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resultados obtidos por Parentoni et al. (1991), que ressaltam a existência de variabilidade
tanto para efeitos gênicos aditivos (CGC) como não-aditivos (CEC).
O efeito recíproco e os efeitos materno e não-materno, não apresentaram significância.
Derera et al. (2008), comparando grupos de genitores resistentes versus suscetíveis à
cercosporiose não encontraram evidências sobre o efeito materno. Neste trabalho não se
encontrou significância para o efeito materno, pois provavelmente não tenha ocorrido uma
influência significativa dos genes citoplasmáticos. Silva et al. (2001), e Pegoraro et al. (2002),
avaliando ferrugem polissora e mancha branca, respectivamente, na cultura do milho, também
não relataram contribuição do efeito materno.
Tabela 4 – Quadrados médios da capacidade geral de combinação, capacidade específica de combinação,
recíprocos, efeito materno e não-materno, para cercosporiose (CP) e rendimento de grãos (RG) para
os vinte híbridos avaliados em três ambientes. Lages/SC,2009.
Locais
Água Doce Iraí de Minas Chapadão do Céu
FV GL
CP RG CP RG CP RG
Repetições 2 0,45 1110,10 *1,12 325,35 0,35 82,92
Genótipos 19 *4,78 *1754,20 *1,30 *1213,99 *2,16 *423,5
CGC 4 *19,62 *4999,18 *5,03 *4497,34 *8,46 *1139,55
CEC 5 *1,57 *1790,70 0,31 336,36 *1,13 *376,52
Recíprocos 10 0,45 437,97 0,30 339,47 0,15 160,57
Materno 4 0,67 499,67 0,12 137,06 0,02 206,31
Não-materno 6 0,31 396,83 0,42 474,42 0,24 130,07
Erro 38 0,45 617,67 0,33 225,85 0,21 145,72
CV (%) 16,98 13,18 24,51 11,01 11,89 8,52
* significativo a 5% pelo teste F.