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UNIVERSIDADE DE TAUBA
Leonardo Serafim dos Santos
AVALIAÇÃO DA VIBRAÇÃO MECÂNICA COM O USO DE
APARELHOS DE MASSAGEM VIBRATÓRIOS COMERCIAIS
Taubaté – SP
2009
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UNIVERSIDADE DE TAUBA
Leonardo Serafim dos Santos
AVALIAÇÃO DA VIBRAÇÃO MECÂNICA COM O USO DE
APARELHOS DE MASSAGEM VIBRATÓRIOS COMERCIAIS
Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia
Mecânica da Universidade de Taubaté, como parte dos
requisitos para obtenção do título de Mestre, pelo curso de
Mestrado Profissional em Engenharia Mecânica
Área de Concentração: Produção
Orientador: Prof. Dr. José Rubens de Camargo
Taubaté – SP
2009
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Ficha catalográfica
4
LEONARDO SERAFIM DOS SANTOS
AVALIAÇÃO DA VIBRAÇÃO MECÂNICA COM O USO DE APARELHOS DE
MASSAGEM VIBRATÓRIOS COMERCIAIS
Dissertação apresentada para obtenção de Título
de Mestre pelo Curso de Mestrado Profissional em
Engenharia Mecânica do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté,
Área de Concentração: Produção.
Data:
Resultado:
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. José Rubens de Camargo Universidade de Taubaté
Assinatura ____________________________________________
Prof. Dra. Ana Paula Rosifini Alves UNESP
Assinatura ____________________________________________
Prof. Dr. Carlos Alberto Chaves Universidade de Taubaté
Assinatura ____________________________________________
5
DEDICATÓRIA
A Deus.
A meus pais Leonor Serafim dos Santos e Maria Aparecida dos Santos pelo amor e
dedicação na minha existência, a minha esposa Rosiney Ziroldo dos Santos pelo carinho e
apoio em todos os momentos e a meus filhos Renan e Kezia pela compreensão e apoio.
6
AGRADECIMENTOS
Este trabalho não poderia ser concluído sem a ajuda de diversas pessoas, às quais presto
minha homenagem:
Ao meu orientador Prof. Dr. José Rubens de Camargo, pela amizade e estímulo durante
esta jornada.
Ao co-cunhado Valdemir Mandu Gomes, pelo apoio técnico e estímulo na realização deste
trabalho.
Aos companheiros de mestrado, pela excelente convivência e amizade.
A Empresa Nissan Indústria e Comércio de Aparelhos Fisioterapêuticos Ltda, pela
disponibilização dos recursos necessários para a realização dos estudos.
Aos professores, pelos conhecimentos proporcionados.
A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho.
Muito Obrigado!
7
RESUMO
A massagem tradicional tem sido auxiliada com o uso de acessórios convencionais e
eletro-eletrônicos, onde estes produtos trabalham por intermédio de equipamentos
programados por micro-controladores que atuam de forma eficiente, atuando na
qualidade de vida do ser humano. O objetivo principal deste trabalho foi comparar os
níveis de freqüência (Hz) da almofada vibratória com os da esteira vibratória tendo
como referência a massagem tradicional e a vibroterapia, analisando por meio de
pesquisa quantitativa o desenvolvimento e fabricação de aparelhos vibratórios. Não
é do nosso conhecimento estudos avaliando tais parâmetros nesta área, pois a
comparação e detalhamento de freqüências tem o parecer inédito neste aspecto.
Foram feitos dez medições de freqüências com uso de tacômetro e acelerômetro
para as quatro funções na almofada vibratória e, cinco medições para as quinze
funções na esteira vibratória onde os valores de intensidades mínimo e máximo
foram comparados às normas para garantir o bem estar no momento da utilização.
Para os aparelhos vibratórios utilizados nesse trabalho, foram encontrados valores
de freqüências de 7,33 a 116,35 Hz, onde na massagem tradicional a variação é de
10 a 20 Hz, para as normas de fabricação é de 1 a 100 Hz para corpo inteiro, 5 a
1.250 Hz para as transmitidas à mão e 100 a 300 Hz citados em trabalhos
acadêmicos. Portanto, ambos os aparelhos vibratórios apresentaram resultados de
valores de freqüência dentro dos limites definidos pelos autores de trabalhos
acadêmicos, assim como as normas de fabricação.
Palavras-chave: Inovação. Nível de freqüência. Aparelho Vibratório. Acelerômetro.
8
EVALUATION OF MECHANICAL VIBRATION WITH THE USE OF
VIBRATING MASSAGE EQUIPMENT BUSINESS
ABSTRACT
The traditional massage has been assisted with use of conventional accessories and
electric-electronics, where this product works for intermediary of equipment
programmed by microcontrollers that act of efficient form acting in the quality of life of
the human being. The mean goal of this study was to compare the levels of
frequency (Hz) vibration of the pad with the belt vibration with reference to traditional
massage and vibrotherapy, analyzing by quantitative research development and
manufacturing of vibration equipments. Not the best of our knowledge studies
evaluating these parameters in this area, because the comparison of frequencies and
detail has unpublished opinion in this regard. Ten measurements were made of
frequencies using tachometer and accelerometer for the four functions in vibrating
cushion and, five measurements for the fifteen functions in vibrating mat where the
values of minimum and maximum of intensities were compared to standards to
ensure the well-being at use. For the vibration equipments used in this study, we
found values of frequencies from 7,33 to 116,35 Hz, where the change in traditional
massage is 10 to 20 Hz, for the standards of manufacture is from 1 to 100 Hz for the
whole body , 5 to 1.250 Hz vibration to the hands and 100 Hz to 300 cited in
academic work. Therefore, both devices performed vibration frequency of values
within the limits defined by the authors of academic works and the manufacture
standards.
Keywords: Innovation. Level of frequency. Vibrating equipment. Accelerometer.
9
ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
Hz
– Hertz
AVC – Acidente Vascular Cerebral
W” – Corpo
y – Gráfico de deslocamento
“T” – Período
A – Amplitude
t – Tempo
F – Freqüência
m.s² - Aceleração
RVT – Resposta vibratória tônica
WBV – Vibração de corpo inteiro (Whole Body Vibration)
E/S – Entrada e saída
PCs – Computadores
V– Volts
rpm – Rotação por minuto
I – entrada (Input)
O – Saída (Output)
µ
/s – Mícron por segundo
m.s , mm.s, m.min – Unidades de velocidade
RMS – Raiz Média Quadrática (Root Mean Square)
ISO – Norma Internacional Padronizada (International Standart
Organization)
10
g – Constante gravitacional
m, mm,
µ
m – Unidades de deslocamento
SI – Sistema internacional
ºC – Graus Centigrados
Mín. – Mínimo
Máx. – Máximo
LCD – Tela de Cristal Líquido (Liquid Crystal Display)
MEM – Memória
m – Massa
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
NBR – Norma Brasileira
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
11
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Freqüências fundamental e harmônica
.
20
Figura 2 – Corpo “W” suspenso e gráfico de deslocamento
.
21
Figura 3
- Direções de coordenadas para vibrações mecânicas em
seres humanos
26
Figura 4 – Estrutura do sistema vibratório
.
34
Figura 5 – Manta Vibratória
.
35
Figura 6 –
.
36
Figura 7 – Designações “tradicionais” de correntes elétricas
.
38
Figura 8 – Designações “comerciais” de correntes elétricas
.
39
Figura 9 – Representação da intensidade da vibração
.
40
Figura 10 – Curva típica de ressonância
.
41
Figura 11 – Almofada térmica vibratória
.
44
Figura 12 – Esteira térmica anatômica vibratória
.
45
Figura 13 – Armazenamento automático dos valores
.
46
Figura 14 – Tacômetro foto/contato
.
47
Figura 15 – Acelerômetro piezoelétrico 49
Figura 16 – Acelerômetro piezoelétrico 49
Figura 17 – Medições com tacômetro na almofada térmica vibratória 50
Figura 18 – Medições acelerômetro na almofada térmica vibratória 51
Figura 19 – Medições tacômetro na esteira térmica anatômica vibratória 52
Figura 20 – Medições acelerômetro esteira térmica anatômica vibratória
53
Figura 21 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da almofada térmica
vibratória com tacômetro
54
Figura 22 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da almofada térmica
vibratória com acelerômetro
55
12
Figura 23 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da esteira térmica
anatômica vibratória com tacômetro
56
Figura 24 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da esteira térmica
anatômica vibratória com acelerômetro
57
Figura 25 – Gráfico de dispersão da almofada térmica vibratória
58
Figura 26 – Gráfico de dispersão da esteira térmica anatômica vibratória
59
13
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Tecnologias utilizadas nos aparelhos vibratórios 33
Quadro 2 – Unidades do SI usadas em vibração 41
14
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 16
2 REVISÃO DA LITERATURA 18
2.1 Considerações gerais 18
2.2 Vibrações mecânicas 19
2.3 Vibrações humanas 23
2.4 Massagem 27
2.5 Vibroterapia 27
2.5.1 Aparelhos vibratórios 33
2.5.2 Análise das formas de se medir vibrações 37
2.5.2.1 Equipamentos de medir vibrações 37
2.5.2.2 Classificação das correntes eletroterapêuticas 38
2.5.2.3 Diversas formas de se quantificar as vibrações 39
2.5.2.4 Exemplo de curva de medição (curva típica de ressonância) 41
3 PROPOSIÇÃO 43
4 MATERIAIS E MÉTODOS 44
4.1 Materiais 44
4.1.1 Almofada térmica vibratória 44
4.1.2 Esteira térmica anatômica vibratória 44
4.2 Métodos 45
4.2.1 Equipamentos utilizados 46
4.2.1.1 Tacômetro 46
4.2.1.2 Acelerômetro 48
4.2.2 Medições na almofada térmica vibratória 50
15
4.2.2.1 Medições com tacômetro na almofada térmica vibratória
50
4.2.2.2 Medições com acelerômetro na almofada térmica vibratória 51
4.2.3 Medições na esteira térmica anatômica vibratória 51
4.2.3.1 Medições com tacômetro na esteira térmica anatômica vibratória 52
4.2.3.2 Medições com acelerômetro na esteira térmica anatômica vibratória 52
5 RESULTADO E DISCUSSÃO 54
5.1 Almofada térmica vibratória 54
5.2 Esteira térmica anatômica vibratória 56
5.3 Média dos resultados 58
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 61
6.1 Conclusões 61
6.2 Sugestões para trabalhos futuros 61
7 REFERÊNCIAS 62
8 ANEXOS 66
Anexo A - Normas de vibração, conforme ISO 2631 (1978) 66
Anexo B - Normas de qualidade para a área da saúde 69
9 APÊNDICE 70
Apêndice A - Relatório de medição da Almofada com Tacômetro 70
Apêndice B - Relatório de medição da Almofada com Acelerômetro 71
Apêndice C - Relatório de medição da Esteira com Tacômetro 72
Apêndice D - Relatório de medição da Esteira com Acelerômetro 73
16
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos cinqüenta anos, em função do desenvolvimento tecnológico, o
sedentarismo veio de modo mais intenso afastando lentamente o homem do
movimento. O uso da tecnologia, aliada à busca de comodidade e conforto, tirou as
ações dinâmicas do corpo humano, que é tão imprescindível. Seus órgãos ficaram
mais atrofiados, diminuíram e o mais prejudicado foi o aparelho cardiovascular
(COBRA, 2005).
Estresse é a forma que o corpo emocional encontra para se expressar no
corpo físico em resposta ao desgaste da vida diária, cheia de tensão e pressão. O
Instituto Norte-Americano do Estresse afirma que 90% de todos os problemas de
saúde estão relacionados com o estresse e a incapacidade da pessoa de perceber e
reagir a isso. Estresse excessivo estoura a barreira da segurança do sistema
imunológico, abrindo as portas do corpo para vários tipos de doenças e sintomas, de
gripe que o se cura a hipertensão. Quando o estresse não é tratado se torna
crônico e mina todo o sistema de saúde da pessoa, abrindo o caminho para pressão
alta, depressão, derrame cerebral e todo tipo de descontrole do sono: insônia, sono
excessivo, dificuldade de levantar da cama e pesadelos (SANTOS, 2008).
A maioria das atividades humanas envolve alguma forma de vibração. Ouve-
se porque o tímpano vibra, enxerga-se porque as ondas luminosas se propagam. A
respiração está associada à vibração dos pulmões, os batimentos cardíacos são
movimentos vibratórios do coração, a fala se fundamenta na vibração das cordas
vocais e os movimentos do corpo envolvem oscilações de braços e pernas. Em
muitos outros campos da atividade humana, fenômenos apresentam variáveis cujo
comportamento é oscilatório (RAO, 2003).
17
A vibração pode ser usada para estimular os nervos, músculos e órgãos, para
aumentar a circulação e a temperatura de tecidos locais e como forma de anestesia
(BRAUN e SIMONSON, 2007).
Este trabalho foi motivado pelo interesse de se conhecer como atuam as
freqüências (Hz) nos aparelhos de massagem comerciais, almofada vibratória e
esteira vibratória, comercializados no mercado consumidor onde os resultados das
medições realizadas são muito importantes para o contínuo desenvolvimento e
servindo como base para estudos na área terapêutica.
O objetivo principal deste trabalho foi avaliar os níveis de freqüência (Hz) da
almofada vibratória e da esteira vibratória comparando com as normas de vibração,
tendo como referência a massagem tradicional e a vibroterapia, analisando por meio
de pesquisa quantitativa e o desenvolvimento da fabricação de aparelhos vibratórios.
Não é do nosso conhecimento estudos avaliando tais parâmetros nesta área, pois a
comparação e detalhamento de freqüências têm o parecer inédito neste aspecto.
O capítulo 1 descreve a introdução e o objetivo.
O capítulo 2 descreve a revisão da literatura, ou seja, a pesquisa sobre todos
os assuntos tratados nesta dissertação, que servirão para embasar os resultados
obtidos.
O capítulo 3 descreve o propósito da pesquisa.
O capítulo 4 mostra os materiais utilizados bem como a metodologia aplicada
com a utilização do tacômetro e acelerômetro.
O capítulo 5 descreve os resultados e discussão obtidos, as análises
quantitativas e qualitativas bem como os limites da massagem manual e
automatizada.
O capítulo 6 mostra as conclusões.
18
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Considerações Gerais
A saúde é considerada como o maior e o melhor recurso para o
desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma das mais
importantes dimensões da qualidade de vida do ser humano (BUSS, 2008).
O acidente vascular cerebral (AVC), chamado popularmente de derrame, não
é mais um mal exclusivo de idosos. As mudanças de hábitos de vida
experimentadas pela população economicamente ativa nos últimos anos,
decorrentes de uma sociedade cada vez mais competitiva, têm tornado o AVC mais
freqüente entre jovens, fazendo vítimas até mesmo antes dos 30 anos de idade
(CATOZZI, 2008).
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná possui uma linha
de pesquisa contínua sobre o assunto, com um universo pesquisado de 1050
indivíduos. Os primeiros dados do levantamento demonstravam que 25% do total de
vítimas de AVC atendidas eram jovens. Hoje esse índice subiu para
aproximadamente 32% (CATOZZI, 2008).
As principais causas do AVC são o tabagismo, hipertensão arterial, colesterol
elevado, diabetes, ausência de atividade física regular, estresse e obesidade. Por
isso, o mais importante é adotar bons hábitos de vida afim de se obter mais saúde,
como não fumar, ter dieta sem gordura e com pouco sal, além de caminhar se
possível 30 minutos diariamente (MERLO, 2009).
O estresse é uma reação do organismo frente às ameaças do ambiente que
está ao redor, porém o homem civilizado em sua vida sedentária sofre uma série de
ameaças constantemente e não vazão para a energia extra colocada a seu
dispor pela reação de estresse (GASPAR, 2008).
19
Existem situações de obesidade, ansiedade e depressão, onde o excesso de
gordura corporal aumenta os níveis de diversas substâncias inflamatórias,
fundamentais para a determinação da freqüência, intensidade e duração das crises
de enxaqueca. Quanto mais corriqueiras, severas e duradouras essas crises,
maiores são os riscos de a dor se tornar crônica. Cerca de 85 das vítimas de
enxaqueca crônica sofrem de algum distúrbio de ansiedade ou de humor. Um estudo
do Instituto de psiquiatria da Universidade de São Paulo descobriu que, dos
pacientes com enxaqueca crônica, 76% tinham transtornos de ansiedade e 50%,
distúrbios de humor, como depressão (QUEIROZ, 2008).
2.2 Vibrações mecânicas
As vibrações mecânicas são movimentos periódicos de corpos ou partículas
onde sua ocorrência é amplamente disseminada no dia-a-dia, embora, em muitos
casos reais a análise seja um tanto complexa, os princípios básicos são
relativamente simples e existe uma analogia quase perfeita com oscilações elétricas
(SOARES, 2008).
As vibrações mecânicas que são mantidas por forças elásticas são chamadas
vibrações livres. Uma vez iniciada uma vibração livre, freqüentemente denominada
vibração natural, continua a oscilar com sua freqüência natural. Uma vibração
forçada é produzida e mantida por uma força excitadora externa ao sistema, e ocorre
com a freqüência da força excitadora. Se o sistema é praticamente sem atrito e não
contém elementos dissipativos, a amplitude da oscilação forçada ficará muito grande
quando a freqüência da força excitadora estiver próxima da freqüência natural do
sistema (HIGDON e STILES, 1984).
Diz-se que um corpo vibra quando descreve um movimento oscilatório em
relação a um corpo de referência. O número de ciclos do movimento por segundo é
20
chamado de freqüência, medido em Hertz (Hz). O movimento pode consistir num
único componente com uma única freqüência, como ocorre com o diapasão,
conforme a Figura 1a, ou em vários componentes que ocorrem em diversas
freqüências, como no caso de um pistão de combustão interna, conforme a Figura
1b, ou também em um conjunto de engrenagens, conforme a Figura 1c (BARBARINI
et al., 2007).
a) Diapasão
b) Pistão de combustão
c) Conjunto de engrenagens
Figura 1 – Freqüências fundamental e harmônica (BARBARINI et al., 2007)
21
A Figura 2(a) apresenta um corpo “Wsuspenso de um suporte por uma mola
em sua posição de equilíbrio. A Figura 2(b) apresenta um gráfico do deslocamento,
y, do corpo W” em relação a sua posição de equilíbrio, como uma função de tempo.
Uma das propriedades fundamentais das vibrações mecânicas é que o movimento
se repete em intervalos definidos de tempo. O período, “T”, da oscilação é a mínima
quantidade de tempo decorrida antes que o movimento comece a se repetir. O
movimento completado em um período é um ciclo. Deve ser observado que a
freqüência é o inverso do período (HIGDON e STILES, 1984).
a)
b)
Figura 2 – Corpo “W” suspenso e gráfico de deslocamento (HIGDON e STILES, 1984)
22
A amplitude, “A”, da oscilação é o máximo deslocamento linear ou angular do
corpo a partir da sua posição de equilíbrio (HIGDON e STILES, 1984).
Em engenharia, as aplicações das vibrações mecânicas o de grande
importância nos tempos atuais. Projetos de máquinas, fundações, estruturas,
motores, turbinas, sistemas de controle e outros, exigem que questões relacionadas
com vibrações sejam levadas em conta. Os primeiros estudos de vibrações em
engenharia foram motivados pelo problema de desbalanceamento em motores. O
desbalanceamento pode ser tanto devido a problemas de projeto como de
fabricação e manutenção. As rodas de locomotivas podem sair até um centímetro
dos trilhos devido a desbalanceamentos. Em turbinas, os engenheiros ainda não
foram capazes de resolver uma grande parte dos problemas originados em pás e
rotores. As estruturas projetadas para suportar máquinas centrifugas pesadas
(motores, turbinas, bombas, compressores, etc.) também estão sujeitas as
vibrações, sendo possível que partes dessas estruturas sofram fadiga devido à
variação cíclica de tensões. A vibração também causa desgaste mais rápido em
mancais e engrenagens, provocando ruído excessivo. Emquinas, a vibração
pode provocar o afrouxamento de parafusos. Em processos de usinagem, a vibração
pode causar trepidação, conduzindo a um pobre acabamento superficial (RAO,
2003).
As vibrações se dividem em duas categorias: aquelas que surgem a partir de
fontes internas e aquelas que surgem a partir de fontes externas. A maioria das
vibrações geradas no interior de edifícios provém de máquinas (guindastes,
elevadores, ventiladores, bombas, queda de martelos, puncionamento de prensas) e
das atividades das pessoas (caminhar, pular, dançar, correr). Vibrações externas
geradas comumentemente surgem a partir de tráfego rodoviário e ferroviário, metrôs,
23
atividades de construção (cravação de estacas, decapagem, escavação e
compactação de solo), ventos fortes e terremotos. O resultado de vibrações em
edifícios pode causar incômodo para os ocupantes, prejudica a função de
instrumentos ou danos estruturais (RAINER e NORTHWOOD, 1979).
Entretanto, a vibração mecânica também pode realizar trabalho útil. Por
exemplo, pode-se provocar a vibração em dispositivos alimentadores de
componentes ou peças numa linha de produção, em compactadores de concreto,
em britadores e bate-estacas. Uma exigência básica do trabalho vibratório está na
capacidade de se conseguir uma avaliação exata dessa vibração por meio da
medição e análise (BARBARINI et al., 2007).
2.3 Vibrações humanas
As vibrações mecânicas dos equipamentos e instrumentos de trabalho
quando se transmitem ao homem dão origem às vibrações humanas e podem afetar
o conforto, a segurança e a saúde. Define-se vibração humana como sendo o efeito
de uma vibração mecânica no corpo. Este efeito manifesta-se todos os dias e estão
expostos a vibrações diversas, por exemplo, quando se viaja de ônibus, trem ou
quando se conduz um automóvel (GADE, 1988).
O organismo possui uma vibração natural e quando essa vibração natural se
confronta com uma vibração externa, ocorre o que se chama de ressonância, essa
energia quando absorvida pelo organismo provoca alterações nos tecidos e órgãos
(VENDRAME e PIANELLI, 2005).
A Norma Internacional define e valores numéricos a limites de exposição a
vibrações transmitidas ao corpo humano, por superfícies sólidas, na amplitude de
freqüência de 1 a 80 Hz. Pode ser aplicada, dentro da amplitude de freqüência
especificada para vibrações periódicas e não periódicas ou esporádicas com um
24
espectro difuso de freqüência. Eventualmente, pode também ser aplicada à
excitação de impacto, desde que a energia em questão esteja contida na banda
entre 1 e 80Hz (FERNANDES e FERNANDES, 1978).
Os limites especificados basearam-se em dados disponíveis, provenientes
tanto da experiência prática como de experimentos de laboratórios, no campo da
resposta humana à vibração mecânica. Até hoje, observações úteis foram feitas
principalmente na amplitude de freqüência aproximadamente 1 e 100 Hz. A
amplitude de freqüência, suas subdivisões e as freqüências de ângulo definido nesta
Norma Internacional têm sido selecionadas de acordo com a ISO 266 e com normas
nacionais em vários países. Vibrações em bandas de freqüência inferiores a 1 Hz,
constituem um problema especial, sendo associadas a indisposições causadas por
movimentos lentos (vômito, tontura), que têm caráter distinto dos efeitos de
vibrações de freqüência mais altas. O aparecimento de tais sintomas depende de
fatores individuais complexos, diretamente relacionados à intensidade, freqüência ou
duração do movimento provocador. Vibrações mecânicas aplicadas aos pés ou
nádegas, acima da amplitude de freqüência considerada nesta Norma Internacional,
produzem progressivamente sensações e efeitos altamente dependentes de fatores
locais, como as direções precisas, locais e área de aplicação no corpo e, da
presença de materiais úmidos (por exemplo, vestuário ou calçado), que podem
controlar a resposta vibratória da pele e das camadas superficiais do corpo. Por
essas razões, portanto não é possível, com base nos dados presentes, formular
recomendações geralmente válidas para freqüências fora da banda 1 a 80 Hz
(FERNANDES e FERNANDES, 1978).
A vibração é analisada no que diz respeito à amplitude, freqüência, direção e
exposição. Geralmente a amplitude é expressa em valores de aceleração (m/s²), de
25
determinadas gamas de freqüências ou bandas de freqüências. As faixas de
freqüências são 1 a 80 Hz para vibração de corpo inteiro, 5 a 1.250 Hz para as
vibrações transmitidas à mão e 0,1 a 1 Hz para a freqüência de baixa vibração
(oscilação). A direção de vibração é geralmente analisada nos três eixos ortogonais
(x, y e z) e, por vezes, o considerados ângulos rotativos. O conceito de exposição
é o mesmo que em outras áreas de higiene no trabalho que é uma integração de
duração e aceleração. Normalmente, a vibração é contínua ou flutuante em
estruturas sólidas com as freqüências variando de 0,1 a 1.000 Hz. Em alguns casos,
a vibração de alta freqüência (1.000 a 10.000 Hz) é analisada, por exemplo, em
odontologia de alta velocidade nos equipamentos utilizados (PÄÄKKÖNEN, 2005).
O corpo humano reage às vibrações de maneiras diversas dependendo da
região do corpo atingida. No caso de vibração no corpo inteiro a sensibilidade às
vibrações longitudinais (ao longo do eixo z, da coluna vertebral) é diferente da
sensibilidade transversal (eixos x ou y, ao longo dos braços ou através do tórax).
Dentro de cada direção, a sensibilidade também varia com a freqüência (“resposta
em freqüência do corpo”), isto é, para uma determinada freqüência, a aceleração
tolerável (em m/s²) é diferente da aceleração tolerável em outras freqüências. O ser
humano apresenta maior sensibilidade nas direções x e y quando em baixa
freqüência, 1 a 2 Hz. A curva padrão combinada das três direções é obtida para o
caso mais crítico dos eixos x, y e z (REGAZZI, 2006).
Há quatro fatores físicos de importância primordial para determinar a resposta
humana à vibração, a saber: intensidade, freqüência, direção e duração (tempo de
exposição) da vibração. A intensidade de vibração é a quantidade primária para
descrever a intensidade de um ambiente vibratório, independente do tipo de
transdutor ou pick-up usado nas medições reais, deverá ser a aceleração. A
26
aceleração deveria normalmente ser expressa em metros por segundo ao quadrado
(m/s²). A direção da vibração são vibrações retilíneas transmitidas ao homem que
deveriam ser medidas nas direções apropriadas de um sistema coordenado
ortogonal tendo sua origem na localização do coração, conforme Figura 3. O tempo
de exposição (duração) está incluso na Norma Internacional uma metodologia para
avaliar exposição diária efetiva à vibração. Isto é feito levando-se em consideração,
o quanto forem possíveis, as variações na intensidade de vibração e qualquer
intermitência ou interrupção de exposição à vibração, que varie em intensidade ou
que for descontínua, o registro do tempo desta exposição deverá ser anotado em
detalhe (FERNANDES e FERNANDES, 1978).
Figura 3 - Direções de coordenadas para vibrações mecânicas em seres humanos (FERNANDES e
FERNANDES, 1978)
Eixo x: costa ao peito
Eixo y: lado direito ao lado esquerdo
Eixo z: pé (ou nádega) à cabeça
27
2.4 Massagem
Ao longo de milhares de anos e em uma infinidade de culturas, as pessoas
vêm usando a massagem para comunicação, alívio da dor ou desconforto, cura,
proteção ou melhora da saúde em geral. A maioria das pessoas usa a massagem de
forma instintiva ou intuitiva ao friccionar ou apoiar um ferimento, uma contusão ou
uma área de desconforto no corpo (BRAUN e SIMONSON, 2007).
Desde os tempos imemoráveis as pessoas se massageiam. À primeira vista
não houve grandes mudanças: antigamente tal tratamento era habitual antes ou
depois de uma guerra, uma caçada ou uma competição esportiva, como também
hoje em dia os esportistas são massageados. No entanto, algo é diferente em
princípio: massagens o servem apenas para prevenir doenças ou curá-las, mas
para manter naturalmente o bem-estar, boas condições e flexibilidade do corpo
(VOORMAN e DANDEKAR, 2004).
Com a evolução, estudiosos foram aperfeiçoando cada vez mais a massagem,
e dividindo-a em três tipos: terapia física, hidroterapia e vibroterapia e será dada
ênfase na vibroterapia, pois hoje é a mais completa no sentido de relaxar o corpo
humano e facilitar a recuperação terapêutica (STIVALE, RIBEIRO e KAKAZU,
2007).
2.5 Vibroterapia
Na área da saúde a vibração é uma manobra que envolve movimentos
vibratórios das mãos. As vibrações podem percorrer o corpo, afetando desde a
superfície cutânea até os órgãos mais profundos. Uma das concepções enganosas
da massagem é que o trabalho de tecido profundo requer grande quantidade de
pressão ou manipulação, mas a vibração demonstra o quanto é incorreto. Basta
28
pensar-se no quanto a terra treme quando um grande caminhão passa sobre ela ou
como se percebe o aparelho de som de um carro nas proximidades. A vibração pode
ser usada para estimular os nervos, músculos e órgãos, para aumentar a circulação
e a temperatura dos tecidos locais e como forma de anestesia. Algumas das
variações que incluem balanço, tremor e colisão, geralmente são usadas para
relaxamento (BRAUN e SIMONSON, 2007).
Algumas pessoas acham difícil aprender a aplicar vibração, porque é
necessário manter ombros, braços e mãos muito relaxados e ao mesmo tempo
movimentá-los com grande rapidez. Se as articulações e os músculos estiverem
frouxos, o terapeuta forçará demais a sua musculatura, e o movimento perderá a sua
eficácia. Com as pontas ou as almofadas dos dedos relaxadas sobre a pele do
cliente, deve-se executar com o punho e a mão um movimento de tremor suave.
Novamente, manter a mecânica corporal apropriada, permanecendo o mais relaxado
possível do ombro até as pontas dos dedos. Os dedos podem permanecer firmes
sobre a pele, ou as pontas dos dedos podem deslizar suavemente ao longo da
superfície cutânea durante a vibração (BRAUN e SIMONSON, 2007).
O balanço é uma técnica em que se empurra de modo suave, rítmico e
intermitente para balançar lentamente os membros ou o corpo inteiro do cliente.
Todos sabem o quanto o movimento lento e suave de balanço acalma e relaxa
bebês e adultos. O balanço é feito mantendo-se o ritmo para frente e para trás do
corpo do cliente com séries bem programadas de movimentos de empurrar e soltar.
Pode-se exercer pressão sobre a perna, o braço e a pelve do cliente para gerar
balanço. É preciso entrar em sintonia com o ritmo natural do cliente para permitir que
o seu corpo relaxe. Uma vez iniciado o balanço, o corpo do cliente precisa ser
empurrado exatamente na mesma hora em que estiver começando a se afastar do
29
terapeuta. Se ele for empurrado enquanto ainda estiver rolando na direção do
terapeuta, o balanço será irregular e desajeitado, causando, assim, perturbação em
vez de relaxamento. O objetivo principal do balanço é estimular o relaxamento. A
ondulação movimenta os membros do cliente para frente e para trás como se fosse
uma cobra. Da mesma forma que o movimento de tremor, o objetivo da ondulação é
confundir o sistema nervoso e induzir o relaxamento (BRAUN e SIMONSON, 2007).
Uma das aplicações da vibroterapia é a técnica de higiene brônquica que visa
a movimentação de secreções soltas na árvore brônquica em direção aos
brônquios de maior calibre, ficando mais fácil a sua expectoração. Para sua
realização o fisioterapeuta deverá colocar as mãos espalmadas com leve pressão
sobre o tórax do paciente, fazendo uma contração isométrica dos membros
superiores, o que irá gerar uma vibração que será transmitida ao tórax do paciente
com movimentos rítmicos e rápidos durante a fase expiratória com intensidade
suficiente para levar esta vibração até o nível bronquial, provocando uma onda
vibratória no interior do tórax. A vibração quando bem aplicada se assemelha ao
movimento ciliar humano com freqüência de 12 a 20 Hz (VELLOSO et al., 1990).
As contrações musculares podem ser sustentadas quando o músculo recebe
entre dez e vinte impulsos nervosos por segundos. A vibração pode estimular as
contrações musculares quando a freqüência dos movimentos vibratórios é igual ou
superior à freqüência dos impulsos nervosos da contração muscular. Infelizmente, as
mãos conseguem produzir dez a vinte movimentos por segundo, o que em geral
não é considerado suficientemente rápido para estimular a contração muscular. Para
se obter os efeitos estimulantes da vibração, podem-se pensar no uso de um
aparelho capaz de produzir as altas freqüências necessárias. Como outros efeitos
reflexos iniciais do toque, a vibração inicialmente estimula o sistema nervoso e a
30
atividade orgânica. O efeito é muito semelhante ao de ser sacudido e acordar ou
parar para prestar atenção. Após vários minutos de vibração, começam os efeitos
reflexos do relaxamento: redução da sensibilidade à dor, aumento da circulação,
aumento da temperatura e redução da tensão muscular (BRAUN e SIMONSON,
2007).
Para inibição de um padrão espástico são utilizadas várias técnicas, sendo a
vibração mecânica eleita para desenvolvimento deste trabalho. A vibração é a
aplicação de estímulos cutâneos em áreas separadas, com o fim de modificar o
tônus e estimular a contração dos músculos subjacentes. A estimulação mecânica
da pele que cobre um determinado músculo provoca a atuação das eferentes gamas
que inervam os receptores de estiramento desse músculo. A utilização do vibrador
mecânico terapêutico é eficaz na diminuição da espasticidade, de maneira
temporária desde que seja aplicada em musculatura antagonista a musculatura
espástica, devido as respostas fisiológicas trazidas pela inibição recíproca
(PEREIRA, 2000).
A vibração de alta freqüência, de 100 a 300 Hz ou ciclos por segundo, no
músculo ou tendão desencadeia uma resposta reflexa chamada de resposta
vibratória tônica (RVT). Cada ciclo de vibração desencadeia alongamento no fuso
muscular e provoca disparo seletivo de receptores aferentes (UMPHRED, 1994).
A vibroterapia consiste da aplicação terapêutica de vibrações mecânicas de
forma que se produzem solicitações muito rápidas em vai e vem. Observa-se
claramente uma oscilação transversal em todas as direções que a partir do centro se
propaga de forma centrifuga (GARCIA, PADILHA e FRANCO, 2001).
Para inibir um músculo hipertônico a vibração pode ser feita no músculo
antagonista. A facilitação do agonista e inibição dos antagonistas, também chamada
31
inervação recíproca, são respostas fisiológicas que possuem a aplicação significativa
(UMPHRED, 1994).
Os fusos musculares podem ser estimulados por uma vibração mecânica
aplicada na união miotendinosa com o músculo em estiramento, a partir disto se
deduz que entraria em funcionamento o mecanismo de inervação recíproca descrita
por Sherrington, por o qual se produzia uma inibição dos músculos antagonistas
devido que uma vez estimulam as fibras, através da vibração contatam de modo
monosináptico com os motoneurônios alfa; estes descarregam e causam contração
muscular. Estas fibras fazem contato monosináptico excitatório com interneurônio
inibitórios que por sua vez inibem motoneurônios alfa dos músculos antagonistas
(GARCIA, PADILHA e FRANCO, 2001).
Devido à potência da vibração como técnica de tratamento, seu uso
indiscriminado deve ser altamente desencorajado. Tem sido relatado que essa
técnica provoca efeitos adversos, especialmente em clientes com disfunção
cerebelar, assim, devem sempre ser empregadas estratégias de observações
clínicas aguçadas qualquer que seja a resposta prevista (UMPHRED, 1994).
algum tempo percebe-se o significativo aumento no número de estudos
acerca de treinamento muscular por meio de máquinas vibratórias. Estes estudos
sugerem que a estimulação por meio de exercícios realizados neste tipo de
equipamento, quando utilizada baixa amplitude e alta freqüência, poderia influenciar
positivamente no desempenho atlético em que as características de força e potência
musculares sejam predominantes (FACHINA, 2006).
O treinamento vibratório foi originalmente uma modificação do reflexo
vibratório tônico produzido pela vibração do tendão. O reflexo vibratório tônico é uma
técnica aplicada na fisioterapia onde uma contração reflexa resulta de uma
32
estimulação muito localizada no músculo ou no tendão (BONGIOVANNI,
HAGBARTH e STJERNBERG, 1990).
Existe uma vasta quantidade de dados na literatura apresentando respostas
positivas no aumento de força e potência com o uso de plataformas vibratórias.
Runge et al. (2000) obteve a diminuição de 18% no tempo de levantar da cadeira em
pessoas idosas após 12 semanas de treinamento de vibração de corpo inteiro
utilizando freqüência de 27 Hz. Torniven et al. (2002) relataram um significativo
aumento da potência de membros inferiores (8,5%) após 4 meses de intervenção em
adultos jovens não atletas. Neste estudo, foram utilizadas freqüências crescentes
entre 25-30 Hz (FACHINA, 2006).
Mesmo em trabalhos objetivando observar efeitos agudos à vibração
mecânica (após uma única sessão), foi encontrado aumento de força e na potência
dos músculos extensores dos membros inferiores (Bosco et al., 1999; Bosco et al.,
2000).
Outro dado que chama bastante a atenção para este método é que muitos
estudos obtiveram respostas positivas com sessões de treinamento variando de 4 a
10 minutos, 3 vezes na semana e com intervalo de um dia entre elas
(VERSCHEUREN et.al., 2004), (FACHINA, 2006).
No departamento de Engenharia Biomédica da Universidade do Estado de
Nova Iorque, seguindo um tratamento realizado com uma plataforma vibratória e seis
pessoas que sofriam de osteoporose, provou-se que a tecnologia vibracional pode
ter um papel chave no tratamento biomédico, desta terrível doença (SPINE, 2003).
Durante um período de seis meses, Verscheuren pesquisou os efeitos da
Vibração de Corpo Inteiro (WBV - Whole Body Vibration) sobre a densidade óssea
dos seus pacientes que sofriam de osteoporose. Estudos anteriores indicaram que
33
certas medicinas podem desacelerar a diminuição de densidade óssea, mas nunca
foram descobertas evidências de uma terapia que conseguisse reverter o processo
degenerativo. Verscheuren provou que a densidade óssea aumentou em 1,5%
depois da realização de tratamento com uma plataforma vibratória
(VERSCHEUREN, 2004).
Um estudo conduzido no College of Higher Education em Groningen, indicou
que a terapia vibracional oferece ao sistema circulatório melhorias mais significativas
do que a terapia convencional (KELDERMAN, 2001).
2.5.1 Aparelhos vibratórios
Na tecnologia aplicada na fabricação de aparelhos vibratórios, utiliza-se o
mais alto padrão de qualidade para que os mesmos tenham o resultado esperado.
Assim, foram desenvolvidos sistemas, componentes e recursos para atingir esta
qualidade, conforme mostra o Quadro 1 (SANTOS et al., 2008).
Quadro 1. Tecnologias utilizadas nos aparelhos vibratórios (SANTOS et al., 2008)
FOTO
DESCRIÇÃO
FUNÇÃO
Microcontrolador
Um microcontrolador é um pequeno computador programável, em um chip
otimizado para controlar dispositivos eletrônicos.
É uma espécie de
microprocessador, com memória e interfaces de E/S(I/O) integrados,
possuindo todas lógicas para se projetar qualquer tipo de circuito,
enfatizando a auto-
suficiência, em constraste com um microprocessador de
propósito gera
l, o mesmo tipo usado nos PCs, que requer chips adicionais
para prover as funções necessárias.
Micromotor
Que produz ou transmite movimento através de corrente contínua
Placa eletrônica
Serve como interface para controlar o micromotor através do
mic
rocontrolador
Fio de Niquel Cromo
Elementos de resistências elétricas para temperaturas.
Sua boa resistência
mecânica a quente o indica para elementos instalados horizontalmente. É
aplicado em uma série de aparelhos elétricos, eletrodomesticos e outros.
34
O sistema abaixo é caracterizado por um motor elétrico que varia de 2 à 6v,
onde este possui uma massa descentralizada no eixo que gira aproximadamente de
50 a 80 rpm e a excentricidade desta massa e a rotação do mesmo irão gerar as
amplitudes necessárias para promover e propagar a energia gerada por meio de
vibração para o corpo humano. A transmissão é feita pela cápsula de segurança que
além de proteger o motor da umidade, choques e demais danos, transmitirá
principalmente por estar fixado rigidamente ao motor, esta cápsula absorve parte da
vibração e repassa uma parte para o corpo humano, conforme apresenta a Figura 4
(STIVALE, RIBEIRO E KAKAZU, 2007).
Figura 4 – Estrutura do sistema vibratório (STIVALE, RIBEIRO E KAKAZU, 2007).
Na Figura 5 apresenta a manta vibratória na demonstração do sistema de
vibração com o motor descentralizado (STIVALE, RIBEIRO E KAKAZU, 2007).
35
Figura 5 – Manta Vibratória (STIVALE, RIBEIRO E KAKAZU, 2007).
Na vibração com uso de vibrador elétrico, tem-se como objetivo mobilizar
secreções, sensibilizar áreas hipoventiladas e estimular a tosse (GREVE, CASALIS
e BARROS, 2001).
A vibração pode ser usada para estimular os nervos, músculos e órgãos, para
aumentar a circulação e a temperatura de tecidos locais e como forma de anestesia.
Algumas das suas variações que incluem balanço, tremor e colisão geralmente
são usadas para relaxamento. As contrações musculares podem ser sustentadas
quando o músculo recebe entre dez e vinte impulsos nervosos por segundo. A
vibração pode estimular as contrações musculares quando a freqüência dos
movimentos vibratórios é igual ou superior à freqüência dos impulsos nervosos da
contração muscular. Infelizmente, as mãos conseguem produzir de dez a vinte
movimentos por segundo, o que em geral não é considerado suficientemente rápido
para estimular a contração muscular. Para obter os efeitos estimulantes das
vibrações, pode-se pensar no uso de um aparelho capaz de produzir as altas
freqüências necessárias (BRAUN e SIMONSON, 2007).
36
A Figura 6 apresenta modelos de equipamentos vibratórios em uso na década
atual, (a) Poltrona de massagem, (b) Esteira automotiva, (c) Massageador de olhos e
(d) Massageador para cintura e e) Massageador dos pés (TIANLUN, 2009).
a) Poltrona de massagem b) Esteira Automotiva
c) Massageador de olhos d) Massageador para cintura
e) Massageador dos pés
Figura 6 – Modelo de equipamentos vibratórios em uso na década atual (TIANLUN, 2009).
37
O primeiro professor a sugerir um dispositivo especial de vibração para a
realização de massagem ocular através da “bobina elétrica de Edson”, foi
Aleksankin. Este dispositivo teve como principio da ação a vibração eletromagnética
de uma haste de metal ao final da qual foi fixada um massageador de cabeça em
forma de um bulbo feito de osso de elefante, onde foi utilizado para o tratamento de
cataratas e córnea. A vibração foi realizada com a mão e a intensidade da força de
massagem foi controlada aumentando ou diminuindo a pressão do bulbo da vibração
em cima do globo ocular. O vibrador foi amplamente utilizado para o tratamento de
glaucoma e outras doenças oculares. No entanto, seu uso não foi estendido para
outros tipos de tratamento, pois sua construção não tinha meios de medir o grau de
precisão da pressão do bulbo sobre o globo ocular durante o tratamento
(ALEKSANKIN, 1970).
2.5.2 Análise das formas de se medir as vibrações
2.5.2.1 Equipamentos de medir vibrações
Nos últimos 15 anos foi criada uma nova tecnologia de medição de vibração,
permitindo avaliar máquinas que funcionam em alta velocidade e num elevado ritmo
de solicitação. Utilizando acelerômetros piezelétricos, com a finalidade de converter
o movimento vibratório em sinais elétricos, o processo de medição e análise é
habitualmente realizado graças à versatilidade de aparelhos eletrônicos (BARBARINI
et al., 2007).
Tacômetro é um aparelho utilizado para medir a velocidade de rotação de
eixos e partes rotatórias (BRONDANI et al., 2003).
38
2.5.2.2 Classificação das correntes eletroterapêuticas
As correntes elétricas têm sido usadas como proposta terapêutica por
centenas de anos. Com o desenvolvimento de diferentes formas de geradores
elétricos durante o século XX, os tipos de correntes elétricas empregados nas
aplicações terapêuticas proliferaram. A introdução no mercado da saúde de rios
tipos diferentes de estimuladores que produzem diferentes formas de correntes
elétricas tem sido acompanhada por muita confusão na comunicação com relação às
características das correntes geradas. Antes de 1990, nenhum sistema tinha sido
desenvolvido para padronizar descrição de correntes elétricas usadas na
eletroterapia. A caracterização das correntes eletroterapêuticas foi muitas vezes
dirigida pelos desenvolvimentos históricos ou pelo setor comercial. A Figura 7
apresenta alguns dos vários tipos de correntes tradicionalmente empregadas na
eletroterapia e suas designações tradicionais. A Figura 8 ilustra vários perfis de
ondas de correntes (ou voltagem) designadas comercialmente (ROBINSON, 2002).
Figura 7 – Designações “tradicionais” de correntes elétricas (ROBINSON, 2002)
39
Figura 8 – Designações “comerciais” de correntes elétricas (ROBINSON 2002)
2.5.2.3 Diversas formas de se quantificar as vibrações
Nas formas de se quantificar as vibrações o valor pico-a-pico indica a máxima
amplitude de onda senoidal e é usado, por exemplo, onde o deslocamento vibratório
da máquina é parte crítica na tensão máxima de elementos de máquina. O valor de
pico é particularmente usado na indicação de níveis de impacto de curta duração. O
valor médio é usado quando se quer se levar em consideração um valor da
quantidade física da amplitude em um determinado tempo. O valor RMS é a mais
importante medida da amplitude porque ele mostra a média da energia contida no
movimento vibratório – mostra o potencial destrutivo da vibração (MARQUES, 2007).
A amplitude da vibração pode ser quantificada de diversas maneiras, tais
como: nível pico-a-pico, nível de pico, nível médio e o nível quadrático médio ou o
valor eficaz ou RMS, Raiz dia Quadrática (Root Mean Square). A Figura 9
40
apresenta as diversas formas de se quantificar as vibrações (BARBARINI et al.,
2007).
Figura 9 – Representação da intensidade da vibração (BARBARINI et al., 2000).
Os parâmetros de vibração devem ser medidos em unidades métricas de
acordo com a norma ISO, conforme o Quadro 2. A constante gravitacional g também
pode ser usada nos níveis de aceleração, tomado como 9,81 m/s² (FERNANDES e
FERNANDES, 1978).
41
Quadro 2 – Unidades do SI usadas em vibração (FERNANDES e FERNANDES, 1978)
2.5.2.4 Exemplo de curva de medição (curva típica de ressonância)
Entende-se por ressonância a característica física dos corpos que, ao serem
excitado em suas freqüências naturais, tendem a adquirir amplitudes de vibração
muito superiores à amplitude de excitação. A freqüência natural de um corpo
corresponde a uma forma peculiar de um corpo vibrar, estabelecido pela distribuição
de massa e rigidez deste. Assim, o que caracteriza uma ressonância é uma
diferença considerável de amplitude de vibração medida em uma freqüência
especifica quando comparada com as amplitudes medidas em outras freqüências e
quando comparada com a amplitude de excitação (BARBARINI et al., 2007).
Considere um dispositivo excitado por uma curva senoidal na faixa de 5 a
1.000Hz com amplitude de excitação de 1g. Este dispositivo está sendo medido por
um acelerômetro. A Figura 10 apresenta a curva de medição (BARBARINI et al.,
2007).
Figura 10 – Curva típica de ressonância (BARBARINI et al., 2007).
Deslocamento
m, mm,
µ
m
Velocidade
m/s, mm/s (ou m.s-¹, mm.s-¹)
Aceleração
m/s² (ou m.s-²) --- 1g = 9,81 m/s²
Unidades de vibração (ISO 1000)
42
A curva em azul indica a curva de excitação. A curva em vermelho indica a
curva de resposta do acelerômetro de medição. Analisando as diferenças de
amplitude, pode-se observar que em toda a faixa de freqüência, a amplitude de
resposta foi superior à amplitude de excitação. Entretanto, na região de 450 Hz, a
diferença de amplitudes foi muito maior do que a amplitude de resposta no restante
da faixa de freqüência e muito maior que a amplitude de excitação, isso caracteriza
um estado de ressonância. A freqüência natural é, portanto a freqüência de 450 Hz.
A Figura 10 apresenta um gráfico real de ressonâncias (BARBARINI et al., 2007).
43
3 PROPOSIÇÃO
O presente trabalho buscou quantificar os níveis de vibrações nos aparelhos
vibratórios comerciais no desenvolvimento e fabricação, analisando os níveis de
intensidade, comparando com as tolerâncias de freqüência da massagem tradicional
e a vibroterapia.
Na almofada e esteira vibratória foram avaliadas quanto a intensidade de
rotação (rpm) e a freqüência (Hz) utilizando-se os equipamentos de medição,
tacômetro e o acelerômetro, tomando-se como base e cuidado os limites de
freqüência para exposição humana.
Não é o objetivo deste trabalho desenvolver estudos dos equipamentos
vibratórios nas patologias, pois a medição e detalhamento de freqüências têm o
parecer inédito neste aspecto, onde os resultados servirão como base para estudos
futuros no aprimoramento na área de vibroterapia.
44
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais
4.1.1 Almofada térmica vibratória
A almofada térmica vibratória, possui 4 tipos de vibração, 8 modos de
intensidade, aquecimento a 4C e pastilhas de Infr avermelho longo, conforme
apresenta a Figura 11.
Figura 11 - Almofada térmica vibratória
4.1.2 Esteira térmica anatômica vibratória
A esteira térmica anatômica vibratória, possui 4 pontos de massagem
A (cabeça), B (coluna), C (parte posterior da coxa) e D (panturrilha), permite 15 tipos
de vibração seqüencial ou em cada ponto individualmente, 8 modos de intensidade,
aquecimento a 45°C e pastilhas de Infravermelho lon go, conforme apresenta a
Figura 12.
45
A B C D
Figura 12 - Esteira térmica anatômica vibratória
4.2 Métodos
O desenvolvimento experimental dos aparelhos vibratórios foi executado em
laboratório com equipamentos aferidos e em condições de uso com excelente
desempenho, sendo que os executantes possuem os devidos treinamentos e
experiência nos mesmos.
Foram executados testes com dois modelos de equipamentos, sendo:
1) Tacômetro Digital foto / contato marca Minipa, modelo MDT 2238 A;
2) Equipamento de medir vibração Acelerômetro marca Vibrocontrol, modelo
MT 9000.
46
4.2.1 Equipamentos utilizados
4.2.1.1 Tacômetro
O modelo MDT-2238A é um Tacômetro Foto / Contato para medidas de rpm
(Rotação Por Minuto) e m/min, compacto, com display de 5 dígitos e fácil de usar.
Composto por microprocessador dedicado com base de tempo a cristal, fornecendo
medidas de alta precisão e alta taxa de amostragem. Utiliza componentes de vida
longa com gabinete plástico leve e resistente, proporcionando excelente
desempenho, não necessitando de manutenção por vários anos. Apresenta uma
ampla faixa de medida de 0,5 a 20.000 rpm (modo contato) e de 2,5 a 100.000 rpm
(modo foto), e função de armazenamento automático dos valores máximo e mínimo,
além do último valor medido, através da tecla “MEM”, conforme a Figura 13 (MINIPA,
2003).
Figura 13 – Armazenamento automático dos valores (MINIPA, 2003).
47
O equipamento tacômetro com seu painel é ilustrado na Figura 14 (MINIPA,
2003).
A. Adaptador para medir rpm por contato
B. Adaptador para medir velocidade de superfície
C. Adaptador para medida por contato
D. Botão de acionamento, quando pressionado realiza a medida
E. Display LCD
F. Chave de funções
G. Botão “MEM”
H. Tampa da bateria (parte traseira)
Figura 14 – Tacômetro foto/contato (MINIPA, 2003).
48
4.2.1.2 Acelerômetro
Medidor de vibrações MT-9000 é um instrumento que permite medir a
vibração global das máquinas instaladas em qualquer tipo de indústria. Tem a
capacidade de através dos níveis da Norma Internacional (ISO 3272; VDI 2056)
armazenados na sua memória, o MT-9000 permite um pido Diagnóstico das
Falhas no Maquinário, tais como desbalanceamento, desalinhamento, rolamentos
deteriorados e correias defeituosas. Estas características o fazem ideal para
implementar programas de manutenção preditiva (VIBROCONTROL, 2009).
O transdutor normalmente utilizado na captação de uma vibração é
constituído por acelerômetros piezelétricos, que possui boa linearidade e uma banda
dinâmica maior em comparação a outros acelerômetros. Os acelerômetros
piezelétricos não necessitam de fonte de alimentação, ou seja, o sinal de saída pode
se conectado diretamente ao medidor de vibrações. Além disso, não possuem partes
móveis e geram um sinal proporcional à aceleração, que pode ser integrado,
obtendo-se a velocidade e o deslocamento do sinal (FERNANDES, 2000)
(MEDIÇÕES DE VIBRAÇÕES, 2007).
A essência desse tipo de acelerômetro é o material piezelétrico, usualmente
um cerâmico ferro-elétrico polarizada artificialmente. Quando mecanicamente
tencionada proporcional à força aplicada gerando uma carga elétrica que polariza
suas faces, a Figura 15 ilustra a reação quando a aceleração é aplicada e a Figura
16 ilustra os componentes do acelerômetro piezelétrico (BARBARINI et al., 2007).
49
Figura 15 – Aceleração aplicada (BARBARINI et al., 2007)
Figura 16 – Acelerômetro piezoelétrico (BARBARINI et al., 2000)
50
4.2.2 Medições na almofada térmica vibratória
Foram executadas nos dois equipamentos, tacômetro e Acelerômetro, 10
medições nas funções 01, 02, 03 e 04, nos níveis de intensidade mínimos (modo 01)
e máximos (modo 08) no tempo de 120 segundos em cada função e intensidade.
Com base nessas medições foram calculadas as médias das freqüências (Hz), para
análise dos respectivos resultados.
4.2.2.1 Medições com tacômetro na almofada térmica vibratória
Para realizar as medições com tacômetro na almofada foram realizadas as
seguintes etapas: a) posicionar o conjunto eletrônico do aparelho vibratório na
bancada; b) posicionar e ligar o equipamento de medição tacômetro modelo MDT
2238 A; c) ligar o aparelho vibratório. Na Figura 17 é possível observar o momento
da medição com tacômetro.
Figura 17 – Medições com tacômetro na almofada térmica vibratória
51
4.2.2.2 Medições com acelerômetro na almofada térmica vibratória
Para realizar as medições com acelerômetro na almofada foram realizadas as
seguintes etapas: a) posicionar o conjunto eletrônico do aparelho vibratório na
bancada; b) posicionar e ligar o equipamento de medição acelerômetro modelo MT
9000; c) ligar o aparelho vibratório. Na Figura 18 é possível observar o momento da
medição com acelerômetro.
Figura 18 – Medições com acelerômetro na almofada térmica vibratória
4.2.3 Medições na esteira térmica anatômica vibratória
Foram executadas nos dois equipamentos, tacômetro e Acelerômetro, 05
medições nas funções de 01 a 15, nos níveis de intensidade mínimos (modo 01) e
máximo (modo 08) no tempo de 120 segundos em cada função e intensidade. Com
base nessas medições foram calculadas as médias das freqüências (Hz), para
análise dos respectivos resultados.
52
4.2.3.1 Medições com tacômetro na esteira térmica anatômica vibratória
Para realizar as medições com tacômetro na esteira foram realizadas as
seguintes etapas: a) posicionar o conjunto eletrônico do aparelho vibratório na
bancada; b) posicionar e ligar o equipamento de medição tacômetro modelo MDT
2238 A; c) ligar o aparelho vibratório. Na Figura 19 é possível observar o momento
da medição com tacômetro.
Figura 19 – Medições com tacômetro na esteira térmica anatômica vibratória
4.2.3.2 Medições com acelerômetro na esteira térmica anatômica
vibratória
Para realizar as medições com acelerômetro na almofada foram realizadas as
seguintes etapas: a) posicionar o conjunto eletrônico do aparelho vibratório na
bancada; b) posicionar e ligar o equipamento de medição acelerômetro modelo MT
9000; c) ligar o aparelho vibratório. Na Figura 20 é possível observar o momento da
medição com acelerômetro.
53
Figura 20 – Medições com acelerômetro na esteira térmica anatômica vibratória
54
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Almofada térmica vibratória
No aparelho “almofada térmica vibratória”, foi observada que um dos recursos
mais importantes é o controle da freqüência da intensidade de vibração para cada
função (quatro). O estudo mostra que o produto pode promover oito possibilidades
de intensidade de rotação (rpm) e freqüência (Hz), diferentes para os dois
equipamentos tacômetro e acelerômetro. A Figura 21 apresenta os dados obtidos,
mínimo e máximo, da almofada vibratória para as 4 funções, utilizando-se o
tacômetro da marca Minipa, onde os dados originais estão no Apêndice 1.
25,50
7,33
9,07
22,29
82,81
34,50
33,42
81,63
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
F 1 F 2 F 3 F 4
Hz
MÍN MÁX
Figura 21 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da almofada térmica vibratória
com tacômetro
O gráfico da Figura 21 apresenta que o valor máximo de freqüência foi de
82,81 Hz e que este valor não atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado
pela norma ISO 2631. Pode-se observar também que a massagem automatizada
ultrapassou o limite da massagem manual que é de 20 Hz, proporcionando assim
Até 100HZ
ISO 2631
Até 20HZ
Manual
Mín (Modo 1)
Máx (Modo 8)
55
futuros estudos mais detalhados da aplicação nos problemas terapêuticos em ações
posteriores.
A Figura 22 apresenta os dados obtidos, mínimo e máximo, da almofada
vibratória para as 4 funções, utilizando-se o acelerômetro da marca Vibrocontrol,
onde os dados originais estão no Apêndice 2.
29,07
27,51
34,91
28,95
83,26
69,81
75,50
80,05
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
F 1 F 2 F 3 F 4
Hz
N MÁX
Figura 22 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da almofada térmica vibratória
com acelerômetro
O gráfico da Figura 22 apresenta que o valor máximo de freqüência foi de
83,26 Hz e que este valor não atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado
pela norma ISO 2631. Pode-se observar também que a massagem automatizada
ultrapassou o limite da massagem manual que é de 20 Hz, proporcionando assim
estudo mais detalhado da aplicação nos problemas terapêuticos em ações
posteriores.
Até 20HZ
Manual
Até 100HZ
ISO 2631
Mín (Modo 1)
Máx (Modo 8)
56
5.2 Esteira térmica anatômica vibratória
No aparelho “esteira térmica anatômica vibratória”, foi observada que um dos
recursos mais importantes é o controle da freqüência da intensidade de vibração
para cada função (quinze). O estudo mostra que o produto pode promover oito
possibilidades de intensidade de rotação (rpm) e freqüência (Hz), diferentes para os
dois equipamentos tacômetro e acelerômetro. A Figura 23 apresenta os dados
obtidos, mínimo e máximo, da esteira vibratória para as 15 funções, utilizando-se o
tacômetro da marca Minipa, onde os dados originais estão no Apêndice 3.
Figura 23 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da esteira térmica anatômica vibratória
com tacômetro
O gráfico da Figura 23 apresenta que o valor máximo de freqüência foi de
82,70 Hz e que este valor não atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado
pela norma ISO 2631. Pode-se observar também que a massagem automatizada
ultrapassou o limite da massagem manual que é de 20 Hz, proporcionando assim
estudo mais detalhado da aplicação nos problemas terapêuticos em ações
posteriores.
Até 20HZ
Manual
Até 100HZ
ISO 2631
Mín (Modo 1)
Máx (Modo 8)
57
A Figura 24 apresenta os dados obtidos, mínimo e máximo, da esteira
vibratória para as 15 funções, utilizando-se o acelerômetro da marca Vibrocontrol,
onde os dados originais estão no Apêndice 4.
Figura 24 – Gráfico de análise de freqüência (Hz) da esteira térmica anatômica vibratória
com acelerômetro
O gráfico da Figura 24 apresenta que o valor máximo de freqüência foi de
116,35 Hz e que este valor atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado
pela norma ISO 2631, porém esta norma é para corpo inteiro, sendo que os
aparelhos de massagem normalmente são utilizados em partes localizadas,
portanto, a esteira vibratória trabalha com a massagem localizada nos pontos A, B,
C e D, mas estando dentro dos limites de 5 a 1.250 Hz citado pelo pesquisador
Pääkkönen (2005) e de 100 a 300 Hz citado pelo pesquisador Umphred (1994).
Pode-se observar também que a massagem automatizada ultrapassou o limite da
massagem manual que é de 20 Hz, proporcionando assim estudo mais detalhado da
aplicação nos problemas terapêuticos em ações posteriores.
Umphred de
100 a 300Hz
Até 20HZ
Manual
Até 100HZ
ISO 2631
Mín (Modo 1)
Máx (Modo 8)
58
5.3 Média dos resultados
No aparelho Almofada térmica vibratória, foi observada a média do mínimo e
máximo de freqüência (Hz e rpm) de cinco amostras na medição com os
equipamentos tacômetro e acelerômetro, conforme apresenta a Figura 25.
Figura 25 – Gráfico de dispersão da almofada térmica vibratória
O gráfico da Figura 25 apresenta que o menor valor médio mínimo de
freqüência (Hz) das cinco amostras foi de 7,67 Hz e que o maior valor médio máximo
de freqüência (Hz) das cinco amostras foi de 84,49 Hz, e que este maior valor médio
máximo não atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado pela norma ISO
2631. Pode-se observar também que houve uma tendência de evolução crescente
tanto no menor valor mínimo como no maior valor máximo, mas os resultados estão
dentro dos padrões de freqüências já mencionados.
Hertz (Hz)
Acelerômetro
Média: 84,49 Hz (modo 8)
Amostras
Tacômetro
Média: 82,35 Hz (modo 8)
Acelerômetro
Média: 9.31 Hz (modo 1)
Tacômetro
Média: 7,67 Hz (modo 1)
Até 100HZ
ISO 2631
Até 20HZ
Manual
59
No aparelho esteira térmica anatômica vibratória, foi observada a média do
mínimo e máximo de freqüência (Hz e rpm) de cinco amostras na medição com os
equipamentos tacômetro e acelerômetro, conforme apresenta a Figura 26.
Figura 26 – Gráfico de dispersão da esteira térmica anatômica vibratória
O gráfico da Figura 26 apresenta que o menor valor médio mínimo de
freqüência (Hz) das cinco amostras foi de 9,22 Hz e que o maior valor médio máximo
de freqüência (Hz) das cinco amostras foi de 114,72 Hz, e que este maior valor
médio máximo atingiu o limite de desconforto que é de 100 Hz, citado pela norma
ISO 2631, porém esta norma é para corpo inteiro, sendo que os aparelhos de
massagem normalmente são utilizados em partes localizadas, portanto, a esteira
vibratória trabalha com a massagem localizada nos pontos A, B, C e D, mas estando
dentro dos limites de 5 a 1.250 Hz citado pelo pesquisador Pääkkönen (2005) e de
Hertz (Hz)
Acelerômetro
Média: 114,72 Hz (modo 8)
Amostras
Tacômetro
Média: 81,70 Hz (modo 8)
Acelerômetro
Média: 30,78 Hz (modo 1)
Tacômetro
Média: 9,22 Hz (modo 1)
Até 20HZ
Manual
Até 100HZ
ISO 2631
Umphred de
100 a 300Hz
60
100 a 300 Hz citado por Umphred (1994). Pode-se observar também que a
massagem automatizada ultrapassou o limite da massagem manual que é de 20 Hz.
Pode-se observar também que houve uma tendência de decréscimo da freqüência
máxima e na freqüência mínima se manteve estável, mas os resultados estão dentro
dos padrões de freqüências já mencionados.
Com base nos resultados obtidos das análises qualitativas e quantitativas do
desenvolvimento e fabricação da almofada e esteira vibratória, pode-se observar
que:
A almofada e a esteira vibratória apresentaram valores similares de nima
freqüência (Hz), atendendo a massagem tradicional e a ISO 2631.
Quanto a máxima freqüência, a almofada vibratória apresentou 84,49 Hz e a
esteira vibratória 114,72 Hz, onde a almofada atende somente a norma ISO 2631 e
a esteira atende a norma ISO e a pesquisadora Umphred.
61
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
6.1 CONCLUSÕES
Conclui-se que os aparelhos almofada vibratória e esteira vibratória atendem
as normas e autores, dentro dos limites de freqüência citados.
As medições conduziram a entender as freqüências de vibração mecânica dos
dois equipamentos possibilitando o conhecimento mais aprofundado de cada função
onde a almofada vibratória e a esteira vibratória podem atingir o ponto mínimo e o
máximo de freqüência em determinada função o que tornou deste trabalho algo
inédito que ainda não havia sido estudado.
Portanto, esses equipamentos que foram desenvolvidos para serem utilizados
em massagem automatizada podem proporcionar estudos mais detalhados na
aplicação nos problemas terapêuticos em ações posteriores.
6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
a) Estudar os efeitos da vibroterapia com o uso da almofada e esteira
vibratória;
b) Estudar outros equipamentos;
c) Questionar os limites de vibração;
d) Estudar vibração de corpo inteiro e localizadas.
62
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66
8 ANEXOS
Anexo A - Normas de vibração, conforme ISO 2631 (1978)
Guia para avaliação da exposição humana à vibrações de corpo inteiro
Veículos aéreos, terrestres e aquáticos, bem como maquinarias (da indústria
ou agricultura) expõem o homem à vibração mecânica, interferindo no seu conforto,
na eficiência do seu trabalho e, em algumas situações, na saúde e segurança
(FERNANDES e FERNANDES, 1978)
.
Esta Norma Internacional foi preparada tendo em vista os complexos fatores
que determinam a resposta humana à vibração e a escassez de dados consistentes
sobre a percepção e reações dos indivíduos à vibração. Tem como objetivos facilitar
a avaliação e comparação de dados nesta área e proporcionar um guia provisório
sobre os níveis aceitáveis de exposição à vibração de corpo inteiro. Os limites
propostos nesta Norma Internacional devem se constituir num meio termo entre os
dados disponíveis e os que deveriam satisfazer as necessidades de aplicações
gerais. Estes limites são definidos explicitamente em termos numéricos para evitar
ambigüidade e possibilitar, na prática, a sua medição precisa. Entretanto, ao usar
estes critérios limites, é importante ter em mente as restrições colocadas à sua
aplicação
(FERNANDES e FERNANDES, 1978)
.
Vibração e choque mecânico - Avaliação da exposição humana de vibração a
corpo inteiro, conforme ISO 2631-1 (1997)
O objetivo principal desta parte da norma ISO 2631 é definir métodos de
quantificar todo o corpo em relação à vibração:
- A saúde humana e conforto;
- A probabilidade de percepção da vibração;
67
- A incidência de enjôo.
Esta parte da norma ISO 2631 está preocupada com vibração de corpo inteiro
e exclui efeitos perigosos da vibração transmitida diretamente para os membros (por
exemplo, ferramentas elétricas).
Veículos (ar, terra e água), máquinas (por exemplo, aqueles utilizados na
indústria e na agricultura) e atividades industriais (como empilhamento e explosivos),
podem expor as pessoas de forma periódica, aleatória e transitória a vibrações
mecânicas que podem interferir com o conforto, as atividades e saúde (ISO 2631-1,
1997).
Esta parte da norma ISO 2631 define métodos para a avaliação de periódicos,
aleatório e transitória para vibração de corpo inteiro. Ela indica os principais fatores
que se combinam para determinar o grau em que uma exposição a vibração será
aceitável.
Os anexos informativos indicam o atual parecer e fornece orientações sobre
os possíveis efeitos da vibração sobre a saúde, percepção de conforto e enjôo. A
faixa de freqüência considerada é a seguinte:
- 0,5 Hz a 80 Hz para a saúde, percepção de conforto, e
- 0,1 Hz a 0,5 Hz para o enjôo.
Esta parte da norma ISO 2631 é aplicável às respostas transmitidas para o
corpo humano como um todo através do apoio de superfícies: os pés da pessoa de
pé, as nádegas, costas e os pés de uma pessoa sentada ou o apoio à área de uma
pessoa reclinada. Este tipo de vibração é encontrado nos veículos, máquinas, nos
edifícios e nas imediações das máquinas de trabalho (ISO 2631-1,1997).
68
Vibrações mecânicas, medição e avaliação da exposição humana a mão,
conforme ISO 5349 (1978)
A vibração intensiva pode ser transmitida a partir de ferramentas, maquinários
ou instrumentos de trabalho vibratórios para as mãos e braços dos operadores. Tais
situações ocorrem, por exemplo, nas indústrias manufatureiras, de mineração e de
construção, quando se manipula ferramentas manuais elétricas e pneumáticas e, no
trabalho florestal quando se utiliza moto serras. Estas vibrações são geralmente
transmitidas pela mão e braço para o ombro
(FERNANDES e FERNANDES, 1978)
.
As exposições à vibração necessárias para causar estas enfermidades não
são exatamente conhecidas, tanto no que diz respeito à intensidade de vibração
como ao espectro de freqüência de vibração, ou no que diz respeito ao tempo de
exposição diária e ao peodo de exposição total. A coleta de dados confiáveis de
como a exposição à vibração afeta a saúde humana, provou ser muito difícil por
muitas razões. Considerando a complexidade do problema da vibração transmitida à
mão, de acordo com a atividade ocupacional, bem como a escassez de dados
quantitativos sobre seu efeito à saúde, é difícil propor uma norma firme quanto à
avaliação de tal vibração e recomendar o limite de exposição seguro. Contudo, com
base nos dados limitados disponíveis e na experiência com condições atuais de
exposição, os limites propostos nesta Norma Internacional parecem representar a
melhor diretriz disponível hoje, para proteger a maioria dos trabalhadores contra
danos sérios de saúde e para ajudar no desenvolvimento de ferramentas manuais
com menor risco de causar enfermidades da vibração no homem
(FERNANDES e
FERNANDES, 1978).
69
Anexo B - Normas de qualidade para a área da saúde
Resolução RDC Nº 59, conforme ANVISA (2000)
A Diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do regulamento da ANVISA
aprovado pelo decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunião realizada em 20 de
Junho de 2000, considerando a Lei 6360, de 23 de Setembro de 1976 e seu
regulamento, o Decreto 79094 de 5 de Janeiro de 1977 estabelece que
considerando a necessidade de instituir e implementar requisitos de Boas Práticas
de Fabricação para estabelecimentos que fabriquem ou comercializem produtos
médicos, de forma a garantir a qualidade do processo e o controle dos fatores de
risco à saúde do consumidor com base nos instrumentos harmonizados no
Mercosul. Considerando a necessidade de dispor de parâmetros para a auditoria e
inspeção das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos. Considerando a
necessidade de internalizar a Resolução Mercosul/GMC/Res. 04/95 e Resolução
Mercosul/GMC/Res. Nº 131/96 (ANVISA, 2000).
NBR ISO 13485:2000
Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade
que pode ser utilizado por uma organização para o projeto e desenvolvimento,
produção, instalação e serviços de produtos para saúde, e para o projeto,
desenvolvimento e provisão de serviços relacionados. Pode também ser utilizada por
partes internas e externas, incluindo organismos de certificação, para avaliar as
habilidades da organização em atender aos clientes e aos requisitos regulamentares
(ISO 13485, 2003).
70
9 APÊNDICE
Apêndice A – Relatório de medição da Almofada Térmica Vibratória com Tacômetro
DATA DA REALIZAÇÃO: 25.05.2009
NOME E MODELO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:
TACOMETRO MDT - 2238A
DATA DA ÚLTIMA AFERIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO:
REALIZADO POR: AUXILIAR DE QUALIDADE WILLIAM HONORATO
ASSINATURA:
APROVADO POR: ENGº MARCELO ANASTACIO
ASSINATURA:
INTENSIDADE:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
FREQUÊNCIA
( Hz )
1 1503 1523
1601 1529 1513 1511 1513 1706 1327 1576 1530,20 25,50
2
1936 2088
2193 2116 2067 2081 2013 2326 2003 2173 2099,60 34,99
3 2608 2710
2712 2641 2002 2617 2628 2912 2583 2791 2620,40 43,67
4 3155 3175
3253 3242 3207 3196 3233 3473 3257 3363 3255,40 54,26
5 3669 3793
3905 3768 3700 3660 3749 4095 3819 3981 3813,90 63,57
6 4241 4311
4414 4261 4161 4146 4374 4482 4359 4556 4330,50 72,18
7
4718 4736
5061 4861 4723 4758 4965 5135 4968 5085 4901,00 81,68
8
4821 4894
5045 4939 4768 4756 5065 5114 5135 5149 4968,60 82,81
1 402 401
425 426 440 446 427 587 422 422 439,80 7,33
2 528 542
613 548 558 537 559 562 520 584 555,10 9,25
3 693 649
935 775 712 750 702 955 706 1001 787,80 13,13
4
756 855
1045 750 702 794 851 855 1123 846 857,70 14,30
5 1250 1186
1316 1395 1275 1272 1355 1430 1247 1345 1307,10 21,79
6 1236 1582
1647 1544 1688 1590 1584 1462 1580 1527 1544,00 25,73
7 1346 1770
1637 1911 1705 1935 1968 2039 1780 2211 1830,20 30,50
8 1938 1930
2189 1943 1998 1942 1909 2226 2296 2326 2069,70 34,50
1
540 497
515 549 559 551 558 594 474 605 544,20 9,07
2 778 729
768 758 782 779 775 850 740 834 779,30 12,99
3 967 967
971 913 994 993 1035 1035 1007 1067 994,90 16,58
4 1228 1214
1250 1227 1268 1223 1271 1354 1235 1330 1260,00 21,00
5 1434 1330
1503 1495 1495 1454 1446 1485 1515 1177 1433,40 23,89
6
1522 1606
1758 1672 1670 1625 1676 1840 1742 1471 1658,20 27,64
7 1820 2044
2006 1919 1927 1856 2172 2048 2027 2053 1987,20 33,12
8 1923 1927
2080 2024 2001 1840 2083 2002 2089 2085 2005,40 33,42
1 265 1054
1474 1434 1503 1579 1508 1630 1282 1646 1337,50 22,29
2
641 1590
2120 2184 2197 2181 2026 2179 1973 2283 1937,40 32,29
3
918 2658
2776 2772 2787 2637 2733 2768 2490 2889 2542,80 42,38
4 1664 3153
3384 2129 3332 3252 3292 3459 3246 3453 3036,40 50,61
5 1980 3501
3875 3751 3894 3713 3894 3989 3783 4011 3639,10 60,65
6 2373 4210
4259 4424 4449 4040 4483 4211 4515 4130 4109,40 68,49
7 4977 4103
4520 4266 4912 4928 5043 4762 5108 5139 4775,80 79,60
8
4668 4909
5092 4897 5091 4841 4512 4657 5146 5165 4897,80 81,63
FREQÜENCIA MÍNIMA:
7,33 Hz
FREQÜENCIA MÁXIMA:
82,81 Hz
OBSERVAÇÕES:
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 4 )
CONCLUSÃO
RELATÓRIO PRÁTICO DE ANÁLISE - ALMOFADA
ROTAÇÃO (rpm) DE 10 REPETIÇÕES
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 1 )
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 2 )
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 3 )
24/10/2008
71
Apêndice B – Relatório de medição da Almofada Térmica Vibratória com Acelerômetro
DATA DA REALIZAÇÃO: 25.05.2009
NOME E MODELO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:
ACELEROMETRO - MT 9000
DATA DA ÚLTIMA AFERIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO:
REALIZADO POR: AUXILIAR TÉCNICO AUGUSTO DE OLIVEIRA
ASSINATURA:
APROVADO POR: ENGº MARCELO ANASTACIO
ASSINATURA:
INTENSIDADE:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
FREQUÊNCIA
( Hz )
1 1844 1696
1655 1872 1671 1814 1738 1652 1754 1745 1744,10 29,07
2 2490 2290
2254 2228 2139 2460 2327 2101 2160 2208 2265,70 37,76
3 3080 2884
2803 2864 2808 2808 2868 2718 2814 2744 2839,10 47,32
4 3718 3411
3390 3565 3320 3358 3408 3243 3400 3342 3415,50 56,93
5 4244 3962
3964 4144 3922 3882 3825 3805 3932 3952 3963,20 66,05
6
4787 4414
4408 4618 4132 4382 4195 4119 4497 4246 4379,80 73,00
7
5188 4983
4801 5214 4966 4930 4801 4680 5080 4870 4951,30 82,52
8
5402 5162
5033 5281 5210 4775 4900 4700 4813 4680 4995,60 83,26
1
1558 1658
1464 1470 1671 1702 1762 1742 1742 1738 1650,70 27,51
2
1980 2061
1618 1671 2006 2129 2178 1860 2006 2272 1978,10 32,97
3
2674 2941
2610 2506 3342 2917 2864 2674 2796 2451 2777,50 46,29
4
3320 3580
3720 3744 4011 3512 3247 2941 3056 3008 3413,90 56,90
5
3565 4011
5050 3465 4144 4011 3678 4011 3099 3696 3873,00 64,55
6
4150 4308
4245 4216 4226 4196 3980 4106 3194 3056 3967,70 66,13
7
3890 4525
4421 4456 3844 3932 3761 4157 3180 3593 3975,90 66,27
8
4069 4890
4180 4011 4430 4011 4966 4367 3560 3403 4188,70 69,81
1
1925 1925
1960 1910 2292 2172 2228 2292 2139 2101 2094,40 34,91
2 2926 3490
2992 3403 2463 3075 2776 2674 2674 2540 2901,30 48,36
3 3872 3722
4358 5730 4775 5252 4234 3454 3543 3744 4268,40 71,14
4 4659 4611
5876 5170 5348 5097 4640 5570 4011 4393 4937,50 82,29
5 4066 4803
4638 4456 4584 4512 4730 4562 3056 4234 4364,10 72,74
6 4057 4272
4654 4635 4393 4343 4234 4360 3162 4109 4221,90 70,37
7 4234 4662
4081 4813 4011 4584 4428 4564 3375 4106 4285,80 71,43
8 4419 4928
4599 4902 4297 4397 4596 4412 4297 4452 4529,90 75,50
1 1823 1714
1782 1712 1702 1754 1782 1702 1694 1702 1736,70 28,95
2 2024 2202
2267 2340 2086 2249 2178 2282 2089 2228 2194,50 36,58
3 2768 2918
3082 3412 2607 3482 3164 3321 2861 3281 3089,60 51,49
4 3556 3479
3596 3502 3412 3328 4002 3976 3301 3804 3595,60 59,93
5 3999 3897
3722 3805 3841 3760 3862 3981 4555 3756 3917,80 65,30
6 4472 4493
4119 4436 4011 4152 4154 4206 3990 4251 4228,40 70,47
7 4760 4765
4614 4902 4674 4635 4552 4568 4254 4396 4612,00 76,87
8 4891 5016
4699 4954 4680 4775 4345 4708 4908 5053 4802,90 80,05
FREQÜENCIA MÍNIMA:
27,51 Hz
FREQÜENCIA MÁXIMA:
83,26 Hz
OBSERVAÇÕES:
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 4 )
CONCLUSÃO
RELATÓRIO PRÁTICO DE ANÁLISE - ALMOFADA
ROTAÇÃO (rpm) DE 10 REPETIÇÕES
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 1 )
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 2 )
UTILIZAR A FUNÇÃO ( 3 )
72
Apêndice C – Relatório de medição da Esteira Térmica Anatômica Vibratória com Tacômetro
DATA DA REALIZAÇÃO: 25.05.2009
NOME E MODELO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:
TACOMETRO MDT - 2238A
DATA DA ÚLTIMA AFERIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO:
REALIZADO POR: AUXILIAR TÉCNICO AUGUSTO ZIROLDO DE OLIVEIRA
ASSINATURA:
APROVADO POR: ENGº MARCELO ANÁSTACIO
ASSINATURA:
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 1191 404
423 1333 1096
889,40 14,82 1 658 571
524 426 555
546,80 9,11
4 2392 805
844 2549 1989
1715,80 28,60 4 1349 1329
1229 1276 1291
1294,80 21,58
8 3595 1235
1348 3667 3435
2656,00 44,27 8 2540 2624
1924 2342 2537
2393,40 39,89
1 1101 1044
1061 4046 1041
1658,60 27,64 1 958 896
703 711 801
813,80 13,56
4 1084 1057
1078 1110 1092
1084,20 18,07 4 2265 2124
1922 1951 1975
2047,40 34,12
8 1221 1196
1098 1118 1150
1156,60 19,28 8 3418 3063
3063 3371 3129
3208,80 53,48
1 1962 2048
1921 2025 1937
1978,60 32,98 1 4343 4335
4239 4269 4277
4292,60 71,54
4 3509 3527
3535 3573 3550
3538,80 58,98 4 3564 3019
2762 2390 2895
2926,00 48,77
8 4962 4911
5005 4995 4937
4962,00 82,70 8 4925 4846
4946 4957 4970
4928,80 82,15
1 3897 3984
3966 4026 3991
3972,80 66,21 1 609 1710
1837 1932 1942
1606,00 26,77
4 3926 3931
3952 3986 3999
3958,80 65,98 4 1291 1228
1337 1599 1399
1370,80 22,85
8 4161 4175
4259 4094 4182
4174,20 69,57 8 1885 1962
1156 965 1200
1433,60 23,89
1 570 509
582 555 509
545,00 9,08 1 837 816
807 902 891
850,60 14,18
4 1087 1087
1041 1084 1065
1072,80 17,88 4 2239 2419
1882 1914 1852
2061,20 34,35
8 1611 1569
1576 1570 1599
1585,00 26,42 8 3460 3250
3178 3420 3474
3356,40 55,94
1 2484 2555
235 4384 2673
2466,20 41,10 1 787 822
715 828 891
808,60 13,48
4 1929 1626
476 3888 1819
1947,60 32,46 4 1877 1770
1808 1901 1900
1851,20 30,85
8 2800 2676
657 2605 2771
2301,80 38,36 8 2879 2987
2639 2894 2734
2826,60 47,11
1 399 1153
222 781 699
650,80 10,85 1 1920 1938
1806 1937 1910
1902,20 31,70
4 751 2273
478 1467 1662
1326,20 22,10 4 2541 2530
2727 2410 2435
2528,60 42,14
8 3147 3280
706 2096 2301
2306,00 38,43 8 4913 4881
4972 5000 4971
4947,40 82,46
1 1963 1942
1930 2049 1974
1971,60 32,86
4
3251 3209
3284 3308 3310
3272,40 54,54
8 3762 3717
3851 3887 3765
3796,40 63,27
FREQÜENCIA MÍNIMA:
9,08 Hz
FREQÜENCIA MÁXIMA:
82,70 Hz
OBSERVAÇÕES:
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
FREQUÊNCI
A
( Hz )
FUNÇÃO INT.
REPETIÇÃO
1
2
8
14
3
4
7
5
6
FUNÇÃO INT.
REPETIÇÃO
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
24/10/2008
RELATÓRIO PRÁTICO DE ANÁLISE - ESTEIRA
CONCLUSÃO
15
12
13
10
11
FREQUÊNCI
A
( Hz )
9
73
Apêndice D – Relatório de medição da Esteira Térmica Anatômica Vibratória com Acelerômetro
DATA DA REALIZAÇÃO: 25.05.2009
NOME E MODELO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:
ACELEROMETRO - MT 9000
DATA DA ÚLTIMA AFERIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO:
REALIZADO POR: AUXILIAR TÉCNICO AUGUSTO ZIROLDO DE OLIVEIRA
ASSINATURA:
APROVADO POR: ENGº MARCELO ANASTACIO
ASSINATURA:
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 1999 1823
1882 2340 6654
2939,60 48,99 1 1738 2127
1719 2066 2037
1937,40 32,29
4 5034 3291
5730 3198 9057
5262,00 87,70 4 3497 3155
2406 3122 3544
3144,80 52,41
8 5528 5080
7279 8022 8123
6806,40 113,44 8 4202 3198
5190 4872 3732
4238,80 70,65
1 6068 4011
4304 3247 6288
4783,60 79,73 1 2181 2360
1884 1814 2086
2065,00 34,42
4 5744 4298
4902 4584 9426
5790,80 96,51 4 3610 2783
3036 2744 3117
3058,00 50,97
8 6746 4618
9448 4456 9638
6981,20 116,35 8 4101 3390
4317 4187 3150
3829,00 63,82
1 2428 2702
2006 1719 2113
2193,60 36,56 1 2518 4617
4683 2107 4283
3641,60 60,69
4 3712 3646
3394 3487 9822
4812,20 80,20 4 3886 4251
4012 3416 3398
3792,60 63,21
8 6818 5124
4721 6551 7556
6154,00 102,57 8 5001 5499
5238 4890 5043
5134,20 85,57
1 5716 3616
3952 5232 5952
4893,60 81,56 1 3915 3015
2376 2362 2262
2786,00 46,43
4 5730 4117
4413 8356 4325
5388,20 89,80 4 4011 3347
3068 3042 3105
3314,60 55,24
8 7754 4329
5128 5933 4226
5474,00 91,23 8 4620 3128
4172 3443 3256
3723,80 62,06
1 4127 2348
2674 1782 3800
2946,20 49,10 1 2190 2305
1881 1834 2085
2059,00 34,32
4 5254 3892
3460 3707 4621
4186,80 69,78 4 3131 3261
3213 2513 3106
3044,80 50,75
8 6498 4493
6449 5502 5023
5593,00 93,22 8 3884 3295
4016 3528 3383
3621,20 60,35
1 3560 4658
2101 4578 4011
3781,60 63,03 1 2024 2006
1783 1708 1918
1887,80 31,46
4 6685 4189
3886 3998 4056
4562,80 76,05 4 3102 2477
2800 2414 3052
2769,00 46,15
8 6021 4846
5730 5780 4258
5327,00 88,78 8 3999 2893
3390 2956 4128
3473,20 57,89
1 4584 2790
2228 1828 5214
3328,80 55,48 1 2670 2228
2558 2604 2224
2456,80 40,95
4 5942 4200
4992 3389 5656
4835,80 80,60 4 3820 4128
4029 3026 3680
3736,60 62,28
8 7449 5482
9741 5741 5450
6772,60 112,88 8 5060 5121
5011 4182 4710
4816,80 80,28
1 2768 2458
2006 2139 2622
2398,60 39,98
4
6685 4293
3268 4011 4870
4625,40 77,09
8 6061 4481
4564 4163 7066
5267,00 87,78
FREQÜENCIA MÍNIMA:
31,46 Hz
FREQÜENCIA MÁXIMA:
116,35 Hz
OBSERVAÇÕES:
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
RELATÓRIO PRÁTICO DE ANÁLISE - ESTEIRA
10
FREQUÊNCI
A
( Hz )
9
FREQUÊNCI
A
( Hz )
FUNÇÃO INT.
REPETIÇÃO
6
11
1
2
3
FUNÇÃO INT.
REPETIÇÃO
MÉDIA DA
ROTAÇÃO
(rpm)
CONCLUSÃO
15
12
13
8
14
4
7
5
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