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Tabela 4. Nitrogênio aplicado, coeficiente de determinação (R
2
) e parâmetros do modelo
cinético de primeira ordem, meia-vida (T½) e fração de mineralização (FM) obtidos
após 168 dias de incubação de solos com soro ácido de leite.
Solo Doses de soro
N aplicado R
N
k
T½ FM
m
ha
mg kg
mg kg
dia
dias %
Método ICL
PVA 0 0,00 0,9927** 88,6 0,0259 - -
101 28,86 0,9947** 108,7 0,0213 33 55,12
203 57,71 0,9953** 121,7 0,0240 29 54,67
304 86,57 0,9967** 138,8 0,0268 26 57,57
405 115,42 0,9961** 151,4 0,0305 23 58,01
LV 0 0,00 0,9867** 112,2 0,0184 - -
101 32,65 0,9952** 135,9 0,0153 45 39,89
203 65,30 0,9956** 140,4 0,0184 38 38,01
304 97,94 0,9966** 153,2 0,0223 31 43,90
405 130,59 0,9959** 169,3 0,0277 25 50,01
Método ISL
PVA 0 0 0,9786** 53,0 0,0391 - -
101 30,27 0,9884** 68,1 0,0198 35 30,19
203 60,54 0,9902** 85,9 0,0171 41 32,15
304 90,82 0,9919** 85,5 0,0181 38 27,83
405 121,09 0,9919** 100,7 0,0177 39 29,97
LV 0 0 0,9865** 62,5 0,0275 - -
101 34,56 0,9935** 82,0 0,0214 32 36,68
203 69,13 0,9890** 99,6 0,0214 39 42,07
304 103,68 0,9932** 106,0 0,0293 24 40,55
405 138,25 0,9907** 120,3 0,0338 21 43,56
1
0, 101, 203, 304 e 405 m
3
ha
-1
equivalem à aplicação de 0, 80, 160, 240 e 320 kg ha
-1
de N;
2
N
0
:
nitrogênio potencialmente mineralizável;
3
k: constante de mineralização; ** Significativo a 1% de
probabilidade.
A correlação entre o N mineralizado no PVA e o N mineralizado no LV, em cada
tempo, foi significativa a 1%, com R
2
variando de 0,98** a 0,99** com o método ICL, e
de 0,97** a 0,99**, com o método ISL. A correlação só não foi significativa, aos sete
dias de incubação com o método ISL. Isto indica que a curva de mineralização foi
semelhante para ambos os solos, diferindo apenas as quantidades obtidas.
Independente do método utilizado, o N potencialmente mineralizável (N
0
)
aumentou com as doses de soro, com maiores quantidades no solo argiloso (Tabela 4).
O N
0
variou, para o PVA, entre 88,6 e 151,4 mg kg
-1
(método ICL) e 53,0 e 100,7 mg kg
-
1
(método ISL) e, para o LV, de 112,2 e 169,3 mg kg
-1
(método ICL) e 62,5 e 120,3 mg
kg
-1
(método ISL), para as doses 0 e 405 m
3
ha
-1
de soro, respectivamente (Tabela 4).
Mesma tendência de resultados foi observada por ALCÂNTARA et al. (2007), ao