Esporogênese e Gametogênese de Passiflora suberosa L.
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Microscopia Óptica
Logo após a coleta, o material botânico para análise em microscopia óptica foi
fixado em glutaraldeído 1% e formaldeído 4% (McDowell e Trump, 1976) em tampão
fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2 e submetido a vácuo por, pelo menos, duas horas. A
desidratação foi realizada em série etílica (Johansen, 1940) com passagem em solução
álcool etílico: clorofórmio (3:1, 1:1, 1:3) para a retirada das ceras epicuticulares que
dificultam a adesão do material à resina plástica, retornando em seguida para o álcool
etílico 100% e sendo incluído em hidroxietilmetacrilato (Gerrits e Smid, 1983).
Foram obtidas secções de 1,5 a 3,0 µm de espessura, em micrótomo de rotação
Zeiss Mikron equipado com navalha de vidro de 8 mm e, de 3µm a 5µm, em micrótomo
de guias Leitz 1400 equipado com navalha de aço. O material foi corado com Azul de
Toluidina O 0,05%, em tampão benzoato, pH 4,4 (Feder e O´Brien, 1968).
Os testes histoquímicos para a determinação dos constituintes celulares foram
realizados através de corantes e/ou reagentes específicos de uso corrente em anatomia
vegetal. Para identificação de proteínas totais foi utilizado Coomassie Blue R-250 em
solução acética 7% (Southworth, 1973); Alcian Blue 8GX em solução acética 3% para
ácidos polissacarídicos (Lillie, 1965); Ácido Peiôdico/ Shiff para polissacarídeos
insolúveis (O’Brien e McCully, 1981); reação de IKI para identificação de amido
(Johansen, 1940); Vermelho de Rutênio para ácidos pécticos (Jensen, 1962); Sudan III
para lipídios totais (O’Brien e McCully, 1981); Calcofluor White, 0,01% em solução
aquosa (Pacini, Franchi e Ripaccioli, 1999) e Cloreto de Zinco Iodado (Johansen, 1940)
para celulose; Azul de Anilina para identificação de calose (Martin, 1959).
As observações de reação fluorescente (Azul de anilina e Calcofluor White)
foram microscópio óptico Leica DMR HC, as demais observações foram realizadas em
microscópio óptico Olympus CH30. As fotomicrografias foram realizadas em
microscópio Olympus CH30 e Leica DMR HC.
Microscopia Eletrônica de Varredura.
O material botânico, após a fixação em FAA 50 (Johansen, 1940), foi
desidratado em álcool etílico e transferido a dimetoximetano (Gersterberger e Leins,
1978), onde permaneceu por 12 horas. A seguir processado em secador de ponto crítico
Balzers CPD 030. Sob microscópio estereoscópio o material foi colocado em suportes