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fazer é pegar o Projeto, para ser o seu norte. E, cada um deve procurar uma
metodologia para melhorar sua aula e alcançar o objetivo proposto. No seu caso, a
metodologia que usou foi focar no objetivo que, para a disciplina Topografia, é a
locação de uma obra. E, na prática, todos devem ficar sabendo locar uma obra,
deixando, de ser conteudista, para alcançar o objetivo, que para a sua disciplina é
“fazer a locação de uma edificação”.
Pele-1 colocou que a carência dos alunos do PROEJA não é só de
conhecimento, não é só financeira, eles querem ascensão profissional, querem
participação ativa na sociedade, o que aumenta a responsabilidade da Escola e dos
que trabalham nesse Programa e completa:
Então no primeiro momento vejo o PROEJA dessa forma é... desarticulado
com os professores, certo? Eu já tive oportunidade de ler alguns materiais
sobre PROEJA em outros CEFET´s e a gente vê que existem pontos em
comum com o CEFET Mato Grosso, mas me parece que em outros lugares,
existe uma infra-estrutura maior, um número de pessoas alocadas,
exclusivamente, para trabalhar com a implantação do PROEJA, né? E isso
eu não vejo aqui, certo? Apesar de ter uma coordenação e tal mas é.. são
ações de infra-estrutura muito tímidas, para um Projeto tão tão importante e
que é.. implementou, inclusive, na escola, várias turmas e esta tendo
seqüência, está vindo novas turmas, abrindo novas turmas e tal. Então, é...
a gente observa que falta uma infra-estrutura mais alocada para o PROEJA,
coisa específica, com profissionais envolvidos com o Projeto, só com ele,
dedicados. É uma grande responsabilidade, que não tem como falar ainda,
em aprendizagem, sem passar pelo que esses alunos querem.
Pele-1 vê a implantação do PROEJA no CEFET-/IFMT, de forma muito
abrupta, como uma política governamental que tivesse que ser implementada de
qualquer maneira. E complementa:
Como professor, eu ouvi, no começo, frases associadas a necessidade da
implementação de matrículas, advindas do PROEJA. E que o CEFET seria
obrigado a implementar o PROEJA, por exigência do governo. Então é
como se fosse uma política governamental que vem de cima e que nós
temos que sair correndo para implementar e fazer acontecer. Então no
primeiro momento vejo o PROEJA dessa forma, desarticulado com os
professores. Eu tive oportunidade de ler alguns materiais sobre PROEJA de
outros CEFET´s e a gente vê que existem pontos em comum com o CEFET
Mato Grosso, mais me parece que em outros lugares., parece que existe
uma infra-estrutura maior, um número de pessoas alocadas,
exclusivamente, para trabalhar com a implantação do PROEJA. E isso eu
não vejo aqui, certo? Apesar de ter uma coordenação, são ações de infra-
estrutura muito tímidas, para um Projeto tão importante. Falta uma infra-
estrutura mais alocada para o PROEJA, coisa específica, com profissionais
envolvidos com o Projeto, só com ele e dedicados.
Pele-1: respondeu enfático que o que falta para o PROEJA é integração e
interação entre os professores e a coordenação, pois na sua visão cada professor foi