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PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
LÚDICAS PARA A EDUCAÇÃO EM QUÍMICA NA
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LARISSA CODEÇO CRESPO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE
DARCY RIBEIRO
CAMPOS DOS GOYTACAZES/ RJ
FEVEREIRO DE 2010
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I
PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
LÚDICAS PARA A EDUCAÇÃO EM QUÍMICA NA
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LARISSA CODEÇO CRESPO
Dissertação de Mestrado apresentada
ao Centro de Ciência e Tecnologia da
Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro, como parte
das exigências para obtenção do título
de Mestre em Ciências Naturais.
Orientadora: Prof ª. Drª. Rosana Aparecida Giacomini
Co-orientador: Prof. Dr. Nilson Sergio Peres Stahl
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE
DARCY RIBEIRO
CAMPOS DOS GOYTACAZES/ RJ
FEVEREIRO DE 2010
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II
PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
LÚDICAS PARA A EDUCAÇÃO EM QUÍMICA NA
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LARISSA CODEÇO CRESPO
Dissertação de Mestrado apresentada
ao Centro de Ciência e Tecnologia da
Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro, como parte
das exigências para obtenção do título
de Mestre em Ciências Naturais.
Aprovado em 08 de fevereiro de 2010
Comissão Examinadora:
Prof. Dr. Esteban Lopez Moreno
(Fundação CECIERJ)
Prof. Dr. Paulo Cesar Muniz de Lacerda Miranda
(Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)
Profa. Dra. Marília Paixão Linhares
(Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF)
Prof. Dr. Nilson Sergio Peres Stahl
(Co-orientador - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro -UENF)
________________________________________________________
Profa. Dra. Rosana Giacomini
(Orientadora - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF)
III
Aos meus pais, Manoel Bento Siqueira
Crespo e Clitia Rangel Codeço Crespo pelo
companheirismo, incentivo e apoio em todos
os momentos e decisões da minha vida.
IV
AGRADECIMENTOS
A Deus por sempre estar ao meu lado indicando os melhores caminhos e
ajudando nos momentos difíceis.
A professora Rosana não pela orientação e apoio na realização deste
trabalho, mas pelo incentivo e companheirismo durante os dois anos do curso.
Ao professor Nilson pela ajuda imprescindível na análise estatística
desenvolvida nesta pesquisa.
A amiga Milena pela ajuda na elaboração e aplicação das atividades. Sem
dúvidas você me ajudou muito!
A minha Mãe e irmã Mirella pelas horas dedicadas a colar e recortar os
materiais das atividades.
As amigas, Karla, Juliana e Gláucia pela amizade, companheirismo e
ajuda nos testes das atividades.
A diretora Dulcilene, a coordenadora Marcília e Cláudia do Colégio
Estadual 15 de Novembro pela oportunidade de desenvolver este projeto.
Aos professores do Colégio Estadual 15 de Novembro que permitiram a
cópia das notas bimestrais de suas classes.
A todos os alunos que participaram do projeto, pelo convivência agradável
durante o desenvolvimento da pesquisa.
Ao Raphael por me compreender e me incentivar nos momentos difíceis.
Aos meus pais e a minha avó pelo amor indescritível e por estarem ao
meu lado em todos os momentos.
E a todos, que contribuíram de alguma forma para a realização deste
trabalho, pois sei que sozinha não conseguiria.
V
RESUMO
A Química é uma ciência que nos traz muitos benefícios e para o seu
entendimento é necessário compreender alguns conceitos abstratos e que
exigem raciocínio lógico. Estes conceitos são os principais obstáculos que
fazem com que muitos alunos não gostem de química e, como conseqüência,
os professores encontram grande dificuldade em incentivar os alunos e fazer
os mesmos se interessarem em aprender química. Esta situação tem
despertado o interesse de pesquisadores na busca de novos recursos de
ensino.
Nesta dissertação, apresentamos os resultados da utilização de
atividades lúdicas, durante um ano letivo, como recurso de ensino lúdico para o
ensino dos principais conteúdos de química da primeira série do Ensino Médio.
Para este fim, adaptamos, criamos e confeccionamos dezesseis atividades
lúdicas, contemplando as modalidades de jogos de tabuleiros, cartas, bingo e
utilização de sucatas. A aplicação das atividades lúdicas e a realização da
pesquisa ocorreram no Colégio Estadual 15 de Novembro, na cidade de
Campos dos Goytacazes no Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2009 e
envolveu cento e trinta e um alunos e um professor de química da instituição.
As análises estatísticas apontaram que o uso destas atividades lúdicas
exerceram influência positiva sobre o aprendizado dos educandos, sendo
diagnosticado diferença significante entre o desempenho dos alunos que
tiveram aulas tradicionais de química e aqueles que utilizaram as atividades
lúdicas, obtendo os melhores resultados os que utilizaram os recursos lúdicos
de ensino. A implantação física da ludoteca não foi possível devido ao fato de
ainda não existir um espaço destinado a este fim no colégio em questão.
Entretanto, as atividades lúdicas estão sob a responsabilidade do professor da
Instituição envolvido nesta pesquisa e disponíveis aos demais professores e
alunos que queiram utilizá-las.
Palavras-chave: atividades lúdicas educativas; ludoteca; educação em química;
construtivismo.
VI
ABSTRACT
Although Chemistry is a science that brings us many achievements, it has
some abstract concepts that demand logical reasoning. This concepts are the
main barrier that ascertains an aversion at students to Chemistry learning.
Therefore teachers find immense difficulty to stimulate their students and make
them attracted to learning chemistry. This situation arouses researchers`
interest in the search of new teaching resource.
In this dissertation we show the results of the use of ludic activities as a
teaching resource in high school Chemistry classes during one scholar year.
For these purpose we designed sixteen ludic activities involving different
modalities of board games, card games, bingo games, and also the use of
scraps to manufacture auxiliary tools for Chemistry classes. This work was
carried out at 15 de Novembro School, at Campos dos Goytacazes, State Rio
de Janeiro, in 2009 and involved one hundred and thirty one students and one
Chemistry teacher of this School.
Statistical analysis showed that the use of such activities exerted positive
influence on students learning when compared with traditional methodology.
The improving on students’ empathy for ludic activities was greater than for self-
made auxiliary tools. Physical implementation of a School library in order to
collect, organize, preserve, and disseminate these resources was not possible
yet because the lack of space. However the teacher involved in this work was
kept responsible for this collection and makes it accessible for every user.
Keywords: ludic educational activities, ludic library, education in chemistry,
constructivism.
VII
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Distribuição dos trabalhos analisados por ano de publicação no Brasil.
.................................................................................................................. 21
Figura 2: Curvas de distribuição normal e de Student. Onde, gl significa grau de
liberdade. .................................................................................................. 41
Figura 3: Diagramas de dispersão positiva ...................................................... 43
Figura 4: Diagramas de dispersão negativa..................................................... 43
Figura 5: Diagrama de dispersão dos valores de x e y da 1ª análise para a
turma 1002 no 1º bimestre (r = +0,585). ................................................... 87
Figura 6: Diagrama de dispersão dos valores de x e y da 1ª análise para a
turma 1004 no 1º bimestre (r = +0,456). ................................................... 87
Figura 7: Distribuição anual das médias das avaliações sistemáticas de
química...................................................................................................... 95
Figura 8: Distribuição anual das médias das notas finais de química.............. 95
Figura 9: Média das notas finais do bimestre, em Matemática, Física,
Biologia e Química, das turmas da pesquisa. ........................................... 98
Figura 10:Média das notas finais do bimestre, em Matemática, Física,
Biologia e Química, das turmas da pesquisa. ........................................... 98
Figura 11: Média das notas finais do 3º bimestre, em Matemática, Física,
Biologia e Química, das turmas da pesquisa. ........................................... 98
Figura 12: Média das notas finais do 4º bimestre, em Matemática, Física,
Biologia e Química, das turmas da pesquisa. ........................................... 98
Figura 13: Justificativa dos alunos para que os professores utilizem atividades
lúdicas nas aulas..................................................................................... 102
Figura 14: Opinião dos alunos quanto as atividades aplicadas durante o ano.
................................................................................................................ 102
Figura 15: Percentual das respostas, por bimestre, dos educandos quanto a
contribuição da metodologia lúdica no seu aproveitamento.................... 103
Figura 16: Justificativa dos alunos quanto ao uso contínuo de atividades
lúdicas..................................................................................................... 104
Figura 17: Opinião dos alunos, no bimestre, quanto ao uso contínuo de
atividades lúdicas.................................................................................... 104
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Trabalhos envolvendo a utilização do lúdico na educação em química
a nível médio............................................................................................. 19
Tabela 2: Vantagens proporcionadas pela utilização de atividades lúdicas..... 24
Tabela 3: Desvantagens geradas pelo mal uso de atividades lúdicas............. 24
Tabela 4: Aspectos explorados pelos jogos educativos................................... 25
Tabela 5: Diferentes aspectos sobre o jogo e os resultados desencadeados.. 34
Tabela 6: Intensidade do coeficiente de correlação linear ............................... 44
Tabela 7: Planejamento dos conteúdos de Química da 1ª série do Ensino
Médio e as atividades desenvolvidas para os mesmos. ........................... 54
Tabela 8: Distribuição das turmas por rie e turno do Colégio Estadual 15 de
Novembro.................................................................................................. 56
Tabela 9: Número de alunos matriculados e assíduos por bimestre, nas turmas
participantes da pesquisa.......................................................................... 67
Tabela 10: Datas da utilização de cada atividade lúdica.................................. 68
Tabela 11: Organização dos dados dos alunos das turmas que utilizaram as
atividades lúdicas...................................................................................... 70
Tabela 12: Organização das notas finais e das avaliações sistemáticas dos
alunos da turma 1005................................................................................ 71
Tabela 13: Dados para a primeira análise de correlação da turma 1001......... 73
Tabela 14: Dados para o cálculo do coeficiente de Pearson (r) para a turma
1001 no 1 º bimestre (primeira análise do teste de correlação). ............... 75
Tabela 15: Tamanho amostral padrão (N) para o teste dos sinais................... 79
Tabela 16: Teste dos Sinais entre as turmas 1001 e 1005 (turma controle) no 1
º bimestre.................................................................................................. 81
Tabela 17: Categoria das respostas da pergunta e) do questionário do 1º
bimestre .................................................................................................... 83
Tabela 18: Categoria das respostas da pergunta f) do questionário do
bimestre. ................................................................................................... 84
Tabela 19: Categoria das respostas da pergunta d) do questionário do 4º
bimestre. ................................................................................................... 85
IX
Tabela 20: Resultados da 1ª análise do teste de correlação para o
bimestre. ................................................................................................... 86
Tabela 21: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 86
Tabela 22: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 86
Tabela 23: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 86
Tabela 24: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 88
Tabela 25: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 88
Tabela 26: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 88
Tabela 27: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 89
Tabela 28: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 89
Tabela 29: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 90
Tabela 30: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 91
Tabela 31: Resultados da análise do teste de correlação para o bimestre.
.................................................................................................................. 91
Tabela 32: Resultado do teste dos sinais para o 1º bimestre........................... 92
Tabela 33: Resultado do teste dos sinais para o 2º bimestre........................... 92
Tabela 34: Resultado do teste dos sinais para o 3º bimestre........................... 92
Tabela 35: Resultado do teste dos sinais para o 4º bimestre........................... 92
Tabela 36: Médias das notas das avaliações sistemáticas dos alunos
selecionados para o teste dos sinais ........................................................ 94
Tabela 37: Média das notas finais bimestrais e média anual na disciplina
química...................................................................................................... 96
X
Tabela 38: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no
bimestre. ................................................................................................. 100
Tabela 39: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no 2º e
3º bimestres. ........................................................................................... 100
Tabela 40: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no
bimestre. ................................................................................................. 101
XI
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 15
2 JUSTIFICATIVA 18
2.1
A
IMPORTÂNCIA
DA
UTILIZAÇÃO
DE
NOVOS
RECURSOS
PARA
A
EDUCAÇÃO
EM
QUÍMICA. 23
3 OBJETIVOS 26
3.1
OBJETIVO
GERAL 26
3.2
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS 26
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 27
4.1
ORIGEM
DOS
JOGOS
E
BRINCADEIRAS
NA
EDUCAÇÃO 27
4.1.2
O
LÚDICO NO
B
RASIL
28
4.1.3
O
SURGIMENTO DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
28
4.2
RECURSOS
LÚDICOS
DE
ENSINO 30
4.2.1
E
XPERIMENTOS DEMONSTRATIVOS
31
4.2.2
D
RAMATIZAÇÃO
31
4.2.3
P
RODUÇÃO ESCRITA
31
4.2.4
J
OGOS EDUCACIONAIS
32
4.3
CLASSIFICAÇÃO
DOS
JOGOS 33
4.4
ATIVIDADES
LÚDICAS
NA
SALA
DE
AULA 34
4.5
A
LUDOTECA
ESCOLAR 35
4.6
ASPECTOS
METODOLÓGICOS
DA
PESQUISA 36
4.6.1
C
ARACTERÍSTICAS DAS PESQUISAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS
36
4.6.2
A
FORMULAÇÃO E O TESTE DE HIPÓTESES
37
4.6.2.1 Definição das hipóteses de uma pesquisa 38
4.6.2.2 Nível de significância (α) 39
4.6.2.3 Pequenas amostras e distribuição t de Student 40
4.6.2.3.1 Teste de correlação 42
4.6.2.3.2 Teste dos sinais: um teste não paramétrico 45
XII
5 METODOLOGIA 48
5.1
INVESTIGAÇÃO
DA
LITERATURA
LÚDICA
EDUCACIONAL
E
JOGOS
EM
GERAL 48
5.2
ELABORAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
LÚDICAS 49
5.2.1
E
TAPAS DO PLANEJAMENTO DE UMA ATIVIDADE LÚDICA
49
5.2.2
A
TIVIDADES LÚDICAS ELABORADAS PARA A
1
A
SÉRIE DO
E
NSINO
M
ÉDIO
53
5.2.3
C
ONFECÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
55
5.3
SELEÇÃO
DO
COLÉGIO
DE
APLICAÇÃO 55
5.4
UTILIZAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
LÚDICAS 56
5.5
COLETA
DOS
DADOS 57
5.6
TRATAMENTO
ESTATÍSTICO
DOS
DADOS
E
AVALIAÇÃO
DA
PROPOSTA 59
5.6.1
T
ESTE DE CORRELAÇÃO
59
5.6.2
T
ESTE DOS SINAIS
60
5.6.3
A
NÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS E DA FICHA DO PROFESSOR
60
5.7
IMPLANTAÇÃO
FÍSICA
DA
LUDOTECA
PILOTO 61
6 DESENVOLVIMENTO 62
6.1
ELABORAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
LÚDICAS 62
6.2
CARACTERIZAÇÃO
DO
COLÉGIO
DE
APLICAÇÃO
E
DO
PÚBLICO
ALVO 66
6.3
UTILIZAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
LÚDICAS 67
6.4
ORGANIZAÇÃO
DOS
DADOS
COLETADOS 69
6.5
TRATAMENTO
ESTATÍSTICO
DOS
DADOS 72
6.5.1
T
ESTE DE CORRELAÇÃO
72
6.5.2
T
ESTE DOS SINAIS
78
6.5.3
A
NÁLISE DOS
Q
UESTIONÁRIOS
82
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO 86
7.1
RESULTADOS
DA
1
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 86
7.2
RESULTADOS
DA
2
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 88
7.3
RESULTADOS
DA
3
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 89
7.4
RESULTADOS
DO
TESTE
DOS
SINAIS 91
XIII
7.5
RESULTADO
DOS
QUESTIONÁRIOS 100
7.6
ANÁLISE
DA
FICHA
DO
PROFESSOR 107
8 CONCLUSÕES 109
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 111
APÊNDICES 119
APÊNDICE
A
-
DESCRIÇÃO
DAS
FASES
ESPECÍFICAS
DE
CADA
ATIVIDADE
LÚDICA
DESENVOLVIDA 120
A
TIVIDADE
1
-
QUI-MICO:
S
UBSTÂNCIAS E
M
ISTURAS
120
A
TIVIDADE
2
-
MEMOQUÍMICA:
P
ROCESSOS DE
S
EPARAÇÃO
134
A
TIVIDADE
3
-
BINGO
ATÔMICO 147
A
TIVIDADE
4
-
ISO
QUÍMICO 183
A
TIVIDADE
5
-
DE
OLHO
NA
JOGADA:
T
ABELA
P
ERIÓDICA
199
A
TIVIDADE
6
-
PERFIL
ELETRÔNICO 213
A
TIVIDADE
7
-
VERDADEIRO
OU
FALSO?
P
ROPRIEDADES PERIÓDICAS
236
A
TIVIDADE
8
-
JOGO
DOS
COMPOSTOS
IÔNICOS 251
A
TIVIDADE
9
-
QUIMIBOL 276
A
TIVIDADE
10
-
QUI-MICO:
N
ÚMERO DE OXIDAÇÃO
299
A
TIVIDADE
11
-
MEMOQUÍMICA:
F
UNÇÕES
I
NORGÂNICAS
314
A
TIVIDADE
12
-
LABORATORIO
INORGÂNICO 322
A
TIVIDADE
13
-
E
STUDO DE
G
EOMETRIA
M
OLECULAR UTILIZANDO MODELOS MOLECULARES
DE GARRAFAS
PET 351
A
TIVIDADE
14
-
DE
OLHO
NA
JOGADA:
R
EAÇÕES
Q
UÍMICAS
363
A
TIVIDADE
15
-
VERDADEIRO
OU
FALSO?
B
ALANCEAMENTO DAS
R
EAÇÕES
Q
UÍMICAS
375
A
TIVIDADE
16
-
BINGO
DOS
COMPOSTOS 387
APÊNDICE
B
EXERCÍCIOS
APLICADOS 418
APÊNDICE
C
-
QUESTIONÁRIO
BIMESTRAL
APLICADO
NO
1
º
BIMESTRE
PARA
OS
ALUNOS 423
APÊNDICE
D
-
QUESTIONÁRIO
BIMESTRAL
APLICADO
NO
2
º
E
3
º
BIMESTRES
PARA
OS
ALUNOS 425
XIV
APÊNDICE
E
-
QUESTIONÁRIO
BIMESTRAL
APLICADO
NO
4
º
BIMESTRE
PARA
OS
ALUNOS 426
APÊNDICE
F
DADOS
DOS
ALUNOS
DA
TURMA
1001 427
APÊNDICE
G
DADOS
DOS
ALUNOS
DA
TURMA
1002 431
APÊNDICE
H
DADOS
DOS
ALUNOS
DA
TURMA
1003 435
APÊNDICE
I
DADOS
DOS
ALUNOS
DA
TURMA
1004 439
APÊNDICE
J
DADOS
DOS
ALUNOS
DA
TURMA
1005
EM
QUÍMICA 443
APÊNDICE
K
FICHA
DE
ACOMPANHAMENTO
DAS
ATIVIDADES
PARA
O
PROFESSOR 444
APÊNDICE
L
FOTOS
DA
APLICAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
LÚDICAS 448
APÊNDICE
M
TABELAS
DOS
VALORES
DE
X
E
Y
PARA
A
1
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 452
APÊNDICE
N
TABELAS
DOS
VALORES
DE
X E Y
PARA
A
2
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 456
APÊNDICE
O
TABELAS
DOS
VALORES
DE
X E Y
PARA
A
3
ª
ANÁLISE
DE
CORRELAÇÃO 460
APÊNDICE
P
TABELAS
DO
TESTE
DOS
SINAIS 464
APÊNDICE
Q
RESPOSTAS
E
COMENTÁRIOS
DOS
QUESTIONÁRIOS 468
ANEXOS 478
ANEXO
A
-
VALORES
CRÍTICOS
DE
T
PARA
O
TESTE
BILATERAL 479
ANEXO
B
-
VALORES
CRÍTICOS
PARA
O
TESTE
DO
SINAL 480
ANEXO
C
-
PLANEAMENTO
DE
QUÍMICA
DA
1
ª
SERIE
DO
ENSINO
MEDIO
DO
COLEGIO
ESTADUAL
15
DE
NOVEMBRO 481
ANEXO
D:
DECLARAÇÃO
DO
COLÉGIO
ESTADUAL
15
DE
NOVEMBRO 486
ANEXO
E:
NOTAS
FINAIS
DAS
TURMAS
PARTICIPANTES
EM
MATEMÁTICA,
FÍSICA
E
BIOLOGIA 488
15
1 INTRODUÇÃO
A estrutura educacional está organizada com o intuito de promover a
aprendizagem e o desenvolvimento do ser humano. Isto justifica a preocupação
de educadores, pesquisadores, entre outros, em complementar e aperfeiçoar este
processo, principalmente, quando nos deparamos com elevados índices de
reprovação e evasão. Sabemos, que a escola deve trabalhar a realidade dos
alunos e transformá-los em cidadãos conscientes, e neste sentido necessitamos
de novos recursos de ensino, que despertem nos mesmos o interesse em
aprender, com o objetivo de conseguir resultados mais satisfatórios e melhorias
no processo ensino-aprendizagem.
Com o propósito de alcançar resultados melhores, especificamente na área
de educação em ciências, novos recursos de ensino vêm sendo utilizadas, como
as atividades lúdicas. Estas têm demonstrado grande eficiência na motivação de
alunos e professores, promovendo a construção do conhecimento em sala de
aula de forma contextualizada ao relacionar o conhecimento científico com o
mundo cotidiano dos alunos (ALMEIDA e colaboradores, 2006; CAVALCANTI,
DEUS e SOARES, 2007; FRANCO-MARISCAL e CANO-IGLESIAS, 2009).
De acordo com Freire (1999), a memorização mecânica de qualquer
conteúdo não consiste em um aprendizado verdadeiro. Ainda segundo este autor,
ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua
própria produção, não bastando o saber ser aprendido, mas sim a vivência dos
saberes em seu contexto. Assim, aprender é construir, reconstruir e reconhecer
os erros para mudar.
Pensar que os alunos deixam de aprender os conteúdos relacionados às
ciências, porque tais conhecimentos estão além da sua capacidade de
compreensão, ou porque os alunos não se interessam por estes assuntos, é uma
maneira equivocada de abordar o problema. De modo geral, o desinteresse em
compreender e aprender os conteúdos está associado à forma como as
atividades são trabalhadas pelos professores nas salas de aula. Geralmente os
alunos se interessam em aprender aquilo que é útil no contexto do seu cotidiano e
também se interessam por atividades que envolvem o entretenimento. Por esta
16
razão, “três alternativas podem ser aplicadas para contornar a apatia que ronda
as salas de aulas. Uma delas é introduzir o conteúdo de forma contextualizada, a
outra de forma lúdica, e a melhor de todas, unir as duas práticas”. Assim, o
professor ao encontrar alunos pouco motivados, deve introduzir os conteúdos de
forma contextualizada e mostrar a relação que existe entre os diversos saberes.
Desta maneira, o aluno consegue perceber que os conhecimentos adquiridos na
escola podem ajudá-lo a compreender os fenômenos que o cercam e,
conseqüentemente, adotar ações que podem contribuir para a construção de um
mundo melhor (SILVA, 2003).
Segundo Carvalho (2004), as diferentes atividades realizadas em sala de
aula devem ser baseadas em situações problematizadoras, envolvendo a
resolução das mesmas e levando à introdução de conceitos que contribuam para
a construção do conhecimento dos alunos. Nesta proposta, o aluno deve deixar
de ser apenas um observador e passar a agir, interferir e questionar, o que pode
ser alcançado com a utilização de jogos e brincadeiras educacionais.
Os jogos educacionais se apresentam como um excelente recurso na
proposta construtivista de ensino, que tem como modelo de aprendizagem a
participação efetiva do aluno no processo de construção do conhecimento. Esta
vertente educacional permite a atuação integral do aluno durante as atividades,
fornecendo ao educador a flexibilidade para contextualizar e promover a
interdisciplinaridade, atingindo assim, os objetivos propostos nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002).
O jogo é uma das atividades que mais estimula a inteligência e também o
comportamento social, pois ele impõe regras e faz com que os jogadores
controlem seus impulsos, desenvolva e enriqueça suas personalidades
(ANTUNES, 1998).
Através do jogo, o aluno além de recordar aspectos vividos anteriormente,
também recria e transforma suas impressões para a formação de uma nova
realidade (VYGOTSKY, 1998). Para Vygotsky (1998), o jogo coloca o educando
em situações de repetição de valores e imitação de papéis e regras sociais. Essa
importância do brinquedo não deve ser ignorada pela escola, ao contrário, ao
17
educando deve ser proporcionada situações no ambiente escolar que
estimulem seu desenvolvimento e a própria interação social.
Assim, o entretenimento deve ser trabalhado em todas as idades e
diversidades, por meio de jogos, brincadeiras e outras atividades. A relevância
dessas atividades não é apenas no desenvolvimento cultural, mas também de
facilitar a aprendizagem e com isto promover desenvolvimentos intelectual,
pessoal e social (NEGRINE, 1997).
Huizinga (1971) esclarece que o aluno quando brinca ou joga, realiza essa
atividade de forma compenetrada, favorecendo a aprendizagem. Seguindo este
preceito, os estudos de Freire (1999) indicam que “... quando um aluno brinca,
joga ou desenha, ele está desenvolvendo a capacidade de representar, de
simbolizar e construir suas representações para, futuramente, se apropriarem da
realidade”. De acordo com Borin (1996), um dos motivos para a introdução de
jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios
apresentados pelos alunos que, ao aprender por meio do lúdico, se sentem
estimulados a explorar as possibilidades sem se preocupar com fórmulas prontas.
Verificamos, por meio destes relatos, que brincar não significa simplesmente
recrear-se. O ato de brincar deve ser analisado por uma visão prática e reflexiva
onde se deve ressaltar a seriedade que ela representa para o aluno. A utilização
de atividades lúdicas como recurso de ensino visa à conciliação entre o
entretenimento e a aprendizagem.
As atividades lúdicas possibilitam a criação do conhecimento e uma maior
interação professor e aluno, pois, a aprendizagem se de forma concreta, onde
se é permitido pesquisar, fazer e desfazer aquilo que se quer ensinar e aprender.
Assim, ensinar ciências através de uma proposta metodológica que envolve o
caráter lúdico pode proporcionar um grande desenvolvimento para os alunos e
professores, pois as dificuldades e desafios que surgem para ambos dentro desta
proposta, podem ser vencidos de forma estimulante através do trabalho em
equipe.
18
2 JUSTIFICATIVA
As atividades lúdicas são descritas na literatura como um excelente recurso
de ensino-aprendizagem por muitos autores (ANTUNES, 1998, KISHIMOTO,
2002 e SILVA, 2004). Entretanto, verificamos na prática pouca aplicação deste
valioso recurso. A maioria dos trabalhos realizados nesta área ainda se limitam
muito à academia. Cunha (2000) elaborou diversos jogos de química e divulgou
em um livro editado pela própria autora. Vários outros autores, como
descreveremos a seguir, publicaram em revistas e congressos da área diversos
trabalhos nesta linha. Estes dados apontam para uma tendência em utilizar,
principalmente, jogos educativos como uma nova e bem sucedida vertente na
educação em química.
Ao realizarmos um levantamento bibliográfico sobre a utilização do lúdico na
educação em química, observamos um aumento das pesquisas que propõem
atividades lúdicas, a nível dio, na última década no Brasil. A tabela 1 organiza
os trabalhos analisados por ano da publicação, do período de 2000 a 2009, nas
versões eletrônicas disponibilizadas de algumas revistas e eventos nacionais, os
quais estão apresentados pelas siglas:
QNE - Revista Química Nova na Escola
ReBEQ
1
- Revista Brasileira de Ensino de Química
CIÊNCIAS e COGNIÇÃO - Revista Ciências e Cognição
RASBQ - Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Química
1
A Revista Brasileira de Ensino de Química não disponibiliza seus artigos on-line, mas tivemos
acesso as edições de 2006 e 2007. Não tivemos acesso ao volume 1 de 2008 e o volume 2 de
2008, até a data de finalização desta pesquisa, ainda encontra-se no prelo.
19
Tabela 1: Trabalhos envolvendo a utilização do lúdico na educação em química a nível médio.
Ano 2003
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
QNE SOARES;
OKUMURA e
CAVALHEIRO
Jogo didático para o ensino
de equilíbrio químico
Equilíbrio
Químico
Brincadeira
com materiais
alternativos
Ano 2005
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ ALMEIDA;
MENDONÇA e
SOARES
Atividade lúdica utilizando
bolas de isopor
Ligação
Metálica
Brincadeira
com materiais
alternativos
RASBQ ESTEVAM Qui jogo,
Prisão dos Compostos
Orgânicos,
Corrida Química e
O Laboratório.
Química
Orgânica
Tabuleiro
Tabuleiro
Corrida de
carros
Maquete com
perguntas e
respostas
QNE OLIVEIRA e
SOARES
Júri químico Problemas
Ambientais
Dramatização
QNE ROCHA e
CAVICCHIOLI
Montagem de estruturas
químicas
Átomos,
moléculas e
substâncias
Material
Alternativo
RASBQ SILVA, A. S. e
colaboradores
Jogo educativo sobre a
Tabela Periódica
Tabela
Periódica
Tabuleiro
Ano 2006
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ ALMEIDA, F.
A. S. e
colaboradores
Perfil
Ludo
Baralho
Equilíbrio
Químico e
Cinética
Química
Tabuleiro,
Tabuleiro
Cartas
ReBEQ GIACOMINI e
colaboradores
Jogo de tabuleiro sobre a
Tabela Periódica
Tabela
Periódica
Tabuleiro
RASBQ MENDONÇA e
SOARES
Jornal Científico Ácido e base Material
alternativo
QNE SOARES e
CAVALHEIRO
Ludo Termoquímica Tabuleiro
RASBQ SOUZA, A. e
colaboradores
Baralho Tabela Periódica Cartas
Ano 2007
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ ALMEIDA, F.
A. S. e
colaboradores
Painel, Tapetão, Jogo da
Memória, Boliche e
Criptograma
Conhecimentos
Gerais
Cartas, Tapetão,
Memória
Boliche e
Cruzada
RASBQ CAVALCANTI;
DEUS e
SOARES
Perfil Químico Conhecimentos
Gerais
Tabuleiro
RASBQ CAVALCANTI
e SOARES
RPG (Role Playing Game) Não informa Cartas
(Continua)
20
Tabela 1: Trabalhos envolvendo a utilização do lúdico na educação em química a nível médio.
Ano 2007 (continuação)
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ FELÍCIO;
MATOS e
SOARES
Jogo de Linguagem Palavras e Seu
Contexto
Cientifico
Dramatização
RASBQ FIRMO e
BORGES
Quiz de Ciências
Conhecimentos
Gerais
Perguntas e
respostas
RASBQ MOURELE e
colaboradores
Jogo da Velha. Tabela
Periódica
Jogo da velha
RASBQ NASTRI e
MARQUES
QuiLegal Ligações
Químicas
Cruzada
RASBQ ROMERO e
colaboradores
“Super Ácido, Super Base”
e Bingo de Nomenclatura
Inorgânica”
Características
e Nomenclatura
Cartas e bingo
RASBQ SANTOS N. A.
e
colaboradores
Jogo de EVA Ligações
Químicas.
Material
alternativo
ReBEQ TASCA;
SIMONI e
TUBINO
Dois jogos de tabuleiro Tabela
Periódica
Tabuleiros
RASBQ VAZ e
SOARES
Bingo,
ARG (
Alternatve Reality Game
) e
Jogo de tabuleiro
Símbolos dos
Elementos
Químicos
Bingo, cartas e
tabuleiro
Ano 2008
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ ARTHUR e
colaboradores
“Elemento a elemento
Tabela
Periódica
Cartas
RASBQ MARTINS e
MARQUES
O Bingo Químico, Caminho
da Química, Detetive
Químico e Quebra-Cabeça
Químico.
Tabela periódica
e Funções
Orgânicas.
Bingo,
Maquete
Tabuleiro
Quebra-cabeça
RASBQ MORAIS e
OLIVEIRA
Baralho eletronegativo Eletronegativi-
dade
Cartas
RASBQ NASTRI, S. e
colaboradores
Bingo químico, Caminho da
química e Detetive químico
Tabela
Periódica
Bingo
Maquete
Tabuleiro
RASBQ SANTOS, A.
M. e
colaboradores
Atividade lúdica para o ensino
dos princípios de Tabela
Periódica
Tabela
Periódica
Brincadeira
com materiais
alternativos
RASBQ SANTOS A.P. B.
e colaboradores
Bingo dos Elementos, Jogo
da Memória das Funções
Orgânicas, Jogo de
Tabuleiro, Baralho das
Substâncias Ácidas e Jogo
da Memória de Compostos
Inorgânicos
Tabela
Periódica e
Funções
Inorgânicas
Bingo,
Memória,
Tabuleiro,
Cartas,
Memória
RASBQ SILVA, R.D. e
colaboradores
Revista como recurso
alternativo
Tabela
Periódica
Material
alternativo
RASBQ SOUZA, D. e
colaboradores
Jogo de cartas Tabela
Periódica
Cartas
Ciências
e
Cognição
ZANON;
GUERREIRO e
OLIVEIRA
Ludo Químico Nomenclatura
de Compostos
Orgânicos
Tabuleiro
(Continua)
21
Tabela 1: Trabalhos envolvendo a utilização do lúdico na educação em química a nível médio.
Ano 2009 (continuação)
Revista
ou
Evento
Autor(es) Atividade Conteúdo Modalidade
RASBQ AIRES;
CAVALCANTE
e SOARES
Uno Químico Tabela
Periódica
Cartas
QNE BENEDETTI
FILHOe
colaboradores
Palavras Cruzadas Teoria Atômica Cruzada
RASBQ
CASTRO e
WANDEKOKEN
As moléculas de nossas
vidas
Química
Orgânica
Perguntas e
respostas
RASBQ DIAS e
PASSOS
Na trilha do petróleo Hidrocarbonetos Tabuleiro
RASBQ ESPIMPOLO
e
colaboradores
STOP da Orgânica Química
Orgânica
Adedonha ou
STOP
QNE FRANCO-
MARISCAL e
CANO-
IGLESIAS
Soletrar os Estados
brasileiros utilizando os
símbolos químicos
Símbolos
Químicos
Material
alternativo
RASBQ LOPES;
SILVA e
DAVID
Jogo didático para
identificação das principais
funções orgânicas
Identificação
das Funções
Orgânicas
Cartas
QNE SANTOS e
MICHEL
SueQuímica Força Ácida de
Substâncias
Orgânicas e
Inorgânicas
Cartas
RASBQ SILVA e
FALCOMER
QuiMilionário Aminas Cartas
RASBQ SOUZA, L. B.
P. e
colaboradores
Caso Simulado CTS
(Ciências, Tecnologia e
Sociedade)
Química
Ambiental
Debate (em
forma de júri)
(Conclusão)
Para uma melhor visualização do aumento do número de pesquisas nos
últimos anos no Brasil, podemos analisar a figura 1.
Figura 1: Distribuição dos trabalhos analisados por ano de publicação no Brasil.
0
2
4
6
8
10
12
Quantidade
de trabalhos
publicados
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
22
Neste levantamento, encontramos 41 publicações, sendo 10 na forma de
artigos e 31 como resumos apresentados em congressos. A maioria destas
publicações contempla as modalidades de jogos de tabuleiros e cartas, mas
também foram desenvolvidas brincadeiras com materiais alternativos, bingos,
dramatizações, entre outras.
Todos estes trabalhos mostram que as atividades lúdicas quando bem
elaboradas e aplicadas são eficientes para promover a construção do
conhecimento, além de atuar de forma estimuladora da aprendizagem e
controladora sob o aspecto disciplinar.
Além destes trabalhos, as pesquisas que realizamos com jogos educativos
em nosso grupo (GIACOMINI e colaboradores, 2006; CRESPO, 2007;
GONÇALVES, 2008) nos serviram de grande inspiração. Nestas, demonstramos
por meio de avaliações diagnóstica (antes da atividade) e formativa (após a
atividade), que o número de acertos e o interesse dos alunos pelas aulas de
química aumentaram, indicando que a utilização do lúdico pode ser um recurso
promissor para promover a construção do conhecimento científico em sala de
aula.
Diante dos resultados encontrados na literatura e no grupo de pesquisa, e ao
fato das atividades lúdicas ainda serem pouco disseminadas nos Colégios
Públicos, nesta dissertação propomos o planejamento, elaboração e confecção de
atividades lúdicas para compor uma ludoteca para o ensino dos principais
conteúdos de química da série do Ensino Médio, visando divulgar e investigar
os resultados obtidos por meio da utilização deste recurso.
Outro aspecto a ser destacado neste trabalho, quanto a sua originalidade, é
a utilização das atividades lúdicas por um período de um aluno letivo e a
realização da análise estatística dos dados coletados durante a pesquisa.
23
2.1 A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE NOVOS RECURSOS PARA A
EDUCAÇÃO EM QUÍMICA.
A importância da utilização de diferentes materiais e recursos didáticos em
sala de aula, assim como a necessidade de mudanças no processo de ensino-
aprendizagem é ressaltada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,
2002). Segundo este, os diferentes recursos de ensino que os professores
poderiam adotar seriam as seguintes: experimentação, estudos do meio
(deslocamento do ambiente de aprendizagem), desenvolvimento de projetos,
jogos, seminários, debates e simulações.
No caso da educação em química, a qual possui vários conceitos abstratos e
de difícil compreensão, diferentes recursos de ensino são sempre úteis. O recurso
mais característico da química é a experimentação, porém a estrutura da maioria
das escolas brasileiras, principalmente as públicas, está longe de propiciar
oportunidade para o desenvolvimento desta prática.
Além disto, observamos, de forma geral, que os alunos estão cada vez
menos interessados pelas aulas, as quais são, na maioria, baseadas no método
tradicional de ensino (que constituem em aulas expositivas e na resolução de
exercícios).
A inserção de atividades lúdicas, segundo Grando (2001), no contexto de
ensino-aprendizagem implica em vantagens e desvantagens. As tabelas 2 e 3
sugerem algumas vantagens e desvantagens decorrentes do uso de atividades
lúdicas. Podemos observar também, que as desvantagens ocorrem, em sua
maioria, pela aplicação de atividades mal elaborados e pela inexperiência do
professor em trabalhar com estas.
24
Tabela 2: Vantagens proporcionadas pela utilização de atividades lúdicas
VANTAGENS
Fixação de conceitos já aprendidos de uma forma motivadora para o aluno;
Introdução e desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão;
Desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas;
Proporciona significados e utilidades para conceitos aparentemente
incompreensíveis;
Propicia a interdisciplinaridade;
Promove, através da participação ativa do aluno, a construção do conhecimento;
Favorece a socialização entre alunos e a conscientização do trabalho em equipe;
Favorece o desenvolvimento da criatividade, do senso critico, da participação, da
competição, da observação e do resgate do prazer de aprender;
As atividades permitem ao professor identificar, diagnosticar alguns erros de
aprendizagem, as atitudes e dificuldades dos alunos.
Fonte: Elaborada com base em Grando (2001)
Tabela 3: Desvantagens geradas pelo mal uso de atividades lúdicas
DESVANTAGENS
Quando as atividades são mal elaboradas, existe o perigo de dar ao momento
caráter apenas de divertimento;
Se o professor não estiver preparado pode existir um sacrifício de outros
conteúdos, quando o tempo gasto com as atividades em sala de aula é maior do
que o planejado;
A interferência constante do professor pode atrapalhar a essência da atividade;
Exigir que o aluno participe pode destruir a voluntariedade e causar um
distanciamento deste aluno;
Dificuldade de acesso e disponibilidade de materiais e recursos sobre o uso de
atividades no ensino, que possam vir a subsidiar o trabalho docente.
Fonte: Elaborada com base em Grando (2001)
Segundo Vieira
2
(1994, apud SILVEIRA e BARONE 1998), os jogos
educativos devem estimular a imaginação, auxiliar no processo de integração
grupal, liberar a emoção, facilitar a construção do conhecimento e auxiliar na
aquisição da auto-estima. Os aspectos explorados pelos jogos educativos estão
dispostos na tabela 4.
2
VIEIRA, C. V. et al. Brinquedo. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação Ciências e
Letras, 1994.
25
Tabela 4: Aspectos explorados pelos jogos educativos
Aspecto Forma de exploração
Lúdico Novos recursos de ensino devem exercitar habilidades mentais que
contribuam para a construção de um novo conhecimento.
Cognitivo As atividades devem recorrer para o raciocínio prático, a discriminação e a
interpretação de idéias.
Funcional Utilizar jogos que explorem a aplicação de regras, a localização, a
destreza, a rapidez, a força e a concentração.
Social Os jogos educativos devem contribuir para a socialização dos indivíduos e
inclusive fortalecer a relação entre professor e aluno.
Afetivo Aplicar jogos que ajudem a desenvolver a confiança, a autonomia e a
iniciativa individual.
Fonte: Elaborada com base em Silveira e Barone (1998).
Diante destas considerações, propomos a utilização de atividades lúdicas
como recurso de ensino, a qual pode acontecer no próprio espaço da sala de aula
e as atividades podem ser elaboradas com materiais reciclados e de baixo custo.
O foco deste trabalho foi o desenvolvimento de atividades lúdicas para o Ensino
Médio, mais especificamente para a 1
a
série deste segmento.
26
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Estudar a eficiência da utilização de atividades lúdicas como recurso para
construir os conhecimentos de química e comparar com os resultados obtidos
pelo método tradicional.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Criar, adaptar e confeccionar atividades lúdicas para o ensino dos
principais conteúdos de química da 1ª Série do Ensino Médio;
b) Aplicar as atividades desenvolvidas durante um ano letivo;
c) Avaliar estatisticamente a correlação entre a utilização das atividades
lúdicas e o desempenho dos alunos nas avaliações.
d) Implantar uma ludoteca piloto em um colégio da Rede Pública Estadual
do Rio de Janeiro, para disponibilizar as atividades lúdicas.
27
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O termo “lúdico” tem origem na palavra latina ludus”, que significa jogo.
Com a evolução dos estudos na área da psicologia, o lúdico não está associado
somente à jogos, mas também a algo agradável de ser praticado (MACEDO,
PETTY e PASSOS, 2007). As atividades lúdicas passaram a ser reconhecidas por
muitos pesquisadores como essenciais na psicofisiologia do comportamento
humano, sendo consideradas como necessidades básicas da personalidade, do
corpo e da mente (HUIZINGA, 1971 e PIAGET, 1964).
Na literatura, encontramos relatos que evidenciam, independentemente da
época e da cultura de cada povo, que a ludicidade (presente na forma de jogos e
brinquedos) faz parte da vida da criança e continua presente na vida social dos
adultos (HUIZINGA, 1971 e PIAGET, 1964). Alguns exemplos de atividades
lúdicas são dramatizar, contar e ouvir histórias, jogar, desenhar, entre outras.
Estas exigem raciocínio, socializam os indivíduos e desenvolvem a linguagem.
4.1 ORIGEM DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Segundo Kishimoto (1995), a história evolutiva do brinquedo na educação
não possui registros no Brasil, no entanto, a origem de jogos e brincadeiras
infantis tem influência portuguesa, africana e indígena (KISHIMOTO
3
apud
TEIXEIRA, 2005).
3
KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: O jogo, a criança e a educação. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
28
4.1.2 O lúdico no Brasil
Devido a grande miscigenação do povo brasileiro, é difícil precisar, qual a
influencia específica de brancos, negros e índios nos jogos tradicionais infantis
(KISHIMOTO, 2002), no Brasil, nos dias atuais.
Alguns brinquedos indígenas que permanecem no dia a dia das crianças
brasileiras são os jogos conhecidos por “cama de gato”, “matraca”, peteca, cuja
apreciação é feita por adultos e crianças indígenas e os jogos envolvendo figuras
de animais (KISHIMOTO, apud TEIXEIRA, 2005). Na cultura indígena as
brincadeiras funcionam como uma preparação da vida adulta. As crianças
indígenas têm na brincadeira uma forma de aprender várias atividades do dia-a-
dia de sua tribo. Os brinquedos são um meio de fazer a criança compreender aos
poucos o meio em que vive (KISHIMOTO, apud TEIXEIRA, 2005).
De acordo com Teixeira (2005), é difícil identificar as brincadeiras infantis de
origem africana pela falta de documentação, pela mudança que a cultura dos
negros sofreu pela mistura com o cotidiano do branco, e, também, pela
dificuldade de detectá-los em virtude do desconhecimento dos brinquedos dos
negros anteriores ao século XIX. A cultura negra deixou sua marca transmitida
através da oralidade, e entre elas estão as lendas, os contos, os mitos, os deuses
e as danças.
De Portugal, foram incorporadas ao cotidiano das crianças brasileiras as
adivinhas, os versos e as personagens, como a Cuca, a Mula sem Cabeça, o
Bicho-papão, e também, jogos como a amarelinha, a bolinha de gude, jogo de
botão e o pião (TEIXEIRA, 2005).
4.1.3 O surgimento da ludicidade na educação
Acredita-se que o nascimento das primeiras ponderações em torno da
importância do brinquedo na educação, foi na Roma e na Grécia Antigas. Na
29
França, a evolução do brinquedo acompanha os grandes períodos da
civilização ocidental. A seguir, será relatada uma análise de alguns períodos da
história, tendo como assunto norteador o uso dos brinquedos e jogos na
educação, discutida por Kishimoto (1995).
Na Roma Antiga, os jogos foram inicialmente usados para o preparo físico
de soldados e cidadãos, com o objetivo de discipliná-los. Posteriormente, o uso
deste tipo de jogo foi incluído nas escolas romanas.
Com o surgimento do Cristianismo, a sociedade cristã estabeleceu um
Estado, o qual passou a ter domínio sobre todas as classes e segmentos da
sociedade, impondo uma educação disciplinadora. Nesta concepção, os mestres
recitavam e liam cadernos e cabia aos alunos a memorização. A utilização de
jogos para o corpo na escola foi totalmente reprimida, pois estes eram
considerados imorais (KISHIMOTO,1995).
O aparecimento de um novo ideal pedagógico advém com o Renascimento,
onde o desenvolvimento do corpo e da mente foi estimulado. A partir desse
momento, o jogo (destinado ao preparo físico) deixou de ser objeto de reprovação
e foi incorporado no cotidiano dos jovens, o como diversão, mas como
tendência natural do ser humano (KISHIMOTO,1995).
O grande acontecimento do século XVI, com relação à utilização de jogos
didáticos, foi a criação do Instituto dos Jesuítas. Ignácio de Loyola, um dos líderes
dessa Companhia, compreendeu a importância dos jogos de exercício para a
formação do ser humano e aconselhou sua utilização no sistema educacional.
O jogo de cartas educativo também surgiu no Renascimento. Thomas
Mürner, frade franciscano, com o intuito de ensinar Filosofia inventou este tipo de
jogo. Ele percebeu que os estudantes não entendiam a lógica apresentada por
textos espanhóis. Assim, editou uma nova lógica em imagens, sob forma de jogo
de cartas, tornando o aprendizado mais dinâmico (KISHIMOTO, 1995).
A invenção de Mürner coincidiu com os progressos da técnica de gravação.
A gravação passou a ser feita em cobre, permitindo a multiplicação e a
preservação das imagens, que antes era realizada na madeira. Começaram a
30
aparecer jogos educativos em forma de alfabetos, imagens e cartas
(KISHIMOTO, 1995).
O movimento científico também contribuiu para a disseminação e
diversificação dos jogos, que passaram a incluir as inovações científicas no
século XVIII. A publicação da Enciclopédia favoreceu o aparecimento de novos
jogos (este tipo de publicação além de expor vários conhecimentos, trazia muitas
imagens). Outra característica do século XVIII foi a popularização dos jogos
educativos, antes restritos aos príncipes e nobres, neste período tornaram-se
veículos de divulgação, crítica e doutrinação popular (KISHIMOTO, 1995).
Na França do início do século XIX, com o desenvolvimento da ciência,
surgem inovações de jogos científicos e mecânicos. Surgiram jogos para o estudo
de história, geografia e gramática (KISHIMOTO, 1995).
Com a expansão de novos ideais pedagógicos, no decorrer do século XX, os
jogos passaram a ser cada vez mais utilizados, com o intuito de facilitar tarefas do
ensino (KISHIMOTO, 1995).
4.2 RECURSOS LÚDICOS DE ENSINO
No âmbito educacional, a expressão “atividade lúdica”, encontra-se, na
maioria das vezes, associada à brincadeiras e jogos, os quais constituem um dos
principais recursos de ensino que fazem uso da dimensão lúdica. Outros recursos
que englobam a ludicidade são, por exemplo, os experimentos, dramatizações,
produção escrita, recursos multimídia, entre outros. Porém, obviamente, “nem
toda atividade lúdica possui caráter educacional”. Para que ocorra aprendizado, o
desafio exposto ao indivíduo deve levá-lo a buscar respostas, cuja construção
resulte necessariamente num novo conhecimento.
Passaremos agora a expor o caráter educativo de alguns recursos de ensino
que envolvem o lúdico.
31
4.2.1 Experimentos demonstrativos
Os experimentos demonstrativos quando bem elaborados e explorados,
permitem uma melhor construção dos conceitos ao facilitar a ilustração, a
visualização de fenômenos químicos e ao estimular e despertar o interesse e a
participação dos alunos. Porém, a utilização de um laboratório equipado com
equipamentos, reagentes e recipientes adequados para o desenvolvimento de um
experimento que possa representar os fenômenos químicos, tornando o
conhecimento mais ‘palpável’ para o aluno, nem sempre é uma realidade nas
escolas de formação sica. Nestes casos, o uso de materiais de baixo custo e
sucatas pode ser uma alternativa. Podemos definir como sucata, aquele material
proveniente de embalagens descartáveis cujo destino seria o lixo, e que podem
ser reaproveitados com criatividade na elaboração de brinquedos, jogos e outros
materiais pedagógicos.
4.2.2 Dramatização
A cnica de dramatizar é muito utilizada dentro do espaço escolar e é
importante para promover a participação, o estímulo, a memorização, o convívio
social e o desenvolvimento das linguagens corporal e oral. A dramatização é uma
técnica que estimula a criatividade e favorece a participação de todos os alunos
como autores na construção do conhecimento, especialmente aqueles que podem
apresentar problemas de aprendizagem nos métodos tradicionais de ensino.
4.2.3 Produção escrita
A produção escrita é fundamental para o processo da aprendizagem. É uma
atividade que estimula a capacidade de produção própria, onde o aluno assume a
posição de autor na construção de competências como criar, criticar, questionar,
32
superar limites e desenvolver a autonomia. Na produção escrita, a educação é
realizada por meio da pesquisa onde o aluno aprende a pensar e aprende a
aprender por meio da leitura e da interpretação de textos.
4.2.4 Jogos educacionais
Nesta pesquisa, as atividades lúdicas são, na maior parte, na forma de jogos
educacionais. Estes, de acordo com Reis (2006), além de possuírem as
características de um jogo comum (desenvolver habilidades, ter caráter lúdico,
possuir regras e objetivos definidos), são direcionados à finalidades educativas
específicas e ao trabalho com determinado conteúdo. Antunes (1998) caracteriza-
os como sendo
capazes de promover uma aprendizagem significativa, estimular a
construção de um novo conhecimento e, principalmente, despertar
o desenvolvimento de uma habilidade operatória (aptidão que
possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos
fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões)
(ANTUNES, 1998, p.38).
É importante lembrar que, embora um jogo esteja sendo trabalhado com
uma intenção pedagógica, ele não deve perder o caráter lúdico que o caracteriza,
senão deixaria de ser jogo e passaria a ser um material didático. No entanto, se
apenas o lúdico prevalecer o jogo também deixará de ser um recurso para a
construção e fixação dos conteúdos. Kishimoto (2002) diz que:
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo
adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge
a dimensão educativa. Desde que mantidas as expressões para
condição do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para
brincar, o educador está potencializando as situações de
aprendizagem. Utilizar o jogo na educação infantil significa
transportar para o campo do ensino-aprendizagem condições para
maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as
33
propriedades do lúdico, do prazer e da capacidade de iniciação
e ação educativa e motivadora (KISHIMOTO, 2002, p 36-37).
4.3 CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS
O jogo tem uma relação estreita com a construção da inteligência e possui
uma efetiva influência como instrumento incentivador e motivador no processo de
ensino e aprendizagem (PIAGET, 1964). Ainda segundo este autor, os jogos se
dividem em:
Jogo de exercício
Tem seu desenvolvimento intensificado no período sensório-motor (do
nascimento até os dois anos aproximadamente) e não supõe o pensamento nem
qualquer estrutura representativa lúdica. A criança brinca sozinha, sem ter noção
da existência de regras.
Jogo simbólico
Manifesta-se no período pré-operatório (dos 2 aos 7 anos
aproximadamente). É um jogo individual e um exercício da imaginação. O símbolo
implica a representação de um objeto ausente e substitui o exercício simples logo
que surge o pensamento.
Jogo de regras
se constitui dos quatro aos sete anos e, sobretudo no peodo das
operações concretas (dos 7 aos 12 anos aproximadamente). O jogo de regras
implica numa situação de convívio social. A regra é uma regularidade imposta
pelo grupo, de tal maneira que seu não cumprimento leva a uma falta.
34
Um adulto conserva apenas algumas partes dos jogos de exercício
simples (brincar com televisão, radio, celular) e do simbólico (contar estórias),
enquanto o jogo de regras faz parte e se desenvolve durante toda a vida. Os
jogos de regras podem ser sensórios-motores (corrida, jogo de bola) ou
intelectuais (xadrez, jogo de cartas), com competição dos indivíduos.
Outra análise sobre jogos foi realizada por Friedmann (1996) e apresentou
cinco possibilidades diferentes, são elas: o jogo sociológico; educacional;
psicológico; antropológico e folclórico. A tabela 5 resume o resultado que se
pretende atingir em cada um destes aspectos.
Tabela 5: Diferentes aspectos sobre o jogo e os resultados desencadeados.
Aspecto Atividade /objeto Brinquedo Resultado
Socioló
gico
Representações sociais. Bonecas, carrinhos.
Socialização.
Educacional
Ampliação do
conhecimento.
Quebra cabeça,
jogos de montar.
Aquisição de
conhecimentos específicos
e desenvolvimento de
habilidades cognitivas e
motoras.
Psicológico
Compreensão das
emoções e personalidade
da criança.
Jogos de confronto,
jogos de
competição.
Cooperação e convivência
com situações nas quais
se pode perder ou ganhar.
Antropológic
o
Reflexo dos costumes. Brincar de casinha,
representação das
atividades dos
adultos.
Conhecimento das
características de cada
cultura.
Folclórico
Expressão da cultura
infantil através das
gerações, bem como
tradições e costumes.
Pião, cavalo pau,
amarelinha.
Manutenção das tradições
e costumes das
brincadeiras.
Fonte: Friedmann (1996)
4.4 ATIVIDADES LÚDICAS NA SALA DE AULA
Ao optar por uma atividade lúdica o educador deve ter objetivos bem
definidos. Esta atividade pode ser realizada como forma de conhecer o grupo com
o qual se trabalha ou pode ser utilizada para estimular o desenvolvimento de
determinada área ou promover aprendizagens específicas.
35
De acordo com os objetivos almejados, as atividades podem introduzir,
exercitar, revisar ou avaliar a compreensão de conteúdos. As atividades podem,
ainda, ser aplicadas individualmente ou coletivamente, sempre com a presença
do educador, para estimular, observar e avaliar o nível de desenvolvimento dos
alunos e diagnosticar as dificuldades individuais, para poder produzir estímulos
adequados a cada um.
Desta forma, a meta do professor é proporcionar meios para que os
educandos tenham autonomia para refletir sobre suas ações e, além disso, criem,
usufruam, partilhem, produzam, reproduzam e transformem as formas culturais
presentes nos jogos e brincadeiras em propostas metodológicas para atingir seus
objetivos.
Neto (1992), resume a importância da utilização de diversas atividades
diferentes na sala de aula, dizendo que:
Se o ensino for lúdico e desafiador, a aprendizagem prolonga-se
fora da sala de aula, fora da escola, pelo cotidiano, até às férias,
num crescimento muito mais rico do que algumas informações que
o aluno pode decorar porque vão cair na prova (NETO, 1992).
4.5 A LUDOTECA ESCOLAR
A ludoteca escolar é um local com material lúdico especialmente preparado
de acordo com a faixa etária de seu público alvo, com o objetivo de oportunizar o
afloramento das múltiplas inteligências e do enriquecimento das interações
sociais (CUNHA, 1994).
Quando falamos em brinquedoteca ou ludoteca lembramos do ensino
infantil, porém a função da ludoteca é selecionar e disponibilizar brinquedos, jogos
e outras atividades de caráter lúdico que podem ser destinadas a outros públicos
além do infantil.
36
As palavras ludoteca e brinquedoteca podem ser consideradas sinônimas,
embora a primeira esteja mais ligada à idéia de biblioteca e a segunda, a de um
lugar especial para brincar (MUNIZ, 2006).
A ludoteca no espaço escolar deve contribuir para o desenvolvimento
integral do indivíduo, proporcionando efeitos positivos no processo de
aprendizado, através de jogos, brinquedos e brincadeiras que estimulem o
desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos
(NEGRINE, 1997).
4.6 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
Sempre que uma pesquisa é realizada, seja ela a mais simples, objetiva-se a
aquisição de conhecimentos (dados e evidências) para resolver problemas, gerar
teorias ou avaliar as já existentes. Para validação da pesquisa, é interessante que
os dados sejam tratados com procedimentos estatísticos na análise das
informações obtidas.
Antes de abordar, especificadamente, a metodologia de análise que será
utilizada nesta pesquisa, realizaremos uma breve explanação sobre abordagem
quantitativa e qualitativa.
4.6.1 Características das pesquisas quantitativas e qualitativas
A determinação do tipo de metodologia empregada vai depender dos
objetivos a serem alcançados e da forma que serão investigados os problemas da
pesquisa.
O método de pesquisa quantitativo, segundo Richardson (1942), caracteriza-
se pela quantificação dos dados coletados, desde a obtenção de porcentagens às
37
análises mais complexas. Este método, geralmente é mais utilizado, pois
proporciona ao pesquisador mais segurança sobre a interpretação dos resultados
encontrados. Outra vantagem do enfoque quantitativo está na possibilidade de
poder utilizar uma amostra pequena e inferir os resultados obtidos para toda a
população em questão.
Em contrapartida, o todo de pesquisa qualitativo não emprega nenhum
instrumental estatístico e é comumente empregado nas pesquisas sociais, na
tentativa de entender a natureza de algum fenômeno social (comportamento dos
indivíduos), de buscar melhorias para determinado grupo de pessoas e, ainda, de
analisar efeitos que não são possíveis em estudos quantitativos, como a
observação de atitudes. Richardson (1942) diz que o aspecto qualitativo pode ser
empregado juntamente com o quantitativo, porém perde sentido se são
transformados em dados quantificáveis, por exemplo, ao empregar parâmetros de
categorização, de escalas, indagações sobre a intensidade de manifestação de
algum conceito ou opinião. Uma das restrições deste tipo de pesquisa é a
limitação do modo de coletar dados e, algumas vezes, dos objetivos alcançados.
Outro ponto a destacar é a forma de coletar os dados. Nas duas
metodologias podem ser utilizados questionários, entrevistas, observações, entre
outros, os quais são definidos pelo pesquisador.
4.6.2 A formulação e o teste de hipóteses
Algumas pesquisas possuem como aspectos fundamentais a formulação e o
teste de hipóteses. Estes aspectos se fazem necessários quando o pesquisador
objetiva encontrar soluções para o problema observado, baseado em
determinadas teorias. Quando a pesquisa consiste no levantamento dos aspectos
gerais de um assunto, não existe a necessidade de formular hipóteses
(RICHARDSON, 1942).
Considerando que a presente pesquisa teenfoque quantitativo e pretende
explicar os resultados encontrados por meio da utilização de testes de hipóteses,
achamos importante a definição prévia dos métodos estatísticos empregados.
38
4.6.2.1 Definição das hipóteses de uma pesquisa
A decisão estatística é baseada em hipóteses, as quais são formuladas
considerando a população e os problemas envolvidos. De acordo com Triola
(1999), em estatística, uma hipótese é uma alegação ou afirmação, sobre
propriedades de uma população.
As hipóteses criadas podem ou não ser verdadeiras, em geral, elas são
afirmações a respeito das distribuições de probabilidade das populações. Assim,
o teste de hipóteses considera sempre um problema, no qual, a análise envolve
diferenças entre duas ou mais amostras.
Ao testarem diferenças entre as amostras, os pesquisadores criam dois tipos
de hipóteses: a hipótese nula e a hipótese da pesquisa, também chamada de
alternativa.
a) Hipótese nula (H
0
)
Em alguns casos, formula-se uma hipótese estatística com o único propósito
de rejeitá-la ou invalidá-la. Estas hipóteses são chamadas de hipóteses nulas.
Por convenção, elas estabelecem que não há diferença entre as amostras
estudadas, ou seja, o formuladas com a esperança de que possam ser
rejeitadas (LEVIN e FOX, 2004).
b) Hipótese da pesquisa ou alternativa (H
1
)
Para rejeitarmos a hipótese nula, temos que admitir outra hipótese, a qual
afirma o oposto da primeira. Esta hipótese é chamada de hipótese da pesquisa ou
alternativa.
Quando um pesquisador inicia uma pesquisa, em geral, seu objetivo é
demonstrar ou provar diferenças entre as amostras estudadas. E por isso, a
39
rejeição da hipótese de que não existe diferença faz sentido (LEVIN e FOX,
2004).
Se rejeitarmos a hipótese nula, automaticamente aceitamos a hipótese da
pesquisa, a qual afirma existir uma diferença entre as amostras.
Após serem estabelecidas as hipóteses (nula e da pesquisa) e obtidos os
resultados por meio de métodos específicos, como saber qual das hipóteses é
estatisticamente significante? Neste momento da pesquisa, precisamos conhecer
o ponto de referência ou o valor crítico (tabelado) para decidir qual das hipóteses
aceitaremos como verdade.
4.6.2.2 Nível de significância (α)
Cada método possui uma tabela de valores críticos, os quais variam de
acordo com o nível de significância (α), ou seja, a probabilidade xima com a
qual estaremos dispostos a correr o risco de rejeitar uma hipótese quando
deveríamos aceitá-la. Essa probabilidade é geralmente especificada antes da
extração de quaisquer amostras, de modo que os resultados obtidos não
influenciem nossa escolha (LEVIN e FOX, 2004).
É usual a escolha de um nível de significância igual a 0,05 ou 0,01, embora
possam ser usados outros valores (LEVIN e FOX, 2004 e TRIOLA, 1999).
Escolhido um nível de significância igual a 0,05 ou 5%, no planejamento de um
teste de hipótese, cerca de 5 chances em 100, da hipótese ser rejeitada,
quando deveria ser aceita, ou seja, a uma confiança de 95% de que se tome uma
decisão correta. Para este trabalho de pesquisa, adotaremos 0,05 ou 5%, para
todos os testes de significância.
40
4.6.2.3 Pequenas amostras e distribuição t de Student
Para decidir qual teste estatístico será realizado em uma dada pesquisa, o
pesquisador deve considerar, em primeiro lugar, o tamanho da amostra
(SPIEGEL e STEPHENS, 2009). Em muitas situações, o custo, tempo e
necessidade de supervisão adequada impedem o estudo completo da população
de interesse (LEVIN e FOX, 2004). Nestes casos fazem-se inferências de dados
colhidos de uma pequena parte da população (amostra), e ainda pode decidir se
os resultados serão generalizados para o grupo todo ou se ficarão restritos a
amostra.
A amostra, por sua vez, pode ser considerada pequena ou grande. Uma
amostra é considerada pequena, geralmente, se contiver menos de 30
respondentes (dados), e, uma amostra grande é aquela que possui um maior
número, mais de 30 respondentes (SPIEGEL e STEPHENS, 2009).
Neste trabalho, as amostras envolvidas são consideradas pequenas
(apresentam menos de 30 indivíduos) e por isto, vamos utilizar procedimentos
estatísticos associados às pequenas amostras.
De acordo com Triola (1999), a distribuição normal pode não ser uma
aproximação adequada da distribuição de dias de pequenas amostras. Nestes
casos, é comum utilizar a distribuição t de Student, para compensar o
afastamento da normalidade, a qual aproxima os resultados a distribuição normal
(TRIOLA, 1999 e LEVIN e FOX, 2004). As curvas de distribuição normal e de
Student estão representadas na figura 2.
A curva normal é caracterizada por ser simétrica e apresentar um valor
máximo em seu centro. Levin e Fox (2004) afirma que a distribuição amostral
assume a forma da curva normal se as amostras que a compõem forem grandes.
quando tratamos dados de pequenas amostras, quanto menor o tamanho da
amostra pior é a aproximação com a normalidade.
41
Figura 2: Curvas de distribuição normal e de Student. Onde, gl significa grau de liberdade.
Fonte: Levin e Fox, 2004.
No entanto, este fato é compensado pela utilização da distribuição t, a qual
corresponde a uma família de curvas que se diferenciam pelo número de graus de
liberdade (gl). Este parâmetro refere-se à liberdade de variação de um conjunto
de dados, por exemplo, num conjunto de 6 dados, 5 deles podem variar enquanto
um valor é fixo. O número de graus de liberdade é dado por (N -1), onde N
corresponde ao tamanho da amostra. Podemos observar pelas curvas de
distribuição anteriores, que quanto maior o grau de liberdade, ou seja, maior o
tamanho da amostra, mais a distribuição t se aproxima da normalidade (gl = )
(TRIOLA, 1999).
A seguir, estão descritos os testes estatísticos adotados neste trabalho.
Serão realizados dois testes, um para instituir o tipo de correlação entre variáveis
dentro de uma mesma amostra e outro para estabelecer se ou não diferença
ente duas amostras.
42
4.6.2.3.1 Teste de correlação
O teste de correlação envolve duas variáveis, uma mesma amostra (ou
população) e procura verificar como uma variável está relacionada com a outra
(TRIOLA, 1999). Utilizaremos na análise dos resultados desta pesquisa, o teste
de significância do coeficiente de correlação linear (r) de Pearson para estimar a
intensidade e o sentido da associação entre as variáveis (que serão
oportunamente definidas) e inferir se há significância estatística entre elas.
O coeficiente de correlação linear de Pearson (r) expressa a intensidade e
sentido da correlação entre duas variáveis, x e y. A expressão para esse cálculo
(LEVIN e FOX, 2004), é dada como:
)N)(N(
N
2222
yyxx
yxxy
r
= (1)
Onde,
r = coeficiente de correlação de Pearson N = número de pares de dados (x, y)
x = dados na variável x y = dados na variável y
x
= média dos valores de
x
y
= média dos valores de y
A intensidade de uma correlação pode ser visualizada por meio de um
gráfico de dispersão, o qual mostra a distribuição das variáveis x e y. A força
aumenta à medida que os pontos, no diagrama de dispersão, se distribuem mais
alinhadamente em torno de uma reta imaginária (Figuras 3 e 4).
Quanto ao sentido, a correlação se classifica como positiva ou negativa.
Uma correlação positiva indica que os respondentes que obtiverem valores altos
na variável x tendem a obter valores altos na variável y (o contrário também é
verdadeiro). Enquanto, uma correlação negativa indica que os respondentes que
obtiverem valores altos na variável
x tendem a obter valores baixos na variável y
(LEVIN e FOX, 2004).
43
a) correlação fraca b) correlação moderada c) correlação perfeita
Figura 3: Diagramas de dispersão positiva
a) correlação fraca b) correlação moderada c) correlação perfeita
Figura 4: Diagramas de dispersão negativa
Numericamente, o coeficiente de correlação linear varia de +1,00 a -1,00. O
valor numérico expressa a intensidade correlação e o sinal, o sentido da mesma
(LEVIN e FOX, 2004). Quando o valor do coeficiente é 1, temos uma correlação
perfeita entre os valores de x e y. Para os demais valores, de acordo com Spiegel
e Stephens (2009), a tabela 6 traz as interpretações.
Determinado o coeficiente, podemos ainda inferir se significância
estatística no resultado utilizando o teste de hipótese. Será adotada a razão t,
nesta pesquisa, para determinar o ponto de referência, porque o tamanho das
amostras envolvidas nas aferições é pequena (LEVIN e FOX, 2004).
44
Tabela 6: Intensidade do coeficiente de correlação linear
- 1,00 correlação negativa perfeita
- 0,60 forte correlação negativa
-0,30 correlação negativa moderada
-0,10 fraca correlação negativa
0,00 não há correlação
+ 0,10 fraca correlação positiva
+ 0,30 correlação positiva moderada
+ 0,60 forte correlação positiva
+ 1,00 correlação positiva perfeita
Fonte: Levin e Fox, 2004, p.334.
A razão t, proposta para a validação da correlação linear entre duas
variáveis (LEVIN e FOX, 2004, SPIEGEL e STEPHENS, 2009 e TRIOLA, 1999)
pode ser obtida pela fórmula:
2
1
2
r
Nr
t
=
(2)
Onde,
t = razão t
N = número de pares de dados (x, y)
r = o coeficiente de correlação linear calculado
O valor da razão t obtido pela fórmula anterior é chamado de t calculado
(t
calc
) e ele será comparado com valor crítico tabelado (t
tab
), da seguinte forma:
45
Se t
calc
< t
tab
não podemos rejeitar a hipótese nula.
Se t
calc
> t
tab
rejeitamos a hipótese nula e aceitamos a hipótese da pesquisa.
Para conhecer o valor crítico da razão t, entramos na tabela apresentada no
anexo
4
A (página 479) considerando dois parâmetros, o nível de significância e o
grau de liberdade, dado por (N -2).
4.6.2.3.2 Teste dos sinais: um teste não paramétrico
Segundo Triola (1999), testes paramétricos são aqueles baseados na
distribuição normal da população, cujo tamanho das amostras extraídas é grande
(N > 30). Em contrapartida, o mesmo autor define que os testes não paramétricos,
também chamados de testes livres de distribuição, são utilizados quando não se
conhece a forma como a população é distribuída e quando as amostras são
pequenas. Outro autor (SPIEGEL e STEPHENS, 2009) também sugere testes
não paramétricos para amostras pequenas.
Dentre os testes não-paramétricos existentes, como o Teste dos Sinais,
Teste U de Mann-Whitney, Teste H de Kruskal-Wallis, entre outros, (SPIEGEL e
STEPHENS, 2009) utilizaremos o Teste dos Sinais, pois, este aplica-se, entre
outras situações, a que envolve duas amostras com o intuito de verificar se ou
não diferença entre elas (TRIOLA, 1999), mais especificamente, no nosso caso,
se diferença entre o desempenho dos alunos que utilizaram as atividades
lúdicas como recurso de ensino e o desempenho dos alunos com aulas baseadas
no método de ensino tradicional. Neste teste, a hipótese nula é formulada de
modo a estabelecer de que não diferença entre as amostras e a hipótese da
pesquisa é a afirmação oposta.
O Teste dos Sinais foi concebido de forma a indicar a diferença entre a
variável de uma amostra com a variável correspondente de outra. Por exemplo, a
4
De acordo com a Norma Brasileira 14724:2005, anexo consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor,
que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
46
primeira variável da amostra 1 deve ter seu valor subtraído da primeira variável
da amostra 2, e assim sucessivamente até que terminem os dados das amostras.
O que é registrado, neste teste, é apenas o sinal do resultado, sendo o valor
numérico desprezado.
O próximo passo é contabilizar o total de sinais positivos e negativos. Os
empates (representados pelo resultado da diferença igual a zero) o excluídos
do processo (TRIOLA, 1999). Assim, temos a seguinte notação:
x = número de vezes que o sinal menos freqüente aparece.
n = soma do número de sinais positivos e negativos.
O conceito envolvido no teste dos sinais é:
Se dois conjuntos de dados têm medianas iguais, o número de
sinais positivos deve ser aproximadamente igual ao número de
sinais negativos (TRIOLA, 1999, p.318).
Ou seja, se duas amostras apresentam o mesmo número de sinais positivos
e negativos, não diferença entre elas, e aceitamos a hipótese nula. Porém, se
o número de sinais positivos e negativos registrados não for igual, é necessário
comparar os resultados encontrados com os valores críticos, os quais variam com
o tamanho da amostra e com o nível de significância adotado, e, então
estabelecer se diferença significante entre as amostras. O anexo B (página
480) apresenta a tabela que fornece os valores críticos para o teste dos sinais
considerando a distribuição binomial de probabilidade para valores de n entre 1 e
25 (TRIOLA, 1999). Aplica-se a distribuição binomial porque os resultados se
enquadram em duas categorias (positivo e negativo) e um número fixo de
casos independentes (pares de valores) (TRIOLA, 1999).
Determinando o valor crítico, rejeitamos a hipótese nula se o número do
sinal menos freqüente (x) é, no máximo, igual ao valor tabelado (TRIOLA, 1999).
O valor crítico indica o número máximo que o sinal menos freqüente pode ocorrer
ara o resultado ser significativo. No caso especifico desta pesquisa, os valores de
n são menores que 25 e encontram-se na tabelados (anexo B).
47
Ressaltamos, que o Teste dos Sinais não aponta para o melhor ou pior
método, apenas indica se diferença entre eles. A qualificação do método ou
recurso de ensino em termos de sua utilização para a melhora do rendimento
escolar do educando, ou mesmo a comprovação de sua eficácia na construção do
conhecimento se dará na análise das notas das avaliações sistemáticas
realizadas cada bimestre.
48
5 METODOLOGIA
A presente pesquisa foi desenvolvida no Colégio Estadual 15 de Novembro,
localizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro,
durante todo o ano letivo de 2009. Participaram do estudo, inicialmente, 131
alunos distribuídos em cinco turmas da 1
a
série do Ensino Médio do turno da
tarde e, ao final do período proposto para a pesquisa (devido às evasões e
transferências), ainda permaneceram 93 alunos. Todo o trabalho conduzido em
sala de aula, com as cinco turmas, foi realizado por mim, uma vez que, sou
professora da instituição de ensino escolhida.
A metodologia da pesquisa envolveu diversas etapas, distintas e inter-
relacionadas, a saber:
Investigação da literatura lúdica educacional e jogos em geral;
Elaboração das atividades lúdicas;
Seleção do colégio de aplicação;
Utilização das atividades lúdicas;
Coleta dos dados;
Tratamento estatístico dos dados e avaliação da proposta; e,
Implantação física da ludoteca.
5.1 INVESTIGAÇÃO DA LITERATURA LÚDICA EDUCACIONAL E JOGOS EM
GERAL
O plano inicial da pesquisa consistiu na obtenção de fundamentação teórica
e de justificativa da utilização de atividades lúdicas como facilitadores do processo
de ensino-aprendizagem na educação em química. Assim, buscamos na
literatura, como apresentamos no levantamento bibliográfico, trabalhos que
utilizaram recursos lúdicos de ensino aplicados à educação e que nos serviram de
base para o início da nossa pesquisa.
49
Dessa forma, para definirmos as atividades lúdicas que fariam parte deste
estudo, investigamos diversas atividades tradicionais, com o objetivo de
transformá-las em atividades com características educacionais. Os jogos de
cartas e tabuleiros foram os que mostraram mais flexibilidade de adaptação à
diferentes conteúdos.
Vale destacar que algumas atividades desta pesquisa foram adaptadas pela
primeira vez pelo nosso grupo de pesquisa, como o jogo de cartas Copo d`água
(origem desconhecida) e o jogo de tabuleiro infantil Pizzaria Maluca,
comercializado pela Grow®. Além destes, outros jogos tradicionais, que foram
adaptados por outros pesquisadores, foram também modificados por nós a partir
das regras originais.
5.2 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
5.2.1 Etapas do planejamento de uma atividade lúdica
Esta etapa da pesquisa consistiu na elaboração das atividades lúdicas, a
qual incluiu a criação, adaptação e confecção dos materiais específicos de cada
uma delas. Nesta etapa fizemos um levantamento das unidades de química
planejadas para a série do Ensino Médio e, a elas, designamos, ao menos,
uma atividade lúdica.
A metodologia adotada na elaboração das atividades encontra-se descrita
em seguida, e foi baseada nas fases do planejamento de jogos educacionais,
propostas por Macedo, Petty e Passos (2000).
1ª fase: Definição do conteúdo da atividade lúdica
Para iniciar a elaboração de uma atividade lúdica, é necessário a definição
do conteúdo específico da mesma. Ao estabelecer o conteúdo, torna-se possível
50
escolher a modalidade que melhor contempla as competências e habilidades a
serem desenvolvidas com a atividade.
2ª fase: Conhecimento do público alvo
É importante saber qual será o público alvo da atividade para que o
conteúdo abordado seja adequado ao mesmo. Alguns fatores contribuem para
estabelecer o grau de dificuldade da atividade, como o nível de ensino, a idade e
o conhecimento prévio que os indivíduos possuem sobre o conteúdo a ser
trabalhado.
Um outro aspecto importante em relação ao blico alvo é o conhecimento
do número de participantes, pois este dado permite prever a quantidade do
material a ser confeccionado para a atividade.
3ª fase: Definição da meta educacional
A meta educacional consiste na definição das competências e habilidades
que o aluno será capaz de realizar após utilizar a atividade lúdica. Se os objetivos
não são definidos, não é possível avaliar se os resultados obtidos foram atingidos.
4ª fase: Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
Sabendo o conteúdo, o público alvo e as metas a serem alcançadas,
escolhe-se a modalidade da atividade, a qual pode ser criada ou adaptada de
variadas fontes.
Ao desenvolver uma atividade lúdica, esta deve ser projetada considerando-
se: o tempo de duração, o espaço para o seu desenvolvimento, os materiais
necessários e a dinâmica, que na verdade são as regras da atividade. Após a
previsão destes aspectos, devemos construir um protótipo que permita ser
submetido a uma situação-teste fora da sala de aula. Esta etapa é muito
importante na elaboração de uma atividade lúdica, pois permite a detecção de
51
algumas falhas que podem ser facilmente corrigidas antes da confecção do
material definitivo.
5ª fase: Tempo de duração
A atividade deve ser aplicada somente quando houver tempo suficiente para
que a mesma tenha início, meio e fim. Deve-se iniciar com a introdução das
regras ou dinâmica e os alunos devem ter tempo de concluir pelo menos uma
partida no tempo da aula. Como, normalmente, as atividades são bastante
motivadoras, os alunos sempre querem continuar participando. Por isso não
problemas quando existe tempo para mais de uma partida. Para a realização de
atividades que demandam um tempo maior, é interessante prever a utilização de
aulas duplas ou geminadas.
6ª fase: Espaço
Saber onde a atividade irá acontecer evita a perda de tempo para a
organização e adaptação do espaço. Geralmente o próprio espaço da sala de
aula e as carteiras escolares (quando móveis) são suficientes para a organização
dos grupos. Se as carteiras forem fixas, é necessário providenciar um outro
espaço com antecedência.
7ª fase: Confecção das atividades e materiais necessários
É importante conhecer o número de participantes para determinar a
quantidade de materiais que serão necessários para a realização da atividade. Os
materiais devem ser preparados com antecedência e com provisão para os casos
onde pode haver necessidade de reposição. Deve-se, sempre que possível,
utilizar materiais de baixo custo assim também como o aproveitamento de
sucatas.
52
8ª fase: Dinâmica
A dinâmica consiste na definição de todas as regras pertinentes para a
realização da atividade. Estas devem ser descritas em um material impresso (por
exemplo, um encarte de consulta contendo todas as orientações/ regras) e
disponibilizadas ao aluno a fim de retirar dúvidas mais simples acerca da
atividade.
9ª fase: Adaptações
É importante programar situações que atendam aos casos onde é
necessário a simplificação ou a apresentação de situações mais desafiantes, em
que o nível de dificuldade da atividade possa ser diminuído ou aumentado,
respectivamente.
Prever as adaptações com antecedência, evitam improvisos e outras
situações que podem ser a causa de desmotivação no momento da atividade.
10ª fase: Papel do professor
O professor deve ter sempre conhecimento das instruções e das regras,
assim como da meta a ser alcançada. Conhecer as regras facilita o
desenvolvimento da atividade, porque o professor saberá solucionar imprevistos
sem comprometer o bom andamento da atividade. Conhecer bem a meta a ser
alcançada com a atividade é fundamental para que esta não perca seu caráter
educacional e passe a ser somente um momento de entretenimento.
No decorrer da atividade dica, o professor pode assumir várias atitudes.
Pode somente apresentar as atividades e suas regras, atuar como observador ou
atuar como jogador. Entretanto, o professor deve sempre estar disposto para
responder dúvidas e orientar a atividade.
53
11ª fase: Avaliação da atividade
Após a realização da atividade, é importante fazer uma análise com os
alunos sobre o conteúdo que foi trabalhado. Esta etapa permite organizar os
dados, verificar se os alunos tiveram dificuldades, sanar dúvidas, assim como
verificar se realmente a atividade contribuiu de forma positiva na construção dos
saberes como o esperado.
Esta etapa também permite, ao professor, de acordo com os resultados
observados com os alunos, prever modificações na atividade a fim de obter
melhorias em um próximo momento.
12ª fase: Continuidade
O educador ao utilizar atividades lúdicas gera certa expectativa que,
geralmente, resulta em alunos motivados pela introdução do novo recurso de
ensino. Entretanto, se estas atividades não forem introduzidas de forma
sistemática nos planejamentos, este procedimento pode ser causa de frustração e
contribuir negativamente.
5.2.2 Atividades lúdicas elaboradas para a 1
a
série do Ensino Médio
Nesta pesquisa, foram elaboradas dezesseis atividades lúdicas diferentes,
as quais estão relacionadas com o conteúdo, modalidade e bimestre na tabela 7,
a seguir. A descrição completa das atividades lúdicas elaboradas está
apresentada no apêndice
5,6
A (página 120).
5
De acordo com a Norma Brasileira 14724:2005, apêndice consiste em um texto ou um documento
elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho.
6
O apêndice A está em formato digital, em CD, na página 120).
54
Tabela 7: Planejamento dos conteúdos de Química da 1ª série do Ensino Médio e as atividades
desenvolvidas para os mesmos.
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
BIMESTRE CONTEÚDO ATIVIDADE
Substâncias e Misturas. QUI-MICO
(jogo de cartas)
1
Processos de separação de misturas. MEMOQUÍMICA
(jogo de cartas)
2
Estrutura atômica (número atômico, número
de prótons, de nêutrons, de elétrons e massa
atômica).
BINGO ATÔMICO
(bingo)
3
Semelhanças Atômicas
(isótopos, isóbaros, isótonos, isoeletrônicos).
ISO QUÍMICO
(jogo de cartas)
4
Tabela Periódica. DE OLHO NA JOGADA
(jogo de cartas)
5
Distribuição eletrônica. PERFIL ELETRÔNICO
(jogo de tabuleiro)
6
Propriedades periódicas. VERDADEIRO OU FALSO?
(jogo de cartas)
7
Ligação Iônica. JOGO DOS COMPOSTOS
IÔNICOS
(jogo de cartas)
8
Tabela Periódica: características e
propriedades (Revisão)
QUIMIBOL
(jogo de tabuleiro)
9
Número de oxidação. QUI-MICO
(jogo de cartas)
10
MEMOQUÍMICA
(jogo de cartas)
11
Funções inorgânicas.
LABORATÓRIO
INORGÂNICO
(jogo de tabuleiro)
12
Geometria Molecular. Estudo de Geometria
Molecular utilizando
modelos moleculares de
garrafas PET
(utilização de sucatas)
13
Classificação das reações químicas. DE OLHO NA JOGADA
(jogo de cartas)
14
Balanceamento das reações químicas. VERDADEIRO OU
FALSO?
(jogo de cartas)
15
Massa atômica, molecular e molar. BINGO DOS
COMPOSTOS
(bingo)
16
55
5.2.3 Confecção das atividades lúdicas
As atividades foram elaboradas de forma artesanal, utilizando materiais de
baixo custo, como papel cartão, papel A4, cola colorida, cola branca, tintas
coloridas, fita adesiva, garrafas PET, tesoura, emborrachados, filme plástico
adesivo e peças plásticas como dados e peões. Também utilizamos impressora
colorida, mas esta poder substituídas por canetas coloridas e lápis de cor.
Todas as atividades foram criadas para um grupo de 40 alunos (número
médio de alunos de uma classe na Rede Pública Estadual) e tem duração média
de 30 minutos por partida. A maioria das atividades tem número de participantes
restrito a 4 alunos e, portanto, nestes casos foram confeccionados até 10
exemplares iguais.
5.3 SELEÇÃO DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO
Para aplicar as atividades e testar nossa proposta, tínhamos que escolher
um colégio da Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro, na cidade de Campos
dos Goytacazes, cujos professores se comprometessem a utilizar todo o material
educativo elaborado durante o ano letivo de 2009.
Então, nesta etapa da pesquisa, visitamos alguns colégios para expor a
proposta e encontramos resistência por parte dos professores de química em
utilizar novos recursos de ensino, alegando que não conseguiriam cumprir o
planejamento anual se utilizassem as atividades ou que poderiam aplicar uma
atividade durante o ano. Em função do tempo e da dificuldade em encontrar um
colégio que se comprometesse com a proposta, eu assumi a função de trabalhar
com as atividades dicas durante todo o ano letivo de 2009 em cinco turmas da
1
a
série do Colégio Estadual 15 de Novembro, do qual sou professora.
Na ocasião da escolha, o Colégio Estadual 15 de Novembro apresentava em
seu quadro funcional dois docentes de química e treze turmas de Ensino Médio
regular, das quais participaram da pesquisa apenas cinco, da 1ª série do turno da
56
tarde. Nesta pesquisa, era fundamental que todas as turmas envolvidas
tivessem o mesmo professor de química. Este quesito foi relevante no tratamento
estatístico dos dados, pois dessa forma, predominantemente, apenas o recurso
de ensino para a construção dos conhecimentos seria diferenciada. Assim, com o
mesmo professor atuando em todas as cinco turmas, foram utilizadas as mesmas
formas de avaliação (testes, trabalhos, pesquisas, entre outros) e as mesmas
ferramentas para trabalhar os conteúdos.
A distribuição das turmas do Colégio Estadual 15 de Novembro encontra-se
na tabela 8.
Tabela 8: Distribuição das turmas por série e turno do Colégio Estadual 15 de Novembro.
Turno Turmas envolvidas no
projeto
Série do
Ensino
Médio
Quantidade de
turmas no colégio
Tarde Noite Tarde Noite
6 5 1 5 -
4 3 1 - -
3 2 1 - -
Total 13 10 3 5 -
Foram selecionadas 4 turmas (1001, 1002, 1003 e 1004) do turno da tarde
para fazer uso das atividades lúdicas, enquanto a outra turma (1005), deste
mesmo turno, foi designada, aleatoriamente, como turma de controle, ou seja, não
fez uso das atividades lúdicas. a turma 1006, do turno da noite, não participou
do estudo, pois a realidade do ensino noturno é diferente do turno da tarde, sendo
uma das diferenças, a faixa etária (média de 25 anos) dos alunos.
5.4 UTILIZAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
A metodologia de trabalho para as quatro turmas que utilizaram as
atividades lúdicas foi planejada de modo que, em um primeiro momento, os
conteúdos eram introduzidos de forma expositiva tradicional (quadro e giz) e, em
um segundo momento, as atividades lúdicas eram inseridas, como um recurso
57
para construir os saberes abordados no primeiro momento da aula. Algumas
atividades lúdicas abrangeram uma maior quantidade de conteúdos, tendo o
objetivo de fazer uma revisão antes das avaliações sistemáticas dos bimestres.
Vale ressaltar que as aulas de todas as turmas participantes da pesquisa
eram geminadas, ou seja, consistiam de duas horas-aula seguidas, totalizando
uma hora e quarenta minutos. Portanto a introdução do conteúdo e a aplicação da
atividade, geralmente, ocorriam em um mesmo dia. Foram planejadas, em média,
quatro atividades por bimestre, e quatro tempos de aula foi suficiente para a
aplicação das mesmas.
As aulas da turma de controle não sofreram qualquer modificação. Os
conteúdos eram introduzidos e exercitados de forma tradicional (quadro-negro,
resolução de exercícios, etc).
5.5 COLETA DOS DADOS
Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram questionários,
exercícios, ficha para relatos de observações e cópia das notas das avaliações
sistemáticas e das notas finais dos alunos.
Dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas, foram coletadas as
seguintes informações:
a) Um exercício realizado ao final da aplicação de cada atividade lúdica
Os exercícios aplicados ao final de cada atividade eram compostos por duas
colunas para serem relacionadas. Todos os exercícios aplicados estão no
apêndice B (página 418).
b) Freqüência de participação nas atividades
A freqüência foi obtida pelos próprios exercícios. Os alunos tiveram que se
identificar para que fosse possível realizar a análise estatística da pesquisa.
58
c) Um questionário bimestral
No questionário, o aluno teve a oportunidade de expor todas as suas
opiniões sobre as atividades lúdicas trabalhadas naquele bimestre. Não foi pedido
identificação e os mesmos foram aplicados no dia da avaliação sistemática
bimestral.
Foram aplicados, no total, 3 questionários diferentes para os alunos. O
questionário aplicado no primeiro bimestre continha seis questões. O modelo
aplicado no segundo e terceiro bimestres consistiu da remoção de três perguntas
do primeiro, pois estas seriam repetitivas e não gerariam novas informações. O
último questionário continha quatro questões, as três mantidas no segundo
modelo mais a inclusão de uma questão. Estes questionários possuíam questões
fechadas, ou seja, apresentam alternativas de respostas (por exemplo, sim não
ou outras alternativas de múltipla escolha) e mistas (com uma parte fechada e
outra aberta, esta última é caracterizada por perguntas que exigem do
entrevistado respostas por escrito). Os questionários encontram-se nos apêndices
C, D e E (páginas 423, 425 e 426 respectivamente).
d) Notas das avaliações sistemáticas e notas finais de cada bimestre.
A nota final tem valor ximo de 10,0 pontos e consiste da soma da nota de
uma avaliação sistemática (valor 6,0 pontos), realizada no final do bimestre
abordando todo o conteúdo trabalhado no período considerado, e da nota de
outros instrumentos, como: testes, trabalhos, participação, entre outros, que
totalizam 4,0 pontos. Destaco novamente que todos os instrumentos e avaliações
sistemáticas foram iguais para as 5 turmas em todos os bimestres.
Estas notas foram obtidas pela cópia das notas do diário de classe do
professor de química, as quais se encontram, junto com outras informações nos
Apêndices F, G, H e I (páginas 427, 431, 435 e 439 respectivamente).
59
Dos alunos da turma de controle foram coletadas as notas das avaliações
sistemáticas (valor 6,0 pontos) e as notas finais (valor 10,0 pontos) da disciplina
de química de cada bimestre (apêndice J – página 443).
do professor foi coletado um relato escrito do comportamento da turma,
do desempenho dos alunos e possíveis falhas ou erros encontrados. Estas
observações foram relatadas por mim em uma ficha que se encontra no apêndice
K (página 444 ).
5.6 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA
Os dados coletados dos alunos serviram de base para a análise estatística,
que foi realizada por meio do teste de correlação, dos sinais e análise percentual.
A seguir, descreveremos os todos estatísticos de análise que foram utilizados
neste trabalho para tratar os dados.
5.6.1 Teste de correlação
O teste de correlação (r de Pearson) foi aplicado para verificar a significância
entre os resultados obtidos dentro de uma mesma turma com a utilização das
atividades lúdicas, ou seja, se correlação entre o desempenho dos alunos e a
utilização da nova estrategia de ensino.
Do teste de correlação, fizemos três análises para cada bimestre e para
cada uma das quatro turmas que utilizaram as atividades, cujas variáveis (x e y)
estão definidas a seguir.
a) análise - testar a correlação entre o número de atividades (x) que cada
aluno participou em cada bimestre com a respectiva nota final (y).
60
b) 2ª análise - testar a correlação entre a soma dos acertos (x), nos
exercícios aplicados após cada atividade, com a respectiva nota final
bimestral (y).
c) análise - testar a correlação entre a soma dos acertos (x), nos
exercícios aplicados após cada atividade, com a respectiva nota da
avaliação sistemática bimestral (y).
Os cálculos para determinação do coeficiente de Pearson foram realizados
com o auxílio de uma planilha eletrônica (Excel).
5.6.2 Teste dos sinais
O Teste dos Sinais foi empregado para examinar se existe ou não diferença
entre o desempenho dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas e o
desempenho dos que tiveram aulas baseadas no método tradicional. Deste teste
fizemos quatro apreciações por bimestre. Cada uma consistiu na comparação das
notas das avaliações sistemáticas dos alunos de uma turma que utilizou as
atividades lúdicas com as notas das avaliações sistemáticas dos alunos da turma
de controle.
Em ambos os métodos (correlação e sinais), o nível de significância adotado
foi igual a 5%.
5.6.3 Análise dos questionários e da ficha do professor
Os questionários bimestrais foram avaliados em termos percentuais. As
questões fechadas (dicotômicas ou de múltipla escolha) foram analisadas de
acordo com o percentual obtido em cada resposta. As questões abertas (parte
61
aberta da pergunta mista) foram primeiramente categorizadas e depois
analisadas percentualmente.
As observações do professor serviram para analisarmos erros ou falhas das
atividades, bem como relatar o comportamento dos alunos durante ano letivo com
a utilização do novo recurso de ensino.
5.7 IMPLANTAÇÃO FÍSICA DA LUDOTECA PILOTO
A ludoteca piloto seria implantada inicialmente dentro da biblioteca do
Colégio Estadual 15 de Novembro, com permissão concedida no início do ano
pela Diretora Geral. Porém, a sala da biblioteca estava em obras e foi
finalizada no mês de setembro. O espaço destinado para a biblioteca ficou
pequeno e não foi possível implantar fisicamente a ludoteca no colégio. Por esta
razão, foi disponibilizado aos professores uma listagem das atividades dicas
contendo um resumo das mesmas. Todo o material se encontra sob a minha
responsabilidade e disponíveis para serem utilizados por outros professores
quando desejarem, bastando fazer uma solicitação prévia do material pelo contato
disponível no K (página 444).
62
6 DESENVOLVIMENTO
Passaremos agora a descrever o desenvolvimento de cada etapa descrita
na metodologia.
6.1 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
A seleção e desenvolvimento das atividades lúdicas utilizadas neste projeto
tiveram início com a consulta do planejamento anual da 1ª série do Ensino Médio
de química do Colégio Estadual 15 de Novembro (anexo C gina 481).
Conhecendo os conteúdos e a distribuição dos mesmos por bimestre,
pesquisamos, adaptamos e criamos diversas atividades para melhor trabalhar
cada conteúdo.
A associação de cada atividade com o conteúdo baseou-se em dois
aspectos principais:
As modalidades de atividades lúdicas foram distribuídas ao longo do
planejamento de forma variada, a fim de que não se repetissem na
seqüência.
As modalidades foram escolhidas em função dos conteúdos, para que os
mesmos fossem trabalhados de forma dinâmica e interessante permitindo,
ainda, a contextualização e sem perder o foco da construção do
conhecimento.
A maioria das atividades lúdicas deste projeto foi desenvolvida na forma de
jogos, mas também utilizamos sucatas. Dos jogos, os de tabuleiros e cartas foram
63
os mais explorados por sua versatilidade, pois permitem muitas variações em
suas formas e regras, enquanto que as outras modalidades são menos
suscetíveis a adaptações. Outras modalidades de jogos que utilizamos foram:
memória e bingo.
Os tabuleiros e jogos de cartas foram, na maior parte, adaptados de jogos
tradicionais, que existem no comércio comum, cujas regras foram modificadas
para atender as finalidades educativas. Outros jogos foram oriundos de variadas
fontes, mas em todos os casos, foram em alguma extensão modificados para
atender nossas metas. O jogo QUIMIBOL (um tabuleiro que simula um campo de
futebol), foi criado pelo próprio grupo de pesquisa e, portanto, é inédito. A tabela 7
(página 54) apresenta as atividades elaboradas por conteúdo de química e a
distribuição bimestral.
Como mencionado anteriormente, em alguns casos, as regras e o próprio
jogo foram modificados para que as atividades não perdessem o foco educativo.
Desta forma, todas as atividades foram projetadas com a finalidade de que o
aluno, ao utilizá-las, construísse o conhecimento de forma interativa e
contextualizada. No quesito da contextualização, em todas as atividades foram
incluídas informações que relacionam o cotidiano do aluno com o conteúdo
abordado. Em alguns casos, esta informação faz parte própria atividade. Em
outros casos, onde não foi possível incluir a informação como parte da atividade,
esta veio acompanhando o encarte de consulta ao conteúdo (descrito adiante).
Existem algumas atividades lúdicas que podem envolver toda a turma de
alunos, como seria o caso de uma dramatização, onde cada aluno poderia ocupar
um papel na atividade. Entretanto, na maioria das atividades na forma de jogos
educativos, as mais exploradas neste trabalho, é interessante que os grupos não
sejam muito grandes, para que a participação do aluno seja mais efetiva e o
resulte em desinteresse. Assim, para atender as necessidades de uma turma de
40 alunos, normalmente a realidade das escolas públicas estaduais, em todas as
atividades foram elaboradas de 7 a 10 conjuntos, de acordo com o número de
alunos indicados por atividades, ou seja, 6 a 4 alunos por conjunto,
respectivamente. Cada conjunto é composto por:
64
Encarte de regras
Possui todas as orientações para o desenvolvimento da atividade.
Encarte de consulta ao conteúdo
Possui informações relacionadas ao conteúdo trabalhado na atividade
educativa. Este encarte contem as principais informações teóricas que podem
auxiliar o aluno na resolução dos questionamentos contidos na atividade. Desta
forma, para o aluno poder avançar na dinâmica da atividade, ele é instigado a
buscar o conhecimento para elaborar suas respostas, construindo desta forma,
paulatinamente, o seu conhecimento científico a respeito daquele conteúdo
trabalhado.
Eventualmente, quando não foi possível incluir a contextualização do
conhecimento na própria atividade lúdica, as informações relacionadas ao
cotidiano do aluno foram incluídas neste material de consulta. Assim, o aluno ao
consultar as informações requeridas para avançar o jogo, também é colocado em
contato com a contextualização daquele conteúdo.
A quantidade de encartes de consulta variou com cada atividade, pois para
algumas, somente um encarte é suficiente para atender todo o grupo, em outras,
achamos mais adequado que cada aluno possuísse um encarte de consulta
individual.
Encarte do professor
Este encarte foi criado para algumas atividades que necessitavam de
informações adicionais, por exemplo, de como conduzir a atividade ou algumas
respostas para facilitar a atuação do professor.
65
Material específico de cada atividade
Além dos encartes de regras, de consulta ao conteúdo e do professor, cada
conjunto possui os materiais necessários para o desenvolvimento de cada
atividade, como tabuleiros, cartas, dados, peões, entre outros.
Todas as atividades elaboradas estão detalhadas no apêndice A (página
120). Neste, são contempladas as fases (específicas para cada atividade) do
planejamento mencionadas na metodologia, bem como, o conteúdo de todas as
atividades e dos encartes descritos. Algumas destas fases (conhecimento do
público alvo, o espaço, papel do professor, avaliação da atividade e continuidade)
são iguais para todas as atividades e serão descritas, a seguir, de forma genérica,
uma única vez, evitando, assim, a repetição.
Conhecimento do público alvo
As atividades lúdicas foram desenvolvidas com os principais conteúdos de
química planejados para a série do Ensino Médio da Rede Pública Estadual, o
que não impede que alunos de outras séries e outras escolas as utilizem. Para a
confecção do material lúdico, estimamos um público por sala de aula, em média,
de 40 alunos com faixa etária entre 15 e 18 anos.
Espaço
Todas as atividades propostas podem ser desenvolvidas na própria sala de
aula, utilizando as carteiras de estudantes para a acomodação dos grupos.
Papel do professor
O professor, na maioria das atividades, atuará como coordenador,
resolvendo dúvidas que podem estar relacionadas aos conteúdos ou mesmo às
66
regras da atividade. Em outras atividades, como o BINGO, o professor atuará
como participante, sendo responsável pelo sorteio das fichas.
Avaliação da atividade
Após cada atividade, é importante que seja realizado algum tipo de
avaliação, seja ela uma simples discussão dos conteúdos abordados pela
atividade, para esclarecer eventuais dúvidas dos alunos, ou uma avaliação para
conhecer o nível de conhecimento dos alunos.
Nesta pesquisa, especificamente, foi aplicado um exercício individual após
cada atividade e ao final de cada bimestre um questionário para saber o nível de
interesse dos alunos pelas atividades lúdicas. Estes exercícios e questionários
foram aplicados nas turmas 1001, 1002, 1003 e 1004.
Continuidade
Um dos pontos interessantes desta pesquisa foi a continuidade, uma vez
que foram desenvolvidas atividades lúdicas para trabalhar os principais conteúdos
de química da série do Ensino Médio, durante o ano letivo. Desta forma, o
trabalho proporcionou a oportunidade de modificar a rotina da sala.
6.2 CARACTERIZAÇÃO DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO E DO PÚBLICO ALVO
O Colégio Estadual 15 de Novembro possui baixos índices de
aproveitamento, dentre eles podemos citar o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) e o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM). O IDEB observado deste colégio foi igual a 2,7 para as séries finais do
ensino fundamental, sendo a nota média do Brasil, para estas séries, igual a 3,8
no ano de 2007. No ENEM relativo ao ano letivo de 2008, o Colégio Estadual 15
de Novembro apresentou média geral com correção igual a 42,61 (para as turmas
67
de ensino médio regular), ficando abaixo da média geral das escolas estaduais
localizadas no município (46,07) e dos colégios estaduais do Estado do Rio de
Janeiro (46,68).
A clientela desta instituição caracteriza-se predominantemente por alunos
oriundos de bairros distantes, de municípios do interior e de municípios vizinhos à
cidade de Campos dos Goytacazes. Estes alunos pertencem a classes sociais
menos favorecidas, fato que leva a uma parcela dos alunos a trabalharem no
período em que não estão na escola. Devido a esta situação, muitos alunos
apresentam dificuldade em freqüentar a escola, muitos chegam atrasados e ao
longo do ano observa-se que o índice de evasão vai aumentando a cada
bimestre, pois muitos desistem de estudar por terem que trabalhar, por não terem
incentivo em suas casas e, muitas vezes, pela própria escola não proporcionar
nenhum atrativo ao aluno.
A faixa etária média dos alunos das turmas participantes é de 16 anos. Os
alunos da turma 1001 o os mais jovens, com idade entre 15 e 16 anos, e a
turma 1004 é formada por alunos mais velhos, com idade entre 16 e 18 anos.
6.3 UTILIZAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
A pesquisa envolveu inicialmente 131 alunos, porém, com as evasões e
transferências, o último bimestre teve número de alunos participantes igual a 93
(tabela 9). O período de desenvolvimento da pesquisa foi de 09 de fevereiro à 18
de dezembro de 2009.
Tabela 9: Número de alunos matriculados e assíduos por bimestre, nas turmas participantes da
pesquisa.
Número de alunos assíduos Turma Número de alunos
matriculados
1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre
1001 28 24 24 18 17
1002 32 28 26 22 19
1003 27 27 24 20 20
1004 23 20 19 09 09
1005 32 32 30 28 28
Total 142 131 123 97 93
68
A tabela 10 apresenta as datas de aplicação de cada atividade, além de
informar o período referente a cada bimestre. No decorrer do texto, a partir deste
ponto, acompanhe as atividades lúdicas pelos números referenciados na tabela 7
(página 54). O apêndice L (página 448) apresenta fotos da aplicação das
atividades.
A maioria das atividades lúdicas planejadas nesta pesquisa possuía o
objetivo de substituir a aula de exercícios e, portanto, foram utilizadas após a
apresentação do conteúdo no quadro-negro pelo professor, quando possível, no
mesmo dia. Alguns conteúdos tiveram suas atividades utilizadas na semana
seguinte à apresentação do conteúdo, por exigirem mais esclarecimentos ou por
outros motivos diversos.
Durante as atividades, os alunos podiam consultar seu próprio caderno ou o
encarte de consulta ao conteúdo, disponibilizado junto às atividades. Este
momento tinha o propósito de levar os alunos a buscar e formular suas respostas
e assim, construir seu conhecimento sobre o tema trabalhado. Após o término da
atividade os alunos respondiam a um exercício individual, o qual foi um dos
instrumentos de coleta de dados.
Tabela 10: Datas da utilização de cada atividade lúdica.
Turmas 1003 e 1004 Turmas 1001 e 1002
Bimestre Atividade Data de aplicação
1 04/03/2009 06/03/2009
2 11/03/2009 13/03/2009
3 25/03/2009 27/03/2009
4
a
15/04/2009 Não foi aplicada
(09/02 – 30/04)
5
b
22/04/2009 24/04/2009
6 20/05/2009 22/05/2009
7 27/05/2009 29/05/2009
8 17/06/2009 19/06/2009
(04/05 – 17/07)
9
c
Não foi aplicada Não foi aplicada
10 09/09/2009 11/09/2009
(24/08 – 30/09)
11 16/09/2009 18/09/2009
12
d
04/11/2009 06/11/2009
13
e
Não foi aplicada Não foi aplicada
14
f
Não foi aplicada Não foi aplicada
15 11/11/2009 13/11/2009
(01/10 – 18/12)
16 18/11/2009 27/11/2009
a A atividade 4 foi aplicada a poucos alunos das turmas 1003 e 1004, pois nos dias planejados
para a sua utilização os alunos foram dispensados das aulas para assistirem a palestras
69
realizadas no colégio. No 17 de abril que estava planejada a utilização da atividade 4 nas
turmas 1001 e 1002 todos os alunos foram dispensados da aula pelo mesmo motivo citado acima.
b A atividade 5 foi planejada para ser aplicada no segundo bimestre, no entanto foi utilizada no
primeiro.
c A atividade 9 não foi aplicada em nenhuma das quatro turmas, pois as aulas foram suspensas
do dia 22 a 26 de junho devido a obras no colégio.
d A atividade 12 foi aplicada no quarto bimestre, em função do atraso do início das aulas do
terceiro bimestre, devido a pandemia da Gripe H1N1.
e A atividade 13 não foi aplicada a nenhuma das quatro turmas, pois o terceiro bimestre teve o
número de aulas menor do que o planejado e não foi possível aplica-la no quarto bimestre.
f A atividade 14 não foi aplicada em virtude de falta de tempo para sua execução.
6.4 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
Os dados coletados, das turmas que utilizaram as atividades lúdicas, foram
organizados por turma e bimestre em tabelas nos apêndices F, G, H e I (páginas
427, 431, 435 e 439 respectivamente), da seguinte forma:
Organização dos exercícios
Os exercícios foram corrigidos e o número de acertos foi registrado,
separadamente por atividade, em função do número de chamada de cada aluno.
Assim, ao final de cada bimestre obtivemos o número total de acertos de cada
aluno.
Para esclarecer, o número máximo de acertos nos exercícios foi igual a 17
no primeiro bimestre, 13 no segundo, 12 no terceiro e quarto bimestres.
Organização da freqüência de participação das atividades
Definimos o número de atividades que cada aluno participou contando
quantos exercícios cada um fez no decorrer de cada bimestre.
70
Organização das notas finais e das avaliações sistemáticas
No final de cada bimestre, as notas finais e das avaliações sistemáticas de
química foram copiadas do diário do professor e foram também organizadas de
acordo com o número de chamada dos alunos.
A tabela 11 apresenta o modelo de tabela utilizada para organização dos
dados. A última linha das colunas relativas as notas sistemática e final,
correspondem a média bimestral. Para os alunos que não comparecem no dia da
atividade ou da avaliação, foi atribuído a sigla “NC” - Não Compareceu e para os
alunos que foram transferidos a sigla “TR”.
Tabela 11: Organização dos dados dos alunos das turmas que utilizaram as atividades lúdicas.
71
As notas finais e das avaliações sistemáticas de química dos alunos da
turma de controle (turma 1005) foram copiadas do diário do professor e inseridas
em uma tabela (como a tabela 12) no apêndice J (página 443) por mero de
chamada e por bimestre.
Tabela 12: Organização das notas finais e das avaliações sistemáticas dos alunos da turma 1005.
Os questionários aplicados nas turmas 1001, 1002, 1003 e 1004 foram
separados por bimestre. Assim, obtivemos o número de alunos que respondeu
aos questionários e realizamos a averiguação das respostas lendo cada
questionário, para depois realizar o tratamento dos dados.
A ficha do professor foi recolhida no final do ano e encontra-se no apêndice
K (página 444).
72
6.5 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS
6.5.1 Teste de correlação
Realizamos três análises, por bimestre, do teste de correlação para cada
uma das quatro turmas que utilizaram as atividades lúdicas.
1ª análise
A primeira análise realizada foi o teste de correlação, com nível de
significância igual a 5%, entre o número de atividades (x) que cada aluno
participou com a respectiva nota final (y). Desta maneira, “tentamos inferir se o
aluno que participou de mais atividades obteve também o melhor desempenho ao
final do bimestre.”
O primeiro passo foi a definição das hipóteses nula e da pesquisa, relativas
à este teste, a saber:
a) Hipótese nula: a quantidade de atividades que o aluno participou
durante o bimestre não influenciou no seu aprendizado ao final do
mesmo.
b) Hipótese da pesquisa: a quantidade de atividades que o aluno
participou durante o bimestre influenciou de forma positiva no seu
aprendizado ao final do mesmo.
Em seguida, separamos os dados de interesse (x e y) dos Apêndices F, G,
H e I e organizamos novas tabelas (apêndice M - página 452), para cada turma,
por bimestre, sendo:
x = número de atividades que o aluno participou
y = nota final do bimestre
73
Os alunos que não compareceram (NC) as aulas ou os transferidos (TR)
foram excluídos da tabela e da análise. Um exemplo de tabela utilizada na
análise de correlação para a turma 1001 é mostrada na tabela 13. As demais
tabelas com os valores de x e y desta análise, para cada turma e bimestre, estão
no apêndice M.
Tabela 13: Dados para a primeira análise de correlação da turma 1001.
x = quantidade de atividades que cada aluno
participou no bimestre e y = nota final.
Para realizar o teste de correlação temos que calcular o valor do coeficiente
de correlação linear (ou r de Pearson) e depois a razão t. O cálculo do coeficiente
de correlação pode ser feito substituindo cada item na equação (1) ou utilizando
uma planilha eletrônica. Nesta pesquisa, optamos por utilizar a planilha eletrônica
(Excel), pois foram muitas as análises e os cálculos são extensos e repetitivos.
Demonstraremos, agora, os cálculos do coeficiente de correlação linear de
Pearson (r) e da razão t, passo a passo, para a turma 1001 no primeiro bimestre
e no final indicaremos como realizá-lo na planilha eletrônica.
74
Demonstração do cálculo do coeficiente linear de Pearson (r) e da razão t para
os dados da turma 1001 no 1º bimestre
Para facilitar a utilização da fórmula (equação 1) do coeficiente de correlação
linear de Pearson (r), acrescentamos à tabela 13 algumas colunas (xy, x
2
, y
2
) que
estão mostradas na tabela 14.
A rmula para o cálculo do coeficiente de Pearson (equação 1) está a
seguir, cujas variáveis já foram descritas anteriormente.
)N)(N(
N
2222
yyxx
yxxy
r
=
Onde,
N = 24 (Os alunos 3, 6, 7 e 16 não compareceram a nenhuma aula e por isso
foram desconsiderados do tamanho da amostra.)
xy = 632,2000 x
2
= 283 y
2
= 1510,8500
x
= 79/24 = 3,2917
2
x
= 3,2917
2
= 10,8353
y
=
187,3/24 = 7,8042
2
y =
7,8042
2
=60,9055
Substituindo os valores na equação 1, encontramos:
0,466
0,466
33,5769
15,6620
1461,732)-(1510,85 260,0469)- (283
616,5380632,2000
r
)24.60,9055)(1510,8524.10,8353(283
7,804224.3,2917.632,2000
)N)(N(
N
r
2222
+=
+==
=
=
=
r
yyxx
yxxy
75
O valor final do coeficiente foi aproximado para três casas decimais, a fim
de que seu valor possa ser comparado com valores críticos tabelados (TRIOLA,
1999).
Tabela 14: Dados para o cálculo do coeficiente de Pearson (r) para a turma 1001 no 1 º bimestre
(primeira análise do teste de correlação).
Sabendo o valor do coeficiente linear, podemos calcular a razão t (equação
2), cuja fórmula é
2
1
2Nr
r
t
=
onde, no caso dos dados anteriores, N = 24 e r = + 0,466. Assim,
N Nº de
chamada
Número de
atividades que cada
aluno participou
(x)
Nota final do 1º
bimestre
(y)
xy x
2
y
2
1 1 2 4,8 9,6 4 23,04
2 2 4 9,0 36,0 16 81,00
3 4 4 8,2 32,8 16 67,24
4 5 4 5,9 23,6 16 34,81
5 8 4 7,6 30,4 16 57,76
6 9 1 7,9 7,9 1 62,41
7 10 3 7,3 21,9 9 53,29
8 11 4 9,3 37,2 16 86,49
9 12 3 8,2 24,6 9 67,24
10 13 2 4,1 8,2 4 16,81
11 14 4 8,0 32,0 16 64,00
12 15 4 7,6 30,4 16 57,76
13 17 4 9,6 38,4 16 92,16
14 18 4 9,1 36,4 16 82,81
15 19 2 7,7 15,4 4 59,29
16 20 2 7,4 14,8 4 54,76
17 21 4 9,4 37,6 16 88,36
18 22 2 8,2 16,4 4 67,24
19 23 2 6,7 13,4 4 44,89
20 24 4 6,0 24,0 16 36,00
21 25 4 8,7 34,8 16 75,69
22 26 4 10,0 40,0 16 100,00
23 27 4 8,2 32,8 16 67,24
24 28 4 8,4 33,6 16 70,56
= 79 = 187,3000 = 632,2000 = 283 = 1510,8500
x
= 3,2917
y
= 7,8042
76
2,472
0,885
2,188
0,4661
2240,466
2
==
=t
Encontramos que a razão t calculada (t
calc
) é igual a 2,472 e consultando a
tabela do anexo A (com gl = N 2 = 24 - 2 =22 e α = 0,05) encontramos t
tabelado (t
tab
) igual a 2,074. Depois de obter os valores de t
calc
e t
tab,
fazemos a
seguinte comparação:
Se t
calc
< t
tab
não podemos rejeitar a hipótese nula.
Se t
calc
> t
tab
rejeitamos a hipótese nula e aceitamos a hipótese da pesquisa.
A alternativa, a todos os cálculos apresentados, é obter o valor do
coeficiente utilizando uma planilha eletrônica. Após a separação dos valores de x
e y para cada turma, como já fizemos nas tabelas do apêndice M, inserimos estes
dados (separadamente para cada turma e bimestre) em uma planilha eletrônica
(Excel). Após o processamento é gerado um resumo de resultados no qual
aparece o valor do coeficiente de correlação linear.
O cálculo da razão t foi mantido como demonstrado anteriormente, apesar
de também ser apresentado no resumo de resultados da planilha (os valores
calculados correspondem aos mesmos fornecidos pela planilha).
A análise dos resultados encontrados será discutida no item 7.
2ª análise
A segunda análise deste método foi o teste de correlação entre
x = soma dos acertos nos exercícios realizados após cada atividade (em
cada bimestre)
y = nota final bimestral
77
O objetivo desta análise foi verificar se o aluno que acertou mais itens, no
exercício ao final das atividades, foi aquele que obteve maior nota final, ou seja,
se o conhecimento que ele demonstrou ter construído no momento após a
atividade refletiu-se em sua nota final. O nível de significância adotado foi de 5%.
O procedimento para o cálculo do coeficiente r e da razão t foi o mesmo
descrito anteriormente, porém os valores de x foram modificados para a coluna da
soma dos acertos nos exercícios (apêndices F, G, H e I) e os valores de y foram
mantidos (nota final). Os valores de x e y, de cada turma, para a segunda análise
estão nas tabelas do apêndice N (página 456).
A seguir, estão as definições das hipóteses nula e da pesquisa, da segunda
análise.
a) Hipótese nula: não relação entre a quantidade de acertos nos
exercícios, realizados após a atividade, com a nota final.
b) Hipótese da pesquisa: existe relação entre a quantidade de acertos nos
exercícios, realizados após a atividade, com nota final.
3ª análise
Da mesma forma, na terceira análise, examinamos a correlação entre
Os valores de x e y, desta análise, encontram-se tabelados no apêndice O
(página 460).
x = soma dos acertos nos exercícios realizados após cada atividade (em cada
bimestre)
y = nota da avaliação sistemática bimestral
78
Nesta análise, levamos em consideração que a nota final dos alunos é a
soma de uma avaliação sistemática individual com a nota de outros instrumentos
(testes, pesquisas, seminários, entre outros). Assim, verificaremos, com nível de
significância igual a 5%, “se existe correlação entre a soma dos acertos nos
exercícios com a nota da avaliação sistemática”, ou seja, se o aprendizado
demonstrado pelos alunos logo após a atividade foi semelhante ao obtido na
avaliação. As hipóteses são:
a) Hipótese nula: não relação entre a quantidade de acertos nos
exercícios, realizados após a atividade, com a nota da avaliação sistemática
bimestral.
b) Hipótese da pesquisa: existe relação entre a quantidade de acertos nos
exercícios, realizados após a atividade, com a nota da avaliação sistemática
bimestral.
6.5.2 Teste dos sinais
Nesta pesquisa, entre outros objetivos, desejamos saber se diferença
entre o desempenho dos aunos que utilizaram atividades lúdicas e aqueles que
tiveram aulas baseadas no método tradicional de ensino. Para este fim,
realizamos o Teste dos Sinais (com nível de significância igual a 5%) com as
notas das avaliações sistemáticas dos alunos da turma de controle (1005) e das
turmas que utilizaram as atividades lúdicas, a cada bimestre. Escolhemos realizar
esta análise com as notas das avaliações sistemáticas do bimestre (valor 6,0
pontos), pois como estas foram feitas individualmente (as demais atividades como
trabalhos, listas de exercícios geralmente são feitas em grupos), este foi o melhor
parâmetro que encontramos para mensurar a aprendizagem individual dos
alunos.
79
Dessa forma, estabelecemos:
a) Hipótese nula: não diferença significativa entre o desempenho dos
alunos que utilizaram as atividades lúdicas e o desempenho dos alunos
que tiveram aulas baseadas no método tradicional.
b) Hipótese da pesquisa: existe diferença significativa entre o desempenho
dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas e o desempenho dos
alunos que tiveram aulas baseadas no método tradicional
Este teste é sempre realizado com pares de amostras, sendo que cada uma
delas pertence a um dos método avaliados. O tamanho das amostras também
deve ser o mesmo. Como nesta pesquisa cada classe apresenta um número
diferente de alunos, foi necessário definir um tamanho amostral padrão (N), que
variou de bimestre para bimestre. Consideramos para esta definição, a menor
quantidade de alunos assíduos nas cinco turmas (tabela 15), ficando estabelecido
os seguintes valores:
Tabela 15: Tamanho amostral padrão (N) para o teste dos sinais
Bimestre
N 20 19 18 17
Nos terceiro e quarto bimestres, a turma 1004 teve somente 9 alunos
freqüentando. Nestes períodos, optamos por realizar o teste dos sinais entre as
turmas 1004 e 1005 com N = 9 e entre as demais turmas com N = 18 e N = 17.
Visando obter uma amostra representativa das notas a serem selecionadas,
optamos por uma escolha aleatória. Utilizamos como critério, a escolha das
primeiras notas de cada turma (de acordo com o N estabelecido). As notas foram
retiradas das tabelas dos apêndices F, G, H, I e J (páginas 427, 431, 435 e 439
respectivamente), na ordem em que aparecem, de acordo com a turma e bimestre
em questão. Caso, fosse selecionada a sigla “NC” ou “TR”, estas eram
desconsideradas e selecionada a nota do aluno subseqüente, até completar a
quantidade de notas definida pelo N.
O próximo passo foi colocar as notas selecionadas, de cada turma
separadamente, em ordem crescente e depois realizar o Teste dos Sinais entre
80
as notas dos alunos pertencentes às turmas 1001 e 1005; 1002 e 1005; 1003 e
1005, e 1004 e 1005. A necessidade da organização dos valores em ordem
crescente foi no sentido de comparar as notas dos alunos com menor
desempenho das duas turmas, assim como, comparar o desempenho dos
melhores alunos. Este procedimento foi feito nos quatro bimestres, totalizando 16
Testes dos Sinais.
Como exemplo, será demonstrado o procedimento para o teste dos sinais
entre as turmas 1001 e 1005, no primeiro bimestre.
1º passo
Selecionar as 20 primeiras notas das avaliações sistemáticas dos alunos das
turmas 1001 (tabela F1 do apêndice F – página 427) e 1005 (Apêndice J –gina
443) no primeiro bimestre.
2º passo
Dispor as notas de cada turma, separadamente, em ordem crescente.
3º passo
Subtrair a nota 1 da turma 1001 com a nota 1 da turma 1005 e anotar
somente o sinal da diferença (tabela16). Este procedimento foi repetido para as
demais notas.
Nas tabelas do apêndice P (página 464), também calculamos as médias das
notas das avaliações selecionadas para cada turma (última linha da tabela), pois
estas serão utilizadas, mais adiante, para comparar os métodos.
81
Tabela 16: Teste dos Sinais entre as turmas 1001 e 1005 (turma controle) no 1 º bimestre.
4º passo
Contar o total de sinais positivos e negativos (n) e a quantidade de vezes
que o sinal menos freqüente apareceu (x). Caso ocorresse algum empate
(representados pelo resultado da diferença igual a zero) estes seriam excluídos
do processo.
Assim, para o teste entre as turmas 1001 e 1005, temos:
x = 0 (o sinal negativo não apareceu)
n = 20 (total de sinais positivos e negativos)
82
5º passo
Consultar a tabela do anexo B, considerando o valor de n e α = 0,05, para
encontrar o valor crítico. Para este exemplo, n = 20 e o valor crítico é igual a 5.
6º passo
Comparar o valor de x com o valor crítico.
Se x valor crítico, diferença entre o desempenho dos alunos que utilizaram as
atividades lúdicas e o desempenho dos que tiveram aulas baseadas no método
tradicional.
Se x > valor crítico, não diferença entre o desempenho dos alunos que utilizaram as
atividades lúdicas e o desempenho dos que tiveram aulas baseadas no método
tradicional.
A análise e apresentação dos resultados serão discutidas no item 7. O
apêndice P possui tabelas com as notas e sinais obtidos, para cada um dos Teste
dos Sinais realizado.
6.5.3 Análise dos Questionários
Os questionários aplicados foram analisados bimestralmente. As perguntas
fechadas tiveram suas respostas contabilizadas e posteriormente foi feito o
cálculo percentual, englobando os alunos de todas as turmas que utilizaram as
atividades.
As respostas abertas (questionários aplicados no primeiro e quarto
bimestres) foram primeiramente lidas e depois separadas em categorias,
conforme a maioria das respostas. Todas as respostas encontram-se no apêndice
Q (página 468) e a seguir apresentamos as categorias e alguns exemplos de
resposta.
83
Pergunta a) do questionário do 1º bimestre:
a) Você havia utilizado atividades lúdicas (jogos educacionais, brincadeiras,
teatros, etc.) na escola?
( ) Sim ( ) Não
Em caso afirmativo, em que situação (qual série, em qual disciplina)?
Os alunos que haviam utilizado atividades lúdicas na escola fizeram uso nas
aulas de Matemática (13 alunos), como jogos educativos e cinco alunos na aula
de Português, no 9º ano de escolaridade.
Pergunta e) do questionário do 1º bimestre:
e) Voacha importante que os professores utilizem esse recurso em suas
aulas como forma de melhorar a aprendizagem dos conteúdos?
( ) Sim ( ) Não
Por quê?
As respostas foram separadas em seis categorias. Em cada categoria
consideramos respostas que apresentassem o mesmo sentido. As categorias
estão listadas a seguir (tabela 17) com alguns exemplos de respostas.
Tabela 17: Categoria das respostas da pergunta e) do questionário do 1º bimestre
Categoria Exemplos
A - Aprendemos melhor o
conteúdo
1 - Ajuda a entender melhor o conteúdo.
2 - Porque os alunos aprendem mais.
3 - Através dos jogos conseguimos aprender melhor.
B - Tiramos dúvidas.
1 - Porque através das atividades o conteúdo se esclarece.
2 - Porque tiro minhas dúvidas no momento da atividade.
3 - Porque os jogos me ajudaram bastante, pois estava com
algumas dúvidas.
C - Prestamos mais atenção.
1 - Porque durante a atividade prestamos atenção no
conteúdo.
2 - Porque ficamos mais atentos nas aulas para poder brincar
depois.
3 - A aula fica envolvente.
D - Nos divertimos e
aprendemos ao mesmo
tempo.
1 - Porque é uma forma de aprender jogando.
2 - Porque aprendo brincando.
3 - Porque dessa forma o conteúdo fica mais fácil e divertido
de se aprender.
E - Sim, mas não justificou. 1 - Sim.
F - Não, pois para o aluno
aprender basta prestar
atenção na aula.
1 - Para o aluno aprender basta prestar atenção na aula.
84
Pergunta f) do questionário do 1º bimestre:
f) Você acha que sempre usar atividades lúdicas para auxiliar a aprendizagem
seria legal?
( ) Sim ( ) Não
Justifique sua resposta.
As respostas também foram separadas em seis categorias de acordo com o
tabela 18.
Tabela 18: Categoria das respostas da pergunta f) do questionário do 1º bimestre.
Categoria Exemplos
A - Ajuda a entender melhor o
conteúdo.
1 - Porque fica mais fácil aprender.
2 - Quando jogo tenho mais facilidade de aprender.
B - Aprendemos brincando.
1-Porque muitas vezes é melhor aprender
brincando.
2 - Além de descontrair ajuda no aprendizado.
C - Aumenta o interesse pelas aulas
por ser uma forma diferente de
estudar.
1 - É uma forma diferente de aprender o conteúdo.
2 - Usamos nossa imaginação além dos livros e
cadernos.
3 - A aula fica mais interessante.
D - Estimula o pensamento. 1 - Para desenvolver a mente e a inteligência.
2 - Porque desenvolve nosso raciocínio.
E - Sim, mas não justificou. 1 - Sim.
F - Não, durante o ano inteiro seria
cansativo.
1 - Não, apesar de gostar da idéia acho que o ano
inteiro cansaria.
2 - Não, todas as aulas ficaria chato.
Pergunta d) do questionário do 4º bimestre:
d) Vogostou de usar atividades lúdicas durante o ano inteiro, nas aulas de
química?
( ) Sim ( ) Não
Justifique sua resposta.”
As categorias de resposta desta última pergunta encontram-se na tabela 19.
85
Tabela 19: Categoria das respostas da pergunta d) do questionário do 4º bimestre.
Categoria Exemplos
A - Ajudou a entender melhor o
conteúdo.
1 - Porque ajudou a entender melhor a matéria.
2 - Eu gostei muito, porque me ajudou muito a
entender os conteúdos.
B - As aulas foram legais e divertidas. 1 - Com os jogos as aulas ficaram muito legais.
2 - As aulas de química foram diferentes das
outras disciplinas.
C - Muito legal, pois nos motivou para
aprender.
1 - Porque são legais e vontade de ir para a
aula.
2 - Porque animo para aprender e porque é
legal.
D - Aumentou o interesse pelas aulas. 1 - Todos acabam gostando das atividades e se
interessam pelas aulas.
2 - Porque elas fazem com que os alunos
participem mais das aulas.
E - Sim, não justificou. 1 - Sim.
F - Não. Nenhum aluno mencionou esta resposta.
86
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
7.1 RESULTADOS DA 1ª ANÁLISE DE CORRELAÇÃO
As tabelas 20, 21, 22 e 23 mostram os valores de N, r, t
calc
e t
tab
obtidos na
1ª análise do teste de correlação.
Tabela 20: Resultados da 1ª análise do teste de correlação para o 1º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 28 27 20
r + 0,466 + 0,585 + 0,593 + 0,456
t
calc
2,472 3,679 3,679 2,177
t
tab
2,074 2,056 2,060 2,101
Significância Sim Sim Sim Sim
Tabela 21: Resultados da 1ª análise do teste de correlação para o 2º bimestre.
Tabela 22: Resultados da 1ª análise do teste de correlação para o 3º bimestre.
Tabela 23: Resultados da 1ª análise do teste de correlação para o 4º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 26 24 19
r + 0,721 + 0,596 + 0,466 + 0,458
t
calc
4,881 3,631 2,474 2,124
t
tab
2,074 2,064 2,074 2,110
Significância
Sim Sim Sim Sim
Turma 1001 1002 1003 1004
N 18 22 20 9
r + 0,576 + 0,538 + 0,772 + 0,732
t
calc
2,815 2,856 5,145 2,843
t
tab
2,120 2,086 2,101 2,365
Significância
Sim Sim Sim Sim
Turma 1001 1002 1003 1004
N 17 19 20 09
r + 0,559 + 0,702 + 0,594 + 0,720
t
calc
2,611 4,070 3,137 2,748
t
tab
2,110 2,093 2,101 2,365
Significância Sim Sim Sim Sim
87
Podemos observar, em todos os bimestres e para todas as turmas, que o
coeficiente de correlação apresentou intensidade de moderada a forte e sentido
positivo. Ser positivo significa que valores altos de x tendem a valores altos de y
(figuras 5 e 6). Ter intensidade de moderada a forte, resulta em dados distribuídos
mais alinhadamente em torno da dispersão com tendência linear.
0
2
4
6
8
10
0 1 2 3 4
Nº de atividades
Nota final
Figura 5: Diagrama de dispersão dos valores de x e y da 1ª análise para a turma 1002 no 1º
bimestre (r = +0,585).
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Nº de atividades
Nota final
Figura 6: Diagrama de dispersão dos valores de x e y da 1ª análise para a turma 1004 no 1º
bimestre (r = +0,456).
Para inferir se houve significância estatística entre a quantidade de
atividades que cada aluno participou com sua nota final, comparamos a razão t
calculada (t
calc
)
com o valor tabelado (t
tab
) no anexo A (página 479). Para todas as
turmas, encontramos
t
calc
> t
tab
88
e aceitamos a hipótese da pesquisa, com 95% de certeza, de que “a quantidade
de atividades que o aluno participou durante o bimestre influenciou no seu
aprendizado ao final do mesmo” e “que os alunos que participaram de mais
atividades foram aqueles que também obtiveram as melhores notas.”
7.2 RESULTADOS DA 2ª ANÁLISE DE CORRELAÇÃO
Os resultados da segunda análise do teste de correlação estão
apresentados nas tabelas 24, 25, 26 e 27. Os coeficientes de correlação
encontrados apresentaram valores positivos e intensidade de moderada a forte,
significando que os alunos que acertaram mais itens no exercício após o jogo
tenderam a obter o melhor desempenho ao final do bimestre.
Tabela 24: Resultados da 2ª análise do teste de correlação para o 1º bimestre.
Tabela 25: Resultados da 2ª análise do teste de correlação para o 2º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 26 24 19
r +0,794 +0,643 +0,534 +0,481
t
calc
6,128 4,112 2,966 2,261
t
tab
2,074 2,064 2,074 2,110
Significância
Sim Sim Sim Sim
Tabela 26: Resultados da 2ª análise do teste de correlação para o 3º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 28 27 20
r + 0,514 + 0,643 + 0,623 + 0,492
t
calc
2,812 4,279 3,986 2,396
t
tab
2,074 2,056 2,060 2,101
Significância
Sim Sim Sim Sim
Turma 1001 1002 1003 1004
N 18 22 20 9
r + 0,822 + 0,836 + 0,868 + 0,752
t
calc
5,776 6,806 7,426 3,018
t
tab
2,120 2,086 2,101 2,365
Significância
Sim Sim Sim Sim
89
Tabela 27: Resultados da 2ª análise do teste de correlação para o 4º bimestre.
Testando a significância destes resultados obtemos que t calculado é maior
que t tabelado para todas as turmas e em todos os bimestres. Então, aceitamos a
hipótese da pesquisa, com 95% de certeza, de que “existe relação entre a
quantidade de acertos nos exercícios após a atividade com nota final.” De forma
que “os alunos que acertaram mais itens nos exercícios foram os mesmos que
tiveram a maior nota final.”
7.3 RESULTADOS DA 3ª ANÁLISE DE CORRELAÇÃO
Os valores de N, r, t
calc
e t
tab
para a
terceira análise
de correlação estão
apresentados nas tabelas 29, 29, 30 e 31.
Nesta análise não encontramos o mesmo resultado para todas as turmas.
No primeiro bimestre os valores do coeficiente de Pearson foram próximos do
valor considerado moderado (r = 0,5) e positivos para as turmas 1001, 1002 e
1003 (tabela 28). A turma 1004 apresentou o valor de r fraco e positivo.
Tabela 28: Resultados da 3ª análise do teste de correlação para o 1º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 28 27 20
r + 0,422 + 0,498 + 0,440 + 0,124
t
calc
2,182 2,930 2,454 0,531
t
tab
2,074 2,056 2,060 2,110
Significância
Sim Sim Sim Não
Verificando a significância destes resultados ao nível de 5%, encontramos
que
t
calc
> t
tab
para as turmas 1001, 1002 e 1003 e, portanto, aceitamos a
Turma 1001 1002 1003 1004
N 17 19 20 09
r + 0,623 + 0,865 + 0,730 + 0,922
t
calc
3,083 7,108 4,528 6,294
t
tab
2,110 2,093 2,101 2,365
Significância
Sim Sim Sim Sim
90
hipótese da pesquisa, com 95% de certeza, de que existe relação entre a
quantidade de acertos nos exercícios após a atividade com nota da avaliação
sistemática. Desta forma, podemos inferir que “os alunos que acertaram mais
itens nos exercícios foram os mesmos que tiveram o melhor desempenho nas
avaliações.”
Para a turma 1004, reconhecemos a hipótese nula como verdadeira (com α
= 0,05), pois
t
calc
< t
tab
, ou seja, “não existiu relação entre a quantidade de
acertos nos exercícios após a atividade com nota da avaliação sistemática.“
No segundo bimestre (tabela 29), observamos que os valores de r foram
moderados e positivos para a turma 1001 e entre fraco e moderado para as
demais turmas.
Tabela 29: Resultados da 3ª análise do teste de correlação para o 2º bimestre.
Turma 1001 1002 1003 1004
N 24 26 24 19
r + 0,615 + 0,395 + 0,279 + 0,266
t
calc
3,660 2,106 1,360 1,138
t
tab
2,074 2,064 2,074 2,110
Significância
Sim Sim Não Não
Ao comparar os valores de
t
calc e
t
tab
,
encontramos os seguintes resultados
para o segundo bimestre:
- Resultado da 3ª análise para as turmas 1001 e 1002
t
calc
> t
tab
Aceitamos a hipótese da pesquisa, com 95% de certeza, de que existe
relação entre a quantidade de acertos nos exercícios após a atividade com nota
da avaliação sistemática, sendo os alunos que acertaram mais itens nos
exercícios os mesmos que tiveram o melhor desempenho nas avaliações.
- Resultado da 3ª análise para as turmas 1003 e 1004
t
calc
< t
tab
91
Aceitamos a hipótese nula, com 95% de certeza, de que não existiu
relação entre a quantidade de acertos nos exercícios após a atividade com nota
da avaliação sistemática.
Os resultados do terceiro e quarto bimestres (Tabelas 30 e 31) foram os
mesmos para as quatro turmas:
t
calc
> t
tab
e aceitamos a hipótese da pesquisa, com 95% de certeza, de que existe relação
entre a quantidade de acertos nos exercícios após a atividade com nota da
avaliação sistemática, mostrando que os alunos que acertaram mais itens nos
exercícios foram os mesmos que tiveram o melhor desempenho nas avaliações.
Tabela 30: Resultados da 3ª análise do teste de correlação para o 3º bimestre.
Tabela 31: Resultados da 3ª análise do teste de correlação para o 4º bimestre.
7.4 RESULTADOS DO TESTE DOS SINAIS
As tabelas 32, 33, 34 e 35 apresentam o resultado do Teste dos Sinais por
bimestre. Para estabelecer se houve diferença entre o desempenho dos alunos
que utilizaram as atividades lúdicas e o desempenho dos alunos que tiveram
aulas baseadas no método tradicional (utilizando quadro negro, lista de
exercicios) para construir conhecimentos, comparamos o valor de x (quantidade
de vezes que o sinal menos freqüente aparece) com o valor crítico (anexo B
página 480). Se x
valor crítico, podemos inferir que diferença
Turma 1001 1002 1003 1004
N 18 22 20 9
r +0,664 +0,592 +0,715 +0,834
t
calc
3,550 3,282 4,343 4,002
t
tab
2,120 2,086 2,101 2,365
Significância
Sim Sim Sim Sim
Turma 1001 1002 1003 1004
N 17 19 20 09
r +0,801 +0,656 +0,754 +0,814
t
calc
5,174 3,588 4,879 3,704
t
tab
2,110 2,093 2,101 2,365
Significância
Sim Sim Sim Sim
92
estatisticamente significante entre o desempenho dos alunos que utilizaram as
atividades lúdicas e os que usaram o método tradicional.
Tabela 32: Resultado do teste dos sinais para o 1º bimestre
Turma 1001 e 1005 1002 e 1005 1003 e 1005 1004 e 1005
Total de valores
positivos
20 20 20 18
Total de valores
negativos
0 0 0 1
Total de empates
0 0 0 1
n 20 20 20 19
x 0 0 0 1
Valor crítico
5 5 5 4
Resultado Há diferença Há diferença Há diferença Há diferença
Tabela 33: Resultado do teste dos sinais para o 2º bimestre
Turma 1001 e 1005 1002 e 1005 1003 e 1005 1004 e 1005
Total de valores
positivos
17 16 17 11
Total de valores
negativos
1 2 2 8
Total de empates
1 1 0 0
n 18 18 19 19
x 1 2 2 8
Valor crítico
4 4 4 4
Resultado Há diferença Há diferença Há diferença Não há diferença
Tabela 34: Resultado do teste dos sinais para o 3º bimestre
Turma 1001 e 1005 1002 e 1005 1003 e 1005 1004 e 1005
Total de valores
positivos
18 18 16 7
Total de valores
negativos
0 0 2 2
Total de empates
0 0 0 0
n 18 18 18 9
x 0 0 2 2
Valor crítico
4 4 4 0
Resultado Há diferença Há diferença Há diferença Não há diferença
Tabela 35: Resultado do teste dos sinais para o 4º bimestre
Turma 1001 e 1005 1002 e 1005 1003 e 1005 1004 e 1005
Total de
valores
positivos
17 17 16 9
Total de
valores
negativos
0 0 0 0
Total de
empates
0 0 1 0
n 17 17 16 9
x 0 0 0 0
Valor crítico
4 4 3 1
Resultado Há diferença Há diferença Há diferença Há diferença
93
Para o primeiro e quarto bimestres, encontramos para todas as
comparações (1001 e 1005; 1002 e 1005; 1003 e 1005; e 1004 e 1005) que
x valor crítico
e aceitamos, ao nível de 95% de confiança, que existe diferença entre o
desempenho dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas como recurso de
ensnino e o desempenho dos que tiveram aulas baseadas no método tradicional
de ensino nas aulas de química.
O Teste dos Sinais realizado com as notas do segundo e terceiro bimestres
indicou diferença entre o desempenho dos alunos com a utilização de atividades
lúdicas e o desempenho obtido pelo método tradicional, somente nas
comparações entre as turmas 1001 com 1005, 1002 com 1005 e 1003 com 1005.
Quando realizamos o Teste dos Sinais entre as turmas 1004 e 1005,
encontramos, para os bimestres citados, que não existe diferença entre o
desempenho dos alunos que utilizaram atividades lúdicas e os alunos da turma de
controle.
Mais uma vez, esclarecemos que o Teste dos Sinais não indica o melhor
método ou recurso, mas se diferença entre eles. Para obter este resultado,
fizemos a comparação das médias das notas das avaliações sistemáticas dos
alunos selecionados em cada teste dos sinais (médias das tabelas do apêndice P
- gina 464), de forma que o todo ou recurso mais eficiente, para a
construção dos conhecimentos, corresponde a maior média. As médias usadas
na comparação estão apresentadas na tabela 36.
Ao compararmos as dias das turmas que utilizaram as atividades dicas
(1001, 1002, 1003 e 1004 uso das atividades lúdicas) com a turma controle
(1005 método tradicional) no primeiro e quarto bimestres, constatamos que o
desempenho das turmas que utilizaram as atividades lúdicas como recurso de
ensino foi melhor que o desempenho obtido pelo método tradicional. Nas quatro
turmas em que foram aplicadas as atividades lúdicas os respectivos alunos
obtiveram resultado médio melhor do que os alunos da turma controle (1005).
94
Tabela 36: Médias das notas das avaliações sistemáticas dos alunos selecionados para o teste
dos sinais
Bimestre
Turmas Médias das notas selecionadas no teste dos
sinais
1001 4,2 3,4 4,0 4,7
1002 4,1 3,4 3,7 3,5
1003 4,5 3,1 3,7 3,7
1004 3,1 2,2 *3,3 3,0*
1005
(controle)
2,4 2,0 3,0
*3,0
2,7
1,9*
* Médias para comparação entre as turmas 1004 e 1005.
Para o segundo e terceiro bimestres, os testes evidenciaram haver diferença
entre o desempenho dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas e dos que
tiveram aulas baseadas no método tradicional nas comparações entre 1001 e
1005, 1002 e 1005, 1003 e 1005. De ambos bimestres, verificamos que o uso das
atividades lúdicas promoveu desempenho mais eficiente. Nestes mesmos
bimestres, não houve diferença entre a utilização de atividades lúdicas e o
método tradicional para as turmas 1004 e 1005, pois o valor de x foi maior que o
valor crítico.
Analisando o comportamento das turmas durante o ano, observamos que as
que utilizaram as atividades lúdicas obtiveram melhores resultados nas avaliações
sistemáticas, comparadas a turma de controle. A figura 7 mostra a média geral
das avaliações de química (considerando todos os alunos das turmas tabelas
dos apêndices F, G, H, I e J (paginas 427, 431, 435 e 439 respectivamente ) das
cinco turmas, durante o ano letivo de 2009.
Constatamos também, pela figura 7, que a turma 1004 apresentou médias
próximas as da turma 1005 (notas entre 4,0 e 2,0), enquanto as demais turmas
obtiveram médias superiores (entre 3,0 e 5,0).
95
Figura 7: Distribuição anual das médias das avaliações sistemáticas de química.
Ainda comparando as notas anuais de química, a figura 8 apresenta as
médias finais das turmas em cada bimestre. Observamos que as turmas 1001,
1002 e 1003 apresentaram média anual maior que a turma de controle (tabela
37), e isto sugere que a utilização de atividades lúdicas como recurso de ensino
foi mais eficiente, uma vez que, o rendimento de três das quatro turmas em que
foi aplicado foi melhor do que o obtido pelo método tradicional. A média anual da
turma 1004 foi igual a 5,6, enquanto que a turma 1005 obteve média igual a 5,9.
Figura 8: Distribuição anual das médias das notas finais de química
96
Tabela 37: Média das notas finais bimestrais e média anual na disciplina química.
Média das notas finais
Turma
Bimestre
Bimestre
Bimestre
Bimestre
Média
anual
1001 7,8 6,8 7,4 7,5
7,4
1002 7,3 6,2 6,8 5,6
6,5
1003 7,3 6,2 6,8 7,0
6,8
1004 5,9 4,2 6,2 6,2
5,6
1005 6,6 5,4 6,2 5,3
5,9
Das quatro turmas que utilizaram as atividades lúdicas, a turma 1004 foi a
que apresentou alguns resultados não esperados pela pesquisa. Esta turma, no
primeiro e segundo bimestres apresentou notas inferiores a turma de controle
(10% e 22% inferior, respectivamente). No terceiro bimestre as médias da 1004 e
1005 foram iguais e no quarto bimestre, a turma 1004 obteve média 25% superior.
Diante destas observações, surgem algumas considerações:
A turma 1004, apesar de não apresentar notas finais superiores a turma
de controle (tabela 37) em todos os bimestres, apresentou média superior
nas avaliações sistemáticas (tabela 36).
A turma 1004 apresentou alto índice de evasão nos dois primeiros
bimestres, atingindo um percentual de 55%. Enquanto nas demais turmas
este índice variou de 13 a 32% durante o ano. Este alto índice de evasão
pode indicar que os alunos evadidos não estavam interessados pelas aulas.
A partir do terceiro bimestre, com a permanência de apenas 9 alunos, o
desempenho da turma 1004 melhorou em comparação aos outros bimestres
e à turma de controle.
Para obter um diagnóstico mais preciso sobre o comportamento, interesse e
participação dos alunos de cada turma, solicitamos a coordenação pedagógica do
Colégio que coletasse informações com os demais professores das turmas
envolvidas na pesquisa. Estas informações foram fornecidas no dia do Conselho
de Classe do segundo bimestre e estão relatadas em uma declaração (anexo D
página 486). Deste documento, pudemos constatar que as turmas 1001, 1002,
1003 e 1005 apresentam condutas semelhantes (comportamento, interesse e
97
participação), o que não ocorre com a 1004, além desta última ser formada por
alunos repetentes.
Com relação ao desempenho, as figuras 9, 10, 11 e 12 mostram as médias
das notas finais, das turmas da rie, nas disciplinas: química, física,
matemática e biologia. As turmas 1004 e 1005 não tiveram aulas de física no
primeiro e segundo bimestres.
Pela análise destas figuras, constamos que a turma 1004 mostrou
desempenho inferior, às demais turmas, em todas as disciplinas, nos dois
primeiros bimestres e nos dois últimos o seu rendimento melhorou.
98
98
0
2
4
6
8
10
1001 1002 1003 1004 1005
Turma
Média da nota final
Matemática
sica
Biologia
Química
Figura 9: Média das notas finais do 1º bimestre, em Matemática,
Física, Biologia e Química, das turmas da pesquisa.
0
2
4
6
8
10
1001 1002 1003 1004 1005
Turma
Média da nota final
Matemática
sica
Biologia
Química
Figura 10:Média das notas finais do 2º bimestre, em Matemática,
Física, Biologia e Química, das turmas da pesquisa.
0
2
4
6
8
10
1001 1002 1003 1004 1005
Turma
Média da nota final
Matemática
sica
Biologia
Química
Figura 11: Média das notas finais do 3º bimestre, em Matemática,
Física, Biologia e Química, das turmas da pesquisa.
0
2
4
6
8
10
1001 1002 1003 1004 1005
Turma
Média da nota final
Matemática
sica
Biologia
Química
Figura 12: Média das notas finais do 4º bimestre, em Matemática,
Física, Biologia e Química, das turmas da pesquisa.
99
Assim, associamos o fato de não ter havido diferença entre o
desempenho dos alunos que utilizaram as atividades lúdicas e os que não
utilzaram (no segundo e terceiro bimestres), para a turma 1004, com o
comportamento geral e desempenho dos alunos desta, o qual não tem sido
satisfatório nas demais disciplinas, além de química. No terceiro bimestre, o
Teste dos Sinais (realizado com as notas das avaliações sistemáticas) mostrou
coerência com o resultado encontrado quando comparamos as médias da nota
final das turmas 1004 e 1005. As duas turmas apresentaram médias iguais, o
que evidencia que a utilização do recurso de ensino dico e o método
tradicional contribuíram igualmente para o aprendizado dos alunos, nessas
turmas.
Além disso, observamos que mesmo não obtendo nota superior à turma
de controle, a turma 1004 apresentou melhores resultados na disciplina de
química em relação às demais disciplinas, evidenciando que, a utilização das
atividades lúdicas também foi favorável, neste caso.
Também verificamos, pela observação das figuras 9, 10, 11 e 12, que o
desempenho das turmas 1001, 1002 e 1003 foi melhor que o desempenho da
turma de controle (1005) em todos os bimestres e não em química como
nas demais disciplinas analisadas. E isso, leva-nos a considerar a possibilidade
de que os resultados encontrados para as turmas 1001, 1002 e 1003 poderiam
estar condicionados a um desempenho melhor destas, pelo simples fato dos
alunos serem mais dedicados. No entanto, percebemos, por meio dos testes de
correlação, que aquele aluno que participou de mais atividades e acertou mais
itens nos exercícios durante o bimestre, foi aquele que também conseguiu
melhores notas.
100
7.5 RESULTADO DOS QUESTIONÁRIOS
As tabelas 38, 39 e 40 mostram o percentual obtido em cada resposta
fechada dos questionários aplicados. O número de alunos que respondeu ao
questionário foi igual a 99 no primeiro bimestre, 93 no segundo, 69 no terceiro
e 65 no quarto bimestre.
Tabela 38: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no 1º bimestre.
Pergunta Percentual das respostas fechadas (N=99)
a) Você havia utilizado atividades lúdicas
(jogos educacionais, brincadeiras, teatros, etc.)
na escola?
Sim:
Não:
20%
80%
b) O que você achou das atividades que foram
aplicadas neste bimestre?
Bom:
Indiferente:
Ruim:
92%
8%
0%
Sim :
*Não:
96%
4%
c) As atividades estavam fáceis de serem
usadas?
*Três alunos assinalaram a opção regras e
apenas um a opção nível do conteúdo.
d) Quanto as atividades aplicadas ajudaram na
compreensão dos conteúdos de química?
Ajudaram Muito:
Ajudaram de forma regular:
Ajudaram Pouco:
Não ajudaram:
72%
24%
4%
0%
e) Você acha importante que os professores
utilizem esse recurso de ensino em suas aulas
como forma de melhorar a aprendizagem dos
conteúdos?
Sim:
Não:
98%
2%
f) Você acha que sempre usar atividades
lúdicas para auxiliar a aprendizagem seria legal?
Sim:
Não:
97%
3%
Tabela 39: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no 2º e 3º bimestres.
Percentual das respostas fechadas Pergunta
2º bimestre
(N=93)
3º bimestre
(N=69)
a) O que você achou das
atividades que foram
aplicadas neste bimestre?
Bom:
Indiferente:
Ruim:
97%
3%
0%
Bom:
Indiferente:
Ruim:
87%
13%
0%
Sim :
*Não:
95%
5%
Sim :
*Não:
94%
6%
b) As atividades estavam
fáceis de serem usadas?
* Quatro alunos marcaram a
opção regras e um a opção
nível do conteúdo.
* Todos marcaram a opção
regras.
c) Quanto as atividades
aplicadas ajudaram na
compreensão dos
conteúdos de química?
Ajudaram Muito:
Ajudaram de forma
regular:
Ajudaram Pouco:
Não ajudaram:
65%
31%
0%
4%
Ajudaram Muito:
Ajudaram de forma
regular:
Ajudaram Pouco:
Não ajudaram:
74%
13%
9%
4%
101
Tabela 40: Percentual das repostas fechadas do questionário aplicado no 4º bimestre.
Pergunta Percentual das respostas fechadas (N=65)
a) O que você achou das atividades que foram
aplicadas neste bimestre?
Bom:
Indiferente:
Ruim:
94%
6
0%
Sim:
*Não:
95%
5%
b) As atividades estavam fáceis de serem
usadas?
* Dois alunos assinalaram a opção regras e
apenas um a opção nível do conteúdo.
c) Quanto as atividades aplicadas ajudaram
na compreensão dos conteúdos de química?
Ajudaram Muito:
Ajudaram de forma regular:
Ajudaram Pouco:
Não ajudaram:
71%
25%
4%
0%
d) Você gostou de usar atividades lúdicas
durante o ano inteiro, nas aulas de química?
Sim :
Não:
100%
0%
Analisando os resultados dos questionários, constatamos que recursos de
ensino lúdicos tem sido pouco utilizados na escola, visto que, apenas 18 dos
99 alunos (assíduos no primeiro bimestre) o conheciam. Este resultado vem de
encontro a situação que encontramos na fase de seleção do local para o
desenvolvimento do projeto. Alguns colégios da Rede blica Estadual do Rio
de Janeiro foram visitadas durante o segundo semestre de 2008 para
expormos o projeto. Infelizmente pudemos observar que, em várias delas, “o
corpo docente de química não quis participar do projeto alegando que
implicaria em prejuízo de conteúdos com a aplicação das atividades lúdicas”.
Dos alunos que haviam utilizado atividades lúdicas na escola, a maioria fez uso
nas aulas de matemática (13 alunos), como jogos educativos e cinco alunos na
aula de português, no 9º ano de escolaridade.
Para 98% dos alunos, que responderam ao questionário no primeiro
bimestre, os professores devem utilizar recursos de ensino lúdicos e as
justificativas estão apresentadas por categoria na figura 13.
As respostas fornecidas pelos alunos mostram que as atividades lúdicas
alcançaram seus objetivos: promover a construção do conhecimento de forma
atraente, facilitadora da aprendizagem e sem perder o carater lúdico.
102
Figura 13: Justificativa dos alunos para que os professores utilizem atividades lúdicas nas
aulas.
A figura 14 ilustra a opinião dos educandos quanto as atividades lúdicas
aplicadas durante o ano. Podemos observar que a maioria deles achou as
atividades “boas”.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Bimestre
Percentual de alunos
Ruim
Indiferente
Bom
Figura 14: Opinião dos alunos quanto as atividades aplicadas durante o ano.
46%
21%
17%
10%
4%
2%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A B C D E F
Categoria das respostas
Percentual de alunos
A - Aprendemos melhor o conteúdo. D - Nos divertimos e aprendemos ao mesmo tempo.
B - Tiramos dúvidas. E - Sim, mas não justificou.
C - Prestamos mais atenção. F - Não, pois para o aluno aprender basta prestar
atenção na aula.
103
Os alunos também acharam que as atividades estavam fáceis de serem
utilizadas (93% na média dos quatro bimestres). Os poucos alunos (7% na
média dos quatro bimestres) que encontraram dificuldade mencionaram que as
tinham com relação as suas regras (13 alunos) e apenas quatro alunos, com o
nível do conteúdo. Estes percentuais indicam que o nível de dificuldade das
atividades elaboradas estava adequado.
A opinião dos educandos (figura 15), indica também, que as atividades
lúdicas os ajudaram a compreender os conteúdos trabalhados, ou seja, as
metas educacionais foram alcançadas, já que, em todos os bimestres, as
atividades “ajudaram muito” no entendimento dos conteúdos de química.
0,00%
25,00%
50,00%
75,00%
100,00%
Bimestre
Percentual de alunos
Ajudaram Muito Ajudaram de forma regular Ajudaram Pouco Não ajudaram
Figura 15: Percentual das respostas, por bimestre, dos educandos quanto a contribuição da
metodologia lúdica no seu aproveitamento.
Uma das inquietações que surgiram quando definimos a metodologia da
pesquisa foi se a utilização de atividades dicas durante todo o ano letivo, nas
aulas de química, seria sempre estimulante ou se no decorrer do ano, elas se
tornariam repetitivas. Por este motivo, inserimos nos questionários do primeiro
e quarto bimestres uma pergunta relacionada a este ponto.
No primeiro bimestre (N=99 alunos), 97% dos alunos disseram que
achariam “legal” sempre utilizar atividades lúdicas nas aulas de química.
Apenas 3% dos alunos disseram que seria cansativo. As demais justificativas
estão separadas em categorias na figura 16 e as respostas individuais estão no
apêndice Q (página 468).
104
29%
24%
14%
10%
20%
3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A B C D E F
Categoria das respostas
Percentual de alunos
A - Ajuda a entender melhor o conteúdo. D - Estimula o pensamento.
B - Aprendemos brincando. E - Sim, mas não justificou.
C - Aumenta o interesse pelas aulas por ser uma forma
diferente de estudar.
F - Não, durante o ano inteiro seria
cansativo.
Figura 16: Justificativa dos alunos quanto ao uso contínuo de atividades lúdicas.
No quarto bimestre (N=65 alunos), todos os alunos disseram que
gostaram de utilizar as atividades lúdicas nas aulas de química durante todo o
ano letivo. Sobre aqueles alunos que acharam, inicialmente, que a utilização
das atividades poderia ser cansativa, não podemos afirmar se eles passaram a
gostar das mesmas ou se eles saíram da escola, pois os questionários não
eram identificados e as respstas estão no apêndice Q (página 468). As
justificativas encontram-se categorizadas na figura 17.
32%
24%
11% 11%
22%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A B C D E F
Categoria das respostas
Percentual de alunos
A - Ajudou a entender melhor o conteúdo D - Aumentou o interesse pelas aulas
B - As aulas foram legais e divertidas E - Sim, não justificou
C - Muito legal, pois nos motivou para aprender F - Não
Figura 17: Opinião dos alunos, no 4º bimestre, quanto ao uso contínuo de atividades lúdicas.
105
Analisando as respostas do e bimestres (apêndice Q página 468)
verificamos que o uso contínuo das atividades lúdicas se manteve interessante
durante todo o ano letivo, de acordo com os alunos. Algumas justificativas
estão a seguir:
bimestre
1. “As vezes o que não aprendemos com a explicação os jogos fazem a
gente entender.”
2. “Porque prefiro aprender brincando. com a aula no quadro é chato.
Eu gosto de brincar e de jogos.”
3. “Porque muitos alunos não assistem as aulas porque são chatas, mas
as aulas de química são legais.”
4. “Atraves dos jogos usamos a nossa imaginação, e não ficamos usando
so livros e cadernos.”
5. “Apesar de gostar da idéia acho que durante o ano inteiro cansaria.”
4º bimestre
1. “Os jogos ajudaram muito os alunos que tinham dificuldade em
química.”
2. “As aulas de química foram diferentes das outras disciplinas.”
3. “Foi muito bom e legal. Porque a gente aprendeu e se divertiu muito.”
4. “Porque são legais e dá vontade de ir pra aula.”
5. “Todos acabam gostando das atividades e se interessam pelas aulas.”
Estes relatos evidenciam que as aulas de química, com a utilização das
atividades lúdicas, atraíram o interesse dos alunos pelas mesmas, ajudaram na
compreensão e na construção do conhecimento, alcançaram a função de
modificar a rotina das aulas tradicionais durante todo o ano letivo e não
somente no primeiro bimestre, no qual, as atividades eram novidade.
106
No espaço, dos questionários, reservado para sugestões, comentários e
críticas, poucos alunos (29 no total) expressaram suas opiniões e algumas
delas estão relatadas a seguir e as demais no apêndice Q. Não foi relatada
nenhuma crítica.
1º bimestre
1. “Para mim os jogos foram importantes, pois tenho vergonha de perguntar
minhas dúvidas nas aulas”.
2. “Adorei a idéia dos jogos, deveria continuar!”.
3. “Deveria ter jogos em todas as disciplinas, não só em química”.
4. Na minha opinião, em todas as disciplinas deveria ter jogos. Porque ele faz
ter mais facilidade de fazer a prova e os exercícios na aula, pois através da
brincadeira aprendemos melhor.”
2º bimestre
1. “Os jogos o muito divertidos. Eu gostei muito e é uma forma nova de
aprender o conteúdo ensinado.”
2. “Os jogos são muito legais, pois nós, alunos, precisamos de diversão e
dessa forma a diversão é sobre a matéria.”
3. “Eu gostaria que os outros professores adotassem este método de ensino. E
espero que os outros bimestres continuem assim.’
4. ”Eu adorei todos os jogos deste bimestre e gostaria muito que todos os
professores fossem assim. Iria ser melhor para a aprendizagem de todos os
alunos.”
3º bimestre
1. “É legal usar os jogos para aprender e entender melhor os conteúdos.”
2. “Todos os professores deveriam adotar este método.”
107
3. “Eu gostei de todos os jogos deste bimestre e gostaria que todos os
professores usasse, jogos educativos para que todos aprendessem melhor.”
4. “Os jogos o novos métodos que ajudam, porque alem do mais eu me
divirto e aprendo ao mesmo tempo.”
4º bimestre
1. “Na minha opinião, esses jogos devem ser usados nos próximos anos.”
2. “Os jogos ajudaram a tirar duvidas de um jeito diferente, e assim saiu da
rotina das outras aulas.”
3. “Deveria continuar pois foi muito legal.”
4. “Tenho certeza que meu desempenho melhorou.”
Estes comentários e as opiniões anteriores, também, refletem que ações
diferenciadas em sala de aula, sejam elas atividades lúdicas ou outras
quaisquer, despertaram nos alunos o interesse em aprender, pois muitas
vezes, a forma tradicional de trabalhar os conteúdos não envolve os alunos,
provocando um desinteresse geral dos mesmos.
7.6 ANÁLISE DA FICHA DO PROFESSOR
Da ficha preenchida pelo professor (apêndice K página 444) retiramos
que as atividades aplicadas foram bem sucedidas e que os alunos se
mostraram interessados pelas mesmas.
As atividades 1 e 5 (QUI-MICO e o jogo DE OLHO NA JOGADA,
respectivamente) apresentaram algumas dificuldades relacionadas as regras.
De acordo com os fatos relatados, os alunos tiveram um pouco de dificuldade
108
para acompanhar a dinâmica descrita, mas com algumas explicações o
desenrolar das mesmas foram satisfatórias.
O jogo VERDADEIRO ou FALSO?” foi o que apresentou maior
dificuldade. Segundo os relatos, da forma como foram expostas as regras da
atividade, a mesma gerou muitas dúvidas e por isto foi feita a opção de
desenvolver o jogo da forma sugerida nas adaptações, como perguntas e
respostas.
Outro relato interessante, foi o fato de os alunos continuarem utilizando
uma das atividades (PERFIL ELETRÔNICO) no horário do intervalo, o qual é
um dos momentos mais esperados pelos alunos na rotina escolar. Esta atitude
mostra que os alunos se envolveram com a atividade de forma que a mesma
proporcionou prazer e motivação na sua execução.
O jogo BINGO ATÔMICO também foi muito elogiado e os alunos
comentaram que preferem os jogos de tabuleiros as demais modalidades.
109
8 CONCLUSÕES
Os resultados encontrados nesta pesquisa se mostraram bastante
satisfatórios. Por meio dos testes estatísticos realizados, pudemos constatar
que a utilização das atividades lúdicas, para o ensino dos conteúdos de
química, contribuiu positivamente para o aprendizado dos educandos.
Observamos também que, em 88% dos Testes dos Sinais, houve diferença
estatisticamente significante entre o desempenho dos alunos obtido pelo
método tradicional e o desempenho com a utilização das atividades lúdicas
para o ensino de química, e esta última proporcionou melhores resultados. Os
outros 12% dos testes não indicou diferença entre o método e o recurso de
ensino utilizados.
Verificamos que os alunos mais participativos nas atividades lúdicas e que
acertaram mais itens nos exercícios aplicados, também foram os que obtiveram
as melhores notas no final do bimestre (100% dos testes) e nas avaliações
sistemáticas (81% dos testes).
Averiguamos que as atividades lúdicas foram aprovadas pelos alunos,
uma vez que, os mesmos declararam que as aulas ficaram mais interessantes,
que aumentou a participação e atenção dos alunos durante as aulas e que as
atividades contribuíram para a compreensão dos conteúdos de química.
Ainda em consideração às atividades elaboradas, as mesmas sofreram
algumas alterações após a utilização, pois mesmo tendo sido testadas com os
integrantes do nosso grupo de pesquisa, ao utilizá-las na escola, apareceram
algumas falhas. Contudo, elas estavam adequadas ao nível de ensino e
dificuldade do público alvo.
Constatamos assim, como mencionamos na justificativa deste trabalho,
que as pesquisas realizadas nas instituições de ensino superior não constituem
realidade das instituições de nível básico, pela resistência que os professores
destas últimas apresentam, pois na maioria das vezes, os resultados positivos
obtidos, não chegam aestes. Assim, acreditamos que, em conjunto com as
pesquisas desenvolvidas na área de educação, devemos fornecer mais
informações para os professores do ensino básico que contribuam para o
110
entendimento e conhecimento dos resultados obtidos pelas pesquisas e, a
partir de então, ter mais chances de inferir positivamente no nível de ensino
fundamental e médio.
111
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SPIEGEL, M.R.; STEPHENS, L.J. Estatística.. 4 ed.Artmed: 2009 (Coleção
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119
APÊNDICES
120
APÊNDICE A - DESCRIÇÃO DAS FASES ESPECÍFICAS DE CADA
ATIVIDADE LÚDICA DESENVOLVIDA
Atividade 1 - QUI-MICO: Substâncias e Misturas
a) Conteúdo da atividade
Substâncias e misturas.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento relativo às diferenças existentes entre as substâncias
puras e misturas, das substâncias simples de substâncias compostas e das
misturas homogêneas de heterogêneas.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O QUI-MICO foi uma adaptação de conteúdo do jogo QUI-MICO publicado no
livro de Cunha (2000). O QUI-MICO, por sua vez, foi adaptado do jogo infantil
chamado Jogo do Mico.
O Jogo do Mico, infantil, é de origem desconhecida e é fabricado por algumas
empresas, como COPAG® e Algazarra Brinquedos®. Este é um jogo de cartas,
as quais possuem figuras de animais, cujo objetivo é formar pares, por
exemplo, galo e galinha; touro e vaca; cachorro e cadela. Sendo que o mico
não possui par. O jogo termina quando a única carta restante é a que possui a
figura do mico, sendo o perdedor o jogador que esta com esta carta na mão.
No jogo QUI-MICO: Substâncias e Misturas, elaborado nesta pesquisa, o
objetivo é também formar pares de cartas e não ficar com a carta do QUI-MICO
no final do jogo. Esta carta é representada pela figura de um macaco (Figura
1), a qual, assim como no jogo original, não possui par. Os demais pares de
121
cartas são formados por uma carta com uma classificação de misturas ou
substâncias e a outra com uma figura que representa esta classificação (Figura
2).
Figura 1: Carta do QUI-MICO (Fonte: CUNHA, 2000).
a) b)
Figura 2: Exemplo de um par de cartas do jogo QUI-MICO: Substâncias e Misturas. a)
Classificação de substância em simples e monoatômica. b) Exemplo do tipo de substância
definida na carta a) com contextualização.
Substância
simples
monoatômica
Cu
(Cobre)
Fios e cabos de cobre são
bons condutores de
eletricidade
.
122
d) Número de participantes
O número de alunos por grupo é no mínimo 3 e no máximo 4. Para uma turma
média de 40 alunos, é necessária a preparação de 10 conjuntos do QUI-MICO:
Substâncias e Misturas.
e) Tempo
O tempo previsto para uma rodada é de 15 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do jogo QUI-MICO: Substâncias e Misturas é formado, no total,
por 25 cartas (9 cm x 6 cm), dentre as quais, 12 possuem as classificações de
misturas e substâncias, outras 12 possuem um exemplo do cotidiano para
serem associadas aos pares e a carta restante possui o desenho do QUI-
MICO. Além das cartas, cada exemplar possui um encarte de regras e outro de
consulta ao conteúdo.
Os materiais necessários para a confecção do QUI-MICO: Substâncias e
Misturas são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido; impressora
colorida; cola; tesoura.
g) Dinâmica
As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas para os participantes. As
cartas são primeiramente analisadas pelos jogadores e, no caso de se formar
pares, o participante deve baixá-los na mesa. A seguir, inicia-se a jogada. O
jogador que pegou a última carta do monte deve iniciar a jogada mostrando as
costas de suas cartas para o jogador da esquerda escolher uma carta. O
jogador que adquiriu a nova carta deve verificar se formou mais algum par para
baixá-lo à mesa e dar continuidade ao jogo mostrando o verso das cartas para
o próximo participante da esquerda. Se não formou nenhum par, deve dar
123
continuidade da mesma forma. E assim o jogo continua até que todos os
participantes façam seus pares. O participante que terminar com a carta do
mico, perde o jogo.
h) Adaptações
Se for necessário diminuir o grau de dificuldade do jogo, o professor pode
propor que os jogadores primeiro formem os pares de cartas sem a dinâmica
do jogo, para que os mesmos conheçam as cartas, e em seguida utilizar a
atividade de acordo com as regras estabelecidas.
Se for necessário aumentar o grau de dificuldade, o professor pode introduzir
novas cartas, misturando duas classificações e assim os alunos terão que
analisar a cada carta dois conceitos e encontrar a carta correspondente, a qual
terá dois exemplos respectivos.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 1.
124
MATERIAIS DA ATIVIDADE 1
QUI-MICO: Substâncias e Misturas
ENCARTE DE REGRAS
125
125
O jogo do QUI-MICO: Substâncias e Misturas é
composto por 25 cartas e um encarte de consulta ao
conteúdo. Das 25 cartas, uma apresenta a figura de um
mico e as outras 24 vão compor 12 pares.
Objetivo: diferenciar substâncias puras de misturas,
substâncias simples de substâncias compostas e
misturas homogêneas de heterogêneas, associando o
exemplo ao conceito, em pares.
Número de jogadores: de 2 a 4.
Tempo previsto: 15 minutos.
REGRAS
1. As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas
para os quatro participantes (eventualmente dois ou
três), de forma que cada um pegue uma carta do
monte até que todas sejam distribuídas.
2. As cartas são primeiramente analisadas pelos
jogadores e, no caso de se formar pares, o participante
deve baixá-los na mesa.
A seguir, inicia-se a jogada.
3. O jogador que pegou a última carta do monte deve
iniciar a jogada mostrando as costas de suas cartas
para o jogador da esquerda escolher uma carta. O
jogador que adquiriu a nova carta deve verificar se
formou mais algum par para baixá-lo à mesa e dar
continuidade ao jogo mostrando o verso das cartas
para o próximo participante da esquerda.
Se não formou nenhum par, deve dar continuidade da
mesma forma. E assim o jogo continua até que todos
os participantes façam seus pares. O participante que
terminar com a carta do mico, perde o jogo.
126
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
Substância
Pura
Tipo de matéria formada por unidades químicas iguais, sejam
átomos, sejam moléculas, e apresenta propriedades bem
definidas.
Simples É formada por um único elemento químico.
Monoatômica: um único átomo do mesmo elemento
químico. Ex: Fe.
Diatômica: dois átomos do mesmo elemento químico.
Ex: Cl
2.
Triatômica: três átomos do mesmo elemento químico.
Ex: O
3.
Composta É formada por mais de um elemento químico. Ex: H
2
O.
Mistura É formada por duas ou mais substâncias, cada uma das substâncias
é um componente.
Homogênea Apresenta uma única fase. Ex: Mistura de água e açúcar.
Heterogênea Apresenta duas ou mais fases. Ex: Mistura de areia e água (2
fases).
Fase: é cada uma das porções visuais de uma mistura.
127
CONTEÚDO DAS CARTAS
Cu
(Cobre)
Fios e cabos de cobre o
bons condutores.
O
2
(Oxigênio)
Gás que respiramos
Substância
simples
monoatômica
Substância
simples
diatômica
128
O
3
(Ozônio)
Forma uma camada que filtra
os raios ultravioletas
provenientes do Sol.
Substância
simples
triatômica
Substância
composta
(2 elementos)
NaCl
(Cloreto de
sódio)
Sal de cozinha
129
HNO
3
(Ácido nítrico)
A principal aplicação do
ácido nítrico é na produção
de fertilizantes.
Substância
composta
(3 elementos)
Substância
composta
(4 elementos)
NaHCO
3
(Bicarbonato de sódio)
É usado como antiácido e na
culinária como fermento
químico.
130
Água e óleo
Água e gelo
Mistura
heterogênea
2 fases
1 componente
Mistura
heterogênea
2 fases
2 componentes
131
Bexiga preenchida com ar
atmosférico (oxigênio-21%,
nitrogênio-78%, gás
carbônico-0,03% e outros
gases
-
0,97%).
No granito identificamos os
componentes: quartzo,
feldspato e mica.
Mistura
heterogênea
3 fases
3 componentes
Mistura
homogênea
gasosa
132
Água da torneira (água com
sais dissolvidos).
Ouro utilizado na fabricação
de jóias é misturado a outros
metais como prata e cobre.
Mistura
homogênea
sólida
Mistura
homogênea
líquida
133
134
Atividade 2 - MEMOQUÍMICA: Processos de Separação
a) Conteúdo da atividade
Processos de separação de misturas.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que identifica os processos de separação de
misturas envolvidos nas ações do dia a dia.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo MEMOQUÍMICA foi adaptado do jogo de memória tradicional, apesar de
Cunha (2000) ter realizado uma primeira adaptação (abordando o conteúdo
de nomenclatura dos compostos inorgânicos).
O jogo de memória tradicional é composto por cartas que apresentam figuras
em um dos lados. Cada figura se repete em duas cartas diferentes. Para
começar o jogo as cartas o colocadas na mesa com as figuras voltadas para
baixo. Cada participante, na sua vez, deve virar duas cartas e deixar que todos
as vejam. Caso as figuras sejam iguais, o participante deve recolher esse par.
Se forem diferentes, estas devem ser colocadas na mesma posição com a face
para baixo. O jogo segue com o próximo participante. Ganha quem formar a
maior quantidade de pares.
O jogo MEMOQUÍMICA: Processos de separação mantêm as mesmas regras
do jogo tradicional, porém os pares a serem formados não são de cartas iguais,
e sim, de cartas que possuem alguma relação entre si. No caso do conteúdo de
processos de separação, uma carta possui o nome de um processo de
separação e o par possui uma ação do dia a dia, na qual o referido processo é
utilizado (Figura 3).
135
a) b)
Figura 3: Exemplo de um par de cartas do jogo MEMOQUÍMICA: Processos de separação. a)
Peneiração. b) O processo de peneiração sendo utilizado na construção civil.
d) Número de participantes
Recomenda-se no máximo 4 alunos por grupo. Para uma turma média de 40
alunos, é necessária a preparação de 10 conjuntos do jogo MEMOQUÍMICA:
Processos de separação.
e) Tempo
O tempo previsto para uma rodada é de 15 minutos.
Peneiração
A peneira separa a areia de
pedras na construção civil.
136
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do jogo MEMOQUÍMICA: Processos de separação é formado
por 26 cartas (9 cm x 6 cm) que se relacionam em pares (formando 13 pares),
um encarte de regras e um encarte de consulta ao conteúdo.
Este jogo aborda 13 processos de separação, cujos nomes estão em 13 cartas.
As outras 13 possuem, cada uma delas, a ação correspondente aos processos.
Os materiais necessários para a confecção do MEMOQUÍMICA: Processos de
separação são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido; impressora
colorida; cola e tesoura.
g) Dinâmica
As cartas devem ser em embaralhadas e dispostas sobre a mesa com a face
para baixo, de maneira que os jogadores não possam visualizar o conteúdo
das cartas. Cada jogador, na sua vez, deverá virar duas cartas e tentar
encontrar seu respectivo par. Caso o jogador consiga associar ambos, ele
retém o par consigo, jogando novamente até errar. Caso não encontre o
respectivo par, as cartas devem ser mantidas sobre a mesa, com a face para
baixo, na mesma posição, passando a vez para o próximo jogador. O jogo
termina quando as cartas sobre a mesa terminarem e o vencedor é aquele que
conseguir um maior número de pares.
h) Adaptações
Se o nível de dificuldade da atividade estiver alto, alguns pares de cartas
podem ser removidos, diminuindo assim a quantidade de associações a serem
feitas. Se o jogo estiver fácil, podem ser inseridos novos pares de cartas.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 2.
137
MATERIAIS DA ATIVIDADE 2
MEMOQUÍMICA: Processos de Separação
ENCARTE DE REGRAS
138
138
O jogo MEMOQUÍMICA: Processos de Separação é
constituído por 26 cartas que se relacionam em pares,
formando 13 pares. Acompanha o jogo um encarte de
consulta ao conteúdo.
Objetivo: associar, aos pares, os processos de
separação de misturas com suas respectivas técnicas,
por meio de ações do dia a dia.
Número de jogadores: de 2 a 4.
Tempo previsto: 15 minutos.
REGRAS
Cada grupo de dois a quatro alunos deve
embaralhar as cartas do jogo, as quais devem ser
dispostas sobre a mesa com a face para baixo, de
maneira que os jogadores não possam visualizar o
conteúdo das cartas.
Deve-se definir a ordem de jogada utilizando
“zerinho ou um”. Cada jogador deverá virar duas
cartas e tentar encontrar seu respectivo par. Caso o
jogador consiga associar ambos ele retém o par
consigo, jogando novamente até errar. Caso não
encontre o respectivo par, as fichas devem ser
mantidas sobre a mesa, com a face para baixo, na
mesma posição, passando a vez para o próximo
jogador.
O jogo termina quando as cartas sobre a mesa
terminarem. O vencedor é aquele que conseguir um
maior número de cartas.
139
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
Processo de Separação Definição
Catação
É um tipo de separação de misturas heterogêneas feito
manualmente, por diferença de tamanho, cor, etc.
Centrifugação
É uma maneira de acelerar o processo de decantação.
Decantação
Processo de separação de misturas heterogêneas
envolvendo sólidos e líquidos ou líquidos imiscíveis (possuem
densidades diferentes).
Destilação Simples
Separa cada uma das substâncias presentes em misturas
homogêneas pela diferença no ponto de ebulição.
Destilação Fracionada
É útil para separar misturas homogêneas de líquidos com
pontos de ebulição diferentes, porém próximos.
Filtração Comum
É utilizada para separar misturas homogêneas envolvendo
sólidos e líquidos ou sólidos e gases através de um material
poroso (filtro).
Filtração à Vácuo
Acelera o processo de filtração.
Floculação
Promove a aglutinação das partículas formando flocos.
Flotação
É um processo que utiliza um líquido para separar sólidos de
densidades diferentes, ou seja, o mais denso afunda e o
menos denso flutua.
Peneiração
Separação de sólidos ou partes de uma substância sólida que
apresente grãos com dimensões diferentes utilizando uma
peneira.
Separação Magnética
É aplicada quando um dos componentes da mistura é
magnético. Pode-se retirar as partículas com o auxílio de um
imã.
Sublimação
É utilizado para purificação. Aplicado apenas quando um dos
componentes da mistura é sublimável (passa direto do estado
sólido para o estado gasoso).
Ventilação
Separa componentes de densidades muito diferentes ao
aplicar uma corrente de ar.
140
CONTEÚDO DAS CARTAS
Filtração
à vácuo
O coador retém as partículas
sólidas do café.
Filtração
comum
O aspirador de filtra o ar
por vácuo retendo a poeira.
141
Antes de cozinhar o feijão,
catamos os grãos separando
os de má qualidade.
Separação dos pregos da
areia com um imã.
Nas mineradoras, parte do
minério de ferro é separado da
areia por um separador
magnético, o qual atrai o ferro.
Catação
Separação
magnética
142
ALAMBIQUE
Fabricação de aguardente
(bebida destilada)
Ventilação
Quando lança para cima a
mistura de grãos e palha, a
corrente de ar arrasta a palha.
Destilação
simples
143
É uma das etapas do
tratamento de água, onde há
a formação de flocos.
Destilação
fracionada
Obtenção de derivados do
petróleo por destilação fracionada.
Floculação
144
A peneira separa a areia de
pedras na construção civil.
MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
Após a lavagem, as roupas são
separadas do excesso de água
por centrifugação.
Centrifugação
Peneiração
145
A naftalina é purificada na
indústria pelo processo de
sublimação.
Sublimação
Flotação
Raspas de madeira podem ser
separadas da areia pela
diferença de densidade na
água.
146
ÓLEO TRIFÁSICO PARA
CORPO
Separação de líquidos por
diferença de densidade.
Decantação
147
Atividade 3 - BINGO ATÔMICO
a) Conteúdo da atividade
Estrutura atômica (número atômico, número de prótons, de utrons, de
elétrons e massa atômica).
b) Meta educacional
Identificar, com o auxílio de uma Tabela Periódica, o número de massa, de
prótons, elétrons e calcular o número de nêutrons dos elementos químicos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
A atividade proposta, BINGO ATÔMICO, foi baseada no bingo tradicional,
cujas regras consistem no sorteio de bolas numeradas. Cada participante
recebe, no início, uma cartela que contém vários números (nenhuma cartela
pode se repetir) e marcadores (fichas plásticas, grãos). Quando um número é
sorteado deve-se conferir se ele existe na cartela. Se esta contiver o número
sorteado, o jogador deve marcar com a ficha. Dessa forma, vão sendo
sorteadas várias bolas (com diferentes números), e o jogo termina quando um
participante marca todos os números de uma linha ou coluna.
No BINGO ATÔMICO há o sorteio de fichas, ao invés de bolas, as quais
possuem símbolos de elementos químicos, as propriedades (prótons-p,
nêutrons-n, elétrons-e e massa-A) que os alunos devem procurar em sua
cartela, a contextualização e a resposta para auxiliar o professor. Foram
selecionados elementos de número atômico até 18, para que a obtenção da
resposta não fosse muito demorada. Por exemplo, se fosse sorteada a ficha
com o símbolo do lítio (Li) e a propriedade elétrons (e), os alunos deveriam
procurar se na sua cartela existe o número 3. Para saber as propriedades
atômicas de cada elemento é necessária a consulta na Tabela Periódica. A
148
Figura 4 traz o exemplo de uma ficha do BINGO ATÔMICO e a Figura 5 um
exemplo de uma cartela para os participantes.
Figura 4: Exemplo de uma ficha de sorteio do BINGO ATÔMICO. A propriedade sorteada é o
número de elétrons do lítio.
1
2 3
4
5 6
7
8 9
Figura 5: Exemplo de uma cartela de marcação para os participantes.
O lítio (Li) é utilizado na fabricação de pilhas e baterias.
Li
ELÉTRON
(Lítio) (e)
R: 3
149
d) Número de participantes
A atividade, BINGO ATÔMICO, permite a participação de mínimo 2 e no
máximo 40 alunos.
e) Tempo
Uma partida tem duração aproximada de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do BINGO ATÔMICO pode ser utilizado por até 40 alunos e,
sendo assim, apenas um exemplar foi suficiente para o nosso planejamento.
Esta atividade é composta por 29 fichas (8 x 13 cm) para sorteio, 40 cartelas (8
x 10 cm) para os participantes, marcadores de emborrachado (EVA - etil vinil
acetato), um encarte de regras para o professor, 40 encartes de consulta ao
conteúdo e 40 Tabelas Periódicas.
Cada cartela, para os participantes, apresenta uma combinação diferente de 9
dos 29 números possíveis. Como são 40 cartelas com 9 números, foram
necessários no mínimo 360 marcadores, os quais forem feitos recortando-se
quadrados ou círculos de EVA (Figura 6). Porém, estes podem ser perdidos
facilmente, assim fizemos 200 a mais, para o caso de haver necessidade de
reposição.
Figura 6: Marcadores de emborrachado para marcação das cartelas.
150
Os materiais necessários para a confecção do BINGO ATÔMICO o papel A4
comum (75 g/m
2
), papel cartão colorido, cola, tesoura e emborrachado. As
cartelas e fichas foram impressas, porém podem ser feitas com caneta. Uma
opção para os marcadores de emborrachado são os tradicionais grãos, no
entanto, estes não podem ser guardados junto com as cartelas e fichas por
serem perecíveis.
g) Dinâmica
O jogo é iniciado quando todos os alunos tiverem uma cartela, os marcadores,
a tabela periódica e o encarte de consulta. Os números não são sorteados
diretamente. O professor deve sortear uma ficha e os alunos obterão a
resposta da propriedade atômica sorteada por meio da consulta na Tabela
Periódica. Esse procedimento será repetido até que algum aluno complete toda
a cartela e grite “BINGO”, sendo o campeão.
h) Adaptações
Se os alunos apresentarem dificuldade na identificação das propriedades e isto
ocasionar um aumento no tempo previsto para a finalização da atividade, o
professor pode propor que o ganhador seja aquele que marcar três números
em diagonal, primeiro.
Observação: As linhas e colunas possuem algumas seqüências de números
repetidos em cartelas diferentes, e, portanto não devem ser propostos como
alternativa de adaptação.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O CONTEÚDO DE TODAS AS FICHAS DE
SORTEIO E AS CARTELAS DOS PARTICIPANTES DA ATIVIDADE 3.
151
MATERIAIS DA ATIVIDADE 3
BINGO ATÔMICO
ENCARTE DE REGRAS
152
152
A atividade BINGO ATÔMICO é composta por 29 fichas
para sorteio, 40 cartelas para os alunos, marcadores e
40 encartes de consulta ao conteúdo e 40 Tabelas
Periódicas.
Objetivo: identificar na Tabela Periódica o número de
massa, de prótons e elétrons; e calcular o número de
nêutrons dos elementos químicos.
Número de jogadores: de 2 a 40.
Tempo previsto: 30 minutos.
REGRAS
O jogo é iniciado quando todos os alunos
tiverem uma cartela, os marcadores para marcar os
números sorteados, a Tabela Periódica e o encarte
de consulta.
O professor deve embaralhar as fichas e retirar
uma de cada vez (aleatoriamente). Os números não
são sorteados diretamente. A ficha contém um
elemento químico e uma propriedade (Z, A, n, e), a
qual os alunos obterão a resposta através da
consulta na Tabela Periódica.
Após o sorteio, o professor deve falar em voz
alta e escrever no quadro-negro o que está sendo
pedido na ficha, além de mostrá-la para os alunos.
Estes deverão consultar na Tabela Periódica o que
foi sorteado e verificar se possuem o número
correspondente e, em caso afirmativo, marcar na
sua cartela. Esse procedimento será repetido até
que algum aluno complete toda a cartela e grite
“BINGO”, sendo o campeão.
153
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
Legenda
Z= número atômico
p= número de prótons
A= número de massa
n= número de nêutrons
e= número de elétrons
Fórmulas
Z = p
e = p
A = p + n
n = A - Z
154
154
155
CONTEÚDO DAS FICHAS PARA SORTEIO
O hidrogênio (H) é o elemento mais abundante do
Universo.
H
PRÓTON
(Hidrogênio) (p)
R:1
O hélio (He) é usado em mistura com oxigênio para
tratamento de asma.
He
NÊUTRON
(Hélio) (n)
R:2
O lítio (Li) é utilizado na fabricação de pilhas e baterias.
Li
ELÉTRON
(Lítio) (e)
R:3
O berílio (Be) é utilizado na fabricação de várias partes
mísseis e foguetes.
Be
PRÓTON
(Berílio) (p)
R:4
156
O oxigênio (O), na forma de O
2
, atua diretamente nas
funções vitais dos seres vivos, como a respiração.
O
ELÉTRON
(Oxigênio) (e)
R:8
Derivados do boro (B) são usados na fabricação de
madeira a prova de fogo e vidros especiais como o
pyrex®.
B
ELÉTRON
(Boro) (e)
R:5
O diamante e a grafite são as formas mais importantes
de carbono (C) e são encontrados na natureza. A
diferença entre elas é a condição de formação.
C
NÊUTRON
(Carbono) (n)
R:6
O nitrogênio líquido (N
2
) é usado como refrigerante
para o congelamento de produtos alimentícios para o
transporte.
N
NÚMERO
(Nitrogênio)
ATÔMICO
(z)
R:
7
157
O flúor (F) está presente na forma de fluoreto nos
cremes dentais e atua na proteção contra as cáries.
F
NÚMERO
(Flúor)
ATÔMICO
(z)
R:9
O neônio (Ne) é utilizado em lâmpadas para anúncios
luminosos, emitindo luz laranja-avermelhada.
Ne
NÊUTRON
(Neônio) (n)
R:10
O sódio (Na) é um dos componentes do sal de cozinha,
cloreto de sódio ( NaCl ).
Na
ELÉTRON
(Sódio) (e)
R:11
O magnésio (Mg) é um elemento químico essencial
para o corpo humano, atuando em diversas reações.
Mg
NÊUTRON
(Magnésio) (n)
R:12
158
O fósforo (P) é usado na fabricação das lixas das
caixas de fósforos de segurança.
P
PRÓTON
(Fósforo) (p)
R:15
Os compostos de enxofre (S) são importantes na
industria farmacêutica, na produção de antibióticos e
bactericidas.
S
NÊUTRON
(Enxofre) (n)
R:16
O óxido de silício (SiO
2
) forma a areia.
Si
ELÉTRON
(Silício) (e)
R:14
O alumínio (Al) é usado na fabricação de embalagens,
utensílios de cozinha, entre outros.
Al
PRÓTON
(Alumínio) (p)
R:13
159
O cloro (Cl), na forma de hipoclorito, é usado como
germicida padrão para o tratamento da água.
Cl
NÚMERO
(Cloro)
ATÔMICO
(z)
R:17
O argônio (Ar) foi bastante empregado em decoração
e na fabricação de anúncios luminosos que
curiosamente são conhecidos como neons.
Ar
ELÉTRON
(Argônio) (e)
R:18
Utiliza-se compostos orgânicos fluorados para a
produção de plásticos resistentes a altas temperaturas
(teflon).
F
Massa
(Flúor) (A)
R:19
O neônio (Ne) é utilizado em lâmpadas pequenas de
sinalização usadas em aparelhos elétricos e eletrônicos.
Ne
Massa
(Neônio) (A)
R:20
160
O uso mais popular do sódio (Na) é na fabricação de
lâmpada a vapor de sódio (amarelas) usadas na
iluminação de ruas e estradas.
Na
Massa
(Sódio) (A)
R:23
O argônio (Ar) é usado no enchimento de lâmpadas
incandescentes, para evitar a corrosão do filamento de
tungstênio.
Ar
NÊUTRON
(Argônio) (n)
R:22
O alumínio (Al) é usado em diversas embalagens: papel
de alumínio, latas, entre outros.
Al
Massa
(Alumínio) (A)
R:27
Um dos compostos mais conhecidos do magnésio (Mg)
é o leite de magnésia (MgOH) que é utilizado como
antiácido e laxante.
Mg
Massa
(Magnésio) (A)
R:24
161
O fósforo (P) branco é venenoso.
P
Massa
(Fósforo) (A)
R:31
O sílicio (Si) é encontrado em praticamente todas as
rochas, areias, barros e solos.
Si
Massa
(Silício) (A)
R:28
Na produção de papel se emprega cloro (Cl) no
branqueamento da polpa
.
Cl
Massa
(Cloro) (A)
R:35
Compostos de enxofre (S) o utilizados na
agroindustria para fabricação de adubos e defensivos.
S
Massa
(Enxofre) (A)
R:32
162
O argônio (Ar) é um dos gases constituintes do ar
atmosférico.
Ar
Massa
(Argônio) (A)
R:40
163
CARTELAS DOS PARTICIPANTES
1
2 3 1 2 3
4
5 6 4 5 6
7
8 9
14
15
16
164
1
2 3 1 2 3
11
12
13
12
13
14
22
23
24
23
24
27
165
1 2 3 1 4 5
4 5 6
11
14
17
11
14
17
32
35
40
166
1 4 7 1 4 7
11
14
17
13
14
15
22
27
32
24
27
28
167
1 5 9 1 6 9
13
14
16
22
27
31
27
28
40
32
35
40
168
1 9 10
1 9 10
13
15
19
13
16
19
27
28
31
20
23
24
169
2 3 4 2 3 4
11
12
13
11
15
19
22
24
28
32
35
40
170
2 3 5 2 5 8
6 8 9 12
15
18
12
15
18
23
28
35
171
2 5 8 2 7 8
16
17
18
22
23
24
31
32
35
27
28
31
172
2 7 10
3 4 5
23
24
28
6 28
31
31
35
40
32
35
40
173
3 4 5 3 4 5
11
14
17
12
13
15
22
35
40
16
18
19
174
3 6 9 3 6 9
11
19
20
13
16
19
22
23
40
24
31
40
175
3 9 10
4 5 6
11
14
16
14
15
16
22
28
40
27
28
31
176
4 5 6 5 6 7
15
16
17
14
15
16
28
31
32
23
27
31
177
5 6 7 6 7 8
11
12
13
12
15
18
14
15
16
28
31
32
178
6 7 16
7 8 9
17
18
24
17
18
19
27
28
31
32
35
40
179
7 8 9 7 8 9
10
11
12
18
19
20
13
14
15
22
35
40
180
8 9 10
8 9 10
17
18
19
11
14
15
22
23
40
17
18
19
181
9 10
11
11
12
13
12
20
22
14
15
16
23
24
27
17
18
19
182
14
15
16
22
23
24
17
18
19
27
28
31
20
22
23
32
35
40
183
Atividade 4 - ISO QUÍMICO
a) Conteúdo da atividade
Semelhanças atômicas (isótopos, isóbaros, isótonos e as espécies isoeletrônicas).
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que identifica os isótopos, isóbaros, isótonos e as
espécies isoeletrônicas.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo ISO-QUÍMICO foi baseado em um jogo conhecido comercialmente como
UNO produzido pela Indústria de brinquedos Mattel
®
. Existe um jogo similar a este
primeiro, conhecido por CAN-CAN, da Grow
®
. Nestes jogos comercializados, os
participantes devem descartar as cartas da sua mão no monte de descarte, porém
esta ação ocorre se a carta a ser descartada for da mesma cor ou do mesmo
número que a carta superior do monte de descarte. O objetivo deste jogo é deixar
os adversários com as mãos cheias de cartas e ser o primeiro a se livrar de todas
as cartas, sendo o ganhador.
A adaptação realizada com finalidade educativa consistiu na elaboração de cartas
que contivessem símbolos de vários elementos químicos, junto com a informação
da massa e número atômico, representadas, respectivamente acima e abaixo do
símbolo. Assim, só é possível descartar alguma carta se a mesma apresentar
alguma semelhança atômica com a do topo do monte de descarte.
Foram selecionados os elementos de número atômico 1 até o 10, para facilitar o
cálculo, e inseridos em outras cartas os isótopos de cada um destes elementos.
184
As demais semelhanças ocorrem entre elementos diferentes, os quais já fazem
parte do jogo. Ainda existem cartas coringas que podem facilitar ou dificultar o
jogo. A seguir, está apresentado um exemplo de duas cartas que possuem relação
entre si e também as cartas coringa.
Figura 7: Exemplo de duas cartas com isótopos do hidrogênio. São fornecidos os números
atômicos (inferior) e de massa (superior).
a) b) c)
e) f)
Figura 8: Cartas coringa. a) compra uma carta. b) compra duas cartas. c) o próximo jogador perde
a vez. d) inverte o sentido do jogo. e) silêncio.
H
1
1
Este isótopo do
hidrogênio é o mais
abundante na Terra
(99,9%).
H
2
1
O deutério é
constituinte da água
pesada
185
Resumidamente, os pares são formados pelas seguintes espécies:
- isótopos - são átomos do mesmo elemento (mesmo número de prótons), mas
que apresentam o número de nêutrons diferente e, consequentemente, diferente
número de massa; Exemplo: H
1
1
e H
2
1
– ambos apresentam 1 próton.
- isóbaros o átomos diferentes que apresentam o mesmo número de massa;
Exemplo: :
C
14
6
e
N
14
7
– ambos apresentam 14 unidades de massa atômica.
- isótonos – são átomos diferentes que apresentam o mesmo número de nêutrons;
Exemplo:
C
14
6
e
O
16
8
– ambos apresentam 8 nêutrons.
- isoeletrônicos são espécies químicas diferentes que podem estar na forma de
átomos neutros ou de íons, mas que apresentam o mesmo número de elétrons.
Exemplo:
-216
8
O e Ne
20
10
– ambos apresentam 10 elétrons.
d) Número de participantes
Recomenda-se no máximo 4 alunos por grupo. Para uma turma média de 40
alunos, é necessária a preparação de 10 conjuntos do jogo ISO QUÍMICO.
e) Tempo
O tempo previsto de uma partida é de 20 a 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Os materiais necessários para produzir o jogo ISO QUÍMICO são papel A4 comum
(75 g/m
2
); papel cartão colorido; impressora colorida; cola; tesoura.
186
Um exemplar do jogo é formado, no total, por 76 cartas (7 x 5 cm), dentre as
quais, 54 são cartas com as espécies químicas (cada espécie química é
representada em duas cartas do jogo) e 22 são chamadas de cartas coringa. Além
das cartas, um encarte de regras e um de consulta ao conteúdo acompanha o
jogo.
g) Dinâmica
O objetivo do jogo é ser o primeiro a descartar todas as cartas da mão. Para poder
descartar você deverá fazer par com a última carta colocada na mesa. Os pares
são feitos de acordo com as regras estabelecidas pelo conteúdo da aula de
química, ou seja, o aluno poderá descartar pares de isótopos, isótonos,
isóbaros, isoeletrônicos ou as cartas coringa, as quais podem ser colocadas sobre
qualquer carta de elemento. Outros detalhes são encontrados no encarte de
regras.
h) Adaptações
Se for necessário diminuir o grau de complexidade, o professor pode, em um
primeiro momento, propor que sejam descartadas somente cartas com isótopo ou
isóbaros, por exemplo. Em uma situação inversa, caso a turma apresente um nível
intelectual mais avançado, o professor poderá programar a introdução de outras
cartas ou outras situações que podem servir como desafios no jogo.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 4.
187
MATERIAIS DA ATIVIDADE 4
ISO QUÍMICO
ENCARTE DE REGRAS
188
O jogo ISO QUÍMICO possui 76 cartas. Dessas, 54
possuem elementos químicos ou espécies iônicas e as
demais (22 cartas) são cartas coringa. Também faz parte
do jogo um encarte de consulta ao conteúdo.
Objetivo: identificar elementos isótopos (mesmo número
de prótons p=Z), isóbaros (mesmo número de massa A),
isótonos (mesmo número de nêutrons) e espécies
isoeletrônicas (mesmo número de elétrons).
Número de jogadores recomendado: de 2 a 4.
Tempo previsto: 30 minutos.
REGRAS
As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas, 5
para cada jogador. As demais cartas formam o
”monte de compra” o qual é colocado no centro da
mesa, com a face para baixo. Define-se o
participante que vai começar e o jogo segue no
sentido horário. O primeiro jogador deve retirar uma
carta do monte de compra e colocá-la sobre a mesa
com a face para cima.
Se a carta para iniciar o jogo for uma carta coringa,
esta deve ser colocada novamente no monte de
compra e uma nova carta deve ser retirada. A
seguir, o primeiro jogador deve verificar se alguma
de suas cartas forma par com a da mesa, de acordo
com os critérios: mesmo número de prótons
(isótopo), mesmo número de massa (isóbaro),
mesmo número de nêutrons (isótono) ou mesmo
número de elétrons (isoeletrônico).
Se conseguir formar par, deve descartar a carta na
mesa e o jogo segue com o próximo jogador, que
deverá fazer a mesma análise para poder
descartar.
189
Ao fazer o descarte, o jogador deve justificar qual é a
semelhança entre as duas cartas (isótopo, isóbaro,
isótono ou isoeletrônico).
Se errar, deve retirar sua carta e comprar mais duas
cartas do monte de compra. As cartas que são
descartadas pelos jogadores devem ser colocadas uma
sobre as outras.
Caso o jogador não conseguir formar o par, deverá
comprar uma carta do monte. Se a carta comprada servir
para formar o par, deverá descartá-la e, se não servir, o
jogador fica com a com a carta na mão e passa a vez
para o próximo jogador.
O próximo jogador fará a mesma análise, mas agora com
a carta descartada pelo jogador anterior. O jogo segue
até que um jogador descarte todas as cartas da mão.
Caso as cartas do “monte de compra” acabem, todas as
cartas jogadas (exceto a do topo) devem ser
embaralhadas e recolocadas em forma de monte com as
faces para baixo, formando novamente o “monte de
compra”.
Toda vez que um jogador ficar com apenas uma carta na
mão ele deve dizer imediatamente ISO, se não falar e os
demais jogadores perceberem ele deverá comprar
duas cartas do monte.
O jogo termina quando um jogador descartar todas
as cartas da mão.
Cartas Coringa
São cartas que podem ser descartas em qualquer
momento do jogo, quando o jogador o tiver como
formar pares. Porém, cartas coringa diferentes não
podem ser colocadas uma em cima da outra.
Conforme descrito a seguir, cada carta coringa
representa uma ordem a ser cumprida (comprar
cartas, passar a vez, ficar em silencio, entre outras).
O jogador que cumpre o estabelecido pela carta
coringa não tem o direito de jogar e passa sua vez
para o jogador seguinte.
O jogador seguinte, para dar continuidade ao jogo,
deve descartar qualquer carta de sua mão que
contem um elemento ou uma carta coringa igual a
anterior e passa sua vez, o qual continua
normalmente.
190
Comprar uma carta
Esta carta faz com que o próximo jogador
compre uma carta. Porém se o jogador que
deveria comprar uma carta do monte também
possuir esta mesma carta, esta pode ser
descartada e assim um terceiro jogador deverá comprar
2 cartas do monte e assim sucessivamente, ou seja, vai
acumulando a quantidade de cartas a ser comprada.
Quando o jogador não tiver esta carta ele deverá
comprar o número de cartas estabelecido e passará sua
vez.
Comprar duas cartas
As regras são as mesmas para a compra
de uma carta, alterando apenas a
quantidade de cartas a ser comprada de
uma para duas cartas.
Pula um jogador
Esta carta faz com o que o próximo
jogador fique uma rodada sem jogar,
passando a vez para o outro jogador.
Inverte o sentido do jogo
Esta carta inverte o sentido de rotação
do jogo, fazendo com que o próximo a
jogar seja o anterior.
Silêncio
Esta carta estabelece que todos os
jogadores devem ficar em silêncio até
que uma outra carta igual seja
colocada na mesa ou até que algum
jogador fale. Toda a comunicação
deverá ser feita por meio de mímicas, por exemplo,
apontando as semelhanças dos pares de cartas
pelo material de consulta, indicando o erro de
outros jogadores ou indicando que es apenas
com uma carta na mão. Caso algum jogador
desobedeça esta ordem, ele deverá comprar uma
carta do monte.
191
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
Semelhança
Química
Definição
Isótopos Elementos que possuem o mesmo número de prótons (p)
Isóbaros Elementos que possuem o mesmo número de massa (A)
Isótonos Elementos que possuem o mesmo número de nêutrons (n)
Isoeletrônicos
Elementos que possuem o mesmo número de elétrons (e)
Cálculo do número de elétrons
No átomo
neutro
e = p
Ex:
12
Mg e = p = 12
Cátion
(carga +)
perdeu elétrons
Ex:
11
Na
+1
e = 11-1 = 10
Ânion
(carga -)
ganhou elétrons
Ex:
17
Cl
-1
e = 17+ 1 = 18
Legenda
Z= número atômico
p= número de prótons
A= número de massa
n= número de nêutrons
e= número de elétrons
Fórmulas
Z = p
A = p + n
n = A - Z
192
CONTEÚDO DAS CARTAS
As cartas das folhas 193, 194 e 195 devem ser reproduzidas duas vezes,
totalizando 36 cartas com espécies químicas.
193
H
1
1
Este isótopo do hidrogênio
é o mais abundante na
Terra (99,9%).
H
2
1
O deutério é constituinte da
água pesada.
H
3
1
O trítio é radioativo.
He
3
2
Este isótopo do lio é
quase inexistente
naturalmente (0,00014%).
He
4
2
O hélio é o segundo
elemento químico mais
abundante no Universo.
Li
6
3
É usado na indústria
termonuclear.
Li
7
3
É um dos principais
elementos produzido por
síntese nuclear.
17
3
Li
+
O cátion do lítio é utilizado
em baterias recarregáveis
de equipamentos
eletrônicos portáteis.
Be
9
4
É o único isótopo natural do
berílio na Terra.
194
Be
10
4
É produzido na atmosfera
pelo bombardeamento de
raios cósmicos.
B
10
5
É o isótopo mais leve do
boro.
B
11
5
É o isótopo natural do boro
mais abundante (80%).
C
12
6
É utilizado como padrão de
referência para a medida
das massas atômicas.
C
13
6
É usado na ressonância
magnética nuclear para
ajudar na identificação de
compostos orgânicos.
C
14
6
É empregado na datação de
fósseis.
N
14
7
É o isótopo estável do
nitrogênio presente na
natureza em
maior
abundância.
N
15
7
É o isótopo estável do
nitrogênio menos
abundante (0,37%).
O
16
8
O oxigênio é o elemento
químico mais abundante na
superficie da Terra.
195
O
17
8
A Terra e a Lua m
proporções diferentes dos
três isótopos do oxigênio.
O
18
8
Isótopo estável do oxigênio
menos abundante (0,2% de
abundância natural).
-216
8
O
O ânion do oxigênio com
carga -2 forma a maioria
dos óxidos.
F
18
9
É usado na medicina para
mapeamento ósseo.
F
19
9
Este é o isótopo do flúor
existente na natureza.
-119
9
F
O ânion fluoreto é excelente
na proteção dos dentes
contra as cáries.
Ne
20
10
É o isótopo do neônio mais
abundante na Terra
(90,48%).
Ne
21
10
É o isótopo estável do
neônio em menor
abundância na natureza
(0,27%).
Ne
22
10
Este isótopo do neônio tem
abundancia de 9,25% na
196
197
198
199
Atividade 5 - DE OLHO NA JOGADA: Tabela Periódica
a) Conteúdo da atividade
Tabela Periódica.
b) Meta educacional
Localizar e identificar os elementos químicos na Tabela Periódica, de acordo com
os grupos e os períodos dos elementos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo DE OLHO NA JOGADA foi baseado no jogo de cartas “Burro”, também
conhecido como “Porco” e “Copo d’água”. Estes jogos tradicionais não têm origem
conhecida e consistem na formação de quadra de cartas iguais (usa-se o baralho
comum). O objetivo é ser o primeiro a formar a quadra e em seguida colocar as
cartas na mesa, de forma que, os demais jogadores que virem alguém abaixando
as cartas devem abaixar as cartas da mão também. O último jogador a abaixar as
cartas é o perdedor e ganhará uma letra (Começando por P/B, seguida de O/U,
R/R, C/R e finalmente O/O, ou ainda é obrigado a tomar um copo d’água a cada
partida que perder).
A adequação do jogo tradicional consistiu na modificação das cartas que formam a
quadra. Ao invés de cartas iguais, no DE OLHO NA JOGADA: Tabela Periódica,
as cartas são diferentes, mas apresentam relação entre si. No caso especifico do
conteúdo sobre localização dos elementos químicos na Tabela Periódica, uma
quadra é formada por uma carta com o símbolo do elemento, uma carta com o
nome do elemento, uma carta com a família ou grupo deste elemento e outra com
o número do período que o elemento se encontra (Figura 9). A contextualização
200
foi incluída na carta com o símbolo do elemento. Apesar do foco da atividade ser a
localização dos elementos na Tabela Periódica, também o abordadas algumas
classificações relacionadas com Tabela Periódica.
a) b)
c) d)
Figura 9: Exemplo de uma quadra de cartas do jogo DE OLHO NA JOGADA: Tabela Periódica. a)
nome do elemento. b) símbolo do elemento. c) família ou grupo e d) período que o elemento se
encontra.
CARBONO
O diamante e a grafite são as
formas mais importantes de
carbono (C) e são encontrados
na natureza. A diferença entre
elas é a condição de formação.
Ametal
6
C
Elemento
representativo
Grupo 4A
ou Grupo
14
(Família do
Carbono)
PERÍODO
201
d) Número de participantes
Esta atividade possui número mínimo de participantes igual a 3 e ximo de 6.
Desta forma, para uma turma com 40 alunos, é necessário a confecção de sete
conjuntos da atividade.
e) Tempo
O tempo previsto, para uma partida, é de 20 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
O jogo DE OLHO NA JOGADA: Tabela Periódica é composto por 25 cartas (9 x
6 cm), sendo uma carta coringa e as demais constituintes de seis quadras.
Também fazem parte de um exemplar desta atividade, três Tabelas Periódicas
(consulta) e um encarte de regras.
Os materiais para a confecção são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão
colorido; impressora colorida; cola; tesoura.
g) Dinâmica
O jogador que inicia a partida deve analisar suas cartas e escolher uma delas para
passar para o jogador seguinte. O objetivo do jogo é reunir uma quadra com as
cartas que se relacionem com um único elemento (uma carta com o símbolo do
elemento, uma carta com o nome do elemento, uma carta com família deste
elemento e outra com o período deste elemento). Dessa forma, as cartas que são
passadas de um jogador para outro devem ser aquelas que não tiverem relação
com a maioria das outras cartas da mão.
202
O coringa serve para atrapalhar as jogadas, de forma que o jogador não consegue
formar uma quadra se tiver a carta coringa na mão. Esta carta só pode ser
repassada, quando o jogador fica uma rodada com a carta na mão, e nesta
situação, ele é obrigado a passar qualquer outra carta para o jogador seguinte.
O jogo termina quando um jogador, ao formar uma quadra, coloca as cartas
discretamente na mesa e os demais participantes mesmo não reunindo as quatro
cartas de um mesmo elemento, também colocam suas cartas na mesa (assim que
perceberem) e o último a colocar as cartas na mesa perde o jogo.
Os passos detalhados da atividade encontram-se no encarte de regras.
h) Adaptações
Se a atividade estiver demorando mais do que o previsto, a carta coringa pode ser
removida sem alteração nas regras do jogo. Se, ao contrário, a atividade estiver
sendo executada muito rapidamente, pode-se aumentar o número de rodadas que
o jogador que possui a carta coringa permanecerá com esta carta, sem poder
passá-la a frente, ou seja, de uma rodada para duas ou três.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, A TABELA
PERIODICA PARA CONSULTA E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 5.
203
MATERIAIS DA ATIVIDADE 5
DE OLHO NA JOGADA: Tabela Periódica
ENCARTE DE REGRAS
204
O Jogo DE OLHO NA JOGADA possui 25 cartas, sendo uma
carta coringa, e três Tabelas Periódicas.
Objetivo: localizar os elementos na Tabela Periódica.
Número de jogadores: no mínimo 3 e no máximo 6.
Tempo previsto: 20 minutos.
Objetivo do jogo é que cada jogador forme uma quadra,
assim:
Se forem 3 jogadores, deve-se selecionar as cartas de
três elementos (12 cartas) mais a carta coringa,
totalizando 13 cartas.
Para um grupo com seis jogadores são necessárias todas
as cartas do jogo, ou seja, cartas dos seis elementos
diferentes, totalizando 25 cartas.
REGRAS
Reunir as cartas e embaralhar. Distribuir todas as cartas
para e o jogador que ficar com 5 cartas começa o jogo.
Este deve passar para o jogador da esquerda a carta
que ele quiser (a carta que não se relacionar com a
maioria das outras cartas) com a face para baixo. O
jogador que receber a carta deverá fazer o mesmo e
assim sucessivamente.
O jogador que estiver com a carta coringa na mão não
pode passá-la para o jogador da esquerda assim que
receber, ou seja, deve ficar com esta carta na mão por
uma rodada, mas deve passar qualquer outra carta. Se
o jogador que iniciar o jogo estiver com a carta coringa
também não deve passá-la na primeira rodada
(Observação: a carta coringa não deve ser passada
assim que o jogador a recebe, pois se todos fizerem isso
a única carta a rodar será a coringa e o jogo nunca terá
fim).
O jogador que reunir quatro cartas que se relacionem
com o mesmo elemento (uma carta com o símbolo do
elemento; uma carta com o nome do elemento; uma
carta com família deste elemento e outra com o período
deste elemento) deve colocá-las discretamente na mesa
e os demais jogadores, mesmo não reunindo as 4 cartas
de um mesmo elemento, devem colocar também suas
cartas na mesa (assim que perceberem) e o último a
colocar as cartas na mesa perde o jogo.
Ao terminar o jogo, as cartas do jogador que abaixou
primeiro devem ser conferidas e caso a quadra de cartas
não represente a localização, o símbolo e o nome do
mesmo elemento, este jogador que perdeu o jogo e não
mais o último a abaixar as cartas.
205
206
CONTEÚDO DAS CARTAS
Gás
1
H
Elemento
representativo
HIDROGÊNIO
Molécula da água
Hidrogênio, do grego hidro e
genes, “gerador de água”. Gás
incolor, inodoro, insípido,
inflamável. Na Terra, é o nono
elemento em abundância.
Grupo 1A
ou Grupo 1
(Metais
Alcalinos)
PERÍODO
207
Não metal
6
C
Elemento
representativo
CARBONO
O diamante e a grafite são as
formas mais importantes de
carbono (C) e são encontrados
na natureza. A diferença entre
elas é a condição de formação.
Grupo 4A
ou Grupo
14
(Família do
Carbono)
PERÍODO
208
Gás Nobre
18
Ar
Elemento
representativo
ARGÔNIO
O argônio foi empregado em
decoração e na fabricação de
anúncios luminosos que são
conhecidos como neons, mas hoje
em dia são poucos os letreiros
luminosos feitos a base de
argônio.
Grupo 8A
ou Grupo
18
(Gases Nobres)
PERÍODO
209
Metal
47
Ag
Elemento de
transição
PRATA
A prata, ligada a outros
metais, é usada na
fabricação de jóias, de
talheres e ornamentos
de mesa.
Grupo 1B
ou Grupo
11
PERÍODO
210
Metal
57
La
Elemento de
transição interna
LANTÂNIO
Usado principalmente em
ligas para a produção de
lentes especiais para
câmera fotográfica e
pedras de isqueiros.
SÉRIE DOS
LANTANÍDIOS
PERÍODO
211
Metal
92
U
Elemento de
transição interna
URÂNIO
O urânio, elemento
radioativo, é utilizado na
indústria bélica e como
combustível em usinas
nucleares para geração de
energia elétrica.
SÉRIE DOS
ACTINÍDIOS
PERÍODO
212
213
Atividade 6 - PERFIL ELETRÔNICO
a) Conteúdo da atividade
Distribuição eletrônica.
b) Meta educacional
Distribuir corretamente os elétrons nos respectivos níveis e subníveis eletrônicos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo PERFIL ELETRÔNICO foi baseado no jogo PERFIL®, comercializado pela
GROW®. Neste último, existem quatro conjuntos de cartas (pessoa, ano, coisa e
lugar), um tabuleiro e peças plásticas. Cada carta possui 20 dicas e, a partir
destas, os jogadores devem descobrir quem ou o que está escondido. Porém,
quanto mais dicas o participante pedir, para descobrir a resposta, menos casas ele
avança no tabuleiro.
A modificação do jogo original consistiu na elaboração de cartas que possuem 7
dicas (Figura 10) e da criação do tabuleiro para o jogo (Figura 11). As cartas não
são divididas em conjuntos, formam um único grupo. As dicas ajudam o jogador a
descobrir o elemento químico da carta e a resposta correta é a distribuição
eletrônica em subníveis do elemento em questão. Além das 7 dicas, as cartas
também trazem uma dica (não numerada) sobre a utilização/ curiosidade do
elemento. Assim como no jogo PERFIL®, quanto menos dicas forem reveladas
mais casas o jogador avança e a chance de chegar primeiro no final do tabuleiro
aumenta.
214
Nitrogênio N 1s
2
2s
2
2p
3
Diga
que formo alguns compostos explosivos
.
1. Estou na família 5A.
2. Passe sua vez.
3. Meu último elétron está no subnível p.
4. Sou um ametal de número atômico 7.
5. Estou no 2º período.
6. Escolha um jogador para jogar junto
7. Minha distribuição termina em 2p
3
.
Figura 10: Exemplo de uma carta do jogo PERFIL ELETRÔNICO.
Figura 11: Tabuleiro criado para o jogo PERFIL ELETRÔNICO.
215
d) Número de participantes
Um exemplar do jogo PERFIL ELETRÔNICO permite a participação de 2 a 5
pessoas. Para uma classe de 40 alunos são necessários 8 conjuntos.
e) Tempo
O tempo de duração previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar desta atividade é composto por um tabuleiro (26 x 26 cm), 40
cartelas com dicas (8 x 6 cm), 5 peças plásticas numeradas de 1 a 5, sete círculos
emborrachados (1,5 cm de diâmetro), uma Tabela Periódica, um encarte de
consulta ao conteúdo e outro de regras.
a) b)
Figura 12: a) peças plásticas numeradas. b) círculos emborrachados.
Os materiais necessários o papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido;
emborrachado, peças plásticas, impressora colorida; cola; tesoura, filme
transparente com adesivo para proteger o tabuleiro. O tabuleiro pode ser colorido
à mão e as peças plásticas substituídas por peças feitas artesanalmente, por
exemplo, com massa de modelar.
O tabuleiro é impresso em duas folhas A4 e depois emendado com cola.
216
g) Dinâmica
Cada jogador deve escolher sua peça numerada. O participante que ficar com a
peça 1 será o mediador da primeira rodada, ou seja, estará encarregado de ler as
dicas para o jogador 2, o qual iniciará o jogo.
O objetivo é percorrer o tabuleiro e chegar primeiro a casa FIM. Para avançar as
casas do tabuleiro é necessário acertar a distribuição eletrônica da cartela. Cada
jogador, na sua vez, tem o direito de pedir 7 dicas para tentar descobrir o
elemento químico da cartela. A cada dica revelada, o jogador da vez pode dar
palpites, se errar ele pode pedir outra dica e se acertar avançará um número
determinado de casas (ver tabela de pontuação no encarte de regras). Quanto
mais dicas forem reveladas menor será a quantidade de casas avançadas pelo
jogador. Neste jogo, o mediador também avança casas e para ele quanto mais
dicas revelar mais casas avançará.
Quando o jogador acertar ou não houver mais dicas para serem reveladas passa-
se a vez para o jogador seguinte. A cartela e mediador são trocados, de forma que
o mediador era o jogador que estava dando os palpites na rodada anterior.
Nas dicas, existem também algumas instruções, que servem para ajudar ou
dificultar o jogador. São elas:
Avance uma casa
Avance duas casas
Volte uma casa
Volte duas casas
Passe sua vez
Escolha um jogador para jogar junto
O mediador avança uma casa
217
h) Adaptações
O PERFIL ELETRÔNICO pode ser jogado em duplas. Nesse caso, cada uma
participa com uma peça numerada.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O TABULEIRO DO JOGO E O CONTEÚDO DE
TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 6.
218
MATERIAIS DA ATIVIDADE 6
JOGO PERFIL ELETRÔNICO
ENCARTE DE REGRAS
219
O jogo PERFIL ELETRÔNICO foi baseado no jogo PERFIL da
GROW®. Este jogo é composto por um tabuleiro, 40 cartelas
com dicas, 5 peças numeradas de 1 a 5, sete círculos
emborrachados, um encarte de consulta ao conteúdo e uma
Tabela Periódica.
Objetivo: descobrir o elemento químico, a partir das dicas
fornecidas pelas cartelas, e montar a distribuição eletrônica
em subníveis. No total são 7 dicas.
Número de participantes: de 2 a 5.
Tempo previsto: 30 minutos.
PREPARAÇÃO
Os participantes devem estar munidos de um bloco de
anotações, lápis e borracha.
Cada jogador deve escolher (por sorteio) uma peça
numerada (de 1 a 5). O jogador de número 1 começa o
jogo sendo o mediador. O mediador é um jogador que
irá fazer as perguntas para outro jogador até que este
acerte a distribuição eletrônica da carta.
As cartelas de dicas devem ser embaralhadas. Os
círculos emborrachados ficam ao lado do tabuleiro.
As peças numeradas de cada jogador devem estar na
casa INÍCIO do tabuleiro, para o jogo começar e a
ordem de jogada é definida pela ordem numérica das
peças.
COMO JOGAR
O mediador deverá pegar uma das cartelas e ler a
primeira dica, a qual não está numerada. Após isso, o
jogador da vez, deve escolher qual dica ele quer (as
dicas podem ser de 1 a 7) e marcar no centro do
tabuleiro o número da dica escolhida com um círculo
emborrachado.
220
O mediador deve ler a dica escolhida e o jogador pode dar um
palpite ou não. Se o jogador acertar (verificar tabela de
pontuação), o jogo continua com o próximo jogador da vez. Se
o jogador errar, ele continua pedindo as dicas, escolhendo
uma de cada vez (marcar no centro do tabuleiro todas as
dicas escolhidas).
Caso todas as dicas sejam reveladas e mesmo assim o
jogador não acertar a distribuição, seu peão deverá
permanecer no mesmo lugar. Caso acerte, o jogador e o
mediador devem verificar quantas dicas foram reveladas e
consultar a tabela de pontuação para saber quantas casas
cada um deverá avançar, e passar a vez para o próximo
jogador.
O próximo mediador será sempre o jogador que estava
respondendo as dicas.
PONTUAÇÃO
Tabela de Pontuação
Quantidade de casas avançadas
pelo:
Acertando com a
quantidade de dicas
reveladas:
Jogador Mediador
1 dica 7 1
2 dicas 6 1
3 dicas 5 2
4 dicas 4 2
5 dicas 3 3
6 dicas 2 3
7 dicas 1 4
Não acertando com as 7
dicas reveladas.
Ambos permanecem no lugar
FIM DO JOGO
Ganha o jogador que chegar primeiro a casa FIM.
INSTRUÇÕES
Às vezes, ao escolher um número, o jogador pode
receber uma instrução em vez de uma dica. As
instruções são:
Avance uma casa
O jogador que está respondendo as dicas avança uma
casa e o jogo continua normalmente.
Avance duas casas
O jogador que está respondendo as dicas avança duas
casas e o jogo continua normalmente.
O mediador avança uma casa
O mediador deve avançar uma casa e o jogo continua
normalmente.
Volte uma casa
O jogador que está respondendo as dicas volta uma
casa e o jogo continua normalmente.
221
Volte duas casas
O jogador que está respondendo as dicas volta duas casas e
o jogo continua normalmente.
Passe sua vez
Quando o jogador escolhe esta dica, ele passa sua vez para o
próximo jogador que continua escolhendo dicas da mesma
cartela.
Escolha um jogador para jogar junto
O jogador que está respondendo as dicas escolhe outro
jogador para escolher uma dica e continuando jogando junto
até acertarem ou as dicas acabarem. Ao acertarem ambos
avançam o número de casas indicadas e o jogo continua
normalmente. Se todas as dicas forem reveladas e não
acertarem, ambos permanecem no lugar onde estavam.
Observação: Ordem da jogada
O jogador 1 é o mediador da primeira partida e faz perguntas
ao jogador 2.
O jogador 2 é mediador para o jogador 3. E assim
sucessivamente, até que o último jogador faça perguntas para
o jogador 1.
222
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEUDO
223
224
TABULEIRO DO PERFIL ELETRÔNICO
225
226
CONTEÚDO DAS CARTAS
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
Atividade 7 - VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades periódicas
a) Conteúdo da atividade
Propriedades periódicas (raio atômico, eletronegatividade, energia de ionização e
afinidade eletrônica).
b) Meta educacional
Construir o conhecimento relacionado com as propriedades periódicas (raio
atômico, eletronegatividade, energia de ionização e afinidade eletrônica).
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo VERDADEIRO OU FALSO? é descrito em Cunha (2000), porém
detectamos falhas na sua utilização. Dessa forma, fizemos modificações nas
regras e na quantidade de cartas, para que a utilização da atividade fosse bem
sucedida.
O jogo descrito por Cunha (2000) é composto por 20 cartas (com afirmações
verdadeiras e falsas, mais uma carta coringa) e podem participar de 2 a 6
jogadores. O conteúdo apresentado foi substâncias e misturas.
237
Verificamos falha na regra 4 (pois se o jogador descarta a carta falsa nenhum
jogador pegará as cartas descartadas) e outras situações que bloqueavam a
partida.
Assim, fizemos várias modificações. No jogo elaborado nesta pesquisa, são
necessárias 24 cartas, o coringa foi retirado e o conteúdo abordado pela atividade
foi propriedades periódicas (raio atômico, eletronegatividade, energia de ionização
e afinidade eletrônica), podendo ser substituído por qualquer conteúdo que
envolva situações verdadeiras e falsas. O objetivo é reunir três cartas com
afirmações verdadeiras ou três cartas com afirmações falsas, sobre uma mesma
propriedade periódica (a dinâmica está descrita mais a diante). Das 24 cartas,
existem três cartas verdadeiras e três cartas falsas sobre cada propriedade. A
Figura 13 mostra as três cartas verdadeiras sobre eletronegatividade. Podemos
observar que as cartas são contextualizadas.
Regras Originais
1. Distribui-se 3 cartas para cada jogador, deixando o restante sobre a mesa.
2. O jogador da direita de quem distribuiu inicia o jogo, pegando uma carta do
monte restante.
3. Se a carta lhe for útil, ou seja, se for uma afirmação verdadeira, ele deverá
ficar com a carta, descartando outra e colocando-a na mesa com o lado escrito
para baixo.
4. O jogador seguinte poderá pegar uma carta do monte ou a carta descartada
pelo jogador anterior, dando assim seguimento ao jogo.
5. Assim cada jogador por sua vez vai jogando até que um dos jogadores
consiga obter três cartas verdadeiras e a carta coringa com o desenho do
pateta.
238
Figura 13: Exemplo das três cartas do jogo VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades Periódicas
com afirmações verdadeiras sobre eletronegatividade.
d) Número de participantes
Um exemplar contempla a participação de 2 a 4 jogadores. Para 40 alunos são
necessários 10 conjuntos do jogo VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades
Periódicas.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades Periódicas possui
24 cartas (7 x 5 cm). Dessas, 12 cartas possuem afirmativas verdadeiras e 12
possuem afirmativas falsas. Cada propriedade possui 3 cartas verdadeiras e 3
falsas diferentes. Também faz parte do exemplar quatro Tabelas Periódicas, um
encarte de consulta ao conteúdo, um encarte de regras e outro para o professor.
O descarte de
metais pesados
deve ser feito com
muito cuidado, pois
estes causam sérios
danos à saúde.
Entre o cromo (Cr),
o ferro (Fe) e o
níquel (Ni), o níquel
é o mais
eletronegativo.
O flúor está
presente nos
cremes dentais
para evitar as
cáries. O flúor (F)
é o elemento mais
eletronegativo da
tabela periódica.
A deficiência de
micro-nutrientes,
como o cobre (Cu),
faz com que as
folhas de alface
fiquem amareladas e
os talos deformados.
O cobre também é o
elemento mais
eletronegativo da
família 1B.
239
Os materiais necessários o papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido;
impressora; cola; tesoura.
g) Dinâmica
São distribuídas 3 cartas para cada jogador, deixando o restante sobre a mesa,
com a face para baixo (monte). O jogador à direita de quem distribuiu as cartas
inicia o jogo pegando uma carta do monte restante. Se a carta lhe for útil ele
deverá ficar com a carta na mão, descartando outra e colocando-a na mesa com o
lado escrito para cima. Se a carta não for útil, a mesma poderá ser descartada.
O jogador seguinte podepegar uma carta do monte ou uma carta descartada
(sempre a que estiver no topo). Sempre haverá a compra de uma carta e o
descarte de outra.
Ganha o jogo quem juntar três afirmativas verdadeiras ou três afirmativas falsas
sobre a mesma propriedade periódica.
Mais detalhes são apresentados no encarte de regras.
h) Adaptações
Em algumas ocasiões, verificamos que o jogo pode demorar mais tempo que o
previsto, pois a dinâmica descrita anteriormente depende muito da atenção dos
jogadores em o deixar passar uma carta que era útil, ficando a mesma “presa”
no monte de descarte.
Se o professor observar que o jogo está demorando mais que o previsto ou achar
que os alunos não entenderam as regras, ele pode propor outra dinâmica para o
jogo.
A dinâmica opcional ocorre da seguinte forma:
240
Os alunos são divididos em grupos (no máximo 4 grupos) e o professor utilizará as
cartas como perguntas para as equipes formadas. Cada equipe terá que dizer se a
afirmação contida na carta é verdadeira ou falsa e explicar (neste caso o professor
lerá o conteúdo das cartas). Como são 24 cartas, serão 5 perguntas para cada
grupo alternadamente e 4 cartas (quaisquer) ficarão para serem usadas em caso
de empate. No final, o grupo que acertar mais afirmações vence. Em caso de
empate o professor utilizará as 4 perguntas separadas e a equipe que responder
primeiro vence.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O ENCARTE DO PROFESSOR E O CONTEÚDO
DE TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 7.
241
MATERIAIS DA ATIVIDADE 7
VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades Periódicas
ENCARTE DE REGRAS
242
O jogo VERDADEIRO OU FALSO? Propriedades
Periódicas é composto por 24 cartas. Dessas, 12
cartas possuem afirmativas verdadeiras e 12 possuem
afirmativas falsas. Também faz parte do jogo um
encarte de consulta ao conteúdo e quatro Tabelas
Periódicas.
Objetivo: Distinguir as afirmações falsas das
verdadeiras quanto as propriedades periódicas (raio
atômico, eletronegatividade, energia de ionização e
afinidade eletrônica).
Número de participantes: de 2 a 4.
Tempo previsto: 30 minutos.
REGRAS
Embaralham-se as cartas e distribui-se 3 cartas para
cada jogador, deixando o restante sobre a mesa, com
a face para baixo.
Ganha o jogo quem juntar três afirmativas verdadeiras
ou três afirmativas falsas sobre a mesma propriedade
periódica.
Dinâmica
O jogador da direita de quem distribuiu as cartas inicia
o jogo, pegando uma carta do monte de cartas
restante.
Se a carta lhe for útil ele deverá ficar com a carta na
mão, descartando outra e colocando-a na mesa, com
o lado escrito para cima (formando o monte de
descarte).
O jogador seguinte poderá pegar uma carta do monte
inicial ou a última carta do monte de descarte. Sempre
haverá a compra de uma carta (do topo de um dos
montes) e o descarte de outra, até que um jogador
vença.
243
Ao vencer, as cartas devem ser conferidas pelo
professor. Caso as três cartas não estejam corretas, o
jogo deverá continuar.
Se acabarem as cartas do monte inicial e ninguém
tiver vencido, o monte de descartes é virado com os
conteúdos para baixo e continua-se a jogada.
Dinâmica opcional:
Os alunos são divididos em grupos (no máximo 4
grupos) e o professor utilizará as cartas como
perguntas para as equipes formadas. Cada equipe
terá que dizer se a afirmação contida na carta é
verdadeira ou falsa e explicar (neste caso o professor
lerá o conteúdo das cartas). Como são 24 cartas,
serão 5 perguntas para cada grupo alternadamente e
4 cartas (quaisquer) ficarão para serem usadas em
caso de empate. No final, o grupo que acertar mais
afirmações vence. Em caso de empate o professor
utilizará as 4 perguntas separadas e a equipe que
responder primeiro vence.
244
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
Raio atômico Eletronegatividade
Energia de ionização Afinidade eletrônica
Propriedade Definição
Raio atômico É o tamanho do átomo
Eletronegatividade É a força de atração exercida sobre os elétrons em
uma ligação química.
Energia de ionização É a energia necessária para remover um elétron de
um átomo isolado no estado gasoso.
Afinidade eletrônica É a energia liberada quando um átomo no estado
gasoso (isolado) captura um elétron.
245
246
ENCARTE DO PROFESSOR
A tabela 1 apresenta as cartas com afirmações verdadeiras a respeito das propriedades
periódicas.
Tabela 1: Afirmações verdadeiras
Propriedade periódica Afirmação Verdadeira
O bromo (Br) é um elemento bastante tóxico, ele é muito
irritante tanto para os olhos como para a garganta; em
contato com a pele ocasiona inflamações dolorosas. É mais
fácil remover um elétron do germânio (Ge) que do bromo.
O selênio (Se), o enxofre (S) e o oxigênio (O) pertencem à
grupo 6A, a família dos calcogênios. Entre esses elementos
o que possui menor energia de ionização é o selênio.
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
O magnésio (Mg) é utilizado para produzir flashes
fotográficos. O magnésio possui maior energia de ionização
do que o cálcio (Ca).
O lantânio (La) e cério (Ce) são elementos de transição
interna. Dentre esses elementos, o que possui maior raio
atômico é lantânio.
Alguns elementos químicos são fundamentais para o corpo
humano. Entre eles estão o potássio (K), cálcio (Ca) e ferro
(Fe). Entre esses elementos o que possui menor raio
atômico é o ferro.
RAIO ATÔMICO
Os “agentes de cor” são utilizados na indústria para
produção de cerâmicas e vidros coloridos. Por exemplo, o
cátion cromo +6 (Cr
+6)
tem coloração amarelada.
Comparando o raio do Cr
+6
com o átomo neutro (Cr), vemos
que o Cr
6+
possui menor raio atômico.
A deficiência de micro-nutrientes, como o cobre (Cu), faz
com que as folhas de alface fiquem amareladas e os talos
deformados. O cobre também é o elemento mais
eletronegativo da família 1B.
O descarte de metais pesados deve ser feito com muito
cuidado, pois estes causam sérios danos à saúde. Entre o
cromo (Cr), o ferro (Fe) e o níquel (Ni), o níquel é o mais
eletronegativo.
ELETRONEGATIVIDADE
O flúor está presente nos cremes dentais para evitar as
cáries. O flúor (F) é o elemento mais eletronegativo da
tabela periódica.
O cobre (Cu), zinco (Zn) e selênio (Se) são micronutrientes
antioxidantes que ajudam a prevenir o envelhecimento.
Destes elementos o que possui maior afinidade eletrônica é
selênio.
O cálcio e magnésio pertencem a família dos metais
alcalinos terrosos. O cálcio possui menor afinidade eletrônica
que o magnésio.
AFINIDADE ELETRÔNICA
O zinco é utilizado na fabricação de bronze. O zinco (Zn)
possui maior afinidade ao elétron do que o ferro (Fe).
247
A tabela 2 apresenta as cartas com afirmações falsas a respeito das propriedades periódicas.
Tabela 2: Afirmações falsas.
Propriedade periódica Afirmação Falsa
O cálcio (Ca) é um sólido leve, mole e de cor branco-
prateada e brilhante. É mais fácil remover um elétron do
berílio (Be) que do cálcio.
Existem elementos que são muito perigosos por emitirem
radiação, como o césio (Cs) e o polônio (Po). Entre esses
dois elementos o que possui maior energia de ionização é o
césio.
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
O cloro (Cl) e o bromo (Br) são usados em desinfetantes e
pertencem ao mesmo grupo. O cloro possui menor energia
de ionização que o bromo.
O flúor (F) é bastante utilizado por dentistas na prevenção de
cáries O flúor é o elemento menos eletronegativo da tabela
periódica.
O sódio é o elemento mais eletronegativo do terceiro
período.
ELETRONEGATIVIDADE
O grafite e o diamante são formados pelo carbono. O
carbono (C) é mais eletronegativo que o oxigênio (O).
Quando um átomo neutro qualquer recebe elétrons, a
atração do núcleo sobre os elétrons diminui, com isso, o raio
do ânion será menor que do átomo neutro.
O cobre (Cu) é um elemento bastante utilizado na produção
de material condutor, como fios e cabos. Se um átomo
neutro de cobre perdesse um elétron, seu raio aumentaria.
RAIO ATÔMICO
O boro (B) é utilizado na fabricação de fogos de artifício
devido a coloração verde que ele produz. Se um átomo de
boro neutro ganhasse um elétron seu raio atômico iria
diminuir.
O sódio (Na) e o cloro (Cl) são os componentes do sal de
cozinha (cloreto de sódio). Desses elementos o sódio possui
maior afinidade ao elétron do que o cloro.
O nitrogênio (N) e o fósforo (P) são elementos importantes
para nutrição das plantas, e são usados como adubo.
Desses elementos o nitrogênio possui menor afinidade ao
elétron do que o fósforo.
AFINIDADE ELETRÔNICA
O lítio é utilizado em baterias recarregáveis. O lítio (Li) é o
elemento do segundo período que possui maior afinidade ao
elétron.
248
CONTEÚDO DAS CARTAS
O magnésio (Mg) é
utilizado para produzir
flashes fotográficos. O
magnésio possui maior
energia de ionização
do que o cálcio (Ca).
O selênio (Se), o
enxofre (S) e o
oxigênio (O) pertencem
ao grupo 6A, a família
dos calcogênios. Entre
esses elementos o que
possui menor energia
de ionização é o
selênio.
O bromo (Br) é um
elemento bastante
tóxico, ele é muito
irritante tanto para os
olhos como para a
garganta; em contato
com a pele ocasiona
inflamações dolorosas.
É mais cil remover
um elétron do
germânio (Ge) que do
bromo.
A deficiência de micro-
nutrientes, como o
cobre (Cu), faz com
que as folhas de alface
fiquem amareladas e
os talos deformados. O
cobre também é o
elemento mais
eletronegativo do grupo
1B.
O descarte de metais
pesados deve ser feito
com muito cuidado,
pois estes causam
sérios danos à saúde.
Entre o cromo (Cr), o
ferro (Fe) e o níquel
(Ni), o níquel é o mais
eletronegativo.
O flúor está presente
nos cremes dentais
para evitar as cáries. O
flúor (F) é o elemento
mais eletronegativo da
tabela periódica.
O lantânio (La) e cério
(Ce) são elementos de
transição interna.
Dentre esses
elementos, o que
possui maior raio
atômico é lantânio.
Alguns elementos
químicos são
fundamentais para o
corpo humano. Entre
eles estão o potássio
(K), cálcio (Ca) e ferro
(Fe). Entre esses
elementos o que
possui menor raio
atômico é o ferro
Os “agentes de cor”
são utilizados na
indústria para produção
de cerâmicas e vidros
coloridos. Por exemplo,
o cátion cromo +6
(Cr
+6)
tem coloração
amarelada.
Comparando o raio do
Cr
+6
com o átomo
neutro (Cr), vemos que
o Cr
6+
possui menor
raio atômico.
249
O flúor (F) é bastante
utilizado por dentistas
na prevenção de cáries
O flúor é o elemento
menos eletronegativo
da tabela periódica.
O sódio é o elemento
mais eletronegativo do
terceiro período.
O grafite e o diamante
são formados pelo
carbono. O carbono (C)
é mais eletronegativo
que o oxigênio (O).
O cálcio (Ca) é um
sólido leve, mole e de
cor branco-prateada e
brilhante. É mais cil
remover um elétron do
berílio (Be) que do
cálcio.
.
Existem elementos que
são muito perigosos
por emitirem radiação,
como o césio (Cs) e o
polônio (Po). Entre
esses dois elementos o
que possui maior
energia de ionização é
o césio.
O cloro (Cl) e o bromo
(Br) são usados em
desinfetantes e
pertencem a mesma
família. O cloro possui
menor energia de
ionização que o bromo.
O cobre (Cu), zinco
(Zn) e selênio (Se) são
micronutrientes
antioxidantes que
ajudam a prevenir o
envelhecimento.
Destes elementos o
que possui maior
afinidade eletrônica é
selênio.
O cálcio e magnésio
pertencem a família
dos metais alcalinos
terrosos. O cálcio
possui menor afinidade
eletrônica que o
magnésio.
O zinco é utilizado na
fabricação de bronze.
O zinco (Zn) possui
maior afinidade ao
elétron do que o ferro
(Fe).
250
O lítio é utilizado em
baterias recarregáveis.
O lítio (Li) é o elemento
do segundo período
que possui maior
afinidade ao elétron.
O nitrogênio (N) e o
fósforo (P) são
elementos importantes
para nutrição das
plantas, e são usados
como adubo. Desses
elementos o nitrogênio
possui menor afinidade
ao elétron do que o
fósforo.
O sódio (Na) e o cloro
(Cl) são os
componentes do sal de
cozinha (cloreto de
sódio). Desses
elementos o sódio
possui maior afinidade
ao elétron do que o
cloro.
O boro (B) é utilizado
na fabricação de fogos
de artifício devido a
coloração verde que
ele produz. Se um
átomo de boro neutro
ganhasse um elétron
seu raio atômico iria
diminuir.
O cobre (Cu) é um
elemento bastante
utilizado na produção
de material condutor,
como fios e cabos. Se
um átomo neutro de
cobre perdesse um
elétron, seu raio
aumentaria.
Quando um átomo
neutro qualquer recebe
elétrons, a atração do
núcleo sobre os
elétrons diminui, com
isso, o raio do ânion
será menor que do
átomo neutro.
251
Atividade 8 - JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS
a) Conteúdo da atividade
Ligação iônica.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento sobre a formulação dos compostos iônicos, associando
íons (cátions e ânions) e as possíveis combinações entre eles.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS teve sua idéia desenvolvida a partir do
jogo das FÓRMULAS IÔNICAS, descrito por Cunha (2000). No jogo descrito, os
jogadores têm que formar compostos iônicos com as cartas que recebem e
nomear corretamente cada fórmula.
A adaptação consistiu na redução do número de cartas (de 109 para 68) e da
modificação da dinâmica da atividade. De forma resumida, o objetivo do jogo é
formular compostos iônicos com nove cartas, as quais são recebidas no início do
jogo e podem ser trocadas no decorrer da partida. O jogador que consegue formar
compostos diferentes utilizando as nove cartas é o vencedor.
A Figura 14 mostra um exemplo de compostos iônicos formados por 9 cartas
diferentes. A contextualização desta atividade está no encarte de consulta ao
conteúdo.
252
a)
b)
c)
d)
Figura 14: Exemplo de possíveis compostos formados com 9 cartas. Cartas para formar a) Ag
2
CO
3
.
b) NaCl. c) KOH. d)ZnSO
4.
CO
3
-2
Ag
+
Ag
+
SO
4
-2
K
+
Cl
-
Na
+
Zn
+2
OH
-
253
d) Número de participantes
O número de participantes do JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS é no mínimo 2
e no ximo 4. Para uma turma com 40 alunos, são necessários 10 conjuntos
iguais.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS é formado por 68 cartas (9
x 6 cm) com íons, um encarte de consulta ao conteúdo e outro de regras.
Os materiais necessários o papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido;
impressora; cola e tesoura.
g) Dinâmica
O objetivo do jogo é formar compostos iônicos com todas as cartas da mão. Ao
formar compostos, deve separar estas cartas e ficar com as restantes para formar
outros compostos. Se o formou nenhum composto com suas cartas, o jogador
deve comprar uma carta do monte e descartar outra com a face para cima, na sua
vez (ficando sempre com 9 cartas). O jogador pode mudar as combinações entre
suas cartas durante o jogo, caso haja necessidade.
A dinâmica completa está no encarte de regras.
254
h) Adaptações
Com esta atividade, pode-se exercitar, também, os conhecimentos relacionados
com a nomenclatura dos compostos iônicos, de forma que os compostos formados
devem receber também seus nomes corretos.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 8.
255
MATERIAIS DA ATIVIDADE 8
JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS
ENCARTE DE REGRAS
256
JOGO DOS
COMPOSTOS
IÔNICOS
O JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS é constituído por
68 cartas com íons e um encarte de consulta ao
conteúdo.
Objetivo: construir o conhecimento sobre a formulação
dos compostos iônicos, associando íons (cátions e
anions) e as possíveis combinações entre eles.
Numero de jogadores: 2 a 4.
Tempo previsto: 30 minutos
REGRAS
As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas (9
para cada jogador). O restante das cartas deve
formar o monte de compras e ser colocado no
centro da mesa com a face das cartas para baixo.
O objetivo do jogo é formar compostos iônicos com
todas as cartas da mão.
Início do jogo
Define-se a ordem de jogada e o jogo segue no
sentido horário. O primeiro jogador deve analisar
suas cartas e verificar se formou algum composto
iônico (as cargas positivas e negativas devem ser
anuladas). Ao formarem compostos, deve-se
separar estas cartas e ficar com as restantes para,
no decorrer do jogo, formar outros compostos.
Após esta análise, o jogador deve comprar uma
carta do monte e descartar outra com a face para
cima.
O próximo jogador deverá fazer a mesma análise e
poderá escolher entre comprar uma carta do monte
de compras ou a última carta descartada.
O jogador pode mudar as combinações entre suas
cartas durante o jogo, caso haja necessidade, mas
sempre terá 9 cartas na mão.
O jogo continua até algum jogador formar
compostos iônicos com todas as 9 cartas, por
exemplo:
257
a)
b)
c)
d)
Exemplo de possíveis compostos formados com 9
cartas. Cartas para formar a) Ag
2
CO
3
. b) NaCl. c)
KOH. d)ZnSO
4
Algumas combinações possíveis estão no encarte
de consulta ao conteúdo.
SO
4
-2
Zn
+2
OH
-
K
+
Cl
-
Na
+
Ag
+
Ag
+
CO
3
-2
258
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTDO
As combinações iônicas podem ocorrer com diversos cátions e ânions, desde que
a fórmula final tenha a mesma quantidade de cargas negativas e positivas. Alguns
exemplos destas combinações estão na tabela abaixo, a qual serve de guia para o
jogo, mas outros compostos poderão ser formados.
Tabela 1: Algumas das possíveis combinações entre cátions e ânions do JOGO
DOS COMPOSTOS IÔNICOS.
Cátion ânion Exemplo Fórmula iônica Aplicação cotidiana
+1 -1
Na
+
Cl
-
NaCl
Cloreto de sódio
É o sal de cozinha.
+1 + 1 -2
Na
+
Na
+
CO
3
-2
Na
2
CO
3
carbonato de
sódio
É usado no tratamento de
água de piscina, na
fabricação de sabões,
remédios, entre outros.
+1 + 1 +1 -3
K
+
K
+
K
+
PO
4
-3
K
3
PO
4
fosfato de
potássio
Várias bebidas esportivas
possuem fosfato de
potássio para repor os
eletrólitos que são
perdidos pelo suor.
+2 -2
Zn
+2
SO
4
-2
ZnSO
4
sulfato de zinco
É usado para suprir a
necessidade de zinco nas
rações dos animais.
+2 -1 -1
Mg
+2
OH
-
OH
-
Mg(OH)
2
Hidróxido de
magnésio
É conhecido como leite de
magnésia e combate a
acidez estomacal.
+3 -3
Fe
+3
PO
3
-3
FePO
3
fosfato de ferro III
É utilizado na agricultura
para combater lesmas e
caracóis.
+3 -1 -1 -1
Fe
+3
Cl
-
Cl
-
Cl
-
FeCl
3
cloreto de ferro III
É usado como floculante
no tratamento de água e
esgoto.
+3 -2
Al
+3
Al
+3
SO
4
-2
SO
4
-2
SO
4
-2
Al
2
(SO
4
)
3
Sulfato de
alumínio
É utilizado como
floculante no tratamento
de água potável.
259
CONTEÚDO DAS CARTAS
PO
4
3-
SO
4
2-
PO
4
3-
SO
4
2-
260
OH
-
OH
-
OH
-
OH
-
261
Br
-
Br
-
Br
-
OH
-
262
Cl
-
Cl
-
Br
-
Br
-
263
NO
3
-
Cl
-
Cl
-
Cl
-
264
NO
3
-
NO
3
-
NO
3
-
NO
3
-
265
F
-
F
-
F
-
F
-
266
I
-
I
-
I
-
F
-
267
CO
3
2-
CO
3
2-
I
-
I
-
268
NH
4
+
NH
4
+
Fe
3+
Fe
3+
269
NH
4
+
NH
4
+
NH
4
+
NH
4
+
270
K
+
K
+
K
+
K
+
271
Ag
+
Ag
+
K
+
K
+
272
Ag
+
Ag
+
Ag
+
Ag
+
273
Na
+
Na
+
Na
+
Na
+
274
Zn
2+
Zn
2+
Na
+
Na
+
275
Al
3+
Ca
2+
Al
3+
Ca
2+
276
Atividade 9 - QUIMIBOL
a) Conteúdo da atividade
Tabela Periódica: características e propriedades.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento referente à Tabela Periódica (famílias e períodos;
propriedades periódicas, classificação dos elementos).
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O QUIMIBOL é um jogo de tabuleiro, com perguntas e respostas, que foi
desenvolvido pelo nosso grupo de pesquisa e simula um jogo de futebol. Assim
como no jogo real, participam duas equipes e o objetivo é fazer o maior número de
gols no tempo previsto. Na atividade, a bola passa de jogador para jogador à
medida que os participantes acertam as perguntas. O gol acontece quando, no
momento especifico do jogo, o goleiro do time adversário não defende a pergunta,
ou seja, quando erra a resposta. Todas as regras estão descritas no encarte de
regras e no item dinâmica.
A Figura 15 mostra a foto do tabuleiro desenvolvido para o jogo QUIMIBOL.
277
Figura 15: Tabuleiro do jogo QUIMIBOL.
d) Número de participantes
Nesta atividade os participantes são divididos em duas equipes (de preferência
com número par de jogadores). Cada uma pode ter de um a quatro alunos. Assim,
o número mínimo de jogadores por exemplar é dois e o ximo é 8, sendo
necessários cinco conjuntos do QUIMIBOL, para um a turma com 40 alunos.
e) Tempo
O tempo estabelecido para uma partida do jogo é de 20 minutos. Considerando-se
a possibilidade de após 20 minutos a partida permanecer empatada, é necessário
prever um tempo extra para a prorrogação de mais 10 minutos e, eventualmente,
se o jogo ainda permanecer empatado após a prorrogação, é necessário um
tempo para a cobrança de penalidades (pênaltis).
278
f) Confecção da atividade e materiais necessários
O jogo QUIMIBOL é composto por 1 tabuleiro (50 x 30 cm), 1 peça plástica que
simula uma bola, 1 dado e 60 cartas (7 x 6 cm), divididas em cartas para os
jogadores (40 cartas) e cartas para os goleiros (20 cartas). Também fazem parte
do jogo um encarte de regras e duas Tabelas Periódicas para consulta das
equipes.
Figura 16: Dado e peça plástica que substitui a bola.
Materiais para a confecção do tabuleiro no formato de campo de futebol
Para fazer o tabuleiro, utilizamos papelão (pode ser substituído por madeira ou
placa de isopor) e o mesmo foi coberto por cartolina verde na frente e no verso,
dando acabamento com fita adesiva verde nas extremidades. A marcação do
campo foi feita com pedaços de papel A4 branco e os números foram impressos
com as setas (cada time deve ter uma cor diferente Figura 17), mas podem ser
escritos com caneta no próprio tabuleiro. As dimensões do tabuleiro e as posições
dos números dos jogadores estão especificadas na Figura 18.
Figura 17: Números para serem colados no tabuleiro.
279
a) b)
Figura 18: Tabuleiro do QUIMIBOL. a) dimensões do tabuleiro. b) posição dos números dos
jogadores.
Material para a confecção das cartas
Para a confecção das cartas utilizamos papel A4, papel cartão colorido, cola,
tesoura e impressora colorida (pode ser substituída por cartas escritas com
caneta).
As cartas dos jogadores e dos goleiros devem ser indicadas na frente. As
quarenta cartas dos jogadores possuem na frente uma figura de um jogador e as
vinte cartas do goleiro possuem a figura de um goleiro. Mas esta diferenciação
pode ser feita escrevendo somente: GOLEIRO OU JOGADOR.
As cartas dos jogadores possuem a pergunta, três opções de resposta (a, b e c) e
a resposta. As cartas do goleiro possuem as perguntas, a resposta, porém não
trazem opções de resposta (Figura 19).
280
a) b)
c) d)
Figura 19: Exemplo de cartas do QUIMIBOL. a) frente e b) verso da carta do jogador. c) frente e d)
verso da carta do goleiro.
Para fazer a bola, a Figura 20 foi impressa e colada na peça plástica.
Figura 20: Bola
O cloro (Cl), utilizado como
bactericida no tratamento da
água é um halogênio. Em
qual período da Tabela
Periódica ele está
localizado?
a) 5º período.
b) 3º período.
c) 7º período.
Resposta: b
QUIMIBOL
Jogadores
QUIMIBOL
Goleiro
A Tabela Periódica foi
organizada de acordo com
as propriedades químicas e
físicas dos elementos. A
Tabela Periódica é
constituída de quantos
períodos?
Resposta: 7 períodos.
281
g) Dinâmica
Para iniciar o jogo devem ser formadas duas equipes com o mesmo número de
jogadores. Uma equipe ficará com os jogadores de cor vermelha e a outra com os
jogadores de cor verde (os jogadores são representados pelos números no
tabuleiro). Um jogador de cada equipe deve jogar o dado sobre a mesa. A equipe
que obtiver o maior número no dado inicia o jogo com o passe de bola.
A bola deve ir para o jogador do seu time mais próximo do meio de campo
(jogador 7). A equipe que tirou o menor número no dado deve iniciar com as
perguntas do jogador para a equipe que está com a posse da bola.
As perguntas possuem três opções de resposta (a, b e c), sendo que somente
uma delas é a correta. À medida que a equipe acerta as perguntas, a bola vai
passando de jogador para jogador na direção das setas que estão marcadas no
campo até que a mesma chegue no atacante (jogador que está prestes a fazer o
gol – número 9).
Nesse momento o time que escom a posse da bola, deverá fazer uma pergunta
para o goleiro adversário. Essa pergunta é um pouco mais difícil, pois não são
dadas as alternativas de resposta (a, b e c). Caso o goleiro adversário erre, a
equipe com a bola marca o gol e a mesma volta para o meio de campo, passando,
em seguida, para o outro time.
Caso o goleiro tenha acertado a resposta, significa que defendeu o gol
recuperando a posse da bola para seu time. A partir deste momento a bola vai
para o jogador da equipe do goleiro que a defendeu e que estiver mais próximo
deste (jogador número 3). A equipe que perdeu o gol começa, então, a fazer as
perguntas para os adversários.
Em qualquer momento do jogo, quando uma equipe erra, a bola passa para o
jogador mais próximo do time adversário.
A equipe que fizer a maior quantidade de gols vence o jogo.
282
DESEMPATE
Em caso de empate (após 20 minutos de jogo), o jogo é prorrogado por mais 10
minutos, até que aconteça o gol do desempate. Caso o mesmo não ocorra durante
a prorrogação, a partida vai para os pênaltis seguindo as regras normais do jogo
de futebol, sendo feita aos goleiros 5 perguntas de forma alternada. O time que
fizer o maior número de gols ganha a partida.
h) Adaptações
Após a construção do tabuleiro, o jogo QUIMIBOL permite que se faça a
adaptação para trabalhar qualquer conteúdo, inclusive de outras disciplinas,
bastando para isso que se elabore apenas as perguntas.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, A TABELA
PERIÓDICA PARA CONSULTA, O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS E
OUTROS MATERIAIS DA ATIVIDADE 9.
283
MATERIAIS DA ATIVIDADE 9
QUIMIBOL
ENCARTE DE REGRAS
284
O jogo QUIMIBOL é um jogo de tabuleiro que simula um jogo
de futebol. O jogo é composto por 1 tabuleiro, 1 bola, e 60
cartas, divididas em cartas para os jogadores e cartas para os
goleiros. Acompanha o jogo duas tabelas periódicas para as
consulta.
Objetivo: revisar os conteúdos referentes a Tabela Periódica
(famílias e períodos; propriedades periódicas, classificação
dos elementos).
Número de participantes: de 2 a 8 (formam-se duas equipes,
de preferência com numero par de jogadores).
Tempo: o tempo estabelecido para uma partida do jogo é de
20 minutos. Considerando-se a possibilidade de após 20
minutos a jogada permanecer empatada, é necessário
prever um tempo extra para a prorrogação de mais 10
minutos e, eventualmente, se o jogo ainda permanecer
empatado após a prorrogação, é necessário um tempo
para a cobrança de penalidades (pênaltis).
REGRAS
Para iniciar o jogo devem ser formadas duas
equipes com o mesmo numero de jogadores. Uma
equipe ficará com os jogadores de cor vermelha e a
outra com os jogadores de cor verde (os jogadores são
representados pelos números no tabuleiro).
Um jogador de cada equipe deve jogar o dado
sobre a mesa. A equipe que obtiver o maior número no
dado, inicia o jogo com o passe de bola.
A bola deve ir para o jogador do seu time mais
próximo do meio de campo (jogador 7).
A equipe que tirou o menor número no dado deve
iniciar com as perguntas do jogador para a equipe que
está com a posse da bola.
As perguntas possuem três opções de resposta
(a, b e c), sendo que somente uma delas é a correta. À
medida que a equipe acerta as perguntas, a bola vai
passando de jogador para jogador na direção das setas
285
que estão marcadas no campo até que a mesma chegue no
atacante (jogador que está prestes a fazer o gol – número 9).
Nesse momento o time que está com a posse da bola,
deverá fazer uma pergunta para o goleiro adversário. Essa
pergunta é um pouco mais difícil, pois não são dadas as
alternativas de resposta (a, b e c). Caso o goleiro adversário
erre, a equipe com a bola marca o gol e a mesma volta para o
meio de campo, passando, em seguida, para o outro time.
Caso o goleiro tenha acertado a resposta, significa que
defendeu o gol recuperando a posse da bola para seu time. A
partir deste momento a bola vai para o jogador da equipe do
goleiro que a defendeu e que estiver mais próximo deste
(jogador número 3). A equipe que perdeu o gol começa, então,
a fazer as perguntas para os adversários.
Em qualquer momento do jogo, quando uma equipe
erra, a bola passa para o jogador mais próximo do time
adversário.
A equipe que fizer a maior quantidade de gols vence o
jogo.
DESEMPATE
Em caso de empate (após 20 minutos de jogo), o
jogo é prorrogado por mais 10 minutos, até que
aconteça o gol do desempate. Caso o mesmo não
ocorra durante a prorrogação, a partida vai para os
pênaltis seguindo as regras normais do jogo de futebol,
sendo perguntado aos goleiros 5 perguntas de forma
alternada. O time que fizer o maior número de gols
ganha a partida.
286
287
NÚMEROS PARA COLAR NO TABULEIRO
FIGURAS PARA AS CARTAS DOS JOGADORES E DO GOLEIRO
Quimibo
l
Jogadores
Quimibol
Goleiro
288
CONTEÚDO DAS CARTAS DOS JOGADORES
O oxigênio (O), na forma de
O
2
, é fundamental para dos
seres vivos, pois atua na
respiração. Qual é a sua
classificação?
a) Metal.
b) Ametal.
c) Gás nobre.
Resposta: b
O estrôncio (Sr) é usado na
fabricação de tinta
fosforescente. Seu número
atômico é 38. A qual grupo e
período o estrôncio
pertence?
a) Metais alcalinos terrosos
e 5º período.
b) Metais alcalinos terrosos
e 4º período.
c) Metais alcalinos e
período.
Resposta: a
O hélio (He) é utilizado no
tratamento de doenças
respiratórias. Ele possui dois
elétrons na camada de
valência. A qual grupo o
hélio pertence?
a) Metais alcalinos (Grupo
1).
b)Metais alcalinos terrosos
(Grupo 2)
c) Gases Nobres (Grupo 18).
Resposta: c
O sódio (Na) é um dos
componentes do sal de
cozinha (cloreto de sódio).
Qual é a sua classificação?
a) Metal.
b) Ametal.
c) Gás nobre.
Resposta: a
O cloro (Cl), utilizado como
bactericida no tratamento da
água é um halogênio. Em
qual período da Tabela
Periódica ele está
localizado?
a) 5º período.
b) 3º período.
c) 7º período.
Resposta: b
O berílio (Be), utilizado na
fabricação de molas, é um
elemento químico localizado
no grupo 2A. Em qual
período da Tabela Periódica
ele está localizado?
a) 2º período.
b) 1º período.
c) 6º período.
Resposta: a
289
Qual das alternativas
contém apenas halogênios?
a) Oxigênio (O), enxofre (S)
e selênio (Se).
b) Cloro (Cl), bromo (Br) e
iodo (I).
c) Flúor (F), cloro (Cl) e
enxofre (S).
Resposta: b
O neônio é um gás incolor
muito utilizado em letreiros
luminosos. Como ele não
reage com nenhum outro
elemento químico, ele é
classificado como:
a) Ametal.
b) Halogênio.
c) Gás nobre.
Resposta: c
O soro fisiológico é uma
solução aquosa de cloreto
de sódio (NaCl) usado em
casos de desidratação. O
sódio (Na) possui um elétron
de valência. A qual grupo ele
pertence?
a) grupo 3A (grupo do Boro).
b) grupo 2A (Metais alcalinos
terrosos).
c) grupo 1A (Metais alcalinos).
Resposta: c
O silício está presente na
areia e em outros tipos de
solos, e está localizado no
grupo 4A da Tabela
Periódica. Qual é seu
número atômico?
a) 14.
b) 4.
c) 28.
Resposta: a
Está presente no ar
atmosférico. Sem ele é
impossível a sobrevivência
da maioria do seres vivos.
Qual das alternativas
apresenta o elemento que
forma este composto?
a) Argônio.
b) Hidrogênio.
c) Oxigênio.
Resposta: c
No garimpo de ouro é usado
mercúrio (Hg) o qual
contamina o ambiente e os
garimpeiros. Sobre o
mercúrio pode-se afirmar
que:
a) Possui massa atômica
igual a 201 u.m.a.
b) Possui massa atômica
igual a 80 u.m.a.
c) Possui número atômico
igual a 201
Resposta: a
290
O mercúrio (Hg) é utilizado
em termômetros, é um
elemento de transição e es
no período da Tabela
Periódica. Qual é seu
número atômico?
a) 6.
b) 80.
c) 200.
Resposta: b
O elemento oxigênio (O) é
encontrado na atmosfera na
forma de gás oxigênio (O
2
).
Na Tabela Periódica está
localizado no grupo 6A e no
período. Quantas
camadas eletrônicas ele
apresenta?
a) 4 camadas.
b) 3 camadas.
c) 2 camadas.
Resposta: c
O níquel é utilizado na
fabricação de moedas,
talheres e baterias
recarregáveis. Qual é seu
símbolo químico?
a) N.
b) Ni.
c) Ne.
Resposta: b
Milhares de baterias de
celular estão sendo jogadas
fora. Elas possuem mercúrio
e chumbo que contaminam o
ambiente e provocam
doenças graves. Os
símbolos químicos dos
elementos citados são:
a) Hg e Pb.
b) Me e Pb.
c) Hg e Ch.
Resposta: a
Os metais são bons
condutores de eletricidade e
calor, alguns também são
usados na fabricação de
jóias. Qual alternativa
apresenta dois metais?
a) Cloro (Cl) e carbono (C).
b) Prata (Ag) e cobre (Cu).
c) Ferro (Fe) e selênio (Se).
Resposta: b
O césio (Cs) é um elemento
altamente radioativo e é um
metal alcalino. Quantos
elétrons ele possui na
camada de valência?
a) 3 elétron.
b) 2 elétrons.
c) 1 elétrons.
Resposta: c
291
O potássio (K) é utilizado
como adubo. Qual é seu
símbolo químico?
a) K.
b) Pt.
c) P.
Resposta: a
Qual é o elemento químico
presente nos cremes dentais
que previne as cáries?
a) Cálcio (Ca).
b) Flúor (F).
c) Magnésio (Mg).
Resposta: b
Qual destes elementos
químicos é classificado
como gás nobre?
a) Hélio (He).
b) Hidrogênio (H).
c) Oxigênio (O).
Resposta: a
As plantas e os animais
utilizam nitrogênio (N) para
produzir proteínas. Sabendo
que este elemento está
localizado no grupo 5A e no
período, quantos elétrons
o nitrogênio possui na
camada de valência?
a) 7elétron.
b) 6 elétrons.
c) 5 elétrons.
Resposta: c
O magnésio é utilizado em
flash fotográfico e em fogos
de artifício. Está localizado
no período da Tabela
Periódica. A massa atômica
do magnésio é:
a) 24 u.m.a.
b) 12 u.m.a.
c) 2 u.m.a.
Resposta: a
A baixa concentração de
iodo (I) no organismo causa
uma doença conhecida
como bócio. Qual é a
localização do iodo (de
número atômico 53) na
Tabela Periódica?
a) grupo 4B Metais alcalinos
e 6º período.
b) grupo 7A e 5º período.
c) grupo 4A e 4º período.
Resposta: b
292
O fluoreto de sódio (NaF)
está presente nos cremes
dentais para evitar a
anticárie. O flúor de número
atômico 9 possui massa
igual a:
a) 9 u.m.a.
b) 19 u.m.a.
c) 7 u.m.a.
Resposta: b
O sulfato de bário (BaSO
4
)
se ingerido permite que o
intestino apareça numa
radiografia, pois o bário
absorve os raios x. O bário é
classificado como:
a) Metal alcalino.
b) Metalóide.
c) Metal alcalino terroso.
Resposta: c
Os ametais não conduzem
corrente elétrica e são
utilizados na produção de
pólvora e de pneus. Quais
desses elementos são
classificados como ametais?
a) Magnésio (Mg) e fósforo
(P).
b) Enxofre (S) e magnésio
(Mg).
c) Enxofre (S) e fósforo (P).
Resposta: c
O bromo (Br) possui
propriedades químicas
semelhantes as do cloro
(Cl). Ambos pertencem ao
mesmo grupo. Em qual
período está o bromo?
a) 1º período.
b) 3º período.
c) 4º período.
Resposta: c
O alumínio (Al) é utilizado na
fabricação de panelas. Ele
possui 3 elétrons na camada
de valência. A qual grupo ele
pertence?
a) 3A.
b) 2A.
c) 1A.
Resposta: a
Qual desses elementos
apresenta propriedades
químicas semelhantes às do
argônio (Ar)?
a) Neônio (Ne).
b) Zircônio (Zr).
c) Arsênio (As).
Resposta: a
293
A deficiência de micro-
nutrientes, como o cobre
(Cu), faz com que as folhas
de alface fiquem amareladas
e os talos deformados. No
grupo 1B, qual destes
elementos é menos
eletronegativo?
a) Cobre (Cu).
b) Ouro (Au).
c) Prata (Ag).
Resposta: b
Qual desses calcogênios
possui maior número
atômico?
a) Selênio (Se).
b) Exonfre (S).
c) Oxigênio (O).
Resposta: a
O cloreto de sódio (NaCl) é
obtido pela evaporação da
água do mar e é o principal
componente do sal de
cozinha. Dos componentes
da sua fórmula, qual
apresenta menor energia de
ionização?
a) Cloro.
b) Sódio.
c) Cálcio.
Resposta: b
Quanto maior o raio atômico
mais fácil é a remoção de
um elétron do átomo.
Sabendo que o raio atômico
aumenta de cima para baixo
numa mesma família, de
qual elemento é mais fácil
remover um elétron?
a) Sódio (Na).
b) Potássio (K).
c) Rubídio (Rb).
Resposta: c
Qual desses elementos de
transição interna possui
maior massa atômica?
a) Cério (Ce).
b) Urânio (U).
c) Európio (Eu).
Resposta: b
Qual par de elementos é
constituído por elementos
com propriedades químicas
semelhantes?
a) Neônio (Ne) e argônio
(Ar).
b) Sódio (Na) e nitrogênio
(N).
c) Arsênio (As) e argônio
(Ar).
Resposta: a
294
O grupo da Tabela Periódica
que se caracteriza por
apresentar predominância
de elementos artificiais é o
dos:
a) Gases nobres.
b) Metais alcalinos.
c) Actinídios.
Resposta: c
O sódio (Na) e o potássio (K)
estão localizados no grupo 1A.
Sabendo que o raio atômico
aumenta de cima para baixo
numa mesma família, qual é a
alternativa correta.
a) O sódio e o potássio possuem
mesmo raio atômico.
b) O sódio possui raio atômico
maior que o potássio.
c) O potássio possui raio atômico
maior que o sódio.
Resposta: c
O sio 137, causa da
tragédia de Goiânia em
1987, é isótopo do césio
133. Em relação à Tabela
Periódica, o césio pertence à
família dos:
a) Metais alcalinos
b) Metais alcalinos terrosos
c) Calcogênios
Resposta: a
Qual desses metais possui
menor número atômico?
a) Prata (Ag).
b) Paládio (Pd).
c) Cádmio (Cd).
Resposta: b
295
CONTEÚDO DAS CARTAS DO GOLEIRO
O silício é utilizado na
fabricação de chips
eletrônicos. Ele está no
grupo 4A da Tabela
Periódica. Quantos elétrons
o silício tem na camada de
valência?
Resposta: 4 elétrons.
O potássio (K) e o rubídio
(Rb) possuem uma
característica em comum:
reagem explosivamente com
a água. Sabendo que eles
pertencem ao grupo 1A
quantos elétrons eles
possuem na camada de
valência?
Resposta: 1elétron.
Em qual grupo da Tabela
Periódica estão situados os
elementos com sete elétrons
na camada de valência?
Resposta: grupo 7A ou 17.
A Tabela Periódica foi
organizada de acordo com
as propriedades químicas e
físicas dos elementos. A
Tabela Periódica é
constituída de quantos
períodos?
Resposta: 7 períodos.
Quantas famílias ou grupos
têm a Tabela Periódica?
Resposta: 18 famílias.
O latão é uma liga metálica
de cobre (Cu) e zinco (Zn).
Sabendo que o cobre e o
zinco estão no quarto
período da Tabela Periódica,
quantas camadas
eletrônicas eles possuem?
Resposta: 4 camadas
eletrônicas.
296
O fósforo vermelho é usado
na fabricação de fósforo de
segurança e encontra-se na
tarja da caixa. O elemento
fósforo (P) pertence a qual
período?
Resposta: 3º período.
Os metais alcalinos terrosos
estão em qual grupo da
Tabela Periódica?
Resposta: 2A.
A função do gás ozônio (O
3
)
é filtrar os raios ultravioletas
(UV) provenientes do Sol
que são nocivos a nossa
saúde. O oxigênio, pertence
ao grupo 6A, e possui
número atômico igual a:
Resposta: 8.
O cálcio é um sólido leve,
mole e de cor branco-
prateada e brilhante. É mais
fácil remover um elétron do
cálcio (Ca) ou do berílio
(Be)?
Resposta: Do cálcio.
Um dos elementos químicos
que tem se mostrado muito
eficiente no combate ao
câncer de próstata é o
selênio. O selênio (Se) é
mais ou menos
eletronegativo que o arsênio
(As)?
Resposta: Mais
eletronegativo.
O envenenamento por
monóxido de carbono (CO)
leva a asfixia. Sabendo que
o raio atômico aumenta da
direita para a esquerda num
mesmo período da Tabela
Periódica, quem possui
maior raio atômico o
carbono ou o oxigênio?
Resposta: Carbono.
297
Qual é o metal alcalino de
menor número atômico?
Resposta: Lítio.
Produtos denominados CFC
(cloroflúorcarbono) eram
usados nas geladeiras, mas
seu uso foi proibido, pois
estes destroem a camada de
ozônio que protege a Terra
dos raios solares. Qual é o
símbolo químico do cloro, do
flúor e do carbono?
Resposta: Cloro (Cl), Flúor
(F) e carbono (C)
O gás hidrogênio explode
quando em contato com o
ar, por isso os balões
dirigíveis são preenchidos
com gás hélio que não
oferece nenhum perigo.
Qual dos gases citados não
é um gás nobre?
Resposta: Hidrogênio.
Sobre a Tabela Periódica é
correto dizer que os
períodos correspondem as
linhas horizontais e as
famílias ou grupos as linhas
verticais?
Resposta: Sim.
Sabendo que num mesmo
período o raio atômico
diminui da esquerda para a
direita, qual é o elemento do
quarto período com maior
raio atômico?
Resposta: Potássio.
É possível localizar um
determinado elemento na
Tabela Periódica através de
sua distribuição eletrônica?
Resposta: Sim
298
Comparando o sódio com o
cloro, os dois elementos
químicos formadores do sal
de cozinha, qual deles
possui maior
eletronegatividade?
Resposta: Cloro.
Sabendo que a
eletronegatividade aumenta
de baixo para cima numa
mesmo grupo, qual é o
halogênio mais
eletronegativo?
Resposta: Flúor.
299
Atividade 10 - QUI-MICO: Número de oxidação
a) Conteúdo da atividade
Número de oxidação.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que associa o número de oxidação aos elementos
químicos em diferentes compostos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
A origem do jogo foi citada no item c da atividade 1. Porém, fizemos uma
adaptação de conteúdo. O jogo do QUI-MICO é bastante versátil e se ajusta a
qualquer conteúdo que possa ser relacionado em pares.
No jogo do QUI-MICO para o estudo de numero de oxidação, os participantes
devem calcular o número de oxidação dos elementos nas substâncias simples,
substâncias compostas e em íons e posteriormente encontrar a carta que possui
este número formando um par. A Figura 21 mostra o exemplo de um par deste
jogo.
300
a) b)
Figura 21: Exemplo de um par de cartas do jogo do QUI-MICO: Número de oxidação. a) carta
com uma substância composta, o número de oxidação do enxofre deve ser calculado. b) o número
de oxidação do enxofre neste composto é +6.
d) Número de participantes
O número de alunos por grupo é no mínimo 3 e no ximo 4. Para uma turma
média de 40 alunos, é necessária a preparação de 10 conjuntos do QUI-MICO:
Número de Oxidação.
e) Tempo
O tempo previsto para uma rodada é de 20 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do jogo é formado, no total, por 25 cartas (9 cm x 6 cm) , dentre as
quais, 12 possuem um composto e uma interrogação acima do elemento que se
deseja descobrir seu número de oxidação, outras 12 possuem o número de
oxidação respectivo para serem associadas aos pares e a carta restante possui o
Sulfato de zinco
?
ZnSO
4
É usado em rações
para suprir
necessidade de zinco
dos animais.
+6
301
desenho do QUI-MICO. Além das cartas, cada exemplar possui um encarte de
regras, um encarte do professor e outro de consulta ao conteúdo.
Os materiais necessários para a confecção do QUI-MICO: Número de Oxidação
são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido; impressora; cola e tesoura.
g) Dinâmica
A dinâmica do jogo do QUI-MICO foi descrita no item g da atividade 1.
h) Adaptações
As adaptações para o jogo do QUI-MICO foram descritas no item h da atividade 1.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O ENCARTE DO PROFESSOR E O CONTEÚDO
DE TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 10.
302
MATERIAIS DA ATIVIDADE 10
QUI-MICO: Número de Oxidação
ENCARTE DE REGRAS
303
O jogo do QUI-MICO: Número de Oxidação é composto
por 25 cartas. Das 25 cartas, uma apresenta a figura de
um mico e as outras 24 o compor 12 pares.
Acompanha o jogo, o encarte de consulta e de regras.
Objetivo: construir o conhecimento que associa o
número de oxidação aos elementos químicos em
diferentes compostos.
Número de jogadores: de 2 a 4.
Tempo previsto: 20 minutos.
PREPARAÇÃO
Cada grupo de 2 a 4 jogadores deve receber um
exemplar do jogo, o qual possui 25 cartas.
É necessário que os jogadores tenham caderno/
folha e caneta para fazer anotações e cálculos.
REGRAS
As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas
para os quatro participantes (eventualmente dois ou
três), de forma que cada um pegue uma carta do
monte até que todas sejam distribuídas.
As cartas são primeiramente analisadas pelos
jogadores e, no caso de se formar pares, o
participante deve baixá-los na mesa.
A Figura1 mostra um par de cartas deste jogo. Uma
carta apresenta um composto e uma interrogação
acima do elemento que se deseja descobrir seu
número de oxidação e a outra carta com o número
de oxidação respectivo.
304
Sulfato de zinco
?
ZnSO
4
É usado em rações para
suprir necessidade de
zinco dos animais
.
+6
a) b)
Figura 1: a) Número de oxidação do enxofre deve ser calculado. b)
O nox do enxofre neste composto é +6.
A seguir, inicia-se a jogada:
O jogador que pegou a última carta do monte deve iniciar
a jogada, mostrando as costas de suas cartas para o
jogador da esquerda, o qual deve escolher uma carta. O
jogador que adquiriu a nova carta deve verificar se
formou mais algum par para baixá-lo à mesa e dar
continuidade ao jogo (mostrando o verso das cartas para
o próximo participante da esquerda).
Se não formou nenhum par, deve dar continuidade da
mesma forma. E assim o jogo continua até que todos os
participantes façam seus pares. O participante que
terminar com a carta do mico, perde o jogo.
305
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
1. A soma do nox de qualquer substância será sempre zero.
Ex: K
+1
I
-1
Ca
+2
Cl
2
-1
(+1x1) + (-1x1) =0 (+2x1) + (-1x2) = +2-2=0
2. O nox de qualquer substância simples será sempre zero.
Ex: Cl
2
0
Fe
0
3. O nox dos metais alcalinos e da prata (Ag) é +1.
Ex: Na
+1
F Ag
+1
Cl
4. O nox dos metais alcalinos terrosos é +2.
Ex: Ca
+2
O
5. O nox do alumínio (Al) e bismuto (Bi) é +3.
Ex: Al
+3
Cl
3
6. O nox do enxofre (S) é -2 nos compostos não oxigenados.
Ex: HgS
-2
Nos compostos oxigenados, o nox do enxofre vai depender do nox
dos outros elementos, sendo o nox do oxigênio igual a -2.
Ex: Ca
+2
S
y
O
-2
3
(+2x1)+y+(-2x3)=0
+2+y-6=0
y=+6-2=+4
7. O nox dos halogênios é -1 nos compostos não oxigenados.
Ex: NaCl
-1
Nos oxigenados vai depender do nox dos outros elementos, sendo
o nox do oxigênio -2.
Ex: Na
+1
Cl
y
O
-2
+1+y+(-2)=0 y=+1
8. O nox do hidrogênio é +1, exceto nos hidretos.
Ex:H
+1
Cl
Nos hidretos (metal + H) o nox é -1.
Ex: NaH
-1
9. O nox do oxigênio é geralmente -2.
Ex: Na
2
O
-2
Peróxidos - o nox do oxigênio é -1.
Ex: Na
2
O
2
-1
Superóxidos - o nox do oxigênio é -1/2.
Ex: Na
2
O
4
-1/2
ÍONS – a soma do nox dos elementos é igual a carga do íon.
C
y
O
3
-2
y + (3 x -2) = -2
y= -2 +6= +4
Resumo do Número de oxidação na Tabela
Periódica
306
ENCARTE DO PROFESSOR
Elemento/
Substancia/ Íon
Numero de oxidação do
elemento com interrogação
?
H
2
0
?
NaF
+1
?
H
2
O
+1
?
Na
2
S
2
O
3
+2
?
AlCl
3
+3
?
NaHSO
3
+4
?
AgNO
3
+5
?
ZnSO
4
+6
? -1
MnO
4
+7
?
NaBr
-1
?
KO
2
-1/2
?
CO
2
-2
307
CONTEÚDO DAS CARTAS
+1
Fluoreto de sódio
?
NaF
É um dos compostos que são
adicionaods aos cremes
dentais para evitar as cáries.
0
Gás hidrogênio
?
H
2
É um gás altamente
explosivo.
308
Tiossulfato de sódio
?
Na
2
S
2
O
3
É usado para remoção rápida
de cloro da água a ser usada
em aquários.
Água
?
H
2
O
A água é uma substância
essencial para a sobrevevencia
dos seres vivos.
+2
+1
309
+3
+4
Bissulfito de sódio
?
NaHSO
3
É usado na fabricação de
perfumes, como agente de
branqueamento de gêneros
alimentícios, entre outros.
Cloreto de alumínio
?
AlCl
3
É usado comercialmente como
um catalisador no
craqueamento do petróleo.
310
+5
+6
Sulfato de zinco
?
ZnSO
4
É usado em rações para suprir
necessidade de zinco dos
animais.
Nitrato de prata
?
AgNO
3
É usado na fabricação de
espelhos e vidros.
311
-1
Brometo de sódio
?
NaBr
Utilizado na medicina como
anticonvulsivo e sedativo.
+7
Íon permanganato
? -1
MnO
4
É um agente oxidante forte,
utilizado em reações de
oxidação de compostos
orgânicos.
312
Gás carbônico
?
CO
2
É o gás presente nos
refrigerantes e é emitido no
processo de respiração.
-1/2
Superóxido de potássio
?
KO
2
As máscaras de oxigênio
utilizadas em aviões contem
superóxido de potássio sólido.
-2
313
314
Atividade 11 - MEMOQUÍMICA: Funções Inorgânicas
a) Conteúdo da atividade
Funções inorgânicas: classificação e nomenclatura.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que associa às rmulas dos compostos químicos
inorgânicos à sua nomenclatura correta, a classificação das funções cido, sal,
base e óxido) e a aplicação cotidiana destes compostos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O desenvolvimento do jogo MEMOQUIMICA foi descrito na atividade 2. A
adaptação para o conteúdo de funções inorgânicas, consistiu na elaboração de
cartas com compostos inorgânicos e sua utilização, e outras com a nomenclatura,
formando os pares (Figura 22).
a) b)
Figura 22: Exemplo de um par de cartas do jogo MEMOQUIMICA: Funções Inorgânicas. a)
composto classificado como ácido (HCl) e contextualização. b) nomenclatura: ácido clorídrico.
Ácido
clorídrico
HCl
Está presente no
estômago e auxilia a
digestão.
315
d) Número de participantes
Recomenda-se no máximo 4 alunos por grupo. Para uma turma média de 40
alunos, é necessária a preparação de 10 conjuntos do jogo MEMOQUÍMICA:
Funções Inorgânicas.
e) Tempo
O tempo previsto para uma rodada é de 15 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do jogo MEMOQUÍMICA: Funções Inorgânicas é formado por 24
cartas (7 cm x 5 cm) que se relacionam em pares (formando 12 pares) e um
encarte de regras. A consulta ao conteúdo esta no próprio encarte de regras.
Este jogo envolve as quatro funções inorgânicas: ácidos, bases, óxidos e sais. De
cada função existem seis cartas, três com compostos e três com a nomenclatura.
Os materiais necessários para a confecção do MEMOQUÍMICA: Funções
Inorgânicas são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido; impressora
colorida; cola; tesoura.
g) Dinâmica
Foi descrita na atividade 2 e encontra-se no encarte de regras.
h) Adaptações
Foi descrita na atividade 2.
316
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS E O CONTEÚDO DE
TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 11.
317
MATERIAIS DA ATIVIDADE 11
MEMOQUÍMICA: Funções Inorgânicas
ENCARTE DE REGRAS
318
O jogo MEMOQUIMICA: Funções Inorgânicas é constituído
por 24 cartas que se relacionam em pares.
Objetivo: construir o conhecimento que associa as fórmulas
dos compostos químicos inorgânicos, a sua nomenclatura
correta, o reconhecimento das funções inorgânicas (ácido, sal,
base e óxido) e a aplicação cotidiana destes compostos.
Número de jogadores: de 2 a 4.
Tempo previsto: 15 minutos.
REGRAS
Cada grupo de dois a quatro alunos deve embaralhar as cartas
do jogo, as quais devem ser dispostas sobre a mesa com a face
para baixo, de maneira que os jogadores não possam visualizar
o conteúdo das cartas.
Deve-se definir a ordem de jogada. Cada jogador deve
virar duas cartas para tentar encontrar o respectivo par.
Caso o jogador consiga associar ambos ele retém o par
consigo, jogando novamente até errar. Caso não encontre
o respectivo par, as cartas devem ser mantidas sobre a
mesa, com a face para baixo, na mesma posição,
passando a vez para o próximo jogador.
O jogo termina quando as cartas sobre a mesa
terminarem. O vencedor é aquele que conseguir um maior
número de fichas.
CONSULTA
Funções Inorgânicas
- Fórmula geral dos ácidos – HX
Onde X representa os ânions.
- Fórmula geral das bases – AOH
Onde A representa os cátions.
- Fórmula geral dos óxidos EO (compostos
binários, no qual um dos elementos é o oxigênio).
Onde E representa metais e ametais.
-Fórmula geral dos sais – AX
319
CONTEÚDO DAS CARTAS
Ácido
clorídrico
HCl
Está presente no
estômago e auxilia a
digestão.
Hidróxido
de amônio
H
2
CO
3
Este ácido, está presente
em refrigerantes, e se
decompõe
em CO
2
(gás)
.
Ácido
carbônico
NaOH
É utilizado na
fabricação de
detergentes.
Hidróxido
de sódio
H
2
S
Possui cheiro
desagradável de ovos
podres.
Ácido
sulfídrico
320
CaCO
3
É um dos componentes
das conchas do mar.
Carbonato
de cálcio
Na
2
CO
3
É uma das matérias
primas utilizadas na
fabricação de vidro.
Carbonato
de sódio
NaCl
Sal de cozinha.
Cloreto de
sódio
Mg(OH)
2
É utilizado como
laxante.
Hidróxido
de
magnésio
NH
4
OH
Está presente nas
tinturas de cabelo.
321
CO
2
Em altas concentrações na
atmosfera, contribui para o
aquecimento global.
Dióxido de
carbono
CaO
Também conhecido
como cal virgem, é
utilizado na caiação
das paredes.
Óxido de
cálcio
NO
2
Um dos poluentes
liberados nos motores
a explosão.
Dióxido de
nitrogênio
322
Atividade 12 - LABORATORIO INORGÂNICO
a) Conteúdo da atividade
Funções inorgânicas: nomenclatura, formulação e classificação.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que associa os compostos inorgânicos com a
nomenclatura, fórmula e classificação da função.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O jogo LABORATORIO INORGÂNICO foi adaptado do jogo PIZZARIA MALUCA
comercializado pela Grow®. No jogo original cada jogador recebe uma cartela com
o formato de uma fatia de pizza, na qual estão indicados os ingredientes
necessários para prepará-la. Ao percorrer o tabuleiro do jogo, os participantes vão
ganhando os ingredientes e quem completa sua fatia de pizza em primeiro lugar,
vence o jogo.
No LABORATORIO INORGÂNICO os jogadores devem completar sua cartela
(chamada de laboratório) com peças emborrachadas no formato de frascos de
reagentes. Para receber um frasco de reagente, eles devem responder às
perguntas sobre nomenclatura e formulação dos compostos inorgânicos, de
acordo com casa do tabuleiro que seu peão parar. O participante que completar
primeiro sua cartela é o vencedor.
As cartas foram inseridas na atividade para incluir o conteúdo de química e o
tabuleiro (Figura 23) foi modificado pelo nosso grupo pesquisa.
323
Figura 23: Tabuleiro desenvolvido para o jogo LABORATORIO INORGÂNICO.
d) Número de participantes
Recomenda-se no máximo 6 e no mínimo 3 jogadores. Para uma turma com 40
alunos, são necessários 7 exemplares.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
324
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do LABORATORIO INORGÂNICO é composto por 1 tabuleiro
circular (r=13 cm), 84 cartas (6 x 5 cm), 36 peças emborrachadas no formato de
frascos de reagentes, 6 cartelas (laboratórios), 1 dado, 6 peças numeradas de 1 a
6, um encarte de regras e outro de consulta ao conteúdo.
As cartas são divididas em cartas-pergunta (64) e cartas de SORTE OU AZAR
(20). As cartas de SORTE OU AZAR são brancas e as cartas-pergunta são
separadas pelas funções inorgânicas e por cores (de acordo com o tabuleiro), da
seguinte forma:
ÁCIDOS - 12 cartas na cor laranja
BASES - 12 cartas na cor rosa
ÓXIDOS - 12 cartas na cor verde
SAIS - 12 cartas na cor azul
TODOS - 16 cartas na cor amarela.
Das 12 cartas de ÁCIDOS, BASES, SAIS E ÓXIDOS, seis fornecem a
nomenclatura e a reposta é a fórmula. As outras seis fornecem uma fórmula e a
resposta é a nomenclatura. As 16 cartas TODOS possuem três perguntas cada.
As 20 cartas de SORTE OU AZAR são divididas com 12 instruções de sorte e 8 de
azar. Todas as cartas são contextualizas e possuem resposta. A figura 24
apresenta um exemplo de cada carta da atividade.
325
Figura 24: Exemplo de cartas do jogo LABORATORIO INORGANICO. Laranja: ácido. Rosa: base.
Verde: oxido. Azul: sal. Amarelo: todos. Branca: sorte ou azar.
As 36 peças emborrachadas (Figura 25) são feitas em EVA e possuem cores
diferentes, sendo 9 de cada cor (laranja, rosa, verde e azul - respectivo a cada
função inorgânica).
Figura 25: Peças emborrachadas no formato de frascos de reagentes.
NaF
Sou um dos
componentes dos
cremes dentais, inibo
as cáries.
Qual é o meu nome?
R:
Fluoreto de sódio
Ácido clorídrico
Sou comercializado
com o nome de ácido
muriático, sendo
usado para limpeza.
Qual é a minha
fórmula química?
R:
HCl
NaOH
Sou constituinte de
vários produtos de
limpeza.
Qual é o meu nome?
R:
Hidróxido de sódio
CO
2
Sou liberado na
respiração e sou o
gás presente nos
refrigerantes.
Qual é o meu nome?
R: Gás carbônico ou
dióxido de carbono
Sou obtido pela
evaporação da água
do mar e sou utilizado
para salgar alimentos.
Qual é o meu nome?
R: Cloreto de sódio
Qual é minha
fórmula? R: NaCl
Qual é minha função?
R:
S
al
SORTE
“Seu laboratório
tem muitas
análises para
fazer.”
Ganhe 1 reagente.
326
As 6 cartelas de laboratório são no formato de fatias de pizza e possuem
combinações diferentes das funções inorgânicas. Cada cartela apresenta 6 figuras
de frascos com os nomes das funções inorgânicas que o jogador deverá
completar durante o jogo. A figura 26 mostra uma cartela de laboratório.
Figura 26: Exemplo de uma cartela de laboratório.
Os materiais necessários para a confecção do LABORATORIO INORGÂNICO
são papel A4 comum (75 g/m
2
), papel cartão colorido (laranja, rosa, azul, amarelo,
verde e branco), emborrachado colorido (laranja, rosa, azul, verde), filme
transparente com adesivo para proteger o tabuleiro, peças plásticas, dado,
impressora colorida, cola e tesoura.
g) Dinâmica
O jogo tem início com a distribuição das cartelas de laboratório para os jogadores,
os peões no centro do tabuleiro e o um dado define o número de casas a avançar.
327
De acordo com a ordem de jogada definida, o primeiro jogador deverá jogar o
dado e escolher por qual parte do tabuleiro ele iniciará a percorrer. Após avançar o
número de casas definido pelo dado, o jogador deve observar em qual casa seu
peão parou e cumprir o estabelecido, da seguinte forma:
situação se o peão parou em uma das casas ÁCIDO, BASE, SAL, ÓXIDO
ou TODOS o próximo jogador deverá pegar uma pergunta do monte
correspondente e ler em voz alta. Caso o jogador da vez acerte, ele poderá pegar
um frasco de reagente correspondente à função da pergunta e passará a vez para
o próximo jogador. Quando acertar a pergunta TODOS o jogador pode pegar um
reagente a sua escolha.
As cartas do monte TODOS possuem três perguntas e o jogador da vez tem que
acertar as três para ter o direito de escolher um frasco.
Nesta situação, se o jogador errar ele não tem direito de pegar nenhum frasco
e permanece no lugar, passando a vez para o próximo jogador.
Se em algum momento do jogo o peão parar numa casa cuja função não esteja
mais vazia na sua cartela de laboratorio, o jogador deve passar sua vez sem
responder a pergunta e não pegará nenhum frasco de reagente.
2ª situação – se o peão parou em uma casa SORTE OU AZAR - o jogador deve
pegar uma carta deste monte e poderá ter a sorte de ganhar ou o azar de perder
reagentes.
situação - se o peão parou na casa PERDE TUDO, o jogador deve devolver
todos os seus frascos de reagentes.
Vence quem completar primeiro a cartela de laboratório.
328
h) Adaptações
O jogo LABORATORIO INORGÂNICO pode ser adaptado para outros conteúdos
de química, como funções da química orgânica.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O TABULEIRO, AS CARTELAS DE
LABORATÓRIO E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 12.
329
MATERIAIS DA ATIVIDADE 12
LABORATÓRIO INORGÂNICO
ENCARTE DE REGRAS
330
O jogo LABORATORIO INORGANICO é composto por
64 cartas-pergunta, 20 cartas sorte ou azar, 1 tabuleiro, 6
cartelas de laboratório, 36 frascos coloridos de
emborrachado,1 dado, 6 peões numerados e um encarte
de consulta ao conteúdo.
Objetivo: construir o conhecimento que associa os
compostos inorgânicos com a nomenclatura, fórmula e
função correta.
Número de jogadores: de 3 a 6.
Tempo previsto: 30 minutos.
OBJETIVO DO JOGO: acertar as perguntas
referentes às funções inorgânicas para montar a
cartela de laboratório com os frascos de reagentes.
Cada cartela possui uma combinação diferente de 6
frascos. Vence quem completar a cartela primeiro.
PREPARAÇÃO
Cada grupo de 3 a 6 alunos deve receber um
conjunto do jogo. Devem ser separados 6 montes
de cartas: ácido, base, óxido, sal, todos e sorte ou
azar. Os frascos de reagentes devem ser
separados em montes de ácido (laranja), base
(rosa), sal (azul) e óxido (verde).
A ordem do primeiro jogador deve ser definida (o
jogador que tirar o maior mero no dado) e a
ordem dos demais jogadores segue no sentido
horário. As cartelas de laboratório devem ser
dispostas com a face para baixo e cada jogador
deve escolher uma.
Cada grupo deve separar papel e caneta para
escrever as fórmulas, quando necessário.
331
REGRAS
O jogo tem início com os peões no centro do tabuleiro e o um
dado define o número de casas a avançar.
De acordo com a ordem de jogada definida, o primeiro jogador
deverá jogar o dado e escolher por qual parte do tabuleiro ele
iniciará a percorrer. O tabuleiro é dividido por seis setas azuis.
O jogador vai escolher a direção e percorrerá no sentido
horário. O próximo jogador deverá iniciar pela mesma casa e
assim sucessivamente.
Após avançar o número de casas definido pelo dado, o
jogador deve observar em qual casa seu peão parou e cumprir
o estabelecido, da seguinte forma:
situação se o peão parou em uma das casas ÁCIDO,
BASE, SAL, ÓXIDO ou TODOS o próximo jogador deverá
pegar uma pergunta do monte correspondente e ler em voz
alta. Caso o jogador da vez acerte, ele poderá pegar um
frasco de reagente correspondente à pergunta e colocar em
sua cartela (na posição indicada com o nome da função) e
passará a vez para o próximo jogador. Quando acertar a
pergunta Todos o jogador pode pegar um reagente a sua
escolha.
As cartas do monte TODOS possuem três perguntas e o
jogador da vez tem que acertar as três, para ter o direito de
escolher um frasco.
Nesta situação, se o jogador errar ele não tem
direito de pegar nenhum frasco e permanece no lugar,
passando a vez para o próximo jogador.
Se em algum momento do jogo o peão parar numa casa
cuja função não esteja mais vazia na sua cartela de
laboratório, o jogador deve passar sua vez sem
responder a pergunta e não pegará nenhum frasco de
reagente.
situação se o peão parou em uma casa SORTE
OU AZAR - o jogador deve pegar uma carta deste
monte e poderá ter a sorte de ganhar ou o azar de
perder reagentes.
situação - se o peão parou na casa PERDE TUDO,
o jogador deve devolver todos os seus frascos de
reagentes.
Fim do jogo
O jogo termina quando um jogador completar sua cartela
de laboratório e para isso pode ser que percorram mais
de uma volta no tabuleiro.
Observação: o jogador pode pegar o frasco de
reagente estabelecido se ele tiver lugar destinado em
sua cartela, caso contrário o jogador passaa vez sem
pegar nenhum frasco.
332
333
TABULEIRO DO JOGO LABORATÓRIO INORGÂNICO
334
335
336
CARTELAS DE LABORATÓRIO
337
338
339
340
CONTEÚDO DAS CARTAS
Ácido fluorídrico
Sou um gás incolor e
sou corrosivo de
vidros quando estão
em solução aquosa.
Qual é a minha
fórmula química?
R: HF
Ácido clorídrico
Sou comercializado
com o nome de ácido
muriático, sendo
usado para limpeza.
Qual é a minha
fórmula química?
R: HCl
H
2
CO
3
Sou um dos
constituintes dos
refrigerantes e das
águas gaseificadas.
Qual é o meu nome?
R: Ácido carbônico
H
2
SO
4
Estou presente em
baterias de carros.
Qual é o meu nome?
R: Ácido sulfúrico
H
3
PO
4
Sou utilizado em
tinturas, indústrias de
vidro, alimentícias e
de adubos.
Qual é o meu nome?
R: Ácido fosfórico
HBr
Possuo odor irritante
e posso ser fatal de
ingerido ou inalado.
Qual é o meu nome?
R: Ácido bromídrico
HCl
Sou constituinte do
suco gástrico.
Qual é o meu nome?
R: Ácido clorídrico
HCN
Sou muito venenoso e
se inalado posso
provocar a morte.
Qual é o meu nome?
R: Ácido cianídrico
341
Na
2
SO
3
Sou usado como um
agente descorante em
têxteis e na
manufatura de papel.
Qual é o meu nome?
R: Sulfito de sódio
CaCO
3
Sou encontrado em
grande quantidade na
natureza, formando o
mármore e o calcário.
Qual é o meu nome?
R: Carbonato de
cálcio.
MgSO
4
Sou comercializado
com o nome de sal
amargo, sou utilizado
como laxante.
Qual é o meu nome?
R: Sulfato de
magnésio
NaCl
Sou conhecido como
o sal de cozinha.
Qual é o meu nome?
R: Cloreto de sódio
Á
cido sulfídrico
Sou venenoso e
possuo odor
característico de ovo
podre.
Qual é a minha
fórmula química?
R: H
2
S
Ácido nítrico
A minha aplicação
mais importante esta
relacionada a
fabricação de
explosivos.
Qual é a minha
fórmula química?
R:
HNO
3
Ác
ido sulfuroso
Sou liberado pela
queima de
combustíveis fosseis
e provoco a chuva
ácida.
Qual é a minha
fórmula química?
R: H
2
SO
3
Ácido hipocloroso
Sou utilizado no
processo de
purificação da água.
Qual é a minha
fórmula química?
R: HClO
342
NaF
Sou um dos
componentes dos
cremes dentais, inibo
as cáries.
Qual é o meu nome?
R: Fluoreto de sódio
Nitrato de sódio
Sou conhecido como
salitre do Chile, sendo
usado na fabricação
de fertilizantes.
Qual é a minha
fórmula química?
R: NaNO
3
Carbonato de sódio
Sou utilizado no
tratamento da água
de piscinas e na
fabricação do vidro.
Qual é a minha
fórmula química?
R: Na
2
CO
3
Sulfato de cálcio
Sou usado na
fabricação do giz
escolar.
Qual é a minha
fórmula química?
R: CaSO
4
Sulfa
to de zinco
Estou presente em
rações de animais para
evitar a deficiência de
zinco no organismo.
Qual é a minha
fórmula química?
R: ZnSO
4
Nitrito de potássio
Sou utilizado pelas
indústrias de alimentos
que produzem carnes
defumadas e
embutidos.
Qual é a minha
fórmula química?
R: KNO
2
Fosfato de cálcio
Sou conhecido como
fosforita e estou
presente nos ossos.
Qual é a minha
fórmula química?
R: Ca
3
(PO
4
)
2
NaHCO
3
Sou utilizado como
fermento para pães e
bolos.
Qual é o meu nome?
R: Bicarbonato de
sódio
343
Óxido de ferro III ou
óxido férrico
Ocorro naturalmente
como hematita. Sou
um sólido
avermelhado.
Qual é a minha
fórmula química?
R:
Fe
2
O
3
Peróxido de
hidrogênio
Sou usado para
clarear pêlos e
cabelos.
Qual é a minha
fórmula química?
R: H
2
O
2
CaO
Sou conhecido como
cal viva, sou usada
para diminuir a acidez
dos solos.
Qual é o meu nome?
R: Óxido de cálcio
ZnO
Ocorro naturalmente
no minério zincita, de
cor vermelho-
alaranjado.
Qual é o meu nome?
R: Óxido de zinco
Na
2
O
Sou utilizado na
fabricação de vidros e
cerâmicas.
Qual é o meu nome?
R: Óxido de sódio
NO
2
Quando reajo com a
água da chuva
contribuo para a
chuva ácida.
Qual é o meu nome?
R: Dióxido de
nitrogênio
SO
2
Sou formado a partir
da eliminação de
enxofre pela queima
dos combustíveis
fósseis.
Qual é o meu nome?
R: Dióxido de enxofre
CO
2
Sou liberado na
respiração e sou o
gás presente nos
refrigerantes.
Qual é o meu nome?
R: Gás carbônico ou
dióxido de carbono
344
Ca(OH)
2
Sou utilizado nas
pinturas a cal e na
preparação de
argamassa.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de cálcio
KOH
Sou um sólido branco,
se ingerido posso
levar a morte. Sou
usado na fabricação
de sabão líquido.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de
potássi
o
NH
4
OH
Sou utilizado na
indústria
farmacêutica, na
fabricação de
produtos de limpeza.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de
amônio.
LiOH
Sou usado em
cerâmicas.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de lítio
Trióxido de enxofre
Quando reajo com a
água da chuva
contribuo para a
chuva ácida.
Qual é a minha
fórmula química?
R: SO
3
Monóxido de carbono
Sou um gás incolor,
inodoro e muito toxico.
Sou liberado pela
queima incompleta de
derivados do petróleo.
Qual é a minha
fórmula química?
R: CO
Água
Sou a susbtância
química essencial
para a manutenção
da vida.
Qual é a minha
fórmula química?
R: H
2
O
Óxido mercúrico ou
óxido de mercúrio II
Sou usado como
fungicida.
Qual é a minha
fórmula química?
R: HgO
345
Hidróxido de amônio
Sou usado na limpeza
doméstica e como
fertilizante agrícola.
Qual é a minha
fórmula química?
R: NH
4
OH
Hidróxido de
magnésio
Sou conhecido como
leite de magnésia e
sou usado como
antiácido.
Qual é a minha
fórmula química?
R:
Mg(OH)
2
Hidróxido de níquel
II ou hidróxido
niqueloso
Sou utilizado em
baterias recarregáveis
de níquel-cádmio.
Qual é a minha
fórmula química?
R:
Ni(OH)
2
Hidróxido de césio
Sou uma base forte e
muito reativa, por
isso, sou na maioria
das vezes encontrado
na forma hidratada.
Qual é a minha
fórmula química?
R: Cs(OH)
2
Hidróxido de sódio
Sou uma das bases
mais utilizadas na
indústria química.
Qual é a minha
fórmula química?
R: NaOH
Hidróxido de
alumínio
Sou usado como
aglutinante no
tratamento industrial
da água.
Qual é a minha
fórmula química?
R: Al(OH)
3
NaOH
Sou constituinte de
vários produtos de
limpeza.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de sódio
Ba(OH)
2
Também conhecido
como barita, é um dos
principais compostos
do bário.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de bário
346
Sou usado para fazer
gravações em cristais
e vidros. Minha
reação de ionização
libera H
+
e F
-
.
Qual é o meu nome?
R: Ácido fluorídrico
Qual é minha
fórmula? R: HF
Qual é minha função?
R:
Ácido
Estou presente nas
bateias de
automóveis. Minha
reação de ionização
libera 2H
+
e SO
4
-2
.
Qual é o meu nome?
R: Ácido sulfúrico
Qual é minha fórmula?
R: H
2
SO
4
Qual é minha função?
R: Ácido
Sou usado para
combater a acidez
estomacal e meu nome
comercial é leite de
magnésia.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de
magnésio.
Qual é minha fórmula?
R: Mg(OH)
2
Qual é minha função?
R:
Base ou hidróxido.
Sou conhecido como
soda cáustica, porque
destruo tecidos vivos.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de sódio
Qual é minha
fórmula? R: NaOH
Qual é minha função?
R: Base ou hidróxido.
Sou muito usado em
produtos de limpeza.
Minha dissociação
libera NH
4
+
e OH
-
.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de
amônio.
Qual é minha
fórmula? R: NH
4
OH
Qual é minha função?
R:
Base ou hidróxido.
Sou um hidrácido de
enxofre e tenho cheiro
de ovo podre.
Qual é o meu nome?
R: Ácido sulfídrico
Qual é minha
fórmula? R: H
2
S
Qual é minha função?
R:
Ácido
Estou presente no
estomago e auxilio a
digestão.
Qual é o meu nome?
R: Ácido clorídrico
Qual é minha
fórmula? R: HCl
Qual é minha função?
R: Ácido
Sou conhecido como
água de cal quando
estou em solução
aquosa.
Qual é o meu nome?
R: Hidróxido de cálcio
Qual é minha
fórmula? R: Ca(OH)
2
Qual é minha função?
R: Base ou hidróxido.
347
Sou obtido pela
evaporação da água
do mar e sou utilizado
para salgar alimentos.
Qual é o meu nome?
R: Cloreto de sódio
Qual é minha
fórmula? R: NaCl
Qual é minha função?
R: Sal
Evito cáries dentárias
e sou formado pela
reação entre NaOH e
HF.
Qual é o meu nome?
R: Fluoreto de sódio.
Qual é minha
fórmula? R: NaF
Qual é minha função?
R: Sal
Sou usado na
fabricação de giz e
gesso. Sou formado
pela reação entre
Ca(OH)
2
e do H
2
SO
4
.
Qual é o meu nome?
R: Sulfato de cálcio.
Qual é minha
fórmula? R: CaSO
4
Qual é minha função?
R:
S
al
Tenho função de
laxante e sou
comercializado como
sal amargo. Tenho
magnésio e enxofre na
minha fórmula.
Qual é o meu nome?
R: Sulfato de magnésio.
Qual é minha fórmula?
R: MgSO
4
Qual é minha função?
R:
Sal
Sou liberado na
respiração.
Qual é o meu nome?
R: Dióxido de carbono
Qual é minha
fórmula? R: CO
2
Qual é minha função?
R: Óxido
Sou conhecido como
água oxigenada e
algumas pessoas me
utilizam para clarear
pelos.
Qual é o meu nome?
R: Peróxido de
hidrogênio.
Qual é minha
fórmula? R:
Qual é minha função?
R:
Óxido
Sou usado para
diminuir a acidez de
solos ácidos e meu
nome comercial é cal
viva.
Qual é o meu nome?
R: Óxido de cálcio
Qual é minha
fórmula? R: CaO
Qual é minha função?
R: Óxido
Sou o líquido mais
abundante na
superfície da Terra.
Qual é o meu nome?
R: Água
Qual é minha
fórmula? R: H
2
O
Qual é minha função?
R: Óxido
348
AZAR
“Você colocou um
reagente em
excesso.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Sua reação
precisa de
aquecimento, mas
seu laboratório
está sem luz.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Seu laboratório foi
assaltado!
Perca todos os
reagentes.
AZAR
“Sua reação não
deu certo.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Você colocou o
reagente errado na
reação.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Você aqueceu
demais a reação.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Você quebrou um
frasco de
reagente.”
Perca 1 reagente.
AZAR
“Seu almoxarifado
está cheio e não
tem lugar para
mais reagentes.”
Perca 1 reagente.
349
SORTE
“Você comprou
reagentes e
ganhou um
brinde.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“Seus reagentes
estão acabando.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“Seus reagentes
acabaram.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“Você precisa
repetir a reação.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“O laboratório a
sua esquerda não
tem lugar para
guardar os
reagentes.”
Pegue 1 reagente
dele.
SORTE
“O laboratório a
sua direita não tem
lugar para guardar
os reagentes.”
Pegue 1 reagente
dele.
SORTE
“A geladeira do
laboratório a sua
esquerda está com
defeito.”
Pegue 1 reagente
dele.
SORTE
“A geladeira do
laboratório a sua
direita está com
defeito.”
Pegue 1 reagente
dele.
350
SORTE
“Seu almoxarifado
está vazio.”
Ganhe um
reagente
SORTE
“Seu laboratório
está sendo muito
procurado para
fazer análises.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“Seu laboratório
tem muitas
análises para
fazer.”
Ganhe 1 reagente.
SORTE
“Sua reação
precisa de mais
reagente.”
Ganhe 1 reagente.
351
Atividade 13 - Estudo de Geometria Molecular utilizando modelos
moleculares de garrafas PET
a) Conteúdo da atividade
Geometria molecular (linear, angular, pirâmide trigonal, tetraédrica, trigonal plana)
baseada na Teoria de Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de Valência.
b) Meta educacional
Determinar e visualizar espacialmente a geometria de algumas moléculas.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
Com o objetivo de desenvolver uma atividade para o estudo de geometria
molecular, encontramos como alternativa a confecção de modelos moleculares
utilizando garrafas PET, descrita por Mateus e Moreira (2005). Estes autores
publicaram um livro, no qual ensinam a montar os modelos utilizando garrafas
PET.
A atividade desenvolvida nesta pesquisa consiste em um guia explicativo com as
informações de como determinar a geometria molecular seguindo a Teoria de
Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de Valência. Ao final da leitura, os
alunos têm que determinar a geometria das moléculas citadas como exemplo e
montá-las utilizando os modelos de garrafa PET.
352
d) Número de participantes
Um exemplar da atividade permite a participação de 5 alunos, portanto, para uma
classe de 40 alunos são necessários 8 conjuntos.
e) Tempo
O tempo previsto para execução da atividade é de 50 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar desta atividade é formado por 9 modelos tetraedros e 1 modelo
trigonal plano feitos de garrafas PET, 28 tampas de refrigerante, 4 tubos de PVC
com diâmetro de 1 polegada, o guia da atividade e o encarte do professor.
Os materiais para confecção dos modelos moleculares são 39 garrafas PET, 28
tampas de refrigerantes, 4 tubos de PVC com 20 cm de comprimento, tinta a óleo
(nas cores marrom, preta, azul, verde e vermelha), pincéis, rebitadora manual,
rebites, furadeira manual e tesoura.
A seguir descrevemos as etapas para a montagem dos modelos.
Preparo das garrafas PET
As garrafas de refrigerante devem ser preferencialmente transparentes (as verdes
podem ser utilizadas para representar o flúor e se pintadas de preto para
representar o carbono) de dois litros ou de um litro e meio. As melhores garrafas
são aquelas com a parte superior mais arredondada (Figura 27). É importante que
um mesmo exemplar seja feito com o mesmo tipo de garrafa.
353
Figura 27: Garrafas PET de refrigerante de 2 litros.
Para a confecção de um tetraedro são necessárias 4 garrafas e para a geometria
trigonal plana 3 garrafas. As garrafas são primeiramente lavadas e cortadas (9 cm
a partir da boca da garrafa), depois são pintadas com a cor desejada pela parte
interior. A parte inferior da garrafa é descartada.
Depois dessa preparação, as partes das garrafas são unidas (4 partes se for
tetraedro e 3 partes para trigonal plana) formando a geometria pretendida e então
rebitadas. Para rebitar, utilizamos uma furadeira manual para fazer o orifício (que
deve ser do tamanho exato do rebite) e em seguida rebitamos as partes.
Figura 28: Fases do processo de rebitação.
354
As cores e quantidade de cada modelo estão apresentadas na tabela 1.
Tabela 1: Relação dos modelos moleculares representados por exemplar da atividade 13 com as
respectivas cores dos elementos
Elemento Cor Quantidade
Carbono
Preto 2 tetraedros pretos
Oxigênio
Vermelho 3 tetraedros vermelhos
Nitrogênio
Azul 1 tetraedro azul
Flúor
Verde claro 3 tetraedros verdes
Boro
Marrom 1 trigonal plana
As cores dos elementos são definidas por Lima e Neto (1999).
Tampas e ligações
A tabela 2 exemplifica a função de cada uma das 28 tampas nos modelos
moleculares.
Tabela 2: Função das tampas nos modelos moleculares
Cor da tampa Função Quantidade
Branca
Representam os átomos de hidrogênio. 9 tampas individuais
Unir os átomos de flúor com o átomo de
boro.
6 tampas rebitadas (3
duplas*)
Verdes
Representar os pares de elétrons não
ligantes do flúor.
6 tampas individuais
Vermelha
Representar os pares de elétrons não
ligantes do oxigênio.
6 tampas individuais
Azul
Representar o par de elétrons não ligante
do nitrogênio.
1 tampa individual
* As duplas de tampas verdes são feitas rebitando a parte superior das tampas, deixando a parte
com a rosca para as extremidades
.
As ligações duplas são feitas com os tubos amarelos de PVC.
355
g) Dinâmica
Os participantes receberão um exemplar da atividade (conjunto de modelos
moleculares e o guia da atividade). O professor deverá orientar os alunos quanto a
leitura do guia, fornecendo informações adicionais e esclarecendo as duvidas
sobre a Teoria de Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de Valência.
Após a leitura do guia da atividade e do entendimento da teoria, cada grupo
deverá completar a tabela de exercício apresentada ao final do guia da atividade
(tabela 3) e montar as moléculas utilizando os modelos moleculares de garrafa
PET.
Tabela 3: Eexercício do guia da atividade 13
Molécula Estrutura de
Lewis
Total de
pares
eletrônicos
no átomo
central
de pares não
ligantes no
átomo central
Geometria Representaçã
o espacial
dos átomos
a) H
2
O
4 2
b) CO
2
c) CH
4
d) BF
3
e) NH
3
h) Adaptações
O professor pode propor a montagem de outras moléculas com o mesmo material,
como o O
2
e de outras, sendo necessária a produção de outros modelos
moleculares.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O GUIA DA ATIVIDADE E O ENCARTE DO
PROFESSOR DA ATIVIDADE 13.
356
MATERIAIS DA ATIVIDADE 13
ESTUDO DE GEOMETRIA MOLECULAR UTILIZANDO MODELOS
MOLECULARES DE GARRAFAS PET
GUIA DA ATIVIDADE
357
Estudo de Geometria Molecular utilizando modelos moleculares de garrafas
PET
Para determinar a geometria das moléculas, devemos considerar a disposição espacial dos
átomos que constituem as moléculas.
De acordo com a Teoria de Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de Valência, os pares
de elétrons ao redor do átomo central devem ser orientados no espaço de forma que eles fiquem
os mais distantes possíveis um do outro.
São considerados um par de elétrons:
Dois elétrons que participam da ligação covalente (par de elétrons ligante)
Dois elétrons que não participam da ligação química (par de elétrons não ligante)
Cada ligação dupla ou tripla.
Para determinar a geometria das moléculas, seguimos as etapas:
1) Determinamos a estrutura eletrônica ou de Lewis das moléculas.
Lembre-se que representamos apenas os elétrons da camada de valência.
2) Verificamos o número de pares eletrônicos ao redor do átomo central.
Quando a molécula possui apenas dois átomos (não átomo central) a geometria é sempre
linear (ângulo 180º).
3) Consultamos a tabela 1 para saber a geometria.
Tabela 1: Geometria molecular baseada na repulsão dos pares eletrônicos.
total de pares
eletrônicos no átomo
central
de pares não
ligantes no átomo
central
Geometria Ângulo
2 -------
Linear
180º
3 ------- Trigonal plana
120º
1 Angular
120º
4 ------- Tetraédrica
109,5º
1 Pirâmide trigonal
109,5º
2 Angular
109,5º
358
Vamos ver um exemplo:
Determinar a geometria molecular da água e montar esta molécula utilizando os átomos de garrafa
PET.
Fórmula da molécula da água – H
2
O
Seguindo as etapas descritas anteriormente, temos:
Etapa 1)
O átomo central é o oxigênio com 6 elétrons na camada de valência.
Cada átomo de hidrogênio possui 1 elétron na camada de valência.
A estrutura de Lewis da molécula de água fica da seguinte forma:
Etapa 2) Observe que ao redor do átomo central existem dois pares de elétrons ligantes
(realizando a ligação covalente) e dois pares não ligantes. Totalizando 4 pares de elétrons.
Etapa 3) Consulte a tabela 1, descubra a geometria e monte a molécula da água utilizando os
modelos de garrafa PET.
Seguindo este exemplo, complete o quadro abaixo e monte as moléculas utilizando os modelos de
garrafa PET.
Molécula Estrutura de
Lewis
Total de
pares
eletrônicos no
átomo central
de pares
não ligantes no
átomo central
Geometria Representação
espacial dos
átomos
a) H
2
O
4 2
b) CO
2
c) CH
4
d) BF
3
e) NH
3
Para montar as moléculas, considere as seguintes informações.
Tabela 2: Cores dos elementos
Elemento Cor
Hidrogênio Branco
Carbono Preto
Oxigênio Vermelho
Nitrogênio Azul
Flúor Verde
Boro Marrom
359
Tabela 3: Função das tampas nos modelos moleculares
Cor da tampa Função Quantidade
Branca
Representam os átomos de hidrogênio. 9 tampas individuais
Unir os átomos de flúor com o átomo de
boro.
6 tampas rebitadas (3
duplas)
Verdes
Representar os pares de elétrons não
ligantes do flúor.
6 tampas individuais
Vermelha
Representar os pares de elétrons não
ligantes do oxigênio.
6 tampas individuais
Azul
Representar o par de elétron o ligante do
nitrogênio.
1 tampa individual
RESOLUÇÃO PARA A MOLÉCULA DA ÁGUA:
Molécula Estrutura de
Lewis
Total de
pares
eletrônicos no
átomo central
Nº de pares
não ligantes no
átomo central
Geometria Representação
espacial dos
átomos
a) H
2
O
4 2 Angular
Para montar a molécula da água pegue um tetraedro vermelho (geometria do átomo central) que
representa o átomo de oxigênio. Coloque nas extremidades, duas tampas brancas para
representar os átomos de hidrogênio e, nas outras duas extremidades livres, coloque 2 tampas
vermelhas para representar os pares de elétrons livres ou não ligantes do átomo de oxigênio. A
molécula da água deve ser igual a figura abaixo.
Figura 1: Molécula da água representada pelos modelos de garrafa PET.
360
ENCARTE DO PROFESSOR
A atividade proposta é um guia com as informações de como determinar a
geometria molecular seguindo a Teoria de Repulsão dos Pares de Elétrons da
Camada de Valência.
Número de participantes por conjunto de modelos moleculares: no
máximo 5 alunos.
Tempo previsto: 50 minutos.
Quantidade de peças de cada conjunto de modelos moleculares de
garrafas PET: 9 modelos tetraedros, 1 modelo trigonal plano, 28 tampas de
refrigerantes, 4 tubos amarelos de PVC.
A tabela 1 mostra a cor e quantidade dos modelos por elemento, e a tabela 2 a
função das tampas.
Tabela 1: Modelos moleculares por elemento, cor e quantidade.
Elemento Cor Quantidade
Hidrogênio Branco 9 tampas brancas
Carbono Preto 2 tetraedros pretos
Oxigênio Vermelho 3 tetraedros vermelhos
Nitrogênio Azul 1 tetraedro azul
Flúor Verde claro 3 tetraedros verdes
Boro Marrom 1 trigonal plana
Tabela 2: Função das tampas nos modelos moleculares
Cor da tampa Função Quantidade
Branca
Representam os átomos de hidrogênio. 9 tampas individuais
Unir os átomos de flúor com o átomo de
boro.
6 tampas rebitadas (3
duplas)
Verdes
Representar os pares de elétrons não
ligantes do flúor.
6 tampas individuais
Vermelha
Representar os pares de elétrons não
ligantes do oxigênio.
6 tampas individuais
Azul
Representar o par de elétron o ligante do
nitrogênio.
1 tampa individual
361
As ligações duplas são feitas com os tubos amarelos.
Papel do professor: orientar os alunos na montagem das moléculas e como
sugestão é proposto que ao final da atividade, o professor confira os modelos
montados pelos alunos e neste momento faça comentários sobre a utilização ou
aplicação de cada molécula presente na atividade. A seguir apresentamos
algumas sugestões de contextualização.
a) H
2
O - a água é uma das substâncias mais importantes que se conhece.
Todos os seres vivos utilizam a água para sobreviver.
b) CO
2
- o gás carbônico é um dos gases liberados na queima de
combustíveis fósseis. O excesso desse gás contribui para o efeito estufa.
c) CH
4
- o gás metano é perigoso, principalmente quando se trata de efeito
estufa, pois ele é vinte vezes pior que o gás carbônico.
d) BF
3
: o trifluoreto de boro é um gás altamente xico e irritante, corrosivo na
presença de umidade, incolor, não inflamável, com odor desagradável e
sufocante.
e) NH
3
- a amônia é um composto presente em vários produtos de limpeza.
O professor também deve conferir a tabela do guia da atividade e a mesma
deve der preenchida da seguinte forma:
Molécula Estrutura de
Lewis
Total de
pares
eletrônicos
Nº de pares
não ligantes
Geometria Representação
espacial dos
átomos
a) H
2
O
4 2 Angular
b) CO
2
2 0 Linear
362
c) CH
4
4 0 Tetraédrica
d) BF
3
3 0 Trigonal
plana
e) NH
3
4 1 Pirâmide
trigonal
As imagens, a seguir exemplificam algumas moléculas com os modelos de garrafa
PET.
a) Metano (CH
4
) b) Água (H
2
O)
c) Gás carbônico (CO
2
)
363
Atividade 14 - DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas
a) Conteúdo da atividade
Classificação das reações químicas.
b) Meta educacional
Construir o conhecimento que relaciona as reações químicas com sua
classificação (síntese, decomposição, simples troca e dupla troca).
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O desenvolvimento do jogo DE OLHO NA JOGADA foi apresentado na atividade
5. A atividade 14 é uma adaptação de conteúdo, sendo trabalhado o conteúdo de
classificação das reações químicas. Dessa forma, nesta atividade, os jogadores
têm o objetivo de formar uma quadra com uma carta com os reagentes; uma carta
com os produtos; uma carta com a classificação da reação e outra com a
utilização do reagente ou produto formado (Figura 29).
364
a) b)
c) d)
Figura 29: Exemplo de uma quadra de cartas do jogo DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas.
a) classificação da reação. b) reagentes. c) produtos e d) contextualização do produto.
Reação de
Síntese
N
2(g)
+
H
2(g)
3
Reagentes
NH
3(g)
2
Produto
A amônia espresente em
diversos produtos de
limpeza.
365
d) Número de participantes
O jogo DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas foi desenvolvido para
participação de no mínimo 3 e no ximo 4 alunos. Para uma classe com 40
alunos, 10 exemplares são suficientes.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
O jogo DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas é composto por 17 cartas (9
x 6 cm), sendo uma carta coringa e as demais constituintes de quatro quadras.
Também fazem parte de um exemplar desta atividade, um encarte de regras e
outro de consulta ao conteúdo.
Os materiais para a confecção são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão
colorido; impressora colorida; cola; tesoura.
g) Dinâmica
A dinâmica desta atividade é a mesma descrita na ATIVIDADE 5 e encontra-se
detalhada no encarte de regras apresentado na seqüência.
h) Adaptações
Foi exposta na atividade 5.
366
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO E O CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA
ATIVIDADE 14.
367
MATERIAIS DA ATIVIDADE 14
DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas
ENCARTE DE REGRAS
368
O Jogo DE OLHO NA JOGADA: Reações Químicas
possui 17 cartas, sendo uma carta coringa. Acompanha
o jogo, o encarte de consulta ao conteúdo.
Objetivo: construir o conhecimento que relaciona as
reações químicas com sua classificação (síntese,
decomposição, simples troca e dupla troca).
Número de jogadores: no mínimo 3 e no máximo 4.
Tempo previsto: 30 minutos.
PREPARAÇÃO
Se forem 3 jogadores, deve-se selecionar as cartas
de três reações (12 cartas) mais a carta coringa,
totalizando 13 cartas.
Para um grupo com quatro jogadores são necessárias
todas as cartas do jogo, ou seja, cartas das quatro reações
diferentes, totalizando 17 cartas.
REGRAS
As cartas devem ser embaralhadas e distribuídas (todas)
para os jogadores. Aquele que ficar com 5 cartas começa o
jogo. Ele deve passar para o jogador da esquerda a carta que
ele quiser (a carta que não se relacionar com a maioria das
outras cartas) com a face para baixo. O jogador que receber a
carta deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.
O jogador que estiver com a carta coringa na mão não
pode passá-la para o jogador da esquerda assim que receber,
ou seja, deve ficar com esta carta na o por uma rodada,
mas deve passar qualquer outra carta. Se o jogador que iniciar
o jogo estiver com a carta coringa também não deve passá-la
na primeira rodada (Observação: a carta coringa não deve ser
passada assim que o jogador a recebe, pois se todos fizerem
isso a única carta a rodar será a coringa e o jogo nunca terá
fim).
O jogador que reunir quatro cartas que se relacionem
com a mesma reação química (uma carta com os reagentes;
uma carta com os produtos; uma carta com a classificação da
reação e outra com a utilização do reagente ou produto
formado) deve colocá-las discretamente na mesa e os demais
jogadores, mesmo não reunindo as 4 cartas de uma mesma
reação, devem colocar também suas cartas na mesa (assim
que perceberem) e o último a colocar as cartas na mesa perde
o jogo.
Ao terminar o jogo, as cartas do jogador que abaixou
primeiro devem ser conferidas e caso as quatro cartas não
representem os reagentes, os produtos, a classificação e a
utilização dos compostos corretamente, este jogador que será
o perdedor e não mais o último a abaixar as cartas.
369
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
ENCARTE DE CONSULTA DO JOGO DE OLHO NA JOGADA
1. Síntese ou adição
Quando duas substâncias originam um único produto
A
+
B
C
CO
2(g)
+
H
2
O
(l)
H
2
CO
3(aq)
2.
Análise ou decomposição
Quando uma única substância origina dois ou mais produtos.
A
+
B C
CaCO
3(s)
CaO
(s)
CO
2(g)
+
3.
Simples troca ou deslocamento
Quando uma substância simples reage com uma substância composta,
originando uma nova substância simples e outra composta.
A
+
BC
A
C
+
B
Zn
(s)
(aq)
(g)
+
2
HCl
ZnCl
2
(aq)
+
H
2
4. Dupla troca
Quando duas substancias compostas reagem, originando duas novas
substancias compostas.
AB
+
XY
AY
+
XB
HNO
3
+
(aq)
(aq)
H
2
O
+
AgNO
3
(l)
(aq)
AgOH
370
CONTEÚDO DAS CARTAS
N
2(g)
+
H
2(g)
3
Reagentes
Reação de
Síntese
A amônia está presente em
diversos produtos de
limpeza.
NH
3(g)
2
Produto
371
2H
2
O
2(l)
enzima
catalase
Reagente
H
2
O
(l)
+
O
2(g)
Produtos
Reação de
Decomposição
A água oxigenada 10
volumes é utilizada para
limpeza e desinfecção de
pequenos ferimentos.
372
Reação de
Simples troca
2
NaOH
(aq)
+
H
2 (g)
Produtos
Na
(s)
+
H
2
O
(l)
2
2
Reagentes
Sabão
Hidróxido de Sódio,
conhecido como soda
cáustica, é utilizado na
fabricação de sabão.
373
NaCl
(aq)
+
H
2
O
(l)
Produtos
NaOH
(aq)
+
HCl
(aq)
Reagentes
Sal de cozinha (NaCl)
A reação de neutralização
entre o hidróxido de sódio
(NaOH) e o ácido clorídrico
(HCl) forma cloreto de sódio
(NaCl) e água.
Reação de
Dupla troca
374
375
Atividade 15 - VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento das Reações
Químicas
a) Conteúdo da atividade
Balanceamento das reações químicas.
b) Meta educacional
Distinguir as reações que estão balanceadas corretamente das que estão
balanceadas incorretamente.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
Como mencionado na atividade 7, o jogo VERDADEIRO OU FALSO? foi
adaptado de Cunha (2000). A atividade 15 foi desenvolvida substituindo o
conteúdo abordado na atividade 7.
O objetivo do VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento das Reações
Químicas é reunir três cartas com reações balanceadas corretamente ou três
incorretas, sendo a mesma reação, ou seja, os reagentes e produtos são os
mesmos. A Figura 30 mostra a mesma reação balanceada corretamente em
três cartas. Nesta atividade a contextualização está no encarte de consulta ao
conteúdo.
376
Figura 30: Exemplo das três cartas do jogo VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento das
Reações Químicas com a mesma reação balanceada corretamente.
d) Número de participantes
O número de participantes, por exemplar, é no mínimo 2 e no máximo 4. Para
40 alunos, 10 exemplares são suficientes.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Um exemplar do VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento das Reações
Químicas possui 24 cartas (5 x 8 cm). Dessas, 12 cartas possuem reações
balanceadas corretamente e 12 possuem reações balanceadas incorretamente.
Cada reação possui 3 cartas com balanceamentos corretos e 3 cartas com
CaCO
3
CaO
+
CO
2
1
1
1
CaCO
3
CaO
+
CO
2
3
3
3
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
2
2
377
balanceamento errado. Também faz parte do exemplar um encarte de consulta
ao conteúdo, outro de regras e um encarte do professor.
Os materiais necessários são papel A4 comum (75 g/m
2
); papel cartão colorido;
impressora; cola; tesoura.
g) Dinâmica
Foi descrita na atividade 7 e encontra-se no encarte de regras.
Resumidamente, vence o jogador que tiver três reações balanceadas
corretamente ou três reações balanceadas incorretamente, que representem os
mesmos reagentes e produtos.
h) Adaptações
Foi apresentada na atividade 7.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, O ENCARTE DO PROFESSOR E O
CONTEÚDO DE TODAS AS CARTAS DA ATIVIDADE 15.
378
MATERIAIS DA ATIVIDADE 15
VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento das Reações Químicas
ENCARTE DE REGRAS
379
O jogo VERDADEIRO OU FALSO? Balanceamento
das Reações Químicas é composto por 24 cartas.
Dessas, 12 cartas possuem afirmativas verdadeiras e 12
possuem afirmativas falsas. Acompanha o jogo, o encarte
de consulta ao conteúdo.
Objetivo: Distinguir as reações que estão balanceadas
corretamente das que estão balanceadas incorretamente.
Número de participantes: de 2 a 4.
Tempo previsto: 30 minutos.
REGRAS
Embaralham- se as cartas. Distribui-se 3 cartas para
cada jogador, deixando o restante sobre a mesa, com
a face para baixo.
Ganha o jogador que tiver três reações balanceadas
corretamente ou três reações balanceadas
incorretamente, que representem os mesmos
reagentes e produtos.
Dinâmica
O jogador da direita de quem distribuiu as cartas inicia
o jogo, pegando uma carta do monte de cartas
restante.
Se a carta lhe for útil ele deverá ficar com a carta na
mão, descartando outra e colocando-a na mesa, com
o lado escrito para cima (formando o monte de
descarte).
O jogador seguinte poderá pegar uma carta do monte
inicial ou a última carta do monte de descarte. Sempre
haverá a compra de uma carta (do topo de um dos
montes) e o descarte de outra, até que um jogador
vença.
380
Ao vencer, as cartas devem ser conferidas pelo
professor. Caso as três cartas não estejam corretas, o
jogo deverá continuar.
Se acabarem as cartas do monte inicial e ninguém
tiver vencido, o monte de descartes é virado com os
conteúdos para baixo e continua-se a jogada.
Dinâmica opcional:
Os alunos são divididos em grupos (no máximo 4
grupos) e o professor utilizará as cartas como
perguntas para as equipes formadas. O professor
deverá escrever a reação no quadro e em seguida um
representante da equipe da vez terá que dizer se a
reação está balanceada corretamente ou
incorretamente. Se estiver incorreta, o aluno deverá
fazer o balanceamento. Como são 24 cartas, serão 5
reações para cada grupo alternadamente (também
deve ser alternado o integrante que irá responder
dentro do mesmo grupo) e 4 cartas (quaisquer) ficarão
para serem usadas em caso de empate. No final, o
grupo que acertar mais é o vencedor. Em caso de
empate o professor utilizará as 4 perguntas separadas
e a equipe que responder primeiro e corretamente
vence.
381
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEÚDO
BALANCEAMENTO DAS EQUAÇÕES QUÍMICAS
Existem vários métodos de balanceamento de uma reação química, porém o mais simples
é o MÉTODO DAS TENTATIVAS, cujas regras estão a seguir.
Para balancearmos as equações químicas, devemos colocar coeficientes multiplicadores
à esquerda das fórmulas a fim de acertarmos as quantidades.
a) Começar pelo elemento que aparece apenas uma vez no e membros da
equação (reagentes e produtos).
b) Se mais de um elemento aparecer apenas uma vez em cada membro, preferir o que
possui índices maiores. Tente acertar os coeficientes dos elementos diferentes de O e H.
c) Escolhido o elemento inicial, igualar a quantidade deste elemento nos dois membros,
colocando o número sempre na frente da substância (nunca entre elementos).
d) Continuar com os demais elementos, até que todos os elementos tenham suas
quantidades igualadas.
Exemplo:
CaO
+
P
2
O
5
Ca
3
(PO
4
)
2
a) o Ca e P aparecem uma vez em cada membro, enquanto o O aparece duas vezes no 1º membro
(no CaO e no P
2
O
5
)
b) escolheremos o Ca, que possui índices maiores que o P.
CaO
+
P
2
O
5
Ca
3
(PO
4
)
2
c) no 1º menbro existe 1 átomo de Ca e no 2º membro 3 átomos de Ca. Para igualar a quantidade de Ca devemos
colocar o número 3, na frente do Ca no 1º membro.
CaO
+
P
2
O
5
Ca
3
(PO
4
)
2
3
d) Agora verificamos o P, e podemos observar que no 1º membro existem dois átomos de P e no 2º membro também.
Por fim o O, o 1º membro apresenta 8 átomos de O (3+5) e o 2º membro também (2 x 4).
Reação Descrição e utilização
CaCO
3
CaO
+
CO
2
A cal virgem (CaO) é obtida pelo aquecimento do
carbonato de cálcio (CaCO
3
), que é encontrado na
natureza como constituinte do mármore, do calcário e da
calcita. Em regiões agricolas de solo ácido, a cal pode ser
usada para diminuir a acidez.
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
A água oxigenada (H
2
O
2
) é utilizada como anti-séptico e
alvejante. Os frascos de água oxigenada geralmente são
escuros ou opacos, pois a luz provoca sua decomposição.
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
O dióxido de nitrogênio (NO
2
) eliminado pelo
escapamento dos veículos reage com o oxigênio (O
2
) do
ar, produzindo outro poluente atmosférico, o ozônio (O
3
).
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
O hidróxido de alumínio é utilizado como antiácido, pois
ele reage com o excesso de ácido clorídrico no estômago,
reduzindo sua acidez.
382
ENCARTE DO PROFESSOR
A tabela 1 apresenta as cartas com reações balanceadas corretamente e a tabela 2 apresenta as
reações balanceadas de forma incorreta.
Tabela 1: Reações corretas Tabela 2:Reações incorretas
Reações
CaCO
3
CaO
+
CO
2
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
2
CaCO
3
CaO
3
+
CO
2
3
3
2
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
2
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
5
5
2
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
3
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
6
2
2
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
Reações
CaCO
3
CaO
+
CO
2
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
2
2
CaCO
3
CaO
+
CO
2
3
3
3
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
2
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
4
4
2
H
2
O
+
O
2
luz
1
2
H
2
O
2
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
2
2
2
2
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
5
5
5
5
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
3
3
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
6
6
2
2
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
9
9
3
3
383
CONTEÚDO DAS CARTAS
CaCO
3
CaO
+
CO
2
3
1
3
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
2
1
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
1
1
CaCO
3
CaO
+
CO
2
3
3
3
CaCO
3
CaO
+
CO
2
2
2
2
CaCO
3
CaO
+
CO
2
1
1
1
384
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
1
1
1
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
1
1
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
1
1
1
H
2
O
+
O
2
luz
1
2
H
2
O
2
1
1
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
2
2
1
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
luz
4
4
2
385
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
5
5
5
5
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
2
2
2
2
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
1
1
1
1
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
3
1
1
1
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
1
1 1
1
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl AlCl
3
+
6
2
2
1
386
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
6
6
2
2
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
9
9
3
3
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
3
3
1
1
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
1
1
5
5
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
1
2
1
1
NO
2
O
2
NO O
3
+
+
2
1
1
1
387
Atividade 16 - BINGO DOS COMPOSTOS
a) Conteúdo da atividade
Massa atômica, molecular e molar.
b) Meta educacional
Calcular a massa molar dos compostos químicos.
c) Desenvolvimento ou adaptação da atividade lúdica
O BINGO DOS COMPOSTOS segue o mesmo principio do BINGO ATÔMICO, há
o sorteio de fichas, as quais possuem a fórmula dos compostos para ser calculada
a massa molar. Na cartela também foram incluídas a contextualização, o nome do
composto e a resposta para auxiliar o professor. Por exemplo, se fosse sorteada a
ficha com a fórmula H
2
O, os alunos devem calcular a massa da água e marcar na
sua cartela o número 18, caso ele exista. A Figura 31 traz o exemplo de uma ficha
do BINGO DOS COMPOSTOS e a Figura 32 um exemplo de uma cartela para os
participantes.
Água
H
2
O
R: 18 g/mol
É uma das substâncias mais
importantes para a manutenção da
vida. Por exemplo, o corpo humano
é formado por 70% de água.
Figura 31:Exemplo de uma ficha de sorteio do BINGO DOS COMPOSTOS. A formula sorteada é
H
2
O, cuja massa molar é 18g/mol.
388
Figura 32: Exemplo de uma cartela de marcação para os participantes
d) Número de participantes
Um exemplar do BINGO DOS COMPOSTOS permite a participação de no máximo
40 alunos.
e) Tempo
O tempo previsto é de 30 minutos.
f) Confecção da atividade e materiais necessários
Esta atividade é composta por 30 fichas (5 x 11 cm) para sorteio, 40 cartelas (8 x
10 cm) para os participantes, marcadores de emborrachado (EVA - etil vinil
acetato), um encarte de regras para o professor, 40 encartes de consulta ao
conteúdo e 40 Tabelas Periódicas.
Cada cartela, para os participantes, apresenta uma combinação diferente de 6
dos 30 números possíveis. Como são 40 cartelas com 6 meros, foram
necessários no mínimo 240 marcadores, os quais forem feitos recortando-se
16
20
18
17
4
2
389
quadrados ou círculos de EVA. Porém, estes podem ser perdidos facilmente,
assim fizemos 200 a mais, para o caso houvesse a necessidade de reposição.
Os materiais necessários para a confecção do BINGO DOS COMPOSTOS são
papel A4 comum (75 g/m
2
), papel cartão colorido, cola, tesoura e emborrachado.
g) Dinâmica
É a mesma descrita na atividade 3 e encontra-se no encarte de regras.
h) Adaptações
Se os alunos apresentarem dificuldade no cálculo das massas dos compostos e
isto ocasionar um aumento no tempo previsto para a finalização da mesma, o
professor pode propor que os alunos joguem em duplas, de forma que um aluno
ajude o outro.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O ENCARTE DE REGRAS, O ENCARTE DE
CONSULTA AO CONTEÚDO, AS FICHAS PARA SORTEIO E AS CARTELAS
DOS PARTICIPANTES DA ATIVIDADE 16.
390
MATERIAIS DA ATIVIDADE 16
BINGO DOS COMPOSTOS
ENCARTE DE REGRAS
391
O jogo BINGO DOS COMPOSTOS é constituído por 30
fichas, 40 cartelas para os alunos, marcadores e material
de consulta. É necessário consultar também a Tabela
Periódica.
Objetivo: calcular a massa molar dos compostos
químicos.
Número de jogadores: de 2 a 40.
Tempo previsto: 20 minutos.
REGRAS
O jogo é iniciado quando todos os alunos
tiverem uma cartela, os marcadores para marcar os
números sorteados, a tabela periódica e a tabela de
consulta. Os números não são sorteados
diretamente, o professor deve sortear uma ficha e o
aluno obterá a resposta através do cálculo da
massa molar dos compostos, consultando a massa
de cada elemento na Tabela Periódica.
O professor deve embaralhar as fichas e retirar
uma de cada vez (aleatoriamente) e falar em voz
alta o que está escrito e escrever no quadro-negro o
que está sendo pedido, além de mostrá-la para os
alunos.
Os alunos deverão calcular a massa molar do
composto sorteado e em caso afirmativo, marcar na
sua cartela o número correspondente. Esse
procedimento será repetido até que algum aluno
complete toda a cartela e grite “BINGO”, sendo o
campeão.
392
ENCARTE DE CONSULTA AO CONTEUDO
Cada elemento possui uma massa definida (massa atômica), cujo valor é dado
em unidades de massa atômica (u).
Sabendo a massa de cada elemento, podemos definir a massa de compostos.
A seguir, apresentamos a massa atômica de alguns elementos.
A massa molecular é a soma das massas de cada elemento que compõe uma
molécula, considerando também a quantidade em que eles aparecem.
Exemplo - Cálculo da massa molecular da água (H
2
O)
Observe que a molécula da água tem 2 átomos de hidrogênio e um átomo de
oxigênio. Temos que multiplicar a massa e a quantidade separadamente de
cada elemento e no final somamos os resultados.
H = 2 x 1u = 2u
O = 1 x 16u = 16u
Massa molecular da água = 2u + 16u = 18u
A massa molar é a massa de 1 mol de átomos, moléculas ou íons, dada em
gramas.
Exemplo - Massa molar da água
H
2
O - um mol de moléculas de água possuem 18g, portanto sua massa molar é
igual a 18 g/mol.
Elemento Massa
Atômica
Hidrogênio (H) 1 u
Carbono (C) 12u
Oxigênio (O) 16u
Nitrogênio (N) 14u
Fósforo (P) 31u
Sódio (Na) 23u
Cloro (Cl) 35u
Enxofre (S) 32u
393
393
394
CONTEÚDO DAS FICHAS PARA SORTEIO
He
R: 4 g/mol
Hélio
O hélio é um gás nobre. Ele
é utilizado em mistura com
oxigênio para problemas
respiratórios.
CH
4
R: 16 g/mol
Metano
O gás metano é também
conhecido como gás do
pântano.
H
2
R: 2 g/mol
O gás hidrogênio é muito
reativo e explosivo.
Hidrogênio
395
É uma das substâncias mais
importantes para a manutenção
da vida. Por exemplo, o corpo
humano é formado por 70% de
água.
H
2
O
R: 18 g/mol
Água
NH
3
R: 17 g/mol
Amônia
A amônia é um composto
presente em vários produtos
de limpeza.
Ne
R: 20 g/mol
Neônio
É um gás nobre utilizado em
letreiros luminosos.
396
NO
R: 30 g/mol
Monóxido de
Nitrogênio
É um gás poluente. Nas
altas camadas pode reagir
com o O
3
e contribuir para a
destruição da camada de
ozônio.
CO
R: 28 g/mol
Monóxido de
Carbono
É um gás liberado na
queima incompleta de
combustíveis fósseis é
extremamente tóxico.
O
2
R: 32 g/mol
Oxigênio
O oxigênio é um dos gases
presentes na atmosfera. E é
o gás que os seres vivos
respiram.
397
Ácido
Clorídrico
O ácido clorídrico está
presente no suco gástrico do
nosso estômago e auxilia no
processo de digestão.
HCl
R: 36 g/mol
NaOH
R: 40 g/mol
Hidróxido de
Sódio
É conhecida como soda
cáustica, e utilizada na
fabricação de papel e
sabões.
H
2
S
R: 34g/mol
Ácido
Sulfídrico
É um ácido que possui
cheiro de ovo podre.
398
NO
2
R: 46 g/mol
Dióxido de
Nitrogênio
Este gás pode ser formado
nas reações de combustão
dos motores a explosão.
Possui um cheiro forte,
irritante e é muito tóxico.
CO
2
R: 44 g/mol
Dióxido de
Carbono
O gás carbônico é um dos
gases liberados na queima de
combustíveis fósseis. O
excesso desse s na
atmosfera contribui para o
efeito estufa.
É um dos compostos
fluorados que podem estar
presentes na pasta de dente
para prevenir a cárie.
Fluoreto de
Sódio
NaF
R: 42 g/mol
399
O
3
R: 48 g/mol
Ozônio
É o gás que compõe a
camada de ozônio. Esta
camada protege a Terra
contra os raios solares.
A solução de aproximadamente
2,5% deste composto em água
forma o que nós conhecemos
como água sanitária.
Ácido
Hipocloroso
HClO
R: 52 g/mol
NaCl
R: 58 g/mol
Cloreto de
Sódio
O cloreto de sódio é mais
conhecido como sal de
cozinha. Pode ser obtido a
partir da evaporação da
água do mar.
400
Cu
R: 63 g/mol
Cobre
O cobre é um metal bastante
utilizado, sua principal
aplicação é como material
condutor (fios e cabos).
SiO
2
R: 60 g/mol
Dióxido de
Silício
Este óxido constitui a areia,
que é matéria prima para
obtenção do vidro.
O ácido carbônico é
responsável pelo gás
presente nos refrigerantes
(se decompõe em CO
2
).
Ácido
Carbônico
H
2
CO
3
R: 62 g/mol
401
Ca(OH)
2
R: 74 g/mol
Hidróxido de
Cálcio
Também é conhecida como
cal hidratada e é utilizada na
caiação das paredes e
troncos de árvores.
FeO
R: 72 g/mol
Óxido de
Ferro II
É encontrado na natureza
fazendo parte de diversos
minerais.
TiO
2
R: 80 g/mol
Dióxido de
Titânio
Este composto é utilizado na
fabricação de tintas,
esmaltes de unha e
protetores solar
es
.
402
H
3
PO
4
R: 98 g/mol
Ácido
Fosfórico
É utilizado em tinturas,
indústrias de vidro,
alimentícias e de adubos.
Kr
R: 84 g/mol
Criptônio
É utilizado em algumas
lâmpadas fluorescentes.
Al
2
O
3
R:102 g/mol
Óxido de
Alumínio
É um composto utilizado na
produção de cerâmicas.
403
KI
R: 166 g/mol
Iodeto de
Potássio
É um sal adicionado ao sal de
cozinha para evitar o bócio,
que é o aumento da tireóide
por deficiência de iodo.
HI
R: 128 g/mol
Ácido
Iodídrico
É utilizado na produção de
iodo.
Fe
2
O
3
R: 160 g/mol
Óxido de
Ferro III
Este óxido é mais conhecido
como ferrugem.
404
CARTELAS PARA OS PARTICIPANTES
2
16
40
44
48
32
30
2
28
20
17
16
4
20
18
17
4
2
405
98
58
52
42
34
2
98
48
46
40
36
2
46
44
42
34
32
2
406
16
20
48
58
52
40
32
4
42
40
36
28
17
4
34
28
30
4
407
20
32
74
62
52
32
30
16
98
63
40
16
46
60
52
42
34
4
408
34
42
28
40
63
62
58
17
98
60
46
42
28
17
72
60
58
16
409
20
34
46
20
30
44
17
36
44
80
74
58
80
72
60
74
63
52
410
32
36
48
30
36
48
30
46
28
102
72
60
102
98
62
80
72
60
411
4
28
44
2
30
44
62
80
74
63
98
72
62
98
74
20
36
52
412
17
36
60
63
102
80
72
166
102
63
58
36
16
166
102
80
32
48
413
18
46
72
17
18
40
32
62
72
160
128
74
160
128
84
160
102
84
414
18
34
44
28
42
84
18
40
42
166
62
46
166
160
128
160
84
44
415
20
34
48
4
16
52
2
48
63
166
128
84
128
84
63
166
128
84
416
60
102
160
18
30
62
58
18
52
166
160
74
128
98
80
74
58
18
417
80
84
102
166
160
128
418
APÊNDICE B – EXERCÍCIOS APLICADOS
ATIVIDADE 2:
MEMOQUÍMICA
Nome:_________________________________________________nº___
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a) Filtração comum ( ) É baseada na diferença de densidade .
b) Decantação ( ) Separa o ferro da areia.
c) Destilação fracionada ( ) Separa sólidos de líquidos.
d) Catação ( ) Usamos para separar grãos
de diferentes tamanhos.
e) Separação magnética ( ) Separa os componentes do petróleo.
ATIVIDADE 3: BINGO ATÔMICO
Nome:_________________________________________________nº_____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a) Número de nêutrons do hélio (He). ( ) 3
b) Número de prótons do lítio (Li). ( ) 12
c) Massa do carbono (C). ( ) 2
d) Número de elétrons do boro (B). ( ) 5
Fórmulas
Z = p
e = p
A = p + n
n = A - Z
ATIVIDADE 1: QUI-MICO
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a) Água (H
2
O) ( ) Substância simples.
b) Ar atmosférico ( ) Mistura homogênea gasosa.
c) Cl
2
(o gás cloro) ( ) Substância composta.
d) Água e óleo ( ) Dois componentes e duas fases.
419
ATIVIDADE 4: ISO QUÍMICO
Nome:_________________________________________________nº______
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a)
17
3
Li
+
e
He
4
2
( ) Isótopos
b)
H
1
1
e
H
2
1
( ) Isótonos.
c)
He
3
2
e
He
3
1
( ) Isoeletrônicos.
d)
He
4
2
e
H
3
1
( ) Isóbaros.
ATIVIDADE 5: DE OLHO NA JOGADA
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a) Hélio (He) ( ) Grupo 8 ou 8B e 4º período.
b) Sódio (Na) ( ) Grupo dos calcogênios (16 ou 6A) e
período..
c) Enxofre (S) ( ) Grupo dos gases nobres (18 ou 8A) e
período.
d) Ferro (Fe) ( ) Grupo dos metais alcalinos (1 ou 1ª) e
período.
ATIVIDADE 6: PERFIL ELETRÔNICO
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione as duas colunas.
a)
37
Rb ( ) 1s
2
, 2s
2
, 2p
1
b)
17
Cl ( ) 1s
2
, 2s
2
, 2p
6
, 3s
2
, 3p
6
, 4s
2
, 3d
10
, 4p
6
, 5s
1
c)
24
Cr ( ) 1s
2
, 2s
2
, 2p
6
, 3s
2
, 3p
5
d)
5
B ( ) 1s
2
, 2s
2
, 2p
6
, 3s
2
, 3p
6
, 4s
2
, 3d
4
420
ATIVIDADE 7: VERDADEIRO OU FALSO? PROPRIEDADES PERIÓDICAS
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Diga se as afirmações são verdadeiras ou falsas.
a) Frâncio (Fr) é elemento com maior raio atômico. ( )
b) Flúor (F) é elemento mais eletronegativo. ( )
c) O sódio possui energia de ionização menor do que a do cloro. ( )
d) O oxigênio possui menor afinidade eletrônica que o enxofre. ( )
e) O
12
Mg possui raio atômico maior do que o
12
Mg
+2
. ( )
ATIVIDADE 8: JOGO DOS COMPOSTOS IÔNICOS
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione os elementos com suas fórmulas iônicas corretas
a) Li e Cl NaCl ( ) NaCl
2
( )
b) Mg e O Mg
2
O ( ) MgO ( )
c) Ca e F CaF
2
( ) Ca
2
F ( )
d) Al e O Al
2
O
3
( ) Al
3
O
2
( )
ATIVIDADE 10: QUI-MICO
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione o nox dos elementos em destaque:
a) KCl
?
( ) +3
b) H
2
S
?
O
4
( ) +6
c) HCl
?
O
2
( ) 0
d) O
2
?
( ) -1
421
ATIVIDADE 11: MEMOQUÍMICA
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Classifique os compostos a seguir em ácido (1), base (2), sal (3) ou óxido
(4).
( ) H
2
S ( ) CuO
( ) MgCl ( ) HI
( ) Ca(OH)
2
( ) AgBr
( ) NO ( ) Mg(OH)
2
ATIVIDADE 12:
LABORATÓRIO INORGÂNICO
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione os compostos com seus respectivos nomes:
a) H
2
S ( ) cloreto de magnésio
b) MgCl ( ) óxido de enxofre
c) Mg(OH)
2
( ) hidróxido de magnésio
d) SO
3
( ) ácido sulfídrico
ATIVIDADE 15:
VERDADEIRO OU FALSO? BALANCEAMENTO DAS
REAÇÕES QUIMICAS
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1. Relacione os coeficientes estequiométricos de forma que as reações
sejam balanceadas.
CaCO
3
CaO
+
CO
2
a)
NO
2
O
2
NO
O
3
+
+
b)
H
2
O
Al(OH)
3
+
HCl
AlCl
3
+
c)
H
2
O
2
H
2
O
+
O
2
d)
( ) 1__ + 3__
1__ + 3__
( ) 1__
1__ + 1__
( ) 1__ + 1__
1__ + 1__
( ) 1__
1__ + 1/2 __
422
ATIVIDADE 16: BINGO DOS COMPOSTOS
Nome:_________________________________________________nº____
Turma:________ Série:________ Bimestre:________
1.Relacione as duas colunas.
a) NaOH ( ) 62 g/mol.
b) CO ( ) 74 g/mol.
c) Na
2
O ( ) 28 g/mol.
d) Ca(OH)
2
( ) 40 g/mol
Elemento
Massa
(g/mol)
C 12
O 16
Na 23
Ca 40
H 1
423
APÊNDICE C - QUESTIONÁRIO BIMESTRAL APLICADO NO 1º BIMESTRE
PARA OS ALUNOS
Nome da escola: __________________________________
Turma: _____ Bimestre: 1º
Responda as perguntas relacionadas com a utilização das atividades lúdicas.
Marque apenas uma alternativa.
a) Você já havia utilizado atividades lúdicas (jogos educacionais, brincadeiras,
teatros, etc.) na escola?
( ) Sim ( ) Não
Em caso afirmativo, em que situação (qual série, em qual
disciplina)?______________________________________________________
b) O que você achou das atividades que foram aplicadas neste bimestre?
( ) Bom ( ) Indiferente ( )Ruim
c) As atividades estavam fáceis de serem usadas? ( ) Sim ( ) Não
Se você encontrou alguma dificuldade assinale abaixo qual foi:
( ) as regras
( ) o nível do conteúdo
( ) outra Qual?___________________________________________________
d) Quanto as atividades aplicadas ajudaram na compreensão dos conteúdos
de química?
( ) Ajudaram Muito
( ) Ajudaram de forma regular
( ) Ajudaram Pouco
( ) Não ajudaram
e) Você acha importante que os professores utilizem esse recurso de ensino
em suas aulas como forma de melhorar a aprendizagem dos conteúdos?
( ) Sim ( ) Não
Por quê?
424
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
f) Você acha que sempre usar atividades dicas para auxiliar a
aprendizagem seria legal?
( ) Sim ( ) Não
Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Comentários gerais (sugestões, dúvidas):
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
425
APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO BIMESTRAL APLICADO NO 2º E
BIMESTRES PARA OS ALUNOS
Nome da escola: __________________________________
Turma: _____ Bimestre: ( )2º ( )3º
Responda as perguntas relacionadas com a utilização das atividades lúdicas
nas aulas de Química. Marque apenas uma alternativa.
a) O que você achou das atividades que foram aplicadas neste bimestre?
( ) Bom ( ) Indiferente ( )Ruim
b) As atividades estavam fáceis de serem usadas? ( ) Sim ( ) Não
Se você encontrou alguma dificuldade assinale abaixo qual foi:
( ) as regras
( ) o nível do conteúdo
( ) outra Qual?_________________________________________
c) Quanto as atividades aplicadas ajudaram na compreensão dos conteúdos
de química?
( ) Ajudaram Muito
( ) Ajudaram de forma regular
( ) Ajudaram Pouco
( ) Não ajudaram
Comentários gerais (sugestões, dúvidas):
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
426
APÊNDICE E - QUESTIONÁRIO BIMESTRAL APLICADO NO 4º BIMESTRE
PARA OS ALUNOS
Nome da escola: __________________________________ Idade: ______
Turma: _____ Bimestre: 4º
Responda as perguntas relacionadas com a utilização das atividades lúdicas
nas aulas de Química. Marque apenas uma alternativa.
a) O que você achou das atividades que foram aplicadas neste bimestre?
( ) Bom ( ) Indiferente ( )Ruim
b) As atividades estavam fáceis de serem usadas? ( ) Sim ( ) Não
Se você encontrou alguma dificuldade assinale abaixo qual foi:
( ) as regras
( ) o nível do conteúdo
( ) outra Qual?_________________________________________
c) Quanto as atividades aplicadas ajudaram na compreensão dos conteúdos
de química?
( ) Ajudaram Muito
( ) Ajudaram de forma regular
( ) Ajudaram Pouco
( ) Não ajudaram
d) Você gostou de usar atividades lúdicas durante o ano inteiro nas aulas de
química?
( ) Sim ( ) Não
Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Comentários gerais (sugestões, dúvidas):
427
APÊNDICE F – DADOS DOS ALUNOS DA TURMA 1001
Tabela F1: Dados dos alunos da turma 1001 no 1 º bimestre
Nº de acertos em cada exercício
Nº de
chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
5
Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que
o aluno participou
Nota da
avaliação
sistemática
Nota final
1 NC 4 4 NC 8 2 0,6 4,8
2 4 3 4 4 15 4 5,0 9,0
3 NC NC NC NC NC NC NC NC
4 4 3 4 4 15 4 4,7 8,2
5 2 4 4 4 14 4 3,2 5,9
6 NC NC NC NC NC NC NC NC
7 NC NC NC NC NC NC NC NC
8 4 3 4 4 15 4 4,2 7,6
9 NC 3 NC NC 3 1 4,0 7,9
10 4 4 NC 4 12 3 4,0 7,3
11 4 4 4 4 16 4 5,5 9,3
12 4 NC 4 4 12 3 5,1 8,2
13 4 NC 4 NC 8 2 2,1 4,1
14 4 4 4 4 16 4 4,0 8,0
15 4 4 4 4 16 4 4,0 7,6
16 NC NC NC NC NC NC NC NC
17 4 4 4 4 16 4 5,6 9,6
18 4 3 4 4 15 4 5,1 9,1
19 NC NC 4 4 8 2 5,8 7,7
20 NC NC 4 4 8 2 5,0 7,4
21 4 4 4 4 16 4 5,6 9,4
22 4 NC 4 NC 8 2 4,9 8,2
23 NC 3 NC 4 7 2 2,8 6,7
24 2 4 4 4 14 4 3,6 6,0
25 4 4 4 4 16 4 4,7 8,7
26 4 4 4 4 16 4 6,0 10,0
27 4 4 4 4 16 4 4,6 8,2
28 4 4 4 4 16 4 5,0 8,4
Media = 4,4 Media = 7,8
NC – não compareceu
428
Tabela F2: Dados dos alunos da turma 1001 no 2º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 6 Atividade 7 Atividade 8 Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades
que o aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 4 NC NC 4 1 0,7 1,7
2 4 5 4 13 3 4,7 8,5
3 NC NC NC NC NC NC NC
4 4 1 4 9 3 2,9 6,5
5 4 1 4 9 3 3,8 7,2
6 NC NC NC NC NC NC NC
7 NC NC NC NC NC NC NC
8 4 4 4 12 3 1,8 5,6
9 4 5 4 13 3 1,8 5,0
10 NC NC 4 4 1 4,5 5,5
11 4 5 4 13 3 5,3 9,3
12 4 NC 4 8 2 3,3 6,8
13 4 NC 4 8 2 3,4 6,9
14 4 5 4 13 3 5,4 9,3
15 NC NC 0 0 1 0,5 1,5
16 NC NC NC NC NC NC NC
17 4 1 4 9 3 3,1 6,5
18 4 5 4 13 3 4,4 7,6
19 4 NC 4 8 2 3,0 6,4
20 4 5 4 13 3 4,6 8,6
21 4 4 4 12 3 5,0 8,9
22 4 4 4 12 3 3,9 7,7
23 4 3 4 11 3 2,2 5,0
24 4 5 4 13 3 4,6 8,6
25 4 5 4 13 3 3,7 7,7
26 4 5 4 13 3 5,5 9,5
27 4 3 4 11 3 4,2 8,0
28 4 NC 4 8 2 2,6 5,7
Média = 3,5 Média = 6,8
NC – não compareceu
429
Tabela F3: Dados dos alunos da turma 1001 no 3º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 10 Atividade 11 Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC
2 4 5 8 2 4,8 6,3
3 NC NC NC NC NC NC
4 4 5 9 2 2,2 6,0
5 4 NC 4 1 2,6 5,0
6 NC NC NC NC NC NC
7 NC NC NC NC NC NC
8 3 NC 3 1 2,1 5,4
9 4 7 11 2 3,1 7,5
10 NC NC NC NC NC NC
11 4 8 12 2 5,7 9,5
12 3 6 9 2 3,1 7,0
13 NC NC NC NC NC NC
14 4 8 12 2 5,8 9,6
15 NC NC NC NC NC NC
16 NC NC NC NC NC NC
17 4 6 10 2 3,6 7,0
18 4 8 12 2 3,7 7,7
19 NC NC NC NC NC NC
20 2 7 9 2 3,8 7,2
21 3 8 11 2 5,0 8,9
22 3 5 8 2 3,6 5,4
23 NC NC NC NC NC NC
24 4 8 12 2 4,6 8,6
25 4 NC 4 1 2,9 5,9
26 4 8 12 2 5,8 9,5
27 4 8 12 2 5,6 9,5
28 4 8 12 2 3,2 7,0
Média = 4,0 Média = 7,4
NC – não compareceu
430
Tabela F4: Dados dos alunos da turma 1001 no 4º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade
12
Atividade 15 Atividade 16 Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que
o aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC NC
2 2 4 4 10 3 5,2 7,2
3 NC NC NC NC NC NC NC
4 1 2 4 7 3 3,1 7,0
5 NC 2 4 6 2 4,1 6,6
6 NC NC NC NC NC NC NC
7 NC NC NC NC NC NC NC
8 2 NC 4 6 2 3,8 5,1
9 NC NC 4 4 1 4,0 5,0
10 NC NC NC NC NC NC NC
11 4 NC 4 8 2 4,6 7,5
12 NC NC NC NC NC NC NC
13 NC NC NC NC NC NC NC
14 4 4 4 12 3 6,0 9,4
15 NC NC NC NC NC NC NC
16 NC NC NC NC NC NC NC
17 2 2 4 8 3 4,8 8,8
18 4 1 4 9 3 4,2 6,2
19 NC NC NC NC NC NC NC
20 4 2 4 10 3 5,4 6,9
21 4 1 4 9 3 5,4 9,3
22 2 2 4 8 3 5,0 8,4
23 NC NC NC NC NC NC NC
24 NC 2 4 6 2 5,0 5,9
25 2 2 NC 4 2 3,6 7,5
26 4 4 4 12 3 6,0 9,4
27 4 NC 4 8 2 5,1 8,9
28 2 NC 4 6 2 4,2 7,6
Média = 4,7 Média = 7,5
NC – não compareceu
431
APÊNDICE G – DADOS DOS ALUNOS DA TURMA 1002
Tabela G1: Dados dos alunos da turma 1002 no 1 º bimestre
Nº de acertos em cada exercício
Nº de
chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
5
Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 2 5 4 4 15 4 4,0 7,8
2 4 5 4 4 17 4 5,8 9,8
3 4 5 4 NC 13 3 5,5 9,0
4 3 5 4 NC 12 3 3,9 7,6
5 NC NC NC NC NC NC NC NC
6 2 5 4 NC 11 3 3,4 6,9
7 4 NC 4 4 12 3 3,4 6,8
8 2 5 4 NC 11 3 3,4 7,1
9 NC NC NC 4 4 1 3,7 3,7
10 2 NC 4 NC 6 2 4,7 7,7
11 NC NC 4 NC 4 1 1,8 4,8
12 NC 5 NC 4 9 2 5,3 7,6
13 4 5 4 NC 9 3 4,9 8,9
14 2 3 4 4 13 4 4,5 7,6
15 NC NC NC NC NC NC NC NC
16 4 5 4 NC 13 3 2,4 6,4
17 2 5 4 NC 11 3 5,4 9,1
18 4 5 4 NC 13 3 5,3 8,8
19 3 NC NC 4 7 2 2,6 5,6
20 4 3 NC NC 7 2 0,6 4,1
21 4 5 4 2 15 4 6,0 10
22 NC 5 4 4 13 3 5,9 9,6
23 2 5 4 2 13 4 3,1 6,1
24 4 5 4 4 17 4 4,8 8,8
25 2 5 4 NC 11 3 1,2 5,0
26 2 NC 4 NC 6 2 3,1 6,3
27 NC 5 4 NC 9 2 4,1 7,6
28 NC NC NC NC NC NC NC NC
29 2 5 4 4 15 4 3,9 7,4
30 4 5 4 NC 13 3 6,8 6,8
31 4 5 4 2 15 4 7,4 7,4
32 NC NC NC NC NC NC NC NC
Média =4,2 Média = 7,3
NC – não compareceu
432
Tabela G2: Dados dos alunos da turma 1002 no 2 º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade
6
Atividade
7
Atividade
8
Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 4 4 NC 8 2 4,0 6,8
2 4 5 4 13 3 3,5 7,4
3 4 5 NC 9 2 0,6 2,5
4 4 4 4 12 3 4,2 7,6
5 NC NC NC NC NC NC NC
6 4 4 NC 8 2 0,5 1,9
7 4 NC 4 8 2 4,2 7,6
8 NC 4 4 8 2 4,3 6,2
9 NC NC NC NC NC NC NC
10 4 4 4 12 3 3,5 6,7
11 4 4 4 12 3 0,5 3,4
12 TR TR TR TR TR TR TR
13 4 4 4 12 3 2,3 5,7
14 4 NC 4 8 2 2,9 5,8
15 NC NC NC NC NC NC NC
16 NC 5 4 9 2 3,4 6,1
17 NC 4 NC 4 1 2,4 3,3
18 NC 5 4 9 2 3,9 7,0
19 4 4 4 12 3 4,6 7,5
20 NC NC NC NC NC NC NC
21 4 5 4 13 3 5,9 9,9
22 4 5 4 13 3 4,4 8,0
23 4 4 4 12 3 4,5 7,9
24 4 5 4 13 3 4,9 8,9
25 NC 4 4 8 2 0,2 2,9
26 4 4 4 12 3 2,0 5,5
27 4 4 4 12 3 3,8 7,3
28 NC NC NC NC NC NC NC
29 4 5 4 13 3 3,9 7,8
30 NC 5 4 9 2 5,4 8,2
31 4 4 4 12 3 4,9 8,2
32 NC NC 1 1 1 1,6 2,2
Média = 3,3 Média = 6,2
NC – não compareceu
433
Tabela G3: Dados dos alunos da turma 1002 no 3º bimestre
NC – não compareceu TR - Transferido
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 10 Atividade 11 Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 2 8 10 2 4,3 7,4
2 4 8 12 2 5,6 8,0
3 NC NC NC NC NC NC
4 4 8 12 2 5,1 8,5
5 NC NC NC NC NC NC
6 NC NC NC NC NC NC
7 4 NC 4 1 2,5 5,4
8 4 6 10 2 3,5 7,3
9 NC NC NC NC NC NC
10 4 4 8 2 1,6 5,4
11 2 7 9 2 2,7 6,1
12 TR TR TR TR TR TR
13 2 NC 2 1 3,8 5,0
14 2 4 6 2 2,3 5,3
15 NC NC NC NC NC NC
16 4 8 12 2 4,8 8,5
17 NC 8 8 1 3,7 6,2
18 4 8 12 2 5,3 9,2
19 1 6 7 2 2,1 5,4
20 NC NC NC NC NC NC
21 4 8 12 2 3,6 7,5
22 4 8 12 2 5,4 9,1
23 4 8 12 2 4,1 7,9
24 4 7 11 2 3,8 7,0
25 NC 6 6 1 2,8 5,3
26 2 NC 2 1 2,4 5,3
27 4 5 9 2 3,3 6,4
28 NC NC NC NC NC NC
29 NC NC NC NC NC NC
30 4 8 12 2 3,0 7,5
31 2 8 10 2 2,3 5,4
32 NC NC NC NC NC NC
Média = 3,5 Média = 6,8
434
Tabela G4: Dados dos alunos da turma 1002 no 4º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 12 Atividade 15 Atividade 16 Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que
o aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 2 4 NC 6 2 3,3 7,0
2 ; 2 2 6 3 4,8 6,3
3 NC NC
;
NC NC NC NC
4 1 1 4 6 3 3,7 6,9
5 NC NC NC NC NC NC NC
6 NC NC NC NC NC NC NC
7 NC NC NC NC NC NC NC
8 NC NC NC NC NC NC NC
9 TR TR TR TR TR TR TR
10 1 1 NC 2 2 1,9 2,9
11 4 1 NC 5 2 3,7 7,3
12 TR TR TR TR TR TR TR
13 NC 0 1 1 2 2,8 2,8
14 4 4 4 12 3 4,4 8,3
15 NC NC NC NC NC NC NC
16 NC 0 4 4 2 3,4 4,3
17 NC NC NC NC NC NC NC
18 4 2 4 8 3 4,0 6,8
19 2 NC NC 2 1 3,1 5,8
20 NC NC NC NC NC NC NC
21 4 4 4 12 3 3,5 8,0
22 4 4 4 12 3 6,0 10,0
23 NC NC 1 1 1 2,9 3,4
24 1 NC 2 3 2 3,3 4,5
25 4 1 4 9 3 3,4 6,7
26 4 2 4 10 3 3,3 6,4
27 NC NC 2 2 1 2,3 2,8
28 NC NC NC NC NC NC NC
29 NC NC NC NC NC NC NC
30 2 0 0 2 3 3,8 5,0
31 1 NC NC 1 1 0,7 1,3
32 NC NC NC NC NC NC NC
Média = 3,4 Média = 5,6
NC – não compareceu TR - Transferido
435
APÊNDICE H – DADOS DOS ALUNOS DA TURMA 1003
Tabela H1: Dados dos alunos da turma 1003 no 1 º bimestre
Nº de acertos em cada exercício
Nº de
chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
5
Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC 4 4 8 2 5,6 8,1
2 4 5 4 4 17 4 5,2 8,7
3 4 5 4 4 17 4 5,2 8,6
4 4 5 4 NC 13 3 3,4 6,8
5 0 5 4 4 13 4 5,1 8,7
6 4 3 NC NC 7 2 2,6 5,5
7 NC 5 4 4 13 3 3,4 5,6
8 0 1 4 NC 5 3 2,0 5,0
9 4 5 4 NC 13 3 6,0 9,7
10 0 5 4 4 13 4 5,7 9,2
11 4 5 4 NC 13 4 4,7 7,3
12 4 5 4 4 17 4 5,7 8,8
13 4 5 4 NC 13 3 3,6 6,4
14 4 5 4 NC 13 3 6,0 9,4
15 4 3 4 NC 11 3 3,2 6,6
16 4 5 4 4 17 4 5,1 8,6
17 NC 3 4 NC 7 2 5,2 5,7
18 4 5 4 4 17 4 4,0 7,2
19 NC 5 4 3 12 3 3,4 6,5
20 3 5 4 NC 12 3 4,8 7,9
21 2 NC 4 NC 6 2 2,5 5,1
22 NC NC 4 4 8 2 4,4 6,2
23 NC NC 4 2 6 2 4,0 6,2
24 4 NC 4 4 12 3 3,9 7,2
25 4 3 4 NC 11 3 5,6 6,3
26 2 3 4 NC 9 3 4,8 8,6
27 4 5 4 NC 13 3 3,6 6,6
Média = 4,4 Média = 7,3
NC – não compareceu
436
Tabela H2: Dados dos alunos da turma 1003 no 2º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 6 Atividade 7 Atividade 8 Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 4 5 NC 9 2 0,7 3,5
2 4 5 4 13 3 4,0 7,7
3 4 4 NC 8 2 4,3 7,4
4 4 5 4 13 3 3,7 7,2
5 NC NC 4 4 1 1,9 4,3
6 4 4 3 11 3 0,9 3,7
7 4 4 4 12 3 1,8 5,4
8 4 4 3 11 3 0,8 4,2
9 4 5 4 13 3 4,9 8,8
10 4 4 4 12 3 3,3 7,0
11 4 5 4 13 3 5,0 8,6
12 4 4 4 12 3 5,6 9,4
13 4 4 4 12 3 4,0 7,0
14 4 5 4 13 3 4,5 8,4
15 4 5 NC 9 2 1,9 3,4
16 4 5 1 10 3 3,4 5,0
17 4 5 NC 9 2 2,2 4,6
18 4 5 4 13 3 2,7 6,6
19 NC NC NC NC NC NC NC
20 4 4 4 12 3 4,2 6,8
21 4 4 NC 8 2 1,4 4,0
22 NC NC NC NC NC NC NC
23 4 4 4 12 3 2,2 5,6
24 NC NC 4 4 1 4,1 5,1
25 NC NC 3 3 1 3,4 5,9
26 NC NC NC NC NC NC NC
27 4 5 4 13 3 5,1 8,8
Média = 3,2 Média = 6,2
NC – não compareceu
437
Tabela H3: Dados dos alunos da turma 1003 no 3º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 10 Atividade 11 Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o aluno
participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC
2 4 8 12 2 5,3 8,6
3 4 NC 4 1 2,7 5,0
4 4 6 10 2 2,2 6,2
5 4 8 12 2 3,6 7,6
6 NC NC NC NC NC NC
7 2 8 10 2 3,7 7,7
8 NC 8 8 1 1,8 5,0
9 4 8 12 2 5,5 8,9
10 2 8 10 2 3,9 6,0
11 4 NC 4 1 2,0 5,3
12 4 8 12 2 5,1 9,1
13 NC NC NC NC NC NC
14 4 8 12 2 5,1 7,1
15 NC NC 0 0 2,3 4,0
16 NC NC NC NC NC NC
17 4 2 6 2 3,5 5,2
18 4 8 12 2 4,8 8,8
19 NC NC NC NC NC NC
20 4 8 12 2 5,8 9,6
21 NC 6 6 1 3,5 5,0
22 NC NC NC NC NC NC
23 NC 7 7 1 3,3 5,6
24 NC 8 8 1 1,9 5,5
25 3 8 11 2 4,3 7,5
26 NC NC NC NC NC NC
27 4 8 12 2 4,2 8,1
Média = 3,7 Média = 6,8
NC – não compareceu
438
Tabela H4: Dados dos alunos da turma 1003 no 4º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade
12
Atividade 15 Atividade
16
Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC NC
2 4 4 4 12 3 4,7 8,6
3 NC NC NC NC NC NC NC
4 4 4 4 12 3 5,5 9,5
5 2 4 NC 6 2 3,5 5,0
6 2 NC 4 6 2 3,0 8,0
7 2 NC NC 2 1 1,4 5,2
8 2 4 NC 6 2 1,9 5,8
9 NC NC 2 2 1 3,0 5,0
10 NC NC NC NC NC NC NC
11 2 1 4 7 3 3,4 6,0
12 2 4 4 10 3 5,4 7,2
13 NC NC NC NC NC NC NC
14 2 4 3 9 3 4,2 6,2
15 2 2 2 6 3 3,0 7,0
16 2 NC 4 6 2 3,3 5,0
17 4 1 NC 5 2 5,0 8,0
18 4 4 4 12 3 5,2 9,1
19 NC NC NC NC NC NC NC
20 2 4 4 10 3 4,6 6,4
21 2 NC 4 6 2 2,2 5,9
22 NC NC NC NC NC NC NC
23 2 NC 4 6 2 2,9 6,6
24 4 NC 4 8 2 4,8 7,4
25 4 1 4 9 3 4,5 8,3
26 NC NC NC NC NC NC NC
27 4 4 4 12 3 4,2 8,2
Média = 3,8 Média = 7,0
NC – não compareceu
439
APÊNDICE I – DADOS DOS ALUNOS DA TURMA 1004
Tabela I1: Dados dos alunos da turma 1004 no 1 º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
5
Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades
que o aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC NC NC
2 4 5 NC 0 9 3 4,1 7,1
3 NC NC NC NC NC NC NC NC
4 4 5 NC NC 9 2 4,5 7,5
5 4 5 5 NC 14 3 1,6 7,5
6 4 3 4 NC 11 3 1,0 5,2
7 NC NC 3 NC 3 1 1,0 5,7
8 NC NC 4 NC 4 1 1,4 3,7
9 2 5 4 4 15 4 3,3 6,2
10 4 NC 4 4 12 3 3,1 5,6
11 4 NC NC 4 8 2 3,3 4,3
12 4 1 4 NC 9 3 3,7 5,5
13 2 3 4 NC 9 3 2,8 5,1
14 NC NC 4 NC 4 1 3,6 6,2
15 4 5 4 NC 13 3 4,2 7,7
16 4 NC 4 NC 8 2 3,4 6,0
17 4 5 2 0 11 4 4,4 6,7
18 NC NC 3 NC 3 1 1,1 1,4
19 4 NC 4 NC 8 2 4,8 7,1
20 NC NC NC NC NC NC NC NC
21 0 NC 4 NC 4 2 4,7 7,0
22 4 NC NC NC 4 1 3,9 4,7
23 4 5 4 NC 13 3 2,7 6,4
Média = 3,1 Média = 5,9
NC – não compareceu
440
Tabela I2: Dados dos alunos da turma 1004 no 2º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 6
Atividade 7 Atividade 8 Total de acerto
nos exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC NC
2 4 2 NC 6 2 3,8 5,9
3 NC NC 3 3 1 0,5 1,4
4 4 4 NC 8 2 1,1 2,5
5 4 4 NC 8 2 3,4 4,8
6 4 1 NC 5 2 0,5 1,6
7 4 4 4 12 3 3,2 6,2
8 NC NC NC NC NC NC NC
9 4 2 NC 6 2 0,7 2,8
10 4 4 3 11 3 0,8 3,6
11 4 3 4 11 3 3,9 6,1
12 4 3 NC 7 2 1,3 2,9
13 4 3 2 9 3 2,8 5,5
14 4 4 3 11 3 0 1,8
15 4 2 1 7 3 3,0 5,5
16 4 NC NC 4 1 0,5 1,1
17 4 2 NC 6 2 1,9 3,7
18 NC NC NC NC NC NC NC
19 4 3 4 11 3 2,6 5,5
20 NC NC NC NC NC NC NC
21 4 1 4 9 3 2,6 5
22 NC NC 4 4 1 4,5 6,7
23 4 4 4 12 3 4,2 8,1
Média = 2,2 Média = 4,2
NC – não compareceu
441
Tabela I3: Dados dos alunos da turma 1004 no 3º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade 10 Atividade 11 Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que
o aluno participou
Nota da avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC
2 2 8 10 2 3,8 6,5
3 NC NC NC NC NC NC
4 NC NC NC NC NC NC
5 TR TR TR TR TR TR
6 NC 5 5 1 2,0 4,0
7 NC NC NC NC NC NC
8 NC NC NC NC NC NC
9 3 8 11 2 3,8 7,0
10 2 3 5 2 2,8 6,0
11 2 8 10 2 3,1 7,7
12 2 8 10 2 4,0 6,6
13 2 7 9 2 3,8 5,3
14 NC NC NC NC NC NC
15 NC NC NC NC NC NC
16 NC NC NC NC NC NC
17 TR TR TR TR TR TR
18 NC NC NC NC NC NC
19 4 7 11 2 3,6 7,0
20 TR TR TR TR TR TR
21 TR TR TR TR TR TR
22 TR TR TR TR TR TR
23 4 3 8 2 3,0 5,5
Média = 3,3 Média = 6,2
NC – não compareceu TR - Transferido
442
Tabela I4: Dados dos alunos da turma 1004 no 4º bimestre
Nº acertos no exercício
Nº de
chamada
Atividade
12
Atividade 15 Atividade 16
Total de acerto nos
exercícios
Número de atividades que o
aluno participou
Nota da
avaliação
sistemática
Nota final
1 NC NC NC NC NC NC NC
2 4 NC NC 4 1 2,0 5,0
3 NC NC NC NC NC NC NC
4 NC NC NC NC NC NC NC
5 TR TR TR TR TR TR TR
6 4 4 2 10 3 4,0 8,0
7 NC NC NC NC NC NC NC
8 NC NC NC NC NC NC NC
9 2 4 4 10 3 4,5 7,5
10 4 4 NC 8 2 3,2 6,2
11 2 2 1 5 3 2,8 5,4
12 4 NC 2 6 2 3,2 5,5
13 NC 4 4 8 2 2,1 5,7
14 NC NC NC NC NC NC NC
15 NC NC NC NC NC NC NC
16 NC NC NC NC NC NC NC
17 TR TR TR TR TR TR TR
18 NC NC NC NC NC NC NC
19 2 2 NC 4 2 1,9 5,2
20 TR TR TR TR TR TR TR
21 TR TR TR TR TR TR TR
22 TR TR TR TR TR TR TR
23 4 4 1 9 3 3,6 7,0
Média = 3,0 Média = 6,2
NC – não compareceu TR - Transferido
443
APÊNDICE J – DADOS DOS ALUNOS DA TURMA 1005 EM QUÍMICA
Tabela J1: Dados dos alunos da turma 1005 em Química
1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre
Nº de
chamada
Nota da
avaliação
sistemática
Nota
final
Nota da
avaliação
sistemática
Nota
final
Nota da
avaliação
sistemática
Nota
final
Nota da
avaliação
sistemática
Nota
final
1 3,4 7,4 1,5 5,5 4,2 4,9 3,7 6,3
2 3,0 7,0 1,0 4,0 NC NC NC NC
3 1,1 5,1 1,2 5,2 2,4 6,1 2,3 6,3
4 3,4 7,4 2,0 4,0 3,0 6,0 1,5 3,8
5 3,4 7,4 1,0 5,0 3,6 7,6 2,0 5,8
6 1,1 5,1 3,0 6,0 1,2 5,2 2,8 6,0
7 1,1 5,1 0,5 3,0 NC NC NC NC
8 3,0 7,0 4,0 7,0 1,8 5,8 0,5 4,5
9 0,4 10,0 1,5 5,5 3,0 6,0 1,0 5,0
10 3,0 7,0 2,0 5,5 2,4 6,6 1,0 2,0
11 2,6 6,6 3,0 6,0 5,4 9,4 2,5 4,0
12 3,8 7,8 3,5 6,0 3,0 6,5 4,0 6,5
13 3,0 7,0 4,0 7,0 4,2 8,2 1,9 5,5
14 3,4 7,4 1,0 5,0 1,8 5,8 3,8 7,3
15 1,1 5,1 2,0 6,0 4,2 8,2 3,2 5,1
16 1,1 5,1 1,0 5,0 2,4 5,4 1,4 3,5
17 2,6 6,6 2,2 4,1 3,0 7,0 3,0 6,7
18 1,9 5,9 1,0 5,0 2,4 6,4 3,4 6,4
19 3,4 7,4 NC NC NC NC NC NC
20 1,9 5,9 2,0 5,0 3,0 7,0 2,6 6,3
21 1,9 4,0 NC NC NC NC NC NC
22 0,4 5,9 2,5 6,0 3,6 7,6 5,0 7,0
23 1,9 10,0 2,0 5,0 1,2 5,2 3,0 5,5
24 3,4 5,9 2,6 6,6 3,0 7,0 2,5 3,3
25 0,8 7,4 1,7 5,5 3,6 7,6 3,5 7,0
26 1,9 5,0 3,0 7,0 2,4 5,0 2,4 6,1
27 0,0 5,9 1,8 5,0 2,4 4,0 3,0 5,0
28 4,0 9,5 1,9 5,5 0,6 3,2 1,0 4,0
29 1,9 5,9 1,3 5,5 2,4 4,8 1,3 4,3
30 1,1 5,1 0,8 4,5 1,8 7,9 1,6 4,6
31 2,6 6,6 1,6 5,1 3,6 5,8 3,0 5,0
32 1,9 5,9 2,0 5,2 2,4 2,0 2,9 5,0
Média 2,2 6,6 2,0 5,4 2,8 6,2 2,5 5,3
NC – não compareceu
444
APÊNDICE K – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES PARA O
PROFESSOR
Este manual apresenta os conteúdos de Química a serem abordados pelas atividades
lúdicas para a 1ª Série do Ensino Médio.
Objetivo
O objetivo deste manual é oferecer ao professor um material de consulta para
planejar suas aulas, fornecendo os conteúdos e as modalidades das atividades.
Orientações quanto à aplicação das atividades
É muito importante que as atividades lúdicas sejam utilizadas somente quando
a programação possibilitar, ou seja, toda atividade deve chegar ao fim.
Geralmente os alunos gostam muito da proposta de utilizar jogos educacionais
para exercitar os conteúdos ao invés de exercícios tradicionais.
Todos os jogos foram planejados de forma que uma hora-aula é suficiente para
pelo menos uma partida; o número máximo de alunos por jogo é 40 e todos os jogos
podem ser aplicados na própria sala de aula da turma, necessitando apenas ordenar
as mesas e cadeiras existentes na sala.
Com o intuito de evitar qualquer problema com os jogos, os mesmos foram
testados antes de serem disponibilizados, porém algumas falhas podem ser
detectadas no momento da aplicação com os alunos e por este motivo ao final de cada
planejamento existe um espaço destinado a observações, para posteriormente
corrigirmos eventuais problemas.
Quanto à avaliação
Após a aplicação da atividade, é sugerido que o professor disponha no quadro
alguns exemplos para sanar alguma dúvida do aluno. Além disso, será aplicado um
exercício do tipo “relacione” para verificar o nível de aprendizado.
Ao final de cada bimestre será aplicado um questionário para os alunos.
Agendamento
Provisoriamente, enquanto a ludoteca não estiver implantada no colégio, as atividades
poderão ser agendadas pelos contatos abaixo e serão entregues no colégio.
Larissa Codeço Crespo
Telefones: (22) 99317808 e (22) 27264771 email: larissacodecocrespo@gmail.com
445
ATIVIDADES LÚDICAS PARA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Os conteúdos de química planejados a série do Ensino Médio estão
descritos na tabela a seguir, assim como as atividades e suas modalidades.
Tabela 1: Planejamento dos conteúdos de Química e atividades selecionadas
para a 1ª série do Ensino Médio.
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
BIMESTRE CONTEÚDO ATIVIDADE
Substâncias e Misturas. QUI-MICO
(jogo de cartas)
1
Processos de separação de misturas. MEMOQUÍMICA
(jogo de cartas)
2
Estrutura atômica (número atômico, número
de prótons, de nêutrons, de elétrons e massa
atômica).
BINGO ATÔMICO
(bingo)
3
Semelhanças Atômicas
(isótopos, isóbaros, isótonos, isoeletrônicos).
ISO QUÍMICO
(jogo de cartas)
4
Tabela Periódica. DE OLHO NA JOGADA
(jogo de cartas)
5
Distribuição eletrônica. PERFIL ELETRÔNICO
(jogo de tabuleiro)
6
Propriedades periódicas. VERDADEIRO OU
FALSO?
(jogo de cartas)
7
Ligação Iônica. JOGO DOS
COMPOSTOS IÔNICOS
(jogo de cartas)
8
Tabela Periódica: características e
propriedades (Revisão)
QUIMIBOL
(jogo de tabuleiro)
9
Número de oxidação. QUI-MICO
(jogo de cartas)
10
MEMOQUÍMICA
(jogo de cartas)
11
Funções inorgânicas.
LABORATÓRIO
INORGÂNICO
(jogo de tabuleiro)
12
Geometria Molecular. Estudo de Geometria
Molecular utilizando
modelos moleculares de
garrafas PET
(utilização de sucatas)
13
Classificação das reações químicas. DE OLHO NA JOGADA
(jogo de cartas)
14
Balanceamento das reações químicas. VERDADEIRO OU
FALSO?
(jogo de cartas)
15
Massa atômica, molecular e molar. BINGO DOS
COMPOSTOS
(bingo)
16
446
447
448
APÊNDICE L – FOTOS DA APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
a) QUI-MICO (1) b) MEMOQUÍMICA (2)
c) BINGO ATÔMICO (3) d) ISO QUÍMICO (4) e) DE OLHO NA JOGADA (5)
Figura L1: Alunos envolvidos nas atividades aplicadas no 1º bimestre
449
a) PERFIL ELETRÔNICO (6)
b) VERDADEIRO OU FALSO? (7) c) JOGO DOS COPOSTOS IÔNICOS (8)
Figura L2: Alunos participando das atividades ( a e b) e alunos respondendo ao exercício após a atividade (b) do 2º bimestre.
450
a) MEMOQUÍMICA (10)
b) QUI-MICO (11)
Figura L3: Foto das atividades aplicadas no 3º bimestre.
451
a) Laboratório Inorgânico (12)
b) BINGO DOS COMPOSTOS (16)
Figura L4: Fotos da aplicação das atividades do 4º bimestre.
452
APÊNDICE M – TABELAS DOS VALORES DE x E y PARA A 1ª ANÁLISE DE CORRELAÇÃO
Tabela M1: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 2 4,8
2 2 4 9,0
3 4 4 8,2
4 5 4 5,9
5 8 4 7,6
6 9 1 7,9
7 10 3 7,3
8 11 4 9,3
9 12 3 8,2
10 13 2 4,1
11 14 4 8,0
12 15 4 7,6
13 17 4 9,6
14 18 4 9,1
15 19 2 7,7
16 20 2 7,4
17 21 4 9,4
18 22 2 8,2
19 23 2 6,7
20 24 4 6,0
21 25 4 8,7
22 26 4 10,0
23 27 4 8,2
24 28 4 8,4
x = quantidade de atividades que
cada aluno participou no bimestre
Tabela M2: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 1 1,7
2 2 3 8,5
3 4 3 6,5
4 5 3 7,2
5 8 3 5,6
6 9 3 5,0
7 10 1 5,5
8 11 3 9,3
9 12 2 6,8
10 13 2 6,9
11 14 3 9,3
12 15 1 1,5
13 17 3 6,5
14 18 3 7,6
15 19 2 6,4
16 20 3 8,6
17 21 3 8,9
18 22 3 7,7
19 23 3 5,0
20 24 3 8,6
21 25 3 7,7
22 26 3 9,5
23 27 3 8,0
24 28 2 5,7
y = nota final
Tabela M3: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 2 6,3
2 4 2 6,0
3 5 1 5,0
4 8 1 5,4
5 9 2 7,5
6 11 2 9,5
7 12 2 7,0
8 14 2 9,6
9 17 2 7,0
10 18 2 7,7
11 20 2 7,2
12 21 2 8,9
13 22 2 5,4
14 24 2 8,6
15 25 1 5,9
16 26 2 9,5
17 27 2 9,5
18 28 2 7,0
Tabela M4: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 3 7,2
2 4 3 7,0
3 5 2 6,6
4 8 2 5,1
5 9 1 5,0
6 11 2 7,5
7 14 3 9,4
8 17 3 8,8
9 18 3 6,2
10 20 3 6,9
11 21 3 9,3
12 22 3 8,4
13 24 2 5,9
14 25 2 7,5
15 26 3 9,4
16 27 2 8,9
17 28 2 7,6
453
Tabela M5: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 4 7,8
2 2 4 9,8
3 3 3 9,0
4 4 3 7,6
5 6 3 6,9
6 7 3 6,8
7 8 3 7,1
8 9 1 3,7
9 10 2 7,7
10 11 1 4,8
11 12 2 7,6
12 13 3 8,9
13 14 4 7,6
14 16 3 6,4
15 17 3 9,1
16 18 3 8,8
17 19 2 5,6
18 20 2 4,1
19 21 4 10
20 22 3 9,6
21 23 4 6,1
22 24 4 8,8
23 25 3 5,0
24 26 2 6,3
25 27 2 7,6
26 29 4 7,4
27 30 3 6,8
28 31 4 7,4
x = quantidade de atividades que
cada aluno participou no bimestre
Tabela M6: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 2 6,8
2 2 3 7,4
3 3 2 2,5
4 4 3 7,6
5 6 2 1,9
6 7 2 7,6
7 8 2 6,2
8 10 3 6,7
9 11 3 3,4
10 13 3 5,7
11 14 2 5,8
12 16 2 6,1
13 17 1 3,3
14 18 2 7,0
15 19 3 7,5
16 21 3 9,9
17 22 3 8,0
18 23 3 7,9
19 24 3 8,9
20 25 2 2,9
21 26 3 5,5
22 27 3 7,3
23 29 3 7,8
24 30 2 8,2
25 31 3 8,2
26 32 1 2,2
y = nota final
Tabela M7: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 2 7,4
2 2 2 8,0
3 4 2 8,5
4 7 1 5,4
5 8 2 7,3
6 10 2 5,4
7 11 2 6,1
8 13 1 5,0
9 14 2 5,3
10 16 2 8,5
11 17 1 6,2
12 18 2 9,2
13 19 2 5,4
14 21 2 7,5
15 22 2 9,1
16 23 2 7,9
17 24 2 7,0
18 25 1 5,3
19 26 1 5,3
20 27 2 6,4
21 30 2 7,5
22 31 2 5,4
Tabela M8: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 2 7,0
2 2 3 6,3
3 4 3 6,9
4 10 2 2,9
5 11 2 7,3
6 13 2 2,8
7 14 3 8,3
8 16 2 4,3
9 18 3 6,8
10 19 1 5,8
11 21 3 8,0
12 22 3 10,0
13 23 1 3,4
14 24 2 4,5
15 25 3 6,7
16 26 3 6,4
17 27 1 2,8
18 30 3 5,0
19 31 1 1,3
454
Tabela M9: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 2 8,1
2 2 4 8,7
3 3 4 8,6
4 4 3 6,8
5 5 4 8,7
6 6 2 5,5
7 7 3 5,6
8 8 3 5,0
9 9 3 9,7
10 10 4 9,2
11 11 4 7,3
12 12 4 8,8
13 13 3 6,4
14 14 3 9,4
15 15 3 6,6
16 16 4 8,6
17 17 2 5,7
18 18 4 7,2
19 19 3 6,5
20 20 3 7,9
21 21 2 5,1
22 22 2 6,2
23 23 2 6,2
24 24 3 7,2
25 25 3 6,3
26 26 3 8,6
27 27 3 6,6
x = quantidade de atividades que
cada aluno participou no bimestre
Tabela M10: Valores de x e y da
turma 1003 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 2 3,5
2 2 3 7,7
3 3 2 7,4
4 4 3 7,2
5 5 1 4,3
6 6 3 3,7
7 7 3 5,4
8 8 3 4,2
9 9 3 8,8
10 10 3 7,0
11 11 3 8,6
12 12 3 9,4
13 13 3 7,0
14 14 3 8,4
15 15 2 3,4
16 16 3 5,0
17 17 2 4,6
18 18 3 6,6
19 20 3 6,8
20 21 2 4,0
21 23 3 5,6
22 24 1 5,1
23 25 1 5,9
24 27 3 8,8
y = nota final
Tabela M11: Valores de x e y da
turma 1003 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 2 8,6
2 3 1 5,0
3 4 2 6,2
4 5 2 7,6
5 7 2 7,7
6 8 1 5,0
7 9 2 8,9
8 10 2 6,0
9 11 1 5,3
10 12 2 9,1
11 14 2 7,1
12 15 0 4,0
13 17 2 5,2
14 18 2 8,8
15 20 2 9,6
16 21 1 5,0
17 23 1 5,6
18 24 1 5,5
19 25 2 7,5
20 27 2 8,1
Tabela M12: Valores de x e y da
turma 1003 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 3 8,6
2 4 3 9,5
3 5 2 5,0
4 6 2 8,0
5 7 1 5,2
6 8 2 5,8
7 9 1 5,0
8 11 3 6,0
9 12 3 7,2
10 14 3 6,2
11 15 3 7,0
12 16 2 5,0
13 17 2 8,0
14 18 3 9,1
15 20 3 6,4
16 21 2 5,9
17 23 2 6,6
18 24 2 7,4
19 25 3 8,3
20 27 3 8,2
455
Tabela M13: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 2 3 7,5
2 4 2 8
3 5 3 7,5
4 6 3 5,2
5 7 1 5,7
6 8 1 3,7
7 9 4 6,2
8 10 3 5,6
9 11 2 4,3
10 12 3 5,5
11 13 3 5,1
12 14 1 6,2
13 15 3 7,7
14 16 2 6
15 17 4 6,7
16 18 1 1,4
17 19 2 7,1
18 21 2 7
19 22 1 4,7
20 23 3 6,4
x = quantidade de atividades que
cada aluno participou no bimestre
Tabela M14: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 2 5,9
2 3 1 1,4
3 4 2 2,5
4 5 2 4,8
5 6 2 1,6
6 7 3 6,2
7 9 2 2,8
8 10 3 3,6
9 11 3 6,1
10 12 2 2,9
11 13 3 5,5
12 14 3 1,8
13 15 3 5,5
14 16 1 1,1
15 17 2 3,7
16 19 3 5,5
17 21 3 5
18 22 1 6,7
19 23 3 8,1
y = nota final
Tabela M15: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 2 6,5
2 6 1 4,0
3 9 2 7,0
4 10 2 6,0
5 11 2 7,7
6 12 2 6,6
7 13 2 5,3
8 19 2 7,0
9 23 2 5,5
Tabela M16: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 1 5,0
2 6 3 8,0
3 9 3 7,5
4 10 2 6,2
5 11 3 5,4
6 12 2 5,5
7 13 2 5,7
8 19 2 5,2
9 23 3 7,0
456
APÊNDICE N – TABELAS DOS VALORES DE x e y PARA A 2ª ANÁLISE DE CORRELAÇÃO
Tabela N1: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 8 4,8
2 2 15 9,0
3 4 15 8,2
4 5 14 5,9
5 8 15 7,6
6 9 3 7,9
7 10 12 7,3
8 11 16 9,3
9 12 12 8,2
10 13 8 4,1
11 14 16 8,0
12 15 16 7,6
13 17 16 9,6
14 18 15 9,1
15 19 8 7,7
16 20 8 7,4
17 21 16 9,4
18 22 8 8,2
19 23 7 6,7
20 24 14 6,0
21 25 16 8,7
22 26 16 10,0
23 27 16 8,2
24 28 16 8,4
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela N
2: Valores de x e y da turma
1001
referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 4 1,7
2 2 13 8,5
3 4 9 6,5
4 5 9 7,2
5 8 12 5,6
6 9 13 5,0
7 10 4 5,5
8 11 13 9,3
9 12 8 6,8
10 13 8 6,9
11 14 13 9,3
12 15 0 1,5
13 17 9 6,5
14 18 13 7,6
15 19 8 6,4
16 20 13 8,6
17 21 12 8,9
18 22 12 7,7
19 23 11 5,0
20 24 13 8,6
21 25 13 7,7
22 26 13 9,5
23 27 11 8,0
24 28 8 5,7
y = nota final
Tabela N3: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 8 6,3
2 4 9 6,0
3 5 4 5,0
4 8 3 5,4
5 9 11 7,5
6 11 12 9,5
7 12 9 7,0
8 14 12 9,6
9 17 10 7,0
10 18 12 7,7
11 20 9 7,2
12 21 11 8,9
13 22 8 5,4
14 24 12 8,6
15 25 4 5,9
16 26 12 9,5
17 27 12 9,5
18 28 12 7,0
Tabela N4: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1
2 10 7,2
2
4 7 7,0
3
5 6 6,6
4
8 6 5,1
5
9 4 5,0
6
11 8 7,5
7
14 12 9,4
8
17 8 8,8
9
18 9 6,2
10
20 10 6,9
11
21 9 9,3
12
22 8 8,4
13
24 6 5,9
14
25 4 7,5
15
26 12 9,4
16
27 8 8,9
17
28 6 7,6
457
Tabela N5: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 15 7,8
2 2 17 9,8
3 3 13 9,0
4 4 12 7,6
5 6 11 6,9
6 7 12 6,8
7 8 11 7,1
8 9 4 3,7
9 10 6 7,7
10 11 4 4,8
11 12 9 7,6
12 13 9 8,9
13 14 13 7,6
14 16 13 6,4
15 17 11 9,1
16 18 13 8,8
17 19 7 5,6
18 20 7 4,1
19 21 15 10
20 22 13 9,6
21 23 13 6,1
22 24 17 8,8
23 25 11 5,0
24 26 6 6,3
25 27 9 7,6
26 29 15 7,4
27 30 13 6,8
28 31 15 7,4
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela N
6: Valores de x e y da turma
1002
referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 8 6,8
2 2 13 7,4
3 3 9 2,5
4 4 12 7,6
5 6 8 1,9
6 7 8 7,6
7 8 8 6,2
8 10 12 6,7
9 11 12 3,4
10 13 12 5,7
11 14 8 5,8
12 16 9 6,1
13 17 4 3,3
14 18 9 7,0
15 19 12 7,5
16 21 13 9,9
17 22 13 8,0
18 23 12 7,9
19 24 13 8,9
20 25 8 2,9
21 26 12 5,5
22 27 12 7,3
23 29 13 7,8
24 30 9 8,2
25 31 12 8,2
26 32 1 2,2
y = nota final
Tabela N7: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 10 7,4
2 2 12 8,0
3 4 12 8,5
4 7 4 5,4
5 8 10 7,3
6 10 8 5,4
7 11 9 6,1
8 13 2 5,0
9 14 6 5,3
10 16 12 8,5
11 17 8 6,2
12 18 12 9,2
13 19 7 5,4
14 21 12 7,5
15 22 12 9,1
16 23 12 7,9
17 24 11 7,0
18 25 6 5,3
19 26 2 5,3
20 27 9 6,4
21 30 12 7,5
22 31 10 5,4
Tabela N8: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 6 7,0
2 2 6 6,3
3 4 6 6,9
4 10 2 2,9
5 11 5 7,3
6 13 1 2,8
7 14 12 8,3
8 16 4 4,3
9 18 8 6,8
10 19 2 5,8
11 21 12 8,0
12 22 12 10,0
13 23 1 3,4
14 24 3 4,5
15 25 9 6,7
16 26 10 6,4
17 27 2 2,8
18 30 2 5,0
19 31 1 1,3
458
Tabela N9: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 1º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 8 8,1
2 2 17 8,7
3 3 17 8,6
4 4 13 6,8
5 5 13 8,7
6 6 7 5,5
7 7 13 5,6
8 8 5 5,0
9 9 13 9,7
10 10 13 9,2
11 11 13 7,3
12 12 17 8,8
13 13 13 6,4
14 14 13 9,4
15 15 11 6,6
16 16 17 8,6
17 17 7 5,7
18 18 17 7,2
19 19 12 6,5
20 20 12 7,9
21 21 6 5,1
22 22 8 6,2
23 23 6 6,2
24 24 12 7,2
25 25 11 6,3
26 26 9 8,6
27 27 13 6,6
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela N
10: Valores de x e y da
turma 1003
referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 9 3,5
2 2 13 7,7
3 3 8 7,4
4 4 13 7,2
5 5 4 4,3
6 6 11 3,7
7 7 12 5,4
8 8 11 4,2
9 9 13 8,8
10 10 12 7,0
11 11 13 8,6
12 12 12 9,4
13 13 12 7,0
14 14 13 8,4
15 15 9 3,4
16 16 10 5,0
17 17 9 4,6
18 18 13 6,6
19 20 12 6,8
20 21 8 4,0
21 23 12 5,6
22 24 4 5,1
23 25 3 5,9
24 27 13 8,8
y = nota final
Tabela N11: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 12 8,6
2 3 4 5,0
3 4 10 6,2
4 5 12 7,6
5 7 10 7,7
6 8 8 5,0
7 9 12 8,9
8 10 10 6,0
9 11 4 5,3
10 12 12 9,1
11 14 12 7,1
12 15 0 4,0
13 17 6 5,2
14 18 12 8,8
15 20 12 9,6
16 21 6 5,0
17 23 7 5,6
18 24 8 5,5
19 25 11 7,5
20 27 12 8,1
Tabela N12: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 12 8,6
2 4 12 9,5
3 5 6 5,0
4 6 6 8,0
5 7 2 5,2
6 8 6 5,8
7 9 2 5,0
8 11 7 6,0
9 12 10 7,2
10 14 9 6,2
11 15 6 7,0
12 16 6 5,0
13 17 5 8,0
14 18 12 9,1
15 20 10 6,4
16 21 6 5,9
17 23 6 6,6
18 24 8 7,4
19 25 9 8,3
20 27 12 8,2
459
Tabela N13: Valores de x e y da turma
1004 referentes ao 1º bimestre.
N Nº de
chamad
a
(x) (y)
1 2 9 7,5
2 4 9 8
3 5 14 7,5
4 6 11 5,2
5 7 3 5,7
6 8 4 3,7
7 9 15 6,2
8 10 12 5,6
9 11 8 4,3
10 12 9 5,5
11 13 9 5,1
12 14 4 6,2
13 15 13 7,7
14 16 8 6
15 17 11 6,7
16 18 3 1,4
17 19 8 7,1
18 21 4 7
19 22 4 4,7
20 23 13 6,4
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela N14: Valores de x e y da turma
1004 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 6 5,9
2 3 3 1,4
3 4 8 2,5
4 5 8 4,8
5 6 5 1,6
6 7 12 6,2
7 9 6 2,8
8 10 11 3,6
9 11 11 6,1
10 12 7 2,9
11 13 9 5,5
12 14 11 1,8
13 15 7 5,5
14 16 4 1,1
15 17 6 3,7
16 19 11 5,5
17 21 9 5
18 22 4 6,7
19 23 12 8,1
y = nota final
Tabela N15: Valores de x e y da turma
1004 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 10 6,5
2 6 5 4,0
3 9 11 7,0
4 10 5 6,0
5 11 10 7,7
6 12 10 6,6
7 13 9 5,3
8 19 11 7,0
9 23 8 5,5
Tabela N16: Valores de x e y da turma
1004 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2
4 5,0
2 6
10 8,0
3 9
10 7,5
4 10
8 6,2
5 11
5 5,4
6 12
6 5,5
7 13
8 5,7
8 19
4 5,2
9 23
9 7,0
460
APÊNDICE O – TABELAS DOS VALORES DE x e y PARA AANÁLISE DE CORRELAÇÃO
Tabela O1: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 8 0,6
2 2 15 5,0
3 4 15 4,7
4 5 14 3,2
5 8 15 4,2
6 9 3 4,0
7 10 12 4,0
8 11 16 5,5
9 12 12 5,1
10 13 8 2,1
11 14 16 4,0
12 15 16 4,0
13 17 16 5,6
14 18 15 5,1
15 19 8 5,8
16 20 8 5,0
17 21 16 5,6
18 22 8 4,9
19 23 7 2,8
20 24 14 3,6
21 25 16 4,7
22 26 16 6,0
23 27 16 4,6
24 28 16 5,0
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela O2: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 4 0,7
2 2 13 4,7
3 4 9 2,9
4 5 9 3,8
5 8 12 1,8
6 9 13 1,8
7 10 4 4,5
8 11 13 5,3
9 12 8 3,3
10 13 8 3,4
11 14 13 5,4
12 15 0 0,5
13 17 9 3,1
14 18 13 4,4
15 19 8 3,0
16 20 13 4,6
17 21 12 5,0
18 22 12 3,9
19 23 11 2,2
20 24 13 4,6
21 25 13 3,7
22 26 13 5,5
23 27 11 4,2
24 28 8 2,6
y = nota da avaliação sistemática
Tabela O3: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 8 4,8
2 4 9 2,2
3 5 4 2,6
4 8 3 2,1
5 9 11 3,1
6 11 12 5,7
7 12 9 3,1
8 14 12 5,8
9 17 10 3,6
10 18 12 3,7
11 20 9 3,8
12 21 11 5,0
13 22 8 3,6
14 24 12 4,6
15 25 4 2,9
16 26 12 5,8
17 27 12 5,6
18 28 12 3,2
Tabela O4: Valores de x e y da turma
1001 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1
2 10 5,2
2
4 7 3,1
3
5 6 4,1
4
8 6 3,8
5
9 4 4,0
6
11 8 4,6
7
14 12 6,0
8
17 8 4,8
9
18 9 4,2
10
20 10 5,4
11
21 9 5,4
12
22 8 5,0
13
24 6 5,0
14
25 4 3,6
15
26 12 6,0
16
27 8 5,1
17
28 6 4,2
461
Tabela O5: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 15 4,0
2 2 17 5,8
3 3 13 5,5
4 4 12 3,9
5 6 11 3,4
6 7 12 3,4
7 8 11 3,4
8 9 4 3,7
9 10 6 4,7
10 11 4 1,8
11 12 9 5,3
12 13 9 4,9
13 14 13 4,5
14 16 13 2,4
15 17 11 5,4
16 18 13 5,3
17 19 7 2,6
18 20 7 0,6
19 21 15 6,0
20 22 13 5,9
21 23 13 3,1
22 24 17 4,8
23 25 11 1,2
24 26 6 3,1
25 27 9 4,1
26 29 15 3,9
27 30 13 6,8
28 31 15 7,4
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela O6: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 8 4,0
2 2 13 3,5
3 3 9 0,6
4 4 12 4,2
5 6 8 0,5
6 7 8 4,2
7 8 8 4,3
8 10 12 3,5
9 11 12 0,5
10 13 12 2,3
11 14 8 2,9
12 16 9 3,4
13 17 4 2,4
14 18 9 3,9
15 19 12 4,6
16 21 13 5,9
17 22 13 4,4
18 23 12 4,5
19 24 13 4,9
20 25 8 0,2
21 26 12 2,0
22 27 12 3,8
23 29 13 3,9
24 30 9 5,4
25 31 12 4,9
26 32 1 1,6
y = nota da avaliação sistemática
Tabela O7: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 10 4,3
2 2 12 5,6
3 4 12 5,1
4 7 4 2,5
5 8 10 3,5
6 10 8 1,6
7 11 9 2,7
8 13 2 3,8
9 14 6 2,3
10 16 12 4,8
11 17 8 3,7
12 18 12 5,3
13 19 7 2,1
14 21 12 3,6
15 22 12 5,4
16 23 12 4,1
17 24 11 3,8
18 25 6 2,8
19 26 2 2,4
20 27 9 3,3
21 30 12 3,0
22 31 10 2,3
Tabela O8: Valores de x e y da turma
1002 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 6 3,3
2 2 6 4,8
3 4 6 3,7
4 10 2 1,9
5 11 5 3,7
6 13 1 2,8
7 14 12 4,4
8 16 4 3,4
9 18 8 4,0
10 19 2 3,1
11 21 12 3,5
12 22 12 6,0
13 23 1 2,9
14 24 3 3,3
15 25 9 3,4
16 26 10 3,3
17 27 2 2,3
18 30 2 3,8
19 31 1 0,7
462
Tabela O9: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 1 8 5,6
2 2 17 5,2
3 3 17 5,2
4 4 13 3,4
5 5 13 5,1
6 6 7 2,6
7 7 13 3,4
8 8 5 2,0
9 9 13 6,0
10 10 13 5,7
11 11 13 4,7
12 12 17 5,7
13 13 13 3,6
14 14 13 6,0
15 15 11 3,2
16 16 17 5,1
17 17 7 5,2
18 18 17 4,0
19 19 12 3,4
20 20 12 4,8
21 21 6 2,5
22 22 8 4,4
23 23 6 4,0
24 24 12 3,9
25 25 11 5,6
26 26 9 4,8
27 27 13 3,6
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela O10: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 1 9 0,7
2 2 13 4,0
3 3 8 4,3
4 4 13 3,7
5 5 4 1,9
6 6 11 0,9
7 7 12 1,8
8 8 11 0,8
9 9 13 4,9
10 10 12 3,3
11 11 13 5,0
12 12 12 5,6
13 13 12 4,0
14 14 13 4,5
15 15 9 1,9
16 16 10 3,4
17 17 9 2,2
18 18 13 2,7
19 20 12 4,2
20 21 8 1,4
21 23 12 2,2
22 24 4 4,1
23 25 3 3,4
24 27 13 5,1
y = nota da avaliação sistemática
Tabela O11: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 12 5,3
2 3 4 2,7
3 4 10 2,2
4 5 12 3,6
5 7 10 3,7
6 8 8 1,8
7 9 12 5,5
8 10 10 3,9
9 11 4 2,0
10 12 12 5,1
11 14 12 5,1
12 15 0 2,3
13 17 6 3,5
14 18 12 4,8
15 20 12 5,8
16 21 6 3,5
17 23 7 3,3
18 24 8 1,9
19 25 11 4,3
20 27 12 4,2
Tabela O12: Valores de x e y da turma
1003 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 12 4,7
2 4 12 5,5
3 5 6 3,5
4 6 6 3,0
5 7 2 1,4
6 8 6 1,9
7 9 2 3,0
8 11 7 3,4
9 12 10 5,4
10 14 9 4,2
11 15 6 3,0
12 16 6 3,3
13 17 5 5,0
14 18 12 5,2
15 20 10 4,6
16 21 6 2,2
17 23 6 2,9
18 24 8 4,8
19 25 9 4,5
20 27 12 4,2
463
Tabela O13: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 1º bimestre.
N de
chamada
(x) (y)
1 2 9 4,1
2 4 9 4,5
3 5 14 1,6
4 6 11 1,0
5 7 3 1,0
6 8 4 1,4
7 9 15 3,3
8 10 12 3,1
9 11 8 3,3
10 12 9 3,7
11 13 9 2,8
12 14 4 3,6
13 15 13 4,2
14 16 8 3,4
15 17 11 4,4
16 18 3 1,1
17 19 8 4,8
18 20 4 4,7
19 21 4 3,9
20 23 13 2,7
x = Total de acerto nos exercícios
Tabela O14: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 2º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 6 3,8
2 3 3 0,5
3 4 8 1,1
4 5 8 3,4
5 6 5 0,5
6 7 12 3,2
7 9 6 0,7
8 10 11 0,8
9 11 11 3,9
10 12 7 1,3
11 13 9 2,8
12 14 11 0
13 15 7 3,0
14 16 4 0,5
15 17 6 1,9
16 19 11 2,6
17 21 9 2,6
18 22 4 4,5
19 23 12 4,2
y = nota da avaliação sistemática
Tabela O15: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 3º bimestre
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 10 3,8
2 6 5 2,0
3 9 11 3,8
4 10 5 2,8
5 11 10 3,1
6 12 10 4,0
7 13 9 3,8
8 19 11 3,6
9 23 8 3,0
Tabela O16: Valores de x e y da
turma 1004 referentes ao 4º bimestre.
N Nº de
chamada
(x) (y)
1 2 4 5,0
2 6 10 8,0
3 9 10 7,5
4 10 8 6,2
5 11 5 5,4
6 12 6 5,5
7 13 8 5,7
8 19 4 5,2
9 23 9 7,0
464
APÊNDICE P – TABELAS DO TESTE DOS SINAIS
Tabela P1: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1001e
1005 no 1º bimestre
Nota
da
avaliação
sistemática
dos
20 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1001
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1001
menos
nota 1005)
1 0,6 0,4 +
2 2,1 1,1 +
3 2,8 1,1 +
4 3,2 1,1 +
5 3,6 1,1 +
6 4,0 1,1 +
7 4,0 1,9 +
8 4,0 1,9 +
9 4,0 2,6 +
10 4,2 2,6 +
11 4,7 3,0 +
12 4,9 3,0 +
13 5,0 3,0 +
14 5,0 3,0 +
15 5,1 3,4 +
16 5,1 3,4 +
17 5,5 3,4 +
18 5,6 3,4 +
19 5,6 3,4 +
20 5,8 3,8 +
Média
4,2 2,4
Tabela P2: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1002 e
1005 no 1º bimestre
Nota
da avaliação
sistemática
dos 20
primeiros alunos
em ordem
crescente
N Turma
1002
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1002
menos nota
1005)
1 0,6 0,4 +
2 1,8 1,1 +
3 2,4 1,1 +
4 2,6 1,1 +
5 3,4 1,1 +
6 3,4 1,1 +
7 3,4 1,9 +
8 3,7 1,9 +
9 3,9 2,6 +
10 4,0 2,6 +
11 4,5 3,0 +
12 4,7 3,0 +
13 4,9 3,0 +
14 5,3 3,0 +
15 5,3 3,4 +
16 5,4 3,4 +
17 5,5 3,4 +
18 5,8 3,4 +
19 5,9 3,4 +
20 6,0 3,8 +
Média
4,1 2,4
Tabela P3: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1003 e
1005 no 1º bimestre
Nota
da avaliação
sistemática
dos 20
primeiros alunos em
ordem crescente
N Turma
1003
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1003
menos nota
1005)
1 2 0,4 +
2 2,6 1,1 +
3 3,2 1,1 +
4 3,4 1,1 +
5 3,4 1,1 +
6 3,4 1,1 +
7 3,6 1,9 +
8 4,0 1,9 +
9 4,7 2,6 +
10 4,8 2,6 +
11 5,1 3,0 +
12 5,1 3,0 +
13 5,2 3,0 +
14 5,2 3,0 +
15 5,2 3,4 +
16 5,6 3,4 +
17 5,7 3,4 +
18 5,7 3,4 +
19 6,0 3,4 +
20 6,0 3,8 +
Média
4,5 2,4
Tabela P4: Notas selecionadas para
o teste dos sinais entre as turmas
1004 e 1005 no 1º bimestre
Nota
da
avaliação
sistemática
dos
20 primeiros
alunos em
ordem crescente
N Turm
a
1004
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1004
menos nota
1005)
1 1,0 0,4 +
2 1,0 1,1 -
3 1,1 1,1 0
4 1,4 1,1 +
5 1,6 1,1 +
6 2,7 1,1 +
7 2,8 1,9 +
8 3,1 1,9 +
9 3,3 2,6 +
10 3,3 2,6 +
11 3,4 3,0 +
12 3,6 3,0 +
13 3,7 3,0 +
14 3,9 3,0 +
15 4,1 3,4 +
16 4,2 3,4 +
17 4,4 3,4 +
18 4,5 3,4 +
19 4,7 3,4 +
20 4,8 3,8 +
Média
3,1 2,4
465
Tabela P5: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1001e
1005 no 2º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
19 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1001
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1001
menos
nota 1005)
1 0,5 0,5 0
2 0,7 1,0 -
3 1,8 1,0 +
4 1,8 1,0 +
5 2,2 1,0 +
6 2,9 1,0 +
7 3,0 1,2 +
8 3,1 1,5 +
9 3,3 1,5 +
10 3,4 2,0 +
11 3,8 2,0 +
12 3,9 2,0 +
13 4,4 2,0 +
14 4,5 2,2 +
15 4,6 3,0 +
16 4,7 3,0 +
17 5,0 3,5 +
18 5,3 4,0 +
19 5,4 4,0 +
Média
3,4 2,0
Tabela P6: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1002 e
1005 no 2º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
19 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1002
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1002
menos nota
1005)
1 0,5 0,5 0
2 0,5 1,0 -
3 0,6 1,0 -
4 2,3 1,0 +
5 2,4 1,0 +
6 2,9 1,0 +
7 3,4 1,2 +
8 3,5 1,5 +
9 3,5 1,5 +
10 3,9 2,0 +
11 4,0 2,0 +
12 4,2 2,0 +
13 4,2 2,0 +
14 4,3 2,2 +
15 4,4 3,0 +
16 4,5 3,0 +
17 4,6 3,5 +
18 4,9 4,0 +
19 5,9 4,0 +
Média
3,4 2,0
Tabela P7: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1003 e
1005 no 2º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
19 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1003
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1003
menos nota
1005)
1 0,7 0,5 +
2 0,8 1,0 -
3 0,9 1,0 -
4 1,8 1,0 +
5 1,9 1,0 +
6 1,9 1,0 +
7 2,2 1,2 +
8 2,7 1,5 +
9 3,3 1,5 +
10 3,4 2,0 +
11 3,7 2,0 +
12 4,0 2,0 +
13 4,0 2,0 +
14 4,2 2,2 +
15 4,3 3,0 +
16 4,5 3,0 +
17 4,9 3,5 +
18 5,0 4,0 +
19 5,6 4,0 +
Média
3,1 2,0
Tabela P8: Notas selecionadas para
o teste dos sinais entre as turmas
1004 e 1005 no 2º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
19 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1004
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1004
menos nota
1005)
1 0,0 0,5 -
2 0,5 1,0 -
3 0,5 1,0 -
4 0,5 1,0 -
5 0,7 1,0 -
6 0,8 1,0 -
7 1,1 1,2 -
8 1,3 1,5 -
9 1,9 1,5 +
10 2,6 2,0 +
11 2,6 2,0 +
12 2,8 2,0 +
13 3 2,0 +
14 3,2 2,2 +
15 3,4 3,0 +
16 3,8 3,0 +
17 3,9 3,5 +
18 4,2 4,0 +
19 4,5 4,0 +
Média
2,2 2,0
466
Tabela P9: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1001e
1005 no 3º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
18 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1001
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1001
menos
nota 1005)
1 2,1 1,2 +
2 2,2 1,8 +
3 2,6 1,8 +
4 2,9 2,4 +
5 3,1 2,4 +
6 3,1 2,4 +
7 3,2 2,4 +
8 3,6 3,0 +
9 3,6 3,0 +
10 3,7 3,0 +
11 3,8 3,0 +
12 4,6 3,0 +
13 4,8 3,6 +
14 5,0 3,6 +
15 5,6 4,2 +
16 5,7 4,2 +
17 5,8 4,2 +
18 5,8 5,4 +
Média
4,0 3,0
Tabela P10: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1002 e
1005 no 3º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
18 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1002
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1002
menos nota
1005)
1 1,6 1,2 +
2 2,1 1,8 +
3 2,3 1,8 +
4 2,5 2,4 +
5 2,7 2,4 +
6 2,8 2,4 +
7 3,5 2,4 +
8 3,6 3,0 +
9 3,7 3,0 +
10 3,8 3,0 +
11 3,8 3,0 +
12 4,1 3,0 +
13 4,3 3,6 +
14 4,8 3,6 +
15 5,1 4,2 +
16 5,3 4,2 +
17 5,4 4,2 +
18 5,6 5,4 +
Média
3,7 3,0
Tabela P11: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1003 e
1005 no 3º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
18 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1003
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1003
menos nota
1005)
1 1,8 1,2 +
2 1,9 1,8 +
3 2,0 1,8 +
4 2,2 2,4 -
5 2,3 2,4 -
6 2,7 2,4 +
7 3,3 2,4 +
8 3,5 3,0 +
9 3,5 3,0 +
10 3,6 3,0 +
11 3,7 3,0 +
12 3,9 3,0 +
13 4,8 3,6 +
14 5,1 3,6 +
15 5,1 4,2 +
16 5,3 4,2 +
17 5,5 4,2 +
18 5,8 5,4 +
Média
3,7 3,0
Tabela P12: Notas selecionadas
para o teste dos sinais entre as
turmas 1004 e 1005 no 3º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
09 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1004
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1004
menos nota
1005)
1 2,0 1,2 +
2 2,8 1,8 +
3 3,0 2,4 +
4 3,1 2,4 +
5 3,6 3,0 +
6 3,8 3,0 +
7 3,8 3,6 +
8 3,8 4,2 -
9 4,0 5,4 -
Média
3,3 3,0
467
Tabela P13: Notas selecionadas para
o teste dos sinais entre as turmas
1001e 1005 no 4º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
17 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1001
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1001
menos
nota 1005)
1
3,1
1,0 +
2
3,6
1,0 +
3
3,8
1,4 +
4
4,0
1,5 +
5
4,1
1,9 +
6
4,2
2,0 +
7
4,2
2,3 +
8
4,6
2,5 +
9
4,8
2,6 +
10
5,0
3,0 +
11
5,0
3,0 +
12
5,1
3,2 +
13
5,2
3,4 +
14
5,4
3,7 +
15
5,4
3,8 +
16
6,0
4,0 +
17
6,0
5,0 +
Média
4,7 2,7
Tabela P14: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1002 e
1005 no 4º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
17 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1002
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1002
menos nota
1005)
1 1,9 1,0 +
2 2,3 1,0 +
3 2,8 1,4 +
4 2,9 1,5 +
5 3,1 1,9 +
6 3,3 2,0 +
7 3,3 2,3 +
8 3,3 2,5 +
9 3,4 2,6 +
10 3,4 3,0 +
11 3,5 3,0 +
12 3,7 3,2 +
13 3,7 3,4 +
14 4,0 3,7 +
15 4,4 3,8 +
16 4,8 4,0 +
17 6,0 5,0 +
Média
3,5 2,7
Tabela P15: Notas selecionadas para o
teste dos sinais entre as turmas 1003 e
1005 no 4º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
17 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1003
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1003
menos nota
1005)
1 1,0 1,0 0
2 1,9 1,0 +
3 2,2 1,4 +
4 3,0 1,5 +
5 3,0 1,9 +
6 3,0 2,0 +
7 3,0 2,3 +
8 3,0 2,5 +
9 3,4 2,6 +
10 3,5 3,0 +
11 4,2 3,0 +
12 4,6 3,2 +
13 4,7 3,4 +
14 5,0 3,7 +
15 5,2 3,8 +
16 5,4 4,0 +
17 5,5 5,0 +
Média
3,7 2,7
Tabela P16: Notas selecionadas
para o teste dos sinais entre as
turmas 1004 e 1005 no 4º bimestre
Nota
avaliação
sistemática
dos
09 primeiros
alunos em ordem
crescente
N Turma
1004
Turma
1005
Sinal da
diferença
(nota 1004
menos nota
1005)
1 1,9 0,5 +
2 2,0 1,0 +
3 2,1 1,0 +
4 2,8 1,5 +
5 3,2 2,0 +
6 3,2 2,3 +
7 3,6 2,5 +
8 4,0 2,8 +
9 4,5 3,7 +
Média
3,0
1,9
468
APÊNDICE Q – RESPOSTAS E COMENTÁRIOS DOS QUESTIONÁRIOS
Neste apêndice, estão transcritas as respostas abertas dos questionários,
separadas nas categorias descritas no texto, e os comentários e sugestões
de cada bimestre. Algumas respostas se repetiram e a quantidade está indica
entre parênteses ao final da frase.
Justificativas dos alunos para que os professores utilizem atividades
lúdicas nas suas aulas
CATEGORIA A - Aprendemos melhor o conteúdo
1. Ajuda a entender melhor o conteúdo.“(11 vezes)
2. Porque os alunos aprendem mais.” (1 vez)
3. Através dos jogos conseguimos aprender melhor.” (4 vezes)
4. Porque a gente entende melhor a matéria.” (3 vezes)
5. Porque jogando a matéria fica mais fácil.” (1 vez)
6. Porque ajuda a entender a matéria.” (8 vezes)
7. Porque ficou mais fácil aprender.” (2 vez)
8. Com os jogos ficou fácil de entender.” (7 vezes)
9. Porque durante o jogo sempre aprendemos mais.” (1 vez)
10. “Porque a gente aprende com mais facilidade.” (1 vez)
11. “Porque nos ajuda a entender, saber a matéria.” (1 vez)
12. “Porque é uma maneira que facilita o aprendizado.” (1 vez)
13. “É uma forma de revisar e exercitar os conteúdos, e assim aprendemos mais.” (1 vez)
14. “Jogando dá pra entender melhor a matéria.” (1 vez)
15. “Porque aprendemos mais rápido.” (1 vez)
16. “Porque achei que consegui entender melhor a matéria com os jogos.” (1 vez)
469
CATEGORIA B - Tiramos dúvidas.
1. Porque através das atividades o conteúdo se esclarece.” (1 vez)
2. Porque tirou minhas dúvidas no momento da atividade.” (1 vez)
3. Porque os jogos me ajudaram bastante, pois estava com algumas dúvidas.” (1 vez)
4. Porque ajudou a tirar minhas dúvidas.” (5 vezes)
5. Porque durante o jogo tiramos algumas dúvidas.” (2 vezes)
6. Porque esclarece melhor a explicação.” (3 vezes)
7. Porque através dos jogos a matéria se esclarece.” (1 vez)
8. Porque jogando consigo tirar minhas dúvidas e também ajudo os colegas.” (1 vez)
9. Porque ajudou a tirar algumas dúvidas.” (1 vez)
10. “Porque ajudou a tirar as dúvidas que eu tinha.” (1 vez)
11. “Porque se todos os professores utilizassem este método, todos iriam tirar suas dúvidas.” (1
vez)
12. “Porque ajuda bastante e tiramos dúvidas.” (1 vez)
13. “Porque percebi que quando jogo aparece duvidas que eu não teria se não jogasse e
consigo entender as dúvidas.” (1 vez)
14. “Porque com este método estamos sempre aprendendo e não temos dúvidas.” (1 vez)
CATEGORIA C - Prestamos mais atenção.
1. Porque durante a atividade prestamos atenção no conteúdo.” (4 vezes)
2. Porque ficamos mais atentos nas aulas para poder brincar depois.” (1 vez)
3. A aula fica envolvente.” (3 vezes)
4. Porque os alunos prestam mais atenção.” (1 vez)
5. As aulas ficam mais interessantes.” (1 vez)
6. Prestamos mais atenção nas aulas porque elas ficam mais interessantes.” (1 vez)
7. Porque promove o interesse nos alunos.” (1 vez)
8. Os jogos chamam nossa atenção e queremos participar.” (1 vez)
9. Porque acho que os jogos prendem nossa atenção e assim não precisamos conversar na
aula.” (1 vez)
10. “Porque as aulas normais são chatas e com as brincadeiras presto atenção.” (1 vez)
11. “Porque incentiva os alunos a prestarem mais atenção e a gostarem das aulas.” (1 vez)
470
12. “Porque com novos métodos prestamos mais atenção porque são sempre mais
interessantes.” (1 vez)
CATEGORIA D - Nos divertimos e aprendemos ao mesmo tempo.
1. Porque é uma forma de aprender jogando. (2 vezes)
2. Porque aprendo brincando. (1 vez)
3. Porque dessa forma o conteúdo fica mais fácil e divertido de se aprender. (1 vez)
4. Jogando me divirto e entendo melhor a matéria. (1 vez)
5. Porque brincando a gente aprende e se diverte. (5 vezes)
CATEGORIA E - Sim, mas não justificou
Quatro alunos apenas assinalaram a alternativa “Sim”.
CATEGORIA F - Não, pois para o aluno aprender basta prestar atenção na aula.
1. Para o aluno aprender basta prestar atenção na aula.” (1 vez)
2. Porque para o aluno aprender, ele só precisa prestar atenção.” (1 vez)
471
Opinião dos alunos sobre o uso contÍnuo de atividades lúdicas nas aulas
de química.
1º bimestre
CATEGORIA A - Ajuda a entender melhor o conteúdo.
1. “Porque fica mais fácil aprender.” (10 vezes)
2. “Quando jogo tenho mais facilidade de aprender.” (1 vez)
3. “Porque entendemos melhor a matéria e os conteúdos.” (1 vez)
4. “Ajuda a entender e tirar duvidas dos conteúdos.” (1 vez)
5. “Os jogos ajudaram a entender melhor o conteúdo.” (1 vez)
6. “Eu acho que será muito bom, pois ajudou a entender mais a matéria.” (1 vez)
7. “Porque facilita nosso aprendizado nas aulas.” (9 vezes)
8. “Deu pra entender todas as duvidas que eu tinha.” (1 vez)
9. “O jogo facilita a compreensão.” (1 vez)
10. “As vezes o que não aprendemos com a explicação os jogos fazem a gente entender. (1
vez)
11. “Porque é melhor para o aluno aprender o conteúdo.” (1 vez)
CATEGORIA B - Aprendemos brincando.
1. Porque muitas vezes é melhor aprender brincando.” (6 vezes)
2. Além de descontrair ajuda no aprendizado.” (1 vez)
3. Porque é melhor aprender brincando do que com as aulas chatas.” (1 vez)
4. Porque é melhor estudar brincando.” (3 vezes)
5. Porque prefiro aprender brincando. Só com a aula no quadro é chato. Eu gosto de brincar e
de jogos.” (1 vez)
6. Porque ao mesmo tempo que jogamos aprendemos.” (4 vezes)
7. Porque a gente aprende a matéria de uma forma legal.” (1 vez)
8. Ajuda a entender a matéria de uma forma legal e distrai.” (1 vez)
9. Jogando você aprende.” (1 vez)
472
10. “Porque enquanto nos distraímos estamos aprendendo sem perceber.” (1 vez)
11. “Porque quanto mais se joga mais se aprende.” (1 vez)
12. “Acho que quando jogo tenho mais chances de aprender. Espero que continue com os
jogos.” (1 vez)
13. “Com os jogos aprendemos muitas coisas legais.” (1 vez)
14. “Porque aprendemos brincando.” (1 vez)
CATEGORIA C - Aumenta o interesse pelas aulas por ser uma forma diferente de estudar.
1. É uma forma diferente de aprender o conteúdo.” (1 vez)
2. Usamos nossa imaginação além dos livros e cadernos.” (1 vez)
3. A aula fica mais interessante.” (2 vezes)
4. Porque com os jogos todos aprendemos mais porque nos interessamos mais nas aulas.” (1
vez)
5. Porque é uma forma diferente de aprender e eu gosto mais.” (1 vez)
6. A aula fica mais interessante com as atividades.” (1 vez)
7. Porque muitos alunos não assistem as aulas porque são chatas, mas as aulas de química
são legais.” (1 vez)
8. É uma ótima forma de seduzir os alunos a gostarem de estudar.” (1 vez)
9. Gostei muito pelo fato de nos divertir e ao mesmo tempo aprender.” (1 vez)
10. “Os alunos ficam mais atentos.” (1 vez)
11. “Porque nos incentiva a aprender mais.” (1 vez)
12. “Os alunos se interessam mais pelas aulas.” ( 2 vezes)
CATEGORIA D - Estimula o pensamento
1. Para desenvolver a mente e a inteligência.” (1 vez)
2. Porque desenvolve nosso raciocínio.” (2 vezes)
3. Através dos jogos usamos a nossa imaginação, e não ficamos usando livros e
cadernos.” (1 vez)
4. Os jogos ajudam no nosso desenvolvimento mental.” (1 vez)
473
5. Porque estimula meu pensamento.” (1 vez)
6. Os desafios que tem nos jogos fazem a gente pensar.” (1 vez)
7. Para jogar é preciso prestar atenção nas aulas e assim desenvolvo meu raciocínio.” (1 vez)
8. Porque jogando preciso parar pra pensar e então responder.” (1 vez)
9. Incentiva o raciocínio.” (1 vez)
CATEGORIA E - Sim, mas não justificou.
Os alunos apenas assinalaram a alternativa “Sim”. No total foram 20 alunos.
CATEGORIA F - Não, durante o ano inteiro seria cansativo.
1. Não, apesar de gostar da idéia acho que o ano inteiro cansaria.” (1 vez)
2. Não, todas as aulas ficaria chato.” (1 vez)
3. Não, porque tem outras maneiras de aprender.” (1 vez)
4º bimestre
CATEGORIA A - Ajudou a entender melhor o conteúdo.
1. Porque ajudou a entender melhor a matéria.” (8 vezes)
2. Eu gostei muito, porque me ajudou muito a entender os conteúdos.” (2 vezes)
3. Me ajudaram a aprender.” (1 vez)
4. Os jogos ajudaram muito os alunos que tinham dificuldade em química.” (1 vez)
5. Porque elas ajudaram a compreender os conteúdos.” (1 vez)
6. Porque ajudou a entender os conteúdos com mais facilidade.” (1 vez)
7. Porque foi mais fácil de entender a matéria.” (3 vezes)
8. Porque facilita o aprendizado.” (2 vezes)
474
9. Porque aprendemos muito mais.” (1 vez)
10. “Eu gostei porque ajudou a entender os exercícios.” (1 vez)
CATEGORIA B - As aulas foram legais e divertidas
1. Com os jogos as aulas ficaram muito legais.” (1 vez)
2. As aulas de química foram diferentes das outras disciplinas.” (1 vez)
3. Foi muito bom e legal. Porque a gente aprendeu e se divertiu muito.” (1 vez)
4. Os jogos foram muito divertidos.” (1 vez)
5. As aulas foram descontraídas e não deixamos de aprender.” (1 vez)
6. Foi divertido.” (1 vez)
7. Porque foi divertido e ajudou a descontrair.” (1 vez)
8. As aulas foram legais e divertidas.” (1 vez)
9. Foi muito legal.” (5 vezes)
CATEGORIA C - Muito legal, pois nos motivou para aprender.
1. Porque são legais e dá vontade de ir para a aula.” (1 vez)
2. Porque dá animo para aprender e porque é legal.” (1 vez)
3. Gostei muito de ter aprendido brincando.” (1 vez)
4. Ajudou a tirar duvidas de um jeito diferente.” (1 vez)
5. Foi uma forma interessante de motivar os alunos.” (1 vez)
6. Muito legal, da animo para aprender.” (1 vez)
7. Muito legal, pois nos motivou para aprender.” (1 vez)
CATEGORIA D - Aumentou o interesse pelas aulas.
1. Todos acabam gostando das atividades e se interessam pelas aulas.” (1 vez)
475
2. Porque elas fazem com que os alunos participem mais das aulas.” (1 vez)
3. Aumentou o interesse pelas aulas porque saiu da rotina.” (1 vez)
4. As atividades estimularam os alunos a participarem das aulas.” (1 vez)
5. As aulas ficaram mais interessantes.” (1 vez)
6. As atividades fizeram com que os alunos participassem mais das aulas.” (1 vez)
7. Porque a maioria dos alunos gosta e acaba se interessando pelas aulas.” (1 vez)
CATEGORIA E - Sim, não justificou.
Quatorze alunos assinalaram a alternativa “SIM” sem dar justificativa.
CATEGORIA F - Não.
Nenhum aluno assinalou a alternativa “NÃO” nem justificou de forma negativa.
COMENTÁRIOS E SUGESTÕES
1º bimestre
1. Para mim os jogos foram importantes, pois tenho vergonha de perguntar minhas duvidas
nas aulas”.
2. Adorei a idéia dos jogos, deveria continuar!”.
3. Deveria ter jogos em todas as disciplinas, não só em química”.
4. Os jogos na escola são importantes para nossa aprendizagem. Todos se reúnem para
brincar e assim fica mais fácil de aprender”.
5. Os jogos, além de deixar a aula mais divertida, fazem com que a gente aprenda mais.
6. Porque não usamos jogos antes?”
7. Na minha opinião, em todas as disciplinas deveria ter jogos. Porque ele faz ter mais
facilidade de fazer a prova e os exercícios na aula, pois através da brincadeira aprendemos
melhor.”
476
2º bimestre
1. “Os jogos são muito divertidos. Eu gostei muito e é uma forma nova de aprender o
conteúdo ensinado.”
2. “Os jogos são muito legais, pois nós, alunos, precisamos de diversão e dessa forma a
diversão é sobre a matéria.”
3. “Eu gostaria que os outros professores adotassem este método de ensino. E espero que os
outros bimestres continuem assim.’
4. ”Eu adorei todos os jogos deste bimestre e gostaria muito que todos os professores fossem
assim. Iria ser melhor para a aprendizagem de todos os alunos.”
5. “Nós precisamos dos jogos educativos sempre. Porque nos ajudam a distrair sem sair da
matéria.”
6. “Eu gostei dos jogos e gostaria de sempre jogar.”
7. “Os jogos tem sido muito importantes para o meu aprendizado.”
8. “Não há nada melhor do que aprender brincando.”
9. “Todas as matérias deveriam ter jogos para ajudar.”
3º bimestre
1. É legal usar os jogos para aprender e entender melhor os conteúdos.”
2. Acho que se tivesse mais jogos todos tirariam as duvidas.”
3. Todos os professores deveriam adotar este método.”
4. Assim todos participam das aulas.”
5. É muito legal usar os jogos para aprender.”
6. Eu gostei de todos os jogos deste bimestre e gostaria que todos os professores usasse,
jogos educativos para que todos aprendessem melhor.”
7. Os jogos são novos métodos que ajudam, porque alem do mais eu me divirto e aprendo ao
mesmo tempo.”
4º bimestre
1. “Na minha opinião, esses jogos devem ser usados nos próximos anos.”
2. “Os jogos ajudaram a tirar duvidas de um jeito diferente, e assim saiu da rotina das outras
aulas.”
3. “Deveria continuar pois foi muito legal.”
477
4. “Tenho certeza que meu desempenho melhorou.”
5. “Foi um jeito interessante de aprender e de fácil assimilação.”
6. “As atividades são muito boas para o aprendizado.”
478
ANEXOS
479
ANEXO A - VALORES CRÍTICOS DE t PARA O TESTE BILATERAL
Fonte: LEVIN, J.; FOX, J.A. Estatísticas para Ciências Humanas. 9 ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
480
ANEXO B - VALORES CRÍTICOS PARA O TESTE DO SINAL
Fonte: TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. 7ed. Livros técnicos e científicos. Rio
de Janmeiro: 1999. p. 365.
481
ANEXO C - PLANEAMENTO DE QUÍMICA DA 1 ª SERIE DO ENSINO MEDIO DO COLEGIO ESTADUAL 15 DE NOVEMBRO
ANO LETIVO DE 2009
Professores: Anderson Barboza de Lima
Larissa Codeço Crespo
482
Colégio Estadual 15 de Novembro
Planejamento Bimestral do Ano Letivo de 2009
1º Bimestre
Disciplina: Química 1ª Série Ensino Médio
Conteúdo programático Competências e habilidades Procedimentos Avaliação
Introdução à química e
sua utilização no
cotidiano;
Definição de matéria,
corpo, objeto, energia,
átomo, elemento
químico e molécula;
Substância química e
misturas;
Métodos de separação;
Fenômenos químicos e
físicos.
Estrutura atômica;
Semelhanças atômicas.
Entender a importância da química
no cotidiano e suas aplicações;
Compreender os códigos e a
linguagem da Química;
Distinguir matéria, corpo, objeto,
energia, átomo, elemento químico
e molécula;
Distinguir misturas homogêneas de
heterogêneas;
Identificar o número de fases de
um sistema;
Reconhecer os principais métodos
de separação de mistura;
Diferenciar fenômeno químico de
físico;
Reconhecer as partículas
subatômicas e suas características
Identificar as semelhanças
atômicas existentes entre alguns
átomos.
Aula expositiva.
Trabalho de
pesquisa.
Exercícios de
fixação.
Individual;
Atividade em grupo;
Exercícios em sala
de aula;
Testes.
483
Colégio Estadual 15 de Novembro
Planejamento Bimestral do Ano Letivo de 2009
2º Bimestre
Disciplina: Química 1ª Série Ensino Médio
Conteúdo programático Competências e habilidades Procedimentos Avaliação
Tabela periódica: grupos
e períodos;
Conhecimento dos
elementos químicos e
suas aplicações;
Propriedades periódicas
e aperiódicas;
Distribuição em níveis e
em sub-níveis de
energia;
Localização do elemento
químico na tabela
periódica através da sua
distribuição eletrônica.
Compreender e utilizar os
conceitos químicos;
Entender a disposição dos
elementos químicos na Tabela
Periódica;
Identificar os elementos e
classificá-los segundo duas
propriedades físicas e químicas;
Distribuir corretamente os elétrons
de acordo com a ordem energética;
Distinguir sub-nível mais externo
do mais energético;
Aplicação dos elementos químicos
no cotidiano.
Aula expositiva.
Trabalho de
pesquisa.
Exercícios de
fixação.
Individual;
Atividade em grupo;
Exercícios em sala
de aula;
Testes.
484
Colégio Estadual 15 de Novembro
Planejamento Bimestral do Ano Letivo de 2009
3º Bimestre
Disciplina: Química 1ª Série Ensino Médio
Conteúdo programático Competências e habilidades Procedimentos Avaliação
Ligações químicas:
iônica, covalente e
metálica;
Aplicação cotidiana das
ligações químicas.
Número de oxidação;
Funções inorgânicas:
(óxidos, bases, ácidos e
sais);
Nomenclatura,
formulação e aplicação.
Reconhecer as interações inter-
atômicas e inter-moleculares, na
formação e nas propriedades dos
compostos;
Conhecer os tipos de ligações
químicas e suas características;
Saber as características
fundamentais dos compostos
iônicos e moleculares;
Compreender o conceito de
óxidos, bases, ácidos e sais;
Saber dar nomes às fórmulas dos
óxidos, bases, ácidos e sais;
Saber formular óxidos, bases,
ácidos e sais a partir de seus
nomes;
Reconhecer algumas substâncias
inorgânicas utilizadas no dia-a-dia
Aula expositiva.
Trabalho de
pesquisa.
Exercícios de
fixação.
Individual;
Atividade em grupo;
Exercícios em sala
de aula;
Testes.
485
Colégio Estadual 15 de Novembro
Planejamento Bimestral do Ano Letivo de 2009
4º Bimestre
Disciplina: Química 1ª Série Ensino Médio
Conteúdo programático Competências e habilidades Procedimentos Avaliação
Reações químicas;
Balanceamento
determinação e método
das tentativas;
Conversão de unidades;
Massa atômica, massa
molecular.
Reconhecer os tipos de reações;
Completar as equações químicas,
quando a reação ocorrer;
Determinar os coeficientes
estequiométricos pelo método das
tentativas;
Entender a determinação da
massa atômica dos elementos
químicos;
Calcular a massa molecular a
partir das massas atômicas.
Aula expositiva.
Trabalho de
pesquisa.
Exercícios de
fixação.
Individual;
Atividade em grupo;
Exercícios em sala
de aula;
Testes.
486
ANEXO D: DECLARAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL 15 DE NOVEMBRO
487
488
ANEXO E: NOTAS FINAIS DAS TURMAS PARTICIPANTES EM
MATEMÁTICA, FÍSICA E BIOLOGIA
Tabela E1: Notas finais da turma
1001 em Matemática
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 1,9 9,6 NC NC
2 7,7 9,8 2,0 0,5
3 NC NC NC NC
4 3,4 5,9 9,2 6,7
5 2,0 4,0 4,0 7,4
6 NC NC NC NC
7 NC NC NC NC
8 5,0 6,2 6,2 2,5
9 6,0 6,2 5,6 5,0
10 5,7 5,3 NC NC
11 8,0 8,6 6,9 1,8
12 5,6 10,0 8,0 NC
13 2,3 3,4 NC NC
14 5,4 6,4 1,9 6,6
15 6,4 1,3 NC NC
16 NC NC NC NC
17 7,6 6,5 5,9 1,0
18 5,4 5,2 5,7 7,4
19 5,0 1,7 NC NC
20 7,2 8,0 2,5 6,1
21 7,9 6,5 6,7 3,6
22 7,7 6,2 6,8 7,8
23 4,1 2,2 NC NC
24 5,1 8,0 5,0 8,0
25 5,4 5,3 7,4 5,0
26 8,1 0,0 6,6 5,4
27 6,7 6,0 7,2 3,9
28 4,0 4,6 7,1 9,8
Média 5,6 5,7 5,8 5,2
Tabela F E2: Notas finais da turma 1002
em Matemática
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 9,0 8,2 8,3 4,6
2 9,6 9,1 6,7 8,1
3 6,0 6,2 NC NC
4 5,3 3,8 2,4 7,3
5 NC NC NC NC
6 5,2 3,5 NC NC
7 8,8 4,0 1,4 NC
8 1,6 0,5 8,8 NC
9 4,1 NC NC TR
10 6,1 3,3 6,7 3,9
11 9,0 5,2 4,6 1,1
12 5,1 TR TR TR
13 5,9 0,0 6,7 0,4
14 5,0 8,1 5,8 1,0
15 NC NC NC NC
16 7,1 6,7 6,3 6,2
17 8,2 6,0 2,3 NC
18 8,9 3,5 8,9 4,2
19 5,2 8,2 10,0 6,3
20 9,0 NC NC NC
21 9,2 5,6 9,7 5,4
22 5,5 5,4 6,6 5,3
23 8,2 9,2 7,6 3,1
24 5,9 8,8 3,6 7,9
25 5,0 6,2 7,5 0,4
26 6,4 7,6 5,9 7,1
27 2,6 5,0 5,2 1,7
28 NC NC NC NC
29 7,2 4,1 NC NC
30 0,4 5,9 6,6 0,7
31 5,7 1,5 5,4 2,0
32 NC 5,9 NC NC
Média 6,3 5,4 6,2 4,0
489
Tabela E3: Notas finais da turma 1003
em Matemática
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 5,5 2,2 NC NC
2 5,8 7,6 8,0 7,0
3 5,2 5,7 4,0 NC
4 5,4 6,6 7,0 2,0
5 1,9 3,4 4,0 5,0
6 2,0 3,0 NC 2,0
7 5,2 6,7 2,0 5,0
8 1,8 2,9 8,0 5,0
9 6,5 5,9 6,0 7,0
10 1,9 5,8 7,3 NC
11 6,4 6,5 3,0 5,0
12 6,5 5,9 6,0 8,0
13 1,8 1,0 NC NC
14 6,0 5,4 8,5 5,0
15 5,0 4,0 1,0 5,0
16 1,7 5,3 NC 6,0
17 5,0 2,7 7,0 5,0
18 5,0 8,0 7,6 6,0
19 1,6 NC NC NC
20 5,2 1,0 7,0 5,0
21 2,0 3,2 8,0 3,5
22 1,9 NC NC NC
23 5,2 3,9 7,5 4,0
24 1,8 6,4 7,0 4,5
25 1,7 6,4 6,0 5,0
26 1,8 NC NC NC
27 2,0 3,7 2,5 3,5
Média 3,8 4,7 5,9 4,9
Tabela E4: Notas finais da turma 1004
em Matemática
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 NC NC NC NC
2 5,0 2,7 7,5 2,0
3 NC 5,2 NC NC
4 5,0 1,4 NC NC
5 5,0 1,8 TR TR
6 5,5 2,9 1,0 3,0
7 1,6 1,0 NC NC
8 5,0 NC NC NC
9 5,2 5,2 2,0 1,9
10 5,4 2,6 5,9 4,0
11 1,7 5,4 7,5 3,0
12 5,0 5,6 1,7 3,5
13 1,9 1,9 5,0 5,0
14 1,7 1,4 NC NC
15 1,4 2,9 NC NC
16 1,8 0,4 NC NC
17 1,4 0,4 TR TR
18 1,4 NC NC NC
19 1,4 0,4 4,0 4,0
20 NC NC TR TR
21 1,4 1,5 TR TR
22 6,2 5,5 TR TR
23 6,4 3,1 7,7 4,0
Média 3,5 2,7 4,7 3,4
490
Tabela E5: Notas finais da turma 1005
em Matemática
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 5,0 7,0 9,0 8,2
2 2,0 3,0 NC NC
3 2,7 4,0 2,0 3,2
4 4,6 5,5 5,0 3,9
5 1,8 4,0 6,0 3,6
6 2,0 5,5 5,0 3,0
7 1,6 2,0 NC NC
8 1,5 5,5 6,0 9,1
9 2,8 4,5 5,0 2,4
10 3,1 5,0 4,0 6,9
11 4,6 5,5 5,0 4,5
12 5,6 5,5 6,0 5,1
13 3,1 9,0 7,0 5,3
14 1,6 5,0 7,0 2,2
15 2,6 6,0 5,0 3,2
16 4,8 2,5 5,0 2,2
17 3,6 4,5 4,0 5,6
18 2,3 7,0 5,0 4,9
19 2,6 NC NC NC
20 1,5 5,5 5,0 3,0
21 1,6 NC NC NC
22 1,8 6,5 5,0 6,7
23 5,6 6,0 6,0 3,2
24 3,6 6,0 3,0 6,2
25 1,1 2,5 9,0 4,2
26 3,1 4,0 6,0 2,2
27 1,7 3,0 3,0 9,0
28 1,1 3,5 3,0 2,4
29 1,6 2,0 3,0 3,0
30 1,9 4,0 3,0 2,0
31 3,0 3,5 4,0 2,2
32 4,0 5,5 5,0 3,0
Média 2,8 4,8 5,0 4,3
Tabela E6: Notas finais da turma 1001
em Física
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 7,3 3,7 NC NC
2 5,5 8,8 0,5 5,0
3 NC NC NC NC
4 3,0 3,2 8,5 8,0
5 5,3 5,5 5,8 6,0
6 NC NC NC NC
7 NC NC NC NC
8 5,0 3,8 6,9 5,5
9 5,8 6,3 7,1 5,8
10 7,4 1,4 NC NC
11 9,0 9,5 5,9 8,8
12 5,3 5,8 8,9 NC
13 5,0 2,5 NC NC
14 7,4 5,5 5,7 6,6
15 5,8 1,0 NC NC
16 NC NC NC NC
17 7,3 5,8 5,6 6,0
18 5,0 6,7 8,5 5,8
19 5,0 3,1 NC NC
20 5,4 8,1 1,0 5,5
21 7,6 8,3 8,4 8,5
22 5,6 9,0 7,3 6,5
23 5,0 4,0 NC NC
24 7,0 8,3 8,5 10,0
25 5,4 7,0 6,4 6,1
26 6,5 9,7 5,9 8,0
27 7,7 8,3 8,8 4,1
28 5,0 7,7 5,5 5,0
Média 6,0 6,0 6,4 6,5
491
Tabela E7: Notas finais da turma 1002
em Física
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 2,4 6,2 7,0 5,0
2 9,0 9,4 1,0 8,0
3 7,5 5,7 NC NC
4 5,0 1,6 7,0 2,8
5 NC NC NC NC
6 7,4 5,7 NC NC
7 8,5 5,2 1,0 NC
8 5,8 6,2 0,3 NC
9 1,4 NC NC TR
10 6,5 4,1 8,0 6,5
11 1,9 2,3 6,0 2,0
12 8,0 TR TR TR
13 1,7 4,4 5,0 3,0
14 1,9 9,1 5,0 5,5
15 NC NC NC NC
16 1,8 4,1 5,0 4,5
17 7,0 2,2 2,0 NC
18 5,0 1,4 2,2 5,0
19 1,6 5,0 5,0 5,0
20 9,0 NC NC NC
21 8,5 3,3 2,0 3,0
22 6,0 1,3 8,0 4,0
23 9,0 5,3 0,5 5,0
24 1,9 8,9 2,0 4,0
25 1,8 1,6 4,5 8,0
26 1,7 5,0 2,0 5,8
27 5,0 1,2 2,0 5,5
28 NC NC NC NC
29 1,8 5,0 NC NC
30 1,4 1,6 2,0 3,0
31 3,0 3,0 6,0 3,2
32 NC 6,2 NC NC
Média 4,7 4,4 3,8 4,7
Tabela E8: Notas finais da turma 1003
em Física
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 7,3 0,4 NC NC
2 7,5 9,1 9,1 10,0
3 4,4 8,4 9,2 NC
4 5,1 2,9 7,5 3,0
5 0,1 1,5 7,2 5,5
6 6,3 5,0 NC 3,0
7 0,7 1,9 6,9 0,6
8 8,6 7,9 3,7 7,0
9 6,7 8,3 8,4 1,0
10 5,9 7,9 8,5 NC
11 9,4 8,0 6,7 2,6
12 0,4 6,8 7,0 6,3
13 3,0 5,0 NC NC
14 7,7 5,4 8,5 6,1
15 5,2 7,3 4,8 8,1
16 5,3 7,6 NC 3,8
17 9,4 8,9 5,2 3,4
18 5,4 5,2 3,2 6,3
19 5,0 NC NC NC
20 3,3 2,3 1,9 3,5
21 3,1 1,2 5,0 1,0
22 2,5 NC NC NC
23 5,0 5,6 4,0 4,6
24 3,1 8,6 3,0 6,5
25 0,5 8,8 5,5 1,9
26 3,1 NC NC NC
27 4,0 3,0 2,0 3,0
Média 4,7 5,7 5,9 4,4
492
Tabela E9: Notas finais da turma 1004
em Física
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 - - NC NC
2 - - 3,7 4,4
3 - - NC NC
4 - - NC NC
5 - - TR TR
6 - - 4,5 3,0
7 - - NC NC
8 - - NC NC
9 - - 5,0 4,0
10 - - 7,0 5,4
11 - - 2,7 2,7
12 - - 5,5 4,3
13 - - 2,8 2,4
14 - - NC NC
15 - - NC NC
16 - - NC NC
17 - - TR TR
18 - - NC NC
19 - - 5,4 3,3
20 - - TR TR
21 - - TR TR
22 - - TR TR
23 - - 4,5 3,7
Média - - 4,6 3,7
Tabela E10: Notas finais da turma 1005
em Física
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 - - 8,5 7,5
2 - - NC NC
3 - - 4,5 2,5
4 - - 7,5 5,8
5 - - 5,5 7,0
6 - - 5,5 3,2
7 - - NC NC
8 - - 5,5 2,8
9 - - 5,0 2,8
10 - - 5,0 6,5
11 - - 6,3 5,8
12 - - 7,0 7,3
13 - - 8,4 7,2
14 - - 7,0 5,0
15 - - 5,0 4,8
16 - - 2,5 2,0
17 - - 6,3 8,0
18 - - 6,5 5,0
19 - - NC NC
20 - - 5,5 5,8
21 - - NC NC
22 - - 6,0 3,0
23 - - 5,0 5,8
24 - - 8,3 3,8
25 - - 5,2 2,0
26 - - 5,5 2,8
27 - - 5,8 2,5
28 - - 5,0 3,0
29 - - 4,8 3,2
30 - - 3,2 6,5
31 - - 3,5 2,5
32 - - 3,0 5,0
Média - - 5,6 4,6
493
Tabela E11: Notas finais da turma 1001
em Biologia
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 0,2 4,8 NC NC
2 7,3 5,0 6,7 5,3
3 NC NC NC NC
4 4,5 4,4 4,6 1,3
5 2,5 4,8 5,4 5,1
6 NC NC NC NC
7 NC NC NC NC
8 4,1 5,1 6,1 5,1
9 6,8 4,8 7,2 4,6
10 5,3 4,3 NC NC
11 7,0 7,0 8,0 5,5
12 4,7 3,2 2,7 NC
13 4,2 4,4 NC NC
14 4,7 5,0 5,5 1,1
15 1,8 2,3 NC NC
16 NC NC NC NC
17 5,3 4,8 6,1 5,0
18 5,3 5,0 6,1 3,2
19 4,7 5,0 NC NC
20 7,6 5,5 7,5 7,9
21 7,1 5,9 6,9 5,8
22 5,9 5,8 6,1 6,9
23 3,5 0,5 NC NC
24 4,4 6,6 6,4 2,6
25 4,0 6,0 7,6 5,6
26 4,7 8,2 6,4 5,8
27 4,3 5,5 5,9 5,0
28 3,3 5,3 7,2 6,6
Média 4,7 5,0 6,2 4,8
Tabela E12: Notas finais da turma 1002
em Biologia
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 4,4 5,1 6,7 8,1
2 5,7 7,3 7,5 5,8
3 5,8 5,5 NC NC
4 2,6 5,3 7,7 4,5
5 NC NC NC NC
6 5,5 3,5 NC NC
7 1,1 6,0 7,5 NC
8 5,0 5,8 4,6 NC
9 0,3 NC NC TR
10 5,3 2,5 4,5 5,0
11 5,2 5,6 8,4 3,8
12 2,1 TR TR TR
13 5,4 6,2 5,0 2,6
14 4,6 1,8 5,9 5,0
15 NC NC NC NC
16 5,8 6,3 3,9 5,0
17 4,4 4,3 6,1 NC
18 6,8 5,0 5,0 3,8
19 4,9 4,5 3,9 5,9
20 2,8 NC NC NC
21 5,5 6,8 8,2 5,1
22 6,7 6,1 8,7 6,7
23 5,6 5,0 5,7 1,8
24 5,1 7,8 7,9 3,0
25 1,8 6,8 5,0 6,6
26 3,8 5,6 3,4 4,3
27 4,0 9,0 1,9 3,3
28 NC NC NC NC
29 2,2 5,0 NC NC
30 5,1 5,6 5,2 1,8
31 2,0 5,0 5,0 7,1
32 NC 3,3 NC NC
Média 4,3 5,4 5,8 4,7
494
Tabela E13: Notas finais da turma 1003
em Biologia
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 2,1 1,7 NC NC
2 8,2 6,3 5,0 6,9
3 1,0 3,3 7,4 NC
4 3,9 2,5 6,2 0,8
5 7,2 5,0 4,4 5,3
6 2,8 5,4 NC 6,4
7 0,9 6,1 7,7 4,1
8 5,0 4,2 2,7 7,2
9 4,1 5,0 6,4 1,0
10 2,9 4,3 6,2 NC
11 4,2 2,4 7,2 6,9
12 3,2 5,1 8,7 6,1
13 6,5 2,1 NC NC
14 4,2 4,8 0,9 4,7
15 2,9 3,5 7,7 5,9
16 6,5 5,5 NC 6,0
17 3,5 2,8 7,4 5,9
18 6,5 5,5 6,2 6,6
19 3,6 NC NC NC
20 2,4 3,1 7,9 6,0
21 1,5 3,7 9,2 3,8
22 0,2 NC NC NC
23 0,6 2,5 6,8 1,0
24 2,2 1,9 4,5 5,9
25 2,1 5,5 3,8 6,6
26 8,2 NC NC NC
27 1,0 5,5 5,0 6,0
Média 3,6 4,1 6,1 5,2
Tabela E14: Notas finais da turma 1004
em Biologia
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 NC NC NC NC
2 4,4 3,0 6,4 6,9
3 NC 6,3 NC NC
4 4,4 6,5 NC NC
5 5,6 2,7 TR TR
6 1,6 5,0 1,7 4,0
7 4,6 4,0 NC NC
8 5,1 NC NC NC
9 2,1 2,0 2,0 5,0
10 4,7 3,8 3,2 6,3
11 3,2 5,3 7,0 6,3
12 4,9 5,3 5,8 7,5
13 3,8 5,2 5,7 7,0
14 5,5 4,4 NC NC
15 3,2 4,0 NC NC
16 1,7 1,8 NC NC
17 2,2 4,8 TR TR
18 1,0 NC NC NC
19 6,7 2,0 6,6 5,3
20 NC NC TR TR
21 4,1 4,6 TR TR
22 2,4 4,8 TR TR
23 4,6 3,3 3,3 4,6
Média 3,8 4,1 4,6 5,9
495
Tabela E15: Notas finais da turma 1005 em Biologia
Nº de
chamada
Nota
final
Nota
final
Nota
final
Nota
final
1 3,3 6,8 5,2 5,7
2 2,2 3,3 NC NC
3 3,4 5,0 1,9 1,1
4 7,3 6,6 5,5 6,4
5 3,1 4,3 5,7 8,3
6 3,8 4,7 3,5 2,7
7 2,7 1,5 NC NC
8 3,5 7,5 5,7 3,3
9 3,4 4,9 4,3 4,2
10 1,3 3,0 5,1 5,9
11 4,4 5,1 5,6 5,1
12 3,9 7,5 8,0 3,2
13 6,6 5,5 6,9 6,2
14 5,3 6,2 4,4 2,7
15 7,7 5,1 5,3 3,5
16 1,1 2,3 3,3 2,5
17 5,4 5,3 5,8 6,5
18 2,7 3,8 5,6 5,7
19 6,4 NC NC NC
20 1,1 5,0 4,6 2,2
21 3,0 NC NC NC
22 5,3 4,5 5,0 5,2
23 3,2 4,8 2,3 0,5
24 5,0 7,8 5,0 4,1
25 4,1 6,0 5,8 4,6
26 3,1 2,4 2,7 3,0
27 3,3 5,6 5,9 2,8
28 2,8 4,3 3,3 4,2
29 3,7 4,0 4,5 5,9
30 2,3 7,0 2,8 1,5
31 4,8 4,3 2,8 5,9
32 2,4 2,5 3,8 2,2
Média 3,8 4,9 4,6 4,1
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