Tabela 29 – Diferenças de cor obtidas no tingimento do tecido
Amostra Dados
L* a* b* c*
∆
∆∆
∆ Ecmc
1
61,58 -35,27 -21,41 41,26 -
1 (replicata)
62.44 -34,68 -21,62 40,62 0,45
1 (replicata)
60,56 -34,48 -21,25 40,50 0,55
2
58,30 -35,58 -21,11 41,37 -
2 (replicata)
62,22 -34,82 -20,61 40,46 1,71
2 (replicata)
54,63 -34,68 -22,41 41,29 1,80
3
60,41 -35,85 -20,96 41,52 -
3 (replicata)
62,30 -35,28 -20,99 41,05 0,84
3 (replicata)
60,17 -34,46 -21,64 40,69 0,83
4
48,11 -33,09 -22,48 40,01 -
4 (replicata)
47,01 -31,58 -21,64 38,28 0,91
4 (replicata)
42,69 -30,35 -22,50 37,78 2,88
5
62,61 -35,48 -20,08 40,77 -
5 (replicata)
65,59 -34,68 -19,92 40,00 1,27
5 (replicata)
59,40 -35,74 -21,70 41,81 1,57
De acordo com a Tabela 29, os valores negativos de a* e b*
significam que as amostras se aproximam das cores azul e verde. Em
geral, os valores de a* e b* estão semelhantes para o tecido cru e tecido
recoberto com PVP e PVA, não havendo grande influência na
tonalidade das cores.
As amostras 2 e 4, referentes aos tecidos recobertos com
polímero e reticulados apresentam, em geral, o L* menor que as
amostras 3 e 5, em que o polímero reticulado foi removido. Quanto
menor o L*, mais escura é a cor do tecido. Isto significa que o polímero
tem influência na luminosidade e brilho final do tecido tingido.
O valor de ∆E representa a diferença total de cor entra uma
amostra padrão e a sua replicata. Os valores de ∆E inferiores a 1, tais
como os valore das amostras 1 (tecido cru) e as amostras 3 (tecido
tingido após remoção da camada de recobrimento) indicam que as
diferenças de cores dos tecidos não são perceptíveis. Portanto, o tecido
tingido após remoção do PVA apresenta maior reprodutibilidade e
uniformidade de tingimento. O tecido tingido com PVP apresenta ∆E
superior a 1, isto indica que as diferenças de cores entre as amostras são
perceptíveis. Estas observações podem ser verificadas nas figuras que
seguem.