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3.1 Aplicações do SIG
Segundo CÂMARA et al. (1996), “O domínio de aplicações em SIG está
se ampliando cada vez mais, acompanhando a evolução dos dispositivos de coleta e
as facilidades computacionais em geral. Um fenômeno geográfico pode ser analisado
de diferentes precisões dependendo do objetivo da aplicação. Assim sendo, um
mesmo conjunto de dados armazenados poderá ter tratamentos distintos”.
Devido à abrangência dos Sistemas de Informações Geográficas, suas
aplicações podem ser encontradas em diversos setores. Na literatura, encontra-se
aplicações nas áreas de educação, saúde, transportes, tráfego, segurança pública,
tributação, infra-estrutura urbana, planejamento, ambiental, socioeconômica, e
também as aplicações realizadas pelas prestadoras de serviços, como as referentes às
redes de energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e
telecomunicações, dentre outras.
MAGUIRE et al. (1991) classificam as aplicações em: socioeconômicas,
referentes ao uso da terra, ocupação humana e atividades econômicas; ambientais,
enfocando o meio ambiente e o uso de recursos naturais, como informações de solos,
mudanças globais do clima, da fauna, flora e recursos naturais; e de gerenciamento,
envolvendo a realização de estudos e projeções que determinam onde e como alocar
recursos para remediar problemas ou garantir a preservação de determinadas
características, como planejamento de tráfego e transporte urbano, planejamento e
controle das obras públicas e planejamento da defesa civil.
A natureza de uma aplicação poderá permitir sua classificação
aplicando-se uma determinada escala, como para as aplicações socioeconômicas, que
são geralmente voltadas para grandes escalas (1:200 a 1:20.000), ocupam-se de
problemas pontuais; já as aplicações ambientais, que são em geral relacionadas a
problemas em escalas menores (1:20.000 ou em menores), tratam de problemas
regionais resultando em conseqüente perda de precisão de medida. Em alguns
casos, torna-se difícil determinar a classe de uma aplicação, indefinindo
conseqüentemente a escala a ser utilizada (CÂMARA et al., 1996).