34
tecnológico em diagnóstico por imagem é a representação digital da
anatomia do indivíduo, exatamente como ela se apresenta, tornando a
tomografia computadorizada o exame de escolha para análise de
componentes ósseos e estruturas dentárias. As novas gerações de
scanners tomográficos computadorizados fornecem uma visão completa
das estruturas examinadas com alta resolução e baixa radiação aos
indivíduos.
Capelozza Filho et al. (2005), Gadelha et al. (2007),
Bueno et al. (2007) relatam que o tomógrafo Cone Beam é compacto
quando comparado aos tomógrafos médicos, pois, a partir da imagem
tomográfica em volume, obtida em apenas uma aquisição, é possível
fazer reconstruções nos mais diversos planos, com auxílio do software,
proporcionando múltiplas imagens, como, por exemplo, o scout lateral e
frontal, imagens semelhantes às telerradiografias lateral e frontal, a
reconstrução oclusal, panorâmica, axial, coronal e ainda reconstruções
tridimensionais. Assim, fica possível realizar a identificação das estruturas
anatômicas e inúmeras mensurações em diversos planos, podendo ainda
ser enviada para prototipagem, sendo já muito utilizada para diversos fins
na Odontologia, como, por exemplo, a identificação topográfica de dentes
impactados, cistos e processos inflamatórios e tumorais, a investigação
das estruturas ósseas da ATM, além do auxílio no planejamento da
Implantodontia e do acompanhamento pré e pós-cirúrgico.
Cevidanes et al. (2006) e Garib et al. (2007) afirmaram
que a tomografia computadorizada tradicional foi desenvolvida no início
da década de 70, pelo engenheiro inglês Hounsfield, juntamente com o
físico norte-americano McComark. O primeiro aparelho de tomografia
computadorizada foi instalado no Hospital Atkinson Morley, em Londres,
onde acomodava somente a cabeça do indivíduo e gastava 4,5 minutos
para scanear uma fatia e mais 1,5 minutos para reconstruir a imagem no
computador. Hoje, graças aos 30 anos de evolução na tecnologia desta
área, foi possível reduzir o tempo de aquisição, a dose de radiação e