Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARIN
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CSA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
PROGRAMA DE MESTRADO EM ECONOMIA
WALESKA DE FÁTIMA MONTEIRO
RETORNO DE ESCALA EM EDUCAÇÃO: ESTIMATIVA DA
FUNÇÃO DE CAPITAL HUMANO DOS ESTADOS
BRASILEIROS.
Maringá, 2009
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
WALESKA DE FÁTIMA MONTEIRO
RETORNO DE ESCALA EM EDUCAÇÃO: ESTIMATIVA
DA FUNÇÃO DE CAPITAL HUMANO NOS ESTADOS
BRASILEIROS.
Dissertação apresentada ao Programa de
Mestrado em Economia da Universidade
Estadual de Maringá como requisito parcial
para obtenção do título de Mestre em
Economia
Orientador: Prof. Dr. Joilson Dias
Maringá, 2009
ads:
ii
WALESKA DE FÁTIMA MONTEIRO
RETORNO DE ESCALA EM EDUCAÇÃO: ESTIMATIVA
DA FUNÇÃO DE CAPITAL HUMANO NOS ESTADOS
BRASILEIROS.
Dissertação apresentada ao Programa de
Mestrado em Economia da Universidade
Estadual de Maringá como requisito parcial
para obtenção do título de Mestre em
Economia
Orientador: Prof. Dr. Joilson Dias
Aprovada em:______/________/_________
_____________________________________________________
Prof. Dr. Joilson Dias
Orientador – Universidade Estadual de Maringá - UEM
_____________________________________________________
Prof. Dr. Vladmir Kuhl Teles
Prof. Convidado 1 – Fundação Getúlio Vargas – EESP
_____________________________________________________
Profª. Dra. Maria Helena Ambrósio Dias
Prof. Convidado 2 – Universidade Estadual de Maringá - UEM
iii
DEDICO
Em memória, ao meu pai José Ribamar e
minha avó Maria das Dores.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, que sempre foi minha fortaleza, e a Nossa
Senhora de Fátima, pela saúde, sabedoria e disposição para finalizar esse trabalho.
A minha mãe, Fátima, que sempre serviu de exemplo e garra. É minha musa
inspiradora, que sempre com muita força e dedicação me apoiou nas minhas escolhas e
sempre fez de tudo para me ajudar, e mesmo de longe sempre esteve ao meu lado.
Ao meu irmão Wesley e a minha cunhada Grace, que sempre me incentivaram e
apoiaram, e servem de referência na minha vida.
Agradeço meu noivo Rodrigo, pela imensa paciência, por ter me esperado por dois
anos, pelo amor, pelas orações e principalmente por ter acreditado em mim.
Agradeço em especial meu orientador, Joilson Dias, pela sugestão do tema, pelo
aprendizado em sala, pelo aprendizado da vida, por orientar minhas escolhas, por fomentar a
curiosidade e mostrar que os obstáculos surgem todos os dias e devem ser superados, sempre
com diplomacia.
Agradeço também a professora Maria Helena, principalmente pelo incentivo e
exemplo de profissionalismo.
Aos professores do programa de mestrado, Marina, Parré, Antônio Carlos, Alexandre,
Neio, Michellon, Joaquim, Jaime, Amália e Ricardo, pelo apoio durante o curso.
A secretária do curso Denise, que sempre foi muito cordial e prestativa.
A dois amigos, mais que especiais, Thais e Marcos, que sempre estiveram comigo, nos
momentos bons e nos momentos ruins. Dois companheiros que sempre serei grata e jamais
esquecerei.
Aos amigos de turma, Claudinha, Celso, Henrique, Nelito, Marcelo, Paulo, Ricardo,
Rodrigo, João Batista, Bruno e Keila, os quais compartilharam comigo todos os momentos,
bons e ruins, do mestrado.
Aos amigos, Fábio, Florian, Anderson e João, que conviveram comigo nesta etapa e
que de alguma forma contribuíram nesta caminhada.
Aos demais amigos de hoje e sempre, mesmo que não tenham me acompanhado neste
momento, estiveram dentro do meu coração.
v
MONTEIRO, Waleska de Fátima: Retorno de escala em educação: estimativa da função de
capital humano nos Estados brasileiros. 170 f. Dissertação (Mestrado em economia)
Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá – PR, 2009.
RESUMO
O objetivo desta pesquisa é verificar a existência de retornos crescentes de escala advindos da
escolaridade em nível de Brasil e Estados, entre os anos de 2003 e 2007. Esta aplicação é
estendida para captar diferenciais do sexo masculino e feminino. O modelo teórico e
empírico proposto soluciona dois problemas presentes na literatura. O primeiro da não
linearidade dos coeficientes Mincerianos e o segundo da presença de viés de seleção. O uso
do modelo e de técnicas que permitem testar a presença ou não de retornos de escala em nível
marginal contribuiu para obter resultados robustos quanto à presença de retornos crescentes
de escala. Em nível de Brasil, os retornos crescentes ocorrem, em média, a partir de 4,0 anos
de escolaridade no geral, reduzindo esse valor quando considerados os sexos em separado.
Em grande parte dos Estados da região Norte e Nordeste, o sexo feminino ainda não atingiu
em média a barreira a partir da qual se obtêm retornos crescentes de escala. Mas estas são
características também presentes, quase na totalidade, dos Estados das regiões Centro Oeste.
O Estado de São Paulo e Paraná apresentaram melhor taxa de retorno para o sexo masculino.
Quanto ao sexo feminino, os melhores resultados foram no Estado de São Paulo e Rio Grande
do Sul. Como resultado geral, a partir das estimativas deste trabalho, podem ser construídas
funções de capital humano dos Estados de forma individual para testes de políticas
econômicas.
Palavras Chaves: Retorno da escolaridade; modelo não-linear; método de Heckman;
capital humano.
vi
MONTEIRO, Waleska de Fátima: Retorno de escala em educação: estimativa da função de
capital humano nos Estados brasileiros. 170 f. Dissertação (Mestrado em economia)
Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá – PR, 2009.
ABSTRACT
The objective of this research is to investigate the existence of increasing returns to formal
education in Brazilian states and, by extension, Brazil, between the years 2003 and 2007.
We also explore by gender. The theoretical and empirical model used allows us to tackle two
problems present in the literature. The first is the non-linearity of Mincerian coefficients.
The second is the potential sampling selection bias. The use of this model and technique lead
us to obtain robust results for the presence of increasing returns to education at marginal
level for Brazil and its states. For instance, at the aggregate level, the increasing returns
starts at 4.0 years of formal education and, considering each gender separately, this return
reducing this value. In most states of the North and Northeast, the female has yet to cross the
threshold barrier of increasing returns. But these features are also present, nearly all the
regions of the Center-East. The State of São Paulo and Paraná had a better rate of return
for males. As for females, the best results were in the State of Sao Paulo and Rio Grande do
Sul. As a general result, the estimates allow for future construction of human capital
functions for each state to test economic policies.
Key-words: Returns to formal education, non-linear model; Heckmam method; human
capital.
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Retorno da Escolaridade no Brasil ......................................................................... 47
Tabela 2 – Retorno da Escolaridade no Brasil para o
sexo Masculino .................................... 47
Tabela 3 – Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Feminino ...................................... 47
Tabela 4 – Retorno da Escolaridade no Paraná ........................................................................ 56
Tabela 5 – Retorno da Escolaridade no Paraná para o sexo Masculino ................................... 56
Tabela 6 – Retorno da Escolaridade no Paraná para o sexo Feminino..................................... 56
Tabela 7 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina ........................................................... 60
Tabela 8 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina
para o sexo Masculino...................... 60
Tabela 9 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina para o sexo Feminino ....................... 60
Tabela 10 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul ................................................... 64
Tabela 11 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul para o sexo Masculino .............. 64
Tabela 12 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul para o sexo Feminino ............... 64
Tabela 13 – Retorno da Escolaridade em São Paulo ................................................................ 67
Tabela 14 – Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Masculino ........................... 67
Tabela 15 – Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Feminino ............................ 67
Tabela 16 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais ........................................................... 70
Tabela 17 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais para o sexo Masculino ..................... 70
Tabela 18 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais para o sexo Feminino ....................... 70
Tabela 19 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo .......................................................... 73
Tabela 20 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo para o sexo Masculino ..................... 73
Tabela 21 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo para o sexo Feminino ....................... 73
Tabela 22 – Retorno da Escolaridade no Goiás ........................................................................ 75
Tabela 23 – Retorno da Escolaridade no Goiás para o sexo Masculino................................... 75
Tabela 24 – Retorno da Escolaridade no Goiás para o sexo Feminino .................................... 75
Tabela 25 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso do Sul ................................................. 77
Tabela 26 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso d
o Sul para o sexo Masculino ............ 77
Tabela 27 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso do Sul para o sexo Feminino ............. 77
Tabela 28 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso ............................................................ 79
Tabela 29 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso para o sexo Masculino ....................... 79
Tabela 30 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso para o sexo Feminino ......................... 79
Tabela 31 – Retorno da Escolaridade na Bahia ........................................................................ 82
Tabela 32 – Retorno da Escolaridade na Bahia para o sexo Masculino ................................... 82
Tabela 33 – Retorno da Escolaridade na Bahia para o sexo Feminino .................................... 82
Tabela 34 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco ............................................................ 85
Tabela 35 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco para o sexo Masculino ....................... 85
Tabela 36 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco para o sexo Feminino......................... 85
Tabela 37 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte ............................................... 88
Tabela 38 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte para o sexo Masculino .......... 88
Tabela 39 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte para o sexo Feminino ............ 88
Tabela 40 – Retorno da Escolaridade na Paraíba ..................................................................... 91
Tabela 41 – Retorno da Escolaridade na Paraíba para o sexo Masculino ................................ 91
Tabela 42 – Retorno da Escolaridade na Paraíba para o sexo Feminino .................................. 91
Tabela 43 – Retorno da Escolaridade no Ceará ........................................................................ 93
Tabela 44 – Retorno da Escolaridade no Ceará para o sexo Masculino................................... 93
Tabela 45 – Retorno da Escolaridade no Ceará para o
sexo Feminino .................................... 93
Tabela 46 – Retorno da Escolaridade no Maranhão ....
............................................................. 96
Tabela 47 – Retorno da Escolaridade no Maranhão para o sexo Masculino ............................ 96
viii
Tabela 48 – Retorno da Escolaridade no Maranhão para o sexo Feminino ............................. 96
Tabela 49 – Retorno da Escolaridade em Alagoas ................................................................... 99
Tabela 50 – Retorno da Escolaridade em Alagoas para o sexo Masculino .............................. 99
Tabela 51 – Retorno da Escolaridade em Alagoas para o sexo Feminino ............................... 99
Tabela 52 – Retorno da Escolaridade no Piauí ....................................................................... 101
Tabela 53 – Retorno da Escolaridade no Piauí para o sexo Masculino .................................. 101
Tabela 54 – Retorno da Escolaridade no Piauí para o sexo Feminino ................................... 101
Tabela 55 – Retorno da Escolaridade em Sergipe .................................................................. 103
Tabela 56 – Retorno da Escolaridade em Sergipe para o sexo Masculino ............................. 103
Tabela 57 – Retorno da Escolaridade em Sergipe para
o sexo Feminino .............................. 103
Tabela 58 – Retorno da Escolaridade em Tocantins .............................................................. 106
Tabela 59 – Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Masculino ......................... 106
Tabela 60 – Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Feminino ........................... 106
Tabela 61 – Retorno da Escolaridade em Rondônia............................................................... 108
Tabela 62 – Retorno da Escolaridade em Rondônia para o sexo Masculino ......................... 108
Tabela 63 – Retorno da Escolaridade em Rondônia para o sexo Feminino ........................... 108
Tabela 64 – Retorno da Escolaridade no Acre ....................................................................... 112
Tabela 65 – Retorno da Escolaridade no Acre para o sexo Masculino .................................. 112
Tabela 66 – Retorno da Escolaridade no Acre para o sexo Feminino .................................... 112
Tabela 67 – Retorno da Escolaridade no Amapá ................................................................... 116
Tabela 68 – Retorno da Escolaridade no Amapá para o sexo Masculino .............................. 116
Tabela 69 – Retorno da Escolaridade no Amapá para o sexo Feminino ................................ 116
Tabela 70 – Retorno da Escolaridade no Amazonas .............................................................. 118
Tabela 71 – Retorno da Escolaridade no Amazonas para o sexo Masculino ......................... 118
Tabela 72 – Retorno da Escolaridade no Amazonas para o sexo Feminino........................... 118
Tabela 73 – Retorno da Escolaridade no Pará ........................................................................ 120
Tabela 74 – Retorno da Escolaridade no Pará para o sexo Masculino ................................... 120
Tabela 75 – Retorno da Escolaridade no Pará para o s
exo Feminino .................................... 120
Tabela 76 – Retorno da Escolaridade em Roraima ................................................................ 122
Tabela 77 – Retorno da Escolaridade em Roraima para o sexo Masculino ........................... 122
Tabela 78 – Retorno da Escolaridade em Roraima para o sexo Feminino ............................. 122
Tabela 79 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2003 ............................................. 130
Tabela 80 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2003 ................................. 130
Tabela 81 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2003 ............................ 131
Tabela 82 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2003 .............................. 131
Tabela 83 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2003 ..................................... 132
Tabela 84 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de 2003 ..................... 132
Tabela 85 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o ano de 2003 ............ 133
Tabela 86 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o ano de 2003 .............. 133
Tabela 87 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para o ano de 2003 ....... 134
Tabela 88 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o ano de 2003 ......... 134
Tabela 89 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o ano de 2003 ......... 135
Tabela 90 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o ano de 2003........... 135
Tabela 91 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano de 2003 ................ 136
Tabela 92 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano de 2003 .................. 136
Tabela 93 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino para o ano de 2003 137
Tabela 94 – Equação de Salários da Região Centro Oes
te – Feminino para o ano de 2003 .. 137
Tabela 95 – Equação de Salários do Brasil para o ano
de 2004 ............................................. 138
Tabela 96 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2004 ................................. 138
ix
Tabela 97 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2004 ............................ 139
Tabela 98 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2004 .............................. 139
Tabela 99 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2004 ..................................... 140
Tabela 100 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de 2004 ................... 140
Tabela 101 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o ano de 2004 .......... 141
Tabela 102 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o ano de 2004 ............ 141
Tabela 103 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para o ano de 2004 ..... 142
Tabela 104 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o ano de 2004 ....... 142
Tabela 105 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o ano de 2004 ....... 143
Tabela 106 – Equação de Salários da Região Sudeste –
Feminino para o ano de 2004......... 143
Tabela 107 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano de 2004 .............. 144
Tabela 108 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano de 2004 ................ 144
Tabela 109 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino para o ano de 2004
................................................................................................................................................ 145
Tabela 110 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino para o ano de 2004 145
Tabela 111 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2005 ........................................... 146
Tabela 112 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2005 ............................... 146
Tabela 113 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2005 .......................... 147
Tabela 114 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2005 ............................ 147
Tabela 115 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2005 ................................... 148
Tabela 116 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de 2005 ................... 148
Tabela 117 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o ano de 2005 .......... 149
Tabela 118 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o ano de 2005 ............ 149
Tabela 119 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para o ano de 2005 ..... 150
Tabela 120 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o ano de 2005 ....... 150
Tabela 121 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o ano de 2005 ....... 151
Tabela 122 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o ano de 2005......... 151
Tabela 123 – Equação de Salários da Região Sul – Mas
culino para o ano de 2005 .............. 152
Tabela 124 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano de 2005 ................ 152
Tabela 125 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino para o ano de 2005
................................................................................................................................................ 153
Tabela 126 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino para o ano de 2005 153
Tabela 127 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2006 ........................................... 154
Tabela 128 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2006 ............................... 154
Tabela 129 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2006 .......................... 155
Tabela 130 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2006 ............................ 155
Tabela 131 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2006 ................................... 156
Tabela 132 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de 2006 ................... 156
Tabela 133 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o ano de 2006 .......... 157
Tabela 134 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o ano de 2006 ............ 157
Tabela 135 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para o ano de 2006 ..... 158
Tabela 136 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o ano de 2006 ....... 158
Tabela 137 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o ano de 2006 ....... 159
Tabela 138 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o ano de 2006......... 159
Tabela 139 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano de 2006 .............. 160
Tabela 140 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano de 2006 ................ 160
Tabela 141 – Equação de Salários da Região Centro Oe
ste – Masculino para o ano de 2006
................................................................................................................................................ 161
Tabela 142 – Equação de Salários da Região Centro Oe
ste – Feminino para o ano de 2006 161
x
Tabela 143 – Equação de Salários do Brasil para ano de 2007 .............................................. 162
Tabela 144 – Equação de Salários da Região Norte para ano de 2007 .................................. 162
Tabela 145 – Equação de Salários da Região Nordeste para ano de 2007 ............................. 163
Tabela 146 – Equação de Salários da Região Sudeste para ano de 2007 ............................... 163
Tabela 147 – Equação de Salários da Região Sul para ano de 2007 ...................................... 164
Tabela 148 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para ano de 2007 ...................... 164
Tabela 149 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para ano de 2007 ............. 165
Tabela 150 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para ano de 2007 ............... 165
Tabela 151 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para ano de 2007 ........ 166
Tabela 152 – Equação de Salários da Região Nordeste
– Feminino para ano de 2007 .......... 166
Tabela 153 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para ano de 2007 .......... 167
Tabela 154 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para ano de 2007............ 167
Tabela 155 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para ano de 2007 ................. 168
Tabela 156 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para ano de 2007 ................... 168
Tabela 157 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino para ano de 2007 . 169
Tabela 158 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino para ano de 2007 ... 169
xi
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil ................................................... 46
Gráfico 2 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil ............................................... 48
Gráfico 3 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Brasil ..................................... 49
Gráfico 4 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Masculino .............. 50
Gráfico 5 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo feminino ................ 51
Gráfico 6 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil para o Sexo Masculino ......... 52
Gráfico 7 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil para o Sexo Feminino ........... 53
Gráfico 8 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolarid
ade do Sexo Masculino ..................... 54
Gráfico 9 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade do Sexo Feminino ....................... 54
Gráfico 10 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Para............................................ 55
Gráfico 11 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade do Paraná .................................. 57
Gráfico 12 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Paraná para o Sexo Masculino .......... 58
Gráfico 13 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Paraná para o Sexo Feminino ........... 59
Gráfico 14 – Taxa de Retorno para Nível Superior em Santa Catarina ................................... 61
Gráfico 15 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Santa Catarina para o Sexo
Masculino ................................................................................................................................. 62
Gráfico 16 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Santa Catarina para o Sexo
Feminino ................................................................................................................................... 62
Gráfico 17 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em no Rio Grande do Sul ......... 63
Gráfico 18 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade entre os Sexos ........................... 65
Gráfico 19 – Evolução do Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Masculino .... 68
Gráfico 20 – Evolução do Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Masculino .... 69
Gráfico 21 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Minas Gerais ....................... 71
Gráfico 22 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Goiás .................................... 74
Gráfico 23 – Comparação da Taxa de Retorno do Sexo Masculino e Feminino ..................... 76
Gráfico 24 – Comparação das Taxas de Retorno do Ensi
no Superior ..................................... 80
Gráfico 25 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade na Bahia .................................... 83
Gráfico 26 – Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino ...... 86
Gráfico 27 – Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino ...... 89
Gráfico 28 – Evolução do Retorno da Escolaridade na Paraíba ............................................... 90
Gráfico 29 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Ceará ........................................ 92
Gráfico 30 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Ceará para o Sexo Masculino
.................................................................................................................................................. 94
Gráfico 31 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Maranhão ................................. 95
Gráfico 32 – Comparação entre a Média de Escolaridade em Alagoas ................................... 97
Gráfico 33 – Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino ...... 98
Gráfico 34 – Comparação entre a Média de Escolaridade em Tocantins ............................... 104
Gráfico 35 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Tocantins ........................... 105
Gráfico 36 – Evolução do Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Masculino ... 107
Gráfico 37 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Rondônia........................... 109
Gráfico 38 – Evolução da Taxa de Retorno de Nível Superior para o Sexo Masculino ........ 110
Gráfico 39 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Acre........................................ 111
Gráfico 40 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Acre ................................................. 113
Gráfico 41 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Amapá .................................... 114
Gráfico 42 – Evolução do Retorno da Escolaridade no
Amapá e Sexo Masculino em 2007 115
Gráfico 43 – Comparação entre a Média de Escolaridad
e no Amazonas .............................. 117
Gráfico 44 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Pará ........................................ 119
xii
Gráfico 45 – Comparação entre a Média de Escolaridade Roraima....................................... 121
xiii
LISTA DE FIGURA
Figura 1 – Perfil dos Ganhos .................................................................................................... 23
xiv
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................. vii
LISTA DE GRÁFICOS ..................................
........................................................................... xi
1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 15
2 – CAPITAL HUMANO E RETORNOS DA ESCOLARIDADE ........................................ 17
2.1 – A teoria da função de capital minceriana ........................................................................ 17
2.1.1 – Os fundamentos teóricos da regressão de rendimentos de Mincer ............................... 18
2.1.2 – O modelo de compensação de diferenças de Mincer ................................................... 18
2.1.3 – Equação de rendimentos de Mincer............
.................................................................. 20
2.1.3.1 – Investimento pós-escolares em capital humano ........................................................ 21
2.2 – Aplicações da função minceriana .................................................................................... 24
2.3 – O modelo teórico de Trostel com retornos de escala para a escolaridade ....................... 28
3 – APLICAÇÕES ECONOMÉTRICAS ................................................................................ 32
3.1 – Base de dados .................................................................................................................. 32
3.2 – Metodologia empírica para a medição das taxas de retorno da escolaridade no salário . 32
3.2.1 – Método de Heckman ..................................................................................................... 33
3.2.2 – Análise dos resultados para o método Heckman .......................................................... 36
3.2.2.1 – Análise dos resultados para 2003 .............................................................................. 37
3.2.2.2 – Análise dos resultados para 2004 .............................................................................. 39
3.2.2.3 – Análise dos resultados para 2005 .............................................................................. 40
3.2.2.4 – Análise dos resultados para 2006 .............................................................................. 41
3.2.2.5 – Análise dos resultados para 2007 .............................................................................. 42
4 – TAXA DE RETORNO DA ESCOLARIDADE ................................................................ 44
4.1 – Taxa de retorno da escolaridade no Brasil....................................................................... 44
4.2 – Taxa de retorno da escolaridade na região Sul. ............................................................... 55
4.3 – Taxa de retorno da escolaridade na região Sudeste. ........................................................ 66
4.4 – Taxa de retorno da escolaridade na região Cent
ro Oeste. ............................................... 74
4.5 – Taxa de retorno da escolaridade na região Nordeste. ...................................................... 81
4.6 – Taxa de retorno da escolaridade na região Norte. ......................................................... 104
5 – CONCLUSÃO .................................................................................................................. 123
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 126
ANEXO .................................................................................................................................. 130
15
1 – INTRODUÇÃO
O estudo referente a capital humano é atual na literatura econômica. Essa inclusão
ocorreu com o trabalho de Mincer (1958) inicialmente, seguido por Schultz (1961). Porém, o
estudo de Mincer (1974) foi o que consolidou o conceito, uma vez que mediu do retorno de
investimentos em capital humano. Seu estudo é capaz de avaliar o retorno da escolaridade por
meio da equação de Mincer em que relaciona o logaritmo dos rendimentos dos indivíduos
com os seus respectivos anos de escolaridade e de experiência de trabalho. O interesse
crescente relacionado ao capital humano se deve principalmente à comprovada influência no
desenvolvimento dos países
1
.
A importância de verificar a forma da função de capital humano está em compreender
o impacto da escolaridade nos ganhos de renda. Retornos decrescentes significam que
aumentos no vel de escolaridade estão associados a uma taxa menor de acréscimos aos
ganhos, enquanto que para retornos constantes, pressupõe-se aumentos constantes nos ganhos.
Tais características têm dominado a literatura recente quanto à forma da função utilizada nas
estimativas para o Brasil, sem uma comprovação quanto ao tipo de retornos presente na
economia brasileira. Esta verificação também permite, por meio das taxas de retorno, analisar
o threshold effect, o qual neste estudo inicia-se a partir do quarto ano de estudo para o Brasil,
confirmando o trabalho de (DIAS e MCDERMOTT, 2003)
Outro aspecto que pode interferir nas estimativas resultantes da função de capital
humano, que objetivam testar seu impacto nas diversas políticas nacionais, é a construção de
medidas de estoques de capital humano. Essas funções de capital humano são muito aplicadas
na literatura de crescimento econômico, especialmente após os trabalhos de Hall e Jones
(1999).
2
Medir esse estoque é necessário, pois de acordo com trabalho de Dias e Dias (1999),
indivíduos com maior conhecimento, tornam-se mais habilidosos e produtivos. Este processo
infere em maior produtividade e pode contribuir para inovações tecnológicas, fornecendo,
portanto, subsídios para o aumento da produção.
No Brasil, os dados disponíveis para o estoque de capital humano são do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, construídos com base nos coeficientes de retorno
1
Veja as teorias de Uzawa (1965), Lucas (1988) e Romer (1990).
2
Outros autores que construíram funções que apresentam retornos constantes foram Klenow e Rodriguez-Clare
(1997), Bils e Klenow (2000) e Easterly (2001).
16
estimados por Lam e Schoeni (1993)
3
. Entretanto, esse trabalho utilizará a base de dados
disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE por meio da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD. A partir dos dados coletados na
pesquisa, estima-se os coeficientes necessários para construção da função de retorno da
escolaridade.
O objetivo deste trabalho é estimar a função de capital humano com o modelo
desenvolvido por Trostel (2004), no Brasil e nos Estados, para ambos os sexos, para os anos
de 2003 a 2007. Os coeficientes que serão utilizados para estimar a função e calcular as taxas
de retorno de escolaridade serão feitas por meio do método de Heckman (1974). O estudo
parte da hipótese que o Brasil e os Estados possuem taxas de retorno crescente de escala e
para isso é necessário estimar a função de produção do capital humano em relação aos ganhos
dos indivíduos.
Nesse contexto, será utilizado o modelo teórico proposto por Trostel (2004), o qual
apresenta uma forma apropriada para medir os ganhos advindos para cada ano de escolaridade
adicional na renda dos indivíduos. A estimativa desse modelo permite testar as características
dos retornos nos Estados brasileiros e de forma agregada para o Brasil. Adicionalmente, serão
estimadas as funções de capital humano para cada Estado com distinção para os sexos
masculino e feminino. O Distrito Federal e o Rio de Janeiro foram desconsiderados da
análise, devido alta concentração de funcionários públicos com rendas que distorcem a
amostra.
Para alcançar o objetivo proposto, este estudo será organizado em três partes
principais: o capítulo 2 apresenta uma discussão dos trabalhos sobre o retorno de
escolaridade, além de descrever o modelo teórico que fundamenta nossa interpretação sobre
os retornos da escolaridade; o capítulo 3 apresenta o método de Heckman, que complementa a
análise, por conferir o cálculo das taxas de retorno; no capítulo 4 serão expostos todos os
resultados atingidos no estudo empírico. Em seguida, algumas considerações são traçadas. Por
fim, para efeitos de ilustração e informação, foram incluídas as tabelas com as estimações
econométricas em anexo.
3
Veja uma aplicação do uso desses coeficientes na construção de capital humano dos municípios brasileiros em
Kroth e Dias (2006).
17
2 – CAPITAL HUMANO E RETORNOS DA ESCOLARIDADE
Este capítulo abordará a teoria do capital humano, com duas abordagens principais: a
primeira busca descrever a função minceriana, assim como suas aplicações nas literaturas
nacionais e internacionais de modo que relacione capital humano com crescimento
econômico; a segunda examina o modelo de Trostel (2004) que tem como objetivo
demonstrar os cálculos para os retornos de escala da função de capital humano.
2.1 – A teoria da função de capital minceriana
O modelo de rendimentos de Jacob Mincer (1974) é um estudo inovador na economia
empírica. Esse é o modelo utilizado para estimar a função de retornos à escolaridade, da
qualidade de escolaridade, e para medir o impacto da experiência de trabalho sobre as
disparidades salariais entre homens e mulheres. É considerado base de estudos econômicos da
educação nos países em desenvolvimento e tem sido estimada usando dados de uma variedade
de países e períodos de tempo (HECKMAN et al. 2003). Estudos de crescimento econômico
usam o modelo de Mincer para analisar a relação entre crescimento e níveis de escolaridade
média entre os países.
Na equação de rendimentos, Mincer captura dois distintos conceitos econômicos: (a)
equação de preços ou de salários da função hedônica
4
, revelando como o mercado de trabalho
recompensa atributos produtivos, como escolaridade e experiência de trabalho e (b) a taxa de
retorno à escolaridade, que pode ser comparada com a taxa de juros para determinar a
otimização dos investimentos em capital humano. Diante disso, será apresentado o modelo
que descreve a função de rendimentos.
4
Relaciona o nível de renda a seus determinantes.
18
2.1.1 – Os fundamentos teóricos da regressão de rendimentos de Mincer
O modelo de especificação conforme Mincer (1958, 1974), ilustra a função de capital
humano, conforme descrito abaixo:
(
)
2
0 0 1
ln ,
s
w S x S x x
α ρ β β ε
(1)
que w (S, x) é salário no nível de escolaridade (S) e experiência de trabalho (x), ρS é a taxa de
retorno à escolaridade (assumido como sendo o mesmo para todos os níveis de escolaridade) e
ε é uma média zero residual com E (ε | s , x) = 0. Este modelo é motivado por dois
conceitualmente diferentes enquadramentos teóricos: o modelo de compensação de diferenças
de Mincer e modelo de equação de Mincer, os quais serão apresentados nas próximas seções.
2.1.2 – O modelo de compensação de diferenças de Mincer
O primeiro modelo de Mincer (1958) utiliza o princípio de compensação das
diferenças, ou seja, explica por que pessoas com diferentes níveis de escolaridade têm
rendimentos diferentes ao longo de suas vidas. Este modelo pressupõe que os indivíduos têm
capacidades idênticas e oportunidades, o qual não certeza absoluta, que os mercados de
crédito são perfeitos, o ambiente é perfeitamente certo, mas as ocupações diferem na
quantidade de formação necessária. A escolaridade é cara porque os indivíduos renunciam
ganhos, enquanto estão na escola, mas isso não implica custos diretos. Porque os indivíduos
são assumidos como idênticos ex ante, eles exigem um diferencial compensador para
trabalhar em profissões que exigem um período maior de treinamento. O tamanho do
diferencial de compensação é determinado por equiparar o valor presente de fluxos de receitas
líquidas de custos associados com diferentes níveis de investimento.
Considere que ݓ
representa o salário anual de um indivíduo com S anos de
escolaridade, assumindo ser constante ao longo de sua vida. Seja ݎ uma taxa de juros
determinada externamente e ݐ a duração da vida ativa, que é supor que não dependem de S. O
valor presente
ܸ
dos ganhos associados ao nível de escolaridade é S.
19
( )
t
rt rS rt
S
S S
S
w
V w e dt e e
r
= =
(2)
Um equilíbrio caracterizado por escolhas de escolaridade heterogênea requer que os
indivíduos sejam indiferentes entre os níveis de escolaridade. A alocação de pessoas para
diferentes níveis de escolaridade é impulsionada pelas condições da demanda. Igualando os
fluxos de ganhos associados com diferentes níveis de escolaridade e tendo rendimentos em
log, resulta em:
( ) ( )
(
)
( )
(
)
ln ln 0 ln 1 1
r t S
rt
w S w e e rS
= + + (3)
O segundo termo no lado direito é uma adaptação para a vida finita, que converge para zero
quando t se torna grande
5
.
Mincer (1958) observou que este simples quadro produz uma série de implicações
interessantes:
(i) para ݐ elevado, o coeficiente de anos de estudo em uma regressão de
Mincer é igual à taxa de juro, ݎ,
(ii) as pessoas com maior escolaridade recebem um salário mais
elevado,
(iii) a diferença entre os níveis de rendimentos das pessoas com
diferentes anos de escolaridade está aumentando na taxa de juros e
da idade da reforma, e
(iv) a relação de ganhos para pessoas com níveis de ensino diferentes por
um número fixo de ano é mais ou menos constante entre os
diferentes níveis de escolaridade.
Se definirmos a taxa interna de retorno à escolaridade como a taxa de desconto que
iguala os fluxos de receitas de vida para as escolhas de educação diferentes, então a taxa
interna de retorno é igual à taxa de juros, ݎ. Combinado com a implicação (i), o coeficiente de
anos de estudo em uma regressão de Mincer produz uma estimativa da taxa interna de retorno.
Esse coeficiente reflete também o aumento percentual das receitas de vida associada com um
ano de escola, quando ݐ é elevado.
5
Este termo também desaparece se a idade da reforma, t, é permitido aumentar um para um com s.
20
2.1.3 – Equação de rendimentos de Mincer
O trabalho de Mincer (1974) é motivado por pressupostos totalmente diferentes do seu
modelo anterior, mas que produz uma especificação de salário similar. Este segundo baseia-se
em um modelo de identidade de contabilidade desenvolvido em (BECKER, 1964) e
(BECKER e CHISWICK, 1966). Ao contrário do primeiro, o segundo o modelo centra-se na
dinâmica do ciclo de vida dos ganhos e na relação entre os ganhos observados, os ganhos
potenciais, e investimento em capital humano, tanto em termos de educação formal como
investimento no trabalho.
Mincer (1974) relaciona ganhos observados com função do potencial de receita líquida
de recursos humanos custos de capital de investimento, e o ganho potencial em qualquer
período de tempo depende de investimentos em períodos anteriores. Se ݊ for o período de
trabalho, ݓ
os rendimentos anuais de uma pessoa com ݏ anos de escola, ܸ
o valor presente
(no início da escola) dos rendimentos totais obtidos pelo indivíduo ao longo de sua vida, ݎ a
taxa de desconto ݐ for o tempo 0, 1, 2, , ݊ medido em anos, e ݀ for a diferença de
escolaridade medida em anos, então, em termos contínuos, tem-se:
( )
1
n S
rT rn rS
S
S S
S
w
V w e dt e e
r
+
= =
(4)
De forma similar, o valor presente dos rendimentos vitalícios (obtidos ao longo da vida)
de um indivíduo com ݏ െ ݀ anos de escola é:
( )
( )
1
n S d
r S d
rt rn
S d
S d S d
S d
w
V w e dt e e
r
+
= =
(5)
A razão entre os rendimentos anuais após ݏ anos e os rendimentos após ݏ െ ݀ anos de
escola (݇
௦,௦ିௗ
) é encontrada deixando ܸ
ܸ
௦ିௗ
:
(
)
(
)
( )
( )
,
1
1
r S d
rn
r S d
rd
S
S S d
rS
rn rS
S d
e e
w
e
k e
w e
e e
= = = =
(6)
21
Esta equação mostra que: (i) indivíduos com maior escolaridade obtém maiores
rendimentos anuais; (ii) a diferença de rendimentos entre indivíduos, devida à diferença de
investimento de ݀ anos em escolarização, é tanto maior quanto mais alta for a taxa de retorno
da escolaridade; (iii) a diferença não depende do período de trabalho (݊).
Agora definido ݇
௦,଴
ݓ
݇
. Pela fórmula anterior, tem-se ݇
݁
௥௦
, que, em
termos logarítmicos, se torna:
0
ln ln
s
w w rS
= +
(7)
Esta última equação exibe a conclusão sica de que aumentos percentuais nos
rendimentos são estritamente proporcionais a diferenças absolutas de escolaridade, com a taxa
de retorno sendo o coeficiente de proporcionalidade. Em outros termos, a equação mostra que
o logaritmo dos rendimentos é uma função estritamente linear do tempo gasto na escola.
2.1.3.1 – Investimentos pós-escolares em capital humano
Como a maioria das pessoas continua investindo em sua capacitação, ݓ
não pode ser
observada diretamente. O que se observa é um “perfil de rendimentos” ao longo da vida. Na
análise deste perfil, continuará sendo ignorado a depreciação do capital humano.
Após se unir à força de trabalho no ano ݆, o trabalhador dedica recursos ܥ
(dinheiro e
t
empo) para desenvolver suas habilidades profissionais e adquirir informações relacionadas ao
trabalho. Seus rendimentos “líquidos” ݓ
no ano ݆ são obtidos, portanto, deduzindo ܥ
unidades monetárias de seus rendimentos brutos” ou “capacidade de ganho” ܧ
, a qual ele
receberia caso não continuasse investindo em si próprio.
Desta forma, os rendimentos obtidos durante o ano inicial de experiência profissional,
݆ 0, é ݓ
ݓ
െ ܥ
, sendo ݓ
ሺൌ ܧ
a capacidade de ganho inicial após completar ܵ anos
de escola. Se o investimento cessasse subseqüentemente, os rendimentos no ano 1 (e depois)
seriam ݓ
ݓ
൅ ݎ
ܥ
. Entretanto, se o investimento nesse ano for ܥ
, então ݓ
ݓ
ݎ
ܥ
െ ܥ
. Em geral, os rendimentos líquidos no ano ݆ são:
1
0
j
j S t t j j j
t
w w rC C E C
=
=
= + =
(8)
22
Esta equação aponta para o investimento pós-escolar ܥ
como sendo a variável que
determina o “perfil temporal” dos rendimentos individuais. A capacidade de ganho inicial ݓ
,
não observável, é considerada constante para um dado indivíduo, mas pode variar entre
indivíduos.
A melhor forma de observar a variação dos rendimentos em função da experiência é
consider um incremento anual dos rendimentos na equação anterior:
(
)
1 1
j j j j j j j
w w w r C C C
+ +
= =
(9)
Ou seja, os rendimentos crescem com o acúmulo de experiência desde que o investimento
líquido ܥ
seja positivo e que seu montante anual diminua [൫ܥ
ାଵ
െ ܥ
0] ou aumente a
uma taxa inferior à taxa de retorno:
Para
1
0,
j j
j j
j
C C
w r
C
+
> <
(10)
Ainda que os rendimentos líquidos possam cair (presumivelmente de forma temporária)
se o investimento se elevar abruptamente, os rendimentos brutos sempre se elevarão enquanto
o investimento for positivo, dado que ∆ܧ
ݎ
ܥ
. Se tanto ݎ
quanto ܥ
forem os mesmos em
t
odos os períodos (ܥ
ܥ
௝ାଵ
; ݎ
ݎ), os rendimentos brutos e líquidos crescerão linearmente.
Enquanto ݎ
ݎ pode ser uma simplificação razoável, o mesmo o ocorre com ܥ
ܥ
ାଵ
,
dado que a alocação racional do tempo exige que a maior parte do investimento seja realizada
em idades mais jovens (BECKER, 1964). Por outro lado, o indivíduo distribui o investimento
ao longo do tempo porque seu custo marginal é crescente em cada período (BEN-PORATH,
1967). Desta forma, os investimentos em capital humano se reduzem ao longo do tempo
porque seus benefícios marginais diminuem e porque a curva de custo marginal é crescente.
Além disso, a análise de otimização de Ben-Porath leva à conclusão de que (i) o investimento
em educação provavelmente apresente correlação serial positiva, (ii) o perfil temporal dos
rendimentos brutos provavelmente seja côncavo a partir de baixo e que (iii) o pico dos
rendimentos brutos e líquidos seja atingido quando o investimento positivo líquido zerar, com
23
o perfil dos rendimentos líquidos apresentando um traçado mais inclinado que o dos
rendimentos brutos.
A figura abaixo apresenta o comportamento dos rendimentos brutos ܧ
e dos
rendimentos líquidos ݓ
ao longo do período de investimento pós-escolar ܱܲ.
Figura 1 – Perfil dos Ganhos
FONTE: Mincer (1974, p. 17)
De particular interesse são: a capacidade de ganho inicial ݓ
e o rendimento máximo
ݓ
, cujas estimativas permitiriam métodos simples e rápidos para estimar taxas de retorno e
montantes de custos de investimento. O conhecimento do ano em que os rendimentos dos
indivíduos que continuam investindo após a escola igualam os rendimentos daqueles que
pararam de investir (representado por ଔ̂, o ano de “ultrapassagem”, no gráfico) permite obter
ݓ
a partir do perfil de rendimentos observados ݓ
. Ocorre que ̂ pode ser estimado a partir da
seguinte igualdade:
ˆ
0
j
S t j S
j
t
w w r C C w
=
= + =
(11)
24
se o investimento for considerado constante de ݐ 0 a ݐ ଔ̂, pois neste caso ݎଔ̂ܥ
ܥ
e,
portanto, ଔ̂ 1/ݎ, ou ଔ̂ 1/ݎ se for considerado que ܥ
seja não crescente. Percebe-se que é
preciso saber a taxa de retorno (ou de desconto) do investimento pós-escolar ݎ
. Assumindo
que ela seja igual à taxa de retorno da escolaridade ݎ
, as taxas convencionalmente calculadas
podem ser usadas para estimar ݓ
. Estimativas de ݓ
em dois níveis ݏ
e ݏ
, por sua vez,
tornam possível a verificação da consistência interna com a igualdade assumida ݎ
ݎ
, dado
que, ln ݓ
௦ଶ
െ ln ݓ
௦ଵ
ݎ
ݏ
െ ݏ
.
Ao final do período de investimento líquido:
0
p
p S p t
t
w w r C
=
= +
(12)
O montante total de investimentos pós-escolares
ܥ
௧ୀ଴
pode ser estimado uma vez que
tenham sido obtidas estimativas para ݎ
e ݓ
, dado que, pela fórmula acima:
0
p
p S
t
t
p
w w
C
r
=
=
(13)
De forma similar, o custo de se elevar o nível de escolaridade de ݏ
para ݏ
é:
2
2 1
1
S
S S
S
S
S
w w
C
r
=
(14)
2.2 – Aplicações da função minceriana
O estudo sobre o retorno do capital humano foi iniciado por Mincer (1958, 1974), em
que mostra como as taxas de retornos sociais e privadas interferem no crescimento
econômico. Em outro trabalho empírico, Mincer (1981) aborda que, conforme a acumulação
de capital humano ocorre, haverá crescimento individual na renda, além de crescerem os
agregados sociais e nacionais. O crescimento nacional de capital humano pode ser
interpretado como um fator de produção coordenado pelo capital físico, ou seja, a
contribuição do capital humano para o crescimento é maior quanto maior for a existência de
25
capital físico. Diante disso, o autor apresenta uma equação padrão para salário real, do qual
deriva os ganhos adicionais advindos da escolaridade e experiência.
A partir dos estudos de Mincer, vários trabalhos se dedicaram em estimar seu modelo
para países, aplicando a equação com o intuito de medir as taxas de retornos da escolaridade.
Um resumo do esforço da literatura internacional para atender este problema se encontra em
(PSACHAROPOULOS, 1993). Como resultado comum, os estudos aplicados para diversos
países constataram que os retornos à escolaridade diferem consideravelmente entre nações,
embora dentro dos países, as taxas de retorno obtidas eram decrescentes. Ou seja, os retornos
em nível de educação básica até quatro anos possuíam retornos superiores aos encontrados
para níveis acima deste grau de escolaridade.
No caso específico do Brasil, Psacharopoulos (1987) obteve que os retornos da
educação eram crescentes por nível de escolaridade. A taxa de retorno média da escolaridade
estimada no Brasil foi de 15%. As taxas marginais de retorno (incrementos adicionais à taxa
média) para cada ano adicional aos quatro anos primários é de 0,4%, no nível secundário, a
média dos retornos marginais aumenta para 1,53% e, no terciário ou superior, esta média sobe
para 2,4%. Além disso, o autor encontra que essas taxas de retorno não diferem no agregado
por segmento de mercado. No nível superior, os retornos marginais por área vocacional
diferem, enquanto na engenharia a taxa de retorno por ano de escolaridade adicional é de
2,8%, na área social é de 2,0%. A fonte de dados foi o censo de 1980.
Utilizando dados da PNAD, de 1976 a 1989, e dividindo em grupos de períodos para
avaliação do retorno da escolaridade no Brasil, Leal e Werlang (1991) encontram retornos
decrescentes na função spline Minceriana. A taxa média de retorno para o período 1986/89 foi
de 16% para o primário, 8,4% para o ginásio, 16,8% para o secundário e 15,6% para o
superior.
O trabalho de Lam e Levison (1990), também utiliza dados da PNAD para o ano de
1985. Os autores, utilizando o modelo minceriano, compararam o retorno de educação entre o
Brasil e Estados Unidos. A conclusão indica que o retorno de educação aumenta conforme a
idade aumente, no Brasil a taxa de retorno encontrada pelos autores foi de 15%. Além disso,
também observaram que as taxas de retorno para o Brasil eram maiores que as encontradas
para os Estados Unidos.
Lam e Schoeni (1993) estimaram também as taxas marginais de retorno por nível de
escolaridade para o Brasil. Os resultados obtidos foram crescentes, mesmo quando
controlados por variáveis omitidas, especialmente as representativas do estoque de capital
26
humano das famílias ou suas características intrínsecas. Controlando para as características
específicas da família, a taxa média de retorno ficou entre 12% e 14%. No entanto, os
indivíduos que têm pais com educação em vel superior, esta taxa aumenta em até 35%, ou
seja, 1,35 vezes 14% equivaleria a 18,9%. As taxas de retornos marginais por ano de
escolaridade estimada foi 0,23% para o primeiro ano e de 2,8% para 17 anos de escolaridade.
Considerando o sistema atual de ensino, as taxas de retornos marginais médias por ano
seriam: i) ensino fundamental, 0,83%; ii) ensino secundário, 1,59%; e iii) ensino superior,
2,44%.
Uma avaliação para um período mais longo foi realizado por Blom et at. (2001). As
estimativas foram realizadas com os dados da PNAD, para o período 1982 a 1998. O principal
resultado é que os autores encontram uma mudança neste período, o qual favoreceu a
convexidade dos retornos, ou seja, tornaram-se crescentes. Segundo os mesmos, enquanto as
taxas médias de retornos caíram para o primário em 26%, para o ginásio em 35%, para o
secundário em 8%, a terciária aumentou 24%. Portanto, segundo os autores, houve uma
mudança estrutural nas taxas de retorno da escolaridade no período.
O efeito de taxas de retornos crescentes para a escolaridade foi testado para vários
países, incluindo o Brasil, com o objetivo de construir suas respectivas funções de capital
humano, por (DIAS e McDERMOTT, 2003).
6
Utilizando microdados do World Values
Survey (WVS) para o Brasil, foi estimada uma spline-function com threshold effect
7
, em que
os retornos crescentes de escala estariam presentes a partir do término do ensino fundamental.
A taxa média de retorno estimada para o Brasil aumentaria em 31% com o acesso à educação
de nível superior. O retorno social para os países, em termos de efeito no crescimento da
produtividade, ocorreria a partir de 4,5 anos de escolaridade. Ou seja, escolaridade média
abaixo do ponto barreira, threshold, resultaria em retornos constantes e a partir deste,
crescentes. Portanto, um esforço coletivo levaria a ganhos sociais crescentes a partir do
threshold effect.
Paralelo a esses estudos, temos o desenvolvimento daqueles que utilizam o conceito de
Taxa Interna de Retorno (TIR). O artigo de referência inicial é Langoni (1974), que teve por
base os dados do censo de 1970. A retomada da TIR se pauta no argumento de que, o cálculo
6
A principal motivação para o estudo foi que, a construção da função capital humano dos países estava baseada
na média de retornos de todos os países disponíveis, conforme Hall e Jones (1999), e não individualmente. A
técnica utilizada foi de regressões truncadas devido às limitações dos dados.
7
Veja também o trabalho de Jaeger e Page (1996), que estudam o threshold effect utilizando Current
Popultation Survey (CPS).
27
dessa técnica recente seria mais apropriado para refletir o retorno da escolaridade, enquanto
que os coeficientes mincerianos deveriam ser interpretados como preços marginais da
educação. A TIR somente pode ser obtida se forem considerados os custos da educação.
Como regra, o cômputo dos custos da educação é considerado, pois se inclui a participação
destes na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Os estudos recentes para o Brasil,
utilizando tal técnica são Holanda-Filho e Pessôa (2008) e Moura (2008). No entanto, a
análise ocorrerá somente no último, que estimou ambos os coeficientes, TIR e Minceriano,
para os dados da PNAD, no período de 1992 a 2004. Para ambas as especificações, as
regressões consideram a correção de viés de seleção, caso ocorra à opção de não participação
no mercado de trabalho pela existência de um salário reserva. Os testes rejeitaram a
especificação linear Minceriana em favor da TIR não linear. Os retornos estimados, por
exemplo, para o ano 2004 confirmou que o acesso do ensino fundamental sobre o primário
aumenta em 6,24% o retorno, o secundário sobre o ensino fundamental em 10,25% e o
superior para o ensino secundário, ou médio, em 13,48% na especificação não linear.
Portanto, existem retornos crescentes de escala.
Os estudos com correções de potenciais vieses de seleção, que usam como técnica a
desenvolvida por Heckman et al. (1996) para o Brasil, iniciaram com o trabalho de Kassouf
(1994; 1998). As taxas de retornos em renda obtidas foram 8,5% para o sexo feminino e 7,2%
para o masculino, no primeiro estudo. No estudo de 1998, ao considerar a seleção para o setor
formal e informal, as taxas diferem completamente, para o masculino no setor formal, 19,1%,
e informal, 6,2%; para o sexo feminino no setor formal, a taxa de retorno sobe para 21,9% e,
no informal, para 14,5%. Esses estudos têm em comum o uso da base de dados da Pesquisa
Nacional da Saúde e Nutrição e a função Minceriana linear.
Os trabalhos posteriores, utilizando a mesma forma de correção de viés de seleção e
estimando coeficientes lineares, foram realizados por Loureiro e Galrão (2001), Sachsida et
al. (2004), Resende e Wyllie (2006), entre outros.
8
A análise será feita apenas no último
trabalho, pois faz uma revisão mais completa dos trabalhos anteriores e inova ao utilizar uma
base de dados diferenciada, que é a Pesquisa Sobre Padrão de Vida, além de estimar a forma
não linear. Os resultados mostram que as taxas de retornos corrigidas para o sexo masculino e
8
Destacam-se ainda, os trabalhos realizados por Soares e Gonzaga (1999) e Ueda e Hoffman (2002). O primeiro
artigo utilizou switching–regressions para obter o coeficiente de retorno da escolaridade; e o segundo de
variáveis instrumentais como forma de minimizar os efeitos de vieses de seleção.
28
o feminino foram 12,6% e 15,9%, respectivamente. Os retornos foram decrescentes para
ambos os gêneros.
Os estudos para Estados específicos usando a correção proposta por Heckman
destacam os trabalhos de Sachsida et al. (2004), Sampaio (2007) e Van Zaist et al. (2008),
que utilizam dados da PNAD para o Estado do Paraná, porém com períodos diferentes. Para
efeito de simplificação, a comparação será feita somente nos resultados dos primeiros e
últimos autores. No caso dos primeiros, as taxas de retorno passam de 12,8% por ano no
primário, para ligeiramente acima de 14,0% para os níveis ensino fundamental em diante.
Esse efeito threshold somente é observado na passagem do ensino secundário para o terciário
nos últimos autores, em que a taxa de retorno do secundário é 11% e o do nível superior, 40%.
Ambos os trabalhos indicam a existência de retornos crescentes, mas que não foram
devidamente exploradas em seus estudos.
Em geral, os estudos que obtiveram retornos crescentes não consideraram a questão do
viés de seleção. Os que consideraram os vieses de seleção, não abordaram o aspecto de
retornos crescentes, ou seja, ou estimaram a função Minceriana linear na escolaridade ou não
fizeram testes específicos para testar os retornos. Somados as esses aspectos, observa-se a
falta de estudos que abordam os Estados especificamente. Portanto, o objetivo é estimar os
coeficientes Mincerianos para o Brasil, Estados e sexos, considerando as potencialidades de
vieses de seleção através do modelo de (HECKMAN, 1974, 1979). Para tanto, será
desenvolvido o modelo teórico a seguir, que permite obter os coeficientes marginais de
retornos para a educação formal, o qual é a interpretação mais adequada para os coeficientes
de retorno da escolaridade.
2.3 – O modelo teórico de Trostel com retornos de escala para a escolaridade
A literatura que estuda crescimento econômico visa explicitar o comportamento do
capital humano nas diversas regiões do mundo. Trostel (2004) examina a suposição dos
retornos constantes de escala na produção de capital humano, contido nas teorias de
crescimento endógeno.
9
O autor evidencia que este crescimento é explicado pela acumulação
de capitais, inclusive capital humano de forma constante. No entanto, não evidências
empíricas ou intuitivas que confirmem essa suposição.
9
Veja a revisão sobre considerar o capital humano constante ou crescente em Dias e McDermott (2003).
29
Segundo Trostel (2004), embora os retornos constantes na prestação de serviços
educacionais (ou seja, ensino) sigam uma replicação padrão, isso não implica necessariamente
retornos constantes na produção de capital humano. O capital humano é consubstanciado nos
indivíduos, quanto maior o tempo que os indivíduos gastam com a escolaridade, maior é sua
contribuição para a produção, por isso, a interpretação de que os retornos são constantes não
se aplicam. Assim, com o objetivo de corrigir esse entendimento, o autor constrói um modelo
para mostrar que os retornos de escala na produção de capital humano podem ser inferidos a
partir de uma taxa marginal de retorno à educação. O formato da função criada segue os
retornos de escala, a partir de insumos que podem ser acumulados, em relação à produção de
capital humano.
Inicialmente, o modelo define o capital humano de modo que este aumenta
linearmente a produtividade do trabalho e, consequentemente, o índice do salário,
w
,
conforme segue:
w rH
=
(15)
em que
r
é a taxa de aluguel do capital humano,
H
. A acumulação de capital humano é
assumida pela função de produção:
t
t t t
dH
X Y H
dt
α γ δ
ϕ
=
(16)
na qual t é o instante de tempo; X é o investimento em capital humano; Y representa os bens e
serviços (i.e. os serviços dos professores, capital físico, etc.) necessários para formar capital
humano, ou seja, insumos incorporados em capital humano;
ϕ
é o parâmetro de
produtividade (ou capacidade de aprendizagem); e α, γ e δ são as elasticidades do retorno.
Como depreciação do capital humano não prejudica nenhuma das análises, então esta é
ignorada.
A condição de primeira ordem para fins de produção ótima pode ser utilizada para
substituir Y de forma a diminuir as variáveis da função de produção (HALEY, 1976). Assim,
a equação (16) torna-se:
t
t t
dH
X H
dt
α γ γ δ
θ
+ +
=
(17)
30
sendo
(
)
r
p
γ
γ
θ ϕ
α
, e p é o preço de Y.
Ainda, Trostel (2004) ressalta que o único dado relativo a insumos de indivíduos na
produção de capital humano são anos de escolaridade. Se cada ano de estudo em tempo
integral (escolaridade) é assumido para formar uma produção igual, então X é uma constante
durante a escolaridade e a função de produção pode ser mais simplificada. Em particular, esta
definição resulta em uma função de produção de capital humano do tipo:
t
t
dH
H
dt
γ δ
θ
+
=
para 0 < t < S (18)
em que S é o número de anos acumulados de escolaridade. Neste caso, a equação (18) é uma
Bernoulli, com coeficientes constantes, e a solução para a equação é:
( )
0
1
1
(1 )
0
(1 )
S
H e
Hs
H S
ϕ
σ
σ
σ θ
=
+
se σ = 1 e σ ≠ 1. (19)
Na qual
σ γ δ
+
,
Hs
é a escolaridade final do indivíduo e
0
H
é o capital humano antes da
escolaridade. Substituindo a equação (19) na equação (15) e transformando o logaritmo dos
rendimentos:
0
1 1
ln( ) ln( )
ln( )
ln( ) (1 ) ln( (1 ) )
r H S
w
r H S
σ
θ
σ σ θ
+ +
=
+ + +
se
1
1
σ
σ
=
(20)
a variável
ln( )
w
é o logaritmo da taxa de aluguel do capital humano, ou salário real, e
0
ln( )
H
é o logaritmo do estoque de capital humano inicial, antes da escolaridade.
O modelo desenvolvido é considerado pelo autor uma extensão não linear da equação
padrão de salário de Mincer (1974):
' 2 3 '
0 1 2 3
ln( )
i i i i x i i
w S S S X
β β β β β ε
= + + + + +
(21)
31
em que
X
é um vetor de variável controle (um polinômio de quarta ordem em experiência
potencial, e dummies de país e ano). A estimativa da taxa marginal de retorno de educação, ρ,
é
(
)
( )
2
1 2 3
ln
ˆ ˆ ˆ
ˆ
( ) 2 3
w
S S S
S
ρ β β β
= = + +
(22)
e a hipótese nula é
2
2 3
2
ˆ
ln( )
ˆ ˆ
2 6 0
w
S
S S
ρ
β β
= = + =
(23)
Nesse caso, se
ˆ
0
S
ρ
>
(ou <0), o resultado indica aumento (ou diminuição) das
taxas de retorno de escolaridade e se
ˆ
0
S
ρ
=
ilustra que as taxas de retorno de
escolaridade permanecem constantes. Os coeficientes estimados sobre a educação são
polinômios, juntamente com a taxa marginal de retorno implícita e sua mudança para rios
anos de escolaridade. Os cálculos desses coeficientes se darão de acordo com o modelo de
Heckman (1974, 1979), que será explicado na próxima seção.
32
3 – APLICAÇÕES ECONOMÉTRICAS
Este capítulo apresenta a aplicação econométrica utilizada para estimar os coeficientes
do modelo de Trostel (2004), com duas abordagens principais: a primeira descreve alguns
aspectos necessários sobre a PNAD, a segunda examina o método de Heckman (1974, 1979)
assim como a importância de seu uso para esse tipo de base de dados. O segundo item possui
dois objetivos: primeiramente descrever o método e em seguida apresenta a análise dos
resultados estimados.
3.1 – Base de dados
As pesquisas domiciliares iniciaram no Brasil em 1967 com a criação da PNAD
(IBGE, 2007). Esta pesquisa tem como objetivo coletar informações que possam difundir o
grau de desenvolvimento socioeconômico brasileiro. A pesquisa é realizada em todo país e
está separada em pesquisas por domicílios e por pessoas. A PNAD é uma pesquisa anual, com
desenho de amostragem complexa, necessita de um tratamento de inferência para permitir a
estimação de valores de uma variável selecionada e avaliar o grau de precisão das estimativas,
por isso é de extrema importância à incorporação do plano amostral nos procedimentos de
inferência (CARVALHO, 2005).
A razão para incorporação do plano amostral é que os pesos podem ser usados para
proteger a amostra contra planos amostrais não ignoráveis, o que poderia introduzir ou causar
vícios e especificação do modelo (SILVA et al. 2002). Aqui, o método adotado aplica a
estimativa de variâncias diferenciadas com base linear nos pesos. A seleção da amostra
utilizou apenas dois filtros: homens e mulheres, e faixa etária entre 15 e 64 anos, analisados
separadamente para o Brasil e para cada Estado.
3.2 Metodologia empírica para a medição das taxas de retorno da escolaridade no
salário
A metodologia consiste no cálculo da decomposição do diferencial entre salários, por
hora trabalhada, com ênfase no sexo dos trabalhadores brasileiros, masculino ou feminino. Os
cálculos utilizam microdados da PNAD, realizado pelo IBGE, nos anos de 2003 a 2007. Para
33
este cálculo será necessário estimar a equação Minceriana, conforme estudos de Trostel
(2004), com a correção do viés de seleção das informações dos salários (HECKMAN, 1974 ,
1979).
De acordo com Moura (2008), o viés de seleção amostral surge pelo fato de não ser
observado a oferta de salário por hora trabalhada dos indivíduos que não trabalham, ou seja,
quando essa oferta salarial for menor que o salário reserva do indivíduo. Dessa forma, alguns
agentes optam por não trabalhar
10
, e como que a oferta de salário deles é também considerada
por aqueles que estão tomando a decisão de se educar, pois estes agentes “excluidos” da
amostra estão em idade de trabalho. Caso não ocorra a incorporação desses agentes na
amostra, os resultados poderão ser viesados.
3.2.1 – Método de Heckman
Para analisar os retornos da educação, somente indivíduos que possuam rendimento
são considerados. No entanto, a escolha não descarta a hipótese de que a amostra seja viesada.
Por isso, Heckman (1974, 1979) assinala que a estratégia de demanda por emprego implica
que o indivíduo concorde ou não em participar do mercado de trabalho, ou seja, ele
aceitará trabalhar por um salário acima do custo de oportunidade (salário de reserva). Em
relação à variável resposta, ln (salário/hora), em pesquisas como a PNAD, as informações
coletadas são fornecidas por pessoas que tinham trabalho no ano da pesquisa (entre 2003 e
2007), isto é, os salários observados estão relacionados com a decisão de o indivíduo trabalhar
ou não naquele ano.
Diante disso, a desatenção para tal fato implica que as estimativas obtidas pelos
Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) da equação Minceriana sejam tendenciosas, em
decorrência do viés de seleção amostral, uma vez que grupos que adotam regras distintas são
analisados de forma semelhante. Em seus trabalhos, Heckman (1974, 1979) mostrou o
problema e apresentou uma solução que pode ser utilizada não apenas para pesquisas
amostrais, e apontou duas razões que podem causar viés de seleção de amostral: (1) em
virtude da escolha dos indivíduos, ou (2) devido ao desenho amostral da pesquisa.
10
De acordo com o trabalho de Heckman (2005 apud MOURA 2008, p. 413), os indivíduos preveem seus
rendimentos baseado no perfil de rendimentos dos mais velhos, uma vez que considera-se a hipótese de
expectativas racionais.
34
Com base nos dados da PNAD, a proposta incorpora um efeito na modelagem que visa
corrigir o viés de seleção amostral dos salários para os indivíduos. No entanto, antes de adotar
esta correção, se faz necessário incluir os pesos nas estimações a serem realizadas, com o
objetivo de expandir a amostra, ou seja, considerar o indivíduo segundo sua representação da
população. Tal procedimento proporciona maior confiabilidade aos resultados, uma vez que
aumenta o tamanho da amostra.
De acordo com o modelo proposto, a variável inicial a ser explicada é a escolha:
trabalhar ou não trabalhar. Ao escolher entre trabalhar ou não, admite-se que o indivíduo
avalie os ganhos e/ou perdas do emprego. As variáveis responsáveis por essa tomada de
decisão, não são diretamente observadas para cada indivíduo i. Com isso, é possível
determinar y* como uma preferência oculta (não observável), que vai definir a probabilidade
de que o indivíduo aceite ou não o trabalho:
*
i i ik i
y x
β µ
= +
(24)
sendo que
i
x
representa um conjunto de variáveis explicativas relacionadas ao trabalhador i e
i
β
mede o efeito de uma mudança em
i
x
sobre y*. Como não é possível observar y*, uma
variável dummy é utilizada, em que 1 representa o indivíduo i que está trabalhando e 0 caso
contrário.
Ainda, uma interpretação relevante é que a variável oculta, também conhecida como
variável latente, e os seus efeitos marginais têm somente significado ordinal e não cardinal,
pois a variável determina que, quanto maior o valor de y*, maior será a probabilidade de o
indivíduo trabalhar.
Após a estimativa do modelo probit, o segundo passo para aplicar o método de
Heckman (1979) consiste em estimar a equação de rendimentos:
1
i i i
W Z
δ ε
= +
(25)
em que
W
é o logaritmo do salário,
Z
é o vetor das características pessoais,
δ
é o conjunto de
parâmetros e
ε
é o vetor de erros aleatórios. Diante disso, o viés de seleção amostral pode ser
descrito conforme as seguintes relações:
35
[ , 1] [ ]
i i i i i i i
E W Z y Z E x
δ ε µ β
= = + >
(26)
Dado que:
cov( , ) ( )
[ ]
( )
i i i
i i i
i
x
E x
x
µ
µ ε β
ε µ β
σ β
Θ
> = ×
Φ
(27)
na qual
Θ
é a função de densidade de probabilidade e
Φ
é a função de distribuição
acumulada. Na equação (12), verifica-se que os parâmetros são viesados, dado que a
expectância matemática na equação (13) não pode ser zero. Assim, o viés de seleção ocorre
quando
cov( , ) 0
i i
µ ε
. Substituindo parte da equação (13) por
φ
, resulta:
[ ]
i i i
E x
ε µ β φλ
> =
(28)
Em que:
( )
( )
i
i
x
x
β
λ
β
Θ
=
Φ
Heckman (1974) verificou que ao estimar os parâmetros
β
e
i
µ
na equação de
seleção, era possível construir
λ
11
, que representa uma variável explicativa na equação de
salários, de acordo com a equação:
( )
( )
i
i i
i
x
W Z
x
β
δ φ
β
Θ
= +
Φ
(29)
Ou ainda,
i i
W Z
δ λφ
= + (30)
Portanto, os salários dependem das características pessoais dos agentes (Z
i
), do
conjunto de parâmetros (
δ
), da razão entre a covariância da média salarial e fatores aleatórios
e o desvio desta média, (
φ
), dada a preferência oculta (y
i
) desse agente em trabalhar, além das
11
Variável conhecida como lambda, que representa o inverso da razão de Mill e servirá para corrigir o problema
de inconsistência da amostra, e então, os parâmetros consistentes poderão ser estimados (ROCHA e CAMPOS,
2007).
36
características da distribuição comportamental dessas variáveis (
λ
), o ambiente em que está
inserido.
3.2.2 – Análise dos resultados para o método Heckman
Esta seção apresentará os resultados econométricos obtidos com a aplicação da
metodologia descrita. Para isso, será utilizada uma extensão não linear da equação padrão de
salário Minceriana com as interações
12
do método de Heckman (1979):
( ) ( ) ( )
( ) ( )
( )
2
2 3
0 1 2 3 4 5 6
2
7 8 9
ln( )
w S S S Exp Exp S dformal
S dsind S Exp S Exp
β β β β β β β
β β β ε
= + + + + + + × +
× + × + × +
(31)
Sendo que,
ln( )
w
representa o logaritmo neperiano do salário/hora mensal;
0
β
a
constante;
S
a escolaridade;
Exp
é experiência
13
;
dformal
uma variável dummy que assume 1
para trabalhadores que pertencem ao setor formal e 0, caso contrário;
dsind
uma variável
dummy que assume 1 para trabalhadores sindicalizados e 0, caso contrário; e
ε
representa o
resíduo da estimativa.
Seguindo os estudos discutidos, este trabalho utilizou várias especificações diferentes
com o objetivo de testar o efeito das variáveis explicativas na renda dos indivíduos. Este
processo se fez necessário, uma vez que, a renda de um indivíduo não depende apenas do seu
nível de escolaridade, mas também de sua experiência, de seu trabalho ocorrer no setor formal
ou não, e se tem filiação em sindicato ou não. Uma das principais interações foi a retirada da
variável constante da equação de salário reserva para que houvesse convergência e as
estimativas apresentassem resultados estatisticamente significativos
14
.
Os resultados das tabelas dispostas em anexo indicam estimativas para a equação de
seleção de Heckman, para o sexo masculino e feminino no Brasil e nos Estados. O teste
12
Mais detalhes podem ser vistos em Van Zaist et al. (2008) e Sachsida et al. (2004).
13
Seguindo a literatura, a variável foi calculada da seguinte forma: Exp=Idade–escolaridade–6. Em que o
número 6 se refere à idade em que o indivíduo inicia os estudos.
14
As regressões que tiveram essas interações está identificado por # nas tabelas.
37
estatístico rho
15
, que aponta a existência de viés de seleção amostral em todas as
especificações, se mostrou estatisticamente significativo. Isso implica que a utilização do
método de Heckman atingiu coeficientes mais confiáveis do que o modelo de Mínimos
Quadrados Ordinários (MQO).
3.2.2.1 – Análise dos resultados para 2003
A variável escolaridade apresenta resultado positivo em todos os testes realizados para
2003. Isso indica que a escolaridade tem retorno positivo em relação ao salário reserva do
indivíduo. Dessa forma, o estudo irá agregar retorno positivo no salário da população. Porém,
o Estado do Rio de Janeiro foi o único a apresentar resultado negativo ao desconsiderar os
funcionários públicos. Acrescentando os funcionários públicos na regressão, o resultado
apresenta retorno positivo no salário reserva de 15%.
Este cenário também pode ser encontrado nos resultados para a variável experiência,
se o indivíduo possui experiência no trabalho proposto, isto refletirá em retorno salarial. No
entanto, ao verificar as estimativas de exp
2
verifica-se que os resultados são negativos, isto
indica que o crescimento salarial ocorrerá em taxas decrescentes.
Para a variável dformal, o fato de cada trabalhador possuir carteira assinada indica que
o indivíduo terá retorno nos ganhos. No entanto, algumas estimativas da variável dformal não
foram estatisticamente significativas. Uma explicação plausível é que nesses Estados, a
interação da variável dformal pode causar multicolinearidade entre as demais variáveis.
As variáveis
2
S
,
3
S
e dsind não apresentaram resultados significativos para todas as
interações, por isso foram omitidas nas regressões. Isto significa que estas três variáveis não
interferiram no comportamento do salário dos indivíduos no ano de 2003.
Um ponto importante a ser abordado com a omissão da variável dsind, é que a mesma
apresentou correlação entre as variáveis dformal e
S
. A existência desta correlação ocorreu
devido ao baixo número da variável dsind, do total de 230.809 observações, apenas 24.712
indivíduos eram sindicalizados, o que reduz muito o número de amostras para o estudo. No
instante que as demais variáveis também são consideradas, o número da amostra reduz para
15
Verifica a existência de correlação serial entre a equação salário e a equação de seleção. Diferentemente de
alguns autores, que utilizam o lambda para verificar se existe viés de seleção amostral, este trabalho usará o rho
(coeficiente de correlação) para a análise. Para que o rho seja considerado significativo este deve estar dentro do
intervalo de -1 a 1, ou seja -1 < rho < 1.
38
23.991, sendo que 14.129 são do sexo masculino e apenas 9.862 são do sexo feminino. Este
fato ocorreu devido à falta de resposta dos indivíduos que participaram da PNAD em 2003
quanto a serem sindicalizados ou não.
O número baixo de observações para o ano de 2003, também afetou os resultados por
Estado e quando separado entre sexo masculino e feminino. O Estado do Piauí possui apenas
27 observações para a variável dsind, por isso não apresentou convergência. Além desse
Estado, outros também apresentam problema de convergência: os Estados do Amapá,
Roraima, Maranhão, Sergipe e Mato Grosso, não convergiram por problema de correlação
entre as variáveis dformal e dsind, com o sexo masculino. O Estado do Amapá, quando utiliza
a interação com a variável dformal, possui apenas 76 observações, por exemplo. o Mato
Grosso, não possui nenhuma observação significativa.
Ao analisar o Rio de Janeiro e Distrito Federal, por sexo masculino e feminino,
verifica-se que ambos possuem alta presença de servidores públicos federais. A inclusão dos
funcionários públicos distorce os resultados, pois seus coeficientes apresentam resultados
muito elevados, acima da média nacional, além de não serem estatisticamente significativos.
Quando omitidos os funcionários públicos da amostra, devido ao número muito pequeno das
variáveis dformal e dsind a regressão não apresenta convergência. No momento em que estas
duas variáveis são desconsideradas, o Rio de Janeiro e o Distrito Federal apresentam
resultados acima de 50%, ou seja, a escolaridade apresenta retorno positivo no salário reserva
acima de 50%, este resultado é muito acima da média nacional que apresenta resultado de
17%.
Para a análise das estimativas do sexo feminino, os Estados do Acre, Amapá, Roraima,
Pernambuco, Piauí, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso, também não apresentaram
nenhuma convergência com as interações realizadas, pelo número reduzido de observações.
Roraima apresentou apenas 40 observações para a variável dformal, porém no instante que as
demais variáveis passam a ser consideradas, não há observações suficientes para interagir.
Nos Estados de Santa Catarina e Mato Grosso para o sexo feminino, a convergência
ocorre apenas ao omitir a variável dformal, porém as estimativas para escolaridade, 39% e
46%, respectivamente, são maiores que as estimativas estaduais. Por isso, deixaram de ser
consideradas, para não incorrer em estimativas viesadas.
39
3.2.2.2 – Análise dos resultados para 2004
O ano de 2004 apresentou estimativas positivas para escolaridade, experiência,
trabalhador formal e sindicalizado. Estes resultados indicam que de modo geral, essas
variáveis afetam positivamente o salário reserva do indivíduo. No entanto, as variáveis
2
S
e
exp
2
, apresentaram resultados negativos, indicando que as taxas influenciarão o salário em
proporções decrescentes ao longo do tempo.
Ao analisar a variável
2
S
separado por Estados, é possível verificar que o Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Goiás, apresentam resultados
positivos. Os demais Estados não apresentaram convergência e por isso
2
S
foi omitida da
regressão.
Nos resultados das estimativas separadas por sexo, é possível inferir que o sexo
masculino no Brasil apresentou resultado negativo para a variável escolaridade, este mesmo
fato ocorre nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Isso se deve por
estes três Estados serem os mais elevados em nível de escolaridade do Brasil no ano de 2004.
No entanto, isso não significa que a escolaridade não afeta o salário reserva do indivíduo,
apenas que possuem mais pessoas com nível de escolaridade elevada.
Em relação à variável dsind, verifica-se que os Estados do Paraná, Distrito Federal e
Goiás apresentaram resultados positivos, ou seja, o fato dos trabalhadores serem
sindicalizados nestes Estados influencia positivamente em seus salários. Para os demais
Estados, exceto Mato Grosso do Sul em que a variável não foi estatisticamente significativa, a
variável dsind só apresentou convergência com a interação entre a variável dformal, indicando
problema de multicolinearidade entre as duas variáveis.
A variável dformal, interagindo com a dsind, apresentou resultados relevantes em
todos os Estados. Neste caso, o empregado que trabalha com carteira assinada tem maior
ganho no salário reserva que o trabalhador informal. Os Estados das regiões Norte e Nordeste,
apresentam estimativas mais elevadas em comparação às regiões Sul e Sudeste, pois nessas
regiões, prevalecem os empregos informais, isto é, o número de indivíduos que trabalham
com a carteira assinada é muito baixo, incorrendo em impactos maiores em seus salários, e
por isso apresentam coeficientes mais elevados quando comparado com as regiões Sul e
Sudeste, que possuem mais indivíduos com carteira assinada.
Assim como no ano de 2003, em 2004 também foram omitidos os funcionários
públicos do Estado do Rio de Janeiro e Distrito Federal. Como o Distrito Federal concentra
40
uma grande quantidade de servidores públicos, ao separar as regressões em sexo masculino e
feminino, as estimativas apresentaram problema de colinearidade entre as variáveis lw,
S
,
exp e a const. Este fato ocorre devido ao número muito pequeno de observações da amostra.
No entanto, este caso não ocorre com o Rio de Janeiro, pois mesmo omitindo os servidores
públicos, as amostras são suficientes para estimar os coeficientes. Porém, o sexo feminino não
apresentou nenhuma variável estatisticamente significativa. Isto indica que o servidor público
tem grande influência nestes dois Estados.
3.2.2.3 – Análise dos resultados para 2005
As estimativas mostram que a variável
S
apresenta pequena redução em relação aos
anos de 2003 e 2004, porém permanece com efeitos positivos nos salários reserva dos
indivíduos. Entretanto, é possível verificar que essa variável para o sexo masculino
apresentou estimativa positiva, diferentemente do ano anterior. Isto sugere que a escolaridade
inicia um processo de maior relevância para o sexo masculino. Esta mesma consideração não
pode ser feita para o sexo feminino, que seu coeficiente teve uma queda acentuada
comparado com o ano anterior. Este cenário pode decorrer por dois fatos: mais homens com
nível de escolaridade elevado ingressou no mercado de trabalho ou um número acentuado de
mulheres com alto nível de escolaridade ficaram desempregadas neste ano.
Mesmo com essa diferença no coeficiente de escolaridade, é possível verificar que a
variável dformal, apresentou resultados mais expressivos para o sexo feminino que para o
sexo masculino, ou seja, as mulheres com carteira assinada em 2005 tiveram resultados
positivos no salário reserva maior que os homens. Porém isto o implica que as mulheres
passaram a receber mais que os homens, pois somando a estimativa dos dois coeficientes, os
homens têm a probabilidade de incremento no salário reserva de 34% enquanto as mulheres
têm 32%.
Fazendo uma análise estadual, para que as regressões apresentassem convergência foi
necessária a interação entre as variáveis dformal e dsind. No entanto, os Estados da Bahia,
Minas Gerais e São Paulo convergiram sem a interação, enquanto que os Estados do Amapá,
Amazonas e Rondônia convergiram somente após a omissão da variável dsind. Esta omissão
se fez necessária, uma vez que a variável apresenta problema de multicolinearidade.
Diferentemente do ano de 2003 em que as variáveis
2
S
e
3
S
não apresentavam
convergência, em 2005 os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
41
indicaram resultados positivos e estatisticamente significativos para pelo menos uma das duas
variáveis. Este cenário representa que o nível de escolaridade nestes Estados está melhorando
em relação aos anos anteriores.
Ao realizar esta mesma análise por sexo masculino é possível verificar que o Estado
do Mato Grosso do Sul possui estimativas positivas e estatisticamente significativas, porém
para o sexo feminino isto não ocorre em nenhum Estado. Esse panorama infere que o sexo
masculino ainda tem maior influência da variável escolaridade sobre o salário que o sexo
feminino no Brasil para o ano de 2005.
As estimativas para a variável exp
2
apresentaram resultados negativos para todos os
Estados em ambos os sexos. Este resultado confirma o panorama dos anos anteriores, ou seja,
que a experiência representa ganhos no salário reserva, porém com retornos decrescentes ao
longo do tempo. Os Estados que apresentaram resultados positivos para essa variável não
foram estatisticamente significativos.
3.2.2.4 – Análise dos resultados para 2006
Os coeficientes de escolaridade estimados no ano de 2006 apresentaram melhoras
significativas para o Brasil e para o sexo feminino comparado com 2005. Os resultados
positivos demonstram que a escolaridade tem refletido de forma favorável no salário do
brasileiro. Estes resultados surgem com o aumento da escolaridade ano a ano. Porém, estes
não modificam a desigualdade acentuada entre o sexo masculino e feminino, mesmo com a
queda do coeficiente de escolaridade do sexo masculino em 2006, a probabilidade de o
homem ter maior efeito no salário reserva com a escolaridade em relação às mulheres é
bastante significativo. Este cenário tem seu efeito minimizado no instante em que o
coeficiente da estimativa de dformal e escolaridade são associados, ou seja, a soma destes
dois permite que a diferença entre os sexos diminua.
As variáveis
2
S
e
3
S
não apresentaram resultados significativos nos Estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Tocantins, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro
16
. O número
de Estados que convergiram com essas variáveis elevaram-se devido principalmente a
16
Assim como nos anos anteriores foi necessário a omissão dos funcionários públicos da amostra para obter
resultados fidedignos com a realidade.
42
melhora no nível de escolaridade. Ao realizar esta mesma análise para os sexos, é possível
verificar que a convergência ocorre no sexo masculino apenas em Rondônia, Bahia, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e no sexo feminino
apenas em São Paulo e Goiás. Este resultado reflete a permanência da diferença encontrada
entre os sexos nos anos anteriores, todavia com menor intensidade.
Em todos os Estados que foi necessária a omissão de dsind, pois os resultados não
foram estatisticamente significativos. Contudo, o Estado do São Paulo, por ser o mais
desenvolvido industrialmente, obteve convergência entre dformal e dsind, ilustrando que
trabalhadores sindicalizados possuem relação positiva com o salário.
Se confrontar os resultados obtidos em 2006 com os anos anteriores, é possível
constatar a acentuada melhora dos Estados das regiões Sul e Sudeste em relação ao Norte e
Nordeste. Esta diferença pode ser vista principalmente com os coeficientes alcançados pela
variável
S
, a qual permite entender que o nível de escolaridade está aumentando nas Regiões
Sul e Sudeste em proporções maiores que as regiões Norte e Nordeste.
Um evento de suma importância a ser observado é que o Estado de Roraima para os
sexos masculino e feminino não apresentaram convergência em nenhuma interação devido ao
número baixo de observações. A amostra para o sexo feminino, por exemplo, obteve apenas
129 observações, este valor representa apena 0,1% do total da amostra nacional, por isso, não
convergiu.
3.2.2.5 – Análise dos resultados para 2007
O ano de 2007 apresenta resultados extremamente significativos para a variável
S
,
pois todos os Estados em ambos os sexos, inferem em resultados positivos, ou seja, a
escolaridade tem aumentado sua influência nos salários reservas dos indivíduos ao longo do
tempo. Ao comparar esta influência, pode-se verificar, por exemplo, que o Estado de Alagoas
obteve o coeficiente de 21% para a variável
S
em 2003 e para o ano de 2007, a mesma
variável alcançou a estimativa de 50%, ou seja, a escolaridade vem aumentando sua
importância no salário reserva.
O mesmo panorama pode ser analisado em relação às variáveis
2
S
e
3
S
que no ano de
2003 foi necessária a omissão das duas para que as estimativas convergissem, e a partir de
43
2007 a omissão ocorreu apenas no Amazonas, Pará, Roraima, Tocantins e Distrito Federal
17
.
Em 2007, todas as regressões apresentaram resultados sem a ocorrência de colinearidade entre
essas variáveis, por isso, não houve a necessidade de omiti-las.
A variável exp
2
permanece com resultados negativos, indicando que a experiência
apesar de ter influência positiva no salário real, esta relação será decrescente ao longo do
tempo. Além disso, nas regiões Sul e Sudeste percebe-se que os coeficientes desta variável
são maiores que nas regiões Norte e Nordeste, apesar de não ter importância em valores
absolutos, estas estimativas indicam que nas regiões consideradas mais desenvolvidas a
experiência tem menor relevância no salário que nas regiões menos desenvolvidas. Esta
relação tem maior percepção quando analisados juntamente com a média de escolaridade.
Outro cenário que não modificou em comparação ao ano de 2006, foi o problema de
multicolinearidade entre as variáveis dformal e dsind. No ano de 2007, todos os Estados
tiveram a variável dsind omitida, para que houvesse convergência na regressão, exceto São
Paulo e o Paraná. Este fato ocorreu em todos os anos devido, principalmente, ao número
baixo da variável na amostra, que em 2007 apesar de ter representado 70% do total, no
instante que se realiza as interações, este valor se reduz para 50%.
A relação negativa de dformal com o salário reserva, não alterou em 2007. Mesmo
com a escolaridade apresentando resultados positivos, ou seja, os indivíduos estão
aumentando seus anos de estudo, porém ainda não refletem no trabalho formal. Isto ocorre,
pois estes resultados serão percebidos apenas no longo prazo. Porém, se analisar o sexo
masculino, pode-se verificar que o trabalhador formal no Estado de São Paulo tem retorno
positivo nos ganhos.
17
No Distrito Federal, assim como nos anos anteriores, em 2007 também foi necessário a omissão dos
funcionários públicos das estimativas, para que os resultados não apresentassem resultados distorcidos.
44
4 – TAXA DE RETORNO DA ESCOLARIDADE
Este capítulo tem por objetivo expor as análises para os resultados encontrados com o
modelo de (TROSTEL, 2004). Inicialmente será mostrado os resultados encontrados para o
Brasil, em seguida as regiões sul, sudeste, centro oeste, nordeste e norte, sempre mostrado os
resultados em geral e depois separando por sexo masculino e feminino.
Os coeficientes de escolaridade (
S
) estimados e apresentados na seção anterior serão
indicativos para calcular a taxa de retorno de educação (
ρ
), estimada na equação 22, assim
como a taxa marginal dos anos de escolaridade (
ˆ
S
ρ
), estimada na equação 23. Além
desses resultados, as tabelas que serão expostas nesta seção relatarão o ano de escolaridade
inicial em que é atingido o retorno crescente (@), ou seja, o ano exato que o retorno de
educação passou a ser crescente.
Note ainda que, as estimativas das equações foram suprimidas em grupos, estas
permitem realizar cálculos de forma contínua para os diferentes níveis de escolaridade, no
qual o primeiro valor da terceira linha das tabelas é a média de escolaridade para o ano em
estudo, no caso do Brasil, para o ano de 2003, a população tem em média 7,5 anos de
estudo
18
, o número 4 indica que o indivíduo concluiu até o quarto ano do ensino fundamental,
8 indica a conclusão do ensino fundamental, 11 indica a conclusão do ensino médio e 16 a
conclusão da graduação.
4.1 – Taxa de retorno da escolaridade no Brasil
Os resultados expostos nesta seção apresentam os retornos de escolaridade no Brasil
para os anos de 2003 a 2007. A Tabela 1, inicia com as taxas para o Brasil como um todo.
Observe que o retorno de escala ( ) é crescente no Brasil para os cinco anos estudados.
Verifica-se que em 2003 a taxa de retorno de escolaridade inicial (@) é alcançada a partir de
0, ou seja, a partir do primeiro ano de estudo, o individuo que possui escolaridade mínima no
Brasil, obtém retorno positivo em seu salário. Entretanto, esses resultados alteram, em 2004
para 4,45, isto é, o retorno de escala inicia-se apenas a partir do quarto ano de estudo, ou seja,
18
Este resultado indica que os indivíduos em média no Brasil cursaram até a sétima série do ensino fundamental.
Os anos de reprovação não são contemplados.
ρ
45
com a conclusão do primário. O ano de 2005 o retorno é atingido a partir de 2,78 anos de
estudo. Essa queda de resultado ocorreu, principalmente devido regularização da profissão das
empregadas domésticas no Brasil, as quais conquistaram o direito de trabalhar com a carteira
assinada e passaram a integrar a base como trabalhadores com rendimento. Os anos de 2006 e
2007 permaneceram em média com quatro anos de estudo para obtenção de retorno crescente
nos rendimentos, assim como em Monteiro et al. (2009). Porém, em 2007, houve uma
pequena redução, mas pouco significativa em termos reais.
Os resultados obtidos na taxa marginal dos anos de escolaridade (
ˆ
S
ρ
) foram
negativos até o término do primário. Dessa forma, apesar do aumento da escolaridade ser
crescente, cada ano adicional até o ensino primário tem taxa marginal decrescente. Então, o
acréscimo no salário do ano seguinte é menor que o obtido no ano atual. Esse fato ocorre
principalmente devido ao número elevado de pessoas com baixa escolaridade, as quais nesse
caso, não geram ganhos na produtividade.
Ao realizar análise para os cinco anos estudados percebe-se que os retornos são
crescentes em todos os níveis educacionais, estes resultados estão dispostos no Gráfico 1, em
que verifica-se a inversão das taxas entre o ensino primário e a graduação, ou seja, no ano de
2003 a taxa de retorno para o indivíduo que possuía apenas o primário foi de 18%, enquanto
que o indivíduo que concluiu a graduação gerou retorno de 33%. No ano de 2007, a conclusão
do ensino primário garantia um retorno crescente de apenas 8% e a conclusão da graduação
gerou ganhos de 42% no salário do brasileiro. Esses resultados demonstram que o nível
educacional no Brasil elevou-se ao longo do tempo e provocando retornos crescentes de
escala.
46
Gráfico 1 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
4
8
11
16
18%
21%
25%
33%
11%
13%
22%
48%
10%
15%
22%
41%
9%
11%
17%
38%
8%
10%
18%
42%
2003 2004 2005 2006 2007
47
Tabela 1 – Retorno da Escolaridade no Brasil
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 2 – Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 3 – Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,5 0,208 0,009 8,2 0,135 0,022 8,4 0,153 0,020 8,5 0,117 0,017 8,7 0,122 0,021
4 0,184 0,005 4 0,112 -0,003 4 0,099 -0,004 4 0,089 -0,005 4 0,082 -0,004
8 0,213 0,010 8 0,131 0,021 8 0,145 0,019 8 0,109 0,015 8 0,109 0,017
11 0,247 0,013 11 0,219 0,038 11 0,218 0,030 11 0,174 0,029 11 0,185 0,034
16 0,328 0,019 16 0,481 0,067 16 0,411 0,048 16 0,379 0,053 16 0,421 0,061
@ @ @ @ @
2006
4,96
2007
4,78
2004
4,45
2005
2,78
2003
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3
0,265
0,000
8
0,193
0,009
8,1
0,144
0,014
8,3
0,146
0,019
8,4
0,175
0,010
4 0,265 0,000 4 0,167 0,004 4 0,122 -0,003 4 0,113 -0,004 4 0,151 0,002
8 0,265 0,000 8 0,193 0,009 8 0,142 0,014 8 0,141 0,018 8 0,171 0,009
11 0,265 0,000 11 0,224 0,012 11 0,202 0,026 11 0,219 0,034 11 0,206 0,014
16 0,265 0,000 16 0,297 0,017 16 0,386 0,047 16 0,456 0,061 16 0,299 0,023
@ @ @ @ @
2003
-
2004
0,0
2005
4,00
2006
4,70
2007
3,11
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,6
0,400
0,000
8,4
0,188
0,000
8,6
0,136
0,021
8,8
0,126
0,026
8,9
0,109
0,022
4 0,400 0,000 4 0,188 0,000 4 0,066 0,010 4 0,059 0,002 4 0,045 0,004
8 0,400 0,000 8 0,188 0,000 8 0,124 0,019 8 0,107 0,022 8 0,091 0,019
11 0,400 0,000 11 0,188 0,000 11 0,192 0,026 11 0,196 0,037 11 0,163 0,029
16 0,400 0,000 16 0,188 0,000 16 0,354 0,038 16 0,446 0,063 16 0,355 0,047
@ @ @ @ @
2,83
2006
3,69
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
48
Os valores elevados para a graduação demonstram que o Brasil ainda possui poucas
pessoas com nível de escolaridade superior. Conforme Gráfico 2, a média de escolaridade do
brasileiro não ultrapassa oito anos de estudo, ou seja, conclusão do ensino médio. Entretanto,
mesmo com a baixa escolaridade, os retornos apresentam resultados positivos e causam
aumento nos rendimentos a cada ano de estudo adquirido. Verifica-se que em cinco anos o
Brasil elevou a média de escolaridade em pouco mais de um ano e as taxas de retornos não
apresentaram grandes oscilações, exceto 2003, o qual foi um ano de grande ascensão
econômica proporcionando aos trabalhadores maiores retornos salariais.
Gráfico 2 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Para melhor percepção do cenário brasileiro, o Gráfico 3 mostra as taxas de retorno
dos ensinos fundamental, médio e superior. É possível verificar que a média da taxa de
retorno brasileira está próxima à taxa de retorno do ensino fundamental, isto é, devido ao
baixo nível educacional do Brasil, os indivíduos que possuem escolaridade até a oitava série
possuem retorno crescente de escala próximos a média nacional.
7,5
8,2
8,4
8,6
8,7
21%
1
2%
15%
14%
12%
Média de anos de escolaridade
2003
2004
2005
2006
2007
49
Gráfico 3 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Brasil
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
A análise do gráfico acima permite inferir que as taxas obtidas acima da média
nacional sofrem o chamado threshold effect, ou seja, o acréscimo do nível educacional gera
retornos mais elevados, quando comparados à taxa média do Brasil. No trabalho de Dias e
McDermott (2003) é possível conferir o conceito preciso do efeito:
The threshold effect, or sheepskin effect, comes from the literature in labor
economics, where it refers to a non-linearity in the return to education function: rates
of return in the United States appear to jump upward upon completion of high
school and university (DIAS e McDERMOTT, 2003, p. 3).
Os autores, Dias e McDermott (2003), concluem que o threshold effect contribui para
o aumento no retorno aos anos de escolaridade e que essa elevação no salário ocorre a partir
do quarto ano de escolaridade em média, corroborando os resultados apresentados neste
trabalho.
As Tabelas 2 e 3 demonstram os resultados do retorno de escolaridade para os sexos
masculino e feminino, respectivamente. O fato que deve ser verificado nas duas tabelas, são
os resultados para 2003 em ambos os sexos e 2004 para o sexo feminino, pois seus valores
correspondem a taxas de retornos constantes. Assim, no instante que desagrega os sexos, a
taxa de retorno deixa de ser crescente, primeiramente devido a redução do número de
7,5
8,2
8,4
8,6
8,7
21%
12%
15%
14%
12%
21%
13%
15%
11%
10%
25%
22%
22%
17%
18%
33%
48%
41%
38%
42%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
50
observações que ocorre na amostra e em seguida, devido a redução da média de escolaridade
juntamente com o rendimento entre os sexos.
Conforme Trostel (2004), a taxa de retorno é constante no instante que a variável
2
S
e
3
S
são omitidas, pois caso essa omissão não ocorra, não convergência na regressão. As
estimativas de
( )
S
ρ
e a relação entre
ln( )
w
e
S
são praticamente idênticas a de uma
estimativa linear. Para captar a não linearidade é necessário incluir o termo cúbico. Neste
caso, como foram omitidas para haver convergência, as estimativas obedece à linearidade e os
retornos configuram-se como constantes.
O sexo masculino além de apresentar retornos crescentes, exceto em 2003, também
elevam seus percentuais ao longo do tempo, no entanto, o ano de 2007 evidenciam quedas nos
retornos para a conclusão do ensino médio e graduação, uma vez que foram ofertados cerca
de 520 mil novos empregos
19
, ou seja, quanto maior a oferta de trabalho, menor será os
ganhos no salário dos agentes já empregados. As evoluções desses resultados podem ser
vistos no Gráfico 4.
Gráfico 4 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
19
Dados fornecidos pelo IBGE – Pesquisa Mensal do Emprego – PME.
4
8
11
16
27%
27%
27%
27%
17%
19%
22%
30%
12%
14%
20%
39%
11%
14%
22%
46%
15%
17%
21%
30%
2003 2004 2005 2006 2007
51
Observando os resultados para o sexo feminino, de acordo com o Gráfico 5, é possível
inferir que os retornos são crescentes para todos os níveis educacionais, porém, os valores são
menores em relação ao retorno alcançado pelo sexo masculino. Esse mesmo resultado foi
encontrado no estudo de Silva e Kassouf (2000), em que as autoras atribuem esse fato às
diferenças de inserção ocupacional:
Vários estudos mostram que os diferencias salariais por gênero no Brasil estão
fortemente relacionados com as diferenças de inserção ocupacional entre homens e
mulheres. [...] A inserção ocupacional e o tratamento desigual de homens e mulheres
no mercado de trabalho estão intimamente relacionados. Os homens ocupam com
maior frequência melhores posições na distribuição de rendimentos do que as
mulheres (SILVA e KASSOUF, 2000, p. 68).
O ano de 2007 foi um ano atípico, ou seja, a taxa de retorno para as mulheres foi 5%
maior em relação os homens. A geração de novos empregos gera maiores oportunidades,
principalmente para pessoas com nível superior, neste caso, as mulheres, em geral, possuem
maior nível de escolaridade que os homens. Por isso, como no ano de 2007 a economia
cresceu além das expectativas, proporcionou ao sexo feminino maiores ganhos em relação aos
homens. É válido lembrar, que isso não significa maiores salários, apenas maiores retornos.
Gráfico 5 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Brasil para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
4
8
11
16
40%
40%
40%
40%
19%
19%
19%
19%
7%
12%
19%
35%
6%
11%
20%
45%
5%
9%
16%
35%
2003 2004 2005 2006 2007
52
Esta discriminação torna-se mais visível quando comparada a média de escolaridade
entre os sexos. Em média, o nível de escolaridade do sexo feminino é maior que o masculino,
no entanto, os homens obtêm maior retorno nos ganhos que as mulheres. Ao analisar o
período estudado, nota-se que o nível de escolaridade aumentou pouco mais de um ano em
ambos os sexos, porém, se verificar os anos que apresentaram retornos crescentes, o
percentual masculino sempre está acima do percentual feminino. Esta comparação pode ser
vista nos Gráficos 6 e 7.
Gráfico 6 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil para o Sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Percebe-se que em 2007, o sexo masculino alcançou 18% de taxa dia de retorno,
para 8,4 anos de estudo. O Gráfico 6 mostra que no mesmo ano o sexo feminino atingiu uma
taxa média de retorno nos ganhos de 11% para 8,9 anos de estudo. Em 2004, conforme Tabela
3, apesar dos resultados serem iguais, a taxa de retorno para o sexo masculino foi crescente e
para o sexo feminino foi constante. Neste caso, as mulheres não obtiveram nenhum retorno
nos ganhos, mesmo com a média educacional mais elevada. O ano de 2003 não pode ser
comparado, mesmo com taxas elevadas, pois os retornos foram constantes em ambos os
sexos.
7,3
8,0
8,1
8,3
8,4
27%
19%
14%
14%
18%
Média de anos de escolaridade
2003
2004
2005
2006
2007
53
Gráfico 7 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Brasil para o Sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Os Gráficos 8 e 9 ilustram o panorama dos retornos por nível de escolaridade no sexo
masculino e feminino respectivamente. Analisando os gráficos em conjunto, é notória a
diferença das taxas de retorno e do nível de escolaridade, confirmando a discriminação por
gênero no Brasil. Ao comparar a taxa de retorno do ensino fundamental no ano de 2007,
constata-se que o sexo masculino alcançou retorno de 17% enquanto que o sexo feminino
alcançou apenas 9%, com média de escolaridade um pouco mais elevada.
Outro ponto relevante é a taxa média de retorno próximo à taxa de retorno do ensino
fundamental, assim como no panorama nacional. As taxas de retorno acima da média elevam-
se a medida que aumenta o grau de escolaridade, alcançando o ponto máximo com o término
da graduação. O threshold effect apresenta valores maiores para o sexo masculino, no entanto,
a vantagem em elevar os anos de escolaridade ocorre nos dois sexos.
7,6
8,4
8,6
8,8
8,9
40%
19%
14%
13%
11%
Média de anos de escolaridade
2003
2
004
2005
2006
2007
54
Gráfico 8 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade do Sexo
Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Gráfico 9 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade do Sexo
Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
7,3
8,0
8,1
8,3
8,4
27%
19%
14%
14%
18%
27%
19%
14%
14%
17%
27%
22%
20%
22%
21%
27%
30%
39%
46%
30%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
7,6
8,4
8,6
8,8
8,9
40%
19%
14%
13%
11%
40%
19%
12%
11%
9%
40%
19%
19%
20%
16%
40%
19%
35%
45%
35%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
55
4.2 – Taxa de retorno da escolaridade na região Sul
A exposição dos resultados para região Sul apresentam os retornos de escolaridade
crescentes a partir do ano de 2005 para os três Estados. Inicialmente será analisado o Estado
do Paraná, em seguida Santa Catarina e por fim o Rio Grande do Sul. A Tabela 4 ilustra que
as taxas de retorno de escala é constante em 2003 no Paraná e crescente nos demais anos
estudados. Verifica-se que em 2004 e 2005 a taxa de retorno de escolaridade inicial (@) é
atingida a partir do primeiro ano de estudo, proporcionando retorno positivo no salário dos
agentes que iniciam os estudos.
O panorama muda em 2006, pois a taxa de retorno de escolaridade inicial passa a ser a
partir de 2,8 anos de estudo e, em 2007, 5,9 anos de estudo. Esses resultados indicam que está
aumentando a quantidade de pessoas com estudo primário no mercado de trabalho. As
evidências são vistas com a taxa marginal de anos de escolaridade decrescente para agentes
com o ensino fundamental completo no ano de 2007.
Mesmo com a percepção de retornos crescentes a partir do ensino fundamental, o
Estado do Paraná possui média de escolaridade elevada, se comparada ao Brasil. A taxa
média de retorno crescente de 12% inicia com 8,8 anos de estudo em 2004 e reduz para 7%
em 2007 com 9,1 anos de estudo, conforme Gráfico 10.
Gráfico 10 – Taxa Média de Retorno de Escolaridade no Paraná
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
7,6
8,8
8,9
9,1
9,1
29%
12%
9%
8%
7%
Média de anos de escolaridade
2003
2004
2005
2006
2007
56
Tabela 4 – Retorno da Escolaridade no Paraná
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 5 – Retorno da Escolaridade no Paraná para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 6 – Retorno da Escolaridade no Paraná para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,6
0,285
0,000
8,8
0,127
0,012
8,9
0,097
0,011
9,1
0,085
0,011
9,1
0,073
0,008
4 0,285 0,000 4 0,086 0,005 4 0,059 0,005 4 0,051 0,002 4 0,065 -0,005
8 0,285 0,000 8 0,118 0,011 8 0,088 0,010 8 0,074 0,009 8 0,066 0,005
11 0,285 0,000 11 0,157 0,015 11 0,122 0,013 11 0,110 0,015 11 0,091 0,012
16 0,285 0,000 16 0,226 0,021 16 0,185 0,019 16 0,179 0,024 16 0,145 0,024
@ @ @ @ @
2003
-
2004
0,0
2005
0,0
2006
2,8
2007
5,9
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,5
0,307
0,000
8,8
0,129
0,013
8,8
0,099
0,005
9
0,114
0,014
9,2
0,065
0,015
4 0,307 0,000 4 0,084 0,006 4 0,080 0,002 4 0,067 0,005 4 0,022 0,001
8 0,307 0,000 8 0,119 0,012 8 0,095 0,005 8 0,101 0,012 8 0,049 0,012
11 0,307 0,000 11 0,157 0,016 11 0,112 0,007 11 0,144 0,017 11 0,097 0,020
16 0,307 0,000 16 0,226 0,023 16 0,143 0,010 16 0,224 0,025 16 0,191 0,034
@ @ @ @ @
2003
-
2004
0,0
2005
0,0
2006
0,9
2007
3,6
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,6
0,280
0,000
8,9
0,147
0,000
9
0,118
0,011
9,1
0,095
0,019
9
0,096
0,005
4 0,280 0,000 4 0,147 0,000 4 0,079 0,005 4 0,025 0,008 4 0,076 0,002
8 0,280 0,000 8 0,147 0,000 8 0,108 0,010 8 0,076 0,017 8 0,091 0,005
11 0,280 0,000 11 0,147 0,000 11 0,142 0,013 11 0,136 0,023 11 0,108 0,007
16 0,280 0,000 16 0,147 0,000 16 0,204 0,019 16 0,245 0,034 16 0,139 0,010
@ @ @ @ @-
2003
0,0
2004
-
2005
0,0
2006
0,0
2007
57
Ao confrontar as taxas de retorno médio e a taxa de retorno do ensino fundamental,
verifica-se que não há alteração em relação aos resultados nacional, ou seja, no Paraná a taxa
média de retorno dos indivíduos ocorre com a conclusão da oitava série. Porém, se comparar
as taxas de retorno do ensino superior, os resultados são menores que as encontradas para o
Brasil. Isso ocorre de maneira geral na região Sul que poderá ser visto mais adiante nos
outros Estados pois é a localidade no Brasil onde se encontra o maior número de pessoas
com nível superior. Entretanto, o threshold effect ocorre, porém em menores proporções,
conforme Gráfico 11.
Gráfico 11 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade do Paraná
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Ao observar as Tabelas 5 e 6, que ilustram os resultados do sexo masculino e
feminino, nota-se que os anos de 2003 ambos os sexos obtiveram retornos constantes e 2004
apenas o sexo feminino. Os demais anos, para todos os níveis educacionais foram alcançados
retornos crescentes.
As diferenças entre as taxas de retorno permanecem entre os sexos. Os Gráficos 12 e
13 demonstram as taxas de retorno de acordo com o nível educacional. A percepção da
discriminação entre os gêneros ocorre desde o ensino fundamental. Esse fato é devido
principalmente ao setor de agronegócio, o qual é muito forte no Estado. Trabalhadores rurais
7,6
8,8
8,9
9,1
9,1
29%
12%
9%
8%
7%
29%
12%
9%
7%
7%
29%
16%
12%
11%
9%
29%
23%
18%
18%
15%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
9,2
9,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens dio Tx de Retorno Ens Superior
58
do sexo masculino, em geral, recebem remuneração mais elevada que as mulheres para
exercer a mesma função.
Gráfico 12 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Paraná para o Sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Efetuando a mesma análise para os ensinos médio e superior, as diferenças
permanecem. O ano de 2007 apresenta uma diferença entre o sexo masculino e feminino de
5% para o ensino superior, causada principalmente pela boa fase do setor agrícola. Essa
diferença pode ser vista no Gráfico 13.
4
8
11
16
31%
31%
31%
31%
8%
12%
16%
23%
8%
9%
11%
14%
7%
10%
14%
22%
2%
5%
10%
19%
2003 2004 2005 2006 2007
59
Gráfico 13 – Evolução do Retorno da Escolaridade no Paraná para o Sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
As tabelas a seguir indicam os resultados encontrados para o Estado de Santa Catarina.
A Tabela 7 ilustra retornos crescentes de escala a partir de 2004 e esses retornos iniciam a
partir do primeiro ano de estudo, conforme resultados expostos nas taxas de retorno de
escolaridade inicial. Observa-se que o ano de 2003 obteve retornos constantes, mantendo
conformidade com o Estado do Paraná.
As Tabelas 8 e 9 elucidam os resultados para o sexo masculino e feminino.
Diferentemente do Paraná e do Brasil, os anos de 2003 no sexo masculino, em 2004 em
ambos os sexos e o ano de 2005 para o sexo feminino apresentaram retornos constantes de
escala. Um ponto importante a ser abordado é que o ano de 2004 quando analisado em nível
de Estado, apresenta retorno crescente, mas no instante que distingue por sexo, os retornos
tornam-se constantes. Esse fato ocorre, pois com a separação entre os sexos, o número de
observações diminuem e apresentam convergência apenas com a omissão das variáveis
2
S
e
3
S
.
4
8
11
16
28%
28%
28%
28%
15%
15%
15%
15%
8%
11%
14%
20%
3%
8%
14%
24%
8%
9%
11%
14%
2003 2004 2005 2006 2007
60
Tabela 7 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 8 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 9 – Retorno da Escolaridade em Santa Catarina para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,4
0,273
0,000
8,8
0,068
0,005
9,1
0,082
0,005
9,2
0,116
0,009
9,2
0,090
0,006
4 0,273 0,000 4 0,049 0,002 4 0,062 0,002 4 0,083 0,004 4 0,069 0,002
8 0,273 0,000 8 0,064 0,005 8 0,077 0,005 8 0,106 0,008 8 0,084 0,005
11 0,273 0,000 11 0,081 0,007 11 0,094 0,007 11 0,133 0,010 11 0,101 0,007
16 0,273 0,000 16 0,112 0,010 16 0,125 0,010 16 0,183 0,015 16 0,132 0,010
@ @ @ @ @
2003
-
2004
0,0
2005
0,0
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,4
0,291
0,000
8,7
0,157
0,000
9,1
0,133
0,004
9,1
0,115
0,010
9,2
0,119
0,011
4 0,291 0,000 4 0,157 0,000 4 0,113 0,004 4 0,077 0,005 4 0,077 0,005
8 0,291 0,000 8 0,157 0,000 8 0,129 0,004 8 0,104 0,009 8 0,106 0,010
11 0,291 0,000 11 0,157 0,000 11 0,141 0,004 11 0,14 0,010 11 0,14 0,011
16 0,291 0,000 16 0,157 0,000 16 0,161 0,004 16 0,20 0,010 16 0,20 0,011
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
0,0
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,4
0,000
0,000
8,4
0,161
0,000
9,1
0,370
0,000
9,3
0,120
0,007
9,3
0,100
0,008
4 0,000 0,000 4 0,161 0,000 4 0,370 0,000 4 0,093 0,003 4 0,068 0,004
8 0,000 0,000 8 0,161 0,000 8 0,370 0,000 8 0,111 0,006 8 0,090 0,007
11 0,000 0,000 11 0,161 0,000 11 0,370 0,000 11 0,133 0,009 11 0,115 0,010
16 0,000 0,000 16 0,161 0,000 16 0,370 0,000 16 0,174 0,012 16 0,162 0,014
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
0,0
2006
0,0
2007
61
O sexo feminino no ano de 2003 não apresentou convergência nas estimativas
conforme exposto na seção 3.2.2.1. Ainda é possível analisar a discrepância entre as taxas de
retorno do sexo masculino e feminino, principalmente quando comparado o nível superior.
Enquanto os homens tem retornos de 20% com o término da graduação nos anos de 2006 e
2007, as mulheres têm retornos de 17% e 16% respectivamente, conforme ilustra o Gráfico
14.
Gráfico 14 – Taxa de Retorno para Nível Superior em Santa Catarina
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Um fato importante que deve ser abordado é a taxa de retorno média ter ultrapassado a
taxa de retorno do ensino fundamental e possuir resultados muito próximos às taxas de
retorno do ensino médio. Nos anos de 2005, 2006 e 2007 em todo os Estados, conforme
Tabela 7, as taxas médias de retorno foram de 8%, 11% e 9%, respectivamente, enquanto o
nível fundamental obtiveram 7%, 10% e 8%. Esse mesmo episódio ocorre entre os sexos e
pode ser visto nos Gráficos 15 e 16.
29%
16%
16%
20%
20%
0%
16%
37%
17%
16%
2003 2004 2005 2006 2007
Tx de Retorno Ens Superior Masculino Tx de Retorno Ens Superior Feminino
62
Gráfico 15 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Santa
Catarina para o Sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Gráfico 16 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Santa
Catarina para o Sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
7,4
8,7
9,1 9,1
9,2
29%
16%
13%
12%
12%
29%
16%
13%
10%
11%
29%
16%
14%
14%
14%
29%
16%
16%
20%
20%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
9,2
9,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
7,4
8,4
9,1
9,3
9,3
0%
16%
37%
12%
10%
0%
16%
37%
11%
9%
0%
16%
37%
13%
12%
0%
16%
37%
17%
16%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
9,2
9,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens dio Tx de Retorno Ens Superior
63
Os resultados expostos nas tabelas a seguir referem-se ao Estado do Rio Grande do
Sul, em que é possível notar nos anos de 2003 e 2004 retornos constantes. Os anos seguintes
apresentaram retornos crescentes de escala e os retornos passam a ser crescentes a partir do
primeiro ano de estudo. Outra característica é a média de escolaridade, pois é uma das
maiores do Brasil, abaixo apenas do Distrito Federal e São Paulo. O Gráfico 17 ilustra a
média de escolaridade juntamente com as taxas de retornos do ensino fundamental, médio e
superior.
Gráfico 17 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em no Rio Grande do Sul
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
O Rio Grande do Sul, assim como os demais Estados da região Sul, possuem grande
número de indivíduos com nível superior, por isso, a taxa de retorno difere em relação à taxa
nacional. A taxa média de retorno está aumentando ao longo do tempo, e tende a se aproximar
da taxa do ensino médio no médio prazo. É possível notar que a diferença vem caindo com o
decorrer do tempo, em 2007 a diferença foi de apenas 2%. Infere-se, portanto que os agentes
estão buscando elevar sua educação para obter maiores ganhos.
8,6
9,1
9,1
9,2
9,2
24%
16%
15%
13%
15%
24%
16%
14%
11%
14%
24%
16%
19%
16%
17%
24%
16%
27%
27%
23%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
9,2
9,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
64
Tabela 10 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 11 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 12 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Sul para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,6
0,245
0,000
9,1
0,165
0,000
9,1
0,157
0,015
9,2
0,126
0,018
9,2
0,153
0,010
4 0,245 0,000 4 0,165 0,000 4 0,103 0,006 4 0,058 0,008 4 0,116 0,004
8 0,245 0,000 8 0,165 0,000 8 0,142 0,013 8 0,106 0,016 8 0,142 0,009
11 0,245 0,000 11 0,165 0,000 11 0,188 0,018 11 0,162 0,022 11 0,173 0,012
16 0,245 0,000 16 0,165 0,000 16 0,270 0,026 16 0,270 0,032 16 0,229 0,017
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,5
0,260
0,000
8,9
0,151
0,000
9
0,163
0,012
9,1
0,133
0,017
9,1
0,147
0,009
4 0,260 0,000 4 0,151 0,000 4 0,118 0,006 4 0,071 0,007 4 0,114 0,004
8 0,260 0,000 8 0,151 0,000 8 0,151 0,011 8 0,115 0,015 8 0,138 0,008
11 0,260 0,000 11 0,151 0,000 11 0,191 0,015 11 0,168 0,020 11 0,167 0,011
16 0,260 0,000 16 0,151 0,000 16 0,262 0,022 16 0,265 0,030 16 0,220 0,016
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,7
0,170
0,000
9,3
0,183
0,000
9,2
0,161
0,017
9,4
0,110
0,017
9,4
0,173
0,012
4 0,170 0,000 4 0,183 0,000 4 0,100 0,007 4 0,045 0,007 4 0,129 0,005
8 0,170 0,000 8 0,183 0,000 8 0,143 0,014 8 0,088 0,014 8 0,159 0,010
11 0,170 0,000 11 0,183 0,000 11 0,194 0,020 11 0,139 0,020 11 0,195 0,014
16 0,170 0,000 16 0,183 0,000 16 0,288 0,029 16 0,233 0,029 16 0,261 0,020
@ @ @ @ @ 0,0
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
65
Diferentemente dos outros Estados da região Sul, o ano de 2007, quando analisado por
sexo, mostra que as taxas de retorno para o sexo feminino foram maiores em relação ao sexo
masculino o Gráfico 18 ilustra esta diferença. Dentre todos os Estado do Brasil, esse foi o
único que o sexo feminino apresentou taxas maiores que o masculino. Esse processo pode ser
explicado principalmente pelo aumento da participação da mulher no mercado formal, o qual
exige maior qualificação. A redução de homens trabalhando com a expansão de mulheres
trabalhando com carteira assinada podem causar maiores retornos, no entanto, isso não
significa que o salário das mulheres no Rio Grande do Sul é maior que o salário dos homens.
Gráfico 18 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade entre os Sexos
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
17%
18%
16%
11%
17%
26%
15%
16%
14%
15%
17%
18%
29%
23%
26%
26%
15%
26%
26%
22%
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
2003 2004 2005 2006 2007
Tx Média Retorno Feminina Tx Média Retorno Masculina Tx Retorno Ens Superior Feminina Tx Retorno Ens Superior Masculino
66
4.3 – Taxa de retorno da escolaridade na região Sudeste
Esta seção ilustrará os resultados encontrados na região Sudeste. Inicialmente será
apresentado o Estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais e Espírito Santo
20
. As Tabelas
13, 14 e 15, demonstram as taxas de retorno de São Paulo como um todo e separado por sexo
masculino e feminino, respectivamente.
São Paulo, comparado com qualquer outro Estado no Brasil, é o que detém melhor
taxa de retorno de escolaridade. Isso ocorre principalmente pelo fato de ser o mais
industrializado do país, exigindo assim, maior vel de escolaridade entre os agentes. Sua
média de escolaridade só não é maior que o Distrito Federal.
Na Tabela 13 verifica-se que os cinco anos estudados apresentaram taxas de retornos
crescentes para todos os níveis de escolaridade. Nos anos de 2003 a 2005 o indivíduo obtinha
taxa de retorno crescente a partir do primeiro ano de estudo. Em 2006, a taxa de retorno
crescente iniciou-se com 4,1 anos de estudo, isto é, até o término no primário, os indivíduos
não possuíam retorno nos ganhos ao acrescentar um ano de estudo, por isso, a taxa marginal
até o quarto ano do primário é negativa.
No ano de 2007, a taxa de retorno crescente passou a ser a partir de 5,8 de estudo. Os
agentes que possuem escolaridade inferior a 5,8 anos, a medida que adquiriam mais um ano
de estudo, recebiam retorno salarial, porém sempre menor que dos anos anteriores,
caracterizando assim retornos decrescentes de escala até a conclusão da quinta série do ensino
fundamental, e a partir da sexta série, os retornos aumentam com o acréscimo de um ano de
estudo, tornando portanto os retornos crescente de escala.
O ano de 2004 reduziu as taxas de retorno em comparação com os outros anos, pois
com a regularização das empregadas domésticas, a renda reduziu nas principais capitais.
Exceto o ano de 2004, os demais alcançaram taxas de retorno acima de 30% com a conclusão
do nível superior, confirmando assim o threshold effect.
20
Conforme exposto no item 3.3.2 o Rio de Janeiro não será objeto de estudo, devido a grande influência dos
funcionários públicos.
67
Tabela 13 – Retorno da Escolaridade em São Paulo
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 14 – Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 15 – Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,1
0,294
0,012
9,3
0,113
0,018
9,4
0,171
0,033
9,6
0,178
0,036
9,7
0,119
0,047
4 0,243 0,012 4 0,016 0,018 4 0,010 0,033 4 0,078 -0,001 4 0,047 -0,022
8 0,293 0,012 8 0,089 0,018 8 0,124 0,033 8 0,129 0,026 8 0,057 0,026
11 0,330 0,012 11 0,145 0,018 11 0,224 0,033 11 0,236 0,046 11 0,190 0,063
16 0,392 0,012 16 0,237 0,018 16 0,391 0,033 16 0,444 0,079 16 0,467 0,123
@ @ @ @ @
2003
0,0
2004
0,0
2005
0,0
2006
4,1
2007
5,8
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,1
0,278
0,000
9,3
0,207
0,000
9,4
0,190
0,027
9,6
0,189
0,038
9,7
0,179
0,015
4 0,278 0,000 4 0,207 0,000 4 0,044 0,027 4 0,098 -0,006 4 0,183 -0,017
8 0,278 0,000 8 0,207 0,000 8 0,152 0,027 8 0,138 0,026 8 0,162 0,006
11 0,278 0,000 11 0,207 0,000 11 0,234 0,027 11 0,250 0,049 11 0,204 0,023
16 0,278 0,000 16 0,207 0,000 16 0,370 0,027 16 0,472 0,088 16 0,300 0,050
@ @ @ @ @- - 0,0
2003 2004 2005
4,7
2007
7,0
2006
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,2
0,361
0,000
9,3
0,149
0,000
9,4
0,164
0,034
9,3
0,152
0,034
9,7
0,131
0,040
4 0,361 0,000 4 0,149 0,000 4 0,019 0,034 4 0,042 0,007 4 0,011 0,002
8 0,361 0,000 8 0,149 0,000 8 0,117 0,034 8 0,111 0,028 8 0,073 0,029
11 0,361 0,000 11 0,149 0,000 11 0,218 0,034 11 0,218 0,043 11 0,188 0,048
16 0,361 0,000 16 0,149 0,000 16 0,387 0,034 16 0,418 0,069 16 0,411 0,081
@ @ @ @ @
2004 2005
-
2003
0,0- 3,72,6
20072006
68
As taxas de retorno do sexo masculino e feminino estão dispostas nas Tabelas 14 e 15,
nas quais é possível auferir taxas de retorno constantes para os anos de 2003 e 2004. Os
demais anos possuem taxas de retorno crescentes de escala. O Gráfico 19 mostra a evolução
das taxas ao longo do período, em que o cenário do Estado não apresenta diferenças em
relação ao nacional. O ano de 2007 sofreu uma pequena redução das taxas, porém não
significativa o suficiente para desestimular os indivíduos a ampliar seus conhecimentos
aumentando o nível de escolaridade.
Gráfico 19 – Evolução do Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
O Gráfico 20 indica os resultados para o sexo feminino, um ponto importante a ser
abordado é a baixa taxa de retorno que ocorre entre os anos de 2005 e 2007. Esse fenômeno
acontece pelo fato de existir muitas mulheres com escolaridade igual ou superior ao ensino
primário, tornando assim pouco atrativo às empresas funcionários com baixa escolaridade.
Este mesmo processo acontece com mulheres que conclui o ensino fundamental, o retorno é
crescente nos ganhos, porém pouco convidativo.
4
8
11
16
28%
28%
28%
28%
21%
21%
21%
21%
4%
15%
23%
37%
10%
14%
25%
47%
18%
16%
20%
30%
2003 2004 2005 2006 2007
69
Gráfico 20 – Evolução do Retorno da Escolaridade em São Paulo para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Outro ponto relevante é o aumento da taxa de retorno do sexo feminino em 2007 e a
queda do sexo masculino no mesmo período. O Estado de São Paulo, por ser o maior detentor
de indústrias no país, foi também o que gerou maiores oportunidades de emprego, criando
assim, maiores chances de ascensão às mulheres com maior qualificação. Desta maneira,
mulheres com nível de escolaridade elevado, que recebem proventos menores que os homens,
passaram a ter retornos maiores com a conclusão do nível superior.
Os demais níveis de escolaridade permaneceram de acordo com o quadro nacional, os
retornos são crescentes, porém o sexo masculino possui menor nível de escolaridade e gera
retorno crescente de escala mais elevado que o sexo feminino.
As tabelas a seguir, abordam os resultados encontrados para o Estado de Minas Gerais.
Percebe-se que o ano de 2003 e 2004, conforme Tabela 16, apresenta retorno constante de
escala. Os anos de 2005 a 2007 apresentam retornos crescentes, 2005 a partir do primeiro ano
de estudo, 2006 a partir de 1,8 anos estudados e 2007 a partir de 5,3 anos estudados. Por isso,
o resultado da taxa marginal de escolaridade é negativo, pois para os anos de estudo
adquiridos pelos indivíduos, esta taxa é menor até o quinto ano decrescentes e com a
conclusão do sexto ano torna-se crescente.
4
8
11
16
36%
36%
36%
36%
15%
15%
15%
15%
2%
12%
22%
39%
4%
11%
22%
42%
1%
7%
19%
41%
2003 2004 2005 2006 2007
70
Tabela 16 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 17 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 18 – Retorno da Escolaridade em Minas Gerais para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1
0,272
0,000
8,2
0,158
0,000
8,3
0,126
0,015
8,5
0,104
0,016
8,6
0,079
0,014
4 0,272 0,000 4 0,158 0,000 4 0,079 0,007 4 0,056 0,005 4 0,060 -0,006
8 0,272 0,000 8 0,158 0,000 8 0,122 0,014 8 0,096 0,015 8 0,072 0,011
11 0,272 0,000 11 0,158 0,000 11 0,173 0,020 11 0,152 0,022 11 0,124 0,024
16 0,272 0,000 16 0,158 0,000 16 0,267 0,029 16 0,254 0,034 16 0,231 0,045
@ @ @ @ @
2006
1,8
2007
5,3
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1
0,269
0,000
7,9
0,173
0,000
8,1
0,145
0,005
8,3
0,142
0,015
8,4
0,108
0,017
4 0,269 0,000 4 0,173 0,000 4 0,130 0,002 4 0,094 0,007 4 0,074 -0,001
8 0,269 0,000 8 0,173 0,000 8 0,144 0,005 8 0,137 0,014 8 0,101 0,015
11 0,269 0,000 11 0,173 0,000 11 0,161 0,007 11 0,189 0,020 11 0,165 0,027
16 0,269 0,000 16 0,173 0,000 16 0,192 0,010 16 0,282 0,029 16 0,290 0,048
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
4,3
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3
0,307
0,000
8,3
0,103
0,000
8,5
0,170
0,000
8,8
0,137
0,000
8,8
0,109
0,022
4 0,307 0,000 4 0,103 0,000 4 0,170 0,000 4 0,137 0,000 4 0,034 0,010
8 0,307 0,000 8 0,103 0,000 8 0,170 0,000 8 0,137 0,000 8 0,093 0,020
11 0,307 0,000 11 0,103 0,000 11 0,170 0,000 11 0,137 0,000 11 0,163 0,027
16 0,307 0,000 16 0,103 0,000 16 0,170 0,000 16 0,137 0,000 16 0,291 0,039
@ @ @ @ @ 0,0
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
71
As taxas de retorno em Minas Gerais estão apresentando queda no decorrer dos anos,
que é impulsionada principalmente pelas taxas de retorno do sexo feminino, conforme Tabela
18. Pois, mesmo obtendo taxas constantes de retorno, estas reduziram até apresentar retornos
crescentes em 2007. As quedas nos retornos do sexo masculino, de acordo com a Tabela 17,
também ocorrem, porém a proporção é menos, uma vez que os retornos de escala são
crescentes.
O Gráfico 21 ilustra as taxas de retorno de Minas Gerais. É importante salientar que a
taxa média de retorno e a taxa de retorno do ensino fundamental são praticamente idênticas.
Apenas o ano de 2007 apresentou taxa média de retorno maior, porém pouco significativa,
uma vez que a oscilação foi de apenas 1%. Entretanto, se comparar os demais níveis de
escolaridade, as diferenças podem ser maiores que 10%, indicando que grande
oportunidade de ganhos aos agentes que ampliarem seu nível de escolaridade. Neste caso, o
threshold effect ocorrem a partir da conclusão do ensino médio.
Gráfico 21 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Minas Gerais
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007.
7,1
8,2
8,3
8,5
8,6
27%
16%
12%
10%
8%
27%
16%
12%
10%
7%
27%
16%
17%
15%
12%
27%
16%
27%
25%
23%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
72
O sexo masculino, assim como o Estado como um todo, apresentou taxa de retorno
crescente a partir de 2005. Apenas em 2007 a taxa de retorno não iniciou-se com o primeiro
ano de estudo, a taxa de retorno passou a ser crescente somente com a conclusão da quinta
série do ensino fundamental. o sexo feminino obteve retornos crescentes de escala no
ano de 2007, os anos anteriores os retornos foram constantes. Nota-se que ao longo dos anos
os retornos foram reduzindo até que iniciasse as taxas positivas, ou seja, as taxas constantes
reduzem ao longo do tempo até que se torne crescente de escala. Processo este influenciado
principalmente pelo aumento dos anos de escolaridade e ingresso ao mercado de trabalho
formal.
Os resultados do Estado do Espírito Santo são ilustrados nas Tabelas 19, 20 e 21.
Percebe-se que até o ano de 2005 todas as taxas de retorno são constantes, e apenas no sexo
feminino a taxa permanece constante no ano de 2006. O Estado em geral e o sexo masculino
apresentam retornos de escala crescente em 2006 e 2007.
As taxas de retornos crescentes iniciam a partir do primeiro ano de estudo no Estado
como todo e em ambos os sexos. Porém é possível perceber que o aumento na taxa de retorno
do ensino superior em relação a taxa de retorno do ensino médio ultrapassa 10% em quase
todos os casos, exceto em 2007 para o Estado em geral que foi de aproximadamente 6%. Esse
fenômeno ocorre, pois há um número muito baixo de pessoas com nível superior no Estado.
O ano de 2003 para o sexo feminino, conforme exposto na seção 3.2.2.1 não
apresentou convergência devido ao número baixo de observações, por isso, os resultados da
Tabela 17 estão zerados.
73
Tabela 19 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 20 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 21 – Retorno da Escolaridade no Espírito Santo para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3
0,247
0,000
8,4
0,235
0,000
8,7
0,122
0,000
8,6
0,112
0,021
8,7
0,142
0,010
4 0,247 0,000 4 0,235 0,000 4 0,122 0,000 4 0,043 0,010 4 0,106 0,005
8 0,247 0,000 8 0,235 0,000 8 0,122 0,000 8 0,101 0,019 8 0,135 0,010
11 0,247 0,000 11 0,235 0,000 11 0,122 0,000 11 0,169 0,026 11 0,169 0,013
16 0,247 0,000 16 0,235 0,000 16 0,122 0,000 16 0,294 0,038 16 0,232 0,019
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,2
0,198
0,000
8,2
0,217
0,000
8,5
0,126
0,000
8,4
0,130
0,019
8,5
0,228
0,015
4 0,198 0,000 4 0,217 0,000 4 0,126 0,000 4 0,069 0,009 4 0,178 0,007
8 0,198 0,000 8 0,217 0,000 8 0,126 0,000 8 0,123 0,018 8 0,221 0,014
11 0,198 0,000 11 0,217 0,000 11 0,126 0,000 11 0,186 0,024 11 0,272 0,020
16 0,198 0,000 16 0,217 0,000 16 0,126 0,000 16 0,301 0,036 16 0,366 0,029
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,4
0,000
0,000
8,6
0,115
0,000
8,8
0,343
0,000
8,8
0,182
0,000
9
0,195
0,015
4 0,000 0,000 4 0,115 0,000 4 0,343 0,000 4 0,182 0,000 4 0,140 0,007
8 0,000 0,000 8 0,115 0,000 8 0,343 0,000 8 0,182 0,000 8 0,181 0,014
11 0,000 0,000 11 0,115 0,000 11 0,343 0,000 11 0,182 0,000 11 0,229 0,019
16 0,000 0,000 16 0,115 0,000 16 0,343 0,000 16 0,182 0,000 16 0,318 0,027
@ @ @ @ @ 0,0
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
74
4.4 – Taxa de retorno da escolaridade na região Centro Oeste
Esta seção identificará os resultados encontrados na região Centro Oeste. Inicialmente
será apresentado o Estado de Goiás, seguido por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso
21
. As
tabelas a seguir, demonstram as taxas de retorno para o Goiás como um todo e separado por
sexo masculino e feminino respectivamente.
De acordo com a Tabela 22, os anos de 2003 e 2004 possuem taxas de retorno
constantes. A partir de 2005, as taxas passaram a ser crescentes, sendo que em 2005 as taxas
são crescentes a partir do primeiro ano de estudo, em 2006 sobe para 5,2 anos de estudo e em
2007 aumenta para 5,5 anos. Esse processo pode ser explicado pelo aumento de pessoas com
a conclusão do nível primário no mercado de trabalho.
Assim como os Estados estudados até o momento, a taxa de retorno de escolaridade
média do Goiás está próxima à taxa de retorno do ensino fundamental. Nos três anos de taxa
de retorno crescente em média, o retorno do ensino fundamental é 7%, ou seja, menos da
metade do indivíduo que conclui a graduação. A oportunidade de threshold effect pode ser
vista no Gráfico 22.
Gráfico 22 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Goiás
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
21
Conforme exposto no item 3.3.2 o Distrito Federal, que possui a mesma restrição do Rio de Janeiro, não será
objeto de estudo, devido a grande influência dos funcionários públicos.
7,2
8
8,2
8,4
8,6
27%
14%
6%
9%
7%
27%
14%
6%
9%
7%
27%
14%
9%
14%
12%
27%
14%
16%
23%
23%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
8,6
8,8
9,0
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
75
Tabela 22 – Retorno da Escolaridade no Goiás
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 23 – Retorno da Escolaridade no Goiás para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 24 – Retorno da Escolaridade no Goiás para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,2
0,273
0,000
8
0,143
0,000
8,2
0,060
0,010
8,4
0,092
0,012
8,6
0,075
0,014
4 0,273 0,000 4 0,143 0,000 4 0,030 0,005 4 0,075 -0,004 4 0,059 -0,007
8 0,273 0,000 8 0,143 0,000 8 0,059 0,010 8 0,088 0,010 8 0,068 0,011
11 0,273 0,000 11 0,143 0,000 11 0,093 0,013 11 0,135 0,021 11 0,122 0,025
16 0,273 0,000 16 0,143 0,000 16 0,155 0,019 16 0,231 0,040 16 0,232 0,047
@ @ @ @ @
2006
5,2
2007
5,5
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1
0,282
0,000
7,7
0,098
0,000
7,9
0,079
0,009
8,1
0,120
0,014
8,2
0,070
0,006
4 0,282 0,000 4 0,098 0,000 4 0,052 0,005 4 0,086 0,002 4 0,073 -0,007
8 0,282 0,000 8 0,098 0,000 8 0,080 0,010 8 0,119 0,014 8 0,069 0,005
11 0,282 0,000 11 0,098 0,000 11 0,115 0,013 11 0,172 0,022 11 0,098 0,014
16 0,282 0,000 16 0,098 0,000 16 0,177 0,019 16 0,275 0,036 16 0,159 0,029
@ @ @ @ @
2006
3,1
2007
6,1
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3
0,308
0,000
8
0,110
0,000
8,5
0,093
0,010
8,7
0,184
0,010
8,9
0,157
0,011
4 0,308 0,000 4 0,110 0,000 4 0,060 0,005 4 0,148 0,005 4 0,119 0,005
8 0,308 0,000 8 0,110 0,000 8 0,089 0,010 8 0,177 0,010 8 0,148 0,010
11 0,308 0,000 11 0,110 0,000 11 0,123 0,013 11 0,211 0,013 11 0,182 0,013
16 0,308 0,000 16 0,110 0,000 16 0,185 0,019 16 0,274 0,019 16 0,245 0,019
@ @ @ @ @ 0,0
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
76
Ao analisar os resultados apresentados nas Tabelas 23 e 24, referente ao sexo
masculino e feminino, verifica-se que no Estado do Goiás, as taxas de retorno para todos os
níveis de escolaridade são maiores para as mulheres que para os homens. Esse fato ocorre
principalmente pelo elevado número de mulheres como “Chefe de Família”, ou seja, com a
responsabilidade de sustentar o lar, por isso, há mais mulheres no mercado de trabalho formal.
Esse cenário pode ser visto no Gráfico 23.
Gráfico 23 – Comparação da Taxa de Retorno do Sexo Masculino e Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
O Estado do Mato Grosso do Sul tem seus resultados representados nas Tabelas 25, 26
e 27. Para os resultados de Estado como um todo, as taxas de retorno foram constantes nos
anos de 2003 e 2004, segundo a Tabela 25. De 2005 em diante, as taxas foram crescentes em
todos os níveis de escolaridade, porém 2006 demonstra que a taxa de retorno inicia somente
após 5,4 anos de estudo. Já em 2007, as taxas começam a ser crescentes a partir do primeiro
ano de estudo, uma vez que a expansão do setor de agronegócio proporcionou mais vagas de
trabalho e maiores oportunidades de emprego na região.
2003
2004
2005
2006
2007
28%
10%
18%
27%
16%
31%
11%
19%
27%
24%
28%
10%
11%
17%
10%
31%
11% 12%
21%
18%
Tx de Retorno Ens Superior Masculino Tx de Retorno Ens Superior Feminino Tx de Retorno Ens dio Masculino Tx de Retorno Ens dio Feminino
77
Tabela 25 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso do Sul
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 26 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso do Sul para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 27 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso do Sul para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1 0,253 0,000 8 0,114 0,000 8,2 0,073 0,010 8,4 0,053 0,015 8,6 0,077 0,015
4 0,253 0,000 4 0,114 0,000 4 0,042 0,005 4 0,036 -0,007 4 0,024 0,007
8 0,253 0,000 8 0,114 0,000 8 0,071 0,010 8 0,048 0,013 8 0,068 0,014
11 0,253 0,000 11 0,114 0,000 11 0,105 0,013 11 0,107 0,027 11 0,119 0,020
16 0,253 0,000 16 0,114 0,000 16 0,168 0,019 16 0,228 0,051 16 0,213 0,029
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
0,0
2006
5,4
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,2 0,261 0,000 7,8 0,092 0,000 8,1 0,085 0,005 8,3 0,075 0,018 8,4 0,139 0,010
4 0,261 0,000 4 0,092 0,000 4 0,070 0,002 4 0,031 0,002 4 0,106 0,005
8 0,261 0,000 8 0,092 0,000 8 0,085 0,005 8 0,070 0,017 8 0,135 0,010
11 0,261 0,000 11 0,092 0,000 11 0,102 0,007 11 0,136 0,028 11 0,169 0,013
16 0,261 0,000 16 0,092 0,000 16 0,133 0,010 16 0,264 0,046 16 0,232 0,019
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
0,0
2006
3,3
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,266 0,000 8 0,102 0,000 8,3 0,111 0,000 8,6 0,107 0,000 8,8 0,101 0,000
4 0,266 0,000 4 0,102 0,000 4 0,111 0,000 4 0,107 0,000 4 0,101 0,000
8 0,266 0,000 8 0,102 0,000 8 0,111 0,000 8 0,107 0,000 8 0,101 0,000
11 0,266 0,000 11 0,102 0,000 11 0,111 0,000 11 0,107 0,000 11 0,101 0,000
16 0,266 0,000 16 0,102 0,000 16 0,111 0,000 16 0,107 0,000 16 0,101 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
78
Da mesma forma que o Estado, o sexo masculino obteve taxas de retorno constantes
em 2003 e 2004 e taxas de retorno crescente de 2006 em diante. O cenário para o sexo
masculino é o mesmo do Estado como um todo, ou seja, as taxas de retorno iniciam com o
primeiro ano de estudo nos anos de 2005 e 2007, e em 2006 ocorre apenas a partir do terceiro
ano do ensino fundamental. Esses resultados podem ser vistos na Tabela 26. O aumento na
oferta de empregos ocorridas no ano de 2007, explica a redução das taxas de retorno, quanto
maior a oferta, maior o número de empregados e menor será o ganho salarial.
A Tabela 27 ilustra as taxas de retorno constante para o sexo feminino, ou seja, mesmo
com o nível de escolaridade maior que o sexo masculino, as mulheres no Estado do Mato
Grosso do Sul não possuem retornos crescentes em seus salários. A discriminação de gênero
nos Estado com menor desenvolvimento ocorre com maior intensidade do que nas regiões Sul
e Sudeste por exemplo.
Os resultados do Mato Grosso estão dispostos nas Tabelas 28, 29 e 30. Verifica-se
retornos crescentes de escala nos anos de 2005, 2006 e 2007, enquanto que os anos de 2003 e
2004 apresentaram retornos constantes. Note que o Mato Grosso inicia com taxas crescentes,
porém elas iniciam a partir do sexto ano do ensino fundamental em 2005, diminui para o
quinto ano em 2006 e no ano de 2007 a taxa de retorno inicia com o primeiro ano de estudo.
Este cenário diversificado pode ser explicado pelo aumento do número de observações que
foram ocorrendo no decorrer dos anos. Mais pessoas participando do questionário tornam os
resultados mais fidedignos. O aumento das amostras no período foi cerca de 410%, ou seja,
no ano de 2003, o Mato Grosso tinha apenas 526 observações, já no ano de 2007 passou para
2.159 observações
22
.
O baixo número de observações é o responsável pela falta de interação na regressão
dos sexos masculino e feminino, por isso, conforme as Tabelas 29 e 30, as taxas de retorno
estão zeradas. O ano de 2004 para o sexo masculino e todos os anos do sexo feminino
apresentam retornos constantes de escala, assim como o Mato Grosso do Sul. A partir de
2005, o sexo masculino obtém retornos crescentes de escala, e acompanhando o cenário do
Estado, ao longo do tempo, a taxa de retorno inicial vai reduzindo, chegando à zero em 2007.
22
Os números de observações de cada amostra podem ser visto nas Tabelas em ANEXO (Tabela 84, Tabela 100,
Tabela 116, Tabela 132 e Tabela 148).
79
Tabela 28 –
Retorno da Escolaridade no Mato Grosso
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 29 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 30 – Retorno da Escolaridade no Mato Grosso para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1 0,232 0,000 8 0,128 0,000 8 0,027 0,008 8,1 0,049 0,016 8 0,079 0,010
4 0,232 0,000 4 0,128 0,000 4 0,033 -0,011 4 0,038 -0,011 4 0,051 0,005
8 0,232 0,000 8 0,128 0,000 8 0,027 0,008 8 0,048 0,016 8 0,079 0,010
11 0,232 0,000 11 0,128 0,000 11 0,072 0,022 11 0,124 0,035 11 0,114 0,013
16 0,232 0,000 16 0,128 0,000 16 0,170 0,046 16 0,281 0,068 16 0,176 0,019
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
6,3
2006
5,6
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7 0,000 0,000 7,6 0,102 0,000 7,7 0,044 0,010 7,8 0,046 0,012 7,8 0,076 0,011
4 0,000 0,000 4 0,102 0,000 4 0,037 -0,006 4 0,043 -0,010 4 0,045 0,006
8 0,000 0,000 8 0,102 0,000 8 0,047 0,011 8 0,049 0,014 8 0,078 0,011
11 0,000 0,000 11 0,102 0,000 11 0,098 0,023 11 0,117 0,032 11 0,117 0,015
16 0,000 0,000 16 0,102 0,000 16 0,203 0,044 16 0,257 0,062 16 0,189 0,022
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
5,4
2006
5,3
2007
0,0
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,000 0,000 8,2 0,103 0,000 8,4 0,073 0,000 8,5 0,138 0,000 8,3 0,161 0,000
4 0,000 0,000 4 0,103 0,000 4 0,073 0,000 4 0,138 0,000 4 0,161 0,000
8 0,000 0,000 8 0,103 0,000 8 0,073 0,000 8 0,138 0,000 8 0,161 0,000
11 0,000 0,000 11 0,103 0,000 11 0,073 0,000 11 0,138 0,000 11 0,161 0,000
16 0,000 0,000 16 0,103 0,000 16 0,073 0,000 16 0,138 0,000 16 0,161 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
80
O Gráfico 24 faz uma comparação entre as taxas de retorno de escolaridade entre os
Estados da região Centro Oeste. Em médias o Estado do Goiás apresenta melhores resultados
entre os três, porém a diferença do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso não é muito grande.
Entretanto, verifica-se um pico no ano de 2006 para o Mato Grosso, que atingiu taxa de
retorno crescente de 28%, fato esse que pode ser explicado pela proximidade entre os Estados
do Paraná e São Paulo. A falta de pessoas qualificadas no Estado para executar determinado
serviços, pode ter gerado essa elevação na taxa de retorno, com o intuito de migrar capital
humano do Paraná e São Paulo. A queda brusca ocorrida em 2007, está relacionada ao
aumento da oferta de trabalho, principalmente pelo setor de agronegócio, que tem grande
influência na economia do Estado.
Gráfico 24 – Comparação das Taxas de Retorno do Ensino Superior
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
2003
2004
2005
2006
2007
27%
14%
16%
23%
23%
25%
11%
17%
23%
21%
23%
13%
17%
28%
18%
Tx de Retorno Ens Superior GO Tx de Retorno Ens Superior MS Tx de Retorno Ens Superior MT
81
4.5 – Taxa de retorno da escolaridade na região Nordeste
Esta seção apresentará os resultados para a região Nordeste, iniciando pelo Estado da
Bahia, em seguida será ilustrado os resultados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão e finalizará a região com o Estado de Sergipe.
As Tabelas 31, 32 e 33 exibem as taxas de retorno da Bahia e separado por sexo
masculino e feminino, respectivamente. Dentre os Estados da região Nordeste, a Bahia foi a
que apresentou melhor desempenho, a única que obteve retornos crescentes de escala no ano
de 2005. Esse fato é explicado pelo crescimento de geração de emprego na região
metropolitana de Salvador, que segundo a Pesquisa Mensal de Emprego feita pelo IBGE
23
, o
início de 2005 registrou aumento de geração de empregos no setor de comércio, serviços
domésticos e outros serviços. Como o ano de 2005 foi o ano de regularização da profissão das
empregadas domésticas, este aumento foi perceptível na PNAD, que é realizada em meados
de setembro.
As taxas de retorno, de acordo com a Tabela 31, iniciam-se a partir do primeiro ano de
estudo em 2005. Em 2006 somente com rmino do terceiro ano de ensino primário o
indivíduo começa a obter retornos crescentes de escala e em 2007 esse fato ocorre com a
conclusão da quinta série do ensino fundamental. Esta elevação do tempo de escolaridade
para obtenção de taxas de retorno crescente indica que o número de pessoas com escolaridade
baixa, ou seja, quinto ano do ensino fundamental está aumentando ao longo do tempo.
Diante desse cenário, percebe-se que as taxas de retorno para o ensino médio e
superior o extremamente elevadas quando comparadas ao primário e ao fundamental. As
taxas de retorno para quem concluiu o ensino médio foram de 16% em 2005, 20% em 2006 e
18% em 2007. Esta pequena queda em 2007 se explica pelo aumento de postos de trabalho
ocasionados pelo aquecimento da economia. As taxas para o nível superior são ainda mais
elevadas, em 2005 foi de 25%, em 2006 foi de 37% e em 2007 foi de 35% (Ver Tabela 31).
Esses resultados mostram claramente a possibilidade de threshold effect.
23
O setor outros serviços compreende os seguintes setores: alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e
comunicação, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas e serviços pessoais.
82
Tabela 31 – Retorno da Escolaridade na Bahia
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 32 – Retorno da Escolaridade na Bahia para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 33 – Retorno da Escolaridade na Bahia para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1 0,194 0,000 7,4 0,166 0,000 7,6 0,102 0,014 7,8 0,111 0,021 7,9 0,090 0,018
4 0,194 0,000 4 0,166 0,000 4 0,064 0,007 4 0,065 0,003 4 0,074 -0,010
8 0,194 0,000 8 0,166 0,000 8 0,107 0,014 8 0,115 0,022 8 0,092 0,019
11 0,194 0,000 11 0,166 0,000 11 0,159 0,020 11 0,203 0,037 11 0,179 0,040
16 0,194 0,000 16 0,166 0,000 16 0,252 0,029 16 0,372 0,061 16 0,356 0,075
@ @ @ @ @
2006
3,4
2007
5,4
2004
-
2005
0,0
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,7 0,216 0,000 7 0,125 0,000 7,2 0,135 0,000 7,4 0,108 0,021 7,6 0,122 0,015
4 0,216 0,000 4 0,125 0,000 4 0,135 0,000 4 0,068 0,003 4 0,092 0,001
8 0,216 0,000 8 0,125 0,000 8 0,135 0,000 8 0,121 0,024 8 0,128 0,017
11 0,216 0,000 11 0,125 0,000 11 0,135 0,000 11 0,218 0,040 11 0,197 0,029
16 0,216 0,000 16 0,125 0,000 16 0,135 0,000 16 0,404 0,067 16 0,329 0,048
@ @ @ @ @
2006
3,5
2007
3,6
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,4 0,221 0,000 7,8 0,131 0,000 8 0,328 0,000 8,2 0,153 0,000 8,3 0,131 0,000
4 0,221 0,000 4 0,131 0,000 4 0,328 0,000 4 0,153 0,000 4 0,131 0,000
8 0,221 0,000 8 0,131 0,000 8 0,328 0,000 8 0,153 0,000 8 0,131 0,000
11 0,221 0,000 11 0,131 0,000 11 0,328 0,000 11 0,153 0,000 11 0,131 0,000
16 0,221 0,000 16 0,131 0,000 16 0,328 0,000 16 0,153 0,000 16 0,131 0,000
@ @ @ @ @ -
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
83
O Gráfico 25 evidencia o threshold effect que ocorre com aumento do nível de
escolaridade, principalmente do ensino médio e do ensino superior. No ano de 2005, os
ganhos no salário com o término do nível superior chegam a 25%, em 2006 a taxa de
retorno é de 37% e em 2007 36%. Esta elevação de 12% ocorrida entre 2005 e 2006, sugere
que o Estado possui pouco capital humano qualificado, dado esse que também pode ser visto
com a baixa média de escolaridade, que nos últimos 5 anos não ultrapassou o sétimo ano do
ensino fundamental.
Gráfico 25 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade na Bahia
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
A Tabela 32 indica os resultados para o sexo masculino, o qual apresenta retornos
crescentes somente em 2006 e 2007. Note que o ano de 2005 apresentou retornos crescentes
somente no Estado, no entanto, quando desagrega entre sexo masculino e feminino, esse
mesmo resultado não ocorre devido principalmente a redução do número de observações. Os
sexos analisado em separado, não são suficientes para gerar retornos crescentes de escala,
porém, quando analisados em conjunto, apresentam retornos crescentes.
O sexo feminino, representado na Tabela 33, mostra que nos cinco anos de estudo, as
taxas de retorno são constantes, mesmo com nível de escolaridade maior que do sexo
masculino, cerca de pouco mais de um ano de diferença. Este cenário é muito comum nos
7,1
7,4
7,6
7,8
7,9
19%
17%
10%
11%
9%
19%
17%
11%
12%
9%
19%
17%
16%
20%
18%
19%
17%
25%
37%
36%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens Médio Tx de Retorno Ens Superior
84
Estados das regiões Nordeste e Norte, onde o preconceito e a diferença de inserção
ocupacional entre homens e mulheres ocorrem com bastante frequência. Além disso, o sexo
feminino, em grande parte, possui empregos com baixos rendimentos e que não exige nível de
escolaridade elevado.
Os resultados expostos nas próximas tabelas referem-se ao Estado de Pernambuco. A
Tabela 34 indica que os anos de 2003 a 2005 possuem retornos constantes de escala. A partir
do ano de 2006, as taxas de retorno são crescentes de escala, os indivíduos com escolaridade
média de 8,1 anos possuem uma taxa de retorno de 11%. O ano de 2007, que também possui
taxas de retornos crescentes, demonstra aumento em relação ao ano de 2006, ou seja, o
indivíduo com a mesma escolaridade média, 8,1 anos, alcançou taxa de retorno de 12%.
Este aumento foi impulsionado pelo aquecimento econômico de 2007. Todos os
setores no decorrer de 2007 apresentaram aumento de disponibilidade de emprego quando
comparado ao ano de 2006. Conforme relatório da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE no
ano de 2007, os setores de serviços, construção civil, serviços domésticos e outros serviços,
durante o ano de 2007 apresentaram elevação das pessoas ocupadas.
A Tabela 35 ilustra os resultados da taxa de retorno do sexo masculino, em que
seguem o cenário do Estado, ou seja, os anos de 2003 a 2005 possuem taxas de retorno
constantes de escala e os anos de 2006 e 2007 possuem taxas de retorno crescente de escala.
As taxas tornam-se crescente a partir do primeiro ano de estudo, assim como no Estado como
um todo, isto é, o indivíduo que ingressa na escola, ele obtém retornos nos salários.
A Tabela 36 apresenta as taxas para o sexo feminino, em que apresentou taxas
constantes para todos os anos. Nota-se que a média de escolaridade é maior que os homens
em todos os anos, no entanto, não são suficientes para atingir taxas crescentes. Outro ponto a
ser abordado é a falta de resultados para o ano de 2003, que não apresentou convergência
devido ao número muito baixo de observações. No instante que faz a interação das
trabalhadoras formais, o número de observações não é suficiente para gerar regressão.
85
Tabela 34 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 35 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 36 – Retorno da Escolaridade em Pernambuco para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,220 0,000 7,8 0,158 0,000 8 0,245 0,000 8,1 0,112 0,019 8,1 0,123 0,022
4 0,220 0,000 4 0,158 0,000 4 0,245 0,000 4 0,053 0,010 4 0,054 0,011
8 0,220 0,000 8 0,158 0,000 8 0,245 0,000 8 0,110 0,019 8 0,121 0,022
11 0,220 0,000 11 0,158 0,000 11 0,245 0,000 11 0,179 0,026 11 0,199 0,030
16 0,220 0,000 16 0,158 0,000 16 0,245 0,000 16 0,303 0,038 16 0,343 0,044
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7 0,203 0,000 7,6 0,166 0,000 7,6 0,177 0,000 7,8 0,123 0,014 7,8 0,125 0,018
4 0,203 0,000 4 0,166 0,000 4 0,177 0,000 4 0,083 0,007 4 0,073 0,009
8 0,203 0,000 8 0,166 0,000 8 0,177 0,000 8 0,126 0,014 8 0,129 0,019
11 0,203 0,000 11 0,166 0,000 11 0,177 0,000 11 0,177 0,020 11 0,196 0,026
16 0,203 0,000 16 0,166 0,000 16 0,177 0,000 16 0,271 0,029 16 0,317 0,037
@ @ @ @ @-
2003
- -
2004 2005
0,0 0,0
2006 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,5 0,000 0,000 8 0,135 0,000 8,1 0,319 0,000 8,3 0,166 0,000 8,4 0,159 0,000
4 0,000 0,000 4 0,135 0,000 4 0,319 0,000 4 0,166 0,000 4 0,159 0,000
8 0,000 0,000 8 0,135 0,000 8 0,319 0,000 8 0,166 0,000 8 0,159 0,000
11 0,000 0,000 11 0,135 0,000 11 0,319 0,000 11 0,166 0,000 11 0,159 0,000
16 0,000 0,000 16 0,135 0,000 16 0,319 0,000 16 0,166 0,000 16 0,159 0,000
@ @ @ @ @-
2003
--
2004 2005
--
2006 2007
86
Um ponto a ser observado é a proximidade entre os resultados para o Estado de
Pernambuco para o sexo masculino. Estes resultados não são idênticos, pois a incorporação do
sexo feminino, mesmo apresentando retornos constantes quando analisado em separado, tem
influência sobre os resultados como um todo, porém pouco significativo. O Gráfico 26, faz
uma comparação entre as taxas do Estado e do sexo masculino. Pode-se analisar poucas
oscilações entre os dois.
A taxa média de retorno, que está bem próxima da taxa de retorno do ensino
fundamental e por isso foi considerada apenas a taxa média, e a taxa de retorno do ensino
médio tem pouca variação entre o Estado e o sexo masculino. Entretanto, a taxa de retorno do
ensino superior, varia 3% em 2006 e 2% em 2007. Ou seja, mesmo o sexo feminino
apresentando retornos constantes, no instante que é incorporado no resultado estadual,
influencia as taxas positivamente, devido principalmente ao maior nível de escolaridade.
Gráfico 26 – Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
2003
2004
2005
2006
2007
22%
16%
25%
11%
12%
20%
17%
18%
12%
12%
22%
16%
25%
18%
20%
20%
17%
18%
18%
20%
22%
16%
25%
30%
34%
20%
17%
18%
27%
32%
Tx Média Retorno Estadual Tx dia Retorno Masculino Tx Retorno Ens dio Estadual
Tx Retorno Ens dio Masculino Tx Retorno Ens Superior Estadual Tx Retorno Ens Superior Masculino
87
O Estado do Rio Grande do Norte está representado nas Tabelas 37, 38 e 39. A Tabela
37 evidencia as taxas para o Estado e é possível verificar que apenas 2006 e 2007 obtiveram
retornos crescentes de escala. Diferentemente de Pernambuco e Bahia, as taxas de 2007
caíram em relação a 2006, pois o Estado não é forte no setor de serviços, o qual foi um dos
principais setores que impulsionaram os resultados dos dois Estados.
Diferentemente das regiões sul e sudeste, em que a taxa média de retorno ocorre após
a conclusão do ensino fundamental, o Estado do Rio Grande do Norte alcança a taxa média de
retorno com a conclusão da sétima série do ensino fundamental. Este mesmo fato pode ser
observado para o sexo masculino conforme dados da Tabela 38.
Outro destaque a ser comentado é a taxa de retorno em 2006 iniciar a partir do
primeiro ano de estudo do indivíduo, para o Estado em geral, e em 2007 iniciar apenas com a
conclusão do segundo ano do primário. Estes resultados apontam que o número de pessoas
que estão sendo alfabetizadas no Estado está aumentando. Os resultados apresentados no sexo
masculino verificam que a taxa de retorno é crescente com o primeiro ano de estudo. A
diferença em 2007 entre o Estado e o sexo masculino é a inclusão do sexo feminino, pois seus
níveis de escolaridade são maiores e geram influência no Estado como um todo.
Mesmo apresentando influência no Estado, a Tabela 39, mostra que a taxa de retorno
para o sexo feminino é constante nos cinco anos de estudo. É possível verificar que em 2006 a
média de escolaridade para os homens era de 6,5 anos e para as mulheres 6,9. Esses valores
foram aumentando ao longo do tempo e em 2007 a diferença entre os sexos ampliou, os
homens atingiram média de 7,3 anos de estudo enquanto as mulheres alcançaram em média
8,1 anos de estudo. Diferença de mais de 1,2 anos de estudo, porém não foi suficiente para
gerar ganhos nos salários femininos.
Estas taxas de retornos constantes para o sexo feminino pode ocorrer por dois fatores:
primeiro a falta de trabalho formal no Estado, induzindo as mulheres a procurar trabalhos
informais, principalmente o como diarista e empregada doméstica; o segundo seria condição
do primeiro, isto é, na falta de emprego formal, com garantias, as mulheres ficam em casa
tornando-se donas de casa.
88
Tabela 37 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 38 – Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 39 –
Retorno da Escolaridade no Rio Grande do Norte para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,7 0,247 0,000 7,1 0,079 0,000 7,5 0,301 0,000 7,5 0,102 0,017 7,7 0,096 0,014
4 0,247 0,000 4 0,079 0,000 4 0,301 0,000 4 0,056 0,009 4 0,061 0,005
8 0,247 0,000 8 0,079 0,000 8 0,301 0,000 8 0,111 0,018 8 0,101 0,015
11 0,247 0,000 11 0,079 0,000 11 0,301 0,000 11 0,176 0,025 11 0,157 0,023
16 0,247 0,000 16 0,079 0,000 16 0,301 0,000 16 0,295 0,036 16 0,264 0,036
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
2,1
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,5 0,251 0,000 6,6 0,076 0,000 7 0,116 0,000 7,1 0,129 0,013 7,3 0,109 0,011
4 0,251 0,000 4 0,076 0,000 4 0,116 0,000 4 0,097 0,007 4 0,081 0,006
8 0,251 0,000 8 0,076 0,000 8 0,116 0,000 8 0,142 0,015 8 0,117 0,012
11 0,251 0,000 11 0,076 0,000 11 0,116 0,000 11 0,195 0,020 11 0,159 0,017
16 0,251 0,000 16 0,076 0,000 16 0,116 0,000 16 0,291 0,030 16 0,237 0,024
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
∂ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,9 0,162 0,000 7,6 0,099 0,000 7,9 0,326 0,000 8 0,128 0,000 8,1 0,123 0,000
4 0,162 0,000 4 0,099 0,000 4 0,326 0,000 4 0,128 0,000 4 0,123 0,000
8 0,162 0,000 8 0,099 0,000 8 0,326 0,000 8 0,128 0,000 8 0,123 0,000
11 0,162 0,000 11 0,099 0,000 11 0,326 0,000 11 0,128 0,000 11 0,123 0,000
16 0,162 0,000 16 0,099 0,000 16 0,326 0,000 16 0,128 0,000 16 0,123 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
89
O Gráfico 27 faz uma comparação nos anos de 2006 e 2007, entre o Estado e o sexo
masculino. Primeiramente é possível verificar a queda ocorrida nas taxas de retorno no ano de
2007, pois o Estado não criou novas oportunidades de emprego suficientes para manter as
taxas estáveis. Segundo, nota-se que as taxas para o sexo masculino são maiores que as taxas
de retorno do Estado, evidenciando assim, a discriminação entre os gêneros.
Gráfico 27
Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2006 a 2007
As tabelas seguintes configuram os resultados do Estado da Paraíba. A Tabela 40
indica que os anos de 2003 a 2005, assim como Pernambuco e Rio Grande do Norte, as taxas
de retorno foram constantes. Os anos de 2006 e 2007, com retornos crescentes de escala,
ilustram uma pequena queda da taxa de retorno para os ensinos médio e superior no ano de
2007, devido ao aquecimento econômico.
Um ponto a ser observado é o aumento da taxa de retorno para o primário, ou seja, os
indivíduos que concluíram até a quarta série do ensino fundamental no ano de 2007 obtiveram
taxa de retorno de 8% no salário, enquanto os indivíduos em 2006, tiveram taxa de retorno
crescente de 3%. Essa diferença de 5%, a qual pode ser vista no Gráfico 28, está relacionada
ao aumento do nível de escolaridade, pois quanto maior for a escolaridade da pessoa, maior
será sua capacidade para executar serviços mais difíceis. Os trabalhos que demandam menor
2006
2007
10%
9%
13%
11%
18%
16%
19%
16%
29%
26%
29%
24%
Tx Média Retorno Estadual Tx dia Retorno Masculino Tx Retorno Ens dio Estadual
Tx Retorno Ens dio Masculino Tx Retorno Ens Superior Estadual Tx Retorno Ens Superior Masculino
90
conhecimento, terão que pagar mais para manter seus funcionários. O serviço doméstico é um
exemplo para este caso. Se a empregada doméstica possui apenas a quarta série do ensino
fundamental ela tem poucas perspectivas de mudança de emprego, porém, se ela eleva sua
escolaridade para a oitava rie do ensino fundamental, teria outras oportunidades de
emprego, por isso, a taxa de retorno aumenta, pois para manter o empregado, o empregador
deverá aumentar seus ganhos.
Gráfico 28 – Evolução do Retorno da Escolaridade na Paraíba
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2006 a 2007
Ainda de acordo com a Tabela 40, verifica-se que as taxas de retorno começam a partir
do primeiro ano de estudo nos anos de 2006 e 2007. Ao verificar a Tabela 41, que
corresponde aos resultados para o sexo masculino, também se nota que a taxa de retorno é
crescente a partir do primeiro ano de estudo.
Os anos médios de escolaridade na Paraíba tiveram pouco aumento no período
estudado. Em 2003 a média de escolaridade foi de 6,5 anos e em 2007 de 7,1 anos. Ao
comparar as Tabelas 41 e 42, que correspondem ao sexo masculino e feminino
respectivamente, é perceptível que o aumento foi gerado pelo sexo feminino, que dentro
desses cinco anos, ampliou a média de escolaridade em quase um ano, enquanto o sexo
masculino, não ultrapassou a sexta série do ensino fundamental. Observa-se ainda que mesmo
com média de escolaridade mais alta, as mulheres permanecem com a taxa de retorno
constante.
4
8
11
16
3%
9%
16%
28%
8%
10%
12%
26%
2006 2007
91
Tabela 40 – Retorno da Escolaridade na Paraíba
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 41 – Retorno da Escolaridade na Paraíba para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 42
Retorno da Escolaridade na Paraíba para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,5 0,229 0,000 6,6 0,103 0,000 6,8 0,239 0,000 6,9 0,072 0,017 7,1 0,093 0,006
4 0,229 0,000 4 0,103 0,000 4 0,239 0,000 4 0,034 0,010 4 0,080 0,003
8 0,229 0,000 8 0,103 0,000 8 0,239 0,000 8 0,091 0,019 8 0,099 0,006
11 0,229 0,000 11 0,103 0,000 11 0,239 0,000 11 0,160 0,026 11 0,121 0,009
16 0,229 0,000 16 0,103 0,000 16 0,239 0,000 16 0,285 0,038 16 0,262 0,012
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,2 0,237 0,000 6,2 0,264 0,000 6,3 0,256 0,000 6,3 0,060 0,015 6,6 0,082 0,013
4 0,237 0,000 4 0,264 0,000 4 0,256 0,000 4 0,031 0,010 4 0,054 0,008
8 0,237 0,000 8 0,264 0,000 8 0,256 0,000 8 0,089 0,019 8 0,103 0,016
11 0,237 0,000 11 0,264 0,000 11 0,256 0,000 11 0,157 0,026 11 0,160 0,022
16 0,237 0,000 16 0,264 0,000 16 0,256 0,000 16 0,282 0,038 16 0,266 0,032
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,9 0,259 0,000 7,1 0,101 0,000 7,2 0,238 0,000 7,4 0,155 0,000 7,6 0,118 0,000
4 0,259 0,000 4 0,101 0,000 4 0,238 0,000 4 0,155 0,000 4 0,118 0,000
8 0,259 0,000 8 0,101 0,000 8 0,238 0,000 8 0,155 0,000 8 0,118 0,000
11 0,259 0,000 11 0,101 0,000 11 0,238 0,000 11 0,155 0,000 11 0,118 0,000
16 0,259 0,000 16 0,101 0,000 16 0,238 0,000 16 0,155 0,000 16 0,118 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
92
O Estado do Ceará está representado na Tabela 43, a qual ilustra os resultados em
geral, e nas Tabelas 44 e 45, que demonstram as taxas de retorno separadas por sexo
masculino e feminino. Os resultados encontrados no Ceará não são diferentes do Estado da
Paraíba. As taxas de retorno ocorrem a partir do primeiro ano de estudo e são crescentes
apenas nos anos de 2006 e 2007. A divergência ocorre com a média de escolaridade entre os
dois Estados, pois o Ceará possui média escolar acima da sexta série.
Ao analisar os cinco anos estudados, verifica-se que a média escolar aumentou cerca
de um ano, conforme Gráfico 29. Impulsionada mais uma vez pelo sexo feminino, o qual em
cinco anos aumentou a média escolar em um ano, saindo da sétima série no ano de 2003 para
meados da oitava série do ensino fundamental no ano de 2005. Já o sexo masculino,
permaneceu com a sétima série nos cinco anos estudados, porém com taxas de retorno
crescentes a partir do primeiro ano de estudo, enquanto que as mulheres possuem retorno
constante de escala.
Gráfico 29 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Ceará
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007.
7,1
7,6
7,7
8
8,2
7
7,2
7,4
7,6
7,8
7,3
7,9
8
8,3
8,5
2003 2004 2005 2006 2007
Média Escolaridade Ceará Média Escolaridade Ceará Masculino dia Escolaridade Ceará Feminino
93
Tabela 43 –
Retorno da Escolaridade no Ceará
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 44 – Retorno da Escolaridade no Ceará para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 45 – Retorno da Escolaridade no Ceará para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1 0,214 0,000 7,6 0,090 0,000 7,7 0,309 0,000 8 0,102 0,019 8,2 0,104 0,018
4 0,214 0,000 4 0,090 0,000 4 0,309 0,000 4 0,044 0,019 4 0,047 0,018
8 0,214 0,000 8 0,090 0,000 8 0,309 0,000 8 0,102 0,019 8 0,100 0,018
11 0,214 0,000 11 0,090 0,000 11 0,309 0,000 11 0,170 0,019 11 0,164 0,018
16 0,214 0,000 16 0,090 0,000 16 0,309 0,000 16 0,295 0,019 16 0,279 0,018
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7 0,238 0,000 7,2 0,133 0,000 7,4 0,310 0,000 7,6 0,124 0,007 7,8 0,121 0,012
4 0,238 0,000 4 0,133 0,000 4 0,310 0,000 4 0,104 0,004 4 0,087 0,006
8 0,238 0,000 8 0,133 0,000 8 0,310 0,000 8 0,127 0,008 8 0,124 0,012
11 0,238 0,000 11 0,133 0,000 11 0,310 0,000 11 0,154 0,011 11 0,167 0,017
16 0,238 0,000 16 0,133 0,000 16 0,310 0,000 16 0,264 0,015 16 0,247 0,024
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,240 0,000 7,9 0,098 0,000 8 0,332 0,000 8,3 0,124 0,000 8,5 0,122 0,000
4 0,240 0,000 4 0,098 0,000 4 0,332 0,000 4 0,124 0,000 4 0,122 0,000
8 0,240 0,000 8 0,098 0,000 8 0,332 0,000 8 0,124 0,000 8 0,122 0,000
11 0,240 0,000 11 0,098 0,000 11 0,332 0,000 11 0,124 0,000 11 0,122 0,000
16 0,240 0,000 16 0,098 0,000 16 0,332 0,000 16 0,124 0,000 16 0,122 0,000
@ @ @ @ @ -
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
94
Outro destaque dos resultados é a taxa de retorno média de 10% que ocorre no oitavo
ano do ensino fundamental em 2006 e em 2007. Esse resultado mostra que o Estado está se
aproximando da média de idade das regiões Sul e Sudeste. Se comparar os dois indicados com
Santa Catarina, por exemplo, verifica-se que a média de escolaridade foi de 9,2 anos e a taxa
de retorno média foi de 10%.
O threshold effect no Estado e no sexo masculino é bastante evidente. Para o indivíduo
que atinge o ensino médio, no sexo masculino, por exemplo, teve um ganho salarial de 15%
em 2006 e em 2007 17%, de acordo com o Gráfico 30. Já o indivíduo que concluiu o ensino
superior obteve ganhos de 26% em 2006 e 24% em 2007. Evidenciando que o aumento no
nível de escolaridade proporciona rendimentos mais elevados.
Gráfico 30 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Ceará para o Sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Os resultados encontrados para o Estado do Maranhão se assemelham com os
resultados do Ceará. As taxas de retorno são constantes nos três primeiros anos de estudo,
tanto para o Estado em geral como para o sexo masculino. As taxas de retorno são crescentes
a partir do primeiro ano de estudo no Estado e no sexo masculino. As taxas de retorno para o
sexo feminino são constantes em todos os anos, como mostra a Tabela 48. Entretanto, a média
de escolaridade é menor que no Estado do Ceará, conforme Gráfico 31.
7
7,2
7,4
7,6
7,8
24%
13%
31%
12%
12%
24%
13%
31%
13%
12%
24%
13%
31%
15%
17%
24%
13%
31%
26%
25%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
6,8
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens dio Tx de Retorno Ens Superior
95
Gráfico 31 – Comparação entre a Média de Escolaridade no Maranhão
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Mesmo diante de média de escolaridade menor, as taxas de retornos são crescentes
com aumento significativo para indivíduos que concluem os ensinos médio e superior tanto no
Estado em geral como no sexo masculino. O threshold effect pode ser visto na Tabela 46, com
a conclusão do ensino médio a taxa em 2006 é de 17% e eleva-se para 22% com a conclusão
do ensino superior para o Estado em geral. em 2007, houve uma pequena queda, devido ao
aumento na oferta de empregos. Com a conclusão do ensino médio, a taxa de retorno foi de
15% e para o nível superior passou para 21%.
Ao analisar a Tabela 47, que é referente ao sexo masculino, verifica-se que o threshold
effect, ocorre, mas em proporções menores. Esse fato acontece, pois não tem a presença do
sexo feminino, o qual possuem taxas constantes, e reduz os resultados do Estado como um
todo. Outro ponto importante a ser destacado é a falta de convergência no ano de 2003, pois
devido ao número muito baixo de observações, a regressão não obteve resultados
significativos.
6,5
6,6 6,6
6,8
7,2
6,1
6,2 6,2
6,3
6,7
6,9
7
7,1
7,4
7,7
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Maranhão Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
96
Tabela 46 –
Retorno da Escolaridade no Maranhão
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 47 – Retorno da Escolaridade no Maranhão para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 48 –
Retorno da Escolaridade no Maranhão para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,5 0,054 0,000 6,6 0,083 0,000 6,6 0,122 0,019 6,8 0,131 0,007 7,2 0,105 0,010
4 0,054 0,000 4 0,083 0,000 4 0,122 0,019 4 0,115 0,004 4 0,081 0,005
8 0,054 0,000 8 0,083 0,000 8 0,122 0,019 8 0,141 0,009 8 0,113 0,011
11 0,054 0,000 11 0,083 0,000 11 0,122 0,019 11 0,172 0,012 11 0,150 0,015
16 0,054 0,000 16 0,083 0,000 16 0,122 0,019 16 0,228 0,017 16 0,219 0,021
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,1 0,000 0,000 6,2 0,088 0,000 6,2 0,300 0,000 6,3 0,194 0,004 6,7 0,116 0,009
4 0,000 0,000 4 0,088 0,000 4 0,300 0,000 4 0,187 0,002 4 0,097 0,005
8 0,000 0,000 8 0,088 0,000 8 0,300 0,000 8 0,202 0,005 8 0,129 0,011
11 0,000 0,000 11 0,088 0,000 11 0,300 0,000 11 0,219 0,007 11 0,167 0,015
16 0,000 0,000 16 0,088 0,000 16 0,300 0,000 16 0,250 0,010 16 0,235 0,021
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,9 0,183 0,000 7 0,094 0,000 7,1 0,360 0,000 7,4 0,221 0,000 7,7 0,123 0,000
4 0,183 0,000 4 0,094 0,000 4 0,360 0,000 4 0,221 0,000 4 0,123 0,000
8 0,183 0,000 8 0,094 0,000 8 0,360 0,000 8 0,221 0,000 8 0,123 0,000
11 0,183 0,000 11 0,094 0,000 11 0,360 0,000 11 0,221 0,000 11 0,123 0,000
16 0,183 0,000 16 0,094 0,000 16 0,360 0,000 16 0,221 0,000 16 0,123 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
97
O Estado de Alagoas está representado nas Tabelas 49, 50 e 51 com os resultados do
Estado como um todo, sexo masculino e feminino respectivamente. Para o Estado, nota-se
que a média de escolaridade entre os cinco anos estudados não ultrapassou a sexta série do
ensino fundamental, de acordo com Gráfico 32. Essa média é a menor da região Nordeste. Em
cinco anos, as pessoas não ultrapassaram a sexta série. Todavia, ao efetuar uma análise apenas
no sexo feminino, conforme Tabela 81, verifica-se que em cinco anos, a média de estudo
aumentou em um ano, porém esse acréscimo não foi suficiente para tornar a taxa de retorno
crescente.
Gráfico 32
Comparação entre a Média de Escolaridade em Alagoas
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da
PNAD de 2003 a 2007
As taxas de retorno crescentes nos anos de 2006 e 2007 no Estado ficaram muito
próximas entre um ano e outro. De acordo com a Tabela 79, a taxa média de retorno para 6,4
anos de estudo foi de 8,5% no ano de 2006 e para 6,6 anos de estudo em 2007 a taxa foi de
8,1%. Fazendo essa mesma análise para o sexo masculino, com 6,1 anos de estudo, a taxa
média de retorno foi de 9,4% no ano de 2006 e em 2007 com 6,3 anos de estudo a taxa média
de retorno foi de 9,1%. Essa proximidade entre os resultados pode ser visualizada melhor no
Gráfico 33.
6
6,1
6,2
6,4
6,6
5,9
6
6,1 6,1
6,3
6
6,2
6,3
6,7
7
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Alagoas Escolaridade Média Masculina Escolaridade Média Feminina
98
Gráfico 33 – Comparação dos níveis de escolaridade entre o Estado e o sexo Masculino em
Alagoas
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2006 a 2007
Ainda pode ser observada no Gráfico 33, a elevação de taxa de retorno quando o
indivíduo passa do médio para o superior. Para o Estado a taxa de retorno é de 16% com a
conclusão do ensino médio em 2006 e eleva-se para 25% com a conclusão do nível superior.
Em 2007 o ensino médio proporciona uma taxa de 15% aos agentes e o ensino superior 25%,
ou seja, ocorre o threshold effect. Se fizer a mesma comparação entre o sexo masculino,
verifica-se o mesmo cenário, porém com taxas um pouco diferentes, mas com o mesmo
significado, ganhos elevados aos indivíduos que investem em capital humano.
2006
2007
8%
8%
9%
9%
16%
15%
14%
14%
25%
25%
21%
20%
Tx dia Retorno Estadual Tx Média Retorno Masculino Tx Retorno Ens dio Estadual
Tx Retorno Ens dio Masculino Tx Retorno Ens Superior Estadual Tx Retorno Ens Superior Masculino
99
Tabela 49 –
Retorno da Escolaridade em Alagoas
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 50Retorno da Escolaridade em Alagoas para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 51 – Retorno da Escolaridade em Alagoas para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6 0,219 0,000 6,1 0,304 0,000 6,2 0,291 0,000 6,4 0,085 0,012 6,6 0,081 0,012
4 0,219 0,000 4 0,304 0,000 4 0,291 0,000 4 0,062 0,007 4 0,055 0,007
8 0,219 0,000 8 0,304 0,000 8 0,291 0,000 8 0,106 0,014 8 0,100 0,015
11 0,219 0,000 11 0,304 0,000 11 0,291 0,000 11 0,157 0,020 11 0,153 0,020
16 0,219 0,000 16 0,304 0,000 16 0,291 0,000 16 0,250 0,029 16 0,250 0,030
@ @ @ @ @
2007
0,0
2003
-
2004
-
2006
0,0
2005
-
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
5,9 0,215 0,000 6 0,310 0,000 6,1 0,295 0,000 6,1 0,094 0,007 6,3 0,091 0,007
4 0,215 0,000 4 0,310 0,000 4 0,295 0,000 4 0,081 0,005 4 0,078 0,005
8 0,215 0,000 8 0,310 0,000 8 0,295 0,000 8 0,110 0,010 8 0,105 0,009
11 0,215 0,000 11 0,310 0,000 11 0,295 0,000 11 0,144 0,013 11 0,137 0,013
16 0,215 0,000 16 0,310 0,000 16 0,295 0,000 16 0,207 0,019 16 0,197 0,018
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2007
0,0
2006
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6 0,243 0,000 6,2 0,141 0,000 6,3 0,333 0,000 6,7 0,138 0,000 7 0,123 0,000
4 0,243 0,000 4 0,141 0,000 4 0,333 0,000 4 0,138 0,000 4 0,123 0,000
8 0,243 0,000 8 0,141 0,000 8 0,333 0,000 8 0,138 0,000 8 0,123 0,000
11 0,243 0,000 11 0,141 0,000 11 0,333 0,000 11 0,138 0,000 11 0,123 0,000
16 0,243 0,000 16 0,141 0,000 16 0,333 0,000 16 0,138 0,000 16 0,123 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004 2005
-
2007
--
2006
100
As Tabelas 52, 53 e 54 ilustram as taxas de retorno do Estado do Piauí como um todo,
sexo masculino e sexo feminino, respectivamente. Ao verificar os resultados do Estado, é
possível notar que a dia de escolaridade é a segunda menor da região nordeste, ficando
abaixo apenas do Estado de Alagoas. Nos cinco anos pesquisados, o Estado passou de 6,1
anos de estudo para 6,7, ou seja, o indivíduo no Piauí em média conclui até a sexta série do
ensino fundamental.
A análise feita apenas para o sexo feminino verifica que o aumento na escolaridade
das mulheres é o maior responsável pela elevação da média de escolaridade no Estado, pois
em cinco anos as mulheres aumentaram a média de escolaridade em cerca de 1 ano de estudo,
saindo da sexta série no ano de 2003 para a sétima série no ano de 2007. Ao realizar a mesma
análise para o sexo masculino, verifica-se que os homens aumentaram apenas 6 meses de
estudo, contribuindo muito pouco para a elevação da média escolar.
Mesmo com aumento de apenas seis meses, os homens a partir de 2006, ano em que
entram na sexta série do ensino fundamental, passam a obter retornos crescentes de escala e
esses retornos tem início a partir da primeira série. Esse fato ocorre principalmente ao
aumento do número de observações que ocorreu ao longo do tempo, ou seja, em 2004 o
número de observações total para o Estado foi de 1.016 e no ano de 2007 passou para 1.248,
um acréscimo de cerca de 25%. O ano de 2003 não apresenta nenhum resultado, conforme
Tabelas 52, 53 e 54, pois o total de observações foi apenas 27, conforme exposto no item
3.2.2.1.
Este investimento em capital humano pode ser visto nas Tabelas 52 e 53 com a
elevada alteração entre as taxas de retorno do ensino médio e ensino superior. No ano de
2006, a taxa de retorno do ensino médio no Estado foi de 18% e para o nível superior foi de
29%, um aumento de 11%. Em 2007 verifica-se que esse aumento foi de 8%. O número muito
baixo de pessoas com escolaridade elevada, demonstra que as pessoas que optaram por
estudar no Estado do Piauí tiveram ganhos nos rendimentos acima de 20% com a conclusão
do ensino superior.
101
Tabela 52 – Retorno da Escolaridade no Piauí
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 53 – Retorno da Escolaridade no Piauí para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 54 –
Retorno da Escolaridade no Piauí para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,1 0,000 0,000 6,3 0,105 0,000 6,4 0,085 0,000 6,7 0,102 0,014 6,9 0,098 0,010
4 0,000 0,000 4 0,105 0,000 4 0,085 0,000 4 0,071 0,009 4 0,076 0,006
8 0,000 0,000 8 0,105 0,000 8 0,085 0,000 8 0,123 0,017 8 0,113 0,012
11 0,000 0,000 11 0,105 0,000 11 0,085 0,000 11 0,184 0,024 11 0,157 0,017
16 0,000 0,000 16 0,105 0,000 16 0,085 0,000 16 0,297 0,035 16 0,238 0,025
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
5,7 0,000 0,000 5,8 0,112 0,000 5,9 0,081 0,000 6,1 0,105 0,015 6,3 0,094 0,008
4 0,000 0,000 4 0,112 0,000 4 0,081 0,000 4 0,079 0,010 4 0,080 0,005
8 0,000 0,000 8 0,112 0,000 8 0,081 0,000 8 0,137 0,019 8 0,109 0,010
11 0,000 0,000 11 0,112 0,000 11 0,081 0,000 11 0,205 0,026 11 0,143 0,013
16 0,000 0,000 16 0,112 0,000 16 0,081 0,000 16 0,301 0,038 16 0,205 0,019
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,4 0,000 0,000 6,8 0,085 0,000 6,9 0,330 0,000 7,3 0,130 0,000 7,5 0,126 0,000
4 0,000 0,000 4 0,085 0,000 4 0,330 0,000 4 0,130 0,000 4 0,126 0,000
8 0,000 0,000 8 0,085 0,000 8 0,330 0,000 8 0,130 0,000 8 0,126 0,000
11 0,000 0,000 11 0,085 0,000 11 0,330 0,000 11 0,130 0,000 11 0,126 0,000
16 0,000 0,000 16 0,085 0,000 16 0,330 0,000 16 0,130 0,000 16 0,126 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
102
O sexo feminino, demonstrado na Tabela 54, apresenta retornos constantes, pois a
maioria delas ou são donas de casa, ou trabalham como diarista ou empregada doméstica sem
carteira assinada. Com a maior parte fazendo parte dos trabalhos informais, as trabalhadoras
registradas não são suficientes para obter ganhos crescentes com o aumento do nível de
escolaridade. Além disso, as diferenças de inserção ocupacional entre homens e mulheres, nos
Estados mais pobres, são mais acentuadas.
O Estado de Sergipe foi único que não apresentou retornos crescentes em nenhum dos
anos estudados. Os resultados expostos nas Tabelas 55, 56 e 57, ilustram que as taxas de
retorno são constantes para todos os níveis de escolaridade e gênero. Sergipe é o Estado com
menor extensão territorial do Brasil e com pouca infraestrutura industrial, influenciando
diretamente no nível de escolaridade dos indivíduos. Além disso, também forte influência
de trabalhadores não registrados, fator esse que não estimula as pessoas a investir em capital
humano. Esse ponto pode ser visto nas taxas constantes encontradas para o sexo masculino,
de acordo com a Tabela 56, que no ano de 2003 não apresentou convergência, conforme
explicado na seção 3.2.2.1, e nos demais anos a taxa constante não passou de 12%.
Os setores de turismo e indústria estão recebendo forte incentivo no Estado
24
. A
implantação de parque tecnológico está sendo realizada, além de implantação de usinas de
biodiesel, etanol e energia, termoelétrica a óleo e a carvão. Com isso, a expectativa é que a
quantidade de pessoas com carteiras assinadas aumente, possibilitando taxas de retorno
crescentes ao Estado.
24
Informações no site: http://www.sedetec.se.gov.br// acessado entre os dias 04/01/2010 e 18/01/2010.
103
Tabela 55 –
Retorno da Escolaridade em Sergipe
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 56 – Retorno da Escolaridade em Sergipe para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 57 – Retorno da Escolaridade em Sergipe para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,1 0,277 0,000 7,4 0,113 0,000 7,4 0,113 0,000 7,5 0,082 0,000 7,8 0,126 0,000
4 0,277 0,000 4 0,113 0,000 4 0,113 0,000 4 0,082 0,000 4 0,126 0,000
8 0,277 0,000 8 0,113 0,000 8 0,113 0,000 8 0,082 0,000 8 0,126 0,000
11 0,277 0,000 11 0,113 0,000 11 0,113 0,000 11 0,082 0,000 11 0,126 0,000
16 0,277 0,000 16 0,113 0,000 16 0,113 0,000 16 0,082 0,000 16 0,126 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,8 0,000 0,000 7 0,082 0,000 7 0,120 0,000 7,1 0,078 0,000 7,3 0,120 0,000
4 0,000 0,000 4 0,082 0,000 4 0,120 0,000 4 0,078 0,000 4 0,120 0,000
8 0,000 0,000 8 0,082 0,000 8 0,120 0,000 8 0,078 0,000 8 0,120 0,000
11 0,000 0,000 11 0,082 0,000 11 0,120 0,000 11 0,078 0,000 11 0,120 0,000
16 0,000 0,000 16 0,082 0,000 16 0,120 0,000 16 0,078 0,000 16 0,120 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
Anos S
ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,209 0,000 7,8 0,094 0,000 7,7 0,312 0,000 7,9 0,120 0,000 8,2 0,109 0,000
4 0,209 0,000 4 0,094 0,000 4 0,312 0,000 4 0,120 0,000 4 0,109 0,000
8 0,209 0,000 8 0,094 0,000 8 0,312 0,000 8 0,120 0,000 8 0,109 0,000
11 0,209 0,000 11 0,094 0,000 11 0,312 0,000 11 0,120 0,000 11 0,109 0,000
16 0,209 0,000 16 0,094 0,000 16 0,312 0,000 16 0,120 0,000 16 0,109 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
104
4.6 – Taxa de retorno da escolaridade na região Norte
Esta seção ilustra os resultados encontrados na região Norte. Primeiramente será
apresentado o Estado de Tocantins, em seguida os Estados do Acre, Rondônia, Amapá,
Amazonas, Pará e finalmente Roraima. As Tabelas 58, 59 e 60 demonstram as taxas de
retorno de Tocantins em geral e separado por sexo masculino e feminino respectivamente.
As taxas de retorno do Tocantins se assemelham aos da região Centro Oeste,
primeiramente pela influência que a região exerce sobre o Estado, uma vez que já fez parte da
região e também pela proximidade que gera grande número de migração, principalmente do
Estado do Goiás. Esta migração ocorre pelo fato de ser um Estado novo, com menor
quantidade mão de obra qualificada. Em cinco anos, conforme Tabela 58, o Estado aumentou
sua escolaridade média em 1,2 anos, ou seja, os indivíduos que possuíam apenas parte da
sexta série do ensino fundamental em 2003, no ano de 2007 estavam concluindo a oitava
série do ensino fundamental. Essa mesma análise, segundo o Gráfico 34, pode ser feita para
os sexos masculinos e femininos, ambos obtiveram aumento na média de escolaridade.
Gráfico 34 –
Comparação entre a Média de Escolaridade em Tocantins
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
6,8
7,3
7,6
7,8
8
6,4
6,7
7,1
7,4
7,6
7,3
7,9
8,2
8,3
8,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Tocantins Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
105
As informações contidas na Tabela 58 ilustram que os anos de 2006 e 2007 obtiveram
retornos crescentes de escala. Esses retornos tem início a partir do primeiro ano de estudo e
ocorre em todos os níveis educacionais. Ainda é possível verificar que a taxa média de
retorno, assim como as demais taxas cresceram de 2006 para 2007, esse ponto ocorre, pois o
Estado por ser novo, está passando por processo de construção, necessitando de pessoas com
os mais variados níveis educacionais.
Esse processo de crescimento no Estado é impulsionado pela construção da capital
Palmas, que foi planejada assim como o Distrito Federal, e gera incentivo no setor de
construção civil, principalmente. O Gráfico 35 ilustra as taxas de retorno para todos os níveis
de escolaridade. Nota-se que a taxa média de retorno são próximas às taxas de retorno obtidas
pelo nível fundamental. O threshold effect eleva-se após a conclusão do ensino médio e
aumenta mais de 10% no ano de 2007 com a conclusão do ensino superior.
Gráfico 35 – Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade no Tocantins
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
As Tabelas 59 e 60 representam o sexo masculino e feminino. Verifica-se que o sexo
feminino obteve apenas retornos constantes de escala, permanecendo com as diferenças de
inserção ocupacional entre homens e mulheres.
6,8
7,3
7,6
7,8
8
24%
10%
28%
8%
9%
24%
10%
28%
8%
9%
24%
10%
28%
12%
14%
24%
10%
28%
20%
25%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
6,5
6,7
6,9
7,1
7,3
7,5
7,7
7,9
8,1
8,3
8,5
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens dio Tx de Retorno Ens Superior
106
Tabela 58 – Retorno da Escolaridade em Tocantins
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 59 – Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 60 – Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,8 0,240 0,000 7,3 0,103 0,000 7,6 0,281 0,000 7,8 0,081 0,009 8 0,093 0,014
4 0,240 0,000 4 0,103 0,000 4 0,281 0,000 4 0,054 0,005 4 0,050 0,007
8 0,240 0,000 8 0,103 0,000 8 0,281 0,000 8 0,083 0,010 8 0,091 0,013
11 0,240 0,000 11 0,103 0,000 11 0,281 0,000 11 0,117 0,013 11 0,139 0,018
16 0,240 0,000 16 0,103 0,000 16 0,281 0,000 16 0,198 0,019 16 0,252 0,027
@ @ @ @ @- - - 0,0 0,0
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,4 0,235 0,000 6,7 0,101 0,000 7,1 0,275 0,000 7,4 0,100 0,009 7,6 0,111 0,010
4 0,235 0,000 4 0,101 0,000 4 0,275 0,000 4 0,077 0,005 4 0,084 0,005
8 0,235 0,000 8 0,101 0,000 8 0,275 0,000 8 0,106 0,010 8 0,115 0,011
11 0,235 0,000 11 0,101 0,000 11 0,275 0,000 11 0,140 0,013 11 0,153 0,015
16 0,235 0,000 16 0,101 0,000 16 0,275 0,000 16 0,221 0,019 16 0,242 0,021
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
0,0
2007
0,0
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,271 0,000 7,9 0,105 0,000 8,2 0,363 0,000 8,3 0,115 0,000 8,4 0,116 0,000
4 0,271 0,000 4 0,105 0,000 4 0,363 0,000 4 0,115 0,000 4 0,116 0,000
8 0,271 0,000 8 0,105 0,000 8 0,363 0,000 8 0,115 0,000 8 0,116 0,000
11 0,271 0,000 11 0,105 0,000 11 0,363 0,000 11 0,115 0,000 11 0,116 0,000
16 0,271 0,000 16 0,105 0,000 16 0,363 0,000 16 0,115 0,000 16 0,116 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
107
A Tabela 59 mostra que a taxa de retorno do sexo masculino segue o cenário do
Estado, ou seja, as taxas de retornos dos anos de 2003 a 2005 são constantes e de 2006 e 2007
são crescentes. Além disso, as taxas são crescentes desde o primeiro ano de estudo. Nota-se
ainda que em 2007 as taxas foram pouco maiores em relação a 2006. Diferença a qual, pode
ser observada no Gráfico 36, foi pouco mais de 1% em todos os níveis educacionais.
Gráfico 36
Evolução do Retorno da Escolaridade em Tocantins para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2006 a 2007
As Tabelas a seguir divulgam os resultados obtidos no Estado de Rondônia. A Tabela
61 refere-se aos resultados do Estado em geral e apresenta taxas de retorno constantes apenas
nos anos de 2003 e 2004. Os anos de 2005 a 2007 apresentam resultados bem diversificados
dos demais Estados das regiões do norte e do nordeste. As taxas de retorno até a conclusão do
ensino médio são extremamente baixas, com valores menores que 15% e com a conclusão do
ensino superior as taxas de retorno mais que dobram, ultrapassando 28% nos três anos.
Esse cenário pode ser explicado pelo baixo número de pessoas no Estado com nível de
escolaridade elevada. A média escolar não ultrapassa a oitava série do ensino fundamental e o
número de pessoas que chegam ao nível superior é muito baixo.
4
8
11
16
8%
11%
14%
22%
8%
12%
15%
24%
2006 2007
108
Tabela 61 –
Retorno da Escolaridade em Rondônia
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 62 – Retorno da Escolaridade em Rondônia para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 63 –
Retorno da Escolaridade em Rondônia para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7 0,255 0,000 7,3 0,125 0,000 7,5 0,035 0,006 7,6 0,072 0,011 8 0,016 0,009
4 0,255 0,000 4 0,125 0,000 4 0,044 -0,012 4 0,060 -0,004 4 0,029 -0,015
8 0,255 0,000 8 0,125 0,000 8 0,041 0,010 8 0,076 0,012 8 0,016 0,009
11 0,255 0,000 11 0,125 0,000 11 0,095 0,026 11 0,133 0,025 11 0,072 0,028
16 0,255 0,000 16 0,125 0,000 16 0,294 0,053 16 0,300 0,046 16 0,289 0,059
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
5,1
2006
5,8
2007
6,5
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,7 0,236 0,000 7,2 0,105 0,000 7,3 0,012 0,005 7,3 0,073 0,005 7,7 0,048 0,007
4 0,236 0,000 4 0,105 0,000 4 0,030 -0,017 4 0,072 -0,005 4 0,056 -0,011
8 0,236 0,000 8 0,105 0,000 8 0,020 0,012 8 0,077 0,007 8 0,051 0,008
11 0,236 0,000 11 0,105 0,000 11 0,089 0,034 11 0,113 0,016 11 0,095 0,022
16 0,236 0,000 16 0,105 0,000 16 0,307 0,070 16 0,282 0,031 16 0,262 0,045
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
5
2006
5,5
2007
6,3
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,2 0,323 0,000 7,4 0,095 0,000 7,6 0,346 0,000 7,9 0,124 0,000 8,3 0,269 0,000
4 0,323 0,000 4 0,095 0,000 4 0,346 0,000 4 0,124 0,000 4 0,269 0,000
8 0,323 0,000 8 0,095 0,000 8 0,346 0,000 8 0,124 0,000 8 0,269 0,000
11 0,323 0,000 11 0,095 0,000 11 0,346 0,000 11 0,124 0,000 11 0,269 0,000
16 0,323 0,000 16 0,095 0,000 16 0,346 0,000 16 0,124 0,000 16 0,269 0,000
@ @ @ @ @ -
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
109
Pelo fato de existir muitas pessoas com escolaridade baixa no Estado, as taxas de
retorno começam a ser crescentes apenas com a conclusão do quinto ano do ensino
fundamental em 2005. No ano de 2006, esse valor passa para 5,8 e, em 2007 alcança 6,5, isto
é, os retornos são crescentes apenas com a conclusão da sexta série do ensino fundamental. As
taxas marginais de retorno apresentam valores negativos para o quarto ano de ensino
fundamental, pois acrescentar um ano de estudo até a quarta série geram retornos positivos,
porém menores a cada ano. A taxa marginal só passa a ser positiva, com a conclusão da quinta
série, fazendo com que cada ano acrescentado receba retornos crescentes e aumente a
proporção das taxas recebidas.
A taxa média de retorno crescente em 2005 ocorreu com 7,5 anos de estudo, em 2006
com 7,6 e em 2007 com 8 anos de estudo. Pelo fato de muitas pessoas possuírem baixa
escolaridade, as taxas médias em geral foram próximas às taxas de retorno do ensino
fundamental, conforme o Gráfico 37. Esses resultados mostram que o threshold effect ocorre
com a ampliação do nível de escolaridade a partir do ensino médio e pode aumentar
significativamente com a conclusão do ensino superior, o qual é muito defasado no Estado.
Gráfico 37 –
Evolução da Taxa de Retorno da Escolaridade em Rondônia
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
7
7,3
7,5
7,6
8
26%
13%
4%
7%
2%
26%
13%
4%
8%
2%
26%
13%
10%
13%
7%
26%
13%
29%
30%
29%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
6,8
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
8,0
8,2
8,4
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Taxa de Retorno Tx de Retorno Ens Fund Tx de Retorno Ens dio Tx de Retorno Ens Superior
110
A mesma análise feita para o Estado pode ser efetuada para o sexo masculino, de
acordo com a Tabela 62. A média de escolaridade aumentou um ano, entre 2003 e 2007, e as
taxas de retorno passaram a ser crescentes no ano de 2005, em que até a conclusão da quarta
série do ensino fundamental essa taxa era positiva, mas a taxa marginal era decrescente. No
ano de 2006 a taxa de retorno começou a ser crescente após 5,5 anos de estudo, ou seja, o
indivíduo que possui a quinta rie passaria a receber retornos crescentes em seus
rendimentos. Em 2007, esse fato ocorria apenas com 6,3 anos de estudo, ou seja, com a
conclusão da sexta série, os retornos eram crescentes de escala.
Outro ponto relevante é o valor das taxas de retorno do ensino superior, expostas no
Gráfico 38. As pessoas que concluíram o ensino superior entre os anos de 2005 e 2007
obtiveram taxas maiores que o Estado de Tocantins, por exemplo. Essas taxas muito elevadas,
demonstram a defasagem que Rondônia tem de capital humano qualificado e, principalmente,
a falta de oportunidade que o Estado proporciona a sociedade de possuir vel superior. De
acordo com o Ministério da Educação, apenas duas universidades públicas em todo o
Estado enquanto que no Rio Grande do Sul há sete
25
instaladas, por exemplo.
Gráfico 38
Evolução da Taxa de Retorno de Nível Superior para o Sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
25
Informações disponíveis a no site do Ministério da Educação: http://emec.mec.gov.br/ . Consultadas entre os
dias 17 e 19 de Janeiro de 2010.
2003
2004
2005
2006
2007
24%
11%
31%
28%
26%
111
A Tabela 63 informa os resultados encontrados para o sexo feminino, e assim como
nos demais Estados do norte e nordeste, as taxas de retorno foram constantes para todos os
anos estudados, mesmo com a média de escolaridade maior que do sexo masculino. Em
Estados menos desenvolvidos esse resultado é comum, pois as mulheres na maioria dos casos
não fazem parte do mercado de trabalho ou não possuem carteira assinada.
O Estado do Acre está representado na Tabela 7964 e os sexos masculino e feminino
estão representados nas Tabelas 65 e 66. O Estado em geral, assim como Rondônia, aumentou
a média de escolaridade em um ano entre o período estudado. Ao verificar as três tabelas, é
possível notar que os sexos masculino e feminino contribuíram com a mesma proporção, ou
seja, os dois elevaram a média de escolaridade em 1 ano, conforme Gráfico 39. Mesmo com o
crescimento igual, as mulheres permanecem com a média de escolaridade maior que a dos
homens, porém ao observar a Tabela 81, a escolaridade maior não é suficiente para obter
retornos crescentes nos rendimentos. O ano de 2003 não apresentou convergência conforme
exposto no item 3.2.2.1.
Gráfico 39 –
Comparação entre a Média de Escolaridade no Acre
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
6,8
7
7,2
7,4
7,8
6,5
6,7
6,9
7
7,6
7
7,3
7,6
7,8
8,1
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Acre Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
112
Tabela 64 –
Retorno da Escolaridade no Acre
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 65 – Retorno da Escolaridade no Acre para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 66
Retorno da Escolaridade no Acre para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,8 0,327 0,000 7 0,098 0,000 7,2 0,280 0,000 7,4 0,087 0,009 7,8 0,053 0,011
4 0,327 0,000 4 0,098 0,000 4 0,280 0,000 4 0,064 0,005 4 0,020 0,005
8 0,327 0,000 8 0,098 0,000 8 0,280 0,000 8 0,093 0,010 8 0,052 0,011
11 0,327 0,000 11 0,098 0,000 11 0,280 0,000 11 0,127 0,013 11 0,089 0,014
16 0,327 0,000 16 0,098 0,000 16 0,280 0,000 16 0,208 0,019 16 0,178 0,021
@ @ @ @ @
2006
0,0
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
6,5 0,321 0,000 6,7 0,097 0,000 6,9 0,298 0,000 7 0,112 0,000 7,6 0,095 0,011
4 0,321 0,000 4 0,097 0,000 4 0,298 0,000 4 0,112 0,000 4 0,065 0,006
8 0,321 0,000 8 0,097 0,000 8 0,298 0,000 8 0,112 0,000 8 0,099 0,011
11 0,321 0,000 11 0,097 0,000 11 0,298 0,000 11 0,112 0,000 11 0,140 0,016
16 0,321 0,000 16 0,097 0,000 16 0,298 0,000 16 0,112 0,000 16 0,236 0,023
@ @ @ @ @
2006
-
2007
0,0
2004
-
2005
-
2003
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7 0,000 0,000 7,3 0,105 0,000 7,6 0,288 0,000 7,8 0,146 0,000 8,1 0,119 0,000
4 0,000 0,000 4 0,105 0,000 4 0,288 0,000 4 0,146 0,000 4 0,119 0,000
8 0,000 0,000 8 0,105 0,000 8 0,288 0,000 8 0,146 0,000 8 0,119 0,000
11 0,000 0,000 11 0,105 0,000 11 0,288 0,000 11 0,146 0,000 11 0,119 0,000
16 0,000 0,000 16 0,105 0,000 16 0,288 0,378 16 0,146 0,000 16 0,119 0,100
@ @ @ @ @ -
2006
-
2007
-
2004
-
2005
-
2003
113
Os resultados da Tabela 7964 mostram que as taxas de retorno foram constantes entre
2003 e 2005 e nos anos de 2006 e 2007 apresentaram retornos crescentes de escala. As taxas
crescentes iniciaram com o primeiro ano de estudo e aumentam conforme o nível de
escolaridade se eleva. Nota-se ainda que a taxa média de retorno e a taxa de retorno para o
ensino fundamental são bem próximos, pois a escolaridade média em 2006 foi de 7,4 e em
2007 foi de 7,8.
O Gráfico 40 mostra que as taxas de retorno em 2007 foram menores que as taxas
obtidas em 2006, para todos os níveis de escolaridade. Esse fato está ligado ao aumento de
empregos que ocorreu em 2007, causado pelo crescimento econômico no Brasil. A queda para
os níveis primário, fundamental e médio foi de 4% e para o ensino superior foi de 3%.
Gráfico 40 –
Evolução do Retorno da Escolaridade no Acre
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2006 a 2007
Os resultados para o sexo masculino ilustrado na Tabela 65 indicam taxas de retorno
constantes entre 2003 e 2006, e somente em 2007 as taxas apresentaram retornos crescentes
de escala. Indivíduos que iniciam os estudos já obtêm retornos crescentes, porém ainda
baixos. Para quem concluiu o ensino primário em 2007, a taxa de retorno foi de apenas 6%.
Como a média escolar é baixa, os indivíduos que concluíram o ensino médio ganharam cerca
4
8
11
16
6%
9%
13%
21%
2%
5%
9%
18%
2006 2007
114
de 14% em seus rendimentos, já aqueles que concluíram o ensino superior obtiveram cerca de
23,6% de ganhos nos rendimentos.
A Tabela 7967 mostra os resultados encontrados para o Estado do Amapá, no qual é
possível observar que a média de escolaridade é a segunda maior da região norte. No entanto,
essa média pode estar distorcida, uma vez que o número de observações das amostras para
esse Estado é muito pequeno. Nos cinco anos de estudo o número de observações varia entre
560 e 784, valores muito baixo se considerado o tamanho do Estado. Esse baixo número de
observações está ligado a dois fatores: o primeiro é o problema que o IBGE tem em efetuar a
pesquisa no interior do Estado devido às dificuldades geográficas e segundo é a quantidade de
pessoas que possuem carteira assinada, a qual é muito baixa. O Gráfico 41 ilustra a evolução
das médias de escolaridade no Estado, assim como a evolução separada entre sexo masculino
e feminino.
Gráfico 41 –
Comparação entre a Média de Escolaridade no Amapá
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Mesmo com a média de escolaridade alta, o avanço foi pequeno durante os cinco anos
de estudo. O sexo masculino avançou apenas seis meses de estudo enquanto que o sexo
8,2
8,4
8,6
8,7
8,9
8
8,3 8,3
8,5
8,6
8,4
8,6
8,9
9
9,2
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Ama Escolaridade dia Masculino Escolaridade Média Feminina
115
feminino apenas oito meses, ou seja, o Estado permaneceu nos últimos cinco anos, em média,
frequentando a oitava série do ensino fundamental.
Outro ponto relevante na Tabela 7968 e na Tabela 8069, é que as taxas de retorno são
constantes entre 2003 e 2006 e taxas de retorno crescente no ano de 2007. A taxa de retorno
do Estado como um todo obteve retornos crescentes, porém apenas com a conclusão da
terceira série do ensino fundamental, uma vez que elevado número de pessoas com
escolaridade primária no Estado. Ainda pode-se verificar que a taxa marginal para a quarta
série é zero, ou seja, as taxas marginais até a quarta série foram decrescentes. Para o sexo
masculino, as taxas de retorno iniciam com a conclusão da segunda série do ensino
fundamental. Além disso, verifica-se que as taxas para o sexo masculino são pouco maiores
que as taxas do Estado como um todo, esse cenário pode ser observado no Gráfico 42. Este
fato ocorre, pois há desagregação entre os sexos, aumentando assim as taxas.
Gráfico 42 –
Evolução do Retorno da Escolaridade no Amapá e Sexo Masculino em 2007
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2007
Taxa de Retorno
Tx de Retorno Ens Fund
Tx de Retorno Ens dio
Tx de Retorno Ens Superior
6%
6%
10%
25%
7%
7%
12%
26%
Amapá Amapá Sexo Masculino
116
Tabela 67 –
Retorno da Escolaridade no Amapá
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 68 – Retorno da Escolaridade no Amapá para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 69
Retorno da Escolaridade no Amapá para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,2 0,179 0,000 8,4 0,094 0,000 8,6 0,068 0,000 8,7 0,093 0,000 8,9 0,065 0,014
4 0,179 0,000 4 0,094 0,000 4 0,068 0,000 4 0,093 0,000 4 0,032 0,000
8 0,179 0,000 8 0,094 0,000 8 0,068 0,000 8 0,093 0,000 8 0,056 0,012
11 0,179 0,000 11 0,094 0,000 11 0,068 0,000 11 0,093 0,000 11 0,105 0,021
16 0,179 0,000 16 0,094 0,000 16 0,068 0,000 16 0,093 0,000 16 0,245 0,035
@ @ @ @ @
2007
3,9
2005
-
2006
-
2003
-
2004
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8 0,000 0,000 8,3 0,115 0,000 8,3 0,296 0,000 8,5 0,099 0,000 8,6 0,074 0,014
4 0,000 0,000 4 0,115 0,000 4 0,296 0,000 4 0,099 0,000 4 0,037 0,003
8 0,000 0,000 8 0,115 0,000 8 0,296 0,000 8 0,099 0,000 8 0,070 0,013
11 0,000 0,000 11 0,115 0,000 11 0,296 0,000 11 0,099 0,000 11 0,121 0,021
16 0,000 0,000 16 0,115 0,000 16 0,296 0,000 16 0,099 0,000 16 0,256 0,033
@ @ @ @ @
2007
2,8
2005
-
2006
-
2003
-
2004
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,4 0,000 0,000 8,6 0,125 0,000 8,9 0,378 0,000 9 0,073 0,000 9,2 0,100 0,000
4 0,000 0,000 4 0,125 0,000 4 0,378 0,000 4 0,073 0,000 4 0,100 0,000
8 0,000 0,000 8 0,125 0,000 8 0,378 0,000 8 0,073 0,000 8 0,100 0,000
11 0,000 0,000 11 0,125 0,000 11 0,378 0,000 11 0,073 0,000 11 0,100 0,000
16 0,000 0,000 16 0,125 0,000 16 0,378 0,000 16 0,073 0,000 16 0,100 0,000
@ @ @ @ @ -
2007
-
2005
-
2006
-
2003
-
2004
117
A Tabela 69 ilustra os resultados encontrados para o sexo feminino, o qual foi
constante em todos os anos estudados. Além disso, o ano de 2003 não apresentou resultados
no sexo feminino, assim como no sexo masculino, pois não houve convergência nas
regressões, conforme exposto no item 3.2.2.1.
Os resultados expostos nas próximas tabelas correspondem ao Estado do Amazonas.
As Tabelas 70, 71 e 72 mostram as taxas para o Estado como um todo, sexo masculino e sexo
feminino, respectivamente. Ao analisar as três tabelas, é possível inferir que a média de
escolaridade do Amazonas em geral, assim como por sexo, evoluiu na mesma proporção, ou
seja, em cinco anos a média de escolaridade aumentou apenas em 6 meses, conforme disposto
no Gráfico 43.
Gráfico 43 –
Comparação entre a Média de Escolaridade no Amazonas
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Verifique que as médias de ambos os estão muito próximas às médias do Estado. Esta
estagnação é um dos principais causadores das taxas de retorno constante encontradas nos
cinco anos de estudo. A capital do Estado possui o maior polo industrial da região norte, o
qual gera muitos empregos, porém maior parte dela é apenas montadora de produtos obtidos
com tecnologia estrangeira, não necessitando de mão-de-obra qualificada, capaz de ampliar a
média da escolaridade no Estado.
8,1
8,2
8,3
8,6
8,7
8
8,1
8,3
8,5
8,6
8,2
8,3
8,4
8,6
8,8
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade dia Amazonas Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
118
Tabela 70 –
Retorno da Escolaridade no Amazonas
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 71 – Retorno da Escolaridade no Amazonas para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 72 –
Retorno da Escolaridade no Amazonas para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,1 0,263 0,000 8,2 0,101 0,000 8,3 0,108 0,000 8,6 0,118 0,000 8,7 0,082 0,000
4 0,263 0,000 4 0,101 0,000 4 0,108 0,000 4 0,118 0,000 4 0,082 0,000
8 0,263 0,000 8 0,101 0,000 8 0,108 0,000 8 0,118 0,000 8 0,082 0,000
11 0,263 0,000 11 0,101 0,000 11 0,108 0,000 11 0,118 0,000 11 0,082 0,000
16 0,263 0,000 16 0,101 0,000 16 0,108 0,000 16 0,118 0,000 16 0,082 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8 0,259 0,000 8,1 0,108 0,000 8,3 0,134 0,000 8,5 0,131 0,000 8,6 0,095 0,000
4 0,259 0,000 4 0,108 0,000 4 0,134 0,000 4 0,131 0,000 4 0,095 0,000
8 0,259 0,000 8 0,108 0,000 8 0,134 0,000 8 0,131 0,000 8 0,095 0,000
11 0,259 0,000 11 0,108 0,000 11 0,134 0,000 11 0,131 0,000 11 0,095 0,000
16 0,259 0,000 16 0,108 0,000 16 0,134 0,000 16 0,131 0,000 16 0,095 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
8,2 0,284 0,000 8,3 0,089 0,000 8,4 0,362 0,000 8,6 0,111 0,000 8,8 0,116 0,000
4 0,284 0,000 4 0,089 0,000 4 0,362 0,000 4 0,111 0,000 4 0,116 0,000
8 0,284 0,000 8 0,089 0,000 8 0,362 0,000 8 0,111 0,000 8 0,116 0,000
11 0,284 0,000 11 0,089 0,000 11 0,362 0,000 11 0,111 0,000 11 0,116 0,000
16 0,284 0,000 16 0,089 0,000 16 0,362 0,000 16 0,111 0,000 16 0,116 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
119
Os resultados do Estado do Pará estão nas Tabelas 73, 74 e 75, em que pode ser visto
as taxas de retornos constantes em todos os anos, tanto para o Pará em geral como para os
sexos masculinos e femininos. A pouca industrialização do Estado, a falta de incentivo
governamental e principalmente, as dificuldades de acesso às escolas, causadas pela distância
e barreiras geográficas como, por exemplo, falta de pavimentação, travessia de rio, cidades
isoladas por mata fechada, etc. – são os principais fatores para taxas de retornos constantes.
Os setores que mais se destacam no Estado são o de turismo e agronegócio, setores
esse que possuem grande demanda de capital humano, porém o Pará possui apenas três
universidades públicas em todo o Estado
26
. Para suprir essa demanda, esses setores buscam
mão-de-obra qualificada de outros Estados, principalmente da região centro oeste, devido à
proximidade, empregando assim a população do Estado com baixo nível de escolaridade. Esse
processo contribui para a desmotivação dos indivíduos em ampliar seus estudos, além dos
expostos anteriormente. De acordo com o Gráfico 44, o Pará elevou sua média escolar entre
2003 e 2007 em apenas oito meses.
Gráfico 44 –
Comparação entre a Média de Escolaridade no Pará
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
26
Informações disponíveis a no site do Ministério da Educação: http://emec.mec.gov.br/ . Consultadas entre os
dias 17 e 21 de Janeiro de 2010.
7,5
7,8
8,1
8,2
8,3
7,2
7,4
7,8
7,9
8
7,9
8,2
8,5 8,5
8,7
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Pará Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
120
Tabela 73 –
Retorno da Escolaridade no Pará
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 74 – Retorno da Escolaridade no Pará para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 75 –
Retorno da Escolaridade no Pará para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,5 0,207 0,000 7,8 0,116 0,000 8,1 0,133 0,000 8,2 0,129 0,000 8,3 0,112 0,000
4 0,207 0,000 4 0,116 0,000 4 0,133 0,000 4 0,129 0,000 4 0,112 0,000
8 0,207 0,000 8 0,116 0,000 8 0,133 0,000 8 0,129 0,000 8 0,112 0,000
11 0,207 0,000 11 0,116 0,000 11 0,133 0,000 11 0,129 0,000 11 0,112 0,000
16 0,207 0,000 16 0,116 0,000 16 0,133 0,000 16 0,129 0,000 16 0,112 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,2 0,142 0,000 7,4 0,105 0,000 7,8 0,126 0,000 7,9 0,117 0,000 8 0,109 0,000
4 0,142 0,000 4 0,105 0,000 4 0,126 0,000 4 0,117 0,000 4 0,109 0,000
8 0,142 0,000 8 0,105 0,000 8 0,126 0,000 8 0,117 0,000 8 0,109 0,000
11 0,142 0,000 11 0,105 0,000 11 0,126 0,000 11 0,117 0,000 11 0,109 0,000
16 0,142 0,000 16 0,105 0,000 16 0,126 0,000 16 0,117 0,000 16 0,109 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,9 0,336 0,000 8,2 0,125 0,000 8,5 0,293 0,000 8,5 0,164 0,000 8,7 0,142 0,000
4 0,336 0,000 4 0,125 0,000 4 0,293 0,000 4 0,164 0,000 4 0,142 0,000
8 0,336 0,000 8 0,125 0,000 8 0,293 0,000 8 0,164 0,000 8 0,142 0,000
11 0,336 0,000 11 0,125 0,000 11 0,293 0,000 11 0,164 0,000 11 0,142 0,000
16 0,336 0,000 16 0,125 0,000 16 0,293 0,000 16 0,164 0,000 16 0,142 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004
-
2005
-
2006
-
2007
121
As Tabelas 76, 77 e 78 correspondem ao Estado de Roraima. Nota-se que as taxas de
retorno para o Estado em geral foram constantes nos cinco anos estudados, assim como para
os sexos masculino e feminino, nos anos de 2004 e 2005, pois os demais anos estudados não
apresentaram convergência nas regressões.
As taxas de retorno constantes estão associadas por vários motivos, os quais se podem
citar alguns: baixa média escolar, a qual pode ser vista no Gráfico 45; o número de
observações da amostra ser muito pequena, que em média foi 477 por ano; e ser o Estado
menos populoso do Brasil. O número baixo das amostras e a média escolar baixa estão
relacionados ao grande número de reserva indígena que o Estado possui, pois dificuldade
em chegar às reservas pela distância e pelo fato de muitas manterem as tradições indígenas.
Diante desses argumentos é possível inferir também o baixo rendimento no avanço
escolar, assim como o Estado do Amapá, Roraima pouco evoluiu na média de escolaridade.
Em cinco anos o Estado aumentou em apenas seis meses a média escolar, o sexo masculino
mesmo com média menor, aumentou em sete meses o período de estudo. O sexo feminino
aumentou apenas cinco meses, porém possui maior média de escolaridade, mantendo o
cenário nacional, isto é, o sexo feminino tem nível de escolaridade maior que o sexo
masculino.
Gráfico 45 –
Comparação entre a Média de Escolaridade Roraima
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
7,5
7,6
7,8
8,0
8,1
7,3
7,4
7,6
7,9
8,0
7,7
7,9 7,9
8,1
8,2
2003 2004 2005 2006 2007
Escolaridade Média Roraima Escolaridade Média Masculino Escolaridade Média Feminina
122
Tabela 76 –
Retorno da Escolaridade em Roraima
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 77 – Retorno da Escolaridade em Roraima para o sexo Masculino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Tabela 78 –
Retorno da Escolaridade em Roraima para o sexo Feminino
FONTE: Elaboração própria a partir de micro dados da PNAD de 2003 a 2007
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,5 0,100 0,000 7,6 0,122 0,000 7,8 0,325 0,000 8 0,162 0,000 8,1 0,092 0,000
4 0,100 0,000 4 0,122 0,000 4 0,325 0,000 4 0,162 0,000 4 0,092 0,000
8 0,100 0,000 8 0,122 0,000 8 0,325 0,000 8 0,162 0,000 8 0,092 0,000
11 0,100 0,000 11 0,122 0,000 11 0,325 0,000 11 0,162 0,000 11 0,092 0,000
16 0,100 0,000 16 0,122 0,000 16 0,325 0,000 16 0,162 0,000 16 0,092 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2005
-
2004
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,3 0,000 0,000 7,4 0,097 0,000 7,6 0,277 0,000 7,9 0,000 0,000 8 0,000 0,000
4 0,000 0,000 4 0,097 0,000 4 0,277 0,000 4 0,000 0,000 4 0,000 0,000
8 0,000 0,000 8 0,097 0,000 8 0,277 0,000 8 0,000 0,000 8 0,000 0,000
11 0,000 0,000 11 0,097 0,000 11 0,277 0,000 11 0,000 0,000 11 0,000 0,000
16 0,000 0,000 16 0,097 0,000 16 0,277 0,000 16 0,000 0,000 16 0,000 0,000
@ @ @ @ @
2003
-
2005
-
2004
-
2006
-
2007
-
Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ Anos S ∂ρ
̂
̂ ̂
̂
ρ
̂
̂ ̂
̂
/∂Ѕ
7,7 0,000 0,000 7,9 0,095 0,000 7,9 0,346 0,000 8,1 0,000 0,000 8,2 0,000 0,000
4 0,000 0,000 4 0,095 0,000 4 0,346 0,000 4 0,000 0,000 4 0,000 0,000
8 0,000 0,000 8 0,095 0,000 8 0,346 0,000 8 0,000 0,000 8 0,000 0,000
11 0,000 0,000 11 0,095 0,000 11 0,346 0,000 11 0,000 0,000 11 0,000 0,000
16 0,000 0,000 16 0,095 0,000 16 0,346 0,000 16 0,000 0,000 16 0,000 0,000
@ @ @ @ @-
2003
-
2004 2005
- -
2006
-
2007
123
5 – CONCLUSÃO
Neste estudo, duas lacunas na literatura nacional sobre estimativas de retornos da
educação formal foram abordadas. O primeiro refere-se aos retornos serem ou não crescentes;
e a segunda, denota-se a ampliação desta medida para os Estados brasileiros distinguindo o
sexo masculino e feminino. A necessidade de se estimar um modelo não linear Minceriano
deveu-se a constatações na literatura nacional. Além disso, demonstrou-se que o modelo de
Trostel (2004) parece ser adequado para atingir os objetivos, especialmente quando estimado
para superar potenciais vieses de seleção da amostra.
Como resultado geral, as taxas de retorno no Brasil como um todo, são crescentes nos
cincos anos estudados, para todos os níveis educacionais, ou seja, ensino fundamental, ensino
médio e ensino superior. Além disso, as taxas de retorno para o nível superior foram bastante
elevadas, se comparadas aos demais níveis educacionais. Outro ponto de destaque para
análise nacional é a taxa marginal encontrada em 2004, 2006 e 2007, a qual se inicia a partir
de quatro anos de escolaridade e ultrapassa o threshold effect de Dias e McDermott (2003) e
Dias et al. (2009), a partir do qual se obtém impactos crescentes nas taxas de crescimento
advindos do capital das economia.
Os resultados separados por sexo mostram que o sexo masculino em geral, possui
taxas de retorno maiores que o sexo feminino, porém com média escolar menor. Esses
resultados indicam a discriminação que ocorre entre os gêneros, também encontrado no
trabalho de Silva e Kassouf (2000), principalmente por ocorrer o que as autoras chamam de
diferença de inserção ocupacional. Homens e mulheres com a mesma capacidade e que
executam a mesma função, porém com ganhos diversificados.
As taxas de retorno crescentes para o sexo masculino no Brasil iniciam a partir de
2004 para todos os níveis educacionais. A média escolar não ultrapassou a oitava série do
ensino fundamental, assim como a taxa média de retorno não ultrapassou 20%. A menor taxa
média de retorno foi no ano de 2005 com 14,4%, próximo aos valores encontrados na
literatura, que varia entre 14% e 16%.
O sexo feminino no cenário nacional obteve taxas de retorno crescente a partir do ano
de 2005, com taxa média de retorno variando entre 10% e 13%. Entretanto, a taxa de retorno
para nível superior foi elevada, assim como no sexo masculino, porém o ano de 2007
124
apresentou resultado diversificado. As mulheres no ano de 2007 alcançaram taxa de retorno
no nível superior mais elevado que o sexo masculino.
A análise realizada para os Estados mostra que as regiões sul e sudeste, apresentam
melhores resultados que as demais, ou seja, são as regiões com maior média de escolaridade e
possui taxas de retornos crescentes a partir de 2004. Apenas o Estado de São Paulo, dessas
duas regiões, que apresenta taxa de retorno crescente entre 2003 e 2007.
A região centro oeste, apresentou resultados próximos aos encontrados no sul e
sudeste, indicando que as regiões possuem influência positiva, porém se comparadas às taxas
de retorno das regiões sul e sudeste, verifica-se que são menores. Para os três resultados, as
taxas de retorno crescente iniciam no ano de 2005.
As regiões nordeste e norte, menos desenvolvidas no Brasil, também alcançaram
retornos crescentes, exceto Sergipe, Amazonas, Pará e Roraima. Essas cidades apresentaram
retornos constantes de escala nos cinco anos de estudo.
O sexo masculino apresentou melhor desempenho no Estado do Paraná, ou seja, entre
todos os Estados, a melhor taxa de retorno foi nesse Estado. As taxas de retorno foram
crescentes a partir de 2004, superando o Estado de São Paulo que iniciou apenas em 2005. No
entanto, os valores das taxas de retorno em São Paulo são maiores, pelo fato de ser mais
desenvolvido industrialmente.
As taxas de retorno para o sexo feminino nos Estados de São Paulo e Rio Grande do
Sul, foram as mais significativas, pois iniciaram em 2005. Assim como no sexo masculino, o
Estado de São Paulo possui maior valor na taxa de retorno, porém apenas no nível superior.
Os demais níveis educacionais apresentam valores muito próximos.
A hipótese do trabalho foi alcançada, isto é, foi analisado o comportamento da taxa de
retorno à escolaridade, demonstrando que o Brasil e os Estados possuem taxas de retorno
crescente para capital humano. Isso significa que os Estados possuem ganhos atuais que serão
ainda mais crescentes com o acesso cada vez maior da população, a níveis superiores da
educação, causando no longo prazo maior produtividade e principalmente contribuindo para
inovações tecnológicas, fornecendo, portanto, subsídios para o aumento da produção.
A extensão natural deste trabalho é a investigação por setores desses retornos, para se
descobrir a origem dos ganhos de escala. Outra investigação importante a ser feita é a relação
que os funcionários públicos geram na taxa de retorno no Brasil, ou seja, analisar o
comportamento desses indivíduos quanto ao cenário nacional, de forma a responder porque os
funcionários públicos quando considerados elevam a taxa de forma a ser maior que a média
125
nacional no Rio de Janeiro e Brasília e quando excluídos, reduzem as taxas menores que
Estados de regiões menos desenvolvidas.
126
REFERÊNCIAS
BECKER, G. Human capital. New York:National Bureau of economic research New York,
1964.
BECKER, G.; CHISWICK, B. Education and the Distribution of Earnings. The American
Economic Review, p. 358-369, 1966.
BEN-PORATH, Y. The Production of Human Capital and the Life Cycle of Earnings. The
Journal of Political Economy, v. 75, n. 4, p. 352-365, 1967.
BILS, M.; KLENOW, P. Does schooling cause growth? American Economic Review, p. 1160-
1183, 2000.
BLOM, A.; HOLM-NIELSEN, L.; VERNER, D. Education, Earnings, and Inequality in
Brazil, 1982-1998: Implications for Education Policy. Peabody Journal of Education, v. 76,
n. 3, p. 180-221, 2001.
CARVALHO, A P, Decomposição do Diferencial de Salários no Brasil em 2003: Uma
aplicação dos procedimentos de Oaxaca e Heckman em Pesquisas Amostrais Complexas,
Dissertação de Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais, ENCE/IBGE, Rio
de Janeiro, 2005
DIAS, J.; MCDERMOTT, J, Aggregate Threshold Effects and the Importance of Human
Capital in Economic Development, Anais da Sociedade Brasileira de Econometria, XXV
Encontro Brasileiro de Econometria, Porto Seguro-BA, 2003
DIAS, J.; DIAS, M, H, A, Crescimento econômico, emprego e educação em uma economia
globalizada. Ed. Eduem/UEM-PR, 1999
DIAS, J.; DIAS, M. H. A.; MCDERMOTT, J. Secundary and Higher Education and Growth.
Working Paper UEM, 2009.
EASTERLY, W. The middle class consensus and economic development. Journal of
Economic Growth, v. 6, n. 4, p. 317-335, 2001.
HALEY, W. Estimation of the earnings profile from optimal human capital accumulation.
Econometrica: Journal of the Econometric Society, p. 1223-1238, 1976.
HALL, R.; JONES, C. Why Do Some Countries Produce So Much More Output Per Worker
Than Others? Quarterly Journal of Economics, v. 114, n. 1, p. 83-116, 1999.
HECKMAN, J. Shadow prices, market wages, and labor supply. Econometrica: Journal of the
Econometric Society, p. 679-694, 1974.
______. Sample selection bias as a specification error. Econometrica: Journal of the
Econometric Society, p. 153-161, 1979.
127
HECKMAN, J.; LAYNE-FARRAR, A.; TODD, P. Human capital pricing equations with an
application to estimating the effect of schooling quality on earnings. The Review of
Economics and Statistics, p. 562-610, 1996.
HECKMAN, J.; LOCHNER, L.; TODD, P. Fifty years of Mincer earnings regressions.
NBER working paper series, 2003.
HOLANDA-FILHO, F.; PESSÔA, S. Retorno da Educação no Brasil. Pesquisa e
Planejamento Econômico. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. 2008.
IBGE. Pesquisa Mensal de Emprego. Rio de Janeiro, 2005.
IBGE. Pesquisa Mensal de Emprego. Rio de Janeiro, 2007.
IBGE. Notas Técnicas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro,
2007.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2003.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2004.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2005.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2006.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2007.
JAEGER, D.; PAGE, M. Degrees matter: new evidence on sheepskin effects in the returns to
education. The Review of Economics and Statistics, p. 733-740, 1996.
KASSOUF, A. The wage rate estimation using the Heckman procedure. Revista de
Econometria, v. 14, n. 1, p. 89-107, 1994.
______. Wage gender discrimination and segmentation in the Brazilian labor market.
Economia aplicada, v. 2, n. 2, p. 243-269, 1998.
KLENOW, P.; RODRIGUEZ-CLARE, A. The neoclassical revival in growth economics: Has
it gone too far? NBER macroeconomics annual, p. 73-103, 1997.
KROTH, D.; DIAS, J. A Contribuição Do Crédito Bancário E Do Capital Humano No
Crescimento Econômico Dos Municípios Brasileiros: Uma Avaliação Em Painéis De Dados
Dinâmicos. 2006. Disponível em:
<http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A015
.pdf>
LANGONI, C. As causas do crescimento econômico do Brasil. Rio de Janeiro: APEC, 1974.
LAM, D.; LEVISON, D. Idade, experiência, escolaridade e diferenciais de renda: Estados
Unidos e Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 20, n. 2, 1990.
128
LAM, D.; SCHOENI, R. Effects of family background on earnings and returns to schooling:
evidence from Brazil. Journal of political Economy, p. 710-740, 1993.
LEAL, C.; WERLANG, S. Retornos em educação no Brasil: 1976/89. Pesquisa e
Planejamento Econômico, v. 21, n. 3, p. 559-574, 1991.
LOUREIRO, P.; GALRÃO, F. Discriminação no mercado de trabalho: Uma análise dos
setores rural e urbano no Brasil. Economia aplicada, v. 5, n. 3, p. 519-545, 2001.
LUCAS, R. On the mechanics of economic development. Frontiers of Research in Economic
Theory: The Nancy L. Schwartz Memorial Lectures, 1983-1997, p. 61, 1998.
MINCER, J. Investment in human capital and personal income distribution. The Journal of
Political Economy, p. 281-302, 1958.
______. Schooling, experience, and earnings. National Bureau of Economic Research,
Columbia University Press, New York, 1974.
_________, Human capital and growth. National Bureau of Economic Research, 1981.
MONTEIRO, W. F.; DIAS, J.; DIAS, M. Taxa de retorno da escolaridade nos Estados
brasileiros: Crescente ou Decrescente? XXXVII Encontro Nacional de Economia - ANPEC,
v. CD ROM, 2009.
MOURA, R. Testando as hipóteses do modelo de Mincer para o Brasil. Revista Brasileira de
Economia, v. 62, p. 407-449, 2008.
PSACHAROPOULOS, G. Earnings and Education in Brazil: Evidence from the 1980 Census.
The World Bank, EDT Discussion Paper Series, v. 90, 1987.
______. Returns to investment in education: a global update. Office of the Director, Latin
America and the Caribbean Region, World Bank, 1993.
SILVA, N.; KASSOUF, A. Mercado de trabalho formal e informal: uma análise da
discriminação e da segmentação. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
Universidade São Paulo. 1997.
SILVA, P.; PESSOA, D.; LILA, M. Análise estatística de dados da PNAD: incorporando a
estrutura do plano amostral. Ciênc. saúde coletiva, v. 7, n. 4, p. 659-670, 2002.
RESENDE, M.; WYLLIE, R. Retornos para educação no Brasil: Evidências empíricas
adicionais. Economia Aplicada, v. 10, n. 3, p. 349-365, 2006.
ROCHA, M.; CAMPOS, M. Desigualdades salariais no mercado de trabalho urbano no
Paraná: Uma aplicação da metodologia de Heckman. Revista Paranaense de
Desenvolvimento, v. 112, p. 47, 2007.
ROMER, P. Endogenous technological change. Journal of Political Economy, v. 98, n. S5, p.
71, 1990.
129
SACHSIDA, A.; LOUREIRO, P.; MENDONÇA, M. Um estudo sobre retorno em
escolaridade no Brasil. Revista Brasileira de Economia, v. 58, p. 249-265, 2004.
SAMPAIO, A. Retorno de Escolaridade no Brasil e no Paraná em 2004. V Ecopar, 2007.
SCHULTZ, T. Investment in human capital. The American Economic Review, p. 1-17, 1961.
SILVA, N.; KASSOUF, A. Mercado de trabalho formal e informal: uma análise da
discriminação e da segmentação. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
Universidade São Paulo. 1997.
SOARES, R.; GONZAGA, G. Determinação de salários no Brasil: Dualidade ou não-
linearidade no retorno à educação. Revista de Econometria, v. 19, n. 2, p. 367-404, 1999.
TROSTEL, P. Returns to scale in producing human capital from schooling. Oxford
University Press, v. 56, p. 461-484, 2004.
UEDA, E.; HOFFMANN, R. Estimando o retorno da educação no Brasil. Revista de
Economia Aplicada, v. 6, n. 2, p. 209, 2002.
UZAWA, H. Optimal growth in a two-sector model of capital accumulation. The Review of
Economic Studies, p. 1-24, 1964.
VAN ZAIST, J.; NAKABASHI, L.; SALVATO, M. Retorno em Escolaridade no Paraná.
2008. Disponível em: < http://www,economiaetecnologia,ufpr,br/XI_ANPEC-Sul
artigos pdf/
/a4/ANPEC-Sul-A4-15-retorno_em_escolaridade_,pdf >.
130
ANEXO
Tabela 79 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2003
Variável
BR BR Masc
BR Fem#
S
0,1745 0,2653 0,2371
(0,0135) (0,0077) (0,0172)
0,0000 0,0000 0,0000
0,0002 0,0000 0,0002
(0,0001) (0,0001)
Exp
0,0737 0,1360 0,0414
(0,0087) (0,0061) (0,0112)
Exp²
-0,0018
-0,0022 -0,0013
(0,0002) (0,0001) (0,0002)
dformal
0,0417 0,0342 0,0332
(0,0126)
(0,0175)* (0,0167)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0195 0,0412 0,0306
(0,0029) (0,0036) (0,0033)
exp
0,0261 0,0488 0,0147
(0,0025) (0,0030) (0,0030)
exp²
-0,0006
-0,0009 -0,0004
(0,0000) (0,0001) (0,0001)
const
0,1087 -0,1890 -0,1349
(0,0443) (0,0412) (0,0387)
rho
0,9887 0,9898 0,9904
(0,0011) (0,0013) (0,0013)
Amostra
23991 14129 9862
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2003. NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. #
Sem a variável constante. Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 80 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2003
Variável
AC# AP# AM# PA# RO# RR TO#
S
0,3269 0,1788 0,2633 0,2071 0,2554 0,1002 0,2403
(0,0232) (0,0327) (0,0162) (0,0400) (0,0166)
(0,1531)*
(0,0138)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,0482 0,0754 0,0729 0,1546 0,1353 0,0951 0,1230
(0,0292)*
(0,0351)*
(0,0172) (0,0343) (0,0154)
(0,1080)*
(0,0123)
exp²
-0,0002
-0,0010
-0,0010
-0,0034
-0,0019
-0,0011
-0,0018
(0,0006)*
(0,0008)*
(0,0004)*
(0,0008) (0,0003)
(0,0034)*
(0,0002)
dformal
0,0645 0,0000 0,3344 0,0651 0,0133 -0,0917
0,0514
(0,2844)*
(0,1384)*
(0,0400)*
(0,1893)*
(0,4727)* (0,1535)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,1164 0,0115 0,0508 0,0295 0,0696 0,0125 0,0554
(0,0440)*
(0,0129)*
(0,0241)*
(0,0106)
(0,0275)*
(0,0578)* (0,0232)*
exp
0,0309 0,0427 0,0739 0,0397 0,0784 0,0578 0,0712
(0,0423)*
(0,0121) (0,0197) (0,0084)
(0,0237)*
(0,0519)*
(0,0211)
exp²
-0,0003
-0,0007
-0,0013
-0,0008
-0,0015
-0,0022
-0,0014
(0,0007)*
(0,0002)*
(0,0003) (0,0001) (0,0004)
(0,0009)*
(0,0003)
const
-0,6212
-0,3017
-0,8274
-0,2476
-0,4396
0,5325 -0,3342
(0,7646)*
(0,1400)*
(0,3452) (0,0967)
(0,4049)*
(1,0990)*
(0,3768)
rho
0,7246 0,9827 0,7900 0,9965 0,7191 -0,0171
0,7330
(0,1435) (0,0083) (0,0558) (0,0010) (0,0592) (0,2052) (0,0606)
Amostra
136 784 365 1015 318 77 352
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante. Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
131
Tabela 81 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2003
Variável
AL# BA# CE# MA PB# PE# PI#
RN#
SE#
S
0,2187 0,1941
0,2141
0,0541
0,2288
0,2198
0,2473
0,277
(0,0230) (0,0266)
(0,0150)
(0,0605)*
(0,0159) (0,0280)
(0,0148)
(0,042)
S²
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,000
S³
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,000
exp
0,1070 0,1031
0,1021
0,0269
0,0999
0,0869
0,0860
0,057
(0,0183) (0,0229)
(0,0127)
(0,0400)*
(0,0141) (0,0235)
(0,0140)
(0,030)*
exp²
-0,0015
-0,0021
-0,0018
-0,001
-0,0014
-0,0020
-0,001
0,000
(0,0004) (0,0005)
(0,0003)
(0,0006)*
(0,0003)*
(0,0005)
(0,0003)
(0,000)
dformal
-0,1515
-0,0162
0,1508
-0,634
-0,1582
0,0734
0,2199
0,157
(0,2123)* (0,0690)*
(0,0725)*
(0,2050)*
(0,1440)*
(0,0303)*
(0,1523)*
(0,110)*
dsind
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0008 0,0151
0,0341
-0,030
0,0370
0,0337
0,0836
0,0100
(0,0262)* (0,0095)*
(0,0120)*
(0,0261)*
(0,0207)*
(0,0107)
(0,0216)
(0,0203)*
exp
0,0810 0,0354
0,0513
0,0216
0,0803
0,0386
0,0489
0,0594
(0,0277) (0,0077)
(0,0118)
(0,0241)*
(0,0196) (0,0071)
(0,0210)*
(0,0224)*
exp²
-0,0016
-0,0007
-0,0011
-0,007
-0,0016
-0,0008
-0,009
-0,0012
(0,0004) (0,0001)
(0,0002)
(0,0004)*
(0,0003) (0,0001)
(0,0003)*
(0,0004)*
const
-0,1598
-0,0390
-0,2739
1,2330
-0,2909
-0,3702
-0,7446
-0,2290
(0,4682) (0,0998)
(0,1502)*
(0,3968)*
(0,3062)*
(0,1034)
(0,3537)*
(0,2309)*
rho
0,4840 0,9865
0,9546
-0,055
0,8176
0,9947
0,7212
0,9784
(0,1239) (0,0037)
(0,0269)
(0,1115)
(0,0463) (0,0020)
(0,0519)
(0,0240)
Amostra
217 1772 1117 258 365 1238
343 235
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante. Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 82 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2003
Variável
ES# MG# RJ# SP#
S
0,2473 0,2715 -0,1807
0,1937
(0,0547) (0,0171) (0,0578) (0,0286)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0062
(0,0018)
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,1552 0,1065 0,1975 0,1491
(0,0475) (0,0150) (0,0344) (0,0154)
exp²
-0,0033
-0,0022
-0,0038
-0,0031
(0,0010) (0,0003) (0,0007) (0,0003)
dformal
0,0442 0,0432 0,0468 0,0491
(0,0426)*
(0,0303)* (0,0274)*
(0,0308)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0079 0,0412 -0,0553
0,0401
(0,0129) (0,0068) (0,0113) (0,0052)
exp
0,0365 0,0269 0,0473 0,0406
(0,0110) (0,0057) (0,0094) (0,0051)
exp²
-0,0009
-0,0006
-0,0009
-0,0009
(0,0002)*
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
0,0629 -0,1194
-0,2368
-0,3118
(0,0966) (0,0757) (0,0877) (0,0702)
rho
0,9979 0,9914 0,9984 0,9938
(0,0013) (0,0018) (0,0008) (0,0011)
Amostra
510 2890 852 3447
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável
constante. Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR
= Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo feminino
132
Tabela 83 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2003
Variável
PR# SC# RS#
S
0,2851 0,2725 0,2447
(0,0171) (0,0201) (0,0138)
S²
0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,1217 0,1527 0,1384
(0,0143) (0,0193) (0,0125)
exp²
-0,0023
-0,0028
-0,0023
(0,0003) (0,0004) (0,0003)
dformal
0,0342 0,0139 0,0909
(0,0590)*
(0,0764)*
(0,0469)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0416 0,0373 0,0150
(0,0101) (0,0130)
(0,0089)*
exp
0,0418 0,0599 0,0610
(0,0083) (0,0103) (0,0072)
exp²
-0,0009
-0,0012
-0,0012
(0,0001) (0,0002) (0,0001)
const
-0,1682
-0,2776
-0,1296
(0,1235) (0,1677)
(0,1194)*
rho
0,9882 0,9773 0,9687
(0,0042) (0,0102) (0,0096)
Amostra
1462 744 2391
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a
variável constante. Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 84 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de
2003
Variável
DF# GO# MS# MT#
S
0,2986 0,2729
0,2528
0,2315
(0,0215) (0,0215) (0,0137) (0,0683)
S²
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0902 0,1091
0,1256
0,0975
(0,0236) (0,0154) (0,0123)
(0,0541)*
exp²
-0,0020
-0,0020
-0,0018
-0,0013
(0,0005) (0,0003) (0,0002)
(0,0009)*
dformal
0,0826 0,0425
-0,0457
-0,0201
(0,0860)*
(0,0557)*
(0,1316)*
(0,1484)*
dsind
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0391 0,0678
0,0545
0,0298
(0,0142) (0,0111) (0,0233)
(0,0194)*
exp
0,0500 0,0428
0,0946
0,0524
(0,0120) (0,0083) (0,0174)
(0,0180)*
exp²
-0,0010
-0,0007
-0,0018
-0,0013
(0,0002) (0,0001) (0,0002)
(0,0003)*
const
-0,5203
-0,5054
-0,4298
0,2632
(0,1919) (0,1331)
(0,3489)*
(0,3319)
rho
0,9805 0,9946
0,8337
-0,0278
(0,0087) (0,0025) (0,0391) (0,0368)
Amostra
678 1103 536 526
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável
constante. Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR
= Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo feminino
133
Tabela 85 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o ano
de 2003
Variável
AC# AP AM# PA# RO# RR
TO#
S
0,3213 0,2590 0,1422 0,2363
0,2345
(0,0283) (0,0186) (0,0522) (0,0194) (0,0180)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
exp
0,0526 0,1017 0,2445 0,1751 0,1401
(0,0316)*
(0,0196) (0,0424) (0,0159)
(0,0133)
exp²
0,0001 -0,0016
-0,0045
-0,0027
-0,0020
(0,0007)*
(0,0004) (0,0009) (0,0003)
(0,0003)
dformal
-0,3337
0,2395 0,0385 -0,0253
-0,0448
(0,3940)*
(0,2502)*
(0,0772)*
(0,2852)*
(0,2452)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
S
0,0890 0,0338 0,0235 0,0420 0,0526
(0,0574)*
(0,0359) (0,0155)
(0,0465)*
(0,0509)*
exp
0,0180 0,0958 0,0685 0,1180
0,0936
(0,0603)*
(0,0302)*
(0,0119)
(0,0380)*
(0,0326)*
exp²
-0,0001
-0,0016
-0,0012
-0,0021
-0,0015
(0,0010)*
(0,0006)*
(0,0002)
(0,0006)*
(0,0005)*
const
0,2019 -0,6062
-0,3174
-0,3348
-0,1912
(1,0143)*
(0,5208)*
(0,1542)
(0,6326)*
(0,6397)*
rho
0,6296 1,0638 0,9980 0,6823 0,8190
(0,1537) (0,2284) (0,0021) (0,1037) (0,1668)
Amostra
89 217 583 203 209
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante.
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 86 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o ano
de 2003
Variável
AC
AP
AM#
PA# RO# RR TO#
S
0,2840
0,3356
0,3230
0,2707
(0,0304) (0,0556) (0,0259) (0,0238)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0082
-0,0251
0,0045
0,0720
(0,0305)*
(0,0511)*
(0,0259)*
(0,0256)*
exp²
0,0003
-0,0002
0,0007
-0,0008
(0,0006)*
(0,0011)*
(0,0005)
(0,0005)*
dformal
0,2530
0,0449
-0,0130
0,1779
(0,1959)*
(0,0439)*
(0,2755)*
(0,2284)*
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0880
0,0545
0,1131
0,1206
(0,1959)
(0,0121) (0,0397) (0,0368)
exp
0,0368
0,0053
0,0236
0,0610
(0,0279)*
(0,0129)*
(0,0312)*
(0,0297)*
exp²
-0,0006
-0,0002
-0,0004
-0,0010
(0,0005)*
(0,0002)*
(0,0005)*
(0,0005)*
const
-1,1007
-0,3262
-0,7052
-1,3503
(0,4985)*
(0,1100)
(0,6315)*
(0,5810)*
rho
0,8028
0,9969
0,7470
0,5848
(0,1063) (0,0012) (0,1179) (0,1266)
Amostra
148 432 115 143
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante.
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
134
Tabela 87 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para o
ano de 2003
Variável
AL# BA# CE# MA
PB# PE# PI#
RN# SE#
S
0,2149 0,2156 0,2383 0,2366 0,2027
0,2510
(0,0289) (0,0357) (0,0172) (0,0189) (0,0279) (0,0174)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
exp
0,1198 0,1218 0,1179 0,1266 0,1127 0,1079
(0,0230) (0,0259) (0,0153)
(0,0160) (0,0240) (0,0158)
exp²
-0,0018
-0,0018
-0,0019
-0,0019
-0,0017
-0,0014
(0,0005) (0,0006) (0,0004)
(0,0003) (0,0006)
(0,0003)
dformal
-0,0975
0,0729 0,2776 -0,0279
0,0516 0,1836
(0,3318)*
(0,0453)*
(0,0929)
(0,2063)*
(0,0502)*
(0,2511)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
S
0,0288 0,0308 0,0661 0,0657 0,0510 0,1010
(0,0502)*
(0,0112) (0,0175) (0,0346) (0,0152)
(0,0339)*
exp
0,0757 0,0386 0,0763 0,0743 0,0712
0,0581
(0,0460)*
(0,0104) (0,0183)
(0,0334)*
(0,0125)
(0,0354)*
exp²
-0,0012
-0,0006
-0,0013
-0,0015
-0,0012
-0,0006
(0,0007)*
(0,0001) (0,0003) (0,0005) (0,0002)
(0,0006)
const
-0,2827
-0,1620
-0,6618
-0,1921
-0,6872
-0,8116
(0,9188)*
(0,1321) (0,2266) (0,5171) (0,1515)
(0,5764)*
rho
0,5970 0,9954 0,9734 0,7830 0,9909 0,7050
(0,2118) (0,0017) (0,0181) (0,0743) (0,0051) (0,0705)
Amostra
126 1034 647 215 691 194
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante. Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 88 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o
ano de 2003
Variável
AL# BA# CE# MA#
PB# PE PI RN SE
S
0,2432
0,2214
0,2402
0,1830
0,2586
0,1617
0,2094
(0,0357) (0,0391) (0,0165) (0,0843) (0,0240) (0,0387) (0,0432)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0538
0,0000
0,0478
0,1146
0,0402
-0,0193
-0,0784
(0,0388)*
(0,0444)*
(0,0158)
(0,1062)*
(0,0262)*
(0,0401)*
(0,0480)*
exp²
-0,0002
-0,0005
-0,0005
-0,0001
0,0000
0,0011
0,0019
(0,0008)*
(0,0010)*
(0,0003)*
(0,0016)*
(0,0004)*
(0,0007)*
(0,0010)*
dformal
-0,2077
-0,0583
0,0883
-0,8609
-0,4058
0,3727
0,5246
(0,3385)*
(0,1016)*
(0,1409)
(0,3461)*
(0,2614)*
(0,2070)*
(0,5167)*
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0010
0,0186
0,0481
0,0466
0,0589
0,0901
-0,0022
(0,0352)*
(0,0142)*
(0,0170)
(0,0395)*
(0,0333)*
(0,0274)
(0,0383)*
exp
0,0810
0,0152
0,0237
-0,0146
0,0885
0,0325
0,0451
(0,0398)*
(0,0119)*
(0,0176)*
(0,0343)*
(0,0321)*
(0,0282)*
(0,0345)*
exp²
-0,0018
-0,0004
-0,0006
0,0000
-0,0014
-0,0006
-0,0009
(0,0006)*
(0,0002)*
(0,0003)*
(0,0006)*
(0,0005)*
(0,0004)*
(0,0005)*
const
-0,3403
-0,0100
-0,3714
0,7186
-0,9945
-1,1267
-0,5253
(0,6527)*
(0,1538)*
(0,2835)*
(0,6679)*
(0,5504)*
(0,5277)*
(0,6333)*
rho
0,3328
0,9820
0,7343
-0,0408
0,4694
-0,8578
-0,8683
(0,3750) 0,0064 (0,0818) (0,2792) (0,4385) (0,1841) (0,4506)
Amostra
91 738 470 101 150 149 109
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003.
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%. # Sem a variável constante. Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão. BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
135
Tabela 89 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o
ano de 2003
Variável
ES# MG# RJ# SP#
S
0,1984 0,2691 0,2783
(0,0585) (0,0223) (0,0190)
S²
0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,2162 0,1255 0,1453
(0,0533) (0,0192) (0,0167)
exp²
-0,0041
-0,0020
-0,0024
(0,0011) (0,0004) (0,0004)
dformal
0,1266 0,0320 0,0002
(0,1553)*
(0,0411)*
(0,0510)*
dsind
0,0000
S
-0,0031
0,0509 0,0502
(0,0155)*
(0,0110)*
(0,0082)
exp
0,0354 0,0492 0,0393
(0,0199)*
(0,0080)*
(0,0075)
exp²
-0,0008
-0,0008
-0,0007
(0,0003)*
(0,0001)*
(0,0001)
const
0,1899 -0,3464
-0,1978
(0,2033) (0,1037) (0,1106)
rho
0,9978 0,9948 0,9942
(0,0031) (0,0022) (0,0016)
Amostra
321 1649 1986
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 90 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o
ano de 2003
Variável
ES MG#
RJ SP
S
0,3070
0,3606
(0,0270)
(0,0505)
S²
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
exp
0,0207
0,1052
(0,0250)*
(0,0359)
exp²
-0,0008
-0,0026
(0,0005)*
(0,0007)
dformal
0,0458
0,0303
(0,0371)*
(0,0414)*
dsind
0,0000
0,0000
S
0,0420
0,0412
(0,0091)
(0,0100)
exp
-0,0042
0,0296
(0,0077)*
(0,0074)
exp²
-0,0001
-0,0007
(0,0001)*
(0,0001)
const
0,0362
-0,3721
(0,0991)
(0,1522)*
rho
0,9913
0,9954
(0,0026)
(0,0011)
Amostra
1241
1461
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
136
Tabela 91 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano
de 2003
Variável
PR# SC# RS#
S
0,3072 0,2908 0,2603
(0,0231) (0,0268) (0,0134)
S²
0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,1261 0,1759 0,1423
(0,0175) (0,0238) (0,0129)
exp²
-0,0020
-0,0031
-0,0021
(0,0004) (0,0006) (0,0003)
dformal
-0,0293
-0,2066
0,0797
(0,1313)*
(0,1687)*
(0,0838)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0522 0,0638 0,0261
(0,0150) (0,0211)
(0,0158)*
exp
0,0491 0,0884 0,0642
(0,0121) (0,0163) (0,0115)
exp²
-0,0008
-0,0017
-0,0012
(0,0002) (0,0003) (0,0002)
const
-0,1871
-0,3219
-0,0182
(0,1756)*
(0,2453)
(0,2338)*
rho
0,9939 0,9712 0,9694
(0,0041) (0,0176) (0,0142)
Amostra
926 436 1423
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 92 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano de
2003
Variável
PR# SC RS
S
0,2795
0,1697
(0,0254) (0,0278)
S²
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
exp
0,0538
-0,0266
(0,0213)*
(0,0252)*
exp²
-0,0008
0,0005
(0,0005)*
(0,0004)*
dformal
0,0394
-0,0206
(0,0938)*
(0,1136)*
dsind
0,0000
0,0000
S
0,0440
-0,0059
(0,0168)*
(0,0142)*
exp
0,0293
0,0300
(0,0135)*
(0,0127)*
exp²
-0,0007
-0,0008
(0,0002) (0,0002)
const
-0,2944
0,4287
(0,2376)*
(0,2515)*
rho
0,9649
-0,0448
(0,0240) (0,0472)
Amostra
536 968
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
137
Tabela 93 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino
para o ano de 2003
Variável
DF# GO# MS# MT#
S
0,2824 0,2607
(0,0262) (0,0145)
S²
0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000
exp
0,1292 0,1389
(0,0156) (0,0128)
exp²
-0,0020
-0,0019
(0,0003) (0,0003)
dformal
0,1134 -0,3424
(0,0376) (0,2633)
dsind
0,0000 0,0000
S
0,1075 0,1321
(0,0178) (0,0449)
exp
0,0757 0,1644
(0,0135) (0,0315)
exp²
-0,0010
-0,0027
(0,0002) (0,0005)
const
-1,0303
-1,1761
(0,1697) (0,5315)
rho
0,9984 0,8994
(0,0013) (0,0568)
Amostra
680 355
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável
constante, Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão,
BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 94 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino
para o ano de 2003
Variável
DF GO# MS# MT
S
0,0543
0,3083
0,2655
(0,0595)
(0,0405) (0,0275)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0979
0,0100
0,0467
(0,0321)*
(0,0377)*
(0,0287)*
exp²
-0,0016
-0,0005
-0,0003
(0,0007)*
(0,0009)*
(0,0007)*
dformal
0,0389
0,0237
-0,0470
(0,1806)*
(0,0634)*
(0,1895)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
S
-0,0674
0,0470
0,0442
(0,0225)*
(0,0120)
(0,0268)*
exp
0,0730
0,0067
0,0523
(0,0231)*
(0,0112)*
(0,0225)*
exp²
-0,0013
-0,0002
-0,0012
(0,0004)*
(0,0002)*
(0,0004)*
const
-0,7452
-0,2147
-0,4268
(0,3090)*
(0,1245)
(0,4244)*
rho
0,9147
0,9952
0,8275
(0,0561) (0,0024) (0,0515)
Amostra
200 423 181
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2003,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
138
Tabela 95 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2004
Variável
BR BR Masc#
BR Fem
S
0,1625 -0,0783 0,3083
(0,0213) (0,0149) (0,0108)
-0,0146 0,0146 0,0000
(0,0029) (0,0010)
0,0010 0,0000 0,0001
(0,0001) (0,0000)
exp
0,0565 0,0650 0,0874
(0,0026) (0,0041) (0,0052)
exp²
-0,0005 -0,0007 -0,0009
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,2949 0,9874 0,0434
(0,0123) (0,0183) (0,0076)
dsind
0,4236
(0,0209)
S
0,0221 0,0879 0,1038
(0,0017) (0,0019) (0,0019)
exp
0,0309 0,0448 0,0269
(0,0015) (0,0016) (0,0016)
exp²
-0,0004 -0,0007 -0,0003
(0,0000) (0,0000) (0,0000)
const
0,5364 -1,0266 -1,5514
(0,0257) (0,0282) (0,0304)
rho
-0,0600 -0,0199 0,9977
(0,0028) (0,0175) (0,0003)
Amostra 110069
59416 45926
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 96 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2004
Variável
AC AP# AM PA RO RR TO
S
0,0980
0,0938
0,1010
0,1160
0,1250
0,1220
0,1032
(0,0118) (0,0239)
(0,0091)
(0,0166) (0,0215)
(0,0262) (0,0176)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0491
0,0463
0,0502
0,0526
0,0696
0,0727
0,0447
(0,0111)
(0,0384)*
(0,0054)
(0,0117) (0,0119)
(0,0434)*
(0,0151)*
exp²
-0,0005
-0,0009
-0,0007
-0,0005
-0,0009
-0,0006
-0,0004
(0,0002)
(0,0008)*
(0,0001)
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0007)*
(0,0001)*
dformal
0,6530
1,1884
1,2137
1,0681
0,6518
0,7986
0,8599
(0,1383) (0,2849)
(0,1241)
(0,0745) (0,1270)
(0,2728)
(0,1422)
dsind
S
0,0948
0,0462
0,1022
0,0634
0,0737
0,0786
0,0749
(0,0123)
(0,0188)*
(0,0103)
(0,0062)
(0,0110)
(0,0198) (0,0108)
exp
0,0479
0,0287
0,0126
0,0392
0,0245
0,0304
0,0445
(0,0124)
(0,0169)*
(0,0088)
(0,0062)
(0,0094)*
(0,0159)*
(0,0101)
exp²
-0,0006
-0,0005
-0,0001
-0,0005
-0,0004
-0,0004
-0,0007
(0,0002)
(0,0004)*
(0,0002)
(0,0001)
(0,0001)*
(0,0003)*
(0,0002)
const
-1,7127
-1,1842
-1,2383
-1,3870
-0,9019
-1,6130
-1,5967
(0,1985) (0,2816)
(0,1456)
(0,0942) (0,1580)
(0,2819) (0,1575)
rho
-0,6850
0,0166
-0,2943
-0,0757
-0,1021
-0,0762
-0,1730
(0,0797) (0,0591)
(0,0817)
(0,0334) (0,0417)
(0,0773) (0,0955)
Amostra
818 560 1955 4984 1431 460 1435
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
139
Tabela 97 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2004
Variável
AL BA CE# MA#
PB PE PI RN SE
S
0,3040
0,1664
0,0903
0,0831
0,1029
0,1582
0,1051
0,0790
0,1126
(0,0570) (0,0209)
(0,0075)
(0,0079)
(0,0246) (0,0108) (0,0129)
(0,0049) (0,0172)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,1536
0,0647
0,0212
0,0301
0,0527
0,0399
0,0497
0,0199
0,0396
(0,0367) (0,0159)
(0,0082)*
(0,0074)
(0,0265)*
(0,0134)*
(0,0190)*
(0,0051) (0,0089)
exp²
-0,0015
-0,0006
1,2300
-0,0004
-0,0006
-0,0002
-0,0004
0,0001
-0,0002
(0,0006)*
(0,0003)*
(0,0001)*
(0,0001)*
(0,0005)*
(0,0002)*
(0,0004)*
(0,0001)*
(0,0001)*
dformal
0,0263
1,1102
0,8155
0,4389
1,0216
1,2949
0,6562
0,6597
0,6829
(0,0254)*
(0,0498)
(0,0542) (0,1201)
(0,0904) (0,0658) (0,1218)
(0,0965) (0,1336)
Dsind
S
0,1028
0,1287
0,0963
0,0921
0,0619
0,0943
0,1032
0,0983
0,1419
(0,0111)
(0,0046)
(0,0053) (0,0109)
(0,0086) (0,0054) (0,0114)
(0,0107) (0,0111)
exp
0,0599
0,0601
0,0445
0,0567
0,0569
0,0469
0,0667
0,0558
0,0498
(0,0114) (0,0045)
(0,0052) (0,0108)
(0,0100) (0,0055) (0,0125)
(0,0099) (0,0108)
exp²
-0,0007
-0,0008
-0,0007
-0,0008
-0,0009
-0,0007
-0,0010
-0,0008
-0,0005
(0,0002) (0,0001)
(0,0001) (0,0002)
(0,0002) (0,0001) (0,0002)
(0,0002) (0,0002)
const
-1,8577
-2,0790
-1,5859
-1,8623
-1,5847
-1,6067
-2,0627
-1,6858
-1,8973
(0,1831) (0,0699)
(0,0813) (0,1603)
(0,1431) (0,0862) (0,1794)
(0,1542) (0,1721)
rho
0,9992
-0,0476
-0,1471
-0,1575
0,0720
-0,0612
-0,0690
-0,4887
-0,1202
(0,0004) (0,0541)
(0,0340) (0,0531)
(0,1773) (0,0359) (0,0466)
(0,0737) (0,0381)
Amostra
1122 8848 5761 1278 1640 5975 1016 1342 1344
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 98 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2004
Variável
ES MG RJ SP
S
0,2353
0,1584
0,2993
-0,0579
(0,0305) (0,0103) (0,0297) (0,0110)
0,0000
0,0000
0,0035
0,0092
(0,0009) (0,0007)
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0904
0,0619
0,0956
0,0227
(0,0169) (0,0068) (0,0169) (0,0064)
exp²
-0,0010
-0,0006
-0,0011
-0,0006
(0,0002) (0,0001) (0,0003) (0,0001)
dformal
0,1652
0,8614
0,0555
0,0642
(0,0580) (0,0453)
(0,0320)*
(0,0110)
dsind
S
0,0975
0,0807
0,0693
0,0202
(0,0086) (0,0042) (0,0043) (0,0021)
exp
0,0350
0,0404
0,0177
0,0033
(0,0067) (0,0034) (0,0035)
(0,0020)*
exp²
-0,0004
-0,0007
-0,0002
-0,0001
(0,0001) (0,0001)
(0,0001)*
(0,0000)*
const
-1,3670
-0,9715
-0,9200
-0,0828
(0,1350) (0,0614) (0,0661) (0,0242)
rho
0,9703
-0,0962
0,9993
0,9975
(0,0173) (0,0179) (0,0002) (0,0005)
Amostra
2165 10916 6846 14758
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
140
Tabela 99 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2004
Variável
PR# SC# RS
S
0,0221
0,0446
-0,2918
(0,0074) (0,0101) (0,0644)
S²
0,0000
0,0000
0,0231
(0,0033)
S³
0,0003
0,0001
0,0000
(0,0000) (0,0000)
exp
0,0418
0,0300
0,0545
(0,0035) (0,0073) (0,0063)
exp²
-0,0004
-0,0006
-0,0007
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,3034
0,0636
0,8924
(0,0497)
(0,0346*)
(0,0502)
dsind
0,2692
(0,0715)
S
0,0229
0,0236
0,0430
(0,0076) (0,0062) (0,0055)
exp
0,0355
0,0082
0,0328
(0,0059)
(0,0041)*
(0,0042)
exp²
-0,0005
-0,0002
-0,0007
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
0,5321
0,0317
-0,2999
(0,1113)
(0,0717)*
(0,0775)
rho
-0,0919
0,9958
-0,0740
(0,0089) (0,0013) (0,0193)
Amostra
6295 3045 9055
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 100 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de
2004
Variável
DF# GO# MS MT
S
-0,1221
-0,0508
0,1137
0,1279
(0,0309) (0,0150) (0,0081) (0,0252)
S²
0,0175
0,0102
0,0000
0,0000
(0,0022) (0,0011)
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0692
0,0437
0,0426
0,0757
(0,0092) (0,0041) (0,0039) (0,0150)
exp²
-0,0009
-0,0005
-0,0004
-0,0011
(0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0002)
dformal
0,2907
0,2297
0,3154
0,7358
(0,0590) (0,0525) (0,0789) (0,0975)
dsind
0,5765
0,3881
0,6623
(0,1176) (0,1066)
(0,2009)*
S
0,0294
0,0183
0,0194
0,0627
(0,0088) (0,0085)
(0,0129)*
(0,0087)
exp
0,0398
0,0292
0,0379
0,0286
(0,0076) (0,0066) (0,0104) (0,0076)
exp²
-0,0006
-0,0003
-0,0005
-0,0004
(0,0001) (0,0001)
(0,0001)*
(0,0001)
const
0,2776
0,6452
0,5008
-0,9207
(0,1323) (0,1195) (0,1827) (0,1275)
rho
-0,0422
-0,0411
-0,1133
-0,0817
(0,0175) (0,0120) (0,0189) (0,0467)
Amostra
3418 4736 1989 2077
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
141
Tabela 101 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o
ano de 2004
Variável
AC AP# AM PA RO RR# TO#
S
0,0971
0,1153
0,1079
0,1045
0,1051
0,0970
0,1014
(0,0134) (0,0395) (0,0104) (0,0186) (0,0096) (0,0173) (0,0187)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0658
0,0229
0,0607
0,0528
0,0658
0,0663
0,0492
(0,0136)
(0,0409)*
(0,0067) (0,0135) (0,0069)
(0,0466)*
(0,0165)*
exp²
-0,0008
-0,0004
-0,0008
-0,0005
-0,0009
-0,0005
-0,0004
(0,0002)
(0,0009)*
(0,0001)
(0,0003)*
(0,0001)
(0,0009)*
(0,0001)*
dformal
0,5182
1,3833
1,0912
1,0772
0,6329
0,7345
0,9092
(0,1892)*
(0,4382)*
(0,1464) (0,0962) (0,1644)
(0,3928)*
(0,1697)
dsind
S
0,0947
0,0712
0,1069
0,0703
0,0531
0,0828
0,0849
(0,0167) (0,0239) (0,0132) (0,0081) (0,0140) (0,0268) (0,0143)
exp
0,0594
0,0547
0,0334
0,0407
0,0212
0,0573
0,0432
(0,0172)
(0,0226)*
(0,0115) (0,0082)
(0,0127)*
(0,0231)*
(0,0134)
exp²
-0,0008
-0,0009
-0,0005
-0,0005
-0,0004
-0,0007
-0,0009
(0,0003)*
(0,0005)*
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0003)*
(0,0004)*
(0,0002)
const
-1,5899
-1,4480
-1,2260
-1,2361
-0,5189
-1,8726
-1,4521
(0,2659) (0,3653) (0,1911) (0,1233)
(0,2023)*
(0,3794)*
(0,2024)
rho
-0,7491
0,0178
-0,3180
-0,0525
-0,5006
-0,1900
-0,2090
(0,0934) (0,0875) (0,0998) (0,0378) (0,0912) (0,0485) (0,1257)
Amostra
445 320 1116 2923 822 250 882
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 102 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o
ano de 2004
Variável
AC AP# AM#
PA# RO# RR# TO#
S
0,1046
0,1251
0,0890
0,1251
0,0953
0,1048
0,1048
(0,0249) (0,0136)
(0,0079)
(0,0136) (0,0152)
(0,0158) (0,0132)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0190
0,0272
0,0242
0,0272
0,0316
0,0412
0,0060
(0,0204)*
(0,0132)*
(0,0087)*
(0,0132)*
(0,0121)*
(0,0206)*
(0,0162)
exp²
0,0001
-0,0001
-0,0002
-0,0001
-0,0002
-0,0002
0,0003
(0,0004)*
(0,0003)*
(0,0002)*
(0,0003)*
(0,0002)*
(0,0005)*
(0,0004)*
dformal
0,7456
0,8382
0,9741
0,8382
0,7331
1,0324
0,5530
(0,2048) (0,1227)
(0,2469)
(0,1227)
(0,2187)*
(0,3613)*
(0,2517)*
dsind
S
0,1196
0,1053
0,1412
0,1053
0,1297
0,0844
0,1074
(0,0196) (0,0107)
(0,0177)
(0,0106)
(0,0180)
(0,0306)*
(0,0177)
exp
0,0447
0,0450
-0,0088
0,0449
0,0325
0,0016
0,0398
(0,0191)*
(0,0097)
(0,0139)*
(0,0097)
(0,0143)*
(0,0222)*
(0,0155)*
exp²
-0,0005
-0,0005
0,0003
-0,0005
-0,0003
0,0001
-0,0002
(0,0004)*
(0,0002)*
(0,0003)*
(0,0002)
(0,0003)*
(0,0005)*
(0,0003)*
const
-2,2054
-2,2158
-1,8012
-2,2158
-1,7699
-1,4736
-2,2783
(0,3161) (0,1567)
(0,2384)
(0,1567) (0,2533)
(0,4379)*
(0,2542)*
rho
-0,6448
-0,2355
-0,2904
-0,2355
-0,3039
-0,5357
-0,4646
(0,1217) (0,0446)
(0,1462)
(0,0446) (0,0214)
(0,1329) (0,1349)
Amostra
373 240 839 2061 609 210 553
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
142
Tabela 103 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para
o ano de 2004
Variável
AL BA# CE MA#
PB PE PI RN SE#
S
0,3103
0,1251
0,1329
0,0883
0,2640
0,1659
0,1116
0,0764
0,0819
(0,0696) (0,0115) (0,0171) (0,0138)
(0,0373) (0,0140) (0,0161) (0,0112) (0,0054)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,1694
0,0378
0,0708
0,0374
0,1748
0,0634
0,0687
0,0354
0,0382
(0,0443) (0,0140) (0,0135) (0,0087)
(0,0426) (0,0165)
(0,0318)*
(0,0089) (0,0066)
exp²
-0,0020
-0,0002
-0,0008
-0,0006
-0,0025
-0,0006
-0,0008
-0,0002
-0,0003
(0,0008)*
(0,0003)*
(0,0002) (0,0002)
(0,0007)
(0,0002)*
(0,0006)*
(0,0001)*
(0,0001)
dformal
0,0351
0,9969
0,7493
0,4899
0,1500
1,4300
0,8959
0,5730
0,7374
(0,0468)*
(0,0619) (0,0709) (0,1506)
(0,0775)*
(0,0846) (0,1724) (0,1166) (0,1476)
dsind
S
0,1028
0,1323
0,1015
0,0851
0,0635
0,1027
0,1224
0,0955
0,1390
(0,0136) (0,0062) (0,0075) (0,0142)
(0,0106) (0,0078) (0,0168) (0,0140) (0,0146)
exp
0,0644
0,0731
0,0461
0,0522
0,0616
0,0596
0,0714
0,0539
0,0476
(0,0138) (0,0061) (0,0071) (0,0142)
(0,0122) (0,0076) (0,0175) (0,0136) (0,0138)
exp²
-0,0007
-0,0011
-0,0007
-0,0007
-0,0010
-0,0009
-0,0011
-0,0008
-0,0005
(0,0003)*
(0,0001) (0,0001) (0,0002)
(0,0002) (0,0001) (0,0003) (0,0002)
(0,0003)*
const
-1,6879
-2,0520
-1,4960
-1,5725
-1,4990
-1,6460
-2,1286
-1,4826
-1,7000
(0,2106) (0,0938) (0,1128) (0,2099)
(0,1691) (0,1208) (0,2553) (0,2072) (0,2163)
rho
0,9993
-0,1229
-0,1009
-0,1493
0,9923
-0,0161
-0,0621
-0,5460
-0,6068
(0,0007) (0,0326) (0,0413) (0,0426)
(0,0037) (0,0706) (0,0571) (0,0900) (0,0809)
Amostra
714 5127 3235 703 963 3476 567 807 793
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 104 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o
ano de 2004
Variável
AL# BA# CE# MA#
PB# PE# PI# RN# SE#
S
0,1405
0,1310
0,0976
0,0941
0,1006
0,1353
0,0854
0,0986
0,0943
(0,0463) (0,0100)
(0,0117)
(0,0117)
(0,0098) (0,0147)
(0,0113) (0,0084)
(0,0173)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0105
0,0250
-0,0133
0,0025
0,0050
-0,0053
0,0062
-0,0168
0,0122
(0,0196)*
(0,0115)*
(0,0155)*
(0,0164)*
(0,0128)*
(0,0179)*
(0,0126)*
(0,0099)*
(0,0110)*
exp²
0,0005
-0,0001
0,0006
0,0003
0,0003
0,0005
0,0005
0,0008
0,0001
(0,0005)*
(0,0002)*
(0,0003)
(0,0005)*
(0,0003)*
(0,0004)*
(0,0004)*
(0,0002)
(0,0002)*
dformal
1,1717
1,2605
0,8812
0,2952
0,9666
0,8727
0,3434
0,7304
0,6837
(0,2648)
(0,0894)
(0,0865)
(0,2146)*
(0,1482) (0,8727)
(0,1824)*
(0,1756)
(0,2349)*
dsind
S
0,1483
0,1607
0,1097
0,1374
0,0890
0,1170
0,0966
0,1292
0,1630
(0,0208) (0,0079)
(0,0084) (0,0202)
(0,0140)
(0,0087)
(0,0167)
(0,0190)
(0,0181)
exp
0,0577
0,0424
0,0458
0,0767
0,0413
0,0317
0,0687
0,0528
0,0566
(0,0201) (0,0069)
(0,0083) (0,0177)
(0,0154)*
(0,0079)
(0,0192) (0,0155)
(0,0174)
exp²
-0,0004
-0,0002
-0,0008
-0,0013
-0,0004
-0,0002
-0,0011
-0,0005
-0,0006
(0,0003)
(0,0001)*
(0,0001) (0,0004)
(0,0003)*
(0,0001)*
(0,0004)
(0,0003)*
(0,0004)*
const
-2,6350
-2,5324
-1,9168
-2,6661
-1,9988
-1,9195
-2,1498
-2,2070
-2,3901
(0,3311) (0,1145)
(0,1265) (0,2800)
(0,2246) (0,1309)
(0,2632) (0,2619)
(0,2788)*
rho
-0,4646
-0,1874
-0,0834
-0,4304
-0,4132
-0,1395
-0,4195
-0,4651
-0,2205
(0,1431) (0,0295)
(0,0735) (0,1044)
(0,1061) (0,0438)
(0,1401) (0,1273)
(0,0284)
Amostra
408 3721 2526 575 677 2499 449 535 551
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
143
Tabela 105 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o
ano de 2004
Variável
ES MG RJ# SP
S
0,2168
0,1726
0,1383
0,2065
(0,0353) (0,0135) (0,0481) (0,0129)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,1048
0,0672
0,0771
0,0587
(0,0224) (0,0092)
(0,0486)*
(0,0097)
exp²
-0,0014
-0,0007
-0,0013
-0,0004
(0,0003) (0,0002) (0,0011)
(0,0002)*
dformal
0,1758
0,7707
0,1743
0,3313
(0,0742)*
(0,0564)
(0,2605)*
(0,0451)
dsind
0,0000
0,4513
(0,0658)
S
0,0932
0,0848
0,0150
0,0307
(0,0117) (0,0059)
(0,0350)*
(0,0067)
exp
0,0437
0,0486
0,0740
0,0364
(0,0084) (0,0047)
(0,0278)*
(0,0052)
exp²
-0,0006
-0,0009
-0,0016
-0,0006
(0,0001) (0,0001)
(0,0005)*
(0,0001)
const
-1,2416
-0,9177
0,5257
0,5195
(0,1730) (0,0828)
(0,4924)*
(0,1010)
rho
0,9500
-0,0951
-0,1139
-0,0090
(0,0325) (0,0220) (0,0842) (0,0353)
Amostra
1227 6282 233 8506
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 106 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o
ano de 2004
Variável
ES# MG#
RJ# SP#
S
0,1149
0,1028
0,2133
0,1488
(0,0144) (0,0075)
(0,0820)*
(0,0081)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0161
0,0296
-0,0253
0,0129
(0,0140)*
(0,0071)
(0,0416)*
(0,0110)*
exp²
0,0000
-0,0003
0,0006
0,0002
(0,0002)
(0,0001)*
(0,0008)*
(0,0003)*
dformal
1,0801
0,8867
1,0558
1,1760
(0,1278) (0,0777)
(0,4156)*
(0,0634)
dsind
S
0,0893
0,0972
0,0210
0,0620
(0,0143) (0,0066)
(0,0285)*
(0,0054)
exp
0,0172
0,0344
0,0649
0,0129
(0,0118)*
(0,0052)
(0,0279)*
(0,0042)
exp²
-0,0001
-0,0005
-0,0016
-0,0002
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0005)*
(0,0001)
const
-1,2769
-1,2979
-0,4981
-0,5889
(0,2116) (0,0956)
(0,4689)*
(0,0798)
rho
-0,1929
-0,1813
-0,2174
-0,0871
(0,0901) (0,0247)
(0,1236)*
(0,0243)
Amostra
938 4634 190 6599
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
144
Tabela 107 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano
de 2004
Variável
PR SC RS
S
0,0744
0,1565
0,1507
(0,0173) (0,0221) (0,0175)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0002
0,0000
0,0000
(0,0001)
exp
0,0662
0,0737
0,0694
(0,0073) (0,0132) (0,0083)
exp²
-0,0007
-0,0011
-0,0007
(0,0001) (0,0003) (0,0001)
dformal
1,0568
0,0077
-0,8066
(0,0781)
(0,0289)*
(0,2001)
dsind
S
0,0746
0,0496
0,7414
(0,0081) (0,0116) (0,0639)
exp
0,0506
0,0297
0,0436
(0,0066) (0,0070) (0,0076)
exp²
-0,0010
-0,0005
0,0344
(0,0001) (0,0001) (0,0058)
const
-0,7437
-0,4017
-0,0007
(0,1200) (0,1592) (0,0001)
rho
-0,0515
0,9964
-0,1829
(0,0296) (0,0014) (0,1060)
Amostra
3291 1666 4935
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 108 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano
de 2004
Variável
PR SC RS
S
0,1501
0,1614
0,1833
(0,0161)
(0,0272) (0,0170)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0354
0,0586
0,0248
(0,0093)
(0,0138) (0,0092)
exp²
-0,0001
-0,0008
0,0000
(0,0001)*
(0,0002)
(0,0001)*
dformal
1,1873
0,1524
1,0412
(0,1019)
(0,0990)*
(0,0834)
dsind
S
0,1099
0,0760
0,0520
(0,0090)
(0,0145) (0,0079)
exp
0,0439
0,0287
0,0339
(0,0070)
(0,0075) (0,0061)
exp²
-0,0008
-0,0004
-0,0007
(0,0001)
(0,0001) (0,0001)
const
-1,3633
-0,8697
-0,5521
(0,1354)
(0,1920) (0,1160)
rho
-0,0817
0,9973
-0,1213
(0,0407)
(0,0013) (0,0332)
Amostra
2701 1379 4120
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
145
Tabela 109 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino
para o ano de 2004
Variável
DF GO# MS# MT#
S
0,0980
0,0924
0,1023
(0,0090) (0,0046) (0,0123)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0332
0,0389
0,0591
(0,0070) (0,0038) (0,0077)
exp²
-0,0003
-0,0004
-0,0009
(0,0001) (0,0001) (0,0002)
dformal
0,8585
0,7833
0,6214
(0,0881) (0,1262) (0,1100)
dsind
S
0,0681
0,0546
0,0581
(0,0085) (0,0121) (0,0109)
exp
0,0317
0,0270
0,0490
(0,0068) (0,0102) (0,0096)
exp²
-0,0005
-0,0004
-0,0009
(0,0001)
(0,0002)*
(0,0002)
const
-0,7398
-0,5284
-0,8693
(0,1193)
(0,1732)*
(0,1568)
rho
-0,1219
-0,5721
-0,1346
(0,0404) (0,0802) (0,0548)
Amostra
2685 1151 1417
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 110 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino
para o ano de 2004
Variável
DF GO MS# MT#
S
0,1097
0,1017
0,1033
(0,0093) (0,0190) (0,0137)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0191
0,0183
0,0411
(0,0071) (0,0060) (0,0140)
exp²
0,0001
-0,0001
-0,0005
(0,0002)
(0,0001)*
(0,0002)*
dformal
1,2910
1,5747
0,9554
(0,1300) (0,2150) (0,1817)
dsind
S
0,0976
0,0669
0,0787
(0,0103) (0,0141) (0,0133)
exp
0,0155
0,0190
0,0114
(0,0078)*
(0,0121)*
(0,0113)*
exp²
-0,0001
-0,0003
0,0000
(0,0001)*
(0,0002)*
(0,0002)*
const
-1,4303
-1,0433
-1,1891
(0,1464) (0,2058) (0,1936)
rho
-0,0460
-0,2752
-0,3210
(0,0349) (0,0413) (0,0535)
Amostra
1920 873 924
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2004,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
146
Tabela 111 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2005
Variável BR BR Masc
BR Fem
S
0,11 0,1680 0,0468
(0,0180) (0,0230) (0,0085)
-0,0050
-0,0100
(0,0006) (0,0030)
0,0006 0,0007 0,0004
(0,0001) 0,0000 (0,0001)
exp
0,055 0,0700 0,0384
(0,0023) (0,0030) (0,0033)
exp²
-0,0005
-0,0007 -0,0003
(0,0000) 0,0000 0,0000
dformal
0,2570 0,1710 0,2779
(0,0120) (0,0180) (0,0183)
dsind
0,451 0,4350 0,4275
(0,0210) (0,0280) (0,0337)
S
0,029 0,0260 0,0481
(0,0010) (0,0020) (0,0027)
exp
0,036 0,0370 0,0379
(0,0010) (0,0020) (0,0022)
exp²
-0,0003
0,0004 -0,0002
0,0000 0,0000 0,0000
const
0,4370 0,6510 0,0757
(0,0250) (0,0360) (0,0394)
rho
-0,0730
-0,0530 -0,0842
(0,0020) (0,0030) (0,0041)
Amostra 116260
65044 51216
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 112 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2005
Variável
AC# AP AM PA RO RR TO#
S
0,2803 0,0683 -0,1081
0,1328 0,1335 0,3254 0,2808
(0,0138) (0,0133) (0,0295) (0,0158) (0,0429) (0,0198) (0,0254)
S²
0,0000 0,0000 0,0121 0,0000 -0,0166
0,0000 0,0000
(0,0015) (0,0059)
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0009 0,0000 0,0000
(0,0002)
exp
0,1725 0,0297 0,0458 0,0382 0,0425 0,1126 0,1488
(0,0195)
(0,0115)*
(0,0051) (0,0098) (0,0046) (0,0282) (0,0169)
exp²
-0,0022
-0,0003
-0,0006
-0,0003
-0,0005
-0,0014
-0,0020
(0,0004)
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0001)*
0,0000
(0,0007)*
(0,0003)
dformal
0,0192 1,5702 1,3573 1,1248 0,2781 -0,3542
0,1296
(0,0244)*
(0,2207) (0,1363) (0,0634) (0,0961) (0,1232)
(0,0783)*
dsind
0,0000 0,0000
0,0000
S
0,1178 0,0617 0,1075 0,0866 0,0678 0,1199 0,1046
(0,0237) (0,0196) (0,0108) (0,0059) (0,0136) (0,0185) (0,0218)
exp
0,0693 0,0177 -0,0017
0,0510 0,0618 0,0358 0,0595
(0,0192)
(0,0147)*
(0,0092)*
(0,0057) (0,0135)
(0,0166)*
(0,0128)
exp²
-0,0009
-0,0001
0,0002 -0,0008
-0,0007
-0,0005
-0,0009
(0,0002)
(0,0003)*
(0,0002)*
(0,0001) (0,0002)
(0,0003)*
(0,0002)
const
-2,2549
-1,2640
-1,3704
-1,6633
0,0165 -2,2026
-2,0990
(0,4231) (0,2715) (0,1527) (0,0877) (0,2074) (0,2292) (0,3124)
rho
0,9947 -0,4910
-0,2030
-0,0438
-0,4367
0,9614 0,9478
(0,0027) (0,1185) (0,0895) (0,0369) (0,1101) (0,0136) (0,0270)
Amostra 860 648 2008 5774 1526 498 1432
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
147
Tabela 113 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de 2005
Variável
AL# BA CE# MA PB# PE# PI RN#
SE#
S
0,2907 0,0496
0,3087
0,1220
0,2387 0,2451 0,0849 0,3014
0,1130
(0,0206) (0,0103)
(0,0054)
(0,0348)
(0,0126) (0,0123) (0,0117) (0,0094)
(0,0285)
S²
0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
S³
0,0000 0,0003
0,0000
0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,1550 0,0558
0,1432
0,0253
0,2008 0,1704 0,0187 0,1854
0,1699
(0,0292) (0,0046)
(0,0106)
(0,0082)
(0,0150) (0,0091)
(0,0140)*
(0,0130)
(0,0127)
exp²
-0,0017
-0,0007
-0,001
-0,0003
-0,0029
-0,0023
0,0002 -0,0025
-0,0021
(0,0005) 0,0000
(0,0002)
(0,0001)*
(0,0003) (0,0002)
(0,0004)*
(0,0003)
(0,0003)
dformal
0,1379 0,2429
0,1285
0,5287
0,1275 0,1312 0,4073 0,0115
0,3282
(0,0403) (0,0425)
(0,0264) (0,1093)
(0,0409) (0,0246) (0,1219)
(0,0311)*
(0,1179)
dsind
0,5392
(0,0748)
S
0,1002 0,0084
0,1318
0,1341
0,0989 0,1052 0,1361 0,1533
0,1949
(0,0128)
(0,0056)*
(0,0089) (0,0112)
(0,0135) (0,0059) (0,0114) (0,0188)
(0,0135)
exp
0,0541 0,0401
0,0686
0,0660
0,0916 0,0623 0,0531 0,1034
0,1171
(0,0164) (0,0052)
(0,0085) (0,0109)
(0,0147) (0,0058) (0,0122) (0,0153)
(0,0108)
exp²
-0,0006
-0,0004
-0,001
-0,0009
-0,0014
-0,0008
-0,0005
-0,0014
-0,0016
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0001) (0,0002)
(0,0002) (0,0001)
(0,0002)*
(0,0002)
(0,0002)
const
-1,8283
0,5757
-2,311
-2,3653
-2,2809
-1,9603
-2,3411
-2,795
-3,2467
(0,2727) (0,0798)
(0,1651) (0,1622)
(0,2687) (0,1047) (0,1766) (0,3190)
(0,2343)
rho
0,9930 -0,0713
0,9727
-0,4838
0,9765 0,9889 -0,0705
0,9695
0,9134
(0,0034) (0,0073)
(0,0065) (0,1171)
(0,0096) (0,0030) (0,0362) (0,0104)
(0,0413)
Amostra
1220 10117
6265 1310 1773 6628 1053 1519 1458
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 114 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2005
Variável
ES MG RJ SP
S
0,1216 0,0642 0,3135 -0,1434
(0,0120) (0,0122) (0,0136) (0,0333)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0167
(0,0018)
S³
0,0000 0,0003 0,0001 0,0000
0,0000 0,0000
exp
0,0407 -0,0556
0,1581 0,0636
(0,0061) (0,0048) (0,0113) (0,0067)
exp²
-0,0004
-0,0006
-0,0022
-0,0007
(0,0001) (0,0001) (0,0002) (0,0001)
dformal
0,7761 0,3195 0,0601 1,2327
(0,0644) (0,0364) (0,0169) (0,0380)
dsind
0,3486
(0,0666)
S
0,0746 0,0249 0,0773 0,0379
(0,0084) (0,0057) (0,0038) (0,0035)
exp
0,0360 0,0331 0,0317 -0,0027
(0,0071) (0,0046) (0,0034) (0,0027)
exp²
-0,0006
-0,0002
-0,0004
-0,0004
(0,0001) 0,0000 0,0000 (0,0001)
const
-1,1033
0,5211 -1,0845
-0,2581
(0,1241) (0,0810) (0,0591) (0,0518)
rho
-0,1265
-0,0721
0,9958 -0,0394
(0,0388) (0,0059) (0,0020) (0,0211)
Amostra
2294 11790 7104 15521
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
148
Tabela 115 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2005
Variável
PR SC RS
S
0,0495 0,0575 -0,1297
(0,0109) (0,0761) (0,0499)
S²
0,0000 0,0000 0,0142
(0,0068)
S³
0,0002 0,0001 0,0000
(0,0000) (0,0003)
exp
0,0476 0,0428 0,0462
(0,0042) (0,0079) (0,0054)
exp²
-0,0005
-0,0005
-0,0005
(0,0001) 0,0001 (0,0001)
dformal
1,3084 1,0658 0,8360
(0,0654) (0,0690) (0,0482)
dsind
S
0,0619 0,0383 0,0540
(0,0058) (0,0084) (0,0053)
exp
0,0252 0,0247 0,0326
(0,0046) (0,0066) (0,0041)
exp²
-0,0004
-0,0006
-0,0006
0,0000 (0,0001) 0,0000
const
-0,5869
-0,0878
-0,4415
(0,0875) (0,1242) (0,0759)
rho
-0,1207
-0,0540
-0,0653
(0,0242) (0,0280) (0,0155)
Amostra 5944 3152 9490
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%,
# Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 116 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de
2005
Variável
DF GO MS MT
S
0,1792
0,0201 0,0326
0,1164
(0,0189) (0,0156) (0,0120) (0,0433)
S²
0,0000
0,0000 0,0000
-0,0152
(0,0061)
S³
0,0000
0,0002 0,0002
0,0008
0,0000 0,0000 (0,0002)
exp
0,0521
0,0371 0,0444
0,0295
(0,0140) (0,0075) (0,0041) (0,0087)
exp²
-0,0005
-0,0004
-0,0006
-0,0003
(0,0002)*
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
1,4451
1,2560 0,3553
0,5612
(0,0902) (0,0706) (0,0797) (0,0910)
dsind
0,4846
(0,1724)
S
0,0529
0,0599 -0,0138
0,0625
(0,0081) (0,0061)
(0,0119)*
(0,0086)
exp
0,0250
0,0285 0,0357
0,0169
(0,0066) (0,0049) (0,0101)
(0,0072)*
exp²
-0,0003
-0,0005
-0,0005
-0,0002
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
(0,0001)*
const
-0,6313
-0,8597
0,6165
-0,7725
(0,1201) (0,0889) (0,1750) (0,1252)
rho
-0,0743
-0,0882
-0,0803
-0,0511
(0,0541) (0,0315) (0,0170) (0,0277)
Amostra
2976 4847 2213 2371
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
149
Tabela 117 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o
ano de 2005
Variável
AC AP# AM PA RO RR# TO#
S
0,2975 0,2960 0,1342 0,1256 0,1547 0,2765 0,2754
(0,0154) (0,0195) (0,0103) (0,0179) (0,0588) (0,0277) (0,0331)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 -0,0228
0,0000 0,0000
(0,0085)
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0012 0,0000 0,0000
(0,0003)
exp
0,2177 0,2345 0,0497 0,0511 0,1506 0,2024 0,1871
(0,0193) (0,0263) (0,0060) (0,0116) 0,0471 (0,0421) (0,0201)
exp²
-0,0029
-0,0036
-0,0005
-0,0005
0,0471 -0,0034
-0,0028
(0,0005) (0,0007) (0,0001) (0,0001) (0,0065) (0,0011) (0,0004)
dformal
-0,0207
-0,1506
1,3105 1,0563 -0,0006
-0,2898
0,1031
(0,0368)*
(0,0405) (0,1636) (0,0811) (0,0001)
(0,1351)*
(0,0909)*
dsind
S
0,1879 0,1780 0,1154 0,0997 0,1537 0,1065 0,0986
(0,0195) (0,0223) (0,0145) (0,0081) (0,1470) (0,0243) (0,0280)
exp
0,1398 0,1530 0,0116 0,0570 0,0834 0,1079 0,0708
(0,0186) (0,0220)
(0,0123)*
(0,0077) (0,0149)
(0,0255)*
(0,0173)
exp²
-0,0019
-0,0024
0,0001 -0,0009
0,0294 -0,0021
-0,0011
(0,0003) (0,0005)
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0124)*
(0,0006) (0,0002)
const
-3,4902
-3,5711
-1,4670
-1,5876
-0,9185
-2,5891
-2,0076
(0,2832) (0,2519) (0,2049) (0,1187) (0,2072) (0,3247) (0,3974)
rho
0,9977 0,9997 -0,0656
-0,0454
-0,3735
0,9724 0,9559
(0,0008) (0,0001) (0,1282) (0,0500) (0,1512) (0,0105) (0,0320)
Amostra
390 340 1183 3288 859 276 855
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 118 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o
ano de 2005
Variável
AC# AP# AM# PA# RO# RR# TO#
S
0,2882 0,3780 0,3619 0,2929 0,3463 0,4033 0,3633
(0,0236) (0,0136) (0,0080) (0,0123) (0,0126) (0,0245) (0,0156)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,1261 0,1418 0,1991 0,0456 0,1252 -0,0064
0,0655
(0,0335) (0,0188) (0,0118)
(0,0251)*
(0,0185)
(0,0331)*
(0,0235)
exp²
-0,0012
-0,0010
-0,0026
-0,0003
-0,0010
0,0012 -0,0003
(0,0007)*
(0,0004)*
(0,0003)
(0,0005)*
(0,0004)*
(0,0008)*
(0,0006)*
dformal
0,0635 -0,4847
-0,3333
0,1347 0,0217 -0,6187
0,2694
(0,0528)*
(0,5470)*
(0,0945) (0,0320)
(0,0629)*
(0,3317)*
(0,1691)*
dsind
-0,1046
0,0778
(0,5356)*
(0,1605)*
S
0,1183 0,2776 0,2407 0,0910 0,1960 0,1368 0,1643
(0,0375)*
(0,1599)*
(0,0198) (0,0103) (0,0209) (0,0349) (0,0205)
exp
0,0479 0,0373 0,1505 0,0219 0,0716 -0,0375
0,0397
(0,0267)*
(0,0748)*
(0,0153)
(0,0090)*
(0,0140)
(0,0235)*
(0,0179)*
exp²
-0,0004
0,0023 -0,0019
-0,0002
-0,0006
0,0009 -0,0004
(0,0004)*
(0,0042)*
(0,0004)
(0,0001)*
(0,0003)*
(0,0005)*
(0,0004)*
const
-2,1780
-3,1355
-3,0335
-1,7653
-3,0788
-1,8920
-2,7564
(0,6450)*
(1,1242)*
(0,2543) (0,1743) (0,2973) (0,4322) (0,2879)
rho
0,9920 0,9742 0,9397 0,9837 0,9723 0,9341 0,8694
(0,0058)*
(0,1904) (0,0116) (0,0047) (0,0156) (0,0388) (0,0618)
Amostra
383 308 846 2486 621 222 577
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
150
Tabela 119 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para
o ano de 2005
Variável
AL# BA# CE# MA PB# PE PI RN SE
S
0,2948 0,1350 0,3102 0,2998
0,2558 0,1767 0,0805 0,1163 0,1308
(0,0267) (0,0136) (0,0078) (0,0129)
(0,0118) (0,0249) (0,0162) (0,0178) (0,0307)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,1999 0,0511 0,1730 0,2170
0,2328 0,1593 -0,0182
0,0534 0,1604
(0,0339) (0,0113) (0,0140) (0,0155)
(0,0168) (0,0176)
(0,0232)*
(0,0189) (0,0177)
exp²
-0,0025
-0,0005
-0,0024
-0,0032
-0,0034
-0,0023
0,0003 -0,0004
-0,0023
(0,0006) (0,0001) (0,0002) (0,0003)
(0,0003) (0,0003)
(0,0007)*
(0,0002)*
(0,0003)
dformal
0,0964 1,1282 0,1044 0,0953
0,1853 0,2019 0,5162 0,4572 0,1945
(0,0378)*
(0,0614) (0,0345)
(0,1055)*
(0,0636) (0,0465) (0,1623) (0,1155) (0,0462)
dsind
S
0,1155 0,1299 0,1378 0,1902
0,1292 0,0959 0,1342 0,1100 0,0960
(0,0150) (0,0060) (0,0117) (0,0152)
(0,0165) (0,0063) (0,0153) (0,0136) (0,0063)
exp
0,0750 0,0672 0,0785 0,1394
0,1259 0,0614 0,0535 0,0658 0,0613
(0,0262) (0,0057) (0,0125) (0,0139)
(0,0214) (0,0054) (0,0177) (0,0127) (0,0054)
exp²
-0,0009
-0,0009
-0,0011
-0,0021
-0,0019
-0,0009
-0,0006
-0,0010
-0,0009
(0,0004)*
(0,0001) (0,0002) (0,0002)
(0,0004) (0,0001)
(0,0003)*
(0,0002) (0,0001)
const
-2,0525
-2,0783
-2,3553
-3,4640
-2,7243
-1,6646
-2,1331
-1,6463
-1,6651
(0,3939) (0,0892) (0,2289) (0,2163)
(0,3471) (0,0922) (0,2432) (0,2023) (0,0919)
rho
0,9949 -0,0300
0,9818 0,9791
0,9596 0,9852 -0,0786
-0,1477
0,9854
(0,0030) (0,0502) (0,0083) (0,0090)
(0,0194) (0,0054) (0,0376) (0,0493) (0,0054)
Amostra
753 5649 3518 756 1016 3752 591 929 3752
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores entre
parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 120 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o
ano de 2005
Variável
AL# BA# CE# MA#
PB# PE# PI# RN# SE#
S
0,3333 0,3276 0,3316 0,3595
0,2379 0,3190 0,3298 0,3256 0,3119
(0,0357) (0,0063) (0,0073) (0,0138)
(0,0281) (0,0091) (0,0132) (0,0160) (0,0128)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
exp
0,0269 0,1039 0,0914 0,0657
0,1381 0,0678 0,0802 0,1207 0,1567
(0,0583)*
(0,0100) (0,0139) (0,0187)
(0,0285) (0,0189) (0,0188) (0,0197) (0,0169)
exp²
0,0007 -0,0008
-0,0009
-0,0003
-0,0019
-0,0004
-0,0001
-0,0011
-0,0018
(0,0012)*
(0,0002) (0,0003)
(0,0005)*
(0,0006)
(0,0003)*
(0,0004)*
(0,0004)*
(0,0004)
dformal
0,1435 0,2413 0,1566 0,1146
0,0299 0,0744 -0,0654
0,0286 0,1802
(0,0575)*
(0,0455) (0,0432) (0,1835)
(0,0308)*
(0,0419)*
(0,0611)*
(0,0754)*
(0,0934)*
dsind
S
0,0986 0,1687 0,1416 0,2765
0,0756 0,1199 0,2324 0,1856 0,2349
(0,0238) (0,0134) (0,0148) (0,0261)
(0,0240) (0,0104)
(0,0611)*
(0,0213) (0,0934)
exp
0,0122 0,0624 0,0564 0,0596
0,0525 0,0312 0,0732 0,0837 0,2066
(0,0190)*
(0,0089) (0,0108) (0,0168)
(0,0185)*
(0,0091) (0,0161) (0,0145) (0,0183)
exp²
0,0001 -0,0006
-0,0007
-0,0002
-0,0007
-0,0002
-0,0005
-0,0009
0,1268
(0,0003)*
(0,0001) (0,0002)
(0,0004)*
(0,0002)*
(0,0001)*
(0,0004)*
(0,0003) (0,0131)
const
-1,5830
-2,9097
-2,4381
-4,4547
-1,8539
-2,0368
-4,0117
-3,2329
-0,0017
(0,3957) (0,2200) (0,2471) (0,2939)
(0,4182) (0,1903) (0,2553) (0,2831) (0,0002)
rho
0,9921 0,9574 0,9586 0,9945
0,9911 0,9919 0,9926 0,9319 0,9652
(0,0049) (0,0103) (0,0123) (0,0029)
(0,0046) (0,0022) (0,0023) (0,0179) (0,0117)
Amostra
467 4132 2747 554 757 2876 462 590 591
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
151
Tabela 121 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o
ano de 2005
Variável
ES MG RJ SP
S
0,1259 0,1249 0,3167 -0,0652
(0,0117) (0,0123) (0,0246) (0,0387)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0136
(0,0021)
S³
0,0000 0,0001 0,0000
0,0000
exp
0,0447 0,0841 0,1883 0,0773
(0,0064) (0,0070) (0,0215) (0,0079)
exp²
-0,0004
-0,0009
-0,0026
-0,0008
(0,0001) (0,0001) (0,0004) (0,0001)
dformal
0,6473 -0,2232
0,0632 0,2775
(0,0803)
(0,0551)*
(0,0201) (0,0447)
dsind
0,0141 0,4945
(0,0513)*
(0,0706)
S
0,0829 0,0538 0,0678 0,0387
(0,0115) (0,0068) (0,0053) (0,0063)
exp
0,0480 0,0246 0,0415 0,0335
(0,0099) (0,0067) (0,0047) (0,0052)
exp²
-0,0008
0,0000 -0,0005
-0,0003
(0,0002) (0,0002) 0,0000 (0,0001)
const
-1,0933
0,0816 -0,9987
0,4854
(0,1677) (0,0895) (0,0782) (0,0947)
rho
-0,1178
0,9737 0,9940 -0,0433
(0,0184) (0,0060) (0,0033) (0,0114)
Amostra 1304 6681 3852 8887
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 122 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o
ano de 2005
Variável
ES# MG RJ# SP
S
0,3426 0,1116 0,3536 -0,1539
(0,0099) (0,0161) (0,0060) (0,0432)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0169
(0,0023)
S³
0,0000 0,0002 0,0000 0,0000
(0,0001)
exp
0,1106 0,0615 0,1108 0,0318
(0,0159) (0,0073) (0,0095) (0,0087)
exp²
-0,0011
-0,0006
-0,0012
-0,0002
(0,0003) (0,0001) (0,0002) (0,0001)
dformal
0,1756 -0,1837
0,2048 0,3060
(0,0878)*
(0,0486)
(0,0833)*
(0,0421)
dsind
0,0471 0,4377
(0,0836)*
(0,0773)
S
0,1481 0,0489 0,1259 0,0622
(0,0234) (0,0072) (0,0088) (0,0068)
exp
0,0610 0,0250 0,0412 0,0344
(0,0137) (0,0054) (0,0055) (0,0052)
exp²
-0,0008
-0,0001
-0,0005
-0,0001
(0,0002) 0,0000 (0,0001) (0,0001)
const
-2,4203
0,1113 -1,7607
-0,1446
(0,3750) 0,1003 (0,1310) (0,1004)
rho
0,9562 0,9381 0,9705 -0,0743
(0,0198) (0,0109) (0,0056) (0,0103)
Amostra 990 5109 4437 7362
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
152
Tabela 123 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano
de 2005
Variável
PR SC RS
S
0,0756 0,0969 -0,1319
(0,0162) (0,0280) (0,0487)
S²
0,0000 0,0020 0,0153
(0,0011) (0,0029)
S³
0,0001 0,0000 0,0000
(0,0001)
exp
0,0622 0,0722 0,0544
(0,0063) (0,0125) (0,0078)
exp²
-0,0007
-0,0012
-0,0007
(0,0001) (0,0002) (0,0001)
dformal
1,1315 0,0929 0,7007
(0,0813) (0,0328) (0,0620)
dsind
S
0,0542 0,0580 0,0505
(0,0080) (0,0092) (0,0074)
exp
0,0297 0,0345 0,0329
(0,0065) (0,0070) (0,0057)
exp²
-0,0005
-0,0006
-0,0006
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
-0,4062
-0,5284
-0,2871
(0,1198) (0,1248) (0,1043)
rho
-0,1135
0,9909 -0,0524
(0,0306) (0,0049) (0,0217)
Amostra
3205 1701 5137
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 124 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano
de 2005
Variável
PR SC# RS
S
0,0691 0,3703 -0,1433
(0,0141) (0,0066) (0,0428)
S²
0,0000 0,0000 0,0145
(0,0025)
S³
0,0002 0,0000 0,0000
(0,0001)
exp
0,0337 0,1445 0,0395
(0,0046) (0,0110) (0,0067)
exp²
-0,0003
-0,0018
-0,0004
(0,0001) (0,0003) (0,0001)
dformal
0,1341 0,2530 0,9725
(0,0696) (0,0772) (0,0774)
dsind
0,5186
(0,1188)
S
0,0594 0,1361 0,0656
(0,0116) (0,0165) (0,0077)
exp
0,0403 0,0709 0,0352
(0,0082) (0,0098) (0,0060)
exp²
-0,0003
-0,0011
-0,0007
(0,0001) (0,0002) (0,0001)
const
0,0112 -1,9288
-0,7214
(0,1668) (0,2572) (0,1123)
rho
-0,0697
0,9274 -0,0671
(0,0133) (0,0267) (0,0232)
Amostra
2912 1451 4353
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
153
Tabela 125 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino
para o ano de 2005
Variável
DF# GO MS MT#
S
0,3630 0,0420 0,0653 0,0950
(0,0102) (0,0221) (0,0147) (0,0569)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 -0,0114
(0,0083)
S³
0,0000 0,0002 0,0001 0,0007
(0,0001) (0,0000) (0,0003)
exp
0,1873 0,0438 0,0674 0,0315
(0,0142) (0,0122) (0,0069) (0,0134)
exp²
-0,0023
-0,0004
-0,0009
-0,0003
(0,0003) (0,0002) (0,0001) (0,0002)
dformal
0,2814 1,1115 -0,5494
0,3604
(0,0708) (0,0856) (0,1359) (0,1102)
dsind
0,0551
(0,1296)*
S
0,1416 0,0590 0,0564 0,0823
(0,0148) (0,0082) (0,0142) (0,0116)
exp
0,0741 0,0342 0,0409 0,0383
(0,0122) (0,0066) (0,0114) (0,0097)
exp²
-0,0009
-0,0006
-0,0006
-0,0006
(0,0002) (0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
-2,1715
-0,7491
0,5950 -0,9095
(0,2521) (0,1172) (0,2035) (0,1657)
rho
0,9993 -0,0746
0,9637 -0,0198
(0,0003) (0,0384) (0,0402) (0,0218)
Amostra
1492 2796 1226 1450
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 126 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino
para o ano de 2005
Variável
DF# GO MS MT
S
0,3581
0,0501 -0,0673
0,0728
(0,0105) (0,0119) (0,0269) (0,0122)
S²
0,0000
0,0000 0,0095
0,0000
(0,0012)
S³
0,0000
0,0002 0,0000
0,0000
(0,0000)
exp
0,1268
0,0385 0,0299
0,0208
(0,0164) (0,0039) (0,0059) (0,0071)
exp²
-0,0017
-0,0004
-0,0004
-0,0001
(0,0004) (0,0001) (0,0001)
(0,0001)*
dformal
0,2191
0,2081 0,3647
0,7853
(0,0614)
(0,0842)*
(0,1143) (0,1612)
dsind
0,4443 0,5355
0,0000
(0,1663)
(0,2689)*
S
0,1136
0,0661 0,0217
0,0808
(0,0124) (0,0137)
(0,0177)*
(0,0148)
exp
0,0443
0,0478 0,0370
-0,0132
(0,0077) (0,0096) (0,0135)
(0,0113)*
exp²
-0,0006
-0,0004
-0,0004
0,0005
(0,0001) (0,0001)
(0,0003)*
(0,0002)*
const
-1,7025
-0,1501
0,3449
-1,0887
(0,1819) (0,1871) (0,2568) (0,2140)
rho
0,9859
-0,0956
-0,0718
-0,7133
(0,0071) (0,0404) (0,0225) (0,1283)
Amostra
1484 2146 987 921
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2005,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
154
Tabela 127 – Equação de Salários do Brasil para o ano de 2006
Variável
BR BR Masc
BR Fem
S
0,1455 0,1712 0,0939
(0,0180) (0,0241) (0,0273)
-0,0119
-0,0127 -0,0094
(0,0025) (0,0035) (0,0038)
0,0008 0,0009 0,0009
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
exp
0,0511 0,0587 0,0424
(0,0022) (0,0030) (0,0033)
exp²
-0,0004
-0,0005 -0,0003
(0,0000) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,2457 0,1084 0,2870
(0,0111) (0,0162) (0,0158)
dsind
0,4201 0,3693 0,4273
(0,0189) (0,0251) (0,0292)
S
0,0271 0,0217 0,0518
(0,0015) (0,0023) (0,0024)
exp
0,0371 0,0447 0,0335
(0,0013) (0,0019) (0,0018)
exp²
-0,0005
-0,0007 -0,0003
(0,0000) (0,0000) (0,0000)
const
0,3990 0,6548 -0,0404
(0,0214) (0,0309) (0,0322)
rho
-0,0599
-0,0400 -0,0710
(0,0028) (0,0035) (0,0046)
Amostra 126062
69955 56107
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 128 – Equação de Salários da Região Norte para o ano de 2006
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,0542 0,0933 0,1183 0,1285 0,1116 0,1623 0,0446
(0,0252) (0,0738) (0,0114) (0,0074) (0,0392) (0,0610) (0,0145)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 -0,0106
0,0000 0,0000
(0,0057)
S³
0,0002 0,0000 0,0000 0,0000 0,0007 0,0000 0,0002
(0,0001) (0,0002) (0,0001)
exp
0,0518 0,0252 0,0420 0,0575 0,0445 0,1575 0,0466
(0,0091) (0,0080) (0,0045) (0,0048) (0,0044) (0,0394) (0,0048)
exp²
-0,0006
0,0000 -0,0004
-0,0006
-0,0005
-0,0022
-0,0005
(0,0001)
(0,0002)*
(0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0007) (0,0001)
dformal
0,3647 0,4873 0,2683 0,3160 0,3993 -0,1218
0,1838
(0,1162) (0,1413) (0,0802) (0,0530) (0,0861) (0,0378) (0,0943)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0813 -0,0143
0,0472 0,0202 0,0329 0,0318 0,0336
(0,0152)
(0,0224)*
(0,0115) (0,0067) (0,0115) (0,0166) (0,0115)
exp
0,0499 0,0296 0,0493 0,0555 0,0262 0,0319 0,0554
(0,0146) (0,0156) (0,0096) (0,0061) (0,0103) (0,0101) (0,0097)
exp²
-0,0002
-0,0005
-0,0007
-0,0009
-0,0001
-0,0004
-0,0007
(0,0003)
(0,0003)*
(0,0002) (0,0001)
(0,0002)*
(0,0002) (0,0002)
const
-0,4111
0,8685 0,1877 0,3829 0,3457 -0,1640
0,2257
(0,2101) (0,2957)
(0,1561)*
(0,0930) (0,1578)
(0,2146)*
(0,1492)
rho
-0,0050
-0,2014
-0,0648
-0,0604
-0,2705
0,9986 -0,0688
(0,0220) (0,0608) (0,0170) (0,0081) (0,0542) (0,0005) 0,0144
Amostra
1034 790 2216 6017 1609 635 1630
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
155
Tabela 129 – Equação de Salários da Região Nordeste para o ano de
2006
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,0479 0,0910 0,0249 0,1062 0,0145 0,0334 0,0536 0,0381 0,0819
(0,0117) (0,0431) (0,0123) (0,0344) (0,0361) (0,0176) (0,0127) (0,0401) (0,0142)
S²
0,0000 -0,0081
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
(0,0058)
S³
0,0003 0,0008 0,0004 0,0002 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0000
(0,0001) (0,0002) (0,0000) (0,0001) (0,0002) (0,0001) (0,0001) (0,0002)
exp
0,0417 0,0359 0,0431 0,0706 0,0433 0,0515 0,0608 0,0429 0,0460
(0,0065) (0,0052) (0,0080) (0,0158) (0,0051) (0,0106) (0,0059) (0,0056) (0,0144)
exp²
-0,0004
-0,0001
-0,0004
-0,0006
-0,0004
-0,0004
-0,0007
-0,0006
-0,0004
(0,0001)
(0,0001)*
(0,0002) (0,0004) (0,0001) (0,0002) (0,0001) (0,0001)
(0,0003)*
dformal
0,2844 0,0000 0,2065 0,1278 0,1881 0,3140 0,0817 0,1890 0,2433
(0,1082) (0,0474)
(0,0935)*
(0,0904) (0,0445)
(0,1262)*
(0,0784)
(0,0970)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0251 0,0513 0,0346 0,0100 0,0488 0,0220 0,0230 0,0614 0,0189
(0,0129) (0,0024) (0,0064)
(0,0110)*
(0,0112) (0,0058) (0,0131) (0,0122) (0,0121)
exp
0,0403 0,0874 0,0472 0,0425 0,0522 0,0354 0,0332 0,0422 0,0157
(0,0141) (0,0020) (0,0052) (0,0097) (0,0108) (0,0055) (0,0129) (0,0106) (0,0118)
exp²
-0,0002
-0,0013
-0,0006
-0,0006
-0,0007
-0,0004
-0,0002
-0,0003
0,0000
(0,0002) (0,0000) (0,0001) (0,0002) (0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0002)
(0,0003)*
const
0,3799 -1,0025
0,2924 0,4610 0,1414 0,4253 0,6033 -0,1122
0,7079
(0,1881) (0,0324) (0,0842) (0,1401) (0,1639) (0,0839) (0,1774) (0,1664) (0,1689)
rho
-0,2946
-0,0115
-0,0386
-0,0503
-0,3147
-0,0610
-0,1517
-0,4922
-0,0303
(0,0642) 0,0082 (0,0073) (0,0139) (0,0892) (0,0097) (0,0878) (0,0902) (0,0133)
Amostra
1332 2510 7071 1549 1894 7008 1430 1746 1543
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 130 – Equação de Salários da Região Sudeste para o ano de 2006
Variável
ES MG RJ SP
S
0,0237 0,0548 0,2975 0,1333
(0,1112) (0,0004) (0,0853) (0,0628)
S²
0,0000 -0,0022
-0,0337
-0,0135
(0,0057) (0,0120) (0,0083)
S³
0,0004 0,0004 0,0018 0,0011
(0,0005) (0,0002) (0,0005) (0,0003)
exp
0,0438 0,0550 0,0320 0,0533
(0,0072) (0,0048) (0,0110) (0,0064)
exp²
-0,0005
-0,0006
-0,0001
-0,0005
(0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0001)
dformal
0,3646 0,3029 0,2283 0,3314
(0,0662) (0,0313) (0,0416) (0,0271)
dsind
0,0000 0,0000 0,3185 0,3737
(0,0670) (0,0438)
S
0,0676 0,0285 0,0276 0,0280
(0,0103) (0,0048) (0,0058) (0,0043)
exp
0,0486 0,0342 0,0323 0,0366
(0,0077) (0,0037) (0,0049) (0,0031)
exp²
-0,0007
-0,0004
-0,0004
-0,0006
(0,0002) (0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
-0,0379
0,4091 0,5173 0,3443
(0,1380)*
(0,0627) (0,0829) (0,0582)
rho
-0,0471
-0,0371
-0,0431
-0,0498
(0,0135) (0,0071) (0,0119) (0,0091)
Amostra
2787 12969 8543 17610
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
156
Tabela 131 – Equação de Salários da Região Sul para o ano de 2006
Variável
PR SC RS
S
0,0561 0,0757 0,0424
(0,0489) (0,0336) (0,0593)
S²
-0,0025
0,0000 0,0000
(0,0061)
S³
0,0003 0,0002 0,0003
(0,0002) (0,0001) (0,0003)
exp
0,0409 0,0454 0,0458
(0,0052) (0,0100) (0,0065)
exp²
-0,0004
-0,0004
-0,0005
(0,0001) (0,0002) (0,0001)
dformal
0,2425 0,9745 0,2456
(0,0432)
(0,0678)*
(0,0462)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0369 0,0497 0,0506
(0,0067) (0,0082) (0,0050)
exp
0,0500 0,0488 0,0334
(0,0048) (0,0058) (0,0038)
exp²
-0,0007
-0,0011
-0,0004
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
0,2162 -0,4162
0,1996
(0,0897) (0,1112) (0,0685)
rho
-0,0346
-0,0422
-0,0263
(0,0076) (0,0334) (0,0171)
Amostra
6953 3396 10579
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 132 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para o ano de
2006
Variável
DF GO MS MT
S
0,2194 0,1216 0,1005 0,1340
(0,0199) (0,0604) (0,0400) (0,0614)
S²
0,0000 -0,0094
-0,0129
-0,0186
(0,0077) (0,0056) (0,0077)
S³
0,0000 0,0006 0,0008 0,0011
(0,0003) (0,0002) (0,0003)
exp
0,0506 0,0497 0,0501 0,0407
(0,0128) (0,0063) (0,0058) (0,0050)
exp²
-0,0001
-0,0005
-0,0006
-0,0005
(0,0003)*
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,4334 0,3104 -0,0157
0,2825
(0,0590) (0,0463)
(0,1217)*
(0,0643)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0242 0,0384 0,3235 0,0393
(0,0090) (0,0070) (0,0685) (0,0097)
exp
0,0513 0,0435 0,0476 0,0397
(0,0074) (0,0054) (0,0102) (0,0077)
exp²
-0,0008
-0,0007
0,0646 -0,0005
(0,0002) (0,0001) (0,0080) (0,0002)
const
0,2190 0,2955 -0,0011
0,2713
(0,1275) (0,0918) (0,0001) (0,1268)
rho
-0,0473
-0,0303
0,0188 -0,0417
(0,0225) (0,0118) (0,1397) (0,0165)
Amostra
3411 5543 2448 2729
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
157
Tabela 133 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para o
ano de 2006
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,1117 0,0993 0,1312 0,1169 0,1140
0,0671
(0,0157) (0,0119) (0,0150) (0,0086) (0,0510) (0,0210)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 -0,0083
0,0000
(0,0077)
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0005
0,0002
(0,0003) (0,0001)
exp
0,0341 0,0312 0,0530 0,0620 0,0518 0,0573
(0,0099) (0,0105) (0,0056) (0,0058) (0,0057)
(0,0058)
exp²
-0,0002
0,0000 -0,0005
-0,0008
-0,0007
-0,0007
(0,0001) (0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0001)
(0,0001)
dformal
0,5716 0,1536 -0,4735
0,0820 0,3052 0,1674
(0,1845)
(0,1873)*
(0,1275)
(0,0768)*
(0,1278) (0,1295)
dsind
0,0000
0,0000
S
0,0642 0,0333 0,0589 0,0077 0,0224 0,0256
(0,0159)
(0,0400)*
(0,0195) (0,0108)
(0,0175)*
(0,0177)*
exp
0,0318 0,0360 0,0594 0,0719 0,0511
0,0707
(0,0140) (0,0228) (0,0145) (0,0089) (0,0154)
(0,0136)
exp²
-0,0002
-0,0003
-0,0008
-0,0013
-0,0007
-0,0011
(0,0002) (0,0005) (0,0003) (0,0001) (0,0003)
(0,0002)
const
-1,1010
0,3923 0,3272 0,7643 0,6382
0,3809
(0,2274) (0,4917) (0,2432) (0,1418) (0,2383)
(0,2175)
rho
-0,1560
0,9582 -0,0268
-0,0276
-0,2515
-0,0541
(0,0500) (0,0261) (0,0288) (0,0109) (0,0744) (0,0183)
Amostra
578 458 1296 3426 959 976
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 134 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para o
ano de 2006
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,1461 0,0729 0,1113 0,1643 0,1235
0,1148
(0,0273) (0,0544) (0,0189) (0,0122) (0,0230) (0,0097)
S²
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
exp
0,0589 0,0158 0,0339 0,0476 0,0620 0,0352
(0,0104) (0,0269)
(0,0076)*
(0,0084) (0,0085) (0,0092)
exp²
-0,0006
-0,0001
-0,0002
-0,0003
-0,0004
-0,0002
(0,0002) (0,0005) (0,0001) (0,0001) (0,0002)
(0,0002)*
dformal
0,2069 0,4328 0,3141 0,2738 0,0000 0,0938
(0,1833)*
(0,2146) (0,1083) (0,0791)
(0,1379)*
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000
S
0,1037 0,0308 0,0656 0,0614 0,1135 0,0712
(0,0219) (0,0119) (0,0179) (0,0098) (0,0087) (0,0161)
exp
0,0789 0,0374 0,0434 0,0446 0,0706
0,0374
(0,0200) (0,0095) (0,0141) (0,0092) (0,0064)
(0,0144)
exp²
-0,0007
-0,0003
-0,0004
-0,0004
-0,0009
0,0000
(0,0005)*
(0,0002) (0,0003) (0,0002) (0,0001)
(0,0003)*
const
-0,9546
0,1566 -0,2344
-0,2189
-1,8683
-0,2462
(0,3029) (0,1498) (0,2322) (0,1362) (0,1112)
(0,2183)
rho
-0,1870
-0,3681
-0,5007
-0,0776
0,7726 -0,2565
(0,1181) 0,0073 (0,1436) (0,0155) (0,0647) (0,1453)
Amostra
439 332 920 2591 650 654
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
158
Tabela 135 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para
o ano de 2006
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,0717
0,1005
0,0961
0,1824
0,0123
0,0683
0,0599
0,0821
0,0779
(0,0151) (0,0619) (0,0170) (0,0397) (0,0425) (0,0244) (0,0178) (0,0455) 0,0199
S²
0,0000
-0,0095
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
(0,0086)
S³
0,0002
0,0009
0,0002
0,0001
0,0005
0,0003
0,0004
0,0003
0,0000
(0,0001) (0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0003)
exp
0,0617
0,0434
0,0680
0,1025
0,0488
0,0512
0,0739
0,0679
0,0721
(0,0081) 0,0072 (0,0120) (0,0215) (0,0062) (0,0159) (0,0079) (0,0068) (0,0227)
exp²
-0,0007
-0,0002
-0,0007
-0,0011
-0,0006
-0,0002
-0,0010
-0,0008
-0,0007
(0,0001) (0,0002) (0,0002) (0,0005) (0,0001) (0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0005)
dformal
-0,6590
0,0000
-0,5368
-0,4166
0,1082
0,1210
-0,7071
-0,5817
-0,3844
(0,1840) (0,0589) (0,1017) (0,1447) (0,0631) (0,2191)
(0,1030)*
0,0084
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0797
0,0496
0,0515
0,0137
0,0167
0,0148
0,0703
0,1122
0,0085
(0,1840) (0,0039) (0,0096)
(0,0137)*
(0,0168)*
(0,0082) (0,0272) (0,0165) (0,0109)
exp
0,0797
0,1100
0,0295
0,0468
0,0419
0,0448
0,0549
0,0752
0,0225
(0,0218) (0,0032) (0,0086) (0,0133) (0,0161) (0,0078) (0,0216) (0,0148) (0,0097)
exp²
0,0687
-0,0016
-0,0002
-0,0006
-0,0006
-0,0007
-0,0003
-0,0007
-0,0003
(0,0194) (0,0001) (0,0002) (0,0002) (0,0003) (0,0001)
(0,0004)*
(0,0003) (0,0002)
const
0,2200
-0,8675
0,1775
0,2597
0,7209
0,6284
0,4242
-0,3401
0,4404
(0,2633)*
(0,0512) (0,1025) (0,1566) (0,2490) (0,1155) (0,2986) (0,2200) (0,1204)
rho
0,8264
-0,0195
0,9820
0,9911
-0,2467
-0,0376
0,7869
0,7508
0,9955
(0,0627) (0,0097) (0,0059) (0,0060) (0,1256) (0,0110) (0,0650) (0,1269) (0,0022)
Amostra
834 1214 3974 899 1091 3963 860 1049 906
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 136 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para o
ano de 2006
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,1380
0,1534
0,1240
0,2208
0,1555
0,1655
0,1301
0,1276
0,1197
(0,0235) (0,0144)
(0,0144)
(0,0244)
(0,0194) (0,0152)
(0,0129) (0,0117)
(0,0094)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0275
0,0457
0,0407
0,0964
0,0561
0,0540
0,0458
0,0410
0,0232
(0,0104) (0,0068)
(0,0060)
(0,0241)
(0,0084) (0,0108)
(0,0103) (0,0084)
(0,0086)
exp²
0,0001
-0,0004
-0,0004
-0,0007
-0,0003
-0,0004
-0,0001
-0,0002
0,0000
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0001)
(0,0004)
(0,0001) (0,0001)
(0,0002)*
(0,0002)
(0,0002)
dformal
0,2913
0,3369
0,4020
-0,3651
0,0049
0,4373
0,1842
0,2554
0,5459
(0,1694) (0,0523)
(0,0720) (0,0889)
(0,1455)*
(0,0668)
(0,1690)*
(0,1226)
(0,1531)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0589
0,0413
0,0542
0,0560
0,1133
0,0501
0,0764
0,0874
0,0331
(0,0236) (0,0074)
(0,0099) (0,0158)
(0,0171)
(0,0093)
(0,0210) (0,0174)
(0,0186)
exp
0,0369
0,0258
0,0587
0,0319
0,0631
0,0268
0,0263
0,0295
0,0040
(0,0203) (0,0062)
(0,0075) (0,0110)
(0,0148) (0,0079)
(0,0183) (0,0151)
(0,0189)*
exp²
-0,0002
-0,0002
-0,0009
-0,0002
-0,0006
-0,0001
0,0001
-0,0001
0,0005
(0,0004)*
(0,0001)
(0,0002)
(0,0003)*
0,0003
(0,0001)*
(0,0004)*
(0,0003)
(0,0005)*
const
-0,0906
0,0974
-0,1882
-0,2482
-0,6938
0,0083
-0,1774
-0,3736
0,3546
(0,3177) (0,0452)
(0,1292) (0,2013)
(0,2242) (0,1300)
(0,2693)*
(0,2444)
(0,2585)
rho
-0,2187
-0,0631
-0,0739
0,9860
-0,1987
-0,0658
-0,1507
-0,2610
-0,0939
(0,0797) (0,0113)
(0,0138) (0,0098)
(0,2040) (0,0183)
(0,2586) 0,0941 (0,0875)
Amostra
498 1295 3097 650 803 3045 570 697 637
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
159
Tabela 137 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para o
ano de 2006
Variável
ES MG RJ SP
S
0,0517 0,0798 0,2634 0,1830
(0,1630) (0,0176) (0,1127) (0,0911)
S²
0,0000 0,0000 -0,0255
-0,0184
(0,0163) (0,0118)
S³
0,0004 0,0003 0,0015 0,0013
(0,0008) (0,0001) (0,0007) (0,0004)
exp
0,0531 0,0676 0,0395 0,0539
(0,0106) (0,0061) (0,0155) (0,0087)
exp²
-0,0007
-0,0008
-0,0002
-0,0004
(0,0002) (0,0001) (0,0003) (0,0002)
dformal
0,1098 0,1131 0,2049 0,2579
(0,0995)*
(0,0477) (0,0597) (0,0408)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,2658
(0,0558)
S
0,0450 0,0217 0,0216 0,0236
(0,0154) (0,0074) (0,0080) (0,0062)
exp
0,0437 0,0474 0,0459 0,0451
(0,0115) (0,0054) (0,0070) (0,0046)
exp²
-0,0007
-0,0007
-0,0008
-0,0008
(0,0002) (0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
0,5687 0,6789 0,7044 0,5521
(0,2059) (0,0932) (0,1148) (0,0846)
rho
-0,0351
-0,0244
-0,0301
-0,0372
(0,0120) (0,0088) (0,0142) (0,0115)
Amostra
1594 7123 4658 9494
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 138 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para o
ano de 2006
Variável
ES MG RJ SP
S
0,1824 0,1373 0,3531 0,0551
(0,0831) (0,0090) (0,1323) (0,0835)
S²
0,0000 0,0000 -0,0484
-0,0068
(0,0178) (0,0116)
S³
0,0000 0,0000 0,0024 0,0009
(0,0007) (0,0004)
exp
0,0553 0,0392 0,0205 0,0527
(0,0117) (0,0074) (0,0157) (0,0095)
exp²
-0,0006
-0,0002
-0,0001
-0,0007
(0,0002) (0,0002) (0,0003) (0,0002)
dformal
-0,2060
0,3663 0,2649 0,3330
(0,0915) (0,0428) (0,0568) (0,0373)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,4641
(0,0727)
S
0,1056 0,0561 0,0509 0,0404
(0,0156) (0,0071) (0,0086) (0,0062)
exp
0,0484 0,0291 0,0263 0,0315
(0,0091) (0,0052) (0,0069) (0,0043)
exp²
-0,0007
-0,0002
-0,0001
-0,0003
(0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0001)
const
-0,6116
-0,0643
0,1398 0,0785
(0,1680) (0,0928) (0,1241) (0,0840)
rho
0,9644 -0,0228
-0,0551
-0,0480
(0,0258) (0,0195) (0,0141) (0,0160)
Amostra
1193 5846 3886 8116
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2006,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
160
Tabela 139 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para o ano
de 2006
Variável
PR SC RS
S
0,0602 0,0674 0,0560
(0,0744) (0,0480) (0,0824)
S²
-0,0008
0,0000 0,0000
(0,0092)
S³
0,0003 0,0002 0,0003
(0,0003) (0,0001) (0,0004)
exp
0,0457 0,0597 0,0577
(0,0085) (0,0121) (0,0085)
exp²
-0,0005
-0,0007
-0,0007
(0,0002)*
(0,0003) (0,0002)
dformal
0,1051 0,9652 0,1352
(0,0663)*
(0,0929)*
(0,0602)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0385 0,0450 0,0529
(0,0097) (0,0120) (0,0071)
exp
0,0585 0,0439 0,0413
(0,0073) (0,0085) (0,0054)
exp²
-0,0010
-0,0010
-0,0006
(0,0002) (0,0002) (0,0001)
const
0,4844 -0,1980
0,3419
(0,1290) (0,1592) (0,0942)
rho
-0,0157
-0,0308
-0,0245
(0,0115) (0,0498) (0,0228)
Amostra
3717 1790 5223
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 140 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para o ano
de 2006
Variável
PR SC RS
S
0,0085 0,0863 0,0305
(0,0504) (0,0347) (0,0785)
S²
0,0000 0,0000 0,0000
S³
0,0004 0,0001 0,0003
(0,0003) (0,0001) (0,0004)
exp
0,0353 0,0400 0,0331
(0,0051)
(0,0111)*
(0,0093)
exp²
-0,0003
-0,0003
-0,0003
(0,0001) (0,0002)
(0,0002)*
dformal
0,2648 0,2894 0,2870
(0,0588) (0,0840) 0,0737
dsind
0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0526 0,0582 0,0596
(0,0102) (0,0134) (0,0074)
exp
0,0465 0,0306 0,0295
(0,0068) (0,0092) (0,0056)
exp²
-0,0005
-0,0003
-0,0003
(0,0002) (0,0002) (0,0001)
const
-0,1796
0,0557 -0,0409
(0,1356) (0,1840) (0,1026)
rho
-0,0528
-0,0308
-0,0143
(0,0097) (0,0231) (0,0272)
Amostra
3236 1724 5052
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
161
Tabela 141 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino
para o ano de 2006
Variável
DF GO MS MT
S
0,2101
0,0990 0,0505
0,1321
(0,0255) (0,0820) (0,0578) (0,0854)
S²
0,0000
-0,0044
-0,0060
-0,0172
(0,0112) (0,0087) (0,0114)
S³
0,0000
0,0005 0,0006
0,0010
(0,0004) (0,0004) (0,0004)
exp
0,0473
0,0653 0,0661
0,0496
(0,0189) (0,0085) (0,0096) (0,0070)
exp²
0,0000
-0,0008
-0,0009
-0,0006
(0,0004)*
(0,0002) (0,0002) (0,0002)
dformal
0,2502
0,2668 0,2200
0,2446
(0,0988)*
(0,0667) (0,1017) (0,0898)
dsind
0,0000
0,0000 0,0000
0,0000
S
0,0616
0,0259 0,0377
0,0211
(0,0156)
(0,0103)*
(0,0145) (0,0135)
exp
0,0841
0,0482 0,0526
0,0540
(0,0123) (0,0078) (0,0120) (0,0107)
exp²
-0,0015
-0,0008
-0,0010
-0,0010
(0,0002) (0,0002) (0,0002) (0,0002)
const
-0,0886
0,5800 0,4857
0,5987
(0,2106) (0,1321) (0,2009) (0,1765)
rho
-0,0540
-0,0267
-0,0465
-0,0211
(0,0208) (0,0159) (0,0103) (0,0157)
Amostra
1602 3173 1359 1670
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
Tabela 142 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino
para o ano de 2006
Variável
DF GO MS MT
S
0,2633
0,1385 0,1065
0,1384
(0,0316) (0,0815) (0,0552) (0,0619)
S²
0,0000
0,0000 0,0000
0,0000
(0,0097)
S³
0,0000
0,0002 0,0000
0,0000
(0,0003)
exp
0,0836
0,0994 0,0313
0,0398
(0,0201) (0,0098) (0,0058) (0,0063)
exp²
-0,0006
-0,0002
-0,0003
-0,0003
(0,0004)*
(0,0003) (0,0001) (0,0002)
dformal
-0,1042
0,0648 0,2965
-0,1629
(0,0333)*
(0,0677) (0,0998)
(0,1013)*
dsind
0,0000
0,0000 0,0000
0,0000
S
-0,0610
0,0779 0,0721
0,0944
(0,0092) (0,0109) (0,0155) (0,0157)
exp
0,0267
0,0459 0,0777
0,0237
(0,0067) (0,0076) (0,0114) (0,0118)
exp²
-0,0002
-0,0006
-0,0012
0,0001
(0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0003)
const
-0,4866
-0,2743
-0,5274
-0,4297
(0,1313) (0,1420) (0,2068) (0,2033)
rho
0,9967
-0,0101
-0,1462
-0,1678
(0,0012) (0,0197) (0,0642) (0,0571)
Amostra
1696 2370 1089 1059
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2006, NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, #
Sem a variável constante, Os valores entre parênteses
correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
162
Tabela 143 – Equação de Salários do Brasil para ano de 2007
Variável
BR BR masc
BR fem
S
0,1424 0,1585 0,0572
(0,0205) (0,0254) (0,0348)
S²
-0,0129 -0,0028 -0,0051
(0,0028) (0,0032) (0,0045)
S³
0,0009 0,0003 0,0006
(0,0001) (0,0001) (0,0002)
exp
0,0481 0,0814 0,0362
(0,0024) (0,0033) (0,0039)
exp²
-0,0004 -0,0009 -0,0002
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,2689 -0,2214 0,3038
(0,0117) (0,0148) (0,0161)
dsind
0,2645 0,0000 0,0000
(0,0188)
S
0,0249 0,0434 0,0504
(0,0017) (0,0023) (0,0024)
exp
0,0305 0,0241 0,0302
(0,0014) (0,0019) (0,0019)
exp²
-0,0004 -0,0003 -0,0003
(0,0000) (0,0000) (0,0000)
const
0,5248 0,1355 0,0684
(0,0226) (0,0330) (0,0337)
rho
-0,0517 0,9836 -0,0569
(0,0028) (0,0023) (0,0043)
Amostra
121267 67515 53752
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 144 – Equação de Salários da Região Norte para ano de 2007
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,0098 0,0544 0,0815 0,1117 0,1400 0,0919 0,0370
(0,0209) (0,0989) (0,0127) (0,0068) (0,1819) (0,0287) (0,0128)
S²
0,0000 -0,0058
0,0000 0,0000 -0,0201
0,0000 0,0000
(0,0001) (0,0127) (0,0217)
S³
0,0002 0,0005 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0003
(0,0086) (0,0005) (0,0007) (0,0000)
exp
0,0337 0,0115 0,0192 0,0509 0,0412 0,0735 0,0423
(0,0086) (0,0100) (0,0113) (0,0061) (0,0143) (0,0223) (0,0043)
exp²
-0,0003
0,0001 0,0001 -0,0006
-0,0001
-0,0012
-0,0005
(0,0002) (0,0002)
(0,0003)*
(0,0001)
(0,0003)*
(0,0006) (0,0001)
dformal
0,7310 0,8918 0,2331 0,2590 0,0000 -0,1980
0,4145
(0,1489) (0,1925) (0,0693) (0,0555)
(0,0733)*
(0,0954)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,1169 0,0983 0,0183 0,0246 0,0832 0,0140 0,0492
(0,0132) (0,0179) (0,0103) (0,0072) (0,0064)
(0,0316)*
(0,0130)
exp
0,0544 0,0604 0,0293 0,0494 0,0789 0,0438 0,0377
(0,0116) (0,0143) (0,0091) (0,0064) (0,0046) (0,0116) (0,0105)
exp²
-0,0006
-0,0011
-0,0004
-0,0006
-0,0011
-0,0008
-0,0004
(0,0002) (0,0003)
(0,0002)*
(0,0001)
(0,0001)*
(0,0003) (0,0002)
const
-1,8887
-1,7790
0,5772 0,3945 0,5841 0,2409 0,2195
(0,1906) (0,2402) (0,1393) (0,0970) (0,4430) (0,2960) (0,1731)
rho
-0,5302
-0,2558
-0,0135
-0,0524
-0,0256
0,9805 -0,3515
(0,1295) (0,1887) (0,0137) (0,0081) (0,0075) (0,0186) (0,0629)
Amostra
914 719 2345 5749 4259 570 1553
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
163
Tabela 145 – Equação de Salários da Região Nordeste para ano de 2007
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,0405 0,1683 0,0293 0,0704 0,0738 0,0323 0,0634 0,0621 0,1260
(0,0126) (0,0123) (0,0153) (0,0151) (0,0132) (0,0151) (0,0263) (0,1010) (0,0101)
S²
0,0000 -0,0188
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 -0,0028
0,0000
(0,0066) (0,0125)
S³
0,0003 0,0012 0,0004 0,0002 0,0001 0,0005 0,0003 0,0004 0,0000
(0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0005)
exp
0,0566 0,0432 0,0400 0,0627 0,0366 0,0432 0,0848 0,0555 0,0251
(0,0090) (0,0058) (0,0073) (0,0082) (0,0105) (0,0105) (0,0126) (0,0063) (0,0124)
exp²
-0,0006
-0,0004
-0,0003
-0,0009
-0,0002
-0,0004
-0,0009
-0,0007
0,0003
(0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0002)
(0,0002)*
(0,0003) (0,0002) (0,0001) (0,0003)
dformal
0,3270 0,2172 0,2320 0,4757 -0,6203
0,2982 -0,2983
0,2106 -0,2752
(0,1013) (0,0374) (0,0490) (0,0964) (0,0752) (0,0462) (0,0877) (0,0842) (0,0947)
dsind
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
S
0,0293 0,0140 0,0286 0,0243 0,0295 0,0131 0,0195 0,0469 0,0329
(0,0153) (0,0051) (0,0069) (0,0118) (0,0101) (0,0060) (0,0115) (0,0124) (0,0107)
exp
0,0537 0,0392 0,0371 0,0021 0,0092 0,0336 0,0377 0,0574 0,0099
(0,0139) (0,0044) (0,0059) (0,0126) (0,0092) (0,0056) (0,0101) (0,0102) (0,0087)
exp²
-0,0007
-0,0005
-0,0004
0,0003 0,0000 -0,0005
-0,0004
-0,0009
0,0001
(0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0003) (0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0002) (0,0002)
const
0,3224 0,4907 0,4937 0,6272 0,6281 0,6181 0,2716 0,0057 0,2745
(0,2135) (0,0687) (0,0931) (0,1677) (0,1229) (0,0825) (0,1370) (0,1616) (0,1164)
rho
-0,0445
-0,0416
-0,0344
-0,7879
0,9888 -0,0398
0,9720 -0,0522
0,9777
(0,0103) (0,0054) (0,0076) (0,0508) (0,0091) (0,0085) (0,0135) (0,0134) (0,0091)
Amostra
1292 1573 6876 1490 1782 6740 1327 1788 1671
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 146 – Equação de Salários da Região Sudeste para ano de 2007
Variável
ES MG RJ# SP
S
0,0965 0,1164 0,3756 0,2312
(0,0233) (0,0346) (0,0796) (0,0685)
S²
0,0000 -0,0112
-0,0050
-0,0350
(0,0046)
(0,0098)*
(0,0087)
S³
0,0002 0,0007 0,0003 0,0020
(0,0001) (0,0002) (0,0003) (0,0003)
exp
0,0776 0,0461 0,1143 0,0345
(0,0002) (0,0033) (0,0164) (0,0067)
exp²
-0,0010
-0,0005
-0,0012
-0,0003
(0,0002) (0,0001) (0,0003) (0,0001)
dformal
-0,2884
0,2440 -0,1098
0,2985
(0,0414) (0,0344) (0,0185) (0,0286)
dsind
0,0000 0,0000 0,3034
(0,0442)
S
0,0488 0,0267 0,0611 0,0337
(0,0085) (0,0052) (0,0036) (0,0044)
exp
0,0222 0,0335 0,0185 0,0291
(0,0058) (0,0040) (0,0031) (0,0033)
exp²
-0,0003
-0,0005
-0,0002
-0,0004
(0,0001) (0,0001)
(0,0001)*
(0,0001)
const
-0,0508
0,6021 -0,3430
0,4789
(0,1167) (0,0685) (0,0556) (0,0619)
rho
0,9935 -0,0414
0,9991 -0,0262
(0,0024) (0,0050) (0,0002) (0,0113)
Amostra
2499 12223 7678 16903
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
164
Tabela 147 – Equação de Salários da Região Sul para ano de 2007
Variável
PR SC RS
S
0,1024 0,0646 0,1075
(0,0529) (0,0134) (0,0145)
S²
-0,0071
0,0000 0,0000
(0,0065)
S³
0,0004 0,0001 0,0002
(0,0002) (0,0000) (0,0000)
exp
0,0379 0,0587 0,0484
(0,0050) (0,0066) (0,0056)
exp²
-0,0004
-0,0008
-0,0004
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
dformal
0,3864 -0,3649
-0,1238
(0,0469) (0,0582) (0,0306)
dsind
0,3818 0,0000 0,0000
(0,0744)
S
0,0219 0,0652 0,0454
(0,0070) (0,0085) (0,0052)
exp
0,0305 0,0302 0,0250
(0,0051) (0,0049) (0,0037)
exp²
-0,0004
-0,0003
-0,0003
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
0,5103 0,0000 0,0093
(0,0920)
(0,1180)*
(0,0727)
rho
-0,0336
0,9940 0,9780
(0,0094) (0,0023) (0,0054)
Amostra
6760 3560 9929
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 148 – Equação de Salários da Região Centro Oeste para ano de
2007
Variável
DF GO MS MT
S
0,3422
0,1221 0,0100
0,0410
(0,0695) (0,0354) (0,0105) (0,0207)
S²
-0,0126
-0,0124
0,0000
0,0000
(0,0094) (0,0046)
S³
0,0006
0,0008 0,0003
0,0002
(0,0003)*
(0,0001) (0,0001) (0,0001)
exp
0,1010
0,0388 0,0397
0,0541
(0,0160) (0,0037) (0,0053) (0,0100)
exp²
-0,0009
-0,0005
-0,0005
-0,0006
(0,004)*
(0,0001) (0,0001) (0,0002)
dformal
-0,2663
0,4076 0,4303
-0,3037
(0,0494) (0,0483) (0,0706) (0,0486)
dsind
0,0000 0,0000
0,0000
S
0,0736
0,0132 0,0547
0,0405
(0,0063) (0,0076) (0,0104) (0,0098)
exp
0,0347
0,0316 0,0412
0,0254
(0,0056) (0,0056) (0,0082) (0,0067)
exp²
-0,0004
-0,0004
-0,0004
-0,0003
(0,0001) (0,0001) (0,0002) (0,0001)
const
-0,5388
0,6294 -0,0033
0,1775
(0,0723) (0,1007) (0,1386) (0,1261)
rho
0,9989
-0,0306
-0,0760
0,9926
(0,0007) (0,0098) (0,0283) (0,0032)
Amostra
3245 5570 2402 2373
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD
2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
165
Tabela 149 – Equação de Salários da Região Norte – Masculino para ano
de 2007
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,0537
0,0453
0,0947
0,1085
0,1348
0,0730
(0,0415)
(0,1245)
(0,0145)
(0,0087)
(0,1205)
(0,0166)
S²
0,0000
-0,0035
0,0000
0,0000
-0,0145
0,0000
(0,0001)
(0,0160)
(0,0152)
S³
0,0002
0,0004
0,0000
0,0000
0,0008
0,0002
(0,0090)
(0,0006)
(0,0005)
(0,0001)
exp
0,0623
0,0247
0,0383
0,0576
0,0342
0,0514
(0,0090)
(0,0143)
(0,0162)
(0,0076)
(0,0145)
(0,0057)
exp²
-0,0008
-0,0002
-0,0001
-0,0007
-0,0002
-0,0006
(0,0002)
(0,0003)*
(0,0004)
(0,0002)
(0,0004)
(0,0001)
dformal
0,1148
0,4770
-0,4011
0,0099
0,0417
0,1668
(0,1678)*
(0,2833)*
(0,1026)
(0,0809)
(0,1487)*
(0,1356)*
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
-0,0123
0,0999
0,0120
0,0324
0,0120
-0,0094
0,0213
(0,0252)*
(0,0149)
(0,0116)
(0,0239)
(0,0094)
exp
0,0483
0,0698
0,0297
0,0565
0,0248
0,0358
(0,0192)
(0,0200)
(0,0131)
(0,0096)
(0,0183)
(0,0152)
exp²
-0,0009
-0,0013
-0,0003
-0,0008
-0,0003
-0,0006
(0,0004)
(0,0004)
(0,0003)
(0,0002)
(0,0003)
(0,0003)
const
0,9600
-1,7661
0,5718
0,5787
0,2553
0,9354
(0,2957)
(0,3332)
(0,1724)
(0,1498)
(0,3159)
(0,2699)
rho
-0,0333
-0,0222
0,9912
-0,0137
-0,0155
-0,2447
(0,0174)
(0,2409)
(0,0056)
(0,0235)
(0,0137)
(0,0885)
Amostra
525 413 1327 3241 2111 890
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
Tabela 150 – Equação de Salários da Região Norte – Feminino para ano
de 2007
Variável
AC AP AM PA RO RR TO
S
0,1189
0,0996
0,1163
0,1420
0,2685
0,1159
(0,0121)
(0,0160)
(0,0203)
(0,0098)
(0,0417)
(0,0100)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0247
0,0207
0,0360
0,0437
0,1220
0,0355
(0,0095)
(0,0123)
(0,0127)
(0,0096)
(0,0237)
(0,0071)
exp²
0,0002
-0,0001
-0,0003
-0,0004
-0,0009
-0,0003
(0,0002)*
(0,0003)*
(0,0003)
(0,0002)
(0,0005)
(0,0002)
dformal
0,2592
0,6138
-0,3501
0,2745
0,0000
0,4657
(0,1669)
(0,2261)
(0,0704)
(0,0855)
(0,1656)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0944
0,0713
0,0124
0,0547
0,0712
0,1082
(0,0217)
(0,0377)*
(0,0163)
(0,0102)
(0,0074)
(0,0188)
exp
0,0315
0,0923
0,0075
0,0521
0,0369
0,0327
(0,0180)
(0,0280)
(0,0083)
(0,0089)
(0,0070)
(0,0155)
exp²
0,0000
-0,0013
0,0000
-0,0007
-0,0003
0,0000
(0,0007)
(0,0002)
(0,0002)
(0,0002)
(0,0004)
const
-0,5835
-0,7834
0,4106
-0,1508
0,3581
-0,5908
(0,2988)
(0,4904)
(0,1413)
(0,1394)
(0,0975)
(0,2368)
rho
-0,2076
0,0035
0,9979
-0,0659
0,9946
-0,1778
(0,1598)
(0,2459)
(0,0033)
(0,0164)
(0,0018)
(0,1273)
Amostra
434 314 1018 2508 2148 663
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante,
Os valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc =
sexo masculino e fem = sexo feminino
166
Tabela 151 – Equação de Salários da Região Nordeste – Masculino para
ano de 2007
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,0684
0,1172
0,0748
0,0866
0,0376
0,0542
0,0705
0,0687
0,1195
(0,0178) (0,0153) (0,0168) (0,0198) (0,0165) (0,0184) (0,0316) (0,1411) (0,0140)
S²
0,0000
-0,0071
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
(0,0076) (0,0177)
S³
0,0002
0,0007
0,0003
0,0002
0,0003
0,0004
0,0002
0,0003
0,0000
(0,0001) (0,0003) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0007)
exp
0,0656
0,0582
0,0442
0,0706
0,0423
0,0541
0,0802
0,0601
0,0220
(0,0135) (0,0058) (0,0096) (0,0106) (0,0075) (0,0086) (0,0139) (0,0007) (0,0142)
exp²
-0,0007
-0,0007
-0,0003
-0,0011
-0,0004
-0,0006
-0,0010
-0,0008
0,0002
(0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0002) (0,0001) (0,0002) (0,0003) (0,0088) (0,0004)
dformal
0,0793
0,0350
0,0418
0,3328
-0,2443
0,1481
-0,4452
0,0227
0,0947
(0,1388) (0,0554) (0,0709) (0,1292) (0,1202) (0,0658) (0,1393) (0,0002) (0,1236)
dsind
0,0229
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
(0,0219)
S
0,0000
0,0076
0,0370
0,0278
0,1764
0,0089
0,0234
0,0473
0,0144
(0,0076) (0,0104) (0,0166) (0,1171) (0,0085) (0,0177) (0,1243) (0,0159)
exp
0,0677
0,0491
0,0387
0,0007
0,0035
0,0396
0,0339
0,0502
0,0222
(0,0212) (0,0067) (0,0088) (0,0163) (0,0146) (0,0078) (0,0156) (0,0176) (0,0165)
exp²
-0,0009
-0,0007
-0,0005
0,0002
0,0262
-0,0007
-0,0004
-0,0008
-0,0001
(0,0004) (0,0001) (0,0002) (0,0003) (0,0141) (0,0002) (0,0004) (0,0138) (0,0004)
const
0,5021
0,7422
0,6324
0,8664
-0,0003
0,8765
0,4864
0,3417
0,7110
(0,3065) (0,1021) (0,1368) (0,2215) (0,0003) (0,1142) (0,1768) (0,0003) (0,2103)
rho
-0,0391
-0,0204
-0,0134
-0,7976
-0,0533
-0,0336
0,9753
-0,0141
-0,0368
(0,0103) (0,0102) (0,0157) (0,0621) (0,2066) (0,0079) (0,0148) (0,2180) (0,0171)
Amostra
778 901 3822 868 1076 3854 784 1038 967
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os valores
entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 152 – Equação de Salários da Região Nordeste – Feminino para
ano de 2007
Variável
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
S
0,1231
0,1307
0,1216
0,1226
0,1182
0,1593
0,1259
0,1227
0,1094
(0,0104) (0,0104) (0,0199) (0,0119) (0,0153) (0,0154) (0,0138) (0,0102) (0,0112)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
exp
0,0378
0,0268
0,0345
0,0486
0,0052
0,0247
0,0509
0,0501
-0,0075
(0,0104) (0,0124) (0,0117) (0,0120) (0,0224) (0,0236) (0,0148) (0,0081) (0,0221)
exp²
-0,0001
0,0001
-0,0001
-0,0004
0,0006
0,0003
-0,0002
-0,0005
0,0005
(0,0002) (0,0003) (0,0002) (0,0003)
(0,0005)*
(0,0006)*
(0,0003) (0,0002) (0,0004)
dformal
0,5104
0,2494
0,3623
0,4964
-0,6103
0,3350
0,5292
0,3341
0,3586
(0,1512) (0,0544) (0,0719) (0,1625) (0,1184) (0,0673) (0,1841) (0,1232) (0,1299)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0580
0,0497
0,0390
0,0439
0,0477
0,0454
0,0424
0,0719
0,0390
(0,0229) (0,0076) (0,0104) (0,0186) (0,0166) (0,0095) (0,0196) (0,0191) (0,0178)
exp
0,0523
0,0349
0,0352
-0,0052
-0,0117
0,0288
0,0396
0,0653
0,0139
(0,0200) (0,0061) (0,0082) (0,0191) (0,0115) (0,0083) (0,0166) (0,0150)
(0,0153)*
exp²
-0,0007
-0,0003
-0,0003
0,0009
0,0006
-0,0002
-0,0003
-0,0008
0,0001
(0,0003) (0,0001) (0,0002) (0,0005) (0,0002)
(0,0002)*
(0,0004) (0,0003)
(0,0003)*
const
-0,1434
-0,0570
0,1942
0,2491
0,3140
0,0751
-0,1366
-0,5696
0,2309
(0,3354) (0,1015) (0,1380) (0,2695) (0,1713) (0,1299) (0,2580) (0,2536) (0,2440)
rho
-0,4034
-0,0438
-0,0418
-0,7558
0,9981
-0,0326
-0,0740
-0,0748
-0,0349
(0,1099) (0,0092) (0,0145) (0,1025) (0,0033) (0,0260) (0,0254) (0,0145) (0,0258)
Amostra
514 572 3054 622 706 2886 543 750 704
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a variável constante, Os
valores entre parênteses correspondem ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo
masculino e fem = sexo feminino
167
Tabela 153 – Equação de Salários da Região Sudeste – Masculino para
ano de 2007
Variável
ES MG RJ SP
S
0,1633
0,1124
0,3706
0,2941
(0,0282) (0,0472) (0,0321) (0,0665)
S²
0,0000
-0,0089
-0,0111
-0,0194
(0,0064) (0,0032) (0,0075)
S³
0,0003
0,0007
0,0006
0,0009
(0,0001) (0,0003) (0,0002) (0,0003)
exp
0,1868
0,0530
0,0965
0,0660
(0,0159) (0,0045) (0,0218) (0,0089)
exp²
-0,0028
-0,0007
-0,0011
-0,0007
(0,0003) (0,0001) (0,0004) (0,0002)
dformal
0,0000
0,1621
-0,0870
-0,2357
(0,0515) (0,0328) (0,0375)
dsind
0,0000
0,0000
-0,0469
-0,0419
(0,0151) (0,0119)
S
0,0399
0,0180
0,0555
0,0434
(0,0079) (0,0077) (0,0053) (0,0046)
exp
0,0606
0,0466
0,0146
0,0199
(0,0052) (0,0057) (0,0043) (0,0032)
exp²
-0,0010
-0,0008
-0,0001
-0,0002
(0,0001) (0,0001) (0,0001) (0,0001)
const
-0,6682
0,8146
-0,1809
0,0555
(0,1002) (0,0975) (0,0875) (0,0631)
rho
0,9946
-0,0305
0,9989
0,9979
(0,0012) (0,0065) (0,0002) (0,0005)
Amostra
1393 6943 4421 9185
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 154 – Equação de Salários da Região Sudeste – Feminino para
ano de 2007
Variável
ES MG RJ# SP
S
0,1267
0,0142
0,2109
0,0552
(0,0333) (0,0147) (0,0655) (0,1186)
S²
0,0000
0,0000
0,0165
-0,0121
(0,0079) (0,0140)
S³
0,0003
0,0004
-0,0005
0,0011
(0,0001) (0,0001) (0,0003) (0,0005)
exp
0,0394
0,0383
-0,0478
0,0289
(0,0191) (0,0046) (0,0267) (0,0100)
exp²
-0,0001
-0,0003
0,0003
-0,0002
(0,0004) (0,0001) (0,0006) (0,0002)
dformal
-0,2477
0,2375
0,0085
0,2791
(0,0561) (0,0476) (0,0063) (0,0392)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0710
0,0549
0,0545
0,2817
(0,0103) (0,0077) (0,0034) (0,0667)
exp
0,0058
0,0260
-0,0091
0,0437
(0,0099) (0,0057) (0,0041) (0,0065)
exp²
0,0001
-0,0002
0,0001
0,0241
(0,0002)*
(0,0001) (0,0001) (0,0046)
const
-0,2633
0,1715
-0,5056
-0,0002
(0,1684) (0,1044) (0,0340) (0,0001)
rho
0,9865
-0,0461
0,9999
0,1994
(0,0061) (0,0086) (0,0000) (0,0907)
Amostra
1106 5280 3587 7718
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
168
Tabela 155 – Equação de Salários da Região Sul – Masculino para ano de
2007
Variável
PR SC RS
S
0,0402
0,0678
0,1054
(0,0498) (0,0185)
(0,0197)
S²
-0,0050
0,0000
0,0000
(0,0064)
S³
0,0005
0,0002
0,0002
(0,0002) (0,0000)
(0,0001)
exp
0,0343
0,0677
0,0516
(0,0044) (0,0086)
(0,0081)
exp²
-0,0004
-0,0009
-0,0005
(0,0001) (0,0002)
(0,0002)
dformal
0,3716
-0,3526
-0,0905
(0,0634) (0,0833)
(0,0460)
dsind
0,2481
0,0000
(0,1045)
S
-0,0455
0,0775
0,0321
(0,0099) (0,0122)
(0,0071)
exp
0,0291
0,0375
0,0215
(0,0071) (0,0070)
(0,0049)
exp²
-0,0003
-0,0004
-0,0003
(0,0002) (0,0001)
(0,0001)
const
0,0852
-0,0604
0,2536
(0,1317) (0,1910)
(0,0915)
rho
-0,0400
0,9935
0,9811
(0,0158) (0,0033)
(0,0073)
Amostra
3118 1935 5266
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
Tabela 156 – Equação de Salários da Região Sul – Feminino para ano de
2007
Variável
PR SC RS
S
0,0715
0,0607
0,1189
(0,0168) (0,0189) (0,0228)
S²
0,0000
0,0000
0,0000
S³
0,0001
0,0002
0,0002
(0,0001) (0,0000) (0,0001)
exp
0,0424
0,0477
0,0449
(0,0079) (0,0103) (0,0076)
exp²
-0,0004
-0,0006
-0,0002
(0,0002) (0,0002) (0,0002)
dformal
0,3828
-0,3932
-0,1503
(0,0723) (0,0769) (0,0380)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0133
0,0579
0,0654
(0,0103) (0,0126) (0,0068)
exp
0,0407
0,0256
0,0278
(0,0077) (0,0069) (0,0051)
exp²
-0,0007
-0,0003
-0,0002
(0,0002) (0,0001) (0,0001)
const
0,7935
0,0124
-0,3302
(0,1351) (0,1707) (0,1037)
rho
-0,0110
0,9958
0,9748
(0,0173) (0,0027) (0,0080)
Amostra
3642 1625 4663
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem
ao desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem =
sexo feminino
169
Tabela 157 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Masculino
para ano de 2007
Variável
DF GO MS MT
S
0,1047
0,1096
0,1008
0,1611
(0,0439) (0,0199) (0,0069) (0,0378)
S²
-0,0196
0,0000
0,0000
0,0000
(0,0064)
S³
0,0016
0,0002
0,0000
0,0000
(0,0004) (0,0000)
exp
0,0279
0,0835
0,0235
0,0339
(0,0224) (0,0092) (0,0056) (0,0265)
exp²
0,0000
-0,0012
-0,0002
0,0002
(0,0005) (0,0002)
(0,0001)
(0,0007)
dformal
0,2582
0,0000
0,3571
-0,2164
(0,0895) (0,0975) (0,0783)
dsind
0,3236
0,0000
0,0000
0,0000
(0,1228)
S
0,0024
0,0803
0,0833
-0,0428
(0,0128) (0,0049) (0,0151) (0,0144)
exp
0,0509
0,0530
0,0516
0,0084
(0,0099) (0,0037) (0,0120) (0,0124)
exp²
-0,0009
-0,0008
-0,0004
0,0002
(0,0002) (0,0001) (0,0003) (0,0003)
const
0,6878
0,2300
-0,6204
-0,0855
(0,1804) (0,0638) (0,2006) (0,1874)
rho
-0,0120
0,9526
-0,1157
0,9972
(0,0331) (0,0135) (0,0722) (0,0021)
Amostra
1839 5808 1086 875
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Tabela 158 – Equação de Salários da Região Centro Oeste – Feminino
para ano de 2007
Variável
DF# GO MS MT
S
0,0448
0,1252
0,0966
0,0336
(0,0797) (0,0453) (0,0164) (0,0240)
S²
0,0219
-0,0095
0,0000
0,0000
(0,0107) (0,0057)
S³
-0,0006
0,0005
0,0002
0,0002
(0,0004) (0,0002) (0,0001) (0,0001)
exp
0,0580
0,0465
0,0511
0,0625
(0,0223) (0,0045) (0,0076) (0,0096)
exp²
-0,0008
-0,0006
-0,0007
-0,0009
(0,0005) (0,0001) (0,0001) (0,0002)
dformal
0,0597
0,3314
0,3772
-0,5062
(0,0234) (0,0704) (0,1095) (0,0962)
dsind
0,0000
0,0000
0,0000
S
0,0712
0,0123
0,0489
0,0575
(0,0066) (0,0117) (0,0158) (0,0166)
exp
0,0149
0,0278
0,0310
0,0421
(0,0072) (0,0083) (0,0129) (0,0082)
exp²
-0,0002
-0,0004
-0,0004
-0,0006
(0,0002) (0,0002) (0,0002) (0,0001)
const
-0,9910
0,9014
0,4698
0,3197
(0,0942) (0,1501) (0,2064) (0,1902)
rho
0,9994
-0,0206
-0,0563
0,9895
(0,0003) (0,0111) (0,0201) (0,0065)
Amostra
1667 3195 1316 1498
FONTE: Elaboração própria a partir de microdados da PNAD 2007,
NOTAS: * Variáveis não significativas a nível de 5%, # Sem a
variável constante, Os valores entre parênteses correspondem ao
desvio-padrão, BR = Brasil, masc = sexo masculino e fem = sexo
feminino
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo