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Tabela 15. Número médio de lagartas de Diatraea saccharalis em cana-de-açúcar tratada
com fungos entomopatogênicos e inseticidas juvenóides (Igaraçú do Tietê-SP), fevereiro a
março de 2008.
Tratamentos
1
0 dias 3 dias 7 dias 10 dias
Testemunha 1,5±1,2 a 0,5±0,6 a 0,5±0,6 a 0,2±0,5 a
M.anisopliae 2kg/ha 2,2±1,7 a 1,2±1,2 a 0,5±0,6 a 0,2±0,5 a
M.anisopliae 4kg/ha 1,7±0,9 a 0,2±0,5 a 0,0±0,0 a 1,0±0,8 a
M.anisopliae 6kg/ha 1,7±1,5 a 1,2±1,9 a 0,5±1,0 a 0,2±0,5 a
B. bassiana 2kg/ha 1,7±2,0 a 1,0±1,1 a 0,2±0,5 a 1,0±2,0 a
B. bassiana 4kg/ha 3,0±0,8 a 0,2±0,5 a 0,7±0,9 a 0,7±1,5 a
B. bassiana 6kg/ha 2,0±1,8 a 0,0±0,0 a 0,2±0,5 a 0,7±1,5 a
Certero 80 mL/ha 2,2±1,7 a 1,2±0,9 a 0,2±0,5 a 0,0±0,0 a
DPX + 2Y45 60g/ha 2,0±1,8 a 0,0±0,0 a 0,0±0,0 a 0,0±0,0 a
M.anisopliae 10kg/ha 1,5±1,3 a 0,0±0,0 a 0,5±1,0 a 0,0±0,0 a
1
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%. Dados
originais, porém transformados por log x+10.
Após a realização do cálculo da somatória das médias de lagartas por tratamento
(Figura 5), observou-se que ao final de 10 dias da aplicação dos fungos B. bassiana e M.
anisopliae, somente os tratamentos 9 (DPX + 2Y45 WG 60g/ha) e 10 (M. anisopliae 10
kg/ha), apresentaram médias de 0,5 lagartas, sendo estes valores inferiores ao do
tratamento testemunha com 0,69 lagartas, onde os demais tratamentos apresentaram
médias superiores variando entre 0,75 a 1,19 lagartas. Esta última dosagem de M.
anisopliae 10 kg/ha, foi utilizado como comparativo, uma vez que esta é recomendada para
o controle da cigarrinha da raiz da cana-de-açúcar(Mahanarva fimbriolata).
O sucesso na utilização de fungos entomopatogênicos no controle da broca da cana-
de-açúcar D. saccharalis, já havia sido descrito por Alves et al. (1981), onde em condições
de campo, colmos de cana-de-açúcar infestados com D. saccharalis de 3º instar, foram
previamente tratadas com suspensões do fungo B. bassiana , obtendo-se mortalidades
confirmadas de 47,5% e 56% para as concentrações de 3,7x10
7
e 3,7x10
8
conídios/mL,
respectivamente, além de uma redução do dano causado nos colmos.
Estrada et al. (1997) controlando, em condições de campo, lagartas de D.
saccharalis, utilizaram o fungo B. bassiana na concentração de 1 x 10
12
conídios/ha e
observaram um incremento na produção de cana-de-açúcar em torno de 10 toneladas por
hectare.
Recentemente, Alves et al. (2008) também observaram resultados promissores, pois
ao avaliarem a
eficiência de M. anisopliae e B. bassiana no controle de lagartas de D.