populações apresentaram redução significativa no número total de hemócitos após exposição ao
Dipel
®
, não sendo detectada variação significativa no número de hemócitos dos insetos
submetidos ao XenTari
®
(Fig. 1). Não foram verificadas diferenças entre os intervalos de tempo
analisados (F = 2,57, P = 0,0795).
A análise morfológica revelou a existência de seis tipos celulares na hemolinfa de P.
xylostella: plasmatócitos, granulócitos, prohemócitos, esferulócitos, adipohemócitos e
oenocitóides (Fig. 2).
Não foram observadas alterações morfológicas nesses tipos celulares
decorrentes dos tratamentos com Dipel
®
e XenTari
®
, tanto nos insetos suscetíveis quanto nos
resistentes.
Os tipos celulares mais abundantes na hemolinfa de P. xylostella na população resistente
foram os plamatócitos e os granulócitos com percentuais de 84,01% e 9,2% respectivamente,
seguidos dos esferulócitos (3,03%), oenocitóides (2,4%), adipohemócitos (0,76%) e
prohemócitos (0,6%). Na população suscetível também os plasmatócitos e os granulócitos foram
os tipos celulares mais freqüentes com percentuais de 81,53% e 12,86%, respectivamente. As
outras células apresentaram os seguintes percentuais: oenocitóides (2,21%), adipohemócitos
(1,8%), esferulócitos (0,98%) e prohemócitos (0,62%).
Diferenças significativas na quantidade dos tipos celulares foram verificadas entre as
populações, pois insetos resistentes apresentaram maior quantidade de plasmatócitos,
prohemócitos e esferulócitos que os insetos suscetíveis, enquanto que estes exibiram maior
número de granulócitos e adipohemócitos. Os oenocitóides foram as únicas células que não
diferiram significativamente em quantidade entre as populações (F = 0,01, P = 0,9030) (Fig. 3).
A análise de variância mostrou que plasmatócitos, granulócitos, prohemócitos e
oenocitóides não apresentaram interação população x tratamento, sendo então os dados de ambas
as populações agrupados para observação da variação quantitativa desses tipos celulares em
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