aquisição do conhecimento e da aprendizagem construtiva, D´Ávila (2006, p. 99 e
100) cita Jonassen:
• A aprendizagem deve ser “ativa”: isto é, resultar de
experiências genuínas, comprometendo-se o aprendiz com
atividades nas quais se encontre implicado, e dispondo de
ferramentas que possam ser manipuladas ativamente pelo
aprendiz.
• A aprendizagem deve ser “construtiva”, propriamente: onde os
alunos possam integrar experiências novas aos esquemas
conceituais já constituídos, tornando-se capazes, também, de
imprimir significado próprio às novas aprendizagens.
• A aprendizagem deve ser “reflexiva”: pois, sem reflexão, não há
como se constituir conceitos próprios. Ao contrário da
aprendizagem mecânica e reflexa, baseada no esquema
estímulo/resposta (S-R), a aprendizagem reflexiva evoca no
aprendiz as possíveis análises e críticas daquilo que leu ou
aprendeu. Principalmente na EaD, deve-se exigir dos alunos
que analisem a tarefa, as estratégias e ferramentas que
utilizaram, bem como as respostas obtidas para que, assim,
sejam capazes de aplicar esse conhecimento em outras
situações.
• A aprendizagem deve ser “cooperativa”: isto é, desenvolvida a
partir das múltiplas interações entre os pares; assim, o
conhecimento construído e compartilhado será ainda mais
significativo, vez que exposto, discutido, dialogado.
• A aprendizagem deve ser “intencional”: a partir de objetivos
pessoais, inicialmente, e coletivos, quando a interação com o
grupo (nas comunidades) se fizer sentir. Quando uma intenção
se revela ao aprendiz, ele se sentirá, imediatamente,
comprometido com todo o processo de aprendizagem. Quando
essa intenção se transformar em objetivo coletivo, mais ainda
envolvido com os destinos de todo o processo educativo ele
estará.
• A aprendizagem deve ser “contextualizada”: quanto mais as
atividades de ensino-aprendizagem forem elaboradas para um
contexto específico, muito mais a aprendizagem será
significativa. Disso decorre a necessidade de se envolver o
aprendiz em experiências que tenham alguma ressonância com
sua vida, que toque seus objetivos pessoais e, posteriormente,
coletivos também. Longe do intelectualismo abstrato das
pedagogias mais tradicionais, o que deve se levar em conta,
nessa perspectiva, é a conexão do saber ao contexto
sociocultural dos educandos.
• A aprendizagem deve ser “socializadora”: ao que Jonassen
chama de coloquial, chamarei aqui de aprendizagem
socializadora. Visa ensejar a troca de opiniões, de idéias e a
organização de novos conceitos na estrutura cognitiva dos
alunos. Esse aspecto será muito beneficiado na EaD, uma vez
que estarão conectadas pessoas de várias partes – a troca de
experiências e de saberes poderá ser extremamente rica se o
professor for habilidoso o suficiente para favorecer o clima de
socialização no grupo. Aqui a dimensão de comunidade se
explicita: não faz sentido a aprendizagem de novos