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Das 684 crianças sorteadas para realização dos exames, 601 (87,9%)
crianças foram avaliadas. As idades foram similares entre às perdas e as crianças
estudadas.
A média de idade entre os escolares estudados foi de 8,45 anos (IC
95%
8,36-
8,54). Trezentos e oito escolares (51,2%) eram do sexo feminino, 477 eram não-
brancos (79,3%), 578 (96,2%) freqüentavam a escola pública e 359 (59,7%) foram
examinados no período vespertino. Quatrocentos e quarenta e três (73,7%) usaram
manguito 8,0 cm x 16, 0 cm (Tabela 1).
A média, mediana e desvio padrão das 3 medidas sistólicas e diastólicas
realizadas no estudo podem ser vistos na Tabela 2. Houve diferenças
significativas entre as médias sistólicas e também diastólicos provenientes da 1ª
e 2ª medida, da 1ª e 3ª medida e da 2ª e 3ª medida. Os níveis pressóricos
arteriais médios sistólicos e diastólicos, nas 3 medidas realizadas, mostraram-
se crescentes com o avançar da idade.
Observou-se queda de 3,2 mmHg (3,2%) entre as médias sistólicas e 2,4
mmHg (3,6%) entre as médias diastólicas da 1ª e 2ª medida. Entre a 1ª e 3ª
medida, essa diminuição foi de 4,3 mmHg (4,2%) entre as médias sistólicas e
3,0 mmHg (4,8%) entre as médias diastólicas.
Em se considerando a 3ª medida, as médias sistólicas e diastólicas
mostraram-se similares entre os sexos (p=0,91 e p=0,57), cor da pele (p=0,89 e
p=0,84), tipo de escola freqüentada (p=0,77 e p=0,81) e período do exame (p=0,73 e
p=0,21).
A Tabela 3 mostra que a prevalência de NPE foi de 8,7% na 1ª medida e
2,3% na 3ª medida, sendo essa diferença estatisticamente significante