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RINALDO CAVALCANTE DOS SANTOS
A MARMOTA NA CORTE: recreação e vereda literária no cenário
cultural do século XIX (1849-1852)
ASSIS
2009
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RINALDO CAVALCANTE DOS SANTOS
A MARMOTA NA CORTE: recreação e vereda literária no cenário
cultural do século XIX (1849-1852)
Dissertação apresentada à Faculdade de
Ciências e Letras de Assis – UNESP –
Universidade Estadual Paulista para a
obtenção do título de Mestre em Letras. (Área
de Conhecimento: Literatura e Vida Social)
Orientador: Dr. Luiz Roberto Velloso Cairo
ASSIS
2009
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S238m
Santos, Rinaldo Cavalcante dos
A Marmota na Corte: recreação e vereda literária no
cenário cultural do século XIX (1849-1852). Assis, UNESP,
2009
388 f. : il
Dissertação de Mestrado - Faculdade de Ciências e
Letras de Assis – Universidade Estadual Paulista.
1. Imprensa periódica. 2. Literatura brasileira. 3.
Romantismo. 4. Segundo Reinado. I. Título.
CDD 809.09 034 81
CRB – 8/3041
3
PARA MEUS PAIS,
Raimundo e Francisca
PARA MINHA PEQUENA, Érica
Olhemos os lírios do campo
4
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Luiz Roberto Velloso Cairo pela paciência e pelo apoio despendido
durante todo esse tempo. Seu zelo como orientador é admirável, sobretudo pela
disponibilidade, confiança, acolhida e amizade, de modo que minha gratidão chega a ser
inexprimível.
Aos meus pais, Raimundo Dias dos Santos e Francisca Cavalcante dos Santos, que pelo
carinho e pela simplicidade dotaram-me de valores que não se apagam.
À minha Esposa, Érica Alves Cavalcante - por quem alimento admiração a cada dia de
convívio - agradeço pelo carinho, companheirismo, amizade e respeito que me inspiram.
À Professora Doutora Sílvia Maria Azevedo, pela disponibilidade e pelo admirável rigor de
sua análise, fazendo-me enxergar os caminhos necessários à pesquisa em literatura.
À professora Doutora Rosane Gazolla Alves Feitosa, pela atenção e pelos conselhos úteis à
confecção desse trabalho.
5
Aos meus irmãos, em especial Rosiana (minha confessora) e Rosana, seus respectivos
consortes e filhos, que somam a razão de minhas alegrias.
Ao casal Marlúcia Alves Teixeira e Severino Damião da Silva, que entre tantos favores,
fizera-me acreditar que as chances nunca podem ser desperdiçadas.
Ao CEDAP (Centro de Documentação e apoio à pesquisa da UNESP - Campus Assis), pela
disponibilização da fonte e esclarecimentos necessários para sua consulta.
Ao AEL (Arquivo Edgard Leuenroth Centro de Pesquisa e Documentação Social Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas), pela
disponibilização da fonte.
À FAPESP, cujo auxílio foi fundamental para a realização desse trabalho, numa fase em que
era necessário dedicar-me integralmente à pesquisa de fontes e ao estudo da bibliografia.
6
SANTOS, Rinaldo Cavalcante dos. A Marmota na Corte: recreação e vereda literária no
cenário cultural do século XIX (1849-1852), 2009, p. Dissertação (Mestrado em Letras)
Faculdade de Ciências e Letras de Assis, UNESP – Universidade Estadual Paulista.
RESUMO
A presente dissertação é resultado de um processo de mapeamento e análise da gazeta
fluminense A Marmota na Corte, cuja circulação se deu entre setembro de 1849 e abril de
1852. Nascida da parceria entre o editor Francisco de Paula Brito e do redator Próspero
Ribeiro Diniz, A Marmota na Corte consistiu na primeira fase de um empreendimento que se
estenderia até 1861, ano da morte de seu editor. A atividade desse periódico se num
momento de profunda transição na vida política e cultural do país em meados do século XIX,
momento de consolidação da política imperial, da extinção do tráfico negreiro e dos primeiros
passos de uma imprensa de feição empresarial. Jornalismo e literatura confundiam-se nos
modos de circulação da palavra escrita, de maneira que o primeiro foi decisivo para o
desenvolvimento das ideias românticas, visto que o mercado editorial brasileiro ainda era
incipiente para a comercialização de livros. Esse estudo propõe ressaltar a relevância da
Marmota na Corte na circulação das diferentes vozes que traduziam as convergências e
divergências culturais e ideológicas da época.
PALAVRAS-CHAVE: Imprensa periódica; Literatura brasileira; Romantismo; Segundo
Reinado.
7
SANTOS, Rinaldo Cavalcante dos. A Marmota na Corte: recreation and literary path in the
cultural scenery of 19
th
century (1849-1852). Assis, 2009, 220 p.300. Dissertation (Masters
degree in Language Literature and Social Life) Faculdade de Ciências e Letras de Assis,
UNESP – Universidade Estadual Paulista.
ABSTRACT
The present dissertation is the result of process of survey and analysis about
fluminense journal A Marmota na Corte, which circulation happened between January 1849
and April 1852. From the partnership between the publisher Paula Brito and journalist
Próspero Ribeiro Diniz, A Marmota na Corte consisted in the first phase of enterprise which
would be extend until 1861, when Paula Brito dead. The activity of this journal happened in
the moment of deep transition in the cultural and political live of country in the middle of 19
th
century, moment of empire politic strengthening, the abolition of slave trade and the first steps
of business press. The journalism and the literature mixed up in the circulation of the written
word circulation, so that the journalism was decisive for the development of romantic ideas,
since the Brazilian editorial market. yet was still thin for the book trade. This study proposes
stand out the importance of Marmota na Corte in circulation of different voices that express
the cultural and ideological convergences and divergences from that time.
KEYWORDS: Periodic press, Brazilian Literature, Romanticism; Second Reign
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1 - CAMINHOS SINUOSOS: UMA VISÃO PANORÂMICA DA
IMPRENSA ENTRE 1808 E 1850 ...................................................................................... 20
CAPÍTULO 2 - NOÇÃO DE LITERATURA NO SÉCULO XIX .................................... 30
CAPÍTULO 3 - A MARMOTA NA CORTE: UM PROJETO CONFLITANTE .............. 35
3.1 O Papel da mulher: representações do belo-sexo, o público feminino e o
perigo da ficção folhetinesca .................................................................................. 61
3.2 Os figurinos e as palavras ................................................................................. 76
3.3 Ecos da vida teatral ........................................................................................... 82
3.4 Um espaço para versejadores: a poesia .......................................................... 99
3.5 Crônicas ou textos de fronteiras: retratos da corte ..................................... 121
9
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 133
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 138
ANEXOS
Indexação ............................................................................................................................. 144
Antologia .............................................................................................................................. 456
A mulher como tema ............................................................................................... 459
Questões teatrais ...................................................................................................... 466
Formas de governo .................................................................................................. 475
Artigos de moda ....................................................................................................... 484
Exercício de lirismo romântico .............................................................................. 497
Humor e sátira ......................................................................................................... 504
A nova fase da gazeta .............................................................................................. 510
Ilustrações ............................................................................................................................ 515
10
INTRODUÇÃO
A análise aqui proposta encontra justificativa na ampliação semântica do conceito de
literariedade, o qual envolve a análise do contexto de produção e recepção da experiência
literária para além de individualidades artísticas. Nesse sentido, o estudo de periódicos
produzidos entre os anos de 1830 e 1870 remete ao papel por eles desempenhado na gênese e
no cultivo do Romantismo no Brasil.
1
A questão entre as especificidades da atividade jornalística e da literária é complexa e
mesmo controversa, pois ela faz sentido a partir da virada século XX, com a modernização
da indústria editorial. De acordo com Cristiane Costa
2
, nesse momento se dava a demarcação
de fronteiras em que o jornalismo era identificado com a cultura de massa, enquanto que a
literatura estava relacionada à alta cultura.
Segundo a autora, essa é uma separação tão naturalizada ao ponto de se esquecer de
que as duas atividades começaram juntas no Brasil, pois foi com a imprensa que se gestaram
as condições indispensáveis para se produzir uma literatura nacional. Isso, se adotarmos a
noção de sistema integrado de criação, circulação e recepção. Desde Hipólito da Costa até
Olavo Bilac, jornalistas e escritores confundiam-se na figura do homem de letras, ocupavam,
1 COUTINHO, Eduardo. Comparativismo e Historiografia Literária. In: Cadernos do Centro de
Pesquisas da PUCRS. Vol. 4, Nº 2. Porto Alegre: EDIPUCRS, abril/1997, p. 30-33.
2 COSTA, Cristiane. Introdução. In: ____ Pena de Aluguel: escritores jornalistas no Brasil (1904 a
2004). São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
11
assim, o mesmo espaço no jornal e na vida literária.
Nos primeiros tempos de imprensa no Brasil entra em cena o redator panfletário, o
qual tinha a missão pedagógica de desenvolver a opinião pública, sendo ela entendida como
um recurso para legitimar posições políticas ou mesmo para elevar demandas setoriais a um
nível de coletividade.
3
No bojo da sociedade que almejava consolidar-se como nação, esses
atores tomavam para si a imagem de construtores do Estado nacional. E de fato o foram, se
considerarmos que influíram nos caminhos e descaminhos da sociedade, disseminando ideias
abstratas e gerais, que, inspiradas nos princípios oriundos dos sábios ilustrados e
enciclopedistas do século XVIII, ensejaram a legitimação de uma nova ordem política.
Mas esse não é um aspecto a ser apontado apenas no periodismo praticado nas
primeiras décadas do século XIX; tratava-se de uma imagem de homem de letras que se
estenderia até os primeiros decênios de República, evidentemente dentro das condições que
cada momento oferecia.
Nesse âmbito, a literatura inseria-se num amplo programa doutrinário, através da
disseminação de valores e da afirmação da consciência de um povo. Essa foi mais ou menos a
discussão em que se debruçaram muitos publicistas, impelidos por orientações ou sugestões
dadas principalmente pelas matrizes europeias, de maneira particular, França e Inglaterra.
Voltando-se especialmente para meados do século XIX, este trabalho debruça-se sobre
3 MOREL, Marco. Os primeiros passos da palavra impressa. In: MARTINS, Ana Luíza & LUCA,
Tânia Regina. História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2008. p. 33 - 35
12
o periódico fluminense A Marmota na Corte, procurando compreender sua atuação e
pertinência no cenário cultural do Segundo Reinado, contexto de arrefecimento dos embates
políticos e de profícuo desenvolvimento da imprensa, a qual começava assumir contornos
empresariais.
Com base nesses pressupostos, convém informar que o presente trabalho é o resultado
de uma pesquisa cujo objetivo era realizar o levantamento, indexação e organização dos
textos publicados nas três fases da gazeta, a saber, A Marmota na Corte, A Marmota
Fluminense e A Marmota. Após o mapeamento da folha, nossa intenção era submeter alguns
textos nela publicados a uma apreciação crítica. Primeiramente, a pesquisa se deu em caráter
de iniciação científica, financiada pela CNPq, entre janeiro e agosto de 2004, sob a orientação
do professor doutor Luiz Roberto Velloso Cairo. Tratava-se de uma pesquisa integrada ao
projeto Memória e Literatura nos Periódicos Brasileiros: do romantismo à
contemporaneidade, sob a coordenação de Ívia Iracema Duarte Alves (UFBA). É preciso
observar que durante esse ano foi realizado o levantamento de apenas trinta números.
A pesquisa veio a ser retomada em agosto de 2006, em caráter de mestrado. Entre
março de 2007 e abril de 2008, contamos com o apoio da FAPESP, de modo que em
dezembro daquele ano haviam sido coligidos cento e cinqüenta e seis números da gazeta
em sua primeira fase, A Marmota na Corte; o que, somado aos trinta meros coligidos
antes do financiamento da instituição, resultava num total de cento e oitenta e seis números.
13
Em 2008 reconhecíamos a inviabilidade da proposta inicial, a saber, realizar o
levantamento e organização dos textos publicados nas três fases da Marmota (1849-1861), o
que totaliza mil trezentos e vinte e oito números. Nesse sentido, tornou-se mister restringir o
levantamento e a apreciação crítica de alguns textos coligidos à primeira fase da gazeta, ou
seja, A Marmota na Corte.
4
O levantamento dos demais textos nas duas fases posteriores
continuaria, embora em ritmo mais brando e apenas com o fito de enriquecer uma visão
panorâmica do periódico. Mesmo assim, não foi possível concluir o processo de indexação da
Marmota na Corte, a qual soma um total de duzentos e cinquenta e sete meros, pois
chegamos em abril de 2009 com 234 números indexados. Embora a indexação não tenha sido
concluída, o que foi realizado era suficiente para uma descrição da gazeta. Portanto, as
considerações presentes nesse trabalho foram realizadas a partir da análise do material
indexado, bem como de exemplares que apenas foram consultados. Um exemplo disso pode
ser percebido nos apontamentos atinentes à publicação da tragédia herói mica Fábia,
publicada nos números 240, 241 e 242, os quais não foram indexados.
Num primeiro momento, objetivamos submeter os textos coligidos a uma apreciação
que levasse em conta a divisão em gêneros, ao modo do que fez Antônio Dimas na análise da
Revista Kosmos (1904-1909). Contudo, A Marmota na Corte, folha bissemanal de 04 páginas,
4 De publicação bissemanal (às terças e às sextas-feiras) a gazeta foi inicialmente tipografada no
estabelecimento de Paula Brito, localizado na Rua Dos Ourives, número 21; em seguida, a partir do dia 31 de
maio de 1850, a tipografia muda-se para a praça da Constituição, número 64. A gazeta possuía apenas quatro
páginas, as quais eram constituídas por poemas, crônicas, notas, correspondências, anedotas, charadas. Toda
essa variedade não estava divida em seções.
14
não tinha essa feição de um jornal dividido em seções. Isso não significa que ela não tivesse
uma diagramação regular, pois, geralmente, os textos em prosa ocupavam as primeiras
páginas, ao passo que as últimas eram reservadas aos poemas, sendo que geralmente o último
texto consistia numa charada ou logogrifo, cuja resposta era dada no número seguinte. Essa
foi a única distinção pertinente ao modo de estruturação verbal que fizemos; de resto, os
textos foram analisados levando-se em conta categorias temáticas, as quais emergiam de
nossa leitura ou dos propósitos explicitados pelos próprios textos.
Para uma compreensão mais ou menos aproximada desses textos, procuramos criar
nosso esquema de análise confrontando estudos de historiadores e críticos cujos apontamentos
se dirigissem às condições políticas da primeira metade do século XIX e às produções
literárias daquele momento. Dessa forma, foram valiosas as contribuições teóricas extraídas
dos trabalhos de Ana Luíza Martins, Marco Morel, Werneck Sodré, Tânia Regina de Luca,
Cristiane Costa, Marlyse Meyer, Aderaldo Castelo, Isabel Lustosa, Eunice Ribeiro Gondim,
Antônio Cândido, Afrânio Coutinho, Roberto Faria, Antônio Dimas, Regina Zilberman e
Marisa Lajolo.
Em nosso processo de análise e compreensão da Marmota na Corte, consulta da fonte
e estudos teóricos caminharam lado a lado, não num jogo de comprovações, mas também
de reformulações recíprocas. Em outras palavras, muitos artigos e poemas publicados na
gazeta encerravam questões cuja interpretação carecia de uma visão mais ampla daquela
15
conjuntura, porém, do contato direto com os textos publicados na gazeta, emergiram pontos
nem sempre explorados pelos trabalhos que nos forneceram essa visão.
É o caso, por exemplo, dos artigos sobre representações teatrais, em que podemos
perceber de perto um movimento localizado de oposição à empresa de João Caetano, ator que
gozou de grande prestígio entre os anos de 1830 e 1870.
Outro aspecto que carece de maiores esclarecimentos diz respeito à identificação da
Marmota na Corte com uma política estagnante, em que a imprensa viria cultivar uma
literatura amena a fim de atender as preferências de um público constituído por mulheres e
estudantes. Durante a consulta dos artigos da Marmota na Corte, percebemos que esse é um
ponto que não pode ser tomado a priori, visto que muitos desses textos expressam o debate
em torno dos caminhos políticos pelos quais passava o país.
A discussão sobre a emergência da mulher no espaço público é outro ponto que
também conduz a uma reorientação da perspectiva que identifica a figura feminina com a
cultura de verniz, e, portanto, com um fazer literário acanhado.
O presente trabalho se organiza em momentos. No primeiro, procuramos delinear
alguns fatos atinentes à imprensa desde seu nascimento, ou seja, com a vinda da corte joanina
para o Brasil, até os primeiros tempos de Império. Em seguida, discorremos sobre o conceito
de literatura no jornalismo da época e do valor de que tal conceito se revestia.
Em um terceiro momento, passamos para a descrição da Marmota na Corte, a começar
16
por alguns aspectos biográficos de seus responsáveis, Francisco de Paula Brito e Próspero
Ribeiro Diniz. Da biografia passamos para considerações sobre a integração da gazeta no
âmbito da opinião pública, frente ao sinuoso caminho político da sociedade brasileira em
meados do século XIX; contexto de profundas transformações, sobretudo, por conta de um
controverso movimento civilizatório e da extinção do tráfico negreiro.
A caracterização prossegue com apontamentos sobre a relação da Marmota com
público feminino, a influência desse público nos rumos da palavra impressa e a representação
da mulher burguesa no quadros que compunham aquela sociedade. Nesse ponto, discorremos
ainda sobre as formas de recepção e circulação das narrativas seriadas em jornais, a partir da
análise de artigos e de dois romances-folhetins publicados pela folha de Paula Brito e
Próspero Diniz.
Nas observações acerca das modas, procuramos tecer alguns comentários relativos às
incursões do jornal nesse campo devotado quase que exclusivamente ao público feminino.
Na parte em que analisamos os artigos sobre teatro, procuramos depreender aspectos
pertinentes ao estado das artes cênicas em meados do século XIX, momento em que João
Caetano angariava os aplausos da plateia e favores do governo, ao mesmo tempo que ia
colecionando alguns desafetos e concorrentes.
Seguimos com o balanço daquela ambiência cultural, analisando o conjunto de
publicações em versos que apareciam na Marmota, os quais encerram uma variedade de
17
temas, revelando as preferências e formas de cultivo e divulgação da poesia.
A variedade temática se fazia sentir ainda nos textos em prosa, os quais submetiam a
realidade da Corte a apreciações, ora favoráveis, ora reprováveis. Trata-se de textos com
laivos de crônica, ou de ensaios, cuja feição permite o uso dos diferentes tons de linguagem,
que iam do verbalismo retórico de um sermão ao tom sem-cerimônia de uma conversa.
Por fim, tecemos alguns comentários sobre o episódio do desentendimento entre
Próspero Diniz e Paula Brito, o qual trouxe à tona os atritos que permeavam os bastidores da
Marmota na Corte. Com o fim da parceria, surge a promessa de inovação na gazeta, que, para
Paula Brito, tinha de caminhar rumo ao periodismo empresarial. Próspero Diniz era modelo
do jornalista polêmico, não condizente com as intenções empreendedoras de Paula Brito.
Com isso, encerramos nossa análise, que, aliás, aponta para a necessidade de a
indexação da gazeta prosseguir, com sua respectiva apreciação, dada sua importância no
desenvolvimento da literatura e da atividade editorial brasileira no século XIX.
Convém observar que nos deparamos ainda com um número significativo de textos
sem identificação, prática comum à linguagem jornalística do século XIX. Essa tendência se
dava sob a forma de diversos artifícios, ora usavam-se os asteriscos, ora iniciais, quando não
epítetos como A Feiosa ou O Magistrado Baiano. Socorro de Fátima Barbosa
5
atenta para o
fato de essa tendência revelar certas práticas de consumo e produção da palavra escrita, em
5 BARBOSA, Socorro de Fátima Pacífico. Jornal e Literatura: a imprensa brasileira no século XIX. Porto
Alegre: Nova Prova, 2007, p. 32-52
18
que o nome do autor poderia afastar ou atrair o leitor para o texto. Além disso, o anonimato e
o pseudônimo sugerem a necessidade de se valorizar mais a palavra do que o nome do autor.
A relevância desses ilustres desconhecidos veio ser reconhecida a partir do momento em
que os periódicos foram tomados como objeto de pesquisa literária, revelando a
heterogeneidade de uma época, a qual pode ser apreendida nas diferentes maneiras de se
apropriar da palavra escrita. É nessa multiplicidade que os homens de letras - entenda-se
jornalistas e escritores exercitaram na prosa de ficção. Nesse espírito, A Marmota encerra
recreio, bem como descerra as portas para o exercício da palavra escrita
.
19
CAPÍTULO 1
CAMINHOS SINUOSOS: UMA VISÃO PANORÂMICA DA
IMPRENSA ENTRE 1808 E 1850
20
Antes de entrar na descrição da Marmota na Corte e de seu contexto de atuação,
afigura-se válida uma breve apreciação dos primeiros momentos de imprensa no Brasil, que
nasce em meio às incertezas políticas e às transições culturais que, grosso modo, opunham
conservadores e liberais.
A assertiva parece unânime: a implementação da imprensa no Brasil, desde a chegada
da corte de D. João VI, contribuiu de maneira significativa para o desenvolvimento de nosso
cenário cultural. Todavia, trata-se de um acontecimento tardio, uma vez que, na Europa, a
atividade impressora surge no século XV, e, mesmo em algumas partes da América, ela
aparece no século XVI, embora de maneira escassa. com o tempo, ela concorreria
definitivamente para que a cena pública no Brasil assumisse novas feições.
Além do atraso, deve-se considerar o oficialismo e a censura a que estavam sujeitas
nossas primeiras publicações, pois, como colônia portuguesa, não estávamos imunes às
intervenções do poder civil (Desembargo do Paço) e do poder eclesiástico (Santo Ofício), os
quais, seguindo uma tendência geral, respaldavam-se em princípios morais, políticos e
religiosos de cerceamento.
A atuação incisiva dessa censura pode ser aferida na malograda tentativa de Antônio
Isidoro da Fonseca, impressor de prestígio em Lisboa que, em 1747, transferiu sua oficina
tipográfica para o Rio de Janeiro, chegando a publicar apenas quatro pequenas obras, pois não
demorou muito para que, em 06 de julho do mesmo ano, uma Provisão decretasse o
21
fechamento de seu estabelecimento e o envio do material publicado para o Reino.
Todavia, conforme observa Marco Morel
6
, esses três fatores, ou seja, o atraso, o
oficialismo e a censura, não são suficientes na compreensão de nossas primeiras
manifestações impressas. Caso o estudioso limite suas observações a essa tríade, deixará de
considerar toda uma complexidade no cenário cultural brasileiro que se fez sentir antes
mesmo do estabelecimento da imprensa. De fato, quando a imprensa oficial foi implantada em
1808, o Brasil contava com uma complexa teia de relações, onde a opinião pública se fazia
sentir em práticas de leitura coletivas, atos oficiais e mesmo em reuniões de comunidades dos
mais variados interesses e perfis. E mesmo a palavra escrita encontrava suportes em
correspondências particulares e manuscritos pregados em muros e paredes, ou ainda
circulando de mão em mão.
7
Assim, em suas primícias, a imprensa brasileira conviveu com a intensidade desses
suportes, pois, ao se estabelecer no Rio de Janeiro, a administração real necessitava de um
instrumento para a publicação de seus atos oficiais. A situação foi contornada graças à
presença de um prelo ainda encaixotado, o qual fazia parte dos pertences reais embarcados às
pressas, quando da partida da família real para o Brasil.
No dia 10 de setembro de 1808, a recém instalada Impressão Régia publicava o
primeiro mero da Gazeta do Rio de Janeiro, a qual vem dividir espaço com o Correio
6 MOREL, Marco, op. cit. p. 26-27
7 MOREL, Marco, op. cit., p. 24 - 28
22
Braziliense, que, por sua vez, era publicado em Londres pelo brasileiro Hipólito da Costa.
O aparecimento do periódico de Hipólito da Costa se deu um pouco antes da Gazeta,
mais propriamente, no dia 1º de junho do mesmo ano. Tratava-se de orientações relativamente
divergentes, pois o veículo de Hipólito da Costa vinha na contramão do contexto político
vivido pela colônia portuguesa, inclusive contribuindo significativamente para o processo de
Independência, sem que essa fosse de fato a intenção do seu redator.
Na verdade, é preciso certa reserva no que diz respeito ao teor oposicionista do
Correio Braziliense, uma vez que uma análise mais detida das orientações de Hipólito da
Costa revela certos pontos de convergência com o oficialismo da Gazeta; a saber, a defesa de
um sistema monárquico de governo, da dinastia Bragança, bem como semelhante repúdio às
ideias de ruptura e revolução.
A abertura para uma maior circulação da palavra escrita se deu com a Revolução
Constitucionalista do Porto, em 1820, o que resultou no fim do monopólio da Impressão
Régia em 1821. A partir desse momento, apareceram iniciativas tipográficas como a Imprensa
do Diário, fundada por Zeferino Victor de Meireles; a Oficina de Silva Porto & C., de Manuel
Joaquim Silva Porto e de Felizardo Joaquim da Silva Moraes.
8
Em Insultos impressos, Isabel Lustosa
9
realiza uma análise desse contexto, cujo início
8 LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina – A Formação da Leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1999.
p.126
9 LUSTOSA, Isabel. Insultos impressos: o nascimento da imprensa no Brasil. In: MALERBA, Jurandir (org.)
A Independência Brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: FGV, 2006
23
se com o primeiro jornal independente. Trata-se do caso de José da Silva Lisboa, o qual
iniciou a redação e publicação de um periódico de sua propriedade, O Conciliador do Reino
Unido, cujo aparecimento se deu em 1º de março de 1821, ou seja, na véspera da promulgação
do decreto que liberou a imprensa. No primeiro semestre desse ano, destacaram-se ainda dois
jornais, a saber, O Bem da Ordem, do cônego Francisco Vieira Goulart, e O Amigo do Rei e
da Nação, de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva. Juntamente com a Gazeta do Rio de
Janeiro, esses três periódicos davam o tom da imprensa periódica no primeiro semestre de
1821, ou seja, tratava-se de órgãos conciliadores, em consonância com as orientações
monárquicas.
no segundo semestre do mesmo ano, a imprensa periódica contava com uma nova
tríade: O Revérbero Constitucional, O Espelho e A Malagueta. Ao contrário dos periódicos
anteriormente citados, esses jornais consistiam em publicações politicamente independentes,
atuando num quadro em que a palavra impressa assumia diferentes cores, conforme as
divergências políticas que culminaram na Independência e se fizeram sentir ainda com o
fechamento da Assembleia Constituinte em novembro de 1823.
Sem desprezar o valor do contexto acima citado, não se pode negar que foi no período
das Regências (1831-1840) que o periodismo realmente sentiu a intensidade de um debate
público mais complexo, encenado por diferentes atores políticos. Nesse sentido, convém
perceber que a proliferação de periódicos corresponde a um considerável mosaico de
24
tendências engajadas, cada uma a seu modo, num projeto de Nação. Essa consiste numa cena
pública mais complexa, em que emergiam atores políticos diferenciados.
Em “Áticos e Beócios na República das Letras: aspectos da opinião pública no Rio de
Janeiro (1836-1837)”, Jefferson Cano detém-se no destrinchamento das divergências políticas
entre moderados e regressistas, as quais se faziam sentir na imprensa periódica, segundo o
autor, instância mediadora entre órgãos da esfera pública e a própria opinião pública. Vale
observar que os apontamentos de Cano restringem-se mais precisamente à atividade do
periódico O Chronista, jornal fundado em 1836 por Justiniano José da Rocha, Firmino
Rodrigues Silva e Josino Nascimento da Silva. Ao discorrer sobre o Chronista como um dos
jornais que se opunham ao Governo Regencial de Feijó, o historiador fornece uma apreciação
mais vertical do embate político num momento em que borbulhavam significados e práticas
cujas marcas se fariam evidentes em princípios do Segundo Reinado.
Dentre as considerações realizadas por Cano, convém destacar, em primeiro lugar, a
auto-imagem que a imprensa fazia de si no jogo político:
Sim, que todos os governos que se m sucedido no mando devem sua
elevação à imprensa, todas as revoluções que temos visto foram mais ou
menos fomentadas pela imprensa; arma poderosíssima que tem aluído os
alicerces de tantos poderes, que tem visto tantos ministros conspirarem
contra ela, e que vai de todas as suas tramas saindo sempre vitoriosa. [...] A
imprensa desmoronou um trono; fez cair vários ministérios, obrigou por fim
o exm. sr. Feijó a retirar-se, que não queria mudar de política e sistema, e
respeitar pelo menos a indignação pública.
10
10 O Chronista, Rio de janeiro, 26 set. 1837, pág. 399.
25
É bem verdade que tais considerações se dão em meio às paixões políticas que
caracterizam o momento, todavia, não se pode esquecer as querelas no próprio campo da
atividade jornalística, e se elas revestiam-se de nuances ideológicas mais amplas, não
deixavam de envolver questões atinentes às condições de sobrevivência dos periódicos. Cano
evidencia o problema, citando a reação do Chronista frente às dificuldades enfrentadas pelos
periódicos.
A imprensa vai perdendo seus filhos. pouco o Cincinato, agora o
Debates! Quando se poderão sustentar os periódicos no Rio de Janeiro? -
Sem dúvida quando houver espírito público, e nos importunarmos mais com
o estado político do país.
11
Nesse sentido, podemos conjecturar que a efemeridade de alguns periódicos no
Primeiro Reinado e no Período Regencial obedece à própria feição cambiante no campo
político, uma vez que muitos deles resultaram de diferentes redes de sociabilidade que
buscavam difundir e validar seu projeto de Nação.
O Jornal do Commercio encontra sorte diversa do lamento expresso pelo Chronista.
Criado no Rio de Janeiro, em de outubro de 1827, o Jornal do Commercio consistiu num
empreendimento do mestre francês Pierre Plancher, publicando cadernos econômicos,
editorias comerciais e políticas. Tratava-se, enfim, de uma folha de feição empresarial, sem
cor política, cujos interesses residiam na publicação de tudo aquilo que não pudesse
comprometê-la naquele cenário jornalístico caracterizado por acirrados debates políticos.
11 O Chronista, Rio de Janeiro, 6 dez. 1837, pág. 475
26
Mesmo com o fim do Período Regencial, a imprensa ainda veio apresentar feição
política e combativa, traduzindo mais nitidamente as divergências partidárias entre
conservadores e liberais. Nesse sentido, a Revolução Praieira (1842-1849), no Recife,
tomando emprestadas as palavras de Ana Luiza Martins, consiste “na expressão maior do
embate de facções partidárias da Monarquia”.
12
Assim, a serviço dos praieiros, ou liberais,
figuram os seguintes títulos: Diário Novo (1842-1849); O Guarda Nacional (1842-1849); O
Cometa (1843-1844); O João Pobre (1844-1845); O Atleta (1843); A Gazeta do Povo (1844);
A Marmota (1844) e O Foguete (1845). o seguimento conservador, ou guabirus, veiculava
suas ideias através do Diário de Pernambuco, O Artilheiro 91842-1844), A Estrela (1843-
1844), O Paisano (1843), O Chora Menino (1843), Os Guararapes (1844). Além disso, Ana
Luiza Martins observa que, quando passaram à oposição os guabirus publicaram os jornais O
Lidador (1845-1848), O Clamor Público (1845-1846), A Carranca (1845-1847). A autora
observa ainda que, no ano de 1846, circularam: O Esqueleto, O Portilhão, O Papa-Angu,
O Saquarema; em 1847, O Eleitor Pernambucano e A Grande Tempestade; em 1848, O Bom
Senso, O Brado da Razão, A União.
Embora expressivo, o embate ideológico na imprensa da Praieira expressava a última
resistência ao paulatino progresso do poder centralizador, que se fazia sentir desde o golpe da
12 MARTINS, Ana Luíza. Imprensa em tempos de Império. In: _______ & LUCA, Tânia Regina. História da
Imprensa no Brasil. São Paulo, 2008. p. 50
27
Maioridade. Como bem observa Marcos Morel
13
, a partir de 1840, o debate político tende a
um arrefecimento, o que resulta em significativa redução no número daquelas publicações
periódicas efêmeras. Por outro lado, a atividade impressora - a começar pela Corte em inícios
dos anos de 1850 - estabilizou-se mediante projetos empresariais em detrimento da imprensa
política, cujo espaço seria retomado nos anos sessenta, tempo em que influiu e refletiu as
querelas ideológicas em torno da Guerra do Paraguai. A imprensa no molde empresarial,
tendo à frente o pioneiro Jornal do Commercio, foi bem representada por periódicos como o
Correio Mercantil, O Constitucional, Diário do Rio de Janeiro.
Em sua História da Imprensa no Brasil, Nelson Werneck Sodré
14
observa que, ao
abrandamento dos calorosos debates políticos, sucede uma imprensa caracterizada pela fusão
entre política e literatura. O autor assinala que, antes disso, a imprensa se dicotomizava, pois,
de um lado, estava a imprensa política, manifestada nos pasquins e panfletos; de outro, estava
imprensa literária, reservada a revistas e jornais especializados, normalmente de vida breve.
Tratava-se de uma imprensa cuja feição traduzia a consolidação do Poder Imperial
consorciado ao latifúndio. Nessa conjugação entre político e o literário, o historiador
identifica o triunfo do jornalismo conservador, empenhado no processo civilizatório do Jovem
Império. Dessa forma, o discurso do momento revelava a busca de inserção do Brasil na
cultura ocidental, segundo os moldes ingleses e, notadamente franceses. Pode-se dizer que a
13 MOREL, Marco, op. cit., p.42
14 SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Mauad, 1999.
28
década de 1850 caracterizou-se por uma euforia, por projetos de crescimento e prosperidade.
É o que se verifica com a proibição do tráfico negreiro em 1850 e a aplicação de seu capital
excedente na economia cafeeira, bem como no processo de urbanização, em que o trem
ferroviário figurava como elemento representativo do progresso, operando mudanças no ritmo
de vida do Império.
29
CAPÍTULO 2
NOÇÃO DE LITERATURA NO SÉCULO XIX
30
Sem desmerecer a importância de sua obra, é com certa reserva que nos valemos da
afirmação de Nelson Werneck Sodré, pois, ao definir a Imprensa do Segundo Reinado como
uma imprensa em que se fundem literatura e política, mais propriamente com o declínio desta,
o autor parece desconsiderar a complexidade daquele contexto cultural, desqualificando-o e
identificando-o como um movimento de alienação. É o que podemos inferir de afirmações
como abaixo citada:
Se a parte mais numerosa do público era constituída pelas moças casadouras
e pelos estudantes, e o tema literário por excelência devia ser, por isso
mesmo, o do casamento, misturado um pouco com o velho motivo do amor,
a imprensa e a literatura, casadas estreitamente então, seriam levadas a
atender a essa solicitação premente.
15
Aderaldo Castello, ao discorrer acerca da identidade nacional no âmbito da
literatura, refere-se ao papel dos primeiros periódicos de feição literária a exprimir “a vontade
consciente de ilustrar e discutir a realidade brasileira”. Nesse sentido, ele cita As Variedades
ou Ensaios de Literatura; O Patriota: Anais Fluminenses de Ciências, Artes e Literatura;
Jornal Científico, Econômico e Literário; O Beija Flor e o Correio Braziliense. Mas é a partir
da Revista da Sociedade Filomática e da Niterói: Revista Brasiliense que se dão os passos
decisivos para os pronunciamentos reformadores da literatura nacional, empenhada num
processo mais amplo de construção da identidade brasileira. Depois desses periódicos
inaugurais, o autor cita Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano (1851-1864); O
15 SODRÉ, Nelson Werneck. A imprensa do Império. In: ______. História da Imprensa no Brasil: São Paulo:
Martins Fontes, 1983
31
Acaiaba (1852-1853); Guaianá (1856); Revista da Academia de São Paulo (1859); Ensaios
Literários do Ateneu Paulistano (1852-1860); Trabalhos Literários Sociedade Amor à
Ciência (1860); Revista da Sociedade Recreio Instrutivo (1861); Revista Mensal do Instituto
Científico (1863); Revista do Ensaio Literário (1871) e Revista da Sociedade Fênix Literária
(1879).
Além da difusão das ideias que norteariam nosso cenário cultural, o periodismo
concorreria ainda para o surgimento da narrativa ficcional e da crônica dos acontecimentos.
Daí a importância de certo tipo de jornalismo de variedades, e parece ser esse o jornalismo
rotulado por Werneck Sodré como uma literatura amena.
O conceito de jornalismo literário, assinalado por Werneck Sodré, ou de periódicos de
feição literária, empregado por José Aderaldo Castello, impõe a definição do que se entende
por literário no século XIX. Ao discutir a relação entre jornalismo e literatura, Manuel Ángel
Vázquez Medel ressalta a multiplicidade que caracteriza a relação entre as duas áreas ao
longo do tempo.
16
Nesse sentido, as observações de Socorro de Fátima Barbosa afiguram-se
muito pertinentes quando da discussão sobre o que vem a ser literário nas primeiras décadas
do XIX.
17
Segundo a autora, é preciso evitar certos anacronismos, procurando compreender a
significação do termo em meio ao contexto de produção daqueles textos, isso implica certo
16 MEDEL, Manuel Ángel Vázquez. Discurso literário e discurso jornalístico: convergências e divergências.
Tradução Susana Beatriz Alvis Etcheverry. In: CASTRO, Gustavo de & GALENO, Alex (orgs.). Jornalismo
e literatura: a sedução da palavra. 2 ed. São Paulo-SP: ESCRITURAS, 2005. p. 15-25.
17 BARBOSA, Socorro de Fátima Pacífico.op.cit. p. 28-29
32
cuidado para que o pesquisador não utilize categorias e atribua valores estéticos de seu tempo.
Observa a autora que o conceito de literatura durante o século XIX é algo um tanto
diverso da noção que se tem hoje. Citando Márcia Abreu, ela observa ainda que a
autonomização da palavra literatura viria acontecer paulatinamente no século XIX; antes
disso o termo era sinônimo de conhecimento. No jornalismo do oitocentos, o epíteto literário
estava associado a outros termos como político, recreativo, científico, crítico. É o que
demonstram os títulos de muitos periódicos, para termos ideia citemos apenas alguns:
Compilador constitucional politico e litterario brasiliense (1822); O Beija Flor. Anais
brasileiros de sciencia, politica, literatura etc. (1830); Guanabara. Revista mensal artística
scientifica e litteraria (1850-1851, 1855); O Cometa. Periódico litterario, recreativo e
noticioso (1883); Archivo Litterario. Jornal familiar, variado, crítico e recreativo (1863).
Ainda segundo a autora, o que os jornais da época apresentam como literário insere-se
na perspectiva horaciana de instruir e deleitar, incluindo assim cartas, resenhas, alegorias,
anedotas, discursos oratórios, ensaios filosóficos, sermões. Vale notar que a poesia, ou algum
outro gênero que hoje tomamos por literário, entraria nesse grupo se servisse a esse caráter
formador de ilustração. Sem essa feição educativa, esses gêneros tidos hoje como literários
significavam algo a integrar as seções Variedade, Miscelânea, Folhetim, termos que traduzem
com felicidade o que vinha a ser um jornal ao longo do século XIX.
Dessa forma, aderir a referida apreciação de Werneck Sodré sem atentar para esse
33
problema pode resultar numa análise superficial da significação de que se reveste a imprensa
periódica no Segundo Reinado. Por exemplo, quando alude ao início de Machado de Assis na
Marmota, em 1855, o autor parece desconsiderar a importância do jornal de Paula Brito frente
ao complexo político e cultural do momento, pois segundo ele, O jornal de Paula Brito
anunciava romances e novelas anônimas aos montes para distrair o espírito das sinhazinhas e dos
estudantes.”
18
O fato de A Marmota abranger esse tipo de literatura, denominada amena, não significa
que em suas páginas não figurassem questões para além dos contornos casadouros. Como
muitas outras folhas periódicas de seu tempo, a gazeta inseriu-se nesse ramo de variedades,
algo entre o deleitar e ensinar, que engloba uma gama de discursos, cuja apreciação requer
uma retomada das práticas discursivas daquele momento, segundo observa Socorro, dentro
dos processos enunciativos que lhe são próprios. É o que pretendemos realizar nesse trabalho,
ou seja, analisar a gazeta em meio ao complexo quadro cultural daquele momento.
18 SODRÉ, Nelson Werneck. A imprensa do Império. In: ______ . História da Imprensa no Brasil: São Paulo:
Martins Fontes, 1983.
34
CAPÍTULO 3
A MARMOTA NA CORTE: UM PROJETO CONFLITANTE
35
Eis a Marmota
Bem variada
Pr'a ser de todos
Sempre estimada
Fala a verdade
Diz o que sente
Ama e respeita
À toda gente
A fim de discutir e argumentar certo desconcerto no cenário cultural e político do
Brasil, Roberto Scharwz cita esses versinhos, os quais serviam de epígrafe À Marmota na
Corte. Com eles, o autor atenta para o contrates que perfilam uma imprensa a advogar seu
papel redentor, repelindo o passado e atavismo, mas que, paradoxalmente, volta-se para a
preservação dos ditames patriarcais, difundido os valores de honestidade das famílias e um
meio de deleite, recreação e instrução. Esse desconcerto é inserido num quadro maior, a saber,
de uma sociedade que almejava integrar-se no âmbito das nações liberais e civilizadas, mas
que receava abdicar de sua base econômica e social calcada no escravismo.
19
Todavia, em que pese o valor de tais considerações, acreditamos que, mais do que
desconcertos, os versinhos de gazeta indicam o dinamismo daquele cenário, contexto
diferente daquele do estabelecimento da monarquia na colônia, bem como do Período
Regencial, em que a imprensa assumia um discurso mais virulento. E se esmiuçarmos ainda
19 SCHWARZ, Roberto. As ideias fora do lugar. In: ____ Ao Vencedor as Batatas: forma literária e processo
social nos inícios do romance brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1977.
36
mais de perto, veremos que entre “o dizer o que sente” e “o amar e respeitar à toda gente”
subjaz um dissonante projeto de periódico que nasce de uma parceria, tornando-o fruto de
interesses divergentes, de modo que em suas páginas convivem um poema de amor e um
outro satírico a esconjurar o abandono em que se encontram as ruas. Ou ainda artigos, ora
louvando o progresso da nação, ora denunciando seu atraso.
É assim que, da parceria entre Francisco de Paula Brito e Próspero Ribeiro Diniz,
aparece A Marmota na Corte, a 07 de setembro de 1849, ou seja, no momento em que a
imprensa periódica no Brasil dava seus primeiros passos em termos empresariais. Conforme
assinalamos anteriormente, aquele momento também foi marcado pelo arrefecimento dos
embates políticos. Na verdade, esse é o nome que a gazeta carrega em sua primeira fase, a
qual se estenderia até abril de 1852, pois, a partir do dia 04 desse mês, Paula Brito se tornaria
seu único proprietário, o que conferiu uma mudança ao nome da folha, passando a se chamar
A Marmota Fluminense. Por fim, desde o dia 02 de julho de 1857, quando um desastre
financeiro sobreveio ao empreendimento tipográfico de Paula Brito, a gazeta altera seu nome
para A Marmota, nome este que levaria até o fim de suas atividades, quando morre Paula
Brito, a 15 de dezembro de 1861.
Ainda sobre o nome da gazeta, Eunice Ribeiro, citando Hélio Vianna, ressalva que,
antes do empreendimento de Paula Brito, a palavra Marmota figurava como título de um
periódico carioca, mais propriamente um virulento pasquim, publicado por Pascoal Bailão,
37
entre 22 de fevereiro e 17 de agosto de 1833.
A palavra marmota é de origem francesa, marmotte, e inicialmente remete a um tipo
de roedor. Com o tempo, o termo assumiu outras conotações como “careta” ou “jeito
desengonçado”, “aldrava”, um peixe pequeno. Acreditamos, porém, que o emprego da palavra
para nomear um periódico esteja ligado à ideia de observação, da mesma forma que A Luneta,
Observador Constitucional, O Espectador ou O Espelho, pois uma das definições encontradas
no Dicionário Etimológico Nova Fronteira alude ao termo como uma “caixa de lente de
aumento.”
Na primeira fase da folha de Paula Brito, ou seja, A Marmota na Corte, é possível
entrever a ocorrência de projetos antagônicos, pois de um lado Paula Brito pretendia dar uma
feição mais comercial à sua folha, Próspero Diniz parecia tender a uma vertente mais
polemista.
As referências a Francisco de Paula Brito procuram assinalar seu pioneirismo no então
insípido campo editorial, bem como o apoio a jovens que enveredavam pelas belas letras.
Werneck Sodré
20
alude a ele como figura singularíssima, Marlyse Meyer, em Voláteis e
Versáteis”, atribui-lhe o epíteto “incansável”
21
e Brito Broca dedica-lhe um ensaio cujo tulo
20 SODRÉ, Nelson Werneck, op. cit., p.193.
21 MEYER, Marlyse. Voláteis e versáteis, de variedade e folhetins se fez a crônica. In: Boletim bibliográfico -
Biblioteca Mário de Andrade. V. 46, n.1/4. São Paulo: Secretária Municipal de Cultura. Jan. a Dez. de 1985,
p.37.
38
faz eco à alcunha dada por José Veríssimo, a saber, “O Mecenas Pobre”
22
, reportando à sua
origem humilde. Brito Broca chegou a ressaltar quemuitos pontos obscuros e controversos
no que diz respeito à biografia de Paula Brito. Em nossa pesquisa, as considerações mais
detalhadas com que pudemos contar foram extraídas da biografia produzida por Eunice
Ribeiro Gondim, intitulada Vida e Obra de Paula Brito
23
.
Filho de uma família humilde, Paula Brito nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 02 de
dezembro de 1809. Em 1815, Paula Brito contava seis anos de idade, quando sua família
decide transferir-se para Suruí. Nessa cidade iniciou seus estudos, enquanto ajudava seu pai,
Jacinto Antunes Duarte, um modesto carpinteiro. E 1824, contando 15 anos de idade, Paula
Brito retorna à Corte, na companhia de seu avô materno, Martinho Pereira de Brito sargento-
mor reformado. Nesse mesmo ano, conseguira ingressar na Tipografia Nacional como
aprendiz de tipógrafo. Pouco tempo depois, passou pela tipografia de R. Ogier.
Em 1827, conseguira um lugar como gráfico compositor na tipografia do Seignot-
Plancher, fundador do Jornal do Comércio, onde trabalhou até 1830. Nesse órgão, mostrou
grande habilidade na arte tipográfica, chegando a postos mais elevados: compositor, diretor de
prensas, redator e tradutor. No ano seguinte, seu empreendedorismo fez com que não fosse
empregado, pois, na própria Corte, comprara de seu primo, Silvino José de Almeida Brito,
22 BROCA, Brito. Românticos, Pré-românticos, Ultra-românticos: vida literária e Romantismo
Brasileiro. São Paulo: Polis; Brasília: INL, 1979.
23 GONDIM, Maria Eunice. Vida e Obra de Paula Brito. Rio de Janeiro: Brasiliana, 1965
39
uma loja de encadernação e livros, à qual juntou uma tipografia. Todavia, por mais que tivesse
se tornado editor, Paula Brito continuou colaborando como redator e tradutor no Jornal do
Comércio, sobretudo nos anos de 1839 e 1840. Nesse período, traduziu vários romances-
folhetins franceses para a folha de Plancher: Frederic Soulié (A espiã), Pitre Chevalier (João
sem medo), Alexandre Dumas (O Pontífice e os Carbonários e outros), Emile Souvestre, Jules
A. David, Cretineau Joly e muitos outros autores de novelas e romances.
Segundo informação de seu biógrafo, Moreira de Azevedo
24
, a loja de encadernação
comprada de seu primo estava situada na Praça da Constituição, número 21. Contudo, Eunice
Gondim
25
observa que esse mero não foi registrado em nenhuma obra editada por Paula
Brito, e somente em 1832 aparecem referências à Tipografia Fluminense de Paula Brito &
Cia, localizada na Praça da constituição, mero 51. Nesse sentido, a autora ressalva o
possível equívoco na impressão do trabalho de Moreira de Azevedo, excluindo assim a
possibilidade da tipografia de Paula Brito ter mudado de endereço em menos de um ano.
Segundo dados fornecidos por Eunice Gondim, o primeiro endereço da tipografia de Paula
Brito seria a Praça da Constituição, mero 51. Em 1833, Paula Brito, adquiriria outro
estabelecimento na Praça da Constituição, mais propriamente, no mero 44, usando o nome
Tipografia Imparcial de Brito.
Em 1837, usando ainda o nome Tipografia Imparcial de Brito, transfere-se para o
24 ibid., p. 15
25 ibid., p. 37
40
número 66 e, logo em seguida, mais propriamente em 1839, amplia seu estabelecimento com
mais uma loja no número 64, sendo este seu endereço mais conhecido e divulgado. No ano de
1848, Paula Brito forma sociedade com Teixeira e Sousa, fundando outra tipografia, situada
na Rua dos Ourives, número 21, a Tipografia Teixeira & Cia. No ano seguinte, a sociedade se
desfaz e Paula Brito torna-se o único proprietário desse estabelecimento, que passou a se
chamar Tipografia de Paula Brito. Ainda, em 1849, na cidade de Niterói, Paula Brito cria
mais uma tipografia, agora em parceria com Cândido Lopes: a Tipografia Lopes & Cia,
localizada no Largo da Memória, e que duraria até 1852.
A quantidade de estabelecimentos aqui citados sugere o espírito empreendedor que
caracteriza a atividade editorial de Paula Brito. Mas o seu maior empreendimento viria a
acontecer com a Empresa Tipográfica Dois de Dezembro de Paula Brito, Impressor da Casa
Imperial, fundada em 02 de dezembro de 1850, abrangendo as lojas da Praça da Constituição,
números 64 e 66. Vale observar que, dentre os acionistas dessa empresa, figurava o nome do
Imperador.
A importância da atividade editorial de Paula Brito pode ser sentida no rol de obras
por ele publicadas, a começar pela edição, em 1843, daquele que é considerado o primeiro
romance brasileiro, O Filho do Pescador, de Teixeira e Sousa. Foi responsável ainda por
publicar obras de Joaquim Manuel de Macedo: Rosa, Vicentina, O Forasteiro, O Fantasma
Branco. Entre outras obras de Gonçalves Dias, foi responsável pela edição de Últimos Cantos,
41
de 1851. Além dessas publicações, citamos ainda Confederação dos Tamoios, Antônio José
ou O Poeta e a Inquisição, ambos de Domingos José Gonçalves de Magalhães.
Sua atividade periódica tem início em 1831, quando publica A Mulher do Simplício ou
Fluminense exaltada, jornal em verso, publicado pela Tipografia Imp. e Const. de Seignot-
Planchet, circulando entre 1832 e 1842. Durante esse tempo, vivenciou as aspirações e
conflitos partidários anteriores ao estabelecimento do Segundo Império. Através desse
periódico de feições políticas, fustigou Evaristo da Veiga, redator da Aurora Fluminense
(1827-1839).
Em 1849, em parceria com Próspero Ribeiro Diniz, lança a gazeta A Marmota na
Corte. Tudo indica que, nesse momento, o editor não seguia aquela linha panfletária da
época da Mulher do Simplício. Também foi o responsável pela edição da Guanabara, a qual
era redigida por Gonçalves de Magalhães, Porto Alegre, J. Manuel de Macedo, Fernandes
Pinheiro e Gonçalves Dias. Em sua incansável atividade, além de traduzir fábulas e folhetins,
chegou a produzir versos, os quais foram postumamente reunidos em livro por Moreira de
Azevedo em 1863, ou seja, um ano após a morte daquele que é considerado o primeiro editor
brasileiro.
A preocupação com os caminhos da vida cultural brasileira motivou Paula Brito a
integrar-se nas diversas sociedades da época. Foi membro do Conselho da Associação
Tipográfica, da Comissão Manufatureira e Artística da Sociedade Auxiliadora Nacional, do
42
Conservatório Dramático do Rio de Janeiro, para o qual foi eleito suplente do Conselho em
1853. Foi ainda sócio instalador da Imperial Sociedade Auxiliadora das Artes Liberais e
Mecânicas.
Em sua loja no Largo do Róssio, Paula Brito soube reunir intelectuais e políticos,
fundando assim a Sociedade Petalógica. O nome remetia à ideia de peta, ou seja, mentira, daí
o teor jocoso de que se revestia tal sociedade. Frequentaram a Petalógica Laurindo Rabelo,
Gonçalves Dias, Araujo Porto-Alegre, Francisco Otaviano, João Caetano, Eusébio de Queiroz,
Quintino Bocaiúva; Saldanha Marinho e, os citados, Machado de Assis e Joaquim Manuel
de Macedo.
Um dos aspectos que assinalam a importância de Paula Brito no cenário literário do
dezenove é o amparo dedicado a muitos jovens que ingressavam nas letras, como é o caso de
Machado de Assis, Teixeira e Sousa e Juvenal Galeno.
Próspero Ribeiro Diniz veio a ser um dentre aqueles que contaram com o apoio de
Paula Brito. As informações sobre sua atividade são escassas e lacunares, pois sabemos
apenas que nasceu em Salvador, no ano de 1820. Ainda em sua terra natal, deixou a profissão
de boticário para se dedicar ao jornalismo, com a publicação de um periódico denominado
apenas A Marmota, fundado em 1846. Segundo Eunice Ribeiro Gondim
26
, a publicação dessa
gazeta custou-lhe alguns aborrecimentos por conta da mordacidade de alguns de seus artigos.
26 ibid., p. 44
43
Isso o levou a transferir-se para o Rio de Janeiro, em setembro de 1849, onde toma contado
com Paula Brito através de Araújo Porto Alegre. Em Paula Brito, o jornalista baiano
alcançaria assim o suporte necessário para a publicação de seu periódico na Corte. Nascia,
então, A Marmota na Corte.
Na tentativa de construir um perfil biográfico de Próspero Diniz - poderíamos mesmo
dizer uma sombra biográfica -, procuramos aliar às escassas referências a seu respeito
informações extraídas da junção de alguns artigos publicados na Marmota na Corte. Não
Eunice Gondim nos lembra o teor mordaz de Próspero Diniz. Em sua História da Literatura
Baiana, Pedro Calmon alude ao grupo de jornalistas satíricos que atuavam na Bahia da
primeira metade do século XIX, grupo em que figurava o nome de Próspero Diniz
27
.
Em dezembro de 1850, Próspero Diniz faz uma viagem à Bahia, com promessa de
enviar artigos à Paula Brito e, em breve, retornar à Corte. Todavia, a primeira promessa foi
parcialmente cumprida, uma vez que, em sua terra natal, tornou a publicar seu periódico, com
o nome de A Verdadeira Marmota, sobre cujos exemplares não nos foi possível saber se ainda
andam conservados em algum arquivo. Pelo tempo que esteve afastado do Rio de Janeiro,
não esteve na Bahia, onde publicou a Verdadeira Marmota, como também esteve em
Pernambuco, onde publicou a Marmota Pernambucana, cujos artigos parecem não terem
agradado muito.
27 CALMON, Pedro. História da Literatura Baiana. São Paulo: Martins Fontes 1949
44
Sem saber de motivos e detalhes, A Marmota na Corte do dia 12 de abril noticia a
prisão de Próspero Diniz na Bahia. No número 59, datado de 16 de abril, a gazeta traz
algumas considerações sobre as possíveis causas de sua prisão: em sua província, teve
problemas com o chefe de polícia Gonçalves Martins, por ter parodiado sua fala na abertura
da Assembleia Provincial. Além disso, redigiu e publicou artigos com alusões depreciativas ao
Partido Saquarema.
No número seguinte, a explicação do ocorrido: Próspero Diniz vivenciou certa
desavença com o presidente da Província de Pernambuco, Honório Hermeto Carneiro Leão,
jocosamente afirmando que este sofria de febres azuis. Advertido a não continuar, Próspero
Diniz não teria dado por intimado e prosseguiu a escrever, o que lhe rendeu um deporto para
Fernando de Noronha. Sobre sua permanência na ilha parece não ter sido por muito tempo.
Após a nota, a Marmota de Paula Brito trazia um artigo de Próspero Diniz, sem dar
referências precisas acerca de sua publicação na Bahia.
Falam todos em política, as gazetas bradam cada uma conforme seu sistema
de política, conforme seus interesses particulares, e com eles pretendem ter
tal influência sobre o povo, que todo seja de seu credo; examinada a
principal razão de toda essa gritaria é a ganância de alguma muxiba; o
presidente que um lugar a um redator de folha, é um excelente homem,
ainda que tenha uma política do inferno.[...] As gazetas que deviam
esclarecer alguma coisa ao público nada de útil apresentam, porque são
dominadas pelo interesse, dão apenas artigos de circunlóquios, muito
amalgamados de sinônimos e nada de baterem nos principais ponto bem
como o tráfico de escravos e o papel moeda falso; mas isto não faz conta,
porque se assim o fizessem perdiam alguns assinantes; neste caso pode a
Marmota com garbo dizer que tem sido a única folha na Bahia, que tem
45
sempre seguido uma política imparcial; e esta é a melhor e única verdadeira,
deixando-se o governo estabelecido exercer as suas funções, e em tempo
próprio se fazerem as reclamações com a lei e civilidade que compete a um
povo sisudo e bem educado.
28
Ao que parece, o jovem baiano não tinha, por assim dizer, muitos pudores em ferir
suscetibilidades. Seu projeto de jornalismo destoava daquele quadro, pois, conforme
havíamos assinalado, aquele não era um momento propício para a imprensa polemista, em
outras palavras, não era aquele contexto de instabilidade política, em que publicistas de
plantão reverberavam suas orientações ideológicas, como o foi durante a Regência. Logo após
o incidente, a Marmota na Corte do dia 07 de maio publicava um artigo de Próspero Diniz,
tudo indica que se tratava de uma espécie de retratação:
Do primeiro número da Marmota houveram pessoas que à primeira vista
supuseram que as minhas opiniões eram de sustentar partido, e ainda mais
partido de desordem, o que é sem dúvida alguma inteligência que deram
ao meu escrito, no qual tenho por fim desejar a paz entre todos os
Brasileiros, a sustentação da obediência e Amor ao nosso Monarca, e todo o
respeito aos seus delegados que presidem o Governo nas Províncias; eu seria
um homem degenerado, ingrato e falto de caráter, se pronunciasse a menor
palavra contra a atual administração na qual existe homens que, prescindindo
de serem do Governo, são meus Amigos e aos quais devo proteção e
amizade dedicada, como sejam o Snr. Tosta, o Snr. Euzébio e o Snr. Monte-
Alegre homens estes que jamais e tempo algum, e nem por circunstância
qualquer que seja, deixarei de venerar as suas pessoas.
Longe, pois, e bem longe o eu querer desordens, porque vejo que o Brasil
pode progredir com decência, respeito à lei e amor ao trabalho, além disso, o
fim da Marmota nunca foi nem será entrar em política e sim criticar as
modas, desenvolver a poesia, a civilização, principalmente do belo sexo.
Nada de metermo-nos na política porque essa compete ao governo e aos
deputados, que são os caixeiros da Nação, e para isso comem mil cruzados
28 DINIZ, Próspero Ribeiro. A Política do Sr. Próspero. A Marmota na Corte. Rio de Janeiro, p.01,
60, 19 de abril de 1850
46
que não é tão pouco
29
Em agosto de 1851, Próspero Diniz retorna ao Rio de Janeiro, cumprindo sua
promessa. Sua participação na gazeta não durou muito, pois, em abril de 1852, uma desavença
com Paula Brito põe fim à sociedade.
Entre o empreendedorismo de Paula Brito e o pendor satírico de Próspero Diniz, A
Marmota na Corte insere-se na linha das gazetas destinadas ao recreio e à moralização,
conforme aqueles apontamentos de Socorro de Fátima Barbosa. A gazeta viria a ser ainda um
espaço para aqueles que mostravam veleidades poéticas. Vale ressaltar sua integração naquele
cenário em que a imprensa atuava difundindo, ou mesmo discutindo, os novos padrões de
civilidade, os quais correspondiam ao anseio da jovem Nação em inserir-se na cultura
ocidental. Podemos visualizar esses aspectos no fragmento abaixo transcrito, o qual faz parte
da carta programa da gazeta.
[...] as senhoras civilizadas hão de querê-la, porque nela encontrarão
saudáveis reflexões e entretenimentos poéticos os bons estudantes, esses
rapazes cheios de vivacidade e talento que às dúzias se encontram no nosso
vasto Brasil, hão de apreciar minha folha, vendo que nela eu desejo cultivar
a ciência, animar o trabalho, elogiar o progresso das artes, e lembrar todos os
melhoramentos físicos e morais para o apuro da civilização, principalmente
do belo sexo, esta sociedade tão preciosa que forma o extrato dos prazeres da
vida e a nata da nação
30
29 DINIZ, Próspero Ribeiro. Princípios da Marmota. A Marmota na Corte. Rio de Janeiro, p.01, nº 65, 07 de
maio de 1850
30 DINIZ, Próspero Ribeiro. Saudação do redator desta folha ao importante povo desta corte. A
Marmota na Corte. p. 02, nº 01Rio de Janeiro, 07 de setembro de 1849.
47
Como empreendimento jornalístico, a Marmota na Corte nasce num momento em que
pequenos jornais cedem espaço aos grandes periódicos como O Constitucional, O Diário do
Rio de Janeiro e O Jornal do Comércio. Além dos jornais, vale recordar as revistas,
modalidade que se fazia presente nos primeiros anos da Impressão Régia, e que persistiam
no Império caracterizando-se pelo perfil variado e por pretender ser aquele espaço para a
leitura ligeira e amena, o que concorreu, e muito, para o cultivo de textos literários. Nesse
sentido, tudo indica que a gazeta de Paula Brito e Próspero Diniz se lançava em um projeto
desafiador, pois tratava-se de um jornal bissemanal de 4 páginas, que ainda não contava com
a colaboração de uma equipe editorial ou de colaboradores, lançava-se sem um chamariz pelo
qual pudesse concorrer com jornais e revistas de grande circulação. Em outras palavras,
deparava-se com uma imprensa que vinha embrenhando-se na produção de artigos
científicos e folhetins, atendendo assim tanto à intelectualidade quanto a um restrito público
em busca de entretenimento.
Frente a esse contexto, seria difícil, mas não impossível, precisar as expectativas do
redator e do editor daquela nascente gazeta, cujas primeiras palavras já denotam a consciência
que Próspero Diniz tinha do estado do jornalismo da época, não propício às folhas
modestas:
Forte arrojo! Forte atrevimento!! (Dirão por os leitores). Quem é o redator dessa
folha chamada Marmota, que aparece? É doutor formado em alguma academia?
Não, mas é lente jubilado na universidade da experiência. Sabe línguas? Não, mas
traduz em português claro o idioma do coração. É barão, visconde, marquês ou
48
comendador? Não, porém é um dos fidalgos cavalheiros descentes e linha reta do
rei do mundo o Sr. Adão.
31
Embora elaborado em tom jocoso - marca do Próspero Diniz -, o fragmento citado
deixa transparecer certo receio atinente aos eventuais quesitos que vinham ao encontro das
preferências de um público que habitava o pólo irradiador da cultura no Império. E não
demorou muito para a gazeta apresentar um balanço de suas atividades na corte, pois no seu
nono número, de 05 de outubro de 1849, ela publicava um editorial cujas considerações tanto
poderiam consistir num autêntico espanto, quanto poderiam se tratar de uma espécie de jogo
de marketing, uma vez que podemos entender por natural um órgão da imprensa atribuir a si
demasiada importância.
é preciso reimprimir os meros! Os estudantes levam-na dentro do livro
para terem na aula, as moças guardam-nas na gavetinha do piano os
procuradores de causas dentro de autos; e os frades “no Capello”. Com
efeito, estou admirado Nunca pensei que o povo desta corte fosse tão
extravagante que tendo tanta gazeta por cheia de sabedoria e artigos de
descompostura que é coisa tão agradável, desse tanto apreço à Marmota; e,
além disso, sendo ela escrita por um rapaz tão feio.
32
Mas, antes de determo-nos num exame mais aprofundado sobre as formas de recepção
da folha, convêm ressaltar que o intento de elogiar e promover o progresso das ciências, do
trabalho e das artes constituiu o cartão de visitas na esfera da opinião pública, num momento
31 DINIZ, Próspero Ribeiro. Sem Título. A Marmota na Corte. p. 01, nº 01Rio de Janeiro, 07 de
setembro de 1849
32 DINIZ, Próspero Ribeiro. Sem Título. A Marmota na Corte. p. 01, nº 09 Rio de Janeiro, 05 de
outubro de 1849
49
caracterizado pela Centralização Imperial. Nesse contexto, o jovem imperador começava a dar
seus passos na vida pública; afinal, fora um homem formado para as ciências e artes, e aos
poucos foi adquirindo razoável traquejo político. Segundo Lilian Schwarcz
33
, a imprensa de
meados do XIX teve papel importante para a consolidação da figura do monarca Pedro II,
bem como na propagação dos propósitos civilizatórios da política imperial, os quais se
revestiam de um tom eufórico perante as mudanças que estavam por acontecer. Realmente,
transformações profundas aconteceriam em meados do século XIX.
A situação do jovem Império - aliás, o único abaixo dos trópicos - era muito singular,
pois subia ao trono um jovem de linhagem européia, justamente no período em que a Europa
sofria com a onda de derrubadas das monarquias, cujo início se deu em Paris, a 24 de
fevereiro de 1848, passando pela Alemanha, Baviera, Áustria, Hungria, Milão e Sicília. Sobre
essa situação, afigura-se muito elucidativo um artigo que a Marmota na Corte publica no seu
73º número, em 11 de junho de 1850.
São aderentes.
Um rei não poderá existir sem um povo e uma lei.
Uma lei não poderá existir sem um rei e um povo.
Um povo não poderá existir sem uma lei, e um rei, seja qual for a forma ou
nome que ele exista.
Atesta-o a história do povo, a história da lei e a história do rei, que
precisamente são uma e a mesma.
Existiam as gentes.
Estas gentes não eram como povo, porque estas gentes eram muitas pessoas,
cada pessoa tinha seu semblante diferente, e cada semblante era uma
33 SCHWARCZ, Lilian Moritz. Vida da Corte: a boa sociedade. In: _____ As Barbas do Imperador: D. Pedro
II, um monarca nos trópicos. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p.101-124.
50
diferente vontade.
E por isso não havia união.
E por isso não havia um povo.
Cometia-se um crime, e ficava sem punição, porque era cometido de um
contra um, do forte contra o fraco, do poderoso contra o impotente.
34
A ausência de referencialidade temporal e espacial reveste o texto de uma feição
mítico-bíblica. Esse aspecto é reforçado na própria economia da linguagem, mais
propriamente, no emprego da coordenação e do paralelismo sintáticos. Mas, convém
transcrever aqui mais partes desse artigo, pois, ainda que a citação venha ser demasiada longa,
entendemos que ela elucida a atmosfera ideológica em que a gazeta foi produzida, traduzindo
assim o esforço de alguns segmentos a favor da Monarquia, cujas bases se viam ameaçadas
pela eclosão dos princípios liberais, os quais se faziam sentir, sobretudo, na França.
E abra o povo a sua história.
Quem tem olhos para ver, veja.
E desengane-se o povo.
Não vamos muito longe.
Vemos Roma fundada.
E vemos um rei.
Vemos ferverem as ambições, e o rei vacilante divide o comando com os
ambiciosos, de que formou uma corporação de que chamou - senado.
E ficaram as coisas aparentemente bem, e assim o rei não vacilava, e quis
desfazer-se do senado.
Mau foi dar-se-lhe o bocado.
O senado desfez-se do rei.
E ficou o senado – Rei.
E como este rei tinha muitos semblantes diferentes, tinha diferentes
vontades, que apostos em debates se enfraqueceram, e ficou inerte o rei.
E fez-se outro rei de um só semblante.
E seguiram-se outros.
34 R.. O rei, o povo e a lei. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 73, 11 de junho de 1850.
51
E fez-se outro rei de dois semblantes, a que se chamaram – Cônsules.
E fez-se outro rei, a que se chamou – Ditador.
E seguiram-se outros.
E fez-se outro rei, a que se chamou – Imperador.
E seguiram-se outros.
E entre tantos nomes e formas diversas, todos eram um e o mesmo rei do
povo.
E as leis eram sempre as mesmas.
E o povo era sempre o mesmo.
E como as ambições ferviam a meio desse tempo, os ambiciosos subiam as
montanhas e berravam como em nome do povo.
E o povo, o que verdadeiramente era povo, e em nome de quem tudo se faz,
era surdo; porque o povo, de tudo o que queria, só queria não ter opressor.
E um rei não oprime o seu povo, porque o povo elegeu este rei; e esse rei é
grato a esse povo; e esse não é rei sem povo; e porque o povo faz e desfaz o
seu rei.
E não se ilude o povo.
Qualquer que seja o nome, ou a forma de rei, o será sempre o – Rei.
E o rei melhor é o rei que tem um só semblante.
E o rei não quer ser mau, nem pode ser, porque está dito que o povo fará e
desfará o rei.
E quantos semblantes o rei tiver, quantas fontes terá para correr o suor do
povo; e quem muito sua se enfraquece: e se mais fraqueza, menos vida.
E o povo, que tem a história dos que foram, abra-a.
E engana-se.
E quando os ambiciosos subirem ao alto dos montes e chamar o povo à
desordem, o povo leia.
E não haverá desordem.
E não haverá sangue.
E não haverá morte.
E o povo saberá, que quanto mais o rei é bom para o bom, mais o rei é mau
para o mau; e que por isso o mau se queixa do rei.
E o povo deve amaldiçoar o mau, que ascende a discórdia na terra; e o banirá
do seu seio como indigno é.
E gemerá só esse mau, que não é do povo, para bem do povo.
E assim o povo observará a lei.
E o rei amará o seu povo.
E o povo amará o seu rei.
E o povo não mais delinquirá.
E haverá paz.
Porque serão três e um:
52
O Rei, o Povo e a Lei. -
Ao que parece, a publicação desse artigo engendrou um pequeno debate dentro da
gazeta, pois, no número seguinte, a Marmota na Corte traz outro artigo - cujo autor se
identifica pela inicial C. – dirigido a R. autor do texto O Rei, O Povo e A Lei”. Na verdade, o
artigo consiste numa carta pedindo maiores esclarecimentos sobre as considerações presentes
na narrativa de R., nela o autor deixa transparecer alguns pontos daquele contexto, aludindo à
situação da Europa, como as citadas derrubadas das monarquias, e aos embates
republicanos na Argentina, em que figurava o general argentino Juan Manuel Rosas.
Admiro o talento bíblico da vossa linguagem; vos reconheço grande lógico
nas conseqüências que tirastes de alguns princípios verdadeiros que
estabelecestes no vosso artigo; simpatizei mesmo com muitos desses
princípios; porém encontrei-os também que eu entendi mal, ou não
conduzem à sã e verdadeira felicidade de um povo.
[…]
Se bem cheguei a entender o autor do citado artigo, ele quer um rei de um só
semblante, isto é, - um rei absoluto, - ou ainda o governo republicano
porque é esse que o povo pede como ele disse, fazer e desfazer como
aprouver, como as crianças faze e destroem seus castelos de cartas de jogar.
[…]
Concluamos:
O governo de mais de um é o que convém à época presente.
Mas este pode se compor de duas maneiras:
Ou o de muitos semblantes, como lhe chama o autor, que é o
representativo;
Ou o republicano, qual o do nosso vizinho Rosas, com uns espantalhos
chamadosmaras, o qual o povo pode fazer e desfazer conforme estiver do
humor.
Quanto ao 1º, tendo demonstrado o perigo do absolutismo, ao passo que
simpatizamos com o monarca, está claro que o abraçamos.
Quanto ao segundo, a Europa repete em sons dolorosos os males que ele lhe
53
tem provocado; basta-nos lançar os olhos para o luto que a cobre!
35
No número 75 da gazeta, R. procura esclarecer suas ideias, ainda que
metaforicamente, argumentando sobre o que ele entende por um bom governo, pois, segundo
ele o sistema ideal é aquele em que o rei seria como um leme, o povo uma nau e a justiça um
farol, ou seja, a monarquia constitucional seria a forma de governo mais adequado. Não
vemos outra questão aqui que não seja a afirmação do Reinado de Pedro Segundo.
Em As Barbas do Imperador, Lília Moritz Schwarcz fornece elementos para uma
compreensão bastante significativa dessa atmosfera. Dos apontamentos que compõem essa
biografia crítica sobre a figura do segundo monarca brasileiro, vale a pena destacar a
paradoxal e angustiosa situação de um país que almejava entrar no rol das nações
desenvolvidas, mas que pagava caro por uma herança econômica e mesmo cultural que não
coadunava com os princípios liberais. Conforme observa a autora, dois eventos afetaram
profundamente os destinos daquela sociedade: a abolição do tráfico negreiro e o surto de febre
amarela.
A lei Eusébio de Queirós, promulgada em 1850, fez com que o capital despendido com
o tal “comércio infame” fosse empregado em investimentos de infra-estrutura, como a
construção dos prédios da Academia Imperial de Belas-Artes e do Palácio do Comércio, sem
esquecer as grandes avenidas que levavam ao Paço Real, bem como os investimentos na rua
35 C.. Ao autor do artigo - O rei, o povo e a lei - A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03-04, 74,
14 de junho de 1850
54
do Ouvidor, símbolo da almejada civilidade. Mas a síntese dessas profundas transformações
viria com a inauguração da primeira ferrovia, em 30 de abril de 1854, fomentando novo ritmo
tanto no campo econômico, quanto no da circulação das ideias. Antes mesmo da promulgação
da Lei Eusébio de Queiroz, a Marmota, seguindo a tendência da época, sinalizava a
necessidade de mudanças na organização social, para a qual o escravismo mantinha-se como
um entrave ao desenvolvimento. Trata-se do artigo “Os estrangeiros”, publicado a 04 de
dezembro de 1849. Não podemos deixar de ver aqui a imprensa em sua estratégia de
intervenção no espaço público
36
.
Em primeiro lugar, podemos afirmar indubitavelmente que os portugueses
são os estrangeiros mais úteis ao Brasil (posto que em minha opinião não os
julgo estrangeiros, e nem este nome compete a homens que nos criaram e
formaram os primeiros casais em nosso país); mas como a lei o intitula
estrangeiro, passe o título, confessando-se que dos naturais da Europa são os
que mais dão proveito ao Brasil, e os que mais se combinam conosco por
seus gênios, por sua religião que é também a nossa, por falarem o mesmo
idioma, e finalmente porque tomam amor ao país, trabalham, ajuntam
dinheiro, edificam, casam, criam família aqui, morrem e aqui deixam seus
bens e suas propriedades, enriquecendo a terra e sustentando os filhos que
aumentam a população. [...] Depois que fizemos a nossa Independência e
separação, em virtude de odiosidades que as lutas sempre trazem consigo,
emigraram muitos, e era natural, para evitarem questões; mas depois disto
poucos ou quase nenhuns são os portugueses que, depois de estabelecidos
voltam para sua terra; assim que têm dinheiro, o primeiro passo que dão é
fazerem uma casa para se enterrar dentro, entram a comer as bananas e cajus
do Brasil, tomam paixão pelas frutas de sorte que aqui ficam presos até a
morte.
37
36 LUCA, Tânia Regina. Revista do Brasil (1938-1943), um projeto alternativo? In: DUTRA, Eliana de Freitas
& MOLLIER, Jean-Yves. Política, Nação e Edição: o lugar dos impressos na construção da vida política.
Annablume São Paulo, 2006.
37 Sem Identificação. Os estrangeiros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02-03, 26, 26 de
dezembro de 1849.
55
Afirmações desse jaez atestam que o processo de Independência não logrou instituir de
imediato um sentimento de distanciamento entre brasileiros e portugueses. Após tecer
considerações elogiosas aos portugueses, o artigo segue na análise dos ingleses, dos franceses
e dos italianos, porém, o tom não é mesmo, pois, para cada uma dessas nacionalidades, é
reservado um comentário jocoso.
Vale notar que essas considerações foram feitas pouco tempo antes da promulgação da
Lei Eusébio de Queiroz e de uma malograda política de atração de imigrantes europeus, cuja
justificativa residia principalmente na substituição da mão-de-obra escrava. E não é outra a
conclusão do referido artigo, conforme podemos perceber a seguir:
Porém, em conclusão, devemos querer que venham para todos os
estrangeiros, porque mais ou menos se entendem conosco e são úteis, bem
como estes mesmos italianos que nos trouxeram o gosto pela cantoria recreio
da alma e civilização das famílias; nunca, porém, os africanos que,
desgraçadamente contra todas as leis, estão de contínuo a se mandar buscar
tão somente para enriquecerem uma meia dúzia de homens desalmados, que
com o seu vil interesse envenenam o Brasil pestiando as casas com o veneno
das moléstias africanas, e atrasando a civilização, até com perigo futuro da
tranqüilidade pública!...
38
Realmente o modelo econômico e social brasileiro, calcado na escravidão, consistia
num forte entrave para seu ingresso no rol daquelas nações ditas civilizadas. Em alguns
momentos, a Marmota na Corte não deixou de aludir a esse desconcerto. Essa parece ser mais
38 Sem Identificação. Os estrangeiros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02-03, 26, 26 de
dezembro de 1849.
56
uma amostra de que, pelo menos em sua primeira fase, a gazeta não estava alheia às questões
políticas, como parecia querer assinalar Nelson Werneck Sodré.
Como espaço de opinião pública, a Marmota não deixou de testemunhar que, mesmo
com a promulgação da lei de 1850, a prática de comercialização de escravos ainda prevalecia,
agora, na ilegalidade.
Dos traficantes de escravos
Que pela surdina vão
Comprometendo a nação
Sem se importar dos ingleses
Libera nos domine
39
Ainda sobre a questão do incentivo à imigração européia, não poderíamos deixar de
apontar outro aspecto mal resolvido, uma questão que certamente havia de gerar certo
desconcerto. Nesse sentido vale a pena nos valermos de outro trecho do artigo “Os
Estrangeiros”:
Os franceses, esses são os loucos do mundo! São homens unicamente na
figura, que na parte moral nada valem; [...] imaginam romances por qualquer
asa de barata, porém o romance é uma massagada de palavras sem suco [...]
São valentes para a guerra, porque são ignorantes, e tão enfatuados, que se
atiram às balas cantando, porque estão persuadidos que em morrendo vão se
encontrar lá no outro mundo com as botas de Napoleão.
40
Tais considerações fazem eco a um discurso cujo seguimento - ou seguimentos- se
mostrava reticente à avalanche de ideias e costumes franceses que se faziam sentir no país,
39 Sem Identificação. Diálogos entre o poeta Rapadura e o padre Zabumba. A Marmota na Corte, Rio de
Janeiro, p. 03-04, nº 173, 08 de julho de 1851.
40 Sem Identificação. Os estrangeiros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02-03, 26, 26 de
dezembro de 1849.
57
por todo o oitocentos. A assimilação de ideias francesas, em muitos casos acrítica, indiciava
uma nova configuração no quadro cultural e social do jovem império, visto que elas gestavam
profundas mudanças em nossas práticas e representações. É claro que afirmações como as do
artigo em questão nos conduzem a conjecturar a oposição, no plano político, entre princípios
conservadores e liberais, ou ainda, um lusitanismo e afrancesamento. Todavia, a questão
parece mais complexa, pois não se pode precisar se a resistência a essa invasão viesse apenas
da parte dos conservadores; afinal, o próprio redator da Marmota deixa transparecer suas
orientações em conformidade com o ideário Luzia, ou pelo menos, é muito reticente aos
saquaremas.
Essa postura demasiadamente reticente ao afrancesamento pelo qual o país passava
figurou em alguns momentos da gazeta. O empenho por contribuir com o processo
civilizatório da nação passa pelo apontamento daquilo que revela seu atraso, conforme
podemos notar em artigo publicado a 09 de dezembro de 1851:
Em primeiro lugar, direi que antigamente, quando no nosso país se falava
português, linguagem de nossos avós, sem pedirmos termos emprestados
chamava-se a tais divertimentos um chá, um sarau, uma função; porém, hoje
em dia, que tudo tem se afrancesado nesta tola época do bouquet em lugar de
topes e ramalhetes, de toalete em vez da toucador e de degagé em vez de
faceirice ou denguice, chama-se a todo baile tirado do Francês bailar
dançar, e chama-se soaré para não se dizer sarau graças a estultice do
século, nesta plaga brasileira
41
41 DINIZ, Próspero Ribeiro. Observação do luxo desta cidade, envolvido na miséria e no atraso. A
Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 217, 09 de dezembro de 1851.
58
Nesse espírito, percebemos a identificação de tudo aquilo que revelava extravagância e
barbarismo com a França, nossos exportadores, por assim dizer, intelectuais. E o que não falta
na Marmota são considerações nesse sentido:
O duelo danoso costume de se matarem uns aos outros, tão comum e França
nos últimos séculos, te uma origem digna de seu cego furor; vem dessa
multidão de bárbaros que inundaram esse reino, de quem herdamos com a
linguagem, os costumes e dureza. O duelo em vez de ser uma ação heróica, é
diretamente oposta ao verdadeiro ponto de honra, é o maior crime.
42
Evidentemente, a Marmota não era o único veículo a testemunhar essa situação, vale
lembrar que podemos encontrar apreciações de tal ordem no âmbito teatral, mais
especificamente, na obra de Martins Pena, que, antes da gazeta, figurativizou a situação em
Um sertanejo na corte. Posteriormente, Macedo Soares, ao tecer considerações sobre o
estado da crítica literária no Brasil, aponta para o equivocado procedimento de nosso meio
literário, uma vez que, segundo o crítico, alimentava-se das produções francesas sem depurá-
las das más influências, apontando, de maneira equilibrada, para o que a folha de Paula Brito
e Próspero Diniz já vinha assinalando.
O ano de1850 seria marcado ainda por outro entrave, no que tange à necessidade de
integração do país no panteão das nações ditas civilizadas: o surto de febre amarela. Esse era
um ponto que não escapou à imprensa da época, mostrando mais uma fissura entre a
estabilidade política e a estrutura da sociedade. Assim, a Marmota na Corte publicou uma
42 Sem identificação. Reflexões sobre o duelo. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, 201, 14 de
outubro de 1851
59
gama de artigos em que o problema aparecia tratado sob as mais diversas maneiras, que iam
de uma alusão jocosa à queixa de quem atribuía o problema a uma má administração da saúde
pública.
A reflexão sobre as condições materiais e espirituais do império não deixa de passar
pelo viés religioso. Nesse sentido, não são poucos os artigos em tons reformadores, cujas
farpas atingem os próprios representantes da Igreja. É o que faz o redator Próspero Diniz,
quando discorre sobre o tema religião.
Eis aqui um dos pontos principais, e talvez o ais importante de que o nosso
governo devia tratar com todo esforço e desvelo, porque nela consiste a base
da boa moral, e segurança da obediência do povo. […] E temos tantos
padres, tantos cônegos, tantos frades tantos capelães, tantas irmandades,
tantas confrarias que formam um exército imenso de beatos, mas que todos
juntos não formam um perfeito cristão.
Vemos, a cada canto, festas, novenas com fogos, músicas, barulhos, etc., e
para quê? Para os juízes inculcarem luxo e ostentação no público, entretanto,
o principal ponto pelo qual deviam clamar e observar à risca está quase e
total esquecido, preceito este que é o maior, e mais urgente da nossa religião
guardar o sétimo dia que por Deus foi determinado, e que não pode ser
dispensado por autoridade alguma, quer civil quer eclesiástica. […] E como
teremos melhoramento de tais abusos, se os padres em geral que deviam,
como ministros da Religião, ser os exemplares do seu cultivo, são os
corruptores dela!!! Devendo eles dar bom exemplo à sociedade mostrando
que seguem aquela vida por vocação, mostram claramente que adotam por
negócio unicamente ou unicamente especulação; os vigários, alguns até
regateiam-se em público com mulher e filhos, como se fossem casados,
batizam e festejam anos das suas comadres com todo estrondo; se vão ao
púlpito pregar sermão, metem a intriga política na religião, procuram um
rodeio na oração, e falam no sentido das opiniões do juiz da festa, isto é; se o
Juiz é Saquarema, temos sermão saquarema, e se é Luzia, temos sermão
Luzia: e para quê? Para adularem e terem gorjeta!
43
43 DINIZ, Próspero Ribeiro. Vista crítica, moral e salutar: A Religião. A Marmota na Corte, Rio de
Janeiro, p. 02-03, nº 16, 30 de outubro de 1849
60
Considerações como essa revelam a integração da gazeta no empenho moralizante que
era próprio de uma nação profundamente marcada pelo espírito religioso do colonizador
português. As transformações operadas na vida espiritual do XIX não passariam incólumes
pelas restrições religiosas, cujo arrefecimento se daria com a campanha republicana.
3.1 O papel da mulher: representações do “belo-sexo”, o público feminino e o perigo da
ficção folhetinesca
Desde o seu primeiro mero, a Marmota na Corte deixa bem claro sua preferência
pelo público feminino. E não é por menos, uma vez que a esse público específico deve-se a
relativa ampliação do quadro de leitores no Brasil. Trata-se de uma questão que remonta a
formação de um novo quadro social, para cujos atores se afiguravam necessários novos bens
culturais. Evidentemente, essa é uma situação que nasce na Europa do século XVIII, com a
ascensão da burguesia, e que no Brasil assume contornos específicos dada a sua condição de
sociedade dependente e periférica, conforme afirma Marisa Lajolo e Regina Zilberman
44
.
No sentido de definir quem vem a ser o leitor sobre o qual intentam falar, as autoras
observam que as revoluções burguesas do século XVIII e XIX foram substituindo o regime
absolutista pela democracia e liberalismo, enquanto iam fortalecendo um padrão de família
44 LAJOLO Marisa & ZILBERMAN, Regina. A Leitora no banco dos réus. In: _______ A Formação da
Leitura no Brasil. 3 ed. São Paulo: Ática, 1999
61
segundo a ideologia da ascendente burguesia. Nesse sentido, era preciso consolidar as noções
de lar e família dada sua importância, ao lado da escola, no processo de formação dos novos
quadros sociais. Disso resulta a necessidade de preparar a mulher para assumir as funções
domésticas de que aquele novo tipo de configuração social carecia. Contudo, essa é uma
questão que não emerge sem calorosos debates sobre riscos e vantagens da leitura feminina.
Mudam-se as formas literárias; aparecem novos gêneros, mais prosaicos; os textos de
tendência épica começam a escassear; enfim, a produção literária sofre profunda mudança
estrutural. Além disso, a lógica que regia a criação e circulação de bens culturais e artístico
começa a mudar, ganhando assim feições comerciais.
Nesse contexto, surge uma via dupla, em que, de um lado, pais, maridos e Igreja
preocupam-se com a dimensão ética da educação feminina, necessária a seu preparo para as
funções domésticas; de outro, autores, vendedores e editores festejam os lucros provenientes
do comércio de obras que atendiam às preferências femininas. Assim, o que era vital para a
consolidação do sistema burguês trazia corporificados riscos que sinalizavam para a discussão
da igualdade de direitos.
Conforme afirmado anteriormente, a situação particular do Brasil resulta de sua
condição colonial, ou seja, traduziu-se num retardamento que consistia numa extensão da
resistência com que Portugal, país de profunda tradição católica, enfrentou o processo
revolucionário burguês. Analisando testemunhos que vão de 1808, com John Luccok, a 1902,
62
com José Veríssimo, as autoras observam a precariedade da vida cultural que caracterizou a
população feminina brasileira durante o XIX, não sem antes ressaltar que essa moldura
corresponde ao quadro de “analfabetismo do conjunto da população no país inteiro
45
.”
Sobre José Veríssimo, lembra-nos Maria Cecília Boechat que este foi o primeiro a
esboçar, na história da literatura, uma definição e qualificação do público leitor feminino,
identificado com o que se considera uma fragilidade de nossas produções, sobretudo no
Romantismo, cuja validade pode ser sentida dentro do projeto nacionalista ou de formação
e ampliação de um público, mas que não resistiria a um refinado julgamento estético. De
acordo com a autora, restrições nesse sentido podem ser verificadas ainda em proposições de
Nelson Werneck Sodré, que, conforme assinalamos anteriormente, se vale de instrumentais de
análise sociológica para assinalar que as mulheres e estudantes são aqueles que consagrarão e
definirão as preferências literárias, daí sua fragilidade.
Ao discutir essas interpretações, Maria Cecília Boechat aponta para a necessidade de
uma apreciação mais cautelosa da produção romântica, deslocando, assim, a costumeira
identificação de uma obra desprestigiada com uma frágil leitora romântica.
Seja como consumidora, ou produtora, a participação da mulher na imprensa periódica
brasileira se fazia sentir na primeira metade do século XIX. O Espelho Diamantino (1827),
O Correio das Modas (1839) e O Espelho das Brasileiras (1831), no Recife, consistem nos
45 Id. ,ibid., p.246
63
primeiros periódicos a se voltar para esse público. No entanto, o marco da participação da
mulher na imprensa viria a acontecer em 1952, com o surgimento do Jornal das Senhoras, o
primeiro no país a ser editado por uma mulher, Joana Paula Manso de Noronha, que depois o
entregou aos cuidados de Violante Ataliba Ximenes de Bivar.
Nas páginas da Marmota na Corte, encontramos um significativo conjunto de textos
voltados para a educação da mulher. O primeiro artigo explicitamente dedicado ao assunto
leva simplesmente o título de “A Mulher”:
À mulher devemos a vida, nela nos formamos, nela nos nutrimos na infância,
com ela nos criamos, a ela nos unimos, e por ela morremos! O sábio o
valente, o rico o pobre, o moço o velho, o monarca, o pastor, todos
obedecem à mulher! Por mulher tem-se despendido fortunas consideráveis;
por mulher se tem devastado impérios e se tem reformado religiões, e morto
imensidade de gente!...
E, contudo, homens injustos, e escritores apaixonados pelo desprezo de
algumas, gritam cruelmente contra as mulheres, se fazerem exceção,
entretanto que elas vivem sujeitas às leis dos homens elas vivem presas nas
casas, enquanto os homens passeiam francamente, e fazem tudo quanto lhes
parece! E ainda mais querem alguns dizer contra a mulher afirmando que
elas não m a mesma capacidade intelectual do homem, e nem outros
atributos nobres; mas é falso porque vemos mulheres de um talento finíssimo
(o qual na verdade é diabólico quando lhes para o mal); outras são
generosas por natureza; outras são enérgicas e trabalhadeiras por tal forma,
que mantém e aumentam a fortuna de sua família e muitas vezes são casadas
com maridos preguiçosos, e desperdiçados, que se não fossem elas em pouco
tempo estariam desgraçados.
46
Até aqui, podemos perceber o grau de sensibilidade e empatia que o autor, Próspero
Diniz, revela para com a mulher, denunciando as restrições intelectuais, a reclusão e a
46 DINIZ, Próspero Ribeiro. A Mulher. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 16, 30 de
outubro de 1849
64
submissão a que estavam sujeitas. Todavia, seria pedir muito ao autor, a ausência de
considerações sentenciosas:
Mas também mulheres admiráveis na velhacaria; fingem sono, e imitam
choro com mais propriedade do que o mais hábil e conceituado cômico
depois de trinta ensaios e apurado estudo; algumas destas inculcam-se muito
derretidas no amor, e afinadas no ciúme, para adoçarem os maridos, de
depois pregarem-lhes logros formidáveis (e com estas olho vivo!); outras
têm sistema de indicarem sempre o contrário do que desejam: por exemplo:
dizem que não gostam de passear, e nem ir a bailes, quando estão morrendo
desesperadas por eles (e estas derrotam as algibeiras dos maridos); outras
tronam-se insuportáveis por certos hábitos que adquirem, bem como o de
reprovarem tudo quanto se lhes diz, com presunção de sábias e entendedoras
de tudo até de política, onde dizem o mais das vezes milhares de asneiras.
47
Nessa linha de ensaios a refletir sobre a natureza e o papel da mulher, A Marmota na
Corte publica uma série de artigos do poeta sergipano Constantino José Gomes de Sousa, que
além de poeta, produziu uma gama significativa de peças teatrais, romances, contos e
ensaios
48
. Assim, do número 39 a 44 da gazeta, segue a publicação do ensaio “A mulher
preenchendo na terra as mais augustas missões de esposa e mãe”; artigo que pelo título
sugere aquela representação burguesa da mulher: esposa e mãe.
47 Id. ,ibid., p.02
48 SOUSA, Constantino José Gomes de
N. na Estância (SE), a 18 de setembro de 1825, filho de José Maria Gomes de Sousa e D. Maria Joana da
Conceição. Irmão do escritor José Maria Gomes de Sousa. Estudou as primeiras letras com o prof. Joaquim
Maurício Cardoso. Aprendeu latim com o Padre Raimundo de Campos da Silveira. Matriculou-se, em 1844,
na Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1849, transferiu-se para a Faculdade do Rio de Janeiro (GB), onde
se doutorou em 1853. Ainda estudante, surgiu na imprensa, escrevendo em O crepúsculo e em A borboleta,
ambos da Bahia, e no Jornal do Comércio, na Ilustração brasileira e na Semana Ilustrada, do Rio de Janeiro
(GB). Exerceu a medicina. Dramaturgo e romancista, considerado por Sílvio Romero o decano dos poetas
sergipanos. Muito trabalhou e produziu, mas foi atraído pelo jogo, que o reduziu à extrema pobreza. F., no
Rio de Janeiro, a 2 de dezembro de 1877.
65
Assim é que a mulher se aproxima da Divindade, pela sua inocência, pela
sua ternura, pelo seu amor, e pelos seus encantos; e o homem pelo seu valor,
pelas suas façanhas, pelo seu engenho, e pela sua submissão à mulher,
destinada a preencher na terra as mais augustas, as mais santas missões de
Esposa e Mãe.
49
[...] é o semblante dela; o reflexo pálido da lua, o lânguido volver dos olhos
dela; o trêmulo brilhar da estrela d' alva, o engraçado sorriso dela, o
sussurrar ameno de um ribeiro a serpejar brando e delicioso por entre as
viçosas boninas do prado [...]
50
Estas e outras inúmeras heroínas, cujos nomes são um legado de glória que
tem de atravessar todos os séculos para ir testemunhar às mais remotas
gerações o mérito da mulher, são um protesto soberano e solene contra as
mal cabidas sátiras dos ímpios que ousaram e ousam dizer talvez ainda que a
mulher está fora da escala humana.
51
Os três fragmentos acima citados compõem um quadro do que viria ser essa mulher
ideal, no sentido de conformidade ao quadro social burguês. No primeiro caso, a mulher é
descrita em torno de uma áurea divina; no segundo, notamos certa dose de sensualidade e;
por fim, o terceiro fragmento traz a imagem da mulher para a dimensão pública, enumerando
mulheres cujos nomes estão relacionados aos grandes acontecimentos históricos como
Margarida de Anjou, rainha consorte da Inglaterra; Dellaglace; Charlotte Corday.
Não foram poucos os ensaios publicados pela gazeta cuja temática era esboçar um
perfil da natureza e do papel da mulher naquela sociedade, pois, além dos artigos acima
49 SOUSA, Constantino José Gomes de. A mulher – preenchendo na terra as mais augustas missões de
esposa e mãe. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 39, 25 de janeiro de 1850.
50 SOUSA, Constantino José Gomes de. A mulher – preenchendo na terra as mais augustas missões de
esposa e mãe. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 40, 29 de janeiro de 1850.
51 SOUSA, Constantino José Gomes de. A mulher – preenchendo na terra as mais augustas missões de
esposa e mãe. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 42, 05 de fevereiro de 1850.
66
citados, vale enumerar aqui o rol de títulos voltados para essa questão: 132 (A educação
das mulheres), 133 (O Amor - A mulher), 169 (Ao Belo Sexo), 207 (A Sensibilidade
da mulher), 214 (A Bondade da mulher), 219 (A vida da moça solteira, da casada e da
viúva), 225 (A sensibilidade da mulher) e 228 (A mulher e sua educação). Sem contar o
poema de Ernest Legouvé (1807-1903), cujo prefácio é publicado nos números 229, 230, 231,
e o poema nos números 232 e 233.
Dentre esses artigos, afigura-nos válido destacar dois, cujas considerações nos
permitem uma entrevisão de como se dava a representação da figura feminina naquele
contexto:
Como as mulheres não entram na esfera da educação pública, como elas
aprendem mais coisas do que livros, e consultam mais o seu coração do que
a sua razão, nelas, geralmente falando, mais individualidade do que nos
homens. Elas são elas, o que sentem e dizem é seu, no entretanto que nós
homens, modelados pelas formas diversas dos colégios, das academias, dos
diferentes estados e das instituições sociais, perdemos inteiramente o nosso
cunho original e primitivo.
52
O certo é que as letras e as artes produzem-se e modificam-se na razão do
estado intelectual das mulheres. Se os homens fossem justos, como são
fortes, aproveitariam o espírito do belo sexo por boa educação. Desse modo,
teríamos no ocidente mulheres ilustradas
53
No fragmento abaixo, a tentativa de esboçar uma psicologia feminina reveste-se de
contornos científicos, o que pode ser notado na articulação que se estabelece entre o
52 A Mulher – O Amor. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 133, 18 de fevereiro de 1851.
53 PAN, Hoi – Pan. Educação das mulheres. Tradução de J. J. de Andrade. A Marmota na Corte, Rio de
Janeiro, p. 02, nº 133, 18 de fevereiro de 1851
67
organismo nervoso e a sensibilidade:
Todas as potências do organismo nervoso parecem concorrer a produzir e
alimentar na mulher uma qualidade, na qual nos será talvez permitido
atribuir todas as outras qualidades do coração e do espírito; é a sensibilidade.
A delicada sensibilidade da mulher nos parece a origem de todos seus
sentimentos ternos e afetuosos, de seus nobres ímpetos e de seu gosto para as
coisas grandes e belas [...] Seus pensamentos são um pouco misteriosos, sua
imaginação não deixa freqüentemente de ser romanesca, e quando ela se
às artes, todos os recursos lhe são favoráveis. É a razão pela qual as
mulheres excedem tão freqüentemente nas artes da expressão.
54
Mas, se no conjunto, esses artigos revelam numa tentativa de representação da figura
feminina, não se pode dizer que eles vinham ao encontro das preferências femininas; antes
parecem voltar-se mais para os maridos e pais a fim de instrumentalizá-los na compreensão,
bem como na busca de meios que assegurassem a boa educação da mulher.
Nem poesia, nem ensaios de moral, o que realmente grassava no quadro de leitoras era
a prosa de ficção, com sua trama prolongada e atraente, priorizando enredos de aventuras,
dissociados dos preceitos religiosos, e valorizando a personagem feminina enquanto
protagonista de grandes amores. no século XVII, Molière manifestava à platéia parisiense
os riscos de uma nova situação que se dava no âmbito cultural, ou seja, o risco de as mulheres
mostrarem pendores intelectuais, o que poderia ameaçar os projetos paternos e, portanto, paz
familiar.
A popularidade do gênero em prosa viria acontecer em 1836, quando Girardin inseriu
54 P. de S.. A sensibilidade da mulher. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 207, 04 de
novembro de 1851
68
no rodapé de seu jornal, La Presse, o romance Lazarillo de Tormes; começava uma
tendência em publicar ficção em fatias seriadas, ou seja, o romance- folhetim.
No Brasil, o fenômeno vem ocorrer dois anos mais tarde, quando o Jornal do
Comércio publica O capitão Paulo, de Alexandre Dumas. Entre os anos de 1839 e 1842 os
romances passam a ser cotidianos no periódico de Plancher, inclusive contando com uma
intensa colaboração de Paula Brito, cujo nome também figura na lista dos ferrenhos tradutores
do Romantismo brasileiro. Em 1844, ano em que sai à luz A Moreninha, de Joaquim Manuel
de Macedo, chega ao rodapé do Jornal do Comércio o tão esperado Mistérios de Paris, de
Eugênio Sue, cuja publicação se estenderá até janeiro do ano seguinte.
O curioso é que na gazeta de Paula Brito, o qual havia se dedicado à tradução de
romances-folhetins franceses por muito tempo, podemos apreciar referências depreciativas ao
febril gênero que representava uma ameaça aos costumes:
Folhetins cheios de massagadas imitando aos Franceses; tal estilo não pode
agradar senão à gente ociosa que não tem outro ofício senão ler novelas, e
aos pedaços, como se publicam no rodapé das gazetas, vocês vão procurar
palavras empoladas, por impostura, para inculcarem que são sábios
profundos...
55
Em nações depravadas pelo luxo, e pela ociosidade, a mulher de uma certa
ordem acha-se completamente ociosa; ela julgar-se-ia aviltada se tomasse
algum cuidado de sua casa; se ocupa de contínuos divertimentos, que
todos tendem a apartá-la de seus deveres; eles consistem em um jogo
habitual, cuja mania pode ter as mais funestas conseqüência; em bailes, onde
a vaidade solta os diques ao galanteio; em espetáculos onde tudo respira
55 DINIZ, Próspero Ribeiro. Glori in excelsis Deo. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 31,
21 de dezembro de 1849.
69
sensualidade e para exaltar as mulheres a desprezar as virtudes próprias para
as tornar caras a seus maridos, finalmente esses passatempos consistem na
leitura de novelas, que todas m por fim abrasar a imaginação por prazeres
que a virtude detesta.
56
Eis-aqui pois, o motivo porque muitos homens receiam casar-se, na incerteza
da mulher que tem lhes caber por sorte, e com razão se intimidam do
contrato, porque mulheres para bailes; outras, para quererem
governar; outras, para se inculcarem de sabichonas, e levarem dias
inteiros lendo romances e novelas asnáticas, com que adquirem uma
indigestão de heroísmo e soberba ...
57
No primeiro caso, Próspero Diniz celebra a venda de sua folha, e dentre as razões que
apresenta para o seu sucesso alega que o público estava cansado dos folhetins, evidentemente
é uma afirmação muito duvidosa, uma vez que o gosto pelas tais “novelas asnáticas
publicadas aos pedaços” perduraria por muito tempo. Na segunda citação, extraída da obra do
pensador iluminista Paul Heinrich Dietrich (Barão de Holbach), bem como na terceira,
percebemos a dimensão instrutiva da folha.
No artigo intitulado “Leitores e leituras de romances franceses em nossas plagas
imperiais”, Arthur José Renda Vitorino traça valiosas considerações sobre uma obra moral do
Padre Lopes Gama - mais necessariamente um ensaio - publicado postumamente no Correio
Mercantil, entre 10 de janeiro e 10 de fevereiro de 1859. O título da obra já deixava bem claro
a intenção do padre, pois O mal considerável da maior parte dos romances vinha alertar sobre
56 HOLBACH, Barão de. Os deveres dos esposos. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 95,
24 de setembro de 1850.
57 A mãe de família. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01 - 02, nº 122, 10 de janeiro de 1851.
70
os inconvenientes morais que certos tipos de romances e novelas poderiam causar. A partir de
13 de agosto de 1852 até a sua morte, no dia 09 de dezembro do mesmo ano, o padre chegou a
colaborar com artigos e poemas na folha de Paula Brito, quando esta se chamava A
Marmota Fluminense.
58
A folha de Paula Brito chegou a publicar uma carta datada do dia 01
de agosto, em que o padre comunicava a conclusão de sua obra moral. O curioso é que, em
sua segunda fase, a gazeta publicou um significativo número de romances-folhetins, como o
foram Forasteiro, de Manuel Joaquim de Macedo, cuja publicação se deu a partir do dia 04 de
fevereiro de 1855; Maria ou A Menina Roubada (publicado entre setembro de 1852 e
fevereiro de 1853), As Tardes de Um Pintor ou As intrigas de um Jesuíta (publicado entre
fevereiro e março de 1857), ambos de Teixeira e Souza.
Em sua primeira fase, a gazeta de Paula Brito publicou apenas dois romances-
folhetins: O abuso da autoridade paterna ou as paixões violentas, o qual aparece no número
78 da gazeta, a 05 de julho de 1850 e se estende até o número 84 e As primeiras inclinações,
cujo aparecimento se em 13 de dezembro de 1850, no número 116 da gazeta, estendendo-
se até o número 119, dividido em 08 partes.
De acordo com informações em nota do editor, O abuso da autoridade paterna ou as
paixões violentas consiste num “romance histórico” baseado em fato ocorrido na Província do
Ceará, no mesmo ano de 1850, escrito em espanhol pelo Dr. José Lopes de la Vega e
58 VITORINO, Artur José renda. Leitores e leituras de romances franceses em nossas plagas imperiais. In:
Cadernos AELliteratura e imprensa no século XIX. Campinas UNICAMP/IFCH/AEL, v. 9, n. 16/17, 2002
71
traduzido para o português por Paula Brito. É preciso ressaltar ainda que, em nota domero
anterior, em que se anuncia a publicação do romance, o editor atenta para o fato de o
acontecimento ter sido noticiado pelo Correio Mercantil de 16 de junho de 1850, o qual
informava sobre a trágica sorte de uma jovem que testemunhou o duelo sangrento entre seus
familiares (pai e irmão) e seu amante e raptor. É curioso notar a brevidade que há no intervalo
entre o dado real e a sua ficcionalização. O resultado é um romance de feição moral dividido
em cinco partes, sendo elas distribuídas em seis números subseqüentes da gazeta. No epílogo,
o autor anuncia o desfecho abrupto da história:
Esperamos informações mais exatas para concluirmos o nosso romance (que
aliás não fica imperfeito no lugar em que o deixamos), terminando-o então
com a veracidade da história. De novo pedimos a nossos leitores, que nos
desculpem, se por ventura julgarem o nosso estilo e a narração fora de
propósito. - Fim.
59
Realmente, pelo que se pôde notar na leitura do romance, o propósito da narrativa
reside apenas na intensificação de um acontecimento com fins de moralizar, conforme as
linhas que introduzem o conflito:
Ao descrever um fato histórico com todos os coloridos de suas cenas, não
pretendemos despertar a atenção pública que nos aplauda (...) Esperamos que
os pais de família e os amantes apaixonados, ao passo que buscarem
conseguir a realização de seus desejos, consultarão ao mesmo tempo as
máximas mais salutares da moral.
60
59 VEGA, José Lopes de la. O abuso da autoridade paterna ou as paixões violentas. A Marmota na
Corte, Rio de Janeiro, p. 01 - 02, nº 84, 16 de agosto de 1850
60 VEGA, José Lopes de la. O abuso da autoridade paterna ou as paixões violentas. A Marmota na
Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 78, 05 de julho de 1850
72
O aparecimento de obras desse jaez prossegue com a publicação em folhetim do
romance intitulado As primeiras inclinações, a partir do dia 13 de dezembro de 1850, no
número 116 da gazeta, e que se estende até o número 119, dividido em 08 partes, cuja autoria
é identificada pelo nome Conceição.
O breve enredo encerra o encontro e desencontro entre dois jovens apaixonados:
Maria, filha de um coronel da guarda nacional do Maranhão, e Eduardo, filho de um casal de
ingleses que habitava o Brasil. A complicação do romance começa quando Maria se dirige
para a corte com seu pai coronel, após ter se despedido, entre soluços e lágrimas, do então
recém enamorado Eduardo, na província de Pernambuco. Com o passar do tempo, Eduardo
também viaja para o Rio de Janeiro, com o fito de reencontrar aquela a quem prometera amor
constante. Acontece, porém, que ele é recebido com certa frieza por parte da jovem, a qual
agora vivia a empolgação do clima prazenteiro da corte, onde bailes, teatros e requintes
haviam afetado sua candura provinciana. Decepcionado com a indiferença com que fora
recebido, Eduardo entra em profundo estado de melancolia, ao ponto de se ver enfermo.
Todavia, mesmo delirante, o jovem compõe uma bela valsa que comove Maria, e assim o
romance caminha para o feliz desfecho, em que o apaixonado casal aparece aportando em
Pernambuco, anunciados como o Sr. Eduardo Smith e sua esposa, a Sra. Maria Smith.
Se comparado ao romance de José Lopes de la Vega, As primeiras inclinações o
superaria em termos de amarração dos motivos que movem as personagens, bem como na
73
descrição dos estados em que elas se acham. Ainda que timidamente, o romance de Conceição
chega até dar uma pincelada de cor local e da ambiência, tanto provinciana quanto da corte
em 1818.
Entende-se aqui que o aspecto moralizante dessa narrativa residiria na demonstração
do risco em que os amores puros e sublimes correriam frente à opulência e aos divertimentos,
nem sempre virtuosos, oferecidos por uma sociedade urbana recheada de valores nefastos às
mulheres, portanto, à família. Nesse sentido, o contraste operado no espírito da personagem
pode ser muito bem evidenciado nos excertos abaixo:
Seus pais, se bem que com os recursos que oferecia o lugar que
habitavam, lhe haviam dado uma perfeita educação: línguas, música, dança,
literatura e outras prendas interessantes para uma menina, ela possuía. Maria
aproveitara bastante porque tinha talento, desse talento que mais realça nas
mulheres um certo perfume nas ideias e na linguagem, que cativa quem as
ouve. Ela tinha lido muitas obras de literatura. Nunca se dera aos romances,
porque seu preceptor lhos negava; entretanto, nunca estudara no melhor
livro, no mestre dos homens, o mundo!
61
Maria sentiu verdadeiro prazer quando se achou num mundo todo novo para
ela, aonde o espírito nunca cansava de admirar e observar. Suas maneiras
afáveis e sem arte davam-lhe a primazia entre as demais moças.
Um baile era um paraíso para a pobre menina, os deleites da capital muito
lhe agradavam. Assim, passaram-se quase dois meses.
Um dia Maria estava no seu toucador, toda entregue aos seus enfeites,
quando vieram-lhe dizer, da parte do pai, que uma pessoa de sua amizade a
esperava na sala.
[...]
A palidez da morte cobriu as faces da moça... quase se ia esquecendo do
pobre Eduardo!... os bailes, os teatros, os passeios, tantos moços elegantes
61 CONCEIÇÃO. As primeiras inclinações. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01 - 02, nº 117, 20
de dezembro de 1850.
74
que a adoravam... É muito difícil ser fiel na ausência!
62
Como podemos perceber, os romances em questão constituem exemplos em muito
significativos de que, às vezes, o combate às extravagâncias do romance-folhetim se dava no
âmbito do próprio gênero. Nesse sentido, as considerações que Antonio Candido tece no
ensaio “A timidez do romance”
63
se apresentam propícias a uma apreciação coerente desse
ponto. Nesse ensaio, o autor procura discorrer sobre aquele que, segundo seu ponto de vista,
vem a ser o primeiro teórico a reivindicar a dignidade do gênero, o francês François Langlois
(Fancan). Para tanto, ele se vale das conclusões do estudioso norte-americano, Arthur Jerrold
Tieje, o qual distingue cinco propósitos que nortearam os romancistas pós-renascentistas até o
ano de 1740: divertir, edificar, instruir, representar a vida e despertar emoções de simpatia.
Dentre esses cinco objetivos, observa Antonio Candido que divertir, edificar e instruir são os
de longe mais freqüentes, ao passo que os dois últimos são muito raros.
Em 1625, momento de crise do exercício do pensamento crítico, Fancan edita Le
Tombeau des Romans, um tratado sobre o romance em prosa, dentro de uma fórmula
antitética, pois, ao mesmo tempo em que tranqüilizava as autoridades, condenando um gênero
suspeito, reabilitava-o sob o pretexto de oferecer o antídoto contra as paixões que esse mesmo
gênero vinha a suscitar. Em síntese, Fancan justifica a ficção como recurso ameno na
62 CONCEIÇÃO. As primeiras inclinações. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 118, 24 de
dezembro de 1850.
63 CANDIDO, Antonio. A timidez do romance. In: _______. A educação pela noite. 3 ed. Rio de
Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006, p. 99-120
75
propagação da verdade; que por ser desagradável, carece de enfeite ou disfarce. Essa é uma
idéia que, segundo Antonio Candido, corresponde à explicação de John Barclay, escritor
franco-escocês, no capítulo XIV de seu romance, Argenis, ou seja, a ficção seria uma espécie
de doce a fim de disfarçar o azedo de um remédio. Pelo menos em sua primeira fase, a
Marmota parecia atentar para essa questão.
3.2 Os figurinos e as palavras
Ainda no que tange ao público feminino, vale notar que foi com certa demora que A
Marmota na Corte começou a investir num setor que vinha ocupando as páginas de alguns
periódicos. Em 1927, a moda era uma preocupação do Espelho Diamantino. E um pouco
mais tarde, em 1839, a corte contava com um jornal cujo título revelava a que público se
dirigia, trata-se do Correio das Modas.
Na gazeta de Paula Brito e Próspero Diniz, os artigos de moda viriam a aparecer
depois de um ano de sua existência, com a publicação de artigos assinado pela inicial C. A 19
de novembro de 1850, no número 111 da gazeta, o editor anuncia uma novidade no jornal.
Pela barca Imperador do Brasil, entrada antes de ontem, recebemos do nosso
correspondente os jornais de MODA mais acreditados em Paris Petit
Courrier de Dames, Caprice e La Bom Ton cuja subscrição mandamos fazer
como foi anunciado. Nomero seguinte principiaremos a dar aos nossos
leitores belos extratos de todas as novidades do dia, tanto a respeito de
MODAS, como de teatros, etc.. tornando assim a Marmota o mais
interessante e variada que nos for possível pois todo o nosso empenho é
76
agradar ao Belo Sexo, a quem de há muito com sinceridade nos dedicamos.
64
Vale recordar ainda aqui um aspecto muito interessante, a saber, o fato de a gazeta ter
publicado, em alguns números anteriores, textos em que são explícitas as manifestações
depreciativas em relação aos franceses e seus costumes. O aparecimento de artigos de moda
na Marmota na Corte revela que a resistência ao “afrancesamento” de algumas de nossas
idéias e costumes não logrou o êxito almejado. Por isso verificamos certo ponto de tensão
entre o projeto de Paula Brito e Próspero Diniz, que em certos momentos foi responsável por
afirmações como a que se segue:
Outra falta de gosto ou atraso que tenho observado entre as senhoras nesta
corte, e vêm a ser usarem algumas (conquanto não seja em funções públicas)
em salas diante de visitas de cerimônia, uns pedaços de trapos quadrados de
pano preto adiante do vestido; esta moda, dizem que saiu da variante fantasia
dos franceses, sempre fértil em extravagantes novidades, sobretudo a
respeito de modas;
65
O trabalho de consulta e apreciação desses artigos tem conduzido à apreensão da
atmosfera cultural daquele momento, em que a moda caminhava em marcha com as
transformações e eventos que caracterizam aquela sociedade. Em O espírito das roupas, Gilda
de Melo e Souza discorre sobre a moda oitocentista dentro de uma perspectiva sociológica.
Sua análise se volta para a moda do dezenove em conformidade com todo um complexo
ideológico e cultural, onde uma busca de distinção, pertencimento e afirmação em termos
64 EDITOR. Aos nossos subscritores. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, 111, 19 de
novembro de 1850.
65 DINIZ, Próspero Ribeiro. Observação do luxo desta cidade, envolvido na miséria e no atraso. A
Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 217, 09 de dezembro de 1851.
77
de classe e de sexo.
66
A intensidade com que o assunto é dirigido ao público feminino aponta para a
distinção de papéis, obedecendo menos a uma questão de gosto do que de coerção, numa
sociedade afetada pela revolução burguesa e capitalista. assinalamos a presença desse
componente no rol dos entretenimentos voltados para o público feminino, onde as sugestões
revelam a voga de um penteado à Stuart, de um vestido à Luiz XV ou à Pompadour.
Nesse sentido, afigura-se válida a apreciação de fragmento extraído de artigo
publicado em 28 de janeiro, pois, entre as informações acerca dos penteados à Stuart ou à
Chambord, bem como os apontamentos sobre os adornos para vestidos e casaquinhas, o autor
delineia considerações em que transparecem aspectos do panorama espiritual de seu tempo,
mais propriamente no tempo designado como Segundo Reinado.
Pela galera Nova Paulina, entrada do Havre no dia 24 recebemos o Follet,
Petit Courrier des dames, Bom Ton e o Favori des dames. Todos estes
jornais se ocupam com modas de inverno e com os bailes dados pelo
presidente da república, no qual compareceram todas as aristocracias, quer
as de sangue azul, quer as da véspera como as do dia, quer as do dinheiro,
como as do talento. Bravo! Se isto não é igualdade, pelo menos é muita
tolerância, e é assim que os homens se hão de distinguir por suas ações e não
por seus nomes. Reparem, porém, os regressistas, que esta moda de certo
não herdamos de nosso bisavós.
67
Em 11 de março de 1851, A Marmota na Corte aparece com o subtítulo jornal de
66 SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: a moda no século XIX. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987. p.25
67 C..Modas. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 128, 31 de janeiro de 1851.
78
modas e variedades, nesse momento, a publicação de artigos de moda ia se tornando
constante, uma vez que já se contavam oito textos.
Tal, quais os gigantes de fábulas, o progresso avança sempre, apesar dos
obstáculos, da guerra, e dos microscópios embaraços que os pigmeus da
civilização e do século inventam para atrasar-lhe a carreira. O progresso
avança sempre, porque ele tornou-se um viajante universal, destemido e
imperioso! As suas longas pernas atravessaram o oceano, sem que a água lhe
cubra os joelhos, podendo dominar o universo inteiro, porque sua cabeça se
eleva até as nuvens! O progresso é o símbolo do Judeu Errante, sempre
andando para o seu fim glorioso, qualquer que seja a estrada por que
caminhe.
As artes, as letras, a sociedade gozam de sua influência. Não é menos para
notar-se as modificações que tem sofrido todos os objetos de moda e de
luxo, que neste artigo nos ocupa especialmente.”
68
Se a formação e instrução da mulher inserem-se num amplo programa civilizatório, a
moda seria a tradução do progresso, como veio a ser a Rua do Ouvidor, pólo centralizador e
difusor de novos hábitos importados da Europa. Nota-se que a importação de bens culturais se
volta, sobretudo, para os produtos ingleses e franceses.
Gilda de Melo e Souza
69
observa que a moda no século XIX continuava a ser a grande
marca da luta entre os sexos e forma de afirmação do indivíduo no grupo. Com o
desenvolvimento da indústria, um conjunto de atividades deixou de ser realizado pelas
mulheres da burguesia, uma vez que a situação engendrava acrescente especialização das
funções. Numa espécie de ócio, restava à mulher burguesa a preocupação com o casamento,
único meio de adquirir status econômico e social, daí o favorecimento dos recursos que
68 C..Modas. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 139, 11 de março de 1851.
69 SOUZA, Gilda de Mello e, op. cit., p.89
79
entram na arte da sedução, dentre eles, a vestimenta. Acontece que, no século XIX, essa arte
insere-se num paradoxal quadro, pois ela se cerceada pelo decoro, próprio do puritanismo
da época
Embora esse tipo de artigo tenha por escopo o público feminino, A Marmota na Corte
não deixou de publicar uma seqüência de artigos de modas orientados para o público
masculino, os quais vêm intitulados “Moda de Homens”, assinados por M. de M. Nos
números 200, 201, 210, 216, 217, 218, 238 e 239, as informações se dão em função do
propósito transcrito a seguir:
Na deficiência de noções completas sobre modas de homens, aventuramo-
nos, nós, niilidade nesta república literária, a escrever um artigo que possa
preencher tão sensível falta.
Parecerá arrojo, pretendermos tomar as vezes a quem, com tanto mérito, se
ocupado nesta tarefa, dando-nos tão belos artigos sobre modas, mas o Sr.
C., todo sentidos, todo zelos e fervor pelo sexo gentil, tem sido ingrato e
remisso conosco, dignando-se, em raros momentos de desenfado ocupar-
se de fugida com trajes, olvidando assim a importante consideração de que
os próprios objetos do seu culto, perdem com esta falta, que é a causa de que
a seus olhos, se favonecem como tipos da fashion Fluminense meia dúzia de
ridículos sensaborões, de duvidoso e heteróclito janotismo, que sabem tanto
de modas como os nossos perus de ortografia.
70
A publicação de artigos de moda era uma importante garantia de sustento da gazeta. E
que para mantê-la, o editor deveria estar atento às inovações tipográficas, conforme podemos
observar no fragmento abaixo:
70 M. de M. Modas de Homens. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 200, 10 de outubro
de 1851
80
A mais difícil tarefa do folhetinista de moda é fazer-se compreender sobre os
diferentes cortes, quanto à sua descrição não acompanham figurinos. É
lastimável esta falta, que o Senhor Paula Brito pretende remediar no ano
novo, em que conta poder dar ao público muitos destes trabalhos
estampados e litografados em suas oficinas, que dia a dia vai aumentando
consideravelmente, e tudo isto em atenção ao bom acolhimento que o
público em geral lhe tem prodigalizado;
71
Realmente é inquietante o fato de a gazeta se propor a discutir as modas sem a
impressão de figurinos. O único figurino estampado pela Marmota na Corte apareceu no dia
17 de março de 1852, no mero 236 da gazeta, e com ele algumas justificativas. Vale
observar ainda que a importação de modelos europeus passava por adaptações.
Nunca foi programa da Marmota dar figurinos a seus assinantes; este ano
porém, anunciou-se que entre valsas, modinhas, lundus, romances, etc., se
daria também figurinos e riscos de bordado. Temos, portanto, a satisfação de
apresentar aos nossos estimáveis assinantes e ao público, se o quiser, uma
estampa com duas belas moças vestidas no grande tom da moda em furor na
capital de Luiz Napoleão, moda que pode ser eleita já, para entrar em
exercício em tempo competente.
nada mais elegante do que uma moça vestida de colete e jaquetinha de
homem? ... Vede-as na gravura e aplaudireis a lembrança que teve a
Marmota de mandá-las copiar do original francês, publicado em Paris no dia
22 de novembro do ano passado, e chegado a esta corte em fevereiro
corrente.
Em viagem estão as máquinas de estampar, litografar, etc., da nossa empresa
tipográfica 8 a15 dias depois da chegada dos paquetes, a Marmota
distribuirá os figurinos das últimas modas de Paris, com todas as explicações
necessárias e modificações precisas, em atenção aos nossos costumes, nosso
clima e capricho de nossas belas.
72
A nota revela as transformações por que ia passando a folha, inserindo-se cada vez
71 C. Modas. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 202, 17 de outubro de 1851.
72 Sem Identificação. Os Figurinos. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 236, 17 de fevereiro de
1852
81
mais no modelo empresarial, o que exigia investimento em tecnologias. O desafio residia,
agora, em angariar um público, visto que a sobrevivência de uma folha naquele contexto
não estava ligada aos programas partidários da época em que o jornalismo era eminentemente
combativo.
3.3 Ecos da vida teatral
Além do estabelecimento do prelo, a vinda da Corte de João VI para o Brasil criou
condições para o desenvolvimento da arte dramática entre nós, pois, com abertura dos portos,
o contato com os Europeus se tornava mais freqüente. Contudo, os primeiros momentos do
teatro no Brasil dependiam de Portugal; seja com suas peças originais, ou com traduções de
produções francesas. No começo, as peças aqui representadas consistiam em dramas
históricos, tragédias neoclássicas e pequenas comédias portuguesas. Tratava-se da gestação de
um público para o teatro.
No decênio de 1830, o Brasil realmente começava a dar importantes passos na
consolidação do teatro como uma das mais importantes manifestações culturais do dezenove.
Em 1827, estreava nos palcos do país aquele que viria a ser o ator expoente de todo o século
XIX, João Caetano, que, em 1833, estaria à frente da primeira companhia dramática
nacional.
O ano de 1833 também viria a ser marcado pela publicação de um artigo elaborado por
três jovens intelectuais: Francisco Bernardino Ribeiro, Justiniano José da Rocha e Antônio
82
Augusto de Queiroga, os quais, revelando formação clássica, dirigiam severas críticas às
ideias e realizações românticas no teatro. Seu artigo tem por título “Ensaios sobre a Tragédia”,
a qual é tida como a forma dramática mais perfeita. Dentre os três, Justiniano José da Rocha
foi aquele a se mostrar mais interessado em discutir teatro, de modo que pode ser considerado
o primeiro a cultivar a crítica teatral no país. Guiado por princípios morais, sua crítica
incidiria duramente sobre as representações de dramas. Aos poucos, porém, o crítico vai
amenizando sua defesa à tragédia clássica como modelo a ser seguido e começa a reconhecer
a necessidade da dramaturgia nacional nascer sob a inspiração de peças mais populares, mais
fáceis de serem escritas.
No decênio de 1840, a aceitação dos princípios românticos no Brasil era maior, e o
que se é a proliferação de um acentuado gosto pelo drama e melodrama; e, em menor
escala, pela comédia. A partir da década de 1850, o país apresentava um complexo quadro
teatral, já era possível realizar um balanço do que se produzia e do que era encenado.
A integração da Marmota na Corte no cenário cultural desse momento se faz sentir
também na vida teatral, visto que em alguns meros foram publicados os expedientes de
censura do Conservatório Dramático Nacional. Vale lembrar que, em 1843, Paula Brito passa
a integrar o Conservatório Dramático Nacional na qualidade de membro efetivo, sendo eleito
suplente do Conselho em 1853. Na verdade, trata-se de uma lista em que os nomes das peças
apresentam-se distribuídos em licenciadas, não licenciadas e devolvidas para correções.
83
Geralmente as notas vinham subscritas pelo nome do primeiro secretário do Conselho, Luís
Garcia Soares de Bivar, filho de Diogo Soares da Silva de Bivar, este, fundador do periódico
Variedades ou Ensaios de Literatura, o qual apareceu na Bahia em janeiro de 1812. A
publicação dessa lista teve início no número 185 da Marmota, datada do dia 19 de agosto de
1851 e dentre os títulos censurados figuram nomes como: A Pobre Louca, A Vocação
Dramática, As Costureiras, A Gaita de Folle do Diabo, As Primeiras Proezas de Richelieu,
Quem tem telhado de vidro não atira pedra.
A participação da gazeta de Próspero Diniz e Paula Brito no universo teatral se
ainda com a esporádica publicação, nos números 240, 241 e 242, da peça Fábia, de F. Palha
(1826-1890), escritor português. Trata-se de uma tragédia herói-cômica em três atos cujo tema
é o amor entre Tarquínio e Fábia, o qual não está livre daqueles percalços próprios de um
amor romântico - pois entre os amantes impõe-se a tirania do imperador Annibal, a quem
Fábia fora prometida em casamento - e o amor arrebatado e não correspondido de Lucrécia
por Tarquínio. Destacamos aqui o prólogo, o qual fornece elementos sugestivos para análise
daquela ambiência cultural, mais propriamente teatral:
Aquela inocente Fábia, que se atreveu a aparecer diante de pouca gente, e
essa toda sua amiga, perdeu o acanhamento, - tornou-se folgazã, - traçou o
manto, e apresentou ao público, não trêmula como era de se esperar em
quem foi criada com tanto recato, mas senhora de si, - e com um sangue frio
pasmoso! É que a Fábia não tinha, nem tem pretensões, sabe muito bem que
não lhe está reservado um lugar no mundo literário, não conta passar à
posteridade, nem ser admirada pelos presentes; aparece por aparecer, está no
seu direito – neguem-lho, se podem.
84
O autor de Fábia julga em sua consciência que não ganha nem perde nome
na literatura com esta publicação: não o ganha, porque a obra não é para
isso, nem o perde porque o não teve nunca; e ainda que o tivesse, não
poderia ser julgado por meia dúzia de cenas, que ele mesmo reputa uma
brincadeira.
O seu talento foi parodiar a tragédia, nisto está tudo dito. Não se explica a
quem não entende, ou tem a boa fé de a tomar a sério.
Pode aproveitar a ocasião para dizer duas palavras aos senhores que a
batizaram de política, mas isso seria dar-lhes importância, e o autor não quer
dar-lhes. Dirá, contudo, as pessoas que os possam acreditar, que, quando
escreveu esta paródia, não se lembrou de fazer alusões a ninguém, porque
nem sequer lembrava que vivam os homens para quem, dizem, foram
talhadas as carapuças; se algumas alusões existem na paródia, foram eles
quem as descobriram, e aplicaram logo a si; fizeram bem! É necessário que
entendam, e se o não sabiam, saibam-no agora, que o autor de Fábia tem a
coragem suficiente para acusar os governantes, sejam de que partido forem,
nas colunas de um jornal, assinando o seu nome, que não tem medo de lhes
chamar em português claro tudo o que merecem que se lhes chame, e que
por isso não precisa valer-se das alusões de uma tragédia burlesca para dar a
cada um o que é seu.
Acabou-se o prólogo.
73
Nesse prólogo, podemos perceber a preocupação do autor em justificar-se tanto no que
diz respeito às eventuais restrições de ordem estética, quanto às de ordem política. Desse
modo, este fragmento pode ser tomado como um leve indício da ambiência teatral, ou seja,
das concessões e das possibilidades de uma peça ser representada e mesmo publicada. Vemos
o alto grau de integração de que a arte se reveste nos caminhos e descaminhos políticos de
determinada estrutura social, mesmo quando seu criador argumenta sua despretensão política.
É preciso observar, porém, que se trata do contexto português.
Vale observar que tanto o expediente de censura do Conservatório Dramático, quanto a
73 PALHA, F. Fábia. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 240, 02 de março de 1852
85
publicação de Fábia, são insuficientes para considerações mais relevantes sobre A Marmota
na Corte e sua relação com o universo teatral daquele momento. Assim, a dinâmica desse
universo apresentar-se-á mais nítida mediante a leitura de notas e artigos teatrais que a gazeta
publicou; textos breves, sem muita ou nenhuma profundidade teórica, mas que no conjunto
apontam para as condições de nosso teatro em fase de intenso cultivo.
Além das modas, C. foi responsável pela autoria de uma série de artigos sobre teatro, a
qual veio a ser publicada na Marmota na Corte. O primeiro deles apareceu também no
número 112 da gazeta.
A leitura desses artigos atesta o que afirmamos acima, pois, em lugar de reflexões
teóricas, deparamo-nos com preocupações atinentes aos bastidores das representações, bem
como às sociedades presentes nos camarotes, o que revela o quanto o teatro estava integrado
naquele universo mundano. Porém, isso não significa que, entre uma e outra apreciação, não
haja sugestivos balanços e reflexões acerca de peças, atores e autores que compõem a vida
teatral brasileira em meados do XIX.
Nesse sentido, um caso bastante ilustrativo pode ser apreciado no número 176 da
gazeta, quando C. comenta a encenação da comédia Mais vale quem Deus ajuda do que quem
cedo madruga, do jovem colaborador da Marmota na Corte, Cruz Júnior, o qual recebe
conselhos, a fim de corrigir certos erros de composição:
Os defeitos desta comédia, mui próximos de quem escreve pela primeira vez,
86
não são tais que façam chamar maçada, como foi opinião de muitos. Na sua
segunda composição o autor deve lembrar-se que nunca se põe uma figura
em cena que não seja por algum motivo e para algum fim. Se o expectador
reconhece que uma personagem aparece ali sem razão para isso, somente
para preencher tempo, fica logo formando ideia do enredo, para o qual
julga não ter lido o autor matéria. É necessário, pois que todas as cenas
sejam cópias fiéis do grande painel que temos diante dos olhos a natureza.
Toda vez que o artista que o copia não for destro, que não saiba formar os
claros e escuros, sempre empregado a mesma força de tinta, sem saber dar a
todos os objetos que pinta, desaparece a ilusão, e tudo se nos apresenta sem
caricatura. É mau cálculo querer a todo custo provocar a hilaridade dos
expectadores, pela aparição de personagens exóticas.
74
No mesmo artigo uma ligeira alusão ao Fantasma Branco, de Joaquim Manuel de
Macedo; peça que vinha sendo representada com sucesso no Teatro de São Pedro de
Alcântara. O cronista da Marmota na Corte não deixa de acompanhar as apresentações da
peça, dando suas impressões. No dia 27 de junho de 1851, a gazeta publica o primeiro, dentre
alguns artigos que trazem considerações sobre os sucessos e fracassos na apresentação da
comédia de Macedo, cuja estréia nos palcos ocorreu em 22 do mesmo mês.
Enfim deu-nos o Sr. João Caetano uma composição original! No dia 22 teve
lugar a primeira representação da comédia em 03 atos o Fantasma Branco,
do Sr. Dr. Joaquim Manuel de Macedo. O Sr. Dr. Macedo não é
desconhecido na república das letras.
[...]
O Fantasma Branco não pertence à escola romântica moderna, nem
inteiramente à comédia antiga; tem de uma e de outra; são cenas dos nossos
costumes roceiros, com a simplicidade e fidelidade das comédias de
Goldoni.
75
74 C..Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 176, 18 de junho de 1851
75 C..Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 170, 27 de junho de 1851.
87
A referência ao então ilustre ator e empresário teatral, João Caetano, se reveste de
valioso significado, uma vez que, por esse tempo, o ator vinha acumulando êxito sobre êxito,
com representações de tragédias clássicas e dramalhões históricos, em que predominavam as
traduções de obras francesas e originais de Portugal. Pode-se dizer que o seu prestígio como
ator inigualável, acompanhado de seu relativo êxito como empresário teatral, fez com que
João Caetano ocupasse quase que sozinho todo o quadro das artes cênicas românticas no
Brasil. Nessas condições, o ator foi responsável pelo destino que o teatro daquele momento
vinha a tomar no país; e sua influência foi decisiva a ponto de muitos escritores românticos,
desejosos de serem representados por ele, seguirem caminhos que não correspondiam à busca
do teatro de feição nacional.
76
É o que sugere manifestações como a transcrita a seguir, a qual faz eco ao grupo de
artistas, críticos e intelectuais que não deixavam de reclamar a necessidade de se valorizar
autores e temas nacionais:
[...] combatam-nos, que nós aceitaremos a discussão, pois fica-nos ainda a
grande arma do progresso da literatura dramática; a necessidade de
acabarmos com as traduções e de premiarmos o talento, a inteligência dos
autores nacionais.
77
Porém, quando, naquele momento, trazia à cena uma comédia de Macedo a segunda
do autor representada por João Caetano o ator vinha sofrendo duras críticas por não ter
76 FARIA, João Roberto. O Romantismo. In: _____ Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo:
Perspectiva: FAPESP, 2001; MACHADO, Ubiratam. A vida literária no Brasil durante o romantismo. Rio de
Janeiro- RJ: EDUERJ, 2001.
77 C..Novo Teatro. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 159, 20 de maio de 1851.
88
levado aos palcos um número considerável de peças nacionais: em 18 anos de uma carreira
brilhante, o ator pôs em cena três peças de assunto nacional, a saber, Antônio José ou O
poeta e a Inquisição, O juiz de paz na roça, ambas representadas em 1838, e O cego, também
de Macedo, encenada em 1849. É esse, portanto, o contexto no qual a frase exclamativa que
inicia o excerto acima encontra sentido, de modo a denotar certo enfado pelo que o ator vinha
trazendo aos palcos.
Além do tema nacional, que sofria com as preferências de João Caetano e do “grande
público”, havia ainda o desprestígio da comédia, relegada por muitos autores a um segundo
plano. Assim, o fragmento acima deixa entrever o quanto o ator andou na contramão do que
vinha fazendo, ao levar aos palcos um tipo de composição que raras vezes encenara.
Entre um e outro artigo publicado na gazeta, verificou-se certo descontentamento em
relação à postura que João Caetano assumia como empresário, visto que ela foi interpretada
como intento em monopolizar a empresa teatral brasileira. Nesse sentido, justificamos aqui a
grande extensão do fragmento que se segue, que ele contém importantes informações sobre
o incômodo causado pelo ator:
Deram-se com efeito os dois espetáculos, Mistérios de Paris, no teatro
grande de S. Pedro, e Peregrino Branco no pequeno teatro de S. Francisco; e,
ou fosse porque os Mistérios estão decifrados, ou porque as duas jovens
atrizes (discípulas de João Caetano) tinham por si o estímulo de seus
entusiastas, concorreu ao teatro grande gente que caberia no S. Francisco, e
aflui neste concurso, numeroso que só caberia naquele.
A respeito de teatros; e de artistas, temos muito a nossa opinião formada;
e por vezes a manifestamos pelo Jornal do Comércio, quando censuramos o
89
monopólio que em outro tempo fez a empresa do teatro de S. Pedro (de
gloriosa memória!...) arrendando o de S. Januário, para o ter fechado, em
prejuízo do distinto artista, que dele precisa para manter-se, e manter a tantos
que com ele peregrinavam pela província, cuja patriótica assembléia
generosa abrira os braços, e recebera o ator desvalido, a quem o governo de
então não havia, como o de hoje, tanto considerado, e feito por ele
sacrifícios, que ainda pátria alguma fez pelo mais assinalado de seus
beneméritos! O que reprovamos então, reprovamos hoje, se o mesmo caso,
se as mesmas circunstâncias se dessem.
Sendo, pois, nossa crença, que um teatro, uma companhia dramática,
traz consigo a ruína, a morte dos artistas, pela falta de estímulo; a resolução
tomada pelo Sr. Florindo de abrir o teatro de S. Francisco deve trazer mil
bens ao público.
Demais, o Sr. J. Caetano, apesar dos recursos com que conta hoje, e com que
tem de contar ainda por muito tempo, não poderá abarcar o céu com as
pernas, queremos dizer, reunir no seu teatro todos os artistas, dar a todos o
pão, que não seja ganho com o prato de miséria, representar todos os dramas,
quer originais quer traduzidos, trabalhos de nossos jovens autores, e abrir
nova carreira a novos artistas. Se em um mês de trabalho teve ele a ventura
de fazer cerca de $10:000rs., líquidos, nem sempre poderá ser tão feliz;
porque sua folha mensal sendo de S4:00rs, nos meses de junho a setembro
em que decai o teatro entre nós, tem ele de fazer como a formiga, isto é,
comer no verão o que tiver podido ajuntar no inverno.
Discípulos do nosso Primeiro Artista, os Srs. Florindo e seus companheiros;
assim como as Srs. Orsat e Montani, sendo engajados no teatro grande,
ficaram como plantas estimáveis definhando à sombra de frondoso arvoredo.
A glória dos aplausos não poderia caber a tanta gente!
Parabéns, portanto, ao Sr. Florindo! Parabéns a quantos se interessam pela
sorte dos desvalidos, a fim de vermos a emulação, não acintosa (que sempre
reprovaremos) crescerem esses jovens Artistas, para fazerem breve às nossas
delícias, se continuarem a estudar, e a merecerem os aplausos do público, e
dos seus apaixonados, aplausos que elevaram o Sr. João Caetano ao grau que
se acha, e que o fizeram marchar sempre de progresso em progresso pela
estrada da glória.
78
Além das críticas dirigidas a João Caetano, notamos as congratulações dirigidas ao
ator Florindo Joaquim da Silva, cujo nome aparece em mais de um artigo, dentre os
78 C..Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 147, 08 de abril de 1851.
90
publicados na gazeta, de modo que podemos notar um considerável número de manifestações
elogiosas, conforme atesta o fragmento a seguir, quando o ator protagonizou o drama
português O Ermitão da Serra de Cintra:
Pelo que diz respeito á representação, diremos que as honras da noite
pertenceram sem dúvida alguma a quase todos os atores que representaram
neste drama, e, sobretudo, ao Sr. Florindo, depois que adotou um método de
declamação mais natural, tem conseguido tirar mais partido de seu
incontestável talento artístico.
79
Vale citar ainda o elogio por ocasião da representação do drama A Taverna do Diabo,
onde está mais que explícito aquele princípio de moralidade que entrava no julgamento do
valor estético de uma obra:
Fomos, domingo passado, ao teatro S. Francisco ver o drama de MM.
Alboise e B. Lopes a Taverna do Diabo O Sr. Florindo é digno de todos
os elogios por levar à cena um drama como este, que apresenta em si tão
preciosas lições de moralidade e amor filial. [...] A enchente do teatro de São
Francisco, na noite de domingo, os imensos aplausos que foram dirigidos aos
atores, durante a representação, tudo assaz nos provou quanto o público se
mostrava grato e justiceiro para com o digno empresário deste teatro; que
este mesmo público jamais se esqueça de que os artistas precisam tanto de
proteção e influência para progredirem, quanto todo o homem de alimento
para viver.
80
Como podemos perceber, Florindo Joaquim da Silva não era apenas ator - que, como
muitos outros, vivia à sombra do genial João Caetano -, além disso, era o empresário
responsável pelo Teatro de São Francisco. Assim, os comentários elogiosos de C. também se
79 J.I.R. .. Teatro de São Francisco. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 204, 24 de outubro
de 1851.
80 J.I.R.. Teatro de São Francisco. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 214, 28 de novembro
de 1851.
91
dirigiam à nascente empresa de Florindo, a qual seria uma alternativa a garantir certo colorido
naquela ambiência artística e teatral, em que imperavam as encenações de dramas e
melodramas traduzidos. O fragmento abaixo reforça bem esta questão:
A sua missão (missão de Florindo Joaquim), porém, tem mais alcance e é
destruir o monopólio da arte dramática que o ameaçava [...] fique certo o Sr.
Florindo, os dramas de grande aparato, longos, estrepitosos, nunca irão bem
no seu teatro, ali se quer ver a comédia, a alta e a baixa mica, os
costumes do país, em forma de vaudevilles [...]
81
Ao analisar a comédia nacional no teatro de Alencar, Flávio Aguiar tece significativas
considerações sobre a ideologia e as circunstâncias em que se deu o florescimento da
atividade cênica no Brasil do XIX. Dentre tais considerações, vale destacar os apontamentos
que faz acerca da paradoxal valorização que os escritores davam ao drama em detrimento da
comédia. De fato, trata-se de um paradoxo uma vez que, embora o drama fosse encarado
como o gênero mais adequado à afirmação do teatro brasileiro, foi definitivamente a comédia
o gênero que realmente fincou raízes segura dentro de uma tradição nacional. Flávio Aguiar,
com base em Alfredo Bosi, explica esse paradoxo mediante a consideração de três situações
de alteridade frente ao sentimento de nacionalidade que presidia o empenho de muitos de
nossos escritores, artistas e intelectuais: o primeiro “outro”, tomado como sinônimo de um
passado de opressão, diz respeito à Metrópole; o segundo, por vezes assimilado acriticamente,
consiste nas nações tidas como civilizadas, em especial a França; por fim, o terceiro “outro”,
81 C..Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 153, 29 de abril de 1851.
92
de difícil percepção, concerne a tacanha situação de atraso que a nova nação vivia por conta
do regime escravocrata, espécie de herança maldita, que impedia seu ingresso no rol dos
países civilizados.
82
Grosso modo, a tacanhice de uma nação provinciana, de fortes raízes
coloniais e escravistas não poderia aparecer vergonhosamente dentro de um gênero
considerado sério como o drama, pois isso iria de encontro à ideologia nacionalista que queria
pintar um quadro com as cores da civilização e do progresso.
Diante dessa incompatibilidade, somente na comédia, lugar da descontração, é que tais
mazelas poderiam vir à tona sem ferir os ideais nacionalizantes, pois ela podia espelhá-las de
modo a apontar o que pensava ser o caminho de sua superação.
Desse modo, uma das conclusões a que pudemos chegar concerne ao fato de as
manifestações elogiosas ao teatro de São Francisco, publicadas na Marmota na Corte, se
adequarem ao próprio perfil desta, a qual consiste numa folha jocosa e variada.
Um fator que não pode ser desconsiderado na interpretação de nossa florescente
atividade teatral é a complexidade de um momento em que, diferentemente da poesia e da
prosa, a literatura dramática romântica no Brasil não se deu de forma articulada, antes fora
motivada por interesses diversos, que iam da vontade de realização pessoal à gentileza para
com uma pretendida. Em outras palavras, na apreciação dos artigos sobre teatro publicados na
Marmota na Corte, é preciso ter em mente a ausência de um programa estético integrado, o
82 AGUIAR, Flávio. A comédia nacional no Teatro de José de Alencar. São Paulo: Ática, 1984
93
qual caracterizaria a produção teatral e sua crítica naquele momento.
83
Vários artigos da Marmota revelam que os desconcertos e desencontros de nosso
panorama teatral estão ligados, e não seria de outra forma, às questões políticas e econômicas,
de modo que empresas teatrais apelavam à sociedade em virtude da escassez de recursos para
seu progresso, quando mais em vista do incêndio que afetou ao Teatro de São Pedro:
É lamentável, porém, depois de uma tão bela perspectiva, esbarremos com o
maldito teatro de D. Manoel! há mais de um mês que a fatalidade aprouve
roubar-nos o nosso teatro, e ainda não um passo para remediá-lo! A idéia
de teatro provisório, adotada por grande maioria de dilettants caiu por terra
em presença de caprichos e pequeninas considerações: hoje a obra podia
se achar pelo menos em um terço de seu andamento, e achamo-nos ainda em
vê-lo-emos!... A vinda destes dois cantores, e todo o resto da companhia
deve animar os senhores acionistas a empreenderem o teatro provisório sem
o qual não orquestra boa, não cantores de mérito, nem há cenários que
façam ilusão no acanhado teatro de D. Manoel.
84
Apreciações de tal ordem antecipam as denúncias e receios de José de Alencar, que,
empenhando-se na consolidação do teatro nacional, não deixava de apontar a precariedade de
condições materiais e espirituais que tolhiam o desenvolvimento das artes cênicas no Brasil
oitocentista.
Dentro da divulgação e do incentivo dado à criação e a atividade teatral, podemos
entrever ainda, o diapasão que dava tom daquela ambiência, ou seja, as influências e
caminhos seguidos pelos candidatos ao panteão literário.
83 FARIA, João Roberto. O Romantismo. In: _____ Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo:
Perspectiva: FAPESP, 2001
84 C. Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 191, 09 de setembro de 1851.
94
Deu-nos o Sr. Pena, o sempre chorado autor de Juiz de Paz na Roça, Irmãos
das Almas, Judas em Sábado de Aleluia, Diletante, Caixeiro de Taberna,
Noviço, Barriga de meu Tio, e outras, o primeiro provérbio português Quem
casa quer casa posto em ação no nosso teatro de S. Pedro; e a exemplo do
nosso talentoso e malfadado patrício, de quem a desumana parca ceifou os
dias inda em flor sob o céu do velho Portugal, alguns outros Brasileiros se
tem dado ao mesmo gênero de composição, aproveitando os provérbios de
que abunda a língua portuguesa. O nosso amigo Conceição, simpatizante
também com o provérbio O casamento e a mortalha do céu se talha –, fez
dele uma ópera em dois atos, que se representou pela primeira vez no teatro
de São Francisco na noite de 20 do corrente. Diremos o que é a comédia do
Sr. Conceição, e depois emitiremos, bem ou mal fundado, o nosso fraco
juízo a respeito.
85
Às vezes, as questões teatrais ocupam algumas linhas nas páginas da Marmota, mas
essa brevidade deixa transparecer tanto o ressentimento com relação às dificuldades pelas
quais passavam nossa empresa teatral, quanto o entusiasmo por conta de algumas iniciativas.
É o caso de uma breve nota, ao modo de editorial, publicada no número 200 da gazeta, a 10
de outubro de 1851, em que o autor, para fornecer informações acerca das iniciativas de
empresários teatrais em Pernambuco, Maranhão e Bahia, inicia afirmando que “A arte
dramática tem ganho nestes últimos tempos maior desenvolvimento nas províncias do
Império”.
Os artigos e notas sobre teatro publicados na gazeta de Próspero Diniz e Paula Brito
formam um conjunto de apreciações que apontam para as condições de nosso teatro em fase
de florescimento. São textos que fazem eco a uma rede de intelectuais que se manifestaram
em outros órgãos, incomodados com os rumos da dramaturgia no Brasil. Para percebermos a
85 Sem Identificação. Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 195, 22 de setembro de 1851
95
extensão dessa rede, vale apreciar as considerações de Araújo Porto Alegre, num texto
publicado no número 3 da revista O Guanabara, de 1852, periódico cujo nome de Paula Brito
figura entre a equipe editorial. No artigo intitulado O Nosso Teatro Dramático, o autor
manifesta uma visão pessimista do teatro brasileiro, atribuindo a João Caetano e ao público a
responsabilidade pela baixa qualidade dessa crise e estagnação.
86
E dentro dos apontamentos
que faz, não deixa de provocar aqueles a quem denomina “operários de nossa organização
social”, os quais deveriam mostrar mais zelo para com o teatro.
No mero 242 da Marmota, C. tece considerações sobre a carência de incentivo do
governo para com as companhias dramáticas nacionais e o reconhecimento da atuação de
Joaquim Florindo como ator e empresário teatral. Nesse sentido, suas observações se
assemelham às de Porto-Alegre. Além disso, o artigo de C. traz valiosas apreciações sobre a
atuação das companhias italianas.
De há muito que estamos convencidos que teatro dramático influi
poderosamente na civilização de qualquer país, e que por isso o governo
devia-lhe proteção, que todos os estadistas que trataram do assunto têm
aconselhado. Temos visto empresários protegidos largamente
impossibilitados de prestar serviços à arte e à literatura, porque à par da
proteção, não se lhes impôs deveres que os sujeitassem ao que mais
carecíamos, vimos pouco importarem-se companhias de canto e baile,
com empregados superiores, mestres, e todo o aparato que nunca de ter o
nosso teatro dramático por um preço acima dos nosso recursos, e dizem que
pesando na maior parte sobre o tesouro nacional..
Concluímos disto, pois, que não é por falta de dinheiro que o governo deixa
de exercer sua benéfica influência sobre o teatro dramático, isto é sobre uma
86 ALEGRE, Araújo Porto. O nosso teatro dramático. O Guanabara, Rio de Janeiro, número 3, t. II,
1852, p. 97-104
96
necessidade reclamada pelos homens de letras e demonstrada com fatos em
todos os países do mundo. O que pois tolherá nossos homens de estado, que
aliás tantos serviços tem prestado no seu país? O que justificará a introdução
de companhias estrangeiras quando ainda não cuidamos em organizar
nacionais? [...] O que resultaria de uma proteção leal, decidida ao teatro
dramático? Atores brasileiros, pintura, música com caráter nacional e o
progresso da literatura que no nosso país definha por falta de alimento, de
animação e de estímulo! O que resultará protegendo-se somente companhias
italianas?
Convém lembrar que esse era um momento em que o país passava por profundas
transformações, momento caracterizado pela euforia civilizatória. E cabia ao campo artístico -
tomemos emprestada a noção de Bourdieu - reivindicar sua importância naquele quadro de
desenvolvimento e de afirmação da nacionalidade. Nesse sentido, A Marmota na Corte,
sobretudo nas apreciações de Conceição, ou simplesmente C., revelava-se porta voz da
dissonância entre um segmento da esfera artística e o governo.
O contexto teatral brasileiro foi discutido por Próspero Diniz, que, em seu pendor
satírico, criticou o que também considerava o demasiado valor atribuído às companhias líricas
italianas. No meio de tais observações, o redator sequer poupou as sociedades frequentadoras
do teatro.
Assim como de tempos em tempos aparecem epidemias, achaques, ou
ondaços na saúde dos povos, também épocas em que aparecem febres
maníacas ou epidemias nos usos e gostos; por exemplo; em um tempo
aparece sede de bailes; em outro tempo de comendas e hábitos, em outro
tempo de teatros. Esta última doença tem grassado ultimamente no nosso
país com mais força e influência do que as passadas febres amarelas, ou do
que a cólera morbus na Europa! Passa hoje em dia como uma das principais
regras da civilização, categoria e bom gosto o ter assinatura de camarote,
cadeira, ou mesmo platéia no Teatro Italiano. Verdade é que as Ordens
97
Italianas, executadas por bons artistas e ainda mesmo por pessoas de
inteligência musical e de ouvido delicado que saiba avaliar o mérito ou
demérito das harmonias, é um bom divertimento, e mesmo uma escola para
as nossas amáveis patrícias, tão talentosas e tão dadas ao gosto orfelino, mas
nem por isso digamos ou queiramos exagerar tanto a Ordem Italiana, dando-
lhe tanta urgência e necessidade como se fosse o pão para matar a fome ao
povo.
Prova-se, com claríssima evidência, que isto é mais força de mania do que
gosto ou influência do fanatismo europeu, atendendo ao que se passa
cotidianamente no nosso Teatro, onde se o povo aplaudir muitas vezes o
pior, deixando em esquecimento o melhor; porque nem todos estão
habilitados para aquilatar o mérito dos diferentes artistas.
[...]
A dançarina mais ordinária que na Itália andava talvez de chinelas em
chegando aqui quer logo carro para ir aos ensaios. . . e em suma são tantas as
carestias e exigências dos tais primeiras, segundas e terceiras, que se as
óperas fossem um gênero que se pudesse mandar buscar pronto, era mil
vezes melhor que viessem em caixões ou em barris do que em fardos por
companhias.
87
É de se notar que o tom utilizado pelo jornalista baiano poderia ferir a suscetibilidade
de certos leitores, pois é presumível que o comportamento e gostos que ele condenava
integravam as preferências daqueles. Tais considerações são mais um indício daquele ponto
de atrito entre o espírito empreendedor de Paula Brito e a veia polêmica de Próspero Diniz.
O conjunto de artigos teatrais presentes na Marmota na Corte possibilita uma
interpretação das diferentes formas de recepção das peças, bem como das possibilidades de
escritores e companhias dramáticas se inserirem naquele âmbito artístico, o qual apresentava
duas dificuldades: o reconhecimento frente à relativa influência de João Caetano - e com isso
87 DINIZ, Próspero Ribeiro. O Teatro italiano. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 252, 13 de abril
de 1852
98
o valor dado aos dramas estrangeiros - e o sucesso das companhias líricas italianas
3.4 Um espaço para versejadores: a poesia
Sabemos que o valor estético de uma obra artística, no nosso caso literária, reside
naquilo que marca sua inserção numa tradição e ao mesmo tempo a singulariza. Sem
entrarmos em detalhes quanto às diversas perspectivas a discorrer sobre o estatuto literário,
vale dizer que os estudos de literatura pouco ganhariam, caso deixassem de atentar para os
descontínuos, os desconcertos e fracassos que ladeiam os êxitos de determinado momento ou
período. Nesse sentido, sentimo-nos obrigados a citar Bourdieu, quando tece considerações de
ordem sociológica acerca de Flaubert e sua obra:
O analista que conhece do passado apenas os autores que a história literária
reconheceu como dignos de ser conservados condena-se a uma forma
intrinsecamente viciosa de compreensão e de explicação: pode apenas
registrar, à sua revelia, os efeitos que esses autores ignorados por ele
exerceram, segundo a lógica de ação e da reação, sobre autores que pretende
interpretar e que, por sua recusa ativa, contribuem para o seu
desaparecimento; ele se impede por isso de compreender realmente tudo que,
na própria obra dos sobreviventes, é, como suas recusas, o produto indireto
da existência e da ação dos autores desaparecidos.
88
Com essa breve consideração nos sentimos mais à vontade para delinear algum
parecer acerca dos poemas publicados na folhinha de Paula Brito, os quais, tomados em sua
maioria, formam um conjunto de versos em conformidade com as fórmulas e formas
88 BOURDIEU, Pierre. Três Estados do Campo. _______ In: As regras da arte: Gênese e estrutura do
campo literário. Tradução: Maria Lúcia Machado. .São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
99
estereotipadas de composição: figuras desgastadas, desleixo de métrica, pieguice, pobreza de
rimas, loquacidade.
89
Em conformidade com uma ideologia predominantemente católica, A Marmota na
Corte não deixou de publicar em suas páginas alguns versos que revelam laivos de uma
poesia a fazer vezes da oratória.
Sublime em tudo mostrar-se
Quis a sábia Natureza,
E em tudo se descortina
A sua imensa grandeza
Em busca da presa, deixa
O seu posto o gavião;
E após dele, de avesinhas
Voa grande multidão
Todas elas porfiosas
Perseguem-no fortemente
Porque ele os ninhos implumes
Não lhes rouba impunemente.
Vendo-se perseguido
Por eles o gavião
Busca o pouso, após haver
Demandado a presa em vão.
[...]
Igualdade! Isto é justiça
Para todos igualmente!. . .
Pelo ricaço orgulhoso
Não pene o pobre inocente.
Justiça igual para todos,
89 CANDIDO, Antonio. Os Menores. In: ____Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Martins,
1971. 2v.
100
Seja monarca ou pastor.
Ante a justiça só deve
Ter a virtude valor.
90
os poemas de feição ornamental, próprios para as reuniões da época, fizeram-se
sentir com peso nas páginas da gazeta. Trata-se de versos ao gosto do diletantismo da época,
os quais vão dos encômios aos galanteios de um dândi, conforme o excerto a seguir, extraído
do número 130 da gazeta:
Mulher dos meus pensamentos
Meus intentos. . .
Eu não posso te ocultar,
Sabe que, por teu respeito,
Este peito
De gemer quer estalar.
Esta dor que sinto n' alma
Oh! acalma!
É um tormento sofrê-la
Tem meu bem, tem compaixão”
Da paixão
Que eu não posso mais contê-la
91
Se optarmos por uma categorização do tema amoroso - da maneira como fez Soares
Amora, ao discorrer acerca da poesia de Casimiro de Abreu -, podemos dizer que os versos
acima transcritos entrariam na categoria em que se misturam queixume e devaneios amorosos.
Essa seria uma das formas de tematizar o amor, pois além dela, existem o desejo do amor”,
90 Sem Identificação. Igualdade para todos. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 178, 25 de julho de
1851
91 Ricardo. Ama-me, ou morro. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03-04, nº 130, 07 de fevereiro
de 1851
101
“as promessas de amor”, “a dissimulação amorosa”, “o amor à primeira vista”, “a declaração
de amor”, “a volubilidade amorosa”, “o namoro inocente”, e como o exemplo a seguir, o
galanteio”.
Sois da minh' alma a querida,
Sois alvo do meu amor,
Sois do meu prazer a flor,
Sois alma da minha vida:
Sois por graças conhecida,
Sois troféu do amante Deus;
Sois a delícia dos Céus,
Sois dos prados a folhagem
Sois de Vênus linda imagem,
Sois prisão dos olhos meus.
92
Um ponto que não poderia passar despercebido no excerto acima é a alusão à Vênus,
em que podemos perceber marcas da temática neoclássica. No caso da Marmota, é
sintomática a publicação de poemas que ainda dialogavam com os autores arcádicos, fato
evidenciado nos nomes das amadas, nas alusões a mitologia greco-romana ou nas imagens de
uma natureza adocicada:
Marília, já viste
A tenra ovelhinha,
Alegre saltando
Na relva e no prado?
À sombra, num bosque
93
92 I. F. Mote à Minha Amada. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 225, 09 de janeiro de
1852
93 D.C.T.P.. Perguntas inocentes. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 74, 14 de junho o de
1850.
102
Mas, ah! Que d' Orfeu a lira não tenho,
Os versos que faço, grosseiros e rudes,
Não prestam, não podem, porque não são dignos
Cantar de Marília beleza e virtude.
94
Quando linda Vênus mais bela,
Que a aurora mais engraçada,
Tendo a cama desgrenhada,
Uma ninfa ao lado dela
95
Mas gostas, Carlina, de ver nas campinas
As folhas mimosas na aurora vingar.
Não gostas de vê-las nas cores divinas
De Deus os poderes em si ostentar?
96
Outra tendência de versos publicados na gazeta se fazia sentir também nos desafios
poéticos, ao modo do repentista. E o exemplo mais característico se na querela poética
entre os partidários da rosa e os do cravo, a qual tem início no terceiro número da gazeta, a
14 de setembro de 1849, com a publicação da crônica de Próspero Diniz, intitulada “O cravo e
a rosa”, em que o primeiro é definido como um mbolo de requinte e bom gosto, ao passo
que a segunda representaria mau gosto e pobreza. A crônica encontra eco em poema
publicado no número 05 da gazeta, o qual vem assinado pelo pseudônimo “A Alma de
Gregório de Matos”. No número seguinte, aparece publicado um poema partidário do valor da
94 TAVARES, Villela. Oferta à Marília. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 150, 18 de abril
de 1851.
95 CUNHA. Vi na janela um malmequer desfolhado. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº
106, 01 de novembro de 1850.
96 O.M., P. de. Lira. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 77, 20 de junho de 1850.
103
rosa, o qual vem assinado pelo pseudônimo “A Mulher do Simplício” - provavelmente Paula
Brito, uma vez que esse foi o nome de um de seus periódicos, conforme assinalamos
anteriormente.
Aos poetas e ao redator da Marmota Ainda que muito não dou ao
prelo as minhas insignificantes produções; não pude todavia conter-me lendo
o artigo por V. S. Publicado contra a Rosa, digne-se pois inserir em um dos
seus meros a defesa desta bela flor, com que obrigará a sua serva,
obrigada.
Eu preso tanto essa flor,
A flor do meu coração
Que quero neste combate
Também ter o meu quinhão
[...]
Falaste do belo cravo,
Essa flor tão do teu gosto
Mas esqueceste que há cravos,
Que nascem também no rosto!
[...]
A rosa, depois de murcha,
Depois de já desfolhada,
Ainda pelos jardins,
É por muitos procurada.
97
Numa espécie de réplica a esses versos, o número 09 da gazeta traz um poema
assinado pelo pseudônimo Folgazão. Julgamos conveniente transcrever dois fragmentos desse
poema a fim de explicitar o teor desses torneios poéticos:
Prospérrimo Diniz, eu te saúdo!
O cravo encastelaste contra a rosa!! . . .
Nume jorrado em festival entrudo,
Quem resiste a teu verso, ou a tua prosa?
97 A Mulher do Simplício. Vista de parnaso: O Cravo e A Rosa. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03 -04,
nº 06, 25 de setembro de 1849.
104
Inda que seja um tanto carrancudo.
Vou também defender tua flor mimosa
E salvá-la se posso do suplício
A que a dama condena do Simplício
[...]
E quanta virgem mimosa
Vagando pelos vergéis,
Ao colher a ingrata rosa
Não sentiu os espinhos cruéis
E a soltou logo chorosa!
O cravo, não! Moveu guerra,
Mas foi combate de amores
Entre os ternos amadores
Nem as donzelas aterra
Com espinho, nem com dores.
98
Além dessa querela poética, que perdurou até o número 24 da gazeta, apareceram
outras, prometendo premiar a quem apresentasse maior destreza na arte de versejar, como foi
o caso do desafio lançado no número 197, em que os candidatos deveriam glosar segundo o
mote Entre o solteiro e o casado / (Decida quem for Juiz) / Qual é o melhor estado / Qual
dos dois é mais feliz. Foram remetidas várias produções até o número 226 da gazeta, e dentre
elas vale destacar três poemas que, publicados no número 207, foram enviados pela poetisa
Beatriz Francisca de Assis Brandão, figura representativa entre as poucas mulheres que se
davam a arte de versejar frente às restrições do meio cultural. A fim de se ter ideia de tais
restrições, lembramos que, embora Joaquim Norberto a tenha indicado para ser sócia
honorária do Instituto Histórico e Geográfico, a poetisa teve seu nome barrado por Gonçalves
98 O Folgazão, Desafronta do Cravo. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03 -04, nº 09, 05 de outubro de
1849.
105
Dias e Joaquim Manuel de Macedo. A citação abaixo consiste numa ligeira amostra do teor
em que se davam tais desafios poéticos:
O homem sério, e prudente,
Que pretende desposar-se,
Deve primeiro informar-se
Do gênio da contraente,
Se é modesta, obediente,
Se é seu viver recatado,
Sendo Assim, tem acertado,
Pode sem risco casar,
E as vantagens calcular
Entre o solteiro e o casado
Mas raras vezes medita
Aquele que quer casar
Se a mulher que vai buscar
Lhe traz ventura ou desdita
Cobiçoso só cogita
Em ouro e bens de raiz;
Desse contrato infeliz
A noiva é um acessório
Se isto não é notório,
Decida quem for juiz.
Quase sempre é orgulhosa
A rica mal educada,
Inerte, desmazelada,
Violenta, altiva e raivosa,
Daqui és fúrias da esposa,
E as queixas do malfadado,
Mas como foi deslumbrado
Da ambição que foi guiando
Decida agora chorando
Qual é o melhor estado
Pondere que não buscou
Companheira para a vida,
Mas riqueza adquirida
106
Que um – recebe a vós – custou.
Por isso lhe resultou
A desgraça que maldiz;
Desespera-se infeliz
Tornando a culpa no estado,
E julga saber – coitado! . . .
Qual dos dois é mais feliz.
99
Do que pudemos observar até agora, é preciso ressaltar que a Marmota na Corte não
constitui aquele espaço restrito ao seleto quadro de intelectuais e artistas de relevo - os quais
estariam integrados num projeto estético a serviço da construção da nacionalidade no
panorama cultural daquele momento. Ela consiste antes num espaço aberto àqueles que, de
uma forma ou de outra, acreditam em suas potencialidades artísticas para as mais diversas
circunstâncias; ainda que estas potencialidades possam se afigurar duvidosas. Nesse sentido, a
carta programa da Marmota na Corte é esclarecedora:
Os que tiverem veia poética mandem todas as poesias que fizerem, ainda
mesmo incorretas, que eu as corrigirei, e quanto à crítica suprirei a falta,
ainda que mal, do extinto Z, o qual tanto apreço teve por analisador.
Rapazes, patuscos, estudantes, caixeiros, todos cheguem para mim.
100
É claro que este aspecto não deve ser desconsiderado, uma vez que esse espaço
permite o repontar de eventuais talentos, o que faz da Marmota na Corte uma vereda literária.
Aquilatar o valor do que esses talentos produziram ou precisar o grau de sua aproximação
com escritores consagrados pela crítica requer ligeiras considerações sobre a poética
99 BRANDÃO, Beatriz Francisca de Assis. Questão a prêmio. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p.
03, nº 207, 04 de novembro de 1851
100 DINIZ. Próspero Ribeiro. Saudação do redator desta folha ao importante povo desta corte. A
Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01, nº 02, 07 de setembro de 1849.
107
romântica no Brasil.
Em termos formais, a oposição da poesia romântica frente aos moldes neoclássicos
caracteriza-se pelo valor dado à espontaneidade, libertando-se assim da fixidez da métrica e
rima. Essa liberdade formal corresponde à valorização da subjetividade, baluarte do
movimento romântico, de modo que a poesia consiste em sinônimo de autoexpressão.
Para fins didáticos, Soares Amora
101
, como muitos outros historiadores e críticos
literários, distinguiu a poesia romântica em três gerações, a geração da nacionalização e
modernização da poesia”, cuja figura de maior relevo vem a ser Gonçalves de Magalhães; a
do “indianismo e do subjetivismo”, com Gonçalves Dias como expressão máxima do primeiro
e Álvares de Azevedo do segundo, e, por último, o da “poesia de feição política e social”, com
Castro Alves, na linha de frente. Vale lembrar aqui que, na compreensão dos aspectos
definidores de uma geração ou de um período, devemos levar em conta a ausência de limites
precisos e absolutos. Por essa razão, seria mais interessante atentarmos para o que o mesmo
autor definiu como cinco caracteres expressivos da poesia romântica, os quais podem ser
entendidos como um desdobramento daquela classificação por gerações: poesia saudosista,
poesia indianista, poesia lírica (marcada pela hipersensibilidade), poesia da descoberta dos
valores líricos na natureza e poesia empenhada na transformação social.
Feitas essa considerações, vale notar que a atividade da Marmota na Corte acontece,
101 AMORA, Antônio Soares. A poesia. In: ____ A Literatura brasileira: O Romantismo. ed. São Paulo:
Cultrix, 1967. v II, p.123 - 126
108
do ponto de vista cronológico, numa época em que a poesia nacional encontrava-se num
momento de transição, pois as manifestações indianistas começavam a dar lugar ao
subjetivismo, o que pode ser evidenciado mediante a consideração de dois fatos, aliás, duas
personalidades: Gonçalves Dias, com a publicação, em 1851,de Últimos Cantos, e Álvares de
Azevedo, cuja obra veio a ser publicada um ano após sua morte prematura, a qual se deu
em 1852.
Quando Gonçalves Dias publica sua coletânea intitulada Último Cantos, na tipografia
de Paula Brito, A Marmota, evidentemente publicada na mesma tipografia, oferece, nos
números 139, 140 e 141, algumas poesias extraídas da obra recém lançada, as quais m
acompanhadas de breves comentários, dando aos leitores uma oportunidade de degustar o
lançamento do poeta maranhense. Porém, ao oferecer ao público leitor alguns excertos da
antologia, a gazeta preferência aos versos de lirismo amoroso, os quais integram a segunda
parte do livro, Poesias Diversas: “Sei amar”, “Como eu te amo”, “O que mais dói na vida”,
“Amanhã”, “Os Beijos”, “Por um ai” e “O Baile”.
ÚLTIMOS CANTOS
Querem as moças saborear uma balinha de ovo, doce, macia, saborosa,
vai:
POR UM AI
Se me queres ver rendido,
De Joelhos a teus pés,
109
Por um olhar que me lances,
Por um só ai que me dês;
Se queres ver o meu peito
Rugindo como um vulcão,
Estourar, arder em chamas,
Ferver de amor e paixão,
[...]
Não quero palavras falsas,
Não quero um olhar que minta,
Nem um suspiro fingido,
Nem voz que o peito não sinta;
Basta-me um gesto, um oceano,
Uma só prova; e verás
Minha alma presa em teus lábios,
Como de amor se desfaz! . . .
Diga-nos o Senhor Gonçalves Dias, que não amou, que não está apaixonado,
que estes versos são inspirações do gênio, que são tiros sem alvo, e nós lhe
responderemos que não somos padre para o ouvirmos de confissão.quem
ama, quem sofre, pode escrever uma poesia como esta, cheia de vida,
cheia do amor, e de esperança . . .
102
De oito poemas distribuídos nos três números da Marmota na Corte, apenas um
excerto pertence à primeira parte do livro, denominada Americanas. Trata-se de uma estrofe
do poema A Mangueira, e é com este fragmento que a gazeta início à publicação,
ressalvando o fato de não oferecer um maior número de poemas da primeira parte do livro:
Publicou o Sr. A. Gonçalves Dias o seu volume, sob o título acima. Não
compete à Marmota, jornal burlesco de Modas e Variedades, avaliar as
poesias de quem conta por si as mais bem aparadas penas, não do
Rio de Janeiro, como de todo o Brasil. Deixando, pois, a outros a apreciação
das poesias heroicas sobre assuntos heroicos, a Marmota fará menção apenas
102 DIAS. Gonçalves. Por um ai. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02-03, nº 140, 14 de março de
1851
110
de algumas estrofes daqueles mais populares como, por exemplo:
A MANGUEIRA
Já viste coisa mais bela
Do que uma bela mangueira,
E a doce fruta amarela
Sorrindo entre as folhas dela
E a leve copa altaneira?
Já viste coisa mais bela
Do que uma bela mangueira!
Por esta bela estância podem ser aquilatadas as outras, que não publicamos
para não tirarmos aos leitores o gosto da surpresa de folhearem o
interessante livro.
103
Até aqui, podemos perceber um conjunto de poemas a revelar a ausência de diálogo
com a tendência indianista, mas que se mostram mais próximos dos elementos neoclássicos.
Contudo, embora muitos poemas revelassem o uso de temas e formas cristalizados, não
significa que estivessem alheios às realizações que hoje entendemos como características da
poesia romântica. O diálogo e integração com essas poesias podem ser identificadas em casos
como o que se segue, a saber, uma paródia da Canção do Exílio, cujo aparecimento se deu no
número 16 da gazeta:
A boa terra
Onde nasci
Tem sabiá
Tem bem-te-vi
E tem das moças
O doce amor
103 DIAS. Gonçalves. A Mangueira. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p.03, nº 139, 11 de março de 1851.
111
Tem borboleta,
Tem beija-flor!
Tem lindos bosques
Amenos prados,
Que com saudade
Me são lembrados
Tem passarinhos
Pombos e flores,
Tem a senhora
Dos meus amores
Já não posso
Estar com ela
Vão estes versos
lembram-me as tardes
Que eu passeava
E via a bela
Que mais amava!
Lembram-me o quarto
Onde eu morava
A rua, as casas
Onde eu passava
Quando me lembro
Quero voar
Como não posso
Quero chorar
Se as fluminenses
Não fossem belas
Se eu tão cativo
Não fosse delas
Muito sofrera
Triste e sozinho
D' atroz saudade
No meu cantinho!
112
Lembram-me enfim
Certa menina
Que dos meus dias
Fez a mofina
Ela não sabe
Que estou gemendo,
Nem eu sei ela
Que está fazendo!
Talvez me sirva
Tudo ignorar,
P'ra não ter ímpeto
De me enforcar
104
Conforme observa Ubiratan Machado
105
, era uma tendência natural da época parodiar
poemas de repercussão, de modo que “Canção do Exílio” foi campeã absoluta. E com a
referência ao tão parodiado poema de Gonçalves Dias, emerge a questão da ”saudade”,
palavra muito cultivada entre os poetas, e que a Marmota na Corte não deixou de
testemunhar. O poema abaixo, cujo autor se identifica pelas iniciais M. C., afigura-se como
uma síntese do que se buscava em termos de lirismo nas produções publicadas nas páginas da
gazeta, pelo fato mesmo de encerrar expressões corriqueiras de poetas como Gonçalves de
Magalhães e Gonçalves Dias, a começar pelo título:
OS MAGOADOS SUSPIROS DE SAUDADE
Da ausência de um bem que me dá vida
Os poucos dias meus torna pesados,
E na lista fatal dos desgraçados
Me envolve o meu pesar funérea lida!
104 Sem Identificação. Saudades da minha terra. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 16, 30 de
outubro de 1849.
105 MACHADO, Ubiratan. A vida literária no Brasil durante o Romantismo. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.
113
O pranto, a dor, os ais em subida,
Contínuos males são renovados;
Só vejo meus tormentos aumentados
Minha única esperança enfim perdida!
Debalde vencer quero o mau destino
O plano meu destrói feia maldade.
Co' a causa, ou a razão jamais atino!
Nunca chega p' ra mim felicidade
E n' alma só me dão golpe ferino
Os magoados suspiros de saudade!
106
Devemos observar que o diálogo com as tendências da época não se dava sem os
desconcertos. É o que podemos inferir da publicação de um poema que a Marmota na Corte
trouxe a 24 de outubro de 1851, no mero 204. Trata-se de um poema intitulado “A
Tempestade”, de João Guilherme Witaker. Interessante é notar que o poema de Witaker vem
precedido por considerações de Próspero Diniz, as quais indicam algo acerca da recepção de
produções naquele momento. O redator elogia os versos de poeta paulista, contrapondo sua
destreza a certas inovações exóticas de “termos indigestos ao estômago intelectual do nosso
povo”. Perguntamo-nos se esta afirmação depreciativa não estaria aludindo indiretamente ao
poema homônimo de Gonçalves Dias, mais variado no que diz respeito ao ritmo e à métrica.
Ribombava nas abas do céu
Rutilante horroroso trovão
E rasgando o tremendo escarcéu
Branca vela afrontava o tufão
106 M.C.. Os magoados suspiros de saudade. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 26, 04 de
dezembro de 1849.
114
E o negrume desdobra seu manto
Abraçando a amplidão da borrasca;
E o rochedo curvado de espanto
Pelo chofre da vaga se lasca!
107
E não é apenas nesse momento que o redator da Marmota, autor de algumas
composições, intenta mostrar seu veio para considerações sobre a arte de versejar. No número
220 da gazeta, ao traçar considerações depreciativas em relação a diletantes que se acreditam
poetas e escritores sem qualquer talento, Próspero Diniz exibe algum conhecimento de
versificação e seus efeitos:
Ui! ui! Meus queridos leitores, estou com muito medo de falar a respeito de
certas capacidades improvisadas que entre nós aparecem! . . . mas, fito,
vai, dê no que der! . .
Desta vez fica a pobre Marmota toda depenada coma s bicadas que lhe hão
de dar esses perus de roda entufados a soltarem grulhos de vaidade no
terreiro da imprensa!. . . Porém, agora, por mais um empurrão, a caixa
ao porão. Alguns já dizem que sou louco, e, portanto, vamos a ver quem tem
razão perante o reto e imparcial juiz do público civilizado.
Antigamente, no tempo em que curava quem havia estudado para médico,
também não escrevia para o público senão o homem que primeiro se havia
habilitado, pelo menos com a instrução da língua em que pretendia escreve
[...]
Em geral, pode-se dizer que a Poesia é parenta da Música, porquanto, um
dos seus mais rigorosos preceitos é o compasso ou extensão igual entre todos
os versos, isto é, entre os do princípio, meio e fim; há, contudo, duas
qualidades de versos, a saber: verso rimado e verso solto, chamado heróico;
aqueles m uma cadência e simetria entre suas terminações; e estes exigem
unicamente em sua medição a quantidade exata de sílabas, embora com
terminações diferentes, porém sendo sempre a penúltima sílaba longa, regra
esta onde existe toda a beleza e força do verso heróico.
Em geral, os versos heróicos mais belos, mais cadentes e mais suaves são
107 WITAKER, João Guilherme. A Tempestade. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 204, 24 de
outubro de 1851
115
aqueles que na repetição dão duas pancadas ou duas sílabas longas, id est,
uma no meio, onde na repetição se faz a primeira pausa, e outra no fim, onde
faz o eco a última martelada da pronúncia.
108
Dentre as características da poesia romântica, chegamos a citar a “poesia da descoberta
dos valores líricos na natureza”, e podemos dizer que, em alguns momentos, a Marmota
testemunhou essa tendência, conforme apresentado no poema intitulado Paranapiacaba, uma
produção de João Cardoso de Menezes, o qual viria a receber, trinta e dois anos mais tarde, o
título de Barão de Paranapiacaba.. Em seu poema, a paisagem natural é descrita em tom
portentoso, afigurando-se assustadora, muito diferente daquela natureza comportada dos
amenos prados arcádicos.
Dorme, repousa em teu sono,
Da força assombroso emblema,
Que tens o oceano por trono,
E as nuvens por diadema!
Imóvel, silenciosa,
Ergues a fronte orgulhosa
Ao solto da tempestade;
E os prelúdios da tormenta
Vais ouvir, de modo isenta,
Do espaço na imensidade
[...]
Teus troncos gravados do selo do tempo
Agitam aos ventos as soltas madeixas,
Quais hárpias eólias, sussurram nos ares
Canções magoadas, sentidas endechas.
[...]
Povoam-te as selvas e negras gargantas
Inúmeras feras, e enormes répteis
108 DINIZ, Próspero Ribeiro. Os escritores da nossa terra. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº
220, 19 de dezembro de 1851
116
Aí cantam aves, que as cores do iris
Desdobram nas azas de vario matiz
109
Dentro da complexidade do Romantismo no Brasil, um ponto que não pode ser
esquecido, a saber, a vertente satírica do movimento, sejam as sátiras mordazes ou aquelas
mais indiretas. A Marmota, autodenominada uma folha jocosa, não deixou de acolher o
segundo tipo de poesia satírica, publicando quadrinhas ou sonetos circunstanciais que
apontavam para as representações ou práticas daquele momento, como bem atesta o
fragmento abaixo:
De estudantes em geralmente
Que na corte pelintrando,
Aos pobres pais vão logrando,
Sem dos livros s 'importando
Libera nos Domine
110
Conforme observa Ubiratan Machado, a sátira mordaz cultivada durante o
Romantismo não encontrou nos jornais a mesma receptividade que encontrava um humor leve
e ingênuo. Devemos recordar o fato de A Marmota pertencer a um período não muito propício
às acirradas desforras através da imprensa. Porém, não podemos esquecer ainda que o
cerceamento da opinião pública não conseguia camuflar os desconcertos pelos quais
passavam a jovem nação. Assim, alguns desses poemas satíricos são reveladores dos eventos
da época e sua repercussão.
Seria o caso da extinção do tráfico negreiro, alcançada por meio da Lei Eusébio de
109 SOUZA, J. Cardoso de Menezes. Paranapiacaba. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02, nº 219,
16 de dezembro de 1851.
110 F.P.. Diálogo poético entre os poetas Rapadura e o Padre Zabumba. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p.
03, nº 174, 11 de julho de 1851.
117
Queiroz, a qual foi sancionada em setembro de 1850. Assim, os poemas transcritos a seguir
constituem indícios do panorama político em princípios do governo imperial; o primeiro,
apontando para as pressões que a nação sofria no sentido de acabar com o tráfico de escravos,
e o segundo, para uma das formas de recepção da Lei que determinava sua extinção:
Mote
As formigas, os Africanos
São as pestes do Brasil!
Tem causado grandes danos
Inda mais que fome e guerra;
São as pragas desta terra
As formigas, os Africanos
Os que os vendem são tiranos
Tal comércio em tudo é vil:
De infelizes mais de mil
Vão buscar todos os anos
Tais negócios desumanos
São as pestes do Brasil
111
Mote: O Negócio de Africanos
Bateu asas e voou
Quais os justos soberanos,
Qual o juiz bem formado,
Que não tenha detestado
O negócio d' africanos!
Este vil traço d' enganos
Que tantas vidas ceifou,
Que até a peste arrastou
Para o solo do Brasil,
Depois de desgraças mil,
Bateu as asas, voou
112
111 Se Identificação. Mote: As formigas, os Africanos são as pestes do Brasil!. A Marmota na Corte, Rio
de Janeiro, p. 03, nº 57, 09 de abril de 1850.
112 P. dos Reis. O Negócio de Africanos bateu asas e voou. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03,
118
Por vezes, a atmosfera política e cultural é sugerida em poucas palavras, é o que
podemos perceber na alusão que o poema a seguir faz aos partidos políticos e à imprensa:
Formarão nosso governo
Saquarema e Luzias;
Aqueles regendo as noites,
Regendo estes os dias.
[...]
As gazetas que saírem
Fazendo grande barulho,
Estarão em pouco tempo
Na venda a servir de embrulho.
113
Em vez de prenúncio, a primeira estrofe pode ser lida como um testemunho daquele
instante político, que provavelmente revelava os passos para a conciliação, ou seja, a
mistura de partidos no poder, que se em 1853, marcando, assim, uma nova orientação na
política imperial.
a segunda estrofe contém indícios das restrições a que era submetida a imprensa
periódica no Segundo Império, no sentido de evitar virulência semelhante a dos pasquins e
jornais de feição política, os quais vicejavam durante o período regencial.
Além das questões atinentes ao fazer da própria imprensa, algumas sátiras eram
voltadas para o intenso cultivo da poesia, aludindo assim aos tais poetas de plantão,
declamadores de toda sorte, crentes nas suas tímidas veleidades literárias:
nº 209, 11 de novembro de 1851
113 P. D. Profecias que se hão de realizar no ano de 1852. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 223, 02
de janeiro de 1852
119
Faz pasmar a liberdade
Com que se inculcam poetas,
Cabeças tão limitadas,
Idéias tão indiscretas
Pondo-lhe à frente – Soneto -
Combinando ado com ado -
Sem lógica e sem conceito
Fica em soneto encartado
Poesia não se aprende
como se aprende a dançar
114
No fragmento abaixo, a questão dos poetas é satirizada juntamente com outras
manifestações culturais:
Em poetas paspalhões
Que não sabem nem trovar,
Mas que mandam publicar
Asneiras de todo lote,
Quanto sabe um piparote!
Dos maçantes jornalistas
Que de seu nada nos dão,
E transcrevendo só vão
Velhas matérias sabidas,
Quatro correias torcidas
Também a esses atores
Que os papéis não estudando,
vão ao povo assim maçando
por terem na unha o cobre,
Assovio que lhes sobre.
115
Com o desenvolvimento da imprensa, inicialmente bastante receptiva às colaborações
literárias, percebemos uma proliferação de candidatos a poetas. Portanto, o que os poemas
114 Sem Identificação. A alguns jovens vates soneteiros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 02-03, nº 64,
03 de maio de 1850.
115 F.P.. Mote: Cautelas . A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 211, 18 de novembro de
1851.
120
publicados na Marmota vêm a refletir diz respeito ao diletantismo de que se revestiu a
atividade literária no Brasil em meados do dezenove. Machado de Assis tematiza essa questão
em Aurora sem dia, conto em que é narrada a vida de Luís Tinoco, figurativização dos vates
de plantão. Vale lembrar que, em 1855, o próprio Machado de Assis iniciou sua brilhante
carreira publicando tímidos versos nas páginas da folhinha de Paula Brito, momento em que a
gazeta não contava com a colaboração de Próspero Diniz, passando a se chamar A
Marmota Fluminense.
3.5 Crônicas ou textos de fronteiras: retratos da corte
Assinalar a feição variada da crônica parece ser a via mais segura para se discutir
alguns de seus aspectos diferenciadores. Vale lembrar que a tentativa de classificação importa
na medida em que cabe a ela indicar os instrumentos de análise de textos, assim como a
poesia, o teatro e o romance requerem instrumentos próprios.
Embora abrangente, o termo se apresenta muito correlativo à atividade jornalística, o
que o torna isento de certo rigorismo estético-analítico quando abordado pela literatura. Nesse
sentido, antes de discorrer acerca de sua presença nas páginas da Marmota na Corte, faz-se
necessário delinear sobre o conceito de crônica, mediante um apanhado do que se tem dito
a respeito.
Dessa forma, convém então principiar por um ligeiro balanço histórico acerca do
121
termo, que, segundo José Marques de Melo, passou da história e da literatura “ao jornalismo,
sendo um gênero cultivado pelos escritores que ocupam as colunas da imprensa diária e
periódica para relatar os acontecimentos pessoais”.
116
Poderíamos mesmo dizer que a crônica consiste num gênero de conceituação
imprecisa, uma vez que não são nítidos seus limites no que tange à atividade jornalística e à
literária.
Acontece que a variedade da crônica remonta a especificidades temporais e
geoculturais. Assim, falamos em crônicas de viagens, no segmento de Pero Vaz de Caminha,
crônicas historiográficas como as que discorrem sobre as cortes portuguesas, ou ainda, a
crônica jornalística. Nesse último caso, observa José Marques de Melo, temos que atentar
para distinção que o termo assume entre os países hispano-americanos e no sentido que
adquiriu na expressão luso-brasileira.
Na literatura hispano-americana do jornalismo, o termo reveste-se de um caráter
predominantemente informativo, mais próximo da reportagem matizada pelo olhar do
cronista. no caso luso-brasileiro, a crônica tende mais para o caráter opinativo, o que a
torna mais próxima do editorial ou do comentário.
Acontece que a crônica brasileira aproxima-se muito mais do essay inglês, ou seja,
uma “tentativa” de se dissertar, breve e coloquialmente, sobre os mais variados assuntos. Esse
116 MELO, José Marques. A Crônica. In: CASTRO, Gustavo de & GALENO, Alex. Jornalismo e
Literatura: A sedução da palavra. São Paulo: Escrituras editora, 2002. p.141
122
tipo de crônica, bem ao gosto brasileiro, tem início na primeira metade do século XIX,
portanto, durante o Romantismo, o que explica o acento lírico de que se reveste.
Trata-se de um gênero que se ajusta à sensibilidade cotidiana, dando relevância ao que
passaria despercebido aos leitores de determinado periódico, de modo que sua riqueza literária
reside na leveza e simplicidade com que pinta os quadros do dia-a-dia.
É preciso observar que encontramos certa dificuldade em conceituar os textos em
prosa publicados na Marmota na Corte, uma vez que, por se tratar de uma gazeta com apenas
quatro páginas, seus artigos não se apresentam distribuídos em seções. Dentro da variedade
temática inerente à própria folha, optamos por delinear alguns aspectos presentes nos artigos
nela publicados, os quais se afiguram como textos cujas fronteiras remetem aos limites entre o
literário e o jornalístico, o universal e o local, o perene e o efêmero, ao fútil e ao importante.
Sem serem demarcados em seções, os textos em prosas publicados pela Marmota na
Corte tanto poderiam vir sob a forma de uma notícia acerca de um fato preciso, como também
sob a forma de um comentário mais abstrato acerca de alguma situação ou condição universal
Através das apreciações que realizamos acerca das orientações políticas da gazeta, da
representação das mulheres, dos artigos de moda e a da vida teatral refletida na Marmota na
Corte, é possível depreender algumas constantes temáticas encerradas no que podemos
denominar crônicas ou textos de fronteira. Marlyse Meyer
117
, na tentativa de definir o gênero,
117 MEYER, MARLYSE. Voláteis e versáteis, de variedade e folhetins se fez a crônica. In: Boletim
bibliográfico - Biblioteca Mário de Andrade. V. 46, n.1/4. São Paulo: Secretária Municipal de Cultura. Jan. a
123
busca sua origem na seção folhetim, ou feuilleton, e nesse sentido observa que as fronteiras
entre os tipos de texto são movediças.
Primeiramente, as questões de moda estariam em conformidade com as crônicas
mundanas, as quais teriam por escopo tratar de questões referentes à vida social da elite. Na
apreciação dessas crônicas, podemos inferir o caráter postiço das relações sociais. Mesmo os
artigos teatrais, às vezes, tendiam mais para descrição da sociedade presente do que para uma
análise ou comentário sobre as representações, o que não invalida sua relevância como um
retrato das formas de recepção e circulação de obras literárias.
Mr. Toussaint, na noite do 18 corrente, deu um completo divertimento a seus
numerosos convidados, e aos expectadores que espontaneamente o quiseram
obsequiar.
Brilhante era a concorrência! Moças trajavam elegantemente; o salão estava
cheio; apenas um ou outro camarote, que o beneficiado havia distribuído
sem dúvida, se achava vazio, por meros acidentes, talvez.
118
No dia 08 de julho de 1851, a folha de Paula Brito e Próspero Diniz traz uma crônica
que relata momentos da reunião de artistas do teatro de São Francisco. Dessa descrição,
podemos depreender a tentativa de se pintar um quadro adocicado no sentido de sugerir
requinte e sofisticação de uma elite cultural:
Na sexta-feira passada o Gigante de Pedra foi testemunha de um ato notável
entre nós; - um banquete artístico, oferecido ao Sr. Germano Francisco de
Oliveira, pelos seus colegas do Teatro de S. Francisco
[...]
O primeiro brinde foi feito pelo senhor Florindo a SS. MM. II., como
Dez. de 1985, p. 38
118 C. Teatros. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 04, nº 112, 02 de novembro de 1850.
124
Protetores das artes e das letras, e à Nação Brasileira.
Mais de sessenta vozes responderam entusiasticamente a esta saudação do
artista brasileiro, entoando a orquestra do Teatro o hino nacional.
O segundo brinde pertencia de direito ao senhor germano; o senhor Florindo
fê-lo nos seguintes termos:
“Senhores. - O motivo que hoje nos reúne, não é aquele que estes lugares
todos os dias presencia; nós não viemos somente gozar os acepipes e os
escaldantes licores do Jardim Botânico; viemos saudar, viemos abraçar, na
véspera de se afastar de nós, o artista, neto de Lekain, de Garrick, de Talma,
de Lemaitre! Uma saúde, senhores, em honra do nosso irmão d' armas...
irmão d' armas, digo bem, porque nós pelejamos pela glória da arte e das
ciências!”
Grande verdade é essa, saída da boca do Senhor Florindo; o teatro é o recinto
consagrado às artes, às ciências e aos talentos, é esse o asilo da verdadeira
fraternidade onde os corações e os braços sempre estão abertos pra
acolherem os esforços do gênio. . . e todos esses, que assim campeiam, são
na verdade irmãos d' armas, que pelejam pela glória da arte e das ciências.
119
Todavia, ao analisarmos o conjunto de crônicas publicadas na Marmota na Corte,
notaremos que esse requinte contrasta com os problemas sociais, políticos e econômicos,
conforme atestam os textos de feição política, nos quais podemos apreciar aqueles
desconcertos de um país jovem, cujo anseio de modernização e “civilidade” esbarrava na
assinalada tacanhice herdada de sua situação colonial.
Trata-se de textos que se mostram ousados, se considerarmos que o momento político
não era muito favorável ao debate público. É o caso do fragmento transcrito a seguir, o qual
parece caminhar na contramão do espírito entusiástico que procurava encobrir os problemas
da jovem nação:
Dia da Independência! Dia da liberdade!!!
Enchem por a boca os levianos entusiastas de um vaidoso e mal entendido
119 C. Um jantar artístico. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 173, 08 de julho de 1851.
125
patriotismo.
Pois vou provar, evidentemente, que nem temos independência, nem
liberdade, e apenas podemos dizer que tivemos a separação de Portugal, que
estamos emancipados, e deixamos de ser colônia.
Não temos independência porque esta palavra quer dizer que quem a goza
não depende; e como gozaremos nós dela se dependemos de outros povos, e
dependemos em muitos pontos?!
[...]
O Brasil, pobre e principiante, em vez de criar estabelecimentos artísticos, e
desenvolver nos filhos do país por meio de prêmios e proteção às oficinas,
cuidou somente em criar quatro fábricas de Doutores, de sorte que temos
mais faladores de tribuna do que trabalhadores de tripeça.
As artes, esta sublime invenção onde se apuram os produtos da natureza,
onde se sublimam os cômodos da vida, e onde se funda grande parte da
economia dos povos, tem na Europa apresentado um progresso espantoso, e
tem produzido homens que têm sido adorados como Monarcas, ao contrário
no Brasil, as artes tem decaído, tem se tornado o ramo da miséria, e da
infâmia; e por quê? Porque não se tem feito leis nem garantias para
engrandecer e infundir estímulo nos nossos artistas.
[...]
Como é possível dizer-se que existe liberdade em um país onde se mantém a
escravidão, onde um homem possui trinta a quarenta criaturas, iguais a si,
suas cativas!!
Como é que tem liberdade um país onde o cidadão não pode dizer a sua
opinião sem ser insultado na sua vida privada com quanta casta de injúria
nas folhas públicas!!
120
Chamamos a atenção para as considerações sobre o estado das artes no Brasil, pois,
nesse sentido, deparamo-nos com artigos a encerrar a mais profunda lamentação. É o que
sentem, sobretudo, aqueles que tiveram oportunidade de conhecer a Europa:
Amigo Brito, vinde à Europa sim, é bom vir para um homem se desembestar,
e não julgar que sua terra é o mundo. É bom vir aqui, julgar com seus
próprios olhos a sinceridade e a modéstia dos homens ilustrados. Aprender
que, quanto mais científico é o homem aqui, mais porção de modéstia o
120 Sem Identificação. O Dia Sete de Setembro. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 98, 04
de outubro de 1850.
126
orna. Quantos defeitos não tem o nosso país nesta parte? Na Europa, a
literatura, as artes, etc., vivem em uma completa democracia, vive-se
aprendendo sempre o que ilustra o homem, e não descomposturas e ações
ridículas, que não servem senão para derramar o ódio e desafiar a vingança
[...]
É uma vergonha! Julgam o mundo sem mais recursos! Fortes
Sebastianistas
.
121
A verdade é que nem sempre as manifestações em prol de um reforma política e
cultural no país tinham endereço certo. É o que podemos perceber no fragmento abaixo, cujas
considerações encerram as devidas ressalvas para com as autoridades políticas, o que parece
não comprometer tanto o autor, quanto a gazeta.
Muitas vezes não é o governo o culpado de coisas que nos envergonham;
culpados são os que iludem ao governo, os que roubam os dinheiros
públicos, os que se inculcam como hábeis, como inteligentes para certas
coisas, ou para tudo, e dão afinal de si uma triste idéia, sem se pejarem de
que, por amor deles, se rebaixa tudo no nosso país, pelas coisas que nos
envergonham em cada canto, pelas verdades que nos fazem corar cada dia,
estampadas em cada coluna das folhas pulicadas!
Cada um fala, ou deve falar, naquilo que melhor entende; assim, pois,
principiemos por casa.
Quanto dinheiro não tem gasto governos nossos para haver nesta corte uma
fundição de tipos, estabelecimento necessário, indispensável, nos países
como este, onde a imprensa é a alma de tudo?!. . E porque, apesar da boa
vontade de alguns ministros, e das grandes despesas que se tem feito, não
tem nesta corte, não tem o país uma fundição nacional coisa que Portugal
tem, muito sofrível, como vemos de Specimen, que temos diante dos
olhos? É porque nunca se procurou, ou nunca se achou o homem capaz de
fazer ao Brasil esse benefício.
[...]
Quanto dinheiro se tem gasto com teatros (ordem do dia hoje, em que fala
muita gente que, fora disto, não diz mais nada)? E por que andam nossos
121 Se Identificação. Correspondência da Marmota. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº
197, 30 de setembro de 1851.
127
teatros arrastando uma carunchosa existência? É por que não se tem achado
o homem capaz de bem organizá-los, e melhor dirigi-los.
122
Na confluência entre literatura e jornalismo, condição caracterizadora daquele
momento, emergem textos mais figurativos, desreferencializados, os quais consistem numa
sátira do caráter postiço da sociedade.
Enfim, meu filho, estamos na rua da hipocrisia. . . disse o Desengano! . .
Cumpre que vejas por ela o que no mundo se passa.
Vês aquele que ganha para comer como um obreiro e passa como um
fidalgo? É um hipócrita; nos domingos e dias santos de guarda com ouro e
brilhantes, e a mulher com sedas e veludos, desfiguram-se de tal sorte, que
esquecem-se até dos instrumentos de seu próprio ofício![...] Uma grande
parte de hipocrisia está no nome das coisas. [...] Se formos a certos nomes,
que por se dão geralmente, será um nunca acabar!.. A meretriz se chama
senhora; ao farfalhão bravo; ao palrador, político; jornalista a todos os que
escrevem para o público; aos escrivães, chama-se secretários; às escolas,
colégios; aos mestres, professores; de sorte que tudo no mundo é mentira,
porque é o mundo um composto de enganos).
Sabe tu o que são os pecados? São verdadeiras hipocrisias, pois nela
principiam e nela acabam; dela nascem e se alimentam a ira, a gula, a
soberba, a avareza, a luxúria, a inveja e a preguiça!
123
Como podemos perceber, o fragmento acima deixa transparecer sua feição moralizante
em consonância com os princípios religiosos, mais propriamente, do catolicismo. E nesse
sentido, não como negar a presença do ranço lusitano. Esse arraigado conservadorismo
político e cultural, tão presente nas páginas da Marmota na Corte, não deixou de determinar
as restrições a que eram submetidas as produções culturais.
122 Sem Identificação. Vista Hidráulica. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 154, 02 de
maio de 1851.
123 Se Identificação. O mundo visto por dentro. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 179,
29 de julho de 1851.
128
Ocorre-nos agora um pensamento, que, não podemos resistir ao desejo de o
manifestar de caminho; e é, que sendo os livros de moral escritos por
mestres do povo, não era de tanta necessidade que fossem lidos por aqueles
que observam as suas doutrinas, como por aqueles que lhes são contrários;
pensamento que muito se casa com o de Camões, quando diz Aos infiéis,
Senhor, aos infiéis, / E não a mim, que creio o que podeis. O que parece
trazer por necessidade para as gentes do tempo o uso de um título oposto ao
pensamento do livro; porque geralmente se que, anunciada uma obra de
moral, procuram-na aqueles que menos precisam dela verdade que aos
autores pelo maior mero, da atualidade pouco se lhes dará isso, porque
quando escrevem é para negócio) enquanto que os que mais precisam
saltam por cima das brasas [...] Temos a felicidade de conhecer um bom par
de casmurros leitores estremes defensores das estupendamente maravilhosas
obras Mistérios da Inquisição; Maria, a espanhola, Judeu errante, etc... A
quem de bom grado, um dia virá talvez, daremos um bocado de pão da nossa
mesa; mas, para castigo, em cada partícula que engolirem, escrito com o fel
que hoje dão a beber aos filhos de Jesus, misturaremos bastante para
escrever aqueles títulos que lhes levarão às entranhas o quadro horrível das
dores torturosas do remorso ou a idéia perfeita do inferno. [...] Recorrei às
bibliotecas, acha-la-eis ornadas de produções desses homens hoje tão
malditos, sobre todos os ramos de ciências; desenganar-vos-eis de que eles
não passaram uma vida licenciosa e brutal, como o querem dizer, mas sim
uma vida toda meditação, exemplo e missão. Lembrai-vos, enfim, que sem
fé e união não há governo possível, e que a religião é a fé e a união.
124
Que o Governo seja o primeiro: deixe-se de invadir os decretos da Igreja,
mostre-se católico, e ficaremos livres de tantos flagelos que nos oprimem.
125
Ao tentarmos conceituar o gênero crônica, afirmamos que uma de suas características
reside no fato de dar relevância àquilo que passaria despercebido ao leitor. Ainda que dentro
de certas limitações, na Marmota podemos encontrar artigos com essa propriedade de atribuir
importância ao comezinho, conforme os própriostulos indicam: “O Livro” (número 23), “A
Tesoura” (número 93), “A Roupa” (número 93), “O Chapéu” (número 75), “O Leite” (número
124 R. A Religião e os Governos. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 155, 06 de maio de
1851.
125 Sem Identificação. O Governo e as igrejas. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 01-02, nº 77, 28
de novembro de 1850.
129
227), “O Abraço” (número 54), “O Relógio” (número 53). Esse valor é atribuído quando
determinado objeto ou fato remete a um contexto mais amplo, surgindo assim como uma
deixa para outras questões a serem discutidas. É o que acontece com a crônica intitulada A
Tesoura”, em que as considerações sobre esse objeto dão licença para brevíssimos
apontamentos nada aleatórios sobre mudanças nos costumes:
Antigamente, quando a educação era baseada no verdadeiro respeito e
obediência, os filhos, quando chegavam à época de criar barba, iam cortando
o cabelo ocultamente com a tesourinha até o dia em que os pais davam
licença para fazerem a barba, época esta em que passavam da juventude para
a virilidade, e então, o pai cuidadoso, no dia em que concedia a licença para
a navalha na cara, lhe pregava um sermão judicioso para que ficasse aquele
dia assinalado e advertisse ao filho, falto de experiência, que tinha entrado
na linha dos homens, que deixava o estado de meninice, e por conseguinte
que era preciso tomar um caráter mais sério e mais prudente; porém, esta
carmuçaria está hoje reprovada pelo século das candeias, hoje a moda é o
filho tratar o pai como colega, e se tiver viajado, quando voltar, repreender o
pai e dizer-lhe que é um asno e está pensando erradamente. Viva o
progresso, e por isso vai tudo às avessas! E tornando à tesoura, ela é um
instrumento fatal que indica morte, porque os antigos, nas suas fábulas,
consideraram três Parcas de conta da nossa existência, a saber, Cloto fiando
com a competente roca na mão, Lachesis enrolando e Atropos munida de
uma tesoura amolada e pronta para cortar o da vida, no momento em
que bate o martelo de Deus no sino da verdade.
126
Certos artigos, por outro lado, ganham um ar de lirismo ao discorrer brevemente sobre
questões existenciais. Descompromissadas com fatos localizados, elas emergem discorrendo
sobre questões abstratas, afigurando-se, assim, como um exercício reflexão, em que
percebemos certo verbalismo ao gosto da linguagem romanesca.
126 Sem Identificação. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p. 03, nº 93, 17 de setembro de 1850.
130
A verdadeira sensibilidade propende mais para uma doce tristeza do que para
a alegria. E donde procede este singular fenômeno? procede da multidão de
idéias confusas que produz e alimenta o sentimento, e que, por assim dizer,
abrem à alma uma espécie de infinito. Sim, o infinito à alma o segredo de
sua força e ao mesmo tempo o da sua fraqueza... daí vem esta doce tristeza,
que é o estado habitual dum caráter profundamente sensível, porque o
infinito é atmosfera que o circunda.
A sensibilidade não é nem um dever, nem uma virtude, nem uma qualidade
adquirida: é uma disposição natural. Ninguém quer confessar que a não tem,
posto que ninguém duvide confessar que não tem a vista clara ou o ouvido
fino. Fingir pois sentimento em amor ou amizade, é tão ridículo como dar-se
por conhecedor em matéria de pintura.
127
A melancolia, que na frase do grande poeta português Castello Branco, é um
bom doce nome, é a minha senhora, e eu sou o seu escravo; é a minha
soberana, e eu sou o seu vassalo; e eu me ufano de ser uma e outra coisa,
porque o seu domínio e soberania dão vida à minha imaginação, que não a
pode encontrar em nenhum outro sentimento... além de que é a melancolia o
sentimento terno e único, que tem sido constante ao meu coração desde que
a minha vida intelectual principiou a desenvolver-se a par de minha vida
material.
E essa época terrível ao meu coração, e essa época, que chamarei de um
longo espaço porque tem durado tanto quanto tenho de vida, deu-me por
companheira fiel a força e doce melancolia, que amo e adoro porque ela,
quer como soberana, quer como senhora, não faz mais que alimentar os
meus instintos de amor e gratidão por sua imagem! Oh! Que não haja um
ente real por nome Melancolia... Eu amaria só, sempre, e mesmo além da
morte! Ele seria minha irmã, a minha mãe, o meu anjo, a minha amante, e
até o meu Deus... Mas, que importa que não o haja? Não vivo pela
imaginação? Não sou eu o admirador de um Castello Branco, de um
Magalhães, de um Gonçalves Dias, e de outros ilustres poetas, que vivem
pela imaginação, e que a seu bel-prazer criam a um ideal, a que amam? Sim,
sou tudo isto.
128
Diante do que foi apresentado, fica-nos a incômoda pergunta sobre o significado
127 Sem Identificação. Da sensibilidade. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p.01, nº 136, 28 de
fevereiro de 1851.
128 F. A Melancolia. A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, p.01-02, nº 131, 11 de fevereiro de 1851.
131
desses textos de fronteira, no que tange ao seu valor para os estudos literários. Assim, a
relevância das crônicas publicadas na Marmota na Corte, reside no fato delas consistirem
num retrato, manchado pelo tempo, da vida cultural da corte durante o Romantismo brasileiro.
Por fim, vale dizer que esses retratos manchados pelo tempo valem-se de uma
linguagem que oscila entre o tom patético e o coloquialismo. Seria difícil reconhecer um
único estilo no conjunto desses textos, porém, não titubeamos em assinalar que sua linguagem
é própria de um momento em que as fronteiras entre o fazer literário e o fazer jornalístico
ainda eram imprecisas.
132
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em alguns momentos de nossa análise, chegamos a apontar certa divergência de
programas entre o redator e o editor da gazeta. Tudo indica que o primeiro persistia num tipo
de jornalismo impróprio para aquele momento, o qual carecia de veículos que pintassem um
quadro agradável da corte, em conformidade com o projeto civilizador. Embora inserida nesse
quadro, A Marmota na Corte, sobretudo através dos artigos de Próspero Diniz, deixou
transparecer o outro lado da moeda. Essa provavelmente não era a intenção de Paula Brito,
que contava com os favores do Jovem Imperador, tido como amigo e protetor das artes.
Aos atritos ideológicos juntou-se outra questão, a qual concerne ao âmbito financeiro.
Retornando ao Rio de Janeiro em setembro de 1851, Próspero Diniz sentia-se no direito de
participar dos lucros da gazeta como sócio. Todavia, o editor lhe pagara apenas o proporcional
aos artigos remetidos da Bahia, aliás, uma quantidade escassa, segundo Paula Brito.
No dia 04 de maio de 1852, a edição de número 258 da gazeta aparece com novo
título, A Marmota Fluminense, e nova epígrafe versada, que, aliás, sugere uma reorientação
em seus propósitos:
Nas vistas desta Marmota
Há de ter sempre o leitor,
Com singeleza, e verdade,
Tudo o que houver de melhor.
A única explicação apresentada para a mudança de nome é a nota sobre o
133
desligamento de Próspero Diniz.
As razões do fim da sociedade entre Paula Brito e Próspero Dinizviriam a aparecer
no número 260 da gazeta, quando o editor se na obrigação de esclarecer os leitores, diante
da publicação de um artigo do jornalista baiano em seu novo projeto editorial.
Nunca pensei ocupar a atenção do público com questões de Marmota;
porém, como o Sr. Próspero Diniz publicou no seu Boticário um artigo de
introdução, pouco verdadeiro; permitam os leitores que eu diga alguma coisa
a respeito.
129
Com essa observação, o editor da Marmota Fluminense relembra fatos que evidenciam
a escassa participação e falta de empenho do redator em suas obrigações como sócio.
Aparecem, portanto, alusões ao fato de Próspero Diniz ter publicado ocultamente gazetas na
Bahia (A Verdadeira Marmota) e em Pernambuco (A Marmota Pernambucana), quando da
viagem que havia feito em dezembro de 1849, por ocasião da morte de seu pai, ocorrida um
mês antes. Paula Brito não reclama desse fato, como também do escasso material que
Próspero Diniz havia prometido remeter por paquetes, enquanto estivesse fora da corte.
No meio das considerações de Paula Brito, vêm à tona os bastidores de uma imprensa
que ainda lutava para expurgar um tipo de jornalismo próprio dos tempos em que o debate
público confundia-se com a descompostura e virulência de alguns pasquins.
Cumpre aqui fazer uma observação. Muita gente se queixa (e se queixou
sempre) da liberdade com que o Sr. Próspero escreve, seus artigos não
129 BRITO, Francisco de Paula. O Senhor Próspero e A Marmota. A Marmota Fluminense, Rio de
Janeiro, p. 01-02, nº 258, 04 de maio de 1852.
134
podem mesmo ser publicados como saem da sua pena (o que provarei com
os manuscritos que tenho arquivados); eu era obrigado sempre, ou quase
sempre, a evitar que fossem feridas pessoas a quem o Sr. Próspero procurava
ofender; ou a colorir os seus quadros de modo que a vista deles não
ofendessem as famílias. Apesar deste meu grande trabalho, apesar de todo o
meu cuidado, coisas apareceram, em prosa, e em verso, escritas pelo Sr.
Próspero, de que muitos chefes de família molestaram, e as censuras
recaíram sobre mim.
Dizia o Sr. Próspero que os seus artigos não agradavam, porque eu os
mutilava; assim, pois, entendi dever acabar com isto, e foi o que fiz.
Se o Sr. Próspero Diniz tem a firme convicção de que pode escrever sozinho
para o público, e que os seus artigos publicados, tais, quais os escreve, hão
de produzir grande efeito, e tornarem muito vendável a sua folha, tanto
melhor para os seus interesses; o público lhe fará justiça. Mas eu refiro-me
ao seu Boticário, e apelo para os meus colegas que lhe receberem os
manuscritos.
130
O Boticário era nome do novo projeto jornalístico de Próspero Diniz, título que
remetia à sua primeira profissão. Trata-se de um periódico que teve vida breve, pois fora
publicado entre maio e junho daquele ano, contando com apenas 08 exemplares. Acometido
de tuberculose, retornou à Bahia, vindo falecer sem recursos necessários à sua subsistência.
O artigo de Paula Brito revela ainda os bastidores de publicação da folha, sua
aceitação e a necessidade de melhoramentos para prosseguir no mercado editorial.
Eu não disse ao Sr. Próspero que a Marmota não tinha assinantes para
manter-se; não, que eu não sei mentir; eu disse ao Sr. Próspero que tendo
saído quase todos os assinantes entrados de setembro para cá; não se
vendendo folhas avulsas, e permanecendo o mero de subscritores que eu
tinha no espaço de quase dois anos que a redigi com os outros meus
colaboradores, julgava melhor dispensá-lo da redação, e aplicar os 60$ rs.,
que mensalmente lhe pagava, a outros melhoramentos que tornassem para o
futuro muito mais interessante a folha.
131
130 Ibid,
131 Ibid,
135
Infelizmente não nos foi possível consultar esses futuros melhoramentos, os quais
provavelmente vieram a ser a aquisição de novos prelos e a contratação, no ano seguinte, dos
serviços do litógrafo, gravador e desenhista parisiense, Louis Therier.
132
A colaboração do
litógrafo francês fazia da Marmota Fluminense o segundo periódico no país a produzir
autênticas caricaturas, depois da Lanterna Mágica, que circulou entre 1844 e 1845.
Com esse artigo, encerramos o presente trabalho justificando a relevância da Marmota
como a grande realização de Paula Brito no cenário de consolidação da política imperial, em
que a palavra de ordem era civilização. O resultado desse processo civilizatório marcaria a
atividade impressora, pois, como dissemos anteriormente, ocorre uma redução significativa no
número de periódicos, que, aos poucos, vão cedendo espaço a iniciativas empresariais. Nesse
sentido, o desenvolvimento de jornais e revistas de grande circulação resultou na formação de
uma complexa teia de comunicação entre autor, público e obra. A ampliação desse quadro
poderia dar-se na imprensa periódica, uma vez que, no Brasil, o consumo de livros era baixo.
Os reveses financeiros por que passou Paula Brito, pioneiro na atividade editorial, atestam
essa situação.
Como projeto marcado por visões antagônicas de jornalismo, A Marmota na Corte
inseria-se nesse contexto ensaiando seu papel de trampolim àqueles que se lançavam na
república das letras. Pelo menos esse era o espírito de Paula Brito, cuja generosidade para
132 GONDIM, Eunice Ribeiro. Vida e Obra de Paula Brito. Rio de Janeiro: Brasiliana, 1965, p. 124
136
com os moços das letras pode ser interpretada como empreendedorismo, com o qual contou o
jovem Machado de Assis. Para tanto, era preciso evitar a vertente polemista dos tempos da
Mulher do Simplício, fato desconsiderado por Próspero Diniz, que trazia consigo os ecos de
imprensa política.
Enfim, procuramos compreender A Marmota na Corte como expressão das nuances
que marcam a transição da primeira para a segunda metade do século XIX. É assim que, entre
o recreio e o exercício literário, emergem as vozes desencontradas, ou melhor, as palavras em
movimento.
137
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Tipografia da Empresa Dois de Dezembro.
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142
ANEXOS
143
INDEXAÇÃO
144
SOBRE O PROCESSO DE INDEXAÇÃO DA MARMOTA NA CORTE
Julgamos necessário tecer algumas considerações acerca do processo de indexação da
Marmota na Corte. Conforme havíamos descrito na introdução, a gazeta veio sendo indexada
desde 2004, sem desconsiderar o intervalo entre janeiro de 2005 e julho de 2006.
Num primeiro momento, a indexação era realizada por consulta diária via microfilme,
no CEDAP (Centro de Documentação e apoio à pesquisa da UNESP Campus Assis). Os
dados eram registrados, por extenso, em uma ficha com cinco campos a serem preenchidos:
título, caracterização (tipo de texto), página, autor e observações. Em seguida, esses dados
eram digitados em arquivo do Word.
Em fevereiro de 2007 descobriu-se a possibilidade de digitalizar os exemplares
microfilmados da Marmota no AEL (Arquivo Edgard Leuenroth Centro de Pesquisa e
Documentação Social Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de
Campinas).
Com a digitalização, agilizou-se a indexação, uma vez que era possível realizá-la sem
o processo intermediário de transcrição numa ficha, cujos dados deveriam ser posteriormente
digitados.
Os dados aqui registrados estão organizados conforme a ordem de publicação dos
exemplares e a disposição dos textos em cada um deles. Cabe ressaltar que, no arquivo
145
microfilmado - tanto do CEDAP quanto do AEL -, não constam os números 32, 36, 41 e 105.
Além disso, muitos textos não estão assinados, nesses casos convencionamos usar três
asteriscos.
Houve certa dificuldade em classificar os textos em prosa, que, num primeiro
momento, chegamos a denominar crônica. Porém, ao longo de nossa pesquisa, fomos
depurando o conceito de crônica, de modo a perceber que muitos dentre esses textos não se
encaixavam no gênero. Isso nos levou a classificar uma boa quantidade de textos como
artigos.
Vale lembrar ainda que esta não é uma indexação completa, pois conta com 234
exemplares indexados, e a Marmota, em sua primeira fase, totaliza 257 números.
146
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de SETEMRO de 1849. número 01
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Apresentação da gazeta.
TÍTULO: Vista séria: de gratidão do súdito ao seu monarca obsequioso
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Relata o encontro com o imperador.
TÍTULO: Saudação: do redator desta folha ao importante ebrioso povo desta corte.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Saudações ao povo da corte.
TÍTULO: Relatório: da minha viajem a esta corte e mais trabalhos depois que cheguei
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES
TÍTULO: Os Hipócritas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Poema - Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: P. Cabral
OBSERVAÇÕES Parodia versos de Camões
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de SETEMRO de 1849. número 02
TÍTULO: Variedade: a sociedade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
147
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES É um texto sentencioso, o qual o autor reflete a importância de uma sociedade harmônica. É uma
visão moralizante da sociedade.
TÍTULO: Anúncio importante
CARACTERIZAÇÃO Humor
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Charadas
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Neste n° vieram as resoluções das charadas no número anterior.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de SETEMRO de 1849. número 03
TÍTULO: Carta - prometida a Epifânio Pedrosa, correspondente da Marmota na Bahia.
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Descrição física do Imperador
TÍTULO: Relatório da minha viagem a esta Corte e mais trabalhos depois que cheguei
CARACTERIZAÇÃO Relatório
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Relatos da visita à casa do Senado.
TÍTULO: O cravo e a rosa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Texto ridiculariza o estado de simplicidade e pobreza.
TÍTULO: As igrejas da corte
CARACTERIZAÇÃO Relatório
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor compara as igrejas da corte com as da Bahia.
148
TÍTULO: Visita melancólica e sentimental
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Texto deixado na campa do seu irmão José Bernardino Ribeiro Diniz.
TÍTULO: Máximas de Amor
CARACTERIZAÇÃO Entretenimento
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Acróstico que improvisou um rapaz amante a uma menina simpática
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: P. M. F.
OBSERVAÇÕES Acróstico feito com o nome Henriqueta
TÍTULO: Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Soneto dedicado a uma mulher chamada Márcia
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de SETEMRO de 1849. número 04
TÍTULO: Editorial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor se propõe a defender os interesses do povo.
TÍTULO: Vista do Gabinete
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor manda saudações a pessoas queridas que residem na Bahia.
149
TÍTULO: Sistema Barrigário
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Dicas de nutrição.
TÍTULO: O teatro de São Pedro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Críticas a disposição de alguns componentes e adornos do teatro.
TÍTULO: Amor perfeito não dura
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Colcheas – Coração de camarotes/Acomoda muita gente!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C
OBSERVAÇÕES Distribuído em 6 décimas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de SETEMRO de 1849. número 05
TÍTULO: Vistas Políticas
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Conflitos políticos entre Saquaremas e Luzias.
TÍTULO: A casa dos dois cutelos
CARACTERIZAÇÃO Próspero Diniz
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Artigo
150
TÍTULO: O cravo e a rosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: A alma de Gregório de Mattos
OBSERVAÇÕES Poema composto de 25 quadras em sextilha maior.
TÍTULO: As lágrimas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de SETEMRO de 1849. número 06
TÍTULO: Vista de Prólogo
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Comemoração do sucesso da Marmota.
TÍTULO: Segunda Carta remetida ao Pedrosa, correspondente da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Descrição dos lugares da corte, como a academia militar, o museu etc.
TÍTULO: Os beijos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Dr. Carcassa
TÍTULO: Vista de Parnaso: aos poetas e ao redator da Marmota – O cravo e a rosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Mulher do Simplício
OBSERVAÇÕES 132 versos em redondilha maior.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
151
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de SETEMRO de 1849. número 07
TÍTULO: Fiat Justitia
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Elogio a Terceira Ordem da Penitência.
TÍTULO: Despedida
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Referências as atividades de Próspero Diniz da Marmota da Bahia.
TÍTULO: Carta ordens
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Recomendação de Próspero Diniz para a manutenção da Marmota da Bahia
TÍTULO: Necrologia
CARACTERIZAÇÃO Necrológio
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Em memória de Galdino José Coelho
TÍTULO: As beatas fingidas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
TÍTULO: Pedidos – Senhor amantíssimo do Cravo
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: Uma moça feia e zangada
OBSERVAÇÕES Texto em defesa das moças feias.
TÍTULO: Décimas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
152
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Poema composto por duas décimas de redondilhas maiores.
TÍTULO: Desforra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Poema composto por redondilhas maiores distribuídas em 5 décimas.
TÍTULO: Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Extraviado
OBSERVAÇÕES Descrição pejorativa de uma mulher desagradável, conhecida pelo poeta.
TÍTULO: Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de OUTUBRO de 1849. número 08
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre providências que devem ser tomadas em relação ao despejo de dejetos de animais nas ruas
da cidade de São Sebastião
TÍTULO: Continuação de meus passeios ou observações em diversos lugares desta corte.
CARACTERIZAÇÃO Relatório
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Impressões do autor sobre vários lugares da cidade.
TÍTULO: A criação do mundo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
153
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre a complexidade do ser humano.
TÍTULO: Tratamento que devem ter todas as pessoas que quiseres...
CARACTERIZAÇÃO Dicas
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Salve rainha da cartilha moderna do Padre Espanhol
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Texto satírico
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. dos S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Soneto - Feito a ilustríssima senhora D. F. C. S.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. de Oliveira
TÍTULO: Agradecimento
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Agradecimento a M. C. e Alma de Gregório de Mattos pela colaboração.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de OUTUBRO de 1849. número 09
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial II
CARACTERIZAÇÃO Artigo
154
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Satiriza as regalias nas repartições públicas.
TÍTULO: Vista satisfatória
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Reconhecimento do sucesso da Gazeta.
TÍTULO: Vida religiosa, pitoresca e brilhante - A festa de Nossa Senhora do Socorro na Capela de São
Cristovão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Impressões do redator ao visitar o festejo.
TÍTULO: Duas irmãs, como devem ser
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: A alma de Gregório de Mattos
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 17 quadras.
TÍTULO: Desafronta do Cravo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O Folgazão
OBSERVAÇÕES Poema estruturado em 2 oitavas de dacassílabos.
TÍTULO: Nem fortuna, nem riqueza (Bela Décima)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O creatura
OBSERVAÇÕES Décima em redondilhas maiores.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Anúncio para muita gente
CARACTERIZAÇÃO ***
PÁGINA: 04
155
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES É uma sátira aqueles que toam algo emprestado e não o devolvem.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de OUTUBRO de 1849. número 10
TÍTULO: Vista progressiva brasileira – A fundição na ponta d’areia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre o progresso alcançado pelo Brasil em vista da sua aquisição.
TÍTULO: A sociedade filarmônica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Elogio a sociedade filarmônica.
TÍTULO: Vista científica e recreativa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Última defesa da rosa.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: A mulher do Simplício
OBSERVAÇÕES Poema constituído de redondilhas maiores distribuídas em 26 estrofes.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de OUTUBRO de 1849. número 11
156
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre violação de correspondências e buracos nas ruas.
TÍTULO: Vista crítica e instrutiva - Teatro Público
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Criticas sobre o teatro.
TÍTULO: Vistas alheias – As pulgas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Reflexão sobre a “relação” das pulgas com as moças.
TÍTULO: Mal vai a civilização
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: O Padre Solidéo
OBSERVAÇÕES Crítica aos costumes.
TÍTULO: Presente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Teu amigo D. A. M.
OBSERVAÇÕES Poema de seis quadras de redondilhas maiores.
TÍTULO: Outra defesa do cravo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. M. T. da Luz
OBSERVAÇÕES Poema estruturado em redondilhas maiores.
TÍTULO: Recordação poética de uns olhs
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Laurenço F. B.
OBSERVAÇÕES Poema decassílabo distribuído em 4 quadras.
TÍTULO: Vista de encanto – poesia oferecida à senhora
157
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. J. P.
OBSERVAÇÕES Poema formado por redondilhas maiores, distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Anúncio – coisas boas, fortes, bonitas e pitorescas
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de OUTUBRO de 1849. número 12
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Solicita providências relacionadas as infrações cometidas no teatro de São Pedro de Alcântara.
TÍTULO: Os empregados públicos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre os deveres dos empregados públicos
TÍTULO: Vistas alheias – conciliação entre o cravo e a rosa ou o terceiro partido
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema de versos em quatro sílabas, distribuídos em 17 oitavas.
TÍTULO: Vista alheia – causas que quase sempre dão desgosto à sociedade.
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
TÍTULO: A minha sorte!
158
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Um assinante
OBSERVAÇÕES O eu lírico estabelece conflito entre o seu estado da alma e da natureza.
TÍTULO: O Grande Brasil de ouro...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema de redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Vista de Praça
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Correspondência endereçada a Próspero Diniz com o intuito de descrever o circo da Companhia
Ravel.
TÍTULO: Moça que tem olhos vivos / Tem viveza em tudo o mais
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um baiano
OBSERVAÇÕES Décima formada por redondilhas maiores.
TÍTULO: A civilização
CARACTERIZAÇÃO ***
PÁGINA: 04
AUTOR: Um viajante
TÍTULO: Outra, ao mesmo assunto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Mulher do Suplício
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de OUTUBRO de 1849. número 13
159
TÍTULO: Vista de Desengano
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: O teatro de São Januário
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Elogio a organização do teatro.
TÍTULO: Conselhos que o velho Tingas dava a seu Braz Antônio, para conhecer os homens.
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
TÍTULO: Uma viagem ao mundo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: A alma de Gregório de Mattos
TÍTULO: Encomenda poética
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de OUTUBRO de 1849. número 14
TÍTULO: Vista de satisfação
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Comemoração do 12° número da Marmota.
TÍTULO: Vista econômica e instrutiva
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
160
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Reflexão sobre a relação dos seres humanos com o tempo.
TÍTULO: Vista de lamber corações e arrebatar os poetas – o lago das fadas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Apresentação no Teatro de São Pedro da dança “O Lago das fadas”.
TÍTULO: A moça dos cavalinhos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de OUTUBRO de 1849. número 15
TÍTULO: Vista de atraso e lamentável falta de indústria
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Manoel Diniz Ribeiro
OBSERVAÇÕES Crítica ao pouco caso que se fazia com alguns produtos brasileiros.
TÍTULO: Vista pública
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Referência aos telégrafos, à Escola de Medicina e ao Convento das freiras da Ajuda.
TÍTULO: Receita – para os réus de grandes crimes não serem condenados por júris do nosso império.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Texto satírico que reclama mais justiça nos processos.
TÍTULO: Os beijos (continuação do n°6)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Esboço – do retrato de uma moça formosa com a qual tive a fortuna de falar e ouvir-lhe.
CARACTERIZAÇÃO Poema
161
PÁGINA: 04
AUTOR: J. C.
OBSERVAÇÕES Descrição da jovem.
TÍTULO: Praga
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Soneto em que o eu lírico manifesta sua indignação à amada que não lhe correspondeu o amor.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de OUTUBRO de 1849. número 16
TÍTULO: Império da Marmota – Portaria
CARACTERIZAÇÃO Carta circular
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre as irregularidades a serem verificadas na construção de um prédio.
TÍTULO: A mulher
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Crítica ao tratamento oferecido pelos homens às mulheres.
TÍTULO: Vista crítica, moral e salutar – a religião
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações acerca da importância da religião.
TÍTULO: Saudades da Minha Terra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema de versos quadrissílabos distribuídos em 14 estrofes.
TÍTULO: Improviso por um acaso
CARACTERIZAÇÃO Poema
162
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Os meus suspiros
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 2 quadras.
TÍTULO: A um jasmim
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: N. F.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 8 quadras.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de NOVEMBRO de 1849. número 17
TÍTULO: Vista sentimental, humana e melancólica - a recordação dos Mortos ou Dia dos Finados
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre o Dia dos Finados.
TÍTULO: Necrológio
CARACTERIZAÇÃO Necrológio
PÁGINA: 02 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Queixumes da morte
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de NOVEMBRO de 1849. número 18
163
TÍTULO: Vista de satisfação e interesse
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre a reimpressão dos 5 primeiros números e lugares em que se pode adquirir a revista.
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Advertência a respeito das vestes religiosas dos Franciscanos.
TÍTULO: Vista analítica verdadeira e divertida - a ciência
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Civilização
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: O viajante
TÍTULO: Atos de grande prazer e sobressalto
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas difíceis de se achar
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que nutrem, mas não enchem barriga
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Despesas temíveis
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
164
TÍTULO: Ser ou ter sido
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 8 quadras.
TÍTULO: Desabafo Poético
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. de P.
OBSERVAÇÕES Poema constituído de 11 quadras, com redondilhas menores e versos decassílabos.
TÍTULO: Acróstico
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. O.
OBSERVAÇÕES Acróstico formado com o nome de Henriqueta, a qual é elogiada por seus dotes.
TÍTULO: Mote de uma senhora – sempre firma te adorar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. de Oliveira
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Inscrições que se imprimiram na topografia do senhor Paula Brito
CARACTERIZAÇÃO Necrológio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de NOVEMBRO de 1849. número 19
TÍTULO: Vista Crítica, científica, moral e proveitosa.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor ilustra a degeneração do comércio brasileiro.
TÍTULO: Nova – vista sublime
165
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elogio à voz de D. Henriqueta Carolina dos Santos
TÍTULO: A uma virgem
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema composto de redondilhas maiores distribuídas em 19 quadras.
TÍTULO: Comunicação de uma moça anônima – Recordação de um ingrato
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A Pombinha
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 12 quadras.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de NOVEMBRO de 1849. número 20
TÍTULO: Gratias agamus, Domino Deo nostro!
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor comemora o sucesso da Marmota já com 412 assinantes.
TÍTULO: O ser minha a tua mão/Faz minha felicidade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: A. I. de Abreo
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Já te dei meu coração
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: A. J. da Rocha
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
166
TÍTULO: As Charadas do n°14
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Publicação das charadas do n°14.
TÍTULO: O meu coração
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. M. C.
OBSERVAÇÕES Poema formado por redondilhas menores distribuídas em 20 quadras.
TÍTULO: Meu sentimento
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A. G. de Oliveira
OBSERVAÇÕES Poema composto de redondilhas maiores distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: A uma bela que tem seu dono
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Quadra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Um seu assinante
OBSERVAÇÕES Poema composto de redondilhas maiores, distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Baldas usuais
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
TÍTULO: Atos de vexame diabólica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Máximas de mulheres
167
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Padre Gibóia
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de NOVEMBRO de 1849. número 21
TÍTULO: Vista agradável!
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre as Marmotas reimpressas e o sucesso da gazeta
TÍTULO: Vista analítica e lastimosa – o estado decadente dos tribunais desta corte
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre a má conservação da Biblioteca Pública e do Tesouro Nacional
TÍTULO: Continuação da Revista aos lugares importantes desta Corte
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre a estrutura e acomodações do Colégio Pedro II
TÍTULO: Reflexões sobre as flores – oferecida ao eu amigo senhor J. P> Pereira Pacheco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as diversas funções das flores.
TÍTULO: O calote
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre o grande número de caloteiros e suas artimanhas.
168
TÍTULO: Quadras conceituais
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Máximas da Madre Lagartixa
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Dedicada as pessoas que honraram a missa pela alma do pai do redator.
TÍTULO: Lembranças para as moças lhe darem as aplicações que quizerem
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Qualidades de cabeças
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre os tipos de cabeças – distinção por nacionalidades.
TÍTULO: Coisas que se furtam a miúdo
CARACTERIZAÇÃO ***
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote do contra-mestre do patacho, glosado pelo moço das vassouras.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Charadas Simples
169
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que ais atormentam os habitantes desta corte
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: O ensino da Mocidade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Recomendação ao Público
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Anúncio – Dos males o menor/ Dos trabalhos o melhor
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de NOVEMBRO de 1849. número 22
TÍTULO: Império da Marota –Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Civilização
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Vista analítica, divertida e variada diferentes características de mulheres com seus encantos e
propriedades.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
170
TÍTULO: Romance
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. A. Bordini
TÍTULO: Comunicado descrição de uma mulher que quer se casar com brevidade, mas que quer rapaz
bonito e que saiba tocar flauta.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Soneto oferecido a um Petit-Maitre que quer iludir uma sincera jovem.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: B.
TÍTULO: Mote – a minha antiga alegria bateu asas, voou
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. P. F Júnior
TÍTULO: Lembranças para as moças lhe darem as aplicações que quiserem
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Declaração
CARACTERIZAÇÃO Declaração
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES A respeito da publicação de poesias e produções dos correspondentes.
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de NOVEMRO de 1849. número 23
TÍTULO: Aos Senhores Subscritores
171
CARACTERIZAÇÃO ***
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Informações sobre a renovação das assinaturas.
TÍTULO: O livro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações acerca dos diversos usos do livro. No texto há duas informações pertinentes: crítica
aos livros franceses e sobre o custo dos livros.
1. TÍTULO: Vista crítica, política e moral – modus vivendi ou meios de vida
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre maneiras tidas como ilícitas para se ganhar dinheiro.
TÍTULO: O tabaco
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Informações breves sobre o uso de propriedades do chá da Índia, do coirana, do fedegoso, da
arruda e principalmente do tabaco.
TÍTULO: Soneto
TIPOLOGIA: Poema (Soneto)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: A . G. De Oliveira
OBSERVAÇÕES Tema amoroso.
TÍTULO: Máximas e pensamentos da Madre Lagartixa
TIPOLOGIA: ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 18 máximas
TÍTULO: Logogrifo e sarada simples
TIPOLOGIA: Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de NOVEMRO de 1849. número 24
172
1. TÍTULO: Império da Marmota – parte oficial
PÁGINA: 01
TIPOLOGIA: Editorial
AUTOR: Própero Diniz
OBSERVAÇÕES Homenagem e reconhecimento das contribuições dos poetas de Alma de Gregório de Matos e M.
C. e ainda do Padre Solidéo.
TÍTULO: Um passeio de satisfação ou recreio poético
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Própero Diniz
OBSERVAÇÕES Impressões do autor com a visita feita ao caes da Imperatriz, propriamente num lugar chamado
Saco do Alferes.
TÍTULO: A cascata da Tijuca
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor reforça a má impressão que teve do lugar quando publicou tais impressões no nº 13 da
gazeta, com apresentação de casos trágicos.
TÍTULO: Primazia das Flores-Terceiro Partido – Nada de Conciliação
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema estruturado em 16 estrofes, contendo cada uma 8 versos sextassílabos em rima alternada.
TÍTULO: Lembranças para as moças darem aplicações que quiserem
TIPOLOGIA: Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES A página está extraviada o que compromete a integridade do texto, assim lê-se apenas cinco
dichotes.
TÍTULO: O amor
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Colchea – Os sócios de hoje, os coxeiros/ Dão com o negócio em pântano
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 04
173
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Página extraviada onde se lê apenas dez versos septassílabos.
TÍTULO: ***
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Página extraviada.
TÍTULO: Anedotas
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Missa dedicada a alma do pai do redator: Manoel Diniz
TIPOLOGIA: Aviso
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Convite a missa dedicada a alma de Manoel Diniz Ribeiro, pai de Própero Diniz.
TÍTULO: Charada simples
TIPOLOGIA: Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de NOVEMRO de 1849. número 25
TÍTULO: O casamento
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações várias acerca do casamento, importante retrato das dimensões cultural, econômica e
social do casamento.
TÍTULO: Vista de Consolação
TIPOLOGIA: Editorial
PÁGINA: 02
AUTOR: Paula Brito
OBSERVAÇÕES Sobre a missa dedicada a alma de Manoel Ribeiro Diniz, pai do redator.
TÍTULO: Soneto
TIPOLOGIA: Poema
174
PÁGINA: 02
AUTOR: Própero Diniz
OBSERVAÇÕES Oferecido em agradecimento aos que foram a missa dedicada ao pai do redator Próspero Diniz.
TÍTULO: Lembranças para as moças darem as aplicações que quiserem
TIPOLOGIA: Máximas
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 18 dichotes com sentenças e temas diversos, continuação do nº 24.
TÍTULO: Qualidades de cabeças
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Seis enunciados descrevendo tipos de cabeças baseados na idéia de nacionalidade.
TÍTULO: Coisas que se furtam a miúdo
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Lista de 12 objetos que se costumava furtar.
TÍTULO: Mote: Do contra-mestre do fatacho, glosado pelo moço das vassouras
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema composto de quatro décimas, com versos decassílabos.
TÍTULO: Xarope de Chuxar
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio.
TÍTULO: Ao Senhor Eduardo Augusto de Nazareth
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poemas de 3 quartetos em redondilhas maiores em comemoração ao aniversário do epigrafado.
TÍTULO: ***
TIPOLOGIA: Editorial
PÁGINA: 04
175
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o prazo para as novas assinaturas.
TÍTULO: Questões a Prêmio
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Premiação com 100 números encadernados da Marmota, para quem melhor definir “Qual é a coisa
mais fácil que há e qual a coisa mais difícil que há. Dez dichotes publicados.
TÍTULO: Charada simples
TIPOLOGIA: Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de DEZEMBRO de 1849. número 26
TÍTULO: O dia dois de dezembro
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre a afetividade do aniversário natalício de D. Pedro II. Destaque para a descrição de processo
de composição em poema laudatório.
TÍTULO: Os estrangeiros
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre portugueses, ingleses, italianos, franceses e africanos.
TÍTULO: Encomenda para o Senhor Redator publicar na Marmota
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: I. L. M
OBSERVAÇÕES Poema composta de 17 quartetos em redondilhas maiores
1. TÍTULO: Declaração Amorosa
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: I. F
OBSERVAÇÕES Poema composto de seis quartetos e um dístico com versos variando em redondilhas maiores,
menores e quadrissílabos.
176
TÍTULO: Um pensamento
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dois quartetos distribuindo redondilhas maiores.
TÍTULO: Crença
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
TÍTULO: Charada Composta e Charada Simples
TIPOLOGIA: Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de DEZEMBRO de 1849. número 27
TÍTULO: A esperança
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações várias sobre a esperança: a esperança boa e a má, a esperança na ascenção
econômica e a esperança no casamento. Ao final, o autor produz alguns versos como tema.
TÍTULO: Civilização
TIPOLOGIA: Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica aos serviços públicos.
TÍTULO: Mote: Quem pode deixar de amar?
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas de redondilhas maiores.
TÍTULO: A Ilma. Senhora D. M. De la M. C.
TIPOLOGIA: Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: M. J. De – M. C.
177
OBSERVAÇÕES Soneto laudatório.
TÍTULO: Carta Jaca
TIPOLOGIA: Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Especulações de certos pais de famílias industriosos
TIPOLOGIA: Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Seis conselhos aos pais de família relacionaso sobretudo à economia doméstica.
TÍTULO: Questões à prêmio (continuação do nº 25)
TIPOLOGIA: ***
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Premiação de 100 números encadernados da Marmota para quem melhor definir “Qual a coisa
mais fácil que há e a coisa mais difícil que há”.
TÍTULO: Advertência
TIPOLOGIA: Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Causa rara e espantosa – O pepino do Praxedes
TIPOLOGIA: Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Anúncio cheiroso – Praça da Constituição nº 54
TIPOLOGIA: Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Maquina para copiar caras de gente perfeitamente.
TIPOLOGIA: Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
178
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de DEZEMBRO de 1849. número 28
TÍTULO: Vida moral, corretiva, científica e jocosa: A Justiça
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: O bacharel Tobias
OBSERVAÇÕES Considerações acerca de práticas espúrias no campo da Justiça.
TÍTULO: O sonho
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as causas, os tipos e representações do sonho.
TÍTULO: O caixeiro fiel: remessa de certa rua
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: O lampião do armazem
OBSERVAÇÕES Dez quartetos em rendondilhas maiores cujo tem é a infidelidade de um jovem.
TÍTULO: A virgem
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A . J. Soeiro de Faria Filho
OBSERVAÇÕES Quatro quartetos compostos por versos de nove sílabas.
TÍTULO: Mote: Apenas vi seu semblante/Logo amor feriu meu peito
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. S. M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em duas décimas.
TÍTULO: Colchea: Protesto, bela Idalina/Sempre firme te adorar!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Os prazeres já passados/Dão glórias ao pensamento
CARACTERIZAÇÃO Poema
179
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Aos anos da Ilma Senhora D. M. Dos S. C.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. L. Ribeiro
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do nº27)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breves informações sobre o clima cultural.
TÍTULO: Anúncio para quem quiser preparar-se para a festa
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de DEZEMBRO de 1849. número 29
TÍTULO: Exposição de Belas Artes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ****
OBSERVAÇÕES Breve crítica e impressões que o autor teve sobre a exposição de alguns artístas.
TÍTULO: A saúde
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica a procedimentos adotados na corte que afetam a saúde.
TÍTULO: Vista teatral – um juízo sobre a nova e velha campanha lirico italiana
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
180
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breves e superficiais considerações sobre apresentação musical
TÍTULO: Décimas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: I. R. S. B.
OBSERVAÇÕES Quatro décimas de redondilhas maiores, cujo tema relata um episódio entre Vênus e Vulcano.
TÍTULO: Quadra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro décimas de redondilhas maiores, que relatam as idéias de um sedutor.
TÍTULO: Mote: as amigas verdadeiras
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Oito quadras de redondilhas maiores.
TÍTULO: Mulheres insuportáveis para o casamento e para a sociedade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Treze dichotes sobre postura consideradas impróprias para mulheres.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do nº 28)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de DEZEMBRO de 1849. número 30
TÍTULO: Satisfação aos amáveis e dignos leitores da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Carta
PÁGINA: 01 - 02
181
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Despedida do redator que fará uma viagem a sua cidade natal, a Bahia.
TÍTULO: Amigo Próspero – Bahia 11 de novembro de 1849
CARACTERIZAÇÃO Carta
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Andrade e Silva
OBSERVAÇÕES Correspondência endereçada a Próspero Diniz com versos do autor em memória ao pai daquele.
TÍTULO: Os meus óculos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: O Doutor Catacego
OBSERVAÇÕES Considerações humoradas quanto ao uso dos óculos.
TÍTULO: Improvisos feitos pelo Praia Grande e o Lucas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Praia Grande e Lucas
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 10 quadras.
TÍTULO: Romance
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Paula Brito, musicado por J. J. Goyano
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do nº 29)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Rua do Cano nº33 – Daguer-o-typo sobre papel
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de DEZEMBRO de 1849. número 31
182
TÍTULO: Carta de ordens (Ao amigo Senhor Paula Brito)
CARACTERIZAÇÃO Carta
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O redator dá recomendações a Paula Brito quanto às matérias (tipo) que devem ser publicadas na
Marmota, durante sua ausência. Importante testemunho da atividade editorial.
TÍTULO: Glória in excelsis Deol
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Texto de auto-reconhecimento.
TÍTULO: Vista instrutiva: A correspondência
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os diversos tipos de correspondências.
TÍTULO: O dia de Natal
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o Natal no Brasil, em que o autor dá um panorama da vida recreativa no
verão.
TÍTULO: Hino
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Hino de Natal formado por cinco estrofes.
TÍTULO: Carta Encontrada na Carteira de Um Namorado
CARACTERIZAÇÃO Carta
PÁGINA: 05
AUTOR: ***
TÍTULO: Petição dos Caixeiros
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 05 - 06
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata-se de 23 estrofes constituídas por quatro redondilhas maiores. É uma queixa em nome dos
183
caixeiros que são obrigados a trabalhar aos domingos – petição dirigida a Pedro II.
TÍTULO: Décimas
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 05 -06
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro décimas constituídas de redondilhas maiores.
TÍTULO: Quadra
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 07
AUTOR: J. I. Ribeiro
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 07
AUTOR: J. I. Ribeiro
TÍTULO: Colchea
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 07
AUTOR: ***
TÍTULO: Gêneros inúteis da sociedade
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 07
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que quanto mais velhos são, mais se apreciam
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 07
AUTOR: ***
TÍTULO: Os objetos que tem frio
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 07
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que tem muita força
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 07
AUTOR: ***
184
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº 30)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 07 - 08
AUTOR: ***
TÍTULO: Anúncios (2) /Logogrifo/ Charadas
CARACTERIZAÇÃO Anúncio e Charada
PÁGINA: 08
AUTOR: ***
Não há número 32
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de JANEIRO de 1850. número 33
TÍTULO: Ano Novo – Feliz ano de 1850
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Texto marcado por profunda religiosidade
TÍTULO: O Dia de Reis
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 01-02
AUTOR: M. do S.
OBSERVAÇÕES Quinze quadras compostas por sextassílabos
TÍTULO: A Companhia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02-03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Ligeiras considerações sobre a importância de se ter uma boa companhia
TÍTULO: A noite e o dia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Marcado por certo lirismo, o texto confronta noite e dia.
TÍTULO: Carta de Anselmo Brasão
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04
185
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em dezesseis quadras – poesia satírica
TÍTULO: Gemidos
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04-05
AUTOR: I. S. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em doze sextilhas – lamento de um poeta longe da pátria
TÍTULO: O fim da festa
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 05
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quinze quadras – celebra a festa de Reis
TÍTULO: Nova Especulação
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 05
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Advertência à população sobre um golpista agindo nas ruas da corte
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 32)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 05-06
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Folhinhas de Paula Brito 1850
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 06
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples e logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 06
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de JANEIRO de 1850. número 34
TÍTULO: A Ingratidão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01-02
AUTOR: João da Ervilhas
186
TÍTULO: A Casa de Correção
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 02
AUTOR: Um Visitante
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em dezenove quadras- descrição do sistema carcerário da
época
TÍTULO: O Espirro e o Dominus tecum
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02-03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Intertextualidade bíblica
TÍTULO: Máximas da Quituteira Velha
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote de uma Jovem do Botafogo – Coração que sabe amar
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em seis quadras
TÍTULO: Décimas
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em duas décimas – na primeira, o poeta exalta as mulheres
novas; na segunda, difama as mulheres velhas
TÍTULO: Mote: Os lojistas da Quitanda têm muitos sócios e sócias
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: J. A.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – poesia satírica.
TÍTULO: Petição
CARACTERIZAÇÃO nota
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Nota sobre o batizado de um filho de uma negra forra
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Poesia
187
PÁGINA: 04
AUTOR: Patrício Amantético
OBSERVAÇÕES Quadra jocosa – Quem não sabe apanhar ratos/ Para que quer ratoeira/ Ou dê ou empreste ou
venda... / Conservá-la é uma asneira.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 33)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de JANEIRO de 1850. número 35
TÍTULO: Carta Particular ( Ao Amigo e Senhor Paula brito)
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Carta elaborada a 21 de dezembro de 1849, sobre a chagada de Próspero Diniz à Bahia
TÍTULO: Cartas para a Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Carta do dia 22 de dezembro de 1849 sobre as novidades da Bahia
TÍTULO: Obra Curiosa
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01-02
AUTOR: Justino Alcanforado e Gervásio Rabecão
OBSERVAÇÕES Correspondência com tom humorístico
TÍTULO: Mote – Lembranças de uma paixão
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 02
AUTOR: M. P. F. J.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em oito quadras – poema de tema amoroso
TÍTULO: TeimaAmor depois de ferir-me/ Bateu as asas e fugiu
CARACTERIZAÇÃO Poesia
188
PÁGINA: 02-03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em cinco décimas
TÍTULO: Um suspiro de meu peito (quadras)
CARACTERIZAÇÃO .Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: J. G. U. de O. C
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em sete quadras – tema amoroso
TÍTULO: A. M. M. Mariotini
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: Um Fluminense
OBSERVAÇÕES Vinte versos distribuídos conforme o esquema: duas quadras compostas por redondilhas
maiores; uma décima composta por versos quadrissílabos e um dístico composto por
decassílabos.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: Um que fala português claro
OBSERVAÇÕES Reclamação sobre o estado de um cemitério de cavalos.
TÍTULO: Décima
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores – poesia satírica
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 34)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Post-Scriptum
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04
AUTOR: Mulher do Simplício
189
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em treze quadras - tema- lamentação em virtude da morte do Príncipe
Imperial Dom Pedro Afonso
Não há número 36
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de JANEIRO de 1850. número 37
TÍTULO: Tributo de Saudade (O Senhor D. Pedro Affonso)
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 01-02
AUTOR: Constantino José Gomes de Souza
OBSERVAÇÕES Cento e vinte seis versos brancos dedicados ao falecido príncipe D. Pedro Afonso
TÍTULO: As Moças – Próspero Diniz dando conselho às suas queridas e apaixonadas eleitoras leitoras
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02-03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Texto que revela certa representação do papel da mulher naquela sociedade
TÍTULO: Civilização
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor manifesta sua indignação frente ao atraso nos costumes vividos na corte
TÍTULO: Verdades puras
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em doze quadras – poesia satírica e sentenciosa
TÍTULO: À Fulana – Acompanhando um lenço
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em três quadras - poema de galanteio
TÍTULO: Mote- Entre as almas bem formadas / Não é crime querer bem
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores
190
TÍTULO: Mote: Não há lugar em meu peito / Para outro Coração
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores
TÍTULO: Regras de economia
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Viventes infelizes
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 36)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de JANEIRO de 1850. número 38
TÍTULO: Assembleia do Belo Sexo
CARACTERIZAÇÃO Texto teatral
PÁGINA: 01-02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Um grupo de mulheres discute sobre os procedimentos de um marido infiel
TÍTULO: Novidades
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02-03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em dezoito quintetos – poesia satírica
TÍTULO: Mote - O ano de 1849
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
191
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro décimas – balanço negativo do ano de 1849
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03
AUTOR: F. P. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas – poesia que discorre sobre o conceito de amor
TÍTULO: Atributos da rosa
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Vinte e cinco versos decassílabos
TÍTULO: Regalos do rapaz solteiro
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Baldas de moça solteira
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisa em que a gente não deseja se ver metido
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Circunstâncias em que é mal quando a gente está
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas co que a gente nunca deseja andar
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: A viúva abandonada
CARACTERIZAÇÃO Poesia
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio em forma de poesia
192
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 37)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de JANEIRO de 1850. número 39
TÍTULO: Vista Universal – A existência da criatura sobre a Terra
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01-02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a conduta humana a qual é comprada ao teatro e ao vapor
TÍTULO: A viúva abandonada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02-03
AUTOR: Mulher do Simplício
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em vinte e seis quadras – narrativa em verso que conta o
drama de uma viúva abandonada na alfândega
TÍTULO: A mulher – preenchendo na Terra as mais augustas missões de esposa e mãe
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Constantino José Gomes de Souza
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a natureza e o papel da mulher
TÍTULO: Juramento de um guarda marinho
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Carta de juramento de amor e despedida – concluída com poema
TÍTULO: Vê! Populo! Governos baratos
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reclamação sobre a falta de saneamento e infra-estrutura nas ruas da corte.
193
TÍTULO: Modo de conhecer se uma menina ama
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Regras infalíveis
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Gêneros difíceis de achar-se nas mulheres
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas de que mais gostam os rapazes
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Definições
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 38)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de JANEIRO de 1850. número 40
194
TÍTULO: Vista Universal – A existência da criatura sobre a Terra (continuado do número 39)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre alguns papéis sociais – alusão elogiosa a Paula Brito
TÍTULO: A Febre Amarela (comunicado)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01-02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em vinte e oito quadras – poema satírico
TÍTULO: A mulher – preenchendo na Terra as mais augustas missões de esposa e mãe (cont. 39)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02-03
AUTOR: Constantino José Gomes de Souza
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a maneira como a mulher influencia na vida do homem
TÍTULO: Quadra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro décimas – tema amoroso
TÍTULO: O Jogo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas no que diz respeito ao vício do jogo
TÍTULO: Quadra vista num lenço
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: L. C. D.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro quadras – tema amoroso
TÍTULO: Coisas que causam sobressalto
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Momentos de recreio
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
195
TÍTULO: Regras de experiência
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: A Ilustríssima e o Ilustríssimo edital
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Denunciam a sujidade das ruas
TÍTULO: Bento Fernandes das Mercês; copista de música da capela imperial
CARACTERIZAÇÃO Anúncio em verso
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do número 39)
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre as frases: “A coisa mais difícil que há” e “A coisa mais fácil que há”
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de FEVEREIRO de 1850. número 42
TÍTULO: Resposta à proposta de casamento do nº41
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Um pretendente
TÍTULO: Revista de Jornais
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Artigo
OBSERVAÇÕES Balanço negativo sobre a vida cultural fluminense.
TÍTULO: Pobre Flor
CARACTERIZAÇÃO Poema
196
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: I. S. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em seis estrofes.
TÍTULO: Descrição de uma meretriz em termos retóricos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Quadras feitas a bela e caprichosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A . G. De O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Quem diz não sei, diz que sim.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Soneto - Praga
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: L. T. D.
TÍTULO: Cisco sim, mas lama não
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Mote – Quem fizesse um juramento/Roguei
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. I. R.
TÍTULO: Sócios caixeiros que dançam, pr'a o negócio estão perdidos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. A.
TÍTULO: Acróstico - SOPHIA
197
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que prejudicam
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do nº41)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de FEVEREIRO de 1850. número 43
TÍTULO: A Mulher III - Mãe
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a mulher e seu papel de mãe
TÍTULO: Os massantes e os massados
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre pessoas massantes.
TÍTULO: Os caixeiros de venda
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre condutos, posturas e costumes dos caixeiros.
TÍTULO: Revista dos Jornais (continuação do nº 42)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
198
AUTOR: F. C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o desleixo pelo qual se possa a Corte-mote para um velho contar uma
narrativa moralizante.
TÍTULO: Civilização
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breve denúncia/ relato da captura de um escravo.
TÍTULO: A uma bela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. S. M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 quadras.
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: M. M. M. Bueno
OBSERVAÇÕES Redondilhas distriuídas em 4 décimas a partir do mote abaixo transcrito.
TÍTULO: Desejo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. B.
OBSERVAÇÕES Decassíladas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Os olhos de Fbrisbela/São prisões da liberdade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Senhora D. M. D. D. D'A.
TÍTULO: Retrato
CARACTERIZAÇÃO Poema (acróstico)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Objetos Irrisórios
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
199
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação do nº42)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de FEVEREIRO de 1850. número 44
TÍTULO: O Entrudo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 42 quadras.
TÍTULO: Esclarecimentos sobre a proposta de duzentos contos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: D. E. de M. A.
TÍTULO: A mulher preenchendo na terra as mais
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C. J. Gomes de Souza
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Um mordido da bicha
TÍTULO: O Esposo da moda – que troca a mulher por outra qualquer
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: M. C.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº43)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
200
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de FEVEREIRO de 1850. número 45
TÍTULO: O Carnaval
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: F. Conceição
OBSERVAÇÕES É um texto rico em ilustrações do que vem a ser um baile de máscaras, considerado pelo autor
mais civilizado que o “brutal” entrudo.
TÍTULO: O Pensamento
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o pensamento. Analogia inicial entre o pensamento e o teatro.
TÍTULO: A Beleza
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Louvor a beleza.
TÍTULO: Xunete - Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: O Xedas
TÍTULO: O amor ao próximo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breves considerações sobre o amor.
TÍTULO: Acróstico
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: G.
201
TÍTULO: Uma carapuça elástica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Pequena narrativa sobre acontecimentos em um baile.
TÍTULO: Confissão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. P. F. J.
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distrbuídos em oito quadras.
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: B. B.
TÍTULO: Casos inmprevistos
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº44)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de FEVEREIRO de 1850. número 46
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor denuncia duas situações que afetam a cidade da Bahia. A primeira é o uso excessivo e
desnecessário de sinos pelas igrejas e a segunda sobre as máquinas que causam danos a
população.
202
TÍTULO: A Constância ou Fimerza
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Severas considerações sobre a falta de constância entr os homens e mulheres.
TÍTULO: O prazer imaginário
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breves considerações sobre a importância do prazer imaginário para aliviar os pesares do dia-a-
dia.
TÍTULO: Mote – É doce amar; porém mata
CARACTERIZAÇÃO Poema e Anedota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema satírico em forma de desafio.
TÍTULO: Mote – sossegue seu coração/Eu sua nunca hei de ser
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Colchea – Um beijo de moça bela/Sabe à sua moscatel
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas de redondilhas maiores.
TÍTULO: Febre Amarela
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Informações sobre a impertinência dos buracos na rua.
TÍTULO: Mau fado de alguns poetas ingleses.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
203
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Curiosidades sobre os fins trágicos de alguns poetas ingleses.
TÍTULO: Modinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Remédios para todos os males do mundo
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Gêneros mais apreciados do mundo
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Males que arrastam a sociedade
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões para prêmio (continuação do nº45)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de FEVEREIRO de 1850. número 47
204
TÍTULO: A verdadeira Marmota
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O redator relata sua boa impressão da corte, além de advertir que sua gazeta nada tem a ver com
a Marmota feita por Epifânio Pedrosa.
TÍTULO: A sensação das palavras
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Algumas considerações sobre o valor “pragmático” das palavras.
TÍTULO: Uma noite de luar
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor testemunha o diálogo entre três senhoras. Discutem elas sobre as manhas para conseguir
do marido o que desejam.
TÍTULO: As febres atuais
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre mentiras relacionadas a Febre Amarela.
TÍTULO: Atenção! Parabéns! Parabéns! Pátria amada.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em treze quadras – louvores e exaltações à municipalidade.
TÍTULO: Mulher é tola, é vadia / Mulher é fofa, é vaidosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. A .
TÍTULO: Definição do amor
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: Antonio Teixeira de Barros Junior
TÍTULO: Questões à prêmio (continuação nº 46)
205
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de FEVEREIRO de 1850. número 48
TÍTULO: Os cabelos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o adorno que os cabelos são para as mulheres e uma impropriedade para os
homens que os querem compridos.
TÍTULO: Revista Geral
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: F. Conceição
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o alarde que se fez diante da “epidemia” de febre amarela. Há também
críticas ao teatro e informações sobre a Companhia Lyrica Francesa e a Companhia Dramática
Nacional.
TÍTULO: Despedida à Ilma Senhora D. H. C. D. A . S.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. M. M. G.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Lição do Catecismo Prático
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: As bem aventuradas são oito
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Oito dichotes satíricos
TÍTULO: A Constância
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema constituído de vinte e um decassílabos e quatro redondilhas.
206
TÍTULO: Definição da Mulher
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: V. de Conceição
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em oito quadras.
TÍTULO: Mote – Eu nasci p'ra ser feliz
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A .J. S. M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Necrológio
PÁGINA: 04
AUTOR: M. N. O.
OBSERVAÇÕES Uma homenagem à Joana Maria da Silveira, atriz do teatro de São Januário.
TÍTULO: Colchea – dedicada a Panchita – dia de seus anos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas (10) em homenagem a uma jovem.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº 47)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O Alonzo de Cracavanes
OBSERVAÇÕES Dichote posto em forma de versos e rima – seis quadras compostas de redondilhas.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de MARÇO de 1850. número 49
TÍTULO: Império da Marmota – Parte oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
207
OBSERVAÇÕES Solicitação de medidas a serem tomadas devido ao fato dos médicos trnasportarem cadáveres
vítimas de febre amarela, sem os devidos cuidados.
TÍTULO: O sábado
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Remessa da Bahia - AQuaresma
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas divididas em 22 quadras.
TÍTULO: Mote – Das injustiças de amar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. J. S. B.
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Os suspiros de um roceiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Olhos verdes
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F. J. Bitencourt da Silva
OBSERVAÇÕES Duas quadras compostas por decassílabos.
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas notas sobre a febre amarela.
TÍTULO: Gêneros insuportáveis de se ter em casa
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
208
TÍTULO: Atos terríveis de que a gente raras vezes sai-se bem
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que causam horror
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que causam grande desespero
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro dichotes dirigidos aos negociantes e quatro aos namorados.
TÍTULO: Nova loja de papel Chá Matte
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio ( continuação nº 48)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de MARÇO de 1850. número 50
TÍTULO: A Civilização
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor atribui as epidemias cosntantes à incompetência política.
TÍTULO: Os dentes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
209
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerções jocosas quanto o asseio com os dentes
TÍTULO: É das moças ciumenta; É hipócrita , ansonebra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. A .
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em uma décima – depreciando mulheres idosas.
TÍTULO: Tributo de Gratidão
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: Martinho Correa Vasques
OBSERVAÇÕES Agradecimento de um autor à Marmota pela divulgação de seu espetáculo.
TÍTULO: Soneto – Com as consoantes
CARACTERIZAÇÃO Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: Cunha Vale
OBSERVAÇÕES O soneto vem prefaciado com algumas observações da Marmota, as quais salientam o valor do
soneto de quem ele chama “Gênio Bahiano”.
TÍTULO: Prazeres dos ingleses, dos franceses, dos italinos e dos portugueses.
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Para cada uma das quatro nacionalidades há quatro dichotes.
TÍTULO: Questões a prêmio ( continuação nº49)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: A . J. S. Maia
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de MARÇO de 1850. número 51
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
210
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Petição para que a Câmara Municipal faça valer suas ordens no que tange as obras de
saneamento básico.
TÍTULO: Autópsia feita no cadáver de uma moça namoradeira
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descreve uma sessão de autópsia.
TÍTULO: Consulta de três doutores sobre a febre amarela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 20 quadras.
TÍTULO: Xarope de Bolso – Carta de Agradecimento
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: José dos carapetões
OBSERVAÇÕES Correspondência endereçada ao Ilm. Manoel de Sousa.
TÍTULO: Pechinxa para repazes desarranjados
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Soneto – Tú, Marília cruel...
CARACTERIZAÇÃO Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: O firme invariável
TÍTULO: Mote – Mulher é tola é vadia!/Mulher é fofa, é vaidosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: S. N. E Pipio
OBSERVAÇÕES Dois poemas em desagravo a um mesmo mote publicado no número anterior.
TÍTULO: Coisas que causam desespero: aos militares e padres...
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
211
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Prazer dos Caixeiros
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº50)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de MARÇO de 1850. número 52
TÍTULO: Carta Particular
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Endereçada a Paul Brito, trata-se de uma breve carta, por meio da qual o autor manda
lembranças e fala acerca de poemas que remeteu ao editor da Marmota.
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Trata-se de uma petição e advertência ao arcebispo da Bahia, o qual é acusado de silenciar-se
frente aos demazelos morais da sociedade bahiana.
TÍTULO: Varietas Deleta
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Eu quero a moça bonita
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
212
AUTOR: Cunha Valle
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Uma chícara de café
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Apologia ao café.
TÍTULO: A minha Velha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 19 quadras.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº 51)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de MARÇO de 1850. número 53
TÍTULO: Passeio entre as flores - Melodia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema formado por décimas e poucas redondilhas.
TÍTULO: Quadras da vida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Dr. Manoel Carigé Baranna
OBSERVAÇÕES Redondilhas distrbuídas em 14 quadras e uma oitava.
TÍTULO: O relógio
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
213
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre relógios.
TÍTULO: Mote – Ou são quatro as belas graças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. G. Dos Passos
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Mote – Olha o bem que eu te queria!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Cunha Valle
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Um epitáfio de África
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: Um que assistia o sepultar da infeliz
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº52)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Logogrifo e charada simples
CARACTERIZAÇÃO Logogrifo e charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de MARÇO de 1850. número 54
TÍTULO: A vaidade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas sobre a vaidade em mulheres e homens.
TÍTULO: O abraço
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
214
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a origem do abraço.
TÍTULO: Soneto de Despedida – Suspirando por ti, por ti morrendo
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02
AUTOR: Cunha Valle
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação nº 53)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Jaculatória contra a peste
CARACTERIZAÇÃO Oração
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de MARÇO de 1850. número 55
TÍTULO: A Perda de Tempo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a perda de tempo no ambiente familiar. Há também um breve relato de um
escravo negro.
TÍTULO: As senhoras
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Coisas a que se atribui a mortandade atual
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Enumeração de vários dizeres sobre a causa da peste.
215
TÍTULO: Procissão de Penitência
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Comentários sobre a procissão e advertência aos padres.
TÍTULO: A inconstância
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Uma senhora
OBSERVAÇÕES Poema composto por 5 quadras constituídas de redondilhas maiores e outras 5 redondilhas
menores.
TÍTULO: O ano de 1850 – A febre amarela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 16 quadras compostas por redondilhas maiores. Satiriza a peste que assola a sociedade.
TÍTULO: Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: Cunha Valle
TÍTULO: Jaculatória contra a peste (continuação nº44)
CARACTERIZAÇÃO Oração
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Cônego Joaquim Cajueiro de Campos
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de ABRIL de 1850. número 56
TÍTULO: Império da Marmota – Patr Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o aterro da lagoa verde de São Cristovão
TÍTULO: Doenças que não rezam os livros da medicina
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
216
TÍTULO: Vista de Especulações Modernas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogo sobre práticas ilícitas de se ganhar dinheiro.
TÍTULO: Uma Bela Fluminense
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Novidade Novas
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a procissão em que o Imperador levará a imagem do Senhor dos Passos da Imperial
Capella. Considerações sobre a epidemia de febre amarela, vista como um castigo de São
Benedito.
TÍTULO: Mote
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Regras Infalíveis
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Economias dos Senhores de Engenho da Bahia
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Regras para inculcar riqueza, tratamento e importância em público
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas insuportáveis
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
217
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuaçã nº54)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Dichotes
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de ABRIL de 1850. número 57
TÍTULO: A Justiça de Deus
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os castigos que Deus aflinge aos maus.
TÍTULO: Os ouvidos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: O João Caldas
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre a faculdade de ouvir.
TÍTULO: Uma Bela Fuminense (continuação do nº 56)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor lamenta a impossibilidade do amor desejado.
TÍTULO: Soneto – meu bem quando te vejo eu arrebento
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: Jarreta
TÍTULO: Mote – Deus entes regem o mundo / Doce amar e morte
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
218
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Mote – A Formiga, os Africanos são pestes do Brasil
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Gracejos dos Antigos Gregos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: Pullata turba e o Verdadeiro Cristão
OBSERVAÇÕES Dirigidas ao redator da Marmota, a primeira correspondência fala da situação do transporte e a
segunda critica os abusos financeiros por parte de alguns padres.
TÍTULO: Procissão de Penitência
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Breves considerações sobre a procissão de penitência.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de ABRIL de 1850. número 58
TÍTULO: Altos Juízos de Deus
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Informa sobre a prisão e deportação de Próspero Diniz para Fernando de Noronha .
TÍTULO: As nossas Paixões
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
219
OBSERVAÇÕES Reflexão sobre as paixões, analogia com uma enfermidade.
TÍTULO: Verdades puras que caem já de maduras
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Gonzaga
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quadras.
TÍTULO: A polícia e o povo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Artista
OBSERVAÇÕES O autor adverte o desembargador Simões sobre uma medida tomada na encomendação dos
mortos.
TÍTULO: Papéis Velhos
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: Dr. Muribeca
OBSERVAÇÕES 14 artigos que formam uma espécie de programa do governo.
TÍTULO: Soneto – Eu vi certa mulher embusteira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Coisas que nunca se acham em casa de somítico.
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Empregos que não cansam a quem o serve
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Medida Policial
CARACTERIZAÇÃO Nota
220
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio irônico em que se critica a medida policial referente a recomendação dos corpos.
TÍTULO: Uma anedota de desembargador
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas anedotas – uma sobre epidemia de febre amarela e outra sobre esmola e ingratidão.
TÍTULO: Novidades novas
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre esmolas dadas em socorro de vítimas da febre amarela.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 56)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de ABRIL de 1850. número 59
TÍTULO: Outra vez o senhor Próspero
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Algumas inferências contra a prisão de Próspero Diniz – contra os saquaremas
TÍTULO: O Estado da Política
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES A gazeta publica esse artigo com o objetivo de mostrar a imparcialidade de Próspero Diniz no
que tange à política, todavia escapam certas críticas.
TÍTULO: Parte Oficial - Comunicado ao Ministério da Polícia
221
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Em vista do Tratado entre Brasil e ingleses, o autor sugere a migração de escravos forros e
“ociosos” para trabalhar na roça.
TÍTULO: As qualidades do amor
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o amor.
TÍTULO: A dor d’ausência
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A . P.
OBSERVAÇÕES Cinco quadras constituídas por quadrilhas.
TÍTULO: A Saudade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A . P.
OBSERVAÇÕES Seis quadras constituídas por quadrilhas.
TÍTULO: Quadrinhas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. L. C. A .
OBSERVAÇÕES Quadrilhas distribuídas em 15 quadras.
TÍTULO: Soneto – Eis de um ente infeliz a condição
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F. G.
TÍTULO: Soneto – N’outro tempo, Marília, eu me aludia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: A . G. de Oliveira
TÍTULO: Mote – Inocência, os preciosos Dotes do teu coração
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
222
AUTOR: B. B.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Colcheia – Amo a Bela Fluminense
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. Y. P. L.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Logogrifo e Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: L. T. B.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de ABRIL de 1850. número 60
TÍTULO: Aos senhores subescritores
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre a atualização das assinaturas.
TÍTULO: A prisão de Próspero Diniz
CARACTERIZAÇÃO Editorial - Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Apresenta o possível motivo pelo qual Próspero Diniz foi preso.
TÍTULO: A política do senhor Próspero
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre questões políticas – publicada originalmente na Marmota da Bahia.
TÍTULO: Ódio, desespero, nojo, compaixão e indiferença
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações moralistas e sentenciosas referentes a algumas práticas e costumes.
TÍTULO: O roceiro, o cortesão – Diálogo dos dois em frente
CARACTERIZAÇÃO Artigo
223
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O cortesão explica ao roceiro alguns hábitos e procedimentos ao serem tomadas no Palácio do
Imperador.
TÍTULO: Improviso do Dr. Manoel Jarreta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Dr. Manoel Jarreta
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 17 quadras e 04 dísticos.
TÍTULO: Mote – Há tanto tempo draguista
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: F.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Mote – De Umbellina os vivos olhos...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. I. R.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Mote – O bem feito nos infelizes, Traz consigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. A . de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Vicissitudes da vida humana (extra)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Curiosidades sobre a origem de grandes nomes da História.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de ABRIL de 1850. número 61
224
TÍTULO: Uma hora de pensar
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: F. Filho
OBSERVAÇÕES Trata-se de uma narrativa marcada por um intenso tom lírico amoroso.
TÍTULO: A sepultura
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre a morte.
TÍTULO: Quadras - Tudo no mundo é vaidade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: À Ilma Senhora D. M. d’A
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: À Mesma Ilma Senhora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: J. C. G. F.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Soneto – Thétis mimosa rompe o Céu sereno...
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Tolesforo
OBSERVAÇÕES Oferecido a uma menina da 10 anos.
TÍTULO: Mote – Em linda marinha concha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕESRedondilhas distribuídas em 4 décimas.
225
TÍTULO: Acróstico - JOaquina
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. F. da C.
OBSERVAÇÕES Acróstico composto por decassílabos e antecipado por duas quadras de petição ao redator.
TÍTULO: Colcheia – Nunca mais eu hei de ter madrugada tão feliz
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Mote oferecido à Ilma Senhora – S. M. A.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F. M. F.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Lyra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: M. S. M.
OBSERVAÇÕES Quadrilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Será verdade?
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o abuso dos párocos, que se apóiam na medida policial às encomendações dos corpos.
TÍTULO: Inglaterra
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Percebe-se uma certa ironia no texto que não parece se fundamentar em dados concretos sobre a
invenção de Jorge Biffes de uma máquina de exprimir pensamentos.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 58)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
226
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de ABRIL de 1850. número 62
TÍTULO: O Senhor Próspero
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: A civilização
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações de ordem política sobre o atraso do país. Seguida de citação de Guisot.
TÍTULO: |Mote – Sonhei a noite passada co quatro moças bonitas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Mote – Eu mandei à minha amada...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Acróstico dedicado a uma menina do Rio Grande do Sul.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. L. R. Junior
OBSERVAÇÕES Decassílabos formados a partir do nome Carina Palmeira Barreto – laudação amorosa.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 61)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
227
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de ABRIL de 1850. número 63
TÍTULO: A cama
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre a importância da cama.
TÍTULO: A cidade da campanha
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: B. J. da V.
OBSERVAÇÕES Quadrilhas distribuídas em 36 quadras na primeira parte do poema e quadrilhas distribuídas em
22 quadras na segunda parte da obra.
TÍTULO: Correspondência Militar
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: O amigo da boa economia.
OBSERVAÇÕES Reclama as privações pelas quais passam os oficiais do exército, os quais são mal remunerados.
TÍTULO: Quadrinhas – Um terno peito/Que amor ignora...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. P. A.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quadras.
TÍTULO: Mote – Vai-te, infeliz, sem valor!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: P. da C. L.
OBSERVAÇÕES Oitava composta por redondilhas.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
228
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de MAIO de 1850. número 64
TÍTULO: Vista científica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a importância da Língua Portuguesa. Apreciações estilísticas e
etimológicas.
TÍTULO: Vista histórica, indústrias e divertida – O Papel
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações acerca da origem e da importância do papel.
TÍTULO: A alguns dos Jovens Vates Soneteiros
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 30 quadras.
TÍTULO: As opiniões
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os contra tempos e injustiças provocados por opiniões mal formadas.
TÍTULO: Soneto – Mimosa flor garbosa se ostentando
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. B.
OBSERVAÇÕES Acróstico com o nome Marieta Baderna.
TÍTULO: Máximas do Velho Camponês
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada simples
PÁGINA: 04
229
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de MAIO de 1850. número 65
TÍTULO: Os princípios da Marota
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor argumenta sobre seu distanciamento de questões partidárias e políticas.
TÍTULO: As gazetas – Da Marmota Pernambucana
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre práticas editoriais.
TÍTULO: Epístola 1
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Simula uma espécie de correspondência constituída por redondilhas menores.
TÍTULO: A leitura de novelas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Condenação de novelas.
TÍTULO: Coisas alegres que causam prazer a gente ou faz rir
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Há certos olhos que faltam
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada simples
PÁGINA: 04
230
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de MAIO de 1850. número 66
TÍTULO: Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Sobre vistoria nos engenhos de açúcar da Bahia.
TÍTULO: Vista analítica e criativa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Relata a visita ao arsenal da marinha, à assembléia provincial e à casa de jurados.
TÍTULO: O segredo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Condenação do segredo como um vício que fere as leis de Deus.
TÍTULO: Catecismo Poético e Moral
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema em que há uma variedade de tipos de estrofes.
TÍTULO: Vista de sabedoria estufada – Uma saudade na tumba
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Vista de um progresso pernambucano – O teatro de São Francisco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a apresentação da peça “A Gargalhada”.
231
TÍTULO: Canção – O Juramento
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Falsidade dos Homens
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O advogado das moças
OBSERVAÇÕES Doze quadras compostas por redondilhas maiores.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada simples
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de MAIO de 1850. número 67
TÍTULO: A ingratidão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sentimento de ingratidão atribuído à civilização.
TÍTULO: Quadra – Si amor dura além da morte...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Queixas sobre o desleixo em que se encontra corte.
TÍTULO: Mote – Mulher velha que namora /Que só quer
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. S. M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em duas décimas.
232
TÍTULO: Balanço demonstrativo
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Balanço das despesas do teatro da Bahia, de 1848 e 1849.
TÍTULO: Mote – Os olhos de minha amada são bombas de São João
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 17 de MAIO de 1850. número 68
TÍTULO: O bom gosto moderno
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Condenação às modas e hábitos modernos.
TÍTULO: Ainda o Homem
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a fragilidade física do ser humano e sua superação do habitat.
TÍTULO: As Artes e Ofícios
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Queixa em relação ao alto valor dado aos doutores em detrimento dos trabalhadores.
TÍTULO: O suspirar
233
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: A. G. de Oliveira
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Quadra – Eu só desejo ao teu lado noites e dias passar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: A. G. de Oliveira
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: O Soldado de Cupido
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. A. Bordini
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: Soneto – olhos malignos, olhos matadores
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: É Marília
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. G.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O Consciencioso
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a febre amarela e receita de tratamento.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 62)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: A sombra de Aninha
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
234
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de MAIO de 1850. número 69
TÍTULO: Regulamento para o teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O texto constitui-se numa sátira aos teatros públicos.
TÍTULO: Conversa interessante – remessa da Bahia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Uma sátira sobre os meios para se alcançar estabilidade.
TÍTULO: Uma visita amorosa ou Os efeitos de uma paixão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra a desventura amorosa do desengonçado Cazuza.
TÍTULO: Soneto – Estende o turvo manto a noite escura
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: Pelo Infeliz L. T. B.
TÍTULO: Soneto dedicado a Ilma Senhora...
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Pelo Infeliz L. T. B.
TÍTULO: O meu viver
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. G.
OBSERVAÇÕES Quadrilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Lyra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. de O.
235
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: A Ilma senhora D. F. C. S.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. de O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Á Angélica
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G de Oliveira
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Referência a nota do Jornal do Comércio do dia 22 de maio.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de MAIO de 1850. número 70
TÍTULO: A Fortuna
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas a cerca da fortuna e o que ela representa nos hábitos. Um texto em
perfil de sermão.
TÍTULO: As Leis
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas sobre a incoerência das leis.
TÍTULO: O Patriotismo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: O Doutor Chupeta
OBSERVAÇÕES Considerações sobre aqueles que se valem do termo patriotismo para seus “torpes fins”.
236
TÍTULO: Mote – De ti não tenho saudade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Quadra – conservar a ideia tua será sempre o meu dever.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Mote – O namorar em segredo é ter falta de firmeza
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas e uma décima.
TÍTULO: Décima – tem pena d’um grato amante
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Existir sem ter amores/Não é viver, é durar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Acróstico - Fausta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. A. dos Santos
TÍTULO: Causas preciosas para o bem viver
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
237
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 31 de MAIO de 1850. número 71
TÍTULO: Vista histórica, científica e divertidaAs cadeiras
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor explora todas as possibilidades de significantes para falar sobre a cadeira.
TÍTULO: O botão de rosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema caracterizado por uma variedade de estrofes e versos.
TÍTULO: Mote – Há muito tempo não vejo essa Arminda encantadora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Saudosa recordação do Amante Apaixonado
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Soneto – Em vão ó vate ousado vens sereno
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O. D. C.
TÍTULO: Acróstico - Maria
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 69)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
238
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: O incansável
OBSERVAÇÕES Dirigida a Próspero Diniz em resposta as charadas do número 14.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de JUNHO de 1850. número 72
TÍTULO: O Sono
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sono.
TÍTULO: UM Retrato
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 estrofes.
TÍTULO: Um pensamento de amor
CARACTERIZAÇÃO Artigo e Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Divagações de um jovem angustiado, o texto começa em prosa e termina em poesia.
TÍTULO: Mote – Para te amar não preciso ver todo dia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Décima- A menina da cadeia tem olhar encantador
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. P. de O. M.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
239
TÍTULO: Acróstico – A mesma formosa jovem
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. P. de O. M.
OBSERVAÇÕES Decassílabos a compor acróstico com o nome Adelaide Lage.
TÍTULO: Definições publicadas na Marmota da Bahia n°239
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Convite
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Convida os poetas para concorrerem a 100 números encadernados da folha para quem melhor
glosar no seguinte mote.
TÍTULO: Charada sublime
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: O Demócrito
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 71)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: O Carranca
TÍTULO: Charada simples e nota
CARACTERIZAÇÃO Charada e nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de JUNHO de 1850. número 73
TÍTULO: A Fama
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Co referência à História Antiga, o autor discorre acerca da boa e da má fama.
240
TÍTULO: O Rei, o Povo e a Lei
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões de feição declamatória e épica – deixa transparecer um posicionamento político a
favor do rei.
TÍTULO: Soneto – Adeus Hermínia, adeus! A voz gelada...
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: F. J. B. S.
OBSERVAÇÕES Lamentações fúnebres e amorosas.
TÍTULO: Comparação da mulher com os pássaros
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 18 comparações jocosas.
TÍTULO: Carta
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: V.
OBSERVAÇÕES Desabafo amoroso feito a um amigo – expressões de delírio amoroso.
TÍTULO: Charada Sublime
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O Demócrito
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 72)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
TÍTULO: Mote - Questões a prêmio do n° 72 – Faz preciso saber
CARACTERIZAÇÃO Desafio poético
PÁGINA: 04
AUTOR: A . J. S. Maia
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
241
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de JUNHO de 1850. número 74
TÍTULO: A Fama - continuação n°73
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Com base em referências históricas o autor discorre sobre os dois lados da fama.
TÍTULO: A uns olhos (remessa do senhor Próspero Diniz)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: Próspero Diniz e João Gualberto Passos
OBSERVAÇÕES Próspero Diniz prefacia o poema co algumas considerações jocosas e amorosas.
TÍTULO: Ao autor do artigo - O rei, o povo e a lei
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O autor faz uma crítica ao que sugere o texto.
TÍTULO: Perguntas inocentes – Marília, já viste
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. C. T. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 8 oitavas.
TÍTULO: Mote – Água olé e pedra dura tanto bate até...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas e 2 décimas.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Notas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Na primeira nota um leitor apresenta a resposta a charada sublime do n°73. Na segunda nota o
autor do artigo “O rei, o povo e a lei” solicita que este venha identificado com sua inicial (R.)
242
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de JUNHO de 1850. número 75
TÍTULO: O bom cidadão – Remessa de Pernambuco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Após um prólogo de reflexões mais abstratas sobre o ser bom, o autor discorre sobre aqueles que
desempenham bem e honestamente sua função.
TÍTULO: A luz, ou os efeitos do sol
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações práticas e poéticas sobre a importância do sol.
TÍTULO: O chapéu
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas e curiosas sobre os diversos tipos de chapéu.
TÍTULO: Mote – Não deve chamar-se crime
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Um beijo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em duas quadras e redondilhas menores distribuídas em outras
duas.
TÍTULO: Quadra do Poeta Magalhães, glosada pelo Dr. M F. Ribeiro Diniz
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
243
AUTOR: Dr. M. F. Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: A mesma respiração
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Enchimento para a Marota – Notícias da Europa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Notícias em tom bastante humorístico.
TÍTULO: Ao senhor C. – Resposta do autor do artigo O Rei, o povo e a lei
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES O autor visa esclarecer seu ponto de vista.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: O mestre Bunja
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 72)
CARACTERIZAÇÃO Desafio poético
PÁGINA: 04
AUTOR: O. S. A. R.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de JUNHO de 1850. número 76
TÍTULO: Aos Benignos Leitores
CARACTERIZAÇÃO Editorial
244
PÁGINA: 01
AUTOR: Paula Brito
OBSERVAÇÕES Dado o acúmulo de trabalhos na tipografia, entre eles a impressão de Independência do Brasil de
Teixeira de Souza, a Marmota anuncia que sua publicação será semanal.
TÍTULO: A amizade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as verdadeiras e falsas amizades, alusão a Voltaire, Platão e outras figuras
da Antiguidade.
TÍTULO: Porque é que as mulheres não têm barbas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Interessante retrato de costumes - considerações jocosas sobre a razão pela qual as mulheres não
têm barbas.
TÍTULO: As carroças
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Um que sofre
OBSERVAÇÕES O autor reclama do incômodo provocado por carroças à noite na corte. Referência a febre
amarela.
TÍTULO: A Minha Lyra Encordoada - A quem vive descontente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: Colcheia (cont. 28) – Protesto, bela Idalina
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Um brasileiro
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: A Minha Lyra sem Cordas – O passado estou pagando
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Página danificada – Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
245
TÍTULO: Colchea – Não posso viver contigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Onamle
OBSERVAÇÕES Primeiro verso danificado – Redondilhas distribuídas em duas décimas.
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de JUNHO de 1850. número 77
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia para o número seguinte o primeiro romance a ser publicado na Gazeta.
TÍTULO: O Governo e as Igrejas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas em que se associa a febre amarela ao abandono das coisas divinas.
TÍTULO: A uns anos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: Lyra – Não gostas, Carlina?!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: I. P. de O. M.
246
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 8 quadras.
TÍTULO: Os barões da Minha Terra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: A prima da minha Lyra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O Besouro
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Á Colchea do n°75 – Não deve chamar-se crime
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O Besouro
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Quadra Glosada – Teu nome escrevi n’areia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: L.S.A.
AUTOR: Redondilhas menores distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Acróstico - Nano
CARACTERIZAÇÃO Poema (Acróstico)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Circo – Olympico
CARACTERIZAÇÃO Nota – Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio sobre a apresentação de um circo do Mr. Guillaume entre outras apresentações, uma de
D. Quixote de La Mancha e seu fiel Sancho Pança.
247
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de JULHO de 1850. número 78
TÍTULO: O abuso da autoridade paternal ou as Paixões Violentas
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral
PÁGINA: 01
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Romance histórico do ano de 1850, escrito e espanhol pelo Doutor José Lopes de La Veja e
traduzido por F. P. Brito.
TÍTULO: O abuso da autoridade paternal ou As P – Primeira Parte – A Fuga
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES As personagens ainda não receberam nomes, são denominadas “encantadoras cearense” e o
“jovem cearense”.
TÍTULO: A Perfeição
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações e reflexões acerca da perfeição física e principalmente oral. Crítica ao acúmulo de
atividades.
TÍTULO: As mágoas e suspiros da Saudade!
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Consolo amoroso.
TÍTULO: O. D. C. A Bela...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. F. B.
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 4 quadras e um dístico.
TÍTULO: Questões
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
248
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema lúdico estruturado em duas estrofes.
TÍTULO: Oitava – Quem mais da aura tem do que um Poeta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
TÍTULO: Eu sou uma rapariga de bom gosto...
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: A mordida de mosquitos
OBSERVAÇÕES Uma leitora publica a carta de um namorado dirigida à amante.
TÍTULO: Mais vale tarde, do que nunca
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: V. da Conceição
OBSERVAÇÕES O autor faz uma carta de apresentação pessoal a uma pretendente leiloada por 200 contos –
parece se tratar de uma situação fictícia.
TÍTULO: Soneto – Chegou bela Deidade, o doce instante.
CARACTERIZAÇÃO Poema – Desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Remessa de novo Íris, oferecido aos decifradores da charada lançada no número anterior.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de JULHO de 1850. número 79
TÍTULO: O abuso da autoridade – continuação do n° antecedente
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Momento de sentimento e tensão – os amantes estão a fugir.
TÍTULO: O abuso da autoridade – segunda parte - O encontro funesto
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
249
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Diálogo e resoluções entre os pais da jovem raptada.
TÍTULO: O carrasco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata-se de uma primeira parte do artigo sobre a função do carrasco, em que se condena a pena
de morte. Referência a “Eugene Sue”.
TÍTULO: O Beijo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema dividido em três partes. Divagações poética, reflexões sobre o beijo e conclusão. Quadras
com redondilhas maiores, redondilhas menores e quadrissílabos.
TÍTULO: Mote – Ainda da morte debaixo do frio do chão.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Questões a prêmio – Faz-se preciso saber
CARACTERIZAÇÃO Poema – Desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quadras
TÍTULO: Questões a prêmio – Faz-se preciso saber
CARACTERIZAÇÃO Poema – Desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: L. J. P.
OBSERVAÇÕES Décimas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de JULHO de 1850. número 80
250
TÍTULO: O abuso da Autoridade (continuação da antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Os pais estão a procura da filha, que se encontra a divagar acerca de sua atitude. A narrativa é
interrompida quando os pais encontram a filha. Referência a Antônio José de Magalhães.
TÍTULO: O carrasco (continuação do n° 79)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexão sobre a horrenda função do carrasco.
TÍTULO: Os dois médicos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES É um tipo de representação em que dois médicos combinam meios inescrupulosos para ganhar a
vida.
TÍTULO: Questões
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Que importa ser aventuroso...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Doutor J. V. R. de Carvalho
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Estatística Conjugal
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Extraído do Novo Íris
TÍTULO: Mote – Quanto custa uma saudade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras.
251
TÍTULO: Regras de economia
CARACTERIZAÇÃO Dichote
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de JULHO de 1850. número 81
TÍTULO: O abuso da autoridade – continuação do número 80
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Os pais resgatam a filha. São citados versos de Ovídio.
TÍTULO: Parte – A Desesperação (Abuso da Autoridade)
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES O combate entre o “jovem cearense” e o pai da pretendida.
TÍTULO: A Curiosidade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre curiosidades imputadas as mulheres.
TÍTULO: Um charlatão (dezena logogrífica)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 3 oitavas e 7 décimas. Poema satírico, descrição de um autor
charlatão.
TÍTULO: Lembrança – Agravos de nhã – Chiquinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
252
TÍTULO: Mote – Enquanto dura esperança.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em duas décimas.
TÍTULO: Mote - no trapiche d’amizade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Máximas do doutor Dr. Ximango
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Dr. Ximango
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas Simples
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de AGOSTO de 1850. número 82
TÍTULO: O abuso da autoridade (continuação do número anterior)
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Novamente em companhia do amante, a jovem revela que seus pais a obrigaram a casar com
outro.
TÍTULO: As catacumbas das ordens terceiras e Irmandades
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Repúdio ao procedimento de se ter deixado de sepultar os corpos dentro das igrejas – referência
ao materialismo, ao epicurismo, socialismo e comunismo.
TÍTULO: Um suspiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
253
AUTOR: S. J. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 sextilhas.
TÍTULO: Quadra – Leva, papel novas minhas...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O Cazuza namorado
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: Mote – Passo os dias divertidos, tocando rebeca...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. N. P. M
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 quadras.
TÍTULO: Mote – Em troca d’um teu olhar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. N. C.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Logogrifo e Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de AGOSTO de 1850. número 83
TÍTULO: O abuso da autoridade – quarta parte - Anomalias
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Trata-se de um trecho predominantemente discursivo, há a presença de um velho conselheiro, o
“jovem cearense” divaga em lamentações, lamenta também a “jovem cearense”.
TÍTULO: As catacumbas das ordens terceira e Irmandades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a mudança sócio-cultural, fruto das revoluções. Considerações políticas e
religiosas.
254
TÍTULO: A liberdade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Exportação a obediência à Deus, adverte acerca de impostores que têm tomado em benefício
próprio.
TÍTULO: Definições
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dichotes.
TÍTULO: Mote – O querer e o não poder
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Os deveres da esposa e saudades da minha Pátria
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: De Saudades de minha Pátria; João de Albaim
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de AGOSTO de 1850. número 84
TÍTULO: O abuso da autoridade (continuação do número antecedente) - Fim
CARACTERIZAÇÃO Romance Moral e Histórico
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: José Lopes de La Vega
OBSERVAÇÕES Termina o trágico enredo doa jovens cearenses com promessas de reaparecer, caso o autor
adquira mais informações.
TÍTULO: A vida do logista
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas acerca dos contra tempos e imposturas pelas quais o logista passa com os
255
fregueses.
TÍTULO: O amor de Mãe
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Eloqüente elogio maternal, referência ao Império Romano.
TÍTULO: Quem é ela?
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Dr. M. C. Barauna
TÍTULO: A uns figos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. Fernandes
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas 4 quadras.
TÍTULO: Mote do Boticário – Serena, singela e pura.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Dr. Jarreta
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Desespero
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: S. J. L.
OBSERVAÇÕES Vinte decassílabos - rimas brancas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de AGOSTO de 1850. número 85
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota – Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
256
TÍTULO: O dia dos meus anos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: Próspero Diniz
AUTOR: 01 - 02
OBSERVAÇÕES Próspero Diniz escreve em comemoração ao seu aniversário. Interessantes relatos biográficos,
tom humorístico.
TÍTULO: Ao infinito Senhor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Oferecido a Deus em ação de graças pelo seu aniversário.
TÍTULO: Triste de quem ama oculto.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: O Sono – II Artigo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Para falar do sono, o autor acaba digredindo sobre o atraso da civilização.
TÍTULO: Quadra – Os olhos de Mariquinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. F. Trigo de Loureiro
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: O Grátis
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
257
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de AGOSTO de 1850. número 86
TÍTULO: Remessa do Pernambuco – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Petição de providências aos vereadores e presidente em relação às suas inundadas. Tem
observação para a corte.
TÍTULO: Vista instrutiva e divertida – A mesa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Quadra – Com aguçados punhais
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Dr. Manoel Feliciano Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Máximas poéticas do Mija – no - Mundo
CARACTERIZAÇÃO Poema - máximas
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Mija – no - Mundo
OBSERVAÇÕES 14 máximas redondilhas distribuídas em 14 quadras.
TÍTULO: Soneto - Se é doce amar constante, e ser amado
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: A. G. de Oliveira
TÍTULO: Mote – Quando a mulher quer negar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: O pão de colher
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Petição
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: A. J. de F.
OBSERVAÇÕES Desafio poético – continuação do número 79.
258
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de AGOSTO de 1850. número 87
TÍTULO: A Graça
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas, mas reflexivas sobre a graça: o autor distingue graça física de graça
moral.
TÍTULO: Rabugice de um Poeta Velho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 27 estrofes de 06 versos. Comenta o mito de Adão e Eva para
depois falar das mulheres.
TÍTULO: A palavra de Honra
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas sobre a ausência dos cumprimentos da palavra de honra na
sociedade.
TÍTULO: Máximas poéticas da Mija-no-Mundo
CARACTERIZAÇÃO Poema - máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: O. O. S.
OBSERVAÇÕES Máximas sob a forma de quadras. 14 quadras compostas de redondilhas maiores.
TÍTULO: Mote – Já não presta pra nada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Aristarco das Moças
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
259
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de AGOSTO de 1850. número 88
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Vista seria e instrutiva – civilidade e polidez
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES Reflexão em que o autor distingue civilidade de polidez, sendo esta mais rara e distintiva.
Referência a Alembert e Montesquieu.
TÍTULO: As belezas do Brasil
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 28 quadras.
TÍTULO: Um conto que pode ser história. Ah Mundo, Mundo...
CARACTERIZAÇÃO Conto
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breve narrativa sobre artimanhas de uma viúva para fingir-se condoída pelo falecido. Narrativa
de feição humorística.
TÍTULO: O Protesto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Senhor Nery da Fonseca
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 oitavas e estrofe de 7 versos.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 12 quartetos sem rima (versos brancos). Conselhos de prudência.
260
TÍTULO: Mote - Como vive quem não vive...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. I. Ribeiro
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Quadra – Não tenhas, meu bem receio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. P. da Natividade
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Quem Porfia Mata Caça – comédia em 2 atos
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: Mendes Leal
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de SETEMBRO de 1850. número 89
TÍTULO: O passar das horas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Retrato de costumes, do cotidiano da época.
TÍTULO: Notícias do Inferno
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: João Duro
OBSERVAÇÕES Uma sátira ferrenha a sociedade. Referência a El Ri Dom Sebastião. Ao modo de Dante, trata-se
de uma descrição do inferno.
TÍTULO: Pensamentos do Marquês de Birra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
261
TÍTULO: Conselhos poéticos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 3 décimas – condenação ao amor interessante.
TÍTULO: Quadra – O segredo do meu peito
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T. de Loureiro
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Outeiro entre o Padre Bolota, o Sargento Velho ...
CARACTERIZAÇÃO Poema e diálogo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Quadra – Quando deixe de te amar...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Mote – Toda moça que é tafula fica velha sem casar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Aristarco da Moças
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Colchea – O meu e o teu coração...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de SETEMBRO de 1850. número 90
262
TÍTULO: Amor- Amizade – Ternura – Afeição
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: S. de B
OBSERVAÇÕES Considerações sobre esses sentimentos. Alusão ao Padre Vieira
TÍTULO: Ao passar das horas – continuação do número antecedente
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Retrato de costumes.
TÍTULO: Vista científica e instrutiva – Lições aos Caixeiros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Artimanhas dos caixeiros para enganar os patrões.
TÍTULO: Soneto – O prêmio da virtude é a virtude
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Referência ao nome de Marília.
TÍTULO: O retrato – no estilo da poesia natcha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 36 quadras – 12 compostas por quadrissílabos e o restante por redondilhas menores.
TÍTULO: Quadra – Orna as margens do Janeiro uma pastora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décimas compostas de redondilhas conforme mote abaixo transcrito.
TÍTULO: Colchea – Senhor velho, vá se embora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
263
TÍTULO: Desforra – Fiz um verso a certa moça
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Charadas simples e charada de moças
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de SETEMBRO de 1850. número 91
TÍTULO: O retrato do meu pai
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 15 estrofes de 6 versos – encomendando ao primo José Rodrigues
Nunes.
TÍTULO: Vista instrutiva – Preceitos de Educação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações iniciais sobre a educação do “belo sexo”. O autor distingue educação de
instrução.
TÍTULO: Os costumes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Primeiramente o autor discorre sobre o costume do entrudo, suas causas e benefícios. Numa
segunda parte, discorre sobre uma garota de 14 anos que o encantou.
TÍTULO: Mote do Padre Bicuyha – É crime de excomunhão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: Mote – infiel, o teu retrato, já do meu peito risques...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
264
AUTOR: J. R. de O.
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas maiores.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 86) Faz-se preciso saber
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. J. de F.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuação n° 86) Faz-se preciso saber
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: B. A. de F.
TÍTULO: Charadas Novas e Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de SETEMBRO de 1850. número 92
TÍTULO: Vista instrutiva – Preceitos de Educação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Segunda parte em que o autor dá conselhos de educação às moças. Distinguindo política da
imitação com política natural.
TÍTULO: ...Tam era uma mãe!...
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Comentário, condenação da união ilícita.
TÍTULO: Um pensamento
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: A. G. de O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Quadras – Que mandou um namorado a...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
265
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Quadras – Feitas a bela e caprichosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: A. G. de O.
OBSERVAÇÕES Quatro quadras compostas por redondilhas.
TÍTULO: Edital Poético
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Vinte e quatro quadras compostas por quadrissílabos.
TÍTULO: Um pedido a minha Lyra – A Armia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Fonseca
OBSERVAÇÕES Oito estrofes de 6 versos compostos por redondilhas.
TÍTULO: Importunações diabólicas
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Colcheia – A paixão que me domina só por morte...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Opinião – só tu és os meus cuidados
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Logogrifo, Charadas Simples e charada nova de moça
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
266
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 17 de SETEMBRO de 1850. número 93
TÍTULO: O verdadeiro amante
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Definição de amor e de um verdadeiro amante .
TÍTULO: Vista instrutiva – Preceitos de educação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor fornece conselhos de boa educação para as moças – condena sobretudo a afetação.
TÍTULO: A tesoura
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Várias considerações sobre a utilidade e a simbologia da tesoura. Digressões para tratar da
moderna relação entre pais e filhos.
TÍTULO: O Progresso
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Sobre gênio, ocupação e investigação científica e filosófica.
TÍTULO: Mote - viver assim como eu vivo melhor fora não nascer
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Burdini
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Colcheia – Toda moça bandoleira fica velha sem casar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: As velhas, presentemente ardam todas repuxadas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
267
AUTOR: ***
TÍTULO: A Flor Perdida – Oferecida a senhora...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. F. Duarte Junior
OBSERVAÇÕESElogio a amada posta em comparação com uma flor colhida no campo. 8 quadras compostas por
redondilhas.
TÍTULO: Charada nova da redação e Charada nova da moça
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de SETEMBRO de 1850. número 94
TÍTULO: Ao menos por SS. MM. II.
CARACTERIZAÇÃO Editorial – Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Numa espécie de “logotipo” – solicita a Câmara Municipal providências em relação à
intransitável Praça da Constituição.
TÍTULO: Vista científica, moral e higiênica – Os alimentos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O texto exprime uma espécie de mentalidade ecológica que vai contra a ingestão de carne.
TÍTULO: Vista instrutiva – Preceitos de educação (continuação do antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES O autor conclui seus apontamentos acerca da boa educação das moças.
TÍTULO: A roupa ou o vestiário
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata-se de uma espécie de dia da moda, embora se valorize mais o que é antigo.
TÍTULO: Colcheia - Toda moça bandoleira fica velha sem casar
268
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: O ter virtude não vale para uma moça casar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Rosa Maxixe
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de SETEMBRO de 1850. número 95
TÍTULO: Império da Marota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial – Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Petição de providências com relação a lagoa da rua Regente – causa de impertinentes febres
como a amarela. Petição de reconhecimento do Doutor Patroni que construiu uma ponte em suas
posses, para os transeuntes no tempo de chuva. O que é obrigação municipal.
TÍTULO: A menos pelo Imperador
CARACTERIZAÇÃO Editorial – Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre lugares intransitáveis e necessidade da Câmara Municipal tomar providências.
TÍTULO: Vista séria e instrutiva - higiene são salubre - salutar - sadio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES Considerações filológicas e semânticas sobre estas palavras.
TÍTULO: Aos Leitores
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Prefacia o artigo, Deveres dos Esposos, inicialmente publicado na folha avulsa de anúncio grátis.
269
TÍTULO: Os deveres dos esposos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Barão de Holbach
OBSERVAÇÕES Considerações sobre esposos e esposas e seus papéis na união.
TÍTULO: Vista instrutiva e comercial – Lições aos caixeiros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações satíricas – conselhos para os caixeiros praticarem suas espertezas.
TÍTULO: Mote – Vingado estou de ti por meus rivais
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.C.
OBSERVAÇÕES Lamentação amorosa e repúdio à amada.
TÍTULO: A uns olhos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Mote – Lembrança do passado!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Amor! Amor!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distribuídos em 5 oitavas.
TÍTULO: Suplica de um pretendente e paródia.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Súplica de um.../Doutor Basílio, Paródia
TÍTULO: Anagramático – Imaginário prazeres o mundo todo contém!
CARACTERIZAÇÃO Poema
270
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
OBSERVAÇÕES Voz feminina que mediante o dístico abaixo transcrito e o acróstico Maria do Céu, manifesto sua
lamentação.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de SETEMBRO de 1850. número 96
TÍTULO: Copia da carta que remeti para o Rio de Janeiro
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Remetida do Pernambuco, a correspondência dá várias informações sobre os acontecimentos
dessa província.
TÍTULO: Os deveres dos esposos (continuação do antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Barão de Holbach
OBSERVAÇÕES Considerações orais lavrando a prudência dos esposos e repudiando o estado de vida celibatário.
TÍTULO: Décimas das novidades pelo poeta do Ruejo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 décimas – versos humorísticos.
TÍTULO: Carta Enigmática
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: F.
OBSERVAÇÕES Carta de desprezo aquela que um dia o “poeta” dedicara seu amor.
TÍTULO: A um sonho
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: M. C.
271
TÍTULO: Acróstico - Amélia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. A. S.
TÍTULO: Carta de agradecimento
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: João Ignácio Ribeiro
OBSERVAÇÕES Dirigida a Próspero Diniz, manifesta a este apreço e considerações.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de OUTUBRO de 1850. número 97
TÍTULO: Vista séria
CARACTERIZAÇÃO Editorial - Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: A Mulher
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: J. M. S. V.
OBSERVAÇÕES Artigo oferecido à Marota pelo “belo sexo”, considerações laudatórias a figuras femininas.
TÍTULO: A vingança ou novo caminho para a virtude pela estrada do crime.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre um criminoso que vem a se converter para uma vida reta.
TÍTULO: Bailes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: J. M. S. V.
OBSERVAÇÕES O autor comenta as ilusões dos bailes.
272
TÍTULO: Ao autor da vista instrutiva comercial
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Apreciação do artigo “Lição ao caixeiros”.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de OUTUBRO de 1850. número 98
TÍTULO: O Dia Sete de Setembro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 -02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Discute a contradição que há em dizermos que o Brasil que é um país livre e independente.
TÍTULO: Décimas das novidades pelo poeta do Brejo (continuação)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 10 décimas - versos humorísticas.
TÍTULO: Motes – Toda oca bandoleira fica velha sem casar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Aristarco das Moças
OBSERVAÇÕES Prefaciado - duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Se quiser casar comigo peça licença ao papai
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Gregório
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores.
TÍTULO: Soneto – Oferecido ao 1° Boi absoluto desta praça
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: Gato
273
OBSERVAÇÕES Prefaciado e litografado. Trancrição do prefácio – poema laudatório ao boi.
TÍTULO: Eu vi...Eu vi...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Versos de nove sílabas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Os olhos dela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: L. Junior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Um pensamento
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Ele
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Reclama providência das autoridades eclesiásticas para com aqueles comerciantes que não
observem as festas e domingos, desrespeitando o decreto do Papa Pio IX.
TÍTULO: Sobre a charada do número 96
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
AUTOR: M. S. M. G.
OBSERVAÇÕES Solicita retificações na charada publicada no número 96 da Marmota.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de OUTUBRO de 1850. número 99
TÍTULO: Lembrança
CARACTERIZAÇÃO Editorial (Nota)
PÁGINA: 01
274
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Insiste na petição a Câmara Municipal para que se tome providências em relação ao estado das
ruas, quanto mais se aproxima a data natalícia do imperador.
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: J. M. S. V.
OBSERVAÇÕES Crítica aqueles que vão ao teatro com a fito de paquerar, negociar, tudo menos ver as
apresentações.
TÍTULO: Convite para a valsa.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Senhor Laforge
OBSERVAÇÕES Modinha constituída de redondilhas distribuídas em 14 quadras - descreve os acontecimentos no
desenrolar de uma valsa.
TÍTULO: Conhece?
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: E.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 quadras – lamentação amorosa.
TÍTULO: Ela! Ao meu amigo – A. E. Ramos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: V. S. Pereira
OBSERVAÇÕES Poema formalmente dividido em 2 partes.
TÍTULO: Décimas das novidades pelo Poeta do Brejo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Nove décimas compostas por redondilhas – versos humorísticos e lúdicos.
TÍTULO: Soneto – Beldade sem igual sublime encanto
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. Bordini
OBSERVAÇÕES Formado a partir do acróstico Bella Margarida – confissão e juras de amor.
TÍTULO: Charadas Simples
275
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de OUTUBRO de 1850. número 100
TÍTULO: Vistas políticas e verdadeiras
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Destila aqueles que reclamam do governo provimentos para as suas extravagâncias.
TÍTULO: O festejo do Bom -Fim
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 44 quadrinhas compostas por redondilhas menores – descreve a festa do Bom.
TÍTULO: A Amizade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: J. S. P. Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a amizade fraternal, filial, maternal, paternal e conjugal.
TÍTULO: Quadra – Os olhos da minha amada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Trigo de Loureiro
OBSERVAÇÕES Décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Acróstico – Martírio, só martírio tu me deste
CARACTERIZAÇÃO Poema (Acróstico)
PÁGINA: 03
AUTOR: M. A. Bordine
OBSERVAÇÕES Nona composta por decassílabos a formar o acróstico Margarida. Lamentações frente a
ingratidão da amada.
TÍTULO: Á Jovem Jesuína Monton – representando o papel de Mariana...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Assunção Júnior
OBSERVAÇÕES 5 quadras de versos de 9 sílabas.
276
TÍTULO: Guerra aos plagiários – Maldição sobre eles.
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: A redação
OBSERVAÇÕES Considerações e condenação à questão entre A. J. N. L. Júnior e A. J. – Quem é o plagiário.
TÍTULO: Mote – Entre suspiros e ais mantêm-se meu coração!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: L. J. Santos
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de OUTUBRO de 1850. número 101
TÍTULO: Carta do tio João a seu irmão Antonio
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Tio João
OBSERVAÇÕES Informações sobre as causas e efeitos da febre amarela. Usa uma linguagem “estranha”.
TÍTULO: Oitava Original
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: L. Júnior
OBSERVAÇÕES Oitava composta de decassílabos oferecidos a Aninha .
TÍTULO: Divagação
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: M. A. Bordini
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 5 quartetos – lamentações amorosas.
TÍTULO: Mote do Senhor Gaudi - Se diurno, sonho contigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Gaudi
277
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas maiores.
TÍTULO: Mote do Senhor Sampaio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: B. F. A. Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Danos que causa o vinho
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Almeida Pinto
OBSERVAÇÕES Com referências históricas, o autor tenta demonstrar o quanto o vinho é danoso.
TÍTULO: Ao ver-te
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro quadras compostas por decassílabos e arrematadas por redondilha menor – declaração
amorosa.
TÍTULO: Ao meu amigo R. C. B. – Protesto, bela Idalina
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. P.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilha.
TÍTULO: Mote de um órfão (moda antiga)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de OUTUBRO de 1850. número 102
TÍTULO: Baile dos Militares
CARACTERIZAÇÃO Artigo
278
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Convidado para um baile, ao autor narra e descreve o Baile dos Militares, com boas impressões.
TÍTULO: Carta ao Ilmo Senhor João Pinto de Lemos Junior
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Prefacia o artigo seguinte; o autor agradece ao destinatário pela acolhida em sua casa.
TÍTULO: O cálculo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sentido amplificado do termo cálculo.
TÍTULO: Mote – Luíza, desde esse instante
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: João Batista de Azevedo Loutinho
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Ao Dia do Aniversário do Ilmo Prudêncio Augusto Brandão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Monólogo – Ao senhor Prudêncio Augusto Brandão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: B. F. A. B.
OBSERVAÇÕES Continuação do poema anterior, ainda em homenagem a Prudêncio A. B.
TÍTULO: Mote - Menina que tem você
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro quadras compostas por redondilhas.
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
279
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Ao Público
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
Não há o número 103
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de OUTUBRO de 1850. número 104
TÍTULO: O belo sexo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elogio ao “belo sexo”
TÍTULO: Alguma coisa, que vem a ser causa nenhuma
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Diálogo em atrito entre dois amigos – comentários sobre o charuto.
TÍTULO: A um beberrão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: M. J.
OBSERVAÇÕES Quatro estrofes (06 sílabas) compostas por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Tudo quanto o sol abraça/ É filha da natureza
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Trigo de Loureiro
TÍTULO: Mote dado pelo senhor Doutor Sampaio
CARACTERIZAÇÃO Poema
280
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Recordações Poéticas - Guimarães
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F. Palha
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – louvor a terra Natal.
TÍTULO: Recordações poéticas - Guimarães
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: R. J. Freitas Ribeiro
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 estrofes - o poeta chora saudades de seu Portugal.
TÍTULO: Soneto – Do mimoso Jasmim a cor mais fina
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descrição comparativa da amada .
TÍTULO: Mote – minha bela encantadora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Poema
OBSERVAÇÕES Décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
Não há o número 105
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de NOVEMBRO de 1850. número 106
TÍTULO: O amor dedicado ao Imo Senhor Próspero Diniz
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: J. S. P. Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações religiosas, morais, poéticas e míticas sobre o amor – referência a Voltaire,
Sócrates, Achilles, Tróia etc.
281
TÍTULO: Quem pode deixar de amar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: Bocage
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: As moças
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Simula o desabafo de um amante pelos seus insucessos no amor.
TÍTULO: Mote - O mortal apenas feliz
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Faz-se preciso saber/Segundo as leis sociais
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F. P. B. Leal
OBSERVAÇÕES Décimas compostas por redondilhas – sobre a questão entre filhos e filhas, para saber quem dá
mais gostos aos pais.
TÍTULO: Décima - Henriqueta
CARACTERIZAÇÃO Poema ( Acróstico)
PÁGINA: 03
AUTOR: V. C. O.
TÍTULO: O cravo Lilia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Doutor Carijé
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Mote – Triste vida, cruel sorte
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras – contempla a triste sorte da ingrata amada.
282
TÍTULO: Mote – V. Marília na janela um malmequer desfolhando
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – contemplação da amada
TÍTULO: O perde metade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Mariquinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Poder do Costume
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: O pai discreto
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de OUTUBRO de 1850. número 107
TÍTULO: Jesus Cristo e o número 3.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: D. M.
OBSERVAÇÕES Observações sobre recorrência do n°3 no evangelho de Cristo.
TÍTULO: As mães e as filhas
283
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre a necessidade de educar bem as filhas. Referência a Sólon e Eugene
Sue.
TÍTULO: Certos Costumes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentários sobre os cacoetes e vícios de linguagem que afetam a sociedade – crítica de
costumes.
TÍTULO: Um artigo de moças
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Yaiá
OBSERVAÇÕES Autoria Feminina - discorre acerca do sofrimento das moças em face dos sedutores e bilontras.
Referência a Jean Jacques Rosseau.
TÍTULO: Soneto – uma mulher perjura
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: Mascarenhas
OBSERVAÇÕES Versos condenando a amada que perjura seu amor.
TÍTULO: Mote – Marília, dá-me um sorriso.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décimas composta por redondilhas – confissão amorosa.
TÍTULO: Mote – A fé, jurada uma vez só falta...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote do Padre Bexiga – Quem casa faz carambola
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
284
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras
TÍTULO: O judeu e o seu criado
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de NOVEMBRO de 1850. número 108
TÍTULO: A classe harmoniosa – Da Marmota da Bahia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre as músicas, suas fisionomias e costumes.
TÍTULO: Clube de moças
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Yaiá
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a reunião do clube das ocas. Com nota da redação.
TÍTULO: O amor de uma Pombinha.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 15 quadras.
TÍTULO: Petição
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Há num sítio aqui bem perto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
285
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Pedindo de porta em porta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Alta noite pelas ruas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quadras.
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de NOVEMBRO de 1850. número 109
TÍTULO: Saudade, respeito e gratidão
CARACTERIZAÇÃO Artigo e Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Por ocasião da morte de seu (01 ano), o autor envia à Marmota considerações em prosa e verso
TÍTULO: Soneto – Faz hoje um ano, que morreu meu Pai!
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
286
OBSERVAÇÕES Por ocasião do aniversário de um ano de morte do pai do jornalista Próspero Diniz.
TÍTULO: Quando sofre um caixeiro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações acerca das situações pelos quais têm que passar os caixeiros.
TÍTULO: O Adeus da Professora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 17 estrofes de 7 versos.
TÍTULO: Porque?
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: Contenda de um judeu e um cristão
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 01 - 02
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de NOVEMBRO de 1850. número 110
TÍTULO: A vida que passa um amo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os prejuízos e infortúnios que os amigos sofrem com os peripécias e
maquinações dos seus caixeiros.
TÍTULO: O Homem (extraído)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
287
OBSERVAÇÕES Considerações sofre a figura humana, embora haja um momento que o autor considera a
distinção homem x mulher.
TÍTULO: Soneto – Neste bosque passei a tarde inteira...
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: T. J. de Lemos
TÍTULO: Ao meu amigo R. C. B - Protesto, bela Idalina
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. R. da R. A.
TÍTULO: Mote – Gentes, vocês querem ver o que fez D. Chiquinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: D. Geringonça
OBSERVAÇÕES Dialoga com o artigo do “clube das moças” - redondilhas distribuídas em décimas.
TÍTULO: Mote - Que lucros tira quem ama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. M. S. J.
TÍTULO: Sonho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Que será melhor no mundo...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de NOVEMBRO de 1850. número 111
288
TÍTULO: Aos nossos subscritores
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Paula Brito
OBSERVAÇÕES Anuncia a publicação de modas francesas.
TÍTULO: A murmuração
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO ***
PÁGINA: ***
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Página danificada.
TÍTULO: O Viajar
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor procura demonstrar os inconvenientes e desperdício das viagens que pouco ou nada
acrescentam
TÍTULO: Mote - O meu bem na despedida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Freitas
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 2 décimas.
TÍTULO: A pergunta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: José Nery da Fonseca
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quintetos.
TÍTULO: Soneto – Suspiros de um viúva
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Lamentações de uma viúva.
289
TÍTULO: A queixa amorosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: J. N. da F.
AUTOR: 04
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 oitavas.
TÍTULO: Mota - Quem não gosta da Marmota...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Livreos Deus!...
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de NOVEMBRO de 1850. número 112
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentários e dicas de moda que vem de Paris.
TÍTULO: Tudo para se ver
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
TÍTULO: O interesse é o maior rei do mundo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica de costumes.
290
TÍTULO: A minha terra.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. de S. P. da Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Eneossílabos distribuídos em 11 quadras.
TÍTULO: Mote – Há um sítio aqui bem perto. Menina que o amor exista
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. B. de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Moça que passa dos trinta, por velha não casa mias
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. B. de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Impressões do autor sobre o desempenho dos atores ou bailarinos.
TÍTULO: Terrível condição da humanidade
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: C. B.
TÍTULO: A criança monstro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de NOVEMBRO de 1850. número 113
TÍTULO: Modas
291
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dicas de moda para o verão – traje denominado amazona.
TÍTULO: O que perde, e o que ganha
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações humorísticas sobre quem perde e quem ganha – fala principalmente de jogo.
TÍTULO: Paródia - Se engenho meu tivera de grande poeta.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: A. G. da S. N. S.
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 5 quadras – confissão amorosa.
TÍTULO: Versos do Dia! Dedicados ao autor da paródia acima
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: C. V.
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 5 quadras – paródia.
TÍTULO: Senhor Redator da Marmota na Corte
CARACTERIZAÇÃO ximas/Dichotes
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: C. V.
TÍTULO: Mimosa pomba de amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 12 quadras compostas por redondilhas.
TÍTULO: Quadra – já que és ingrata comigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: José Toca Tambor
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas
TÍTULO: Resposta a uma moça – uma carta amorosa que a dirigiu
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 04
292
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Respostas agressivas ao Padre que remeteu.
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de NOVEMBRO de 1850. número 114
TÍTULO: Vista analítica, divertida e variada – Diferentes caracteres da mulher
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
TÍTULO: O que é um baile
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Comentário e descrição de um baile e seus resultados.
TÍTULO: Soneto – Quantas flores no orba vão crescendo
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: C. B.
TÍTULO: Mote – Cupido quando nsaceu dando beliscões
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: O Pintiqueba
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Renascença
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 5 quartetos.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Ligeiras apreciações de apresentações na corte – alusão a Alexandre Herculano e Monton.
293
TÍTULO: Mote – há num sítio aqui bem perto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: O Pintiqueba
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Um gemido no teatro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Quem não gosta da Marmmota
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. R. de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas.
TÍTULO: Mote – Cupido quando nasceu
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: H.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Extrato de certas lembranças jocosas de um celebre autor espanhol.
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de DEZEMBRO de 1850. número 108
TÍTULO: Ao 25° aniversário de S. M. O Imperador
CARACTERIZAÇÃO Soneto
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Em homenagem ao Imperador.
294
TÍTULO: Ao aniversário do S. M. O Imperador
CARACTERIZAÇÃO Soneto
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Em homenagem ao Imperador.
TÍTULO: Comédia universal – grande e variado espetáculo...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas sobre a existência comparada a uma comédia.
TÍTULO: As modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a moda –sobre o uso de casacas, calças e chapéus.
TÍTULO: Os pedintes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas e sentenciosas acerca da grande quantidade de pedintes nas ruas.
TÍTULO: O amor do Passarinho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Má língua
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
TÍTULO: Mote – De Claudina os olhos lindos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. B. de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores.
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
295
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de DEZEMBRO de 1850. número 116
TÍTULO: A beleza decaía
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Num tom sentencioso narra a ascensão e queda de uma bela moça.
TÍTULO: Um dia de roça
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descreve os acontecimentos de um dia passado na roça em família.
TÍTULO: As primeiras inclinações
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata-se da introdução do enredo com a apresentação das personagens em um encontro um
pouco irreverente.
TÍTULO: Mote – Faz-se preciso saber segundo as lesi sociais
CARACTERIZAÇÃO Poema (Desafio)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Extrato de certas lembranças jocosas de um celebre autor espanhol
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Continuando do número 114, 15 dichotes.
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de DEZEMBRO de 1850. número 117
296
TÍTULO: Aos senhores assinantes
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as últimas tendências em moda vindas de Paris - bordados e excesso de
adornos.
TÍTULO: As Primeiras Inclinações - Parte II
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES É o momento de Eduardo e Maria se despedirem, pois Maria e seu pai vão deixando a província
de Pernambuco, depois de 2 dias de parada do vapor que os conduzia.
TÍTULO: As primeiras inclinações – Parte II
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descrição da protagonista Maria e os efeitos que a paixão lhe infundiria, ligeira descrição da
Bahia.
TÍTULO: Astúcia de uma moça
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breve narração de uma jovem astuta que engana seu pai, encobrindo seu amante.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Apreciações sobre as peças em cartazes nos teatros de São Pedro e de São Januário, entre elas O
morro do diabo de Eugene Sue.
TÍTULO: Mote – O meu bem na despedida não fez mais que suspirar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
297
AUTOR: J. F. Ferreira da Cruz
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 02 décimas – o poeta recorda o momento em que a amada
agonizando se despede para a morte.
TÍTULO: Pipoca
CARACTERIZAÇÃO Poema
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES ****8 ***
TÍTULO: Hoje – benefício a favor dos cinco filhos do Doutor Francisco Júlio Xavier.
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Subscrição pedindo auxílio aos recém órfãos do doutor Francisco Júlio Xavier, iniciativa da atriz
Ida Edelvira
TÍTULO: Logogrifo e Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de DEZEMBRO de 1850. número 118
TÍTULO: As primeiras inclinações – parte II
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Maria se entrega aos entretenimentos que a corte lhe proporciona, porém é surpreendida pela
visita de Eduardo. A indiferença da moça magoa o rapaz.
TÍTULO: As primeiras inclinações – parte IV
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Meditações funestas de Eduardo que as supera numa espécie de oração e contemplação divina.
TÍTULO: O Bom se perde, o mau aparece
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Apreciações negativas acerca dos males que vem aparecer na velhice do ser humano.
298
TÍTULO: O costume de saudar a quem espirra
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O médico do povo
OBSERVAÇÕES Considerações curiosas sobre fatos históricos ligados ao espirro e uma saudação em resposta.
TÍTULO: Soneto – Bem te entendo, cruel, queres-me presa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Um paciente
TÍTULO: Mote – Culpas que nascem do amor são fáceis de perdoar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em uma décima.
TÍTULO: Décima – Eu me julgava feliz, crendo ser de ti amado.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D’A
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas - juras de amor a amada.
TÍTULO: Anúncio enigmático
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Informações sobre pessoas destinadas a aluguel.
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 31 de DEZEMBRO de 1850. número 119
TÍTULO: As primeiras inclinações – parte VI
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 01
AUTOR: Conceição
299
OBSERVAÇÕES Eduardo escreve uma carta à Maria, em que narra o seu estado de espírito. Trata-se de uma carta
de despedida.
TÍTULO: As primeiras inclinações – parte VII
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 01
AUTOR: Conceição
OBSERVAÇÕES Eduardo se vê enfermo, mas meso delirante compõem uma bela valsa que comove Maria.
TÍTULO: As primeiras inclinações – parte VIII - Fim
CARACTERIZAÇÃO Romance
PÁGINA: 01
AUTOR: Conceição
OBSERVAÇÕES Maria e Eduardo casam-se e vão viver em Pernambuco.
TÍTULO: O que uma mulher não pode ser
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações depreciáveis sobre a propensão da mulher para a inconstância.
TÍTULO: Tudo é o diabo.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre o demasiado, emprego que as pessoas dão à palavra “Diabo” no dia
a dia.
TÍTULO: De toda a sorte se ajustam contas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre credores, devedores e ajustes de conta.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de JANEIRO de 1850. número 120
TÍTULO: Carta
300
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Carta dedicada a Próspero Diniz, diversas informações sobre os acontecimentos na corte.
TÍTULO: As maças e as roas santas (anedota – versão)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O autor narra uma aventura ocorrida em sua infância.
TÍTULO: Conversa – da Xiquinha e sua mãe Tereza
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: F. G.
OBSERVAÇÕES O diálogo retrata a discussão entre mãe e filha acerca do casamento desta com um senhor
Cazuza.
TÍTULO: Versos do Tudo, Tudo, do Poeta D’Agua Fria
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras – ludismo com os significados das palavras.
TÍTULO: Hino de Reis
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Seis estrofes de louvor cristão, seguindo o refrão transcrito abaixo.
TÍTULO: Folhinhas de Paula Brito
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre folhinha contendo calendário, oração contra a febre amarela e a obra “Os deveres dos
casados”.
TÍTULO: Adivinhações e Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
301
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de JANEIRO de 1850. número 121
TÍTULO: Carta (continuação do número antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dirigida a Próspero Diniz – apontamentos sobre os procedimentos das gazetas contemporâneas à
Marmota, sobre os portugueses e o comércio.
TÍTULO: A mulher animosa (versão)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Narrativa Fantástica – sobre o infortúnio de ladrões que tentaram assaltar um castelo.
TÍTULO: A avesinha do mar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 9 quadras.
TÍTULO: A Música
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: José Antonio da Cunha
OBSERVAÇÕES Poema composto por decassílabos e sextassílabos – o autor faz uma exaltação à música.
TÍTULO: Última questão – Mote: Há num sítio aqui bem perto
CARACTERIZAÇÃO Poema (prefaciado)
PÁGINA: 04
AUTOR: Suposto Juca
OBSERVAÇÕES O poema (décima composta por redondilhas) é precedido por observações acerca do mote e de
Trigo de Loureiro.
TÍTULO: Adivinhações Novas
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de JANEIRO de 1850. número 122
TÍTULO: Carta (continuação do número anterior)
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
302
PÁGINA: 01
AUTOR: B.
OBSERVAÇÕES As considerações desse capítulo se voltam para o interesse pelas condecorações e títulos de
nobreza.
TÍTULO: A mãe de família
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações orais sobre os deveres de uma mãe da família.
TÍTULO: A cidade de Olinda, e a Academia Jurídica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações e apreciações da cidade de Olinda, sobretudo da faculdade de direito.
TÍTULO: Soneto – Avante, mocidade brasileira
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Os votos que os homens fazem são mais ligeiros que evento.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: C. B.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas - considerações jocosa amorosas.
TÍTULO: Uma só corda na Lyra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: L.
OBSERVAÇÕES Considerações dirigidas a Paula Brito. Desafio aos poetas.
TÍTULO: Mote da Laurença Coxa – Sopa mingau, vatapá
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – considerações jocosas.
TÍTULO: Folhinhas de Paula Brito
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 03 – 04
303
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre folhinha contendo calendário oração contra a febre amarela
TÍTULO: Adivinhações Novas, logogrifos e charada.
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Logogrifo – A. C. de Mello
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de JANEIRO de 1850. número 123
TÍTULO: Gratidão e Ingratidão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: S. de R.
OBSERVAÇÕES Brevíssimas considerações sobre gratidão e ingratidão.
TÍTULO: Vista de Pernambuco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Ao passear por Pernambuco, Próspero Diniz manifesta suas agradáveis impressões do lugar.
TÍTULO: Colcheas – As meninas de Passagem tem olhos d’água de flor...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Após tecer elogios às impressões de Pernambuco, Próspero Diniz declama louvando as meninas
do lugar.
TÍTULO: A viagem a Petrópolis
CARACTERIZAÇÃO Diálogo (crônica)
PÁGINA: 02
AUTOR: Um fâmulo do senhor Gustavo, que não o acompanhou
OBSERVAÇÕES Expressão em que diálogo, a discórdia entre Maricota e seu pai, Gustavo que intenta impor um
casamento adverso sua vontade.
TÍTULO: Autópsia no corpo de uma Rapariga Romântica
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
TÍTULO: O meu desejo
304
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. B. de S.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – indaga sobre no fato da Marmota passar a semanário.
TÍTULO: Colégio de Meninas
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Colégio dirigido por uma senhora viúva e suas filhas.
TÍTULO: Adivinhações novas
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 17 de JANEIRO de 1850. número 124
TÍTULO: Carta
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dedicada a Próspero Ribeiro Diniz, manifesta apreciações sobre o estado das ruas e praças da
corte bem como sobre os bailes e sociedades.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre modas.
TÍTULO: O conhecimento dos homens
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Apreciações pessimistas e sentenciosas sobre o caráter dos homens.
TÍTULO: A uma mangueira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: I. S. P. da Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
305
TÍTULO: Uma noite de luar.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Rego Rangel
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras de 7 versos.
TÍTULO: A arte tipográfica – Dedicado ao senhor F. de Paula Brito
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: I. S. P. Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Reconhecimento ao trabalho e ao empenho de Paula Brito.
TÍTULO: Soneto – Meu amigo João, estou pra casar
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o casamento – considerações jocosas.
TÍTULO: Mote – Por te amar Dulcinea., Não sou D. Quixote...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. L.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Pontualidade
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: D. B.
OBSERVAÇÕES Anedota sobre o atraso de um marceneiro brasileiro com a encomenda de um inglês.
TÍTULO: Adivinhação Nova e charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de JANEIRO de 1850. número 125
TÍTULO: A moda
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
306
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as modas francesas.
TÍTULO: Devaneios de quinto anista de Olinda, por ocasião do tomar o grau
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 44 decassílabos e uma sextilha - considerações de um jovem recém formado.
TÍTULO: Romance
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Narra o diálogo entre homens e mulheres da sociedade – tema casamento.
TÍTULO: Papéis velhos – Soneto - Acusação
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Repreensão
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Defesa – por um terceiro
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Não posso
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: V. S. Pereira
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 9 quartetos.
TÍTULO: Mote – Quem não gosta da Marota, não sabe o que é coisa boa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Negrinha – monstro
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
307
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Lodo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Jogo de palavras
TÍTULO: Adivinhação nova e logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de JANEIRO de 1850. número 126
TÍTULO: O sonho das caveiras
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Tradutor de um autor espanhol
OBSERVAÇÕES Ao modo do inferno de Dante é narrado o sonho do autor que se vê no inferno advogados,
literatos, negociantes e mulheres vaidosas.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as providências que deveriam e as que foram tomadas pelo governo em
relação ao teatro nacional.
TÍTULO: Décimas – Qual deixa o gosto mais satisfeito...
CARACTERIZAÇÃO Poema (Desafio)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 08 décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: A negrinha monstro ou Fenômeno da natureza
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quadras.
308
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de JANEIRO de 1850. número 127
TÍTULO: O sonho das caveiras (continuação do número antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Tradução de um autor espanhol
TÍTULO: Disputa entre uma crioula bahiana e outra fluminense
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 24 quadras.
TÍTULO: A negrinha monstro ou o fenômeno da natureza
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Mulher do Simplício
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 17 quadras.
TÍTULO: Sonetos Antigos – Acabo de saber neste momento
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: B. C.
OBSERVAÇÕES Injúrias e promessa de vingança à ingrata amada.
TÍTULO: Mote – Quem não gosta da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: V. G.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Esta vida me não serve a morte mais me convém
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: V. G.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
309
TÍTULO: Mote à ...Heide amar-te eternamente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: I. S. O. da Cruz
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: J. S. L. Cruz Junior
TÍTULO: Logogrifo e charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 31 de JANEIRO de 1850. número 128
TÍTULO: Da conversação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Como uma nota de curiosidade o autor se volta para considerações acerca de uma sociedade na
Polônia.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: 01 - 02
OBSERVAÇÕES Diversas considerações de moda.
TÍTULO: O sonho dos coveiros (continuação do n° antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Tradução de um autor espanhol
OBSERVAÇÕES Último capítulo da série onde são condenados taberneiros, escrivães, advogados, banqueiros e
um sacristão.
TÍTULO: Disputa entre uma crioula baiana e outra fluminense
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
310
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 17 quadras.
TÍTULO: Pecados mortais do tempo presente.
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote - Finos cabelos prenderam pulsos que feros quebraram
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. L.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redodndilhas.
TÍTULO: Verdades Puras
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Brilhantíssima festa de Nossa Senhora da Candelária
CARACTERIZAÇÃO Nota - Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Adivinhação Nova e Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de FEVEREIRO de 1850. número 129
TÍTULO: O Engano ou a troca
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anedota com o rei germânico Frederico Guilherme – sobre casamento arranjado.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Dicas de modas para homens e mulheres.
311
TÍTULO: A causa dos meus amores
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Desafio poético entre Calunga, Gonçalo Carça, Madama e Frei .
TÍTULO: Causa jocosa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata-se de recomendações dadas para aquisição dos materiais utilizados numa festa de
casamento.
TÍTULO: A mulher mui ciumenta prega logros no marido
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – A minha pouca ventura
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Pipoca
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Logogrifo e Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Logogrifo (A. C. P) e charada (A. C. P.)
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de FEVEREIRO de 1850. número 130
312
TÍTULO: Liberdade e Licença
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações orais sobre o equilíbrio no exercício da liberdade.
TÍTULO: Notícias da Europa - O baile monstro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações anedóticas sobre uma reunião aristocrática com os representantes de várias
nações.
TÍTULO: Conversa de D. Tereza com o moço Chico e seu amigo Cazuza
CARACTERIZAÇÃO Diálogo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Cazuza e Chico, principalmente este, enganam Dona Tereza com promessas de amor.
TÍTULO: Novidades do Progresso
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimadas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 10 décimas.
TÍTULO: Ama-me ou morro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Ricardo
OBSERVAÇÕES 09 estrofes compostas por seis versos – quatro redondilhas e 03 trissílabos
TÍTULO: A viúva
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Quatro quadras compostas por redondilhas.
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: A. C. P.
313
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de FEVEREIRO de 1850. número 131
TÍTULO: A melancolia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: F.
OBSERVAÇÕES Considerações poéticas sobre uma reunião de sociedade e o lirismo do autor.
TÍTULO: Anais da vida de um homem solteiro
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02
AUTOR: Extraído
OBSERVAÇÕES Traça considerações amorosas sobre cada ano de vida de um homem de 16 aos 60 anos.
TÍTULO: O ramo monstro de Madame Dubois
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: T. e S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 24 quadras.
TÍTULO: O jogo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: F. L. do Amaral
OBSERVAÇÕES Epigrafado com versos de Marília de Dirceu – redondilhas distribuídas em 09 estrofes de 6
versos.
TÍTULO: A uma bela da rua de São Pedro - Ermelina
CARACTERIZAÇÃO Poema – Acróstico
PÁGINA: 04
AUTOR: J. S. S. S.
OBSERVAÇÕES Décima composta por decassílabos.
TÍTULO: Logogrifo e Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: A. C. P.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de FEVEREIRO de 1850. número 132
TÍTULO: Educação das mulheres
CARACTERIZAÇÃO Artigo
314
PÁGINA: 01
AUTOR: Pan – Hoi – Pan (escritora chinesa) - traduzido por J. J. de Andrade
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre as condutas das mulheres.
TÍTULO: As contas de tutela
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Denúncia os vis procedimentos de alguns tutores na administração dos bens do tutelado.
TÍTULO: Soneto – És a estátua, a visão da formosura
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elogio a formosura da alma amada.
TÍTULO: Novidades do Progresso
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimadas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dez décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: A primavera
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. de C. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Diálogo (No beco das espertezas, nesta corte)
CARACTERIZAÇÃO Diálogo rimado
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogo entre duas irmãs
TÍTULO: Corrigenda
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: A. C. P.
315
TÍTULO: Com a devida Vênia
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Advertência quanto as assinaturas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de FEVEREIRO de 1850. número 133
TÍTULO: A mulher – o amor
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sentimento que compõem
TÍTULO: Educação das mulheres
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Pan – Hoi – Pan (escritora chinesa) - traduzido por J. J. de Andrade
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as disposições e essência feminina.
TÍTULO: Soneto – Meu querido Manduca se me adoras
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02
AUTOR: J. J. de Lemos
TÍTULO: Novidades do Progresso (continuação do n° 132)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimadas
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 20 décimas.
TÍTULO: Mote – Os votos que os homens fazem são mais ligeiros que ventos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – A consorte ciumenta em solteira fez das suas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
316
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Soneto – vinte quatro janeiros se passaram
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: T. J. de Lemos
TÍTULO: O menino mal criado
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre um menino que tudo quer conforme sua vontade.
TÍTULO: As saudades de um passarinho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. C. S. S.
OBSERVAÇÕES Poema composto por 04 sextilhas (redondilhas e trissílabos)
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: C. de B.
OBSERVAÇÕES 22 redondilhas.
TÍTULO: Teatro São Jenuário
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Apresentação de novo desertor francês.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de FEVEREIRO de 1850. número 134
TÍTULO: A loteria (fato histórico)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES Narra a ventura do jovem Adão Deodlitz, que adquiriu uma aposta lotérica a propriedade feudal
de Qutteldorf.
TÍTULO: Napoleão nunca existiu – dúvidas históricas.
CARACTERIZAÇÃO Artigo
317
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Extraído
OBSERVAÇÕES Curiosíssimas considerações de ordem semântica para provar que Napoleão Bonaparte é uma
alegoria do Deus Sol (Apolo)
TÍTULO: Novidades do Progresso – continuação do n°133
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimados
PÁGINA: 03
AUTOR: Extraído
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 10 décimas.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO ximas rimadas
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras.
TÍTULO: Soneto – Antigo, mas de bom gosto
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: J. J. L.
TÍTULO: Mote – Quem não tem merecimento glórias não pode...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: F. P. B. L.
OBSERVAÇÕES Quatro décimas compostas por redondilhas formadas a partir da quadra seguinte - elogio
TÍTULO: Soneto – Não posso, Anarda, não vendo inundados
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. L.
TÍTULO: Adivinhações e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de FEVEREIRO de 1850. número 135
TÍTULO: Os ditos e os fatos que foram de um homem de mão cheia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
318
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O texto vem com uma introdução em que o autor distingue o valor das palavras e das ações.
TÍTULO: Napoleão nunca existiu – Dúvidas Históricas (continuação do n°134)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Mediante curiosas comparações com a mitologia, o autor intenta mostrar que Napoleão não
passava de uma alegoria do sol.
TÍTULO: Mote – Herdaste de teus maiores...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas. – elogio a uma bela.
TÍTULO: Mote – a mulher gorda (coitada!)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: M. Décima composta por redondilhas.
OBSERVAÇÕES
TÍTULO: No mar do amor sossobrado lutei com as águas sem lume...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Sem camisa
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: O3
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra a peripécia de um ator para lograr apreciação positiva de uma jornalista que antes o
despresava (...)
TÍTULO: Anedota – Passeio no corcovado
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O narrador conta sua aventura com um amigo pelo Corcovado.
TÍTULO: Coisas menos interessantes do que parecem
319
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: Carumba
TÍTULO: Soneto – Se a dita, bela Asór, eu não tivera
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
TÍTULO: Teatro São Januário
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a apresentação da peça o “Novo Desertor Frances” e distribuição de Retratos da
“Negrinha – Monstro”.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de FEVEREIRO de 1850. número 136
TÍTULO: Da sensibilidade
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações filosóficas sobre a propensão a sensibilidade.
TÍTULO: Napoleão nunca existiu – Dúvidas históricas (continuação n°135)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor encerra suas considerações e argumentos que tentam mostrar a inexistência de Napoleão.
TÍTULO: Inovação concernente a bailes
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: T.
OBSERVAÇÕES O autor narra e comenta a mudança de costumes nos bailes.
TÍTULO: Bairro de São Cristovão
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor reclama o abandono em que se acha o bairro de São Cristovão.
320
TÍTULO: Ária da Negrinha - Monstro
CARACTERIZAÇÃO Poema musicado
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Letra de Paula Brito, música de J. J. Goiano
OBSERVAÇÕES Decassílabos, redondilhas e redondilhas menores.
TÍTULO: Mote – Felisa na terra tem beleza celestial
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES 04 Décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Deus te livre, leitor...
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Régia
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de MARÇO de 1850. número 137
TÍTULO: O entrudo visto por duas faces
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Comenta os excessos dos entrudos nas ruas e nos salões.
TÍTULO: A mulher como esposa e mãe
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a mulher numa perspectiva bíblica e moral.
TÍTULO: Epigrafo de cão
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: G. de B.
TÍTULO: Não é o que se pensa
321
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comenta a injustiça histórica feita a Anna Bolena, considerada um mulher pervertida.
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02
AUTOR: S. de E.
TÍTULO: Mote – Dentro do peito entesouro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: O urso que dança
CARACTERIZAÇÃO Fábula
PÁGINA: 03
AUTOR: G. de B.
OBSERVAÇÕES Narra a rejeição que um urso foragido da cidade sofre no grupo de seus iguais.
TÍTULO: Um velho, que sempre há de ser moço
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Lucrécio
OBSERVAÇÕES Texto composto por 20 decassílabos.
TÍTULO: Requerimento ao senhor Delegado da Polícia Nacional
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: E. R. M.
OBSERVAÇÕES Cópia de um requerimento feito por um certo “rábula” do mato, o qual em sua mocidade chegou
a tomar ordens.
TÍTULO: Ária - O fidalgo fanfarrão
CARACTERIZAÇÃO Poema musicado
PÁGINA: 04
AUTOR: Letras de Paula Brito, música de Cândido José Ignácio.
OBSERVAÇÕES Quatro quadras compostas por redondilhas.
TÍTULO: Bocage e o comandante
CARACTERIZAÇÃO Anedota
322
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra a desventura de Bocage.
TÍTULO: Enigma
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: T. S. T.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de MARÇO de 1850. número 138
TÍTULO: O entrudo e os bailes mascarados
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Defesa ao costume do entrudo.
TÍTULO: O homem nos diferentes estados de sua vida
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre a fragilidade e superioridade do homem.
TÍTULO: Mote – respira a santa verdade.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. J. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Epigrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: C. J.
TÍTULO: Mote – Minha alma é como um espelho...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
323
AUTOR: Soisa
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO ximas rimadas
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Um Pedido
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 4 quartetos.
TÍTULO: Mote – moça de nariz torcido não casa, fica para titia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Mote – As contínuas loterias causam immoralidades
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de MARÇO de 1850. número 139
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentários sobre penteados e o uso das murças brancas e o intervalo entre as modas da corte e
Paris.
TÍTULO: Os bailes no inverno
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: O Logista
OBSERVAÇÕES Dirigida ao redator da Marmota – agradece pela divulgação das fazendas próprias para o
carnaval.
324
TÍTULO: Acróstico Carolina
CARACTERIZAÇÃO Poema (Acróstico)
PÁGINA: 02
AUTOR: J. S. E.
OBSERVAÇÕES Acróstico composto por decassílabos.
TÍTULO: Últimos contos
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio o lançamento dessa obra de Gonçalves Dias.
TÍTULO: Mote – Debalde, tirana, averes...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: .***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas
TÍTULO: Mote – em negócio, sociedades quase sempre acabam mal
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de MARÇO de 1851. número 140
TÍTULO: Penteados
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C
325
OBSERVAÇÕES Dicas de moda – voltando-se para os cabelos.
TÍTULO: Os Quatro Elementos - vista Científica Histórico e Divertidas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre o vento – os outros elementos ficam prometidos para outros
capítulos.
TÍTULO: Últimos contos (continuando do antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia o lançamento dessa obra, citando versos dos seguintes poemas – Por um ai; Beijos; Sei
amar.
TÍTULO: Os Bailes no Inverno
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Um Fogueteiro
OBSERVAÇÕES Dirigida ao redator da Marmota, retoma a idéia do Logista.
TÍTULO: Lição Proveitosa para os Caloteiros
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: O medroso caloteado
OBSERVAÇÕES Redondilha distribuídas em 05 quadras – harmonia satírica.
TÍTULO: O Ciúme Comparado com o Sal
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 09 quadras – harmonia Jocosa amorosa.
TÍTULO: Armia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: C. J.
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 03 quartetos – exaltação da amada – harmonia amorosa.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de MARÇO de 1851. número 141
326
TÍTULO: O Dia 14 de Março de 1851
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Homenagem ao aniversário natalício da Imperatriz Tereza Cristina.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Modas e Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O autor comenta a sociedade que encheu o teatro de São Pedro para assistir a apresentação da
peça Lázaro, o Pastor.
TÍTULO: Os Quatro Elementos – O Fogo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Diversas considerações jocosas e curiosas sobre a importância e uso do fogo.
TÍTULO: Os dizedores de fortuna ou a astrologia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES O autor intenta mostrar o quão falsa é a astrologia, muitas vezes confundida com a astronomia.
TÍTULO: Últimos Contos (continuação e fim)
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia o lançamento dessa obra, citando versos dos seguintes poemas – O Baile; O texto
termina com a relação de poesias que estão contidas nos Terceiros Contos.
TÍTULO: Regras Infalíveis da Época Atual
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 10 dichotes.
327
TÍTULO: Mote – Se te aborrece o querer-te
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimos.
328
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de MARÇO de 1851. número 142
TÍTULO: Os Quatro Elementos – O Mar
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações diversas sobre o mar: a pesca, a navegação e sua origem alegórica, o tráfico de
escravos.
TÍTULO: Uma Vista a S. Diniz, em 1779 (tradução)
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Narra a visita que Luiz XVI, Maria Antoinette, José II e Mme Lamballe fizeram ao mosteiro de
S. Diniz – narração fúnebre e pressagiosa.
TÍTULO: O Papão – Diálogo entre a mão e a filha
CARACTERIZAÇÃO Diálogo (Poema)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogo em que a mãe adverte a filha curiosa a não meter com os homens – é um texto rimado
em redondilhas.
TÍTULO: Mote – Sê franca, F. comigo; Dize que já ‘stas mudada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia jocosa e amorosa.
TÍTULO: Mote – Tenho dó de quem atura mulher tola, mal criada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia satírica.
TÍTULO: Uma Bela Ação
CARACTERIZAÇÃO Nota, Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: S. de B. (extraída da guerra peninsular par Napier)
OBSERVAÇÕES Anedota de guerra acompanhada por observação moral abaixo transcrita.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Máxima
329
PÁGINA: 04
AUTOR: Chilon Diógenes, Cléobulo
TÍTULO: Saudação – Acróstico – Philadelphia
CARACTERIZAÇÃO Poema (Acróstico)
PÁGINA: 04
AUTOR: J. S. S. e S.
OBSERVAÇÕES A partir do nome Philadelphia, o autor elabora um poema composto por decassílabos em rima
branca – exaltação.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de MARÇO de 1851. número 143
TÍTULO: Juramento da Constituição Política do Império do Brasil
CARACTERIZAÇÃO Poma
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 04 décimas compostas por redondilhas 0 exaltação da constituição brasileira e conclamação a
essa exaltação – voltado para o público feminino.
TÍTULO: O dia 25 de Março
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Exaltação ao dia 25 de Março.
TÍTULO: A noite de hoje
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a sociedade que freqüenta o teatro de São Pedro de Alcântara para ver a
apresentação de Os Mistérios de Paris.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações de modas para meninos e meninas, além de dicas de penteado.
330
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Crítica bastante negativa a apresentação dos dramas Porteiro Industrioso e Fich – Tong – Kan.
TÍTULO: Namoro por passatempo, casamento, conversão de moças, etc
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: T.
OBSERVAÇÕES O autor narra a conversa jocosa que ouviu escondido de cinco moças namoradeiras.
TÍTULO: Soneto de muito bom gosto, A um homem muito velho
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: J. J. M.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de MARÇO de 1851. número 144
TÍTULO: Teatro e Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Apreciações acerca da peça – Os mistérios de Pais – crítica ao estado em que se encontrava o
teatro nacional; comentário acerca dos penteados e toiletes da sociedade ali presente.
TÍTULO: A Pobreza
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas e sentenciosas sobre a pobreza e a riqueza.
TÍTULO: Mote – Gosto de moças bonitas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
331
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Mote – Além do Sepulchro amar-te
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimos.
TÍTULO: Novo tesouro doméstico de receitas infalíveis
CARACTERIZAÇÃO Nota (humorística)
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 07 receitas jocosas para problemas do cotidiano.
TÍTULO: Discrição
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: Addison
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre o valor da discrição.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de ABRIL de 1851. número 145
TÍTULO: 1º de Abril – raridades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor elabora um rol – bastante jocoso – do que vira a ser apresentado em Londres.
TÍTULO: Lenço Branco
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 -05
AUTOR: Antonio Martins Russell
OBSERVAÇÕES Poema dividido em 14 partes, das quais a Marmota apenas dá uma amostra – problemas de
métrica, abusa de diminutivos – harmonia amorosa.
TÍTULO: Um Duelo Impossível
CARACTERIZAÇÃO Anedota
332
PÁGINA: 05 – 06
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra o diálogo de um ofendido a combinas um duelo como desforra.
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 06
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES 06 anedotas, sendo apenas duas intituladas – A virtude personificada e Meio prompto de
arrecadas dívidas.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Máxima
PÁGINA: 06
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de ABRIL de 1851. número 145
(SUPLEMENTO)
TÍTULO: Apólogos e Adivinhações: Apólogos
CARACTERIZAÇÃO Poema (Fábulas)
PÁGINA: 01 – 03
AUTOR: José Daniel Rodrigues da Costa
OBSERVAÇÕES O autor oferece 10 fábulas.
TÍTULO: Apólogos e adivinhações: adivinhações
CARACTERIZAÇÃO Poemas (Charada)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: José Daniel Rodrigues da Costa
OBSERVAÇÕES Traz10 adivinhações.
TÍTULO: Correspondência da Marmota: Direito tão vergonhoso na Idade Média
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: J. S. P. Cruz Júnior (extraído do periódico lisboeta O Mosaico)
OBSERVAÇÕES Traz curiosidades sobre as escabrosas e excêntricas práticas dos senhores feudais na Idade
Média.
TÍTULO: História da Febre Amarela
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
333
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de ABRIL de 1851. número 146
TÍTULO: Apontamentos
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Extraído do Correio Mercantil – considerações jocosas sobre o que as mulheres sentem pelos
homens.
TÍTULO: A Marmota
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogos jocosos entre o redator da Marmota e algumas senhoritas e um senhor X.
TÍTULO: A Nossa Educação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C. Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações negativas sobre o descaso em que se encontra a educação no dito século das
luzes. Texto distribuídos em 03 partes.
TÍTULO: Correspondência S. D. Recreio do comércio
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: T.
OBSERVAÇÕES Observações sobre a sociedade que freqüentou o teatro no dia 29 de março.
TÍTULO: Mote – Nas páginas da memória fui teu nome escrever
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. T. S. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas.
TÍTULO: Soneto – Por Deus foi, desde o berço, destinada...
CARACTERIZAÇÃO Poema Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: A .
OBSERVAÇÕES Harmonia satírica – narra a aventura de Analia e Henrique.
TÍTULO: Mote: Homem que ‘ em mulher se fia...
334
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia satírica.
TÍTULO: Mote: A mulher gorda (ditosa)...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. de Lemas
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia satírica.
TÍTULO: Anedota Oriental
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: Spectator
OBSERVAÇÕES Duas anedotas – a primeira sobre um dervie (um monge maometano) e a segunda sobre um rico
francês.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 03 máximas.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: C. Junior
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de ABRIL de 1851. número 147
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a moda de inverno.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Interessantíssimas considerações sobre os teatros de S. Januário, S. Pedro e S. Francisco.
Denuncia o monopólio da companhia de João Caetano.
335
TÍTULO: A Bengala de Walter – Scott
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A. de Sore
OBSERVAÇÕES Narra as aventuras do autor com a posse e transação da bengala dita de Walter Scott.
TÍTULO: Colcheia – Se durmo, sonho contigo, Se velo só penso em ti
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia amorosa.
TÍTULO: O Amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Dr. Villela Tavares
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quadras – harmonia amorosa – descrição do amor.
TÍTULO: Mote – Tua voluntária ausência minhas queixas justifica
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
TÍTULO: Pensamentos
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES 09 máximas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de ABRIL de 1851. número 148
TÍTULO: Luxo e Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações acerca das vestes: ideais para a semana santa.
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
336
OBSERVAÇÕES Informações sobre as peças no teatro “nacional” A Moreninha, Tropeiro de Paris, Peregrino
Branco e Cavalleiro de Maison Rouge – e informações sobre o italiano em Londres.
TÍTULO: Reminiscência do 1º de Abril
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Conta a história de um defunto que ressuscitara a caminho de ser enterrado.
TÍTULO: Os Bailes da Vestal
CARACTERIZAÇÃO Poema (decassílabo)
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 28 quadras – diálogos jocosos entre meninas acerca de paixões.
TÍTULO: Dos que furtam com unhas visíveis
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Extraído da Arte de Furtar, edição de Londres
OBSERVAÇÕES Considerações sobre pessoas bem estabelecidas mediante ações ilícitas.
TÍTULO: A Ratazana e o gato (Pensamento de La Fontaine)
CARACTERIZAÇÃO Fábula versada
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Narra a assembléia dos ratos ameaçados por um gato.
TÍTULO: Belo pensamento de um sábio inglês
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: S. de B.
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre o homem.
TÍTULO: Mote – Semeei cravos azuis em ricos vasos de vidro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de ABRIL de 1851. número 149
TÍTULO: Crônicas
337
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as apresentações nas igrejas durante a semana santa - observações sobre os
caros.
TÍTULO: Os Bailes da Vestal
CARACTERIZAÇÃO Poema (diálogo)
PÁGINA: 01 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 58 quadras – diálogo jocoso ente meninas acerca de amor,
casamentos e bailes.
TÍTULO: Longevidade Humana
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Curiosidade sobre a avançada idade de Thomas Parr.
TÍTULO: Mote – Só quem não tem o que fazer...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Jerônimo
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 02 décimas a partir do mote abaixo transcrito – harmonia satírica.
TÍTULO: Mote: Quem por seu gosto se ausenta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas, acompanhado por outra décima elaborada pela Marmota.
TÍTULO: Epigrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: As Amêndoas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 23 quadras – poema sugerindo aos namorados que presenteiem suas
amantes.
338
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de ABRIL de 1851. número 150
TÍTULO: Raridades para a exposição de Londres: 2ª remessa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Texto satírico e jocoso – rol do será apresentado na exposição de Londres.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Primeira sinopse e ligeira crítica feita a representação da pela Nova Castro – representada no
teatro de S. Francisco.
TÍTULO: O Ferta à Marília
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Villela Tavares
OBSERVAÇÕES Hendecassílados distribuídos em 07 quarteto – harmonia amoroso – elogio à amada.
TÍTULO: Mote – A mulher magra, bem feita, à gorda é preferida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas maiores – harmonia jocosa.
TÍTULO: Perfura
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. B.
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 04 quartetos – epígrafe de Gonçalves Dias – harmonia amorosa –
lamentação pelo falso amor recebido.
TÍTULO: Um pouco de tudo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os acontecimentos na semana-santa e nos dias de procissão. Considerações
sobre as impropriedades dos teatros.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de ABRIL de 1851. número 151
339
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre vestidos e fazendas, bem como alusão àqueles que mimosearam suas
amadas com presentes.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Interessantíssimos comentários sobre as apresentações nos Teatros de São Francisco e São
Pedro.
TÍTULO: A. B. C. para divertimento das moças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 10 oitavas.
TÍTULO: Correspondência proveitosa – “O religioso e o ladrão”
CARACTERIZAÇÃO Anedota (Conto)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra a aventura de um religioso que facilitou a fuga de um criminoso que veio reencontrá-lo
após remendar-se.
TÍTULO: O coxo invejoso e o corcunda avarento
CARACTERIZAÇÃO Anedota (Conto)
PÁGINA: 04
AUTOR: Extraído
OBSERVAÇÕES Narra a desavença entre dois parceiros ladrões cada um mais vicioso que o outro.
TÍTULO: Lembrança Histórica
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas anedotas sobre vassalos (comandantes) que desobedeceram as pérfidas ordens de seus reis.
TÍTULO: Mote: Os olhos de minha amada são lindos fachos de amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
340
AUTOR: R. M. V. S.
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia amorosa.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de ABRIL de 1851. número 152
TÍTULO: Penteados
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Dicas de penteados na moda.
TÍTULO: Vai a quem toca
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Denuncia uma folha do Maranhão, que sob o título de Marmota Maranhense extrai os textos da
Marmota na corte e publica-os em sua folha como se fosse original.
TÍTULO: Diálogos entre duas moças casadas
CARACTERIZAÇÃO Diálogos (Anedotas)
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em oitavas.
TÍTULO: Mandamentos de Amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em II quadras – confissão amorosa com base nos mandamentos –
harmonia amorosa.
TÍTULO: O Beijo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Bardini
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 09 quadras.
TÍTULO: Décima – A velha e suas filhas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
341
TÍTULO: Provérbio – Moça que quando passeia
CARACTERIZAÇÃO Máxima
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Pentes Modernos
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Com figuras de penteados.
TÍTULO: A Sorte
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Traz nota explicativa.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de ABRIL de 1851. número 153
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações elogiosas à ação do “teatrólogos” Sr. Florindo, junto ao Teatro de São Francisco –
Protesto contra o monopólio do Teatro de São Pedro.
TÍTULO: Novidades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações diversas do autor – sobre o seu retorno a redação, sobre ocupações, crítica aos
padres e elogios às moças.
TÍTULO: Solteiras e solteiros, casados e viúvas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: T.
OBSERVAÇÕES Interessantes considerações apontando a disparidade de direitos que há entre os homens e as
342
mulheres.
TÍTULO: Mote – No mundo não há quem possa do peito meu te arrancar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas.
TÍTULO: Camafeu
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as propriedades e uso dessa pedra fina.
TÍTULO: Mote – Mulher sem educação é tola, altiva e vaidosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
TÍTULO: A Saudade de Marília
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Villela Tavares
OBSERVAÇÕES 04 estrofes compostas da seguinte maneira – 03 redondilhas, 03 quadrissílabos, 02 decassílabos
e 01 quadrissílabo.
TÍTULO: O Cego Vendo
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Máximas e provérbios
CARACTERIZAÇÃO xima
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de MAIO de 1851. número 154
343
TÍTULO: Vista hidráulica – Água em toda cidade! Água por toda parte
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Com os trabalhos de saneamento básico, o autor aproveita para destilar suas críticas aos
desperdícios do governo, sem deixar de louvar feitos como esse.
TÍTULO: Novidades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Consideração satíricas acerca das procissões e demais eventos da semana santa – admoestação e
crítica ao clero.
TÍTULO: Diálogos entre moças – Xiquinha, Maricota e Candinha
CARACTERIZAÇÃO Diálogo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogo jocoso entre mulheres que riem do cotidiano e das modas.
TÍTULO: A Formosura
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Depois de apresentar os quesitos de uma mulher formosa, o autor faz uma espécie de
merchandising de lojas que garantem formosura às mulheres.
TÍTULO: Progressos da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sucesso da gazeta e anuncia a futura publicação das peças para piano do
Sr. Geraldo Antônio Horta.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações e apreciações das atrizes Montani e Orsat, e o empenho do Sr. Florindo.
TÍTULO: Máxima e provérbios
CARACTERIZAÇÃO Máxima
344
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: As mensageiras de amar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Letra de Teixeira e Souza e música de Raphael Coelho
OBSERVAÇÕES Consiste no anúncio de modinhas compostas por esses autores.
TÍTULO: O Padre Nosso das Moças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Raphael Coelho
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras e oldísitico – harmonia jocoso amoroso.
TÍTULO: Logogrifo e charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de MAIO de 1851. número 155
TÍTULO: O Amor Perfeito
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Mibur
OBSERVAÇÕES Considerações curiosas e jocosas a respeito da flor denominada amor-perfeito.
TÍTULO: A Religião e os Governos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre a necessidade de uma religião autêntica.
TÍTULO: Progressos da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sucesso da gazeta e anuncia a futura publicação das peças para plano do
Sr. Geraldo Antônio Horta.
TÍTULO: Theatros
345
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações e apreciações das atrizes Montani e Orsat, e o empenho do Sr. Florindo.
TÍTULO: Máxima e provérbios
CARACTERIZAÇÃO xima
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: As mensageiras do amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Letra de Teixeira e Souza e música de Raphael Coelho
OBSERVAÇÕES Consiste no anúncio de modinhas compostas para esses autores.
TÍTULO: O Padre Nosso das Moças
CARACTERIZAÇÃO Poema (Lundu)
PÁGINA: 04
AUTOR: Raphael Coelho
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras e 01 dístico – harmonia jocosa amorosa.
TÍTULO: Logogrifo e charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de MAIO de 1851. número 156
TÍTULO: Aos nossos assinantes
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o suplemento com as valsas do pianista Geraldo Horta.
TÍTULO: Reflexões acerca da vida de caixeiro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: O. A. S.
OBSERVAÇÕES Queixa em relação aos negociantes e caixeiros maiores que, com descompostura, humilham os
jovens caixeiros.
346
TÍTULO: O Desejo de ser Macaco
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Extraído - Narra a desventura de um mendigo que questiona o fato de darem pão aos macacos e
nenhum vintém a um mendigo que precisa.
TÍTULO: Perguntas e Respostas Curiosas
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Extraído – 36 perguntas e suas respectivas respostas
TÍTULO: Os Favores
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Queixa em relação a mania de se pedir tanto favor.
TÍTULO: Morro de Santo Antônio
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sofre o “aforamento” – ocupação, urbanização do Morro de Santo Antônio.
TÍTULO: Aos anos da Ilma. Sra. D. Izabel Emilia N.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 08 quartetos – exaltação e homenagem.
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: Dom Lopo
OBSERVAÇÕES Desafia os poetas da corte a resolverem o seguinte mote: De meu bem sobre o cadáver
Desenhe seu rosto a lápis
TÍTULO: Ao Sr. S. do Jornal do Comércio
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Esclarecimentos sobre o artigo do Snr. C.
347
TÍTULO: Máximas e Provérbios
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 10 máxima.
TÍTULO: Pentes Modernos (ilustração) charada simples
CARACTERIZAÇÃO Anúncio e charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de MAIO de 1851. número 157
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre penteados e trajes.
TÍTULO: Novidades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre namoricas, baile e teatro.
TÍTULO: Quadra – Este é o quadro verdadeiro do que somos...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas a partir da quadra abaixo transcrita – Harmonia satírica.
TÍTULO: Pipoca
CARACTERIZAÇÃO Poema (diálogo)
PÁGINA: 03
AUTOR: T. J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 03 quadras – harmonia joco-amorosa.
TÍTULO: A Rosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
348
OBSERVAÇÕES Extraído do Diário do Rio – redondilhas distribuídas em 09 quadras – harmonia amorosa.
TÍTULO: Eu sou bom e tu não prestas ou todos ou todos nós somos um
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os impasses que há entre pontos de vistas divergentes.
TÍTULO: Anedota de Talma
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o que o ator Talma pensava sobre um “narcísico” ator chamado Trenoy.
TÍTULO: Causas Tristes de Considerar-se
CARACTERIZAÇÃO Pensamentos
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 04 casos
TÍTULO: Máximas e provérbios
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 13 máximas
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 13 máximas
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de MAIO de 1851. número 157
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as apresentações no teatro de São Pedro e o de São Francisco –
admoestação
TÍTULO: O Bom e o Pai de Família
349
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: T. J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Considerações morais e comparações entre os dois tipos de pais de família.
TÍTULO: O Testamento
CARACTERIZAÇÃO Narrativa (diálogo)
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Diálogo entre um homem sexagenário e sua esposa de apenas vinte e seis anos.
TÍTULO: Amor Maternal (Ilustrado)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 22 quadras – conta os revezes de um pássaro que morre para sentar
salvar seus filhotes das “garras” de uma serpente.
TÍTULO: Uma Esposa como a desejava Quevedo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Discorre acerca dos quesitos de uma mulher ideal.
TÍTULO: Causas tristes de considerar
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 05 dichotes.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de MAIO de 1851. número 159
TÍTULO: O Novo Teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o decadente estado do teatro (companhia dramática) frente “opulência” da
campanha dramática.
350
TÍTULO: Ponta D’Areia
CARACTERIZAÇÃO Notas
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Primeira notícia o lançamento do novo vapor de guerra e em seguida há uma nota fúnebre sobre
a missa de 7º dia pelo milita Candido Benjamim Lins de Vasconcelos.
TÍTULO: O Testamento
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Continua o diálogo entre o casal – a jovem Clemência, enternecida pelos elogios de seu marido,
confessa que fará seduzida e já estava prestes a traí-lo.
TÍTULO: Moças Juntas
CARACTERIZAÇÃO Poema (diálogo)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 32 quadras – diálogo rimado entre duas “primas” sobre a
indiscrição dos seus galanteadores.
TÍTULO: A Sorte
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre o livro de Teixeira e Souza.
TÍTULO: Charada Simples e errata do nº158
CARACTERIZAÇÃO Charada e errata
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de MAIO de 1851. número 160
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
TÍTULO: Notícias Literárias
CARACTERIZAÇÃO Nota
351
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre a composição de F. de Souza Silva do drama A Ira ou o Corsário Negro, tirado do romance
de Eugenio Sue.
TÍTULO: Moças Juntas (continuação do nº antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: B. J. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 29 quadras – diálogos entre duas “primas” sobre bailes e paqueras.
TÍTULO: O Testamento (Fim)
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Encontro entre o marido Langeais e o sedutor de sua esposa, o qual é desmascarado.
TÍTULO: Bonito Presente – Mote – Alminhas do purgatório
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Joaquim José da Silva
OBSERVAÇÕES Extraído do Flarilégio de Varhagem – redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: Mote – Tenho um galante chinelo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Joaquim José da Silva
OBSERVAÇÕES Extraído do Flarilégio de Varhagem – redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: Décima de um livreiro...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia satírica.
TÍTULO: A Defesa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. Bordini
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras – harmonia jocosa, amorosa.
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
352
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de MAIO de 1851. número 161
TÍTULO: Camélia (ilustrado)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Mibur
OBSERVAÇÕES Considerações históricas e sobre o cultivo e propriedade das Camélias.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Censuras a alguns procedimentos do teatro de S. Pedro.
TÍTULO: Amor Conjugal
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o valor do amor conjugal – para mostrar sua “sublimidade”, o autor se vale
de uma anedota de Conrado III.
TÍTULO: Máximas para Todos
CARACTERIZAÇÃO Poema em máximos
PÁGINA: 02
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 05 quadras – harmonia satírica e sentenciosa.
TÍTULO: Dores e Flores
CARACTERIZAÇÃO Nota de divulgação
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentários ligeiros sobre o livro de poesia de Emílio Zaluar, com sumário dos poemas.
TÍTULO: A Melancolia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Augusto Emílio Zaluar
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 10 oitavas – harmonia melancólica e lírica.
353
TÍTULO: Mote – A saudade é a flor mais triste; A saudade é a
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. B.
OBSERVAÇÕES Duas décimas cada uma composta a partir dos respectivos motes – harmonias líricas
TÍTULO: Generosidades aos inimigos
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anedota moral – o pai que promete ao filho, dentre os seus três, que praticar o ato mais generoso
um diamante.
TÍTULO: Enigma e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de MAIO de 1851. número 162
TÍTULO: A Moreninha (valsa)
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: A Religião e os Templos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a importância da religião e sobre o descaso para com os ritos religiosos e
fúnebres.
TÍTULO: Nota da Redação
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Queixa acerca de providências a serem tomadas em relação ao uso de carros de aluguel
(necessidade) para os cortejos fúnebres.
TÍTULO: Dores e Flores (continuação do antecedente) – O Malmequer
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Augusto Emílio Zaluar
354
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras – lamentação amorosa.
TÍTULO: Ideal – à Exma. D. M. H. dos Santos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Augusto Emílio Zaluar
OBSERVAÇÕES Hendecassílado distribuídos em 12 quartetos – oferecido a uma cantora.
TÍTULO: O Snr. Sozinho
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Sobre o único espectador para ver uma apresentação do Sr. Carlin, que pertencia à comércio
italiana em Paris.
TÍTULO: Depois de uma leitura
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. de L. S. Castello Branco
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 05 estrofes (12 versos) – dilema entre a fé e a razão.
TÍTULO: Apólogo – Os animais jogadores
CARACTERIZAÇÃO Fábula em verso
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Novo livro da Sorte de Antonio G. Teixeira e Sousa
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de JUNHO de 1851. número 163
TÍTULO: O Poeta Saudoso
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
355
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 09 quartetos; redondilhas distribuídas em 07 sextilhas – harmonia
lírica saudosa e melancólica.
TÍTULO: Dores e Flores (continuação) – Ao meu pai
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Augusto Emílio Zaluar
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 14 oitavas – harmonia saudosa – saudade da pátria.
TÍTULO: Meus Prazeres
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 08 quadras – harmonia da natureza.
TÍTULO: Oráculo ou O livro dos Destinos e Novo Livro de Sortes
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de JUNHO de 1851. número 164
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Crônicas
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o Teatro de São Pedro e o bom desempenho do Teatro de São Francisco.
TÍTULO: Fábulas Moral – O tucano e o anum
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em XIV estrofes.
TÍTULO: O Inverno
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
356
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a importância de agasalhar e ser agasalhado.
TÍTULO: Mote – Vem cá, minha companheira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Carigé Baraúna
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimos.
TÍTULO: Romance em Balão – História Futura
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Narra o amor de Antenor por Floresta Cornilliard – o contexto do enredo se dá no futuro – 1880.
TÍTULO: Soneto – A estampa do fiel mártir de Cristo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Harmonia Satírica
TÍTULO: Máximas e Provérbios
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de JUNHO de 1851. número 165
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o baile militar – sua sociedade.
TÍTULO: Novidades – Feliz Achado
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a visão que cada um tem positiva acerca de si, considerações sobre as
antagônicas visões que se tem do Brasil.
TÍTULO: Romance em Balão – História Futura (continuação do anterior)
357
CARACTERIZAÇÃO Narrativa
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O Snr. Cornilliard e Antenor se pegam a duelar por um mal-entendido; mas a história termina
bem.
TÍTULO: Novidades do Progresso – Por Inhato Mirim (continuação)
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimados
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 08 décimas – harmonia satírica e jocosa.
TÍTULO: Não há coisa mais barata – três volumes por mil téis
CARACTERIZAÇÃO Poema – Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – Anuncia a venda do Romance “A casa mal assombrada”, na
loja do Paulo Brito.
TÍTULO: Morena
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: V. S. Pereira
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 05 sextilhas – harmonia amorosa, com epígrafe de Costa e Silva.
TÍTULO: Logogrifo e charadas simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de JUNHO de 1851. número 165
TÍTULO: Epístola Doctoris Emanuelis Jarretae
CARACTERIZAÇÃO Nota jocosa
PÁGINA: 01
AUTOR: Emanuel Jarreta
OBSERVAÇÕES Texto composto em latim – extraído da Marmota da Bahia.
TÍTULO: As Moléstias, os médicos e a morte
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões morais sobre a fragilidade da vida.
358
TÍTULO: Novidades de Progresso por Inhato Mirim
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimados
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 12 décimas – harmonia jocosa e amorosa.
TÍTULO: Mote – Frade ao veste camisa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F.P.
OBSERVAÇÕES Diálogo rimado, desafio entre Padre Kelé, Praia Grande e D. Maria.
TÍTULO: Poesia a &c, &c, &c... no dia de seus anos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 07 quartetos – Louvação à amada que faz anos.
TÍTULO: Não creio assim todas as moças
CARACTERIZAÇÃO Nota (Anedota)
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Sobre pretendentes ao casamento ou galanteio que se ofereceram para o autor da crônica.
TÍTULO: Chupando um gomo de cana – Mote
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. B. de Sena
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas..
TÍTULO: Orsatista, Montanistas merecem palmatoadas!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: M.
AUTOR: Décima composta por redondilhas – harmonia satírica e jocosa.
TÍTULO: Os Bailes Baixos
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Ligeira crítica aos comentários que alguns periódicos estão a fazer dos bailes.
TÍTULO: Não há cousa mais barata, três volumes por mil réis
359
CARACTERIZAÇÃO Poema – Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas anunciando a novela a casa mal assombrada.
TÍTULO: Praça da Constituição nº78 – Para Presentes
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anúncio de muidjas e presentes.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 17 de JUNHO de 1851. número 167
TÍTULO: As corridas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Apreciações de uma corrida de cavalos
TÍTULO: As Moléstias, Os Médicos e A Morte
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Para discorrer acerca da querela entre homeopatia e alopatia, o autor traça considerações morais
sobre a saúde ou a falta dela.
TÍTULO: Singularidades de vários homens célebres
CARACTERIZAÇÃO Nota – Curiosidades
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Relata o costume dos célebres filósofos e literatos durante o momento de criação.
TÍTULO: Soneto Sólido
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Harmonia Satírica
360
TÍTULO: Novidades do Progresso por Inhato Mirim
CARACTERIZAÇÃO Dichote rimado
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 08 décimas – harmonia satírica.
TÍTULO: Mote – É impossível haver um rapaz como o Vicente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: H.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 02 décimos – elogio a cordialidade de Vicente.
TÍTULO: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. Bardini
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 04 oitavas elogio à amada.
TÍTULO: Novo Passeio Público
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Conta o autor um sonho que teve em que o Rócio pequeno era um passeio público.
TÍTULO: Soneto – Que me importa, mulher o teu passado
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre um amor experiente
TÍTULO: Enigma e charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de JUNHO de 1851. número 168
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
361
OBSERVAÇÕES Comentários sobre a sociedade que formava o baile no Cassino.
TÍTULO: O Fumo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Mibur
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as propriedades e variedades de alguns fumos e a prática de fumar –
apresenta uma espécie de retrato social.
TÍTULO: A Mulher
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 décimos – exaltação à mulher.
TÍTULO: Ao Ilmo. Snr. M. A. da F. e Silva
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: V. S. Pereira
OBSERVAÇÕES Heneassílabos dispostos em 02 quartetos; redondilhas em 06 sextilhas e quadras compostas (2)
por 03 decassílabos e 01 redondilha.
TÍTULO: Novidades do Progresso por Inhato Mirim
CARACTERIZAÇÃO Dichote rimado
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 décimas – harmonias satíricas.
TÍTULO: Variedade
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: (Do Guasca na Corte)
OBSERVAÇÕES Um cura da Gram-Bretanha dizia na prática de Ramos.
TÍTULO: Idade dos Patuscos
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: Idade Áurea
OBSERVAÇÕES Texto humorístico sobre a necessidade de cada um cuidar da sua vida.
TÍTULO: O que velhacos
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
362
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Queixa
TÍTULO: Oitava – Não faço dia e noite penitência
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Resposta – Pepino
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de JUNHO de 1851. número 169
TÍTULO: Aos nossos assinantes (ilustrado)
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a valsa nº3 – Delícias de São Cristóvão – do Snr. Geraldo Antônio Horta, dedicado a D.
Augusta Umbelina Simonsen – anuncia que o mesmo pianista se presta a dar aulas.
TÍTULO: Ao belo sexo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações que deixam transparecer uma certa busca de equidade entre homens e mulheres
na vida social.
TÍTULO: Viva São João
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a história de João Batista e costume de festejá-lo.
TÍTULO: Mote – Quem casa faz carambola
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: F. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 quadras – harmonia satírica, jocosa.
363
TÍTULO: A Angélica
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras.
TÍTULO: A Mulher (continuação do antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Saída (de Montevidéu)
TÍTULO: Mote – A mais heróica fineja qual pena deve escolher
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimas harmonia fúnebre e amorosa.
TÍTULO: Sorvetes Quentes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações morais acerca das mulheres que freqüentam baile.
TÍTULO: Mote – Dous amantes desvelados
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: V. S. P.
TÍTULO: Questões para serem resolvidos
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 03 questões de lógica.
TÍTULO: Quadrilha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. A. A.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
364
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de JUNHO de 1851. número 170
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações acerca de apresentação no Teatro de São Pedro e no de São Francisco.
TÍTULO: Os Capotinhos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dicas de modas e advertência para que se use as modas de inverno.
TÍTULO: Um homem com menos juiz do que um burro
CARACTERIZAÇÃO Nota (denúncia)
PÁGINA: 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES O autor narra que testemunhara a imprudência de um “elemento” a mirar uma arma para
animálias e aleatoriamente disparar.
TÍTULO: Notícia Importantíssima
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Notícia fenômeno ocorrido no Pão-de-Açúcar que veio a aumentar seu volume.
TÍTULO: Tentativas contra a vida de Napoleão
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elenca seis tentativas para assassinar Napoleão.
TÍTULO: Anúncio
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Três volumes por mil réis
CARACTERIZAÇÃO Poema anúncio
365
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de JULHO de 1851. número 171
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Apreciação das peças apresentadas no teatro de São Francisco e no de São Pedro.
TÍTULO: Ainda os Capotinhos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentário sobre o uso dos capotinhos.
TÍTULO: O Pão de Açúcar
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre fenômeno ocorrido no Pão-de-Açúcar – é bem provável que se trate de um
texto mais jocoso do que correspondente ao fenômeno.
TÍTULO: Honra ao Mérito
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: *** (Extraído do Jornal do comércio)
OBSERVAÇÕES Louvação breve ao desembargador chefe da Polícia.
TÍTULO: Oferecido ao amigo Germano de Oliveira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. S. Reis
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 05 décima e harmonia saudosa.
366
TÍTULO: Uma lei necessária
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Narra o encontro de D. Francisco d’Almeida como Marquez de Aguiar, a fim de que este
revogue as leis ambos elaboraram.
TÍTULO: Poesia Brasileira – verdades miúdas
CARACTERIZAÇÃO Poema – Dichotes
PÁGINA: 04
AUTOR: Gregório de Motas
OBSERVAÇÕES Extraído do Florilégio de Varnhagem – redondilhas distribuídas em 09 décimas (harmonia
satírica).
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de JULHO de 1851. número 172
TÍTULO: Súplica
CARACTERIZAÇÃO Nota – Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dirigida ao desembargador da polícia, João Lopes da Silva Cauto, após elogiar sua atuação,
solicita providência para com os pedintes que “molestam” as ruas da corte.
TÍTULO: Novidades – quinto costal
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Diversas considerações jocosas e satírica em relação a diversas acontecimento na Corte.
TÍTULO: Poesia Brasileira – Verdades Miúdas
CARACTERIZAÇÃO Poema – dichotes
PÁGINA: 02
AUTOR: Gregório de Matos
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 09 décimas – harmonia satírica
TÍTULO: Marcina
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
367
AUTOR: V. C. O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 14, quadras – harmonia amorosa – lamentação pela amada infiel.
TÍTULO: A Ella – no dia vinte e quatro de junho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 03 quadras; dendecassílabos distribuídos em 03 quartetos –
harmonia amorosa.
TÍTULO: Soneto de Amor
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: V. C. O.
OBSERVAÇÕES Esconjuro ao Amor
TÍTULO: Uma Fineza de Amor
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Sobre os galanteios nos teatros e suas conseqüências nas ruas.
TÍTULO: O queixume
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. Bardini
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distribuídos em 05 oitavas – lamentações amorosas.
TÍTULO: Notícia Adocicada
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a serem resolvidas
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Notícia – Exposição do Hospital
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reclama acerca dos gastos com as pomposas festas de inauguração de estabelecimentos de saúde
368
e o descaso com os doentes.
TÍTULO: Charada Difícil
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de JULHO de 1851. número 173
TÍTULO: Representação sobre o pulinho que deu o Pão-de-Açúcar
CARACTERIZAÇÃO Nota jocosa
PÁGINA: 01
AUTOR: E. R. M.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o projeto proposto pela comissão de engenheiros em relação ao Pão-de-
Açúcar. É um texto muito estranho, pois não parece se tratar de fato real.
TÍTULO: Um jantar artístico
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações acerca do jantar oferecido ao Snr. Germano – comentários acerca do intercâmbio
entre a Corte e a Província de Pernambuco pelos teatros de São Francisco e Santa Izabel.
TÍTULO: Diálogos entre os portas Rapadura e o Padre Zabumba
CARACTERIZAÇÃO Diálogos rimado
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: F. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quadras como estribilhos – Liberam nos Domine – harmonia
satírica.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de JULHO de 1851. número 174
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre modas masculinas – casacos, calças e chapéus.
TÍTULO: O Fantasma Branco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
369
OBSERVAÇÕES Considerações acerca da quinta vez que é representada O Fantasma Branco – imprevisto durante
a representação e falta de harmonia.
TÍTULO: Notícia – banda de música do regimento dos Alemães
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Breve apreciação do desempenho do regimento dos Alemães na apresentação no Passeio
Público.
TÍTULO: Os Mendigos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações dirigidas ao desembargador da Corte acerca de providência a serem tomados com
os mendigos.
TÍTULO: Diálogos entre os portas Rapadura e o Padre Zabumba
CARACTERIZAÇÃO Diálogos rimado
PÁGINA: 03
AUTOR: F. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quadras como estribilhos – Liberam nos Domine – harmonia
satírica.
TÍTULO: Mistérios – Secretaria dos Bailes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES O texto simula uma espécie de reunião em que se decide que está ou não a freqüentar as
sociedades dos bailes – termina com observações do autor.
TÍTULO: Mote do Dr. Mingáu
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilha – harmonia satírica
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
370
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de JULHO de 1851. número 175
TÍTULO: Correspondência da Marmota ao amigo Paulo Brito
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Enviado a Londres, o correspondente relata alguns acontecimentos na viagem bem como dá suas
impressões sobre lugares por onde passou, termina descrevendo a acolhida...
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a volta do uso dos manteletes e considerações sobre chapéus e enfeites para
cabeça.
TÍTULO: O Aragão – Açu
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Mibur
OBSERVAÇÕES Uma descrição fantástica de um fenômeno com o Pão-de-Açúcar
TÍTULO: Mote com uma espada de cana
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: As Coerências dos Amos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações depreciativas acerca do autoritarismo de certos amos em relação aos seus
caixeiros.
TÍTULO: Mote – A mais heróica fineza qual pena deve escolher?
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas conforme a quadra abaixo transcrita – harmonia
amorosa.
371
TÍTULO: Quadra – Em sua ausência penosa vivo sem consolação
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: Anedota – O mentiroso
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de JULHO de 1851. número 176
TÍTULO: Correspondência da Marmota (conclusão)
CARACTERIZAÇÃO Correspondência (crônica)
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor vai descrevendo – muito admirado – os costumes e infra-estrutura de Londres.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações breves sobre a representação do Fantasma Branco e crítica a peça.
TÍTULO: O Dia 13 de Julho e a minha comédia Mais Vale
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: José de Sousa Pereira da Cruz Junior
OBSERVAÇÕES Agradecimento aos atores do teatro de São Francisco por ter representado sua peça – Mais Vale
quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
TÍTULO: Quadra – Quando de ti me separo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimos conforme o mote abaixo – harmonia amorosa –
desabafo à amada infiel.
TÍTULO: A Nossa Educação
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Cruz Júnior
372
OBSERVAÇÕES Texto com epígrafe de Magalhães – interessante crítica ao estudo da educação no País.
TÍTULO: Mote - Oferecido por uma senhora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas.
TÍTULO: Vista de Prazer e vista de pesar
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Retificação
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Retifica a informação sobre o endereço do alfaiate Marcelino A. Ribeiro: Rua do Ouvidor.
TÍTULO: Adivinhação e Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de JULHO de 1851. número 177
TÍTULO: Imposto Policial
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a impropriedade da medida que, devido à febre amarela, obrigava a fazer os
ritos fúnebres em casa em vez de fazê-los nas igrejas.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Breves considerações acerca de peças apresentadas nos Teatros São Pedro e São Francisco –
fala-se ainda na apresentação da dança Schotische.
TÍTULO: A Empresa Tipográfica
CARACTERIZAÇÃO Nota
373
PÁGINA: 02
AUTOR: (Extraído do Comércio de Nictheroy)
OBSERVAÇÕES Algumas considerações da atividade de Paulo Brito, a partir da encomenda que fez de Paris para
novas máquinas tipográficas em sua oficina.
TÍTULO: *** (Agradecendo ao Sr. Redator do Comércio)
CARACTERIZAÇÃO Nota em resposta
PÁGINA: 02
AUTOR: Francisco de Paula Brito
OBSERVAÇÕES Agradece ao redator do Comércio pelos elogios bem como justifica os preços altos de suas
ações, o que fora por este questionado.
TÍTULO: O Mundo Visto por Dentro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Reflexões sobre a ignorância, o desengano (este personalizado) e a hipocrisia. Considerações
sentenciosas.
TÍTULO: Mote – Certa mulher faladeira merece a língua cortada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de JULHO de 1851. número 178
TÍTULO: Aos nossos assinantes
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a publicação da valsa do Sr. Geraldo Antonio Horta intitulada – O Ingá e sobre o
correspondente de Pairs.
TÍTULO: As Ordens Religiosas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o importante papel das ordens religiosas na sociedade.
374
TÍTULO: Igualdade para todos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 14 quadras – harmonia satírica – condena a humanidade e louva a
justiça a partir de exemplo tirado da natureza.
TÍTULO: Que triste sina!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: S. Junior
OBSERVAÇÕES Duas décimas compostas por redondilhas e um quarteto composto por décimas – harmonia
amorosa.
TÍTULO: Colchea – Morrem minhas esperanças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: P. da Cruz
TÍTULO: Progresso Material
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Ponderações acerca do aforamento do marco de Santo Antônio, alerta sobre o risco de aforá-lo
para os capitalistas que sequer cuidam de suas chácaras.
TÍTULO: Delírio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: J. P. A. P.
OBSERVAÇÕES Estrofes de seus versos (05) conforme o esquema (2 redondilhas, 01 quadrissílabo – harmonia
amorosa)
TÍTULO: Meninos Mendigos
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Fazendo cara ao Mercantil, a nota pede providência ao chefe da Política para recolher criança,
mesmo acompanhada de adulto, a pedir esmola.
TÍTULO: Cópia de um requerimento feito em tempo remota a...
CARACTERIZAÇÃO Requerimento jocoso
375
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: E. R. M.
OBSERVAÇÕES Pede providências para se prender um tal “Joaquim Bento” que agrediu a Senhora, Engracia
Felisbina de Almeida Sudré com “embigada”.
TÍTULO: A Ella
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. B.
OBSERVAÇÕES Hendecassílabos distribuídos em 04 quartetos – harmonia amorosa.
TÍTULO: A Schottische
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Soneto – Ufanan, não sejais, ó mocidade!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. R. P. A.
OBSERVAÇÕES Discorre cerca da fatalidade humana.
TÍTULO: Pensamentos
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES 05 pensamentos
TÍTULO: Jogo do Amigo
CARACTERIZAÇÃO Adivinhação
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Jogo com respostas e perguntas, cujo a soma dá a título da coisa ou pessoa a que se dá o título da
coisa ou pessoa a que se dá o título de amigo.
TÍTULO: Charada Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: S. da Silva
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de JULHO de 1851. número 179
376
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Para falar das modas – mantelet, chapéu, vestidos, penteados – o autor fala primeiramente do
progresso nas artes (crítica ao Teatro de São Pedro).
TÍTULO: O Mundo Visto por Dentro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O Desengano vai mostrando os tipos que habitam a rua da Hipocrisia.
TÍTULO: Soneto – dedicado ao Snr. Tenente – Coronel Francisco
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA:
AUTOR: Luiz Joaquim Pereira da Silva
OBSERVAÇÕES O poeta homenageia o padrinho Francisco Ferreira Gomes.
TÍTULO: O que é a saudade? (Fragmenta)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: (Do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 16 quadras – definição de saudade.
TÍTULO: Conselho a Meus Filhos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Do Florilégio
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 12 estrofes de 06 versos – harmonia moral.
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: C. J. (anedota rimada)
OBSERVAÇÕES Três anedotas – sendo uma rimada.
TÍTULO: Soneto – Um dia que meu gado pastorava
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: J. F. P. da Cruz
OBSERVAÇÕES Poesia pastoril.
377
TÍTULO: Fé nas trevas da noite mais escuras
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Harmonia amorosa.
TÍTULO: Soneto – Aumenta dia a dia a formosura
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Harmonia amorosa.
TÍTULO: Epigrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: C. Junior
TÍTULO: A Ella
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. B.
OBSERVAÇÕES Com epígrafe de Gonçalves Dias – décima composta por redondilhas – Harmonia amorosa.
TÍTULO: Responde
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. M. S. Júnior
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia Amorosa.
TÍTULO: Pensamento
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
TÍTULO: Pergunta Simples e Charadas Modernas
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 01 de AGOSTO de 1851. número 180
378
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Ligeiro balanço das representações no teatro de São Francisco – com informações acerca do que
está sendo preparado.
TÍTULO: As Ordens Religiosas (vide nº178) II
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Num tom de indignação o autor vai alertando quanto a lei que sugestão que ameaça a
propriedade das ordem religiosas.
TÍTULO: Temperamentos Temperados – dedicado ao belo sexo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas e retrato de um marido colérico.
TÍTULO: Mote – O Nariz do Xico Bento fez a noiva entristecer.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: C. B.
TÍTULO: Ofertas a uma menina pernambucana
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. S. Reis
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 décimas – harmonia amorosa.
TÍTULO: Lilia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 02 estrofes formadas por versos irregulares apresenta uma elaboração que foge ao pieguice que
costuma vir em outras poemas.
TÍTULO: Soneto – Fé nas trevas da noite mais escura
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Por ter saído alterado na Marmota nº179; de novo se publica o seguinte – harmonia amorosa.
379
TÍTULO: A Razão do frio de 1851
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: No álbum do meu amigo Arsenio Fortunato da Silva Junior
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 05
AUTOR: J. S. Reis
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 oitavas – harmonia saudosa e da natureza.
TÍTULO: Porque se ama a mulher feia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 05 – 06
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o pouco valor que tem a beleza na escolha de uma amante – considerações
jocosas.
TÍTULO: A Mocidade – Soneto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 06
AUTOR: S. Júnior
OBSERVAÇÕES Texto de cunho moral – três vezes censurado pela redação em vista de questões formais.
TÍTULO: Soneto – Na Grécia germinou literatura
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 06
AUTOR: S. Júnior
OBSERVAÇÕES Texto trata do “fazer literário”
TÍTULO: Sobre o nada das vaidades humanas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 06
AUTOR: (Florilégio)
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 02 oitavas – harmonia morais.
TÍTULO: Toda mulher que não for inclinada ao matrimônio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 06
AUTOR: (Florilégio)
OBSERVAÇÕES Décima composta por redondilhas – harmonia satírica-sentenciosa.
380
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO xima
PÁGINA: 06
AUTOR: Vieira, D. B.
OBSERVAÇÕES 04 máximas de Vieira e 02 de D. B.
TÍTULO: Charadas Simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 06
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de AGOSTO de 1851. número 181
TÍTULO: Querer é poder
CARACTERIZAÇÃO Artigo (diálogo)
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as intenções de moças e rapazes nos namoricos – lembra a concepção de
Joaquim Manoel de Macedo ou melhor, da personagem Augusto.
TÍTULO: Cópia exactíssima de um requerimento (...)
CARACTERIZAÇÃO Documento (jocoso)
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: E. R. M.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o incidente de estupro entre animais – trata-se de um texto muito digressivo
e de tom zombeteiro.
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A Feiosa
OBSERVAÇÕES Queixa dirigida ao colaborador C., pela crônica intitulada – Por que se ama a mulher feia.
TÍTULO: A sociedade nos mostra os alicerces do templo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES O texto revela um profundo lirismo – numa linguagem cheia de acentos românticos, apelos
sentimentais.
TÍTULO: A uns olhos que eu vi
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
381
AUTOR: J. S. Reis
OBSERVAÇÕES Poema distribuídos em duas partes I 0 redondilhas menores distribuídas em 06 oitavas; II –
redondilhas distribuídas em 04 sextilhas – harmonia amorosa.
TÍTULO: A Rosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. J. D. Prado
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distribuídos em 17 quadras-harmonia da natureza e amorosa.
TÍTULO: O Pobre
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as desventuras de um pobre em contraste com o orgulho do rico.
TÍTULO: Pensamentos
CARACTERIZAÇÃO ximo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 05 pensamentos
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: J. da S. Reis
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 08 de AGOSTO de 1851. número 182
TÍTULO: A Letra C
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quadras-harmonia jocosa e amorosa – cita as várias partes do corpo
que começam com C.
TÍTULO: Porque se ama a mulher feia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Em resposta a correspondente denominada “Feiosa” que contestou o artigo de C. no número 180.
O autor faz considerações “filosóficas” sobre a feiúra “ou belleza”.
382
TÍTULO: Classificação dos Maridos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas e mesmo sérias sobre o tipo ideal de marido e os maridos impróprias.
TÍTULO: Temperamentos temperados – Dedicado ao belo – sexo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Continuação do número180 – as considerações se voltam para o tipo de marido melancólico.
TÍTULO: Perguntas
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES No texto há cinco perguntas acerca de um contrato entre a Santa Casa e o Cemitério para
provisões funerárias.
TÍTULO: Epigrama improvisado em uma reunião
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Junior
TÍTULO: Iayá
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. da S. Reis
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 estrofes de 06 verso – harmonia amorosa e jocosa.
TÍTULO: Anedota – O Leigo e a Moça
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Pergunta Simples Charadas
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de AGOSTO de 1851. número 183
383
TÍTULO: Ainda a Letra C.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 17 quadras-harmonia jocosa, lúdica e amorosa – joga as palavras a
letra C.
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Comenta e noticia o incêndio no Teatro de São Pedro.
TÍTULO: Illmo. Sr. C., da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A Feiosa
OBSERVAÇÕES Tréplica ao autor do artigo “Porque se ama a mulher feia”
TÍTULO: Soneto – que a sua esposa ausente, e enferma, dirigio seu
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: G. L. A.
OBSERVAÇÕES Harmonia funesta e melancólica
TÍTULO: Epígrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Deixo, ó Glaura, a triste lida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: *** (extraído do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 oitavas, cujo intervalo segue o refrão transcrito abaixo –
harmonia amorosa.
TÍTULO: Beija-flor, fui amoroso
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: *** (extraído do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 oitavas, cujo intervalo segue o refrão transcrito abaixo –
384
harmonia amorosa.
TÍTULO: Os quitutes de sinhá-Dueto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Diálogo poético entre Dama e Galan – harmonia jocosa.
TÍTULO: Illmo. Sr. Redator da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Nota-errata
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
TÍTULO: Pensamentos
CARACTERIZAÇÃO xima
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 15 de AGOSTO de 1851. número 184
TÍTULO: Aos Nossos Assinantes
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre a distribuição dos valsas grátis para os assinantes.
TÍTULO: Os Parentes
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz Doutor
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a questão do parentesco.
TÍTULO: Correspondência
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: Vários Signatários
OBSERVAÇÕES Trata-se de uma resposta dada as perguntas feitas no número 182 acerca de um contrato entre a
385
Santa Casa e os serviços funerais.
TÍTULO: A Sempre – Viva – Improviso escrito ao receber o autor...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 24 quadras e redondilhas em 02 quadras finais – Harmonia
Amorosa.
TÍTULO: Illmo. Sr. C. da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: A Feiosa
OBSERVAÇÕES Em continuidade BA querela com o Sr. C., a autora faz reflexões acerca do belo do belo e do
feio.
TÍTULO: O Cajueiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: (Do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 oitavas tendo por refrão a quadra abaixo transcrito – harmonia
da natureza.
TÍTULO: O Cajueiro – Parte II
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: (Do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em oitavas.
TÍTULO: Temperamentos temperadas – dedicado ao belo-sexo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre os homens de temperamento sanguíneo.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de AGOSTO de 1851. número 185
TÍTULO: O Baile Sylphide
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES O autor principia assinalando o contraste entre o incêndio de São Pedro e a apresentação do
Baile Sylphide, para em seguida discorre acerca da impressão do segundo.
386
TÍTULO: As Ordens Religiosas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Discorre acerca da impropriedade de se considerar os “bens religiosos”, ou seja, “a mão morta”
um prejuízo para a nação.
TÍTULO: Expediente do Conservatório Dramático Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Luiz Garcia Soares de Rivar (1º secretário)
OBSERVAÇÕES Lista contendo os nomes de 10 dramas submetido à censura do conservatório.
TÍTULO: Declaração de Amor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: (Do Florilégio)
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 19 quadras – harmonia amorosa.
TÍTULO: Illmo. Sr. C. da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: A Feiosa
OBSERVAÇÕES Ainda se trata de uma manifestação contra as idéias do redator C., que publicou o artigo “Porque
se ama a mulher feia”.
TÍTULO: A Serpente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04 ***
AUTOR: Redondilhas distribuídas em 04 oitavas.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 22 de AGOSTO de 1851. número 186
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota (ilustrada)
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Horticultura
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
387
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações científica e históricas sobre a hirticultura.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro – expediente do dia 10 a 18 de agosto
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Luiz Garcia Soares de Rivar (1º secretário)
OBSERVAÇÕES Lista contendo os nomes de 12 peças submetidas à censura do conservatório.
TÍTULO: Illmo. Sr. C. da Marmota
CARACTERIZAÇÃO 02
PÁGINA: A Feiosa
AUTOR: Ainda considerando o primeiro artigo de C. sobre mulheres feias, a autora discorre sobre o
contraste da feia e da bela que virá a ser feia mais tarde.
TÍTULO: Os Homens e as Implicâncias
CARACTERIZAÇÃO Nota jocosa
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre algumas situações incômodas que os homens se encontram (18situações).
TÍTULO: Bem aventuranças
CARACTERIZAÇÃO Dichotes
PÁGINA: 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES 32 dichotes com base na expressão bíblica “bem-aventurados”.
TÍTULO: Soneto que uma nobre e belíssima senhora...
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: De 1834 (A Florilégio)
OBSERVAÇÕES Harmonia laudatória
TÍTULO: A Parda Marianna Rola que mandou em resposta ao A. uma...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: (Do Florilégio)
OBSERVAÇÕES ... Carta em branco – redondilhas distribuídas em 05 décimas.
TÍTULO: As Paes de família
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
388
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 oitavas.
TÍTULO: As Paes de família
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Pensamentos
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES 05 pensamentos
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de AGOSTO de 1851. número 187
TÍTULO: Sylphide – cena do baile do dia 9 de agosto
CARACTERIZAÇÃO Diálogo Teatral
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Apresenta um diálogo representando um baile, onde há galanteios e faceirices.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: José Rufino Rodrigues de Vasconcelos
OBSERVAÇÕES Traz a lista de peças autorizadas e não autorizadas para representação.
TÍTULO: Ilmo. Sr. C. da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A Feiosa
OBSERVAÇÕES Considerações em resposta ao artigo de C. intitulado “Porque se ama a mulher feia”.
TÍTULO: Despedida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. F. M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 quadras – lamentação amorosa.
389
TÍTULO: Temperamentos Temperados (dedicado ao belo sexo)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Mibur
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre o homem caracterizado pelo temperamento fleumático.
TÍTULO: Mote – Amor e fidelidade, inconstância, hipocrisia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. Mendes
OBSERVAÇÕES (Harmonia Satírica) Duas Décimas Compostas por redondilhas maiores.
TÍTULO: Protesto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Girassol
TÍTULO: Enigma
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 29 de AGOSTO de 1851. número 188
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre moda masculina.
TÍTULO: A Boca
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações lúdicas e jocosas com as palavras “boca”.
TÍTULO: Sylphide – cena do baile do dia 09 de agosto.
CARACTERIZAÇÃO Diálogo Teatral
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Diálogos representando o baile “Sylphide”.
390
TÍTULO: Conselhos e máximas do velho do surrão aos pais de famílias e aos maridos.
CARACTERIZAÇÃO ximas rimadas
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Rendilhas distribuídas em 15 estrofes de 05 versos – harmonia satírica e moral.
TÍTULO: A Câmara Municipal e o Imperador da China
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Duras críticas à inércia em que a Câmara de Vendedores se encontram para resolver o problema
da sujeira da cidade do Rio.
TÍTULO: Delírio Universal
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Domingos Monteiro
OBSERVAÇÕES Quatro décimos compostas por redondilhas maiores – harmonia sentenciosas conforme o mote
abaixo.
TÍTULO: Soneto – Improvisando em noite de plenilúrio
CARACTERIZAÇÃO Soneto – Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Harmonia amorosa e contemplativa.
TÍTULO: Epigrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 03 quadras compostas por redondilhas – harmonias satíricas.
TÍTULO: Louvo, com extremo prazer a Sra. Feiosa
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Reconhecimento à colaboração da denominada Feiosa.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: M. F. M.
391
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de SETEMBRO de 1851. Extraordinária
TÍTULO: Grande Novidades Nesta Capital
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Paulo Brito
OBSERVAÇÕES O autor anuncia humoristicamente a volta de Próspero Diniz à Corte.
TÍTULO: Saudação do Redator ao Bello, o Magnanimo e Pre
CARACTERIZAÇÃO Saudação
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O redator saúda o povo da corte.
TÍTULO: A minha viagem
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a viagem, a estadia em Pernambuco.
TÍTULO: Anúncio de Prevenção
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor promete realizar fiscalizações nos cofres públicos.
TÍTULO: A uns olhos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 16 quadros.
TÍTULO: Dedicado ao Snr. F.D.G. (Mote)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Gaia
TÍTULO: Pipoca
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. J. de Lemos
392
OBSERVAÇÕES Diálogo poético entre mãe e filha.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Anúncio de Fidelidade ou Declaração de Consciência
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre bilhete de loteria.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Gaia
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de SETEMBRO de 1851. número 189
TÍTULO: Vida da Moça Solteira e da Casada
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: Cruz Junior
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre namoro e casamento.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: José Rufino Rodrigues de Vasconcelos
TÍTULO: Novidades – sexto costal
CARACTERIZAÇÃO 02
PÁGINA: Artigo
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações diversas sobre acontecimentos do dia-a-dia de fatos jocosos.
TÍTULO: O Amor: conseqüência de uma paixão veemente
CARACTERIZAÇÃO Folhetim
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações morais sobre o amor a introduzir uma narrativa.
393
TÍTULO: À caída no mar do Brigue – Barca, O Imperial Marinheiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 14 quadras harmonia satírica – poema de difícil compreensão – é
preciso entender o contexto.
TÍTULO: Conselhos e máximas do velho do surrão aos pais de família e aos maridos
CARACTERIZAÇÃO Dichotes rimados
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Extraído do Mercantil de Porto-Alegre
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 15 sextilhas harmonia sentenciosa.
TÍTULO: Ao meu inocente amigo Pacífico Pereira de Assis
CARACTERIZAÇÃO Poema – Acróstico
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Acróstico para o nome Maria Luisa.
TÍTULO: Pro que tão triste?!...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. P. A. P.
OBSERVAÇÕES Endecassílabos e redondilhas menores distribuídas em 11 quadras – harmonia contemplativa.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 05 de SETEMBRO de 1851. número 190
TÍTULO: Ao Público
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sobre a renovação das subscrições – com promessas de melhoras.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Crônicas
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Consideração sobre modas para meninos de três a oito anos.
TÍTULO: Continuação das observações da Marmota
394
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Começa por julgar a cidade do Rio de Janeiro feia e aporcalhada.
TÍTULO: O Amor – conseqüência de uma paixão vehemente
CARACTERIZAÇÃO Narrativa (Folhetim)
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descreve o sentimento que a protagonista R. alimenta em torno de um jovem pobre que também
a ama.
TÍTULO: Declaração de Amor: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Junior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras – harmonia amorosa.
TÍTULO: À minha Bela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: S. J. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em sete quadras – harmonia amorosa.
TÍTULO: As modinhas brasileiras
CARACTERIZAÇÃO Comentário de poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Crítica às alterações feitas em uma modinha, o que, ao ver autor, afetou sua composição original.
TÍTULO: Mote – ...Sete fez a natureza mais bela que...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro décimos.
TÍTULO: Soneto - ...Debalde se pretende, me ausentando...
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 04
AUTOR: J. F. P. da Cruz
OBSERVAÇÕES Harmonia Amorosa.
TÍTULO: Soneto – ...Quem é que majestosa o palco trilha..
395
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: M. P. G. de Castro Júnior
OBSERVAÇÕES Oferecido à Deolinda Pinto da Silva.
TÍTULO: Epígrama a uma moça que quer ser freira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: C. J.
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de SETEMBRO de 1851. número 191
TÍTULO: Aniversário da Marmota na Corte – Ordem do dia
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Em comemoração ao segundo ano de existência da Marmota na Corte.
TÍTULO: Observações
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Exaltação da noção brasileira – natureza riqueza.
TÍTULO: O Amor da Pátria
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Com epígrafe de J. A. B. Garret.
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigos
PÁGINA: 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a chegada de dois cantores italianos e a carência de um teatro digno como o
da São Pedro para acolhê-los.
396
TÍTULO: Os Gascões
CARACTERIZAÇÃO Crônica – Anedota
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descreve as artimanhas de um espertalhão a enganar um inglês.
TÍTULO: Máximas
CARACTERIZAÇÃO Máxima
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 04 Máximas
TÍTULO: Charada dedicada a uma moça
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 12 de SETEMBRO de 1851. número 192
TÍTULO: Cópia da carta particular que remetto para a Bahia ao...
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES ...Meu barbeiro Antonio Coelho Fragoso – Considerações diversas sobre os acontecimentos na
corte chegada de cantores italianos, condições os acontecimentos na corte chegada de cantores
italianos, condições das ruas, jornais...
TÍTULO: O Amor – conseqüências d’uma paixão vehemente
CARACTERIZAÇÃO Narrativa – Folhetim
PÁGINA: 02 -03
AUTOR: A. S.
OBSERVAÇÕES Se valendo de uma linguagem emotiva, o autor narra a desolação e suicídio de R., a protagonista.
TÍTULO: A Perfeição e a Impostura
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosos para os orgulhos que não atinaram que só Deus é perfeito.
TÍTULO: A Minha Mãe
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
397
OBSERVAÇÕES Poema estruturado em cinco estrofes no seguinte esquema em cada estrofe.
TÍTULO: O Anjo Enamorado
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: T. S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras.
TÍTULO: Saudade Roxa (Improviso) Dedicada à Sra. D. F. A. T.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 07 quadras – confissão amorosa.
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 03 anedotas, sendo uma rimada.
TÍTULO: Máximas e pensamentos
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 08 Máximas
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: C.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de SETEMBRO de 1851. número 193
TÍTULO: Os Laços do Himeneu
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Editorial – Correspondência
PÁGINA: 01
398
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Carta dirigida ao Bispo da Corte, requerendo providências com relação ao comércio que abre aos
domingos.
TÍTULO: Corridas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Informa sobre corrida de cavalos – reconhece o apreço do Sr. Angelo pelas acomodações.
TÍTULO: Os Bons Dias da Vida – Romance Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Relato de seus passeios assim que chegou na corte.
TÍTULO: O Cego
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os sofrimentos pelos quais passa um cego.
TÍTULO: Soneto ... Mais belo do que um busto de marfim...
CARACTERIZAÇÃO Poema – Soneto
PÁGINA: 03
AUTOR: T. S.
OBSERVAÇÕES Elogio a amada – anáfora com “Mais belo que”.
TÍTULO: Não te esqueças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: A. G. de Oliveira
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 03 estrofes (06 versos) – amor e natureza.
TÍTULO: Vênus Zelosa
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: S. T.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras-diálogo entre Jove e Vênus.
TÍTULO: Máximas e pensamentos
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
399
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 04 máximas
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 19 de SETEMBRO de 1851. número 194
TÍTULO: O Baile do Dia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os gastos e os benefícios proporcionadas pelos bailes – elogio ao imperador
e a imperatriz – alusão à França e Estados Unidos.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro – expediente de Censura
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 02
AUTOR: André Pereira Lima
OBSERVAÇÕES Vieram a censura e foram distribuídas as peças Manoel Raimundo.
TÍTULO: As Toiletes de Baile
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Dicas de modas para o que se deve usar no baile dado pelo Imperador.
TÍTULO: O Baile do Imperador
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 28 quadras.
TÍTULO: Aproveitem
CARACTERIZAÇÃO Nota jocosa
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Nota debochada sobre o anúncio de um cabeleireiro no número 257 do Jornal do Comércio.
TÍTULO: Ofício de um oficial da Guarda Nacional – esquivando-se à PA.
CARACTERIZAÇÃO Nota jocosa
PÁGINA: 04
400
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Trata de um dia de gala
TÍTULO: Antes Escravo do que livre
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Em breves considerações, o autor quer mostrar a vantagem em que há ser escravo (vantagem
parra alma).
TÍTULO: Anedotas
CARACTERIZAÇÃO Anedotas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada para se dar prêmio à quem decifra-la
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um Magistrado Baiano
OBSERVAÇÕES Resposta Civil – prêmio dado ao Sr. B. C. Rubin.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de SETEMBRO de 1851. número 195
TÍTULO: Valsa
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Carta que remete o redator da Marmota para a Bahia ao Barbeiro Antonio Coelho Fragoso
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o cotidiano na corte e o baile do Imperador.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro – Expediente da censura
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: André Pereira Lima
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigos
401
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES “O casamento e mortalha do céu se talha”, de Conceição – comentários e apreciação da peça.
TÍTULO: Vênus procurando as graças
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em sete quadras.
TÍTULO: O mui insigne pianista Geraldo Antonio Horta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: G. H. C.
OBSERVAÇÕES Decassílabos, hendecassílabos, redondilhas maiores e menores.
TÍTULO: Vida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 sextilhas.
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um magistrado baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 26 de SETEMBRO de 1851. número 196
TÍTULO: O gabinete da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Editorial
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Em vista do sucesso da “Pacotilha”, o autor promete redigir uma “seção” de resumo da semana.
TÍTULO: Ata da sessão passada do gabinete da Marota
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor relata sua rotina na corte.
TÍTULO: Cuidado!Cuidado!
402
CARACTERIZAÇÃO Nota – advertência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Indignação frente as festividades na Igreja de Santa Cruz dos Militares contarem com músicas
dos escravos da Fazenda de Santa Cruz.
TÍTULO: Diálogo – Terezinha e sua avó
CARACTERIZAÇÃO Diálogo poético
PÁGINA: 03
AUTOR: T. J. Lemos
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 13 quadras.
TÍTULO: Os amigos
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a infidelidade daqueles que se dizem amigos.
TÍTULO: O anela da minha amada – Poesia de um militar velho, apaixonado por uma menina de 18 anos.
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 8 quadras.
TÍTULO: Acróstico - Fortunata
CARACTERIZAÇÃO Poema – Acróstico
PÁGINA: 04
AUTOR: C. J.
TÍTULO: Amor e sofrimento
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
TÍTULO: Mote – Folga, brinca e saltos dá
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 30 de SETEMBRO de 1851. número 197
403
TÍTULO: Correspondência da Marmota – Londres, 1 de junho de 1851
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre costumes de Londres.
TÍTULO: A moda
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o uso do vermelho – alusões ao sentimento de guerra.
TÍTULO: Quadra – Eu vivo de mim ausente
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: A. J. de Araujo
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em quatro déicmas.
TÍTULO: À memória da jovem Cândida de Castro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. G. R.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 oitavas.
TÍTULO: Os deuses criadores
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: ...Vai, seara, gozar do belo Norte
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Imprecação ao amigo marechal Antônio Correa Seara para ir ao norte, o que traz ao autor
recordações de sua amada.
TÍTULO: Conto
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Gentil
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 quadras.
404
TÍTULO: Mote – Antigo Melibeo, tem dó de ti
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas
TÍTULO: Mote – A minha cruel amante...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
TÍTULO: Aos pais de família
CARACTERIZAÇÃO Nota – anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questões a prêmio
CARACTERIZAÇÃO Motes – desafios
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um magistrado baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de OUTUBRO de 1851. número 198
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: O jovem encantador
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: As imagens em leilão
CARACTERIZAÇÃO Editorial – nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
405
OBSERVAÇÕES O autor condena a realização dos leilões de imagens com base no alvará de 1779.
TÍTULO: O papel
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações jocosas sobre a utilidade do papel.
TÍTULO: ...Ilmo amigo e senhor Próspero Diniz
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Agradecimento ao redator pela publicação de seus poemas e pelo incentivo.
TÍTULO: Eu e a flor
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 quadras.
TÍTULO: Madrigal
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T. S.
TÍTULO: O anão (ilustrado)
CARACTERIZAÇÃO Anúncio – nota
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a presença de um anão oriundo de Minas como uma curiosidade.
TÍTULO: Soneto em despedida a senhora D. Francisca Rego de Oliveira
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 04
AUTOR: A. G. Oliveira
TÍTULO: Ao primeiro aniversário natalício de um infante
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 15 versos.
TÍTULO: Conclusão lógica de um ocioso
406
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES O autor procura mostrar que é ao louco que a sociedade e o progresso devem.
TÍTULO: Mote – tenho, quer queiras, quer não...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: T. S.
TÍTULO: Novas poesias
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um magistrado baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de OUTUBRO de 1851. número 199
TÍTULO: A marmota medida na política – O Estado do Brasil
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o desemprego, a falta de investimentos nas corte, a escravidão e a situação
econômica da corte.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro.
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Luiz Garcia Soares de Bivar
TÍTULO: A Mentira
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Pelo Padre F. B. de V.
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas sobre a mentira.
TÍTULO: O xale escarlate – As duas almas perdidas
CARACTERIZAÇÃO Diálogo poético
407
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Estruturado em redondilhas, consiste em um diálogo em que duas mulheres aspiram ter um xale
escarlate.
TÍTULO: Não chore não, sinhazinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Doutor Tenerife
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 7 sextilhas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 2 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Ao aniversário natalício de um infante
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 16 versos.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de OUTUBRO de 1851. número 200
TÍTULO: As setas do cupido
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia valsas.
408
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor comenta o êxito do teatro nas províncias de Pernambuco, Maranhão e Bahia.
TÍTULO: Modas de homens
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: G.
OBSERVAÇÕES Apreciações sobre a crônica homônima publicada no número 193, de C.
TÍTULO: Á Deus às terra da África
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Composto de 10 sextilhas.
TÍTULO: Carta de um namorado à sua namorada
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03
AUTOR: Teu firma, V.
OBSERVAÇÕES Correspondência amorosa – paixão proibida.
TÍTULO: Um adeus da despedida
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: D. Rosa Benta Martins
OBSERVAÇÕES D. Rosa Benta Martins manifesta seu agradecimento as famílias da corte pelos favores recebidos
desde que ali chegara e despede-se para voltar à Bahia.
TÍTULO: Anúncio
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: L. J. N. A.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado
409
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: J. R. S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Por um magistrado baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de OUTUBRO de 1851. número 201
TÍTULO: Recuperação de Próspero Diniz
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Modas de Homens (continuação do n° 200)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: M. de M.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre moda masculina em indicação da rua do Ouvidor e da Quintana.
TÍTULO: A linda do cego
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 12 quadras.
TÍTULO: Reflexões sobre o duelo
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor condena o duelo, argumentando que a verdadeira honra está na reprovação íntima e na
obediência a Deus.
TÍTULO: Várias traduções; e reclama-se dos amadores mais traduções
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 -04
AUTOR: Por um magistrado baiano
OBSERVAÇÕES Nove versões de versos.
410
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação do n° 200)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: Um leitor
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Libretos que se acham à venda na loja desta tipografia
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES 19 títulos à venda.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Gaia
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 17 de OUTUBRO de 1851. número 202
TÍTULO: O Pica pau atrevido
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: Vista séria, contrita e religiosa
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES O autor discorre sobre sua enfermidade, agradecendo à solidariedade de algumas personalidades
da Corte.
TÍTULO: O belo desaparecido
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descrição da Igreja da Ordem Terceira, a qual estava preparada para celebras a festa de Santa
Tereza.
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 034
411
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES O autor atenta para a dificuldade de determinar o figurino entre estação quente e outra fria.
TÍTULO: Mote – Bem tempo me deste vida/ Hoje me causas a orte!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
TÍTULO: Mote – Deus te livre, meu leitor!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: Cruz Júnior
AUTOR: Redondilhas distribuídas em 11 quadras.
TÍTULO: Ilmo senhor Redator...
CARACTERIZAÇÃO Correspondência – nota
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Justifica a publicação do número 199, seção “questão a prêmio”.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação do n° 201)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: P. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Logogrifo e charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: Logogrifo – J. C. P. R. / Charada - Por um magistrado baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de OUTUBRO de 1851. número 203
TÍTULO: Correspondência da Marota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01 – 02
412
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor descreve costumes e organização de Paris e compara com Londres.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Jose Rufino Rodrigues Vasconcelos
TÍTULO: A sociedade Lysia
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações elogiosas aos bailes promovidos pela Sociedade Lysia.
TÍTULO: Ilmo senhor Editor da Marmota
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: P. M. L. e Francisco de Paula Brito
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 202)
CARACTERIZAÇÃO Mote –desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: P. M. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: O mesmo assunto (questões a prêmio)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: P. M. L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 202)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: J. B. de Sena
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 202)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: Beatriz Francisa de Assis Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
413
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 202)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: J. R. A. T.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 24 de OUTUBRO de 1851. número 204
TÍTULO: Teatro de São Francisco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: J. I. R.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a apresentação da peça O Ermitão da Terra de Cintra, de Antônio Xavier
Pinto de Campos.
TÍTULO: Vista científica e industriosa – O pão e suas validades
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o valor do pão.
TÍTULO: Só e único
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas dirigida àqueles que vivem conforme as leis mundanas sem valer da
sua consciência e da Deus.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 203)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 2 décimas.
TÍTULO: Lá vai ao mesmo assunto - Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 203)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: João Cônego
414
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio – lançado no n°197 – Responda a rapazeada
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 2 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - lançado no n°197 – Pergunto a quem souber disto...
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: João Cônego
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: A Tempestade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: João Guilherme Witaker
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de OUTUBRO de 1851. número 205
TÍTULO: Um passeio pelas ruas do Rio de Janeiro
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Apreciações de pessoas e ruas da corte.
TÍTULO: A Fome
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas e jocosas sobre a fome.
TÍTULO: Minha vida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 3 quadras.
TÍTULO: Soneto – Teus olhos são do céu doces lugares
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
415
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Elogio a Maria Henriqueta dos Santos no dia de seu aniversário.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 204)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: L. J. d’A
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 204)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: A. I. R. O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 204)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: L. J. d’A
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 204)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: E. J. M. C.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Bondelmonte e Lucia de Lammeroor
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 31 de OUTUBRO de 1851. número 206
TÍTULO: O Domingo
CARACTERIZAÇÃO Nota
416
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Petição de providências ao Bispo Conde de Irajá com relação aos trabalhos em dias de domingo.
TÍTULO: A Regata
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentários elogiosos sobre a primeira regata organizada no império.
TÍTULO: Vista científica, analítica e variada: O sangue
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as particularidades, as propriedades, a natureza, serventia e representações
do sangue.
TÍTULO: A Fome (continuação do n° antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Ao discorrer sobre a fome, o autor traça considerações sobre proteções e sobre aqueles que
garantem entretenimento ao público.
TÍTULO: Adeus
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. Mourão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 6 quadras.
TÍTULO: Meus queixumes
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema composto por 8 quadras alternadas em redondilhas maiores e menores.
TÍTULO: Epigrama
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 205
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
417
PÁGINA: 04
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 205)
CARACTERIZAÇÃO Mote – desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: L. J. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 quadras.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 04 de NOVEMBRO de 1851. número 207
TÍTULO: Por 1,000 RS
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
TÍTULO: A mulher e o amor
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Considerações orais sobre a mulher como mãe e esposa.
TÍTULO: A sensibilidade da mulher
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: P. S.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a propensão das mulheres a sensibilidade – referências históricas.
TÍTULO: Soneto Antigo – Escravos ontem ,sois Romanos hoje
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
TÍTULO: Mote – Mulher, carrinho e navi/Custa muito a sustenta
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
418
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Mote – Mulher que é falsa uma vez ninguém conte mais com ela...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Saudade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M. F. B.
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 4 quadras.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 206)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: D. Beatriz Francisca de Assis Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: O mesmo assunto... Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 206)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 03
AUTOR: D. Beatriz Francisca de Assis Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Ainda o mesmo assunto... Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 206)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: D. Beatriz Francisca de Assis Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 206)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: Um seu assinante
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Novas máximas e Pensamentos de Próspero Diniz em linguagem figurada
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES 03 máximas.
419
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: L. F.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 07 de NOVEMBRO de 1851. número 208
TÍTULO: Advertência proveitosa ao senhor Carijó da Pacotilha
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01
AUTOR: O visinho de São Bento
OBSERVAÇÕES O autor defende os frades do Convento de São Bento das queixas apresentadas na “Pacotilha”
acusando-os de aparecerem indecentes nas janelas.l
TÍTULO: O caráter da mulher
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: P. de Sá
OBSERVAÇÕES Considerações elogiosas sobre a natureza feminina e seu papel na sociedade.
TÍTULO: Teatro de São Francisco
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Que pagode, ou bombaxata
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 1 décima.
TÍTULO: Poesia Antiga do Célebre Domingos Monteiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Domingos Monteiro
TÍTULO: Poesia Antiga do Célebre Domingos Monteiro
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Domingos Monteiro
TÍTULO: Mote – Foi de Deus a semelhança
420
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Beatriz Francisca de Assis Brandão
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Um Padre que deu em bêbado
CARACTERIZAÇÃO Epigrama
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
TÍTULO: Nove máximas e pensamentos de Próspero Diniz
CARACTERIZAÇÃO ximas
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Próspero Diniz
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 207)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: A.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 4 décimas.
TÍTULO: Questão a prêmio - Entre o solteiro e o casado (continuação n° 207)
CARACTERIZAÇÃO Mote - desafio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 11 de NOVEMBRO DE 1851 número 209
TÍTULO: Incentivo para os gênios musicais ou desenvolvimento ao bom gosto
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES Convite aos músicos para comporem uma valsa conforme um dos temas: Saudades de minha
mãe; A Faceira Dengosa; O passarinho do Bosque; Fantasia do Poeta, ou o Poeta Extasiado.
TÍTULO: Poesia do Gaspar Vendelhão - SONHO
421
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Gaspar Vendelhão
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 16 quintilhas – poema jocoso de amor
TÍTULO: Amor no seu auge
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 10 quadras – sobre constância no amor.
TÍTULO: Salve Rainha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T.
OBSERVAÇÕES Redondilhas menores distribuídas em 18 quadras
TÍTULO: Soneto à Maria Calderoni – Amásia de Felipe II, da Espanha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: S. de S.
OBSERVAÇÕES Descrição da amada
TÍTULO: Mote: O negócio d' africanos bateu asas, voou!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: P. dos Reis
OBSERVAÇÕES 02 décima compostas por redondilhas maiores – exaltação da extinção do tráfico de escravos.
TÍTULO: Quadra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme a quadra dada por mote: “Soa o
bronze, expira o dia, / Eu, triste, fico a gemer; / Eis qual vive o infeliz, / Eis aqui, pois, meu
viver.” - sobre as impressões da noite na alma do poeta.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 208)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
422
AUTOR: V.S. Pereira
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Ao mesmo assunto - Questões a prêmio (continuado do n° 208)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.T.S.O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Novas máximas e pensamentos de Próspero Diniz – em linguagem figurada
CARACTERIZAÇÃO Máximas
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES _ O casamento é uma tarefa muito bonita e cheirosa por fora, mas dentro azeda e com grande
caroço.
_O amor nas diferentes idades é semelhante a certos bichos,a saber: - o amor de menino, é
passarinho cheio de delicadezas e galanterias feiticeiras; o amor de rapaz, é de cão firme e
constante; o de velho, é amor de gato manhoso, e arrepiado.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 14 de NOVEMBRO DE 1851 número 210
TÍTULO: O anjo de meus sonhos
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Esta valsa, n°7, da coleção do Sr. Geraldo Antônio Horta, distribui-se hoje grátis aos Sr.
Assinantes.
Acha-se no prelo não a - Cabana de Carolina - , como uma valsa do Sr. J.J. Goiano, que se
dança no 2º ato da ópera do Sr. Conceição – o Casamento a Mortalha no Céu se talha.
TÍTULO: Modas de homens
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: M. de M.
OBSERVAÇÕES A Imperatrice du Brezil trouxe-nos alguns jornais franceses do mês de setembro, que, apesar de
retardados, vieram a nosso poder, em fins do mês passado. Faltou-nos, porém, o Parisiense,
um dos mais importantes, e contando recebê-lo pouco depois, temos demorado a publicação de
nossa revista, mas como até esta data não é chegado; terça-feira próxima futura daremos aos
423
leitores a relação dos últimos movimentos modísticos de que temos conhecimento.
TÍTULO: Lembranças de utilidade, progresso, e aumento da população do Brasil
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01-02
AUTOR: Próspero Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES Sugestões sobre incentivo ao casamento para que se aumente a população e assim seja possível
ocupar todo o território nacional.
TÍTULO: Conservatório Dramático Brasileiro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: José Rufino Rodrigues Vasconcelos
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Cópia de uma carta que certo cômico dirigiu ao diretor de um teatro, falando-lhe a respeito do
primeiro ator que, em sua mocidade, tendo trabalhado em uma sapataria, evitava
cuidadosamente que tal fato se divulgasse. - texto humorístico.
TÍTULO: Pensamentos poéticos
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: A.J.D. Prado
OBSERVAÇÕES 10 quadras alternadas em compostas por eneassílabos e por redondilhas maiores - exaltação
amorosa e promessa de amor.
TÍTULO: Mote: Junto de uma sepultura, à sombra de seu salgueiro...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme a quadra dada por mote: “Junto de
uma sepultura, / À sombra de seu salgueiro / Lamentando a minha sorte / Chorei o meu
cativeiro.” - reflexões melancólicas sobre a mortalidade.
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 209)
CARACTERIZAÇÃO Poema
424
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: Peixoto
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Ao mesmo assunto - questões a prêmio (continuado do n° 209)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Anúncios gerais
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Precisa-se de uma senhora que cante em prosa, e na mesma casa se procura um menino que
estude cinco horas por dia.
_Deseja-se contratar uma senhora de pouca idade, própria para o serviço de um homem solteiro;
dá-se boa comida e bastante dinheiro.
_ Descobriu-se por milagre a verdadeira massa de chifre de gavião, para curar dores de umbigo,
e quebraduras nas senhoras de idade avançada.
_ Pantaleão esperto faz ciente ao público, que por haver outro de igual nome, se chamará de hora
em diante Florentino Regada, e para que ninguém chame à ignorância, faz o presente anúncio.
TÍTULO: Anúncio teatral
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Acha-se nos prelos, e breve irá á cena, um interessante drama, que tem por título – O NARIZ DE
DOIS BURACOS. - Personagens: - A Condensa de Mantilha, O Conde das Abóboras, O
General Pechincha, O Padre Torcida, A Inocente Helena Maracujá, O Sacristão Pepino, O Dr.
Rabicho. Soldados, camponeses machos e fêmeas, povo, e carolas.
TÍTULO: Guanabara – Jornal científico, artístico e de belas letras – por uma associação de literatos
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Publicou-se o número 11, contendo Fragmento do poema Colombo; memorial orgânico;
425
matemáticas; notícias diversas; continuação do romance ROSA do Sr. Dr. Macedo, capítulo
25 (os dois irmãos) e o 24 (tio e sobrinha); fim da comédia arqueológica Estátua Amazônica;
sessões da Sociedade Vellosiana, tratando de geografia, zoologia e outros trabalhos sobre
animais brasileiros, etc.
Subscreve-se a 10$000 rs por ano, na loja do editor Paula Brito praça da Constituição n° 64.
TÍTULO: Anais de Medicina
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Saiu à luz no dia 1º do 7º ano (outubro de 1851 a outubro de 1852), contendo importantes
matérias sobre tudo na questão entre o redator e os Srs. Drs. De Simoni e João José de Carvalho,
a respeito da febre amarela como epidemia reinante no Rio de Janeiro. Subscreve-se a 6$000 rs.
por ano, na loja do editor Paula Brito.
TÍTULO: Brasilianas
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poesias do Sr. Porto Alegre. . Acha-se aberta a subscrição de 3 $000 rs. para 1 ou 2 volumes, na
loja do editor proprietário Paula Brito, praça da Constituição n° 64
Publicada a obra custará 5 $000 rs. N. B. - Os assinantes da Empresa Tipográfica recebem
grátis, não só estas poesias, como os jornais acima.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 18 de NOVEMBRO DE 1851 número 211
TÍTULO: Conselhos à minha namorada – Não queira não, Sinhazinha
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: Dr. Tenerife
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 07 sextilhas conselhos a amada para que não ame, a não
ser que ame a um poeta.
TÍTULO: Cautelas
CARACTERIZAÇÃO Poema
426
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: F.P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 18 quintilhas – poema satírico
TÍTULO: A Flor Saudade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: F.A.S.L.
OBSERVAÇÕES 06 estrofes compostas de 06 versos conforme o seguinte esquema: 01 redondilha maior + 01
verso de três sílabas + 02 redondilhas maiores + 01 verso de três sílabas + 01 redondilha maior -
Poema de amor com epígrafe de Martim Francisco.
TÍTULO: Soneto – Um beijo, ó minha bela, um terno beijo ...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: T.J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Poema de amor
TÍTULO: O canto da desgraçada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 09 quadras lamentação de uma mulher pobre que
recorda os tempos de riqueza.
TÍTULO: Mote: Queria que te deixasse, Fabrina, fiz-te a vontade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Para que me desgostasse
Tudo fazias com jeito,
Conheci que, com efeito
Querias que te deixasse!
Conquanto me isso custasse
Quis mostrar heroicidade;
Questão (fútil na verdade)
Entre nós fiz,promovi,
Mal contigo me fingi,
Fabrina, fiz-te a vontade.
427
TÍTULO: Colcheia: É hoje do grande tom escrever para a Marmota
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Ser fofo, ser papelão,
Ser vadio, e extravagante,
Ou ser cavaleiro andante,
É hoje do grande tom!
E depois dar em ladrão,
Puxar a orelha à sota
Fazer alguma patota...
Safa, arreda desse mal,
Antes, com pimenta e sal,
Escrever para a Marmota!
TÍTULO: Acróstico - MARGARIDA
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.A. Bordini
OBSERVAÇÕES Martírio, só martírio tu me deste,
Amar-te, foi o prêmio que te dei;
Riso, escárnio, e tudo fizeste,
Gostos, prazeres sempre te ofertei!
A morte dar-me sempre tu quiseste,
Raras vezes, ou nunca, eu me livrei;
Já mais paixão por mim, cruel, tiveste,
Desejos de te amar sempre mostrei,
Alma d' Anjo, e que mais por ti farei?!
TÍTULO: Soneto: À saudosa partida do meu amigo João Antônio da Silveira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: F.A.S.L.
OBSERVAÇÕES Manifesta saudade do amigo
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 210)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: E. Sá
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
428
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Questões a prêmio - quadra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Z.S.O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: Responda
a rapaziada / Qual é a mais preciosa / Se a moça que é bem feita / Se a que tem cara
formosa.”
TÍTULO: Questões a prêmio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Pergunto a
quem souber disto / Qual é a classe mais fina / Se o Doutor formado em Leis / Se o Doutor em
Medicina.”
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Foi confessar-se um rapaz adamado, e depois da fiel exposição de outras culpas, disse: Sr. Padre,
eu tenho de acusar-me de mais um pecado.
_ Qual é, meu filho?
_ Sou muito gamenho.
_ E o que é ser gamenho?
_ Aliso muito o cabelo, ato três e quatro vezes o lenço ao pescoço; miro-me no espelho, o ..
_ Pois isso, meu filho, não é ser gamenho, é ser tolo.
TÍTULO: Charada simples
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 21 de NOVEMBRO DE 1851 número 212
TÍTULO: Aos interessados
CARACTERIZAÇÃO Nota
429
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Do dia 30 do corrente em diante não receberá mais a redação a Marmota glosa alguma sobre a
questão a prêmio Entre o solteiro e o casado. O juri particular se reunirá em dezembro para
decidir qual das glosas até então recebidas é a que deve ser premiada com o volume do
Dicionário de Constâncio, 2ª edição, como se prometeu no n° 197.
TÍTULO: A saudade pela sentida morte do senhor D. Pedro I, Ex- Imperador do Brasil Glosa oferecida
aos corações sensíveis por Z.O.A.
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: Vale
OBSERVAÇÕES Considerações iniciais sobre as circunstâncias da composição de versos laudatórios a D. Pedro I.
TÍTULO: As Modas
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Crítica dirigida às modas como algo incômodo e supéfluo.
TÍTULO: A flor do café
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02-03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas conforme o seguinte esquema - 01 quadra / 07 quintilhas / 01 dístico /
01 terceto / 05 quintilhas / 01 quadra reflexão e diálogo amoroso, em que o amor e seus
subtemas são comparados com o café.
TÍTULO: Modinhas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T.J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 02 quadras e quadrissílabos distribuídos em duas quadras - poema
de amor
TÍTULO: Modinhas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T.J. de Lemos
430
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 02 quadras e quadrissílabos distribuídos em duas quadras - poema
de amor
TÍTULO: Um sonho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: D.J.C.B.
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 08 quadras – poema de amor
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 211)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: S.D. dos Santos
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Questões a prêmio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Z. S. O.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Pergunto a
quem souber disto / Qual é a classe mais fina / Se o Doutor formado em Leis / Se o Doutor em
Medicina.”
TÍTULO: Acróstico MARIA – por pedido de um amigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: S.L.
OBSERVAÇÕES Meu amor, minha afeição,
Agora te patenteio;
Receba meu coração
Imagem de meu enleio,
Alma de minha paixão.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
431
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 25 de NOVEMBRO DE 1851 número 213
TÍTULO: Alvará
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Imperador, com Rubrica e Guarda
OBSERVAÇÕES Pela Mordomia -Mor mandou-se passar o seguinte: Eu, o Imperador Constitucional e Defensor
Perpétuo do Império do Brasil; Faço saber a vós, José Maria Velho da Silva, do Meu Conselho,
Viador da Minha Imperial Casa, e que servis de Meu Mordomo-Mór; Que Hei por bem, e Me
Praz Fazer Mercê a Francisco de Paula Brito, de o Nomear Impressor da Minha Imperial Casa.
Rio, &c.
TÍTULO: Paraíso Fluminense
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Divulgação e elogio ao programa preparado por Ângelo Squassafichi, em seu hotel Paraíso
Fluminense, pela ocasião do aniversário natalício do Imperador
OBSERVAÇÕES “O Sr. Ângelo Squassafichi é digno de ser protegido pelo público; porque nunca se aproveita das
ocasiões para extorquir dinheiro, impingindo gato por lebre. Proteção ao homem laborioso; pois,
quando ele tem a infelicidade de perder em suas especulações, nunca perde o país, que ganha
sempre com elas.”
TÍTULO: Teatro
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: Próspero Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o teatro de São Januário e os atores e cantores da companhia de teatro
italiana – Sr. Labocheta, Sr. Tranconi, Sra. Sequini, Sra. Josefina Bertolini e dançarinas.
TÍTULO: A saudade pela sentida morte do senhor D. Pedro I, Ex- Imperador do Brasil (continuado do
número antecedente)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 04 oitavas – Homenagem ao Imperador D. Pedro I
TÍTULO: Glosa oferecida aos corações sensíveis por Z.O.A. - A Saudade –
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: O.A.Z.
432
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídas em 08 oitavas, formadas a partir da primeira estrofe do poema anterior
– homenagem ao Imperador D. Pedro I
TÍTULO: Conselhos Úteis
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Provérbios de Salomão, traduzidos por J. Eloy Ottoni
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras admoestação aos ociosos, que devem aprender com a
formiga o valor do trabalho.
TÍTULO: Mote: Sonhei gozada ventura... / Foi minha dita ilusão!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Já do sono em certa altura
Sonhei ter, em doces laços,
Preso meu bem em meus braços,
Sonhei gozada ventura...
Mas, que infeliz criatura
Eu sou, ou que Calistão!
Acordei, qual mamadão,
Só (que desapontamento)!
Vi meu bem no pensamento;
Foi minha dita ilusão!
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 212)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. R. A. Pinheiro
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 28 de NOVEMBRO DE 1851 número 214
433
TÍTULO: A saudade pela sentida morte do senhor D. Pedro I,
Ex- Imperador do Brasil (1) – II
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídas em 08 oitavas, formadas a partir da oitava transcrita abaixo
homenagem ao Imperador D. Pedro I
TÍTULO: Teatro S. Francisco
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01-02
AUTOR: J.I.R.
OBSERVAÇÕES Considerações e impressões da representação do drama A taverna Do Diabo, de MM. Alboise e
B. Lopes.
TÍTULO: A bondade da mulher
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: P. de S.
OBSERVAÇÕES Considerações elogiosas acerca da mulher, como detentora da bondade.
TÍTULO: Parati
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 03
AUTOR: A.D.J.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 27 quadras – elogio e louvor à cidade de Parati
TÍTULO: Questões a prêmio (continuado do n° 213)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Ao mesmo assunto – questões a prêmio
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: L.S.A.F.
434
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.”
TÍTULO: Aos fidalgos improvisados
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES Eu não sei por que caminho
Sucedem tantas passagens!
Uns, que ontem com murmurinho
Vendiam pano de linho,
Já falam hoje em linhagens!...
TÍTULO: A Gratidão – Coleção de valsas para piano forte por João Amado
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: Texto acompanhado por ilustração
OBSERVAÇÕES Professor Brasileiro em Gênova, dedicada ao Ilmo Sr. Ernesto Antônio de Souza Le Conte,
Cônsul Geral de S.M. O Imperador, naquela cidade.
Vende-se pro 3$000rs., na loja de Paula Brito. vieram 12 exemplares, trazidos pelo Sr.
Dionísio Vega
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 02 de JANEIRO de 1852. número 223
TÍTULO: 1852
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Saudação aos leitores pelo início do ano de 1852 uma breve citação dos versos de Marília
de Dirceu
TÍTULO: Vista de Consolação – O Meu Natal e Meu Fim do Ano
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
435
OBSERVAÇÕES Numa espécie de crônica mundana, o autor vai descrevendo a sociedade por ele freqüentada em
tempo de festas natalinas – grande referência à Ilha do Governador.
TÍTULO: O Passar da Lua
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03-04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Versos decassílabos – poema em que o eu-lírico expressa sentimentos despertados pela visão que
teve da lua
TÍTULO: Profecias que se hão de realizar no ano de 1852
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: P.D.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 11 quadras – várias previsões para o ano que se inicia
TÍTULO: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M. A. Bordini
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distribuídos em 07 quadras – suspiros amorosos
TÍTULO: Acróstico
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Imenso torrão vistoso
Longa praia guarnecendo,
Hum doce pensar trazendo
Ao quadro mais gracioso;
Dum lado sai majestoso
O tremendo Pão-de-Açúcar
Garboso a serra preside
O torreão grandioso!
Vê-se os navios a frente
E em linha guardando a barra
Reverbera ao lado oposto
Na Praia Grande a colina,
A vasta e longa baía
Do mar azul, fluminense,
O lugar, tudo me inspira
Recordações, poesia!
436
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de JANEIRO de 1852. número 224
TÍTULO: Utilidade Pública - Circular
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Denúncia sobre boatos de assaltos na Corte
TÍTULO: O Novo Ano
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01-02
AUTOR: T. S.
OBSERVAÇÕES O autor realiza um breve e positivo balanço do ano de 1851
TÍTULO: Fim do ano de 1851 e começo do de 1852
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: T. S.
OBSERVAÇÕES 27 decassílabos, alternados com 27 sextassílabos– saudação ao ano de 1852
TÍTULO: Pescadores e Pescados ou Os Charlatões
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02-03
AUTOR: Considerações depreciativas sobre a esperteza de alguns comerciantes ao especularem as
necessidades e futilidades dos fregueses
OBSERVAÇÕES “Não digo mais nada. Digo que o mundo neste andar fica todo luz, e depois não temos noite para
dormir. Até aqui se aproveitavam as utilidades, tinham as coisas um limite, por isso tudo era
pequeno; agora todas as mesmas inutilidades acham meio de ter saída; o movimento é geral,
universal e ilimitado – chegamos ao infinito.”
TÍTULO: *** As moças da minha terra ***
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03-04
AUTOR: O Mineiro
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 17 quintilhas – descrição da mulher desejada
TÍTULO: Soneto - À Bela Cantora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Descrição da amada, em que o autor também expressa o sentimento despertado ao vê-la.
TÍTULO: Poesia a ' . . . ETC., ETC.
437
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Eneassílabos distribuídos em 3 quadras – desejo pela amada
TÍTULO: Colégio – Amor das Letras
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES As aulas deste Colégio de MENINAS, criado muito por uma senhora viúva e suas filhas e
dirigido por elas e por professores externos, abrem-se no dia 07 do corrente.
O carinho e desvelo com que são tratadas todas as Meninas, e o aproveitamento que nelas se
nota em cada ano, nada deixam a desejar, como o podem atestar numerosos chefes de família,
tanto desta corte, como das províncias.
Os estatutos podem ser procurados no mesmo Colégio, ou na loja do Sr. Paula Brito, Praça da
Constituição, n° 64
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Anedota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Um sujeito ao jantar, oferecendo a uma senhora de um prato, disse: - Minha senhora, quer que
lhe sirva de empada? - Não, senhor, replicou ela, se fosse de pastelão aceitaria.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Poema e charada
PÁGINA: 04
AUTOR: P. Carvalho
OBSERVAÇÕES “Que faz meu coração quando te vejo/
Que faz também o teu, oh! Linda Armia?
Ah! dize, dize, que faria Elmano
Se meigas graças em teu rosto via!
Ali, em dura rocha alcantilada
O bronze atroador ás vezes dorme;
Mas às vezes também saltando a morte
Espalha a confusão, terror enorme! . . .”
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 09 de JANEIRO de 1852. número 225
TÍTULO: Aviso
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
438
OBSERVAÇÕES Os senhores assinantes que não quiserem a continuação da Marmota, basta que o declarem aos
entregadores.
As reformas fazem-se no escritório da folha, praça da Constituição n° 64; 4$000 rs por seis
meses, sempre de janeiro a junho.
TÍTULO: Dois de Dezembro
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Aviso aos acionistas da Empresa Tipográfica Dois de Dezembro
TÍTULO: Império da Marmota – Parte Oficial
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES Queixa e solicitação de providências com relação a cães que atacam os transeuntes na estrada do
Catumbi.
TÍTULO: O Pudor da Mulher
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: P. S.
OBSERVAÇÕES Considerações e reflexões sobre o pudor como uma qualidade inerente ao sexo feminino.
TÍTULO: Nova Arte de Furtar
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Crítica direcionada aos agem de má fé, tirando proveito das pessoas.
TÍTULO: Mote: Encontrei meu bem dormindo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: D. C. J. B.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimaso poeta narra a ventura de beijar a amada enquanto ela
dormia
TÍTULO: Sonho
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: T. J. de Lemos
OBSERVAÇÕES Versos quadrissílabos distribuídos em 20 quadras – sonho com amada
439
TÍTULO: Carta dirigida ao Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Visconde da Pedra Branca
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: Muniz Barreto
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 14 quintilhas – satiriza a hipocrisia e futilidades da época.
TÍTULO: Mote À Minha Amada
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: I. F.
OBSERVAÇÕES Sois da minha alma a querida,
Sois alvo do meu amor,
Sois do meu prazer a flor,
Sois alma da minha vida:
Sois por graças conhecida,
Sois troféu do amante Deus,
Sois a delícia dos Céus,
Sois dos prados a folhagem,
Sois de Vênus linda imagem,
Sois prisão dos olhos meus.
TÍTULO: Problema Poético
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: P. Carvalho
OBSERVAÇÕES Décima com base na questão abaixo proposta
TÍTULO: Acróstico - CLEMÊNCIA
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. da R. M. S.
OBSERVAÇÕES Corre suspiro meu, voa apressado,
Leva à bela que adoro um terno adeus!
E se ela o aceitar de seu bom grado,
Mais um beijo lhe dá aos lábios seus.
Escolhe no jardim desta donzela
Níveo jasmim, a rosa, o branco lírio,
Com elas entrançando alva capela,
Imprime-lha na fronte, e . . . num delírio
A mim, suspiro, vem, traz novas dela!! . .
TÍTULO: Anúncios
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
440
PÁGINA: 04
AUTOR: Sobre vendas de sorvetes e limonada no botequim Café com Leite, no largo do Rócio
OBSERVAÇÕES “Com dois tostões unicamente muda o indivíduo a atmosfera que reina dentro de toda a máquina
intestinal, irritando as víceras com as exalações calóricas.”
TÍTULO: Revista do Instituto Histórico
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Esta obra, que vai no 13º tomo, contém tudo quanto de mais importante se tem escrito sobre a
história do Brasil, e é procurada e conhecida na Europa. Acham-se unicamente à venda os
volumes que nela há na loja de Paula Brito, praça da Constituição n° 64, a 6$ rs. cada um.
Nesta mesma casa recebem-se também assinaturas para os números seguintes que, avulsos, se
venderão mais caros.
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 13 de JANEIRO de 1852. número 226
TÍTULO: O Sr. Martinho no teatro de S. Francisco
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elogio ao ator Martinho Correia Vasques e saudações pelo seu ingresso na Companhia do teatro
de São Francisco
TÍTULO: Cosimo ou O Príncipe Caiador
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Elogio ao ator Martinho por conta de seu ingresso na companhai teatral de S. Francisco. Alusão
ao desfavorável contexto em que a arte dramática se encontrava por falta de investimento.
TÍTULO: Entremeios
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Curiosas considerações históricas sobre o costume dos pratos de entremeios.
TÍTULO: Um par de bigodes
441
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02-03
AUTOR: R.
OBSERVAÇÕES Num texto confuso o autor condena aqueles que se importam com seu par de bigodes.
TÍTULO: Carta dirigida ao Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Visconde da Pedra Branca (continuado do
número 223)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Muniz Barreto
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 18 quintilhas satiriza a hipocrisia e futilidades da época. Crítica
aos novos e velhos costumes.
TÍTULO: Muniz Barreto
CARACTERIZAÇÃO Redondilhas distribuídas em 18 quintilhas satiriza a hipocrisia e futilidades da época. Crítica
aos novos e velhos costumes.
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: L. J. d' A.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 04 décimas conforme o mote dado por desafio: “Entre o
solteiro e o casado / (Decida quem for juiz): / Qual é o melhor estado; / Qual dos dois é mais
feliz.” - O poema vem precedido por nota explicativa do autor sobre publicação no número 203
da gazeta
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES 04 epigramas com os respectivos títulos “Sobre a unidade - “Causas de muita infelicidade”-
“Advertência” - “Conselho”
TÍTULO: Notícia teatral
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Sexta-feira, 16 do corrente, terá lugar o benefício da jovem atriz a Sra. LEONOR ORSAT.
A peça escolhida pela beneficiada é nova, e o título A Vendedora de Perus deixa ver alguma
coisa fora do comum.
Depois de seu novo estado; é este o primeiro benefício que realiza a Sra. Orsat, tão predileta do
público e tão digna de ser animada e protegida. Nós pedimos para ela o auxílio que lhe puderem
prestar os amadores das cenas dramáticas do teatro S. Francisco
442
TÍTULO: Anúncio
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Todas as pessoas que assinarem a Marmota no presente semestre (janeiro a junho), receberão de
presente a VALSA PULADA que se vende a 1$ 000 rs. na loja desta tipografia, e foi
distribuída grátis entre os assinantes antigos.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 16 de JANEIRO de 1852. número 227
TÍTULO: Vista Científica, Hstórica e descritiva – O Leite
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: P.D.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a natureza, os tipos e utilidade do leite
TÍTULO: Modas
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02-03
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre as modas em época de de estio e para se usar no teatro
TÍTULO: Cânticos Divinos Distribuídos nos Dias do Natal e de Reis
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Q.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 17 quadras e versos quadrissílados distribuídos em 3
oitavas – louvor religioso dedicado à infância de Jesus
TÍTULO: Dá-me um sorriso
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: F. A. de Frias
OBSERVAÇÕES Decassílabos distribuídos em 08 quartetos – lirismo amoroso – expressão do sofrimento amoroso
TÍTULO: A Recordação
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Próspero Diniz
OBSERVAÇÕES 28 decassílabos em homenagem à D. Constança Gabriela de Oliveira Menezes, esposa do
desembargador Dr. Luiz Fortunato de Brito Abreu Sousa e Menezes
443
TÍTULO: Leilão de quadros
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Em um dos próximos dias se fará leilão de vários quadros de autores conhecidos, como abaixo
se segue:
Um quadro grande representando a escuridão pública na cidade do Rio de Janeiro.
Um dito com o naufrágio da nau Candelária.
Um dito com caras de muita gente.
Um dito com retratos a fumode muitos africanos livres já falecidos.
Um dito representando a corte envolvida em poeira – estado normal.
TÍTULO: Ao motivo da modinha – Alta Noite
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 03 quadras,as quais são entremeadas pelo refrão “Oh! Que hora tão
propícia / Para quem geme de amor!”
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES 05 epigramas com os respectivos títulos “Cautela” - “Sobre os males alheios” - “Aos
apregoadores de geração” - “Sobre a bondade” - “ Sobre a maldade”
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 20 de JANEIRO de 1852. número 228
TÍTULO: Teatros
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a estréia do Sr. Martinho no Teatro São Francisco, com a peça Graça de
Deus!
TÍTULO: A Mulher e a sua educação
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 - 02
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES O autor reclama a necessidade de se repensar a educação das mulheres
TÍTULO: Resolução de garnde utilidade para endireitar o Brasil e todos passarem bem
444
CARACTERIZAÇÃO Nota Satírica
PÁGINA: 02
AUTOR: P. D.
OBSERVAÇÕES Seis resoluções satíricas, cuja ironia é dirigida a mentalidade republicana e liberal propagadas
por algumas gazetas.
TÍTULO: Homem de Bem
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sentenciosas e morais sobre aqueles que se julgam homens de bem, sem o ser.
TÍTULO: Soneto – Cedo, bem cedo! Órfão me tornando. . .
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02
AUTOR: Pires Ferrão
OBSERVAÇÕES Lirismo melancólico – o poeta medita sobre seu sofrimento
TÍTULO: Despedida
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A. J. Rocha Cabral
OBSERVAÇÕES Decassílabos cujo tema é a cidade do Rio de Janeiro e o destino do eu-lírico narração
fantástica
TÍTULO: Soneto a uma ingrata
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: P.C.
OBSERVAÇÕES Manifestação do pesar por conta de um amor não correspondido
TÍTULO: Mote – Infeliz de quem suspira ...
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: F. A. F.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em quatro décimas conforme o mote abaixo transcrito
reflexões sobre infelicidade no amor
TÍTULO: Teatro S. FranciscoA Vendedora de Perus
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o benefício da Leonor Orsat Mendes na peça A Vendedora de Perus
445
observações sobre o Teatro S. Francisco.
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES 07 epigramas com os respectivos títulos “A um falador” - A um hipócrita” - “Sobre a
sabedoria” - “Sobre a Fortuna” - “A certos anônimos” - “A um toureador” e “A um inimigo
gratuito”
TÍTULO: Aviso aos amantes de bons chás, funções, bailes e soirés
CARACTERIZAÇÃO Anúncio em versos
PÁGINA: 04
AUTOR: P. D.
OBSERVAÇÕES Quadrissílabos distribuídos em 05 quadras -
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 23 de JANEIRO de 1852. número 229
TÍTULO: Charada
CARACTERIZAÇÃO Charada
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
TÍTULO: Ao Belo Sexo
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Anuncia a publicação do poema “O Mérito das Mulheres”, do poeta francês Mr. Legouvé.
TÍTULO: O Merito das Mulheres
CARACTERIZAÇÃO Prefácio de poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Mr. Legouvé
OBSERVAÇÕES Prefacia o poema dedicado ao sexo feminino cujo título é O Mérito das Mulheres
TÍTULO: Modas – As Meninas
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre modas para as moças
446
TÍTULO: Teatro S. Francisco
CARACTERIZAÇÃO Nota – Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: J. I. R.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o sucesso do Teatro S. Francisco, sobretudo por conta da peça a Vendedora
de Perus.
TÍTULO: Amazonas
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02 - 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações históricas e lendárias sobre a existência de várias tribos de amazonas.
TÍTULO: Despedida (Continuado do n. 228)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: A. J. Rocha Cabral
OBSERVAÇÕES Decassílabos cujo tema é a cidade do Rio de Janeiro e o destino do eu-lírico
TÍTULO: Mote – Moça cor de pederneira
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES É romântica e guerreira
Nos combates amorosos,
Tem quindins muito gostosos,
Moça cor de perdeneira;
Oh! tem nesta cor trigueira
Calor tal e tão ardente,
Que incendeia de repente
O mais frio coração!
Faz do velho um mocetão,
Sem quere mexe co'a gente!...
TÍTULO: Quadra – Dize, amor, que te fiz eu,
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 04 décimas formadas a partir do mote abixo transcrito – lamentação
amorosa
TÍTULO: Improviso de um amante extasiado e ardente por um beijo – Mote- Deixa beija-te, meu bem.
447
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Suspende, Anália divina,
O teu recato e pudor,
Não beija o Zéfiro a flor?!
Quando o sol meigo se inclina,
Não beija as ondas também?!
Se o amante em beijar tem
O prazer mais inocente,
Querida Anália, consente,
Deixa bijar-te, meu bem.
TÍTULO: Mote: Almoço, jantar e ceia
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 08 quadras – harmonia satírica
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES 03 epigramas com os respectivos títulos “A um sujeito que andava sempre soprando - “A um
soberbo endinheirado” - “ Sobre os aduladores”
TÍTULO: As Flores do Céu ou A Imitação dos Santos
CARACTERIZAÇÃO Nota-anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Acha-se no prelo, e vai sair à luz aobra intitulada
AS FLORES DO CÉU
ou
A IMITAÇÃO DOS SANTOS
POR ORSINI E TARDUZIDA POR J. B. Pinto Júnior.
Um grosso volume, de cerca de 500 página, em bom papel e nítida edição; subscreve-se a 6$ rs. ,
nas lojas de costume e será publicada por folhetos à razão de 1$rs. cada um.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 27 de JANEIRO de 1852. número 230
TÍTULO: O Mérito das Mulheres – continuado do n. 229
CARACTERIZAÇÃO Prefácio de poema
PÁGINA: 01
448
AUTOR: Mr. Legouvé
OBSERVAÇÕES Prefacia o poema dedicado ao sexo feminino cujo título é O Mérito das Mulheres
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Nota
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Comentário justificando a publicação de epigramas do poeta português Miguel do Couto
Guerreiro -
TÍTULO: Passeios ao Domingo
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Impressões sobre o estado precário de ruas, praças e edificações da corte
TÍTULO: A um Amigo
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: A. Q M. N.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 07 quadras -
TÍTULO: Desprezou-me
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 03
AUTOR: Ferreira
TÍTULO: Soneto – A minha namorada
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03
AUTOR: A.
TÍTULO: Mote – Endeusa, seduz, cativa e mata
CARACTERIZAÇÃO Poema (Soneto)
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: F. C. P. G.
TÍTULO: A Ela
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: J. V. S. A.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 5 oitavas.
449
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
TÍTULO: Logogrifo
CARACTERIZAÇÃO Logogrifo
PÁGINA: 04
AUTOR: A. C. P.
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 03 de FEVEREIRO de 1852. número 232
TÍTULO: ***
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: Magistrado Baiano
OBSERVAÇÕES Carta destinada a Próspero Diniz, em que o autor discorre sobre a publicação de seus logogrifos
TÍTULO: Correspondência de Petrópolis
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES O autor descreve suas impressões sobre a cidade de Petrópolis, o destinatário da carta é aludido
como C. A descrição do autor se volta principalmente para o colégio do doutor Henrique Kopke.
TÍTULO: A leviana
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Descrição das atitudes de um tipo de moça a que o autor denomina leviana
TÍTULO: Deus e a Liberdade
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Poema composto por redondilhas maiores e décimas distribuídas em duas partes - exaltação da
Liberdade e de Deus
TÍTULO: Mote – Quando não posso avistar-te
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: L.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 4 décimas – elogio amoroso
450
TÍTULO: Soneto – Armia, a bela Armia faz anos!
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: D. J. C. B.
OBSERVAÇÕES Soneto amoroso
TÍTULO: Protesto – Se eu teimar, hei de vencer,
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 06 quadras
TÍTULO: Ao dia 20 de janeiro de 1851, 22. Natalício de Panchita
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. H.
OBSERVAÇÕES Décima encomiástica
TÍTULO: Mote – Que esperança pode ter/ Quem vive sempre a chorar
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: M.
OBSERVAÇÕES Décima composta de redondilhas maiores- manifestação melancólica
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES Cinco epigramas com os temas - Coisas que alguém desejava comprar; A uma mulher feia; Dar
e tomar; Aos usurários e Sobre os soberbos dinheirosos;
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 06 de FEVEREIRO de 1852. número 233
TÍTULO: Extrato do que escreveu um Magistrado Baiano em o lindo Álbum de uma jovem estudiosa e
amiga de seus pais.
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Texto de feição humorística em que o autor tece considerações sobre o que convém escrever no
álbum de uma jovem.
451
TÍTULO: Os divertimentos
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os diversos divertimentos com os quais a Corte conta;
TÍTULO: EDUCAÇÃO POPULAR: Petição da mão esquerda às pessoas que tem a seu cargo a educação
da mocidade
CARACTERIZAÇÃO Gênero epistolar
PÁGINA: 02
AUTOR: Extraído da obra: Politica,título 1º ,", Benjamin
Franklin.- Miscelâneas de Moral e Economia
OBSERVAÇÕES Texto alegórico em que a Mão esquerda relata o desprezo por que tem passado;
TÍTULO: O MÉRITO DAS MULHERES (continuado do número 232)
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 02 – 03
AUTOR: Mr. Legouvé
OBSERVAÇÕES Decassílabos e sextassílabos intercalados em que se tece considerações elogiosas à figura
feminina
TÍTULO: Se te amei, sei porque foi. . .
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: S.
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em 15 quadras – versos de confissão e elogio amorosos.
TÍTULO: A existência de Deus
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Versos em que o autor reflete sobre a existência de Deus na natureza
TÍTULO: Correspondências
CARACTERIZAÇÃO Correspondência
PÁGINA: 03 - 04
AUTOR: *****
OBSERVAÇÕES O texto consiste numa queixa sobre o descaso de um escrivão para com um homem que
precisava de uma guia a fim de realizar os funerais de seu filho.
TÍTULO: EPIGRAMAS
CARACTERIZAÇÃO Poemas
PÁGINA: 04
452
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES O autor verseja sobre oito temas Sobre o talento e a preguiça; sobre as fábulas de Esopo;
Duvida-se qual é a nação mais valente; A uma mulher que tinha os olhos muito grandes; Sobre o
querer do povo; Conselho interessante, Sobre certas unhas e Conselhos de experiência
TÍTULO: Bailes mascarados
CARACTERIZAÇÃO Anúncio
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Bailes mascarados
Na rua da Carioca 118, casa da Senhora Luiza Balastra, costureira veneziana, prontificam-
se, por preços cômodos e com brevidade, elegantes dominós à veneziana, costumes de qualquer
época, pierrot, deburdeurs, &c. Recebem-se encomendas a qualquer hora.
A Senhora Balastra tem um gosto particular para toda sorte de costumes para os bailes
Mascarados; basta dar a ideia do que se pretende, para que ela execute tudo o melhor que se
pode desejar.
TÍTULO: Charadas
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: Magistrado Baiano
A Marmota na Corte, Rio de Janeiro, 10 de FEVEREIRO de 1852. número 234
TÍTULO: MODAS – Penteados
CARACTERIZAÇÃO Artigo de moda
PÁGINA: 01
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre o declínio dos penteados à Stuart e Chambord
TÍTULO: Coletes de moças
CARACTERIZAÇÃO Artigo de moda
PÁGINA: 01 – 02
AUTOR: B.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre a moda dos coletes femininos
TÍTULO: O Mágico – extraído do Diário de La tarde, de Montevidéu
CARACTERIZAÇÃO Artigo
PÁGINA: 02
AUTOR: ***
OBSERVAÇÕES Considerações elogiosas a um mágico chamado Alexandre;
TÍTULO: Os divertimentos (continuação do número 233)
453
CARACTERIZAÇÃO Crônica
PÁGINA: 02
AUTOR: C.
OBSERVAÇÕES Considerações sobre os diversos divertimentos com os quais a Corte conta; e sobre que outros
investimentos poderiam ser feitos nesse sentido;
TÍTULO: Desforra
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Cruz Júnior
OBSERVAÇÕES Redondilhas distribuídas em onze quadras e uma quintilhareflexões sobre o papel e destino de
quem se entrega a arte de versejar
TÍTULO: Variações poéticas sobre o seguinte temaNo Brasil é dividida / Em muita classe a nação / Mas
uma só é a que tem / A palmatória na mão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Bandarrote
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 03 décimas -poema satírico dirigido aqueles que
aproveitam-se dos cofres públicos
TÍTULO: Saudação poética dedicada a Senhora Dona Anna Dorothéa Gonçalves de Brito Menezes
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03
AUTOR: Próspero Ribeiro Diniz
OBSERVAÇÕES 27 decassílabos reunidos em uma única estrofe – poema encomiástico por ocasião de aniversário
TÍTULO: Confissão
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 03 – 04
AUTOR: M.P.F.J.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas em 07 quadras – lamentação amorosa
TÍTULO: Meu coração te namora
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: A. J. D. P.
OBSERVAÇÕES Redondilhas maiores distribuídas e 03 sextilhas – declaração amorosa
TÍTULO: Anedota
CARACTERIZAÇÃO Poema
PÁGINA: 04
AUTOR: ***
454
OBSERVAÇÕES em tempos remotos houve um Italiano que pintou um Papa, e um Imperador, e junto destes um
fidalgo que dizia: _ Eu sirvo a estes dois. Seguia-se logo um lavrador, dizendo: _ Eu sustento a
estes três. Ap destes estava um mercador, que dizia: _ Eu engano a estes quatro. A parecia
também um letrado, dizendo: _ Eu embrulho a estes cinco. Ao lado destes um mendigo que
dizia: _ Eu dou conta destes seis. Entre eles um confessor apontando: _ Eu absolvo a estes sete.
E aos pés de todos o Diabo, bradando: _ Pertencem-me estes oito.
TÍTULO: Epigramas
CARACTERIZAÇÃO Poema satíricos
PÁGINA: 04
AUTOR: Guerreiro
OBSERVAÇÕES O autor verseja sobre cinco temas A certos Juízes, A estudantes, Dos três inimigos da alma,
Mundo Enganoso e Devoções Imprudentes
TÍTULO: Charadas
CARACTERIZAÇÃO Charadas
PÁGINA: 04
AUTOR: Magistrado Baiano
455
ANTOLOGIA
456
APRESENTAÇÃO
Esta antologia é constituída apenas por alguns textos em prosa, os quais estão
organizados em sete partes ou “eixos temáticos”, alguns com um número maior de artigos,
conforme é possível perceber no caso do teatro e das modas.
Na parte denominada “A mulher como tema”, apresentamos três artigos que elucidam
a representação da figura feminina. “Questões teatrais” consistem na parte constituída por
cinco artigos que discutem a ambiência do teatro romântico. Em “Formas de Governo”
selecionamos apenas dois artigos que evidenciam as posições ideológicas daquele momento.
Cinco textos compõem a parte que denominamos “Artigos de moda”. Em Exercícios de
lirismo romântico, apresentamos três artigos em que os autores divagam sobre questões
sentimentais, numa linguagem carregada de noções caras ao romantismo em sua vertente
banalizada. Na parte denominada “Humor”, dois textos assinalam o tom jocoso que
caracterizava a gazeta. Por fim, “A nova fase da gazeta” consiste no artigo publicado no
segundo número da Marmota Fluminense, cujo título é O Senhor Próspero e a Marmota, e
nele, o editor Paula Brito esclarece aos leitores acerca do novo título da folha e do
desligamento do redator, Próspero Ribeiro Diniz.
Esses eixos foram organizados em consonância com alguns aspectos que pontuaram a
nossa análise ao longo dessa pesquisa. Trata-se de um conjunto de textos a evidenciar
questões recorrentes nas páginas da Marmota na Corte. Além disso, o leitor tem aqui uma
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significativa amostra da linguagem jornalística da época.
458
A MULHER COMO TEMA:
Data de publicação: 18 de março de 1851
Número da gazeta: 133
Página:01
Autor: sem identificação
Título: A Mulher – O Amor
Os deveres das mulheres são muito mais difíceis do que o dos homens, por isso
mesmo que são mais fáceis.
A mulher de espírito e de caráter sujeita-se por princípios à minuciosidade de todos os
trabalhos doméstico, e torna-se por este modo respeitável; mas a maior parte das mulheres
fazem-no por instinto, por gosto e por hábito: como não precisam descer para se porem ao
nível destas pequenas ocupações, elas compõem a sua existência.
A vida de muitas mulheres assemelha-se a uma bela vegetação, mas nem todas são
plantas do mesmo gênero, variam de posição e de caráter. Umas são inodoras como a tulipa,
outras tenras e cheias de mobilidade como a sensitiva. Estas campeiam em um jardim com a
ostentação da sua cor e do seu brilho; aquelas nascem e morrem em algum vale solitário, junto
a algum rochedo distante.
A amizade entre os homens é a troca ou a correspondência mútua de idéias e ações;
nas mulheres é a reciprocidade de sentimentos: nestes é, ou parece ser, uma necessidade do
coração; naqueles uma necessidade do espírito.
Se as mulheres são mais sensíveis do que os homens; é porque são organizadas para
amar, assim como a abelha para construir o seu casulo: quando a vida toda se emprega em
uma só coisa, deve-se fazê-la bem.
As mulheres que têm perdido toda a vergonha, ainda assim guardam algum pejo: não
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coram por o mal que fazem, mas coram por o fazerem sem decência.
Como as mulheres não entram na esfera da educação pública, como elas aprendem
mais coisas do que livros, e consultam mais o seu coração do que a sua razão, nelas,
geralmente falando, mais individualidade do que nos homens. Elas são elas, o que sentem e
dizem é seu, no entretanto que nós homens, modelados pelas formas diversas dos colégios,
das academias, dos diferentes estados e das instituições sociais, perdemos inteiramente o
nosso cunho original e primitivo.
A questão da superioridade dos dois sexos é uma questão absurda. O homem e a
mulher são duas variedades da natureza humana, que par serem perfeitas, não devem parecer-
se, o que diferem pelas suas qualidades não menos que pelo seu destino. A união destas duas
naturezas pelo vínculo matrimonial, forma o todo moral, e mais primoroso.
Os cumprimentos nimiamente estudados, e sobremodo especiosos, se os não
acompanha alguma tintura de sentimento, agradam pouco às mulheres sensíveis. Como elas
atiram sempre ao coração, não gostam dos que afetam tê-lo livre.
A mulher que faz garbo de impiedade escandaliza mais do que o homem ímpio, e isto
por muitas razões. Primeiramente, ninguém crê que essa impiedade seja um efeito da sua
própria razão: crê-se que o é por imitação que repete o que outrem disse. Depois, como a
religião é uma relação de amor e de sentimento, a mulher ímpia trai a sua insensibilidade, ou
antes revela que deixou de ser mulher. Finalmente, uma sorte de indecência em transpor as
barreiras que acobertam o pejo, os costumes, a castidade, por onde, se a mulher que é zelosa
de sua virtude multiplica essas barreiras, a que as destrói, deixa bem ver que ela não será
difícil.
Sem o poder da imaginação, o amor não valeria muito. E na verdade, sem esta
multidão de idéias acessórias, de sentimentos vagos, de impressões confusas, de temores e de
esperança, de lembranças e pesares com que a imaginação acompanha, disfarça, acoberta e
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aformoseia o amor, ele perderia muito de seus encantos e de sua dignidade, e por conseguinte
deixaria de ser um sentimento celeste.
O amor tem um lado sublime, enquanto participa do infinito, assim, e da mesma forma
que todos os sentimentos produzidos pela imaginação, ou que ela sustenta e vigora. A
ausência, as dificuldades, a rivalidade, mil outras circunstâncias extraordinárias o alimentam,
e, desta arte dando rebate à imaginação, criam para ela o vago do infinito em que de bom
grado se perde.
O amor nunca é uma virtude: amar não é obra da razão, nem do dever, mas o amor
assemelha-se às vezes com a virtude, quando algum acaso feliz reúne no mesmo objeto o
dever e o amor.
A avaliar o grau de atividade de uma paixão pela resistência que ela tem de vencer,
diríamos que o amor do homem é superior ao da mulher. Como na mulher o amor é a paixão
dominante, não tem que lutar com outras, o que não acontece ao homem, que para fazer
dominar o amor, de triunfar primeiro de muitas outras paixões, e não poucas vezes de
interesses opostos.
Data de publicação: 24 de junho de 1851
Número da gazeta: 169
Página: 01
Autor: Cruz Júnior
Título: Ao belo sexo
Amável sexo, hoje me proponho falar de vós. Eu que mal tenho delineado quadros;
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quadros que em outras mãos teriam mais brilho que nas minhas, vou tratar, em primeiro lugar,
sobre a vossa educação, e em segundo, da razão por que não representais um papel distinto na
sociedade, - atendei-me-. No despontar de vossa mocidade sois logo mandadas para um
colégio a fim de instruir-vos; porém qual é a vossa educação?!... qual o pedestal que a
sustenta?!... Ah! ... acho que nenhum. - . A vossa educação hoje se limita a um pouco de
leitura, e muito e muito de costuras, porque apenas chegais aos três lustros o povo vos olha
como incapazes de aprender, e diz: - Que moça tamanha!...ainda anda no colégio!... pode
casar,&c!... - e vosso pai ou mãe se vê na dura necessidade, para calar estas más línguas, de de
tirar-vos dessa fonte em que contente sorvíeis a tragos o lix da vossa educação!... - e eis a
razão por que quase não representeis um papel distinto na sociedade, e eis finalmente o que
obsta a vossa educação. - Porém se estes mesmos que de vós falam dessem-se ao trabalho de
erguer o vôo imenso da história, encontrariam exemplos com quais ficariam extasiados;
veriam – uma Lucrécia sacrificando a vida pela honra; veriam – Platão chamando as mulheres
ao governo dos estados, e até mesmo ao comando dos exércios, mas desejando que a sua
educação se equiparasse com a dos homens, e uma Telesila d' Argos oprimida de uma
enfermidade consultando o oráculo de Apolo, e ele lhe respondendo que para recobrar a sua
saúde se aplicasse ao culto das Ninfas do Parnaso, e eis ela adquirindo talentos, e
distinguindo-se pelo seu espírito e valor !... - Muitos exemplos, iguais a estes, existem na
história, que não posso agora enumerá-los, porque me escaparam da lembrança neste
momento. Mas, continuemos o nosso artigo. - Apenas sois tirada do colégio começais logo a
nutrir amores com algum moço de vossa simpatia, e se sois liberal para com vossas amigas
solteiras, lhes dizeis aquele segredozinho com que elas concordam geralmente, porque toda
moça solteira deseja casar-se. Mas, pergunto eu agora, por quantos trances e dificuldades não
passais neste tempo?!...- a cada instante que os avistais, ficais como se diz presentemente,
com o coração na mão, com medo que o papai, e a mamãe não o veja; é tempo finalmente que
462
não deixais o pobre Santo Antônio!... - Quando conversais com vossas amigas, a primeira
personagem da conversação é ele, e a segunda seus brindes seus presentes!... - Ao depois
chega o dia marcado para ele vos pedir em casamento, neste dia o vosso coração mais de
mil pancadas por minuto, pancadas ora de susto, ora de alegria. Mas ... ele que está na escada,
..... bate palmas .... e corre imediatamente para o vosso quarto ou para debaixo da cama.
Porém, eis que ele entra, e declara o que pretende ao vosso pai, e este vos chama (se não é
rabugento, e não corre o vosso futuro a pau pelas escadas abaixo), e vós vindes à sua
presença, não sei como, e ele vos pergunta se quereis casar com o tal rapaz – e vós respondeis
- sim senhor mas muito assustada com medo das impertinências. - Ao depois indaga como
foi isso, e se houve jogo de passa-papéis, de recadinhos, de flores, de caixinhas de amêndoas,
etc., etc., etc., porém, daí casai-vos, nos primeiros dias tudo são flores, mas ao depois ... não
vos digo, casai-vos e depois sabereis. Concluirei este artigo dizendo que toda moça que for
solteira e se quiser casar fale comigo, ou, como é tempo próprio, faça preces a Santo Antônio,
pois que faltam aspirantes a semelhante estado.
Data de publicação: 10 de janeiro de 1851
Número da gazeta: 122
Página:01-02
Autor: sem identificação
Título: A mãe de família
Bem poucas são as senhoras que no tempo presente desempenham satisfatoriamente
este honroso cargo de mães de família; umas podem ter este título por terem parido os
filhos; outras pela grande preguiça com que vivem e abandono de seus deveres deveriam ser
chamadas- monas de família -, e outras pela educação que dão aos filhos, infundindo-lhes
463
maus exemplos, merecem o nome de gatas de família -, e a exceção destas, resta uma
centésima parte capaz de se incumbir da criação dos filhos. Eis-aqui pois, o motivo porque
muitos homens receiam casar-se, na incerteza da mulher que tem lhes caber por sorte, e com
razão se intimidam do contrato, porque mulheres para bailes; outras, para quererem
governar; outras, só para se inculcarem de sabichonas, e levarem dias inteiros lendo romances
e novelas asnáticas, com que adquirem uma indigestão de heroísmo e soberba; outras,
fanáticas e cheias de hipocrisia, querem se inculcar de santas e virtuosas, gastando os dias
inteiros em missas, romarias, promessas, confissões, novenas, orações mentias, jubileus,
indulgências e quanta casta de invenções fradescas há, e estas ainda são mais insuportáveis,
pois além dos passeios continuados para as igrejas, na volta da festa trazem consigo uma
chusma de beatas de mantilha, que vem servir de parasitas e bisbilhotar a casa, fazendo
sempre parede e ajudando a mulher quando se arrufa com o marido, e infelizmente tudo
concorre neste tempo para não haverem boas mães de família; a educação das meninas no
século presente é mais de ornato do que de utilidade, ensina-se a dança, a música, o francês, e
nada de português, apenas uma simples tintura de gramática pouco decorada e mal entendida,
aprendem a fazer redes, tapetes, e carapuças de lã, e não cuidam em saber pontear meias de
algodão, neste ensino impróprio vai a menina frequentando os tais colégios de formalidades
até que, por estar muito crescida, e com as asas muito grandes, se poe em risco de voar,
então o pai retira-a para casa, onde passa os dias a engordar o mestre de piano com lições de
dez tostões, para aprender a tocar três ou quatro valsas, sem compasso. Desculpada a bela iaiá
com o estudo apurado na música, torna-se um automato na casa; os vestidos é preciso pagar a
francesa modista para os alinhar, um rei de roupa suja é o mesmo que uma escrituração por
partidas dobradas; e assim se vai criando empada para servir de pastelão ao papalvo que se
casa com ela. Que mãe de família pode esperas de uma moça criada tão alheia aos
trabalhos domésticos? É apenas uma mulher para tirar geração, ou uma galinha para pôr ovos.
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E se ela é por demais achacada de ciúmes? Então o diabo a pode aturar; é um buscapé de
rabo, que leva tudo adiante de si, mete-se em tudo, e incomoda a todos.
Ao contrário, quanto é útil e agradável achar-se em casamento com uma senhora
trabalhadeira e econômica, estes dosi preciosos dotes oferecem ao marido uma riqueza
inextinguível, que o acompanha e consola por toda a vida. Não, é o dinheiro do dote, nem a
retórica da mulher que fazem o casamento agradável, é a boa moral da esposa, o cuidado que
emprega em preparar o comodo para o marido que vem da rua fatigado do serviço; a
vigilância, e desvelo na criação dos filhos, o temor de Deus; sinceridade para com o
companheiro, e sobreindo a engraçada gangorra que inventou Eva no Paraíso terrestre,
quando quis engambelar a Adão para comer o fruto caroçado, que ficou engasgado na
garganta.
Eis aqui, amabilíssimas brasileiras, um leve esboçou ligeira descrição de uma perfeita
mãe de família, patente que vós tanto desejais, e de que tão depressa vos arrependeis!...
Acreditai tudo quanto vos dizemos, pois, apesar de que ainda não entramos no templo de
Himineo, temos sumo jeito para sermos casados, e feliz da moça que se casar com o filho
de meu pai, dotado de um coração tão açucarado, que derrete-se todo em xarope de ternura.
Por conseguinte, aquela que estiver nas circunstãncias, requeira em termos, que será
despachada, conforme os documentos que apresentar, de cujo selo eu mesmo me encarregarei.
***
465
QUESTÕES TEATRAIS
Data de publicação: 29 de novembro de 1850
Número da gazeta: 114
Página:03
Autor: C.
Título: Teatros
A companhia lírica italiana tem continuado a dar as últimas representações de Regina
de Cipro, sempre cm feliz sucesso, tanto para a empresa, porque as cruzes ao dinheiro,
como para o respeitável, porque o spartito tem sido desempenhado pelos artistas com geral
satisfação.
Prepara-se para o dia 2 a Fidanzata Corsa, ou a Noiva prometida de Córsega, segundo
o tradutor do libreto; e também alguns atos dos Mártires, que a diretoria promete não serem
martirizados, e que muito estimaremos a bem dos nosso ouvidos e dos diletantes do teatro de
São Pedro.
No dia 24, domingo, a companhia dramática do mesmo teatro pôs em cena o drama
em três atos, do Sr. Alexandre Herculano O Fronteiro d´ África - , de muito mérito literário,
mas de pouco efeito cênico. Em geral, os atores desempenharam os papéis com habilidade,
distinguindo-se notavelmente a Sra. Loduvina, que de mais reunia estar perfeitamente
caracterizada.
O baile executado na mesma noite Naufrágio Feliz -, é composição do Sr. Montani,
que com a experiência de longos que tem, sabe sempre tirar partido dos recursos de sua arte,
sabe aproveitá-los num teatro, como o nosso, aonde existe dois bailarinos e uma bailarina,
com que quase faz acreditar ao público que o teatro possui uma companhia de baile.
Os nosso leitores admirar-se-ão quando dissermos que a Sra. Montani, a graciosa
466
Maria dos Mistérios de Paris, está servindo no corpo de baile! Pois teve tantos aplausos como
a Sra. Baderna, e foi vitoriada; entretanto sentimos, que deixando a carreira, para a qual tem
incontestável vocação, abrace aquela que menos esperanças lhe promete, e aonde nunca
tocará ao grau de perfeição que devia esperar de outra.
O teatro de S. Januário tem continuado a dar em espetáculo a Rainha das Flores - , e
– O Pai da Atriz, - que muito tem agradado ao público.
Data de publicação: 24 de janeiro de 1851
Número da gazeta: 126
Página:02-03
Autor: C.
Título: Teatros
A literatura e a arte dramática muito que exigiam uma reforma no nosso teatro;
porém uma reforma radical, que lhe arrancasse dos ombros essa túnica velha esfarrapada com
que se cobre desde que somos colônia até hoje, e o atavismo pelo molde dos que andam em
tais coisas mais adiantados do que nós. O abandono, o desleixo, o atraso, e mistas vezes o
indevido destino dos auxílios prestados pelo tesouro público, enquanto que morriam à fome
os artistas e mais empregados do teatro, com salários vencidos, não podiam deixar de
despertar indignação pública e a vigilância do governo, tarde, porém; mais vale tarde do que
nunca! Com efeito, travou-se a luta teatral, uma luta tão renhida como se fora uma eleição de
deputados: uma pasta do ministro de estado não tem tido mais precedentes: um lugar na
reforma do tesouro não tem sido mais almejado do que foi o do empresário do teatro S. Pedro
de Alcântara! Comeram os prelos sob o peso de estiradas correspondências; citaram-se
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serviços prestados na armada ou no exército, invocaram-se os nomes de Lumley, Ferri,
Farroho, Talma, e Ronconi, os restos mortais da companhia lírica fizeram das tripas coração e
puseram em cena as óperas de melhor nome na Europa, cada um guerreiro da Regina do
Chipre era um cantor, pronto para regenerar a nova empresa! Foi a cena a Norma pela última
vez cinqüenta noites; a Sra. Ida, que tinha baixado do céu para divinizar os tímpanos dos
diletanti, da terra, de tanto cantar ia-lhe acontecendo como à cigarra... e entretanto, meus
caros leitores, a decepção foi horrível, o governo não se fiou nas aparências da vida que
queria ostentar a empresa do teatro de São Paulo, nomeou um comissário, revestido de plenos
poderes. Depois de tantas negociações quantas são precisas para tratar a paz de um país, esta
comissão enviou o Sr. Dionísio Vega da Europa, a fim de contratar uma companhia de canto;
e em seguida deu por empresa do Sr. João Caetano dos Santos a companhia dramática, diz-se,
para trabalhar do dia 14 de março em diante. Estarão assim remediados os males do teatro de
São Paulo? As providencias que nesta ocasião cumpria tomar, para bem da arte e das letras,
que ainda pouco uma comissão de literatos lembrou ao governo, serão adaptadas? Não
sabemos: esperamos. As pessoas que tem de dirigir o teatro são merecedoras de toda a
confiança, julgá-las-emos por seus atos, e disso informaremos os nossos leitores, com as
reflexões que nos sugerirem a justiça e a imparcialidade de escritor consciencioso.
Ouvimos que enquanto o Sr. João Caetano não tomar conta do teatro de São Pedro, os
artistas deste continuarão a das alguns espetáculos, e os do teatro de S. Januário irão fazendo
seus benefícios.
Para o dia 27 do corrente está anunciada a – Graça de Deus - que vai pela segunda vez
a cena do teatro S. Pedro. Os apaixonados e admiradores do jovem Montani prepararam-se
renderem-lhe neste dia as devidas homenagens.
B. O teatro de Paris este inverno reúne os melhores cantores da
Europa, grças ao Sr. Lumley, antigo empresário do teatro da
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Rainha de Londres. Entre eles distinguem-se o tenor
Fraschini, o barylono Colini, Mule, Consaguinha (soprano),
contratados na Itália, e mais os seguintes, tenor: Calzolari,
Gardoni, Reyes, Bassi, Lablaclio, Casanova, Scapini,
Morino e Colleti: prime-done: Sontag, Fiorentini, e
Bocabaladi.
C. Seguiram para o teatro de Lisboa o hábil primo-baryotono-
assoluto Portehant, e Mme. Letelz, contralto de grande
força.
D. Para o teatro de Badri foram escriturados diversos artistas
de maneira seguinte: Mme. Frezzolini por 90,00 francos por
6 meses, Mme. Alboni por 2,508 francos por noite; Gardoni,
22, 00 francos por 2 meses; Barreilet, 60,000 francos por 6
meses; Guerrito, 50, 000 francos por 2 meses, e Tuoso com
6,000 francos por mês.
Data de publicação: 25 de março de 1851
Número da gazeta: 143
Página:03
Autor: C.
Título: Teatro
Na quarta feira, e no domingo, o teatro de S. Pedro deu um espetáculo a repetição de
Lázaro o Pastor, seguindo-se no primeiro dia o drama em um ato, intitulado o Porteiro
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industrioso -, e no segundo, outro, também um ato, - Fich-Tong-Kang. Estas duas peças
foram solenemente pateadas, concorrendo muito para isso, no Porteiro industrioso, as atitudes
e os acionados equívocos do ator Arêas. O Fich-Tong-Kang, que por se anunciar estar
encarregado aos melhores da companhia, todos esperavam passar uma hora de
alegramento,tornou-se fastidiosa e digna de desgosto que manifestaram os espectadores.
Todos entendem, e entendem bem, que a reorganização do teatro deve trazer
melhoramento em tudo, o que é teatro de S. Pedro de Alcântara é o Teatro Nacional como
são os grandes teatros na Europa, e não deve ficar reduzido a teatro de S. Januário, que por
falta de recursos, nunca passou de um teatrinho de aldeia. Basta de anomalias.
Data de publicação: 08 de maio de 1851
Número da gazeta: 147
Página:01-02
Autor: sem identificação
Título: Teatros
Quinta-feira, 3 de abril, dia memorável pelos acontecimentos políticos que nele
tiveram vez em 1832, deu o Sr. Florindo Joaquim da Silva a primeira representação no teatro
do SR. Francisco, representação quer foi coroada do mais lisonjeiro sucesso.
Não se tendo contratado com o Sr. J. C. Dos Santos, empresário dramático do teatro do
S. Pedro, por uma diferença de ordenado, motivada pela obrigação que tem os engajados por
ele de representarem em Niterói, discípulo do SR. João Caetano, o SR. Florindo Joaquim da
Silva reunindo alguns artistas, que ficaram avulsos, com eles e com os as senhoras Leonon
Orsat, e Jesuinna Montani, organizou uma pequena companhia neste teatro para dali tirarem
honroso meio de subsistência.
470
Tinha o Sr. João Caetano anunciado para quarta-feira a sua récita dos Mistério de
Paris – e, cremos que por causa da festa de S. Francisco, foi ele mudada para o mesmo dia em
que o Sr. Florindo (que nenhuma proteção tem, e que do público espera merecê-la) havia
anunciado o seu PEREGRINO BRANCO, drama de algum interesse, e que na atualidade está
no gosto dos apaixonados das Sras. Montani e Orsat, porque são elas nesse drama as Rainhas
da Festa.
Deram-se com efeito os dois espetáculos, Mistérios de Paris, no teatro grande de S.
Pedro, e Peregrino Branco no pequeno teatro de S. Francisco; e , ou fosse porque os Mistérios
estão decifrados, ou porque as duas jovens atrizes (discípulas de João Caetano) tinham por
si o estímulo de seus entusiastas, concorreu ao teatro grande gente que caberia no S.
Francisco, e aflui neste concurso, numeroso que só caberia naquele.
A respeito de teatros; e de artistas, temos muito a nossa opinião formada; e por
vezes a manifestamos pelo Jornal do Comércio, quando censuramos o monopólio que em
outro tempo fez a empresa do teatro de S. Pedro (de gloriosa memória!...) arrendando o de S.
Januário, para o ter fechado, em prejuízo do distinto artista, que dele precisa para manter-se, e
manter a tantos que com ele peregrinavam pela província, cuja patriótica assembléia generosa
abrira os braços, e recebera o ator desvalido, a quem o governo de então não havia, como o de
hoje, tanto considerado, e feito por ele sacrifícios, que ainda pátria alguma fez pelo mais
assinalado de seus beneméritos! O que reprovamos então, reprovamos hoje, se o mesmo caso,
se as mesmas circunstâncias se dessem.
Sendo, pois, nossa crença, que um teatro, uma companhia dramática, traz
consigo a ruína, a morte dos artístas, pela falta de estímulo; a resolução tomada pelo SR.
Florindo de abrir o teatro de S. Francisco deve trazer mil bens ao público.
Demais, o Sr. J. Caetano, apesar dos recursos com que conta hoje, e com que tem de
contar ainda por muito tempo, não poderá abarcar o céu com as pernas, queremos dizer, reunir
471
no seu teatro todos os artistas, dar a todos o pão, que não seja ganho com o prato de miséria,
representar todos os dramas, quer originais quer traduzidos, trabalhos de nossos jovens
autores, e abrir nova carreira a novos artistas. Se em um mês de trabalho teve ele a ventura de
fazer cerca de $10:000rs., líquidos, nem sempre poderá ser tão feliz; porque sua folha mensal
sendo de S4:00rs, nos meses de junho a setembro em que decai o teatro entre nós, tem ele de
fazer como a formiga, isto é, comer no verão o que tiver podido ajuntar no inverno.
Discípulos do nosso Primeiro Artista, os Srs. Florindo e seus companheiros; assim
como as Srs. Orsat e Montani, sendo engajados no teatro grande, ficaram como plantas
estimáveis definhando à sombra de frondoso arvoredo. A glória dos aplausos não poderia
caber a tanta gente!
Parabéns, portanto, ao Sr. Florindo! Parabéns a quantos se interessam pela sorte dos
desvalidos, a fim de vermos a emulação, não acintosa (que sempre reprovaremos) crescerem
esses jovens Artistas, para fazerem breve as nossas delícias, se continuarem a estudar, e a
merecerem os aplausos do público, e dos seus apaixonados, aplausos que elevaram o Sr. João
Caetano ao grau que se acha, e que o fizeram marchar sempre de progresso em progresso pela
estrada da glória.
Por um feliz acaso, em favor da empresa nascente do Sr. Florindo, todas as damas do
teatro de S. Francisco são bonitas e interessantes!
As Sras. Orsat e Montani, jovens ainda, ainda no desabrochar da idade, prendem
sobremodo as atenções dos indiferentes, quanto mais as dos seus apaixonados.
A Sra. Grata Nicolini, sempre espirituosa, reúne a sua bela presença não pouca
habilidade.
A Sra. Antonia Júlia Viana, mulher do ator Vianna, tempos chegados a esta corte, é
uma das belas portuguesas, que se pode ver por gosto, e mui principalmente em cena.
A Sra. Clotilde, que pertenceu à velha companhia dramática do teatro de S. Pedro,
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tem um rosto simpático, e uma presença agradável.
A Sra. Veluti, dançarina de Lisboa, é também bonita, e um tanto habilidosa na arte
dramática.
Todos sabem que em cena tudo de noite é colorido, e arrebatador; as artistas, porém,
de que nos ocupamos, não precisam das ilusões do teatro para se tornarem agradáveis aos
olhos do público, e não rivalizam com as belas atrizes da empresa do Sr. Caetano, no
conheicmento dramático, desenvolvido, quer por habilidade natural, quer por longa prática de
cena, rivalizam ao menos nos dotes, e nas graças de que também algumas delas foram pela
natureza dotadas.
Conhecedor, porém, do nosso país, receamos muito que o entusiasmo, que a proteção
dada a nascente empresa do teatro de S. Francisco seja de curta duração; e a razão que para
isso temos é que, se o Sr. João Caetano se não manteve neste teatro, e no de S. Januário, com
o auxílio certo e determinado de $4:000r. Mesais, como se manterá o S. Floriano que
atualmente tem por si Deus e o seu Direito? - O mundo porém é incompreensível, e o
futuro a Deus pertence!...
Data de publicação: 18 de junho de 1851
Número da gazeta: 176
Página:02
Autor: C.
Título: Teatros
O Fantasma Branco continua a chamar gente para o teatro de S. Pedro d' Alcântara. O
Sr. Timóteo, que se encarregou da parte do Sr. Costa enquanto esteve este de nojo pela morte
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de seu pai, foi bem acolhido, mesmo por aqueles que tinham aplaudido seu predecessor.
Está anunciado para hoje, dia de gala e aniversário da coroação de S. M. O Imperador
a Rainha das Flores!... Damos-lhes os parabéns por tão novo espetáculo, Sr. Empresário!
No teatro de S. Francisco representou-se pela primeira vez uma comédia Mais vale
quem Deus ajuda do quem cedo madruga -, composição de um jovem de 14 ano, cujo bom
êxito se esforçaram os atores. Os defeitos desta comédia, mui próximos de quem escreve pela
primeira vez, não são tais que façam chamar maçada, como foi opinião de muitos. Na sua
segunda composição o autor deve lembrar-se que nunca se põe uma figura em cena que não
seja por algum motivo e para algum fim. Se o expectador reconhece que uma personagem
aparece ali sem razão para isso, somente para preencher tempo, fica logo formando idéia
do enredo, para o qual julga não ter lido o autor matéria. É necessário pois que todas as cenas
sejam cópias fiéis do grande painel que temos diante dos olhos a natureza -. Toda vez que o
artista que o copia não for destro, que não saiba formar os claros escuros, sempre empregado
a mesma força de tinta, sem saber dar a todos os objetos que pinta, desaparece a ilusão, e tudo
se nos apresenta sem caricatura. É mau cálculo querer a todo custo provocar a hilaridade dos
expectadores, pela aparição de personagens exóticas. E depois de estarem elas em cena?
Como hão de subir? O expectador não perguntará: para que vieram cá? Eis os maiores
defeitos da comédia - Mais vale quem Deus ajuda do quem cedo madruga que apontamos
para que o autor os corrija em outras composições que sua habilidade fez esperar de sua pena.
474
FORMAS DE GOVERNO
Data de publicação: 11 de junho de 1850
Número da gazeta: 73
Página:01-02
Autor: R. (identifica-se no número 75 da gazeta)
Título: O Rei, O Povo e A Lei
São aderentes.
Um rei não poderá existir sem um povo e uma lei.
Uma lei não poderá existir sem um rei e um povo.
Um povo não poderá existir sem uma lei, e um rei, seja qual for a forma ou nome que
ele exista.
Atesta-o a história do povo, a história da lei e a história do rei, que precisamente são
uma e a mesma.
Existiam as gentes.
Estas gentes não eram como povo, porque estas gentes eram muitas pessoas, cada
pessoa tinha seu semblante diferente, e cada semblante era uma diferente vontade.
E por isso não havia união.
E por isso não havia um povo.
Cometia-se um crime, e ficava sem punição, porque era cometido de um contra um, do
forte contra o fraco, do poderoso contra o impotente.
E cometia-se outro crime.
E mais outro.
E ficavam pela mesma maneira.
E as gentes fartaram-se de crimes, e disseram: isso não está bom.
475
E um das gentes veio com uma tábua, e a elevou ao muto da praça, e disse: - esta é a
tábua da lei.
E escreveu na tábua: - quem cometer este delito expiá-lo-a com esta pena.
E as gentes escreveram por baixo: - assim é bom.
E cometeu-se outro delito diferente e ficou sem punição.
E ele escreveu mais: - quem cometer este delito expiá-lo-a com esta pena.
E as gentes escreveram por baixo: - assim é bom.
E cometeu-se outro delito diferente e ainda ficou sem punição.
E ele escreveu mais: - quem cometer este delito expiá-lo-a com esta pena.
E as gentes escreveram por baixo: - assim é bom.
E cometeu-se outro delito diferente e ainda ficou sem punição.
E ele escreveu por baixo: - quem cometer este delito expiá-lo-a com esta pena.
E as gentes escreveram por baixo: - assim é bom.
E não havia mais delitos diferentes.
E o mau cometia ainda estes delitos e não sofria a pena.
Porque os agentes levantavam-se, mas não juntas, contra o delinquente, o sim a favor
o contra.
E não se fazia nada.
Então um dos agentes lembrou que se fizesse um rei, e se lhe desse força para observar
a lei.
E as gentes disseram: - assim é bom.
E elegeram entre si um, que houveram por mais sábio, para ser o rei.
E foi esse quem tinha escrito a lei.
E como o rei fez a lei, as gentes fizeram o rei,: e a lei e o rei fizeram o povo, que ainda
o não era sem lei e nem rei, e ainda mesmo com lei.
476
E fez-se o povo, e a lei, e o rei: e assim foi bom.
E como assim foi bom, assim é bom, e assim há de ser bom.
E quando não houver lei, nem rei, o povo não será mais um povo e se desenganará.
E pedirá outra vez o rei e a lei, porque o rei é bom e a lei é boa.
E o povo precisa da lei.
E o povo precisa do rei.
E sempre foi assim.
Porque ainda não houve povo que fosse povo sem um rei, qualquer que seja sua forma
ou nome.
E abra o povo a sua história.
Quem tem olhos para ver, veja.
E desengane-se o povo.
Não vamos muito longe.
Vemos Roma fundada.
E vemos um rei.
Vemos ferverem as ambições, e o rei vacilante divide o comando com os ambiciosos,
de que formou uma corporação de que chamou - senado.
E ficaram as coisas aparentemente bem, e assim o rei não vacilava, e quis desfazer-
se do senado.
Mau foi dar-se-lhe o bocado.
O senado desfez-se do rei.
E ficou o senado – Rei.
E como este rei tinha muitos semblantes diferentes, tinha diferentes vontades, que
apostos em debates se enfraqueceram, e ficou inerte o rei.
E fez-se outro rei de um só semblante.
477
E seguiram-se outros.
E fez-se outro rei de dois semblantes, a que se chamaram – Cônsules.
E fez-se outro rei, a que se chamou – Ditador.
E seguiram-se outros.
E fez-se outro rei, a que se chamou – Imperador.
E seguiram-se outros.
E entre tantos nomes e formas diversas, todos eram um e o mesmo rei do povo.
E as leis eram sempre as mesmas.
E o povo era sempre o mesmo.
E como as ambições ferviam a meio desse tempo, os ambiciosos subiam as montanhas
e berravam como em nome do povo.
E o povo, o que verdadeiramente era povo, e em nome de quem tudo se faz, era surdo;
porque o povo, de tudo o que queria, só queria não ter opressor.
E um rei não oprime o seu povo, porque o povo elegeu este rei; e esse rei é grato a
esse povo; e esse não é rei sem povo; e porque o povo faz e desfaz o seu rei.
E não se ilude o povo.
Qualquer que seja o nome, ou a forma de rei, o será sempre o – Rei.
E o rei melhor é o rei que tem um só semblante.
E o rei não quer ser mau, nem pode ser, porque está dito que o povo fará e desfará o
rei.
E quantos semblantes o rei tiver, quantas fontes terá para correr o suor do povo; e
quem muito sua se enfraquece: e se mais fraqueza, menos vida.
E o povo, que tem a história dos que foram, abra-a.
E engana-se.
E quando os ambiciosos subirem ao alto dos montes e chamar o povo à desordem, o
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povo leia.
E não haverá desordem.
E não haverá sangue.
E não haverá morte.
E o povo saberá, que quanto mais o rei é bom para o bom, mais o rei é mau para o
mau; e que por isso o mau se queixa do rei.
E o povo deve amaldiçoar o mau, que ascende a discórdia na terra; e o banirá do seu
seio como indigno é.
E gemerá só esse mau, que não é do povo, para bem do povo.
E assim o povo observará a lei.
E o rei amará o seu povo.
E o povo amará o seu rei.
E o povo não mais delinquirá.
E haverá paz.
Porque serão três e um:
O Rei, o Povo e a Lei. –
Data de publicação: 06 de maio de 1851
Número da gazeta: 155
Página:01-02
Autor: R.
Título: A Religião e Os Governos
Fustigada mestra, na verdade, temos arrumado nos senhores padres, tão mestra que
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estamos cansados,, e para falar com franqueza, até arrependidos; porque pondo-nos a
pensar, achamos que NE de todas as suas maldades eles são os culpados, mas culpados
são os que assim os deixam ser. Sempre pensamos em que os padres não se fizeram assim,
mas fizeram-os os povos pela necessidade, são isso, porém, tempos que já marcham muito
longe que estão muito velhos, e que até passaram a caducos; por isso que deles e do
que eles é fazem os atuais um ridículo e um brinquedo para os seus desfastios!... mas a
culpa ainda não é destes e sim daqueles que os governam. Precisa um estado de religião
como de alimento necessita um corpo; e, no entanto, que é das garantias, que é do auxílio,
que é da proteção que os diversos governos dos diversos estados na atualidade lhes
concedem?! Tudo está prostituído! É herança que passou de pais a filhos e que
infalivelmente os conduzirá a um extremo aonde estalando a descrença todas as cadeias
que formam o círculo da união os arremessará ao vale do ceticismo!... Então assim
retrogradados aos primitivos tempos, fácil será que o exemplo seja feito de uma
regeneração; ai porém das vítimas desse exemplo! Desejais por ventura uma amostra? ...
Vede a página negra do oitavo Henrique da Inglaterra; vede a potência dos brutais
prazeres de um rei quantas desgraças acarreta sobre um povo. . . mas, dir-vos-ei que o
povo da Inglaterra é feliz pois hoje a Inglaterra é poderosa; também os piratas dos mares
são potentes e os salteadores dos desertos abastados; e não obstante, qual será deles
venturoso, qual deles estará sossegado? Nem um, pois todos, para qualquer parte que
olhem, vêem perigo e qual nos apontareis que tenha merecido. [...] É mister deixá-los
subir bem para que maior possa ser a sua queda. Deus também assim castiga. Em
conclusão, recomendamos aos nossos leitores o último livro do Senhor Padre Lopes
Gama, intitulado Lições de Eloquência Nacional, impresso na tipografia do senhor Paula
Brito.
Ocorrre-nos agora um pensamento, que não podemos resistir ao desejo de o manifestar
480
de caminho, e é que sendo os livros de moral escritos por mestres do povo não era de
tanta necessidade que fossem lidos por aqueles que observam a sua doutrina, como por
aqueles que lhe são contrários; pensamento que muito se casa com o de Camões, quando
diz:
Aos infiéis, Senhor, aos infiéis,
E não a mim, que creio o que podeis...
O que parece trazer a necessidade para as gentes do tempo e o uso de um título oposto
ao pensamento do livro; porque geralmente se que, anunciada uma obra de moral,
procuram-na aqueles que menos precisam dela verdade que autores pelo maior mero
da atualidade pouco se lhes dará disso, porque quando escrevem é para negócio),
enquanto que os que mais precisam salta com a vista por cima do anúncio como com os
pés por cima de brasas para irem topar adiante com.. qualquer coisa - , pelo Senhor
Bigorrilha. Isto sim é alegre, diverte, porque quanto a proveito futuro, diz o leitor que nós
chegaremos ... (!!!); por isso parece-nos que adotando essa lembrança talvez assim
enganados se trouxessem mais alminhas ao bom caminho, o qual na verdade nas suas
portas tem bastantes espinhos! ... mas é isso um momento e depois goza a gente do
paraíso.
Temos a felicidade de conhecer um bom par de casmurros leitores estremes defensores
das estupendamente maravilhosas obras Mistérios de Paris; Maria, a Espanhola, Judeu
Errante, etc., a quem de bom grado um dia virá talvez, daremos um bocado de pão de
nossa mesa; mas, para castigo, em cada partícula que engolirem, escrito com o fel que
hoje dão de beber aos filhos de Jesus, misturaremos o bastante para escrever aqueles
títulos que lhes levarão às entranhas o quadro horrível das dores torturosas do remorso ou
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a idéia perfeita do inferno. Mas, ao mesmo tempo que nos desafiam tanta cólera, nós
somos compassivos para com eles, ponderando que não dimana erro, cegueira deles, senão
de uma completa ignorância, mãe de todos os distúrbios e atrevimentos; por isso em vez
de os castigarmos, nós os convidamos ao estudo e à meditação e faremos muito gosto que
nos procurem. Cegos! Que tanto precioso tempo perdeis em acreditar como verdades
quantos delírios de que é capaz uma imaginação fervente de ambição de ouro, e que,
senhora de vosso fraco vos satisfaz vossos falsos prazeres alimenta vossas erradas crenças,
conserva vossas infundadas suspeitas e desvia-vos do caminho da verdade e da razão,
com o único fim de sacar-vos o produto do vosso suor, o fruto de vossas economias, que
devíeis ir reservando para o pão e educação dos vossos filhos!... Ainda é tempo, morra
embora de fome quem tão nefandamente vive, mas aproveitai-vos vós, sujeitai-vos a uma
curta experiência; que uma vez transpostos os umbrais do templo da verdade e da razão,
temos certeza, de que jamais abandonareis.
Admira-nos muito que se vejam os filhos tão rebelados contra sua mãe!... uma mãe
que como mãe não tem senão bem que doar a seu filho!... Governos, ainda uma vez,
atendei que de imensos benefícios tendes recebido da religião; meditai um pouco sobre
quantas feridas a vossa crueldade e irreflexão tem aberto e seu seio, quanto ela se acha
exangue!! Vede que na continuação de vossos erros ela expira, e então... ai de vós! Ai de
nós! Ela toda se empenha em benefícios para vós, e vós todos vos declarais ingratos para
ela; é tempo; tendes preciosos mestres nos vossos passados, aproveitai os seus exemplos,
vede por que caminhos dirigiram eles os seus passos e segui-os; que os povos vos bem
dirão agradecidos. Não vos importe se uma negra sede de migalhas dos pobres rasgou as
vestes e cuspiu um dia os seus ministros: essas migalhas estão muito devoradas pelos
salteadores e agora que alguns, ainda que poucos, gemem é hora oportuna pra deles vos
aproveitardes, e de com eles criardes uma nova coluna e talvez mais sólida, que vos
482
sustente; lembrai-vos que sois legítimos, e que quem os prostituiu foi o assalto foi o
roubo, e foi a incontinência!... Recorrei às bibliotecas, achá-la-eis ornadas de produções
desses homens de hoje tão malditos, sobre todos os ramos de ciências; desenganar-vos-eis
de que eles não passaram uma vida licenciosa e brutal, como o querem dizer mas sim uma
vida toda meditação, exemplo e missão. Lembrai-vos enfim, que sem e união não
governo possível, e que a religião é a fé e a união.
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ARTIGOS DE MODA
Data de publicação: 08 de dezembro de 1850
Número da gazeta: 115
Página: 02
Autor: C.
Título: Modas
Com licença, amáveis leitoras; queremos vos roubar algumas linhas, para empregá-las
conosco; também queremos saber o que vai pelo mundo fashinable a respeito de nossas
modas. Assim como as vossas cinturas perderam um pouco do seu comprimento, as nossas
casacas adquiriram o gosto inglês, mais curtas, mais justas ao corpo e mais airosas.
Não seria para admirar que as modas dos homens continuassem no gosto das casacas e
calças a polca, paletós-sais, tomando vulto a proporção que a ciência aerostática vai fazendo
progressos; mas aconteceu inteiramente o contrário os balões cresceram a ponto de viajarem
de Madrid para Londres, conduzindo até artilharia; e as casacas e as calças emagreceram de
uma maneira espantosa!
Nas casacas as cinturas subiram três dedos, as abas são curtas e estreitas, e os botões
uma simples ordem de quatro. Os coletes não tem o eterno bico, e muitos dos Leões de
Paris querem abotoar o último botão; pretextando que é moda que tem sido respeitada por
tempo nunca visto nos anos do bom-tom. A respeitosas calças é que se deu revolução
extraordinária, total. Agora as calças são um pouco largas nas coxas, e do joelho para baixo
quase justas, com presilhas mui estreitas, presas simplesmente por dois botões; são em tudo
conformes as que ultimamente tem o Ignácio cortado a vista dos últimos figurinos
franceses;assim como as casacas, para as quais tem ele uma tesoura incomparável.
Os chapéus pouca alteração tem tido, depois da última moda; os últimos que vimos em
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casa do Sr. Walerstein são mais baixos, com a aba mais larga, e um pouco voltadas para
dentro.
Eis o que há de novo nas modas dos homens; sobre as quais voltaremos ainda.
Data de publicação: 11 de março de 1851
Número da gazeta: 139
Página:01
Autor: C.
Título: Modas
Tal, quais os gigantes de fábulas, o progresso avança sempre, apesar dos obstáculos, da
guerra, e dos microscópios embaraços que os pigmeus da civilização e do século inventam
para atrasar-lhe a carreira. O progresso avança sempre, porque ele tornou-se um viajante
universal, destemido e imperioso! As suas longas pernas atravessaram o oceano, sem que a
água lhe cubra os joelhos, podendo dominar o universo inteiro, porque sua cabeça se eleva até
as nuvens! O progresso é o símbolo do Judeu Errante, sempre andando para os eu fim
glorioso, qualquer que seja a estrada por que caminhe.
As artes, as letras, a sociedade gozam de sua influência. Não é menos para notar-se as
modificações que tem sofrido todos os objetos de moda e de luxo, que neste artigo nos ocupa
especialmente.
Hoje não queremos apenas patentear as nossas belas leitoras as belezas de um corte, o
gracioso de um chapéu de palha da casa Dujardin, ou a variada escolha de perfumarias da
casa de Paula Brito; chamamo-lhes atenção para os melhoramentos introduzidos nas rendas,
especialmente para uma nova espécie fabricada com lã, sem que por isso seja inferior as de
485
linho na finura e no gosto. E as flores? Lá foi para Londres um monstro bouquet das melhores
que temos nos nossos bosques e jardins; direis, ao vê-las, que não eram feitura de mãos
humanas, mas que a natureza quisera formar um espécime dos multiplicados e graciosos
ramos com que brindou a nossa terra, para ostentar a sua galhardia na exposição de Londres!
Depois das flores, como um dos enfeites mais caros das moças, segue-se naturalmente as
fitas;mas hoje não são fitas de outrora; elas são adamascadas e ondeadas de mil formas,
seus desenhos são elegantes e adequados a todos os usos em que forem empregadas. Enfim,
os colchetes, coisas tão simples e tão insignificante, que até aqui não tem passado de um fim
de latão, acabam de ser aperfeiçoados de modo que não martirizam o corpo, nem estragam os
vestidos no abotoar, são de prata ou pretos, de formas apropriadas aos diferentes usos, com
um, dois ou três dentes; servem uns para a cintura, e evitam que o vestido forme pregas
desgraciosas, outros são empregados nos coletes; e outros, enfim, mais simples e delicados,
são destinados para a roupa branca. A vista da nomeada que eles adquiriram em Paris, é
natural que as nossas costureiras já os tenha empregado nas suas obras.
O que era um lenço 50 anos? Nada; um pedaço quadrado de pano de linho ou de
algodão! E hoje? É um objeto essencial a moda; quase sempre de luxo, é um preciosos
complemento de um fastoso toilette, e muitas vezes uma obra prima de arte!
O lenço Oriental é uma bela composição parisiense, de cuja posse uma própria sultana
deve se ensoberbecer; o lenço l'ompadour, possui o cunho do século de Luiz XV; e o lenço de
Família tem as armas dos donos, e é mais ou menos rico, conforme se quer. Pelo excessivo
preço porque em Paris se vendem estes lenços, a moça que chega a possuir um, pode
considerar-se uma das Rainhas da Moda!
Os jornais que recebemos chegam até 20 de janeiro; por isso não nos trouxeram
modas de verão, ou pelo menos de primavera. As modistas parisienses entretinham-se nos
bailes e nos teatros, trajando os seus vestidos de inverno, dourados ou prateados muitas vezes,
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guarnecidos de flores, fitas e rendas; o corpo continua a ser cortado a Luiz XV, três ordens de
folhos, sobre os quais também aparecem enfeites de rendas e fitas.
No próximo número daremos uma descrição circunstanciada dos últimos penteados,
acompanhada dos modelos de pentes que se devem usar para fazer sobressair a beleza e a
elegância de tal moda, facilitando o trabalho de armar com eles os apreciáveis cabelos.
Data de publicação: 22 de abril de 1851
Número da gazeta: 151
Página:01
Autor: C.
Título: Modas
A história do mundo nos apresenta uma série não interrompida de revoluções; isto
constitui, dizem, a vida dos povos, assim como as pulsações denotam a existência do corpo
humano. Ao menos permita o Supremo Governador de todas as coisas, que estas pulsações
sejam febris, e que essas revoluções, que julgam necessárias porque são inevitáveis, passem
sem derramar o sangue de nossos semelhantes, sem lhes provocar lágrimas e pesares.
A história da Moda, felizmente pacífica, porque não tem que registrar, nem crimes de
ambiciosos, nem atrocidades de fanáticos ou de hipócritas, não é contudo isenta de
comoções:ela também conta seus heróis, suas vitórias, e muitas vezes deploráveis derrotas.
A esta hora a luta está empenhada entre esforçados campeões da nossa cidade de
fantasia e dos prazeres, da vivacidade e das decepções contínuas: Paris tem de decidir no
Long-champs quais das modas devem seguir triunfantes até o fim do verão; dizemos seguir
porque elas existem; Follet, Bom Ton, Petit Curie, Favori des dames, e o Caprice,
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acostumados a tais campanhas e a seus resultados, anunciam pontos cardeais em que se
firmarão. Com estes jornais à vista podemos asseverar a nossas leitoras que os vestidos
continuarão a ter bicos perfeitos nos de baile e casamento, e que nos de passeio e de casa, será
ele quase imperceptível e arredondado.
Outra previsão que tem a probabilidade de realizar-se, é sobre mangas: muitas
modistas querem desterrar as de boca de sino, pagode, pompadour, etc.; e parece que as
substituíram umas ditas à marechala. Este nome claramente indica que a moda é tirada do
século de Luiz XV, época fértil em modas. Tão depressa tivermos a descrição destas mangas,
noticiaremos às nossas leitoras.
Os babados monstros no verão estão ameaçados de perderam a grande influência que
tinham, entretanto nos vestidos de chita, ou caça, nos de passeio, e os de sedas claras, eles são
recomendados.
Nos vestidos de seda continua a ser moda enfeites de fitas e flores.
Eis os diversos toilettes que reúnem em si consumado gosto, e todo o rigor da moda.
Vestido de seda branca, semeada de flores prateadas: bico redondo, saia aberta em
túnica, aparecendo na de baixo uma escadinha de rendas (blonde) alargando para a
extremidade inferior; mangas curtas em duas ordens, uma sobreposta na outra, de sorte que na
de baixo se veja outra escadinha como a da saia; algumas vezes também no corpo se usa o
mesmo.
Outro vestido de bom gosto compõem-se de duas saias, a de baixo de seda branca, e a
de cima de escomilha verde-clara, levantada dos lados até acima dos joelhos, presa por dois
ramos diversos com folhas prateadas. Na cintura uma orla de rosas miúdas de diferentes
cores, com iguais folhas.
Também é lindo um vestido de seda azul, com três ordens de folhas de largura de um
palmo, e sobre cada um deles outra ordem de renda de seda, de espaço em espaço levantada e
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presa por um laço de fita de gaze. Corpo cortado a Luiz XV, também com rendas estreitas
pelas duas costuras dos lados, rematando nos ombros. Mangas, como as de boca de sino,
porém estreitas, tendo nos punhos duas ordens de rendas.
Enfim, com vestido, para meio luto, de cetim branco, folhos como os precedentes,
tendo em vez de renda, ao redor, fita roxa de gaze enrolada, cosida na nascente de cada
folho.Igual fita, da mesma maneira, na cintura, deixando cobrir as pontas.
No número seguinte daremos diversos penteados, assim como os melhores enfeites,
próprios para eles.
A quaresma findou, e com ela as amêndoas. Nunca as casas de rua do Ouvidor
estiveram mais brilhantes, principalmente a de Mr. Dujardin, em cuja prateleiras brilhavam as
mais lindas e mais finas fazendas. Fracioni, Deroche, Thomaz, e até o velho Penna do largo
do Rócio fizeram larga colheita, para indenização do que perderamos dois anos anteriores. A
não ser algum empregado público jarreta, ou namorado pinga, que fugiram das casas das
moças naqueles dias, ninguém deixou de comprar o seu cartuchinho de confeitos ou alguma
tetéia na rua do Ouvidor para brindar a pessoa do peito...Como são felizes esse que têm uma
moça que ocupa suas idéias!...pelo menos tem certeza de receberem um brindezinho
estimável!...E nós, que nos ocupamos de todas as moças, sem fazermos distinção das feias,
das reumáticas, das cegas, das de mau gênio...por que não tivemos nem um queimadinho?!...
“Talvez queiram mandar-nos as festas que ainda é tempo”. Nesse caso, estamos conformes...
esperar é de Cristão!
Data de publicação: 13 de maio de 1851
Número da gazeta: 157
Página:01
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Autor: C.
Título: Modas
O Teviot entrou da Europa e dos portos do norte do Império carregado de
representantes da nação, e importantes notícias de além mar; porém nada de modas;
entretanto, em conseqüência do frio, alguma alteração têm sofrido os últimos vestidos feitos
pelas nossas costureiras da rua do Ouvidor.
Depois que o coquetismo readquiriu todo seu poder, os nossos toilletes estão
admiráveis! O gosto, escudado pela fantasia, m inventado coisas que nunca passaram pela
das elegantes antigas. Os ornamentos, as fazendas, os cortes são tão multiplicados, que é
bastante difícil distinguir, um vestido de Luiz XV de outro à Pompadour, ou à Maria
Antoinette. Do que se segue, que é moda aquilo que é de bom gosto: neste ponto tanto pode
possuir o pobre como o rico. As origens aqui se confundiram; as classes não fazem diferença
pelo trajar; o algodão e a seda reinam com igual poder... Viva a república das modas!
Está, pois, da parte de quem quer seguir as modas possuir gosto e discernimento para
saber conhecer o que mais lhe convém. Sem dúvida alguma, é necessário acompanhar o
impulso da moda; porém limites que se não devem transpor. Uma moça verdadeiramente
elegante deve ter o tato de espírito para compreender aonde termina a graça, e aonde começa
o ridículo.
Os vestidos, como dissemos, sofreram pequena alteração; são mais afogados, e têm as
mangas estreitas, não sendo para baile ou casamento.
Os capotinhos, para saída de baile e de teatro, nesta estação, são de lanzinha, ou
caxemira, forrados de tafetá, com mangas largas e compridas, de sorte que cubram as mãos.
Os chapéus de veludo, ornados de flores da mesma fazenda, e de rendas, são os mais
recomendados por Mme. Hortense.
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Os penteados à Stuart e à Chambod são duas criações simples e elegantes, que têm
dominado quase todas as cabeças.
Sexta-feira da semana passada, assistindo à apresentação do drama Gabrina... no teatro
de São Francisco, notamos três toillletes de tanto gosto, que para logo não resistimos ao
desejo de descrevê-los.
Num camarote da ordem achava-se um grupo de moças, tão interessantes, que seria
bastante nomeá-lo para despertar a seu respeito elegias mais ou menos sentimentais. Porém,
seremos discretos. Somente para satisfazer o nosso dever de redator das modas, diremos, que
uma desse grupo trajava vestido branco, cortado à Luiz XV, sobre cuja alvura, no peito,
sobressaía um delicado ramo de escolhidas flores. Seus cabelos louros-escuros, penteados à
Chambord, como por várias vezes temos descrito, diziam perfeitamente com os enfeites doas
lados e a guarnição branca da testa. isto não é pouco; mas acrescentai umas faces lindas
metidas dentro dum quadro de tão preciosas madeixas, uns lábios sempre risonhos, uns olhos
cor da abóboda celeste, sempre inquietos, sempre inconstantes, e ficareis fazendo idéia do que
é ouro sobre azul!
Noutro camarote também admiramos um toillete digno de uma Parisiense do melhor
tom, resumindo-se num vestido de seda cor de rosa fechado, com três ordens de babados, em
recortes. Esta bela morena estava penteada com pastas, primando sobretudo o enfeite da
cabeça, composto de uma grinalda de rosas brancas ligadas com fitas de veludo azul prateado.
Esta reunião de veludo e prata, ao reflexo do lustre, brilhava quase tanto como seus negros
olhos!
Falta-nos o último, tão interessante toillete como os primeiros, mas de diferente
gênero. Vestido de seda cor de alecrim, talhado à grega, isto é, próprio da estação na qual nos
achamos. Das mangas, um pouco boca de sino, destacavam-se manguinhas primorosamente
bordadas, rematando em três ordens de rendas. Por simples ornamento, tinha na cabeça, a
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elegante de que nos ocupamos, sobre seu penteado à inglesa, uma grinalda de saudades,
entremeadas de coral. Eis um apurado toillete de viúva, que foi por todos admirado no salão,
assim como a jovem que com ele se distinguia!
Algumas outras moças trajavam, nessa noite, com elegância, e bom gosto, e cujos
toilletes não descrevemos porque nosso fim principal é tornar notáveis os diversos tipos de
moda dominante.
Data de publicação: 10 de junho de 1851
Número da gazeta: 165
Página:01-02
Autor: C.
Título: Modas
O barômetro social está a favor do prazer do bom fluminense. Este pouco se inquieta
com os discursos políticos da câmara dos deputados ou dos anciões da pátria; nem tão pouco
as últimas notícias do Rio da Prata o aflingiram por demais na expectativa de uma próxima
guerra. E tem razão! O que lhe importa sobretudo é que se dance, e que a moda seja elegante e
graciosa! As notícias de Portugal não fizeram grande impressão no público; até parece que
nem se fala mais no Rei de fato!...
Porém, não se dançará sempre, dizem alguns más línguas: o horizonte está peiado de nuvens
negras; Urquiza nos deu o sinal; os heróis de Holeisten estão acampados na Praia
Vermelha, e o 6° de caçadores já partiu para Montevideu.
Pouco importa, render-lhes a nossa mocidade; enquanto não impunhamos a espada,
dançaremos a schottische no Cassino e no nosso Baile dos Militares, e em vez de
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vencermos o astuto masorqueiro, qual outros Leonardos nos adestraremos na guerra do
amor, repetindo alguma esquiva Ephyre:
Ó formosura indigna de aspereza;
Pois desta vida te concebo a palma,
Espera um corpo de quem levas a alma.
O baile dos militares do sábado passado é uma prova do que levamos dito: nunca o
salão esteve tão brilhante. Os toilettes reuniam a graça a simplicidade: os estofos de valor, os
crepes, flores e rendas, tornam este ano os vestidos de baile uma profusão elegante,
principalmente os de quatro e cinco saias a última moda. se achavam muitos leves do
norte, no dizer da espirituosa Pacotilha, esquecidos de suas questões parlamentares, todos
entregues a vida fantástica dos salões. No meio de tantos vestidos de gaze e de cetim, vindo
de todos os lados caprichosos e históricos penteados, imbuído nesse laissez-aller espirituoso e
atrativo, quem se lembrará do mundo de fora? Quantos nomes célebres! Quantas glórias
militares!quantas rainhas da moda neste pequeno espaço! Aquela senhora, de vestido azul, a
Luiz XV, é mulher de uma de nossas estrelas políticas: seu toilette resume a perfeição da
graça e da modéstia; aquela outra, de branco, tão em harmonia com seu penteado de pastas, e
que aquele cavaleiro conduz a última valsa inglesa, é simplesmente a filha de um negociante.
Julgá-la-eis princesa! Que graça no andar! Uma outra, também de branco sobre outro vestido
cor de rosa, e penteada à Chambord, que se mira ao espelho a pedido de seu cavaleiro,
assemelha-se a uma santa. E essa outra, à Stuart, alva como um lírio, envolvida na sua
murçasinha branca? É o espírito brasileiro que corre pelos salões do baile dos militares!
SE por um lado assim se dança, várias sociedades particulares dramáticas trabalham
na presença de SS. MM.
Na 5°feira tudo indicava no teatro de S. Francisco um fato extraordinário nos seus
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anais. Logo a entrada três lustres derramaram vasto clarão sobre as flores que bordavam todas
as paredes e tapeçavam o chão para onde SS. MM. Deviam subir para a tribuna. Dentro, três
ordens de grinaldas enfeitavam os camarotes, em cada um dos quais havia um ramalhete,
condizendo maravilhosamente com os graciosos grupos de moças, trjadas com singeleza, mas
com bom gosto.
Os toilettes desta noite, pela maior parte, compunham-se de vestidos brancos, de
larlatana ou de seda. As pastas estavam em maioria, distinguindo-se apenas três Stuart e um
Chambord. Este último tornou-se notável, não porque no rosto da bela que o trazia,
desenhavam-se os traços de uma antiga romana, como porque seu vestido cor de rosa, à
Pompadous; porém com mangas curtas, e com escadinha na saia, era de apurado gosto e
elegante escolha.
Na segunda ordem realçava nuns belos cabelos pretos uma grinalda de rosas
miudinhas, com cachos de botões de cada lado, entremeados de fios de prata. Este enfeite está
hoje no domínio do bon-ton.
E tantos olhos brilhantes, tantas bocas graciosas, tantas cinturas impossíveis! Quem
tudo isto admirou de concordar que a sociedade Recreio do Comércio mostrou-se digna do
comparecimento dos nossos adorados monarcas.
Não passaremos sem falar no campo de Santa Ana, aonde o povo tem ido estas noites
buscar o seu divertimento anual. Apenas este ano levantaram-se quatro barracas; a igreja está
ricamente preparada, e o império é um império muçulmano de riqueza e luxo.
Em uma das barracas lê-se o letreiro seguinte, digno de ser apreciado de todos:
teatro = dramáticos
ornado de lin= das, cantoria
astreis,ci = DRAS do amor
teatro = de bonecos
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mágicas e T= rabalhos
GYNAS = TICOS.
Data de publicação: 11 de julho de 1851
Número da gazeta: 174
Página:01
Autor: sem identificação
Título: Modas
Temos jornais de Paris que nos enumeram as modas Longchamps; entre todas a
escolha torna-se difícil, porque todas terão seus prosélitos, porém sempre entre as
diferentes maneiras de trajar uma que tem o cunho da distinção e da graça, que agrada a
maioria dos modistas. Estão neste caso as modas do homem que o Elegant apresenta no seu
último número.
Primeiramente vemos uma sobrecasaca direita, com uma ordem de 4 botões somente,
pouca roda, e um pouco curta. As mangas são largas, sem botões nos punhos. A gola, se bem
que do tamanho que ainda se usa, algum tanto arredondada.
As casacas estão no gosto à inglesa: 4 botões somente de cada lado, bastante
separados. Pouco pano nos peitos, deixando dobrar pouco a gola, e arredondada. Também
como novidade aparecem as golas em pé, nas casacas de montar a cavalo, com peitos grandes
semelhantes a peitos à Bonaparte.
Os coletes não tem sofrido alteração, usando-se mais ou menos fechados, segundo o
gosto de cada um. O Elegante fala numa lista à inglesa, que não é de corte, mas sim de
fazenda. Os modistas que querem inteirar-se disto procuram o Ignácio, na rua do Ouvidor; o
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Marcellino, no canto da rua dos Latoeiros, e outros, podem ir a melhores alfaiates, nem
mais amáveis pessoas.
Também não tenho que dizer das calças; são estreitas, um pouco mais justas nos
joelhos do que em baixo, e com presilhas de um só botão, ou sem elas.
nos resta falar dos chapéus. Vemos adaptados no Longchamps as modas mais
opostas, como sejam largos e estreitos na cópa, abas grandes ou abas pequenas, muita ou
pouca altura, do que se conclui que sobre chapeus, a moda a adaptar-se a aquela que diz
melhor à pessoa, em relação à sua altura, tamanho da cabeça, seus cabelos, etc.; somente
fazemos notar que as abas lisas que aqui todos usaram não pertencem a nenhuma das modas
de Paris. É gosto completamente nosso.
Os figurinos de Senhoras são todos de verão, e nós achamos no inverno; todavia deles
faremos menção em outro número.
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EXERCÍCIO DE LIRISMO ROMÂNTICO
Data de publicação: 11 de fevereiro de 1851
Número da gazeta: 131
Página:01-02
Autor: F.
Título: A Melancolia
A melancolia, que na frase do grande poeta português Castello Branco, é um bom doce
nome, é a minha senhora, e eu sou o seu escravo; é a minha soberana, e eu sou o seu vassalo;
e eu me ufano de ser uma e outra coisa, porque o seu domínio e soberania dão vida à minha
imaginação, que não a pode encontrar em nenhum outro sentimento... além de que é a
melancolia o sentimento terno e único, que tem sido constante ao meu coração desde que a
minha vida intelectual principiou a desenvolver-se a par de minha vida material.
E essa época terrível ao meu coração, e essa época, que chamarei de um longo espaço
porque tem durado tanto quanto tenho de vida, deu-me por companheira fiel a força e doce
melancolia, que amo e adoro porque ela, quer como soberana, quer como senhora, não faz
mais que alimentar os meus instintos de amor e gratidão por sua imagem! Oh! Que não haja
um ente real por nome Melancolia... Eu amaria só, sempre, e mesmo além da morte! Ele seria
minha irmã, a minha mãe, o meu anjo, a minha amante, e até o meu Deus... Mas, que importa
que não o haja? Não vivo pela imaginação? Não soi eu o admirador de um Castello Branco,
de um Magalhães, de um Gonçalves Dias, e de outros ilustres poetas, que vivem pela
imaginação, e que a seu bel-prazer criam a um ideal, a que amam? Sim, sou tudo isto.
Assim, pois, já concebi um ideal como realidade; não no espaço terráqueo um ente que
não sei, e nem ninguém sabe, e nem saberá nunca pintar, um ente filho de minha
imaginação, criado por mim, e para mim; um ente que eu o pude conceber, e posso
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compreendê-lo; um ente tão ideal como o mundo em que minha imaginação o faz fiver, e eu;
um ente só de imaginação e meu!...
E esse ente qual ele é?...
É a – Melancolia!...
Eu pois o amarei, que ela também me ame!..
Ninguém o crerá!...
Crê-lo-ei eu!...
É o quanto basta, que no grandioso mundo da minha imaginação podem viver a
minha amante, e eu! Quando estou entristecido, não vem ela fazer-me derramar lágrimas que
me são tão doces e que eu nunca desejaria estancar?!
Eu dou aplicação à minha ilusão.
Em certo dia, um grande motivo, uma jovem que fazia 14 anos, reuniu diversos
amigos em harmônica sociedade em um dos mais lindos e aprazíveis sítios desta capital, e no
turbilhão dos prazeres, e no vaivém de mil sensações diversas oferecidas pelo variado quadro
que se apresentava aos olhos dos convidados, cada um deles dava motes, que eram glosados
por dois presentes:os Srs. P. e S. E como a instabilidade humana em tudo se manifesta, fez
ainda que a um mote do Sr. J., o Sr. P. com a sua sublimidade de pensamentos e harmonias
improvisasse o seguinte.
SONETO
À medida que vai desabrochando
De tua juventude a flor mimosa
Natura, de seus dons mais dadivosa
M... vai-te as graças aumentando.
Da mãe, que está no céu por ti velando,
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P' ra que sejas no mundo cópia honrosa,
Alce Deus sobre ti sua mão piedosa,
Teu presente e futuro abençoando.
Tua estrela gentil nunca enegreçam
Sombrias nuvens, procelosos danos...
Sempre claros teus dias amanheçam!
Rasgo o véu do porvir... descubro arcanos;
“É decreto do céu que brilhem, cresçam”
“No regaço da paz teus faustos anos.”
Ele arrancou lágrimas, que corações haviam presentes, cujas feridas se ressentiam de
mui novas que eram, e outros, que dotados de sentimentos ternos não se puderam furtar de
derramá-las!... Também meus olhos se umedeceram, e o meu coração que muito estava
triste, tal choque sofreu que inspirou-me o seguinte mote:
Eu amo a melancolia
Minha eterna companheira
De conformidade com o estado em que se achava então o meu coração com as mil
recordações de desde a infância, o que o Sr. P., como que penetrando o fundo dele e os
arcanos de meu pensamento, glosou assim:
Amo a dor por simpatia,
Amo -a até já por costume;
E como ador é meu Nume,
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Eu amo a melancolia.
Dês que nasci, um só dia
Não tive sorte fagueira;
Jamais em ventura inteira
Servi do prazer na taça;
Tenho por fado a desgraça
Minha eterna companheira!
Esta glosa foi como a descarga do fluído elétrico na atmosfera! Rasgou as sombras de
meu coração fazendo meus olhos derramarem lágrimas de amor, vida, esperança, gratidão e
sensibilidade. E no meu entusiasmo, por ele haver tão sublimemente penetrado o meu
coração, abracei-o. E as sensações que senti, os circunstantes também sentiram, e lh'a
manifestaram por brindes e vivas, como que arrastados por uma força magnética!
Tudo isto foi obra de minha amante?
Assim pois concluo com o poeta que falava com a sua estrela.
Eu não tenho na terra meus amores!
Data de publicação: 25 de agosto de 1851
Número da gazeta: 181
Página:03
Autor: sem identificação
Título: sem título
A sociedade nos mostra os alicerces do templo da honra feitos em pedaços, e entre
500
suas ruínas um estandarte está plantado que tem por inscriçãoOuro - ; sentado sobre uma
das pedras fundamentais desse panteon chorei minha infelicidade, e oh! Para que nasci? Se na
minha infância um norte divisava florido, para ele dirigi-me, as flores murcharam, e sobre
espinhos me achei; a tenra flor de meus anos foi fenecendo aos ardentes raios do infortuno;
mas agora a ventura inicia a destilar sobre ela seu melífero orvalho; não queiras, ó donzela,
maquiá-la, deita-lhe teus olhos cintilantes, e não deixes que a traição arranque suas pétalas, e
Átropos a decepe.
Quem medera, sem jamais me retirar do ponto que ocupo, poder possuir um solo onde
te firmasse; oh! Eu o desejo ainda que ele seja a causa de padecer mil tormentos; o mundo não
me chamaria amante... Esperança vã!... que proferi?!... não conjecturei no que escrevi... Num
sonho estarei, ou numa loucura?!!... Por acaso não tem amor curvado ingentes tronos até
perante à inópia? A razão firmada no solo da aristocracia?... Bem posso ainda ser feliz;
quantas vezes esses palácios de ouro desabam, oprimindo os que sob eles se regozijam: não
estará aí a ventura.
Vem, ó bela, vem ocultar-te onde estou: aqui não penetra o ciúme; não temamos ficar
acabrunhados sob o peso deste templo; os homens o aluíram, seu teto é hoje o céu; ele nos
projeta para o mundo nos invejar. Mas a sociedade zomba de minhas palavras, e me brada: -
Estamos no século XIX Amor vai me dando a beber, com uma mão néctar celestial, e com
outra, sutilmente atravessando meu coração com suas tiranas flechas; esta taça se esvaziará
quando ele me tiver rompido o pericárdio: caminharei então para a sepultura; mas, mulher, ao
despedir-me do mundo, concede-me ao menos um teu olhar.
Data de publicação: 28 de fevereiro de 1851
Número da gazeta: 136
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Página:01
Autor: Sem identificação
Título: Da Sensibilidade
A verdadeira sensibilidade propende mais para uma doce tristeza do que para a alegria.
E donde procede este singular fenômeno? procede da multidão de idéias confusas que produz
e alimenta o sentimento, e que, por assim dizer, abrem à alma uma espécie de infinito. Sim, o
infinito à alma o segredo de sua força e ao mesmo tempo o da sua fraqueza... daí vem esta
doce tristeza, que é o estado habitual dum caráter profundamente sensível, porque o infinito é
atmosfera que o circunda.
A sensibilidade não é nem um dever, nem uma virtude, nem uma qualidade adquirida:
é uma disposição natural. Ninguém quer confessar que a não tem, posto que ninguém duvide
confessar que não tem a vista clara ou o ouvido fino. Fingir pois sentimento em amor ou
amizade, é tão ridículo como dar-se por conhecedor em matéria de pintura.
Em outros tempos pregava-se a sensibilidade, hoje porém a moda é pregar a firmeza.
Todos querem mostrar caráter, e é hoje precisamente que ele é raríssimo. Esta nova máscara
deixa à sua vontade a insensibilidade. Felizes os que têm uma fibra tesa, e cordas em vez de
nervos! Serão os grandes homens do século. Desgarçadas porém das organizações delicadas; à
custa escaparão de ser vítimas do desprezo!
A boca de certas pessoas, o ser homem é renunciar à toda humanidade. Os prazeres e
as penas passadas produzem lembranças que nos fazem experimentar um sentimento misto. A
recordação do prazer que laboramos é acompanhada do pesar de o ter acabado, e a lembrança
dolorosa da pena que sofremos, da felicidade de ter cessado, e desta arte dá-se uma mistura de
doçura e de amargura.
_____________
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EXCELENTE PENSAMENTO DE
UM FILÓSOFO INGLÊS
Assim como a postura reta é mais fácil do que a inclinada, porque é mais natural, e
uma parte melhor suporta a outra; assim também é mais fácil ser homem honesto do que
velhaco.
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HUMOR E SÁTIRA
Data de publicação: 31 de dezembro de 1850
Número da gazeta: 119
Página:03-04
Autor: sem identificação
Título: Tudo é o Diabo
Da-se um presente àquele de meus leitores, que adivinhar qual é o nome mais falado,
e mais usado na linguagem das criaturas. Cada qual fará seu ente de razão, e ninguém
acertará. A moça bonita e faceira dirá logo que é o nome de seu namorado, que no seu
modo de entender merece que todos o publiquem. O homem de negócios dirá que é o de -
freguês porque é do que mais usa, pois que o a todos que lhe querem comprar alguma
coisa. Enfim, ninguém acertará.
A glória de dizer qual esse nome, a mim estava reservada. O nome mais falado, o
nome que aparece em todas as partes, quer no baile, quer na Igreja, quer em casa, quer na rua;
o nome que é pronunciado, quer pelo padre, quer pelo navegante, quer pelo jurisconsulto,
quer pelo soldado, assim pelo homem sério, como pelo vadio, é o nome do – DIABO!
E de certo, não nome mais público; não coisa ruim, que ande mais na boca de
todos como seja este senhor. Seus feitos foram tais, e de tal calibre, que ninguém se esquece
do herói que os praticou. Não conversação onde o diabo não venha meter o seu nariz, nem
lugar onde ele não se ache. Por maiores que sejam as proibições dos confessores, não sei
porque, é ele sempre chamado; e de tal sorte, é a necessidade de falar em tal nome, que as
velhas tementes da falta de absolvição dos confessores, o batizam com nomes diversos: - cão
– sujo – capeta - tinhoso – o que tudo quer dizer – DIABO!
Não há objeto neste mundo que não tenha o nome de diabo, como seu nome de crisma.
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A cozinheira na cozinha contra o fogo por não lhe ferver depressa a panela, chama logo ao
fogo o diabo, e se zanga. Outra chama diabo porque fez ferver a panela antes que viessem os
temperos.
O apressado negociando que no momento de sair cair um aguaceiro tremebundo,
chama logo a chuva do diabo, e se exaspera. Chama-se diabo o estudante quando ela passa
antes que se passe a hora do ponto na aula, porque ela proibirá também o lento de ir. O oficial
de ofício, cuja ferramenta não corta, desesperado, chama a ferramenta, feros de diabo. Algum
a quem ela torou um dedo, ou cortou muito uma perna, chama-a diabo de ferramenta. A moça
bonita que está cosendo, (o que é raro) e que fere o dedo com a agulha, descompõe a agulha e
a chama diabo de agulha. Aquela que quer furar uma bolha, e que a agulha não fura, chama
diabo de agulha que nem fura. Enfim, a julgar pelo que se tudo pertence ao diabo, o que
faz seu nome o mais pronunciado e usado de todos os nomes.
Faz a gente uma viagem, e se é por mar, ouve somente em toda ela, os marinheiros o
chamarem diabo de vento, diabo de mar, diabo de cordas. Se é por terra, também se ouve aos
arrieiros que chamam diabo ao caminho, diabo as pedras que encontram, diabo aos burros.
Vai-se a uma função, e ainda se verá uma velha que chama diabo aos negros de cadeira por
não esperarem por ela na sabida, a moça que chama diabo ao sapato que calça porque se
rompeu e não resistiu aos seus saracoteios e pinotes. Corre-se a Igreja, e ainda se ouve
chamar diabo os sinos porque tocam muito; diabo ao sacristão porque maneja os seus badalos,
e diabo ao próprio padre porque demora pouco a missa sem ter consideração com os ouvintes.
Assim pois, o nome do diabo é o mais pronunciado de todos.
Vai um homem caçar, e nada matou: foi o diabo do cachorro que não soube procurar a
caça, foi o diabo da pólvora que era ruim; e o diabo da espingarda que não deu fogo.
Entra-se em uma casa e vê-se que a mãe, enraivada, chama aos meninos diabo, as
negras diabo, a carne que veio do açougue diabo, e tem na boca, como se fosse algum
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queimado ou torrão de açúcar a palavra diabo.
sujeitinhos que chama diabo até as moças bonitas, fazendo-lhes porém o favor de
dar-lhes o diminutivo, e então dizem: - Fulana é muito bonita, é mesmo um diabinho. - As
moças chamam a Marmota diabo, quando lhes fala nos namoros, nos pinotes, e nas anáguas,
etc.
Dizem que este senhor diabo se alegra quando falamos no seu nome. A ser assim,
parece-me que é o sujeito mais alegre que há, porque muito se fala nele. Enfim, tudo é diabo;
até este artigo que foi escrito por não saber que diabo de artigo mandaria eu para a Marmota.
Data de publicação: 11 de junho de 1850
Número da gazeta: 109
Página:01-02
Autor: ***
Título: Quanto sofre um caixeiro
Das entidades sofredoras que existem no meio da sociedade, o caixeiro é uma das que
merece particular menção. Coitado! Anda sempre, como dizem, da sala para a cozinha e
ainda em cima aturando que nem de leve se lhe agradece o seu serviço desde a manhã até a
noite. E não se julgue que é o caixeiro de venda ou de barraca de carne seca o que sofre,
não: o guarda-livros e o caixa também têm seus momentos de amargura, seus instantes de
dissabor e desgosto. Se um ou outro caixeiro passa vida boa no geral a sua esfera é a de
sofrimento.
Amanhece o dia, e enquanto o ao está bem a seu cômodo deitado, o pobre caixeiro,
de maço de chaves na mão, vai de cabeça abaixo em procura da loja, armazém ou escritório.
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Abre, espaneja, limpa e espera pelo seu amo; mas, são oito horas e o homem ainda não chega.
Barriga de caixeiro tem sempre fome, e muita, pela manhã, assim, o Senhor Antônio pensa
que poderá ir tomar sua xícara de café no botequim freguês. O diabo, porém, persegue aos
caixeiros e faz com que, enquanto toma o café, lhe chegue o amo. É cedo, e a falta do caixeiro
nada vale, mas os amos não entendem disso, e ficam logo com uma cara enfezada e irritada de
sorte que quando o Senhor Antônio vem aparecendo inda mastigando um restinho do seu pão,
o recebe o amo com gritos e maus modos?
_ Senhor Antônio, onde esteve?
_ Fui almoçar, meu amo.
_ É a desculpa? É a desculpa! Não podia esperar que eu chegasse? Desta maneira não
me serve; temos o caldo entornado.
Ora, não se uma impertinência igual. Certos amos julgam que, em pagando um
caixeiro, tem feito tudo e que deferência devem guardar com eles, trazendo sempre a razão de
que assim foram também tratados quando caixeiros.
O elemento dos anos está sempre na zanga. Quando chegam à loja ou escritório, sem
motivo para tal, principiam a procurá-lo ou inventar um. Assim, pois, sempre acham que o
balcão não está bem limpo, que as carteiras estão cheias de poeira e que em nada disso se
cuidou porque se cuida de conversar sem que se cumpra os deveres; além de tudo o mais,
te sempre os caixeiros de se repreendidos se motivo.
Um caixeiro natural do país sofre muito, contudo, guardam os amos certas
contemplações para com eles porque os conhecem; mas, quem quiser ver o que é sofrer que
considere a um pobre caixeiro filho de outro país, sem conhecimento no lugar onde está. Oh!
Ele varre a loja e a rua em frente dela, se é armazém, limpa o candeeiro e o vai lavar e brunir,
limpa os sapatos do amo e anda de tamancos; e o que é pior de tudo, quando resmunga é
chamado a contas onde nunca tem saldo a favor, senão recebendo-o em moeda de palmatória,
507
que não é por certo a mais corrente. Safa! Que não é da melhores coisas.
E que e dizem de um caixeiro que resmunga quando a ao lhe diz alguma coisa? Vai
logo para o olho da rua e ninguém o quer receber porque o amo, para vingar-se, vai logo
dizendo que o sujeito tinha moça de casa posta, tomava sorvetes, comia doces e até fumava à
sua custa.
_ Enfim, acabam sempre: deu-e um grande prejuízo!
Nas classes dos amos também especuladores. O maior lucro do comércio é sempre
no que se aspira e por isso eles querem ter caixeiros sem pagar e entram a especular. Trazem,
pois, as folhas cheias de anúncios de quem se quiser meter de caixeiro em sua casa; muita
gente desempregada e sem meios de vida e sempre alguém aparece, que ele prontamente
recebe. Já se sabe que o primeiro ao é sempre gratuito. Muito bem! Entra o caixeiro! Trabalha,
e trabalha muito para agradar; mas, no fim de onze meses achou sempre o amo especulador
alguma coisa para falar, e daí forma um barulho que acaba por despedir o caixeiro, que sai, o
que o serviu de graça por onze meses! por muito amozinho, que tendo negócio oito
anos, inda não soube o que foi pegar a um caixeiro. Bela especulação! Pobre classe dos
caixeiros!
caixeiros que tem de procurar rendas, fitas, bicos, sapatos, etc., para a mulher de
seu amo; de ver se encontra sapotis para ela, que está de desejos e outras mil coisinhas.
Outros têm de levar os filhos de seu amo à escola e aturar que lhe vão eles ao quarto remexer
em tudo, quebrar alguma galanteria que têm, etc.
Dizem muitos que não coisa tão boa como o ser caixeiro de inglês, sempre são bem
pagos e têm uma casaca de festa no fim do ano. Até certo ponto concordarei, mas quando o
inglês introduz na pança suas doze libras de queijo podre e suas quatro garrafas de
champagne, quem é que lhes atura as monas? Que lhes ouve os repelões em meia língua? Os
pobres caixeiros. Para um caixeiro de inglês ser querido por seu amo, deve como ele,
508
enfarruscar-se à custa do grog [...] e a laia do funil deixar escorrer pela goela abaixo tudo,
menos chumbo derretido. Verdade é que a paga inglesa é excelente, custa a encontrar-se um
inglês amo especulador. Oh! Pontuais são eles!...
Inda quando o caixeiro atura o amo, tem um passe que é ele quem lhe paga, mas,
quando além do amo tem o caixeiro de aturar a mulher do amo os filhos do amo e as suas
impertinências? É mais que terrível!
É triste sorte, pois, a do caixeiro.
Este escrito de ser bom açoite, mas não fiquem os senhores caixeiros com o bico
doce, pois que pretendo apresentar o inverso do quadro e dizer também quanto sofrem os
amos o que se verificará no número seguinte.
509
A NOVA FASE DA GAZETA
Data de publicação: 11 de maio de 1852
Número da gazeta: 260 (Quando a gazeta passa a se chamar Marmota Fluminense)
Página: 01-02
Autor: Francisco de Paula Brito.
Título: O Sr. Próspero e a Marmota
Nunca pensei ocupar a atenção do público com questões de Marmota; porém, como o
Sr. Próspero Diniz publicou no seu Boticário um artigo de introdução, pouco verdadeiro;
permitam os leitores que eu diga alguma coisa a respeito.
Chegando a esta corte o Sr. Próspero Diniz, em setembro de 1849, veio à minha casa, e
querendo escrever uma folha, lembrava-se dos títulos de Luneta Marmota Marmota
Fluminense e não sei que mais; eu fui do parecer que o Sr. Próspero continuasse a escrever
sob o título de seu jornal na Bahia Marmota - , e então concordamos em que o novo
periódico se chamasse Marmota na Corte, lembrança esta que foi depois apoiada pelo Sr.
Porto-Alegre, primeira pessoa que do Sr. Próspero me deu notícia.
Apenas publicado o 1º número, exigiu o Sr. Próspero que eu lhe desse 60$ rs. por mês;
dias depois quis 80$ rs., e finalmente 100$ rs., porque a folha tinha então influência e vendia-
se bem.
Ponderem os leitores que pagar 100$ rs. por mês a um colaborador, por alguns artigos
que escreve, sem se responsabilizar por mais nada, é coisa de alguma importância; porém a
Marmota na Corte vendia-se bem (como todos os jornais naquele quadro), e eu estive sempre
por isso.
Em dias de dezembro de 1850, querendo retirar-se o Sr. Próspero para Bahia, e
510
prometendo continuar na colaboração da folha, mandando-me pelos paquetes seus originais,
fez a conta dos dias decorridos naquele mês, paguei-lhos, e continuei a publicar a Marmota,
na qual, como se vê, o Sr. Próspero não tinha mais do que o título.
Chegado à Bahia, mandou-me o Sr. Próspero os artigos que foram então publicados, e
podem ser vistos na coleção.
Sem me fazer participação alguma, sem nada me dizer, principiou o Sr. Próspero a
escrever na Bahia a Verdadeira Marmota de Próspero Diniz. Ora, basta este título para provar
que o Sr. Próspero não se julgava com direito algum à Marmota na Corte; e nem nisso me
falou vez alguma, nem quando aqui estava, nem depois que daqui se retirou.
Deixando a Bahia, não sei por que, foi o Sr. Próspero para Pernambuco, onde escreveu
a sua Marmota Pernambucana tudo isto sem me fazer participação alguma, deixando
absolutamente de manar-me os artigos a que se comprometera.
Em todo esse tempo publicou-se outra Marmota na Bahia. Quando o Sr. Próspero
regressou a essa cidade, continuou a aparecer a Verdadeira Marmota de Próspero Diniz:
deixando-a porém, o editor tirou as palavras de Próspero Diniz e continuou a publicar a
Verdadeira Marmota declarando logo, que o Sr. Próspero Diniz nada mais tinha com esse
jornal, que ainda lá aparece.
Chegado a esta corte, em setembro do ano passado, falou-me o Sr. Próspero em
interesses da folha; respondi-lhe, como era natural, que não tinha que dar-lhe mais nada do
que algum dinheiro pelo tempo em que da Bahia me mandou seus artigos originais;
observando-me, porém, o Sr. Próspero que contara com esse recurso para ser útil a sua Mãe,
assegurei-lhe então que, nesse caso, eu faria minhas contas, e lhe daria metade do que
houvesse ganho; e em vez de dar-lhe 360 e tantos mil réis, e que calculei a metade dos lucros,
dei-lhe 400$ rs. , que ele recebeu, e do que me passou a competente recibo.
Novo ajuste fiz com o Sr. Próspero, que querendo os mesmos 100$ rs. que ganhara em
511
49, eu não lhos quis dar, porque a quadra eraoutra, e eu estava certo de que a Marmota não
se venderia mais como naquele tempo. Se isto assim se passou; como diz o sr. Próspero que
criou, e depois me entregou a Marmota, de que me apoderei para enriquecer?... Ora,
enriquecer com a Marmota!.. Que boa lembrança!
Principiou o Sr. Próspero a escrever em setembro, e nesse mesmo mês paguei-lhe
ainda 90$ rs. pala novidade de sua chegada. Abri uma assinatura de 2$ rs. por 4 meses, para
ver se conseguia mais vantajosas entradas; a influência, porém, do Sr. Próspero estava
decaída, como todas as coisas deste mundo, e então fixei-lhe a mensalidade e 60$ rs..
Adoeceu o Sr. Próspero, e nesse tempo pouco ou nada escreveu até fins de janeiro (como se
do artigo por ele escrito sobre seus padecimentos); paguei-lhe sempre 60$ rs., indo até
levar-lhos à sua casa, estando ele de cama; mas restabelecendo-se o Sr. Próspero, e vendo eu
que ele não podia, ou não queria escrever, disse-lhe, em março, que no fim do mês havia
dispensá-lo da redação, se ele continuasse em tal negligência, começou então o Sr. Próspero a
escrever, e com efeito, no mês de abril escreveu ele diferentes artigos (sempre uma até duas
páginas); mas vendo eu que, apesar de muito anunciados esses artigos, a Marmota não se
vendia, e que para sustentá-la eu era obrigado a pagar (como sempre paguei) a diversos outros
colaboradores, (além daqueles que me obsequiam com seus manuscritos), e a publicar
músicas, figurinos, &c., que é hoje do que o público mais gosta; disse ao Sr. Próspero que ele
deixava de fazer parte da redação, e nesta conformidade paguei-lhe os 60$ rs. do mês de abril,
do que me passou recibo, como sempre.
O Sr. Próspero Diniz quis objetar, julgando-se com direito à propriedade da folha, por
causa do tulo, respondi-lhe que o título não lhe pertencia; porque Marmota houve nesta
corte, Marmotas se publicam na Bahia, no Maranhão, e por toda parte; mas para que o Sr.
Próspero Diniz não dissesse que eu me servia desse mesmo título, e de sua epígrafe, fiz a
mudança anunciada, e continuarei a folha, como devia continuar.
512
Cumpre aqui fazer uma observação. Muita gente se queixa (e se queixou sempre) da
liberdade com que o Sr. Próspero escreve, seus artigos não podem mesmo ser publicados
como saem da sua pena (o que provarei com os manuscritos que tenho arquivados); eu era
obrigado sempre, ou quase sempre,a evitar que fossem feridas pessoas a quem o Sr. Próspero
procurava ofender; ou a colorir os seus quadros de modo que a vista deles não ofendessem as
famílias. Apesar deste meu grande trabalho, apesar de todo o meu cuidado, coisas apareceram,
em prosa, e em verso, escritas pelo Sr. Próspero, de que muitos chefes de família
molestaram, e as censuras recaíram sobre mim.
Dizia o Sr. Próspero que os seus artigos não agradavam, porque eu os mutilava;
assim, pois, entendi dever acabar com isto, e foi o que fiz.
Se o Sr. Próspero Diniz tem a firme convicção de que pode escrever sozinho para o
público, e que os seus artigos publicados, tais, quais os escreve, hão de produzir grande efeito,
e tornarem muito vendável a sua folha, tanto melhor para os seus interesses; o público lhe fará
justiça. Mas eu refiro-me ao seu Boticário, e apelo para os meus colegas que lhe receberem os
manuscritos...
Eu não disse ao Sr. Próspero que a Marmota não tinha assinantes para manter-se;
não, que eu não sei mentir; eu disse ao Sr. Próspero que tendo saído quase todos os assinantes
entrados de setembro para cá; não se vendendo folhas avulsas, e permanecendo o número de
subscritores que eu tinha no espaço de quase dois anos que a redigi com os outros meus
colaboradores, julgava melhor dispensá-lo da redação, e aplicar os 60$ rs., que mensalmente
lhe pagava, a outros melhoramentos que tornassem para o futuro muito mais interessante a
folha. Onde está aqui a ofensa ao Sr. Próspero? De que se queixa, pois? Que vencimento teria
o Sr. Próspero, por mais secreto que fosse, que não possam continuar a dar-lho, se quiserem?
Podia a Marmota ser do Sr. Próspero, ou de sociedade, pagando-lhe eu por mês um
quantitativo para dar-me alguns artigos para ela; quantitativo, que aumentei e diminui sempre
513
como me conveio, e ao que o Sr. Próspero sempre se sujeitou, e se sujeitaria sempre se eu
quisesse continuar a tê-lo por meu colaborador? Ora, o Sr. Próspero não tem razão.
Julgo ter dito o que basta. O público me conhece; mas ao Sr. Próspero conhecem as
pessoas que tratam com ele de perto...
514
ILUSTRAÇÕES
515
A gazeta anuncia a aquisição de novos prelos, prometendo melhoramentos - número 236, fevereiro de 1852
.
516
O único figurino presente nas páginas da Marmota na Corte, número 236, fevereiro de 1852
517
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