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2. Efésios 4:25-32- O pacto da honestidade- Eu não vou esconder como me
sinto a respeito de vocês, ou o que vem de vocês, bem ou mal, mas vou
procurar, no tempo do Espírito, conversar francamente e diretamente com
vocês de modo amoroso e perdoador, para que vocês não fiquem
desestruturados quando estiverem em dificuldades e para que nossas
frustrações mútuas não se transformem em amargura. Vou tentar refletir
para vocês aquilo que estou ouvindo e sentindo a respeito de vocês. Se isso
significa arriscar-me a sofrer, sabendo que ao falar a verdade em amor é que
crescemos em tudo em Cristo, que é o cabeça, então eu aceito o risco. Vou
tentar expressar esta honestidade de maneira sincera e controlada de acordo
com as percepções que eu tenha das circunstâncias.
3. Romanos 7:15-25: O pacto da transparência
4. II Tessalonissenses 1:11-12: O pacto da Oração- Eu faço um pacto de orar
por vocês regularmente, crendo que o nosso amado Pai deseja que oremos
uns pelos outros e peçamos pela benção que todos precisamos. Não serei um
ouvinte passivo. Mas sim, escolho ser um participante espiritual, desejoso de
entrar na situação de vocês e auxiliá-los a levar os seus fardos em oração.
5. João 4:1-29: O pacto da sensibilidade- Assim como desejo ser conhecido
e compreendido por vocês, faço um pacto de ser sensível a vocês e às suas
necessidades, da melhor maneira possível. Vou tentar ouví-los e sentir o que
se passa com vocês, e procurar tira-los do abismo, do buraco, do desânimo e
isolamento.
Para uma análise mais detalhada dos compromissos que um líder de célula tem
que estabelecer é importante evidenciar as relações sociais que estabelece para cumprir
o pacto acima citado. Estes primeiros cinco pactos se referem mais as relações
emocionais e afetivas inerentes aos valores cristãos que os líderes estabelecem com a
célula e com os seus próprios líderes, tem a ver com a relação pessoa para pessoa o que
é um diferencial do trabalho com grupos pequenos. Avaliamos que este diferencial
contribui para a eficácia das células por transpor os estereótipos construídos socialmente
acerca do templo e das práticas protestantes, ao mesmo tempo, implicando numa maior
territorialização da ação da congregação local e amparo espiritual.
6. Atos 2:47: O pacto da disponibilidade- Aqui estou se precisarem de mim.
Tudo o que tenho - tempo, energia, entendimento, bens – está à disposição
de vocês, se precisarem, até o limite dos meus recursos.
7. Provérbios 10:19; 13; 12:23, 15:4, 18:6-8: O pacto da Confiabilidade-
Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro do grupo,
de modo a proporcionar uma atmosfera de confiança, necessária à
transparência. Entendo, no entanto, que esta confidencialidade não proíbe o
meu líder de célula de compartilhar, seja verbalmente, seja por escrito,
informações adequadas ao meu pastor. Entendo que os líderes trabalham
sobre a supervisão pastoral, e lhes foi delegada a autoridade como
extensão do ministério de cuidado pastoral desta igreja. Como
resultado, devem prestar contas ao (s) pastor (es) desta igreja, que
prestam contas ao Pastor Maior, Jesus Cristo, meu Senhor (Hebreus
13:17, Bíblia Sagrada).