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A Figura 26 mostra os gráficos que relacionam a amplitude de T1 e a relação
T4/T1 após a administração de pancurônio. A Figura 26A mostra que após a primeira
dose de pancurônio (0,08 mg.kg
-1
) a T1 foi de 37,4 4,9 g (n= 4). Este valor não foi
significativamente diferente do controle (39,4 5,4 g; n= 4). Entretanto, a segunda e a
terceira da mesma dose de pancurônio reduziram a T1 para 8,9 2,3 g (n= 4) e 2,4
0,9 g (n= 4), respectivamente, sendo estes valores significativamente menores (P<0.01)
do que o controle. A aplicação de neostigmina após a última dose de pancurônio
reverteu a T1 para 35,9 4,8 g (n= 4).
A relação T4/T1 após a administração da primeira dose de pancurônio (0,8 0,0;
n= 4) também não foi estatisticamente diferente do controle (0,9 0,0; n= 4).
Diminuição para 0,2 0,1 (n= 4) e 0,1 0,1 (n= 4) foi alcançada após a segunda e
terceira dose de pancurônio, respectivamente (Figura 26B). Esta relação foi recuperada
após a administração de neostigmina para 0,9 0,1 (n= 4).
A injeção I.V. de succinilcolina (Figura 27) na dose 0,5 mg.kg
-1
provocou rápida
queda dos abalos musculares, de duração curta. O T1 medido neste grupo
experimental caiu de um valor controle de 41,7 2,3 g (n= 3) para 1,5 0,9 g (n= 3)
(P<0,01) no pico do efeito da succinilcolina. Este efeito foi espontaneamente revertido
para 34,6 4,6 g (n= 3), não sendo este valor estatisticamente diferente do controle. A
relação T4/T1 foi reduzida de 0,9 0,0 (n= 3) para 0,4 0,2 (n= 3) e recuperou-se
espontaneamente para 0,9 0,0 (n= 3).
A injeção I.V. de espectalina (Figura 28) reduziu a amplitude dos abalos do
músculo gastrocnêmio de rato em função da dose administrada. O abalo T1 medido no
controle deste grupo experimental foi de 45,4 4,1 g (n= 3), e este não foi alterado de
forma significativa após a primeira dose de 6 mg.kg
-1
de espectalina (41,4 3,2 g; n=
3). Porém, as 3 aplicações sucessivas reduziram o T1 para 31,7 6,6 g (n= 3), 14,8
3,4 g (n= 3) e 4,1 1,8 g (n= 3), respectivamente (Figura 28A). Por outro lado, a relação
T4/T1 somente foi reduzida após a quarta dose, de forma súbita, para 0,4 0,2 (n= 3)
(Figura 28B). A inibição do T1 induzida pela espectalina não foi revertida pela
neostigmina (n= 2) (Figura 28C).