Download PDF
ads:
0
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
1
SAULO LEONARDO SOUSA MELO
INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL NA CAPACIDADE
DIAGNÓSTICA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO PARA DETECÇÃO DE FRATURAS RADICULARES
LONGITUDINAIS EM DENTES COM TRATAMENTO
ENDODÔNTICO E PROTÉTICO
Florianópolis
2010
ads:
2
3
SAULO LEONARDO SOUSA MELO
INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL NA CAPACIDADE
DIAGNÓSTICA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO PARA DETECÇÃO DE FRATURAS RADICULARES
LONGITUDINAIS EM DENTES COM TRATAMENTO
ENDODÔNTICO E PROTÉTICO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Odontologia do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos
requisitos para a obtenção do título de mestre em
Odontologia Área de Concentração em Radiologia
Bucomaxilofacial
Orientador: Prof. Dr. Márcio Corrêa
Co-orientador: Prof. Dr. Eduardo A. Bortoluzzi
Florianópolis
2010
4
M528i Melo, Saulo Leonardo Sousa
Influência do tamanho do voxel na capacidade
diagnóstica da tomografia computadorizada de feixe
cônico para detecção de fraturas radiculares
longitudinais em dentes com tratamento endodôntico e
protético [dissertação] / Saulo Leonardo Sousa Melo;
orientador, Márcio Corrêa. - Florianópolis, SC,
2010.
103 f.: il., tabs.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde.
Programa de Pós-Graduação em Odontologia.
Inclui referências
1. Odontologia. 2. Tomografia computadorizada de
feixe cônico. 3. Diagnóstico por imagem. 4. Raiz
dentária. 5. Fraturas dos dentes. 6. Materiais
restauradores do canal radicular. I. Corrêa, Márcio.
II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa
de Pós-Graduação em Odontologia. III. Título.
CDU 616.314
Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da
Universidade Federal de Santa Catarina
5
SAULO LEONARDO SOUSA MELO
Influência do tamanho do voxel na capacidade diagnóstica da
tomografia computadorizada de feixe cônico para detecção de
fraturas radiculares longitudinais em dentes com tratamento
endodôntico e protético
Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção do título de
“Mestre em Odontologia”, área de concentração Radiologia
Bucomaxilofacial, e aprovada em sua forma final pelo Curso de Pós-
Graduação em Odontologia.
Florianópolis, 04 de Fevereiro de 2010
Prof. Dr. Ricardo de Sousa Magini
Coordenador do curso
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Márcio Corrêa
Orientador
Presidente da Banca Examinadora
Prof. Dr. Eduardo Antunes Bortoluzzi
Co-orientador
Membro Suplente
Prof. Dr. Murillo José Nunes de Abreu Jr.
Membro
Prof. Dr. Paulo Sérgio Flores Campos
Membro
6
7
Dedico este trabalho
À minha família Izabel
IzabelIzabel
Izabel, Etevaldo
Etevaldo Etevaldo
Etevaldo e Laís
Laís Laís
Laís pelo
exemplo de vida e dedicação, e pelo apoio incondicional.
À Profa Dra Maria de Fátima
Profa Dra Maria de Fátima Profa Dra Maria de Fátima
Profa Dra Maria de Fátima B.
B. B.
B. Melo
MeloMelo
Melo, presença
constante no meu crescimento profissional e pessoal.
8
9
A
AA
Agradecimentos
Ao Prof Dr Márcio Corrêa, pela receptividade, disponibilidade
e paciência na orientação deste trabalho, como também pela dedicação e
generosidade como professor. Tu és responsável por grande parte do
meu desenvolvimento científico. Muito obrigado!
Ao Prof Dr Eduardo Bortoluzzi, pela contribuição, apoio e
disponibilidade, possibilitando o desenvolvimento desta pesquisa.
Ao Prof Dr José Eduardo Corrente, da UNESP - Botucatu,
responsável pela análise estatística deste trabalho.
Ao Prof James Bryan, examinador da Cambridge University,
pelas correções da versão em inglês.
Ao Prof Dr Murillo Abreu Jr e à Profa Dra Liliane Grando,
professores da área de concentração em Radiologia, do Programa de
Pós-Graduação em Odontologia, pelos conhecimentos transmitidos ao
longo do curso.
Aos professores da disciplina de Radiologia Odontológica, Profa
Ines Vilain e Prof Edemir Costa.
Aos professores do departamento de Patologia Oral, Prof Dr
Filipe Modolo, Profa Dra Elena Rivero e Profa Dra Maria Inês
Meurer.
À Prof Dra Izabel Almeida e família, pelo acolhimento e
carinho.
Aos demais professores do Programa de Pós-Graduação em
Odontologia. Em especial à Prof Dra Mabel Cordeiro.
À secretária da Pós-Graduação, Ana Maria Frandolozo, à
secretária da Radiologia, Zulenir, e aos técnicos do ambulatório de
Radiologia, pela atenção e auxílios prestados.
10
À Universidade Federal de Santa Catarina, em especial, ao
Programa de Pós-Graduação em Odontologia, pela oportunidade de
realização deste Curso.
À Anne Oenning, pela amizade verdadeira. Você nem imagina o
quão importante foi nessa jornada em terras catarinas!
Aos amigos da pós-graduação, por todos os bons momentos
passados juntos nesta trajetória. Em especial a Karen Waltrick,
Pâmela Ribas, Tatiana Ambros, Bianca Zimmermann, Thaísa
Triches, Marcos Ximenes e Juliana Brunetto.
Aos alunos da graduação em Odontologia da UFSC, turmas
2006/2, 2007/1, 2007/2 e 2008/1. Em especial ao graduando Guilherme
Salum, monitor e orientado na disciplina de Radiologia.
À Dra Leticia Ruhland Corrêa, responsável pela Clínica
Márcio Corrêa Radiologia Odontológica, pela disponibilidade e apoio,
permitindo a utilização do tomógrafo, tornando possível esta pesquisa.
Ao Prof Dr Paulo Flores e família, pela amizade e confiança,
sempre.
Aos professores do curso de especialização em Radiologia Oral
da Universidade Federal da Bahia, em especial à Profa Dra Ieda
Crusoé Rebello e à Profa Daniela Pita.
Aos professores do curso de graduação em Odontologia da
Universidade Federal de Sergipe e ao Prof Dr Gustavo Barreto.
À Lucy Melo e aos funcionários do Centro de Imagem em
Odontologia de Sergipe, que torceram e acompanharam meu
aprendizado.
Aos amigos que conquistei: Vanessa Thiesen, Igor Gois,
Michelle Kaster, Daieni Varela, Celso Ferrari, Karen Melina e
Tomás Ferrari.
Aos familiares e “velhos” amigos, presentes em todos os
momentos. Em especial a Raquel, Francisco, Ana Thaís, Elyne,
11
Patrícia, Francis, Amanda, Karina, Andréa, Ricardo, Vera, Antônio
Hermes e Karine Baldow.
À Aparecida Sousa (Tita) e Dejanira Souza ( Deja), in
memorian.
A todos que, de alguma forma, contribuíram para a concretização deste
trabalho.
12
13
“Se você quer transformar o mundo, experimente
primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e
realizar inovações no seu próprio interior. Estas
atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu
ambiente familiar. Deste ponto em diante, as
mudanças se expandirão em proporções cada vez
maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa
algum impacto.
Dalai Lama
Dalai LamaDalai Lama
Dalai Lama
14
15
MELO SLS. Influência do tamanho do voxel na capacidade diagnóstica
da tomografia computadorizada de feixe cônico para detecção de
fraturas radiculares longitudinais em dentes com tratamento endodôntico
e protético. 2010. 103f. Dissertação (Mestrado em Radiologia
Bucomaxilofacial) Programa de Pós-Graduação em Odontologia,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
RESUMO
Este estudo avaliou a capacidade diagnóstica da tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) para detecção de fraturas
radiculares longitudinais (FRL) e investigou a interferência da presença
de guta-percha e núcleo metálico no diagnóstico de FRL, assim como a
influência do tamanho do voxel. Para isso, 180 dentes tratados
endodonticamente foram divididos em 3 grupos experimentais (Ae, Be e
Ce) e 3 grupos controle (Ac, Bc e Cc) e posicionados em um crânio seco
humano. Os dentes dos grupos experimentais foram fraturados
artificialmente. Os grupos Be e Bc foram preenchidos com cones de
guta-percha. Os grupos Ce e Cc receberam núcleos metálicos. Todos os
dentes foram escaneados em um equipamento de TCFC, de acordo com
dois protocolos de resolução do voxel (0.3- e 0.2-mm). Um examinador
calibrado avaliou as imagens no software nativo do equipamento. A
concordância intra-observador encontrada no teste Kappa foi em torno
de 0.84 e 0.93 para a resolução 0.3 mm e 0.2mm, respectivamente. Os
valores da especificidade foram similares para as duas resoluções
avaliadas. Por outro lado, os valores da sensibilidade foram maiores na
resolução de 0.2-mm e apresentaram diferença estatística nos grupos A
(p = 0.0264), B (p = 0.0002), A + B (p <0.0001) e A + B + C (p
<0.0001). A presença de guta-percha ou núcleo metálico reduziu a
16
sensibilidade e especificidade em ambas as resoluções, mas sem
diferença estatisticamente significativa. Portanto, conclui-se que a
TCFC é um método confiável para avaliação da presença de FRL, sendo
a resolução do voxel de 0.2-mm a mais indicada.
DESCRITORES: tomografia computadorizada de feixe cônico,
diagnóstico por imagem, raiz dentária, fraturas dos dentes, materiais
restauradores do canal radicular.
17
MELO SLS. Effect of voxel size in the diagnostic ability of cone beam
computed tomography to assess longitudinal root fractures in
endodontically and prosthetically treated teeth. 2010. 103f. Dissertação
(Mestrado em Radiologia Bucomaxilofacial) Programa de Pós-
Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis.
ABSTRACT
This study evaluated the diagnostic ability of a cone-beam computed
tomography (CBCT) system in assessing longitudinal root fractures
(LRF) as well as the interference of gutta-percha and cast-gold post on
LRF visibility. The influence of voxel size on the diagnostic ability was
also assessed. 180 endodontically prepared teeth were divided into 3
experimental (Ae, Be and Ce) and 3 control (Ac, Bc and Cc) groups and
placed in a dry human skull. The teeth in the experimental groups were
artificially fractured. Groups Be and Bc were filled with gutta-percha
cones. Groups Ce and Cc were filled with cast-gold post. All the teeth
were viewed through a tomography scan following two voxel resolution
protocols (0.3- and 0.2-mm). A calibrated examiner, blinded to the
protocol, assessed the images using the nominated scan software. The
kappa values obtained for intraobserver reproducibility were above 0.84
and 0.93 for 0.3-mm and 0.2-mm voxel resolution, respectively. The
CBCT specificity values were similar and did not depend on the voxel
resolution adopted. On the other hand, the sensitivity values were
significantly higher for 0.2-mm voxel resolution in A (p = 0.0264), B (p
= 0.0002), A + B (p <0.0001) and A + B + C groups (p <0.0001). The
presence of gutta-percha or cast-gold posts reduces the overall
sensitivity and specificity in both voxel resolutions, but with no
18
significant association. It was concluded that the CBCT is a reliable
method for the investigation of LRF, and a 0.2-mm voxel resolution
appeared to be the best protocol.
KEY-WORDS: cone-beam computed tomography, diagnostic imaging,
tooth root, tooth fractures, root canal filling materials.
19
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 21
2 ARTIGO ........................................................................................... 31
2.1 Artigo para publicação – versão em português ........................... 33
2.2 Artigo para publicação – versão em inglês ................................. 49
3 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .................................................. 63
APÊNDICES ....................................................................................... 67
A. Metodologia expandida ............................................................... 69
B. Banco de dados ............................................................................ 76
C. Matrizes de calibração ................................................................. 84
D. Termo de consentimento livre e esclarecido ................................ 85
ANEXOS............................................................................................. 89
A. Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa com
Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina ....... 91
B. Normas utilizadas na formatação do artigo: Journal of Endodon-
tics ............................................................................................... 92
C. Relação de outros trabalhos publicados ou enviados para publi-
cação durante o Mestrado ............................................................ 99
D. Normas do Programa de Pós-Graduação em Odontologia .......... 102
20
21
I
II
I
ntrodução
22
23
1 INTRODUÇÃO
As fraturas radiculares o alterações da estrutura dentária com
rompimento radicular que podem envolver cemento, dentina e polpa.
Elas são relativamente incomuns entre os traumas dentários,
compreendendo de 0,5 a 7% das lesões que acometem a dentição
permanente (ANDREASEN, 1970; FUSS, LUSTIG, TAMSE, 1999).
Dependendo da sua direção em relação ao longo eixo dentário,
as fraturas radiculares podem ser classificadas em horizontais ou
longitudinais. As fraturas horizontais apresentam direção perpendicular
ao longo eixo do dente e são normalmente causadas por trauma
envolvendo a dentição anterior de pacientes jovens do gênero masculino
(CHAN et al., 1999). Por outro lado, as fraturas longitudinais se
estendem ao longo do comprimento radicular, podendo originar-se na
região apical ou na porção coronal. Este tipo de fratura pode ocorrer em
qualquer dente e normalmente é causada por forças excêntricas durante
a oclusão ou por iatrogenia, como resultado de sucessivas restaurações
em dentes vitais, da pressão exercida durante a obturação do canal
radicular ou da adaptação deficiente de núcleos intra-radiculares (YEH,
1997; YOUSSEFZADEH et al., 1999; COHEN, BLANCO, BERMAN,
2003). O estudo de Cohen, Blanco e Berman (2003) mostrou que 91%
das fraturas foram provocadas por planejamento incorreto dos núcleos
metálicos ou por seleção inadequada do dente para pilar protético. Nota-
se ainda que a incidência de fraturas longitudinais está aumentando
como resultado da maior longevidade dos pacientes, com manutenção
dos dentes na boca por mais tempo e a consequente suscetibilidade a
tratamentos odontológicos mais complexos (MORA et al., 2007).
O diagnóstico precoce dos dentes fraturados é vital para evitar
danos extensos aos tecidos de suporte, pois seu prognóstico é sombrio e
em muitos casos a extração é a única opção de tratamento possível
(COHEN, BLANCO, BERMAN, 2003; MORA et al., 2007). Contudo,
a detecção das fraturas radiculares é um grande desafio durante os
exames iniciais, imediatamente após o trauma, que os sintomas são
variáveis e inespecíficos (MORA et al., 2007). O paciente pode
apresentar dor de intensidade variada, mobilidade dentária, aumento de
volume local, bolsa periodontal localizada ou fístula (CHAN et al.,
1999; YOUSSEFZADEH et al., 1999; COHEN, BLANCO, BERMAN,
2003; HANNING et al., 2005). Devido à dificuldade de se obter o
diagnóstico da fratura pelos sinais e sintomas, muitas vezes ele é
alcançado por meios cirúrgicos, com visualização direta, necessitando a
24
remoção da crista óssea alveolar para exposição da área afetada, o que
caracteriza este método de diagnóstico como invasivo.
As radiografias intrabucais convencionais são o método auxiliar
mais utilizado no processo de elaboração do diagnóstico de fraturas
dentárias (KAMBUROGLU, CEBECI, GRÖNDAHL, 2009). Elas são
adequadas para avaliação da coroa e raiz dentárias e estruturas vizinhas
(BERNARDES et al., 2009). Entretanto, como são imagens
bidimensionais de estruturas anatômicas tridimensionais, a sobreposição
das estruturas adjacentes pode prejudicar a visualização das fraturas
radiculares, limitando a sensibilidade da técnica para detecção deste tipo
de alteração patológica (BERNARDES et al., 2009). Ademais, o
diagnóstico de fraturas radiculares pode ser difícil porque normalmente
os únicos sinais radiográficos são radiolucências apicais e laterais
inespecíficas (TAMSE et al., 2006), especialmente quando os
segmentos da fratura estão justapostos e sem separação por edema ou
tecido de granulação (TSESIS et al., 2008; KAMBUROGLU, CEBECI,
GRÖNDAHL, 2009). Por outro lado, quando os fragmentos radiculares
estão separados, a rarefação óssea comumente envolve toda a raiz
(COHEN, BLANCO, BERMAN, 2003).
Além da separação dos segmentos, a detecção radiográfica das
fraturas radiculares depende ainda da orientação do traço da fratura,
visto que uma limitação das radiografias intrabucais no diagnóstico de
fratura radicular é a ausência de sinal radiográfico quando o feixe de
raios-x não incide paralelo ao plano da fratura (NAIR et al., 2001).
Logo, a aquisição de duas ou mais radiografias com variação na
angulação horizontal ou vertical é uma alternativa recomendada para
melhor visualização de fraturas radiculares, uma vez que a visualização
da linha radiolúcida decorrente da fratura é o único achado explícito
para sua detecção (FLORES et al., 2007).
Na última década, a radiografia digital se tornou uma alternativa
à radiografia convencional. Kositbowornchai et al. (2001) e Tsesis et al.
(2008) compararam a radiografia intrabucal digital direta e convencional
por filme, quanto à eficácia na detecção de fraturas radiculares
experimentais, e concluíram que elas foram equivalentes.
Provavelmente, esta equivalência se deva ao fato da natureza
bidimensional das radiografias convencionais ser comum às imagens
digitais. No entanto, as vantagens do sistema digital menor exposição
do paciente à radiação, possibilidade de manipulação da imagem
durante a interpretação, otimização do tempo, redução dos danos
ambientais e eliminação dos custos com processamento justificam sua
25
adoção como exame complementar inicial (WENZEL, GRÖNDAHL,
1995).
A deficiência das imagens intrabucais em demonstrar
adequadamente as fraturas radiculares indica a necessidade de sistemas
de diagnóstico por imagem alternativos, que permitam uma resolução
espacial suficiente em imagens sem sobreposição e independentes da
direção da fratura (NAIR et al., 2002; MORA et al., 2007).
Em 1972, Hounsfield e Cormack revolucionaram o diagnóstico
por imagem na Medicina com o advento da Tomografia
Computadorizada (TC), uma técnica de formação de imagem a partir da
associação da radiação x com o computador, direcionando o feixe de
radiação em diferentes angulações para obtenção de imagens do objeto
em secções (BERNARDES et al., 2009). A aplicação de algoritmos
permite a reformatação das imagens nos planos coronal e sagital, assim
como imagens volumétricas tridimensionais e ainda possibilita a
visualização detalhada dos tecidos moles e duros.
muitos anos, a TC vem sendo considerada o procedimento
padrão-ouro na aquisição de imagens livres de sobreposições das
estruturas bucofaciais. E os achados tomográficos demonstraram um
incremento na detecção de fraturas radiculares em comparação com as
radiografias digitais (YOUSSEFZADEH et al., 1999). Entretanto,
apesar do aprimoramento dos equipamentos de TC, as principais
deficiências quando usados para fins odontológicos continuam, como
altas doses de radiação quando comparado com as radiografias
convencionais, presença de artefatos, dificuldade na visualização de
lesões em fase incipiente, alto custo e a necessidade de amplo espaço
físico. (HANNING et al., 2005).
No final da década de noventa pesquisadores italianos (MOZZO
et al., 1998) e japoneses (ARAI et al., 1999) desenvolveram, a partir de
trabalhos independentes (PATEL et al., 2007), equipamentos
tomográficos específicos para o uso odontológico, que realizavam
exames computadorizados a partir de um feixe de raios-x de formato
cônico. Em 1997, os japoneses criaram o Ortho-CT, um protótipo
concebido a partir da substituição do chassi de um equipamento
ortopantomográfico multifuncional (Scanora, Soredex Finlândia) por
um intensificador de imagem (ARAI et al., 1999; VANNIER, 2003). O
braço rotacional do equipamento girava ao redor da cabeça do paciente
adquirindo dados durante os 360° de rotação. Esses dados eram então
transferidos para o computador, que reconstruía as imagens nos três
planos, com pouca interferência por artefatos. Nos 2 anos seguintes, esse
equipamento havia sido utilizado em aproximadamente 2000 casos,
26
para avaliação pré- e pós-cirúrgica de dentes impactados, lesões apicais
e maxilo-mandibulares (HASHIMOTO et al., 2003). o grupo italiano
desenvolveu o Newtom – 9000 (Verona – Itália), primeiro tomógrafo de
feixe cônico comercializado especialmente para aquisição de imagens
dento-maxilo-faciais, lançado em abril de 2001 com a aprovação da
FDA (United State Food and Drug Administration) (WINTER et al.,
2005).
O feixe de raios-x cônico utilizado na tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) gera dados volumétricos, de
formato cilíndrico e diretamente relacionado ao FOV (field of view)
(PATEL et al., 2007). A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
(TCFC) utiliza equipamentos de FOV amplo, que capturam todo o
esqueleto maxilofacial em um campo cilíndrico ou esférico grande,
apresentando uma menor resolução espacial. Estes equipamentos
permitem que a altura do FOV seja ajustada para limitar a captura à
maxila ou mandíbula. Já a tomografia computadorizada de feixe cônico
local (TCFC local) utiliza um FOV pequeno, geralmente do tamanho de
um filme periapical, e detectores de alta resolução, para exames de
pequenas regiões da face, como apenas dois ou três dentes
individualmente (HANSEN et al., 2007; PATEL et al., 2007).
O uso da TCFC na Odontologia apresentava inúmeras
vantagens em comparação à TC como a natureza isotrópica do voxel,
permitindo reconstruções com a mesma qualidade da imagem original; a
velocidade da aquisição dos dados (entre 10 e 70 segundos); e a relativa
baixa dose de radiação que o paciente era submetido (SCARFE,
FARMAN, SUKOVIC, 2006). O voxel isotrópico fornece uma
resolução submilimétrica de alta qualidade diagnóstica, onde até mesmo
a influência de restaurações metálicas na qualidade da imagem não é
substancial (HANNING et al., 2005; MELO et al., 2008). com
relação à dose de radiação, segundo Chau e Fung (2009), a dose
irradiada nas glândulas salivares pela TC (7.49mGy) é 8 vezes maior
que pela TCFC (0.96mGy). Entretanto, os equipamentos de TC
multislice mais modernos também utilizam voxel isotrópico e
permitem a aquisição de dados em tempo inferior a 10 segundos.
Outra característica da TCFC, também presente nos exames por
TC, é que a qualidade da imagem e a dose de radiação estão diretamente
relacionadas à resolução do voxel ou ao número de imagens base
(LIEDKE et al., 2009). É sabido que o uso de poucas imagens base e/ou
voxels maiores reduz a qualidade do sinal e aumenta o ruído (MORA et
al., 2007). Contudo, foi observado que uma redução no número de
imagens base não prejudicou significativamente a qualidade da imagem
27
e manteve a acurácia da TCFC local para detecção de cáries proximais
(VAN DAATSELAAR et al., 2004) e que o voxel 0.3mm foi
equivalente ao voxel 0.2 na detecção de reabsorção radicular externa
pela TCFC. (LIEDKE et al., 2009).
Vários estudos confirmam a capacidade diagnóstica das
imagens por TCFC. Ela foi superior a radiografia intrabucal
convencional e digital na detecção de lesões apicais (HANSEN et al.,
2007) e foi comparável à TC na precisão de mensurações lineares
(SUOMALAINEN et al., 2008) e na detecção de lesões que acometem
estruturas de alto contraste (MISCHKOWSKI et al., 2008). A TCFC
apresentou também alta sensibilidade (0.97) e especificidade (0.94) na
detecção de reabsorção radicular externa (LIEDKE et al., 2009).
A possibilidade de detecção de fraturas radiculares pela TCFC
também foi demonstrada em diversas oportunidades (MORA et al.,
2007; BERNARDES et al., 2009; BORNSTEIN et al., 2009; HASSAN
et al., 2009; IIKUBO et al., 2009; KAMBUROGLU et al., 2009;
WENZEL et al., 2009; HASSAN et al., 2010).
Na tentativa de reduzir a dose de exposição, Mora et al. (2007)
avaliaram o efeito do número de imagens-base na acurácia da
tomografia computadorizada de feixe cônico em detectar fraturas
radiculares longitudinais. Para isso, induziram fraturas longitudinais em
30 dos 60 dentes posteriores pertencentes à amostra. O volume de dados
foi gerado a partir de 180, 60, 36 e 20 imagens base e avaliados por 10
observadores, que determinaram a presença de fratura e seu ponto mais
apical. A redução no número de imagens base de 180 para 60 não
resultou em diferença estatisticamente significante na acurácia
diagnóstica, sugerindo que a redução na dose por meio da diminuição do
número de imagens base é aceitável.
Bernardes et al. (2009) compararam as imagens obtidas de 20
pacientes com dentes tratados endodonticamente, suspeita de fratura
radicular e que apresentavam sinais e sintomas pouco específicos,
chegando à conclusão que a TCFC era superior às radiografias
convencionais no diagnóstico de fraturas radiculares. Contudo, de
acordo com os autores, os sinais e sintomas devem ser considerados na
elaboração do diagnóstico, já que artefatos gerados por materiais
radiopacos podem interferir na visualização da região a ser avaliada.
Já Bornstein et al. (2009) compararam radiografias periapicais e
oclusais com imagens por CBCT de 44 dentes permanentes, em 38
pacientes, para o diagnóstico de fraturas radiculares em dentes
permanentes, avaliando a localização e angulação da linha de fratura. Os
autores concluíram que as radiografias intrabucais eram
28
significativamente inferiores à TCFC local no diagnóstico, localização e
angulação das fraturas radiculares.
Hassan et al. (2009) avaliaram a acurácia da TCFC em
comparação à radiografia intrabucal digital na detecção de fraturas
radiculares em dentes tratados e não-tratados endodonticamente. Quatro
observadores examinaram as imagens de 80 dentes, que foram
preparados endodonticamente e divididos em quarto grupos. Os dentes
dos grupos A e B foram fraturados artificialmente e os dentes dos
grupos A e C tiveram os canais preenchidos com guta-percha. Os
resultados indicaram uma acurácia maior da TCFC em comparação à
radiografia intrabucal digital para detecção das fraturas radiculares.
Embora a acurácia da TCFC não tenha sido reduzida pela presença de
material obturador, sua especificidade foi diminuída. De acordo com os
autores, substâncias radiopacas, como guta-percha, criam artefatos em
forma de raio nas imagens tomográficas que podem mimetizar linhas de
fratura, diminuindo a confiança do observador na elaboração do
diagnóstico.
Iikibu et al. (2009) investigaram a acurácia diagnóstica da
radiografia intrabucal, TC helicoidal multidetector, com espessura de
corte de 0,63mm e 1,25mm, e TCFC local para detecção de fraturas
radiculares horizontais induzidas em 28 dentes de cão. O diagnóstico de
fratura radicular era baseado na visualização direta de linha radiolúcida
em cada tipo de imagem. A sensibilidade, valor preditivo negativo e
acurácia foram significativamente maiores na TCFC. Já a especificidade
e valor preditivo positivo não apresentaram diferença entre as quatro
modalidades. Com isso, conclui-se que a TCFC era a mais útil dentre as
opções de exame avaliadas para o diagnóstico de fraturas radiculares
horizontais.
Kamburoglu et al. (2009) compararam a acurácia das
radiografias periapicais por filme, CCD e placa de fósforo, assim como
a acurácia da tomografia computadorizada de feixe cônico local na
detecção de fratura radicular horizontal simulada em dentes humanos
extraídos, quando avaliadas por diferentes examinadores. A tomografia
computadorizada de feixe cônico foi a técnica mais acurada, com 92%
de sensibilidade e 97% de especificidade. Segundo os autores, em
condições clínicas reais as fraturas radiculares podem ser mascaradas
em exames bidimensionais pela sobreposição de estruturas e artefatos.
Entretanto, a TCFC deve ser considerada quando os exames
radiográficos convencionais não fornecerem informações úteis
suficientes para o diagnóstico de fraturas radiculares horizontais.
29
Wenzel et al. (2009) compararam a acurácia diagnóstica de um
sistema de radiografia intrabucal digital por placa de fósforo e um
equipamento de TCFC, nas resoluções de 0,125-mm e 0,25-mm, para
detecção de fraturas radiculares transversas induzidas
experimentalmente em 69 dentes humanos extraídos. As imagens por
TCFC de maior resolução apresentaram sensibilidade e acurácia mais
elevadas, sem perda na especificidade, quando comparadas às imagens
por TCFC de menor resolução, que não foram mais acuradas que as
radiografias intrabucais.
Por fim, Hassan et al. (2010) compararam a acurácia de cinco
equipamentos de TCFC para detecção de fraturas radiculares verticais,
assim como a influência da presença de material intracanal no
diagnóstico de fraturas. Para tal, 80 dentes foram preparados
endodonticamente, posicionados em uma mandíbula seca e as imagens
avaliadas por dois observadores nos três planos anatômicos. Os autores
encontraram diferença estatisticamente significativa na acurácia entre os
cinco equipamentos e entre os planos anatômicos. Além disso, a
presença de material intracanal não influenciou na sensibilidade, mas
reduziu a especificidade.
Contudo, nenhum estudo reuniu as diversas variáveis que
podem estar presentes em casos reais de dentes fraturados. Como as
fraturas radiculares geralmente estão associadas a dentes tratados
endodonticamente e reabilitação protética, é importante investigar a
influência destes materiais na visibilidade do traço de fratura (HASSAN
et al., 2009), assim como é importante a presença de todos os dentes da
região a ser examinada para simular o efeito dos dentes adjacentes na
formação da imagem (KAMBUROGLU et al., 2009). Além disso, a
maioria das pesquisas foi com fraturas muito mais evidentes que as
fraturas incipientes encontradas em condições clínicas (NAIR et al.,
2002).
Desta forma, este estudo teve por objetivo avaliar a capacidade
diagnóstica da tomografia computadorizada de feixe cônico para a
detecção de fraturas radiculares e a interferência da guta-percha e do
núcleo metálico no diagnóstico destas fraturas. Buscou-se também
verificar a influência da resolução do voxel na detecção de fraturas
radiculares em imagens desta modalidade de exame.
30
31
A
AA
A
rtigo
32
33
2 ARTIGO
2.1 Artigo para publicação – versão em português
A versão em inglês deste artigo foi submetida a apreciação,
visando publicação, pelo periódico Journal of Endodontics, considerado
Qualis A1 pela CAPES.
INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL NA CAPACIDADE
DIAGNÓSTICA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO PARA DETECÇÃO DE FRATURAS
RADICULARES LONGITUDINAIS EM DENTES COM
TRATAMENTO ENDODÔNTICO E PROTÉTICO
Saulo Leonardo Sousa Melo
*
, Eduardo Antunes Bortoluzzi
, Murillo
Abreu Jr.
*
, Leticia Ruhland Corrêa
*
e Márcio Corrêa
*
*
Disciplina de Radiologia, Departamento de Odontologia, Universidade
Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil.
Disciplina de Endodontia, Departamento de Odontologia, Universidade
Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil.
Resumo
Introdução: Este estudo avaliou a capacidade diagnóstica da
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) para detecção de
fraturas radiculares longitudinais (FRL) e investigou a interferência da
presença de guta-percha e núcleo metálico no diagnóstico destas
fraturas, assim como a influência da resolução do voxel.
Método: 180 dentes unirradiculares tratados endodonticamente foram
divididos em 3 grupos experimentais (Ae, Be e Ce) e 3 grupos controle
(Ac, Bc e Cc) e posicionados em um crânio seco humano. Os dentes dos
grupos experimentais foram fraturados artificialmente. Os grupos Be e
Bc foram preenchidos com cones de guta-percha. Os grupos Ce e Cc
receberam núcleos metálicos. Todos os dentes foram escaneados em um
equipamento de TCFC, de acordo com dois protocolos de resolução do
voxel (0.3- e 0.2-mm). Um examinador calibrado avaliou as imagens no
software nativo do equipamento.
Resultados: A concordância intra-observador encontrada no teste
Kappa após a calibração foi em torno de 0.84 e 0.93 para a resolução 0.3
mm e 0.2mm, respectivamente. Os valores da especificidade foram
similares para as duas resoluções avaliadas. Por outro lado, os valores da
34
sensibilidade foram maiores na resolução de 0.2-mm e apresentaram
diferença estatística nos grupos A (p = 0.0264), B (p = 0.0002), A + B
(p <0.0001) e A + B + C (p <0.0001). De modo geral, a presença de
guta-percha ou núcleo metálico reduziu a sensibilidade e especificidade
em ambas as resoluções, mas sem diferença estatisticamente
significativa.
Conclusões: A TCFC é um método confiável para avaliação da
presença de FRL, sendo a resolução do voxel de 0.2-mm a mais
indicada.
Descritores: tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico
por imagem, raiz dentária, fraturas dos dentes, materiais restauradores
do canal radicular.
Introdução
As fraturas radiculares longitudinais (FRL) podem ocorrer em
qualquer dente e geralmente são causadas por forças excêntricas durante
a oclusão, sucessivas restaurações em dentes vitais, pressão exercida
durante a obturação do canal radicular, planejamento incorreto de
núcleos metálicos ou seleção inadequada do dente para pilar protético (1
– 3). A detecção de FRL é um grande desafio durante os exames
iniciais, imediatamente após o trauma, já que os sintomas são variáveis e
inespecíficos (4). Além disso, o prognóstico dos dentes fraturados é
sombrio e, em muitos casos, a extração é a única opção de tratamento
possível (3, 4). Por ser um tratamento mutilante, o diagnóstico deve ser
preciso, assim como precoce, para evitar danos extensos aos tecidos de
suporte.
As radiografias intrabucais apresentam sensibilidade limitada
(47%) para a detecção de FRL devido à sobreposição das estruturas
adjacentes, inerentes às técnicas bidimensionais (5). Por outro lado, a
tomografia computadorizada (TC) demonstrou excelente
especificidade (100%) e sensibilidade (75%) na detecção de fraturas
radiculares em comparação com as radiografias bidimensionais,
ressaltando-se que os casos falso-negativos em TC foram por artefatos
causados pelo material obturador ou núcleo (2). Apesar do
aprimoramento dos equipamentos de TC, as principais limitações
quando usados para fins odontológicos continuam, tais como altas doses
de radiação, presença de artefatos, dificuldade na visualização de lesões
em fase incipiente, alto custo e necessidade de amplo espaço físico (6,
7).
35
No final da década de noventa, pesquisadores italianos (8) e
japoneses (9) desenvolveram, a partir de trabalhos independentes (10),
equipamentos tomográficos específicos para o uso odontológico, que
realizavam exames computadorizados a partir de um feixe de raios-x de
formato cônico centralizado em um sensor, denominada de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC).
A detecção de fraturas radiculares por meio da TCFC foi
demonstrada por alguns autores (4, 5, 11 – 16). Contudo, nenhum estudo
reuniu as diversas variáveis encontradas em condições clínicas do dia-a-
dia. As fraturas radiculares geralmente estão associadas a dentes com
canal tratado, com ou sem núcleos metálicos intra-canal. A influência
destes materiais e a presença de dentes adjacentes ao dente a ser
examinado devem ser consideradas nos estudos que avaliam a detecção
de fraturas radiculares (12, 14). Além disso, a maioria das pesquisas foi
conduzida com fraturas muito mais evidentes do que as fraturas
incipientes encontradas em situações clínicas reais (17).
Este estudo se propôs avaliar a capacidade diagnóstica da
tomografia computadorizada de feixe cônico para detecção de FRL e
investigar a interferência da presença de guta-percha e núcleo metálico
no diagnóstico destas fraturas. Buscou-se também verificar a influência
da resolução do voxel na detecção de FRL em imagens de desta
modalidade de exame.
Materiais e Métodos
Cento e oitenta dentes unirradiculares humanos, extraídos por
finalidade terapêutica e após a assinatura do termo de doação, foram
inspecionados por transluminação para a confirmação da ausência de
fratura radicular. Radiografias periapicais foram obtidas, para
eliminação dos dentes com obliteração do canal radicular. Então, foi
feita abertura de acesso e os canais foram preparados com o sistema
rotatório ProTaper (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) até a lima F5.
A coroa dos dentes foi removida na junção amelocementária, para
eliminar qualquer viés de identificação, e os dentes foram divididos em
6 grupos de 30 elementos: três experimentais (Ae, Be e Ce) e três
controle (Ac, Bc e Cc).
Cada dente dos grupos experimentais foi revestido por uma
camada de cera rosa 7 de 02 mm, para proteger a superfície radicular, e
fixado em um mini torno de bancada. A fratura radicular foi induzida
segundo descrito por Monaghan et al (18), onde uma cunha metálica
cônica com ponta biselada era introduzida apicalmente no canal até
36
encontrar resistência, induzindo a fratura. Os dentes fraturados foram
inspecionados novamente por transluminação para confirmar a presença
e a morfologia da fratura. A seguir, os fragmentos foram
cuidadosamente reposicionados, para simular uma situação
imediatamente após o trauma onde não houve tempo suficiente para que
o edema ou tecido de granulação se posicionasse entre os fragmentos
(15). Um cone de guta-percha do sistema ProTaper F5 bem adaptado
foi inserido no canal dos dentes dos grupos Be e Bc e núcleos metálicos
fundidos de liga de ouro tipo III foram confeccionados nos dentes dos
grupos Ce e Cc. Então uma nova radiografia periapical foi obtida, para
avaliação da adaptação do cone de guta-percha e do núcleo metálico no
canal radicular.
Antes da obtenção das imagens tomográficas, cada dente foi
colocado no alvéolo de um incisivo central superior direito em uma
maxila dentada de um crânio humano seco. O dente a ser analisado foi
sustentado no alvéolo por uma fina camada de cera rosa 7. Além disso,
para simular a interferência dos tecidos moles na formação da imagem,
o crânio foi recoberto com uma camada de 5mm de espessura de cera
rosa 7 (19). As imagens tomográficas foram adquiridas no aparelho i-
CAT, com 120kV e 3-8 mA (Imaging Sciences International, Hatfield,
PA), de acordo as recomendações do fabricante, seguindo o protocolo
de escaneamento da maxila a depender da resolução do voxel desejada:
voxel de 0.3mm (FOV de 8cm e 20s de tempo de aquisição) e voxel de
0.2mm (FOV de 8cm e 40s de tempo de aquisição). As imagens foram
reconstruídas e analisadas no software Xoran CAT (Xoran CAT
V.2.0.21, Xoran Technologies, Ann Arbor, MI).
As imagens foram avaliadas por um cirurgião-dentista
radiologista, com experiência em diagnóstico por tomografia
computadorizada de feixe cônico, previamente calibrado. A calibração
consistiu em identificar a existência ou não de fratura radicular em 60
tomografias não pertencentes à amostra do estudo, 30 em resolução
0,3mm e 30 em 0,2mm. Após quinze dias, a mesma avaliação foi
repetida. Os resultados das duas observações foram analisados
utilizando o teste Kappa, para avaliar a concordância intra-observador.
Os resultados observados neste teste foram 0.84 e 0.93 para a resolução
0.3 mm e 0.2mm, respectivamente.
A sensibilidade e a especificidade foram calculadas para todos
os dentes em conjunto e, em seguida, para cada grupo pesquisado. A
influência do material intra-canal (canal não preenchido, guta-percha ou
núcleo metálico) e da resolução do voxel (0.3-mm ou 0.2-mm) na
capacidade diagnóstica para a detecção de FRL foi verificada através de
37
um modelo de regressão logística. A sensibilidade e especificidade das
resoluções do voxel para cada variável foram comparadas por meio do
teste de comparação de proporções (qui-quadrado). Para a análise dos
dados, utilizou-se o programa SAS for Windows (Version 9.1.3; SAS
Institute Inc., Cary, NC), considerando-se um nível de significância de
5%.
Resultados
Na Tabela 1 têm-se os valores de sensibilidade e especificidade
para cada resolução do voxel, por grupo de material de preenchimento
endodôntico. De uma maneira geral, a presença de guta-percha ou
núcleo metálico reduziu a sensibilidade e especificidade em ambas as
resoluções, mas sem diferença estatisticamente significativa. Na análise
da influência da resolução do voxel na capacidade diagnóstica da TCFC
em detectar fratura radicular, os resultados encontrados indicam que a
especificidade da TCFC é semelhante, independente da resolução
adotada. Por outro lado, a sensibilidade foi significativamente maior na
resolução de 0.2-mm nos grupos A (p = 0.0264), B (p = 0.0002), A + B
(p <0.0001) e A + B + C (p <0.0001).
A Figura 1 demonstra artefatos mimetizando linhas de fratura,
decorrentes da guta-percha e do núcleo metálico, em cortes axiais de
elementos da amostra com fratura radicular semelhante.
Discussão
A superioridade da TCFC, dentre os exames radiográficos, para
o diagnóstico de fratura radicular foi previamente demonstrada (12
14, 20). Contudo, apenas um estudo associou a variação da resolução do
voxel e nenhum avaliou a influência da presença de núcleo metálico no
diagnóstico por TCFC. As fraturas radiculares geralmente estão
associadas a dentes tratados endodonticamente, com ou sem núcleos
metálicos intra-canal (12). Além disso, o uso de voxels maiores diminui
o tempo de aquisição da imagem, e consequentemente reduz a exposição
do paciente à radiação (19). Pensando nisso, este estudo avaliou a
interferência da guta-percha e do núcleo metálico na capacidade
diagnóstica da TCFC para a detecção de fraturas radiculares
longitudinais. Verificou-se também a influência da resolução do voxel
na capacidade diagnóstica desta modalidade de exame.
Os resultados obtidos no presente estudo (Tabela 1) indicam a
TCFC como uma opção para a detecção de fraturas radiculares. No
38
entanto, apesar da sensibilidade da resolução 0.2-mm (0.82) estar de
acordo com a maioria dos autores, sua especificidade (0.74) foi
notavelmente menor (Tabela 2). De qualquer modo, a maioria desses
estudos não considerou a influência da presença de materiais intra-canal
ou o efeito da sobreposição das estruturas adjacentes na visualização de
fraturas radiculares (Figura 1). Apesar da TCFC reduzir a presença de
artefatos de imagem quando comparada à TC, eles ainda ocorrem na
presença de materiais radiopacos (5). Estes artefatos, especialmente os
derivados dos núcleos metálicos, podem justificar a quantidade de
resultados falso-positivos e falso-negativos encontrada na presente
pesquisa.
Como o prognóstico dos dentes fraturados é sombrio e a
extração comumente recomendada (3, 4), é importante que o método de
diagnóstico não seja influenciado por resultados falso-positivos e/ou
falso-negativos. Os testes estatísticos demonstraram especificidade
semelhante entre as diferentes resoluções do voxel adotadas. Por outro
lado, os resultados da sensibilidade foram significativamente melhores
para a resolução de 0.2-mm. Isto demonstra uma maior probabilidade de
identificar-se corretamente uma fratura radicular quando a imagem
tomográfica for obtida utilizando essa resolução do voxel. Um estudo
prévio (15) corrobora os nossos achados (Tabela 2). Entretanto, outros
autores afirmam que a redução da resolução do voxel não alterou a
capacidade diagnóstica da TCFC para a detecção de reabsorções
radiculares externas (19) e fraturas radiculares longitudinais (4).
A dose de radiação emitida pelos equipamentos de TCFC
depende do modelo do aparelho e do protocolo adotado, especialmente
por causa das variações no tempo de escaneamento, que está
diretamente relacionado à resolução da imagem (7, 21). No entanto,
foi descrito previamente que a dose de radiação efetiva do equipamento
adotado no presente estudo foi 1/12 da dose de um equipamento de TC
de 64 canais e a menor dentre os equipamentos de TCFC pesquisados
(7). Além disso, a melhora na qualidade da informação radiográfica
obtida com o uso da resolução do voxel de 0.2-mm acarreta apenas em
um aumento discreto na dose de radiação, em comparação com a
resolução de 0.3-mm (4), permitindo a indicação da primeira em casos
onde há a suspeita de fratura radicular.
De acordo com a literatura revisada, estudos in vitro têm
limitações, não podendo os resultados obtidos no presente trabalho
serem aplicados diretamente na prática clínica. Neste estudo foi testado
apenas um método diagnóstico radiográfico, porém os parâmetros
clínicos (sondagem, mobilidade, etc.) também devem ser considerados
39
no diagnóstico de fraturas (15, 20, 22). Além disso, a presença da coroa
dentária e/ou material protético na coroa pode prejudicar a visualização
da fratura nos cortes axiais mais cervicais, próximos à junção
amelocementária. Portanto, outros estudos in vitro com dentes multi-
radiculares, equipamentos tomográficos diferentes e pesquisas in vivo
devem ser realizados.
Baseado nos resultados obtidos, foi possível concluir que as
imagens obtidas com o voxel de resolução 0.2-mm resultam em
aumento da sensibilidade e especificidade na detecção de fraturas
radiculares longitudinais, quando comparadas com imagens em
resolução 0.3-mm. Também, a presença de material intra-radicular não
reduziu a capacidade diagnóstica da TCFC.
Referências
1. Yeh CJ. Fatigue root fracture: a spontaneous root fracture in non-
endodontically treated teeth. Br Dent J 1997;182:261-6.
2. Youssefzadeh S, Gahleitner A, Dorffner R, Bernhart T, Kainberger
FM. Dental vertical root fractures: value of CT in detection. Radiology
1999;10:545-49.
3. Cohen S, Blanco L, Berman L. Vertical root fractures: clinical and
radiographic diagnosis. J Am Dent Assoc 2003;134:434-41.
4. Mora MA, Mol A, Tyndall DA, Rivera EM. Effect of the number of
basis images on the detection of longitudinal tooth fractures using local
computed tomography. Dentomaxillofac Radiol 2007;36:382-6.
5. Bernardes RA, Moraes IG, Duarte MAH, Azevedo BC, Azevedo JR,
Bramante CM. Use of cone-beam volumetric tomography in the
diagnosis of root fractures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol
Endod 2009;108:270-7.
6. Hanning C, Dullin C, Hülsmann M, Heidrich G. Three-dimensional,
non-destructive visualization of vertical roof fractures using flat panel
volume detector computer tomography an ex vivo in vitro case report.
Int Endod J 2005;38:904-13.
7. Ludlow JB, Ivanovic M. Comparative dosimetry of dental CBCT
devices and 64-slice CT for oral and maxillofacial radiology. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2008;106:106-14.
8. Mozzo P, Procacci C, Tacconi A, Martini PT, Andreis IAB. A new
volumetric CT machine for dental imaging based on the cone-beam
technique: preliminary results. Eur Radiol 1998;8:1558-64.
40
9. Arai Y, Tammisalo E, Iwai K, Hashimoto K, Shinoda K.
Development of a compact computed tomographic apparatus for dental
use. Dentomaxillofac Radiol 1999;28:245-8.
10. Patel S, Dawood A, Ford TP, Whaites E. The potential applications
of cone beam computed tomography in the management of endodontic
problems. Int Endod J 2007;40:818-30.
11. Bornstein MM, Hanssen ABW, Sendi P, Arx TV. Comparison of
intraoral radiography and limited cone beam computed tomography for
the assessment of root-fractured permanent teeth. Dent Traumatol
2009;25:571-7.
12. Hassan B, Metska ME, Ozok AR, Stelt PVD, Wesselink PR.
Detection of vertical root fractures in endodontically treated teeth by a
cone beam computed tomography scan. J Endod 2009;35:719-22.
13. Iikubo M, Kobayashi K, Mishima A, Shimoda S, Daimaruya T,
Igarashi C, Imanaka M, Yuasa M, Sakamoto M, Sasano T. Accuracy of
intraoral radiography, multidetector helical CT, and limited cone-beam
CT for the detection of horizontal tooth root fracture. Oral Surg Oral
Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009;108:e70-4.
14. Kamburoglu K, Cebeci ARI, Gröndahl HG. Effectiveness of limited
cone-beam computed tomography in the detection of horizontal root
fracture. Dent Traumatol 2009;25:256-61.
15. Wenzel A, Haiter Neto F, Frydenberg M, Kirkevang LL. Variable-
resolution cone-beam computerized tomography with enhancement
filtration compared with intraoral photostimulable phosphor radiography
in detection of transverse root fractures in an in vitro model. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009;108:939-45.
16. Hassan B, Metska ME, Ozok AR, Stelt PVD, Wesselink PR.
Comparison of five cone beam computed tomography systems for the
detection of vertical root fractures. J Endod 2010;36:126-9.
17. Nair, M. K.; Nair, U. P.; Gröndahl, H. G.; Webber, R. L. Accuracy
of tuned aperture computed tomography in the diagnosis of radicular
fractures in non-restored maxillary anterior teeth an in vitro study.
Dentomaxillofac Radiol 2002;31:299-304.
18. Monaghan P, Bajalcaliev JG, Kaminski EJ, Lautenschlager EP. A
method for producing experimental simple vertical root fractures in dog
teeth. J Endod 1993;19:512-5.
19. Liedke GS, Silveira HED, Silveira HLD, Dutra V, Figueiredo JAP.
Influence of voxel size in the diagnostic ability of cone beam
tomography to evaluate simulated external root resorption. J Endod
2009:35:233-5.
41
20. Mora MA, Mol A, Tyndall DA, Rivera EM. In vitro assessment of
local computed tomography for the detection of longitudinal tooth
fractures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod
2007;103:825-9.
21. Scarfe WC, Farman AG, Sukovic P. Clinical applications of cone-
beam computed tomography in dental practice. J Can Dent Assoc
2006;72:75-80.
22. Kositbowornchai S, Nuansakul R, Sikram S, Sinahawattana S,
Saengmontri S. Root fracture detection: a comparison of direct digital
radiography with conventional radiography. Dentomaxillofac Radiol
2001;30:106-109.
42
43
Tabela 1. Sensibilidade e especificidade da resolução do voxel por
grupo.
A, grupo sem canal preenchido (Ae + Ac); B, grupo com guta-percha
(Be + Bc); C, grupo com núcleo metálico (Ce + Cc); Sn, sensibilidade;
Sp, especificidade.
Grupo
Voxel
Valor-p
0.3-mm 0.2-mm
A
Sn 53 83 0.0264
Sp 80 87 0.7290
B
Sn 47 93 0.0002
Sp 70 73 1.0000
C
Sn 53 70 0.2882
Sp 63 66 1.0000
A + B
Sn 50 88 <0.0001
Sp 75 80 0.6620
A + B + C
Sn 51 82 <0.0010
Sp 71 74 0.6130
Valor-p
Sn 0.4094 0.1220 -
Sp 0.6560 0.9842 -
44
45
Figura 1. Cortes axiais de elementos da amostra com fraturas
radiculares semelhantes (setas) demonstrando a linha de fratura
visualizada na raiz sem preenchimento intra-canal (A) e a presença de
artefatos mimetizando linhas de fratura, decorrentes da guta-percha (B)
e do núcleo metálico (C), visualizados com resolução do voxel de 0.2-
mm.
46
47
Tabela 2. Revisão da literatura da capacidade diagnóstica da CBCT
para detecção de fraturas radiculares.
Variáveis
Estudo
Voxel
(mm)
Preenchimento do
canal
Estruturas
adjacentes
Sn Sp
Guta-
percha
Núcleo
metálico
Presente
estudo
0.3 Sim Sim Sim 51 71
0.2 Sim Sim Sim 82 74
Hassan et al.
(12)
0.25 Sim Não Sim 79.4 92.5
Iikubo et al.
(13)
? Não Não Sim 96.1 91.1
Kamburoglu
et al. (14)
0.125 Não Não Sim* 92 97
Wenzel et al.
(15)
0.25 Não Não Sim* 72 100
0.125 Não Não Sim* 87 98
Hassan et al.
(16)
0.25 Sim Não Sim 77.5 91.3
Sn, sensibilidade; Sp, especificidade; ?, não mencionado.
*Não utilizou material para simular a interferência dos tecidos moles na
formação da imagem.
48
49
2.2 Artigo para publicação – versão em inglês
EFFECT OF VOXEL SIZE IN THE DIAGNOSTIC ABILITY OF
CONE BEAM COMPUTED TOMOGRAPHY TO ASSESS
LONGITUDINAL ROOT FRACTURES IN ENDODONTICALLY
AND PROSTHETICALLY TREATED TEETH
Saulo Leonardo Sousa Melo
*
, Eduardo Antunes Bortoluzzi
, Murillo
Abreu Jr.
*
, Leticia Ruhland Corrêa
*
and Márcio Corrêa
*
Departments of
*
Dentomaxillofacial Radiology and
Endodontology,
School of Dentistry, Federal University of Santa Catarina, Santa
Catarina, Brazil.
Abstract
Introduction: This study evaluated the diagnostic ability of a cone-
beam computed tomography (CBCT) system in assessing longitudinal
root fractures (LRF) as well as the interference of gutta-percha and cast-
gold post on LRF visibility. The influence of voxel size on the
diagnostic ability was also assessed.
Methods: 180 endodontically prepared teeth were divided into 3
experimental (Ae, Be and Ce) and 3 control (Ac, Bc and Cc) groups and
placed in a dry human skull. The teeth in the experimental groups were
artificially fractured. Groups Be and Bc were filled with gutta-percha
cones. Groups Ce and Cc were filled with cast-gold post. All the teeth
were viewed through a tomography scan following two voxel resolution
protocols (0.3- and 0.2-mm). A calibrated examiner, blinded to the
protocol, assessed the images using the nominated scan software.
Results: The kappa values obtained for intraobserver reproducibility
were above 0.84 and 0.93 for 0.3-mm and 0.2-mm voxel resolution,
respectively. The CBCT specificity values were similar and did not
depend on the voxel resolution adopted. On the other hand, the
sensitivity values were significantly higher for 0.2-mm voxel resolution
in A (p = 0.0264), B (p = 0.0002), A + B (p <0.0001) and A + B + C
groups (p <0.0001). The presence of gutta-percha or cast-gold posts
reduces the overall sensitivity and specificity in both voxel resolutions,
but with no significant association.
Conclusions: CBCT is a reliable method for the investigation of LRF,
and a 0.2-mm voxel resolution appeared to be the best protocol.
50
Key-words: cone-beam computed tomography, diagnostic imaging,
tooth root, tooth fractures, root canal filling materials.
Introduction
Longitudinal root fractures (LRF) can occur in all teeth and may
be caused by eccentric forces from occlusion, successive teeth
restorations, excessive pressure during endodontic treatment, poorly
designed posts or inappropriate tooth selection as a bridge abutment (1 –
3). The detection of LRF is a significant challenge in initial clinical
diagnosis, just after the trauma, because the symptoms are variable and
nonspecific (4). The prognostic of LRF is poor and, in most cases, tooth
extraction is the only possible treatment option (3, 4). For this reason,
the correct diagnosis must be made early to avoid extensive damage to
the surrounded tissues.
The 2-dimensional nature of intraoral radiographs, with
superimposition of other structures, limits its sensitivity (47%) for the
detection of LRF (5). On the other hand, the computed tomography (CT)
shows excellent specificity (100%) and sensitivity (75%) compared to
bidimensional radiographs for the detection of root fractures. False-
negative CT findings were related to metallic artifacts that obscured
parts of the root (2). Despite the improvement of CT systems, the main
deficiencies for their use in dentistry are still present, i.e., the increased
radiation dose, presence of artifacts, difficulty to visualize incipient
diseases, high costs and the need for large space for the scanner (6, 7).
At the end of the nineties, Italian (8) and Japanese (9)
researchers independently developed (10) tomography scanners
dedicated to dental applications that use a round cone-shaped X-ray
beam centered on a sensor, denominated cone beam computed
tomography (CBCT) technology.
The detection of root fractures by CBCT has already been
demonstrated by previous studies (4, 5, 11 16). However, none of
them have associated all the variables present in actual clinical
situations. Generally, root fractures are present in endodontically treated
teeth, sometimes with metallic posts. Influence of those materials and
the presence of adjacent teeth must be considered in studies of LRF (12,
14). Moreover, most of those studies used teeth that had visible
fractures, very different to the subtle fracture lines found in most clinical
situations (17).
The goal of this study was to evaluate the diagnostic ability of a
CBCT system in assessing longitudinal tooth root fractures and to
51
investigate the interference of gutta-percha and cast-gold posts on LRF
visibility. In addition, the influence of voxel size in the diagnostic ability
was also assessed.
Materials and Methods
One hundred and eighty single-rooted human teeth which were
extracted for therapeutic reasons, after the patient’s donation term
signed, were inspected by transillumination for the absence of LRF.
Conventional periapical radiographs were taken to eliminate obliterated
root canal teeth. Access opening was made and the root canal prepared
with the ProTaper rotary system (Dentsply Maillefer, Ballaigues,
Switzerland) until size F5. The teeth were then decoronated in the
cement-enamel junction to eliminate possible identification, randomly
coded and divided into six groups: three experimental (Ae, Be and Ce)
and three controls (Ac, Bc and Cc).
Each tooth from the experimental groups was coated with a
layer of wax approximately 2-mm thick, to protect its root surface, and
fixed in a mini table lathe. LRF were induced as described by Monaghan
et al (18). A conical wedge with a beveled tip was driven into the tooth
apically and fractures induced using controlled pressure applied by
gentle tapping. The fractured teeth were re-inspected by
transillumination to confirm the presence and morphology of LRF. The
root fragments were replaced together in their original position, to
simulate the immediate post-trauma situation where no edema or
granulation tissue has yet displaced the fragments (15). A well-fitting
ProTaper F5 gutta-percha cone was inserted in the canals of groups Be
and Bc. A type III gold-alloy post was cast in the teeth of groups Ce and
Cc. Thereafter, further periapical radiographs were taken to check the
gutta-percha and post adaptation.
Before tomography image acquisition, each tooth was coated
with a layer of wax and placed in an empty maxillary anterior socket of
a dentate dry human skull. The skull was coated with a 5-mm thick of
wax to simulate the interference of soft tissues in the image (19). The
CBCT images were obtained with an i-CAT tomography device
(Imaging Sciences International, Hatfield, PA; 120 kVp, 3-8 mA),
according to two protocols recommended by the manufacturer
depending on the voxel resolution desired: 0.3-mm voxel (8-cm FOV,
20 seconds for acquisition) and 0.2-mm voxel (8-cm FOV, 40 seconds
for acquisition). Images were analyzed by using the Xoran software
(Xoran CAT V.2.0.21, Xoran Technologies, Ann Arbor, MI).
52
Finally the images were analyzed by a blinded, previously
calibrated dental radiologist, who already had experience in
dentomaxillofacial tomography. Calibration consisted of identification
of the existence of root fracture in 30 tomograms that did not belong to
the study sample for each voxel resolution. The same observation was
repeated after a 15-day interval. Results after the two time periods were
evaluated using kappa statistics to check intraobserver reproducibility.
The values obtained for kappa were above 0.84 and 0.93 for 0.3-mm and
0.2-mm voxel resolution, respectively.
Overall sensitivity and specificity were calculated for all the
teeth and then separately per groups. A univariate analysis of variance
assessed the influence of the filling material (non-filled, gutta-percha or
gold dowel) as well as the influence of the voxel resolution (0.3-mm or
0.2-mm) on diagnostic capacity in detecting LRFs. A chi-square test
distribution measured the sensitivity and specificity of both CBCT voxel
resolutions for the detection of VRF. These statistical analyses were
calculated using SAS for Windows software (Version 9.1.3; SAS
Institute Inc., Cary, NC), and the level of statistical significance was p <
0.05.
Results
Table 1 shows the sensitivity and specificity results for voxel
resolution per experimental root filling group. In a general meaning, the
presence of gutta-percha or cast-gold posts reduced the overall
sensitivity and specificity in both voxel resolutions, but with no
significant association. The influence of voxel resolution in diagnostic
capacity of CBCT scan to detect root fracture was also tested. The
results obtained indicated that CBCT specificity values were similar and
did not depend on the voxel resolution adopted. On the other hand, the
sensitivity values were significantly higher for 0.2-mm voxel resolution
in A (p = 0.0264), B (p = 0.0002), A + B (p <0.0001) and A + B + C
groups (p <0.0001).
Figure 1 shows gutta-percha and post star-shaped streak
artifacts mimicking fracture lines in images of axial tomographic
sections of specimens with similar experimentally induced fracture
teeth.
53
Discussion
The CBCT superiority among other radiographic modalities for
diagnostic imaging of tooth root fractures has already been
demonstrated (12 – 14, 20). However, no one has associated voxel
resolution variation or the influence of the presence of posts with the
CBCT diagnostic ability. Generally, root fractures are present in
endodontically treated teeth which sometimes have metallic posts (12).
Besides, a lower voxel resolution decreases scanning time, which
reduces patient radiation exposure (19). With this in mind, this study
evaluated the interference of root canal filling materials on the
diagnostic ability of a CBCT system in assessing longitudinal root
fractures. Furthermore, the influence of voxel size on the diagnostic
ability was also assessed.
The present results (Table 1) indicate CBCT as a positive option
for the detection of root fractures. Although the overall 0.2-mm voxel
sensitivity (0.82) is in accordance with most previous findings, its
overall specificity (0.74) is notably lower (Table 2). In any case, most of
those studies did not assess the influence of the presence of filling
materials or the effect of superimposition of adjacent dental structures
on the visibility of root fractures (Figure 1). While CBCT reduces the
presence of image artifacts compared to conventional CT, they still
occur due to the presence of radiopaque materials (5). These artifacts,
especially the cast-gold post based ones, should justify our amount of
false-positive and false-negative results.
As the root fracture prognosis is poor and extraction is often
required (3, 4), it is important that false-positive and/or false-negative
results do not influence the diagnostic method. The performance tests
showed similar results for specificity between the different voxel
resolutions adopted. Conversely, the result values for sensitivity were
significantly better for 0.2-mm voxel resolution. This shows a greater
probability of correctly identifying root fractures when the image is
acquired using the last voxel resolution parameters. A previously study
(15) corroborates our findings (Table 2). In contrast, other authors
showed that reduction in voxel resolutions produced the same results for
the diagnosis of cavities that simulate external root resorptions (19) and
longitudinal root fractures (4).
It is well known that the radiation dose emitted by CBCT
equipments depends on the device model and on the protocol adopted,
especially because of the variations in scanning time - which is directly
linked to the image resolution (7, 21). However, the effective dose from
54
the CBCT scan adopted in present study is approximately 1/12 of the
dose from a 64-slice multidetector helical CT and it is one of the lowest
among all CBCT devices (7). Thus, the increase in the quality of
radiographic information obtained through 0.2-mm voxel resolution
demonstrated a modest rise in patient dosage compared with 0.3-mm
voxel resolution (4). This suggests the use of the former resolution in
suspect cases of LRF.
According to the literature reviewed, there are a number of
limitations with an in vitro model study. Consequently, the results from
the present study are not directly applicable to a clinical situation. Only
the imaging method was tested but clinical parameters (probing,
mobility test, etc.) may also aid the detection of fractures (15, 20, 22).
Moreover, the presence of the tooth crowd and/or prosthetic materials
could prejudice root fracture visualization in the cervical axial slices
adjacent to the cement-enamel junction. Furthermore in vitro studies
with multiple-rooted teeth, other tomography scans and research in vivo
could be developed.
In conclusion, 0.2-mm voxel resolution images resulted in an
increase in sensitivity and a similar specificity for detection of
longitudinal root fractures compared with 0.3-mm voxel resolution
images, and the presence of root canal filling materials did not reduce its
diagnostic ability.
References
1. Yeh CJ. Fatigue root fracture: a spontaneous root fracture in non-
endodontically treated teeth. Br Dent J 1997;182:261-6.
2. Youssefzadeh S, Gahleitner A, Dorffner R, Bernhart T, Kainberger
FM. Dental vertical root fractures: value of CT in detection. Radiology
1999;10:545-49.
3. Cohen S, Blanco L, Berman L. Vertical root fractures: clinical and
radiographic diagnosis. J Am Dent Assoc 2003;134:434-41.
4. Mora MA, Mol A, Tyndall DA, Rivera EM. Effect of the number of
basis images on the detection of longitudinal tooth fractures using local
computed tomography. Dentomaxillofac Radiol 2007;36:382-6.
5. Bernardes RA, Moraes IG, Duarte MAH, Azevedo BC, Azevedo JR,
Bramante CM. Use of cone-beam volumetric tomography in the
diagnosis of root fractures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol
Endod 2009;108:270-7.
6. Hanning C, Dullin C, Hülsmann M, Heidrich G. Three-dimensional,
non-destructive visualization of vertical roof fractures using flat panel
55
volume detector computer tomography an ex vivo in vitro case report.
Int Endod J 2005;38:904-13.
7. Ludlow JB, Ivanovic M. Comparative dosimetry of dental CBCT
devices and 64-slice CT for oral and maxillofacial radiology. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2008;106:106-14.
8. Mozzo P, Procacci C, Tacconi A, Martini PT, Andreis IAB. A new
volumetric CT machine for dental imaging based on the cone-beam
technique: preliminary results. Eur Radiol 1998;8:1558-64.
9. Arai Y, Tammisalo E, Iwai K, Hashimoto K, Shinoda K.
Development of a compact computed tomographic apparatus for dental
use. Dentomaxillofac Radiol 1999;28:245-8.
10. Patel S, Dawood A, Ford TP, Whaites E. The potential applications
of cone beam computed tomography in the management of endodontic
problems. Int Endod J 2007;40:818-30.
11. Bornstein MM, Hanssen ABW, Sendi P, Arx TV. Comparison of
intraoral radiography and limited cone beam computed tomography for
the assessment of root-fractured permanent teeth. Dent Traumatol
2009;25:571-7.
12. Hassan B, Metska ME, Ozok AR, Stelt PVD, Wesselink PR.
Detection of vertical root fractures in endodontically treated teeth by a
cone beam computed tomography scan. J Endod 2009;35:719-22.
13. Iikubo M, Kobayashi K, Mishima A, Shimoda S, Daimaruya T,
Igarashi C, Imanaka M, Yuasa M, Sakamoto M, Sasano T. Accuracy of
intraoral radiography, multidetector helical CT, and limited cone-beam
CT for the detection of horizontal tooth root fracture. Oral Surg Oral
Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009;108:e70-4.
14. Kamburoglu K, Cebeci ARI, Gröndahl HG. Effectiveness of limited
cone-beam computed tomography in the detection of horizontal root
fracture. Dent Traumatol 2009;25:256-61.
15. Wenzel A, Haiter Neto F, Frydenberg M, Kirkevang LL. Variable-
resolution cone-beam computerized tomography with enhancement
filtration compared with intraoral photostimulable phosphor radiography
in detection of transverse root fractures in an in vitro model. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009;108:939-45.
16. Hassan B, Metska ME, Ozok AR, Stelt PVD, Wesselink PR.
Comparison of five cone beam computed tomography systems for the
detection of vertical root fractures. J Endod 2010;36:126-9.
17. Nair, M. K.; Nair, U. P.; Gröndahl, H. G.; Webber, R. L. Accuracy
of tuned aperture computed tomography in the diagnosis of radicular
fractures in non-restored maxillary anterior teeth an in vitro study.
Dentomaxillofac Radiol 2002;31:299-304.
56
18. Monaghan P, Bajalcaliev JG, Kaminski EJ, Lautenschlager EP. A
method for producing experimental simple vertical root fractures in dog
teeth. J Endod 1993;19:512-5.
19. Liedke GS, Silveira HED, Silveira HLD, Dutra V, Figueiredo JAP.
Influence of voxel size in the diagnostic ability of cone beam
tomography to evaluate simulated external root resorption. J Endod
2009:35:233-5.
20. Mora MA, Mol A, Tyndall DA, Rivera EM. In vitro assessment of
local computed tomography for the detection of longitudinal tooth
fractures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod
2007;103:825-9.
21. Scarfe WC, Farman AG, Sukovic P. Clinical applications of cone-
beam computed tomography in dental practice. J Can Dent Assoc
2006;72:75-80.
22. Kositbowornchai S, Nuansakul R, Sikram S, Sinahawattana S,
Saengmontri S. Root fracture detection: a comparison of direct digital
radiography with conventional radiography. Dentomaxillofac Radiol
2001;30:106-109.
57
Table 1. Sensitivity and specificity of voxel resolution per experimental
root filling group.
A, non-filled group (Ae + Ac); B, gutta-percha group (Be + Bc); C, cast-
gold post group (Ce + Cc); Sn, sensitivity; Sp, specificity.
Group
Voxel
p-value
0.3-mm 0.2-mm
A
Sn 53 83 0.0264
Sp 80 87 0.7290
B
Sn 47 93 0.0002
Sp 70 73 1.0000
C
Sn 53 70 0.2882
Sp 63 66 1.0000
A + B
Sn 50 88 <0.0001
Sp 75 80 0.6620
A + B + C
Sn 51 82 <0.0010
Sp 71 74 0.6130
p-value
Sn 0.4094 0.1220 -
Sp 0.6560 0.9842 -
58
59
Figure 1. Axial tomographic cross-sections of specimens with similar
subtle experimentally induced root fracture showing the fracture line
(arrows) in a nonfilled root (A) and the presence of star-shaped streak
artifacts of the gutta-percha (B) and the post (C), visualized with the
0.2-mm voxel resolution.
60
61
Table 2. Literature review of CBCT diagnostic ability to assess root
fractures.
Variables
Study
Voxel
size
(mm)
Root filling
material
Adjacent
dental
structures
Sn Sp
Gutta-
percha
Cast-
gold
post
Our study
0.3 Yes Yes Yes 51 71
0.2 Yes Yes Yes 82 74
Hassan et al.
(12)
0.25 Yes No Yes 79.4 92.5
Iikubo et al.
(13)
? No No
Yes
96.1 91.1
Kamburoglu et
al. (14)
0.125 No No Yes* 92 97
Wenzel et al.
(15)
0.25 No No Yes* 72 100
0.125 No No Yes* 87 98
Hassan et al.
(16)
0.25 Yes No Yes 77.5 91.3
Sn, sensitivity; Sp, specificity; ?, not mentioned.
*Do not use any material to simulate the interference of soft tissues in
the image.
62
63
B
BB
B
ibliografia Consultada
64
65
3 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Andreasen JO. Etiology and pathogenesis of traumatic dental
injuries. A clinical study of 11.298 cases. Scant J Dent Res
1970;78:329-42.
2. Chan CP, Lin CP, Tseng SC, Jeng JH. Vertical root fracture in
endodontically versus nonendodontically treated teeth. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1999;87:504-7.
3. Chau ACM, Fung K. Comparison of radiation dose for implant
imaging using conventional spiral tomography, computed
tomography, and cone-beam computed tomography. Oral Surg Oral
Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009;107:559-65.
4. Flores MT, Andersson L, Andreasen JO, Bakland LK, Malmgren
B, Barnett F et al. Guidelines for the management of traumatic
dental injuries. I Fractures and luxations of permanent teeth. Dent
Traumatol 2007;23:66–71.
5. Fuss Z, Lustig J, Tamse A. Prevalence of vertical root fractures in
extracted endodontically treated teeth. Int Endod J 1999;32:283-6.
6. Hansen SL, Huumonen S, Gröndahl K, Gröndahl HG. Limited
cone-beam CT and intraoral radiography for the diagnosis of
periapical pathology. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol
Endod 2007;103:114-9.
7. Hashimoto K, et al. A comparison of a new limited cone beam
computed tomography machine for dental use with a multidetector
row helical CT machine. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral
Radiol Endod 2003;95:371-7.
8. Melo SLS, Rebello IMC, Melo MFB, Corrêa M. Considerações
sobre a tomografia computadorizada de feixe cônico. Rev
Catarinense Implantod 2008;8(10):40-2.
9. Mischkowski RA, Scherer P, Ritter L, Neugebauer J, Keeve E,
Zöller JE. Diagnostic quality of multiplanar reformations obtained
with a newly developed cone beam device for maxillofacial
imaging. Dentomaxillofac Radiol 2008;37:1-9.
66
10. Nair MK, Nair UDP, Gröndahl HG, Webber RL, Wallace JA.
Detection of artificially induced vertical radicular fractures using
tuned aperture computed tomography. Eur J Oral Sci
2001;109:375-9.
11. Suomalainen A, Vehmas T, Kortesniemi M, Robinson S, Peltola J.
Accuracy of linear measurements using dental cone beam and
conventional multislice computed tomography. Dentomaxillofac
Radiol 2008;37:10-7.
12. Tamse A, Kaffe I, Lustig J, Ganor Y, Fuss Z. Radiographic
features of vertically fracture endodontically treated mesial roots of
mandibular molars. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol
Endod 2006;101:797-802.
13. Tsesis I, Kamburoglu K, Katz A, Tamse A, Kaffe I, Kfir A.
Comparison of digital with conventional radiography in detection
of vertical root fractures in endodontically treated maxillary
premolars: an ex vivo study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral
Radiol Endod 2008;106(1):124-8.
14. Van Daatselaar AN, Tyndall DA, Verheij H, van der Stelt PF.
Minimum number of basis projections for caries detection with
local CT. Dentomaxillofac Radiol 2004;33:355-60.
15. Vannier MW. Craniofacial computed tomography scanning:
technology, applications and future trends. Orthod Craniofacial Res
2003;6(1):23-30.
16. Wenzel A, Gröndahl H. Direct digital radiography in the dental
office. Int Dent J 1995;45:27-34.
17. Winter AA, Pollack AS, Frommer HH, Koenig L. Cone beam
volumetric tomography vs medial CT scanners. NYSDJ 2005;28-
33.
67
A
AA
A
pêndices
68
69
APÊNDICE A – METODOLOGIA EXPANDIDA
1 Delineamento do estudo
O estudo realizado foi uma pesquisa experimental, do tipo
analítica e transversal, apresentando como “padrão-ouro” o método de
visualização direta por transluminação (HOCHMAN et al., 2005).
2 Plano amostral
2.1 Tamanho da amostra
A fórmula utilizada para o cálculo do tamanho de amostras para
populações infinitas (FLETCHER; FLETCHER, 2006) foi:
݊
൫ܼ
ൈ ݌ ൈ
1 െ ݌
݁
onde:
݊ = tamanho da amostra
ߙ = nível de significância
ܼ
= obtido da distribuição normal reduzida
݌ = percentagem com a qual o fenômeno se verifica
݁ = amplitude aceitável do intervalo de confiança
A prevalência mediana de fraturas radiculares na população é 4%
(valor ݌) (ANDREASEN, 1970; FUSS et al., 1999). Foi adotado um
intervalo de confiança de 95%, com nível de significância de 5% e
amplitude de 3%; desta forma:
݊
1,96
ൈ 0,04 ൈ
1 െ 0,04
0,03
݊
0,1475
0,0009
݊ 164
70
2.2 Caracterização da amostra
Este estudo foi desenvolvido com dentes unirradiculares humanos
extraídos, com a amostra dividida em 6 grupos de 30 dentes, assim
distribuídos:
Grupo 1 – Dentes com fratura radicular;
Grupo controle 1 – Dentes sem fratura radicular;
Grupo 2 – Dentes com tratamento endodôntico e com fratura
radicular;
Grupo controle 2 Dentes com tratamento endodôntico e sem
fratura radicular;
Grupo 3 Dentes com tratamento endodôntico, com núcleo
metálico e com fratura radicular;
Grupo controle 3 – Dentes com tratamento endodôntico, com
núcleo metálico e sem fratura radicular.
2.3 Critérios de exclusão
Para a exclusão dos dentes no estudo, foram considerados os
seguintes critérios:
(a) Lesão no terço cervical radicular (erosão, abrasão, abfração ou
cárie);
(b) Anomalias radiculares de forma e número;
(c) Conduto radicular obliterado;
(d) Multiplicidade de canais;
(e) Trincas e/ou fraturas radiculares pré-existentes;
(f) Tratamento endodôntico prévio.
3 Variáveis em estudo
3.1 Variáveis dependentes
(a) Presença ou ausência de fratura radicular nos dentes avaliados
por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico.
3.2 Variáveis independentes
(a) Dentes tratados ou não tratados endodonticamente;
(b) Dentes com ou sem núcleo metálico fundido.
71
4 Métodos
4.1 Seleção e preparo dos dentes
Para o desenvolvimento do presente estudo foram selecionados
dentes unirradiculares permanentes humanos, extraídos por finalidade
terapêutica, de pacientes atendidos nas clínicas odontológicas da UFSC
após a assinatura do termo de doação.
Estes dentes foram armazenados em recipiente contendo solução
antifúngica de cloreto de sódio com timol (0.1%), após esterilização em
autoclave (a 121ºC, por 15 minutos, sob efeito de 1.5 atm de pressão).
Toda a amostra foi mantida hidratada durante o processo, exceto durante
a execução das etapas do estudo.
Foram realizadas radiografias periapicais dos dentes pré-
selecionados, nos sentidos vestibular-lingual e mésio-distal, para
visualização da luz do conduto radicular. Caso houvesse obliteração do
conduto, este elemento era automaticamente excluído da amostra. Para
avaliação radiográfica, foi utilizado um aparelho de radiografia intra-
bucal da clínica da disciplina de Radiologia Odontológica do Centro de
Ciências da Saúde da UFSC (Spectro II, Dabi-Atlante Brasil) e
películas periapicais tipo 2 (Insight, Kodak EUA), sendo as
radiografias processadas automaticamente (Xtec-Revell Brasil) e
analisadas em negatoscópio de luz transmitida, em ambiente de baixa
luminosidade, com auxílio de máscaras e lupa com aumento de 4 vezes.
A seguir, objetivando a remoção qualquer indício que pudesse
auxiliar na identificação radiográfica dos elementos selecionados, cada
dente foi raspado com o auxílio de uma cureta periodontal universal.
Por fim, os dentes, selecionados aleatoriamente, receberam uma
numeração de 03 dígitos (000 a 180). Esta numeração foi marcada no
terço cervical radicular, face vestibular, com auxílio de uma caneta
nanquim 0.5mm.
4.2 Secção da coroa dentária
Todos os dentes da amostra foram seccionados com discos de
carborundum montados em micromotor de baixa rotação e peça reta
(INTRAmatic, Kavo Brasil), sob refrigeração, na junção
amelocementária de forma perpendicular ao longo eixo dentário para
eliminação da coroa. Tal procedimento teve como objetivo excluir
qualquer tipo de identificação das unidades amostrais.
4.3 Tratamento endodôntico
72
Para a instrumentação do canal radicular, utilizou-se limas do
sistema rotatório Protaper (Dentsply Maillefer Suíça), sob abundante
irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 1% (Biodinâmica
Química e Farmacêutica Ltda Brasil) com auxílio de uma seringa
descartável de 10mL com agulha hipodérmica (25x4 sem bisel), sendo a
secagem dos condutos realizada com cones de papel absorvente.
Os condutos foram preparados, de modo que seu limite ficasse a
01mm do ápice radicular, seguindo a seqüência do kit Protaper (do
shaping file SX ao instrumento F5), e a obturação efetuada com cones
de guta-percha do sistema Protaper F5. Então uma nova radiografia
foi obtida, para avaliação da adaptação do cone de guta-percha no canal
radicular.
4.4 Preparo do núcleo metálico
Para confecção dos núcleos metálicos fundidos, foram
selecionados pinos pré-fabricados de resina acrílica (Pinjet, Angelus
Brasil), os quais foram ajustados e adaptados nos respectivos condutos.
Procedeu-se a modelagem do conduto com resina acrílica (Duralay,
Polidental – Brasil), a partir de uma adaptação da técnica para confecção
de núcleos de Pegoraro et al. (2002). Lubrificou-se o conduto com
vaselina e o preencheu com resina, levando-a com pincel no seu interior
e envolvendo o pino pré-fabricado que era introduzido no mesmo,
verificando se atingia toda sua extensão. Durante a polimerização da
resina, o pino pré-fabricado era removido e novamente introduzido
várias vezes no canal radicular, para evitar que o pino ficasse retido. Por
fim, o núcleo em resina preparado foi enviado para um laboratório de
prótese especializado, onde foi feita a fundição com liga de ouro tipo III
(Degulor C, Degudent-Dentsply – Alemanha).
As ligas nobres de ouro são biocompatíveis, com alta resistência
à corrosão e baixa rigidez, sendo as mais indicadas para a confecção de
núcleos metálicos fundidos, em função de suas propriedades
biomecânicas favoráveis (FERNANDES, DESSAI, 2001).
4.5 Indução da fratura
Cada dente do grupo com fratura foi revestido por uma camada
de cera rosa 7 de 02mm (Wilson Brasil), fixado em um torno de
bancada Motomil 3 (Garthen Indústria e Comércio de Máquinas
Brasil) e a fratura radicular induzida segundo descrito por Monaghan et
73
al. (1993), onde uma cunha metálica cônica com ponta biselada era
introduzida apicalmente no conduto até encontrar resistência, induzindo
a fratura.
4.6 Confirmação da presença/ausência de fratura (Padrão ouro)
Para visualização da linha de fratura utilizou-se o aparelho de
diodo emissor de luz (LED) Elipar Freelight 2 (3M ESPE Brasil). A
presença de fraturas foi avaliada visualmente por um observador, em
ambiente de baixa luminosidade. A ausência de fratura no grupo
controle também foi confirmada do mesmo modo.
4.7 Fixação dos dentes
Utilizou-se um crânio seco de cadáver humano, doado pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de
Florianópolis/SC à Disciplina de Radiologia do Departamento de
Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Antes da obtenção das imagens tomográficas, cada elemento
amostral foi colocado na maxila dentada deste crânio seco, onde apenas
o incisivo central superior esquerdo estava ausente. O dente a ser
analisado foi sustentado no alvéolo por uma fina camada de cera rosa 7.
Além disso, o crânio foi recoberto com uma camada de 5 milímetros de
espessura de cera rosa 7. De acordo com Liedke et al. (2009) uma
camada de cera é suficiente para simular a interferência dos tecidos
moles na formação da imagem, além de evitar que a diferença brusca de
densidade entre ar e dente gere algum artefato indesejado.
4.8 Aquisição das imagens
As imagens tomográficas foram adquiridas no aparelho i-CAT,
com 120kV e 3-8 mA (Imaging Sciences International – EUA). As
imagens base (axiais) foram obtidas de acordo com dois protocolos,
dependendo da resolução do voxel desejada: voxel de 0.3mm (FOV de
6cm e 20seg de tempo de aquisição) ou voxel de 0.2mm (FOV de 6cm e
40seg de tempo de aquisição). As imagens foram processadas e
reconstruídas utilizando o próprio software do equipamento (Xoran
CAT V.2.0.21, Xoran Technologies Inc. – EUA).
4.9 Interpretação das imagens
74
Foi selecionado um observador, cirurgião-dentista radiologista,
doutor, com experiência em diagnóstico por tomografia
computadorizada por feixe cônico.
Antes da avaliação, o observador foi calibrado para o uso das
ferramentas do software. A calibração consistiu em identificar a
existência ou não de fratura radicular em tomografias de 60 dentes não
pertencentes à amostra do estudo, 30 em resolução 0,3mm e 30 em
0,2mm.
Todas as imagens, tanto as da calibração quanto as demais, foram
mascaradas, apresentadas em monitor de LCD de 21 polegadas e
avaliadas aleatoriamente. O observador foi encorajado a alinhar os três
planos em qualquer ponto, clicando na região de interesse, como
também a ajustar brilho e contraste. Além disso, não foi determinado
limite de tempo para a avaliação.
O observador examinou as imagens duas vezes, de forma
independente, com no mínimo duas semanas de intervalo entre as
sessões. A ausência ou presença de fratura radicular foi registrada pelo
observador em ficha-padrão.
5 Estudo piloto
Um estudo piloto foi aplicado com o objetivo de testar a
viabilidade e aplicabilidade da metodologia do presente trabalho.
6 Análise estatística
A partir da comparação da avaliação do observador com o padrão
de referência, calculou-se a sensibilidade e a especificidade para todos
os dentes em conjunto e, em seguida, para cada grupo pesquisado.
A influência do material intra-canal (canal não preenchido, guta-
percha ou núcleo metálico) e da resolução do voxel (0.3-mm ou 0.2-
mm) na capacidade diagnóstica para detecção de FRL foi verificada
através de um modelo de regressão logística.
A sensibilidade e especificidade das resoluções do voxel para
cada variável foram comparadas por meio do teste de comparação de
proporções (qui-quadrado).
Para análise dos dados, utilizou-se o programa SAS for Windows
(Version 9.1.3; SAS Institute Inc., Cary, NC), considerando-se um nível
de significância de 5%.
75
7 Considerações éticas
O projeto desta pesquisa foi analisado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa
Catarina, de acordo com as Resoluções de números 196/96, 251/97 e
292/99 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, sendo
iniciado somente após a aprovação do mesmo, sob o parecer 224/09.
Como o estudo se desenvolveu a partir de dentes unirradiculares
permanentes humanos, extraídos por finalidade terapêutica, de pacientes
atendidos nas clínicas odontológicas da UFSC, foi solicitada a
assinatura do termo de doação pelo paciente (APÊNDICE D). Neste
estava garantida a livre escolha em permitir a utilização do dente na
pesquisa, e a não identificação dos participantes.
8 Referências
1. Fernandes AS, Dessai GS. Factors affecting the fracture resistance
of post-core reconstructed teeth: a review. Int J Prosthodont
2001;14(4):355-63.
2. Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia clínica elementos
essenciais. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2006.
3. Hochman B, Nahas FX, Filho RSO, Ferreira LM. Desenhos de
pesquisa. Acta Cir Bras 2005;20(2):02-9.
4. Pegoraro LF, et al. Prótese fixa. São Paulo: Artes Médicas; 2002.
76
APÊNDICE B – BANCO DE DADOS
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3013 . . . x x
3016 . . . x x
3025 . . . x x
3028 . . . x x
3037 . . . x x
3043 . . . x x
3049 . . . x x
3064 . . . x x
3076 . . . x x
3079 . . . x x
3091 . . . x x
3094 . . . x x
3109 . . . x x
3112 . . . x x
3115 . . . x x
3121 . . . x x
3124 . . . x x
3127 . . . x x
3133 . . . x x
3136 . . . x x
3139 . . . x x
3142 . . . x x
77
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3148 . . . x x
3151 . . . x x
3154 . . . x x
3157 . . . x x
3160 . . . x x
3166 . . . x x
3175 . . . x x
3178 . . . x x
3014 . x . x x
3017 . x . x x
3026 . x . x x
3029 . x . x x
3038 . x . x x
3044 . x . x x
3050 . x . x x
3065 . x . x x
3077 . x . x x
3080 . x . x x
3092 . x . x x
3095 . x . x x
3110 . x . x x
3113 . x . x x
3116 . x . x x
3122 . x . x x
78
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3125 . x . x x
3128 . x . x x
3134 . x . x x
3137 . x . x x
3140 . x . x x
3143 . x . x x
3149 . x . x x
3152 . x . x x
3155 . x . x x
3158 . x . x x
3161 . x . x x
3167 . x . x x
3176 . x . x x
3179 . x . x x
3015 . x x x x
3018 . x x x x
3027 . x x x x
3030 . x x x x
3039 . x x x x
3045 . x x x x
3051 . x x x x
3066 . x x x x
3078 . x x x x
3081 . x x x x
79
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3093 . x x x x
3096 . x x x x
3111 . x x x x
3114 . x x x x
3117 . x x x x
3123 . x x x x
3126 . x x x x
3129 . x x x x
3135 . x x x x
3138 . x x x x
3141 . x x x x
3144 . x x x x
3150 . x x x x
3153 . x x x x
3156 . x x x x
3159 . x x x x
3162 . x x x x
3168 . x x x x
3177 . x x x x
3180 . x x x x
3001 x . . x x
3004 x . . x x
3007 x . . x x
3010 x . . x x
80
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3019 x . . x x
3022 x . . x x
3031 x . . x x
3034 x . . x x
3040 x . . x x
3046 x . . x x
3052 x . . x x
3055 x . . x x
3058 x . . x x
3061 x . . x x
3067 x . . x x
3070 x . . x x
3073 x . . x x
3082 x . . x x
3085 x . . x x
3088 x . . x x
3097 x . . x x
3100 x . . x x
3103 x . . x x
3106 x . . x x
3118 x . . x x
3130 x . . x x
3145 x . . x x
3163 x . . x x
81
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3169 x . . x x
3172 x . . x x
3002 x x . x x
3005 x x . x x
3008 x x . x x
3011 x x . x x
3020 x x . x x
3023 x x . x x
3032 x x . x x
3035 x x . x x
3041 x x . x x
3047 x x . x x
3053 x x . x x
3056 x x . x x
3059 x x . x x
3062 x x . x x
3068 x x . x x
3071 x x . x x
3074 x x . x x
3083 x x . x x
3086 x x . x x
3089 x x . x x
3098 x x . x x
3101 x x . x x
82
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3104 x x . x x
3107 x x . x x
3119 x x . x x
3131 x x . x x
3146 x x . x x
3164 x x . x x
3170 x x . x x
3173 x x . x x
3003 x x x x x
3006 x x x x x
3009 x x x x x
3012 x x x x x
3021 x x x x x
3024 x x x x x
3033 x x x x x
3036 x x x x x
3042 x x x x x
3048 x x x x x
3054 x x x x x
3057 x x x x x
3060 x x x x x
3063 x x x x x
3069 x x x x x
3072 x x x x x
83
arquivo
variável
diagnóstico do
observador - voxel
0.3
diagnóstico do
observador - voxel
0.2
fratura
endo
núcleo
sim não sim não
3075 x x x x x
3084 x x x x x
3087 x x x x x
3090 x x x x x
3099 x x x x x
3102 x x x x x
3105 x x x x x
3108 x x x x x
3120 x x x x x
3132 x x x x x
3147 x x x x x
3165 x x x x x
3171 x x x x x
3174 x x x x x
84
APÊNDICE C – MATRIZES DA CALIBRAÇÃO
VOXEL 0.2
2ª AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
SIM NÃO TOTAL
SIM 15 1 16
NÃO 0 14 14
TOTAL 15 15
KAPPA ൌ 2ሺܣܦ െ ܤܥሻ/ሺܰ1ܰ4 ൅ ܰ2ܰ3ሻ
2ሺ15 ൈ 14 െ 1 ൈ 0ሻ/ሺ16 ൈ 15 ൅ 14 ൈ 15ሻ
420/450
KAPPA ൌ 0,93
VOXEL 0.3
2ª AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
SIM NÃO TOTAL
SIM 8 0 8
NÃO 2 20 22
TOTAL 10 20
KAPPA ൌ 2ሺܣܦ െ ܤܥሻ/ሺܰ1ܰ4 ൅ ܰ2ܰ3ሻ
2ሺ8 ൈ 20 െ 2 ൈ 0ሻ/ሺ8 ൈ 20 ൅ 22 ൈ 10ሻ
320/380
KAPPA ൌ 0,84
85
APÊNDICE D – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA
Campus Universitário – Trindade – Fpolis/SC – CEP 88040-370
Fone: (48) 37219630
TERMO DE DOAÇÃO
Prezado participante,
Todas as informações contidas neste termo foram
fornecidas pelo Cirurgião-Dentista Saulo Leonardo Sousa
Melo, aluno do Curso de Mestrado em Radiologia Odontológica e
Imaginologia do Centro de Ciências da Saúde da UFSC, sob
orientação do Professor Dr Márcio Corrêa do Departamento de
Odontologia do CCS/UFSC.
O objetivo deste documento é informar sobre a realização
do trabalho “Acurácia da tomografia computadorizada de
feixe cônico no diagnóstico de fraturas radiculares”, para
obter uma autorização por escrito para a sua participação
espontânea na pesquisa.
O(a) Sr(a) apresentou alguma doença no(s) dente(s)
_________ e recebeu o diagnóstico e/ou tratamento na UFSC. O
tratamento indicado e realizado foi a extração do(s) dente(s)
envolvido(s) pela doença. Este trabalho pretende utilizar este
dente extraído por motivo de doença e nele induzir a fratura
radicular para avaliar a eficiência da tomografia computadorizada
de feixe cônico na observação destas fraturas. A comprovação da
86
eficiência deste exame fará com que o dentista escolha o melhor
tratamento, trazendo benefícios aos pacientes acometidos por
fraturas radiculares no futuro.
Assinando este termo o(a) Sr(a) concorda em participar
do trabalho a partir da doação do(s) seu(s) dente(s) extraído(s).
Vale ressaltar que esse(s) dente(s) foi(foram) extraído(s) por
indicação terapêutica para a melhoria da sua saúde, como
documentado no seu prontuário odontológico, arquivado sob a
responsabilidade do Departamento de Odontologia da UFSC.
Em nenhum momento o nome do Sr(a) será vinculado a
qualquer parte do trabalho.
Este procedimento não lhe causará qualquer prejuízo e a
sua participação nesta pesquisa não lhe trará nenhum custo e
nem será remunerada. Ressaltamos que este material não será
usado para pesquisa genética. Os dados obtidos serão arquivados
sob a supervisão do pesquisador principal e o mesmo se
responsabiliza pela confidencialidade das informações.
Garantimos que o Sr(a) recebe respostas ou
esclarecimentos a todas as suas perguntas sobre os assuntos
relacionados ao trabalho, por meio do contato com os
pesquisadores, segunda à sextas-feiras, na sala dos professores
da Disciplina de Radiologia no Ambulatório de Radiologia
Odontológica do CCS/UFSC, ou nos telefones (48) 3721 9630,
(48) 99169779 (telefone celular, Saulo) ou (48) 84117100
(telefone celular, Prof Márcio). Os pesquisadores assumem o
compromisso de proporcionar informações atualizadas obtidas
durante o estudo.
O Sr(a) tem a liberdade de retirar seu consentimento a
qualquer momento, deixando de participar do estudo, sem
qualquer represália ou prejuízo, através do contato com o Saulo
pelo telefone (48) 99169779 (telefone celular) ou e-mail
slsmelo@uol.com.br.
87
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO
Eu, ........................................................................................,
portador do RG:.......................... e CPF:...................................
concordo em participar do trabalho: " Acurácia da tomografia
computadorizada de feixe cônico no diagnóstico de
fraturas radiculares", bem como com a utilização do material
coletado, desde que seja mantido o sigilo de minha identificação,
conforme normas do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos desta Universidade. A minha participação é voluntária
podendo ser sustada a qualquer momento.
Florianópolis, ...... de ..................... de 200....
Assinatura do participante
Pesquisador Principal
Saulo Leonardo Sousa Melo
RG 1358328
Pesquisador Responsável
Prof Dr Márcio Corrêa
RG 1660993
88
89
A
AA
A
nexos
90
91
ANEXO A Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa
com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina
92
ANEXO B – Normas utilizadas na formatação do artigo
AAE The Root Canal Specialists
Guidelines for Publishing Papers in the JOE
Writing an effective article is a challenging assignment. The following
guidelines are provided to
assist authors in submitting manuscripts.
The JOE publishes original and review articles related to the scientific
and applied aspects of endodontics. Moreover, the JOE has a diverse
readership that includes full-time clinicians, full-time academicians,
residents, students and scientists. Effective communication with this
diverse readership requires careful attention to writing style.
1. General Points on Composition
Authors are strongly encouraged to analyze their final draft with both
software (e.g., spelling and grammar programs) and colleagues who
have expertise in English grammar.References listed at the end of
this section provide a more extensive review of rules of English
grammar and guidelines for writing a scientific article. Always
remember that clarity is the most important feature of scientific
writing. Scientific articles must be clear and precise in their content
and concise in their delivery since their purpose is to inform the
reader. The Editor reserves the right to edit all manuscripts or to
reject those manuscripts that lack clarity or precision, or have
unacceptable grammar. The following list represents common errors
in manuscripts submitted to the JOE:
a. The paragraph is the ideal unit of organization. Paragraphs
typically start with an introductory sentence that is followed by
sentences that describe additional detail or examples. The last
sentence of the paragraph provides conclusions and forms a
transition to the next paragraph. Common problems include one-
sentence paragraphs, sentences that do not developthe theme of the
paragraph (see also section “c”, below), or sentences with little to no
transition within a paragraph.
b. Keep to the point. The subject of the sentence should support the
subject of the paragraph. For example, the introduction of authors’
names in a sentence changes the subject and lengthens the text. In a
93
paragraph on sodium hypochlorite, the sentence, “In 1983,
Langeland et al., reported that sodium hypochlorite acts as a
lubricating factor during instrumentation and helps to flush debris
from the root canals” can be edited to: “Sodium hypochlorite acts as
a lubricant during instrumentation and as a vehicle for flushing the
generated debris (Langeland et al., 1983)”. In this example, the
paragraph’s subject is sodium hypochlorite and sentences should
focus on this subject.
c. Sentences are stronger when written in the active voice, i.e., the
subject performs the action. Passive sentences are identified by the
use of passive verbs such as “was,” “were,” “could,” etc. For
example: “Dexamethasone was found in this study to be a factor that
was associated with reduced inflammation”, can be edited to: “Our
results demonstrated that dexamethasone reduced inflammation”.
Sentences written in a direct and active voice are generally more
powerful and shorter than sentences written in the passive voice.
d. Reduce verbiage. Short sentences are easier to understand. The
inclusion of unnecessary words is often associated with the use of a
passive voice, a lack of focus or run-on sentences. This is not to
imply that all sentences need be short or even the same length.
Indeed, variation in sentence structure and length often helps to
maintain reader interest. However, make all words count. A more
formal way of stating this point is that the use of subordinate clauses
adds variety and information when constructing a paragraph.(This
section was written deliberately with sentences of varying length to
illustrate this point.)
e. Use parallel construction to express related ideas. For example, the
sentence, “Formerly, Endodontics was taught by hand
instrumentation, while now rotary instrumentation is the common
method”, can be edited to “Formerly, Endodontics was taught using
hand instrumentation; now it is commonly taught using rotary
instrumentation”. The use of parallel construction in sentences
simply means that similar ideas are expressed in similar ways, and
this helps the reader recognize
that the ideas are related.
f. Keep modifying phrases close to the word that they modify. This is
a common problem in complex sentences that may confuse the
94
reader. For example, the statement, “Accordingly, when conclusions
are drawn from the results of this study, caution must be used”, can
be edited to “Caution must be used when conclusions are drawn from
the results of this study”.
g. To summarize these points, effective sentences are clear and
precise, and often are short, simple and focused on one key point that
supports the paragraph’s theme.
General Points on the Organization of Original Research
Manuscripts
Please Note: Starting in 2009, all abstracts should be organized into
sections that start with a one-word title (in bold), i.e., Introduction,
Methods, Results, Conclusions, etc., and should not exceed more
than 250 words in length.
Title Page: The title should describe the major conclusion of the
paper. It should be as short as possible without loss of clarity.
Remember that the title is your advertising billboard–it represents
your major opportunity to solicit readers to spend the time to read
your paper. It is best not to use abbreviations in the title since this
may lead to imprecise coding by electronic citation programs such as
PubMed (e.g., use “sodium hypochloriterather than NaOCl). The
author list must conform to published standards on authorship (see
authorship criteria in the Uniform Requirements for Manuscripts
Submitted to Biomedical Journals at www.icmje.org).
Abstract: The abstract should concisely describe the purpose of the
study, the hypothesis, methods, major findings and conclusions. The
abstract should describe the new contributions made by this study.
The word limitations (250 words) and the wide distribution of the
abstract (e.g., PubMed) make this section challenging to write
clearly. This section often is written last by many authors since they
can draw on the rest of the manuscript. Write the abstract in past
tense since the study has been completed. Three to ten keywords
should be listed below the abstract.
Introduction: The introduction should briefly review the pertinent
literature in order to identify the gap in knowledge that the study is
intended to address. The purpose of the study, the tested hypothesis
and its scope should be described. Authors should realize that this
95
section of the paper is their primary opportunity to establish
communication with the diverse readership of the JOE. Readers who
are not expert in the topic of the manuscript are likely to skip the
paper if the introduction fails to provide sufficient detail. However,
many successful manuscripts require no more than a few paragraphs
to accomplish these goals.
Material and Methods: The objective of the methods section is to
permit other investigators to repeat your experiments. The three
components to this section are the experimental design, the
procedures employed, and the statistical tests used to analyze the
results. The vast majority of manuscripts should cite prior studies
using similar methods and succinctly describe the particular aspects
used in the present study. The inclusion of a “methods figure” will be
rejected unless the procedure is novel and requires an illustration for
comprehension. If the method is novel, then the authors should
carefully describe the method and include validation experiments. If
the study utilized a commercial product, the manuscript should state
that they either followed manufacturer’s protocol or specify any
changes made to the protocol. Studies on humans should conform to
the Helsinki Declaration of 1975 and state that the institutional IRB
approved the protocol and that informed consent was obtained.
Studies involving animals should state that the institutional animal
care and use committee approved the protocol. The statistical
analysis section should describe which tests were used to analyze
which dependent measures; p-values should be specified. Additional
details may include randomization scheme, stratification (if any),
power analysis, drop-outs from clinical trials, etc.
Results: Only experimental results are appropriate in this section
(i.e., neither methods nor conclusions should be in this section).
Include only those data that are critical for the study. Do not include
all available data without justification, any repetitive findings will be
rejected from publication. All Figs./Charts/Tables should be
described in their order of numbering with a brief description of the
major findings.
Figures: There are two general types of figures. The first type of
figure includes photographs, radiographs or micrographs. Include
only essential figures, and even if essential, the use of composite
figures containing several panels of photographs is encouraged. For
96
example, most photo-, radio- or micrographs take up one column-
width, or about 185 mm wide X 185 mm tall. If instead, you
construct a two columns-width figure (i.e., about 175 mm wide X
125 mm high when published in the JOE), you would be able to
place about 12 panels of photomicrographs (or radiographs, etc.) as
an array of four columns across and three rows down (with each
panel about 40 X 40 mm). This will require some editing on your
part given the small size of each panel, you will only be able to
illustrate the most important feature of each photomicrograph.
Remember that each panel must be clearly identified with a letter
(e.g., “A”, “B”, etc.), in order for the reader to understand each
individual panel. Several nice examples of composite figures are
seen in recent articles by Chang, et al, (JOE 28:90, 2002), Hayashi,
et al, (JOE 28:120, 2002) and by Davis, et al (JOE 28:464, 2002). At
the Editor’s discretion, color figures may be published at no cost to
the authors. However, the Editor is limited by a yearly allowance and
this offer does not include printing of reprints.
The second type of figure are graphs (i.e., line drawings) that plot a
dependent measure (on the Y axis) as a function of an independent
measure (usually plotted on the X axis). Examples include a graph
depicting pain scores over time, etc. Graphs should be used when the
overall trend of the results are more important than the exact
numerical values of the results. For example, a graph is a convenient
way of reporting that an ibuprofen treated group reported less pain
than a placebo group over the first 24 hours, but was the same as the
placebo group for the next 96 hours. In this case, the trend of the
results is the primary finding; the actual pain scores are not as critical
as the relative differences between the NSAID and placebo groups.
Tables: Tables are appropriate when it is critical to present exact
numerical values. However, not all results need be placed in either a
table or figure. For example, the following table may not necessary:
97
Instead, the results could simply state that there was no inhibition of
growth from 0.001-0.03% NaOCl, and a 100% inhibition of growth
from 0.03-3% NaOCl (N=5/group). Similarly, if the results are not
significant, then it is probably not necessary to include the results in
either a table or as a figure. These and many other suggestions on
figure and table construction are described in additional detail in Day
(1998).
Discussion: The conclusion section should describe the major
findings of the study. Both the strength and weaknesses of the
observations should be discussed. What are the major conclusions of
the study? How does the data support these conclusions? How do
these findings compare to the published literature? What are the
clinical implications? Although this last section might be tentative
given the nature of a particular study, the authors should realize that
even preliminary clinical implications might have value for the
clinical readership. Ideally, a review of the potential clinical
significance is the last section of the discussion.
References: The reference style follows Index Medicus and can be
efficiently learned from reading past issues of the JOE. Citations are
placed in parentheses at the end of a sentence or at the end of a
clause that requires a literature citation. Do not use superscript for
references. Original reports are limited to 35 references. There are no
limits in the number of references for review articles.
Page Limitations for Manuscripts in the Category of Basic
Science/Endodontic Techniques
What is the limitation? Original research reports in the category of
basic science/endodontic techniques are limited to no more than
2,000 words (total for the abstract, introduction, methods, results and
conclusions), and a total of three Figs./Charts/Tables. If a composite
figure is used (as described above), then this will count as two of the
three permitted Figs./Charts/Tables.
Does this apply to me? Manuscripts submitted to the JOE can be
broadly divided into several categories including review articles,
clinical trials (e.g., prospective or retrospective studies on patients or
patient records, or research on biopsies excluding the use of human
98
teeth for technique studies), basic science/biology (animal or culture
studies on biological research related to endodontics, or relevant
pathology or physiology), and basic science/techniques (e.g.,
stress/strain/compression/strength/failure/composition studies on
endodontic instruments or materials). Manuscripts submitted in this
last category are the only category subject to these limitations. If you
are not sure whether your manuscript falls within this category
please contact the Editor by e-mail at jendodontics@uthscsa.edu.
Why page limitations? Most surveyed stakeholders of the JOE
desire timely publication of submitted manuscripts and an extension
of papers to include review articles and other features. To
accomplish these goals, we must reduce the average length of
manuscripts since increasing the JOE’s number of published pages is
prohibitively expensive. Although a difficult decision, restricting this
one category of manuscripts accomplishes nearly all of these goals
since ~40-50% of published papers are in this category.
How do I make my manuscript fit these limitations? Adhering to
the general writing methods described in these guidelines (and in the
resources listed below) will help to reduce the size of the manuscript.
Authors are encouraged to focus on only the essential aspects of the
study and to avoid inclusion of extraneous text and figures. The
Editor will reject manuscripts that exceed these limitations.
5. Available Resources:
Strunk W, White EB. The Elements of Style. Allyn & Bacon, 4th ed, 2000, ISBN
020530902X
Day R.. How to Write and Publish a Scientific Paper. Oryx Press, 5th ed. 1998. ISBN 1-
57356-164-9
Woods G. English Grammar for Dummies. Hungry Minds:NY, 2001 (an entertaining
review of grammar)
Alley M. The Craft of Scientific Writing. Springer, 3rd edition 1996 SBN
Alley M. The Craft of Editing. Springer, 2000 SBN 0-387-98964-1.
©2009 American Association of Endodontists
99
ANEXO C Relação de outros trabalhos publicados ou enviados para
publicação durante o Mestrado
1. ARTIGO COMPLETO PUBLICADO EM PERIÓDICO
a. MELO, Saulo Leonardo Sousa; REBELLO, Ieda Margarida
Crusoé; MELO, Maria de Fátima Batista de; CORREA,
Márcio.
Considerações sobre a tomografia computadorizada de feixe
cônico. Revista Catarinense de Implantodontia. , v.8, p.40 - 42,
2008.
2. ARTIGOS ACEITOS PARA PUBLICAÇÃO
a. AUST, Scheila; CORREA, Márcio; ABREU JR, Murillo José
Nunes; GRANDO, Liliane Janete; MELO, Saulo Leonardo
Sousa; ABDALA, Daniel Duarte; BERTOLDI, Rafael Floriani.
Comparative study of linear measurements performed in
magnetic resonance and computed tomography images with
the aid of an image realignment software. RPG. Revista de
Pós-Graduação (USP), 2009.
3. TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS
(RESUMO)
a. MELO, Saulo Leonardo Sousa; AUST, Scheila; CORREA,
Márcio; ABREU JR, Murillo José Nunes; MELO, Maria de
Fátima Batista de.
Acurácia das imagens por ressonância magnética para medidas
lineares em Odontologia In: 26ª Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Pesquisa Odontológica, 2009, Águas de Lindóia.
Brazilian Oral Research. São Paulo: SBPqO, 2009. v.23. p.243
– 243.
b. OENNING, Anne Caroline Costa; SA, Saione Cruz; MELO,
Maria de Fátima Batista de; MELO, Saulo Leonardo Sousa;
CORREA, Márcio.
Destino dado aos resíduos de materiais radiográficos pelos
cirurgiões-dentistas In: 26ª Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Pesquisa Odontológica, 2009, Águas de Lindóia.
Brazilian oral research. São Paulo: SBPqO, 2009. v.23. p.345 –
345.
c. MELO, Saulo Leonardo Sousa; MODOLO, Filipe; MELO,
Maria de Fátima Batista de; ALMEIDA, Ana Fátima Silva de;
CORREA, Márcio.
Displasia óssea florida associada à osteomielite agressiva
secundária In: 17° Congresso Brasileiro de Estomatologia,
100
2009, Porto Alegre. Anais do 17° Congresso Brasileiro de
Estomatologia. , 2009. v.único. p.76 – 76.
d. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; CORREA,
Letícia Ruhland; ABREU JR, Murillo José Nunes.
Aspecto radiográfico de 'raios de sol' em um caso de 'lesão
reativa' In: XV Jornada da Associação Brasileira de Radiologia
Odontológica, 2008, Rio de Janeiro. Revista da ABRO. São
Paulo: ABRO, 2008. v.09. p.66 – 67.
e. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; SANTOS,
Christiano Oliveira dos; REBELLO, Ieda Margarida Crusoé;
TORRES, Marianne Gomes Guanaes.
Avaliação do coeficiente de atenuação de ameloblastomas e
tumores odontogênicos queratocísticos em imagens axiais por
tomografia computadorizada In: XV Jornada da Associação
Brasileira de Radiologia Odontológica, 2008, Rio de Janeiro.
Revista da ABRO. São Paulo: ABRO, 2008. v.09. p.81 – 81.
f. MELO, Saulo Leonardo Sousa; OENNING, Anne Caroline
Costa; MELO, Maria de Fátima Batista de; ALMEIDA, Ana
Fátima Silva de; CORREA, Márcio.
Displasia óssea florida - relato de um caso In: XV Jornada da
Associação Brasileira de Radiologia Odontológica, 2008, Rio
de Janeiro. Revista da ABRO. São Paulo: ABRO, 2008. v.09.
p.72 – 72.
g. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; REBELLO,
Ieda Margarida Crusoé; CORREA, Letícia Ruhland; ABREU
JR, Murillo José Nunes.
Tomografia computadorizada de feixe cônico - propriedades e
aplicações em casos clínicos In: XV Jornada da Associação
Brasileira de Radiologia Odontológica, 2008, Rio de Janeiro.
Revista da ABRO. São Paulo: ABRO, 2008. v.09. p.46 – 47.
h. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; ABREU
JR, Murillo José Nunes; SALUM, Guilherme Chiodelli;
CORREA, Letícia Ruhland.
A imagem radiográfica digital no cotidiano do cirurgião-
dentista In: 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UFSC, 2008, Florianópolis. Anais da 7ª Semana de Ensino
Pesquisa e Extensão. Florianópolis: UFSC, 2008. v.2008.
i. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; ABREU
JR, Murillo José Nunes; SALUM, Guilherme Chiodelli;
CORREA, Letícia Ruhland.
101
Avaliação da osseointegração de enxertos ósseos alveolares
pela tomografia computadorizada de feixe cônico In:
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, 2008,
Florianópolis. Anais da Semana de Ensino Pesquisa e
Extensão. Florianópolis: UFSC, 2008. v.2008.
j. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; ABREU
JR, Murillo José Nunes; SALUM, Guilherme Chiodelli;
CORREA, Letícia Ruhland.
Avaliação de fraturas dento-alveolares pela tomografia
computadorizada de feixe cônico In: 7ª Semana de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UFSC, 2008, Florianópolis. Anais da
Semana de Ensino Pesquisa e Extensão. Florianópolis:
UFSC, 2008. v.2008.
k. MELO, Saulo Leonardo Sousa; CORREA, Márcio; ABREU
JR, Murillo José Nunes; SALUM, Guilherme Chiodelli;
CORREA, Letícia Ruhland.
Tomografia computadorizada de feixe cônico - A revolução da
imagem na Odontologia In: Semana de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UFSC, 2008, Florianópolis. Anais da Semana
de Ensino Pesquisa e Extensão. Florianópolis: UFSC, 2008.
v.2008.
102
ANEXO D Normas do Programa de Pós-Graduação em Odontologia
da UFSC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
FONE/FAX (48) 3319531
Normalização do Programa de Pós-Graduação em Odontologia para
apresentação do trabalho de conclusão do Curso no Mestrado e
Doutorado
O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Odontologia,
resolve aprovar medidas para sistematizar a apresentação dos trabalhos
de conclusão de curso para a obtenção do título de Mestre e Doutor em
Odontologia, na área que esteja cursando.
Os trabalhos poderão ser apresentados respectivamente na
forma de Tese, Dissertação e Artigo para Publicação.
1) As formas de Dissertação e Tese seguirão as normas
estabelecidas pela ABNT, já utilizadas por este programa.
2) No formato de artigo para publicação o trabalho deverá ser
apresentado na forma que segue:
CAPITULO I
1) Resumo, 2) Abstract : Este itens deverão estar na forma como é
apresentado nas Teses e Dissertações, ou seja, deve conter o
conteúdo total do ou dos artigos apresentados.
CAPITULO II
1) Introdução: A introdução deve ser geral, contendo uma revisão
da literatura objetiva e concentrada dos trabalhos principais e
mais relevantes. Deve incluir a proposta do trabalho e seus
objetivos.
103
CAPITULO III
1) Artigo para Publicação: Poderão ser incluídos um ou mais
artigos que estejam relacionados com a proposta e objetivos do
trabalho.
Inc. 1) O(s) artigo(s) deverá(ao) apresentar a formatação
(resumo, introdução, material e métodos,
discussão, conclusão, referências, gráficos,
figuras, tabelas etc.) de acordo com a revista a que
será submetido.
Inc. 2) O(s) artigo(s) produzido(s) para a obtenção do título
de Mestre e Doutor, deverá(ao) ser de preferência
para publicação em Revistas Qualis A ou B
Internacional secundariamente em Qualis C
Internacional ou A Nacional.
Inc. 3) O(s) artigo(s) produzido(s) deverá(ao) ser apresentados
em Português e no idioma da revista de destino.
CAPITULO IV
1) Bibliografia Consultada: Este tópicos servipara a colocação
das referências que entraram na introdução geral e
metodologia, mas que não fazem parte do(s) artigo(s),
conforme ABNT ou Vancouver.
CAPITULO V
1) Anexos e Apêndices: Farão parte deste tópico:
1. Partes da Metodologia que não entraram no artigo
como: Metodologia expandida, ou seja, textos
preliminares ou textos coadjuvantes ou outras
explicações necessárias, banco de dados originais,
tratamento estatístico etc.
2. Forma de consentimento livre e esclarecido, se
necessário
3. Aprovação do Comide Ética em Pesquisa (humanos
e animais), se necessário
4. Relação de outros trabalhos publicados ou enviados
para publicação durante o Mestrado e ou Doutorado
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo