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Tabela 3 – Valores médios da Atividade da Polifenoloxidase (ΔUA/min/mg de
proteína) em hastes de Heliconia bihai em função dos períodos de
armazenamento (0; 2; 4; 6; 8; 10; 12 e 14 dias após a colheita), temperaturas (7
°C; 13 °C ; 15 °C e 25 °C), revestidas (A) ou não (B) com película.
(A)
Períodos de Armazenamento Temperatura
ºC
0 2 4 6 8 10 12 14
7 5,66a* 4,85b 4,38b 4,34a 4,28a - - -
13 5,66a 5,26a 4,13c 3,99b 4,20a - - -
15 5,66a 3,89c 3,50d 2,63c 1,85c 1,12a 0,45a 0,08
25 5,66a 5,23a 4,53a 2,47c 1,60c 0,99a 0,40a -
(B)
Períodos de Armazenamento Temperatura
ºC
0 2 4 6 8 10 12 14
7 5,66a
*
4,48c 3,36c 2,66b 2,62b - - -
13 5,66a 4,77b 4,20a 4,13a 4,03a - - -
15 5,66a 5,04a 4,35a 2,52b 1,93c 1,30a 0,47a 0,08
25 5,66a 4,75b 3,93b 2,42b 1,75c 0,95a 0,48a -
*
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.
7.4.7 Vazamento de Eletrólitos
.
O vazamento de eletrólitos é medido por meio da condutividade
elétrica, sendo utilizado como indicador da integridade da membrana celular.
Hastes de H. bihai armazenadas a 7 e 13 °C apresentaram
percentagem de vazamento de eletrólitos estatisticamente superiores aos
demais tratamentos (hastes armazenadas a 15 e 25 °C) (Tabela 4). Isso é
perfeitamente justificável, já que essas hastes sofreram injúria por frio, cujos
sintomas foram, dentre outros, murcha acentuada no tecido de brácteas,
provavelmente em decorrência da perda estrutural da membrana (Figura 2).
A perda de integridade da membrana ocorre em situações de
estresse, (como injúria por frio); nessas condições os ácidos graxos
insaturados das membranas se tornam rígidos e viscosos, com baixa
mobilidade, e ao mesmo tempo, os fosfolipídeos das membranas diminuem
por ação das enzimas fosfolipases (EASON, 2006), conduzindo à perda da
integridade da membrana celular, que acarreta na liberação dos seus
componentes, os quais se unem desordenadamente fora das células
(PAULIN, 1997), promovendo aumento da perda de solutos citoplasmáticos