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Através da análise do espectro COSY
1
H x
1
H (Fig. 63, p. 134/ Tab. 5, p. 92) e sua
expansão (Fig. 65, p. 136) e de acordo com o padrão de substituição orto, orto/meta e meta,
foi possível distinguir os sinais relativos aos hidrogênios aromáticos 5, 5', já que com base no
espectro de HMBC tinha sido possível atribuir os sinais de carbono para os dois grupos 2, 6 e
2', 6', e baseado no espectro de HETCOR (Fig. 60, p. 131) correlacionar os mesmos com os
respectivos sinais de hidrogênio em δ
H
6,58 (d); 6,59 (dd); 6,74 (d) e 6,64 (dd). Os sinais de
deslocamento químico dos hidrogênios 6, 6', no espectro de COSY
1
H x
1
H (Fig. 65, p. 136),
aparecem correlacionados com sinais em δ
H
6,82 (d) e 7,04 (d), atribuídos portanto aos
hidrogênios 5 e 5', respectivamente. Essas análises confirmaram quais os sinais, na região de
aromáticos, eram relacionados a cada anel.
Para determinar os tipos de substituintes em cada anel aromático, foram utilizadas
como ferramenta, as expansões do espectro de HMBC. Os sinais de hidrogênios metoxílicos,
mostravam correlação
3
J com os sinais de carbono em δ
C
150,7; 150,5 e 149,2 (Fig. 68, p.
139); logo, como restava apenas um sinal (δ
C
146,8) característico de carbono aromático
oxidado, este pode ser atribuído ao carbono substituído por uma unidade de açúcar. Como o
sinal em δ
H
6,82 foi atribuído, através do espectro de COSY
1
H x
1
H (Fig. 65, p. 136), a H-5,
foi possível identificar quais eram os substituintes do anel A, pois foram observadas
correlações (Fig. 67, p. 138) desse sinal a
3
J e
2
J, com os sinais em δ
C
150,7 ou 150,5 e δ
C
149,2; atribuídos a dois carbonos aromáticos substituídos por grupos OMe; uma correlação a
2
J com o sinal a δ
C
122,1 (C-6); e ainda uma correlação
3
J com um sinal a δ
C
132,7, atribuído
a C-1. O hidrogênio da posição 2, que exibe dubleto meta em δ
H
6,58, apresentou correlação
3
J com o carbono em δ
C
38,9, atribuído a C-7; também correlações
3
J e
2
J com os sinais a δ
C
150,7 ou 150,5 e δ
C
149,2; e ainda uma correlação
3
J com o sinal a δ
C
122,1, já atribuído a
C-6 do anel A. Não foi possível definir quais os sinais, no espectro de RMN
1
H, eram
relativos às metoxilas das posições 3 e 4.
Com base nas análises feitas acima, confirmou-se que as posições 3 e 4, eram
oxidadas, tendo como substituintes duas metoxilas, e descartando-se assim as possibilidades
estruturais VIII e IX.
O anel B, portanto, estava substituído por uma metoxila e uma unidade de açúcar,
possibilitando ainda duas prováveis estruturas para S1, VI e VII. Para definir qual dessas era
a estrutura de S1, utilizou-se novamente o espectro de HMBC (Fig. 67, p. 138). Observou-se
que o hidrogênio 6' (δ
H
6,64) mostrava uma correlação
3
J, com um sinal em δ
C
35,4 atribuído
ao carbono 7'; uma correlação
3
J com um sinal em δ
C
114,8 atribuído ao carbono 2' e uma