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ARISTÓTELES, Metafísica 1031a28-1031b22. In: _________.
Metaphysics. Books Z and H. Trad. de David Bostock.
Oxford: Clarendon Press, 1994, pp. 8-9.
Texto 5
“E, diz, há identidade entre cada coisa e aquilo que era o ser de cada coisa: com efeito,
cada coisa não é diferente de sua própria essência; aquilo que era o ser é a essência, e,
por isso, cada coisa não é outra com respeito à própria essência, mas é idêntica. A
identidade entre a coisa e aquilo que era o ser é válida para aquilo que é dito por si
mesmo, como ‘homem’ e ‘ser homem’”.
ALEXANDRE DE AFRODÍSIAS. Alexandri Aphrodisiensis In
Aristotelis Metaphysica commentaria. Ed. Michael
Hayduck. Berlim: Georg Reimer, 1891, p. 479, linha 36,
à p. 480, linha 3 (1031a15). Tradução de Juvenal
Savian Filho.
Texto 6
“Nelle cose composte, infatti, c’è differenza tra l’avere questa essenza e l’essere
questa cosa: la cosa composta, infatti, è l’essere questa cosa, vale a dire Socrate,
mentre la forma di Socrate è l’avere questa essenza. Le cose immateriali e non
contaminate dalla materia sono dunque le prime e di per sè buone e belle (...) Da qui si
rivolge (Aristotele) a coloro che considerano le idee più importanti e dicono che esse
sono sostanze autosussistenti, guardando alle quali il demiurgo fa ciò che fa. Dice
dunque che, se vi sono le idee come alcuni dicono, cioè sostanze e non discorsi, non vi
sarà il sostrato, vale a dire la cosa composta: queste idee, infatti, se esistono
precedentemente, devono necessariamente essere sostanze, ma non sono considerate nel
sostrato con le sostanze composte, perché così verrebbero ad essere per partecipazione,
mentre essi le vogliono immateriali (...) Da questi discorsi, dice, abbiamo appreso che
nelle cose composte non sono una sola ed identica cosa l’essenza e la singola cosa”.
ASCLÉPIO. Asclepii in Aristotelis Metaphysicorum libros
A – Z commentaria. Ed. Michael Hayduck. Berlim:
Georg Reimer, 1888, p. 393, linha 23, à p. 394, linha 9
(1031a30 – 1031b15). Tradução de Claudio Micaelli,
apud: MICAELLI, C. Il De hebdomadibus di Boezio, op.
cit., pp. 36-37.
Texto 7
“Se há, pois, diz ele, essências propriamente ditas que subsistem por si mesmas, como
afirmava Platão; e se dessas essências não há outras essências ou outras naturezas que
lhe sejam anteriores (...); e se elas são, pois, essências por si mesmas, como alguns
dizem ser as Idéias, então, pergunta-se, são diversos ou não o “bem em si”, quer dizer,
o “bem mesmo”, e o “ser bem” ou o “ser bom mesmo”? E, diz, se há diferença entre o
“viver em si” e o “ser o viver em si”, e entre o “bem em si” e o “ser o bem em si”, ou
entre o “ser em si” e o “ser o ser em si”, então haverá outras essências, naturezas e
idéias diferentes daquelas nomeadas; elas serão anteriores e elas sim serão essências:
se, com efeito, a essência é principalmente aquilo que era o ser, e se aquilo que era o
ser é o ser do homem, então a essência é principalmente o ser do homem; e se isso é
verdadeiro, também a essência do homem em si será o ser do homem em si, que (e aqui
eu falo do ser do homem em si) é a essência do homem em si e aquilo que era o ser do
mesmo. Mas, para aqueles que falam das Idéias não parece verdadeiro que haja
essências anteriores às essências ou às Idéias.”
ALEXANDRE DE AFRODÍSIAS. Alexandri Aphrodisiensis In
Aristotelis Metaphysica commentaria. Edição
Hayduck, p. 481, linhas 8-22 (1031a28ss). Tradução de
Juvenal Savian Filho.
Texto 8
“Ma come? Non è quello che è? Non è dunque padrone di “essere quello che è”, o di
“essere al di là”? Ecco, l’anima mia, non persuasa dalle ragioni precedenti, si trova
nell’incertezza. A questa obiezioni si deve rispondere così: ciascuno di noi, in quanto è