35
destaque para as estirpes B. adolescentis, B. bifidum, B. breve, B.ifantis,
B. lactis, B. animalis, B. longum, B. thermophilum, L. acidophilus, L.
helveticus, L. casei – subsp. paracasei e subsp. tolerans, L. paracasei, L.
fermentum, L. reuteri, L. johnsonni, L. plantarum, L. rhamnosus, L.
salivarus, L. amylovorus, L. crispatus, L. delbrueckii subsp. bulgaricus, L.
galinnarum, L. gasser e, L. johnssonii (SAAD, 2006). Segundo Holzapfel
et al. (2000), outras bactérias do ácido lático como Enterococcus faecalis,
Enterococcus faecium, Lactococcus lactis, Leuconostoc mesenteroides,
Pediococcus acidilactici, Sporolactobacillus insulinus, Streptococcus
thermophilus e outras láticas como Bacillus cereus var toyoi, E. coli cepa
nissle, Propionibacterium freudenreichii, S. cerevisiae e S. boulardii
também possuem características probióticas (COPPOLA e GIL-TRUNES,
2004).
De acordo com Gaskins et al. (2002) o intestino delgado é o sítio
onde há maior competição. Por usa vez, o intestino grosso é onde há
maior cooperação entre a microbiota e o hospedeiro. No entanto, a
administração de Lactobacillus ou Bifidobacterium mostrou-se igualmente
eficiente como promotores de crescimento, quando administrado a
bovinos recém-nascidos e suínos (ABE et al., 1995).
Para manifestação do efeito probiótico, é necessário que o micro-
organismo seja capaz de aderir e colonizar o trato intestinal do
hospedeiro. Esse processo de adesão é uma relação específica entre as
células epiteliais e o micro-organismo. Além disso, há duas correntes de
pensamento sobre a seleção de culturas probióticas. A primeira corrente
sugere que, devido à maior facilidade de adaptação, devem-se selecionar
micro-organismos probióticos isolados da espécie animal à qual o produto
será aplicado. No entanto, avaliando o desempenho zootécnico de
frangos, Timmerman et al. (2005) não encontraram diferenças quanto à
administração de micro-organismos probióticos de origem humana ou
provenientes do trato gastrointestinal de frangos.
Assim como os antibióticos, os probióticos também apresentam
maiores índices de promoção de crescimento quando administrado nos
estágios iniciais de crescimento dos animais (ZUANON et al. 1998). Isso
se deve à situação de menor barreira à colonização por patógenos no