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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
MESTRADO EM ODONTOLOGIA
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE UM MOLDE DE SILICONE
INCOLOR NA POLIMERIZAÇÃO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS
DE RESINA COMPOSTA POR MEIO DO
TESTE DE DUREZA SUPERFICIAL
Londrina
2007
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1
FLÁVIO DE ÁVILA MIGUEL
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE UM MOLDE DE SILICONE
INCOLOR NA POLIMERIZAÇÃO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS
DE RESINAS COMPOSTAS POR MEIO DO
TESTE DE DUREZA SUPERFICIAL
Dissertação apresentada à Universidade
Norte do Paraná como parte integrante
dos requisitos para a obtenção do título
de mestre em odontologia
Orientador:
Prof. Dr. Alcides Gonini Júnior
Londrina
2007
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2
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE UM MOLDE DE SILICONE
INCOLOR NA POLIMERIZAÇÃO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS
DE RESINAS COMPOSTAS POR MEIO DO
TESTE DE DUREZA SUPERFICIAL
Dissertação apresentada à Universidade
Norte do Paraná como parte integrante
dos requisitos para a obtenção do título
de mestre em odontologia
Banca Examinadora
1 )
Julgamento _____________ Assinatura_____________________
2 )
Julgamento _____________ Assinatura_____________________
3 )
Julgamento _____________ Assinatura_____________________
Londrina, 17 de Dezembro de 2007
3
DEDICATÓRIA
À Deus pela inteligência motivadora e luz
nos momentos mais difíceis.
Aos meus pais Carlos Humberto Miguel e Lúcia
Helena da Ávila Miguel pelo amor
incondicional, carinho e incentivo durante todos
os anos de minha vida.
Aos meus irmãos Frederico e Tatiana pelo amor
e amizade que sempre nos uniu.
A minha esposa Fabíola pelo amor,
companheirismo, dedicação e paciência
durante este período.
4
Agradecimentos
Á Universidade Norte do Paraná, representada pelo Chenceler,
Prof. Marco Antônio Laffranc e pela Reitora Prof
a
Elisabeth Bueno
Laffranc;
À Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, representada pelo
Prof. Aloísio José Antunes;
À Coordenadoria do Curso de Odontologia, representada pelos
Profs. Drs. Luiz Reynaldo de Figueiredo Walter e Fernão Hélio
Campos Leite Júnior;
Ao amigo Prof. Dr. Amaury de Moraes Silveira
À todos os Profs. do Mestrado
À todos os meus colegas da turma de mestrado : Marisol
Alessandro, Georges, Luís Tanaka, Valéria, Márcia, Mônica, Tiago,
Christiana, Rodrigho e Maria Paula
À todos os funcionários da UNOPAR
...á vocês os meus sinceros agradecimentos
5
Ao meu orientador Prof.Dr;Alcides
Gonini Jùnior pelo companheirismo,
compreensão , amizade e dedicação
Meus sinceros agradecimentos
6
Miguel, F.A ; AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE UM MOLDE DE SILICONE
INCOLOR NA POLIMERIZAÇÃO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS DE
RESINA COMPOSTA POR MEIO DO TESTE DE DUREZA SUPERFICIAL
2007. p.64
Dissertação (Mestrado em Odontologia) Universidade Norte do Paraná,
Londrina.
RESUMO
As propriedades físicas e químicas das resinas compostas, e os
fatores que nelas podem influenciar têm sido frequentemente estudados com
ao longo das últimas décadas. Vários fatores foram identificados como
responsáveis pela alteração no grau de polimerização das resinas compostas,
afetando assim sua dureza superficial. Recentemente uma técnica
desenvolvida por uma indústria norte americana (Dentsply - USA), tornou
possível a utilização da resina composta de uso direto para a elaboração de
coroas totais diretas em uma única sessão. Tal técnica se originou da
transposição da técnica de obtenção de coroas provisórias em resina acrílica
por intermédio da utilização de um molde prévio, porém utiliza como material
para obtenção desse molde uma silicone de adição incolor ( Dentsply- USA). O
fato desse molde permitir a passagem de luz, torna possível a inserção de uma
resina composta, a qual pode ser fotopolimerizada após estar posicionada
sobre o preparo dental. Entretanto, é notório que processo de polimerização
das resinas compostas são alterados ou limitados por muitas variáveis, o que
pode diminuir a sua efetividade clínica. Sendo assim, o presente trabalho se
propõe a verificar que tipo de influência o molde de silicone incolor pode ter
sobre as propriedades de uma resina composta de uso direto aplicada na
técnica em questão, tendo especial atenção à sua dureza superficial. Foram
confeccionados, em uma matriz metálica, 35 corpos de prova em resina
composta ( Esthet X , cor A2, Dentsply, USA ) com dimensões de 3 mm de
diâmetro e 2 mm de altura que foram divididos em 7 grupos (n=5), levando-se
em consideração a distância da ponta fotoativadora, do aparelho de LED
(Smart Light- Dentsply) à superfície de topo dos mesmos pela interposição de
um molde de silicone incolor(Grupo 1 = 0, Grupo 2 = 2mm com silicone incolor,
Grupo 3 = 3mm com silicone incolor e Grupo 4 = 4mm com silicone incolor,
Grupo 5 = 2mm sem silicone incolor , Grupo 6 = 3mm sem silicone incolor, ,
Grupo 7 = 4mm sem silicone incolor ). Todos os corpos de prova foram
polimerizados por 20 segundos e acondicionados à 37
o
C , por 24 horas. Por
meio de um microdurômetro( HMV 2000, SHIMADZU ), os valores da dureza
Knoop foram obtidos de 6 identações ( 3 no topo e 3 na base) em cada corpo
de prova a uma força de 100 gramas por 30 segundos. Os valores foram
submetidos a análise estatística pelo teste t de student e ao teste de Kruskal-
Allis. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística significante
na dureza knoop das superfícies de topo e de base dos corpos de prova,
apenas , entre os grupos 1 e 2. Conclusão : A técnica de obtenção de
restaurações diretas com a utilização de um molde de silicone com a
espessura de 2 mm não causa diferença nos valores de microdureza Knoop,
com a resina e o aparelho fotopolimerizador utilizados no estudo.
Palavras-chave: Resina Composta ; Microdureza ; Restauração Direta
7
Miguel, F.A ; EVALUATION OF THE INFLUENCE OF A COLORLESS SILICA
MOLD IN THE POLYMERIZATION OF DIRECT RESTORATION OF COMPOSED
RESIN BY MEAS OF SUPERFICIAL HARDNESS TEST 2007. p.64
Dissertation (Masters in Odontology) Universidade Norte do Paraná,
Londrina.
ABSTRACT
The physical and chemical properties of the composed resins and the factors
that can influence them have been frequently studied along the last decades.
Different factors have been identified as responsible for the alteration in the
degree of polymerization of composed resins which affects its superficial
hardness. Recently, a technique developed by an American industry
(Dentsply - USA) made the use of the composed resin of direct use on the
elaboration of total direct crowns possible in only one session. Such
technique was originated from the transposition of the technique of provisory
crowns in acrylic resin by means of a previous mold using colorless silica
(Dentsply- the USA). The fact that this mold allows the passage of light,
makes the insertion of a composed resin possible, which can be
photopolymerized after having been positioned on the dental preparation.
However, it is well known that the process of polymerization of composed
resins is modified or limited by many variables, which can affect its clinical
effectiveness. The object of the present work, therefore, is to verify what type
of influence the colorless silica mold can have on the properties of a
composed resin of direct use applied in this technique, paying special
attention to its superficial hardness. 35 test bodies in composed resin (Esthet
X, color A2, Dentsply, USA) with dimensions of 3mm of diameter and 2mm of
height (Esthet X, color A2, Dentsply, USA) were confectioned in a metallic
matrix and divided in 7 groups (n=5), considering the distance (Group 1 = 0,
Group 2 = 2mm with colorless silica, Group 3 = 3mm with colorless silica and
Group 4 = 4mm with colorless silica, Group 5 = 2mm non colorless silica,
Group 6 = 3mm non colorless silica, Group 7 = 4mm non colorless silica),
from the photoactivated tip of the LED device (Smart Light- Dentsply) to the
top surface. All the test bodies were polymerized for 20 seconds and
conditioned to 37o C for 24 hours. By means of a microdurometer(HMV
2000, SHIMADZU), the values of the Knoop hardness were obtained from 6
identations (3 at the top and 3 on the base) in each test body at a pressure of
100 grams per 30 seconds. The values were submitted to the statistic
analysis by the test t of student and the test of Kruskal-Allis. The results
showed that there was no significant statistic difference in the knoop
hardness of the top and base surfaces of the test bodies, only between
groups 1 and 2. It has been concluded that the technique of achievement of
direct restorations with the use of a silica mold with the thickness of 2mm
does not interfere in the values
of Knoop microhardness, considering the resin and the photopolymerizer
device used in the study.
Key words: Composed Resin; Microhardness; Direct Restoration
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1 - Materiais utilizados para a realização do trabalho ........... ...............29
Figura 1 - Bases metálicas intermediárias (vista superior)................. .............. 30
Figura 2 - Bases metálicas intermediárias (vista lateral)......... ...........................30
Figura 3 - Base metálica bipartida.......................................................................30
Figura 4 - Matriz metálica....................................................................................31
Figura 5 - Matriz metálica + base metálica intermediária....................................31
Figura 6 - Matriz metálica + base metálica intermediária + tira de poliéster.......31
Figura 7 - Matriz metálica com a base bipartida posicionada.............................31
Figura 8 - Segmento de moldeira com silicone incolor posicionado
sobre a matriz metálica.....................................................................31
Figura 9 -Moldeira parcial transparente......................................... ..................31
Figura 10 -Orifício da base bipartida sendo preenchido com resina..................32
Figura 11 -Fotopolimerização do corpo-de-prova..............................................32
Figura 12 - Remoção dos excessos de resina...................................................33
Figura 13 - Marcação da superfície de topo do corpo-de-prova........................33
Figura 14 - Remoção do corpo-de-prova da base bipartida..............................33
Figura 15 - Recipiente para acondicionamento dos corpos-de-prova......... .....33
Figura 16 - Segmento de moldeira transparente sendo preenchida ............ ....34
com silicone incolor
Figura 17 - Segmento de moldeira com silicone incolor posicionado
sobre a matriz metálica.....................................................................34
Figura 18 - Polimerização do corpo-de-prova com a moldeira em posição.......34
Figura 19 - Corpo-de-prova sendo submetido ao microdurômetro .............. ...36
9
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Medidas de micrdurezas do grupo 4 ..........................38
TABELA 2 – Medidas de micrdurezas do grupo 3 ..........................39
TABELA 3 – Medidas de micrdurezas do grupo 2 ..........................40
TABELA 4 – Medidas de micrdurezas do grupo 1 ..........................41
TABELA 5 – Medidas de micrdurezas do grupo 5 ..........................45
TABELA 6 – Medidas de micrdurezas do grupo 6 ..........................46
TABELA 7 – Medidas de micrdurezas do grupo 7 ..........................47
10
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Apresenta as comparações das medidas de
microdureza das bases entre os
grupos 1, 2, 3 e 4......................................................42
GRÁFICO 2 – Apresenta as comparações das medidas de
microdureza dos topos entre os
grupos 1, 2, 3 e 4......................................................44
GRÁFICO 3 – Apresenta as comparações das medidas de
microdureza dos topos e das bases entre os
grupos 1, 2 e 5..........................................................45
GRÁFICO 4 – Apresenta as comparações das medidas de
microdureza dos topos e das bases entre os
grupos 1, 3 e 6..........................................................46
GRÁFICO 5 – Apresenta as comparações das medidas de
microdureza dos topos e das bases entre os
grupos 1, 4 e 7..........................................................47
11
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO............................................................................................. 13
2- REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................15
3- PROPOSIÇÃO.............................................................................................28
4- MATERIAL E MÉTODO ....................................................... .....................29
4.1 Material ................................................ ......... .................................29
4.2 Método.................................................................... ....................... 30
4.2.1 Obtenção dos corpos-de-prova.................................................30
4.2.2 Avaliação da microdureza.......................................................... 36
4.3 Análise estatística .................................................................... ...37
5- RESULTADOS........................................................................................... 38
6-DISCUSSÃO................................................................................................ 48
7- CONCLUSÃO.................................................................................... ........ 55
REFERÊNCIAS......................................................... ................................ .... 56
12
1 INTRODUÇÃO
Durante o diagnóstico e o planejamento de um tratamento odontológico,
o que, em geral, determina a seleção do material restaurador é a quantidade de
estrutura dental remanescente do dente comprometido, e desta forma
,automaticamente ,se determina a utilização de um material de inserção direta
ou indireta.
A restauração direta tem a grande vantagem de ser concluída na mesma
sessão em que se executa o preparo cavitário, ao passo que a restauração
indireta é concluída após o preparo dentário, moldagem e envio ao laboratório,
passos que inferem à técnica a necessidade ao menos de duas sessões
clínicas para a conclusão do procedimento, além do conseqüente aumento dos
custos.
Com o desenvolvimento tecnológico tornou-se possível executar
restaurações unitárias de resina composta ou material cerâmico em um
ambiente extra-bucal e cimentá-las na mesma sessão, graças à disponibilidade
de sistemas do tipo CAD-CAM (computer-aided design and computer aided
manufacture), que produzem a restauração de forma indireta em uma única
sessão, tornando-a extremamente vantajosa com relação ao tempo de
conclusão, embora não seja uma técnica muito comum e disponível nos
consultórios odontológicos.
Recentemente uma técnica desenvolvida por uma indústria norte
americana (Dentsply) por intermédio de uma consultoria clínica estritamente
brasileira
14,
tornou possível a utilização da resina composta de uso direto para
a elaboração de coroas totais diretas em uma única sessão, de forma a
produzir restaurações livres de metal de forma satisfatória.
13
A partir da utilização de um silicone de adição incolor, pode-se
confeccionar uma coroa total em resina composta de uso direto, cuja obtenção
se baseia na transposição da técnica de obtenção de coroas provisórias em
resina acrílica por intermédio da utilização de um molde prévio. Tal técnica
consiste na obtenção de um molde diretamente da boca do paciente ou de um
modelo de gesso previamente encerado, e inserção de resina composta
fotoativada, que uma vez em posição sobre o preparo dental, pode ser
polimerizada pela luz emitida através do molde de silicone incolor.
Sabe-se que muitas das resinas compostas de uso direto disponíveis
comercialmente podem apresentar as mesmas propriedades que as resinas
compostas de uso indireto (ALMEIDA, 2005), o que sustenta teoricamente a
técnica proposta. Entretanto sabe-se também que muitas variáveis são
passíveis de alterar ou limitar o processo de polimerização das resinas
compostas, o que pode diminuir a sua efetividade clínica (FARIA, 2003;
MEDEIROS e NASCIMENTO, 2002).
Sendo assim, o presente trabalho se propõe a verificar que tipo de
influência o molde de silicone incolor pode ter sobre as propriedades de uma
resina composta de uso direto aplicada na técnica em questão, tendo especial
atenção à sua dureza superficial.
14
2 REVISÃO DE LITERATURA
MURCHISON et al., em 1992, avaliaram a influência da distância (0, 3
e 6 mm) e do tempo de polimerização (20,40 e 60 segundos) sobre a dureza
Knoop em corpos de prova de resina composta com 1 mm de espessura. Os
tempos de polimerização de 40 e 60 segundos não tiveram diferenças
estatísticas significativas entre si, porém seus valores de dureza foram
superiores ao tempo de 20 segundos. Os corpos de prova polimerizados as
distâncias de 0 e 3 mm apresentaram valores de dureza semelhantes, porém
maiores que os polimerizados a distância de 6 mm.
PIRES et al., em 1993, investigaram a relação entre a intensidade de
luz, mensurada por radiômetros, a distância da fonte de luz e a polimerização
de uma resina composta por meio da microdureza. Em seus resultados
concluíram que o aumento da distância da ponta do aparelho fotopolimerizador
provoca uma diminuição da intensidade de luz, a qual causou uma diminuição
considerável nos valores da microdureza, principalmente na superfície da base
dos corpos de prova.
VARGAS et al., em 1998, compararam diferentes tempos de
polimerização do laser de argônio (30 seg, 20 seg e 10 seg) com a luz
convencional (40 seg), por meio da microdureza, em diferentes profundidades
(0 mm, 1 mm, 2 mm, 3 mm, e 4 mm). Os resultados mostraram que os valores
de decrescem com a diminuição do tempo de polimerização e com o aumento
da profundidade.
YASSUMOTO, em 1999, analisou "in vitro" a microdureza Vickers de
resinas compostas de uso direto e indireto, na sua superfície próxima do ponto
15
de incidência da luz do aparelho fotopolimerizador. Os resultados obtidos
mostraram maior dureza nas amostras de resina composta de uso direto.
CHRISTENSEN et al., em 1999, avaliaram quatorze resinas compostas
polimerizadas com densidades de potência variadas (400 mW/cm2 t 1,900
mW/cm2) alterações como, infiltração, geração de calor, contração de
polimerização, foram avaliadas. Os resultados mostraram que, as alterações
provocadas pela variação do tipo de fonte luminosa e técnica de polimerização
não foram estatisticamente significantes para essas alterações, porém as a
formulação das resinas (Micropartículas, hibrida e autopolimerizavel) foram
altamente significativas em relação às mesmas.
SOBRINHO et al, em 2000, avaliaram a influência da distância da fonte
de luz sobre os valores na microdureza Knoop em dois compósitos (Z100 e
Silux Plus) em diferentes profundidades. Os corpos de prova possuíam 2,5mm
e a fotopolimerização foi realizada em três distâncias diferentes ( 0mm, 6mm e
12mm) sempre com a mesma fonte de luz e pelo tempo de 40 segundos. Os
resultados mostraram que na resina composta Z100, quanto maior a distância
da fonte de luz, menor eram os valores de dureza Knoop, na resina Silux plus
não houve diferença estatística significativa nos valores de dureza da superfície
em relação à modificação das distâncias da fonte de luz, entretanto as
camadas mais profundas demonstraram uma queda nos valores de dureza
Knoop.
RUEGGEBERG et al, em 2000, ao estudarem a profundidade de
polimerização de diversos aparelhos, com vários protocolos de polimerização,
por meio do teste de dureza Knoop, destacam que um incremento maior que 2
mm não permitiria que os valores de dureza fossem homogêneos.
16
SANTOS, em 2000, comparou o efeito de diferentes aparelhos de
polimerização em diferentes profundidades sobre a microdureza de uma resina
composta. Para o fator aparelhos, os aparelhos tipo pistola se comportaram de
maneira superiores ao do tipo cabo Fibralux (Dabi Atlante), e quando
comparados entre si o XL 1500 (3M) promoveu uma maior dureza que o
Optilight II (Gnatus) no tempo de polimerização de 40 segundos. Para as
profundidades de 1, 2, 3 e 4 milímetros mostraram estatisticamente diferença
entre si tendo sido encontrada maior dureza para as menores profundidades.
PEREIRA, em 2000, avaliou a dureza superficial de uma resina
composta híbrida em função da sua cor, do tempo de exposição da intensidade
de luz e da profundidade do material. Observou que, a uma profundidade de
resina de 3 mm ocorreu um menor valor de dureza, enquanto a de 1 mm
apresentou um maior valor de dureza, ficando a de 2 mm numa posição
intermediária em relação às médias de dureza.
YAP et al., em 2001, estudaram a influência da densidade de potência
e do tempo, na efetividade da polimerização nas superfícies de topo e de base
de corpos de prova de resinas compostas com 2 mm de espessura por meio do
teste de microdureza. As densidades eram de 200,300,400,500 e 600 mW/cm
2
e os tempos de exposição eram de 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120e 180
segundos. Os resultados mostraram que a superfície de topo pode alcançar
valores de dureza aceitáveis com um tempo de polimerização de 20 segundos
‘a uma densidade de potência de 200mW/ cm
2
, porém, nessas condições, na
superfície da base não ocorre uma polimerização satisfatória. A 300mW/ cm
2
a
polimerização ideal só ocorre na superfície da base, após, 120 segundos. Com
uma densidade de potência de 500mW/ cm
2
por 30 segundos ou 600mW/ cm
2
17
por 20 segundos a polimerização na superfície da base dos corpos de prova foi
considerada satisfatória.
UMBEHAUN em 2001 avaliou o grau de polimerização de três
materiais restauradores estéticos, na superfície voltada ou oposta à fonte de
luz, por meio de testes de microdureza e concluiu que, quanto maior a
espessura do incremento, menor a microdureza na superfície oposta à
incidência de luz. Em relação aos materiais restauradores testados, todos com
a mesma espessura, uma maior microdureza vickers foi observada na
superfície voltada para a fonte de luz, em relação à superfície oposta à
incidência de luz.
CONSANI et al., em 2002 avaliando o efeito de dois métodos de
fotopolimerização e dois métodos de inserção sobre a microdureza de resinas
compostas, concluíram que uma camada de 2 mm apresentou uma maior
dureza superficial quando comparada a uma camada de 4 mm e que a base
dos corpos de prova apresentavam menores valores de microdureza superficial
que os topos dos mesmos.
MACHADO et al., em 2002 avaliaram, a capacidade de polimerização,
em uma única resina composta hibrida fotopolimerizável, variando aparelhos
fotopolimerizadores com diferentes intensidades de luz, tempo e profundidade.
Para isso, utilizaram três tipos de aparelhos e concluíram que: com relação aos
aparelhos, estes apresentaram uma variabilidade significativa, ou seja, os
diferentes aparelhos levaram a variabilidade significativa de dureza Vickers,
independentemente da profundidade. Com relação à profundidade, verificou-se
que a de 3 mm apresentou um menor valor de dureza, enquanto a de 1 mm
apresentou um maior valor de dureza, ficando a de 2 mm numa posição
18
intermediária em relação às médias de dureza. Com relação à interação
aparelho/profundidade, foi observado que o aparelho Apollo 95E, apresentou
valores de dureza semelhantes, entre 1 mm e 2 mm e entre 2 mm e 3 mm; o
parelho Curing Light apresentou valores de dureza semelhantes entre 1 mm e
2 mm e entre 2 mm e 3 mm; o aparelho Kreativ apresentou valores de dureza
distintos nas diferentes profundidades.
AMARAL em 2002 estudando o efeito das técnicas de inserção e
ativação da resina composta sobre a microinfiltração e microdureza, concluiu
que as técnicas de ativação e de inserção da resina composta não afetaram a
microinfiltração, mas ocorreu uma diminuição na microdureza do material
quando a ativação progressiva foi utilizada.
SANTOS, em 2002, comparou a eficácia da polimerização superficial de
duas resinas compostas (uma híbrida e outra microparticulada) em relação à
distância do centro de aplicação da luz (0 mm, 1 mm, 2 mm, 3 mm, 4 mm e 5
mm) com duas fontes se luz diferentes. Concluiu que todas as fontes foram
diminuindo a dureza conforme aumentou sua distância do centro (0 mm). Na
resina microparticulada, houve equivalência na dureza com as fontes luz
halógena por 40 segundos e a laser por 30 segundos, as quais foram maiores
que luz laser por 20 segundos. Com 10 segundos sua polimerização ficou
insuficiente.
SOUZA, em 2002, avaliou o grau de polimerização de duas resinas
compostas, através dos métodos de dureza Vickers. Observando que a
ativação com altas intensidades de luz, mostrou maiores valores de dureza,
concluiu que, quanto maior a espessura de material, menores foram os valores
19
de dureza nas porções mais distantes do ponto de incidência da luz; quando
comparadas às superfícies de topo.
MEDEIROS e NASCIMENTO, em 2002, analisando as causas e
conseqüências da fotopolimerização inadequada da resina composta,
verificaram que muitos fatores interferem na qualidade da fotopolimerização,
tais com: a degradação dos componentes do fotopolimerizador, tempo de
polimerização insuficiente e as características da resina. Indicando como
principais conseqüências o comprometimento estético das restaurações, maior
possibilidade de infiltração marginal e o teor aumentado de monômeros
residuais, alterando as propriedades físicas e biológicas desejadas da
restauração.
RISSI, em 2002, estudou as principais variáveis clínicas que podem
interferir no processo de fotopolimerização. Identificando a distância da fonte
de luz, a cor e a espessura dos incrementos de uma resina composta
fotopolimerizável como responsáveis na quantidade de energia luminosa
disponível para o processo de polimerização.
CUNHA et al. em 2003, estudaram os efeitos de quatro métodos de
fotoativação na polimerização de compósitos ativados por luz. Os espécimes
possuíam dimensões de 5x5mm e as medidas de microdureza foram
realizados nas profundidades de 1,5mm, 2,5mm, 4 mm e na base dos mesmos.
Os resultados indicaram que a polimerização com luz contínua mostrou
maiores valores de dureza e a profundidade de 1,5mm apresentava resultados
equiparados de dureza, independente do método utilizado. Nas MAIORES
profundidades houve um declínio dos valores na microdureza Knoop.
20
COTRINA et al., em 2003, concluíram que o aparelho de luz halógena
proporcionou maiores valores de microdureza na superfície de topo, quando
comparado com os aparelhos à base de LEDs. Para a superfície de base, o
aparelho UltraLume LED2/Ultradent proporcionou os menores resultados.
FARIA, em 2003, estudou a microdureza superficial e profunda de três
resinas compostas fotopolimerizáveis, utilizando 3 tempos de polimerização; o
preconizado pelo fabricante de cada resina e dois outros tempos, sendo 50 por
cento maior e 50 por cento menor que o primeiro, utilizando um único aparelho
fotopolimerizador. Os resultados permitiram concluir que o tempo de
polimerização preconizado pelo fabricante das resinas estudadas, apresenta
uma boa margem de segurança de seu tempo de trabalho, permitindo
pequenas variações sem prejuízo para o desempenho das mesmas, sendo que
a diminuição do tempo de polimerização preconizado pelo fabricante é mais
desaconselhável; a variação da espessura dos incrementos estudados, de 2
para 3 mm, mostrou pouca alteração na dureza das resinas estudada.
BESNAULT et al, em 2003, comparou os efeitos do aparelho de LED
com o aparelho de luz halógena em diferentes tipos de polimerização na
resistência flexural e na mirodureza Vickers de três resinas compostas. Os
resultados mostraram diferenças entre as resinas e os aparelhos
utilizados, porém, o tempo de exposição foi diretamente proporcional aos
valores de dureza e resistência flexural. As bases dos corpos de prova
obtiveram piores resultados quando comparados aos valores dos topos.
CAVALCANTE, et al., em 2003, estudaram a influência das técnicas de
polimerização na microdureza e na microinfiltração de restaurações classe II de
resina composta. Comparou três técnicas de polimerização em duas marcas
21
comerciais de resina composta. Os valores de microdureza foram maiores no
topo em comparação com o centro e com a base das amostras. Não houve
diferença nos valores de microinfiltração entre as técnicas de polimerização
utilizadas.
LOPES, em 2003, avaliou a contração de polimerização e as tensões
promovidas comparando o sistema de fotopolimerização por LED (130
mW/cm2) com o sistema halógeno na forma convencional (60 s - 600 mW/cm2)
e pulso de fotopolimerização (3s - 200 mW/cm2 / 3minutos / 59 s - 600
mW/cm2). Foi observado que a técnica de pulso interrompido reduziu os
valores de contração de polimerização das resinas compostas e de tensões
geradas, quando comparada com as técnicas convencionais (LED e Luz
Halógena); a fonte de luz à base de LEDs produziu menores valores de
contração de polimerização do que a fonte halógena, quando aplicados
convencionalmente. Entretanto, o LED proporcionou a mesma quantidade de
tensões de contração de polimerização, quando comparado à fonte de luz
halógena (técnica convencional); de maneira geral e independente do meio de
fotoativação.
CALDAS et al., em 2003, verificou a influência da distância da fonte de
luz (0 mm, 6 mm e 12 mm) na microdureza Knoop em três tipos de resina
composta. Concluiu que, à medida que a fonte de luz se distanciava, os valores
na microdureza Knoop diminuíam, independentemente do aparelho utilizado.
SOH et al., em 2003, avaliaram a eficiência de polimerização de
aparelhos de LED e de luz halógena com várias técnicas de fotoativação em
cavidades com diferentes profundidades, por meio da dureza Knoop do topo e
da base dos corpos de prova. Para todos os aparelhos e técnicas, a dureza
22
Knoop decresceu conforme a profundidade da cavidade aumentou. Na
profundidade de 2 mm, a dureza knoop foi superior ao controle,
independentemente do tipo de aparelho. Na profundidade de 3 mm, todos os
aparelhos de luz halógena obtiveram valores superiores ao controle e somente
alguns aparelhos de LED os conseguiram. Na profundidade de 4 mm os
valores de dureza não superaram o padrão mínimo. Todos os valores de
dureza das superfícies de topo foram maiores que os das bases, em todos os
aparelhos e técnicas empregadas.
PRICE et al., em 2003, avaliaram a performance da segunda geração de
aparelhos de LED em comparação com os aparelhos de luz halógena e
concluíram que os aparelhos de luz halógena tiveram um desempenho melhor,
em relação dureza Knoop, quando comparados aos aparelhos de LED. Com 40
segundos de tempo de exposição os LEDs se equipararam aos aparelhos de
luz halógena, na dureza Knoop, em corpos de prova com 1,6 mm de altura.
PRICE et al., em 2004, estudaram os efeitos sobre a dureza Knoop, na
polimerização de cinco resinas compostas, variando a distância da fonte de
luz, o tempo de exposição, e a densidade de potência. Todas essas variáveis
tiveram efeitos significativos sobre a dureza superficial dos corpos de prova.
SOH et al., em 2004, verificaram a profundidade de polimerização de
vários aparelhos e várias técnicas de fotoativação. Concluíram que a
profundidade de polimerização é dependente do aparelho fotoativador, da
densidade de potência, do tipo e do tempo de exposição.
RAHIOTS et al., verificaram o comportamento de uma resina composta
híbrida (Spectrum TPH) sob a polimerização de vários aparelhos
fotopolimerizadores e várias técnicas de polimerização. Foram avaliadas a
23
microdureza Vickers, a conversão dos monômeros, a profundidade de
polimerização e a contração linear de polimerização. O aparelho de luz
halógena obteve melhores resultados em todas as características avaliadas em
comparação aos aparelhos de LED avaliados.
TSAI et al., em 2004, analisaram a profundidade de polimerização e a
dureza Vickers de resinas fotoativadas com três aparelhos de LED. Os
resultados mostraram que os LEDs podem ser aplicados na rotina clínica.
ERNST et al., em 2004, relataram que a nova geração de aparelho de
LEDs, por eles estudados, possui uma profundidade de polimerização
equiparada a um aparelho de luz halógena, em um tempo de exposição de 40
segundos a uma distância de 7 mm.
PEREIRA et al., em 2004, demonstraram que o aparelho de luz
halógena proporcionou melhores resultados de microdureza do que o aparelho
com sistema de LEDs para as duas resinas compostas avaliadas e verificaram
que a resina composta Filtek (TM) P60 (3M) apresentou maiores médias de
microdureza do que a resina composta Charisma (Heraeus-Kulzer).
AROSSI, em 2004, ao avaliar a microdureza superficial de resinas
compostas submetidas a diferentes métodos de polimerização complementar,
concluiu que os métodos de complementação por luz foram os que
proporcionaram maior homogeneidade de polimerização, e que, os métodos de
polimerização complementar por fervura em água, estufa e autoclave
proporcionam bons resultados no aumento de microdureza. Contudo não
compensam a falta de exposição à luz que ocorreu na superfície.
NEO et al, em 2005 , verificou a efetividade de várias técnicas de
polimerização ,por meio do teste de dureza Knoop, e observou que os valores
24
de dureza Knoop, tanto no topo, quanto na base dos corpos de prova, foram
maiores 24 horas após a polimerização quando comparados com os valores
obtidos imediatamente após a polimerização.
BALA et al., em 2005, estudou a dureza superficial de vários
compósitos, polimerizados com luz halógena e LED, com comprimento de onda
de 470-nm. Os corpos de prova com 2 mm de altura foram polimerizados com
LED, possuíram maiores valores de dureza que aqueles polimerizados com luz
halógena. As superfícies de topo dos mesmos tiveram maiores valores de
dureza que as das bases, em todos os grupos.
LINDBERG et al., em 2005 estudou o comportamento da polimerização
de resinas compostas em corpos de prova com 6 mm de altura, variando o
tempo de exposição (20 e 40 seg.) e a distância (0, 3 e 6 mm) e o tipo da fonte
de luz (halógena e LED). O teste de dureza Wallace foi realizado a cada meio
milímetro, iniciando 0,5mm abaixo da superfície de topo até uma profundidade
de 2 mm. Relatam que o aparelho, a distância da fonte de luz e o tempo de
exposição são variáveis universais nos estudos de resina composta.
AGUIAR, et al., em 2005, avaliou os efeitos da cor da resina composta e
a distância da fonte de luz sobre a polimerização das mesmas. Três cores
foram avaliadas (A1, A3,5 e C2 ) em três diferentes distâncias de fotoativação (
2mm, 4mm e 8mm ). A dureza superficial dos topos dos corpos de prova não
possuía diferenças estatísticas significativas, independentemente da cor ou da
distância de fotoativação, porém esses valores eram maiores quando
comparados com a dureza das superfícies das bases dos mesmos. Entretanto,
quando a fonte de luz foi colocada a 8 mm de distância, houve perda nos
valores de dureza das superfícies das bases dos espécimes em relação às
25
distâncias de 2 mm e 4 mm. A cor A1 obteve maiores valores de dureza que a
cor C2.
IOVAN et al., em 2006, avaliaram a influência dos métodos de
polimerização sobre as propriedades mecânicas das resinas compostas.
Concluíram que há diferenças na performance dos aparelhos de luz halógena
em comparação com os LEDs, o que requer diferentes métodos de aplicação di
para os diferentes aparelhos.
BUNIER, em 2006, compara o grau de translucidez de oito compósitos
por meio da medida da passagem de luz (com uso do radiômetro) através de
pastilhas de 1mm de espessura. Como conclusão, notou que houve diferenças
significativas na translucidez entre todos os compósitos analisados.
HASLER et al.,em 2006, estudou a capacidade de polimerização da luz
halógena e do LED em cavidade classe II profundas em molares humanos
extraídos, e verificou que o decréscimo na polimerização com o aumento da
profundidade ocorreu em ambas as fontes de luz e esse decréscimo não foi
diferente estatisticamente entre os dois tipos de fonte de luz..
GOMES et al, em 2006, testaram o desempenho de três aparelhos de
LEDs em comparação o um aparelho de luz halógena em corpos de prova de
resina composta com 2 mm de espessura. Os autores concluem que a
densidade de potência do aparelho fotopolimerizador parece ser a responsável
pelos maiores valores de dureza, e não o tipo de irradiação.
CAMPREGHER et al. em 2007, publicou um estudo, onde a segunda
geração de LEDs obtiveram melhores resultados que os aparelhos de luz
halógena em relação à profundidade de polimerização, dureza Knoop e
resistência flexural.
26
AGUIAR et al., em 2007, comparou ,os efeitos sobre a dureza Knoop,
de três aparelhos fotopolimerizadores e de três tempos de polimerização em
um único tipo de resina composta a uma distância de 8 mm. Os resultados
demonstraram que, independente do tempo e do tipo de fonte luminosa, a
dureza no topo dos corpos de prova foi superior as da base. O tempo de
exposição à luz foi diretamente proporcional à dureza das superfícies.Apenas
um dos aparelhos de LED teve desempenho igual ao aparelho de luz halógena
em relação à dureza Vickers, porém, os esses valores foram superiores nas
superfícies de topo em relação as das bases. Os autores concluem que o
aumento do tempo de polimerização e o uso correto do aparelho
fotopolimerizador podem maximizar a dureza das resinas em cavidades
profundas.
A literatura pesquisada cita o distanciamento da fonte de luz como um
dos principais fatores capazes de interferir negativamente na polimerização das
resinas compostas. Como, na técnica estudada no presente trabalho, ocorre
,obrigatoriamente, um aumento na distância entre a fonte de luz ativadora e a
superfície resinosa a ser polimerizada, devido ao uso de um molde de silicone
incolor, faz-se necessária a investigação sobre a relação dessas duas variáveis
( distância e presença do molde ) sobre o grau de polimerização nas
superfícies das resinas compostas fotopolimerizáveis.
27
3 PROPOSIÇÃO
Avaliar a influência da espessura de uma barreia de silicone incolor
,interposta entre a ponta do aparelho fotopolimerizador e uma resina composta,
sobre a polimerização da mesma por meio do teste de microdureza Knoop.
28
4 MATERIAL E MÉTODO
4.1. MATERIAL
A presente pesquisa foi desenvolvida com base na simulação de uma
condição clínica experimental, requerendo uma série de materiais
apresentados a seguir no quadro - 1.
QUADRO 1
Descrição Nome comercial / Fabricante
(Procedência)
Resina composta de
nanopartículas – cor A2
Esthet X; Dentsply; USA
Espátula de metal nº 2 para
inserção de resina composta
Thimon; Brasil
Lamínula de vidro Brand; Brasil
Tira matriz de poliéster Quimidrol; Brasil
Aparelho de fotoativação com
lâmpada (620 mW/cm
2
)
Smart Light; Dentsply; USA
Cabo de bisturi nº 5 Duflex, Brasil
Lâmina de bisturi nº 15 c Free-Bac; Brasi
Recipiente plástico de cor preta Replast, Brasil
Estufa Medicate;Brasil
Moldeira de estoque parcial de
acrílico transparente
Dentsply; USA
Silicone de adição incolor Memosil; Dentsply; USA
Estilete Maped, Brasil
29
4.2 MÉTODO
4.2.1 Obtenção dos corpos-de-prova
Foram utilizados 35 corpos-de-prova de resina composta (Esthet X;
dentsply; USA, cor A2), divididos em 7 grupos (n=5), levando-se em
consideração a distância da ponta fotoativadora do aparelho de LED (Smart
Light- Dentsply) à superfície dos mesmos.
Em todos os grupos foi utilizada uma matriz de aço inoxidável
desmontável ( figuras de 1 a 7 ), constituída por uma base inferior plana com
sulcos de orientação ( figura 4 ), para adaptação de um segmento de moldeira
de estoque parcial de acrílico transparente( Dentsply; USA ) (figura 8 e 9);
bases intermediárias removíveis com espessuras de 1 e 2 mm ( figuras 1 e 2)
e uma base superior removível bipartida ( figura 3 ). Esta última é constituída
por duas partes que acopladas e adaptadas na base intermediária, formam ao
centro, um orifício de 3 mm de diâmetro por 2 mm de profundidade ( figura 7 ),
o qual determinou o padrão dimensional dos corpos-de-prova.
Figura 1- Bases metálicas intermediárias (vista superior)
Figura 2- Bases metálicas intermediárias (vista lateral)
Figura 3- Base metálica bipartida
30
O grupo 1 foi considerado o grupo controle, onde os corpos-de-prova foram
confeccionados a uma distância “zero” da ponta de luz fotoativadora. Para
obtê-los, uma tira de matriz de poliéster (Quimidrol; Brasil) foi posicionada no
centro da base intermediária ( figura 6 ), e sobre esta foi posicionada a base
superior removível bipartida ( figura 7). No orifício obtido ao centro (3 mm X 2
mm) foi inserida a resina composta em um incremento único por meio de uma
espátula de metal n
o
s 2 (Thimon; Brasil), com um ligeiro excesso, possibilitando
Figura 5 - Matriz metálica + base
metálica intermediária
Figura 7- Matriz metálica com a
base bipartida posicionada
Figura 8 -Segmento de moldeira com silicone incolor posicionado
sobre a matriz metálica
Figura 9- Moldeira parcial transparente
Figura 6 - Matriz metálica +
base metálica intermediária
+ tira de poliéster
Figura 4 - Matriz metálica
31
o preenchimento adequado do mesmo (figura 10). Na superfície da resina
inserida foi adaptada uma tira matriz de poliéster, e sobre esta, adaptada uma
lamínula de vidro( Brand; Brasil), aplicando-se uma ligeira pressão digital para
proporcionar o extravasamento do excesso de material, previamente à
fotoativação.
A fotoativação foi efetuada com a técnica de luz contínua por 20 segundos, de
acordo com as recomendações do fabricante, apenas na superfície de topo dos
corpos-de-prova ( figura 11) .
Após este procedimento, os corpos-de-prova foram removidos mediante
a separação das partes da base superior bipartida , realizando-se a remoção
dos excessos da resina composta com uma lâmina bisturi nº 15c( Free-Bac;
Brasil). Neste momento, as superfícies de topo dos corpos-de-prova foram
identificadas com uma marcação a lápis para sua posterior remoção e
subseqüente armazenamento para padronização do ensaio mecânico ( figuras
12, 13 e 14 ) .
Figura 10 - Orifício da base bipartida
sendo preenchido com resina
Figura 11 - Fotopolimerização do
corpo-de-prova
32
Cada corpo-de-prova foi acondicionado em um recipiente plástico de cor preta
identificado de acordo com os grupos (Figura 15) e armazenado em estufa (
Medicate;Brasil) a 37 ±1°C por 24 horas.
Os corpos-de-prova dos grupos 2, 3 e 4 foram obtidos da mesma forma,
variando-se a distância da ponta fotoativadora da superfície de topo para 2, 3 e
4 mm respectivamente. De forma a simular a fotoativação da resina composta
Figura 12 - Remoção dos
excessos de resina
Figura 13 - Marcação da
superfície de topo do corpo-
Figura 14 - Remoção do corpo-de-prova da
base bipartida
Figura 15 - Recipiente para acondicionamento
dos corpos-de-prova
33
como recomenda a aplicação clínica preconizada pelo fabricante, foi utilizado,
nas distâncias preconizadas para os grupos 2, 3 e 4, um molde de silicone
incolor (Dentsply;USA) suportado por um segmento de moldeira de estoque
parcial de acrílico transparente , o qual após preenchido foi posicionado sobre
a matriz metálica descrita anteriormente(figuras 16 e 17).
Para obter a padronização destas distâncias, a base intermediária da
matriz de aço inoxidável foi substituída, a fim de corrigir a altura da base
metálica e proporcionar tais distâncias ( figura 1, 2 e 5 ).
Antes da obtenção do molde em silicone, a base metálica bipartida foi
preenchida com resina composta, que uma vez fotoativada permaneceu no
local, prevendo o espaço necessário para a inclusão posterior de resina
composta para a obtenção dos corpos-de-prova específicos. Após o
Figura 16 -Segmento de moldeira transparente sendo preenchida com silicone incolor
Figura 17 –Segmento de moldeira
com silicone incolor posicionado
sobre a matriz metálica
Figura 18 – Polimerização do corpo-de-prova
com a moldeira em posição
34
preenchimento da matriz, o silicone incolor foi introduzido na moldeira acrílica
( Figura 10 )e imediatamente levada em posição ( figura 11 ), permanecendo
imóvel até a sua polimerização, após o que, os excessos de silicone foram
removidos com um estilete ( Maped; Brasil).
A obtenção dos moldes de silicone foi repetida para cada um dos grupos
em questão (2, 3 e 4), alterando-se a base intermediária removível de
espessura variável para adequar a espessura final do molde de silicone, e em
conseqüência a distância correspondente da ponta fotoativadora à superfície
da resina composta.
Ao remover os moldes de silicone obtidos e o preenchimento inicial em
resina composta da base bipartida, a inserção da resina composta para
obtenção dos corpos-de-prova se deu de forma idêntica ao grupo controle (1),
Após a remoção da lamínula de vidro, logo após a compressão digital,
procedeu-se a reinserção do molde de silicone para a fotoativação da resina
composta segundo as instruções do fabricante.
Os grupos 5, 6 e 7 foram obtidos de forma semelhante aos grupos 2, 3 e
4. As distâncias da fonte da luz de 2 mm, 3 mm e 4 mm foram analogamente
padronizadas entre os grupos 2 e 5 ( 2 mm) ), 3 e 6 ( 3 mm ) e 4 e 7 ( 4 mm).
Para tal utilizou-se a mesma moldeira transparente para todos os grupos
supracitados ,porém, nos grupos 2, 3 e 4 a mesma foi preenchida com o
silicone incolor, já nos grupos 5, 6 e 7 esta não recebeu qualquer material de
moldagem.
Assim, no grupo 1 ( controle ) a distancia da ponta do aparelho de luz à
superfície de topo dos corpos-de-prova foi igual a “zero”. Nos grupos 2, 3 e 4
( com a moldeira preenchida de silicone incolor) essas distâncias foram iguais a
35
2 mm, 3 mm e 4mm respectivamente. Nos grupos 5, 6 e 7 ( sem o
preenchimento da moldeira ) essas mesma distâncias foram iguais a 2 mm, 3
mm e 4mm respectivamente.
4.2.2 Avaliação da microdureza
Decorridas às 24 horas de armazenamento pós-fotoativação, os corpos-
de-prova foram submetidos à avaliação da microdureza Knoop ( HMV 2000 ,
SHIMADZU ) , tanto da superfície de topo quanto da superfície de base ( figura
18 ). Em cada superfície avaliada foram realizadas três endentações em locais
distintos, utilizando-se uma força de 100 gramas por um período de 30
segundos, as quais foram registradas e analisadas pelo software CAMS-WIN
(New Age Industries, USA), perfazendo um total de 15 leituras por superfícies(
topo e base ), 30 leituras por grupo, perfazendo 210 leituras finais.
Figura 19 - Corpo-de-prova sendo
submetido ao microdurômetro
36
4.3 Análise estatística
Realizados os testes de endentação, os dados obtidos foram submetidos a
teste t de student e ao teste de Kruskal-Allis.
.
37
5 RESULTADOS
As análises se basearam nos resultados obtidos nas análises de
Microdureza-Knoop. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado
tomando-se medidas na base e no topo com anteparos de silicone colocados
as distâncias de ( 4 mm , 3 mm , 2 mm , 0 mm).
Inicialmente procurou-se verificar a existência de diferenças na base e
no topo dentro de cada grupo com anteparo de silicone, para isso tomaram-se
três medidas com cinco repetições. Conforme as tabelas 1, 2, 3 e 4.
Tabela 1 – Medidas Microdureza-Knoop - Grupo 4 .
Medidas do topo (4 mm) Medidas da base (4mm)
39 38 38 38 39 19 19 19 19 19
38 38 38 38 39 18 19 19 19 18
40 39 39 39 38 19 20 19 19 19
Fonte: Pesquisa de Campo2007.
Resultados da análises da tabela 1
Teste t- Amostras independentes 4mm
Topo Base
Tamanho = 3 3
Média = 38.5333 18.9333
Variância = 0.1067 0.0587
Homocedasticidade ---
Variância = 0.0827 ---
t = 118.0732
---
Graus de liberdade = 10 ---
p (unilateral) =
< 0.0001
---
p (bilateral) =
< 0.0001
---
Poder (alfa=0.05) = 1 ---
Poder (alfa=0.01) = 1 ---
Diferença entre as médias = 19.6 ---
IC 95% (Dif. Entre médias) = 19.2302 a 19.9698 ---
IC 99% (Dif. Entre médias) = 19.0740 a 20.1260 ---
38
Os resultados mostraram pela aplicação do teste t que existe uma
diferença estatística entre as medidas do topo e da base com a barreira de
silicone de 4 mm de distância ( Grupo 4 ).
Tabela 2 – Medidas Microdureza-Knoop - Grupo 3 .
Medidas do topo (3mm) Medidas da base (3mm)
38 38 38 38 38 21 21 21 21 20
38 38 38 38 38 19 21 20 20 20
38 38 38 38 38 22 21 21 21 20
Fonte : Pesquisa de Campo 2007.
Resultados das análises da tabela 2
Teste t para amostras independentes Topo Base
Tamanho = 3 3
Média = 38 20.6
Variância = 0 0.16
Heterocedasticidade ---
Variância = 0.0267 ---
t = 106.5528 ---
Graus de liberdade = 5 ---
p (unilateral) =
< 0.0001
---
p (bilateral) =
< 0.0001
---
Poder (alfa=0.05) = 1 ---
Poder (alfa=0.01) = 1 ---
Diferença entre as médias = 17.4 ---
IC 95% (Dif. entre médias) = 16.9467 a 17.8533 ---
IC 99% (Dif. entre médias) = 16.6482 a 18.1518 ---
Identicamente ao Grupo 4 os resultados mostraram pela aplicação do
teste t que existe uma diferença estatística entre as medidas do topo e da base
com a barreira de silicone de 3 mm de distância ( Grupo 3 ).
39
Tabela 3 – Medidas Microdureza-Knoop – Grupo 2.
Medidas do topo (2mm) Medidas da base (2mm)
43 42 42 42 42 21 21 21 21 21
43 42 42 42 42 21 21 21 21 21
42 42 42 43 42 21 21 21 21 21
Fonte : Pesquisa de Campo 2007.
Resultados das análises da tabela 3
Teste t para amostras independentes Topo Base
Tamanho = 3 3
Média = 42.1714 21
Variância = 0.019 0
Heterocedasticidade ---
Variância = 0.0027 ---
t = 405.8624
---
Graus de liberdade = 6 ---
p (unilateral) =
< 0.0001
---
p (bilateral) =
< 0.0001
---
Poder (alfa=0.05) = 1 ---
Poder (alfa=0.01) = 1 ---
Diferença entre as médias = 21.1714 ---
IC 95% (Dif. entre médias) = 21.0373 a 21.3055 ---
IC 99% (Dif. entre médias) = 20.9611 a 21.3818 ---
Mesmo com a diminuição da distância os resultados mostraram pela
aplicação do teste t que existe uma diferença estatística entre as medidas do
topo e da base com barreira de silicone de 2 mm de distância.
40
Tabela 4 – Medidas Microdureza-Knoop com anteparo de 0mm.-Grupo 1
Medidas do topo (0mm) Medidas da base (0mm)
50 49 49 50 50 41 41 41 40 40
49 49 49 50 50 41 41 41 40 40
50 50 50 50 50 41 41 41 41 41
Fonte : Pesquisa de Campo 2007.
Resultados das análises da tabela 4
- 1 - - 2 -
Tamanho = 3 3
Média = 49.6667 40.7333
Variância = 0.0427 0.0427
Homocedasticidade ---
Variância = 0.0427 ---
t = 74.9083
---
Graus de liberdade = 10 ---
p (unilateral) =
< 0.0001
---
p (bilateral) =
< 0.0001
---
Poder (alfa=0.05) = 1 ---
Poder (alfa=0.01) = 1 ---
Diferença entre as médias = 8.9333 ---
IC 95% (Dif. entre médias) = 8.6676 a 9.1990 ---
IC 99% (Dif. entre médias) = 8.5554 a 9.3113 ---
Observa-se que mesmo no grupo 1 ( controle ) , quando não existe a
presença do anteparo e a distância é “zero” , existem diferenças significativas
ente as medidas do topo e da base.
Nos grupo 5, 6 e 7, onde as distâncias são de 2 mm, 3 mm e 4mm
respectivamente e não há a presença do anteparo de silicone em nenhum
deles, existem diferenças significativas ente as medidas do topo e da base.
Uma análise comparou as medidas da microdureza da base dos corpos
de prova entre os Grupos 1, 2, 3 e 4 levando em consideração as espessuras
da barreira de silicone de 0 mm, 2 mm, 3 mm, e 4 mm, respectivamente . Os
resultados obtidos pela Análise de variância estão nas tabelas e gráficos a
seguir. Como houve diferenças de variâncias para algumas espessuras optou-
se pelo teste de Kruskal-Allis.
41
Resultado do gráfico 1 – Microdureza das bases
Teste de KRUSKAL-ALLIS Resultados Base
H = 21.6264
Graus de liberdade = 3
(p) Kruskal-Wallis = 0.0001
R 1 (posto médio) = 3.5
R 2 (posto médio) = 10
R 3 (posto médio) = 15
R 4 (posto médio) = 21.5
Comparações Student-Newman-
Keuls Dif. Postos p-valor
Grupos ( 1 e 2) = 6.5 0.1113
Grupos ( 1 e 3) = 11.5
0.0048
Grupos ( 1 e 4) = 18
< 0.0001
Grupos ( 2 e 3) = 5 0.2207
Grupos ( 2 e 4) = 11.5
0.0048
Grupos ( 3 e 4) = 6.5 0.1113
Gráfico1 - Microdureza das bases
Os resultados mostram que existem diferenças estatísticas entre a
microdureza da base dos Grupos 4 e 2 , 4 e 1, também foram diferentes as
medidas de 3 e 1 . O gráfico a seguir mostras estas diferenças. Entre os
Espessura das barreiras de silicone
42
Grupos 1 e 2,Grupos 2 e 3 e Grupos 3 e 4 não foram encontradas diferenças
estatísticas significativa
Analogamente foram feitas as análises para as medidas do topo que são
apresentadas a seguir.
Resultado do gráfico 2- Microdureza dos topos
Teste de Kruskal-Allis Resultados Topo
H = 22.08
Graus de liberdade = 3
(p) Kruskal-Wallis =
0.0001
R 1 (posto médio) = 9.5
R 2 (posto médio) = 3.5
R 3 (posto médio) = 15.5
R 4 (posto médio) = 21.5
Comparações Student-Newman-Keuls Dif. Postos p-valor
Grupos ( 1 e 2) = 6 0.1416
Grupos ( 1 e 3) = 6 0.1416
Grupos ( 1 e 4) = 12
0.0033
Grupos ( 2 e 3) = 12
0.0033
Grupos ( 2 e 4) = 18
< 0.0001
Grupos ( 3 e 4) = 6 0.1416
43
Gráfico 2- Microdureza dos topos
Os resultados mostram que existem diferenças significativas na
microdureza do topo entre os Grupos 4 e 1 , Grupos 4 e 2, assim como entre
os Grupos 3 e 2. Entre os Grupos 1 e 2 , Grupos 1 e 3 e Grupos 3 e 4 não
foram encontradas diferenças estatísticas significativas.
Uma outra análise comparou as medidas da microdureza dos topos e
das bases dos corpos de prova entre os grupos 1, 2 e 5, grupos 1, 3 e 6 e
grupos 1, 4 e 7, levando em consideração as distâncias de 0 mm, 2 mm, 3 mm,
e 4 mm e a presença ou não do anteparo de silicone . Os resultados obtidos
pela Análise de variância estão nos gráficos a seguir. Como houve diferenças
de variâncias para algumas distâncias optou-se pelo teste de Kruskal-Allis.
Espessura das barreiras de silicone
44
Tabela 5 – Medidas Microdureza-Knoop – Grupo 5.
Medidas do topo (2mm) Medidas da base (2mm)
43 42 49 43 43 20 21 20 20 21
42 43 43 43 42 22 20 21 22 21
43 41 43 42 43 19 21 22 21 21
Fonte : Pesquisa de Campo 2007.
Os resultados apresentados no gráfico 3 mostram que não existem diferenças
significativas entre as microdureza dos topos e das bases dos Grupos 1 e 2 ,
Grupos 1 e 5, assim como dos Grupos 2 e 5.
Gráfico 3 - Microdureza dos topos e das bases entre os grupos1, 2 e 5
Kruskal
-
Wallis
-
Diferença Entre as Médias dos Postos
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1 e 2 1 e 5 2 e 5
Bases
Topos
ns
ns ns
45
Tabela 6 – Medidas Microdureza-Knoop - Grupo 6 .
Medidas do topo (3mm) Medidas da base (3mm)
39 38 36 38 38 20 21 22 21 21
38 39 39 39 38 20 20 20 19 20
38 38 39 38 39 22 22 20 22 20
Fonte : Pesquisa de Campo 2007.
Os resultados demonstrados no gráfico 4 mostram que existem
diferenças significativas entre as médias das bases entre os grupos 1 e 3 e
grupos 1 e 6. Não houve diferenças significativas entre as médias das bases
entre os grupos 3 e 6. As médias de microdureza dos topos entre os grupos 1
e3, grupos 1 e 6 e grupos 3 e 6 não apresentaram diferenças estatísticas
significativas.
0
2
4
6
8
10
12
14
1 e 3 1 e 6 3 e 6
Bases
Topos
ns
ns
ns
ns
p< 0,01
p< 0,01
Gráfico 4 -Microdureza dos topos e das bases entre os grupos1, 3 e 6
Kruskal-Wallis Diferença Entre as Médias dos
Postos
46
Tabela 7 – Medidas Microdureza-Knoop - Grupo 7 .
Medidas do topo (4 mm) Medidas da base (4mm)
40 39 39 38 38 19 20 20 20 18
39 40 37 39 38 20 18 19 18 19
39 38 40 40 38 18 20 18 18 19
Fonte: Pesquisa de Campo2007.
Os resultados presentes no gráfico 6 mostram que existem diferenças
significativas entre a médias de microdureza dos topos e das bases entre os
Grupos 1 e 4 , Grupos 1 e 7, porém não foram encontradas diferenças
estatísticas significativas entre a médias dos topos e das bases entre os grupos
4 e 7.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1 e 4 1 e 7 4 e 7
Bases
Topos
p< 0,0001 p< 0,0001
ns
p< 0,01
p< 0,01
ns
Gráfico 5 - Microdureza dos topos e das bases entre os grupos1, 4 e 7
Kruskal-Wallis Diferença Entre as Médias dos Postos
47
6 DISCUSSÃO
A reação de polimerização das resinas compostas é influenciada por
diversos fatores inerentes às características do material, a fonte luminosa e as
variações técnicas na sua aplicação. Esta influência pode potencializar ou
interferir negativamente nessa reação.
À distância, a intensidade e o tipo de fonte luminosa do aparelho
fotopolimerizador são variáveis determinantes na dureza superficial e profunda
das resinas compostas ( MURCHISON,1992; MACHADO, 2002; COTRINA et
al, 2003; PEREIRA et al, 2004). A composição química , a técnica de inserção ,
a espessura da camada de resina e o tempo de polimerização, são variáveis
encontradas nas modificações técnicas e são responsáveis diretamente pelo
grau de polimerização das resinas compostas ( UMBEHAUN, 2001; AMARAL,
2002;FARIA, 2003) o qual pode ser verificado com o teste de microdureza
superficial.
Este trabalho teve como o objetivo verificar a variação da
microdureza superficial de uma resina composta alterando-se a distância da
fonte luminosa pela interposição de uma barreira de silicone incolor.
Foram comparadas as médias das medidas do topo com as médias
das medidas da base dos corpos-de-prova nos grupos 1, 2, 3 e 4
individualmente. Também foram comparadas as médias das medidas dos topo
e das bases entre os grupos 1, 2, 3 e 4. Posteriormente foram compradas as
médias das medidas das bases e dos topos entre os grupos 2 e 4, grupo 3 e 6
e grupos 4 e 7, e desses com o grupo 1 ( controle ).
48
Na verificação da existência de diferenças na microdureza entre as
médias dos topos e as médias das bases em todos os grupos, individualmente,
observou-se que em todos os sete grupos haviam diferenças estatisticamente
significativas nessa microdureza. Independentemente da espessura da barreira
de silicone utilizada ou da distâncias da ponta do aparelho fotopolimerizador,
os maiores valores de microdureza foram encontrados nas superfícies de topo.
Esses resultados entram em concordância com os achados VARGAS
et al (1998) que relataram que os valores de microdureza decrescem nas
camadas mais profundas das resinas compostas. Resultados semelhantes
foram encontrados por PEREIRA (2000), que ao estudar a dureza superficial
de uma resina composta híbrida nas profundidades de 1, 2 e 3 mm, relata que
a uma profundidade de 3 mm foram registrados os menores valores de dureza
enquanto que à profundidade de 1 mm foram encontrados os maiores valores
de dureza. Os resultados encontrados no grupo 1 ( controle ) são semelhantes
aos trabalhos supracitados, pois as superfícies dos topos dos corpos-de-prova
se encontravam a uma distância “ zero” da fonte de luz e as superfícies das
bases estavam localizadas a uma profundidade de 2 mm abaixo da mesma.
Vários outros trabalhos na literatura demonstraram que a microdureza é maior
na superfície do corpo-de-prova localizada mais próxima da fonte de luz (topo)
e à medida que se aumenta a espessura da camada de resina a ser
polimerizada, ocorre, de modo diretamente proporcional, uma diminuição da
dureza(UMBEHAUN, 2001; CONSANI,2002; SOUZA,2002; BESNAULT, 2003;
CUNHA, 2002; CAVALCANTE, 2003; SOH, 2003; COTRINA, 2003; BALA,
2005; GOMES, 2006 ). Ao avaliarmos os resultados da média das medidas de
dureza do topo em relação à média das medidas de dureza das bases dos
49
grupos 2, 3, 4, 5, 6 e 7 separadamente, ressaltamos que em todos eles, a
superfície do topo estava sempre 2 mm mais próxima à fonte de luz que as
superfícies das bases, independentemente da distância em que a fonte de luz
se encontrava. PRICE,2004; ERNST, 2004, em seus estudos posicionaram
fonte de luz em diferentes distâncias em relação aos seus corpos-de-prova
mas os valores de dureza nas superfícies dos topos dos corpos-de-prova foram
superiores aos valores encontrados nas superfícies das bases.
Na comparação das medidas de microdureza da base dos corpos-
de-prova entre os grupos 1, 2, 3 e 4 é importante ressaltarmos que, como se
trata das superfícies das bases dos corpos-de-prova, a ponta do aparelho
fotopolimerizador se localiza a uma distância igual à espessura dos corpos-de-
prova acrescida da espessura do molde de silicone,assim, a luz deve
atravessar o molde de silicone e toda espessura do corpo-de-prova para atingir
as superfícies de base dos mesmos . Os resultados mostraram que existe
diferença estatística entre os grupos 1 e 3 (p<0,01) e 1 e 4 (p<0,0001)
( Gráfico 1) . A distância do centro da fonte luminosa à essas superfícies no
grupo 4 foi de 6 mm, no grupo 3 essa distância foi de 5 mm e, sendo
suficientes para promover diferenças estatísticas entre os mesmos em relação
ao grupo controle, denotando, como em outros trabalhos, que o aumento na
distância da fonte de luz provoca quedas significativas nos valores de dureza
das superfícies( MURCHISON, 1992; PIRES, 1993; SANTOS, 2002; RISSI,
2002; CALDAS, 2003; BESNALT, 2003; SOH, 2003; COTRINA, 2003; PRICE,
2004; LINHBERG, 2005; AGUIAR,2005; BALA, 2005; GOMES 2006).
Entre os grupos 1 e 2, não foram encontradas diferenças estatísticas
significativas (Gráfico 1) não havendo prejuízo nos valores de dureza das
50
superfícies das bases entre esses grupos, mesmo quando a distância da fonte
de luz passou de 2 mm para 4 mm. Assim, somente no grupo 2 as médias de
microdureza das superfícies das bases não foram estatísticamente
significativas em relação ao grupo controle. AGUIAR (2005) não encontrou
diferenças estatísticas significativas na dureza das superfícies das bases entre
os corpos-de-prova distanciados a 2 mm e a 4 mm da fonte de luz, as
diferenças estatísticas significativas foram encontradas quando a luz foi
posicionada a uma distância de 8 mm.
O gráfico 2 mostra os resultados das comparações das médias das
medidas de microdureza das superfícies dos topos dos corpos-de-prova entre
os grupos 1, 2, 3 e 4. Os dados mostraram que existe diferença estatística nos
valores de microdureza das superfícies dos topos entre os grupos 1 e 4
(p<0,001). Entre os grupos 1 e 2, assim como entre os grupos 1 e 3 não
houveram diferenças estatísticas significativas.
Analogamente às médias das superfícies das bases entre os grupos
estudados, notamos que o distanciamento da fonte de luz das superfícies dos
topos entre os grupos 1 e 4 causou uma diminuição nos valores de dureza
dessas superfícies. Em concordância com esses dados, SOBRINHO (2000) ao
comparar a dureza de corpos-de-prova fotopolimerizados a 6 mm e a 9 mm de
distância observou menores valores em relação à dureza do grupo
polimerizado à distância zero. Price (2004) também relatou diferenças
estatísticas significantes nos valores de dureza entre as distâncias de 2 e 9
mm.
Entre os grupos 1 e 4 foi observada diferenças estatísticas
significativas (p<0,01) .
51
O distanciamento da fonte de luz às superfícies dos topos dos
corpos-de-prova do grupo 1 para o grupo 4 foi de 4 mm. Novamente, o
aumento da distância da fonte de luz causou um declínio nos valores de
microdureza(. (YAP, 2001; MACHADO, 2002; CUNHA, 2003; PRICE, 2003;
TSAI, 2004; ERNST, 2004; BALA, 2005; IOVAN, 2006; HASLER, 2006;
GOMES, 2006; CAPREGHER, 2007; AGUIAR, 2007 ).
Do grupo 1 para o grupo 2 a fonte luminosa foi distanciada em 2 mm
devido à presença do molde de silicone dessa mesma espessura, fato que não
interferiu nos valores da microdureza das superfícies dos topos dos corpos-de-
prova desses grupos, assim como não havia interferido nos valores da
microdureza das bases dos mesmos. Esses dados estão de acordo com a
literatura, devido à proximidade da fonte de luz às superfícies em questão
( PRICE, 2003 ; CUNHA , 2003; ERNST , 2004, AGUIAR, 2005; LINDHBERG,
2005 ).
Entre os grupos 1 e 3 observamos que não houve diferença
estatística significante entre os valores de dureza das superfícies dos topos ,
ao contrário dos valores das médias da microdureza das bases entre esses
mesmos grupos. A maior distância da fonte de luz , no grupo 3 em relação ao
grupo 1 , acrescida da necessidade da luz ter que atravessar toda extensão
dos corpos-de-prova para polimerizar as superfícies das bases, interferiram nos
valores de dureza da mesma, devido translucidez da resina composta, como
cita BURNIER ( 2006) em seu estudo comparativo sobre a influência da
translucidez sobre a passagem da luz em oito compósitos diferentes. Fato que
não ocorreu na polimerização das superfícies dos topos.
52
Finalmente, os gráficos 3, 4 e 5, demonstram os resultados da
comparação entre os valores de microdureza das superfícies dos topos e das
bases do grupo controle com os grupos que possuíam uma barreira de silicone,
interposta entre a fonte de luz e os corpos-de-prova( 2, 3 e 4 ) e os seus grupos
correspondentes, tal interposição ( 5, 6 e 7 ). Dessa maneira, foi possível
verificarmos se o decréscimo nos valores da microdureza dessas superfícies
foram causados pela distância dos corpos-de-prova em relação a fonte
luminosa ou por uma suposta diminuição da intensidade luminosa causada
pela presença ou pela espessura, da citada barreira.
Os únicos grupos nos quais não ocorreram quaisquer diferenças
estatísticas nos valores de microdureza em relação ao grupo 1 ( controle ),
tanto nas superfícies de topo quanto nas de base, foram naqueles onde a fonte
luminosa estava posicionada a 2 mm de distância( grupo 2 e grupo 5 ).
Também não houve diferenças estatísticas nos valores de microdureza em
ambas as superfícies entre esses dois grupos ( Gráfico - 3 ). Isso demonstrou
que a presença ou não da barreira de silicone de 2 mm, não interferiu na
polimerização da resina composta em ambas as superfícies dos corpos-de-
prova desses grupos.
Entre os grupo 3 e 6 houve o mesmo comportamento em relação ao grupo
controle, porém não apresentaram diferenças nos valores de microdureza das superfícies
dos topos e das bases, quando comparados entre si. Quando comparados ao grupo
controle, somente os valores de microdureza os topos não apresentaram diferenças
estatísticas significativas ( Gráfico - 4 ). Assim, a barreira de silicone com a espessura
de 3 mm não interferiu diretamente na polimerização dos corpos-de-prova, entretanto , a
essa
53
distância da fonte de luz as superfícies das sofreram prejuízo quanto a sua
polimerização em relação ao grupo controle em ambos os grupos ( 3 e 6 ).
No gráfico 5 podemos observar que apesar dos grupos 4 e 7 não
apresentarem diferenças estatísticas entre si e possuíram o mesmo
comportamento em relação ao grupo controle. Ambos apresentaram diferenças
nas superfícies dos topos e das bases em relação ao mesmo. Desse modo, a
barreira de silicone de 4 mm interferiu indiretamente na polimerização das duas
superfícies citadas, devido ao distanciamento da fonte de luz.
Na comparação entre os grupos 2 e 5, grupos 3 e 6 e grupos 4 e 7,
não foram encontradas diferenças estatísticas, denotando que o silicone
,propriamente dito, não interfere na transmissão da luz.
54
7 CONCLUSÃO
1.
As barreiras de silicone com espessuras de 2 mm, 3 mm ou 4mm,
não interferiram diretamente nos valores de microdureza das superfícies de
topo e de base dos corpos-de-prova de todos os grupos, quando comparados
ao controle.
2. quanto maior a distância da fonte de luz aos corpos-de-prova
menores foram os valores de microdureza encontrados.
3. Nas condições desse estudo, um molde de silicone incolor com a
espessura de até 2 mm não interfere na polimerização das resinas compostas.
55
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