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Na Tabela 3.5.2, encontra-se o número de pulgões-pretos da primeira
(F=33,13**) e segunda (F=1,24ns) avaliação, bem como, as médias relativas ao
número de cigarrinhas-verdes (F=37,82**) obtidos nas avaliações realizadas aos 22
(primeira) e 36 d.a.p. (segunda).
Tabela 3.5.2 – Número médio (± EP) de A. craccivora nas duas avaliações 28 e 42 d.a.p., obtidas
pelo método de contagem direta no pecíolo foliar em diferentes genótipos de feijão-caupi em
condições de campo. Boa Vista-RR, 2008.
Genótipos
Número de A. craccivora
1ª Avaliação
28 d.a.p.
1
2ª Avaliação
42 d.a.p.
1
Média das
Avaliações
1
Apiaú 14,45 ± 5,82 a 2,00 ± 7,21 8,22 ± 0,76 a
Pingo de Ouro 10,45 ± 3,14 b 0,00 ± 0,00 5,22 ± 0,09 b
BRS-Milênio 8,00 ± 5,06 bc 0,00 ± 0,00 4,00 ± 0,58 b
Pitiúba 5,90 ± 6,99 cd 0,00 ± 0,00 2,95 ± 1,07 c
BRS-Marataoã 5,20 ± 3,32 d 0,00 ± 0,00 2,60 ± 0,20 c
MNC99-542F-5 3,05 ± 3,95 e 0,00 ± 0,00 1,52 ± 0,48 d
Inhuma 1,80 ± 2,69 efg 0,60 ± 0,00 1,30 ± 0,73 de
Epace 10 1,90 ± 0,00 ef 0,15 ± 7,21 0,97 ± 0,08 def
BR3-Tracuateua 2,00 ± 9,12 ef 0,00 ± 0,00 0,95 ± 0,05 def
TE97-304G-12 1,20 ± 0,00 efgh 0,00 ± 0,00 0,60 ± 0,00 efg
Iracema 0,95 ± 9,12 fghi 0,00 ± 0,00 0,47 ± 0,03 efg
Amapá 0,70 ± 8,90 fghi 0,00 ± 0,00 0,35 ± 0,12 fg
BRS-Paraguaçu 0,20 ± 7,21 hi 0,30 ± 7,74 0,25 ± 0,05 g
BR17-Gurguéia 0,30 ± 7,21 ghi 0,00 ± 0,00 0,15 ± 0,15 g
Canapuzinho 0,00 ± 0,00 i 0,20 ± 1,00 0,10 ± 0,06 g
F
33,13** 1,24ns
37,82**
CV (%)
18,79 36,63
14,65
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo Teste de Duncan (P>0,05);
* significativo a 5%; ns - não significativo.
1
Dados originais; para análise, os dados foram transformados em (x + 0,5)
1/2
;
EP = Erro padrão da média.
Na primeira avaliação (F=33,13**) obteve-se diferença significativa,
demonstrando que os genótipos Canapuzinho (0,00 pulgões/ pecíolo), BRS-
Paraguaçu (0,20) e BR17-Gurguéia (0,30), os menos atacados pelos afídeos,
diferiram dos genótipos MNC99-542F-5 (3,05), BRS-Marataoã (5,20), Pitiúba (5,90),
BRS-Milênio (8,00), Pingo de Ouro (10,45) e Apiaú (14,45), que apresentaram como
os mais preferidos pelos afídeos (Tabela 3.5.2).
Na segunda avaliação (F=1,24ns) não foi observada diferença significativa,
pois como observado na Tabela 3.5.2, o nível populacional da praga encontrava-se
baixo. Como a avaliação foi realizada aos 42 d.a.p., sugere-se que a idade da planta
pode ter influenciado no nível populacional dos afídeos.