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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
LEANDRO MATTOS SANTOS
ANÁLISE CLADÍSTICA DAS ABELHAS DO GÊNERO MEGALOPTA SMITH,
1853 (APIDAE: HALICTINAE, AUGOCHLORINI) E REVISÃO TAXONÔMICA
DAS ESPÉCIES BRASILEIRAS
CURITIBA
2010
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LEANDRO MATTOS SANTOS
ANÁLISE CLADÍSTICA DAS ABELHAS DO GÊNERO MEGALOPTA
SMITH, 1853 (APIDAE: HALICTINAE, AUGOCHLORINI) E
REVISÃO TAXONÔMICA DAS ESPÉCIES BRASILEIRAS
CURITIBA
2010
Tese apresentada à Coordenação do
Curso de Pós-Graduação em
Ciências Biológicas, Área de
concentração em Entomologia, da
Universidade Federal do Paraná,
como requisito parcial para a
obtenção do Título de Mestre em
Ciências Biológicas.
Orientador: Dr. Gabriel Augusto
Rodrigues de Melo.
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"Pode-se viver no mundo uma vida
magnífica quando se sabe trabalhar e
amar. Trabalhar pelo que se ama e
amar aquilo em que se trabalha".
Leo Nikolayevich Tolstoi
“Vivendo, se aprende; mas o que se
aprende, mais, é só a fazer outras
maiores perguntas”.
João Guimarães Rosa
Dedicado a João Maria Franco de Camargo
1941 - 2009
v
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer ao Professor Dr. Gabriel Augusto Rodrigues de Melo pela
orientação e pela oportunidade concedida. Aos professores do curso de pós-graduação
em Entomologia da Universidade Federal do Paraná. Aos funcionários da Universidade
Federal do Paraná, especialmente aqueles do Departamento de Zoologia e do Setor de
Ciências Biológicas. Ao secretário do curso, Jorge Luís Silveira dos Santos; A Luís
Roberto Ribeiro Faria Júnior e Elaine Della Giustina Soares, pelo suporte nos primeiros
meses em Curitiba; Ao Professor Dr. Márcio Roberto Pie, responsável por mim durante a
Prática à Docência; À Professora Dra. Luciane Marinoni pelo empréstimo da lupa no
período final da dissertação; A Amanda Ciprandi, Andrezza Palladini, Antônio Camilo
José Aguiar, Daniella Parizzotto, Fernando Leivas, Mário Luís Pessoa Guedes e
Paschoal Grossi pelo exemplares coletados durante a dissertação. A Claudionor Elias,
Catarina da Silva Motta, Francisco Felipe Xavier Filho, José Albertino Rafael, Márcio Luiz
Oliveira, Mirna Casagrande, Olaf Mielke, Victor Becker, dentre outros não citados, pelos
exemplares coletados ao longo de anos, que permitiram este estudo. A todos os
curadores e suas instituições que disponibilizaram material para o estudo. Ao Prof. Dr.
Fernando Amaral da Silveira que me incentivou a estudar a taxonomia de Megalopta
durante a graduação. Ao Prof. Dr. Eduardo Andrade Botelho de Almeida pelas
discussões no Cladson”. À Profª Danúncia Urban pela ajuda com as freqüentes dúvidas
em relação à nomenclatura morfológica e pelas caronas às 17:30h. A Simon Martin
Tierney e William Wcislo, do Smithsonian Tropical Research Institute pelo convite e pelas
abelhas doadas para este estudo. Aos colegas do curso pela amizade e cooperação. À
minha família que me apoiou durante a vinda para Curitiba para que eu pudesse realizar
parcialmente meu objetivo, principalmente minha esposa, Tatiana. Ao Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de estudo.
“Ao povo brasileiro, norte, centro, sul, inteiro, onde reinou o baião.”
vi
SUMÁRIO
RESUMO ...................................................................................................................... 8
ABSTRACT .................................................................................................................. 9
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 10
MATERIAL E METÓDOS ........................................................................................... 12
Material examinado ................................................................................................ 12
Estudo morfológico................................................................................................. 13
Distribuição Geográfica .......................................................................................... 14
Análise Cladística ................................................................................................... 14
RESULTADOS ........................................................................................................... 15
Análise Cladística ................................................................................................... 15
Lista de Caracteres ................................................................................................ 15
Matriz de dados ...................................................................................................... 28
Monofilia de Megalopta e sua relação com o grupo externo ................................... 30
Relações internas de Megalopta ............................................................................ 31
Cladogramas .......................................................................................................... 35
Taxonomia de Megalopta Smith ............................................................................. 39
Chave de Identificação ........................................................................................... 40
Grupo aeneicollis .................................................................................................... 60
Megalopta aegis ................................................................................................. 60
Megalopta aeneicollis ......................................................................................... 64
Megalopta sulciventris ........................................................................................ 66
Megalopta sp. 08 sp.n. ....................................................................................... 68
Megalopta sp. 14 sp.n. ....................................................................................... 69
Grupo sp. 10 sp.n. .................................................................................................. 70
Megalopta sp. 05 sp.n. ...................................................................................... 70
Megalopta sp. 10 sp.n. ...................................................................................... 72
Grupo amoena ....................................................................................................... 73
Megalopta amoena ............................................................................................ 73
Megalopta guimaraesi ........................................................................................ 82
Megalopta sp. 02 sp.n. ....................................................................................... 84
Grupo byroni........................................................................................................... 86
Megalopta atlantica ............................................................................................ 86
Megalopta purpurata .......................................................................................... 87
Megalopta sp. 01 sp.n. ....................................................................................... 88
Grupo fornix............................................................................................................ 88
vii
Megalopta cuprea .............................................................................................. 89
Megalopta fornix................................................................................................. 90
Megalopta sodalis .............................................................................................. 91
Megalopta sp. 03 sp.n. ....................................................................................... 94
Megalopta sp. 04 sp.n. ....................................................................................... 95
Megalopta sp. 07 sp.n. ....................................................................................... 96
Megalopta sp. 09 sp.n. ....................................................................................... 99
Megalopta sp. 11 sp.n. ..................................................................................... 101
Megalopta sp. 12 sp.n. ..................................................................................... 102
Megalopta sp. 13 sp.n. ..................................................................................... 104
Espécie isolada na análise filogenética ................................................................ 105
Megalopta sp. 06 sp.n. .................................................................................... 105
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 106
Mapas de Distribuição de Megalopta no Brasil. ........................................................ 111
APÊNDICE ............................................................................................................... 117
Notas Taxonômicas ......................................................................................... 117
Recursos Florais utilizados por Megalopta ....................................................... 117
viii
RESUMO
Megalopta (Smith, 1853) é um gênero de abelhas crepusculares e/ou noturnas, com
distribuição neotropical. Estas abelhas nidificam em ramos e galhos em decomposição e
podem apresentar hábito social facultativo. O gênero possui vinte e sete espécies
descritas e na maioria das vezes são consideradas de difícil identificação principalmente
por causa de polimorfismos, descobertos após a descrição da maioria das espécies.
Além disto, gêneros e subgêneros em sinonímias foram propostos ao longo da história
para abrigar as espécies de Megalopta, mas nenhum estudo moderno foi empregado
para investigar se constituem agrupamentos monofiléticos. Desta forma, foi realizado um
estudo taxonômico das espécies brasileiras bem como uma análise cladística do gênero.
Para isto foi obtido empréstimo de indivíduos de Megalopta junto a instituições nacionais
e internacionais para realizar o estudo morfológico. Na análise cladística, foram utilizados
73 caracteres e 29 terminais, destes Augochloropsis callichroa, Pseudaugochlora
graminea e Xenochlora nigrofemorata como grupo externo. Foi obtida uma árvore de
relacionamento filogenético para as espécies de Megalopta. Os subgêneros e gêneros
propostos anteriormente foram mantidos em sinonímia sob Megalopta, uma vez que
foram considerados parafiléticos ou seu reconhecimento tornava outros grupos
parafiléticos dentro do gênero. Foram reconhecidas 24 espécies para a fauna brasileira.
Destas, 10 descritas (Megalopta aegis, M. aeneicollis, M. amoena, M. atlantica, M.
cuprea, M. fornix, M. guimaraesi, M. sodalis, M. sulciventris, M. purpurata) e 14 sendo
propostas como novas, totalizando 41 espécies no gênero. É apresentada uma chave de
identificação, acompanhada com figuras e mapas de distribuição para as espécies
brasileiras. Desta maneira, será possível identificar as espécies da nossa fauna o que irá
facilitar a realização de novos estudos sobre estas abelhas.
ix
ABSTRACT
Megalopta (Smith, 1853) is a nocturnal and/or crepuscular bee genus, with neotropical
distribution. These bees build their nests in branches and twigs in decomposition and may
present facultative social behavior. The genus includes 27 described species, in most
cases considered difficult to identify because of polymorphisms discovered only more
recently, after the description of most species. Moreover, genera and subgenera have
been proposed throughout the history for the species of Megalopta, but no modern
treatment was employed to investigate whether they constitute monophyletic groups.
Thus, we performed a taxonomic study of the Brazilian species and a cladistic analysis of
the genus. For this, bees were loaned from Brazilian and foreign collections for
morphological study. For cladistic analyses 73 characters and 29 terminals were
employed. Augochloropsis callichroa, Pseudaugochlora graminea and Xenochlora
nigrofemorata were chosen as outgroup. The analysis returned a single cladogram for the
phylogenetic relationships of the Megalopta species. The subgenera and genera
proposed in the past were maintained in synonymy under Megalopta, since they
constituted paraphyletic groups or their recognition made other groups paraphyletic.
Twenty-four species were recognized for the Brazilian fauna. Of these, ten were
previously described (Megalopta aegis, M. aeneicollis, M. amoena, M. atlantica, M.
cuprea, M. fornix, M. guimaraesi, M. sodalis, M. sulciventris, M. purpurata) and fourteen
are described as new, totaling 41 species in the genus. An identification key is provided,
together with figures and distribution maps for the Brazilian species. In this way, it will be
possible to correctly identify the species, what should facilitate further biological studies
with these bees.
10
INTRODUÇÃO
O gênero Megalopta Smith, 1853 (Megalo = grande; opta: olhos) pertence à tribo
Augochlorini, que está inserida na subfamília Halictinae da família Apidae, de acordo com
a classificação proposta por Melo & Gonçalves (2005). A espécie tipo do gênero é M.
amoena (Spinola, 1853), designada pela Comissão Internacional de Nomenclatura
Zoológica (1966), através da petição de Michener & Moure (1964).
Megalopta possui distribuição Neotropical, com ocorrência do sul do Brasil até o
sul do México (Michener, 2007). O gênero possui vinte e sete espécies válidas (Santos &
Silveira, 2009), a maioria descrita para a região amazônica (Moure, 2007). Dez espécies
ocorrem no Brasil: M. aegis, M. aeneicollis, M. amoena, M. atlantica, M. cuprea, M.
guimaraesi, M. opacicollis, M. purpurata, M. sodalis, M. sulciventris. É possível que o
gênero tenha se diferenciado aproximadamente 30 milhões de anos atrás, durante o
período Terciário (Danforth et al., 2004).
As espécies de Megalopta possuem tamanho corporal que varia de 10 mm a 18
mm de comprimento. Estas abelhas constroem ninhos em galhos em decomposição que
podem ser encontrados em árvores, arbustos, lianas ou caídos no solo (Janzen, 1968;
Wcislo et al., 2004; Tierney et al., 2008a). Exibem hábitos crepusculares e/ou noturnos e
realizam suas atividades sob intensidades luminosas baixas (Wcislo & Tierney, 2009),
sendo possível sua coleta em armadilhas luminosas, do tipo Malaise e por meio de
substâncias aromáticas, as mesmas utilizadas para capturas das abelhas da subtribo
Euglossina (Apinae, Apini).
Quanto à socialidade, seus indivíduos são classificados como sociais facultativos.
Quando estas abelhas vivem em sociedade (com o máximo conhecido de 17 abelhas por
ninho), apresentam comportamentos de trofilaxia, através da relação de dominância-
subordinação (Wcislo & Gonzalez, 2006) e de defesa do ninho contra parasitas e
predadores (Smith et al., 2003). Teoricamente, a vida em sociedade diminui a predação e
o parasitismo e, como conseqüência, aumenta o valor adaptativo, a longevidade e
produtividade da prole e dos adultos (Wcislo & Gonzalez, 2006). Estas abelhas ainda
possuem um sistema visual altamente especializado para forragear em ambientes
sombrios quando comparado a abelhas de hábitos diurnos (Greiner et al., 2004a; 2004b;
2005; Warrant et al., 2004).
Os principais estudos sobre a taxonomia do gênero foram os de: Cockerell (1900;
1923), Ducke (1908; 1910), Schrottky (1906), Vachal (1904), Meade-Waldo (1916),
Friese, (1911; 1926), Moure (1943; 1958), Michener & Moure (1964), Engel et.al., (1997),
Hinojosa-Diaz & Engel (2003), Engel (2006) e Santos & Silveira (2009).
11
Em 1926, Heinrich Friese, revisou as espécies atualmente pertencentes ao
gênero, além de espécies incluídas hoje em Megaloptidia Cockerell, 1900, Megommation
Moure, 1943 e Xenochlora Engel, Brooks & Yanega 1997. Embora tenha tratado
praticamente de quase todas as espécies conhecidas atualmente, os caracteres
utilizados na chave de identificação são extremamente variáveis, o que torna a sua
identificação impossível. Neste contexto, Sakagami & Moure (1967) afirmaram que era
virtualmente impossível identificar as espécies de forma correta, principalmente devido
aos seus polimorfismos (Sakagami & Moure,1965). Janzen (1968) classificou a
taxonomia do gênero como caótica. Engel (2000, 2006) afirmou que o gênero necessita
de um estudo moderno e que muitas sinonímias devem existir, devido aos autores do
início do século XX descreveram novas espécies com base em caracteres extremamente
variáveis. Talvez uma exceção à afirmação feita por Engel seja o trabalho de Vachal
(1904), que utilizou caracteres estruturais não variáveis, embora tenha utilizado um
pequeno número de características na sua chave de identificação.
Em relação à classificação, alguns nomes do grupo de gênero foram propostos
envolvendo espécies de Megalopta: Megaloptella, Schrottky, 1906 proposto para abrigar
as espécies com venação alar diferente das demais e Tmetocoelia Moure, 1943, proposto
para abrigar espécies cujos machos apresentam um sulco longitudinal no terceiro
esterno. Noctoraptor Engel, Brooks & Yanega, 1997, proposto com o status de
subgênero, foi criado para reunir as espécies cleptoparasitas do gênero. No entanto,
Moure (2007) não o considera como um subgênero válido.
Após o trabalho de Friese (1926), apenas descrições isoladas de espécies novas
e notas taxonômicas do gênero foram feitas e nenhum estudo moderno foi realizado.
Também uma grande quantidade de nomes disponíveis para espécies descritas que
são de difícil reconhecimento impedindo a identificação destas abelhas de forma correta.
Desta forma, é necessária uma revisão taxonômica para elucidar a identidade das
espécies do gênero que ocorrem no Brasil. Além disso, é preciso avaliar as relações
filogenéticas entre Megalopta s. str. e o subgênero Noctoraptor.
12
MATERIAL E MÉTODOS
Material examinado
Além dos exemplares de Megalopta depositados na Coleção Entomológica Padre
Jesus Santiago Moure, da Universidade Federal do Paraná (DZUP), foi obtido
empréstimos de espécimes provenientes das seguintes coleções entomológicas através
de seus curadores:
Coleção Entomológica das Coleções Taxonômicas da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) - Dr. Fernando Amaral da Silveira.
Coleção pessoal de Fernando Zanella (CFZ) - Dr. Fernando Zanellla.
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) - Dr. Márcio Luiz de Oliveira.
Laboratório de Ecologia da Polinização, da Universidade Federal da Bahia - Dr.
Mauro Ramalho (UFBA).
Laboratório de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Dr.
Celso Feitosa Martins.
Laboratório Plebeia, Departamento de Botânica, Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) - Dr. Clemens Schlindwein.
Museu Estadual de Roraima (MRRR) - Dr. Silvio José Reis da Silva.
Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) - Dr. Orlando Tobias.
Museu Regional de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa (MEUFV) -
Dr. Lúcio Antônio de Oliveira Campos.
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP) - Dr. Carlos Roberto
Brandão.
Museum für Naturkunde, Humbolt-Universität zu Berlin (ZMB), Berlim, Alemanha.
Snow Entomological Collection, Division of Entomology, Natural History Museum,
University of Kansas, Lawrence, Estados Unidos (SEMK) Dr. Zachary Falin.
Outras instituições citadas ao longo do texto são:
Muséum National d‟Historie Naturelle, Paris, França (MNHP).
Museo Regionale di Scienze Naturale, Turim, Itália (MSNT).
Smithsonian Tropical Research Institute, Balboa, Panamá (STRI).
13
Os exemplares estudados de Augochloropsis callichroa, Pseudaugochlora
graminea e Xenochlora nigrofemorata encontram-se depositados no DZUP.
Estudo morfológico
Os indivíduos foram observados sob lupa estereoscópica para a busca de
caracteres que permitissem a separação das espécies e a construção de uma matriz de
dados, feita através do programa WinClada (Nixon, 1999).
A terminologia adotada segue a do trabalho de Eickwort (1969), com exceção da
base do propódeo aqui tratado como área basal do metaposnoto, de acordo com
Brothers (1976).
As medidas usadas foram: comprimento aproximado do corpo (cac), largura
máxima da cabeça (lmc), distância intertegular (di), comprimento da asa anterior mais a
tégula (aat) e comprimento da asa anterior (aa).
Alguns exemplares de Megalopta foram colocados em câmara úmida para o
arranjo de partes corporais e também para melhor visualização de estruturas. Nas
fêmeas, foram abertas as mandíbulas para visualização do labro e nos machos os
esternos foram estendidos. Em ambos os sexos, quando necessário, foram
reposicionadas as pernas e asas para melhor visualização do metepisterno e da área
basal do metaposnoto. Além disso, os machos tiveram a sua terminália removida e
colocada em hidróxido de potássio (KOH) por vinte e quatro horas, para retirada de
musculatura e tecidos moles. Após este período, a peça foi imersa em ácido acético para
neutralização do KOH, por aproximadamente um minuto, e depois transferida para água
destilada. Posteriormente as terminálias foram acondicionadas em recipiente contendo
glicerina pura que foi alfinetado junto ao inseto.
Os caracteres morfológicos de importância taxonômica foram fotografados em
uma câmera Leica DFC 500 acoplada a uma lupa estereoscópica Leica MZ16.
Posteriormente as imagens foram tratadas no programa computacional Auto-Montage
Pro (Syncroscopy), do Projeto Taxon line, Rede Paranaense de Coleções Biológicas da
Universidade Federal do Paraná (UFPR).
No item “Material examinado”, todos os dados de todas as etiquetas foram
transcritos. Cada uma das etiquetas foi transcrita entre aspas (““) e cada final de linha
representado por uma barra invertida (\). Quando o texto estiver sublinhado o espécime
em questão será tratado no item “Comentários”.
Os números entre chaves ({}) indicam o número do caráter utilizado na análise e o
ponto após o número indica o estado do caráter.
14
Distribuição Geográfica
Coordenadas geográficas (latitude, longitude), quando ausentes nas etiquetas
originais, foram obtidas através das ferramentas GeoLoc no endereço eletrônico:
www.cria.org\geoloc e Global Gazetteer Version 2.1 no sitío:
http://www.fallingrain.com/world/. Com essas coordenadas foram feitos mapas de
distribuição das espécies com auxílio do programa ArcMap 9.1. Além dos dados de
distribuição geográfica obtidos neste estudo, foram extraídos dados de distribuição
geográfica no estado de Minas Gerais para Megalopta aegis, M. amoena, M. atlantica, M.
guimaraesi e M. sodalis em Santos & Silveira (2009).
Análise Cladística
Escolha dos terminais
Foram utilizados na análise vinte e nove terminais. Destes, vinte e seis do grupo
interno e três do grupo externo. Para o grupo interno foram utilizadas as espécies
presentes no Brasil, com exceção de Megalopta purpurata, além de M. atra, M. byroni, M.
genalis (presentes na América Central). Os terminais escolhidos para grupo externo
foram Augochloropsis callichroa Cockerell, Pseudaugochlora graminea Fabricius e
Xenochlora nigrofemorata Smith.
Caracteres Empregados
Os caracteres utilizados são da morfologia externa e os caracteres {3, 4, 5, 19, 45,
59, 60} foram extraídos e reinterpretados de Engel (2000).
Análise Filogenética
A matriz de caracteres (Tabela 1) foi editada no programa WinClada (Nixon, 1999)
e os caracteres foram tratados como não ordenados e com peso igual. A análise foi feita
através do programa Nona (Goloboff, 1999) usando a interface WinClada para a
obtenção de cladogramas mais parcimoniosos das espécies estudadas. Os parâmetros
utilizados nas análises pelo programa Nona foram: hold 100000; número de replicações
15
1000; hold/10. A otimização dos caracteres (não ambígua e otimização acelerada) foi
realizada no programa Winclada (Nixon 2002).
RESULTADOS
Análise cladística
Setenta e dois caracteres obtidos para a análise são listados abaixo. Os
caracteres morfológicos foram divididos de acordo com a sua posição no corpo (cabeça,
mesossoma e metassoma). Na matriz, no caso de um estado não aplicável ao terminal foi
utilizado o sinal de interrogação.
Lista de Caracteres
Cabeça:
0. Número de dentes subapicais na mandíbula (fêmea):
0. Zero;
1. Dois.
1. Dentes suplementares (anterior e posterior) na face interna da mandíbula:
0. Ausentes;
1. Presentes.
Observação: Eickwort (1969) e Engel (2000) citam apenas um dente suplementar.
Michener & Fraser (1978) afirmam que Megalopta apresenta dois largos dentes na
superfície interna da mandíbula e Engel et al. (1997) descrevem esta mesma
característica para Xenochlora. Estas duas últimas interpretações estão corretas. Os
dentes suplementares apresentam variações na sua borda, que podem estar
relacionados com o desgaste devido ao hábito de nidificação em substrato de
madeira em decomposição.
16
2. Superfície lateral do labro em relação à superfície central:
0. No mesmo nível;
1. Levemente elevada;
2. Fortemente elevada;
3. Rebaixada.
3. Processo distal do labro:
0. Triangular, mais estreito do que a área basal do labro;
1. Triangular, sua largura igual a área basal do labro;
2. Quadrangular.
4. Base da quilha do processo distal do labro:
0. Estreita;
1. Larga.
5. Sulco epistomal formando ângulo:
0. Obtuso;
1. Ortogonal;
2. Agudo.
6. Superfície do lobo epistomal (fêmea):
0. Lisa;
1. Pontuada.
7. Brilho metálico na porção basal do clípeo:
0. Ausente;
1. Presente.
8. Integumento da porção basal e central do clipeo (fêmea):
0. Liso;
1. Levemente reticulado.
17
9. Integumento da área supraclipeal (fêmea):
0. Inteiramente liso;
1. Levemente reticulado na porção lateral;
2. Reticulado;
3. Com porção lisa e rugosidades transversais.
10. Pontuação na porção central da área supraclipeal (fêmea):
0. Densa;
1. Esparsa.
11. Área supraclipeal em relação à fronte e às áreas paroculares:
0. Elevada somente no centro;
1. Elevada por inteiro.
12. Superfície ao redor do ocelo médio em relação à fronte:
0. Levemente deprimida;
1. Fortemente deprimida.
13. Distância entre o ocelo lateral e a margem superior do olho composto:
0. Menor que o comprimento de F1;
1. Igual ao comprimento de F1;
2. Duas vezes maior que o comprimento de F1;
3. Três vezes maior que o comprimento de F1.
14. Forma do escapo (macho):
0. Alargando-se gradualmente da base ao ápice, este distintamente largo;
1. Alargando-se apenas suavemente em direção ao ápice;
2. Com largura uniforme em toda a sua extensão.
15. Diâmetro de F2 (macho):
0. Dois terços em relação ao diâmetro de F3;
1. Igual ao do F3.
16. Flagelômeros com área deprimida glabra (macho):
0. Ausentes;
1. Presentes.
18
17. Superfície dorsal dos flagelômeros (macho):
0. Plana;
1. Deprimida.
18. Diâmetro de F6 a F11:
0. Igual aos dos flagelômeros mais basais;
1. Maior do que os mais basais.
19. Ápice de F11 (macho):
0. Recortado diagonalmente;
1. Em forma de gancho.
20. Pontuação na fronte:
0. Fina;
1. Grossa.
21. Densidade da pontuação na fronte:
0. Densa, os pontos separados pela distância de um ponto;
1. Muito densa, os pontos justapostos e separados apenas por carenas;
22. Sulco pós-ocelar:
0. Presente;
1. Ausente.
Mesossoma:
23. Colar pronotal:
0. Carenado;
1. Lamelado.
Observação: As abelhas macrocefálicas apesentam o colar pronotal fortemente
carenado, formando um ângulo reto na borda dorso-lateral (Tierney et. al.,2008b),
além de poderem apresentar ainda um tubérculo nesta região.
19
24. Pontuação no mesoscuto, adjacente à linha parapsidial em direção à região
central do disco (fêmea):
0. Esparsa, os pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do
ponto;
1. Densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 vezes o diâmetro do ponto;
2. Muito densa, os pontos justapostos.
25. Pontuação no mesoscuto, posteriormente à linha mesoscutal:
0. Esparsa, os pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do
ponto;
1. Densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 a 1 vez o diâmetro do
ponto;
2. Muito densa, os pontos separados por uma distância de 0,1 vezes o diâmetro do
ponto.
26. Coloração da tégula:
0. Âmbar;
1. Negra.
27. Diâmetro da pontuação do escutelo:
0. Predominantemente fina;
1. Predominantemente grossa.
28. Densidade da pontuação do escutelo:
0. Esparsa, os pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do
ponto;
1. Densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 vezes o diâmetro do ponto.
29. Disco do escutelo:
0. Suavemente convexo; a superfície dorsal da axila e margem ântero-lateral
contígua do escutelo abaixo do nível do disco do escutelo; margem posterior do
escutelo elevada, acima do metanoto;
1. Plano, uniforme e suavemente inclinado para trás; superfície dorsal da axila e
margem ântero-lateral contígua do escutelo no mesmo plano do disco do
escutelo; margem posterior do escutelo rebaixada, no mesmo vel ou abaixo do
nível do metanoto.
20
30. Pilosidade curta do escutelo:
0. Ramificada, sua raque com no máximo duas ramificações;
1. Muito ramificada, sua raque com mais de duas e até cinco ramificações.
31. Carenas longitudinais do metanoto:
0. Ausentes;
1. Presentes.
32. Contorno da margem posterior do metanoto:
0. Arqueada;
1. Encurvada.
33. Elevação da margem posterior do metanoto:
0. No mesmo nível da margem anterior da área basal do metaposnoto;
1. Elevada em relação à margem anterior da área basal do metaposnoto.
34. Pilosidade curta e plumosa do metanoto (fêmea):
0. Esparsa, não ocultando inteiramente o integumento em vista oblíqua à sua
superfície;
1. Densa, ocultando o integumento dos 2/3 basais em vista oblíqua à sua superfície;
2. Muito densa, ao longo de todo o disco, ocultando inteiramente o integumento em
vista oblíqua à sua superfície.
35. Pilosidade curta e plumosa do metanoto (macho):
0. Esparsa;
1. Muito densa, ao longo de todo o disco, ocultando inteiramente o integumento em
vista dorsal.
36. Brilho metálico no metanoto:
0. Ausente;
1. Presente.
37. Superfície da área basal do metaposnoto, lateralmente (fêmea):
0. Polida (Fig. 1);
1. Microreticulada (Fig. 2);
2. Completamente rugulosa (Fig. 3);
21
3. Rugosa (Fig. 4).
38. Área basal do metaposnoto lateralmente (macho):
0. Lisa;
1. Rugulosa;
2. Rugulosa na base, o restante com áreas microreticuladas;
3. Rugosa.
39. Posição das rugulosidades longitudinais na área basal do metaposnoto
(fêmea):
0. Ausentes;
1. Centrais;
2. Em todo o disco.
40. Posição das rugulosidades longitudinais na área basal do metaposnoto
(macho):
0. Ausentes;
1. Centrais;
2. Em todo o disco.
41. Comprimento das rugulosidades da área basal do metaposnoto (fêmea):
0. Curtas, não estendendo até a margem posterior da área basal do metaposnoto;
1. Longas, estendendo até a margem posterior da área basal do metaposnoto.
42. Rugulosidades da área basal do metaposnoto com ramificações:
0. Ausentes;
1. Presentes.
43. Margem posterior da área basal do metaposnoto:
0. Retilínea ou suavemente arqueada, o comprimento reduzindo-se gradualmente
lateralmente;
1. Perpendicular ao eixo longitudinal do corpo medianamente, centralmente retílinea,
arqueando-se abruptamente para os lados, em direção ao metanoto, a margem
posterior retílinea;
2. Perpendicular ao eixo longitudinal do corpo medianamente, centralmente
pontiaguda, arqueando-se abruptamente para os lados, em direção ao metanoto.
22
44. Coloração da área basal do metaposnoto:
0. Ferrugínea;
1. Negra;
2. Verde;
3. Castanha;
4. Ferugínea no centro e verde nas laterais;
5. Dourada.
45. Área basal do metaposnoto:
0. Normal, fortemente angulada após a sua margem posterior;
1. Em declive.
46. Depressão na superfície central da área basal do metaposnoto:
0. Ausente;
1. Triangular, restrita à região central do disco;
2. Transversal, presente na metade basal da área basal do propódeo;
3. Arredondada;
4. Em arco.
47. Área sub-alar com brilho metálico:
0. Ausente;
1. Presente.
48. Área deprimida no mesepisterno, acima do sulco p-coxal e lateral ao
segundo sulco pleural intersegmentar do metepisterno (macho):
0. Ausente;
1. Presente (Fig. 5).
49. Fusão do segundo e terceiro sulcos pleurais intersegmentares do
metepisterno, acima da área lateral intercoxal com formato:
0. Arredondado (Fig. 6);
1. Pontiagudo (Fig. 7).
23
50. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno, sobre o propódeo
(fêmea):
0. Inconspícua;
1. Conspícua, seu tamanho cerca de 0,5 x o tamanho da tégula;
2. Conspícua, seu tamanho cerca de 0,75 x o tamanho da tégula.
51. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno, sobre o propódeo
(macho):
0. Inconspícua;
1. Conspícua, seu tamanho cerca de 0,5 x o tamanho da tégula;
2. Conspícua, seu tamanho cerca de 0,75 x o tamanho da tégula.
52. Pilosidade do metepisterno (fêmea):
0. Esparsa, não cobrindo toda a superfície;
1. Densa, cobrindo toda a superfície.
53. Pilosidade do metepisterno (macho):
0. Ausente;
1. Esparsa, não cobrindo toda a superfície;
2. Densa, cobrindo toda a superfície.
54. Coloração dos pêlos nos fêmures médio e posterior:
0. Âmbar;
1. Negra;
2. Esbranquiçada.
55. Processo distal do basitarso posterior com recorte látero-apical, em ângulo:
0. Obtuso (Fig. 8);
1. Reto (Fig. 9).
56. Bordas da placa basitibial:
0. Mal definidas;
1. Bem definidas.
57. Espinho basal na superfície interna da tíbia posterior:
24
0. Ausente;
1. Presente.
58. Espinho apical na superfície interna da na tíbia posterior:
0. Ausente;
1. Presente.
59. Hâmulos:
0. Numerosos, acima de 10 hâmulos (Fig. 10);
1. Pouco numerosos, até 10 hâmulos.
60. Espaçamento entre os hâmulos:
0. Espaçados de modo uniforme (Fig. 11);
1. Espaçados de modo irregular (Fig. 12).
Metassoma:
61. Sulco longitudinal de E3 (macho):
0. Ausente;
1. Presente.
62. Margem apical de E3 (macho):
0. Com recorte central sinuoso;
1. Amplamente projetada no centro;
2. Retilínea.
63. Sulco longitudinal de E4 (macho):
0. Ausente;
1. Presente.
64. Processo saliente de E4 (macho):
0. Ausente;
1. Triangular (Quilha);
2. Cilíndrico;
3. Triangular com ápice arredondado;
25
4. Fino e curto.
65. Margem apical de E4 (macho):
0. Levemente recortada, sua margem sinuosa no centro;
1. Com recorte raso não estendendo até a metade basal do esterno;
2. Com recorte profundo, estendendo até a metade basal do esterno;
3. Sem recorte.
66. Pilosidade do lobo basal de E4 (macho):
0. Ausente;
1. Presente.
67. Conjunto de pêlos eretos e elevados, na porção centro-apical de E4
(macho):
0. Ausente;
1. Presente.
68. Pilosidade na margem posterior de E4 (macho):
0. Ausente;
1. Esparsa em toda a margem;
2. Densa em toda margem.
69. Superfície lateral de E4 com espinho longo (macho):
0. Ausente;
1. Presente.
70. Comprimento do tamanho corporal:
0. Médio, em geral com até 14 mm de comprimento;
1. Grande, em geral com mais de 14 mm de comprimento.
71. Substrato de nidificação:
0. Madeira em decomposição;
1. Solo.
26
FIGURA 1-6: (1). Área basal do metaposnoto de M. amoena. (2). Área basal do
metaposnoto de M. sodalis. (3). Área basal do metaposnoto de M. sulciventris. (4).
Área basal do metaposnoto de P. graminea. (5). Mesepisterno de M. sp.10 sp.n..
(6) Metepisterno de P. graminea.
27
FIGURA 7-12: (7). Metepisterno de M. amoena. (8). Basitarso posterior de X.
nigrofemorata. (9). Basitarso posterior de M. aegis. (10). Hâmulos de M. aegis.
(11). Hâmulos de X. nigrofemorata. (12). Hâmulos de P. graminea.
30
A análise realizada com os dados da Tabela 1 resultou em dois cladogramas mais
parcimoniosos (Figs. 13 e 14), com 175 passos, índice de consistência igual a 61 e índice
de retenção igual a 69. A partir dos dois primeiros cladogramas obtidos foi feito um
consenso estrito que resultou em um terceiro cladograma (Fig. 15). Nos três primeiros
cladogramas a otimização de caracteres foi não-ambígua. Um quarto cladograma (Fig.
16) mostra as mudanças de caracteres por meio de otimização acelerada.
Monofilia de Megalopta e sua relação com o grupo externo
Os resultados confirmam a monofilia de Megalopta que foi sugerida por Engel
(2000) e Michener (2007). Porém, a única sinapomorfia listada por Engel (2000) e citada
por Michener (2007) é a presença de hâmulos numerosos e uniformemente espaçados.
Neste trabalho este caráter foi reinterpretado e tratado como dois caracteres {59,60}.
Além destas duas sinapomorfias, a distância entre o ocelo lateral e a margem superior do
olho composto menor que o comprimento de F1 {13.0} e o processo distal do basitarso
posterior com recorte látero-apical em ângulo obtuso {55.0} são apresentados como
novas sinapomorfias para Megalopta.
Neste estudo, apresentamos os seguintes caracteres que dão suporte ao clado
(Megalopta + Xenochlora): 1) Dentes suplementares (anterior e posterior) presentes na
face interna da mandíbula {1.1}; 2) Processo distal do labro triangular, sua largura igual à
área basal do labro {3.1}; 3) Quilha do processo distal do labro larga na base {4.1}; 4)
Sulco epistomal formando ângulo agudo {5.1}; 5) Superfície do lobo epistomal lisa {6.0};
6) Escapo, nos machos, alargando-se apenas suavemente em direção ao ápice {14.1}; 7)
Superfície dorsal dos flagelômeros deprimida {17.1}; Sulco pós-ocelar presente {22.1}; 8)
Colar pronotal carenado {23.0}; 9) Pontuação no mesoscuto, adjacente à linha parapsidial
em direção a região central do disco, densa, os pontos separados por uma distância de
0,5 vezes o diâmetro do ponto {24.1}; 10) Pontuação do escutelo predominantemente fina
{27.0} e 11) esparsa, os pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro
do ponto {28.0}; 12) Rugulosidades longitudinais do metanoto, ausentes {31.0}; 13)
Pilosidade curta e plumosa do metanoto, nas fêmeas, densa, ocultando os 2/3 basais do
integumento em vista oblíqua à sua superfície {34.1}; 14) Fêmeas, com a superfície da
área basal do metaposnoto, lateralmente, rugulosa {37.2}; 15) Porção lateral da área
basal do metaposnoto rugulosa {38.1}; 16) Margem posterior da área basal do
metaposnoto retilínea ou suavemente arqueada, o comprimento reduzindo gradualmente
lateralmente {43.0}; 17) Área basal do metaposnoto em declive {45.1}; 18) Área sub-alar
sem brilho metálico {47.0}; 19) Bordas da placa basitibial mal definidas {56.0}; 20)
31
Espinho apical, na superfície interna da tíbia posterior, presente {58.1}; 21) Margem
apical de E3, no macho, com recorte central sinuoso {62.0}; 22) Sulco longitudinal de E4,
no macho, presente {63.1}; 23) Processo saliente de E4, no macho, triangular {64.1}; 24)
Pilosidade no lobo basal de E4, no macho, ausente {66.0}; 25) Pilosidade na margem
posterior de E4, no macho, esparsa em toda margem {68.1}; 26) Utilização de madeira
como substrato de nidificação {71.0}.
De acordo com os resultados obtidos Megaloptella e Tmetocoelia são polifiléticos
e não devem ser considerados como subgênero e gênero respectivamente. Quanto ao
posicionamento de Megalopta s.str. e Noctoraptor, Engel (2000) apresenta Megalopta
s.str. como grupo-irmão de Noctoraptor. Michener (2007) afirmou que Noctoraptor pode
ser grupo irmão de Megalopta s.str. e não derivado desta linhagem ou ainda que
Noctoraptor seja derivado de alguma espécie de Megalopta semelhante à espécie não-
metálica da América Central (provavelmente Michener se refere a M. atra). Os resultados
(Figs. 13-16) obtidos aqui não sustentam as hipóteses de Engel (2000) e Michener
(2007), pois Noctoraptor (aqui tratado como grupo byroni) derivou de uma grande
linhagem de Megalopta que apresenta o integumento da área supraclipeal liso {9.1} além
de diminuição e encurtamento das rugulosidades na área basal do metaposnoto {41.0}.
Portanto, embora monofilético, se considerado como subgênero válido, Noctoraptor deixa
Megalopta s.str. parafilético. Desta forma, este estudo confirma as sinonímias de
Megaloptella, Tmetocoelia e Noctoraptor propostas por Moure (2007).
Relações internas de Megalopta
A partir dos resultados da análise filogenética (Figs. 13-16), são reconhecidos
cinco grupos de espécies: aeneicollis, sp.10 sp.n., amoena, byroni e fornix. Além
destes agrupamentos, M. atra, M. genalis e sp.06 sp.n. aparecem isoladas na análise
filogenética.
Em todos os cladogramas obtidos (Figs. 13-16), Megalopta atra (Apêndice 1)
aparece como grupo irmão de todas as outras espécies de Megalopta. Talvez esta
espécie no futuro possa ser incluída em um novo gênero devido às seguintes
sinapomorfias: conjunto de pêlos eretos e elevados presente na porção centro-apical de
E4 {67.1}, superfície lateral de E4 com espinho longo {69.1}, além de apresentar os
ocelos de tamanho intermediário entre Xenochlora e Megalopta. Entretanto a descoberta
de machos de Xenochlora é de fundamental importância para avaliar o posicionamento
correto de M. atra, além de permitir avaliar se esta espécie deve ou não ser transferida
para um novo gênero.
32
As outras espécies de Megalopta apresentam as seguintes sinapomorfias: 1)
Pontuação no mesoscuto, posteriormente à linha mesoscutal, densa, os pontos
separados por uma distância de 0,5 a 1 vez o diâmetro do ponto {25.1}; 2) Sulco
longitudinal de E3, no macho, presente {61.1}; 3) Margem apical de E4, no macho, com
recorte raso, não estendendo até a metade basal do esterno {65.1}; 4) Pilosidade na
margem posterior de E4, no macho, densa em toda a margem {68.2}.
O grupo aeneicollis é representado por M. aegis, M. aeneicollis, M. sulciventris,
M. sp.08 sp.n. e M. sp.14 sp.n. Este grupo apresenta como sinapomorfias: superfície ao
redor do ocelo médio fortemente deprimida em relação à fronte {12.1}; projeção da
margem póstero-superior do metepisterno, sobre o propódeo, conspícua, seu tamanho
cerca de 0,5x o tamanho da tégula, tanto nas fêmeas {50.1} quanto nos machos {51.1}.
Pode ser reconhecido também por apresentar a superfície lateral do labro em relação à
superfície central levemente elevada {2.1} e pelo integumento na porção lateral da área
supraclipeal liso {9.0}. Além disso, com exceção de M. sp.08 sp.n., as outras espécies
apresentam a superfície da área basal do metaposnoto, lateralmente, completamente
rugulosa {37.2 e 38.1}.
Megalopta genalis espécie comum na América Central pode ser considerada irmã
de duas grandes linhagens, a linhagem que representa o grupo fornix no qual se
assemelha morfologicamente e pela grande linhagem representada pelos grupos
amoena, sp.10 sp.n. e byroni.
Os resultados (Figs. 13-16) mostram uma grande linhagem suportada pelos
caracteres: integumento da área supraclipeal inteiramente liso {9.0}, rugulosidades da
área basal do metaposnoto, curtas não estendendo até a margem posterior da área basal
do metaposnoto {41.0} e rugulosidades sem ramificações {42.0}. Além da espécie M.
sp.06 sp.n., nesta linhagem são reconhecidos três grupos de espécies: grupo sp.10 sp.n.,
grupo amoena e grupo byroni.
O grupo sp.10 sp.n. é composto por duas espécies: M. sp.05 sp.n. e M. sp.10
sp.n. que apresenta pontuação densa na porção central da área supraclipeal {10.0}.
O grupo amoena é composto por M. amoena, M. guimaraesi e M. sp. 02 sp.n. e
possui as seguintes sinapomorfias: projeção da margem póstero-superior do
metepisterno, sobre o propódeo, nos machos, conspícua, seu tamanho cerca de 0,75x o
tamanho da tégula {51.2}; pilosidade do metepisterno densa, cobrindo toda a sua
superficie, nas fêmeas {52.1.} e nos machos {53.1], além de apresentar o disco do
escutelo plano {29.0} e a margem posterior do metanoto elevada em relação à margem
anterior da área basal do metaposnoto {33.1}.
33
O grupo byroni é constituído por: M. atlantica, M. byroni e M. sp.01 sp.n.
Apresenta como sinapomorfias a distância entre o ocelo lateral e a margem superior do
olho composto uma vez o comprimento de F1 {13.1} e processo saliente de E4 no macho,
cilíndrico {64.2}, além de ser reconhecido também pela ausência de dentes subapicais na
mandíbula {0.0}, ausência de dentes suplementares na face interna da mandíbula {1.0},
por possuir o flagelômero dois, no macho com diâmetro de dois terços em relação ao
flagelômero três {15.1}, a superfície dorsal dos flagelômeros plana, sem depresssão
{17.0} e pontuação no mesoscuto, posteriormente à linha mesoscutal, esparsa, os pontos
separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do ponto {25.0}.
O grupo fornix é o maior grupo com dez espécies: M. cuprea, M. fornix, M.
sodalis, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n., M. sp.07 sp.n. M. sp.09 sp.n., M. sp.11 sp.n., M.
sp.12 sp.n. e M. sp.13 sp.n.. O grupo fornix possui como sinapomorfia a presença de uma
depressão triangular central na área basal do metaposnoto {46.1}. Pode ser caracterizado
também por apresentar na área basal do metaposnoto, na porção central, rugulosidades,
geralmente ramificadas {42.1}; projeção da margem póstero-superior do metepisterno,
sobre o propódeo, inconspícua na fêmea {50.0} e no macho {51.0} e metepisterno com
pilosidade esparsa na fêmea {52.0} e no macho {53.1}.
Eickwort (1969) dizia que as espécies de Megalopta poderiam ser divididas em
dois grupos, com um grupo formado por espécies que na área basal do metaposnoto
apresentam carenas levemente marcadas e os machos possuírem filamentos na região
pós-anal. o segundo grupo apresenta na área basal do metaposnoto superfície lisa
enquanto os machos não apresentam filamentos na região pós-anal, além de
apresentarem uma protuberância próxima ao espiráculo propodeal, coberta por pêlos
curtos com aspecto aveludado (aqui tratada como projeção da margem póstero-superior
do metepisterno, sobre o propódeo). Além disto, ele afirmou também que existem
pequenas diferenças nos esternos metassomais e nos gonóstilos dos dois grupos. De
acordo com os caracteres descritos, o primeiro agrupamento de espécies proposto por
Eickwort (1969) deve ser o grupo reconhecido aqui como fornix, enquanto o segundo
deve ser o grupo amoena, sendo que o exame morfológico detalhado das genitálias pode
corroborar os grupos propostos por Eickwort (1969).
Quanto às características morfológicas utilizadas na análise filogenética, os
caracteres {39, 40} são necessários, pois o macho de M. byroni apresenta rugulosidades
longitudinais na área basal do metaposnoto enquanto a fêmea não apresenta esta
característica e sua superfície é completamente lisa. Pode ser que o macho descrito
como alótipo de M. byroni seja de outra espécie ou que ainda na linhagem representada
pelo grupo byroni esta característica não seja tão uniforme quanto nos outros grupos de
34
espécies, onde não existe diferenciação em relação ao formato das rugulosidades entre
fêmeas e machos. Entretanto, no grupo fornix existe uma redução no número de
rugulosidades nos machos. No entanto, como as abelhas do grupo byroni são raras,
somente a coleta de novos indivíduos e a descrição das fêmeas de M. atlantica e M.
purpurata podem ajudar a elucidar esta questão.
Existem poucos registros de espécies vegetais visitadas por Megalopta (Apêndice
1), isto se deve principalmente pelo hábito crepuscular e noturno destas abelhas que são
coletadas na maioria das vezes em armadilhas ao invés de serem coletadas diretamente
nas flores. Além disso, os indivíduos de Megalopta coletados no estudo de polinização de
Parkia velutina (Hopkins et al., 2000) que deveriam estar no INPA não foram localizados.
39
Revisão taxonômica das espécies brasileiras de Megalopta
Megalopta Smith, 1853
Megalopta Smith, F. (1853). Catalogue of Hymenopterous Insects in the Collection of the
British Museum. Part I. Andrenidae and Apidae. London: British Museum 1-198 pp. [83].
Espécie-tipo: Megalopta idalia Smith, 1853 (=Halictus amoenus Spinola) designação feita
pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica através de plenos poderes
(1966). Opinion 788: Megalopta Smith, 1853 (Insecta, Hymenoptera): designation of a
type-species under the plenary powers. Bull. Zool. Nomencl. 23: 211-212.
Megalopta (Megaloptella) Schrottky, C. (1906). Neue und wenig bekannte
südamerikanische Bienen. Z. Syst. Hymenopterol. Dipterol. 6: 305-316 [312].
Espécie-tipo: Halictus ochrias Vachal, 1904 designação original.
Tmetocoelia Moure, J. S. (1943). Notas sobre abelhas da coleção Zikán (Hym. Apoidea).
Rev. Entomol. (Rio J.) 14 (3): 447-484 [481].
Espécie-tipo: Megalopta sulciventris Friese, 1926 designação original.
Megalopta (Noctoraptor) Engel, M. S., Brooks, R. W. & Yanega, D. (1997). New genera
and subgenera of augochlorine bees (Hymenoptera: Halictidae). Sci. Papers, Nat. Hist.
Mus., Univ. Kansas 5: 1-21 [12].
Espécie-tipo: Megalopta byroni Engel, Brooks & Yanega, 1997 designação original.
Diagnose: Além de ser reconhecido pelas sinapomorfias citadas acima {54.0, 58.0,
59.0,}, o gênero se diferencia dos demais Augochlorini por apresentar ocelos grandes
quando comparados a outros gêneros da tribo, com exceção de outras abelhas noturnas
dos gêneros Megaloptidia Cockerell e Megommation Moure. Entretanto, nestes dois
gêneros o premento é muito delgado e o esporão interno da tíbia posterior das fêmeas é
serrilhado. Enquanto em Megalopta o premento não é muito delgado e o esporão é
pectinado (Engel, 2000).
40
CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO PARA AS ESPÉCIES DE MEGALOPTA PRESENTES NO
BRASIL
FÊMEAS:
1. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno conspícua (Fig. 17) .................. 2
_. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno inconspícua (Fig. 18) ............... 8
2(1). Margem posterior da área basal do metaposnoto retilínea, seu comprimento
reduzindo-se gradualmente lateralmente, as rugulosidades longitudinais da área basal do
metaposnoto numerosas e presentes em toda sua extensão (Fig. 19); superfície da fronte
fortemente deprimida em relação ao ocelo médio (Fig. 20)............... grupo aeneicollis.....3
_. Margem posterior da área basal do metaposnoto perpendicular ao eixo longitudinal do
corpo medianamente, centralmente retílinea, arqueando-se abruptamente para os lados,
em direção ao metanoto, as laterais do mesmo tamanho na porção central do disco, as
rugulosidades longitudinais da área basal do metaposnoto pouco numerosas, limitadas à
sua porção central (Fig. 21); superfície da fronte levemente deprimida em relação ao
ocelo médio (Fig. 22) .............................................................. grupo amoena em parte.....7
3(1). Mesoscuto com pontuação densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 a
1 vez o diâmetro dos pontos (Fig. 23) ................................................................................ 4
_. Mesoscuto com pontuação mais esparsa, os pontos separados por uma distância de 1
a 2 vezes o diâmetro dos pontos (Fig. 24) ......................................................................... 5
4(3). Pilosidade curta e plumosa do metanoto densa, presente nos 2/3 basais do disco,
não ocultando inteiramente o integumento em vista oblíqua à sua superfície (Fig. 25);
área basal do metaposnoto geralmente verde metálica com rugulosidades oblíquas em
sua superfície (Fig. 25); superfície lateral do labro levemente elevada em relação à área
central (Fig. 26) ........................................................................................... M. sulciventris
_. Pilosidade curta e plumosa do metanoto muito densa, ao longo de todo o disco,
ocultando inteiramente o integumento em vista oblíqua à sua superfície (Fig. 27); área
basal do metaposnoto geralmente alaranjada com rugulosidades longas em sua
superfície (Fig. 27); superfície lateral do labro no mesmo nível em relação a área central
(Fig. 28) ........................................................................................................ M. aeneicollis
41
5(3). Área basal do metaposnoto na região central muito curta, seu comprimento igual a
um terço do comprimento do metanoto, sua superfíce lateral polida (Fig. 29) .....................
....................................................................................................................M. sp.08 sp. n.
_. Área basal do metaposnoto na região central, curta, seu comprimento igual a metade
do comprimento do metanoto, sua superfíce lateral com rugulosidades (Fig. 19) .............. 6
6(5). Disco do labro separado medianamente por uma carena, formando dois lobos
laterais restritos à sua porção basal (Fig. 30); integumento da porção central e basal do
clípeo liso (Fig. 31) ......................................................................................M. sp.14 sp. n.
_. Disco do labro levemente elevado nas laterais, sua porção média levemente deprimida
(Fig. 32); integumento da porcão central e basal do clípeo reticulado (Fig. 33); ...... M.aegis
7(2). Área supraclipeal na porção lateral do disco, com integumento reticulado;
mesoscuto, adjacente à linha parapsidial, em direção à região central do disco, com
pontuação esparsa, a distância entre os pontos de 1 a 2 vezes o diâmetro do ponto (Fig.
34); metanoto com a margem posterior no mesmo nível da margem anterior da área
basal do metaposnoto; área basal do metaposnoto com coloração homogeamente verde
metálica (Fig. 35) ............................................................................... M. guimaraesi sp. n.
_. Área supraclipeal na porção lateral do disco, com integumento liso; mesoscuto,
adjacente à linha parapsidial, em direção à região central do disco, com pontuação
densa, a distância entre os pontos de 0,5 vezes o diâmetro do ponto (Fig. 36); metanoto
com a margem posterior elevada em relação à margem anterior da área basal do
metaposnoto; área basal do metaposnoto frequentemente com coloração castanha no
centro e verde metálica nas laterais (Fig. 37) ...............................................M. sp.02 sp.n.
8(1). Área basal do metaposnoto, na região lateral com integumento polido (Fig. 21) ....... 9
_. Área basal do metaposnoto, na região lateral com integumento microreticulado (Fig.
38) .......................................................................................................... grupo fornix.....11
9(8). Área supraclipeal com pontuação na região central esparsa, em geral, os pontos
separados por uma distância de 2 vezes o diâmetro dos pontos (Fig. 39); área basal do
metaposnoto sem rugulosidades longitudinais (Fig. 21) .................................... M. amoena
_. Área supraclipeal com pontuação na região central densa, em geral, os pontos
separados por uma distância de 1 vez o diâmetro dos pontos (Fig. 40); área basal do
metaposnoto com rugulosidades longitudinais (Fig. 41, 42) ........... grupo sp.10 sp.n. .....10
42
10(9). Área basal do metaposnoto com brilho metálico intenso, seu integumento verde
escuro, as rugulosidades longitudinais limitadas centralmente por dois sulcos externos
fortemente marcados (Fig. 41) .....................................................................M. sp.10 sp.n.
_. Área basal do metaposnoto com brilho metálico suave, seu integumento verde claro
mesclado com áreas douradas, as rugulosidades longitudinais não limitadas centralmente
por dois sulcos externos fortemente marcados (Fig. 42) ..............................M. sp.05 sp.n.
11(8). Disco do labro plano, a área lateral no mesmo nível da região central (Fig. 43) ... 12
_. Disco do labro elevado, a área lateral acima do nível da região central (Fig. 44) ........ 14
12(11). Área basal do metaposnoto, em suas laterais, sem rugulosidades longitudinais,
seu integumento microreticulado (Fig. 45) ....................................................M. sp.13 sp.n.
_. Área basal do metaposnoto, em suas laterais, com rugulosidades longitudinais curtas,
seu integumento microreticulado entre as rugulosidades (Fig. 46)................................... 13
13(12). Área basal do metaposnoto com depressão triangular central, as suas
rugulosidades longitudinais longas medianamente e curtas em direção às laterais (Fig.
38) ............................................................................................................... M. sp.03 sp.n.
_. Área basal do metaposnoto com depressão semicircular central, com carena
longitudinal central alcançando a margem posterior e outros curtas em direção às laterais
(Fig. 46) ........................................................................................................M. sp.12 sp.n.
14(11). Área supraclipeal, na região lateral, com integumento liso entre os pontos ......... 15
_. Área supraclipeal, na região lateral, com integumento reticulado entre os pontos ....... 17
15(14). Disco do labro com as laterais pouco elevadas em relação à porção central, sua
superfície ovalada (Fig. 47); metanoto com a margem posterior triangular (Fig. 48); área
basal do metaposnoto com depressão transversal curta, não atingindo sua margem
posterior, rugulosidades longitudinais longas no centro e curtas em direção às laterais,
limitadas pela depressão da superfície (Fig. 48) .........................................M. sp.06 sp. n.
_. Disco do labro com as laterais muito elevadas em relação à porção central, sua
superfície bilobada (Fig. 50); metanoto com a margem posterior arredondada (Fig. 51);
área basal do metaposnoto com depressão triangular atingindo sua margem posterior,
com rugulosidade central alcançando a margem posterior e outras curtas, transversais e
oblíquas não alcançando a margem posterior da área basal do metaposnoto (Fig. 51) .. 16
43
16(15). Disco do labro com a base e as laterais inchadas (Fig. 44); área basal do
metaposnoto, na porção central, com uma carena longitudinal longa e outras transversais
a esta curtas, a superfície lateral com rugulosidades curtas na base, o restante da área
basal microreticulado (Fig. 49) .............................................................................. M. fornix
_. Disco do labro lateralmente com a superfície projetada para fora e inchada em direção
às laterais (Fig. 50), a área central muito deprimida; área basal do metaposnoto, na
porção central, com rugulosidades longitudinais longas na porção central e curtas em
direção às laterais, a superfície lateral sem rugulosidades curtas na base, mas com a
superfície completamente microreticulada (Fig. 51) ......................................M. sp.04 sp.n.
17(14). Área supraclipeal, na região lateral, com integumento liso; disco do labro, na
base, com recorte oval central, deprimido em relação ao restante de sua superfície, as
laterais elevadas em relação à porção central (Fig. 52) ...............................M. sp.11 sp. n.
_. Área supraclipeal, na região lateral, com integumento reticulado; disco do labro com
formato variável, mas sua base nunca com recorte oval no centro .................................. 18
18(17). Disco do labro, em suas laterais, com a superfície fortemente elevada em relação
à porção central, (Fig. 53); clípeo na porção basal e central, com integumento liso .............
.................................................................................................................... M. sp.07 sp.n.
_. Disco do labro, em suas laterais, com a superfície levemente elevada em relação à
porção central (Fig. 54); clípeo na porção basal e central, com integumento reticulado .......
.....................................................................................................................M. sp.09 sp.n.
MACHOS:
1. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno conspícua (Fig. 55) .................. 2
_. Projeção da margem póstero-superior do metepisterno inconspícua (Fig. 56) ............... 8
2(1). Área basal do metaposnoto com margem posterior fortemente arqueada, na porção
central pontiaguda, as suas laterais curtas em relação à área central (Fig. 57);
rugulosidades longitudinais da base do metaposnoto numerosas e presentes em toda
região (Fig. 57); metepisterno com pilosidade esparsa, não ocultando seu integumento,
projeção da margem póstero-superior do metepisterno não muito grande, cerca de 0,5
vezes o tamanho da tégula (Fig. 55) ................................................ grupo aeneicollis..... 3
_. Área basal do metaposnoto com margem posterior retilínea, seu comprimento
reduzindo-se gradualmente nas laterais; rugulosidades longitudinais da base do
44
metaposnoto limitadas à porção central do disco ou ausentes (Fig. 58); metepisterno com
pilosidade densa, ocultando seu integumento, projeção da margem póstero-superior do
metepisterno muito grande, cerca de 3/4 o tamanho da tégula (Fig. 59); .............................
............................................................................................................. grupo amoena.....6
3(2). Metanoto geralmente com pilosidade densa, presente nos dois terços basais, não
ocultando o integumento em vista dorsal (Fig. 60); área basal do metaposnoto com
coloração verde metálica em toda a sua extensão (Fig. 60) ....................... M. sulciventris
_. Metanoto geralmente com pilosidade muito densa, ao longo de todo o disco, ocultando
inteiramente o integumento em vista dorsal à sua superfície (Fig. 61); área basal do
metaposnoto com coloração variável, mas nunca com coloração verde metálica em toda
a sua extensão (Fig. 61) .................................................................................................... 4
4(3). Área basal do metanoposnoto coberta por pilosidade, suas rugulosidades
longitudinais limitadas à porção central, com comprimento de cerca de um terço o
comprimento do metanoto (Fig. 61); E3 com carena longitudinal ausente (Fig. 62) .............
.....................................................................................................................M. sp.08 sp.n.
_. Área basal do metanoposnoto sem pilosidade, mas com rugulosidades em toda sua
extensão, com comprimento de cerca da metade do comprimento do metanoto (Fig. 57);
E3 com carena longitudinal presente (Fig. 63) ................................................................... 5
5(4). Área basal do metanoposnoto com rugulosidades longitudinais longas ao longo de
toda a sua superfície, a sua margem posterior fracamente elevada (Fig. 57) ......................
..................................................................................................................... M. aeneicollis
_. Área basal do metanoposnoto com rugulosidades longitudinais curtas e imbricadas ao ..
longo de toda a sua superfície, a sua margem posterior fortemente elevada (Fig. 64).........
.............................................................................................................................. M. aegis
6(2). F6 a F11 com o mesmo diâmetro dos demais (Fig. 65); área basal do metaposnoto
polida na porção central, sem rugulosidades longitudinais; E3 sem carena longitudinal e
E4 com pilosidade no lobo basal do disco, sua margem posterior com leve recorte (Fig.
66) .................................................................................................................... M. amoena
_. F6 a F11 com diâmetro maior do que os demais (Fig. 67); área basal do metaposnoto
com rugulosidades longitudinais na porção central; E3 com carena longitudinal rasa e E4
sem pilosidade no lobo basal do disco, sua margem posterior com forte recorte (Fig. 68).7
45
7(6). Mesoscuto, adjacente à linha parapsidial, com pontuação esparsa, a distância entre
os pontos de 1 a 2 vezes o diâmetro do ponto ............................................. M. guimaraesi
_. Mesoscuto, adjacente à linha parapsidial, com pontuação densa, a distância entre os
pontos de 0,5 vezes o diâmetro dos pontos ..................................................M. sp.02 sp.n.
8(1). Área basal do metaposnoto, na região central, com superfície plana, as
rugulosidades longitudinais ausentes ou pouco numerosas (Fig. 69) ................................ 9
_. Área basal do metaposnoto, na região central, com superfície deprimida, as
rugulosidades longitudinais presentes e numerosas na região central (Fig. 70)...................
.............................................................................................................. grupo fornix..... 13
9(8). Órbita interna do olho composto levemente angulada (Figs. 71, 72); distância entre o
ocelo lateral e a margem do olho composto maior que o comprimento de F1 (Fig. 72); F2
com comprimento cerca de 2/3 o comprimento de F3, a superfície dorsal dos
flagelômeros plana (Figs. 71, 72) .......................................................... grupo byroni..... 10
_. Órbita interna do olho composto fortemente angulada (Fig. 73); distância entre o ocelo
lateral e a margem do olho composto menor que o comprimento de F1 (Fig. 73); F2 com
comprimento igual ao de F3, a superfície dorsal dos flagelômeros fortemente deprimida
(Fig. 73) .......................................................................................... grupo sp.10 sp.n..... 12
10(9). E4 com processo saliente fino e curto (Fig. 75); abelhas com coloração verde
metálica; área basal do metaposnoto polida sem rugulosidades longitudinais (Fig. 69) .......
.....................................................................................................................M. sp.01 sp.n.
_. E4 com processo saliente cilíndrico (Fig. 76); abelhas com coloração escura ............. 11
11(10). Área basal do metaposnoto, centralmente, com rugulosidades longitudinais
longas no meio e encurtadas para os lados (Fig. 77) ....................................... M. atlantica
_. Área basal do metaposnoto lisa, sem rugulosidades longitudinais (Fig. 78) .....................
..................................................................................................................... M. purpurata
12(9). Escapo fortemente alargado em toda a sua extensão (Fig. 79); flagelômeros com
área deprimida glabra (Fig. 80); área basal do metaposnoto com brilho metálico intenso,
seu integumento verde escuro, as rugulosidades longitudinais fortemente marcadas,
limitadas centralmente por dois sulcos externos fortemente marcados. ........M. sp.10 sp.n.
_. Escapo suavemente alargado no ápice (Fig. 81); flagelômeros sem área deprimida
glabra; área basal do metaposnoto com brilho metálico suave, seu integumento verde
46
claro com reflexos dourados, as rugulosidades longitudinais levemente marcadas, não
limitadas por sulcos externos ........................................................................M. sp.05 sp.n.
13(8). Mesoscuto, posteriormente e paralelamente à linha mesoscutal, com pontuação
esparsa, pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro dos pontos ..... 14
_. Mesoscuto, posteriormente e paralelamente à linha mesoscutal, com pontuação densa,
pontos separados por uma distância de 0,5 a 1 vez o diâmetro dos pontos .................... 16
14(13) Metanoto com a margem apical no mesmo nível em relação à margem anterior da
área basal do metaposnoto (Fig. 82); abelhas com coloração castanho-enegrecida ...........
........................................................................................................................... M. cuprea
_. Metanoto com a margem apical elevada em relação à margem anterior da área basal
do metaposnoto (Fig. 83); abelhas com coloração verde metálica ................................... 15
15(14). Área supraclipeal com integumento microreticulado; área basal do metaposnoto
com depressão triangular limitando a área com rugulosidades (Fig. 83) ............. M. sodalis
_. Área supraclipeal com integumento liso; área basal do metaposnoto com depressão
semicircular, limitando a área com rugulosidades (Fig. 84) ...........................M. sp.03 sp.n.
16(13). F2 com comprimento de 2/3 o comprimento de F3 .............................................. 17
_. F2 com comprimento igual ao comprimento de F3....................................................... 19
17(16). Área supraclipeal com integumento microreticulado; metanoto com a margem
apical elevada em relação à margem anterior da área basal do metaposnoto (Fig. 85);
área basal do metaposnoto, centralmente, com superfície não deprimida (Fig. 85) .............
....................................................................................................................M. sp.06 sp. n.
_. Área supraclipeal com integumento liso; metanoto com a margem apical no mesmo
nível em relação à margem anterior da área basal do metaposnoto (Figs. 86, 87); área
basal do metaposnoto centralmente com superfície deprimida (Figs. 86, 87) .................. 18
18(17). Área basal do metaposnoto, centralmente, com rugulosidades longitudinais
esparsas e levemente marcadas (Fig. 86) ....................................................M. sp.09 sp.n.
_. Área basal do metaposnoto, centralmente, com rugulosidades longitudinais
abundantes fortemente marcadas (Fig. 87) .......................................................... M. fornix
47
19(16). Área supraclipeal com integumento microreticulado; área basal do metaposnoto
centralmente com superfície não deprimida, suas rugulosidades longas, levemente
encurtadas em direção às laterais (Fig. 88) ..................................................M. sp.07 sp.n.
_. Área supraclipeal com integumento liso; área basal do metaposnoto centralmente com
depressão triangular, limitando suas rugulosidades, longa medianamente e outras
oblíquas a transversais em direção às laterais (Fig. 89) ...............................M. sp.11 sp.n.
48
FIGURA 17-22: Fêmeas de Megalopta. (17). Metepisterno de M. aeneicollis. (18).
Metepisterno de M. sp.10 sp.n. (19). Área basal do metaposnoto de M. aegis.
(20). Superfície da fronte em relação ao ocelo médio em M. aegis. (21). Área
basal do metaposnoto de M. amoena. (22) Superfície da fronte em relação ao
ocelo médio em M. guimaraesi.
49
FIGURA 23-28: Fêmeas de Megalopta. (23). Pontuação no mesoscuto de M.
aeneicollis (24). Pontuação no mesoscuto de M. aegis. (25). Metanoto e área
basal do metaposnoto de M. sulciventris. (26). Disco do labro de M. sulciventris.
(27). Metanoto e área basal do metaposnoto de M. aeneicollis. (28). Disco do
labro de M. aeneicollis.
50
FIGURA 29-34: Fêmeas de Megalopta. (29). Área basal do metaposnoto de M.
sp.08 sp.n. (30). Disco do labro de M. sp. 14 sp.n. (31). Clípeo de M. sp.14 sp.n.
(32) Disco do labro de M. aegis. (33). Clípeo de M. aegis. (34). Mesoscuto de M.
guimaraesi.
51
FIGURA 35-40: Fêmeas de Megalopta. (35). Área basal do metaposnoto de M.
guimaraesi. (36). Mesoscuto de M. sp.02. sp.n. (37). Área basal do metaposnoto
de M. sp.02. sp.n. (38). Área basal do metaposnoto de M. sp.03 sp.n. (39). Área
supraclipeal de M. amoena. (40). Área supraclipeal de M. sp.10 sp.n.
52
FIGURA 41-46: Fêmeas de Megalopta. (41). Área basal do metaposnoto de M.
sp.10 sp.n. (42). Área basal do metaposnoto de M. sp.05 sp.n. (43). Disco do
labro de M. sp.13 sp.n. (44). Disco do labro de M. fornix. (45). Área basal do
metaposnoto de M. sp.13 sp.n. (46). Área basal do metaposnoto de M. sp.12 sp.n.
53
FIGURA 47-52: Fêmeas de Megalopta. (47). Disco do labro de M. sp.06 sp.n.
(48). Área basal do metaposnoto de M. sp.06 sp.n. (49). Área basal do
metaposnoto de M. fornix. (50). Disco do labro de M. sp.04 sp.n. (51). Área basal
do metaposnoto de M. sp.04. sp.n. (52). Disco do labro e M. sp.11 sp.n.
54
FIGURA 53-58: Megalopta, fêmeas: 53-54; machos: 55-58. (53). Disco do labro
de M. sp.07 sp.n. (54). Disco do labro de M. sp.09 sp.n. (55). Metepisterno de M.
aeneicollis. (56). Metepisterno de M. sodalis. (57). Metanoto e área basal do
metaposnoto de M. aeneicollis. (58). Metanoto e área basal do metaposnoto de M.
amoena.
55
FIGURA 59-64: Machos de Megalopta. (59). Metepisterno de M. amoena. (60)
Metanoto e área basal do metaposnoto de M. sulciventris. (61). Metanoto e área
basal do metaposnoto de M. sp.08 sp.n. (62). E3 de M. sp.08 sp.n. (63). E3 de M.
aegis. (64). Metanoto e área basal do metaposnoto de M. aegis.
56
FIGURA 65-70: Machos de Megalopta. (65). F6-F11 de M. amoena. (66). E3 de
M. amoena. (67). F6-F11 de M. guimaraesi. (68). E3 de M. guimaraesi. (69). Área
basal do metaposnoto de M. sp.01 sp.n. (70). Área basal do metaposnoto de M.
sp.11 sp.n.
57
FIGURA 71-76: Machos de Megalopta. (71). Vista frontal da cabeça de M. sp.01
sp.n. (72). Vista frontal da cabeça de M. atlantica. (73). Vista frontal da cabeça de
M. sp.10.sp.n. (74). Flagelômeros de M. sp.05 sp.n. (75). Projeção basal de E4 de
M. sp.01 sp.n. (76). Projeção basal de E4 de M. atlantica.
58
FIGURA 77-82: Machos de Megalopta. (77). Área basal do metaposnoto de M.
atlantica. (78). Área basal do metaposnoto de M. purpurata. (79). Escapo de M.
sp.10 sp.n. (80). Flagelômeros de M. sp.10 sp.n. (81). Escapo de M. sp.05 sp.n.
(82). Metanoto e área basal do metaposnoto de M. cuprea.
59
FIGURA 83-88: Machos de Megalopta. (83). Metanoto e área basal do
metaposnoto de M. sodalis. (84). Área basal do metaposnoto de M. sp.03 sp.n..
(85). Área basal do metaposnoto de M. sp.06 sp.n. (86). Área basal do
metaposnoto de M. sp.09 sp.n. (87). Área basal do metaposnoto de M. fornix.
(88). Área basal do metaposnoto de M. sp.07 sp.n..
60
FIGURA 89. Macho, área basal do metaposnoto de M. sp.11 sp.n..
Grupo aeneicollis
Megalopta aegis (Vachal, 1904)
(Figs. 9, 10, 19, 20, 24, 32, 33, 63, 64, 90)
Halictus aegis Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d’Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [115].
Tipo: Lectótipo, macho, [MNHP], (não examinado). Designação subseqüente: Moure, J.
S. & Hurd, P. D., Jr. (1987). An Annotated Catalog of the Halictid Bees of the Western
Hemisphere (Hymenoptera: Halictidae). Washington: Smithsonian Institution Press 405
pp. [235].
Localidade-tipo: Brasil: Goiás, Jataí.
Diagnose: Distingue-se de M. aeneicollis por apresentar no mesoscuto pontuação
esparsa, os pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do ponto
{25.0} (M. aeneicollis apresenta no mesoscuto pontuação densa {25.1}). Diferente de M.
sp.08 sp.n. por apresentar a superfíce lateral do disco do labro levemente elevada {2.1}
(em M. sp.08 sp.n. a superfície lateral esta no mesmo nível da central {2.0}). Diferencia-
se de M. sp.14 sp.n pelo formato do labro levemente elevado nas laterais, sua porção
média levemente deprimida; clípeo na porção central e basal com integumento
microreticulado {8.1} (em M. sp.14 sp.n o labro é separado medianamente por uma
carena, formando dois lobos laterais restritos à sua porção basal; clípeo na porção central
e basal com integumento liso {8.0}.
61
Medidas: cac: 12,12-14,62 mm; lmc: 3,42-3,90 mm; di: 3,60-4,08 mm; aat: 10,97-11,20
mm; aa: 10,03-10,38 mm.
Material examinado (172♀♀, 26♂♂): ALAGOAS: “BRASIL:AL\Ibateguara, 400m\10-
20.iii.1994\ V.O.Becker col.” (1♀,1♂) [DZUP]. CEA: “Ceará\Maranguape\14-9-
1908\Ducke” “Brazil\ Estado do\Ceará” (1♀) [DZUP]. DISTRITO FEDERAL: “BRASIL, DF,
Brasília, Faz.\ Água Limpa UNB, 1050m\ 15º56‟49‟‟S 47º56‟15‟‟W“25.iii.2008, arm. luz\
J.A.Rafael, F.F.Xavier F°”(1♀) [INPA]; “Coleção\ EMBRAPA-CPAC\ Nº10536” “Planaltina,
DF\ BRASIL 1000m\25.ix.1985\V.O.Becker col.\ 15º35‟S\47º42‟W (16♀♀) [DZUP];
“Planaltina, DF\ BRASIL 1000m\18.ix.1984 \ V.O.Becker col.\ 15º35‟S\47º42‟W” (2♀♀)
[DZUP]; “Planaltina, DF\ BRASIL 1000m\ 22.ii.1985\V.O.Becker col.\15º35‟S\47º42‟W”
(1♀) [DZUP]; “Coleção\ EMBRAPA-CPAC\ Nº10679” “Planaltina, DF\ BRASIL
1000m\3.viii.1986\ V.O.Becker col.\15º35‟S\ 47º42‟W” (5♀♀, 1♂) [DZUP];
“BRASIL:DF,\Brasília, 1000m \ 15.IX.1984\ V.O.Becker col.\ (2♀♀) [DZUP]. GOIÁS:
“BRASIL: GO\Alto Paraíso\1100m 4.x.1985\V.O.Becker col” (5♀♀) [DZUP]; “13079-
38790” “21h-22h” “Caldas Novas GO\ BRASIL 19/10/2006\S.C.Augusto” (1♀) [UFMG];
“13079-38791” “21h-22h” “Caldas Novas GO\ BRASIL 19/10/2006\S.C.Augusto” (1♀)
[UFMG]; “13079-38792” 18h-45-19h-45\“Caldas Novas\GO\BRASIL
20\10\2006\S.C.Augusto (1♀) [UFMG]; “13080-38794” “4h30-5h30” “Caldas
Novas\GO\BRASIL 20\10\2006\S.C.Augusto (1♂) [UFMG]; “Brasil, GO, Caldas\ Novas
Parque Est. Serra\de Caldas Novas, 1.000m” “17º46‟13”S 46º39‟22”W\22-23.ii2008,
Luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier Fº” (3♀♀) [INPA];“Brasil, Goiás, Chapada dos\ Veadeiros,
Vale Dourado,\14º11‟S 47º37‟W, 1100m,\01.iv.2003, 6h, Melo, Aguiar,\Marchi e
Gonçalves (1♀) [DZUP]; “Formosa, Goiás\BRASIL 800m\ 22.IX.1984\ V.O.Becker” (1♀)
[DZUP]; “BRASIL: GO\Goiás, Cor\Paciência\A.Raw col\12.10.1984 (1♀) [DZUP];“Faz.
Nova Orlândia\Jataí, GO-Brasil\I.1964-Martins,\Morgante &Silva.” “À luz” (1♀) [MZUSP].
TOCANTINS: BRASIL: GO\Ilha do Bananal\ Rio Javaré, 200m\14-19.ix.1985\V.O.Becker
col.” (9♀♀) [DZUP]. MARANHÃO: 22-x-2001 SERRA DO\ PENITENTE, BALSAS\ MA,
500m\C.MIELKE LEG” (4♀♀) [DZUP]; “Brasil, Maranhão\Serra do Penitente,\01-
02.xi.2002, C,Mielke” (3♀♀,2♂♂) [DZUP]; “Brasil (MA), Caxias\Res. Ecol.
Inhamum\Armadilha Luminosa” “03-05.viii.2005,\F.Limeira-de-Oliveira\et al cols.” (6♀♀)
[INPA]; “Brasil (MA), Caxias\Riac. Fazenda Nova\Armadilha Luminosa\25-
26.ii.2004,F.Limei\ra-de-Oliveira et al.” (1♀, 3♂♂) [INPA]; Brasil, Ma, Caxias\Res. Ecol.
Inhamum\Lenço e luz mista\01-03.ix.2005 F.Limeira-\de-Oliveira et al (3♀♀) [INPA];
“Brasil (MA), Mirador\ Parque Est. Mirador\Base da Geraldina” Arma.Luminosa\ 20-
24.xiii.2006, R.O.\ Souza; J.C.Silva et al (1♀) [INPA]. MATO GROSSO:Barra do
62
Tapirapé\Mato Grosso Brasil\ XI. 1964\B.Malkin col.” (3♀♀) [MZUSP]; “Chapada
dos\Guimarães (Buriti)\MT BRASIL X.1972\ G.R.Kloss & F.Val” (1♀) [MZUSP]; “BRASIL:
MT\Chapada\ Guimarães\ 25.v.1989\VOBecker” (1♂) [DZUP]; “BRASIL MT Nova\Mutum
20.1.2000\H.F.Mendes leg” (1♀,1♂) [CFZ]; “Jacaré P.N. Xingu\MT Brasil XI.1961\
Alvarenga, Werrer” (1♂) [DZUP]; “Rio Caraguatá\Mato Grosso\Brazil III
1953\F.Plaumann” (1♂) [DZUP]; “Utiariti\Rio Papagaio, Mt\1-12.XI.1966\Lenko &Pereira”
(1♀) [MZUSP];“Alto Xingu\M.Grosso” “P.Leonardo Agosto\R.Arlé Col. 1963” (1♀) [MPEG].
MATO GROSSO DO SUL: “BRASIL:MS\Corumbá, 600m\ 20-22.iv.1985\V.O.Becker col.”
(1♀) [DZUP];“Brasil, Mato Grosso do\Sul, 20 Km ao norte de\Rio Verde, 7.ix.2003\Mielke
& Casagrande” (1♀) [DZUP]; “Serra do Urucum\ Corumbá Mato Grosso\Brasil
5.XII.1960\K. Lenko col.” (1♂) [DZUP]. PARÁ: “Brasil Pará\Alenquer\2 Julho de 1979”
“Brasil Pará\W França” (12♀♀, 2♂♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\2 Julho de 1979”
“Brasil Pará\P Tadeu” (4♀♀) [MPEG]; “BRASIL, PA, Alter do\ Chão, Igarapé
Sonrisal\18.iv.2008, arm. luz\J.A.Rafael, F.F.Xavier F°.” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL, Pará,
Belo Monte,\Rio Xingú, Rodovia\Transamazônica” “03°05‟52”S 51°41‟31”W\07.iv.2008,
armadilha luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1♀, 1♂) [INPA];“Brasil, PA, Belterra\FLONA
Tapajós, 100m\02°36”15”S 54°56‟35”W” “15-16.iv.2008, arm. luz\J.A.Rafael, F.F.Xaier
F°” (2♀♀, ♂♂) [INPA];“PA Bragança\27-v-1978” “Brasil Pará\R B Neto” (1♀) [MPEG];“PA
Bragança\26-v-1978 “Brasil Pará\WL Overel (1♀) [MPEG]; “Brasil
Pará\Bujaru\15.iv.1978” “Brasi Para\R B Neto” (7♀♀) [MPEG]; “Pará Bujaru\24-III-1978”
“Brasil Pará\ N. de Souza” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Campus do MPEG\17.II.1991”
“Brasil Pará\Márcio Zanuto” (1♀) [MPEG]; “BRASIL: PA\Capitão Poço\28-
31.i.1984\V.O.Becker col” (7♀♀) [DZUP];“BRASIL: PA\Capitão Poço\19-
22.xi.1984\V.O.Becker col” (8♀♀) [DZUP];“Aldeia Yavaruhu\ (Igarapé Gurupi-Uma\ 45 Km
E Canindé)\Pará Brasil\ XII. 1964. B. Malkin” (1♀) [MZUSP];“OBIDOS\ Pará
BRASIL\Dezembro 1955\F.M.Oliveira” COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” (1♀) [DZUP];
“Obidos\1904” “Brazil\Estado do\Pará” (1♀) [DZUP]; “OBIDOS\1905\P. Lecointe”
“Brazil\Estado do Pará” (1♀) [DZUP];“Brasil Pará Ourém\Faz. Gavião Real\20 VIII-
1991”“Brasil Pará Ourém\ Patauateua/Faz. Gavião Real\ 30.IV. a 3.V.1992/Arm. Luz\Col
B. Mascarenhas e eq.” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\ Ourém\ Patauateua\19-VIII-1992”
“Brasil Pará\B. Mascarenhas” “Armadilha\ de Luz” (5♀♀) [MPEG]; “Brasil
Pará\Ourém\Patauateua\20-VIII-1992” “Brasil Pará\B. Mascarenhas” “Armadilha\ de Luz”
(2♀♀) [MPEG]; “Brasil Pará Ourém\ Patauateua/Faz. Gavião Real\30.IV. a 3.V.1992/Arm.
Luz\Col B. Mascarenhas e eq.” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará Ourém\ Patauateua/Faz.
Gavião Real\30.IV. a 3.V.1992/Arm. Luz\Col B. Mascarenhas e eq.” (1♀) [MPEG];“Brasi1
Pará\ Santarém Novo\Faz. Jaburu\8.I.1993” “Brasil Pará\J Dias” Armadilha\de Luz” (1♀)
63
[MPEG]; “Brasil Pará\São João de Pirabas\Japerica\Ilha Conceição\20-XII-1992 “Brasil
Pará\J.Dias” “Armadilha\de Luz” (3♀♀,1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\São João de
Pirabas\Japerica\Ilha Conceição\22-XII-1992” “Brasil Pará\J.Dias” “Armadilha\de Luz”
(1♀,1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\São João de Pirabas\BOA ESPERANÇA\26 a 30.X.1989
“Brasil Pará\N.Bittencourt” “Armadilha\Malayse” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra
Norte\Serraria\COL. NOTURNA\19-X-1984” “MPEG HYM\11005580” (1♀) [MPEG]; “Brasil
Pará\Serra Norte\Serraria\COL. NOTURNA\19-X-1984” “MPEG HYM\11005585” (1♀)
[MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\N-1 C/LUZ\CASA VISITAS\22-X-1984 “Brasil
Pará\T.Pimentel” “MPEG HYM\11005588” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\N-1
C/LUZ\CASA VISITAS\22-X-1984” “Brasil Pará\ T.Pimentel” “MPEG HYM\11005591” (1♂)
[MPEG];“Brasil Pará\Serra Norte\N3\20.vi.1985” MPEG HYM\11005601” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\N-1. C/LUZ\19-IX-1985” “Brasil Pará\J.Dias” “MPEG
HYM\11005598” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Tome Açu\18.IX.1978” “Mata de terra
firme\Isca luminosa\Captura noturna” (4♀♀) [MPEG]; “BRASIL Pará\Rio
Trombetas\LAGO JUGUIRI\6-III-1986\U. Barbosa” (1♀) [INPA]; “BRASIL Pará\Rio
Trombetas\LAGO CAETANO\9-III-1986\Eq.APOIDEA” (1♀) [INPA]; “PA: BR-14 Km
93\Belém-Brasília\Ago-out.1959\Exp.Dep.Zoo. (1♀) [MZUSP]; “Brasil Pará\Bujaru\
15.ix.1978” “Brasil Para\R B Neto” (1♀) [MPEG];“Brasil Pará Tucuruí\Rio Tocantis\Base
4\8 a 22.II.1985” “Brasil Pará\N. Degallier” Armadilha\Interceptação” (1♀) [MPEG];
PARAÍBA: “MAMANGUAPE, PB\ Res. Biol. Guaribas\Brasil, 14.1.1999\C.Schlindwein leg.”
“13749 F:93\ Luz Negra 4:15” “285 UFPE” (1♀) [UFPE]; “MAMANGUAPE, PB\ Res. Biol.
Guaribas\Brasil, 14.1.1999\C.Schlindwein leg.” 13748 F:93\ Luz Negra 4:15” “1200
UFPE” (1♀) [UFPE]. PERNAMBUCO: “TAPACURÁ PE\Brasil, 10.2000\ L. Pierrot leg.”
“1823 UFPE” “L 124\sem anotações” Megalopta sp.2\A1036 \Moure det.2000 (1♀)
[UFPE]. RIO GRANDE DO NORTE: “Brasil, RN, Portalegre,\Cachoeira do Pinga,\06°00‟58”S
37°59‟30”W\500m, 21.v.2007, J.A.\ Rafael & F.F.Xavier Fo.,\luz” (2♀♀) [DZUP]; “Brasil, R.
G. Norte,\Natal, III.1952,\M.Alvarenga leg.” (1♀) [DZUP]. RONDÔNIA: BRASIL: RO\
Ariquemes\180m 13-\16 iv.1989\V.O.Becker” (1♀) [DZUP]; “BRASIL: Rondônia\Ji-Paraná\
14-II-1983\equipe J.R.Arias” (2♀♀) [INPA]; “Brasil Rondônia \Ji-Paraná Gleba G\Est.Rio
Machado\14.VI-1983” “Brasil RO\J.R.Arias (1♂) [MPEG]; “BRASIL: RO\Porto Velho,
180m\24-30.iv.1989\V.O.Becker” (2♀♀) [DZUP]; “BRASIL: RO\Porto Velho,180m\2-
12.v.1989\V.O. Becker” (1♀) [DZUP]. SÃO PAULO: “Fazenda Sta. Carlota\ Cajuru-SP BR
U.V.\15/XI /1993 Mateus, S. leg.” (1♀) [DZUP]; “UNESP Bauru, SP\Brasil
10/12/1998\Col. R. Marono P3\EUG EE” (1♀) [DZUP].
64
Distribuição geográfica: ALAGOAS: Ibateguara. CEARÁ: Maranguape. DISTRITO
FEDERAL: Brasília, Planaltina. GOIÁS: Alto Paraíso de Goiás, Caldas Novas, Formosa,
Goiás, Jataí. TOCANTINS: Ilha do Bananal. MARANHÃO: Balsas, Caxias, Mirador. MATO
GROSSO: Campo Novo dos Parecis (Utiariti), Canarana (Parque Nacional do Xingu),
Chapada dos Guimarães, Nova Mutum, Parque Nacional do Xingu, Santa Terezinha
(Barra do Tapirapé). MATO GROSSO DO SUL: Corumbá, Rio Caraguatá, Rio Verde de Mato
Grosso. PARÁ: Alenquer, Altamira (Belo Monte), Belém, Belterra, Bragança, Bujaru,
Canindé (Aldeia Yavaruhu), Capitão Poço, Obidos, Ourém, Parauapebas (Serra Norte),
Rio Trombetas, Santarém (Alter do Chão), Santarém Novo, São João de Pirabas, Tome
Açu, Tucuruí. Paraíba: Mamanguape. PERNAMBUCO: São Lourenço da Mata (Tapacurá).
RIO GRANDE DO NORTE: Portalegre, Natal; RONDÔNIA: Ariquemes, Ji-Paraná, Porto Velho.
SÃO PAULO: Bauru, Cajuru.
Comentários: Os dados de distribuição geográfica não foram extraídos de Santos &
Silveira (2009) para esta espécie, pois não é possível afirmar com segurança em quais
localidades do estado de Minas Gerais estas abelhas ocorrem sem re-exame do material.
Entretanto, é possível que estas abelhas estejam distribuídas em quase todas as regiões
do estado com exceção da porção leste, na região do vale do Rio Doce onde ocorre M.
sp. 14 sp.n.
Megalopta aeneicollis Friese, 1926
(Figs. 17, 23, 27, 28, 55, 57, 91)
Megalopta aeineicollis Friese, H. (1926). Die Nachtbienen-Gattung Megalopta Sm. Stett.
Entomol. Ztg. 87: 111-135 [119, 122, 132].
Tipo: Lectótipo, fêmea, [ZMB], (examinado). Designação subseqüente: Santos, L.M. &
Silveira, F.A. (2009). Taxonomic notes on Megalopta Smith, 1853 (Hymenoptera:
Halictidae: Augochlorini) with a synopsis of the species in the state of Minas Gerais,
Brazil. Zootaxa 2194: 1-20 [16].
Localidade-tipo: Brasil: Amazonas, Barcelos.
Diagnose: Difere das outras espécies do grupo aeneicollis por apresentar o mesoscuto,
com pontuação densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 a 1 vez o diâmetro
do ponto {25.1} (em M. aegis, M. sp.14 sp.n. e M. sp.08. sp.n. a distância dos pontos é
de 1 a 2 vezes o diâmetro dos pontos{25.0}), além de apresentar ainda o labro com a
área basal reniforme, levemente marcada, a area basal do metaposnoto alaranjada com
65
rugulosidades longitudinais longas ao longo de todo o disco (em M. aegis, M. sp.14 sp.n.
e M. sp.08. sp.n. o formato do labro é variável, mas sem área basal reniforme, área basal
do metaposnoto com coloração variável, as rugulosidades quando presentes, curtas).
Medidas: cac: 12,48-13,56 mm; di: 3,36-4,20 mm; lmc: 3,48-4,14 mm; aat: 10,21-10,67
mm; aa: 9,62-9,92 mm.
Material examinado (36♀♀, 7♂♂): AMAZONAS: “BRASIL, Amazonas\Barcelos,
viii.2008\Rio Aracá\0°37‟11”S, 62°52‟34”W“Na luz, no barco\A.Filho & R.Machado” (1♀,
1♂) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Barcelos, Bacuquara\0°09‟09”N, 63°10‟38”W”\viii.2007”
“Luz mista Mercúrio\A.S.Filho & T. Krolow” ( 1♂) [INPA]; “Bento Mascarenhas\BRASIL:
Amazonas\Reserva Campinas\BR 174, km 60\26\11\1976” (1♀) [MPEG]; “BRASIL:
Amazonas\ESENA Juami-Japurá\02°45‟19.76”S\ 67°36‟50.29”W “04-17 agosto
2005\L.S.Aquino leg.” (1♀) [INPA]; “Igarapé Belém\Rio Solimões, AM\7-30.IV.1966\Malkin
col” (2♀♀) [MZUSP]; “BRASIL: Amazonas\Reserva Campinas\60 km, N Manaus\XI-22-
1976\B.C.Ratcllife” (1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\ Reserva Campinas\60 km, N
Manaus\III-3-1977\B.C.Ratcllife” (1♀) [INPA]; “BRASIL AMAZONAS\ MANAUS RES.
DUCKE\II/1995\M.I.G.HOLVIN” (1♀) [INPA]; „BRASIL, Amazonas, Manaus,\Reserva
Biológica de Campina\11.vii.2008, 77m, 2°35‟27”S\60°1‟51”W luz P.C.Grossi” (1♀)
[DZUP]; “Manaus, AM\Campus da FUA\24.v.1982 (luz)\D.S.Amorim” (1♀) [MZUSP];
“BRASIL-MANAUS AM\EST. P/TARUMÃ KM\13 19;12/1985\M.V.B.GARCIA” (1♂)
(MEUFV); “BRASIL-MANAUS\AM\EST- P/TARUMÃ\ KM - 13\
19/12/1985\M.V.B.GARCIA” (1♂) (DZUP); “BRASIL Amazonas\Manaus: FUA\25-V-
1982\F.PERALTA” (1♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\RIO CUIEIRAS\23-24-VIII-
1988\F.J.A.Peralta” (1♀) [INPA]; “BRASIL– AM MANAUS\RESERVA DUCKE\24-X-
1976 col?” (1♀) [INPA]; “2934” “Reserva Ducke\Mn.Am.Brasil\Fn 5/68\Col-Faustino” (1♀)
[INPA]; “19” “Brasil Amazonas\Campus UA\25.III.1982\A.T.S. Jatahy” (1♀) [INPA];
“BRASIL: Amazonas\CEPLAC AM010 KM30\13.X.1977\ALTAMIRO SOARES” (1♀)
[INPA]; “Brasil, Amazonas\CEPLAC, 30 km NE\Manaus 12.XII.76 30-VI-77\Col:
B.C.Ratcliffe” (1♀) [INPA]; “BRA, Amazonas, Novo\Aripuanã, lago Xadá\05°15‟39”S
60°42‟32”W\iv.2005 “Em luz mista e BLB\F.Xavier, F. Godoi\& A. Lourido Leg.” (1♀)
[INPA]; “Brasil, AM, Pres. Figueiredo,\BR 174, km 180, R. Paulista,\25-26.I.2006, Arm luz
móvel,” “J.A.Rafael, F.Xavier F°, Silva A,\J.S.Duarte & D.M. Mendes” (1♂) [INPA]; “BR,
AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg.dir. baixo rio Jaú\1°97‟S/61°45‟W\27-28/X/1993\ Motta, C.;
Andreazze, R.\& Vidal, J. col.” (1♀) [INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg.dir. baixo rio
Jaú\1°97‟S/61°45‟W\19-20/X/1993\ Motta, C.; Andreazze, R.\& Vidal, J. col.” Luz mista
mercúrio\Luz negra BL e BLB\Lençol” (1♀) [INPA]; “BR, AM, P. Nac. do Jaú\R. Jaú-
Maranhoto M.E.\2°01‟S/64°27‟W\8-10/IV/1994\Motta, C. et al. col” “Lençol c/luz
mista\mercúrio, luz negra\BL e BLB” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Pq\Nac. Jaú R.
Carabinani\0159S-6132W. 07-17.iv.\1994, C. Motta e outros” (5♀♀) [INPA];
“Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003” “M.L.Oliveira &\J.A.Cunha leg.\
Campinarana” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Pq.\Nac. Jaú, Ig. Miratuca\ 1°57‟8”S;
61° 49‟19”W” “14-29.vii.1993\Andreazze, R.; Costa,W.\& Aquino, L col.” “lençol c/luz
mista\mercúrio, luz negra\BL e BLB” “BRASIL, AM, Reserva Unini\Rio Unini, Lago 03
Bocas\01°34‟56”S, 62° 58‟28”W\14-22.vii.2004” “Luz mista de\mercúrio+BLB
66
(lençol)\A.Silva F. & L.Aquino” (4♀♀) [INPA]; “Brasil Amazonas/Pará\Rio Nhammundá
e\Igarapé Areia, 17.V.2008,\01°35‟11”S 057°37‟32”W\D.M.Takyia light (1♀) [DZUP];
“C.O.9, Tabatinga\18-1-1961\amazonas” (1♀) [INPA]. RONDÔNIA: “Brasil, RO,
Guaporé\12°16‟05”S\60°42‟30”W\ 23.IV.2006 LUZ\J.A.Rafael leg. (1♀) [DZUP]; RORAIMA:
“Brasil, RR, Guaporé\ 12°16‟05”S\ 60°42‟30”W\ 23.IV.2006 LUZ\J.A.Rafael leg. (1♀)
[CPDP]; “Brazil, Roraima\Mucajaí, Mucajaí river\02°46N 62°16‟W”“5-mai-
95\KYRSCH,C.”“MIRR-0178”(1♀)[MIRR].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Barcelos (Rio Aracá, Bacuquara, Reserva
Extrativista do Rio Unini), Igarapé Belém (Rio Solimões), Japurá (Estação Ecológica
Juami-Japurá), Manaus, Novo Airão (Parque Nacional do Jaú), Novo Aripuanã,
Presidente Figueiredo, Igarapé Areia (Rio Nhammundá), Tabatinga. RONDÔNIA: Guaporé.
RORAIMA: Mucajaí.
Megalopta sulciventris Friese, 1926
(Figs. 3, 25, 26, 60, 92)
Megalopta sulciventris Friese, H. (1926). Die Nachtbienen-Gattung Megalopta Sm.
Stett. Entomol. Ztg. 87: 111-135 [119, 121, 122, 129].
Tipo: Lectótipo, macho, [ZMB], (examinado). Designação subseqüente: Santos, L.M. &
Silveira, F.A. (2009). Taxonomic notes on Megalopta Smith, 1853 (Hymenoptera:
Halictidae: Augochlorini) with a synopsis of the species in the state of Minas Gerais,
Brazil. Zootaxa 2194: 1-20 [16].
Localidade-tipo: Guiana Francesa: Nouveau Chantier, Bas Maroni.
Diagnose: Diferente das outras espécies do grupo por apresentar área basal do
metaposnoto com coloração verde metálica {44.2} (em M. aegis e M. sp.14 sp.n. a
coloração é castanha, enquanto em M. sp.08 sp.n. é ferrugínea e M. aeneicollis é
alaranjada), área basal do metaposnoto com rugulosidades longitudinais fortemente
marcadas, metanoto com pilosidade curta e plumosa nos machos esparsa, não ocultando
o integumento em vista oblíqua à sua superfície {35.0}. Difere de M. sp.08 sp.n. por
apresentar área basal do metaposnoto com cerca da metade do comprimento do
metanoto (em M. sp.08 sp.n o comprimento é de um terço o comprimento do metanoto).
Medidas: cac: 12,45-14,40 mm; di: 3,544,08 mm; lmc: 3,54-4,26 mm; aat: 10,27-10,73
mm; aa: 9,68-9,92 mm.
67
Material examinado (42♀♀, 8♂♂): ACRE: “Rio Branco Ac\Brasil 06\06\1996\
RECCO,R.D. leg” (1♀) [DZUP]; “Rio Branco AC\Brasil 20/4/1993\E.F.MORATO”
“LUZ\MIXTA” (2♀♀) [INPA]; “BR AC Cruzeiro do Sul\61° BIS Hotel de
Trânsito\07°36‟26”S/72°40‟‟55”W\21-22/XI/1996\ Motta,C.S. et alii col” “Luz mista
mercúrio\Luz negra BL e BLB\Lençol” “0019546” (1♀) [INPA]; “BR AC Cruzeiro do Sul\61°
BIS Hotel de Trânsito\07°36‟26”S/72°40‟‟55”W\21-22/XI/1996\ Motta,C.S. et alii col” “Luz
mista mercúrio\Luz negra BL e BLB\Lençol “0019547” (1♀) [INPA]; AMAPÁ: “Brasil
Amapá\Amapari\Tucano-2\9.XI.1983 “Brasil AP\ N.Bittencourt” “Armadilha\de Luz”
(2♀♀,1♂) [MPEG]; “Brasil Amapá\Amapari\Tucano-2\10.XI.1983” “Brasil AP\F F Ramos”
“Armadilha\de Luz(1♂) [MPEG]; “Brasil: AP\ TRACAJÁ\-TUBA IX.64\ E.Denti col.” (1♀)
[MZUSP]; “SERRA DO NAVIO\Terr. Amapá BRASL\Out.-1957\K. Lenko leg.”
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” (1♀) [DZUP]; AMAZONAS: “Beruri-AM/R. Purus\BRASIL
15.x.1991\G.A.R.MELO” (1♀) [DZUP]; “Brasil-Am-Manaus\I. Anavilhanas\3-3-
1976\PARALUPPI” (1♀) [INPA]; “Brasil - AM Mn\Anavilhanas\ 16/03/76\Maurício” (1♀)
[INPA]; BRASIL: Amazonas\CEPLAC, AM 010 KM 30\13.X.1977\ALTAMIRO SOARES”
(1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\CEPLAC, AM 010 KM 30\14.X.1977\ALTAMIRO
SOARES” (1♀) [INPA]; BRASIL Amazonas\Manaus RIO URUGU\9-V-1983\F.PERALTA
(1♀) [INPA]; BRASIL Amazonas\Manaus FUA\25-V-1982\F.PERALTA (4♀♀,4♂♂ )
[INPA]; “BRASIL: Amazonas\BR 174, Km 130\XI-16-77” “Collector:\B.C.Ratcliffe” (1♀)
[INPA]; “BRASIL, Amazonas, Manaus,\ZF-2- Km 34, Base LBA,\09.viii.2008, 100m,
2°35‟33”S\60°12‟52”W luz P.C.Grosi” (1♀) [DZUP]; “BRASIL, Amazonas, Manaus,\ZF-2-
Km 34, Base LBA,\10.viii.2008, 100m, 2°35‟33”S\ 60°12‟52”W luz P.C.Grosi” (1♀) [DZUP];
“BRASIL, AM, Manaus\Torre ZF-2, 023521 S\600655W, 26.X.2003” “J.A.Rafael,
F.F.Xavier\Filho & A.S.Filho, Arm.\luz (lençol), 40mt alt. (4♀♀) [INPA]; “Brasil, AM, Pres.
Figueiredo,\Am 240 Km 12, Sítio água viva\18-22.xii.2006, Luz mista.” “F.F.Xavier F°,
G.M.Lourindo,\P.K.M.Almeida & D.M.M.Mendes” (1♀) [INPA]; “AM Manaus\Resv.
Ducke\III.1977” “Brasil, Amazônas\W L Overal Col.” Megalopta\cf genalis\ M.W.\Det.
Camargo.82” (1♀) [MPEG]; “BRASIL AM MANAUS\Torre da ZF-
2/45m\2°35‟20”S/0°06‟55”W\06-07/I/1997\Motta,C.S. & Vidal, J. col” “Luz mista
mercúrio\Lençol” “0019543” (1♀) [INPA]; “BRASIL AM MANAUS\Torre da ZF-
2/45m\2°35‟20”S/0°06‟55”W\06-07/I/1997\Motta,C.S. & Vidal, J. col” “Luz mista
mercúrio\Lençol” “0019544” (1♀) [INPA]; “Brasil, Amazonas\CEPLAC 30 km NE\Manaus
12.XII.76\Col: B.C.Ratcliffe” (1♂) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\BR 174 ZF6 Km9\Data.
04.07.86\Col. MVB Garcia” (1♀) [MEUFV]; “BRASIL, AM, Manaus\Res. Biológica do
Cuieiras\Base de apoio da ZF-2\02°35‟21”S 60°06‟55”W\24.x.2007, Torre 45mts” “Lençol
Luz mista/BLB\J.A.Rafael; F.S.P.Godoi; R.J.P. Machado; A.Filho & R.R.Cavichioli” (1♀)
[INPA]; “Brasil Amazonas\Manaus-FUA\25-III-1982\E.F.Ribeiro (1♀) [INPA]; “3008” A.
Faustino” “Estr. Am. 1 Km 64\Manaus, Amazonas\Brasil 24-VIII-970” (1♀) [INPA]; “Brasil,
Amazonas, 60Km\ao norte de Manaus,\11.IX.1991, G.A.R.Melo\Faz.Esteio
(2°27‟S;\59°46‟W), Res. 1501” (1♂) [DZUP]; “Brasil, Amazonas, 60Km\ao norte de
Manaus,\1.X.1991, G.A.R.Melo\Faz.Esteio (2°27‟S;\59°46‟W), Res. 1501\Atraído a luz.”
(1♀) [DZUP]; „BRASIL: Amazonas\Reserva Campinas\BR 174, km.60\6-v-
1977\I.S.GORAYEB” (1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\AM 010, Km.244\I-II-
1977\B.C.Ratcliffe” (1♀) [INPA]; “BRASIL AM, São Paulo\ de Olivença, Bonfim\
13.ix.2005, arm. luz,\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1♂) [INPA]. PA: “Cach.
das\Guaribas\14.8.” “Brasil PA/AP\ Rio Jarí, 1961\Dr. W. Egler” Megalopta\cf. amoena\
(Spinola)\Det. Camargo.82” (1♀) [MPEG]; “Brasil: Pará\ORIXININÁ-ALCOA:MINER.\Ig.
68
JUNDIRA 6-X-1982\LUZ BRANCA\A.Y. Harada” Megalopta sp\M.C.Almeida-det 1985”
(1♀) [INPA]; BRASIL: PA\Belém, 20m\10-15.xi.1984\ V.O.Becker col” (1♀) [DZUP];
“BRASIL: Pará Rio\Poana a direita\Subindo 6-X-85\Eq. Comander” (1♀) [INPA];
“Rod.Belém -\Brasília Km 93\20.xi.1959” (1♀) [MZUSP].
Distribuição geográfica: ACRE: Cruzeiro do Sul, Rio Branco. AMAPÁ: Pedra Branca do
Amapari, Ferreira Gomes ( Tracajatuba), Serra do Navio. AMAZONAS: Beruri, Manaus,
Presidente Figueiredo, São Paulo de Olivença. PARÁ: Belém, Cachoeira dos Guaribas,
Oriximiná, Rio Poana.
Megalopta sp.08 sp.n.
(Figs. 29, 61, 62, 93)
Holótipo: “BRASIL: Roraima, Ilha\de Maracá,20-21.iii.1988. C. Motta et. al.\Luz mista”
(fêmea), [INPA].
Diagnose: Difere das outras espécies do grupo aeneicollis por apresentar área basal do
metaposnoto com a superfície lateral polida {37.0} e com rugulosidades longitudinais
restritas a porção central {39.1} (enquanto em M. aegis, M. aeneicollis, M. sulciventris e
M. sp.14 sp.n superfície lateral é rugulosa {37.2} e as rugulosidades estão presente em
todo o disco {39.2}); disco do labro, com área côncava basal, o restante do labro plano;
fronte com superfície levemente deprimida em relação ao ocelo médio {12.0} (em M.
aegis, M. aeneicollis, M. sulciventris e M. sp.14 sp.n o formato do disco do labro é
variável e a fronte é fortemente deprimida {12.1}). Além disso nesta espécie o macho
apresenta antena com diâmetro de F2 igual a dois terços o de F3 {15.0}; metanoto com
pilosidade muito densa, ocultando completamente o integumento em vista dorsal; área
basal do metaposnoto coberta por pêlos plumosos e E3 sem sulco longitudinal {61.0}
(enquanto em M. aegis, M. aeneicollis, M. sulciventris e M. sp.14 sp.n o diâmetro de F2 é
igual ao de F3 {15.1}; no metanoto a pilosidade é densa, ocultando o integumento em
vista oblíqua à superfície; área basal do metaposnoto não apresenta pêlos plumosos
cobrindo seu integumento e E3 possui sulco longitudinal {61.1}).
Medidas: cac: 12,03-14,04 mm; di: 3,48-3,96 mm; lmc: 3,24-4,02 mm; aat: 8,63-10,27
mm; aa: 7,82-9,45 mm.
Parátipos (10♀♀, 2♂): RORAIMA: “BRASIL: Roraima, Ilha\de Maracá,16-17.iii.1988. C.
Motta et. al.\Luz mista” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL: Roraima, Ilha\de Maracá,20-21.iii.1988.
69
C. Motta et. al.\Luz mista” (1♀,2♂) [INPA]; “BRASIL Roraima\Rio Uraricoera\ Ilha de
Maracá\ 02-13.v.1987” “J.A.Rafael\ J.E.B.Brasil\ L.S.Aquino” “Armadilha\de Malaise”
(2♀♀) [INPA]; “Brasil: Roraima\ Rio Uraricoera\ Ilha de Maracá” “Armadilha\ de Luz” “21-
30.xi.1987\ J.A.Rafael e\ equipe” (2♀) [INPA]: “Brasil, Roraima, Amajari\Tepequém Trilha
Igarapé\da Anta 03°46‟19.7”N” “61°45‟21.6”W 649m 14-\mai-09 11:00 Grigio,
Jr.O\Salicilato” “MIRR 12677” (1♀) [MIRR]; “BR RR Uiramutã, Rio Wailã\ 043750/600946\
22/III/2007\ F.F.Xavier Filho, col.\ Luz Mista Mercúrio (2♀♀) [INPA].
Distribuição geográfica: RORAIMA: Amajari (Ilha de Maracá, Tepequém), Uiramutã.
Comentários: Um especímen depositado no [DZUP] apresenta os seguintes dados de
etiqueta: Batatais-SP\27/XI/87”\J.S.Moure col.”. Provavelmente, este exemplar deve ter
sido etiquetado errado, sendo coletado no estado de Roraima, durante expedição de
coleta realizada nesse estado no mesmo ano.
Megalopta sp.14 sp.n.
(Figs. 30, 31, 94)
Holótipo: “Brasil, Minas Gerais, 13 Km,\NE de Ipanema, Fazenda\Montes Claros,
400m\29.-i-30.i.2003 Mielke &\Casagande, armadilha\luminosa” fêmea, [DZUP].
Diagnose: Apresenta a área basal do metaposnoto com rugulosidades longitudinais
curtas e fracamente marcadas ao longo de toda a superfície (diferente de M. aegis, M.
aeneicollis, M. sulciventris que apresentam rugulosidades bem marcadas). Diferente de
M. sp.08 sp.n por apresentar rugulosidades na porção lateral da área basal do
metaposnoto (em M. sp.08 sp.n a superfície lateral é polida). Distinta de M. aeneicollis, M.
sulciventris e M. sp.08 sp.n por possuir a área basal do metaposnoto castanha {44.3}.
Distingue de M. aegis pelo clípeo na região central e basal com integumento liso {8.0} e
pelo labro separado medianamente por uma carena, formando dois lobos laterais restritos
à porção basal (em M. aegis o integumento do clípeo é reticulado {8.1} e o labro é
levemente elevado nas laterais, com a porção média levemente deprimida.
Medidas: cac: 13,02-14,46 mm; lmc: 3,60-4,14 mm; di: 3,60-4,20 mm; aat: 10,97-11,20
mm; aa: 10,03-10,38 mm.
Material examinado (14♀♀): BAHIA: “Ituberá Reserva\Michelin\13°50‟S;39°15‟W\
01\05\2007 \Equipe Ecopol Leg (1♀) [UFBA]. ESPÍRITO SANTO: “Brasil, ES,
Linhares,\Res. Vale Rio Doce,\sede 56m\ 19°09‟05”S 40°04‟10”W,\07.v.2007, J. Rafael &\
70
F. Xavier Fo, luz” (1♀) [DZUP]; “Brasil, ES, Linhares\19.XI.1990” (3♀♀) [CPDP]; “Ribeiro
do Engano\Espírito Santo\C.I.O. Cruz 10-40” (1♀) [DZUP]; “Rib. do Engano E.S.\Vale do
Itauna\Trav. E Santos-9-10-42” (1♀) [DZUP]. MINAS GERAIS: “29-i-3-ii-2003
ESTAÇÃO\BIOLÓGICA DE CARATINGA,\ CARATINGA, MG, 400m\MIELKE &
CASAGRANDE LEG.” (1♀) [DZUP]; “Brasil, Minas Gerais, 13 Km,\NE de Ipanema,
Fazenda\Montes Claros, 400m\29.-i-30.i.2003 Mielke &\Casagande, armadilha\ luminosa”
(5♀♀) [DZUP]; “9-III 1994. Pq. Est.\Rio Doce, 350m\Marliéria, M.G.\O.Mielke leg.” (1♀)
[DZUP].
Distribuição geográfica: BAHIA: Ituberá. ESPÍRITO SANTO: Conceição da Barra, Linhares.
MINAS GERAIS: Caratinga, Ipanema, Marliéria.
Comentários: Macho desconhecido.
Grupo sp.10 sp.n.
Megalopta sp.05 sp.n.
(Figs. 42, 74, 81, 95)
Holótipo: “Manaus – AM\BRASIL 10/12/88\E.F.Morato” “EUGENOL\Nº 13” “fornix”
fêmea, [DZUP].
Diagnose: Diferente de Megalopta sp.06 sp.n. por apresentar a superfície lateral do labro
em relação à superfície central no mesmo vel {2.0}; área supraclipeal com pontuação
na porção central densa {10.0} e metanoto com a margem posterior {32.1} (em M. sp.06
sp.n. a superfície é levemente elevada {2.1}; a área supraclipeal apresenta pontuação
esparsa {10.1} e o metanoto possui a margem posterior arqueada {32.0}). Difere de
Megalopta sp.10 sp.n. por apresentar no clípeo, na porção basal e central integumento
liso {8.0}; área basal do metaposnoto com rugulosidades longitudinais levemente
marcadas (em M. sp.10 sp.n o integumento da porção basal e central do clípeo é
levemente reticulado {8.1} e as rugulosidades são fortemente marcadas). Além destes
caracteres os machos se diferenciam por não apresentarem flagelômeros com área
deprimida glabra {16.0} (M. sp.10 sp.n. possui área deprimida glabra nos flagelômeros
{16.1}.
Medidas: cac: 13,86-14,64 mm; di: 3,54-3,96 mm; lmc: 3,42-3,84 mm; aat: 9,57-11,08
mm; aa: 8,87-10,15 mm.
71
Parátipos: (27♀♀, 10♂♂): AMAPÁ: BRASIL:AP\TRACAJA-\TUBA. IX.64\E.Denti col”
(1♂) [MZUSP]; AMAZONAS: “MANAUS – AM\PDBFF 21/12/89\ M.L.OLIVEIRA” “1315”
(1♀) [MEUFV]; “MANAUS AM\PDBFF 29/11/89\M.L.OLIVEIRA” “1006” (1♀) [MEUFV];
“MANAUS – AM\PDBFF 29/11/89\M.L.OLIVEIRA” “1008” (1♀) [MEUFV]; “MANAUS
AM\PDBFF 23/1/90\M.L.OLIVEIRA” “1516” (1♀) [MEUFV]; “MANAUS AM\PDBFF
23/1/90\M.L.OLIVEIRA” “1914” (1♀) [MEUFV]; “MANAUS AM\PDBFF
8/1/90\M.L.OLIVEIRA” “1448” (1♀) [MEUFV]; “MANAUS AM\PDBFF 24/VI/90\
M.L.OLIVEIRA” “2325” (1♀) [MEUFV]; “MANAUS AM\PDBFF 8/VII/90\ M.L.OLIVEIRA”
“2389” (1♀) [MEUFV]; “BRASIL: AMAZONAS\MANAUS P. DAS LARANJEIRAS\02-VI-
1981\Eq: JORGE ARIAS\ARM. DE LUZ. 15M” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\Reserva
Ducke\Am 010 Km26” “07-18 Dez 2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-5\500m” (1♀)
[INPA]; Brasil. Amazonas\Reserva Ducke\Am 010 Km26” “07-18 Dez 2005\M.L.Oliveira
&\E.R.F.Pereira “LO-5\2500m” (1♀) [INPA]; “BRASIL- AMAZONAS\MANAUS RES.
DUCKE\II-1995\M.J.G.HOLYIN” (1♀) [INPA]; “BRASIL AMAZONAS MANAUS\Fazenda
Porto Alegre\(Reserva 3114\ 2°23‟00”S/ 59°56‟35”W”\14-15/VIII/1996\ Hutchings, R. W. H.
&\ Hutchings, R. S. G. col.” “Arm. tipo Pennsylvania\C/cianeto de potássio\ (Roger W.
Hutchings)\Luz negra(UV-BL)” “0019536” (1♀) [INPA]; “BR AM MANAUS\ZF-03 km 23
Res. 1112\ 2°26‟02”S/ 59°51‟15”W\20/II/1986 (RLE)\KLEIN, BERT col.” FAZ.ESTEIO”
“MALAISE” (1♀) [INPA]; “BRASIL AM Manaus ZF-2\km-14, Torre, 023521S-\600655W,
16-19.iv.2004\luz mista/BLB, lençol” 40 mts altura, J.A.Rafael\C.S.Motta, A.Silva
Fº,\J.M.F.Ribeiro.” (1♂) [INPA]; “BRASIL, AM, Manaus,\Estrada ZF-2, 01.x.2005,\arm. luz
móvel, J.A.Rafael” “F.F.Xavier Fº, R.Machado\A.A.Agudelo & Y.K.Dantas” (1♂) [INPA];
“BRASIL AM Manaus,ZF-\2 km34, Base LBA,\02°35‟37”S 60°12‟39”W” “09-10.vii.2008.
arm. luz\ nível do solo, J.A.Rafael\& F.F.Xavier Fº” (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas\Novo Aripuanã, Rio\Madeira, Lago Xadá, Comunidade Bela\Vista. Ponto
1.\Margem Esquerda” “05°15‟39”S/60°42‟32”W. 17-23.IV.2005\Xavier-Fo, F.F.;\Godoi, F.
& Lourido,\ A.M. leg. (1♂) [INPA]; “BRASIL, AM, MANAQUIRI\LAGO JANUACÁ
RIO\SOLIMÕES\03°24‟21”S/60º13‟99”W” “12-13/IV/96\COL: DIAZ, G.A.
“HYMENOPTERA: HALICTIDAE” (1♂) [INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Rio Carabinani,
mg. dir\1°59‟S/ 61°32‟W\11-12/IV/1994\Motta, C. et al. col.” “Luz mista mercúrio\Luz negra
BL e BLB\Lençol” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Pq. Nac. Jau, Rio
Carabinani,\0159S-6132W, 07-17.iv.\1994, C. Motta e outros” (5♀♀,2♂♂) [INPA];
“Taracuá\ (Rio Uapés) AM\Brasil-VIII-1964\Pereira & Machado” (1♂) [MZUSP]. PARÁ:
“Canindé\Rio Gurupi, Pará \IV.1963\B.Malkin” (1♂) [MZUSP]; “BRASIL Pará Ourém\
Patauateua\1-IV-1994”\ “Brasil Pará\B.Mascarenhas” (1♂) [MPEG]; “BRASIL,
Pará\Oriximiná, Porto Trombetas\Platô Aviso\12/II/2008\ 0554685/9806548 UTM\Y.
Antonini, M.L.Oliveira leg.” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL, Pará\Oriximiná, Porto
Trombetas\Platô Saracá\12/II/2008\0555958/9812404 UTM\Y. Antonini, M.L.Oliveira leg.
(4♀♀) [INPA]. RONDÔNIA: “Brasil Rondônia\Ji-Paraná Gleba G\Est. Rio
Machado\14.VI.1983” “Brasil RO\J.R.Arias” (1) [MPEG];
Distribuição geográfica: AMAPÁ: Ferreira Gomes (Tracajatuba). AMAZONAS: Manaquiri,
Manaus, Novo Airão (Parque Nacional do Jaú), Novo Aripuanã, São Gabriel da Cachoeira
(Taracuá). PA: Canindé, Ourém, Oriximiná. RONDÔNIA: Ji-Paraná
72
Megalopta sp.10 sp.n.
(Figs. 5, 18, 40, 41, 73, 79, 80, 97)
Holótipo: “Brasil Pará\ Serra Norte\ N1 Est. Serraria”\ 6-IX-1983” “Luz U.V.” “MPEG
HYM\ 11005592” fêmea, [MPEG].
Diagnose: As fêmeas diferem de M. sp.05 sp.n. e M. sp.06 sp.n. por apresentarem na
área basal do metaposnoto integumento com coloração verde escura, e rugulosidades
limitadas por dois sulcos paralelos fortemente marcados; além de no metaposnoto
possuirem pontuação grossa (fina em M. sp.05 sp.n. e M. sp.06 sp.n.). Os machos são
diferentes por possuírem o escapo largo em toda a sua extensão {14.2} (em M. sp.05
sp.n. e M. sp.06 alargando-se apenas suavemente em direção ao ápice sp.n.{14.1}) e
flagelômeros com área deprimida glabra {16.1} (sem área deprimida glabra em M. sp.05
sp.n. e M. sp.06 sp.n.). Diferente ainda de M. sp.06 sp.n. por apresentar a superfície
lateral do labro em relação à superfície central no mesmo nível {2.0} (em M. sp.06 sp.n. a
superfície é levemente elevada {2.1}); área supraclipeal na porção central com pontuação
densa {10.0} (em M. sp.06 sp.n. é esparsa {10.1}) e metanoto com margem posterior
encurvada {32.1} (enquanto em M. sp.06 sp.n. é arqueada {32.0}).
Medidas: cac: 11,82-12,90 mm; di: 3,48-3,60 mm; lmc: 3,48-3,60 mm; aat: 9,80-10,38
mm; aa: 8,98- 9,22 mm.
Parátipos (9♀♀, 4♂♂): PARÁ: “Brasil Pará\ Serra Norte\ MANGÂNES\ C/Luz\ 24-X-1984”
“Brasil Pará\ T. Pimentel” “MPEG HYM\ 11005587” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\ Serra
Norte\ MANGÂNES\ COL. NOTURNA\ 06-IX-1985” “Brasil Pará\ Marcio Zanuto” “MPEG
HYM\ 11005600” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\N2 CANGA\3-XI-1985” “Brasil
Pará\N. Bittencourt” “MPEG HYM\ 11005611” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\N1.
Col. Luz\19-IX-1985” “Brasil Pará\ J. Dias” “MPEG HYM\ 11005596” (1♂) [MPEG].
RORAIMA: “Brasil, Roraima, Amajari,\Tepequém, Trilha Igarapé\da Anta 03°46‟19.7”N”
“61°45‟21.6”W 649m 14-\mai-09 11:00 Grigio, Jr. O\Salicilato” “MIRR 12678” (1♀) [MIRR];
“BRASIL Roraima\ Rio Uraricoera\ Ilha de Maracá\ 02-13.v.1987” “J.A.Rafael\
J.E.B.Brasil\ L.S.Aquino” (5♀♀) [INPA]; “Brasil: Roraima\ Rio Uraricoera\ Ilha de Maracá”
“Armadilha\ de Luz” 21-30.xi.1987\ J.A.Rafael e\ equipe” (1♀) [INPA]; “Brasil
Roraima\Tepequém\Pousada SESC\ 03°45‟186”N\ 61°42‟959”W” “637m 14/vii.2009\
M.L.Oliveira, O\Mielke & M\Casagrande leg” (1♂) [INPA]; BR RR Uiramutã, Rio Wailã\
043750/600946\ 22/III/2007\ F.F.Xavier Filho, col.\ Luz Mista Mercúrio (1♂) [INPA].
Distribuição geográfica: PARÁ: Parauapebas (Serra Norte). RORAIMA: Amajari (Ilha de
Maracá, Tepequém), Uiramutã.
73
Grupo amoena
Megalopta amoena (Spinola, 1853)
(Figs. 1, 7, 21, 39, 58, 59, 65, 66, 98)
Halictus amoenus Spinola, M. (1853). Compte rendu des hyménoptères inédits
provenants du voyage entomologique de M. Ghiliani dans le Para en 1846. Mem. R.
Accad. Sci. Torino (2) 13: 19-94 [85].
Tipo: Holótipo, macho, [MSNT], (não examinado)
Localidade-tipo: Brasil, Pará.
Megalopta idalia Smith, F. (1853). Catalogue of Hymenopterous Insects in the Collection
of the British Museum. Part I. Andrenidae and Apidae. London: British Museum 1-198 pp.
[84].
Tipo: Sintípos, [BMNH], (não examinado).
Localidade-tipo: Brasil: Amazonas; Pará, Santarém.
Halictus argoides Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d‟Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [115].
Tipo: Holótipo, macho, [MNHP], (não examinado).
Localidade-tipo: Guiana.
Megalopta ochrias Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d‟Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [115].
Tipo: Holótipo, macho, [MNHP] (não examinado)
Localidade-tipo: Brasil, Goiás, Jataí.
Megalopta lecointei Friese, H. (1926). .
Tipo: Sintípos, fêmea e macho, [ZMB], (examinado)
Localidade-tipo: Brasil, Pará, Obidos.
Diagnose: Difere de M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n. por apresentar no metanoto
pilosidade curta e plumosa esparsa, não ocultando o integumento em vista oblíqua à sua
superfície (em M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n., a pilosidade oculta o terço basal em vista
oblíqua), área basal do metaposnoto com superfície lisa, sem rugulosidades longitudinais
{39.0} e freqüentemente ferrugíneo {44.0} (M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n. apresentam
rugulosidades longitudinais centrais {39.1} e a coloração da área basal do metaposnoto é
74
verde metálica ao menos nas laterais), difere ainda de M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n.
pela projeção da margem póstero-superior do metepisterno, sobre o propódeo que é
inconspícua nas fêmeas {50.0} (conspícua nas fêmeas de M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n.
{50.2}). Os machos são diferentes por não apresentarem em E3 sulco longitudinal {61.0}
e por possuirem a margem apical de E3 com recorte sinuoso {62.0}; E4 com pilosidade
do lobo basal presente {66.1}, porém sem conjunto de pêlos eretos e elevados, na porção
centro-apical {67.0} (M. guimaraesi e M. sp.02 sp.n. apresentam em E3 sulco longitudinal
{61.1}, e a sua margem apical é amplamente projetada no centro {62.1}; E4 sem
pilosidade no lobo basal {66.0} e com conjunto de pêlos eretos e elevados, na porção
centro-apical {67.1}).
Medidas: cac: 10,68-12,36 mm; di: 2,94-3,48 mm; lmc: 2,88-3,60 mm; aat: 8,52-9,45 mm;
aa: 7,23- 8,63 mm.
Material examinado (372♀♀, 150♂♂): ACRE: “Brasil, Acre\Acrelândia\ 10°04‟S/ 67°25‟W
“02-04/XI/2001\ Oliveira, Morato\& Cunha leg.\benzil acetato” (1♀) [INPA]; BR AC
Cruzeiro do Sul\61° BIS Hotel de Trânsito\07°36‟26”S;72°40‟55”W\21-
22/XI/1996\Motta,C.S. et alii col.” “Luz mista mercúrio\ Luz negra BL e BLB\Lençol” (2♀♀)
[INPA]; BR AC Cruzeiro do Sul\61° BIS Hotel de Trânsito\ 07°36‟26”S;72°40‟55”W\20-
21/XI/1996\Motta,C.S. et alii col.” “Luz mista mercúrio\ Luz negra BL e BLB\Lençol” (1♀)
[INPA]; “115” “Rio Branco-Ac\ Data: 04.03.99\ Albuquerque, E.S.\Veiga, S.A.” (1♀) [INPA];
Acre: 130“Rio Branco-Ac\ Data: 09.07.99\Albuquerque, E.S.\ Veiga, S.A.” (1♀) [INPA];
“Rio Branco-AC\Data: 10/05/00\ Col. Naves, E.A.” (1♀) [INPA]; Rio Branco- AC\Brasil
20/04/1993\E.F.Morato” “LUZ MIXTA” (1♀) [INPA]. ALAGOAS: “BRASIL: AL\Ibateguara,
400m\10-20.iii.1994\ V.O.Becker Col.” (1♀,2♂♂) [DZUP]. AMAPÁ: “Brasil-AP\01-XI-
1981\I.S.Gorayeb e equipe” “MATA P/ \Armadilha\Suspensa 4m” (1♀) [DZUP]; “Rio
Felício\Terr. Amapá BRASIL\8.VIII.1959\J. Lane leg.” (1♀) [DZUP];
“BRASIL:AP\TRACAJA-\TUBA. XI-64\E.Denti col. (1♀) [MZUSP]; “OIAPOQUE
Amapá\Brasil V-1959\M.Alvarenga” (2♀♀) [DZUP]. AMAZONAS: “Tefé\11.8.1906\Ducke
“Brazil\Estado do\Amazonas” (1♂) [DZUP]; “xxJapurá\ 16.6.1904\ Ducke” “Brazil\Estado
do\Amazonas” (1♂) [DZUP]; “BRASIL Amazonas\Carauari Margem\Esquerda rio Juruá,
Com\Nova Esperança\Ig. Do Mutuca, trilha do\Roberto” “05°04‟31”S 67°10‟11”W\28VI-
15VIII 2005\Xavier Filho, F.F. &\Henriques, A.L. leg” (1♀) [INPA]; “Brasil, Amazonas,\Rio
Uneiuxi, Bacuri,\0°32‟S 65°04‟W\15.vii.1999. G.Melo” (1♀) [DZUP]; “BRASIL-
AM\MANAUS\ 14/OUT/2004\ J.C.ALMEIDA” (1♀) [INPA]; “BRASIL, AM,
Presidente\Figueiredo, BR-174, Ramal\do Km-200, 27.i.2006” “J.A.Rafael, F.F.Xavier,
A.Silva F°, D.M.M.Mendes,\arm.luz” (1♂) [INPA]; BRASIL Amazonas\Novo Aripuanã,
Rio\Madeira, Lago Xadá\Cmunidade Bela\Vista. Ponto 1\Margem Esquerda”
“05°15‟39”S/60°42‟32”W. 17-23 IV 2005\Xavier-Fo., F.F.; Godoi, F. & Lourindo,\A.M. leg”
(1♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\ESENA Juami-Japurá\02°19‟09”S\68°25‟16”W” “04-17
agosto 2005\ L.S. Aquino leg.” (1♀) [INPA]; “BR AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg. Dir. baixo rio
Jaú\1°97‟S/61°45‟W\27-28/X/1993\ Motta, C.; Andreazze, R.\& Vidal, J. col. (2♀♀) [INPA];
“BR AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg. Dir. baixo rio Jaú\1°97‟S/61°45‟W\28-29/X/1993\ Motta, C.;
75
Andreazze, R.\& Vidal, J. col. (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Pq.\Nac. Jau
R.Carabinani.\0159S-6132W.07-17.iv.\1994. C.Motta e outros” (5♀♀) [INPA]; “Brasil\
Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003 “M.L.Oliveira &\J.A. Cunha
leg.\Campinarana (1♀) [INPA]; “Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003”
“M.L.Oliveira &\J.A. Cunha leg.\Em igapó” (2♀♀) [INPA]; “Brasil\Amazonas\PARNA do
Jaú\18 à 21-V-2003” “M.L.Oliveira &\J.A. Cunha leg.\Em igapó” (1♀) [INPA]; “BRASIL
Amazonas\Parque Nac. do Jaú\17-19/nov/2005” “M.L.Oliveira & E.R.\F.Pereira
leg\Floresta” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\Parque Nac. do Jaú\17-19/nov/2005”
“M.L.Oliveira & E.R.\F.Pereira leg\campinarana” (1♀) [INPA]; “BRASIL. Amazonas\
ESENA Juami-Japurá\Médio Rio Juami\01°57‟20.4”S\67°55‟47.8”W “23-29 xix. 2004\
M.L.Oliveira & F.F.\Xavier Filho leg\armailha de luz mista” (1♀) [INPA]; “BRASIL
Amazonas, Rio\Cuieiras, Lago do peixe\Boi 14.vi.1989. F.J.A.\Peralta. Arm luz mista”
(1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\BR 319, km 275\V-17-20-1978” (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas\Manaus, Res. Ducke\09-22.ix.1994\F.F.Xavier” “Arm. suspensa\ Torre, 20m”
(1♀) [INPA]; BRASIL, Amazonas\Manaus, ZF-2\09-22.ix.1994\J.A.Rafael & J. Vidal
“Arm. suspensa\Torre, 1,5m(1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\Manaus, Res. Ducke\07-
21.xi.1994\J.A.Rafael & J. Vidal” “Arm. suspensa\Torre, 10m” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL:
Amazonas\Manaus, Res. Ducke\07-21.xi.1994\J.A.Rafael & J. Vidal” “Arm.
suspensa\Torre, 1,5m” (2♀♀) [INPA]; “BR, AM, Mun. Itacoatiara\Faz. Aruanã AM-010 km
215\14-15/I/1991\Motta, C.S. et al. col.” “Luz mista mercúrio\Luz negra Bl e BLB\Lençol
“0019558” (1♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\Anavilhanas\ 15/XI/1989\ M.L.Oliveira”
(2♀♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\RESERVA DUCKE\15-X-1981\ J.A.Rafael”
armadilha\de Malaise” (1♀) [INPA]; “BRASIL: AMAZONAS\RIO CASTANHA\29-VIII-
1979\ROBIN BEST” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\ Manaus. Petropólis\01.v..88\Leite
S.S. col.” “Halictidae” “130” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\ Rio Jaú, Meriti\Mun. Novo
Airão” “04-10.vi.1994\J.A.Rafael” (1♀) [INPA]; BRASIL-AM\MANAUS-AM 010\KM
26\RES.DUCKE\1-2.XI.1983\C.BORDON\ VEGETAÇÃO” (1♀) [INPA]; BRASIL:AM\R.
DUCKE\13-X-1981\J.A.RAFAEL” (1♀) [INPA]; “BRASIL: AMAZONAS\BR 174: KM 68: ZF-
3\FAZ. PORTO ALEGRE” “FLORESTAL\19-VI-1985\BERT.KLAIN” (1♀) [INPA]; “BRASIL
AM MANAQUIRI\LAGO JANAUACA RIO\ SOLIMÕES\ 03°24‟21”S/ 60°13‟99”W“12-IV-
1996\COLETA MANUAL\H.OLIVEIRA” (1♀) [INPA]; BRASIL AM MANAQUIRI\LAGO
JANAUACA RIO\ SOLIMÕES\ 03°24‟21”S/60°13‟99”W” “20 IV 96\CARVALHO, K.S.” (1♀)
[INPA]; “BRASIL AM MANAQUIRI\LAGO JANAUACA RIO\SOLIMÕES\03°24‟21”S/
60°13‟99”W\12/13.IV.96/ MOURA, J.F.L. (2♀♀) [INPA]; “BRASIL-
AMAZONAS\MANAUS\25.V.82 F.U.A.\ LATORRE L.R.” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL
Amazonas\Manaus: Rio Urubu\9-V-1983\F. PERALTA” (3♀♀, 1♂) [INPA]; “BRASIL:
Amazonas\RIO TARUMÃ\17-IV-1983\ F.J.A.Peralta” (8♀♀, 1♂) [INPA]; “BRASIL
MANAUS AM\EST-P/TARUMÃ km\13 19/12/1985\M.V.B.Garcia” (1♂) [MEUFV]; “BRASIL
MANAUS AM\EST-P/TARUMÃ km 13\19/12/1985\M.V.B.Garcia” (1♂) [MEUFV]; “BRASIL
MANAUS AM\EST-P/TARUMÃ km\13 19/12/1985\M.V.B.Garcia” (2♂♂) [MEUFV];
“BRASIL MANAUS AM\EST-P/TARUMÃ km 13\19/12/1985\M.V.B.Garcia” (1♂) [MEUFV];
“BRASIL: Amazonas\BR 174 ZF 6 Km 2\Data. 03.07.86\Col. MVBGarcia” (1♂) [MEUFV];
“BRASIL Am. Manaus\I. da Marchantaria\Rio Solimões 14/03\M.V.B.Garcia 1991” “2866”
(1♀) [DZUP]; “BENZIL ACETATO\Nº15” “Manaus AM\BRASIL, 19/9/88\E.F.Morato”
amoena (Spinola)” (1♀) [DZUP]; BENZIL ACETATO\Nº5” Manaus AM\BRASIL,
7/10/88\E.F.Morato” (1♀) [DZUP]; “BRASIL: AMAZONAS\MANAUS. P.DAS
LARANJEIRAS\3-VI-1981\Eq. JORGE ARIAS\ARM. DE LUZ. 15M” (1♀) [INPA]; “57”
76
“BRASIL-AM-MANAUS\INPA. EST. ALEIXO\?-III-1975\col. L.P.A.” (1♀) [INPA]; “BRASIL
Amazonas\AM 0 Km 31 Embrapa\6-II-1992\L.P.Albuquerque\J.Binda” “Arm. Shannon\C.
Cacau\Isc Fruta\6-II-92” (1♀) [INPA]; “BR AM Pq Nac. do Jaú\Rio Carabinani mg.
dir\1°59S/61°32‟W\11-12/IV/1994\ Motta, C. et al. col.” “Luz mista mercúrio\Luz negra BL
e BLB\Lençol” (1♀) [INPA]; “BR AM Pq Nac. do Jaú\Rio Carabinani mg.
dir\1°59S/61°32‟W\13-14/IV/1994\ Motta, C. et al. col.” “Luz mista mercúrio\Luz negra BL
e BLB\Lençol” (1♀) [INPA]; “BR, AM, Pq Nac. do Jaú\Mg.dir. baixo rio Jaú\24-
25/X/1993\Motta,C.; Andreazze, R.\& Vidal, J. col.” “Luz mista mercúrio\Luz negra BL e
BLB\Lençol” (1♂) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Parque Nacional Jaú\8-16.iv.2001\
015304S,613511W“Arm. Susp. 20m\Floresta\Henriques & Vidal” (1♀) [INPA]; “BR AM
MUN. ITACOATIARA\FAZ. ARUANÃ AM010 km215\18-
19/IX/1990\MOTTA,C.S.,FERREIRA,RLM & ANDREAZZE,R col.” “ARMADILHA DE\LUZ”
(1♀) [INPA]; “Rio Negro, marg.esq.\abaixo I. Anavilhana\AM, 20-21.IV.1967\Exp.
Perm.Amaz.” (1♀) [MZUSP]; “Ilha do Beiju-açu\AM 23.x.969\EPA” (1♀) [MZUSP]; “Brasil
AM\Marãa-R. Japurá\Manguari\11a17.x.1988” “Armadilha\ 1,6m\ Suspensa” “Brasil
AM\J.Dias” (1♀) [DZUP]; “BRASIL, Amazonas, Manaus,\Reserva Biológica da
Campina\12.viii.2008, 77m, 2°35‟27”S 60°1‟51”W arm. luz dossel\ P.C.Grossi col. (2♂♂)
[DZUP]; “BRASIL-AM-MANAUS SÍTIO\VIDA TROPICAL\ROD. AM-010 KM
30\20/21.IV.96/MOURA,J.F.L.” (1♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\Manaus, FUA\25-V-
1982\F.PERALTA” (1♀) [DZUP]; “BRASIL AM PRESIDENTE\FIGUEIREDO EST.
BALBINA\KM12\27/28/IV.96\REIS-SILVA,S.J.” “HYMENOPTERA\HALICTIDAE” (1♀,1♂)
[INPA]; “Brasil, AM, Pres. Figueiredo,\BR 174, km 180, R. Paulista\25-26.i.2006, Arm. luz.
móvel” “J.A.Rafael, F.Xavier F°, Silva A., J.S.Duarte & D.M.Mendes” (1♂) [INPA];
“BRASIL, Amazonas\Rio Aracá, Serrinha, 83m.a.\ 00°25‟09.3”N/63°23‟00”W\30/viii/2007.
Isca de cheiro\M.L.Oliveira & A.S.Filho leg.” (3♀♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Rio
Aracá, Serrinha, 83m.a.\ 00°25‟09.3”N/ 63°23‟00”W\30/viii/2007. coleta
manual\M.L.Oliveira & A.S.Filho leg.” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas,\Presidente
Figueiredo\Est. de Balbina Km 24\01-12/IX/2002\ 02°01‟05”S, 59°49‟60”W” “Felipe Filho,
F.F. &\Barosa, U.C.\Varredura” (1♀) [INPA]; “S. Antônio\do Içá\27.8.1906\Ducke
“Brazil\Estado do\Amazonas” (1♂) [DZUP]; COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“TABATINGA\Amazonas BRASIL\Outubro 1956\ F.M.Oliveira” (1♀) [DZUP]. BAHIA:
“BRASIL-BAHIA\Alagoinhas-Sauípe\Data: 3 x 1993\ Col: D.H.Smith” “966” (1♀) [DZUP];
“BRASIL-BAHIA\Alagoinhas-Sauípe\Data: 16 x 1993\Col: D.H.Smith” “997” (1♂) [DZUP];
Brasil, BA, Cachoeira, Faz.Vila Rial, 200m,\ 14°36‟23”S 38°53‟47”W\14.v.2007,
J.A.Rafael\& F.F.Xavier Fo” (3♀♀) [DZUP]; “BRASIL: Brejões\25.vi.1999\Lg. Miguel” (1♂)
[DZUP]; Brasil, BA, Lençois,\Ribeirão de Baixo\12°35‟12”S 41°22‟56”W\340m,
04.vi.2007, J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo,\luz” (1♀) [DZUP]; “Brasil, BA, Lençois,\Rio Santo
Antônio,\12°29‟24”S 41°19‟46”W\350m, 05.vi.2007, J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo,\luz” (1♂)
[DZUP]; “Brasil.BA\ Salvador\ Ondina\D.H.Smith\7.v.1986” 1026 (1♂) [DZUP]; “Brasil.
BA\ Salvador\ Ondina\ D.H.Smith\3.iv.1986” “1036” (1♂) [DZUP];
“Brasil.BA\Salvador\Ondina\ D.H.Smith\ 11.iv.1986” “1029” (1♀) [DZUP];
“Brasil.BA\Salvador\ Ondina\ D.H.Smith\ 5.v.1986” 1024” (1♀) [DZUP];
“Brasil.BA\Salvador\Ondina\D.H.Smith\7.v.1986” “1021” (1♂) [DZUP];
“Brasil.BA\Salvador\Ondina\D.H.Smith\8.v.1986” “1020” (1♂) [DZUP]; “Brasil.
BA\Salvador\Ondina\D.H.Smith\7.vi.1986” 1019 (1♀) [DZUP]; “Brasil.BA\Salvador\
Ondina\D.H.Smith\ 17.vi.1986” “1018” (1♀) [DZUP]; “Brasil.BA\ Salvador\ Ondina\
D.H.Smith\22.vi.1986” “1025” (1♀) [DZUP]; BRASIL, BA\Ondina\A.Raw col\18.II.1984
77
(1♀) [DZUP]; “BRASIL, BA\Ondina\A.Raw col\4.8.85 (2♀♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\19.I.1985\Luz U.V.” (2♀♀) [DZUP];“Ondina Sal.\23.I.1985\Luz U.V.” (1♀,1♂) [DZUP];
“Ondina Sal.\27.I.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\29.I.1985\Luz U.V.” (1♀)
[DZUP]; “Ondina Sal.\06.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\07.II.1985\Luz U.V.”
(1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\10.II.1985\Luz branca” (1♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\12.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\13.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP];
“Ondina Sal.\15.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\21.II.1985\Luz U.V.” (1♂)
[DZUP]; “Ondina Sal.\25.II.1985\Luz U.V.” (2♂♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\10.III.1985\Luz
U.V.” (1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\16.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\17.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\21.II.1985\Luz U.V.” (3♀♀) [DZUP];
“Ondina Sal.\25.II.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\4.III.1985\Luz U.V.” (1♀)
[DZUP]; “Ondina Sal.\6.III.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\9.III.1985\Luz U.V.
(2♀♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\10.III.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\20.III.1985\Luz branca” (1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\23.III.1985\Luz U.V.” (2♀♀,1♂)
[DZUP]; “Ondina Sal.\25.III.1985\ Luz U.V.” (2♀♀,1♂) [DZUP]; “Ondina
Sal.\26.III.1985\Luz U.V.” (4♀♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\27.III.1985\Luz U.V.” (13♀♀,1♂)
[DZUP]; “Ondina Sal.\27.III.1985\Luz U.V.” (1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\28.III.1985\Luz
U.V.” (3♀♀, 1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\ 29.III.1985\Luz U.V.”(1♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\30.III.1985\Luz U.V.”(1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\01.IV.1985\Luz branca” (3♀♀)
[DZUP]; “Ondina Sal.\01.IV.1985\Luz U.V.” (2♀♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\02.IV.1985\Luz
branca” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\02.IV.1985\Luz U.V.” (6♀♀) [DZUP]; “Ondina
Sal.\04.IV.1985\Luz U.V.” (5♀♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\05.IV.1985\Luz branca” (1♂)
[DZUP]; “Ondina Sal.\ 05.IV.1985\ Luz U.V.” (1♀,2♂♂) [DZUP]; “Ondina
Sal.\07.IV.1985\Luz U.V.” (2♀♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\08.IV.1985\Luz branca” (1♀)
[DZUP]; “Ondina Sal.\08.IV.1985\Luz U.V.” (1♀,1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\11.IV.1985\Luz
U.V.” (1♀,2♂♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\12.IV.1985\ Luz U.V.” (7♀♀,1♂) [DZUP]; “Ondina
Sal.\13.IV.1985\Luz U.V.” (2♀♀.1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\15.IV.1985\Luz branca” (4♀♀,
1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\16.IV.1985\Luz U.V.” (1♂) [DZUP]; “Ondina Sal.\22.IV.1985\Luz
U.V.” (1♀) [DZUP]; “Ondina Sal.\24.IV.1985\Luz U.V.” (1♀) [DZUP];
“ONDINA\SALVADOR BA\7-X-1980\ R.A.Soeiro” (1♀) [DZUP]; “ONDINA\SALVADOR
BA\9-X-1980\R.A.Soeiro (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 5.V.1985\D.H.Smith”
“Armadilha\Luminosa\Luz branca” (1♂) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\
11.V.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz branca” (1♂) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\17.V.1985\D.H.Smith “Armadilha\ Luminosa\ Luz branca” (1♂)
[DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 25.V.1985\D.H.Smith” Armadilha\ Luminosa\Luz branca”
(1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 25.V.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz U.V.”
(2♀♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 4.VI.1985\ D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz U.V.”
(1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 10.VI. 1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz U.V.”
(2♀♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\ 11.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz
branca” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\ Brasil\12.VI.1985\D.H.Smith
“Armadilha\Luminosa\Luz branca” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\
13.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz branca” (2♀♀) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\ 16.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz U.V.” (1♀) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\ 16.VI.1985\D.H.Smith” (1♂) [DZUP]; “Salvador,Ba\
Brasil\16.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz branca” (1♀) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\17.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz branca” (1♀)
[DZUP]; Salvador,Ba\Brasil\26.VI.1985\D.H.Smith” Armadilha\ Luminosa\Luz branca
78
(2♀♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\27.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz
U.V.” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\29.VI.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\ Luz
U.V.” (1♂) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\1.VII.1985\D.H.Smith” Armadilha\ Luminosa\Luz
branca” (1♂) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\2.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz
U.V.” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\ Brasil\5.VII.1985\ D.H.Smith” “Armadilha\Luminosa\Luz
U.V.” (2♀♀) [DZUP]; Salvador,Ba\ Brasil\ 6.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\
Luminosa\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\ Brasil\7.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\
Luminosa\Luz U.V.” (1♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\9.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\
Luminosa\Luz U.V.” (2♀♀) [DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\10.VII.1985\D.H.Smith”
“Armadilha\ Luminosa\Luz branca” (1♂) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\12.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz U.V.” (1♀) [DZUP];
“Salvador,Ba\Brasil\12.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\ Luz branca” (1♀)
[DZUP]; “Salvador,Ba\Brasil\14.VII.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz U.V.”
(2♀♀) [DZUP]; “Salvador, Ba.\Brasil\27.IV.1985\D.H.Smith” Armadilha\ Luminosa\Luz
U.V” (1♀) [DZUP]; “Salvador, Ba.\Brasil\29.IV.1985\ D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz
U.V” (1♀) [DZUP]; “Salvador, Ba.\Brasil\ 3.V.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz
U.V” (1♀) [DZUP]; “Salvador, Ba.\Brasil\3.V.1985\D.H.Smith” “Armadilha\ Luminosa\Luz
branca” (1♂) [DZUP]; “Salvador, Ba.\Brasil\11.V.1985\D.H.Smith” “Armadilha\
Luminosa\Luz branca” (1♀) [DZUP]; “Brasil, BA, Senhor do\Bonfim, Serra
Santana,\10°23‟23”S 40°11‟59”W,\520m 15.v.2007 J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo.,\luz (1♂)
[DZUP]. DISTRITO FEDERAL: “Planaltina, DF\ BRASIL 1000m\18.ix.1984\V.O.Becker col.\
15º35‟S\ 47º42‟W” (2♀♀,1♂) [DZUP]; “BRASIL:DF,\Brasília, 1000 m\15.IX.1984\V.O.
Becker col.” (1♀) [DZUP]. ESPÍRITO SANTO: “Brasil, Espírito Santo\Conceição da
Barra\xi.1985.C.Elias leg.” (3♂♂) [DZUP]. GOIÁS: “Faz. Nova Orlândia\Jataí, Go-
Brasil\I.1964 Martins,\ Morgante & Silva. (2♀♀) [MZUSP]; “Brasil, Goiás, Chapada dos\
Veadeiros, Vale Dourado,\14°11‟S 47°37‟W, 1100m,\31.iii..2003, 6h, Melo\Aguiar\Marchi
e Gonçalves\em Lamiaceae” (1♀) [DZUP]; “Brasil, Goiás, Chapada dos\ Veadeiros, Vale
Dourado,\14°11‟S 47°37‟W, 1100m,\01.iv.2003, 6h, Melo\Aguiar\Marchi e Gonçalves”
(2♀♀) [DZUP]. MATO GROSSO: “BR-29 RIO JURUENA\M. Grosso Brasil\XI-1960\M.
Alvarenga leg” (1♀) [DZUP]; “MATO GROSSO\Barra das Garças\18-4-1978\coll. A.Raw”
(1♂) [DZUP]; “Brasil MT\Chap. dos Guimarães\Colégio Agr. Buriti\13 a 17-II-1986\Col.
I.S.Gorayeb “Armadlha\1,6m\Suspensa” (1♀) [DZUP]; “BRASIL: Mato Grosso\Reserva
Humboldt\10°11‟S 59°48”W\VII-13-19-1977\B.C.Ratcliffe” (1♀) [DZUP]; “DPTºZOOL\UF-
PARANÁ “JACARÉ-P.N.Xingu\M. Grosso BRASIL\ 25/30/11/1965\M. Alvarenga leg”
(1♂) [DZUP]; “Brasil, Mato Grosso,\18 km W de Nova\Mutum Faz. Buriti\12.I.2000, HF
Mendes” (1♀) [DZUP]; “MT Aripuanã\Resv. Humbolt\março 1977” “Brasil Pará\WL Overal”
Megalopta sp\Det Camargo. 82 (1♀) [MPEG]. MATO GROSSO DO SUL: “M.
Grosso\Bataguaçu\Rabello\7-x-1954” (1♀) [MZUSP]; “BRASIL, Mato Grosso do
Sul,\Bonito, Fazenda Pitangueiras,\3.iii.2009, 20°52‟S 56°35‟W\479m,LUZ, J.C.Gaona,
leg.” (1♀) [DZUP]; “BRASIL, Mato Grosso do Sul,\Bonito, Serra da Bodoquena,\Fazenda
Pitangueiras, 4.iii.2009,\ 20°48‟S 56°37‟23”W,\535m,LUZ, J.C.Gaona, leg.” (1♀) [DZUP].
MARANHÃO: “22-X-2001 SERRA DO\PENITENTE, BALSAS\MA, 600M\C. MIELKE LEG”
(1♀) [DZUP]; “Brasil, Maranhão,\Serra do Penitente,\01-02.xi.2002, C. Mielke” (5♀♀,1♂)
[DZUP]; “DPTºZOOL\UF-PARANÁ” “Imperatriz-MA\I-1973\Exc. Depto. Zool.” (1♂)
[DZUP]; “Brasil, MA, Caxias,\Inhamum, 535m\04°54‟39”S 43°25‟16”W,\18.v.2007,
J.Rafael, F.\Xavier Fo & F.Oliveira,\luz” (1♂) [DZUP]; “Brasil, MA, Caxias,\Olho d‟água,
100m\04°39‟32”S 43°03‟51”W,\19.v.2007, J.A. Rafael,\ F.\Xavier Fo & F.L.\Oliveira, luz”
79
(1♀) [DZUP]. MINAS GERAIS: “5-8-XII-2002\PETI, SÃO GONÇALO RIO\ABAIXO, MG,
560m\MIELKE LEG” (1♀) [DZUP]; “P.F.E.R.D. MG\LOCAL__\DATA:13-15/XII/1977” “Pe”
(1♂) [DZUP]; “P.F.E.R.D. MG\LOCAL__\DATA:13-17/XII/1977” Pe (1♀) [DZUP];
“BRASIL, MG, Berizal, Faz.\Veredão, 14-XII-2007 850m\Luz 15°39‟53”S
41°39‟56”W\Grossi, Rafael & Parizotto” (2♀♀) [DZUP];“Brasil, Minas Gerais, 13 Km,\NE
de Ipanema, Fazenda\Montes Claros, 400m\29.-i-30.i.2003 Mielke &\Casagande,
armadilha\luminosa (1♀,2♂♂) [DZUP]. PARÁ: Aveiro,\PA\29-
30.x.1970\Exp.Perm.Amaz.” (1♀) [MZUSP]; “Brasil Pará\Acará\Ilha de Combú\
30.VIII.1989” “Brasil Pará\R.B Neto (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Acará\Ilha de
Combú\31.VIII.1989” Brasil Pará\R.B Neto” (2♀♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\2 julho
1979” “Brasil Pará\W França” (14♀♀,9♂♂) [MPEG]; “Brasil Pará\ Alenquer\2 julho 1979”
“Brasil Pará\P Tadeu” (4♀♀,21♂♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\3 julho 1979” “Brasil
Pará\P Tadeu” (5♂♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\3 julho 1979” “Brasil Pará\W França”
(3♂♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\4 julho 1979” “Brasil Pará\W França” (2♂♂)
[MPEG]; “Brasil Pará\Alenquer\5 julho 1979” “Brasil Pará\P Tadeu” (1♀) [MPEG]; “PA:BR-
14 km 93\Belém-Brasília\Ago-out.1959\Exp.Dep.Zool.” (1♀) [MZUSP]; “bôca do Cuminá-
Miri\Oriximiná, PA\19-26.I.1968\Exp. Perm. Amaz.” (1♂) [MZUSP]; “BRASIL\Pará
Belém\Floresta APEG\27-XI a 2-XII-83” “I.S.Gorayeb\ Armadilha\1,6m\Suspensa” (1♀)
[INPA]; “BRASIL, PA, Belo Monte,\Rio Xingu, Rodovia\Transamazônica” “03°05‟52”S
51°41‟31”W\07.iv.2008, armadilha luz\ J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (2♂♂) [INPA];
“BRASIL, PA, Belterra\FLONA Tapajós, 100m\ 02°36‟15”S 54°56‟35”W” “15-16.iv.2008,
arm. luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1♂) [INPA]; “Brasil Pará\Bujaru\25.III-1978” “Brasil
Pará\N De Souza” (1♀,1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Bujaru\26.III-1978” “Brasil Pará\M F
Torres” (1♀) [MPEG]; “Cach. do Itacé\7.8.” “Brasil, PA/AP\Rio Jari, 1961\Dr. W.Egler”
Megalopta sp\Det. Camargo. 82” (1♀) [MPEG]; “CACHIMBO\Pará BRASIL\X-1959\
M.Alvarenga” (1♀) [MPEG]; “BRASIL:PA\Capitão Poço\19-22.xi.1984\V.O.Becker col”
(15♀♀,1♂) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “CACHIMBO\Pará
BRASIL\VI.1955\F.M.Oliveira” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\I. DO COMBU\25-X-1989\R.B.
NETO” “Hymenoptera: Apocrita\Aculeata: Apoidea\Halictidae\Incorporação 7.VI.1999”
(1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Maracanã\Ilha do Marco\11a13.I.1993” “Brasil Pará\J.Dias”
(1♂) [MPEG]; “BRASIL, PA, Medicilândia\Rod. Transamazônica\ 03°26‟45”S
52°56‟12”W” “09.iv.2008, arm. luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1,♀1♂) [INPA]; “Brasil-PA-
Melgaço\Caxiuanã-ECFP\26-VIII-1995\R.M.Valente col.” “Isca humana\Torre 22m”
“Hymenoptera: Apocrita\Aculeata:\Apoidea:\Apidae:\Incorporação 17.VII.2002” (1♀)
[MPEG]; “Peixe-Boi\20.211964” “Brasil, PA\W. França Col.” Megalopta sp\Det. Camargo.
82” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Primavera\Boa Vista\Ilha Aropiranga\ 22.XI.1992”
“Armadilha\de Luz” (1♂) [MPEG]; “BRASIL:Pará Rio\Poana a direita\Subindo 6-X-85\Eq.
Comander” (1♀) [INPA]; “BRASIL:Pará\Rio Trombetas Est.\da Fumaca 02-X-85\Eq.
Comander” (1♀) [INPA]; “Brasil Pará\São João de Pirabas\Japerica\16a18.XII.1992”
“Brasil Pará\J. Dias” “Armadilha\ Malaise (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\São João de
Pirabas\Japerica\Ilha Conceição\20.XII.1992” “Brasil Pará\J. Dias” “Armadilha\de Luz (4♀,
1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\São João de Pirabas\Japerica\18.XII.1992” “Brasil Pará\J. Dias”
(1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\Nº1 MATA\25a28.x.1985
“Armadilha\1,6m\Suspensa” “Brasil Pará\J. Dias” “MPEG-HYM\11005602” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\Estra-LIXEIRA\COL: NOTURNA\31-X-1985” “Brasil Pará\N.
Bittencourt” “MPEG-HYM\11005610” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra
Norte\CALDEIRÃO\COL. NOTURNA\25-X-1985 “Brasil Pará\R.B. Neto” “MPEG-
80
HYM\11005612” (1♂) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\PARAUAPEBAS\COL:
NOTURNA\7-XI-1985” “Brasil Pará\J.Dias” “MPEG-HYM\11005614” (1♂) [MPEG]; "Brasil,
Pará\Serra Norte\Est. MANGÂNES\ARM. SUSPENSA\12-06-1983\Col. W. França”
“MPEG HYM\11004786” (1♂) [MPEG]; “5598” “BRASIL:Pará\Tucuruí- REMANSÃO\03-
VIII-1980\eq. Nunes de Mello” (1♀) [INPA]; “5614” “BRASIL:Pará\Tucuruí- BAGAGEM\06-
VIII-1980\eq. Nunes de Mello” (2♀♀) [INPA]; “Brasil Pará Tucuruí\Rio Tocantis\ARM-
LUZ\01.VIII.1984” “Brasil Pará\B. Mascarenhas” (1♂) [MPEG]; Brasil Pará Tucuruí\Rio
Tocantis\canoal\02.III.1984” Brasil Pará\W. França” (1♂) [MPEG]; “Brasil
Pará\Vigia\CAMPINA\7-XII-1988” “Brasil Pará\W.França” “Armadilha\2m\Suspensa” (1♂)
[MPEG]; “Igarapé Gurupi-Uma\Aldeia Araçu MA\50 km E de Canindé\V.1963, Malkin
col.” (1♂) [MZUSP]. PARAÍBA: “BIOTA-FAPESP\BRASIL-PB-João Pessoa\Mata do
Buraquinho\7°08‟25”S 34°51‟ 38”W\Armadilha Malaise-bosque, pto3\25-
28.vii.2002\STP,Amarante & eq.col.” “BIOTA Abelhas\ 0013” (1♀) [MZUSP];
“MAMANGUAPE PB\Res. Biol. Guaribas\Brasil 1.11.1999\R.Oliveira leg.” 2984 UFPE”
“L93 P904\18:00 s/n pousando nas pétalas?\Hancornia speciosaMegalopta sp.3\A1035
\Moure det 2000” (1♂) [UFPE]; 652” “Brasil, PB,
Mamanguape,\Res.Biol.Guariba\08\VI\1999\AJCAguiar leg” “Megalopta\\sp.\F.A.Silveira,
det,2000” (1♂) [UFCE]; “1123” “Brasil, PB, Mamanguape,\Res.Biol.Guariba\
15\XI\1999\AJCAguiar leg” (1♂) [UFCE]; “Brasil, PB, Maturéia\Base do Pico do
Jabre\4.i.2003 F-Zanella\B1 A1 Orif. 15-12mm” “LEBIC\01180” (1♂) [CFZ]. RIO GRANDE
DO NORTE: “Brasil, RN, Baia Formosa,\Mata Estrela, 44m,\06°23‟19‟S
35°01‟05”W,\24.v.2007, J.A.Rafael &\F.F.Xavier Fo., luz” (7♂♂) [INPA]; “Brasil, RN,
Natal\EMPARN, 32m, 05°45‟56”S 35°11‟21”W,\23.v.2007, J. Rafael & F. Xavier Fo. luz”
(1♂) [DZUP]. RIO DE JANEIRO: “BIOTA-FAPESP” “BRASIL: RJ: Nova Igaçu\Res. Biol. do
Tinguá\22°34‟35”S 43°26‟10‟W\Varredura amostra 14\8.iii.2002\ST P Amarante & eq. col”
“BIOTA Abelhas\0011” (1♂) [MZUSP]; “BOTAFOGO\Distrito Federal
BRASIL\IX.1958\L.C.Alvarenga” (1♂) [DZUP]; “Brasil, RJ, Macaé,\PN Jurubatiba,
Restinga,\22°16‟40”S 41°41‟35”W,\3m, 01.v.2007, J.Rafael\& F.Xavier Fo., luz” (1♀)
[DZUP]; Brasil, Rio de Janeiro,\Rio de Janeiro\30.xii.2008, D.M.Takiya” (1♂) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” FLORESTA DA TIJUCA\D.Federal BRASIL\11 Março
1958\C.A.Campos Seabra” (1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “REPRESSA
RIO GRANDE\Guanabara-Brasil\18-XI-1960\F.M.Oliveira” (2♀♀) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara Brasil\
Dezembro 1960\F.M.Oliveira” (18♀♀) [DZUP]; “REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara
Brasil\ Dezembro 1960\F.M.Oliveira” (1♀) [DZUP]. RONDÔNIA: BRASIL: Rondônia\Ji-
Paraná\14-18-II-1983\equipe J.R.Arias (1♀) [INPA]; “BRASIL: RO\Porto Velho, 180m\24-
30.iv.1989\V.O.Becker” (1♀) [DZUP]; BRASIL: RO\Porto Velho, 180m\2-
12.v.1989\V.O.Becker” (3♀) [DZUP]; “Brasil, Rondônia\Ouro Preto do Oeste\LINHA 212
LOTE 36\GLEBA 21-B\1a3.IX.1986” “Armadilha \1,6m\Suspensa” “Brasil,
Rondônia\F.F.Ramos” (1♀) [DZUP]; “2534” “T. Fed. Rondônia\Em 11/9/63\Col-Eduardo”
(1♀) [INPA]; “T.Guaporé\C.Sãmuel\Rio Jamary\155.911 Park” argoides\(Vach.)“[verso:
M.N.Paris\C.W.T.\M... 28-58” “Plaqueta\preespiracular” (1♂) [DZUP]; RORAIMA: “Brasil,
RR, Guaporé\ 12°16‟05”S\60°42‟30”W\23.IV.2006 LUZ\J.A.Rafael leg.” (2♀♀) [CPDP];
“Vista Alegre\Rio Branco\Amazonas\5.IX.14“idalia\Sm\Det. J.S.Moure 19” “[verso:Br. M.
N. Hist.\C.W.T.\17a 1276]” (1♀) [DZUP]; “Brasil: Roraima\Ilha\ de Maracá, 16-17.iii.\1988”
“C. Motta et al.\Luz mista (10♀♀,2♂♂) [INPA]; “Brasil: Roraima\Rio Uraricoera\Ilha de
Maracá\02-13-v-1987” “Eq. J.A. Rafael\Arm.de Malaise” (1♀) [INPA]; “Brasil: Roraima\ Rio
81
Uraricoera\Ilha de Maracá\18-29-vii-1987” “J.A. Rafael\ L.S.Aquino\J.F.Vidal\Elias Binda”
“Armadilha\de Luz(1♀) [INPA]; “Brasil: Roraima\Rio Uraricoera\Ilha de Maracá” “21-30-
xi-1987\J.A. Rafael e\equipe (1♀) [INPA]; “Brasil: Roraima\Rio Uraricoera\Ilha de
Maracá\02-13-v-1987” J.A. Rafael\J.E.B.Brasil\L.S.Aquino “Armadilha\de Malaise”
(4♀♀,1♂) [INPA]. SERGIPE: “BIOTA-FAPESP\Brasil:SE, Santa Luzia do Itanhy\Crasto,
11°22‟43,9”S 37°25‟03,0”W\Varredura, amostra 19\01. viii.2001\MT Tavares e eq. col.”
“BIOTA Abelhas\0012” “sp2”(1♂) [MZUSP]. SÃO PAULO: “Brasil, São Paulo,\10km a NW
de Sete\Barras, 40m, 24°22‟S,\47°58‟W, 24.xii.2004-8.i.2005, arm. malaise” (1♀) [DZUP];
“Brasil, São Paulo,\35km a NE de Miracatu,\550m, 12.ix.2005,\Mielke & Casagrande” (1♀)
[DZUP]; “Brasil, São Paulo,\43km a NE de\Miracatu,8-9.x.\2005, O.Mielke” (3♀♀) [DZUP];
“Brasil, São Paulo, 10\km a NW de Sete\Barras, 40m, 24°22‟S,\47°58‟W,
26.iii.2005,\armadilha luminosa” (1♂) [DZUP]; “Caraguatuba-SP\(Res. Flor.-40m.)\22.V.-
I.VI.1962\Exp. Dep. Zool.” “Ninho” (2♀♀) [DZUP]; “Cerrado-Est.Ecol.Jataí-SP.\BR
20.x.1992 no 2300\h:18:39, Mateus,S. Leg.\Fora área” (1♀) [DZUP]; “Faz. Itaquerê,\Nova
Europa, SP.\14-VIII.1963\K.Lenko col.” “A Luz” (1♀) [MZUSP]; “Ilha Bela\I.S.Sebastião\SP
v.1981\Brandão col.” (1♂) [MZUSP]. TOCANTIS: “BRASIL, TO, Pindorama,\Rio Balsas,
340m\11°01‟04”S 47°29‟08”W” “28.iii.2008, armadilha luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°”
(1♀) [INPA]; “BRASIL, TO, Pindorama,\Rio Balsas, 340m\11°01‟04”S 47°29‟08W
“29.iii.2008, armadilha luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1♀) [INPA].
Distribuição geográfica: ACRE: Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco. ALAGOAS:
Ibateguara. AMAPÁ: Ferreira Gomes (Tacajatuba), Oiapoque. AMAZONAS: Campo da
Catuquira, Caruari, Japurá (Estação Ecológica Juami-Japurá), Fonte Boa, Ilha
Anavilhana, Itacoatiara, Lábrea, Manaquiri, Manaus (Reserva Biológica da Campina, Rio
Cuieras), Marãa, Novo Airão (Parque Nacional do Jaú), Novo Aripuanã, Presidente
Figueiredo, Rio Unexi, Santo Antônio do Iça, Serrinha, Tabatinga, Tefé. BAHIA:
Alagoinhas, Belmonte, Brejões, Lençois, Salvador, Senhor do Bonfim. CEARÁ:
Maranguape. DISTRITO FEDERAL: Brasília, Planaltina. ESPÍRITO SANTO: Conceição da
Barra. GOIÁS: Alto Paraíso de Goiás (Chapada dos Veadeiros), Jataí. MARANHÃO:
Balsas, Caxias, Imperatriz. MINAS GERAIS: Belo Horizonte, Berizal, Bocaiúva, Buritis,
Caratinga, Dionísio, Ipanema, Jaboticatubas, Marliéria, Minas Novas, Morada Nova de
Minas, Paracatu, São Gonçalo do Rio Abaixo, Três Marias, Unaí, Viçosa. MATO GROSSO:
Aripuanã (Reserva Humboldt), Barra dos Garças, Chapada dos Guimarães, Canarana
(Parque Nacional do Xingu), Juruena, Nova Mutum. MATO GROSSO DO SUL: Bataguaçu,
Bonito. PA: Acará, Aldeia Yararuhu (Igarapé Gurupi Uma), Alenquer, Aveiro, Belo
Monte, Belterra, Bujaru, Cachimbo, Cachoeira do Itacé, Capitão Poço, Ilha Arapiranga,
Maracanã, Medicilândia, Melgaço, Oriximiná, Monte Alegre (Taperinha), Santarém, São
João de Pirabas, Serra Norte, Tucuruí, Vigia. PARAÍBA: João Pessoa, Mamanguape,
Maturéia. RIO DE JANEIRO: Macaé, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. RIO GRANDE DO NORTE:
Baia Formosa, Natal. RONDÔNIA: Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Porto Velho. RORAIMA:
Guaporé, Ilha de Maracá, Vista Alegre. SÃO PAULO: Alvinlândia, Bauru, Caraguatatuba,
82
Luís Antônio (Estação Ecológica de Jataí), Miracatu, Nova Europa, Sete Barras.
TOCANTINS: Pindorama.
Comentários: Alguns machos apresentam a área basal do metaposnoto verde metálica.
Talvez esta espécie faça parte de um complexo de espécie criptícas de difícil separação
morfológica.
Megalopta guimaraesi Santos & Silveira, 2009
(Figs. 22, 34, 35, 67, 68, 99)
Megalopta guimaraesi Santos & Silveira (2009). Taxonomic notes on Megalopta Smith,
1853 (Hymenoptera: Halictidae: Augochlorini) with a synopsis of the species in the state
of Minas Gerais, Brazil. Zootaxa: 2194:1-20.[10].
Tipo: Holótipo, fêmea, DZMG, (examinado).
Localidade-tipo: Brasil, Minas Gerais, Jaboticatubas.
Diagnose: Diferente de M. sp.02 sp.n. por apresentar na área supraclipeal, na porção
lateral, integumento levemente reticulado {9.1} (em M. sp.02 sp.n.é liso {9.0}), mesoscuto
adjacente à linha parapsidial em direção à região central do disco com pontuação densa,
os pontos separados por uma distância de no máximo a metade do diâmetro dos pontos
{24.1} (em M. sp.02 sp.n. a pontuação é muito densa, os pontos não possuem separação
{24.2}). Difere de M. amoena por apresentar no metanoto pilosidade curta e plumosa
esparsa, ocultando o terço basal do integumento em vista oblíqua à sua superfície (em M.
amoena, a pilosidade não oculta o integumento); área basal do metaposnoto verde
metálica com rugulosidades longitudinais {39.1} (M. amoena não apresenta rugulosidades
longitudinais {39.0} e a coloração da área basal do metaposnoto é ferrugínea), difere
ainda de M. amoena pela projeção da margem póstero-superior do metepisterno, sobre o
propódeo, conspícua nas fêmeas {50.2} (inconspícua em M. amoena {50.0}). Os machos
são diferentes por apresentarem em E3 sulco longitudinal {61.1} e margem apical
amplamente projetada no centro {62.1}; E4 sem pilosidade no lobo basal {66.0}, porém
com conjunto de pêlos eretos e elevados, na porção centro-apical {67.1} (M. amoena não
apresenta em E3 sulco longitudinal {61.0}, e sua margem apical é levemente projetada no
centro {62.0}, E4 com pilosidade no lobo basal {66.1} e sem conjunto de pêlos eretos e
elevados na porção centro-apical {67.0}).
83
Medidas: cac: 10,32-11,22 mm; di: 2,88-3,30 mm; lmc: 2,67-3,18 mm; aat: 9,68-10,38
mm; aa: 8,63- 9,92 mm.
Material examinado (40♀♀, 8♂♂): BAHIA: “Brasil, Bahia, Camacã,\Serra Bonita, 800m,\
15°23‟S 39°34”W,\ 14.i.207, G.Melo,\atraídas por luz,4-5:00” (4♀♀) [DZUP]; “25-30-I-2007
RIO\DE CONTAS, BAHIA\900m, MIELKE &\CASAGRANDE LEG.” (1♀) [DZUP]; DISTRITO
FEDERAL: “BRASIL: DF\Brasília, 1000m\15.IX.1984\V.O.Becker col.” (1♂) [DZUP];
“15°35‟S\47°42‟W\Planaltina, DF,\BRASIL 1000m\18.IX.1984\ V.O.Becker col.” (4♀♀)
[DZUP]; “Coleção\EMBRAPA-CPAC\Nº10536” “15°35‟S\ 47°42‟W\Planaltina, DF,\BRASIL
1000m\ 25.IX.1985\V.O.Becker col.” (2♀♀) [DZUP]; “Coleção\EMBRAPA-
CPAC\Nº10537” “15°35‟S\47°42‟W\Planaltina, DF,\BRASIL 1000m\
25.IX.1985\V.O.Becker col.” (1♂) [DZUP]; GOIÁS: “Brasil, GO, Caldas\Novas, PE Serra
de\Caldas Novas, 700-1000m” “17°46‟13”S 48°39‟22”W\22-23.iii.2008,
arm.luz\J.A.Rafael, F.F.Xavier F°” (2♀♀) [DZUP]; “Brasil, Goiás, Chapada dos\Veadeiros,
Vale Dourado,\14°11‟S 47°37‟W, 1200m,\31.iii.2003, 6h, Melo,\Aguiar, Marchi e
Gonçalves\em Lamiaceae” (1♂) [DZUP]; “Brasil, Goiás, Chapada dos\Veadeiros, Vale
Dourado,\14°11‟S 47°37‟W, 1100m,\01.iv.2003, 6h, Melo, Aguiar,\ Marchi e Gonçalves”
(5♀♀) [DZUP]; “Formosa, Goiás\BRASIL 800m\ 22.IX.1984\ V.O.Becker col.” (1♂)
[DZUP]; “Faz. Nova Orlândia\Jataí,Goiás-Brasil\X.1962\Exp. Dep. Zool.” “À luz” (1♂)
[MZUSP]; “Faz. Nova Orlândia\Jataí,Go-Brasil\I.964- Martins, Morgane & Silva.” “À luz”
(2♀♀,1♂) [MZUSP]; MARANHÃO: “Brasil (MA), Caxias\ Balneário Shalom\Armadilha
Luminosa,\27-28.ii.2004, F.Limeira\-de-Oliveira et al cols.” (1♀) [INPA]; “Brasil (MA),
Acailândia\Faz.Itabaiana, Arm. Luís\de Queiroz, 14-15.iv.\2001, J.T.Câmara. (1♀) [INPA];
“22-X-2001 SERRA DO\PENITENTE, BALSAS\ MA, 500m\C. MIELKE LEG.” (1♀)
[DZUP]; “Brasil, Maranhão,\Serra do Penitente,\01-02.xi.2002, C.Mielke” (1♀) [DZUP];
“Brasil,MA, Caxias,\Olho d‟água, 100m,\04°39‟32”S 43°03‟51”W,\19.V.2007,
J.A.Rafael,\F. F. Xavier Fo. & F.L.\Oliveira, luz” (1♀) [DZUP]; MATO GROSSO DO SUL:
“BRASIL-MS\COSTA RICA 17-XII-93\S.IDE- COL.” (1♀) [DZUP]; MINAS GERAIS: “Brasil,
Minas Gerais,\Corinto, 16-31.xii.1979, C\Elias leg” (1♂) [DZUP]; “Entomofauna do\Pq. E.
Rio Doce\12758-37184” “Marliéria MG\BRASIL 20/10/1980\Monteiro & Mascarenhas”
(1♀) [DZMG]; “Entomofauna do\Pq. E. Rio Doce\12758-37245 “Marliéria MG\BRASIL
20/10/1980\Monteiro & Mascarenhas” (1♀) [DZMG]; “Entomofauna do\Pq. E. Rio
Doce\12758-37246” “Marliéria MG\BRASIL 20/10/1980\Monteiro & Mascarenhas” (1♀)
[DZMG]; “Entomofauna do\Pq. E. Rio Doce\12758-37247” “Marliéria MG\BRASIL
20/10/1980\Monteiro & Mascarenhas” (1♀) [DZMG]; “Abelhas Noturnas\EPDA de
Peti\11964-35500” “S.Gonçalo R. Abaixo MG\BRASIL 23/02/2005\R.B.Martines” (1♀)
[DZMG]; Viçosa, MG, Brasil\Data 8/10/1988\P.S.Fiuza F.” Córrego do Paraíso\Mata da
Prefeitura\Armadilha UV” (1♀) [MEUFV]; SÃO PAULO: Brasil, São Paulo,
Alvinlândia\Estação Ecológica de Caetetus,\ 22°23‟S 49°49‟W,\7-8.xii.1999, F.C. Passos”
(1♀) [DZUP]; Brasil São Paulo\ Cananéia\24/VIII/2007\A.P.G.Araújo (leg.)” (1♀)
[DZUP]; RIO DE JANEIRO: “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da
TIJUCA\D.Federal BRASIL\22././1958\C.A.Campos Seabra” (1♀) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da TIJUCA\D.Federal
BRASIL\9.II.1958\C.A.Campos Seabra” (2♀♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“FLORESTA da TIJUCA\D.Federal BRASIL\15.III.1958\C.A.Campos Seabra” (1♂)
[DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” FLORESTA da TIJUCA\D.Federal BRASIL\17
84
Março 1958\C.A.Campos Seabra” (1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“FLORESTA da TIJUCA\D.Federal BRASIL\28 Dezembro 1958\Luz\ C.A.Campos
Seabra” (1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da
TIJUCA\D.Federal BRASIL\5 Março 1960\Luz\ C.A.Campos Seabra” (1♀) [DZUP];
Distribuição geográfica: BAHIA: Camacã, Rio de Contas, DISTRITO FEDERAL: Brasília,
Planaltina. GOIÁS: Alto Paraíso de Goiás (Chapada dos Veadeiros), Caldas Novas,
Formosa, Jataí. MARANHÃO: Acailândia, Balsas, Caxias. MATO GROSSO DO SUL: Costa
Rica. MINAS GERAIS: Bocaiúva, Corinto, Marliéria, Morro da Garça, Paracatu, São
Gonçalo do Rio Abaixo, Três Marias, Viçosa. SÃO PAULO: Alvinlândia, Bauru, Cananéia.
RIO DE JANEIRO: Rio de Janeiro.
Comentários: A coloração do integumento na cabeça e no mesossoma do corpo dos
indivíduos provenientes da porção leste do Brasil apresentam coloração negra, enquanto
as outras abelhas da porção central do País apresentam coloração verde metálica, com
exceção de espécimens de Camacã, Bahia, que pertencem às duas formas.
Megalopta sp.02 sp.n.
(Figs. 36, 37, 100)
Holótipo: “BRASIL, Amazonas, Manaus, Reserva Biológica de Campina\12.vii.2008,
77m, 2º 35‟27”S\ 60°1‟51”W arm. luz dossel\P.C.Grossi col.”mea, [DZUP].
Diagnose: Diferente de M. guimaraesi por apresentar na área supraclipeal, na porção
lateral, integumento liso {9.0} (em M. guimaraesi é levemente reticulado {9.1}). Além de
apresentar no mesoscuto, adjacente à linha parapsidial em direção a região central do
disco pontuação muito densa, os pontos sem separação {24.2} (em M. guimaraesi a
pontuação é densa, mas os pontos são separados por uma distância de 0,5 vezes o
diâmetro do ponto {24,1}). Distingue-se de M. amoena por apresentar no metanoto
pilosidade curta e plumosa ocultando o terço basal do integumento em vista oblíqua à
sua superfície (em M. amoena, a pilosidade não oculta o integumento); área basal do
metaposnoto verde metálica com rugulosidades longitudinais {39.1} (M. amoena não
apresenta rugulosidades longitudinais {39.0} e a coloração da área basal do metaposnoto
é ferrugínea), difere ainda de M. amoena pela projeção da margem póstero-superior do
metepisterno, sobre o propódeo, conspícua {50.2} (inconspícua em M. amoena {50.0}).
Os machos são diferentes por apresentarem em E3 sulco longitudinal {61.1} e por
possuirem a margem apical amplamente projetada no centro {62.1}; E4 sem pilosidade
85
no lobo basal {66.0}, porém com conjunto de pêlos eretos e elevados, na porção centro-
apical de E4 {67.1} (M. amoena não apresenta em E3 sulco longitudinal {61.0}, a margem
apical de E3 é sinuosa no centro {62.0}; E4 com pilosidade no lobo basal {66.1} e sem
conjunto de pêlos eretos e elevados na porção centro-apical {67.0}).
Medidas: cac: 10,41-11,37 mm; di: 2,74-3,39 mm; lmc: 2,78-3,34 mm; aat: 10,12-10,98
mm; ap: 9,78- 9,92 mm.
Parátipos (27♀♀, 5♂♂): ACRE: “Brasil, Acre\ Acrelândia\ 10°04‟S/ 67°25‟W “Oliveira,
Morato\& Cunha leg\Benzil acetato” (1♀) [INPA]. AMAZONAS: BRASIL, Amazonas\
ESENA Juami-Japurá\ 02°19‟09”S\ 68° 25‟ 16”W” 04-17 agosto 2005\ L.S. Aquino leg.”
(1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Manaus,\ ZF-2 KM 34, Base LBA,\ 09.vii.2008, 100m,
2°35‟33”S\ 60°12‟52”W arm. luz dossel\P.C.Grossi col.” (1♀) [DZUP]; “BRASIL, AM,
Manaus, ZF2\km-14. Torre, 023521S-\600555W, 19-21.ii.2004\luz mista/BL, BLB, lençol”
“40 mt alt. J.A.Rafael,\C.S.Motta, F.F.Xavier Fº\& A.Silva Fº, S.Trovisco” (1♂) [INPA]; “BR
AM Manaus\ ZF-03 Km 23 Res. 1112\ 28‟02”S/ 59°51‟1‟5”W\ 19/11/985 (RLD)\ KLEIN
BERT col. “FAZENDA ESTEIO“ (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\ BR 174 ZF6 Km 9\
Data. 03.07-86\Col. M.V.B. Garcia” “Megalopta sp.” (1♀) [MEUFV]; “BRAZIL, AMAZONAS
MANUAS\ Fazenda Porto Alegre\ (Reserva 3114\ 2°23‟00”S/ 59°56‟35”W\ 15-
16/VIII/1996\ Hutchings, R.W.H. &\ Hutchings, R.S.G. col.” Arm. tipo Pennsylvania\ C/
Cianeto de potássio\ (Roger W. Hutchings)\ Luz Negra (UV-BL) (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas, Manaus, Reserva Biológica de Campina\12.vii.2008, 77m, 35‟27”S\
60°1‟51”W arm. luz dossel\ P.C.Grossi col.” (1♀) [DZUP]; “LO-4\ 1500m” Brasil
Amazonas\ Reserva Ducke\ Am 010 Km 26” “07-18 Dez 2005\ M.L.Oliveira &
E.R.F.Pereira” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Manaus, Res. Ducke\XI.2003\ OL1-
700ms Vermelho” “Arm. Suspensa 20 mts\A. Henriques et. al. Leg.” (1♀) [INPA];
“BRASIL, AM, Manaus\ Reserva Ducke, Ig.\B. Branco, 15-18.iii.2004,” “Arm. Malaise
04\A. Henriques et. al.” (1♀) [INPA]; ”BRASIL, Amazonas, \ Parque Nac. do Jaú\ 17-
19/nov./2005” “M.L.Oliveira & E.R.\F.Pereira leg.\ campinarana” (1♀) [INPA]; “BR, AM,
Pq. Nac. do Jaú\ Rio Carabinami mg. dir\ 1°59‟S/ 51°32‟W\ 11-12/IV/1994\ Motta, C. et al.
col.” “Luz mista mercúrio\ Luz negra BL e BLB\ Lençol” (1♀) [INPA]; “Brasil,
Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003” “M.L.Oliveira &\J.A.Cunha
leg.\Campinarana(1♀) [INPA]; “BRASIL, AM, Presidente\ Figueiredo, BR 174, Ramal\do
Km-200, 27.i.2006” “J.A.Rafael, F.F. Xavier, A. Silva Fº, D.M.M Mendes,\em luz” (1♂),
[INPA]; “Brasil, Amazonas, Pres. Figueiredo\ Am 240, Km 12, Sítio Água Viva,\ 18-
19/X/2006, Luz Mista,\ Motta C.S. & R.S. Hutchings” (1♀) [INPA]; “Brasil, Amazonas,
86
Presidente Figueiredo,\AM 240, Km 24,\2°1‟2.2”S 59 49‟35.8”W “14-18.ix.2009,
F.F.\Xavier Filho, Paladini, A.;\Ciprandi, A.; Leivas, F.” (1♂) [DZUP]; “BRASIL, AM, Pres.
Figueiredo, AM\240 Km 24, Comunidade São\Francisco, 14-18.ix.2009\2°1‟2.2S 59°49‟
35.8”W\A.C.Pires (leg.) Luz” (1♀) [DZUP]. PARÁ: “Brasil, PA\ Capitão Poço\ 19-
22.xi.1984\ V.O.Becker col” (1♀) [DZUP]; “Marajó P. Pedras\ 13.III- 1978” “ Brasil Pará\ M
F Torres” (1♀) [MPEG]; “Brasil, Pará\ Serra Norte\ Fofoca\Col. Noturna\ 18.IX. 1985”
“MPEG HYM\ 11005595” (1♀) [MPEG]; “Brasil, Pará\ Serra Norte\ N-1 SERRARIA\COL.
NOTURNA\ 25.X. 1984” “Brasil Pará\M. F Torres” “MPEG HYM\ 11005589” (1♂) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\ SERRARIA\COL. NOTURNA\19-X-1984” “MPEG HYM\
11005583” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\São João de Pirabas\Japerica\Ilha Conceição\22-
XII-1992” “Brasil Pará\J Dias” “Armadilha\de Luz” (1♀) [MPEG]; “BRASIL: Pará\ Tucuruí
REMANSÃO\ 03-VIII-1980\eq Nunes de Mello” “5598” (1♀) [INPA]. RONDÔNIA: “Ouro
Preto\d‟Oeste, RO,\29-X-1987\C. Elias, leg.” “ProjetoPo\lonoroeste” (1♂) [DZUP];
“BRASIL: RO\ Porto Velho 180m\ 24-30.iv.1989\ V.O. Becker col (2♀♀) [DZUP];
“BRASIL:RO\ Porto Velho 180m\ 2-12.v.1989\ V.O. Becker” (1♀) [DZUP]. RORAIMA:
“Brasil, Roraima, Amajari\ Tepequém Trilha Igarapé\da Anta 03°46‟19.7”N” “61°45‟21.6”W
649m 14-\mai-09 11:00 Grigio, Jr.O\Salicilato” “MIRR 12685” (1♀) [MIRR]; “Brasil,
Roraima, Amajari\Tepequém Trilha Igarapé\da Anta 03°46‟19.7”N” “61°45‟21.6”W 649m
14-\mai-09 11:00 Grigio, Jr.O\Salicilato” “MIRR 12686” (1♀) [MIRR]; “Brasil,
Roraima,\Rorainopólis, Bairro Novo\Horizonte, 00°56‟25.8”N” “6-°25‟39.0”W 82m 28-mar-
\09 Gama Neto,J.L.” “MIRR 11798” (1♀) [MIRR].
Distribuição geográfica: ACRE: Acrelândia. AMAZONAS: Esena Juami-Japura, Manaus,
Parque Nacional Jaú, Presidente Figueiredo. PARÁ: Capitão Poço, Ilha Marajó, São João
de Pirabas, Serra dos Carajás (Serra Norte), Tucuruí. RONDÔNIA: Ouro Preto do Oeste,
Porto Velho. RORAIMA: Amajari, Rorainopólis.
Comentários: A fêmea de Acrelândia, Acre, foi coletada em armadilha com acetato de
benzila.
Grupo byroni
Megalopta atlantica Santos & Silveira, 2009
(Figs. 72, 76, 77, 101)
87
Megalopta atlantica Santos & Silveira, (2009). Taxonomic notes on Megalopta Smith,
1853 (Hymenoptera: Halictidae: Augochlorini) with a synopsis of the species in the state
of Minas Gerais, Brazil. Zootaxa 2194:1-20 [14].
Tipo: Holótipo, macho, [DZUP], (examinado),
Localidade-tipo: Brasil: Minas Gerais, Ipanema.
Diagnose: Difere de M. purpurata e de M. sp.01 sp.n por apresentar na área basal do
metaposnoto rugulosidades longitudinais centrais {40.1} (ausentes em M. purpurata e M.
sp.01 sp.n {40.0}). Difere ainda de M. sp.01 sp.n pela ausência de brilho metálico na
porção basal do clípeo {7.0} e no metanoto {36.0}; pela tégula negra {26.1}; área basal do
metaposnoto negra {44.1}, e com rugulosidades ramificadas {42.1}; E4 com processo
saliente cilíndrico {64.2} (em M. sp.01 sp.n. a porção basal do clípeo {7.1} e o metanoto
{36.1} apresentam brilho metálico; a tégula é âmbar {26.0}; área basal do metaposnoto é
verde metálica {44.2} e E4 apresenta processo saliente fino e curto {64.4}.
Medidas: cac: 13,32 mm; di: 3,48 mm; lmc: 3,24 mm; aat: 10,50 mm; aa: 9,68 mm.
Material examinado (1♂): ”Brasil, Minas Gerais, 13 Km,\NE de Ipanema, Fazenda\ Montes
Claros, 400m,\29.i-30.i.2003. Mielke &\Casagrande, armadilha\luminosa” “HOLOTYPUS\
Megalopta \ (Noctoraptor) atlantica\Santos & Silveira, sp.nov.” (1♂) [DZUP].
Distribuição geográfica: MINAS GERAIS: Ipanema.
Comentários: Fêmea desconhecida.
Megalopta purpurata Smith, 1879
(Figs. 78, 101)
Megalopta purpurata Smith, F. (1879). Descriptions of New species of Hymenoptera in
Collection of the British Museum. London: British Museum 240 pp. [48].
Tipo: Holótipo, macho, [BMNH] 17A.1273(não examinado).
Localidade-tipo: Brasil, Amazonas, Tefé ('Ega').
Diagnose: Difere de M. atlantica por não apresentar na área basal do metaposnoto
rugulosidades longitudinais centrais {40.0} (presentes em M. atlantica {40.1}). Difere de
M. sp.01 sp.n pela ausência de brilho metálico na porção basal do clípeo e metanoto;
88
coloração da tégula e da área basal do metaposnoto negra; E4 com processo saliente
cilíndrico (em M. sp.01 sp.n. a porção basal do clípeo e do metanoto apresentam brilho
metálico, a coloração da tégula é âmbar e da área basal do metaposnoto é verde
metálica e o processo saliente de E4 é curto e fino .
Comentários: Fêmea desconhecida. O holótipo foi examinado somente através de
fotografias e não foi utilizada na análise cladística. Entretanto, pertence ao grupo byroni
por apresentar: 1) Ausência de brilho metálico no clípeo e metanoto; 2) Coloração do
corpo marrom-enegrescida; 3) Projeção basal de E4 cilíndrica.
Distribuição geográfica: Brasil: Amazonas, Tefé.
Megalopta sp.01 sp.n.
(Figs. 69, 71, 75, 101)
Holótipo: “Brasil MT\Chap. dos Guimarães\Colégio Agr. Buriti\8 a 13-II-1986\Col.
I.S.Gorayeb” “Armadilha\Malayse” macho, [MPEG].
Diagnose: Difere de M. atlantica e de M. purpurata por apresentar brilho metálico na
porção basal do clípeo {7.1} e no metanoto {36.1}; coloração da tégula âmbar {26.0} e da
área basal do metaposnoto verde {44.2}; E4 com processo saliente fino e curto {64.4} (M.
atlantica e M. purpurata não possui brilho metálico no clípeo {7.0} e no metanoto {36.0}; a
tégula é negra {26.1}; a área basal do metaposnoto é negra {44.1}; E4 apresenta o
processo saliente cilíndrico {64.2}). Difere ainda de M. atlantica, na área basal do
metaposnoto por não apresentar rugulosidades longitudinais centrais {40.0} (presente em
M. atlantica {40.1}).
Medidas: cac: 10,14 mm; di: 2,64 mm; lmc: 2,46 mm; aat: 7,70 mm; aa: 7,12 mm.
Distribuição geográfica: MATO GROSSO: Chapada dos Guimarães.
Comentários: Fêmea desconhecida.
89
Grupo fornix
Megalopta cuprea Friese, 1911
(Figs. 82, 102)
Megalopta cuprea Ducke, A. (1910). Zur Synonymie der neotropischen Apidae. (Hym.).
Dtsch. Entomol. Z. 1910: 362-369 [363] (nome nudum).
Megalopta cuprea Friese, H. (1911). Neue Bienen aus Süd-Amerika (Hym.). Dtsch.
Entomol. Z. 1911: 453-456 [453].
Tipo: Lectótipo, fêmea, [ZMB], (examinado). Designação subseqüente: Santos, L.M. &
Silveira, F.A. (2009). Taxonomic notes on Megalopta Smith, 1853 (Hymenoptera:
Halictidae: Augochlorini) with a synopsis of the species in the state of Minas Gerais,
Brazil. Zootaxa 2194: 1-20 [16].
Localidade-tipo: Bolívia: Mapiri.
Diagnose: Diferente das outras espécies do grupo fornix por apresentar integumento
negro sem brilho metálico. Diferencia-se de M. sodalis, M. sp.03 sp.n., M. sp.09 sp.n., M.
sp.11 sp.n. e M. sp.13 sp.n. por apresentar a superfície lateral do labro fortemente
elevada em relação à porção central {2.2}, a margem superior e a lateral do disco
inchadas (em M. sodalis, M. sp.09 sp.n. e M. sp.11 sp.n. a superfície é levemente
elevada {2.1} e em M. sp.03 sp.n. e M. sp.13 sp.n. a superfície lateral esta no mesmo
nível em relação à porção central {2.0}). Distingue-se de M. fornix e M. sp.04 sp.n. por
apresentar na área supraclipeal, entre os pontos, integumento reticulado {9.2} (em M.
fornix e M. sp.04 sp.n. o integumento é liso {9.0}) Distingue-se de M. sp.07 sp.n. por
apresentar no clípeo, na porção basal e central, integumento reticulado {8.1} e por
apresentar no mesoscuto, posteriormente à linha mesoscutal, pontuação densa {25.1}
(em M. sp.07 o integumento é liso {8.0} e a pontuação do mesoscuto é esparsa {25.0}).
Medidas: cac: 12,84-13,20 mm; di: 3,66-3,90 mm; lmc: 3,30-3,60 mm; aat: 10,62-12,83
mm; aa: 9,80-12,02 mm.
Material examinado (3♀♀, 1♂): “Bolivia\Mapiri\1900” “Megalopta\cuprea\♀900 Friese
det.” (3♀♀, 1♂) (DZUP).
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Santo Antônio do Iça, Tefé.
90
Comentários: Nenhum exemplar proveniente do Brasil foi estudado, o único registro da
presença da espécie no Brasil foi extraído de Friese (1911).
Megalopta fornix (Vachal, 1904)
(Figs. 44, 49, 87, 103)
Halictus fornix Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d‟Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [114].
Tipo: Holótipo, fêmea, [MNHP] (não examinado).
Localidade-tipo: Peru: Huallaga, Rio Mixiollo 1200m.
Halictus aethautis Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d‟Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [115].
Tipo: Holótipo, macho, [MNHP] (não examinado).
Localidade-tipo: Peru: Lima, Callanga.
Diagnose: Diferente das outras espécies do grupo fornix, com exceção de M. sp.04 sp.n.
e M. cuprea por apresentar a superfície lateral do labro fortemente elevada em relação à
porção central do disco {2.2} (em M. sodalis, M. sp.09 sp.n. e M. sp.11 sp.n. a superfície
é levemente elevada {2.1} e em M. sp.03 sp.n. e M. sp.13 sp.n. a superfície lateral esta
no mesmo nível em relação à porção central {2.0}). Diferente de M. cuprea por apresentar
integumento com brilho verde metálico (M. cuprea possui integumento negro sem brilho
metálico). Distingue-se de M. sp.04 sp.n. pelo formato do disco do labro, com a margem
superior e as laterais inchadas (enquanto em M. sp.04 sp.n. o labro é separado
medianamente por uma depressão, formando dois lobos em forma de “U”).
Medidas: cac: 14,92-18,24 mm; di: 3,66-4,98 mm; lmc: 3,36-3,90 mm; aat: 10,27-12,48
mm; aa: 9,57-11,55 mm.
Material examinado (31♀♀, 2♂♂): ACRE: Brasil, Acre\Acrelândia\10°04‟S/67°25‟W“02-
04/XI/2001\Oliveira, Morato\& Cunha leg.\Sal. de metila” (1♀) [INPA]; BR AC Cruzeiro do
Sul\Fazenda Morada Nova\07°37‟57”S/72°43‟43”W\22-23/XI/1996\Motta, C.S. et alii col.”
“Luz mista mercúrio\Luz negra BL e BLB\Lençol” “0019553” (1♂) [INPA]; “Brasil
Acre\Porto Acre, Humaita\15-VI a 02-VII-92” “Cols: Gorayeb, Pena, Henriques, Edmar”
“Mata Terra Firme” (1♀) [INPA]; “Cultura:Mogno\Armadilha luminosa\Data:9/8/95\Local:
Rio Branco-Acre-BRA\ Coletor: V.S.Silva” “59” (1♀) [MZUSP]; “Rio Branco-AC\Data-
03/04/00\Col. NAVES, E.A.” (1♀) [INPA]; “Rio Branco-AC\Data:04/04/00\Col. NAVES,
E.A.” (1♀) [INPA]; “Brasil, AC Rio Branco\ 25-X- a 8-XI-
91
91\F.Ramos/A.Henriques\I.Gorayeb/N Bittencourt” (2♀♀) [INPA]; “RIO BRANCO-
AC\BRASIL 11/1/1996\BARDALES, N.G. leg” (1♀) [INPA]; “BRASIL. ACRE.
RIO\BRANCO. BOSQUE\DATA. 09/VI/1995\M.L.OLIVEIRA (1♀) [INPA]. AMAZONAS:
“BRASIL, Amazonas\Rio Jaú, Meriti\Mun. Novo Airão” “04-10.iv.1994\J.A.Rafael”
“Megalopta spp.\det. G. Melo 1996” (1♀) [INPA]; BRA, Amazonas, Novo\Aripuanã, lago
Xadá\05°15‟39”S 60°42‟32”W\iv.2005” “Em luz mista e BLB\F.Xavier, F. Godoi\& A.
Lourido Leg.” (11♀♀) [INPA]; “BRASIL, AM, Tabatinga\041215S-695432W\03-08.ix.2005,
arm.luz\J.A.Rafael & F.F.Xavier F°” (1♀,1♂) [INPA]. MATO GROSSO: “Brasil, Mato
Grosso,\18 km W de Nova\Mutum, Faz. Buriti,\12.i.2000, HF Mendes” (1♀) [DZUP].
RONDÔNIA: “BRASIL:RO\Ariquemes\180m 13-\ 16.iv.1989\ V.O.Becker” (5♀♀) [DZUP];
“BRASIL:RO\Porto Velho, 180m\2-12.v.1989\V.O.Becker” (1♀) [DZUP]; LOCALIDADE
DESCONHECIDA (MATO GROSSO/MATO GROSSO DO SUL): “Rio\Paraguay\3-1937
fornix\P.Moure” (1♀) [DZUP]; “Rio\ Paraguay\9-1937” “fornix\P.Moure” (1♀) [DZUP];
Distribuição geográfica: ACRE: Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Porto Acre, Rio Branco.
AMAZONAS: Novo Airão, Novo Aripuanã, Tabatinga. MATO GROSSO: Nova Mutum.
RONDÔNIA: Ariquemes, Porto Velho.
Comentários: Alguns indivíduos apresentam tamanho corporal menor. Isto pode estar
relacionado com a presença de parasitas, como Fiebrigella spp. (Diptera: Chloropidae)
cujas larvas consomem pólen das celulas de cria de Megalopta reduzindo o tamanho
corporal das abelhas adultas (Smith et al., 2008).
Megalopta sodalis (Vachal, 1904)
(Figs. 2, 56, 83, 104)
Halictus sodalis Vachal, J. (1904). Étude sur les Halictus d‟Amerique (Hym.). Misc.
Entomol. 12: 113-128 [114].
Tipo: Holótipo, fêmea, [MNHP] (não examinado).
Localidade-tipo: Brasil: Santa Catarina, Joinville.
Diagnose: Diferente das outras espécies do grupo fornix, com exceção de M. sp.09 sp.n.
e M. sp.11 sp.n., por apresentar a superfície lateral do labro levemente elevada em
relação à porção central do disco {2.1} (em M. sp.03 sp.n. e M. sp.13 sp.n. a superfície
lateral está no mesmo nível em relação à porção central {2.0}, em M. cuprea, M. fornix e
M. sp.04 sp.n. a superfície é fortemente elevada {2.2}. Diferente de M. sp.11 sp.n. por
apresentar no clípeo na porção basal e central integumento levemente reticulado {8.1} e
da área supraclipeal reticulado em toda região entre os pontos {9.2} (em M. sp.11 sp.n. o
integumento do clípeo é liso {8.0} e da área supraclipeal é levemente reticulado na
92
porção lateral {9.1}. Difere de M. sp.09 sp.n. por possuir no mesoscuto, posteriormente à
linha mesoscutal, pontuação densa, os pontos separados por uma distância de 0,5 a 1
vez o diâmetro do ponto {25.1}; nos machos o diâmetro de F2 é igual ao de F3 {15.1} (em
M. sp.09 sp.n., a pontuação no mesoscuto é esparsa {25.0} e o diâmetro de F2 é dois
terços em relação ao de F3 {15.0}).
Medidas: cac: 13,74-14,04 mm; di: 4,08-4,23 mm; lmc: 3,66-3,84 mm; aat: 10,50-11,90
mm; ap: 9,92-10,97 mm.
Material examinado: (129♀♀, 42♂♂): BAHIA: “17.647” “17.647 Brasil, Belmonte,
Bahia.\Col. Desconhecido” “100.447” (1♀) [MZUSP]; “Brasil, Bahia, Camacã,\Serra
Bonita, 800m,\15°23‟S 39°34‟W,\12.i.2007, G.Melo,\atraídas por luz,\20:00-23:00” (1♂)
[DZUP]; “Brasil, Bahia, Camacã,\Serra Bonita, 800m,\15°23‟S 39°34‟W,\13.i.2007,
G.Melo,\atraídas por luz,\4-5:00” (2♀♀) [DZUP]; “Brasil, Bahia, Camacã,\Serra Bonita,
800m,\15°23‟S 39°34‟W,\14.i.2007, G.Melo,\atrdas por luz,\4-5:00” (2♀♀,2♂♂) [DZUP];
“Brasil, BA, Lençois,\Ribeirão de Baixo,\12°35‟12”S 41°22‟56”W,\340m, 04.vi.2007,
J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo.,\luz (1♀) [DZUP]; Brasil, BA, Lençois,\Ribeirão de
Baixo,\12°35‟12”S 41°22‟56”W,\340m, 05.vi.2007, J.\Rafael & F.Xavier Fo.,\luz”
(6♀♀,2♂♂) [DZUP]; “Brasil, BA, Santa\Terezinha, Serra Jibóia,\12°51‟13”S
39°28‟32”W,\800m, 08.vi.2007, J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo.\luz” (1♂) [DZUP];
“MZUEFS\Brasil, Bahia\Mucugê, Projeto\Sempre Viva\30/VI/2008\Lg. Franco,Emanuella
L.” PLANTA: C. wurdackii\HORA: 5:55” “MESTRADO\FRANCO, E.L.\072”
“MZUEFS\#39585” (1♀) [DZUP]. ESPÍRITO SANTO: “Brasil, Espírito Santo,\Guarapari,
Praia de\Setiba, 1-8.i.1996,\40°26‟W 20°38‟S\Restinga, G A R Melo\Armadilha Malaise”
(1♀) [DZUP]; Brasil, ES, Linhares\19.XI.1990” (1♀) [CPDP]; “22-24-I-2003
COLÔNIA\TIROL, SANTA LEOPOLDINA\ES, 600m, MIELKE &\CASAGRANDE LEG.
(2♂♂) [DZUP]; “Santa Leopoldina-ES\Colônia Tirol-Brasil\22-24/I/2003\Mielke e
Casagrande leg” (1♂) [DZUP]; “Rib. do Engano E.S.\Vale do Itaúna\Trav e Santos-9-10-
42” (1♀) [DZUP]. MINAS GERAIS: “Brasil, Minas Gerais,13 km,\NE de Ipanema,
Fazenda\Montes Claros, 400m,\29-i-30.i.2003 Mielke &\Casagrande, armadilha\luminosa”
(19♀♀,5♂♂) [DZUP]; BRASIL: MG\Nova Lima 850m\1-10-i.1985\V.O.Becker col” (1♀)
[DZUP]; “5-8-XII-2002\PETI, SÃO GONÇALO DO RIO\ABAIXO, MG, 560 m\MIELKE,
LEG.” (1♀) [DZUP]; 29-i-3-ii-2003 ESTAÇÃO\BIOLÓGICA DE
CARATINGA,\CARATINGA, MG, 400m\MIELKE & CASAGRANDE LEG.” (1♀) [DZUP].
PARAÍBA: Brasil, PB, Mamanguape\Res. Guariba, Cabeça\do Boi 21-
22/11/1992\Armadilha Luminosa\Creão & Martins cols” (1♀) [UFPB]. PARANÁ: “Brasil,
Paraná, Antonina,\Reserva Morro da Mina,\25°22‟S 49°47‟W,\29.i.2009,
Armadilha\Shannon\M.L.P.Guedes” (3♀♀) [DZUP]; “Brasil, Paraná, Antonina,\Reserva
Morro da Mina,\25°22‟S 49°47‟W,\28.iii.2009, Armadilha\Shannon, 02:30h\M.L.P.Guedes”
(1♀) [DZUP]; “Brasil, Paraná, Antonina,\Reserva Morro da Mina,\25°22‟S
49°47‟W,\12.v.2009, Ninho 1\L.M.Santos” (1♂) [DZUP]; “Brasil, Paraná,
Antonina,\Reserva Morro da Mina,\25°22‟S 49°47‟W,\12.v.2009, luz\L.M.Santos” (1♂)
[DZUP]; “30-VIII-2000, RIO\MÃE CATIRRA, 200m\MORRETES,PR\O.MIELKE LEG.”
(2♂♂) [DZUP]; “31-I-1998\Castelhanos, S.\José dos Pinhais,\PR. 700m. C.Mielke” (2♀♀)
93
[DZUP]; “PARQUE EST. MARUMBI\EST. GRACIOSA-PR\REC. BELA
VISTA\19/I/94\PINTO JR, A.R. COL” (1♂) [DZUP]. PERNAMBUCO: “CARUARU, PE\Brejo
dos Cavalos\Brasil, 25.9.1999\C.Schlindwein leg.” “769 UFPE\Luz Negra, L114”
Megalopta sp.2\A1036 ♂\Moure det. 2000” (1♂) [UFPE]; “Brasil,PE, Jaqueira,\RPPN Frei
Caneca,\08°43‟15”S 35°50‟27”W,\600m, 28.v.2007, J.A.\Rafael & F.F.Xavier Fo.\luz
(2♀♀,1♂) [DZUP]. RIO DE JANEIRO: “Angra\Est.Rio [Verso: VIII-1945\L.Trav. F.]”
(3♀♀,1♂) [DZUP]; “BRASIL: RJ\Arraial do Cabo\50m 29.i.1985\V.O.Becker col”
(2♀♀,2♂♂) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA“FLORESTA da TIJUCA\D. Federal
BRASIL\ Esquilos\6 janeiro 1957\C.A.Campos Seabra\LUZ” (1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\
CAMPOS SEABRA” FLORESTA da TIJUCA\D. Federal BRASIL\Esquilos-Luz\3
Fevereiro 1957\C.A.Campos Seabra”(3♀♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“FLORESTA da TIJUCA\D. Federal BRASIL\ 27.VIII.1957\C.A.Campos Seabra”(1♀)
[DZUP]; “FLORESTA da TIJUCA\D. Federal BRASIL\XI. 1957\M. Alvarenga”(1♀) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da TIJUCA\D. Federal
BRASIL\16.I.1958\C.A.Campos Seabra”(1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“FLORESTA da TIJUCA\D. Federal BRASIL\28 Dezembro 1958\C.A.C. Seabra\ LUZ”(1♀)
[DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da TIJUCA\D. Federal
BRASIL\14.I. 1959\C.A.Campos Seabra””26” (1♀) [DZUP]; “FLORESTA da TIJUCA\D.
Federal BRASIL\ 2 Març0 1959\C.A.Campos Seabra\LUZ” (1♂) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “FLORESTA da TIJUCA\D. Federal BRASIL\11
Fevereiro 1960\ C.A.C.Seabra\Luz (1♀) [DZUP]; DPTº ZOOL\UF-PARANÁ”
“FLORESTA TIJUCA-RJ\BRASIL 17/I/61\F.M.Oliveira leg.” (1♀) [DZUP]; “D.Federal\
I.Governador\II-956\F.Perreira (1♀) [MZUSP]; “BRASIL: RJ\Maricá, 5m\12-
15.i.1985\V.O.Becker” “sp.5” (4♀♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA”
“REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara Brasil\IX.1960\F.M.Oliveira”(2♀♀) [DZUP];
“COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara Brasil\17-X-
1960\ F.M.Oliveira”(1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “REPRESSA RIO
GRANDE\Guanabara Brasil\18-XI-1960\ F.M.Oliveira”(1♀) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS
SEABRA “REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara Brasil\XII-1960\ F.M.Oliveira”(5♀♀)
[DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” “REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara
Brasil\Dezembro 1960\ F.M.Oliveira”(6♀♀,1♂) [DZUP]; “COLEÇÃO\ CAMPOS SEABRA”
“REPRESSA RIO GRANDE\Guanabara Brasil\II-1961\ F.M.Oliveira”(1♂) [DZUP];
“Itatiaia\R.Janeiro, Brasil\abril 1961\F.M.Oliveira” (6♂♂) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS
SEABRA„Itatiaia\R. Janeiro, Brasil\Janeiro 1959\Z.V.Zikan” “28” (1♀) [DZUP]; “ITATIAIA
GB\Brasil IV 61”\F.OLIVEIRA (1♀) [DZUP]; “DPTº ZOOL\UF-PARANÁ” “P.N.ITATIAIA-
RJ\BRASIL-8/9/1967\M.Alvarenga leg” (1♀) [DZUP]; J.F.Zikan\ITATIAYA, 700m\Est. do
Rio.Brasil\8.II.1946(1♀) [INPA]; “D”“J.F.Zikan\ITATIAYA, 700m\5.VI.1941\E. Rio-Brasil.”
(1♀) [DZUP]; “♀” “J.F.Zikan\ ITATIAYA, 700m\E. Rio-Brazil\26-XII-1929\Unha de boi” (1♀)
[DZUP];“Est. do Rio\Angra dos Reis\28.IX.1951\L.Trav. COL” (1♀) [DZUP]; “Est. do
Rio\Angra dos Reis\28.IX.1951\L.Trav. Fº COL” (1♀) [MZUSP]; “BRASIL, RJ, Macaé
PN\Jumbatiba, 01.v.2007, 3 m\221640S 414135W, J.A.\Rafael & F.F. Xavier Fº, luz”
(1♂) [DZUP]; “COLEÇÃO\CAMPOS SEABRA” „Guaratiba\D. Fed. Brasil\Outubro
1958\Aristoteles Silva” (1♀) [DZUP]; “18-21/I/1996\CEDAE, 550m,\CACHOEIRA DE
MACACU, RJ\O.C.MIELKE & MIERS leg.” (4♀♀,1♂) [DZUP]; “Serra dos Orgãos\11.1940
Parko” (1♀) [DZUP]. SANTA CATARINA: “BRASIL: SC\Brusque, 100m\5.I.1989\V.O.Becker
col” (2♀♀,1♂) [DZUP]; “DPTº ZOOL\UF-PARANÁ” “JOINVILLE-SC\BRASIL-
9/2/69\Mielke-Laroca” “à luz” (1♂) [DZUP]; “DPTº ZOOL\UF-PARANÁ” “JOINVILLE-
94
SC\BRASIL-9/X/69\Mielke-Laroca” (1♀) [DZUP]. SÃO PAULO: “BRASIL São
Paulo,\Juquiá, Faz. Poço Grande,\6-9-iv.1940 F. Lane & Trav. Fo. & C. Carvalho.”
“BRASIL S. Paulo\Juquiá, klm. 165\300 m, 22.II.1941\Trav. & D.Amico” (1♀, 1♂)
[DZUP]; Megalopta ♀,\idalia\Smith\P. Moure det.40” “102.879” (1♀) [MZUSP]; “Brasil,
São Paulo,\43 km a NE de\Miracatu, 8-9.x.\2005. O.Mielke” (2♀♀) [DZUP]; “Ilha dos
Búzios\S. Paulo Brasil\16.X.-4.XI.963\Exp. Dep.Zool.” (4♀♀) [DZUP]; “Ilha dos
Búzios\S. Paulo Brasil\16.X.-4.XI.963\Exp. Dep.Zool.” “À luz(5♀♀) [DZUP]; “Ilha dos
Búzios\S. Paulo Brasil\16.X.-4.XI.963\Exp. Dep.Zool.” “À luz” (9♀♀) [MZUSP]; “Praia
Palmeira\SP. II-1963\EXP. C.D.Z. (1♂) [MZUSP]; “Ilha S. Sebastião\Cocaia
SP\IV.1963\H.Canter col.(1♂) [MZUSP]; “Brasil, São Paulo, 10\km a NW de Sete\Barras ,
40m, 24°22‟S,\47°58‟W, 26.iii.2005,\armadilha luminosa” (1♂) [DZUP]; “Faz. Pau
D‟Alho\Itú São Paulo\Brasil\XII-1960\U.Martins\col.” (1♀) [MZUSP]; “Ribeirão Grande,
SP\Fazenda Intervales\20.v.1993 luz\CGFroehlich leg.” (1♀,1♂) [DZUP].
Distribuição geográfica: BAHIA: Camacã, Lençois, Mucugê, Salvador, Santa Terezinha.
ESPIRÍTO SANTO: Conçeição da Barra, Guarapari, Linhares, Santa Leopoldina. MINAS
GERAIS: Belo Horizonte, Bom Jesus do Amparo, Caratinga, Ipanema, Nova Lima,
Santana do Riacho, Três Marias, Uberlândia, Viçosa. PARAÍBA: Mamanguape. PARANÁ:
Antonina, Morretes (Parque Estadual do Marumbi, Rio Mãe Catira), São José dos
Pinhais. PERNAMBUCO: Caruaru, Jaqueira. RIO DE JANEIRO: Angra dos Reis, Arraial do
Cabo, Cachoeiras de Macacu, Itatiaia, Macaé, Maricá, Teresopólis (Serra dos Órgãos).
SANTA CATARINA: Brusque, Joinville. SÃO PAULO: Caraguatuba (Praia Palmeira), Juquiá,
Ilha de São Sebastião, Ilha dos Búzios, Itu, Miracatu, Ribeirão Grande, Sete Barras.
Comentários: O especímen de Itu, São Paulo, apresenta coloração escura na cabeça,
mesossoma e metassoma. Com relação à utilização de recursos florais, um indíviduo
proveniente de Mucugê foi coletado em Cambessedesia wurdackii (Melastomataceae),
enquanto outro proveniente do Itatiaia foi coletado em Bauhinia forficata (Fabaceae).
Megalopta sp.03 sp.n.
(Figs. 38, 84, 105)
Holótipo: “BRASIL, Amazonas, Pq. Nac. Jau-Rio Carabinani\ 0159S-6132W, 07-
17.iv.\1994 C.Motta e outros” fêmea, [INPA].
Diagnose: Distingue-se de M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n, M. sp.09 sp.n, M. sp.12
sp.n e M. sp.13 sp.n pelo tamanho do corpo, geralmente maior do que 14 mm de
comprimento {70.1} (M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n, M. sp.09 sp.n, M. sp.12 sp.n e
95
M. sp.13, apresentam tamanho corporal médio, em geral com até 14 mm de comprimento
{70.0}). Separa-se de M. fornix, M. sp.04 sp.n e M. sp.11 sp.n por apresentar a superfície
lateral do labro no mesmo nível da porção central do disco {2.0} (em M. sp.11 sp.n a
superfície é levemente elevada {2.1} e M. fornix e M. sp.04 sp.n apresentam a superfície
fortemente elevada [2.2}).
Medidas: cac: 14,64-16,38 mm; di: 3,78-4,14 mm; lmc: 3,66-4,14 mm; aat: 11,67-11,78
mm; aa: 10,73-11,08 mm.
Parátipos (3♀♀, 1♂): AMAZONAS: “BRASIL, Amazonas, Manaus,\Reserva Biológica de
Campina\11.viii.2008, 77m, 2°35‟27”S\60°1‟51”W luz P.C. Grossi” (1♂) [DZUP]. “BRASIL:
AMAZONAS\MÉDIO PURUS\14-VA-1979\J.T.S CAMPBELL” (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas, Pq.\Nac. Jaú, Ig. Miratuca\1°57‟8”S; 61°49‟19”W” “14-29.vii.1993\Andreazze,
R; Costa,W.\& Aquino, L. col.” “Lençol c/luzmista\mercúrio, luz negra\BL e BLB” (2♀♀)
[INPA].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Manaus, médio Rio Purus, Novo Airão (Parque
Nacional do Jaú).
Megalopta sp.04 sp.n.
(Figs. 50, 51, 106)
Holótipo: “Brasil, RR, Guaporé\12°16‟05”S\60°42‟30”W\ 23.IV.2006 LUZ\J.A.Rafael leg.”
fêmea, [DZUP].
Diagnose: Diferente de M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n, M. sp.09 sp.n, M. sp.12
sp.n e M. sp.13 sp.n por apresentar tamanho corporal, geralmente maior do que 14 mm
de comprimento {70.1} (M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n, M. sp.09 sp.n, M. sp.12 sp.n
e M. sp.13, apresentam tamanho corporal médio, em geral com até 14 mm de
comprimento {70.0}). Separa-se de M. sp.03 sp.n e M. sp.11 sp.n por apresentar a
superfície lateral do labro fortemente elevada em relação à porção central do disco {2.2}
(em M. sp.03 sp.n a superfície lateral está no mesmo vel da central [2.0} e em M. sp.11
sp.n a superfície lateral é levemente elevada {2.1}. Separa-se de M. fornix pelo formato
do disco do labro, separado medianamente por uma depressão, formando dois lobos em
forma de “U” (em M. fornix o disco do labro possui a margem superior e as laterais
inchadas).
96
Medidas: cac: 15,54-17,48 mm; di: 4,14-4,77 mm; lmc: 3,78-4,29 mm; aat: 11,78-13,36
mm; aa: 10,85-12,48 mm.
Parátipos (21♀♀, 7♂♂): AMAZONAS: “BRASIL, AM, Beruri,\ Rio Purus\30/ix-09/x.2002\
03°56‟62”S, 61°21‟02”W” “Felipe Filho, F.F.&\Barbosa, U.C.\Arm. de Luz Mista” (2♀♀)
[INPA]; “BRASIL, AM, Itacoatiara\Madereira MIL, 024510S\583911W, 29-30.xi.2005”
“arm. luminosa móvel, J.A.\Rafael, R.J.P. Machado &\A.Silva Fº” (1♀) [INPA]; “Igarapé
Belém\Rio Solimões, AM\7-30.IV.1966\Malkin col.” (3♀♀) [MZUSP]; “Brasil:
Amazonas\Igarapé Ira\0°10‟S, 68°15‟O\31.v.1977“col. Jorge Arias” (1♀) [INPA]; Brasil-
Am. Manaus\Res. Ducke-Br.\010 km.26\Data: 08/V/77\cl. E.Rufino” (1♀) [INPA];
“BRASIL AM MANAUS\Torre da ZF- 2/45m\2°35‟20”S/60°06‟55”W\06-07/I/1997\Motta,
C.S. & Vidal, J. col.” “Luz mista mercúrio\Lençol “0019545” (1♀) [INPA]; “BRASIL-
MANAUS Am\Est-P/TARUMÃ Km\13 19/12/1985\M.V.B.Garcia” (1♀) [MEUFV]; “Brasil,
Amazonas, Pq.\Nac. Jaú, Ig. Miratuca\1°57‟8°S; 61°49‟19”W 14-2.vii.1993\Andreazze,
R.; Costa, W.\& Aquino, L. col.” “lençol c/luz mista\mercúrio, luz negra\BL e BLB” (1♂)
[INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg. dir., baixo rio Jaú\1°97‟S/51°45‟W\27-
28/X/1993\Motta, C; Andreazze, R.\& vidal, J. col.” (1♂) [INPA]; “BRASIL, Amazonas,
Pq\Nac. Jaú R. Carabinani.\0159S-6132W. 07-17.iv.\1994. C. Motta e outros” (3♀♀,1♂)
[INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Rio Carabinani mg. dir \1°59‟S/61°32‟W\14-
15/IV/1994\Motta, C. et al. col.” (1♂) [INPA]. “BRASIL, AM, Reserva Unini\Rio Unini, Lago
03 Bocas,\01°34‟56”S, 62°58‟28”W\14-22.vii.2004” “Luz mista de\mercúrio+BLB
(lençol)\A. Silva F. & L. Aquino.” (3♀♀) [INPA]. MARANHÃO: “Igarapé Gurupi-Uma\Aldeia
Araçu, Ma.\50 Km E. de Canindé\V.1968 Malkin col.” (3♀♀,1♂) [MZUSP]; PARÁ:
“Canindé\Rio Gurupi, Pará\IV.1963 Malkin\& Pinheiros col.” (1♂) [MZUSP]; Coraci 15
km. NW\Canindé, Rio Gurupi\Pará- IV.1963\B.Malkin col.” (1♀) [MZUSP]; “Brasil Pará
Ourém\Patauateua/Faz. Gavião Real\30.IV a 3.v.1992/Arm. Luz\Col. B. Mascarenhas e
eq” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Ourém\Patauateua\21.Viii.1992” “Brasil
Pará\B.Mascarenhas” “Armadila\de Luz” (1♂) [MPEG].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Barcelos (Reserva Unini), Beruri, Itacoatiara,
Igarapé Belém (Rio Solimões), Igarapé Ira, Manaus, Novo Airão (Parque Nacional do
Jaú). MARANHÃO: Aldeia Araçu, Igarapé Gurupi-Uma. PARÁ: Canindé, Ourém, Rio Coraci.
RORAIMA: Guaporé.
Megalopta sp.07 sp.n.
(Figs. 53, 88, 107)
Holótipo: BRASIL:PA\Capitão Poço\19-22.xi.1984\V.O.Becker col”, fêmea, [DZUP];
Diagnose: Diferencia-se de M. sodalis, M. sp.03 sp.n., M. sp.09 sp.n., M. sp.11 sp.n., M.
sp.12 sp.n. e M. sp.13 sp.n. por apresentar a superfície lateral do labro fortemente
elevada {2.2}, o labro separado medianamente, formando dois lobos em forma de “U” (em
97
M. sodalis, M. sp.09 sp.n. e M. sp.11 sp.n. a superfície é levemente elevada {2.1} e em M.
sp.03 sp.n. e M. sp.13 sp.n. a superfície lateral esta no mesmo nível em relação à porção
central {2.0}). Distingue-se de M. fornix e M. sp.04 sp.n. por apresentar integumento da
área supraclipeal entre os pontos reticulado {9.2} (em M. fornix e M. sp.04 sp.n. o
integumento é liso {9.0}). Distingue-se de M. cuprea, por apresentar o integumento da
porção basal e central do clípeo liso {8.0}, mesoscuto com pontuação esparsa {25.0} e
corpo com integumento verde metálico (em M. cuprea o integumento do clípeo é
reticulado {8.1}, a pontuação é densa {25.1} e o integumento do corpo é negro).
Medidas: cac: 12,36-15,42 mm; di: 3,66-4,38 mm; lmc: 3,66-4,20 mm; aat: 10,91-11,37
mm; aa: 10,15-10,62 mm.
Parátipos (100♀♀, 7♂♂): ACRE: “Brasil, Acre\Acrelândia\10°04‟S/67°25‟W” “02-04/XI/
2001\ Oliveira, Morato\& Cunha leg.\Paracresol” (1♀) [INPA]; “Brasil Acre\Porto Acre-
Humaitá\15-VI a 02-VII-92” “Cols: Gorayeb, Pena\Henriques, Edmar” “COLETA\
NOTURNA” (1♀) [MPEG]; AMAPÁ: “Brasil Amapá\Amapari\TUCANO-2\9.XI.1993” “Brasil
AP\N. Bittencourt” “Armadilha de Luz” (1♀) [MPEG]; AMAZONAS: “BRASIL, AM,
Beruri,\Rio Purus\30/ix-09/x.2002\03°56‟62”S, 61°21‟02”W” “Felipe Filho, F.F. &\Barbosa,
U.C.\Arm. de Luz Mista” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\ESENA Juami-
Japurá\02°45‟19.76”S\67°36‟50.29”W “04-17 agosto 2005\ L.S.Aquino leg.” (2♀♀)
[INPA]; “BRASIL. Amazonas\ESENA Juami-Japurá\Médio Rio Juami\ 01°57‟20.4”S\
67°55‟47.8”W” “23-29 2004\M.L.Oliveira & F.F.\Xavier Filho leg.\armadilha luz mista” (1♀)
[INPA]; “Brasil. Amazonas\Fonte Boa\Estr. do\Mamopina, Km 3” “02°32‟27”S
66°04‟08”W\05-30.IX 2005\J.A.Rafael &\F.F.Xavier-Filho\Em luz” (3♀♀,1♂) [INPA];
“BRASIL, AM, Fonte Boa\023227S 660408W\27.ix.2005, arm.luz\F.F.Xavier Fº” (1♀,1♂)
[INPA]; “BRASIL-AM-MANAUS\RESERVA DUCKE\24-X-1976 col.” (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas Manaus\Reserva Sokagakkai\Lençol Luz mista\22.iv.2004\G.Lourido leg.
“Hymenoptera\Halicitdae\Det. G.M.Lourido, 2004” “62” (1♀) [INPA]; “BRA, Amazonas,
Manaus,\Reserva dos Japoneses\ Sokagakkai\22.vi.2004” “Ordem: Hymenoptera\Família:
Halictidae\Landeiro V.L. leg” “41” (1♀) [INPA]; “BRA, Amazonas, Novo\Aripuanã lago
Xadá\05°15‟39”S 60°42‟32”W\iv.2005” “Em luz mista e BLB\F.Xavier, F.Godoi\& A.Lourido
Leg.” (1♀) [INPA]; “BR-AM Rio Carabinani\28-29/IV/1995 Motta et al col.” “Luz mista
mercúrio\Luz negra BL e BLB\Lençol” “0019562” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas,
Manaus,\Reserva Biológica de Campina\11.viii.2008, 77m, 2°35‟27”S\60°1‟51”W luz
P.C.Grossi” (1♀) [DZUP]; “BRASIL – AMAZONAS\MANAUS FUA\23/II/82\MORAIS,
J.W.” (1♀) [INPA]; “BRASIL Amazonas\Manaus:FUA\25-V-1982\F.PERALTA” (1♂)
98
[INPA]; “BRASIL, Amazonas\Manaus, Res. Ducke\07-21.xi.1994\J.A.Rafael & J.Vidal”
“Arm. suspensa\Torre, 30m” (1♀) [INPA]; BRASIL-AMAZONAS\MANAUS- RES.
DUCKE\II/1995\M.J.G.HOLYIN” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL-AM-ITACOATIARA\EST. AM010
KM 232\FAZENDA ARUANÃ\2.IX-1977\L.P.A. E. RUFINO” (1♀) [INPA]; “Brasil, AM, Pres.
Figueiredo,\Est. Balbina, Ramal do 13,\27-28.I.2006, Arm. luz móvel,” “J.A.Rafael,
F.Xavier Fº, Silva A.\J.S.Duarte & D.M.Mendes” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Parque
Nac. do Jaú\17-19/nov/2005” “M.L.Oliveira & E.R.\F.Pereira leg.\campinarana” (1♀)
[INPA]; “Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003” “M.L.Oliveira &\J.A.Cunha
leg.\Campinarana (1♀) [INPA]; “Brasil\Amazonas\PANA do Jaú\22 a 28-VI-\2003”
“M.L.Oliveira &\J.A. Cunha leg\Em roçado” (1♀) [INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg. dir.
baixo rio Jaú\1°97‟S/61°45‟W\18-19/X/1993\Motta, C.; Andreazze, R.\& Vidal, J. col.” “luz
mista mercúrio\Luz negra BL e BLB\ Lençol” (1♀) [INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Mg.
dir. baixo rio Jaú\1°97‟S/61°45‟W\26-27/X/1993\Motta, C.; Andreazze, R.\& Vidal, J. col.”
“Lençol c/luz mista\mercúrio, luz negra\BL e BLB” (1♀) [INPA]; “BR, AM, Pq. Nac. do
Jaú\Mg. dir. baixo rio Jaú\1°97‟S/61°45‟W\27-28/X/1993\Motta, C.; Andreazze, R.\& Vidal,
J. col.” (2♀♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas,Pq\Nac.Jaú. Rio Carabinani\0159S-6132W.
07-17.iv.\1994. C.Motta e outros” (11♀♀,1♂) [INPA]; “BRASIL-AM\9-V-1976\I.S.Gorayeb
“INPA” (1♀) [INPA]; “BRASIL, AM, Reserva Unini\Rio Unini, Lago 03 Bocas\01°34‟56”S,
62°58°28”W\14-22.vii.2004” “Luz mista de\mercúrio+BLB (lençol)\A.Silva F. & L.Aquino”
(4♀♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Resex Unini\Rio Unini\Lg. Galomãnha\Terra
Firme\01°37‟S 62°59‟W” “13-28.vii.2004\M.L.Oliveira,\L.Aquino &\A.Silva-Filho leg.\luz
mista e BLB” (1♀) [INPA]; “bôca do Rio Purus\mar. Esq., AM\2-5.IV.1967\Exp.
Perm.Amaz.” (1♂) [INPA]; “BRASIL Amazonas\Manaus:FUA\25-V-1982\F.PERALTA
(11♀♀,1♂) [INPA]; “BRASIL MANAUS AM.\EST-P;TARUMÃ Km\13
19/12/1985\M.V.B.GARCIA”, fêmea, [MEUFV]; PARÁ: “Brasil Pará\Alenquer\2 julho 1979”
“Brasil Pará\W França” (1♀) [MPEG]; “BRASIL, PA, Belterra\FLONA Tapajós,
100m\02°36‟15”S 54°56‟35”W “15-16.iv.2008, arm. luz\J.A.Rafael, F.F.Xavier Fº.”
(2♀♀) [INPA]; “BRASIL:PA\Belém, 20m\10-15.xi.1984\V.O.Becker col” (1♀) [DZUP];
“Brasil Pará\Benevides\Est. Neopolis\Sítio D. Doca\VII.1991“Brasil Pará\W. Overal” (1♀)
[MPEG]; “Brasil Pará\Benevides\MORELÂNDIA\27-29.VI-1988” “Brasil Pará\F.F.Ramos”
“Armadilha\ 1,6m\Suspensa” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\BENEVIDES\15-III-1990” “Brasil
Pará\W. Overal (1♀) [MPEG]; “Pará Bujaru\24-III-1978” “Brasil Pará\W França” (6♀♀)
[MPEG]; Pará Bujaru\24-III-1978” “Brasil Pará\N. de Souza” (1♀) [MPEG]; “Pará
Bujaru\24-III-1978” “Brasil Pará\P. Nolasco” (1♀♀) [MPEG]; “Pará Bujaru\25-III-1978
“Brasil Pará\P. Nolasco” (3♀♀) [MPEG]; “Pará Bujaru\15-IX-1978” Brasil Pará\R B Neto”
(5♀♀) [MPEG]; “Brasil-PA-Melgaço\Caxiuanã ECFPn\26-VIII-1995\R.M.Valente” “Em
99
inflorescência\masculina de\Attalea maripa “Hymenoptera: Apocrita\Aculeata:\Apoidea:\
Apidae:\Incorp: 17/VII/2002” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará Ourém\Patauateua/Faz. Gavião
Real\30.IV A 3.V.1992/Arm. Luz\Col. B.Mascarenhas e eq.” (1♂) [MPEG]; “Peixe Boi\E.F.
de\Bragança” “Brazil\Estado do\Pará” (1♀) [DZUP]; “Brasil Pará\Serra Norte\Fofoca\Col.
NOTURNA\18-IX-1985” “Brasil Pará\J.Dias” “MPEG HYM\11005597” (1♀) [MPEG]; “Brasil
Pará\Serra Norte\SERRARIA\COL. NOTURNA\19-X-1984” MPEG HYM\11005584” (1♀)
[MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\14.IX.1983” “Brasil Pará\F.F.Ramos”
“MPEG HYM\11005594” (1♀) [MPEG]; Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\C/LUZ\27-
X-1984” “MPEG HYM\11005593” “Halictidae\Megalopta\M.C.Almeida\det. 1985” (1♀)
[MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\C/LUZ\27-X-1984” MPEG
HYM\11005586” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\SERRARIA\COL. NOTURNA\19-
X-1984” “MPEG HYM\11005578” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\SERRARIA\COL.
NOTURNA\19-X-1984” “MPEG HYM\11005581” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra
Norte\SERRARIA\COL. NOTURNA\19-X-1984 “MPEG HYM\11005579” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Tome-Açu\18-IX-1978“Mata de terra firme\Isca iluminosa\Captura noturna”
(2♀♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Tome-Açu\18-IX-1978” “Brasil Pará\R B Neto” (1♀) [MPEG];
“BRASIL, Pará, Tucuruí\Ig. Água Fria, 035052S-494704W, 02.xii.2001” “J.A.Rafael & J.
Vidal\Arm. Malaise” (1♀) [INPA]; “Brasil Pará Tucuruí\Rio Tocantis\SAÚDE\5a7-VI-1984”
“Armadilha Malaise” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará Tucuruí\Rio Tocantis\IL.
TOCANTIS\C/LUZ\06-VIII-1984” “Brasil Pará\Col. B.Mascarenhas” (1♀) [MPEG]; Brasil
Pará Tucuruí\Rio Tocantis\BAGAGEM\27-VI-1984” “Brasil Pará\W.L.Overal” (1♀) [MPEG];
“BRASIL:PA:\UTINGA,\30.IX.1965\P.Waldir col.” (1♂) [MZUSP]; “BRASIL: Pará\Urua, 65
km SW\Itaituba on BR230\X-12-15-1977\B.C.Ratcliffe” (1♀) [INPA];
Distribuição geográfica: ACRE: Acrelândia, Porto Acre. AMAPÁ: Pedra Branca do
Amapari. AMAZONAS: Beruri, Barcelos (Reserva Extrativista Unini), Fonte Boa, Itacoatiara,
Japurá (Estação Ecológica Juami-Japurá), Manaus, Novo Airão (Parque Nacional do
Jaú), Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo. PARÁ: Alenquer, Belém, Belterra (Floresta
Nacional do Tapajós), Benevides, Bujaru, Capitão Poço, Itaituba (Uruá), Melgaço, Ourém,
Peixe Boi, Serra Norte, Tome-Açu, Tucuruí, Utinga.
Megalopta sp.09 sp.n.
(Figs. 54, 86, 108)
Holótipo: “BRASIL: RO\Ariquemes\180m 13-\16.iv.1989\V.O.Becker”, fêmea, [DZUP].
100
Diagnose: Difere de M. fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n., M. sp.11 sp.n. e M. sp.12
sp.n. por apresentar o integumento da área supraclipeal entre os pontos reticulado {9.2}
(em M. fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n. o integumento é liso {9.0} e em M. sp.11
sp.n. e M. sp.12 sp.n. levemente reticulado apenas nas áreas laterais {9.1}). Difere de M.
cuprea, M. sp.07 sp.n. e M. sp.13 sp.n. por apresentar a superfície lateral do labro em
relação à superfície central, levemente elevada {2.1} (M. cuprea, M. sp.07 sp.n. apresenta
a superfície fortemente elevada {2.2} e M. sp.13 sp.n por apresentar a superfície lateral
do labro em relação à superfície central no mesmo nível {2.0}). Diferente de M. sodalis
por possuir no mesoscuto, posteriormente à linha mesoscutal, pontuação esparsa, os
pontos separados por uma distância de 1 a 2 vezes o diâmetro do ponto {25.0} e
diâmetro de F2 igual a dois terços em relação ao de F3 {15.0} (em M. sodalis a
pontuação é densa {25.1} e nos machos o diâmetro de F2 igual a F3 {15.1}).
Medidas: cac: 13,56-13,86 mm; di: 3,84-3,90 mm; lmc: 3,72-3,81 mm; aat: 11,55-12,83
mm; aa: 10,50- 11,84 mm.
Parátipos (20♀♀, 1♂): MARANHÃO: Buriticupu-MA\Brasil 13/I/96\Pereira & Pinto leg.\
635” “Horário: 7-8\ Pl: 7!” “47” (1♀) [INPA]. MATO GROSSO: “MT Aripuanã\Resv.
Humbolt\março 1977” Brasil Mato Grosso\WL Overal Col” Megalopta\ cf.
amoena\(Spinola)\det. Camargo-82.” (2♀♀) [MPEG]; “BRASIL MT Nova\Mutum
05.I.2000\H.F. Mendes leg.” (1♀) [CFZ]. PA: “Brasil Pará\Bujaru\15-IX-1978” Brasil
Pará\R.B.Neto” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\MANGANÊS\COL.
NOTURNA\06.IX.1985” “Brasil Pará\Márcio Zanuto” “MPEG HYM\11005599” (1♀)
[MPEG]; “São M do Guama\24-3-1964” “Brasil PA\W.França Col.” Megalopta\ cf.
amoena\ (Spinola)\det. Camargo-82.” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará Tucuruí\Rio Tocantins\IL.
TOCANTIS\06-VII-1984” “Brasil Pará\Col. B.Mascarenhas” (1♀) [MPEG]. RONDÔNIA:
“BRASIL: Rondônia\Ouro Preto do Oeste\9-III-1985\equipe J.R.Arias\CDC\ 1m” “10” (1♀)
[INPA]; “BRASIL: RO\Porto Velho, 180m\24-30.iv.1989\V.O.Becker col” (2♀♀) [DZUP];
“BRASIL: RO\Porto Velho, 180m\2-12.v.1989\V.O.Becker” (2♀♀) [DZUP]; “BRASIL:
Rondônia\ Vilhena\22 vii 5.viii 1983\F.J.A.Peralta” “25\ARM\LUZ” (1♀) [INPA]; “BRASIL:
Rondônia\Vilhena\27-VII-1983\Binda Leonete” “ARM. MALAISE\C. AbERTO” “Polo
Noroeste” (1♀) [INPA]; “Rio Jamary\4 15-944 Parko” (1♀) [DZUP]; “T. Guaporé\C.
Samuel\Rio Jamary\4-5-944 Parko” (2♀♀) [DZUP]; “Guaporé\Porto-Velho” “[verso: XII-
1944\A.Parko]” (1♀) [DZUP]; “Rondônia\Vilhena\27-VII-1983\Binda Leonete” ARM.
MALAISE\C. AbERTO” “Polo Noroeste” (1♂) [INPA]; RORAIMA: “Posto MEVA: Rio
Auaris\Terr. Roraima, Brasil\4°8‟N 64°29‟W\ 31/março/1977” “Luz\Negra” (2♀♀) [INPA].
Distribuição geográfica: MARANHÃO: Buriticupu. MATO GROSSO: Aripuanã, Nova Mutum.
PARÁ: Bujaru, Serra dos Carajás (Serra Norte), São Miguel do Guama, Tucuruí.
RONDÔNIA: Ariquemes, Guaporé, Ouro Preto do Oeste, Porto Velho, Rio Jamari, Vilhena.
RORAIMA: Rio Auaris.
101
Megalopta sp.11 sp.n.
(Figs. 52, 70, 89, 109)
Holótipo: “Faz. Cachoerinha\Jataí, Goiás-Brasil\X:1962” “Ninho Nº2” , fêmea [DZUP]
Diagnose: Difere de M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n., M. sp.09 sp.n., M. sp.12 sp.n.
e M. sp.13 sp.n. por apresentar o comprimento do corpo grande, em geral com mais de
14 mm {70.1} (em M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n., M. sp.09 sp.n., M. sp.12 sp.n. e
M. sp.13 sp.n. o comprimento corporal em geral, não ultrapassa os 14 mm {70.0}). Difere
de M. fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n., por apresentar o integumento da área
supraclipeal entre os pontos levemente reticulado apenas nas áreas laterais {9.1} (em M.
fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n. o integumento é liso {9.0}).
Medidas: cac: 15,03-15,06 mm; di: 3,90-4,38 mm; lmc: 3,60-4,38 mm: aat: 10,85-13,30
mm; aa: 9,92-12,48 mm.
Parátipos (33♀♀, 5♂♂): AMAZONAS: “BRASIL, AM, Fonte Boa\023227S-660408W\
27.ix.2005, arm.luz\F.F.Xavier Fº” (1♀) [INPA]; “Brasil, Amaonas\Fonte Boa\Estr.
do\Mamopina, Km,3” “02°32‟27”S\66°04‟08”W\05-30 IX 2005\J.A.Rafael &\F.F.Xavier-
Filho\Em luz(2♀♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas\Lábrea, BR 230 Km 12\Ramal Palheiral
Km 9\07°19‟10”S\64°40‟07”W\13/VI-07/VII 2006\F.F.Xavier-Filho leg.” (1♀) [INPA]; “BRA,
Amazonas, Manaus,\Reserva Ducke AM010,Km26\ 02°55‟51”S 59°58‟59”W\14.iii.2003
R.entomológica\Floresta” (1♀) [INPA]; “Bra, Amazonas, Manaus, Res. Ducke, AM 10,
Km26\02°55‟51”S 59°58‟29”W\11.iii.2003” “Lençol ilumnado\Clareira\S.B.Faveri leg”
“ORD: HYMENOPTERA\FAM:HALICTIDAE” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Pq\Nac.
Jaú, R. Carabinani.\0159S-6132W, 07-17.iv.\1994, C. Motta e outros” (1♀) [INPA];
“BRASIL, Amazonas, Pq.\Nac. Jaú, Ig. Miratuca\1°57‟8”S; 61°49‟19”W 14-
29.vii.1993\Andreazze,R; Costa,W.\& Aquino, L. col.” “Lençol c/luz mista\mercúrio, luz
negra\BL e BLB” (1♀) [INPA]; GOIÁS: “BRASIL, GO, Alto Paraíso\Chapada dos
Veadeiros\Rio São Miguel, 820m” “14°11‟34”S 47°48‟22”W\26.iii.2008, arm.
luz\J.A.Rafael, F.F.Xavier Fº” (1♂) [INPA]; “13078-38789” “Caldas Novas GO\BRASIL
17/10/2006\S.C.Augusto” (1♀) [DZMG]; BRASIL, GO, Caldas\Novas, PE Serra
de\Caldas Novas, 700-1000m” “17°46‟13”S 48°39‟22”W\22-23.iii.2008 arm. luz\
J.A.Rafael, F.F.Xavier Fº” (1♀) [INPA]; “BRASL:GO: Colinas do Sul,\Serra da Mesa 2-15
xii 1995,\14°01‟S, 48°12”W Silvestre, Dietz & Campaner-cerrado” (1♀) [MZUSP]; “Faz.
Cachoerinha\Jataí, Goiás-Brasil\X:1962” “Ninho Nº2\Karol Lenko” (1♀) [DZUP]. MATO
GROSSO: “PARECIS\M. Grosso Brasil\XI-1960\M. Alvarenga leg” (2♀♀) [DZUP]; „BR-29
RIO JURUENA\M.Grosso BRASIL\XI-1960\M. Alvarenga leg” (2♀♀) [DZUP]; “Chapada
dos\Guimarães (Buriti)\MT BRASIL X.1972\G.R.Kloss & F.Val” (1♀) [DZUP]; “Utiariti\Rio
Papagaio, Mt\27.X.1966\Lenko & Pereira” (1♀) [DZUP]; “Brasil, Mato Grosso, 18km W de
Nova\Mutum, Faz. Buriti,\12.i.2000, HF Mendes” (1♀) [DZUP]; “Brasil MT\Chap. dos
Guimarães\Colégio Ágr. Buriti\13 a 17-III-1986\Col I.S.Gorayeb”
102
“Armadilha\1,6m\Suspensa (1♂) [DZUP]. PARÁ: “Pará Bujaru\24-III-1978” “Brasil Pará\W
França” (1♀) [DZUP]; “Pará Cachimbo\16-22-VI-1995” (1♂) [DZUP]; “BRASIL: PA\Capitão
Poço\19-22.xi.1984\ V.O.Becker col.” (2♀♀,1♂) [DZUP]; Brasil Pará\Serra
Norte\SERRARIA\ COL.NOTURNA\19-X-1984 “MPEG HYM\11005582” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\MANGÂNES\COL. NOTURNA\24-X-1984” “Brasil Pará\R.B.
Neto” MPEG HYM\11005590” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\COL.
NOTURNA\24-X-1985” “Brasil Pará\F.F.Ramos” “MPEG HYM\11005607” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\COL. NOTURNA\25-X-1985” Brasil
Pará\F.F.Ramos” “MPEG HYM\11005606” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra
Norte\CALDEIRÃO\COL. NOTURNA\25-X-1985 “Brasil Pará\F.F.Ramos” “MPEG
HYM\11005606” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\COL.
NOTURNA\25-X-1985” “Brasil Pará\W. França “MPEG HYM\11005604” (1♀) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\COL. NOTURNA\25-X-1985 “Brasil Pará\R. B.
Neto” “MPEG HYM\11005603” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\CALDEIRÃO\ COL.
NOTURNA\25-X-1985” “Brasil Pará\F. F. Ramos” “MPEG HYM\11005605” (1♂) [MPEG];
“Brasil Pará\Serra Norte\PARAUABEBAS\COL: NOTURNA\7-XI-1985” “Brasil Pará\W.
França” “MPEG HYM\11005609” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra
Norte\CALDEIRÃO\C/LUZ\27-X-1984” (1♀) [MPEG]; “Brasil Pará\Serra Norte\
PARAUAPEBAS\COL.NOTURNA\7-XI-1985” “Brasil Pará\W. França” “MPEG
HYM\11005608” (1♀) [MPEG]. RONDÔNIA: “BRASIL,RO, Guajará-\Mirim, R. Pacaás
Novos\111113S -645121W, Luz\07.ix.1999, U.Barbosa” (1♀) [INPA]. SÃO PAULO:
“Macaubal, SP, Brasil\16/VIII/07\2ª arm. preta\sp 658” (1♀) [DZUP]; “Macaubal, SP,
Brasil\20/XII/07\2ª arm. preta\sp 331” (1♀) [DZUP].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Fonte Boa, Lábrea, Manaus, Novo Airão (Parque
Nacional do Jaú). GOIÁS: Caldas Novas, Colinas do Sul, Jataí, PARÁ: Bujaru, Cachimbo,
Capitão Poço, Serra dos Carajás (Serra Norte). RONDÔNIA: Guajará-Mirim. MATO
GROSSO: Chapada dos Guimarães, Nova Mutum, Rio Juruena, Parecis, Utiariti. SÃO
PAULO: Macaubal.
Comentários: Os espécimens de um ninho coletado em Jataí e identificados por
Sakagami e Moure (1967) como M. sodalis pertencem a esta espécie.
Megalopta sp. 12 sp.n.
(Figs. 46, 110)
Holótipo: BRASIL, Amazonas,\„Campo da Catuquira‟,\ca. 240 km S.Manaus” “Mata-
04°55.184‟S\61°06.619‟W\19/VII/2007, em isca\Expedição GEOMA\ H.F.Guariento leg.” ,
fêmea, [INPA].
Diagnose: Difere de M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07 sp.n., M. sp.09 sp.n., M. sp.12 sp.n.
e M. sp.13 sp.n. por apresentar o integumento da área supraclipeal entre os pontos
103
levemente reticulado apenas nas áreas laterais {9.1} (em M. cuprea, M. sodalis, M. sp.07
sp.n., M. sp.09 sp.n., M. sp.12 sp.n. e M. sp.13 sp.n. o integumento é reticulado em toda
região {9.2}). Difere de M. fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n. e M. sp.11 sp.n. por
possuir tamanho corporal médio em geral com até 14 mm de comprimento {70.0} (em M.
fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n. e M. sp.11 sp.n. o comprimento é em geral, superior
a 14 mm {70.1}). Além disso apresenta na área basal do metaposnoto depressão central
arredondada {46.3} (em M. fornix, M. sp.03 sp.n., M. sp.04 sp.n. e M. sp.11 a depressão
na superfície central da área basal do metaposnoto é triangular, restrita à região central
do disco {46.1}.
Medidas: cac: 12,18-13,68 mm; di: 3,54-3,72 mm; lmc: 3,54-3,78 mm; aat: 9,80-10,73
mm; aa: 9,10-9,92 mm.
Parátipos (4♀♀): AMAZONAS: ““Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\19-III à 05-IV-\2003”
“M.L.Oliveira &\J.A.Cunha leg.\Campinarana” (1♀) [INPA]; “Brasil, AM\PARNA do Jaú\10-
24 Nov2003” “M.L.Oliveira &\J.A.Cunha leg.\Vila\Seringalzinho” (1♀) [INPA]; “BRASIL,
Amazonas, Pq\Nac. Jaú, R. Carabinani.\0159S-6132W, 07-17.iv.\1994, C. Motta e outros”
(1♀) [INPA]; BR, AM, Pq. Nac. do Jaú\Rio Carabinani mg. dir\1°59‟S/61°32‟W\11-
12/IV/1994\Motta, C et al. col.” (1♀) [INPA].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Campo da Catuquira, Novo Airão (Parque Nacional
do Jaú).
Comentários: Macho desconhecido.
Megalopta sp. 13 sp.n.
(Figs. 43, 45, 111)
Holótipo: “EUGENOL\Nº14” “Manaus AM\BRASIL, 10/12/88\E.F.Morato” “fornix,
fêmea, [DZUP].
Diagnose: Difere de M. cuprea, M. fornix, M. sodalis, M. sp.04, M. sp.07 sp.n., M. sp.09
sp.n. e M. sp.11 sp.n por apresentar a superfície lateral do labro no mesmo nível da
região central {2.0} (em M. sodalis, M. sp.09 sp.n. e M. sp.11 sp.n. a superfície lateral é
levemente elevada {2.1} e em M. cuprea, M. fornix, M. sp.04, M. sp.07 sp.n. a superfície e
fortemente elevada {2.2}). Difere de M. sp.03 sp.n. e de M. sp.12 sp.n. por apresentar o
integumento da área supraclipeal entre os pontos reticulado em toda região {9.2} (M.
104
sp.03 sp.n. o integumento é liso {9.0} e em M. sp.12 sp.n. é reticulado apenas nas laterais
da área supraclipeal {9.1}).
Medidas: cac: 14,16-15,06 mm; di: 3,72-4,14 mm; lmc: 3,54-4,08 mm; aat: 11,08-11,90
mm; aa: 10,38- 11,32 mm.
Parátipos (25♀♀): AMAZONAS: “BRASIL, Amazonas,\„Campo da Catuquira‟,\ca 240 km S
Manaus\Mata-04°55.184‟S\61°06.619W” 21/VII/2007, em isca\Expedição GEOMA\
H.F.Guariento leg.” (1♀) [INPA]; “Manaus AM\PDBFF 23/1/90\M.L.Oliveira” “1515” (1♀)
[MEUFV]; “Manaus AM\PDBFF 25/IV/90\M.L.Oliveira” “2071” (1♀) [MEUFV]; “Manaus –
AM\PDBFF 29/11/89\M.L.Oliveira” 1009” (1♀) [MEUFV]; “BRASIL: Amazonas\BR 174
ZF3 Km 41\57°43‟W 28°24‟S\Data.11-05-87\Col. M.V.B.Garcia” (1♀) [MEUFV]; “BRASIL-
AMAZ.\Manaus. R. Ducke\8.v.77 Dellome” (1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\RESERVA
DUCKE\14-I-1978\O.RODRIGUES, A.SOARES” (1♀) [DZUP]; “Brasil, AM, Manaus, Km
50, Ramal da vovó,\18-20.viii.2006,\Arm. lençol luz mista,” “Xavier Fº, F.F.; Lourido,G.M..
Mendes, D.M.M.;\Leite,K.C.A.” (1♀) [INPA]; “BRASIL, Amazonas, Manaus,\ZF-2- km 34,
Base LBA,\09.vii.2008, 100m, 2°35‟33”S\60°12‟52”W arm. luz dossel\P.C.Grossi col.” (1♀)
[DZUP]; “BRASIL-AMAZONAS\MANAUS\24-III-82 F.U.A.\Latorre L.R.” (1♀) [INPA];
“BRASIL-AMAZONAS\MANAUS\25-V-82 F.U.A.\Latorre L.R.” (1♀) [INPA]; BRASIL:
Amazonas\Manaus R. Ducke\2/-22/I/1993\MOTTA, C.S. & ALENCAR, C.\col.\(LM-
LENÇOL)\CANTINA” (1♀) [INPA]; “BRASIL: Amazonas\26 km NE Manaus\Reserva
Ducke\03-XI-1988” “J.A.Rafael\Arm. Suspensa\30 metros” (1♀) [INPA]; BRASIL:
AMAZONAS\MANAUS: P. DAS LARANJEIRAS\02.VI-1981\Eq. JORGE ARIAS\ARM. 02
LUZ. 15M” (1♀) [INPA]; “Brasil Amazonas\AM 010-Km 45\26.IV.1982\E.L.Oliveira” (1♀)
[INPA]; “BRASIL, AM, Manaus\ZF-2, km-34, Campina\02°35‟37”N 60°12‟39”W”
“11.vii.2008, Arm. luminosa,\J.A.Rafael & F.F.Xavier\Filho col.” (1♀) [INPA]; “Br, AM,
Pres. Figueiredo\Am 240 Km 24\Com. São Francisco\ 02°01‟05S/59°49‟59”W “26/vii
03/viii/2005,\Armadilha luz mista\F.F.Xavier Fº, G.M.\ Lourido, R. Machado” (1♀) [INPA];
“SALICILATO DE\METILA\Nº20” “Manaus-AM\BRASIL, 6/10/88\E.F.Morato”
Megalopta\fornix ?” (1♀) [DZUP]; “BRASIL AM\Rio Caribinani\Terra Firme\Em vôo”
“02°00‟38.2”S\61°32‟21.2”W\18-28 out 2004\ L.Aquino leg.” (1♀) [INPA];
“Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\19-III a 05-IV-\2003” “M.L.Oliveira &\J.A.Cunha
leg.\Campinarana (1♀) [INPA]; “Brasil\Amazonas\PARNA do Jaú\18 a 21-V-2003
“M.L.Oliveira &\J.A.Cunha leg.\Campina” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\ Reserva
Ducke\Am 010 Km 26” “07-18 Dez. 2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-4\2500m”
(1♀) [INPA]; Brasil. Amazonas\Reserva Ducke\Am 010 Km 26” “07-18 Dez.
2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-5\2500m” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\
Reserva Ducke\Am 010 Km 26” “07-18 Dez. 2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-
8\500m” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\ Reserva Ducke\Am 010 Km 26” “07-18 Dez.
2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-8\1500m” (1♀) [INPA]; “Brasil. Amazonas\
Reserva Ducke\Am 010 Km 26” “07-18 Dez. 2005\M.L.Oliveira &\E.R.F.Pereira” “LO-
8\2500m” (1♀) [INPA];
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Campo da Catuquira, Manaus, Novo Airão (Parque
Nacional do Jaú), Presidente Figueiredo.
105
Comentários: Alguns indivíduos apresentam na área basal do metaposnoto, adjacente
às rugulosidades longitudinais, uma região com brilho violeta. Além disso, exemplares
coletados foram atraídos por eugenol e salicilato de metila.
Espécie isolada na análise filogenética
Megalopta sp.06 sp.n.
(Figs. 47, 48, 85, 96)
Holótipo: AMAZONAS: “BRASIL: Amazonas\BR 174 ZF3 Km 41\59°43‟W, 2°24‟S\
Data:11-05-87\Col. M.V.B.GARCIA”, fêmea, [MEUFV].
Diagnose: Difere de M. sp.05 sp.n e M. sp.10 sp.n. por apresentar a superfície lateral do
labro em relação à superfície central levemente elevada {2.1} (em M. sp.05 sp.n e M.
sp.10 sp.n. a superfície está no mesmo nível {2.0}); área supraclipeal com na porção
central com pontuação esparsa {10.1} (em M. sp.05 sp.n e M. sp.10 sp.n. é densa {10.0});
metanoto com a margem posterior arqueada {32.0} (enquanto em M. sp.05 sp.n. e M.
sp.10 sp.n. é encurvada {32.1}). Difere ainda por possuir a área basal do metaposnoto
marrom-enegrecida e com depressão transversal.
Medidas: cac: 13,53-14,28 mm; di: 3,36-3,96 mm. lmc: 3,48-3,66 mm; aat: 10,13-11,43
mm; aa: 9,39-10,62 mm.
Parátipos (7♀♀, 1♂): AMAZONAS: “BRASIL: Amazonas\BR 174 ZF3 Km 41\59°43W,
2°24‟S\Data:11-05-87\Col. M.V.B.GARCIA” (1♀) [MEUFV]; “1007” “MANAUS-AM\PDBFF
29/11/89\ M.L.OLIVEIRA” (1♀) [MEUFV]; “1088” “MANAUS-AM\PDBFF 07/12/89\
M.L.OLIVEIRA” (1♀) [MEUFV]; “2070” “MANAUS-AM\PDBFF 25/IV/90\ M.L.OLIVEIRA
(1♀) [MEUFV]; “2072” “MANAUS-AM\PDBFF 25/IV/90\M.L.OLIVEIRA” Megalopta
spp.\det. G. Melo 1996”(1♀) [MEUFV]; “BRASIL-AMAZONAS\MANAUS-FUA\23/II/82\
MORAIS. J.W.” (1♀) [INPA]; “BRASIL: AMAZONAS\MANAUS: R. DUCKE\18-I-
1982\J.A.RAFAEL” “COPA DE ARV” (1♀) [MEUFV]; BRASIL, Amazonas, Pq\Nac. Jaú
R.Carabiani,\0159S-6132W, 07-17.iv.\1994. C.Motta e outros” (1♂) [INPA]. PARÁ:
“BRASIL, PA, Belterra\FLONA Tapajós, 100m\02°36‟15”S 54°56‟35”W” 15-16.iv.2008,
arm. luz\J.A.Rafael, F.F.Xavier Fº.”, (1♀), [INPA].
Distribuição geográfica: AMAZONAS: Manaus, Novo Airão (Parque Nacional do Jaú).
PARÁ: Belterra.
106
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111
FIGURA 90-93: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil. (90).
M. aegis. (91). M. aeneicollis. (92). M. sulciventris. (93). M. sp. 08 sp.n.
112
FIGURA 94-97: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil. (94).
M. sp.14 sp.n. (95). M. sp. 05 sp.n. (96). M. sp. 06 sp.n. (97). M. sp. 10 sp.n.
113
FIGURA 98-101: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil. (98).
M. amoena. (99). M. guimaraesi. (100). M. sp. 02 sp.n..(101). M. atlantica
(círculo), M. purpurata (quadrado) e M. sp.01 sp.n. (triângulo).
114
FIGURA 102-105: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil.
(102). M. cuprea. (103). M. fornix. (104). M. sodalis. (105). M. sp.03 sp.n.
115
FIGURA 106-109: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil.
(106). M. sp.04 sp.n. (107). M. sp.07 sp.n. (108). M. sp.09 sp.n. (109). M. sp.11
sp.n.
116
FIGURA 110-111: Mapa de distribuição das espécies de Megalopta no Brasil.
(110). M. sp.12 sp.n. (111). M. sp.13 sp.n.
117
APÊNDICE
Notas taxonômicas:
Megalopta atra, Engel, 2006.
Megalopta atra Engel, M. S. (2006). A new nocturnal bee of the genus Megalopta, with
notes on other Central American species (Hymenoptera: Halictidae). Mitt. Internat.
Entomol. Ver. 31 (1/2): 37-49 [39].
Tipo: Holótipo, fêmea, [SEMK], (não examinado).
Localidade-tipo: Panama, Chiriqui, Fortuna Research Station, 1200 m.
Megalopta diurnalis Kelber et al.(2006). Light intensity limits foraging activity in nocturnal
and crepuscular bees. Behav Ecol 17:6372 [67,68,69] (nome nudum).
Comentários: Foram examinados dois exemplares de Megalopta atra, na coleção de
abelhas de David Roubik no [STRI], com as seguintes etiquetas: “Museum Leiden, N.
Panama, 1050m,\Fortuna Chiriqui, 8°44‟N 82°15´W,\07-13/02/1978\H.Wolda, at light” M.
diurnalis\Brooks & Engel” (1♀) [STRI]; “Museum Leiden, North Panama, 1050m,\Fortuna
Chiriqui, 8°44‟N 82°15´W,\09-16/02/1977\H.Wolda, at light” M. diurnalis\Brooks & Engel”
(1♀) [STRI].
Recursos Florais utilizados por Megalopta:
Devido ao hábito crepuscular e/ou noturno das espécies de Megalopta e por
serem coletadas na maioria das vezes em fontes artificiais de luz poucos registros
florais na literatura.
Os registros publicados na literatura são os seguintes: Euterpe schultzeana
(Arecaceae) em Ervik & Feil (1997); Bombacopsis quinata, Ceiba pentandra, Ochroma
spp., Pseudobombax septenatum (Bombacaceae), Acacia (Mimosaceae), Aegiphila
(Lamiaceae), Cecropia spp. (Cecropiaceae), Chamaedorea (Arecaceae), Miconia
(Melastomataceae), Spondias (Anacardiaceae), Vismia baccifera (Clusiaceae) em Wcislo
et. al.(2004); Psidium acutangulum (Myrtaceae) em Gressler et.al. (2006); Parkia vellutina
(Fabaceae) em Kopkins et. al.(2000).
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