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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
DIEGO DE SOUZA
GESTÃO AMBIENTAL NO SEGMENTO HOTELEIRO DA REGIÃO DAS
HORTÊNSIAS / RS:
Análise da aplicação dos requisitos de SGA.
Balneário Camboriú.
2010
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2
DIEGO DE SOUZA
GESTÃO AMBIENTAL NO SEGMENTO HOTELEIRO DA REGIÃO DAS
HORTÊNSIAS / RS:
Análise da aplicação dos requisitos de SGA
Dissertação apresentada como requisito
parcial para obtenção do título de mestre em
turismo e hotelaria, na Universidade do Vale
do Itajaí, Centro de Educação Superior de
Balneário Camboriú.
Orientadora: Profª. Draª. Anete Alberton
Balneário Camboriú.
2010
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3
DIEGO DE SOUZA
GESTÃO AMBIENTAL DO SEGMENTO HOTELEIRO DA REGIÃO DAS
HORTÊNSIAS / RS:
Análise da aplicação dos requisitos de SGA
Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de mestre
em turismo e hotelaria e aprovada pelo Curso de mestrado de turismo e hotelaria, da
Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Superior de Balneário
Camboriú.
Área de concentração: Planejamento e Gestão do Turismo e da Hotelaria.
Balneário Camboriú, 1 de Março de 2010.
Profª. Drª. Anete Alberton
UNIVALI. Campus de Balneário Camboriú
Orientadora
Profª. Drª. Lucila Maria de Souza Campos
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Membro
Prof. Dr. Sidnei Vieira Marinho
UNIVALI. Campus de Biguaçu
Membro
4
À minha esposa Francini pela dedicação, incentivo,
colaboração na leitura, revisão, comentários e
compreensão pela minha ausência durante meus
estudos. Aos meus pais por estarem sempre me
incentivando a alcançar meus objetivos.
5
AGRADECIMENTOS
Essa é mais uma importante etapa que completo. Uma meta cumprida
para um novo momento na minha vida pessoal e profissional. Quero, aqui expressar
os meus agradecimentos àqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que
essa importante conquista fosse alcançada.
A Deus pela vida e pela constante motivação que a cada dia nos abre
novos caminhos.
A minha esposa Francini por estar sempre ao meu lado me incentivando e
dando forças para que eu conseguisse vencer mais esta etapa na minha vida.
Aos professores do Mestrado pelos ensinamentos e incentivos durante o
programa.
A minha professora orientadora Anete Alberton de quem recebi inúmeras
contribuições e com competência me orientou durante todo o processo da
formatação da minha dissertação com muita paciência.
A Professora coordenadora do Mestrado em Turismo e Hotelaria, Dra.
Dóris Van de Meene Ruschmann, pelo incentivo e compreensão das dificuldades
encontradas.
A secretária do Mestrado de Turismo e Hotelaria Márcia, que sempre
esteve à disposição nos momentos em que precisei do seu apoio.
Aos meus colegas de mestrado: Renato, Rossano, Giovana, Rodrigo,
Cláudio, Dado, Fer, Rudi, Edna e todos os demais, por fazerem parte desta fase da
minha vida.
A todos meus amigos e familiares, que me apoiaram e me entenderam
nas diversas vezes que não pude usufruir de suas companhias por estar escrevendo
esta dissertação.
6
RESUMO
O meio ambiente e sua preservação vem se tornando ao longo dos últimos anos
uma preocupação cada vez mais constante para a sociedade e se faz presente
também no ambiente empresarial, incluindo as organizações turísticas e, desta
forma, os meios de hospedagem. O objetivo desta pesquisa é analisar a aplicação
dos requisitos de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA’s) nos meios de hospedagem
da Região das Hortênsias no RS. Na revisão teórica foram identificados quatro
Sistemas de Gestão Ambiental utilizados na hotelaria brasileira: ISO 14001; NBR
15401:06 Meios de hospedagem, Programa Hóspedes da Natureza (ABIH) e dois
Sistemas Ambientais Autônomos a Carta Ambiental da Rede Accor e o Código de
Conduta do Roteiros de Charme. A partir destes SGA’s foi elaborado um checklist
com os requisitos ambientais por eles contemplados. A partir deste checklist foi
estruturado um questionário contendo cinco blocos de perguntas: Bloco I Política
ambiental; Bloco II Gestão da água; Bloco III Gestão da Energia; BlocoIV
Resíduos sólidos e efluentes e Bloco V Emergências ambientais e segurança. A
pesquisa foi aplicada em uma amostra composta por 92 meios de hospedagem na
Região das Hortênsias, mais precisamente nas cidades de Gramado e Canela, onde
o maior fluxo turístico da região e uma rede hoteleira ampla. A partir das
respostas obtidas do questionário submetido aos gestores dos hotéis, foi verificado o
grau de aplicação dos requisitos e seu grau de importância. Como resultados foi
possível verificar quais os requisitos ambientais menos e mais atendidos, bem como
os de maior e menor grau de importância, segundo a percepção dos gestores
pesquisados. Os resultados apontam que os hotéis da Região das Hortênsias
consideram relevantes as ações ambientais apresentadas pelos SGA’s, assim foram
selecionadas 25 sugestões ambientais passíveis de aplicação na região das
Hortênsias, onde os requisitos que tiveram menor atendimento foram associados
com os de maior importância.
Palavras-Chave: Sistemas de Gestão Ambiental; Hotelaria; Meio Ambiente; Região
das Hortênsias.
7
ABSTRACT
The environment and its preservation have become a more constant concern for
society throughout the latest years and it is also present in the business world,
including some touristic organizations, and, consequently the means of lodging. The
goal of this research is to analyze the application of the requirements of the
environmental management systems (EMS ´s) in the means of lodging in the
Hortênsias region in RS. In the theoretical review, four systems were identified which
are used in the Brazilian hotel industry: ISO 14001; NBR 15401:06 Means of
lodging, Guests of Nature Program (ABIH) and two autonomous environmental
systems the Accor Network Environment Charter and the Code of Conduct of the
Charming Tours. Considering these EMS´s, a checklist was elaborated with the
environmental requirements comprised in it. Taking into consideration the checklist, a
questionnaire was designed containing five groups of questions: Group I
Environmental policy; Group II Water Management; Group III Energy
Management; Group IV – Solid Residues and effluents and Group V – Environmental
emergencies and Safety. The research was applied in a sample composed of 92
means of lodging in the Hortênsias region, more precisely in the towns of Gramado
and Canela, where there is a greater flow of tourists of the region and a broad hotel
network. The degree of applicability of the requirements and their level of importance
were verified in the hotels of that region, which was identified by the answers
obtained through the questionnaire given to the managers of those hotels. With the
results, it was possible to verify which were the most and the least attended
environmental requirements, as well as the greater or lower level of importance,
according to the perception of the interviewed managers. The results point that the
hotels in the Hortênsias region consider the environmental actions presented by the
EMS´s relevant. Thus, 25 environmental suggestions were selected to be subject to
application in the Hortênsias region, where the requirements which were less
attended were associated to the ones with greater importance.
Key-words: Environmental Management Systems; Hotel Industry; Environment;
Hortênsias Region.
8
ÍNDICE DOS QUADROS
Quadro 1- Classificação por sistemas. ................................................................................................. 34
Quadro 2- Ações ambientais da nova matriz de classificação. ............................................................ 36
Quadro 3- Principais eventos globais sobre a questão ambiental. ....................................................... 39
Quadro 4- Principais programas de certificação do mundo. ................................................................. 47
Quadro 5- Elementos básicos da ISO 14001. ....................................................................................... 54
Quadro 6- Requisitos da ISO 14001:04. ............................................................................................... 55
Quadro 7- Dimensão e indicadores de NBR 15401:2006. .................................................................... 63
Quadro 8- Princípios do programa Hóspedes da Natureza. ................................................................. 68
Quadro 9- Dados: Programa Hóspedes da natureza............................................................................ 69
Quadro 10- Processos para Adesão. .................................................................................................... 70
Quadro 11- Auxílio para Implantação do programa Hóspedes da Natureza. ....................................... 71
Quadro 12- Carta ambiental da rede Accor. ......................................................................................... 75
Quadro 13- Cinco Pilares de rede Accor. ............................................................................................. 78
Quadro 14- Classificação do Roteiros de Charme. ............................................................................... 80
Quadro 15- Plano de monitoramento. ................................................................................................... 81
Quadro 16- Etapas do código de conduta ambiental Roteiros de Charme. ......................................... 82
Quadro 17- Quantidade de Hotéis na região das Hortênsias. .............................................................. 88
Quadro 18- Dados gerais da pesquisa. ................................................................................................ 94
Quadro 19- Dados sobre os meios de hospedagem. ........................................................................... 95
Quadro 20- Dados sobre os meios de Hospedagem. ........................................................................... 97
Quadro 21-: Bloco I Questões relacionadas a política ambiental. ........................................................ 99
Quadro 22-: Bloco II Questões relacionadas a gestão da água. .......................................................... 99
Quadro 23-:Bloco III Questões relacionadas à questão de energia. .................................................. 100
Quadro 24-: Bloco IV Questões relacionadas a resíduos sólidos e efluentes. ................................... 101
Quadro 25-: Bloco V Questões relacionadas a emergências ambientais e segurança...................... 102
Quadro 26- Relação dos objetivos específicos e etapas propostas. .................................................. 105
Quadro 27- Requisitos menos atendidos dos 5 blocos. ..................................................................... 130
Quadro 28- Requisitos mais atendidos dos 5 blocos. ......................................................................... 131
Quadro 29- Requisitos com maior grau de importância dos cinco blocos. ......................................... 131
Quadro 30- Requisitos com menos grau de importância. ................................................................... 132
Quadro 31- Sugestões Ambientais. .................................................................................................... 134
9
ÍNDICE DAS ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1- Sistema de gestão ambiental relacionado a um modelo empresarial. ............................ 43
Ilustração 2- Elaboração das normas. .................................................................................................. 58
Ilustração 3- Roteiro de implementação - Fase I .................................................................................. 61
Ilustração 4- Roteiro de implementação - Fase II ................................................................................. 61
Ilustração 5- Estados incentivados e certificação. ................................................................................ 64
Ilustração 6- Desenvolvimento – Parque Atual no Brasil. ..................................................................... 73
Ilustração 7- Mapa das regiões do RS. ................................................................................................. 87
Ilustração 8- Região das Hortênsias. .................................................................................................... 87
Ilustração 9- Mapa da rede hoteleira do Estado do RS. ....................................................................... 88
Ilustração 10- Gráfico do fluxo de visitantes de Gramado. ................................................................... 89
Ilustração 11- Tela de apresentação do software Sample. ................................................................... 91
Ilustração 12- Resultado do cálculo de nível de precisão e nível de segurança. ................................. 91
Ilustração 13- Fluxograma da Pesquisa. ............................................................................................. 106
Ilustração 14- Gráfico 1 – Tipo de Administração ............................................................................... 108
Ilustração 15- Gráfico 2 – Grau de Escolaridade ................................................................................ 109
Ilustração 16- Gráfico 3 – Participação nos SGA’s ............................................................................. 111
10
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Conhecimento sobre o SGA ............................................................................................... 109
Tabela 2- Análise do bloco I referente à política ambiental ................................................................ 115
Tabela 3- Análise do Bloco II referente a gestão da água. ................................................................. 118
Tabela 4- Análise do bloco III referente a gestão de energia. ............................................................ 121
Tabela 5- Análise do bloco IV referente a gestão de energia. ............................................................ 124
Tabela 6- Análise do bloco V referente a emergências ambientais e segurança. .............................. 127
11
LISTA DE SIGLAS
ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AHMA – American Hotel and Motel Association
APEX – Agência de Promoção de Exportações e Investimentos
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
BNDS – Banco Nacional de desenvolvimento Social
CBTS – Conselho Brasileiro do Turismo Sustentável
CST – Certificação para a Sustentabilidade Turística – Costa Rica
DTIE – Divisão de Tecnologia, Indústria e Economia
EA – Educação Ambiental
EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FUGETUR – Fundo Geral do Turismo
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IEC – International Electrotechnical Commission
IH – Instituto de Hospitalidade
IHEI – International Hotels Environmental Initiatives
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
ISO – International Standard Organization
NBR – Norma Brasileira de Regulamentação
NEAP – Nature and Ecotourism Accreditation Program
NIH – Norma do Instituto de Hospitalidade
OMT – Organização Mundial do Turismo
ONG – Organização Não-Governamental
PCTS – Programa de Certificação do Turismo Sustentável
PDCA ciclo Plan-Do-Check-Act método de gerenciamento de projetos que determina 4 fases:
planejar, executar, verificar, atuar
PHN – Programa Hóspedes da Natureza
PNT – Plano Nacional de Turismo
PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Ambiente
POP – Procedimento Operacional Padrão
RQA – Responsáveis pela Qualidade Ambiental
SAGE – Grupo Assessor Estratégico sobre o Meio Ambiente
SCP-RS – Secretaria de Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul
12
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SETUR – Secretaria de Estado do Turismo
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
STSC – Sustainable Tourism Stewardship Council
SUDAN – Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia
SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
SUDESCO – Superintendência de Desenvolvimento do Centro-oeste
SUDESUL – Superintendia de Desenvolvimento da Região Sul
UNEP – United Nation Environment Programme
UNWTO – Unifed Nations Wored Tourism Organization
VISIT – Voluntary Initiative for Sutainability in Tourism
WTTC – World Travel & Tourism Council
WWF – World Wildlife Fund
13
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 14
1.1
J
USTIFICATIVA
........................................................................................................................ 21
1.2
OBJETIVOS
............................................................................................................................. 24
1.3
E
STRUTURA DA PESQUISA
: ...................................................................................................... 25
2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................... 27
2.1
H
OTELARIA
............................................................................................................................ 27
2.1.1
Tipologia ........................................................................................................................ 32
2.1.2
A Hotelaria e o Meio Ambiente ...................................................................................... 37
2.2
S
ISTEMAS DE
G
ESTÃO
A
MBIENTAL
.......................................................................................... 41
2.3
S
ISTEMAS DE
G
ESTÃO
A
MBIENTAL NA
H
OTELARIA
B
RASILEIRA
................................................. 48
2.3.1
SGA Baseado na ISO 14001 ........................................................................................ 51
2.3.2
NBR 15401:2006 Meios de Hospedagem – Sistema de Gestão da Sustentabilidade –
Requisitos ..................................................................................................................................... 57
2.3.3
Sistema Ambiental ABIH – Hóspedes da Natureza ...................................................... 65
2.3.4
Sistemas Ambientais Autônomos .................................................................................. 72
2.4
S
ÍNTESE GERAL DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
........................................................................ 83
3
METODOLOGIA ........................................................................................................................... 84
3.1
C
ARACTERIZAÇÃO DA
P
ESQUISA
............................................................................................. 84
3.2
O
BJETO DE
E
STUDO
............................................................................................................... 86
3.3
P
OPULAÇÃO E
A
MOSTRA
........................................................................................................ 90
3.4
C
OLETA DE
D
ADOS
................................................................................................................. 92
3.5
I
NSTRUMENTO DE
P
ESQUISA
................................................................................................... 94
3.6
T
RATAMENTO E
A
NÁLISE DOS DADOS
.................................................................................... 102
3.7
S
ÍNTESE DAS ETAPAS X OBJETIVOS
........................................................................................ 105
4
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS ............................................. 107
4.1
D
ADOS GERAIS
..................................................................................................................... 107
4.2
A
NÁLISE DA PARTICIPAÇÃO DOS
SGA’
S NA PESQUISA
............................................................. 110
4.3
A
NÁLISE DOS RESULTADOS POR BLOCO DE QUESTÕES
........................................................... 114
4.3.1
Bloco I – Política Ambiental ......................................................................................... 115
4.3.2
Bloco II – Gestão da água ........................................................................................... 118
4.3.3
Bloco III – Gestão da energia ...................................................................................... 121
4.3.4
Bloco IV – Resíduos sólidos ........................................................................................ 124
4.3.5
Bloco V – Emergências ambientais e segurança ........................................................ 127
4.3.6
Quadros referente aos requisitos mais e menos atendidos e de maior e menor grau de
importância ................................................................................................................................. 130
4.3.7
Sugestões ambientais para meios de hospedagem .................................................. 133
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 135
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 138
ANEXOS ............................................................................................................................................. 148
APÊNDICES ........................................................................................................................................ 151
APENDICE A – CIDADES DA POPULÃO AMOSTRA ................................................................ 152
APENDICE B – INSTRUMENTO DE PESQUISA .............................................................................. 156
APÊNDICE C – ESCALA COMPLETA DA PESQUISA ................................................................... 160
14
1 INTRODUÇÃO
O mercado mundial de viagens está em grande expansão, com reflexos
para o Brasil, que possui uma grande oferta turística. Segundo dados da
EMBRATUR (2009), “em 2008 a entrada de divisas trazidas por turistas estrangeiros
ao Brasil bateu mais um recorde: 5,8 bilhões de lares, 17% a mais do que em
2007”. Dados divulgados pelo Banco central mostram que em fevereiro de 2010
turistas estrangeiros gastaram 18% a mais do que o mesmo período em 2009, os
gastos foram US$511 milhões no país contra US$433 milhões do ano passado
(REVISTA HOTEL NEWS, 2010).
As perspectivas para 2010 são animadoras, o turismo no Brasil é
considerado a 13ª economia do turismo no mundo e em 2010 deverá ser o país
na geração de empregos no setor turístico nas previsões do WTTC. (REVISTA
HOTEL NEWS, 2010). Segundo dados do Panorama da Hotelaria Brasileira (2010),
publicado em março de 2010, o Brasil projeta um futuro promissor para a hotelaria
brasileira neste ano. As expectativas são da expansão do PIB (+5,35%),
estabilização da taxa de câmbio, e elevação da taxa Selic (11% no fim do ano).
Enquanto a economia mundial não tem perspectivas de retomada, o Brasil se
apresenta como opção para investidores estrangeiros.
Esta situação favorável tomou a hotelaria nacional bastante atraente. Desde
2008, sete grandes cadeias hoteleiras internacionais, incluindo três das
quatro maiores do mundo, montaram equipes de desenvolvimento no Brasil.
motivos para tanta atenção, além da força econômica. O país será sede
da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas em 2016; eventos que
induzem demanda, dão visibilidade e determinam um prazo para a
execução de grandes investimentos públicos, aumentando a confiança do
15
empresariado e garantindo o dinamismo econômico (PANORAMA DA
HOTELARIA BRASILEIRA, 2010, p.05)
O Brasil, com a realização destes eventos, estará exposto para o mundo.
Esta visibilidade internacional, de grandes repercussões econômicas, sociais,
ambientais, políticas e culturais para o país, exigirão de todos os estados brasileiros
planejamento, organização, dedicação, transparência e competência para o
atendimento das exigências esperadas pelos turistas que visitarão nosso país.
Segundo a pesquisa anual de Conjuntura Econômica do Turismo (2010,
p.14), quase a totalidade do mercado hoteleiro brasileiro (94%) prevê expansão da
economia brasileira em 2010, sendo que somente 6% estimam decréscimo; no que
diz respeito a seu mercado de atuação, 89% prognosticam incremento e 2%,
declínio.
Neste contexto, a partir das informações sobre o as perspectivas futuras
do turismo, pode constituir-se uma vantagem competitiva para a atividade turística e
também para a hotelaria. Desta forma, torna-se importante a compreensão de novas
atribuições da gerência de hotéis na atual fase em que o mercado se encontra,
dando uma maior ênfase às empresas que se importam com as questões
ambientais.
Paralelamente ao desenvolvimento das atividades turísticas como o
ecoturismo, o turismo de aventura, o turismo de sol e mar, o turismo rural entre
outras atividades turísticas, começam também a ser percebido os efeitos negativos
que esta atividade gera ao meio ambiente. Muitos destes impactos são ocasionados
pelo crescimento desordenado da atividade.
A expansão territorial feita sem planejamento é um dos fatores para o
aparecimento de problemas gerados por um crescimento desordenado,
quer pelo aumento acelerado da densidade demográfica, quer pela
constante e rápida urbanização. Por essas razões, extinguem-se os
espaços arborizados, os locais de lazer escasseiam e as vidas saudáveis,
prejudicadas pela falta de infraestrutura básica que acompanhe este
desenvolvimento, também sucumbem.
A comunidade local presencia a cada instante a destruição dos patrimônios
históricos, culturais e arquitetônicos. Os atrativos naturais e culturais
tornam-se mercadorias para a construção dos não-lugares, perdendo,
assim, sua identidade, tornando-se locais estranhos aos próprios
moradores. (BACAL, et. al. 2007, p.176)
O meio ambiente sendo ele natural ou construído artificialmente pelo
homem, é a peça fundamental para a formação do produto turístico, no momento em
que o turismo se instala na localidade, passa a modificar este ambiente. A exigência
16
de infraestrutura da atividade turística leva a modificação dos espaços sociais e
naturais (COOPER et al., 2001).
O hotel, como parte fundamental da infraestrutura turística está atrelado a
estes impactos negativos gerados pela atividade.
O Parque Hoteleiro nacional possui hoje aproximadamente 25 mil meios de
hospedagem, e deste universo 18 mil são hotéis e pousadas. No geral, 70%
são empreendimentos de pequeno porte. Isto representa mais de um milhão
de empregos e a oferta de aproximadamente um milhão de apartamentos
em todo o país. Muitas matérias trazem inovações, o que é certo é que de
cada 10 empregos da população ativa 1 é de turismo, o que é um número
expressivo e razoável, levando em conta que os outros segmentos tem
força e representatividade (ABIH, 2009).
Com o setor hoteleiro em expansão, aumenta a preocupação com os
impactos que a atividade pode causar ao meio ambiente. Ainda que empresas
prestadoras de serviços não tenham um histórico de degradação ambiental, como as
indústrias poluidoras o têm, os danos causados por um conjunto de hotéis, como
desperdício de energia, água, resíduos sólidos e líquidos gerados pela atividade,
entre outros, somados podem representar uma grande ameaça a natureza.
Enquanto a indústria destrói para produzir, o turismo deve preservar para
produzir. A harmonização do turismo com o ambiente é uma mudança na
forma de pensar, uma inovação conceitual para superar uma contradição
que facilmente acontece entre o turismo destrutivo e a proteção de um
turismo que deve ser preservado (RUSCHMANN, 2001, p. 69).
Segundo Schenini, Lemos e Silva (2007), atualmente empresários, por
questão de bom senso, estão investindo mais na conservação do meio ambiente,
visto que o crescimento da população mundial e o aumento do consumo, estão
causando um aumento da poluição e da degradação ambiental.
De acordo com Demajorovic, Minaki e Crook (2007), nos meios de
hospedagem, as iniciativas com relação ao meio ambiente vêm se multiplicando, os
impactos ambientais causados pela atividade são crescentes, em razão poucos
empreendimentos hoteleiros adotarem efetivamente programas de gestão ambiental.
“No Brasil estes impactos tendem a crescer, pois os empreendimentos neste setor
vêm aumentando em ritmo acelerado” (DEMAJOROVIC, MINAKI, COOK, 2007,
p.02).
De acordo com Hack Neto e Pereira (2008), os Sistemas de Gestão
Ambiental (SGA) desempenham um papel fundamental no sucesso ambiental de
uma empresa. Ao aderirem a estes sistemas a empresa se beneficia de diversas
17
formas como o reconhecimento dos consumidores, e o reconhecimento de outras
empresas. Tornando esta atuação pública, a utilização de um SGA faz com que as
atitudes da empresa se tornem ambientalmente correta.
Campos et. al. (2006), dizem que “gestão ambiental se tornou, nas
últimas cadas, uma importante ferramenta de modernização e competitividade
para as indústrias”. Silva (2006, p.02) corrobora dizendo que no turismo e na
hotelaria a gestão ambiental está em plena ascensão, gestores dos
empreendimentos hoteleiros estão começando a se dar conta que gestão ambiental
não é somente despesas, mas lucro em longo prazo, tanto para o empreendimento
quanto para a natureza e a sociedade.
A conservação do meio ambiente é para o turismo assim como a matéria
prima é para as indústrias, um não se desenvolve sem o outro. Portanto todas as
atividades que se beneficiam do turismo devem buscar o equilíbrio entre seus lucros
e a preservação ambiental para que a atividade continue se desenvolvendo e
gerando divisas.
Para Ruschmann (1997, p.19) “a inter-relação entre o turismo e o meio
ambiente é incontestável”. Entre as empresas prestadoras de serviços na área de
turismo, os meios de hospedagem são os principais causadores de impactos
ambientais. Impactos gerados principalmente através dos resíduos lidos
(orgânicos e inorgânicos), os efluentes líquidos derivados do setor de limpeza,
geração de lixo e o alto consumo de água e energia gerado pela atuação da
empresa e pelos seus hóspedes.
A mídia atual está fazendo um forte apelo ambiental, através de
informações sobre aquecimento global, efeito estufa, desmatamento, emissões de
carbono, escassez da água entre outros apelos.
Uma das dimensões da questão ambiental refere-se às organizações.
Como gerir uma organização em sintonia com o meio ambiente? É uma
questão que vem ganhando cada vez mais terreno, até porque gerir uma
organização, um hotel inclusive, “de bemcom o meio ambiente é visto com
simpatia pela sociedade e o marketing pode tirar proveito disso. Na
verdade, o consumidor está cada vez mais aderindo aos produtos das
empresas que estão em sintonia com o meio ambiente e está cada vez mais
pondo a boca no trombone” contra aquelas que o desrespeitam
(CASTELLI, 2006, p.128).
Segundo Ferreira (1999) existe uma nova classe de consumidores que
estão valorizando mais os produtos e serviços que estão de acordo com o meio
18
ambiente, que não agridem a natureza, e que promovendo sua conservação. Estes
consumidores estão dispostos a pagar por isso, mas em contrapartida exigem o
comprometimento ético das organizações para o desenvolvimento sustentável.
Quando a maioria dos consumidores e dos empresários enxergarem os
benefícios do consumo sustentável poderão modificar seus padrões de consumo de
recursos e então muitas conquistas serão alcançadas para o meio ambiente
(FERREIRA, 1999).
existem iniciativas que estabelecem diretrizes a serem seguidas por
empresas que trabalham na área do turismo, preocupando-se com a
sustentabilidade da atividade, tais como o STSC Sustainable Tourism Stewardship
Council (Conselho Administrativo do Turismo Sustentável) que tem atividades
inclusive aqui no Brasil na área de ecoturismo e a WTTC – World Travel and
Tourism Council ( Conselho Mundial do Turismo e Viagens), conselho este que
reúne os maiores lideres da indústria de Viagem e Turismo no mundo.
Existem SGA’s utilizados em indústrias como Responsible Care Program
(Programa de Atuação Responsável), o STEP (Strategies for Today’s Environmental
Partnership), a Norma Britânica BS 7750 (Specifications for Environmental
Management Systems), a EMAS (Eco-Management and Audit Scheme), Sistema
Europeu de Ecogestão e Auditorias e ISO 14000, a principal norma de gestão
ambiental da atualidade (CAMPOS et. al. 2006). A ISO é utilizada também na área
de prestação de serviços, como no turismo e na hotelaria
Os SGA’s são utilizados nas indústrias bastante tempo, por serem
fontes poluidoras, na área da prestação de serviços a preocupação com o meio
ambiente é mais recente, mas existem SGA’s que são utilizados no turismo como
a CST (Certificação para a Sustentabilidade Turística) na Costa Rica, o NEAP
(Nature and Ecotourism Accreditation Programme) na Austrália, o Green Globe 21
que certifica empreendimentos turísticos ou áreas de turismo que atuam de acordo
com os princípios da sustentabilidade, o Blue Flag (para praias, é um dos mais
antigos) na Europa, o Green Deal na Guatemala, o Nord Swan na Scandinávia, o
Green Keys na França (ZUCARATO, 2006; FRANCO 2004), entre outros que estão
sendo criados em toda parte do mundo.
De acordo com Dias e Pimenta (2005), foram certificados sete mil
diferentes produtos como praias, agências de viagens e hotéis. Dentre estes se
identificou 59 diferentes tipos de programas de certificação em turismo sustentável e
19
ecoturismo no mundo. Ainda foi verificado que dentre os 59 programas, 39 deles
são ofertados por organizações não governamentais e 20 por organismos
governamentais.
No Brasil os estudos ainda são incipientes em questões de pesquisas
científicas sobre SGA na hotelaria, o que implica em pouca bibliografia e poucos
estudos especializados. Mas como podemos ver no cenário acima, a hotelaria
vem tratando das questões do meio ambiente há alguns anos. Alguns autores
apresentam importantes estudos sobre gestão ambiental em meios de hospedagem,
e foram base para o referencial teórico desta pesquisa: Ferreira (1999), Webster
(2000) Abreu (2001), De conto (2001,2006), Fengler (2002), Gonçalves (2004),
Castelli (2006), Vieira e Hoffman (2006), Alves e Cavalcanti (2006), Demajorovic,
Minaki, Crook (2007), Neto e Pereira (2008) e Alves (2009).
As contribuições que estes autores deixam em suas obras são da
necessidade que a hotelaria brasileira tem em estar de acordo com as questões
ambientais, salientando a necessidade de utilizar sistemas de gestão ambiental para
diminuir a agressão ao meio ambiente que a atividade hoteleira gera. Ferreira
(1999) aponta em seus estudos a necessidade da variável ambiental dentro da
classificação hoteleira, Webster (2000), afirma que o setor da hospitalidade está
vendo a importância de estar ecologicamente correto se tornando empresas
“verdes”. Abreu 2001 corrobora com sua obra “Os ilustres hóspedes verdes”, foi uma
das primeiras autoras a introduzir o assunto de gestão ambiental na hotelaria
brasileira, seu estudo contribui com informações importantes relacionadas a
preservação ambiental e aos sistemas de gestão ambiental, assim como Ferreira
(1999) e Webster (2000), Abreu também salienta a necessidade da preservação
ambiental nas empresas hoteleiras.
Os trabalhos de De Conto (2001, 2006) e Alves e Cavalcanti (2006),
contribuem com assuntos relacionados aos resíduos sólidos gerados por
empreendimentos turísticos. Os trabalhos de Fengler (2002), Gonçalves (2004),
Castelli (2006) apontam em seus estudos a importância dos SGA’s dentro da
atividade hoteleira. Vieira e Hoffman (2006), contribuem analisando práticas de
sustentabilidade ambiental em empresas hoteleiras, Hack Neto e Pereira (2008),
apresentam um case de uma pousada em Joinville-SC discutindo sobre a redução
de gastos e os SGA’s na hotelaria.
20
Demajorovic, Minaki, Crook (2007), apontam em seus estudos a
ecoeficiência, que vem ocupando um espaço cada vez maior nos debates sobre
como conciliar desempenho econômico com compromisso ambiental, e os estudos
de Alves (2009) atenta para a importância do Hóspede dentro do processo de
preservação do meio ambiente na hotelaria, os “Hóspedes verdes” que a autora
Abreu (2001) também apresenta em sua obra.
Além dos pesquisadores as organizações e associações que estão
relacionadas à gestão ambiental também contribuem de forma importante. A ABIH
nacional, que contribui com o programa Hóspedes da Natureza, o Instituto de
Hospitalidade (IH), que contribui com ações relacionadas a NBR 15401:06,
Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP), International Hotel Environment
Iniciative (IHEI), Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), estas organizações
possuem uma base teórica sobre os sistemas de gestão ambiental, que estão sendo
desenvolvidas na hotelaria brasileira.
Como visto acima, a preocupação com o meio ambiente e os SGA’s estão
sendo cada vez mais discutidos dentro dos meios de hospedagem, dentro deste
contexto a pesquisa busca analisar a aplicação dos requisitos de Sistemas de
Gestão ambiental nos meios de hospedagem da região das Hortênsias da serra
gaúcha. Foram selecionados quatro SGA’s para analisar: ISO 14001, NBR 15401,
Programa Hóspedes da Natureza e Sistemas autônomos.
Para a presente pesquisa foram escolhidas duas cidades dentro da região
das Hortênsias: Gramado e Canela. Estas duas cidades possuem o maior fluxo
turístico da região e também contemplam a maior rede hoteleira. Gramado e Canela
são cidades turísticas reconhecidas nacionalmente por seus atrativos turísticos e por
suas belezas naturais, devido a este panorama é importante tratar de SGA’s na
hotelaria da região, para que os meios de hospedagem possam contribuir para a
preservação ambiental da localidade.
A principal contribuição desta dissertação é mostrar a aplicação dos
requisitos de SGA’s nos meios de hospedagem da região das Hortênsias do RS,
identificando através da pesquisa os requisitos menos e mais atendidos e pelos
meios de hospedagem da região e apresentar os requisitos que os hotéis julgam
mais ou menos importantes dentro da lista de requisitos apresentada na pesquisa,
formada pelos quatro SGA’s utilizados na hotelaria brasileira, e a partir desta lista
propor sugestões ambientais que possam ser aplicadas nos hotéis da região.
21
1.1 J
USTIFICATIVA
O aumento da população mundial, a escassez dos recursos naturais, o
aquecimento global dentre outras atividades estão mudando nosso planeta. As
agressões ao meio ambiente estão aumentando a cada dia, sucessivas catástrofes
naturais estão fazendo com que a população repense seu modo de consumir.
Uma nova e crescente classe de consumidores está valorizando mais os
produtos e serviços ambientalmente corretos, que de uma forma ou de outra
não agridem a natureza ou que promovem a sua conservação. Estão
dispostos a pagar por isto, mas cobram novas posturas das organizações e
o comportamento ético para a vida sustentável. Quando tiverem claro que o
efeito cumulativo de ações pró-ativas em defesa do “verde” de milhares de
consumidores pode modificar os padrões de consumo de recursos e as
atitudes dos empresários com relação ao ambiente natural, muitas
conquistas serão alcançadas (FERREIRA, 1999, p.3)
Existem hoje consumidores que se preocupam com as questões
ambientais, apesar de ainda ser uma pequena fatia do mercado, estão chamando
a atenção dos hoteleiros. Esta demanda está sendo identificada por alguns autores
como: “Hóspedes Verdes” (ABREU, 2001), ou “Turistas Verdes” (SWARBROOKE e
HORNER, 2002). Está se formando um mercado bastante promissor que se
identifica com as ações ambientais.
Os hóspedes verdes já estão influenciando o mundo dos negócios,
definindo com precisão os tipos de produtos que querem adquirir e o perfil
das empresas com as quais querem negociar. Assim, eles estão fazendo
essas empresas repensarem seus produtos, serviços e suas formas de
gestão, buscando novas alternativas que não agridam o meio ambiente.
(ABREU, 2001, p.19)
Alves e Cavalcanti (2006), relatam em seus estudos que esse
“consumidor verde” começa a exigir dos hotéis um novo requisito, que não está
apenas atrelado à qualidade dos serviços prestados aos spedes, mas,
principalmente, associado à implementação da estrutura de gestão ambiental, ou
seja, exigindo uma qualidade ambiental por parte dos meios de hospedagem. Por
este motivo a pesquisa ressalta a importância de utilizar SGA’s em hotéis. Segundo
Castro Ramos (2006), os meios de hospedagem estão identificando que seus
hóspedes estão preocupados com o meio ambienta, mas mesmo com esta
22
informação alguns meios de hospedagem ainda não estão dando a devida atenção
às questões ambientais.
Os hotéis também usam recursos naturais e, ao utilizá-los, provocam sua
redução, representando significativo impacto ambiental. Impactos também
decorrentes do lixo gerado, dos equipamentos, dos produtos de uso diário,
de efluentes líquidos misturados com detergentes e outros dejetos
orgânicos lançados em mares e rios. Tendo consciência da variedade e
dimensão dos impactos causados por essa atividade e afetando
diretamente esse próprio segmento, a utilização de um sistema de gestão
ambiental nos hotéis surge como garantia futura de grandes retornos.
(SCHENINI et. al., 2007, p.1)
Os hotéis apesar de não terem uma estrutura de indústria, poluem o meio
ambiente com suas atividades diárias, e muitas vezes têm suas unidades
operacionais localizadas em ambientes naturais frágeis, bem como em cidades
históricas e antigas, fixadas nestas áreas devido aos próprios turistas que visitam
estas localidades, o que pode tornar seus impactos bastante significativos.
De acordo com Silva (2006), grandes Resorts e hotéis construídos em
áreas onde o contato com a natureza é direto, estão sendo visados por setores da
economia e grupos que defendem o meio ambiente, por oferecerem riscos a
natureza e degradação ambiental.
Segundo Ferreira (1999), Abreu (2001), Gonçalves (2004), as atividades
ligadas ao turismo, à hotelaria em particular, devem contribuir com sua cota de
responsabilidade ambiental, fazendo com que o desenvolvimento sustentável se
torne parte integrante das atividades da empresa, que o turismo depende da
qualidade do meio ambiente para se desenvolver.
A “espinha dorsal” do turismo, a hotelaria, segmento que é um dos maiores
geradores de emprego do país, possui potencial evidente para investir no
desenvolvimento social e ecológico da região receptora, considerando que
avançamos, em direção a um mundo mais populoso, mais consumista e
ameaçado pela poluição e degradação ambiental (BARROS E MORATELLI,
2004, p.538).
Os impactos gerados pelos empreendimentos hoteleiros são variados e
complexos, depende de cada tipo de hotel e onde ele está implantado. As principais
degradações ambientais gerada por um hotel são: uso excessivo da água e energia,
geração de lixo e resíduos lidos e efluentes líquidos contaminados por produtos
de limpeza.
23
É difícil mensurar o quanto um hotel produz de impacto ambiental, pois
varia de acordo com o tipo de hotel, de sua taxa de ocupação, do local onde está
instalado entre outros motivos. Os principais motivos que levam um hotel a poluir
são: número de hóspedes, número de colaboradores, variação sazonal do hotel,
serviços oferecidos aos spedes, motivos da viagem e área relativa de geração de
resíduos em jardins e parques entre outros (ABREU, 2001).
Hotéis também são grandes geradores de resíduos sólidos, incluindo desde
embalagens (farináceos, bebidas, óleos, conservas, enlatados, etc.) e
restos de comida, até resíduos de limpeza (embalagens de produtos
químicos, vassouras e panos usados, etc) e manutenção (lâmpadas,
pregos, fios elétricos, carpetes, etc) alguns dos quais tóxicos, tais como
latas de tinta, pilhas e baterias, que podem contaminar severamente os
recursos de água, ar e solo, ameaçando o meio ambiente e a saúde
humana. Além disso, os meios de hospedagem sempre trazem consigo o
problema da destinação do seu esgoto e demais efluentes, tais como as
demais águas servidas (cozinha, lavanderia, jardinagem, etc.). Esse tipo de
poluição afeta, entre outros, rios, mares e lagoas, causando danos à flora e
à fauna destes lugares. Além disso, a poluição dos esgotos traz problemas
à saúde, tanto de seres humanos como de animais (DEMAJOROVIC,
MINAKI, CROOK, 2007, p.04)
Como pode ser identificado através dos autores acima citados, uma
crescente necessidade dos meios de hospedagem estar minimizando seus impactos
ambientais, gerindo seus resíduos de forma planejada. A presente pesquisa vem
chamar a atenção dos meios de hospedagem para esta necessidade de implantar
SGA’s, buscando ações que possam diminuir os impactos ambientais.
Segundo Harck Neto e Pereira (2008), os SGA’s desempenham um papel
importante na determinação do sucesso ambiental de uma empresa. Aderir a um
SGA pode beneficiar a empresa de diversas formas, uma delas é mostrar o
compromisso ambiental perante seus clientes e também perante seus concorrentes.
No turismo e hotelaria, a gestão ambiental está em plena ascensão, pois os
proprietários e gerentes de empreendimentos hoteleiros estão começando a
entender que gestão ambiental não é apenas despesas, mas lucros a longo
prazo, tanto para o meio de hospedagem, quanto para o meio ambiente e a
sociedade (SILVA, 2006, p.02)
As localidades receptoras do turismo e seus governantes também devem
despertar essa consciência ecológica, assim dando um grande passo para a
sobrevivência da atividade e também para o desenvolvimento da mesma, sendo que
uma ligação direta entre o turismo e meio ambiente. “Se o turismo quiser se
tornar a indústria bem sucedida e duradoura que muitos afirmaram ser, deverá ser
24
planejado e administrado como uma indústria de recursos renováveis, baseada em
capacidades locais e tomadas de decisão comunitárias” (MURPHY, 1985 apud
HALL, 2001, p.153).
Segundo Petrocchi (2002) os meios de hospedagem partilham do mesmo
futuro do núcleo turístico de onde faz parte. Mesmo um hotel corretamente
administrado, pode ser levado a situações difíceis, em decorrência de problemas no
sistema turístico onde está inserido.
Os Programas de Gestão Ambiental voltados para a hotelaria são o início
do processo para a sustentabilidade no turismo, e nas destinações turísticas, que
os hotéis representam o maior setor dentro da atividade. Segundo De Conto (2001,
p.67), “O hotel passa a ser uma escola a partir do momento em que implanta seu
plano de gerenciamento de resíduos e socializa para todos os turistas”.
No Brasil, segundo Gonçalves (2004) as certificações voltadas
especificamente para a hotelaria são: ISO 14001, Programa Hóspedes da Natureza,
Sistemas ambientais autônomos e o programa de Produção mais limpa. Estes são
os programas que estão se desenvolvendo no Brasil, além da NBR 15401 que é
uma certificação específica para a hotelaria.
Assim a presente pesquisa pretende colaborar com os meios de
hospedagem da região das Hortênsias, mostrando as ações ambientais que tem
sido mais e menos atendida e mostrar os requisitos que julgam mais e menos
importantes. A partir dos resultados é formada uma lista onde irá apresentar os
requisitos menos e mais atendidos e também identificando os requisitos que são
considerados mais importantes e menos importantes segundo os resultados. A partir
desta lista será proposto algumas sugestões ambientais que possam ser aplicadas
nos meios de hospedagem da região.
1.2
OBJETIVOS
- Objetivo Geral:
Analisar a aplicação dos requisitos de Sistemas de Gestão Ambiental em
hotéis da região das Hortênsias.
25
- Objetivos específicos:
Identificar os modelos de Sistemas de Gestão Ambiental utilizados
nos meios de hospedagem brasileiros
Estruturar um checklist de requisitos ambientais abordados pelos
SGA's utilizados na hotelaria brasileira
Identificar junto aos meios de hospedagem da região das
Hortênsias o grau de aplicação e a importância de cada requisito
do checklist.
Gerar um conjunto de sugestões ambientais para os meios de
hospedagem da região a partir da aplicação e importância dos
requisitos identificados na pesquisa.
1.3 E
STRUTURA DA PESQUISA
:
Esta dissertação está dividida em 4 capítulos, incluindo o capítulo de
introdução, no qual apresenta uma visão geral sobre o assunto da pesquisa
juntamente com a justificativa onde identifica o porque do tema proposto e
apresenta os objetivos que se deseja alcançar.
O segundo capítulo apresenta a fundamentação teórica. Dentro deste
capítulo serão abordadas as definições sobre hotelaria, um breve histórico da
hotelaria, as tipologias usadas na hotelaria. Neste mesmo capítulo será abordado o
tema hotelaria e o meio ambiente, Sistemas de Gestão Ambiental na hotelaria
brasileira e serão apresentados os sistemas de gestão ambiental utilizados na
hotelaria. Para finalizar o capítulo será apresentada uma síntese geral do capítulo.
No terceiro capítulo será explicado à metodologia da pesquisa. Primeiro
será apresentada a caracterização da pesquisa, logo após será descrito o objeto de
pesquisa, a população e a amostra que será utilizada para a aplicação do
instrumento de pesquisa e como se deu a coleta dos dados. Após a explicação do
instrumento de pesquisa a ser utilizado nos hotéis, e como se deu o tratamento e a
análise dos dados. Por ultimo será apresentado a relação das etapas x objetivos da
26
pesquisa. Ao término desta parte se apresentado o fluxograma da pesquisa,
descrevendo os passos que foram dados para atingir os objetivos.
O quarto capítulo apresenta e discute os resultados da pesquisa, que foi
analisada em três partes. Primeiro foi analisado as características gerais do
respondente e da empresa, segundo foi verificar o conhecimento que os meios de
hospedagem tinham sobre os SGA’s e sua participação nos mesmos e por último foi
analisado quanto ao atendimento dos requisitos e o nível de importância que cada
um recebeu. Partindo destes resultados foram propostas algumas sugestões
ambientais para os meios de hospedagem da região das Hortênsias do RS.
Finalizando o trabalho o apresentadas as conclusões oriundas da
pesquisa, assim como as devidas recomendações para trabalhos futuros
27
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O objetivo deste capítulo é apresentar um referencial teórico sobre a
Hotelaria e Sistemas de Gestão Ambiental. Serão apresentadas definições, aspectos
históricos, tipologia e a ligação da hotelaria com o meio ambiente. Posteriormente
serão abordados os Sistemas de Gestão Ambiental, a Gestão Ambiental na hotelaria
e serão descritos os quatro SGA’s (Sistemas de Gestão Ambiental) mais utilizados
na hotelaria brasileira. O objetivo deste capítulo é apresentar uma base teórica para
dar subsídio a pesquisa apresentada nesta dissertação
2.1 H
OTELARIA
Os meios de hospedagem compõem a infra-estrutura turística básica de
uma localidade, destacando-se por serem imprescindíveis para que ocorra o
desenvolvimento de qualquer tipo de turismo. Não havendo hotéis em uma
destinação turística, provavelmente esta não se desenvolve, turistas buscam
principalmente um local onde possam descansar e usufruir da melhor maneira
possível do seu tempo livre, ou suas viagens a trabalho.
Segundo Petrocchi (2002, p.19) “o produto turístico é constituído por três
serviços básicos: o transporte, a hospedagem e o atrativo, como lazer ou qualquer
outra motivação para a viagem”. Assim fica caracterizado que a hotelaria é parte
fundamental para o desenvolvimento turístico.
28
Além disso, os hotéis são uma importante fonte empregadora de mão-de-
obra, uma vez que disponibiliza milhares de empregos em diversas áreas em vários
países do mundo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR):
Considera-se empresa hoteleira a pessoa jurídica, constituída de forma de
sociedade anônima ou sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
que explore ou administre meio de hospedagem e que tenha em seus
objetivos sociais o exercício da atividade hoteleira, observado o Art. do
decreto nº 84.910, de 15 de junho de 1980. (EMBRATUR, 2002)
Segundo Beni (1998, p.187), “o hotel é uma empresa de prestação de
serviços e diferencia-se completamente de outros estabelecimentos industriais ou
comerciais”. O hotel como a maioria das empresas prestadoras de serviços não
pode contar com uma previsão antecipada para planejar todo o seu funcionamento
operacional, existem épocas de alta e baixa temporada, mas fora isso o como
fazer uma previsão exata antecipada, diferentemente do que ocorre com as
indústrias onde o planejamento da sua produção é bem mais preciso.
Medlik e Ingram (2002, p.4), descrevem um hotel como “um
estabelecimento que oferece hospedagem, alimentação e bebidas para os viajantes
e residentes temporários, e muitas vezes outras instalações para outros tipos de
usuários”. Castelli (2003, p.56) corrobora dizendo que “uma empresa hoteleira pode
ser entendida com sendo uma organização que, mediante o pagamento de diárias,
oferece alojamento à clientela indiscriminada”.
Fica então caracterizado segundo Beni (1998), Medlik e Ingram (2002) e
Castelli (2003) que os meios de hospedagem são empresas de prestação de
serviços a pessoas que estão de passagem ou de férias em um determinado local.
A atividade hoteleira teve seu inicio muitos anos atrás, segundo
SENAC (1998), a primeira notícia que se tem sobre um local criado especificamente
para os fins de hospedagem vem de alguns séculos antes da era cristã na Grécia
antiga, por conta da realização dos Jogos Olímpicos realizados na época.
As palavras hospedagem, hospitalidade e hóspede segundo os autores
(SENAC 1998, DIAS, 2002 e CASTELLI, 2005), têm sua origem no latim, e mantém
até hoje o seu sentido original onde hospedagem que é um local de repouso dos
viajantes, hospitalidade é bom tratamento oferecido a alguém que se brigue em
nossas casas, ato de acolher e hóspede é a pessoa que se hospedava.
29
A noção de hospitalidade provém da palavra latina hospitalitas-atis e traduz-
se: ato de acolher, hospedar; a qualidade do hospitaleiro; boa acolhida;
recepção; tratamento afável, cortês, amabilidade, gentileza. a palavra
hospes-itu se traduz por hóspede, forasteiro, estrangeiro, aquele que recebe
ou que é acolhido com hospitalidade; o individuo que se acomoda; ou se
acolhe provisoriamente em casa alheia, hotel ou outro meio de
hospedagem; estranho (DIAS, 2002, p.98).
Com o desenvolvimento do transporte onde vieram às diligências, depois
as ferrovias, barcos a vapor, automóveis, ônibus e o avião, aumentou drasticamente
a necessidade de hospedagem em todo o mundo, desenvolvendo assim a hotelaria.
As ferrovias contribuíram para a instalação de hotéis no centro da cidade, os ônibus
e os automóveis trouxeram os motéis para as rodovias e o avião levou uma grande
necessidade de hospedagem próxima ou dentro de aeroportos. Tornando-se assim
uma atividade econômica muito importante (GOELDNER, RITCHIE e McINTOSH,
2002).
No Brasil a necessidade de hospedagem começou no período colonial,
predominando a hospitalidade religiosa e familiar. Segundo Gonçalves (2004), na
metade do século XVIII, no mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, foi construído
um edifício exclusivo para hospedaria. Neste século iniciou o surgimento das
estalagens que ofereciam alojamento; seguindo este formato de estabelecimento
estariam surgindo os futuros hotéis. Essas hospedarias ofereciam primeiramente
refeições com preço fixo, com o passar do tempo os proprietários viram a
necessidade de ampliar seus negócios e começaram a oferecer estadia para os
viajantes.
Na década de 1970 houve no Brasil um grande incentivo para o
desenvolvimento a infra-estrutura turística, com a criação da EMBRATUR (Empresa
Brasileira de Turismo), empresas hoteleiras nacionais aumentaram suas
capacidades e teve início da entrada de cadeias internacionais no Brasil
(GONÇALVES, 2004)
Os anos 80 foram caracterizados pela criação dos apat-hotéis ou flats, por
causa da crise econômica da época, a hotelaria não pode manter o ritmo dos anos
70. Houve a necessidade de criar uma alternativa mais barata de hospedagem, os
flats fizeram sucesso por ser uma opção mais econômica, mas com a qualidade dos
serviços hoteleiros (SENAC, 1998).
Com a estabilização da economia brasileira em 1994 com o plano Real, a
hotelaria volta a crescer atendendo uma demanda interna. Motivados pelo
30
incremento de renda da população brasileira, com o financiamento de passagens
aéreas e pacotes turísticos a economia do país passa a movimentar o turismo em
todas as regiões (GONÇALVES, 2004).
Em 2002 com a globalização iniciou o aumento da competitividade entre
as empresas locais e internacionais, as passagens aéreas tornaram-se mais
acessíveis ao público, outros nichos de mercado se desenvolveram como, por
exemplo, o da 3ª idade, isso fez alavancar o desenvolvimento do turismo mundial.
A expansão da economia incorporou novos e significativos contingentes à
sociedade de consumo, na qual o turismo se insere como um segmento
importante e em contínuo crescimento. As viagens passaram a fazer parte
da cultura e das aspirações das populações, fazendo com que a demanda
turística passasse a ser crescente. A oferta hoteleira evoluiu em função
desta demanda (ANDRADE, BRITO, JORGE, 2007, p.28)
Com o mundo globalizado e as oportunidades crescentes do mercado, a
competitividade entre as empresas tanto da área do turismo, como de outras áreas,
se acirraram, não bastando mais ser a melhor empresa da região ou do país, agora
a pretensão é ser a melhor do mundo (CASTELLI, 2006).
Com o desenvolvimento do turismo e da hotelaria o Brasil recebeu
grandes redes internacionais de hotéis, esse grande número de hotéis veio a intalar-
se no país por vários motivos, mas o principal deles é a disputa por um mercado de
milhões de viajantes (CASTELLI, 2005).
O aumento da demanda turística, juntamente com a instalação de novas
empresas e o surgimento de novos destinos turísticos surgiu também problemática
ambiental dentro do turismo. A questão ambiental assumiu a importância
fundamental quando começaram a surgir os problemas globais ligados ao meio
ambiente, como o aquecimento global, a diminuição da biodiversidade, o aumento
na produção de resíduos, a preocupação com a quantidade de água potável no
mundo, entre outras preocupações devidas a este fato.
É praticamente impossível imaginar o desenvolvimento de qualquer ramo da
economia sem a participação do meio ambiente. Algumas dependem direta
e outras indiretamente, no entanto, todas as atividades necessitam de não
apenas um, mas vários recursos naturais para funcionar. Não é diferente no
turismo e na hotelaria, pois nestes, a natureza fornece a matéria prima para
seu funcionamento (MELO et. al., 2009, p.3)
Segundo Dias (2007), não dúvidas que a massificação da atividade
turística contribuiu de forma decisiva para o aumento considerável dos problemas
31
com o meio ambiente nas destinações turísticas tradicionais, com o aumento da
demanda, exigiu das localidades um aumento da infraestrutura turística, tanto para
acomodação quanto para o deslocamento dos turistas. Para atender a estes turistas
foi necessário a construção e melhoramento de vias de acesso, rodovias,
aeroportos, hotéis, pousados, restaurantes entre muitos outros.
Os meios de hospedagem são peças fundamentais para se entender o
comportamento de alguns atores que interagem durante a atividade do turismo. A
hotelaria é responsável por uma boa fatia da geração de empregos dentro do
cenário de desenvolvimento turístico. Porém, assim como qualquer outra empresa,
que utiliza recursos naturais, também se caracteriza por intervir e modificar o
funcionamento natural das variáveis ambiental, social, econômica e cultural (ALVES,
2009).
A hotelaria ao utilizar os recursos naturais para seu funcionamento faz
com que os mesmos diminuam, causando impacto ambiental. Os autores Abreu
(2001), Gonçalves (2004), Castelli (2006) e Schenini (2007), atentam para a
problemática ambiental dentro dos meios de hospedagem, mostrando a necessidade
destas empresas em se preocupar com o meio ambiente, indicando os sistemas de
gestão ambiental para que os meios de hospedagem possam estar sanando esta
necessidade.
Além da necessidade natural indicada pelos pesquisadores acima existe
também a exigência por parte dos hóspedes, conforme Ferreira (1999), Abreu
(2001), Swarbrooke e Horner (2002), Alves e Cavalcanti (2006), existe uma
demanda que está começando a exigir as ações ambientais como pré requisito para
sua hospedagem, fazendo com que os gestores dos hotéis enquadrem seus
empreendimentos nesta nova realidade do mercado.
A evolução da hotelaria, componente essencial do turismo, levou os
meios de hospedagem a trabalhar a sua demanda de forma a canalizá-la de acordo
com os seus interesses. Assim viu-se a necessidade de segmentar o mercado,
processo mais adequado para a orientação do crescimento hoteleiro (ANDRADE,
BRITO e JORGE, 2007).
Existe no Brasil uma classificação dos meios de hospedagem onde estes
podem estar inseridos dentro de um grande grupo. Deste modo cada
estabelecimento pode atingir uma parte específica do mercado, de acordo com o
seu segmento.
32
2.1.1 T
IPOLOGIA
Os meios de hospedagem utilizam as tipologias hoteleiras para estarem
de acordo com o segmento de mercado que desejam atender. Como por exemplo,
hotéis que querem atender ao público de luxo, devem oferecer aos seus hóspedes
uma excelente infraestrutura, com acomodações luxuosas e uma excelência na
prestação de serviços. os hotéis de negócio, buscam atender ao público
corporativo, hóspedes que estão a trabalho e não a lazer, sua infraestrutura é
voltada para atender e prestar serviços para pessoas de negócios. Os hotéis
ecológicos objetivam atingir o segmento turismo ecológicos ou turismo de aventura,
possuindo uma preocupação voltada ao meio ambiente dentro de sua estrutura.
Segundo Petkow (2004, p.134), “mesmo que o foco não seja o turista
ecológico, todos os hotéis também poderão ter todos os cuidados com a proteção ao
meio ambiente”.
Sempre houve uma necessidade desta classificação, para que possam
auxiliar os hóspedes em seu processo de decisão. Por mais que
questionável que um processo de avaliação possa ser, ele é normalmente,
gerado a partir da observação de alguns critérios que avaliam e atendem a
necessidade de informação mercadológica qualificada para os
consumidores (MOTTA et al. 2005, p.747).
Para Castelli (2006) os objetivos de uma classificação hoteleira servem
para orientar:
I) A sociedade em geral: sobre os aspectos físicos e operacionais que vão
distinguir os diferentes tipos e as categorias de meios de hospedagem; II)
Aos consumidores: para que possam aferir a compatibilidade entre a
qualidade oferecida e os preços praticados pelos meios de hospedagem de
turismo; III) aos empreendedores hoteleiros: sobre os padrões que deverão
prever e executar em seus projetos, para a obtenção do tipo e da categoria
desejados; IV) o controle e a fiscalização: sobre os requisitos e padrões que
deverão ser observados, para manutenção da classificação (CASTELLI,
2006, p.19).
Segundo ndido (2003, p.44), “os critérios usados para classificar hotéis
variam de país para país”. No Brasil existem vários tipos de classificações, não
existe ainda um padrão a ser seguido pelos meios de hospedagem, alguns se
classificam de acordo com seus serviços, outros por atributos, por categorias, por
identificação, entre outros.
33
Basicamente o setor hoteleiro pode ser classificado através de quatro
tipos de identificação (EMBRATUR, 2008), que o as mais utilizadas pelos meios
de comunicação, e mais reconhecidas pelos hóspedes que são: I) Por números: 1ª,
classe ou categorias; II)Por letras: A, B, C etc; III) Por letras e mbolos
(estrelas): H
,
H
,
H
,
H
,
H
.
Ou H1
,
HH
,
P

etc; IV)Por categorias: Super Luxo, luxo, superior, turístico,
econômico e simples.
A classificação hoteleira pode ser citada de diferentes formas, Beni (1998)
utiliza uma classificação para os meios de hospedagem bem abrangente: Hotel (H),
Hotel de Lazer (HL), Hotel Residência ou suíte service (HR), Hotel clube (HC),
Hotel de saúde/SPA (HS), Hotel fazenda (HF), Eco Hotel (EH), Hotel em terminal de
transporte (HTT), Lodge - alojamento individual isolado (L), Motel (M), Timeshare
(TS), Pensão (P), Pensionato (PE), Colônia de férias (CF), Hospedarias (HO),
Albergue de turismo (AT), Pousada (PO), Parador (PA), Apart-hotel (AH), Flat (F),
Acampamento de rias (AF), Acampamento turístico (AT), Imóvel locado (IL),
Segunda residência (SR), Quartos leitos em casas de família (QL) e Alojamento de
turismo rural (AR).
Para Castelli (2003), a classificação dos meios de hospedagem se de
uma forma mais simplificada: Hotel (H), Hotel histórico (HH), Hotel de lazer ou
resorts (HL) e Pousadas (P).
E de acordo com Chow e Sparrowe (2003), os hotéis podem ser
classificados como: Hotéis, Motor-hotéis, Hotéis All-Suíte, Hotéis de convenções e
outros tipos de acomodações (Albergues, Bed and Breakfast, Guest Houses,
Lodges, Hotéis residenciais). Também classifica por tipo de serviço como: Hotéis de
luxo e resorts, Empreendimentos de serviços completos, Empreendimentos de
serviços de luxo e resorts; Empreendimentos de serviços completos;
Empreendimentos de serviços limitados e Estabelecimentos econômicos. E por
Saúde e recreação: Pousadas, Spas, Resorts.
Os hotéis também podem ser classificados por sistemas, apontados por
Castelli (2006, p.19), como as modalidades:
34
TIPO CARACTERÍSTICAS
Auto classificação
Cada estabelecimento se auto-classifica ou se autodenomina.
Classificação privada
É feita por organizações profissionais privadas. A Associação Nacional de
Hoteleiros, por exemplo, estabelece os critérios pelos quais se fundamenta
a classificação hoteleira. Cada estabelecimento procura enquadrar-se
seguindo basicamente esses critérios.
Classificação oficial
Essa classificação é implantada pelas autoridades governamentais que
enquadram os estabelecimentos hoteleiros dentro de critérios e requisitos
pré-determinados, como tem acontecido para o caso brasileiro. Há países
que possuem uma classificação hoteleira oficial, sem, entretanto, exigirem
dos estabelecimentos particulares que se enquadrem nessa classificação.
Classificação por
marcas
existe também a possibilidade de os meios de hospedagem ser
classificados pelas marcas. Cada marca visa atingir um segmento
específico de mercado. É o que tem feito o Grupo Accor com as marcas
Sofitel, Mercure, Novotel, Íbis, Fórmula 1 e Parthenon. Nada impede que
essas marcas sejam também enquadradas na classificação oficial
Classificação por
preços
Os hotéis podem também ser classificados pelos preços praticados. Nesse
caso, identificam-se duas grandes categorias: os hotéis econômicos e os
de luxo.
Classificação por
função
Integram os hotéis categorizados por função: convenções, negócios, lazer.
Classificação por
localização
A localização tem sido usada como um dos critérios para classificar os
hotéis, ou seja: centrais (localizados nas áreas urbanas centrais),
aeroportos (localizados nas imediações dos aeroportos), industriais
(localizados nas áreas industriais) e de trânsito (localizado ao longo das
rodovias).
Quadro 1- Classificação por sistemas.
Fonte: Castelli (2006, p.19) adaptado por Souza (2010).
A classificação oficial dos meios de hospedagem no Brasil é da
EMBRATUR, que regulamenta o setor no país. A nova matriz de classificação
hoteleira publicada em 2002, Deliberação normativa 429, estabeleceu as
categorias de meios de hospedagem com nomenclaturas e símbolos, de acordo com
os critérios de conforto e atendimento, padrões de instalações e serviços
apresentados pelo hotel.
Basicamente o setor hoteleiro pode ser classificado através de quatro
tipos de identificação (EMBRATUR, 2008), que o as mais utilizadas pelos meios
de comunicação, e mais reconhecidas pelos hóspedes que são: I) Por números: 1ª,
classe ou categorias; II)Por letras: A, B, C etc; III) Por letras e mbolos
(estrelas): H
,
H
,
H
,
H
,
H
.
Ou H1
,
HH
,
P

etc; IV)Por categorias: Super Luxo, luxo, superior, turístico,
econômico e simples.
A EMBRATUR mantém a classificação por categorias e estrelas, porém,
acrescentou uma nova categoria, a cinco estrelas plus, destinado aos hotéis
35
superluxo, ficando caracterizados como: Super Luxo (SL);
Luxo
(); Superior (); Turismo (); Econômico () e Simples ().
Uma importante mudança feita na Matriz da Classificação hoteleira foi o
novo capítulo que aborda a questão ambiental em meios de hospedagem. A
legislação hoteleira não exigia das empresas a o ano de 2002 nenhum tipo de
preocupação com relação aos aspectos ambientais, geralmente essas empresas
visavam somente lucros sem qualquer preocupação com o meio ambiente, e as
poucas empresas hoteleiras que tinham uma preocupação ambiental não tinham
como serem reconhecidas perante seu público.
É apresentado no quadro 02 as ações ambientais propostas na nova
matriz de classificação hoteleira. Os hoteleiros entendem que ao atender estas
ações implicará em manter o equilíbrio do meio ambiente e também fortalecer a
imagem do empreendimento perante seus clientes e a comunidade local
(CASTELLI, 2006).
Neste sentido, os hotéis passaram a se preocupar com as questões
ambientais, passando a ter um monitoramento dos gastos com água, energia,
produção de resíduos, comprando produtos ecologicamente corretos e aplicando
conceitos de “portadores de necessidades especiais” (deficientes e alérgicos), para
que um hotel possa atender todas as exigências de uma classificação “cinco
estrelas” (GONÇALVES, 2004).
A realidade de mercado da hotelaria prevê a médio e longo prazo sua
sobrevivência ligada à atratividade exercida pela localização do hotel e as
características apresentadas pelo próprio estabelecimento. Particularmente
no Brasil, tal realidade es muito mais potencializada visto que o patrimônio
natural do país é seu maior atrativo. Hotéis do mundo inteiro estão trazendo
o gerenciamento ambiental para o dia-a-dia de seus negócios, tendo em
vista grandes preocupações com a utilização de recursos naturais
crescentemente ameaçados (SCHENINI, 2007, p.2).
As redes hoteleiras internacionais têm essa preocupação com a natureza
mais tempo que os hotéis brasileiros, segundo Ricci (2002) hotéis europeus e
asiáticos preocupam-se com o meio ambiente desde a década de 80, por isso
alguns hotéis tem sua própria forma de preservar o meio ambiente, através de
programas implantados em suas unidades em outros países, fazendo com que estas
empresas se adaptem com mais rapidez a matriz de classificação hoteleira
brasileira.
36
2.10 AÇÕES AMBIENTAIS 1*
2*
3*
4*
5*
5*SL
2.10.1
Manter um programa interno de treinamento de funcionários para
a redução de consumo de energia elétrica, consumo de água e
redução de produção de resíduos sólidos;
x X
x
x
x
2.10.2 Manter um programa interno de separação de resíduos sólidos;
x X
x
x
x
2.10.3
Manter um local adequado para armazenamento de resíduos
sólidos separados;
X
x
x
x
2.10.4
Manter local independente e vedado para armazenamento de
resíduos sólidos contaminantes;
x
x
x
2.10.5
Dispor de critérios específicos para destinação adequada dos
resíduos sólidos;
x
x
x
2.10.6
Manter monitoramento específico sobre o consumo de energia
elétrica;
x
x X
x
x
x
2.10.7
Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de
produtos e equipamentos que apresentem eficiência energética e
redução de consumo.
x
x
x
2.10.8 Manter monitoramento específico sobre o consumo de água.
x
x X
x
x
x
2.10.9
Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de
equipamentos e complementos que promovam a redução do
consumo de água.
x
x
x
2.10.10
Manter registros específicos e local adequado para
armazenamento de produtos nocivos e poluentes.
X
x
x
x
2.10.11
Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de
produtos biodegradáveis.
x
x
x
2.10.12
Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em
consideração as ações ambientais por estes realizadas.
x
x
x
2.10.13
Ter um certificado expedido por organismo especializado quanto
a efetividade de adequação ambiental da operação.
x
Quadro 2- Ações ambientais da nova matriz de classificação.
Fonte: ABIH 2008.
Atualmente a Matriz de Classificação Hoteleira brasileira está passando
por uma reformulação. Isso se deu mediante a explosão do turismo no mundo que
trouxe a necessidade de padronização e sistematização. A classificação de padrões
de qualidade aumentou o que levou vários países a renovar e modernizar seus
sistemas de classificação como estratégia de promover e assegurar a sua
competitividade no mercado global altamente disputado. Assim, a exemplo de vários
países, tais como França, Portugal, Alemanha, Suíça, Dinamarca, Chile, Peru e
outros, o Brasil está construindo de forma participativa o seu sistema de
classificação hoteleira (MTUR, 2009).
O Ministério do Turismo iniciou o processo que visa estabelecer novas
matrizes para a classificação dos meios de hospedagem brasileiros, fazendo
reuniões em cidades que serão sedes da copa do mundo de 2014, os consumidores
também serão consultados para esta nova matriz.
37
O INMETRO e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM) serão
responsáveis por estabelecer critérios para oito tipos de empreendimentos: resorts,
pousadas, hotéis urbanos, flats, hotéis fazenda, hotéis de selva, hotéis históricos e
os chamados Bed & Breakfast, ou cama e café, na tradução para o português
(REVISTA HOTELNEWS, 2009)
O mercado necessita de uma padronização e um referencial para os
meios de hospedagem, como demonstraram os processos de candidatura do País
para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
.De acordo com o Código Nacional de Atividades Econômicas do
Ministério da Fazenda (CNAE) existem no Brasil hoje 28 mil estabelecimentos
hoteleiros, dentre eles apenas seis mil estão listados no Cadastur
(www.cadastur.turismo.gov.br). Com a nova classificação, o MTur também quer
sanar essa deficiência e adquirir mais mecanismos de controle em relação aos
padrões de qualidade da hotelaria brasileira (REVISTA HOTELNEWS, 2009).
2.1.2 A
H
OTELARIA E O
M
EIO
A
MBIENTE
Para que as empresas hoteleiras possam estar atuando no mercado é
quase que inevitável a utilização dos recursos naturais da localidade onde estão
instaladas. Segundo Abreu (2001), Gonçalvez (2004) e Schenini (2007) os hotéis ao
utilizar estes recursos provocam sua redução, gerando assim impactos ambientais.
Os impactos são decorrentes do lixo gerado pelos hóspedes, geração de resíduos
sólidos, consumo ineficiente de recursos hídricos e utilização de energias não
renováveis em seus equipamentos.
Assim, a idéia de que hotéis não causam impactos ao meio ambiente é uma
visão distorcida da realidade. Sem falar nos impactos ambientais
decorrentes do lixo que é gerado nesses locais, dos equipamentos, dos
produtos de uso diário, dos efluentes líquidos, que são lançados em rios e
mares, misturados com detergentes e outros dejetos orgânicos, e tantos
outros fatores. Todos eles capazes de provocar impactos ambientais que
estão associados com os “inocentes” empreendimentos hoteleiros (ABREU,
2001, p.35).
Na verdade qualquer empresa, ou até mesmo pessoas físicas podem
estar atuando como vilões do meio ambiente, basta não utilizar os recursos com
consciência, utilizando-os de forma incorreta ou mesmo desperdiçando-os. A
atividade hoteleira, como parte integrante do sistema turístico, pode contribuir de
38
forma negativa para com a degradação do meio ambiente, basta que seja gerida de
forma incorreta por seus gestores.
A lei brasileira 6.938 de 31 de agosto de 1981 (BRASIL, 1981),
responsabiliza o causador dos danos ao meio ambiente considerando-o poluidor: “a
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividades causadoras de degradação ambiental”. Este é o
princípio do usuário pagador que prevê que todo aquele que explora uma atividade
econômica deve arcar com os custos sociais da poluição causada pela empresa.
De acordo com Ferreira (1999),
A globalização das questões ambientais está mudando o comportamento de
alguns setores produtivos, mas a imensa maioria das empresas brasileiras
ainda não tem compromisso com o desenvolvimento sustentável, restringem
sua responsabilidade ambiental ao atendimento à legislação de controle da
poluição ou avaliação de impactos ambientais (FERREIRA, 1999, p.36).
Os problemas ambientais vêm sendo tratado por conferências
internacionais em diversos países, o mundo todo está preocupado com o que está
ocorrendo no meio ambiente, o quadro 03 apresenta um histórico das iniciativas
ambientais pontuando a preocupação com o desenvolvimento sustentável do
planeta.
Muitas das ações ambientais tomam os resultados destes encontros
internacionais para formatar as medidas a serem tomadas com relação ao meio
ambiente. Os próprios Sistemas de Gestão Ambiental utilizados no mundo todo tem
como base os resultados destes encontros internacionais para o meio ambiente.
Ano EVENTO
1961
Fundação da World Wildlife Fund (WWF)
1962
Rachel Carson publica Silent Spring
1967
Formado o Environmental Defense Fund
1968
Garrett Hardin publica The Tragedy of the Commons; Conferência das Nações Unidas
sobre a biosfera; Paul Ehrlich publica The Population Bomb.
1969
Formada a ONG Friends of the Earth.
1970
Formado o Natural Resources Defense Council.
1971
Fundação das duas maiores ONG's o Greenpeace e Amigos da terra; Estabelecido o
Polluter pay principle pelo OECD Council; Publicado Only one Earth por René Dubos e
Barbara Ward.
1972
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano; Convenção da Unesco sobre
a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural; Clube de Roma publica Os Limites
do Crescimento.
1977
Conferência Internacional das Nações Unidas para o combate à desertificação.
39
Ano EVENTO
1979
Primeira Conferência Mundial sobre o clima
1980
Estabelecido o Programa Mundial do Clima; Lançamento da Estratégia de Conservação
Mundial pela UICN, pelo PNUMA e pelo WWF.
1982
A convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; PNUA organiza a Conferência
Estocomo+10, em Nairobi; ONU adota a carta mundial da natureza.
1984
Conferência Mundial da Indústria sobre Gestão Ambiental; Acidente químico em Bhopal
(Índia).
1985
Convenção de Viena sobre a Proteção da Camada de Ozônio; Conferência internacional
sobre mudanças climáticas.
1986
Acidente Nuclear em Chernobyl - na ex-União Soviética.
1987
Adoção do protocolo de Montreal (camada de ozônio); Publicação do relatório Brundtland
- Nosso futuro comum.
1989
Acidente com o petroleiro Exxon Valdez.
1990
Criação do Sistema Global de Observação do Clima (GCOS).
1991
Criado o Fundo Mundial para o meio ambiente.
1992
Conferência das Nações Unidas para o meio ambiente e desenvolvimento (RIO-92);
Convenção sobre a Diversidade Biológica; Convenção das Nações Unidas sobre
mudanças climáticas.
1995
Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social.
1996
Criação da ISSO 14000 para Sistemas de Gestão Ambiental.
1997
Adoção do Protocolo de Kyoto; A cúpula Rio + 5 avalia a implantação da Agenda 21.
1999
Lançamento do pacto global sobre trabalho, direitos humanos e proteção ambiental.
2000
Adoção do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança; Cúpula do Milênio, com a
declaração do Milênio; Fórum Mundial da Água.
2001
Convenção de Estocomo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes.
2002
Cúpula Mundial sobre o desenvolvimento sustentável - Rio + 10; Lançado o Global
Reporting Iniciative (GRI)
2005
Entra em vigor o Protocolo de Kyoto; Publicado o Millennium Ecosystem Assessment.
2009
Cúpula Mundial da ONU sobre mudanças climáticas - Copenhague - Dinamarca.
Quadro 3- Principais eventos globais sobre a questão ambiental.
Fonte: Baseado em ISSD (2008).
O trade turístico não pode tratar a natureza como uma mera mercadoria,
porque a atividade depende de um bom vel ambiental para desenvolver suas
atividades. Os turistas também estão começando a exigir atitudes ambientais por
parte das empresas prestadoras de serviços, formando um novo público que busca
a preservação ambiental em todas as suas atividades.
Para entender como os meios de hospedagem influenciam nos aspectos
ambientais é interessante entender como se dá o processo desde o estágio inicial da
matéria-prima, onde se a formação do produto hoteleiro, passando pelo processo
de hospedagem em si a o final do processo onde acontece a geração dos
resíduos.
O sistema hoteleiro é composto por três estágios, imput (considerado o
primeiro momento, quando a matéria-prima, que por muitas vezes é o
40
ambiente, para a criação do produto hoteleiro); promoção (fase em que o
produto hoteleiro está visível e pronto para ser consumido); output (fase
final do processo, quando as emissões e os resíduos do produto aparecem)
(FERRARI, 2006. p.38).
Estudos empíricos na área estão sendo feitos (FERREIRA, 1999; ABREU,
2001; DE CONTO, 2001; AMORIM e RAMOS, 2003; GONÇALVES, 2004;
CASTELLI, 2006; GOYA, 2007; ALVES, 2009), estes estudos atentam para forma de
produção do turismo e dos meios de hospedagem, ressaltando a importância de
contemplar a variável ambiental dentro do planejamento das empresas.
Segundo Abreu (2001), os meios de hospedagem podem causar
modificações adversas ao meio ambiente, considerando a sua atividade de
prestação de serviços que utiliza os recursos naturais, e ao utilizar estes recursos
como água e energia, provocam uma redução dos mesmos representando um
impacto ambiental significativo no meio ambiente.
A geração constante de resíduos sólidos vem se tornando cada vez mais
um problema nos empreendimentos hoteleiros. A dificuldade da aplicação
da legislação, a escassez de recursos humanos, financeiros e de
informações disponíveis sobre o fenômeno de resíduos sólidos são alguns
dos principais obstáculos para a preservação e o controle de gerenciamento
de tais resíduos (DE CONTO, 2001, p.57).
Para Ramos e Amorim (2003, p.1), “a preocupação com o meio ambiente
entrou na vida das empresas turísticas para ficar”. para Gonçalves (2004), a
empresa tendo uma boa imagem dentro do contexto da crescente globalização dos
mercados, empresas que aliam as questões ambientais em seus processos de
negócios estão gerando uma vantagem competitiva perante seus concorrentes.
Castelli (2006) corrobora dizendo que gerir uma organização em sintonia com o
meio ambiente está ganhando cada vez mais mercado, até porque gerir uma
empresa, inclusive os hotéis, “de bem” com o meio ambiente é visto com simpatia
pelos consumidores, assim o marketing da empresa pode estar tirando vantagem
desta situação.
Empresas hoteleiras estão voltando-se para as questões ambientais,
segundo Goya (2007), a gestão ambiental dentro dos empreendimentos hoteleiros
está se tornando uma tendência, os hotéis que pretendem estar em destaque no
mercado estão buscando estar de acordo com o meio ambiente para estar
competindo no mercado global.
41
Além da consciência ambiental dos meios de hospedagem, se faz
necessário que os hóspedes que usufruem dos serviços prestados por estas
empresas também estejam com esta consciência. Alves (2009) afirma que as
melhorias ambientais estão fazendo parte dos empreendimentos turísticos, neste
contexto faz-se necessária a participação ativa dos hóspedes, destacando a
importância destes para desacelerar os impactos ambientais causados pelas
empresas prestadoras de serviços turísticos.
Na realidade as empresas turísticas, como qualquer outra empresa,
buscam incessantemente lucro em cima de seus serviços prestados, mesmo que
isso inclua utilizar dos recursos naturas em benefício próprio, causando impactos
ambientais.
Podemos afirmar que o turismo moderno é filho legítimo da Revolução
Industrial, desta herdou a racionalidade capitalista de consumir os recursos
naturais para a obtenção de renda (DIAS, 2007, p.14).
Os consumidores do turismo também têm sua parcela de culpa, pois
exige do mercado a oferta de novas destinações turísticas. A consciência ambiental
deve partir das duas partes, fazendo com que a atividade possa ter continuidade de
forma sustentável com o consumidor utilizando os serviços de modo a garantir esta
sustentabilidade.
2.2 S
ISTEMAS DE
G
ESTÃO
A
MBIENTAL
Segundo Alberton (2003), os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA’s)
começaram a surgir ao final dos anos 80 e início da década de 90. Sua concepção,
visando a melhoria contínua, pode servir para o aprimoramento dos processos e
controle dos aspectos e impactos ambientais (CAMPOS, 2001; ALBERTON, 2003;
VALLE, 2006).
Um SGA “é parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada
para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus
aspectos ambientais” (NBR ISO 14001:2004, p.2).
Sistema de Gestão Ambiental parte do sistema global de gestão que inclui a
estrutura organizacional, o planejamento de atividades, responsabilidades,
42
praticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver,
implementar, adquirir, analisar criticamente e manter a política ambiental da
organização. (HARRINGTON e KNIGHT, 2001, p.34)
Os SGA’s podem ser muito importantes para a empresa, pois através
deles os empreendimentos criam mecanismos de controle dos principais aspectos e
impactos ambientais. Segundo Valle (2006), a política ambiental escolhida pela
empresa é uma forma de explicitar sua preocupação com o meio ambiente.
Em linhas gerais, os sistemas de gestão ambiental podem ser considerados
como o primeiro passo de uma organização que pretende gerenciar de
alguma forma suas atividades. Porém além de gerenciar os aspectos e
impactos ambientais, as organizações também devem manifestar nesse
mercado globalizado e cada vez mais competitivo – preocupação com o seu
desempenho ambiental. (CAMPOS; SELIG; CURY, 2001 p.53)
As empresas que desejam implantar um SGA em suas organizações,
devem incorporar a cultura da gestão ambiental em todos os setores da empresa,
fazendo com que todos estejam engajados nesta atividade.
Ou seja, todos os stakeholders (todos os segmentos que influenciam ou são
influenciado pelas ações da empresa), e principalmente seus colaboradores
devem ter consciência de que poluição é antes de tudo, desperdício de
recursos naturais, que gera passivo, retrabalho, degrada o meio ambiente e
prejudica os negócios da empresa. (GOYA, 2007, p.62).
Toda a equipe de trabalho dos meios de hospedagem tem que entender
que a participação de cada setor é fundamental na implantação e na manutenção de
um SGA dentro da empresa, é eles que vão estar presentes no dia a dia da empresa
colocando as atividades em ação.
Segundo Filho (2008), se existe condições da empresa implantar um
SGA, sua decisão correta é implantar, mas para a implantação do sistema é
necessário ter pessoas capacitadas, criar uma equipe multidisciplinar para avaliar os
requisitos necessários, de forma a atender os pré-requisitos, tendo em mente o que
é realmente importante para a empresa, para os funcionários e para o meio
ambiente.
Como afirmam Reis e Queiroz (2002), uma empresa ou organização que
deseja implantar um SGA, precisa seguir alguns passos que devem ser
adequadamente previstos e planejados:
1. Obter o comprometimento da administração, incluindo a gerência;
2. Escolher um líder (campeão) do processo.
43
3. Preparar um orçamento e cronograma de gastos/investimentos.
4. Preparar equipes multifuncionais (intra e interdepartamentais).
5. Envolver os colaboradores.
6. Realizar análises preliminares, identificando o impacto das
atividades realizadas e processos.
7. Rever e/ou alterar planos.
8. Preparar procedimentos e outros documentos.
9. Planejar as alterações/mudanças.
10. Treinar os colaboradores.
11. Auditar o desempenho (REIS E QUEIROZ, 2002, p.28).
As empresas, ao adotarem um SGA, acabam por adquirir uma visão
estratégica do meio ambiente, deixando de agir apenas em função dos riscos e
passando também a aproveitar as oportunidades (GUIMARÃES, 2006, p.43).
Um SGA tem que ser uma decisão tomada a partir dos executivos da
empresa, onde é definida as políticas a serem adotadas, depois vão passando pelos
níveis mais baixos da empresa até chegar ao nível operacional. Após a implantação
deve haver um acompanhamento contínuo das ações, para que estas sejam
implantadas da forma planejada, obtendo os resultados previstos.
A sistemática de um SGA pode ser apresentada abaixo conforme a
ilustração 01.
Ilustração
1
-
Sistema de gestão ambiental relacionado a um modelo
empresarial.
Fonte: Gilbert (1995, p.9) apud Alberton (2003,p.82).
44
Segundo Campos e Alberton (2004, p.2), os SGA’s têm se tornado aliado
das empresas, que buscam manter seus processos, aspectos e impactos ambientais
controlados e mensurados. Os SGA’s atuam na empresa identificando os impactos
ambientais mais significativos gerados pela organização e logo após o subsídios
para que estes impactos sejam controlados, minimizando assim a agressão ao meio
ambiente.
O “mercado verde” dos produtos ecologicamente corretos estão
ganhando mercado a cada dia, os SGA vem para atuar nas empresas tornando-as
aptas a este nicho de mercado. Somente aquelas que enxergarem o meio ambiente
como um desafio competitivo terão maiores chances de permanecer no mercado,
como afirma Tachizawa (2001).
A gestão ambiental, mais do que uma atitude politicamente correta,
tornou-se uma indispensável vantagem competitiva (GUIMARÃES, 2006). Os
benefícios para a empresa não inúmeros. O mercado consumidor que tem
consciência ambiental está dando preferência a empresas comprometidas com o
meio ambiente, pois esta atitude vai fazer diferença na sua qualidade de vida além
de estar contribuindo para o desenvolvimento sustentável (FILHO, 2008).
Existem hoje muitos princípios e normas ambientais que são aplicadas a
diversos segmentos de empresas, alguns deles são certificáveis, outros não. As
primeiras certificações na área do turismo surgiram na década de 1980 no bojo dos
sistemas de qualidade produzidos pelas normas ISO 9000. Segundo a WWF,
existem hoje no mundo mais de 250 tipos de mecanismos de certificação, que
atestam a qualidade de produtos e serviços de turismo. Entre esses, mais de 100
emitem algum tipo de selo (WWF-Brasil, 2005).
A grande quantidade destes programas evidencia o interesse em
transformar a atividade turística em uma atividade sustentável, mas em contraponto
pode gerar descrédito e confusão para consumidores e investidores, pois muitas
vezes, a certificação é mais utilizada como marketing da empresa do que como um
compromisso da empresa com o meio ambiente.
O quadro 04 apresenta alguns programas e normas ambientais que estão
sendo utilizados no trade turístico:
45
Nome
Escopo
geográfico
Aplicação Descrição
Blue Flag Internacional praias e marinas
Desde 1987, simboliza o mais alto padrão de qualidade ambiental para:
água, limpeza das praias, destinação de lixo. Fornece informões
atualizadas para os visitantes e promove a educação ambiental, visando
conscientizá-los sobre a necessidade de preserva
Certification
Sustainable
Tourism Program
(CST)
Costa Rica
hotéis, restaurantes e
operadores turísticos (incluindo
transportes)
É um produto do Instituto do Turismo da Costa Rica (ICT) e consiste em
uma escala de 1 a 5 níveis de sustentabilidade do turismo. O CST certifica o
turismo em bases e níveis que sempre contemplam o modelo do negocio
sustentável e leva em consideração o ge
Green Deal Guatemala
hotéis, restaurantes,
comunidade e operadores
turísticos (incluindo transportes)
Tem certificado o turismo sustentável baseado em processo específico de
gerenciamento de performance, abrangendo o controle ambiental e os
aspectos sócio-culturais.
Green Globe 21 Internacional
hotéis, restaurantes,
comunidade e operadores
turísticos (incluindo transportes)
e escritórios
É benchmarking mundial para programas de certificação que facilitam a
sustentabilidade. Está baseado na Agenda 21 e nos princípios de
desenvolvimento sustentável aprovados durante a Eco-92. 3 níveis:
afiliado,
benchmarking
e certificado.
Green Seal, Inc Estados Unidos
hotéis, motéis,
chalés
Desde 1995, o selo verde é concedido aos produtos que se encontram
dentro dos padrões ambientais estabelecidos para cada categoria de
produto, que passam por rigorosa avaliação, testes, bem como por auditoria
local. Os padrões Green Seal são ajustados de
Green Tourism
Business Scheme
Reino Unido e
Escócia
B&B, hospedarias, hotéis,
albergues, albergues da
juventude, parques, motéis,
chalés; atrações turísticas, e
operadores turísticos
Desde 1998, oferece prêmios nas categorias bronze, prata e ouro para
fornecedores de turismo que cumprirem os critérios mais importantes em
todas as suas categorias ambientais.
Ibexes Suíça
hotéis e
restaurantes
Sustentabilidade é o foco central desse ecolabel às empresas que possuem
praticas ambientais, sociais e econômicas responsáveis. 5 níveis de
Ibexes.
La Clef Verte França
acampamentos,
campings
Desde 1999, concede o seu ecolabel aos acampamentos que adotam
práticas de negócio responsáveis, mantêm a biodiversidade e preservam os
recursos naturais.
Legambiente Itália
acomodações, hotéis e
Acampamentos camping
Desde 1997, concede o seu ecolabel às acomodações comprometidas com
a proteção ambiental e às práticas de negócios sustentáveis.
46
Nome
Escopo
geográfico
Aplicação Descrição
Milieubarometer
Environmental
Barometer
Países Baixos
acampamentos
camping e albergues
Desde 1998, mostra aos visitantes o nível da qualidade ambiental concedido
aos fornecedores do turismo, em três categorias diferentes: bronze, prata e
ouro que cumprem seus elevados padrões.
Nature and
Ecotourism
Accreditation
Program (NEAP)
Austrália
acomodações, roteiros e
atrações
Certifica produtos ecoturismo e roteiros não empresas. A certificação é
baseada em um compromisso sobre as melhores práticas de ecologia
sustentável e no gerenciamento da área natural e a compartilhamento de
experiências de ecoturismo de qualidade. Está s
PAN Parks Europa
Parques nacionais e
reservas florestais
Garante a proteção de natureza do capital natural da Europa certificando os
parques que passam por verificação realizada por peritos independentes, de
acordo com princípios, critérios e indicadores do núcleo do programa. Esses
princípios cobrem aspectos a
Qualmark Nova Zelândia
acomodações, transporte e
turismo de negócio
É a marca oficial de qualidade do turismo desse país. Todos os negócios e
acomodação de turismo que têm essa certificação foram avaliadas por
profissionais com credibilidade e independentementebaseados na
qualidade, serviço e custo. Recebem de 1 a 5 estre
Saskatchewan
Ecotourism
Accreditation
Program
Saskatchewan,
Canadá
acomodações,
atrações e guias
turísticos
A Sociedade de Ecotourismo de Saskatchewan (ESS) certifica as atrações e
os negócios do ecoturismo que seguem os princípios do ecoturismo e que
se encontram com critérios de qualidade e práticas de negócio sustentável.
SmartVoyager
Equador – Ilhas
Galápagos
barcos de turismo
Este selo de certificação aos viajantes das Ilhas Galápagos garantia de
que seu operador se importa com conservação das ilhas e que ele toma
todas as medidas para assegurar que os passageiros desfrutem de uma
aventura memorável e educacional sem prejud
The Green Key
Dinamarca,
Estônia,
Groenlândia e
Suécia
hotéis, albergues da
juventude, centros
de convenções,
camping, áreas de
lazer e restaurantes
Desde 1994, oferece um "diploma" aos fornecedores do turismo
responsável que cumprem uma longa lista de critérios ambientais, incluindo
aquelas relacionadas à política da empresa e seus planos de ões. As
visitas de inspeção são freqüentes e ajudam asseg
The Luxembourg
Ecolabel
Luxemburgo
acomodações, hotéis, albergues
da juventude, flats, camping
Desde 1999, promove o turismo ambiental e social responsável com o apoio
do Ministério do Turismo do país em cooperação com o do Meio-Ambiente.
47
Nome
Escopo
geográfico
Aplicação Descrição
The Swan
Dinamarca,
Islândia,
Finlândia,
Noruega e
Suécia
hotéis, albergues da
juventude e outros
meios de
hospedagens
Desde 1999, garante que os produtos e os serviços se encontram dentro de
padrões ambientais elevados. Promove auditorias periódicas, avaliando o
seu ciclo de vida, impactos, qualidade e desempenho. Seus critérios
ambientais são revisados regularmente para
Umweltzeichen Áustria
hotéis, albergues da
juventude, camping
flats e restaurantes
Desde 1997, este é o símbolo austríaco para a proteção ambiental, que
garante a conformidade com elevados padrões
ambientais.
VISIT Europa
acomodações,
atrações turísticas e
operadores
É uma a iniciativa européia para a promoção de ecolabel e desenvolvimento
sustentável do turismo. O programa tem duplo objetivo. Um convite voltado
aos consumidores, "sua VISITA faz a diferença a escolha é sua!" e outro
aos fornecedores do turismo: usar
Ecotel
América do
Norte,
América Latina
e
Ásia
hotéis e resorts
Desde 1994 desenvolve um programa de responsabilidade ambiental. A
Certificação tem 5 globos, um para cada categoria: compromisso ambiental;
gerenciamento de resíduos sólidos; eficiência energética;
preservação&conservação da água; educação ambiental aos
Eco-Certified
Sustainable Travel
Estados Unidos
acomodações,
atrações turísticas,
operadores e sua
área administrativa
Desde 2002, tem desenvolvido um programa de ecocertificação para os
fornecedores de viagens e de turismo que incorpora viabilidade financeira,
práticas de negócio ambiental e social responsáveis em suas operações.
ISO 14001 Internacional
genérica e aplicável a qualquer
tipo de organização, grande ou
pequena, e em qualquer setor
de negócios.
Norma internacional que especifica os requisitos relativos a um SGA,
permitindo à organização formular sua politica e objetivos que levem em
conta os requisitos legais e informações referentes aos impactos ambientais
significativos.
NBR 15401 Brasil Meios de hospedagem
A norma NBR 15401 - Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da
Sustentabilidade Requisitos, traz parâmetros objetivos e verificáveis
relativos à sustentabilidade de hotéis e pousadas, ou seja, utilizando os
recursos naturais de maneira responsável, soc
Quadro 4- Principais programas de certificação do mundo.
Fonte: Zucaratto (2006) adaptado pelo autor (2009).
48
Conforme pode ser identificado no quadro 04, programas de
certificação bem específicos, como o Pan Parks, que se aplica em parques
nacionais e reservas florestais; o SmartVoyager, para barcos turísticos; o Blue Flag,
que certifica praias e marinas, e outros são mais abrangentes como Green Globe 21,
que abrange hotéis, restaurantes e operadoras de turismo; o Green tourism business
scheme, Certification Sustainable Tourism Program (CST), que contemplam
praticamente todas as atividades relacionadas com o turismo
O Brasil entra no quadro das certificações para meios de hospedagem
com a NBR 15401 que é um certificado específico para meios de hospedagem, mas
isso não quer dizer que os hotéis brasileiros devam aderir a somente esta
certificação, cada organização deve seguir sua política de preservação ambiental e
escolher o programa que mais se identifica com o hotel.
2.3 S
ISTEMAS DE
G
ESTÃO
A
MBIENTAL NA
H
OTELARIA
B
RASILEIRA
Segundo Kirk (1996) apud Gonçalves (2004), nos 80 e 90, a questão
ambiental vinha afetando diretamente todos os segmentos de empresas, dentre
elas se encontra o de hospitalidade. Inicialmente as preocupações estavam voltadas
a empresas que causavam danos diretos ao meio ambiente. Com o passar do
tempo se percebeu que o problema ambiental é muito mais abrangente, não se
atendo apenas às empresas que poluem através do seu processo de
industrialização, e sim às operações por completo.
Segundo a visão de Kirk (1996), o seguimento da hospitalidade apresenta
um caso interessante, por causar conflitos que surgem com a implantação de
políticas ambientais. Existem muitos hotéis e restaurantes situados em áreas de
beleza natural, em cidades históricas e em regiões de delicado equilíbrio ambiental.
Um hotel visto individualmente não causa grandes problemas com relação
à poluição do meio ambiente, mas quando temos uma visão global, a quantidade de
hotéis existentes no mundo todo, o caso já fica preocupante.
Segundo Abreu (2001), em princípio, pode se pensar que o segmento
hoteleiro não exerce influência significativa sobre os problemas ambientais que
49
afetam o planeta. Isso ficaria mais bem caracterizado para algumas indústrias que
poluem, jogam efluentes contaminados nos rios e mares, emitem gases de suas
chaminés, etc.
O impacto ambiental que o turismo exerce sobre o meio ambiente é
inevitável, manter este impacto em níveis aceitáveis para que não provoque
modificações irreversíveis no ambiente, fazendo com que o turista se sinta a
vontade, é o que as empresas turísticas devem buscar (Dias, 2007).
A implantação de efetivos sistemas de Gestão Ambiental no segmento
hoteleiro mundial teve início na década de 80, hotéis da Europa utilizam técnicas
para minimizar o impacto ambiental, na China, Japão e Coréia também existem
muitos hotéis que implantaram boas práticas ambientais em seus
empreendimentos (RICCI, 2002). Nos EUA uma entidade americana de hotéis
incentivava seus associados a praticarem práticas ambientais em seus hotéis, no
Reino Unido também existem muitas ações em hotéis no que diz respeito à proteção
do meio ambiente (GONÇALVES, 2004)
Autores como Enz e Siquaw (1999), Ferreira (1999), Gonçalves (2004),
Guimarães (2006), Silva (2007), Mensah (2007), citam os sistemas de gestão
ambiental atuando dentro dos meios de hospedagem, identificando os benefícios da
implantação destes sistemas nas empresas.
Enz e Siquaw (1999), afirmam que os hotéis (EUA) não esperam a ajuda
do governo para implantar ações ambientais em suas empresas, pois o retorno
financeiro gerado por uma ação ambiental para o hotel é muito grande. Além de
gerar divisas para o hotel as ações ambientais geram um retorno por parte do
marketing, utilizando suas práticas ambientais como vantagem competitiva para
atrair mais hóspedes.
Cada organização tem sua maneira de tratar estas questões, dependendo
da sua cultura, interesse, prioridades, e conscientização da equipe
funcional. A introdução das variáveis ambientais no sistema de classificação
dos hotéis deverá distinguir e valorizar as empresas que possuem um
Sistema de Gestão Ambiental, para que se sintam estimuladas a manter as
qualidades do meio ambiente natural e investir na melhoria dos ambientes
por ela construídos (FERREIRA, 1999, p.9)
Segundo Gonçalves (2004) a hotelaria está trazendo para o seu dia-a-dia
a gestão ambiental, como já visto, os meios de hospedagem utilizam recursos
naturais no seu processo, causando um desgaste ao meio ambiente. Guimarães
50
(2006) corrobora dizendo que a hotelaria é uma das atividades humanas que
produzem impactos ambientais, em razão disso a hotelaria mundial iniciou a
inclusão da gestão ambiental em suas atividades, buscando a diminuição de
desperdícios e conseqüentemente baixando seus custos.
É importante frisar que os sistemas de gestão ambiental, usados no
processo de gerenciamento de estabelecimentos hoteleiros, permitem uma
maior vantagem competitiva em relação ao mercado, pois possibilitam o
aumento da eficiência ambiental e a redução dos riscos ao meio ambiente,
promovendo, assim, uma gestão responsável e sustentável dos recursos
naturais (Silva, 2007, p.28)
Mensah (2007) em sua pesquisa aplicada nos hotéis de Gana, na África,
nos mostra que os hotéis da região estão se adaptando as questões ambientais,
utilizando energias alternativas, reciclando lixo entre outras ações, mas o autor nos
diz que as ações ainda são incipientes, deveria haver exigências ambientais por
parte do governo quanto às questões ambientais. As administrações dos hotéis
estão implantando ações que estão dando resultado, juntamente com a colaboração
dos funcionários. As ações ambientais estão sendo tomadas através de folhetos e
da educação ambiental que é feita aos colaboradores. Neste artigo o autor contribui
citando ações que podem ajudar a diminuir o impacto ao meio ambiente, como
economizar água, energia e a reutilização de águas residuais entre outras ações.
No Brasil o órgão responsável que abrange o segmento hoteleiro é a
ABIH, este órgão lançou um programa ambiental chamado Hóspedes da Natureza,
que foi um dos primeiros programas ambienteis específico para hotelaria no Brasil,
hoje este programa se encontra em fase de reformulação.
Além do programa brasileiro da ABIH, existem outros programas que se
aplicam às empresas prestadoras de serviço, neste caso hotéis, que são utilizados
no país. Alguns deles são de grupos fechados ou empresas que tem seu próprio
programa de gestão ambiental, chamados programas de gestão ambiental
autônomos, como por exemplo, a Carta Ambiental da Rede Accor e o Código de
Conduta do Roteiros de Charme.
As relações entre o segmento hoteleiro nacional e as questões
ambientais, foram abordadas por diversos autores como: Gonçalves (2004), Castelli
(2006), IH (2008), Abreu (2001), Alves e Cavalcanti (2006), Vieira e Hoffmann
(2006), Rocha e Genta (2007), Schenini et. al (2002), Ricci (2002), Valle (2006) e
Silva (2007), os quais apontam para quatro principais tipos de sistemas de gestão
51
ambiental em implantação na hotelaria brasileira, visando a internalizar a variável
ambiental. São eles:
Sistema de Gestão Ambiental baseado na ISO 14001:2004;
NBR 15401:2006 - Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da
Sustentabilidade – Requisitos;
Sistema Ambiental ABIH – Hóspedes da Natureza;
Sistemas autônomos (Carta Ambiental da Rede Accor e Código de Conduta
Roteiros de Charme);
Os estudos empíricos acima citados identificam que a hotelaria, tanto a
brasileira como a mundial, precisam se adaptar aos SGA’s, pois está se tornando
uma exigência do mercado, que empresas adotem um sistema ambiental para si.
Segundo Goya (2007), spedes que tem uma consciência ambiental mais apurada
podem estar cobrando ou até mesmo exigindo que os meios de hospedagem
estejam de acordo com a preservação ambiental.
2.3.1 SGA
B
ASEADO NA
ISO
14001
Segundo Harrington e Knight (2001) a Organização Internacional de
Normalização (ISO), iniciou o desenvolvimento de normas voluntárias para gestão
ambiental da rie ISO 14000 no ano de 1991. As primeiras normas publicadas
foram surgir somente em 1996 e muitas organizações têm implementado o sistema
utilizando os projetos desde 1995. A ISO tem como base a Norma britânica BSI
7750 e a regulamentação voluntária do Plano de Eco gestão e Auditorias (Emas) da
comunidade européia.
A norma ISO 14001 após sua primeira publicação em 1996 sofreu uma
modificação no ano de 2004:
A norma certificadora dos sistemas de gestão ambiental, a ISO 14001, foi a
primeira da série a ser publicada em 1996, e a experiência acumulada
desde então, através de milhares de certificações em todo o mundo,
possibilitou a sua primeira revisão em 2004 sob o número ISO 14001:2004.
Após um período de adequação de dezoito meses, todas as certificações
concedidas ou a conceder passaram a obedecer a nova versão de 2004 a
partir de maio de 2006. (VALLE, 2006, p.140)
52
Segundo Gonçalves (2004) há dois tipos de padrões de ISO:
Normativos: esses padrões especificam requisitos passíveis de auditorias,
que devem ser preenchidos para a certificação;
Informativos: esses padrões somente orientam. Não são exigidos para a
certificação (GONÇALVES, 2004, p.101)
Segundo Abreu (2001, p.77) a “ISO 14001 é uma das normas ambientais
da série ISO 14000, que estabelecem diretrizes e requisitos para uma empresa
implantar um Sistema de Gestão Ambiental – SGA -, habilitando esta empresa
receber uma certificação ambiental com reconhecimento internacional.” A norma ISO
14004 (sistemas de gestão ambiental diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e
técnicas de apoio), orienta no processo de implantação da ISO 14001. As duas
normas devem ser utilizadas juntas, para nortear o processo de implantação do
Sistema de Gestão Ambiental em uma empresa e podem ser adquiridas por
intermédio da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas -, que representa
o Brasil na ISO International Organization for Standardization (Organização
Internacional de Padronização) -, responsável pela elaboração dessas normas
A norma ISO 14001 é uma especificação para um SGA e foi desenvolvida
para uso na certificação por terceiras partes, embora possa ser também
utilizada para fins de autodeclaração e como cláusula nos contratos da
empresa. Já a norma ISO 14004 destina-se somente a uso interno da
organização como suporte a sua gestão ambiental, e não visa a certificação.
(VALLE, 2006, p.146)
Segundo a ISO 14001:2004:
Esta Norma especifica os requisitos relativos a um sistema da gestão
ambiental, permitindo a uma organização desenvolver e implementar uma
política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e outros
requisitos por ela subscritos e informações referentes aos aspectos
ambientais significativos. Aplica-se aos aspectos ambientais que a
organização identifica como aqueles que possa controlar e aqueles que
possa influenciar. (ABNT NBR ISO14001:2004 p. 01)
Cajazeira e Barbieri (2005) dizem que ocorrem equívocos na literatura
acadêmica com relação a ISO 14004, os autores consideram que esta norma não é
um guia para a ISO 14001, mas sim um guia para um sistema de gerenciamento
ambiental genérico e, portanto, mais abrangente que os próprios requisitos da ISO
14001.
53
A norma ISO 14001 é baseada na metodologia conhecida como PDCA do
inglês Plan-Do-Check-Act, em português: Planejar, Executar, Verificar e Agir.
Segundo a NBR ISO 14001:04 o PDCA pode ser brevemente descrito da seguinte
forma:
Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para
atingir os resultados em concordância com a política ambiental da
organização.
Executar: Implementar os processos.
Verificar: Monitorar e medir os processos em conformidade com a
política ambiental, objetivos, metas, requisitos legais e outros, e
relatar os resultados.
Agir: Agir para continuamente melhorar o desempenho do sistema
da gestão ambiental. (ISO 14001:04, p.5)
Muitas empresas gerenciam suas operações através da aplicação de um
sistema de processos e suas interações, que podem ser referenciados como
“abordagem de processo”. O PDCA pode ser aplicado a todos os processos, as
duas metodologias são consideradas compatíveis. (ISO 14001:04)
De acordo com Donaire (1999), Dyllick-Brenzinger et. al (2000),
Harrington e Knight (2001), Moreira (2001), Reis e Queiroz (2002), Embrapa (2004)
e Valle (2006), a norma ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental) , apresenta uma
estrutura de sistema de gestão formada por cinco elementos sucessivos e
relacionados entre si que, com base nos autores acima são descritos como: Política
ambiental, planejamento, implementação e operação, verificação e ação corretiva e
avaliação pela alta administração.
Segue abaixo o quadro 05 com a descrição de cada uma:
ELEMENTOS CARACTERÍSTICAS
Política
Ambiental
Reconhecimento claro da alta administração a respeito da responsabilidade
ambiental da empresa. Na prática, isso acontece na forma de um conjunto de
diretrizes ambientais.
Planejamento
No que tange o planejamento é exigida uma avaliação ambiental, bem como
a definição de objetivos e programas ambientais. Esta primeira avaliação
ambiental da empresa serve como inventário da situação ambiental atual da
empresa. As principais áreas analisadas são os requisitos legais, os
aspectos ambientais significativos, elementos já existentes na empresa de
um SGA, bem como lições tiradas de incidentes ambientais relevantes que
comprometeram a integridade da empresa. Tendo como base a avaliação
ambiental e em concordância com a política ambiental, devem-se definir as
ações ambientais, estabelecer metas concretas e mensuráveis para a
empresa. No contexto de programas ambientais específicos, deve ser criado
um cronograma de ações para serem cumpridos prazos e metas.
54
ELEMENTOS CARACTERÍSTICAS
Implementação
e operação
Para a aplicação de um programa ambiental é necessário que a empresa
tenha uma estrutura de pessoal apropriada, processos e estrutura
organizacionais previamente integradas para que possam ser alcançados os
objetivos propostos. Neste aspecto necessita de pessoal com formação
especializada (capacitação), porque nesta parte entram os aspectos de
definição de documentação, de tarefas e responsabilidades no setor
ambiental, medidas de comunicação, bem como os recursos financeiros
necessários para a implantação do SGA na empresa.
Verificação e
ação corretiva
Aspectos ambientais que podem causar impactos ambientais significativos
devem ser sistematicamente verificados e mensurados. As não
conformidades dos processos estabelecidos devem ser documentadas e
procedimentos também devem ser definidos para averiguar as causas, assim
agindo com ações corretivas, onde essas devem ser registradas e sempre
mantidas a disposição. Para verificar a funcionalidade e a adequação da
empresa perante o SGA, devem-se realizar auditorias regulares, a fim de
constatar se as metas da empresa estão sendo alcançadas e se o sistema
implantado está sob controle.
Avaliação pela
alta
administração
A verificação da implantação do SGA deve ser periódica por parte da alta
administração, para garantir a eficácia do sistema ambiental. Em
conseqüência das informações recebidas e dos resultados obtidos através
das auditorias, essa instância deve solicitar as mudanças necessárias,
considerando o compromisso da empresa para o aperfeiçoamento constante
do SGA e do desempenho ambiental conquistado.
Quadro 5- Elementos básicos da ISO 14001.
Fonte: Donaire (1999), Harrington e Knight (2001), Moreira (2001), Reis e Queiroz (2002),
Embrapa (2004) e Vale (2006), adaptado pelo autor, (2009).
Além destes elementos descritos acima a ISO 14001 é formada por
requisitos que são utilizados para sua certificação, segue o quadro 06 onde aponta
os itens da estrutura da ISO 14001:2004 indicando as mudanças que houveram da
antiga ISO 14001:1996, este quadro é apresentado completo no anexo A
REQUISITOS
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política Ambiental
4.3.1 Aspectos ambientais
4.3.2 Requisitos ambientais legais e outros
4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)
4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades (era 4.4.1 Estrutura e Responsabilidade)
4.4.2 Competência, treinamento e conscientização (era 4.4.2 Treinamento, conscientização e
competência)
4.4.3 Comunicação
4.4.4 Documentação(era 4.4.4 Documentação do SGA)
4.4.5 Controle de documentos
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e resposta à emergências
4.5.1 Monitoramento e medição
4.5.2 Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros
4.5.3 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva(era 4.5.2 Não-conformidade e ações
corretiva e preventiva)
4.5.4 Controle de Registros (era 4.5.3 Registros)
4.5.5 Auditoria interna (era 4.5.4 Auditoria do SGA)
4.6 Análise pela administração
55
Quadro 6- Requisitos da ISO 14001:04.
Fonte: Rolim (2008).
Após ter descrito todo o processo de um Sistema de Gestão Ambiental,
que exerce uma enorme influência nas empresas para a melhoria contínua, é
possível observar que esse sistema é parte do sistema administrativo geral de uma
empresa, incluindo a estrutura organizacional, atividades de planejamento,
responsabilidades, treinamentos, procedimentos, processos e recursos para a
implementação e manutenção da gestão ambiental (COSTA, 2004).
Busca-se através da implantação de um SGA atingir uma melhoria
contínua dentro da empresa, no que diz respeito ao meio ambienta. As melhorias
não precisam necessariamente, acontecer em toda a empresa ao mesmo tempo,
cabe aos gestores indicar as prioridades da empresa ao implantar um SGA.
Para a Associação Brasileira de Normas cnicas (ABNT, 2008) a
conformidade do sistema ABNT NBR 14001 garante a diminuição da carga de
poluição gerada por essas empresas, porque envolve a revisão de todo o processo
produtivo visando à melhoria contínua do desempenho ambiental, controlando o
desperdício de insumos e matérias-prima que na maioria das vezes são recursos
naturais.
A certificação de um SGA para empresa significa comprovar, para o
mercado e para sociedade, que a empresa se preocupa em minimizar impactos
ambientais, que adota em seus processos um conjunto de práticas que visam à
preservação dos recursos naturais.
Segundo Castelli (2006, p.138) as organizações que obtiveram suas
certificações são unânimes em afirmar que o ganho econômico é um dos benefícios
que se destaca de imediato, compensando assim os investimentos feitos em
treinamentos, consultorias e adaptações da empresa ao SGA.
De acordo com Pombo e Magrini (2008) os setores com maior número de
certificações obtidas no Brasil são os setores industriais automotivo, petroquímico e
químico e o setor de prestação de serviços, sendo que a representatividade deste
último está grande parte relacionada às exigências de certificação impostas pelas
grandes empresas.
A certificação da ISO não é concedida pela entidade, pois ela é uma
entidade normalizadora internacional, mas sim por entidades credenciadas. No
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade os organismos são credenciados
56
pelo INMETRO. Como a ISO 14001 é de caráter voluntário, empresas fora do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) podem estar certificando
as empresas, mesmo que o sejam credenciadas pelo INMETRO. Os certificados
concedidos pelos organismos credenciados ou fora do Sistema Brasileiro de
Avaliação da Conformidade são conduzidos com as mesmas bases nos mesmos
requisitos e metodologia (ALBERTON, 2003).
A norma da ISO correspondente aos Sistemas de Gestão Ambiental é
muito utilizada pelas indústrias, principalmente as que têm apelo ambiental, mas é
plenamente aplicável no segmento de serviços. Segundo Campos et. .al. (2006,
p.07) a implementação de um SGA sendo ele de acordo com a ISO 14001, ou de
acordo com qualquer outra norma de gestão ambiental, é um processo que
demanda investimentos financeiros e tempo.
O modelo ISO 14001 tem aplicações nos meios de hospedagem, isso
porque é uma certificação reconhecida no mundo todo, com respaldo de ter
resultados mais sólidos e eficazes para a preservação do meio ambiente.
Diversos hotéis na Europa e na Ásia obtiveram a certificação conforme
este modelo. Por ser um sistema de gestão completo, inclusive com
tratamento detalhado de todas as legislações aplicáveis, a ISO 14001
permite para o hotel criar um mecanismo de gerenciamento de resultados
mais sólido e eficaz, o que a difere dos outros programas de gestão
ambiental, mais simples. (RICCI, 2002, p.81)
Hotéis brasileiros estão sendo certificados perante a norma da ISO
14001, a preocupação com o meio ambiente e os benefícios que uma certificação
traz, faz com que os hotéis busquem a certificação.
Alguns empreendimentos hoteleiros foram certificados pela ISO 14001,
merecendo destaque o Tropical das Cataratas, localizado dentro do Parque
Nacional do Iguaçu. Esse hotel foi pioneiro na adoção de políticas
ecológicas, iniciativa que resultou na primeira Certificação de Gestão
Ambiental – ISO 14001 da América Latina. (CASTELLI, 2006, p.139)
existem hotéis trabalhando com a ISO 14001 no mundo todo,
especialmente na Ásia, Áustria e Europa. No Brasil existem hotéis certificados
pela norma como o hotel Tropical Cataratas como foi citado acima, mas além deste
existem outros como o Ocean Palace Beach Resort & Bungalows (Natal – RN), Hotel
Pousada Sossego do Major (Gramado RS), Grande Hotel SENAC (Campos do
Jordão SP), Pousada Maravilha (Fernando de Noronha -PE), Pousada Maria
(Fernando de Noronha – PE).
57
Segundo Lamprecht e Ricci (2001, p.105) “os hotéis que quiserem
considerar seriamente as questões ambientais, devem tentar conhecer o processo
de certificação da ISO 14001”. Alcançar uma certificação demonstra que o hotel
implantou um SGA rigoroso. Isso irá atrair mais turistas para o hotel, principalmente
os que buscam estar em dia com o meio ambiente.
A conscientização ambiental para hotéis é um processo global e de longo
prazo e compete a cada empresa fazer a sua parte. A ISO 14001, possui
uma proposta ambiental racional, como também de responsabilidade social,
onde é possível reduzir o impacto ambiental e ao mesmo tempo preservar o
meio ambiente de forma sustentável. A aceitação da responsabilidade
ambiental pressupõe a tomada de consciência, pela organização, de seu
verdadeiro papel. O simples fato de separar o lixo reciclável do não
reciclável, de apagar a luz, de arrumar uma torneira que está pingando,
entre outras atividades, se toma tão importante como projetar a infra-
estrutura orientada para a preservação do meio ambiente (SCHENINI,
LEMOS E SILVA, 2007, p.21),
Barbieri e Cajazeira ( 2005, p.21 ) afirmam que manter um SGA com base
nos requisitos da ISO 14.001, certificado ou não, é um vantagem competitiva pelo
fato de que a preocupação ambiental é vista por grande parte da população, dos
principais formadores de opinião como jornalistas, professores, cientistas, artistas,
políticos, sindicalistas etc.
Como foi possível analisar ao descrever os aspectos da norma ISO
14001:2004, esta é às diretrizes para certificação. A ISO 14001 caracteriza-se por
ser um SGA certificável e voluntário, não é exigido as empresas que tenham a
certificação. Por estes motivos que a ISO 14001 também fará parte da pesquisa
proposta nesta dissertação, mesmo sem ser específico para os meios de
hospedagem.
2.3.2 NBR
15401:2006
M
EIOS DE
H
OSPEDAGEM
S
ISTEMA DE
G
ESTÃO DA
S
USTENTABILIDADE
R
EQUISITOS
A NBR 15401:06 foi aprovada pelo Programa de Certificação em Turismo
Sustentável (PCTS) no ano de 2004, e em 2006 pela ABNT, se tornando a primeira
normalização voltada para a sustentabilidade dentro dos meios de hospedagem.
A ABNT NBR 15401 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Turismo
(ABNT/CB-54), pela Comissão de Estudo de Turismo Sustentável (CE-54:004.01). O
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n
número de Projeto 54:004.01
A ilustração 02
para a publicação da norma NBR 15401.
;
CD
Comitê Diretor do PCTS
Normas
A NBR 15401:06
Sustentável (PCTS)
no ano de 200
normalização voltada para a sustentabilidade dentro dos meios de hospedagem.
A ABNT NBR 15401
(ABNT/CB-
54), pela Comissão de Estudo de Turismo Sustentável (CE
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n
número de Projeto 54:004.01
Segundo a NBR 15401:2006:
A abordagem da normalização da sustentabilidade do turismo e a
decorrente possibilidade de implementar
empreendimentos que aplicam a(s) norma(s) relacionada(s) partem do
estabelecimento de requisitos de desempenho para as dimensões da
sustentabilidade (ambiental, sociocultural e econômica), os quais são
suportados por um sist
gestão proporciona uma base estável, coerente e consistente para o
alcance do desempenho sustentável dos empreendimentos e a sua
manutenção. (NBR 15401, 2006 p.VI).
Ilustração
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n
º
06, de 01.06.2006, com o
número de Projeto 54:004.01
-001.
A ilustração 02
apresenta de forma esquemática a metodologia utiliz
para a publicação da norma NBR 15401.
Comitê Diretor do PCTS
; UEP - Unidade Executora do PCTS;
CTN
A NBR 15401:06
foi aprovada pelo Programa de Certificação em Turismo
no ano de 200
4, e em
2006 pela ABNT, se tornando a primeira
normalização voltada para a sustentabilidade dentro dos meios de hospedagem.
A ABNT NBR 15401
foi elaborada no Comitê Brasileiro de Turismo
54), pela Comissão de Estudo de Turismo Sustentável (CE
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n
º
06, de 01.06.2006, com o
número de Projeto 54:004.01
-001.
Segundo a NBR 15401:2006:
A abordagem da normalização da sustentabilidade do turismo e a
decorrente possibilidade de implementar
um sistema de certificação dos
empreendimentos que aplicam a(s) norma(s) relacionada(s) partem do
estabelecimento de requisitos de desempenho para as dimensões da
sustentabilidade (ambiental, sociocultural e econômica), os quais são
suportados por um sist
ema de gestão da sustentabilidade. Este sistema de
gestão proporciona uma base estável, coerente e consistente para o
alcance do desempenho sustentável dos empreendimentos e a sua
manutenção. (NBR 15401, 2006 p.VI).
Ilustração
2
-
Elaboração das normas.
Fonte: PCTS 2008.
58
06, de 01.06.2006, com o
apresenta de forma esquemática a metodologia utiliz
ada
CTN
Comissão Técnica de
foi aprovada pelo Programa de Certificação em Turismo
2006 pela ABNT, se tornando a primeira
normalização voltada para a sustentabilidade dentro dos meios de hospedagem.
foi elaborada no Comitê Brasileiro de Turismo
54), pela Comissão de Estudo de Turismo Sustentável (CE
-54:004.01). O
06, de 01.06.2006, com o
A abordagem da normalização da sustentabilidade do turismo e a
um sistema de certificação dos
empreendimentos que aplicam a(s) norma(s) relacionada(s) partem do
estabelecimento de requisitos de desempenho para as dimensões da
sustentabilidade (ambiental, sociocultural e econômica), os quais são
ema de gestão da sustentabilidade. Este sistema de
gestão proporciona uma base estável, coerente e consistente para o
alcance do desempenho sustentável dos empreendimentos e a sua
59
O sistema de gestão de sustentabilidade tem como principais referências
as ISO’s 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), a 9001 (Sistema de gestão de
Qualidade) e a NBR 14900 (Sistema de Gestão da Análise de perigos e pontos
críticos). A referência básica da NBR 15401:2006 é constituída pelo PDCA (de Plan
Do Check Act), que é a mesma base dos outros sistemas ambientais como o
da ISO 14001.
O Brasil ao publicar a NBR 15401:2006 passou a ser o primeiro país a ter
uma norma sobre sustentabilidade no turismo publicada por organismos de
normalização institucionalmente respeitados (IH, 2008). No final de outubro de 2006,
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou uma Norma Brasileira
sobre sustentabilidade para meios de hospedagem. A norma NBR 15401 - Meios de
Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade Requisitos trazem
parâmetros objetivos e verificáveis relativos à sustentabilidade de hotéis e pousadas,
ou seja, utilizando os recursos naturais de maneira responsável, socialmente justa e
viável economicamente.
A Norma NBR 15401 foi desenvolvida no contexto do Comitê Brasileiro de
Turismo - ABNT/CB 54, que utilizou como referência a norma desenvolvida no
âmbito do Programa de Certificação em Turismo Sustentável (PCTS), que tem como
parceiro executivo o Instituto de Hospitalidade (IH). "A publicação dessa norma
significa que o Brasil tem referências para o turismo sustentável e confere ao País
pioneirismo no tema, além de demonstrar nossa preocupação com as questões da
sustentabilidade no turismo", afirma Wagner Fernandes, responsável por
Certificação no IH e Chefe da Secretaria do ABNT/CB 54. (ABNT, 2008)
O Comitê Brasileiro de Normalização em Turismo CB 54 Órgão de
Planejamento, coordenação e controle de normas relacionadas ao turismo tem como
escopo, à normalização no campo do turismo (hotelaria, restaurantes e refeições
coletivas, agenciamento e operação de turismo e demais funções do setor de
turismo), incluindo a normalização de ocupações e competências de pessoal,
produtos e serviços específicos de Setor de Turismo além de normas de
terminologia para as ocupações e competências a atividades de Setor de Turismo.
(ABNT/CB – 54 Normalização em Turismo, 2008).
As Normas relacionadas ao turismo estão disponíveis no site
www.abntnet.com.br/mtur
para consulta e impressão.
60
Como mencionado acima a NBR 15401 teve como base o Programa de
Certificação em Turismo Sustentável PCTS uma iniciativa de abrangência
nacional, liderada pelo Instituto de Hospitalidade IH, em parceria com o Conselho
Brasileiro de Turismo Sustentável - CBTS. Esse Programa conta com o apoio da
Agência de Promoção de Exportações e Investimentos APEX Brasil e do Banco
Interamericano de Desenvolvimento - BID.
O PCTS foi criado pelo IH em 2002 com o apoio de outras instituições
como podemos ver acima, segundo o Manual de Boas Práticas aspectos
ambientais relacionados ao turismo sustentável:
A partir de 2003, o PCTS deu ênfase ao desenvolvimento, com ampla
participação de toda a sociedade, de uma norma para os meios de
hospedagem, especificando os requisitos relativos à sustentabilidade. Hoje,
a Norma NIH-54: 2004 Meios de hospedagem requisitos para a
sustentabilidade” estabelece parâmetros objetivos relativos à
sustentabilidade dos meios de hospedagem que podem ser verificados, seja
para fins de certificação, seja para que os empreendimentos efetuem auto
avaliações, fidedignas e comprováveis. (PCTS, Manual de Boas práticas,
2004, p.7)
Em 2004 foi publicada a Série Gestão do Turismo Sustentável – Meios de
hospedagem, foram sete guias e manuais de boas práticas, referentes a Norma do
Instituto de Hospitalidade NIH-54, onde os títulos são: Norma NIH-54: Meios de
hospedagem – requisitos para a sustentabilidade;
1) Guia de interpretação da Norma NIH-54:2004
2) Manual de boas práticas – implementação do sistema de gestão;
3) Manual de boas práticas – aspectos ambientais relacionados ao
turismo sustentável;
4) Manual de boas práticas aspectos econômicos relacionados ao
turismo sustentável;
5) Manual de boas práticas aspectos socioculturais relacionados ao
turismo sustentável;
6) Caderno de indicadores para sistema de gestão da sustentabilidade
de meios de hospedagem. (IH, MANUAL DE BOAS PRÁTICAS,
2004)
A metodologia utilizada para aprovar o PCTS, resumidamente, estabelece
ampla participação dos atores chave do setor em todas as etapas buscando assim o
seu envolvimento, aportando conhecimentos e experiências, na elaboração e na
validação das normas. Todo esse processo foi utilizado como base para a NBR
15401. O processo compreende seis etapas: preparação da primeira versão, oficinas
de trabalho regionais, validação por consulta a grupo limitado, consulta pública,
apreciação pelo PCTS/CD e divulgação.
A implantação da NBR 15401:2006 é feita em duas fases, com uma
duração de aproxima
damente 7 a 9 meses para cada um dos grupos, estes grupos
serão geralmente de 15 empresas, ou
número específico de empresas
as ilustrações 03 e 04.
Ilustração
3
Ilustração
A implantação da NBR 15401:2006 é feita em duas fases, com uma
damente 7 a 9 meses para cada um dos grupos, estes grupos
serão geralmente de 15 empresas, ou
podem
ser adaptado para uma região com um
número específico de empresas
(IH, 2008).
É delimitado por duas fases, conforme
3
-
Roteiro de implementação
-
Fase I
Fonte: IH 2008.
Ilustração
4
-
Roteiro de implementação
-
Fase II
Fonte: IH 2008.
VT – Visita técnica
OF - Oficina
61
A implantação da NBR 15401:2006 é feita em duas fases, com uma
damente 7 a 9 meses para cada um dos grupos, estes grupos
ser adaptado para uma região com um
É delimitado por duas fases, conforme
62
Na fase a duração média de um mês, prevê-se: Realizar diagnóstico
sobre as condições da empresa em relação à norma; três oficinas para dar
sustentação ao diagnóstico; Duas visitas cnicas para cada empresa para
orientação do diagnóstico (IH, 2008).
Na Etapa a duração prevista de 06 a 08 meses: Seis oficinas; nove
visitas técnicas; empreendimentos serão orientados passo a passo a implementar os
requisitos da Norma com base nos resultados do diagnóstico encontrado na fase
anterior (IH, 2008).
Segundo o Instituto de Hospitalidade (IH, 2008) esse método de aplicação
descrito acima prevê que os temas abordados nas oficinas sejam sempre
desenvolvidos por meio de mecanismos didáticos que auxiliem as empresas a
absorver os conhecimentos apresentados e que estejam sempre correlacionados
aos temas a serem abordados nas visitas técnicas. As oficinas têm a função de
capacitar as empresas a buscar soluções para atender os requisitos para a
sustentabilidade e as visitas técnicas a função de desenvolver soluções particulares
para cada uma das empresas do grupo.
O passo a passo da implantação da norma NBR 15401:2006 Meios de
Hospedagem Sistema de gestão da Sustentabilidade Requisitos obedecem aos
seguintes itens (IH, 2008): Diagnóstico; Mapeamento das atividades; Identificação
dos aspectos e impactos; Requisitos legais e outros requisitos; Política de Gestão da
Sustentabilidade; Objetivos e metas; Responsabilidades e autoridades; Programa de
Gestão da Sustentabilidade; Competência, conscientização e capacitação; Controle
operacional; Monitoramento e medição; Documentação do Sistema de Gestão;
Registro do Sistema de Gestão; Auditoria interna; Análise crítica; Ações corretivas e
preventivas.
Através deste passo a passo se dá a implantação da norma nos meios de
hospedagem. A norma também fornece uma lista de indicadores expostos no quadro
07 que irão mensurar como está desenvolvimento dos requisitos propostos neste
sistema de gestão, estes indicadores correspondem às três áreas da
sustentabilidade: Ambiental, sociocultural e econômica.
63
Dimensão Indicador
Ambiental
Consumo de água/Hóspede/noite
Consumo de energia/Hóspede/noite
Geração de resíduos/Hóspede/noite
% do faturamento bruto investido em incentivos ambientais
Sociocultural
% da mão-de-obra local
% do faturamento bruto investido em incentivos socioculturais
Quantidade de horas de treinamento/colaborador (H/h)
% da rotatividade da mão-de-obra
Econômica
% da satisfação do cliente
Índice de acidentes (com afastamento e sem afastamento)
Taxa de ocupação
Taxa de ocupação (
break event point
)
Quadro 7- Dimensão e indicadores de NBR 15401:2006.
Fonte: IH 2008.
A pesquisa analisou somente a parte ambiental da NBR 15401:2006, por
ser a parte que vai ao encontro a proposta da pesquisa que é de analisar os
sistemas de gestão ambiental aplicados na hotelaria.
Por ser uma norma recente, não existem muitos estudos científicos em
relação a esta norma, mas está sendo solidificada no âmbito nacional através do
governo federal. A norma consta no Plano Nacional de Turismo 2007-2010 e tem
como meta estipulada:
Atuar em 30 destinos turísticos desde sua criação até o ano de 2008;
Qualificar e avaliar para certificação 6.000 profissionais operacionais (garçom,
maitrê, cozinheiro, recepcionista, camareira, governanta, mensageiro);
Atender a 565 micro e pequenos Meios de Hospedagem (até 50 uh’s), e avaliar
200 para certificação. (PNT, 2007, p.46).
Os parceiros que ajudaram na criação da norma também são empresas
reconhecidas no país e algumas reconhecidas internacionalmente. Os parceiros
financeiros o a Agência de Promoção de exportações e investimentos
(APEX/BRASIL), O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o SEBRAE;
os parceiros apoiadores foram a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH)
e o Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável (CBTS). O parceiro executivo da
norma foi o Instituto de Hospitalidade. (IH, 2004).
Alguns estados brasileiros terão incentivos para a certificação de seus
meios de hospedagem (ilustração 06), dentre eles está a Serra Gaúcha onde se
encontra a região das Hortênsias, local onde foi aplicada a pesquisa proposta nesta
dissertação. O Bem Receber é uma iniciativa do Ministério do Turismo, do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE Nacional) e da ONG
Instituto de Hospitalidade. No Rio Grande do Sul, as entidades reservaram R$ 170
64
mil para aplicarem no turismo sustentável nas Regiões Uva e Vinho e Hortênsias, na
Serra Gaúcha (MAMOUNA, 2007).
No Rio Grande do Sul prevê-se o recebimento de incentivos à certificação
em turismo sustentável, turismo de aventura e à certificação profissional. Esses
incentivos são fundamentais para que as empresas busquem a certificação
ambiental para seus estabelecimentos.
A norma é uma ferramenta de gestão ambiental ligada diretamente aos
Meios de Hospedagem, por isso a NBR 15401:2006 também será base da pesquisa
aqui proposta. O autor Pertschi (2006) e Alves et al. (2006) citam a norma, mas
ainda no formato do PCTS.
Ilustração
5
-
Estados incentivados e certificação.
Fonte: Ministério do Turismo (2008).
65
2.3.3 S
ISTEMA
A
MBIENTAL
ABIH
H
ÓSPEDES DA
N
ATUREZA
A preocupação ambiental entrou no ambiente das empresas turísticas
para ficar, muitas delas já estão se adequando a esta nova visão ambiental. A
discussão da sustentabilidade como condição básica e indispensável para o
desenvolvimento, de muito, saiu do campo teórico para fazer parte das decisões
estratégicas de empresas, através de programas ambientais, turísticas ou não, no
mundo inteiro (AMORIM e RAMOS, 2003)
Diversos estudos técnicos e o atual cenário apontam para que, no médio
prazo, a sobrevivência da hotelaria estará intrinsecamente atrelada com a atividade
turística do local onde o hotel está estabelecido. Aliado a esses fatores, o segmento
turístico brasileiro vem demonstrando um significativo crescimento de algumas
décadas para cá, porém de uma forma desordenada e mal planejada, assim
adaptando-se de maneira inapropriada a esta demanda e atingindo severamente
seus recursos naturais, prejudicando o futuro do turismo no Brasil (ABIH, 2001, apud
GONÇALVES, 2004).
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis representante do segmento
hoteleiro no Brasil assumiu a responsabilidade de fomentar a gestão sócio-ambiental
na rede hoteleira brasileira. Em 1999, a ABIH adquiriu os direitos de tradução do
Environmental Action Pack, onde adaptou a realidade dos meios de hospedagem
brasileiros, constituindo assim um manual prático de adequação ambiental produzido
pela International Hotel Environment Initiative (IHEI) - criado na Inglaterra após a
Eco-92 . Nesse mesmo ano, a partir do contato internacional, foi criado no Brasil o
Programa de Responsabilidade Ambiental spedes da Natureza/PHN (ABREU,
2001; GOYA, 2007).
Atualmente o Programa Hóspedes da Natureza encontra-se em fase de
reformulação segundo dados da ABIH (2009). O Programa Hóspedes da Natureza é
parceria entre a ABIH e o Instituto de Hospitalidade (IH), e está sendo adaptado ao
PCTS (Programa de Certificação em Turismo Sustentável), por isso, nesta pesquisa,
a ABIH, não foi a fonte principal da descrição do programa e sim os autores que a
referenciam.
Segundo Amorim e Ramos (2003, p.2), o programa brasileiro é
representado por uma política definida como “conjunto de ações planejadas de
66
modo a proporcionar a qualificação de pessoal, a implementação de projetos e a
certificação de hotéis e congêneres, em relação ao aprimoramento de suas
responsabilidades sócio-ambientais”..
O programa Hóspedes da Natureza também se inspirou no artigo 30.14
da Agenda 21 que diz:
As associações industriais e comércio devem estimular empresas a
empreender programas para aumentar a consciência e a responsabilidade
ambiental em todos os níveis, para fazer que essas empresas se dediquem
à tarefa de melhorar a performance ambiental com base em práticas de
manejo internacionalmente aceitas. (Agenda 21 global, p.321)
Segundo Castelli (2006) o Programa Hóspedes da Natureza, proposto
pela ABIH – Nacional, é uma iniciativa altamente elogiável no que tange as questões
ambientais. O programa também vem ao encontro:
das inspirações da sociedade contemporânea, no que diz respeito à
conservação do meio ambiente;
da realidade hoteleira brasileira, pelo fato de proporcionar a redução
de custos e oportunizar investimentos em melhorias. (CASTELLI
2006, p.141)
Após um ano do início do Programa, o reconhecimento das
especificidades necessárias à adaptação de um programa europeu para a realidade
brasileira permitiu o amadurecimento da idéia inicial. Em sua primeira formatação, o
programa PHN pretendia proporcionar ao hotel uma economia de 30% no consumo
de energia elétrica e de 20% no consumo da água (ABIH, 2008).
O programa em sua primeira formatação foi composto por três fases: I)
Conscientização, sensibilização e adesão, capacitação do empreendedor e de seus
funcionários; II)Realização de diagnósticos; III) Desenvolvimento de programas
ambientais. Essas três fases levariam em média dois anos para serem completadas.
Esse modelo inicial não atingiu os objetivos que se previa com o programa, e em
abril de 2002 a ABIH firmou contrato com o Instituto Brasileiro de Qualidade e
Produtividade/IBQPPR com o objetivo de fortalecer a implementação do Programa
no Brasil. Essa nova parceria, assim como a experiência obtida após um ano de
trabalho, possibilitou uma excelente oportunidade para que o PHN fosse
reestruturado. As modificações realizadas no Programa original tiveram como
objetivo, além de uma melhor adequação à realidade brasileira, proporcionar uma
maior flexibilidade que favorecerá a adesão de novos empreendedores. Além disso,
algumas questões relacionadas à responsabilidade social também foram
67
acrescentadas à nova edição do Programa. Essa inserção justifica-se, pois,
contemporaneamente, ações de proteção ambiental não devem estar desvinculadas
de ações relativas à qualidade de vida das pessoas: do ponto de vista sistêmico,
ambas estão sempre relacionadas (ABIH, 2008).
Segundo Amorim e Ramos (2003) o novo Programa está baseado no
conceito de eco desenvolvimento
1
.
[...
]
para um determinado país ou região o Eco desenvolvimento significa o
desenvolvimento endógeno e dependente de suas próprias forças, tendo
por objetivo responder problemática da harmonização dos objetivos sociais
e econômicos do desenvolvimento com uma gestão ecologicamente
prudente dos recursos e do meio (RAYNAUT e ZANONI, 1993, p.7)
A utilização do conceito de eco desenvolvimento no programa spedes
da Natureza busca impedir desperdícios de recursos, e visando que os recursos
sejam empregados na satisfação das necessidades dos membros da sociedade. “A
nova proposta do Programa visa uma ação sistêmica de disseminação e de
fortalecimento do processo de responsabilidade sócio-ambiental nas empresas
hoteleiras do país” (AMORIM e RAMOS 2003, p.04).
O Programa Hóspedes da Natureza tem como premissa o envolvimento, em
primeira instância, dos
stakeholders
diretamente envolvidos no processo
principal dos estabelecimentos: os funcionários, fornecedores e hóspedes.
Faz parte da educação ambiental a informação sobre o meio ambiente. O
ambiente geral e no entorno da empresa deve ser conhecido para que se
estimule a necessidade de preservação. Pontos críticos devem ser expostos
e indicadores desenvolvidos para que os
stakeholders
compreendam que a
sua mudança de atitude pode mudar a qualidade do meio ambiente.
(AMORIM e RAMOS 2003, p.05)
Um dos principais stakeholders neste processo é o próprio colaborador do
hotel. As orientações dos procedimentos corretos do programa são passadas para
os colaboradores executarem, sua função é fundamental para o sucesso da
implantação do programa dentro do hotel. O colaborador se torna responsável por
suas ações dentro do seu ambiente de trabalho, e suas atitudes faz com que cada
vez mais colaboradores se tornem adeptos ao programa (AMORIM e RAMOS,
2003). Essa mudança de atitude no trabalho se transcende o ambiente corporativo
e o colaborador passa a ter essas atitudes ambientais na sua casa, com sua família,
1
Ecodesenvolvimento – O conceito de ecodesenvolvimento foi introduzido por Maurice Strong, secretário da
Conferência de Estocomo, e largamente difundido por Ignacy Sachas a partir de 1974 (GODARD, 1991).
68
assim levando esse conhecimento para mais pessoas além de seus colegas de
empresa, criando assim uma consciência ambiental.
Atualmente o Programa Hóspedes da Natureza encontra-se em uma nova
fase de reformulação (ABIH, 2008). Por esse motivo, como foi dito no inicio, autores
como Amorim e Ramos (2003), Gonçalves (2004) e Castelli (2006), estarão sendo
utilizados para poder estar descrevendo o Programa Hospedes da Natureza, porque
citam o programa em suas pesquisas.
O Programa Hóspedes da Natureza fundamenta suas ações em três
princípios (Quadro 08):
Princípio Finalidade
Adaptar a realidade brasileira os
conceitos, tecnologias produtos e
serviços já desenvolvidos pelo IHEI.
Redução do custo de implantação do programa,
viabilizando sua execução; Utilização do tema meio
ambiente e turismo como ferramenta de marketing para
incluir o Brasil na rede mundial de informações,
divulgando-o como destino turístico.
Promover ações que envolvam os
empresários, a comunidade, o governo,
os fornecedores, os colaboradores e os
hóspedes.
criação de um banco de dados sobre a infra-estrutura e
outros aspectos capaz de subsidiar a tomada de
decisões sobre ações futuras através de: Estimular e
viabilizar projetos de produção limpa, fornecendo aos
governantes dados a respeito da infra-estrutura que
facilitará ações futuras; Estabelecer uma relação de
parceria com fornecedores para o desenvolvimento de
embalagens e produtos compatíveis com a gestão
ambiental; Estimular a função da hotelaria como agente
multiplicador por meio de ações de divulgação da gestão
ambiental entre os
stakeholders.
Plano de Monitoramento de ações Aplicando técnicas de qualidade na busca de
manutenção de m desenvolvimento contínuo e
progressivo.
Quadro 8- Princípios do programa Hóspedes da Natureza.
Fonte: Castelli (2006,p.141).
O Programa Hóspedes da Natureza tem como objetivo implementar
ações ambientais nos empreendimentos hoteleiros pretendendo atingir objetivos
qualitativos e quantitativos (Quadro 09)
69
Dados Quantitativos Dados Qualitativos
Integrar 1.500 meios de hospedagem em uma
estimativa que envolve 75 mil unidades
habitacionais.
Desenvolver a conscientização critica do
empresário hoteleiro nacional a respeito do real
papel que a hotelaria deve assumir com relação à
gestão ambiental, tendo em mente que o
patrimônio natural é o principal produto turístico do
país.
Realizar quinze seminários de conscientização
empresarial
Criar 25 comitês comunitários de gestão
ambiental
Capacitar duzentos consultores e auditores
especializados.
Produzir resultados positivos aos hoteleiros em
razão dos investimentos realizados na gestão
ambiental, pela economia gerada na redução de
custos operacionais, da melhoria da imagem do
hotel perante a comunidade local e do aumento da
rentabilidade com a criação de perspectivas de
novos mercados.
Envolver cerca de três mil funcionários de
hotéis.
Buscar uma economia de 30% no consumo de
energia elétrica.
Promover o comprometimento dos fornecedores e
dos demais agentes participantes do trade turístico
nacional no processo de adoção dos princípios do
programa.
Buscar a redução de até 20% no consumo de
água.
Redução de até 25% na geração de resíduos
sólidos.
Buscar junto à opinião pública, a consolidação de
uma imagem favorável da iniciativa da hotelaria
nacional, obtendo assim resultados.
Redução de até 15% no consumo de gás.
Diminuição dos custos operacionais.
Contribuir com os órgãos governamentais
brasileiros no propósito de atingir as metas
ambientais.
Promover a sensibilização de 5,5 milhões de
hóspedes das redes hoteleiras participantes do
programa.
Contribuir para a melhora da imagem internacional
do destino turístico brasileiro.
Quadro 9- Dados: Programa Hóspedes da natureza.
Fonte: Adaptado de Abreu (2001), Castelli (2006).
Visando otimizar o andamento das metas estabelecidas pelo programa
ambiental, a ABIH desenvolveu um programa operacional com quatro fases,
composto por diversas estratégias visando uma implementação gradual do sistema
dentro dos hotéis (Quadro 10).
Segundo a ABIH (2002), foram feitos três projetos pilotos para aplicação
do programa Hóspedes da Natureza, que estavam em andamento, contando com a
participação de quinze hotéis nas cidades de Foz do Iguaçu (dez hotéis), Curitiba
(quatro hotéis) e Rio de Janeiro (um hotel). A cidade de Foz do Iguaçu foi o
destaque do programa com quatro hotéis sendo premiados pelo presidente da ABIH
com o selo de Compromisso Ambiental na abertura do 44º Congresso Nacional de
Hotéis, em 25 de abril de 2002, sendo eles: I)Albergue da Juventude Paudimar; II)
Mabu Thermas & Resorts; III)Hotel Continental Inn; IV)Recanto Park Hotel.
70
Processo de Adesão
Fase
Processos
Ações
FASE 01
Termo de
interesse prévio
de adesão
Preenchido pelo hotel interessado. Informações sobre o hotel,
possibilitando a coordenação do programa apresentar uma proposta
técnica e financeira para a implantação do PHN.
Estabelecimento
de compromisso
O hotel e a ABIH assinam um contrato, no qual estão estabelecidos os
direitos e responsabilidades de ambas as partes e, com isso, certificando
a entrada do hotel no programa. O valor a ser investido depende da porte
do hotel, porém com o seguinte conjunto de serviços:
Cópia do Manual Programa de Ações Ambientais para Hotéis;
Horas de consultoria especializada para a realização do levantamento
ambiental inicial (diagnóstico) e elaboração do respectivo relatório;
Capacitação dos recursos humanos, pelo Cursos de Formação de RQA;
Auditoria/avaliação de acompanhamento;
Selo ABIH de Compromisso Ambiental, tendo desempenho satisfatório na
avaliação de acompanhamento;
Estabelecimento
de compromisso
Acesso a informações complementares em gestão ambiental, produzidas
ou identificadas pelo programa;
Integrar a rede de hotéis envolvidos no programa;
Beneficiar-se das campanhas promocionais do programa.
FASE 02
Base de dados
A ser fornecida pelo hotel, quando da assinatura do contrato, tendo como
objetivo estabelecer parâmetros de acompanhamento dos resultados e a
evolução do trabalho.
Agendamento
Personalizado
a ser realizado pela coordenação do programa, junto com os
administradores do hotel os consultores agendarão uma visita para
realizar o diagnóstico do hotel sem interferir na rotina diária da empresa.
FASE 03
Diagnóstico
Ambiental Inicial
O consultor designado irá realizar uma avaliação, utilizando um
check-list
desenvolvido pelo programa. O consultor percorrerá todos os setores do
hotel juntamente com a pessoa do hotel responsável pelo
desenvolvimento do programa.
Soluções
Apresentação de recomendações e alternativas de solução dos aspectos
negativos apontados no diagnóstico, sendo sempre de forma prática, para
que os administradores do hotel possam avaliar e implementar as ações
pertinentes.
Treinamento
Após esclarecidas as medidas a serem tomadas através do diagnóstico, o
administrador do hotel irá eleger os membros da equipe que participarão
do curso de capacitação de RQA, e que serão os agentes multiplicadores
e responsáveis pelas ações planejadas.
Implantando as
adequações
ambientais
Momento de colocar o plano de ação em pratica, iniciando por ações sem
custos e de baixo investimento, mas que produzam resultados em curto
prazo e que uma parte ou a totalidade dos recursos financeiros obtidos
por essas ações sejam reinvestidos no próprio programa, como forma de
garantir a continuidade do mesmo. Sugere-se também, utilizar uma
ferramenta motivacional com os colaboradores para que todos abracem a
causa, os incentivos podem ser através de prêmios, bônus ou outros
incentivos.
FASE 04
Solicitação do
Selo ABIH de
Compromisso
Ambiental
Tendo o hotel alcançado os níveis mínimos de exigência da primeira
fase, é solicitado a aplicação de um novo check-list ambiental. Logo após,
o Programa Hóspedes da Natureza emitirá o Selo Abih de Compromisso
Ambiental.
Suporte Técnico
O hotel durante a etapa de implantação terá, por parte do programa, o
suporte técnico para auxiliar a realização de seus objetivos, mantendo um
canal aberto via Internet com seus consultores, disponibilizando dados
complementares relacionados ao tema em questão.
Quadro 10- Processos para Adesão.
Fonte: ABIH apud Castelli (2006, p.143).
71
Para dar subsídios aos empresários que querem implementar o programa
ambiental Hóspedes da Natureza e seguir estas quatro fases, a ABIH oferece os
produtos e serviços de auxílio para a obtenção da certificação (Quadro 11)
Produtos Auxílio
Consultoria
especializada em
gestão ambiental
com consultores treinados em gestão ambiental, que realizam um
diagnóstico do empreendimento, produzindo um relatório com orientações
sobre as ações a serem desenvolvidas, em busca da adequação
ambiental do empreendimento;consulta via e-mail.
Manual Prático de
Adequação Ambiental
·A ABIH adquiriu os direitos de tradução e adaptação a realidade brasileira
do
Environmental Action Pack
, que constitui o Manual Pratico de
Adequação Ambiental, produzido pela IHEI em parceria com a IH&RA e
com a UNEP. Este manual traz dicas e sugestões sobre o tema, bem
como alternativas de controle, acompanhamento e avaliação dos
resultados, e uma linguagem de fácil compreensão para todos;
Capacitação dos
Recursos Humanos
auxilia a capacitação dos colaboradores escolhidos para formar a equipe,
formando os Responsáveis pela Qualidade Ambiental – RQA,
encarregados de executar o plano de ação estipulado para o hotel;
Cadastro de
Fornecedores
a ABIH irá disponibilizar uma lista de cadastro de produtos
ambientalmente corretos, tais produtos ficarão disponíveis para acesso
dos hoteleiros adeptos ao programa;
Selo e Certificação
Ambiental
o programa tem sua metodologia própria para avaliação da adequação
dos hotéis. Ou seja, a primeira avaliação/auditoria é feita entre 90 e 180
dias após a realização do diagnóstico ambiental inicial, serão observados
em especial ações do programa que não dependem ou exigem grandes
investimentos por parte do hotel. Estes requisitos dizem respeito a
educação ambiental (EA), conscientização da equipe e as adaptações aos
processos de trabalho. Obtendo a pontuação mínima o estabelecimento
recebe o Selo ABIH de Compromisso Ambiental – Hóspedes da Natureza,
de uso interno com validade de um ano. Após esse período será feita uma
nova auditoria com um grau de exigência maior que o anterior onde o
hotel será avaliado se poderá ganhar o selo da ABIH fixo, onde poderá
divulgar em seus meios de comunicação. O selo é reavaliado anualmente;
Acesso a Mercados e
Incentivos
A ABIH irá procurar consolidar a boa imagem da marca do selo, os hotéis
certificados passarão a obter melhores vantagens competitivas em
relação aos seus concorrentes. O programa estimulará as empresas do
trade
turístico e fornecedores para que, nas suas relações comerciais
privilegiem os hotéis certificados. A ABIH também buscará junto ao poder
público nas esferas municipais, estaduais e federais incentivos fiscais e
financiamentos para os hotéis detentores do selo.
Quadro 11- Auxílio para Implantação do programa Hóspedes da Natureza.
Fonte: Castelli (2006, p.142).
Para Amorim e Ramos (2003), os resultados alcançados pelos hotéis que
aderiram ao programa foram positivos e podem influenciar na melhoria da qualidade
ambiental da localidade, devido aos baixos impactos negativos gerados no meio
ambiente.
Seguindo esta linha de pensamento, os autores ponderam que:
O Programa Hóspedes da Natureza vem constituindo num valioso
instrumento de educação ambiental seja no nível informativo, de mudança
72
de atitude ou de criação de uma cultura da preservação. (AMORIM e
RAMOS 2003, p.10)
A importância deste programa para esta pesquisa vincula-se ao fato de
ser um dos principais sistemas ambientais aplicados na hotelaria brasileira. Segundo
os autores Abreu (2001), Fengler (2002), Amorim e Ramos (2003), Gonçalves
(2004), Castellil (2006), Pertschi (2006), Goya (2007) e Silva (2007), o Programa
Hóspedes da Natureza é uma importante ferramenta de gestão ambiental dentro dos
hotéis, motivo pelo qual será parte integrante desta pesquisa.
2.3.4 S
ISTEMAS
A
MBIENTAIS
A
UTÔNOMOS
Segundo Gonçalves (2004), são considerados como autônomos os
sistemas ambientais específicos, desenvolvidos especialmente para alguns hotéis
tendo como exemplos um modelo internacional a Carta Ambiental da Rede francesa
Accor; um modelo nacional, o Código de Conduta dos hotéis Roteiros de Charme
nacional.
A Carta Ambiental da Accor é um sistema amplo com 65 requisitos e o
Código de Conduta dos hotéis Roteiros de Charme, foi um dos pioneiros no Brasil a
desenvolver a variável ambiental para a hotelaria brasileira.
2.3.4.1 C
ARTA
A
MBIENTAL DA
R
EDE
A
CCOR
A Rede Accor é uma multinacional Francesa que atua nos seguimentos
de hotelaria, turismo e serviços. Conhecida mundialmente por ter marcas próprias
que vão do hotel econômico ao hotel de luxo.
A rede Accor está presente no Brasil há 31 anos, e é a maior rede
hoteleira em atuação no país. Segundo Accor hotels (2009), atualmente, o grupo
possui 143 hotéis e flats em 64 cidades brasileiras e mais de 30 mil apartamentos.
Na América do Sul a rede está representada por mais de 180 hotéis que estão
divididos entre as marcas Sofitel, Novotel, Mercure, Íbis e Formule 1.
73
A ilustração 06 apresenta a atuação da rede no Brasil:
A Accor Hospitality parte da empresa que atua na hotelaria, conta com
mais de 4 mil hotéis, contendo cerca de 500 mil apartamentos espalhados por 90
países (ACCOR, 2008) . A analise destes números mostra que a rede Accor é uma
mega empresa que vem mostrado sua preocupação ambiental em todos os seus
empreendimentos, aqui especificamente os hoteleiros, mostrando que sua gama de
hotéis causa sim um grande impacto ambiental e a sua Carta Ambiental vem para
amenizar estes impactos em todos os 90 países onde se encontram hotéis da Accor.
O grupo Accor implementou em 1997 um plano de gerenciamento
ambiental com objetivo de promover ações de proteção ao meio ambiente. Chamado
projeto Ecologia, é baseado na Carta Ambiental, lançada na França no ano de 1997,
sendo introduzida em 1998, tendo por objetivo traçar diretrizes capazes de orientar
as ações atinentes à melhoria da qualidade do meio ambiente (CARTA AMBIENTAL
ACCOR, 2006).
A carta ambiental da Accor iniciou com 15 ações ambientais que eram
divididas em quatro grupos: Gestão dos resíduos e reciclagem, controles técnicos,
Ilustração
6
-
Desenvolvimento
Parque Atual no Brasil.
Fonte: ACCOR 2009.
74
arquitetura e paisagem e sensibilização e formação. Como foi dito acima a carta
foi criada na Europa, mas posteriormente foi adaptada a todos os lugares onde
existem hotéis da rede Accor. As ações implementadas são supervisionadas
através da intranet da rede, mas com as novas tendências ecológicas a Accor
sentiu necessidade de aprimorar sua Carta Ambiental, tornando-a mais ambiciosa e
permitindo que seja levado em conta as especificidades locais (CARTA AMBIENTAL
ACCOR, 2006).
Segundo a Carta Ambiental da Accor:
A nova Carta Ambiental traduz a ambição do grupo Accor em reforçar as
suas políticas de protecção ambiental e consequentemente diminuir os
impactos ambientais das suas actividades a um ritmo mais elevado. As 65
acções apresentadas na Carta Ambiental já estão implementadas em
alguns hotéis e a sua aplicação deverá ser estendida de forma progressiva.
(Carta Ambiental da Accor 2006, p.03)
Em um período de sete anos entre a primeira versão da carta e a nova
versão as ações ambientais passaram de 15 para 65 ações, um aumento
considerável para a nova ferramenta de gestão ambiental da rede (Quadro 12)
CARTA AMBIENTAL DA ACCOR
I
-
INFO
RMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
01. Sensibilizar os colaboradores para a proteção ambiental
02. Integrar a preservação ambiental em todas as funções
03. Sensibilizar os clientes para o ambiente
04. Propor aos seus clientes meios de transporte menos poluentes
05. Definir os objetivos de restrição do consumo
II
-
ENERGIA
06. Acompanhar e analisar os consumos mensalmente
07. Fazer uma lista das melhorias técnicas
08. Organizar a manutenção preventiva
09. Garantir a otimização da utilização das instalações técnicas
10. Instalar um sistema de iluminação eficaz nas fachadas
11. Utilizar lâmpadas fluorescentes compactas para a iluminação permanente (24 horas)
12. Utilizar lâmpadas fluorescentes compactas nos quartos
13. Utilizar LEDs para reclamos luminosos externos
14. Utilizar LEDs para sinalização das saídas de segurança
15. Utilizar mini bares econômicos nos hotéis
16. Isolar as tubagens que transportam fluídos quentes/frios
17. Utilizar caldeiras econômicas
18. Recuperar a energia do sistema de ventilação
19. Utilizar um sistema de ar condicionado economizador de energia
20. Recuperar a energia do sistema de climatização
21. Utilizar painéis solares para a produção de água quente sanitária
22. Utilizar painéis solares para o aquecimento da água das piscinas
23. Dar prioridade à energia verde
75
III
-
ÁGUA
24. Definir os objetivos de restrição do consumo
25. Acompanhar e analisar os consumos mensalmente
26. Utilizar os redutores de débito nas torneiras
27. Utilizar os redutores de débito nos duches
28. Utilizar casas de banho econômicas no que diz respeito ao consumo de água
29. Utilizar uma lavanderia econômica no que diz respeito ao consumo de água
30. Propor uma reutilização das toalhas
31. Propor uma reutilização dos lençóis
32. Eliminar os sistemas de refrigeração nos quais há perda de água
33. Utilizar a água da chuva
IV
-
ÁGUAS RESIDUAIS
34. Recolher óleos alimentares usados
35. Recolher de gorduras alimentares
36. Tratar ou fazer tratar as águas residuais
37. Reciclar as águas residuais
V
-
RESÍDUOS
38. Reciclar as embalagens de papel/cartão
39. Reciclar os papéis, jornais e revistas
40. Limitar a utilização de embalagens não reutilizáveis para o aprovisionamento do hotel
41. Reciclar as embalagens em vidro
42. Reciclar as embalagens plásticas
43. Reciclar as embalagens metálicas
44. Organizar a triagem nos quartos
45. Limitar a embalagem individual dos produtos de higiene nos quartos
46. Reciclar os resíduos orgânicos do restaurante
47. Reciclar os resíduos verdes dos jardins
48. Tratar as pilhas/acumuladores do hotel
49. Tratar as pilhas/acumuladores dos clientes
50. Reciclar os resíduos elétricos e eletrônicos
51. Reciclar os tinteiros e os toneres
52. Tratar os tubos/lâmpadas fluorescentes compactas
VI
-
CAMADA DE OZONO
53. Suprimir as instalações que contêm CFC
54. Verificar a estanquecidade dos equipamentos contendo CFC, HCFC ou HFC
VII
-
BIODIVERSIDADE
55. Reduzir a utilização de inseticidas
56. Reduzir a utilização de herbicidas
57. Reduzir a utilização de fungicidas
58. Utilizar adubos orgânicos
59. Regar de forma equilibrada
60. Utilizar plantas adaptadas ao contexto local
61. Plantar pelo menos uma árvore por ano
62. Participar de uma ação de preservação do ambiente local
VIII
COMPRAS
ECOLÓGICAS
63. Utilizar papel ecológico
64. Favorecer os produtos com rótulo ecológico
65. Favorecer a agricultura biológica
Quadro 12- Carta ambiental da rede Accor.
Fonte: Accor (2006).
76
A rede Accor tem apoio da UNEP (The United Nations Environmental
Programme), conforme explica Sra. Monique Barbut, diretora da divisão de
tecnologia, indústria e economia do programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente:
“[...] A Carta Ambiental dos Hotéis Accor constitui uma oportunidade para
mostrarem de modo concreto aos vossos clientes que é possível uma outra
forma de consumo, conciliando as exigências ambientais com a qualidade
do serviço. As empresas são actores incontornáveis na comprovação de
que existem soluções compatíveis com a lógica económica e que
simplesmente exigem um melhor conhecimento para que sejam plenamente
aplicadas. A visibilidade que der às suas acções incentivará a sua difusão,
principalmente entre os países emergentes, o que é vital para o futuro do
nosso planeta.
Desde alguns anos, o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente vem trabalhando com a Accor no desenvolvimento do turismo
sustentável. Esta cooperação continuará nos próximos anos e permitirá,
espero eu, aproveitar outras oportunidades para trabalharmos juntos em
favor do desenvolvimento sustentável. (CARTA AMBIENTAL REDE
ACCOR, 2006, p.1)
A Carta Ambiental da Accor tem o hotel como o centro de todo o
processo, ela é uma ferramenta de referência para a gestão ambiental. Nos hotéis
da rede tem um diretor que supervisiona toda a implementação do programa, ele é
informado de quais as ações que foram definidas como prioritárias para a região
onde o hotel está implantado. Este Diretor supervisiona a execução das ações e faz
o acompanhamento delas dentro do hotel, as ações implementadas estão sempre
atualizadas de acordo esta ferramenta de gestão ambiental (CARTA AMBIENTAL
ACCOR, 2006).
Para que a implantação da Carta se de forma correta é de extrema
importância a colaboração de todos os departamentos operacionais do hotel
(manutenção, compras, marketing, etc...). A rede Accor conta com Diretores Gerais
de Operações, um departamento de suporte e uma direção de desenvolvimento
sustentável, que são os responsáveis pelas implementações das ações dentro dos
hotéis (CARTA AMBIENTAL ACCOR, 2006).
Os diretores gerais de operação da rede Accor têm a tarefa de determinar
quais são as ações prioritárias da Carta que devem ser implementadas nos hotéis
anualmente e compartilhar essas ações com as demais equipes dos hotéis e de
organizar assistências aos hotéis por meio dos departamentos de apoio. (CARTA
AMBIENTAL, 2006)
77
A área de suporte desenvolve a função de ajudar os hotéis na
implementação das ações prioritárias e quando possível, propões soluções
concretas, previamente testadas e devidamente orçamentadas (CARTA
AMBIENTAL ACCOR, 2006).
O departamento de desenvolvimento sustentável desempenha a função
de anualmente trocar informações com os coordenadores ambientais da rede com o
intuito de informar ações concretas aplicadas em hotéis da rede, para que possam
ser utilizadas em outros hotéis. Este departamento também consolida os resultados
da aplicação da carta e também faz a difusão de boas praticas ambientais obtidas
pelos requisitos que compões a Carta Ambiental da Accor (CARTA AMBIENTAL
ACCOR, 2006).
A Carta Ambiental vincula também seus hóspedes no processo de gestão
ambiental, informando-os através de pôsteres, onde estão descritas as ações
ambientais que a rede desenvolve em seus hotéis. Através dessa divulgação a
empresa também conscientiza seus hóspedes a terem uma consciência ambiental.
Toda a política ambiental da Accor (www.accor.com) está apoiada em
cinco pilares, que é o programa chamado Earth Guest, onde estão ligados todos os
ramos de atividades que a rede Accor atua (Quadro 13).
Neste contexto, segundo a rede Accor (ACCOR, 2008), a Carta
Ambiental, considerada um dos pilares do programa Earth Guest, indica ações para
a redução, em ritmo acelerado, dos impactos ambientais da operação hoteleira, por
meio de políticas de proteção ao meio ambiente. O documento apresenta 65 ações
relacionadas à Informação e Sensibilização, Energia, Água, Águas Residuais,
Resíduos, Camada de Ozônio, Biodiversidade, Compras Ecológicas e Certificação.
Em 2007, as unidades hoteleiras da América do Sul, por exemplo, promoveram a
reciclagem de 507,5 toneladas de lixo (papéis, vidros e latas), o dobro do que se
reciclou em 2006, e conquistaram uma economia de 944.748 Kwh no ano.
Segundo Gonçalves (2004), no Brasil, a iniciativa ambiental da rede Accor
tem provocado grande adesão por parte dos colaboradores e pelas pessoas
interessadas, fato que proporcionou a implantação destas ações ambientais em
tempo recorde, trazendo muitos exemplos de criatividade e cidadania.
78
Pilares Características
1- Conscientizar seus fornecedores A empresa trabalha junto a seus fornecedores para
desenvolver uma consciência ambiental. Alguns de seus
fornecedores já ganharam prêmios como o fornecedor
de camas que ganhou um premio ecológico ofertado
pela Associação Francesa de Padronização e pelo
Ministério do Meio Ambiente da França.
2- Utilizar a filosofia de conservação de
recursos e utilizar a constrição limpa
(
Clean Construction
) em seus novos
empreendimentos
A rede procura utilizar diversos profissionais
especializados em gestão e tecnologia ambiental para
aplicar em suas novas construções.
3- Desenvolver projetos que envolvam a
utilização de energias renováveis
A rede vem desenvolvendo em seus hotéis da Europa a
utilização aquecimento gerado por energia solar.
4- Publicações feitas pela própria rede
Accor para desenvolver a educação
ambiental
Em todos os níveis de treinamento da Accor a educação
ambiental está presente, com o objetivo de estimular
seus colaboradores a estarem atuando de forma
ambientalmente correta. Neste pilar se encontra a Carta
Ambiental que foi desenvolvida e distribuída por todos os
hotéis da rede no mundo todo. Além da Carta Ambiental
existe também o guia do meio ambiente para gerentes
de hotel, este voltado especificamente para os gerentes,
para que eles possam desenvolver as ações ambientais
dentro do hotel.
Pilares Características
5- Estimular os clientes a valorizar o meio
ambiente
A rede Accor deixa explicito aos seus clientes sua
preocupação com o meio ambiente, buscando assim
incentivá-los para abraçarem esta causa. A rede faz
parcerias com entidades ecológicas para estar
promovendo a conscientização através de folders e
manuais que são distribuídos aos seus hóspedes.
Quadro 13- Cinco Pilares de rede Accor.
Fonte: Gonçalves (2004).
A Carta Ambiental da rede Accor é uma importante ferramenta para o
desenvolvimento da gestão ambiental dentro de um hotel, a um instrumento de
destaque quando se trata de sistemas de gestão ambiental, Gonçalves (2004),
Castelli (2006), Petikow (2004), Pertischi (2006) e Silva (2007), citam a Carta
Ambiental em suas pesquisas dizendo que é uma referência a ser usada quando se
trata de gestão ambiental em hotéis, por isso será um dos sistemas de gestão
ambiental autônomo a ser nesta pesquisa.
79
2.3.4.2 C
ÓDIGO DE
C
ONDUTA
R
OTEIROS DE
C
HARME
Um grupo de cinco empresários do ramo da hotelaria criou em 1992 a
Associação Roteiros de Charme, estabelecendo, como diretrizes para os hotéis que
pretendiam se associar: a localização, a autenticidade em relação às características
regionais, como arquitetura, cultura e costumes, a qualidade dos serviços prestados,
a segurança, o conforto e a gestão ambiental (CASTELLI, 2006).
A Associação Roteiros de Charme de Hotéis é uma entidade privada
brasileira e sem fins lucrativos, que congrega hoje 51 hotéis, pousadas e refúgios
ecológicos, adotou um Código Voluntário de Conduta Ambiental. Além do
compromisso de todos os associados com a proteção do meio ambiente, muitos
membros da Roteiros de Charme também participam de projetos específicos para a
preservação da fauna, flora e herança cultural (ROTEIROS DE CHARME, 2010).
A Associação Roteiros de Charme é membro afiliado da UNWTO United
Nations World Tourism Organization (OMT Organização Mundial do Turismo) e
integrante do Conselho Empresarial das Nações Unidas, único fórum representativo
do setor privado, constituídos por todos os seguimentos do turismo mundial
(ROTEIROS DE CHARME, 2010)
Segundo Arab Hoballah ( chefe do departamento de consumo e produção
sustentável divisão de tecnologia, industria e economia da UNEP),
O programa de Turismo da Divisão de Tecnologia, Indústria e Economia
(DTIE), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP),
tem como missão assegurar a conservação, através da gestão do uso
sustentável dos recursos naturais, culturais, bem como dos ambientes
criados pelo homem, seja parte integral do desenvolvimento do turismo.
Para tal, a UNEP/DTIE trabalha através de parcerias que incluem o setor
privado, visando apoiar a integração da produção e do consumo sustentável
no turismo. (www.unep.fr, 2008).
A UNEP/DTIE reconhece a Associação Roteiros de Charme como
importante aliada na preservação ambiental desde 1999, quando foi desenvolvido e
adotado o código voluntário de Ética e de Conduta Ambiental, contando com a
cooperação do Programa de Turismo da UNEP/DTIE. Esta parceria fortaleceu-se
após a assinatura do Memorando de Cooperação em 2003, e desde então vem
sendo renovado todos os anos (ROTEIROS DE CHARME, 2010).
80
Dentre os hotéis que fazem parte da Associação Roteiros de Charme
existem Fazendas históricas, os Solares e os Casarões Históricos, construídos nos
séculos XVIII e XIX, estão identificados em suas respectivas páginas com um “H”,
seguido do século de sua construção.
Os hotéis pertencentes a Roteiro de Charmes possuem uma classificação
de acordo com as pedras preciosas encontradas no solo brasileiro. Elas identificam
os tipos de hospedagem oferecidos pela cadeia Roteiros de Charme e os hotéis são
classificados da seguinte forma segundo o Guia passaporte Roteiros de Charme
(Quadro 14).
Classificação Característica
Esmeralda
Um aconchegante Hotel ou Pousada com conforto, instalações e serviços
que atendam os padrões de exigência da tradicional hotelaria
internacional.
Topázio Imperial
Um Hotel ou Pousada muito confortável, bem equipado, aconchegante,
com serviços esmerados, estilo e decoração requintada.
Água Marinha
Um Hotel ou Pousada confortável, cuja decoração, serviço singelo e
capricho refletem os costumes locais.
Ametista
Uma pousada ou refúgio num paraíso ecológico, onde o serviço
despretensioso e a decoração guardam identidade com a região.
Cristal
Na forma como ele é encontrado na Natureza, ele indica todos os hotéis,
pousadas e refúgios ecológicos durante o ano de seu ingresso na
Associação.
Quadro 14- Classificação do Roteiros de Charme.
Fonte: Guia passaporte Roteiros de Charme (2010).
Segundo Castelli (2006), o Código de Conduta do Roteiros de charme
traça diretrizes, levando em conta princípios ambientalistas para o hotel, criando um
harmonia entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos
naturais. O objetivo do código é o levantamento, a análise e a redução de impactos
ambientais causados pela hotelaria.
A formação do Código de Conduta segundo o Roteiros de Charme (2008)
se deu a partir dos seguintes aspectos:
Estabelecidamente as diretrizes para a gestão da qualidade ambiental dos
associados, considerando inicialmente sua situação relativa ao saneamento
básico: água, esgoto, coleta de lixo e controle de poluição;
Escolher uma pessoa entre os colaboradores de cada empresa para ficar de
responsável pelo programa, dependendo do porte do hotel poderia ser um
responsável por cada aspecto:água, energia e resíduos;
81
O responsável do hotel junto com os responsáveis pelo programa farão um
levantamento de impactos ambientais existentes na propriedade. Foi sugerido
que fizessem um check-list da estrutura do hotel, verificando ainda eventuais
desperdícios de água, energia e produtos;
Semanalmente é enviado aos hotéis ações a serem desenvolvidas por
setores específicos do hotel, sugerindo rotinas administrativas e medidas que
poderiam ser tomadas para melhorar a performace ambiental. Foi incentivada
a troca de informações, criando de uma cultura sustentável dentro da
empresa, informando a associação sobre os resultados.
A associação tem um plano de monitoramento e aperfeiçoamento, dividido
em três fases diferentes: I) Monitoramento ambiental independente; II)
Monitoramento independente, acompanhamento e avaliação dos resultados
alcançados; III) Monitoramento independente, revisão do Código de Conduta
Ambiental
Fases Ações
FASE 01
Monitoramento Ambiental
Independente
Análise das informações previamente fornecidas pelo hotel e para
pesquisa bibliográfica;
Levantamento dos impactos existentes, reuniões com os
proprietários e administradores, palestras e treinamento do pessoal;
Fazer relatórios correspondentes a avaliação ambiental básica da
visita ao local. Neste relatório são registrados os impactos
ambientais encontrados, sugeridas metas para sua redução a curto,
médio e longo prazos, tendo em vista a situação física e geográfica:
em cidade, cidade histórica, praia, montanha, área de preservação
ambiental e parques nacionais.
FASE 02
Monitoramento
independente,
acompanhamento e
avaliação dos resultados
alcançados
Avaliação dos resultados alcançados;
Trocas de informações e experiências havidas em outros
empreendimentos hoteleiros na aplicação do Código de Conduta;
Realização de palestras sobre reciclagem;
Capacitação do pessoal;
Reuniões com os administradores.
FASE 03
Monitoramento
Independente, revisão do
Código de Conduta
Ambiental
Avaliação dos resultados;
Capacitação do pessoal;
Reuniões com os administradores;
Realização de palestras sobre reciclagem.
Tendo como base a avaliação das três fases descritas no plano de
monitoramento (Quadro 15), os associados a Roteiros de Charme estabelecem um
padrão mínimo de procedimentos em relação à conduta ambiental. Esse padrão
Quadro
15
-
Plano de monitoramento.
Fonte: Castelli (2006, p. 145).
82
mínimo deverá ser submetido à aprovação da assembléia geral da Associação
Roteiros de Charme, em conformidade com seus estatutos.
O Código de Conduta Ambiental Roteiros de Charme abrange quatro
etapas: 1) Implementação; 2) Consumo de energia; 3) Consumo de água; 4)
Resíduos sólidos e efluentes (Quadro 16).
Etapas O que abrange cada etapa
Implementação Comprometimento dos sócios, diretores e gerentes de implantação;
Planejamento sustentável;
Avaliação de impactos ambientais, verificar desperdício com água e energia;
Reduzir o uso de produtos que causam danos ao meio ambiente;
Informar e orientar os hóspedes a respeito do programa
Consumo de energia
A utilização de fontes de energia alternativas;
A não utilização de aquecedores elétricos;
A utilização de controladores automáticos de iluminação
Substituição de lâmpadas convencionais para as de baixo consumo
Consumo de água Avaliar a eficiência das instalações, identificando vazamentos no sistema
hidráulico;
Verificar alternativas que levem em conta a relação custo/beneficio para a
economia de água;
Instalar medidores para mensurar o consumo de água nas áreas de maior
consumo;
incentivar a colaboração do hospede para a consecução dos objetivos e metas
propostos pelo programa;
Adaptar um sistema de coleta de chuva;
Utilizar produtos químicos, detergentes, que causem menor impacto possível
(biodegradáveis)
Desenvolver um plano de ão e um cronograma de atividades para
implantação das melhorias;
Incluir no orçamento investimentos que darão retorno a médio e longo prazo.
Resíduos sólidos e
efluentes
Adotar a consciência ambiental utilizando os 3R's (reduzir, reutilizar e reciclar);
Identificação das fontes geradoras de resíduos;
Eliminar a queima de lixo, bem como o desmatamento e desflorestamento;
Evitar o uso de produtos descartáveis em que não haja uma reutilização dos
requisitos;
Identificar os principais lixos gerados nos hotéis: vidro, plástico, papel, etc;
Identificar aspectos ligados ao lixo como capacidade de reciclagem, maneiras
de coletar;
Adequar o hotel para armazenar o lixo temporariamente;
Desenvolver um plano de ão com medidas de curto, médio e longo prazos
que seja de fácil compreensão e que receba atualização periódica
Instalação de fossas orgânicas, quando não houver rede de esgoto;
Eliminação de qualquer vazamento de esgoto, estabelecer um monitoramento
Quadro 16- Etapas do código de conduta ambiental Roteiros de Charme.
Fonte: Castelli (2006, p.145).
83
Para Petkow (2004), Castelli (2006) e a UNEP (2008), o Código de
Conduta Roteiros de Charme é uma importante ferramenta de gestão ambiental, que
está sendo aplicada em 49 hotéis da associação Roteiros de Charme. Por ser um
sistema de gestão ambiental autônomo e de reconhecimento internacional, também
fará parte da presente pesquisa
2.4 S
ÍNTESE GERAL DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Como foi verificado na fundamentação teórica, existe uma preocupação
por parte dos meios de hospedagem em relação ao meio ambiente, alguns hotéis
estão se adaptando a esta realidade, não por estar contribuindo para a
preservação ambiental, mas também para atrair um mercado em crescimento, que
são as pessoas que se preocupam com a natureza, segundo os autores Abreu
(2001), Swarbrooke e Horner (2002) e Alves e Cavalcanti (2006).
Para atender esta demanda, e para que os meios de hospedagem
estejam de acordo com o meio ambiente existem os Sistemas de Gestão Ambiental,
que podem estar auxiliando estas empresas controlar e planejar seus níveis de
poluição. Foram escolhidos quatro SGA’s apresentados um a um na fundamentação
teórica, a escolha destes se deu a partir dos autores que tratam sobre o tema e por
que já existem hotéis certificados nestes Sistemas de Gestão.
Para a pesquisa serão tomados os requisitos dos SGA’s escolhidos como
base para a formação do questionário que foi aplicado em hotéis da região das
Hortênsias/RS.
84
3 METODOLOGIA
Este capítulo aborda os procedimentos metodológicos para a aplicação
da pesquisa. Serão apresentados a caracterização da pesquisa, a descrição do
objeto de estudo, a população e a amostra, a formação do instrumento de pesquisa,
como foi o processo de coleta de dados, como se dará o tratamento dos dados
obtidos. Uma tabela relaciona os objetivos específicos e as etapas que foram
feitas para alcançá-los e o capítulo encerra com o fluxograma da pesquisa.
A presente pesquisa não tem por objetivos esgotar o assunto sobre
SGA’s na hotelaria brasileira, mas sim oferecer referenciais a outros pesquisadores
que eventualmente venham realizar estudos sobre o tema exposto.
3.1 C
ARACTERIZAÇÃO DA
P
ESQUISA
Quanto aos objetivos, esta pesquisa se caracteriza como exploratória e
descritiva. Exploratória porque o objetivo é propor sugestões ligadas aos SGA’s para
que os hotéis possam estar preparados para iniciar um processo de certificação,
sendo assim uma pesquisa orientada para a descoberta, não tendo a intenção de
estar testando hipóteses específicas de pesquisas.
Entende-se por pesquisa exploratória,
A pesquisa exploratória é realizada sobre um problema ou questão de
pesquisa quando poucos ou nenhum estudo anterior em que possamos
85
buscar informações sobre a questão ou o problema. O objetivo desse tipo
de estudo é procurar padrões, idéias ou hipóteses, em vez de testar ou
confirmar uma hipótese. ( COLLIS e HUSSEY, 2005, p.24)
Cooper e Schindler, explicam que:
A exploração é particularmente útil quando os pesquisadores não tem uma
idéia clara dos problemas que vão enfrentar durante o estudo. Através da
exploração, os pesquisadores desenvolvem conceitos de forma mais clara,
estabelecem prioridades, desenvolvem definições operacionais e melhoram
o planejamento final da pesquisa. (COOPER e SCHINDLER, 2003, p.131)
A pesquisa também tem caráter descritivo, por estar descrevendo os
SGA’s utilizados na hotelaria brasileira e por estar verificando nos hotéis da região
das Hortênsias/RS o grau de aplicação e importância dos requisitos ambientais
propostos pelos SGA’s existentes.
Entende-se por pesquisa descritiva,
Pesquisa descritiva é a pesquisa que descreve o comportamento dos
fenômenos. É usada para identificar e obter informações sobre as
características de um determinado problema ou questão. [....] Os dados
compilados costumam ser quantitativos e técnicas estatísticas o
geralmente utilizadas para resumir as informações. (COLLIS e HUSSEY,
2005, p.24)
Como afirma Dencker (1998, p.130) a pesquisa descritiva caracteriza-se
como "estudos bem estruturados e planejados que exigem um conhecimento
profundo do problema estudado por parte do pesquisador. O pesquisador sabe o
que deseja avaliar e como deverá proceder para fazê-lo”.
A pesquisa irá apresentar características quantitativas quando analisar o
instrumento aplicado aos hotéis da região objeto de estudo, mostrando os resultados
obtidos.
Os dados quantitativos são mensurações em que números são usados
diretamente para representar a propriedade de algo. Como são registrados
diretamente com números, os dados estão em forma que se presta para a
análise estatística. (HAIR, Jr. et. al., 2005, p.100.)
A pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informões para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão, etc.) (SILVA e MENEZES, 2001, p.20).
86
Quanto aos resultados obtidos se caracteriza por uma pesquisa aplicada.
Segundo Silva e Menezes (2001) a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos
para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve
verdades e interesses locais. Para Collis e Hussey (2005) a pesquisa aplicada é
aquela que foi projetada para aplicar suas descobertas a um problema específico
existente.
A pesquisa visa gerar conhecimento às empresas do setor de
hospedagem, para que estas estejam aptas a iniciar um processo de certificação
seguindo um modelo de SGA, visando assim diminuir a agressão ao meio ambiente
causada pelos resíduos gerados pela atividade hoteleira.
3.2 O
BJETO DE
E
STUDO
Foi escolhido como objeto de estudo a região das Hortênsias localizada
na serra do estado do Rio Grande do Sul. As cidades que compõem a região são:
Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula. As cidades da região
são ligadas pela RS 235, sua colonização é predominantemente alemã e o clima
tem as quatro estações do ano bem definidas.
Segundo a Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul
(SETUR 2010), hoje em dia a região das Hortênsias é o principal destino turístico do
Rio Grande do Sul e um dos mais visitados por turistas de todo o Brasil. uma
grande rede de hotéis, pousadas e cabanas, além de requintados restaurantes que
oferecem cozinha alemã, suíça, italiana e café colonial. A região também é
conhecida pela produção de sapatos, roupas de couro, malharias, móveis,
chocolates e artesanatos. Também é procurada por pessoas que gostam do
ecoturismo, pois possui mata nativa de araucárias, riachos cristalinos, cachoeiras,
serras, vales e canyons (SETUR,2008).
As ilustrações 07, 08 e 09 apresentam mapas situando a região que vai
ser pesquisada, e como a rede hoteleira gaúcha se divide entre suas cidades.
O mapa da ilustração 07 mostra todas as regiões do estado do Rio
Grande do Sul, como o dividias as 22 regiões, e qual a área que cada uma delas
abrange dentro do estado.
A ilustração 08 mostra a Região das Hortênsias, quais as cidades que
compõe esta região e quais são suas vias de acesso. As facilidades de acesso e a
qualidade das estradas são um ponto positivo da região, além das paisagens qu
envolvem todo o trajeto até a região.
Ilustração
Ilustração
A ilustração 08 mostra a Região das Hortênsias, quais as cidades que
compõe esta região e quais são suas vias de acesso. As facilidades de acesso e a
qualidade das estradas são um ponto positivo da região, além das paisagens qu
envolvem todo o trajeto até a região.
Ilustração
7
-
Mapa das regiões do RS.
Fonte: SCP-RS (2008).
Ilustração
8
-
Região das Hortênsias.
Fonte: SCP-RS (2008).
87
A ilustração 08 mostra a Região das Hortênsias, quais as cidades que
compõe esta região e quais são suas vias de acesso. As facilidades de acesso e a
qualidade das estradas são um ponto positivo da região, além das paisagens qu
e
88
A rede hoteleira gaúcha tem passado por transformações, melhorando
sua estrutura, principalmente com a instalação de novos hotéis em Porto Alegre
devido à preparação da cidade para a Copa do Mundo. Esta tendência estende-se
também à região das Hortênsias. A proliferação de hotelaria de pequeno porte nas
modalidades de hotéis-fazenda e pousadas têm ampliado a oferta pela quantidade
de leitos disponíveis bem como pela diversificação da clientela. (SPC-RS, 2008)
Como pode ser observado na ilustração 09, o maior percentual de
estabelecimentos hoteleiros do estado do RS está na região das Hortênsias e na
região metropolitana, com o maior número de unidades habitacionais (UH’s)
disponíveis no estado (SCP-RS, 2008).
Ilustração 9- Mapa da rede hoteleira do Estado do RS.
Fonte: SCP-RS (2008).
Segundo a Secretaria de turismo do Estado do Rio Grande do Sul, a
Região das Hortênsias tem uma grande oferta de meios de hospedagem, o quadro
17 descreve as cidades que compõe a região das Hortênsias e as respectivas
quantidades de meios de hospedagem.
Cidade Qnt. Meios de Hospedagem. %
Canela 46 19%
Gramado 145 61%
S. Francisco de Paula 29 12%
Nova Petrópolis 19 8%
TOTAL = 239 100,00%
Quadro
17
-
Quantidade de Hotéis na região das Hortênsias.
Fonte: SETUR (2008).
89
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
JANEIRO MARÇO MAIO JULHO SETEMBRO NOVEMBRO
Fluxo de Visitantes
Ano 2006
Ano 2007
Por serem cidades serranas, a região das Hortênsias tem maior fluxo de
turistas nos meses de inverno, Junho e Julho. Em dezembro devido ao Natal Luz,
evento natalino que inicia no final do mês de novembro e se estende por todo o mês
de dezembro, também recebe um fluxo significativo de turistas na região.
Dentre as cidades da região das Hortênsias a pesquisa é delimitada às
duas principais cidades da região: Canela e Gramado, devido à representatividade
em número de hospedagens (quadro 17), e fluxo de turistas que estas duas cidades
possuem.
A cidade de Gramado tem uma população de 33.706 habitantes (IBGE,
2010) e uma área de 237 km². O município tem uma forte vocação para a atividade
turística urbana; concentra cerca de 70% da oferta regional de 25.000 leitos, 1.000
estabelecimentos comerciais, 200 restaurantes, fluxo de 2,5 milhões de turistas/ano
e se caracteriza como o pólo da micro- região das Hortênsias, no nordeste da Serra
Gaúcha. (VISÃO, 2008)
A cidade de Canela tem uma população de 41.115 habitantes (IBGE,
2010) e uma área de 255 km quadrados. O município tem forte vocação para a
atividade turística de natureza. Têm importantes atrativos naturais como a Cascata
do Caracol (o segundo atrativo turístico mais lembrado do sul de país, depois de Foz
do Iguaçu) e mais de 10 parques espalhados pela cidade. Está em implantação o
Programa Canela Eco-cidade que se propõe a sistematizar o desenvolvimento
municipal dentro de normas ambientais. (VISÃO, 2008)
A ilustração 10 apresenta o fluxo de turistas da cidade de Gramado nos
últimos dois anos, dados cedidos pela Prefeitura Municipal. Gramado é a cidade
que atrai mais turistas e tem a maior rede hoteleira dentre toda a região das
Hortênsias, sendo a única a ter dados disponíveis para a análise.
Ilustração 10- Gráfico do fluxo de visitantes de Gramado.
Fonte: Prefeitura de Gramado (2008).
90
Quanto ao fluxo de turistas em Canela, não existe dados precisos
disponíveis para consulta, a distância entre as cidades de Gramado e Canela é de
apenas 7km e muitos turistas que visitam Gramado, pela proximidade, acabam se
deslocando até Canela para visitar os atrativos turísticos disponíveis da cidade.
3.3 P
OPULAÇÃO E
A
MOSTRA
A idéia básica de amostragem é que, ao selecionar alguns elementos em
uma população, podemos tirar conclusões sobre o todo. Um elemento da população
é a pessoa que está sendo considerada para mensuração e, portanto, a unidade de
estudo. Esta unidade de estudo pode ser uma pessoa ou qualquer outra coisa.
(COOPER e SCHINDLER, 2003).
No caso de variáveis que envolvem formas de avaliação ou opinião de
segmentos específicos, existe a necessidade de investigar todos os
indivíduos que compõe a população (universo considerado). Os dados
podem ser levantados por meio de amostragem definida pelo pesquisador,
por critérios estatísticos ou de forma intencional, sem que isso comprometa
sua veracidade. (DENCKER, 1998, p.88)
“A amostragem por acessibilidade permite ao pesquisador a seleção dos
elementos de pesquisa aos quais tem acesso, admitindo que estes possam, de
alguma forma, representar o universo do fenômeno estudado” (SOLDATELI,1999,
p.74). Este tipo de amostragem é aplicado em estudos exploratórios em que não é
requerido elevado nível de precisão.
A população a ser analisada nesta pesquisa são os meios de
hospedagem da região das Hortênsias/RS. A região é composta por quatro cidades
que são: Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula.
O primeiro extrato desta população foi a delimitação das cidades de
Gramado (145 meios de hospedagem) e Canela (46 meios de hospedagem), que
em conjunto correspondem a 79,92% do total dos meios de hospedagem da região
das Hortênsias.
Considerando esta delimitação do estudo, o conjunto de 190 hotéis ( um
hotel de Gramado não foi considerado por não estar em atividade), foi considerado
como o tamanho da população ( Apêndice A ), cuja a seleção foi feita a partir da
listagem de hotéis disponibilizada pela SETUR/RS).
91
Foram entregues 190 questionários para os meios de hospedagem das
cidades de Gramado e Canela, onde 143 foram entregues diretamente nos
endereços dos pesquisados e 47 foram enviados por e-mail. Os enviados de forma
eletrônica se deram por falta de tempo da pessoa responsável poder atender o
pesquisador, então a melhor forma encontrada foi através do e-mail.
Foram obtidas respostas de 97 instrumentos, utilizados na pesquisa
apenas 92, pois cinco instrumentos não puderam ser utilizados pois não estavam
preenchidos de forma correta ou estavam incorretos.
Foi utilizado o software Sample para calcular o nível de confiança da
pesquisa e o erro amostral. Este software calcula o tamanho necessário da amostra
com base no tamanho da população (190) em que a amostragem é retirada. A
ilustração 11 mostra a tela de apresentação do software.
De acordo com os cálculos do software Sample o nível de confiança da
pesquisa ficou em 99% e o erro amostral ficou em 10%, conforme é apresentado na
lustração 12, indicado por setas.
Ilustração
11
-
Tela de apresentação do software Sample.
Fonte: Software Sample.
Ilustração
12
-
Resultado do cálculo de nível de precisão e nível de segurança.
Fonte: Software Sample.
92
Segundo Lisboa (2001) entende-se que o nível de confiança é a
percentagem em que o intervalo de confiança incluirá o verdadeiro valor observado,
se a experiência se repetir várias vezes. De acordo com Barbetta (2007) o erro
amostral é a diferença entre uma estatística e o parâmetro que se quer estimar.
3.4 C
OLETA DE
D
ADOS
Esta dissertação caracteriza-se por uma pesquisa exploratória, foi
utilizado como técnica de coleta de dados o levantamento de fontes primárias e
secundárias.
A coleta de dados de acordo com Marconi e Lakatos (2007) pode ser feita
através dos procedimentos: pesquisa documental, pesquisa bibliográfica e contatos
diretos.
Inicialmente as fontes de informações desta pesquisa foram à literatura
(livros, artigos científicos, jornais, sites, etc.), que são base para qualquer tipo de
pesquisa. Esta técnica é chamada de pesquisa bibliográfica.
Desenvolvida a partir de material elaborado: livros e árticos científicos.
Embora existam pesquisas apenas bibliográficas, toda pesquisa requer uma
fase preliminar de levantamento e revisão da literatura existente para
elaboração conceitual e definição dos marcos teóricos. (DENCKER, 1998,
p.125)
Segundo Silva e Menezes (2001) a pesquisa bibliográfica é elaborada a
partir de materiais publicados, construídos principalmente por artigos de
periódicos, livros e atualmente o material via internet.
Quanto aos dados secundários o os dados que estão disponíveis
para consulta, passaram por uma análise, materiais publicados. (livros, teses,
artigos científicos, periódicos etc.) Dados primários são os que não sofreram
nenhum tipo de análise. Para coletar estes tipos de dados pode-se utilizar:
questionários abertos e fechados, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas,
entrevistas abertas ou livres, formulários, discussões em grupos, observações
dirigidas ou estruturadas, brainstorming entre outros tipos de coleta. Nesta pesquisa
93
os dados primários foram coletados a partir do questionário para colher informações
sobre os meios de hospedagem (SCHLÜTER, 2003).
A técnica de coleta de dados foi através de questionário (Apêndice B). O
questionário aplicado foi auto-administrado, pois foi respondido sem a presença do
pesquisador.
Os questionários freqüentemente são respondidos pelo respondente sem a
presença de um pesquisador. Supõe-se que o respondente tenha
conhecimento e motivação para completá-los sozinho. Isso significa, no
entanto, que o tópico, o conteúdo e o formato devem ser atraentes o
suficiente para que os respondentes realmente preencham e devolvam o
questionário (HAIR, JR., 2005, p.160).
O instrumento foi entregue a gerência dos meios de hospedagem ou para
a administração dos mesmos, em os no endereço da empresa. Em alguns meios
de hospedagem foi solicitado ao pesquisador que enviasse a pesquisa de forma
eletrônica que facilitaria ao respondente participar da pesquisa.
O hotel ficou responsável por indicar uma pessoa capacitada para
responder o instrumento, capaz interpretar as questões relacionadas aos sistemas
de gestão ambiental utilizados em hotéis brasileiros. O pesquisador não teve
influência nesta escolha, por isso a primeira parte do questionário refere-se os dados
do meio de hospedagem e também do respondente.
Após quatro semanas os meios de hospedagem foram visitados
novamente para solicitar os instrumentos respondidos, alguns foram colhidos e em
alguns hotéis foram entregues novamente o instrumento de pesquisa, pois alguns
haviam extraviado. Os instrumentos enviados via correio eletrônico (47), nos quais
não se obteve respostas, o mesmo foi enviado novamente com uma solicitação para
que o meio de hospedagem participasse da pesquisa.
Após mais quatro semanas, depois da segunda entrega, foi feito o mesmo
processo, recolhendo os respondidos e solicitando aos meios de hospedagem, que
ainda não tivesse respondido, respondessem.
Ao final da pesquisa dos 190 instrumentos de pesquisa entregues ( 145
na cidade de Gramado e 46 na cidade de Canela).
Foi obtida resposta de 97 instrumentos, sendo utilizados apenas 92 deles,
com um retorno de 48,42%
94
1) DADOS GERAIS:
Data: 20 / 10 / 09
Nome Fantasia do Empreendimento: _______________________________________________
Razão Social: __________________________________________________________________
Cidade onde está localizado: _____________________________________________________
Categoria do hote/pousada:_______________________________________________________
Tipo de gestão: ( ) Familiar ( x ) Profissional ( ) Mista
Cargo do Respondente:_________________________________________________
Escolaridade Completa: ( ) 1
o
. Grau ( ) 2
o
. Grau ( ) 3
o
. Grau ( ) Pós-graduação
3.5 I
NSTRUMENTO DE
P
ESQUISA
Para a coleta de dados da pesquisa foi elaborado um questionário, com
perguntas que contemplam os quatro SGA’s apresentados na fundamentação
teórica.
Hair, Jr (2005), define questionário como:
Um questionário é um conjunto predeterminado de perguntas criadas para
coletar dados dos respondentes. É um instrumento cientificamente
desenvolvido para medir características importantes de indivíduos,
empresas, eventos e outros fenômenos. (HAIR, JR, 2005, p.159)
Collis e Hussey (2005) corroboram dizendo o questionário é uma lista de
perguntas selecionadas e estruturadas, onde busca-se extrair respostas confiáveis
de uma amostra escolhida, com o objetivo de descobrir o que a amostra faz, sente
ou pensa sobre o tema pesquisado.
O instrumento de pesquisa foi elaborado em 03 partes, a primeira aborda
as características gerais do respondente e da empresa. Os dados da empresa são
relacionados ao nome, localização, tipo de hospedagem e tipo de gestão, os dados
do respondente foram referentes ao seu cargo na empresa e a sua escolaridade,
como estão apresentados na tabela 18.
Quadro 18- Dados gerais da pesquisa.
Fonte: autor (2009).
A segunda parte do instrumento está relacionada aos conhecimentos dos
meios de hospedagem sobre os SGA’s. Foi questionado se os hotéis conheciam os
sistemas ambientais apresentados que foram: ISO 14001, NBR 15401:06, Programa
Hóspedes da Natureza da ABIH e os SGA’s autônomos (Carta Ambiental da Accor e
Código de Conduta Roteiros de Charme).
95
2) DADOS DO MEIO DE HOSPEDAGEM:
Este empreendimento conhece algum dos Sistemas ambientais descritos abaixo:
( ) Sistema Ambiental ABIH – Hóspedes da Natureza
( ) Carta Ambiental da Rede Accor
( ) Código de Conduta – Roteiros de Charme
( ) NBR 15401:2006 – Meios de Hospedagem – Sistema de Gestão da Sustentabilidade
( ) Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001
O meio de Hospedagem participa de algum destes sistemas ambientais?
( )Sim ( )Não
Se a resposta for sim QUAL:_________________________________________________
Nesta parte os respondentes puderam assinalar mais de um item, pois o
intuito foi identificar quais SGA’s foram os mais reconhecidos. Também foi solicitado
se o meio de hospedagem participa ativamente de algum dos SGA’s, se a resposta
fosse afirmativa o respondente indica a qual sistema pertence.
A terceira parte do instrumento de pesquisa apresenta uma lista de
requisitos em forma de checklist, fruto da análise dos quatro SGA’s utilizados na
hotelaria brasileira. A utilização desta lista de verificação foi escolhida porque é uma
forma objetiva de apresentar os questionamentos.
Checklists
têm como objetivo garantir que uma tarefa seja executada de
forma objetiva, eficiente e padronizada. [...] Além disso, procedimentos
padronizados constituem uma forma de uniformizar a coleta de dados,
permitindo que um determinado processo possa ser medido e sua qualidade
avaliada. (SILVA, CRESPO e JINO, 2008, p.1)
A estrutura desta parte da pesquisa se deu da seguinte forma: primeiro
foram identificados 05 blocos de questões, depois foram selecionados os requisitos
que irão compor cada um dos blocos, para cada dos requisitos do questionário foi
solicitado a avaliação quanto ao atendimento do requisito e quanto ao grau de
importância do mesmo. As questões selecionadas formaram um checklist, com base
nos quatro SGA’s utilizados na hotelaria brasileira.
A divisão das 85 questões em blocos foi feita por dois motivos, primeiro
porque os SGA’s utilizados para a formulação do checklist também optam por dividir
os requisitos em grupos, segundo para facilitar a análise e também a compreensão
do respondente. A tabela 20 demonstra como os SGA’s fazem a divisão de seus
requisitos:
Quadro
19
-
Dados sobre os meios de hospedagem.
Fonte: autor (2009).
96
Alguns autores como Abreu (2001), Pertschi (2006), Schenini, (2007),
Hack Neto e Pereira (2008), também identificam a necessidade de separar em
blocos as ações dos SGA, para que possam ser analisados melhor, principalmente
os requisitos que mais agridem ao meio ambiente.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
POLÍTICAN AMBIENTAL
Requisitos
segundo
ISO 14001
Requisitos
segundo
NBR 15401
Requisitos segundo
Hósp. Da Nat.
Requisitos segundo
Autônomos
Política Ambiental Arquitetura e
impactos da
construção no
local
Política de gestão
ambiental no
empreendimento
Informação e Sensibilização /
interação com os hóspedes
Requisitos Legais
e outros requisitos
Seleção e uso de
insumos
Política de
relacionamento com
fornecedores
Compras ecológicas /
envolvimento de prestadores
de serviços e fornecedores
Documentação Áreas naturais,
flora e fauna
Arquitetura e desing dos
espaços físicos
Redução de impactos
ambientais em novas
construções
Avaliação do
Atendimento a
Requisitos Legais
e outros
Paisagismo Controle e administração
de custos operacionais
Biodiversidade / Preservação
de locais de alta
biodiversidade e valor
histórico/cultural
Controle de
registros
Não contempla Não contempla Não contempla
Controle
operacional
Não contempla Não contempla Não contempla
Comunicação Não contempla Não contempla Não contempla
Objetivos e Metas
e Programas
Não contempla Não contempla Não contempla
Recursos,
Funções
responsabilidade
e autoridade
Não contempla Não contempla Não contempla
G. DA ÁGUA
Monitoramento e
medição
Conservação e
gestão do uso de
água
Redução do consumo da
água
Água / Conservação da água
Não contempla Não contempla Não contempla reutilização
G. DA ENERGIA
Não contempla Eficiência
energética
Redução no consumo de
energia elétrica
Energia / Conservação da
energia
Não contempla Emissões para o
ar (gases e ruído)
redução no consumo de
gás
Não contempla
97
RES. SÓLIDOS E EFLUENTES
Não contempla Resíduos sólidos Redução dos resíduos
sólidos e destinação
correta
Águas residuais e resíduos /
Resíduos sólidos e efluentes
Não contempla Efluentes líquidos
Não contempla eliminação e incineração de
lixo e resíduos
Não contempla Emissões,
efluentes e
resíduos sólidos
Não contempla Camada de ozônio / Redução
da poluição atmosférica
EMERG. AMB. E SEGURANÇA
Preparação e
atendimento a
emergência
Preparação e
atendimento a
emergências
ambientais
Procedimentos para
utilização e
armazenamento de
produtos perigosos
controle de substâncias
químicas prejudiciais ao meio
ambiente
Ação Corretiva e
Ação Preventiva
Não contempla Uso do solo Não contempla
Aspectos e
Impactos
ambientais
Não contempla Não contempla Não contempla
Análise Crítica Não contempla Não contempla Não contempla
Auditoria interna Não contempla Não contempla Não contempla
Treinamento,
conscientização e
competência
Não contempla Não contempla Não contempla
Quadro 20- Dados sobre os meios de Hospedagem.
Fonte: autor (2009).
Seguindo os modelos utilizados pelos SGA’s da pesquisa, o checklist
formado pela análise dos sistemas de gestão teve a divisão de seus requisitos em
grupos, foram divididos em cinco blocos de questões com os títulos:
Bloco I – Política ambiental;
Bloco II – Gestão da água;
Bloco III – Gestão da energia;
Bloco IV – Resíduos sólidos e efluentes;
Bloco V – Emergências ambientais e segurança.
A divisão dos requisitos em blocos foi feita para facilitar a análise dos
resultados e também para melhor compreensão dos respondentes. Esta divisão
melhora o entendimento das questões, pois agrupa os requisitos que se relacionam,
fazendo com que cada bloco tenha somente requisitos relacionados ao mesmo.
Deste modo facilita ao respondente, pois o mesmo saberá que o requisito está
diretamente relacionado ao tema do bloco.
98
Quanto à seleção dos requisitos foram analisados os quatro SGA’s
utilizados na hotelaria brasileira. Foram delimitadas 85 questões (requisitos),
contempladas em pelo menos um dos SGA’s. No questionário cada requisito
apresentado está com a indicação do sistema de gestão que faz parte (Quadro
21(bloco I), 22 (bloco II),23 (bloco III), 24 (bloco IV) e 25 (bloco V)
O instrumento de pesquisa é formado pelos requisitos que constam nos
documentos exigidos por cada um dos SGA’s, mas foram adaptados pelo
pesquisador aos meios de hospedagem. Assim as perguntas não estão fielmente
retiradas dos modelos dos SGA’s e repassadas ao instrumento, foi necessário
adaptar para aplicação nos meios de hospedagem. Nem todos os sistemas
selecionados são específicos para a hotelaria, o intuito das adaptações é identificar
o requisito dentro da realidade hoteleira.
Para analisar os requisitos foram solicitadas duas formas de avaliação,
primeiro o respondente escolhe entre três opções, atende, atende parcialmente e
não atende. Esta parte será utilizada para saber o grau de aplicação de cada
requisito no meio de hospedagem.
A segunda avaliação diz respeito ao grau de importância, assim foi
solicitado para o respondente indicar o nível de importância do requisito, dentro de
uma escala de 1 (importância muito baixa) a 5 (importância muito alta). Esta
avaliação será utilizada para verificar os requisitos que tiveram um maior grau de
importância e também os que tiveram um menor grau de importância em cada bloco
de requisitos.
O checklist elaborado compreende 85 questões relacionadas aos SGA’s,
divididas da seguinte forma: 13 questões relacionadas ao bloco I, 12 ao bloco II, 20
ao bloco III, 25 ao bloco IV e 15 ao bloco V.
Os blocos não contêm o mesmo número de perguntas por que foram
divididos por blocos, onde foram selecionados os requisitos que contemplam para
cada bloco de perguntas.
O quadro 21 apresenta o Bloco I de forma resumida, este bloco
corresponde às questões relacionadas com a política ambiental, contém 13
questões:
99
SGA's CHECKLIST
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
nº pergunta
BLOCO I
Questões relacionadas a política ambiental
x x x x 1
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relacionadas com gestão da água, a utilização da água dentro da hotelaria é
considerada um fator crítico, por ter um alto consumo, por isso é abordada em todos
os SGA’s da pesquisa. Este bloco é composto por 12 questões.
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NBR 15:401
ISO14001
Bloco II
BLOCO II
Questões relacionadas a gestão da água
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Quadro
21
-
: Bloco I Questões re
lacionadas a política ambiental.
Fonte: autor 2009.
Quadro
22
-
: Bloco II Questões relacionadas a gestão da água.
Fonte: autor (2009).
100
O quadro 23 apresenta o Bloco III, que corresponde às questões
relacionadas com gestão da energia, o consumo de energia também é considerado
um fator crítico dentro da hotelaria, este bloco é composto por 20 questões.
SGA's CHECKLIST
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco III
BLOCO III
Questões relacionadas a gestão da energia.
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O quadro 24 apresenta o Bloco IV, que corresponde às questões
relacionadas aos resíduos sólidos e efluentes, os meios de hospedagem geram
muitos resíduos devido a utilização dos serviços prestados, este bloco é composto
por 25 questões:
Quadro
23
-
:Bloco III Questões relacionadas à questão de energia.
Fonte: Autor (2009).
101
SGA's CHECKLIST
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco IV
BLOCO IV
Questões relacionadas a resíduos sólidos e efluentes
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O quadro 25 apresenta o Bloco V, que corresponde às questões
relacionadas a emergências ambientais e segurança, os meios de hospedagem
deveriam dar maior atenção a estes requisitos, este bloco é composto por 15
questões:
Quadro
24
-
: Bloco IV Questões relacionadas a resíduos sólidos e efluentes.
Fonte: Autor (2009).
102
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco V
BLOCO V
Questões relacionadas a emergências ambientais e segurança.
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Quadro 25-: Bloco V Questões relacionadas a emergências ambientais e segurança.
Fonte: Autor (2009).
A versão completa do instrumento de pesquisa encontra-se no apêndice
C.
3.6 T
RATAMENTO E
A
NÁLISE DOS DADOS
Para proceder ao tratamento e a análise dos dados obtidos através da
pesquisa, o instrumento foi analisado em duas partes como está descrito no item
3.5. A primeira parte está relacionada aos dados gerais dos meios de hospedagem e
do respondente. Os dados gerais serão levados em conta para ter conhecimento do
tipo de meio de hospedagem que está sendo analisado, e obter dados do
responsável pelas respostas.
Foi analisada também a parte referente aos conhecimentos sobre os
SGA’s apresentados, e a participação do meio de hospedagem nos sistemas
descritos. Esta parte os apresenta os dados referentes aos meios de hospedagem,
foi solicitado para que o respondente indicasse quais os SGA’s que conheciam,
estes dados foram relevantes para medir o conhecimento dos meios de
103
hospedagem em relação aos sistemas de gestão ambiental, medindo quais os mais
reconhecidos.
Foi solicitado também que os meios de hospedagem respondessem se
participavam ativamente de algum dos SGA’s apresentados na pergunta anterior, e
se participam que indicassem o nome do sistema que estão enquadrados. A análise
desta questão mostra quais os meios de hospedagem que participam dos sistemas
de gestão ambiental e a qual deles pertencem, indicando as quantidades em cada
SGA.
A segunda parte do questionário foi analisada a participação dos SGA’s e
os blocos de questões, nesta parte o instrumento de pesquisa foi dividido em cinco
blocos: bloco I - referente a questões relacionadas a política ambiental, bloco II -
gestão da água, bloco III - gestão da energia, bloco IV - resíduos sólidos e efluentes
e o bloco V - emergências ambientais e segurança. Segundo Dencker (1998, p.191),
“[...] classificar é dividir o todo em partes, dando ordem a elas e colocar cada uma
em seu lugar”.
Os dados obtidos através do instrumento de pesquisa serão apresentados
em tabelas. O uso de tabelas e quadros se justifica, de acordo com Marconi e
Lakatos (2007, p. 37), pois, sua utilização “facilita ao leitor, a compreensão e
interpretação rápida da massa de dados, podendo este, apenas com uma olhada,
aprender importantes detalhes e relações”.
Para a análise dos resultados será levado em conta a fundamentação
teórica apresentada, embasada nos SGA’s descritos e utilizados para a criação do
instrumento de pesquisa.
A segunda parte da pesquisa mostra a lista de questões que foi
selecionada a partir dos documentos apresentados por cada um dos SGA’s
contemplados na fundamentação teórica. Formou-se uma lista de 85 questões, para
a apresentação destes dados, e também na formação do instrumento de pesquisa,
estas questões foram estratificadas formando os blocos de questões, e em cada
uma das questões está indicado o SGA a que faz parte.
Para a análise destes dados foi utilizada duas categorias de mensuração.
A primeira foi referente à aplicação dos requisitos do instrumento, onde foi verificado
se o meio de hospedagem atende, atende parcialmente ou não atende ao requisito.
Esta primeira análise irá mostrar quais os requisitos menos contemplados na lista de
perguntas e também indicará os mais contemplados pelos meios de hospedagem.
104
Para a análise dos menos contemplados será levado em conta somente o
requisito “não atende”, assim as questões que tiverem a maior incidência nesta
resposta serão os requisitos onde uma menor preocupação por parte dos meios
de hospedagem. Os três requisitos que tiverem a maior porcentagem serão
destacados e analisados.
Para a análise dos requisitos mais contemplados irão somar-se as
porcentagens dos requisitos “atende e “atende parcialmente”, assim serão
apresentados os requisitos onde os meios de hospedagem mais atuam em relação
ao meio ambiente. Os três requisitos mais contemplados serão destacados e
analisados.
A segunda análise foi relacionada ao grau de importância de cada
requisito. Foi solicitado ao respondente que selecionasse o grau de importância que
tinha uma variação de 1 (um) a 5 (cinco), onde o número 1 é uma importância muito
baixa, 2 é baixa, 3 é média, 4 é alta e 5 uma importância muito alta. Nesta análise
foram somados os graus de importância 1 e 2 para indicar as porcentagens mais
baixas (menor importância), foram somados os graus 4 e 5 para indicar os maiores
graus de importância (maior importância). O número 3 ficou como neutro (média
importância) não fazendo parte da soma dos requisitos de menor grau de
importância nem nos de maior grau de importância.
Para analisar os índices de maior e menor importância serão
selecionados três requisitos com as maiores porcentagens de grau de importância e
os três requisitos com as menores porcentagens para serem analisados. Os
requisitos intermediários serão destacados somente se obtiverem porcentagens que
chamem a atenção.
Com base nos requisitos selecionados e analisados serão indicadas as
sugestões ambientais para os meios de hospedagem da região das Hortênsias.
105
3.7 S
ÍNTESE DAS ETAPAS X OBJETIVOS
O quadro 18 apresenta de forma sintetizada a relação dos objetivos
específicos propostos nesta pesquisa, e como foram alcançados, apontando as
etapas desenvolvidas para sua concepção.
Objetivos específicos Etapas
Identificar os modelos de Sistemas
de Gestão Ambiental utilizados nos
meios de hospedagem brasileiros
*Pesquisa bibliográfica;
*Leitura de artigos científicos;
*Consulta a ABIH Nacional
Estruturar um
checklist
de
requisitos ambientais abordados
depois SGA's utilizados na
hotelaria brasileira
* Análise dos SGA's: ISO 14001;NBR 15401:2006; ABIH -
Hospedes da Natureza; Sistemas Ambientais Autônomos.
* Agrupar em um único checklist os requisitos dos SGA's
aliando a cada requisito o SGA que se vincula.
Identificar junto aos meios de
hospedagem da região das
Hortênsias o grau de aplicação e a
importância de cada requisito do
checklist
* Aplicação do instrumento de pesquisa nos meios de
hospedagem da região das Hortênsias - RS.
*Identificar os requisitos do checklist
menos
atendidos dos
hotéis respondentes.
* Identificar os requisitos do checklist
mais
atendidos dos
hotéis respondentes.
*Identificar os requisitos do checklist de
maior importância
segundo os hotéis respondentes.
*Identificar os requisitos do checklist de
menor importância
segundo os hotéis respondentes.
Gerar um conjunto de sugestões
ambientais para os meios de
hospedagem da região a partir da
aplicação e importância dos
requisitos identificados na
pesquisa.
* Análise do instrumento de pesquisa aplicado nos meios de
hospedagem da região das Hortênsias.
*Selecionar os requisitos menos contemplados e de menor
importância.
*Selecionar os requisitos mais contemplados e de maior
importância.
*Formatar o conjunto de sugestões ambientais.
Quadro 26- Relação dos objetivos específicos e etapas propostas.
Fonte: Autor (2009).
Ao finalizar este capítulo de metodologia a ilustração 13 apresenta em
forma de fluxograma os procedimentos adotados para a realização da pesquisa.
106
No primeiro estágio da pesquisa foi feita uma revisão bibliográfica, através
desta pesquisa foram selecionados os SGA’s utilizados na hotelaria brasileira.
Foram selecionados quatro sistemas de gestão ambiental: ISO 14001, NBR 15401,
programa Hóspedes da Natureza, SGA autônomos.
A partir dos SGA’s foi formado um checklist de requisitos, separado em
cinco blocos de questões, cada bloco foi representado por um título como foi
descrito item 3.5 . A partir deste checklist foi formatado um instrumento de pesquisa
onde foi aplicado nos meios de hospedagem das cidades de Gramado/RS (144
instrumentos) e Canela/RS (46 instrumentos). Foi obtido um retorno de 92
instrumentos de pesquisa, que geraram dois tipos de análise, quanto o grau de
aplicação dos requisitos ao grau de importância de cada requisito.
Através do resultado desta análise é gerada uma lista de requisitos
ambientais apresentarão o menor e maior grau de aplicação; o maior e menor grau
de importância.
Ilustração
13
-
Fluxograma da Pesquisa.
Fonte:Autor (2009).
107
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
Neste capítulo os resultados são apresentados em duas partes. A
primeira apresenta os dados gerais sobre o meio de hospedagem, sobre o
respondente e o conhecimento quanto aos SGA’s. A segunda parte apresenta o
grau de aplicação e importância sobre cada um dos 85 requisitos que compões os
blocos I, II, III, IV e V. A análise será feita de acordo com o tema de cada bloco.
4.1 D
ADOS GERAIS
Nesta parte da pesquisa foram analisados: a cidade a qual o meio de
hospedagem faz parte, a categoria da empresa, o tipo de gestão adotado, o cargo
do respondente e a escolaridade do mesmo.
Na cidade de gramado 65 meios de hospedagem de um total de 144 (um
estabelecimento estava fechado), participaram da pesquisa, correspondendo a
45,14%. Na cidade de Canela foram distribuídos 46 instrumentos de pesquisa e
retornados 27 (a cidade possui menos meios de hospedagem que a cidade de
Gramado), atingindo 58, 70% de resposta.
Quanto ao tipo de meio de hospedagem: 52 são hotéis e 40 são
pousadas.
108
41%
24%
35%
Familiar
Mista
Particular
Quanto ao tipo de gestão na região das Hortênsias, como na maioria dos
estados brasileiro, ainda predomina a gestão familiar nos meios de hospedagem,
nesta pesquisa representa quase a metade do total de respostas (Ilustração 14).
Ilustração 14- Gráfico 1 – Tipo de Administração
Fonte: Autor (2009).
Outra questão a ser analisada é em relação ao cargo do respondente,
como ficou a critério dos meios de hospedagem escolher uma pessoa capacitada
para responder o instrumento, alguns não responderam esta questão. Para não
gerar uma lista de cargos os mesmos foram divididos em cargos operacionais e
administrativos. Do total dos respondentes 63% são de cargos administrativos e
37% de cargos operacionais.
Quanto ao grau de instrução dos respondentes (Ilustração 15). A maioria
dos respondentes possui o 3
º grau completo, isso indica que os gestores dos
hotéis estão se qualificando para estarem aptos ao mercado de trabalho. A
região onde foi aplicada a pesquisa tem característica de hotéis familiares,
são poucos os que são administrados por redes hoteleiras, isso pode ser
responsável pelos 47% dos respondentes terem apenas o e o graus
completo. Geralmente nos hotéis familiares o empreendimento passa de pai
para filho, e muitas vezes estes não o incentivados para se qualificar em
um curso superior, por que trabalham no ramo a sua vida toda e talvez não
vêem necessidade de se qualificar.
109
13%
34%
41%
12%
Grau
Grau
Grau
Pós Graduação
Ilustração 15- Gráfico 2 – Grau de Escolaridade
Fonte: Autor (2009).
A tabela 01 apresenta o conhecimento que os meios de hospedagem têm
a respeito dos modelos de SGA apresentados.
Sistemas de Gestão Ambiental Conhecem
Não
conhecem
1
Sistema ambiental ABIH - Hospedes da Natureza 76%
24%
2
Carta Ambiental da Rede Accor 47%
53%
3
Código de Conduta - Roteiros de Charme 45%
55%
4
NBR 15401:2006 - Meios de Hospedagem 75%
25%
5
Sistema de Gestão Ambiental - ISO 14001 87%
13%
Fonte: Autor (2009)
Ao analisar os dados de tabela é possível identificar o alto nível de
conhecimento que os respondentes têm sobre SGA’s, por isso não significa que os
respondentes conhecem claramente a composição destes sistemas, mas indica que
conhecem ou já ouviram falar sobre eles.
Entre os SGA’s apresentados a ISO 14001 foi a mais reconhecida, isso
pode ter ocorrido por que a ISO é uma certificação com validade internacional e por
ser aplicável em qualquer tipo de empresa. O sistema ambiental ABIH hospedes
da natureza e a NBR 15401:2006 tiveram quase o mesmo índice de
reconhecimento, por tratarem especificamente de gestão ambiental para a hotelaria
foram reconhecidas com maior facilidade pelos respondentes. O sistema da ABIH é
mais antigo dentre os apresentados, foi um dos precursores dentro da hotelaria
brasileira que teve a preocupação com o meio ambiente, a NBR 15401:2006 é uma
Tabela 1- Conhecimento sobre o SGA
110
norma nova, que busca padronizar um sistema de gestão ambiental específico para
hotelaria.
Os Sistemas Ambientais autônomos obtiveram menos reconhecimento
que os demais, esta ocorrência pode ser motivada por serem específicos para
algumas redes de hotéis, não sendo expostos a qualquer meio de hospedagem. São
mais específicos para a realidade do hotel em que foram implantados,
correspondendo às suas necessidades.
Quanto a participação dos meios de hospedagem pesquisados em algum
dos sistemas de gestão ambiental apresentados, apenas cinco hotéis dos 92
respondentes participam de um Sistema de Gestão Ambiental. Entre estes cinco
hotéis, três deles participam do Código de Conduta Roteiros de Charme, um deles
participa da Carta Ambiental da Accor e o outro participa da ISO 14001. Fica
explícito o baixo índice de participação em Sistemas de Gestão Ambiental, realidade
que não se aplica apenas a esta região, mas sim por todo o país.
Os sistemas ambientais autônomos foram os que mais tiveram
participação, esta incidência pode ter ocorrido porque geralmente cada hotel busca
sua gestão ambiental dentro da sua realidade, um sistema feito especificamente
para um hotel tem mais chances de obter melhores resultados do que a adaptação
da empresa a um sistema já consagrado
.
4.2 A
NÁLISE DA PARTICIPAÇÃO DOS
SGA’
S NA PESQUISA
Neste item é analisada a participação de cada um dos Sistemas de
Gestão Ambiental da pesquisa, indicando a quantidade de requisitos selecionados
em cada um dos blocos de respostas. Segue a apresentação em gráfico, onde é
possível verificar a participação de cada SGA’s nos cinco blocos de questões.
111
0
5
10
15
20
25
Bloco I Bloco II Bloco III Bloco IV Bloco V
Hósp. Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO 14001
Nas questões do bloco I os SGA’s autônomos tiveram participação
com 11 questões, depois ficaram a NBR 15401 e o programa Hóspedes da
Natureza empatados com 4 questões cada e por ultimo ficou a ISO 14001
com 2 questões. Pode se observar que os SGA’s autônomos tiveram
participação em mais da metade das questões apresentadas no Bloco I, isso
se deve a relação direta que estes SGA’s têm com os meios de hospedagem,
seus requisitos são práticos em relação às políticas ambientais. O Programa
Hóspedes da Natureza e a NBR 15401 obtiveram a mesma participação,
estes dois SGA’s são específicos para os meios de hospedagem, solicitam
muitas vezes os mesmos requisitos.
A ISO 14001 apresenta a menor
participação, o motivo deve ser por que este SGA não é específico para meios de
hospedagem, mas por se aplicar a prestação de serviços, também foi considerado.
Nas questões do bloco II os SGA’s autônomos tiveram a maior
participação com 10 questões, depois a NBR 15401 com 8, o programa Hóspedes
da natureza com 5 e por último a ISO 14001 participando com 1 questão.
Novamente no bloco II pode se observar que os SGA’s autônomos são os
que tiveram maior participação, suas ações práticas ligas a gestão da água fez com
que os requisitos dos SGA’s autônomos fossem mais selecionados. A segunda mais
selecionada foi a da NBR 15401, os requisitos desta norma chamam bastante a
atenção quando ao uso da água, tanto por motivos de preservação quanto por
motivos de custos dentro dos meios de hospedagem, que são significativos. O
programa Hóspedes da Natureza foi o terceiro mais selecionado, por ser um
Ilustração
16
-
Gráfico 3
Participação nos SGA’s
Fonte: Autor (2009).
112
programa mais antigo que os outros analisados, não tem muitos requisitos
específicos com relação ao uso da água. A ISO 14001 novamente ficou a
participação mais baixa, devido a não ser um sistema específico para os meios de
hospedagem e por não conseguir adequar as questões da ISO para os meios de
hospedagem.
Nas questões do bloco III os SGA’s autônomos tiveram a maior
participação com 18 questões, depois a NBR 15401 com 10, o programa Hóspedes
da Natureza com 9 e a ISO 14001, não teve participação neste bloco. Segue os
SGA’s autônomos com a maior participação nos blocos, suas diversas ações com
relação a gestão da energia fizeram com que estes SGA’s tivessem maior
participação. A segunda com a maior participação foi a NBR 15401, suas diversas
ações em relação à gestão da energia fazem com que a norma seja selecionada por
alguns meios de hospedagem. O programa Hóspedes da natureza novamente ficou
com a terceira participação, suas ações em relação ao uso da energia são mais
abrangentes, não tão específicas quanto aos dois outros SGA’s com maior
participação. A ISO 14001 não teve nenhum requisito selecionado neste bloco, isso
não quer dizer que esta norma não atente ao controle da gestão da energia. Não foi
selecionado nenhum requisito porque na pesquisa as questões foram adaptadas
para a realidade dos meios de hospedagem, o autor não conseguiu adequar
nenhuma questão relacionada a este bloco.
Nos bloco IV os SGA’s autônomos tiveram a maior participação com 22
questões, depois a NBR 15401 com 4, o programa Hóspedes da Natureza com 2 e a
ISO 14001, não teve participação neste bloco. Neste Bloco os SGA’s autônomos
tiveram uma participação bem expressiva, isso devido a grande preocupação que
estes sistemas tem com os resíduos sólidos e efluentes gerados pelos meios de
hospedagem, é uma área que requer muita atenção, porque agride muito ao meio
ambiente. A segunda mais afoi a NBR 15401, o gráfico nos mostra que uma
preocupação com os resíduos dentro da norma, mas não é tão relevante quando no
SGA que teve maior participação. O Programa Hóspedes da Natureza ficou com a
terceira participação, novamente ressalto aqui que este programa foi um dos
pioneiros e encontra-se em fase de reformulação, suas ações referentes aos
resíduos não são muito abrangentes. A ISO 14001 não teve nenhum requisito
selecionado neste bloco, isso não quer dizer que esta norma não atente ao controle
dos resíduos sólidos e efluentes, não foi selecionado nenhum requisito porque na
113
pesquisa eles foram adaptados para a realidade dos meios de hospedagem e a ISO
14001 por ter maior característica na aplicação de indústrias, não teve participação
neste bloco.
No bloco V a norma NBR 15401 teve a maior participação com 10
questões, depois a ISO 14001 com 7 e o programa Hóspedes da Natureza
juntamente com os SGA’s autônomos participando com 3 questões cada.
Neste bloco se pode observar que a NBR 15401 obteve a maior
participação, foi a mais selecionada por ter muitos requisitos relacionados a
emergências ambientais e também uma atenção na segurança. A ISO 14001 neste
bloco ficou com a segunda maior participação por ter características na aplicação
em indústrias. Nas indústrias muita preocupação com emergências ambientais e
a segurança dos colaboradores. Os SGA’s autônomos e o programa Hóspedes da
Natureza ficaram empatados em terceiro. Tanto os SGA’s autônomos quanto o
programa Hóspedes da Natureza deve ter maior atenção com relação as
emergências ambientais e segurança, não tanto pelas emergências, porque
dificilmente um meio de hospedagem irá causar uma emergência ambiental, porque
não é da natureza de sua operação, mas a segurança com os colaboradores é um
ponto a ser levado em consideração nos seus requisitos.
Como se pode observar nos blocos os SGA’s autônomos foi sempre os
mais selecionados, somente no Bloco V, que é relacionado às emergências
ambientais e a segurança este sistema não teve a maior participação, mas no geral
ficou com uma porcentagem bem acima dos outros SGA’s participantes. A NBR
15401 foi o segundo SGA mais selecionado, isso porque é uma norma específica
para meios de hospedagem, esta norma não é especificamente para a parte
ambiental, ela atua sobre toda sustentabilidade relacionada aos meios de
hospedagem, uma norma nova que busca colocar os meios de hospedagem
brasileiros em conformidade com o meio ambiente.
O programa Hóspedes da Natureza foi o terceiro mais selecionado, isso
pode ter ocorrido porque o programa encontra-se em reformulação. O programa foi
um dos primeiros voltado para o meio ambiente dentro da hotelaria brasileira,
buscando ações ambientais para serem aplicadas nos meios de hospedagem. A ISO
14001 foi a menos selecionada dentre os SGA’s escolhidos, isso devido as suas
características, pois este sistema é mais empregado em indústrias, onde o foco das
ações é diferente do que na área de prestação de serviços, mas a ISO 14001 pode
114
perfeitamente ser aplicada na hotelaria, como se pode observar, existem hotéis que
já obtiveram esta certificação.
4.3 A
NÁLISE DOS RESULTADOS POR BLOCO DE QUESTÕES
Aqui serão apresentados e analisados os resultados, divididos em
cinco blocos: Bloco I Política Ambiental; Bloco II Gestão da água; Bloco III
Gestão da energia; Bloco IV Resíduos sólidos e efluentes e Bloco V
Emergências ambientais e segurança.
Os resultados são apresentados neste capítulo de forma sintetizada,
mas podem ser visualizados na escala completa no apêndice C.
As questões relacionadas ao grau de importância foram respondidas
em uma variação que vai do número 1 ao 5, onde o menor corresponde ao
grau mais baixo e o maior o mais alto. Para a apresentação dos quadros
foram somados os resultados 1+2 como sendo os que caracterizam a menor
importância, o número 3 representa posição neutra (média importância) e os
resultados 4+5 representam a maior importância.
A análise se dará da seguinte forma, foram ordenadas as perguntas
de cada bloco das menos atendidas para as mais atendidas seguindo uma
ordem crescente. Para cada requisito mais ou menos atendido será
identificado o grau de importância. A ênfase da análise se para os três
extremos de cada bloco: menor e maior grau de atendimento, maior e menor
grau de importância (utilizando os três maiores e menores percentuais da
coluna “Maior Importância”).
Além da analise descrita acima, outros requisitos que apresentarem
discrepância na escala analisada também serão comentados.
115
4.3.1 B
LOCO
I
P
OLÍTICA
A
MBIENTAL
O bloco I corresponde às perguntas relacionadas com a política ambiental
utilizada, é composto por 13 questões.
SGA's CHECKLIST Avaliação
Grau de
importância
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
pergunta
BLOCO I
Questões relacionadas a política ambiental
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
Menor
importância
Média
importância
Maior
importância
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7% 23%
21%
57%
Fonte: Autor (2009)
Dos requisitos menos atendidos do bloco I, as três questões com maior
índice de não atende foram: 11, 4, e 2. O pior resultado foi a questão 11, que
questiona se o hotel propõe soluções para quebrar barreiras onde impedem o
Tabela
2
-
Análise do bloco I referente à política ambiental
116
desenvolvimento ambiental, 51% não atendem ao requisito e apenas 9% atendem.
Este requisito não obteve um grau de importância alto (36%), o grau de menor
importância atingiu uma maior porcentagem (37%).
A questão quatro questiona se o hotel tem uma pessoa responsável pelas
ações ambientais, esta foi a que obteve o segundo pior resultado, 50% não atendem
a este requisito e somente 8% atendem. Apesar de ser pouco atendido seu grau de
importância chegou a 43%, sendo que apenas 20% não a consideram importante.
A terceira questão menos atendida foi a dois, que questiona se os
colaboradores têm consciência da política ambiental do hotel e são capacitados para
atuarem de acordo, neste requisito 49% dos hotéis não atendem ao requisito e
apenas 9% atendem. Esta questão apesar de não ser muito atendida teve um grau
de importância elevado (72%), os que não acham importante são apenas 4%.
Apesar de ter uma porcentagem de atendimento baixo os hotéis consideram este
requisito importante.
Dos requisitos mais atendidos do bloco I, as três questões que mais
atendem foram: 8, 7 e 12. A questão oito foi a que obteve a maior porcentagem,
este requisito questiona se o hotel possui capacidade de carga, somando as
avaliações “atende” mais a “atende parcialmente” o resultado foi 94%, somente 7%
não atendem a este requisito. O grau de importância desta questão ficou em 57% e
23% não o consideram importante. Apesar de ser o requisito mais atendido do bloco
I os meios de hospedagem não o consideram muito importante.
A questão 7 foi a segunda mais atendida, o requisito questiona se o hotel
respeita o ecossistema e a população local. Somando as avaliações “atende” mais a
“atende parcialmente” o resultado foi 85%, somente 14% não atendem a este
requisito. O grau de importância ficou em 60% e apenas 15% não consideram o
consideram importante.
A terceira questão mais atendida foi a 12, o requisito menciona se o hotel
não utiliza materiais derivados de espécies ameaçadas na construção, acabamento
ou decoração dos ambientes. Atendem e atendem parcialmente a este requisito
84%, e 16% não atendem. Nesta questão o grau de importância ficou em 75% e a
menor importância ficou em 0%. O requisito teve uma alta porcentagem de
atendimento, fica caracterizado que os meios de hospedagem consideram muito
importantes as questões da preservação de espécies ameaçadas.
117
Dos requisitos considerados mais importantes do bloco I, as três questões
com maior grau de importância foram: 3,1 e 12. A questão três foi considerada a
mais importante do bloco I, este requisito menciona se o hotel possui uma política
de relacionamento com fornecedores, dando preferência para aqueles que oferecem
produtos ambientalmente responsáveis. O grau de importância ficou em 77% quanto
à menor importância focou em 2%. Fica bem caracterizado que os meios de
hospedagem acham este requisito importante, apesar de ser o mais importante do
bloco I apenas 16% dos hotéis atendem a este requisito.
A questão um foi considerada a segunda mais importante, o requisito
questiona se existe uma política ambiental definida no hotel, o grau de importância
ficou em 77%, quanto à menor importância ficou em 8%. Este requisito é
considerado muito importante na visão dos meios de hospedagem, mas apenas 11%
atendem a este requisito.
A terceira questão considerada mais importante foi a 12, este requisito
também foi considerado o terceiro mais atendido do Bloco I, como foi comentado.
Ressalto aqui o alto grau de importância 75% caracterizando que os meios de
hospedagem consideram muito importante este requisito.
Dos requisitos considerados menos importantes do bloco I, as três
questões com menor importância foram: 10, 11 e 4. A questão 10 foi considerada o
menos importante do bloco I, este requisito questiona sobre o hotel identificar as
barreiras que possam ser criadas para o desenvolvimento ambiental. Apenas 36%
dos meios de hospedagem consideraram este requisito importante e 9% atendem a
este requisito. Não foi considerada importante e poucos atendem a esta questão.
A questão 11 foi considerada à segunda menos importante, questiona se
hotel propõe soluções para as possam ser quebradas as barreiras que impendem o
desenvolvimento ambiental. Somente 36% consideraram o requisito importante e 9%
dos meios de hospedagem atendem ao requisito, também foi o que obteve menor
grau de atendimento. Não foi considerada importante e poucos atendem a esta
questão.
A terceira questão menos importante foi a quatro. Este requisito questiona
se hotel possui uma pessoa responsável pelas questões ambientais. Além de ser
considerado menos importante com 43% também é considerado um dos menos
atendidos com 8%.
118
4.3.2 B
LOCO
II
G
ESTÃO DA ÁGUA
O bloco II corresponde às perguntas relacionadas à gestão da água, é
composto por 12 questões:
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
nº perguntas
BLOCO II
Questões relacionadas a gestão da água
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
Menor
importância
Média
importância
Maior
importância
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Fonte: Autor (2009).
Dos requisitos menos atendidos do bloco II as três questões com maior
índice foram: 24, 21, e 20. O pior resultado foi à questão 24, que questiona se o
hotel controla e registra o consumo de água de fontes externas e fontes próprias,
Tabela 3- Análise do Bloco II referente a gestão da água.
119
onde 83% dos meios de hospedagem não atendem a este requisito e apenas 5%
atendem. Este requisito também é considerado pouco importante para 34%.
A questão 21 foi a segunda menos atendida, questiona se o hotel possui
medidores de consumo de água nos locais de maior uso. Dos meios de
hospedagem pesquisados 80% não atendem a este requisito, somente 7% atendem.
Apesar de ser pouco atendido teve um alto grau de importância (64%), isso
caracteriza que os hotéis apesar de não atender a este requisito o consideram
importante.
A terceira questão menos atendida foi a 20, onde questiona se o hotel
estima o consumo de água nos banheiros dos hospedes, cozinhas, lavanderias e
demais áreas de serviço, jardins e piscina para ver o consumo de água por setor.
Neste requisito 78% não atendem e apenas 7% dos meios de hospedagem
atendem. Apesar da alta porcentagem quanto ao não atendimento, os hotéis
consideram este requisito importante, com um grau de importância de 78%.
Dos requisitos mais atendidos do bloco II, as três questões com maior
atendimento foram: 17, 16 e 15. A questão 17 foi a que obteve a maior
porcentagem, este requisito menciona se o hotel propõe aos seus hóspedes que não
troquem suas toalhas de banho e roupa de cama todos os dias, para diminuir o
consumo da água. A soma do “atende” e “atende parcialmente” atingiu 74%, quanto
26% não atendem a este requisito. Mesmo tendo uma porcentagem mais alta em
atende parcialmente, 88% dos meios de hospedagem consideram este requisito
muito importante.
A questão 16 foi a segunda mais atendida do bloco, questiona se hotel
utiliza redutores de consumo de água em torneiras e duchas, obteve um resultado
de 59%, mas salienta-se que 40% não atendem a este requisito. Apesar de ser o
segundo mais atendido do bloco, poucos hotéis utilizam estes redutores como ficou
caracterizado nas porcentagens. Destaca-se aqui que 100% dos meios de
hospedagem consideram esta questão importante.
A terceira questão mais atendida foi a 15, onde questiona se o hotel faz
uma análise dos consumos de água mensalmente. Neste requisito a soma das
avaliações ficou em 42%, e 59% dos meios de hospedagem não atendem.
Considerando que não é muito atendida, seu grau de importância é bastante
elevado (74%).
120
Dos requisitos considerados mais importantes do bloco II, as três
questões com maior grau de importância foram: 16, 17 e 19. A questão 16 foi
considerada a mais importante do bloco II, este requisito menciona se hotel utiliza
redutores de consumo de água em torneiras e duchas. Esse requisito também foi
considerado o segundo requisito mais atendido do bloco, 100% dos meios de
hospedagem consideram esta questão importante.
A questão 17 foi a segunda mais importante do bloco, questiona se o
hotel propõe aos seus hóspedes que não troquem suas toalhas de banho e roupa de
cama todos os dias para diminuir o consumo da água. O requisito 17 também foi o
mais atendido do bloco, o grau de importância ficou em 88% quanto a menor
importância ficou em 0%. Este requisito ficou caracterizado como muito importante,
mas apenas 27% atendem a esta questão.
A terceira questão mais importante do bloco foi a 19, questiona se o hotel
tem sistema de captação de água da chuva. O grau de importância ficou em 87%
quanto à menor importância ficou em 0%. Este requisito ficou caracterizado com
muito importante, mas somente 10% dos hotéis atendem a esta questão.
Dos requisitos considerados menos importantes do bloco II, as três
questões com menor importância foram: 24, 21 e 14. A questão 24 foi considerada
o menos importante do bloco II, este requisito questiona se o hotel controla e registra
o consumo de água de fontes externas e fontes próprias. Este requisito também foi
considerado o menos importante do bloco. Apenas 34% dos meios de hospedagem
consideram importante esta questão e apenas 5% atendem a mesma.
A questão 21 foi considerada a segunda menos importante, questiona se
o hotel possui medidores de consumo de água nos locais de maior uso. Este
requisito também foi considerado o segundo menos atendido do bloco II. Apesar de
ser considerado menos importante, 64% dos meios de hospedagem consideraram o
requisito importante, mas apenas 7% atendem ao mesmo.
A terceira questão menos importante do bloco foi a 14, este requisito
questiona se o hotel tem um cronograma de ações que busca a restrição do
consumo da água. Mesmo sendo o terceiro requisito menos importante seu grau de
importância ficou em 66% e quanto ao grau de atendimento ficou em 8%. Fica
evidente que os hotéis consideram importante este requisito, mas mesmo assim o
seu atendimento é mínimo.
121
O bloco II referente à gestão da água teve um alto índice de importância
em praticamente todos os requisitos, apenas um ficou com a porcentagem abaixo de
50%. Este bloco foi considerado muito importante na visão dos meios de
hospedagem.
4.3.3 B
LOCO
III
G
ESTÃO DA ENERGIA
O bloco III corresponde às perguntas relacionadas a gestão da energia,
este bloco contém 20 questões:
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
nº pergunta
BLOCO III
Questões relacionadas a gestão da
energia.
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
Menor
importância
Média
importância
Maior
importância
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Fonte: Autor (2009).
Dos requisitos menos atendidos do bloco III, as três questões com maior
índice foram: 37, 39, e 31. O pior resultado foi à questão 37, que questiona se o
hotel recupera energia do sistema de climatização, onde 79% dos meios de
hospedagem não atendem a este requisito e somente 8% atendem. Mesmo com
pouco índice de atendimento 63% dos meios de hospedagem consideram este
requisito importante.
A questão 39 foi a segunda menos atendida, questiona se o hotel utiliza
captação de luz solar para aquecimento da água da piscina, neste requisito 79% não
atendem e somente 8% dos meios de hospedagem atendem. O grau de importância
ficou em 51%, o requisito apesar de não ser muito atendido é considerado
importante.
A terceira questão menos atendida do bloco foi a 31, questiona se o hotel
utiliza iluminação com Led's para sinalização das saídas de segurança, neste
requisito 76% não atendem e apenas 9% dos meios de hospedagem atendem.
Quanto ao grau de importância ficou em 51%, sendo considerado importante.
Dos requisitos mais atendidos do bloco III, as três questões com maior
atendimento foram: 33, 30 e 34. A questão 33 foi a que obteve a maior
porcentagem, este requisito questiona se hotel tem instalados sensores de
presenças nas áreas comuns. Somando as avaliações “atende” mais “atende
parcialmente” o resultado foi 87%, somente 13% não atendem ao requisito. Esta
questão também foi considerada importante para 100% dos meios de hospedagem,
ficando caracterizado o alto grau de importância do requisito.
A questão 30 foi a segunda mais atendida do bloco, este requisito
questiona se o hotel utiliza lâmpadas florescentes compactas nos quartos. A soma
das avaliações ficou em 86%, quanto ao não atende ficou em apenas 13%. Este
requisito foi considerado muito importante, seu grau de importância ficou em 100%,
segundo os meios de hospedagem.
123
A terceira questão mais atendida foi a 34, este requisito questiona se as
tubagens que transportam fluídos quentes e frios são isoladas, 79% dos meios de
hospedagem atendem a este requisito e 33% não atendem. Seu grau de importância
ficou em 100%, caracterizando o requisito como muito importante.
Dos requisitos considerados mais importantes do bloco III, as três
questões com maior grau de importância foram: 36, 32 e 33. A questão 33 foi
citada como mais atendidas do bloco III.
As três questões mais importantes tiveram o mesmo grau de importância
(100%). O requisito 36 questiona se o hotel utiliza ar condicionado de baixo
consumo de energia, o 32 questiona se o hotel utiliza mini bares com baixo consumo
de energia e o 33 questiona se o hotel tem instalados sensores de presenças nas
áreas comuns do hotel. Estes requisitos foram considerados os mais importantes do
bloco.
Dos requisitos considerados menos importantes do bloco III, as três
questões com menor índice foram: 44, 31 e 39. Os requisitos 31 e 39 também foram
considerados os menos atendidos do bloco. A questão 44 foi considerada o menos
importante do bloco III, este requisito questiona se no hotel um controle de
consumo de gás (GPL ou natural), seu grau de importância ficou em 49%, mas 27%
dos hotéis fazem este controle.
A questão 31 foi considerada a segunda menos importante, questiona
Utiliza iluminação com Led's para sinalização das saídas de segurança, seu grau de
importância ficou em 51% e somente 9% dos meios de hospedagem atendem a este
requisito.
A terceira questão menos importante foi a 39 que questiona se o hotel
utiliza captação de luz solar para aquecimento da água da piscina, este requisito
ficou com grau de importância em 51%, somente 8% dos meios de hospedagem
atendem a este requisito.
O bloco III foi considerado muito importante, apenas um dos requisitos
tem um índice menor que 50% quanto se trata do grau de importância dado as
questões.
124
4.3.4 B
LOCO
IV
R
ESÍDUOS SÓLIDOS
O bloco IV corresponde às perguntas relacionadas resíduos sólidos, este
bloco contém 25 questões:
Tabela 5- Análise do bloco IV referente a gestão de energia.
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco IV
BLOCO IV
Questões relacionadas a resíduos
sólidos e efluentes
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
Menor
importância
Média
importância
Maior
importância
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Fonte: Autor (2009).
Dos requisitos menos atendidos do bloco VI, as três questões com menor
índice foram: 48, 59 e 47. O pior resultado foi à questão 48, que questiona se o
hotel reutiliza as águas residuais, onde 74% dos meios de hospedagem não
atendem a este requisito e somente 8% atendem. Apesar de ser pouco atendida
seu grau de importância foi 73%, isso indica que este requisito é importante segundo
os hotéis mas é pouco atendido.
A questão 59 foi a segunda menos atendida, questiona se o hotel recicla
os resíduos elétricos e eletrônicos, segundo os meios de hospedagem 74% o
atendem a este requisito, somente 8% atendem. Seu grau de importância também
teve um baixo índice com 36%, caracterizando que esta questão não é considerada
importante para os hotéis.
A terceira questão menos atendida foi a 47, que questiona se o hotel tem
um tratamento próprio de águas residuais, neste requisito 70% não atendem quanto
somente 11% atendem a esta questão. Mesmo sendo uma das menos atendidas
seu grau de importância ficou em 57%, assim fica caracterizado que os meios de
hospedagem consideram este requisito importante.
Dos requisitos mais atendidos do bloco IV, as três questões com maior
atendimento foram: 60, 52 e 53. A questão 60 foi a que obteve a maior
porcentagem, este requisito questiona se o hotel recicla os tinteiros e os tóners.
Somando as avaliações “atende” mais “Atende parcialmente” o requisito teve um
grau de atendimento de 94% enquanto apenas 7% não atendem. Esta questão
também foi considerada importante, o grau de importância chegou a 74%, ficando
caracterizado que os meios de hospedagem o consideram importante.
126
A questão 52 foi a segunda mais atendida, este questiona se o hotel faz
coleta seletiva de lixo. A soma das avaliações ficou em 94%, quanto ao não
atendimento ficou em apenas 7%. Este requisito foi considerado muito importante,
seu grau de importância ficou em 100%, caracterizando sua importância perante os
meios de hospedagem.
A terceira questão mais atendida foi a 53, onde questiona se o hotel
recicla ou vende embalagens de plástico, vidro, alumínio, metal e papel/cartão. Este
requisito ficou com um grau de atendimento em 88% e somente 15% não atendem.
Também é considerado importante por 78% dos meios de hospedagem
pesquisados.
Dos requisitos considerados mais importantes do bloco IV, as três
questões com maior grau de importância foram: 46, 52 e 49. As questões 46 e 52
foram consideradas importantes com o grau de importância em 100%. O requisito 46
questiona se o hotel recolhe óleos utilizados na alimentação e o requisito 52
questiona se o hotel O faz coleta seletiva de lixo, este também foi considerado um
dos mais importantes do bloco.
A terceira questão mais importante é a 49 que questiona se o hotel, em
novos projetos de construção, da preferência a instalações de fossas ecológicas
quando a localidade não oferece tratamento de esgoto. Este requisito ficou com um
grau de importância em 82% e apenas 16% dos meios de hospedagem atendem.
Fica caracterizado que é considerado muito importante, mas pouco aplicado nos
hotéis da região.
Dos requisitos considerados menos importantes do bloco IV, as três
questões com menor importância foram: 70, 68 e 59. Os requisitos 70 e 68
obtiveram a mesma porcentagem quanto ao grau de importância, as duas ficaram
com apenas 27%, caracterizando que os meios de hospedagem não consideram
estas questões importantes. A questão 70 questiona se o hotel utiliza o material
orgânico como adubo, e a questão 68 questiona se o hotel minimiza a
impermeabilização do solo. Poucos hotéis atendem a estes requisitos, o requisito 70
somente 21% atendem e a 68 atendem em 14%.
A terceira questão menos importante foi a 59, que questiona se o hotel
recicla os resíduos elétricos e eletrônicos, também foi um dos requisitos menos
atendidos, somente 8% atendem ao requisito e seu grau de importância ficou em
127
36%. Caracterizando que os meios de hospedagem não consideram importante o
requisito e também poucos atendem ao mesmo.
4.3.5 B
LOCO
V
E
MERGÊNCIAS AMBIENTAIS E SEGURANÇA
O bloco IV corresponde às perguntas relacionadas as emergências
ambientais e segurança, este bloco contém 15 questões.
Tabela 6- Análise do bloco V referente a emergências ambientais e segurança.
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco V
Questões relacionadas a emergências
ambientais e segurança.
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
Menor
importância
Média
importância
Maior
importância
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Fonte: Autor (2009).
128
Dos requisitos menos atendido do bloco V as três questões com maior
índice foram: 82, 83, 74. O pior resultado foi à questão 82, que questiona se o hotel
monitora as erosões causadas pela construção do hotel em local de encosta, onde
80% dos meios de hospedagem não atendem a este requisito e somente 7%
atendem. Seu grau de importância é baixo com 34%, não é considerado importante
e poucos atendem a este requisito.
A questão 83 foi a segunda menos atendida com 77%, questiona se no
hotel existem medidas de recomposição, quando o hotel causa algum dano ao meio
ambiente. Somente 5% atendem a este requisito, seu grau de importância, apesar
de ser pouco atendida pelos meios de hospedagem é 51%.
A terceira questão menos atendida foi a 74, que questiona se existe a
brigada de emergência no hotel, onde 76% não atende ao requisito e apenas 5%
atende. Seu grau de importância também é baixo 29%, isso devido aos hotéis da
região o serem, na sua maioria, de grande porte, não exigindo uma brigada de
emergência permanente.
Dos requisitos mais atendidos do bloco V, as três questões com maior
atendimento foram: 85, 71, 72. A questão 85 foi a que obteve a maior porcentagem,
este requisito questiona se o hotel dispõe de um controle de pragas, somando as
avaliações “atende” mais “atende parcialmente” seu resultado chegou a 97% e
apenas 3% não atendem a este requisito. O grau de importância desta questão
também é alto (68%), isso indica que os meios de hospedagem atendem a este
requisito e também o acham importante.
A questão 71 foi a segunda mais atendida, questiona se o hotel identifica
o potencial de acidentes e situações de emergência ambientais que possa causar. A
soma de suas avaliações foi 64%, apesar de ser a segunda mais atendida do bloco
seu grau de importância é bem baixo com 23% somente, caracteriza que este
requisito é atendido mas não é considerado importante pela maioria dos meios de
hospedagem.
A terceira questão mais atendida foi a 72 que questiona se o hotel
estabelece formas de prevenção. Este requisito foi atendido em 64% das respostas
e o teve um grau de importância alto, ficou em 39%, caracterizando que os meios
de hospedagem atendem ao requisito mas não o consideram importante.
Dos requisitos considerados mais importantes do bloco V, as três
questões com maior grau de importância foram: 85, 76 e 77. A questão 85 além de
129
ser considerada uma das mais importantes também foi considerada a mais atendida
do bloco. A questão 85 questiona se o hotel dispões de um controle de pragas, seu
grau de importância ficou em 68% e seu grau de atendimento ficou em 63%. Este
requisito ficou mostra que muitos hotéis atendem ao requisito e também o
consideram importante.
A questão 76 foi considerada a segunda mais importante, questiona se o
hotel dispõe de um depósito de produtos inflamáveis, seu grau de importância ficou
em 59%, mas somente 10% dos meios de hospedagem atendem a este requisito.
A terceira questão mais importante foi a 77, questiona se o hotel possui
fichas de emergência dos produtos tóxicos e inflamáveis estão disponíveis nos
locais apropriados. O grau de importância deste requisito foi 55% e apenas 8%
atendem ao mesmo. É considerado importante, mas pouco aplicado.
Dos requisitos considerados menos importantes do bloco V, as três
questões com menor importância foram: 71, 84, 81 Os requisitos 71 e 84 obtiveram
a mesma porcentagem quanto ao grau de importância, as duas ficaram com baixa
porcentagem (23%). A questão 71 merece um destaque pois foi selecionada como a
segunda mais atendida do bloco mas em contrapartida também foi a que obteve o
menor grau de importância. Este requisito ficou caracterizado como alto nível de
atendimento mas foi considerado pouco importante para os meios de hospedagem.
O requisito 84 questiona se o hotel dispõe de um local específico e
vedado para resíduos sólidos contaminantes, foi considerado menos importante para
23%, seu grau de atendimento também foi baixo ficando em 11%. Esta questão é
considerada pouco importante e poucos meios de hospedagem a atendem.
A terceira questão menos importante é a 81, questiona se o hotel tem
conhecimento do ecossistema onde está inserido, apenas 26% consideram
importante e 9% aplicam este requisito em seus meios de hospedagem.
Ao final da análise dos cinco blocos é possível salientar algumas
questões que merecem uma maior atenção, quanto ao grau de atendimento ao
requisito, somente quatro requisitos obtiveram uma porcentagem acima de 50%, que
foram as questões 52, 57, 60 e 85.
Também é importante destacar que no grau de importância as questões
16, 32, 33, 36 e 46 tiveram 100% de aprovação por parte dos meios de
hospedagem, caracterizando como as mais importantes dentre todas as questões.
130
Como pode ser visto na pesquisa aplicada na região das Hortênsias, as
ações ambientais por parte dos meios de hospedagem ainda são incipientes, por
isso os níveis de atendimento ao requisito não obtiveram porcentagens
significativas. Mas em contra partida, se pode notar nas respostas referentes ao
grau de importância, que os meios de hospedagem estão despertando o interesse
para as ações ambientais.
4.3.6 Q
UADROS REFERENTE AOS REQUISITOS MAIS E MENOS ATENDIDOS E DE MAIOR E
MENOR GRAU DE IMPORTÂNCIA
Neste item serão apresentados quatro quadros que representam os
requisitos mais atendidos (maior porcentagem da soma das colunas “atende” e
“atende parcialmente”), e menos atendidos (a partir do percentual da coluna “não
atende), e com maior importância (coluna maior importância) e menor grau de
importância (coluna menor importância), identificando a qual dos cinco blocos
pertence.
O Quadro 27 apresenta os requisitos menos atendidos, selecionados a
partir da pesquisa.
Bloco
Requisitos
Menos
Atendidos
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Quadro
27
-
Requisitos menos atendidos dos 5 blocos.
Fonte: Autor (2009).
131
O Quadro 28 apresenta os requisitos mais atendidos, selecionados a
partir da pesquisa.
Bloco
Requisitos
Mais
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Quadro
28
-
Requisitos mais atendidos dos 5 blocos.
Fonte: Autor (2009).
Quadro
29
-
Requisitos com maior grau de importância dos cinco blocos.
Fonte: Autor (2009).
132
O Quadro 30 apresenta os requisitos com menor grau de importância,
selecionados a partir da pesquisa.
Bloco
Requisitos com
menor
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Ao analisar os quadros acima, é possível identificar que no quadro 27,
que apresenta os requisitos menos atendidos, e no quadro 30, que apresenta os
requisitos com menor grau de importância, existem sete requisitos que constam nos
dois quadros. Esta repetição indica que estes sete requisitos além de serem os
menos atendidos também são considerados menos importantes, segundo os meios
de hospedagem da região das Hortênsias.
Nos quadros 28, que apresenta os requisitos mais atendidos, e 29, que
apresenta os requisitos com maior grau de importância, também é possível
identificar quatro requisitos que constam nos dois quadros. Esta repetição indica que
este conjunto de requisitos além de serem os mais atendidos também são
considerados os mais importantes, segundo os meios de hospedagem da região.
Com esta análise também foi possível verificar que nem todos os
requisitos menos atendidos são considerados menos importantes como também
Quadro
30
-
Requisitos com
menos grau de importância.
Fonte: Autor (2009).
133
nem todos os requisitos mais atendidos são considerados os mais importantes para
os meios de hospedagem da região das Hortênsias.
4.3.7 S
UGESTÕES AMBIENTAIS PARA MEIOS DE HOSPEDAGEM
Analisando os requisitos apresentados nos quadros 27, 28, 29 e 30, é
possível indicar algumas sugestões ambientais para os meios de hospedagem, as
sugestões foram baseadas nos requisitos que tiveram menor atendimento
associados a um maior grau de importância, segundo as respostas obtidas através
dos meios de hospedagem da região das Hortênsias. O quadro 31 apresenta as
sugestões ambientas.
Sugestões referentes a política Ambiental
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Quadro 31- Sugestões Ambientais.
Fonte: Autor (2009).
As sugestões ambientais foram formadas a partir dos requisitos que
constam nos quatro SGA’s utilizados na pesquisa, estes requisitos poderão ser
utilizados nos meios de hospedagem da região das Hortênsias, pois a partir das
respostas obtidas com a pesquisa aplicada na região é que originou a seleção dos
requisitos menos atendidos e os mais importantes escolhidos pelos respondentes.
135
CONCLUSÃO
A princípio, imagina-se que o setor hoteleiro não interfere de forma severa
na natureza, afinal, não emitem poluição visível como as indústrias. Entretanto, os
hotéis utilizam os recursos naturais, muitos deles em abundância como água e
energia, fazendo com que haja uma diminuição considerável dos recursos naturais.
Faltam mecanismos para proporcionar um equilíbrio entre as atividades hoteleiras e
a exploração dos recursos naturais, principalmente em nosso país.
A utilização de Sistemas de Gestão Ambiental na hotelaria ainda
aparecem de forma tímida, são poucos os hotéis que realmente se preocupam com
o meio ambiente, primeiramente os meios de hospedagem visam os recursos
financeiros e se for viável destinam sua preocupação com a natureza. Nota-se
pouco incentivo por parte governo em relação à certificação ambiental, hotéis que
possuem certificação utilizam esta vantagem competitiva principalmente na sua área
de marketing, onde são divulgadas suas ações.
A Região das Hortênsias onde foi feita a pesquisa é um local de natureza
impar, muitos turistas são atraídos para a região por causa das belezas naturais. Os
hotéis da região devem ter uma maior preocupação, por isso, devem se sentir
responsáveis pela preservação da região, suas taxas de ocupação dependem da
sustentabilidade do local.
A fundamentação teórica identificou os quatro SGA’s utilizados na
hotelaria brasileira, a partir destes dados foi possível estruturar um check-list com
requisitos que contemplaram os quatro SGA’s juntos. Esta lista de requisitos deu
origem a um instrumento de pesquisa formado por 85 questões, divididas em cinco
136
blocos de perguntas, cada um destes blocos se refere a um assunto específico, o
Bloco I Política Ambiental; Bloco II Gestão da água; Bloco III Gestão da
energia; Bloco IV Resíduos sólidos e efluentes e Bloco V Emergências
ambientais e segurança.
Também foi possível identificar nesta pesquisa que os hotéis da região
das Hortênsias praticam, de forma isolada, algumas práticas ambientais. Algumas
mais simples como separar o lixo de forma adequada, até praticas que exigem autos
investimentos financeiros como utilização de energia alternativa. Foram identificados
cinco hotéis que participam de SGA’s na região, três deles participam do Código
de conduta Roteiros de Charme, um participa da Carta Ambiental da Rede Accor e
um participa da ISO 14001. Pode-se notar que com um incentivo maior por parte do
poder público e uma cobrança por parte dos “hóspedes verdes” aos poucos a
hotelaria pode se tornar sustentável, ou ao menos reduzir sua contribuição na
degradação ambiental.
Os principais resultados obtidos com a pesquisa foram identificar os
requisitos mais e menos atendidos pelos meios de hospedagem e também fazer a
seleção dos requisitos com maior e menor grau de importância segundo os mesmos.
A partir dos resultados estratificados foi possível formatar uma lista de sugestões
ambientais, sugerida através dos requisitos menos atendidos associados com os de
maior importância. Esta lista de sugestões ambientais poderá servir de ponto de
partida para a rede hoteleira local, para que possam contribuir para a preservação
do meio ambiente.
Os meios de hospedagem da região podem iniciar a aplicação de
algumas das sugestões indicadas, e com o tempo introduzir uma a uma até chegar
em um ponto em que o hotel esteja satisfeito com suas ações ambientais,
proporcionando satisfação aos seus hóspedes que irão tomar conhecimento das
ações ambientais feitas pelo meio de hospedagem, assim incentivando os mesmos
a participarem de algumas atividades ligadas a preservação.
Uma das limitações da pesquisa foi à necessidade de utilizar uma técnica
de pesquisa onde se possam ter opiniões de experts da área de turismo e hotelaria,
para estar verificando se os requisitos selecionados pelos meios de hospedagem
são realmente os mais importantes para a região pesquisada. Outra limitação da
pesquisa foi quanto à quantidade de respostas do instrumento de pesquisa e a
137
demora para as respostas por parte dos meios de hospedagem. Um ponto que
também prejudicou a avaliação do instrumento da pesquisa foram alguns
respondentes, ficou de responsabilidade do hotel indicar a pessoa para responder o
questionário, algumas vezes foram escolhidas pessoas não capacitadas ou que não
entendiam de todo o funcionamento do hotel, prejudicando assim algumas análises.
Esta pesquisa tem a pretensão de dar subsidio para futuros trabalhos e
outras investigações sobre Sistemas de Gestão Ambiental, pesquisas futuras podem
compreender as seguintes sugestões: investigações em mais cidades, coleta de
dados envolvendo os spedes, investigação em hotéis divididos por categorias,
seguindo a matriz da ABIH, avaliação dos resultados obtidos com a aplicação de
indicadores ambientais, entre outros. Estas sugestões poderão futuramente explicar
melhor a relação entre a atividade turística, mas especificamente os hotéis, e o meio
ambiente.
.A pesquisa não teve a pretensão de esgotar o assunto e sim servir como
incentivo a futuras pesquisas na área de Sistemas de Gestão Ambiental voltadas
para a hotelaria.
As práticas ambientais na hotelaria têm avançado substancialmente,
porém ainda motivadas pelas pressões de um mercado cada vez mais exigente, e
pela possibilidade de baixar seus custos baseados principalmente no controle dos
requisitos de maior consumo, a água e a energia que são os grandes vilões dos
custos de um hotel. Porém, a gestão ambiental tanto na hotelaria como em qualquer
outro ramo de atividade deve ser compreendida de forma muito mais ampla, de
forma holística, não apenas como um método de diminuição de custos, pois acima
de tudo ela representa um instrumento de conservação, que ainda deve ser
profundamente estudada e combater as deficiências por meio de intervenções
conscientes, utilizando-se de toda a tecnologia que se tem a disposição hoje.
A hotelaria deve fazer sua parte mediante ao meio ambiente, visto que
depende dele para obter seus lucros, não havendo locais que atraem turistas irá
comprometer a longevidade da atividade hoteleira e do turismo.
138
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148
ANEXOS
149
ANEXO A – REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO DA ISO 14001:04
Cláu
sula
Maiores mudanças contidas na ISO 14001:2004
4.1 Requisitos gerais
A norma agora inclui requisito para:
-Melhoria contínua do SGA;
-Determinação de como a organização irá atender aos requisitos da ISO 14001;
-Definição e documentação do escopo do SGA.
4.2 Política Ambiental
A política ambiental precisa ser definida dentro do escopo do SGA.
Incluído o item
adicional: Item f) seja comunicada a todos que trabalhem na organização ou que
atuem em seu nome.
4.3.1 Aspectos ambientais
Aspectos precisam s
er identificados dentro do escopo definido do SGA e requer que
sejam documentados. A ISO 14001:2004 também requer que a organização
considere os aspectos ambientais no estabelecimento, implementação e manutenção
de seu SGA. Consideração quanto aos desenvolvimentos novos ou planejados,
atividades, produtos e serviços novos ou modificados. Consideração dos aspectos
ambientais significativos no estabelecimento, implementação e manutenção do seu
SGA.
4.3.2 Requisitos ambientais legais e
outros
A ISO 14001:200
4 na cláusula 4.3.2 requer que a organização determine como os
requisitos legais e outros se aplicam aos aspectos ambientais. A organização
também deve considerar estes requisitos no estabelecimento, implementação e
manutenção do seu SGA.
4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)
Cláusula 4.3.3. da ISO 14001:2004 resulta da fusão das cláusulas 4.3.3 “Objetivos e
Metas” e 4.3.4 “Programa (s) de Gestão Ambiental” da ISO 14001:1996. Revisão
inclui um requisito adicional que os objetivos e metas precisam ser mensuráveis,
consistentes com os requisitos legais e outros e comprometidos com a melhoria
contínua.
4.4.1 Recursos, funções,
responsabilidades e autoridades(era
4.4.1 Estrutura e Responsabilidade)
Na revisão 2004, a administração é requerida à “assegurar a disponibilidade” de
recursos ao invés de “fornecer recursos” tal como descrito na versão 1996. A lista de
recursos necessários foi expandida para incluir infra-estrutura. Há também um
requisito estabelecendo que o representante da administração forneça à alta
administração, recomendações para a melhoria do SGA.
4.4.2 Competência, treinamento e
conscientização(era 4.4.2 Treinamento,
conscientização e competência)
4.4.2 Competência, treinamento e conscientização (era 4.4.2 Treinamento,
conscientização e competência) A ISO 14001:2004 declara que na organização,
“qualquer pessoa desempenhando funções para ela ou em seu nome, sejam
competentes para desempenhar suas funções, caso as atividades tenham potencial
de causar um impacto ambiental significativo, além de estarem conscientes dos
aspectos ambientais associados as suas atividades”. Esta mudança, considerando
que “todas as pessoas” inclui os sub-contratados on site e outras pessoas que não
os empregados da organização, que podem desempenhar atividades que possam
causar um impacto ambiental significativo. Um novo requisito para manutenção de
registros para evidenciar apropriada educação, treinamento ou experiência foi
adicionado a cláusula 4.4.2.
4.4.3 Comunicação
Um elemento adicional foi inserido na cláusula 4.3.3, que requer da organização,
uma evidência documentada sobre sua decisão, quando fizer uma comunicação
externa sobre seus aspectos ambientais significativos. Se a decisão for por
comunicar, a organização deve estabelecer e implementar método (s) (ao invés de
processos como na versão 1996, para esta comunicação.
4.4.4 Documentação(era 4.4.4
Documentação do SGA)
A cláusula 4.4.4 não foi objeto de alteração, mas foi atualizada para melhor
compatibilidade com a ISO 9001:2000. A ISO 14001:2004 requer que a
documentação inclua:
a) política, objetivos e metas ambientais;
b) descrição do escopo e dos principais elementos do sistema da gestão ambiental e
sua interação e referência aos documentos associados;
c) documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma; e
d) documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo
necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos
processos que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.
4.4.5 Controle de documentos
Mudanças relacionadas a formatação da cláusula 4.4.5 para melhor compatibilização
com a ISO 9001:2000. Uma clarificação adicional foi inserida para definir Registros
com um tipo especial de documento, no qual requer controle. Uma adição no
requisito, objetiva assegurar que documentos de origem externa (ex: Normas, MSDS,
permissões, licenças) que são necessários para o sistema, sejam identificados e sua
distribuição controlada.
4.4.6 Controle operacional
Esta cláusula não teve mudanças significativas. Como nas outras cláusulas, o termo
“implementação” foi adicionado ao “estabelecimento e manutenção de
150
procedimentos” para clarificar as ações requeridas para evidenciar a conformidade
com a ISO 14001:2004.
4.4.7 Preparação e resposta à
emergências
Esta cláusula não teve mudanças significativas. A norma revisada clarifica o requisito
de que a organização, na situação real de emergência, deve responder de forma a
prevenir e mitigar impactos ambientais adversos associados. A mudança da
necessidade de testar periodicamente tais requisitos, está descrita na versão 2004,
como “quando exeqüível”, na versão 1996 estava “onde”. No original da versão em
inglês, descrito “where”.
4.5.1 Monitoramento e medição
A cláusula 4.5.1 não inclui nenhum requisito
adicional substancial. O requisito para
assegurar que os equipamentos utilizados para a medição e monitoramento sejam
mantidos calibrados, foi estendido para incluir “ou verificado”. Entenda-se quando
não tiver padrão rastreável. “A organização deve assegurar que equipamentos de
monitoramento e medição calibrados ou verificados sejam utilizados e mantidos e
deve reter os registros associados”, entenda-se também os de terceiros,
considerando a rastreabilidade dos mesmos.
4.5.2 Avaliação do atendimento aos
requisitos legais e outros
4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros Esta cláusula foi
separada da 4.5.1 para tornar-se uma cláusula específica e inclui a clarificação e
uma adição à estrutura da ISO 14001:1996. Incluída na cláusula 4.5.1 na versão
1996, o requisito para a avaliação periódica da conformidade com os requisitos
legais e outros, este requisito foi renomeado para a cláusula 4.5.2 na ISO
14001:2004 e inclui a avaliação da conformidade também com outros requisitos a
qual a organi
zação tenha subscrito. Esta clarificação também inclui o requisito para a
manutenção dos registros da avaliação periódica do Atendimento a Requisitos
Legais e Outros.
4.5.3 Não conformidade, ação corretiva e
ação preventiva(era 4.5.2 Não-
conformidade e ações corretiva e
preventiva)
A revisão desta cláusula compatibiliza os requisitos para identificar e corrigir não
-
conformidades de forma similar com o requisito da ISO 9001:2000. Definições claras
são fornecidas para ações necessárias para prevenir, investigar, identificar, avaliar,
revisar e registrar não-conformidades, ações corretivas e ações preventivas.
4.5.4 Controle de Registros
(era 4.5.3 Registros)
Controle de registros foi simplificado, reordenado e reformatado para melhor
compatibilidade com a ISO 9001:2000. A revisão descreve que registros precisam
demonstrar a conformidade com os requisitos do SGA, bem como com os
“resultados obtidos”. Resultados são entendidos como sendo resultados de
auditorias, ações corretivas, controle operacional, program
as para atingir os objetivos
e monitoramento.
4.5.5 Auditoria interna(
era 4.5.4 Auditoria
do SGA)
Existem duas adições nesta cláusula. Primeira, a revisão adicionou que o processo
de auditoria interna precisa estar associado a retenção dos registros. Segunda, a
revisão considera que a seleção de auditores e a condução de auditorias devem
assegurar objetividade e imparcialidade no processo de auditoria. Esta exigência é
importante na escolha de um auditor interno ou externo. A organização precisa
assegurar que o auditor tem liberdade de predisposições e outras influências que
podem afetar sua objetividade ou imparcialidade.
4.6 Análise pela administração
A cláusula 4.6 na ISO 14001:2004 inclui algumas importantes mudanças para a
compatibilização com a ISO 9001:2000. O objetivo da cláusula é a mesma, mas a
revisão explica de forma detalhada, como a análise crítica fornece meios para
alcançar a melhoria contínua, adequação e eficácia do SGA. A revisão inclui
entradas específicas para o processo de análise crítica (nem todas estavam na ISO
14001:1996), incluindo:
•Resultados das auditorias internas e das avaliações do atendimento aos requisitos
legais e outros;
•Comunicação proveniente de partes interessadas externas, incluindo reclamações;
•O desempenho ambiental da organização;
•extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas,
•Situação das ações corretivas e preventivas,
•Ações de acompanhamento das análises anteriores,
•Mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e
outros relacionados aos aspectos ambientais; e
•Recomendações para melhoria Saídas específicas para a análise crítica inclui
melhoria contínua e decisão e ações para possíveis mudanças na política ambiental,
nos objetivos, metas e em outros elementos do sistema da gestão ambiental,
consistentes com o comprometimento com a melhoria contínua.
151
APÊNDICES
152
APENDICE A – CIDADES DA POPULAÇÃO AMOSTRA
Meios de hospedagem da cidade de Canela - RS
Responderam a pesquisa
1
Camino Della Serra
2
Continental Serra Hotel
3
Estalagem Alineville
4
Grande Hotel Canela
5
Pousada Cravo e Canela
6
Hotel Alpes Verdes
7
Hotel Alta Vista
8
Hotel Bela Vista
9
Hotel Caracol
10
Hotel Klein Ville
11
Hotel Laje de Pedra
12
Hotel Vila Verde
13
Mountain Village Class
14
Parque Sesi
15
Pousada Aldeia dos Sonhos
16
Pousada Blumenberg
17
Pousada Canela
18
Pousada das Araucárias
19
Pousada do Sonho
20
Pousada dos Anjos
21
Pousada Encantos da Terra
22
Pousada Pinhão e Poesia
23
Pousada Spa Don Ramon
24
Serra Verde Hotel
25
Vila Suzana Parque Hotel
26
Pousada Steinhauss
27
Hospedaria Provençal
Não responderam a pesquisa
28
Caliandra Hotel
29
Hotel Invernadinho
30
Hotel Pousada Alto da Serra
31
Hotel Pequenino
32
Johann Pousada
33
La vie em Rose Pousada
34
Pousada das ÁGUIAS
35
Pousada das Sequóias
36
Pousada DI Bergamo
37
Pousada do Bosque
38
Pousada do Conde
39
Pousada do Viajante
40
Pousada Flor de Canela
41
Pousada Quinta dos Marques
42
Pousada Veredas
153
43
Pousada Vila Montagna
44
Pousada Vila Fiorita
45
Pousada Volta Ao Mundo
46
Viajante Hos
Meios de hospedagem da cidade de Gramado - RS
Responderam a pesquisa
1
Bangalôs da Serra
2
Cabanas Tio Chico
3
Colina de Pedra Hotel Pousada
4
Estalagem e Restaurante La Hacienda
5
Estalagem ST. Hubertus
6
Gramado Hostel
7
Hotel ÁGUAS Claras Gramado
8
Hotel Alpenhof
9
Hotel Bavária
10
Hotel Bertolucci
11
Hotel Casa na Montanha
12
Hotel das Hortênsias
13
Hotel DI Marco
14
Hotel Fazenda Hípica Santa FÉ
15
Hotel Galo Vermelho
16
Hotel Gramado Palace
17
Hotel Laghetto
18
Hotel Mercure Gramado
19
Hotel Pequeno Bosque
20
Hotel Pórtico
21
Hotel Pousada Aconchego da Serra
22
Hotel Pousada da Serra
23
Hotel Pousada do Vale
24
Hotel Pousada Kaster
25
Hotel Pousada Sossego do Major
26
Hotel Querência
27
Hotel Recanto da Serra
28
Hotel Rita Höppner
29
Hotel Serra Azul
30
Hotel Serrano
31
Hotel Sesc Gramado
32
Hotel Sky
33
Hotel Toscana Gramado
34
Hotel Varanda das Bromélias Boutique Hotel
35
Hotel VÔ Mário
36
Intercity Alpenhaus Gramado
37
Pousada Acacia Negra
38
Pousada Bella Terra
39
Pousada Bernadete
40
Pousada Brisa da Serra
41
Pousada Casa Branca
42
Pousada Cavalli
43
Pousada Chalets do Vale
44
Pousada da Colina
45
Pousada da Florença
46
Pousada das Flores
154
47
Pousada de Gramado
48
Pousada do Mel
49
Pousada do Serrano
50
Pousada dos Pássaros
51
Pousada Encantos de Gramado
52
Pousada Gardênia House
53
Pousada Grosshaus
54
Pousada Knorr Ville
55
Pousada Le Château
56
Pousada Mikolay
57
Pousada Recanto da Lua
58
Pousada Serra Vale
59
Pousada Toca dos Ursos
60
Pousada Vale do Bosque
61
Pousada Vale do Quilombo
62
Pousada VOVÓ Carolina
63
Residencial Vale Dourado
64
Sul Serra Hotel
65
Villa Bella Gramado Hotel
Não responderam a pesquisa
66
Alameda Paradiso Hospedaria
67
Albergo DI Bezzi Pousada
68
Cabanas Belo Destino
69
Camping Gramado
70
Casa da Juventude
71
Chalés Fioreze
72
Giardino DI Pietra Hotel
73
Gramado Parque Hotel
74
Grosshaus
75
Hospedaria Alameda Paradiso
76
Hotel Alegria
77
Hotel Alpestre
78
Hotel Auberge
79
Hotel Azaléia
80
Hotel Cabana Jardim de Flores
81
Hotel Cabanas Rota do Sol
82
Hotel Cabanas Sítio Quero-Quero
83
Hotel Cabanas Tio Chico
84
Hotel Cabanas Tio Müller
85
Hotel Canto Belo
86
Hotel Canto Verde
87
Hotel Cavalo Branco
88
Hotel Encantos do Sul
89
Hotel Estrelas da Serra
90
Hotel Glamour da Serra
91
Hotel Letícia
92
Hotel Luiz
93
Hotel Pousada Barbacovi
94
Hotel Pousada Bertoluci
95
Hotel Pousada San Lucas
96
Hotel Quatro Rodas
97
Hotel Renascença
155
98
Hotel Tannenwald
99
Hotel Vista do Vale
100
Hotel VOVÓ Carolina
101
Kitty Hotel
102
L'Hermitage Hotel
103
Natur Hotel Balneário
104
Pousa Canto Doce
105
Pousada Aconchego da Serra
106
Pousada Aguia Branca
107
Pousada ALD' Mama
108
Pousada Assefaz Gramado
109
Pousada Beija-Flor
110
Pousada Belluno
111
Pousada Betania
112
Pousada Brisa
113
Pousada Canto Doce
114
Pousada Caroline
115
Pousada Casa de Veneza
116
Pousada Casa Velha
117
Pousada da Celita
118
Pousada da Encosta
119
Pousada da Mata
120
Pousada da Paz - Janz Team
121
Pousada das Papoulas
122
Pousada do Sol
123
Pousada do Verde
124
Pousada Due Fratelli
125
Pousada Gramadense
126
Pousada Gramado - Fundação Assefaz
127
Pousada Luar da Serra
128
Pousada Metodista de Gramado
129
Pousada Niederauer
130
Pousada Nossa Casa
131
Pousada Pertuti
132
Pousada Pinha Pinhão
133
Pousada Recanto Alpino
134
Pousada Recanto da Ladeira
135
Pousada Recanto da Natureza
136
Pousada Rosa
137
Pousada Saint Gottard
138
Pousada San Clemente
139
Pousada Solar Sumidade
140
Pousada Sonnenhof
141
Pousada Sulla Collina
142
Pousada Sun Moon
143
Pousada Tango
144
Pousada Tia Leonor
145
Pousada VOVÓ Anita
146
Pousada Zermatt
156
APENDICE B – INSTRUMENTO DE PESQUISA
Universidade do Vale do Itajaí
Mestrado Acadêmico em Turismo e Hotelaria
Questionário – Pesquisa sobre Sistemas de Gestão Ambiental
Prezado (a) Proprietário (a) / Gerente:
Este questionário será utilizado para uma pesquisa de dissertação de Mestrado em Turismo e
Hotelaria da UNIVALI, sob orientação da professora Dra. Anete Alberton, estamos realizando a
pesquisa em seu empreendimento com o objetivo identificar a aplicação dos requisitos de SGA’s
apresentados, gerando uma lista de sugestões ambientais que possa ser adaptadas aos meios de
hospedagem da região.. Solicitamos gentilmente sua contribuição com a pesquisa e informamos que
nem o respondente e nem o estabelecimento serão identificados na pesquisa.
1) DADOS GERAIS:
Data: / /
Nome Fantasia do Empreendimento: ________________
Razão Social: ____
Cidade onde está localizada ______________________________________Estado:______
Endereço__________________________________________________________________
Categoria do hotel/pousada: ___________
Tipo de gestão: ( ) Familiar ( ) Profissional ( ) Mista
Este empreendimento conhece algum dos Sistemas ambientais descritos abaixo:
( ) Sistema Ambiental ABIH – Hóspedes da Natureza
( ) Carta Ambiental da Rede Accor
( ) Código de Conduta – Roteiros de Charme
( ) NBR 15401:2006 – Meios de Hospedagem – Sistema de Gestão da Sustentabilidade
( ) Sistema Ambiental de Produção Mais Limpa
( ) Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001
O meio de Hospedagem participa de algum destes sistemas ambientais? ( )Sim ( )Não
Se a resposta for sim QUAL: _______________________________
Cargo do Respondente: ______________________
Escolaridade Completa: ( ) 1
o
. Grau ( ) 2
o
. Grau ( ) 3
o
. Grau ( ) Pós-graduação
Instruções para completar o questionário.
Para cada pergunta do questionário a seguir você deverá colocar duas respostas, a primeira está
relacionada ao hotel, se o empreendimento atende, atende parcialmente ou não atende ao requisito.
Ao lado tem uma grade com numeração de 1 a 5, que equivale ao grau de importância que você dará
ao requisito. O numero 1 é o grau mais baixo de importância do indicador e o 5 é o grau mais alto de
importância.
157
CHECKLIST Avaliação
Grau de
importância do
requisito
Questões relacionadas a política ambiental
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
1
2
3
4 5
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Grau de
importância do
requisito
Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco I
Questões relacionadas a política ambiental
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
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Questões relacionadas a gestão da energia.
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Bloco IV
Questões relacionadas a resíduos sólidos e efluentes
Atende
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Hósp.Da Nat.
SGA Auto.
NBR 15:401
ISO14001
Bloco V
Questões relacionadas a emergências ambientais e segurança.
Atende
Atende
Parcialmente
Não Atende
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