Download PDF
ads:
LUCIANO DE AZEVEDO MOURA
Análise cladística dos gêneros da Seção Schematizites
(Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Biologia Animal, Instituto de Biociências da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como
requisito parcial à obtenção do título de
Doutor em Biologia Animal.
Área de Concentração: Biologia Comparada
Orientador: Profª. Dra.Jocélia Grazia
Co-orientador: Dra. Maria Helena M. Galileo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PORTO ALEGRE
2008
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
Análise cladística dos gêneros da Seção Schematizites (Coleoptera,
Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini)
Luciano de Azevedo Moura
Tese apresentada como parte dos requisitos para obtenção de grau de Doutor
em Biologia Animal, área de concentração Biologia Comparada.
Comissão examinadora:
------------------------------------------------------------------
Dr. Cristiano Feldens Schwertner
------------------------------------------------------------------
Dra. Lúcia Massutti de Almeida
------------------------------------------------------------------
Dr. Luiz Roberto Malabarba
------------------------------------------------------------------
Dra. Jocélia Grazia (Orientadora)
Porto Alegre, 18 de dezembro de 2008.
ads:
“... não se deve deixar enganar por
falsos cientistas dogmáticos. A verdadeira
ciência nasce do mesmo jeito da arte.
Nasce da intuição, da imaginação criadora,
da dúvida. Não aceitem nada pronto.
Ariano Suassuna
SUMÁRIO
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ii
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
Abstract .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Galerucinae/Alticinae ou Galerucinae = Galerucini + Alticini? . . . . . . . . .1
A tribo Galerucini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
A seção Schematizites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Material e Métodos
Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Métodos
Dissecação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Ilustrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 10
Terminologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Análise cladística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Distribuição geográfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Resultados
Caracteres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Análise cladística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Distribuição geográfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
Discussão e conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
Tabela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Ilustrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Apêndices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78
ii
Agradecimentos
A Jocélia Grazia, pela orientação, amizade e incentivo para incluir
análise cladística neste trabalho e a Maria Helena Galileo, mentora de toda
minha trajetória no mundo dos coleópteros e da pesquisa.
A Ubirajara Ribeiro Martins (Museu de Zoologia, Universidade de São
Paulo), pelo constante apoio em estudar crisomelídeos, embora cerambicídeos
ainda sejam motivo de algumas recaídas.
Augusto Ferrari e Cristiano Schwertner, além da amizade, foram
essenciais nos ensinamentos, discussões e auxílio na interpretação dos dados.
Caroline Greve, Jorge Cabeleira Bernardes, Luciana Weiler, Viviana
Matesco e demais colegas do Laboratório de Entomologia Sistemática pelo
convívio e amizade, extensivo ao pessoal dos Laboratórios de Ecologia de
Insetos e do Prof. Gílson P. Moreira.
Aos curadores das coleções mencionadas no Item “Material e Métodos”,
pelo empréstimo do material.
Aos amigos Aline Barcellos e Ricardo Ott (MCNZ), que sempre
incentivaram para que este projeto fosse viabilizado e conduzido.
Amália Severo, André Franceschini, Eleandro Moysés, Michel Pasolius e
Rodrigo Milton Moraes (MCNZ) foram importantes em alguma etapa da
execução do trabalho, além do companheirismo e de terem proporcionado
momentos de descontração.
Eleandro Moysés foi fundamental na obtenção das imagens dos adultos
e na diagramação das pranchas das ilustrações que integram este trabalho;
Andreas Köller (UNISC) e Ricardo Ott traduziram alguns trechos com
descrições em alemão.
À direção do Museu de Ciências Naturais, por permitir utilizar as
instalações para o desenvolvimento deste trabalho e aos funcionários, sempre
prestativos nas demandas que surgiam ao longo da execução do trabalho.
Ao Curso de Pós Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa de doutorado.
À minha família, que sempre me mostrou a importância em conhecer a
natureza, pelo incentivo ao longo da minha formação profissional.
iii
A Ingrid Heydrich, pelo amor, cumplicidade, companheirismo e apoio em
todas as horas.
A todos que contribuíram, de uma forma ou outra, para que este trabalho
fosse executado.
iv
Resumo
Apresenta-se uma análise cladística da seção Schematizites Chapuis, 1875
(Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini), com o objetivo de testar o
monofiletismo e estabelecer uma hipótese das relações de parentesco entre os
gêneros. A seção inclui 13 gêneros distribuídos nas Regiões Neotropical e
Neártica e todos eles foram representados na análise: Brucita Wilcox, 1965,
Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936,
Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné &
Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939,
Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846,
Schematiza, Chevrolat, 1837 e Yingaresca Bechyné, 1956. As espécies-tipo de
cada gênero de Schematizites foram estudadas, exceto para Platynocera e
Schematiza. A análise incluiu 22 táxons compondo o grupo interno e cinco o
grupo externo, incluindo um membro de Chrysomelinae, dois representantes de
outras tribos de Galerucinae (Metacyclini e Luperini) e dois Galerucini, seção
Coelomerites. Foram utilizados 44 caracteres baseados na morfologia externa
e na genitália do macho e da fêmea. O resultado da árvore de consenso estrito
demonstrou que Schematizites não é monofilético. A Seção Schematizites é
redefinida com a exclusão de Ophraea rugosa Jacoby, 1866 e Itaitubana illigata
(Erichson, 1847), que são preliminarmente considerados táxons incertae sedis,
necessitando estudos posteriores para estabelecer suas relações dentro de
Galerucini. Nesta concepção, Schematizites é suportada por uma sinapomorfia
– labro com seis setas – e três homoplasias: calo antenal ausente ou pouco
desenvolvido, pronoto bicolor e margem do segmento abdominal V com
reentrância central. Os resultados suportam a monofilia de Ophraella e
Erynephala, enquanto Yingaresca, Monoxia e Schematiza revelaram ser
gêneros parafiléticos. Também são fornecidos dados sobre plantas
hospedeiras e comentários sobre a abrangência geográfica da seção.
v
Abstract
A cladistic analysis of Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae,
Galerucinae, Galerucini) is performed, aiming to test its monophyly and propose
a hypothesis of genera interrelationships. This section includes 13 genera
distributed on Neotropical and Nearctic regions, all of them represented in the
analysis: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969,
Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998,
Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865,
Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox,
1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837, and
Yingaresca Bechyné, 1956. The type species of each genus of Schematizites
were studied, excepting for Platynocera and Schematiza. The analysis included
22 taxa belonging to ingroup and five outgroups, including a member of
Chrysomelinae, two representants of other tribes of Galerucinae (Metacyclini
and Luperini), and two other Galerucini, section Coelomerites. We used 44
characters based on external morphology and male and female genitalia. The
strict consensus tree indicated that Schematizites is not monophyletic. The
section is redefined with the exclusion of Ophraea rugosa Jacoby, 1886 and
Itaitubana illigata (Erichson, 1847), which are preliminarly considered incertae
sedis, needing further studies to establish their position within Galerucini. In this
sense, Schematizites is supported by one synapomorphy - labrum with six
setae -, and three homoplasies: antennal calus absent or poorly defined, bicolor
pronotum and margin of abdominal segment V notched medially. Our results
support the monophyly of Ophraella and Erynephala, whereas Yingaresca,
Monoxia and Schematiza showed to be paraphyletic genera. Data about host
plants and comments on geographic range of the section are also provided.
1
Introdução
A família Chrysomelidae é uma das maiores entre os coleópteros, com
aproximadamente 37.000 espécies. Muitas espécies ainda não foram descritas
e a estimativa é de que possa exceder a 60.000 (Reid 1995).
Os crisomelídeos possuem ampla distribuição mundial, mas a maior
diversidade é encontrada nas regiões tropicais e subtropicais. Ocupam
praticamente todos os ambientes terrestres e alguns possuem adaptações para
viver em meio dulciaqüícola (Jolivet 1997, Cabrera & Roig-Juñent 1998). Todos
os representantes desta família são fitófagos, alimentando-se particularmente
de Angiospermae; conseqüentemente, a diversidade de espécies é maior em
florestas tropicais, onde há maior riqueza destes vegetais (Farrell & Erwin
1988). Devido ao seu hábito alimentar fitófago, muitas espécies constituem
importantes pragas para culturas agrícolas. Até o momento, Chrysomelidae
está constituída por onze subfamílias (Reid 2000): Donaciinae, Sagrinae,
Bruchinae, Criocerinae, Hispinae, Lamprosomatinae, Cryptocephalinae,
Galerucinae, Chrysomelinae, Eumolpinae e Spilopyrinae.
Galerucinae, que atualmente inclui representantes da antiga subfamília
Alticinae, compõe a maior entre os crisomelídeos (Chaboo 2007), com cerca de
13.000 espécies descritas em aproximadamente 1.048 gêneros (Gillespie et al.
2008).
A maioria das tribos, subtribos, seções em uso atualmente é produto de
muitos anos de taxonomia alfa (Riley et al. 2002) e, de acordo com Reid
(1995), uma moratória deveria ser declarada no estabelecimento de novos
gêneros até que uma classificação em nível de tribo ou subtribo esteja
disponível.
Galerucinae/Alticinae ou Galerucinae = Galerucini + Alticini?
As relações entre Galerucinae e Alticinae têm sido pauta de intenso
debate e a monofilia de cada grupo tem sido questionada (Reid 1995, Crowson
& Crowson 1996, Lingafelter & Konstantinov 1999, Kim et al. 2003, Duckett et
al. 2004).
2
Primeiramente mencionado como tribo Galerucites, o táxon Galerucinae
Latreille, 1802 foi proposto para o conjunto de todos os galerucíneos
verdadeiros e alticíneos. Newman (1835) reconheceu que galerucíneos
verdadeiros não saltam e as inserções das antenas estão localizadas mais
próximas na fronte do que nos alticíneos; estas observações o levaram a
estabelecer a subfamília Alticinae, para representar aqueles galerucíneos que
possuem os fêmures posteriores dilatados, com um apódema extensor interno
esclerotizado próximo do ápice distal, que é utilizado para saltar. No entanto,
Suzuki & Furth (1992) e Furth & Suzuki (1994) alertaram que nem sempre este
apódema está presente, como verificado em alguns táxons de transição entre
Alticinae e Galerucinae.
Posteriormente, com os alticíneos novamente incorporados à subfamília
Galerucinae, a subfamília passou a ter duas tribos, Galerucini e Alticini (Reid
1995, 2000; Lawrence & Newton, 1995). Se esta configuração for estritamente
seguida, todas as tribos alocadas originalmente em Galerucinae, quando
Alticinae era uma subfamília independente, passaram a ter status de subtribos
com a inclusão dos alticíneos. Neste contexto, a tribo Galerucini passou a
integrar cinco subtribos: Oidina, Luperina, Metacyclina, Sermylina e Galerucina.
Esta classificação foi adotada em alguns trabalhos (p. ex. Moura 2005; 2008b,
no prelo).
Autores como Duckett et al. (2004), Gillespie et al. (2004) e Gillespie et
al. (2008) mencionaram em suas publicações a seguinte disposição para os
galerucíneos: Galerucinae sensu stricto, que correspondem aos galerucíneos
verdadeiros e Galerucinae sensu lato, que inclui os Alticinae junto com
Galerucinae sensu stricto. Caso semelhante entre os crisomelídeos é o
verificado com os cassidíneos: a subfamília pode ser mencionada tanto como
Cassidinae sensu lato (que inclui os hispíneos) como Cassidinae sensu stricto,
que corresponde aos verdadeiros cassidíneos (Chaboo 2007). Nesta
contribuição optou-se seguir a sistemática utilizada por Gillespie et al. (2008).
No que tange à filogenia destes táxons, estudos baseados em dados
moleculares e morfológicos têm resultado em hipóteses contraditórias, variando
de (1) Galerucinae sensu stricto monofilético incluído dentro de uma
assembléia parafilética de espécies de alticíneos (Reid 1995, Crowson &
Crowson 1996, Kim et al. 2003, Duckett et al. 2004); (2) Alticinae e Galerucinae
3
sensu stricto sendo monofiléticos e tendo uma relação de grupos-irmãos
(Farrell, 1998); e (3) parafilia de Galerucinae sensu stricto e monofilia das
espécies de alticíneos (Lingafelter & Konstantinov 1999).
Furth (1988) relatou que Galerucinae sempre foi reconhecido como
uma subfamília mais plesiomórfica que Alticinae, pelo fato de seus
representantes não terem a capacidade de saltar, acrescentando ainda que os
alticíneos provavelmente constituam a subfamília mais derivada de
Chrysomelidae. No entanto, Reid (1995) rejeitou a idéia de Furth (1988) e
sugeriu que o mecanismo saltatório é plesiomórfico para os Galerucinae como
definido por ele e que foi subsequentemente perdido em Galerucini.
A tribo Galerucini
No último catálogo taxonômico envolvendo os gêneros de Galerucinae
sensu stricto, Seeno & Wilcox (1982) restringiram a subfamília a cinco tribos:
Oidini Chapuis, 1875, Galerucini Laboissière, 1921, Metacyclini Chapuis, 1875,
Hylaspini Chapuis, 1875 (substituindo Sermylini, como exposto por Silfverberg
1990) e Luperini Chapuis, 1875.
Laboissière (1921) foi o primeiro a elevar Galerucini para a categoria de
tribo dentro de Galerucinae sensu stricto. Consiste a segunda maior tribo da
subfamília, incluindo cerca de 1.010 espécies (Wilcox 1971) alocadas em 123
gêneros arranjados em cinco seções não-caracterizadas (Seeno & Wilcox
1982). A maioria destes galerucíneos possui o corpo pubescente, uma
característica que em geral é ausente nas outras tribos; além disso, têm suas
inserções antenais dispostas inferiormente na fronte, garras tarsais bífidas
(raramente simples), a margem posterior do último ventrito truncada a
levemente emarginada, com uma depressão semicircular de forma variada e o
edeago porta ganchos basais desenvolvidos delimitando o orifício basal. Nos
machos, as tíbias anteriores e posteriores carecem de espinhos apicais na
maior parte das espécies (Wilcox 1965).
A tribo Galerucini é cosmopolita em sua distribuição e alguns gêneros
têm espécies distribuídas tanto no Velho Mundo como no Novo Mundo (Wilcox
1971, Seeno & Wilcox 1982).
4
No que se refere à taxonomia, até o momento não há uma abordagem
abrangente e moderna dos gêneros mundiais de Galerucini e nenhum estudo
filogenético foi conduzido para avaliar as relações de parentesco entre eles.
Entretanto, estudos recentes envolvendo categorias superiores têm
demonstrado que a tribo é monofilética (Reid 1995, Crowson & Crowson 1996,
Kim et al. 2003, Gillespie et al. 2003, 2004, Bünnige et al. 2008). Por outro lado,
Lingafelter & Konstantinov (1999), com base na morfologia do adulto,
sugeriram Galerucini como sendo um grupo parafilético, mesmo resultado
obtido por Duckett et al. (2004) com análises fundamentadas em dados
moleculares.
Bünnige et al. (2008) mencionou que espécies de Galerucini possuem
antraquinonas e antronas, característica única entre Coleoptera (Howard et al.
1982, Hilker et al. 1992, Kunze et al. 1996); segundo Pasteels (1993), tal
particularidade pode ser aceita como uma apomorfia segura desta tribo. Estas
substâncias servem como uma efetiva defesa das formas imaturas contra
formigas e aves (Howard et al. 1982, Hilker & Köpf 1995), tornando-as
impalatáveis.
A seção Schematizites
As seções que integram a tribo Galerucini são: Coelomerites Chapuis,
1875, com gêneros distribuídos praticamente em todos os continentes; Atysites
Chapuis, 1875, igualmente com distribuição ampla; Galerucites Chapuis, 1875,
distribuídos nas Regiões Oriental, Paleártica, Etiópica e na Oceania;
Apophyliites Chapuis, 1875, com a mesma distribuição de Galerucites, com
exceção da Paleártica e Schematizites Chapuis, 1875, com distribuição
Neártica e Neotropical (Wilcox 1971, Seeno & Wilcox 1982).
Chapuis (1875) definiu a Seção Schematizites com base
principalmente nos seguintes caracteres: corpo alongado, freqüentemente
alargado posteriormente, pubescente; antenas engrossadas, em geral dilatado-
comprimidas nos artículos intermediários; élitros com epipleuras prolongadas
para trás, quase atingindo o ângulo sutural; tíbias sempre inermes e garras
tarsais bífidas. Na ocasião, somente um gênero foi incluído na Seção -
Schematiza Chevrolat, 1837 - com distribuição neotropical.
5
Bechyné & Bechyné (1969), em chave para identificação genérica de
Galerucini neotropicais, incluíram oito gêneros da seção, sem fazer referência a
ela.
Wilcox (1971) relacionou todos os gêneros e espécies que compõem a
Seção, com a respectiva distribuição geográfica; na ocasião, elencou 11
gêneros que integram 157 espécies.
Riley et al. (2002, 2003) referiram-se àqueles gêneros e espécies que
ocorrem na região Neártica, respectivamente para (1) comentar sobre a
composição de espécies, a distribuição, eventuais dados biológicos e a
bibliografia existente e (2) relacionar no catálogo dos crisomelídeos neárticos
as espécies que ocorrem na região, incluindo lista sinonímica e distribuição
geográfica.
Outras citações de âmbito mais amplo e que envolvem táxons de
Schematizites são: o catálogo de gêneros elaborado por Seeno & Wilcox
(1982), onde estão elencados todos os gêneros de Chrysomelidae
estabelecidos até aquele momento; a contribuição de Jolivet (1987), que tratou
sobre plantas hospedeiras de Schematiza, Yingaresca, Metrogaleruca,
Erynephala, Monoxia, Ophraella e Neolochmaea; e os gêneros Schematiza e
Chlorolochmaea, que possuem representantes incluídos entre os animais
ameaçados de extinção: S. aneurica está classificada na categoria vulnerável
no Rio Grande do Sul e no Brasil (Moura 2003, 2008a) e C. paralella consta
como dados insuficientes na lista gaúcha (Moura 2003).
Atualmente a seção Schematizites está composta de 13 gêneros -
muitos deles com conformação diferente da estabelecida originalmente por
Chapuis (1875) para definir a seção - e cujas espécies estão amplamente
distribuídas nas Regiões Neotropical e Neártica (Apêndice 2).
Segundo Riley et al. (2002), a utilização de uma classificação dividida
em seções gera alguns aspectos estranhos sob ponto de vista taxonômico. Por
exemplo, a maioria das tribos de Galerucinae sensu stricto são subdivididas em
subtribos e estas eventualmente em seções, que recebem a terminação –ites.
No caso de Galerucini, a categoria de subtribo é sobrepassada, com a tribo
sendo dividida direto em seções.
As tribos, pelo menos as que ocorrem no Novo Mundo, parecem
constituir grupos naturais e razoavelmente bem caracterizados, embora ainda
6
careçam de estudos revisivos e cladísticos para incrementar o conhecimento
destes táxons.
Entretanto, no que se refere à divisão por seções, Riley et al. (2002)
alertam para a irregularidade na consistência destes agrupamentos: muitas
seções são bem distintas, enquanto outras dificilmente são possíveis de se
separar.
Diversos autores têm incluído em seus estudos representantes da
Seção Schematizites para subsidiar análises cladísticas envolvendo
crisomelídeos, a maioria delas com a inclusão de dados moleculares.
Com a utilização de componentes de DNA, Gillespie et al. (2003)
incluíram na análise espécies de Metrogaleruca, Ophraella, Monoxia e
Schematiza e o resultado demonstrou que a seção Schematizites é parafilética.
Gillespie et al. (2004), com base em dados de seqüência nuclear e
mitocondrial, incluíram na análise representantes de seis gêneros da Seção
Schematizites (Metrogaleruca, Monoxia, Neolochmaea, Ophraea, Ophraella e
Schematiza); os resultados obtidos nas três árvores geradas no estudo - sem
pesagem, com pesagem e com probabilidade máxima (análise bayesiana) -
demonstraram que o grupo não é monofilético.
Com o objetivo de identificar grupos naturais entre os Galerucinae que
são suportados como monofiléticos e avaliar filogeneticamente o sistema
taxonômico tribal, subtribal e seccional, Gillespie et al. (2008) novamente
utilizaram em suas análises dados moleculares de 249 táxons, seis destes de
Schematizites – os mesmos utilizados na análise anterior (Gillespie et al. 2004).
Os resultados obtidos continuaram a revelar a seção como um táxon não-
monofilético.
Até o momento não há nenhum estudo das relações de parentesco
entre os gêneros que integram a Seção Schematizites e sua composição atual
é de 13 gêneros que integram 157 espécies neárticas e neotropicais.
Neste trabalho é apresentada a análise cladística da Seção
Schematizites baseada em caracteres morfológicos de adultos, visando testar a
monofilia da seção bem como identificar grupos naturais que são suportados
como monofiléticos; objetiva-se ainda confrontar os resultados obtidos com o
de outras filogenias que incluam representantes de Galerucinae,
essencialmente os da Tribo Galerucini. Também são fornecidas considerações
7
sobre a abrangência geográfica dos gêneros e dados referentes a plantas
hospedeiras.
Material e Métodos
Material
O material examinado (Apêndice 1) pertence às instituições relacionadas
a seguir, com as respectivas siglas (oficiais ou as adotadas na listagem de
Evenhuis 2008, fundamentada a partir de Arnett et al. 1993) e, entre
parênteses, os curadores e/ou responsáveis pelas coleções:
AMNH, American Museum of Natural History, New York, USA (Lee
Herman);
DZUP, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná,
Curitiba, Brasil (Lúcia Massutti de Almeida);
BPBM, Bishop Museum, Honolulu, Hawaii, USA (Shepherd Myers);
EGRC, coleção particular Edward G. Riley, Texas, USA (Edward G.
Riley);
EMEC, Essig Museum of Entomology, University of California, Berkeley,
USA (Cheryl B. Barr);
FMNH, Field Museum of Natural History, Division of Insects, Chicago,
USA (Alfred F. Newton);
FSCA, Florida State Collection of Arthropods, Gainesville, USA (Mike C.
Thomas);
IMLA, Fundación Miguel Lillo, Universidad Nacional de Tucumán, San
Miguel de Tucumán, Argentina (Maria Virginia V. C. de Correa);
INHS, Illinois Natural History Survey, Champaign, USA (Chris Dietrich,
Colin Favret);
IRCW, Department of Entomology, University of Wisconsin, Madison,
USA (Steven J. Krauth);
IRSNB, Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique, Brussels,
Belgique (P. Limbourg);
MAPA, Museu Anchieta, Porto Alegre, Brasil (Fernando R. Meyer);
8
MCNZ, Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil (Maria Helena M. Galileo);
MIZA, Museo del Instituto de Zoología Agrícola, Facultad de Agronomía,
Universidad Central de Venezuela, Maracay, Venezuela (Vilma Savini);
MLPA, Museo de La Plata, Universidad Nacional de La Plata, La Plata,
Argentina (Nora B. Díaz);
MNRJ, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil (Miguel A. Monné);
MPEG, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, Brasil (Orlando T.
Silveira);
MZSP, Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo,
Brasil (Sonia A. Casari);
NHRS, Naturhistoriska Riksmuseet, Stockholm, Sweden (Bert Viklund);
OSUC, Charles A. Triplehorn Insect Collection, The Ohio State
University, Columbus, USA (Creighton T. Freeman);
TAMU, Department of Entomology, Texas A&M University, College
Station, USA (Edward G. Riley);
UENF, Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos
Goytacazes, Brasil (Magali Hoffmann);
UNAM, Departamento de Zoología, Universidad Nacional Autonoma de
Mexico, Mexico (Elizabeth Mejorada Gomez);
ZMHB, Museum für Naturkunde der Humboldt-Universität, Berlin,
Germany (Johannes Frisch);
ZMUC, Zoological Museum, University of Copenhagen, Copenhagen,
Denmark (Alexey Solodovnikov, Ole Martin).
Todas as espécies-tipo que fundamentaram cada um dos gêneros da
Seção Schematizites foram estudadas, exceto para os gêneros Platynocera e
Schematiza. Não tivemos acesso ao material-tipo ou exemplares identificados
de Platynocera murina Blanchard, 1846; a alternativa foi incluir no estudo
Platynocera anicohi (Bechyné & Bechyné, 1961). No que se refere à
Schematiza, embora tivéssemos em mãos os espécimes-tipo de Schematiza
laevigatus (Fabricius, 1801) (Fig. 214), ficamos impossibilitados de estudar a
9
morfologia da genitália; neste sentido, optamos substituir por Schematiza
antennalis Clark, 1864, por considerarmos equivalente ao padrão morfológico
apresentado pela espécie-tipo do gênero.
Visando ampliar a caracterização dos gêneros, também foram incluídas
espécies suplementares - com exceção de Brucita e Chlorolochmaea, por
constituírem gêneros monotípicos.
Gênero
Número
de
espécies
Espécies estudadas
Brucita Wilcox, 1965 1 Brucita marmorata (Jacoby, 1886)*
Chlorolochmaea Bechyné &
Bechyné, 1969 1
Chlorolochmaea paralella (Bowditch, 1923)*
Erynephala Blake, 1936 6 Erynephala interrupta (Jacoby, 1904)
Erynephala maritima (Leconte, 1865)*
Itaitubana Bechyné, 1963 8 Itaitubana illigata (Erichson, 1847)
Itaitubana spinipennis (Bowditch, 1923)*
Iucetima Moura, 1998 3 Iucetima minor (Bechyné, 1954)*
Metrogaleruca Bechyné &
Bechyné, 1969 5
Metrogaleruca obscura (Degeer, 1775)*
Monoxia Leconte, 1865 19
Monoxia angularis (Leconte, 1865)*
Monoxia elegans Blake, 1939
Monoxia sordida (Leconte, 1858)
Neolochmaea Laboissière, 1939 3 Neolochmaea dilatipennis (Jacoby, 1886)*
Ophraea Jacoby, 1886 12 Ophraea rugosa Jacoby, 1886*
Ophraella Wilcox, 1965 15
Ophraella americana (Fabricius, 1801)
Ophraella notata (Fabricius, 1801)*
Platynocera Blanchard, 1846 3
Platynocera anicohi (Bechyné & Bechyné,
1961)
Schematiza Chevrolat, 1837 37
Schematiza antennalis Clark, 1864
Schematiza flavofasciata (Klug, 1829)
Schematiza laevigatus (Fabricius, 1801)**
Yingaresca Bechyné, 1956 47
Yingaresca amazonica (Weise, 1921)
Yingaresca batesi (Bowditch, 1923)
Yingaresca difficilis (Bowditch, 1923)*
Yingaresca holosericea (Bowditch, 1923)
* Espécie-tipo do gênero
** Espécie-tipo do gênero, não incluída na análise
A identificação do material estudado foi assegurada por meio de exame
de material-tipo, chave para gêneros, material identificado em coleções e ainda
à consulta de imagens digitais constantes no sítio de tipos do Museum of
Comparative Zoology, Harvard University (www.mcz.harvard.edu).
10
Métodos
Dissecação
Para análise da genitália, foi retirado o abdome dos espécimes, colocado
em solução aquosa de hidróxido de potássio a 10% e mantido durante 24 horas
em temperatura de 35°C. Após o amolecimento dos tecidos internos, o abdome
foi imerso em água e, sob estereomicroscópio, a peça genital foi retirada,
corada com vermelho-congo e observada em glicerina.
Ilustrações
Desenhos foram elaborados com a utilização de estereomicroscópio
acoplado com câmara-clara e a arte final feita em papel vegetal com cobertura
a naquim. Posteriormente, as ilustrações foram escaneadas com Scanner
HP4670 para a composição das pranchas. As escalas que acompanham as
ilustrações são apresentadas em milímetros.
Fotografias ou imagens digitais de microscopia eletrônica de varredura
foram geradas no Laboratório de Microscopia Eletrônica do Museu de Ciências
Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e no Centro de
Microscopia e Microanálises (CEMM) da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul.
Imagens digitais dos adultos foram obtidas com a utilização de câmera
digital Nikon Coolpix e minimamente editadas em CorelDraw X4.
Pranchas com desenhos, imagens de microscopia eletrônica de
varredura e hábito dos adultos foram elaboradas com a utilização de CorelDraw
X4.
Alguns dos caracteres que se encontram ilustrados são apontados nas
ilustrações com o respectivo estado de caráter (por exemplo, 3
1
na Fig. 2
refere-se ao caráter 3, estado 1, conforme elencado na lista de caracteres –
calo antenal desenvolvido).
11
Terminologia
A terminologia adotada para as estruturas da genitália masculina segue
Moura (1998c; 2008b, no prelo); para a genitália feminina foi utilizado Moura
(1998c). No sentido de complementar e melhorar a compreensão entre as
diferentes terminologias utilizadas por diversos autores foram incluídas, entre
parênteses, terminologias adotadas por aqueles autores que não haviam sido
mencionadas em Moura (1998c).
Análise cladística
A matriz de dados (Tab. 1), construída com o software Winclada versão
1.00.08 (Nixon 1999-2002), incluiu 27 táxons - cinco constituindo o grupo
externo e os outros 22 o grupo interno. Foram levantados 44 caracteres com
base na morfologia externa e na genitália masculina e feminina. Aqueles
caracteres que não puderam ser analisados devido à falta de informação foram
indicados com “?“ e “-“ foi utilizado para dados não comparáveis.
O grupo externo para inferência das relações de parentesco dos gêneros
de Schematizites foi composto por (1) Calligrapha polyspila (Germar, 1821),
representante de Chrysomelinae, subfamília que é considerada grupo-irmão de
Galerucinae e vem sendo amplamente utilizada como grupo-externo em
estudos cladísticos por diversos autores (Reid, 1995, Farrell, 1998, Duckett et
al. 2004, Gillespie et al. 2004, Bünnige & Dobler 2008, Stapel et al. 2008); (2)
espécies de outras tribos de Galerucinae, Exora encaustica (Germar, 1824)
(Metacyclini) e Paranapiacaba teinturieri (Allard, 1894) (Luperini) e ainda (3)
duas espécies da Seção Coelomerites, Coelomera lanio (Dalman, 1823) e
Caraguata circumcincta (Clark, 1865).
A polaridade dos caracteres foi definida pelo método de comparação
com o grupo-externo (Nixon & Carpenter 1993), com enraizamento em
Calligrapha polyspila.
O cladograma foi gerado por meio do software TNT versão 1.0 (Goloboff
et al. 2003) com opção de busca exata, caracteres tratados como não-
12
ordenados e inicialmente sem aplicar pesagem; posteriormente foi dado peso
aos caracteres (Goloboff 1993).
Para a obtenção dos índices de retenção, de consistência e número de
passos, assim como a edição do cladograma, foi empregado o Winclada (Nixon
1999-2002).
Distribuição geográfica
Para a obtenção de informações sobre a abrangência da distribuição
geográfica dos gêneros, foram analisados dados constantes nas etiquetas do
material estudado e consulta à literatura onde são mencionados dados de
espécies da Seção Schematizites, essencialmente Wilcox (1971), Seeno &
Wilcox (1982) e Riley et al. (2002, 2003).
Resultados
Caracteres
A seqüência dos caracteres - organizada da mesma forma na matriz de
dados (Tabela 1) - está disposta em quatro setores: caracteres da cabeça, do
tórax e aqueles exclusivos de machos e ou de fêmeas. CI e RI ao lado de cada
caráter corresponde, respectivamente, ao índice de consistência e ao índice de
retenção.
Cabeça (caracteres 1 a 14)
Caráter 1. Sutura genal (CI: 0,50; RI: 0,80):
(0) Desenvolvida, bem marcada;
(1) Ausente ou pouco desenvolvida.
Lingafelter & Konstantinov (1999) definiram a sutura genal (= sutura
subgenal, Lingafelter & Konstantinov 1999) como um sulco ao longo da
margem anterolateral da cabeça que, de acordo com Snodgrass (1935),
13
continua medialmente em alguns insetos para constituir a sutura epistomal; em
geral está localizada na porção inferior da gena, disposta paralelamente acima
da inserção das mandíbulas. A sutura é ausente ou pouco desenvolvida em
Itaitubana illigata e no clado K, formado pelos gêneros Monoxia e Erynephala.
Caráter 2. Relação do espaço interocular com o espaço entre a inserção das
antenas (CI: 0,20; RI: 0,60):
(0) Largura do espaço interocular até quatro vezes a do espaço entre a
inserção das antenas;
(1) Largura do espaço interocular mais que quatro vezes a do espaço
entre a inserção das antenas.
A relação da largura do espaço interocular com a largura entre a
inserção das antenas varia tanto no grupo interno como no grupo externo. A
largura do espaço interocular até quatro vezes a largura do espaço entre a
inserção das antenas é uma sinapomorfia para o clado B, com reversões em
Ophraella notata, no clado I, em Metrogaleruca obscura e nas espécies que
constituem o clado T.
Caráter 3. Calo antenal (CI: 0,20; RI: 0,63):
(0) Ausente ou pouco definido (Fig. 1);
(1) Desenvolvido, bem definido (Fig. 2).
Segundo Lingafelter & Konstantinov (1999), calos antenais são
elevações da parede cranial acima do nível do vértice, situados dorsalmente às
inserções antenais. O calo desenvolvido e bem definido é geralmente brilhante
e delimitado em algumas espécies por sulco que o distingue do tegumento da
área adjacente (Fig. 2); tal configuração não é verificada nos clados F, H (com
exceção de Erynephala interrupta), em Metrogaleruca obscura, Platynocera
anicohi, no clado Q e em Itaitubana spinipennis.
Caráter 4. Pontuação ou tegumento irregular no vértice (CI: 0,50; RI: 0,77):
(0) Ausente;
(1) Em toda a extensão;
14
(2) Restrita a uma área semi-circular.
O vértice é liso em todas as espécies no grupo externo, exceto em
Coelomera lanio. Em geral o tegumento irregular é formado por rugosidades ou
por rugosidades entremeadas de pontos. A pontuação ou o tegumento irregular
restrita a uma área semicircular é verificada em Itaitubana illigata e no clado R.
Schematiza, Erynephala, Platynocera, Ophraea, Metrogaleruca, Brucita,
Ophraella, Monoxia, Yingaresca difficilis e Y. holosericea, compartilham toda
extensão do vértice uniformemente revestida de pontuação e/ou tegumento
irregular.
Caráter 5. Mancha no vértice (CI: 0,25; RI: 0,40):
Ausente (0);
Presente (1).
A presença de mancha no vértice é verificada apenas em Ophraella,
Platynocera, Neolochmaea e Iucetima.
Caráter 6. Labro, número de setas (CI: 0,50; RI: 0,77):
(0) Oito ou mais;
(1) Seis (Fig. 2);
(2) Quatro (Fig. 1).
Lingafelter & Konstantinov (1999) definiram que o labro de crisomelíneos
e a maioria dos galerucíneos têm mais que oito setas longas. Neste estudo, o
labro dotado de quatro setas é uma sinapomorfia para o clado E, que constitui
a Seção Schematizites; neste mesmo clado, há uma reversão em Platynocera,
que possui seis setas e nos táxons do clado T, que detém de oito ou mais
setas.
Caráter 7. Palpo maxilar, último segmento (CI: 0,50; RI: 0):
(0) Engrossado (Figs. 3, 6);
(1) Não-engrossado, cônico (Figs. 4, 5).
15
O segmento apical do palpo maxilar robusto e engrossado é verificado
somente em Schematiza antennalis e no grupo externo, em Calligrapha
polyspila. Embora não tenha sido incluída na análise, Schematiza laevigatus,
espécie-tipo do gênero, também possui o último segmento engrossado. De
acordo com o que se tem verificado na observação de exemplares, aliado ao
que consta na literatura, em geral a maior parte dos galerucíneos possui tal
estrutura cônica e delgada.
Caráter 8. Olhos, pêlos entre os omatídios (CI: 0,20; RI: 0,50):
(0) Ausentes;
(1) Presentes (Fig. 88).
Segundo Crowson (1981), pêlos entre os omatídeos ocorrem
esporadicamente entre os coleópteros e a função deles é desconhecida. Entre
os representantes de Chrysomeloidea, tais pêlos também foram registrados no
gênero Phalophagoides (Megalopodidae, Palophaginae) por Kuschel & May
(1996) e em cerambicídeos da Tribo Achrysonini por Martins (2002) e Monné &
Monné (2004). Nos táxons estudados, esta característica foi verificada nos
clados H (exceto em Monoxia angularis e Erynephala interrupta), Q e em
Chlorolochmaea paralella.
Caráter 9. Comprimento dos olhos em relação ao comprimento da gena (CI:
0,50; RI: 0,50):
(0) Grandes, maiores que comprimento da gena;
(1) Médios, subiguais ao comprimento da gena;
(2) Pequenos, menores que o comprimento da gena.
Há grande variação no tamanho dos olhos dentro da Seção
Schematizites. A maioria das espécies analisadas, incluindo o grupo externo,
apresenta olhos grandes. Os olhos são pequenos apenas em Itaitubana illigata
(Fig.43), Yingaresca amazonica (Fig.57) e Y. batesi (Fig. 58).
16
Caráter 10. Antenas (CI: 0,33: RI: 0,75):
(0) Engrossadas medianamente, quando a maioria dos antenômeros
entre o IV e o X apresenta comprimento até duas vezes a maior largura do
antenômero (Figs. 7, 10-12, 14, 15, 19-22, 24-29, 32, 33);
(1) Filiformes, quando a maioria dos antenômeros entre o IV e o X
apresenta o comprimento superior a duas vezes a maior largura do antenômero
(Figs. 8, 9, 13, 16-18, 23, 30, 31).
Ao definir a Seção Schematizites, Chapuis (1875) mencionou como uma
das características diagnósticas as antenas espessadas, cujos antenômeros
intermediários, além se serem comprimidos, eram os que detinham a maior
largura; naquela ocasião, Chapuis incluiu na Seção somente o gênero
Schematiza, cujas antenas possuem esta característica. Na composição atual
de Schematizites, esta configuração não é apropriada para definir táxons deste
grupo. Há gêneros com antenas filiformes, como Itaitubana (p. ex. I. illigata,
Fig. 16), aqueles táxons que formam o clado R e, no grupo externo, Exora
encaustica e Paranapiacaba teinturieri. Platynocera anicohi (Fig. 27),
Schematiza antennalis (Fig. 28) e S. flavofasciata (Fig. 29) são os que
possuem os antenômeros mais alargados entre os que apresentam antenas
espessadas.
Caráter 11. Antenas, tubérculo externo na extremidade do antenômero VII (CI:
0,20: RI: 0,42):
(0) Ausente;
(1) Presente (Figs, 23, 89).
Bechyné (1955), ao redefinir o gênero Neolochmaea Laboissière,
mencionou como um dos caracteres diagnósticos do gênero a presença de
uma dilatação em forma de tubérculo na extremidade externa do antenômero
VII. Posteriormente, verificou-se que tal característica não é exclusiva de
Neolochmaea, sendo observada também em Chlorolochmaea (Moura 1998a),
em Iucetima (Moura 1998b) e em Caraguata circumcincta (Moura, 2005). Esta
protuberância na maioria dos táxons é bem evidente, facilmente vísível (Fig.
89); no entanto, em algumas espécies pode-se ter dificuldade na visualização
17
por não se apresentar tão conspícua. Além dos táxons acima mencionados, o
tubérculo no artículo VII está presente em todas as espécies de Yingaresca
estudadas exceto Y. difficilis e, no grupo externo, em Paranapiacaba teinturieri.
Caráter 12. Antenas, coloração (CI: 0,33; RI: 0,33):
(0) Unicolores;
(1) Bicolores.
A maior parte dos táxons estudados possui antenas bicolores, em geral
amarelo-testáceas combinado com uma coloração mais escura – castanha ou
preta. No grupo interno, a exceção para o padrão bicolor está em Ophraea
rugosa e Schematiza flavofasciata, que possuem as antenas pretas.
Calligrapha polyspila e Paranapiacaba teinturieri, espécies do grupo externo,
possuem antenas com coloração inteiramente castanho-clara e preta,
respectivamente.
Caráter 13. Antenas, comprimento do antenômero III em relação ao IV (CI:
0,22; RI: 0,12):
(0) Maior;
(1) Subigual;
(2) Menor.
A maioria dos táxons do grupo interno apresenta o antenômero III maior
que o IV, com exceção de Ophraea rugosa, Yingaresca batesi e Neolochmaea
dilatipennis, onde os dois antenômeros possuem comprimento subigual e de Y.
amazonica, Chlorolochmaea paralella e Iucetima minor, que o apresentam
menor.
Caráter 14. Antenas, comprimento do antenômero V em relação ao
comprimento do IV (CI: 0,12; RI: 0):
(0) Subigual;
(1) Menor.
18
Antenômeros IV e V com comprimento subigual, além ocorrer no grupo
externo em Calligrapha polyspila e em Paranapiacaba teinturieri, ocorre no
grupo interno em Itaitubana illigata, Brucita marmorata, Monoxia sordida,
Monoxia angularis, Platynocera anicohi e em Chlorolochmaea paralella.
Tórax (caracteres 15 a 28)
Caráter 15. Friso lateral do pronoto (CI: 0,25; RI: 0,57):
(0) Presente (Figs. 34-38, 40-43, 45, 46, 50-54, 57, 58, 60);
(1) Ausente (Figs. 39, 44, 47-49, 55, 56, 59).
O friso lateral do pronoto, que delimita o pronoto com o proepisterno, é
encontrado em grande parte dos crisomelídeos, com exceção dos
representantes da subfamília Criocerinae e da maioria dos Sagrinae (Lawrence
& Britton 1991, Reid 1995). A ausência de friso é verificada somente no grupo
interno: em Brucita marmorata (Fig. 39), Monoxia (Figs. 47-49), Itaitubana
spinipennis (Fig. 44) e em Yingaresca difficilis (Fig. 59) e nas espécies de
Schematiza (Figs. 55, 56) que, embora possuam uma borda engrossada, tal
característica não se configura como um friso distinto.
Caráter 16. Pronoto, coloração (CI: 0,16; RI: 0,44):
(0) Unicolor;
(1) Bicolor.
O pronoto com padrão unicolor, no qual a coloração é uniforme em toda
a extensão, é registrado em todas as espécies do grupo externo e, no grupo
interno, ocorre independentemente em Itaitubana illigata, Monoxia elegans,
Erynephala maritima, Yingaresca batesi e Chlorolochmaea paralella. Entre os
táxons que possuem pronoto bicolor, há uma variedade de padrões de
manchas: desde (1) uma simples faixa central como em Ophraea rugosa (Fig.
208) e nas espécies de Schematiza (Figs. 213, 214); (2) três manchas – uma
central e duas laterais – verificado em Brucita marmorata (Fig. 197),
Erynephala interrupta (Fig. 199), Neolochmaea dilatipennis (Fig. 207) e em
Ophraella notata (Fig. 210) ou ainda (3) sem uma distribuição definida, muitas
19
vezes variável dentro da espécie, como por exemplo em Iucetima minor (Fig.
202), Metrogaleruca obscura (Fig. 203), Monoxia sordida (Fig. 206) ou
Yingaresca holosericea (Fig. 218).
Caráter 17. Pronoto, pubescência (CI: 1; RI: 1):
(0) Ausente;
(1) Presente;
(2) Presente, esparsa.
As espécies do grupo externo que representam a subfamília
Chrysomelinae (Calligrapha polyspila) e as tribos Metacyclini (Exora
encaustica) e Luperini (Paranapiacaba teinturieri) pertencem a grupos de
crisomelídeos que, salvo raras exceções, são reconhecidos por possuir o
pronoto glabro. A pubescência esparsa é uma autapomorfia para Ophraea
rugosa.
Caráter 18. Pronoto (CI: 1; RI: 1):
(0) Sem depressões (Figs. 61, 62);
(1) Com um par de fóveas circulares (Fig. 63);
(2) Com depressões (Figs. 64-87).
Ao estabelecer o gênero Yingaresca, Bechyné (1956) levou em
consideração a particular distribuição das depressões no pronoto que, se
observado em seu conjunto principal, possui uma formação semelhante a um
“X” (vide espécie-tipo do gênero, Yingaresca difficilis, Fig. 86). A presença de
depressões no pronoto e a disposição das mesmas é extremamente variável
dentro do grupo (Figs. 64-87). No grupo externo, tanto Calligrapha polyspila
(Fig. 61) como Exora encaustica (fig. 62) não apresentam qualquer indicação
de depressões. Paranapiacaba teinturieri possui um par de fóveas profundas
dispostas a cada lado da linha central (Fig. 63), que são consideradas não-
homólogas às depressões típicas encontradas na tribo Galerucini.
Caráter 19. Pronoto, relação largura x comprimento (CI: 0,25: RI: 0,66):
(0) Largura inferior a duas vezes o comprimento (Figs. 69, 86);
20
(1) Largura duas vezes ou mais que o comprimento (Figs. 81, 82).
O pronoto com a largura duas vezes ou mais o comprimento auxilia a
dar suporte ao clado A, que corresponde às espécies de Galerucini aqui
estudadas. Em Itaitubana illigata e nos táxons dos clados L e Q, a largura é
inferior a duas vezes o comprimento.
Caráter 20. Pubescência no escutelo (CI: 1; RI: 1):
(0) Ausente;
(1) Presente.
A pubescência no escutelo, uma sinapomorfia para o clado A, é variável
entre os táxons estudados: pode ser densa e encobrir totalmente a superfície
do escutelo ou mais esparsa, deixando visível parte do tegumento. No grupo
externo, Calligrapha polyspila, Exora encaustica e Paranapiacaba teinturieri o
escutelo é glabro, seguindo a tendência apresentada para estes grupos de
crisomelídeos (vide comentário sobre pronoto, caráter 16).
Caráter 21. Escutelo, margem apical (CI: 0,33; RI: 0,50):
(0) Arredondada;
(1) Subtruncada.
A margem posterior arredondada ocorre na maioria das espécies
estudadas, incluindo o grupo externo. A margem apical é subtruncada no clado
D, em Itaitubana spinipennis e no clado S.
Caráter 22. Élitros (CI: 0,50; RI: 0,81):
(0) Sem carenas e elevações/tubérculos (Figs. 208-210);
(1) Com carenas e elevações/tubérculos (Figs. 197, 211, 217, 218);
(2) Apenas com carenas (Figs. 202, 207, 213-216).
Entre os diversos grupos de crisomelídeos, a superfície dos élitros pode
apresentar uma variedade considerável de ornamentações: pontuações,
estrias, rugosidade, depressões, tubérculos, espinhos ou até mesmo estar
21
destituída de qualquer uma destas características, tendo apenas élitros lisos.
Dentro de Galerucinae, os representantes da Tribo Galerucini, são os que
demonstram a maior variação de formações nos élitros: (1) em Ophraea rugosa
e nas espécies de Ophraella estudadas, os élitros não apresentam carenas
nem tubérculos ou elevações; (2) élitros que apresentam carenas – mesmo que
vestigiais, em que a visualização não é tão evidente (p. ex. espécies de
Monoxia e Erynephala, Figs. 199, 200, 204-206; Itaitubana spinipennis, Fig.
201; Metrogaleruca obscura, Fig. 203); (3) espécies que apresentam tanto
elevações e tubérculos como carenas, como no caso de Brucita marmorata
(Fig. 197), Platynocera anicohi (Fig. 211) e táxons do clado Q (Yingaresca
difficilis e Y. holocericea, Figs. 217, 218).
Caráter 23. Élitros, carenas laterais (CI: 0,33; RI: 0):
(0) Ausentes;
(1) Presentes (Figs. 202, 211, 205).
Dos 27 táxons estudados, apenas três do grupo interno apresentam
carenas laterais nos élitros: Monoxia elegans, que as apresenta vestigiais (Fig.
205), Platynocera anicohi (Fig. 211) e Iucetima minor (Fig. 202).
Caráter 24. Élitros, carenas discais (CI: 1; RI: 1):
(0) Ausentes;
(1) Presentes (Figs. 202, 207, 211, 216, 217).
As carenas discais, duas em cada élitro, só não são registradas no
grupo interno em espécies de Ophraella, Itaitubana illigata e em Ophraea
rugosa. No clado G, todos os táxons compartilham a presença de carenas
discais – mesmo que vestigiais.
Caráter 25. Élitros (CI: 1: RI: 1):
(0) Glabros;
(1) Pubescentes.
22
No grupo externo, Calligrapha polyspila, Exora encaustica e
Paranapiacaba teinturieri apresentam élitros glabros, seguindo o esperado para
os grupos a que pertencem (vide comentário sobre pronoto, caráter 16). No
restante dos táxons estudados, os élitros são pubescentes e a densidade e o
comprimento dos pêlos da superfície elitral varia.
Caráter 26. Élitros, pontuação (CI: 0,14: RI: 0,40):
(0) Maioria dos pontos isolados um do outro, distintamente visíveis (Fig.
199, 200, 209);
(1) Pontuação confluente, difícil a visualização de cada ponto
isoladamente (Figs. 198, 203, 207, 212, 213).
Os élitros das espécies estudadas possuem pontuação em escalas
diferentes de concentração: a pontuação é visível naquelas espécies em que a
distribuição é mais esparsa, em que os pontos se apresentam separados um
do outro. Por outro lado, aqueles pontos que apresentam distribuição densa,
muitas vezes fusionam-se, tornando difícil a distinção de cada um deles
isoladamente. Os pontos são isolados e visíveis no grupo externo (exceto nas
espécies de Galerucini, Caraguata circumcincta e Coelomera lanio) e, no grupo
interno surgiu independentemente em Ophraea rugosa (Fig. 208), nas espécies
de Ophraella (clado F) (Figs. 209, 210), táxons do clado K, em Platynocera
anicohi, Itaitubana spinipennis, no clado N e em Iucetima minor (Fig. 202).
Caráter 27. Fêmures, coloração (CI: 0,14: RI: 0,33):
(0) Unicolor;
(1) Bicolor.
A coloração dos fêmures é unicolor em todos os táxons do grupo externo
e nas espécies de Ophraella. O padrão bicolor nos fêmures se mostrou
homoplástico no clado G, com reversão em Schematiza flavofasciata, no clado
R, em Yingaresca holosericea e no clado M, com exceção de Neolochmaea
dilatipennis.
23
Caráter 28. Pernas, garras tarsais (CI: 1; RI: 1):
(0) Simples nos machos e nas fêmeas;
(1) Simples nas fêmeas e bífidas nos machos (Figs. 90, 91);
(2) Bífidas nos machos e nas fêmeas;
(3) Apendiculadas nos machos e nas fêmeas.
Os galerucíneos apresentam três configurações de garras tarsais:
bífidas, apendiculadas e, mais raramente, simples; muitas vezes tais estruturas
são úteis para definir gêneros e subgrupos dentro das tribos. Crowson &
Crowson (1996) encontraram dificuldades para definir se o Galerucinae
ancestral teve garras apendiculadas ou bífidas. O dimorfismo sexual pode
ocorrer em alguns grupos, como em Hyperbrotica Bechyné & Bechyné, que nas
fêmeas as garras tarsais são apendiculadas em todas as pernas e, nos
machos, as anteriores e intermediárias são bífidas e as posteriores
apendiculadas (Bechyné & Bechyné, 1968). A maioria dos gêneros que
constituem a Tribo Galerucini nas regiões Neotropical e Neártica possuem
garras tarsais bífidas (Wilcox 1965, Bechyné & Bechyné, 1969). As espécies
compõem o clado L apresentam como sinapomorfia dimorfismo sexual nas
garras tarsais: nos machos as garras são bífidas e nas fêmeas, simples. No
restante dos táxons tratados neste estudo as garras são bífidas, exceto no
grupo externo, que em Exora encaustica são apendiculadas e simples em
Calligrapha polyspila. Por termos examinado apenas uma fêmea e o holótipo
no qual foi impossível definir o sexo, deixamos de avaliar se há dimorfismo
sexual em Platynocera anicohi.
Machos (caracteres 29 a 38)
Caráter 29. Pernas, espinho apical nas tíbias anteriores (CI: 0,50; RI: 0,50):
(0) Ausente;
(1) Presente.
Espinho apical nas tíbias anteriores ocorre no grupo externo em Exora
encaustica e no clado U. No restante das espécies analisadas tais tíbias são
24
inermes. Em Platynocera anicohi, por não podermos definir o sexo do holótipo,
este caráter considerado não-observado.
Caráter 30. Pernas, espinho apical nas tíbias intermediárias (CI: 0,50; RI: 0,50):
(0) Ausente;
(1) Presente (Figs. 94, 95).
Ao estabelecer a Seção Schematizites, Chapuis (1875) incluiu como
uma das características para definir a seção a ausência de espinho na
extremidade das tíbias. Atualmente, sabe-se que mesmo em Schematiza os
machos possuem espinho apical nas tíbias intermediárias enquanto que as
fêmeas são inermes. A maioria dos gêneros neárticos e neotropicais apresenta
espinho no ápice das tíbias intermediárias. Este espinho está ausente em
Calligrapha polyspila, do grupo externo e nas espécies que formam o clado S.
A forma do espinho varia nos diferentes táxons: pode ser truncado, como em
Schematiza flavofasciata (Fig. 94) ou subarredondado no ápice, como em
Yingaresca holosericea (Fig. 95); em Exora encaustica e Paranapiacaba
teinturieri, os espinhos são agudos e, na subtribo desta última espécie
(Diabroticina), tais estruturas também são utilizadas para definir o sexo na
maioria dos gêneros (Wilcox 1965, Gillespie et al. 2008). Em Platynocera
anicohi este caráter também foi considerado não-observado, como comentado
anteriormente (vide caracteres 27 e 28).
Caráter 31. Pernas, espinho apical nas tíbias posteriores (CI: 0,33; RI: 0,33):
(0) Ausente;
(1) Presente.
No grupo externo, o espinho é encontrado em Exora encaustica e
Paranapiacaba teinturieri. No grupo interno, o espinho apical nas tíbias
posteriores é verificado apenas em Brucita marmorata e Iucetima minor (em
Platynocera anicohi, vide discussão anterior).
25
Caráter 32. Pernas, tubérculo ventral na base do 1° tarsômero anterior (CI:
0,33; RI: 0,50):
(0) Ausente;
(1) Presente (Fig. 93).
Uma pequena formação tuberculiforme é observada ventralmente na
base do tarsômero I das pernas anteriores (p. ex. Schematiza flavofasciata,
Fig. 93). A presença de tubérculo ocorre no clado J e nas espécies de
Yingaresca do clado Q e em Y. amazonica.
Caráter 33. Pernas, fendas das garras tarsais bífidas (CI: 0,28; RI: 0,28):
(0) Ausente;
(1) Alongada (Fig. 92);
(2) Encurtada.
Ao examinarmos as garras tarsais bífidas, observamos uma variação na
relação entre o dente externo e o dente interno, assim como na fenda que
divide os dois dentes, que pode ser alongada ou curta; entre os táxons
incluídos neste estudo, espécies de Itaitubana, de Schematiza (na Fig. 94,
Schematiza flavofasciata) e Yingaresca que compõem o clado S possuem a
fenda alongada.
Caráter 34. Genitália, tégmen (CI: 1; RI: 1):
(0) Desenvolvido (Figs. 96-102, 105-120);
(1) Rudimentar (Figs. 103, 104).
O tégmen (= spiculum, Verma 1969; apódema basal, Munroe & Smith
1980) nos crisomelídeos pode ser anelar, envolvendo totalmente o lobo médio,
ou reduzido a uma peça em Y ventral, com seus ramos abraçando o lobo
médio. O tégmen anelar é registrado nas subfamílias Donaciinae, Sagrinae,
Bruchinae e, excepcionalmente, na Tribo Timarchini (Chrysomelinae) (Reid
1995, 2000). Segundo Crowson & Crowson (1996), a perda da parte dorsal do
tégmen é observada em Hispinae-Cassidinae, Criocerinae, Synetinae,
Eumolpinae (exceto Hornius) e Chrysomelinae, assim como nos Galerucinae;
26
segundo os mesmos autores, até o momento nenhuma explicação satisfatória
foi formulada para se compreender a evolução claramente polifilética destes
dois padrões entre os crisomelídeos. Nadein (2006) abordou que o tégmen
simples em forma de Y é considerado ancestral e plesiomórfico para os
representantes da Tribo Alticini, tendo em conta sua prevalência neste grupo e
na subfamília Galerucinae. Entre os táxons incluídos neste estudo, o tégmen
apresenta-se rudimentar, representando uma sinapomorfia para as espécies de
Erynephala (Figs. 103, 104; clado N, Fig. 219).
Caráter 35. Genitália, spiculum gastrale (CI: 1; RI: 1):
(0) Presente (Figs. 97, 98);
(1) Ausente.
O spiculum gastrale (= segundo espículo, Verma 1996) é uma estrutura
hastiforme esclerotizada em forma de U, V ou Y, de tamanho variável,
conectada por membranas ao urosternito VIII e que em geral envolve o edeago
ventralmente (Moura, 2008b, no prelo). A estrutura é encontrada somente no
grupo externo cujas espécies não pertencem à Tribo Galerucini (Calligrapha
polyspila; Exora encaustica, Fig. 97; Paranapiacaba teinturieri, Fig. 98). A
ausência de spiculum gastrale consiste em uma sinapomorfia do clado A.
Caráter 36. Lobo-médio, fenestra sub-basal (CI: 0,16; RI: 0,54):
(0) Ausente (Figs. 107, 111,114, 117);
(1) Presente (Figs. 99, 101-104, 108, 109, 112, 113).
Dorsalmente no lobo médio de algumas espécies freqüentemente pode
haver uma abertura variável em tamanho, localizada junto à extremidade basal
onde se abre o orifício basal, denominada fenestra sub-basal (Flowers 1999).
Moura (2008b, no prelo) registrou esta estrutura para Uaupesia amazona
(Weise, 1921) (Tribo Metacyclini) e Coelomera lanio, incluída neste estudo.
Além de C. lanio e Caraguata circumcincta no grupo externo, espécies dos
clados F, J, L, Chlorolochmaea paralella e Iucetima minor também apresentam
fenestra sub-basal (embora Moura 1998a, 1998b e 2005 não tenha
27
mencionado tal estrutura respectivamente em C. paralella, I. minor e em C.
circumcincta).
Caráter 37. Lobo-médio, metade apical (CI: 1; RI: 1):
(0) Simétrica;
(1) Assimétrica (Figs. 118, 120).
As informações publicadas até o momento revelam que nos insetos os
machos são mais propensos a ter assimetrias genitais que as fêmeas (Huber et
al. 2007). Na ordem Coleoptera, assimetria na genitália é comum e sua
distribuição filogenética sugere que tal característica pode ter evoluído várias
vezes independentemente (Huber et al. 2007). O trabalho de Sharp & Muir
(1912) foi um dos pioneiros a fornecer vários exemplos de edeagos irregulares,
essencialmente entre carabídeos e cicindelíneos (atualmente incluídos na
família Carabidae). No que se refere a crisomelídeos, a maioria das
informações constantes na literatura indica que representantes da subfamília
Galerucinae em geral possuem o edeago simétrico. Porém, em alguns grupos,
pode ocorrer assimetria no edeago, particularmente do lobo médio; Wilcox
(1965) constatou esta característica em algumas espécies de Galerucini e
Luperini neárticos; Mohr 1966 apud Huber et al. (2007) verificou assimetria em
Lochmaea sp. (Galerucini, Seção Atysites) e Moura (2008b, no prelo)
assinalou-a no lobo médio de Uaupesia amazona (Tribo Metacyclini). Outro
aspecto que deve ser considerado no que se refere à assimetria, é a posição
do edeago no interior do abdome: em geral, quando permanece em repouso,
ele não está orientado simetricamente (Verma, 1969). Neste estudo, a
assimetria na metade apical do lobo médio ocorre em Yingaresca difficilis e Y.
holosericea e constitui uma sinapomorfia para o clado Q.
Caráter 38. Genitália, flagellum no saco-interno (CI: 0,20; RI: 0,50):
(0) Presente (Figs. 96, 99, 102, 105-107, 111, 117 - 120);
(1) Ausente.
Segundo definição de Torre-Bueno (1989), nos coleópteros o flagellum é
o prolongamento terminal esclerotizado do ducto ejaculatório, em geral incluído
28
dentro do saco interno quando em repouso e, durante a cópula, auxilia na
transferência de esperma (Mann & Crowson 1996). Tal estrutura é
extremamente variável na forma e no tamanho e já foi registrada em vários
grupos de crisomelídeos (Powell 1941, Verma & Kumar 1972, Mann 1985,
Grobbelaar 1993, Moura 1998a, 1998b, 2005, entre outros). Nos táxons do
grupo externo, a estrutura ocorre em Calligrapha polyspila e em Caraguata
circumcincta e, no grupo interno, em Ophraea rugosa e no clado O, com
exceção de Yingaresca amazonica e Neolochmaea dilatipennis.
Fêmeas (caracteres 39 a 44)
Caráter 39. Élitros, ângulo sutural (CI: 0,33; RI: 0,50):
(0) Não-projetado, inerme;
(1) Projetado, com espinho sutural.
O dimorfismo sexual no ângulo sutural dos élitros, em que as fêmeas
possuem evidente projeção, é verificado somente no grupo interno em
Yingaresca holosericea, Itaitubana spinipennis e no clado T. Em
Chlorolochmaea paralella, a referida projeção é notadamente aguda, sendo
mais discreta nas outras espécies estudadas.
Caráter 40. Margem apical segmento abdominal V (CI: 0,50; RI: 0,50):
(0) Íntegra, subarredondada (Figs. (121, 123-125, 137, 143);
(1) Íntegra, sub-reta (Figs. 127, 140);
(2) Com reentrância central (Figs. 122, 126, 128-135, 138, 139, 141,
142, 144-146;
(3) Bilobada (Fig. 136).
No grupo externo, com exceção de Exora encaustica – que possui uma
pequena reentrância no centro da margem (Fig. 122) -, todas as espécies
apresentam a borda subarredondada, característica também verificada em
Ophraea rugosa (Fig. 137). A reentrância central é uma sinapomorfia
homoplásica para o clado E, compartilhada por praticamente todos os táxons;
há reversões em Platynocera anicohi e Chlorolochmaea paralella - onde a
29
margem é sub-reta -, e em Yingaresca amazonica, que possui a borda apical
do segmento abdominal V subarredondada. Em Neolochmaea dilatipennis é
bilobada, constituindo uma autapomorfia neste táxon.
Caráter 41. Genitália, borda apical do esternito VIII (CI: 0,25; RI: 0,57):
(0) Bilobada (Figs. 147, 150-152, 154-164, 166, 167);
(1) Não-bilobada (Figs. 148, 149, 153, 165, 168-171).
Entre as espécies estudadas, existe grande variação na forma do
esternito VIII, mas no que tange à sua borda apical, a maioria a possui
bilobada, como também encontrado no grupo externo, com exceção de Exora
encaustica e Paranapiacaba teinturieri. No grupo interno, a margem não-
bilobada surge a partir do clado P, revertendo para bilobada em Itaitubana
spinipennis e no clado U.
Caráter 42. Genitália, apódema do esternito VIII (CI: 0,33; RI: 0):
(0) Ausente (Figs. 147, 150, 155);
(1) Presente (Figs. 148-149, 151, 152-154, 156-171).
O esternito VIII é constituído por uma placa levemente esclerotizada,
disposta acima do esternito VII e geralmente com uma projeção bem
desenvolvida e estreita denominada apódema (= tignum, Konstantinov 1994,
Konstantinov & Vandemberg 1996; spiculum gastrale, Kasap & Crowson 1985,
Crowson & Crowson 1996; spiculum, Reid 1988); segundo Konstantinov
(1998), o uso destes diferentes termos para se referir ao apódema não cria
hipóteses contraditórias de homologia entre as estruturas. Apenas Erynephala
maritima não apresenta apódema entre as espécies que compõem o grupo
interno; no grupo externo, este estado é verificado em Calligrapha polyspila e
em Caraguata circumcincta.
Caráter 43. Genitália, apódema do esternito VIII (CI: 0,33; RI: 0,75):
(0) Curto (Figs. 154, 162);
(1) Longo (Figs. 165, 171).
30
O tamanho e a forma do apódema, quando presente, são variáveis entre
as espécies aqui estudadas. O apódema é considerado longo quando o
comprimento é maior que o comprimento do esternito; por outro lado, é
considerado curto quando seu comprimento é inferior ao apresentado pelo
esternito VIII. Kasap & Crowson (1985) relacionaram o tamanho do apódema
com o ovipositor: espécies com ovipositor longo também possuem apódema
longo, e vice-versa quando as duas estruturas são reduzidas. O apódema
longo surge no clado P, com reversão nas espécies que constituem o clado S;
Platynocera anicohi, Itaitubana spinipennis e Yingaresca holosericea são as
que apresentam o apódema mais longo entre os táxons do grupo interno (Fig.
165).
Caráter 44. Genitália, palpos vaginais (CI: 0,25: RI: 0,72):
(0) Longos (Figs. 172-175, 178, 181, 182, 186, 190, 193-195);
(1) Curtos (Figs. 176, 177, 179, 180, 183-185, 187-189, 191, 192, 196.
De acordo com Konstantinov (2002), os palpos vaginais (= gonocoxa,
Duckett 1995; hemisternito Reid 1988; ovipositor, Crowson & Crowson 1996;
estilos, Konstantinov 1994) são formados pela invaginação do lado dorsal da
vagina. Ao descrever a morfologia da genitália feminina do gênero Ophraella,
LeSage (1986) constatou duas glândulas ovóides cobertas por setas curtas
que, equivocadamente as denominou de glândulas acessórias. Na realidade,
ele estava se referindo aos palpos vaginais, que seguem o padrão de palpo
vaginal globoso aqui apresentado por Ophraella americana e O. notata (Figs.
188, 189). Existem duas opiniões sobre a função destas estruturas: a primeira
considera os palpos vaginais como adaptações para oviposição; de acordo
com esta linha conceitual, os palpos teriam função sensorial na seleção do
melhor substrato para colocar os ovos. O segundo ponto de vista considera
que os palpos atuariam na cópula (Konstantinov 1998). Nas espécies incluídas
neste estudo, todo o grupo externo – com exceção de Coelomera lanio – e o
clado P no grupo interno (salvo em Yingaresca holosericea) compartilham
palpos vaginais longos.
31
Análise cladística
A análise de caracteres igualmente pesados produziu três árvores mais
parcimoniosas, com 161 passos, índice de consistência (CI) 0,34 e índice de
retenção (RI) 0,58. A árvore de consenso estrito (Fig. 219) possui 165 passos,
índice de consistência 0,33 e índice de retenção 0,57 e foi a escolhida para
fundamentar a discussão e as conclusões.
O resultado do cladograma de consenso estrito suporta a hipótese de
que a seção Schematizites, da forma como está constituída, não constitui um
grupo monofilético (Clado E, Fig. 219). Neste estudo a seção Schematizites é
redefinida, com a remoção de Ophraea rugosa e Itaitubana illigata, que são
considerados preliminarmente táxons incertae sedis. Nesta concepção, a seção
é sustentada pela sinapomorfia 6
2
, labro com seis setas e pelas homoplasias 3
0
calo antenal ausente ou pouco definido, 16
1
pronoto bicolor e 40
2
margem do
segmento abdominal V com reentrância central.
Na dicotomia em Schematizites, o clado E divide-se em dois clados:
aquele que engloba as espécies de Ophraella (Clado F) e o clado G, definido
pelas seguintes sinapomorfias: 22
2
, élitros com carenas, 24
1
carenas discais
presentes e uma homoplasia, 27
1
coloração dos fêmures bicolor. Além das
carenas elitrais, ocorre o surgimento independente de tubérculos ou elevações
em Brucita marmorata, Platynocera anicohi e no clado Q, embora somente no
primeiro táxon este caráter esteja representado no cladograma; isto é devido à
tricotomia em que estão envolvidos Platynocera e os clados Q e R.
Duas tricotomias foram constatadas: uma no clado P, que integra
Platynocera anicohi, o clado Q e o clado R; e outra no clado R, formado por
Itaitubana spinipennis e clados S e T.
O clado A integra os táxons de Galerucini incluídos neste estudo e está
suportado pelas seguintes sinapomorfias: 18
2
pronoto com depressões, 19
1
largura do pronoto duas vezes o comprimento, ou maior, 20
1
pubescência no
escutelo presente, 25
1
élitros pubescentes e 35
1
spiculum gastrale ausente.
Uma segundo cladograma foi gerado com o uso de pesagem implícita
dos caracteres (Goloboff, 2003) objetivando comparar a topologias (Fig. 220).
Se confrontada com a árvore de consenso estrito (Fig. 219), verifica-se que os
seguintes clados se mantém inalterados: externamente à seção Schematizites,
32
Coelomera lanio + Itaitubana illigata; dentro da seção Schematizites: Ophraella
americana + O. notata; Yingaresca amazonica + Y. batesi; Chlorolochmaea
paralella + Iucetima minor + Neolochmaea dilatipennis; Monoxia sordida + M.
angularis + M. elegans + Erynephala interrupta + E. maritima. Ophraea rugosa
é grupo-irmão da Seção Schematizites (Fig. 220) e Yingaresca e Schematiza
permanecem como táxons parafiléticos, assim como Monoxia mencionada logo
acima.
Ophraea Jacoby, 1886
Com 11 das 12 espécies representadas no México, Ophraea foi
estabelecido por Jacoby (1886), que concomitantemente descreveu O. rugosa
para servir de base na caracterização do gênero; elencou como caracteres
diagnósticos antenas com artículos curtos, levemente engrossados para o
ápice; torax transverso com os ângulos posteriores oblíquos; élitros quase
glabros, finamente rugosos; tíbias inermes e garras tarsais bífidas.
Posteriormente, Wilcox (1965) observou espinho apical nas tíbias
intermediárias dos machos.
O único registro de planta hospedeira para o gênero Ophraea
corresponde ao de Riley et al. (2002), que mencionaram que indivíduos tem
sido coletados em folhas de Beloperone (Acanthaceae).
Na análise, Ophraea rugosa surge como grupo-irmão do clado B, fora
da Seção Schematizites; é caracterizada pela autapomorfia 17
2
pubescência
do pronoto presente, esparsa e pela homoplasia 16
1
coloração do pronoto
bicolor. Neste estudo, sugere-se tratar O. rugosa como incertae sedis.
Ophraella Wilcox, 1965
Wilcox (1965) baseou-se em Galleruca notata Fabricius, 1801 para
definir Ophraella, com distribuição principalmente neártica. Para caracterização
do gênero, levou em consideração principalmente o terceiro antenômero maior
que o quarto, os élitros densamente pubescentes, com faixas longitudinais
33
escuras na maioria das espécies, espinho apical nas tíbias intermediárias dos
machos e o edeago simétrico. O gênero foi posteriormente revisado por
LeSage (1986), que forneceu chave para identificação de adultos e larvas,
descreveu novos táxons, caracterizou detalhadamente a morfologia das larvas
e ainda agregou dados biológicos. Mais tarde, Futuyma (1990, 1994) contribuiu
com dados adicionais da história natural, aspectos genéticos relacionados com
as plantas hospedeiras e descrição de espécies novas, sugerindo ainda que
Ophraella é monofilético e está relacionado com Monoxia e Erynephala.
Santiago-Blay (1994) mencionou registro fóssil de Ophraella para o Cenozóico.
Funk et al. (1995a, 1995b) definiram, com base em dados moleculares, as
relações de parentesco entre as espécies e estudaram a história evolutiva
relacionada com as plantas hospedeiras.
O gênero atualmente está composto por 15 espécies distribuídas na
Região Neártica, embora Riley et al. (2002) tenham dúvidas quanto à posição
taxonômica de uma delas, ocorrente no México e na Guatemala.
No que se refere às plantas hospedeiras, Ophraella ocorre
exlusivamente em vegetais da família Asteraceae: Ambrosia, Artemisia, Aster,
Chrysopsis, Eupatorium, Franseria, Helianthus, Ira, Liatris, Parthenium,
Ratibida, Solidago e Xanthium (Funk et al. 1995, Riley et al. 2002)
As espécies de Ophraella incluídas nesta análise formam um grupo
monofilético (clado F), caracterizado por três homoplasias: 5
1
presença de
mancha no vértice, 9
1
olhos médios, subiguais ao comprimento da gena e 26
0
pontuação elitral distintamente visível, formada por pontos isolados um do
outro. Ophraella é grupo-irmão do Clado G (Fig. 219).
O clado F é o mais basal de Schematizites e é o único dentro da seção
que não compartilha a presença de carenas ou elevações ou tubérculos nos
élitros.
Schematiza Chevrolat, 1837
O gênero Schematiza foi proposto por Chevrolat (1837), que se baseou
em Lycus laevigatus Fabricius, 1801, da Guiana Francesa, posteriormente
designada por Barber (1947) como espécie-tipo. Clark (1864), mencionou que
34
as espécies variam consideravelmente na forma e na estrutura, acrescentando
que podem ser separadas de outros galerucíneos pelas antenas curtas e
dilatadas; forneceu ainda chave para os táxons descritos até então.
Atualmente o gênero inclui 37 espécies com distribuição sul- e centro-
americana.
Há registro de indivíduos de Schematiza cordiae utilizados para
combater a invasão de Cordia nas Ilhas Maurício (África) (Jolivet 1987); na
realidade, S. cordiae atualmente corresponde a Metrogaleruca obscura.
Exemplares de Schematiza flavofasciata foram registrados em Solanum nigrum
L. (Solanaceae) no Rio Grande do Sul (Eben & Monteros 2004).
As espécies de incluídas nesta análise revelam que Schematiza não
formam um grupo monofilético. Schematiza antennalis é caracterizada pelas
homoplasias 7
0
último segmento do palpo maxilar engrossado e 33
1
fenda das
garras tarsais bífidas alongadas; é grupo irmão do clado I (Fig. 219).
Schematiza flavofasciata forma o clado J, juntamente com Brucita marmorata;
é suportada por três homoplasias: 12
0
coloração das antenas unicolor, 27
0
coloração dos fêmures unicolor e 33
1
fenda das garras tarsais bífidas
alongadas.
Brucita Wilcox, 1965
Para incluir apenas Galerucella marmorata Jacoby, 1886, Wilcox
(1965) estabeleceu o gênero Brucita, caracterizando-o principalmente por
apresentar espinhos apicais nas tíbias intermediárias e posteriores e pelo
edeago fortemente curvado no terço apical. A distribuição geográfica é
relativamente ampla: do Texas, nos Estados Unidos até a Guatemala (Seeno &
Wilcox 1982; Riley et al. 2002).
Riley et al. 2002 mencionaram como planta hospedeira de Brucita
marmorata Ebretia anacua (Mier & Berland) I. M. Johnst., uma boraginácea.
Dados constantes nos rótulos registram a espécie em ébano (Ebenaceae).
Brucita marmorata forma juntamente com Schematiza flavofasciata o
clado J, que é sustentado apenas pela homoplasia 32
1
. O gênero Brucita é
35
definido por três homoplasias: 14
0
comprimento do antenômero V subigual ao
do IV, 22
1
élitros com carenas e elevações ou tubérculos e 31
1
presença de
espinho apical nas pernas posteriores.
Riley et al. (2002) sugeriram que algumas espécies de Yingaresca
oriundas do México ou da América Central – tanto as descritas como
eventualmente novas -, poderão ser incluídas em Brucita. Embora este estudo
não contemple todas as espécies de Yingaresca, Brucita marmorata surge
como grupo-irmão de Schematiza. Na árvore gerada com pesagem implícita, B.
marmorata é grupo-irmão do clado formado por Yingaresca holosericea,
Platynocera anicohi e Y. difficilis.
Monoxia Leconte, 1865
Atualmente com 19 espécies descritas distribuídas somente na Região
Neártica, o gênero Monoxia foi caracterizado por Leconte (1865), que utilizou
Galleruca angularis para fundamentar a descrição; mencionou como caracteres
diagnósticos o corpo densamente revestido por pêlos amarelos e garras tarsais
nem bífidas nem apendiculadas. Assim como Yingaresca Bechyné, 1956,
Monoxia também se divide em grupos de espécies, de acordo com o
dimorfismo sexual nas garras tarsais (Blake 1939): grupo sordida, que integra
três espécies que possuem unhas bífidas em ambos sexos e grupo angularis,
com 16 espécies cujas garras tarsais são bífidas nos machos e simples nas
fêmeas.
Antes de ser incluída na Seção Schematizites, Chapuis (1875) havia
alocado Monoxia na seção Atysites. Blake (1939) estudou o material-tipo dos
táxons descritos por Leconte (1865) e forneceu chave para as espécies,
posteriormente integralmente reproduzida por Wilcox (1965). Por ser um grupo
herterogêneo, Riley et al. (2002) sugerem que algumas de suas espécies
estariam melhor classificadas em Yingaresca Bechyné ou em um gênero ainda
não descrito.
No que se refere à biologia e plantas hospedeiras, Monoxia parece ser o
único gênero de Schematizites que possui larvas minadoras de folhas (Jolivet
36
1987; Riley et al. 2002), embora também possam alimentar-se de flores ou
frutas. Segundo Bünnige et al. (2008), é assumido que larvas que se alimentam
externamente na superfície das folhas seja um caráter evoluído dentro de
Galerucinae sensu stricto. Há registros de indivíduos em diversos gêneros de
Asteraceae; Batis (Batidaceae); Lepidium (Brassicaceae); Atriplax, Beta,
Chenopodium, Salicornia e Suaeda (Chenopodiaceae) e ainda Lycium e
Solanum (Solanaceae) (Riley et al. 2002).
Na análise, Monoxia é revelado como gênero não-monofilético, com
Monoxia sordida - representante do grupo que não possui dimorfismo sexual
nos tarsos – sendo grupo-irmão do clado L (Fig. 219), sustentado pela
sinapomorfia 28
1
garras tarsais simples nas fêmeas e bífidas nos machos e
pela homoplasia 19
0
largura do pronoto inferior a duas vezes o comprimento.
Monoxia angularis e M. elegans (Clado M) estão relacionadas com as espécies
de Erynephala (Clado N).
Erynephala Blake, 1936
Com seis espécies, a maioria neártica, o gênero Erynephala foi
fundamentado por Blake (1936), que o caracterizou principalmente pelo
dimorfismo sexual nas garras tarsais – nas fêmeas simples e nos machos
bífidas – e pelo edeago extremamente longo, em forma de “C”. Sariegueia,
gênero no qual Bechyné (1956) incluiu Galeruca subvittata Demay, 1938,
tornou-se sinônimo de Erynephala (WILCOX, 1971).
No que se refere a plantas hospedeiras, espécies de Erynephala foram
registradas em Sesurium (Aizoaceae); Amaranthus (Amaranthaceae), Batis
(Batidaceae), Atriplex, Beta, Chenopodium, Salicornia, Salsola, Spinacia e
Suaeda (Chenopodiaceae) (Jolivet 1987; Riley et al. 2002).
As espécies incluídas nesta análise demonstram que Erynephala
constitui um gênero monofilético (clado N), suportado pela sinapomorfia 34
1
tégmen rudimentar (Figs. 103, 104) e pela homoplasia 15
0
presença do friso
lateral no pronoto (Figs. 41, 42). O grupo-irmão de Erynephala é formado pelas
espécies de Monoxia do clado M; os clados M e N constituem o clado L, que é
37
sustentado pela sinapomorfia 28
1
garras tarsais simples nas fêmeas e bífidas
nos machos e pela homoplasia 19
0
largura do pronoto inferior a duas vezes o
comprimento.
Este resultado diverge de Duckett et al. (2004) no qual sugeriram que
Erynephala fosse incluído entre os táxons incertae sedis para dar sustentação
à monofilia de Galerucinae sensu stricto.
Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969
Designando como espécie-tipo Chrysomela obscura Degeer, 1775,
Bechyné & Bechyné (1969) estabeleceram em chave Metrogaleruca, com base
nas antenas robustas - mas não comprimidas e alargadas como em
Schematiza -, no espinho apical na tíbia intermediária do macho, no pronoto
amplamente transverso, no corpo plano e alongado e ainda no labro, cuja
superfície apresenta quatro setas.
Atualmente o gênero congrega cinco espécies: uma da América
Central e as outras quatro distribuídas na América do Sul (Apêndice 2).
No que tange a informações referentes a plantas hospedeiras,
Metrogaleruca obscura tem sido utilizada com sucesso no controle biológico,
essencialmente para combater o avanço de ervas daninhas. A espécie foi
introduzida na Malásia (Simmonds 1980) e na África (Greathead 2003) para
reduzir a expansão de Cordia curassaviva (Boraginaceae), vegetal que também
foi introduzido naquelas localidades.
Na análise, Metrogaleruca obscura se apresenta como grupo-irmão do
clado P (Fig. 219) e é caracterizada por somente uma homoplasia, 2
0
largura
do espaço interocular até quatro vezes a do espaço entre a inserção das
antenas.
Platynocera Blanchard, 1846
Em 1846, Blanchard descreveu o gênero Platynocera para incluir P.
murina, da Bolívia. Ao definir Corynocesta, Bechyné (1956) estabeleceu como
38
caráter diagnóstico o aspecto das antenas: são curtas – não chegam ao terço
basal dos élitros -, com o terceiro artículo mais longo que o primeiro e segundo
somados e os cinco últimos são consideravelmente alargado-comprimidos.
Posteriormente Corynocesta, cuja espécie-tipo é C. peruviana Bechyné, 1956,
passou a ser sinônimo de Platynocera (Wilcox, 1971). As outras duas espécies
do gênero também possuem distribuição sul-americana.
Platynocera anicohi forma uma tricotomia com o clados Q e R (Fig.
219). É caracterizada por cinco homoplasias: 5
1
presença de mancha no
vértice, 6
1
seis setas no labro, 14
0
comprimento do antenômero V subigual ao
do IV, 23
1
carenas laterais nos élitros presentes e 40
1
margem apical do
segmento abdominal V íntegra, sub-reta.
Yingaresca Bechyné, 1956
Fundamentado por Bechyné
(1956) com base em Galerucella difficilis
Bowditch, 1923, é o gênero com o maior número de espécies da Seção
Schematizites (47). Wilcox (1971) elencou seis grupos: difficilis, com 26
espécies, a maior parte delas sul-americanas; oteroi, integrando 11 espécies
exclusivamente das Antilhas; amabilis, que inclui duas espécies, uma do
México e outra do Panamá; labida, com duas espécies ocorrentes no Peru;
batesi, em que estão reunidas duas espécies da América do Sul e ainda quatro
espécies sul-americanas que não se enquadram em nenhum dos grupos
mencionados acima. Não se sabe que critérios foram levados em consideração
para dividir Yingaresca e, até o momento, nenhum trabalho foi conduzido para
definir estes grupos de espécies.
Descrição das formas imaturas e dados biológicos de Yingaresca
holosericea (Bowditch, 1923) foram fornecidos por Duckett & Moura (2002);
nesta mesma contribuição, mencionaram como planta hospedeira Cordia
monosperma (Jacq.) Roem. & Schult. (Boraginaceae).
Com base nos táxons de Yingaresca incluídos neste estudo, o gênero
não forma um grupo monofilético. O clado Q, formado por Y. difficilis – espécie-
tipo de gênero - e Y. holosericea, é caracterizado pela sinapomorfia 37
1
metade apical do lobo-médio assimétrica e pelas homoplasias 8
1
presença de
39
pêlos entre os omatídeos, 19
0
largura do pronoto inferior a duas vezes o
comprimento e 32
1
presença de tubérculo ventral na base do 1º tarsômero
anterior; forma uma tricotomia com Platynocera anicohi e o clado R. Yingaresca
amazonica e Y. batesi (clado S) caracterizam-se pelas homoplasias 9
2
olhos
pequenos, 30
0
espinho apical nas tíbias intermediárias ausentes e 43
0
apódema do esternito VIII curto; constituem uma tricotomia com Itaitubana
spinipennis e o clado T.
Riley et al. (2002) sugeriram que algumas espécies de Yingaresca
oriundas do México ou da América Central – tanto as descritas como
eventualmente novas -, poderão ser incluídas em Brucita. Embora este estudo
não contemple todas as espécies de Yingaresca, Brucita marmorata surge
como grupo-irmão de Schematiza. Na árvore gerada com pesagem implícita
(Fig. 220), B. marmorata é grupo-irmão do clado formado por Yingaresca
holosericea, Platynocera anicohi e Y. difficilis.
Itaitubana Bechyné, 1963
Bechyné (1963) estabeleceu Itaitubana para incluir Galerucella
spinipennis Bowditch,1923; utilizou como caracteres diagnósticos a carena
elitropleural – também presente em Caraguata -, o terceiro artículo antenal
alongado e ainda o ângulo sutural dos élitros com espinho.
Estão incluídas no gênero oito espécies, seis delas registradas na
América do Sul e as duas restantes na América Central e no México.
Os resultados aqui apresentados apontam Itaitubana como um táxon
parafilético. Itaitubana spinipennis forma uma tricotomia com o clado S e o
clado T, enquanto que I. illigata surge como grupo-irmão de Coelomera lanio
(Seção Coelomerites), sendo excluído do clado que constitui a Seção
Schematizites (Clado E); neste contexto, sugere-se tratar I. illigata como
incertae sedis.
Itaitubana spinipennis é caracterizada por duas homoplasias: 15
1
friso
lateral do pronoto ausente e 41
0
borda apical do esternito VIII bilobada.
40
Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969
Com somente uma espécie, Bechyné & Bechyné (1969) estabeleceram
Chlorolochmaea como subgênero de Neolochmaea, tendo como base
Monocesta paralella Bowditch, 1923; posteriormente, Moura (1998a)
desmembrou o táxon de Neolochmaea e elevou o status para o nível genérico
fundamentado nas seguintes características: antenômero IV mais longo que o
III, élitros destituídos de carenas, machos com espinho apical nas tíbias
intermediárias - que são também arqueadas - e ainda pelo saco interno com
flagellum.
Chlorolochmaea paralella está distribuída na América do Sul meridional
e o único registro de planta hospedeira é em Helietta longifolia Britt. (Rutaceae)
(L. de A. Moura, observ. pessoal).
Chlorolochmaea tem como grupo-irmão o clado U, formado pelos
gêneros Iucetima e Neolochmaea. O gênero é caracterizado pelas seguintes
homoplasias: 8
1
presença de pêlos entre os omatídeos, 14
0
comprimento do
antenômero V subigual ao do IV, 16
0
coloração do pronoto unicolor e 40
1
margem apical so segmento abdominal V íntegra, sub-reta.
Iucetima Moura, 1998
Moura (1998b) propôs o gênero Iucetima para incluir aquelas espécies
de Neolochmaea que possuem três carenas no élitro, antenômero IV mais
longo que o III, machos com espinhos tibiais no ápice de todas as tíbias,
urosternito V das fêmeas levemente emarginado, edeago alargado na metade
posterior e ainda saco-interno com flagellum.
Além da espécie-tipo Iucetima minor (Bechyné, 1954), o gênero reúne
mais duas espécies; todas são distribuídas exclusivamente na América do Sul.
Informações sobre a planta hospedeira se restringem a Moura (1998b),
que mencionou I. minor em Jussieua bullata Hassl. (Onagraceae), com base
em observações de P. Buck (MAPA) e em cruz-de-malta (Ludwigia sp.,
Onagraceae) (L. de A. Moura, observ. pess.).
41
Iucetima é grupo-irmão de Neolochmaea (Clado U), com quem
compartilha três homoplasias: 5
1
mancha no vértice presente, 29
1
, presença de
espinho apical nas tíbias anteriores dos machos e 41
0
borda apical do esternito
VIII bilobada.
Neolochmaea Laboissière, 1939
O gênero Neolochmaea foi fundamentado por Laboissière (1939) com
base nos antenômeros III e IV subiguais, pronoto duas vezes mais largo que
longo, duas carenas finas em cada élitro e machos com espinho apical na
borda interna das tíbias intermediárias. Posteriormente, Bechyné (1955)
apresentou chave para identificação das espécies e incluiu seis novas no
gênero – uma delas com três carenas discais no élitro; acrescentou ainda que
a presença de uma dilatação tuberculiforme na extremidade do antenômero VII
era diagnóstico para separar o gênero dos outros táxons.
Neolochmaea foi dividido em outros dois por Moura (1998a,b):
Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, um subgênero elevado a status
genérico (Moura, 1998a) e Iucetima, proposto para incluir aqueles
representantes com três carenas em cada élitro (Moura, 1998b). Recentemente
Neolochmaea foi revisado por Moura (1998c), que acrescentou outros
caracteres não abordados anteriormente; atualmente agrega três espécies:
uma delas tem sua distribuição da Flórida - onde foi introduzida - até a
Argentina, as outras duas ocorrem no Brasil, Bolívia, Argentina e Uruguai.
Jolivet (1987, 1997) registrou para o gênero a ocorrência em Rosa
(Rosaceae), Nicotiana (Solanaceae) e Lantana (Verbenaceae). Adultos e larvas
de Neolochmaea dilatipennis foram observados em Borreria verticillata, B.
terminalis Small., Diodia sarmentosa Sw. e D. saponariifolia Schum.
(Rubiaceae) (Moura 1998c).
Conforme discutido anteriormente, a análise revela Neolochmaea
dilatipennis como grupo-irmão de Iucetima minor (Clado U, Fig. 219). É
caracterizada por uma autapomorfia, 40
3
margem apical do segmento
abdominal V bilobada, e por três homoplasias: 13
1
comprimento do antenômero
42
II subigual ao IV, 27
1
coloração dos fêmures bicolor e 38
1
ausência de flagellum
no saco interno.
Distribuição geográfica
A seção Schematizites possui distribuição exclusivamente Neártica e
Neotropical, com os extremos atingindo a região próxima ao ártico, ao norte do
Canadá e, ao sul, as províncias de Mendoza, Neuquén e Buenos Aires, na
Argentina. Não há registros de representantes de Schematizites no Chile.
Na região Neártica, o gênero que apresenta distribuição mais ampla da
seção é Ophraella, que possui representantes que ocorrem tanto nas áreas
mais próximas dos trópicos no México como nas regiões mais frias ao norte do
Canadá, sempre relacionadas a espécies da família Asteraceae, utilizadas
pelas espécies como planta hospedeira (LeSage 1986).
Em geral, besouros do gênero Monoxia são encontrados em regiões
áridas ou semiáridas do oeste dos Estados Unidos e Canadá e no México
(Wilcox 1965). Espécies deste gênero alimentam-se em plantas do deserto e
em plantas que ocorrem próximo a salinas e, devido à ocorrência em tais
regiões, eles são conhecidos popularmente no oeste dos Estados Unidos como
besouros alcalinos (Blake, 1939).
Brucita, Erynephala e Monoxia apresentam táxons distribuídos em
ambas as regiões.
Gêneros exclusivamente Neotropicais são Yingaresca, Itaitubana,
Iucetima, Platynocera, Chlorolochmaea, Metrogaleruca e Neolochmaea,
embora estes dois últimos tenham táxons introduzidos respectivamente na
Malásia e África e na Flórida (Estados Unidos da América).
Discussão e conclusões
Pela primeira vez foi testada a monofilia da seção Schematizites com a
utilização de caracteres morfológicos; a análise demonstrou que a seção não é
monofilética. Este resultado confirma os resultados obtidos por Gillespie et al.
43
(2003, 2004, 2008) com base em dados moleculares, em que a seção surge
como parafilética.
Neste estudo a seção é redefinida, com a remoção de Ophraea rugosa e
Itaitubana illigata, considerados preliminarmente táxons incertae sedis.
Gillespie et al. (2004) obtiveram como resultado em suas análises duas
hipóteses diferentes: Ophraea sp. como (1) grupo irmão do clado formado por
Monoxia debilis e Schematiza flavofasciata e (2) grupo-irmão de Trirhabda
baccharidis.
No que se refere a Itaitubana illigata, várias características não são
compartilhadas com a espécie-tipo do gênero, Itaitubana spinipennis, como por
exemplo, olhos pequenos, coloração dos fêmures bicolor, largura do pronoto
inferior a duas vezes o comprimento, coloração do pronoto unicolor, margem
lateral do pronoto com friso lateral, entre outras.
Nossos resultados indicam que Ophraella e Erynephala constituem
gêneros monofiléticos. A monofilia de Ophraella é confirmada e está de acordo
com os com estudos moleculares realizados por Futuyma (1990) e Gómez-
Zurita et al. (1999). Por outro lado, Monoxia e Erynephala não surgiram como
grupo-irmão de Ophraella, conforme apontado por Futuyma (1990) e Gómez-
Zurita et al. (1999). A ausência de carenas, tubérculos ou elevações é
verificada somente em Ophraella, táxon mais basal entre a seção
Schematizites.
Diversos autores apontam que em certas espécies de Erynephala
uma dificuldade de se definir diferenças com espécies de Monoxia do grupo
angularis baseando-se apenas na morfologia externa. Poderíamos propor que
tais espécies de Erynephala, gênero aqui revelado como grupo-irmão de
Monoxia do grupo angularis, pudessem ser transferidas para Monoxia. Porém,
na análise Erynephala é sustentado pelo tégmen rudimentar (caráter 34
1
) - que
é desenvolvido em Monoxia -, e pelo friso lateral do pronoto (caráter 15
0
),
característica que não havia sido observada até o momento, além do lobo-
médio extremamente longo, em forma de “c”, que corresponde a uma
apomorfia para Erynephala. Devido a esta curvatura do lobo médio, o abdome
do macho é muitas vezes curvado quando observado lateralmente.
A análise cladística aponta a parafilia de Schematiza e Monoxia; este
resultado é esperado, visto que é um reflexo de que estes táxons estão
44
constituídos por grande número de espécies que não compartilham as
sinapomorfias que definem o gênero. Estes gêneros necessitam ser revisados.
Yingaresca enquadra-se no cenário exposto acima: as espécies do
clado Q diferem do clado S em vários aspectos, como por exemplo, a presença
de espinho apical nas tíbias intermediárias dos machos (no clado S são
inermes). Faz-se necessário um estudo cladístico e de revisão envolvendo
Yingaresca, oportunidade em que Y. batesi e Y. amazonica e talvez outras
espécies venham a constituir um outro táxon. Em nenhum momento foi definido
como se configuram os grupos de espécies mencionados por Wilcox (1971);
neste sentido, optou-se por elencar as espécies de Yingaresca sem esta
divisão (Apêndice 2).
No que se refere à Monoxia, a divisão em grupos de espécies está
sustentada pelo dimorfismo sexual nas garras tarsais. Além deste caráter,
nosso estudo demonstrou que Monoxia sordida difere das espécies do grupo
angularis pela ausência de fenestra basal no lobo médio, pela largura do
pronoto mais que duas vezes o comprimento e pela coloração dos fêmures
bicolor. Pode-se inferir que o grupo sordida possa futuramente constituir um
novo gênero, mas somente após serem analisadas as outras espécies que o
compõe; neste contexto, mantemos a classificação em grupos utilizada
atualmente.
A monofilia da tribo Galerucini é corroborada com os resultados
apresentados por Reid (1995), Crowson & Crowson (1996), Kim et al. (2003),
Gillespie et al. (2003, 2004b) e Bünnige et al. (2008). As sinapomorfias
apontadas no clado A poderão ser utilizadas para futuramente definir a tribo
Galerucini, porém somente após serem verificadas nos demais táxons de
Coelomerites e nas outras seções que compõe a tribo (Atysites, Galerucites e
Apophylites).
Outros estudos revisivos devem ser conduzidos para testar a monofilia
das seções da tribo Galerucini, com a inclusão de novos caracteres que
facilitem a distinção e separação destes grupos. De acordo com Riley et al.
(2002), se estes objetivos não estiverem contemplados em revisões futuras,
estas seções poderão ser melhor tratadas como sinônimos.
45
Referências Bibliográficas
*
* De acordo com as normas do periódico Zootaxa
Arnett, R.H., Samuelson, G.A. & Nishida, G.M. (1993) The Insect and Spider
Collections of the World. Gainesville, Sandhill Crane Press, 310 pp.
Balsbaugh, E.U., Jr. & Hays, K.L. (1972) The leaf beetles of Alabama
(Coleoptera: Chrysomelidae). Auburn, Agricultural Experimental Station of
Auburn University, 223 pp.
Barber, H.S. (1947) A new Schematiza on Cordia in Trinidad (Coleoptera:
Chrysomelidae). Journal of Washington Academy of Sciences, 37, 242-243.
Bechyné, J. (1955) Troisiéme note sur les Chrysomeloidea neotropicaux des
collections de l’Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique (Col.
Phytophaga). Premiére Partie. Bulletin du Institut Royal des Sciences
Naturelles de Belgique, 31(5), 1-23.
Bechyné, J. (1956a) Reise des Herrn G. Frey in Südamerika: Galerucidae (Col.
Phytophaga). Entomologische Arbeiten, 7(1), 241-358.
Bechyné, J. (1963) Notes sur quelques Chrysomeloidea neotropicaux noveaux
ou peu connus. Bulletin Mensuel de la Société Linnéenne de Lyon, 32(8),
235-239.
Bechyné, J. (1997) Evaluación de los datos sobre los Phytophaga dañinos en
Venezuela (Coleoptera) - Parte II. Boletín de Entomología Venezolana,
Serie Monografias, 1, 279-459.
Bechyné, J. & Bechyné, B.S. de. (1962) Liste der Bisher in Rio Grande do Sul
gefundenen Galeruciden. Pesquisas Zoologia, 15, 5-68.
Bechyné, J. & Bechyné, B. S. de. (1968) Notas sobre el genero Acalymma
Barber (Col. Phytophaga, Galerucidae). Revista de la Facultad de
Agronomía de la Universidad Central de Venezuela, 4(4), 24-50.
46
Bechyné, J. & Bechyné, B.S. de. (1969) Die Galerucidengattungen in
Südbrasilien. Iheringia, Sér. Zool., (36), 1-110.
Bechyné, J. & Bechyné, B. S. (1970) Beiträge zur Kenntnis der Insektenfauna
Boliviens XX. Coleoptera XV. Beiträge zur Galerucidenfauna Boliviens (Col.
Phytophaga). Veröffentlichungen der Zoologischen Staatssamlung, 14:121-
190.
Bechyné, J. & Bechyné, B. S. de. (1976) Phytophages [Coléoptères] récoltés en
Guyane Française par la mission du Muséum National d’Histoire Naturelle.
Annales de la Société Entomologique de France, 12(4), 527-556.
Blake,
D.H. (1936) A redisposition of Monoxia puncticollis and allied species.
Journal of the Washington Academy of Sciences, 26, 423-430.
Blake,
D.H. (1939) A study of Leconte’s types of the beetles in the genus
Monoxia, with descriptions of new species. Proceedings of the United States
National Museum, 87(3072), 145-171.
Blackwelder, R.E. (1946) Checklist of the Coleopterous insects of Mexico,
Central America the West Indies, and South America. Part 4. Bulletin of The
United States National Museum, 185, 551-763.
Blanchard,
C.E. (1846) In: Brullé, G.A. Insectes de l’Amerique Meridionale
recueillis par Alcide d’Orbigny. v. 6, pt.2, Insectes, pp. 105-222. Paris.
Bünnige, M., Hilker, M. & Dobler, S. (2008) Convergent evolution of chemical
defence in Galerucine larvae. Biological Journal of the Linnean Society, 93,
165-175.
Cabrera, N. & Roig-Juñent, S. (1998)
Chrysomelidae y Megalopodidae. In:
Morrone, J.J. & Coscarón, S. (Eds). Biodiversidad de artrópodos argentinos
- una perspectiva biotaxonómica. La Plata, Ediciones Sur, pp. 244-257.
Chaboo, C.S. (2007) Biology and phylogeny of the Cassidinae Gyllenhal sensu
lato (tortoise and leaf-mining beetles) (Coleoptera: Chrysomelidae). Bulletin
of the American Museum of Natural History, 305, 1-250.
47
Chapuis, F. (1875) Histoire Naturelle des insectes. Genera des coléoptères ou
exposé méthodique et critique tous les genres proposés jusqu’ici dans cet
ordre d’insectes. Vol. 11. Paris, Roret, 420 pp.
Chevrolat, L.A.A. (1837) In: Dejean, P.F.M.A. Catalogue des coléoptères de la
collection de M. le comte Dejean. Paris, Méquignon-Marvis Pére et Fils,
troisième édition, revue, corrigée et augmentée, livr.5, 503 pp.
Clark, H. (1864) Notes on the Genus Schematiza (Phytophaga, Gallerucidae),
with descriptions of new species. The Transactions of the Entomological
Society of London, ser.3, vol.2, 259-270.
Crowson, R.A. (1981) The Biology of Coleoptera. Academic Press, London, 802
pp.
Crowson, R.A. & Crowson, E.A. (1996) The phylogenetic relations of
Galerucinae-Alticinae. In: Jolivet, P.H.A. & Cox, M.L. (Eds). Chrysomelidae
Biology, vol. 1: Classification, Phylogeny and Genetics. Amsterdam, SPB
Academic Publishing, pp. 97-118.
Duckett, C.N. & Moura, L. de A. (2002) First descriptions of immature stages of
Yingaresca holosericea (Bowditch) (Coleoptera: Chrysomelidae:
Galerucinae) and notes on their biology. The Coleopterists Bulletin, 56(2),
161-169.
Duckett, C.N., Gillespie, J.J. & Kjer, K.M. (2004) Relationships among the
subfamilies of Chrysomelidae inferred from small subunit ribosomal DNA
and morphology, with special emphasis on the relationship among the flea
beetles and the Galerucinae. In: Jolivet, J., Santiago-Blay, J.A. & Schmitt, M.
(Eds). New Developments in the Biology of Chrysomelidae. The Hague, SPB
Academic Publishing, pp. 3-18.
Eben, A. & Monteros, A. E. de los. (2004) Ideas on the systematics of the genus
Diabrotica Wilcox and other related beetles. In: Jolivet, P., Santiago-Blay, J.
A. & Schmitt, M. New Developments in the Biology of Chrysomelidae. The
Hague,SPB Academic Publishing, pp. 59-73.
48
Evenhuis, N. L. (2008) The insect and spider collections of the world website.
Disponível em http://hbs.bishopmuseum.org/codens/codens-inst.html
(acessado em 10 setembro 2008).
Farrell, H.C. (1998) “Inordinate Fondness” explained: why there so many
beetles? Science, 281, 555-559.
Farrell, B.D. & Erwin, T.L. (1988) Leaf Beetle community structure in an
amazonian rainforest canopy. In: Jolivet, P., Petitpierre, E. & Hsiao, T.H.
(Eds) Biology of Chrysomelidae. Dordrecht, Kluwer Academic, pp.73-90.
Flowers, R. W. (1999) Internal structure and phylogenetic importance of male
genitalia in the Eumolpinae In: Cox, M. L. (Ed.). Advances in Chrysomelidae
Biology 1. Leiden, Backhuys Publishers, pp. 71-93.
Funk, D.J., Futuyma, D.J., Ortí, G. & Meyer, A. (1995a) A history of host
associations and evolutionary diversification for Ophraella (Coleoptera:
Chrysomelidae): new evidence from mitochondrial DNA. Evolution, 49(5),
1008-1017.
Funk, D.J., Futuyma, D.J., Ortí, G. & Meyer, A. (1995b) Mitochondrial DNA
Sequences and Multiple Data Sets: A Phylogenetic Study of Phytophagous
Beetles (Chrysomelidae: Ophraella). Molecular Biology and Evolution, 12(4),
627-640.
Furth, D.G. (1988) The jumping apparatus of flea beetles (Alticinae) – the
metafemoral spring. In: Jolivet, P., Petitpierre, E. & Hsiao, T.H. (Eds) Biology
of Chrysomelidae. Dordrecht, Kluwer Academic, pp. 285-297.
Furth, D.G. & Suzuki, K. (1994) Character correlation studies of problematic
genera of Alticinae in relation to Galerucinae (Coleoptera: Chrysomelidae)
In: Furth, D.G. (Ed.) Proceedings of the Third International Symposium on
the Chrysomelidae, Beijing, 1992. Leiden, Backhuys Publishers, pp. 116-
135.
49
Futuyma, D.J. (1990) Observations on the taxonomy and natural history of
Ophraella Wilcox (Coleoptera: Chrysomelidae), with description of a new
species. Journal of New York Entomological Society, 98(2), 163-186.
Gillespie, J.J., Kjer, K.M., Duckett, C.N. & Tallamy, D.W. (2003) Convergent
evolution of cucurbitacin feeding in spatially isolated rootworm taxa
(Coleoptera: Chrysomelidae; Galerucinae, Luperini). Molecular
Phylogenetics and Evolution, 29, 161-175.
Gillespie, J.J., Kjer, K.M., Riley, E.G. & Tallamy, D.W. (2004) The evolution of
cucurbitacin pharmacophagy in rootworms: insight from Luperini paraphyly.
In: Jolivet, J., Santiago-Blay, J.A. & Schmitt, M. (Eds) New Developments in
the Biology of Chrysomelidae. The Hague, Neetherlands, SPB Academic
Publishing, pp. 37-57.
Gillespie, J.J., Tallamy, D.W., Riley, E.G. & Cognato, A.I. (2008) Molecular
phylogeny of rootworms and related galerucine beetles (Coleoptera:
Chrysomelidae). Zoologica Scripta, 37, 195-222.
Goloboff, P. (1993) Estimating character weights during tree search. Cladistics,
9, 83-91.
Goloboff, P., Farris, J.S. & Nixon, K. (2003) TNT: Tree Analysis Using New
Technology 1.0. Disponível em http://www.zmuc.dk/Public/Phylogeny/TNT
(acessado em 14 janeiro 2008).
Gómez-Zurita, J., Garin, C.F., Juan, C. & Petitpierre, E. (1999) Mitochondrial
16S rDNA sequences and their use as phylogenetic markers in leaf-beetles
with special reference to the subfamily Chrysomelinae. In: Cox, M.L. (Ed.)
Advances in Cheysomelidae Biology 1. Leiden, Backhuys, pp. 25-38.
Greathead, D.J. (2003) Historical overview of biological control in Africa. In:
Neuenschwander, P. Borgemeister, C. & Longewaldt, J. (Eds) Biological
Control in IPM Systems in Africa. Wellington, CAB international, pp. 1-26.
50
Grobbelaar, E. (1993) A revision of the southern African species of
Megalognatha Baly (Coleoptera: Chrysomelidae). Entomology Memoir of
Department of Agriculture of Republic South Africa, 86, 1-85.
Guérin-Méneville, F.E. (1844) Iconographie du règne animal de G. Cuvier...,
vol. 7, insectes, 1829-1838 91844). Paris, 576pp.
Harold, E. (1876) Geänderte Namen. Coleopterologische Hefte, 15, 174.
Hilker, M. & Köpf, A. (1995) Evaluation of the palatability of chrysomelid larvae
containing anthraquinones to birds. Oecologia, 100, 421-429.
Hilker, M., Eschbach, U. & Dettner, K. (1992) Occurrence of anthraquinones in
eggs and larvae of several Galerucinae (Coleoptera: Chrysomelidae).
Naturwissenschaften, 79, 271-274.
Horn, G.H. (1893) The Galerucini of Boreal America. Transactions of the
American Entomological Society, 20, 57-136.
Howard, D.F., Phillips, D.W., Jones, T.H. & Blumm, M.S. (1982)
Anthraquinones in eggs and larvae of several Galerucinae (Coleoptera:
Chrysomelidae). Naturwissenschaften, 69, 91-92.
Huber, B.A., Sinclair, B.J. & Schmitt, M. (2007) The evolution os asymmetric
genitalia in spiders and insects. Biological Reviews, 82, 647-698.
Jacoby, M. (1886) Biologia Centrali-Americana, Insecta, Coleoptera,
Galerucidae. London, British Museum. v.6, pp. 409-496.
Jolivet, P. (1954) Reserches sur l’aile des Chrysomeloidea (Coleoptera).
Deuxième partie. Mémoires du Institut Royal des Sciences naturelles de
Belgique, 2(58), 1-152.
Jolivet, P. (1987) Aperçu de la sélection trophique chez les Galerucinae. Etude
por genre (Coleoptera Chrysomelidae). Bulletin & Annales de la Société
Entomologique de Belgique, 123, 283-307.
51
Jolivet, P. (1997) Biologie des Coléoptères Chrysomélides. Paris, Boubée, 279
pp.
Kasap, H. & Crowson, R.A. (1985) The studies on the ovipositors and 8th
abdominal segments of some species of Bruchidae and Chrysomelidae
(Coleoptera). Turkiye Bitka Koruma Dergasi, 9(3), 131-145.
Kim, S.J., Kjer, K.M. & Duckett, C.N. (2003) Comparison between molecular
and morphological-based phylogenies of galerucine/alticine leaf beetles
(Coleoptera: Chrysomelidae). Insect Systematics & Evolution, 34, 53-64.
Konstantinov, A.S. (1994) Comparative morphology and some evolutionary
trends in flea-beetles (Alticinae). In: Jolivet, P.H., Cox, M.L. & Petitpierre, E.
(Eds) Novel aspects of the biology of the Chrysomelidae. Dordrecht, Kluwer
Academic, pp. 383-391.
Konstantinov, A.S. (1998) On the structure and function of the female genitalia
in flea beetles (Coleoptera: Chrysomelidae: Alticinae). Proceedings of
Entomological Society of Washington, 100(2), 353-360.
Konstantinov, A.S. (2002) New data on the structure of the female genitalia of
flea beetles (Coleoptera: Chrysomelidae). Proceedings of Entomological
Society of Washington, 104(1), 237-239.
Konstantinov, A.S. & Vandemberg, N.J. (1996) Handbook of Palearctic flea
beetles (Coleoptera: Chrysomelidae: Alticinae). Contributions on
Entomology, International, 1(3), 237-439.
Kunze, A., Witte, L. Argullin, M., Rodriguez, E. & Proksch, P. (1996)
Anthraquinones in the leaf beetle Trirhabda geminata (Chrysomelidae).
Zeitschrift für Naturforschung, 51, 249-252.
Kuschel, G. & May, B.M. (1996) Discovery of Palophaginae (Coleoptera:
Megalopodidae) on Araucaria araucana in Chile and Argentina. New
Zealand Entomologist, 19, 1-13.
52
Laboissière, V. (1921) Etude des Galerucini de la collection du Musee Congo
belge. Revue de Zoologie Africaine, 9, 33-86.
Laboissière, V. (1939) Resultats scientifiques des croisieres du navire-école
belge Mercator. Mémoires du Musée Royal d’Histoire Naturelle de Belgique,
15(2), 153-158.
Lawrence, J. F. & Britton, E. B. (1991) Coleoptera (Beetles). In: CSIRO Division
of Entomology (Ed.). The Insects of Australia. Carlton, Melbourne
University Press, 2 ed., v.2, pp. 543-683.
Leconte, J.L. (1865) On the species of Galeruca and allied genera inhabiting
North America. Proceedings of the Academy of Natural Sciences of
Philadelphia, 17, 204-222.
LeSage, L. (1986) A taxonomic monograph of the nearctic galerucine genus
Ophraella Wilcox (Coleoptera: Chrysomelidae). Memoirs of the
Entomological Society of Canada, 133, 1-75.
Lingafelter, S.W. & Konstantinov, A.S. (1999) The monophyly and relative kank
of alticine and galerucine leaf beetles: a cladistic analysis using adult
morphological characters (Coleoptera: Chrysomelidae). Entomologica
Scandinavica, 30:4, 397-416.
Mann, J.S. (1985) Studies on the male genitalia of Chrysomelidae III.
Galerucinae (Coleoptera: Phytophaga). Annals of Biology, 1(1), 56-63.
Mann, J.S. & Crowson, R.A. (1996) Internal sac structure and phylogeny of
Chrysomelidae. In: Jolivet, P.H.A. & Cox, M.L. (Eds). Chrysomelidae
Biology, vol. 1: The Classification, Phylogeny and Genetics. Amsterdam,
Academic Publishing, pp. 291-316.
Martins, U.R. (2002) Tribo Achrysonini. In: Martins, U.R. (Org.) Cerambycidae
sul-americanos (Coleoptera). Taxonomia. v. 4. São Paulo, Sociedade
Brasileira de Entomologia, pp. 37-144.
53
Medvedev, L.N., Zaitsev, Y.M., Adis, J. & Rebello, A.M.C. (1993) The larva of
the Neotropical leaf-beetle genus Neolochmaea Laboissiere, 1927, with
notes on the life-history of N. boliviensis Bechyné, 1955, in Central
Amazonian floodplains (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae). Russian
Entomological Journal, 2(5-6), 33-38.
Monné, M.L. & Monné, M.A. (2004) Neachryson, novo gênero de Achrysonini
(Coleoptera, Cerambycidae, Cerambycinae). Iheringia, Sér. Zoologia, 94(2),
133, 134.
Moura, L. de A. (1998a) Novo status de Chlorolochmaea (Coleoptera,
Chrysomelidae, Galerucinae). Iheringia, Sér. Zoologia, 84, 145-152.
Moura, L. de A. (1998b) Iucetima, gênero novo de Galerucini da Região
Neotropical (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae). Iheringia, Sér.
Zoologia, 85, 75-88.
Moura, L. de A. (1998c) Revisão do gênero Neolochmaea (Coleoptera,
Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini). Iheringia, Sér. Zoologia, 85, 169-
188.
Moura, L. de A. (2003) Coleópteros. In: Fontana, C.S., Bencke, G.A. & Reis,
R.E. (Orgs) Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande
do Sul. Porto Alegre, Edipucrs, pp. 85-94.
Moura, L. de A. (2005) Novos táxons em Galerucini e redescrição de Caraguata
circumcincta Clark (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae). Revista
Brasileira de Zoologia, 22(4), 1109-1115.
Moura, L. de A. (2008a) Schematiza aneurica. In: Machado, A.B.M, Drummond,
G.M. & Paglia, A.P. (Orgs) Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de
Extinção. Belo Horizonte, Brasília, Ministério do Meio Ambiente e Fundação
Biodiversitas, pp. 359-360.
54
Moura, L. de A. (2008b) Padrão da genitália masculina nas Subtribos
Galerucina, Metacyclina e Luperina (Coleoptera, Chrysomelidae,
Galerucinae, Galerucini). Revista Brasileira de Entomologia, no prelo.
Munroe, D. D. & Smith, R. F. (1980) A revision of the systematics of Acalymma
sensu stricto Barber (Coleoptera: Chrysomelidae) from North America
including Mexico. Memoirs of the Entomological Society of Canada, 112, 1-
92.
Nadein, K.S. (2006) A significance of the tegmen structure for classification of
the genus Psylliodes Latreille, 1829 (Coleoptera: Chrysomelidae:
Psylliodina). Proceedings of the Russian Entomological Society, 77, 250-
254.
Newman, E. (1835) Attempted division of British insects into netural orders.
Entomologists Magazine, 2, 379-431.
Nixon, K.C. (1999-2002) Winclada, Version 1.00.08. Acessível em
http://www.cladistics.com.
Nixon, K.C. & Carpenter, J.M. (1993) On outgroups. Cladistics, 9, 413-426.
Pasteels, J.M. (1993) The value of defensive compounds as taxonomic
characters in the classification of leaf beetles. Biochemical Systematics and
Ecology, 21, 135-142.
Powell, E.F. (1941) Relationships within the Family Chrysomelidae (Coleoptera)
as indicated by the male genitalia of certain species. American Midland
Naturalist, 25,148-195.
Reid, C.A.M. (1988) Bellaltica Reid, a new genus of Alticinae (Coleoptera:
Chrysomelidae). Pacific Insects, 8(2), 219-231.
Reid, C.A.M. (1995) A cladistic analysis of subfamilial relationships in the
Chrysomelidae sensu lato (Chrysomeloidea). In: Pakaluk, J. & Slipinski, S.A.
(Eds). Biology, Phylogeny, and Classification of Coleoptera: Papers
55
celebrating the 80
th
birthday of Roy A. Crowson. Warsawa, Muzeum i
Instytut Zoologii PAN, pp. 559-631.
Reid, C.A.M. (2000) Spilophorinae Chapuis: a new subfamily in the
Chrysomelidae and its systematic placement. Invertebrate Taxonomy, 14,
837-862.
Riley, E.G., Clark, S.M., Flowers, R.W. & Gilbert, A.J. (2002) 124.
Chrysomelidae In: Arnett Jr., R.H.; Thomas, M.C.; Skelley, P.E. & Frank,
J.H. (Eds). American Beetles. Volume 2. Polyphaga: Scarabaeoidea through
Curculionoidea. Boca Raton, CRC Press LLC, pp. 617-691.
Riley, E.G., Clark, S.M. & Seeno, T.N.
(2003) Catalog of the leaf beetles of
America north of Mexico (Coleoptera: Megalopodidae, Orsodacnidae and
Chrysomelidae, excluding Bruchinae). Special Publication 1. Sacramento,
The Coleopterists Society, 290 pp.
Seeno, T.N. & Wilcox, J.A. (1982) Leaf beetle genera (Coleoptera:
Chrysomelidae). Entomography, 1, 1-221.
Sharp, M.A. & Muir, F. (1912) The comparative anatomy of the male genital
tube in Coleoptera. Transactions of the Entomological Society of London,
1912(3), 477-641.
Silfverberg, H. (1990) The nomenclaturally correct names of some family-
groups in Coleoptera. Entomologica Fennica 1, 119-121.
Simmonds, F.J. (1980) Biological control of Cordia curassavica (Boraginaceae)
in Malaysia. Biocontrol, 25(4), 363-364.
Snodgrass. R.E. (1935) Principles of insect morphology. New York, McGraw-
Hill, 667 pp.
Stapel, H., Misof, B. & Wagner, T. (2008) A molecular and morphological
phylogenetic analysis os Afrotropical Monolepta species and related
Galerucinae (Coleoptera: Chrysomelidae). Arthropod Systematics &
Philogeny, 66(1), 3-17.
56
Suzuki, K. & Furth, D.G. (1992) What is classification? A case study in insects
systematics: potential confusion before order. Zoological Science, 9, 1113-
1126.
Torre-Bueno, J. R. de la. (1989) The Torre-Bueno Glossary of Entomology.
New York, New York Entomological Society, 849 pp.
Verma, K.K. (1969) Functional and developmental anatomy of the reproductive
organs in the male of Galerucella birmanica Jac. (Coleoptera, Phytophaga,
Chrysomelidae). Annales des Sciences Naturelles, Zoologie, 11, 139-234.
Verma, K.K. & Kumar, D. (1972) The aedeagus, its musculature and
“retournement” in Aspidomorpha miliaris (Coleoptera, Phytophaga,
Chrysomelidae). Journal of Natural History, 6(6), 699-719.
Verma, K.K. (1996) Inter-subfamily relations among Chrysomelidae
(Coleoptera) as suggested by organization of the male genital system Pp.
317-351. In: Jolivet, P.H.A. & Cox, M.L. (Eds). Chrysomelidae Biology, vol.
1: The Classification, Phylogeny and Genetics. Amsterdam, Academic
Publishing, pp. 317-351.
Wilcox, J.A. (1965) A synopsis of the North American Galerucinae (Coleoptera:
Chrysomelidae). Bulletin of the New York Museum and Science Service,
400, 1-226.
Wilcox, J.A. (1971) Coleopterorum Catalogus. Supplementa, Chrysomelidae:
Galerucinae, 2 ed., s’-Gravenhage, W. Junk, v.78(1), 220 pp.
Wilcox, J.A. (1974) Checklist of the Chrysomelidae of Canada, United States,
Mexico, Central America, and the West Indies. Family no. 104. New York,
Biological Research Institute of America, 166 pp.
57
Tabela 1. Matriz de caracteres utilizada na análise cladística da Seção Schematizites. Táxons
em negrito representam o grupo externo (?, ausência de dados; -, dados não comparáveis).
123 4
1234567890 1234567890 1234567890 1234567890 1234
Calligrapha polyspila
0000000000 0000000000 0000000000 0000000000 00-0
Exora encaustica
0010011001 0111000000 0000000311 1000000102 1110
Paranapiacaba teinturieri
0010011001 1020000100 0000000201 1020000100 1110
Caraguata circumcincta
0110001000 1121000211 0000110201 0020110000 00-0
Coelomera lanio
0111001000 0101001211 1000110201 0010110100 0101
Brucita marmorata
0001021100 0100111211 0101111201 1120110102 0101
Chlorolochmaea paralella
0012001101 1120001211 0201110201 0020110011 1110
Erynephala interrupta
1011021000 0101011201 0201101101 0021110102 0101
Erynephala maritima
1001021110 0101001201 0201101101 0021110102 00-1
Itaitubana illigata
1112001021 0100001201 1000111201 001?????0? ????
Itaitubana spinipennis
0102021001 0101111211 1201100201 0010100012 0110
Iucetima minor
0012101001 1121011211 0211100211 1020110012 0110
Metrogaleruca obscura
0001021000 0101011211 0201111201 0020100002 0101
Monoxia angularis
1001021000 0100111201 0201100101 0020110102 ????
Monoxia elegans
1001021100 0101101201 0211100101 0020110102 0101
Monoxia sordida
1001121100 0100111211 0201101201 002??00?02 0101
Neolochmaea dilatipennis
0012101001 1111011211 0201111211 0020100113 0110
Ophraea rugosa
0011001000 0011012211 0000100201 0020100000 0101
Ophraella americana
0101121010 0101011211 0000100201 0020110102 0101
Ophraella notata
0001121010 0111011211 0000100201 0020110102 0101
Platynocera anicohi
0101111000 0100011211 0111101??? ??2?????01 1110
Schematiza antennalis
0101020100 0101111211 0201111201 0010100102 0101
Schematiza flavofasciata
0001021100 0001111211 0201110201 0110110102 0101
Yingaresca amazonica
0112021021 1121011211 1201100200 0110100100 1100
Yingaresca batesi
0112021021 1111001211 1201100200 0?1?????02 1100
Yingaresca difficilis
0101021100 0101111201 0101111201 0120101002 1110
Yingaresca holosericea
0101021100 1101011201 0101110201 0120101012 1111
58
Ilustrações
59
Figuras 1-6. Cabeça, frontal: 1, Itaitubana spinipennis; 2, Iucetima minor. Extremidade do
palpo maxilar: 3, Calligrapha polyspila; 4, Erynephala maritima; 5, Ophraea rugosa; 6,
Schematiza antennalis. Figuras 1-3, 5 barra = 1mm; 4, 6 barra = 0,5mm.
60
Figuras 7-21. Antenas: 7, Calligrapha polyspila; 8, Exora encaustica; 9, Paranapiacaba
teinturieri; 10, Caraguata circumcincta; 11, Coelomera lanio; 12, Brucita marmorata; 13,
Chlorolochmaea paralella; 14, Erynephala interrupta; 15, E. maritima; 16, Itaitubana illigata; 17,
I. spinipennis; 18, Iucetima minor; 19, Metrogaleruca obscura; 20, Monoxia angularis; 21, M.
elegans. Barra = 1mm.
61
Figuras 22-33. Antenas: 22, Monoxia sordida; 23, Neolochmaea dilatipennis; 24, Ophraea
rugosa; 25, Ophraella americana; 26, O. notata; 27, Platynocera anicohi; 28, Schematiza
antennalis; 29, S. flavofasciata; 30, Yingaresca amazonica; 31, Y. batesi; 32, Y. difficilis; 33, Y.
holosericea. Barra = 1mm.
62
Figuras 34-42. Cabeça e tórax, vista lateral: 34, Calligrapha polyspila; 35, Exora encaustica;
36, Paranapiacaba teinturieri; 37, Caraguata circumcincta; 38, Coelomera lanio; 39, Brucita
marmorata; 40, Chlorolochmaea paralella; 41, Erynephala interrupta; 42, E. maritima. Barra =
1mm.
63
Figuras 43-51. Cabeça e tórax, vista lateral: 43, Itaitubana illigata; 44, I. spinipennis; 45,
Iucetima minor; 46, Metrogaleruca obscura; 47, Monoxia angularis; 48, M. elegans; 49, M.
sordida; 50, Neolochmaea dilatipennis; 51, Ophraea rugosa. Barra = 1mm.
64
Figuras 52-60. Cabeça e tórax, lateral: 52, Ophraella americana; 53, O. notata; 54, Platynocera
anicohi; 55, Schematiza antennalis; 56, S. flavofasciata; 57, Yingaresca amazonica; 58, Y.
batesi; 59, Y. difficilis; 60, Y. holosericea. Barra = 1mm.
65
Figuras 61-87. Pronoto: 61, Calligrapha polyspila; 62, Exora encaustica; 63, Paranapiacaba
teinturieri; 64, Caraguata circumcincta; 65, Coelomera lanio; 66, Brucita marmorata; 67,
Chlorolochmaea paralella; 68, Erynephala interrupta; 69, E. maritima; 70, Itaitubana illigata; 71,
I. spinipennis; 72, Iucetima minor; 73, Metrogaleruca obscura; 74, Monoxia angularis; 75, M.
elegans; 76, M. sordida; 77, Neolochmaea dilatipennis; 78, Ophraea rugosa; 79, Ophraella
americana; 80, O. notata; 81, Platynocera anicohi; 82, Schematiza antennalis; 83, S.
flavofasciata; 84, Yingaresca amazonica; 85, Y. batesi; 86, Y. difficilis; 87, Y. holosericea. Barra
= 1mm.
66
Figuras 88-95. 88, Monoxia sordida, omatídeos; 89, Neolochmaea dilatipennis, antena. Garras
tarsais: Erynephala maritima: 90, fêmea, 91, macho; 92, Schematiza flavofasciata. 93,
Yingaresca holosericea, 1º tarsômero anterior. Espinho apical das tíbias intermediárias: 94,
Schematiza flavofasciata; 95, Yingaresca holosericea.
67
Figuras 96-108. Aedeagus, vista lateral: 96, Calligrapha polyspila; 97, Exora encaustica; 98,
Paranapiacaba teinturieri; 99, Caraguata circumcincta; 100, Coelomera lanio; 101, Brucita
marmorata; 102, Chlorolochmaea paralella; 103, Erynephala interrupta; 104, E. maritima; 105,
Itaitubana spinipennis; 106, Iucetima minor; 107, Metrogaleruca obscura; 108, Monoxia
angularis. Barra = 1mm.
68
Figuras 109-120. Aedeagus, vista lateral: 109, Monoxia elegans; 110, Neolochmaea
dilatipennis; 111, Ophraea rugosa; 112, Ophraella americana; 113, O. notata; 114, Schematiza
antennalis; 115, S. flavofasciata; 116, Yingaresca amazonica; 117, Yingaresca difficilis; 119, Y.
holosericea. Aedeagus, vista ventral: 118, Y. difficilis; 120, Y. holosericea. Figuras 109-112,
114-120 barra = 1mm; 113 barra = 0,5mm.
69
Figuras 121-134. Margem apical do último segmento abdominal (V), fêmea: 121, Calligrapha
polyspila; 122, Exora encaustica; 123, Paranapiacaba teinturieri; 124, Caraguata circumcincta;
125, Coelomera lanio; 126, Brucita marmorata; 127, Chlorolochmaea paralella; 128, Erynephala
interrupta; 129, E. maritima; 130, Itaitubana spinipennis; 131, Iucetima minor; 132,
Metrogaleruca obscura; 133, Monoxia angularis; 134, M. elegans. Barra = 1mm.
70
Figuras 135-146. Margem apical do último segmento abdominal (V), fêmea: 135, Monoxia
sordida; 136, Neolochmaea dilatipennis; 137, Ophraea rugosa; 138, Ophraella americana; 139,
O. notata; 140, Platynocera anicohi; 141, Schematiza antennalis; 142, S. flavofasciata; 143,
Yingaresca amazonica; 144, Y. batesi; 145, Y. difficilis; 146, Y. holosericea. Barra = 1mm.
71
Figuras 147-159. Esternito VIII, fêmea: 147, Calligrapha polyspila; 148, Exora encaustica; 149,
Paranapiacaba teinturieri; 150, Caraguata circumcincta; 151, Coelomera lanio; 152, Brucita
marmorata; 153, Chlorolochmaea paralella; 154, Erynephala interrupta; 155, E. maritima; 156,
Itaitubana spinipennis; 157, Iucetima minor; 158, Metrogaleruca obscura; 159, Monoxia
elegans. Barra = 0,5.
72
Figuras 160-171. Esternito VIII, fêmea: 160, Monoxia sordida; 161, Neolochmaea dilatipennis;
162, Ophraea rugosa; 163, Ophraella americana; 164, O. notata; 165, Platynocera anicohi; 166,
Schematiza antennalis; 167, S. flavofasciata; 168, Yingaresca amazonica; 169, Y. batesi; 170,
Y. difficilis; 171, Y. holosericea. Barra = 0,5mm.
73
Figuras 172-196. Palpos vaginais: 172, Calligrapha polyspila; 173, Exora encaustica; 174,
Paranapiacaba teinturieri; 175, Caraguata circumcincta; 176, Coelomera lanio; 177, Brucita
marmorata; 178, Chlorolochmaea paralella; 179, Erynephala interrupta; 180, E. maritima; 181,
Itaitubana spinipennis; 182, Iucetima minor; 183, Metrogaleruca obscura; 184, Monoxia
elegans; 185, M. sordida; 186, Neolochmaea dilatipennis; 187, Ophraea rugosa; 188, Ophraella
americana; 189, O. notata; 190, Platynocera anicohi; 191, Schematiza antennalis; 192, S.
flavofasciata; 193, Yingaresca amazonica; 194, Y. batesi; 195, Y. difficilis; 196, Y. holosericea.
Barra= 0,25mm.
74
Figuras 197-207. 197, Brucita marmorata (Jacoby, 1886), 6,0mm; 198, Chlorolochmaea
paralella (Bowditch, 1923), 9,3mm; 199, Erynephala interrupta (Jacoby, 1904), 6,2mm; 200,
Erynephala maritima (Leconte, 1865), 7,2mm; 201, Itaitubana spinipennis (Bowditch, 1923),
7,4mm; 202, Iucetima minor (Bechyné, 1954), 9,4mm; 203, Metrogaleruca obscura (Degeer,
1775), 6,9mm; 204, Monoxia angularis (Leconte, 1859), 4,6mm; 205, Monoxia elegans Blake,
1939, 3,8mm; 206, Monoxia sordida (Leconte, 1858), 3,4mm; 207, Neolochmaea dilatipennis
(Jacoby, 1886), 6,9mm.
75
Figuras 208-218. 208, Ophraea rugosa Jacoby, 1886, 8,4mm; 209, Ophraella americana
(Fabricius, 1801), 6,2mm; 210, Ophraella notata (Fabricius, 1801), 4,7mm; 211, Platynocera
anicohi (Bechyné & Bechyné, 1961), 7,8mm; 212, Schematiza antennalis Clark, 1864, 6,2mm;
213, Schematiza flavofasciata (Klug, 1829), 7,4mm; 214, Schematiza laevigatus, (Fabricius,
1801), TYPE, 6,8mm; 215, Yingaresca amazonica (Weise, 1921), 5,5mm; 216, Yingaresca
batesi (Bowditch, 1923), 5,9mm; 217, Yingaresca difficilis (Bowditch, 1923), 4,1mm; 218,
Yingaresca holosericea (Bowditch, 1923), 5,0mm.
76
Figura 219. Cladograma de consenso estrito das três árvores mais parcimoniosas para os
gêneros da seção Schematizites (Comprimento 165 passos, caracteres ambíguos não
plotados; CI = 0,33; RI = 0,57). (círculos pretos, sinapomorfias; círculos brancos).
77
Figura 220. Cladograma gerado com uso de pesagem implícita para os gêneros da seção
Schematizites (Comprimento 166 passos, caracteres ambíguos não plotados; CI = 0,33; RI=
0,56). (círculos pretos, sinapomorfias; círculos brancos, homoplasias e/ou reversões).
78
Apêndices
79
Apêndice 1
Material examinado
Grupo externo
Chrysomelinae, Chrysomelini
Calligrapha polyspila (Germar, 1821). BRASIL, Rio Grande do Sul: Triunfo (Copesul),
, , 13.I.1994, L. Moura col. (MCNZ).
Galerucinae, Metacyclini
Exora encaustica (Germar, 1824). BRASIL, Santa Catarina: Rancho Queimado, , 12-
15.I.1995, A. Bonaldo col. (MCNZ); Rio Grande do Sul: São Francisco de Paula (Barragem
dos Bugres), , 04.II.1999, L. Moura col. (MCNZ).
Galerucinae, Luperini
Paranapiacaba teinturieri (Allard, 1894). BRASIL, Rio Grande do Sul: São Francisco
de Paula (Pro-Mata), , 19-22.III.1998, L. Moura col. (MCNZ); (Floresta Nacional do IBAMA),
, 17-19.XII.2005, L. Moura col. (MCNZ).
Galerucinae, Galerucini, Seção Coelomerites
Caraguata circumcincta (Clark, 1865). BRASIL, Rio Grande do Sul: Caxias do Sul
(Fazenda Souza), , 19-20.XI.1999, L. Moura col. (MCNZ); Cambará do Sul, , 24.XI.1993, L.
Moura col. (MCNZ).
Coelomera lanio (Dalman, 1823). BRASIL, Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, , ,
28.X.1975, C.J. Becker col. (MCNZ).
Grupo interno
Brucita marmorata (Jacoby, 1886). ESTADOS UNIDOS, Texas: , Ac. 5409, Coll.
Chas. Palm (EMEC); Cameron Co., , 4.IV.1950, D. J. & J. N. Krull col. (OSUC); 2, sem data
e coletor (IRCW); South Point Nursery, , 8.V.1991, T. Carlow & E. Riley col. (MCNZ ex
TAMU); Sabal Palm Grove Sanctuary (near Southmost Way), , , 24.III.1978, J. E. Wappes
col. (FSCA, EMEC); 3, 2, 6-7.V.1978, J. E. Wappes col. (FSCA, 2 EMEC); , 2.V.1982, R.
Turnbow col. (FSCA); , 21.X.1989, R. Morris col. (FSCA); 3, 3, 25-26.X.1980, Wappes &
Downie col. (FMNH); 2, 6, 24.X.1986, Wappes & Downie col. (FSCA); 3, , 5.V.1989, E.
G. Riley col. (MCNZ, ex TAMU); , 3.V.1987, E. Riley & Whitford col. (MCNZ ex TAMU); ,
31.X.1991, T. Carlow & E. Riley col. (MCNZ ex TAMU); Audubon Reserve Sabal Palm Grove,
3, 6, 6-7.V.1978, N. M. Downie col. (FMNH); , 3, 9-10.X.1977, N. M. Downie col. (FMNH);
, 13.X.1977, N. M. Downie col. (FMNH); , , 20,21.X.1978, N. M. Downie col. (FMNH); 2,
26-28.V.1979, N. M. Downie col. (FMNH); 6, 5, 9.V.1986, N. M. Downie col. (FSCA); ,
19.X.1989, N. M. Downie col. (FMNH); Brownsville, , IV.1926, H. W. Wenzel col. (OSUC); 2,
12.IV-20.V. (EMEC); , , 8.VI.1934, J. N. Knull col. (OSUC); , 8.V.1935, J. N. Knull col.
(OSUC); 3, , 15.V.1935, J. N. Knull col. (OSUC); , , 22.V.1935, J. N. Knull col. (OSUC);
5, 8, 8.VIII.1937, D.J. & J. N. Knull col. (OSUC); 5
, 6, 25.V.1939, D. J. & J. N. Knull col.
(OSUC); 2, 7, 31.V.1939, D. J. & J. N. Knull col. (OSUC); , 2, Wickhan col. (IRSNB);
(Esperanza Rd., Tropical Areas)(on ebony), 4, 3, 27.VII.1906, A. B. Wolcott col. (FMNH).
Chlorolochmaea parallela (Bowditch, 1923) (material adicional a Moura 1998a).
BRASIL, São Paulo: Angatuba, 3, (MPEG); Rio Grande do Sul: Derrubadas (Parque
Estadual do Turvo) (27º14’09.6”S, 53º58’42.5”W), 2, 31.X.2003, L. Moura col. (MCNZ 225981,
225982); , 29.X.2003, L. Moura col. (MCNZ 228026); , 30.X.2003, L. Moura col. (MCNZ
227957); PARAGUAI, Central: Assunción, , 1-28.II.1974, R. Golbach col. (IMLA); Itapua:
Hoenau, (MLPA); ARGENTINA, Misiones: , R. Richter col. (MLPA); Dos de Mayo, ,
18.XI.1973, Escobar & Claps col. (IMLA); San Ignacio, , 04.XI.1973, Willink & Tomsic col.
(IMLA); Candelaria, 2 (MLPA); Loreto, , IV.1931 (MLPA); Depto. de Concepción, Sta. María,
4, 2, M. J. Viana col. (MLPA); Corrientes: Gobiernador Virasoro (Las Marías), , 05.V.1971,
C. Porter & L. Stange col. (IMLA).
80
Erynephala interrupta (Jacoby, 1904). ARGENTINA, Salta: Dragones, , 14.III.1972, H.
G. Zimmermann col. (IMLA); Queda Río Las Conchas (20 km de Cafayate), 2, 3, 21.I.1968,
Golbach, Terrán & Willink col.(IMLA); Santiago del Estero: Río Salado, 3, , sem data,
Wagner col.; Chaco: , sem localidade, data e coletor (MLPA); Catamarca: Icaño, 2, 2, sem
data e coletor (MLPA); Tucumán: Ruta 9 (Reserva Florestal), , 09.I.1948, Monrós & Willink
col. (IMLA); Mendoza: 2, 12.II.1907, ex coll. Madon Le Moult (IRSNB); San Luis: 4, 2,
sem localidade, data e coletor (MLPA); Buenos Aires: 2, 6, sem localidade, data e coletor
(MLPA). URUGUAI, Maldonado, , ex coll. Madon Le Moult (IRSNB); Montevideo, 3, 5, sem
data, J. Tremoleras col. (MLPA); , sem data, coll. Chapuis (IRSNB).
Erynephala maritima (Leconte, 1865). , sem procedência (OSUC 172409); , sem
procedência (FSCA). ESTADOS UNIDOS, Maine: Lincoln Co., , 15.VII.1939, D. J. Borror col.
(OSUC 172418); North Dakota: Devil’s Lake, , 30.VI.1921, C. K. Sibley col. (FSCA);
Massachusetts: , sem localidade, data e coletor (INHS 173460); Nantucket Island, 2, sem
data e coletor (INHS 173463); New York: 2, sem localidade, data e coletor (INHS 173461,
173462); Bx. Pel. Bay Park (under stones), , 03.IV.1987, R. W. Fredrickson & A. A. Alexander
col. (AMNH); New Jersey: , sem localidade, data e coletor (INHS 173459); Cape May, 4,
,
data e coletor (OSUC 172410, 172411, 172421, 172422, 172419, H. W. Wenzel Collection);
Anglesea, 4, 3, sem data e coletor (OSUC 172415, 172423-172425, 172416, 172417,
172420, H. W. Wenzel Collection); Delaware: Rehoboth, , 04.IV.1930, L. A. Stearns col.
(FSCA); Virginia: Hampton, 3, 4, 30.VII.1944, N. M. Downie col. (FMNH, N. M. Downie
Colln, 1992 Acc. Z-18,343); South Carolina: Georgetown Co. (em Sesuvium maritimum), ,
2, 15.VIII.1979, P. Hale col. (FSCA); New Mexico: Albuquerque, , sem data e coletor
(FSCA); Otero Co., 6 mi. East Alamogordo, 2, 3, 11.VII.1972, C. W. O’Brien col. (FSCA);
Texas: Kleberg Co., Ricardo (em Atriplex sp.), , , 10.05.1985, R. D. Parker col. (MCNZ ex
TAMU); Cameron Co. (5 miles W Boca Chica, TX Highway 4), , 02.X.1984, N. M. Downie col.
(FMNH); (1-2 miles W Boca Chica TX Highway 4), , 26.IX.1984, N. M. Downie col. (FMNH, N.
M. Downie Colln, 1992 Acc. Z-18,343); Boca Chica Beach (20 mi. East of Brownsville), ,
26.VI.1963, R. L. Heitzman col. (FSCA); , , 19.X.1991, E. Riley & T. Carlow col. (MCNZ ex
TAMU); Louisiana: Cameron, 2, VI.1924 (OSUC 172412, 172414); , 20.VI.1930 (OSUC
172413); Jefferson Par. (Grande Isle St. Pk.), 3, 2, 8-9.IX.1984, E. C. Riley col. (FSCA);
Florida: Gulf Co., Port St. Joe, , 19.IV.1978, N. M. Downie col. (FMNH, N. M. Downie Colln,
1992 Acc. Z-18,343); Franklin Co., Eastpoint, 2, 3, 05.XII.1965, F. W. Mead col. (FSCA);
Cedar Key, 2, 3, 30.VI.1956, H. V. Weems Jr. col. (FSCA); Citrus Co., Ozello (salt marsh
coast), 2, 4, 15.X.1975, H. V. Weems Jr. col. FSCA); New Smyrna, , , 14.III.1942, E. J.
Gerberg col. (FSCA); Hillsborough Co., Tampa Bay, 5, 9
, 25.IV.1976, Joe Schuh. col.
(AMNH); Haulover, , sem data e coletor (INHS 173464); Monroe Co., Grassy Key, ,
23.VII.1977, R. Turnbow col. (FSCA). JAMAICA, St. Catherine: Port Henderson, , 25.VI.1958,
M. W. Sanderson col. (INHS 173465).
Itaitubana illigata (Erichson, 1847). Síntipo de Galerucella illigata, , PERU, Philippi col.
(ZMHB).
Itaitubana spinipennis (Bowditch, 1923). BRASIL, Pará: Itaituba (Santarensinho, Rio
Tapajós), , II.1961, Dirings col. (MCNZ); , I.1961, Dirings col. (MZSP); Mato Grosso:
Diamantino (Fazenda Rio Arinos), , X.1983, E. Furtado col. (MCNZ ex CMNH); Chapada dos
Guimarães, , 21.XI.1983, Exp. Dep. Zool. UFPR col. (Polonoroeste) (DZUP 59298).
Iucetima minor (Bechyné, 1954) (material adicional a Moura
1998b). ARGENTINA,
Tucumán: (MLPA); Santa Fe: 4, 3 (em folhas de Rosa centifolia), J. M. Bosq col. (MLPA);
Rosário, 2, 1932, P. Denier col. (MLPA); Entre Ríos: , 2, 05.I.1939, S. R. Castillo col.
(MLPA); Buenos Aires: 2, 20.IV.1905, C. Bruch col. (MLPA); Isla Martin Garcia (Delta do Rio
Paraná), , V.1935, M. J. Viana col. (MLPA); Tigre, 2, X.1937, J. Bosq col. (MLPA); Olivos, ,
C. Bruch col. (MLPA).
Metrogaleruca obscura (Degeer, 1775). VENEZUELA, Falcon: Chichiriviche, 2,
29.II.1964, J. & B. Bechyné col. (MIZA). SURINAME, Paramaribo: Paramaribo (l’Hermitage)(at
light), , 1-14.XII.1969, N. Nieser col. (IRCW); Brownsburg (= Brownsberg), , 19.VII.1975, D.
Engleman col. (EGRC-TAMU); , 20.VII.1975, D. Engleman col. (EGRC-TAMU). BRASIL,
81
Amapá: (Fazendinha), , 03.I.1980, E. L. Oliveira col. (MPEG); Macapá (Museu C. Lima), ,
15.I.1980, E. L. Oliveira col. (MPEG); Pará: Belém, , 29.XII.1960, Flávio col. (MPEG); ,
02.VI.1961, J. Bechyné col. (MPEG); (Parque Ambiental), 2, 20.IV.2004, A. L. Nunes e equipe
col. (varredura)(MPEG); , 13.X.2004, A. L. Nunes e equipe col. (MPEG); (IAN), , 26.V.1961,
J. Bechyné col. (MPEG); (Utinga), , 24.IV.1961, J. & B. Bechyné col. (MPEG); , 25.IV.1961,
J. Bechyné col. (MPEG); (Marituba), , 01.VI.1961, J. Bechyné col. (MPEG); , VIII.1964, E.
Dente col. (MCNZ); Benfica, , 15.XII.1960, J. Bechyné col. (MPEG); Benevides, ,
30.XII.1960, J. Bechyné col. (MPEG); , 15.VI.1961, J. & B. Bechyné col. (MPEG); Maranhão:
Igarapé Gurupi-Una (Aldeia Araçu, 50 km E de Canindé), , , II.1966, Malkin col. (MZSP);
Tocantins: Campinas, 2, XII.1935, Borgmeier & Lopes col. (MNRJ); Bahia: 3, 7, G.
Bondar col. (MNRJ); 3, G. Bondar col. (FMNH); Espírito Santo: Guarapari, , XI.1961, M.
Alvarenga col. (DZUP 059271); Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, , 14.IV.1999, D. J.
Cavan col. (MCNZ); (Pesagro), , , 29.XI.1996, M. Hoffmann col. (UENF); Minas Gerais:
Belo Horizonte, , X.1940 (MPEG); Serra do Caraça (Engenho)(800 m), 2, XI.1961, Kloss,
Lenko, Martins & Silva col. (MZSP); São Paulo: Jaú, (MCNZ); Santa Catarina: Laguna, ,
I.1964, A. Souto col. (MCNZ); Rio Grande do Sul: Torres (Colônia São Pedro), atual Dom
Pedro de Alcântara, 2, 30.IV.1993, L. Moura col. (MCNZ); Arroio Teixeira, , 28.II.1989, M.
Hoffmann col. (MCNZ). BOLÍVIA, Santa Cruz: 9mi. N. Sta. Cruz,
, , 28.III.1978, O’Brien &
Marshall col. (EGRC-TAMU); , , night GB, 28.III.1978, Marshall col. (EGRC-TAMU).
PARAGUAI, sem data e procedência, , (115.17.2) (MLPA); San Pedro: Carumbé, , 28.I-
10.III.1965, R. Golbach col. (IMLA); , 01.II.-08.III.1966, R. Golbach col. (IMLA). ARGENTINA,
Salta: Cerro San Bernardo, 4, 20.I.1948, Willink & Monrós col. (IMLA).
Monoxia angularis (Leconte, 1859). ESTADOS UNIDOS, sem data e procedência, ,
Peabody coll’n (INHS); California: sem data e procedência, 2 (INHS); sem data e
procedência, 2, Peabody coll’n (INHS); South California, 3, , Bolter Collection (INHS); Los
Angeles Co., Pomona, 2, Stromberg Collection (INHS); Arizona: sem procedência, , 1879
(INHS).
Monoxia elegans Blake, 1939. ESTADOS UNIDOS, Novo México: Eddy Co. (13 mi. SE
Whites City, 32°00’27”N, 104°30’17”W), 12, 13, 25.VI.2004, E.G. Riley col. (MCNZ ex
EGRC-TAMU).
Monoxia sordida (Leconte, 1858). ESTADOS UNIDOS, California: Bau’s Ranche, ,
11.IV.1879 (INHS); Santa Monica, , 26.III.1879 (INHS); , 1.V.1879 (INHS); Nevada: Elko, 3
ex., sem data, Wickham col. (IRSNB); Arizona: 1 ex., sem data e procedência, Bolter Collection
(INHS); Yavapai Co., Prescott, 13 exs. 20.VI.1937, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); 4 exs.
6.VII.1937, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); Yuma Co. (150 ft.), 2, 7.IV.1879 (INHS); Huachuca
Montains, 2 exs., 9.VI.1935, J.N. Knull col (OSUC); Maricopa Co., Wickenburg, 1 ex,
20.VIII.1938, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); , 5 exs., 16.VI.1937, D.J. & J.N. Knull col.
(OSUC); Phoenix, 2, 2.V.1894, Stromberg Collection (INHS); , 24.IV.1894, Stromberg
Collection (INHS); Graham Co., Gila Valley, , D.K. Duncan col. (INHS); Pima Co., Tucson, 1
ex., 10.VI.1935, J.N. Knull col. (OSUC); 2 ex., 8.VI.1937, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); 1 ex.,
12.VII.1937, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); Tucson Mountains, 1.VIII.1950, D.J. & J.N. Knull col.
(OSUC); Sabino Canyon, 4 exs., 30.VII.1950, D.J. & J.N. Knull col. (OSUC); Texas: Lake
Lomalta, , 27.XI.1910 (INHS); San Patricio Co., Big Lake (Welder Wildlife Refuge), 10 exs.,
18-19.IV.1989, R.S. Anderson col. (MCNZ ex TAMU); Hidalgo Co., Anzalduas, 1 ex.,
14.IV.1987, D.J. Heffern col. (FMNH); Cameron Co., Brownsville, 1 ex., 8.VI.1934, J.N. Knull
col. (OSUC); 1 ex., 8.V.1935, J.N. Knull col. (OSUC); 1 ex., 22.V.1935, J.N. Knull col. (OSUC);
, 1 ex., 8.VIII.1935, J.N. Knull col. (OSUC); vic. Palmitto Hill, 7 exs., 27.X.1984, R. Turnbow
col. (FSCA); Luling, 3 ex., sem data, Wickham col. (IRSNB).
Neolochmaea dilatipennis (Jacoby, 1886). (material adicional a Moura
1998c). BRASIL,
Pará: Belém (Marituba), , VIII.1964, E. Dente col. (MZSP); Santa Catarina: Timbó, 2,
XII.1955, Dirings col. (MZSP). URUGUAI, Montevideo: Montevideo, 3, , II.1935 (MLPA).
ARGENTINA, Misiones: San Javier, , 20.XI.1973, Willink-Tomsi col. (IMLA); Corrientes:
Corrientes, , VII.1934 (MLPA); Córdoba: (MLPA); Buenos Aires: , J. Bosq col. (MLPA);
, , H. Richhter col. (MLPA).
82
Ophraea rugosa Jacoby, 1886. ESTADOS UNIDOS, Arizona: Pena Blanca (Lake), 2,
20.IX.1956 (em folhas de Beloperone sp.) (FSCA); Santa Cruz Co., Santa Rita Mountains
(Madera Canyon), ,, 22.VIII.1959, G. H. Nelson col. (TAMU, FSCA); , 3, 21.VII.1968
(FSCA); , 18.VIII.1968 (FSCA); 4, 2, 21.IX.1968 (FSCA); 3, 4, 14.VII.1984, B. K. Dozier
col. (FSCA); (Florida Canyon), , 3, 25.IX.1997, C. L. & S. L. Staines col. (FSCA); Huachuca
Mountains (Bear Canyon), , 23.VIII.1975, K. Stephan leg. (FSCA); Cochise Co., Miller
Canyon, , 28.VII.1992, J. & M. Huether col. (TAMU).
Ophraella americana (Fabricius, 1801). ESTADOS UNIDOS, Sem data e procedência,
3, 3 (INHS); South Dakota: Pennington Co., 1mi. W of Hisega (Rapid Creek), , VII-
VIII.1942, H. Nelson col. (FMNH); Wisconsin: Sem data e procedência, (INHS); Ashland Co.,
Chequamegon Point (beach), , 25.VI.1996, W. A. Smith col. (IRCW); (beach and dunes)(pan
traps), , , 3.VII.1996, W. A. Smith et al. col. (IRCW); Door Co., Red Banks, , ,
29.VII.1999, K. Kirk & E. D. Maurer col. (IRCW); Outagamie Co., Outagamie W. A. (Wolf river
sweep), , , 15.VI.1999, K. Kirk col. (IRCW); Mack W. A., , 15.VI.1999, K. Kirk col. (IRCW);
Brown Co., , 7.VIII.1946, J. T. Medler col. (IRCW); Winnebago Co., Rat River, 2, 29.VI.1999,
K. Kirk col. (IRCW); (grassland), , 13.VII.1999, K. Kirk col. (IRCW); Deer Creek (grassland
sand), , 26.VIII.1999, K. Kirk col. (IRCW); Dane Co., , 24.V.1898, Coll. W. S. Marshall
(IRCW); Hwy B Camrock Pk#1 (on goldenrod),
, 21.V.1988, B. Buchli col. (IRCW); Deerfield,
DNR trail 0,5mi W Nelson Rd, , 15.V.1988, B. Buchli col. (IRCW); Michigan: Van Buren: Van
Buren State Park, 2, 17.VIII.1971, D. K. Young col. (IRCW); New York: Sem data e
procedência, 4 (INHS); St. Lawrence Co., Rossie, , 12-16.VI.1978, N. M. Downie col.
(FMNH); , 6.VI.1980, N. M. Downie col. (FMNH); , 19.VI.1981, N. M. Downie col. (FMNH);
4, 2, 15.VIII.1983, N. M. Downie col. (FSCA); 2, 7,19.VIII.1983, N. M. Downie col.
(FSCA); , 25.V.1986, N. M. Downie col. (FSCA); Grass Lake, , 10.VIII.1988, N. M. Downie
col. (FMNH); , 4, 11.VIII.1988, N. M. Downie col. (FSCA); , , VII 1990, N. M. Downie col.
(FSCA); Schenectady Co., , , 18.VII.1970, F. Isgro col. (laugh sweeping)(IRCW); ,
15.II.1941, N. M. Downie col. (FMNH); Rensselaer Co., Troy, , 6..1934, N. Downie col.
(FMNH); Tompkins Co., Ithaca, , 19.IX.1970, R. A. Arnold col. (IRCW); Columbia Co.,
Kinderhook, , 9-10.VI.1978, N. M. Downie col. (FMNH); Westchester Co., Montrose, ,
7.IX.1940, Coll. B. Malkin (FMNH); Pelham, , 20.VII.1929, L. Lacey col. (AMNH); ,
3.VIII.1924, L. Lacey col. (FMNH); Scarsdale, 2, 30.VI.1930 (EMEC); New York City (Van
Cortland Park), 2 (AMNH); sexo ?, 23.V.1939, Coll. B. Malkin (FMNH); sexo ?, 30.VI.1940,
Coll. B. Malkin (FMNH); (Mosholu), (AMNH); Wantaugh, , , sexo?, 22.VII.1939 (FMNH);
Long Island, , 2 sexo ?, 30.XI.1940, Mantash col. (FMNH); Massachussets: Worcester Co.,
Berlin, , , 9.IX.1946, C. A. Frost col. (FMNH); Middlesex Co., Framingham, , 14.VII.1945,
C. A. Frost col. (FMNH); Sherborn, , 24.VIII.1924, C. A. Frost col. (INHS); Connecticut:
Litchfield Co., Lakeville,
, VIII.1948, T. A. Gaul col. (FMNH); New Haven Co., Mount Carmel,
, 5.VII.1936, Sommerman col. (INHS); , 30.VIII.1936, Sommerman col. (INHS); Fairfield Co.,
Noroton, , sem data e coletor (OSUC); Illinois: Sem data e procedência, 2 (INHS); Beverly
Hills, , 2.X.1907, E. B. Chope col. (FMNH); Edgebroock, , 6.I.1912, E. Liljeblad col. (AMNH);
Lake Co., Waukegan, , 7.IV.1929 (FMNH); Cook Co., , , E. B. Chope col. (FMNH); Palos
Park, , 4.VI.1907 (FMNH); , 9.VIII.1941 (FMNH); Chicago, , 2, 20.VI.1911, Mus. Exp.
Wolcott col. (FMNH); , II, Blackwelder col. (IRCW); Indiana: Porter Co., Dunes State Park, ,
10.VII.1965, N. M. Downie col. (FMNH); Ohio: Adams Co., , 14.VII.1934, J. N. Knull col.
(OSUC); New Jersey: Passaic Co., Midvale, , 4.VII.1937, Coll. Borys Malkin (FMNH); Bergen
Co., Ramsey, , 22.VIII.1909 (AMNH); Orange Mountains, , 4.VII, H. W. Wenzel col. (OSUC);
Bear Swamp (near Kamsey), , 10.VII.1910 (AMNH); Greenwod Lake, , 17.VII.1900 (AMNH);
Morris Co., Denville, 2 sexo ?, 29.VII.1939, Coll. B. Malkin (FMNH); Morristown, , 18.VIII.1940,
Coll. B. Malkin (FMNH); Utah: Cache Co., Cache Junction, , 27.V, G. F. Knowlton col.
(OSUC); Salt Lake Co., Salt Lake City, , VI.1935, W. W. Jones col. (EMEC); Grand Co.,
Moab, 2, 9.VI, G. F. Knowlton col. (OSUC); Colorado: Sem data e procedência, , Coll. Chas
Palm Ac. 5409 (AMNH); Kansas: 10mi W of Topeka, , 10.VI.1941, H. S. Dybas col. (FMNH);
Clay Co., Buffalo, , sem data, H. Osborn col. (OSUC); Missouri: Atchinson Co., ,
19.VIII.1945, B. M. Marlatt col. (EMEC); Taney Co., 3mi. E Bradleyville, , 31.VIII.1968, Cooley
& Tucker col. (INHS); Arizona: Sem data e procedência, ,
Coll. Chas Palm Ac. 5409 (AMNH);
Texas: Macdona, 4, VII.1929, H. A. Wenzel col. (OSUC); Gillespie Co., , 2, 14.VI.1934, J.
N. Knull col. (OSUC); , , 29.VI.1936, J. N. Knull col. (OSUC); , 7.V.1946, D. J. & J. N. Knull
col. (OSUC); Kerr Co., Kerrville, , 28.IX.1998, G. M. Chamberlain col. (MCNZ ex TAMU);
Harris Co., Seabrook, , , 8.VIII, H. A. Wenzel col. (OSUC); Arkansas: Benton Co., Rogers,
83
2, 6.VI.1946, M. W. Sanderson col. (INHS); Logan Co., , , 16.VI.1952, D. J. & J. N. Knull
col. (OSUC).
Ophraella notata (Fabricius, 1801). Sem data e procedência, 2 (INHS); sem
procedência, , 29.VI.1926, J. C. Pallister col. (AMNH). ESTADOS UNIDOS, Michigan: Agric.
Coll. Michigan, 3, 2.XI.1925, L. G. Gentner col. (EMEC); Midland Co., Sanford, 3, 4,
30.VII.1944, B. Malkin col. (FMNH); Sanilac Co., Lexington, , 2, 14.V.1944, B. Malkin col.
(FMNH); Muskegon Co., 2, 2, 21.VII.1906, F. Psota Coll. (FMNH); Ionia Co., Belding, 3,
9.VI.1926, L. G. Gentner col. (EMEC); Ingham Co., East Lansing, , 24.V.1973, D. R. Young
col. (IRCW); Macomb Co., New Baltimore, , 5.VII.1944, B. Malkin col. (FMNH); Kalamazoo
Co., Augusta, 2, VIII (sem ano), W. S. Marshall col (IRCW); New York: 2, sem data e
procedência, Stromberg Collection (INHS); New York City, , , 1.VII.1939, F. W.
Nunenmacher Coll. (FMNH); (Van Cortland Park), , 1.XII.1939 (FMNH); 2 sexo?, 15.VII.1939
(FMNH); sexo?, 3.VI.1939 (FMNH); Wantagh, sexo?, 30.VI.1940, B. Malkin col (FMNH); St.
Lawrence Co., Rossie, 2, 26.V.1965, N. M. Downie col. (FMNH); , 8.XI.1966, N. M. Downie
col. (FMNH); , 18.VI.1967, N. M. Downie col.(FMNH); , 10.VIII.1971, N. M. Downie col.
(FMNH); , VI.1977, N. M. Downie col. (FMNH); Rockland Co., Tompkins Cove, , 13.IX.1910
(AMNH); Suffolk Co., 13.VII.1962, M. I. Blenderman col. (AMNH); Massachussets: Middlesex
Co., Framingham, , 11.VII.1945, C. A. Frost col. (FMNH); , sexo?, 14.VII.1945, C. A. Frost
col. (FMNH); Sherborn, 2, 2, 26.VIII.1939 (EMEC); Wisconsin: , , sem data e
procedência (INHS); Waupaca Co., Waupaca, , 9.VI.1920, L. G. Gentner col. (IRCW); Dane
Co., Stuart Co. Park, , 18.IX.1987, J. Keesy col. (IRCW); Madison, , 18.V.1920, C. L. Fluke
col. (IRCW); , 15.VII.1916, K. Harley col. (IRCW);
, 27.IX.1983, S. K. Castle col. (IRCW); 5,
8.V.1911, A. C. Burrill col. (IRCW); Grant Co., Thomas Wet Prairie, , 19.IX.1994, A. H.
Williams col. (IRCW); Rock Co., , sem data, E. B. Chope col. (FMNH); Illinois: 3, , sem
data e procedência (INHS); Chicago, 2, IX, Blackwelder col. (IRCW); Roby, 3, 9,
7.IX.1906, E. B. Chope col. (FMNH); Herod, , V.1946, Ross & Mohr col. (INHS); McHenry Co.,
Algonquin, , , Nason col. (INHS); Macon Co., NW side of Decatur, , 11.V.1987, P. Skelley
col. (FSCA); Vermilion Co., Muncie, , 22.VII.1932, Kozier & Park col. (INHS); Indiana: , Pine,
14.V.1905, F. Psota Coll. (FMNH); 2, Mineral Spgs, 30.VII.1911, F. Psota Coll.
(sweeping)(FMNH); Lake Co., East Chicago, , , 23.VIII.1923, W. J. Gerhard col. (FMNH);
Hessville, 2, 1.X.1905, F. Psota Coll. (FMNH); 2, 2, 4.VII.1906, W. J. Gerhard col. (FMNH);
Long Lake, , 4, 8.VII.1926, Miller col. (FMNH); Tippecanoe Co., , 13.VI.1961, N. M. Downie
col. (FMNH); , 4, 17.VIII.1962, N. M. Downie col. (FMNH); , 8.V.1971, N. M. Downie col.
(FMNH); 2, 17.VIII.1962, N. M. Downie col. (AMNH); 2, 1.IX.1962, N. M. Downie col.
(FMNH); 10mi E Lafayette (Hwy Ind 26), , 19.IV.1990, N. M. Downie col. (FSCA); Floyd Co.
New Albany, , 4.VI.1966, C. E. White col. (Blacklight trap)(FSCA); Pennsylvania: sexo?, ex
coll. Madon Le Moult (IRSNB); Presque Isle, 4, 4, 15.VII.1940 (INHS); Tioga Co., Crooked
Creek, , sem data, W. S. Marshall col. (IRCW); New Jersey: Morris Co., Denville, ,
29.VII.1939 (FMNH); Middlesex Co., New Brunswick, , VIII.1929 (AMNH); Maryland:
Montgomery Co., Gaithersburg,
, , 8.IX.1949, G. H. Nelson col. (AMNH); Prince George Co.,
Rosaryville, , 2.IX.1991, M. J. Rothschild col. (FSCA); Oklahoma: Latimer Co., 2, V.1991, K.
Stephan col. (FSCA); , III.1992, K. Stephan col. (FSCA); New Mexico: Catron Co., Mogollon
Mts., 2, 4.VII.1969, K. Stephan col. (FSCA); Texas: Austin, sexo ?, sem data e coletor
(AMNH); Brazos Co., College Station, 2, 2, 3.V.1996, E. G. Riley col. (MCNZ ex TAMU);
Refugio Co., 8mi N Sinton (Hwy 77), , 24.IX.1984 (FMNH); Florida: , sexo?, sem data e
procedência (INHS); Nw Walkulla Co., , 5.IX.1983, N. M. Downie col. (FMNH); Okaloosa Co.,
Blackwater R. St. Pk., , 6.V.1976, J. Schuh col. (AMNH); Franklin Co., , 11.IX.1983, N. M.
Downie col. (FMNH); Taylor Co. (20mi South Perry), , 2.V.1991, N. M. Downie col. (FMNH);
Alachua Co., Gainesville (Doyle Conner Building), , 10.XII.1971, H. V. Weems Jr. & C. R.
Artaud col. (Malaise trap) (FSCA); (in swimming pool - piscina), 2, , 10-27.VIII.1967, R. E.
Woodruff col. (FSCA); Marion Co., near Lynne (on Eupatorium capillifolium), , 9.XII.1994, M.
J. Rothschild col. (FSCA); Hillsborough Co., Tampa (Mac Dill Field), 2, 30.V.1943, B. Malkin
col. (FMNH); Highlands Co., Archbold Biological Station (weed), , 14.IV.1976, L. L. Lampert
Jr. col. (FSCA); , , 28.IV.1980, L. L. Lampert Jr. col. (sweeping grass)(FSCA); 2, 3.IX.1985,
N. M. Downie col. (FMNH); Sarasota Co., Myakka River State Park, , 13.IV.1979, N. M.
Downie col. (FMNH).
Platynocera anicohi (Bechyné & Bechyné, 1961). Holótipo de Corinocesta anicohi (sexo
?), BRASIL, Amapá: Anicohi (Rio Amapá), 29.VI.1959, J. Lane col. (MZSP); Amazonas:
84
Reserva Ducke (26 km NE Manaus), 1 ex., 22.IX.1988, J.A. Rafael col. (armadilha suspensa,
21 m) (MCNZ).
Schematiza antennalis Clark, 1865. Sem procedência, , (MNRJ).
Schematiza flavofasciata (Klug, 1829). BRASIL, Minas Gerais: Sertãozinho, , I.1960,
Pereira & Medeiros col. (MZSP); Cabo Verde, , I.1920, J. A. Diaz col. (MZSP); Pouso Alegre,
4, 3, I.1960, Pereira & Medeiros col. (MZSP); 11, 12, XII.1965, F. S. Pereira col. (MZSP);
Vila Monte Verde, 2, 7, V.1957, F. Halik col. (MZSP); , 26.XII.1970, F. Halik col. (MZSP);
2, , 19.I.1972, F. Halik col. (MZSP); São Paulo: Campos do Jordão, , XII.1935, F. Lane
col. (MZSP); Atibaia, 2, , V.1957, F. Halik col. (MZSP); Cantareira, , 23.III.1906, H.
Luederwaldt col. (MZSP); Paranapiacaba, 6, 2, 15.X.1906, Luederwaldt col. (MZSP); (Alto
da Serra), , 3, I.1935, Spitz col. (MZSP); Registro, , 23.IV.1937, Lange de Morretes col.
(MZSP); Casa Grande (atual Ocauçu), , IV.1939 (MNRJ); Paraná: Monte Alegre (Deodoro),
, , III.1944, B. Pohl col. (MZSP); Ponta Grossa, , 1937, J. Pinheiro Machado col. (MZSP);
, , XII.1938, Camargo col. (MZSP); , II.1939, Camargo col. (MZSP); , III.1939, Camargo
col. (MZSP); Guarapuava, 2, , XII.1957, I. Schneider col. (MNRJ); Piraquara, 5, 31.V.1969,
Moure & Marinoni col. (DZUP); Santa Catarina: Rio Vermelho, , XI.1950, Dirings col. (MZSP);
2, 2, X.1952, Dirings col. (MZSP); 10 mi. S. São Lourenço,
, , 28.II.1980, D. B. Thomas
col. (TAMU-EGRC); Itapiranga, , V.1954 (MAPA); Nova Teutônia, (atualmente Seara)(300-
500 m, 27°11’S, 52°23’W), , X.1934, F. Plaumann col. (MNRJ); , III.1979, F. Plaumann col.
(DZUP); , V.1979, F. Plaumann col. (DZUP); , 2, IX.1933, B. Pohl col. (MZSP); , X.1936, B.
Pohl col. (MZSP); , XII.1936, B. Pohl col. (MZSP); Lages, , 13.II.1973, Mielke & Sakakibara
col. (DZUP); Rio Grande do Sul: Derrubadas (Parque Estadual do Turvo), , 2, 21.X.2004, I.
Heydrich col. (MCNZ); (Estrada para Yucumã, 27°13’26.4”S, 53°51’2,8”W), , 21.X.2004, L.
Podgaiski col. (MCNZ); Marcelino Ramos, 3, 15.X.1939 (MZSP); Passo Fundo, ,
01.VIII.1986, A. Lise col. (MCNZ); Salto do Jacuí (Horto da CEEE), 2, 21.X.1998, L. Moura
col. (MCNZ); , 21.X.1998, A. Bonaldo col. (MCNZ); , 17-21.I.2000, A. Franceschini col.
(MCNZ); Estrela Velha, 3, 2, 18.I.2000, A. Franceschini col. (MCNZ); (Barragem de Itaúba),
, 22.X.1998, A. Bonaldo col. (MCNZ); 30.X.2001, 2, 3, A. Franceschini col. (MCNZ); São
Salvador, 2, I.1960 (MAPA); 2, 1962 (MAPA); Cambará do Sul, , 26.XI.1993, L. Moura col.
(MCNZ); , 12.IV.1994, L. Moura col. (MCNZ); 2, 12.IV.1994, M. H. Galileo col. (MCNZ); 2,
12.IV.1994, A. Bonaldo col. (MCNZ); , 19-21.XII.1994, L. Moura col. (MCNZ); (Itaimbezinho),
, 12.II.1952, P. Buck col. (MAPA); São Francisco de Paula, 2, , I. 1955 (MAPA); (Barragem
dos Bugres), , 13.XII.1999, Franceschini, Bonaldo & Silva col. (MCNZ); (Instituto Nacional do
Pinho, atual Floresta Nacional do Ibama), , XII.1959, O. Pereira col. (MZSP); Gramado, ,
XII.1956 (MCNZ); Canela, , 21.IX.1984, A. Lise col. (MCNZ); Farroupilha, 2, 2, 29.IX.1978,
A. Lise col. (MCNZ); Ana Rech (Vila Oliva),
, 2, Pio Buck col (MAPA); , 04.II.1951 (MAPA);
, 19.II.1952, Pio Buck col. (MAPA); Maquiné, , 05.III.1998, L. Moura col. (MCNZ); Feliz, ,
2, 02.IV.1952 (MCNZ); Pareci Novo, IX.1934 (MAPA); Triunfo (Copesul), , 28.XI.1989,
Brescovit col. (MCNZ); , 28.XI.1989, M. H. Galileo col. (MCNZ); , 09.VIII.1990, M. H. Galileo
col. (MCNZ); , 28.XI.1989, M. A. Marques col. (MCNZ); Gravataí (Itacolomi), , 23.II.1960
(MAPA); Porto Alegre, 4, 5, sem data e coletor (MAPA); , 24.XI,1933 (MAPA); Guaíba
(Arroio Petim), 30.I.1979, H. A. Gastal col. (MCNZ); Santa Maria (Reserva do Ibicuí), 5,
07.X.1989, N. Silveira col. (MCNZ); Tapes, 3, 01.XI.1963 (MAPA); Canguçú (Coxilha do
Fogo), 5, 9, 03.II.1998, C. N. Duckett col. (MCNZ). PARAGUAI, Guairá: Villa Rica, , H.
Richter col. (MLPA); Colonia Independencia, , 18.II.1952, Foerster col. (IMLA). ARGENTINA,
Misiones: , C. Bruch col. (MLPA); Aristóbulo del Valle, , 28.XI.1951, Monrós & Willink col.
(IMLA); (Depto Concepción), Santa Maria, , , M. J. Viana col (MLPA).
Schematiza laevigatus (Fabricius, 1801). 2 síntipos (= Type) de Lycus laevigatus (sexo
?) (ZMUC).
Yingaresca amazonica (Weise, 1921). BRASIL, Amazonas: INPA (Estrada V-8), 1 ex.,
07.III.1987, A. Lise col. (MCNZ); Manaus, 1 ex., 28.XI.1955, Elias & Roppa col. (MNRJ);
Itacoatiara, 1 ex., XI.1964, Dirings col. (MZSP); Borba (Balneário do Lira), , 22.IV.1996, A
Brescovit col. (MCNZ); Pará: Óbidos (Baixo Amazonas), , IX.1957, Dirings col. (MZSP); 1 ex.,
X.1959 (MZSP); Belém, 1 ex., 29.XII.1960, Flávio col. (MPEG); Benfica, 1 ex., 15.XII.1960,
Bechyné col. (MPEG); Mocajuba (Mangabeira), 1 ex., I.1953, O. Rego col. (MNRJ). BOLÍVIA,
Beni, , 17-24.VII.1993, A. Brescovit col. (MCNZ).
85
Yingaresca batesi (Bowditch, 1923). BRASIL, Mato Grosso: Chapada (atual Chapada
dos Guimarães), 1 ex., X (oct.) (MCNZ, ex CMNH); 1 ex., 24.XI.1983, Exp. Dep. Zool. UFPR
(Polonoroeste) col. (DZUP 059292); Goiás: Campinas, 2 exs., 1935, R. Spitz col. (MZSP).
BOLÍVIA, Beni, 1 ex., 17-24.VII.1993, A. Brescovit col. (MCNZ).
Yingaresca difficilis (Bowditch, 1923). BRASIL, Espírito Santo: Linhares (Parque
Sooretama), 3, 17-27.X.1962, F. S. Pereira col. (MZSP); Rio de Janeiro: Itaguaí (Estrada Rio
- São Paulo, km 47), , 21.II.1945 (MNRJ); , 13.VIII.1959 (MNRJ); Maricá (Itapeba), 2, 3,
20.VII.1944 (MNRJ); São Paulo: Itu (Fazenda Pau d’Alho), , 27.XII.1959, U. Martins col.
(MZSP); Barueri, , 18.VIII.1955, K. Lenko col. (MNRJ); 2, 30.VII.1960, K. Lenko col. (MZSP);
, 3.IX.1960, K. Lenko col. (MZSP); , 8.X.1960, K. Lenko col. (MZSP); 2, , XII.1965, K.
Lenko col. (MZSP); Boracéia, , 18.X.1960, K. Lenko col. (MZSP); Santa Catarina: Rodeio
(Rio Benedito), , XI.1955, Dirings col. (MZSP); Rio Vermelho, , X.1952, Dirings col. (MZSP);
3, 8, XI.1959, Dirings col. (MZSP); São Bento do Sul, , 3, II.1953, Dirings col. (MZSP);
Timbó, , XI.1955, Dirings col. (MZSP); Ilha do Arvoredo, , 13-14.X.1994, A. Franceschini col.
(MCNZ); Florianópolis (Morro das Pedras), , 16.II.1956 (MAPA); , 1 sexo ?, 20.II.1956
(MAPA); Rio Grande do Sul: Torres (Parque Estadual de Itapeva), , 11.I.2005, A. Barcellos
col. (MCNZ); , 4, 12.I.2005, R. Ott col. (MCNZ); Maquiné, , , 20.II.1998, C. N. Duckett col.
(MCNZ); , 23.II.1998, C. N. Duckett col (MCNZ); Triunfo (Copesul),
, 28.XI.1989, M. H.
Galileo col. (MCNZ); , 16-17.IX.1993, L. Moura col. (MCNZ); , 30.XI.2004, L. Podgaiski col.
(MCNZ); , 30.XI.2004, A. Barcellos col. (MCNZ); (Ilha dos Dorneles), , 23.VII.1986, M.
Hoffmann col. (MCNZ); Eldorado do Sul (Fazenda São José), , 05-07.I.2000, A. Franceschini,
A. Bonaldo & A. Silva col. (MCNZ); Novo Hamburgo, , 11.XII.1989, C. J. Becker col. (MCNZ);
São Leopoldo, VII.1958 (MAPA); Porto Alegre, , 26.XI.1930 (MAPA); 2, 12.XII.1930, P. Buck
col. (MAPA); 2, 3, 04.VII.1951, P. Buck col. (MAPA); 2, , 11.X.1944 (MAPA); (Belém
Novo), 7, 8, 5 sexo?, I.1959 (MAPA).
Yingaresca holosericea (Bowditch, 1923). BRASIL, Minas Gerais: Machacalis, ,
XII.1954 (MZSP); Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (Corcovado), , XI.1958, Alvarenga & Seabra
col. (MNRJ); São Paulo: São Paulo (Morumbi), , II.1944, Nick col. (MZSP); (Jabaquara), ,
IX.1939 (MPEG); Barueri, , 26.X.1955, K. Lenko col. (MNRJ); Peruíbe, , I.1944, H. Zellibor
col. (MNRJ); Santa Catarina: Timbó, , XI.1955, Dirings col. (MZSP); , I.1957, Dirings col.
(MZSP); Rodeio (Rio Benedito), , XI.1955, Dirings col. (MZSP); Rio Vermelho, , XII.1952,
Dirings col. (MZSP); , I.1958, Dirings col. (MZSP); Governados Celso Ramos (Palmas das
Gaivotas), 10-27.II.1993, L. Moura col. (MCNZ); Rio Grande do Sul: Maquiné, 2, 3,
20.II.1998, C. N. Duckett col. (MCNZ); , 05.III.1998, L. Moura col. (MCNZ); (Estação
Experimental Agrícola Fepagro), , 8-10.IX.2005, L. Moura col. (MCNZ); Montenegro, 2,
03.XI.1977, E. H. Buckup col.; Triunfo, , 19.V.1977, M. H. Galileo col. (MCNZ); (Copesul), ,
28.XI.1989, M. H. Galileo col. (MCNZ); 2, 11.IX.1992, L. Moura col. (MCNZ); , 11.IX.1992,
M. H. Galileo col. (MCNZ); , 11.IX.1992, E. H. Buckup col. (MCNZ); 2, , 30.VI.1993, L.
Moura col. (MCNZ); , 13.I.1994, L. Moura col. (MCNZ); , 14-15.I.1997, A. Franceschini col.
(MCNZ); , 24.XI.1999, M. H. Galileo col. (MCNZ); , 22.X.2002, R. Araujo col. (MCNZ); ,
21.I.2003, R. S. Araujo col. (MCNZ); , 29.VII.2003, R. Ott & A. Barcellos col. (MCNZ); ,
30.VII.2003, T. Tavares col. (MCNZ); , 21.X.2003, L. Schmidt col. (MCNZ); , 6.I.2005, L.
Schmidt col. (MCNZ); (Ilha dos Dorneles), 2, 23.VII.1986, M. H. Galileo col. (MCNZ); Eldorado
do Sul (Fazenda São José), , 15.VI.1999, A. Bonaldo col. (MCNZ); , 05-07.I.2000, A.
Franceschini, A. Bonaldo & A. Silva col. (MCNZ); (Prainha da Itaí), , 10.VI.1999, A.
Franceschini col. (MCNZ); Campo Bom, , 22.VII.1986, C. J. Becker col. (MCNZ); 2, ,
19.X.1987, C. J. Becker col. (MCNZ); 2, , 26.X.1987, C. J. Becker col. (MCNZ); Novo
Hamburgo, , 13.VIII.1982, C. J. Becker col. (MCNZ); , 10.IX.1982, C. J. Becker col. (MCNZ);
2, 2 11.XII.1984, C. J. Becker col. (MCNZ); 2, 4.XI.1985, C. J. Becker col. (MCNZ); ,
07.X.1985, C. J. Becker col. (MCNZ); , 28.VII.1986, C. J. Becker col. (MCNZ); , 18.XI.1987,
C. J. Becker col. (MCNZ); , 23.XI.1987, C. J. Becker col. (MCNZ); São Leopoldo, , ,
6.V.1983, C. J. Becker col. (MCNZ); , 24.IV.1997, C. J. Becker col. (MCNZ); Gravataí (Parque
da GM), 3, , 25.XI.1998, M. H. Galileo col. (MCNZ); 3, , 25.XI.1998, J. Soledar col.
(MCNZ); 2, 25.XI.1998, R. Araújo col. (MCNZ); Porto Alegre (Jardim Botânico), 21, 2,
02.IX.1998, L. Moura col. (MCNZ); (Morro São Pedro), , 26.IX.2003, R. Ott & A. Barcellos col.
(MCNZ); (Ilha Grande dos Marinheiros), , 30.IV.1997, M. H. M. Galileo col. (MCNZ); 6, 3,
27.X.1998, L. Moura col. (MCNZ); , 06.VII.1999, I. Heydrich col. (MCNZ); (Ilha das Flores), ,
86
30.IV.1997, M. H. M. Galileo col. (MCNZ); Palmares do Sul (Ilha Grande, 30°22’03”S,
50°37’46”W), , , 10.IV.2003, Equipe Probio col. (MCNZ); (30°21’50”S, 50°37’33”W), 3, 4,
08.IV.2003, Equipe Probio col. (MCNZ); (Rio Palmares), , 20.V.2004, R. Ott col. (MCNZ);
Pelotas (Passo da Michaela), 7, 9, 01-04.VI.1998, L. Moura col (MCNZ).
Apêndice 2
Checklist dos gêneros e espécies da Seção Schematizites, com a
respectiva distribuição geográfica
Seção Schematizites Chapuis, 1875
Schematizites Chapuis, 1875:194.
Gênero Ophraea Jacoby, 1886
Ophraea Jacoby, 1886:492; Blackwelder, 1946:688 (cat.); Wilcox, 1965:12 (chave), 47;
Bechyné & Bechyné, 1969:21; Wilcox, 1971:113 (cat.); Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.);
Riley et al., 2002:630 (chave), 655; Riley et al., 2003:74 (cat.).
Espécie-tipo: Ophraea rugosa Jacoby, 1886, por designação subseqüente de
Wilcox, 1965.
Ophraea acuticollis Bechyné, 1950:268. México.
Ophraea aenea Jacoby, 1886:494. México (Oaxaca).
Ophraea elongata Jacoby, 1886:494. México (Guanajuato, Oaxaca);
Guatemala.
Ophraea maculicollis Blake, 1953:234. México.
Ophraea majalis Bechyné, 1950:267. Costa Rica (Cartago).
Ophraea melancholica Jacoby, 1886:495. México (Oaxaca).
Ophraea metallica Jacoby, 1886:494. México (Oaxaca).
Ophraea minor Jacoby, 1886:495. México (Oaxaca).
Ophraea obtusicollis Bechyné, 1950:268. México (Colima).
Ophraea opaca Jacoby, 1892:327. México (Guerrero); Guatemala.
Ophraea subcostata Jacoby, 1886:493. México (Oaxaca); Guatemala.
87
Gênero Ophraella Wilcox, 1965
Ophraella Wilcox, 1965:14 (chave), 43; Bechyné & Bechyné, 1969:20; Wilcox, 1971:112 (cat.);
Balsbaugh & Hays, 1972:105 (chave), 111; Wilcox, 1974:77 (lista); Seeno & Wilcox,
1982:101 (cat.); Bechyné, 1997:285 (chave), 291; Riley et al., 2002:630 (chave), 655; Riley
et al., 2003:74 (cat.); Moura, 2005:1114.
Espécie-tipo: Galleruca notata Fabricius, 1801, por designação original.
Ophraella americana (Fabricius, 1801:489). Canadá (Alberta, Manitoba,
Ontário, Quebec, Saskatchewan); Estados Unidos (distribuição ampla).
Ophraella arctica Le Sage, 1986:53. Canadá (Norhwest Territories, Manitoba).
Ophraella artemisiae Futuyma, 1990:170. Estados Unidos (Minnesota,
Arizona, Novo México, Texas, Oklahoma).
Ophraella bilineata (Kirby, 1837:220). Canadá (British Columbia, Alberta,
Saskatchewan, Manitoba); Estados Unidos (Montana, North Dakota,
Minnesota, Nebraska, Colorado, Novo México).
Ophraella californiana LeSage, 1986:49. Estados Unidos (Califórnia); México.
Ophraella communa LeSage, 1986:43. Canadá (British Columbia, Alberta,
Saskatchewan, Ontário); Estados Unidos (todos estados, exceto Alaska,
Maine, Minnesota, Vermont, Porto Rico, South Dakota e Washington);
México (Sonora, Chihuahua, Durango, Jalisco, Guanajuato, Hidalgo,
Michoacan, México, Veracruz, Tabasco).
Ophraella conferta (Leconte, 1865:215). Canadá (Alberta, Saskatchewan,
Manitoba, Ontario, Quebec, New Brunswick, Nova Scotia); Estados
Unidos (Utah, Colorado, estados do centro leste)
Ophraella cribrata (Leconte, 1865:215). Canadá (Alberta, Saskatchewan,
Manitoba, Ontario); Estados Unidos (distribuição ampla).
Ophraella godmani (Jacoby, 1886:492). México, Guatemala.
Ophraella notata (Fabricius, 1801:488). Canadá (Ontario, Quebec); Estados
Unidos (Wyoming e maioria dos estados do centro-leste).
Ophraella notulata (Fabricius, 1801:489). Estados Unidos (Utah, Texas e
maioria dos estados da porção leste); México (Sonora, Chihuahua).
Ophraella nuda LeSage, 1986:53. Canadá (Alberta); Estados Unidos (New
York).
88
Ophraella pilosa LeSage, 1986:21. Canadá (British Columbia, Alberta,
Saskatchewan, Manitoba, Ontario, Quebec); Estados Unidos (Montana,
North Dakota, Wyoming, Michigan, New York, Massachusetts,
Connecticut, Utah, Missouri).
Ophraella sexvittata (Leconte, 1865:215). Estados Unidos (Pennsylvania,
Maryland, Missouri, Texas, Arkansas, Carolina do Norte, Mississippi,
Alabama, Georgia, Carolina do Sul, Louisiana, Florida).
Ophraella slobodkini Futuyma, 1991:644. Estados Unidos (Georgia,
Louisiana, Florida).
Gênero Schematiza Chevrolat, 1837
Schematiza Chevrolat in Dejean, 1837:401; Guérin Méneville, 1844:303; Clark, 1864: 259;
Chapuis, 1875:195; Blackwelder, 1946:690; Bechyné & Bechyné, 1962:13; Wilcox, 1965:44;
Bechyné & Bechyné, 1969:8 (chave), 26; Wilcox, 1971:101 (cat.); Seeno & Wilcox,
1982:101 (cat.); Bechyné, 1997:285 (chave), 295; Cabrera & Roig-Juñent, 1998:256 (lista).
Espécie-tipo: Lycus laevigatus Fabricius, 1801, designado por Barber, 1947.
Schematiza aequinoctialis Clark, 1864:263. Colômbia; ?Brasil (Wilcox, 1971,
provavelmente errônea).
Schematiza amplicornis Clark, 1864:261. Brasil.
Schematiza aneurica Bechyné, 1956:306. Brasil (São Paulo, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul).
Schematiza aneurica baturitensis Bechyné, 1956:307. Brasil, Ceará.
Schematiza aneurica limbalis Bechyné, 1956:307. Brasil, Rio de
Janeiro.
Schematiza annulicornis Clark, 1864:267. Colômbia.
Schematiza antennalis Clark, 1864:267. Brasil.
Schematiza apicalis Clark, 1864:268. Panamá; Colômbia; Peru.
Schematiza apicicornis Jacoby, 1893:280. Bolívia.
Schematiza bicolor Jacoby, 1887:499. Panamá; ?Peru (Wilcox, 1971,
provável erro).
Schematiza cearensis Bechyné, 1956:304. Brasil (Ceará).
89
Schematiza ceramboides Weise, 1921:92. Brasil (Amazonas).
Schematiza chontalensis Jacoby, 1887:499. Nicarágua.
Schematiza clarki Jacoby, 1887:501. Panamá.
Schematiza collaris Jacoby, 1887:498. México, Guatemala.
Schematiza compressicornis (Fabricius, 1801:483). Colômbia.
Schematiza emarginata Clark, 1864:269. Brasil.
Schematiza excentrica Bechyné, 1956:305. Peru.
Schematiza flavofasciata (Klug, 1829:8). Brasil (Minas Gerais, Rio de Janeiro,
São Paulo ao Rio Grande do Sul); Paraguai (Guairá); Argentina
(Misiones).
Schematiza frenata Guérin, 1844:304. Colômbia.
Schematiza funerea Jacoby, 1889:287. Venezuela (Distrito Federal,
Carabobo).
Schematiza hispiformis Clark, 1864:269. Brasil (Rio de Janeiro).
Schematiza humeralis Weise, 1921:91. Brasil, Amazonas.
Schematiza laevigatus (Fabricius, 1801:117). Guiana Francesa.
Schematiza lineaticollis Clark, 1864:266. Colômbia.
Schematiza lycoides Guérin, 1844:303. Brasil (Rio de Janeiro).
Schematiza lycoides nigrifacta Bechyné, 1956:303. Brasil (Minas
Gerais).
Schematiza nigricollis Clark, 1864:266. Colômbia.
Schematiza opposita Bechyné, 1956:306. Colômbia.
Schematiza rododentis Bechyné, 1956:303. Argentina (Misiones).
Schematiza sallei Jacoby, 1887:500. México (Oaxaca); Guatemala (Alta Vera
Paz).
Schematiza scutellaris Clark, 1864:268. Venezuela (Monagas, Distrito
Federal, Aragua, Carabobo, Cojedes, Portuguesa, Trujillo).
Schematiza sesquilutea Bechyné, 1956:307. Colômbia.
Schematiza suturalis Jacoby, 1887:601. Panamá.
Schematiza synchrona Bechyné, 1956:306. Peru.
Schematiza thoracica Jacoby, 1887:501. México (Sonora, Oaxaca);
Guatemala; Panamá.
Schematiza unistriata Jacoby, 1889:288. Venezuela.
Schematiza venezuelensis Jacoby, 1899:288. Venezuela (Carabobo, Aragua).
90
Schematiza venusta Clark, 1864:263. Brasil (Amazonas).
Schematiza vicina Clark, 1864:262. Brasil. (Rio de Janeiro).
Gênero Brucita Wilcox, 1965
Brucita Wilcox, 1965:13 (chave), 42; Bechyné & Bechyné, 1969:20; Wilcox, 1971:108 (cat.);
Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.); Riley et al., 2002:630 (chave), 655; Riley et al., 2003:72.
Espécie-tipo: Galerucella marmorata Jacoby, 1886, por designação original e
monotipia.
Brucita marmorata (Jacoby, 1886:491). Estados Unidos (Texas), México,
Guatemala.
Gênero Monoxia Leconte, 1865
Monoxia Leconte, 1865:221; Chapuis, 1875:193; Horn, 1893:59 (chave), 82; Blake, 1939:145;
Blackwelder, 1946:693 (cat.); Wilcox, 1965:12,13 (chave), 51; Bechyné & Bechyné,
1969:20; Wilcox, 1971:110 (cat.); Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.); Riley et al., 2002:630
(chave), 655; Riley et al., 2003:73 (cat.).
Espécie-tipo: Galleruca angularis Leconte, 1859, por designação subseqüente
de Blake, 1939.
Grupo angularis
Monoxia angularis (Leconte, 1859:90). Canadá (Alberta, British Columbia);
Estados Unidos (Washington, Oregon, Califórnia, Idaho, Montana,
Wyoming, Colorado, Nevada, Utah, North Dakota; Kentucky, segundo
Blake, 1939, provavelmente rotulado erroneamente).
Monoxia batisia Blatchley, 1917:273. Distribuição: Estados Unidos (Carolina
do Norte, Flórida ao Texas); México (leste).
Monoxia beebei Blake, 1937:89. México (Baixa Califórnia).
Monoxia brisleyi Blake, 1939:171. Estados Unidos (Utah, Arizona, Califórnia).
91
Monoxia consputa (Leconte, 1857:70). Canadá (British Columbia); Estados
Unidos (Washington, Oregon, Idaho, Califórnia, Arizona, Wyoming, Utah,
Novo México, Texas).
Monoxia debilis Leconte, 1865:222. Canadá (Alberta); Estados Unidos (Idaho,
Montana, Arizona, North Dakota, Colorado, Kansas, Utah, Arizona, Novo
México).
Monoxia elegans Blake, 1939:164. Estados Unidos (Montana, Oregon,
Nevada, Utah, Arizona, Colorado, Novo México, Idaho).
Monoxia grisea Blake, 1939:163. Canadá (Alberta, British Columbia); Estados
Unidos (Idaho, Montana).
Monoxia guttulata (Leconte, 1857:70). Estados Unidos (Califórnia).
Monoxia inornata Blake, 1939:162. Canadá (Alberta); Estados Unidos (North
Dakota, Montana, South Dakota, Wyoming, Nebraska, Colorado,
Kansas, Novo México, Texas).
Monoxia minuta Blake, 1939:169. Estados Unidos (Arizona); México.
Monoxia obesula Blake, 1939:167. Estados Unidos (Maryland, Texas).
Monoxia pallida Blake, 1939:168. Estados Unidos (Idaho, Colorado, South
Dakota).
Monoxia puberula Blake, 1939:165. Canadá (Alberta); Estados Unidos
(Montana, Califórnia, Utah, Colorado, Arizona, Novo México, Texas).
Monoxia schizonycha Blake, 1939:166. Estados Unidos (Washington,
Oregon, Idaho, Califórnia, Colorado).
Monoxia semifasciata Jacoby, 1887:497. Guatemala.
Grupo sordida
Monoxia apicalis Blake, 1939:87. Estados Unidos (Arizona, Califórnia);
México.
Monoxia brisleyi Blake, 1939:171. Estados Unidos (Utah, Arizona, Califórnia).
Monoxia sordida (Leconte, 1858:88). Canadá (British Columbia); Estados
Unidos (South Dakota, Nevada, Califórnia, Utah, Colorado, Arizona,
Novo México, Texas); México (Baixa Califórnia).
92
Gênero Erynephala Blake, 1936
Erynephala Blake, 1936:425; Blackwelder, 1946:693 (cat.); Wilcox, 1965:12 (chave), 48;
Bechyné & Bechyné, 1969:20; Wilcox, 1971:109 (cat.); Balsbaugh
& Hays, 1972: 104
(chave), 114; Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.); Riley et al., 2002:630 (chave), 655; Riley et
al., 2003:72.
Sarigueia Bechyné, 1956:302; Bechyné & Bechyné, 1969:6 (chave); Wilcox, 1971:109 (cat,
syn.); Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat., in syn).
Espécie-tipo: Galeruca maritima Leconte, 1865, por designação original.
Erynephala brighti Blake, 1970:322. Estados Unidos (Califórnia).
Erynephala glabra Blake, 1936:430. México.
Erynephala interrupta (Jacoby, 1904:523). Bolívia, Paraguai, Argentina (Salta,
Santiago del Estero, Catamarca, Tucumán, Mendoza, San Luis,
Neuquén, Buenos Aires); Uruguai (Montevideo).
Erynephala maritima (Leconte, 1865:218). Canadá (Nova Scotia); Estados
Unidos (costa leste, Texas), México, Antilhas (Jamaica).
Erynephala morosa (Leconte, 1857:70). Estados Unidos (Califórnia).
Erynephala puncticollis (Say, 1824:458). Canadá (Alberta, Saskatchewan,
Manitoba), Estados Unidos (Centro-oeste, exceto estados costeiros,
Connecticut), México.
Gênero Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969
Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969:8 (chave), 24; Wilcox, 1971:107 (cat.); Seeno &
Wilcox, 1982:101 (cat.); Bechyné, 1997:285 (chave), 294.
Espécie-tipo: Chrysomela obscura Degeer, 1775, por designação original.
Metrogaleruca antonia (Bechyné & Bechyné, 1965:10). Brasil (Amapá, Pará,
Maranhão, Rio de Janeiro).
Metrogaleruca lateralis (Jacoby, 1887:499). México (Oaxaca); Panamá.
Metrogaleruca longula (Bechyné, 1954:125). Brasil (Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, São Paulo).
93
Metrogaleruca longula diminuta (Bechyné, 1963:237). Paraguai.
Metrogaleruca obscura (Degeer, 1775:354). Guadeloupe (Antilhas
Francesas); Trinidad (St. Augustine); Venezuela (Aragua, Distrito
Federal, Falcón, Trujillo); Suriname, Guiana Francesa; Brasil (Amapá,
Pará, Maranhão, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul); Bolívia (Santa Cruz);
Paraguai; Argentina (Salta). Introduzido em Mauritius e no México.
Metrogaleruca obscura paraensis (Bechyné & Bechyné, 1961:19).
Brasil (Amapá, Pará).
Metrogaleruca plaumanni (Bechyné, 1954:124). Brasil (Mato Grosso do Sul).
Gênero Platynocera Blanchard, 1846
Platynocera Blanchard, 1846:212; Harold, 1876:174 (nomen nudum); Wilcox, 1971:109 (cat.);
Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.).
Corynocesta Bechyné, 1956:291; Bechyné & Bechyné, 1969:7; 1970:129; Wilcox, 1971:109
(cat., syn); Bechyné & Bechyné, 1976:536; Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat., in syn).
Espécie-tipo: Platynocera murina Blanchard, 1846, por monotipia.
Platynocera anicohi (Bechyné & Bechyné, 1961:415). Guiana Francesa; Brasil
(Amapá, Amazonas).
Platynocera murina Blanchard, 1846:212. Bolívia (Santa Cruz); Paraguai.
Platynocera peruviana (Bechyné, 1956:292). Peru.
Gênero Yingaresca Bechyné, 1956
Yingaresca Bechyné, 1956:298; Bechyné & Bechyné, 1962:12; Wilcox, 1965:44; Bechyné &
Bechyné, 1969:8 (chave), 19, 20; Wilcox, 1971:104 (cat.); Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.);
Cabrera & Roig-Juñent, 1998:256.
Ophraella; Bechyné & Bechyné, 1969:8 (chave), 19 (parte).
Espécie-tipo: Galerucella difficilis Bowditch, 1923, por designação original.
94
Yingaresca absimilis (Weise, 1921:89). Brasil (Amazonas).
Yingaresca amabilis (Jacoby, 1892:327). México (Guerrero).
Yingaresca amazonica (Weise, 1921:90). Guiana Francesa; Brasil
(Amazonas, Ceará).
Yingaresca batesi (Bowditch, 1923:109). Brasil, Amazonas, Mato Grosso,
Minas Gerais. ?Equador (provável erro).
Yingaresca bohiensis (Bowditch, 1923:233). Brasil (Pernambuco, Bahia,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo ao Rio Grande do Sul;
Paraguai; Argentina (Misiones).
Yingaresca bowditchi (Blackwelder, 1946:68). Haiti.
Yingaresca brevicollis (Blake, 1934:46). Nicarágua, Costa Rica, Panamá.
Yingaresca brevivittata (Blake, 1968:62). República Dominicana.
Yingaresca chrysura (Blake, 1939:232). República Dominicana.
Yingaresca colasi Bechyné, 1956:299. Brasil (Pernambuco).
Yingaresca conifera Bechyné, 1956:299. Brasil (Pernambuco, Bahia).
Yingaresca constanzae (Blake, 1939:231). República Dominicana.
Yingaresca cyclopea (Blake, 1934:47). Guatemala; Panamá.
Yingaresca decemvittata (Blake, 1971:274). República Dominicana.
Yingaresca devota (Erichson, 1847:165). Peru.
Yingaresca difficilis (Bowditch, 1923:234). Brasil (Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo ao Rio Grande do Sul.
Yingaresca echinoderma Bechyné, 1956:298. Brasil (Pernambuco).
Yingaresca freyi (Bechyné, 1956:302, 352). Venezuela (Aragua).
Yingaresca fulvonigra (Fairmaire, 1884:505). Argentina.
Yingaresca fuscomaculata (Jacoby, 1886:491). México; Guatemala;
Hounduras; El Salvador; Nicarágua; Panamá.
Yingaresca hexarhabdota (Blake, 1965:101). Jamaica.
Yingaresca holosericea (Bowditch, 1923:212). Brasil (Bahia, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, São Paulo ao Rio Grande do Sul).
Yingaresca inaequalis (Weise, 1924:56). Venezuela (Carabobo), Trinidad.
Yingaresca jamaicensis (Blake, 1965:101). Jamaica.
Yingaresca labida (Erichson, 1847:166). Peru.
Yingaresca laticollis Bechyné & Bechyné, 1962:41. Brasil (Santa Catarina).
Yingaresca maculata (Blake, 1970 [1971]:121). Cuba.
95
Yingaresca maculipennis (Bowditch, 1923:211). Brasil (Pernambuco, Ceará,
?Bahia, ?Rio de Janeiro).
Yingaresca maculipes (Blake, 1930:217). Cuba.
Yingaresca melanocephala (Blake, 1959:178). Cuba.
Yingaresca nerea Bechyné & Bechyné, 1962:42. Equador.
Yingaresca obliterata (Olivier, 1808:635). Porto Rico.
Yingaresca obscurofasciata (Jacoby, 1889:291). Venezuela (Aragua).
Yingaresca ornata (Jacoby, 1889:290). Venezuela.
Yingaresca orthodera (Blake, 1934:48). Panamá.
Yingaresca oteroi (Blake, 1934:49). Cuba.
Yingaresca pauperata (Blake, 1934:49). México.
Yingaresca pereirai (Bechyné, 1956:300). Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo).
Yingaresca poeciloptera (Bechyné, 1956:967). Brasil (Minas Gerais, Rio de
Janeiro).
Yingaresca scurrilis (Bechyné, 1956:301). Brasil (Minas Gerais, São Paulo,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul); Paraguai.
Yingaresca spiloptera (Blake, 1959:180). Antilhas.
Yingaresca terminalis (Jacoby, 1892:327). Panamá.
Yingaresca varicornis (Weise, 1885:157). Porto Rico.
Yingaresca venustula (Suffrian, 1867:303). Cuba.
Yingaresca volatilis Bechyné & Bechyné, 1961:20. Brasil (Pará).
Yingaresca wolcotti (Bryant, 1924:252). Porto Rico.
Yingaresca zezia (Bechyné, 1956:301). Peru.
Gênero Itaitubana Bechyné, 1963
Itaitubana Bechyné, 1963:238; Bechyné & Bechyné, 1969:8 (chave); 1970:132; Wilcox,
1971:104 (cat.); Seeno & Wilcox, 1982:101 (cat.); Cabrera & Roig-Juñent, 1998:256 (lista).
Espécie-tipo: Galerucella spinipennis Bowditch, 1923, por monotipia.
Itaitubana alternata (Jacoby, 1886:489). México (Oaxaca), Guatemala,
Nicaragua, Panamá.
96
Itaitubana conjuncta (Bowditch, 1923:211). Peru.
Itaitubana elegans (Bowditch, 1923:234). Equador.
Itaitubana lineatipennis (Jacoby, 1886:490). Panamá (Chiriquí).
Itaitubana peruviana (Bowditch, 1923:210). Peru.
Itaitubana spinipennis (Bowditch, 1923:254). Brasil (Pará, Rondônia, Mato
Grosso); Bolívia (Beni).
Itaitubana vittata (Bowditch, 1923:212). Peru, Bolívia.
Itaitubana univittata (Bowditch, 1923:210). Brasil (Goiás).
Gênero Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969
Neolochmaea (Chlorolochmaea) Bechyné & Bechyné, 1969:16; Wilcox, 1971:116 (cat.); Seeno
& Wilcox, 1982:101 (cat.).
Chlorolochmaea Moura, 1998a:145; 1998b:78; 1998c:173; 2005:1114.
Espécie-tipo: Monocesta paralella Bowditch, 1923, por monotipia.
Chlorolochmaea paralella (Bowditch, 1923:88). Brasil (Mato Grosso, São
Paulo ao Rio Grande do Sul); Paraguai (Itapuá); Argentina (Misiones,
Santiago del Estero, Distrito Federal).
Gênero Iucetima Moura, 1998b
Iucetima Moura, 1998b:76; 1998c:173; 2005:1114.
Espécie-tipo: Neolochmaea quadrilineata minor Bechyné, 1954, por designação
original.
Iucetima acrocostata (Bechyné & Bechyné, 1969:17). Brasil (Amazonas,
Pará).
Iucetima costifera (Bechyné & Bechyné, 1969:17). Brasil (Pará).
Iucetima minor (Bechyné, 1954:125). Brasil (Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul),
97
Paraguai (Central), Argentina (Chaco, Entre Rios, Santa Fe, Buenos
Aires, Tucumán).
Gênero Neolochmaea Laboissière, 1939
Neolochmaea Laboissière, 1939:153; Jolivet, 1954:16; Bechyné, 1955:11 (chave); Bechyné &
Bechyné, 1962:10; 1969:7 (chave), 16; 1970:132; Wilcox, 1974:78; LeSage, 1986:3,4;
Jolivet, 1987:291 (Neolachmaea, lapsus)(planta-hospedeira); Futuyma, 1990:164;
Medvedev et al., 1993:37 (chave); Bechyné, 1997:285 (chave); Moura, 1998b:78;
1998c:171 (revisão); Cabrera & Roig-Juñent, 1998:256 (lista); Riley et al., 2002:629
(chave), 655; Riley et al., 2003:74 (cat.); Moura, 2005:1114.
Neolochmaea (Neolochmaea) Bechyné & Bechyné, 1969:16; Wilcox, 1971:114 (cat.); Seeno &
Wilcox, 1982:101 (cat.).
Espécie-tipo: Lochmaea tropica Jacoby, 1889, por monotipia, sinônimo-júnior
de Trirhabda dilatipennis Jacoby, 1886.
Neolochmaea brevicornis (Weise, 1921:90). Brasil (Amazonas, Mato Grosso
e Rio Grande do Sul), Bolívia, Uruguai, Argentina (Misiones, Santa Fe,
Córdoba, Buenos Aires).
Neolochmaea dilatipennis (Jacoby, 1886:487). Estados Unidos (Florida –
introduzida), América Central, Antilhas e América do Sul (até Argentina).
Neolochmaea guerini Bechyné, 1955:14. Brasil (São Paulo).
Táxons incertae sedis
Itaitubana illigata (Erichson, 1847:165). Peru
Ophraea rugosa Jacoby,1886:493. Estados Unidos (Arizona); México
(Oaxaca); Costa Rica.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo