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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
MESTRADO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE
VIDRO ACESSÓRIOS A DENTINA INTRARRADICULAR COM
DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Londrina
2007
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ALESSANDRO TOSHIO TAKAHASHI
AVALIAÇÃO
DA RESISTÊNCIA A UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE
VIDRO ACESSÓRIOS A DENTINA INTRARRADICULAR COM
DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Dissertação apresentada à Universidade
Norte do Paraná como parte integrante
dos requisitos para obtenção do título de
Mestre em Odontologia
Orientador:
Prof.
Dr. Alcides Gonini Júnior
Londrina 2007
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ALESSANDRO TOSHIO TAKAHASHI
Filiação Kaoru Takahashi
Tsuiaco Takahashi
Naturalidade Birigui – SP
Nascimento 16 de Novembro de 1977
1995-1998 Graduação em Odontologia – UNOPAR:
Universidade Norte do Paraná – Londrina – PR
2000-2001 Especialização em Prótese Dentária e Reabilitação
Bucal – APCD – Associação Paulista de Cirurgiões
Dentistas – Araçatuba – SP
2002-2003
2003-2004
Atualização em Oclusão – EISO – Empresa de
Integração do Sistema Odontológico
Atualização em Periodontia – Eiso - Empresa de
Integração do Sistema Odontológico
2006-2007 Curso de Pós-Graduação na área de Dentística,
nível Mestrado, na Universidade Norte do Paraná –
UNOPAR
Associações: ABCD – Associação Brasileira do Cirurgião-Dentista
APCD - Associação Paulista do Cirurgião-Dentista
SBPqO - Sociedade Brasileira de Pesquisa
Odontológica
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ALESSANDRO TOSHIO TAKAHASHI
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE
VIDRO ACESSÓRIOS A DENTINA INTRARRADICULAR COM
DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Dissertação apresentada à Universidade
Norte do Paraná como parte integrante
dos requisitos para obtenção do título de
Mestre em Odontologia
BANCA EXAMINADORA:
1)Prof. Dr. Estevão Tomomitsu Kimpara
Julgamento __________________ Assinatura
___________________________
2) Prof. Dr. Murilo Baena Lopes
Julgamento __________________ Assinatura
___________________________
3) Prof. Dr. Alcides Gonini Júnior
Julgamento __________________ Assinatura
___________________________
Londrina, 17 de Dezembro de 2007
5
Dedico
A Deus, por me guiar durante toda esta
jornada, não deixando que o desânimo
tomasse conta de mim em nenhum
momento...
Aos meus pais Kaoru e Tsuiaco, cujos
exemplos de vida, sabedoria e integridade
em tudo que realizam direcionam-me no
caminho correto, amo vocês...
À minha noiva Mychelle, pelo apoio
constante para realização deste trabalho,
mantendo-se firme ao meu lado em todos
os momentos, te amo...
Aos meus irmãos Wagner e Fabiana pela
motivação dada nesta caminhada rumo
ao desenvolvimento profissional
6
Agradecimentos Especiais
A minha mãe Tsuiaco, por toda sua dedicação e carinho a mim
dispensados em todos os momentos. Sempre pronta para ouvir e suportar
todas as minhas frustrações, e principalmente com uma palavra amiga e de
sabedoria para resolvê-las;
Ao meu pai Kaoru, por seu carinho, amor e amizade. Muito obrigado
pelo grande apoio e esperança que sempre me transmitiu;
À minha noiva Mychelle, que dedicou seu amor, incentivo e confiança
para que esse e outros objetivos pudessem ser alcançados. Talvez estas
palavras não sejam suficientes para demonstrar minha gratidão, mas
certamente evidenciam meus mais sinceros sentimentos;
Aos meus irmãos Wagner e Fabiana e meus cunhados Deise e
Adalberto, que sempre me incentivaram em seguir em frente, dando apoio,
carinho e dedicação;
Aos meus colegas e amigos de consultório Drº. Eduardo Antonio
Vicentini e Ana Paula Vicentini, pela grande amizade e apoio sempre
torcendo por mim nos momentos difíceis e sempre dispostos a ajudar-me
Há muito mais a quem agradecer... A todos aqueles que, embora não
nomeados, me brindaram com seus inestimáveis apoios em distintos
momentos com suas presenças afetivas...
......a vocês o meu amor, carinho e o meu MUITO
OBRIGADO!
7
Agradecimentos aos Professores e Amigos
Ao meu orientador Profº. Drº. Alcides Gonini Júnior, pela amizade e
confiança na minha capacidade de realização, transmitida pela liberdade de
atuação e pronta disposição em me apoiar sempre que necessário, obrigado,
por sua orientação segura, pela disposição e transmissão dos seus
conhecimentos, pela sua humildade e companheirismo. Mostrou-me ser um
grande amigo que posso recorrer sempre que precisar, obrigado por sempre
acreditar em mim;
A todos os professores das disciplinas básicas e específicas deste
Mestrado, exemplos de mestres e pesquisadores, pela sua dedicação,
amizade e por ensinar a importância e o verdadeiro sentido de ser professor e
pesquisador;
Aos colegas Georges Garcia e Rodrigho Pelisson Guergolette pela
amizade desde o início do curso, por partilhar sua preciosa experiência, por
todas as conversas que tivemos tanto nos momentos alegres como naqueles
mais difíceis e pelos exemplos tanto de humildade quanto de respeito com os
seres humanos;
A todos os colegas da turma de Mestrado: Christiana, Monica, Márcia,
Marissol, Maria Paula, Valéria, Flávio, Luís e Tiago, pela amizade que hoje
se faz presente;
...à vocês o meu MUITO OBRIGADO!
8
Agradecimentos
À Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, representada pelo
Chanceler, Prof. Marco Antônio Laffranchi, e pela Reitora, Prof
a
Elisabeth
Bueno Laffranchi;
À Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, representada pelo
Prof. Hélio Hiroshi Suguimoto;
Ao Centro de Ciências Biológicas Saúde, representada pelo Prof.
Ruy Moreira da Costa Filho;
À Coordenadoria do Curso de Odontologia, representada pelos
Profs. Drs. Luiz Reynaldo de Figueiredo Walter e Fernão Hélio Campos
Leite Júnior;
Ao apoio financeiro da Angelus e 3M ESPE, pelos materiais fornecidos
para a realização deste trabalho;
À todos os funcionários da UNOPAR;
Por terem possibilitado a realização desta Dissertação
....o meu MUITO OBRIGADO
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Takahashi, A.T. AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO
ACESSÓRIOS A DENTINA INTRA
-RADICULAR COM DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS.
2007 46 p Dissertação (Mestrado em Odontologia) Universidade Norte do
Paraná, Londrina.
RESUMO
A literatura tem demonstrado que em muitas situações clínicas os pinos de
fibra de vidro pré-fabricados podem substituir com vantagens os núcleos
metálicos fundidos. Em algumas situações inclusive, quando utilizados em
condutos demasiadamente alargados em conjunto com pinos de fibra de vidro
acessórios, estes auxiliam no preenchimento adequado do espaço intra-
radicular, proporcionando um melhor comportamento biomecânico da raiz após
os procedimentos restauradores. Entretanto, o comportamento adesivo da
superfície de cimentação nesta situação ainda não foi investigado. Com esta
finalidade realizou-se o presente trabalho utilizando-se 100 raízes de dentes
bovinos que tiveram seus condutos alargados artificialmente e divididos em 10
grupos (n=10). Nos grupos 1 e 2 foi utilizado o cimento Rely X ARC com e sem
sistema adesivo respectivamente, no grupo 3 o cimento Rely X Unicem e nos
grupos 4 e 5 o cimento C&B com e sem sistema adesivo respectivamente, com
apenas o pino de fibra de vidro principal. Nos grupos de 6 a 10 foram utilizados
os mesmos sistemas,com o acréscimo de 3 pinos de fibra de vidro acessórios
em cada raiz.Os corpos-de-prova foram submetidos a um ensaio de
cisalhamento por extrusão (push-out). Observou-se diferença estatística no
grupo 1 em relação ou grupo 6, entre os grupos 2 e 7 este apresentou melhor
adesividade, o grupo 8 apresentou maior adesividade que o grupo 3 e todos os
demais grupos, os grupos 4,5,9 e 10, apresentaram adesividade superior aos
grupos 1,2,6 e 7, o grupo 2 foi o que apresentou os menores valores de
adesão. Dentro dos limites do trabalho, podemos concluir que a utilização dos
pinos de fibra de vidro acessórios melhoram a adesão a dentina intra-radicular,
o sistema de cimentação influência na adesividade dos pinos de fibra de vidro e
existe diferença de adesividade nos terços da raiz .
Palavras-chave: Núcleo de preenchimento, Pinos de fibra de vidro, Pinos de
fibra de vidro acessórios, Resistência a adesão, Push-out
10
Takahashi, A.T. AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO
ACESSÓRIOS A DENTINA INTRA
-RADICULAR COM DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS.
2007 46 p Dissertação (Mestrado em Odontologia) Universidade Norte do
Paraná, Londrina.
ABSTRACT
The literature has shown that in many clinical situations a fiberglass post pre
manufactured may replace benefits with the cores of metal alloy. In some
situations when used in canal extremely extend together with accessory glass
fiber post, they help fill in the appropriate space intra root, providing a better
biomechanical behavior of the root after the restorative procedures. However,
the behavior of the adhesive surface of cementation in this situation has not
been investigated. For this purpose took place this work, using 100 bovine roots
that have extended artificially their canal and divided into 10 groups (n = 10). In
groups 1 and 2 was used to cement Rely X ARC with and without adhesive
system respectively, in Group 3 the cement Rely X Unicem and groups 4 and 5
the cement C & B with and without adhesive system respectively, with only
main glass fiber posts. In groups of 6 to 10 were used the same systems, with
the addition 3 accessory glass fiber post in each root. All specimens were
submitted to a test of shear by extrusion (push-out). There was no statistical
difference in relation Group 1 or Group 6, between groups 2 and 7 this
presented better adhesion, the group 8 showed higher adhesiveness that the
group 3 and all other groups, the groups 4,5,9 and 10 , showed adhesiveness
superior to the groups 1,2,6 and 7, the group 2 was what produced the lowest
values for group. Within the limitations of this study, we can conclude that the
use of accessory glass fiber post improve adherence to intra root dentin
, the
system of cementation influence the adhesiveness of the fiber glass post and
there is difference in the adhesiveness thirds of the root.
11
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - A - Secção da porção coronária com disco diamantado
dupla face. B- Paquímetro medindo o remanescente com
15mm ....................................................................................
25
Figura 2 - A-Broca de peeso largo número 5 com curso delimitando a
profundidade de 12 mm. B- Padrão confeccionado em
duralay para padronização do conduto radicular...................
27
Figura 3 - A- Padrão em duralay com superfície impregnada com
carbono liquido.B – Inserção do padrão no interior do
conduto. C – Região que deve ser desgastada no interior
do conduto. D – Marcação feita pelo carbono, indicando o
local que deve ser desgastado...............................................
27,28
Figura 4 –
Sistema adesivo - Scotch Bond Multpurpose (A) e cimento
resinoso Rely X Arc (B).........................................................
29
Figura 5 - Ativador (A), aplicador de cápsulas (B) e cápsula (C) do
cimento resinoso Rely X
Unicem...................................................................................
29
Figura 6 - Sistema adesivo All Bond 3 (A) e cimento
autopolimerizável C&B
Bisco......................................................................................
30
Figura 7- A – Pino principal centralizado durante a cimentação, B –
Pino principal e acessórios cimentados a raiz (verificar
deslocamento do pino principal e acomodação dos pinos
acessórios..............................................................................
30
Figura 8 - Marcações realizadas a cada 4mm para realização dos
cortes e determinação dos terços..........................................
30
12
Figura 9 - Dispositivo onde foram colocados os corpos de prova; B –
Ponta ativa; C – Corpo de prova posicionado........................
31
Figura 10 - Corpo de prova após a realização do teste push-out.............
31
13
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Divisão dos grupos de acordo com o material utilizado para
confecção dos corpos de prova..................................................
26
Tabela 2 – Força em Newton aplicada sobre o pino principal até o
deslocamento do mesmo e a média das forças utilizadas nos
grupos.........................................................................................
35
Tabela 3 –
Força em Newton aplicada sobre o pino principal e os
acessórios até o deslocamento dos mesmos e a média das
forças utilizadas nos grupos.......................................................
36
Tabela 4 –
Tabela mostrando as médias de força aplicada aos grupos,
média de força total e as médias dos terços.............................
33
14
LISTA DE ABREVIATURAS
NNewton
C – Cervical
M – Médio
A – Apical
G – Grupo
C.P. – Corpo de Prova
15
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................16
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................18
3 PROPOSIÇÃO.......................................................................................................24
4 MATERIAIS E MÉTODOS.....................................................................................25
4.1 Confecção dos corpos de prova ..................................................................25
4.2 Ensaio mecânico de cisalhamento por extrusão – Push-out ....................31
4.3 Análise dos dados.........................................................................................32
5 RESULTADOS......................................................................................................33
6 DISCUSSÃO.........................................................................................................37
7 CONCLUSÕES.....................................................................................................41
REFERÊNCIAS........................................................................................................42
16
1.INTRODUÇÃO
Durante a restauração de dentes tratados endodonticamente com
extensas destruições coronárias, em geral é necessária a inclusão de um
núcleo radicular como forma de proporcionar retenção adicional para a porção
coronária. Para isto um meio muito utilizado nas últimas décadas foi o núcleo
metálico fundido, embora na região anterior possa resultar em uma estética
desfavorável, como o aspecto acinzentado na porção coronária e ao redor da
gengiva (Bitter,2006).
Como alternativa estética e por proporcionar uma diminuição em tempo
clínico, os pinos pré-fabricados em fibra de vidro em combinaçào com as
resinas compostas tornaram-se extremamente viáveis, mesmo com limitações
adesivas com a dentina intra-radicular,embora alguns trabalhos tenham
constatado a formação de tags de resina composta e camada híbrida em toda
a extensão do canal radicular com a utilização de sistemas adesivos
convencionais de três passos e cimentos resinosos adesivos de ativação dual
(Vich,2002).
Recentemente foi desenvolvido um cimento auto-adesivo tanto para
dentina quanto para esmalte combinando o adesivo com o cimento visando
uma simplificação da técnica adesiva diminuindo as chances de fracasso. Sua
propriedade adesiva é baseada na ação de monômeros ácidos que
desmineralizam e infiltram o substrato dental, seguida de uma segunda reação
que promove uma adesão química com a hidróxiapatita do dente (Rely X
Unicem) Munck (2004)
17
Foram também desenvolvidos pinos de fibra de vidro acessórios, com
diâmetros reduzidos em comparação com os já existentes, que visam o
preenchimento dos espaços remanescentes no canal radicular após a
cimentação dos pinos principais de dentes extremamente alargados
promovendo assim uma diminuição da linha de cimentação presente entre pino
e dentina. Quanto a resistência a compressão tangencial este sistema de pino
pré-fabricado tem demonstrado resistência equivalente aos núcleos metálicos
fundidos, além disso devido suas propriedades físicas podem proporcionar um
comportamento biomecânico mais favorável em função de possíveis fraturas da
porção radicular (Martelli Jr. 2006; Oliveira, 2006).
Entretanto a literatura não tem demonstrado o efeito adesivo quando o
sistema de pinos acessórios são utilizados, sem considerar ainda a
incompatibilidade que alguns sistemas adesivos apresentam com os cimentos
resinosos, comprometendo a adesão dos pinos de maneira geral com a dentina
intra-radicular.
Este estudo tem o objetivo de avaliar a resistência adesiva dos pinos
acessórios a dentina intra-radicular nos terços apical, médio e cervical de
dentes extremamente alargados, observando o comportamento de diversos
sistemas cimentantes.
18
2. REVISÃO DE LITERATURA
Desde que foram desenvolvidos, os pinos de fibra de vidro tem sido alvo
de vários estudos para a verificação das suas propriedades quanto à
possibilidade de reforço da estrutura dental, bem como na relação quanto ao
material de escolha para a sua fixação, a adesividade no interior do canal pode
ser dificultada devido a características dos sistemas adesivos, anatomia
radicular, posição dental, técnica de polimerização,experiência do operador, etc
(Nakabayashi et al. 1998). Sistemas adesivos de frasco único foram lançados
para simplificar os procedimentos clínicos e podendo ser aplicados na
cimentação de pinos (Fredriksson M. et al. 1999). Estes materiais caracterizam-
se por apresentarem uma maior hidrofilia, assim como monômeros resinosos
com grupo funcional ácido, necessários para que se pudesse simplificar a
técnica (adesivos monocomponentes ou frasco único), que reduzem
significativamente o pH destes materiais, provocando falhas na reação de
polimerização da resina química ( Sanares et al. 2000). Portanto todos os
adesivos monocomponentes, de certa forma, são incompatíveis com a
aplicação de qualquer material que apresente reação química de
polimerização. Portanto devem-se usar sistemas adesivos onde o primer esta
separado do adesivo e do ácido, ou seja, de três passos para que não ocorra o
risco de incompatibilidade (Silva e Souza Jr et al. 2001). Giachetti et al (2003)
realizaram um estudo considerando dois tipos de cimentos, avaliando por meio
de um teste de tensão e análise microscópica a relação entre os substratos. Os
autores relatam que os cimentos resinosos quimicamente ativados ainda
representam a melhor alternativa para cimentação dos pinos, embora as
19
utilizações dos cimentos fotoativados promovam uma melhor adaptação,
gerando uma melhor distribuição das forças nas paredes do canal.
Cordeiro e Nara (2003) avaliaram a resistência ao cisalhamento por
extrusão (push-out) entre a dentina intra-radicular nos terços cervical, médio e
apical, de vinte pré-molares inferiores extraídos por motivos ortodônticos e o
pino de fibra de vidro. As raízes foram divididas em dois grupos de 10: Grupo1
– pinos fixados com sistema adesivo auto-condicionante ED Primer e cimento
resinoso Panavia- F; Grupo 2 - pinos fixados com sistema adesivo de frasco
único Single Bond e cimento resinoso Rely X. Compararam estes dois sistemas
de cimentação adesiva, e concluíram que não existem diferenças estatísticas
na potencialidade de união entre as regiões cervical e média com os dois
sistemas de fixação (Single Bond + Rely X Arc e ED Primer + Panavia f). Já a
utilização do sistema Single Bond + Rely X Arc, apresentou maiores valores de
resistência de união quanto ao outro sistema, considerando-se as regiões
média e apical.
Em 2004, Send et al realizaram uma pesquisa comparando 4 tipos de
cimentos resinos (Rely A arc, Panavia F, Parapost Cement e Flexi-Flow
Natural) e o fosfato de zinco (Adhesor) na cimentação de dois tipos diferentes
de pinos pré-fabricados ( Grupo A – Parapost e Grupo B- Flexipost) e
concluíram que os cimentos resinosos tem maior poder de adesão à dentina,
sendo que o cimento resinoso Rely X Arc foi superior a todos os outros
cimentos similares.
Um estudo realizado em 2004 por Giachetti et al, demonstrou por meio
de uma análise de microscopia eletrônica e teste de tração realizados em
quarenta dentes tratados endodônticamente e divididos randomicamente em:
20
Grupo 1 cimentos fotopolimerizáveis (Excite e Tetric Flow), Grupo 2 cimento de
presa dual (All Bond 2 + Rely X ARC) , que os cimentos resinosos de presa
dual (Rely x e All Bond) são mais apropriados para cimentação de pinos de
fibra translúcidos, pois permitem que ocorra a polimerização em lugares onde a
luz do aparelho fotoativador não penetra. Por outro lado, a reação de
polimerização incompleta dos cimentos fotopolimerizáveis (Excite e Tetric
Flow), promoveu a adaptação do pino e a realização de um selamento apical e
uma melhor distribuição de força ao longo das paredes do canal.
Perdigão et al em 2004, avaliaram o efeito dos cimentos resinosos
quanto à força de adesão em diferentes áreas da raiz, considerando pinos de
fibra de vidro (FRC Postec) e pinos de zircônia (Cosmopost) ambos cimentados
com um sistema resinoso (agente de união e cimento) . Por meio de um teste
de extrusão (push-out), constataram que o terço médio não apresentou
diferença estatística em relação aos terço cervical e apical na retenção. Porém,
a região cervical apresentou uma retenção significantemente maior do que o
terço apical. Os autores atribuem esta maior adesividade da região cervical
devido à presença de um maior número de túbulos dentinários do que na
região apical facilitando assim a maior penetração de resina no interior dos
mesmos e também a maior facilidade de aplicação do adesivo nesta região.O
tipo de adesivo utilizado também foi um fator determinante na maior adesão de
determinadas regiões da raiz.
Mallmann et al em 2005, avaliaram a resistência adesiva de dois
diferentes sistemas adesivos (Single Bond e Scotch Bond Multi-Purpose)
associados a um único cimento resinoso (Rely X Arc) para a cimentação de
pinos de fibra de vidro (Light Post #2). Os dentes foram divididos em dois
21
grupos de 10 dentes onde cada grupo recebeu seu respectivo adesivo. Após a
cimentação dos pinos todos os dentes foram seccionados perpendicularmente
sendo divididos em terços cervical, médio e apical. Estes sofreram secções de
aproximadamente 1 mm, resultando em 4 fatias por terço. Estas fatias foram
submetidas a um teste de microtensão com uma velocidade de 1 mm/min e a
área de interação adesiva foi calculada. Não foram encontradas diferenças
significantes entre os dois adesivos. Maiores valores de resistência adesiva
foram encontrados na região cervical dos dentes quando comparados com o
terço médio e apical, somente nos dentes onde o Scotch Bond Mult-Purpose foi
utilizado.
Goracci et al em 2005, compararam três cimentos resinosos (Variolink II,
Panavia 21 e Rely X Unicem) para a cimentação de pinos de fibra de vidro.
Cada grupo possuía nove dentes onde sete foram submetidos ao teste push-
out e dois foram submetidos a análise em microscópio eletrônico de
transmissão constatando que os monômeros ácidos presente no Panavia 21 e
no Rely X Unicem pareceram ser menos efetivos em remover a smear layer
criada durante a preparação do conduto, propiciando a inclusão de bolhas
entre o cimento e a dentina, diminuindo assim a força de adesão do cimento
com estes materiais.
O uso do ionômero de vidro também foi avaliado por Marchan em 2005
onde ele separou dois grupos com dezesseis dentes em cada, onde um grupo
recebeu pinos cerâmicos a base zircônia (Cosmopost System) cimentados com
ionômero de vidro (Fuji II) e o outro grupo recebeu os mesmos pinos
cimentados com cimento resinoso (Variolink II). Os pinos cimentados com
22
cimento resinoso apresentaram maior resistência adesiva do que os fixados
com ionômero.
Muniz em 2005, avaliou a influência da irrigação do canal radicular com
hipoclorito de sódio e o material obturador na retenção dos pinos.Seis grupos
com doze dentes cada um foram divididos de acordo com o material irrigador e
o cimento utilizado. Os pinos foram cimentados com Variolink e os dentes
seccionados em três terços (apical, médio e cervical). Os espécimes foram
submetidos ao teste push-out. De acordo com os resultados os dentes
obturados com cimentos a base de eugenol (Endofill) tiveram menor força de
retenção do que os obturados com cimentos a base de resina (AH Plus).
Goracci em 2005 avaliou a hipótese nula que a utilização de adesivos
dentinários não produzem melhora na fixação dos pinos de fibra de vidro em
dentes tratados endodonticamente. Os canais de 36 dentes foram preparados,
os pinos silanizados e cimentados, usando Panavia 21/ED primer, e Excite
DSC/Variolink com ou sem adesivo de dentina. Não houve diferença
significante na força de adesão dos pinos entre os espécimes que utilizaram
adesivos de dentina ou não.
Bitter et al em 2006, avaliaram a adesão de seis cimentos resinosos
juntamente com três diferentes condicionamentos da superfície dos pinos de
fibra de vidro. No grupo 1, os pinos não sofreram nenhum tratamento
superficial, no grupo 2 os pinos foram silanizados e no grupo 3 os pinos
sofreram um tratamento CoJet. Verificou-se que a adesão foi afetada pelo tipo
de cimento, e não pela preparação prévia do pino.
Quando cinco cimentos resinosos (Bistite II DC, C&B Super-Bond, M-
Bond, Panavia e Rely X Unicem) foram testados quanto a sua força de adesão
23
à dentina, camada híbrida formada, extensão da desmineralização, falhas e
alterações morfológicas, notou-se diferenças significantes entre as
propriedades de cada cimento que podem conduzir a diferença na performance
do consultório, Kubais Al-Assaf et al, 2006
Kalkan em 2006 comparou a força de adesão após 24 horas e uma
semana de três diferentes tipos de pinos de fibra de vidro um opaco, um
translúcido e “electrical glass-in” (pino de resina flexível impregnado com fibra
de vidro).Os pinos opacos e “electrical glass-in” demonstraram força de adesão
semelhante e o translúcido uma menor força de adesão. Considerando três
locais distintos da raiz, observou por meio de um teste push-out que a maior
adesão ocorria no terço cervical dos pinos translúcidos e dos “electrical glass-
in” e que a força de adesão não era maior após uma semana.
Como pode ser observado na literatura, existe uma preocupação muito
grande com relação à adesão dos pinos de fibra de vidro e a dentina intra-
radicular, considerando-se os tipos de sistema adesivo, a constituição dos
pinos, o tratamento superficial dos mesmos, até a seleção do cimento a ser
utilizado. Porém não foram encontrados relatos sobre a relação entre a
utilização de pinos de fibra de vidro acessórios e os sistemas de cimentação
resinosos disponíveis, justificando a elaboração de pesquisas clínicas e
laboratoriais a respeito do assunto.
3. PROPOSIÇÃO
O trabalho propõe-se a avaliar a resistência de união dos pinos de fibra
de vidro acessórios à dentina intra-radicular, nos terços cervical, médio e apical
de raízes que apresentem os condutos extremamente alargados utilizando-se
diferentes sistemas de cimentação através do teste de push-out.
As seguintes situações foram verificadas:
1- A presença dos pinos acessórios melhoraria a adesão a dentina
intra-radicular
2- Os diferentes sistemas de cimentação influenciam na adesão
3- Existe diferença de comportamento em relação aos terços da raiz
25
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1.- Confecção dos corpos de prova:
Um grupo de 150 dentes bovinos (FRIGORÍFICO MONDELLI – BAURU
– SP) foi selecionado e armazenados em solução de timol a 0,1% depois de
limpos com curetas periodontais (13-14 - Dental Duflex Ltda) foram
armazenados em água destilada. Foi então efetuada a secção da porção
coronária com disco diamantado dupla face (KG SORENSEN) de tal forma que
o remanescente radicular permanecesse com uma dimensão padrão de 15 mm
de comprimento determinado por meio de um paquímetro (D.F. Ltda) ( Figura
1).
Fig. 1 – A - Secção da porção coronária com disco diamantado dupla
face. B- Paquímetro medindo o remanescente com15mm
Utilizando-se o mesmo paquímetro, foram determinados as distâncias
vestíbulo-lingual (V-L) e mésio-distal (M-D) de cada dente seccionado. A partir
desses valores, determinamos um valor médio de acordo com a equação
abaixo. Utilizamos a fórmula descrita abaixo e determinamos um diâmetro
médio individual para cada uma das 150 raízes, e com base no diâmetro médio
geral obtido entre todas as raízes, foram selecionadas 100 raízes cujos valores
A B
26
eram iguais ou próximos à média geral, considerando-se uma diferença
máxima de ± 0,25 mm:
Valor Médio = (V-L) + (M-D)
2
Estas raízes foram então separadas em 10 grupos seguindo ordem do
maior valor para o menor de diâmetro, conforme discriminação (Tabela 1):
Tabela 1 – Divisão dos grupos de acordo com o material utilizado para
confecção dos corpos de prova
GRUPOS CIMENTOS SISTEMA ADESIVO PINOS
Grupo 1 Com adesivo
Grupo 2
Rely X Arc
Sem adesivo
Grupo 3 Rely X Unicem Autocondicionante
Grupo 4 Com adesivo
Grupo 5
C&B cement
Sem adesivo
Pino Principal
Grupo 6 Com adesivo
Grupo 7
Rely X Arc
Sem adesivo
Grupo 8 Rely X Unicem Autocondicionante
Grupo 9 Com adesivo
Grupo 10
C&B cement
Sem adesivo
Pino Principal
+
Pinos acessórios
Após a separação dos grupos, o terço apical das raízes foi vedado com
guta-percha (TANARI) aquecida para que permitisse um travamento dos pinos
e do cimento, recebendo a seguir o preparo do conduto para abrigar os
retentores intra-radiculares. Os preparos deveriam ficar expulsivos, e para isto
foram utilizadas brocas Largo número 5 (MAILLEFER), até que se obtivesse a
profundidade de 12 mm para os10 grupos , mantendo uma proporção ideal de
2/3 do comprimento total da raiz, permitindo um selamento apical de 3 mm, e
para que se tenha um diâmetro uniforme para todos os preparos foi
27
confeccionado um padrão em duralay (DURALAY – POLIDENTAL) que serviu
de referência para a padronização dos condutos( Figura 2).
Fig. 2 – A- Broca de peeso largo número 5 com curso delimitando a
profundidade de 12 mm. B- Padrão confeccionado em duralay para
padronização do conduto radicular
Foi utilizado carbono líquido (Kota) para que fosse possível a
visualização do desgaste que deveria ser realizado no interior do conduto,
possibilitando assim uma padronização radicular (Figura 3). O padrão em
duralay foi inserido até que não marcasse mais o interior do conduto.
A
B
A
B
28
Fig. 3 – A- Padrão em duralay com superfície impregnada com carbono
liquido.B – Inserção do padrão no interior do conduto. C – Região que deve ser
desgastada no interior do conduto. D – Marcação feita pelo carbono, indicando
o local que deve ser desgastado
Os pinos foram preparados de acordo com as instruções do fabricante.
Para o Grupo 1, foram utilizados pinos de fibra de vidro com diâmetro de 1,5
mm e comprimento de 20 mm (REFORPOST nº 3 / ANGELUS- Lote: 2551),
cimentados pela associação de um cimento resinoso dual (RELY X ARC-3M –
Lot: FAGE) e um sistema adesivo utilizado na forma dual (SCOTCH BOND
MULTIPURPOSE – 3M – Lot: 6PL) (Figura 4). A cimentação ocorreu segundo
as instruções dos fabricantes. Deve-se considerar que para melhor
acomodação e distribuição do cimento, brocas lentulos (Maillefer) foram
utilizadas na cimentação. Para o Grupo 2, foram utilizados os procedimentos
descritos para o Grupo 1, porém, o pino principal foi cimentado somente com o
cimento resinoso dual (RELY X ARC-3M), sem a associação do sistema
adesivo. O grupo 3 teve o pino principal cimentado com cimento resinoso de
passo único (RELY X UNICEM – 3M – Lot: 241425) (Figura 5 ) , no Grupo 4 o
pino principal foi cimentado com um cimento resinoso autopolimerizável (C&B
CEMENT – BISCO – Lot: 700006740) e um sistema adesivo dual (ALL BOND 3
– BISCO - Lot:0700005872) (Figura 6) e no Grupo5 o pino principal foi
cimentado com o mesmo cimento do Grupo 4 (C&B CEMENT- BISCO - Lot:
D
C
29
700006740), sem a associação do sistema adesivo. Os grupos 6, 7, 8, 9 e 10
receberam a mesma preparação que os grupos 1, 2, 3, 4 e 5, porém com o
pino de fibra de vidro principal colocado próximo a parede palatina ou lingual
para que os pinos acessórios pudessem ser inseridos em ordem decrescente
na direção da parede vestibular(REFORPIN 1,2 e 3 – ANGELUS – Lot: 6790)
(Figura 7).
Foram realizadas marcações a cada 4 mm nas raízes (Figura 8) e
posteriormente realizados cortes a fim de se obter corpos de prova e avaliar a
adesividade nas diferentes porções das raízes durante os testes mecânicos.
Fig. 4-A-Sistema adesivo - Scotch Bond Multpurpose e B- cimento resinoso
Rely X Arc
Fig. 5- A-Ativador .B- aplicador de cápsulas.C- cápsula do cimento
resinoso Rely X Unicem
A
B
A
B
C
30
Fig. 6 – A – B – Sistema adesivo - All Bond 3. B – Cimento
autopolimerizável C&B
Fig.7 – A – Pino principal centralizado durante a cimentação, B – Pino
principal e acessórios cimentados a raiz (verificar deslocamento do pino
principal e acomodação dos pinos acessórios,
Fig. 8 – Marcações realizadas a cada 4mm para realização dos cortes e
determinação dos terços.
A
B
31
4.2- Ensaio mecânico de cisalhamento por extrusão – Push-out:
A fim de analisar a resistência ao cisalhamento dos dentes
compreendidos nos Grupos de 1 a 10, os corpos-de-prova foram posicionados
em uma plataforma metálica com 70 mm de altura, 70 mm de largura e 70 mm
de profundidade, contendo uma cavidade de 20 mm de profundidade e 5 mm
de diâmetro, para o correto posicionamento dos corpos-de-prova. O uso do
dispositivo metálico possibilitou reproduzir o posicionamento de todos os
corpos-de-prova, permitindo uma aplicação da carga em um ângulo de 90º em
relação ao longo eixo das raízes (Figura 4). O ensaio da resistência ao
cisalhamento (push-out) foi realizado a uma velocidade de 0,5mm/min. até o
momento em que os pinos se deslocassem da raiz.
Fig. 9– A- Dispositivo onde foram colocados os corpos de prova; B –
Ponta ativa; C – Corpo de prova posicionado
Fig. 10 – Corpo de prova após a realização do teste push-out
A
B C
32
4.3-Análise dos dados:
Os dados provenientes dos testes push-out, relativos à resistência
adesiva, foram dispostos numa tabela a partir da qual foram obtidas as médias
de cada terço dos grupos e também as médias gerais para cada grupo.E para
verificação de diferença estatística individuais entre os terços de cada grupo foi
aplicado teste de Kruskal-Wallis (a=0,05)
33
5. RESULTADOS
O trabalho avaliou a adesividade de diferentes sistemas de cimentação a
dentina intrarradicular, associada à presença de pinos de fibra de vidro. Foi
realizado o teste push-out nos corpos de prova para que fosse possível
comparar os diferentes comportamentos entre os grupos que possuíam o
mesmo tipo de sistema de cimentação.
Pode-se observar por meio da tabela 4 que o G1 apresentou melhor
adesividade em comparação ao G6 nos terços C e M, porém com diferença
estatística somente no terço C. Entre o G2 e G7 o G7 foi o que demonstrou
melhor adesividade apresentando porém diferença estatística somente no terço
médio, já entre o G3 e G8 não houve diferença estatística significante, porém
as médias das forças aplicadas sobre os corpos de prova do G8 foram
superiores ao do G3, demonstrando assim uma maior adesividade em G8.
Terços (valores em N)
GRUPOS
Terço
cervical
Terço
Médio
Terço
Apical
Média de Força Total
dos Grupos
1
125.03 A 53.2 30.49
69.57
2
35.55 46.88 B 19.43
33.95
3
90.34 163.85 65.95
106.71
4
106.03 77.22 84.85
89.36
5
42.78 C 78.86 49.77
57.13
6
44.49 A 40.45 32.55
39.16
7
77.47 121.35 B 37.75
78.85
8
147.96 211.95 122.83
160.91
9
107.5 107.5 75.02
96.67
10
166.22 C 112.41 48.17
108.9
Médias dos
Terços
94.337 101.367 56.681
34
Tabela 4 – Tabela mostrando as médias de força aplicada aos grupos, média
de força total e as médias dos terços (Letras idênticas indicam diferença
estatística entre os grupos num mesmo terço)
Ainda na tabela 4, podemos verificar que os grupos G4 e G9 não
apresentaram diferenças estatísticas porém o G9 apresentou melhor
adesividade que o G4 sendo superado somente no terço apical . Entre o G5 e
o G10, este apresentou médias de força superiores ao G5 porém com
diferença estatística somente no terço C.
Podemos observar ainda na tabela 4 que o G8 foi o que apresentou
melhor adesividade dentre todos os grupos com destaque para o terço M onde
as forças aplicadas foram superiores a todos os outros grupos e o G2 o que
apresentou menor adesividade sendo que o terço A apresentou as menores
médias de todos os grupos.
Ainda nas tabelas 2 e 3 podemos verificamos que existem diferença
individuais discrepantes dentro dos grupos em relação aos valores de força.
Situação que fica bem evidente no G1C onde no C.P.1 foi aplicada uma força
máxima de 234,14N e no C.P.3 uma força mínima de 33,1N.
35
34
Tabela 2 – Força em Newton aplicada sobre o pino principal até o deslocamento do mesmo e a média das forças utilizadas nos
grupos
Grupos G1 C G1 M G1 A G2 C G2 M G2 A G3 C G3 M G3 A G4 C G4 M G4 A G5 C G5 M G5 A
C.P. N N N N N N N N N N N N N N N
1
234.14 147.1 57.61 34.32 129.94 18.39 120.13 98.07 22.07 25.74 29.42 138.52 12.26 52.71 15.94
2
198.59 19.61 20.84 38 25.74 12.26 93.16 145.88 69.87 31.87 268.46 107.87 31.87 149.55 15.94
3
33.1 99.29 12.26 33.1 26.97 28.19 62.52 208.39 83.36 319.95 50.26 49.03 58.84 107.87 111.55
4
123.81 79.68 15.94 20.84 41.68 15.94 56.39 56.39 83.36 38 68.65 29.42 12.26 28.19 73.55
5
66.2 26.97 51.49 22.07 19.61 19.61 71.1 193.68 40.45 344.46 42.9 126.26 53.94 77.23 39.23
6
90.71 51.49 12.26 33.1 25.74 22.07 71.1 246.4 61.29 52.71 63.74 35.55 82.13 57.61 12.26
7
56.39 12.26 23.29 56.39 12.26 19.61 160.59 155.68 67.42 105.42 40.45 80.91 18.39 109.1 73.55
8
212.07 31.87 50.26 20.84 93.16 0.00 61.29 142.2 20.84 51.49 104.2 76 58.84 82.13 35.55
9
102.97 40.45 0.00 49.03 0.00 0.00 98.07 228.01 142.2 40.45 68.65 120.13 31.87 45.36 26.97
10
132.39 23.29 0.00 47.81 0.00 0.00 109.1 0.00 68.65 50.26 35.55 0.00 67.42 0.00 93.16
Média
125.03 53.20 30.49 35.55 46.88 19.43 90.34 163.85 65.95 106.03 77.22 84.85 42.78 78.86 49.77
36
34
Tabela 3 – Força em Newton aplicada sobre o pino principal e os acessórios até o deslocamento dos mesmos e a média das
forças utilizadas nos grupo
Grupos G6 C G6 M G6 A G7 C G7 M G7 A G8 C G8 M G8 A G9 C G9 M G9 A G10 C G10M G10A
C.P. N N N N N N N N N N N N N N N
1
41,68 50,26 12,26 55,16 23,29 40,45 116,46 147,1 147,1 24,52 132,39 82,13 136,07 60,07 183,88
2
39,23 12,26 26,97 133,62 22,07 50,26 228,01 152,01 98,07 30,65 18,39 34,32 170,39 46,58 14,71
3
57,61 12,26 17,16 34,32 163,04 18,39 159,36 187,56 172,85 61,29 69,87 102,97 150,78 338,33 68,65
4
45,36 17,16 20,84 82,13 69,87 30,65 278,27 307,69 45,36 110,33 121,36 140,97 502,6 56,39 25,74
5
28,19 88,26 31,87 36,78 41,68 35,55 99,29 95,62 62,52 72,33 109,1 56,39 61,29 98,07 90,71
6
46,58 50,26 23,29 28,19 280,72 42,90 62,52 170,39 126,26 232,91 94,39 95,62 18,39 39,23 14,71
7
87,04 13,48 74,78 64,97 165,49 42,90 177,75 254,98 183,88 134,84 52,71 40,45 35,55 13,48 14,71
8
47,81 79,68 53,94 26,97 29,42 34,32 105,42 239,04 174,07 134,84 145,88 39,23 42,9 34,32 22,07
9
28,19 0,00 31,87 268,46 308,91 26,97 67,42 212,07 68,65 209,62 117,68 82,13 267,24 190,01 24,52
10
23,29 0,00 0,00 44,13 109,1 55,16 185,1 353,05 149,55 63,74 213,3 76,00 277,04 247,62 22,07
Média
44,49 40,45 32,55 77,47 121,35 37,75 147,96 211,95 122,83 107,50 107,50 75,02 166,22 112,41 48,17
37
6. DISCUSSÃO
A cimentação de pinos de fibra de vidro com cimentos resinosos em
dentes tratados endodonticamente sempre foi alvo de vários estudos devido a
detalhes durante os procedimentos adesivos. A adesividade na dentina intra-
radicular pode ser influenciada pela falta de visão e controle da umidade
demonstrando que o controle da umidade depois da aplicação e remoção do
ácido fosfórico afeta significantemente a força de adesão Tay et al (1996).
Os adesivos de frasco único (monocomponentes) foram lançados para
simplificar os procedimentos clínicos na dentística, mas também podem ser
utilizados para a cimentação de pinos (Fredriksson M., 1998, Ferrari et al
2001). Estes adesivos apresentam uma maior hidrofília e monômeros resinosos
com grupo funcional ácido que interferem na reação redox, que é característica
dos materiais que apresentem reação química de polimerização (Sanares
2001; Pfeifer 2003). Por outro lado, os adesivos convencionais de 2 passos
apresentam o primer separado do adesivo, não oferecendo risco de
incompatibilidade com o agente cimentante, pois os monômeros ácidos estão
presente no primer e a posterior aplicação do adesivo impede o contato com o
material cimentante (Silva e Souza Jr et al., 2001) Com o surgimento de um
auto-adesivo universal (Rely x Unicem) a técnica se tornou ainda mais
simplificada, e muitos estudos comprovam sua maior eficácia diante de outros
cimentos (Bitter et al, 2006) assim como pode ser observado no grupo G3 com
média de força superior ao G1, G2, G4 e G5 comprovando que uma fina
camada de smear layer não influência a capacidade de adesão dos adesivos
auto-condicionantes (Tay et al.,2000). Outro importante fator relatado por Bitter
et al 2006 a ser considerado em relação ao Rely x Unicem é que existe a
38
formação de água durante o processo de neutralização do ácido fosfórico
metacrilato, porque após a lavagem do canal torna-se difícil d controlar a
umidade em seu interior mesmo quando utilizamos jatos de ar e cone de papel
para a secagem e também pela falta de visão direta do conduto (Tay et al.
1996). Uma maior resistência ainda utilizando o Rely X unicem foi obtida
através da diminuição da linha de cimentação pela presença de pinos
acessórios que também proporcionam um contato maior do cimento com as
paredes do canal e que comprovam os resultados superiores no G8 (Munk et
al., 2004).
Pashley et al 1992 verificou que para se obter uma cimentação
adequada e reduzir os efeitos indesejados da diluição dos monômeros
resinosos da camada híbrida seria a utilização de cimentos resinosos dual em
associação a sistemas de união também dual, semelhante ao que realizamos
no G1 e G6. Por outro lado, Swift et al 1998 examinou o efeito da combinação
entre sistemas de união e verificou que a maior força de união foi obtida com o
uso do sistema Scotchbond de cura dual e cimento resinoso autopolimerizável
e os menores valores com a combinação do All Bond 2 com Duo Link ambos
de polimerização dual o que confirma os resultados obtidos no G4 e G9 serem
superiores aos obtidos no G1 e G6.
Segundo Braga et al. 1999, Bitter et al 2006, Piwowarczyk et al 2007 os
cimentos de presa dual alcançam resistência de adesão superiores quando
comparados aos cimentos químicos. Neste trabalho verificamos que os
cimentos autopolimerizáveis aplicados no G4 e G9 apresentaram médias de
força superiores aos de presa dual (Ari et al 2003). Apesar de serem sistemas
de presa dupla, estes cimentos precisam de luz para alcançar maior conversão
39
dos monômeros, pois acredita-se que uma menor quantidade de iniciador
químico seja adicionada a este tipo de cimento para aumentar o tempo de
trabalho, com isso não sendo suficientes para promover uma completa
polimerização sem a presença de luz (Hasegawa et al 1991)
Observando os resultados do G4 e G5 podemos observar que a
remoção do agente de união provocou uma diminuição na resistência adesiva
do G5, provavelmente pela ausência de camada hibrída, considerada por
Kubais All-Assaf et al 2006 como um dos maiores fatores que podem afetar a
performance do agente cimentante. Porém quando acrescentamos pinos
acessórios (G9) observamos uma melhora na adesividade devido a diminuição
da linha de cimentação (Cordeiro 2003) pois os pinos promovem um melhor
preenchimento do conduto situação comprovada através do G10 onde mesmo
com a remoção do adesivo apresentou diferença estatística no terço cervical
em relação ao G5 que não apresentava pinos acessórios e média numérica de
força superior ao G9. Segundo Goracci et al, 2005, Bitter et al, 2006 cimentos
resinosos usados sem adesivo não revelaram qualquer redução significante na
força de adesão.
Verificamos na tabela 4 que as médias de resistência de união dos
terços cervical e médio foram numericamente maiores que o terço apical, as
principais justificativas para esse fato seriam a facilidade de levar o cimento
para essas regiões e também a penetração da luz, segundo Mjor et al, 2001,
Ferrari et al 2001, Perdigão et al em 2004, a menor presença de túbulos
dentinários, irregularidades na morfologia da dentina fazem com que ocorra
uma diminuição da penetração do adesivo no interior dos túbulos, em
contrapartida, Gaston et al 2001, Bitter et al. 2006 atribuíram grande força de
40
adesão no terço apical dependendo do sistema de cimentação utilizado o que
pode ter ocorrido no terço apical do G4.
Comparando-se os terços das raízes que foram cimentados com o
mesmo sistema de cimentação, podemos verificar que a região cervical do G1
apresentou diferença estatística em relação ao terço cervical do G6 (tabela 4).
Diferença que pode ter sido causada por inclusão de bolhas durante a inserção
dos pinos acessórios no G6 contribuindo então com uma menor adesividade ou
até mesmo a possibilidade de ter ocorrido uma expansão higroscópica (Koike
T. et al 1990) porém o tempo que os corpos de prova ficaram armazenados
não foi suficiente para que isso ocorresse (Barreiros I.D. et al. 1993,Davison
C.L. et al. 1997) ou também pelo tipo de adesivo utilizado
O G7 apresentou diferença estatística significante quando comparado
com G2 provavelmente devido ao melhor preenchimento do conduto com os
pinos acessórios, diminuindo assim a superfície de cimentação e
conseqüentemente a contração de polimerização e também melhorando o
embricamento mecânico já que nenhum dos grupos apresentava sistema
adesivo.
Goracci et al ,2005, Bitter et al, 2006 verificaram não existir diferença
significante na força de adesão dos pinos entre os espécimes que utilizaram
adesivos de dentina ou não, diferente dos resultados obtidos neste trabalho no
G1 e G2 de acordo com a tabela 4.
Com relação ao trabalho, a literatura é muito abrangente com relação
aos sistemas adesivos para cimentação de pinos e quase não o relacionam a
condutos alargados e a utilização de pinos de fibra acessórios para a
diminuição da contração dos cimentos.
41
7. CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos neste estudo podemos concluir que:
1) A presença dos pinos de fibra de vidro acessórios melhoraram a adesão
à dentina intra-radicular
2) O sistema de cimentação influência na resistência adesiva dos pinos de
fibra de vidro
3) Ficou comprovado que existe diferença de resistência adesiva entre os
terços da raiz.
42
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