instruídas são muito mais elevadas do que as taxas gerais de atividade, em todos
os anos analisados. Em 2005, enquanto mais da metade (53%) das brasileiras em
geral eram ativas, entre aquelas com 15 anos ou mais de escolaridade, a taxa de
atividade atingia 83% (vide Tabela 2).
Tabela 2 – Taxas de atividade segundo o sexo e a escolaridade no Brasil
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Anos de estudo 1995 2005
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% %
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Homens Mulheres Homens Mulheres
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Sem instrução/ - de 1 ano 73,5 40,2 68,6 37,2
1 a 3 anos 65,6 39,0 61,0 37,9
4 a 7 anos 73,9 44,0 66,0 42,1
8 a 10 anos 82,5 52,8 78,9 55,4
11 a 14 anos 88,6 69,0 89,2 73,3
15 anos ou mais 90,6 82,3 89,1 82,8
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Fonte: FIBGE/PNADs-Microdados
A escolaridade mais elevada das trabalhadoras reproduz o que ocorre na
população em geral. Nessa, pode-se constatar que o predomínio feminino ocorre a
partir do ensino médio, ou seja, de 9 a 11 anos de estudo. Em 2005, 26% das
mulheres, ante 24% dos homens estão nessa faixa (BRUSCHINI, 2007).
Bruschini (2007) continua relatando que no ensino profissional, os
percentuais femininos de conclusão são bastante elevados, sobretudo no ensino
técnico, na área de serviços, em várias de suas especialidades, com destaque
para Saúde e Artes. É nesse momento que começam a ser feitas as escolhas
profissionais, que irão se consolidar no curso superior e, posteriormente se
cristalizam no mercado de trabalho, no qual as mulheres predominam no setor de
Serviços. No ensino superior, elas ampliaram significativamente sua presença na