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Universidade Federal do Cear´a
Departamento de Computa¸ao
Mestrado em Ciˆencia da Computa¸ao
Dedu¸ao Natural e Normaliza¸ao Fraca para
ogica Linear Completa
por
Lilia Ramalho Martins
orientadora:
Profa. Ana Teresa de Castro Martins
Fortaleza
11 de dezembro de 2003
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Resumo
A ogica linear proposta por Girard [Gir87, Gir93a, Gir95] tem se mostra-
do extremamente valiosa para a formaliza¸ao de problemas t´ıpicos de Ciˆencia
da Computa¸ao. Isso se deve ao fato de que, na ogica linear, senten¸cas ao
tratadas como recursos ou oes e conseq¨uˆencias ogicas como transi¸oes entre
estados.
Nesse trabalho, os revisamos cinco trabalhos recentes [Tro92, BBHdP92,
Tro95, Mar00, dPNdM01] que apresentam sistemas de dedu¸ao natural para a
ogica linear ou para fragmentos dessa ogica e introduzimos um novo sistema
chamado NDLL de dedu¸ao natural de conclus˜ao ´unica para a ogica linear
cl´assica de primeira ordem. os demonstramos a equivalˆencia (no sentido
de demonstrabilidade) entre o sistema NDLL e o alculo de seq¨uentes linear
de Girard. Al´em disso, os provamos o teorema de normaliza¸ao fraca e o
seu companheiro usual: o princ´ıpio da subf´ormula para dedu¸oes normais em
NDLL.
O sistema NDLL fornece regras para a ogica linear completa, incluindo
novas regras para os conectivos “Par” () e “Why not” (?). os tamem
investigamos as implica¸oes que essas novas regras ocasionam num procedi-
mento de normaliza¸ao fraca.
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Sum´ario
1 Introdu¸ao 1
2 ogica Linear 4
2.1 Introdu¸ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 A linguagem da ogica linear de primeira ordem . . . . . . . . 4
2.3 Generalidades relevantes sobre ogica linear . . . . . . . . . . . 9
2.4 alculo de seq¨uentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5 Proof-nets . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.6 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 O Sistema de Dedu¸ao Natural NDLL 24
3.1 Introdu¸ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.2 Conceitos e no¸oes preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3 Regras de inferˆencia de NDLL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.4 No¸oes referentes a dedu¸oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.5 Regras alternativas para exponenciais . . . . . . . . . . . . . . 35
3.6 Significado dos conectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.7 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4 Equivalˆencia entre NDLL e o alculo de Seq¨uentes 45
4.1 Introdu¸ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.2 Lema preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.3 Corretude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.4 Completude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.5 Equivalˆencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.6 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
5 Sistemas de Dedu¸ao Natural Linear 74
5.1 Introdu¸ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
5.2 Os sistemas N-CLL e N-ILL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
5.3 Os sistemas ILL e ILL
+
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
iii
SUM
´
ARIO iv
5.4 O sistema NLLM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.5 O sistema NL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.6 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
6 Normaliza¸ao para o Sistema NDLL 82
6.1 Introdu¸ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
6.2 Defini¸oes preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
6.3 Redu¸oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
6.4 Normaliza¸ao fraca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
6.5 A forma de dedu¸oes normais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
6.6 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
7 Conclus˜ao 126
A alculo de Seq¨uentes Cl´assico 128
B Sistema de Dedu¸ao Natural Cl´assico 130
C Dedu¸ao Natural para a ogica Modal S4 132
D Regras do Sistema NDLL 135
E Regras para Constantes Aditivas 138
F Provas de Incompletude para NDLL’ e NDLL” 140
F.1 Incompletude do sistema NDLL’ . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
F.2 Incompletude do sistema NDLL” . . . . . . . . . . . . . . . . 157
G Lemas Auxiliares a Normaliza¸ao 168
Referˆencias Bibliogr´aficas 242
Lista de Defini¸oes
2.1 Termo 5
2.2 ormula atˆomica 6
2.3 ormula bem formada 6
2.4 Grau de uma ormula 6
2.5 Pseudo-f´ormula 6
2.6 S´ımb olo principal de uma pseudo-f´ormula 6
2.7 Escopo de um quantificador 7
2.8 Vari´avel ligada numa pseudo-f´ormula 7
2.9 Vari´avel livre numa pseudo-f´ormula 7
2.10 Subf´ormula 7
2.11 Dedu¸ao em alculo de seq¨uentes 16
2.12 Seq¨uente final 16
2.13 Tamanho de uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes 17
2.14 Proof-structure 19
2.15 Premissa de uma proof-structure 19
v
vi
2.16 Conclus˜ao de uma proof-structure 19
2.17 Proof-net 20
2.18 Grafo D-R 21
3.1 Regra de inferˆencia em NDLL 25
3.2 Dedu¸ao em NDLL 25
3.3 Ocorrˆencia de ormula 25
3.4 Aplica¸ao ou instˆancia de uma regra de inferˆencia 26
3.5 Hip´otese 26
3.6 ormula topo em uma dedu¸ao 26
3.7 ormula final de uma dedu¸ao 26
3.8 Tra¸cado 27
3.9 Subdedu¸ao determinada por uma ormula 27
3.10 Subdedu¸ao imediata 27
3.11 ormula vizinha 27
3.12 Tamanho de uma dedu¸ao em NDLL 27
3.13 Formulas essencialmente !-modais e ?-modais 27
3.14 Dependˆencia 30
3.15 Premissa maior de uma regra 34
3.16 Premissa menor de uma regra 34
3.17 Premissa intermedi´aria 35
vii
3.18 Subdedu¸ao 35
6.1 Segmento 83
6.2 Segmento m´aximo e ocorrˆencia de ormula axima 84
6.3 Dedu¸ao normal 85
6.4 Adjacˆencia 118
6.5 Tamanho de um segmento 118
6.6 Ocorrˆencia de ormula discordante 118
6.7 Grau cr´ıtico de uma ormula 118
6.8 Propaga¸ao de uma ocorrˆencia de ormula 119
6.9
´
Indice de uma ocorrˆencia de ormula 119
6.10
´
Indice de uma dedu¸ao 119
6.11 Dimens˜ao de uma dedu¸ao 119
6.12 Caminho 120
6.13 Caminho principal 122
6.14 Ordem de um caminho 122
C.1 ormula essencialmente modal em S4 132
Lista de Lemas, Teoremas e
Corol´arios
4.1 Lema sobre ormulas essencialmente !-modais e ?-modais 45
4.2 Corretude do sistema NDLL 48
4.3 Completude do sistema NDLL 60
4.4 Equivalˆencia entre NDLL e alculo de seq¨uentes 73
6.1 Teorema da normaliza¸ao fraca 119
6.2 Lema da I-parte e da E-parte 121
6.3 Princ´ıpio da subf´ormula 122
F.1 Incompletude do sistema NDLL’ 140
F.2 Incompletude do sistema NDLL” 159
G.1 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
1.(e) e 4.(c)
168
G.2 Lema da permanˆencia 171
G.3 Lema sobre dedu¸oes de ´ındice (0,0) 172
G.4 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
1.(a)
172
viii
ix
G.5 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
1.(b)
180
G.6 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
4.(b)
185
G.7 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
1.(d)
187
G.8 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas dos tipos
2.(a), 2.(d) e 3.(a)
190
G.9 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas dos tipos
2.(b), 2.(e) e 3.(b)
204
G.10 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
2.(c)
204
G.11 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
3.(c)
212
G.12 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
2.(f)
214
G.13 Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo
4.(a)
216
G.14 Lema sobre r(Π) 221
G.15 Lema das ormulas aximas iguais para E
221
G.16 Lema das ormulas aximas iguais para E
231
G.17 Lema das ormulas aximas iguais para E
?
231
G.18 Lema cr´ıtico 232
Cap´ıtulo 1
Introdu¸ao
A ogica linear proposta por Girard [Gir87, Gir93a, Gir95] tem se mostrado
extremamente valiosa para a formaliza¸ao de problemas t´ıpicos de Ciˆencia
da Computa¸ao. Isso se deve ao fato de que, na ogica linear, senten¸cas
ao tratadas como recursos ou oes e conseq¨uˆencias ogicas como transi¸oes
entre estados.
Girard propˆos a ogica linear em [Gir87] atrav´es de um alculo de seq¨uentes
linear e de um novo sistema de dedu¸ao chamado proof-nets. Girard in-
troduziu proof-nets como substitutas para dedu¸ao natural. Proof-nets ao
definidas como grafos conexos ao orientados chamados proof-structures. No
entanto, para reconhecer uma proof-net, um crit´erio de corretude deve ser
aplicado a uma proof-structure, o que sobrecarrega a tarefa de construir uma
dedu¸ao logicamente correta nesse sistema. As proof-nets ao principalmente
empregadas no fragmento multiplicativo da ogica linear sem constantes e
operadores exponenciais, por´em elas podem ser estendidas para sup ortar os
conectivos aditivos e as constantes como em [Gir96]. Infelizmente, as proof-
nets ainda ao ao adequadas para lidar como o operador exponencial “Of
course” (!).
O sistema de dedu¸ao natural introduzido por Gentzen em [ Gen69] para
a ogica cl´assica foi especialmente projetado para enfatizar o papel dedutivo
dos s´ımbolos ogicos e para evidenciar as dependˆencias entre hip´oteses e con-
clus˜ao.
´
E um m´etodo sinatico largamente empregado que reflete de forma
mais aproximada a maneira como realmente raciocinamos.
O objetivo do presente trabalho ´e desenvolver um sistema de dedu¸ao
natural para a ogica linear levando em conta as caracter´ısticas do etodo
proposto originalmente por Gentzen [Gen69] para a ogica cl´assica. Ademais,
alguns resultados em teoria da prova ao investigados tais como o teorema
da normaliza¸ao fraca e o princ´ıpio da subf´ormula.
Alguns trabalhos recentes [Tro92, BBHdP92, Tro95, Mar00, dPNdM01]
1
CAP
´
ITULO 1. INTRODUC¸
˜
AO 2
apresentam sistemas de dedu¸ao natural para a ogica linear. Troelstra, em
seu livro [Tro92], apresentou os sistemas N-CLL e N-ILL. N-CLL indica um
sistema de dedu¸ao natural linear cl´assico e N-ILL um sistema de dedu¸ao
natural linear intuicion´ıstico. Esses dois sistemas incluem os fragmentos adi-
tivo e multiplicativo, apesar de ao oferecerem regras para os conectivos
“Par” () e “Why not” (?). Esses conectivos ao tratados por defini¸ao
usando as dualidades de de Morgan. Troelstra ao apresentou teoremas de
normaliza¸ao para os sistemas N-CLL e N-ILL.
Em [BBHdP92], Benton, Bierman, Hyland e de Paiva propuseram o sis-
tema ILL para a ogica linear multiplicativa intuicion´ıstica. Eles abordaram
o fragmento {1, , , !} dessa ogica.
Num trabalho subseq¨uente [Tro95], Troelstra repensou o trabalho apre-
sentado p or Benton et al. e introduziu o sistema ILL
+
. Os sistemas ILL e
ILL
+
diferem apenas em alguns poucos pontos. Ambos foram normalizados.
Entretanto, as provas de normaliza¸ao para o sistema ILL
+
est˜ao mais no
esp´ırito da normaliza¸ao proposta por Prawitz para a ogica modal S4.
Em [dPNdM01], de Medeiros apresentou um investiga¸ao profunda sobre
tradu¸oes entre ogicas distintas. O principal objetivo do trabalho dela foi
usar teoremas de normaliza¸ao como ponto de partida para definir novas
tradu¸oes. Ela propˆos o sistema NLLM, um alculo de dedu¸ao natural para o
fragmento multiplicativo da ogica linear. Ela tamb´em provou a equivalˆencia
entre o sistema NLLM e o fragmento multiplicativo do alculo de seq¨uentes
de Girard, al´em dos teoremas de normaliza¸ao e tradu¸oes envolvendo esse
fragmento. Todavia, assim como em [Tro92, BBHdP92, Tro95], de Medeiros
ao definiu regras para os conectivos e ?. Esses conectivos ao tratados
por defini¸ao.
Maraist [Mar00] propˆos o sistema NL. Esse sistema abrange quase toda a
ogica linear incluindo os fragmentos aditivo e multiplicativo, apesar de ao
oferecer regras para o operador ?. Notavelmente, Maraist propˆos regras para
o conectivo . Contudo, essas regras ao baseadas numa esp´ecie de silogismo
em virtude do fato de que uma ormula da forma αβ pode ser lida como
α
β ou como β
α.
Como podemos notar, nenhum dos seis sistemas mencionados acima su-
porta todos os conectivos lineares. Apenas trˆes deles (sistemas N-CLL, N-ILL
e NL) abrangem o fragmento aditivo. Por outro lado, o sistema de dedu¸ao
natural que apresentamos no presente trabalho contempla toda a ogica li-
near, incluindo os fragmentos aditivo e multiplicativo e novas regras para os
conectivos e ?. os tamem provamos o teorema de normaliza¸ao para o
nosso sistema NDLL e o princ´ıpio da subf´ormula.
Algumas das id´eias que utilizamos para elaborar nosso sistema NDLL
foram inspiradas pelo trabalho de de Medeiros [dPNdM01]. Pretendemos
CAP
´
ITULO 1. INTRODUC¸
˜
AO 3
posteriormente definir tradu¸oes no esp´ırito do trabalho dela usando, para
esse fim, nosso teorema de normaliza¸ao fraca para NDLL.
O presente trabalho foi desenvolvido no escopo de uma investiga¸ao mais
vasta sobre o problema do racioc´ınio pr´atico e seu companheiro usual: o
problema de tomada de decis˜ao. Normalmente, o problema de tomada de
decis˜ao envolve gerenciamento de recursos limitados. Dessa forma, pretende-
mos fazer a tentativa de usar a ogica linear para a formaliza¸ao do racioc´ınio
pr´atico, a que essa ogica ´e preparada para manipular tais recursos limitados.
No pr´oximo Cap´ıtulo, a ogica linear ´e apresentada atraes do alculo de
seq¨uentes. O Cap´ıtulo 3 introduz nosso sistema de dedu¸ao natural linear
NDLL. No Cap´ıtulo 4, a corretude e a completude ao provadas em rela¸ao ao
alculo de seq¨uentes de Girard, a que o nosso sistema NDLL abrange toda a
ogica linear. O Cap´ıtulo 5 ´e devotado a compara¸oes entre o sistema NDLL
e os sistemas propostos em [Tro92, BBHdP92, Tro95, Mar00, dPNdM01]. Os
teoremas de normaliza¸ao para nosso sistema ao apresentado no Cap´ıtulo
6. Conclus˜oes e trabalhos futuros ao expostos no ´ultimo Cap´ıtulo.
Cap´ıtulo 2
ogica Linear
2.1 Introdu¸ao
A ogica cl´assica ´e amplamente empregada para representar e resolver proble-
mas matem´aticos. Contudo, a ogica cl´assica ao ´e apropriada para lidar com
alguns problemas refinados envolvendo aspectos tais como tempo, recursos,
estados, oes, d´uvidas, entre outros.
Em 1987, Girard [Gir87] propˆos a ogica linear, uma ogica com novos
conectivos e sinatica e semˆantica bastante diferentes da sinatica e semˆantica
da ogica cl´assica. Essa ogica envolve conceitos tais como recursos, estados e
oes pelo fato de que, em geral, as regras de prova “Contra¸ao” e “Enfraque-
cimento” ao ao admitidas. Desde sua origem, a ogica linear ´e reconhecida
como relevante para a teoria da computa¸ao.
Na pr´oxima Se¸ao, apresentaremos defini¸oes relevantes e uma parte do
formalismo que ser´a usado no decorrer desse trabalho. Na Se¸ao 2.3, os
introduzimos a ogica linear e discutimos caracter´ısticas peculiares e impor-
tantes dessa ogica. As Se¸oes 2.4 e 2.5 apresentam o alculo de seq¨uentes
linear e as proof-nets respectivamente.
2.2 A linguagem da ogica linear de primeira
ordem
A linguagem L da ogica linear de primeira ordem usada no presente trabalho
envolve conectivos para as conjun¸oes lineares “Times” () e “With” (),
para as disjun¸oes lineares “Par” () e “Plus” (), para a implica¸ao ()
e nega¸ao (
) lineares, para as constantes lineares “Um” (1) e “Falso” (),
al´em de ambos operadores exponenciais “Of course” (!) e “Why not” (?), e
4
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 5
ambos quantificadores de primeira ordem “Para todo” () e “Existe” ().
Assim como em [Pra65], devemos adotar parˆametros individuais ao inv´es
de vari´aveis livres. Vari´aveis individuais ocorrem apenas ligadas. Dessa
forma, os s´ımbolos do alfabeto A da linguagem de primeira ordem L podem
ser divididos nas seguintes categorias:
1. S´ımbolos auxiliares: (, ).
2. Constantes ogicas:
(a) Constantes sentenciais: 1, .
(b) Nega¸ao linear:
.
(c) Operadores exponenciais: !, ?.
(d) Conectivos sentenciais: , , , , .
(e) Quantificadores de primeira ordem: , .
3. Vari´aveis individuais: Um conjunto cont´avel de s´ımbolos desse tipo.
Usaremos as letras x, y e z para denotar vari´aveis individuais.
4. Parˆametros individuais: Um conjunto conavel de s´ımbolos desse tipo.
Usaremos as letras a, b e c para denotar parˆametros individuais.
5. Predicados: Para cada inteiro positivo n, um conjunto (possivelmente
vazio) de s´ımbolos chamados predicados narios. Predicados ao deno-
tados por P
1
, P
2
, . . ..
6. Fun¸oes: Para cada inteiro ao negativo n, um conjunto (possivelmente
vazio) de s´ımbolos chamados fun¸oes narias. Fun¸oes ao denotadas
por f
1
, f
2
, . . ..
Assumimos que nenhum dos s´ımbolos em A ´e uma seq¨encia finita de
outros s´ımbolos.
Na ogica linear de primeira ordem, os quantificadores e portam-se de
forma an´aloga ao comportamento apresentado na ogica cl´assica de primeira
ordem. Portanto, o conceito de termos e ormulas bem formadas na ogica
linear de primeira ordem ´e bastante similar a esses mesmos conceitos na
ogica cl´assica de primeira ordem. Assim, adaptamos as seguintes defini¸oes
em [Pra65] para o nosso caso:
Defini¸ao 2.1 (Termo) O conjunto de termos na ogica linear de primeira
ordem ´e definido indutivamente como segue:
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 6
1. Todo parˆametro individual ´e um termo.
2. Toda fun¸ao 0-´aria ´e um termo.
3. Se t
1
, t
2
, ..., t
n
ao termos e f
i
´e uma fun¸ao naria para i > 0 e n > 0,
ent˜ao a express˜ao f
i
(t
1
, t
2
, . . . , t
n
) ´e um termo.
Defini¸ao 2.2 (F´ormula atˆomica) α ´e uma ormula atˆomica se e somente
se uma das seguintes condi¸oes ´e alida:
1. α ´e 1 ou .
2. α ´e da forma P
i
(t
1
, t
2
, . . ., t
n
) tal que t
1
, t
2
, ..., t
n
ao termos e P
i
´e um
predicado nario para i > 0 e n > 0.
Defini¸ao 2.3 (F´ormula bem formada) O conjunto de ormulas bem for-
madas (fbfs ou simplesmente ormulas) na ogica linear de primeira ordem ´e
definido indutivamente da seguinte forma:
1. Se α ´e uma ormula atˆomica, ent˜ao α ´e tamb´em fbf.
2. Se α e β ao fbfs, ent˜ao (α
), (!α), (?α), (α β), (αβ), (αβ), (α β),
(α β) ao tamb´em fbfs.
3. Se α ´e uma fbf, ent˜ao as ormulas (xα
) e (xα
) tamb´em ao, nas
quais α
´e α ou ´e obtida a partir de α pela substitui¸ao de ocorrˆencias
de um parˆametro individual pela vari´avel x.
Defini¸ao 2.4 (Grau de uma ormula) O grau de uma ormula α, denotado
por d(α), ´e definido como o n´umero de ocorrˆencias de constantes ogicas em
α exceto por ocorrˆencias de 1 e . (Assim, uma ormula atˆomica ´e de grau
0.)
Defini¸ao 2.5 (Pseudo-f´ormula) Uma pseudo-f´ormula ´e uma ormula ou ´e
como uma ormula exceto por conter vari´aveis em lugares onde uma ormula
teria parˆametros. ormulas ao consideradas ent˜ao como casos especiais de
pseudo-f´ormulas.
Defini¸ao 2.6 (S´ımbolo principal de uma pseudo-f´ormula) Seja α uma pseu-
do-f´ormula ao atˆomica. Ent˜ao α ´e exatamente de uma das seguintes formas
(β
), (!β), (?β), (β γ), (βγ), (βγ), (β γ), (β γ), (xβ) e (xβ); logo
o s´ımbolo
, !, ?, , , , , , ou , respectivamente, ´e considerado o
principal s´ımbolo de α.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 7
Defini¸ao 2.7 (Escopo de um quantificador) O escopo de uma certa ocor-
rˆencia de ou em uma pseudo-f´ormula α ´e a parte de α que tem essa
ocorrˆencia como s´ımbolo principal.
Defini¸ao 2.8 (Vari´avel ligada numa pseudo-f´ormula) Uma ocorrˆencia de
uma vari´avel x numa pseudo-f´ormula α ´e ligada se ela pertence ao escopo
de um quantificador seguido imediatamente por x. Numa ormula, todas as
ocorrˆencias de vari´aveis ao obviamente ligadas.
Defini¸ao 2.9 (Vari´avel livre numa pseudo-f´ormula) Uma ocorrˆencia de uma
vari´avel x numa pseudo-f´ormula α ´e livre se ela ao pertence ao escopo de
um quantificador seguido imediatamente por x.
Nota¸oes como α
t
x
e α
t
u
, nas quais a letra grega α representa uma ormula
e as letras t e u termos, ao usadas para denotar o resultado de substituir
todas as ocorrˆencias de t em α por x ou u, respectivamente. Em contextos
nos quais uma nota¸ao como α
t
x
´e usada, devemos sempre assumir que t ao
ocorre em α no escopo de um quantificador que ´e seguido imediatamente por
x. Uma nota¸ao como α
x
t
, na qual α representa uma pseudo-f´ormula e t um
termo, ´e usada para denotar o resultado de substituir todas as ocorrˆencias
livres de x em α por t.
Letras gregas min ´usculas (α, β, γ, . . . ) quando aparecerem desacompa-
nhadas sempre representar˜ao ormulas. Quando as letras gregas min´usculas
aparecerem como parte de uma outra nota¸ao, tal como em xα e xα, elas
estar˜ao representando pseudo-f´ormulas, mas, nesses casos, a nota¸ao com-
pleta estar´a representando uma ormula. Usaremos letras gregas mai´usculas
(Γ, , Θ, . . . ), exceto por Π e Σ, para representar multisets
finitos de fbfs, a
ao ser em casos particulares nos quais estar˜ao explicitamente representando
algo diferente. Termos ao denotados pelas letras u e t. Eventualmente, ´e
necess´ario indexar termos, ormulas e multisets de ormulas.
Defini¸ao 2.10 (Subf´ormula) A no¸ao de subf´ormula de uma ormula α ´e
definida indutivamente por:
1. α ´e uma subf´ormula de α.
2. Se (β
), (!β) ou (?β) ´e uma subf´ormula de α, ent˜ao β tamb´em ´e.
3. Se (β γ), (βγ), (βγ), (β γ) ou (β γ) ´e uma subf´ormula de α,
ent˜ao β e γ tamb´em ao.
Multisets de ormulas ao conjuntos de ormulas nos quais duas ocorrˆencias de uma
mesma ormula ao consideradas como elementos distintos.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 8
4. Se (xβ) ou (xβ) ´e uma subf´ormula de α, ent˜ao β
x
t
tamb´em ´e.
Na linguagem L ao a s´ımbolo para a equivalˆencia linear. No entanto,
usaremos ocasionalmente o s´ımbolo para abreviar sintaticamente nome
de ormulas. Assim, (α β) ´e a abrevia¸ao de ((α β) (β α)).
Para estabelecer uma nota¸ao mais compacta e flex´ıvel, podemos omitir
ocorrˆencias de parˆenteses em ormulas adotando as seguintes conven¸oes:
1. Os parˆenteses mais externos ao precisam ser mencionados explicita-
mente. Por exemplo, quando escrevemos α β estamos nos referindo `a
ormula (α β).
2. O s´ımbolo da nega¸ao linear ´e aplicado o mais pr´oximo poss´ıvel. Por
exemplo, α β
´e α (β
).
3. Os operadores exponenciais ao aplicados o mais pr´oximo poss´ıvel,
sendo a conven¸ao 2 observada prioritariamente. Por exemplo:
?!(?α)
´e (?(!((?α)
))).
4. Os quantificadores de primeira ordem ao aplicados o mais pr´oximo
poss´ıvel, sendo a conven¸ao 2 observada prioritariamente. Por exemplo:
?x!yα
´e (?(x(!(y(α
))))).
5. Os s´ımbolos de conjun¸ao e disjun¸ao ao aplicados o mais pr´oximo
poss´ıvel, sendo as conven¸oes 2, 3 e 4 observadas prioritariamente. Por
exemplo:
αβ !γ δ ´e ((αβ) ((!γ) δ)).
6. Quando um conectivo ´e usado repetidamente, agrupamento ocorre `a
direita:
αβγ ´e α(βγ).
α β γ ´e α (β γ).
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 9
2.3 Generalidades relevantes sobre ogica li-
near
Girard [Gir95] propˆos duas semˆanticas diferentes para a ogica linear: a
semˆantica de fases e a semˆantica denotacional. A semˆantica de fases as-
socia valores a ormulas no esp´ırito da teoria de modelos cl´assica tarskiana,
dessa forma, essa semˆantica ´e considerada a mais tradicional para a ogica
linear. A outra semˆantica, semˆantica denotacional, ´e apresentada por Girard
como uma simplifica¸ao dos dom´ınios de Scott.
No entanto, a ogica linear ´e usualmente enfo cada atrav´es de abordagens
sinaticas. Girard [Gir87] propˆos um alculo de seq¨uentes para a ogica linear
e um novo sistema sint´atico chamado proof-nets.
Abordagens sint´aticas compreendem provas de senten¸cas. Daqui p or
diante, usaremos a palavra dedu¸ao para denotar provas. A no¸ao de dedu¸ao
depende do sistema adotado, portanto o conceito de dedu¸ao ser´a definido
diferentemente para cada sistema apresentado.
Uma ´unica apari¸ao de uma certa ormula em uma dedu¸ao define a
no¸ao de ocorrˆencia de ormula. Nesse Cap´ıtulo, ocasionalmente usaremos o
conceito de ocorrˆencia de ormula. Todavia, esse conceito ´e apresentado mais
precisamente na Defini¸ao 3.3.
Implica¸c˜ao linear
Na ogica cl´assica, uma ocorrˆencia de ormula ´e considerada como uma verda-
de est´avel, ou seja, uma vez que uma ormula α ´e provada como verdadeira,
podemos sempre assumir que α ´e verdadeira. Por outro lado, na ogica li-
near, ormulas ao tratadas como recursos limitados e relevantes. Assim uma
ormula na ogica linear, uma vez usada, deixa de estar dispon´ıvel para uso
posterior. Conseq¨uentemente, se queremos usar uma ormula mais de uma
vez, somos enao for¸cados a ter mais de uma ocorrˆencia dessa ormula. Em
[Gir93a], Girard apresentou o seguinte exemplo no qual as ormulas α
1
, α
2
e
α
3
representam as seguintes oes:
α
1
: gastar $1.
α
2
: obter um pacote de Camels.
α
3
: obter um pacote de Malboro.
Supomos que um pacote de Camels e um pacote de Malboro custam $1
cada. Na ogica linear, a ao α
1
α
2
significa gastar $1 para obter um
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 10
pacote de Camels. Com $1, podemos comprar ou um pacote de Camels ou
um pacote de Malboro e, depois de comprar um deles, ao teremos mais $1.
Assim, na ogica linear, a partir de α
1
, α
1
α
2
e α
1
α
3
, podemos obter
ou α
2
ou α
3
, mas ao ambas.
Como podemos observar, a implica¸ao linear trata senten¸cas obedecendo
ao paradigma ormulas como recursos. Logo, podemos expressar a seguinte
situa¸ao:
Se α e α β ent˜ao β, mas α ao ´e mais alida.
Duas conjun¸oes
Na ogica linear, podemos contar com duas conjun¸oes, especificamente
“Times” () e “With” ().
A conjun¸ao assegura que duas oes ser˜ao executadas exatamente uma
vez. No exemplo ilustrado acima, a ormula (α
1
α
1
) (α
2
α
3
) significa
gastar $2 para comprar um pacote de Camels e um pacote de Malboro. A
ao α
1
(α
2
α
3
) ao ´e alida a que, com $1, podemos comprar apenas
um pacote de cigarros. Assim, α
1
´e diferente de α
1
α
1
.
No entanto, a ao α
1
(α
2
α
3
) ´e alida. O conectivo “With” ()
expressa a disponibilidade de duas oes tamb´em, mas apenas uma delas ser´a
executada (exatamente uma vez) e devemos decidir qual delas. No caso da
ao α
1
(α
2
α
3
), com α
1
temos que decidir entre as oes α
2
e α
3
. Apesar
de ter caracter´ısticas disjuntivas, ´e tecnicamente considerada como uma
conjun¸ao a que, na ogica linear, podemos provar (αβ) α e (αβ) β.
Duas disjun¸oes
Na ogica linear tamb´em temos duas disjun¸oes, especificamente “Par” ()
e “Plus” ().
A disjun¸ao ´e vista como dual da conjun¸ao . Ela ao tem um sig-
nificado intuitivo claro. Girard [Gir93a] elucida que expressa uma de-
pendˆencia entre duas oes. A ao αβ significa que a ao α depende
da ao β para ser executada e vice versa. Assim, podemos observar que
tem caracter´ısticas conjuntivas considerando tratar-se tecnicamente de uma
disjun¸ao. A ormula αβ pode tanto ser lida como α
β ou como β
α.
Por outro lado, temos a disjun¸ao . ´e considerada como dual de .
No exemplo dos cigarros, a ao α
1
(α
2
α
3
) representa gastar $1 para
comprar um pacote de Camels ou de Malboro, mas, nesse caso, ao podemos
mais decidir qual dos dois ser´a comprado. pode ser confundido com . A
diferen¸ca ´e que com αβ escolhemos entre α e β; e com α β ao podemos
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 11
escolher.
´
E importante salientar que α (α β) e β (α β) ao ambas
ormulas alidas na ogica linear.
Nega¸c˜ao linear
O conectivo “Nil” (
) representa a nega¸ao linear. Girard [Gir93a] explica
que
´e a ´unica opera¸ao negativa da ogica linear. Uma ao do tipo α
expressa uma rea¸ao a uma ao do tipo α. A propriedade mais importante
de
´e que a senten¸ca α
⊥⊥
pode ser identificada por α como na ogica cl´assica.
Ademais,
assegura as dualidades de de Morgan para os pares de conectivos:
(, ), (, ), (!, ?) e (, ). Logo, as seguintes ormulas ao todas alidas:
1. (α β)
(α
β
)
2. (αβ)
(α
β
)
3. (αβ)
(α
β
)
4. (α β)
(α
β
)
5. (!α)
?(α
)
6. (?α)
!(α
)
7. (xα)
x(α
)
8. (xα)
x(α
)
Alguns conectivos podem ser obtidos atrav´es de arranjos entre outros
conectivos e a nega¸ao linear. Esse ´e o caso da implica¸ao linear. A ormula
α β pode ser expressa por α
β por exemplo. As dualidades de de Morgan
podem tamb´em ser usadas para representar conectivos.
A pr´opria nega¸ao linear pode tamb´em ser representada atrav´es de outra
ormula. Nesse caso, a ormula α
poderia ser representada por α .
Exponenciais
Como a dissemos, na ogica linear, ormulas ao tratadas como recursos.
No entanto, em certas circunstˆancias, seria interessante representar verdades
est´aveis como fazemos na ogica cl´assica. A ogica linear oferece os operadores
exponenciais “Of course” (!) e “Why not” (?). Uma ormula do tipo !α
indica que podemos ter o recurso α tanto quanto precisarmos. Dessa forma,
!α se comporta como uma ormula finita (por´em indeterminada) da forma
α α . . . α.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 12
A no¸ao por tr´as do conectivo ? ao ´e ao clara. ?α se comp orta como
uma ormula finita (por´em indeterminada) da forma αα . . .α. O signifi-
cado de ? depende do significado de . Contudo, podemos dizer que uma
ormula da forma ?α indica que as ocorrˆencias do recurso α ao usadas ape-
nas se forem necess´arias, caso contr´ario podem ser dispensadas. Em outras
palavras, enquanto ! ´e um produtor, ? ´e um consumidor de ormulas.
Constantes
Temos duas constantes lineares: “One” (1) e “False” ().
1 ´e equivalente a uma ormula da forma αα
enquanto ´e equivalente
a uma ormula da forma α α
. Assim, 1 ´e o dual de e vice versa. Logo,
as seguintes ormulas ao ambas alidas:
1. 1
2.
1
2.4 alculo de seq¨uentes
O alculo de seq¨uentes foi introduzido por Gentzen [Gen69] originalmente
para a ogica cl´assica. Girard [Gir87, Gir93a, Gir95] tamb´em propˆos o alculo
de seq¨uentes para a ogica linear. No caso linear, as regras estruturais “Con-
tra¸ao” e “Enfraquecimento” foram suprimidas a que atrav´es delas seria
poss´ıvel obter caracter´ısticas ao lineares.
Na Se¸ao seguinte, apresentaremos as regras estruturais do alculo de
seq¨uentes cl´assico, pois queremos mostrar porque “Contra¸ao” e “Enfraque-
cimento” foram suprimidas do alculo de seq¨uentes linear. Contudo, no
Apˆendice A, o alculo de seq¨uentes cl´assico completo ´e mostrado incluindo
todas as regras das trˆes categorias: regra axioma, regras estruturais e regras
ogicas.
Regras estruturais
No alculo de seq¨uentes cl´assico, regras que ao envolvem conectivos ogicos
ao classificadas como regras estruturais:
Enfraquecimento:
Γ
Γ, α
L
w
Γ
Γ α,
R
w
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 13
Contra¸ao:
Γ, α, α
Γ, α
L
c
Γ α, α,
Γ α,
R
c
Permuta¸ao:
Γ
, α, β, Γ

Γ
, β, α, Γ

L
x
Γ
, α, β,

Γ
, β, α,

R
x
Corte:
Γ
α,
Γ

, α

Γ
, Γ

,

Cut
Tal que Γ, Γ
, Γ

, ,
e

ao seq¨uˆencias de ormulas.
Enfraquecimento
No alculo de seq¨uentes cl´assico, as regras estruturais de enfraquecimento
introduzem a monotonicidade da ogica cl´assica. Por exemplo, elas nos per-
mitem deduzir α β a partir de β como na dedu¸ao seguinte:
β β
Id
β, α β
L
w
β α β
R
As regras R
e Id ao descritas no Apˆendice A.
No entanto, a que a ogica linear ´e uma ogica relevante, ou seja, toda
ocorrˆencia de ormula em um seq¨uente deve ser relevante para obter o outro
lado do seq¨uente, as regras de enfraquecimento ao rejeitadas no alculo de
seq¨uentes linear.
Contra¸ao
O alculo de seq¨uentes cl´assico lida com verdades est´aveis devido `as regras
de contra¸ao. Essas regras, por exemplo, nos permite provar o seq¨uente
α, α β, α γ β, γ da seguinte forma:
α α
Id
α α, α
R
c
β β
Id
α, α β α, β
L
γ γ
Id
α, α β, α γ β, γ
L
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 14
As regras L
e Id ao descritas no Apˆendice A.
Como a ogica linear evita verdades est´aveis e lida com recursos limitados,
as regras de contra¸ao tamb´em ao rejeitadas pelo alculo de seq¨uentes linear.
As regras contra¸ao e enfraquecimento ao proibidas como regras estru-
turais no alculo de seq¨uentes linear. Contudo, elas ao reintroduzidas numa
forma mais restrita e controlada atrav´es das regras dos operadores exp onen-
ciais.
Permuta¸ao
As regras estruturais de permuta¸ao nos permitem reordenar ormulas de
um mesmo lado de um seq¨uente. Elas pertencem ao conjunto de regras do
alculo de seq¨uentes linear, por´em ao dispens´aveis, pois consideramos Γ e
em qualquer seq¨uente linear da forma Γ como multisets ao inv´es de
seq¨uˆencias de ormulas.
Corte
A regra estrutural de corte ´e provavelmente a mais famosa das regras do
alculo de seq¨uentes cl´assico. Ela oferece uma estrat´egia dividir para con-
quistar e em certos casos produz dedu¸oes menores. No entanto, essa regra
gera dedu¸oes ao normais. A regra de corte pertence ao conjunto de regras
do alculo de seq¨uentes de Girard. Contudo, como observado em [Gir95], o
teorema Hauptsatz ou elimina¸ao do corte ´e alido para esse alculo.
alculo de seq¨uentes linear
Uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes linear consiste em seq¨uentes que em
a forma Γ . Os multisets de ormulas Γ e ao chamados antecedente e
sucedente respectivamente. Seja Γ = {α
1
, α
2
, . . . , α
n
} e = {β
1
, β
2
, . . . , β
m
}. O
significado tencionado de Γ ´e α
1
α
2
. . . α
n
β
1
β
2
. . .β
m
.
As regras do alculo de seq¨uentes linear ao mostradas a seguir:
Regras axiomas
α α
Id
L
F
1
R
1
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 15
Regra do corte
Γ
α,
Γ

, α

Γ
, Γ

,

Cut
Regras ogicas
Γ
Γ, 1
L
1
Γ
Γ ,
R
F
Γ, α, β
Γ, α β
L
Γ
α,
Γ

β,

Γ
, Γ

α β,
,

R
Γ
, α
Γ

, β

Γ
, Γ

, αβ
,

L
Γ α, β,
Γ αβ,
R
Γ, α
Γ, αβ
L
1
Γ, β
Γ, αβ
L
2
Γ α, Γ β,
Γ αβ,
R
Γ, α Γ, β
Γ, α β
L
Γ α,
Γ α β,
R
1
Γ β,
Γ α β,
R
2
Γ
α,
Γ

, β

Γ
, Γ

, α β
,

L
Γ, α β,
Γ α β,
R
Γ α,
Γ, α
L
Γ, α
Γ α
,
R
Γ, α
x
t
Γ, xα
L
Γ α
x
a
,
Γ xα,
R
(a ao ocorre em Γ e )
Γ, α
x
a
Γ, xα
L
(a ao ocorre em Γ e )
Γ α
x
t
,
Γ xα,
R
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 16
Γ, !α, !α
Γ, !α
L
c!
(Contra¸ao)
Γ ?α, ?α,
Γ ?α,
R
c?
(Contra¸ao)
Γ
Γ, !α
L
w!
(Enfraquecimento)
Γ
Γ ?α,
R
w?
(Enfraquecimento)
Γ, α
Γ, !α
L
!
Γ α,
Γ ?α,
R
?
!Γ, α ?
!Γ, ?α ?
L
?
!Γ α, ?
!Γ !α, ?
R
!
!Γ significa que todas fbfs no multiset Γ ao prefixadas por !”. ?Γ ´e
igualmente definido, mutatis mutandis.
Defini¸ao 2.11 (Dedu¸ao em alculo de seq¨uentes) Dedu¸oes em alculo de
seq¨uentes ao ´arvores de seuentes definidas indutivamente como segue:
1. Toda regra axioma ´e uma dedu¸ao em alculo de seuentes.
2. Se Π ´e uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes e r ´e uma regra L
1
, R
F
,
L
, R
, L
1
, L
2
, R
1
, R
2
, R
, L
, R
, L
, R
, L
, R
, L
c!
, R
c?
, L
w!
,
R
w?
, L
!
, R
?
, L
?
ou R
!
, ent˜ao a seguinte ´arvore de seuentes tamb´em ´e
uma dedu¸ao em alculo de seuentes:
Π
Γ
r
3. Se Π
1
e Π
2
ao dedu¸oes em alculo de seuentes e r ´e uma regra Cut,
R
, L
, R
, L
ou L
, ent˜ao a seguinte ´arvore de seuentes tamb´em
´e uma dedu¸ao em alculo de seuentes:
Π
1
Π
2
Γ
r
Defini¸ao 2.12 (Seq¨uente final) O seuente final de uma dedu¸ao Π em
alculo de seuentes ´e o seuente que ao se situa acima de nenhum outro
seq¨uente em Π.
Usaremos a letra grega mai´uscula Π para denotar dedu¸oes. A letra Σ
representar´a seq¨uˆencias de dedu¸oes incluindo a seq¨uˆencia vazia. Π e Σ po-
dem eventualmente ser indexadas. O s´ımbolo indica a identidade sinatica
entre dedu¸oes.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 17
Uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes cujo seq¨uente final ´e Γ pode
ser denotada por:
Σ
Γ
Seja Π uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes, enao r(Π) denota a ´ultima
regra de inferˆencia de Π, ou seja, r(Π) ´e a regra cuja conclus˜ao ´e o seq¨uente
final de Π.
Defini¸ao 2.13 (Tamanho de uma dedu¸ao em alculo de seq¨uentes) O
tamanho de uma dedu¸ao Π em alculo de seuentes, denotado por l(Π),
´e definido indutivamente como segue:
1. Se Π ´e uma regra axioma, ent˜ao l(Π) = 1.
2. Se Π ´e:
Π
1
Γ
r(Π)
tal que r(Π) ´e uma regra L
1
, R
F
, L
, R
, L
1
, L
2
, R
1
, R
2
, R
,
L
, R
, L
, R
, L
, R
, L
c!
, R
c?
, L
w!
, R
w?
, L
!
, R
?
, L
?
ou R
!
, ent˜ao
l(Π) = l(Π
1
) + 1.
3. Se Π ´e:
Π
1
Π
2
Γ
r(Π)
tal que r(Π) ´e uma regra Cut, R
, L
, R
, L
ou L
, ent˜ao l(Π) =
l(Π
1
) + l(Π
2
) + 1.
Fragmentos multiplicativo e aditivo
Em alculo de seq¨uentes, as regras “R
e “L
compartilham contextos
Γ e . Portanto, e ao classificados como conectivos aditivos ou
contextuais. Em contraste, e ao classificados como conectivos
multiplicativos ou livres de contexto.
Dessa forma, a ogica linear pode ser dividida nos fragmentos multiplica-
tivo e aditivo, cada um desses contendo uma conjun¸ao e uma disjun¸ao. A
nega¸ao linear, os operadores exponenciais e os quantificadores de primeira
ordem pertencem a ambos fragmentos. A implica¸ao ´e considerada
multiplicativa porque pode ser obtida atrav´es da disjun¸ao ”.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 18
As constantes ogicas podem ser divididas como segue:
Multiplicativo Aditivo
1
! ?
As constantes e 1 ao consideradas como multiplicativas a que 1
´e equivalente a uma ormula da forma αα
enquanto que ´e equivalente a
uma ormula da forma α α
.
Na ogica linear, existem duas outras constantes “Verdade” () e “Zero”
(0) consideradas como aditivas. ´e equivalente a uma ormula da forma
α α
enquanto que 0 ´e equivalente a uma ormula da forma αα
.
a que essas duas constantes aditivas ao consideradas menos relevantes,
ao ao usadas com freq¨encia. No entanto, no Apˆendice E, os as investi-
gamos.
2.5 Proof-nets
Em [Gir87], Girard introduziu um novo sistema dedutivo chamado proof-nets.
Proof-nets provˆeem uma representa¸ao baseada em grafos para dedu¸oes em
ogica linear. Elas ao bastante empregadas para o fragmento multiplicativo
da ogica linear sem constantes e operadores exponenciais, mas elas p odem ser
estendidas para suportar conectivos aditivos e constantes como em [Gir96].
Infelizmente, as proof-nets ainda ao ao adequadas para lidar com o oper-
ador exponencial !.
Proof-nets ao constru´ıdas a partir dos seguintes links:
Link axioma:
α α
(α e α
ao conclus˜oes)
Link corte:
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 19
α α
(α e α
ao premissas)
Link times:
α β
α β
(α e β ao premissas enquanto α β ´e conclus˜ao)
Link par:
α β
αβ
(α e β ao premissas enquanto αβ ´e conclus˜ao)
Defini¸ao 2.14 (Proof-structure) Uma proof-structure consiste num con-
junto ao vazio de ocorrˆencias de ormulas e num conjunto de links entre
essas ocorrˆencias de ormulas. Toda ocorrˆencia de ormula numa proof-
structure pertence a pelo menos um link. Uma ocorrˆencia de ormula ao
pode ser simultaneamente conclus˜ao de dois links. O mesmo ocorre com
premissas, uma ocorrˆencia de ormula ao pode ser simultaneamente pre-
missa de dois links. Uma proof-structure pode tamb´em ser definida como um
grafo conexo ao orientado cujos ertices ao ocorrˆencias de ormulas e cujas
arestas ao links.
Defini¸ao 2.15 (Premissa de uma proof-structure) Numa proof-structure Π,
seja α uma ocorrˆencia de ormula que ´e premissa de um certo link e ao ´e
conclus˜ao de nenhum link, ent˜ao α ´e premissa de Π.
Defini¸ao 2.16 (Conclus˜ao de uma proof-structure) Numa proof-structure
Π, seja α uma ocorrˆencia de ormula que ´e conclus˜ao de um certo link e ao
´e premissa de nenhum link, ent˜ao α ´e conclus˜ao de Π.
Como podemos observar, uma ´unica proof-structure pode ter muitas con-
clus˜oes e premissas. Seja Γ o multiset de premissas de uma certa proof-
structure Π e o multiset de conclus˜oes de Π. Nesse caso, podemos dizer
que Π prova a partir de Γ ou Γ
ps
. Contudo, Π pode ser incorreta, ou
seja, o seq¨uente Γ pode ao ser provado em alculo de seq¨uentes. Assim,
podemos notar que nem todas as proof-structures ao corretas.
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 20
Defini¸ao 2.17 (Proof-net) Uma proof-net ´e uma proof-structure que ´e a-
provada por um crit´erio de corretude, em outras palavras, uma proof-net ´e
uma proof-structure correta.
Os exemplos a seguir ilustram proof-structures corretas e incorretas:
1. A seguinte proof-structure deduz γ, ((α β) γ)
ps
α
β
. Ela ´e
correta e, conseq¨uentemente, ´e uma proof-net.
((α β) γ)
α β
α β γ
(α β) γ
α
β
α
β
2. A seguinte proof-structure deduz
ps
α β, α
β
. Podemos obser-
var que ela obviamente ´e incorreta e, conseq¨uentemente, ao pode ser
considerada como uma proof-net.
α β
α β
α
β
α
β
3. A seguinte proof-structure deduz
ps
α β, α
β
. Ela ´e correta e,
conseq¨uentemente, ´e uma proof-net.
α β
α β
α
β
α
β
arios crit´erios de corretude foram desenvolvidos para reconhecer uma
proof-structure como proof-net. O crit´erio de Danos-Regnier [DR99], por
exemplo, ´e bastante simples e conhecido.
´
E reconhecido como uma simpli-
fica¸ao de um crit´erio de corretude introduzido por Girard [Gir87] chamado
No shorttrip condition. No presente trabalho, elegemos o crit´erio de Danos-
Regnier para ser brevemente introduzido. Esse crit´erio associa um conjunto
de grafos a uma proof-structure. Se cada um dos grafos nesse conjunto ´e
conexo e ac´ıclico, ou seja, ´e uma ´arvore, enao a proof-structure ´e uma proof-
net. Esses grafos, chamados grafos D-R, ao definidos a seguir:
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 21
Defini¸ao 2.18 (Grafo D-R) Um grafo D-R ´e um grafo ao orientado con-
stru´ıdo a partir de uma proof-structure tal que cada ocorrˆencia de ormula
na proof-structure ´e um ertice e as arestas ao dispostas da seguinte forma:
1. Seja G um grafo D-R de uma proof-structure Π. Se um link axioma
ocorre em Π com conclus˜oes α e α
, ent˜ao existe uma aresta (α, α
)
em G.
2. Seja G um grafo D-R de uma proof-structure Π. Se um link corte ocorre
em Π com premissas α e α
, ent˜ao existe uma aresta (α, α
) em G.
3. Seja G um grafo D-R de uma proof-structure Π. Se um link times
ocorre em Π com premissas α e β e conclus˜ao α β, ent˜ao ambas
arestas (α β, α) e (α β, β) ocorrem em G.
4. Seja G um grafo D-R de uma proof-structure Π. Se um link par ocorre
em Π com premissas α e β e conclus˜ao αβ, ent˜ao uma e somente uma
das duas arestas (α β, α) e (α β, β) ocorre em G.
Uma proof-structure Π ´e uma proof-net se e somente se todo grafo D-R
associado a Π ´e conexo e ac´ıclico. Os seguintes exemplos ilustram aplica¸oes
de grafos D-R para reconhecer proof-nets:
1. A seguinte proof-structure Π ´e associada a um conjunto de dois grafos
D-R, especificamente, G
1
e G
2
como mostrado abaixo. a que ambos
os grafos G
1
e G
2
ao conexos e ac´ıclicos, Π ´e uma proof-net:
Π
α β
α β
α
β
α
β
G
1
α β
α
β
α
β
α
β
G
2
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 22
α β
α
β
α
β
α
β
2. A seguinte proof-structure Π ´e associada a um ´unico grafo D-R G como
mostrado abaixo. a que G ´e c´ıclico, Π ao ´e proof-net:
Π
α β
α β
α
β
α
β
G
α β
α
β
α
β
α
β
3. A seguinte proof-structure Π ´e associada a um conjunto de quatro grafos
D-R, especificamente, G
1
, G
2
, G
3
e G
4
como mostrado abaixo. a que
G
1
, G
2
, G
3
e G
4
ao desconexos, Π ao ´e proof-net:
Π
α β
αβ
α
β
α
β
G
1
αβ
α
β
α
β
α
β
G
2
CAP
´
ITULO 2. L
´
OGICA LINEAR 23
αβ
α
β
α
β
α
β
G
3
αβ
α
β
α
β
α
β
G
4
αβ
α
β
α
β
α
β
2.6 Conclus˜ao
Nesse Cap´ıtulo, apresentamos as principais caracter´ısticas da ogica linear
assim como algumas defini¸oes e nota¸oes importantes que ser˜ao bastante
utilizadas nesse trabalho. Al´em disso, apresentamos os dois alculos lineares
mais famosos: alculo de seq¨uentes e proof-nets.
´
E importante observar que o alculo de seq¨uentes linear ser´a usado poste-
riormente para provar a corretude e completude do nosso sistema de dedu¸ao
natural para a ogica linear NDLL.
Cap´ıtulo 3
O Sistema de Dedu¸ao Natural
NDLL
3.1 Introdu¸ao
Em [Gen69], Gentzen propˆos uma nova abordagem sinatica para a ogica
cl´assica chamada dedu¸ao natural. Posteriormente, Prawitz, em seu famoso
trabalho [Pra65], apresentou uma investiga¸ao profunda sobre dedu¸ao na-
tural na perspectiva da teoria da prova.
De acordo com Prawitz [Pra65], um sistema de dedu¸ao natural pode ser
definido como um conjunto de regras que determinam o conceito de dedu¸ao
para uma linguagem. As regras de tal sistema devem passar a id´eia de
“naturais” como tencionado por Gentzen e ao de dois tipos: de introdu¸ao
e de elimina¸ao para cada um dos s´ımbolos da linguagem. Essas regras
indicam, em passos atˆomicos, como usar os s´ımb olos ogicos numa dedu¸ao.
Esse Cap´ıtulo ´e dedicado ao nosso sistema de dedu¸ao natural chamado
NDLL. A linguagem da ogica linear que usaremos foi definida na Se¸ao 2.2
´e as regras que propomos ser˜ao dadas abaixo na Se¸ao 3.3. Corretude e
completude do nosso sistema dedutivo ser˜ao provadas em rela¸ao ao alculo
de seq¨uentes de Girard no pr´oximo Cap´ıtulo.
Na pr´oxima Se¸ao, apresentamos algumas defini¸oes preliminares neces-
arias para apresentar as regras do sistema NDLL. A Se¸ao 3.4 investiga
algumas no¸oes importantes em rela¸ao a dedu¸oes em NDLL. Regras alter-
nativas para os operadores exponenciais ao discutidas na Se¸ao 3.5. A Se¸ao
3.6 explora as regras do sistema NDLL para obter um melhor entendimento
dos conectivos lineares.
24
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 25
3.2 Conceitos e no¸oes preliminares
No sistema de dedu¸ao natural de Gentzen [Gen69] e de Prawitz [Pra65] para
a ogica cl´assica, uma dedu¸ao consiste em derivar uma ormula α a partir de
um conjunto de ormulas Γ, usando algumas regras de inferˆencia predefinidas.
No nosso sistema NDLL , Γ ´e um multiset de ormulas chamadas suposi¸oes,
e usaremos a nota¸ao Γ
ndll
α para designar que, usando o sistema NDLL,
podemos provar α a partir do multiset de suposi¸oes Γ.
Defini¸ao 3.1 (Regra de inferˆencia em NDLL) Regras de inferˆencia (ou
simplesmente regras) ao os passos atˆomicos do sistema NDLL. Uma regra
de inferˆencia R ´e indicada por uma linha horizontal com n 0 ormulas
acima e uma ´unica ormula abaixo como na seguinte ilustrao:
α
1
α
2
. . . α
n
β
R
α
1
, α
2
, . . . , α
n
ao ent˜ao chamadas de ormulas superiores ou premissas de
R, e β de ormula inferior ou conclus˜ao de R. Nesse caso, tamb´em pode-
mos dizer que α
i
, para cada 1 i n, ocorre imediatamente acima de β
assim como β ocorre imediatamente abaixo de α
i
. O conjunto das regras de
inferˆencia do sistema NDLL ser˜ao apresentadas na Se¸ao 3.3.
Defini¸ao 3.2 (Dedu¸ao em NDLL) Dedu¸oes em NDLL ao ´arvores de
ormulas definidas indutivamente como segue:
1. Toda ormula ´e uma dedu¸ao em NDLL.
2. Se Π
1
, Π
2
, . . . , Π
n
, com n 0, ao dedu¸oes em NDLL e R ´e uma regra
de inferˆencia em NDLL, ent˜ao a seguinte ´arvore de ormulas tamb´em
´e uma dedu¸ao em NDLL:
Π
1
Π
2
. . . Π
n
α
R
Defini¸ao 3.3 (Ocorrˆencia de ormula) Uma ´unica apari¸ao de uma certa
ormula em uma dedu¸ao define a no¸ao de ocorrˆencia de ormula. Duas
ocorrˆencias de ormulas ao da mesma forma se ambas ao ocorrˆencias de
uma mesma ormula; ao idˆenticas apenas se elas tamb´em situam-se na
mesma posi¸ao em uma dedu¸ao.
Dessa forma, uma dedu¸ao em NDLL consiste em um n´umero de ocor-
rˆencias de ormulas (pelo menos uma) que combinam para formar regras de
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 26
inferˆencia do seguinte modo: Uma ocorrˆencia de ormula pode simultanea-
mente ser conclus˜ao de uma regra e premissa de outra. Cada ocorrˆencia de
ormula (com exce¸ao de exatamente uma) ´e ormula superior de pelo menos
uma regra de inferˆencia.
Daqui por diante, usaremos a palavra “dedu¸ao” aludindo a dedu¸oes
em NDLL a ao ser em casos nos quais mencionamos explicitamente de
qual sistema se trata a dedu¸ao em quest˜ao. Como observamos na Se¸ao
2.4, usaremos a letra grega mai´uscula Π para denotar dedu¸oes. A letra Σ
representa seq¨encia de dedu¸oes incluindo a seq¨uˆencia vazia. Π e Σ ao
eventualmente indexadas. O s´ımbolo indica a identidade sinatica entre
dedu¸oes.
Defini¸ao 3.4 (Aplica¸ao ou instˆancia de uma regra de inferˆencia) Uma
´unica apari¸ao de uma certa regra de inferˆencia em uma dedu¸ao define o
conceito de uma aplicao ou instˆancia de uma regra de inferˆencia.
Defini¸ao 3.5 (Hip´otese) Numa dedu¸ao, algumas ormulas chamadas hip´o-
teses podem ocorrer. Hip´oteses ao como suposi¸oes mas ao “dispensadas”
ou “descartadas” por aplicoes de regras de inferˆencia. ao podem ser
conclus˜ao de regras de inferˆencia nem pertencem ao multiset de suposi¸oes.
Como explicamos anteriormente, Γ
ndll
α significa que atrav´es do sistema
NDLL podemos provar a ormula α a partir do multiset de suposi¸oes Γ.
Enao, em uma dedu¸ao Π que prova Γ
ndll
α, para cada elemento de Γ
temos uma o corrˆencia de ormula da mesma forma que ao ´e “descartada”
por nenhuma regra nem ´e conclus˜ao de nenhuma regra. Assim, a diferen¸ca
entre suposi¸oes e hip´oteses ´e que hip´oteses ao sempre “descartadas” em
uma dedu¸ao enquanto que suposi¸oes ao ao.
Defini¸ao 3.6 (F´ormula topo em uma dedu¸ao) Uma ormula topo numa
dedu¸ao Π ´e uma ocorrˆencia de ormula que ao est´a imediatamente abaixo
de nenhuma ocorrˆencia de ormula em Π. Assim, uma ormula topo ´e ou
uma suposi¸ao ou uma hip´otese.
Defini¸ao 3.7 (F´ormula final de uma dedu¸ao) A ormula final de uma
dedu¸ao Π ´e a ocorrˆencia de ormula que ao est´a imediatamente acima
de nenhuma ocorrˆencia de ormula em Π.
Podemos aplicar o conceito de ocorrˆencia de ormula a hip´oteses, ormulas
topo e ormulas finais. Nesses casos, podemos usar “ocorrˆencia de hip´otese”,
“ocorrˆencia de ormula topo” ou “ocorrˆencia de ormula final” para designar
uma ocorrˆencia de ormula que tamem ´e uma hip´otese, uma ormula topo
ou uma ormula final respectivamente.
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 27
Defini¸ao 3.8 (Tra¸cado) Uma seencia α
1
, α
2
, . . . , α
n
de ocorrˆencias de
ormulas em uma dedu¸ao Π ´e uma trcado em Π se:
1. α
1
´e uma ormula topo em Π.
2. α
i
est´a situada imediatamente acima de α
i+1
em Π para cada i < n.
3. α
n
´e a ormula final de Π.
Nesse caso, podemos dizer que α
i
est´a acima de α
j
se i < j, e podemos
dizer que α
i
est´a abaixo de α
j
se i > j.
Defini¸ao 3.9 (Subdedu¸ao determinada por uma ormula) Se α ´e uma
ocorrˆencia de ormula numa dedu¸ao Π, a subdedu¸ao de Π determinada
por α ´e a dedu¸ao obtida a partir de Π pela remo¸ao de todas as ormulas
exceto α e as ormulas acima de α.
Defini¸ao 3.10 (Subdedu¸ao imediata) Seja R uma aplicao de regra de
inferˆencia em uma dedu¸ao Π, e α
1
, . . . , α
n
as premissas de R. A subdedu¸ao
determinada por α
i
, para cada 1 i n, ´e uma subdedu¸ao imediata de R.
Defini¸ao 3.11 (F´ormula vizinha) Sejam α e β premissas de uma mesma
instˆancia de regra de inferˆencia numa dedu¸ao, ent˜ao α ´e vizinha de β e vice
versa.
Defini¸ao 3.12 (Tamanho de uma dedu¸ao em NDLL) O tamanho de uma
dedu¸ao Π em NDLL, denotado por l(Π) ´e o umero de ocorrˆencias de or-
mulas em Π.
O conceito de ormulas essencialmente modais foi usado por Prawitz em
[Pra65] para definir regras de dedu¸ao natural para operadores modais nas
ogicas S4 e S5. Adaptamos esse conceito para definir nossas regras expo-
nenciais para os operadores ! e ?.
Defini¸ao 3.13 (Formulas essencialmente !-modais e ?-modais) Formulas
essencialmente !-modais e ?-modais ao definidas indutivamente da seguinte
forma:
1. 1 ´e uma ormula essencialmente !-modal.
2. ´e uma ormula essencialmente ?-modal.
3. !α ´e uma ormula essencialmente !-modal.
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 28
4. ?α ´e uma ormula essencialmente ?-modal.
5. Se α e β ao ormulas essencialmente !-modais, ent˜ao α β tamb´em ´e.
6. Se α e β ao ormulas essencialmente ?-modais, ent˜ao αβ tamb´em ´e.
7. Se α ´e uma ormula essencialmente ?-modal, ent˜ao α
´e ormula essen-
cialmente !-modal.
8. Se α ´e uma ormula essencialmente !-modal, ent˜ao α
´e ormula essen-
cialmente ?-modal.
Usaremos as seguintes nota¸oes em rela¸ao a regras de inferˆencia e dedu-
¸oes em NDLL:
1. Seja α uma ocorrˆencia de hip´otese descartada por uma aplica¸ao R de
regra de inferˆencia em uma dedu¸ao Π, ent˜ao α ocorre em Π indexada
por um inteiro positivo j (como α
j
) tal que:
(a) j ´e indicada no lado direito de R entre parˆenteses como segue:
Σ
β
R
( j)
(b) j pode indexar outra o corrˆencia de hip´otese da mesma forma que
α. Nesse caso, toda ocorrˆencia de hip´otese indexada por j ´e descar-
tada pela mesma aplica¸ao R.
(c) ocorrˆencias de hip´oteses que ao ao da mesma forma de α ou que
ao descartadas por aplica¸ao de regra diferente de R ao podem
ser indexadas pelo mesmo inteiro j.
2. Duas ocorrˆencias de ormulas de uma mesma forma α ao uma mesma
hip´otese em uma dedu¸ao Π se elas ao indexadas por um mesmo inteiro
positivo em Π. Se elas ao indexadas por n´umeros diferentes, logo ao
tamb´em hip´oteses diferentes.
3. Uma nota¸ao como [α] indica um umero arbitr´ario (possivelmente
zero) de ocorrˆencias da ormula α.
4. Uma nota¸ao como [α]
j
indica um n´umero arbitr´ario (possivelmente
zero) de ocorrˆencias de hip´oteses da forma α indexadas pelo mesmo
inteiro positivo j e, conseq¨uentemente, descartadas por uma mesma
aplica¸ao de regra de inferˆencia.
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 29
5. Γ
j
1
... j
n
denota um multiset (possivelmente vazio) de n ocorrˆencias de
hip´oteses e um n´umero arbitr´ario de suposi¸oes, cada hip´otese nesse
multiset ´e rotulada por um ´ındice j
i
com 1 i n.
6. Uma dedu¸ao cuja ormula final ´e α pode ser denotada por:
Σ
α
7. Uma dedu¸ao cujas subdedu¸oes imediatas ao Π
1
, . . . , Π
n
e α ´e sua
ormula final pode ser denotada por:
Π
1
. . . Π
n
α
8. Uma dedu¸ao de Γ
ndll
α pode ser denotada por:
Γ
Σ
α ou
Γ
.
.
.
.
α
9. Uma dedu¸ao de Γ, α
1
, . . . , α
n
ndll
β pode ser denotada:
Γ α
1
. . . α
n
Σ
β ou
α
1
. . . α
n
Σ
β ou
Γ α
1
. . . α
n
.
.
.
.
β ou
α
1
. . . α
n
.
.
.
.
β
Podemos notar que ao ´e preciso indicar explicitamente o multiset Γ.
10. Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
α com Γ = {γ
1
, . . . , γ
n
}. Seja T
i
, para
cada 1 i n, o tra¸cado entre γ
i
e α. Em Π, cada T
i
cont´em uma certa
ocorrˆencia de ormula β
j
tal que 1 j m e m n. Ent˜ao, Π pode ser
denotada por:
Γ
.
.
.
.
[β
1
. . . β
m
]
.
.
.
.
α
11. Seja α uma ormula topo de uma dedu¸ao Π. Seja Π
a dedu¸ao obitida
a partir de Π pela sobreposi¸ao de Σ acima da ormula topo α de Π.
Enao, Π
pode ser denotada por:
Σ
α
Π
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 30
12. Seja Π
1
, . . . , Π
n
uma seq¨encia de dedu¸oes e Γ
i
, para cada 1 i n,
o multiset de sup osi¸oes de Π
i
. Ent˜ao a seq¨uencia Π
1
, . . . Π
n
pode ser
denotada por:
Γ
Σ
onde Γ ´e Γ
1
. . . Γ
n
.
13. r(Π) denota a ´ultima regra de inferˆencia usada em Π, ou em outras
palavras, r(Π) ´e a aplica¸ao de regra de inferˆencia cuja conclus˜ao ´e a
ormula final de Π.
14. Σ
a
t
denota o resultado da substitui¸ao de todas as ocorrˆencias de a por
t em todas as ormulas que ocorrem nas dedu¸oes que pertencem `a
seq¨uencia Σ.
Defini¸ao 3.14 (Dependˆencia) Numa dedu¸ao Π, uma ocorrˆencia de ormu-
la depende de uma ormula topo α se est´a abaixo de α e, se α for hip´otese,
acima da ormula inferior da aplicao de regra de inferˆencia que descarta
α. Uma ormula topo depende apenas de si mesma.
3.3 Regras de inferˆencia de NDLL
Regras de introdu¸ao ao indicadas pela letra “I” e regras de elimina¸ao pela
letra “E”. A letra “C” e “W” indicam regras de contra¸ao e enfraquecimento
respectivamente.
c
indica a regra de redu¸ao ao absurdo.
As regras de inferˆencias do nosso sistema de dedu¸ao linear NDLL ao
apresentadas a seguir:
Implica¸c˜ao linear
α
j
.
.
.
.
β
α β
I
( j)
α α β
β
E
Essas regras se assemelham as regras da implica¸ao cl´assica, mas ´e im-
portante notar que apenas uma ´unica ocorrˆencia da hip´otese α ´e descartada
pela regra I
enquanto que na dedu¸ao natural cl´assica isso ao ocorre
.
Veja Apˆendice B no qual um sistema de dedu¸ao natural cl´assico ´e apresentado
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 31
Conjun¸oes e disjun¸oes
α β
α β
I
α β
α
j
β
k
.
.
.
.
γ
γ
E
( j,k)
α
j
β
k
.
.
.
.
αβ
I
( j,k)
αβ α
β
E
Γ
j
1
... j
n
.
.
.
.
α
Γ
j
1
... j
n
.
.
.
.
β
αβ
I
αβ
α
E
1
αβ
β
E
2
α
α β
I
1
β
α β
I
2
α β
Γ
j
1
... j
n
α
k
1
.
.
.
.
γ
Γ
j
1
... j
n
β
k
2
.
.
.
.
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
´
E importante notar que ambas premissas da regra I
dependem do mesmo
multiset de ormulas topo. Dessa forma, em uma dedu¸ao Π, seja R uma
aplica¸ao de uma regra I
cujas premissas ao α e β. Se a premissa α de-
pende de uma ormula topo γ, ent˜ao a premissa β depende de uma ocorrˆencia
diferente de γ em Π. Se γ ´e uma hip´otese, ambas ocorrˆencia de γ ao descar-
tadas por uma mesma aplica¸ao de regra de inferˆencia ocorrendo abaixo de
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 32
R. Se γ ´e uma suposi¸ao, enao o multiset Γ de suposi¸oes de Π cont´em
apenas uma ´unica ocorrˆencia da suposi¸ao γ.
Uma condi¸ao similar acontece com a regra R
. Isso ocorre porque e
ao conectivos contextuais.
Quantificadores
α
x
a
xα
I
(a ao ocorre em qualquer
ormula topo da qual α
x
a
de-
pende.)
xα
α
x
t
E
α
x
t
xα
I
xα
α
x
a
j
.
.
.
.
β
β
E
( j)
(a ao ocorre em xα, em β ou
em qualquer ormula topo da qual
a ocorrˆencia mais acima de β de-
pende, excluindo α
x
a
.)
Na ogica linear, os quantificadores de primeira ordem e se comportam
de forma semelhante como na ogica cl´assica de primeira ordem. Assim,
essas regras acima ao similares `as regras dos quantificadores num sistema
de dedu¸ao natural cl´assico
.
Veja Apˆendice B no qual um sistema de dedu¸ao natural cl´assico ´e apresentado
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 33
Operadores exponenciais
α
1
. . . α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(n 0, α
1
, . . . , α
n
ao ormulas
essencialmente !-modais e β
ao depende de nenhuma outra
ocorrˆencia de ormula topo al´em
de α
1
, . . . , α
n
. Assim, se n = 0, β
´e um teorema.)
!α
α
E
!
α
?α
I
?
?α β
1
. . . β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
.
.
.
.
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
(n 0, β
1
, . . . , β
n
ao ormulas
essencialmente !-modais, γ ´e
ormula essencialmente ?-modal e
ao depende de qualquer ormula
topo al´em de β
1
, . . . , β
n
e α.)
α
α
j
α
j
.
.
.
.
β
β
C
!( j)
(α ´e essencialmente !-modal.)
α β
β
W
!
(α ´e essencialmente !-modal.)
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 34
Constantes e a nega¸ao linear
1
I
1
1 α
α
E
1
α
j
.
.
.
.
α
I
( j)
α α
E
A ormula α
poderia ter sido apresentada como uma abrevia¸ao sint´atica
da ormula α . Nesse caso, as regras I
e E
seriam dispensadas e seriam
substitu´ıdas por I
e E
respectivamente.
Redu¸ao ao absurdo
α
j
.
.
.
.
α
c( j)
No Apˆendice D, o conjunto das regras de NDLL ´e apresentado numa
forma mais contingua.
3.4 No¸oes referentes a dedu¸oes
Apresentamos a seguir algumas no¸oes importantes concernentes a dedu¸oes:
Defini¸ao 3.15 (Premissa maior de uma regra) Nas regras de elimina¸ao
apresentadas na Se¸ao 3.3, a premissa que cont´em a constante ogica “elim-
inada” ´e dita ser a premissa maior. O mesmo ´e dito sobre a primeira pre-
missa (na ordem da esquerda para a direita) de uma regra C
!
ou W
!
. Em
outras palavras, a premissa “contra´ıda” ou “enfraquecida” tamb´em ´e dita ser
a premissa maior de sua respectiva regra.
Defini¸ao 3.16 (Premissa menor de uma regra) Nas regras C
!
, W
!
e de
elimina¸ao apresentadas na Se¸ao 3.3, uma premissa que ao ´e a premissa
maior ´e dita ser premissa menor.
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 35
Podemos notar que uma mesma regra pode ter arias premissas menores,
mas apenas uma premissa maior.
Defini¸ao 3.17 (Premissa intermedi´aria) Uma premissa α de uma aplicao
de I
!
ou E
?
´e uma premissa intermedi´aria se qualquer uma das seguintes
condi¸oes ocorre:
1. α ´e uma premissa de uma aplicao de I
!
mas ao ´e a ´ultima premissa
na ordem da esquerda para a direita.
2. α ´e uma premissa menor de uma aplicao de E
?
mas ao ´e a ´ultima
premissa menor na ordem da esquerda para a direita.
Defini¸ao 3.18 (Subdedu¸ao) Uma ´arvore de ormulas Π
contida em uma
dedu¸ao Π ´e uma subdedu¸ao de Π apenas se Π
´e uma dedu¸ao alida em
NDLL, ou seja, as ocorrˆencias de ormulas topo em Π
se comportam como
hip´oteses e suposi¸oes para as aplicoes de regra de inferˆencia em Π
.
Seja Π uma dedu¸ao em NDLL e β uma o corrˆencia de ormula que ao
´e ormula topo em Π. Seja Π
uma ´arvore de ormula contida em Π tal que
β ´e ormula topo em Π
e α ´e a ormula final de Π
. Para verificar se Π
´e uma subdedu¸ao de Π, primeiro checamos, em Π, se β ao depende de
nenhuma ormula topo da qual α tamb´em ao dependa. Enao checamos se
entre β e α existe alguma aplica¸ao das seguintes regras: I
, E
, I
, E
, I
!
e
E
?
. Essas regras obedecem restri¸oes sobre ormulas topo. Se qualquer uma
delas ocorrer entre β e α ´e necess´ario checar se β obedece tais restri¸oes em
Π
. Esse mesmo procedimento deve ser repetido para cada uma das ormulas
topo de Π
.
Em particular, podemos notar que uma subdedu¸ao determinada por
qualquer ocorrˆencia de ormula numa dedu¸ao Π atende essas restri¸oes a
que suas ormulas topo ao tamem ormulas topo de Π.
3.5 Regras alternativas para exponenciais
A regra de introdu¸ao para o operador ! poderia ter sido apresentada numa
forma alternativa como segue:
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 36
Γ
.
.
.
.
[α
1
. . . α
n
]
.
.
.
.
β
!β
I
!
(α
1
. . . α
n
ao ormulas essencial-
mente !-modais e a ´arvore de
ormulas cujas ormulas topo ao
α
1
. . . α
n
e ormula final ´e β ´e uma
subdedu¸ao alida)
Essa regra I
!
´e baseada na regra de introdu¸ao apresentada por Prawitz
para o operador “Necess´ario” () da ogica modal S4 como podemos ver no
Apˆendice C. Troelstra [Tro95] usou esse mesmo estilo para definir sua regra
de introdu¸ao do operador linear !.
Contudo, regras modais baseadas no estilo Prawitz/Troelstra requerem a
existˆencia de uma certa ormula essencialmente !-modal no tra¸cado que liga
a premissa da regra e cada uma das ormulas topo das quais essa premissa
depende, caracterizando assim, um crit´erio de corretude ao local. Essa ´e
realmente uma condi¸ao bastante onerosa, pois precisa ser checada ao final
de cada derivao.
Al´em disso, a regra apresentada por Prawitz para S4 ´e, de fato, proble-
atica. Em [dPNdM03], de Medeiros apresentou um contra-exemplo no qual
uma redu¸ao envolvendo a regra do absurdo cl´assico falha por causa de uma
aplica¸ao da regra de introdu¸ao do . Abaixo, adaptamos o contra-exemplo
de de Medeiros para a ogica linear.
Seja NDLL’ um sistema de dedu¸ao natural obtido a partir de NDLL pela
substitui¸ao da nossa regra I
!
pela regra I
!
. Logo a seguinte dedu¸ao Π
1
´e
uma dedu¸ao de NDLL’:
Π
1
(!α)
1
(!α)
β
β
E
β
E
!α
c
(1)
α
E
!
!γ
α!γ
I
!(α!γ)
I
!
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 37
Nesse caso, as ocorrˆencia de ormula da forma !α e !γ em Π
1
garantem a
corretude da aplica¸ao da regra I
!
. Como !α ´e conclus˜ao de
c
e, ao mesmo
tempo, premissa maior de uma regra de elimina¸ao, enao !α ´e uma ocorrˆen-
cia de ormula axima
e, portanto, deve ser eliminada num processo de
normaliza¸ao. A redu¸ao adequada para esse caso de ocorrˆencia de ormula
axima ´e a seguinte
§
:
α
j
Σ
1
α
c( j)
Σ
2
β
R
Π 
α
k
Σ
2
β
R
β
l
E
α
I
(k)
Σ
1
β
c(l)
Π
Na redu¸ao acima, R ´e uma regra de elimina¸ao ou uma aplica¸ao de C
!
ou W
!
, e α ´e a premissa maior de R. Σ
2
pode estar a esquerda de α e pode
tamb´em ser uma seq¨uencia vazia.
Assim obtemos a dedu¸ao Π
2
resultante da aplica¸ao da redu¸ao descrita
acima `a dedu¸ao Π
1
:
Π
2
!α
2
α
E
!
α
3
E
(!α)
I
(2)
(!α)
β
β
E
β
E
α
c
(3)
!γ
α!γ
I
!(α!γ)
I
!
Notadamente, em Π
2
as retri¸oes da regra I
!
ao ao obedecidas, pois o
tra¸cado entre a premissa α!γ de I
!
e a ormula top o β
, por exemplo, ao
cont´em nenhuma ormula essencialmente !-modal.
Por outro lado, usando nossa regra I
!
, Π
1
´e traduzida para a seguinte
dedu¸ao Π
1
:
Veja defini¸ao 6.2
§
Veja Se¸ao 6.3 na qual ao apresentadas as redu¸oes
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 38
Π
1
(!α)
1
(!α)
β
β
E
β
E
!α
c
(1)
!γ
!α
2
α
E
!
!γ
3
α!γ
I
!(α!γ)
I
!
(2,3)
Tamb´em em Π
1
, !α ´e uma ocorrˆencia de ormula axima e a redu¸ao
apropriada para esse caso ´e da seguinte forma:
α
j
Σ
1
α
c( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
k
β
l
1
1
. . . β
l
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(k,l
1
,...,l
n
)
Π 
α
j
1
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
k
β
l
1
1
. . . β
l
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(k,l
1
,...,l
n
)
(!γ)
j
2
E
α
I
( j
1
)
Σ
1
!γ
c( j
2
)
Π
Na redu¸ao acima, a premissa intermedi´aria α da regra I
!
na primeira
dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa intermedi´aria β
i
tal que 1
i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, a premissa intermedi´aria α tamem
est´a a direita de β
i
.
Assim obtemos a dedu¸ao Π
2
resultante da aplica¸ao da redu¸ao descrita
acima `a dedu¸ao Π
1
:
Π
2
!α
4
!γ
!α
2
α
E
!
!γ
3
α!γ
I
!(α!γ)
I
!(2,3)
(!(α!γ))
5
E
(!α)
I
(4)
(!α)
β
β
E
β
E
!(α!γ)
c(5)
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 39
Podemos notar que a dedu¸ao resultante em NDLL Π
2
´e correta.
A nossa regra de introdu¸ao para o operador !, como apresentada na
Se¸ao 3.3, ´e baseada na regra “Promotion” apresentada em [BBHdP92] para
a ogica linear intuicion´ıstica. A regra “Promotion” ´e como segue:
!α
1
. . . !α
n
!α
j
1
1
. . . !α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
Promotion
( j
1
,..., j
n
)
Em nossa vers˜ao da introdu¸ao do operador “Of Course” as premissas
intermedi´arias ao ormulas essencialmente !-modais. Por outro lado, na
regra “Promotion”, as premissas intermedi´arias ao simplesmente da forma
!α. Essa diferen¸ca ocorre porque se a regra “Promotion” fosse usada no
lugar de nossa regra I
!
ao poder´ıamos prova a completude de nosso sistema
a que, no sistema NDLL, ? ´e um s´ımbolo primitivo. Para demonstrar esse
resultado, seja NDLL’ o sistema de dedu¸ao natural obtido de NDLL pela
substitui¸ao da regra I
!
pela regra “Promotion”. O Teorema F.1 no Apˆendice
F prova que NDLL’ ´e incompleto.
Outro resultado de incompletude relacionado com a regra “Promotion” ´e
o seguinte: seja NDLL” o sistema de dedu¸ao natural obtido de NDLL pela
substitui¸ao respectiva das regras I
!
, E
?
, C
!
e W
!
pelas regras “Promotion”,
E
?
’, C
!
e W
!
mostradas abaixo:
?α !β
1
. . . !β
n
!β
j
1
1
. . . !β
j
n
n
α
k
.
.
.
.
γ
γ
E
?
( j
1
,..., j
n
,k)
(n 0, γ ´e da forma ?δ ou
e ao depende de qualquer
ocorrˆencia de ormula topo al´em
de !β
1
, . . . , !β
n
e α.)
!α
!α
j
!α
j
.
.
.
.
β
β
C
!
( j)
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 40
!α β
β
W
!
O Teorema F.2 no Apˆendice F prova que NDLL” tamb´em ´e incompleto.
Por outro lado, nosso sistema NDLL ´e correto e completo conforme de-
monstra¸oes no Cap´ıtulo 4.
3.6 Significado dos conectivos
Usando NDLL pretendemos obter um melhor entendimento dos conectivos
lineares. Algumas considera¸oes significantes surgem pela compara¸ao entre
o sistema de dedu¸ao natural cl´assico e nosso sistema NDLL
. A regra de
introdu¸ao I
para a implica¸ao cl´assica , por exemplo, ´e da forma:
[α]
j
.
.
.
.
β
α β
I
( j)
Os colchetes que envolvem a hip´otese α indica que I
pode descartar
qualquer conjunto de ocorrˆencias da hip´otese α, incluindo o conjunto vazio.
Por outro lado, nossa regra de introdu¸ao I
para a implica¸ao linear
descarta precisamente uma ocorrˆencia da hip´otese α. Em outras palavras,
na ogica linear, a hip´otese α ´e tratada como um recurso limitado e relevante
pela implica¸ao linear.
Uma divergˆencia an´aloga ocorre entre a regra de introdu¸ao para a nega¸ao
cl´assica ¬ e a regra de intro du¸ao para a nega¸ao linear
. A regra de in-
trodu¸ao para a nega¸ao no sistema de dedu¸ao natural cl´assico ´e da seguinte
forma:
[α]
j
.
.
.
.
¬α
I
¬( j)
arias ocorrˆencias da hip´otese α podem ser descartadas por uma ´unica
aplica¸ao de I
¬
. Por outro lado, na ogica linear, a hip´otese α da regra I
´e
Veja Apˆendice B no qual um sistema de dedu¸ao natural cl´assico ´e apresentado
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 41
descartada precisamente uma vez. Isso ocorre devido ao fato de que a nega¸ao
linear pode ser obtida atrav´es da implica¸ao linear e da constante linear
para a falsidade , a que α
´e equivalente a α .
Em geral, regras que descartam hip´oteses no sistema NDLL descartam
uma ´unica ocorrˆencia de cada hip´otese. Exce¸oes ocorrem quando as regra
aditivas I
e E
ao usadas. De certa forma, elas duplicam ocorrˆencias de
ormulas de uma mesma hip´oteses, assim, uma regra pode descartar um
n´umero par de ocorrˆencias de uma mesma hip´otese numa dedu¸ao na qual
I
e/ou E
ao aplicadas. Contudo, mesmo nesses casos, hip´oteses continuam
tendo um car´ater de recursos limitados e relevantes.
Prosseguindo com compara¸oes, uma diferen¸ca sutil ´e observada entre a
conjun¸ao multiplicativa linear e a conjun¸ao cl´assica . Nossa regra de
introdu¸ao I
´e similar a I
e indica que se temos α e β podemos concluir
α β. Isso evidentemente caracteriza como conjun¸ao. No entanto, na
regra de elimina¸ao para o conectivo temos uma subdedu¸ao da forma:
α
j
β
k
.
.
.
.
γ
Isso indica que temos que lidar com ambas subf´ormulas α e β de α β, a
que ao recursos relevantes. a as regras de elimina¸ao para concluem ou
α ou β, cada um de maneira independente. As regras cl´assicas de elimina¸ao
para ao an´alogas `as nossas regras de elimina¸ao para o conectivo :
αβ
α
E
1
e
αβ
β
E
2
Na ogica linear, αβ expressa a disponibilidade de duas oes α e β, mas
que apenas uma delas ´e executada e devemos decidir qual.
Numa aplica¸ao da regra I
cujas premissas ao α e β, α depende de
ocorrˆencias de hip´oteses similares `as ocorrˆencias de hip´oteses das quais β
depende. Essas ocorrˆencias similares em um mesmo ´ındice e ao descartadas
num ´unico passo. Dizemos ainda que ao uma mesma hip´otese. Dessa forma,
α e β compartilham hip´oteses. Em outras palavras, α e β compartilham
contexto. Logo, ´e um conectivo aditivo.
O conectivo ´e considerado de entendimento dif´ıcil. Como observamos
na Se¸ao 2.3, expressa uma dependˆencia entre duas oes. As regras de
inferˆencia I
e E
confirmam essa id´eia. Na regra I
, por exemplo, temos
uma subdedu¸ao da forma:
α
x
β
y
.
.
.
.
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 42
α
sugere que α ao ´e executada. Assim, a subdedu¸ao acima indica
que temos uma inconsistˆencia () quando ambas oes α e β ao podem ser
executadas simultaneamente. Pela regra I
, nessas circunstˆancias, podemos
concluir αβ.
Podemos notar que a regra I
lembra a regra de redu¸ao ao absurdo. As-
sim, seria interessante construir uma vers˜ao intuicion´ıstica do sistema NDLL
e investigar o comportamento do conectivo nesse sistema.
A dedu¸ao seguinte prova o axioma (α β) (α
β) usando a regra
I
:
α
1
α
⊥⊥
2
E
α
c(1)
α β
3
β
E
β
4
E
α
β
I
(2,4)
(α β) (α
β)
I
(3)
Esse axioma nos ajuda a esclarece o significado de . Ele nos diz que
uma ao do tipo α β, se executada, pode gerar uma ao do tipo α
β
que, por sua vez, indica que ao temos mais α, embora certamente temos β.
Assim, apesar de ser uma disjun¸ao, carrega uma id´eia de conjun¸ao.
ao podemos deixar de observar a regra E
. A intui¸ao dessa regra
lembra a intui¸ao da regra I
. E
´e da seguinte forma:
αβ α
β
E
Assim, pela regra E
, obtemos uma inconsistˆencia quando αβ, α
e β
ocorrem simultaneamente. Em outras palavras, E
indica que se temos αβ
enao, pelo menos uma das ormulas α e β tem que ser alida, caso contr´ario,
obtemos uma inconsistˆencia.
A intui¸ao da disjun¸ao aditiva ´e um pouco mais clara. As regras I
1
e
I
2
, por exemplo, ao da forma:
α
α β
I
1
e
β
α β
I
2
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 43
Essas regras ao similares `as regras de introdu¸ao para a disjun¸ao cl´assica
e evidenciam que se temos α β enao, pelo menos uma das ormulas α e
β ´e alida, mas ao nos cabe a tarefa de decidir qual.
A regra E
lembra a regra de elimina¸ao cl´assica E
. No entanto, como
na regra I
, as premissas de E
compartilham hip´oteses.
Na Se¸ao 3.5 relatamos que a regra de introdu¸ao para o operador ! pode-
ria ter sido concebida numa forma altenativa baseada na regra de introdu¸ao
de Prawitz para o operador “Necess´ario” () da ogica modal S4. Nossa
regra de elimina¸ao para o operador ? poderia tamb´em ter sido concebida
numa forma alternativa, mas por sua vez, baseada na regra de elimina¸ao
de Prawitz para o operador “Poss´ıvel” () da ogica modal S4. Assim, os
operadores exponenciais ao considerados, de certo modo, como operadores
modais.
Duas regras relacionadas com o operador ! merecem aten¸ao especial:
C
!
e W
!
. Essas regras ao ao inspiradas na ogica modal e expressam o
car´ater de verdade est´avel de uma ormula essencialmente !-modal. A regra
C
!
, por exemplo, se usada consecutivamente sobre uma mesma ormula α
essencialmente !-modal reproduz o recurso α tantas vezes quanto necess´ario
ou desej´avel.
Por outro lado, a regra W
!
introduz uma esp´ecie de monotonicidade, pois
se temos uma dedu¸ao Π
1
de Γ
1
ndll
α, tal que α ´e uma ormula essencial-
mente !-modal, e a dedu¸ao Π
2
de Γ
2
ndll
β podemos construir a dedu¸ao Π
de Γ
1
, Γ
2
ndll
β usando a regra W
!
como segue:
Π
1
Γ
1
Σ
1
α
Π
2
Γ
2
Σ
2
β
CAP
´
ITULO 3. O SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL NDLL 44
Π
Γ
1
Σ
1
α
Γ
2
Σ
2
β
β
W
!
3.7 Conclus˜ao
O presente Cap´ıtulo pode ser considerado o mais importante de nosso tra-
balho. Apresentamos aqui nosso sistema de dedu¸ao natural NDLL com
regras in´editas para os conectivos “Par” () e “Why not” (?). Dessa forma,
no sistema NDLL, os conectivos lineares e ? ao tratados como primitivos
ao inv´es de abrevia¸oes de ormulas definidas pelas dualidades de de Morgan.
Relatamos que em decorrˆencia do tratamendo do operador ? como primi-
tivo pelo sistema NDLL tivemos que definir o conceito de ormula essencial-
mente !-modal e us´a-lo em nossas regras exponenciais, pois, caso contr´ario,
ao poder´ıamos provar a completude do sistema NDLL.
No entanto, no Cap´ıtulo 6 iremos nos deparar com uma complexidade
adicional no processo de normaliza¸ao fraca para o sistema NDLL justamente
em decorrˆencia do uso de ormulas essencialmente !-modais como premissas
de regras exponenciais. Para solucionar tal complexidade adicional teremos
que criar novas redu¸oes.
As novas regras de inferˆencia (para e ?) apresentadas no presente
Cap´ıtulo aliadas `as novas redu¸oes que ser˜ao apresentadas posteriormente
no Cap´ıtulo 6 ao as principais contribui¸oes de nosso trabalho.
Cap´ıtulo 4
Equivalˆencia entre NDLL e o
alculo de Seq¨uentes
4.1 Introdu¸ao
Para provar a equivalˆencia entre NDLL e o alculo de seq¨uentes de Girard,
empregamos o mesmo esquema de prova indutiva usado por de Medeiros
[dPNdM01].
Na pr´oxima Se¸ao, provamos um Lema importante e bastante ´util sobre
ormulas essencialmente !-modais e ?-modais. Na Se¸ao 4.3, a corretude do
sistema NDLL ´e provada. A completude de NDLL ´e provada na Se¸ao 4.4.
Finalmente, na Se¸ao 4.5 obtemos a equivalˆencia entre NDLL e o alculo de
seq¨uentes linear como uma conseq¨encia direta da corretude e completude.
4.2 Lema preliminar
Lema 4.1 (Lema sobre ormulas essencialmente !-modais e ?-modais) Para
toda ormula α em L, se α ´e uma ormula essencialmente !-modal, ent˜ao
o seuente α !α ´e provado no alculo de seuentes; e se α ´e uma ormula
essencialmente ?-modal, ent˜ao o seuente ?α α ´e provado no alculo de
seq¨uentes.
O Lema 4.1 ´e provado por indu¸ao em d(α)
:
Base: d(α) = 0.
Veja Defini¸ao 2.4
45
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES46
Nesse caso α ´e uma ormula atˆomica. Suponha que α ´e uma ormula
essencialmente !-modal, enao α ´e 1. Logo provamos o seq¨uente 1 !1 como
segue:
1
R
1
!1
R
!
1 !1
L
1
Suponha que α ´e uma ormula essencialmente ?-modal, ent˜ao α ´e . Logo
provamos o seq¨uente ? como segue:
L
F
?
L
?
?
R
F
Passo indutivo: d(α) > 0.
Suponha que α ´e uma ormula essencialmente !-modal. Temos os seguintes
subcasos dependendo de α:
1. α ´e da forma !β. Logo provamos o seq¨uente !β !!β como segue:
!β !β
Id
!
β
!!
β
R
!
2. α ´e da forma β γ e as subf´ormulas β e γ ao essencialmente !-mo dal.
Assim provamos o seq¨uente β γ !(β γ) como segue:
β !β γ !γ
β, γ !β!γ
R
β γ !β!γ
L
β β
Id
!β β
L
!
γ γ
Id
!γ γ
L
!
!β, !γ β γ
R
!β, !γ !(β γ)
R
!
!β!γ !(β γ)
L
β γ !(β γ)
Cut
Por hip´otese de indu¸ao, os seq¨uentes β !β e γ !γ ao alidos.
3. α ´e da forma β
e a subf´ormula β ´e essencialmente ?-modal. Assim
provamos o seq¨uente β
!(β
) como segue:
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES47
β β
Id
β ?β
R
?
?β, β
R
?β, !(β
)
R
!
?β β
β, !(β
)
Cut
β
!(β
)
L
Por hip´otese de indu¸ao, o seq¨uente ?β β ´e alido.
Suponha que α ´e uma ormula essencialmente ?-modal, ent˜ao temo um
dos seguintes casos:
1. α ´e da forma ?β. Logo provamos o seq¨uente ??β ?β como segue:
?β ?β
Id
??β ?β
L
?
2. α ´e da forma βγ e as subf´ormulas β e γ ao essencialmente ?-modal.
Assim provamos o seq¨uente ?(βγ) βγ como segue:
β β
Id
β ?β
R
?
γ γ
Id
γ ?γ
R
?
βγ ?β, ?γ
L
?(βγ) ?β, ?γ
L
?
?(βγ) ?β?γ
R
?β β ?γ γ
?β?γ β, γ
L
?β?γ βγ
R
?(βγ) βγ
Cut
Por hip´otese de indu¸ao, os seq¨uentes ?β β e ?γ γ ao alidos.
3. α ´e da forma β
e a subf´ormula β ´e essencialmente !-modal. Assim
provamos o seq¨uente ?(β
) β
como segue:
β !β
β β
Id
!β β
L
!
β
, !β
L
?(β
), !β
L
?
?(β
), β
Cut
?(β
) β
R
Por hip´otese de indu¸ao, o seq¨uente β !β ´e alido.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES48
4.3 Corretude
Teorema 4.2 (Corretude do sistema NDLL) Se Γ
ndll
α, ent˜ao o seuente
Γ α ´e provado no alculo de seq¨uentes linear.
Suponha que Γ
ndll
α. Isso significa que existe uma dedu¸ao Π em NDLL
de α a partir de Γ. Por indu¸ao em l(Π)
, provamos que existe uma dedu¸ao
no alculo de seq¨uentes linear cujo seq¨uente final ´e Γ α:
Base: l(Π) = 1.
Π ´e constitu´ıda por uma simples hip´otese ou por uma aplica¸ao da regra
I
1
. No primeiro caso, podemos transformar Π numa dedu¸ao Π
no alculo
de seq¨uentes contendo apenas uma aplica¸ao da regra Id. No segundo caso,
podemos transformar Π numa dedu¸ao Π
no alculo de seq¨uentes contendo
apenas uma aplica¸ao da regra R
1
.
Passo indutivo: l(Π) > 1.
De acordo com a Se¸ao 3.2, r(Π) denota a ´ultima regra de inferˆencia de
Π. Temos os seguintes casos dependendo de r(Π):
1. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
e α ´e β γ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ β
j
Σ
γ
β γ
I
( j)
Π
Γ, β γ
Γ β γ
R
O seq¨uente Γ, β γ vale por hip´otese de indu¸ao.
2. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Veja Defini¸ao 3.12
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES49
Π
Γ
1
Σ
1
β
Γ
2
Σ
2
β α
α
E
Π
Γ
2
β α
Γ
1
β
β β
Id
α α
Id
β, β α α
L
Γ
1
, β α α
Cut
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
Os seq¨uentes Γ
2
β α e Γ
1
β valem por hip´otese de indu¸ao.
3. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
, α ´e β γ e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser
transformada numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte
forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β
Γ
2
Σ
2
γ
β γ
I
Π
Γ
1
β Γ
2
γ
Γ
1
, Γ
2
β γ
R
Os seq¨uentes Γ
1
β e Γ
2
γ valem por hip´otese de indu¸ao.
4. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β γ
Γ
2
β
j
γ
k
Σ
2
α
α
E
( j,k)
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES50
Γ
1
β γ
Γ
2
, β, γ α
Γ
2
, β γ α
L
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
Os seq¨uentes Γ
1
βγ e Γ
2
, β, γ α valem por hip´otese de indu¸ao.
5. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
e α ´e βγ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ β
j
γ
k
Σ
βγ
I
( j,k)
Π
γ γ
Id
γ
, γ
R
β β
Id
β
, β
R
Γ, β
, γ
Γ, γ
β,
Cut
Γ β, γ,
Cut
L
F
Γ β, γ
Cut
Γ βγ
R
O seq¨uente Γ, β
, γ
vale por hip´otese de indu¸ao.
6. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
, α ´e e Γ = Γ
1
Γ
2
Γ
3
. Π pode
ser transformada numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte
forma:
Π
Γ
1
Σ
1
βγ
Γ
2
Σ
2
β
Γ
3
Σ
3
γ
E
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES51
Γ
1
βγ
Γ
2
β
β β
Id
β
, β
L
Γ
2
, β
Cut
Γ
3
γ
γ γ
Id
γ
, γ
L
Γ
3
, γ
Cut
Γ
2
, Γ
3
, βγ
L
Γ
2
, Γ
3
, βγ
R
F
Γ
1
, Γ
2
, Γ
3
Cut
Os seq¨uentes Γ
1
βγ”, Γ
2
β
e Γ
3
γ
valem por hip´otese de
indu¸ao.
7. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
, α ´e βγ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
1
β
Γ
Σ
2
γ
βγ
I
Π
Γ β Γ γ
Γ βγ
R
Os seq¨uentes Γ β e Γ γ valem por hip´otese de indu¸ao.
8. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
1
. Π pode ser transformada numa
dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
αβ
α
E
1
Π
Γ αβ
α α
Id
αβ α
L
1
Γ α
Cut
O seq¨uente Γ αβ vale por hip´otese de indu¸ao.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES52
9. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
2
. Π pode ser transformada numa
dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
βα
α
E
2
Π
Γ βα
α α
Id
βα α
I
2
Γ α
Cut
O seq¨uente Γ βα vale por hip´otese de indu¸ao.
10. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
1
e α ´e β γ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
β
β γ
I
1
Π
Γ β
Γ β γ
R
1
O seq¨uente Γ β vale por hip´otese de indu¸ao.
11. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
2
e α ´e β γ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
γ
β γ
I
2
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES53
Γ γ
Γ β γ
R
2
O seq¨uente Γ γ vale por hip´otese de indu¸ao.
12. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β γ
Γ
2
β
j
Σ
2
α
Γ
2
γ
k
Σ
3
α
α
E
( j,k)
Π
Γ
1
β γ
Γ
2
, β α Γ
2
, γ α
Γ
2
, β γ α
L
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
Os seq¨uentes Γ
1
β γ”, Γ
2
, β α e Γ
2
, γ α valem por hip´otese
de indu¸ao.
13. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
e α ´e xβ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
β
x
a
xβ
I
a ao ocorre em Γ.
Π
Γ β
x
a
Γ xβ
R
O seq¨uente Γ β
x
a
vale por hip´otese de indu¸ao.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES54
14. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
e α ´e β
x
t
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
xβ
β
x
t
E
Π
Γ xβ
β
x
t
β
x
t
Id
xβ β
x
t
L
Γ β
x
t
Cut
O seq¨uente Γ xβ vale por hip´otese de indu¸ao.
15. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
e α ´e xβ. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
β
x
t
xβ
I
Π
Γ β
x
t
Γ xβ
R
O seq¨uente Γ β
x
t
vale por hip´otese de indu¸ao.
16. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
xβ
Γ
2
β
x
a
j
Σ
2
α
α
E
( j)
a ao ocorre em xβ, α e Γ
2
.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES55
Π
Γ
1
xβ
Γ
2
, β
x
a
α
Γ
2
, xβ α
L
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
Os seq¨uentes Γ
1
xβ e Γ
2
, β
x
a
α valem por hip´otese de indu¸ao.
17. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
!
, α ´e !γ e Γ = Γ
1
Γ
2
. . . Γ
n
. Π
pode ser transformada numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da
seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β
1
. . .
Γ
n
Σ
n
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
Σ
n+1
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
β
1
, . . . , β
n
ao ormulas essencialmente !-modais.
Π
Γ
n
β
n
β
n
!β
n
Γ
n
!β
n
Cut
Γ
1
β
1
β
1
!β
1
Γ
1
!β
1
Cut
β
1
, . . . , β
n
γ
!β
1
, β
2
, . . . , β
n
γ
L
!
.
.
.
.
!β
1
, . . . , !β
n1
, β
n
γ
!β
1
, . . . , !β
n
γ
L
!
!β
1
, . . . , !β
n
!γ
R
!
Γ
1
, !β
2
, . . . , !β
n
!γ
Cut
.
.
.
.
Γ
1
, . . . , Γ
n1
, !β
n
!γ
Γ
1
, . . . , Γ
n
!γ
Cut
Os seq ¨uentes β
1
!β
1
”, . . . , β
n
!β
n
valem pelo Lema 4.1 a que
β
1
, . . . , β
n
ao ormulas essencialmente !-modais.
Os seq¨uentes Γ
1
β
1
”, . . . , Γ
n
β
n
e β
1
, . . . , β
n
γ valem por
hip´otese de indu¸ao.
18. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
!
. Π pode ser transformada numa
dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES56
Γ
Σ
!α
α
E
!
Π
Γ !α
α α
Id
!α α
L
!
Γ α
Cut
O seq¨uente Γ !α vale por hip´otese de indu¸ao.
19. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
?
e α ´e ?β. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
β
?β
I
?
Π
Γ β
Γ ?β
R
?
O seq¨uente Γ β vale por hip´otese de indu¸ao.
20. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
?
e Γ = Γ
1
Γ
2
. . . Γ
n+1
. Π pode ser
transformada numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte
forma:
Π
Γ
1
Σ
1
?β
Γ
2
Σ
2
γ
1
. . .
Γ
n+1
Σ
n+1
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
β
k
Σ
n+2
α
α
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
γ
1
, . . . , γ
n
ao ormulas essencialmente !-modais e α ´e essencialmente
?-modal.
Π
Γ
n+1
γ
n
γ
n
!γ
n
Γ
n+1
!γ
n
Cut
Γ
2
γ
1
γ
1
!γ
1
Γ
2
!γ
1
Cut
Γ
1
?β
γ
1
, . . . , γ
n
, β α
!γ
1
, γ
2
, . . . , γ
n
, β α
L
!
.
.
.
.
!γ
1
, . . . , !γ
n1
, γ
n
, β α
!γ
1
, . . . , !γ
n
, β α
L
!
!γ
1
, . . . , !γ
n
, β ?α
R
?
!γ
1
, . . . , !γ
n
, ?β ?α
L
?
?α α
!γ
1
, . . . , !γ
n
, ?β α
Cut
Γ
1
, !γ
1
, . . . , !γ
n
α
Cut
Γ
1
, Γ
2
, !γ
2
, . . . , !γ
n
α
Cut
.
.
.
.
Γ
1
, . . . , Γ
n
, !γ
n
α
Γ
1
, . . . , Γ
n+1
α
Cut
Os seq¨uentes γ
1
!γ
1
”, . . . , γ
n
!γ
n
e ?α α valem pelo Lema 4.1 a que γ
1
, . . . , γ
n
ao ormulas essencialmente !-modais
e α ´e essencialmente ?-modal.
Os seq¨uentes Γ
2
γ
1
”, . . . , Γ
n+1
γ
n
”, Γ
1
?β e γ
1
, . . . , γ
n
, β α valem por hip´otese de indu¸ao.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES58
21. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra C
!
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β
Γ
2
β
j
β
j
Σ
2
α
α
C
!( j)
β ´e ormula essencialmente !-modal.
Π
Γ
1
β β !β
Γ
1
!β
Cut
Γ
2
, β, β α
Γ
2
, !β, β α
L
!
Γ
2
, !β, !β α
L
!
Γ
2
, !β α
L
c!
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
O seq¨uente β !β vale pelo Lema 4.1 a que β ´e uma ormula essen-
cialmente !-modal.
Os seq¨uentes Γ
1
β e Γ
2
, β, β α valem por hip´otese de indu¸ao.
22. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra W
!
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β
Γ
2
Σ
2
α
α
W
!
Π
Γ
1
β β !β
Γ
1
!β
Cut
Γ
2
α
Γ
2
, !β α
L
w!
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
O seq¨uente β !β vale pelo Lema 4.1 a que β ´e uma ormula essen-
cialmente !-modal.
Os seq¨uentes Γ
1
β e Γ
2
α valem por hip´otese de indu¸ao.
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES59
23. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
1
e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ
1
Σ
1
1
Γ
2
Σ
2
α
α
E
1
Π
Γ
1
1
Γ
2
, α
Γ
2
, 1 α
L
1
Γ
1
, Γ
2
α
Cut
Os seq¨uentes Γ
1
1 e Γ
2
, α valem por hip´otese de indu¸ao.
24. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra I
e α ´e β
. Π pode ser transformada
numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ β
j
Σ
β
I
( j)
Π
Γ, β
L
F
Γ, β
Cut
Γ β
R
O seq¨uente Γ, β vale por hip´otese de indu¸ao.
25. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra E
, α ´e e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser
transformada numa dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte
forma:
Π
Γ
1
Σ
1
β
Γ
2
Σ
2
β
E
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES60
Π
Γ
1
β
Γ
2
β
β β
Id
β, β
L
Γ
2
, β
Cut
Γ
1
, Γ
2
Cut
Γ
1
, Γ
2
R
F
Os seq¨uentes Γ
1
β e Γ
2
β
valem por hip´otese de indu¸ao.
26. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra
c
. Π pode ser transformada numa
dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes da seguinte forma:
Π
Γ α
j
Σ
α
c( j)
Π
α α
Id
α
, α
R
Γ, α
Γ α,
Cut
L
F
Γ α
Cut
O seq¨uente Γ, α
vale por hip´otese de indu¸ao.
4.4 Completude
Teorema 4.3 (Completude do sistema NDLL) Seja = {α
1
, . . . , α
n
}, even-
tualmente vazio, e seja
= {α
1
, . . . , α
n
}. Se Γ ´e um seuente provado
no alculo de seuentes linear, ent˜ao Γ,
ndll
.
Para provar o Teorema 4.3, suponha que o seq¨uente Γ α
1
, . . . , α
n
´e
provado no alculo de seq¨uentes, ou seja, existe pelo menos uma dedu¸ao Π
em alculo de seq¨uentes cujo seq¨uente final ´e Γ α
1
, . . . , α
n
. Por indu¸ao em
l(Π)
, provamos que existe uma dedu¸ao Π
em NDLL de a partir de Γ
:
Veja Defini¸ao 2.13
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES61
Base: l(Π) = 1.
Nesse caso, Π ´e constitu´ıda por uma das seguintes regras axiomas:
1. Π ´e constitu´ıda pela regra Id, enao Π ´e da forma:
Π
β β
Id
Em Π, Γ = {β} e
= {β
}. Constru´ımos Π
em NDLL como segue:
Π
β β
E
2. Π ´e constitu´ıda pela regra L
F
, enao Π ´e da forma:
Π
L
F
Em Π, Γ = {⊥} e
= . Constru´ımos Π
em NDLL como segue:
Π
3. Π ´e constitu´ıda pela regra R
1
, enao Π ´e da forma:
Π
1
R
1
Em Π, Γ = e
= {1
}. Constru´ımos Π
em NDLL como segue:
Π
1
I
1
1
E
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES62
Passo indutivo: l(Π) > 1.
Para efeito de nota¸ao, no decorrer dessa demonstra¸ao, as subdedu¸oes
Σ, Σ
1
e Σ
2
de Π no alculo de seq¨uentes linear ao transformadas, por hip´otese
de indu¸ao, nas dedu¸oes Σ
, Σ
1
e Σ
2
em NDLL, respectivamente.
Como alegado na Se¸ao 2.4, r(Π) denota a ´ultima aplica¸ao de regra de
inferˆencia de Π. Temos ent˜ao os seguintes casos dependendo de r(Π):
1. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra Cut e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π p ode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ
1
α
1
, . . . , α
h
, β
Σ
2
β, Γ
2
α
h+1
, . . . , α
n
Γ
1
, Γ
2
α
1
, . . . , α
n
Cut
Π
Γ
2
α
h+1
. . . α
n
Γ
1
α
1
. . . α
h
β
j
Σ
1
β
c( j)
Σ
2
Tal que 0 h n.
2. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
1
e Γ = Γ
1
{1}. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, 1 α
1
, . . . , α
n
L
1
Π
1
Γ
1
α
1
. . . α
n
Σ
E
1
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES63
3. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
F
e α
1
´e . Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ α
2
, . . . , α
n
Γ , α
2
, . . . , α
n
R
F
Π
Γ α
2
. . . α
n
Σ
E
4. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
{β γ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, β, γ α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, β γ α
1
, . . . , α
n
L
Π
β γ
Γ
1
α
1
. . . α
n
β
j
γ
k
Σ
E
( j,k)
5. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
, α
1
´e β γ e Γ = Γ
1
Γ
2
. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ
1
β, α
2
, . . . , α
h
Σ
2
Γ
2
γ, α
h+1
, . . . , α
n
Γ
1
, Γ
2
β γ, α
2
, . . . , α
n
R
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES64
Γ
1
α
2
. . . α
h
β
j
Σ
1
β
c( j)
Γ
2
α
h+1
. . . α
n
γ
k
Σ
2
γ
c(k)
β γ
I
(β γ)
E
Tal que 1 h n.
6. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
Γ
2
{βγ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ
1
, β α
1
, . . . , α
h
Σ
2
Γ
2
, γ α
h+1
, . . . , α
n
Γ
1
, Γ
2
, βγ α
1
, . . . , α
n
L
Π
βγ
Γ
1
α
1
. . . α
h
β
j
Σ
1
β
I
( j)
Γ
2
α
h+1
. . . α
n
γ
k
Σ
2
γ
I
(k)
E
Tal que 0 h n.
7. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e βγ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ β, γ, α
2
, . . . , α
n
Γ βγ, α
2
, . . . , α
n
R
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
j
γ
k
Σ
βγ
I
( j,k)
(βγ)
E
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES65
8. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
1
e Γ = Γ
1
{βγ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, β α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, βγ α
1
, . . . , α
n
L
1
Π
Γ
1
α
1
. . . α
n
βγ
β
E
1
Σ
9. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
2
e Γ = Γ
1
{βγ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, γ α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, βγ α
1
, . . . , α
n
L
2
Π
Γ
1
α
1
. . . α
n
βγ
γ
E
2
Σ
10. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e βγ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ β, α
2
, . . . , α
n
Σ
2
Γ γ, α
2
, . . . , α
n
Γ βγ, α
2
, . . . , α
n
R
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES66
Γ α
2
. . . α
n
β
j
Σ
1
β
c( j)
Γ α
2
. . . α
n
γ
k
Σ
2
γ
c(k)
βγ
I
(βγ)
E
11. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
{β γ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ
1
, β α
1
, . . . , α
n
Σ
2
Γ
1
, γ α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, β γ α
1
, . . . , α
n
L
Π
β γ
Γ
1
α
1
. . . α
n
β
j
Σ
1
Γ
1
α
1
. . . α
n
γ
k
Σ
2
E
( j,k)
12. r(Π) ´e uma aplication da regra R
1
e α
1
´e βγ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ β, α
2
, . . . , α
n
Γ β γ, α
2
, . . . , α
n
R
1
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
j
Σ
β
c( j)
β γ
I
1
(β γ)
E
13. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
2
e α
1
´e βγ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES67
Σ
Γ γ, α
2
, . . . , α
n
Γ β γ, α
2
, . . . , α
n
R
2
Π
Γ α
2
. . . α
n
γ
j
Σ
γ
c( j)
β γ
I
2
(β γ)
E
14. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
Γ
2
{β γ}. Π pode ser
transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
1
Γ
1
β, α
1
, . . . , α
h
Σ
2
Γ
2
, γ α
h+1
, . . . , α
n
Γ
1
, Γ
2
, β γ α
1
, . . . , α
n
L
Π
Γ
2
α
h+1
. . . α
n
Γ
1
α
1
. . . α
h
β
j
Σ
1
β
c( j)
β γ
γ
E
Σ
2
Tal que 0 h n.
15. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e β γ. Π pode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ, β γ, α
2
, . . . , α
n
Γ β γ, α
2
, . . . , α
n
R
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES68
Γ α
2
. . . α
n
β
j
γ
k
Σ
γ
c(k)
β γ
I
( j)
(β γ)
E
16. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
{β
}. Π pode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
β, α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, β
α
1
, . . . , α
n
L
Π
Γ
1
α
1
. . . α
n
β
j
Σ
β
c( j)
β
E
17. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e β
. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ, β α
2
, . . . , α
n
Γ β
, α
2
, . . . , α
n
R
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
j
Σ
β
I
( j)
β
⊥⊥
E
18. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
{∀xβ}. Π pode ser trans-
formada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES69
Σ
Γ
1
, β
x
t
α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, xβ α
1
, . . . , α
n
L
Π
Γ
1
α
1
. . . α
n
xβ
β
x
t
E
Σ
19. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e xβ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ β
x
a
, α
2
, . . . , α
n
Γ xβ, α
2
, . . . , α
n
R
a ao ocorre em α
2
, . . . , α
n
nem em qualquer ormula de Γ.
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
x
a
j
Σ
β
x
a
c( j)
xβ
I
(xβ)
E
20. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
e Γ = Γ
1
{∃xβ}. Π pode ser trans-
formada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, β
x
a
α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, xβ α
1
, . . . , α
n
L
a ao ocorre em α
1
, . . . , α
n
nem em qualquer ormula de Γ
1
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES70
xβ
Γ
1
α
1
. . . α
n
β
x
a
j
Σ
E
( j)
21. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
e α
1
´e xβ. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ β
x
t
, α
2
, . . . , α
n
Γ xβ, α
2
, . . . , α
n
R
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
x
t
j
Σ
β
x
t
c( j)
xβ
I
(xβ)
E
22. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
c!
e Γ = Γ
1
{!β}. Π pode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, !β, !β α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, !β α
1
, . . . , α
n
L
c!
Π
!β
Γ
1
α
1
. . . α
n
!β
j
!β
j
Σ
C
!( j)
23. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
c?
e α
1
´e ?β. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES71
Σ
Γ ?β, ?β, α
2
, . . . , α
n
Γ ?β, α
2
, . . . , α
n
R
c?
Π
(?β)
Γ (?β)
j
(?β)
j
α
2
. . . α
n
Σ
C
!( j)
24. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
w!
e Γ = Γ
1
{!β}. Π pode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, !β α
1
, . . . , α
n
L
w!
Π
!β
Γ
1
α
1
. . . α
n
Σ
W
!
25. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
w?
e α
1
´e ?β. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ α
2
, . . . , α
n
Γ ?β, α
2
, . . . , α
n
R
w?
Π
(?β)
Γ α
2
. . . α
n
Σ
W
!
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES72
26. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
!
e Γ = Γ
1
{!β}. Π pode ser transfor-
mada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ
1
, β α
1
, . . . , α
n
Γ
1
, !β α
1
, . . . , α
n
L
!
Π
Γ
1
α
1
. . . α
n
!β
β
E
!
Σ
27. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
?
e α
1
´e ?β. Π pode ser transformada
em uma dedu¸ao Π
em NDLL como segue:
Π
Σ
Γ β, α
2
, . . . , α
n
Γ ?β, α
2
, . . . , α
n
R
?
Π
Γ α
2
. . . α
n
β
j
Σ
β
c( j)
?β
I
?
(?β)
E
28. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra L
?
, α
i
´e ?β
i
para cada 1 i n e
Γ =!Γ
1
{?γ}. Π pode ser transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL
como segue:
Π
Σ
!Γ
1
, γ ?β
1
, . . . , ?β
n
!Γ
1
, ?γ ?β
1
, . . . , ?β
n
L
?
Π
CAP
´
ITULO 4. EQUIVAL
ˆ
ENCIA ENTRE NDLL E O C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES73
?γ !Γ
1
(?β
1
)
. . . (?β
n
)
!Γ
k
1
...k
m
1
(?β
1
)
l
1
. . . (?β
n
)
l
n
γ
j
Σ
E
?(k
1
,...,k
m
,l
1
,...,l
n
, j)
29. r(Π) ´e uma aplica¸ao da regra R
!
, α
1
´e !γ, α
i
´e ?β
i
para cada 2 i n e
Γ =!Γ
1
. Π pode ser transformada em uma dedu¸ao Π
em NDLL como
segue:
Π
Σ
!Γ
1
γ, ?β
2
, . . . , ?β
n
!Γ
1
!γ, ?β
2
, . . . , ?β
n
R
!
Π
!Γ
1
(?β
2
)
. . . (?β
n
)
!Γ
k
1
...k
m
1
(?β
2
)
l
1
. . . (?β
n
)
l
n
γ
j
Σ
γ
c( j)
!γ
I
!(k
1
,...,k
m
,l
1
,...,l
n
)
(!γ)
E
4.5 Equivalˆencia
Corol´ario 4.4 (Equivalˆencia entre NDLL e alculo de seq¨uentes) O sistema
NDLL ´e equivalente ao alculo de seuentes de Girard.
O Corol´ario 4.4 ´e uma conseq¨uˆencia imediata dos Teoremas 4.2 e 4.3.
4.6 Conclus˜ao
Nesse Cap´ıtulo, usamos o alculo de seq¨uentes de Girard previamente a-
presentado no Cap´ıtulo 2 para provar a corretude e a completude do nosso
sistema de dedu¸ao natural NDLL. Como uma conseq¨uˆencia, demonstramos
a equivalˆencia (no sentido de demonstrabilidade) entre NDLL e o alculo de
seq¨uentes linear.
Cap´ıtulo 5
Sistemas de Dedu¸ao Natural
Linear
5.1 Introdu¸ao
Alguns trabalhos recentes [Tro92, BBHdP92, Tro95, Mar00, dPNdM01] ap-
resentam sistemas de dedu¸ao natural para a ogica linear. Nesse Cap´ıtulo,
investigamos as principais caracter´ısticas de cada um desses sistemas e apre-
sentamos algumas compara¸oes com o nosso sistema NDLL.
Na pr´oxima Se¸ao, os sistemas N-CLL e N-ILL ao apresentados. A Se¸ao
5.3 explora os sistemas ILL e ILL
+
. Finalmente, os sistemas NLLM e NL ao
apresentados nas Se¸oes 5.4 e 5.5 respectivamente.
5.2 Os sistemas N-CLL e N-ILL
Troelstra, em seu livro [Tro92], apresentou os sistemas N-CLL e N-ILL. N-
CLL indica um sistema de dedu¸ao natural linear cl´assico e N-ILL um sistema
de dedu¸ao natural linear intuicion´ıstico. Esses dois sistemas incluem os
fragmentos aditivo e multiplicativo, apesar de ao oferecerem regras para os
conectivos “Par” () e “Why not” (?). Esses conectivos ao tratados por
defini¸ao usando as dualidades de de Morgan.
Um sistema de dedu¸ao natural pode ser apresentado numa formato al-
ternativo como ´arvores cujos os ao rotulados por seq¨uentes da forma Γ α
nos quais α ´e uma ocorrˆencia de ormula e Γ ´e um registro de todas as
hip´oteses ao descartadas no est´agio da dedu¸ao asso ciado com esse o.
Apesar dessa nota¸ao ser considerada de mais acil manipula¸ao do ponto
de vista matem´atico, ela ´e muito redundante e ao ao natural quanto a
nota¸ao padr˜ao do ponto de vista humano.
74
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 75
Os sistemas N-CLL e N-ILL foram originalmente apresentados atrav´es
dessa nota¸ao de seq¨uentes. As seguintes regras de inferˆencia formam o
sistema N-CLL:
α α
Ax
Γ
I
Γ, 0 α
E
0
Γ α β
Γ, α β
I
Γ α β , α, β γ
Γ, γ
E
Γ α Γ β
Γ αβ
I
Γ αβ
Γ α
E
1
Γ αβ
Γ β
E
2
Γ α
Γ α β
I
1
Γ β
Γ α β
I
2
Γ α β , α γ , β γ
Γ, γ
E
Γ, α β
Γ α β
I
Γ α β α
Γ, β
E
1
I
1
Γ 1 α
Γ, α
E
1
Γ, α
Γ α
-rule
Γ α
x
t
Γ xα
I
Γ xα , α
x
a
β
Γ, β
E
(a ao ocorre em xα, ou β)
Γ α
x
a
Γ xα
I
(a ao ocorre em Γ)
Γ xα
Γ α
x
t
E
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 76
!Γ α
!Γ !α
I
!
Γ !α β
Γ, β
E
!
w
Γ !α , α β
Γ, β
E
!
Γ !α , !α, !α β
Γ, β
E
!
c
Suprimindo a regra -rule” do sistema N-CLL obtemos o sistema N-ILL.
Em N-CLL e N-ILL, e ? ao definidos pelas dualidades de de Morgan
e α
´e uma abrevia¸ao da ormula α .
5.3 Os sistemas ILL e ILL
+
Em [BBHdP92], Benton, Bierman, Hyland e de Paiva propuseram o sistema
ILL para a ogica linear multiplicativa intuicion´ıstica. Eles abordaram o
fragmento {1, , , !} dessa ogica.
As seguintes regras de inferˆencia formam o sistema ILL:
α
j
.
.
.
.
β
α β
I
( j)
α α β
β
E
1
I
1
α 1
α
E
1
α β
α β
I
α β
α
j
β
k
.
.
.
.
γ
γ
E
( j,k)
!α β
β
Weakening
!α
!α
j
!α
k
.
.
.
.
β
β
Contraction
( j,k)
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 77
!α
1
. . .!α
n
!α
j
1
1
. . .!α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
Promotion
( j
1
,..., j
n
)
!α
α
Dereliction
Num trabalho subseq¨uente [Tro95], Troelstra repensou o trabalho ap-
resentado por Benton et al. e introduziu o sistema ILL
+
. As principais
caracter´ısticas nas quais ILL
+
difere de ILL ao as seguintes:
1. Regra “Promotion”:
No sistema ILL
+
, a regra “Promotion” ´e substitu´ıda pela seguinte regra
!I
+
:
Γ
.
.
.
.
[!β
1
. . .!β
n
]
.
.
.
.
α
!α
!I
+
Tal que a ´arvore de ormulas cujas ormulas topo ao !β
1
. . .!β
n
e ormula
final ´e !α ´e uma subdedu¸ao alida no sistema ILL
+
.
Podemos notar que essa regra segue o estilo proposto por Prawitz para
a ogica modal S4 como mostrado no Apˆendice C.
2. Regra “Contraction”:
No sistema ILL
+
, ao ines da regra “Contraction”, m´ultiplas ocorrˆencias
de otulos para hip´oteses ao usadas sob certas condi¸oes como segue:
Seja Π uma dedu¸ao em ILL
+
de Γ
ill
+
!α da seguinte forma:
Π
Γ
Σ
1
!α
Assim, em ILL
+
, uma dedu¸ao Π
da seguinte forma pode ocorrer:
Π
Γ
j
1
... j
n
Σ
1
!α . . .
Γ
j
1
... j
n
Σ
1
!α
Σ
2
β
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 78
Tal que a ´arvore de ormulas cujas ormulas topo ao !α . . .!α e a ormula
final ´e β ´e uma subdedu¸ao alida em ILL
+
.
Essas caracter´ısticas do sistema ILL
+
requerem verifica¸oes de corretude
ao locais, de forma que ´e preciso fazer uma varredura numa dedu¸ao para
garantir que as restri¸oes relacionadas a regra !I
+
e as m ´ultiplas ocorrˆencias
de otulos ao obedecidas.
´
E importante notar que ambos sistemas ILL e ILL
+
ao normalizados.
No entanto, as provas de normaliza¸ao para o sistema ILL
+
est˜ao mais no
esp´ırito da normaliza¸ao de Prawitz para a ogica modal S4.
5.4 O sistema NLLM
Em [dPNdM01], de Medeiros apresentou um investiga¸ao profunda sobre
tradu¸oes entre ogicas distintas. O principal objetivo do trabalho dela foi
usar teoremas de normaliza¸ao como ponto de partida para definir novas
tradu¸oes. Ela propˆos o sistema NLLM, um alculo de dedu¸ao natural para o
fragmento multiplicativo da ogica linear. Ela tamb´em provou a equivalˆencia
entre o sistema NLLM e o fragmento multiplicativo do alculo de seq¨uentes
de Girard, al´em dos teoremas de normaliza¸ao e tradu¸oes envolvendo esse
fragmento.
Algumas das id´eias que usamos para desenvolver nosso sistema NDLL
foram inspiradas pelo trabalho de de Medeiros. Pretendemos posteriormente
definir tradu¸oes no esp´ırito do trabalho de de Medeiros usando nossos teo-
remas de normaliza¸ao para NDLL.
O sistema de dedu¸ao natural NLLM ´e bastante similar ao sistema ILL
apresentado acima na Se¸ao 5.3. No entanto, NLLM trata da ogica linear
cl´assica enquanto que ILL trata da intuicion´ıstica. Assim, em NLLM, existe
uma regra “Involution” equivalente a nossa regra de redu¸ao ao absurdo.
Al´em disso, no sistema NLLM, ao existe qualquer regra para a constante
multiplicativa 1.
Tal como o sistema ILL, NLLM ao conem regras para os conectivos
“Par” () e “Why not” (?). Esses conectivos ao tratados por defini¸ao.
5.5 O sistema NL
Maraist [Mar00] propˆos o sistema NL. Esse sistema abrange quase toda a
ogica linear incluindo os fragmentos aditivo e multiplicativo, apesar de ao
oferecer regras para o operador ?. Notavelmente, Maraist propˆos regras para
o conectivo .
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 79
O sistema NL ´e apresentado atrav´es da nota¸ao de seq¨uentes com alguns
ajustes. Cada seq¨uente numa dedu¸ao tem duas componentes: uma zona
ao linear e uma zona linear. Essas zonas ao separadas por um s´ımbolo
de ponto-e-v´ırgula ; que ocorre no lado esquerdo de cada seq¨uente. A
esquerda do sinal de ponto-e-v´ırgula temos a zona ao linear, e a direita, a
zona linear.
Maraist introduziu a no¸ao de ´arvore de prova bem formada. Uma
dedu¸ao no sistema NL ´e considerada uma ´arvore de prova bem formada
se a zona ao linear de seu seq¨uente final ´e vazia. Um seq¨uente ´e considerado
provado se ocorre no final de uma ´arvore de prova bem formada.
O sistema NL apresenta um sistema de dedu¸ao natural e um sistema
de tipos juntos. Para enfatizar a face de dedu¸ao natural do sistema NL
omitimos a nota¸ao de tipos desse sistema.
O conjunto das regras de inferˆencia do sistema NL ´e apresentado como
segue:
; α α
Id
α; α
Id
!
; 1
I
1
Γ
1
; 1 Γ
2
; Ψ α
Γ
1
Γ
2
; , Ψ α
E
1
Γ
1
; , α Γ
2
; Ψ, α β
Γ
1
Γ
2
; , Ψ β
E
Γ; α
Γ; !α
I
!
Γ
1
; !α Γ
2
, α; Ψ β
Γ
1
Γ
2
; , Ψ β
E
!
Γ; , α β
Γ; α β
I
Γ
1
; α β Γ
2
; Ψ α
Γ
1
Γ
2
; , Ψ β
E
Γ
1
; α Γ
2
; Ψ β
Γ
1
Γ
2
; , Ψ α β
I
Γ
1
; α β Γ
2
; Ψ, α, β γ
Γ
1
Γ
2
; , Ψ γ
E
Γ
1
; , α β Γ
2
; Ψ, α γ
Γ
1
Γ
2
; , Ψ βγ
I
1
Γ
1
; αβ Γ
2
; Ψ, α
Γ
1
Γ
2
; , Ψ β
E
1
Γ
1
; , α γ Γ
2
; Ψ, α β
Γ
1
Γ
2
; , Ψ βγ
I
2
Γ
1
; αβ Γ
2
; Ψ, β
Γ
1
Γ
2
; , Ψ α
E
2
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 80
Γ
1
; α Γ
2
; β
Γ
1
Γ
2
; αβ
I
Γ; αβ
Γ; α
E
1
Γ; α
Γ; α β
I
1
Γ; αβ
Γ; β
E
2
Γ; β
Γ; α β
I
2
Γ
1
; α β Γ
2
; Ψ, α γ Γ
3
; Ψ, β γ
Γ
1
Γ
2
, Γ
3
; , Ψ γ
E
A seguir mostramos um exemplo de dedu¸ao no sistema NL que prova o
seq¨uente !α!β !(αβ)”:
; !α!β !α!β
Id
; !α !α
Id
; !β !β
Id
α; α
Id
!
β; β
Id
!
α, β; αβ
I
α, β; !(αβ)
I
!
α; !β !(αβ)
E
!
; !α, !β !(αβ)
E
!
; !α!β !(αβ)
E
Podemos observar que a zona ao linear ´e dedicada `as regras do operador
!. Essa ´e uma maneira original de lidar com o aspecto modal do operador !.
No entanto, a tarefa de reconhecer uma dedu¸ao como ´arvore de prova bem
formada onera o processo de constru¸ao de dedu¸oes corretas no sistema NL.
Notadamente, Maraist propˆos regras para o conectivo
. As regras de
Maraist ao baseadas numa esp´ecie de silogismo em virtude do fato de que
uma ormula da forma αβ pode ser lida como α
β ou como β
α.
5.6 Conclus˜ao
Nesse Cap´ıtulo, apresentamos seis sistemas de dedu¸ao natural para a ogica
linear, especificamente: N-CLL e N-ILL apresentados em [Tro92], ILL apre-
sentado em [BBHdP92], ILL
+
apresentado em [Tro95], NLLM apresentado
em [dPNdM01] e, finalmente, o sistema NL apresentado em [Mar00].
Entre esses sistemas de dedu¸ao natural apresentados nesse Cap´ıtulo,
apenas o sistema NL proposto por Maraist tem regras para . No entanto
as regras de Maraist ao diferentes das nossas.
´
E importante notar que entre esses seis sistemas apenas N-CLL e N-ILL
ao foram normalizados. No entanto, como esses seis sistemas ao contˆem
regras para o operador exponencial “Why not” (?), os sistemas que foram
CAP
´
ITULO 5. SISTEMAS DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL LINEAR 81
normalizados ao apresentam os obst´aculos que enfrentamos no nosso pro-
cedimento de normaliza¸ao fraca em virtude do fato de que o operador ? ´e
tratado como primitivo em nosso sistema NDLL.
Cap´ıtulo 6
Normaliza¸c˜ao para o Sistema
NDLL
6.1 Introdu¸ao
Prawitz, em seu famoso trabalho [Pra65], apresentou teoremas de normali-
za¸ao para sistemas de dedu¸ao natural para a ogica cl´assica, para a ogica
intuicion´ıstica e para as ogicas modais S4 e S5, promovendo a ´area de teoria
da prova. No entanto, para provar teoremas de normaliza¸ao para a ogica
cl´assica de primeira ordem, as regras para os conectivos e foram
suprimidas por Prawitz.
Alguns trabalhos subseq¨uentes preencheram essa lacuna. O trabalho de
Massi [Mas90], por exemplo, propˆos teoremas de normaliza¸ao incluindo
redu¸oes referentes `as regras para os conectivos e ”.
Em nossas demonstra¸oes dos teoremas de normaliza¸ao para o sistema
NDLL aplicamos a metodologia de Massi [Mas90]. Contudo, regra que en-
volvem os operadores exponenciais requerem e merecem uma abordagem es-
pecial, pois as redu¸oes de Massi ao cobrem regras similares `as nossas regras
exponenciais.
Na pr´oxima Se¸ao, defini¸oes importantes relacionadas a dedu¸oes nor-
mais ao apresentadas. A Se¸ao 6.3 lista e ilustra redu¸oes, os passos atˆomicos
empregados num procedimento de normaliza¸ao. O teorema da normaliza¸ao
fraca bem como algumas defini¸oes adicionais ao explorados na Se¸ao 6.4.
Finalmente, na Se¸ao 6.5, o princ´ıpio da subf´ormula para dedu¸oes normais
´e garantido.
Lemas importantes e empregados na demonstra¸ao do teorema da nor-
maliza¸ao fraca ao apresentados e provados no Apˆendice G.
82
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 83
6.2 Defini¸oes preliminares
Defini¸ao 6.1 (Segmento) Um segmento numa dedu¸ao Π ´e uma seuˆencia
α
1
, . . . , α
n
de ocorrˆencias de ormulas em Π tal que:
1. α
1
ao ´e:
(a) hip´otese descartada por uma aplicao de C
!
, nem ´e conseencia
de uma aplicao de E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
; e
(b) hip´otese descartada por uma aplicao de I
!
ou E
?
que corres-
ponde a uma premissa intermedi´aria da mesma forma α
1
nessa
aplicao;
2. Se i < n, α
i
´e:
(a) uma premissa menor de uma aplicao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou
E
1
, e α
i
+
1
ocorre imediatamente abaixo de α
i
; ou
(b) a ´ultima premissa (na ordem da esquerda para a direita) de uma
aplicao de E
?
, e α
i+1
ocorre imediatamente abaixo de α
i
; ou
(c) uma premissa intermedi´aria de uma aplicao de I
!
ou E
?
, e α
i+1
´e
a hip´otese correspondente da mesma forma α
i
descartada por essa
aplicao; ou
(d) a premissa maior de uma aplicao de C
!
, e α
i+1
´e qualquer uma
das hip´oteses descartadas por essa aplicao;
3. α
n
ao ´e:
(a) premissa menor de uma aplicao de E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou
E
1
; nem
(b) premissa intermedi´aria de uma aplicao de I
!
; nem
(c) premissa maior de uma aplicao de C
!
.
Podemos observar que todas as ocorrˆencias de ormulas num mesmo seg-
mento ao da mesma forma.
´
E conveniente para efeito de nota¸ao dizer que um segmento S ´e con-
seq¨uˆencia de uma aplica¸ao R de uma regra de inferˆencia quando a primeira
ocorrˆencia de ormula de S ´e conclus˜ao de R. Podemos tamb´em dizer que
um segmento S ´e premissa de uma aplica¸ao R de uma regra de inferˆencia
quando a ´ultima ocorrˆencia de ormula de S ´e premissa de R.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 84
Defini¸ao 6.2 (Segmento aximo e ocorrˆencia de ormula axima) Um
segmento S = α
1
, α
2
, . . . , α
n
, ´e um segmento aximo se pelo menos uma das
seguintes condi¸oes ´e alida:
1. n = 1 e α
1
(= α
n
) ´e:
(a) conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao e, simultaneamente, pre-
missa maior de uma regra de elimina¸ao.
(b) conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao e, simultaneamente, pre-
missa maior de uma regra W
!
.
(c) conclus˜ao de uma aplicao de
c
e, simultaneamente, premissa
maior de uma regra de elimina¸ao.
(d) conclus˜ao de uma aplicao de
c
e, simultaneamente, premissa
maior de uma regra W
!
.
(e) conclus˜ao de uma aplicao de
c
e, simultaneamente, premissa
menor de uma aplicao de E
cuja premissa maior ´e uma ormula
topo da forma β
.
Nesse caso, α
1
(= α
n
) ´e uma ocorrˆencia de ormula axima.
2. n > 1 e α
1
´e:
(a) conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao e, simultaneamente, pre-
missa intermedi´aria de uma aplicao de I
!
.
(b) conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao e, simultaneamente, pre-
missa intermedi´aria de uma aplicao de E
?
.
(c) conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao e, simultaneamente, pre-
missa maior de uma regra C
!
.
(d) conclus˜ao de uma regra
c
e, simultaneamente, premissa inter-
medi´aria de uma aplicao de I
!
.
(e) conclus˜ao de uma regra
c
e, simultaneamente, premissa inter-
medi´aria de uma aplicao de E
?
.
(f) conclus˜ao de uma regra
c
e, simultaneamente, premissa maior
de uma regra C
!
.
Nesse caso, α
1
´e uma ocorrˆencia de ormula axima.
3. n > 1 e α
i
, para 1 < i < n, ´e:
(a) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e, simul-
taneamente, premissa intermedi´aria de I
!
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 85
(b) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e, simul-
taneamente, premissa intermedi´aria de E
?
.
(c) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e, simul-
taneamente, premissa maior de C
!
.
Nesse caso, α
i
´e uma ocorrˆencia de ormula axima.
4. n > 1 e α
n
´e:
(a) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
e,
simultaneamente, premissa maior de uma regra de elimina¸ao.
(b) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e, simul-
taneamente, premissa maior de uma aplicao de W
!
.
(c) conclus˜ao de uma aplicao de E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
e,
simultaneamente, premissa menor de uma aplicao de E
cuja
premissa maior ´e uma ormula topo da forma β
.
Nesse caso, α
n
´e uma ocorrˆencia de ormula axima.
Podemos notar que um mesmo segmento aximo pode conter mais de
uma ocorrˆencia de ormula axima. Esse ´e o caso do segmento aximo
S = α
1
, . . . , α
4
apresentado em negrito na seguinte dedu¸ao Π:
Π
γ γ (!β)
!β
E
!β
1
!!B
I
!(1)
!!β
2
!!B
2
!!B
W
!
!!B
C
!(2)
!β
E
!
Tanto α
1
quanto α
4
ao ocorrˆencias de ormulas aximas em S .
Defini¸ao 6.3 (Dedu¸ao normal) Uma dedu¸ao Π ´e normal se e somente se
Π ao cont´em segmentos aximos.
Podemos observar que nenhum dos segmentos numa dedu¸ao normal ´e
conclus˜ao de regra de introdu¸ao ou
c
e, simultaneamente, premissa maior
de regra de elimina¸ao ou W
!
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 86
6.3 Redu¸oes
Nessa Se¸ao, apresentamos as redu¸ao aplicadas para remover ocorrˆencias de
ormulas aximas de dedu¸oes em NDLL. Classificamos essas redu¸oes em
quatro categorias: redu¸oes operacionais, redu¸oes permutativas, redu¸oes
do absurdo e redu¸oes exponenciais.
Nossas redu¸oes operacionais, permutativas e do obsurdo ao an´alogas
`as do mesmo tipo apresentadas por Massi em [Mas90] e algumas de nossas
redu¸oes exponenciais ao baseadas no trabalho de de Medeiros [dPNdM01].
Contudo, as redu¸oes exponenciais 29, 33, 37 e 41 apresentadas a seguir
foram formuladas de acordo com circunstˆancias peculiares que podem ocorrer
numa dedu¸ao NDLL quando uma premissa intermedi´aria ou quando uma
premissa maior de C
!
ou W
!
´e simultaneamente conclus˜ao de I
.
Redu¸oes operacionais
Redu¸oes op eracionais ao empregadas para remover ocorrˆencias de ormulas
aximas do tipo 1.(a).
1. redu¸ao-:
Σ
1
α
α
j
Σ
2
β
α β
I
( j)
β
E
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
Π
2. redu¸ao-:
Σ
1
α
Σ
2
β
α β
I
α
j
β
k
Σ
3
γ
γ
E
( j,k)
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
Σ
3
γ
Π
3. redu¸ao-:
α
j
1
β
j
2
Σ
1
αβ
I
( j
1
, j
2
)
Σ
2
α
Σ
3
β
E
Π 
Σ
2
α
Σ
3
β
Σ
1
Π
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 87
4. redu¸ao-: (i = 1 ou 2)
Γ
j
1
... j
n
Σ
1
α
1
Γ
j
1
... j
n
Σ
2
α
2
α
1
α
2
I
α
i
E
i
Π 
Γ
j
1
... j
n
Σ
i
α
i
Π
5. redu¸ao-: (i = 1 ou 2)
Σ
i
α
i
α
1
α
2
I
i
Γ
j
1
... j
n
α
k
1
1
Σ
3
γ
Γ
j
1
... j
n
α
k
2
2
Σ
4
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
Π 
Γ
j
1
... j
n
Σ
i
α
i
Σ
i+2
γ
Π
6. redu¸ao-:
Σ
α
x
a
xα
I
α
x
t
E
Π 
Σ
a
t
α
x
t
Π
7. redu¸ao-:
Σ
1
α
x
t
xα
I
α
x
a
j
Σ
2
β
β
E
( j)
Π 
Σ
1
α
x
t
Σ
2
a
t
β
Π
8. redu¸ao-!:
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
β
E
!
Π 
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
Σ
n+1
β
Π
9. redu¸ao-?:
Σ
1
α
?α
I
?
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Π 
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
Σ
1
α
Σ
n+2
γ
Π
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 88
10. redu¸ao-1:
1
I
1
Σ
1
α
α
E
1
Π 
Σ
1
α
Π
11. redu¸ao-:
Σ
1
α
α
j
Σ
2
α
I
( j)
E
Π 
Σ
1
α
Σ
2
Π
Redu¸oes permutativas
Redu¸oes permutativas ao empregadas para remover ocorrˆencias de ormulas
aximas dos tipos 3.(a)-(c) e 4.(a)-(b).
12.
Σ
1
α
Σ
2
β
β
R
1
Σ
3
γ
R
2
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β Σ
3
γ
R
2
γ
R
1
Π
R
1
= E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e α ´e a premissa maior de R
1
. R
2
´e uma
regra de elimina¸ao ou ´e uma aplica¸ao de C
!
ou W
!
. β ´e a premissa
maior de R
2
. Σ
3
pode estar a esquerda de β e pode tamem ser vazia.
13. redu¸ao-E
:
Σ
1
α β
Γ
j
1
... j
n
1
α
k
1
Σ
2
γ
Γ
j
1
... j
n
1
β
k
2
Σ
3
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
δ
R
Π 
Σ
1
α β
Γ
j
1
... j
n
1
α
k
1
Σ
2
γ
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
δ
R
Γ
j
1
... j
n
1
β
k
2
Σ
3
γ
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
δ
R
δ
E
(k
1
,k
2
)
Π
R ´e uma regra de elimina¸ao ou ´e uma aplica¸ao de C
!
ou W
!
. γ ´e a
premissa maior de R. Σ
4
pode estar a esquerda de γ e pode tamb´em
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 89
ser vazia.
´
E importante notar que a redu¸ao-E
duplica o multiset de
ormulas topo Γ
l
1
...l
n
2
e assim preserva as restri¸oes da regra E
.
14. redu¸ao-E
?
:
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
δ
R
Π
γ ´e a premissa maior de R e Σ
, se R for E
, est´a a esquerda de γ.
Como γ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, R ´e E
, E
?
ou E
.
Assim temos um dos seguintes casos:
(a)
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
ψφ
ψφ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
n+3
ψ
Σ
n+4
φ
E
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
Σ
n+3
ψ
Σ
n+4
φ
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
ψφ ψ
l
1
φ
l
2
E
E
?( j
1
,..., j
n
,l
1
,l
2
,k)
Π
Nesse caso δ ´e e γ ´e ψφ. ´e por defini¸ao uma ormula
essencialmente ?-modal. Como γ tamb´em ´e uma ormula essen-
cialmente ?-modal, ent˜ao ψ
e φ
ao ambas ormulas essencial-
mente !-modais. Dessa forma, essa redu¸ao preserva as restri¸oes
da regra E
?
.
(b)
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
?ψ
?ψ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
n+3
φ
1
. . .
Σ
n+m+2
φ
m
φ
l
1
1
. . . φ
l
m
m
ψ
l
m+1
Σ
n+m+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
m+1
)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
Σ
n+3
φ
1
. . .
Σ
n+m+2
φ
m
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
?ψ φ
j
n+1
1
. . . φ
j
n+m
m
φ
l
1
1
. . . φ
l
m
m
ψ
l
m+1
Σ
n+m+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
m+1
)
δ
E
?( j
1
,..., j
n+m
,k)
Π
Como δ ´e uma ormula essencialmente ?-modal e φ
1
, . . . , φ
m
ao ormulas essencialmente !-modais, essa redu¸ao preserva
as restri¸oes da regra E
?
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 91
(c)
Σ
n+3
ψ
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
ψ
ψ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
E
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
Σ
n+3
ψ
ψ
l
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
ψ
E
E
?( j
1
,..., j
n
,l,k)
Π
Nessa caso δ ´e e γ ´e ψ
. Por defini¸ao ´e uma ormula essencial-
mente ?-modal. Como γ ´e tamb´em uma ormula essencialmente
?-modal, ent˜ao ψ ´e uma ormula essencialmente !-modal. Dessa
forma, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra E
?
.
15.
Σ
1
α
Σ
2
β
β
R
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
k
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
Σ
n+3
δ
!δ
I
!(k, j
1
,..., j
n
)
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
k
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
Σ
n+3
δ
!δ
I
!(k, j
1
,..., j
n
)
!δ
R
Π
R = E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e α ´e a premissa maior de R. A premissa β da
regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segundo dedu¸ao, a premissa β tamb´em
est´a a direita de γ
i
.
16.
Σ
1
α β
Γ
j
1.1
... j
1.m
1
α
k
1
Σ
2
γ
Γ
j
1.1
... j
1.m
1
β
k
2
Σ
3
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
Γ
j
2.1
... j
2.p
2
Σ
4
δ
1
. . .
Γ
j
n+1.1
... j
n+1.q
n+1
Σ
n+3
δ
n
γ
k
3
δ
l
1
1
. . . δ
l
n
n
Σ
n+4
ψ
!ψ
I
!(k
3
,l
1
,...,l
n
)
Π 
Σ
1
α β
Γ
j
1.1
... j
1.m
1
α
k
1
Σ
2
γ
Γ
j
2.1
... j
2.p
2
Σ
4
δ
1
. . .
Γ
j
n+1.1
... j
n+1.q
n+1
Σ
n+3
δ
n
γ
k
3
δ
l
1
1
. . . δ
l
n
n
Σ
n+4
ψ
!ψ
I
!(k
3
,l
1
,...,l
n
)
Γ
j
1.1
... j
1.m
1
β
k
2
Σ
3
γ
Γ
j
2.1
... j
2.p
2
Σ
4
δ
1
. . .
Γ
j
n+1.1
... j
n+1.q
n+1
Σ
n+3
δ
n
γ
k
4
δ
l
n+1
1
. . . δ
l
2n
n
Σ
n+4
ψ
!ψ
I
!(k
4
,l
n+1
,...,l
2n
)
!ψ
E
(k
1
,k
2
)
Π
A premissa γ da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa δ
i
para 1 i n. Nesse caso, na
segunda dedu¸ao, a premissa γ tamb´em est´a a direita de δ
i
.
´
E importante notar que essa redu¸ao duplica os multisets de ormulas topo Γ
j
2.1
... j
2.p
2
, . . . , Γ
j
n+1.1
... j
n+1.q
n+1
e assim preserva as
restri¸oes da regra E
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 93
17.
Σ
1
?α
Σ
2
β
Σ
3
γ
γ
R
Σ
4
δ
1
. . .
Σ
n+3
δ
n
γ
k
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
α
l
Σ
n+4
ψ
ψ
E
?(k, j
1
,..., j
n
,l)
Π 
Σ
2
β
Σ
1
?α
Σ
3
γ
Σ
4
δ
1
. . .
Σ
n+3
δ
n
γ
k
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
α
l
Σ
n+4
ψ
ψ
E
?(k, j
1
,..., j
n
,l)
ψ
R
Π
R = E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e β ´e a premissa maior de R. A premissa γ da
regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa δ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, a premissa γ tamb´em
est´a a direita de δ
i
.
18. Seja Σ
a seguinte seq¨encia de dedu¸oes:
Σ
Γ
j
3.1
... j
3.p
3
Σ
5
ψ
1
. . .
Γ
j
n+2.1
... j
n+2.q
n+2
Σ
n+4
ψ
n
Enao temos a seguinte redu¸ao:
Γ
j
1.1
... j
1.r
1
Σ
1
?α
Σ
2
β γ
Γ
j
2.1
... j
2.m
2
β
k
1
Σ
3
δ
Γ
j
2.1
... j
2.m
2
γ
k
2
Σ
4
δ
δ
E
(k
1
,k
2
)
Σ
δ
k
3
ψ
l
1
1
. . . ψ
l
n
n
α
k
4
Σ
n+5
φ
φ
E
?(k
3
,l
1
,...,l
n
,k
4
)
Π 
Σ
2
β γ
Γ
j
1.1
... j
1.r
1
Σ
1
?α
Γ
j
2.1
... j
2.m
2
β
k
1
Σ
3
δ Σ
δ
k
3
ψ
l
1
1
. . . ψ
l
n
n
α
k
4
Σ
n+5
φ
φ
E
?(k
3
,l
1
,...,l
n
,k
4
)
Γ
j
1.1
... j
1.r
1
Σ
1
?α
Γ
j
2.1
... j
2.m
2
γ
k
2
Σ
4
δ Σ
δ
k
5
ψ
l
n+1
1
. . . ψ
l
2n
n
α
k
6
Σ
n+5
φ
φ
E
?(k
5
,l
n+1
,...,l
2n
,k
6
)
φ
E
(k
1
,k
2
)
Π
A premissa δ da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa ψ
i
para 1 i n. Nesse caso, na
segunda dedu¸ao, a premissa δ tamb´em est´a a direita de ψ
i
.
´
E importante notar que essa redu¸ao duplica os multisets de ormulas topo Γ
j
1.1
... j
1.r
1
, Γ
j
3.1
... j
3.p
3
, . . . , Γ
j
n+2.1
... j
n+2.q
n+2
e assim preserva
as restri¸oes da regra E
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 95
Redu¸oes do absurdo
Redu¸oes do absurdo ao empregadas para remover ocorrˆencias de ormulas
aximas dos tipos 1.(c)-(e), 2.(d)-(f) e 4.(c).
19.
α
j
Σ
1
α
c( j)
Σ
2
β
R
Π 
α
k
Σ
2
β
R
β
l
E
α
I
(k)
Σ
1
β
c(l)
Π
R ´e uma regra de elimina¸ao ou ´e uma aplica¸ao de C
!
ou W
!
. α ´e a
premissa maior de R. Σ
2
pode estar a esquerda de α e pode tamb´em
ser vazia.
20.
α
j
Σ
1
α
c( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
k
β
l
1
1
. . . β
l
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(k,l
1
,...,l
n
)
Π 
α
j
1
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
k
β
l
1
1
. . . β
l
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(k,l
1
,...,l
n
)
(!γ)
j
2
E
α
I
( j
1
)
Σ
1
!γ
c( j
2
)
Π
A premissa α da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita da
premissa β
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, a premissa
α tamb´em est´a a direita de β
i
.
21.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 96
Σ
1
?α
β
j
Σ
2
β
c( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
k
1
γ
l
1
1
. . . γ
l
n
n
α
k
2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(k
1
,l
1
,...,l
n
,k
2
)
Π 
Σ
1
?α β
j
1
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
k
1
γ
l
1
1
. . . γ
l
n
n
α
k
2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(k
1
,l
1
,...,l
n
,k
2
)
δ
j
2
E
β
I
( j
1
)
Σ
2
δ
c( j
2
)
Π
A premissa β da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de
uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, a
premissa β tamem est´a a direita de γ
i
.
22.
α
j
Σ
1
α
c( j)
α
k
E
Π 
α
k
Σ
1
Π
23.
Σ
1
α
Σ
2
β
β
R
β
j
E
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β β
j
E
R
Π
R = E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e α ´e a premissa maior de R.
24.
Σ
1
α β
Γ
j
1
... j
n
α
k
1
Σ
2
γ
Γ
j
1
... j
n
β
k
2
Σ
3
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
γ
l
E
Π 
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 97
Σ
1
α β
Γ
j
1
... j
n
α
k
1
Σ
2
γ γ
l
E
Γ
j
1
... j
n
β
k
2
Σ
3
γ γ
l
E
E
(k
1
,k
2
)
Π
´
E importante notar que essa redu¸ao duplica a hip´otese γ
l
e assim
preserva as restri¸oes da regra E
.
25.
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
γ
l
E
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
γ
l
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
Σ
n+2
γ γ
j
n+1
E
E
?( j
1
,..., j
n+1
,k)
Π
Por defini¸ao ´e uma ormula essencialmente ?-modal. Como γ ´e
tamb´em uma ormula essencialmente ?-modal, ent˜ao γ
´e uma ormula
essencialmente !-modal. Dessa forma, essa redu¸ao preserva as re-
stri¸oes da regra E
?
.
Redu¸oes exponenciais
Redu¸oes exponenciais para a regra I
!
Redu¸oes exponenciais para a regra I
!
ao empregadas para remover ocorrˆen-
cias de ormulas aximas do tipo 2.(a).
26.
1
I
1
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
1
j
1
α
j
2
1
. . . α
j
n+1
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n+1
)
Π 
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
1
I
1
α
j
2
1
. . . α
j
n+1
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
2
,..., j
n+1
)
Π
A premissa 1 da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de
uma premissa α
i
para 1 i n.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 98
27.
Σ
1
α
Σ
2
β
α β
I
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
α β
k
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
Σ
n+3
δ
!δ
I
!(k, j
1
,..., j
n
)
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
α
k
1
β
k
2
α β
I
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
Σ
n+3
δ
!δ
I
!(k
1
,k
2
, j
1
,..., j
n
)
Π
A premissa α β da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita
de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, as
premissas α e β tamem est˜ao a direita de γ
i
.
Como α β ´e uma ormula essencialmente !-modal, α e β tamb´em ao
ormulas essencialmente !-modais. Dessa forma, essa redu¸ao preserva
as restri¸oes da regra I
!
.
28.
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Σ
n+2
γ
1
. . .
Σ
n+m+1
γ
m
!β
k
γ
l
1
1
. . . γ
l
m
m
Σ
n+m+2
δ
!δ
I
!(k,l
1
,...,l
m
)
Π 
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
Σ
n+2
γ
1
. . .
Σ
n+m+1
γ
m
α
k
1
1
. . . α
k
n
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
γ
l
1
1
. . . γ
l
m
m
Σ
n+m+2
δ
!δ
I
!(k
1
,...,k
n
,l
1
,...,l
m
)
Π
A premissa !β da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de
uma premissa γ
i
para 1 i m. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, as
premissas α
1
, . . . , α
n
tamb´em est˜ao a direita de γ
i
.
29.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 99
α
j
Σ
1
α
I
( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
Π
A premissa α
da regra I
!
pode estar a direita de uma premissa β
i
para
1 i n.
A ocorrˆencia de hip´otese α
j
´e premissa de uma regra R. Como α
´e
uma ormula essencialmente !-modal, α ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se α
j
for premissa maior de R, ent˜ao R ´e E
?
, E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R e
α
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou α
j
´e premissa menor
de R:
α
j
Σ
1
α
I
( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
Π 
α
j
1
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
α
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
(!γ)
j
2
E
α
c( j
1
)
Σ
1
!γ
c( j
2
)
Π
A premissa α
da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita
de uma premissa β
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda
dedu¸ao, a premissa α
tamb´em est´a a direita de β
i
.
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e
da forma δ
j
:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 100
Σ
1.1
δ δ
j
E
Σ
1.2
δ
I
( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
δ
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
Π 
Σ
1.1
δ
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
δ
l
1
δ
j
1
E
δ
I
( j
1
)
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
(!γ)
j
2
E
Σ
1.2
!γ
c( j
2
)
Π
A premissa δ
da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a di-
reita de uma premissa β
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda
dedu¸ao, a premissa δ tamb´em est´a a direita de β
i
.
Como δ
´e uma ormula essencialmente !-modal, δ tamb´em ´e.
Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra I
!
.
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e da forma δψ
j
:
δψ
j
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ψ
E
Σ
1.3
(δψ)
I
( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
(δψ)
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
Π 
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 101
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ψ
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
δψ
j
1
δ
j
2
ψ
j
3
E
(δψ)
I
( j
1
)
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!( j
2
, j
3
,l
2
,...,l
n+1
)
(!γ)
j
4
E
Σ
1.3
!γ
c( j
4
)
Π
A premissa (δψ)
da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar
a direita de uma premissa β
i
para 1 i n. Nesse caso, na se-
gunda dedu¸ao, as premissas δ
e ψ
tamb´em est˜ao a direita de β
i
.
Como (δψ)
´e uma ormula essencialmente !-modal, δ
e ψ
tamb´em ao. Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra
I
!
.
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e da forma ?δ
j
:
?δ
j
Σ
1.1
ψ
1
. . .
Σ
1.m
ψ
m
ψ
k
1
1
. . . ψ
k
m
m
δ
k
m+1
Σ
1.(m+1)
φ
φ
E
?(k
1
,...,k
m+1
)
Σ
1.(m+2)
(?δ)
I
( j)
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
(?δ)
l
1
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n+1
)
Π 
Σ
1.1
ψ
1
. . .
Σ
1.m
ψ
m
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
φ
j
1
?δ
j
2
ψ
j
3
1
. . . ψ
j
m+2
m
ψ
k
1
1
. . . ψ
k
m
m
δ
k
m+1
Σ
1.(m+1)
φ
φ
E
?(k
1
,...,k
m+1
)
φ
j
m+3
E
(?δ)
I
( j
2
)
β
l
2
1
. . . β
l
n+1
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!( j
3
,..., j
m+3
,l
2
,...,l
n+1
)
(!γ)
j
m+4
E
φ
c( j
1
)
Σ
1.(m+2)
!γ
c( j
m+4
)
Π
A premissa (?δ)
da regra I
!
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa β
i
para 1 i n. Nesse caso, na
segunda dedu¸ao, as premissas ψ
1
, . . . , ψ
m
tamb´em est˜ao a direita de β
i
.
Como φ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, enao φ
´e uma ormula essencialmente !-modal. Assim, essa redu¸ao
preserva as restri¸oes da regra I
!
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 104
Redu¸oes exponenciais para a regra E
?
Redu¸oes exponenciais para a regra E
?
ao empregadas para remover ocor-
rˆencias de ormulas aximas do tipo 2.(b).
30.
Σ
1
?α 1
I
1
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
1
k
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
l
Σ
n+2
γ
γ
E
?(k, j
1
,..., j
n
,l)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
1
I
1
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
l
Σ
n+2
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,l)
Π
A premissa 1 da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de
uma premissa β
i
para 1 i n.
31.
Σ
1
?α
Σ
2
β
Σ
3
γ
β γ
I
Σ
4
δ
1
. . .
Σ
n+3
δ
n
β γ
k
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
α
l
Σ
n+4
ψ
ψ
E
?(k, j
1
,..., j
n
,l)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
Σ
3
γ
Σ
4
δ
1
. . .
Σ
n+3
δ
n
β
k
1
γ
k
2
β γ
I
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
α
l
Σ
n+4
ψ
ψ
E
?(k
1
,k
2
, j
1
,..., j
n
,l)
Π
A premissa β γ da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita
de uma premissa δ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda dedu¸ao, as
premissas β e γ tamb´em est˜ao a direita de δ
i
.
Como β γ ´e uma ormula essencialmente !-modal, β e γ tamb´em ao.
Dessa forma, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra E
?
.
32.
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
Σ
n+3
δ
1
. . .
Σ
n+m+2
δ
m
!γ
k
δ
k
1
1
. . . δ
k
m
m
α
l
Σ
n+m+3
ψ
ψ
E
?(k,k
1
,...,k
m
,l)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2
β
1
. . .
Σ
n+1
β
n
Σ
n+3
δ
1
. . .
Σ
n+m+2
δ
m
β
j
n+1
1
. . . β
j
2n
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
Σ
n+2
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
δ
k
1
1
. . . δ
k
m
m
α
l
Σ
n+m+3
ψ
ψ
E
?( j
n+1
,..., j
2n
,k
1
,...,k
m
,l)
Π
A premissa !γ da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa δ
i
para 1 i m. Nesse caso, na
segunda dedu¸ao, as premissas β
1
, . . . , β
n
tamb´em est˜ao a direita de δ
i
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 106
33.
Σ
1
?α
β
j
Σ
2
β
I
( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
Π
A premissa β
da regra E
?
pode estar a direita de uma premissa γ
i
para
1 i n.
A ocorrˆencia de hip´otese β
j
´e premissa de uma regra R. Como β
´e
uma ormula essencialmente !-modal, β ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se β
j
for premissa maior de R, ent˜ao R ´e E
?
, E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R e
β
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou β
j
´e premissa menor
de R:
Σ
1
?α
β
j
Σ
2
β
I
( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
Π 
Σ
1
?α β
j
1
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
β
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
δ
j
2
E
β
c( j
1
)
Σ
2
δ
c( j
2
)
Π
A premissa β
da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a di-
reita de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda
dedu¸ao, a premissa β
tamb´em est´a a direita de γ
i
.
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e β
j
´e a premissa maior de R, assim β
j
´e
da forma ψ
j
:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 107
Σ
1
?α
Σ
2.1
ψ ψ
j
E
Σ
2.2
ψ
I
( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
ψ
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2.1
ψ
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
ψ
l
1
ψ
j
1
E
ψ
I
( j
1
)
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
δ
j
2
E
Σ
2.2
δ
c( j
2
)
Π
A premissa ψ
da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a
direita de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso, na segunda
dedu¸ao, a premissa ψ tamb´em est´a a direita de γ
i
.
Como ψ
´e uma ormula essencialmente !-modal, ψ tamb´em ´e.
Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra E
?
.
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e β
j
´e a premissa maior de R, assim β
j
´e da forma ψφ
j
:
Σ
1
?α
ψφ
j
Σ
2.1
ψ
Σ
2.2
φ
E
Σ
2.3
(ψφ)
I
( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
(ψφ)
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n
+
3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2.1
ψ
Σ
2.2
φ
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
ψφ
j
1
ψ
j
2
φ
j
3
E
(ψφ)
I
( j
1
)
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?( j
2
, j
3
,l
2
,...,l
n+2
)
δ
j
4
E
Σ
2.3
δ
c( j
4
)
Π
A premissa (ψφ)
da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso,
na segunda dedu¸ao, as premissas ψ
e φ
tamb´em est˜ao a direita de γ
i
.
Como (ψφ)
´e uma ormula essencialmente !-modal, ψ
e φ
tamb´em ao. Assim, essa redu¸ao preserva restri¸oes da
regra E
?
.
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e β
j
´e a premissa maior de R, assim β
j
´e da forma ?ψ
j
:
Σ
1
?α
?ψ
j
Σ
2.1
φ
1
. . .
Σ
2.m
φ
m
φ
k
1
1
. . . φ
k
m
m
ψ
k
m+1
Σ
2.(m+1)
µ
µ
E
?(k
1
,...,k
m+1
)
Σ
2.(m+2)
(?ψ)
I
( j)
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
(?ψ)
l
1
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?(l
1
,...,l
n+2
)
Π 
Σ
1
?α
Σ
2.1
φ
1
. . .
Σ
2.m
φ
m
Σ
3
γ
1
. . .
Σ
n+2
γ
n
µ
j
1
?ψ
j
2
φ
j
3
1
. . . φ
j
m+2
m
φ
k
1
1
. . . φ
k
m
m
ψ
k
m+1
Σ
2.(m+1)
µ
µ
E
?(k
1
,...,k
m+1
)
µ
j
m+3
E
(?ψ)
I
( j
2
)
γ
l
2
1
. . . γ
l
n+1
n
α
l
n+2
Σ
n+3
δ
δ
E
?( j
3
,..., j
m+3
,l
2
,...,l
n+2
)
δ
j
m+4
E
µ
c( j
1
)
Σ
2.(m+2)
δ
c( j
m+4
)
Π
A premissa (?ψ)
da regra E
?
na primeira dedu¸ao pode estar a direita de uma premissa γ
i
para 1 i n. Nesse caso,
na segunda dedu¸ao, as premissas φ
1
, . . . , φ
m
tamb´em est˜ao a direita de γ
i
.
Como µ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, enao µ
´e uma ormula essencialmente !-modal. Assim, essa redu¸ao
preserva as restri¸oes da regra E
?
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 111
Redu¸oes exponenciais para a regra C
!
Redu¸oes exponenciais para a regra C
!
ao empregadas para remover ocor-
rˆencias de ormulas aximas do tipo 2.(c).
34.
1
I
1
1
k
1
k
Σ
1
α
α
C
!(k)
Π 
1
I
1
1
I
1
Σ
1
α
Π
35.
Σ
1
α
Σ
2
β
α β
I
α β
k
α β
k
Σ
3
γ
γ
C
!(k)
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
α
k
1
β
k
2
α β
I
α
k
1
β
k
2
α β
I
Σ
3
γ
γ
C
!(k
2
)
γ
C
!(k
1
)
Π
Como α β ´e uma ormula essencialmente !-modal, α e β tamb´em ao.
Dessa forma, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra C
!
.
36.
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
!β
k
!β
k
Σ
n+2
γ
γ
C
!(k)
Π 
Σ
1
α
1
Σ
n
α
n
α
k
1
1
. . . α
k
n
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
α
k
1
1
. . . α
k
n
n
α
l
1
1
. . . α
l
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!(l
1
,...,l
n
)
Σ
n+2
γ
γ
C
!(k
n
)
.
.
.
.
γ
γ
C
!(k
1
)
Π
37.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 112
α
j
Σ
1
α
I
( j)
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π
A ocorrˆencia de hip´otese α
j
´e premissa de uma regra R. Como α
´e
uma ormula essencialmente !-modal, α ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se α
j
for a premissa maior de R, enao R ´e E
?
,
E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R
e α
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou α
j
´e premissa menor
de R:
α
j
Σ
1
α
I
( j)
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π 
α
j
1
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
2
E
α
c( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Π
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e
da forma γ
j
:
Σ
1.1
γ γ
j
E
Σ
1.2
γ
I
( j)
γ
k
γ
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π 
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 113
Σ
1.1
γ
γ
k
γ
l
1
E
γ
I
(l
1
)
γ
k
γ
l
n
E
γ
I
(l
n
)
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
E
Σ
1.2
β
c( j)
Π
Como γ
´e uma ormula essencialmente !-modal, γ tamb´em ´e.
Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra C
!
.
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e da forma γδ
j
:
γδ
j
Σ
1.1
γ
Σ
1.2
δ
E
Σ
1.3
(γδ)
I
( j)
(γδ)
k
(γδ)
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π 
Σ
1.1
γ
Σ
1.2
δ
γδ
l
1
γ
k
1
δ
k
2
E
(γδ)
I
(l
1
)
γδ
l
n
γ
k
1
δ
k
2
E
(γδ)
I
(l
n
)
Σ
2
β
β
C
!(k
2
)
β
C
!(k
1
)
β
j
E
Σ
1.3
β
c( j)
Π
Como (γδ)
´e uma ormula essencialmente !-modal, γ
e δ
tamb´em ao. Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da re-
gra C
!
.
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e da forma ?γ
j
:
?γ
j
Σ
1.1
δ
1
. . .
Σ
1.n
δ
n
δ
l
1
1
. . . δ
l
n
n
γ
l
n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1
,...,l
n+1
)
Σ
1.(n+2)
(?γ)
I
( j)
(?γ)
k
(?γ)
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π 
Σ
1.1
δ
1
Σ
1.n
δ
n
ψ
j
1
?γ
l
n+3
δ
k
1
1
. . . δ
k
n
n
δ
l
1.1
1
. . . δ
l
n.1
n
γ
l
(n+1).1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1.1
,...,l
(n+1).1
)
ψ
k
n+1
E
(?γ)
I
(l
n+3
)
?γ
l
n+m+2
δ
k
1
1
. . . δ
k
n
n
δ
l
1.m
1
. . . δ
l
n.m
n
γ
l
(n+1).m
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1.m
,...,l
(n+1).m
)
ψ
k
n+1
E
(?γ)
I
(l
n+m+2
)
Σ
2
β
β
C
!(k
n+1
)
β
C
!(k
n
)
.
.
.
.
β
β
C
!(k
1
)
β
j
2
E
ψ
c( j
1
)
Σ
1.(n+2)
β
c( j
2
)
Π
Como ψ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, enao ψ
´e uma ormula essencialmente !-modal. Assim, essa redu¸ao
preserva as restri¸oes da regra C
!
.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 116
Redu¸oes exponenciais para a regra W
!
Redu¸oes exponenciais para a regra W
!
ao empregadas para remover ocor-
rˆencias de ormulas aximas do tipo 1.(b).
38.
1
I
1
Σ
1
α
α
W
!
Π 
Σ
1
α
Π
39.
Σ
1
α
Σ
2
β
α β
I
Σ
3
γ
γ
W
!
Π 
Σ
1
α
Σ
2
β
Σ
3
γ
γ
W
!
γ
W
!
Π
Como α β ´e uma ormula essencialmente !-modal, α e β tamb´em ao.
Dessa forma, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra W
!
.
40.
Σ
1
α
1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Σ
n+2
γ
γ
W
!
Π 
Σ
1
α
1
Σ
n
α
n
Σ
n+2
γ
γ
W
!
.
.
.
.
γ
γ
W
!
Π
41.
α
j
Σ
1
α
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π
A ocorrˆencia de hip´otese α
j
´e premissa de uma regra R. Como α
´e
uma ormula essencialmente !-modal, α ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se α
j
for a premissa maior de R, enao R ´e E
?
,
E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R
e α
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou α
j
´e premissa menor
de R:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 117
α
j
Σ
1
α
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π 
α
j
1
Σ
2
β
β
W
!
β
j
2
E
α
c( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Π
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e
da forma γ
j
:
Σ
1.1
γ γ
j
E
Σ
1.2
γ
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π 
Σ
1.1
γ
Σ
2
β
β
W
!
β
j
E
Σ
1.2
β
c( j)
Π
Como γ
´e uma ormula essencialmente !-modal, γ tamb´em ´e.
Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da regra W
!
.
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e da forma γδ
j
:
γδ
j
Σ
1.1
γ
Σ
1.2
δ
E
Σ
1.3
(γδ)
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π 
Σ
1.1
γ
Σ
1.2
δ
Σ
2
β
β
W
!
β
W
!
β
j
E
Σ
1.3
β
c( j)
Π
Como (γδ)
´e uma ormula essencialmente !-modal, γ
e δ
tamb´em ao. Assim, essa redu¸ao preserva as restri¸oes da re-
gra W
!
.
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e α
j
´e a premissa maior de R, assim α
j
´e
da forma ?γ
j
:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 118
?γ
j
Σ
1.1
δ
1
. . .
Σ
1.n
δ
n
δ
l
1
1
. . . δ
l
n
n
γ
l
n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1
,...,l
n+1
)
Σ
1.(n+2)
(?γ)
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π 
Σ
1.1
δ
1
Σ
1.n
δ
n
ψ
j
1
Σ
2
β
β
W
!
β
W
!
.
.
.
.
β
β
W
!
β
j
2
E
ψ
c( j
1
)
Σ
1.(n+2)
β
c( j
2
)
Π
Como ψ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, enao ψ
´e uma
ormula essencialmente !-modal. Assim, essa redu¸ao preserva as
restri¸oes da regra W
!
.
6.4 Normaliza¸ao fraca
Defini¸ao 6.4 (Adjacˆencia) Sejam α e β duas ocorrˆencias de ormulas numa
dedu¸ao Π. Dizemos que α ´e adjacente a β e vice-versa, se uma dessas ocor-
rˆencias de ormulas situa-se acima de uma ocorrˆencia de ormula vizinha da
outra.
Defini¸ao 6.5 (Tamanho de um segmento) O tamanho de um segmento S ,
denotado por l(S ), ´e o umero de ocorrˆencias de ormulas em S .
Defini¸ao 6.6 (Ocorrˆencia de ormula discordante) Uma ocorrˆencia de or-
mula α ´e discordante se α ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo
1.(a)-(d), 2.(a)-(f), 3.(a)-(c) ou 4.(a)-(b).
Defini¸ao 6.7 (Grau cr´ıtico de uma ormula) O grau cr´ıtico de uma ormula
α, denotado por d
c
(α), ´e definido indutivamente como segue:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 119
1. Se α ´e uma ormula atˆomica diferente de 1, ent˜ao d
c
(α) = 0;
2. Se α ´e 1, ent˜ao d
c
(α) = 1;
3. Se α ´e da forma β
, xβ, xβ, !β ou ?β, ent˜ao d
c
(α) = d
c
(β) + 1;
4. Se α ´e da forma β γ, βγ, βγ ou βγ, ent˜ao d
c
(α) = d
c
(β)+d
c
(γ)+1;
5. Se α ´e da forma βγ, ent˜ao d
c
(α) = d
c
(β) + d
c
(γ) + 2.
Defini¸ao 6.8 (Propaga¸ao de uma ocorrˆencia de ormula) Seja α uma ocor-
rˆencia de ormula numa dedu¸ao Π e S
1
, . . . , S
n
os segmentos que contˆem α.
A propaga¸ao de α, denotada por s(α), ´e definida como s(α) = l(S
1
)+. . .+l(S
n
).
Defini¸ao 6.9 (
´
Indice de uma ocorrˆencia de ormula) Seja α uma ocorrˆencia
de ormula numa dedu¸ao Π. Se α ´e uma ocorrˆencia de ormula discor-
dante, o ´ındice de α, denotado por i(α), ´e definido como o par ordenado
lexicograficamente i(α) = (d
c
(α), s(α)). Caso contr´ario, se α ao ´e uma ocor-
rˆencia de ormula discordante, ent˜ao i(α) = (0, 0).
Defini¸ao 6.10 (
´
Indice de uma dedu¸ao) Sejam α
1
, . . . , α
n
as ocorrˆencias de
ormulas discordantes de uma dedu¸ao Π. O
´
Indice de Π, denotado por i(Π),
´e definido como i(Π) = max(i(α
1
), . . . , i(α
n
)). Se Π ao cont´em ocorrˆencias de
ormulas discordantes, ent˜ao i(Π) = (0, 0)
Defini¸ao 6.11 (Dimens˜ao de uma dedu¸ao) Seja Π uma dedu¸ao tal que
i(Π) = (p, q). Ent˜ao, a dimens˜ao de Π, denotada por z(Π), ´e a tupla de 3
componentes ordenados lexicograficamente (p, q, n) tal que n ´e o umero de
ocorrˆencias de ormulas discordantes de ´ındice (p,q) em Π. Se Π ao cont´em
ocorrˆencias de ormulas discordantes, ent˜ao z(Π) = (0, 0, 0).
Teorema 6.1 (Teorema da normaliza¸ao fraca) Seja Π uma dedu¸ao de
Γ
ndll
α, ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
de Γ
ndll
α.
Se i(Π) = (0, 0), enao, p elo Lema G.3, Π ´e reduzida a uma dedu¸ao
normal Π
. Caso contr´ario, esse Teorema 6.1 ´e provado por indu¸ao no par
ordenado lexicograficamente (z(Π), l(Π)). Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
β
1
. . .
Σ
n
β
n
α
r(Π)
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 120
Seja Π
i
, para cada 1 i n, a subdedu¸ao de Π determinada por β
i
.
Como z(Π
i
) z(Π) e l(Π
i
) < l(Π), por hip´otese de indu¸ao, cada Π
i
´e reduzida
a uma dedu¸ao normal Π
i
.
Seja Π
a dedu¸ao obtida a partir de Π pela substitui¸ao de cada Π
i
por
Π
i
. Π
´e da seguinte forma:
Π
Π
1
. . . Π
n
α
r(Π)
Se i(Π
) = (0, 0), ent˜ao, pelo Lema G.3, Π
´e reduzida a uma dedu¸ao
normal Π
. Caso contr´ario, podemos notar que Π
´e da forma descrita pelo
Lema G.18 e ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
∗∗
tal que z(Π
∗∗
) < z(Π
) z(Π).
Se i(Π
∗∗
) = (0, 0), enao, pelo Lema G.3, Π
∗∗
´e reduzida a uma dedu¸ao
normal Π
. Caso contr´ario, podemos reduzir Π
∗∗
a uma dedu¸ao normal Π
por hip´otese de indu¸ao.
6.5 A forma de dedu¸oes normais
Um dos corol´arios mais importantes obtidas a partir do teorema de nor-
maliza¸ao fraca ´e o princ´ıpio da subf´ormula. Para provar o princ´ıpio da
subf´ormula, adaptamos o conceito de caminho apresentado em [Pra65] como
segue:
Defini¸ao 6.12 (Caminho) Uma seq¨encia α
1
, . . . , α
n
de ocorrˆencias de or-
mulas numa dedu¸ao Π ´e um caminho se e somente se as seguintes condi¸oes
ocorrem:
1. α
1
´e ormula topo em Π e ao ´e descartada por aplicoes de E
, E
,
E
, I
!
, E
?
ou C
!
;
2. uma das seguintes condi¸oes ´e alida para cada α
i
com 1 i < n:
(a) α
i
ao ´e premissa menor de E
ou E
, nem ´e premissa maior de
E
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, nem ´e premissa intermedi´aria
de I
!
ou E
?
; e α
i+1
´e a ocorrˆencia de ormula imediatamente abaixo
de α
i
;
(b) α
i
´e premissa maior de uma aplicao de E
, E
, E
ou C
!
; e
α
i+1
´e qualquer das ocorrˆencias de hip´otese descartadas por essa
aplicao;
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 121
(c) α
i
´e premissa maior de uma aplicao de E
?
da forma ?β; e α
i+1
´e a ocorrˆencia de hip´otese respectiva da forma β descartada por
essa aplicao;
(d) α
i
´e premissa intermedi´aria de uma aplicao de I
!
ou E
?
; e α
i+1
´e
a ocorrˆencia de hip´otese respectiva da mesma forma α
i
descartada
por essa aplicao;
3. α
n
´e premissa menor de uma aplicao de E
ou E
, ou ´e premissa
maior de uma aplicao de E
, W
!
, E
1
, ou ´e a ormula final de Π.
´
E conveniente considerar, daqui por diante, uma ormula da forma
como subf´ormula de qualquer ormula da forma α
. Isso ocorre porque uma
ormula da forma α
´e usualmente vista como uma abrevia¸ao de α , e,
obviamente, ´e uma subf´ormula de α .
Dessa forma, podemos observar que todas ocorrˆencias de ormulas numa
dedu¸ao Π que ´e conclus˜ao de uma regra de elimina¸ao R ´e sempre subf´ormula
de pelo menos uma das premissas de R. Mesmo que essa regra de elimina¸ao
R seja uma aplica¸ao de E
ou E
.
Lema 6.2 (Lema da I-parte e da E-parte) Seja Π uma dedu¸ao normal, seja
P um caminho em Π, e seja S
1
, . . . , S
n
a seuencia de segmentos em P. Ent˜ao
existe um segmento S
i
, para 1 i n, chamado segmento m´ınimo em P que
separa duas partes (possivelmente vazias) de P, chamadas E-parte e I-parte
de P, com as seguintes propriedades:
1. Para cada S
j
na E-parte (ou seja j < i) S
j
´e premissa maior de uma
regra de elimina¸ao e a ormula que ocorre em S
j+1
´e subf´ormula da
ormula que ocorre em S
j
.
2. S
i
, dado que i n, ´e premissa de uma regra de introdu¸ao ou da regra
c
.
3. Para cada S
j
na I-parte, exceto pelo ´ultimo segmento (ou seja i < j < n)
S
j
´e uma premissa de regra de introdu¸ao e a ormula que ocorre em
S
j
´e uma subf´ormula da ormula que ocorre em S
j+1
.
Podemos observar que cada segmento em P que ´e premissa maior de uma
regra de elimina¸ao precede to dos os segmentos em P que ao premissas
de regra de introdu¸ao ou de
c
. Caso contr´ario, existiria um segmento
em P conclus˜ao de regra de introdu¸ao ou da regra
c
e, simultaneamente,
premissa maior de uma regra de elimina¸ao. Logo tal segmento seria um
segmento aximo contrariando a suposi¸ao de que Π ´e normal.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 122
Assim, se a I-parte de P ao ´e vazia, ent˜ao existe um primeiro segmento
em P que ´e premissa de regra de introdu¸ao ou de
c
. Podemos observar que
tal segmento ´e justamente o segmento m´ınimo S
i
como descrito nesse Lema.
Se a I-parte for vazia, ent˜ao S
i
´e S
n
.
Defini¸ao 6.13 (Caminho principal) Seja Π uma dedu¸ao em NDLL e P
um caminho em Π. Ent˜ao P ´e um caminho principal de Π se e somente se
ele termina com a ormula final de Π.
Para demonstrar o princ´ıpio da subf´ormula, assinalamos uma ordem para
os caminhos de uma dedu¸ao Π como segue:
Defini¸ao 6.14 (Ordem de um caminho) Seja Π uma dedu¸ao em NDLL
e P um caminho em Π. A ordem de P denotada por o(P) ´e definida como
segue:
1. Se P ´e um caminho principal em Π, ent˜ao o(P) = 0.
2. Se P termina com uma ocorrˆencia de ormula α que ´e premissa menor
de E
ou E
, ou que ´e premissa maior de E
, W
!
ou E
1
, ent˜ao o(P) =
n + 1 se a premissa vizinha mais perto de α pertence a um caminho de
ordem n.
Corol´ario 6.3 (Princ´ıpio da subf´ormula) Cada ocorrˆencia de ormula numa
dedu¸ao normal Π de Γ
ndll
α ´e subf´ormula de α ou de alguma ormula em Γ,
exceto por hip´oteses descartadas por aplicoes de
c
ou I
e por ocorrˆencias
de em segmentos que est˜ao imediatamente abaixo de tal hip´oteses.
Esse corol´ario ´e provado por indu¸ao na ordem dos caminhos de Π.
Seja P = S
1
, . . . , S
n
um caminho em Π tal que o(P) = k, S
i
´e o segmento
m´ınimo de P e β
1
, . . . , β
n
as ormulas que ocorrem em S
1
, . . . , S
n
respectiva-
mente. Pretendemos demonstrar que para cada j, tal que 1 j n, β
j
´e
subf´ormula de α ou de alguma ormula em Γ, levando em conta as excess˜oes
descritas nesse Corol´ario 6.3. Ent˜ao temos os seguintes casos dependendo de
j:
1. j = n:
Enao, temos os seguintes casos dependendo de S
n
:
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 123
(a) S
n
´e segmento final de Π:
Nesse caso, β
j
´e da forma da ormula final α de Π. Assim, obvia-
mente, β
j
´e subf´ormula de α.
(b) S
n
´e premissa menor de uma aplica¸ao R de E
:
Nesse caso, a premissa maior de R ´e da forma β
n
γ e pertence
a um caminho de ordem k 1. Ent˜ao, por hip´otese de indu¸ao,
β
n
γ ´e subf´ormula de α ou de alguma ormula em Γ e, con-
seq¨uentemente, β
n
tamb´em ´e.
(c) S
n
´e premissa menor de E
:
Como a ormula ´e considerada subf´ormula de qualquer ormula
da forma γ
, esse caso ´e similar ao ´ultimo caso provado acima no
qual S
n
´e premissa menor de E
.
(d) S
n
´e premissa maior de E
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, a I-parte de P ´e vazia pois Π ´e normal. Assim, β
n
pertence `a E-parte de P e pelo Lema 6.2 ´e subf´ormula de β
1
. Seja
γ a primeira ocorrˆencia de ormula em S
1
. Podemos notar que γ
´e da mesma forma que β
1
e β
n
´e tamb´em subf´ormula de γ. Ent˜ao
temos os seguintes casos dependendo de γ:
i. γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de I
:
Enao a conseq¨encia de R ´e da forma γ δ e pertence a
um caminho de ordem menor que k, pois a I-parte de P ´e
vazia. Assim, por hip´otese de indu¸ao, γ δ ´e subf´ormula
de α ou de alguma das ormulas em Γ, e, conseq¨uentemente,
β
n
tamb´em ´e.
ii. γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de I
:
Esse caso ´e similar ao ´ultimo caso no qual γ ´e descartada por
uma aplica¸ao de I
.
iii. γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de
c
:
Nesse caso, γ ´e da forma δ
e a conseq¨uˆencia de R ´e da forma
δ e pertence a um caminho de ordem menor que k, pois a
I-parte de P ´e vazia e Π ´e normal. Assim, por hip´otese de
indu¸ao, δ ´e subf´ormula de α ou de alguma das ormulas em
Γ, e, conseq¨uentemente, β
n
tamb´em ´e.
iv. γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de I
:
Nesse caso, γ ´e da forma δ
e a conseq¨uˆencia ϕ de R ´e da
forma δψ ou ψδ e pertence a um caminho de ordem menor
que k, pois a I-parte de P ´e vazia e Π ´e normal. Assim, por
hip´otese de indu¸ao, ϕ ´e subf´ormula de α ou de alguma das
ormulas em Γ, e, conseq¨uentemente, β
n
tamb´em ´e.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 124
v. γ pertence a Γ:
Nesse caso, podemos claramente notar que β
n
´e subf´ormula de
uma ormula em Γ.
2. i < j < n:
Pelo Lema 6.2, podemos notar que β
j
´e subf´ormula de β
n
. Assim, esse
caso ´e demonstrado como no ´ultimo caso no qual j = n.
3. j = 1:
Seja γ a primeira ocorrˆencia de ormula em S
1
. Certamente, γ ´e da
forma β
1
. Enao temos os seguintes casos:
(a) γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de I
:
Nesse caso, a conclus˜ao de R ´e da forma γ δ e pertence `a I-parte
de P ou a um caminho de ordem menor que k. Se γ δ pertence a
um caminho de ordem menor que k, ent˜ao esse caso ´e provado por
hip´otese de indu¸ao. Caso contr´ario, se γ δ pertence `a I-parte
de P, ent˜ao pelo Lema 6.2, γ δ ´e subf´ormula de β
n
e esse caso
´e demonstrado p or um procedimento similar ao usado no caso 1.
(b) γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de I
:
Esse caso ´e demonstrado por um procedimento similar ao usado
no ´ultimo caso (a).
(c) γ ´e descartada por uma aplica¸ao R de
c
ou I
:
Esses casos ao as excess˜oes descritas por esse Corol´ario 6.3.
(d) γ pertence a Γ:
Nesse caso, obviamente, β
1
´e subf´ormula de uma ormula em Γ.
4. 1 < j i:
Pelo Lema 6.2, β
j
´e subf´ormula de β
1
. Assim, nesse caso, o princ´ıpio
da subf´ormula ´e demonstrado por um procedimento similar ao usado
no ´ultimo caso 3 no qual j = 1.
Note que, se β
´e uma ocorrˆencia de hip´otese descartada por uma aplica¸ao
de I
ou
c
em uma dedu¸ao normal de Γ
ndll
α, ent˜ao de acordo com o
Corol´ario 6.3, β ´e subf´ormula de α ou de alguma ormula em Γ.
CAP
´
ITULO 6. NORMALIZAC¸
˜
AO PARA O SISTEMA NDLL 125
6.6 Conclus˜ao
Nesse Cap´ıtulo, provamos o teorema da normaliza¸ao fraca e seu companheiro
usual: o princ´ıpio da subf´ormula para dedu¸oes normais em NDLL.
No Cap´ıtulo 3 observamos que como, em NDLL, o operador “Why not”
(?) ´e tratado como primitivo, as regras exponenciais I
!
, E
?
C
!
e W
!
precisam de
ormulas essencialmente !-modais como premissas intermedi´arias e maiores.
Assim, as redu¸oes exponenciais do tipo 29, 33, 37 e 41 apresentadas no pre-
sente Cap´ıtulo foram formuladas para lidar com uma circunstˆancia peculiar
que pode ocorrer numa dedu¸ao NDLL quando uma premissa intermedi´aria
ou quando uma premissa maior de C
!
ou W
!
´e simultaneamente conclus˜ao de
I
.
Essas novas redu¸oes apresentadas nesse Cap´ıtulo e as regras para e ?
apresentadas no Cap´ıtulo 3 ao as principais contribui¸oes de nosso trabalho.
Cap´ıtulo 7
Conclus˜ao
Nesse trabalho, revisamos cinco trabalhos recentes [Tro92, BBHdP92, Tro95,
Mar00, dPNdM01] que apresentam sistemas de dedu¸ao natural para a ogica
linear ou para fragmentos dessa ogica, e introduzimos um novo sistema de
dedu¸ao natural de conclus˜ao ´unica para a ogica linear completa de primeira
ordem chamado NDLL.
Demonstramos a equivalˆencia (no sentido de demonstrabilidade) entre o
sistema NDLL e o alculo de seq¨uentes linear de Girard. Al´em disso, prova-
mos o teorema da normaliza¸ao fraca e seu companheiro usual: o princ´ıpio
da subf´ormula para dedu¸oes normais em NDLL.
NDLL oferece regras para a ogica linear completa, incluindo novas regras
para os conectivos “Par” ( ) e “Why not” (?). Assim, em NDLL, e ? ao
tratados como primitivos, ao inv´es de abrevia¸oes de ormulas definidas pelas
dualidades de de Morgan.
Observamos que como, em NDLL, o operador ? ´e tratado como primitivo,
tivemos que definir o conceito de ormulas essencialmente !-modal e ?-modal
e us´a-lo nas nossas regras exponenciais, caso contr´ario, a completude do
sistema NDLL ao seria provada.
No entanto, o uso de ormulas essencialmente !-modal como premissas
de regras exponenciais trouxe uma complexidade adicional ao teorema da
normaliza¸ao fraca. Para resolver tal complexidade tivemos que criar as
novas redu¸oes 29, 33, 37 e 41 apresentadas no ´ultimo Cap´ıtulo.
As novas regras (para e ?) e as novas redu¸oes ao as principais con-
tribui¸oes de nosso trabalho.
Listamos a seguir alguns trabalhos futuros poss´ıveis:
1. Teoremas de normaliza¸ao e o princ´ıpio da subf´ormula ao suporte a
constru¸ao de provadores de teoremas eficientes. Assim, um provador
de teorema para a ogica linear completa pode ser implementado baseado
126
CAP
´
ITULO 7. CONCLUS
˜
AO 127
na forma normal de dedu¸oes em NDLL definida no Cap´ıtulo 6.
2. Problemas de tomada de decis˜ao envolvem gerenciamento de recursos
limitados. Como a ogica linear ´e adequada para lidar com esse tipo de
recurso, gostar´ıamos de fazer a tentativa de usar a ogica linear e nosso
sistema NDLL numa investiga¸ao mais abrangente sobre o problema
do racioc´ınio pr´atico.
3. Provamos o teorema da normaliza¸ao fraca. No entanto, sem d´uvida a
demonstra¸ao do teorema da normaliza¸ao forte ´e um resultado ainda
melhor.
4. de Medeiros em [dPNdM01], usou teoremas de normaliza¸ao como
ponto de partida para definir novas tradu¸oes entre ogicas. Pretende-
mos posteriormente definir tradu¸oes no esp´ırito do trabalho de de
Medeiros usando nosso teorema de normaliza¸ao do sistema NDLL.
5. Como, em NDLL, o operador ? ´e tratado como primitivo, nosso teorema
de normaliza¸ao fraca requereu novas redu¸oes. Essas redu¸oes podem
ser adaptadas a um sistema de dedu¸ao natural para a ogica modal
S4 para lidar com o operador modal “Poss´ıvel” () como primitivo e
normalizar esse sistema.
Apˆendice A
alculo de Seq¨uentes Cl´assico
O alculo de seq¨uentes foi introduzido para a ogica cl´assica por Gentzen
em seu famoso trabalho [Gen69]. Uma dedu¸ao nesse alculo consiste de
seq¨uentes da forma Γ . Γ e ao seq¨uˆencias de ormulas chamadas
antecedente e sucedente respectivamente. Sejam Γ = {α
1
, α
2
, . . . , α
n
} e =
{β
1
, β
2
, . . . , β
n
}. Logo, o significado tencionado de Γ ´e α
1
α
2
. . . α
n
e de
´e β
1
β
2
. . . β
n
.
Regras para o alculo de seq¨uentes cl´assico de Gentzen ao mostradas a
seguir:
Regra axioma
α α
Id
Regras estruturais
Γ
Γ, α
L
w
(Enfraquecimento)
Γ
Γ α,
R
w
(Enfraquecimento)
Γ, α, α
Γ, α
L
c
(Contra¸ao)
Γ α, α,
Γ α,
R
c
(Contra¸ao)
Γ
, α, β, Γ

Γ
, β, α, Γ

L
x
(Permuta¸ao)
Γ
, α, β,

Γ
, β, α,

R
x
(Permuta¸ao)
Γ
α,
Γ

, α

Γ
, Γ

,

Cut
128
AP
ˆ
ENDICE A. C
´
ALCULO DE SEQ
¨
UENTES CL
´
ASSICO 129
Regras ogicas
Γ, α
Γ, α β
L
1
Γ, β
Γ, α β
L
2
Γ α, Γ β,
Γ α β,
R
Γ, α Γ, β
Γ, α β
L
Γ α,
Γ α β,
R
1
Γ β,
Γ α β,
R
2
Γ
α,
Γ

, β

Γ
, Γ

, α β
,

L
Γ, α β,
Γ α β,
R
Γ α,
Γ, ¬α
L
¬
Γ, α
Γ ¬α
R
¬
Γ, α
x
t
Γ, xα
L
Γ α
x
a
,
Γ xα,
R
(a ao ocorre em Γ ou )
Γ, α
x
a
Γ, xα
L
(a ao ocorre em Γ ou )
Γ α
x
t
,
Γ xα,
R
Apˆendice B
Sistema de Dedu¸ao Natural
Cl´assico
O sistema de dedu¸ao natural foi originalmente introduzido para a ogica
cl´assica por Gentzen em seu famoso trabalho [Gen69].
As regras do sistema de dedu¸ao natural cl´assico ao mostradas a seguir:
[α]
j
.
.
.
.
β
α β
I
( j)
α α β
β
E
α β
α β
I
α β
α
E
1
α β
β
E
2
130
AP
ˆ
ENDICE B. SISTEMA DE DEDUC¸
˜
AO NATURAL CL
´
ASSICO 131
α
α β
I
1
β
α β
I
2
α β
[α]
j
.
.
.
.
γ
[β]
k
.
.
.
.
γ
γ
E
( j,k)
α
x
a
xα
I
(a ao ocorre em qualquer
ormula topo da qual α
x
a
de-
pende.)
xα
α
x
t
E
α
x
t
xα
I
xα
[α
x
a
]
j
.
.
.
.
β
β
E
( j)
(a ao ocorre em xα, em β ou
em qualquer ormula topo da qual
a ocorrˆencia mais acima de β de-
pende, excluindo α
x
a
.)
[α]
j
.
.
.
.
¬α
I
¬( j)
α ¬α
E
¬
[¬α]
j
.
.
.
.
α
c( j)
Apˆendice C
Dedu¸c˜ao Natural para a ogica
Modal S4
Em [Pra65], Prawitz apresentou um sistema de dedu¸ao natural para a ogica
modal S4. Esse sistema extende o sistema de dedu¸ao natural cl´assico
adicionando regras de introdu¸ao e elimina¸ao para os operadores modais
“Necess´ario” () e “Poss´ıvel” ().
Prawitz tamb´em introduziu o conceito de ormula essencialmente modal
para normalizar seu sistema de dedu¸ao natural para a ogica modal S4.
Defini¸ao C.1 (F´ormula essencialmente modal em S4) O conjunto das ormulas
essencialmente modais na ogica modal S4 ´e definido indutivamente da seguinte
forma:
1. α ´e uma ormula essencialmente modal.
2. Se α e β ao ormulas essencialmente modais, ent˜ao α β e α β
tamb´em ao.
3. Se α
x
t
´e uma ormula essencialmente modal, ent˜ao xα tamb´em ´e.
4. ´e uma ormula essencialmente modal.
Primeiramente, Prawitz definiu as seguintes regras para o operador :
Veja Apˆendice B no qual um sistema de dedu¸ao natural cl´assico ´e apresentado
132
AP
ˆ
ENDICE C. DEDUC¸
˜
AO NATURAL PARA A L
´
OGICA MODAL S4133
Γ
.
.
.
.
α
α
I
(Todas as ormulas em Γ ao pre-
cedidas por .)
α
α
E
Nesse caso, o operador ´e tratado por defini¸ao usando a dualidade entre
e .
Em seguida, Prawitz introduziu um segundo sistema abranjendo o opera-
dor . Mas nesse segundo sistema, a regra de introdu¸ao para o operador
´e sutilmente diferente da que foi apresentada acima no primeiro sistema. A
seguir apresentamos as regras para os operadores e no segundo sistema
de Prawitz:
Γ
.
.
.
.
α
α
I
(Todas as ormulas em Γ ao da
forma γ ou ¬γ para qualquer
γ.)
α
α
E
α
α
I
α
Γ α
j
.
.
.
.
β
β
E
( j)
(Toda ormula em Γ ´e da forma
γ ou ¬γ para qualquer γ e β
´e da forma δ ou ¬δ para qual-
quer δ.)
Contudo, Prawitz percebeu que as regras acima ao ao adequadas ao
processo de normaliza¸ao. Dessa forma, ele formulou um terceiro sistema
normaliz´avel com as seguintes regras para o operador
:
Esse terceiro sistema ao oferece regras para o operador modal
AP
ˆ
ENDICE C. DEDUC¸
˜
AO NATURAL PARA A L
´
OGICA MODAL S4134
Γ
.
.
.
.
[β
1
. . . β
n
]
.
.
.
.
α
α
I
(β
1
. . . β
n
ao ormulas essencial-
mente modais e ao contˆem qual-
quer ocorrˆencia de um parˆametro
pr´oprio de uma aplica¸ao de I
ou
E
cujas premissas est˜ao acima de
α. β
i
, para cada 1 i n, ao
depende de qualquer hip´otese da
qual α tamb´em ao dependa.)
α
α
E
Apˆendice D
Regras do Sistema NDLL
α
j
.
.
.
.
β
α β
I
( j)
α α β
β
E
α β
α β
I
α β
α
j
β
k
.
.
.
.
γ
γ
E
( j,k)
α
j
β
k
.
.
.
.
αβ
I
( j,k)
αβ α
β
E
Γ
j
1
... j
n
.
.
.
.
α
Γ
j
1
... j
n
.
.
.
.
β
αβ
I
αβ
α
E
1
αβ
β
E
2
135
AP
ˆ
ENDICE D. REGRAS DO SISTEMA NDLL 136
α
α β
I
1
β
α β
I
2
α β
Γ
j
1
... j
n
α
k
1
.
.
.
.
γ
Γ
j
1
... j
n
β
k
2
.
.
.
.
γ
γ
E
(k
1
,k
2
)
α
x
a
xα
I
(a ao ocorre em qualquer
ormula topo da qual α
x
a
de-
pende.)
xα
α
x
t
E
α
x
t
xα
I
xα
α
x
a
j
.
.
.
.
β
β
E
( j)
(a ao ocorre em xα, em β ou
em qualquer ormula topo da qual
a ocorrˆencia mais acima de β de-
pende, excluindo α
x
a
.)
α
1
. . . α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(n 0, α
1
, . . . , α
n
ao ormulas
essencialmente !-modais e β
ao depende de nenhuma outra
ocorrˆencia de ormula topo al´em
de α
1
, . . . , α
n
. Assim, se n = 0, β
´e um teorema.)
!α
α
E
!
AP
ˆ
ENDICE D. REGRAS DO SISTEMA NDLL 137
α
?α
I
?
?
α β
1
. . . β
n
β
j
1
1
. . . β
j
n
n
α
k
.
.
.
.
γ
γ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
(n 0, β
1
, . . . , β
n
ao ormulas
essencialmente !-modais, γ ´e
ormula essencialmente ?-modal e
ao depende de qualquer ormula
topo al´em de β
1
, . . . , β
n
e α.)
α
α
j
α
j
.
.
.
.
β
β
C
!( j)
(α ´e essencialmente !-modal.)
α β
β
W
!
(α ´e essencialmente !-modal.)
1
I
1
1 α
α
E
1
α
j
.
.
.
.
α
I
( j)
α α
E
α
j
.
.
.
.
α
c( j)
Apˆendice E
Regras para Constantes
Aditivas
Na ogica linear, existem duas outras constantes “True” () e “Zero” (0)
consideradas aditivas. ´e equivalente a uma ormula do tipo αα
enquanto
0 ´e equivalente a uma ormula do tipo αα
. Assim, ´e o dual de 0 e vice-
versa. Portanto, as seguintes ormulas ao ambas alidas:
0
0
No alculo de seq¨uentes linear, as constantes aditivas e 0 ao obtidas
pelas seguintes regras axiomas:
Γ, 0
L
0
(Γ ao vazio)
Γ ,
R
T
(Γ ao vazio)
No sistema de dedu¸ao natural, 0 pode ser considerada como essencial-
mente !-modal, a que o seq¨uente 0 !0 ´e provado atrav´es da regra L
0
, bem
como 1 pode ser considerada essencialmente ?-modal, a que o seq¨uente ?1 1
´e provado atrav´es da regra R
T
.
Regras no sistema de dedu¸ao natural para e 0 ao como segue:
Γ
1
.
.
.
.
α
1
. . .
Γ
n
.
.
.
.
α
n
I
(n 1 e Γ
1
. . . Γ
n
ao vazio)
0 α
1
. . . α
n
β
E
0
(n 0)
138
AP
ˆ
ENDICE E. REGRAS PARA CONSTANTES ADITIVAS 139
Para que o processo de normaliza¸ao inclua essas regras para as constantes
aditivas, ao necess´arias redu¸oes assegurando que uma dedu¸ao normal Π
observe as seguintes condi¸oes:
i) Seja α uma premissa de I
, enao α ´e uma ormula topo em Π;
ii) Seja α uma premissa menor de E
0
, enao α ´e uma ormula topo em Π;
iii) Seja α a conclus˜ao de E
0
, enao α ao ´e premissa intermedi´aria de
qualquer regra em Π.
Apˆendice F
Provas de Incompletude para
NDLL’ e NDLL”
F.1 Incompletude do sistema NDLL’
Seja NDLL’ o sistema de dedu¸ao natural obtido de NDLL pela substitui¸ao
da regra I
!
pela regra I
!
mostrada abaixo:
!α
1
. . . !α
n
!α
j
1
1
. . . !α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
I
!
( j
1
,..., j
n
)
(n 0 e β ao depende de nenhu-
ma outra ocorrˆencia de ormula
topo al´em de !α
1
, . . . , !α
n
. Assim,
se n = 0, β ´e um teorema.)
Podemos notar que a regra I
!
´e um caso particular da nossa regra I
!
.
Logo, podemos dizer que NDLL ´e uma generaliza¸ao de NDLL’, e portanto,
NDLL’ ´e correto e fracamente normaliz´avel da mesma forma que NDLL.
Nesse apˆendice, no entanto, queremos demonstrar que NDLL’ ´e incompleto.
Provamos ent˜ao o seguinte Teorema:
Teorema F.1 (Incompletude do sistema NDLL’) ao existe dedu¸oes em
NDLL’ para todos os teoremas da ogica linear.
140
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”141
Por redu¸ao ao absurdo, assumimos o contr´ario, ou seja, para cada teo-
rema da ogica linear existe pelo menos uma dedu¸ao em NDLL’ que o prova.
Logo, em NDLL’ existe uma dedu¸ao normal Π para o teorema da ogica li-
near [(?α)
], (?α)
!(α
) sendo α uma ormula atˆomica diferente de e 1
.
Sem perda de generalidade, assumimos que Π ´e a menor
entre todas poss´ıveis
dedu¸oes normais em NDLL’ para [(?α)
], (?α)
!(α
). Por ser normal, Π
obedece o princ´ıpio da subf´ormula e todas as ormulas que ocorrem em Π
pertencem ao seguinte conjunto:
F = {(?α)
, !(α
), (?α)
, (!(α
))
, α, α
, α
, ?α, ⊥}
Logo, o conjunto das regras de inferˆencias que ocorrem em Π ´e um subcon-
junto pr´oprio de {I
!
,E
!
,I
?
,E
?
,C
!
,W
!
,I
,E
,
c
}. Al´em disso, as ormulas (?α)
,
(!(α
))
e α
o ocorrem em Π se forem hip´oteses descartadas por aplica¸ao
de
c
.
Como !(α
) ´e a ormula final de Π, temos os seguintes casos dependendo
de r(Π):
1. r(Π) ´e I
!
:
Nesse caso, a premissa mais a direita de r(Π) ´e α
e, pelas restri¸oes da
regra I
!
, o depende de ormulas topo da forma !β. Logo, as suposi¸oes
da forma (?α)
ocorrem acima de premissas intermedi´arias de r(Π).
Para 1 i n, Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
]
Σ
1
!β
1
. . .
[(?α)
] (?α)
Σ
i
!β
i
. . .
[(?α)
]
Σ
n
!β
n
!β
j
1
1
. . . !β
j
n
n
Σ
n+1
α
!(α
)
I
!
( j
1
,..., j
n
)
As premissas intermedi´arias !β
1
, . . . , !β
n
de r(Π) ao dependem de qual-
quer outra ormula topo al´em das que tˆem a forma (?α)
, pois a con-
clus˜ao !(α
) de r(Π) tamem o depende de ormulas topo da forma
(?α)
.
a que as premissas intermedi´arias !β
1
, . . . , !β
n
pertencem a F, ao todas
da forma !(α
). Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa
intermedi´aria !β
i
. Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e ´e menor que Π, um absurdo.
[(?α)
], (?α)
!(α
) ´e facilmente demonstrado no alculo de seq¨uentes linear para
qualquer α. A restri¸ao “sendo α uma ormula atˆomica diferente de e 1 facilita nossa
demonstra¸ao da incompletude do sistema NDLL’
Em rela¸ao ao tamanho das dedu¸oes em NDLL’
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”142
2. r(Π) ´e E
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
!!(α
)
!(α
)
E
!
No entanto a premissa !!(α
) de r(Π) ao pertence a F, um absurdo.
3. r(Π) ´e C
!
:
Nesse caso, por pertencer a F, a premissa maior de r(Π) ´e da forma
!(α
) ou da forma (?α)
. Logo temos os seguintes casos:
(a) A premissa maior de r(Π) ´e da forma !(α
):
Nesse caso Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
]
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
C
!
( j)
Al´em de suposi¸oes da forma (?α)
, a premissa maior !(α
) ao
depende de qualquer outra ormula topo, pois a ormula final de
Π tamb´em o depende de ormulas topo da forma (?α)
.
a que, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um teorema
da ogica linear, a premissa maior !(α
) depende de pelo menos
uma ormula topo da forma (?α)
. Logo Π pode ser reapresentada
da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
C
!
( j)
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa maior
!(α
) de r(Π). Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal
[(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e Π
´e menor que Π, um absurdo.
(b) A premissa maior de r(Π) ´e da forma (?α)
:
Nesse caso Π ´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”143
[(?α)
]
Σ
1
(?α)
(?α)
j
(?α)
j
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
C
!
( j)
Al´em de ormulas topo da forma (?α)
, a premissa menor !(α
)
ao depende de qualquer outra ormula topo, pois a ormula final
de Π tamb´em o depende de ormulas topo da forma (?α)
.
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa menor
!(α
) de r(Π). Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e Π
´e menor que Π, um absurdo.
4. r(Π) ´e W
!
:
Nesse caso, por pertencer a F, a premissa maior de r(Π) ´e da forma
!(α
) ou da forma (?α)
. Logo temos os seguintes casos:
(a) A premissa maior de r(Π) ´e da forma !(α
):
Nesse caso Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
]
Σ
1
!(α
)
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
W
!
Al´em de suposi¸oes da forma (?α)
, a premissa maior !(α
) ao
depende de qualquer outra ormula topo, pois a ormula final de
Π tamb´em o depende de ormulas topo da forma (?α)
.
a que, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um teorema
da ogica linear, a premissa maior !(α
) depende de pelo menos
uma ormula topo da forma (?α)
. Logo Π pode ser reapresentada
da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
!(α
)
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
W
!
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa maior
!(α
) de r(Π). Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e Π
´e menor que Π, um absurdo.
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”144
(b) A premissa maior de r(Π) ´e da forma (?α)
:
Nesse caso Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
]
Σ
1
(?α)
[(?α)
]
Σ
2
!(α
)
!(α
)
W
!
Al´em de suposi¸oes da forma (?α)
, a premissa menor !(α
) ao
depende de qualquer outra ormula topo, pois a ormula final de
Π tamb´em o depende de ormulas topo da forma (?α)
.
a que, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um teorema
da ogica linear, a premissa menor !(α
) depende de pelo menos
uma ormula topo da forma (?α)
. Logo Π pode ser reapresentada
da seguinte forma:
[(?α)
]
Σ
1
(?α)
[(?α)
] (?α)
Σ
2
!(α
)
!(α
)
W
!
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa maior
!(α
) de r(Π). Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e Π
´e menor que Π, um absurdo.
5. r(Π) ´e
c
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
j
Σ
!(α
)
c
( j)
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela ocorrˆencia de ilustrada
acima. Logo Π
´e a menor dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
e ´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
Temos os seguintes casos dependendo de r(Π
):
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”145
(a) r(Π
) ´e E
!
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
!
E
!
No entanto a premissa ! de r(Π
) ao pertence a F, um absurdo.
(b) r(Π
) ´e E
?
:
Seja ?β a premissa maior de r(Π
). Por pertencer a F, ?β ´e da
forma ?α. Como, para α atˆomica e diferente de 1, ?α ao ´e um
teorema da ogica linear, ?β depende de p elo menos uma ormula
topo da forma (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os
seguintes casos:
i. ?β depende de pelo menos uma ocorrˆencia de (?α)
e da
ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
[(?α)
]
Σ
2
γ
1
. . .
[(?α)
]
Σ
n+1
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
α
k
1
Σ
n+2
E
?
( j
1
,..., j
n
,k
1
)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa maior
?α de r(Π
). Π

´e a menor dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
?α e ´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
Temos os seguintes casos dependendo de r(Π

):
A. r(Π

) ´e E
!
:
Nesse caso Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1.1
!?α
?α
E
!
No entanto a ormula !?α ao pertence a F, um absurdo.
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”146
B. r(Π

) ´e I
?
:
Nesse caso Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1.1
α
?α
I
?
Sabemos que NDLL’ ´e correto. Logo ao existe dedu¸ao
de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
α considerando α atˆomica
e diferente de 1, um absurdo.
C. r(Π

) ´e E
?
:
Seja ?δ a premissa maior de r(Π

). Por pertencer a F, ?δ
´e da formai ?α. Como, para α atˆomica e diferente de 1,
?α ao ´e um teorema da ogica linear, ?δ depende de pelo
menos uma ormula topo da forma (?α)
ou da ormula
topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os seguintes casos:
?δ depende de pelo menos uma ocorrˆencia de (?α)
e da
ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
[(?α)
]
Σ
2
ϕ
1
. . .
[(?α)
]
Σ
m+1
ϕ
m
ϕ
j
n+1
1
. . . ϕ
j
n+m
m
α
k
2
Σ
m+2
?α
?α
E
?
( j
n+1
,..., j
n+m
,k
2
)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada por ?δ. Π

´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
?α
e Π

´e menor que Π

, um absurdo.
?δ depende apenas de ormulas topo da forma (?α)
e
de pelo menos uma ocorrˆencia delas:
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada por ?δ. Π

´e uma dedu¸ao de [(?α)
], (?α)
ndll’
?α. Como NDLL’
´e correto, tal dedu¸ao ao pode existir nesse sistema,
um absurdo.
?δ depende apenas de (!(α
))
:
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada por ?δ. Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
?α
Temos os seguintes casos dependendo de r(Π

):
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”147
r(Π

) ´e E
!
:
Esse caso ´e similar ao caso 5.(b).i.A.
r(Π

) ´e I
?
:
Esse caso ´e similar ao caso 5.(b).i.B.
r(Π

) ´e E
?
:
Seja ?ψ a premissa maior de r(Π

). Por pertencer
a F, ?ψ ´e da forma ?α. Como, para α atˆomica e
diferente de 1, ?α ao ´e um teorema da ogica linear,
?ψ depende da ormula topo (!(α
))
.
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada por ?ψ.
Π

´e uma dedu¸ao normal de (!(α
))
ndll’
?α e ´e
menor que Π

, um absurdo.
r(Π

) ´e C
!
:
Por pertencer a F, a premissa maior de r(Π

) ´e da
forma !(α
) ou da forma (?α)
. Assim, temos os
seguintes casos:
* A premissa maior de r(Π

) ´e da forma !(α
):
Como, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao
´e um teorema da ogica linear, a premissa maior de
r(Π

) depende da ormula topo (!(α
))
.
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela pre-
missa maior !(α
) de r(Π

). Π

´e uma dedu¸ao
de (!(α
))
ndll’
!(α
). Como NDLL’ ´e correto, tal
dedu¸ao ao pode existir, um absurdo.
* A premissa maior de r(Π

) ´e da forma (?α)
:
Como, para α atˆomica e diferente de , (?α)
ao
´e um teorema da ogica linear, a premissa maior de
r(Π

) depende da ormula topo (!(α
))
.
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela pre-
missa maior (?α)
de r(Π

). Π

´e uma dedu¸ao
de (!(α
))
ndll’
(?α)
. Como NDLL’ ´e correto, tal
dedu¸ao ao pode existir, um absurdo.
r(Π

) ´e W
!
:
Essa caso ´e similar ao caso anterior no qual r(Π

) ´e
C
!
.
r(Π

) ´e
c
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”148
(!(α
))
(?α)
l
Σ
1.1.1
?α
c
(l)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela pre-
missa de r(Π

). Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
(?α)
Σ
1.1.1
Π

´e uma dedu¸ao normal de (!(α
))
, (?α)
ndll’
. Como (?α)
´e uma suposi¸ao de Π

, podemos
dizer que Π

tamb´em ´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (!(α
))
, (?α)
ndll’
e ´e menor que Π
, um
absurdo.
D. r(Π

) ´e C
!
:
Nesse caso, por pertencer a F a premissa maior de r(Π

) ´e
da forma !(α
) ou da forma (?α)
. Logo temos os seguintes
casos:
A premissa maior de r(Π

) ´e da forma !(α
):
Como, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um
teorema da ogica linear, a premissa maior de r(Π

) de-
pende de pelo menos uma ormula topo da forma (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os seguintes
casos:
A premissa maior de r(Π

) depende de pelo menos
uma ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma
(!(α
))
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1.1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
]
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
Sabemos que NDLL’ ´e correto. Logo ao existe dedu¸ao
de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
!(α
) considerando α
atˆomica e diferente de , um absurdo.
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”149
A premissa maior de r(Π

) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia
delas:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1.1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
] (!(α
))
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
No entanto, a subdedu¸ao determinada pela premissa
maior !(α
) ´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e ´e menor que Π, um absurdo.
A premissa maior de r(Π

) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
] (?α)
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
Sabemos que NDLL’ ´e correto. Logo ao existe dedu¸ao
de (!(α
))
ndll’
!(α
) considerando α atˆomica e difer-
ente de , um absurdo.
A premissa maior de r(Π

) ´e da forma (?α)
:
Como, para α atˆomica e diferente de , (?α)
ao ´e um
teorema da ogica linear, a premissa maior de r(Π

) de-
pende de pelo menos uma ormula topo da forma (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os seguintes
casos:
A premissa maior de r(Π

) depende de pelo menos
uma ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma
(!(α
))
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1.1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
]
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”150
Sabemos que NDLL’ ´e correto. Logo ao existe dedu¸ao
de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
(?α)
considerando α
atˆomica e diferente de , um absurdo.
A premissa maior de r(Π

) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia
delas:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1.1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
] (!(α
))
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
No entanto, a subdedu¸ao determinada pela premissa
menor ?α ´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
?α e ´e menor que Π

, um absurdo.
A premissa maior de r(Π

) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
] (?α)
Σ
1.2
?α
?α
C
!
(l)
Sabemos que NDLL’ ´e correto. Logo ao existe dedu¸ao
de (!(α
))
ndll’
(?α)
considerando α atˆomica e dife-
rente de , um absurdo.
E. r(Π

) ´e W
!
:
Esse caso ´e similar ao ´ultimo caso no qual r(Π

) ´e C
!
.
F. r(Π

) ´e
c
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
(?α)
l
Σ
1.1
?α
c
(l)
No entanto, a subdedu¸ao determinada pela ocorrˆencia
de ilustrada acima em Π

´e uma dedu¸ao normal de
[(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
e ´e menor que Π
, um ab-
surdo.
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”151
ii. ?β depende apenas de ormulas topo da forma (?α)
e de pelo
menos uma ocorrˆencia delas:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
?α
[(?α)
]
Σ
2
γ
1
. . .
[(?α)
]
Σ
n+1
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
α
k
1
Σ
n+2
E
?
( j
1
,..., j
n
,k
1
)
Por ser correto, o sistema NDLL’ ao prova [(?α)
], (?α)
ndll’
?α considerando α atˆomica e diferente de 1.
iii. ?β depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
?α
[(?α)
]
Σ
2
γ
1
. . .
[(?α)
] (?α)
Σ
i+1
γ
i
. . .
[(?α)
]
Σ
n+1
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
α
k
1
Σ
n+2
E
?
( j
1
,..., j
n
,k
1
)
Para 1 i n.
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa maior
?α. Π

´e da seguinte forma:
(!(
α
))
Σ
1
?α
Temos os seguintes casos dependendo de r(Π

):
A. r(Π

) ´e E
!
:
Esse caso ´e similar ao caso 5.(b).i.A.
B. r(Π

) ´e I
?
:
Esse caso ´e similar ao caso 5.(b).i.B.
C. r(Π

) ´e E
?
:
Seja ?ψ a premissa maior de r(Π

). Por pertencer a F, ?ψ
´e da forma ?α. Como, para α atˆomica e diferente de 1, ?α
ao ´e um teorema da ogica linear, ?ψ depende da ormula
topo (!(α
))
. Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada
por ?ψ. Π

´e uma dedu¸ao normal de (!(α
))
ndll’
?α e ´e
menor que Π

, um absurdo.
D. r(Π

) ´e C
!
:
Nesse caso, por pertencer a F, a premissa maior de r(Π

)
´e da forma !(α
) ou da forma (?α)
. Logo temos um dos
seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”152
A premissa maior de r(Π

) ´e da forma !(α
):
Como, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um
teorema da ogica linear, a premissa maior de r(Π

) de-
pende da ormula topo (!(α
))
. Seja Π

a subdedu¸ao
de Π

determinada pela premissa maior !(α
). Π

´e
uma dedu¸ao normal de (!(α
))
ndll’
!(α
). No entanto,
como NDLL’ ´e correto, tal prova ao pode existir con-
siderando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
A premissa maior de r(Π

) ´e da forma (?α)
:
Como, para α atˆomica e diferente de , (?α)
ao ´e um
teorema da ogica linear, a premissa maior de r(Π

) de-
pende da ormula topo (!(α
))
. Seja Π

a subdedu¸ao
de Π

determinada pela premissa maior (?α)
. Π

´e
uma dedu¸ao normal de (!(α
))
ndll’
(?α)
. No en-
tanto, como NDLL’ ´e correto, tal prova ao pode existir
considerando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
E. r(Π

) ´e W
!
:
Esse caso ´e similar ao anterior no qual r(Π

) ´e C
!
.
F. r(Π

) ´e
c
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
(?α)
l
Σ
1.1
?α
c
(l)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela premissa
de r(Π

). Π

´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
,
(!(α
))
ndll’
e Π

´e menor que Π
, um absurdo.
(c) r(Π
) ´e C
!
:
Nesse caso, por pertencer a F, a premissa maior de r(Π
) ´e da
forma !(α
) ou da forma (?α)
. Logo temos um dos seguintes
casos:
i. A premissa maior de r(Π
) ´e da forma !(α
):
Como, para α atˆomica e diferente de , !(α
) ao ´e um teo-
rema da ogica linear, a premissa maior de r(Π
) depende de
pelo menos uma ormula topo da forma (?α)
ou da ormula
topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os seguintes casos:
A. A premissa maior de r(Π
) depende de pelo menos uma
ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”153
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
]
Σ
2
C
!
(l)
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para [(?α)
], (?α)
,
(!(α
))
ndll’
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de
, um absurdo.
B. A premissa maior de r(Π
) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia delas:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
] (!(α
))
Σ
2
C
!
(l)
No entanto, a sub dedu¸ao determinada pela premissa maior
!(α
) de r(Π
) ´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e ´e menor que Π, um absurdo.
C. A premissa maior de r(Π
) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
!(α
)
l
!(α
)
l
[(?α)
] (?α)
Σ
2
C
!
(l)
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll’
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um ab-
surdo.
ii. A premissa maior de r(Π
) ´e da forma (?α)
:
Como, para α atˆomica e diferente de , (?α)
ao ´e um teo-
rema da ogica linear, a premissa maior de r(Π
) depende de
pelo menos uma ormula topo da forma (?α)
ou da ormula
topo (!(α
))
. Temos ent˜ao os seguintes casos:
A. A premissa maior de r(Π
) depende de pelo menos uma
ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”154
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
]
Σ
2
C
!
(l)
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para [(?α)
], (?α)
,
(!(α
))
ndll’
(?α)
considerando α atˆomica e diferente de
, um absurdo.
B. A premissa maior de r(Π
) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia delas:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
] (!(α
))
Σ
2
C
!
(l)
No entanto, a sub dedu¸ao determinada pela premissa menor
de r(Π
) ´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
e ´e menor que Π
, um absurdo.
C. A premissa maior de r(Π
) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
(?α)
(?α)
l
(?α)
l
[(?α)
] (?α)
Σ
2
C
!
(l)
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll’
(?α)
considerando α atˆomica e diferente de , um ab-
surdo.
(d) r(Π
) ´e W
!
:
Essa caso ´e similar ao caso anterior no qual r(Π
) ´e C
!
.
(e) r(Π
) ´e E
:
As premissas de r(Π
) pertencem a F. Logo temos um dos seguintes
casos:
i. As premissas de r(Π
) ao α e α
:
Como nem α nem α
ao teoremas da ogica linear, cada
uma das premissas de r(Π
) depende de pelo menos uma das
ormulas topo da forma (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
.
Logo temos os seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”155
A. A premissa menor de r(Π
) depende de pelo menos uma
ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
α
[(?α)
] (?α)
Σ
2
α
E
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para [(?α)
],
(?α)
, (!(α
))
ndll’
α considerando α atˆomica e diferente
de 1, um absurdo.
B. A premissa menor de r(Π
) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia delas:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
α
[(?α)
] (!(α
))
Σ
2
α
E
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para [(?α)
], (?α)
ndll’
α considerando α atˆomica e diferente de 1, um ab-
surdo.
C. A premissa menor de r(Π
) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
α
[(?α)
] (?α)
Σ
2
α
E
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll’
α considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
ii. As premissas de r(Π
) ao ?α e (?α)
:
Como nem ?α nem (?α)
ao teoremas da ogica linear, cada
uma das premissas de r(Π
) depende de pelo menos uma das
ormulas topo da forma (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
.
Logo temos os seguintes casos:
A. A premissa menor de r(Π
) depende de pelo menos uma
ocorrˆencia de (?α)
e da ormula topo da forma (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”156
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
[(?α)
] (?α)
Σ
2
(?α)
E
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
menor ?α de r(Π
). Podemos notar que Π

´e uma dedu¸ao
normal de [(?α)
], (?α)
, (!(α
))
ndll’
?α. No caso 5.(b).i.
mostramos a solu¸ao para uma dedu¸ao Π

igual. Assim,
o presente caso ´e resolvido de forma similar.
B. A premissa menor de r(Π
) depende apenas de ormulas
topo da forma (?α)
e de pelo menos uma ocorrˆencia delas:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
?α
[(?α)
] (!(α
))
Σ
2
(?α)
E
Como NDLL’ ´e correto, ao existe prova para [(?α)
], (?α)
ndll’
?α considerando α atˆomica e diferente de 1, um ab-
surdo.
C. A premissa menor de r(Π
) depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
?α
[(?α)
] (?α)
Σ
2
(?α)
E
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
menor ?α de r(Π
). Podemos notar que Π

´e uma dedu¸ao
normal de (!(α
))
ndll’
?α. No caso 5.(b).iii. mostramos
a solu¸ao para uma dedu¸ao Π

igual. Assim, o presente
caso ´e resolvido de forma similar.
iii. As premissas de r(Π
) ao !(α
) e (!(α
))
:
Como (!(α
))
ao ´e um teorema da ogica linear, a premissa
maior de r(Π
) depende de pelo menos uma ormula topo. a
que, pelo princ´ıpio da subf´ormula, (!(α
))
o pode ocorrer
em Π como ormula topo, a premissa maior de r(Π
) ´e uma
ormula topo e depende de si mesma. Como !(α
) tamb´em
ao ´e um teorema da ogica linear, a premissa menor de r(Π
)
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”157
depende de pelo menos uma ormula topo da forma (?α)
e
Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
Σ
1
!(α
) (!(α
))
E
No entanto, a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
menor de r(Π
) ´e uma dedu¸ao normal de [(?α)
], (?α)
ndll’
!(α
) e ´e menor do que Π, um absurdo.
iv. As premissas de r(Π
) ao (?α)
e (?α)
:
Como (?α)
ao ´e um teorema da ogica linear, a premissa
maior de r(Π
) depende de pelo menos uma ormula topo.
a que, pelo princ´ıpio da subf´ormula, (?α)
o pode o correr
em Π como ormula topo, a premissa maior de r(Π
) ´e uma
ormula top o e depende de si mesma. No entanto, a ormula
final de Π
o depende de ormulas topo da forma (?α)
ou
(!(α
))
. Assim, a premissa maior de r(Π
) ao poderia ser da
forma (?α)
, um absurdo.
(f) r(Π
) ´e
c
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
[(?α)
] (?α)
(!(α
))
k
Σ
1
c
(k)
No entanto,
ao pertence a F, um absurdo.
F.2 Incompletude do sistema NDLL”
Seja NDLL” o sistema de dedu¸ao natural obtido de NDLL pela substitui¸ao
respectiva das regras I
!
, E
?
, C
!
e W
!
pelas regras I
!
’, E
?
’, C
!
e W
!
mostradas
abaixo:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”158
!α
1
. . . !α
n
!α
j
1
1
. . . !α
j
n
n
.
.
.
.
β
!β
I
!
( j
1
,..., j
n
)
(n 0 e β ao depende de nenhu-
ma outra ocorrˆencia de ormula
topo al´em de !α
1
, . . . , !α
n
. Assim,
se n = 0, β ´e um teorema.)
?α !β
1
. . . !β
n
!β
j
1
1
. . . !β
j
n
n
α
k
.
.
.
.
γ
γ
E
?
( j
1
,..., j
n
,k)
(n 0, γ ´e da forma ?δ ou
e ao depende de qualquer
ocorrˆencia de ormula topo al´em
de !β
1
, . . . , !β
n
e α.)
!α
!α
j
!α
j
.
.
.
.
β
β
C
!
( j)
!α β
β
W
!
Podemos notar que NDLL ´e uma generaliza¸ao de NDLL”, e portanto,
NDLL” ´e correto e fracamente normaliz´avel da mesma forma que NDLL.
Nesse apˆendice, no entanto, queremos demonstrar que NDLL” ´e incompleto.
Provamos ent˜ao o seguinte Teorema:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”159
Teorema F.2 (Incompletude do sistema NDLL”) ao existe dedu¸oes em
NDLL” para todos os teoremas da ogica linear.
Por redu¸ao ao absurdo, assumimos o contr´ario, ou seja, para cada teo-
rema da ogica linear existe pelo menos uma dedu¸ao em NDLL” que o prova.
Logo, em NDLL” existe uma dedu¸ao normal Π para o teorema da ogica li-
near (?α)
!(α
) sendo α uma ormula atˆomica diferente de e 1
. Sem
perda de generalidade, assumimos que Π ´e a menor
§
entre todas poss´ıveis
dedu¸oes normais em NDLL” para (?α)
!(α
). Por ser normal, Π obedece
o princ´ıpio da subf´ormula e todas as ormulas que ocorrem em Π pertencem
ao seguinte conjunto:
F = {(?α)
, !(α
), (?α)
, (!(α
))
, α, α
, α
, ?α, ⊥}
Logo, o conjunto das regras de inferˆencias que ocorrem em Π ´e um sub-
conjunto pr´oprio de {I
!
,E
!
,I
?
,E
?
,C
!
,W
!
,I
,E
,
c
}. Al´em disso, as ormulas
(?α)
, (!(α
))
e α
o ocorrem em Π se forem hip´oteses descartadas por
aplica¸ao de
c
.
Como !(α
) ´e a ormula final de Π, temos os seguintes casos dependendo
de r(Π):
1. r(Π) ´e I
!
’:
Nesse caso, α
´e a ´ultima premissa de r(Π) e, pelas restri¸oes da regra
I
!
’, o depende de ormulas topo da forma !δ. Assim, a ormula topo
(?α)
ocorre necessariamente acima de uma premissa intermedi´aria de
r(Π). Dessa forma, para 1 i n, Π seria da seguinte forma:
Σ
1
!β
1
. . .
(?α)
Σ
i
!β
i
. . .
Σ
n
!β
n
!β
j
1
1
. . . !β
j
i
i
. . . !β
j
n
n
Σ
n+1
α
!(α
)
I
!
( j
1
,..., j
n
)
Como a premissa intermedi´aria !β
i
pertence a F, !β
i
´e da forma !(α
).
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa intermedi´aria
!β
i
. Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de (?α)
ndll”
!(α
)
e Π
´e menor que Π, um absurdo.
(?α)
!(α
) ´e facilmente demonstrado no alculo de seq¨uentes linear para qualquer α.
A restri¸ao “sendo α uma ormula atˆomica diferente de e 1 facilita nossa demonstra¸ao
da incompletude do sistema NDLL”
§
Em rela¸ao ao tamanho das dedu¸oes em NDLL”
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”160
2. r(Π) ´e E
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
!!(α
)
!(α
)
E
!
No entanto a premissa !!(α
) de r(Π) ao pertence a F, um absurdo.
3. r(Π) ´e C
!
’:
Seja δ a premissa maior de r(Π). Pela restri¸ao da regra C
!
’, o s´ımbolo
principal de δ ´e !. Como pertence a F, δ ´e da forma !(α
). a que !(α
)
ao ´e um teorema da ogica linear, δ depende da ormula topo (?α)
e
Π ´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
Σ
2
!(α
)
!(α
)
C
!
( j)
Al´em da ormula topo (?α)
, δ ao depende de qualquer outra ormula
topo, pois a ormula final de Π tamb´em o depende de (?α)
.
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela premissa maior δ de r(Π).
Podemos notar que Π
´e uma dedu¸ao normal de (?α)
ndll”
!(α
) e Π
´e menor que Π, um absurdo.
4. r(Π) ´e W
!
’:
Nesse caso, Π seria da seguinte forma:
Σ
1
!β
Σ
2
!(α
)
!(α
)
W
!
Por pertencer a F, !β ´e da forma !(α
). Como !(α
) ao ´e um teorema
da ogica linear, ambas as premissas de r(Π) dependem de pelo menos
uma ormula topo. No entanto, a ormula final de Π depende apenas
de uma ocorrˆencia de (?α)
, um absurdo.
5. r(Π) ´e
c
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”161
(?α)
(!(α
))
j
Σ
!(α
)
c
( j)
Seja Π
a subdedu¸ao de Π determinada pela ocorrˆencia de ilustrada
acima. Assim Π
´e a menor dedu¸ao normal de (?α)
, (!(α
))
ndll”
e ´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
Temos os seguintes casos dependendo de r(Π
):
(a) r(Π
) ´e E
!
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
1
!
E
!
No entanto a premissa ! de r(Π
) ao pertence a F, um absurdo.
(b) r(Π
) ´e E
?
’:
Seja ?β a premissa maior de r(Π
). Por pertencer a F, ?β ´e da forma
?α. Como ?α ao ´e um teorema da ogica linear, ?β depende de
pelo menos uma das ormulas topo (?α)
e (!(α
))
. Assim, temos
os seguintes casos:
i. ?β depende de ambas ormulas topo (?α)
e (!(α
))
:
Nesse caso, Π
seria da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
Σ
2
!γ
1
. . .
Σ
n+1
!γ
n
!γ
j
1
. . . !γ
j
n
α
k
Σ
n+2
E
?
( j
1
,..., j
n
,k)
Podemos notar que as premissas intermedi´arias !γ
1
, . . . , !γ
n
ao dependem de qualquer ormula topo, pois a ormula fi-
nal de Π
tamb´em ao depede de ormulas topo al´em de
uma ocorrˆencia de (?α)
e de uma ocorrˆencia (!(α
))
. Logo,
!γ
1
, . . . , !γ
n
ao teoremas da ogica linear. Como F ao cont´em
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”162
qualquer teorema da ogica linear para α atˆomica e diferente
de e 1, enao n = 0, r(Π
) ao possui premissas inter-
medi´arias, e Π
´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
1
?α
α
k
Σ
2
E
?
(k)
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para α
ndll”
con-
siderando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
ii. ?β depende apenas de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
?α
(!(α
))
Σ
2
!(α
)
!(α
)
j
α
k
Σ
3
E
?
( j,k)
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll”
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
iii. ?β depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
?α
(?α)
Σ
2
!(α
)
!(α
)
j
α
k
Σ
2
E
?
( j,k)
Seja Π

uma subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
intemedi´aria !(α
). Podemos notar que Π

´e uma dedu¸ao
normal de (?α)
ndll”
!(α
) e Π

´e menor que Π, um absurdo.
(c) r(Π
) ´e C
!
’:
Seja !β a premissa maior de r(Π
). Por pertencer a F, !β ´e da
forma !(α
). Como !(α
) ao ´e um teorema da ogica linear, !β
depende de pelo menos uma das ormulas topo (?α)
e (!(α
))
.
Assim, temos os seguintes casos:
i. !β depende de ambas ormulas topo (?α)
e (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
Σ
2
C
!
( j)
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”163
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para !(α
), !(α
)
ndll”
considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
ii. !β depende apenas de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
(!(α
))
Σ
2
C
!
( j)
Seja Π

uma subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
maior !(α
). Podemos notar que Π

´e uma dedu¸ao normal
de (?α)
ndll”
!(α
) e Π

´e menor que Π, um absurdo.
iii. !β depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
(?α)
Σ
2
C
!
( j)
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll”
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
(d) r(Π
) ´e W
!
’:
Seja !β a premissa maior de r(Π
). Por pertencer a F, !β ´e da
forma !(α
). Como !(α
) ao ´e um teorema da ogica linear, !β
depende de pelo menos uma das ormulas topo (?α)
e (!(α
))
.
Assim, temos os seguintes casos:
i. !β depende de ambas ormulas topo (?α)
e (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
Σ
2
W
!
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para
ndll”
, um
absurdo.
ii. !β depende apenas de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
!(α
)
(!(α
))
Σ
2
W
!
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”164
Seja Π

uma subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
maior !(α
). Podemos notar que Π

´e uma dedu¸ao normal
de (?α)
ndll”
!(α
) e Π

´e menor que Π, um absurdo.
iii. !β depende apenas de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
(?α)
Σ
2
W
!
( j)
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll”
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um absurdo.
(e) r(Π
) ´e E
:
As premissas de r(Π
) pertencem a F. Logo temos um dos seguintes
casos:
i. As premissas de r(Π
) ao α e α
:
Como α e α
ao ao teoremas da ogica linear, cada uma das
premissas de r(Π
) depende ou da ormula topo (?α)
ou da
ormula topo (!(α
))
. Assim temos os seguintes casos:
A. α depende de (?α)
e α
depende de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
α
(!(α
))
Σ
2
α
E
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (?α)
ndll”
α considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
B. α depende de (!(α
))
e α
depende de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
α
(?α)
Σ
2
α
E
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (!(α
))
ndll”
α considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
ii. As premissas de r(Π
) ao ?α e (?α)
:
Como ?α e (?α)
ao ao teoremas da ogica linear, cada uma
das premissas de r(Π
) depende ou da ormula topo (?α)
ou
da ormula topo (!(α
))
. Assim temos os seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”165
A. ?α depende de (?α)
e (?α)
depende de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
?α
(!(α
))
Σ
2
(?α)
E
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova para (?α)
ndll”
?α considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
B. ?α depende de (!(α
))
e (?α)
depende de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1
?α
(?α)
Σ
2
(?α)
E
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
menor ?α de r(Π
). Π

´e uma menor dedu¸ao normal de
(!(α
))
ndll”
?α. Temos os seguintes casos dependendo de
r(Π

):
r(Π

) ´e I
?
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
α
?α
I
?
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova de (!(α
))
ndll”
α considerando α atˆomica e diferente de 1, um absurdo.
r(Π

) ´e E
?
’:
Por pertencer a F, a premissa maior de r(Π

) ´e da forma
?α. Como ?α ao ´e um teorema da ogica linear, a pre-
missa maior de r(Π

) depende da ormula topo (!(α
))
.
Podemos observar que Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
?α
α
j
Σ
1.2
?α
?α
E
?
( j)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela pre-
missa maior ?α de r(Π

). Π

´e uma dedu¸ao normal
de (!(α
))
ndll”
?α e ´e menor que Π

, um absurdo.
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”166
r(Π

) ´e C
!
’:
Por pertencer a F, a premissa maior de r(Π

) ´e da forma
!(α
). Como !(α
) ao ´e um teorema da ogica linear,
a premissa maior de r(Π

) dep ende da ormula topo
(!(α
))
. Podemos observar que Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
Σ
1.1
!(α
)
!(α
)
j
!(α
)
j
Σ
1.2
?α
?α
C
!
( j)
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova de (!(α
))
ndll”
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um ab-
surdo.
r(Π

) ´e W
!
’:
Esse caso ´e similar ao caso anterior no qual r(Π

) ´e C
!
’.
r(Π

) ´e
c
:
Nesse caso, Π

´e da seguinte forma:
(!(α
))
(?α)
k
Σ
1.1
?α
c
(k)
Seja Π

a subdedu¸ao de Π

determinada pela ocorrˆencia
de ilustrada acima. Π

´e uma dedu¸ao normal de
(!(α
))
, (?α)
ndll”
e ´e menor que Π
, um absurdo.
iii. As premissas de r(Π
) ao !(α
) e (!(α
))
:
Como !(α
) e (!(α
))
ao ao teoremas da ogica linear, cada
uma das premissas de r(Π
) depende ou da ormula topo (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
. Assim temos os seguintes casos:
A. !(α
) depende de (?α)
e (!(α
))
depende de (!(α
))
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
Σ
1
!(α
)
(!(α
))
Σ
2
(!(α
))
E
Seja Π

a subdedu¸ao de Π
determinada pela premissa
menor !(α
) de r(Π
). Π

´e uma dedu¸ao normal de (?α)
ndll”
!(α
) e ´e menor que Π, um absurdo.
B. !(α
) depende de (!(α
))
e (!(α
))
depende de (?α)
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE F. PROVAS DE INCOMPLETUDE PARA NDLL’ E NDLL”167
(!(α
))
Σ
1
!(α
)
(?α)
Σ
2
(!(α
))
E
Como NDLL” ´e correto, ao existe prova de (!(α
))
ndll”
!(α
) considerando α atˆomica e diferente de , um ab-
surdo.
iv. As premissas de r(Π
) ao (?α)
e (?α)
:
Como (?α)
e (?α)
ao ao teoremas da ogica linear, cada
uma das premissas de r(Π
) depende ou da ormula topo (?α)
ou da ormula topo (!(α
))
. Assim temos os seguintes casos:
A. (?α)
depende de (?α)
e (?α)
depende de (!(α
))
:
Pelo princ´ıpio da subf´ormula, (?α)
o poderia aparecer
em Π como ormula topo. Logo a premissa maior de r(Π
)
o depende de si mesma. No entanto, no presente caso,
(?α)
depende da ormula topo (!(α
))
, um absurdo.
B. (?α)
depende de (!(α
))
e (?α)
depende de (?α)
:
Esse caso ´e similar ao caso anterior.
(f) r(Π
) ´e
c
:
Nesse caso, Π
´e da seguinte forma:
(?α)
(!(α
))
k
Σ
1
c
(k)
No entanto,
ao pertence a F, um absurdo.
Apˆendice G
Lemas Auxiliares a
Normaliza¸c˜ao
Lema G.1 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 1.(e) e
4.(c)) Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
tal que:
1. α ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima em Π;
2. α ´e premissa menor de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do
tipo 1.(e) ou 4.(c).
Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
de Γ
ndll
.
Provamos esse Lema G.1 por indu¸ao em s(α).
Como α ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 1.(e) ou 4.(c), r(Π)
´e E
e i(Π) = (0, 0). Ent˜ao temos os seguintes casos dependendo de α:
1. α ´e ocorrˆencia de ormula axima do tipo 1.(e):
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
α
j
Σ
α
c( j)
α
E
Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
atrav´es da redu¸ao 22 como segue:
Π
168
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 169
α
Σ
Podemos notar que Π
´e normal.
2. α ´e ocorrˆencia de ormula axima do tipo 4.(c):
Nesse caso, α ´e conclus˜ao de uma regra R tal que R ´e E
, E
, E
, E
?
,
C
!
, W
!
ou E
1
. Enao temos os seguintes casos dependendo de R:
(a) R ´e E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
β
Σ
2
α
α
R
α
E
Tal que β ´e a premissa maior de R. Ent˜ao Π ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
1
atrav´es da redu¸ao 23 como segue:
Π
1
Σ
1
β
Σ
2
α α
E
R
Se Π
1
´e normal, enao Π
Π
1
. Se ao, α ´e tamb´em uma ocor-
rˆencia de ormula axima do tipo 1.(e) ou iv).(c) em Π
1
. Nesse
caso, seja Π
2
a subdedu¸ao determinada pela ocorrˆencia de mais
acima ilustrada acima em Π
1
. Π
2
´e da forma descrita por esse
Lema G.1. Como s(α) em Π
2
´e menor que s(α) em Π, por hip´otese
de indu¸ao, Π
2
´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
3
. Π
´e ent˜ao
a seguinte dedu¸ao normal:
Π
Σ
1
β Π
3
R
(b) R ´e E
:
Π ´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 170
Π
Σ
1
β γ
β
j
1
Σ
2
α
γ
j
2
Σ
3
α
α
E
( j
1
, j
2
)
α
E
Enao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
1
atrav´es da redu¸ao 24 como
segue:
Π
1
Σ
1
β γ
β
j
1
Σ
2
α α
E
γ
j
2
Σ
3
α α
E
E
( j
1
, j
2
)
Se Π
1
´e normal, ent˜ao Π
Π
1
. Se ao, pelo menos uma das
subdedu¸oes determinadas p elas premissas menores ilustradas
acima em Π
1
´e da forma descrita por esse Lema G.1.
Seja Π
2
a subdedu¸ao de Π
1
determinada pela primeira premissa
menor (na ordem da esquerda para a direita) e Π
3
a subdedu¸ao
determinada pela segunda. Podemos notar que s(α) em Π
2
e em
Π
3
´e menor que s(α) em Π.
Assim, se Π
2
´e da forma descrita por esse Lema G.1, enao, por
hip´otese de indu¸ao, Π
2
´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
2
. O
mesmo ocorre com Π
3
: se Π
3
´e da forma descrita por esse Lema
G.1, ent˜ao, por hip´otese de indu¸ao, Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao
normal Π
3
.
Sejam Π
2
e Π
3
as seguintes dedu¸oes:
Se Π
2
´e normal Π
2
Π
2
, se ao Π
2
Π
2
.
Se Π
3
´e normal Π
3
Π
3
, se ao Π
3
Π
3
.
Enao, Π
´e a seguinte dedu¸ao normal:
Π
Σ
1
β γ Π
2
Π
3
E
( j
1
, j
2
)
(c) R ´e E
?
:
Π ´e da seguinte forma:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 171
Π
Σ
1
?β
Σ
2
γ
1
. . .
Σ
n+1
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
β
k
Σ
n+2
α
α
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
α
E
Enao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
1
atrav´es da redu¸ao 25 como
segue:
Π
1
Σ
1
?β
Σ
2
γ
1
. . .
Σ
n+1
γ
n
α
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
β
k
Σ
n+2
α α
j
n+1
E
E
?( j
1
,..., j
n+1
,k)
Se Π
1
´e normal, enao Π
Π
1
. Se ao, α ´e tamb´em uma ocorrˆen-
cia de ormula axima do tipo 1.(e) ou 4.(c) em Π
1
. Nesse caso,
seja Π
2
a subdedu¸ao determinada pela ocorrˆencia mais acima de
ilustrada acima em Π
1
. Π
2
´e da forma descrita por esse Lema
G.1. Como s(α) em Π
2
´e menor que s(α) em Π, por hip´otese de
indu¸ao, Π
2
´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
3
. Π
´e ent˜ao a
seguinte dedu¸ao normal:
Π
Σ
1
?β
Σ
2
γ
1
. . .
Σ
n+1
γ
n
α
Π
3
E
?( j
1
,..., j
n+1
,k)
Lema G.2 (Lema da permanˆencia) Seja Π uma dedu¸ao tal que i(Π) =
(0, 0). Ent˜ao, se Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
, m(Π
) = (0, 0).
Como i(Π) = (0, 0), qualquer ocorrˆencia de ormula axima em Π ´e do
tipo 1.(e) ou 4.(c). Ent˜ao Π
´e obtida a partir de Π atrav´e das redu¸oes 22,
23, 24 e 25. Podemos notar que nenhuma dessas redu¸oes ´e capaz de produzir
ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
. Assim, i(Π
) = (0, 0).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 172
Lema G.3 (Lema sobre dedu¸oes de ´ındice (0,0)) Seja Π uma dedu¸ao de
Γ
ndll
β tal que i(Π) = (0, 0). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
de Γ
ndll
β.
Se Π ´e normal, enao Π
Π.
Se ao, provamos esse Lema G.3 por indu¸ao em l(Π).
Enao seja Π
1
, . . . , Π
n
as subdedu¸oes imediatas de r(Π) tal que Π ´e da
seguinte forma:
Π
Π
1
. . . Π
n
β
r(Π)
Como l(Π
i
) < l(Π), para 1 i n, por hip´otese de indu¸ao, Π
i
´e reduzida
a uma dedu¸ao normal Π
i
. Enao seja Π
a seguinte dedu¸ao:
Π
Π
1
. . . Π
n
β
r(Π)
Se Π
´e normal, enao Π
Π
. Se ao, pelo Lema G.2, i(Π
) = (0, 0), β ´e
e Π
´e da seguinte forma:
Π
Σ
α α
E
Tal que α ´e ocorrˆencia de ormula axima do tip o 1.(e) ou 4.(c). Como
podemos notar, Π
´e da forma descrita pelo Lema G.1. Ent˜ao Π
´e reduzida
a uma dedu¸ao normal Π
.
Lema G.4 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 1.(a)) Seja
Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima de
Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima
do tipo 1.(a). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α). Temos um dos seguintes casos depen-
dendo de r(Π):
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 173
1. r(Π) ´e E
:
α ´e γ β e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
γ
j
Σ
2
β
γ β
I
( j)
β
E
Nesse caso, i(Π) = i(γ β).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 1 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
β
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ β).
(b) γ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ β) podemos notar que i(Π
) =
i(γ) < i(Π) = i(γ β).
2. r(Π) ´e E
:
α ´e γ δ e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
δ
γ δ
I
γ
j
δ
k
Σ
3
β
β
E
( j,k)
Nesse caso, i(Π) = i(γ δ).
Π ´e reduzido pela redu¸ao 2 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 174
Σ
1
γ
Σ
2
δ
Σ
3
β
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ e δ ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ δ).
(b) γ e/ou δ ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ δ) e d
c
(δ) < d
c
(γ δ) podemos
notar que i(Π
) max(i(γ), i(δ)) < i(Π) = i(γ δ).
3. r(Π) ´e E
:
α ´e γδ, β ´e e Π ´e da seguinte forma:
Π
γ
j
δ
k
Σ
1
γδ
I
( j,k)
Σ
2
γ
Σ
3
δ
E
Nesse caso, i(Π) = i(γδ).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 3 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
2
γ
Σ
3
δ
Σ
1
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ
e δ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γδ).
(b) γ
e/ou δ
ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Por defini¸ao, d
c
(γδ) = d
c
(γ) + d
c
(δ) + 2. Assim d
c
(γ
) < d
c
(γδ)
e d
c
(δ
) < d
c
(γδ). Dessa forma, podemos notar que i(Π
)
max(i(γ
), i(δ
)) < i(Π) = i(γδ).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 175
4. r(Π) ´e E
1
ou E
2
:
α ´e γ
1
γ
2
, β ´e γ
i
para i = 1 ou 2 e Π ´e da seguinte forma:
Π
Γ
j
1
... j
n
Σ
1
γ
1
Γ
j
1
... j
n
Σ
2
γ
2
γ
1
γ
2
I
γ
i
E
i
Nesse caso, i(Π) = i(γ
1
γ
2
).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 4 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Γ
j
1
... j
n
Σ
i
γ
i
Podemos notar que em Π
ao existem ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
1
γ
2
).
5. r(Π) ´e E
:
α ´e γ
1
γ
2
e Π ´e da seguinte forma para i = 1 ou 2:
Π
Σ
i
γ
i
γ
1
γ
2
I
i
Γ
j
1
... j
n
γ
k
1
1
Σ
3
β
Γ
j
1
... j
n
γ
k
2
2
Σ
4
β
β
E
(k
1
,k
2
)
Nesse caso, i(Π) = i(γ
1
γ
2
).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 5 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Γ
j
1
... j
n
Σ
i
γ
i
Σ
i+2
β
Enao, temos um dos seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 176
(a) γ
i
ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
1
γ
2
).
(b) γ
i
´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ
i
) < d
c
(γ
1
γ
2
) podemos notar que i(Π
) =
i(γ
i
) < i(Π) = i(γ
1
γ
2
).
6. r(Π) ´e E
:
α ´e xγ, β ´e γ
x
a
e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
γ
x
a
xγ
I
γ
x
t
E
Nesse caso, i(Π) = i(xγ).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 6 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
a
t
γ
x
t
Podemos notar que em Π
ao existem ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(xγ).
7. r(Π) ´e E
:
α ´e xγ e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
x
t
xγ
I
γ
x
a
j
Σ
2
β
β
E
( j)
Nesse caso, i(Π) = i(xγ).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 7 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 177
Σ
1
γ
x
t
Σ
2
a
t
β
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ
x
t
ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(xγ).
(b) γ
x
t
´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ
x
t
) < d
c
(xγ) podemos notar que i(Π
) =
i(γ
x
t
) < i(Π) = i(xγ).
8. r(Π) ´e E
!
:
α ´e !β e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
1
. . .
Σ
n
γ
n
γ
j
1
1
. . . γ
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
β
E
!
Nesse caso, i(Π) = i(!β).
Como, em Π, !β ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, enao nenhu-
ma da premissas intermedi´arias γ
1
, . . . , γ
n
ilustradas acima pode ser
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Π ´e reduzida pela redu¸ao 8 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
1
. . .
Σ
n
γ
n
Σ
n+1
β
Como as ocorrˆencias de ormulas γ
1
, . . . , γ
n
ilustradas acima ao ao
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, enao em Π
ao existem ocorrˆencias de
ormulas discordantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(!β).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 178
9. r(Π) ´e E
?
:
α ´e ?γ e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
?γ
I
?
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
β
β
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Nesse caso, i(Π) = i(?γ).
Como, em Π, ?γ ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, ent˜ao ne-
nhuma da premissas intermedi´arias δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima pode ser
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Π ´e reduzida pela redu¸ao 9 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
Σ
1
γ
Σ
n+2
β
Como as ocorrˆencias de ormulas δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima ao ao
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, ent˜ao a ´unica ocorrˆencia de ormula de Π
que pode ser discordante ´e γ. Logo temos um dos seguintes casos:
(a) γ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(?γ).
(b) γ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(?γ) podemos notar que i(Π
) = i(γ) <
i(Π) = i(?γ).
10. r(Π) ´e E
1
:
α ´e 1 e Π ´e da seguinte forma:
Π
1
I
1
Σ
1
β
β
E
1
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 179
Nesse caso, i(Π) = i(1) = (1, 1).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 10 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
β
Podemos notar que em Π
ao existem ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(1) = (1, 1).
11. r(Π) ´e E
:
α ´e γ
, β ´e e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
γ
j
Σ
2
γ
I
( j)
E
Nesse caso, i(Π) = i(γ
).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
).
(b) γ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ
) podemos notar que i(Π
) = i(γ) <
i(Π) = i(γ
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 180
Lema G.5 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 1.(b)) Seja
Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima de
Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima
do tipo 1.(b). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e W
!
e α, a premissa maior de
r(Π), ´e uma ormula essencialmente !-modal. Temos um dos seguintes casos
dependendo de α:
1. α ´e 1:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
1
I
1
Σ
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i(1) = (1, 1).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 38 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
β
Podemos notar que em Π
ao existem ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(1) = (1, 1).
2. α ´e da forma γ δ:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
δ
γ δ
I
Σ
3
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i(γ δ).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 39 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 181
Σ
1
γ
Σ
2
δ
Σ
3
β
β
W
!
β
W
!
Enao, temos um dos seguintes casos:
(a) γ e δ ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ δ).
(b) γ e/ou δ ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ δ) e d
c
(δ) < d
c
(γ δ) podemos
notar que i(Π
) max(i(γ), i(δ)) < i(Π) = i(γ δ).
3. α ´e da forma !γ:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
δ
1
. . .
Σ
n
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
Σ
n+1
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
Σ
n+2
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i(!γ).
Como, em Π, !γ ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, ent˜ao ne-
nhuma da premissas intermedi´arias δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima pode ser
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Π ´e reduzida pela redu¸ao 40 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
δ
1
Σ
n
δ
n
Σ
n+2
β
β
W
!
.
.
.
.
β
β
W
!
Como as ocorrˆencias de ormulas δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima ao ao
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 182
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, enao em Π
ao existem ocorrˆencias de
ormulas discordantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(!γ).
4. α ´e da forma γ
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
γ
j
Σ
1
γ
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i(γ
).
A ocorrˆencia de hip´otese γ
j
´e premissa de uma regra R. Como γ
´e
uma ormula essencialmente !-modal, γ ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se γ
j
for a premissa maior de R, enao R ´e E
?
,
E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R
e γ
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou γ
j
´e premissa menor
de R:
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 41.(a) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
γ
j
1
Σ
2
β
β
W
!
β
j
2
E
γ
c( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. γ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
).
ii. γ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ
) podemos notar que i(Π
) =
i(γ) < i(Π) = i(γ
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 183
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma δ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1.1
δ δ
j
E
Σ
1.2
δ
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i(δ
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 41.(b) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
δ
Σ
2
β
β
W
!
β
j
E
Σ
1.2
β
c( j)
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. δ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
) = i(δ
).
ii. δ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(δ) < d
c
(δ
) = d
c
(γ
) podemos notar que
i(Π
) = i(δ) < i(Π) = i(γ
).
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma δϕ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
δϕ
j
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ϕ
E
Σ
1.3
(δϕ)
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 184
Nesse caso, i(Π) = i((δϕ)
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 41.(c) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ϕ
Σ
2
β
β
W
!
β
W
!
β
j
E
Σ
1.3
β
c( j)
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. δ
e ϕ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
).
ii. δ
e/ou ϕ
ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(δ
) < d
c
((δϕ)
) e d
c
(ϕ
) < d
c
((δϕ)
)
podemos notar que i(Π
) max(i(δ
), i(ϕ
)) < i(Π) = i((δϕ)
) =
i(γ
).
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma ?δ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
?δ
j
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
Σ
1.n
ϕ
n
ϕ
l
1
1
. . . ϕ
l
n
n
δ
l
n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1
,...,l
n+1
)
Σ
1.(n+2)
(?δ)
I
( j)
Σ
2
β
β
W
!
Nesse caso, i(Π) = i((?δ)
).
Como, em
Π
,
(?
δ
)
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, enao
nenhuma da premissas intermedi´arias ϕ
1
, . . . , ϕ
n
ilustradas acima
pode ser conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer
uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Como, em Π, (?δ)
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima e
ψ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, a conclus˜ao ψ de E
?
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 185
ilustrada acima ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de
uma regra.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 41.(d) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
ϕ
1
Σ
1.n
ϕ
n
ψ
j
1
Σ
2
β
β
W
!
β
W
!
.
.
.
.
β
β
W
!
β
j
2
E
ψ
c( j
1
)
Σ
1.(n+2)
β
c( j
2
)
Como a ocorrˆencia de ormula ψ ilustrada acima ao pode ser
premissa maior ou intermedi´aria de qualquer regra e as ocorrˆen-
cias de ormulas ϕ
1
, . . . , ϕ
n
ilustradas acima ao ao conclus˜ao de
uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
,
E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, enao em Π
ao existem ocorrˆencias de
ormulas discordantes. Logo, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i((?δ)
).
Lema G.6 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 4.(b)) Seja
Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima de
Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima
do tipo 4.(b). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e W
!
e α, a premissa maior de r(Π),
´e uma ormula essencialmente !-modal e ´e conseq¨uencia de uma aplica¸ao da
regra E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
.
Como α ´e uma ormula essencialmente !-modal, d
c
(α) > 0 e i(α) > (0, 0).
Sem perda de generalidade, consideramos i(α) = (p, q).
Seja R a regra da qual α ´e conclus˜ao. Logo, temos um dos seguintes casos
dependendo de R:
1. R ´e E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 186
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α
α
R
Σ
3
β
β
W
!
Tal que γ ´e a premissa maior de R.
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 12 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α
Σ
3
β
β
W
!
β
R
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) α ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Podemos notar que a propaga¸ao de α em Π
´e igual a q 1 e
portanto menor que a propaga¸ao de α em Π. Logo, i(α) em Π
´e
(p, q 1) e i(Π
) = (p, q 1) < i(Π) = (p, q).
2. R ´e E
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
α
E
(k
1
,k
2
)
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
β
W
!
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 13 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 187
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
β
W
!
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
β
W
!
β
E
(k
1
,k
2
)
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) pelo menos uma das ocorrˆencias de α ilustradas acima ´e ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
:
Podemos notar que a propaga¸ao de qualquer uma das ocorrˆencias
de α ilustradas acima em Π
´e menor do que q e portanto menor
que a propaga¸ao de α em Π. Logo, i(Π
) ´e menor que i(Π).
Lema G.7 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 1.(d)) Seja
Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima de
Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima
do tipo 1.(d). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e W
!
, α ´e conclus˜ao de uma aplica¸ao
da regra
c
e d
c
(α) > 0, pois α ´e uma ormula essencialmente !-modal. Prova-
mos esse Lema G.7 por indu¸ao em l(Π). Π ´e da seguinte forma:
Π
α
j
Σ
1
α
c( j)
Σ
2
β
β
W
!
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 19 a uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 188
α
k
Σ
2
β
β
W
!
β
l
E
α
I
(k)
Σ
1
β
c(l)
Como α ´e uma ormula essencialmente !-modal, α
´e uma ormula essen-
cialmente ?-modal e portanto jamais poderia ser premissa intermedi´aria de
uma regra ou premissa maior de C
!
ou W
!
. Dessa forma, se a ocorrˆencia de
ormula α
ilustrada acima for uma ocorrˆencia de ormula discordante em
Π
1
, ela ´e premissa maior de uma aplica¸ao de E
. Assim, temos um dos
seguintes casos:
1. α
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
e i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(α).
2. α
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso Π
1
´e da seguinte forma:
Π
1
Σ
1.1
α
α
k
Σ
2
β
β
W
!
β
l
E
α
I
(k)
E
Σ
1.2
β
c(l)
Π
1
´e reduzida pela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
2
como segue:
Π
2
Σ
1.1
α
Σ
2
β
β
W
!
β
l
E
Σ
1.2
β
c(l)
Temos um dos seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 189
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, Π
Π
2
e i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(α).
(b) α ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Seja Π
3
a subdedu¸ao de Π
2
determinada pela ocorrˆencia de β
ilustrada acima que ´e conclus˜ao de W
!
. Podemos notar que i(Π
3
) =
i(Π
2
) = i(α) = i(Π). Π
3
´e da seguinte forma:
Π
3
Σ
1.1
α
Σ
2
β
β
W
!
Como α ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante, temos um dos
seguintes casos:
i. α ´e conclus˜ao de regra de introdu¸ao:
Nesse caso, Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
4
tal que i(Π
4
) <
i(Π
3
) pelo Lema G.5. Π
´e da seguinte forma:
Π
Π
4
β
l
E
Σ
1.2
β
c(l)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
ii. α ´e conclus˜ao de
c
:
Nesse caso, como l(Π
3
) < l(Π), Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao
Π
4
tal que i(Π
4
) < i(Π
3
) por hip´otese de indu¸ao. Π
´e da
seguinte forma:
Π
Π
4
β
l
E
Σ
1.2
β
c(l)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
iii. α ´e conclus˜ao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
4
tal que i(Π
4
) <
i(Π
3
) pelo Lema G.6. Π
´e da seguinte forma:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 190
Π
4
β
l
E
Σ
1.2
β
c(l)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
Lema G.8 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas dos tipos 2.(a),
2.(d) e 3.(a)) Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
!β tal que z(Π) > 0, r(Π) ´e uma
aplicao de I
!
, α
1
, . . . , α
n
ao as premissas intermedi´arias de r(Π) e todas as
ocorrˆencias de ormulas aximas de Π ao premissas de r(Π). Ent˜ao Π ´e
reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
!β tal que z(Π
) < z(Π).
Provamos o Lema G.8 por indu¸ao em l(Π).
Como z(Π) > 0, pelo menos uma das premissas intermedi´arias α
1
, . . . , α
n
de r(Π) ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante. Sejam z(Π) = (p, q, m) e
γ
1
, . . . , γ
m
as ocorrˆencias de ormulas discordantes de Π tal que i(γ
1
) = . . . =
i(γ
m
) = (p, q). Sem perda de generalidade, consideramos α
i
para 1 i n a
ormula γ
1
e {γ
2
, . . . , γ
m
} {α
i+1
, . . . , α
n
}.
Temos um dos seguintes casos dependendo de α
i
:
1. α
i
´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 2.(a):
Nesse caso, α
i
´e conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao. Como α
i
´e uma
ormula essencialmente !-modal, temos os seguintes casos:
(a) α
i
´e conclus˜ao de I
1
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . . 1
I
1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . 1
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= 1.
Nesse caso, p = 1, q = s(α
i
) e z(Π) = (1, q, m).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 26 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 191
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . 1
I
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
, j
i+1
,..., j
n
)
Temos os seguintes subcasos:
i. a ocorrˆencia de ormula 1 ilustrada acima ao ´e uma ocorrˆen-
cia de ormula discordante em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante de
Π, ou seja m = 1, enao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) = (1, q, 1).
Caso contr´ario, se m > 1, ent˜ao z(Π
) = (1, q, m 1) < z(Π) =
(1, q, m).
ii. a ocorrˆencia de ormula 1 ilustrada acima ´e uma ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) em Π
´e q 1 e ´e menor
que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e menor que (p, q), e
conseq¨uentemente, o umero de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1. Logo z(Π
) < z(Π).
(b) α
i
´e conclus˜ao de I
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.1
δ
Σ
i.2
ϕ
δ ϕ
I
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . δ ϕ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= δ ϕ.
Nesse caso, p = d
c
(δ ϕ) e q = s(α
i
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 27 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
δ
Σ
i.2
ϕ
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . .
δ
k
1
ϕ
k
2
δ ϕ
I
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
,k
1
,k
2
, j
i+1
,..., j
n
)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 192
As ocorrˆencias de δ e ϕ ilustradas acima que ao premissas in-
termedi´arias podem ser ocorrˆencia de ormula discordante em Π
,
por´em, como d
c
(δ) < d
c
(δ ϕ) e d
c
(ϕ) < d
c
(δ ϕ), essas ocorrˆencias
de ormulas discordantes ao influenciam z(Π
).
Temos os seguintes subcasos:
i. a ocorrˆencia de ormula δ ϕ ilustrada acima ao ´e uma ocor-
rˆencia de ormula discordante em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante de Π,
ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) = (d
c
(δ ϕ), q, 1).
Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) = (d
c
(δ ϕ), q, m 1) <
z(Π) = (d
c
(δ ϕ), q, m).
ii. a ocorrˆencia de ormula δϕ ilustrada acima ´e uma ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) em Π
´e q 1 e ´e menor
que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e menor que (p, q), e
conseq¨uentemente, o umero de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1. Logo z(Π
) < z(Π).
(c) α
i
´e conclus˜ao de I
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.1
ϕ
1
. . .
Σ
i.d
ϕ
d
ϕ
k
1
1
. . . ϕ
k
d
d
Σ
i.d+1
δ
!δ
I
!(k
1
,...,k
d
)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . !δ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
=!δ.
Nesse caso, p = d
c
(!δ) e q = s(α
i
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 28 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
ϕ
1
. . .
Σ
i.d
ϕ
d
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . .
ϕ
k
1
. . . ϕ
k
d
ϕ
l
1
1
. . . ϕ
l
d
d
Σ
i.d+1
δ
!δ
I
!(l
1
,...,l
d
)
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
,k
1
,...,k
d
, j
i+1
,..., j
n
)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 193
As ocorrˆencias de ormulas ϕ
1
, . . . , ϕ
d
ilustradas acima que ao
premissas intermedi´arias de r(Π
) ao ao ocorrˆencias de ormulas
discordantes em Π
, pois, caso contr´ario, elas tamb´em seriam ocor-
rˆencias de ormulas discordantes em Π, mas essas ocorrˆencias de
ormulas ao ao premissas de r(Π) e ao poderiam ser ocorrˆencias
de ormulas discordantes em Π.
Temos os seguintes subcasos:
i. a ocorrˆencia de ormula !δ ilustrada acima ao ´e uma ocor-
rˆencia de ormula discordante em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante de Π,
ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) = (d
c
(!δ), q, 1).
Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) = (d
c
(!δ), q, m 1) <
z(Π) = (d
c
(!δ), q, m).
ii. a ocorrˆencia de ormula !δ ilustrada acima ´e uma ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) em Π
´e q 1 e ´e menor
que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e menor que (p, q), e
conseq¨uentemente, o umero de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1. Logo z(Π
) < z(Π).
(d) α
i
´e conclus˜ao de I
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
δ
k
Σ
i
δ
I
(k)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . δ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= δ
.
Nesse caso, p = d
c
(δ
) e q = s(α
i
).
A ocorrˆencia de hip´otese δ
k
´e premissa de uma regra R. Como
δ
´e uma ormula essencialmente !-modal, δ ´e uma ormula essen-
cialmente ?-modal. Dessa forma, se δ
k
for premissa maior de R,
enao R ´e E
?
, E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes
dependendo de R e δ
k
:
i. R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou δ
k
´e premissa
menor de R:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 194
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 29.(a) a uma dedu¸ao
Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
δ
l
1
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . δ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(!β)
l
2
E
δ
c(l
1
)
Σ
i
!β
c(l
2
)
Temos os seguintes subcasos:
A. a ocorrˆencia de ormula
δ
ilustrada acima ao ´e uma o-
corrˆencia de ormula discordante em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante
de Π, ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(δ
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) =
(d
c
(δ
), q, m 1) < z(Π) = (d
c
(δ
), q, m).
B. a ocorrˆencia de ormula δ ilustrada acima ´e uma ocorrˆen-
cia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, R ´e uma regra de introdu¸ao e δ ´e a premissa
maior de R. Como d
c
(δ) < d
c
(δ
) = p, o n´umero de ocor-
rˆencias de ormulas discordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e
m 1. Logo z(Π
) < z(Π).
ii. R ´e uma aplica¸ao de E
e δ
k
´e a premissa maior de R, assim
δ
k
´e da forma ϕ
k
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.1
ϕ ϕ
k
E
Σ
i.2
ϕ
I
(k)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . ϕ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= ϕ
.
Nesse caso, p = d
c
(ϕ
) e q = s(α
i
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 195
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 29.(b) a uma dedu¸ao
Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
ϕ
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . .
ϕ
k
1
ϕ
k
2
E
ϕ
I
(k
2
)
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
,k
1
, j
i+1
, j
n
)
(!β)
k
3
E
Σ
i.2
!β
c(k
3
)
A ocorrˆencia de ϕ ilustrada acima que ´e premissa intermedi´aria
de I
!
pode ser ocorrˆencia de ormula discordante em Π
. O
mesmo pode se dizer sobre a ocorrˆencia de ormula ϕ
ilustrada
acima. Dessa forma, temos os seguintes subcasos:
A. ϕ e ϕ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em
Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante
de Π, ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(ϕ
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) =
(d
c
(ϕ
), q, m 1) < z(Π) = (d
c
(ϕ
), q, m).
B. ϕ e/ou ϕ
ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em
Π
:
Nesse caso, se ϕ for ocorrˆencia de ormula discordante em
Π
, d
c
(ϕ) < d
c
(ϕ
) e se ϕ
, por sua vez, for ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
, s(ϕ
) em Π
´e menor que
s
(
ϕ
)
em
Π
. Logo, mesmo no pior caso no qual tanto
ϕ
quanto ϕ
ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em
Π
, z(Π
) < z(Π).
iii. R ´e uma aplica¸ao de E
e δ
k
´e a premissa maior de R, assim
δ
k
´e da forma ϕψ
k
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 196
Σ
1
α
1
. . .
ϕψ
k
Σ
i.1
ϕ
Σ
i.2
ψ
E
Σ
i.3
ϕψ
I
(k)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . ϕψ
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= ϕψ
.
Nesse caso, p = d
c
(ϕψ
) e q = s(α
i
).
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 29.(c) a uma dedu¸ao
Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
ϕ
Σ
i.2
ψ
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . .
ϕψ
k
1
ϕ
k
2
ψ
k
3
E
ϕψ
I
(k
1
)
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
,k
2
,k
3
, j
i+1
, j
n
)
(!β)
k
4
E
Σ
i.3
!β
c(k
4
)
As o corrˆencias de ϕ
e ψ
ilustradas acima que ao premissas
intermedi´arias de I
!
podem ser ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes em Π
. O mesmo pode se dizer sobre a ocorrˆencia
de ormula ϕψ
ilustrada acima. Dessa forma, temos os
seguintes subcasos:
A. ϕ
, ψ
e ϕψ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discordan-
tes em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante
de Π, ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(ϕψ
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, ent˜ao z(Π
) =
(d
c
(ϕψ
), q, m 1) < z(Π) = (d
c
(ϕψ
), q, m).
B. ϕ
, ψ
e/ou ϕψ
ao ocorrˆencias de ormulas discordan-
tes em Π
:
Nesse caso, se ϕ
for ocorrˆencia de ormula discordante
em Π
, d
c
(ϕ
) < d
c
(ϕψ
), se ψ
for ocorrˆencia de or-
mula discordante em Π
, d
c
(ψ
) < d
c
(ϕψ
) e se ϕψ
,
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 197
por sua vez, for ocorrˆencia de ormula discordante em Π
,
s(ϕψ
) em Π
´e menor que s(ϕψ
) em Π. Logo, mesmo
no pior caso no qual tanto ϕψ
quanto ϕ
e ψ
ao o-
corrˆencias de ormulas discordantes em Π
, z(Π
) < z(Π).
iv. R ´e uma aplica¸ao de E
?
e δ
k
´e a premissa maior de R, assim
δ
k
´e da forma ?ϕ
k
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
?ϕ
k
Σ
i.1
ψ
1
. . .
Σ
i.d
ψ
d
ψ
l
1
1
. . . ψ
l
d
d
ϕ
l
d+1
Σ
i.d+1
π
π
E
?(l
1
,...,l
d+1
)
Σ
i.d+2
(?ϕ)
I
(k)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . (?ϕ)
j
i
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que γ
1
= α
i
= (?ϕ)
.
Nesse caso, p = d
c
((?ϕ)
) e q = s(α
i
).
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 29.(d) a uma dedu¸ao
Π
como segue:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
ψ
1
. . .
Σ
i.d
ψ
d
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
π
k
1
α
j
1
1
. . .
?ϕ
k
2
ψ
k
3
1
. . . ψ
k
d+2
d
ψ
l
1
1
. . . ψ
l
d
d
ϕ
l
d+1
Σ
i.d+1
π
π
E
?(l
1
,...,l
d+1
)
π
k
d+3
E
(?ϕ)
I
(k
2
)
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
i1
,k
3
,...,k
d+3
, j
i+1
,..., j
n
)
(!β)
k
d+4
E
π
ck
1
Σ
i.d+2
!β
ck
d+4
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 199
A ocorrˆencia de π ilustrada acima que ´e conclus˜ao de
c
ao pode ser premissa intermedi´aria em Π
porque π ´e uma
ormula essencialmente ?-modal. Essa mesma ocorrˆencia de
π tamb´em ao p ode ser premissa maior em Π
pois, em Π, π
´e conclus˜ao de E
?
e se fosse premissa maior de alguma regra
tamb´em seria ocorrˆencia de ormula discordante em Π, mas π
ao ´e premissa de r(Π) e, logo, ao poderia ser uma ocorrˆencia
de ormula discordante em Π.
As ocorrˆencias de ormulas ψ
1
, . . . , ψ
d
ilustradas acima que
ao premissas intermedi´arias de I
!
ao podem ser ocorrˆencias
de ormulas discordantes em Π
, pois, caso contr´arios, essas
ormulas tamb´em seriam ocorrˆencias de ormulas discordantes
em Π. Como em Π essas ormulas ao ao premissas de r(Π),
elas ao poderia ser ocorrˆencias de ormulas discordantes.
A ocorrˆencia de ormula (?ϕ)
ilustrada acima p ode ser dis-
cordante em Π
. Dessa forma, temos os seguintes subcasos:
A. a ocorrˆencia de ormula (?ϕ)
ilustrada acima ao ´e uma
ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula discordante
de Π, ou seja m = 1, ent˜ao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
((?ϕ)
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) =
(d
c
((?ϕ)
), q, m 1) < z(Π) = (d
c
((?ϕ)
), q, m).
B. a ocorrˆencia de ormula (?ϕ)
ilustrada acima ´e uma ocor-
rˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) em Π
´e q 1 e ´e
menor que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e menor
que (p, q), e conseq¨uentemente, o n´umero de ocorrˆencias
de ormulas discordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1.
Logo z(Π
) < z(Π).
2. α
i
´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 2.(d):
Nesse caso, α
i
´e conclus˜ao de
c
e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
α
i
k
Σ
i
α
i
c(k)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Nesse caso, p = d
c
(α
i
) e q = s(α
i
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 200
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 20 a uma dedu¸ao Π
1
como
segue:
Π
1
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
α
i
l
1
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(!β)
l
2
E
α
i
c(l
1
)
Σ
i
!β
c(l
2
)
Temos os seguintes casos:
(a) α
i
ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
. Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula
discordante de Π, ou seja m = 1, enao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(α
i
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, ent˜ao z(Π
) = (d
c
(α
i
), q, m
1) < z(Π) = (d
c
(α
i
), q, m).
(b) α
i
´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Como α
i
´e uma ormula essencialmente !-modal, α
i
´e uma ormula
essencialmente ?-modal. Logo, α
i
ao pode ser premissa inter-
medi´aria de qualquer regra. Por ser ocorrˆencia de ormula dis-
cordante em Π
1
, α
i
´e premissa maior de E
e Π
1
´e da seguinte
forma:
Π
1
Σ
i.1
α
i
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
α
i
l
1
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(!β)
l
2
E
α
i
c(l
1
)
E
Σ
i.2
!β
c(l
2
)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 201
Nesse caso, Π
1
´e reduzida pela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
2
como
segue:
Π
2
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
α
i
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
(!β)
l
2
E
Σ
i.2
!β
c(l
2
)
Seja Π
3
a subdedu¸ao de Π
2
determinda pela ocorrˆencia de !β
ilustrada acima que ´e conclus˜ao de I
!
. Π
3
´e da seguinte forma:
Π
3
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i1
α
i1
Σ
i.1
α
i
Σ
i+1
α
i+1
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
A ocorrˆencia de ormula α
i
ilustrada acima ao pode ser conclus˜ao
de uma aplica¸ao da regra
c
, pois, caso contr´ario, em Π essa
ocorrˆencia de α
i
seria uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo
1.(e), mas essa ocorrˆencia de α
i
em Π ao ´e premissa de r(Π) e
ao poderia ser ocorrˆencia de ormula axima em Π.
A ocorrˆencia de ormula α
i
ilustrada acima ao pode ser conclus˜ao
de uma aplica¸ao da regra E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, pois, caso
contr´ario, em Π essa ocorrˆencia de α
i
seria uma ocorrˆencia de or-
mula axima do tipo 4.(c), mas essa ocorrˆencia de α
i
em Π ao ´e
premissa de r(Π) e ao p oderia ser ocorrˆencia de ormula axima
em Π.
Logo, se a ocorrˆencia de α
i
ilustrada acima for ocorrˆencia de ormu-
la discordante em Π
3
, ela ´e conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao.
Portanto, s(α
i
) em Π
3
´e menor ou igual a s(α
i
) em Π e z(Π
3
) z(Π).
Temos um dos seguinte casos:
i. α
i
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
3
:
Nesse caso, Π
Π
2
. Se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de or-
mula discordante de Π, ou seja m = 1, enao z(Π
) = (0, 0, 0) <
z(Π) = (d
c
(α
i
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, ent˜ao z(Π
) =
(d
c
(α
i
), q, m 1) < z(Π) = (d
c
(α
i
), q, m).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 202
ii. α
i
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
3
:
Nesse caso, como l(Π
3
) < l(Π), por hip´otese de indu¸ao Π
3
´e
reduzida a uma dedu¸ao Π
4
tal que z(Π
4
) < z(Π
3
) z(Π). Π
´e
a dedu¸ao obtida pela substitui¸ao em Π
2
da subdedu¸ao Π
3
por Π
4
:
Π
Π
4
(!β)
l
2
E
Σ
i.2
!β
c(l
2
)
Podemos notar que z(Π
) = z(Π
4
) < z(Π
3
) z(Π).
3. α
i
´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 3.(a):
Nesse caso, α
i
´e conclus˜ao de uma regra E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
.
Logo, temos os seguintes casos:
(a) α
i
´e conclus˜ao de E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.1
δ
Σ
i.2
α
i
α
i
R
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Tal que R ´e E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
e δ ´e a premissa maior de R.
Nesse caso, p = d
c
(α
i
) e q = s(α
i
).
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 15 a uma dedu¸ao Π
como
segue:
Π
Σ
i.1
δ
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.2
α
i
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
!β
R
Temos os seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 203
i. α
i
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula dis-
cordante de Π, ou seja m = 1, enao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(α
i
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) = (d
c
(α
i
), q, m
1) < z(Π) = (d
c
(α
i
), q, m).
ii. α
i
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) em Π
´e q 1 e ´e menor
que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e menor que (p, q), e
conseq¨uentemente, o umero de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1. Logo z(Π
) < z(Π).
(b) α
i
´e conclus˜ao de E
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
α
1
. . .
Σ
i.1
δ ψ
Γ
l
1
...l
d
1
δ
k
1
Σ
i.2
α
i
Γ
l
1
...l
d
1
ψ
k
2
Σ
i.3
α
i
α
i
E
(k
1
,k
2
)
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Nesse caso, p = d
c
(α
i
) e q = s(α
i
).
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 16 a uma dedu¸ao Π
como
segue:
Π
Σ
i.1
δ ψ
Σ
1
α
1
. . .
Γ
l
1
...l
d
1
δ
k
1
Σ
i.2
α
i
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
Σ
1
α
1
. . .
Γ
l
1
...l
d
1
δ
k
2
Σ
i.3
α
i
. . .
Σ
n
α
n
α
j
1
1
. . . α
j
n
n
Σ
n+1
β
!β
I
!( j
1
,..., j
n
)
!β
E
(k
1
,k
2
)
Temos os seguintes casos:
i. as ocorrˆencias de ormulas da forma α
i
ao ao ocorrˆencias de
ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, se γ
1
= α
i
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula dis-
cordante de Π, ou seja m = 1, enao z(Π
) = (0, 0, 0) < z(Π) =
(d
c
(α
i
), q, 1). Caso contr´ario, se m > 1, enao z(Π
) = (d
c
(α
i
), q, m
1) < z(Π) = (d
c
(α
i
), q, m).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 204
ii. pelo menos uma das ocorrˆencias de ormulas da forma α
i
´e
uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α
i
) de ambas ocorrˆencias de
α
i
em Π
´e menor que s(α
i
) em Π, logo i(α
i
) em Π
tamb´em ´e
menor que (p, q), e conseq¨uentemente, o n´umero de ocorrˆen-
cias de ormulas discordantes em Π
de ´ındice (p, q) ´e m 1.
Logo z(Π
) < z(Π).
Lema G.9 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas dos tipos 2.(b),
2.(e) e 3.(b)) Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β tal que z(Π) > 0, r(Π) ´e uma
aplicao de E
?
, α
1
, . . . , α
n
ao as premissas intermedi´arias de r(Π) e todas
as ocorrˆencias de ormulas aximas de Π ao premissas intermedi´arias de
r(Π). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que z(Π
) < z(Π).
A demonstra¸ao desse Lema G.9 ´e similar a demonstra¸ao do Lema G.8.
Lema G.10 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 2.(c))
Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima
de Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axi-
ma do tipo 2.(c). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e C
!
e α, a premissa maior de r(Π), ´e
uma ormula essencialmente !-mo dal. Temos um dos seguintes casos depen-
dendo de α:
1. α ´e 1:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
1
I
1
1
k
1
k
Σ
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i(1) = (1, s(1)).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 34 a uma dedu¸ao Π
como segue:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 205
Π
1
I
1
1
I
1
Σ
β
Temos os seguintes subcasos:
(a) as ocorrˆencias de ormulas 1 ilustrada acima ao ao ocorrˆencias
de ormulas discordantes em Π
:
Enao i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = (1, s(1)).
(b) pelo menos uma das ocorrˆencias de ormulas 1 ilustradas acima ´e
uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α) em Π
´e menor que s(α) em
Π, logo i(α) em Π
tamb´em ´e menor que i(α) em Π, e conseq¨uen-
temente, i(Π
) < i(Π).
2. α ´e da forma γ δ:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
δ
γ δ
I
γ δ
k
γ δ
k
Σ
3
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i(γ δ).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 35 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
δ
γ
k
1
δ
k
2
γ δ
I
γ
k
1
δ
k
2
γ δ
I
Σ
3
β
β
C
!(k
2
)
β
C
!(k
1
)
Enao, temos um dos seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 206
(a) γ, δ e as ocorrˆencias de ormulas γ δ ilustradas acima ao ao
ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ δ).
(b) γ, δ e/ou as ocorrˆencias de ormulas γ δ ilustradas acima ao
ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ δ), d
c
(δ) < d
c
(γ δ) e s(γ δ) em
Π
´e menor que s(γ δ) em Π, i(Π
) < i(Π).
3. α ´e da forma !γ:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
δ
1
. . .
Σ
n
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
Σ
n+1
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
!γ
k
!γ
k
Σ
n+2
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i(!γ).
Como, em Π, !γ ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, ent˜ao ne-
nhuma da premissas intermedi´arias δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima pode ser
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Π ´e reduzida pela redu¸ao 36 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
δ
1
Σ
n
δ
n
δ
k
1
1
. . . δ
k
n
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
Σ
n+1
γ
!γ
I
!( j
1
,..., j
n
)
δ
k
1
1
. . . δ
k
n
n
δ
l
1
1
. . . δ
l
n
n
Σ
n+1
γ
!γ
I
!(l
1
,...,l
n
)
Σ
n+2
β
β
C
!(k
n
)
.
.
.
.
β
β
C
!(k
1
)
Como as ocorrˆencias de ormulas δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima ao ao
conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 207
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, ent˜ao δ
1
, . . . , δ
n
ao ao ocorrˆencias de
ormulas discordantes em Π
.
Temos os seguintes subcasos:
(a) as ocorrˆencias de ormulas !γ ilustradas acima ao ao ocorrˆencias
de ormulas discordantes em Π
:
Enao i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = (d
c
(!γ), s(γ)).
(b) pelo menos uma das ocorrˆencias de ormulas !γ ilustradas acima
´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s(α) em Π
´e menor que s(α) em
Π, logo i(α) em Π
tamb´em ´e menor que i(α) em Π, e conseq¨uen-
temente, i(Π
) < i(Π).
4. α ´e da forma γ
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
γ
j
Σ
1
γ
I
( j)
γ
k
γ
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i(γ
).
A ocorrˆencia de hip´otese γ
j
´e premissa de uma regra R. Como γ
´e
uma ormula essencialmente !-modal, γ ´e uma ormula essencialmente
?-modal. Dessa forma, se γ
j
for a premissa maior de R, enao R ´e E
?
,
E
ou E
. Assim, temos uma das seguintes redu¸oes dependendo de R
e γ
j
:
(a) R ´e uma aplica¸ao de regra de introdu¸ao ou γ
j
´e premissa menor
de R:
Nesse caso, Π ´e reduzida pela redu¸ao 37.(a) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 208
γ
j
1
γ
k
γ
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
2
E
γ
c( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. γ ao ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
).
ii. γ ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(γ) < d
c
(γ
) podemos notar que i(Π
) =
i(γ) < i(Π) = i(γ
).
(b) R ´e uma aplica¸ao de E
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma δ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1.1
δ δ
j
E
Σ
1.2
δ
I
( j)
δ
k
δ
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i(δ
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 37.(b) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
δ
δ
k
δ
l
1
E
δ
I
(l
1
)
δ
k
δ
l
2
E
δ
I
(l
2
)
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
E
Σ
1.2
β
c( j)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 209
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. δ e as ocorrˆencias de δ
ilustradas acima ao ao ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
) = i(δ
).
ii. δ e/ou pelo menos uma das ocorrˆencias de δ
ilustradas
acima ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(δ) < d
c
(δ
) = d
c
(γ
) e s(δ
) em Π
´e
menor que s(δ
) em Π, logo i(Π
) < i(Π).
(c) R ´e uma aplica¸ao de E
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma δϕ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
δϕ
j
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ϕ
E
Σ
1.3
(δϕ)
I
( j)
(δϕ)
k
(δϕ)
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i((δϕ)
).
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 37.(c) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
δ
Σ
1.2
ϕ
δϕ
l
1
δ
k
1
ϕ
k
2
E
(δϕ)
I
(l
1
)
δϕ
l
2
δ
k
1
ϕ
k
2
E
(δϕ)
I
(l
2
)
Σ
2
β
β
C
!(k
2
)
β
C
!(k
1
)
β
j
E
Σ
1.3
β
c( j)
Enao, temos um dos seguintes casos:
i. δ
, ϕ
e as ocorrˆencias de (δϕ)
ilustradas acima ao ao
ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(γ
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 210
ii. δ
, ϕ
e/ou pelo menos uma das ocorrˆencias de (δϕ)
ilustradas
acima ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Nesse caso, como d
c
(δ
) < d
c
((δϕ)
), d
c
(ϕ
) < d
c
((δϕ)
) e
s(ϕψ
) em Π
´e menor que s(ϕψ
) em Π, enao i(Π
) < i(Π).
(d) R ´e uma aplica¸ao de E
?
e γ
j
´e a premissa maior de R, assim γ
j
´e
da forma ?δ
j
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
?δ
j
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
Σ
1.n
ϕ
n
ϕ
l
1
1
. . . ϕ
l
n
n
δ
l
n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1
,...,l
n+1
)
Σ
1.(n+2)
(?δ)
I
( j)
(?δ)
k
(?δ)
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Nesse caso, i(Π) = i((?δ)
).
Como, em Π, (?δ)
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, enao
nenhuma da premissas intermedi´arias ϕ
1
, . . . , ϕ
n
ilustradas acima
pode ser conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer
uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Como, em Π, (?δ)
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima e
ψ ´e uma ormula essencialmente ?-modal, a conclus˜ao ψ de E
?
ilustrada acima ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de
uma regra.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 37.(d) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1.1
ϕ
1
Σ
1.n
ϕ
n
ψ
j
3
?δ
j
1
ϕ
k
1
1
. . . ϕ
k
n
n
ϕ
l
1.1
1
. . . ϕ
l
1.n
n
δ
l
1.n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
1.1
,...,l
1.n+1
)
ψ
k
n+1
E
(?δ)
I
( j
1
)
?δ
j
2
ϕ
k
1
1
. . . ϕ
k
n
n
ϕ
l
2.1
1
. . . ϕ
l
2.n
n
δ
l
2.n+1
Σ
1.(n+1)
ψ
ψ
E
?(l
2.1
,...,l
2.n+1
)
ψ
k
n+1
E
(?δ)
I
( j
2
)
Σ
2
β
β
C
!(k
n+1
)
β
C
!(k
n
)
.
.
.
.
β
β
C
!(k
1
)
β
j
4
E
ψ
c( j
3
)
Σ
1.(n+2)
β
c( j
4
)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 212
Como a ocorrˆencia de ormula ψ ilustrada acima ao pode ser
premissa maior ou intermedi´aria de qualquer regra e as ocorrˆen-
cias de ormulas ϕ
1
, . . . , ϕ
n
ilustradas acima ao ao conclus˜ao de
uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das regras
c
, E
,
E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, enao temos os seguintes casos:
i. as ocorrˆencias de ormulas (?δ)
ilustradas acima ao ao o-
corrˆencias de ormulas discordantes em Π
:
Enao i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = (d
c
(!γ), s(γ)).
ii. pelo menos uma das ocorrˆencias de ormulas (?δ)
ilustradas
acima ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, podemos notar que s((?δ)
) em Π
´e menor que
s((?δ)
) em Π, logo i((?δ)
) em Π
tamb´em ´e menor que i((?δ)
)
em Π, e conseq¨uentemente, i(Π
) < i(Π).
Lema G.11 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 3.(c))
Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima
de Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axi-
ma do tipo 3.(c). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e C
!
e α, a premissa maior de r(Π),
´e uma ormula essencialmente !-modal e ´e conseq¨uencia de uma aplica¸ao da
regra E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
.
Como α ´e uma ormula essencialmente !-modal, d
c
(α) > 0 e i(α) > (0, 0).
Sem perda de generalidade, consideramos i(α) = (p, q).
Seja R a regra da qual α ´e conclus˜ao. Logo, temos um dos seguintes casos
dependendo de R:
1. R ´e E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α
α
R
α
k
α
k
Σ
3
β
β
C
!(k)
Tal que γ ´e a premissa maior de R.
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 213
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 12 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α
α
k
α
k
Σ
3
β
β
C
!(k)
β
R
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) α ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Podemos notar que s(α) em Π
´e menor que s(α) em Π. Logo, i(α)
em Π
´e menor que i(α) em Π e i(Π
) < i(Π).
2. R ´e E
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
α
E
(k
1
,k
2
)
α
l
α
l
Σ
4
β
β
C
!(l)
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 13 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
α
l
1
α
l
1
Σ
4
β
β
C
!(l
1
)
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
α
l
2
α
l
2
Σ
4
β
β
C
!(l
2
)
β
E
(k
1
,k
2
)
Temos um dos seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 214
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) pelo menos uma das ocorrˆencias de α ´e ocorrˆencia de ormula dis-
cordante em Π
:
Podemos notar que s(α) em Π
´e menor do que s(α) em Π. Logo,
i(Π
) < i(Π).
Lema G.12 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 2.(f))
Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima
de Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axi-
ma do tipo 2.(f). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e C
!
, α ´e conclus˜ao de uma aplica¸ao
da regra
c
e d
c
(α) > 0, pois α ´e uma ormula essencialmente !-modal. Prova-
mos esse Lema G.12 por indu¸ao em l(Π). Π ´e da seguinte forma:
Π
α
j
Σ
1
α
c( j)
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 19 a uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
α
j
1
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
2
E
α
I
( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Como α ´e uma ormula essencialmente !-modal, α
´e uma ormula essen-
cialmente ?-modal e portanto jamais poderia ser premissa intermedi´aria de
uma regra ou premissa maior de C
!
ou W
!
. Dessa forma, se a ocorrˆencia de
ormula α
ilustrada acima for uma ocorrˆencia de ormula discordante em
Π
1
, ela ´e premissa maior de uma aplica¸ao de E
. Assim, temos um dos
seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 215
1. α
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
e i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(α).
2. α
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso Π
1
´e da seguinte forma:
Π
1
Σ
1.1
α
α
j
1
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
2
E
α
I
( j
1
)
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Π
1
´e reduzida pela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
2
como segue:
Π
2
Σ
1.1
α
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, Π
Π
2
e i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(α).
(b) α ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Seja Π
3
a subdedu¸ao de Π
2
determinada pela ocorrˆencia de β
ilustrada acima que ´e conclus˜ao de C
!
. Podemos notar que i(Π
3
) =
i(Π
2
) = i(α) = i(Π). Π
3
´e da seguinte forma:
Π
3
Σ
1.1
α
α
k
α
k
Σ
2
β
β
C
!(k)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 216
Como α ´e uma ocorrˆencia de ormula discordante, temos um dos
seguintes casos:
i. α ´e conclus˜ao de regra de introdu¸ao:
Nesse caso, Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
4
tal que i(Π
4
) <
i(Π
3
) pelo Lema G.10. Π
´e da seguinte forma:
Π
Π
4
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
ii. α ´e conclus˜ao de
c
:
Nesse caso, como l(Π
3
) < l(Π), Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao
Π
4
tal que i(Π
4
) < i(Π
3
) por hip´otese de indu¸ao. Π
´e da
seguinte forma:
Π
Π
4
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
iii. α ´e conclus˜ao de E
, E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, Π
3
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
4
tal que i(Π
4
) <
i(Π
3
) pelo Lema G.11. Π
´e da seguinte forma:
Π
Π
4
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Logo, i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π) = i(Π
3
).
Lema G.13 (Lema sobre ocorrˆencias de ormulas aximas do tipo 4.(a))
Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β e α a ´unica ocorrˆencia de ormula axima
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 217
de Π tal que α ´e uma premissa de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de ormula axi-
ma do tipo 4.(a). Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que
i(Π
) < i(Π).
Podemos notar que i(Π) = i(α), r(Π) ´e uma regra de elimina¸ao R
1
e α, a
premissa maior de r(Π), ´e conseq¨uencia de uma aplica¸ao da regra E
, E
,
E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
.
Como α ´e uma premissa maior de regra de elimina¸ao, d
c
(α) > 0 e i(α) >
(0, 0). Sem perda de generalidade, consideramos i(α) = (p, q).
Seja R
2
a regra da qual α ´e conclus˜ao. Logo, temos um dos seguintes
casos dependendo de R
2
:
1. R
2
´e E
, E
, C
!
, W
!
ou E
1
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α
α
R
2
Σ
3
β
R
1
Tal que γ ´e a premissa maior de R
2
.
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 12 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ
Σ
2
α Σ
3
β
R
1
β
R
2
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) α ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Podemos notar que a propaga¸ao de α em Π
´e igual a q 1 e
portanto menor que a propaga¸ao de α em Π. Logo, i(α) em Π
´e
(p, q 1) e i(Π
) = (p, q 1) < i(Π) = (p, q).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 218
2. R
2
´e E
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
α
E
(k
1
,k
2
)
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
R
1
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
Π ´e reduzida pela redu¸ao 13 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
Σ
1
γ δ
Γ
j
1
... j
n
1
γ
k
1
Σ
2
α
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
R
1
Γ
j
1
... j
n
1
δ
k
2
Σ
3
α
Γ
l
1
...l
n
2
Σ
4
β
R
1
β
E
(k
1
,k
2
)
Temos um dos seguintes casos:
(a) α ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(p, q).
(b) pelo menos uma das ocorrˆencias de α ´e ocorrˆencia de ormula dis-
cordante em Π
:
Podemos notar que a propaga¸ao de qualquer uma das ocorrˆencias
de α ilustradas acima em Π
´e menor do que q e portanto menor
que a propaga¸ao de α em Π. Logo, i(Π
) ´e menor que i(Π).
3. R
2
´e E
?
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
α
α
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
β
R
1
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 219
Podemos notar que i(Π) = i(α) = (p, q).
α ´e a premissa maior de R
1
e Σ
, se R
1
for E
, est´a a esquerda de α.
Como α ´e uma ormula essencialmente ?-modal, R
1
´e E
, E
?
ou E
.
Assim temos um dos seguintes casos:
(a) R
1
´e E
:
Nesse caso, β ´e , α ´e ψϕ e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
ψϕ
ψϕ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
1
ψ
Σ
2
ϕ
E
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 14.(a) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
:
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
Σ
1
ψ
Σ
2
ϕ
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
ψϕ ψ
l
1
ϕ
l
2
E
E
?( j
1
,..., j
n
,l
1
,l
2
,k)
Temos os seguintes casos:
i. ψ
, ϕ
e ψϕ ao ao ocorrˆencias de ormulas discordantes
em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(ψϕ).
ii. ψ
, ϕ
e/ou ψϕ ao ocorrˆencias de ormulas discordantes em
Π
:
Nesse caso, como d
c
(ψ
) < d
c
(ψϕ), d
c
(ϕ
) < d
c
(ψϕ) e
s(ϕψ) em Π
´e menor que s(ϕψ) em Π, ent˜ao i(Π
) < i(Π).
(b) R
1
´e E
?
:
Nesse caso, α ´e ?ψ e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
?ψ
?ψ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
Σ
1
ϕ
1
. . .
Σ
m
ϕ
m
ϕ
l
1
1
. . . ϕ
l
m
m
ψ
l
m+1
Σ
m+1
β
β
E
?(l
1
,...,l
m+1
)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 220
Como, em Π, α ´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima, enao
nenhuma da premissas intermedi´arias δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima
pode ser conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer
uma das regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 14.(b) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
:
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
Σ
1
ϕ
1
. . .
Σ
m
ϕ
m
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
?ψ ϕ
j
n+1
1
. . . ϕ
j
n+m
m
ϕ
l
1
1
. . . ϕ
l
m
m
ψ
l
m+1
Σ
m+1
β
β
E
?(l
1
,...,l
m+1
)
β
E
?( j
1
,..., j
n+m
,k)
Como as ocorrˆencias de ormulas δ
1
, . . . , δ
n
ilustradas acima ao
ao conclus˜ao de uma regra de introdu¸ao ou de qualquer uma das
regras
c
, E
, E
, E
, C
!
, W
!
e E
1
, ent˜ao temos um dos seguintes
casos:
i. ?ψ ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, i(Π
) = (0, 0) < i(Π) = i(α).
ii. ?ψ ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como s(?ψ) em Π
´e menor que s(?ψ) em Π, enao
i(Π
) < i(Π).
(c) R
1
´e E
:
Nesse caso, β ´e , α ´e ψ
e Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
ψ
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
ψ
ψ
E
?( j
1
,..., j
n
,k)
E
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 14.(c) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
:
Σ
1
?γ
Σ
2
δ
1
. . .
Σ
n+1
δ
n
Σ
1
ψ
ψ
l
δ
j
1
1
. . . δ
j
n
n
γ
k
Σ
n+2
ψ
E
E
?( j
1
,..., j
n
,l,k)
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 221
Temos os seguintes casos:
i. ψ ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso,
i
(
Π
)
=
(0
,
0)
<
i
(
Π
)
=
i
(
ψ
)
.
ii. ψ ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
:
Nesse caso, como d
c
(ψ) < d
c
(ψ
), enao i(Π
) < i(Π).
Lema G.14 (Lema sobre r(Π)) Seja Π a dedu¸ao de Γ
ndll
α tal que α ao
´e e i(Π) = (0, 0). Seja Π
a dedu¸ao normal obtida a partir de Π pelo Lema
G.3. Ent˜ao, r(Π
) e r(Π) ao a mesma regra.
Π
´e obtida de Π apenas atrav´es das redu¸oes 22, 23, 24 e 25. Essas
redu¸oes ao aplicadas apenas sobre ocorrˆencias de ormulas aximas que
ao premissas da regra E
. Como a conclus˜ao de E
´e invarialvelmente e
α ao ´e , ent˜ao r(Π
) e r(Π) ao a mesma regra.
Lema G.15 (Lema das ormulas aximas iguais para E
) Seja Π uma
dedu¸ao de Γ
ndll
α tal que Π possui no aximo duas ocorrˆencias de ormulas
aximas e se β ´e uma ocorrˆencia de ormula axima em Π ent˜ao:
1. β ´e da forma γ
.
2. β ´e ocorrˆencia de ormula discordante .
3. a subdedu¸ao de Π determinada por β ´e da forma:
γ γ
j
E
γ
I
( j)
4. se β for premissa maior de uma aplicao de E
ent˜ao a ormula vizinha
de β da forma γ
ao ´e conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
em Π.
Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
α tal que Π
ao cont´em
ocorrˆencias de ormulas discordantes .
Provamos esse Lema G.15 por indu¸ao em i(Π).
Temos os seguintes casos:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 222
1. Em Π ao existem ocorrˆencias de ormulas aximas:
Nesse caso Π
Π.
2. Em Π existe apenas uma ocorrˆencia de ormula axima:
Nesse caso, seja β a ocorrˆencia de ormula axima de Π. Temos os
seguintes casos:
(a) β ´e premissa maior de E
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
γ
γ γ
j
E
γ
I
( j)
E
Σ
2
α
A ocorrˆencia de γ
que ´e vizinha a γ
, por defini¸ao desse Lema,
ao ´e conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
γ
Σ
1
γ
E
Σ
2
α
Temos os seguintes casos:
i. γ
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
. Como podemos observar Π
ao cont´em
ocorrˆencias de ormulas discordantes.
ii. γ
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Como γ
ao ´e conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou
E
1
, enao γ
´e conclus˜ao de I
e Π
1
´e:
Π
1
γ
γ
k
Σ
1.1
γ
I
(k)
E
Σ
2
α
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 223
Π
1
´e reduzida pela redu¸ao 11 a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
γ
Σ
1.1
Σ
2
α
Podemos observar que Π
ao cont´em ocorrˆencias de ormulas
discordantes.
(b) β ´e premissa maior de W
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
γ γ
j
E
γ
I
( j)
Σ
1
δ
δ
W
!
Σ
2
α
A ocorrˆencia de δ ilustrada acima que ´e conclus˜ao de W
!
ao ´e
premissa maior ou intermedi´aria, caso contr´ario, δ seria ocorrˆencia
de ormula axima diferente de β.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 41.(b) a uma dedu¸ao Π
como segue:
Π
γ
Σ
1
δ
δ
W
!
δ
k
E
δ
c(k)
Σ
2
α
Como δ ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria, Π
ao
cont´em ocorrˆencias de ormulas discordantes.
(c) β ´e premissa maior de C
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 224
γ γ
j
1
E
γ
I
( j
1
)
γ
j
2
γ
j
2
Σ
1
δ
δ
C
!( j
2
)
Σ
2
α
Suponha que uma ocorrˆencia da ormula topo da forma γ
j
2
ilustrada acima ´e premissa maior de E
. Nesse caso, a ormula
vizinha dessa ocorrˆencia de ormula ao poderia ser conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, pois, caso contr´ario, essa ormula
vizinha seria ocorrˆencia de ormula axima diferente de β em Π.
A ocorrˆencia de δ ilustrada acima que ´e conclus˜ao de C
!
ao ´e
premissa maior ou intermedi´aria, caso contr´ario, δ seria ocorrˆen-
cia de ormula axima diferente de β.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 37.(b) a uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
γ
γ
j
2
γ
j
3
E
γ
I
( j
3
)
γ
j
2
γ
j
4
E
γ
I
( j
4
)
Σ
1
δ
δ
C
!( j
2
)
δ
k
E
δ
c(k)
Σ
2
α
Temos os seguintes casos:
i. as ocorrˆencias de γ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes em Π
1
:
Nesse caso, Π
1
Π
. Como δ ao pode ser premissa maior ou
intermedi´aria, Π
ao conem ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes.
ii. pelo menos uma das ocorrˆencias de γ
´e ocorrˆencia de or-
mula discordante em Π
1
:
Podemos notar que s(γ
) em Π
1
´e menor que s(γ
) em Π,
logo i(Π
1
) < i(Π). Como Π
1
´e da forma desse Lema, por
hip´otese de indu¸ao, Π
1
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
livre de
ocorrˆencias de ormulas discordantes.
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 225
(d) β ´e premissa intermedi´aria de I
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
δ
1
. . .
γ γ
j
E
γ
I
( j)
. . .
Σ
n
δ
n
δ
k
1
1
. . . γ
k
i
. . . δ
k
n
n
Σ
n+1
ϕ
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
Σ
n+2
α
Para 1 i n.
Suponha que a ocorrˆencia da ormula topo da forma γ
k
i
ilustrada
acima ´e premissa maior de E
. Nesse caso, a ormula vizinha dessa
ocorrˆencia de ormula ao poderia ser conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
,
E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, pois, caso contr´ario, essa ormula vizinha seria
ocorrˆencia de ormula axima diferente de β em Π.
A ocorrˆencia de !ϕ ilustrada acima ao ´e premissa maior ou inter-
medi´aria, caso contr´ario, !ϕ seria ocorrˆencia de ormula axima
diferente de β.
Π ´e reduzida p ela redu¸ao 29.(b) a uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
Σ
1
δ
1
. . . γ . . .
Σ
n
δ
n
δ
k
1
1
. . .
γ
k
i
γ
j
1
E
γ
I
( j
1
)
. . . δ
k
n
n
Σ
n+1
ϕ
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
(!ϕ)
j
2
E
!ϕ
c( j
2
)
Σ
n+2
α
Como !ϕ ao ´e premissa maior ou intermedi´aria, !ϕ ao ´e ocor-
rˆencia de ormula discordante em Π
1
. Temos os seguintes casos:
i. γ
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
. Podemos observar que Π
´e livre de
ocorrˆencias de ormulas discordantes.
ii. γ
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 226
Nesse caso, seja Π
2
a subdedu¸ao Π
1
determinada pela ocorrˆencia
de ϕ ilustrada acima. Podemos notar que s(γ
) em Π
2
´e
menor que s(γ
) em Π, logo, i(Π
2
) < i(Π). Como Π
2
est´a no
formato desse Lema, p or hip´otese de indu¸ao, Π
2
´e reduzida a
uma dedu¸ao Π
3
livre de ocorrˆencias de ormulas discordantes.
Π
´e a seguinte dedu¸ao:
Π
Σ
1
δ
1
. . . γ . . .
Σ
n
δ
n
Π
3
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
(!ϕ)
j
2
E
!ϕ
c( j
2
)
Σ
n+2
α
Podemos notar que Π
´e livre de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes.
(e) β ´e premissa intermedi´aria de E
?
:
Esse caso ´e similar ao anterior no qual β ´e premissa intermedi´aria
de I
!
.
3. Em Π existem duas ocorrˆencias de ormulas aximas e as duas ao
vizinhas:
Temos os seguintes casos:
(a) As duas ocorrˆencias de ormulas aximas ao premissas inter-
medi´arias de I
!
:
Nesse caso, Π ´e da seguinte forma:
Π
Σ
1
δ
1
. . .
γ γ
j
1
E
γ
I
( j
1
)
. . .
γ γ
j
2
E
γ
I
( j
2
)
. . .
Σ
n
δ
n
δ
k
1
1
. . . γ
k
h
. . . γ
k
i
. . . δ
k
n
n
Σ
n+1
ϕ
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
Σ
n+2
α
Para 1 h < i n.
Suponha que uma ocorrˆencia da ormula topo da forma γ
ilustrada
acima ´e premissa maior de E
. Nesse caso, a ormula vizinha dessa
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 227
ocorrˆencia de ormula ao poderia ser conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
,
E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, pois, caso contr´ario, essa ormula vizinha seria
ocorrˆencia de ormula axima diferente de β em Π.
A ocorrˆencia de !ϕ ilustrada acima ao ´e premissa maior ou inter-
medi´aria, caso contr´ario, !ϕ seria ocorrˆencia de ormula axima
diferente de β.
Π ´e reduzida p or duas aplica¸oes seguidas da redu¸ao 29.(b) a
uma dedu¸ao Π
1
como segue:
Π
1
Σ
1
δ
1
. . . γ . . . γ . . .
Σ
n
δ
n
δ
k
1
1
. . .
γ
k
h
γ
j
1
E
γ
I
( j
1
)
. . .
γ
k
i
γ
j
2
E
γ
I
( j
2
)
. . . δ
k
n
n
Σ
n+1
ϕ
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
(!ϕ)
j
3
E
!ϕ
c( j
3
)
(!ϕ)
j
4
E
!ϕ
c( j
4
)
Σ
n+2
α
Como !ϕ ao ´e premissa maior ou intermedi´aria, !ϕ ao ´e ocor-
rˆencia de ormula discordante em Π
1
. Temos os seguintes casos:
i. as ocorrˆencias de γ
ao ao ocorrˆencias de ormulas discor-
dantes em Π
1
:
Nesse caso, Π
Π
1
. Podemos observar que Π
´e livre de
ocorrˆencias de ormulas discordantes.
ii. pelo menos uma das ocorrˆencias de γ
´e ocorrˆencia de or-
mula discordante em Π
1
:
Nesse caso, seja Π
2
a subdedu¸ao Π
1
determinada pela ocorrˆencia
de ϕ ilustrada acima. Podemos notar que s(γ
) em Π
2
´e
menor que s(γ
) em Π, logo, i(Π
2
) < i(Π). Como Π
2
est´a no
formato desse Lema, p or hip´otese de indu¸ao, Π
2
´e reduzida a
uma dedu¸ao Π
3
livre de ocorrˆencias de ormulas discordantes.
Π
´e a seguinte dedu¸ao:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 228
Σ
1
δ
1
. . . γ . . . γ . . .
Σ
n
δ
n
Π
3
!ϕ
I
!(k
1
,...,k
n
)
(!ϕ)
j
3
E
!ϕ
c( j
3
)
(!ϕ)
j
4
E
!ϕ
c( j
4
)
Σ
n+2
α
Podemos notar que Π
´e livre de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes.
(b) As duas ocorrˆencias de ormulas aximas ao premissas inter-
medi´arias de E
?
:
Esse caso ´e similar ao anterior no qual as duas ocorrˆencias de
ormulas aximas ao premissas intermedi´arias de I
!
.
4. Em Π existem duas ocorrˆencias de ormulas aximas e as duas ao
adjacentes:
Nesse caso, sejam ϕ
1
e ϕ
2
as duas ocorrˆencias de ormulas aximas de
Π e ψ
1
e ψ
2
as ocorrˆencias de ormulas imediatamente abaixo de ϕ
1
e
ϕ
2
respectivamente. Sem perda de generalidade, consideramos que ϕ
1
ocorre acima de uma ormula vizinha ρ de ϕ
2
. Logo Π ´e da seguinte
forma:
Π
γ
γ
Σ
1
ψ
1
Σ
2
ψ
2
Σ
3
α
Por ser ocorrˆencia de ormula discordante ϕ
1
´e premissa de E
, C
!
, W
!
,
I
!
ou E
?
. Logo ψ
1
´e conclus˜ao de E
, C
!
, W
!
, I
!
ou E
?
. Se for conclus˜ao
de E
, ψ
1
´e e ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de
qualquer regra em Π. Se for conclus˜ao de C
!
, W
!
, I
!
ou E
?
, ψ
1
tamb´em
ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de qualquer regra, pois,
caso contr´ario, ψ
1
seria ocorrˆencia de ormula discordante diferente de
ϕ
1
e ϕ
2
em Π. Logo, de qualquer jeito, ψ
1
ao ´e premissa maior ou
intermedi´aria de qualquer regra em Π.
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 229
Temos os seguintes casos
(a) ρ ao ´e premissa menor de E
:
Sejam Π
1
a subdedu¸ao de Π determinada por ρ e Π
2
a subdedu¸ao
de Π
1
determinada p or ψ
1
. Π
2
´e do formato desse Lema e o
cont´em uma ocorrˆencia de ormula axima ϕ
1
. Logo, podemos
reduzir Π
2
a uma redu¸ao Π
3
livre de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes tal como no caso 2 da prova desse Lema.
Seja Π
4
a dedu¸ao obtida de Π
1
pela substitui¸ao de Π
2
por Π
3
.
Como ψ
1
, a ormula final de Π
2
e Π
3
, ao pode ser premissa maior
ou intermedi´aria de qualquer regra em Π
1
, Π
4
´e livre de ocorrˆen-
cias de ormulas discordantes. Logo, i(Π
4
) = (0, 0). Assim, pelo
Lema G.3, Π
4
´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
5
cuja ormula
final ´e ρ.
Seja Π
6
a dedu¸ao obtida de Π pela substitui¸ao da subdedu¸ao Π
1
pela dedu¸ao normal Π
5
. Como ρ, a ormula final de Π
5
, ´e ormula
vizinha da ocorrˆencia de ormula axima ϕ
2
da forma γ
, ent˜ao ρ
ao pode ser ocorrˆencia de ormula axima do tipo 1.(e) ou 4.(c)
em Π
6
. Isso ocorre porque, nesse caso, ρ ao ´e premissa menor
de uma aplica¸ao de E
. Logo, Π
6
o conem uma ocorrˆencia de
ormula axima ϕ
2
, ´e da forma desse Lema e pode ser reduzida a
dedu¸ao Π
livre de ocorrˆencias de ormulas discordantes tal como
no caso 2 da prova desse Lema.
(b) ρ ´e premissa menor de E
e ocorrˆencia de ormula diferente de ψ
1
:
Sejam Π
1
a subdedu¸ao de Π determinada por ρ e Π
2
a subdedu¸ao
de Π
1
determinada p or ψ
1
. Π
2
´e do formato desse Lema e o
cont´em uma ocorrˆencia de ormula axima ϕ
1
. Logo, podemos
reduzir Π
2
a uma redu¸ao Π
3
livre de ocorrˆencias de ormulas dis-
cordantes tal como no caso 2 da prova desse Lema.
Seja Π
4
a dedu¸ao obtida de Π
1
pela substitui¸ao de Π
2
por Π
3
.
Como ψ
1
, a ormula final de Π
2
e Π
3
, ao pode ser premissa maior
ou intermedi´aria de qualquer regra em Π
1
, Π
4
´e livre de ocorrˆen-
cias de ormulas discordantes. Logo, i(Π
4
) = (0, 0). Assim, pelo
Lema G.3, Π
4
´e reduzida a uma dedu¸ao normal Π
5
cuja ormula
final ´e ρ.
Seja Π
6
a dedu¸ao obtida de Π pela substitui¸ao da subdedu¸ao
Π
1
pela dedu¸ao normal Π
5
. Como ρ ´e uma ocorrˆencia de or-
mula diferente de ψ
1
, r(Π
4
) = r(Π
1
). Como ρ ´e premissa menor
de E
cuja premissa maior ´e ϕ
2
da forma γ
, ρ ´e da forma γ
e
´e diferente de . Logo, pelo Lema G.14, r(Π
5
) = r(Π
4
) = r(Π
1
).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 230
Dessa forma, Π
6
o cont´em uma ocorrˆencia de ormula axima ϕ
2
,
´e da forma desse Lema e pode ser reduzida a dedu¸ao Π
livre de
ocorrˆencias de ormulas discordantes tal como no caso 2 da prova
desse Lema.
(c) ρ ´e premissa menor de E
e ´e a mesma ocorrˆencia de ormula ψ
1
:
Nesse caso, como ρ ´e premissa menor de E
cuja premissa maior
´e ϕ
2
da forma γ
, ρ ´e da forma γ
. Sabemos que ρ, a mesma
ocorrˆencia de ormula ψ
1
, ´e conclus˜ao de E
, C
!
, W
!
, I
!
ou E
?
, logo
temos os seguintes casos:
i. ρ ´e conclus˜ao de C
!
, W
!
ou E
?
:
No entanto, por ser ormula vizinha de ϕ
2
e premissa menor
de E
, ρ ao pode ser conclus˜ao de C
!
, W
!
ou E
?
por defini¸ao
desse Lema. Logo esse caso ao existe.
ii. ρ ´e conclus˜ao de E
:
Nesse caso, por ser conclus˜ao de E
, ρ seria da forma . No
entanto, ρ ´e da forma γ
. Logo esse caso ao existe.
iii. ρ ´e conclus˜ao de I
!
:
Nesse caso, por ser conclus˜ao de I
!
, ρ seria da forma !µ. No
entanto, ρ ´e da forma γ
. Logo esse caso ao existe.
5. Em Π existem duas ocorrˆencias de ormulas aximas e as duas ao ao
vizinhas nem adjacentes:
Nesse caso, sejam ϕ
1
e ϕ
2
as duas ocorrˆencias de ormulas aximas de
Π e ψ
1
e ψ
2
as ocorrˆencias de ormulas imediatamente abaixo de ϕ
1
e
ϕ
2
respectivamente. Logo Π ´e da seguinte forma:
Π
γ
Σ
1
ψ
1
γ
Σ
2
ψ
2
Σ
3
α
Por ser ocorrˆencia de ormula discordante , ϕ
i
, para 1 i 2, ´e premissa
de E
, C
!
, W
!
, I
!
ou E
?
. Logo ψ
i
´e conclus˜ao de E
, C
!
, W
!
, I
!
ou
E
?
. Se for conclus˜ao de E
, ψ
i
´e e ao pode ser premissa maior ou
intermedi´aria de qualquer regra em Π. Se for conclus˜ao de C
!
, W
!
, I
!
ou E
?
, ψ
i
tamb´em ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de
qualquer regra, pois, caso contr´ario, ψ
i
seria ocorrˆencia de ormula dis-
cordante diferente de ϕ
1
e ϕ
2
em Π. Logo, de qualquer jeito, ψ
i
ao ´e
premissa maior ou intermedi´aria de qualquer regra em Π.
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 231
Sejam Π
1
e Π
2
as subdedu¸oes de Π determinadas por ψ
1
e ψ
2
respecti-
vamente. Π
1
´e do formato desse Lema e o cont´em uma ocorrˆencia de
ormula axima ϕ
1
. Logo, podemos reduzir Π
1
a uma redu¸ao Π
3
livre
de ocorrˆencias de ormulas discordantes tal como no caso 2 da prova
desse Lema. Por sua vez: Π
2
tamb´em ´e do formato desse Lema e o
cont´em uma ocorrˆencia de ormula axima ϕ
2
. Logo, podemos reduzir
Π
2
a uma redu¸ao Π
4
livre de ocorrˆencias de ormulas discordantes tal
como no caso 2 da prova desse Lema.
Π
´e a dedu¸ao obtida de Π pela substitui¸ao de Π
1
por Π
3
e de Π
2
por
Π
4
. Como ψ
1
, a ormula final de Π
1
e Π
3
, e ψ
2
, a ormula final de Π
2
e Π
4
, ao pode ser premissa maior ou intermedi´aria de qualquer regra
em Π, Π
´e livre de ocorrˆencias de ormulas discordantes.
Lema G.16 (Lema das ormulas aximas iguais para E
) Seja Π uma
dedu¸ao de Γ
ndll
α tal que Π possui no aximo duas ocorrˆencias de ormulas
aximas e se β ´e uma ocorrˆencia de ormula axima em Π ent˜ao:
1. β ´e da forma (γδ)
.
2. β ´e ocorrˆencia de ormula discordante .
3. a subdedu¸ao de Π determinada por β ´e da forma:
γδ γ
j
δ
j
E
(γδ)
I
( j)
4. se β for premissa maior de uma aplicao de E
ent˜ao a ormula vizinha
de β da forma γδ ao ´e conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou
E
1
em Π.
Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
α tal que Π
ao cont´em
ocorrˆencias de ormulas discordantes .
Esse Lema G.16 ´e demonstrado de forma similar ao Lema G.15.
Lema G.17 (Lema das ormulas aximas iguais para E
?
) Seja Π uma dedu¸ao
de Γ
ndll
α tal que Π possui no aximo duas ocorrˆencias de ormulas axi-
mas e se β ´e uma ocorrˆencia de ormula axima em Π ent˜ao:
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 232
1. β ´e da forma (?γ)
.
2. β ´e ocorrˆencia de ormula discordante .
3. a subdedu¸ao de Π determinada por β ´e da forma:
?γ
j
ϕ
1
. . . ϕ
n
ϕ
k
1
1
. . . ϕ
k
n
n
γ
k
n+1
Σ
δ
δ
E
?(k
1
,...,k
n+1
)
δ
E
(?γ)
I
( j)
4. se β for premissa maior de uma aplicao de E
ent˜ao a ormula vizinha
de β da forma ?γ ao ´e conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
em Π.
Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
α tal que Π
ao cont´em
ocorrˆencias de ormulas discordantes .
Esse Lema G.17 ´e demonstrado de forma similar ao Lema G.15.
Lema G.18 (Lema cr´ıtico) Seja Π uma dedu¸ao de Γ
ndll
β tal que i(Π) =
(p, q) > (0, 0) e toda ocorrˆencia de ormula axima em Π ´e premissa de r(Π).
Ent˜ao Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
de Γ
ndll
β tal que z(Π
) < z(Π).
Sejam α
1
, . . . , α
n
as ocorrˆencias de ormulas discordantes de ´ındice (p, q)
em Π, ou seja i(α
1
) = . . . = i(α
n
) = i(Π). Como i(Π) > (0, 0), ent˜ao n 1
e z(Π) = (p, q, n). Em Π, α
1
, . . . , α
n
ao todas ormulas vizinhas e premissas
de r(Π). Sem p erda de generalidade consideramos que α
1
, . . . , α
n
ocorr´em na
ordem da esquerda para a direita em r(Π), ou seja, α
i
est´a a esquerda de α
j
se e somente se i < j.
Provamos esse Lema G.18 por indu¸ao em l(Π). Temos os seguintes casos:
1. n = 1, r(Π) ´e uma regra de elimina¸ao e α
1
´e a premissa maior de r(Π)
e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 1.(a):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.4 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 233
2. n = 1, r(Π) ´e uma regra de elimina¸ao e α
1
´e a premissa maior de r(Π)
e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 4.(a):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita p elo Lema G.13 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
3. n = 1, r(Π) ´e uma regra de elimina¸ao e α
1
´e a premissa maior de r(Π)
e ´e uma ocorrˆencia de ormula axima do tipo 1.(c):
Nesse caso, α
1
´e a ´unica ocorrˆencia de ormula axima em Π e ´e con-
clus˜ao de
c
. Π ´e da seguinte forma:
Π
α
1
j
Σ
1
α
1
c( j)
Σ
2
β
r(Π)
Tal que Σ
2
pode estar a esquerda de α
1
e pode tamb´em ser vazia.
Nesse caso, i(Π) = i(α
1
).
Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
1
pela redu¸ao 19 como segue:
Π
1
α
j
1
1
Σ
2
β
r(Π)
β
j
2
E
α
1
I
( j
1
)
Σ
1
β
c( j
2
)
Em Π, a ocorrˆencia de hip´otese α
1
j
pode ser premissa maior de E
, C
!
ou W
!
, e pode tamb´em ser premissa intermedi´aria de I
!
ou E
?
. Nesse
casos, α
1
´e uma ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
. Enao temos
os seguintes casos dependendo de α
1
:
(a) α
1
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
1
:
Nesse caso, como i(Π
1
) = (0, 0) < i(Π) = i(α
1
), Π
Π
1
.
(b) α
1
j
´e premissa maior de E
em Π:
Nesse caso, Π
1
´e da seguinte forma:
Π
1
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 234
Σ
1.1
α
1
α
j
1
1
Σ
2
β
r(Π)
β
j
2
E
α
1
I
( j
1
)
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
A ocorrˆencia de α
1
ilustrada acima em Π
1
que ´e premissa menor
de E
ao pode ser conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
,
caso contr´ario, ela seria uma ocorrˆencia de ormula axima em Π
do tipo 1.(e) ou 4.(c), mas ao ´e premissa de r(Π).
Π
1
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
2
pela redu¸ao operacional 11 como
segue:
Π
2
Σ
1.1
α
1
Σ
2
β
r(Π)
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Temos os seguintes casos:
i. α
1
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, como i(Π
2
) = (0, 0) < i(Π) = i(α
1
), Π
Π
2
.
ii. α
1
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, como α
1
ao pode ser conclus˜ao de
c
, E
, E
,
E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, enao α
1
´e conclus˜ao de uma regra
de introdu¸ao. Assim, i(α
1
) em Π
2
´e igual a i(α
1
) em Π e
i
(
Π
2
)
=
i
(
Π
)
.
Seja Π
3
a subdedu¸ao determinada pela ocorrˆencia mais acima
de β ilustrada acima em Π
2
. Π
3
´e da forma descrita por esse
Lema G.18 e podemos notar que i(Π
3
) = i(Π
2
) = i(Π) e l(Π
3
) <
l(Π). Assim, Π
3
´e reduzida, por hip´otese de indu¸ao, a uma
dedu¸ao Π
4
tal que i(Π
4
) < i(Π
3
) = i(Π).
Seja Π
a dedu¸ao obtida a partir de Π
2
pela substitui¸ao de
Π
3
por Π
4
. Π
´e ent˜ao a seguinte dedu¸ao:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 235
Π
4
β
j
2
E
Σ
1.2
β
c( j
2
)
Podemos notar que i(Π
) = i(Π
4
) < i(Π).
(c) α
1
j
´e premissa intermedi´aria de I
!
em Π:
Enao Π
1
´e da seguinte forma:
Π
1
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
α
j
1
1
Σ
2
β
r(Π)
β
j
2
E
α
1
I
( j
1
)
. . .
Σ
1.d
ϕ
d
ϕ
k
1
1
. . . α
1
k
i
. . . ϕ
k
d
d
Σ
1.(d+1)
γ
!γ
I
!(k
1
,...,k
d
)
Σ
1.(d+2)
β
c( j
2
)
Tal que 1 i d e α
1
´e ϕ
i
. Nesse caso, i(Π
1
) = i(α
1
) > i(Π) = i(α
1
).
A o corrˆencia de !γ ilustrada acima em Π
1
ao pode ser premissa
maior ou intermedi´aria, caso contr´ario, ela seria uma ocorrˆencia
de ormula discordante diferente de α
1
em Π.
Como α
1
´e ormula essencialmente !-modal, α
1
´e ormula essencial-
mente ?-modal. Assim, r(Π) ´e E
, E
ou E
?
. Temos os seguintes
casos:
i. r(Π) ´e E
:
Enao, α
1
´e da forma δ
, β ´e , e Π
1
´e da seguinte forma:
Π
1
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
Σ
2
δ δ
j
1
E
j
2
E
δ
I
( j
1
)
. . .
Σ
1.d
ϕ
d
ϕ
k
1
1
. . . δ
k
i
. . . ϕ
k
d
d
Σ
1.(d+1)
γ
!γ
I
!(k
1
,...,k
d
)
Σ
1.(d+2)
c( j
2
)
Suponha que a ocorrˆencia da ormula topo da forma δ
k
i
ilustrada acima ´e premissa maior de E
. Nesse caso, a ormula
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 236
vizinha dessa ocorrˆencia de ormula ao poderia ser conclus˜ao
de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
, W
!
ou E
1
, pois, caso contr´ario, essa
ormula vizinha seria ocorrˆencia de ormula axima diferente
de β em Π.
Π
1
´e reduzida a uma dedu¸ao Π
2
atrav´es da redu¸ao 29.(b)
como segue:
Π
2
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
Σ
2
δ . . .
Σ
1.d
ϕ
d
ϕ
k
1
1
. . .
δ
k
i
δ
l
E
δ
I
(l)
. . . ϕ
k
d
d
Σ
1.(d+1)
γ
!γ
I
!(k
1
,...,k
d
)
(!γ)
j
1
E
j
2
E
!γ
c( j
1
)
Σ
1.(d+2)
c( j
2
)
Nesse caso, como a ocorrˆencia de !γ ilustrada acima em Π
2
que
´e conclus˜ao de
c
ao pode premissa maior ou intermedi´aria,
!γ ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
.
Como d
c
(δ) < d
c
(δ
) = d
c
(α
1
), mesmo que δ seja ocorrˆencia
de ormula discordante em Π
2
, i(δ) < i(Π). No entanto δ
pode ser ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
. Temos os
seguintes casos:
A. δ
ao ´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, Π
Π
2
. Podemos notar que i(Π
) ´e no
aximo igual a i(δ), logo z(Π
) < z(Π).
B. δ
´e ocorrˆencia de ormula discordante em Π
2
:
Nesse caso, seja Π
3
a subdedu¸ao determinada pela ocorrˆencia
de γ ilustrada acima em Π
2
.
Como, se δ
for premissa maior de E
, sua ormula viz-
inha ao poderia ser conclus˜ao de
c
, E
, E
, E
, E
?
, C
!
,
W
!
ou E
1
, Π
3
´e da forma do Lema G.15. Logo Π
3
pode ser
reduzida, pelo Lema G.15, a uma dedu¸ao Π
4
livre de o-
corrˆencias de ormulas discordantes. Π
´e ent˜ao a seguinte
dedu¸ao:
Π
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 237
Σ
1.1
ϕ
1
. . .
Σ
2
δ . . .
Σ
1.d
ϕ
d
Π
4
!γ
I
!(k
1
,...,k
d
)
(!γ)
j
1
E
j
2
E
!γ
c( j
1
)
Σ
1.(d+2)
c( j
2
)
Podemos notar que i(Π
) ´e no aximo igual a i(δ), logo
z(Π
) < z(Π).
ii. r(Π) ´e E
:
Usando o Lema G.16 ao inv´es do Lema G.15, esse caso ´e
similar ao anterior.
iii. r(Π) ´e E
?
:
Usando o Lema G.17 ao inv´es do Lema G.15, esse caso ´e
similar ao anterior.
(d) α
1
j
´e premissa intermedi´aria de E
?
em Π:
Nesse caso, Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
tal que z(Π
) < z(Π)
por um procedimento similar ao usado no caso anterior no qual
α
1
j
´e premissa intermedi´aria de I
!
em Π.
(e) α
1
j
´e premissa maior de C
!
em Π:
Nesse caso, Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
tal que z(Π
) < z(Π) por
um procedimento similar ao usado no caso no qual α
1
j
´e premissa
intermedi´aria de I
!
em Π.
(f) α
1
j
´e premissa maior de W
!
em Π:
Nesse caso, Π ´e reduzida a uma dedu¸ao Π
tal que z(Π
) < z(Π) por
um procedimento similar ao usado no caso no qual α
1
j
´e premissa
intermedi´aria de I
!
em Π.
4. n = 1, r(Π) ´e W
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 1.(b):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.5 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
5. n = 1, r(Π) ´e W
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 4.(b):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.6 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 238
6. n = 1, r(Π) ´e W
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 1.(d):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.7 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
7. n = 1, r(Π) ´e C
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 2.(c):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita p elo Lema G.10 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
8. n = 1, r(Π) ´e C
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 3.(c):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita p elo Lema G.11 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
9. n = 1, r(Π) ´e C
!
e α
1
´e a premissa maior de r(Π) e ´e uma ocorrˆencia de
ormula axima do tipo 2.(f):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita p elo Lema G.12 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que i(Π
) < i(Π). Assim, z(Π
) < z(Π).
10. n 1, r(Π) ´e I
!
e α
1
, . . . , α
n
ao todas premissas intermedi´arias de r(Π):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.8 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que z(Π
) < z(Π).
11. n 1, r(Π) ´e E
?
e α
1
, . . . , α
n
ao todas premissas intermedi´arias de r(Π):
Nesse caso, Π ´e da forma descrita pelo Lema G.9 e ´e reduzida a uma
dedu¸ao Π
tal que z(Π
) < z(Π).
12. n 1, r(Π) ´e E
?
e α
1
´e a premissa maior de r(Π):
Temos os seguintes casos:
(a) α
1
´e ocorrˆencia de ormula discordante do tipo 1.(a):
Esse caso ´e resolvido por um procedimento similar ao do caso 1
desse Lema.
(b) α
1
´e ocorrˆencia de ormula discordante do tipo 4.(a):
Esse caso ´e resolvido por um procedimento similar ao do caso 2
desse Lema.
(c) α
1
´e ocorrˆencia de ormula discordante do tipo 1.(c):
Esse caso ´e resolvido por um procedimento similar ao do caso 3
desse Lema.
AP
ˆ
ENDICE G. LEMAS AUXILIARES A NORMALIZAC¸
˜
AO 239
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