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TABELA 9. ESTATÍSTICA c DE GEARY GLOBAL PARA A TAXA DE
DESMATAMENTO NO ESTADO DE MATO GROSSO DURANTE O PERÍODO
2000 – 2008
k = 1 0,5723 1,000 0,1156 -3,6996 0,0002
k = 2 0,4966 1,000 0,0839 -5,9939 0,0000
k = 3 0,4722 1,000 0,0678 -7,7844 0,0000
k = 4 0,4790 1,000 0,0610 -8,5443 0,0000
k = 5 0,4872 1,000 0,0549 -9,3359 0,0000
k = 6 0,4977 1,000 0,0502 -9,9998 0,0000
k = 7 0,5114 1,000 0,0475 -10,2810 0,0000
k = 8 0,5427 1,000 0,0448 -10,2015 0,0000
k = 9 0,5413 1,000 0,0422 -10,8646 0,0000
k = 10 0,5579 1,000 0,0405 -10,9214 0,0000
k = 11 0,5693 1,000 0,0386 -11,1704 0,0000
k = 12 0,5683 1,000 0,0373 -11,5596 0,0000
k = 13 0,5819 1,000 0,0361 -11,5667 0,0000
k = 14 0,5929 1,000 0,0357 -11,4115 0,0000
k = 15 0,5916 1,000 0,0345 -11,8342 0,0000
k = 16 0,6004 1,000 0,0336 -11,8745 0,0000
k = 17 0,6118 1,000 0,0332 -11,7000 0,0000
k = 18 0,6133 1,000 0,0326 -11,8638 0,0000
k = 19 0,6147 1,000 0,0320 -12,0332 0,0000
k = 20 0,6203 1,000 0,0314 -12,1066 0,0000
Fonte: Elaboração do autor com base no programa SpaceStat e dados do PRODES (2009).
A tabela 9 mostra uma adaptação do procedimento de Baumont (2004) para a
estatística c de Geary global. Seguindo a lógica da autora, estimou-se k variando entre 1 e
20. Neste caso, o k escolhido deve ser aquele que apresente o valor mais próximo de zero
para o c de Geary, ou seja, k = 3, com um valor de 0,4722. Mas para k = 4, o c de Geary
possui um valor de 0,4790, revelando uma diferença desprezível do ponto de vista
estatístico. Pode-se considerar dessa maneira, que a matriz k = 4 vizinhos mais próximos
representa uma boa forma de expressar o arranjo das unidades espaciais, conforme mostrou
o I de Moran. No mais, é possível constatar que o c de Geary mostrou-se significativo para
todas as matrizes utilizadas, corroborando mais uma vez a robustez do processo de
autocorrelação espacial.
Contudo, as estatísticas I de Moran e c de Geary fornecem apenas uma tendência de
organização global dos dados, podendo esconder padrões locais significativos. Para tanto,