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Artefatos de Explosivos e Incendiários (SEDAEI) pela Resolução SSP nº 551 de 22
de julho de 2002, subordinado à Coordenadoria de Recursos Especiais (CoRE).
Com a reestruturação feita através do Decreto nº 34.663 de 23 de dezembro de 2003
(Ato da então Governadora) que alterou a Estrutura Básica de Polícia Civil do
Estado do Rio de Janeiro, passou o Serviço de Desativação de Artefatos Explosivos
e Incendiários (SEDAEI) a ser denominado Esquadrão Antibomba da Polícia Civil,
dentro da Estrutura da CoRE, subordinada ao recém criado D.P.O.P.(Departamento
de Planejamento e Operação Policiais).
O Esquadrão Antibomba participou dos mais importantes eventos policiais do Rio
de Janeiro com referência a Explosivos, sendo o primeiro e único grupo de
operações especiais antibomba do mundo a desativar uma carta-bomba. Em
setembro de 1972, o grupo terrorista islâmico conhecido como SETEMBRO
NEGRO enviou, simultaneamente, diversas cartas-bombas às Embaixadas e
Consulados de Israel em todo o mundo. Algumas explodiram e outras foram
destruídas, exceto a da Embaixada de Israel localizada no Estado do Rio de Janeiro,
que foi desativada e desmontada pelos técnicos em explosivos e desativação daquela
época, fato esse de Repercussão Internacional, exaustivamente comentado pela
mídia, gerando diversos elogios por parte de vários Embaixadores e Cônsules de
países amigos.
OBS: Esta Carta bomba se encontra desmontada, colocada em moldura própria e
exposta com orgulho na parede da Sala de Expediente do ESQUADRÃO
ANTIBOMBA, com "status" de um troféu.
Nos dias atuais, conta com 32 (trinta e dois) componentes TODOS
VOLUNTÁRIOS e altamente especializados, vários com cursos no exterior (Estados
Unidos, Israel, Colômbia, Venezuela, Panamá, Peru). Atualmente, seus
equipamentos Técnicos de Desativação e Proteção ao Explosivista são de última
geração, face ao reequipamento do Esquadrão Antibomba por ocasião do (PAN
2007). Seus componentes continuam realizando o árduo trabalho de arrecadar
explosivos, atendendo a todos os locais de bombas, locais
pós-explosão, locais de ameaças e suspeitas de bombas, sempre que são solicitados,
ocasiões nas quais colocam em risco suas próprias vidas, agindo com bravura e
destemor visando a resguardar a integridade física da população protegendo-as de
criminosos e grupos criminosos, que com freqüência usam locais públicos em suas
ações (vias públicas, no interior de comunidades carentes, túneis, estações de metrô,
prédios comerciais, instituições policiais, repartições públicas e até mesmo em
hospitais) para atentados, ameaças de bombas explosivas e incendiárias e até mesmo
o arremesso de granadas privativas das Forças Armadas e de fabricação caseira.
Este é o Esquadrão Antibomba da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro que, na
data de amanhã (04 de julho de 2009), completa 40 anos de existência e de Bons
Serviços Prestados à Sociedade do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
Rio de Janeiro, 03 de julho de 2009.
4.1.4. Polícia Militar
Quanto à polícia militar a esta fica reservada, em cada estado, a atribuição de polícia
ostensiva, visando à preservação da ordem pública. Na maioria dos estados brasileiros,
compete a polícia militar a atuação direta na desativação e nas medidas preventivas relativas à
bombas e explosivos. O destaque fica para Polícia Militar de São Paulo, que tem em sua
estrutura o GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais, encarregado pelo atendimento de
ocorrências com artefatos explosivos.