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VANCLER RIBEIRO ALVES
ANÁLISE DE PERFIS ENRIJECIDOS EM HASTES DE PAREDES DELGADAS DE
AÇOS FORMADOS A FRIO
Tese apresentada ao Programa de Pós -
Graduação em Engenharia Civil da
Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial para obtenção do Grau de
Doutor em Engenharia Civil. Área de
Concentração: Engenharia Civil.
Orientador: Prof. LUIZ CARLOS MENDES, D.Sc.
Niterói
2008
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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF
A474 Alves, Vancler Ribeiro.
Análise de perfis enrijecidos em hastes de paredes delgadas de
aços formados a frio / Vancler Ribeiro Alves. – Niterói, RJ : [s.n.],
2008.
343 f.
Orientador: Luiz Carlos Mendes.
Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Universidade Federal
Fluminense, 2008.
1. Aço. 2. Perfil formado a frio. 3. Estrutura metálica. 4.
Flambagem distorcional. 5. Método das faixas finitas. 6. Método da
resistência direta. I. Título.
CDD 624.1821
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AGRADECIMENTOS
A Deus, causa essencial de tudo o que existe e tudo o que acontece.
Aos meus pais, Vancler e Liene, que sempre me orientaram no caminho sólido da vida.
Ao meu irmão Erick, companheiro inseparável de todas as horas.
Ao meu orientador, professor Luiz Carlos Mendes, pela sua valiosa orientação e eterna
amizade.
A todos os colegas, professores e funcionários do Programa de Pós-Graduação de Engenharia
Civil da Universidade Federal Fluminense.
RESUMO
Os aços de alta resistência tornaram mais esbeltas as seções transversais dos elementos
estruturais, proporcionando maior complexidade nos projetos de construção civil. Para a
perfeita observação da estabilidade estrutural, consideram-se os fenômenos de flambagem
local e global, com a identificação dos modos da flambagem distorcional nos perfis delgados
formados por aço a frio. O principal objetivo da pesquisa é o estudo do comportamento
estrutural dos perfis de hastes de paredes delgadas com o auxílio do método da resistência
direta, da análise dos enrijecedores e da programação do método das faixas finitas e
computação algébrica simbólica. O trabalho faz a análise dos modos de flambagens global,
local, lateral e distorcional com a verificação numérica e gráfica das tensões, dos momentos
críticos, dos comprimentos de meia onda e fatores de amplificação de carregamentos para os
elementos estruturais constituídos por perfis de aço formados a frio enrijecidos.
Palavras-chave: Aços formados a frio, Método da Resistência Direta, Método das Faixas
Finitas.
ABSTRACT
The development of high resistance steel has turned very slender the cross-sections of
structures, causing difficulties in engineering projects. Cold-formed steel members have
several applications in civil constructions, and are subjected to different kinds of loads. To
observe the structural stability, must be considered local and overall buckling, identifying the
distortional buckling mode, in thin walled opened cross-sections. This research is proposed to
evaluate the buckling modes and interactions between them, in members under strains of
compression and bending. The numerical and graphical analyses are concluded, taking use of
the mathematical programming, finite strip method program and comparing results obtained
by different codes.
Key-words: Cold formed steel, Finite Strip Methods, Thin Walled Members.
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS..............................................................................................................3
RESUMO...................................................................................................................................4
ABSTRACT...............................................................................................................................5
SUMÁRIO.................................................................................................................................6
LISTA DE TABELAS............................................................................................................10
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................11
LISTA DE SÍMBOLOS..........................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 17
1.1 GENERALIDADES..................................................................................................... 17
1.2 PERFIS DELGADOS FORMADOS POR AÇO A FRIO........................................... 19
1.3 ESTUDOS RELATIVOS AO TEMA ........................................................................ 22
1.4 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 30
1.5 JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 32
1.6 OBJETIVO .................................................................................................................. 34
1.7 METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS......................................... 35
2 FLAMBAGEM GLOBAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS................................................................................................................ 36
2.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 36
2.2 TORÇÃO PURA EM PERFIS DE HASTES DELGADAS COM SEÇÕES
TRANSVERSAIS ABERTAS......................................................................................37
2.3 TORÇÃO NÃO UNIFORME EM PERFIS DE HASTES DELGADAS COM
SEÇÕES TRANSVERSAIS ABERTAS..................................................................... 41
2.4 FLAMBAGEM TORCIONAL EM PERFIS DELGADOS......................................... 45
2.4.1 Condições de contorno das seções transversais....................................................... 48
2.5 FLAMBAGEM POR FLEXO-TORÇÃO DE PERFIS ESBELTOS........................... 51
2.5.1 Condições de contorno das seções transversais....................................................... 55
2.6 CONSIDERAÇÕES DA FLAMBAGEM TORCIONAL EM PERFIS
DELGADOS.................................................................................................................59
3 FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES DELGADAS
...................................................................................................................................... 61
3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 61
3.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DO MODO DE FLAMBAGEM LOCAL....................... 62
3.2.1 Equações de equilíbrio................................................................................................64
3.2.2 Método da energia.......................................................................................................69
3.2.3 Solução aproximada................................................................................................... 69
3.3 FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DE PAREDES DELGADAS COM MESAS
ENRIJECIDAS..............................................................................................................72
3.4 MÁXIMA TENSÃO DE FLAMBAGEM....................................................................74
3.5 CONSIDERAÇÕES DA FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DELGADOS..........76
3.6 INTERAÇÃO ENTRE OS MODOS DE FLAMBAGEM LOCAL E GLOBAL
...................................................................................................................................................76
3.6.1 Tensões máximas de flambagem local ......................................................................77
3.6.2 Tensões da flambagem global ...................................................................................78
3.6.3 Zona de interação dos modos global e local de flambagem.....................................78
4 FLAMBAGEM LATERAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS.................................................................................................................80
4.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................80
4.2 FLAMBAGEM ELÁSTICA EM PERFIS SIMÉTRICOS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS.................................................................................................................85
4.2.1 Análise em vigas formadas por perfis do tipo I simplesmente apoiadas................85
4.2.2 Análise em vigas formadas por perfis do tipo U simplesmente apoiadas..............89
4.3 CONSIDERAÇÕES DAS CONDIÇÕES DO CARREGAMENTO NA
FLAMBAGEM ELÁSTICA DE VIGAS......................................................................90
4.3.1 Momento crítico para carregamento transversal por carga concentrada aplicada
no centro de cisalhamento de vigas simplesmente apoiadas formadas por perfis
do tipo U.......................................................................................................................91
4.3.2 Momento crítico para carregamento transversal por carga distribuída aplicada
no centro de cisalhamento de vigas simplesmente apoiadas formadas por perfis
do tipo U.......................................................................................................................93
4.3.3 Momento crítico para carregamento transversal por carga concentrada aplicada
no bordo livre de vigas em balanço formadas por perfis do tipo U
.......................................................................................................................................93
4.3.4 Momento crítico para carregamento transversal por carga uniformemente
distribuída aplicada no centro de cisalhamento de vigas balanço formadas por
perfis do tipo U............................................................................................................94
4.3.5 Momento crítico para carregamento transversal aplicado em regiões superiores
ou inferiores ao centro de cisalhamento dos perfis transversais de vigas
.......................................................................................................................................95
4.4 AVALIAÇÃO DE CARGAS EXCÊNTRICAS NO MOMENTO CRÍTICO DE
PERFIS DELGADOS...................................................................................................97
4.5 FLAMBAGEM ELÁSTICA EM PERFIS ASSIMÉTRICOS DE HASTES DE
PAREDES DELGADAS...............................................................................................98
4.6 FLAMBAGEM INELÁSTICA EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS...............................................................................................................101
5 ANÁLISE DA TENSÃO CRÍTICA PARA FLAMBAGEM LOCAL E
MOMENTO CRÍTICO PARA FLAMBAGEM LATERAL DE VIGAS
.....................................................................................................................................102
5.1 ANÁLISE DA TENSÃO CRÍTICA PARA A FLAMBAGEM LOCAL DAS
PLACAS COMPONENTES DOS PERFIS TIPO U..................................................108
5.2 ANÁLISE DO MOMENTO CRÍTICO PARA A FLAMBAGEM LATERAL DE
VIGAS.........................................................................................................................109
6 CONTRIBUIÇÃO DOS ENRIJECEDORES NOS PERFIS DE AÇO
FORMADOS A FRIO...............................................................................................112
6.1 ANÁLISE DA LARGURA EFETIVA.......................................................................112
6.2 PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO ENRIJECIDOS SUJEITOS A ESFORÇOS
DE COMPRESSÃO....................................................................................................116
6.3 ENRIJECEDORES DE BORDA E INTERMEDIÁRIO............................................117
6.3.1 Utilização dos enrijecedores de borda nos perfis de aço formados a
frio...............................................................................................................................118
6.3.1.1 Momento de inércia para os enrijecedores de borda...................................................119
6.3.2 Utilização dos enrijecedores intermediários nos perfis de aço formados a
frio...............................................................................................................................120
6.3.2.1 Momento de inércia para os enrijecedores de intermediários.....................................120
6.3.3 Largura efetiva para perfis com enrijecedor de borda.........................................122
6.3.4 Largura efetiva para perfis com enrijecedor intermediário.................................124
6.4 ANÁLISE DOS ENRIJECEDORES DE BORDA PARA OS PERFIS DO TIPO
Z...................................................................................................................................125
7 O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA...........................................................134
7.1 O MÉTODO DAS FAIXAS FINITAS.......................................................................136
7.2 CURVAS DE INSTABILIDADE PARA O MÉTODO DA RESISTÊNCIA
DIRETA......................................................................................................................139
7.2.1 Análise da instabilidade local...................................................................................139
7.2.2 Análise da instabilidade distorcional.......................................................................140
7.2.3 Análise da instabilidade global...................................................................................143
7.2.4 Análise da interação entre os modos de instabilidade...........................................145
7.3 O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA NOS PRINCIPAIS NORMATIVOS...146
7.3.1 Norma australiana e neozelandesa (Australian & New Zealand Standard
AS/NZS 4600/1996)...................................................................................................147
7.3.2 Associação brasileira de normas técnicas (ABNT) NBR 14762
Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a Frio
- Procedimento (2001)...............................................................................................147
7.3.3 Norma norte americana (American Iron and Steel Institute – AISI, 2004……..147
7.3.4 Norma européia ( Eurocode 3: Design of Steel Structures Part 1.3: General Rules
Supplementary Rules for Cold Formed Thin Gauge Members and Sheeting,
2003 )………………………………………………………………………………...148
7.4 PROGRAMA COMPUTACIONAL DO MÉTODO DAS FAIXAS FINITAS
CUFSM.......................................................................................................................148
7.5 ANÁLISE DOS PERFIS U E Z ENRIJECIDOS........................................................150
7.5.1 Análise dos perfis U enrijecidos...............................................................................154
7.5.2 Análise dos perfis Z enrijecidos...............................................................................160
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................167
9 OBRAS CITADAS ..................................................................................................169
10 OBRAS CONSULTADAS ......................................................................................178
11 ANEXO 1 ANÁLISE DAS TENSÕES E MOMENTOS CRÍTICOS DA
FLAMBAGEM LATERAL NOS PERFIS TIPO
U..................................................................................................................................180
12 ANEXO 2 ANÁLISE DOS ENRIJECEDORES DE BORDA.............................241
13 ANEXO 3 ANÁLISE DA FLAMBAGEM LOCAL, DISTORCIONAL E
GLOBAL DOS PERFIS U ENRIJECIDOS...........................................................265
14 ANEXO 4 ANÁLISE DA FLAMBAGEM LOCAL, DISTORCIONAL E
GLOBAL DOS PERFIS Z ENRIJECIDOS...........................................................301
LISTA DE TABELAS
Tabela 5.1 Grupo 1 de perfis analisados ......................................................................... 103
Tabela 5.2 Grupo 2 de perfis analisados ......................................................................... 103
Tabela 5.3 Grupo 3 de perfis analisados ......................................................................... 104
Tabela 5.4 Grupo 4 de perfis analisados ......................................................................... 104
Tabela 5.5 Grupo 5 de perfis analisados ......................................................................... 104
Tabela 5.6 Grupo 6 de perfis analisados ......................................................................... 105
Tabela 5.7 Grupo 7 de perfis analisados ......................................................................... 105
Tabela 5.8 Grupo 8 de perfis analisados ......................................................................... 105
Tabela 5.9 Grupo 9 de perfis analisados ......................................................................... 106
Tabela 5.10 Grupo 10 de perfis analisados ....................................................................... 106
Tabela 5.11 Grupo 11 de perfis analisados ....................................................................... 106
Tabela 5.12 Grupo 12 de perfis analisados ....................................................................... 107
Tabela 5.13 Grupo 13 de perfis analisados ....................................................................... 107
Tabela 5.14 Grupo 14 de perfis analisados ....................................................................... 107
Tabela 6.1 Grupos dos perfis Z
e
sob análise de comportamento dos enrijecedores..........126
Tabela 7.1 Perfis dos tipos U e Z enrijecidos empregados na análise...............................151
Tabela 7.2 Comprimentos de semi-onda e fatores de carga crítica dos modos de
flambagem local, distorcional e global para os perfis U
e
analisados......................................152
Tabela 7.3 Comprimentos de semi-onda e fatores de carga crítica dos modos de
flambagem local, distorcional e global para os perfis Z
e
analisados......................................153
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Flambagem global por flexo-torção, local de placas e modo distorcional de
uma estrutura constituída por hastes de paredes delgadas ................................................. 19
Figura 1.2 Modos de flambagem global, local e distorcional para perfis do tipo U … 21
Figura 2.1 Modos de flambagem global para seções do tipo U enrijecida .................. 37
Figura 2.2 Empenamento dos bordos livres da estrutura ............................................. 38
Figura 2.3 Posição do centro de cisalhamento para seções do tipo U ......................... 39
Figura 2.4 Posições do centro de cisalhamento em relação ao centróide das seções ... 40
Figura 2.5 Estrutura sob esforços de torção na extremidade livre ............................... 42
Figura 2.6 Elemento infinitesimal de uma seção aberta .............................................. 43
Figura 2.7 Seção de hastes delgadas sob esforços de compressão .............................. 45
Figura 2.8 Torção e flexão da seção delgada aberta ................................................... 52
Figura 3.1 Deformações em curvas ondulatórias das placas componentes da seção ... 62
Figura 3.2 Modos de flambagem local para seções do tipo U enrijecidas ................... 63
Figura 3.3 Análise da seção transversal delgada ......................................................... 63
Figura 3.4 Coeficientes mínimos da flambagem local para seções do tipo U ............. 68
Figura 3.5 Valores de
(
)
mín
1
K para seções do tipo U, com variação de espessura .... 71
Figura 3.6 Valores de
(
)
mín
1
K para seções do tipo I, com variação de espessura ...... 71
Figura 3.7 Seções transversais do tipo U enrijecidas .................................................... 72
Figura 3.8 Solução aproximada para seções transversais enrijecidas do tipo U ........... 73
Figura 3.9 Modos de flambagem distorcional das seções do tipo U enrijecidas ........... 77
Figura 3.10 Zona de interação da flambagem global e local para perfis delgados ......... 79
Figura 4.1 Viga retangular estreita sob carregamentos no centro de cisalhamento ....... 81
Figura 4.2 Deformações provocadas pelos esforços em uma seção genérica da viga ... 81
12
Figura 4.3 Representação dos esforços solicitantes na seção em análise ...................... 82
Figura 4.4 Flambagem lateral em uma viga composta por perfis simétricos do tipo I ... 86
Figura 4.5 Flambagem lateral em perfis do tipo U simplesmente apoiados, com carga
aplicada no plano da alma da seção ........................................................................................90
Figura 4.6 Carga aplicada no centro de cisalhamento de uma seção transversal do tipo U
................................................................................................................................................91
Figura 4.7 Carga transversal aplicada no bordo livre da viga em balanço ..................... 94
Figura 4.8 Carregamento aplicado acima do centro de cisalhamento da seção tipo U ... 95
Figura 4.9 Relação observada entre a carga aplicada e a deflexão lateral da seção ....... 98
Figura 4.10 Representação do perfil do tipo I assimétrico constituinte da viga ............... 99
Figura 5.1 Perfil U simples .............................................................................................102
Figura 5.2 Flambagem lateral das placas componentes da seção U ............................... 103
Figura 5.3 Avaliação das tensões críticas para a flambagem local dos grupos de perfis U
................................................................................................................................................ 108
Figura 5.4 Carga aplicada no centro de cisalhamento da seção tipo U ........................... 109
Figura 5.5 Avaliação dos momentos críticos para a flambagem lateral dos grupos de perfis
U ............................................................................................................................................ 110
Figura 6.1 Distribuição das tensões para os elementos enrijecidos sob esforços de
compressão..............................................................................................................................113
Figura 6.2 Largura efetiva para o elemento enrijecido sob esforços de compressão.......114
Figura 6.3 Enrijecedores de borda e intermediário nos perfis tipo U...............................117
Figura 6.4 Elemento efetivo do enrijecedor......................................................................124
Figura 6.5 Comparação do momento de inércia adequado para os enrijecedores do 1°
grupo de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300 e 350......................................127
Figura 6.6 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 2 do aço COS – CIVIL 350..........................................................................................128
Figura 6.7 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 2 do aço COS – CIVIL 300..........................................................................................129
Figura 6.8 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 3 do aço COS – CIVIL 350..........................................................................................130
Figura 6.9 Comparação do momento de inércia adequado para os enrijecedores do 4°
grupo de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300 e 350.....................................131
Figura 6.10 Comparação do momento de inércia adequado para os enrijecedores dos grupos
de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300.........................................................132
13
Figura 6.11 Comparação do momento de inércia adequado para os enrijecedores dos grupos
de perfis tipo Z sob tensões do aço COS-CIVIL 350.............................................................133
Figura 7.1 Curva para análise da instabilidade pelo método das faixas finitas................135
Figura 7.2 Perfil de aço formado a frio parcialmente discretizado para o MFF...............137
Figura 7.3 Deslocamentos dos elementos do perfil discretizado para o MFF..................137
Figura 7.4 Elemento de placa para o método das faixas finitas........................................138
Figura 7.5 Curvas para a instabilidade distorcional..........................................................143
Figura 7.6 Curvas do MRD sem consideração da interação entre os modos de
instabilidade............................................................................................................................144
Figura 7.7 Representação do fator de carga da tensão x comprimento de meia onda com
identificação dos modos de flambagem .................................................................................149
Figura 7.8 Comprimentos de meia onda para a flambagem local dos perfis U
e
..............155
Figura 7.9 Fatores de carga da flambagem local para os perfis U
e
analisados.................155
Figura 7.10 Comprimento de meia onda para a flambagem distorcional dos perfis U
e
....157
Figura 7.11 Fatores de carga da flambagem distorcional para os perfis U
e
analisados......157
Figura 7.12 Comprimento de meia onda para a flambagem global dos perfis U
e
.............159
Figura 7.13 Fatores de carga da flambagem global para os perfis U
e
analisados ..............159
Figura 7.14 Comprimento de meia onda para a flambagem local dos perfis Z
e
.................161
Figura 7.15 Fatores de carga da flambagem local para os perfis Z
e
analisados..................162
Figura 7.16 Comprimento de meia onda para a flambagem distorcional dos perfis Z
e
.....163
Figura 7.17 Fatores de carga da flambagem distorcional para os perfis Z
e
analisados......164
Figura 7.18 Comprimento de meia onda para a flambagem global dos perfis Z
e
..............165
Figura 7.19 Fatores de carga da flambagem global para os perfis Z
e
analisados...............166
LISTA DE SÍMBOLOS
Letras romanas maiúsculas
A área da seção transversal
ef
A área efetiva do elemento enrijecido
ef
'
A
área efetiva em caso de enrijecimento parcial
B largura da mesa de uma seção tipo I
C
w
constante de empenamento
D espessura de uma seção tipo I
E módulo de elasticidade longitudinal do aço
F força admitida ou permissível; função de tensão para a fibra média da chapa
G módulo de elasticidade transversal do aço; módulo de rigidez
I momento de inércia
I
a
momento de inércia adequado do enrijecedor
I
mín
momento de inércia mínima para cada enrijecedor
st
I momento de inércia do enrijecedor
I
x
, I
y
momentos de inércia da seção transversal duplamente simétrica em relação aos eixos
principais x e y, com
yx
II
I
0
momento polar de inércia em relação ao eixo longitudinal ao centróide da seção
I
ω
momento setorial de inércia
J constante de torção
K coeficiente de flambagem
L comprimento em geral
M momento fletor interno
M
x
, M
y
momentos fletores em relação aos eixos x e y
M
cr
momento crítico de flambagem
15
crL
M momento crítico da instabilidade elástica local
crD
M momento crítico da instabilidade elástica distorcional
cre
M momento crítico para a instabilidade elástica global
nL
M
momento nominal para a instabilidade local
nD
M
momento nominal para a instabilidade distorcional
M
ne
momento de interação entre o modo distorcional e global
s
M momento estático
y
M
momento de escoamento do aço
N esforço normal à seção transversal do perfil
N
x
, N
y
forças de extremidades em relação aos eixos x e y
P carga concentrada aplicada no perfil
P
cr
carga crítica de flambagem
Q carregamento transversal concentrado; força de cisalhamento
Q
x
, Q
y
forças cisalhantes em relação aos eixos x e y
T trabalho realizado por forças de extremidades; momento de rotação
U energia de tensões do sistema
V energia potencial total do sistema
Letras romanas minúsculas
a dimensão linear de comprimento
b menor dimensão da seção transversal entre a base e a altura; largura geral
b
0
largura total da chapa enrijecida
b
ef
largura efetiva para o elemento enrijecido sob esforços de compressão
b
f
largura da mesa
ef
'
b
largura efetiva em caso de enrijecimento parcial
d altura do perfil
e excentricidade do carregamento
f força aplicada no sistema
f
cr
força crítica de flambagem
h altura útil do perfil; distância entre os centróides das mesas de um perfil
k coeficiente de flambagem do perfil
l comprimento efetivo
16
m número de ondas de deformações na direção do eixo x
n número de ondas de deformações na direção do eixo y
q intensidade do carregamento transversal distribuído
q
x
, q
y
carregamentos uniformemente distribuídos nas direções x e y
r raio de giração
r
x
, r
y
raio de giração em relação aos eixos x e y
t espessura do perfil em geral
t
f
espessura da mesa do perfil
t
w
espessura da alma do perfil
u vetor de deslocamentos
u, v, w componentes de deslocamentos ao longo dos eixos x, y, z
w deslocamento lateral do perfil, deflexão da placa normal à superfície
x, y, z sistema cartesiano de coordenadas
Letras gregas minúsculas
α ângulo de inclinação de um trecho da seção transversal
δ deslocamento linear ou deflexão da seção
γ
xy
deformação devida a tensão de cisalhamento
ε deformação, amplitude das imperfeições iniciais
ε
x
, ε
y
componentes de deformação nas direções x e y
ε
y
deformação para o escoamento do aço
θ deslocamento angular
λ índice de esbeltez do perfil
λ
L
índice de esbeltez local
λ
D
índice de esbeltez distorcional
ν coeficiente de Poisson
σ
x
, σ
y
componentes de tensão
σ
t
tensão crítica para o módulo tangente
σ
y
tensão de escoamento do aço
σ
cr
tensão crítica de flambagem
τ
xy
tensão cisalhante
φ deslocamento angular, modo de deformação
1 INTRODUÇÃO
As pesquisas antecedentes revelam uma tendência contínua no uso de estruturas de
execução rápida e de pouca espessura. Em grande parte, esta tendência é favorecida pelo
aumento dos materiais de alta resistência disponíveis, e pelas pressões de origem técnica e
econômica para a redução do peso das estruturas. As estruturas de aço propiciam uma redução
imediata dos custos, pelas economias diretas possíveis na fabricação, montagem e vida útil.
A construção de edificações e pontes, com estruturas de hastes de paredes delgadas,
conduz a redução de parte dos dispositivos mecânicos necessários e da quantidade de cimento
requisitada. Nos edifícios altos de dimensões externas fixas, por considerações arquitetônicas,
o ganho da superfície útil no emprego das estruturas de aço, pode reforçar a viabilidade
econômica do edifício. A redução do peso estrutural, quando permitida pelas cargas laterais,
promove alguma diminuição no tamanho dos elementos estruturais. Na construção de pontes,
o emprego dos componentes de aço possibilita uma maior redução no custo dos sistemas de
cabos e pilares.
1.1 GENERALIDADES
O constante aumento, na construção civil em geral, da utilização dos perfis de aço
formados a frio, constituídos por hastes de paredes delgadas e seção aberta, é justificado pelo
fato destas estruturas serem muito leves quando comparadas com os perfis de aço soldados ou
laminados a quente e com as estruturas de concreto armado. Os perfis de aço formados a frio
18
apresentam grande variedade de tipos de seção, com elevadas relações resistência/peso, sendo
favoráveis do ponto de vista econômico para as construções.
Existem fatores que não compensam o emprego de estruturas excessivamente
delgadas, e que necessitam de capacitação especial para o projeto, sendo complicados para a
fabricação, sensíveis aos danos físicos, ao fogo e à corrosão, em casos mais raros. No entanto,
as considerações econômicas e técnicas na tendência do uso de estruturas de pouco peso,
delgadas e de alta resistência, progridem contínua e significativamente.
O projeto de estruturas constituídas por perfis de hastes de paredes delgadas formados
por aço a frio, sob tensões de compressão, é determinado pelo critério da estabilidade, pois
estas estruturas apresentam taxa de perda da estabilidade de tensão em um nível bem menor
que a tensão de escoamento. Se a estrutura está carregada de maneira que a maioria da energia
de tensão está na forma de compressão da membrana do perfil, e se a energia armazenada na
membrana for capaz de se transformar em energia de momento, observa-se o fenômeno da
flambagem.
Grandes deformações são geralmente requisitadas para a conversão de uma
determinada quantidade de energia de membrana em energia de momento. Indica-se para a
estrutura, uma posição inicial de equilíbrio, representado pelo estado de pré-flambagem,
buscando uma posição posterior de equilíbrio, denominado estado de flambagem.
As equações clássicas de flambagem, disponíveis nas principais normalizações
adotadas, estão baseadas na concepção da transformação da energia de membrana em energia
de momento. As condições ideais não são observadas nas estruturas reais e os valores obtidos
pelas equações clássicas são muito conservadores, sugerindo os estudos de análise estrutural
fundamentados em problemas de flambagem, obtidos por testes experimentais.
O uso dos perfis de aço dobrados a frio resulta em dificuldades no projeto, distinta das
conhecidas para os perfis soldados ou laminados, sendo fundamental a utilização de critérios
de dimensionamento que considerem os diferentes modos de flambagem e a interação entre os
modos de flambagem. A flambagem local refere-se à flambagem de placas associadas, a
flambagem global refere-se aos modos de barra, como os modos de flambagem por flexão,
19
torção ou flexo-torção. A flambagem distorcional diz respeito à distorção da seção
transversal. Os três modos são mostrados na Figura 1.1.
Figura 1.1 Flambagem global por flexo-torção, local de placas e modo distorcional de
uma estrutura constituída por hastes de paredes delgadas.
As colunas de chapa de aço dobrada a frio são usualmente muito esbeltas, estando
sujeitas a diferentes modos de instabilidade (local, distorcional e global), e ao estado de
colapso. As especificações englobando os modos de flambagem não são sempre encontrados
nas normalizações convencionais de projetos estruturais.
1.2 PERFIS DELGADOS FORMADOS POR AÇO A FRIO
As peças estruturais compostas por aços de alta resistência, tiveram as seções cada vez
mais finas e reduzidas, conduzindo a problemas de projetos mais complexos. No campo da
estabilidade estrutural, deve-se considerar os fenômenos da flambagem local e global, com a
identificação dos modos de flambagem distorcional. Os perfis de aço formados por chapas
dobradas a frio, e seção aberta, possuem seções transversais com geometrias bem variadas,
geralmente com paredes muito finas e relação largura/espessura elevada, proporcionando a
observação dos fenômenos de instabilidade, ocasionados pela flambagem local, distorcional e
global, além da interação entre os modos de flambagem.
20
Na prática, as colunas de paredes delgadas formadas por aço a frio são produzidas com
o uso de enrijecedores, para o auxílio na resistência da flambagem local até determinada
proporção. A adoção dos perfis formados por chapas dobradas a frio com paredes esbeltas e
finas, propicia baixa rigidez à torção, agravando as deformações de torção das barras e
precipitando os modos de flambagem associados à torção.
As seções transversais formadas por chapas de aço dobradas a frio, com perfis do tipo
U enrijecido e do tipo Z, são muito utilizadas em telhados, coberturas e paredes de instalações
industriais e comerciais. Os perfis U enrijecido e Z, também, são usados como membros
estruturais de treliças planas e espaciais.
Os perfis do tipo rack, formados por perfis do tipo U com enrijecedores adicionais, são
utilizados em estruturas de estocagem industrial. As seções do tipo Z são usadas em estruturas
de telhados leves, possuindo, também, outras aplicações, como em estruturas de torres de
iluminação. Os perfis de seção do tipo U e Z são muito utilizados como elementos estruturais
do tipo viga em sistemas de cobertura, sendo altamente susceptíveis aos fenômenos de
instabilidade, devido às flambagens local, distorcional e global. Nestes perfis, os estados de
tensões abrangem valores adicionais devido à torção não uniforme, originada das cargas
aplicadas não alinhadas com o centro de cisalhamento. O fenômeno da torção não uniforme
requer análise detalhada da torção nos perfis formados por chapas dobradas a frio.
As forças transversais e longitudinais, não alinhadas com o centro de cisalhamento dos
perfis de aço formados a frio, originam esforços de torção em elementos estruturais do tipo
viga e do tipo viga-coluna. Esta verificação é muito observada em situações reais de
dimensionamento estrutural, onde além das excentricidades acidentais, os perfis de aço
formados a frio com paredes delgadas e seção aberta, dificultam a aplicação das forças
alinhadas com o centro de cisalhamento.
Os perfis de chapas de aço formadas a frio, de seções abertas, delgadas e
monossimétrica são conduzidos à perda de estabilidade pela interação de dois ou mais modos
de instabilidade, como a flambagem local de cada componente da placa e a flambagem global.
No caso do modo de flambagem distorcional, cada componente da placa sofre distorção com
deslocamento lateral. A ocorrência da flambagem distorcional depende da geometria da seção
e do comprimento da coluna.
21
Figura 1.2 Modos de flambagem global, local e distorcional para perfis do tipo U.
Pesquisadores têm investigado os modos de flambagem, observados nos mais comuns
tipos de seções formadas por aço a frio, utilizadas nos projetos estruturais. DAVIES & JIANG
(1998) usaram a formulação da Teoria Generalizada de Vigas, para a avaliação dos modos de
flambagem individualmente separados ou em combinações selecionadas. O trabalho realizado
por HANCOCK (1985) apresentou um estudo detalhado da taxa de variação dos modos de
flambagem local, de distorção e de flexo-torção em seções transversais do tipo U.
As análises feitas por LAU & HANCOCK (1987) promoveram expressões analíticas
que permitem que a tensão de flambagem distorcional seja calculada explicitamente para
colunas com seção transversal delgada de perfis do tipo U. O estudo desenvolvido por LAU &
HANCOCK (1990) propôs curvas para o projeto de seções, onde a tensão de flambagem
distorcional é aproximadamente igual à tensão de escoamento.
O trabalho realizado por KWON & HANCOCK (1992) estudou perfis de seção U
simples e com enrijecedores intermediários, em condições de apoios fixos. A escolha da seção
geométrica e da tensão de escoamento do aço ocorreu de forma a garantir uma reserva
substancial da tensão pós-crítica de flambagem, para o teste da seção na análise do modo de
flambagem distorcional.
22
As observações dos efeitos de flambagem, por compressão axial, das estruturas de
paredes delgadas constituídas por perfis formados por aço a frio, na região elástica,
evidenciam grande dispersão entre as cargas de flambagem experimentais aplicadas nos
modelos, relevantes variações entre os valores experimentais e clássicos, e aumento da
discrepância com a elevação da relação altura/espessura da alma do perfil. As explicações
destes fatos são devidas à presença de imperfeições geométricas iniciais, à não linearidade do
material, à excentricidade do carregamento e à influência dos tipos de apoio nas extremidades.
O objetivo dos estudos é a determinação de um procedimento que forneça as cargas de
flambagem com o auxílio do método dos elementos finitos e de formulações empíricas, para a
verificação das cargas de flambagem obtidas experimentalmente. As análises, utilizando-se
dos métodos dos elementos finitos, representam uma ferramenta muito usada, principalmente
para a verificação dos testes experimentais realizados nas seções transversais formadas por
chapas de aço dobradas a frio. As colunas de aço com seções de paredes delgadas e
perfurações ao longo do comprimento apresentam comportamento complicado, quando
submetidas a carregamentos axiais.
1.3 ESTUDOS RELATIVOS AO TEMA
As pesquisas, para o comportamento de colunas constituídas por perfis de aço
formados a frio, iniciaram-se na década de quarenta, com estudos baseados na Universidade
de Cornell (Estados Unidos), onde foram realizados os testes experimentais iniciais de
propriedades das seções dos perfis por WINTER (1940), WINTER (1943) e WINTER (1949).
O trabalho realizado por LUNDQUIST & STOWELL (1943) foi baseado nas propostas
iniciais de TIMOSHENKO & GERE (1936), e forneceu a solução da flambagem elástica em
placas, proporcionando métodos práticos para o cálculo da estabilidade de placas associadas.
A solução da análise pós-crítica para tensões últimas, baseada no todo das larguras
efetivas, foi inicialmente apresentada por VON KÁRMÁN, SECHLER & DONNELL (1932),
e as correções experimentais do método foram realizadas por WINTER (1947).
23
Na década de cinqüenta, as obras de CHILVER (1951), CHILVER (1953) e HARVEY
(1953) definiram o comportamento teórico e experimental de colunas constituídas por hastes
de paredes delgadas, com o auxílio de estudos realizados no Reino Unido. Atualmente, as
modernas pesquisas do comportamento de colunas de aço formadas a frio, ainda têm como
referência os estudos iniciais de Chilver, que foram fundamentados nas soluções da
estabilidade elástica para a flambagem local de placas e no método das larguras efetivas para
tensões últimas.
Na década de sessenta, as pesquisas em colunas de perfis de aço formados a frio,
inicialmente não consideraram a flambagem distorcional, focando-se nas propriedades do
material KARREN (1965), KARREN & WINTER (1967) e URIBE & WINTER (1969), e no
comportamento de colunas longas CHAJES, FANG & WINTER (1966) e PEKÖZ (1969). Na
mesma época, pesquisadores no Canadá investigaram a otimização da geometria de colunas,
constituídas por perfis de aço formados a frio, e o emprego do uso de enrijecedores de bordas
DIVAKARAN (1964), na Universidade de McMaster, e VENKATARAMAIAH (1971), na
Universidade de Waterloo, respectivamente.
Estudos experimentais, englobando colunas de alumínio formadas por perfis do tipo
U, foram realizados por DWIGHT (1963), que posteriormente proporcionou a verificação do
tratamento teórico da flambagem distorcional, de acordo com simplificações da restrição
rotacional na junção alma-mesa, obtida no trabalho de SHARP (1966).
O método da placa dobrada foi desenvolvido pelas pesquisas verificadas por
GOLDBERG, BOGDANOFF & GLAUZ (1964), que diagnosticaram a flambagem lateral e
de torção em vigas de hastes de paredes delgadas, incluindo-se a distorção da seção. O
método demonstrou a flambagem distorcional de seções transversais abertas, sob ação de
carregamentos provenientes de compressão axial e momento.
Na mesma época, a obra realizada por WITTRICK (1968) desenvolveu um método de
rigidez exata, baseado no estudo da flambagem em painéis gidos, sob tensões de
compressão. Os estudos não englobaram os perfis de seção aberta, no entanto, os modos de
flambagem distorcional foram inicialmente observados.
24
Na década de setenta, as pesquisas relacionadas ao estudo das colunas de perfis de aço
formados a frio concentraram-se na interação entre os modos de flambagem local e
flambagem global. Os modos de interação global envolvendo a flexão, a torção e a flexo-
torção, propiciaram os trabalhos desenvolvidos por DEWOLF (1974), KLÖPPEL &
BILSTIEN (1976), RHODES & HARVEY (1977), PEKÖZ (1977) e LOUGHLAN (1979).
Durante estes anos, realizaram-se numerosas pesquisas no âmbito das colunas de
seção transversal do tipo U simples e enrijecida, ensaiadas em laboratório com as
extremidades em condições de apoio livre e engastada, observando-se o fenômeno da
interação entre a flambagem local e global. Particularmente, para as colunas com as
extremidades livres, o trabalho desenvolvido por RHODES & HARVEY (1977) justificou
este fenômeno, devido a um desvio na linha de ação das forças externas e internas, originado
por uma redistribuição assimétrica das tensões longitudinais quando se produz a flambagem
local, mudanças na posição do centróide da seção efetiva, conduzindo a uma excentricidade
na aplicação das forças nas extremidades articuladas da coluna. A excentricidade da força de
compressão, em relação à nova posição do centróide, gera compressão excêntrica ou flexo-
compressão, produzindo a flambagem global.
Os trabalhos prosseguiram com estudos em elementos não enrijecidos realizados por
KALYANARAMAN, PEKÖZ & WINTER (1977) e em elementos com enrijecedores
intermediários e de bordas desenvolvidos por DESMOND (1977). Na Alemanha, foram
realizados estudos experimentais e analíticos, em elementos com enrijecedores de bordas,
com a substituição física da junção entre a mesa e a alma do perfil por um apoio simples,
fazendo-se o uso de condições de extremidades conhecidas KLOPPEL & UNGER (1970).
Os estudos propostos por DESMOND (1977) formularam a base da normalização
norte americana AISI (1996), nas especificações de elementos com enrijecedores de borda.
Nos trabalhos de Desmond, a flambagem distorcional é reportada por flambagem do
enrijecedor, reconhecendo que a tensão crítica de flambagem distorcional é maior que a
tensão crítica de flambagem local.
Com o auxílio de dados experimentais, Desmond propôs expressões empíricas para o
cálculo adequado do enrijecedor de borda. Nos casos, onde o enrijecedor de borda adequado
não conduz a soluções economicamente viáveis, foi proposta uma solução empírica única para
25
o coeficiente de flambagem, k, de um elemento com enrijecedores de borda, tanto para a
flambagem local, quanto para a flambagem distorcional. Como resultado, a flambagem
distorcional foi incorporada nas especificações da normalização norte americana AISI (1996),
sendo tratada como um outro modo de flambagem, e não como um modo distinto do modo de
flambagem local de placa.
Como parte das pesquisas na Suécia, o trabalho realizado por THOMASSON (1978)
proporcionou estudos experimentais em perfis de seção transversal do tipo U com alma
esbelta. Para aumentar a tensão de flambagem local das almas, foram utilizados como
enrijecedores pequenas dobras intermediárias nas mesmas. O problema da flambagem local
foi solucionado, porém foi criado um problema chamado de flambagem local torcional. A
otimização da seção para remover o modo local, originou um problema de distorção.
Thomasson considerou o modo local torcional desfavorável e fez uso de suportes espaçados
unindo os enrijecedores, assegurando que a flambagem distorcional não ocorresse, e fazendo
com que o modo local fosse novamente dominante.
Os estudos na Universidade de Cornell (Estados Unidos) prosseguiram baseados nas
imperfeições e tensões residuais desenvolvidos por DAT (1980) e WENG (1987), e na
interação de flambagem local conduzidos por MULLIGAN (1983). As análises promovidas
por LOH (1985), juntamente com a formulação unificada do método das larguras efetivas
verificadas por PEKÖZ (1987), proporcionaram resultados de pesquisas experimentais e
teóricas realizadas em vigas-colunas, de seções esbeltas, submetidas a esforços de
carregamento axial com simples e dupla excentricidade.
O estudo realizado por MULLIGAN (1983) encontrou flambagem distorcional em
testes experimentais, e seguiu a terminologia utilizada por THOMASSON (1978),
denominando-a de modo de flambagem local torcional. Mulligan observou que o critério do
momento de inércia adequado, proposto por DESMOND (1977), não era capaz de restringir o
modo local torcional em muitos casos.
Na Universidade de Strathclyde (Escócia, Reino Unido), os estudos de interação dos
modos local e global prosseguiram com RHODES & LOUGHLAN (1980) e ZARAS &
RHODES (1987), e análises do comportamento de elementos com enrijecedores de borda
isolados desenvolvidas por LIM (1985) e LIM & RHODES (1986). As pesquisas de Lim
26
tiveram como base os estudos experimentais verificados por KLÖPPEL & UNGER (1970),
onde o modo de flambagem distorcional para as mesas dos perfis pode ser previsto de forma
precisa, de acordo com determinadas condições de extremidades. Pesquisas como as
realizadas por BATISTA, RONDAL & MAQUOI (1987) continuaram demonstrando grande
evidência para a interação dos modos de flambagem local e flambagem global de colunas.
Na década de oitenta, o objetivo dos pesquisadores era o problema da flambagem
distorcional, estudo evidenciado principalmente na Universidade de Sydney (Austrália). A
necessidade de investigar o comportamento de colunas de estruturas de estocagem industrial,
constituídas por perfis de aço formados a frio, proporcionou trabalhos sobre a flambagem
distorcional HANCOCK (1985) e LAU (1988). A forma dos perfis transversais, tipo rack, das
colunas de estruturas de estocagem, asseguravam que a flambagem distorcional muitas vezes
era dominante.
A versão específica do método das faixas finitas (MFF), para a abordagem do assunto
da flambagem por flexão da placa e da flambagem da membrana, em perfis de hastes
delgadas, foi desenvolvida por PLANK & WITTRICK (1974). A obra realizada por LAU &
HANCOCK (1986) ampliou o emprego do método das faixas finitas, com as funções spline,
verificadas por CHEUNG & FAN (1983), permitindo a análise de diferentes tipos de
carregamentos e condições de apoio, e o estudo dos modos de flambagem no estado pós-
crítico, com a interação entre os modos de flambagem.
Um método manual foi desenvolvido por LAU & HANCOCK (1987) para prever
estimativas da tensão elástica para a flambagem distorcional. Esta metodologia adota técnicas
analíticas clássicas similares às usadas no trabalho promovido por SHARP (1966), porém
engloba a instabilidade da alma da seção do perfil considerado.
No Japão, vários autores HIKOSAKA, TAKAMI & MARUYAMA (1987) e
TAKAHASHI (1988), publicaram artigos provenientes de trabalhos com estimativa da
flambagem distorcional em perfis de paredes delgadas com seção transversal poligonal.
Nos Estados Unidos, o trabalho concluído por SRIDHARAN (1982) desenvolveu o
método das faixas finitas para estudar as tensões críticas no estado de pós-flambagem no
modo de flambagem distorcional, demonstrando o rápido incremento das tensões de
27
membrana no extremo do enrijecedor, após a flambagem distorcional. Este fato indica, que a
reserva pós-crítica no modo de flambagem distorcional, pode não ser o grande quanto no
modo de flambagem local, devido ao fato de o escoamento iniciar-se mais cedo no estado
pós-crítico de flambagem.
O comitê europeu de normalização EUROCODE 3: Projeto de Estruturas de Aço,
Parte 1.3: Normas Gerais (1996), fornece um método para a estimativa da flambagem
distorcional, em colunas de seção transversal do tipo U enrijecida. O método descreve as
deformações devidas à distorção da alma e da mesa, mas utiliza uma curva de resistência da
coluna para o colapso do enrijecedor, não considerando a reserva de carga pós-crítica no
modo de flambagem distorcional.
Na Universidade do Missouri (Estados Unidos), o trabalho realizado por KASSAR,
PAN & YU (1992) proporcionou estudos do efeito da taxa de tensões em colunas. Na
Universidade de Cornell (Estados Unidos), pesquisas sobre os efeitos de carregamentos
excêntricos e perfurações da alma foram conduzidas por MILLER & PEKÖZ (1994). Estudos
no Canadá e nos Estados Unidos, examinaram colunas de seção do tipo Z, demonstrando
experimentalmente evidências de colapso, devido à distorção, e problemas na especificação
da normalização norte americana AISI (1986). Estas análises foram conduzidas por
POLYZOIS & SUDHARAMPAL (1990), PURNADI, TASSOULAS & POLYZOIS (1990) e
POLYZOIS & CHARVANICHBORIKARN (1993).
Os trabalhos na Universidade de Sydney (Austrália) prosseguiram com os estudos
promovidos por KWON (1992), que conduziu experimentos em perfis do tipo U com e sem
enrijecedores na alma. O modo de flambagem distorcional não foi restringido, e os testes
demonstraram que a interação do modo de flambagem distorcional com os outros modos é
fraca. O modo de flambagem distorcional provou ter menor capacidade de carga pós-crítica
no modo distorcional, que no modo de flambagem local. Os resultados foram resumidos e
novas curvas de tensões de colunas para o colapso, devido à distorção, foram apresentadas na
obra realizada por HANCOCK, KWON & BERNARD (1994).
A pesquisa experimental, relatada por YOUNG (1997), demonstrou que as colunas de
apoios fixos nas extremidades, não sofrem a mesma influência dos problemas de interação
entre os modos de flambagem local e global, observado nas colunas com os bordos
28
simplesmente apoiados. A interação do modo de flambagem distorcional com os outros
modos, também foi verificada, sendo considerada fraca.
Os estudos promovidos na Universidade de Strathclyde (Escócia, Reino Unido)
proporcionaram o trabalho realizado por SEAH (1989), que investigou o comportamento dos
modos de flambagem em perfis de hastes delgadas, de seção tipo U, com enrijecedores de
borda, desenvolvendo métodos manuais para prever valores estimativos da flambagem
distorcional, similares aos tratamentos propostos por LAU & HANCOCK (1987) e SHARP
(1966).
Na verificação da tensão última, as pesquisas realizadas por SEAH & RHODES
(1993) trataram o modo de flambagem distorcional de uma maneira similar ao modo de
flambagem local, propondo o método aproximado das larguras efetivas, em detrimento da
curva aproximada de coluna, proposta pelos pesquisadores de Sydney. O estudo indicado por
CHOU, SEAH & RHODES (1996) resume estimativas para as especificações de projetos de
colunas de aço formadas a frio, encontrando limitações e discrepâncias em todas as principais
especificações de projeto anteriores.
Na década de noventa, as investigações teóricas demonstradas por SCHARDT (1989)
e DAVIES, LEACH & HEINZ (1994), tornaram a Teoria Generalizada de Vigas (GBT) uma
ferramenta muito utilizada no estudo da flambagem distorcional de colunas. Com o auxílio da
Teoria Generalizada de Vigas, o trabalho desenvolvido por DAVIES & JIANG (1996) provou
que o modo de flambagem distorcional possui pouca interação com os outros modos de
flambagem. A Teoria Generalizada de Vigas é usualmente aplicada apenas em casos de
análises elásticas, mas Davies e Jiang aprovaram as curvas de tensões de colunas propostas
por HANCOCK, KWON & BERNARD (1994) para prognóstico das tensões últimas.
A análise realizada por SCHAFER (1997), utilizando o método das faixas finitas e
modelagem em elementos finitos, demonstrou que o modo distorcional possui maior
suscetibilidade de imperfeição do que os modos de flambagem local. Observando-se, também,
que o modo distorcional possui menor capacidade de carga pós-crítica de flambagem
comparado aos modos locais. Devido à complexidade e limitações dos modelos usados no
dimensionamento de barras, submetidas aos fenômenos da flambagem, a obra concluída por
SCHAFER (1997) propôs uma metodologia para a avaliação da flambagem distorcional, que
29
utiliza a tensão de flambagem elástica da seção transversal completa, baseada em formulações
híbridas, do método das faixas finitas e dos métodos clássicos apresentados por SHARP
(1966). O novo método foi denominado Método da Resistência Direta (MRD). O trabalho
apresentado por SCHAFER (1998) demonstrou que as equações das especificações contidas
na normalização norte americana AISI (1986) e AISI (1996), para elementos com
enrijecedores longitudinais e de bordas, que foram propostas por DESMOND (1977),
superestimam a tensão de flambagem distorcional, particularmente na proporção na qual a
altura da alma em relação à largura da mesa è aumentada.
A normalização norte americana AISI (1996) incorporou os anexos A e B, datados de
janeiro de 2004, tratando do Método da Resistência Direta. O método tem formulações
específicas para o cálculo da resistência última, na interação entre flambagem local e global, e
na flambagem distorcional, respectivamente, para vigas e colunas. Os anexos agregam um
novo método opcional para o cálculo da resistência dos perfis de paredes delgadas, não
substituindo os procedimentos tradicionais indicados pela norma. O Método da Resistência
Direta foi ajustado com o auxílio de dados experimentais executados em vigas e colunas no
decorrer dos últimos quarenta anos.
A norma de estandardização australiana para estruturas de estocagem industrial de aço
AS 4084 (1993), e a normalização australiana e neozelandesa para estruturas constituídas por
chapas de aço formadas a frio AS/NZS 4600 (1996), foram desenvolvidas contendo regras de
projeto explícitas para a flambagem distorcional na compressão.
O estudo realizado por DAVIES (1998) mostra a análise teórica e os aspectos para o
projeto de estruturas metálicas com problemas acoplados de instabilidade, desenvolvendo
nova formulação para a Teoria Generalizada de Vigas.
Os trabalhos apresentados por SILVESTRE & CAMOTIM (2002) e SILVESTRE &
CAMOTIM (2003) avaliam o comportamento do estado de pós-flambagem em placas
laminadas de seção aberta, com membros de hastes delgadas, utilizando formulações
específicas da Teoria Generalizada de Vigas. Os estudos abrangem diferentes tipos de
carregamentos e condições de apoio, considerando a presença de imperfeições geométricas
iniciais arbitradas.
30
Atualmente, as pesquisas propostas por TALIKOTI & BAJORIA (2005) descrevem
uma metodologia fundamentada na análise experimental, e verificada pelo método dos
elementos finitos, que permite o aperfeiçoamento da tensão distorcional de colunas
intermediárias, constituídas por seções abertas de hastes delgadas. As análises persistem em
observações laboratoriais de testes de compressão em colunas intermediárias, com a adoção
de tubos concêntricos simples, aparafusados ao longo da coluna, e utilizados como conectores
das mesas das seções transversais da coluna.
1.4 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO
O Capítulo 1 da pesquisa apresenta as generalidades dos perfis de aço formados a frio,
constituídos por hastes de paredes delgadas, como as dificuldades dos projetos destas
estruturas que requerem a utilização de métodos de dimensionamento que considerem os
modos de flambagem e a interação entre os modos de flambagem. São apresentados os tipos
de seções dos perfis delgados formados por aço a frio, e as suas principais utilizações
estruturais, com os devidos efeitos de flambagem observados. Os principais estudos relativos
ao tema do comportamento de perfis constituídos por aço dobrado a frio são relatados, desde
as primeiras pesquisas até os mais recentes trabalhos publicados em todo o mundo.
O Capítulo 2 apresenta o modo de flambagem global em perfis de hastes de paredes
delgadas sujeitas aos esforços de torção. É realizada a análise da torção pura em perfis de
hastes de paredes delgadas com seções transversais abertas, e a produção das tensões de
cisalhamento constantes ao longo do eixo longitudinal da estrutura. No estudo da torção não
uniforme em perfis de hastes delgadas de seções transversais abertas, é considerada a variação
da taxa de empenamento ao longo da peça estrutural, ocasionando tensões de compressão nas
fibras longitudinais proporcionais aos deslocamentos axiais de empenamento. A verificação
dos efeitos da flambagem torcional é feita nas seções transversais dos perfis delgados que
apresentam os centros de cisalhamento e os centróides coincidentes, realizando-se a análise
das condições de contorno observadas. A flambagem por flexo-torção de perfis esbeltos é
indicada nas seções transversais que não possuem o centro de cisalhamento coincidente com o
centróide, onde os efeitos do fenômeno da flambagem são representados pela combinação da
torção com o momento fletor.
31
No Capítulo 3 é relatada a flambagem local em perfis de hastes de paredes delgadas,
que são formados por placas finas e planas, onde o modo de flambagem local é caracterizado
pelas mesmas deformações em curvas ondulatórias das placas que compõem a seção. Os
métodos para a análise do modo de flambagem local são apresentados, englobando as
equações de equilíbrio da seção completa, as funções para a deflexão com o uso do método da
energia, e a avaliação na suposição dos graus de apoio nas condições de extremidades das
bordas longitudinais das placas constituintes do elemento estrutural. A interação entre os
modos de flambagem local e global é apresentada, com a indicação da tendência de distorção
da seção transversal analisada.
O Capítulo 4 indica o estudo da flambagem lateral em perfis de hastes de paredes
delgadas, observada em vigas esbeltas que possuem seções transversais com baixa rigidez à
flexão e à torção. O comportamento estrutural, mediante os efeitos da flambagem lateral, é
relatado, sendo influenciado pelas condições de apoio nas extremidades da viga, e do tipo e
posição dos carregamentos aplicados na estrutura. O estudo da flambagem elástica em perfis
simétricos é realizado para as seções transversais do tipo I e U, observando-se as condições de
apoio nas extremidades das vigas. São obtidas as equações para o momento crítico, devido a
flambagem lateral, para os perfis do tipo I e U, de acordo com o tipo de carregamento
aplicado e a sua posição em relação à seção transversal analisada, e as condições de apoio nas
extremidades da viga. São realizadas a avaliação das cargas excêntricas no momento crítico
dos perfis delgados, a análise da flambagem elástica em perfis assimétricos de hastes
delgadas, e a verificação da flambagem inelástica nos perfis esbeltos, com a indicação das
respectivas expressões do momento crítico para cada caso estudado.
No Capítulo 5 são obtidas as características geométricas para a torção dos perfis de
hastes de paredes delgadas de séries comerciais do tipo U, constituídos por aço a frio sem
revestimento, com os perfis organizados em 14 grupos, conforme disposição da NBR 6355
(2003). Calculam-se os momentos de inércia em relação aos eixos principais, o momento de
inércia à torção e a constante de empenamento das seções, proporcionando a avaliação das
tensões críticas de flambagem local em peças estruturais submetidas a esforços de
compressão, e do momento crítico de flambagem lateral de vigas formadas pelas seções
transversais estudadas. Os resultados são fornecidos com o auxílio da computação algébrica
simbólica (Mathcad), propiciando a análise numérica e gráfica, e a discussão dos valores
obtidos.
32
No Capítulo 6 é investigada a contribuição dos enrijecedores para os perfis do tipo U
com a realização de análise da inércia adequada com base na computação algébrica simbólica
em função das variações de espessuras para determinados grupos de perfis de mesma altura de
alma (b
w
).
O Capítulo 7 utiliza o método da resistência direta com o auxílio do programa
computacional CUFSM para a avaliação do comportamento dos modos de flambagem para os
perfis U
e
e Z
e
. O programa permite a determinação dos comprimentos de meia onda e dos
fatores de carga críticos para as flambagens local, distorcional e global, com a discussão dos
resultados e comparação dos diversos grupos de classes dos perfis.
No Capítulo 8 são realizadas as considerações finais da pesquisa em função dos
resultados obtidos, bem como propostas para futuros trabalhos.
1.5 JUSTIFICATIVA
Com o surgimento dos aços de alta resistência, se tornaram mais esbeltas as seções
transversais das estruturas, ocasionando projetos mais complexos. Na análise da estabilidade
estrutural, deve-se considerar os fenômenos de flambagem local e global, com a identificação
dos modos da flambagem distorcional.
A instabilidade é o fator preponderante na capacidade do carregamento de vigas e
colunas constituídas por elementos de hastes de paredes delgadas, considerando-se a
flambagem flexional e/ou torcional, onde a viga pode sofrer flexão lateral ou girar para fora
do plano de carregamento.
Para o fornecimento de informações práticas ao dimensionamento e a verificação da
segurança quanto ao fenômeno da flambagem, observada nos elementos estruturais
constituídos por hastes de paredes delgadas, avaliam-se as tensões em pontos de
empenamento máximo do perfil e pontos discretizados ao longo do eixo longitudinal do
elemento estrutural.
33
Os perfis de hastes de paredes delgadas são muito utilizados como elementos de
estruturas de vigas, sendo bastante sensíveis aos fenômenos de instabilidade, como a
flambagem local, distorcional e global. As cargas aplicadas não alinhadas com o centro de
cisalhamento incluem valores adicionais devidos à torção não uniforme no estado de tensões
destes perfis. De acordo com o carregamento, podem-se gerar tensões normais elevadas,
levando a estrutura à perda de estabilidade por flambagem local ou distorcional das paredes
do perfil.
Os elementos dotados de hastes de paredes delgadas, condicionados aos fenômenos de
instabilidade apresentam os modos locais ou os modos globais de flambagem. Nos modos
locais, o plano da seção transversal da barra sofre deformações de geometria, com o eixo
longitudinal indeformável. Os modos globais produzem deformações na geometria do eixo
longitudinal, permanecendo invariável a seção transversal da barra.
Os fenômenos decorrentes dos modos locais de flambagem são classificados em duas
categorias, conhecidas por modo local de placa e modo distorcional. No modo local de placa
ausência de deslocamentos das bordas comuns entre elementos, ocorrendo apenas
deformações de flexão. A flambagem distorcional é caracterizada por deslocamento lateral
das mesas, ocasionado pelas rotações da alma e das mesas, implicando na distorção da seção
transversal dos perfis de hastes de paredes delgadas.
Os fenômenos decorrentes dos modos globais de flambagem são classificados de
acordo com o tipo de elemento estrutural analisado. Os elementos estruturais do tipo viga são
suscetíveis ao modo global de flexão lateral. Para as estruturas viga-coluna, considera-se o
modo global de flexão em torno dos eixos principais, o modo global de torção e o modo
global de flexo-torção.
A excentricidade da força aplicada nas estruturas do tipo viga-coluna e o comprimento
do eixo longitudinal são fundamentais na verificação dos modos globais atuantes nesses
elementos estruturais. De acordo com o comprimento da coluna, pode-se ter o primeiro modo
de instabilidade de flexo-torção para colunas mais curtas, ou de flexão para colunas mais
longas.
Os modos de flambagem global usualmente provocam o colapso da estrutura. Já no
modo local, se considera uma reserva pós-crítica devido ao aumento gradual de rigidez,
34
provocado pelas tensões de tração das membranas dos elementos do perfil. O modo
distorcional apresenta capacidade pós-crítica reduzida em relação ao modo local de placa.
A interação entre os modos de flambagem pode ocorrer das seguintes maneiras:
modo local de placa com modo distorcional;
modo local de placa com modo global;
modo distorcional com modo global;
modo local de placa com modo distorcional e global.
Desta interação sugere-se a investigação original com base nos modelos finitos da
resistência pós-crítica nos perfis de hastes de paredes delgadas, o grau da instabilidade
elástica e a contribuição da plasticidade no mecanismo de colapso, configurando-se uma
mudança brusca de forma a ser investigada.
1.6 OBJETIVO
O objetivo principal do trabalho é observar os vários fenômenos decorrentes do
comportamento estrutural nos perfis de hastes de paredes delgadas, com o auxílio do método
das faixas finitas, da análise elástica e da programação matemática.
O estudo consiste na análise da estabilidade sob os aspectos linear e de interação entre
os modos de flambagem, considerando-se a avaliação da seção transversal completa dos perfis
delgados.
Ultimamente vários autores têm realizado estudos da análise em problemas de flexo-
torção em hastes de paredes delgadas de seção aberta, no âmbito das rotações de flexão
moderadas. Pretende-se adotar um modelo de análise prevendo grandes rotações, onde o grau
de complexidade é maior, buscando-se solucionar o problema com a formulação matemática.
35
1.7 METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
A formulação básica teórica iniciou-se com ampla pesquisa bibliográfica relacionada
ao assunto, realizada nas bibliotecas da COPPE-UFRJ, PUC-Rio, Universidade de São Carlos
e Universidade Nacional de Brasília. A elaboração da Tese prossegue na análise da
estabilidade das hastes delgadas através da programação computacional, utilizando-se o
método das faixas finitas e programas elaborados pelo autor com o auxílio da computação
algébrica simbólica. Em seguida, os resultados obtidos são analisados observando-se a
utilidade e o emprego de cada perfil, constatando-se a validação dos programas
desenvolvidos.
Os esforços últimos solicitantes para hastes delgadas são investigados, utilizando-se os
métodos da equação de interação para barras submetidas a flexo-compressão, NBR14762
(2001), método de análise de estabilidade de SCHAFER e PEKÖZ (1998), modelos de
POLILLO (1998), ATTARD (1986) e o emprego dos funcionais de PIAN (1964). Nas
condições de resistência considera-se um critério de ruptura para a obtenção de um sistema
governante na forma de programação. A análise plástica é efetuada por problemas duais de
programação linear associados aos teoremas estático e cinemático para a obtenção da solução
ótima.
Ainda na metodologia, leva-se em consideração a influência da excentricidade do
carregamento, para os casos em que este se aproxima do centro de cisalhamento, o que ainda
não foi feito por nenhum autor e constitui uma justificativa do mérito de originalidade da
pesquisa.
Quanto aos equipamentos, são utilizados os computadores do Laboratório de
Informática do Curso de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal
Fluminense, o programa computacional CUFSM e outros desenvolvidos ao longo do curso,
através da computação algébrica simbólica (Mathcad).
2 FLAMBAGEM GLOBAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES DELGADAS
As tensões de flambagem em seções de perfis de hastes delgadas, com seção aberta,
ocorrem provenientes dos esforços de momento, no plano de simetria da seção transversal.
Para a otimização do projeto são desejáveis a menor área possível da seção, e o maior raio de
giração possível, conduzindo à utilização de seções de hastes delgadas com mesas ou almas
de comprimento extenso (WALKER, 1975).
2.1 INTRODUÇÃO
Na flambagem torcional, a parte mediana do perfil sofre rotação em relação aos
bordos, devida à baixa rigidez à torção. Os perfis delgados de seção aberta são propícios às
tensões de flambagem torcional, onde a instabilidade pode ocorrer por uma combinação entre
esforços de flexão e torção.
Os modos de flambagem global, para perfis delgados com seções transversais do tipo
U enrijecida, são ilustrados na Figura 2.1.
37
Figura 2.1 Modos de flambagem global para seções do tipo U enrijecida.
Os projetos de estruturas em hastes de paredes finas, sujeitas aos esforços de torção,
requerem conhecimento das relações entre a tensão de flambagem, a rigidez estrutural e a
disposição dos enrijecedores de flexão e de torção.
2.2 TORÇÃO PURA EM PERFIS DE HASTES DELGADAS COM SEÇÕES
TRANSVERSAIS ABERTAS
A torção pura indica que o comprimento da estrutura sofre torção uniforme em pares
opostos aplicados nas extremidades, com ação no plano normal ao eixo longitudinal, e com
extremidade livre para a ação do empenamento.
A Figura 2.2 ilustra o empenamento da estrutura, formada por perfis do tipo I, com a
distorção das seções planas dos membros.
38
Figura 2.2 Empenamento dos bordos livres da estrutura.
A distorção é eliminada pela condição de apoio das extremidades, que impede o
empenamento, e as tensões longitudinais são induzidas, aumentando a rigidez à torção.
Na torção pura apenas são produzidas tensões de cisalhamento, constantes ao longo do
comprimento da estrutura. A distribuição das tensões cisalhantes na seção transversal depende
da forma da seção, e usualmente a tensão de cisalhamento em qualquer ponto é tangencial à
linha média da seção.
O ângulo de torção θ para uma estrutura de comprimento L é fornecido por:
JG
T
L
=
θ
, (2.1)
onde T é o momento de torção e G J é a rigidez torcional da seção; sendo G o módulo de
rigidez transversal e J a constante de torção para a seção.
Elaborando a Equação (2.1), obtém-se a variação da torção expressa por:
d
JGT
θ
= . (2.2)
39
Para seções abertas, sem grandes variações de espessuras entre membros adjacentes, a
constante de torção J, é dada por:
=
S
0
3
3
dst
J , (2.3)
onde s é a distância ao longo da linha média do perfil, t é a espessura, e a integração é
realizada pelo comprimento total do perfil.
A aplicação de carregamentos transversais, em uma viga de seção de hastes de paredes
delgadas abertas, ocasiona tensões de torção e momento, a não ser que a linha de ação do
carregamento coincida com o centro de cisalhamento. Quando o carregamento tem ação no
centro de cisalhamento, o momento do carregamento externo em relação ao centróide da
seção contrabalança o momento proveniente da distribuição interna dos esforços cisalhantes
na linha média da seção transversal (CHILVER,1953).
Para seções transversais que apresentam dois eixos de simetria, o centro de
cisalhamento coincide com o centróide, e seções com um eixo de simetria, o centro cisalhante
está disposto no eixo, com deslocamento em relação ao centróide.
A Figura 2.3. ilustra o centro de cisalhamento para seções do tipo U.
Centróide
Centro de
Cisalhamento
Tensões
Cisalhantes
e
b
b
t
2
1
Figura 2.3 Posição do centro de cisalhamento para seções do tipo U.
40
A distância do centro de cisalhamento à alma de seções do tipo U, designada por e, é
obtida por:
21
2
bb6
b3
e
+
=
, (2.4)
onde b
1
é a altura da alma e b
2
é a largura da mesa do perfil.
A Figura 2.4 demonstra as posições do centro de cisalhamento para as seções
transversais de estruturas de hastes de paredes delgadas formadas por aço a frio.
Centróide
e
Centróide
Centróide
Centróide
Cisalhamento
de
Centro
Centro
de
Cisalhamento
Figura 2.4 Posições do centro de cisalhamento em relação ao centróide das seções.
O eixo do centro de cisalhamento permanece inalterado na torção, e as seções
transversais sofrem rotação em relação ao centro de cisalhamento.
41
2.3 TORÇÃO NÃO UNIFORME EM PERFIS DE HASTES DELGADAS COM
SEÇÕES TRANSVERSAIS ABERTAS
As estruturas que não possuem liberdade para sofrer o empenamento ou possuem
momento de torção variável ao longo do comprimento longitudinal, apresentam a taxa
zd
dθ
e a
quantidade de empenamento com variações no eixo longitudinal da peça estrutural. O
surgimento de tensões compressivas nas fibras longitudinais,
z
σ
, é proporcional aos
deslocamentos axiais devidos ao empenamento, w.
As tensões de compressão
z
σ
contribuem para o aumento das tensões cisalhantes, de
maneira similar ao cisalhamento produzido quando uma viga sofre ação de momento. As
tensões
x
σ
não produzem momento ou força resultante axial.
O deslocamento axial devido ao empenamento w, é dado por:
(
)
zd
d
www
ss
θ
=
, (2.5)
onde:
=
S
0
s
sdrw , (2.6)
sendo r a distância do centro de cisalhamento à tangente em qualquer ponto da seção, e
s
w
o
valor médio para
s
w em torno da seção completa.
A deformação axial
z
w
é obtida por:
( )
2
2
ssz
zd
d
ww
θ
=ε . (2.7)
42
A tensão axial
z
σ
é fornecida por:
( )
2
2
ssz
zd
d
wwE
θ
=σ
. (2.8)
No estudo do aumento das tensões cisalhantes oriundas das tensões de compressão
z
σ , considera-se um pequeno elemento da parede da seção, de altura ds e largura dz.
A Figura 2.5 ilustra uma seção transversal de uma estrutura com apoio fixo, e
aplicação do momento de torção na outra extremidade.
m
n
o
p
c'
o'
T
x
y
z
Figura 2.5 Estrutura sob esforços de torção na extremidade livre.
A Figura 2.6 mostra a análise das tensões provocadas pelos esforços devidos à torção
em um elemento infinitesimal da barra.
43
zd
z
z
z
σ
+σ
z
σ
τ
sd
s
τ
+τ
sd
zd
m
n
o
p
Figura 2.6 Elemento infinitesimal de uma seção aberta.
O equilíbrio do elemento em análise é dado por:
(
)
(
)
0sdzd
z
t
zdsd
s
t
z
=
σ
+
τ
. (2.9)
Como t é constante na direção z, obtém-se:
(
)
0t
s
t
z
z
=
σ
σ
+
τ
, (2.10)
e a substituição por
z
σ , na Equação (2.8), fornece:
(
)
( )
3
3
s
s
zd
d
wwtE
s
t θ
=
τ
. (2.11)
Por integração, tem-se:
( )
θ
=τ
S
0
s
s
3
3
sdtww
zd
d
Et . (2.12)
44
A força de cisalhamento em um elemento da seção, de comprimento ds, é dada por
sdt
τ
, e a integração dos momentos provocados por estas forças em relação ao centro de
cisalhamento, proporciona a expressão da contribuição da torção devido às tensões de
empenamento:
( )
θ
=τ=
S
0
S
0
s
s
3
3
S
0
w
sdrsdtww
zd
d
EsdtrT , (2.13)
sendo representada por:
( )
θ
=
S
0
2
s
s
3
3
w
sdtww
zd
d
ET . (2.14)
A integral, indicada por
( )
S
0
2
s
s
tww , é denominada constante de empenamento,
equivalendo à constante de torção J, da Equação (2.3). A constante de empenamento é
denotada por
w
C
, onde a combinação das Equações (2.2) e (2.14) fornece a equação
diferencial para a torção não uniforme:
3
3
w
zd
d
CE
zd
d
JGT
θ
θ
=
. (2.15)
Para uma seção de espessura uniforme, do tipo I, com comprimento da alma b
1
, e
momento de inércia I
y
, em relação ao eixo coincidente com a linha média da alma, tem-se:
4
Ib
C
y
2
1
w
=
. (2.16)
45
Para uma seção de espessura uniforme, do tipo U, com comprimento de mesa b
2
,
pode-se escrever:
+
+
=
21
21
3
2
2
1
w
b6b
b3b2
12
btb
C . (2.17)
2.4 FLAMBAGEM TORCIONAL EM PERFIS DELGADOS
Nos tipos de seções transversais I, Z e cruciformes, onde o centro de cisalhamento e o
centróide coincidem, pode ocorrer flambagem pela torção da seção, com o eixo longitudinal
ao longo do centróide permanecendo inalterado. Considera-se uma seção arbitrária sob
esforços de tensão σ, e um elemento infinitesimal, de comprimento dz e largura ds,
posicionado a uma distância r do centro cisalhante, como demonstrado na Figura 2.7.
dz
ds
z
o
θ
Figura 2.7 Seção de hastes delgadas sob esforços de compressão.
46
A deflexão do elemento, quando a seção transversal sofre torção de ângulo θ, é dada
por
θ
r . As forças compressivas nas extremidades do elemento são obtidas por sdt
σ
, sendo
equivalentes a um carregamento lateral q, por unidade de comprimento:
( )
2
2
zd
vd
sdtq σ= , (2.18)
onde v é a deflexão normal.
Como
θ
=
rv , pode-se escrever:
( )
r
zd
d
sdtq
2
2
θ
σ=
. (2.19)
O momento do carregamento lateral, em relação ao centro de cisalhamento, é indicado
por:
( )
2
2
2
r
zd
d
sdtm
θ
σ=
. (2.20)
O somatório do momento em toda a seção transversal fornece:
θ
σ=
S
0
2
2
2
s
sdrt
zd
d
m , (2.21)
conduzindo a:
0
2
2
s
I
zd
d
m
θ
σ=
, (2.22)
sendo I
0
o momento polar de inércia, e m
S
a taxa de variação da torção em relação ao
comprimento da seção.
47
Observando a Equação (2.22), tem-se:
zd
Td
m
s
= . (2.23)
A substituição da Equação (2.15) na Equação (2.23) fornece:
θ
θ
=
4
4
w
2
2
s
zd
d
CE
zd
d
JGm , (2.24)
que substituindo na Equação (2.22), indica a equação diferencial da flambagem torcional, para
seções onde o centro de cisalhamento e o centróide são coincidentes:
( )
0
zd
d
IJG
zd
d
CE
2
2
0
4
4
w
=
θ
σ
θ
. (2.25)
A solução da Equação (2.25) é dada por:
(
)
(
)
4321
AzAzpcosAzpsenA +++=θ , (2.26)
onde:
(
)
w
0
2
CE
IJG
p
σ
= . (2.27)
48
2.4.1 Condições de contorno das seções transversais
Para as seções simplesmente apoiadas, os bordos são fixos para a rotação e livres para
o empenamento. Com o comprimento L do membro, têm-se as seguintes condições de
contorno:
Lz,0zquando0
=
=
=
θ
, (2.28)
como os bordos são livres para sofrer o empenamento, não existem tensões longitudinais
devido ao empenamento, então:
( )
0
zd
d
wwE
2
2
ssz
=
θ
=σ ,
Lz,0zquando0
zd
d
2
2
===
θ
. (2.29)
Aplicando as condições acima, na Equação (2.26), obtêm-se as equações lineares
simultâneas expressas por:
0AA
42
=+ ,
(
)
(
)
0ALALpcosALpsenA
4321
=+++ ,
(2.30)
0pA
2
2
= ,
(
)
(
)
0LpcospALpsenpA
2
2
2
1
= .
49
A formulação matricial da Equação (2.30) fornece:
( ) ( )
( ) ( )
=
0
A
A
A
A
00LpcospLpsenp
00p0
1LLpcosLpsen
1010
4
3
2
1
22
2
. (2.31)
A equação característica é dada por:
(
)
0LpsenpL
4
= . (2.32)
Como
(
)
0Lpsen
=
, então
π
=
nLp , e substituindo na Equação (2.27), tem-se:
π
+=σ
w
2
22
0
cr
CE
L
n
JG
I
1
. (2.33)
O menor valor para
cr
σ
está associado com n = 1, sendo obtido por:
π
+=σ
2
w
2
0
cr
L
CE
JG
I
1
. (2.34)
Pela Equação (2.30), observa-se que 0AAA
432
===
, então para
L
p
π
= , pode-se
escrever a Equação (2.26) por:
π
=θ
L
z
senA
1
. (2.35)
50
Para as seções engastadas, os bordos são fixos para a rotação e não são livres para o
empenamento. Com o comprimento L do membro, têm-se as seguintes condições de
contorno:
Lz,0zquando0
=
=
=
θ
, (2.36)
como os bordos não são livres para sofrer o empenamento, não existem deslocamentos devido
ao empenamento, então:
Lz,0zquando0
zd
d
===
θ
. (2.37)
Aplicando as condições acima, na Equação (2.26), obtêm-se as equações lineares
simultâneas expressas por:
0AA
42
=+
,
(
)
(
)
0ALALpcosALpsenA
4321
=+++
,
(2.38)
0ApA
31
=+
,
(
)
(
)
0ALpsenpALpcospA
321
=+
.
A formulação matricial da Equação (2.38) fornece:
( ) ( )
( ) ( )
=
0
A
A
A
A
01LpsenpLpcosp
010p
1LLpcosLpsen
1010
4
3
2
1
. (2.39)
51
A equação característica é dada por:
0
2
Lp
cosLp
2
Lp
sen2
2
Lp
sen2
=
. (2.40)
Como 0
2
Lp
sen =
, então π= n
2
Lp
, e substituindo na Equação (2.27), para n = 1,
tem-se:
π
+=σ
2
w
2
0
cr
L
CE4
JG
I
1
. (2.41)
Pela Equação (2.38), observa-se que 0AA
31
==
, e
24
AA
=
, então para
L
2
p
π
= , pode-se escrever a Equação (2.26) por:
π
=θ
L
z
senA2
2
4
. (2.42)
2.5
FLAMBAGEM POR FLEXO-TORÇÃO DE PERFIS ESBELTOS
As seções transversais, que não possuem o centro de cisalhamento coincidente com o
centróide, podem sofrer o fenômeno da flambagem devido à combinação de torção e
momento. Considerando-se a flambagem em uma coluna arbitrária, a seção transversal é
deslocada lateralmente e sofre rotação simultânea (YOUNG; RASMUSSEN, 1998), como
ilustra a Figura 2.8.
52
u o'
c"
c'
r
o
c
Centróide
Centro de Cisalhamento
deslocado
Rotação da seção
em relação ao
centro de
cisalhamento
Centro
de
Cisalhamento
x
y
y
0
x
0
Figura 2.8 Torção e flexão da seção delgada aberta.
A rotação ocorre em relação ao centro de cisalhamento, definindo-se a posição final do
centróide, considerando a deflexão do centro cisalhante e do centróide na direção do eixo x
(w), a deflexão do centro cisalhante e do centróide na direção do eixo y (v), e a rotação do
centróide em relação ao centro cisalhante de um pequeno ângulo (
θ
).
As coordenadas do centro de cisalhamento, com respeito ao eixo coordenado, e origem
no centróide são x
0
e y
0
. As novas coordenadas do centróide após o deslocamento lateral e a
rotação, em relação à posição inicial, são
(
)
θ+
0
yu e
(
)
θ
0
xv . Os momentos M
X
e M
Y
do
carregamento P, em relação aos eixos principais, são obtidos por:
(
)
θ+=
0y
yuPM
,
(2.43)
(
)
θ=
0x
xvPM
.
53
As equações diferenciais para o equilíbrio do momento nas duas direções são:
( )
θ+=
0
2
2
y
yuP
xd
ud
IE ,
(2.44)
( )
θ=
0
2
2
x
xvP
xd
vd
IE .
Considerando-se o carregamento lateral equivalente no elemento da Equação (2.19),
adicionam-se os termos
2
2
zd
vd
P
e
2
2
zd
ud
P
, levando-se aos momentos adicionais
0
2
2
x
zd
vd
P
e
0
2
2
y
zd
ud
P
. A Equação (2.22) é, então, apresentada por:
+
θ
σ=
2
2
0
2
2
00
2
2
s
zd
ud
y
zd
vd
xPI
zd
d
m
. (2.45)
A substituição de
zd
Td
m
s
= , na Equação (2.45), fornece:
( )
0
zd
ud
yP
zd
vd
xP
zd
d
IJG
zd
d
CE
2
2
0
2
2
0
2
2
0
4
4
w
=+
θ
σ
θ
. (2.46)
As Equações (2.44) e (2.46) representam simultaneamente três equações diferenciais
para a solução geral das deflexões u e v, e a rotação
θ.
54
Para as seções transversais com o centro de cisalhamento coincidente ao centróide, a
flambagem por flexo-torção não é observada, x
0
= y
0
= 0, obtendo-se:
uP
xd
ud
IE
2
2
y
= ,
vP
xd
vd
IE
2
2
x
= , (2.47)
( )
0
zd
d
IJG
zd
d
CE
2
2
0
4
4
w
=
θ
σ
θ
.
Para as seções transversais com um eixo de simetria, y
0
= 0, a flambagem normal a
este plano envolve combinação de torção e flexão, conduzindo a:
uP
xd
ud
IE
2
2
y
= ,
( )
θ=
0
2
2
x
xvP
xd
vd
IE , (2.48)
( )
0
zd
vd
xP
zd
d
IJG
zd
d
CE
2
2
0
2
2
0
4
4
w
=
θ
σ
θ
.
55
2.5.1 Condições de contorno das seções transversais
Para as seções transversais que apresentam um eixo de simetria, simplesmente
apoiadas, os bordos são livres para sofrer o empenamento e fixos para impedir a rotação.
As condições de contorno são dadas por:
Lz,0zquando0
=
=
=
θ
;
(2.49)
Lz,0zquando0
zd
d
2
2
===
θ
.
Como não ocorre deflexão ou momento fletor nos bordos:
.Lz,0zpara0
zd
vd
,0v
2
2
==== (2.50)
Supondo-se que a deflexão e a rotação possuem função senoidal ao longo da barra,
pode-se escrever:
π
=
L
z
senAu
1
,
π
=
L
z
senAv
2
, (2.51)
π
=θ
L
z
senA
3
.
56
A substituição da Equação (2.51) na Equação (2.48) fornece:
0A
L
IEP
1
2
2
y
=
π
,
0AxPA
L
IEP
302
2
2
x
=
π
, (2.52)
0AI
A
P
JG
L
CEAxP
30
2
2
w20
=
+
π
,
onde
A
é a área da seção transversal.
A formulação matricial da Equação (2.52) indica:
0
A
A
A
L
CEJGI
A
P
xP0
xP
L
IEP0
00
L
IEP
3
2
1
2
2
w00
0
2
2
x
2
2
y
=
π
π
π
. (2.53)
A equação característica da Equação (2.53) é representada por:
0xP
L
CEJGI
A
P
L
IEP
L
IEP
2
0
2
2
2
w0
2
2
x
2
2
y
=
π
π
π
. (2.54)
57
A parcela, indicada por
2
2
y
L
IE
π
, representa o carregamento de flambagem no plano
de simetria, sendo designado por
y
P
. A parcela, representada por
2
2
x
L
IE
π
, é o
carregamento de flambagem normal ao plano de simetria, sendo designado por
x
P
. A parcela,
indicada por
π
+
2
2
w
0
L
CEJG
I
A
, representa o carregamento de flambagem da torção
pura, sendo designada por
θ
P
.
A Equação (2.54) pode, então, ser escrita por:
( ) ( )( )
0xPPPPP
A
I
PP
2
0
2
x
0
y
=
θ
. (2.55)
Obtendo-se as raízes, tem-se:
( )( )
0xPPPPP
A
I
2
0
2
x
0
=
θ
. (2.56)
Organizando a Equação (2.56), obtém-se:
( )
0PPPPP
I
xA
1P
xx
0
2
0
2
=++
θθ
, (2.57)
onde o momento polar de inércia em relação ao centro de cisalhamento, é dado por:
2
0c0
xAII += , (2.58)
sendo
c
I
o momento polar de inércia em relação ao centróide da seção.
58
A substituição da Equação (2.58) na Equação (2.57) fornece:
( )
0PPPPPP
I
I
xx
2
0
c
=++
θθ
. (2.59)
Para as seções transversais que não apresentam eixo de simetria, simplesmente
apoiadas, os bordos são livres para sofrer o empenamento e fixos para impedir a rotação.
As condições de contorno são dadas por:
Lz,0zquando0uv
=
=
=
=
=
θ
;
(2.60)
Lz,0zquando0
zd
ud
zd
vd
zd
d
2
2
2
2
2
2
=====
θ
.
Supondo-se que a deflexão e a rotação possuem função senoidal ao longo da barra,
pode-se escrever:
(
)
0AyPAPP
301y
=+
,
(
)
0AxPAPP
302x
=
, (2.61)
( )
0APP
A
I
AxPAyP
3
0
2010
=+
θ
.
A formulação matricial da Equação (2.61) indica:
( )
( )
( )
0
A
A
A
PP
A
I
xPyP
xPPP0
yP0PP
3
2
1
0
00
0x
0y
=
θ
. (2.62)
59
A equação característica da Equação (2.62) é representada por:
( )( )( ) ( ) ( )
0PPxPPPyPPPPPPP
A
I
y
2
0
2
x
2
0
2
xy
0
=
θ
. (2.63)
2.6
CONSIDERAÇÕES DA FLAMBAGEM TORCIONAL EM PERFIS DELGADOS
A tensão máxima, para a flambagem torcional de um perfil de hastes delgadas, sofre
influência das imperfeições geométricas, das excentricidades dos carregamentos e das tensões
residuais. As análises teóricas da tensão baseada em condições perfeitas não são, então,
observadas na prática (KLÖPPEL; SCHUBERT, 1971).
Para as considerações relevantes no projeto de estruturas delgadas de perfil com seção
aberta, propõem-se a utilização da curva de flambagem por flexão, para uma estimativa da
tensão máxima de flambagem torcional. Nos parâmetros de entrada na curva, utiliza-se o
índice de esbeltez do perfil
λ
E
. A tensão crítica de flambagem torcional é dada por:
( )
2
E
2
torçãocr
E
λ
π
=σ
. (2.64)
Como muitas curvas utilizam termos não dimensionais, tem-se:
y
máx
N
σ
σ
= ,
(2.65)
( )
flexãocr
y
σ
σ
=λ .
60
A Equação (2.64) pode ser escrita por:
( )
21
torçãocr
y
E
σ
σ
=λ . (2.66)
Na análise de projetos estruturais, a tensão crítica de flambagem torcional é obtida,
com a Equação (2.66) usada como parâmetro de entrada na curva para
E
λ . O valor de
Ncorrespondente é utilizado na determinação da tensão máxima de flambagem torcional.
As pesquisas das tensões de flambagem torcional para uma variedade de seções
transversais, considerando os efeitos das tensões residuais e as imperfeições geométricas
iniciais, demonstram que a tensão crítica de flambagem torcional não ultrapassa o valor da
tensão de flambagem devida à flexão.
3 FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES DELGADAS
O modo de flambagem local é observado em perfis compostos por placas finas e
planas, causando a flambagem simultânea dos elementos de placa. A flambagem local
caracteriza-se pelo surgimento de deformações, representadas por ondas na extensão do
membro, com as junções longitudinais entre os elementos adjacentes permanecendo
indeformáveis.
3.1 INTRODUÇÃO
O fenômeno da flambagem local dos elementos de placa, de uma seção transversal
constituída por hastes delgadas, ocorre sem a presença de esforços devido ao momento global
da estrutura ou a rotação do membro da placa. O modo de flambagem local é caracterizado
pelos bordos comuns das placas componentes permanecendo indeformáveis, pela manutenção
do ângulo original entre placas adjacentes nos bordos comuns durante a flambagem, e pelas
mesmas curvas de ondas para as deformações que ocorrem em todas as placas
simultaneamente, como ilustrado na Figura 3.1.
62
Figura 3.1 Deformações em curvas ondulatórias das placas componentes da seção.
As seções transversais que apresentam grandes variações nas espessuras dos
componentes de placa podem apresentar diferentes curvas de ondas para as deformações
devidas ao efeito da flambagem.
3.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DO MODO DE FLAMBAGEM LOCAL
Os estudos da flambagem local estão fundamentados nas equações de equilíbrio para o
efeito da flambagem na seção completa, ou nas funções de deflexão com a utilização do
método da energia, ou na suposição dos graus de apoio nas bordas longitudinais das placas
componentes do elemento estrutural (GRAVES SMITH, 1966).
Os modos de flambagem local, para seções do tipo U enrijecidas, são mostrados na
Figura 3.2.
63
Figura 3.2 Modos de flambagem local para seções do tipo U enrijecidas.
As diferenças observadas nos métodos de análise são demonstradas numa seção
transversal, do tipo U, formada por hastes delgadas, com espessura uniforme e mesas iguais.
A alma da seção é referida por Placa 1, e a mesa por Placa 2.
y = b
2
/ 2
y = b
1
Placa 1
Placa 2
Eixo de Simetria
o
Figura 3.3 Análise da seção transversal delgada.
64
3.2.1 Equações de equilíbrio
O modo de flambagem local apresenta um plano de simetria em relação à linha central
da alma, proporcionando a análise, de apenas, da metade da seção transversal.
Para o bordo comum entre a alma e a mesa da seção, tem-se y = 0, apresentando as
seguintes condições:
[
]
1
0y = bordo comum,
1
2
b
y
=
plano de simetria,
[
]
2
0y = bordo comum,
[
]
2
by = livre.
O bordo comum permanece indeformável, não apresentando deflexão transversal neste
ponto, então:
[w
y = 0
= 0]
1
,
(3.1)
[w
y = 0
= 0]
2
.
O ângulo original entre as placas permanece inalterado após a flambagem:
0
y
w
y
w
2
0y
1
0y
=
==
. (3.2)
O equilíbrio dos momentos, em relação à y = 0, para as placas é dado por:
0
x
w
v
y
w
D
x
w
v
y
w
D
2
0y
2
2
2
2
1
0y
2
2
2
2
=
+
+
+
==
. (3.3)
65
No bordo livre da Placa 2, o momento de flexão e a força de cisalhamento são nulos,
então:
0
x
w
v
y
w
D
2
by
2
2
2
2
=
+
=
,
(3.4)
( )
0
yx
w
v2
y
w
D
2
by
2
3
3
3
=
+
=
.
No plano de simetria da Placa 1, a inclinação e a força de cisalhamento são nulos,
então:
0
y
w
1
2
b
y
=
=
,
(3.5)
0
yx
w
y
w
D
1
2
b
y
2
3
3
3
=
+
=
.
As expressões para a força de cisalhamento no plano de simetria e no bordo livre da
seção transversal são diferentes. As placas apresentam uma curva comum para as
deformações de flambagem, com função da deflexão transversal diferente para cada placa.
As superfícies de deflexão são representadas por:
( ) ( ) ( ) ( )
[
]
π
β+β+α+α=
a
xm
senysenAycosAysenhAycoshAw
1
43211
,
(3.6)
( ) ( ) ( ) ( )
[
]
π
β+β+α+α=
a
xm
senysenAycosAysenhAycoshAw
2
43212
.
66
A substituição das Equações (3.6) nas Equações (3.1), (3.4) e (3.5), com a inserção dos
valores apropriados para y, fornece:
0
2
q
cosqA
2
q
senqA
2
p
coshpA
2
p
senhpA
1
4321
=
+
+
,
0
2
q
cosqA
2
q
senqA
2
p
coshpA
2
p
senhpAD
2
4321
=
+
+
,
0]AA[
131
=+ ,
0]AsAr[D]AsAr[D
23
2
1
2
13
2
1
2
=+ ,
(3.7)
0]AqAp[D]AqAp[D
242142
=++ ,
0]AA[
231
=+ ,
( ) ( ) ( ) ( )
0]qcosrqAqsenrqApcoshspApsenhspA[D
2
2
4
2
3
2
2
2
1
=++
,
( ) ( ) ( ) ( )
0]qsensAqcossApsenhrApcoshrA[D
2
2
4
2
3
2
2
2
1
=+
.
Para uma solução não trivial da Equação (3.7), o valor do determinante das equações
lineares e homogêneas deve ser nulo. O determinante é identificado por funções
características de cada placa isolada, sendo expresso por:
0
B
S
b
b
B
S
2F
2
1
1ys
=
+
. (3.8)
67
Representando-se:
[
]
[ ]
1ys
1ys
1ys
B
S
B
S
=
,
(3.9)
[
]
[ ]
2F
2F
2F
B
S
B
S
=
,
sendo
[
]
1ys
S a função característica para a Placa 1 rotulada no ponto y = 0, no plano de
simetria em y = b
1
/ 2, e
[
]
1ys
B a função característica para a Placa 1 engastada no ponto y =
0, no plano de simetria em y = b
1
/ 2;
[
]
2F
S a função característica para a Placa 2 rotulada no
ponto y = 0, livre em y = b
2
, e
[
]
2F
B a função característica para a Placa 2 engastada no
ponto y = 0, livre em y = b
2
.
A estabilidade local de duas placas, com bordos comuns, pode ser expressa em termos
da estabilidade individual de cada componente das placas, rotuladas e engastadas na junção
dos elementos. A solução da Equação (3.8), para variados valores de
1
2
b
b
, é obtida pelas
combinações de
1
K
e
1
φ
, juntamente com
2
1
2
12
b
b
KK
= e
φ=φ
1
2
12
b
b
.
A equação para a tensão crítica da seção completa é dada por:
( )
2
1
1
2
2
1
cr
b
t
v112
EK
π
=σ , (3.10)
onde
1
1
1
b
a
=φ , sendo
1
a a largura, e
1
b a altura do elemento de placa.
68
O gráfico, representado na Figura 3.4, indica os valores de
(
)
min
1
K para as variações
dos valores de
1
2
b
b
.
2
2
1
mín1
b
b
5.0K
=
4K
mín1
=
0
0.2 0.4
0.6
0.8
1.0
1
2
3
4
5
Solução
Exata
K
mín
1
1
2
b
b
Figura 3.4 Coeficientes mínimos da flambagem local para seções do tipo U.
Para as seções que sofrem o efeito da flambagem local em deformações de curvas
ondulatórias, a tensão crítica virtualmente independe do comprimento, sendo representada
por:
(
)
( )
2
1
1
2
2
min
1
cr
b
t
v112
EK
π
=σ . (3.11)
69
3.2.2 Método da energia
O método da energia propõe a utilização de funções para a deflexão transversal da
seção. Uma solução é fundamentada na consideração da deflexão transversal da alma como
um somatório de uma curva senoidal e um arco circular. Uma placa sem restrições nos bordos
adota a curva senoidal, e uma viga, com momentos iguais e opostos aplicados nos bordos,
assume o arco circular.
A combinação fornece:
π
π
+
=
a
xm
sen
b
y
senB
b
y
1
b
y
A4w
1
1
. (3.12)
Na deflexão das mesas, considera-se uma curva que consiste do somatório de uma
linha reta e a deflexão de um elemento viga. Uma mesa, sem restrições nos bordos, sofre
rotação sem esforços de momento, e uma viga com restrições na origem sofre deflexão. A
combinação indica:
π
+
=
a
xm
sen
b
y
778.9
b
y
852.9
b
y
963.4
b
y
889.3
D
b
y
Cw
2
2345
2
.
(3.13)
3.2.3
Solução aproximada
Os métodos anteriores abrangem a interação da deflexão da alma e das mesas na
presença do fenômeno da flambagem. O método da solução aproximada assume a alma
simplesmente apoiada nos bordos longitudinais e as mesas simplesmente apoiadas nas junções
com a alma, considerando a tensão crítica da seção completa menor que as tensões críticas
para cada elemento separado.
70
A tensão crítica para a alma da seção é obtida por:
( )
( )
2
1
2
2
1
cr
b
t
v112
E4
π
=σ . (3.14)
A tensão crítica para as mesas da seção é dada por:
( )
( )
2
2
2
2
2
cr
b
t
v112
E5.0
π
=σ . (3.15)
Em termos de largura da alma da seção, pode-se escrever:
( )
( )
2
2
1
2
1
2
2
2
cr
b
b
b
t
v112
E5.0
π
=σ . (3.16)
Tem-se para a alma:
(
)
4K
min
1
= , (3.17)
e para as mesas:
( )
2
2
1
min
1
b
b
5.0K
= . (3.18)
As análises envolvendo seções de espessura uniforme, dos tipos U e I, podem ser
aplicadas em seções de espessura não uniforme na alma e nas mesas. Na solução exata, pode-
se utilizar uma formulação geral da Equação (3.8), representada por:
0
B
S
tb
tb
B
S
2F
3
12
3
21
1ys
=
+
. (3.19)
71
As Figuras 3.5 e 3.6 ilustram os valores dos coeficientes mínimos de flambagem no
modo local, para seções transversais delgadas, com espessuras não uniformes.
0
0.2 0.4
0.6
0.8
1.0
1
2
3
4
5
1
2
b
b
6
2
1
t
t
0.6
0.8
1.0
1.25
1.6
b
2
t
2
1
t
1
b
1 mín
K
Figura 3.5 Valores de
(
)
n
1
K para seções do tipo U, com variação de espessura.
0
0.2 0.4
0.6
0.8
1.0
1
2
3
4
5
1
2
b
b
6
2
1
t
t
0.6
0.8
1.0
1.2
1.6
b
2
b
1
t
1
2
t
1 mín
K
Figura 3.6 Valores de
(
)
n
1
K para seções do tipo I, com variação de espessura.
72
3.3
FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DE PAREDES DELGADAS COM MESAS
ENRIJECIDAS
Os enrijecedores são utilizados nos bordos livres das mesas das seções para propiciar
apoio e aumentar a tensão crítica de flambagem local. Nas seções transversais constituídas por
aço a frio, o elemento enrijecedor é formado pelo giro dos bordos livres de um determinado
ângulo estabelecido, e proporciona resistência à flexão devido ao momento externo atuante
nas mesas da seção. Uma análise aproximada pode ser realizada, com o comportamento da
alma e das mesas sendo tratado separadamente, e sem a consideração da interação entre os
elementos da seção. Considerando a alma simplesmente apoiada, com modos de flambagem
em deformações de curvas ondulatórias, tem-se:
( )
( )
2
1
2
2
1
cr
b
t
v112
E4
π
=σ . (3.20)
A tensão crítica de flambagem das mesas é obtida com o uso de uma formulação
empírica da solução exata, ilustrada na Figura 3.7.
0
0.2 0.4
0.6
0.8
1.0
1
2
3
4
5
1
2
b
b
6
1
L
b
b
0
0.4
0.3
0.2
0.15
0.1
1
b
2
b
b
L
1 mín
K
Figura 3.7 Seções transversais do tipo U enrijecidas.
73
0
0.2 0.4
0.6
0.8
1.0
1
2
3
4
5
1
2
b
b
6
1
L
b
b
0
0.3
0.2
0.1
b
1
b
2
L
b
1 mín
K
Figura 3.8 Solução aproximada para seções transversais enrijecidas do tipo U.
A variação no aumento dos valores de
(
)
min
1
K para um determinado valor de
1
2
b
b
,
com o aumento da relação das larguras
1
L
b
b
, não apresenta relação linear, aproximando-se a
uma curva parabólica. No exemplo, para 0.1
b
b
1
2
= , tem-se os valores de
(
)
min
1
K acrescidos
de
2
1
L
b
b
26
em relação aos valores iniciais para
(
)
min
1
K . Adicionando estes valores de
(
)
min
1
K na Equação (3.18), obtém-se:
( )
2
1
L
2
2
1
min
1
b
b
26
b
b
5.0K
+
= . (3.21)
74
A substituição da Equação (3.21) na Equação (3.11) fornece:
( )
( )
2
1
2
2
2
1
L
2
2
1
2
cr
b
t
v112
E
b
b
26
b
b
5.0
π
+
=σ
. (3.22)
As tensões
(
)
1
cr
σ
e
(
)
2
cr
σ
são consideradas as tensões críticas de flambagem da
seção completa. Na teoria aproximada, os valores de
1
L
b
b
produzem rigidez suficiente nas
mesas para garantir tensões críticas maiores que as tensões de flambagem da alma.
3.4 MÁXIMA TENSÃO DE FLAMBAGEM
Os valores da tensão crítica de flambagem
cr
σ
, obtidos abaixo do limite elástico do
material, possibilitam para a seção o aumento da tensão final de compressão devido às
grandes deflexões e às ações na membrana das placas componentes. A tensão máxima de
flambagem
máx
σ
é alcançada na ruptura do material. Os testes de compressão em seções de
aço formado a frio, do tipo U, revelam:
3
1
y
cr
y
máx
66.0
σ
σ
=
σ
σ
, para
<
σ
σ
1
y
máx
. (3.23)
A Equação (3.23) pode ser escrita da forma:
σσ=σ
3
1
cr
3
2
ymáx
66.0 , para
<
σ
σ
1
y
máx
. (3.24)
75
Uma seção de haste delgada, designada para sofrer o modo de flambagem local em
tensão crítica correspondente a um quarto da tensão de escoamento do aço
(
)
4/
ycr
σ=σ
,
oferece o colapso no valor de
crmáx
5.2 σ=σ
, indicando reserva considerável da tensão pós-
crítica de flambagem.
Os testes nas seções de aço formado a frio revelam um método analítico, considerando
a redistribuição das tensões ao longo dos bordos das placas componentes da seção após a
flambagem elástica, e o efeito das imperfeições iniciais, sendo representado por:
2
mcr
máx
mcr
máx
cr
máx
cr
y
152.0183.2
δ
ε
+
σ
σ
+
δ
ε
+
σ
σ
+
σ
σ
=
σ
σ
, (3.25)
onde ε é a amplitude de imperfeição inicial das placas componentes da seção, δ
m
é a
amplitude destas imperfeições quando a tensão máxima nos bordos alcança o escoamento do
aço.
A relação, para os valores de ε e δ
m
, é dada por:
0
t
25.4125.4
ttt
cr
máx
2
m
3
m
=
ε
σ
σ
+
ε
δ
δ
. (3.26)
Os valores para
t
ε
,obtidos experimentalmente, são fornecidos por:
2
1
cr
y
3.0
t
σ
σ
=
ε
. (3.27)
76
3.5
CONSIDERAÇÕES DA FLAMBAGEM LOCAL EM PERFIS DELGADOS
As considerações no projeto de estruturas de aço formado a frio, com seção transversal
em hastes de paredes finas, designam uma margem de segurança entre os valores da tensão de
flambagem global devido à flexão, e a tensão de flambagem local dos elementos de placa
componentes da seção. A relação largura/espessura dos elementos estruturais sujeitos a
compressão axial, deve satisfazer a seguinte expressão:
9.0
2
1
cr
K
σ
σ
, (3.28)
sendo
K
σ
a tensão permissível para a flambagem global da coluna, e
cr
σ
a tensão de
instabilidade local dos elementos.
3.6
INTERAÇÃO ENTRE OS MODOS DE FLAMBAGEM LOCAL E GLOBAL
A metodologia analítica proporciona a obtenção da tensão crítica no modo de
flambagem local de uma seção delgada
(
)
cr
σ
, e da tensão última de compressão denominada
tensão máxima compressiva
(
)
máx
σ
. A tensão crítica de flambagem local representa a tensão
em que a flambagem local primeiramente ocorre numa pequena extensão do membro, sem
tendência para a flambagem no modo de flexão, devido ao baixo índice de esbeltez da seção.
A tensão máxima de compressão indica a tensão última obtida pela continuação da
compressão do membro após a primeira verificação da flambagem (VAN der NEUT, 1968).
Os modos de flambagem distorcional, para os perfis de seções transversais enrijecidas
do tipo U, estão ilustrados na Figura 3.9.
77
Figura 3.9 Modos de flambagem distorcional das seções do tipo U enrijecidas.
3.6.1 Tensões máximas de flambagem local
A tensão crítica de flambagem local nas seções perfeitamente elásticas é obtida pelo
conhecimento da configuração, das proporções e do módulo de elasticidade da seção em
análise. O valor da tensão excedendo a margem de segurança ou a tensão de escoamento
(
)
y
σ
do material proporciona flambagem com o colapso estrutural, em uma tensão inferior a
(
)
cr
σ
. Os valores calculados para
(
)
cr
σ
, inferiores a
σ
y
3
2
, fornecem uma reserva de
carga após a primeira ocorrência da flambagem, devida às grandes deflexões elásticas das
placas componentes, com o colapso acontecendo para uma tensão superior à
(
)
cr
σ
.
O colapso ocorre, quando a intensidade da tensão nos bordos das placas componentes,
alcançam valores próximos à tensão de escoamento do aço, devendo-se observar a relação
(
)
ymáx
σσ
dada pela Equação (3.23).
78
3.6.2 Tensões da flambagem global
A tensão média de ruptura, para seções com elevados valores do índice de esbeltez,
não sofre influência da flambagem das placas componentes, tendo valor semelhante à tensão
de flambagem global da coluna. As seções, com valores bem reduzidos do índice de esbeltez,
apresentam o valor da tensão média de ruptura igual à tensão máxima de instabilidade local
(
)
máx
σ
. Para as seções, de valores intermediários do índice de esbeltez, o colapso é causado
pela interação dos modos global e local de flambagem.
O comportamento da coluna de seção de hastes delgadas, sem tendência para o
surgimento do modo local de flambagem, indica a tensão de flambagem por:
2
t
2
E
E
λ
π
=σ
, (3.29)
onde
t
E
é o módulo de elasticidade tangente, e
λ
é o índice de esbeltez efetivo da seção.
3.6.3 Zona de interação dos modos global e local de flambagem
A curva de
λσ x
E
se afasta da curva elástica no limite da tensão proporcional,
designada
0
σ
. Quando a flambagem local ocorre, no entanto, a curva deve aproximar os
valores da tensão máxima de compressão para baixos valores de esbeltez
λ
. A ligação da
tensão máxima de compressão
(
)
máx
σ
para reduzidos valores de
λ
, com a tensão de
flambagem
(
)
E
σ
para elevados índices de
λ
, adicionada aos efeitos práticos de imperfeições
geométricas e de tensões residuais, é realizada pela curva de ajuste na zona de interação entre
os modos de flambagem local e global, ilustrada na Figura 3.10.
79
r
L
máx
σ
t
Eσ
E
σ
0
σ
Interação
de
Zona
σ
Figura 3.10 Zona de interação da flambagem global e local para perfis delgados.
Uma curva para a transição dos modos de flambagem global e local, adota
(
)
máx
σ
como a tensão limite máxima, fornecendo a tensão de ruptura
(
)
σ
:
(
)
(
)
EEmáx
σση=σσσσ
, (3.30)
ou
( ) ( )
2
1
yy
Emáx
2
y
E
y
máx
y
E
y
máx
y
1
4
1
1
2
1
σσ
σσ
σ
σ
η++
σ
σ
σ
σ
η++
σ
σ
=
σ
σ
,
(3.31)
sendo
2
4
r
L
10x3.0
=η
, a medida da magnitude do desvio inicial do perfil.
4 FLAMBAGEM LATERAL EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES DELGADAS
O fenômeno da flambagem lateral é caracterizado pela ação de carregamentos devido
ao momento no plano de máxima rigidez à flexão, observando-se a combinação da torção e do
momento lateral da seção transversal. As vigas esbeltas constituídas por seções transversais
abertas de hastes de paredes delgadas apresentam baixa rigidez à flexão e à torção, sendo
susceptíveis aos esforços de flambagem para valores das tensões de momento
consideravelmente menores que a tensão de escoamento ou as tensões de reserva do aço.
4.1 INTRODUÇÃO
A tensão de flambagem elástica sofre influência das condições de apoio nas
extremidades da viga, e do tipo e posição dos carregamentos aplicados na estrutura. Os
esforços de momento causados por carregamentos transversais tornam importante a posição
vertical de aplicação da carga em relação ao eixo do centróide. Nas seções transversais
delgadas abertas, o ponto de aplicação do carregamento em relação ao centro de cisalhamento
é extremamente importante, e para todos os tipos de seções as imperfeições iniciais podem
definir o comportamento estrutural (YOSHIDA, 1977).
A viga retangular estreita, ilustrada na Figura 4.1, possui todos os carregamentos
aplicados no centro de cisalhamento da seção. As extremidades da viga são livres aos esforços
de rotação em relação aos eixos x e y, e rigidamente restritas para a rotação em relação ao
eixo z.
81
x
m
n
z
Figura 4.1 Viga retangular estreita sob carregamentos no centro de cisalhamento.
A ocorrência da flambagem lateral provoca deformações em uma seção distante z da
seção original, definida pelo deslocamento vertical do centróide, v, pelo deslocamento lateral
u, e pela rotação θ em relação ao centróide, como demonstrado na Figura 4.2.
M
0
M
0
z
y
m
n
z
Figura 4.2 Deformações provocadas pelos esforços em uma seção genérica da viga.
82
Consideram-se M
1
e M
2
os momentos de flexão da seção nos planos de mínima e
máxima rigidez respectivamente,
1
φ
e
2
φ
apresentam a inclinação dos eixos representativos
da viga nos planos de rigidez para o estado posterior a deformação da viga, como ilustrado na
Figura 4.3.
M
1
2
M
0
M
y
θ θ
- u
- v x
Figura 4.3 Representação dos esforços solicitantes na seção em análise.
As equações diferenciais para os momentos fletores são, então, indicadas por:
1
1
1
M
Sd
d
IE =
φ
,
(4.1)
2
2
2
M
Sd
d
IE =
φ
,
sendo I
1
e I
2
os momentos secundários de área nos planos de mínima e máxima rigidez, e S o
comprimento do elemento mensurado ao longo do eixo curvo da viga.
A equação para a rotação da seção é dada por:
zd
ud
M
zd
d
JG
2
=
θ
, (4.2)
83
onde o termo,
(
)
zdudM
2
, representa o componente de M
2
na direção normal ao eixo curvo
da viga.
As vigas estreitas retangulares apresentam apenas torção uniforme, sem a
consideração do termo devido ao empenamento da seção transversal.
Considerando-se pequenos deslocamentos, as relações observadas entre as curvaturas
podem ser obtidas por:
θ
φ
φ
=
Sd
d
Sd
d
zd
ud
21
2
2
,
(4.3)
θ
φ
+
φ
=
Sd
d
Sd
d
zd
vd
12
2
2
.
As eliminações de
1
φ ,
2
φ
e S nas Equações (4.1), (4.2) e (4.3) fornecem:
θ=
2
2
1
1
2
2
1
M
I
I
M
zd
ud
IE
,
θ+=
1
1
2
2
2
2
2
M
I
I
M
zd
vd
IE
, (4.4)
zd
ud
M
zd
d
JG
2
=
θ
.
84
Utilizando os métodos de diferenciação e substituindo por
2
2
zd
ud
, tem-se:
0M
I
I
M
IE
M
zd
d
JG
2
2
1
1
1
2
2
2
=
θ+
θ
. (4.5)
Para os momentos de flexão M
0
, aplicado no plano vertical, tem-se
01
MM θ= , e
02
MM = , podendo-se escrever:
0
I
I
1
IE
M
zd
d
JG
2
1
1
0
2
2
2
=
θ
+
θ
. (4.6)
A solução da Equação (4.6) para as condições de contorno consideradas na análise, e
para M
0
constante ao longo da viga, é dada por:
π
=θ
L
z
senA
1
. (4.7)
A substituição da Equação (4.7) na Equação (4.6) fornece:
0
I
I
1
IE
M
L
JG
2
1
1
0
2
2
2
=
π
. (4.8)
A solução da Equação (4.8) indica o valor crítico do momento de flexão pura
(
)
rc
0
M
:
( )
2
1
1
rc
0
JGIE
L
M
γ
π
=
, (4.9)
sendo
(
)
21
II1 =γ
o efeito da flexão no plano vertical de estabilidade da viga.
85
O termo, representado por
γ
, corresponde ao efeito provocado pelo momento no plano
de estabilidade da viga. Para valores de I
1
muito reduzidos comparados aos valores de I
2
, tem-
se
1
γ
. Para valores iguais de I
1
e I
2
, tem-se γ = 0, conduzindo
(
)
rc
0
M
a valores infinitos,
e estabelecendo que as vigas com rigidez a flexão iguais, nos planos principais dos esforços
de momento, não sofrem o fenômeno da flambagem lateral.
4.2 FLAMBAGEM ELÁSTICA EM PERFIS SIMÉTRICOS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS
No estudo da flambagem elástica em perfis simétricos são investigadas as seções
transversais do tipo I e U. Os perfis constituídos por seções do tipo I apresentam dupla
simetria, com o centro de cisalhamento coincidente ao centróide. As seções do tipo U
apresentam simetria em relação ao eixo horizontal, com o centro de cisalhamento deslocado
em relação ao centróide (CHEUNG; KOO, 1988).
4.2.1 Análise em vigas formadas por perfis do tipo I simplesmente apoiadas
As equações para o equilíbrio de vigas do tipo I, para pequenos deslocamentos,
considerando o efeito da torção, são representadas por:
θ=
2
2
1
1
2
2
1
M
I
I
M
zd
ud
IE
,
θ+=
1
1
2
2
2
2
2
M
I
I
M
zd
vd
IE
, (4.10)
3
3
w2
zd
d
CE
zd
d
JG
zd
ud
M
θ
θ
=
.
86
A Figura 4.4 ilustra o efeito da flambagem lateral em um elemento de viga constituída
por seção transversal formada por perfil do tipo I simétrico.
y
x
θ
- u
- v
Figura 4.4 Flambagem lateral em uma viga composta por perfis simétricos do tipo I.
A diferenciação e a substituição por
22
zdd
µ
na Equação (4.10) fornece:
0
IE
M
zd
d
JG
zd
d
CE
1
0
2
2
2
4
4
w
=
θγ
θ
θ
, (4.11)
sendo M
0
o momento de flexão no plano vertical, e
(
)
21
II1 =γ
.
A solução da Equação (4.11) para os apoios da viga simplesmente apoiados, livres
para a rotação em relação aos eixos x e y, e rigidamente restritos à rotação em relação ao eixo
z, com valores constantes de M
0
ao longo da viga, é indicada por:
π
=θ
L
zn
senA
1
, (4.12)
onde o primeiro modo de flambagem corresponde a n = 1.
87
Substituindo a Equação (4.12) na Equação (4.11), tem-se:
( )
2
1
2
2
w
1
rc
0
L
CEJG
IE
L
M
π
+
γ
π
=
. (4.13)
Para os valores dos modos de flambagem superiores, ...,4,3,2n
=
, a flambagem é
representada por deformações em várias curvas ondulatórias, n, fornecendo elevados valores
para o momento crítico,
(
)
rc
0
M
. A Equação (4.13) pode ser escrita por:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1
rc
0
LJG
CE
1
JGIE
L
M
π
+
γ
π
= , (4.14)
onde o termo representado por
2
1
2
2
w
LJG
CE
1
π
+ indica o aumento do momento crítico,
(
)
rc
0
M
, para uma viga retangular estreita, em relação aos efeitos diferenciais do momento
nas mesas de uma viga formada por perfis do tipo I.
A força crítica
(
)
rc
f
é obtida na divisão do momento crítico
(
)
rc
0
M
pelo módulo da
seção para o momento em relação ao eixo x, dado por
d
I2
2
, sendo d a distância entre os
centróides das mesas do perfil.
Para uma viga retangular estreita, tem-se C
w
= 0, e considerando
γ
= 1, obtém-se:
Ld
b
GEf
2
rc
π= , (4.15)
88
como
(
)
[
]
ν+= 12EG
, sendo
ν
= 0.3, tem-se:
Ld
bE
95.1f
2
rc
=
. (4.16)
O módulo de elasticidade longitudinal, E, apresenta valor 750 vezes superior a tensão
de escoamento do aço, f
y
, onde a Equação (4.16) indica que a flambagem elástica ocorre
apenas para valores muito reduzidos da largura das mesas, b, ou para valores extensos do
comprimento da viga, L.
Para a análise de seções do tipo I, tem-se 4dIC
2
1w
=
, onde d é a distância entre
os centróides das mesas. Considerando
γ
= 1, pode-se escrever:
( )
( )
2
1
2
2
2
1
2
2
1
2
2
rc
d
L
I12
IJ
I2
I
d
L
2
E
f
π
ν+
+
π
= . (4.17)
Nos perfis do tipo I, a alma da seção proporciona contribuição muito reduzida nos
valores de I
1
, I
2
e J, propiciando as soluções aproximadas:
12
bt2
I
3
1
=
,
2
2
2
d
tb2I
=
, (4.18)
3
tb
3
2
J = .
89
O raio de giração para a flambagem vertical
(
)
x
r
, e o raio de giração para a
flambagem lateral
(
)
y
r
, são dados, respectivamente, por:
2
d
r
x
= ,
(4.19)
12
b
r
y
= .
A substituição das Equações (4.18) e (4.19) na Equação (4.17) fornece:
( )
2
1
2
y
22
y
2
rc
dr
tL
13
2
1
r
L
E
f
πν+
+
π
=
. (4.20)
4.2.2 Análise em vigas formadas por perfis do tipo U simplesmente apoiadas
A aplicação das cargas ou dos momentos de flexão na linha de ação do centro de
cisalhamento da seção, para a determinação do momento crítico
(
)
rc
0
M
, indica que o valor
da força crítica
(
)
rc
f
independe da direção do deslocamento de flambagem da viga.
As deformações provocadas pela flambagem lateral em vigas do tipo U simplesmente
apoiadas, para a aplicação do carregamento no plano da alma da seção, são mostradas na
Figura 4.5.
90
y
x
θ
P
e
Centro
de
Cisalhamento
Centróide
- u
- v
Figura 4.5 Flambagem lateral em perfis do tipo U simplesmente apoiados, com carga
aplicada no plano da alma da seção.
A tensão máxima atuante na seção, devida aos esforços de deslocamento e rotação,
está relacionada com a direção do deslocamento devido a flambagem. A excentricidade lateral
na aplicação de determinada carga em relação ao centro de cisalhamento indica a equação da
torção por:
3
3
w2
zd
d
CE
zd
d
JG
2
eP
zd
ud
M
θ
θ
=
, (4.21)
sendo, e, a excentricidade do carregamento, e P a carga centralizada.
4.3 CONSIDERAÇÕES DAS CONDIÇÕES DO CARREGAMENTO NA
FLAMBAGEM ELÁSTICA DE VIGAS
As cargas transversais, aplicadas em regiões acima do centróide da viga,
proporcionam a diminuição do valor crítico do momento de flexão, devido à perda adicional
de carga na rotação da viga em relação ao centróide ou ao centro de cisalhamento. O valor do
momento crítico, ao contrário, sofre aumento quando a carga é aplicada abaixo do centróide
da viga (NETHERCOT & TRAHAIR,1976).
91
4.3.1 Momento crítico para carregamento transversal por carga concentrada aplicada
no centro de cisalhamento de vigas simplesmente apoiadas formadas por perfis
do tipo U
O estudo da viga ilustrada na Figura 4.6, com os eixos de referência no centróide da
seção, demonstra que para uma seção genérica distante z da origem, as equações do momento
e da torção são dadas por:
0z
2
L
2
P
zd
ud
IE
2
2
1
=θ
γ
,
0z
2
L
2
P
zd
vd
IE
2
2
2
=
, (4.22)
( )
0uu
2
P
zd
ud
z
2
L
2
p
zd
d
CE
zd
d
JG
1
3
3
w
=
+
θ
θ
,
onde u
1
é a deflexão lateral no centróide da seção.
y
x
θ
P
P
- u
- v
Figura 4.6 Carga aplicada no centro de cisalhamento de uma seção transversal do tipo U.
92
Os métodos de diferenciação e a substituição por
2
2
zd
ud
na expressão da torção
permitem que a equação de equilíbrio seja escrita por:
0z
2
L
IE4
P
zd
d
JG
zd
d
CE
2
1
2
2
2
4
4
w
=θ
γ
θ
θ
. (4.23)
A solução da Equação (4.23) para as condições dos apoios simplesmente apoiados é
fornecida por:
2
1
2
2
w
2
1
1
2
rc
L
JG
CE
1
JGIE
L
94.16
P
π
+
γ
= . (4.24)
O momento crítico é, então, dado por:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
L
35.1M
π
+
γ
π
= . (4.25)
A utilização do método da energia, na determinação do valor da carga crítica,
estabelece a energia de flexão e torção por:
θ
+
θ
+
=
2L
0
2L
0
2L
0
2
2
2
w
2
2
2
2
1
zd
zd
d
CEzd
zd
d
JGzd
zd
ud
IEU .
(4.26)
O trabalho realizado, pela carga P na flambagem, é indicado por:
θ=
2L
0
2
2
zd
zd
ud
z
2
L
PW . (4.27)
93
A solução das Equações (4.26) e (4.27) e a substituição por
22
zdud na Equação
(4.22) fornece:
θ
+
θ
=
θ
γ
2L
0
2
2
2
w
2L
0
2
2
2L
0
2
1
2
zd
zd
d
CEzd
zd
d
JGzdz
2
L
IE4
P
,
(4.28)
assumindo a expressão
π
=θ
L
z
cosA
1
, chega-se à solução da carga crítica apresentada na
Equação (4.24).
4.3.2 Momento crítico para carregamento transversal por carga distribuída aplicada
no centro de cisalhamento de vigas simplesmente apoiadas formadas por perfis
do tipo U
O momento crítico provocado por um carregamento distribuído de intensidade q, no
plano vertical de uma seção transversal genérica, distante z da origem, é representado por:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
L
13.1M
π
+
γ
π
= . (4.29)
4.3.3 Momento crítico para carregamento transversal por carga concentrada aplicada
no bordo livre de vigas em balanço formadas por perfis do tipo U
A equação do momento crítico no plano vertical de uma seção transversal genérica da
viga, ilustrada na Figura 4.7, distante z da origem, é dada por:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
L
28.1M
π
+
γ
π
= . (4.30)
94
y
m
n
z
L
P
Figura 4.7 Carga transversal aplicada no bordo livre da viga em balanço.
4.3.4 Momento crítico para carregamento transversal por carga uniformemente
distribuída aplicada no centro de cisalhamento de vigas balanço formadas por
perfis do tipo U
O momento crítico provocado por um carregamento distribuído de intensidade q, no
plano vertical de uma seção transversal genérica, distante z da origem, é representado por:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
L
05.2M
π
+
γ
π
= . (4.31)
95
4.3.5 Momento crítico para carregamento transversal aplicado em regiões superiores
ou inferiores ao centro de cisalhamento dos perfis transversais de vigas
Para uma carga concentrada aplicada no centróide de uma seção transversal em uma
viga retangular, tem-se:
θ
+
θ
=
θ
γ
+
θ
±
2L
0
2
2
2
w
2L
0
2
2L
0
2
2
1
2
0
2
zd
zd
d
CEzd
zd
d
JGzdz
2
L
IE4
P
2
aP
,
(4.32)
sendo o termo
a
±
, a distância vertical do ponto de aplicação da carga acima ou abaixo do
centro de cisalhamento, como ilustrada na Figura 4.8. Considerando a distribuição
aproximada da torção em forma parabólica, tem-se a seguinte solução para a Equação (4.32):
+
+=
L
IEa66.1
L
IEa66.1
LJG
CE12
1IEJG
L
5.17
P
1
2
1
2
1
2
w
1
2
rc
µ . (4.33)
Cisalhamento
Centro
de
-a
P
a negativo
a positivo
Figura 4.8 Carregamento aplicado acima do centro de cisalhamento da seção tipo U.
96
O valor da carga crítica é adicionado de dois termos envolvendo o parâmetro a / L,
devido ao efeito da carga aplicada a uma distância (a), do centro de cisalhamento da seção.
Considerando a distribuição da torção, com a utilização da função de deflexão mais precisa
que a forma parabólica, obtém-se:
+
π
+=
L
a
IE72.1
L
IEa72.1
LJG
CE
1IEJG
L
94.16
P
1
2
1
2
1
2
w
2
1
2
rc
µ .
(4.34)
O momento crítico é, então, dado por:
( )
+
π
+
π
=
L
a
IE72.1
L
a
IE72.1
JG
CE
L
1JGIE
L
35.1M
1
2
1
2
1
w
2
2
1
rc
0
µ .
(4.35)
Organizando a Equação (4.35), conclui-se que:
( ) ( )
π
+++
π
=
2
2
w1
w
2
22
2
1
2
1
rc
0
L
CE
JG
1
I
C
aCaC
L
IE
CM , (4.36)
onde 35.1C
1
= e 55.0C
2
= .
Para carregamento uniformemente distribuído, tem-se:
13.1C
1
=
,
(4.37)
45.0C
2
=
.
97
As constantes para a carga centralizada no bordo engastado de vigas balanço são
apresentadas por:
28.1C
1
=
,
(4.38)
64.0C
2
=
,
sendo a, considerado positivo, para pontos de aplicação da carga inferiores ao centro de
cisalhamento da seção transversal.
4.4 AVALIAÇÃO DE CARGAS EXCÊNTRICAS NO MOMENTO CRÍTICO DE
PERFIS DELGADOS
Os carregamentos devidos ao momento fletor, aplicados num plano vertical que não
engloba o centro de cisalhamento do perfil, provocam a rotação e a deflexão lateral da viga no
início do carregamento (SCHAFER, 1997). Considerando uma carga centralizada aplicada no
centróide da seção, e desprezando-se a rigidez ao empenamento, pode-se escrever a equação
de equilíbrio da torção por:
(
)
0
2
eP
uu
2
P
zd
ud
z
2
L
2
p
zd
d
JG
1
=+
+
θ
. (4.39)
Por diferenciação da Equação (4.39) e substituindo por
2
2
zd
ud
, obtém-se:
0z
2
L
IE4
P
zd
d
JG
2
1
2
2
2
=θ
γ
+
θ
. (4.40)
As condições de contorno abaixo fornecem uma solução para a Equação (4.40):
2
L
zpara0 ==θ , então
0zpara
JG2
eP
zd
d
==
θ
.
98
A carga crítica pode, então, ser obtida com o auxílio da Figura 4.9, sendo:
2
1
1
2
rc
JGIE
L
94.16
P
γ
=
, (4.41)
onde u
1
é a deflexão lateral no centróide da seção.
θ
P
e
Centro
de
Cisalhamento
0
2
4
6 8
10
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
cr
P
P
1
u
e
u
1
Figura 4.9 Relação observada entre a carga aplicada e a deflexão lateral da seção.
4.5 FLAMBAGEM ELÁSTICA EM PERFIS ASSIMÉTRICOS DE HASTES DE
PAREDES DELGADAS
Nas vigas formadas por perfis do tipo I, com mesas de larguras diferentes, o centro de
cisalhamento não coincide com o centróide da seção transversal. Na Figura 4.10, o valor do
momento de inércia, I
c
, da mesa comprimida devido à flexão lateral é maior do que o valor do
momento de inércia da mesa tracionada, I
t
.
99
Mesa Comprimida
Mesa Tracionada
y
t
I
c
I
t
y
c
Figura 4.10 Representação do perfil do tipo I assimétrico constituinte da viga.
Para a atuação do momento fletor uniforme em seções assimétricas do tipo I, pode-se
substituir o termo,
aC
2
, na Equação (4.36), pela distância (e) entre o centróide e o centro de
cisalhamento da seção. Considerando o momento de flexão puro,
1C
1
=
, e 1
=
γ
, tem-se:
( )
π
+++
π
=
2
2
w1
w
2
2
1
2
rc
0
L
CE
JG
1
I
C
ee
L
IE
M , (4.42)
sendo
(
)
1
ttcc
I
yIyI
e
= .
Nos casos onde a mesa tracionada é mais larga que a mesa comprimida, a Equação
(4.42) superestima o valor do momento crítico
(
)
rc
0
M
, propiciando a utilização da distância
100
entre o centróide e o centro de cisalhamento, que assume
2
d
yy
tc
== , e fornecendo a
solução aproximada:
(
)
1
tc
I2
dII
e
= . (4.43)
Na consideração do momento fletor puro, para uma análise geral mais precisa,
substitui-se a expressão de (e) por
( )
++
A
22
2
Adyxy
I2
1
e . Para o estudo de outros
tipos de carregamentos, este termo é representado pelo coeficiente
3
C
, que possui valor igual
a 1.0 para momento de flexão puro, e valor aproximadamente igual a 2.5 para carga
transversal concentrada aplicada no centróide da seção.
Denotando o termo
( )
++
A
22
2
Adyxy
I2
1
e por j, pode-se representar a
equação generalizada do momento crítico para cargas aplicadas em uma distância (a) do
centro de cisalhamento da seção do perfil por:
( ) ( )
π
+++++
π
=
2
2
w1
w
2
3232
2
1
2
1
rc
0
L
CE
JG
1
I
C
jCaCjCaC
L
IE
CM ,
(4.44)
onde a é considerado positivo para pontos de aplicação da carga localizados abaixo do centro
de cisalhamento, e j é considerado positivo para o centro de cisalhamento situado entre o
centróide e a mesa comprimida.
101
4.6 FLAMBAGEM INELÁSTICA EM PERFIS DE HASTES DE PAREDES
DELGADAS
O fenômeno da flambagem inelástica ocorre para tensões menores que as tensões de
cálculo, quando o valor da tensão de flambagem elástica excede o limite elástico do material.
As vigas sob esforços de flexão pura, com tensão constante ao longo do eixo longitudinal,
apresentam decréscimo da rigidez com aumento da plasticidade das seções transversais, onde
a seção reduzida corresponde ao momento crítico aplicado.
Considerando a rigidez à flexão e à torção reduzidas, de acordo com a teoria do
módulo tangente, determina-se o momento crítico por:
( )
2
1
2
2
t
wt
2
1
t1t
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
L
M
π
+
γ
π
= . (4.45)
Assumindo a relação GGEE
tt
= , tem-se:
( )
2
1
2
2
w
2
1
1t
rc
0
L
JG
CE
1
JGIE
LE
E
M
π
+
γ
π
= . (4.46)
O valor calculado para o momento crítico elástico é reduzido pelo fator
E
E
t
no
estado inelástico, fornecendo uma solução aproximada para o caso de vigas sob ação de
esforços provenientes da flexão pura.
5 ANÁLISE DA TENSÃO CRÍTICA PARA FLAMBAGEM LOCAL E DO
MOMENTO CRÍTICO PARA FLAMBAGEM LATERAL DE VIGAS
Na análise dos perfis de hastes de paredes delgadas de séries comerciais do tipo U,
constituídos por aço a frio sem revestimento, foram calculadas as características geométricas
para a torção. Os perfis estão organizados em 14 grupos, conforme disposto na NBR 6355
(2003), e apresentados nas Tabelas 5.1 a 5.14. A obtenção dos momentos de inércia em
relação aos eixos principais, do momento de inércia à torção e da constante de empenamento
das seções propicia a avaliação das tensões críticas de flambagem local e do momento crítico
de flambagem lateral de vigas formadas pelas seções transversais estudadas.
b
f
b
w
x
y
CG
CT
a
a
m
t
x
0
x
g
b
m
b
Figura 5.1 Perfil U simples.
103
Placa 1
Placa 2
Eixo de Simetria
b
1
b
2
Figura 5.2 Flambagem lateral das placas componentes da seção U.
Tabela 5.1 Grupo 1 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
50 x 25 x 1.20
50 25 1.20 1.20
50 x 25 x 1.50
50 25 1.50 1.50
50 x 25 x 2.00
50 25 2.00 2.00
50 x 25 x 2.25
50 25 2.25 2.25
50 x 25 x 2.65
50 25 2.65 2.65
50 x 25 x 3.00
50 25 3.00 3.00
Dimensões
Perfil U
Tabela 5.2 Grupo 2 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
75 x 40 x 1.20
75 40 1.20 1.20
75 x 40 x 1.50
75 40 1.50 1.50
75 x 40 x 2.00
75 40 2.00 2.00
75 x 40 x 2.25
75 40 2.25 2.25
75 x 40 x 2.65
75 40 2.65 2.65
75 x 40 x 3.00
75 40 3.00 3.00
75 x 40 x 3.35
75 40 3.35 3.35
75 x 40 x 3.75
75 40 3.75 3.75
75 x 40 x 4.25
75 40 4.25 4.25
75 x 40 x 4.75
75 40 4.75 4.75
Dimensões
Perfil U
104
Tabela 5.3 Grupo 3 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 40 x 1.20
100 40 1.20 1.20
100 x 40 x 1.50
100 40 1.50 1.50
100 x 40 x 2.00
100 40 2.00 2.00
100 x 40 x 2.25
100 40 2.25 2.25
100 x 40 x 2.65
100 40 2.65 2.65
100 x 40 x 3.00
100 40 3.00 3.00
100 x 40 x 3.35
100 40 3.35 3.35
100 x 40 x 3.75
100 40 3.75 3.75
100 x 40 x 4.25
100 40 4.25 4.25
100 x 40 x 4.75
100 40 4.75 4.75
100 x 40 x 6.30
100 40 6.30 6.30
Dimensões
Perfil U
Tabela 5.4 Grupo 4 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 50 x 1.20
100 50 1.20 1.20
100 x 50 x 1.50
100 50 1.50 1.50
100 x 50 x 2.00
100 50 2.00 2.00
100 x 50 x 2.25
100 50 2.25 2.25
100 x 50 x 2.65
100 50 2.65 2.65
100 x 50 x 3.00
100 50 3.00 3.00
100 x 50 x 3.35
100 50 3.35 3.35
100 x 50 x 3.75
100 50 3.75 3.75
100 x 50 x 4.25
100 50 4.25 4.25
100 x 50 x 4.75
100 50 4.75 4.75
100 x 50 x 6.30
100 50 6.30 6.30
Dimensões
Perfil U
Tabela 5.5 Grupo 5 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 75 x 2.65
100 75 2.65 2.65
100 x 75 x 3.00
100 75 3.00 3.00
100 x 75 x 3.35
100 75 3.35 3.35
100 x 75 x 3.75
100 75 3.75 3.75
100 x 75 x 4.25
100 75 4.25 4.25
100 x 75 x 4.75
100 75 4.75 4.75
100 x 75 x 6.30
100 75 6.30 6.30
100 x 75 x 8.00
100 75 8.00 12.00
Dimensões
Perfil U
105
Tabela 5.6 Grupo 6 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
125 x 50 x 1.20
125 50 1.20 1.20
125 x 50 x 1.50
125 50 1.50 1.50
125 x 50 x 2.00
125 50 2.00 2.00
125 x 50 x 2.25
125 50 2.25 2.25
125 x 50 x 2.65
125 50 2.65 2.65
125 x 50 x 3.00
125 50 3.00 3.00
125 x 50 x 3.35
125 50 3.35 3.35
125 x 50 x 3.75
125 50 3.75 3.75
125 x 50 x 4.25
125 50 4.25 4.25
125 x 50 x 4.75
125 50 4.75 4.75
125 x 50 x 6.30
125 50 6.30 6.30
Dimensões
Perfil U
Tabela 5.7 Grupo 7 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
125 x 75 x 2.65
125 75 2.65 2.65
125 x 75 x 3.00
125 75 3.00 3.00
125 x 75 x 3.35
125 75 3.35 3.35
125 x 75 x 3.75
125 75 3.75 3.75
125 x 75 x 4.25
125 75 4.25 4.25
125 x 75 x 4.75
125 75 4.75 4.75
125 x 75 x 6.30
125 75 6.30 6.30
125 x 75 x 8.00
125 75 8.00 12.00
Dimensões
Perfil U
Tabela 5.8 Grupo 8 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
150 x 50 x 2.00
150 50 2.00 2.00
150 x 50 x 2.25
150 50 2.25 2.25
150 x 50 x 2.65
150 50 2.65 2.65
150 x 50 x 3.00
150 50 3.00 3.00
150 x 50 x 3.35
150 50 3.35 3.35
150 x 50 x 3.75
150 50 3.75 3.75
150 x 50 x 4.25
150 50 4.25 4.25
150 x 50 x 4.75
150 50 4.75 4.75
150 x 50 x 6.30
150 50 6.30 6.30
150 x 50 x 8.00
150 50 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
106
Tabela 5.9 Grupo 9 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
150 x 75 x 2.65
150 75 2.65 2.65
150 x 75 x 3.00
150 75 3.00 3.00
150 x 75 x 3.35
150 75 3.35 3.35
150 x 75 x 3.75
150 75 3.75 3.75
150 x 75 x 4.25
150 75 4.25 4.25
150 x 75 x 4.75
150 75 4.75 4.75
150 x 75 x 6.30
150 75 6.30 6.30
150 x 75 x 8.00
150 75 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
Tabela 5.10 Grupo 10 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 50 x 2.00
200 50 2.00 2.00
200 x 50 x 2.25
200 50 2.25 2.25
200 x 50 x 2.65
200 50 2.65 2.65
200 x 50 x 3.00
200 50 3.00 3.00
200 x 50 x 3.35
200 50 3.35 3.35
200 x 50 x 3.75
200 50 3.75 3.75
200 x 50 x 4.25
200 50 4.25 4.25
200 x 50 x 4.75
200 50 4.75 4.75
200 x 50 x 6.30
200 50 6.30 6.30
200 x 50 x 8.00
200 50 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
Tabela 5.11 Grupo 11 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 75 x 2.65
200 75 2.65
2.65
200 x 75 x 3.00
200 75 3.00
3.00
200 x 75 x 3.35
200 75 3.35
3.35
200 x 75 x 3.75
200 75 3.75
3.75
200 x 75 x 4.25
200 75 4.25
4.25
200 x 75 x 4.75
200 75 4.75
4.75
200 x 75 x 6.30
200 75 6.30
6.30
200 x 75 x 8.00
200 75 8.00
12.00
Perfil U
Dimensões
107
Tabela 5.12 Grupo 12 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 100 x 2.65
200 100 2.65
2.65
200 x 100 x 3.00
200 100 3.00
3.00
200 x 100 x 3.35
200 100 3.35
3.35
200 x 100 x 3.75
200 100 3.75
3.75
200 x 100 x 4.25
200 100 4.25
4.25
200 x 100 x 4.75
200 100 4.75
4.75
200 x 100 x 6.30
200 100 6.30
6.30
200 x 100 x 8.00
200 100 8.00
12.00
Perfil U
Dimensões
Tabela 5.13 Grupo 13 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
250 x 100 x 2.65
250 100 2.65
2.65
250 x 100 x 3.00
250 100 3.00
3.00
250 x 100 x 3.35
250 100 3.35
3.35
250 x 100 x 3.75
250 100 3.75
3.75
250 x 100 x 4.25
250 100 4.25
4.25
250 x 100 x 4.75
250 100 4.75
4.75
250 x 100 x 6.30
250 100 6.30
6.30
250 x 100 x 8.00
250 100 8.00
12.00
Perfil U
Dimensões
Tabela 5.14 Grupo 14 de perfis analisados.
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
300 x 100 x 2.65
300 100 2.65
2.65
300 x 100 x 3.00
300 100 3.00
3.00
300 x 100 x 3.35
300 100 3.35
3.35
300 x 100 x 3.75
300 100 3.75
3.75
300 x 100 x 4.25
300 100 4.25
4.25
300 x 100 x 4.75
300 100 4.75
4.75
300 x 100 x 6.30
300 100 6.30
6.30
300 x 100 x 8.00
300 100 8.00
12.00
Perfil U
Dimensões
108
5.1 ANÁLISE DA TENSÃO CRÍTICA PARA A FLAMBAGEM LOCAL DAS
PLACAS COMPONENTES DOS PERFIS TIPO U
Com o auxílio da computação algébrica simbólica (Mathcad) são calculadas as tensões
críticas da flambagem local das placas componentes para os perfis de cada grupo isolado,
gerando-se a análise gráfica dos valores obtidos.
A Figura 5.3 indica o comportamento reunido dos grupos de perfis delgados do tipo U
na avaliação das tensões críticas de flambagem local.
0 0.0085 0.017 0.0255 0.034 0.0425 0.051 0.0595 0.068 0.0765 0.085
0
20
40
60
80
100
120
140
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
133.402
5.336
σ1
cr
i
σ2
cr
i
σ3
cr
i
σ4
cr
i
σ5
cr
i
σ6
cr
i
σ7
cr
i
σ8
cr
i
σ9
cr
i
σ10
cr
i
σ11
cr
i
σ12
cr
i
σ13
cr
i
σ14
cr
i
0.0850.009 t1
1
i
b1
1
i
t1
2
i
b1
2
i
,
t1
3
i
b1
3
i
,
t1
4
i
b1
4
i
,
t1
5
i
b1
5
i
,
t1
6
i
b1
6
i
,
t1
7
i
b1
7
i
,
t1
8
i
b1
8
i
,
t1
9
i
b1
9
i
,
t1
10
i
b1
10
i
,
t1
11
i
b1
11
i
,
t1
12
i
b1
12
i
,
t1
13
i
b1
13
i
,
t1
14
i
b1
14
i
,
Relação espessura/largura da alma (t/b
w
)
Figura 5.3 Avaliação das tensões críticas para a flambagem local dos grupos de perfis U.
109
Na análise gráfica verifica-se que as tensões críticas dos perfis em conjunto crescem
gradativamente com as relações espessura/largura da alma para todos os grupos estudados. A
placa correspondente à alma do perfil comanda a curva (t/b
w
) de tensões críticas de
flambagem, não sofrendo influência das espessuras e larguras das mesas superiores e
inferiores da seção. Embora a análise da flambagem local e das tensões críticas esteja voltada
para a pesquisa de peças estruturais sob esforços de compressão, não se observa a influência
do comprimento total da estrutura no mecanismo da flambagem local.
Algumas categorias de perfis apresentam comportamentos diferenciados em
comparação às outras. As maiores relações t/b
w
estão nas categorias iniciais de 1 a 7, onde os
perfis apresentam menor altura da alma. A taxa de variação das tensões críticas de flambagem
local dos perfis da categoria 10 é bem superior em relação às demais, indicando menor
variação da relação espessura/largura das almas das seções deste grupo. Ocorrem
superposições no comportamento entre categorias de perfis que apresentam altura das almas
bem diferentes entre si.
5.2 ANÁLISE DO MOMENTO CRÍTICO PARA A FLAMBAGEM LATERAL DE
VIGAS
Com o auxílio da computação algébrica simbólica (Mathcad) são calculados os
momentos críticos da flambagem lateral de vigas simplesmente apoiadas com carga aplicada
no centro de cisalhamento para os perfis de cada grupo isolado, gerando-se a análise gráfica
dos valores obtidos. A viga considerada possui comprimento longitudinal de 10m.
y
x
P
Figura 5.4 Carga aplicada no centro de cisalhamento da seção tipo U.
110
A Figura 5.5 indica o comportamento reunido dos grupos de perfis delgados do tipo U
na avaliação dos momentos críticos de flambagem lateral.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Momento crítico de flambagem lateral
(kN/cm2)
3080.529
3.727
M1
0cr
i
M2
0cr
i
M3
0cr
i
M4
0cr
i
M5
0cr
i
M6
0cr
i
M7
0cr
i
M8
0cr
i
M9
0cr
i
M10
0cr
i
M11
0cr
i
M12
0cr
i
M13
0cr
i
M14
0cr
i
100 J1
i
J2
i
, J3
i
, J4
i
, J5
i
, J6
i
, J7
i
, J8
i
, J9
i
, J10
i
, J11
i
, J12
i
, J13
i
, J14
i
,
Momento de inércia à torção
Figura 5.5 Avaliação dos momentos críticos para a flambagem lateral dos grupos de perfis
U.
Na análise gráfica verifica-se que os momentos críticos dos perfis em conjunto
crescem gradativamente com os valores do momento de inércia à torção para todos os grupos
estudados. Na flambagem lateral, a análise é feita para as peças submetidas ao efeito de
flexão, e as condições de apoio nas extremidades tomam um papel fundamental em cada caso
estudado, bem como o tipo de carregamento aplicado na estrutura. A posição de aplicação da
111
carga externa apresenta influência nos resultados, quando se analisa o comportamento do
momento crítico de flambagem lateral com as variações dos momentos de inércia à torção.
Os maiores valores do momento de inércia à torção são observados nas categorias
finais de 12 a 14, onde os perfis apresentam maior altura da alma. Ocorrem superposições no
comportamento entre categorias de perfis que apresentam altura das almas bem diferentes
entre si.
A continuidade da pesquisa será realizada, considerando-se diferentes formas de
perfis, como o U enrijecido, e verificando-se as variações das tensões e dos momentos críticos
para os diferentes modos de flambagem e interação entre os modos de flambagem, em função
das características geométricas para a torção calculadas.
Será pesquisado o método de Von Kármán, que se fundamenta no método das larguras
efetivas, o método da resistência direta, análises numéricas e gráficas do comportamento
estrutural mediante a flambagem distorcional, envolvendo inclusive perfis assimétricos e
enrijecidos.
Serão realizadas comparações entre as principais normas vigentes e adotadas em todo
o mundo, como o EUROCODE 3, AISC, NBR 14762 (2001) e trabalhos experimentais
realizados no âmbito da pesquisa.
6 CONTRIBUIÇÃO DOS ENRIJECEDORES NOS PERFIS DE AÇO
FORMADOS A FRIO
O fenômeno da flambagem é passível de ocorrência em perfis de aços formados a frio
sob esforços de compressão axial, compressão por flexão ou cisalhamento. Para a verificação
da flambagem indica-se distinguir os diversos tipos de elementos planos componentes da
seção transversal do perfil com a identificação dos tipos de vinculações e solicitações
idealizadas para os elementos do perfil.
O elemento comprimido enrijecido é definido por um elemento plano sob esforços de
compressão onde as duas bordas paralelas à direção da tensão estão suportadas por
enrijecedores apropriados, como por exemplo, as almas dos perfis do tipo U e do tipo I. O
elemento comprimido não enrijecido é representado pela borda paralela à direção da tensão
livre como as mesas do perfil do tipo U.
6.1 ANÁLISE DA LARGURA EFETIVA
Para os perfis de o formados a frio, a tensão de escoamento do aço é alcançada
quando o colapso não é ainda atingido, pois os acréscimos de tensão podem ser suportados
devido à redistribuição das tensões para os enrijecedores do perfil. A distribuição das tensões
no perfil permanece uniforme até a iminência do fenômeno da flambagem, após ocorre
redistribuição das tensões para as regiões mais rígidas próximas aos apoios, resultando na
ocorrência de tensões não uniformes.
113
O colapso estrutural ocorre quando a tensão máxima iguala-se à tensão de escoamento
do aço. A distribuição das tensões na seção transversal de um perfil genérico está ilustrada na
Figura 6.1.
2
f < f
1
f
1
cr
f
y
f < f < f
cr
2
f
3
3
f = f
y
Figura 6.1 Distribuição das tensões para os elementos enrijecidos sob esforços de
compressão.
O comportamento para o estado de pós-flambagem é analisado com a consideração
dos grandes deslocamentos observados na estrutura, segundo a equação diferencial descrita a
seguir:
0
y
w
x
F
yx
w
yx
F
2
x
w
y
F
D
t
y
w
yx
w
2
x
w
2
2
2
222
2
2
2
2
4
4
22
4
4
4
=
+
=
+
+
(6.1)
onde F é a função de tensão para a fibra média da chapa.
114
Têm-se:
2
2
x
y
F
f
=
;
2
2
y
x
F
f
=
; (6.2)
yx
F
2
xy
=
τ
Para solução da Equação (6.1) considera-se o conceito da largura efetiva (VON
KARMAN, 1932). Na aproximação a distribuição não uniforme de tensões é substituída por
uma distribuição uniforme de tensões, iguais às tensões das bordas, atuantes em uma suposta
largura efetiva b
ef
, conforme ilustração da Figura 6.2.
f
máx
x
dx
b
b
ef
/
2
/
ef
b
2
f
Figura 6.2 Largura efetiva para o elemento enrijecido sob esforços de compressão.
115
Obtém-se a largura efetiva (b
ef
) de modo que as duas resultantes das distribuições de
tensões em análise sejam iguais:
=
b
0
máxef
fbdxf (6.3)
Na verificação de uma largura particular do perfil, onde a flambagem ocorre quando a
tensão de compressão atinge o limite de escoamento do aço, o valor teórico de b, no caso de
um perfil longo, pode ser obtido igualando-se f
cr
a f
y
, tem-se então:
( )
2
2
2
ycr
t
b
13
E
ff
ν
π
== (6.4)
ou
yy
f
E
t9,1
f
E
tcb == (6.5)
sendo:
y
f
= tensão limite de escoamento do aço;
ν
= 0,3;
( )
9,1
13
c
2
=
ν
π
= (6.6)
116
A Equação (6.5) representa a equação clássica para a determinação da largura efetiva
dos perfis de aço compostos por elementos enrijecidos.
6.2 PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO ENRIJECIDOS SUJEITOS À ESFORÇOS
DE COMPRESSÃO
Os estudos realizados nas seções de aço formadas a frio concluíram que a Equação
(6.5) pode ser aplicada igualmente para os elementos onde a tensão máxima atuante é inferior
à tensão limite de escoamento do aço. No entanto, os ensaios experimentais demonstraram
que o termo “c” indicado na Equação (6.5) depende principalmente do parâmetro
adimensional
(
)
btfE
máx
.
Com isso:
=
máx
f
E
b
t
475,019,1c
(6.7)
A expressão para a determinação da largura efetiva de um elemento enrijecido é então,
representada por:
=
máxmáx
ef
f
E
b
t
475,01
f
E
t9,1b
(6.8)
A Equação (6.8) pode ser generalizada para o fornecimento da largura efetiva de
elementos enrijecidos sob esforços de compressão e variadas condições de contorno,
conforme abaixo:
=
máxmáx
ef
f
Ek
w
t
208,01
f
Ek
t95,0b
(6.9)
sendo k o coeficiente de flambagem do perfil.
117
Igualando-se b
ef
à b na Equação (6.9), obtém-se:
(
)
λ
λ
=ρ
22,01
(6.10)
onde:
Ek
f
t
b
k
052,1
máx
=λ
(6.11)
A Equação (6.11) determina o valor de
λ
para o qual o elemento enrijecido à
compressão é considerado plenamente efetivo.
6.3 ENRIJECEDORES DE BORDA E INTERMEDIÁRIO
A utilização dos enrijecedores de borda ou intermediários propicia aumento relativo na
resistência das seções de borda livre quando a relação (b/t) de um elemento comprimido da
seção é elevada.
Os enrijecedores fornecem apoio longitudinal aos elementos do perfil pela localização
paralela à direção da tensão de compressão.
Figura 6.3 Enrijecedores de borda e intermediário nos perfis tipo U.
118
Dois modos distintos de flambagem caracterizam o comportamento dos elementos
planos com utilização de enrijecedores. O primeiro modo é o de flambagem do enrijecedor,
onde a instabilidade é iniciada pela flambagem do enrijecedor na direção perpendicular ao
plano do elemento que constitui apoio contínuo. O segundo modo é indicado pela flambagem
local do elemento plano, onde o enrijecedor apresenta propriedades de rigidez suficientes para
idealização de apoio contínuo para o elemento comprimido.
6.3.1 Utilização dos enrijecedores de borda nos perfis de aço formados a frio
Para os casos em que a relação d/b, onde d é a altura do enrijecedor e b a largura da
mesa, é inferior a razão de 0,12 tem-se que a rigidez do elemento enrijecedor não é suficiente
para caracterizar um apoio à seção transversal do perfil. Conclui-se então, que a flambagem é
iniciada no enrijecedor de borda.
Nos casos em que 0,12 < d/b < 0,4 a flambagem inicia-se simultaneamente no
elemento plano e no enrijecedor da seção transversal.
Quando d/b > 0,4 tem-se o início da flambagem pelo elemento plano do perfil. A
flambagem prematura do elemento plano é justificada pela interação da instabilidade local do
enrijecedor de borda com o elemento enrijecido. As formas dos enrijecedores de borda
distintas das obtidas por simples viradas de 90° não são propensas a este tipo de interação, e
os enrijecedores com dimensões excessivas não afetam a tensão crítica de flambagem do
perfil em conjunto.
119
6.3.1.1 Momento de inércia para os enrijecedores de borda
O momento de inércia para o enrijecedor de borda é definido em relação ao eixo
central do enrijecedor com a consideração de três casos distintos (DESMOND, 1981).
Em caso de:
f
E
3
28,1
t
b
(6.12)
onde:
b é a largura do elemento;
t é a espessura do elemento;
E é o módulo de elasticidade do aço;
F é a tensão de compressão do elemento.
Neste caso, a largura efetiva e a largura plana do elemento comprimido não enrijecido
são iguais, não sendo necessária a utilização do enrijecedor de borda.
No segundo caso tem-se a seguinte relação entre a largura e a espessura do elemento:
f
E
28,1
t
b
f
E
3
28,1
<
(6.13)
A estrutura tem comportamento de um elemento comprimido enrijecido de modo que
o momento de inércia do enrijecedor é representado por:
4
t
3
a
33,0
f
E
28,1
t
b
399I
=
(6.14)
120
Para o último caso no qual indica-se a relação:
f
E
28,1
t
b
>
(6.15)
O momento de inércia do enrijecedor é dado por:
4
t
3
a
5
f
E
28,1
t
b
115I
+
=
(6.16)
6.3.2 Utilização dos enrijecedores intermediários nos perfis de aço formados a frio
Na utilização de um único enrijecedor intermediário em uma estrutura esbelta sob
esforços de compressão conclui-se que o momento de inércia do enrijecedor deve sofrer
avaliação conforme três casos de estudos distintos.
6.3.2.1 Momento de inércia para os enrijecedores intermediários
No primeiro caso em que:
f
E
28,1
t
b
0
(6.17)
sendo b
0
a largura total da chapa enrijecida.
121
Tem-se a largura efetiva do elemento comprimido enrijecido de valor igual à largura
do elemento, não sendo necessária a utilização do enrijecedor intermediário.
Para a relação apresentada a seguir:
f
E
84,3
t
b
f
E
28,1
0
<<
(6.18)
Pode-se escrever o momento de inércia do enrijecedor por:
4
t
0
a
50
f
E
28,1
t
b
50
I
= (6.19)
No terceiro caso de estudo tem-se a seguinte relação:
f
E
84,3
t
b
0
(6.20)
Na qual a equação do momento de inércia do elemento enrijecido é representada por:
4
t
0
a
285
f
E
28,1
t
b
128
I
= (6.21)
122
O uso de enrijecedores múltiplos em estruturas sob tensões compressivas indica o
momento de inércia mínimo para cada enrijecedor por ( YU, 1986):
44
2
mín
t4,18t
f
E
136,0
t
b
66,3I
= (6.22)
onde ( b/t ) é a razão entre a largura plana e a espessura do maior subelemento enrijecido.
Apenas os enrijecedores adjacentes à alma da seção transversal da estrutura devem ser
analisados na utilização de dois ou mais enrijecedores intermediários. Para o cálculo da
espessura do elemento, deve-se considerar um elemento equivalente de largura igual a b
0
com
a distância entre as almas ou ao enrijecedor de borda e espessura equivalente determinada por:
3
0
0
b
I
12t =
(6.23)
onde I é o momento de inércia total do elemento com enrijecedores múltiplos.
6.3.3 Largura efetiva para perfis com enrijecedor de borda
O coeficiente de flambagem do perfil é determinado pela interação entre o perfil
enrijecido e o enrijecedor, onde as expressões de b
ef
e A
ef
permitem a avaliação de um perfil
parcialmente enrijecido (I
st
< I
a
).
Para o caso em que:
80,0
b
d
25,0
<
(6.24)
tem-se:
+
=
b
d
525,543,0
I
I
b
d
585,4k
n
a
st
(6.25)
123
Para a relação:
25,0
b
d
(6.26)
pode-se escrever as seguintes equações:
0,443,0
I
I
57,3k
n
a
st
+
= (6.27)
ef
a
st
ef
ef
'
b
I
I
bb
=
(6.28)
ef
a
st
ef
ef
'
A
I
I
AA
=
(6.29)
sendo:
d a dimensão definida na Figura 6.3;
b a largura plana do elemento sob esforços de compressão;
st
I o momento de inércia do enrijecedor;
n igual a 1/2 para
f
E
28,1
t
b
f
E
3
28,1
<
;
n igual a 1/3 para
f
E
28,1
t
b
>
;
ef
b a largura efetiva do elemento enrijecido;
ef
'
b
a largura efetiva em caso de enrijecimento parcial
(
)
ast
II < ;
ef
A a área efetiva do elemento enrijecido;
ef
'
A
a área efetiva em caso de enrijecimento parcial.
124
d'
d
b
d'
e
b
e
b'
Figura 6.4 Elemento efetivo do enrijecedor.
O enrijecedor de borda possui as características geométricas efetivas para um elemento
não enrijecido sob tensões de compressão.
6.3.4 Largura efetiva para perfis com enrijecedor intermediário
Os elementos de um perfil com enrijecimento múltiplo usualmente apresentam a
largura efetiva de valor menor que a de um perfil enrijecido.
Um perfil que apresenta enrijecimento múltiplo, dado por apenas um enrijecedor
intermediário, possui a largura efetiva do elemento enrijecedor dado pelas Equações (6.9) e
(6.10), onde o coeficiente de flambagem da chapa é expresso por:
0,41
I
I
3k
a
st
+
=
(6.30)
125
onde:
st
I é o momento de inércia do enrijecedor;
a
I é o momento de inércia adequado para o enrijecedor;
n é igual a 1/2 para
f
E
84,3
t
b
f
E
3
28,1
<<
;
n é igual a 1/3 para
f
E
84,3
t
b
.
Quando
(
)
ast
II < , deve-se calcular a área efetiva do enrijecedor intermediário com o
auxílio da equação (6.28) para os casos em que a razão da largura plana pela espessura
apresentar valor inferior à 60.
6.4 ANÁLISE DOS ENRIJECEDORES DE BORDA PARA OS PERFIS DO TIPO Z
A análise procede para os grupos de perfis listados na Tabela 6.1, considerando-se o
estado limite último de escoamento da seção, onde
σ = f
y
. As seções o avaliadas para os
aços especiais dos tipos COS-CIVIL 300 e COS-CIVIL 350 que apresentam tensão de
escoamento com valores de 300 MPa e 350 MPa, respectivamente.
126
Tabela 6.1 Grupos dos perfis Z
e
sob análise de comportamento dos enrijecedores.
bw (mm) bf (mm) D (mm) t (mm)
50 25 10 1,2
50 25 10 1,5
50 25 10 2
50 25 10 2,25
50 25 10 2,65
50
25
10
3
bw (mm) bf (mm) D (mm) t (mm)
75 40 15 1,2
75 40 15 1,5
75 40 15 2
75 40 15 2,25
75 40 15 2,65
75
40
15
3
bw (mm) bf (mm) D (mm) t (mm)
100 50 17 1,2
100 50 17 1,5
100 50 17 2
100 50 17 2,25
100 50 17 2,65
100
50
17
3
bw (mm) bf (mm) D (mm) t (mm)
150 60 20 1,2
150 60 20 1,5
150 60 20 2
150 60 20 2,25
150 60 20 2,65
150
60
20
3
Grupo Ze
Grupo Ze
Grupo Ze
Grupo Z
e
Na averiguação do momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda é
observado o aumento gradativo destes valores conforme aumento das espessuras, mantidas
constantes as larguras das mesas b
f
dos perfis. A necessidade do emprego de enrijecedores dá-
se apenas para os perfis de menores espessuras.
Em referência às tensões de escoamento do aço, quando esta for maior, necessita-se de
uma inércia adequada também de valor maior, uma vez que a carga atuante possui capacidade
de maior magnitude.
127
10 13.75 17.5 21.25 25
0
5.83333
.
10
4
0.00117
0.00175
0.00233
0.00292
0.0035
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
0.003
0
I
a12
i
I
a11
i
2510 b
f1
i
t
1
i
Figura 6.5 Comparação do momento de inércia adequado para os enrijecedores do 1°
grupo de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300 e 350.
Os momentos de inércia adequados para os enrijecedores de borda apresentam valores
maiores à medida que a relação
t
b
f
torna-se também maior em alguns grupos de perfis
analisados, conforme Figura 6.5.
No segundo grupo, aplicando-se uma tensão superior é observada uma inércia
adequada de valor bem maior para o perfil de menor espessura. O fato deve-se a uma
mudança de expressão com o emprego da mesma relação
2
E
σ
, conforme a Figura 6.6.
128
10 17.5 25 32.5 40
0
83.33
166.67
250
333.33
416.67
500
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
442.491
0.003
I
a22
i
4010 b
f2
i
t
2
i
Figura 6.6 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 2 do aço COS – CIVIL 350.
Na análise do grupo com o aço de f
y
= 350 MPa (Figura 6.6) o perfil de menor
espessura apresenta um momento de inércia adequado de valor bem superior aos demais
calculados pela expressão definida pelos limites permissíveis pela primeira formulação. O
mesmo fenômeno é observado para o perfil que apresenta menor espessura com o aço de
f
y
= 300 MPa (Figura 6.7).
129
10 16.25 22.5 28.75 35
0
0.0042
0.0083
0.0125
0.0167
0.0208
0.025
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
0.024
0.001
I
a21
i
3510 b
f2
i
t
2
i
Figura 6.7 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 2 do aço COS – CIVIL 300.
Pode-se verificar na análise do grupo com emprego do aço COS CIVIL 300 a
ocorrência de um ponto de inflexão no 2° perfil, semelhante ao gráfico da Figura 6.8 que trata
do comportamento do aço COS – CIVIL 350.
130
15 22.5 30 37.5 45
0
200
400
600
800
1000
1200
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
1080.301
0.029
I
a32
i
4515 b
f3
i
t
3
i
Figura 6.8 Momento de inércia adequado para os enrijecedores de borda dos perfis do
grupo 3 do aço COS – CIVIL 350.
Para as relações decrescentes de
t
b
f
são observados valores de inércias adequadas
maiores para os perfis com menores espessuras. Isto se deve a uma colocação dos limites da
expressão em função da tensão maior de escoamento do aço (Figura 6.8).
O mesmo fenômeno do aparecimento do ponto de inflexão foi verificado para os perfis
do grupo, tanto para os aços que suportam f
y
= 300 MPa e f
y
= 350 MPa, sendo que as
magnitudes das inércias adequadas para os enrijecedores dos perfis com menores espessuras
são bem superiores que as demais (Figura 6.9).
131
Os valores apresentados para I
a
na verificação dos perfis do grupo são bem
próximos entre as duas classes de tensão de escoamento dos aços (Figura 6.9).
15 25 35 45 55
0
333.33
666.67
1000
1333.33
1666.67
2000
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
1830.745
0.062
I
a42
i
I
a41
i
5515 b
f4
i
t
4
i
Figura 6.9 Comparação dos momentos de inércia adequados para os enrijecedores do
grupo de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300 e 350.
132
Para o aço de f
y
= 300 MPa o perfil que apresenta maior inércia adequada para o
enrijecedor é o de menor espessura do 4° grupo, conforme Figura 6.10.
10 22.5 35 47.5 60
0
250
500
750
1000
1250
1500
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
1464.211
0
I
a11
i
I
a21
i
I
a31
i
I
a41
i
6010 b
f1
i
t
1
i
b
f2
i
t
2
i
,
b
f3
i
t
3
i
,
b
f4
i
t
4
i
,
Figura 6.10 Comparação dos momentos de inércia adequados para os enrijecedores dos
grupos de perfis tipo Z sob tensões dos aços COS-CIVIL 300.
133
Para o aço de f
y
= 350 MPa, da mesma forma os perfis de maiores inércias adequadas
para os enrijecedores de borda são os mais esbeltos do 3° e 4° grupo, conforme Figura 6.11.
10 22.5 35 47.5 60
0
333.33
666.67
1000
1333.33
1666.67
2000
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
1830.745
0
I
a12
i
I
a22
i
I
a32
i
I
a42
i
6010 b
f1
i
t
1
i
b
f2
i
t
2
i
,
b
f3
i
t
3
i
,
b
f4
i
t
4
i
,
Figura 6.11 Comparação dos momentos de inércia adequados para os enrijecedores dos
grupos de perfis tipo Z sob tensões do aço COS-CIVIL 350.
7 O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA
O método da resistência direta (MRD) propõe uma alternativa ao método da largura
efetiva para a determinação da resistência dos perfis de aço formados a frio, submetidos a
esforços de compressão ou flexão. Este método consiste na utilização de curvas de resistência
ajustadas por ensaios experimentais para o cálculo das cargas de colapso a partir da carga de
flambagem elástica, analisando-se as propriedades da seção transversal do perfil, e não do
elemento isolado. O cálculo da resistência do perfil indica o comportamento mais próximo da
realidade, contemplando a interação entre as partes componentes do perfil para o
fornecimento das tensões dos modos de instabilidade local e distorcional.
O MRD representa o método mais atual na análise da instabilidade dos perfis de aço
formados a frio. A análise dos perfis de aço formados a frio com utilização do método das
faixas finitas representa uma simplificação do método dos elementos finitos permitindo a
solução numérica para os auto valores e auto vetores na avaliação do comportamento do perfil
pelo MRD. O método das faixas finitas na análise da instabilidade de perfis delgados
apresenta vantagem de ser prático, rápido e fornecer resultados satisfatórios.
A análise numérica indica as características geométricas da seção transversal e as
propriedades do material constituinte do perfil. A partir da definição do comprimento e dos
pontos intermediários ao longo do eixo longitudinal do perfil, executa-se a investigação do
perfil com análise das tensões e dos modos de instabilidade observados.
135
A curva de instabilidade representa os auto vetores para os modos de instabilidade
passíveis de ocorrência nos perfis: local, distorcional e global. A Figura 7.1 ilustra a curva de
instabilidade para os perfis delgados.
100
Local
600
Tensão máxima de flambagem
450
1000
Distorcional
Global
150
1000
10000
Comprimento de meia onda
Figura 7.1 Curva para análise da instabilidade pelo método das faixas finitas.
Para a determinação das curvas de instabilidade é necessária a consideração do
comprimento de meia onda senoidal e dos tipos de instabilidades. O perfil sofre carregamento
de tensão distribuída ao longo do eixo longitudinal para fornecimento de um determinado
valor de momento crítico.
O ponto de mínimo para a instabilidade local é observado para comprimentos de meia
onda menor ou igual às dimensões características do elemento sob esforços de tensão de
compressão. Para os modos de instabilidade distorcional e global os comprimentos de meia
onda senoidal são na maioria das vezes maiores em comparação ao modo de instabilidade
local.
Os comprimentos de meia onda senoidal são inversamente proporcionais à capacidade
de resistência pós-crítica, pois quanto menores os comprimentos, maior é a resistência pós-
crítica do perfil. No modo distorcional, o ponto de mínimo é observado para comprimentos de
meia onda intermediários entre a instabilidade local e a global.
136
O método da resistência direta possui as principais limitações na geometria e no
material constituinte do perfil em análise. De acordo com a característica do perfil, determina-
se o coeficiente de segurança para o emprego do método de dimensionamento utilizado na
estrutura: o método do estado limite de tensões ou o método das tensões admissíveis.
As vantagens na utilização do método da resistência direta para a determinação da
resistência dos perfis delgados de aço formados a frio são descritas abaixo (SCHAFER,
1994):
Para o cálculo da resistência não necessidade da determinação das propriedades
geométricas efetivas (A
ef
e b
ef
);
A análise não é realizada individualmente para os elementos;
Não há necessidade de métodos interativos;
Para o cálculo da resistência utilizam-se as propriedades geométricas da seção
bruta;
Consideração da interação entre os elementos constituintes da seção (alma e mesa)
na ocorrência da flambagem local, garantindo as condições de compatibilidade e
equilíbrio;
Tratamento da flambagem distorcional como modo de colapso único;
Proporciona um procedimento de projeto mais flexível e abrangente;
Possibilita a análise de um maior grupo de geometrias das seções transversais;
Estimula a otimização das seções transversais;
Permite a integração dos métodos numéricos estabelecidos em um único projeto.
7.1 O MÉTODO DAS FAIXAS FINITAS
Os primeiros estudos sobre o método da faixas finitas (MFF) foram realizados por
Cheung em 1976, no emprego da análise de perfis laminados. O método foi estendido por
Hancock para avaliação dos perfis formados a frio com a elaboração de alterações na matriz
de rigidez derivada de Cheung.
A metodologia utilizada no MFF consiste em uma simplificação do método dos
elementos finitos (MEF). O método das faixas finitas emprega elementos de faixas para
modelação do perfil ao longo do eixo longitudinal. Cada faixa é assumida como livre para
137
deslocamentos de membrana no seu plano e deslocamentos devido aos esforços de flexão em
semi-ondas senoidais simples. As extremidades da seção são livres para a deformação
longitudinal, restritas no plano x e y, conforme ilustrado nas Figuras (7.2) e (7.3).
B
o
r
d
a
A
p
o
i
a
d
a
z
z
σ
L
F
a
i
x
a
s
B
o
r
d
a
L
i
v
r
e
x
y
z
σ
Figura 7.2 Perfil de aço formado a frio parcialmente discretizado para o MFF.
z
y
Deslocamento da membrana
Deslocamento linear
Polinômio cúbico na transversal
Curva senoidal
Deslocamento de flexão
x
Figura 7.3 Deslocamentos dos elementos do perfil discretizado para o MFF.
138
A principal dificuldade verificada no MFF consiste na representação das condições de
contorno, pois o modelo assume apoios simples nas extremidades dos elementos. Ao longo do
comprimento não podem ocorrer diferentes vinculações, e a seção transversal não pode sofrer
variações ao longo do comprimento. Na observância destes casos, recomenda-se o auxílio do
método dos elementos finitos.
O modelo usado para o MFF é representado pela placa simples com o número de nós e
graus de liberdade conforme a Figura 7.4.
b
z
y
x
a
1
θ
2
θ
1
u
2
u
1
v
2
v
1
w
2
w
Figura 7.4 Elemento de placa para o método das faixas finitas.
Para a solução do MFF emprega-se um polinômio cúbico na direção transversal e uma
função harmônica senoidal no eixo longitudinal do perfil, indicado na Figura 7.3. A direção
longitudinal apresenta a forma de meia onda senoidal conforme as condições de contorno nos
apoios das extremidades. A determinação das tensões de instabilidade (auto valores) e dos
modos de instabilidade (auto vetores) dependem das matrizes globais de rigidez inicial [K] e
rigidez geométrica [K
g
].
A matriz global é função do comprimento representado por a no elemento, sendo a
tensão de instabilidade elástica e o modo de instabilidade correspondente também funções do
comprimento do elemento. A análise da instabilidade nos perfis delgados pode ser realizada
139
considerando-se vários comprimentos para o perfil, avaliando-se a cada ponto a tensão e o
modo de instabilidade verificado.
7.2 CURVAS DE INSTABILIDADE PARA O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA
Para a análise da instabilidade distorcional foi desenvolvida a curva para o método da
resistência direta. O propósito da curva é o fornecimento da resistência última do perfil sob
esforços de flexão e compressão em função da tensão crítica de instabilidade elástica do
material (HANCOCK, 1994).
O desenvolvimento da curva para o cálculo da instabilidade local nos perfis propôs
modificações na curva para análise da instabilidade distorcional (PEKÖZ & SCHAFER,
1998).
Para os valores acima do limite de proporcionalidade da tensão de escoamento (f
y
/2), a
tensão crítica do perfil deve ser avaliada com o auxílio do regime não elástico, utilizando-se a
equação da parábola.
7.2.1 Análise da instabilidade local
Para a estrutura que apresenta índice de esbeltez local
776,0
L
λ
, tem-se o momento
limite igual ao momento de escoamento do perfil. Para valores acima deste índice de esbeltez
local, o momento limite é caracterizado pelo momento efetivo de cálculo.
A curva para a instabilidade local é indicada por:
ynL
MM =
quando
776,0
L
λ
(7.1)
y
4,0
y
crL
4,0
y
crL
nL
M
M
M
M
M
15,01M
=
quando
776,0
L
>λ
(7.2)
140
sendo:
crL
y
L
M
M
=λ ;
nL
M = momento nominal para a instabilidade local;
y
M = momento de escoamento do aço;
crL
M = momento crítico da instabilidade elástica local.
A reserva local pós-crítica da seção completa apresenta maior capacidade quando
comparada com os elementos isolados da seção.
7.2.2 Análise da instabilidade distorcional
A curva para a determinação da resistência direta dos perfis submetidos à flexão está
representada por (HANCOCK, 1994):
ynD
MM = quando 561,0
d
λ
(7.3)
y
6,0
y
crD
6,0
y
crD
nD
M
M
M
M
M
25,01M
=
quando 561,0
d
>λ
(7.4)
141
sendo:
crD
y
d
M
M
=λ
;
nD
M = momento nominal para a instabilidade distorcional;
y
M = momento de escoamento do aço;
crD
M = momento crítico da instabilidade elástica distorcional.
A resistência direta devido à instabilidade local reflete baixa reserva s-crítica no
modo distorcional.
As propostas de Peköz e Schaffer fornecem a curva de cálculo para o modo
distorcional intermediária entre o modo local e o modo distorcional introduzido por Hancock,
onde:
ynD
MM = quando 673,0
d
λ
(7.5)
y
5,0
y
crD
5,0
y
crD
nD
M
M
M
M
M
22,01M
=
quando 673,0
d
>λ
(7.6)
sendo:
crD
y
d
M
M
=λ
142
As pesquisas de Hancock indicam as considerações a favor da instabilidade
distorcional com a manutenção do limite inicial de
d
λ
. A alteração da curva é representada
por:
ynD
MM = quando 561,0
d
λ
(7.7)
y
5,0
y
crD
5,0
y
crD
nD
M
M
M
M
M
22,01M
=
quando 561,0
d
>λ
(7.8)
As Equações (7.5) e (7.6) indicam um valor para
d
λ
maior em relação às Equações
(7.7) e (7.8) devido a uma maior reserva pós-crítica da seção transversal dos perfis em
comparação ao modelo de elementos isolados.
As curvas do método da resistência direta (Figura 7.5) fornecem resultados de
resistência superiores em relação ao modelo de cálculo analítico dos elementos isolados
propostos por Hancock. No caso de índice de esbeltez moderado, com valores compreendidos
entre 0,7 e 1,2 não é observada diferença relevante para os valores de resistência obtidos a
partir das curvas de Hancock.
143
0,5
MRD Distorção - Schafer
Método Analítico - Hancock
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,0
1,5 2,0
MRD Distorção - Hancock Modificado
y
n
M
M
cr
y
M
M
=λ
Figura 7.5 Curvas para a instabilidade distorcional.
7.2.3 Análise da instabilidade global
No estudo da instabilidade global utiliza-se a curva clássica da estabilidade elástica
global. Para a análise da interação da instabilidade global com os outros modos de
instabilidade é considerada fundamental a determinação do momento de instabilidade
inelástico (M
ne
).
Tem-se, então:
ycre
M56.0M
crene
MM
=
(7.9)
ycrey
M56.0MM78.2
=
cre
y
yne
M36
M10
1M
9
10
M
(7.10)
ycre
M78.2M
yne
MM =
(7.11)
144
sendo:
cre
M = momento crítico para a instabilidade elástica global;
s
M = momento estático;
ysy
FMM =
.
As curvas do método da resistência direta, sem interação dos modos de instabilidade,
estão ilustradas na Figura 7.6.
0,5
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,0
1,5 2,0
y
n
M
M
cr
y
M
M
=λ
Instabilidade Local
Instabilidade Distorcional
Instabilidade Global
Figura 7.6 Curvas do MRD sem consideração da interação entre os modos de
instabilidade.
As curvas da resistência de vigas para a instabilidade pelo MRD são apresentadas em
função do índice de esbeltez do perfil. Para as vigas não esbeltas a seção transversal é estável
e a capacidade de resistência é igual ao momento de escoamento da estrutura. A capacidade
da resistência inelástica não é levada em consideração no método da resistência direta.
145
As vigas com esbeltez moderada apresentam comportamento inelástico com M
n
<M
cr
.
Vigas esbeltas delgadas comportam-se elasticamente com capacidade de resistência pós-
crítica M
n
>M
cr
.
As estruturas que apresentam índice de esbeltez local e distorcional de valores iguais
indicam que o modo distorcional possui menor capacidade pós-crítica em relação ao modo
local. A resistência nominal do perfil é o menor valor entre os momentos M
nL
, M
nD
e M
ne
.
7.2.4 Análise da interação entre os modos de instabilidade
O método da resistência direta permite a interação entre os modos de instabilidade
local e global com considerações de aproximação na análise. A avaliação consiste na
substituição de M
y
nas equações da instabilidade local pelo M
ne
. O momento limite (M
nL
) é o
resultado da interação da instabilidade local e a global da viga com a limitação de M
ne
.
A interação entre a instabilidade local e global indica que:
nenL
MM
=
quando
776,0
L
λ
(7.12)
ne
4,0
ne
crL
4,0
ne
crL
nL
M
M
M
M
M
15,01M
=
quando
776,0
L
>λ
(7.13)
sendo:
crL
y
L
f
f
=λ
146
A interação entre a instabilidade distorcional e a global pode também ser analisada
pelo método da resistência direta com a substituição do momento de escoamento M
y
por M
ne
nas equações da instabilidade distorcional.
Com isso, tem-se:
nenD
MM
=
quando
561,0
L
λ
(7.14)
ne
5,0
ne
crD
5,0
ne
crD
nD
M
M
M
M
M
22,01M
=
quando
561,0
L
>λ
(7.15)
sendo:
crD
y
L
M
M
=λ
A resistência nominal da estrutura em estudo é o menor valor considerado entre os
momentos M
nL
e M
nD
.
7.3 O MÉTODO DA RESISTÊNCIA DIRETA NOS PRINCIPAIS NORMATIVOS
A utilização do MRD indica a determinação das cargas críticas de flambagem elástica
do perfil completo como um todo. Com a aplicação das curvas de resistência, determina-se a
resistência última do perfil.
A principais normas em vigência utilizam o MRD para o cálculo da resistência última
dos perfis delgados de aço formados a frio.
147
7.3.1 Norma australiana e neozelandesa (Australian & New Zealand Standard
AS/NZS 4600/1996)
Utiliza o método da resistência direta para a determinação da resistência a flambagem
distorcional de barras submetidas à flexão e barras sob esforços de compressão. A AS/NZS
4600/1996 é o normativo que apresenta maior abordagem do MRD, justificado pelo fato da
incorporação do problema à eficiência dos enrijecedores de borda.
Os modelos de Lau e Hancock são utilizados para o fornecimento das tensões de
instabilidade elástica usando-se curvas de resistência aferidas em ensaios experimentais. A
norma permite o emprego do aço com elevada resistência mecânica e a determinação da
tensão elástica distorcional pelo método das faixas finitas.
7.3.2 Associação brasileira de normas técnicas (ABNT) NBR 14762
Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a Frio
- Procedimento (2001)
A NBR 14762 utiliza as curvas de resistência propostas no MRD na análise da
flambagem por distorção da seção transversal. Os itens 7.7.3 e 7.8.1.3 fornecem
respectivamente a força normal de compressão e o momento fletor resistente de cálculo para
as barras com seção transversal aberta e sujeitas ao fenômeno da flambagem por distorção.
7.3.3 Norma norte americana (American Iron and Steel Institute – AISI, 2004)
O AISI, a partir de 2004, passou a adotar um manual feito por Schafer para o projeto
de perfis de aço formados a frio que utiliza o método da resistência direta como alternativa ao
método das larguras efetivas.
A norma utiliza o MRD para o cálculo do momento fletor resistente de barras
submetidas à flexão, com carregamento no plano paralelo à alma do perfil, com a mesa
tracionada conectada a um painel (terças com telhas de aço parafusadas e sujeitas à ação de
vento de sucção) e a mesa comprimida sem travamento lateral.
148
7.3.4 Norma européia ( Eurocode 3: Design of Steel Structures Part 1.3: General Rules
Supplementary Rules for Cold Formed Thin Gauge Members and Sheeting,
2003 )
O Eurocode 3 utiliza as curvas do MRD para o cálculo da resistência última em perfis
sob esforços de flexão e conectados a painel com base no modelo de cálculo desenvolvido por
Peköz e Soroushian.
A principal dificuldade do método está na determinação da matriz de rigidez
rotacional oferecida ao painel e a variação desta rigidez. A rigidez é variada em função da
locação dos parafusos na mesa, do diâmetro dos parafusos e outros fatores pertinentes.
7.4 PROGRAMA COMPUTACIONAL DO MÉTODO DAS FAIXAS FINITAS
CUFSM
O programa computacional desenvolvido por Schafer utiliza o método das faixas
finitas para realizar a análise da estabilidade elástica dos perfis esbeltos submetidos a variadas
distribuições de tensões normais nas extremidades da estrutura. Considera-se a restrição ao
empenamento da seção com a restrição dos graus de liberdade dos nós extremos. Ao longo do
comprimento não pode haver aplicação de carregamentos, variação da seção transversal e das
condições de contorno.
A verificação fornece os resultados gráficos tensão x comprimento de semi-onda, com
a determinação dos modos de flambagem. Os gráficos são apresentados após a análise de
vários comprimentos do perfil, definidos na entrada de dados pelo usuário. Cada
comprimento, por intermédio da análise por autovalores, indica a carga crítica de flambagem
elástica com os respectivos modos de flambagem.
A tensão crítica de flambagem elástica local (f
crL
) é representada pelo ponto de
mínimo no gráfico da tensão x comprimento de semi-onda, conforme a Figura 7.7. A tensão
de flambagem pode ser modificada por uma carga na compressão (N
crL
) ou por um momento
de flexão (M
crL
) para simplificação dos cálculos necessários. A interação observada entre os
elementos é representada por um coeficiente de flambagem local elástica da placa, para um
elemento simplesmente apoiado sob esforços de compressão uniforme.
149
Figura 7.7 Representação do fator de carga da tensão x comprimento de meia onda com
identificação dos modos de flambagem.
Na maioria dos casos a flambagem local ocorre para comprimentos de meia onda que
apresentam ordem de grandeza no valor da maior dimensão da seção transversal do perfil em
análise. A flambagem por distorção é verificada para comprimentos de meia onda com ordem
de grandeza em torno de 2 a 8 vezes superior à maior dimensão da seção transversal do perfil.
O modo de flambagem global é observado para comprimentos de meia onda bem superiores à
maior seção transversal do perfil.
Os resultados fornecidos pelo programa computacional possibilitam várias
verificações gráficas simultâneas na curva da flambagem, propiciando a variação da força
normal e/ou do momento fletor aplicados na seção transversal em estudo.
O CUFSM representa uma ferramenta para a análise elástica da seção para viabilizar o
emprego do método da resistência direta. O programa indica os valores de N
crL
, N
crD
, N
cre
,
150
M
crL
, M
crD
, M
cre
, correspondentes à flambagem crítica elástica para os modos local,
distorcional e global, sob esforços de compressão e flexão.
O valor da carga crítica (N
cr
ou M
cr
) pode ser obtido por:
N
cr
= fator de carga x N
y
; (7.16)
N
y
= A f
y
; (7.17)
M
cr
= fator de carga x M
y
; (7.18)
M
y
= M
xx.
.
(7.19)
7.5 ANÁLISE PELO CUFSM DAS CARGAS CRÍTICAS DOS PERFIS U E Z
ENRIJECIDOS
Vários grupos de perfis do tipo U e Z enrijecidos são analisados, com variação das
espessuras comuns às classes, progressivas às variações das alturas de alma b
w
das seções
transversais.
O estudo está fundamentado nos comprimentos de meia onda verificados para a
flambagem local, distorcional e global, bem como nos seus correspondentes fatores de carga
crítica, conforme resultados apresentados nas Tabelas 7.2 e 7.3. Os perfis analisados estão
listados na Tabela 7.1 onde são expressos em mm o b
w
, b
f
, d e t, quais sejam a altura de
alma, o comprimento da mesa, o comprimento do enrijecedor e a espessura do perfil,
respectivamente.
151
Tabela 7.1 Perfis dos tipos U e Z enrijecidos empregados na análise.
bw (mm) bf (mm) d (mm) t (mm) bw (mm) bf (mm) d (mm) t (mm)
50 25 10 2 50 25 10 2
50 25 10 2,25 50 25 10 2,25
50 25 10 2,65 50 25 10 2,65
50
25
10
3
50
25
10
3
75 40 15 2 75 40 15 2
75 40 15 2,25 75 40 15 2,25
75 40 15 2,65 75 40 15 2,65
75
40
15
3
75
40
15
3
100 40 17 2 100 50 17 2
100 40 17 2,25 100 50 17 2,25
100 40 17 2,65 100 50 17 2,65
100
40
17
3
100
50
17
3
127 50 17 2 125 50 17 2
127 50 17 2,25 125 50 17 2,25
127 50 17 2,65 125 50 17 2,65
127
50
17
3
125
50
17
3
150 60 20 2 150 60 20 2
150 60 20 2,25 150 60 20 2,25
150 60 20 2,65 150 60 20 2,65
150
60
20
3
150
60
20
3
200 75 20 2 200 75 25 2
200 75 20 2,25 200 75 25 2,25
200 75 20 2,65 200 75 25 2,65
200
75
20
3
200
75
25
3
250 85 25 2 250 85 25 2
250 85 25 2,25 250 85 25 2,25
250 85 25 2,65 250 85 25 2,65
250
85
25
3
250
85
25
3
300 85 25 2 300 85 25 2
300 85 25 2,25 300 85 25 2,25
300 85 25 2,65 300 85 25 2,65
300
85
25
3
300
85
25
3
PERFIS DO TIPO U ENRIJECIDOS PERFIS DO TIPO Z ENRIJECIDOS
152
Tabela 7.2 Comprimentos de semi-onda e fatores de carga crítica dos modos de
flambagem local, distorcional e global para os perfis U
e
analisados.
bw (mm) bf (mm) d (mm) t (mm) FLocal (mm)
FDistorcional
(mm)
FGlobal (mm)
50 25 10 2 50 25 10 2 47,70 1379,00 214,60 1114,14
50 25 10 2.25 50 25 10 225 47,70 1682,00 214,60 1247,15
50 25 10 2.65 50 25 10 265 47,70 2255,00 214,60 1489,63
50
25
10
3
50 25 10 3
214,60
1689,52
75 40 15 2 75 40 15 2 59,30 636,10 388,50 687,77
75 40 15 2.25 75 40 15 225 59,30 795,03 388,50 778,93
75 40 15 2.65 75 40 15 265 71,60 1079,81 388,50 932,70
75
40
15
3
75 40 15 3
71,60
1353,10
388,50
1073,10
100 40 17 2 100 40 17 2 79,10 377,37 429,20 551,44
100 40 17 2.25 100 40 17 225 79,10 68,70 429,20 90,74 68664,90 0,02
100 40 17 2.65 100 40 17 265 79,10 645,11 429,20 747,30
100 40 17 3 100 40 17 3 79,10 815,04 429,20 859,70
127 50 17 2 127 50 17 2 100,40 238,15 545,10 392,67 105237,00 0,07
127 50 17 2.25 127 50 17 225 100,40 298,90 545,10 451,21
127 50 17 2.65 127 50 17 265 100,40 409,11 451,70 544,18
127
50
17
3
127 50 17 3
100,40
518,22
451,70
625,52
150 60 20 2 150 60 20 2 118,60 172,21 643,80 323,86 124296,00 0,11
150 60 20 2.25 150 60 20 225 118,60 216,43 643,80 368,87 124296,00 0,09
150 60 20 2.65 150 60 20 265 118,60 296,86 643,80 446,28 124296,00 0,09
150 60 20 3 150 60 20 3 118,60 376,72 533,50 516,79
200 75 20 2 200 75 20 2 158,10 98,68 711,30 205,79 137329,00 0,10
200 75 20 2.25 200 75 20 225 158,10 124,20 711,30 234,70 137329,00 0,09
200 75 20 2.65 200 75 20 265 158,10 170,74 711,30 284,30 165728,00 0,08
200
75
20
3
200 75 20 3
158,10
217,10
711,30
331,07
250 85 25 2 250 85 25 2 197,70 64,31 1073,00 160,51 207160,00 0,08
250 85 25 2.25 250 85 25 225 197,70 81,03 889,10 183,18
250 85 25 2.65 250 85 25 265 197,70 111,57 889,10 221,42 207160,00 0,02
250 85 25 3 250 85 25 3 197,70 142,05 889,10 257,31
300 85 25 2 300 85 25 2 237,20 45,65 205994,00 0,06
300 85 25 2.25 300 85 25 225 237,20 57,53 205994,00 0,01
300 85 25 2.65 300 85 25 265 237,20 0,04
300
85
25
3
300 85 25 3
237,20
100,91
141446,00
0,11
FATOR CARGA
Comprimento de
semi onda
FATOR CARGAFATOR CARGA
PERFIS
Nomenclatura
Comprimento de
semi onda
Comprimento de
semi onda
153
Tabela 7.3 Comprimentos de semi-onda e fatores de carga crítica dos modos de
flambagem local, distorcional e global para os perfis Z
e
analisados.
bw (mm) bf (mm) d (mm) t (mm) FLocal (mm)
FDistorcional
(mm)
FGlobal
Flexional (mm)
50 25 10 2 50 25 10 2 47,70 1362,56 214,60 1113,56 41432,10 0,10
50 25 10 2,25 50 25 10 225 47,70 1682,44 214,60 1265,28 41432,10 0,10
50 25 10 2,65 50 25 10 265 214,60 1515,86 41432,10 0,11
50 25 10 3 50 25 10 3 214,60 1739,79
75 40 15 2 75 40 15 2 59,30 635,89 388,50 695,05
75 40 15 2,25 75 40 15 225 59,30 794,70 388,50 791,98 62148,20 0,09
75 40 15 2,65 75 40 15 265 71,60 1078,47 321,90 955,24
75
40
15
3
75 40 15 3
71,60
1351,03
321,90
1085,26
62148,20
100 50 17 2 100 50 17 2 79,10 369,35 517,90 501,12
100 50 17 2,25 100 50 17 225 79,10 462,90 517,90 574,66
100 50 17 2,65 100 50 17 265 79,10 632,17 429,20 686,90 68664,90 0,09
100
50
17
3
100 50 17 3
79,10
799,24
429,20
785,94
68664,90
125 50 17 2 125 50 17 2 98,80 245,17 536,50 393,94 103580,00 0,06
125 50 17 2,25 125 50 17 225 98,80 307,67 536,50 453,39 103580,00 0,06
125 50 17 2,65 125 50 17 265 98,80 421,03 444,60 545,62 85831,10 0,07
125
50
17
3
125 50 17 3
98,80
533,20
444,60
628,17
150 60 20 2 150 60 20 2 118,60 172,17 643,80 317,62 124296,00 0,02
150 60 20 2,25 150 60 20 225 118,60 216,37 643,80 363,02 102997,00 0,07
150 60 20 2,65 150 60 20 265 118,60 296,75 643,80 441,31 124296,00 0,04
150 60 20 3 150 60 20 3 118,60 376,55 533,50 507,35 102997,00 0,08
200 75 25 2 200 75 25 2 158,10 98,80 858,40 226,11 137329,00 0,04
200 75 25 2,25 200 75 25 225 158,10 124,37 858,40 257,47 165728,00 0,04
200 75 25 2,65 200 75 25 265 158,10 171,03 858,40 311,65 165728,00 0,04
200 75 25 3 200 75 25 3 158,10 217,51 711,30 360,64
250 85 25 2 250 85 25 2 197,70 64,31 889,10 156,31 171662,00 0,05
250 85 25 2,25 250 85 25 225 197,70 81,01 889,10 178,45 117871,00 0,14
250 85 25 2,65 250 85 25 265 197,70 111,54 889,10 216,19 207160,00 0,02
250 85 25 3 250 85 25 3 197,70 142,01 889,10 251,70 207160,00 0,04
300 85 25 2 300 85 25 2 237,20 45,65 248592,00 0,01
300 85 25 2,25 300 85 25 225 237,20 57,52 248592,00 0,08
300 85 25 2,65 300 85 25 265 237,20 79,22 205994,00 0,04
300
85
25
3
300 85 25 3
237,20
100,88
205994,00
Comprimento de
semi onda
Comprimento de
semi onda
FATOR CARGAFATOR CARGA
Comprimento de
semi onda
FATOR CARGA
PERFIS
Nomenclatura
154
7.5.1 Análise para os grupos de perfis do tipo U enrijecidos
Para as variadas categorias de seções transversais que apresentam a mesma largura de
alma (b
w
) foram observadas valores iguais dos comprimentos de meia onda na análise da
flambagem local dos perfis de um mesmo grupo, ilustrados na Figura 7.8.
O grupo que possui b
w
= 75 mm indica variações no comprimento de meia onda
quando a espessura do perfil sofre variações de valores. O perfil U
e
(50 x 25 x 10 x 3)mm não
apresenta ocorrência do modo de flambagem local. Em virtude da espessura desta seção ser a
maior do grupo, as mesas apresentam reserva de resistência interna suficiente e adequada para
não permitir o modo local, apenas o distorcional.
Os maiores valores para os fatores de carga da flambagem local são observados para
os perfis que possuem valores inferiores para as larguras da alma b
w
entre grupos diferentes e
maiores espessuras para os perfis de mesmo grupo, indicando maiores relações entre as
tensões críticas e as tensões de escoamento das seções transversais em estudo, como mostra a
Figura 7.9.
Os perfis pertencentes aos grupos b
w
= 50 mm e b
w
= 75 mm apresentam maior
variância crescente nos valores dos fatores de carga local. Os grupos subseqüentes indicam
menor amplitude conforme variação das espessuras das seções transversais.
Nos fatores de carga dos perfis do tipo U enrijecidos para a consideração da
flambagem local, Figura 7.9, observa-se um aumento dos valores em cada um dos perfis
quando se aumentam as espessuras de cada classe. Entretanto, verifica-se a diminuição dos
fatores de carga quando as alturas das almas sofrem acréscimos em cada categoria. Isto
significa que dentro do mecanismo de flambagem local crítica, o fator de carga representa
quantas vezes uma solicitação de carga normal ou momento fletor desperta o mecanismo de
flambagem local em relação aos carregamentos iniciais. As solicitações de flambagem local
são amplificadas em relação aos carregamentos iniciais através do fator de carga.
155
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM LOCAL
0
50
100
150
200
250
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 40 17 2
1
00 40
1
7 265
1
2
7
5
0
1
7 22
5
1
2
7
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
0 225
2
0
0
7
5 20
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA
Figura 7.8 Comprimentos de meia onda para a flambagem local dos perfis U
e
analisados.
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM LOCAL
0
500
1000
1500
2000
2500
50 25 10 2
50 25 10 265
7
5
40
1
5 22
5
7
5
40
1
5 3
10
0
40 17 2
100 4
0
1
7 265
12
7
50 17 22
5
1
2
7
5
0
1
7
3
1
5
0
6
0
2
0 2
1
50 6
0
2
0
2
65
200 75 20 225
2
0
0
7
5 20
3
2
5
0
8
5 2
5
2
2
50 8
5 25
2
65
3
00 8
5
2
5
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.9 Fatores de carga da flambagem local para os perfis U
e
analisados.
156
No mecanismo de flambagem distorcional são observados menores comprimentos de
meia onda para os perfis de maiores espessuras classificados em uma mesma classe. Alguns
grupos mantêm os valores dos comprimentos de meia onda para todas as espessuras
analisadas, conforme a Figura 7.10. Observa-se também, um aumento progressivo do
comprimento de meia onda em função do aumento da altura da alma dos perfis.
Os maiores valores para os fatores de carga da flambagem distorcional são observados
para os perfis que possuem valores inferiores para as larguras da alma b
w
entre grupos
diferentes e maiores espessuras para os perfis de mesmo grupo, como ilustra a Figura 7.11. Os
comprimentos de meia onda da flambagem distorcional, Figura 7.10, são maiores em
comparação aos da flambagem local, Figura 7.8, para uma determinada classe de perfil. Isto
significa que no modo distorcional a resistência pós-crítica dos perfis é bem superior, uma vez
que o comprimento de meia onda sofre variação no modo inverso da resistência pós-crítica de
flambagem. Para os perfis da classe b
w
= 300 mm verifica-se que os fatores de carga para a
flambagem distorcional apresentam valores nulos, indicando que não existe relação entre a
tensão crítica distorcional e a tensão de escoamento do aço, ou seja, N
crD
= 0. Os perfis deste
grupo apresentam apenas influência dos fenômenos das flambagens local e global.
Quanto maior se torna a largura das almas das classes dos perfis, menor é a variação
crescente da amplitude nos valores dos fatores de carga distorcional para as seções
transversais contidas em cada grupo. Os fatores de carga do modo distorcional, apresentam
valores bem próximos aos do modo local, com pequenas diferenças de valores inferiores no
modo distorcional para as classes de perfis b
w
= 50 mm e b
w
= 75 mm. Nas demais classes
observa-se que no modo distorcional os fatores de carga são maiores em relação ao modo
local. Esta inversão de variação no comportamento dos fatores de carga se explica que para
um padrão constante de variações das espessuras, os perfis de pequena altura de alma
apresentam um fator de carga no modo local um pouco maior, indicando uma maior reserva
da capacidade resistente. Entretanto, as seções transversais de maior altura da alma indicam
uma relação (b
w
/t) superior, refletindo assim uma menor capacidade resistente s-crítica,
apontando para fatores de carga de flambagem distorcional ligeiramente maiores. Ainda, na
avaliação de um mesmo grupo observa-se que o perfil de maior espessura é aquele que
apresenta o maior fator de carga, uma vez que a contribuição do aumento da espessura reflete
na maior capacidade resistente pós-crítica das flambagens distorcional e local.
157
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM DISTORCIONAL
0
200
400
600
800
1000
1200
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 40 17 2
1
00 40
1
7 265
1
2
7
5
0
1
7 22
5
1
2
7
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
0 225
2
0
0
7
5 20
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA
Figura 7.10 Comprimento de meia onda para a flambagem distorcional dos perfis U
e
analisados.
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM DISTORCIONAL
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 40 17 2
1
00 40
1
7 265
1
2
7
5
0
1
7 22
5
1
2
7
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
0 225
2
0
0
7
5 20
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.11 Fatores de carga da flambagem distorcional para os perfis U
e
analisados.
158
Os grupos dos perfis que apresentam menores alturas, por exemplo, os das classes
b
w
= 50 mm e b
w
= 75 mm, não indicam a presença do modo de flambagem global, conforme
ilustração da Figura 7.12. O fenômeno é observado com maior intensidade em algumas
espessuras dos grupos de perfis com largura da alma (b
w
) de valores intermediários
compreendidos entre 100 e 300 mm para as seções transversais investigadas.
A análise dos perfis da classe b
w
= 50 mm e b
w
= 75 mm indica que os fatores de carga
para a flambagem global apresentam valores nulos, não existindo relação entre a tensão crítica
global e a tensão de escoamento do aço, ou seja, N
cre
= 0.
Os fatores de carga da flambagem global não apresentam relação com as larguras das
almas dos perfis analisados. O fator preponderante está relacionado diretamente com as
espessuras das seções transversais a partir dos grupos de classe b
w
= 100 mm, onde para os
perfis de um mesmo grupo existe maior relação entre a carga crítica global e a tensão de
escoamento do aço, conforme a Figura 7.13.
Os fatores de carga o expressamente menores que nos dois modos analisados
anteriormente, indicando valores finais de cargas de flambagem inferiores aos carregamentos
iniciais aplicados.
159
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM GLOBAL
0
50000
100000
150000
200000
250000
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40
1
5 3
100 40 17 2
1
0
0
4
0
1
7 26
5
127 50
17
2
25
127 50 17 3
150
6
0 20 2
1
5
0
6
0
2
0 26
5
200 75
20
2
25
200 75 20 3
250
8
5 25 2
2
5
0
8
5
2
5 26
5
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA
Figura 7.12 Comprimento de meia onda para a flambagem global dos perfis U
e
analisados.
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM GLOBAL
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 40 17 2
1
00 40
1
7 265
1
2
7
5
0
1
7 22
5
1
2
7
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
0 225
2
0
0
7
5 20
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS C ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.13 Fatores de carga da flambagem global para os perfis U
e
analisados.
160
7.5.2 Análise para os grupos de perfis do tipo Z enrijecidos
As seções transversais que apresentam a mesma largura de alma (b
w
) indicam valores
iguais dos comprimentos de meia onda na análise da flambagem local para quase todos os
perfis integrantes de um mesmo grupo.
O grupo de classe b
w
= 50 mm indica brusca variação no comprimento de meia onda
quando a espessura do perfil sofre variações de valores, Figura 7.14. O fato deve-se que para
os perfis mais espessos das classes b
w
= 50 mm e b
w
= 75 mm, observa-se uma capacidade
mais crítica da resistência interna na absorção das tensões provenientes do modo local.
Os maiores valores dos fatores de carga da flambagem local são fornecidos para os
perfis que possuem valores inferiores para as larguras da alma (b
w
) entre grupos diferentes e
maiores espessuras para os perfis de mesmo grupo, indicando maiores relações entre as
tensões críticas e as tensões de escoamento das seções transversais em estudo, conforme
ilustrado na Figura 7.15.
Os perfis que possuem maior largura de alma apresentam maior variância crescente
nos valores dos fatores de carga local. Os grupos subseqüentes indicam menor amplitude
conforme variação das espessuras das seções transversais.
Os comprimentos de meia onda dos modos de flambagem local e distorcional
apresentam valores iguais para algumas classes, ou bem semelhantes para outras, quando
comparados com os perfis U enrijecidos. A classe b
w
= 150 mm apresenta valores exatos de
comprimentos de meia onda no modo local tanto para os perfis Z quanto para os perfis C, para
o mesmo carregamento inicial atribuído, conforme observados nas Figuras 7.8 e 7.14. Apenas
o perfil Z
e
(50 x 25 x 10 x 3) mm não apresenta o modo local e o perfil Z
e
(50 x 25 x 10 x
2,65) mm apresenta um comprimento de meia onda no modo local bem superior aos demais
do grupo, indicando que suas características geométricas e setoriais apresentam uma reserva
de capacidade de carga pós-crítica de flambagem local bem inferior às demais do grupo.
161
O mesmo fenômeno de similaridades dos valores entre perfis Z
e
e U
e
é também
verificado nos fatores de carga do modo local. As classes b
w
=75 mm, b
w
=150 mm, b
w
=200
mm, b
w
=250 mm e b
w
=300 mm apresentam exatidão dos resultados para os comprimentos
de meia onda e para os fatores de carga, justificando-se o fato pela semelhança das
propriedades geométricas entre as seções U
e
e Z
e
, e também ao mesmo carregamento
inicial de entrada no programa CUFSM. As semelhanças e identidades dos valores são
observadas comparando-se os gráficos 7.8 com 7.14 e 7.9 com 7.15.
Além das proximidades dos valores existentes do comprimento de meia onda e
fatores de carga no modo distorcional, também verifica-se o mesmo comportamento de
variação de valores no mesmo padrão de variações de espessuras de cada classe dos perfis.
Nos perfis do tipo Z
e
apenas a última classe (h
w
= 300 mm) deixa de apresentar o
modo de flambagem distorcional, conforme observado na Figura 6.16, mas apresentando em
caráter excepcional dois modos de flambagem global, com comprimentos de meia onda
diferentes e fatores de carga também diferentes.
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM LOCAL
0
50
100
150
200
250
50
2
5
1
0
2
50 25 10 265
7
5 40 15
22
5
7
5
4
0
1
5 3
100 50
17 2
1
0
0
5
0
1
7 265
12
5
5
0
17
2
25
125
50
17 3
150 60 20 2
150 60 20 265
20
0
7
5
2
5
22
5
200
75
25 3
250 85 25
2
250 85 25 265
30
0
8
5
2
5
22
5
300 85 25
3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
COMPRIMENTO DE MEIA ONDA
Figura 7.14 Comprimento de meia onda para a flambagem local dos perfis Z
e
analisados.
162
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM LOCAL
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 50 17 2
1
00 50
1
7 265
1
2
5
5
0
1
7 22
5
1
2
5
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
5 225
2
0
0
7
5 25
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.15 Fatores de carga da flambagem local para os perfis Z
e
analisados.
Na análise da flambagem distorcional são observados menores comprimentos de meia
onda para os perfis de maiores espessuras classificados em uma mesma família. Apenas o
grupo de classe b
w
= 250 mm mantém os valores dos comprimentos de meia onda para todas
as espessuras analisadas, representado pela Figura 7.16. Verifica-se também, um aumento
progressivo do comprimento de meia onda em função do aumento da altura da alma dos
perfis.
Conclui-se que os maiores valores para os fatores de carga da flambagem distorcional
são observados para os perfis que possuem valores inferiores para as larguras da alma (b
w
)
entre grupos diferentes e maiores espessuras para os perfis de mesmo grupo, como ilustra a
Figura 7.17.
Assim como para os perfis U
e
analisados, os perfis Z
e
da classe b
w
= 300 mm indicam
que os fatores de carga para a flambagem distorcional apresentam valores nulos, não existindo
relação entre a tensão crítica distorcional e a tensão de escoamento do aço, ou seja N
crD
= 0.
163
Os perfis deste grupo sofrem influência dos fenômenos das flambagens local e global, sem a
presença do modo distorcional, devido ao valor superior da largura da alma das seções
transversais.
Quanto maior se torna a largura das almas das classes dos perfis, menor é a variação
crescente da amplitude nos valores dos fatores de carga distorcional para as seções
transversais contidas em cada grupo, levando-se em consideração as variações das espessuras.
COMPRIMENTOS DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM DISTORCIONAL
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 50 17 2
1
00 50
1
7 265
1
2
5
5
0
1
7 22
5
1
2
5
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
5 225
2
0
0
7
5 25
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
COMPRIMENTOS DE MEIA ONDA
Figura 7.16 Comprimento de meia onda para a flambagem distorcional dos perfis Z
e
analisados.
164
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM DISTORCIONAL
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 50 17 2
1
00 50
1
7 265
1
2
5
5
0
1
7 22
5
1
2
5
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
5 225
2
0
0
7
5 25
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.17 Fatores de carga da flambagem distorcional para os perfis Z
e
analisados.
Ao contrário do verificado na avaliação dos grupos de perfis U
e
, todos os grupos dos
perfis Z
e
analisados apresentam a presença do modo de flambagem global, conforme
mostrado pela Figura 7.18. O fenômeno é observado com maior intensidade em algumas
espessuras dos grupos de perfis com largura da alma (b
w
) de valor superior nas seções
transversais em estudo.
A análise de alguns perfis das classes com baixos valores para (b
w
) indica que os
fatores de carga para a flambagem global apresentam valores nulos, não existindo relação
entre a tensão crítica global e a tensão de escoamento do aço, ou seja, N
cre
= 0.
Para a avaliação dos fatores de carga da flambagem global não existe relação apenas
das larguras das almas dos perfis analisados. O fator preponderante está relacionado
diretamente com as espessuras das seções transversais de um mesmo grupo e com as larguras
dos enrijecedores (d) juntamente com as larguras das almas para os perfis pertencentes a
diferentes grupos, conforme a Figura 7.19.
165
No mecanismo da flambagem global todos os fatores de carga foram inferiores ao
valor igual a um, e os comprimentos de meia onda se apresentam mais elevados em relação
aos outros dois modos. Isto indica que após as interações dos modos de flambagem juntos
com a seção transversal, a capacidade resistente torna-se muito baixa. Poucos perfis não
apresentam este modo de flambagem, especialmente aqueles de menor altura de alma,
Figura 7.19.
Não ocorre uma correlação clara entre aumento ou diminuição dos fatores de carga
com o acréscimo das alturas dos perfis Z
e
. Percebe-se que este modo de flambagem é
aleatório para os perfis Z
e
. Entretanto, os comprimentos de meia onda, apesar de maiores,
aumentam gradativamente com as alturas de almas, conforme observado na Figura 7.18.
COMPRIMENTOS DE MEIA ONDA DE FLAMBAGEM GLOBAL
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40
1
5 3
100 50 17 2
1
0
0
5
0
1
7 26
5
125 50
17
2
25
125 50 17 3
150
6
0 20 2
1
5
0
6
0
2
0 26
5
200 75
25
2
25
200 75 25 3
250
8
5 25 2
2
5
0
8
5
2
5 26
5
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
COMPRIMENTOS DE MEIA ONDA
Figura 7.18 Comprimento de meia onda para a flambagem global dos perfis Z
e
analisados.
166
FATORES DE CARGA DE FLAMBAGEM GLOBAL
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
5
0
25
1
0 2
50
25
1
0 265
7
5 40
1
5
22
5
75 40 15 3
100 50 17 2
1
00 50
1
7 265
1
2
5
5
0
1
7 22
5
1
2
5
5
0
1
7
3
15
0
6
0
2
0 2
150 60 20
2
65
2
00 7
5
2
5 225
2
0
0
7
5 25
3
2
5
0
8
5
2
5
2
250 85
2
5
2
65
300 85 25
2
25
300 85 25 3
PERFIS Z ENRIJECIDOS
FATORES DE CARGA
Figura 7.19 Fatores de carga da flambagem global para os perfis Z
e
analisados.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A instabilidade estrutural é uma das causas mais relevantes das falhas estruturais em
perfis de hastes de paredes delgadas. Ao longo deste trabalho procura-se apresentar as
formulações mais atualizadas do problema que permitem uma análise mais aprofundada dos
mecanismos de colapso. Na flambagem global é apresentado o enfoque na flambagem
torcional de perfis delgados. Na flambagem local o procedimento analítico para mesas
enrijecidas junto com a máxima tensão de flambagem constitui um importante objetivo que é
atingido. A programação desenvolvida em sua forma original apresenta os resultados
satisfatórios na análise da tensão crítica das placas componentes dos perfis do tipo U sem
enrijecimento e na análise do momento crítico para a flambagem lateral de vigas. Neste
contexto, verifica-se que a Computação Algébrica Simbólica é um instrumento valioso e
eficiente na obtenção de resultados analíticos gráficos e numéricos.
Na contribuição dos enrijecedores dos perfis de aços formados a frio a análise feita
pela programação algébrica também se torna bastante eficiente, e permite uma averiguação
mais clara do papel destes enrijecedores não explorada ainda por outros autores.
Procura-se sistematizar os resultados de comprimento de meia onda e fatores de carga
dos diversos modos de falha característicos dos perfis U e Z enrijecidos através do programa
do método das faixas finitas. Este permite um amplo espectro na análise dos casos de
ocorrência dos mecanismos de flambagem local, distorcional e global dentro de uma variação
padrão de espessuras para todas as famílias de perfis disponíveis no mercado. São
identificados e analisados quais os perfis que deixam de apresentar um determinado modo de
flambagem e quais as possíveis causas de interferências em tais mecanismos. Isto permite
observar o comportamento de cada classe de perfis para variações de espessuras sob
168
determinados carregamentos iniciais. Diante desta análise, pode-se dizer que a metodologia
empregada para a obtenção dos resultados é bastante satisfatória, e a sistematização dos
resultados é posta de forma original de tal forma que permite uma interpretação mais
confiável e abrangente de todos os resultados envolvidos.
Desta forma, conclui-se que o trabalho empresta valor acadêmico original,
contribuindo para o amplo espectro de análise dos perfis de aços formados a frio com
enrijecedores ou não, possibilitando outros ramos de pesquisas com incorporação de
prescrições das normas internacionais mais avançadas.
Sugerem-se para trabalhos futuros uma análise de seções do tipo I formadas por
justaposição de perfis de duplo U, sob diversas condições de carregamento externo, como
também uma análise das influências dos travamentos laterais sobre os modos de flambagem
dos perfis.
9 OBRAS CITADAS
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ANEXO 1
Cálculo das características geométricas dos perfis delgados de séries comerciais do tipo
U formados por aço a frio sem revestimento
Sistema de Unidades:
ORIGIN 1:=
kN 1:=
cm 1:=
m 100 c
m
:=
dm 0.1
m
:=
kgf
kN
10
0
:=
N
kN
100
0
:=
MN 1000 kN
:=
mm 0.1 c
m
:=
MPa
MN
m
2
:=
kPa
kN
m
2
:=
GPa 1000MP
a
:=
tf 1000kg
f
:=
Dados:
n: número de seções analisadas
Perfil U:
181
1
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
50 x 25 x 1.20 50 25 1.20 1.20
50 x 25 x 1.50 50 25 1.50 1.50
50 x 25 x 2.00 50 25 2.00 2.00
50 x 25 x 2.25 50 25 2.25 2.25
50 x 25 x 2.65 50 25 2.65 2.65
50 x 25 x 3.00 50 25 3.00 3.00
Dimensões
Perfil U
n6:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
b
f
25 25 25 25 25 25()mm[]
T
:=
t 1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00()mm[]
T
:=
r
i
1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
182
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
183
A
1.153
1.426
1.868
2.084
2.419
2.704
cm
2
=
x
g
0.68
0.694
0.718
0.73
0.749
0.766
c
m
=
x
0
1.535
1.529
1.518
1.513
1.504
1.497
c
m
=
I
x
4.543
5.537
7.074
7.787
8.854
9.714
cm
4
=
I
y
0.718
0.878
1.129
1.247
1.425
1.57
cm
4
=
I
t
0.006
0.011
0.025
0.035
0.057
0.081
cm
4
=
C
w
3.027
3.669
4.645
5.091
5.749
6.271
cm
6
=
Análise da tensão crítica para a flambagem local das placas componentes das seções tipo
U:
b1
1
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
1
i
t
i
:=
184
K1
1mín
i
0.5
b1
1
i
b
2
i
2
:=
Dados:
E 205 GP
a
:=
ν 0.3:=
σ1
cr
i
K1
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
1
i
b1
1
i
2
:=
σ1
cr
213.444
333.506
592.899
750.388
1040.909
1334.023
MP
a
=
0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
20
40
60
80
100
120
140
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ1
cr
i
t1
1
i
b1
1
i
185
Análise do momento crítico para carga concentrada no centro de cisalhamento de viga
simplesmente apoiada constituída por perfil tipo U:
Dados:
Comprimento da viga:
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J1
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M1
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J1
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ1
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M1
0cr
i
3.727
5.719
9.882
12.334
16.732
21.026
kN c
m
=
186
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
0
5
10
15
20
25
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M1
0cr
i
J1
i
187
2
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
75 x 40 x 1.20 75 40 1.20 1.20
75 x 40 x 1.50 75 40 1.50 1.50
75 x 40 x 2.00 75 40 2.00 2.00
75 x 40 x 2.25 75 40 2.25 2.25
75 x 40 x 2.65 75 40 2.65 2.65
75 x 40 x 3.00 75 40 3.00 3.00
75 x 40 x 3.35 75 40 3.35 3.35
75 x 40 x 3.75 75 40 3.75 3.75
75 x 40 x 4.25 75 40 4.25 4.25
75 x 40 x 4.75 75 40 4.75 4.75
Dimensões
Perfil U
n10:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
75 75 75 75 75 75 75 75 75 75()mm[]
T
:=
b
f
40 40 40 40 40 40 40 40 40 40()mm[]
T
:=
t 1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75()mm[]
T
:=
r
i
1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
188
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
1.813
2.251
2.968
3.321
3.877
4.354
4.824
5.35
5.994
6.621
cm
2
=
x
g
1.088
1.102
1.126
1.137
1.156
1.173
1.19
1.209
1.234
1.258
c
m
=
x
0
2.529
2.523
2.512
2.507
2.498
2.491
2.484
2.475
2.465
2.456
c
m
=
I
x
16.666
20.5
26.602
29.521
34.009
37.757
41.339
45.233
49.808
54.064
cm
4
=
I
y
2.973
3.667
4.781
5.317
6.148
6.848
7.522
8.261
9.139
9.967
cm
4
=
I
t
0.009
0.017
0.04
0.056
0.091
0.13
0.18
0.251
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0.497
cm
4
=
C
w
28.544
34.985
45.134
49.942
57.276
63.341
69.087
75.275
82.462
89.065
cm
6
=
189
b1
2
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
2
i
t
i
:=
K2
1mín
i
0.5
b1
2
i
b
2
i
2
:=
σ2
cr
i
K2
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
2
i
b1
2
i
2
:=
σ2
cr
83.376
130.276
231.601
293.12
406.605
521.103
649.786
814.223
1045.825
1306.376
MP
a
=
0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07
0
20
40
60
80
100
120
140
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ2
cr
i
t1
2
i
b1
2
i
190
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J2
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M2
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J2
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ2
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M2
0cr
i
9.958
15.188
26.261
32.861
44.835
56.685
69.759
86.133
108.632
133.245
kN c
m
=
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
0
20
40
60
80
100
120
140
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M2
0cr
i
J2
i
191
3
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 40 x 1.20 100 40 1.20 1.20
100 x 40 x 1.50 100 40 1.50 1.50
100 x 40 x 2.00 100 40 2.00 2.00
100 x 40 x 2.25 100 40 2.25 2.25
100 x 40 x 2.65 100 40 2.65 2.65
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100 x 40 x 3.35 100 40 3.35 3.35
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100 x 40 x 4.25 100 40 4.25 4.25
100 x 40 x 4.75 100 40 4.75 4.75
100 x 40 x 6.30 100 40 6.30 6.30
Dimenes
Perfil U
n11:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
b
f
40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40()mm[]
T
:=
t 1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
i
1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
192
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
2.113
2.626
3.468
3.884
4.539
5.104
5.661
6.288
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7.808
10.035
cm
2
=
x
g
0.942
0.955
0.978
0.989
1.007
1.023
1.039
1.057
1.08
1.103
1.175
c
m
=
x
0
2.271
2.264
2.252
2.246
2.237
2.229
2.22
2.211
2.2
2.189
2.154
c
m
=
I
x
32.332
39.877
51.985
57.822
66.866
74.483
81.827
89.891
99.483
108.543
133.344
cm
4
=
I
y
3.245
4.006
5.231
5.823
6.742
7.518
8.268
9.094
10.081
11.016
13.604
cm
4
=
I
t
0.01
0.02
0.046
0.065
0.106
0.153
0.212
0.294
0.424
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1.326
cm
4
=
C
w
56.248
69.107
89.516
99.254
114.204
126.664
138.559
151.481
166.655
180.778
218.303
cm
6
=
193
b1
3
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
3
i
t
i
:=
K3
1mín
i
0.5
b1
3
i
b
2
i
2
:=
σ3
cr
i
K3
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
3
i
b1
3
i
2
:=
σ3
cr
83.376
130.276
231.601
293.12
406.605
521.103
649.786
814.223
1045.825
1306.376
2298.064
MP
a
=
0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ3
cr
i
t1
3
i
b1
3
i
194
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J3
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M3
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J3
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ3
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M3
0cr
i
11.018
16.666
28.637
35.782
48.762
61.627
75.843
93.679
118.241
145.181
242.207
kN c
m
=
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
0
50
100
150
200
250
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M3
0cr
i
J3
i
195
4
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 50 x 1.20 100 50 1.20 1.20
100 x 50 x 1.50 100 50 1.50 1.50
100 x 50 x 2.00 100 50 2.00 2.00
100 x 50 x 2.25 100 50 2.25 2.25
100 x 50 x 2.65 100 50 2.65 2.65
100 x 50 x 3.00 100 50 3.00 3.00
100 x 50 x 3.35 100 50 3.35 3.35
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100 x 50 x 4.75 100 50 4.75 4.75
100 x 50 x 6.30 100 50 6.30 6.30
Dimenes
Perfil U
n11:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
b
f
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
t 1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
i
1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
196
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
2.353
2.926
3.868
4.334
5.069
5.704
6.331
7.038
7.906
8.758
11.295
cm
2
=
x
g
1.305
1.319
1.342
1.354
1.372
1.389
1.405
1.424
1.448
1.471
1.546
c
m
=
x
0
3.097
3.091
3.079
3.074
3.065
3.057
3.05
3.041
3.03
3.02
2.988
c
m
=
I
x
38.188
47.153
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68.572
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88.596
97.474
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118.965
130.09
161
cm
4
=
I
y
5.989
7.409
9.707
10.824
12.568
14.05
15.491
17.089
19.013
20.857
26.069
cm
4
=
I
t
0.011
0.022
0.052
0.073
0.119
0.171
0.237
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1.493
cm
4
=
C
w
102.968
126.768
164.777
183.022
211.185
234.81
257.508
282.34
311.759
339.434
414.739
cm
6
=
197
b1
4
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
4
i
t
i
:=
K4
1mín
i
0.5
b1
4
i
b
2
i
2
:=
σ4
cr
i
K4
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
4
i
b1
4
i
2
:=
σ4
cr
53.361
83.376
148.225
187.597
260.227
333.506
415.863
521.103
669.328
836.081
1470.761
MP
a
=
0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ4
cr
i
t1
4
i
b1
4
i
198
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J4
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M4
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J4
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ4
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M4
0cr
i
16.957
25.365
43.219
53.902
73.355
92.691
114.120
141.087
178.366
219.432
368.739
kN c
m
=
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
0
100
200
300
400
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M4
0cr
i
J4
i
199
5
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
100 x 75 x 2.65 100 75 2.65 2.65
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100 x 75 x 8.00 100 75 8.00 12.00
Dimenes
Perfil U
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
b
f
75 75 75 75 75 75 75 75()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
200
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
6.394
7.204
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8.913
10.031
11.133
14.445
17.621
cm
2
=
x
g
i
2.383
2.401
2.419
2.439
2.465
2.491
2.572
2.705
c
m
=
x
0
i
5.269
5.263
5.257
5.25
5.242
5.233
5.208
5.224
c
m
=
I
x
i
110.815
123.88
136.59
150.686
167.67
183.958
230.141
266.659
cm
4
=
I
y
i
38.206
42.851
47.402
52.491
58.683
64.688
82.126
97.33
cm
4
=
I
t
i
0.15
0.216
0.299
0.417
0.603
0.836
1.909
3.755
cm
4
=
C
w
i
645.048
719.594
791.794
871.487
966.963
1057.951
1312.732
1547.819
cm
6
=
201
b1
5
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
5
i
t
i
:=
K5
1mín
i
0.5
b1
5
i
b
2
i
2
:=
σ5
cr
i
K5
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
5
i
b1
5
i
2
:=
σ5
cr
115.657
148.225
184.828
231.601
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MP
a
=
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0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ5
cr
i
t1
5
i
b1
5
i
202
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J5
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M5
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J5
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ5
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M5
0cr
i
167.795
211.282
259.688
320.906
406.056
500.518
849.294
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kN c
m
=
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0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M5
0cr
i
J5
i
203
6
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
125 x 50 x 1.20 125 50 1.20 1.20
125 x 50 x 1.50 125 50 1.50 1.50
125 x 50 x 2.00 125 50 2.00 2.00
125 x 50 x 2.25 125 50 2.25 2.25
125 x 50 x 2.65 125 50 2.65 2.65
125 x 50 x 3.00 125 50 3.00 3.00
125 x 50 x 3.35 125 50 3.35 3.35
125 x 50 x 3.75 125 50 3.75 3.75
125 x 50 x 4.25 125 50 4.25 4.25
125 x 50 x 4.75 125 50 4.75 4.75
125 x 50 x 6.30 125 50 6.30 6.30
Dimenes
Perfil U
n1
1
:=
i1
n
.
.:=
Dimensões:
b
w
125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125()mm[]
T
:=
b
f
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
t 1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
i
1.20 1.50 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
204
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
2.653
3.301
4.368
4.896
5.732
6.454
7.169
7.975
8.969
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cm
2
=
x
g
1.164
1.178
1.2
1.211
1.229
1.245
1.26
1.279
1.301
1.324
1.396
c
m
=
x
0
2.846
2.839
2.827
2.821
2.812
2.803
2.795
2.786
2.774
2.763
2.728
c
m
=
I
x
63.823
78.934
103.381
115.262
133.8
149.551
164.866
181.843
202.281
221.861
277.238
cm
4
=
I
y
6.402
7.923
10.39
11.591
13.468
15.067
16.624
18.354
20.442
22.449
28.164
cm
4
=
I
t
0.013
0.025
0.058
0.083
0.134
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0.539
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1.701
cm
4
=
C
w
174.037
214.571
279.578
310.911
359.453
400.352
439.812
483.184
534.872
583.828
719.086
cm
6
=
205
b1
6
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
6
i
t
i
:=
K6
1mín
i
0.5
b1
6
i
b
2
i
2
:=
σ6
cr
i
K6
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
6
i
b1
6
i
2
:=
σ6
cr
53.361
83.376
148.225
187.597
260.227
333.506
415.863
521.103
669.328
836.081
1470.761
MP
a
=
0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045
0
50
100
150
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ6
cr
i
t1
6
i
b1
6
i
206
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J6
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M6
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J6
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ6
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M6
0cr
i
18.855
27.826
46.851
58.235
78.978
99.613
122.502
151.334
191.241
235.267
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kN c
m
=
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8
0
100
200
300
400
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M6
0cr
i
J6
i
207
7
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
125 x 75 x 2.65 125 75 2.65 2.65
125 x 75 x 3.00 125 75 3.00 3.00
125 x 75 x 3.35 125 75 3.35 3.35
125 x 75 x 3.75 125 75 3.75 3.75
125 x 75 x 4.25 125 75 4.25 4.25
125 x 75 x 4.75 125 75 4.75 4.75
125 x 75 x 6.30 125 75 6.30 6.30
125 x 75 x 8.00 125 75 8.00 12.00
Dimenes
Perfil U
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
125 125 125 125 125 125 125 125()mm[]
T
:=
b
f
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T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
208
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
7.057
7.954
8.844
9.85
11.094
12.321
16.02
19.621
cm
2
=
x
g
i
2.172
2.189
2.206
2.225
2.249
2.274
2.35
2.47
c
m
=
x
0
i
4.924
4.917
4.91
4.902
4.892
4.882
4.852
4.855
c
m
=
I
x
i
183.387
205.366
226.836
250.756
279.74
307.717
388.194
455.051
cm
4
=
I
y
i
41.247
46.292
51.245
56.792
63.558
70.137
89.36
106.872
cm
4
=
I
t
i
0.165
0.238
0.33
0.461
0.667
0.926
2.117
4.182
cm
4
=
C
w
i
1090.876
1218.987
1343.556
1481.657
1648.008
1807.537
2260.407
2688.829
cm
6
=
209
b1
7
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
7
i
t
i
:=
K7
1mín
i
0.5
b1
7
i
b
2
i
2
:=
σ7
cr
i
K7
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
7
i
b1
7
i
2
:=
σ7
cr
115.657
148.225
184.828
231.601
297.479
371.591
653.671
1054.043
MP
a
=
0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05 0.055 0.06 0.065 0.07
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ7
cr
i
t1
7
i
b1
7
i
210
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J7
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M7
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J7
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ7
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M7
0cr
i
172.808
216.462
265.038
326.464
411.902
506.693
856.836
1313.837
kN c
m
=
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M7
0cr
i
J7
i
211
8
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
150 x 50 x 2.00 150 50 2.00 2.00
150 x 50 x 2.25 150 50 2.25 2.25
150 x 50 x 2.65 150 50 2.65 2.65
150 x 50 x 3.00 150 50 3.00 3.00
150 x 50 x 3.35 150 50 3.35 3.35
150 x 50 x 3.75 150 50 3.75 3.75
150 x 50 x 4.25 150 50 4.25 4.25
150 x 50 x 4.75 150 50 4.75 4.75
150 x 50 x 6.30 150 50 6.30 6.30
150 x 50 x 8.00 150 50 8.00 12.00
Perfil U
Dimenes
n10:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
150 150 150 150 150 150 150 150 150 150()mm[]
T
:=
b
f
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
t 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
212
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
4.868
5.459
6.394
7.204
8.006
8.913
10.031
11.133
14.445
17.621
cm
2
=
x
g
i
1.087
1.098
1.115
1.131
1.146
1.164
1.186
1.208
1.278
1.377
c
m
=
x
0
i
2.616
2.61
2.6
2.592
2.583
2.574
2.561
2.549
2.513
2.496
c
m
=
I
x
i
158.884
177.318
206.165
230.76
254.755
281.45
313.738
344.838
433.852
503.29
cm
4
=
I
y
i
10.932
12.2
14.182
15.872
17.52
19.353
21.568
23.702
29.803
35.228
cm
4
=
I
t
i
0.065
0.092
0.15
0.216
0.299
0.417
0.603
0.836
1.909
3.755
cm
4
=
C
w
i
430.469
479.097
554.613
618.422
680.152
748.207
829.616
907.06
1123.079
1320.977
cm
6
=
213
b1
8
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
8
i
t
i
:=
K8
1mín
i
0.5
b1
8
i
b
2
i
2
:=
σ8
cr
i
K8
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
8
i
b1
8
i
2
:=
σ8
cr
148.225
187.597
260.227
333.506
415.863
521.103
669.328
836.081
1470.761
2371.597
MP
a
=
0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ8
cr
i
t1
8
i
b1
8
i
214
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J8
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M8
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J8
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ8
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M8
0cr
i
50.897
63.034
85.153
107.170
131.606
162.411
205.089
252.227
424.629
645.997
kN cm=
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
0
100
200
300
400
500
600
700
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M8
0cr
i
J8
i
215
9
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
150 x 75 x 2.65 150 75 2.65 2.65
150 x 75 x 3.00 150 75 3.00 3.00
150 x 75 x 3.35 150 75 3.35 3.35
150 x 75 x 3.75 150 75 3.75 3.75
150 x 75 x 4.25 150 75 4.25 4.25
150 x 75 x 4.75 150 75 4.75 4.75
150 x 75 x 6.30 150 75 6.30 6.30
150 x 75 x 8.00 150 75 8.00 12.00
Perfil U
Dimenes
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
150 150 150 150 150 150 150 150()mm[]
T
:=
b
f
75 75 75 75 75 75 75 75()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
216
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
7.719
8.704
9.681
10.788
12.156
13.508
17.595
21.621
cm
2
=
x
g
i
1.997
2.013
2.029
2.048
2.071
2.095
2.168
2.279
cm=
x
0
i
4.627
4.619
4.611
4.603
4.592
4.581
4.547
4.541
c
=
I
x
i
278.086
311.793
344.812
381.711
426.592
470.105
596.468
704.93
cm
4
=
I
y
i
43.765
49.14
54.423
60.346
67.58
74.627
95.299
114.649
cm
4
=
I
t
i
0.181
0.261
0.362
0.505
0.731
1.015
2.326
4.608
cm
4
=
C
w
i
1677.774
1876.916
2071.057
2286.902
2547.819
2799.053
3518.53
4209.868
cm
6
=
217
b1
9
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
9
i
t
i
:=
K9
1mín
i
0.5
b1
9
i
b
2
i
2
:=
σ9
cr
i
K9
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
9
i
b1
9
i
2
:=
σ9
cr
115.657
148.225
184.828
231.601
297.479
371.591
653.671
1054.043
MP
a
=
0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ9
cr
i
t1
9
i
b1
9
i
218
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J9
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M9
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J9
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
GJ9
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M9
0cr
i
183.739
228.934
279.210
342.786
431.239
529.419
892.540
1370.139
kN c
m
=
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M9
0cr
i
J9
i
219
10
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 50 x 2.00 200 50 2.00 2.00
200 x 50 x 2.25 200 50 2.25 2.25
200 x 50 x 2.65 200 50 2.65 2.65
200 x 50 x 3.00 200 50 3.00 3.00
200 x 50 x 3.35 200 50 3.35 3.35
200 x 50 x 3.75 200 50 3.75 3.75
200 x 50 x 4.25 200 50 4.25 4.25
200 x 50 x 4.75 200 50 4.75 4.75
200 x 50 x 6.30 200 50 6.30 6.30
200 x 50 x 8.00 200 50 8.00 12.00
Perfil U
Dimenes
n10:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
200 200 200 200 200 200 200 200 200 200()mm[]
T
:=
b
f
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
t 2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.00 2.25 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
220
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
5.868
6.584
7.719
8.704
9.681
10.788
12.156
13.508
17.595
21.621
cm
2
=
x
g
i
0.919
0.929
0.947
0.962
0.977
0.994
1.016
1.038
1.105
1.196
cm=
x
0
i
2.283
2.276
2.266
2.258
2.249
2.239
2.227
2.215
2.177
2.153
cm=
I
x
i
317.319
354.613
413.204
463.388
512.569
567.553
634.466
699.374
888.054
1045.707
cm
4
=
I
y
i
11.74
13.105
15.242
17.066
18.847
20.829
23.23
25.546
32.2
38.339
cm
4
=
I
t
i
0.078
0.111
0.181
0.261
0.362
0.505
0.731
1.015
2.326
4.608
cm
4
=
C
w
i
848.403
945.176
1095.896
1223.684
1347.718
1484.954
1649.855
1807.536
2252.316
2668.144
cm
6
=
221
b1
10
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
10
i
t
i
:=
K10
1mín
i
0.5
b1
10
i
b
2
i
2
:=
σ10
cr
i
K10
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
10
i
b1
10
i
2
:=
σ10
cr
148.225
187.597
260.227
333.506
415.863
521.103
669.328
836.081
1470.761
2371.597
MP
a
=
0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ10
cr
i
t1
10
i
b1
10
i
222
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J10
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M10
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J10
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
G J10
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M10
0cr
i
59.518
73.148
97.979
122.702
150.160
184.806
232.868
286.032
481.157
735.594
kN cm=
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M10
0cr
i
J10
i
223
11
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 75 x 2.65 200 75 2.65 2.65
200 x 75 x 3.00 200 75 3.00 3.00
200 x 75 x 3.35 200 75 3.35 3.35
200 x 75 x 3.75 200 75 3.75 3.75
200 x 75 x 4.25 200 75 4.25 4.25
200 x 75 x 4.75 200 75 4.75 4.75
200 x 75 x 6.30 200 75 6.30 6.30
200 x 75 x 8.00 200 75 8.00 12.00
Perfil U
Dimenes
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
200 200 200 200 200 200 200 200()mm[]
T
:=
b
f
75 75 75 75 75 75 75 75()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
224
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
9.044
10.204
11.356
12.663
14.281
15.883
20.745
25.621
cm
2
=
x
g
i
1.724
1.739
1.755
1.772
1.795
1.817
1.887
1.985
c
m
=
x
0
i
4.138
4.129
4.121
4.111
4.099
4.087
4.05
4.032
c
m
=
I
x
i
542.216
608.922
674.505
748.088
838.03
925.727
1183.522
1414.347
cm
4
=
I
y
i
47.695
53.581
59.372
65.874
73.829
81.594
104.472
126.561
cm
4
=
I
t
i
0.211
0.306
0.424
0.593
0.859
1.193
2.742
5.46
cm
4
=
C
w
i
3312.177
3710.528
4100.118
4534.777
5062.465
5573.075
7050.812
8497.127
cm
6
=
225
b1
11
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
11
i
t
i
:=
K11
1mín
i
0.5
b1
11
i
b
2
i
2
:=
σ11
cr
i
K11
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
11
i
b1
11
i
2
:=
σ11
cr
115.657
148.225
184.828
231.601
297.479
371.591
653.671
1054.043
MP
a
=
0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ11
cr
i
t1
11
i
b1
11
i
226
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J11
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M11
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J11
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
G J11
i
π
2
L
2
+
0.5
:=
M11
0cr
i
212.318
261.726
316.608
385.967
482.465
589.630
986.769
1514.855
kN c
m
=
0123456
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M11
0cr
i
J11
i
227
12
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
200 x 100 x 2.65 200 100 2.65 2.65
200 x 100 x 3.00 200 100 3.00 3.00
200 x 100 x 3.35 200 100 3.35 3.35
200 x 100 x 3.75 200 100 3.75 3.75
200 x 100 x 4.25 200 100 4.25 4.25
200 x 100 x 4.75 200 100 4.75 4.75
200 x 100 x 6.30 200 100 6.30 6.30
200 x 100 x 8.00 200 100 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
200 200 200 200 200 200 200 200()mm[]
T
:=
b
f
100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
228
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
10.369
11.704
13.031
14.538
16.406
18.258
23.895
29.621
cm
2
=
x
g
i
2.621
2.638
2.654
2.672
2.696
2.719
2.791
2.899
cm=
x
0
i
6.189
6.181
6.173
6.165
6.153
6.142
6.108
6.099
cm=
I
x
i
671.228
754.456
836.44
928.623
1041.595
1152.079
1478.989
1782.987
cm
4
=
I
y
i
105.352
118.542
131.565
146.244
164.288
181.994
234.76
286.79
cm
4
=
I
t
i
0.242
0.351
0.487
0.681
0.987
1.372
3.158
6.313
cm
4
=
C
w
i
7230.5
8113.144
8979.484
9949.847
11133.574
12285.296
15657.61
19025.363
cm
6
=
229
b1
12
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
12
i
t
i
:=
K12
1mín
i
0.5
b1
12
i
b
2
i
2
:=
σ12
cr
i
K12
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
12
i
b1
12
i
2
:=
σ12
cr
65.057
83.376
103.966
130.276
167.332
209.02
367.69
592.899
MP
a
=
0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04
0
8.57
17.14
25.71
34.29
42.86
51.43
60
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ12
cr
i
t1
12
i
b1
12
i
230
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J12
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M12
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J12
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
G J12
i
π
2
L
2
+
0.5
:=
M12
0cr
i
394.348
478.075
570.642
687.323
849.485
1029.628
1699.484
2599.570
kN cm=
01234567
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M12
0cr
i
J12
i
231
13
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
250 x 100 x 2.65 250 100 2.65 2.65
250 x 100 x 3.00 250 100 3.00 3.00
250 x 100 x 3.35 250 100 3.35 3.35
250 x 100 x 3.75 250 100 3.75 3.75
250 x 100 x 4.25 250 100 4.25 4.25
250 x 100 x 4.75 250 100 4.75 4.75
250 x 100 x 6.30 250 100 6.30 6.30
250 x 100 x 8.00 250 100 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
n8:=
i1
n
.
.:=
Dimensões:
b
w
250 250 250 250 250 250 250 250()mm[]
T
:=
b
f
100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
232
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
11.694
13.204
14.706
16.413
18.531
20.633
27.045
33.621
cm
2
=
x
g
i
2.339
2.355
2.371
2.388
2.411
2.433
2.503
2.601
cm=
x
0
i
5.687
5.678
5.67
5.66
5.648
5.636
5.6
5.581
c
m
=
I
x
i
1122.565
1262.95
1401.525
1557.688
1749.599
1937.875
2498.685
3030.95
cm
4
=
I
y
i
112.63
126.77
140.74
156.498
175.887
194.934
251.826
308.793
cm
4
=
I
t
i
0.273
0.396
0.55
0.769
1.115
1.55
3.574
7.165
cm
4
=
C
w
i
12228.308
13732.535
15211.693
16871.775
18901.831
20882.487
26716.051
32599.968
cm
6
=
233
b1
13
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
13
i
t
i
:=
K13
1mín
i
0.5
b1
13
i
b
2
i
2
:=
σ13
cr
i
K13
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
13
i
b1
13
i
2
:=
σ13
cr
65.057
83.376
103.966
130.276
167.332
209.02
367.69
592.899
MP
a
=
0.01 0.0125 0.015 0.0175 0.02 0.0225 0.025 0.0275 0.03 0.0325 0.035
0
8.57
17.14
25.71
34.29
42.86
51.43
60
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ13
cr
i
t1
13
i
b1
13
i
234
L10
m
:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J13
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M13
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J13
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
G J13
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M13
0cr
i
462.329
553.622
653.861
779.584
953.647
1146.527
1862.417
2828.226
kN c
m
=
012345678
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M13
0cr
i
J13
i
235
14
o
Grupo:
bw (mm) bf (mm) t (mm) ri (mm)
300 x 100 x 2.65 300 100 2.65 2.65
300 x 100 x 3.00 300 100 3.00 3.00
300 x 100 x 3.35 300 100 3.35 3.35
300 x 100 x 3.75 300 100 3.75 3.75
300 x 100 x 4.25 300 100 4.25 4.25
300 x 100 x 4.75 300 100 4.75 4.75
300 x 100 x 6.30 300 100 6.30 6.30
300 x 100 x 8.00 300 100 8.00 12.00
Perfil U
Dimensões
n8:=
i1
n
..:=
Dimensões:
b
w
300 300 300 300 300 300 300 300()mm[]
T
:=
b
f
100 100 100 100 100 100 100 100()mm[]
T
:=
t 2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 8.00()mm[]
T
:=
r
i
2.65 3.00 3.35 3.75 4.25 4.75 6.30 12.00()mm[]
T
:=
r
m
i
r
i
i
t
i
2
+:=
u
1
i
2 π r
m
i
4
:=
a
i
b
w
i
2r
m
i
t
i
2
+
:=
a
m
i
b
w
i
t
i
:=
b
i
b
f
i
r
m
i
t
i
2
+
:=
b
m
i
b
f
i
t
i
2
:=
A
i
t
i
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
x
g
i
2t
i
A
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
u
1
i
0.363r
m
i
+
0.5 t
i
+:=
x
0
i
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
6a
m
i
2
b
m
i
+
x
g
i
+ 0.5 t
i
:=
236
I
x
i
2t
i
0.042 a
i
()
3
b
i
0.5 a
i
r
m
i
+
2
+ u
1
i
0.5 a
i
0.637r
m
i
+
2
+ 0.149 r
m
i
3
+
:=
I
y
i
2t
i
b
i
0.5 b
i
r
m
i
+
2
0.083 b
i
()
3
+ 0.356 r
m
i
3
+
A
i
x
g
i
0.5 t
i
2
:=
I
t
i
0.333 t
i
()
3
a
i
2b
i
+ 2u
1
i
+
:=
C
w
i
a
m
i
2
b
m
i
2
t
i
12
2a
m
i
3
b
m
i
3a
m
i
2
b
m
i
2
+
6a
m
i
2
b
m
i
a
m
i
3
+
:=
A
i
13.019
14.704
16.381
18.288
20.656
23.008
30.195
37.621
cm
2
=
x
g
i
2.115
2.13
2.145
2.163
2.185
2.207
2.275
2.367
c
m
=
x
0
i
5.267
5.258
5.249
5.239
5.227
5.214
5.176
5.153
cm=
I
x
i
1720.712
1937.21
2151.227
2392.793
2690.234
2982.683
3857.86
4700.858
cm
4
=
I
y
i
118.427
133.319
148.038
164.65
185.1
205.202
265.332
326.117
cm
4
=
I
t
i
0.304
0.441
0.612
0.856
1.242
1.729
3.991
8.018
cm
4
=
C
w
i
18787.476
21110.309
23397.198
25967.186
29114.975
32191.745
41288.307
50522.508
cm
6
=
237
b1
14
i
b
w
i
:=
b
2
i
b
f
i
:=
t1
14
i
t
i
:=
K14
1mín
i
0.5
b1
14
i
b
2
i
2
:=
σ14
cr
i
K14
1mín
i
π
2
E
12 1 ν
2
()
t1
14
i
b1
14
i
2
:=
σ14
cr
65.057
83.376
103.966
130.276
167.332
209.02
367.69
592.899
MP
a
=
0.005 0.0075 0.01 0.0125 0.015 0.0175 0.02 0.0225 0.025 0.0275 0.03
0
8.57
17.14
25.71
34.29
42.86
51.43
60
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ14
cr
i
t1
14
i
b1
14
i
238
L10m:=
I
1
i
I
y
i
:=
I
2
i
I
x
i
:=
J14
i
I
t
i
:=
γ
i
1
I
1
i
I
2
i
:=
G
E
21 ν+
()
:=
M14
0cr
i
1.35
π
L
EI
1
i
G J14
i
γ
i
0.5
1
EC
w
i
G J14
i
π
2
L
2
+
0.
5
:=
M14
0cr
i
539.293
639.474
748.641
884.754
1072.286
1279.364
2045.401
3080.529
kN c
m
=
0123456789
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Momento crítico de flambagem lateral
cm4
kN*cm
M14
0cr
i
J14
i
239
Avaliação das tensões críticas para a flambagem local das placas componentes dos
grupos de seções tipo U:
0 0.009 0.018 0.027 0.036 0.045 0.054 0.063 0.072 0.081 0.0
0
20
40
60
80
100
120
140
Tensão crítica de flambagem local
(kN/cm2)
σ1
cr
i
σ2
cr
i
σ3
cr
i
σ4
cr
i
σ5
cr
i
σ6
cr
i
σ7
cr
i
σ8
cr
i
σ9
cr
i
σ10
cr
i
σ11
cr
i
σ12
cr
i
σ13
cr
i
σ14
cr
i
t1
1
i
b1
1
i
t1
2
i
b1
2
i
,
t1
3
i
b1
3
i
,
t1
4
i
b1
4
i
,
t1
5
i
b1
5
i
,
t1
6
i
b1
6
i
,
t1
7
i
b1
7
i
,
t1
8
i
b1
8
i
,
t1
9
i
b1
9
i
,
t1
10
i
b1
10
i
,
t1
11
i
b1
11
i
,
t1
12
i
b1
12
i
,
t1
13
i
b1
13
i
,
t1
14
i
b1
14
i
,
240
Avaliação dos momentos críticos para a flambagem lateral dos grupos de seções tipo U
componentes de viga simplesmente apoiada com 10 metros de comprimento, e carga
aplicada no centro de cisalhamento:
012345678910
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Momento crítico de flambagem lateral
(kN/cm2)
M1
0cr
i
M2
0cr
i
M3
0cr
i
M4
0cr
i
M5
0cr
i
M6
0cr
i
M7
0cr
i
M8
0cr
i
M9
0cr
i
M10
0cr
i
M11
0cr
i
M12
0cr
i
M13
0cr
i
M14
0cr
i
J1
i
J2
i
, J3
i
, J4
i
, J5
i
, J6
i
, J7
i
, J8
i
, J9
i
, J10
i
, J11
i
, J12
i
, J13
i
, J14
i
,
ANEXO 2
Análise dos enrijecedores de borda
Sistema de Unidades:
ORIGIN 1:=
kN 1:=
cm 1:=
m 100 c
m
:=
dm 0.1 m
:=
kgf
kN
10
0
:=
N
kN
100
0
:=
MN 1000k
N
:=
mm 0.1 cm:=
MPa
MN
m
2
:=
kPa
kN
m
2
:=
GPa 1000MP
a
:=
tf 1000kg
f
:=
Dados:
n: número de seções analisadas
Perfil Z enrijecido a 90
0
:
Consideração do estado limite último de escoamento da seção: σ = fy
Aços em análise:
COS-CIVIL 300: Tensão de Escoamento =
σ
1
30
kN
cm
2
:=
COS-CIVIL 350: Tensão de Escoamento =
σ
2
35
kN
cm
2
:=
Módulo de elasticidade longitudinal do aço:
E 20500
kN
cm
2
:=
Quantidade de perfis analisados por grupo:
n
6
:=
i1
n
..:=
242
Momento de Inércia Adequado para os Enrijecedores de Borda:
1° Grupo:
Dimensões:
b
f1
25 25 25 25 25 25()mm[]
T
:=
t
1
1.20 1.50 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
Aço COS-CIVIL 300
I
a11
i
399
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
1
0.33
3
t
1
i
4
1.28
3
E
σ
1
b
f1
i
t
1
i
< 1.28
E
σ
1
if
115
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
1
5+
3
t
1
i
4
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
1
>if
0 otherwise
:=
I
a11
0.002
0.001
0
0
0
0
cm
4
=
b
f1
i
t
1
i
20.833
16.667
12.5
11.111
9.434
8.333
=
243
10 13.75 17.5 21.25 25
0
4.16667
.
10
4
8.33333
.
10
4
0.00125
0.00167
0.00208
0.0025
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a11
i
b
f1
i
t
1
i
Aço COS-CIVIL 350
I
a12
i
399
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
2
0.33
3
t
1
i
4
1.28
3
E
σ
2
b
f1
i
t
1
i
< 1.28
E
σ
2
if
115
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
2
5+
3
t
1
i
4
b
f1
i
t
1
i
1.28
E
σ
2
>if
0 otherwise
:=
244
I
a12
0.003
0.002
0
0
0
0
cm
4
=
b
f1
i
t
1
i
20.833
16.667
12.5
11.111
9.434
8.333
=
10 13.75 17.5 21.25 25
0
5.83333
.
10
4
0.00117
0.00175
0.00233
0.00292
0.0035
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a12
i
b
f1
i
t
1
i
245
10 13.75 17.5 21.25 25
0
5.83333
.
10
4
0.00117
0.00175
0.00233
0.00292
0.0035
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a12
i
I
a11
i
b
f1
i
t
1
i
2° Grupo:
Dimensões:
b
f2
40 40 40 40 40 40()mm[]
T
:=
t
2
1.20 1.50 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
246
Aço COS-CIVIL 300
I
a21
i
399
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
1
0.33
3
t
2
i
4
1.28
3
E
σ
1
b
f2
i
t
2
i
< 1.28
E
σ
1
if
115
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
1
5+
3
t
2
i
4
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
1
>if
0 otherwise
:=
I
a21
0.024
0.021
0.012
0.008
0.003
0.001
cm
4
=
b
f2
i
t
2
i
33.333
26.667
20
17.778
15.094
13.333
=
10 16.25 22.5 28.75 35
0
0.0042
0.0083
0.0125
0.0167
0.0208
0.025
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a21
i
b
f2
i
t
2
i
247
Aço COS-CIVIL 350
I
a22
i
399
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
2
0.33
3
t
2
i
4
1.28
3
E
σ
2
b
f2
i
t
2
i
< 1.28
E
σ
2
if
115
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
2
5+
3
t
2
i
4
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
2
>if
0 otherwise
:=
I
a22
442.491
0.03
0.02
0.015
0.008
0.003
cm
4
=
b
f2
i
t
2
i
33.333
26.667
20
17.778
15.094
13.333
=
10 17.5 25 32.5 40
0
83.33
166.67
250
333.33
416.67
500
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a22
i
b
f2
i
t
2
i
248
10 17.5 25 32.5 40
0
83.33
166.67
250
333.33
416.67
500
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a22
i
I
a21
i
b
f2
i
t
2
i
3° Grupo:
Dimensões:
b
f3
50 50 50 50 50 50()mm[]
T
:=
t
3
1.20 1.50 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
249
Aço COS-CIVIL 300
I
a31
i
399
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
1
0.33
3
t
3
i
4
1.28
3
E
σ
1
b
f3
i
t
3
i
< 1.28
E
σ
1
if
115
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
1
5+
3
t
3
i
4
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
1
>if
0 otherwise
:=
I
a31
675.025
0.06
0.046
0.038
0.025
0.015
cm
4
=
b
f3
i
t
3
i
41.667
33.333
25
22.222
18.868
16.667
=
15 23.75 32.5 41.25 50
0
116.67
233.33
350
466.67
583.33
700
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a31
i
b
f3
i
t
3
i
250
Aço COS-CIVIL 350
I
a32
i
399
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
2
0.33
3
t
3
i
4
1.28
3
E
σ
2
b
f3
i
t
3
i
< 1.28
E
σ
2
if
115
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
2
5+
3
t
3
i
4
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
2
>if
0 otherwise
:=
I
a32
844.258
1080.301
0.069
0.059
0.043
0.029
cm
4
=
b
f3
i
t
3
i
41.667
33.333
25
22.222
18.868
16.667
=
15 22.5 30 37.5 45
0
200
400
600
800
1000
1200
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a32
i
b
f3
i
t
3
i
251
15 22.5 30 37.5 45
0
200
400
600
800
1000
1200
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a32
i
I
a31
i
b
f3
i
t
3
i
4° Grupo:
Dimensões:
b
f4
60 60 60 60 60 60()mm[]
T
:=
t
4
1.20 1.50 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
252
Aço COS-CIVIL 300
I
a41
i
399
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
1
0.33
3
t
4
i
4
1.28
3
E
σ
1
b
f4
i
t
4
i
< 1.28
E
σ
1
if
115
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
1
5+
3
t
4
i
4
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
1
>if
0 otherwise
:=
I
a41
1146.877
1464.211
0.116
0.104
0.082
0.062
cm
4
=
b
f4
i
t
4
i
50
40
30
26.667
22.642
20
=
15 25 35 45 55
0
250
500
750
1000
1250
1500
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a41
i
b
f4
i
t
4
i
253
Aço COS-CIVIL 350
I
a42
i
399
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
2
0.33
3
t
4
i
4
1.28
3
E
σ
2
b
f4
i
t
4
i
< 1.28
E
σ
2
if
115
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
2
5+
3
t
4
i
4
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
2
>if
0 otherwise
:=
I
a42
1436.156
1830.745
0.166
0.153
0.127
0.102
cm
4
=
b
f4
i
t
4
i
50
40
30
26.667
22.642
20
=
15 25 35 45 55
0
333.33
666.67
1000
1333.33
1666.67
2000
Mom. inércia adequado enrijecedor
(cm4)
I
a42
i
b
f4
i
t
4
i
254
15 25 35 45 55
0
333.33
666.67
1000
1333.33
1666.67
2000
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a42
i
I
a41
i
b
f4
i
t
4
i
255
Momentos de inércia adequados para os enrijecedores de borda dos perfis analisados nos 4
grupos:
Aço COS-CIVIL 300
10 22.5 35 47.5 60
0
250
500
750
1000
1250
1500
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a11
i
I
a21
i
I
a31
i
I
a41
i
b
f1
i
t
1
i
b
f2
i
t
2
i
,
b
f3
i
t
3
i
,
b
f4
i
t
4
i
,
256
Aço COS-CIVIL 350
10 22.5 35 47.5 60
0
333.33
666.67
1000
1333.33
1666.67
2000
Comp. inércia adequada enrijecedor
(cm4)
I
a12
i
I
a22
i
I
a32
i
I
a42
i
b
f1
i
t
1
i
b
f2
i
t
2
i
,
b
f3
i
t
3
i
,
b
f4
i
t
4
i
,
257
Cálculo do Momento de Inércia da Seção Bruta do Enrijecedor:
1° Grupo:
Dimensões:
d
1
10 10 10 10 10 10()mm[]
T
:=
t
1
1.20 1.50 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
θ
π
2
:=
I
st1
i
d
1
i
3
t
1
i
sin θ
()
2
12
:=
I
st1
0.01
0.013
0.017
0.019
0.022
0.025
cm
4
=
0.1 0.16 0.22 0.29 0.35
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
Mom. inércia seção bruta enrijecedor
(cm)
(cm4)
I
st1
i
t
1
i
258
2° Grupo:
Dimensões:
d
2
15 15 15 15 15 15()mm[]
T
:=
t
2
1.2 1.5 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
θ
π
2
:=
I
st2
i
d
2
i
3
t
2
i
sin θ
()
2
12
:=
I
st2
0.034
0.042
0.056
0.063
0.075
0.084
cm
4
=
0.1 0.16 0.22 0.29 0.35
0
0.017
0.033
0.05
0.067
0.083
0.1
Mom. inércia seção bruta enrijecedor
(cm)
(cm4)
I
st2
i
t
2
i
259
3° Grupo:
Dimensões:
d
3
17 17 17 17 17 17()mm[]
T
:=
t
3
1.2 1.5 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
θ
π
2
:=
I
st3
i
d
3
i
3
t
3
i
sin θ
()
2
12
:=
I
st3
0.049
0.061
0.082
0.092
0.108
0.123
cm
4
=
0.1 0.16 0.22 0.29 0.35
0
0.025
0.05
0.075
0.1
0.12
0.15
Mom. inércia seção bruta enrijecedor
(cm)
(cm4)
I
st3
i
t
3
i
260
4° Grupo:
Dimensões:
d
4
20 20 20 20 20 20()mm[]
T
:=
t
4
1.2 1.5 2 2.25 2.65 3()mm[]
T
:=
θ
π
2
:=
I
st4
i
d
4
i
3
t
4
i
sin θ
()
2
12
:=
I
st4
0.08
0.1
0.133
0.15
0.177
0.2
cm
4
=
0.1 0.16 0.22 0.29 0.35
0
0.042
0.083
0.13
0.17
0.21
0.25
Mom. inércia seção bruta enrijecedor
(cm)
(cm4)
I
st4
i
t
4
i
261
Momentos de inércia das seções brutas para os enrijecedores de borda dos perfis analisados
nos 4 grupos:
0.1 0.16 0.22 0.29 0.35
0
0.033
0.067
0.1
0.13
0.17
0.2
Comp. inércia seção bruta enrijecedor
(cm)
(cm4)
I
st1
i
I
st2
i
I
st3
i
I
st4
i
t
1
i
t
2
i
, t
3
i
, t
4
i
,
Cálculo do coeficiente de flambagem do perfil:
Para o 1° grupo o momento de inércia adequado para o enrijecedor em alguns perfis foi nulo.
2° Grupo:
m
2
i
1
2
1.28
3
E
σ
1
b
f2
i
t
2
i
< 1.28
E
σ
1
if
1
3
b
f2
i
t
2
i
1.28
E
σ
1
>if
:=
262
k
2
i
4.82 5
d
2
i
b
f2
i
I
st2
i
I
a21
i
m
2
i
0.43+
5.25 5
d
2
i
b
f2
i
0.25
d
2
i
b
f2
i
< 0.80if
3.57
I
st2
i
I
a21
i
m
2
i
0.43+
4.0
d
2
i
b
f2
i
0.25if
:=
k
2
0
0
0
0
0
0
=
3° Grupo:
m
3
i
1
2
1.28
3
E
σ
1
b
f3
i
t
3
i
< 1.28
E
σ
1
if
1
3
b
f3
i
t
3
i
1.28
E
σ
1
>if
:=
k
3
i
4.82 5
d
3
i
b
f3
i
I
st3
i
I
a31
i
m
3
i
0.43+
5.25 5
d
3
i
b
f3
i
0.25
d
3
i
b
f3
i
< 0.80if
3.57
I
st3
i
I
a31
i
m
3
i
0.43+
4.0
d
3
i
b
f3
i
0.25if
:=
263
k
3
1
0
0
0
0
0
=
4° Grupo:
m
4
i
1
2
1.28
3
E
σ
1
b
f4
i
t
4
i
< 1.28
E
σ
1
if
1
3
b
f4
i
t
4
i
1.28
E
σ
1
>if
:=
k
4
i
4.82 5
d
4
i
b
f4
i
I
st4
i
I
a41
i
m
4
i
0.43+
5.25 5
d
4
i
b
f4
i
0.25
d
4
i
b
f4
i
< 0.80if
3.57
I
st4
i
I
a41
i
m
4
i
0.43+
4.0
d
4
i
b
f4
i
0.25if
:=
k
4
1
1
0
0
0
0
=
264
Cálculo da largura efetiva dos elementos enrijecidos à compressão:
3° Grupo:
b
ef3
i
0.95t
3
i
k
3
i
σ
1
1 0.208
t
3
i
b
f3
i
k
3
i
E
σ
1
:=
b
ef3
0.018
0
0
0
0
0
c
m
=
4° Grupo:
b
ef4
i
0.95t
4
i
k
4
i
σ
1
1 0.208
t
4
i
b
f4
i
k
4
i
E
σ
1
:=
b
ef4
0.019
0.022
0
0
0
0
c
m
=
ANEXO 3
PERFIS U ENRIJECIDOS–FLAMBAGEM LOCAL, DISTORCIONAL E
GLOBAL
U 50 25 10 2 LOCAL
DISTORCIONAL
266
U 50 25 10 225 LOCAL
DISTORCIONAL
267
U 50 25 10 265 LOCAL
DISTORCIONAL
268
U 50 25 10 3 LOCAL
U 75 40 15 2 LOCAL
269
DISTORCIONAL
U 75 40 15 225 LOCAL
270
DISTORCIONAL
U 75 40 15 265 LOCAL
271
DISTORCIONAL
U 75 40 15 3 LOCAL
272
DISTORCIONAL
U 100 40 17 2 LOCAL
273
DISTORCIONAL
U 100 40 17 225 LOCAL
274
DISTORCIONAL
GLOBAL
275
U 100 40 17 265 LOCAL
DISTORCIONAL
276
U 100 40 17 3 LOCAL
DISTORCIONAL
277
U 127 50 17 2 LOCAL
DISTORCIONAL
278
GLOBAL
U 127 50 17 225 LOCAL
279
DISTORCIONAL
U 127 50 17 265 LOCAL
280
DISTORCIONAL
U 127 50 17 3 LOCAL
281
DISTORCIONAL
U 150 60 20 2 LOCAL
282
DISTORCIONAL
GLOBAL
283
U 150 60 20 225 LOCAL
DISTORCIONAL
284
GLOBAL
U 150 60 20 265 LOCAL
285
DISTORCIONAL
GLOBAL
286
U 150 60 20 3 LOCAL
DISTORCIONAL
287
U 200 75 20 2 LOCAL
DISTORCIONAL
288
GLOBAL
U 200 75 20 225 LOCAL
289
DISTORCIONAL
GLOBAL
290
U 200 75 20 265 LOCAL
DISTORCIONAL
291
GLOBAL
U 200 75 20 3 LOCAL
292
DISTORCIONAL
U 250 85 25 2 LOCAL
293
DISTORCIONAL
GLOBAL
294
U 250 85 25 225 LOCAL
DISTORCIONAL
295
U 250 85 25 265 LOCAL
DISTORCIONAL
296
GLOBAL
U 250 85 25 3 LOCAL
297
DISTORCIONAL
U 300 85 25 2 LOCAL
298
GLOBAL
U 300 85 25 225 LOCAL
299
GLOBAL
U 300 85 25 265 LOCAL
300
U 300 85 25 3 LOCAL
GLOBAL
ANEXO 4
PERFIS Z ENRIJECIDOS – FLAMBAGEM LOCAL, DISTORCIONAL E GLOBAL
Z 50 25 10 200 LOCAL
DISTORCIONAL
302
GLOBAL
Z 50 25 10 225 LOCAL
303
DISTORCIONAL
GLOBAL
304
Z 50 25 10 265 DISTORCIONAL
GLOBAL
305
Z 50 25 10 300 DISTORCIONAL
Z 75 40 15 200 LOCAL
306
DISTORCIONAL
Z 75 40 15 225 LOCAL
307
DISTORCIONAL
GLOBAL
308
Z 75 40 15 265 LOCAL
DISTORCIONAL
309
Z 75 40 15 300 LOCAL
DISTORCIONAL
310
GLOBAL
Z 100 50 17 200 LOCAL
311
DISTORCIONAL
Z 100 50 17 225 LOCAL
312
DISTORCIONAL
Z 100 50 17 265 LOCAL
313
DISTORCIONAL
GLOBAL
314
Z 100 50 17 300 LOCAL
DISTORCIONAL
315
GLOBAL
Z 125 50 17 200 LOCAL
316
DISTORCIONAL
GLOBAL
317
Z 125 50 17 225 LOCAL
DISTORCIONAL
318
GLOBAL
Z 125 50 17 265 LOCAL
319
DISTORCIONAL
GLOBAL
320
Z 125 50 17 300 LOCAL
DISTORCIONAL
321
Z 150 60 20 200 LOCAL
DISTORCIONAL
322
GLOBAL
Z 150 60 20 225 LOCAL
323
DISTORCIONAL
GLOBAL
324
Z 150 60 20 265 LOCAL
DISTORCIONAL
325
GLOBAL
Z 150 60 20 300 LOCAL
326
DISTORCIONAL
GLOBAL
327
Z 200 75 25 200 LOCAL
DISTORCIONAL
328
GLOBAL
Z 200 75 25 225 LOCAL
329
DISTORCIONAL
GLOBAL
330
Z 200 75 25 265 LOCAL
DISTORCIONAL
331
GLOBAL
Z 200 75 25 300 LOCAL
332
DISTORCIONAL
Z 250 85 25 200 LOCAL
333
DISTORCIONAL
GLOBAL
334
Z 250 85 25 225 LOCAL
DISTORCIONAL
335
GLOBAL
Z 250 85 25 265 LOCAL
336
DISTORCIONAL
GLOBAL
337
Z 250 85 25 300 LOCAL
DISTORCIONAL
338
GLOBAL
Z 300 85 25 200 LOCAL
339
GLOBAL
GLOBAL
340
Z 300 85 25 225 LOCAL
GLOBAL
341
GLOBAL
Z 300 85 25 265 LOCAL
342
GLOBAL
Z 300 85 25 300 LOCAL
343
GLOBAL
GLOBAL
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