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ANEXO D – POSIÇÕES QUANTO AO PECADO E A GRAÇA –
REFORMA E PÓS-REFORMA
ARMINIANISMO WESLEYANO NOVA INGLATERRA - EDWARDS
Adão n ão f oi some nte o cabeça nat ural da raça humana, e s im, t ambé
seu representa nt e federal ; em conse qüênci a di sso é que seu pri meiro
pecado foi i mputado como cul pa a todos os seus descendent es. E devid
serem todos cul pados em Adão, i gual ment e nasceram com condi ção de
olu
ão
Fr isa o fato que o pecado ori gi nal não é meramente uma enf ermi dade ou
polução de nat ureza, que não possa ser denominada pecado no sent ido
mai s est ri to da pal avra, mas é real e autênt ico pecado, t ornando o home
cul
ado aos olhos de Deu
NotocanteàrelaçãoentreavontadedeDeuseaquedadohomem,
Jônat as Edwar ds descont inuou a c at egori a de ef ic iênci a dent re a conexã
di vina com a queda do homem, usando f raseol ogia calvinista ordi nári a. ..
pont o de vi sta geral par ece ser que a det ermi nação divi na em cri ar o
univers o moral nat ura lmente incl uiu a criação de agentes morai s l ivres,
dot ados d o poder d e preferênci a con tr ári a, t orna ndo assi m o pecad o
possível, embora dificilmente certo. Ao mesmo tempo, o pecado tambémé
reputado como algo “necessariamente inci dental ao melhor sistema”
O pecado ori ginal não é apenas pri vação, mas também é tot al corrupção
da nat ure za humana na se de das f acul dades supe ri ores, t ant o quant o na s
i nferi or es da a lma, oper ando por mei o dess as na f or ma de mal dade
ositiva
A cul pa de Adão f oi realmente i mputada a seus descendent es, mas que
essa cul
a foi cancel ada
el a
ustifica
ão de todos os homens;
Com rel ação ao li vre- arbít ri o, apesar de enf ati zar em demasi a o caráte
determin ati vo da vont ade, Edwards t i nha raz ão em afi rmar que o home
ao ser cri ado por Deus possuía li berdade moral, e conti nua a possuí -l a; e
f oi no e xercí ci o des sa l iberd ade que el e tr ouxe o pecado a o mundo. E que
eradonodeumaverdadeiraliberdadequeomovianadireçãodabondade,
da sant i dade pel a c onsti t uição ori gi nal de sua n ature za, a q ual f oi perd ida
com o
ecado.
O pecado ori ginal é al go mai s que a mera ausênci a de j ust iça ori ginal; e
t ambém que os pri mei ros mov iment os dos desej os, que t endem na dir eção
do pecad o, são pecados reai s, a ntes mesmo da von tade co nsent ir co
el es, não sendo esses moviment os apenas f omes ou combust ívei s do
pecado. São pecado s no í nt i mo, i ner ent es, que tornam o i ndi ví duo cul pado
e merecedor de condenação;
A i déi a do peca do or ig inal é apenas t eóri ca, por quant o seu cance la ment o é
um dos benef ícios uni versais da expiação;
Quant o à t ransmi ssão do pecado, Edwar ds adot ou a t eori a reali sta da
i mput ação imediata. Por meio de sua conexão nat ural a Adão, o home
herda a depravaçã o moral , e i sso l he é atri buído como cul pa, tornando- o
di
no da condena
ão
Como resultado da Queda, o homem está totalmente depravado e é
i ncapaz de real izar qual quer bem espirit ual, ra zão porque est á
im
ossibilitado de fazer
ual
uer avan
o no cam
o de sua recu
era
ão
Nega que o homem, conforme el e é por natur eza, tenha qual que
habi li dade para cooper ar com a graç a de Deus. Admi te sua inteira
depravação moral , de tal manei ra que depende absol utamente da raç a de
Deus para ser sal vo;
Os não regenerados podem realizar atos de retidão cívica, uma retidão
aprov ada por Deus dent ro das rel ações soci ai s dos homen s. Esses at os de
re ti dão cí vi ca s ão f rut o da graç a comum de Deus que c apaci t a os homen
a cumprirem t ais atos;
Afirma que não ex iste ninguém de fat o nesse est ado de incapaci dade. E
conseqüência uni versal da r edenção po r meio de Cristo, Deus out orga
graci osamente a todo homem graça capacitadora sufi cient e, de t al modo
que possa vol tar-se para Deus em f é e arrependi mento.
O corre l ativo natural da dout rina da depra vação t otal é o ens ino da t ot al
dependênci a da graça de divi na quanto à renovação;
A vontade do homem está escravi zada pelo pecado;
Cri am e defendi am a dupla predest inação, mas negavam sua dependênci a
da
resciência divina
PÓS- REFORMA
POSIÇÕES QUANTO AO PECADO E A GRAÇA
NA REFORMA