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Área de infra-estrutura restringe-se àquelas que fornecem suporte para as atividades da
mina e para os seus limites. Incluem vias de acesso (rodovias, ramal ferroviário, pistas
de pouso e portos), linhas de transmissão, torres de comunicação, tubulação de
suprimentos de água, etc. Incluem ainda, obras civis e equipamentos como: escritórios,
almoxarifados, refeitórios, laboratórios de ensaios, usina geradora de energia, fabricação
e armazenagem de explosivos, armazéns de minérios, guinchos, equipamentos de poços,
transportadores e equipamentos móveis, etc.
Segundo BITAR (1997), as medidas de recuperação das áreas degradadas que visam à
eliminação ou minimização dos impactos ambientais negativos verificados em uma
determinada mina e que exigem soluções especiais, adaptadas às condições já
estabelecidas e comumente utilizadas em mineração, são baseadas em observações de
campo e geralmente envolvem aspectos do meio físico. A recuperação de áreas
mineradas deve, sempre que possível, ser executada através de um plano estabelecido
antes da implantação da mina e, à medida que as operações mineiras estejam sendo
desenvolvidas, programas de controle e preservação ambiental devem ser
implementados.
Normalmente as técnicas mais usadas para assegurar um uso seqüencial produtivo das
áreas atingidas, compreendem as seguintes etapas:
• Enchimento da cava com estéril ou rejeito de mina, ver exemplo Mina da
Mutuca – MBR e Mina do Germano – SAMARCO;
• Manutenção da cava com a regularização das bancadas com ou sem enchimento
de água; ver exemplo Mina de Águas Claras;
• Retomada das pilhas para enchimento de cavas;
• Restabelecimento das redes de drenagens naturais;
• Instalação de sistemas de drenagem e captação de águas superficiais;
• Terraplanagem da bacia de rejeito para uso apropriado;
• Manutenção da barragem para acúmulo de águas pluviais;
• Instalação de sistemas de drenagens nos taludes das barragens;
• Desmontagem e remoção de equipamentos e construções;