8,7 ml de sangue total, e através de centrifugação, colheram a fração do PRP, a qual
foi colocada em frascos contendo cloreto de cálcio a 5, 10, 25 e 50%, e observados
por 2 horas, até a formação da coagulação. Na fase do estudo in vivo, utilizando 12
coelhos, realizaram ceratectomia e colocaram o fragmento corneano emebebido na
solução do plasma pobre em plaquetas por três minutos, a 4°C. Neste meio tempo, o
PRP era ativado a 5%, e colocado sobre superfície do estroma, e o enxerto
reposicionado sobre o leito. Após 30 minutos, observou-se a formação de aderência.
No grupo controle foi realizado o mesmo procedimento, sem o uso do PRP. Foram
feitas avaliações diárias na primeira semana, e após semanalmente, e análises
histológicas foram realizadas aos 2, 7, 30 e 90 dias de pós operatório. Os resultados
demonstram que a concentração com cloreto de cálcio a 5% foi a que apresentou
coagulação mais rápida, e com boa adesividade, as alterações histológicas
observadas não tiveram diferenças entres elas.
Chandra et al. (2007) concluíram que o PRP influencia a cicatrização tecidual
em coelhos. Analisaram o uso do gel de plaquetas em retalhos cutâneos. Eles
realizaram um estudo experimental com 12 coelhos, foram realizados dois retalhos
cutâneos na região torácica de cada animal, em uma lateral colocou-se o 2ml de
PRP e sutura e o outro lado serviu como controle somente com sutura. Todos os
animais passaram por biópsias cutâneas nas semanas: 1, 2 e 3 e foram corados
com HE, e realizadas as leituras com o objetivo de graduar a resposta inflamatória
através de score, a qualidade da inflamação e grau de fibrose. Os resultados obtidos
demonstraram que a resposta inflamatória nos locais tratados com PRP foi maior, na
análise da qualidade da inflamação, observou-se eosinofilia tecidual na lesão tratada
na semana 2, nenhuma diferença foi observada em relação a fibrose subepitelial
entre as duas lesões no período analisado.
Rezende et al. (2007), relataram o uso de concentrado de plaquetas em um
caso de úlcera trófica corneana não responsiva aos tratamentos convencionais. O
paciente recebeu o plasma rico em plaquetas, seis vezes ao dia. Ao 17° dia o
paciente apresentou completa epitelização. Conclui-se que o concentrado de
plaquetas é uma das mais ricas fontes de fatores de crescimento essenciais,
causando redução do sangramento, da inflamação, da escarificação, do tempo de
cicatrização, assim acelerando o fechamento das úlceras.
Um estudo in vitro realizado por Ferraz et al. (2007) avaliou-se a
concentração do plasma rico em plaquetas em cães, em três diferentes velocidades