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uma numeração realizada pela equipe do AMEC da UFC, à grafite, “13/14”; mancha 27,05
x 16,02 cm, 45 linhas datiloscritas, com interferências à tinta azul (cópia carbonada do
original citado acima). Essa documentação está acondicionada em pasta tipo colecionador,
com capas de cartolina duas faces, em cor verde claro; na primeira capa, na metade da
página e alinhado à esquerda, perfurações de ferragens; na parte superior e centralizado, a
palavra “Cópias”, à grafite; a segunda capa, em branco; na terceira capa, coladas somente
do lado esquerdo, quatro páginas, de papel ofício, com título “O Testemunho”, cópia
carbonada, com interferências à tinta azul; na 4ª capa, fragmento de texto, manuscrito à
tinta azul: “Cleptomaníaca, sim. O oficial era conciliar a distorção com a nobreza do tipo.
Aqueles cunhados bem-postos de mulher fidalga, o luxo do próprio apartamento./ - É
pianista./ - Sim. Estudou em colégio de freiras. Lendo razoavelmente o francês. O curso de
pintura. Mas todos na família sabiam da cunhada.”
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Logo abaixo, o texto, manuscritos à
grafite: “A Mulher das Facas/ O Sargento Instrutor/ Antonio em 3 Tempos”.
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Essa pasta do suporte 2 tem 238 páginas, todas cópias carbonadas e cópias
xerox de textos datiloscritos e de textos impressos, com interferências, manuscrita à tinta
azul e à grafite. A página [1], em branco. A página [3], na parte superior e à direita, título
“O Peregrino”.
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A página [5], na parte superior e à direita, título “O Peregrino”, embaixo, a
palavra “Contos”, sob esse, nome do autor: “Moreira Campos”. A página [7] tem
bibliografia de Moreira Campos.
A página [9], na parte superior, alinhado à esquerda, a palavra “Índice”; logo
abaixo, títulos datiloscritos dos seguintes contos: “Peregrino”, “A Carta”, “O Anjo”, “As
Baratas”, “O beijo”, “A Sepultura”, “O Grande Cipreste” (na entrelinhas, manuscrito à
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Cf. Esse rascunho foi reescrito e faz do conto “O Testemunho”, presente na edição de Os Doze Parafusos,
1978, p. 42: “A família, de fortuna e tradição, sabia, em comentários velados, que ela era cleptomaníaca. O
cunhado mais velho, que gostava de coisas claras e definidas, hospedado no apartamento do irmão no Rio, já
testara, desconfiado. Pusera a carteira sobre a mesinha de cabeceira no quarto, fingindo ir ao banheiro,
esperara, e a surpreendera. Ele mesmo dizia que o susto fora grande (ela chorara e fugira). Até hoje não se
sabia como ele tivera coragem para tanto. /[...]./ – Tão caro!/ Difícil aceitar a distorção. A fortuna do marido
(velho advogado de grande prestígio). Ela, sobretudo, pela nobreza do porte, os cabelos sempre bem-postos,
já grisalhos nas têmporas. Os jantares que oferecia no apartamento de luxo, à luz das velas, as empregadas
em aventais de labirinto, tirando os pratos pela esquerda, e ela mesma logo mais ao piano, no vestido longo e
recamado.
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Cf. “A Mulher das Facas”, “O Sargento-Instrutor”, “Antônio em Três Tempos”. Títulos de contos presente
em Os Doze Parafusos, 1978, respectivamente nas páginas: 61, 53 e 118.
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Esse título foi substituído por As Estórias, que deu lugar, segundo documentação e afirmativa do autor, ao
título Os Doze Parafusos, como poderá ser observado na descrição do suporte 3 e no subcapítulo “O legado
do leitor que se escritor”. São 31 contos acondicionados em pasta sob o título “O Peregrino”, que também é
título de um conto, todos publicada em Os Doze Parafusos.