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Edilson Caron
Análise
Cladística e Revisão de Piestus Gravenhorst, 1806
(Coleoptera, Staphylinidae, Piestinae)
Tese apresentada à Coordenação do
Programa de Pós-Graduação em
Ciências
Biológias,
Área
de
Concentração em Entomologia, da
Universidade Federal do Paraná, como
requisito para a obtenção do título de
Doutor em Ciências Biológicas.
Orientadora: Profa. Dra. Cibele S.
Ribeiro-Costa (UFPR)
Co-orientador: Prof. Dr. Alfred F.
Newton
(FMNH)
Curitiba
2009
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Milhares de livros grátis para download.
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Dedico esta conquista aos meus pais,
Eliane Mara Caron e Alceu Caron,
pelo incentivo e confiança.
III
AGRADECIMENTOS
À toda a minha família: pais, irmãos, avós, tios etc, pelo apoio e compreensão.
À Juliana Gramodow, que com todo o amor teve enorme paciência.
À Prof. Dra. Cibele S. Ribeiro-Costa, pois acreditou que era possível iniciar os
estudos em Staphylinidae, quase a partir do zero. Agradeço também, por todos esses
anos de orientação amiga e científica.
Ao
Prof.
Alfred
F.
Newton,
do
Field
Museum
of
Natural
History,
pela
colaboração, atenção e paciência.
À Prof. Dra. Lúcia M. de Almeida, sempre colaborando de forma significativa
com o meu aprendizado.
Aos colegas do Laboratório de Sistemática e Bioecologia de Coleoptera
(Insecta), desde agosto de 2000.
Aos professores, funcionários e colegas do Programa de Pós-Graduação em
Entomologia da UFPR.
Ao pessoal do Field Museum of Natural History e também aos amigos da
International House at the University of Chicago pela assistência durante a minha
estadia em Chicago.
Aos curadores dos museus pelo empréstimo de material para a realização desta
tese.
Ao Taxon line, UFPR, pela maioria das fotos presentes na tese.
Ao CNPq, pela concessão da bolsa de doutorado.
Aos meus grandes amigos de Curitiba.
IV
SUMÁRIO
RESUMO..........................................
..........................................................................VII
ABSTRACT.................................................................................................................IX
INTRODUÇÃO..............................................................................................................1
Revisão da Literatura.................................................................................................2
MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................5
Revisão Taxonômica..................................................................................................5
Material.................................................................................................................5
Métodos.................................................................................................................6
Análise Cladística......................................................................................................7
Terminais..............................................................................................................7
Levantamento de Caracteres.................................................................................8
Análises.................................................................................................................8
RESULTADOS..............................................................................................................8
Análise Cladística......................................................................................................8
Lista de Caracteres..............................................................................................8
Relacionamentos Filogenéticos........................................................................13
Conclusões........................................................................................................18
Revisão Taxonômica................................................................................................18
Piestus Gravenhorst, 1806..................................................................................18
Chave para as espécies de Piestus.......................................................24
Piestus sp. nov. A................................................................................30
Piestus sp. nov. B................................................................................32
Piestus lacordairei Laporte, 1835.......................................................33
Piestus heterocephalus Fauvel, 1902..................................................38
Piestus puncticollis Fauvel, 1902........................................................39
Piestus capricornis Laporte, 1835.......................................................41
Piestus planatus (Sharp, 1887)............................................................45
Piestus spinosus (Fabricius, 1801).......................................................48
Piestus longipennis Fauvel, 1864........................................................51
Piestus zischkai Scheerpeltz, 1951......................................................54
Piestus bicornis
(Olivier,
1811)...........................................................56
Piestus fronticornis
(Dalman,
1821)
sp. rev.......................................62
V
Piestus validus
Sharp,
1876.................................................................66
Piestus sp. nov. C................................................................................69
Piestus pennicornis Fauvel, 1864........................................................71
Piestus pygmaeus Laporte,1835..........................................................76
Piestus extimus Sharp, 1887................................................................84
Piestus buquetii Fauvel, 1864..............................................................87
Piestus filicornis Fauvel, 1902.............................................................89
Piestus sp. nov. D................................................................................92
Piestus niger Fauvel, 1864...................................................................95
Piestus minutus Erichson, 1840...........................................................98
Piestus penicillatus (Dalman, 1821)..................................................105
Piestus sp. nov. E..............................................................................108
Piestus sp. nov. F...............................................................................111
Piestus sp. nov. G..............................................................................113
Piestus sulcatus
Gravenhorst,
1806...................................................116
Piestus gounellei
Fauvel,
1902.
.........................................................125
Piestus mexicanus
Laporte,
1835.......................................................128
Piestus sp. nov.
H..............................................................................134
Piestus sp. nov. I................................................................................137
Piestus sulcipennis Scheerpeltz, 1952...............................................141
Piestus sp. nov. J...............................................................................143
Piestus costatus Sharp, 1887.............................................................148
Piestus chiriquensis Sharp, 1887.......................................................151
Piestus nevermanni Scheerpeltz, 1952..............................................155
Piestus paradoxus Bernhauer, 1917..................................................157
Piestus sp. nov. L..............................................................................160
Piestus aper Sharp, 1876...................................................................162
Piestus angularis Fauvel, 1864..........................................................165
Piestus sp. nov. M.............................................................................169
Piestus rugosus Sharp, 1876.............................................................172
Piestus sp. nov. N..............................................................................174
VI
Notas
Taxonômicas Adicionais.....................................................................176
Subfamília Piestinae Erichson, 1839b.....................................................176
Hypotelus Erichson, 1839b............................................................176
Hypotelus laevis (Solsky, 1872) comb. nov........................176
Hypotelus andinus (Bernhauer, 1917) comb. nov...............179
Subfamília Osoriinae Erichson, 1839b - Tribo Eleusinini Sharp, 1887..182
Eleusis Laporte, 1835…….............................................................182
Eleusis interrupta (Erichson, 1840) comb. rest...................182
Species Inquirendae.................................................................................183
Zirophorus longicornis Lacordaire, 1833......................................183
Piestus fulvipes Erichson, 1840.....................................................184
TABELAS..................................................................................................................186
FIGURAS.................................................................................................................. 193
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................219
VII
RESUMO
A monofilia de Piestus Gravenhorst, 1806 é estabelecida e os relacionamentos
filogenéticos entre suas espécies são propostos baseados em 72 caracteres morfológicos
do adulto. Todas as espécies de Piestus são também revisadas e o gênero é redefinido.
Piestus é suportado por 11 sinapomorfias e com um alto valor de suporte de ramo
(Bremer >10). O gênero compreende 43 espécies, incluindo 13 espécies novas, aqui
descritas. Os subgêneros, P. (Antropiestus) Bernhauer, 1917, P. (Eccoptopiestus)
Scheerpeltz, 1952, P. (Elytropiestus) Scheerpeltz, 1952, P. (Lissopiestus) Scheerpeltz,
1952, P. s. str. Gravenhorst, 1806, P. (Trachypiestus) Scheerpeltz, 1952 e P.
(Zirophorus) (Dalman, 1821), previamente propostos não foram corroborados pela
análise, pois são poli- e parafiléticos ou não pertencem a Piestus. Piestus (Elytropiestus)
syn. nov. e P. (Trachypiestus) syn. nov. são sinonimizados com Piestus, e Zirophorus
também
foi
confirmado
como
sinônimo
de
Piestus.
Dentro
de
Piestus
são
propostas
as
seguintes
novas
sinonímias:
P. lacordairei
Laporte,
1835
=P.
furcatus
(Sharp,
1
887)
syn. nov.; P. capricornis
Laporte,
1835
=P.
capricornis
var.
muticus
Fauvel,
1902
syn.
nov.,
=P.
frontalis
Sharp,
1876
syn. nov.; P. pennicornis
Fauvel,
1864
=P.
plagiatus
Fauvel, 1864 syn. nov., =P. rectus Sharp, 1876 syn. nov., =P. pygialis Fauvel, 1902
syn. nov., =P. surinamensis Bernhauer, 1928 syn. nov.; P. minutus Erichson, 1840 =P.
nigrator Fauvel, 1902 syn. nov.; P. sulcatus Gravenhorst, 1806 =P. sanctaecatharinae
Bernhauer, 1906 syn. nov., =P. condei Wendeler, 1955 syn. nov.; P. gounellei Fauvel,
1902 =P. wasmanni Fauvel, 1902 syn. nov.; P. mexicanus Laporte, 1835 =P. alternans
Sharp, 1887 syn. nov.; P. aper Sharp, 1876 =P. schadei Scheerpeltz, 1952 syn. nov.; P.
angularis Fauvel, 1864 =P. crassicornis Sharp, 1887 syn. nov. Piestus erythropus
Erichson, 1840 foi confirmado como sinônimo junior de P. penicillatus (Dalman, 1821)
e P. fronticornis (Dalman, 1821) sp. rev., previamente considerada como sinônimo
junior
de P. bicornis (Olivier, 1811), é revalidada. Piestus (Lissopiestus) syn. nov. é
indicado como sinônimo novo de Eleusis Laporte, 1835 e sua espécie, Piestus (L.)
interruptus (Erichson, 1840) é transferida novamente para Eleusis. Piestus
(Antropiestus)
syn. nov.
e
P.
(Eccoptopiestus)
syn. nov.
são
propostos
como
novos
sinônimos
de
Hypotelus
Erichson,
1839b
e
suas
espécies,
Piestus
(A.)
andinus
Bernhauer,
1917
(=P.
(A.)
strigipennis
Bernhauer,
1921
syn. nov.)
e
P.
(E.)
laevis
Solsky,
1872,
são
transferidas
para
Hypotelus. Zirophorus longicornis
Lacordaire,
1833
e
Piestus fulvipes
Erichson,
1
840
são
alocados
como
species inquirendae.
Neótipos
são
designados para Piestus bicornis, P. lacordairei Laporte, 1835 e Hypotelus laevis
VIII
(Solsky, 1872) comb. nov.. Todas as espécies de Piestus o redescritas ou descritas,
sendo os edeagos e espermatecas ilustrados, e o dimorfismo sexual, distribuição e notas
biológicas também comentados. Uma chave dicotômica para as espécies de Piestus
também é apresentada.
IX
ABSTRACT
The monophyly of Piestus Gravenhorst, 1806 is established and the phylogenetic
relationships among its species are proposed based on 72 adult morphological
characters. All species of Piestus are also revised and the genus is redefined. Piestus is
supported by 11 synapomorphies and a high branch support (Bremer >10). The genus
contains 43 species, including 13 new species, here described. The subgenera, P.
(Antropiestus)
Bernhauer,
1917,
P.
(Eccoptopiestus)
Scheerpeltz,
1952,
P.
(Elytropiestus)
Scheerpeltz,
1952,
P.
(Lissopiestus)
Scheerpeltz,
1952,
P. s. str.
Gravenhorst,
1806,
P.
(Tra
chypiestus)
Scheerpeltz,
1952
and
P.
(Zirophorus)
(Dalman,
1821), previously proposed have not been confirmed, since they are poli- and
paraphyletic or removed from Piestus. Piestus (Elytropiestus) syn. nov. and P.
(Trachypiestus) syn. nov. are placed as new synonyms of Piestus, and Zirophorus was
also confirmed as synonym of Piestus. Within of Piestus, the following new
synonymies are proposed: P. lacordairei Laporte, 1835 =P. furcatus (Sharp, 1887) syn.
nov.; P. capricornis Laporte, 1835 =P. capricornis v. muticus Fauvel, 1902 syn. nov.,
=P. frontalis Sharp, 1876 syn. nov.; P. pennicornis Fauvel, 1864 =P. plagiatus Fauvel,
1864 syn. nov., =P. rectus Sharp, 1876 syn. nov., =P. pygialis Fauvel, 1902 syn. nov.,
=P. surinamensis Bernhauer, 1928 syn. nov.; P. minutus Erichson, 1840 =P. nigrator
Fauvel, 1902 syn. nov.; P. sulcatus Gravenhorst, 1806 =P. sanctaecatharinae
Bernhauer, 1906 syn. nov., =P. condei Wendeler, 1955 syn. nov.; P. gounellei Fauvel,
1902 =P. wasmanni Fauvel, 1902 syn. nov.; P. mexicanus Laporte, 1835 =P. alternans
Sharp, 1887 syn. nov.; P. aper Sharp, 1876 =P. schadei Scheerpeltz, 1952 syn. nov.; P.
angularis
Fauvel,
1864
=P.
crassicornis
Sharp,
1887
syn. nov. Piestus erythropus
Erichson, 1840 is confirmed as junior synonym of P. penicillatus (Dalman, 1821) and
P. fronticornis
(Dalman,
1821)
sp. rev.,
previously
considered
as
a
junior
synonym
of
P. bicornis
(Olivier,
1811),
is
recognised
as
a
valid
species.
Piestus
(Lissopiestus)
syn.
nov.
is
proposed
as
new
synonym
of
Eleusis
Laporte,
1835
and
its
species,
Piestus (L.)
interruptus (Erichson, 1840), is tranferred again to Eleusis. Piestus (Antropiestus) syn.
nov. and P. (Eccoptopiestus) syn. nov. are proposed as new synonyms of Hypotelus
Erichson, 1839b and their species, Piestus (A.) andinus Bernhauer, 1917 (=P. (A.)
strigipennis Bernhauer, 1921 syn. nov.) and P. (E.) laevis Solsky, 1872, are transferred
to Hypotelus. Zirophorus longicornis Lacordaire, 1833 and P. fulvipes Erichson, 1840
are placed as species inquirendae. A neotype is designated for Piestus bicornis, P.
lacordairei Laporte, 1835 and Hypotelus laevis (Solsky, 1872) comb. nov.. All species
X
of Piestus are redescribed or described, aedeagus and spermathecas are illustrated, and
sexual dimorphism, distribution and biological notes are also commented. A dichotomic
key for the species of Piestus is also provided.
XI
1
INTRODUÇÃO
Staphylinidae Latreille, 1802 são coleópteros de élitros curtos e truncados
expondo quase todos os tergitos do abdome. O comportamento alimentar é variado, com
espécies predadoras, saprófagas, micófagas ou parasitas (Aleochara) que podem ser
encontradas em uma enorme variedade de habitats.
Atualmente, Staphylinidae compreende a segunda maior família de Coleoptera,
com
quase
48
espécies
descritas,
acomodada
s
em
mais
de
3.200
gêneros
e
31
subfamílias (Newton et al. 2000, Thayer 2005). Thayer (2005) compilou informações de
diversos
trabalhos
e
propôs
um
esquema
filogenético
para
a
família
no
qual
subdivide
a
família em quatro grupos, presumidamente monofiléticos, a saber: Omaliine,
Tachyporine, Oxyteline e Staphylinine.
Piestinae Erichson, 1839b está alocada dentro do grupo Oxyteline sensu Thayer
(2005) juntamente com mais cinco subfamílias: Apateticinae Fauvel, 1895, Osoriinae
Erichson, 1839b, Oxytelinae Fleming, 1821, Scaphidiinae Latreille, 1807 e
Trigonurinae Reiche, 1865. Segundo Thayer (2005), Piestinae compreende um
agrupamento de espécies provavelmente monofilético e grupo-irmão de Osoriinae.
Contudo, nenhum estudo foi realizado com base em métodos cladísticos para corroborar
a monofilia de Piestinae, assim como o seu relacionamento com Osoriinae. Estudos com
enfoques cladísticos dentro do grupo Oxyteline sensu Thayer (2005) somente foram
realizados para Schaphidiinae (Leschen & Löbl 1995, 2005), Oxytelinae (Herman 1970,
1977, Newton 1982) e Osoriinae (Wu & Zhou 2007).
Piestinae
abrange
107
espécies
alocadas
em
oito
gêneros:
Abolescus
Tikhomirova,
1968,
uma
espécie
fóssil
do
Jurássico
encontrada
em
Karatau,
Cazaquistão;
Eupiestus
Kraatz,
1859,
20
espécies
na
região
Paleártica;
Hypotelus
Erichson,
1839b,
oito
espécies
distribuídas
nas
regiões
Neártica
e
Neotropical;
Parasiagonum
Steel,
1950,
uma
espécie
encontrada
na
Nova
Zelândia;
Piestoneus
Sharp, 1889, cinco espécies na região Paleártica; Piestus Gravenhorst, 1806, 49 espécies
distribuídas nas regiões Neártica e Neotropical; Prognathoides Steel, 1950, uma espécie
encontrada na Austrália; e Siagonium Kirby & Spence, 1815, 22 espécies distribuídas
nas regiões Paleártica, Neártica e Neotropical (Herman 2001b)
Piestus é o gênero-tipo de Piestinae e atualmente está subdividido em sete
subgêneros: P. (Antropiestus) Bernhauer, 1917, duas espécies; P. (Eccoptopiestus)
Scheerpeltz, 1952, uma espécie; P. (Elytropiestus) Scheerpeltz, 1952, uma espécie; P.
(Lissopiestus) Scheerpeltz, 1952, uma espécie; P. s. str. Gravenhorst, 1806, 24 espécies;
2
P. (Trachypiestus) Scheerpeltz, 1952, nove espécies; e P. (Zirophorus) Dalman, 1821,
11 espécies (Scheerpeltz 1952, Wendeler 1955, Herman 2001b).
Desta forma, o objetivo geral deste trabalho foi iniciar os estudos cladísticos em
Piestinae, partindo de Piestus, o maior gênero em número de espécies desta subfamília.
Nesse
primeiro passo, foram levantados caracteres da morfologia externa e de genitália
do
adulto
das
espécies
de
Piestus
para
melhor
redefinir
o
gênero,
revisar
as
espécies
descritas, descrever as novas espécies, verificar as possíveis sinonimias, atualizar a
distribuição
e,
por
meio
da
análise
cladística
a
partir
de
dados
morfológicos
do
adulto,
testar a monofilia de Piestus, bem como de seus subgêneros, e propor hipóteses sobre os
relacionamentos
entre
as
espécies.
Revisão da Literatura
Piestus foi descrito por Gravenhorst (1806) a partir de uma espécie, P. sulcatus,
considerada a espécie-tipo do gênero. Os caracteres diagnósticos do gênero, segundo o
autor, são o corpo achatado, antenas longas, pronoto com sulco mediano longitudinal e
com constrição abrupta nos ângulos basais, élitros com estrias longitudinais e pontução
conspícua na cabeça, pronoto e abdome.
Dalman (1821) descreveu o gênero Zirophorus, mais tarde sinonimizado com
Piestus (Laporte 1835), e duas espécies, Z. fronticornis e Z. penicillatus, sendo a
primeira a espécie-tipo do gênero (Crotch 1870). Mais tarde, Guérin-Méneville (1829)
descreveu a espécie Z. striatus, Lacordaire (1833), Z. longicornis e, Leguillou (1841), Z.
freminvillii.
A
última
espécie
foi
posteriormente
transferida
para
Leptochirus
Germar,
1824
por
Fauvel
(1877).
Gray
(1832)
descreveu
Trichocoryne,
também
mais
tarde
sinonimizado
com
Piestus
(Laporte
1835),
baseado
na
espécie
Z. penicillatus,
e
considerada
espécie
-
tipo
do
gênero
(Herman
2001b).
No
mesmo
trabalho,
o
autor
descreveu
T. striatus
e
Zirophorus coriaceus, que foi posteriormente transferida para Leptochirus (Erichson
1840).
Em Piestus, Perty (1830) descreveu P. oxytelinus.
Laporte (1835) descreveu quatro espécies, P. capricornis, P. lacordairei, P.
mexicanus e P. pygmaeus, e transferiu para Piestus duas outras espécies, P. bicornis
(Olivier, 1811) descrita originalmente em Oxytelus Gravenhorst, 1802 e P. spinosus
(Fabricius, 1801) descrita originalmente em Cucujus Fabricius, 1775. Neste mesmo
trabalho Laporte (1835) ainda sinonimizou os gêneros Zirophorus e Trichocoryne como
3
sinônimo junior de Piestus e sinonimizou algumas espécies anteriormente incluídas
naqueles gêneros com P. bicornis (=Z. fronticornis e =Z. striatus) e P. sulcatus (=T.
penicillatus).
Erichson (1840) descreveu mais três espécies em Piestus, P. erythropus, P.
fulvipes
e
P. minutus.
O
autor
ainda
sugeriu
P. oxytelinus
como
sinônimo
junior
de
P.
spinosus
e
citou
P. penicillatus
como
uma
espécie
válida.
Neste
trabalho
ainda,
o
autor
citou P. oxytelinus sensu Laporte (1835) como uma variedade de P. bicornis (P.
bicornis
var.
oxytelinus).
Contudo,
Laporte
o
descrev
eu
a
espécie
e
sim
reporta
a
descrição
a
Perty
(1830)
(Herman
2001b).
No
entanto,
em
trabalhos
subsequentes
ao
de
Erichson (1840) diversos autores atribuiram P. bicornis var. oxytelinus a Laporte (1835)
(Fauvel 1864, Sharp 1876, Sharp 1887, Scheerpeltz 1951), sendo que Scheerpeltz
(1952, 1960) cita a variedade como uma espécie válida, P. oxytelinus, atribuindo a
espécie a Laporte (1835). Mais recentemente, Herman (2001b), em seu catálogo,
considerou o nome oxytelinus sensu Laporte (1835) como sendo ainda uma variedade de
P.
bicornis.
Fauvel (1864) descreveu seis espécies, P. angularis, P. buquetii, P. longipennis,
P. niger, P. pennicornis e P. plagiatus e, em trabalho posterior, Fauvel (1902),
descreveu mais sete espécies, P. filicornis, P. gounellei, P. heterocephalus, P. nigrator,
P. puncticollis, P. pygialis e P. wasmanni. Nesse último trabalho, Fauvel ainda
descreveu brevemente uma variedade para P. capricornis (P. capricornis var. muticus
Fauvel, 1902). Vários trabalhos posteriores citaram esta variedade (Blackwelder 1943,
Scheerpeltz 1951, 1952, Herman 2001b).
Solsky
(1872)
descreveu
P. laevis
e
comentou
que
a
ausência
de
estrias
longitudinais
nos
élitros
desta
espécie
poderia
posicioná
-
la
em
Siagonium,
um
dos
gêneros de Piestinae.
Sharp
(1876)
descreveu
cinco
espécies
em
Piestus, P. aper, P. frontalis, P.
rectus, P. rugosus
e
P. validus,
e
em
trabalho
posterior,
Sharp
(1887),
mais
cinco
espécies, P. alternans, P. chiriquensis, P. costatus, P. crassicornis e P. extimus. Neste
trabalho, Sharp sugeriu Zirophorus como um gênero válido e transferiu para esse P.
bicornis, P. capricornis, P. frontalis, P. lacordairei, P. longipennis, P. spinosus e P.
validus. Além de descrever mais duas espécies, Z. furcatus e Z. planatus. Contudo, o
novo status de Zirophorus não foi considerado em trabalhos posteriores (Fauvel 1901,
Scheerpeltz 1951, 1952, 1960, Herman 2001b, Caron et al. 2008).
4
Fauvel (1901) sugeriu P. validus como uma variedade de P. bicornis, no
entanto, em trabalhos posteriores essa espécie vem sendo citada como espécie válida
(Scheerpeltz 1951, 1952, Herman 2001b, Caron et al. 2008).
Max Bernhauer, em quatro trabalhos consecutivos (Bernhauer 1906, 1917, 1921,
1928),
descreveu
cinco
espécies:
P. andinus, P. paradoxus, P. sanctaecatharinae, P.
surinamensis
e
P. strigipennis.
Em
1917,
o
autor
sugeriu
um
novo
subgênero
para
alocar a espécie descrita, P. (Antropiestus) andinus.
Scheerpeltz
(1933),
sem
incluir
uma
justificativa,
transferiu
Eleusis interruptus
(Erichson, 1840), originalmente descrito como Isomalus Erichson, 1839b (=Eleusis
Laporte, 1835) (Osoriinae, Eleusinini), para Piestus. Em 1951, o mesmo autor
(Scheerpeltz 1951) descreveu P. zischkai e o alocou dentro do subgênero Zirophorus.
Neste
mesmo trabalho, Scheerpeltz (1951) forneceu uma chave para a identificação das
espécies do subgênero Zirophorus, o qual incluiu 10 espécies, a saber: P. bicornis, P.
capricornis,
P.
frontalis,
P.
furcatus,
P.
lacordairei,
P.
longipennis,
P.
validus,
P.
planatus, P. spinosus e P. zischkai; e duas variedades, P. bicornis var. oxytelinus e P.
capricornis var. muticus.
Em 1952, Scheerpeltz publicou o trabalho mais relevante em Piestus até aquele
momento, no qual reuniu todas as espécies do gênero até então conhecidas, exceto P.
longicornis, e sugeriu uma nova classificação com quatro novos subgêneros: P.
(Eccoptopiestus), P. (Elytropiestus), P. (Lissopiestus) e P. (Trachypiestus). Neste
mesmo trabalho, o autor descreveu mais três espécies: P. nevermanni, P. schadei e P.
sulcipennis. Como resultado, segundo Scheerpeltz (1952), Piestus somava 47 espécies,
mais
P. oxytelinus sensu
Laporte
(1835)
e
P. capricornis
var.
muticus.
Wendeler
(1955)
descreveu
a
última
espécie,
P. condei,
e
comentou
a
similaridade
desta
espécie
com
P. sulcatus.
Herman
(2001b),
no
catálogo
mais
recente
de
Staphylinidae,
listou
Piestus
como
tendo
49
espécies,
as
47
espécies
citadas
em
Scheerpeltz
(1952)
e
adicionando
P.
longicornis e P. condei. Piestus oxytelinus sensu Laporte (1835) foi considerada como
uma variedade de P. bicornis. Citou Trichocoryne como sinônimo junior de Piestus e,
os nomes P. (Antropiestus), P. (Eccoptopiestus), P. (Elytropiestus), P. (Lissopiestus), P.
(Trachypiestus) e P. (Zirophorus) como subgêneros de Piestus. Uma lista com todos os
subgêneros e suas respectivas espécies estão na Tabela I.
Caron et al. (2008) redescreveram P. heterocephalus e sugeriram que esta teria
uma posição taxonômica próxima à P. lacordairei, P. bicornis e P. validus. Neste
mesmo trabalho, os autores descreveram o complexo glandular abdominal de defesa em
5
P. heterocephalus e indicaram as pequenas aberturas deste complexo como um caráter
sinapomórfico para as espécies de Piestus.
MATERIAL E MÉTODOS
Revisão Taxonômica
Material.
No
presente
estudo
cerca
de
5.000
exemplares
adultos
de
Piestinae
foram
examina
dos
de
diversas
instituições
e
coleções
privadas
listadas
abaixo.
As
abreviações
indicadas
serão
utilizadas
ao
longo
do
texto.
O
nome
do
curador
está
entre
parêntesis.
AMBC - Coleção Particular Ayr Bello, Rio de Janeiro, Brasil (A. Bello);
AMNH - American Museum of Natural History, Nova York, EUA. (L.H. Herman);
BMNH - The Natural History Museum, Londres, Reino Unido (R.G. Booth);
CZUG - Centro de Estudios en Zoología, Entomología, Universidad de Guadalajara,
Guadalajara, México (J.L. Navarrete-Heredia);
DZUP - Coleção de Entomologia Pe. J.S. Moure, Departamento de Zoologia,
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil (L.M. Almeida);
FMNH - Field Museum of Natural History, Chicago, EUA (A.F. Newton);
INPA - Coleção Sistemática de Entomologia, Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia, Manaus, Brasil (A. Henriques);
IRSNB - Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique, Bruxelas, Bélgica (Y.
Gérard);
MNRJ
-
Museu
Nacional,
Universidade
Federal
do
Rio
Janeiro,
Rio
de
Janeiro,
Brasil
(M.A. Monné);
MU
SM
-
Museo
de
Historia
Natural,
Universidad
Nacional
Mayor
de
San
Marcos,
Lima, Peru (G. Lamas);
MZSP - Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (S.A.
Casari);
NHRS
- Naturhistoriska Riksmuseet, Estocolmo, Suécia (B. Viklund);
NMW
- Naturhistorisches Museum Wien, Viena, Áustria (H. Schillhammer);
SEMC - Snow Entomological Museum, University of Kansas, Lawrence, EUA (Z.
Falin);
ZMHB - Museum für Naturkunde der Humboldt-Universität, Berlim, Alemanha (J.
Frisch);
6
ZMUC - Zoological Museum, University of Copenhagen, Copenhague, Dinamarca (O.
Martin).
O material tipo foi examinado para todos os nomes listados dentro de Piestus por
Herman
(2001b),
exceto
para
Piestus bicornis
(Olivier,
1811)
(perdido,
neótipo
aqui
designado),
P. oxytelinus
Perty,
1830
(não
localizado,
sinônimo
júnior
de
P. spinosus),
P. longicornis (Lacordaire, 1833) (não localizado), P. lacordairei Laporte, 1835 (não
localizado,
provavelmente
perdido),
P. fulvipes
Erichson,
1840
(holótipo
no
BMNH,
não foi possível a observação), P. validus Sharp, 1876 (síntipo no BMNH, não foi
possível a observação), Trichocoryne striata Gray, 1832 (não localizado, sinônimo
junior
de P. penicillatus), e Zirophorus striatus Guérin-Méneville, 1829 (não
localizado, sinônimo junior de P. bicornis).
As etiquetas do material tipo estão organizadas em seqüência de cima para
baixo, onde os dados de cada etiqueta estão dentro de aspas duplas (“ ”), um barra (/)
separa as linhas, e informações dentro de colchete ([]) providenciam detalhes adicionais
sobre as etiquetas.
As informações das etiquetas de material adicional estão organizadas, quando
completas, da seguinte maneira: País: Distrito/Estado/Província, número de exemplares,
localidade, informação extra, data, coletor (Instituiçao). Todos os dados são listados
como encontrados nas etiquetas, com dados adicionais dentro de colchete ([]) e
comentários em itálico.
A distribuição geográfica de cada espécie (baseado em material tipo e adicional)
é listada no texto por País, seguido, quando possível, por Distrito/Estado/Província
dentro
de
parêntesis.
Notas
biológicas de cada espécie são citadas com base nas etiquetas e literatura.
Métodos.
A
terminologia
adotada
é
basicamente
a
de
Naomi
(1987
-
1990)
e
Caron
et al.
(2008). Gusarov (2002) foi utilizado para a interpretação da posição do edeago.
As mensurações foram feitas utilizando ocular micrométrica em microscópio
estereoscópio Wild M5 ou Leica MZ12.5. As seguintes abreviações foram utilizadas:
CC, comprimento do corpo (margem anterior da cabeça a margem posterior do tergito
8); LC, largura do corpo (na região umeral); CP, comprimento do pronoto (máximo);
LP, largura do pronoto (máximo); CE, comprimento do élitro (máximo).
A maioria das características foi observada a partir de exemplares secos e
alfinetados. Os segmentos do ápice do abdome, incluindo genitália, foram estudados
7
para todas as espécies após dissecação. As peças bucais foram dissecadas e estudadas
para a grande maioria das espécies, exceto Piestus puncticollis, P. sp. nov. A, P. sp.
nov. B, P. sp. nov. C, P. sp. nov. L e P. sp. nov. N, pois para essas espécies somente os
síntipos e os holótipos são conhecidos.
A
metodologia
para
a
dissecação
dos
exemplares
seguiu
Caron
et al.
(2008).
No
caso de exemplares tipos utilizou-se somente NH4 a frio durante cinco minutos, seguido
de banho de água destilada para posterior dissecação dos segmentos abdominais 8-10.
As
dissecações
foram
feitas
sob
microscópio
estereoscópio
Zeiss
Stemi
SV6
ou
Leica
MZ12.5.
As
partes
dissecadas
foram
acondicionadas
em
mic
rotubos
com
glicerina
ou
sob
placas
de
plástico
transparente
cobertas
por
balsámo
do
canadá,
ambos
alfinetados
junto
com o exemplar.
As ilustrações foram realizadas sob microscópio estereoscópio Zeiss Stemi SV6
ou Leica MZ12.5, e também com microscópio Zeiss Standard 20 ou Wild M20, todos
com câmara lúcida acoplada. As ilustrações foram editadas como em Caron et al.
(2008).
As fotografias da maioria das espécies foram obtidas como em Caron et al.
(2008), exceto para Piestus puncticollis, P. interruptus, P. laevis e P. andinus, na qual
utilizou-se o sistema de imagem digital “Microptics ML Macro XLT” do FMNH. Essas
imagens também foram editadas como em Caron et al. (2008).
Análise Cladística
Terminais. Foram incluídas como grupo-interno nas análises o total de 45 espécies, ou
seja, todas as espécies de Piestus listada em Herman (2001b) e consideradas válidas no
presente estudo (ver Revisão Taxonômica), totalizando 32 espécies e mais 13 espécies
novas.
Não
foram
incluídos
P. interruptus, P. longicornis
e
P. fulvipes
(maiores
detalhes ver Revisão Taxonômica).
Como os relacionamentos entre os gêneros de Piestinae são desconhecidos,
foram utilizados como grupo-externo representantes de todos os gêneros da subfamília,
exceto Abolescus (gênero extinto, fóssil) (Herman 2001b). As seguintes espécies foram
utilizadas: Eupiestus sculpticollis Kraatz, 1859 (espécie-tipo do gênero; gênero com 20
espécies no total); Hypotelus pusillus Erichson, 1840 (espécie-tipo do gênero; gênero
com 8 espécies no total); Parasiagonum hudsoni (Cameron, 1927) (gênero monotípico);
Piestoneus monticola Naomi, 1995 (gênero com 5 espécies no total); Prognathoides
8
mjobergi (Bernhauer, 1920) (gênero monotípico); e Siagonium punctatum (LeConte,
1866) (gênero com 20 espécies no total).
Levantamento dos caracteres. Para a análise cladística foram utilizados caracteres
morfológicos do adulto, observados do exoesqueleto e alguns da genitália do macho e
da fêmea. Os caracteres não foram polarizados e os multiestados foram considerados
como não ordenados. Os polimorfismos não são tratados na análise.
A
matriz
foi
editada
no
programa
NEXUS,
versão
0.5.0
(Page
2001)
e
os
dados
não
observados
foram
codificados
como
“?”
e
os
inaplicados
como
-
(Tabela
II).
Análises. A parcimônia de Fitch (Fitch 1971) foi o critério de otimização utilizada na
análise através do programa TNT, versão 1.1 (Goloboff et al. 2008), onde os caracteres
foram tratados com pesagem igual. Foram utilizados os seguintes comandos nas
análises: “hold 30000;”, 1000 replicações, 10 árvores salvas por replicação, e “tree
bisection reconnection (TBR)” como algoritmo de permuta dos ramos. O programa
Winclada, versão 0.9.9 (Nixon 1999) foi utilizado para a representação dos
cladogramas. As árvores foram enraizadas “a posteriori” (Nixon & Carpenter 1993) em
Hypotelus pusillus.
Em uma análise subseqüente, os caracteres foram tratados utilizando pesagem
implícita (Goloboff 1993) no programa TNT, versão 1.1 (Goloboff et al. 2008), usando
k=3 e os mesmos comandos citados anteriormente para a pesagem igual.
O valor de suporte de Bremer (Bremer 1994) foi utilizado como suporte de
ramos
e
calculado
no
programa
TNT,
versão
1.1
(Goloboff
et al.
2008),
utilizando
árvores
subótimas
de
até
10
passos
a
mais
e
os
mesmos
comandos
da
pesagem
igual.
RESULTADOS
Anál
ise
Cladística
Foram
selecionados
72
caracteres
parcimoniosamente
Lista
de
caracteres.
informativos, sendo 62 binários e dez multiestados.
Cabeça:
0.
Fronte: (0) sem par de processos frontais (Fig. 73); (1) com par de projeções
frontais (Fig. 72).
9
1.
2.
Comprimento dos processos frontais no macho: (0) igual ou mais longo que o
escapo antenal (Fig. 65); (1) mais curto que o escapo antenal (Fig. 64).
Distância basal entre os processos frontais: (0) 2,0 vezes ou mais que a largura
basal de cada processo (Fig. 66); (1) a mesma largura ou mais estreito que a
largura basal de cada processo (Fig. 67).
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Fronte
(sem
processo
frontal),
em
vista
lateral:
(0)
levemente
curvada;
(1)
subvertical.
Concavidade
rasa
no
meio
da
fronte,
vista
fro
ntal:
(0)
ausente;
(1)
presente.
Sulco frontal em forma de “V”: (0) incompleto (Fig. 86); (1) completo (Fig. 82).
Carena transversal na base do vértice: (0) ausente (Fig. 86); (1) presente (Fig.
82).
Pontuação: (0) fina, inconspícua (Fig. 82); (1) fina, conspícua (Fig. 86); (2)
grossa (Fig. 89).
Olhos, vista dorsal: (0) levemente salientes (Fig. 81); (1) fortemente salientes
(Fig. 85).
Cerda na metade basal da margem dorsal dos olhos: (0) uma; (1) duas; (2) três
(em linha); (3) cinco ou mais (em linha).
Comprimento da antena do macho: (0) igual ou levemente mais longo que o da
fêmea; (1) nitidamente mais longo que o da fêmea (Figs. 48, 49, 106, 107).
Comprimento da antena do macho: (0) curto, alcança ou ultrapassa um pouco o
ápice dos élitros (Fig. 13); (1) longo, alcança ou ultrapassa um pouco o ápice do
abdome (Fig. 17).
12.
13.
14.
15.
16.
Cerdas
longas
na
metade
basal
da
face
dorsal
do
escapo:
(0)
ausentes;
(1)
presentes
somente
no
macho
(Fig.
106,
107);
(2)
presentes
em
ambos
os
sexos.
Processo
subtriang
ular
na
metade
basal
da
face
dorsal
do
escapo:
(0)
ausente;
(1)
presente
somente
no
macho
(Fig.
106,
107);
(2)
presente
em
ambos
os
sexos.
Antenômero
4
densamente
coberto
com
microcerdas:
(0)
ausente;
(1)
presente
(Fig. 106).
Antenômero 4-11: (0) mesma largura (Fig. 18); (1) gradativamente mais
estreitos (Fig. 35).
Epifaringe exposta, vista dorsal: (0) curta, cerca do mesmo comprimento do
labro na região mediana (Fig. 108); (1) longa, cerca de 2,0 vezes o comprimento
do labro na região mediana (Fig. 110).
17.
Epifaringe exposta, vista dorsal: (0) com um lobo em cada ápice (Fig. 108); (1)
com dois lobos em cada ápice (Fig. 111).
10
18.
Mandíbulas: (0) levemente projetadas anteriormente, igual ou menor do que o
comprimento do escapo (Fig. 26); (1) fortemente projetadas anteriormente,
nitidamente maior do que o comprimento do escapo (Fig. 25).
19.
20.
21.
22.
Dente dorsal das mandíbulas: (0) ausente (Fig. 125); (1) presente (Fig. 126).
Ápices
das
mandíbulas,
vista
lateral:
(0)
não
bifurcados
(Figs.
113,
115,
12
3);
(1)
bifurcados
(Figs.
121,
122).
Dente dorsal das mandíbulas com ápice bifurcado: (0) mais curto que o ventral
(Fig.
121);
(1)
mais
longo
que
o
ventral
(Fig.
120).
Dentes na margem interna das mandíbulas (esquerda-direita): (0) 0-0 (Fig. 126);
(1) 1-1 ou 1-2, mandíbula direita com uma área mais apical semelhante a um
dente, contígua ao dente basal (Figs. 125, 129); (2) 1-2, mandíbula direita com
dente apical agudo e distante do basal (Fig. 121); (3) 2-2, dentes basais
projetados anteriormente (Fig. 127); (4) 1-0.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
Abertura(s) de glândula(s) na margem externa das mandíbulas: (0) ausente; (1)
presente (Fig. 114).
Pequeno dente basal na margem externa das mandíbulas: (0) ausente (Fig. 128);
(1) presente (Fig. 113).
Pequeno dente basal na margem externa das mandíbulas: (0) levemente agudo
(Fig. 121); (1) fortemente agudo (Fig. 113).
Palpômero maxilar 4: (0) igual ou um pouco mais longo que os 2 e 3 juntos (Fig.
131); (1) mais curto que os 2 e 3 juntos (Fig. 130).
Palpômero maxilar 3: (0) mais largo que longo (Fig. 132); (1) o largo quanto
longo (Fig. 131).
Mento:
(0)
retangular,
2,0
vezes
mais
largo
que
longo
(Fig.
136);
(1)
quadrado
a
subquadrado, tão largo quanto longo a 1,5 vez mais largo que longo (Figs. 134,
135).
29.
30.
31.
32.
Ângulos
anteriores
do
mento:
(0)
não
emarginados
(Fig.
135);
(1)
emarginados
(Fig. 136).
Par de cerdas conspícuas no ápice da placa esclerotinizada mediana da lígula: (0)
ausente (Fig. 133); (1) presente (Fig. 137).
Par de cerdas conspícuas na margem apical da lígula, próximo à placa
esclerotinizada mediana: (0) ausente (Fig. 133); (1) presente (Fig. 137).
Suturas gulares: (0) fusionadas; (1) estreitamente separadas (Fig. 8); (2)
amplamente separadas.
11
Tórax:
33.
34.
35.
Ângulos anteriores do pronoto: (0) não ou levemente projetados anteriormente
(Fig. 61); (1) projetados anteriormente (Fig. 65).
Lados do pronoto (anterior à constrição): (0) curvados (Fig. 87); (1) subparalelos
a
paralelos
(Fig.
83);
(2)
sinuosos,
formando
pequeno(s)
dente(s)
(Fig.
98).
P
ontuação
no
pronoto:
(0)
fina,
inconspícua,
algumas
vezes
com
alguns
poucos
pontos moderadamente grossos e dispersos (Fig. 83); (1) fina e conspícua,
algumas
vezes
com
alguns
poucos
pontos
moderadamente
grossos
(Fig.
86);
(2)
grossa
(Fig.
91).
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
Sulco longitudinal mediano no pronoto: (0) inconspícuo (Fig. 92); (1) conspícuo
(Fig. 82).
Pronoto: (0) gradativamente estreitando para a base (Fig. 103); (1) abruptamente
estreitado na base (Figs. 7, 102).
Pronoto com constrição abrupta na base: (0) presente na 1/2 ou 1/3 basal (Figs.
7, 85); (1) presente no 1/4 basal (Fig. 82).
Pequena concavidade em cada lado, anterior à constrição basal do pronoto, em
vista lateral: (0) ausente; (1) presente.
Dente lateral, anterior à constrição do pronoto: (0) ausente (Fig. 61); (1) presente
(Fig. 7).
Margem anterior do prosterno: (0) truncada; (1) projetada anteriormente na
região mediana (Fig. 8).
Série oval de pontuação fina na região mediana do prosterno do macho: (0)
ausente;
(1)
presente
(Fig.
8).
Processo
do
mesoventrito:
(0)
não
carenado;
(1)
carenado
(Fig.
9).
Pontuação
moderadamente
grossa
na
região
mediana
do
metaventrito:
(0)
ausente;
(1)
presente.
Sulco
na
margem
ventral
do
fêmur
anterior:
(0)
ausente;
(1)
pres
ente
(Fig.
139).
Cerdas robustas no sulco da margem ventral do fêmur anterior: (0) curtas (Fig.
139); (1) longas.
Dente pequeno em cada ângulo basal dos élitros: (0) ausente (Fig. 56); (1)
presente (Fig. 52).
Estria(s) longitudinal(is) completa(s) em cada élitro: (0) uma (Fig. 56); (1) três;
(2) cinco (Fig. 16); (3) seis (Fig. 5).
Estria 6 na metade basal de cada élitro: (0) ausente; (1) presente (Fig. 5).
Carena epipleural em cada élitro: (0) ausente; (1) presente (Fig. 6).
12
51.
52.
53.
54.
55.
Pontuação nas estrias longitudinais dos élitros: (0) ausente ou inconspícua (Fig.
16); (1) fina e conspícua (Fig. 19); (2) grossa (Fig. 55).
Tegumento das estrias longitudinais dos élitros: (0) não microgranulado; (1)
microgranulado (Fig. 55).
Tegumento
das
intere
strias
dos
élitros:
(0)
sem
microestrias
onduladas;
(1)
com
microestrias onduladas.
Interestrias dos élitros: (0) não carenadas (Fig. 13); (1) carenadas (Fig. 55).
Margem
apical
dos
élitros:
(0)
truncada
(Fig.
54);
(1)
projetada
(Fig.
53).
Abdome
56.
57.
58.
59.
60.
Carena transversal no esternito 3: (0) ausente (Fig. 143); (1) presente (Figs. 10,
144).
Carena basolateral nos tergitos 3-7: (0) ausente; (1) presente.
Paratergitos nos segmentos 3-6: (0) um par; (1) dois pares.
Pontuação nos tergitos: (0) uniformemente distribuída (Fig. 46); (1) somente nas
regiões ântero-laterais (Fig. 15).
Pequena emarginação em cada área póstero-lateral do esternito 6 associada à
abertura externa do complexo glandular de defesa (Caron et al. 2008): (0)
ausente; (1) presente (Fig. 11).
61.
62.
Série longitudinal de cerdas longas próxima de cada margem lateral do esternito
7: (0) ausente; (1) presente.
Cerdas curtas na margem apical do esternito 8 da fêmea: (0) ausente (Fig. 147);
(1)
presente
(Fig.
148).
Genitália:
63.
64.
65.
66.
67.
Franjas
na
margem
apical
do
tergito
10:
(0)
ausente
(Fig.
149);
(1)
presente
(Fig.
151).
Ápice
do
tergito
10:
(0)
com
1
ou
2
pares
de
cerdas
(Fig.
149);
(1)
com
mais
de
dois pares de cerdas (Fig. 151).
Base do lobo médio do edeago: (0) o bulboso (Fig. 181); (1) bulboso (Fig.
214).
Ápice do lobo médio do edeago, em vista lateral: (0) reto (Fig. 188); (1) curvado
(Fig. 186).
Ápice do lobo médio do edeago, em vista ventral: (0) curvado (Fig. 214); (1)
emarginado (Fig. 181).
13
68.
69.
70.
71.
Base dos lobos laterais do edeago: (0) não projetado (Fig. 212); (1) projetado
(Fig. 179).
Cerdas no ápice de cada metade do esternito 9 da fêmea: (0) várias (Fig. 155);
(1) poucas, uma ou duas (Fig. 154).
Margem
externa
de
cada
metade
do
esternito
9
da
fêmea:
(0)
curvada
(Fig.
153);
(1)
emarginada
(Fig.
154).
Base do ducto da espermateca: (0) o esclerotinizada (Fig. 270); (1)
esclerotinizada
(Fig.
262).
Relacionamentos filogenéticos. A análise cladística utilizando pesagem igual gerou 12
cladogramas igualmente parcimoniosos (comprimento, 178 passos; índice de
consistência, IC=48; índice de retenção, IR=88) (Fig. 1, H1-3). O cladograma de
consenso estrito está nas Figuras 2 e 3 (185 passos, IC= 46, IR=87).
As espécies de Piestus formam um grupo monofilético, excluindo P. andinus e
P. laevis, ambas aqui transferidas para Hypotelus (ver Revisão Taxonômica) (Fig. 2).
Dentro de Piestus existem quatro clados distintos (clado A, B, C, D) e três
diferentes hipóteses de relacionamentos entre os clados B, C, D e P. sp. nov. G.
Na
Hipótese 1, o clado C é grupo-irmão de P. sp. nov. G + (clado B + D) (Fig.
1, H1); na hipótese 2, o clado B é grupo-irmão do clado C + (P. sp. nov. G + clado D)
(Fig. 1, H2); e na hipótese 3, o clado B é grupo-irmão de P. sp. nov. G + (clado C + D)
(Fig. 1, H3). As outras topologias diferem no relacionamento entre três espécies do
grupo-externo (Piestoneus monticola, Prognathoides mjobergi e Parasiagonum
hudsoni)
(Fig.
1,
H1,
H3)
e
no
relacionamento
dentro
do
clado
A
(Fig.
1,
H1
-
H3).
A
análise
uti
lizando
pesagem
implícita
confirmou
a
monofilia
de
Piestus,
excluindo
P. andinus
e
P. laevis,
e
mostrou
uma
topologia
similar,
com
umas
poucas
diferenças
entre
os
relacionamentos
dos
terminais
(Fig.
4).
Esta
análise
reforça
a
hipótese
do
clado
B
como
grupo
-
irmão
do
clado
C
+
(P.
sp. nov.
G
+
clado
D)
(hipótese
2 da pesagem igual, ver acima).
Piestus, de acordo com a classificação de Scheerpeltz (1952), possui sete
subgêneros (Tabela I). Pela presente análise a espécie do subgênero P. (Antropiestus),
P. (A.) andinus, e a espécie do subgênero P. (Eccoptopiestus), P. (E.) laevis, são
excluídas de Piestus. As espécies dos subgêneros, Piestus s. str., P. (Elytropiestus), P.
(Trachypiestus) e P. (Zirophorus), serão discutidos abaixo.
14
Para a discussão dos caracteres foram utilizados os resultados do cladograma de
consenso estrito com pesagem igual (Figs. 2, 3). Quando pertinente, são discutidos
também os caracteres do consenso estrito com pesagem implícita.
O gênero Piestus é um grupo monofilético fortemente suportado por 14
mudanças não ambíguas (Fig. 3) (suporte de Bremer, >10, Fig. 2), das quais 11 são
sinapomorfias: duas cerdas na metade basal da margem dorsal dos olhos (Fig. 86);
antenômero 4 densamente coberto com microcerdas (Fig. 106); aberturas de glândulas
na
margem
externa
das
mandíbulas
(Fig.
114);
palpômero
maxilar
3
tão
largo
quanto
longo
(Fig.
131);
ausência
de
um
par
de
conspícuas
cerdas
na
margem
apical
da
lígula,
próximo
à
placa
esclerotinizada
mediana
(Fig.
133);
processo
do
mesoventrito
carenad
o
(Fig. 9); presença de sulco na margem ventral do fêmur anterior (Fig. 139); pequena
emarginação em cada área póstero-lateral do esternito 6 associada à abertura externa do
complexo glandular de defesa (Fig. 11) (Caron et al. 2008); ausência de franjas na
margem apical do tergito 10 (Fig. 149); um ou dois pares de cerdas no ápice do tergito
10 (Fig. 149); uma ou duas cerdas no ápice de cada metade do esternito 9 da fêmea (Fig.
153).
Na
análise, o gênero Piestus mostra-se proximamente relacionado ao clado
Siagonium punctatum+(Parasiagonum hudsoni+Piestoneus monticola+Prognathoides
mjobergi) o qual é suportado por seis sinapomorfias (Fig. 3) (suporte de Bremer, 6, Fig.
2): ângulos anteriores do mento não emarginados; ausência de um par de conspícuas
cerdas no ápice da placa esclerotinizada mediana da lígula; suturas gulares estreitamente
separadas (Fig. 8); margem anterior do prosterno projetada anteriormente na região
mediana (Fig. 8); cinco estrias longitudinais completas em cada élitro (Fig. 5); e
ausência
de
curtas
cerdas
na
margem
apical
do
esternito
8
da
fêmea.
Clado A.
Dentro
de
Piestus
o
clado
A
compreende
13
espécies
que
compartilham
oito
mudanças não ambíguas, sendo três sinapomorfias (Fig. 3) (suporte de Bremer, 4, Fig.
2): epifaringe exposta longa, cerca de 2,0 vezes o comprimento do labro na região
mediana (Fig. 110); mandíbulas fortemente projetadas anteriormente (Fig. 25); e
palpômero 4 mais curto que os 2 e o 3 juntos (Fig. 130).
Este clado é similar ao grupo de espécies proposto como o subgênero P.
(Zirophorus) por Scheerpeltz (1951, 1952), exceto para P. heterocephalus e P.
puncticollis que foram alocados previamente no subgênero Piestus s. str. (Tabela I).
Scheerpeltz (1952) agrupou as espécies dentro do subgênero P. (Zirophorus) baseado
principalmente na presença do par de projeções frontais na cabeça e nas mandíbulas
15
fortemente projetadas anteriormente. Os projeções frontais na cabeça ocorrem em
outros grupos de Piestinae, como no gênero Hypotelus (Fig. 103) (Piestus laevis, aqui
transferido para Hypotelus, ver Revisão Taxonômica), Siagonium (S. punctatum) e
Prognathoides (P. mjobergi) e parece ser um caráter plesiomórfico, não encontrado em
P. puncticollis
(Fig.
16).
O
outro
caráter
indicado
por
Scheerpeltz
(1952)
para
o
subgênero
P.
(Ziro
phorus),
mandíbulas
fortemente
projetadas,
foi
confirmado
na
presente análise como uma sinapomorfia para o clado A, mas não ocorre em P.
capricornis
e
P. puncticollis
(Figs.
63,
64).
O
cladograma
gerado
com
pesagem
implícita
mostrou
uma
topologia
diferente
entre
os
terminais
dentro
do
clado
A
quando
comparado
à
análise
com
pesagem
igual
(comparar Fig. 1, H1, H2, e Fig. 4). Além do mais, os caracteres utilizados não
produziram uma boa resolução no clado A na análise com pesagem igual, na qual existe
uma politomia (Fig. 3). Porém, ambos os tipos de pesagem utilizados confirmaram dois
clados diferentes: clado P. sp. nov. A + P. sp. nov. B e o clado P. longipennis + P.
zischkai + (P. bicornis + P. fronticornis + P. validus).
O clado P. sp. nov. A + P. sp. nov. B foi suportado somente por homoplasias
na análise com pesagem igual (Fig. 3) (suporte de Bremer, 2, Fig. 2). As homoplasias
são: par de projeções frontais curtos na cabeça (Fig. 13); cinco cerdas em linha na
metade basal da margem dorsal dos olhos; lados do pronoto curvados (Fig. 59); e ápice
do lobo médio do edeago curvado ventralmente, em vista lateral (Fig. 158).
O clado P. longipennis + P. zischkai + (P. bicornis + P. fronticornis + P.
validus) foi suportado por três homoplasias e cinco sinapomorfias (Fig. 3) (suporte de
Bremer, 7, Fig. 2). As seguintes sinapomorfias foram observadas: mandíbula direita
com
dente
apical
agudo
e
distante
do
basal,
mandíbula
esquerda
apenas
com
um
dente
agudo no meio (Fig. 121); cerdas longas no sulco da margem ventral do fêmur anterior;
cerdas
longas
em
série
longitudinal
próximo
de
cada
margem
lateral
do
esternito
7;
ápice emarginado do lobo médio do edeago, em vista ventral (Fig. 181); e margem
externa emarginada de cada metade do esternito 9 da fêmea (Fig. 154).
O clado P. capricornis + P. puncticollis + (P. planatus + P. spinosus) também
foi suportado na análise com pesagem igual apenas por homoplasias (Fig. 3) (suporte de
Bremer, 2, Fig. 2): macho com antenas longas; ângulos anteriores do pronoto projetados
(Fig. 65); pequena concavidade em cada lado do pronoto, anterior à constrição basal
(Fig. 65); pontuação fina e conspícua nas estrias dos élitros; e esternito 3 com carena
transversal. Este clado não foi confirmado na análise com pesagem implícita (Fig. 4).
16
Clado P. sp. nov. G + B + C + D. O clado P. sp. nov. G + B + C + D é suportado por
quatro homoplasias e três sinapomorfias (Fig. 3) (suporte de Bremer, 2, Fig. 2), as
sinapomorfias são: antena do macho nitidamente mais longa que a da fêmea (Fig. 106,
107); pequeno dente basal fortemente agudo na margem externa das mandíbulas (Fig.
113); mento quadrado a subquadrado (Fig. 135).
A
topologia
do
clado
C
+
(P.
sp. nov.
G
+
cladoD)
é
suportada
na
análise
com
pesagem igual e implícita (Fig. 1, H2, Fig. 4) somente pelo caráter 10 como
sinapomorfia:
antena
do
macho
nitidamente
mais
longa
que
a
da
fêmea
(Fig.
106,
107).
Este caráter já foi discutido como uma sinapomorfia para o clado B + C + D + P. sp.
nov. G. (ver parágrafo anterior e Fig. 3), mas não encontrado no clado B e em P. aper
(Tabela II).
Porém, na pesagem igual existem duas outras topologias não confirmadas pela
análise com pesagem implícita. Uma delas com clado C + (P. sp. nov. G + (clado B +
D)) onde os clados P. sp. nov. G + (clado B + D) e B + D são suportados apenas por
homoplasias (Fig. 1, H1). A outra topologia (Fig. 1, H3), é o clado B+(P. sp. nov. G +
(clado C + D)) na qual o caráter 10, antena do macho nitidamente mais longa que a da
fêmea, é uma sinapomorfia para P. sp. nov. G + (clado C + D) e o caráter 42, série oval
de pontuação fina na região mediana do prosterno do macho (Fig. 8), é uma
sinapomorfia para o clado C + D, mas não encontrado no clado P. pygmaeus + (P.
buquetii + (P.extimus + (P. filicornis + P. sp. nov.D + (P. minutus + P.niger + P.
penicillatus)))) e em P. aper (Tabela II).
Clado B.
O
clado
B
tem
somente
duas
espécies
e
é
fortemente
suportado
por
sete
homoplasias
e
duas
sinapomorfias
(Fig.
3),
as
últimas
sendo:
presença
de
dois
lobos
em
cada ápice da epifaringe exposta (Fig. 111); e microestrias onduladas no tegumento das
interestrias
dos
élitros.
O
clado
B
tem
um
valor
alto
de
suporte
de
ramo
(suporte
de
Bremer, 10, Fig. 2).
Clado C. O clado C possui dez espécies e é suportado por quatro homoplasias e duas
sinapomorfias (Fig. 3) (suporte de Bremer, 2, Fig. 2), as sinapomorfias são: cerdas
longas na metade basal da face dorsal do escapo antenal em ambos os sexos; e antena
gradativamente mais estreita do antenômero 4 ao 11 (Fig. 35).
Dentro do clado C as topologias permaneceram quase as mesmas entre os
diferentes tipos de pesagem, exceto para P. pennicornis e P. sp. nov. C (comparar Figs.
3 e 4).
17
O clado P. pennicornis + P. sp. nov. C aparece como uma hipótese na análise
com pesagem igual, sendo suportado por uma única homoplasia (Fig. 1, H1, H2): série
oval de pontuação fina na região mediana do prosterno do macho (Fig. 8). Este caráter
ocorre na maioria das espécies do clado D, exceto em P. aper (Tabela II).
O
clado
P. pygmaeus
+
(P.
buquetii
+
(P.extimus
+
(P.
filicornis
+
P. sp. nov.
D
+
(P.
minutus
+
P.niger
+
P. penicillatus))))
é
suportado
por
duas
homoplasias
e
uma
sinapomorfia (Fig. 3) (suporte de Bremer, 2, Fig. 2), a última sendo: processo
subtriangular
na
metade
basal
da
face
dorsal
do
escapo
antenal
do
macho
e
da
fêmea.
O
clado P. filicornis + P. sp. nov. D + (P. minutus + P.niger + P. penicillatus) é suportado
por
duas
sinapomorfias
(Fig.
3)
(suporte
de
Bremer,
4,
Fig.
2):
concavidade
rasa
no
meio da fronte em vista frontal; e carena transversal na base do vértice (Fig. 82).
O clado C possui a maioria das espécies agrupadas por Scheerpeltz (1952) no
subgênero Piestus s. str. (Tabela I). O restante das espécies agrupadas no subgênero P.
s. str. por Scheerpeltz (1952) ocorrem no clado A (P. heterocepahlus e P. puncticollis) e
no clado D (P. sulcatus, P. gounellei e P. mexicanus) (Fig. 2).
Clado D. O clado D é o maior clado dentro de Piestus e possui 17 espécies, as quais
compartilham oito homoplasias e uma única sinapomorfia (Fig. 3): presença de dente
lateral, anterior à constrição do pronoto (Fig. 7). Porém, o clado D tem um alto valor de
suporte de ramo, suporte de Bremer igual a 7 (Fig. 2).
Dentro do clado D, o clado apical P. sulcipennis + (P. paradoxus + (P.
nevermanni + (P. costatus + (P. chiriquensis + P. sp. nov. J)) + (P. sp n. L + (P.
angularis
+
P. aper)
+
(P.
rugosus
+
P. sp. nov.
M
+
P. sp. nov.
N))))
é
um
clado
distinto
que
possui
três
homoplasias
(Fig.
3)
(suporte
de
Bremer,
3,
Fig.
2):
presença
de
processo subtriangular na metade basal da face dorsal do escapo antenal do macho;
lados
do
pronoto
sinuosos,
com
pequeno(s)
dente(s)
(Fig.
100);
e
sulco
longitudinal
mediano inconspícuo no pronoto (Fig. 92). Todas as espécies deste clado foram tratadas
como pertencentes aos subgêneros P. (Trachypiestus) e P. (Elytropiestus) por
Scheerpeltz (1952), baseado na pontuação grossa do pronoto (Tabela I). Porém,
pontuação similar ocorre em Eupiestus sculpticollis e também em Piestus gounellei, P.
mexicanus, P. sp. nov. H e P. sp. nov. I.
Dentro do clado D as topologias permaneceram quase as mesmas entre os
diferentes tipos de pesagem (comparar Figs. 3 e 4).
Sendo assim, o clado D mostra-se como uma mistura das espécies dos
subgêneros Piestus s. str., P. (Trachypiestus) e P. (Elytropiestus) de Scheerpeltz (1952).
18
Conclusões. O gênero Piestus é um grupo monofilético, excluindo as espécies P. laevis
e P. andinus, ambas aqui transferidas para Hypotelus (ver Revisão Taxonômica).
Portanto, o gênero Piestus possui 43 espécies, incluindo 13 espécies novas, e é
suportado por 11 sinapomorfias (Fig. 3) com um alto valor de suporte de ramo (suporte
de Bremer, >10, Fig. 2).
A proposta de classificação de subgêneros de Scheerpeltz (Scheerpeltz 1952)
(Tabela I) não foi corroborada na presente análise, pois estes são poli- e parafiléticos e,
em
dois
casos,
removidos
de
Piestus.
Portanto,
os
subgêneros
de
Piestus
propostos
por
Scheerpeltz
(1952)
não
são
reconhecidos
no
presente
estudo.
O gênero Piestus apresenta quatro clados distintos nos quais a maioria das
espécies está distribuída. A única espécie excluída destes clados é P. sp. nov. G, que
tem uma posição sugerida próxima ao clado D (Fig. 1, H2, Fig. 4).
Revisão Taxonômica
Piestus Gravenhorst, 1806
Piestus Gravenhost, 1806: 223 (descrição original); Laporte, 1835: 126 (lista de espécies, caracteres,
notas); Erichson, 1840: 830 (caracteres, notas); Sharp, 1876: 403 (lista de espécies, caracteres,
notas); Sharp, 1887: 712 (notas); Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (lista de espécies);
Blackwelder, 1943: 43 (caracteres, notas); Blackwelder, 1944: 100 (lista de espécies);
Blackwelder, 1952: 309 (notas nomenclaturais); Scheerpeltz, 1952: 281 (revisão); Herman,
2001b: 1787 (bibliografia, distribuição, notas); Navarrete-Heredia et al., 2002: 207 (caracteres,
notas, lista de espécies); Newton et al., 2005: 37 (lista de espécies); Caron et al., 2008: 6
(complexo glandular abdominal de defesa).
Espécie-tipo. Piestus sulcatus Gravenhorst, 1806 (monotipia).
Zirophorus Dalman, 1821: 372 (descrição original); Laporte, 1835: 126 (sinônimo de Piestus). Espécie-
tipo. Zirophorus fronticornis Dalman, 1821 (designação subsequente de Crotch, 1870).
P. (Zirophorus): Scheerpeltz, 1951: 5 (chave); Scheerpeltz, 1952: 282 (chave); Herman, 2001b: 1787
(bibliografia); Navarrete-Heredia et al., 2002: 207 (menção).
Irenaeus Latreille, 1829: 438 (citado como sinônimo de Zirophorus); Lacordaire, 1854: 127 (sinônimo de
Piestus);
Herman,
2001b:
1787
(sinônimo
de
Piestus,
bibliografia).
Espécie-tipo. Citado como sinônimo de Zirophorus, sem espécie-tipo. Nota: Nomen nudum
(Herman 2001b).
Trichocoryne Gray, 1832: 306 (descrição original); Laporte, 1835 (sinônimo de Piestus, erro: Tricoryna
Gray); Herman, 2001b: 1788 (sinônimo de Piestus, bibliografia).
Espécie-tipo. Zirophorus penicillatus
Dalman,
1821
(designação
subsequente
de
Herman
2001b). Nota: não por monotipia.
19
Tricoryna Laporte, 1835: 126 (sinônimo de Piestus, atribui o nome a Gray, provavelmtente erro de
grafia).
P. (Trachypiestus) Scheerpeltz, 1952: 291 (chave); Herman, 2001b: 1788 (menção); Navarrete-Heredia et
al., 2002: 207 (menção). syn. nov.
Espécie-tipo. Piestus angularis Fauvel, 1864 (designação original).
P. (Elytropiestus) Scheerpeltz, 1952: 294 (chave); Herman, 2001b: 1788 (menção). syn. nov.
Espécie-tipo. Piestus paradoxus Bernhauer, 1917 (designação original e monotipia).
Diagnose. Em geral corpo achatado dorso-ventralmente (Fig. 6); antenômeros 4-11
densamente cobertos com microcerdas e algumas cerdas longas dispersas (Fig. 106);
palpômero maxilar 3 tão largo quanto longo (Fig. 131); processo do mesoventrito
carenado (Fig. 9); presença de sulco na margem ventral do fêmur anterior presente (Fig.
139); 5 ou 6 estrias longitudinais completas em cada élitro (Fig. 5); pequena
emarginação em cada área póstero-lateral do esternito 6, associada à abertura do
complexo glandular de defesa (Caron et al. 2008) (Fig. 11); tergito 10 com um ou dois
pares de cerdas no ápice (Fig. 149); cada metade do esternito 9 da fêmea com uma ou
duas cerdas no ápice (Fig. 153).
Redescrição.
CC:
2,56
15,83
mm,
LC:
0,84
2,52
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente a levemente convexo (Fig. 6); castanho-
claro a preto, algumas vezes todo ou somente a metade apical do segmento 7 e os
segmentos 8-10 do abdome amarelados; ápice do antenômero 11 levemente mais claro
que os outros; tarsos, palpos maxilares e labiais mais claros que o restante do corpo;
cerdas do corpo douradas, exceto em P. sp. nov. A e P. sp. nov. B, com cerdas pretas
(Fig. 13).
Tegumento do corpo com microestrias onduladas, facilmente visíveis no
metaventrito (Figs. 9, 10); pontuação fina a grossa uniformemente distribuída, algumas
vezes contíguas; estrias dos élitros pontuadas ou não.
Macho. Cabeça transversa a subquadrada, fronte levemente curvada em vista
lateral a subvertical (Figs. 7, 82), algumas espécies com um par projeções frontais
agudos, curtos ou longos (Fig. 22); sulco frontal em forma de “V” geralmente conspícuo
e completo na região mediana (Fig. 85); vértice com ângulos anteriores curvados e
geralmente proeminentes; olhos levemente a fortemente salientes em vista dorsal, cada
com algumas cerdas na metade basal da margem dorsal (Fig. 7). Antenas longas,
alcançam os ápices dos élitros ou do abdome (Figs. 18, 22); escapo maior ou subigual
em comprimento ao antenômero 3 (Fig. 106), pedicelo curto, antenômeros 4-11
aumentam gradativamente em comprimento e geralmente retangulares, com exceção de
20
P. sp. nov. N, com antenômeros arredondados (Fig. 55); escapo levemente mais largo,
pedicelo com a mesma largura ou gradativamente mais estreito em direção ao o ápice;
escapo, em geral, com cerdas longas distribuídas na metade basal da face dorsal (Fig.
106), pedicelo e antenômero 3 com cerdas longas geralmente distribuídas na metade
apical da face dorsal, e antenômeros 4-11 inteiramente com microcerdas, algumas
cerdas longas dispersas; antenômeros 3-10 com cerdas longas distribuídas em anel no
apíce. Labro transverso (Fig. 108), margem anterior emarginada, com quatro a oito
cerdas
longas
medianamente;
em
cada
1/3
lateral
com
quatro
cerdas
longas,
duas
apicais
e
duas
subapicais.
Epifaringe
exposta
em
vista
dorsal,
curta
ou
longa
(Figs.
108,
110),
fortemente
emarginada
medianamente,
com
franjas
longas
na
margem
interna
e
curtas
na margem externa. Mandíbulas levemente a fortemente projetadas anteriormente (Figs.
25, 26); margem interna da cada mandíbula lisa ou com dentes, simétrica ou
assimétrica; dente dorsal presente ou ausente, algumas vezes fracamente desenvolvido;
prosteca bem desenvolvida, quase alcançam o ápice do dente ventral e terminando em
sulco na face ventral da mandíbula (Fig. 114); mola desenvolvida; e um pequeno dente
na metade basal da margem externa da mandíbula (Fig. 113). Maxila com cardo
subquadrado e base arredondada (Fig. 130); estipe triangular; gálea e lacínia com
mesmo comprimento; lacínia com cerdas curtas e densas e, um processo em forma de
dente no ápice; gálea mais estreita que a lacínia, com cerdas curtas e densas no ápice e
com algumas cerdas longas na margem externa próximo ao ápice; palpo maxilar com
palpômero 1 curto, 2 e 3 subiguais em comprimento sendo o 4 o mais longo, algumas
vezes mais longo que os 2 e 3 juntos (Fig. 131); palpômero 3 tão longo quanto largo
(Fig. 131). Mento subquadrado a 2,0 vezes mais largo que longo (Figs. 133-135); em
cada
lado
com
uma
série
de
cerdas
longas;
margem
anterior
levemente
c
urvada;
premento curto e oculto pelo mento; lígula levemente emarginada no meio e com cerdas
longas
na
margem
anterior,
principalmente
próximo
ao
meio;
palpo
labial
com
palpômeros 1 e 3 subiguais em comprimento e mais longo que o 2 (Fig. 133). Placa
gular estreita, suturas gulares estreitamente separadas (Fig. 8). Pronoto mais largo que
longo, LP/CP= 1,25 em P. zischkai (Fig. 69) a 1,56 em P. aper (Fig. 98); ângulos
anteriores em geral fracamente projetados; surperfície um pouco irregular; sulco
longitudinal mediano conspícuo ou inconspícuo (Fig. 5); sulcos longitudinais dos
ângulos posteriores presentes em algumas espécies e alcançam o meio do pronoto (Fig.
5); constrição abrupta no 1/3 ou 1/4 basal e, anterior à constrição, em algumas espécies,
com dente curto e pequena concavidade em cada lado (Fig. 5); 1/2, 2/3 ou 3/4 apicais
com lados curvados, paralelos ou sinuosos. Prosterno com margem anterior projetada no
21
meio (Fig. 8); em algumas espécies com uma série oval de pontuação fina na região
mediana (Fig. 8); protrocantim bem desenvolvido; projeção do hipomero longo e agudo,
quase alcançam o ápice da procoxa. Escutelo visível, bem desenvolvido e subtriangular
(Fig. 5). Élitros truncados; quando fechados tão longos quanto largos, CE/LC= 0,90 em
P. spinosus
(Fig.
19)
a
1,17
em
P. paradoxus
(Fig.
48);
cada
élitro
com
cinco
estrias
longitudinais completas, em algumas espécies, cada élitro com a estria 6 na metade
basal e/ou estria 7 completa (Fig. 5); ápice com faixa curta e translúcida; carena
epipleural
pr
esente
ou
ausente
(Fig.
6).
Asas
membranosas
bem
desenvolvidas,
em
geral
cerca
de
3,0
vezes
mais
longas
que
largas.
Mesoventrito
com
processo
apical
alcançando
o
meio
da
mesocoxa
e
carenado
(Fig.
9).
Metaventrito
bem
desenvolvido
(Fig. 10); em cada região lateral com duas ou três cerdas direcionadas posteriormente;
sutura paracoxal inconspícua; leve emarginação na margem posterior da metacoxa.
Pernas anteriores mais robustas (Fig. 138); procoxa transversa e contígua; protrocânter
pequeno e subtriangular; profêmur robusto e levemente deprimido ântero-
posteriormente, região apical da margem anterior da face ventral com um sulco e cerdas
robustas, curtas ou longas (Figs. 138, 139); protíbia com ápice mais largo que sua base,
margem externa, na metade apical, e ápice com uma fileira de espinhos robustos,
margem interna levemente emarginada e com quatro fileiras longitudinais de cerdas
robustas, e um espinho longo no ângulo interno do ápice, alcançam o tarsômero 4;
tarsômeros 1-4 subiguais em comprimento, cerdas longas no ápice da face ventral,
tarsômero 5 levemente curvado e mais longo que 1-4 juntos; pré-tarso composto por um
par de garras, placa unguitratora, empódio e um par de cerdas no empódio (Fig. 142).
Mesotrocantim presente; mesocoxas separadas, globosas, e metacoxas contíguas, cada
uma
subtrapezoidal
(Fig.
10);
meso
-
e
metatrocânter
subtriangulares
(Fig.
140,
141);
meso e metafêmur levemente deprimidos ântero-posteriormente e levemente curvados
dorsalmente;
meso
-
e
metatíbias
subcilíndricas;
cada
uma,
na
metade
apical,
com
espinhos robustos na margem externa e fileiras longitudinais de cerdas robustas na
margem interna, e ápice da margem interna com dois espinhos robustos, o interno mais
longo; tarsos e pré-tarsos como na perna anterior. Segmentos abdominais 3-6 com lados
paralelos ou levemente curvados; tergitos 1 e 2 fracamente esclerotinizadas e ocultos
pelos élitros (Fig. 5); tergitos 3-7 com um par de paratergitos cada um; esternito 1 curto
e inconspícuo e esternito 2 esclerotinizada e fusionado com o esternito 3 (Figs. 143,
144); esternito 3 com carena transversal desenvolvida ou não (Figs. 10, 143, 144);
esternito 6 com pequena emarginação nas áreas póstero-laterais (Fig. 11),
correspondentes às aberturas do complexo glandular de defesa (mais detalhes ver Caron
22
et al. 2008); tergito 8 com margem apical curvada (Fig. 134); esternito 8 com margem
apical truncada a levemente curvada (Fig. 146); tergito 10 separando o tergito 9 em duas
partes iguais (Fig. 149) contíguas ou fracamente separadas na base do tergito 10; tergito
9 com ápodemas ventrais, curtos ou longos (Figs. 149, 150); tergito 10 com um ou dois
pares de cerdas longas próximo ao ápice; esternito 9 fracamente esclerotinizado (Fig.
152), composto por um único esclerito mediano simétrico, 3,0 vezes mais longo que
largo, margem basal aguda e apical curvada, com um ou dois pares de cerdas curtas no
ápice.
Edeago
com
lobo
dio
curvado
em
vista
lateral
(Fig.
214),
com
ou
sem
base
bulbosa;
escleritos
do
saco
interno
com
formas
variadas;
lobos
late
rais
desenvolvidos,
em
algumas
espécies
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
dio.
Fêmea. Em geral semelhante ao macho, exceto pelo ápice do esternito 8
levemente agudo (Fig. 147); tergito 9 sem ápodemas ventrais; esternito 9 subdividido
em duas placas simétricas, fracamente esclerotinizadas e compostas por hemisternitos e
coxitos (Fig. 153), e com uma ou duas cerdas curtas no ápice, estilos ausentes. Ducto da
espermateca curto ou longo, e em algumas espécies com a base esclerotinizada (Fig.
262); espermateca de formas variadas.
Dimorfismo sexual. Algumas espécies possuem dimorfismo sexual nos
seguintes caracteres: projeções frontais da cabeça, no macho convergindo para o ápice e
na fêmea paralelos (Fig. 68, 69); comprimento da antena, mais longo no macho (Figs.
106, 107); escapo antenal com cerdas longas e processo subtriangular somente no
macho; margem interna da mandíbula direita com dois dentes no macho e somente um
dente na fêmea (Figs. 123, 124); região mediana do prosterno com uma série oval de
pontuação fina no macho, ausente na fêmea (Fig. 8); e processo apical dos élitros mais
longo
na
fêmea
que
no
macho
(Fig.
48,
49).
Distribuição.
Região
Neártica:
Estados
Unidos
da
América
(somente
P.
extimus),
e
Região
Neotropical:
México,
Belize,
Guatemala,
El
Salvador,
Honduras,
Nicarágua,
Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana
Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, e Ilhas do
Caribe (Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Guadalupe, Dominica, Martinique,
São Vicente e Granadinas, Granada, Trinidad e Tobago).
Como novo registro: El Salvador.
O gênero é praticamente restrito à região Neotropical, excluindo o Chile e parte
da Argentina, com apenas uma espécie na região Neártica, sudoeste dos Estados Unidos
da América (Arizona).
23
Comentários. Piestus é um grupo monofilético com 43 espécies (ver Análise
Cladística) e é suportado por 11 sinapomorfias: duas cerdas na metade basal da margem
dorsal dos olhos (Fig. 86); antenômero 4 densamente coberto com microcerdas (Fig.
106); aberturas de glândulas na margem externa das mandíbulas (Fig. 114); palpômero
maxilar 3 tão largo quanto longo (Fig. 131); ausência de um par de conspícuas cerdas na
margem apical da lígula, próximo à placa esclerotinizada mediana (Fig. 133); processo
do mesoventrito carenado (Fig. 9); presença de sulco na margem ventral do fêmur
anterior
(Fig.
139);
pequena
emarginação
em
cada
área
póstero
-
lateral
do
esternito
6
associada à abertura externa do complexo glandular de defesa (Fig. 11) (Caron et al.
2008);
ausência
de
franjas
na
margem
apical
do
tergito
10
(Fig.
149);
um
ou
dois
pares
de cerdas no ápice do tergito 10 (Fig. 149); uma ou duas cerdas no ápice de cada metade
do esternito 9 da fêmea (Fig. 153).
As espécies de Piestus parecem ser mais proximamente relacionadas às espécies
dos gêneros Siagonium, Parasiagonum, Piestoneus e Prognathoides, com as quais
compartilham algumas sinapomorfias: ângulos anteriores do mento não emarginados;
ausência de um par de conspícuas cerdas no ápice da placa esclerotinizada mediana da
lígula; suturas gulares estreitamente separadas (Fig. 8); margem anterior do prosterno
projetada anteriormente na região mediana (Fig. 8); cinco estrias longitudinais
completas em cada élitro (Fig. 5); e ausência de curtas cerdas na margem apical do
esternito 8 da fêmea.
A proposta de classificação de subgêneros de Scheerpeltz (Scheerpeltz 1952)
(Tabela I) não foi corroborada na presente análise, pois estes são poli- e parafiléticos e,
em
dois
casos,
removidos
de
Piestus.
Portanto,
os
subgêneros
de
Piestus
propostos
por
Scheerpeltz
(1952)
não
são
reconhecidos
no
presente
estudo.
Notas Biológicas.
As
espécies
de
Piestus
são
comumente
encontradas
associadas
à
matéria
orgânica
em
processo
de
decomposição,
na
qual
são
saprófagas
e/ou
micófa
gas.
Piestus
tem
sido
encontrado
sob
casca
de
troncos
caídos,
na
serrapilheira, em fungo, em fruta e flores no solo, e também em fezes de mamíferos.
Uma espécie foi observada ocorrendo associada à cupins (P. sp. nov. E) e outra com
formigas (P. sp. nov. G). Outras espécies de Piestus também foram observadas
ocorrendo juntas num mesmo habitat.
As espécies de Piestus também têm sido coletadas por armadilha interceptadora
de vôo e Malaise, usando métodos de extração por Berlese e Winkler, e atraídas pela luz
ultra violeta.
24
Chave para as espécies de Piestus
1. Pronoto com dente lateral anterior à constrição abrupta (Fig. 7); élitros com carena
epipleural desenvolvida (Fig. 6)…......….......…..…………………………….………... 2
- Pronoto sem dente lateral anterior à abrupta constrição; élitros sem carena epipleural
...........………………..……………………………..............…………......................... 18
2.
(1)
Cabeça
com
microestrias
uniformemente
distribuídas
(Fig.
7);
pronoto
com
pontuação fina e conspícua dispersa.........…..…...……...................... P. sulcatus (Fig. 5)
-
Outra
combinação
de
caracteres.....................................................................................
3
3. (2) Pronoto com pontuação grossa, não contígua, e sulco longitudinal mediano
conspícuo (Fig. 88)…...............………………………………........................................ 4
- Pronoto com pontuação grossa e contígua, e sulco longitudinal mediano inconspícuo
(Fig. 91)............................................................................................................................ 7
4. (3) Cabeça com pontuação fina a moderadamente grossa (Fig. 87); élitros com estria
6 desenvolvida na metade basal....................................................... P. gounellei (Fig. 39)
- Cabeça com pontuação grossa (Fig. 88); élitros sem estria 6........................................ 5
5. (4) Cabeça com pontuação grossa não contígua na região mediana da fronte e vértice
(Fig. 88).......................................................................................... P. mexicanus (Fig. 40)
- Cabeça com pontuação grossa e contígua na região mediana da fronte e vértice (Fig.
89)………………………………………………………………………..........…...........
6
6.
(5)
Cabeça
com
sulco
longitudinal
mediano
e
uma
fóvea
conspícua
na
base
do
rtice
(Fig.
90)….............……..……………………………….....……....P.
sp. nov.
I
(Fig.
41)
- Cabeça sem sulco longitudinal mediano e sem fóvea conspícua na base do vértice (Fig.
89)………..…..………………………………………………….. P. sp. nov. H (Fig. 42)
7. (3) Pronoto com ângulos anteriores agudos e projetados (Fig. 98)..... P. aper (Fig. 51)
- Pronoto com ângulos anteriores fracamente ou não projetados…...............………….. 8
8. (7) Mandíbulas com um dente em cada margem interna.………............……………. 9
25
- Mandíbulas com dois dentes agudos em cada margem interna, os basais projetados
anteriormente (Fig. 127)……………………………………...........................……….. 12
9. (8) Élitros com estria 6 desenvolvida na metade basal............. P. sulcipennis (Fig. 43)
- Élitros sem estria 6....................................................................................................... 10
10. (9) Élitros, quando fechados, com margem apical levemente emarginada para o
meio
(Fig.
50);
metaventrito
com
pontuação
moderadamente
grossa
na
região
mediana........................................................................................... P. sp. nov. L (Fig. 50)
-
Élitros,
quando
fechados,
com
margem
apical
não
levemente
emarginada
para
o
meio;
metaventrito
com
pontuação
moderadamente
grossa
somente
na
região
lateral.............................................................................................................................. 11
11 (10) Edeago com ápice do lobo médio levemente curvado ventralmente em vista
lateral, lobos laterais não estreitados em direção ao ápice, em vista lateral (Fig. 228);
espermateca em forma de “L”, com ducto longo (Fig. 279)…….…. P. costatus (Fig. 45)
- Edeago com ápice do lobo médio curvado ventralemnte em vista lateral, lobos laterais
estreitados em direção ao ápice, em vista lateral (Fig. 232); espermateca em forma de
espiral, com ducto curto (Fig. 281)……….......................…...… P. nevermanni (Fig. 47)
12.
-
(8)
Metaventrito
com
com
pontuação
moderadamente
grossa
grossa
somente
na
na
região
região
mediana........................................................................................................................... 13
Metaventrito
pontuação
moderadamente
lateral.......................................................................................
.......................................
15
13.
(12)
Élitros
com
estria
6
desenvolvida
na
metade
basal,
interestria
2
e
4
unidas
no
ápice e levemente projetadas posteriormente no macho e fortemente projetadas na
fêmea (Figs. 48, 49).................................................................. P. paradoxus (Fig. 48, 49)
- Outra combinação de caracteres......……..................................................................... 14
14. (13) Cabeça com sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig.
92).................................................................................................... P. sp. nov. J (Fig. 44)
-
Cabeça
com
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
completo
(Fig.
94)…….....................................................................................…P. chiriquensis (Fig. 46)
26
15. (12) Élitros com estrias microgranuladas e pontuação grossa (Fig. 55)........…........16
-
Élitros
com
estrias
formadas
somente
por
pontuação
grossa
(Fig.
52).................................................................................................... P. angularis (Fig. 52)
16. (15) Élitros com interestrias 1 e 4 unidas no ápice e levemente projetadas
posteriormente
(Fig.
53);
tergito
3
oculto
pelos
élitros.................
P. sp. nov.
M
(Fig.
53)
- Outra combinação de caracteres.….....…..................................................................... 17
17.
(16)
Antenômeros
4
-
10
retangulares
(macho
e
fêmea)
(Fig.
54);
ducto
da
espermateca
curto,
cerca
do
mesmo
comprimento
da
espermateca
(Fig.
286)..................................................................................................... P. rugosus (Fig. 54)
- Antenômeros 4-10 arredondados (fêmea) (Fig. 55); ducto da espermateca longo, cerca
de 2,0 vezes o comprimento da espermateca (Fig. 287)................ P. sp. nov. N (Fig. 55)
18. (1) Pronoto com pequena concavidade em cada lado, anterior à constrição abrupta
(Fig. 18).......................................................................................................................... 19
- Pronoto sem concavidade em cada lado....................................................................... 22
19. (18) - Cabeça com um par de projeções frontais..................................................... 20
- Cabeça sem par de projeções frontais (Fig. 63)......................... P. puncticollis (Fig. 16)
20. (19) Cabeça com par de projeções frontais mais curtos que o escapo antenal (Fig.
64); sulco frontal em forma de “V” incompleto; dentes dorsais das mandíbulas com
mesmo
comprimento
qu
e
os
ventrais
(Fig.
119)..........................
P. capricornis
(Fig.
17)
- Outra combinação de caracteres................................................................................... 21
21. (20) Cabeça, pronoto e élitros castanho-avermelhados e abdome castanho-escuro a
preto, algumas vezes cabeça mais escura que o pronoto e élitros (Fig.
19)….................................................................................................. P. spinosus (Fig. 19)
- Corpo inteiramente preto (Fig. 18)................................................. P. planatus (Fig. 18)
22. (18) Cabeça com um par de projeções frontais........................................................ 35
- Cabeça sem par de projeções frontais.......................................................................... 23
27
23. (22) Antenas curtas, alcançam ou ultrapassam um pouco o ápice dos élitros (macho
e fêmea); pronoto com constrição abrupta no 1/3 basal........................................……. 24
- Antenas longas, quase ou alcançam o ápice do abdome (macho mais longas que as da
fêmea); pronoto com constrição abrupta no 1/4 basal................................................… 26
24. (23) Cabeça com sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 86); élitros com
estria 7 completa.........……………...….............…………….…... P. sp. nov. G (Fig. 38)
-
Cabeça
com
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
completo
(Fig.
84);
élitros
com
estria
7
somente
na
metade
apical...............................................................................
..…...........25
25. (24) Edeago com lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em vista lateral
(Fig. 206); ducto da espermateca com mesmo comprimento da espermateca (Fig.
269)……………............................................................................. P. sp. nov. E (Fig. 36)
- Edeago com lobos laterais alcançando ápice do lobo médio, mas não o ultrapassam,
em vista lateral (Fig. 208); ducto da espermateca longo, cerca de 3,0 vezes o
comprimento da espermateca (Fig. 270)……….........…................ P. sp. nov. F (Fig. 37)
26. (23) Cabeça com sulco frontal em forma de “V” completo (Fig. 80)...................... 27
- Cabeça com sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 74)…........................... 34
27. (26) Cabeça com carena transversal na base do vértice (Fig. 82)…........................ 28
- Cabeça sem carena transversal na base do vértice (Fig. 76)........................................ 32
28.
(27)
Pronoto
com
microestrias
onduladas
uniformemente
distribuídas...................
29
- Pronoto com microestrias onduladas somente nas regiões laterais, algumas vezes
presentes
também
próximo
ao
sulco
mediano
longitudinal............................................
31
29. (28) Cabeça com carena transversal na base do vértice interrompida no meio (Fig.
83)................................................................................................. P. penicillatus (Fig. 35)
- Outra combinação de caracteres................................................................................... 30
30. (29) Exemplares de tamanho médio, cerca de 8,00 mm de comprimento; edeago
com ápice do lobo médio curvado em vista lateral (Fig. 196)…...... P. filicornis (Fig. 31)
- Exemplares menores, cerca de 4,50 mm de comprimento; edeago com ápice do lobo
dioo curvado em vista lateral (Fig. 202)................................... P. minutus (Fig. 34)
28
31. (29) Pronoto com pontuação fina e conspícua e alguns pontos moderadamente
grossos no sulco longitudinal mediano (Fig. 80); edeago com ápice do lobo médio
curvado em vista lateral (Fig. 198)................................................. P. sp. nov. D (Fig. 32)
- Pronoto somente com pontuação fina e conspícua (Fig. 81); edeago com ápice do lobo
dio
não
curvado
em
vista
lateral
(Fig.
200)..............
.........................
P. niger
(Fig.
33)
32.
(27)
Pronoto
com
lados
paralelos
(Fig.
76);
edeago
com
lobos
laterais
que
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
médio
em
1/4
do
seu
comprimento,
em
vista
lateral
(Fig.
190)................................................................................................. P. pygmaeus (Fig. 28)
- Pronoto com lados subparalelos, levemente curvado na metade apical (Fig. 78);
edeago com lobos laterais levemente ultrapassam o ápice do lobo médio, em vista
lateral (Figs. 192, 194).................................................................................................... 33
33. (32) Pronoto com microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua,
uniformemente distribuída (Fig. 77); edeago com o ápice dos lobos laterais não
alargados em vista lateral (Fig. 192)…………………....................... P. extimus (Fig. 29)
- Pronoto com microetrias onduladas somente nas regiões laterais e pontuação fina e
conspícua, uniformemente distribuída (Fig. 78); edeago com o ápice dos lobos laterais
nitidamente alargados em vista lateral (Fig. 194)……...................... P. buquetii (Fig. 30)
34. (26) Pronoto com lados curvados (Fig. 73); edeago com ápice do lobo médio
curvado
em
vista
lateral
(Fig.
186)........................................
.........
P. sp. nov.
C
(Fig.
26)
-
Pronoto
com
lados
paralelos
(Fig.
74,
75);
edeago
com
ápice
do
lobo
dio
não
curvado
em
vista
lateral
(Fig.
188)…...........................................
P. pennicornis
(Fig.
27)
35. (22) Cabeça com distância basal entre os projeções frontais igual ou menor que a
largura basal de cada processo (Fig. 67)…..……….............…….…............................. 36
- Cabeça com distância basal entre os projeções frontais maior que a largura basal de
cada processo (Fig. 61)................................................................................................... 40
36. (35) Corpo inteiramente castanho-escuro a preto (Fig. 20); edeago com os lobos
laterais sem base projetada (Fig. 172)............................................................................ 37
- Corpo castanho a preto com todo ou metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10
do abdome amarelados a castanho-amarelados (Fig. 22), ou cabeça e abdome castanho-
29
escuros a pretos com pronoto e élitros castanho-avermelhados, também com metade
apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados (Fig. 23);
edeago com os lobos laterais projetados na base (Fig. 179)…....................................... 38
37. (36) Cabeça com projeções frontais do macho fortemente convergentes em direção
ao ápice (Fig. 68) enquanto na fêmea os processos são paralelos (Fig. 69); tergito 10
com dois pares de cerdas curtas no ápice, iguais em comprimento; edeago com lobos
laterais
que
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
dio,
em
vista
lateral
(Fig.
176)..................................................................................................... P. zischkai (Fig. 21)
-
Cabeça
com
projeções
frontais
do
macho
e
da
fêmea
semelhantes
e
levemente
divergentes em direção ao o ápice (Fig. 67); tergito 10 com dois pares de cerdas longas
no ápice, a basal mais longa; edeago com lobos laterais que alcançam o ápice do lobo
dio, em vista lateral (Fig. 172)................................................. P. longipennis (Fig. 20)
38. (36) Corpo castanho a preto, geralmente com o segmento 7 e os segmentos 8-10 do
abdome amarelados (Fig. 24); edeago estreito e com escleritos do saco interno
fracamente desenvolvidos (Fig. 182)….......…............... P. fronticornis sp. rev. (Fig. 24)
- Corpo castanho a preto com metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do
abdome amarelados a castanho-amarelados (Fig. 22), ou cabeça e abdome castanho-
escuros a pretos com pronoto e élitros castanho-avermelhados, também com metade
apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados (Fig. 23);
edeago diferente.............................................................................................................. 39
39.
(38)
Corpo
castanho
a
preto
com
metade
apical
do
segmento
7
e
os
segmentos
8
-
10
do abdome amarelados (Fig. 25); antena na metade apical da face dorsal do escapo e
face
dorsal
dos
antenômeros
3
-
6
com
muitas
cerdas
longas
(Fig.
25,
72).....................................................................
...................................
P. validus
(Fig.
25)
- Corpo castanho a preto com metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do
abdome castanho-amarelados (Fig. 22), ou cabeça e abdome castanho-escuros a pretos
com pronoto e élitros castanho-avermelhados, também com metade apical do segmento
7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados (Fig. 23); antena com metade
apical da face dorsal do escapo e face dorsal dos antenômeros 3-6 com algumas poucas
cerdas longas (Fig. 22, 23, 70)..................................................... P. bicornis (Fig. 22, 23)
30
40. (35) Cabeça com projeções frontais curtos, mais curtos que o escapo antenal (Fig.
60)…............................................................................................................................... 41
- Cabeça com projeções frontais longos, mais longos que o escapo antenal (Fig.
61)……...................................................................................................................…… 42
41. (40) Antenas longas, quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 12), e escapo com
cerdas longas na metade basal da face dorsal (Fig. 59).................. P. sp. nov. A (Fig. 12)
-
Antenas
curtas,
alcançam
os
ápices
dos
élitros
(Fig.
13),
e
escapo
somente
com
duas
cerdas longas no meio da face dorsal (Fig. 60)……….................. P. sp. nov. B (Fig. 13)
42. (40) Corpo inteiramente castanho a preto, algumas vezes com abdome levemente
mais claro que o restante do corpo (Fig. 14); cabeça com face ventral dos projeções
frontais com ou sem um único dente próximo a base................... P. lacordairei (Fig. 14)
- Corpo castanho a preto com metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do
abdome amarelados (Fig. 15); cabeça com face ventral dos projeções frontais
nitidamente serrilhados........................................................... P. heterocephalus (Fig. 15)
A espécies de Piestus estão organizadas a seguir com base nos resultados
obtidos a partir da Análise Filogenética e também na ordem de facilitar a discussão.
Piestus sp. nov. A
(Figs. 12, 59, 156, 157)
Material tipo.
Holótipo
depositado
no
SEMC,
macho,
etiquetas:
1)
“Equador:
Napo,
Cosanga/4.2
km
S
on
Baeza
-
Tena/Road
then
1.5km
W
on
pipeline/access
road,
2150m/0°37’19”S, 77°50’1”W/5-7 Nov 1999, Z.H. Falin/ECU1F99 123 flight intercept
trap” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0352227/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “[etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose. Corpo convexo; inteiramente preto (Fig. 12); cabeça com um par de
processos fontais curtos e largos (Fig. 59); sulco frontal em forma de “V” incompleto;
cinco cerdas longas dispostas em linha na metade basal da margem dorsal dos olhos;
antenas longas, quase alcançam o ápice do abdome, e escapo com cerdas longas na
metade basal da face dorsal; mandíbulas com margens internas assimétricas; pronoto
com pontuação fina inconspícua e lados curvados.
31
Descrição. CC: 9,52 mm, LC: 2,72 mm.
Corpo convexo; inteiramente preto (Fig. 12); cerdas do corpo pretas, exceto nos
antenômeros 10-11 e nos tarsos, douradas.
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microetrias onduladas e
pontuação fina inconspícua (Fig. 59); estrias dos élitros não pontuadas; tergitos
abdominais, nas regiões ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com par de projeções frontais curtos e largos, cada um mais
curto
que
o
comprimento
do
escapo
antenal,
e
distância
basal
entre
os
processos
cerca
de
2,0
vezes
a
largura
basal
de
cada
processo
(Fig.
59);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
incompleto
na
região
mediana;
vértice
com
ângulos
anteriores
curvados
e
proeminentes;
olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um com cinco cerdas longas e de
mesmo comprimento, dispostas em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas
quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 12); escapo com cerdas longas na metade basal
da face dorsal, mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos, antenômeros 4-11
retangulares. Epifaringe exposta longa em vista dorsal, cerca de 2,0 vezes o
comprimento mediano do labro. Mandíbulas fortemente projetadas; cada uma com ápice
bifurcado, dente dorsal mais curto que o ventral; margens internas assimétricas, cada
margem com um dente agudo no meio e, anterior a este, na mandíbula direita, com duas
áreas semelhantes a dentes, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais curto que os 2 e 3 juntos. Pronoto mais largo que longo (LP/CP=
1,43) (Fig. 59); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano
conspícuo; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4 apicais com lados curvados. Sulco da
margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos
(CE/LC=
1,04
);
cada
élitro
com
estria
6
na
metade
basal
e
estria
7
levemente
desenvolvida no 1/4 apical; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
paralelos;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do
edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 156);
escleritos do saco interno como na Fig. 157; lobos laterais ultrapassam um pouco o
ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 156).
Fêmea. Desconhecida.
Distribuição. Equador (Napo).
Comentários. Piestus sp. nov. A é similar a P. sp. nov. B. Contudo, P. sp. nov.
A difere pelos projeções frontais curtos e largos (Fig. 59); antenas longas, quase
alcançam o ápice do abdome (Fig. 12), escapo antenal com cerdas longas na metade
32
basal da face dorsal; e mandíbulas com margens internas assimétricas e sem carena na
metade basal da margem dorsal externa.
Piestus sp. nov. B tem projeções frontais curtos e agudos (Fig. 60); antenas
curtas, que alcançam os ápices dos élitros (Fig. 13); escapo antenal com duas cerdas
longas no meio da face dorsal; mandíbulas com margens internas simétricas e carena na
metade basal da margem dorsal externa.
Notas Biológicas. O holótipo foi coletado em armadilha interceptadora de vôo.
Piestus sp. nov. B
(Figs.
13,
60,
158,
159)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, macho, etiquetas: 1) “Equador:
Napo/Sierra
Azul,
2300m/0°40’0”S,
77°55’0”W/21
May-6
Jun
1996,
P.
Hibbs/ECU2H96 004D, ex: Malaise trap” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar
code/SM0170320/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “
[etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose. Corpo convexo; inteiramente preto (Fig. 13); cabeça com um par de
projeções frontais curtos e agudos (Fig. 60); sulco frontal em forma de “V” incompleto;
cinco cerdas longas dispostas em linha na metade basal da margem dorsal dos olhos;
antenas curtas, alcançam o ápice dos élitros e escapo com duas cerdas longas na face
dorsal; mandíbulas com margens internas simétricas; pronoto com pontuação fina
inconspícua e lados curvados.
Descrição.
CC:
9,75
mm,
LC:
2,80
mm.
Corpo
convexo;
inteiramente
castanho
-
escuro
(Fig.
13);
cerdas
do
corpo
pretas,
exceto nos antenômeros 10-11 e nos tarsos, douradas.
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
com
microestrias
onduladas
e
pontuação fina e inconspícua (Fig. 60); estrias dos élitros não pontuadas; metaventrito,
nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-laterais, com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com par de projeções frontais curtos e agudos, cada um mais
curto que o escapo antenal, e distância basal entre os processos cerca de 6,0 vezes a
largura basal de cada processo (Fig. 60); sulco frontal em forme de “V” incompleto na
região mediana; vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes; olhos
levemente salientes em vista dorsal, cada um com cinco cerdas longas e de mesmo
comprimento, dispostas em linha na metade basal da margem dorsal dos olhos. Antenas
33
curtas, alcançam os ápices dos élitros (Fig. 13); escapo com duas cerdas longas no meio
da face dorsal, escapo subigual ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11
retangulares. Mandíbulas fortemente projetadas; cada uma com ápice bifurcado, dente
dorsal mais curto que o ventral; margens internas simétricas, cada margem com um
dente agudo no meio; margem dorsal externa levemente carenada na metade basal.
Palpos maxilares com palpômero 4 mais curto que os 2 e 3 juntos. Pronoto mais largo
que longo (LP/CP= 1,39) (Fig. 60); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco
longitudinal
mediano
conspícuo;
constrição
abrupta
no
1/4
basal;
3/4
apicais
com
lados
curvados.
Sulco
da
margem
ventral
do
fêmur
anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
1
,00);
cada
élitro
com
estria
6
na
metade
basal
e
estria
7
ausente; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados
paralelos; tergito 9 com ápodemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas
longas no ápice, o par apical mais curto. Lobo médio do edeago com base bulbosa e
ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 158); escleritos do saco interno como
na Fig. 159; lobos laterais alcançam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 158).
Fêmea. Desconhecida.
Distribuição. Equador (Napo).
Comentários. Ver comentários em P. sp. nov. A.
Notas Biológicas. O holótipo foi coletado em armadilha Malaise.
Piestus lacordairei Laporte, 1835
(Figs 14, 61, 116, 160, 161, 251)
Piestus lacordairei Laporte, 1835: 129 (descrição original, localidade tipo: “Cayenne”); Erichson, 1840 :
832 (caracteres, distribuição); Fauvel, 1864: 21 (caracteres, distribuição); Blackwelder, 1944:
100 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 129); Herman, 2001b: 1791 (distribuição); Newton et al.,
2005: 37 (distribuição); Caron et al., 2008: 5 (caracteres).
Piestus (Zirophorus) lacordairei: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 129);
Scheerpeltz,
1951:
7
(caracteres,
distribuição,
erro:
Laporte,
1834:
129);
Scheerpeltz,
1952:
283
(caracteres, distribuição, erro: Laporte, 1834: 129).
Zirophorus furcatus Sharp, 1887: 712 (descrição original, localidade tipo: “Panamá, Volcan de Chiriqui
2500 to 4000 feet”). syn. nov.
Piestus (Zirophorus) furcatus: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Scheerpeltz, 1951: 7
(caracteres, distribuição); Scheerpeltz, 1952: 283 (caracteres, distribuição).
Piestus furcatus: Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1791 (distribuição).
34
Material Tipo. Piestus lacordairei Laporte, 1835. Neótipo (aqui designado) depositado
no ZMHB, sexo indeterminado, etiquetas: “6804” [etiqueta branca, impressa em preto];
2) “Lacordairei/Lap./Cayenne Dej.” [etiqueta verde, manuscrita]. Nota: Na descrição
original Laporte (1835) não especificou quantos exemplares ele observou. O material
tipo não foi localizado e provavelmente está perdido. Neste caso estamos designando
um neótipo para o esclarecimento do status taxonômico (Art. 75.3.1, ICZN 1999).
Zirophorus furcatus Sharp, 1887. Síntipo depositado no FMNH, sexo
indeterminado,
etiquetas:
1)
“Piestus
furcatus./D.S./V.
de
Chiriqui.
2500
-
4000
ft./Champion.”
[etiqueta
branca,
manuscrita,
junto
com
o
exemplar];
2)
“V.
de
Chiriqui,/25
-
4000
ft./Champion.”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
3)
“B.C.A.
Col.
I. 2./Zirophorus/furcatus,/Sharp.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 4) “Sharp Coll.
1905,-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 5) “Chicago Nat. Hist. Mus./(ex. D.
Sharp Colln./by exchange with/Brit. Mus. Nat. Hist.)” [etiqueta branca, impressa em
preto]. Nota: Na descrição original Sharp (1887) especificou oito exemplares
observados. Existem sete síntipos (não examinados) depositados no BMNH (Dr. Roger
Booth, BMNH, comunicação pessoal).
Material Adicional. NICARÁGUA: Río San Juan: 1 exemplar, 60 km SE San Carlos
Refugio Bartola, 10°58.40’N 84°20.30’W, 100m., on bark downed logs, 25.V.2002, R.Brooks, Z.Falin &
S. Chatzimanolis col. (SEMC). COSTA RICA: 1 exemplar, Hamburgfarm, 30.I.[19]26, Nevermann col.
(FMNH); 1 exemplar,a mesma localidade e coletor, 4.II.1936 (FMNH); 1 exemplar, sem localidade e
coletor, VII.[19]38 (FMNH); 3 exemplares, Vara Blanca 2000m., VIII.[19]38, sem coletor (FMNH); 2
exemplares, sem localidade, 1.V.1940, ilegível col. (FMNH); 1 exemplar, localidade ilegível, 3.VIII.39,
sem coletor (FMNH); 1 exemplar, localidade ilegível, 23-28.I.1941, sem coletor (FMNH); 1 exemplar,
localidade ilegível, 25.I.1941, sem coletor (FMNH); Guanacaste: 5 exemplares, Cação Biological
Station 10°55’38”N 85°27’7”W, 1050m., under bark, 10.VII.2000, J.Ashe, R.Brooks & Z.Falin col.
(SEMC); 2 exemplares, 8km NE Sta. Elena Santa Elena Forest Res. 10°20.701’N 84°47.899’W, 1640m.,
11-17.VI.2001, S. & J. Peck col. (SEMC); Alajuela: 1 exemplar, Sarchí, 1000m., 17.X.[19]34,
Nevermann
col. (FMNH); 1 exemplar, E.B. San Ramon R.B. San Ramon 27km N.& 8km.W. San Ramon,
10°13’30’N 84°35’30”W, 850-950m., wet premontane forest, 20.VI-6.VII.1999, R. Anderson col.
(SEMC); 1 exemplar, Est. Biologica Alberto M. Brenes, 10°13.02’N 84°35’51’W, 900-1000m., 29.VI.-
6.VII.1999, Johnson col. (FMNH); Heredia: 4 exemplares, La Selva Biol. Station nr. Puerto Viejo de
Sararapiqui,
18.II.1985,
L.
Herman
col.
(AMNH);
San José:
1
exemplar,
Naranjo,
VII.1939,
Uloya
col.
(AMNH); 4 exemplares, Naranjo, VII.[19]39, sem coletor (1 AMNH, 3 FMNH); 2 exemplares, St. Maria
Dota, 2.12.1994, H. Forster col. (NHMW); Cartago: 1 exemplar, 13-16.II.1939, sem coletor (FMNH);
Limón: 1 exemplar, Lasmercedes Santa Clara, 200-300 m., 12.VI.[19]28, F. Nevermann col. (FMNH); 1
exemplar, Hamburg Farm, loose bark in cracks of wood, 22.11.1935, F. Nevermann col. (FMNH);
Puntarenas:
3
exemplares,
La
Reserva
de
Monteverde,
ca.4
km.E.
Monteverde,
5000
-
5500ft.,
4.III.1985,
L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Wilson Botanical Garden Las Cruces Biol. Stn., 1200m.,
35
27.V.1993, J. S. & A. K. Ashe col. (SEMC); 2 exemplares, UVITA, 3.11.-22.11.1994, H. Forster col.
(NHMW); 1 exemplar, Corcovado National Park Sirena Stn. upper Ollas Trail, 140m., 8°29’7”N
83°34’39”W, flight intercept trap, 24-28.VI.2000, Z.H. Falin col. (SEMC); 1 exemplar, Corcovado
National
Park Sirena Stn. upper Rio Claro Trail, 8°28’29”N 83°35’8”W, 100m., flight intercept trap,
28.VI-1.VII.2000, Z. Falin col. (SEMC); 1 exemplar, Rincon de Osa 50m., 8°41.141’N 83°31.117’W, 23-
26.VI.2001, S. & J. Peck col. (SEMC); 1 exemplar, Las Cruces Biol. Sta., 08°47.14’N 82°57.58’W,
1330m., flight intercept trap, 28-31.V.2004, J. S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col. (SEMC). PANAMÁ:
4 exemplares, Canal Zone Barro Colorado I., under bark, 14.I.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); 6
exemplares, a mesma localidade e coletor, fermented fibrous log and at light, 16.I.1959 (FMNH); 4
exemplares, a mesma localidade e coletor, Fairchild Trail, bark and under bark debris from fallen tree,
28.I.1959 (FMNH); 2 exemplares, Canal Zone 4mi. NW Gamboa, under bark, 23.II.1975, J. F. Lawrence
col. (FMNH); 11 exemplares, Canal Zone Barro Colorado Is., under bark fermenting, 16-22.II.1976, A.
Newton
col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, under bark fermenting logs,
25.II.1976 (FMNH); Bocas del Toro: 1 exemplar, Almirante dam on Nigua Creek, berlese, 23.III.1959,
H. S. Dybas col. (FMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, berlese, 25.III.1959 (FMNH); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, berlese, 27.III.1959 (FMNH); Chiriquí: 1 exemplar, La Fortuna
1200m., Continental Divide Trail, 8°46’0”N 82°12’0”W, berlese forest litter, 9.VI.1995, R. Anderson col.
(SEMC); 1 exemplar, La Fortuna Cont. Divide Trail, 08°46’N 82°12’W, 1150m., under bark, 9.VI.1995,
J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, La Fortuna Río Hornito Trail, 08°42’N 82°14’W, 1000m.,
under bark, 11.VI.1995, o mesmo coletor (SEMC); Veraguas: 2 exemplares, Cerro Santa Rita, chips
from cut end of log, 9.II.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); Colón: 1 exemplar, Parque. Nac. Soberania
Pipeline Rd Km 61, 09°07’N 79°45’W, 40m., flight intercept trap, 7-21.VI.1995, J. Ashe, R. Brooks col.
(SEMC). COLÔMBIA: Cundinamarca: 4 exemplares, Finca San Pablo 3 km N. Alban, 1800m., 1-
12.VIII.1967, sem coletor (AMNH); Huila: 1 exemplar, La Plata, sem data e coletor (NHMW).
GUIANA FRANCESA: Saint-Laurent-du-Maroni: 5 exemplares, Saül, under bark, III.-IV.1999, A.
Berkov col. (AMNH); Cayenne: 3 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 IRSNB, 2 ZMHB); 1
exemplar, Roura 12.3 km SSE, 4°38’55”N 52°18’4”W, 260m., under bark, 29.V.1997, J. Ashe & R.
Brooks
col.
(SEMC);
2
exemplares,
Roura
55.4
km
SSE
Kaw
marshes,
4°29’58”N
52°3’0”W,
40m.,
under fermenting bark, 11.VI.1997, o mesmo coletor (SEMC). EQUADOR: 1 exemplar, sem localidade,
data e coletor (FMNH); Esmeraldas: 1 exemplar, Cachabé low c., XI.[19]96, Rosenberg col. (FMNH); 4
exemplares, Cachabé low c., I.[19]97, Rosenberg col. (2 FMNH, 2 IRSNB); 1 exemplar, Cachabé low c.,
XII.?, Rosenberg col. (IRSNB); Pichincha: 1 exemplar, 45 km NNW Quito Macquipucuna Station,
1600-1650m., flight intercept trap, 18.IV-5.V.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 1 exemplar, Nanegalito 7 km
S on Nono Road, 0°0’23”N 78°40’36”W, 1540m., pyrethrun fogging allen tree trunk, 30.X.1999, Z. H.
Falin col. (SEMC); Napo: 1 exemplar, Sierra Azul Hacienda Aragon 0°40’0”S 77°55’0”W, 2300m.,
flight intercept trap, 17.II-26.III.1996, P. Hibbs col. (SEMC); Cotopaxi: 1 exemplar, Naranjito nr San
Francisco de la Pampas 1500ft., cane-sugar, 18.V.1993, J.J. Morrone, E. Tapia col. (AMNH); 1 exemplar,
N
of San Francisco de las Pampas vic. Rio Esmeraldas, 4400-5000 ft., litter and debris, 14-15.V.[19]/93,
L. Herman col. (AMNH). PERU: Loreto: 1 exemplar, Boqueron del Padre Abad, 470m., 8.VIII.1946,
sem coletor (AMNH); Cusco: 1 exemplar, Consuelo Manu rd. km 165, rotten palm and leaf litter,
1.X.1982, L.E. Watrous, G. Mazurek col. (FMNH); 1 exemplar, Marcapata, sem data e coletor (IRSNB).
BRASIL: Pará: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); Rondônia: 2 exemplares,
36
Cacaulândia, II.1997, Vaz Mello col. (AMBC). País indeterminado: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (IRSNB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho a preto
(Fig. 14); cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, face ventral de
cada processo com ou sem dente próximo da base e distância basal entre os processos
cerca de 2,0 vezes a largura basal de cada processo (Fig. 61); sulco frontal em forma de
“V” incompleto; antenas curtas, alcançam o ápice dos élitros e escapo com duas cerdas
longas próximas ao ápice da face dorsal; labro com quatro cerdas na margem anterior
mediana; mandíbulas com ápices bifurcados e margens internas assimétricas; pronoto
com pontuação fina inconspícua e lados paralelos; lobos laterais do edeago com ápices
levemente curvados na margem ventral (Fig. 160).
Redescrição.
CC:
5,08
-
8,00
mm,
LC:
1,38
-
2,06
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho a preto, algumas
vezes com o abdomen mais claro que o restante do corpo (Fig. 14).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuaçao fina inconspícua (Fig. 61); estrias dos élitros não pontuadas; metaventrito,
nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-laterais, com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com par de projeções frontais longos e agudos, cada um mais
longo que o escapo antenal, face ventral com ou sem um dente na face ventral próximo
a base, e distância basal entre os processos cerca de 2,0 vezes a largura basal de cada
processo (Fig. 61); sulco frontal em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos
anteriores curvados e projetados; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um
com duas com cerdas longas, sendo a basal mais longa, na metade basal da margem
dorsal. Antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros (Fig. 14); escapo com duas
cerdas longas próximas ao ápice da face dorsal, escapo subigual ao antenômero 2 e 3
juntos;
antenômeros 4-11 retangulares. Labro com quatro cerdas na margem anterior
mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna com o
mesmo comprimento da póstero-externa. Epifaringe exposta longa em vista dorsal,
cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas fortemente projetadas
(Fig. 116); cada uma com ápice bifurcado, dente dorsal mais curto que o ventral;
margens internas assimétricas, cada margem com um dente agudo no meio e, anterior a
este, na mandíbula direita uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais curto que os 2 e 3 juntos. Mento 2,0
vezes mais largo que longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,27) (Fig. 61);
37
ângulos anteriores não projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; constrição
abrupta no 1/4 basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do
fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos (CE/LE=
1,05); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 ausente; estrias mais estreitas
que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com
apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas no ápice, o par apical
mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice não curvado em vista
lateral
(Fig.
160);
escleritos
do
saco
interno
co
mo
na
Fig.
161;
lobos
laterais
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
médio
em
1/4
do
seu
comprimento
em
vista
lateral,
cada
um
com
margem
ventral
levemente
curvada
no
ápice
(Fig.
160).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 como em P. sulcatus;
ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca, com base
esclerotinizada (Fig. 251); espermateca na metade basal abruptamente mais estreita que
na metade apical (Fig. 251).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Nicarágua (Rio
San Juan), Costa Rica (Guanacaste, Alajuela, Heredia, San José, Cartago, Limón,
Puntarenas), Panamá (Bocas del Toro, Chiriquí, Veraguas, Colón), Colômbia
(Cundinamarca, Huila), Guiana Francesa (Saint-Laurent-du-Maroni, Cayenne), Equador
(Esmeraldas, Pichincha, Napo, Cotopaxi), Peru (Loreto, Cusco) e Brasil (Pará,
Rondônia).
Herman (2001b) listou P. lacordairei para a Venezuela, Guiana, Suriname e
Guiana Francesa e P. furcatus (sinônimo junior de P. lacordairei) para o Panamá.
Newton
et al.
(2005)
c
itou
esta
espécie
para
a
Colômbia
(Valle
del
Cauca).
Nós
estamos
incluindo
como
novos
registros:
Nicarágua,
Costa
Rica,
Equador,
Peru
e
Brasil.
Portanto, a distribuição da espécie seria a registrada no presente estudo mais
Venezuela,
Guiana
e
Suriname
(Her
man
2001b)
e
Colômbia
(Valle
del
Cauca)
(Newton
et al.
2005).
Comentários. Piestus furcatus é aqui proposto como sinônimo junior de P.
lacordairei, pois nenhuma diferença morfológica significativa foi observada entre os
exemplares identificados como pertencentes a estas duas espécies, incluindo o material
tipo de P. furcatus. Sharp (1887) quando descreveu P. furcatus citou algumas diferenças
morfológicas com relação aos projeções frontais, porém não constatadas no presente
estudo.
Piestus
lacordairei
é
similar
a
P.
heterocephalus.
Contudo,
difere
principalmente pelo corpo inteiramente castanho a preto (Fig. 14), face ventral dos
38
projeções frontais com ou sem dente único próximo à base, labro com quatro cerdas na
região anterior mediana e lobos laterais do edeago com ápices levemente curvados na
margem ventral (Fig. 160).
Piestus heterocephalus tem corpo preto com metade apical do segmento
abdominal 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 15), face ventral dos
projeções frontais nitidamente serrilhados, labro com seis cerdas na região mediana e
lobos laterais do edeago com ápices não curvados na margem ventral (Fig. 162).
Notas Biológicas.
Esta
espécie
foi
coletada
sob
casca
de
troncos
caídos
em
processo
de
fermentação.
Alguns
exemplares
foram
cole
tados
em
armadilha
interceptadora
de
vôo
ou
por
extração
pelo
método
do
funil
de
Berlese.
Piestus heterocephalus Fauvel, 1902
(Figs. 15, 62, 162, 163, 252)
Piestus heterocephalus Fauvel,
1902:
22 (descrição
original,
localidade
tipo:
“Venezuela:
Merida”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 22); Herman, 2001b: 1791
(distribuição); Caron et al. 2008: 3 (redescrição, distribuição, complexo glandular abdominal de
defesa).
Piestus (Piestus) heterocephalus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 285
(caracteres, distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no IRSNB, sexo indeterminado, etiquetas: 1)
“Merida/Venezuela”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
2)
“heterocephalus/Fvl.”
[etiqueta
branca, manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et. det. A. Fauvel” [etiqueta
branca, primeira e terceira linhas impressas em preto, e segunda linha manuscrita]; 4)
“Ex-Typis” [etiqueta branca, impressa em vermelho]. Nota: Para discussão sobre o tipo
de P. heterocephalus ver Caron et al. (2008).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; preto com metade apical do
segmento abdominal 7 e todo os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 15);
cabeça com par de projeções frontais longos e agudos, face ventral dos processos
nitidamente serrilhados e distância basal entre os processos cerca de 2,0 vezes a largura
basal de cada processo (Fig. 62); sulco frontal em forma de “V” incompleto; antenas
curtas, alcançam os ápices dos élitros e escapo com duas cerdas longas próximas ao
ápice da face dorsal; labro com seis cerdas na região mediana; mandíbulas com ápices
bifurcados e margens internas assimétricas; pronoto com pontuação fina inconspícua e
39
lados paralelos; lobos laterais do edeago com ápices não curvados na margem ventral
(Fig. 162).
Distribuição. Colômbia (Valle del Cauca), Venezuela (Mérida) e Equador
(Pichincha, Cotopaxi, El Oro) (Caron et al. 2008).
Comentários.
Esta
espécie
foi
recentemente
redescrita
por
Caron
et al.
(2008)
e
seu complexo glandular abdominal de defesa foi minuciosamente descrito e reportado
pela primeira vez em Piestinae.
Piestus heterocephalus
é
similar
a
P. lacordairei
da
qual
é
facilmente
diferenciada pelos caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. lacordairei).
Notas Biológicas. Desconhecidas.
Piestus puncticollis Fauvel, 1902
(Figs. 16, 63, 117, 118, 164, 165)
Piestus puncticollis Fauvel, 1902: 24 (descrição original, localidade tipo: “Amazones: Ega”);
Blackwelder, 1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1793 (distribuição).
Piestus (Piestus) puncticollis: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 286
(caracteres, distribuição).
Material tipo.
Quatro
sintipos
depositados
no
IRSNB,
todos
machos.
Um
síntipo,
etiquetas:
1)
“Ega”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
2)
puncticollis”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
3)
“Ex
-
Typis”
[etiqueta
branca,
impressa
em
vermelho];
4)
“R.I.Sc.N.B.
17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca, primeira e terceira linhas
impressas em preto, e segunda linha manuscrita]. Três outros síntipos, etiquetas: 1)
“Ega” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “Ex-Typis” [etiqueta branca, impressa em
vermelho]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/puncticollis Fvl./Coll. et det. A. Fauvel”
[etiqueta branca, primeira e quarta linha impressa em preto, segunda e terceira
manuscrita]. Nota: Na descrição original Fauvel (1902) não especificou quantos
exemplares ele observou. Nós recebemos do IRSNB quatro machos com etiqueta de
“Ex-Typis” os quais são considerados material tipo.
Diagnose. Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente, inteiramente
castanho-avermelhado (Fig. 16); cabeça sem par de projeções frontais (Fig. 63); sulco
frontal em forma de “V” completo; antenas longas com leve processo subtriangular e
cerdas longas na metade basal da face dorsal do escapo; mandíbulas com ápices
bifurcados, cada com dente dorsal projetado dorsalmente formando um ângulo
40
perpendicular com o ventral; e margens internas simétricas, cada uma com uma forte
emarginação próximo ao ápice e dois dentes agudos, o basal menor e projetado
anteriormente e o apical mais agudo e projetado posteriormente (Fig. 117, 118); pronoto
com lados paralelos, ângulos anteriores projetados e pontuação moderadamente grossa
dispersos no disco pronotal; e estrias dos élitros com pontuação moderadamente grossa.
Redescrição.
CC:
5,50
-
5,62
mm,
LC:
1,43
-
1,52
mm.
Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-claro a
castanho
-
avermelhado,
cabeça
e
abdome
mais
escuros
(Fig.
16).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
com
pontuaç
ão
fina
inconspícua
e
pontuação
moderadamente
grossa
dispersa
no
disco
pronotal,
microessrias
onduladas
somente nas regiões laterais (Fig. 63); estrias dos élitros com pontuação moderadamente
grossa; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-
laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 63); sulco
frontal em forma de “V” completo, algumas vezes não muito nítido na região mediana;
vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes, com uma pequena depressão
mediana na base; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um três cerdas longas
dispostas em linha, sendo a basal mais longa, na metade basal da margem dorsal.
Antenas longas, alcançam o ápice do abdome (Fig. 16); escapo com leve processo
subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal, mais curto que os
antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Mandíbulas com ápices
bifurcados (Fig. 117), cada uma com o dente dorsal mais curto que o ventral e projetado
dorsalmente formando um ângulo perpendicular (Fig. 118); margens internas simétricas,
cada
margem
com
uma
forte
emarginação
próximo
ao
ápice
e
dois
dentes
agudos,
o
basal menor e projetado anteriormente e o apical mais agudo e projetado
posteriormente.
Palpos
maxilares
com
o
palpômero
4
mais
curto
que
os
2
e
3
juntos.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,50) (Fig. 63); ângulos anteriores projetados;
sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores
levemente desenvolvidos; constrição abrupta no 1/4 basal e, anterior a esta, em cada
lado com uma pequena concavidade; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem
ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC=
1,05); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 ausente ou levemente
desenvolvida no ápice; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos abdominais
3-6 com lados paralelos; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais
41
longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral
(Fig. 164); escleritos do saco interno como na Fig. 165; lobos laterais ultrapassam o
ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento em vista lateral (Fig. 164).
Fêmea. Desconhecida.
Distribuição.
Brasil
(Amazonas).
Comentários. Piestus puncticollis
é
similar
a
P. capricornis.
Contudo,
P.
puncticollis é facilmente separada pela cabeça sem par de projeções frontais (Fig. 63),
escapo
antenal
com
leve
processo
subtriangular
e
cerdas
longas
na
metade
basal
da
face
dorsal,
e
mandíbulas
com
margens
internas
simétricas
e
ápices
bifurcados,
cada
ápice
com
dente
dorsal
projetado
dorsalmente
formando
um
ângulo
perpendicular
com
o
dente ventral (Fig. 117, 118).
Piestus capricornis tem um par de projeções frontais curtos e agudos (Fig. 64),
escapo antenal com duas cerdas longas no meio da face dorsal, mandíbulas com
margens internas assimétricas e mandíbula direita com ápice trifurcado (Fig. 119).
Fauvel (1902) quando descreveu P. puncticollis citou um dimorfismo sexual nas
antenas. Porém, todos os exemplares tipos estudados do IRSNB são machos e não
foram observadas diferenças nas antenas. Provavelmente Fauvel (1902) considerou um
macho pequeno como uma fêmea ao indicar o dimorfismo.
A fêmea de P. puncticollis ainda é desconhecida.
Notas Biológicas. Desconhecidas.
Piestus capricornis Laporte, 1835
(Figs 17, 64, 109, 119, 166, 167, 253)
Piestus capricornis Laporte, 1835: 129 (descrição original, localidade tipo: “Cayenne”). Erichson, 1840:
833 (caracteres, distribuição); Fauvel, 1864: 22 (caracteres, distribuição); Fleutiaux & Sallé,
1889: 382 (distribuição); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1789
(distribuição).
Piestus (Zirophorus) capricornis: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Blackwelder, 1943: 50
(caracteres,
distribuição,
notas);
Scheerpeltz,
1951:
8
(caracteres,
distribuição);
Scheerpeltz
1952: 284 (caracteres, distribuição).
Piestus capricornis var. muticus Fauvel, 1902: 22 (descrição original, localidade tipo: “Para: Benevides,
2; Marco da Legua, 3”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1790
(distribuição). syn. nov.
Piestus (Zirophorus) capricornis (var.) muticus: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição);
Scheerpeltz, 1951: 8 (caracteres, distribuição); Scheerpeltz 1952: 284 (caracteres, distribuição).
42
Piestus frontalis Sharp, 1876: 405 (descrição original, localidade tipo: “Ega”). Blackwelder, 1944: 100
(distribuição); Herman, 2001b: 1791 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Zirophorus) frontalis: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Scheerpeltz, 1951: 7
(caracteres, distribuição); Scheerpeltz 1952: 284 (caracteres, distribuição).
Material tipo. Piestus capricornis Laporte, 1835. Síntipo depositado no BMNH, sexo
indeterminado [ápice da antena esquerda danificada], etiquetas: 1) “Piestus capricornis
Lap. Type/ex coll. Chevrolat./Guadalupe. L’Herminier” [etiqueta branca, manuscrita,
junto
com o exemplar]; 2) “Type” [etiqueta branca circular com borda vermelha,
impressa em preto]; 3) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 4)
“Piestus/capricornis/Er. p. 833, H. type/Guadalpia/pointe a pitre D. Sherminier?”
[etiqueta verde, manuscrita]. Nota: Na descrição original Laporte (1835) não
especificou quantos exemplares ele observou. Recebemos apenas um exemplar do
BMNH com etiqueta de “Type” o qual é considerado material tipo.
Piestus capricornis
var.
muticus
Fauvel,
1902.
Síntipo
depositado
no
IRSNB, macho, etiquetas: 1) “Maroc de/Legua (Para)/3” [etiqueta branca, manuscrita];
2) “v. muticus Fvl.” [etiqueta branca, manuscrita]; 3) “Coll. et det. A.
Fauvel/Piestus/capricornis Cast./R I.Sc.N.B. 17.479” [etiqueta branca, a primeira e
quarta linha impressa em preto, segunda e terceira linha manuscrita]. Nota: Na descrição
orginal Fauvel (1902) não especificou quantos exemplars ele observou, mas ele listou
duas localidades (ver localidade tipo acima). Nós recebemos do IRNSB um macho de
“Maroc de Legua (Para)/3” o qual é considerado material tipo.
Piestus frontalis Sharp, 1876. Holótipo depositado no BMNH, sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “Piestus/frontalis/Amazons Type/D.S.” [etiqueta branca,
manuscrita, junto com o exemplar]; 2) “Holo-/type” [etiqueta branca circular com borda
vermelha, impressa em preto]; 3) “Ega.” [etiqueta verde circular, manuscrita]; 4) “S.
America:/Brasil.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 5) “Sharp Coll./1905-313.”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 6) “Holotype/Piestus/frontalis/Sharp, 1876/det.
R.G. Booth 2008” [etiqueta branca, as quatro primeiras linhas manuscritas e a última
impressa
em
preto].
Nota:
Na
descrição
original
Sharp
(1876)
especificou
apenas
um
exemplar
observado.
Material Adicional. PERU: Napo: 2 exemplares, Napo River 80 mi NE of Iquitos,
7.XII.1980, T. King col. (FMNH). BRASIL: Amazonas: 1 exemplar, Fonte Boa Estr. Mamopina
023227S 660408W, 21-24.IX.2005, J.A. Rafael, F.F. Xavier Fo col. (INPA); Pará: 3 exemplares,
Benevides,
sem data e coletor
(IRSNB);
Rondônia:
2
exemplares,
Porto
Velho
Campus
UNIR,
08°50’04”S 63°56’35”W, 19.IV.2006, J.A. Rafael, F.F. Xavier Fo col. (INPA); 5 exemplares, Vilhena,
43
12°46’55”S 60°22’18”W, 25.IV.2006, J.A. Rafael, F.F. Xavier Fo col. (INPA). País indeterminado: 1
exemplar, Cayenne, Guadalupe, sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor
(FMNH).
Diagnose. Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente, inteirmante castanho-
avermelhado (Fig. 17); cabeça com par de projeções frontais curtos e agudos, distância
basal entre os processos cerca de 3,0 vezes a largura basal de cada processo (Fig. 64);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
incompleto;
antenas
longas;
mandíbulas
com
ápices
bifurcados
(esquerda)
e
trifurcado
(direita)
(F
ig.
119);
pronoto
com
lados
paralelos,
ângulos anteriores projetados e pontuação moderadamente grossa dispersa no disco
pronotal; estrias dos élitros pontuadas; e segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais
estreitos que 5-7.
Redescrição. CC: 8,17-9,52 mm, LC: 2,20-2,44 mm.
Corpo
fortemente
achatado
dorso-ventralmente;
inteiramente
castanho-
avermelhado, algumas vezes com cabeça e abdome mais escuros (Fig. 17).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina inconspícua e
pontuação moderadamente grossa dispersa no disco pronotal, microestrias onduladas
somente nas regiões laterais (Fig. 64); estrias dos élitros com pontuação moderadamente
grossa; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-
laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com um par de projeções frontais curtos e agudos (Fig. 64), cada
um mais curto que o escapo, e distância basal entre os processos cerca de 3,0 vezes a
largura basal de cada processo; sulco em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos
anteriores curvados e proeminentes, e uma pequena depressão mediana na base; olhos
levemente
salientes
em
vista
dorsal,
cada
um
com
duas
cerdas
longas,
cerda
basal
mais
longa,
na
metade
basal
da
margem
dorsal.
Antenas
alcançam
o
ápice
do
abd
ome
(Fig.
17);
escapo
com
duas
cerdas
longas
no
meio
da
face
dorsal;
escapo
mais
curto
que
o
antenômeros
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares.
Labro
com
seis,
algumas
vezes sete, cerdas iguais em comprimento na margem anterior mediana; em cada 1/3
lateral, a cerda ântero-interna com o mesmo comprimento da cerda póstero-externa (Fig.
109). Epifaringe exposta em vista dorsal um pouco mais longa que o comprimento
mediano do labro. Mandíbula esquerda com ápice bifurcado e a direita trifurcado (Fig.
119); cada mandíbula com dente dorsal pouco mais curto ou igual ao ventral; margens
internas assimétricas, cada margem com um dente agudo no meio e, anterior a este, na
mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômeros 4 mais curtos que os 2 e 3 juntos. Mento
44
2,0 vezes mais largo do que longo. Pronoto mais largo do que longo (LP/CP= 1,66)
(Fig. 64); ângulos anteriores projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta no
1/4 basal e, anterior a esta, em cada lado com uma pequena concavidade; 3/4 apica com
lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros
tão longos quanto largos (LE/LC= 0,99); cada élitro com estria 6 na metade basal e
estria 7 ausente; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos abdominais 3 e 4
levemente
mais
estreitos
que
5
-
7;
esternito
3
com
carena
transversal;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice,
o
par
apical
mais
longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
não
curvado
em
vista lateral (Fig. 166); escleritos do saco interno como na Fig. 167; lobos laterais
ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 166).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 com margem externa
curvada. Ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca, com
base esclerotinizada (Fig. 253); espermateca na metade basal abruptamente mais estreita
que na metade apical (Fig. 253).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Guiana Francesa
(Cayenne), Peru (Napo) e Brasil (Amazonas, Pará, Rondônia).
Herman (2001b) listou P. capricornis para a Venezuela, Guiana, Suriname,
Guiana Francesa, Guadalupe e Brasil, e P. frontalis (sinônimo junior de P. capricornis)
para o Brasil. Assim, inclui-se aqui o Peru como um novo registro para P. capricornis.
Portanto, a distribuição da espécie seria a registrada no presente estudo mais
Venezuela, Guiana, Suriname e Guadalupe (Herman 2001b).
Comentários. Piestus frontalis
é
aqui
proposto
como
sinônimo
junior
de
P.
capricornis,
pois
nenhuma
diferença
morfológica
significativa
foi
observada
entre
os
materiais
tipos
es
tudados.
Sharp
(1876),
quando
descreveu
P. frontalis,
havia
comentado
sobre
a
similaridade
entre
as
duas
espécies:
“P.
capricornis,
Lap.,
Er.,
must
be closely allied to it if not the same species” (Sharp 1876: 406).
Fauvel (1902) descreveu brevemente uma variedade de P. capricornis para o
Brasil, P. capricornis var. muticus, que difere apenas pela pequena diferença de
comprimento dos projeções frontais.
Piestus capricornis é facilmente distinguida de P. puncticollis pelos caracteres
citados anteriormente (ver comentários em P. puncticollis).
Notas Biológicas. Desconhecidas.
45
Piestus planatus (Sharp, 1887)
(Figs. 18, 65, 168, 169, 254)
Zirophorus planatus Sharp, 1887: 711 (descrição original, localidades tipo: “México, Cordova; British
Honduras, R. Sarstoon; Guatemala, Sinanja; Nicarágua, Chontales; Panamá, Volcan de Chiriqui
2000 to 3000 feet”).
Piestus
(Zirophorus)
planatus:
Bernhauer
&
Schubert,
1910:
6
(distribuição);
Scheerpeltz,
1951:
7
(caracteres, distribuição); Scheerpeltz, 1952: 283 (caracteres, distribuição).
Piestus planatus: Blackwelder, 1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1793 (distribuição); Navarrete-
Heredia et al., 2002: 209 (distribuição).
Material tipo. Síntipo depositado no FMNH, sexo indeterminado, etiquetas: 1)
“Chontales,/Nicarágua./Janson.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “R.C.A. Col.
I. 2./Zirophorus/planatus,/Sharp.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “Sharp
Coll./1905.-313” [etiqueta branca, impressa em preto]; 4) “Chicago Nat. Hist. Mus./(ex.
D. Sharp Colln./by exchange with/Brit. Mus. Nat. Hist.)” [etiqueta branca, impressa em
preto]. Nota: Na descrição original Sharp (1887) não especificou claramente quantos
exemplares ele observou. Contudo, existem 11 outros síntipos (não examinados)
depositados no BMNH: “5 from Chontales, 3 from Rio Sarstoon, 1 from Cordova, 1
from Sinanja, 1 from V. de Chiriqui” (Dr. Roger Booth, BMNH, comunicação pessoal).
Material Adicional. MÉXICO: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH); 1
exemplar, Sr. Durango, V.[19]05, Speyer col. (ZMHB); 1 exemplar, Palenque, 18.VII.1992, O. Hillert
col. (ZMHB); Veracruz: 1 exemplar, Córdova, sem data, J. Flohr col. (ZMHB); Guerrero: 2
exemplares, Atovac, sem data, J. Flohr col. (ZMHB); Oaxaca: 2 exemplares, sem localidade, data e
coletor (IRSNB); 2 exemplares, 5.7 mi S Valle Nacional, 2000’, under bark hardwood, 11-18.VIII.1973,
A. Newton col. (FMNH). GUATEMALA: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); Alta
Verapaz: 1 exemplar, Panzos, sem data e coletor (ZMHB). NICARÁGUA: Río San Juan: 11
exemplares, 60 km SE San Carlos Refugio Bartola, 10°58.40’N 84°20.30’W, 100m., on bark downned
logs, 25.V.2002, R. Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, under bark, 27.V.2002 (SEMC). COSTA RICA: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor
(ZMHB); 1 exemplar, Escocia, 7.IV.[19]24., Nevermann col. (FMNH); Alajuela: 7 exemplares, E.B. San
Ramon
R.B.
San
Ramon
27km.N.
and
8km.W.
San
Ramon,
10°13’30”N
84°35’30”W,
1120m.,
rotting
palm trunk, 29.VI-6.VII.1999, R. Anderson col. (SEMC); Limón: 1 exemplar, Hamburgfarm
Reventazón, 14.X.[19]24, F. Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, sem
data (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 12.XI.1925 (FMNH); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 15.XI.1925 (AMNH); 1 exemplares, a mesma localidade e coletor, 4.X.[19]28
(FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 6.VI.[19]30 (1 FMNH, 2 AMNH); 2 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 3.XI.[19]33 (FMNH). PANAMÁ: Darién: 3 exemplares, Cana ANCON
Station, 07°45.323’N 77°41.069’W, 500m., 3-9.VI.1996, S. Lingafelter col. (SEMC); 4 exemplares, Cana
46
Biological Stn., Serranía de Pirre 7°45’18”N 77°41’6”W, 975m., 4.VI.1996, A. Gillogly col. (SEMC); 3
exemplares, Cana ANCON Station, 07°45’N 77°41’W, 900-1100m., 5.VI.1996, S. Lingafelter col.
(SEMC); 6 exemplares, Cana Biological Station, 7°45’18”N 77°41’6”W, 530m., 09.VI.1996, J. Ashe, R.
Brooks col. (SEMC). EQUADOR: Esmeraldas: 1 exemplar, Cachabé low c., sem data, Rosenberg col.
(IRSNB); 1 exemplar, Cachabé low c., XI.[19]96, Rosenberg col. (IRSNB). País indeterminado: 4
exemplares, sem localidade, data e coletor (ZMHB).
Diagnose.
Corpo
fortemente
achatado
dorso
-
ventralmente;
inteiramente
preto
(Fig. 18); cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, distância basal
entre
os
processos
cerca
de
3,0
vezes
a
largura
basal
de
cada
processo
(Fig.
65);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
completo;
antenas
longas;
mandíbulas
com
ápices
bifurcados
e
dentes
dorsais
mais
longos
que
os
ventrais;
pronoto
com
lados
paralelos,
ângulos
anteriores projetados e pontuação moderadamente dispersa no disco pronotal; estrias
dos élitros pontuadas; segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais estreitos que 5-7.
Redescrição. CC: 8,25-10,83 mm, LC: 2,40-2,92 mm.
Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente; inteiramente preto (Fig. 18).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuação fina inconspícua, pontuação moderadamente grossa dispersa no disco
pronotal (Fig. 65); estrias dos élitros com pontuação moderadamente grossa;
metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-laterais, com
pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com par de projeções frontais longos e agudos, cada um mais
longo que o escapo, fracamente divergentes em direção ao ápice, e distância basal entre
os processos cerca de 3,0 vezes a largura basal de cada processo (Fig. 65); fronte com
duas proeminentes áreas no meio; sulco em forma de “V” completo; vértice com
ângul
os
anteriores
curvados
e
proeminentes,
e
sulco
longitudinal
mediano
curto
com
uma pequena depressão na base; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um
com
duas
cerdas
longas,
cerda
basal
mais
longa,
na
metade
basal
da
margem
dorsal.
Antenas longas, quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 18); escapo com duas cerdas
longas no meio da face dorsal; escapo mais curto que o antenômero 2 e 3 juntos;
antenômeros 4-11 retangulares. Labro com oito, algumas vezes nove, cerdas na margem
anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna
com o mesmo comprimento da póstero-externa. Epifaringe exposta longa em vista
dorsal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas fortemente
projetadas anteriormente; cada uma com ápice bifurcado, dente dorsal mais longo que o
ventral; margens internas simétricas, cada margem com um dente agudo no meio.
Palpos maxilares com palpômero 4 mais curto que os 2 e 3 juntos. Mento 2,0 vezes mais
47
largo do que longo. Pronoto mais largo do que longo (CP/LP= 1,54) (Fig. 65); ângulos
anteriores projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos
ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição no 1/4 basal e, anterior a este,
em cada lado com uma pequena concavidade; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da
margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais curtos do
que largos (CE/LC= 0,93); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 ausente;
estrias mais estreitas do que as interestrias. Segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais
estreitos
do
que
5
-
7;
esternito
3
com
carena
transversal;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice,
par
apical
mais
longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
b
ase
bulbosa
e
ápice
não
curvado
em
vista
lateral
(Fig. 168); lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento
em vista lateral; escleritos do saco interno como na Fig. 169.
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca, com
base esclerotinizada (Fig. 255); espermateca na metade basal abruptamente mais estreita
que na metade apical (Fig. 255).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o México
(Veracruz, Guerrero and Oaxaca), Guatemala (Alta Verapaz), Nicarágua (Río San
Juan), Costa Rica (Alajuela, Limón), Panamá (Colón, Darién) e Equador (Esmeraldas).
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou P. planatus para os mesmos países, exceto
Equador, mas acrescentou Belize. Sendo assim, Equador é citado no presente estudo
como um novo registro para P. planatus.
Comentários.
Esta
espécie
é
muito
similar
a
P. spinosus
principalmente
pelos
dentes
dorsais
das
mandíbulas
mais
lon
gos
que
os
ventrais
(Figs.
65,
66,
120).
Porém,
P. planatus
difere
pelo
corpo
inteiramente
preto
(Fig.
18),
projeções
frontais
divergentes
em
direção
ao
ápice
(Fig.
65)
e
fronte
com
duas
áreas
proeminentes
no
meio
(Fig.
65).
Piestus spinosus
apresenta
cabe
ça,
pronoto
e
élitros
castanho
-
avermelhados
e
abdome castanho-escuro a preto (Fig. 19), projeções frontais não divergentes em
direção ao ápice (Fig. 66), e fronte com duas áreas levemente desenvolvidas meio (Fig.
66).
Notas Biológicas. Piestus planatus foi coletada somente sob casca de troncos
caídos.
48
Piestus spinosus (Fabricius, 1801)
(Figs. 19, 69, 120, 170, 171, 254)
Cucujus spinosus Fabricius, 1801: 93 (descrição original, localidade tipo: “America meridionali”).
Piestus spinosus: Laporte, 1835: 128 (caracteres, distribuição); Erichson, 1840: 832 (caracteres,
distribuição); Fauvel 1864: 22 (caracteres, distribuição); Sharp, 1876: 405 (distribuição);
Blackwelder,
1944:
101
(distribuição);
Herman,
2001b:
1794
(distribuição);
Newton
et al.,
2005:
37 (distribuição).
Piestus (Zirophorus) spinosus: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Scheerpeltz, 1933: 993
(menção); Scheerpeltz, 1951: 5 (menção), 7 (caracteres, distribuição); Scheerpeltz, 1952: 283
(caracteres, distribuição).
Piestus oxytelinus Perty, 1830: 33 (descrição original, localidade tipo: “Provincia Piauhiensi”). - Como
sinônimo de P. spinosus: Laporte, 1835: 129 (identificação errônea); Erichson, 1840: 832;
Fauvel, 1864: 22; Bernhauer & Schubert, 1910: 6; Blackwelder, 1944: 101 (erro: Perty, 1834:
33); Herman 2001b: 1794; Newton et al., 2005: 69. Nota: Scheerpeltz (1952: 283) e Scheerpeltz
(1960: 66) listou este nome como válido e atribuído a Laporte, 1835 (erro: Laporte, 1834: 129).
Porém, o nome oxytelinus sensu Laporte, 1835 é uma identificação errada de P. bicornis
(Herman 2001b). Para mais detalhes ver P. bicornis (mais adiante).
Material tipo. Cucujus spinosus Fabricius, 1801. Síntipo depositado no ZMUC, sexo
indeterminado, com etiquetas: 1) “TYPE” [etiqueta vermelha, impressa em preto]; 2)
“C?: spinosus/ilegible/Cucujus” [etiqueta branca, manuscrita]. Nota: Na descrição
original Fabricius (1801) não especificou quantos exemplares ele observou.
Piestus oxytelinus Perty, 1830. Não localizado.
Material Adicional. VENEZUELA: Bolívar: 1 exemplar, El Pauchi bei Santa Elena,
01.III.1995, O. Hillert col. (ZMHB). GUIANA FRANCESA: Saint-Laurent-du-Maroni: 1 exemplar,
Juin, sem data e coletor (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (AMNH); 1 exemplar,
Maripasoula Lawa River, under bark, 7.XII.1963, B. Malkin col. (FMNH); 1 exemplar, Saül under bark,
III-IV.1999, A. Berkov col. (AMNH); Cayenne: 1 exemplar, Pariacabo, sem data e coletor (IRSNB); 2
exemplares, sem localidade, data e coletor (ZMHB); 7 exemplares, Roura 39.4 km SSE, 4°32’43”N
52°8’26”W, 270m., under fermenting bark, 10.VI.1997, J. Ashe, R. Brooks col. (SEMC). EQUADOR:
Napo: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (ZMHB); 2 exemplares, 18km. S.Tena, 28.IV.1978, C.
W. & L. B. O’Brien & Marshall col. (FMNH); Pastaza: 3 exemplares, Cusuimi on Rio Cusuimi 150 km
SE Puyo, 300m., under bark, 19-23.VII.1971, B. Malkin col. (FMNH). PERU: Loreto: 1 exemplar, sem
localidade, data e coletor (ZMHB); 1 exemplar, Boqueron del Padre Abad, 470m., 24.VIII.1946, F.
Woytkowski col. (AMNH); Huánuco: 1 exemplar, TingoMaria, 13.VII.1968, C. W. & L. B. O’Brien col.
(AMNH); Lima: 1 exemplar, Salinas, III.1939, sem coletor (NHMW); Junín: 1 exemplar, Rio Toro, sem
data e coletor (ZMHB); Huancavelica: 7 exemplares, Panguana Sira, 12.IX.1988, Listabarth col.
(NHMW); Cusco: 1 exemplar, Consuelo Manu rd. km 165, rotten palm and leaf litter, 1.X.1982, L. E.
Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, litter under crown of
49
felled tree, 2.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 4.X.1982
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 5.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a
mesma localidade e coletor, rotten palm, 6.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
flight intercept trap, 7.X.1982 (FMNH); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor, beating palm
branches, 8.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, under bark, 11.X.1982
(FMNH). BOLÍVIA: 1 exemplar, Yuracaris, sem data e coletor (IRSNB); 2 exemplar, Yuracaris,
6.XI.1900, sem coletor (1 FMNH, 1 NHMW); Cochabamba: 2 exemplares, El Chapa?, X.1949, L. Peña
col. (FMNH); 1 exemplar, Chapar, sem data e coletor (DZUP); Santa Cruz: 1 exemplar, Loc. Parque
Amboró, 17° 39’S 63° 43’W, bajo corteza de Ficus sp., Rio Saguayo, sem data e coletor (FMNH); 1
exemplar, Prov. Ichilo Loc. Parque Amboró, bajo corteza de Ficus sp., Rio Saguayo, 700m., 26.XII.1988,
sem coletor (FMNH). BRASIL: 1 exemplar, Marco de Legua, sem data e coletor (IRSNB); Amazonas:
1 exemplar, Manaus, sem data e coletor (NHMW); 3 exemplares, sem localidade, data e coletor (1
NHMW,
2 FMNH); 1 exemplar, Ega, sem data e coletor (IRSNB); Pará: 1 exemplar, sem localidade e
data, E. Sefer col. (MNRJ); 2 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 MZSP, 1 FMNH); 10
exemplares, Aldeia Aracu Igarapé Gurupu-Umu Maranhão 50km E of Caninde under bark, V.1963, B.
Malkin col. (FMNH); Rondônia: 4 exemplares, Guaporé, 121605S 604230W, 327m., 23.IV.2006, J.A.
Rafael,
F.F.
Xavier
F
o
col.
(INPA);
2
exemplares,
Vilhena,
12°46’55”S
60°22’18”W,
25.IV.2006,
J.A.
Rafael, F.F. Xavier Focol. (INPA); Mato Grosso: 7 exemplares, Vila Vera, 55°30’ 12°46’, X.1973, M.
Alvarenga col. (AMNH); 4 exemplares, Sinop, 12°31’ 55°37’, X.1974, M. Alvarenga col. (AMNH). País
indeterminado: 4 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 NHMW, 1 FMNH, 1 ZMHB, 1
COPENHAGEN).
Diagnose. Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e
élitros castanho-avermelhados e abdome castanho-escuro (Fig. 19); cabeça com um par
de projeções frontais longos e agudos, distância basal entre os processos cerca de 3,0
vezes a largura basal de cada processo (Fig. 66); sulco frontal em forma de “V”
completo; antenas longas; mandíbulas com ápice bifurcado e dentes dorsais mais longos
que
os
ventrais;
pr
onoto
com
lados
paralelos,
ângulos
anteriores
projetados
e
pontuação
moderadamente
grossa
dispersa
no
disco
pronotal;
estrias
dos
élitros
pontuadas;
segmentos
abdominais
3
e
4
mais
estreitos
que
5
-
7.
Redescrição. CC: 7,83-10,50 mm, LC: 2,16-3,00 mm.
Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente; pronoto e élitros castanho-
avermelhados e cabeça e abdome castanho-escuro a preto (Fig. 19).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuação fina inconspícua, pontuação moderada dispersa no disco pronotal (Fig. 66);
estrias dos élitros com pontuação moderadamente grossa; metaventrito, nas regiões
laterais,
e
tergitos
abdominais,
nas
rgiões
ântero-laterais,
com
pontuação
moderadamente grossa.
50
Macho. Cabeça com par de projeções frontais longos e agudos, cada mais longo
do que os escapo antenal, e distância basal entre os processos cerca de 3,0 vezes a
largura basal de cada processo (Fig. 66); sulco em forma de “V” completo; vértice com
ângulos anteriores curvados e proeminentes, e sulco longitudinal mediano curto com
uma pequena concavidade na base; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um
com duas cerdas longas, cerda basal mais longa, na metade basal da margem dorsal.
Antenas longas, quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 19); escapo com duas cerdas
longas
no
meio
da
face
dorsal;
escapo
mais
curto
do
que
os
antenômeros
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares.
Labro
com
seis,
algumas
vezes
sete
ou
oito,
cerdas
longas
na
margem
anterior
mediana,
iguais
em
comprimento;
em
cad
a
1/3
lateral,
a
cerda ântero-interna com o mesmo comprimento da póstero-externa. Epifaringe exposta
longa em vista dorsal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas
projetadas fortemente e com ápices bifurcados (Fig. 120), cada uma com dente dorsal
mais longo que o ventral; margens internas simétricas, cada margem com um agudo
dente no meio. Palpos maxilares com palpômero 4 mais curto que 2 e 3 juntos. Mento
2,0 vezes mais largo do que longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,50) (Fig.
66); ângulos anteriores projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta no
1/4 basal e, anterior a esta, em cada lado com uma leve concavidade; 3/4 apicais com
lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros
mais curtos do que largos (CE/LC= 0,90); cada élitro com estria 6 na metade basal e
estria 7 ausente; estrias mais estreitas do que as interestrias. Segmentos abdominais 3 e
4 levemente mais estreitos do que 5-7; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice,
par
apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice não curvado em
vista
lateral
(Fig.
170);
escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
171;
lobos
laterais
ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento em vista lateral (Fig.
170).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca, com
base esclerotinizada (Fig. 255); espermateca na metade basal abruptamente mais estreita
que a metade apical (Fig. 255).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Venezuela
(Bolívar), Guiana Francesa (Saint-Laurent-du Maroni, Cayenne), Equador (Napo,
51
Pastaza), Peru (Loreto, Huánuco, Lima, Junín, Huancavelica, Cusco), Bolívia
(Cochabamba e Santa Cruz) e Brasil (Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso).
Herman (2001b) listou P. spinosus para os mesmos países e também para a
Colômbia, Suriname e Guiana.
Comentários.
Esta
espécie
é
muito
similar
a
P. planatus
mas
difere
pelos
caracteres
listados
acima
(ver
comentários
em
P. planatus).
Notas Biológicas. Piestus spinosus foi encontrada sob casca de troncos caídos
ou
em
serrapilheira
próximo
aos
troncos
caídos.
Um
exemplar
foi
coletado
em
armadilha interceptadora de vôo. Na Bolívia, um exemplar foi encontrado em Ficus sp.
Piestus longipennis Fauvel, 1864
(Figs. 20, 67, 172-175, 256)
Piestus longipennis Fauvel, 1864: 20 (descrição original, localidade tipo: “Colombie”); Blackwelder,
1944: 100 (distribuição, erro: Fauvel 1865: 24); Herman, 2001b: 1792 (distribuição); Newton et
al., 2005: 37 (distribuição).
Piestus (Zirophorus) longipennis: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição, erro Fauvel, 1865: 24);
Scheerpeltz,
1951:
6
(caracteres,
distribuição,
erro:
Fauvel,
1865:
25);
Scheerpeltz,
1952:
282
(caracteres, distribuição, erro: Fauvel, 1865: 25).
Material tipo. Holótipo depositado no IRSNB, sexo indeterminado, etiquetas: 1)
“Colombie” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “longipennis/Fvl.” [etiqueta branca,
manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca,
primeira e terceira linhas impressas em preto, e segunda linha manuscrita]; 4) “Type”
[etiqueta
vermelha,
impressa
em
preto].
Nota:
Na
descrição
original
Fauvel
(1864)
especificou apenas um exemplar examinado.
Material Adicional. COLÔMBIA: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB);
Valle del Cauca: 6 exemplares, Cali, sem data, Fass col. (1 DZUP, 5 NHMW); 1 exemplar, Carmen,
1400m., 17.VI.1908, Fass col. (FMNH); 1 exemplar, Villa Elvira, 1800m., 2.VII.1908, Fass col.
(FMNH);
1
exemplar,
Rio
Fivaco,
2000m.,
IX.1908,
Fass
col.
(FMN
H);
1
exemplar,
S.
Antonio,
2000m.,
XI.1908, Fass col. (FMNH). EQUADOR: Carchi: 1 exemplar, 46km W Tufino west slope, 2600m.,
under dead wood bark, 19.XI.1987, C. Young & R. Davidson col. (FMNH); Pichincha: 1 exemplar, near
Calicali, 1800m., 19.XII.87, M. Huybensz col. (FMNH); Napo: 2 exemplares, 52 km N. Tena, 6500ft.,
24.V.1993, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Cosanga, 4.2 km S on Baeza-Tena Road then 2.9 km
W on pipeline access road, 2150m., 0°37’19”W 77°50’1”W, on under bark downed logs, 7.XI.1999, Z.
H. Falin col. (SEMC); Cotopaxi: 1 exemplar, Canton Sigchos Las Pampas Otonga Natural Reserve, 25-
28.VII.2005, W. Rossi col. (DZUP); 3 exemplares, Canton Sigchos Las Pampas Bosque Integral Otonga,
7-10.VII.06, W. Rossi col. (FMNH); 1 exemplar, Bosque Integral Otonga, 1975m., 79°00’204”
52
00°25’166”, 02.06.[20]07, A.C. Proaño C. & A. Barragán col. (DZUP); Tungurahua: 1 exemplar,
Baños, sem data e coletor (ZMHB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-escuro a
preto (Fig. 20); cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, semelhantes
em ambos os sexos, distância basal entre os processos igual ou menor mais estreita que
a largura basal de cada processo (Fig. 67); sulco em forma de “V” completo; antenas
curtas, quase alcançam os ápices dos élitros, escapo com algumas poucas cerdas longas
no meio da face dorsal; mandíbulas com ápices bifurcados e margens internas
assimétricas; pronoto com sulco longitudunal mediano conspícuo, lados paralelos e
pontuação fina inconspícua; sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas
longas; esternito 7 com uma série longitudinal de cerdas longas próximo de cada
margem
lateral;
lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
lobos
laterais
o
ultrapassam o ápice do lobo médio, em vista lateral (Fig. 172).
Redescrição.
CC:
9,17
-
10,50
mm,
LC:
2,44
-
2,80
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-escuro a preto (Fig.
20).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina inconspícua,
microestrias onduladas somente nas regiões laterais (Fig. 67); estrias dos élitros não
pontuadas; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-
laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com par de projeções frontais longos e agudos, cada um mais
longo que o escapo antenal, distância basal entre os processos igual ou menor que a
largura basal de cada processo (Fig. 67); sulco frontal em forma de “V” completo;
vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos levemente
salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas longas iguais em comprimento,
dispostas em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas curtas, quase alcançam
os ápices dos élitros (Fig. 20); escapo com algumas poucas cerdas longas no meio da
face dorsal; antenômeros 3-6 com cerdas longas na face dorsal; escapo subigual ao
antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na
margem anterior mediana, cerdas internas mais longas; em cada 1/3 lateral, a cerda
ântero-interna mais longa do que a póstero-externa. Epifaringe exposta longa em vista
dorsal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas fortemente
projetadas e com ápices bifurcados, cada uma com dente dorsal mais curto que o
ventral; margens internas com um dente agudo no meio, e anterior a este, na mandíbula
direita, com outro dente agudo distante do basal, ausente na mandíbula esquerda. Palpos
53
maxilares com palpômero 4 mais curto que 2 e 3 juntos. Mento 2,0 vezes mais largo do
que longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,38) (Fig. 67); ângulos anteriores
fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; constrição abrupta no 1/4
basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com
cerdas longas. Élitros mais longos do que largos (CE/LC= 1,08); cada élitro com estria
6 na metade basal, às vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas do que
as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; esternito 7 com uma
série
longitudin
al
de
cerdas
longas
próxima
de
cada
margem
lateral;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice,
par
basal
mais
longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
não
curvado
em
vista
lateral (Fig. 172); ápice do lobo médio fortemente emarginado em vista ventral (Fig.
174); escleritos do saco interno como na Figs. 173, 175; lobos laterais quase alcançam o
ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 172).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito abdominal 9 fortemente
emarginado na margem externa; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez mais longa do
que a espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 256); espermateca como na Fig. 256.
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Colômbia (Valle
del Cauca) e Equador (Carchi, Pichincha, Napo, Cotopaxi, Tungurahua).
Herman (2001b) listou esta espécie para os mesmos países e também para a
Venezuela.
Comentários. Esta espécie é similar a P. zischkai. Contudo difere pela cabeça
do macho com projeções frontais não convergentes em direção ao ápice (Fig. 67) e
lobos laterais do edeago curtos, não ultrapassam o ápice do lobo médio em vista lateral
(Fig.
172).
Piestus zischkai
tem
projeções
frontais
do
macho
convergentes
em
direção
ao
ápice
(Fig.
68
)
e
lobos
laterais
longos
que
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
médio,
em
vista
lateral (Fig. 176).
Piestus longipennis, assim como P. zischkai, diferem das outras espécies
proximamente relacionadas (P. bicornis, P. fronticornis e P. validus), principalmente
pelo corpo inteiramente preto e presença de base bulbosa no lobo médio do edeago.
Notas Biológicas. P. longipennis somente foi encontrada sob casca de troncos
caídos.
54
Piestus zischkai Scheerpeltz, 1951
(Figs. 21, 68, 69, 176-178)
Piestus (Zirophorus) zischkai Scheerpeltz, 1951: 4 (descrição original, localidade tipo: “Yungas del
Palmar”, “200m”); Scheerpeltz, 1952: 282 (caracteres, distribuição).
Piestus zischkai: Herman, 2001b: 1795 (distribuição).
Material tipo.
Dois
síntipos
depositados
no
NHMW.
Um
mach
o
[exemplar
danificado:
sem tarsos anterior e posterior esquerdos], etiquetas: 1) “ [etiqueta branca, impressa
em preto]; 2) “Bolívia: 2000m/Yungas del Palmar/15. III. 1951/leg R.Zischka” [etiqueta
branca, primeira (exceto “Bolívia”), segunda e terceira linha manuscrita, “Bolívia” na
primeira linha e quarta linha impressa em preto]; 3) “ex coll./Scheerpeltz” [etiqueta
azul, impressa em preto]; 4) “TYPUS/Piestus/zischkai/O. Scheerpeltz” [etiqueta
vermelha, a primeira e a quarta linha impressa em preto, segunda e terceira manuscrita];
5) “Zischkai/Scheerp.” [etiqueta verde, manuscrita]. Uma fêmea [exemplar danificado:
sem último tarsômero da perna média], etiquetas: 1) “[etiqueta branca, impressa em
preto]; 2) “Bolívia: 2000m/Yungas del Palmar/15. III. 1951/leg R.Zischka” [etiqueta
branca, primeira (exceto “Bolívia”), segunda e terceira linha manuscrita, “Bolívia” na
primeira linha e quarta linha impressa em preto]; 3) “ex coll./Scheerpeltz” [etiqueta
azul, impressa em preto]; 4) “TYPUS/Piestus/zischkai/O. Scheerpeltz” [etiqueta
vermelha, a primeira e quarta linha impressa em preto, segunda e terceira manuscrita].
Nota:
Na descrição original, Scheerpeltz (1951) citou dois machos e uma fêmea como
material tipo. Porém o NHMW enviou em empréstimo somente um macho e uma
fêmea.
Material Adicional. EQUADOR: Tungurahua: 1 exemplar, Santa Jnéz, sem data e
coletor (ZMHB); Zamora-Chinchipe: 1 exemplar, Rio Bombuscaro, 1100m., 4°7’0”S 78°37’48”W,
malaise trap, 26.VI-4.VII.1996, P. Hibbs col. (SEMC). PERU: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (ZMHB). BOLÍVIA: 1 exemplar, Yuracaris, sem data e coletor (IRSNB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-escuro a
preto (Fig. 21); cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, no macho
convergindo para o ápice e na fêmea não, distância basal entre os processos igual ou
menor que a largura basal de cada processo (Figs. 68, 69); sulco frontal em forma de
“V” completo; antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros, escapo com
algumas poucas cerdas longas no meio da face dorsal; mandíbulas com ápices
bifurcados e margens internas assimétricas; pronoto com sulco longitudinal mediano,
lados paralelos e pontuação fina inconspícua; Sulco da margem ventral do fêmur
55
anterior com cerdas longas; esternito 7 com uma série longitudinal de cerdas longas
próximo de cada margem lateral; lobo médio do edeago com base bulbosa e lobos
laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 176).
Redescrição. CC: 14,50-15,83 mm, LC: 2,24-2,52 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteirmante castanho-escuro a preto (Fig.
21).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina e inconspícua,
mi
croestrias
onduladas
somente
nas
regiões
laterais
(Fig.
68);
estrias
dos
élitros
não
pontuadas;
metaventrito,
nas
regiões
laterais,
e
tergitos
abdominais,
nas
regiões
ântero
-
laterais,
com
pontuação
moderadamente
grossa.
Macho. Cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, cada mais
longo do que o escapo antenal, fortemente convergindo para o ápice, e distância basal
entre os processos igual ou menor que a largura basal de cada processo (Fig. 68); sulco
em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente
proeminentes; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas
longas e iguais em comprimento, dispostas em linha na metade basal da margem dorsal.
Antenas curtas, alcançam os ápices dos élitros (Fig. 21); escapo com algumas poucas
cerdas longas no meio da face dorsal; antenômeros 3-6 com algumas cerdas longas na
face dorsal; escapo subigual ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares.
Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, as cerdas internas mais longas; em
cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna com o mesmo comprimento da póstero-externa.
Epifaringe exposta longa em vista drosal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do
labro. Mandíbulas fortemente projetadas e com ápices bifurcados, cada uma com dente
dorsal
mais
curto
que
o
ventral;
margens
internas
com
um
dente
agudo
no
meio,
e
anterior a este, na mandíbula direita, com outro dente agudo distante do basal, ausente
na
mandíbula
esquerda.
Palpos
maxilares
com
palpômero
4
mai
s
curto
que
2
e
3
juntos.
Mento 2,0 vezes mais largo que longo. Pronoto mais largo do que longo (LP/CP= 1,25)
(Fig. 68); ângulos anteriores projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo;
constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem
ventral do fêmur anterior com cerdas longas. Élitros mais longos do que largos
(CE/LC= 1,10); cada élitro com estria 6 na metade basal, algumas vezes inconspícua, e
estria 7 ausente; estrias mais estreitas do que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6
com lados paralelos; esternito 7 com uma série longitudinal de cerdas longas próxima
de cada margem lateral; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois
pares de cerdas longas no ápice, iguais em comprimento. Lobo médio do edeago com
56
base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral (Fig. 176); ápice do lobo médio
emarginado em vista ventral (Fig. 178); escleritos do saco interno como na Fig. 177;
lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 176).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelos projeções frontais da cabeça não
convergindo para o ápice, margens internas retas. Esternito abdominal 9 fortemente
emarginado na margem externa; ducto da espermateca com base esclerotinizada
(comprimento desconhecido); espermateca como em P. longipennis.
Distribuição.
No
presente
estudo
a
espécie
é
registrada
para
o
Equador
(Tungurahua
e
Zamora
-
Chinchipe),
Peru
e
Bolívia.
Herman (2001b) listou P. zischkai somente para a Bolívia. Inclui-se aqui,
portanto Equador e Peru como novos registros para P. zischkai.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. longipennis da qual é facilmente
separada pelos caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. longipennis).
Notas Biológicas. Um único exemplar de P. zischkai foi coletado em armadilha
Malaise.
Piestus bicornis (Olivier, 1811)
(Figs. 22, 23, 70, 150, 179-181, 257)
Oxytelus bicornis Olivier, 1811: 615 (descrição original; localidade tipo: não fornecida).
Piestus bicornis: Laporte, 1835, 126 (menção), 128 (caracteres, distribuição); Erichson, 1840: 831
(caracteres, distribuição); Fauvel, 1864: 19 (caracteres, distribuição); Sharp, 1876: 405 (menção,
distribuição); Fauvel, 1901: 70 (menção); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: espécie
atribuída a Laporte, 1834: 128); Herman, 2001b: 1789 (distribuição); Newton et al., 2005: 37, 69
(distribuição, sinônimos); Caron et al. 2008: 6 (menção).
Zirophorus bicornis: Sharp, 1887: 712 (distribuição); Sharp & Muir, 1912 (caracteres do edeago).
Piestus (Zirophorus) bicornis: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição, erro: espécie atribuída a
Laporte, 1834: 128); Scheerpeltz, 1951: 6 (caracteres, distribuição, erro: espécie atribuída a
Laporte, 1834: 128); Scheerpeltz, 1952: 282 (caracteres, distribuição, erro: espécie atribuída a
Laporte, 1834: 128).
Zirophorus striatus
Guérin
-
Méneville,
1829:
pl.9,
fig.
12
(localidade
tipo:
não
fornecida).
-
Como
sinônimo de Piestus bicornis: Laporte, 1835: 126, 128; Erichson, 1840: 832; Fauvel, 1864: 20;
Bernhauer & Schubert, 1910: 6; Blackwelder, 1944: 100 (Nota: citou como “of authors”);
Herman, 2001b: 1789; Newton et al., 2005: 69.
Piestus bicornis var. oxytelinus Laporte, 1835: 128. Erichson, 1840: 832; Fauvel, 1864: 20; Sharp, 1976:
405; Sharp, 1887: 712; Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (erro: Laporte, 1834: 129); Blackwelder,
1944: 100 (erro: Laporte, 1834: 129); Scheerpeltz, 1951: 5, 6 (erro: Laporte, 1834: 129). Nota:
Laporte (1835) não descreveu a espécie como nova, ele a atribuiu a Perty (1830). Porém,
57
Laporte (1835) comentou a similaridade entre P. bicornis e P. oxytelinus e sugeriu que P.
oxytelinus poderia ser uma variedade de P. bicornis: “Cet insecte n’est peut-être qu’une variété
du précédent” (Laporte, 1835: 128).
Piestus oxytelinus Laporte, 1835: 128. Scheerpeltz, 1952: 283 (erro: Laporte, 1834: 129); Scheerpeltz,
1960: 66 (erro: Laporte, 1834: 129); Newton et al., 2005: 37 (erro: Laporte, 1835: 129). Nota: O
nome P. oxytelinus de Laporte (1835) não é um nome válido, mas uma identificação errada de P.
oxytelinus Perty, 1830, que é sinônimo junior de P. spinosus (ver P. spinosus).
Zirophorus fronticornis: Laporte, 1835: 126, 128; Erichson, 1840: 832; Fauvel, 1864: 20; Sharp, 1887:
712; Bernhauer & Schubert, 1910: 6; Blackwelder, 1944: 100; Herman, 2001b: 1789; Newton et
al., 2005: 69.
Material tipo. Oxytelus bicornis Olivier, 1811. Neótipo (aqui designado) depositado no
FMNH, sexo indeterminado, com etiquetas: “15.544” [etiqueta branca, manuscrita],
“Bras.S.Catharina/ilegible VIII 10/lg. Luderwaldd.” [etiqueta branca, manuscrita],
“bicornis Ol./Ihering./det. Bernh.” [etiqueta branca, as duas primeiras linhas
manuscritas,
terceira
linha
impressa
em
preto],
“Chicago
NHMus/M.Bernhauer/Collection”
[etiqueta branca, impressa em preto] (FMNH). Nota:
Na
descrição original Olivier (1811) não especificou quantos exemplares ele observou.
O material tipo não foi localizado e provavelmente está perdido. Neste caso estamos
designando um neótipo para o esclarecimento do status taxonômico (Art. 75.3.1, ICZN
1999).
Zirophorus striatus Guérin-Méneville, 1829. Não localizado.
Material Adicional. COSTA RICA: Cartago: 4 exemplares, Turialba, 800m., sem data e
coletor (ZMHB); Limón: 2 exemplares, Rio Barbilla, sem data e coletor (NHMW); 1 exemplar,
Hamburgfarm Reventazon, 27.IX.[19]24, F. Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, Las Mercedes 200-
300m Sta. Clara, 20.III.1922, o mesmo coletor (FMNH). PANAMÁ: 7 exemplares, Madden Dam, under
bark of hardwood ferment. stage, 12.VI.1976, A. Newton col. (FMNH); Panamá: 1 exemplar, Ciricito
Canal Zone, 16.I.[19]31, sem coletor (AMNH). COLÔMBIA: 3 exemplares, sem localidade, data e
coletor (1 ZMUC, 1 ZMHB, 1 IRSNB); Cundinamarca: 3 exemplares, Bogota, sem data e coletor
(ZMHB); Meta: 1 exemplar, Villavicencio, 11.VII.[19]38, H. Dybas col. (FMNH); 5 exemplares,
Villavicencio Meta, 25.VII.[19]38, H. S. Dybas col. (FMNH); Putumayo: 19 exemplares, Santa Rosa
headwaters of Rio San Miguel, under bark of log, 16-20.X.1970, B. Malkin & P. Burchard col. (FMNH).
VENEZUELA: 1 exemplar, Cafetal, sem data e coletor (FMNH); 3 exemplares, Cafetal, V.1922, sem
coletor (FMNH); Carabobo: 15 exemplares, Las Trincheiras, VI.1922, L. R. Reynold col. (FMNH).
GUIANA FRANCESA: Saint-Laurent-du-Maroni: 1 exemplar, 3.5mi N Saül, Les Eaux Claires,
Treefall, 16.IV.[19]96 C. Chaboo col. (AMNH); Cayenne: 2 exemplares, sem localidade, data e coletor
(NHMW). EQUADOR: Sucumbios: 1 exemplar, Sacha Lodge, 0.5°S 76.5°W, 270m., malaise, 27.VIII-
10.IX.1994, Hibbs col. (SEMC); Napo: 1 exemplar, Tena, 14.II.1923, F.X. Williams col. (FMNH); 1
exemplar, Tena, 2100’, 3.XI.[19]88, L. Herman col. (AMNH); Pastaza: 9 exemplares, Cusuimi on Rio
58
Cusuimi 150 km SE Puyo, 300m., under bark, 19-23.VII.1971, B. Malkin col. (FMNH); 8 exemplares,
Puyo nr. Santa Clara, 950m., 18-21.VII.2008, W. Rossi & I. Tapia col. (FMNH); Morona-Santiago: 1
exemplar, Macas, sem data e coletor (FMNH). PERU. 5 exemplares, sem localidade, data e coletor (1
ZMHB, 2 AMNH, 2 FMNH); Loreto: Junín, Marcapata, sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, 20km
from Ucayali on R.Calleria Colonia Calleria, 5.X-10.X.1961, B. Malkin col. (FMNH); 10 exemplares,
Yagua Indian Village headwaters of Loreto-Yacu, 2.V.1970, B. Malkin col. (FMNH); San Martín: 7
exemplares,
Hera
(Jera)
Moyobamba
San
Martin,
860m.,
27.VI.1947,
F.
Woytkowski
col.
(AM
NH);
Huánuco: 1 exemplar, sem localidade e coletor, 15.V.[19]38 (NHMW); 3 exemplares, Bella Durmiente
near Tingo Maria, 14.VII.1968, C. W. & L. B. O’Brien col. (AMNH); Junín: 2 exemplares, sem
localidade, data e coletor (FMNH); 2 exemplares, Chanchamajo, sem data e coletor (FMNH); 2
exemplares, a mesma localidade, 1000m., sem data e coletor (ZMHB); 2 exemplares, Rio Toro, sem data
e coletor (ZMHB); 4 exemplares, San Ramón de Pangoa 40 km SE Satipo, 750m., 24.III.1972, R.T. &
J.C. Schuh col. (AMNH); Huancavelica: 2 exemplares, Panguana Rio Pachitea, Rio Yuyapichis, 9°37’S
74°56’W, 260m., 1-14.IX.1968, Listabarth col. (NHMW); 3 exemplares, Panguana Sira, 12.IX.1988,
Listabarth col. (NHMW); Cusco: 5 exemplares, Callanga, sem data e coletor (2 NHMW, 3 ZMHB); 2
exemplares, Quincemil, 2400ft., 15.IV.1947, J. C. Pallister col. (AMNH); 3 exemplares, Consuelo Manu
rd. km 165, rotten palm, 3.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, rotten palm, 4.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten
palm, 5.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 5-15.X.1982 (FMNH);
1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 6.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, beating palm branches, 8.X.1982 (FMNH); Madre de Dios: 2 exemplares,
Tambopata 15km NE Puerto Maldonado Reserva Cuzco Amazónico, 12°33’S 69°03’W, 200m., under
bark, 9.VII.1989, J. S. Ashe, R. A. Leschen (MUSM). BOLÍVIA: 1 exemplar, Yuracaris, sem data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, VIII.1953, L. Peña col. (FMNH); La Paz: 9 exemplares, Yungas de la Paz,
sem data e coletor (8 ZMHB, 1 FMNH); Beni: 1 exemplar, Rurrenabaque, 23.X.1956, L. Pena col.
(FMNH); Cochabamba: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (DZUP); 11 exemplares,
Cristalmayu, 28.VIII.1949, L. Peña col. (NHMW); 3 exemplares, Chapare, 400m., sem data, R. Zischka
col.
(1
NHMW,
2
ZMHB);
7
exemplares,
20
mi
SW
Villa
Tunari,
2.IV.1978,
L.
&
C.
W.
O’Brien
&
G.
B. Marshall col. (FMNH); 2 exemplares, 16.7km W. Villan Tunari Avispas, 17°1’13”S 65°32’46”W,
500m., 11.II.1999, R. Anderson col. (SEMC); 5 exemplares, BOLÍVIA, 16.7km W. Villa Tunari Parque
Machias, 16°58’20”S 65°24’42”W, 300m., 12.II.1999, R. Anderson col. (SEMC); Santa Cruz: 1
exemplar, Prov. Ichilo Loc. Parque Amboró, 17°39’S 63°43’W, Rio Saguayo bajo corteza de Ficus sp.,
sem data e coletor (AMNH); 1 exemplar, Ichilo, 17°39’S 63°43’W, bajo corteza de Ficus sp.,
31.VII.1988, sem coletor (FMNH); 3 exemplares, Ichilo Cafetal, under bark of stump, 6.VIII.1990, sem
coletor (FMNH); 1 exemplar, Potrerillo de Guenda, 2.IX.[19]98, sem coletor (FMNH). BRASIL: 4
exemplares, sem localidade, data e coletor (3 NHMW, 1 IRSNB); 1 exemplar, Pebas Ega, sem data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, Santa Rita, sem data e coletor (IRSNB); Acre: 1 exemplar, Iquiri,
VIII.[19]51, sem coletor (MZSP); Amazonas: 1 exemplar, Manaus, Reserva Adolpho Ducke,
02°55’51”S 59°58’59”W, 13.III.2006, V. Rodrigues col. (INPA); Pará: 16 exemplares, Caninde Rio
Gurupi, under bark, 6.IV.1963, B. Malkin col. (FMNH); Goiás: 1 exemplar, Jatahy Rio Verde, sem data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, Jatahy, sem data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Pires do Rio, 2.XI.1956,
J. R. Pacheco col. (DZUP); Minas Gerais: 1 exemplar, sem data e coletor (ZMHB); Espirito Santo: 1
59
exemplar, sem data e coletor (IRSNB); 3 exemplares, Corrego Itá, XI.1956, W. Zikan col. (MNRJ); Rio
de Janeiro: 1 exemplar, Neue Friburg., sem data e coletor (ZMHB); São Paulo: 1 exemplar, sem
localidade, data e coletor (MZSP); 2 exemplares, Umgbg.v.Ribeirão Preto, III-VII.1899 (FMNH);
Paraná: 1 exemplar, Salto Mauá, V.[19]43, sem coletor (DZUP); 1 exemplar, Caviuna, XII.1945, A.
Maller col. (AMNH); 1 exemplar, Rolandia, IV.1948, A. Maller col. (AMNH); Santa Catarina: 2
exemplares, Blumenau, sem data e coletor (NHMW); 1 exemplar, N. Teutonia, sem data, Plaumann col.
(FMNH); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Corupá, I.1938, A. Maller
col. (MNRJ); 1 exemplar, sem localidade e coletor, III.1940 (NHMW); 25 exemplares, Nova Teutonia,
VII.41, Dirings col. (MZSP); 1 exemplar, Corupa, XI.1948, A. Maller col. (AMNH). PARAGUAI:
Guairá: 2 exemplares, 300m., 25.VII.1951, C. Pfannel col. (FMNH). País indeterminado: 1 exemplar,
Marcapata Perou Yungas Bolivie, 1000m., sem data e coletor (IRSNB); 10 exemplares, sem localidade,
data e coletor (5 ZMHB, 2 NHMW, 2 IRSNB, 1 FMNH).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho a preto com metade
apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados, ou cabeça e
abdome castanho-escuro a preto com pronoto e élitros castanho-avermelhados, também
com metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados
(Figs. 22, 23); cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, distância basal
entre os processos a igual ou menor que a largura basal de cada processo (Fig. 70);
sulco em forma de “V” completo; antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros,
escapo com algumas poucas cerdas longas na metade apical da face dorsal e
antenômeros 3-6 com algumas poucas cerdas longas na face dorsal; mandíbulas com
ápices bifurcados e margens internas assimétricas; pronoto com sulco longitudinal
mediano conspícuo, lados paralelos e pontuação fina inconspícua; esternito 7 com uma
série longitudinal de cerdas longas próxima de cada margem lateral; tergito 9 do macho
com apómes ventrais longos (Fig. 150), tergito 10 com dois pares de cerdas longas no
ápice;
lobo
médio
do
edeago
sem
base
bulbosa
(Fig.
181),
e
escleritos
do
saco
interno
conspícuo (Fig. 180).
Redescrição.
CC:
7,33
-
9,33
mm,
LC:
2,06
-
2,40
mm.
Corpo achtado dorso-ventralmente; castanho a preto com metade apical do
segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados, ou cabeça e abdome
castanho-escuro a preto com pronoto e élitros castanho-avermelhados, também com
metade apical do segmento 7 e os segmantos 8-10 castanho-amarelados (Fig. 22, 23).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina inconspícua,
microestrias onduladas somente nas regiões laterais; estrias dos élitros não pontuada
(Fig. 70); metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-
laterais, com pontuação moderadamente grossa.
60
Macho. Cabeça com um par de projeções frontais longos e agudos, cada mais
longo que o escapo, e distância basal entre os processos a igual ou menor que a largura
basal de cada processo (Fig. 70); sulco frontal em forma de “V” completo; vértice com
ângulos anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos levemente salientes em
vista dorsal, cada um com três cerdas longas e iguais em comprimento, dispostas em
linha na metade basal da margem dorsal. Antenas curtas, quase alcançam os ápices dos
élitros (Fig. 22, 23); com algumas cerdas longas no meio da face dorsal; antenômeros 3-
6
com
algumas
cerdas
lon
na
face
dorsal;
escapo
subigual
ao
antenômero
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares.
Labro
com
seis
cerdas
na
margem
anterior
mediana,
as
cerdas
internas
mais
longas;
em
cada
1/3
lateral,
a
cerda
ântero
-
interna
com
o mesmo comprimento da póstero-externa. Epifaringe exposta longa em vista dorsal,
cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas fortemente projetadas
e com ápices bifurcados, cada uma com dente dorsal mais curto que o ventral; margens
internas com um dente agudo no meio, e anterior a este, na mandíbula direita, com outro
dente agudo distante do basal, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais curto que 2 e 3 juntos. Mento 2,0 vezes mais largo que longo.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,40) (Fig. 70); ângulos anteriores fracamente
projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4
apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas
longas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 1,04); cada élitro com estria 6 na
metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas do
que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; esternito 7 com uma
série longitudinal de cerdas longas próxima de cada margem lateral; tergito 9 com
apódemas
ventrais
longos
(Fig.
150);
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice, o par basal mais longo. Lobo médio do edeago sem base bulbosa e ápice não
curvado
em
vista
lateral
(Figs.
179,
181);
ápice
do
l
obo
médio
levemente
emarginado
em vista ventral (Fig. 181); escleritos do saco interno como na Fig. 180; lobos laterais
não alcançam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 179).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito abdominal 9 fortemente
emarginado na margem externa; ducto da espermateca cerca de 5,0 vezes o
comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 257); espermateca como
na Fig. 257.
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Costa Rica
(Cartago, Limón), Panamá (Panamá), Colômbia (Cundinamarca, Meta, Putumayo),
Venezuela (Carabobo), Guiana Francesa (Saint-Laurent-du-Maroni, Cayenne), Equador
61
(Sucumbios, Napo, Pastaza, Morona-Santiago), Peru (Loreto, San Martín, Huánuco,
Junín, Huancavelica, Cusco, Madre de Dios), Bolívia (La Paz, Beni, Cochabamba,
Santa Cruz), Brasil (Acre, Amazonas, Pará, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina) e Paraguai (Guairá).
Herman
(2001b)
listou
P. bicornis
para
os
mesmos
país
es
e
ainda
para
a
Nicarágua,
Suriname, Guiana e Argentina.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. fronticornis e P. validus.
Contudo
difere
pelos
seguintes
caracteres:
corpo
castanho
a
preto
com
metade
apical
do
segmento
7
e
os
segmentos
8
-
10
do
ab
dome
castanho
-
amarelados,
ou
cabeça
e
abdome
castanho
-
escuros
a
pretos
com
pronoto
e
élitros
castanho
-
avermelhados,
também
com
metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome castanho-amarelados
(Fig. 22, 23), escapo antenal com poucas cerdas longas na metade apical da face dorsal
e antenômeros 3-6 com poucas cerdas longas na face dorsal, tergito 9 do macho com
apódemas ventrais longos (Fig. 150), tergito 10 com dois pares de cerdas longas no
ápice, e escleritos do saco interno do edeago conspícuous (Fig. 179, 180).
P. fronticornis possui os seguintes caracteres: corpo castanho a preto geralmente
todo o segmento 7 e os segmantos 8-10 amarelados (Fig. 24), escapo antenal com cerdas
longas na metade apical da face dorsal e antenômeros 3-6 com cerdas longas na face
dorsal, tergito 9 do macho com apódemas ventrais curtos, tergito 10 com dois pares de
cerdas longas no ápice, e esclerito do saco interno inconspícuos (Fig. 182, 183).
P. validus tem corpo castanho a preto com metade apical do segmento 7 e os
segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 25), escapo antenal com muitas cerdas
longas na metade apical da face dorsal e antenômeros 3-6 com muitas cerdas longas na
face
dorsal,
tergito
9
do
macho
com
apódemas
ventrais
longos,
tergito
10
com
um
par
de cerdas longas no ápice, e escleritos do saco interno do edeago conspícuous (Fig. 184,
185).
Piestus bicornis,
assim
como
P. fronticornis
e
P. validus,
diferem
das
outras
espécies proximamente relacionadas (P. longipennis e P. zischkai) pelos caracteres
listados anteriormente (ver comentário em P. longipennis).
Existem dois padrões de cores em P. bicornis. Exemplares com pronoto e élitros
pretos (Fig. 22) ou exemplares com pronoto e élitros castanho-avermelhados (Fig. 23).
Estes padrões foram reconhecidos pela primeira vez por Laporte (1835) que
erroneamente identificou os exemplares com pronoto e élitros castanho-avermelhados
como P. oxytelinus Perty, 1830 (sinônimo junior de P. spinosus) e comentou a
similaridade destes com P. bicornis (exemplares com pronoto e élitros preto): “Cet
62
insecte n’est peut-être qu’une variété du précédent” (Laporte, 1835: 128). Desde então
muitos autores têm identificado os exemplares com pronoto e élitro castanho-
avermelhados como uma variedade de P. bicornis, P. bicornis var. oxytelinus (Erichson
1840, Fauvel 1864, Sharp 1876, 1887, Scheerpeltz 1951) ou mesmo a tratando como
uma
espécie
valida,
P. oxytelinus
Laporte,
1835
(Scheerpeltz
1952,
1960,
Newton
et al.
2005). Porém, no presente estudo, nenhuma diferença morfológica significativa foi
observada entre os exemplares com diferentes padrões de coloração que justifiquem
uma
separação
Diferentes padrões de cores foram observados também em P. pennicornis (ver
mais
adiante),
tratando
-
se
portanto
de
variações
intra
-
específicas.
Notas Biológicas. Piestus bicornis foi encontrada sob casca de troncos caídos ou
em serrapilheira próximo aos troncos caídos. Alguns exemplares foram coletados em
armadilha Malaise. Esta espécie também foi observada ocorrendo juntas em um mesmo
habitat com P. validus, P. fronticornis, P. pygmaeus e P. minutus.
Os exemplares com pronoto e élitros pretos foram registrados somente no Brasil
(Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) e
Paraguai (Guairá). Os exemplares com pronoto e élitros castanho-avermelhados foram
observados da Costa Rica até o Brasil (Acre, Amazonas, Pará, Goiás, São Paulo,
Paraná).
Piestus fronticornis (Dalman, 1821) sp. rev.
(Figs 24, 71, 110, 121, 122, 130, 133, 143, 154, 182, 183, 258)
Zirophorus fronticornis Dalman, 1821: 373 (descrição original, localidade tipo: “Kalkoen”). - Como
sinônimo de P. bicornis: Laporte, 1835: 126, 128; Erichson, 1840: 832; Fauvel, 1864: 20; Sharp,
1887: 712; Bernhauer & Schubert, 1910: 6; Blackwelder, 1944: 100; Herman, 2001b: 1789;
Newton
et al., 2005: 69.
Material tipo. Sintipo depositado no NHRS, sexo indeterminado [exemplar danificado:
antena esquerda sem os antenômeros 6-11; mandíbulas invertidas; sem tarsos nas pernas
anterior e mediana direita; sem o último tarsômero da perna posterior esquerda; e sem
perna mediana esquerda. Labro, maxilas e mento colados em um pedo de papel e
alfinetado separadamente (ver mais adiante)], com etiquetas: 1) “Mus./Pay k” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “fronticornis Dalm.” [etiqueta branca, manuscrita]; 3)
“6402/E91 +” [etiqueta azul-claro, impressa em preto]. Partes adicionais (em alfinete
63
separado): labro, maxilas e mento colados em um pedaço de papel branco, com
etiquetas: “6401/E91 +” [etiqueta azul-claro, impressa em preto]; “6400/E91 +”
[etiqueta azul-claro, impressa em preto]; “6399/E91 +” [etiqueta azul-claro, impressa
em preto]; “6398/E91 +” [etiqueta azul-claro, impressa em preto]; “buccal parts
[manuscrito em verde-claro]/det. J. Ferrer [impresso em preto]” [etiqueta branca]. Nota:
Descrição orginal não vista, números de exemplares observados pelo autor (Dalman
1821) é desconhecido.
Material Adicional. NICARÁGUA: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB);
Granada: 1 exemplar, Res. Nat. Volcan Mombacho, 11°50.05’N 85°58.83’W, 1060m., flight intercept
trap, 1-5.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis col. (SEMC); Río San Juan: 1 exemplar, 60
km SE San Carlos Refugio Bartola, 10°58.40’N 84°20.30’W, 100m., on bark downed logs, 25.V.2002,
R.Brooks, Z.Falin, & S.Chatzimanolis col. (SEMC). GUATEMALA: Guatemala: 2 exemplares, sem
localidade, 27.VI.1969, G. Ekis col. (AMNH). COSTA RICA: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (ZMHB); Guanacaste: 1 exemplares, Puerto Humo, 17.VIII.[19]66, F. Fisk col. (FMNH);
Alajuela:
2 exemplares, San Carlos, sem data e coletor (1 DZUP, 1 ZMHB); Heredia: 1 exemplar, La
Selva Biol. Statíon nr. Puerto Viejo de Sarapiqui, 18.II.1985, L. Herman col. (AMNH); San José: 2
exemplares, La Uruca, 1100m., sem data e coletor (IRSNB); 29 exemplares, sem localidade e data, E.
Schmidt col. (AMNH); 15 exemplares, sem localidade, data e coletor (AMNH); 1 exemplar, La Caja 8
Kil.W.,
1931,
Schmidt
col.
(FMNH);
2
exemplares,
La
Caja,
1934,
sem coletor
(1
AMNH,
1
FMNH);
2
exemplares, sem localidade e coletor, 1936 (FMNH); 5 exemplares, La Caja, II.1940, sem coletor
(ZMHB); 3 exemplares, sem localidade, VIII.[19]64, F. Fisk col. (FMNH); 1 exemplar, San Antonio de
Escazu, malaise trap, 25.III-9.IV.1984, S.A. Cameron col. (AMNH); 11 exemplares, St. Maria Dota,
2.XII.1994, H. Forster col. (NHMW); Limón: 1 exemplar, 1000-1200m., X.[19]28, F. Nevermann col.
(FMNH); 1 exemplar, 4.X.[19]28, F. Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, willted banana leaves,
25.XI.1928, F. Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, 1.V.1931, Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar,
26.XI.[19]33, Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, decaying banana blossoms leaves, 26.I.1935, F.
Nevermann
col. (FMNH); Puntarenas: 21 exemplares, UVITA, 3.XI.-22.XI.1994, H. Forster col.
(NHMW); 1 exemplar, Corcovado National Park Sirena Stn. lower Ollas Trail, 5m., fogging rotting sap
flow, 24.VI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC); 4 exemplares, Corcovado National Park Sirena Stn. lower
Ollas Trail 5m 8°24’48”N 83°35’22”W under bark, 25.VI.2000, o mesmo coletor (SEMC). PANAMÁ: 1
exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, Canal Zone Barro Colorado I., 13.I.1959,
H.S.
Dybas
col.
(FMNH);
4
exemplares,
exemplares,
a mesma localidade e coletor, 14.I.1959 (FMNH); 4
a mesma localidade e coletor, fermented fibrous log at light, 16.I.1959 (FMNH); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 21.I.1959 (FMNH); 2 exemplares, Canal Zone Madden Dam,
under bark of hardwood ferment stage, 12.VI.1976, A. Newton col. (FMNH); 5 exemplares, Canal Zone
Barro Colorado Is., under bark fermenting, 16-22.II.1976, o mesmo coletor (FMNH); 1 exemplar, Canal
Z. Barro Colo. Is., sift fermenting bark, 20.VIII.1978, Q. D. Wheeler (FMNH); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 26.VIII.1978 (FMNH); Bocas del Toro: 1 exemplar, Almirante trail to dam on
Nigua
Crk., decayed palm log, 29.III.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); Chiriquí: 2 exemplares, V. de
Chiriqui 25-4000ft., sem data, Champion col. (FMNH); 3 exemplares, Bugaba, sem data, o mesmo
64
coletor (1 NHMW, 1 AMNH, 1 ZMHB); 1 exemplar, La Fortuna Cont. Divide Trail, 08°46’N 82°12’W,
1150m., under bark, 9.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); Veraguas: 1 exemplar, sem
localidade e coletor, IX-X.1938 (FMNH); Colón: 1 exemplar, sem localidade e coletor, 28.I.1925
(FMNH); 1 exemplar, Canal Zone 4mi. NW Gamboa, under bark, 23.II.1975, J. F. Lawrence col.
(FMNH); 3 exemplares, Black Tank Rd. NW Gatun Locks, under bark, 2.VI.1995, B. Ratcliffe & M.
Jameson col. (SEMC); 1 exemplar, 10-15 km N jct. Escobal and Piña Rds., ca 30m., under bark,
2.VI.1996, J. Ashe, R. Brooks col. (SEMC); Panamá: 2 exemplares, Ciricito Canal Zone, 13.III.[19]30,
sem coletor (AMNH); 5 exemplares, a mesma localidade, 14.III.[19]30, sem coletor (AMNH); 2
exemplares, a mesma localidade, 19.III.[19]30, sem coletor (AMNH); 1 exemplar, a mesma localidade,
28.II.[19]31, sem coletor (AMNH); Darién: 2 exemplares, Cana Biological Station, 530m., 7°45’N
77°41’6”W, 09.VI.1996, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC). COLÔMBIA: 1 exemplar, sem localidade,
data e coletor (ZMHB); Cundinamarca: 1 exemplar, Bogota, sem data e coletor (ZMHB); Valle del
Cauca: 2 exemplares, R. Dagua, IV.[18]97, W. Rosenberg col. (IRSNB); 1 exemplar, PNN Farallones de
Cali Anchicaya, 3°26’N 76°48’W, 650m., malaise, 19.XII.2000-02.I.2001, S. Sarria col. (SEMC).
GUIANA FRANCESA: Saint-Laurent-du-Maroni: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor
(FMNH); 1 exemplar, Les Eaux Claires, 3. XI.1995, A. Berkov col. (AMNH); 2 exemplares, 3.5mi N
Saül Les Eaux Claires, IV.[19]96, A. Berkov col. (AMNH); 4 exemplares, Saül 7 km N Las Eaux Claires
3°39’46”N 53°13’19”W, 220m., under bark, 1.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 2 exemplares,
Saül, Lecythis zabucajo fallen branch, III-IV.1999, A. Berkov col. (AMNH); Cayenne: 3 exemplares,
sem localidade, data e coletor (IRSNB). EQUADOR: Esmeraldas: 3 exemplares, San Marco,
14.IX.1956 (FMNH); 2 exemplares, Zapallo Grande, 25-30.X.1987, M. Huybensz col. (FMNH);
Pastaza: 5 exemplares, Puyo nr. Santa Clara, 950m., 18-21.VII.2008, W. Rossi & I. Tapia col. (FMNH).
BRASIL: Amazonas: 1 exemplar, Manaus, XI.1961, R. Arlé col. (INPA); 1 exemplar, Est. Br 17 km 34,
7.VIII.[19]69, E.V. Silva col. (INPA); 1 exemplar, 35km NE Manaus Res. Flor. Ducke, 25.VII-
08.VIII.[19]95, Arndt & Gröger col. (ZMHB); Amapá: 1 exemplar, Serra do Navio, IX.1957, K. Lenko
col. (MZSP); Pará: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); 2 exemplares, Taperinha
Santarem, 1-10.VII.[19]27, Zerny col. (NHMW); 2 exemplares, Tiriós Alto Parú d’Oeste, I-II.1963,
Machado,
Pereira
col.
(MZSP);
6
exemplares,
Cani
nde
Rio
Gurupi,
under
bark,
6.IV.1963,
B.
Malkin
col.
(FMNH). País indeterminado: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (NHMW).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho a preto geralmente todo
o segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 24); cabeça com o par
de projeções frontais longos e agudos, distância basal entre os processos igual ou menor
que a largura basal de cada processo (Fig. 71); sulco frontal em forma de “V” completo;
antenas
curtas,
quase
alcançam
os
ápices
d
os
élitros,
escapo
com
algumas
poucas
cerdas
longas
na
metade
apical
da
face
dorsal
e
antenômeros
3
-
6
com
algumas
poucas
cerdas
longas na face dorsal; mandíbulas com ápices bifurcados e margens internas
assimétricas (Fig. 121, 122); pronoto com sulco longitudinal mediano conspícuo, lados
paralelos e pontuação fina inconspícua; sulco da margem ventral do fêmur anterior com
cerdas longas; esternito 7 com uma série longitudinal de cerdas longas próxima de
margem lateral; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de
65
cerdas longas no ápice, lobo médio do edeago sem base bulbosa e ápice muito fino, e
escletiro do saco interno inconspícuo (Fig. 182, 183).
Redescrição. CC: 7,92-10,83 mm, LC: 1,94-2,80 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho a preto geralmente todo o
segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 24).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina inconspícua,
microestrias onduladas somente nas regiões laterais (Fig. 71); estrias dos élitros não
pontuadas;
metaventrito,
nas
regiões
laterais,
e
tergitos
abdominais,
nas
regiões
ântero
-
laterais,
com
pontuação
moderadamente
grossa.
Macho.
Cabeça
com
um
par
de
projeções
frontais
longos
e
agudos,
cada
um
mais longo do que o escapo antenal, e distância basal entre os processos igual ou menor
que a largura basal de cada processo (Fig. 71); sulco frontal em forma de “V” completo;
vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos levemente
salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas longas e iguais em comprimento,
dispostas em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas curtas, quase alcançam
os ápices dos élitros (Fig. 24); escapo com algumas poucas cerdas longas na metade
apical da face dorsal; antenômeros 3-6 com algumas poucas cerdas longas na face
dorsal; escapo subigual ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares.
Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, as cerdas internas mais longas; em
cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna com o mesmo comprimento da póstero-externa.
Epifaringe exposta longa em vista dorsal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do
labro (Fig. 110). Mandíbulas fortemente projetadas e com ápices bifurcados (Figs. 71,
121, 122), cada uma com dente dorsal mais curto que o ventral; margens internas com
um
dente
agudo
no
meio,
e
anterior
a
este,
na
mandíbula
direita,
com
outro
dente
agudo
distante do basal, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4
mais
curto
do
que
2
e
3
juntos
(Fig.
130).
Mento
2,0
vezes
mais
largo
que
longo
(Fig.
133). Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,41) (Fig. 71); ângulos anteriores
fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; constrição abrupta no 1/4
basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com
cerdas longas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 1,01); cada élitro com estria 6
na metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas do
que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; esternito 7 com uma
série longitudinal de cerdas longas próxima de cada margem lateral; tergito 9 com
apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par
basal mais longo. Lobo médio do edeago sem base bulbosa e ápice não curvado em
66
vista lateral (Fig. 182); ápice do lobo médio levemente emarginado em vista ventral;
escleritos do saco interno como na Fig. 183; lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo
dio em vista lateral (Fig. 182).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito abdominal 9 fortemente
emarginado na margem externa (Fig. 154); ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 258); espermateca como
na Fig. 258.
Distribuição.
Nicarágua
(Gra
nada,
Rio
San
Juan),
Guatemala
(Guatemala),
Costa
Rica
(Guanacaste,
Alajuela,
Heredia,
San
José,
Limón,
Puntarenas),
Panamá
(Bocas
del
Toro,
Chiriquí,
Veraguas,
Colón,
Panamá,
Darién),
Colômbia
(Cundinamarca, Valle del Cauca), Guiana Francesa (Saint-Laurent-du-Maroni,
Cayenne), Equador (Esmeraldas, Pastaza) e Brasil (Amazonas, Amapá, Pará).
Comentários. Esta espécie é proximamente relacionada a P. validus e P.
bicornis, e é facilmente separada destas pelos caracteres listados anteriormente (ver
comentários em P. bicornis).
Notas Biológicas. Piestus fronticornis foi encontrada sobre ou sob casca de
troncos caídos. Alguns exemplares foram coletados por armadilha interceptadora de
vôo. Esta espécie também foi observada ocorrendo juntamente com P. bicornis, P.
pygmaeus e P. minutus.
Piestus validus Sharp, 1876
(Figs. 25, 72, 184, 185, 259)
Piestus validus Sharp, 1876: 404 (descrição original, localidade tipo: “Pebas”); Fauvel, 1901: 70
(sinônimo de Piestus bicornis); Blackwelder, 1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1795
(distribuição); Caron et. al. 2008: 6 (menção).
Piestus (Zirophorus) validus: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Scheerpeltz, 1951: 6
(caracteres, distribuição); Scheerpeltz, 1952: 283 (caracteres, distribuição).
Material tipo.
Três
síntipos
(não
examinados)
depositados
no
BMNH
(Dr.
Roger
Booth,
BMNH,
comunicação
pessoal).
Nota:
Na
descrição
original
Sharp
(1876)
especificou três exemplares observados.
Material Adicional. COLÔMBIA: Meta: 1 exemplar, Villavicencio, 25.VII.[19]88, H. S.
Dybas col. (FMNH). VENEZUELA: Carabobo: 2 exemplares, San Esteban Ven. nr. Puerto Cabello, 1-
20.XII.1939, P. J. Anduze col. (FMNH); Aragua: 3 exemplares, Rancho Grande Biol. Stn., 10°21’0”N
67°41’0”W, 1300m., flight intercept trap, 12-14.V.1998, J. Ashe, R. Brooks & R. Hanley col. (SEMC); 1
67
exemplar, a mesma localidade e coletor, flight intercept trap, 14.V-2.VI.1998 (SEMC). EQUADOR: 1
exemplar, Macas, sem data e coletor (FMNH); 2 exemplares, sem localidade, data e coletor (FMNH); 2
exemplares, Libertad, 12.V.[19]63, L. Peña col. (FMNH); 2 exemplares, 8 km. NE. Puyo, 28.IV.1978, C.
W. & L. B. O’Brien & Marshall col. (FMNH); 1 exemplar, Mera, 25.I.[19]23, F.X. Williams col.; Napo:
4 exemplares, Coca, V.1965, L. Pena col. (FMNH); Pastaza: 1 exemplar, Pomona on Rio Pastaza,
2000ft., 9.VIII.1960, T. Sabine col. (FMNH); 1 exemplar, Cusuimi on Rio Cusuimi 150 km SE Puyo,
300m., under bark, 19-23.VII.1971, B. Malkin col. (FMNH); Loja: 1 exemplar, Pompeya, 13-25.V.1965,
L. Pena col. (FMNH). PERU: 1 exemplar, Marcapata, sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar,
Chanchamayo, sem data e coletor (FMNH); Huánuco: 1 exemplar, Chinchao 25 km. Below Carpish,
2500m., 6.IX.1946, F. Woykowski col. (AMNH); Lima: 9 exemplares, Callanga, sem data e coletor
(NHMW); Pasco: 1 exemplar, Panguana Río Pachitea Rio Yuyapichis, 9°37’S 74°56’W, 260m., VI.1986,
Listabarth col. (NHMW); Huancavelica: 1 exemplar, Panguana Sira, 12.IX.1988, Listabarth col.
(NHMW); Cusco: 3 exemplares, Consuelo Manu rd. km 165, rotten palm, 3.X.1982, L.E. Watrous & G.
Mazurek col. (FMNH); 7 exemplares, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 4.X.1982 (FMNH); 8
exemplares, a mesma localidade e coletor, 5-15.X.1982 (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e
coletor, rotten palm, 6.X.1982 (FMNH); 7 exemplares, a mesma localidade e coletor, beating dead
branches, 8.X.1982 (FMNH); 4 exemplares,
a mesma localidade e coletor, palm litter, 11.X.1982
(FMNH); 4 exemplares, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 12.X.1982 (FMNH); Madre de
Dios: 2 exemplares, Tambopata, 25.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH). BOLÍVIA: 3
exemplares, a mesma localidade e coletor (1 ZMHB, 2 FMNH); 2 exemplares, Yuracaris, 6.XI.1900,
sem coletor (1 NHMW, 1 FMNH); 5 exemplares, Yuracaris, sem data e coletor (1 IRSNB, 4 NHMW);
La Paz: 1 exemplar, Yungas de la Paz, sem data e coletor (ZMHB); 1 exemplar, Yungas de La Paz
1000m., sem data, H. Rolle col. (ZMHB); 1 exemplar, Yungas de la Paz, sem data, V. Heyne col.
(ZMHB); Cochabamba: 4 exemplares, Cochabamba 109 km E Yungas, Cochabamba-Vila Tunari Rd.,
17°8’50”S 65°42’29”W, 1480m., flight intercept trap, 1-6.II.1999, F. Genier col. (SEMC); 1 exemplar,
Cochabamba 109 km E Yungas, Cochabamba-Vila Tunari Rd., 17°8’52”S 65°42’54”W, 1400m., flight
intercept trap, 8-12.II.1999, F. Genier (SEMC). BRASIL: 4 exemplares, Pebas, sem data e coletor (1
FMNH, 3 IRSNB). País indeterminado: 5 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 NHMW, 4
ZMHB); 1 exemplar, Yuracaris, S. Antonio, sem data e coletor (IRSNB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho a preto com metade
apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 25); cabeça com
um par de projeções frontais longos a agudos, distância basal entre os processos igual
ou menor que a largura basal de cada processo (Fig. 72); sulco em forma de “V”
completo;
antenas
curtas,
quase
alcançam
os
ápices
dos
élitros,
escapo,
na
metade
apical
da
face
dorsal,
e
antenômeros
3
-
6,
na
face
dorsal,
com
muitas
cerdas
longas;
mandíbulas
com ápices bifurcados e margens internas assimétricas; pronoto com sulco longitudinal
mediano conspícuo, lados paralelos e pontuação fina inconspícua; esternito 7 com uma
série longitudinal de cerdas longas próxima de cada margem lateral; tergito 9 com
apódemas ventrais longos; tergito 10 com um par de cerdas longas no ápice, lobo médio
do edeago sem base bulbosa e esclerito do saco interno conspícuo (Fig. 184, 185).
68
Redescrição. CC: 8,33-11,33 mm, LC: 2,20-3,24 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho a preto com metade apical do
segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 25).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina inconspícua,
microestrias onduladas somente nas regiões laterais (Fig. 72); estrias dos élitros não
pontuadas; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-
laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho.
Cabeça
com
um
par
de
projeções
frontais
longos
e
agudos,
cada
mais
longo
do
que
o
escapo
antenal,
e
distância
basal
entre
os
processos
igual
ou
menor
que
a
larg
ura
basal
de
cada
processo
(Fig.
72);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
completo;
vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos levemente
salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas longas e iguais em comprimento,
dispostas em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas curtas, quase alcançam
os ápices dos élitros (Fig. 25); escapo com muitas cerdas longas na metade apical da
face dorsal; antenômeros 3-6 com muitas cerdas longas na face dorsal; escapo subigual
ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na
margem anterior mediana, as cerdas internas mais longas; em cada 1/3 lateral, a cerda
ântero-interna com o mesmo comprimento da póstero-externa. Epifaringe exposta longa
em vista dorsal, cerca de 2,0 vezes o comprimento mediano do labro. Mandíbulas
fortemente projetadas e com ápices bifurcados (Figs. 71, 121, 122), cada uma com dente
dorsal mais curto que o ventral; margens internas com um dente agudo no meio, e
anterior a este, na mandíbula direita, com outro dente agudo distante do basal, ausente
na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais curto que 2 e 3 juntos.
Mento
2,0
vezes
mais
largo
que
longo.
Pronoto
mais
largo
do
que
longo
(LP/CP=
1,40)
(Fig. 72); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano
conspícuo;
constrição
abrupta
no
1/4
basal;
3/4
apicais
com
lados
paralelos.
Sulco
da
margem ventral do fêmur anterior com cerdas longas. Élitros levemente mais longos do
que largos (CE/LC= 1,05); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 ausente;
estrias mais estreitas do que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados
paralelos; esternito 7 com uma série longitudinal de cerdas longas próxima de cada
margem lateral; tergite 9 com apódemas ventrais longos; tergito 10 com um par de
cerdas longas no ápice. Lobo médio do edeago sem base bulbosa e ápice não curvado
em vista lateral (Fig. 184); ápice do lobo médio levemente emarginado em vista ventral;
escleritos do saco interno como na Fig. 185; lobos laterais não alcançam o ápice do lobo
dio em vista lateral (Fig. 184).
69
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito abdominal 9 fortemente
emarginado na margem externa; ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 259); espermateca como
na Fig. 259.
Distribuição.
No
presente
estudo
a
espécie
é
registrada
para
a
Colômbia
(Meta), Venezuela (Carabobo, Aragua), Equador (Napo, Pastaza, Loja), Peru (Huánuco,
Lima, Pasco, Huancavelica, Cusco, Madre de Dios), Bolívia (La Paz, Cochabamba) e
Brasil.
Herman (2001b) listou P. validus somente para o Brasil. Assim, inclui-se aqui
cinco
novos
registros:
Colômbia,
Venezuela,
Equador,
Peru
e
Bolívia.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. bicornis e P. fronticornis mas
difere destas pelos caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. bicornis).
Notas Biológicas. Piestus validus foi encontrada sob casca de troncos caídos ou
na serrapilheira próximo aos troncos caídos. Alguns exemplares foram coletados por
armadilha interceptadora de vôo. Esta espécie também foi coletada junto com P.
bicornis.
Piestus sp. nov. C
(Figs 26, 73, 186, 187)
Material tipo. Holótipo depositado no DZUP, macho, etiquetas: 1) “Equador – Cotopaxi/Canton Sigchos
Las/Pampas – Otonga Natural/Reserve – 25-28,VII,2005/W. Rossi, leg.” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 2) “” [etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente,
preto
com
metade
apical
do
segmento
7
e
os
segmentos
8
-
10
do
abdome
amarelados
(Fig.
26);
sulco
em
forma
de
“V”
incompleto
(Fig.
73);
três
cerdas
longas
dispostas
em
linha
e
mais
série
adicional,
não
em linha, de cerdas longas na metade basal da margem dorsal dos olhos; antenas longas
com leve processo subtriangular e cerdas longas no escapo; mandíbulas com margens
internas assimétricas; pronoto com pontuação fina conspícua e lados curvados;
prosterno com série oval de pontuação fina; lobo médio do edeago com ápice curvado
ventralmente em vista lateral e ápices afilados dos lobos médios (Fig. 186).
Descrição. CC: 6,83 mm, LC: 1,80 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; preto com metade apical do segmento 7 e
os segmentos 8-10 do abdome amarelados (Fig. 26).
70
Tegumento do dorso da cabeça microgranulado e com pontuação fina
inconspícua (Fig. 73); pronoto com microestrias onduladas somente nas regiões laterais
e pontuação fina conspícua igualmente distribuída; estrias e interestrias dos élitros com
pontuação fina inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais,
nas regiões ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 73); sulco
em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados, fracamente
proeminentes
e
com
uma
pequena
depressão
mediana
na
base;
olhos
levemente
salientes
em
vista
dorsal,
cada
um
com
três
cerdas
longas
e
iguais
em
comprimento,
dispostas
em
linha
na
metade
basal
da
margem
dorsal,
e
uma
série
adicional
mais
interna
de
cinco
cerdas longas, mais curtas do que as outras. Antenas longas, alcançam o ápice do
abdome (Fig. 26); escapo com leve processo subtriangular e cerdas longas na metade
basal da face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômero 2
com muitas cerdas longas na metade apical da face dorsal; antenômeros 4-11
retangulares e gradativamente mais estreito do 4 ao 11. Epifaringe exposta curta em
vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes
dorsais desenvolvidos, não formando ápices bifurcados; margens internas assimétricas,
cada margem com um agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com
uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda; margem dorsal
externa na metade basal de cada mandíbula levemente carenada. Palpos maxilares com
palpômero 4 subigual em comprimento ao 2 e 3 juntos. Pronoto mais largo que longo
(LP/CP= 1,48) (Fig. 73); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal
mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores levemente
desenvolvidos;
constrição
abrupta
no
1/4
basal;
3/4
apicais
com
lados
curvados.
Prosterno com uma série oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem
ventral
do
fêmur
anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
0,98); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 ausente; estrias mais estreitas
que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com
apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice. Lobo
dio do edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig.
186); escleritos do saco interno como na Fig. 187; lobos laterais alcançam o ápice do
lobo médio em vista lateral (Fig. 186).
Fêmea. Desconhecida.
Distribuição. Equador (Cotopaxi).
71
Comentários. Esta espécie é similar a P. pennicornis. Contudo, difere pela
presença de uma série de cinco cerdas longas mais interna que as cerdas da margem
dorsal dos olhos, pronoto com pontuação fina conspícua e lados curvados (Fig. 73), e
ápice do lobo médio do edeago curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 186).
P. pennicornis
tem
somente
três
cerdas
longas
na
margem
dorsal
dos
olhos,
pronoto com pontuação fina inconspícua e lados subparalelos (Fig. 74, 75), e ápice do
lobo médio do edeago não curvado em vista lateral (Fig. 188).
Notas Biológicas.
Desconhecidas.
Piestus pennicornis Fauvel, 1864
(Figs 27, 74, 75, 123, 124, 188, 189, 260)
Piestus pennicornis Fauvel, 1864: 26 (descrição original, localidade tipo: “Colombie”);Blackwelder,
1944: 101 (distribuição, erro: Fauvel 1965: 30); Herman, 2001b: 1793 (distribuição); Newton et
al., 2005: 37 (distribuição).
Piestus (Piestus) pennicornis: Bernhauer & Schubert 1910: 7 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 30);
Scheerpeltz,
195
2:
289
(caracteres,
distribuição,
erro:
Fauvel
1965:
30).
Piestus plagiatus Fauvel, 1864: 26 (descrição original, localidade tipo: “Nuovo-Friburgo, Brésil”);
Blackwelder, 1944: 101 (distribuição, erro: Fauvel 1965: 30); Herman, 2001b: 1793
(distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) plagiatus: Bernhauer & Schubert 1910: 7 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 30);
Scheerpeltz, 1952: 289 (caracteres, distribuição, erro: Fauvel 1965: 30).
Piestus rectus Sharp, 1876: 406 (descrição original, localidade tipo: “Ega”); Blackwelder, 1944: 101
(distribuição); Herman, 2001b: 1794 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) rectus: Bernhauer & Schubert 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 288 (caracteres,
distribuição).
Piestus pygialis Fauvel, 1902: 23 (descrição original, localidade tipo: “Brésil: Blumenau”); Blackwelder,
1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1793 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) pygialis: Bernhauer & Schubert 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 288
(caracteres, distribuição).
Piestus surinamensis Bernhauer, 1928: 287 (descrição original, localidade tipo: “Suriname”);
Blackwelder, 1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1795 (distribuição). Nota: Na descrição
original
Bernhauer
(1928)
forneceu
a
informação
sobre
a
localidade
t
ipo
na
introdução
do
artigo
para todas as espécies descritas. syn. nov.
Piestus (Piestus) surinamensis: Scheerpeltz 1933: 994 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 289 (caracteres,
distribuição).
Material tipo. Piestus pennicornis Fauvel, 1864. Síntipo depositado no IRSNB, fêmea,
etiquetas: 1) “Colombie” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “pennicornis/FvL.” [etiqueta
72
branca, manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta
branca, primeira e terceira linhas impressas em preto e segunda linha manuscrita]; 4)
“Ex-Typis” [etiqueta branca, impressa em vermelho]. Nota: Na descrição original
Fauvel (1864) especificou dois exemplares estudados, um macho e uma fêmea, ambos
da Colômbia. Porém, foram enviados em empréstimo pelo IRSNB três exemplares com
etiqueta de tipo (“Ex-Typis”): uma fêmea da “Colombie” (aqui considerado como
material tipo) e dois exemplares do “Para”. Os exemplares do “Para” não foram
considerados
material
tipo
e
estão
incluídos
no
material
adicional
(Apêndice
1,
List
a
de
Material
Adicional).
Piestus plagiatus Fauvel, 1864. Síntipo depositado no IRSNB, fêmea, etiquetas:
1) “N° Friburgo” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “plagiatus/FvL.” [etiqueta
branca/manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et. det. A. Fauvel” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 4) “Ex-Typis” [etiqueta branca, impressa em vermelho].
Nota:
Na descrição orginal Fauvel (1864) especificou dois exemplares observados. Nós
recebemos do IRSNB somente um exemplar.
Piestus rectus Sharp, 1876. Síntipo depositado no FMNH, fêmea, etiquetas: 1)
“Piestus rectus/amazons./Ind. typ./D.S.” [etiqueta branca, junto com o exemplar,
manuscrita]; 2) “Ega.” [etiqueta verde, manuscrita]; 3) “S.America:Brasil.” [etiqueta
branca com linha verde transversal, impressa em preto]; 4) “Sharp Coll./1905-313.”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 5) “Chicago Nat. Hist. Mus./(ex. D. Sharp
Colln./by exchange with/Brit. Mus. Nat. Hist.)” [etiqueta branca, impressa em preto].
Nota:
Na descrição original Sharp (1876) especificou cinco exemplares, 1 macho e
quatro fêmeas, provenientes de “Ega”. Porém, foi possível examinar apenas um síntipo
depositado
no
FMNH.
Os
outros
quatro
estão
depositados
no
BMNH
(Dr.
Roger
Booth,
BMNH, comunicação pessoal).
Piestus pygialis
Fauvel,
1902.
Hol
ótipo
depositado
no
IRSNB,
fêmea,
etiquetas:
1) “Blumenau/Brésil” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “pygialis/FvL.” [etiqueta branca,
manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca,
primeira e terceira linha impressa em preto e segunda linha manuscrita]; 4) “Type”
[etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na descrição original Fauvel (1902)
especificou apenas um exemplar examinado.
Piestus surinamensis Bernhauer, 1928. Holótipo depositado no FMNH, macho
[exemplar danificado: sem a antena direita e os antenômeros 3-11 da esquerda; cabeça
separada do corpo], etiquetas: 1) “Suriname/Uyttenboogaart/8-9 1900” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “2/52” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “Surinamen-/sis
73
Bernh./Typ. un.” [etiqueta branca, manuscrita]; 4) “Piestus/Surinamensis/Bernh. Typus
un.”
[etiqueta
amarelo-claro,
manuscrita];
5)
“Chicago
NHMus/M.Bernhauer/Collection”
[etiqueta branca, impressa em preto]. Nota: Na
descriçao orginal Bernhauer (1928) especificou apenas um exemplar examinado.
Material Adicional. NICARÁGUA: Matagalpa: 1 exemplar, 6km N Matagalpa, Selva
Negra
Hotel,
12°59.99’N
85°54.53’W,
1350m.,
under
bark,
21.V.2002,
R.
Brooks,
Z.
Falin
&
S.
Chatzimanolis col. (SEMC); Granada: 1 exemplar, Res. Nat. Volcan Mombacho, 11°50.05’N
85°58.83’W, 800-1000m., under bark and upright tree, 2.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin & S.
Chatzimanolis col. (SEMC). PANAMÁ: Colón: 1 exemplar, Fort Sherman, 15.I.1980, Stockwell col.
(FMNH); Veraguas: 9 exemplares, Cerro Tule, 4 km W of Santa Fe, 850m., 30.VII.1995, A. Gillogly
col. (SEMC). COLÔMBIA: 2 exemplares, Bogota, sem data e coletor (1 ZMHB, 1 FMNH).
VENEZUELA: 1 exemplar, Caracas, sem data e coletor (IRSNB); 3 exemplares, Las Trincheras,
VI.1922, L. R. Reynold col. (FMNH). EQUADOR: Sucumbios: 2 exemplares, Sacha Lodge, 0°28’14”S
76°27’35”W, 270m., fruit fall, 23.III.1999, R. Brooks col. (SEMC); Napo: 1 exemplar, Cosanga, 4.2 km
S on Baeza-Tena Road then 2.9 km W on pipeline access road, 0°37’19”S 77°50’1”W, 2150m., under
bark, 6.XI.1999, Z. H. Falin col. (SEMC); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor, 7.XI.1999
(SEMC). PERU: 1 exemplar, Marcapata, sem data e coletor (IRSNB); Cusco: 10 exemplares, Consuelo,
Manu rd. km 165, rotten palm, 3.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, beating palm branches, 8.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade
e coletor, rotten palm, 11.X.1982 (FMNH). BOLÍVIA: 3 exemplares, Yuracaris, sem data e coletor
(IRSNB); Cochabamba: 1 exemplar, 17 mi N Villa Tunari, 1.IV.1978, L. & C.W. O’Brien & G.B.
Marshall col. (FMNH). BRASIL: 3 exemplares, Pebas, sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, sem
localidade e data, A. Böttcher col. (ZMHB); 2 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 MNRJ, 1
FMNH); Rondônia: 1 exemplar, Guaporé, 12°16’05”S 60°42’30”W, coleta manual em tronco,
23.IV.2006, J.A. Rafael & F.F. Xavier Fo, col. (INPA); Pará: 2 exemplares, sem localidade, data e
coletor, “Ex-Typis” (IRSNB); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH); 4 exemplares,
Caninde, Rio Gurupi, under bark, 6.IV.1963, B. Malkin col. (FMNH); Rio de Janeiro: 4 exemplares,
Nova
Friburgo, sem data, L.W. Schaufuβ col. (ZMHB); 1 exemplar, sem localidade e data, F. Sahlhberg
col. (FMNH); 3 exemplares, sem localidade e coletor, Fry col. (2 FMNH, 1 ZMHB); 1 exemplar, sem
localidade, data e coletor (FMNH); 2 exemplares, Pétropolis, sem data, Lfévrier col. (IRSNB); 1
exemplares, a mesma localidade, sem data e coletor (IRSNB); São Paulo: 6 exemplares, sem localidade
e data, M. Ráz col. (5 FMNH, 1 NHMW); 1 exemplar, São Bernardo, IX.1932, J. Guerin col. (FMNH);
Paraná: 1 exemplar, Rolândia, XII.1947, A. Maller col. (AMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, IX.1948 (AMNH); Santa Catarina: 1 exemplar, sem localidade e data, Klimsch col. (FMNH); 2
exemplares, Blumenau, sem data e coletor (NHMW); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor
(ZMHB); 1 exemplar, Rio Vermelho, I.1946, A. Maller coll (AMNH); 1 exemplar, Corupá, XI.1948, A.
Maller col. (AMNH). PARAGUAI: Caazapá: 4 exemplar, Hermosa, prop. Sosa family, San Rafael
Reserve, 26°19’15”S 55°44’55”W, 90m., fermenting tree wound, 4.XII.2000, Z.H. Falin col. (SMEC).
País indeterminado: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (AMNH); 4 exemplar, sem localidade e
data, L.W. Schaufuβ col. (ZMHB).
74
Diagnose.
Corpo
achatado
dorso-ventralmente;
inteiramente
castanho-
avermelhado a preto com todo ou metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do
abdome amarelados, ou cabeça e abdome castanho-escuro a preto com pronoto e élitros
castanho-avermelhados, ou ainda cabeça, pronoto e abdome castanho-escuro a preto e
élitros castanho-avermelhados com margens apical, interna e externa mais escuras (Fig.
27); sulco em forma de “V” incompleto (Figs. 74, 75); antenas longas com leve
processo subtriangular somente no macho e cerdas longas na metade basal da face
dorsal
em
ambos
os
sexos;
mandíbulas
com
margens
internas
assimétricas
e
diferentes
no
macho
e
na
fêmea
(Figs.
123,
124);
pronoto
com
microestrias
onduladas
somente
nas
regiões
la
terais
e
pontuação
fina
inconspícua;
pronoto
de
lados
subparalelos;
prosterno
do macho com série oval de pontuação fina; ápice do lobo médio do edeago não
curvado em vista lateral (Fig. 188).
Redescrição. CC: 5,00-7,08 mm, LC: 1,30-1,60 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-avermelhado a preto
com todo ou metade apical do segmento 7 e os segmentos 8-10 do abdome amarelados,
ou cabeça e abdome castanho-escuro a preto com pronoto e élitros castanho-
avermelhados, ou ainda cabeça, pronoto e abdome castanho-escuro a preto e élitros
castanho-avermelhados com margens apical, interna e externa mais escuras (Fig. 27).
Tegumento do dorso da cabeça com microestrias onduladas e pontuação fina
inconspícua (Figs. 74, 75); pronoto com microestrias onduladas somente nas regiões
laterais e pontuação fina inconspícua; estrias dos élitros com pontuação fina
inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões
ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho.
Cabeç
a
com
fronte
levemente
curvada
em
vista
lateral
(Fig.
74);
sulco
em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados, proeminentes e
com
uma
pequena
depressão
mediana
na
base;
olhos
levemente
salientes
em
vista
dorsal, cada um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas em linha na
metade basal da margem dorsal. Antenas longas, alcançam o ápice do abdome (Fig. 27);
escapo com leve processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal;
escapo mais curto do que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômero 2 com muitas cerdas
longas na metade apical da face dorsal; antenômeros 4-11 retangulares e gradativamente
mais estreitos do 4 ao 11. Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em
comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-
externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos (Fig. 123), não
75
formando ápices bifurcados; margens internas assimétricas, cada com um dente agudo
no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um dente,
ausente na mandíbula esquerda; margem dorsal externa na metade basal levemente
carenada. Palpos maxilares com palpômero 4 subigual em comprimento ao 2 e 3 juntos.
Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP=
1,43) (Fig. 74); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano
conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos;
constrição
abrupta
no
1/4
basal;
3/4
apicais
com
lados
subparalelos.
Prosterno
com
série
oval
de
pontuação
fina
na
região
mediana.
Sulco
da
margem
ventral
do
fêmur
anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
levemente
mais
longos
qu
e
largos
(CE/LC=
1,06);
cada
élitro
com estria 6 na metade basal, algumas vezes inconspícua e estria 7 na metade apical,
algumas vezes inconspícua; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos
abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10
com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do
edeago com base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral (Fig. 188); escleritos do
saco interno como na Fig. 189; lobos laterais alcançam o ápice do lobo médio em vista
lateral (Fig. 188).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo vértice da cabeça com ângulos
anteriores não tão proeminentes como no macho (Fig. 75); antenas ultrapassam os
ápices dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo como no macho, mas
com quantidade menor de cerdas e sem processo subtriangular; antenômero 2 com
poucas cerdas na face dorsal; mandíbulas com margens internas com somente um dente,
largo na mandíbula direita (Fig. 124); esternito 9 com margem externa curvada; ducto
da
espermateca
cerca
de
1,5
vez
o
comprimento
da
espermateca,
sem
base
esclerotinizada (Fig. 260); espermateca como na Fig. 260.
Distribuição.
No
presente
estudo
a
espécie
é
registrada
para
a
Nicarágua
(Matagalpa, Granada), Panamá (Colón, Veraguas), Colômbia, Venezuela, Equador
(Sucumbios, Napo), Peru (Cusco), Bolívia (Cochabamba), Brasil (Rondônia, Pará, Rio
de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina) e Paraguai (Caazapá).
Herman (2001b) listou P. pennicornis e todos os seus sinônimos (P. plagiatus,
P. rectus, P. pygialis e P. surinamensis) para a Colômbia, Suriname, Guiana, Guiana
Francesa, Brasil e Paraguai. Sendo assim, para P. pennicornis, os novos registros são:
Nicarágua,
Panamá, Venezuela e Equador.
Portanto, a distribuição da espécie seria a listada no presente estudo mais
Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
76
Comentários. Piestus plagiatus, P. rectus, P. pygialis e P. surinamensis o
aqui propostos como sinônimos junior de P. pennicornis, pois nenhuma diferença
morfológica significativa foi observada entre os exemplares tipos estudados. Várias
espécies foram originalmente propostas por causa da diferença entre os padrões de
coloração e dimorfismo sexual.
Esta
espécie
é
similar
a
P. sp. nov.
C,
mas
difere
pelos
caracteres
lista
dos
anteriormente (ver comentários em P. sp. nov. C).
Os
exemplares
de
P. pennicornis
apresentam
diferentes
padrões
de
cores.
Esse
tipo de variabilidade também foi observada em P. bicornis (ver comentários em P.
bicornis) e refere-se a diferenças intra-específicas.
Notas Biológicas. Piestus pennicornis tem sido encontrada sob casca de troncos
caídos.
Piestus pygmaeus Laporte,1835
(Figs 28, 76, 190, 191, 261)
Piestus pygmaeus Laporte, 1835: 130 (descrição original, localidade tipo: “Colombie”); Erichson, 1840:
835
(caracteres,
distribuição);
Fauvel,
1864:
29
(caracteres,
distribuição);
Sharp,
1876:
407
(distribuição); Sharp, 1887: 714 (distribuição); Blackwelder, 1943: 49 (caracteres, distribuição,
notas); Blackwelder, 1944: 101 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 130); Herman, 2001b: 1793
(distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 209 (distribuição); Newton et al., 2005: 37
(distribuição).
Piestus (Piestus) pygmaeus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 130);
Scheerpeltz, 1933: 994 (menção); Scheerpeltz, 1952: 290 (caracteres, distribuição, erro: Laporte,
1834: 130).
Piestus rufipennis Fleutiaux & Sallé 1889: 382 (citado como sinônimo de P. pygmaeus Laporte, 1835,
Nota:
nome manuscrito por Chevrolat). - Como sinônimo de P. pygmaeus: Blackwelder, 1943:
49, 562; Blackwelder, 1944: 100; Newton et al., 2005: 69. Nota: Nomen nudum (Newton et al.
2005).
Material tipo. Dois sintipos depositados no BMNH, sexo indeterminado, [um com
ápice da antena e perna direita danificadas e outro ápice da antena esquerda, antena e
perna anterior direita danficadas] etiquetas: 1) “Type” [etiqueta circular branca com
borda vermelha, impressa em preto]; 2) “Pygmaeus/Cart? Colomb.” [etiqueta branca,
manuscrita]; 3) “Sharp Coll./1905.-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 4) “Ex
mus. Castel-?/nau./probably type of/Piestus pygmaeus” [etiqueta branca, manuscrita];
5) “B.C.A. Col. I. 2./Piestus/pygmaeus,/Lap.” [etiqueta branca, impressa em preto].
77
Nota:
Na descrição original Laporte (1835) não especificou quantos exemplares ele
observou. Nós estamos considerando os dois exemplares depositados no BMNH com
etiqueta de tipo “Type” como material tipo.
Material Adicional. MÉXICO: 8 exemplar, sem localidade, data e coletor (3 ZMHB, 3
IRSNB, 1 FMNH, 1 NHMW); 2 exemplares, Las Vigas, sem data, Hoege col. (NHMW); 2 exemplares,
Jalapa, sem data e coletor (1 ZMHB, 1 AMNH); 1 exemplar, Almolonga, sem data e coletor (ZMHB); 2
exemplares, Tuxtepec, sem data e coletor (ZMHB); 1 exemplar, Tuxtepec, sem data, Flohr col. (ZMHB);
3 exemplar, Almolonga, sem data, Flohr col. (ZMHB); 8 exemplares, Jalapa, sem data, W. Schaus col.
(AMNH); 5 exemplares, sem localidade e data, J. Flohr col. (ZMHB); 4 exemplares, Jalapa, sem data,
Hoege col. (1 FMNH, 1 NHMW, 2 ZMHB); 7 exemplares, Iruqui, sem data, Fry col. (FMNH); 4
exemplares, sem localidade, 30.VI.1897, C. Hoge col. (1 NHMW, 3 AMNH); San Luís Potosí: 5
exemplares, 12 mi S Cd. Mante, 21.VI.1975, L. E. Watrous col. (FMNH); Jalisco: 7 exemplares, 1
Mi.S.W.
La
Resolana,
20.XI.195
0,
R.
F.
Smith
col.
(AMNH);
1
exemplar,
Las
Jarillas,
62km
S/P.
Vallarta, under bark and logs, 22.VII.1984, Chemsak & Doyen col. (FMNH); Veracruz: 2 exemplares, El
Fortin, 20.VII.1936, C. H. Seevers col. (FMNH); 2 exemplares, Tejeria, 4.VII.1944, H. Dybas col.
(FMNH); 1 exemplar, Tierra Blanca, 28.VII.1944, H. Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, 6 mi NE
Catemaco, rain for., 1500ft., under bark, 30.VII-8.VIII.1970, A. Newton col. (FMNH); México: 2
exemplares, Real de Arriba, Temescaltepec, 19.VI.[19]33, H. E. Hinton & R. L. Usinger col. (AMNH);
Oaxaca: 4 exemplares, Oaxaca, 4.5 mi S Valle Nacional, under bark hardwood, 13-16.VIII.1973, A.
Newton
col. (FMNH); 3 exemplares, Oaxaca, 5.7 mi S Valle Nacional, under bark hardwood, 11-
18.VIII.1973, A. Newton col. (FMNH); Chiapas: 3 exemplares, Cahabon, Vera Paz, sem data, Champion
col. (1 AMNH, 1 NHMW, 1 ZMHB). BELIZE: Orange Walk: 1 exemplar, Rio Bravo Conservation
Area, La Milpa Ruins, 17°50’N 89°02’W, FIT, 15-25.V.1997, C. Carlton col. (SEMC); Belize: 8
exemplar, Altun Ha, 11.VIII.1977, L. & C. W. O’Brien & G. B. Marshall col. (FMNH); Toledo: 1
exemplar, BARC San Pedro Columbia, 16°16’43”N 88°57’49”W, under bark at night, 25.IX.2004, P. W.
Kovarik col. (FMNH). GUATEMALA: 3 exemplares, Zapote, sem data, G.C. Champion col. (1 ZMHB,
2 FMNH); Zacapa: 4 exemplares, 24km ENE Gualán, 280m., under bark, 26.VI.1993, J. Ashe & R.
Brooks coll (SEMC); Escuintla: 1 exemplar, Finca El Zapote, 2400ft., under bark, 6.VII.[19]48, R.D.
Mitchell col. (FMNH); 8 exemplares, a mesma localidade e coletor, 7.VII.[19]48 (FMNH); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor, 9.VII.[19]48 (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor,
10.VII.[19]48 (FMNH); 6 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 11.VII.[19]48 (FMNH).
HONDURAS: Santa Bárbara: 1 exemplar, El Mochilo, 13km SE, 22.VII.1977, C. W. & L. O’Brien &
Marshall col. (FMNH); 1 exemplar, Santa Barbara, La Fe, Finca La Roca, 5.3km, S. Peña Blanca,
14°57’N
88°02’W,
740m.,
under
bark,
21.VI.1994,
Brooks
&
Ashe
col.
(SEMC);
Colón:
2
exemplares,
3mi SW, Sonaguera, 23.VIII.1956, B. & B. Valentine col. (FMNH); Francisco Morazán: 1 exemplar,
Zamorano, 14°N 87°W, 820m., rotting breadfruit, 6.VI.1994, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC).
NICARÁGUA: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (NHMW); Granada: 20 exemplares, Reserva
Natural
Volcan Mombacho, 11°50.5’N 86°00.74’W, 375m., under fermenting guanacaste lumber,
1.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin, & S. Chatzimanolis col. (SEMC); 39 exemplares, a mesma localidade e
coletor, 4.VI.2002 (SMEC); 3 exemplares, Res. Nat. Volcan Mombacho, 11°50.05’N 85°58.83’W,
1200m., under bark, 2.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin, & S. Chatzimanolis (SEMC); Río San Juan: 1
78
exemplar, 60 km SE San Carlos, Refugio Bartola, 10°58.40’N 84°20.30’W, 100m., on bark downed logs,
25.V.2002, R.Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis col. (SEMC). COSTA RICA: 1 exemplar, Costa
Rica, sem data, P. Biolley col. (FMNH); 1 exemplar, Rio Virilla, 26.XII.[19]31, H. Schmidt col. (SEMC);
1 exemplar, San Mateo, Macacona, sem data e coletor (IRSNB); Guanacaste: 1 exemplar, S. Cañas, 9-
14.II.1989, F.D. Parker col. (SEMC); Heredia: 2 exemplares, La Selva Biol. Station nr. Puerto Viejo de
Sarapiqui, 18.II.1985, L. Herman col. (AMNH); Cartago: 1 exemplar, Turialba, 800m., sem data, A.
Heyne col. (ZMHB); 2 exemplares, Vulkan Turialba, 10 km N, sem data e coletor (ZMHB); Limón: 1
exemplar, Lasmercedes, Santa clara, 200-300m., 17.X.[19]26, F. Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar,
Ramal Parisimina, Santa Clara, 21.X.[19]26, o mesmo coletor (FMNH); 1 exemplar, Hamburgfarm
Reventazon Ebene Limon, 5.X.[19]28, o mesmo coletor (FMNH); 1 exemplar, 31.X.[19]31, o mesmo
coletor (FMNH); 1 exemplar, Reventazon, Hamburg Farm, 27.IV.1934, o mesmo coletor (FMNH); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, on dry bark of Castilla, 21.VIII.[19]36 (FMNH); 6 exemplares,
a mesma localidade e coletor, in dry inner bark of Lecythis, 1.X.1936 (FMNH); 1 exemplar, no localty
and collector, VII.[19]38 (FMNH); Puntarenas: 8 exemplares, UVITA, 3.XI-22.XI.1994, H. Forster col.
(NHMW); 2 exemplares, Corcovado National Park, Sirena, logging recently splintered tree, 26.VI.2000,
Z. H. Falin col. (SMEC); 1 exemplar, Corcovado National Park, Sirena Stn., upper Rio Claro Trail,
8°28’29”N 83°35’8”W, 100m., flight intercept trap, 28.VI-1.VII.2000, Z. Falin col. (SEMC); 14
exemplares, Corcovado National Park, Sirena Stn., junc. Guanacaste-Sirena Trails, 8°28’55”N
83°35’46”W, 5m., under bark, 30.VI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC). PANAMÁ: 2 exemplares,
Almirante, IV.[19]43, sem coletor (FMNH); 12 exemplares, Canal Zone, Barro ColoradoI., under bark,
14.I.1959, H.S. Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, berlese, 25.I.1959 col.
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, under bark, 27.I.1959 (FMNH); 4 exemplares, a
mesma localidade e coletor, berlese, 28.I.1959 (FMNH); 10 exemplares, a mesma localidade e coletor,
under bark, 4.IV.1959 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, under bark, 3.II.1976, A. Newton col.
(FMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, under bark, 8-25.II.1976 (FMNH); 2 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 10.II.1976 (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor, 16-
22.II.1976 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25.II.1976 (FMNH); 3 exemplares, sem
localidade, data e coletor (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, fermenting bark, 26.VIII.1978, Q.
D. Wheeler col. (FMNH); Bocas del Toro: 1 exemplar, Almirante, dam on Nigua Creek, berlese,
23.III.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); 4 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 25.III.1959
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 27.III.1959 (FMNH); Chiriquí: 1 exemplar, sem
localidade, VII.1930, David col. (FMNH); 3 exemplares, Chiriqui, sem data e coletor (ZMHB); 2
exemplares, Pto Armuelles, sem data e coletor (FMNH); Veraguas: 2 exemplares, Gabina, VI.[19]38,
sem coletor (FMNH); Colón: 1 exemplar, Parque Nac. Soberania, Pipeline Rd. Km 6.1, 09°07’N
79°45’W, 40m., flight intercept trap, 7-21.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 2 exemplar, 10-15
km N jct. Escobal & Piña Rds., 30m., under bark, 02.VI.1996, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC);
Panamá: 2 exemplares, Las Cumbres, 15.II.1959, H. S Dybas col. (FMNH); 2 exemplares, Fort San
Lorenzo, 20m., 09°00’N 79°38’W, under bark, 15.V.1995, J. & A. Ashe col. (SEMC); 3 exemplares, Old
Plantation Trail km 4.0, Parque Soberania, 175m., 1-2.VII.1995, A. Gillogly col. (SEMC); 1 exemplar,
Old Plantation Trail km 3.5, Parque Soberania, 150m., 4.VII.1995, A. Gillogly col. (SEMC).
GUADALUPE: 3 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 NHMW, 1 IRSNB, 1 AMNH); 2
exemplares, Trois Rivieres, sem data, Dufau col. (ZMHB); 1 exemplar, sem localidade e data, Goubeyre
79
col. (AMNH). SÃO VICENTE E GRANADINAS: Saint Vincent: 1 exemplar, Leeward side, sem data,
H. H. Smith (IRSNB). GRANADA: 2 exemplares, Balthazar, Windward side, sem data, H. H. Smith (1
NHMW,
1 IRSNB). TRINIDAD E TOBAGO: Trinidad: 1 exemplar, sem localidade e data, Thailer
col. (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, 17.XI.[19]08, Peetz col. (FMNH); 7 exemplares, Balandra
Bay, 19.IV.[19]22, L. R. Reynold col. (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e data, F. Psota col.
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, V.[19]22, L. R. Reynold col. (FMNH); 10 exemplares, a
mesma localidade e data, sem coletor (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade, 23.V.[19]22, L. R.
Reynold col. (FMNH); 7 exemplares, a mesma localidade e data, F. Psota col. (FMNH); 3 exemplares, a
mesma localidade, 24.V.[19]22, L. R. Reynold col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade
13.X[19]34, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Arima Vallley, 800-1200ft., 10-22.II.1964, J. G. Rozen &
P. Wygodzinsky col. (AMNH). COLÔMBIA: 7 exemplares, sem localidade, data e coletor (ZMHB); 1
exemplar, R. Dagua, IX-XII.[18]94, W. Rosenberg col. (IRSNB); Magdalena: 1 exemplar, Sierra
Nevada
de Santa Marta, Puente de los Claves, 15km. E. Pueblo Bello, 500m., under bark, 13.VI.1968, B.
Malkin col. (FMNH); Cesar: 14 exemplares, Puento de Los Clavos, 15 km E. of Pueblo Bello, Sierra
Nevada
de Santa Marta, 500m., under bark, 13.VI.1968, o mesmo coletor (FMNH); Boyacá: 1 exemplar,
Muzo, sem data e coletor (FMNH); Meta: 1 exemplar, Villavicencio, 12.VII.1938, H. Dybas col.
(FMNH); Putumayo: 1 exemplar, Santa Rosa, headwaters of Rio San Miguel, under bark, 16-10.X.1970,
B. Malkin & P. Burchard col. (FMNH). VENEZUELA: 1 exemplar, sem localidade, 1858, Moritz col.
(NHMW); 2 exemplares, St. Theresa, 13.V.[19]22, F. Psota col. (FMNH); 2 exemplares, Las Trincheras,
VI.[19]22, F. Psota col. (FMNH); Bolívar: 3 exemplares, between Sta. Elena de Uairen and Icabaró,
30.VII.1987, M. A. Ivie col. (SEMC). GUIANA: Demerara-Mahaica: 2 exemplares, Georgetown, 41
km, SW Soesdyke rd. to Linden, 6°28’24”N 58°13’48”W, 15 m., under bark, 10.VI.2001, R. Brooks & Z.
Falin col. (SEMC); Potaro-Siparuni: 1 exemplar, Tumatumari, sem data e coletor (AMNH). GUIANA
FRANCESA: Saint-Laurent-du-Maroni: 2 exemplares, Maripassoula, Lawa River, 7.XII.1963, under
bark, B. Malkin col. (FMNH); 2 exemplares, Les Eaux Claires, 3.XI.1995, A. Berkov col. (AMNH); 3
exemplares, 3.5mi N Saül, Les Eaux Claires, IV.[19]96, A. Berkov col. (AMNH); Cayenne: 1 exemplar,
Chimbo, VIII.[18]97, Rosenberg col. (IRSNB). EQUADOR: Sucumbios: 1 exemplar, Sacha Lodge,
0°28’14”S 76°27’35”W, 270m., fungus covered log, 23.III.1999, R. Brooks col. (SEMC); Pichincha: 1
exemplar, 10km SE Sto.Domingo de los Colorados, 2.V.1978, O’Brien & Marshall col. (FMNH);
Chimborazo: 3 exemplares, Chimbo, VIII.[18]97, Rosemberg col. (FMNH); Pastaza: 1 exemplar,
Ashuara indian village on Rio Macuma nr. Rio Morona, beating dry foliage, 11-16.VII.1971, B. Malkin
col. (FMNH); 5 exemplares, Cusuimi on Rio Cusuimi, 150 km SE Puyo, 300m., under bark, 19-
23.VII.1971, B. Malkin col. (FMNH). PERU: 6 exemplares, sem localidade e coletor, 23.V.1936 (3
AMNH, 3 FMNH); Loreto: 1 exemplar, Estiron, Rio Ampiacu, under corticals, 15-22.V.1966, B. Malkin
col. (FMNH); 1 exemplar, 1.5km N Teniente Lopez, 2°35.66’S 76°06.92’W, 210-240m., flight intercept
trap, 18.VII.1993, R. Leschen col. (SEMC); Lima: 1 exemplar, Callanga, sem data e coletor (IRSNB);
Junín: 1 exemplar, Jauja Prov., Saní Beni 8km. E. Satipo, 840m., 6-9.XI.1935, F. Woytkwski col.
(SEMC); 1 exemplar, San Ramón de Pangoa, 40 km SE Satipo, 750m., 24.II.1972, R. T. & J. C. Schuh
col. (AMNH). BOLÍVIA: 1 exemplar, Yuracaris, sem data e coletor (IRSNB); Beni: 1 exemplar,
Chacobo Indian, Village on Rio Benicito, 66°-12°20’ 18-27.VII.1960, B. Malkin col. (FMNH);
Cochabamba: 1 exemplar, Regian Chaparé, 400m., 20.XII.1949, R. Zischka col. (NHMW); 1 exemplar,
20 mi SW Villa Tunari, 2.IV.1978, L. & C. W. O’Brien & G. B. Marshall col. (FMNH); Santa Cruz: 11
80
exemplares, Santa Cruz de la Sierra, 24-25.VIII.1960, B. Malkin col. (FMNH); 24 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 23-25.IX.1960 (FMNH); 1 exemplar, 14 mi SW Porta Chuelo, uv light trap, 24-III-
[19]78, G .B. Marshall col. (FMNH); 1 exemplar, 10 mi W. Puerto Chuelo, uv light trap, 26-III-1978,
Marshall col. (FMNH); 16 exemplares, Ichilo, Cafetal by Rio Quebrada Palometilla, 5.VIII.1990, P.
Parrillo & P. Bettella col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 6.VIII.1990 (FMNH); 1
exemplar, 3.7km SSE Buena Vista, Hotel Flora Y Fauna, 400-17°29.95’S 63°33.15’W, 440m., under
bark, 5.XI.2002, R. Leschen (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, at light, 6.XI.2002
(SEMC). BRASIL: 2 exemplares, Pebas, sem data e coletor (IRSNB); 13 exemplares, sem localidade,
data e coletor (1 MNRJ, 5 ZMHB, 2 IRSNB, 5 FMNH); 1 exemplar, Petropolis, II.1850, sem coletor
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, sem data, H. Schulz col. (NHMW); 1 exemplar, Guarujá,
II.[19]18, A. Bierig col. (FMNH); Pará: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); 6
exemplares, sem localidade e data, Baker col. (5 FMNH, 1 NHMW); 1 exemplar, Caninde, Rio Gurupi,
Gurupi Uma Maranhao, 50km E Caninde, under bark, 6.IV.1963, B. Malkin col. (FMNH); 1 exemplar,
Tiriós, Alto Pará d’Oeste, I-II.1963, Machado & Pereira col. (MZSP); 5 exemplares, Caninde, Rio
Gurupi, under bark, 6.IV.1963, B. Malkin col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 7-
11.IV.1963 (FMNH); 1 exemplar, Aldeia Aracu, Igarape, GurupuUmu, Maranhao 50 km E of Caninde,
under bark, V.1963, B. Malkin col. (FMNH); Ceará: 3 exemplares, Serra Ibiapaba, Ubajara, VIII.1953,
Ulisses col. (AMBC); Pernambuco: 1 exemplar, Pery-Pery, sem data e coletor (IRSNB); Bahia: 8
exemplares, sem localidade, data e coletor (1 IRSNB, 5 FMNH, 2 NHMW); Mato Grosso: 7
exemplares, Barra do Tapirape, under bark, 8.XI.1964, B. Malkin col. (FMNH); Goiás: 1 exemplar, S.
Isabel do Morro, I. Bananal, VI.1961, M. Alvarenga col. (MNRJ); Minas Gerais: 4 exemplares, Viçosa,
IX.1943, Wygodzinsky col. (MNRJ); Espirito Santo: 1 exemplar, Rio Bonito Conde, 21.VI.[19]28,
Leopoldina col. (ZMHB); Rio de Janeiro: 1 exemplar, Tijuca, I.1857, J. Gray col. (IRSNB); 1 exemplar,
Petrópolis, sem data e coletor (IRSNB); 12 exemplares, sem localidade e data, Fry col. (2 ZMHB, 10
FMNH); 4 exemplares, sem localidade, 21.II.1932, D. Mendes col. (MNRJ); 11 exemplares, Trapicheiro,
30.IX.1961, H.Schubart col. (MNRJ); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 10.XI.1961 (INPA);
1 exemplar, Pq. da Cidade, VI.1995, A. Bello col. (AMBC); São Paulo: 2 exemplares, sem localidade e
data, Mráz col. (FMNH); 2 exemplares, Santos, sem data, J. Metz col. (1 FMNH, 1 ZMHB); 1 exemplar,
a mesma localidade, sem data, Brauns col. (NHMW); 3 exemplares, 27.IX.[19]21, A. Bierig col.
(FMNH); Santa Catarina: 12 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 FMNH, 1 MZSP, 2 DZUP, 3
NHMW,
5 ZMHB); 2 exemplares, sem localidade e data, Lüderwaldt col. (1 FMNH, 1 NHMW); 1
exemplar, Blumenau, sem data e coletor (NHMW); 6 exemplares, a mesma localidade, Hetschko col.
(NHMW); 1 exemplar, sem localidade e data, Fry col. (FMNH); 17 exemplares, N. Teutonia, sem data,
Plaumann col. (FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor, II.1950 (FMNH); 3 exemplares,
Nova
Teutonia, 27°11’B 52°23’L., sem data, F. Plaumann col. (2 FMNH, MNRJ); 2 exemplares, a
mesma localidade e coletor, VIII.1935 (MNRJ); 2 a mesma localidade, sem data e coletor (FMNH); 2
exemplares, blumenau, sem data, Hetschko col. (NHMW); 2 exemplares, Nova Teutonia, VII.1935, B.
Pohl col. (MZSP); 1 exemplar, Corupa, XI.1948, Humbolt col. (AMNH). PARAGUAI: 7 exemplar, sem
localidade, data e coletor (1 IRSNB, 6 ZMHB); 1 exemplar, sem localidade, 1885, Drake col. (FMNH);
3 exemplar, sem localidade e data, Fiebrig col. (ZMHB); 26 exemplares, San Luis, sem data, Reimoser
col. (NHMW); Asunción: 11 exemplares, Asunción, sem data, B. Podtiaguin col. (AMNH); Paraguarí:
1 exemplar, Sapucai, 25°40’S 56°55’W, 190m., 18.VI.1994, U. Drechsel col. (SEMC); Guairá: 3
81
exemplares, Villa Rica, Sta. Barbara, I.1926, Schade col. (1 NHMW, 2 DZUP); 1 exemplar, Calle
Florida, 11.IV.1992, U. Dreschel col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 17.IX.1994
(SEMC); Caazapá: 1 exemplar, Hermosa, prop. Sosa family San Rafael Reserve, 26°19’15”S
55°44’55”W, 90m., under bark, 5.XII.2000, Z. H. Falin col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade,
data e coletor, fermenting tree wound (SEMC); Itapúa: 6 exemplares, Hohenau, Alto Parana, sem data,
H. Jacob col. (NHMW); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 23.V.[19]32 (NHMW); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor V.1932 (FMNH). ARGENTINA: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, Rio Parana, Territorio das Missiones, sem data e coletor (FMNH); Salta: 3
exemplares, Tabacal, VI.1993, F. Schade col. (AMNH); Tucumán: 2 exemplares, sem localidade,
17.IX.1928, H. E. Box col. (1 FMNH, 1 AMNH); 2 exemplares, sem localidade, 23.X.1929, H. E. Box
col. (AMNH); Misiones: 3 exemplares, sem localidade e data, M. Richter col. (FMNH); 1 exemplar,
Iguazu, luz, 20.II.1967, R. Foerster col. (ZMHB); 1 exemplar, 20 km SE Puerto Iguazu, 220m., forest uv
light, 6.I.1991, S. & J. Peck col. (FMNH). País indeterminado: 14 exemplares, sem localidade, data e
coletor (2 NHMW, 3 IRSNB, 1 FMNH, 8 ZMHB); 1 exemplar, El Cora, Tepic, sem data e coletor
(ZMHB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e abdome
castanho-claro a preto e élitros castanho-claros a castanho-avermelhados, sempre mais
claros que o restante do corpo (Fig. 28); olhos salientes em vista dorsal; antenas
alcançam o ápice do abdome no macho e ultrapassam um pouco os ápices dos élitros na
fêma; forte processo subtriangular e cerdas longas no escapo de ambos os sexos;
margens internas das mandíbulas levemente assimétricas; pronoto com microesrias
onduladas, algumas vezes ausentes próximo ao sulco longitudinal mediano, e pontuação
fina conspícua com alguns poucos pontos moderadamente grossos no sulco longitudinal
mediano, lados paralelos; ápice do lobo médio do edeago curvado ventralmente em
vista lateral e lobos laterais com ápices alargados em vista lateral (Fig. 190).
Redescrição.
CC:
3,12
-
3,76
mm,
LC:
0,82
-
0,96
mm.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente;
cabeça,
pronoto
e
abdome
castanho
-
claro
a
preto
e
élitros
castanho
-
claro
a
castanho
-
avermelhados,
sempre
mais
claro
que
o
restante
do
corpo
(Fig.
28).
Tegumento do dorso da cabeça com microestrias onduladas e pontuação fina
inconspícua (Fig. 76); pronoto com microestrias onduladas, algumas vezes ausentes
próximo ao sulco longitudinal, e pontuação fina conspícua uniformemte distribuida com
alguns pontos moderadamente grossos no sulco longitudinal mediano; estrias e
interestrias dos élitros com pontuação fina insconpícua; metaventrito, nas regiões
laterais,
e tergitos
abdominais,
nas
regiões
ântero-laterais,
com
pontuação
moderadaemnte grossa.
82
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 76); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
fracamente proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada com três cerdas longas, a
cerda do meio muito curta e a basal mais longa, dispostas em linha na metade basal da
margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 28); escape com forte
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais
curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares e levemente
estreitando
do
antenômero
4
-
11.
Labro
com
seis
cerdas
na
margem
anterior
mediana,
iguais
em
comprimento;
em
cada
1/3
lateral,
a
cerda
ântero
-
interna
mais
curta
que
a
póstero
-
externa.
Epifaringe
exposta
curta
em
vista
dorsal,
cerca
do
mesmo
comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente desenvolvidos e margens
internas assimétricas, cada com um pequeno dente agudo no meio e, anterior a este, na
mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca
de 1,5 vez mais largo que longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,36) (Fig. 76);
ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta no
1/4 basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior
com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos (CE/LC= 1,08); cada élitro
com estria 6 na metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais
estreitas que as interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9
com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o
par apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado
ventralmente
em
vista
lateral
(Fi
g.
190);
escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
191;
lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento em vista
lateral,
e
metade
apical
muito
mais
larga
do
que
a
basal
(Fig.
190)
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como do macho, mas com uma menor quantidade de
cerdas; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez
mais longa vez que o comprimento da espermateca, e com base esclerotinizada (Fig.
261); espermateca na metade basal abruptamente mais estreita que na metade apical
(Fig. 261).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registada para o México (San Luís
Potosí, Jalisco, Veracurz, México, Oaxaca, Chiapas) Belize (Orange Walk, Belize,
Toledo), Guatemala (Zacapa, Escuintla), Honduras (Santa Bárbara, Colón, Francisco
83
Morazán), Nicarágua (Granada, Río San Juan), Costa Rica (Guanacaste, Heredia,
Cartago, Limón, Puntarenas), Panamá (Bocas del Toro, Chiriquí, Veraguas, Colón,
Panamá), Guadalupe, São Vicente e Granadinas (Saint Vincent), Granada, Trinidad e
Tobago (Trinidad), Colômbia (Magdalena, César, Boyacá, Meta, Putumayo), Venezuela
(Bolívar), Guiana (Demerara-Mahaica, Potaro-Siparuni), Guiana Francesa (Saint-
Laurent-du-Maroni, Cayenne), Equador (Sucumbios, Pichincha, Chimborazo, Pastaza),
Peru (Loreto, Lima, Junin), Bolívia (Beni, Cochabamba, Santa Cruz), Brasil (Pará,
Ceará,
Pernambuco,
Bahia,
Mato
Grosso,
Goiás,
Espirito
Santo,
Minas
Gerais,
Rio
de
Janeiro,
São
Paulo,
San
ta
Catarina),
Paraguai
(Asunción,
Paraguarí,
Guairá,
Caazapá,
Itapúa)
e
Argentina
(Salta,
Tucumán,
Misiones).
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou P. pygmaeus para alguns dos mesmos
países listados acima (Nota: “Antillas”) e ainda para o Uruguai e Ilhas Galápagos
(Equador). No México Navarrete-Heredia et al. (2002) citou esta espécie para alguns
dos estados já listados acima e também para Nayarit, Sinaloa e Tabasco. Os novos
registros para esta espécie são: Guiana, Guiana Francesa, Equador, Peru e Bolívia.
Portanto, a distribuição desta espécie seria a registrada no presente estudo mais
os registros de Navarrete-Heredia et al. (2002).
Comentários. Esta espécie é similar a P. extimus e P. buquetii. Contudo, difere
principalmente pela fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 76), olhos salientes
em vista dorsal, pronoto com microestrias onduladas e pontuação fina conspícua
uniformemente distribuida, pronoto de lados paralelos e lobos laterais do edeago
alargados no ápice, em vista lateral (Fig. 190).
Piestus extimus
e
P. buquetii
tem
fronte
subvertical
(Fig.
77,
78),
olhos
levemente
salientes
em
vista
dorsal,
e
pronoto
com
lados
subparalelos.
Em
Piestus
extimus
as
microestrias
são
onduladas
e
a
pontuação
fina
inconspícua
igualmente
distribuída
no
pronot
o
(Fig.
77),
e
os
ápices
dos
lobos
laterais
do
edeago
não
são
alargados
(Fig.
192).
Enquanto,
P. buquetii
tem
pronoto
com
microestrias
onduladas
somente nas regiões laterais e pontuação fina conspícua igualmente distribuida (Fig.
78), e ápices dos lobos laterais do edeago levemente alargados, em vista lateral (Fig.
194).
Notas Biológicas. Piestus pygmaeus foi encontrado sob casca de troncos caídos,
na serrapilheira próximo aos troncos caídos, e em fungos sob os troncos. Alguns
exemplares foram coletados por armadilha interceptadora de vôo ou em luz ultra-
violeta. Esta espécie foi coletada junto com P. fronticornis, P. bicornis e P. minutus.
84
Piestus extimus Sharp, 1887
(Figs 29, 77, 192, 193, 262)
Piestus extimus Sharp, 1887: 713 (descrição original, localidade tipo: “México, Pinos Altos in
Chihuahua”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Newton et al. 2000: 376 (distribuição,
notas biológicas); Herman, 2001b: 1791 (distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 208
(distribuição).
Piestus (Piestus) extimus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 290
(caracteres, distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no BMNH, fêmea, etiquetas: 1) “Piestus extimus/
Type D.S./Pinos altos. Chihua/hua. Buch-Hepburn” [etiqueta branca, junto com o
exemplar, manuscrita]; 2) “Holo-/type” [etiqueta circular branca com borda vermelha,
impressa em preto]; 3) “Pinos Altos,/Chihuahua,/México./Buchan-Hepburn” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 4) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 5) “Holotype/Piestus/extimus/Sharp, 1887/det. R.G. Booth 2008” [etiqueta
branca, as quatro primeiras linhas manuscritas e a última impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Sharp (1887) especificou apenas um exemplar examinado.
Material Adicional. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: Arizona: 2 exemplares, Santa
Rita Mts., 5 to 8000ft., sem data, F. H. Snow col. (SEMC); 2 exemplares, St. Catalina Mts., Molino
Basin, dead sotol, 14.III.1970, K. Stephan col. (FMNH); 1 exemplar, Santa Rita Mts., Madera Cyn., dead
sotol, 15.III.1970, K. Stephan col. (FMNH); 3 exemplares, Dragon Mts. Wood Cyn., 29.IV.1972, K.
Stephan col. (FMNH); 1 exemplar, Proctor Ranch, Madera Cyn., Pima Co., rotting barrel cactus,
17.III.1973, D. S. Chandler col. (FMNH); 4 exemplar, a mesma localidade, dead sotol, IV.1973, R.
Lenczy col. (AMNH); 2 exemplares, Pima, IV.1973, R. Leczy col. (FMNH); 4 exemplares, PimaCo.,
Madera
Cn.,
dead
sotol,
IV.1973,
Lenczy
col.
(AMNH);
1
exemplar,
Santa
Cruz
co.,
vic.
Pena
Blanca
Lk,
14.XI.1998, Morris & Warmer col. (FMNH). MÉXICO: 11 exemplares, sem localidade, data e coletor
(2 FMNH, 4 IRSNB, 2 ZMHB, 3 NHMW); 1 exemplar, Guanajuato, sem data e coletor (IRSNB); 1
exemplar, Tepic, sem data e coletor (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, 30.VI.1897, C. Höge col.
(NHMW); 1 exemplar, Real de Arriba, Temescaltepec, 19.VI.[19]33, H.E. Hinton, R. I. Usinger col.
(AMNH); Durango: 3 exemplares, 2 mi NW Nombre de Dios, 12.VII.1975, L. E. Watrous col. (FMNH);
Nayarit: 1 exemplar, Tepic, 2-7.VIII.1947, B. Malkin col. (AMNH); 1 exemplar, San Blas, 4-
5.VIII.1947, o mesmo coletor (AMNH); Jalisco: 16 exemplares, 1 Mi.S.W.La Resolana, 20.XI.1950, R.
F. Smith col. (AMNH); 1 exemplar, Las Jarillas, 62km S, P. Vallarta, under bark, 22.VII.1984, Chemsak
& Doyen col. (FMNH); 1 exemplar, Chamela Biol. Stn., flight intercept trap, 14.VII.1989, R. W. Brooks
col. (SEMC); 2 exemplares, Atoyac, Isla Chica, 1300m., 27.X.1997, J. L. Navarrete col. (CZUG); 2
exemplares, Unión de Tula, camino a La Martinica, 1500m., 9.I.1998, H. Fierros & J. L. Navarrete-
Heredia col. (CZUC); 2 exemplares, Casimiro Castillo, Amoyo Tacubaya, 600m., 11.VII.2005, H. E.
Fierros-López (CZUG); México: 2 exemplares, Tejupilco, Temescaltepec, 15.VI.[19]33, H. E. Hinton, R.
85
I. Usinger col. (AMNH); Oaxaca: 2 exemplares, Ocotlan, sem data e coletor (ZMHB); 3 exemplares,
Zaachila, 4500ft., 21.VII.[19]37, A. R. Mead col. (FMNH); 8 exemplares, Cuicatlan, 27.VII.[19]37, M.
Embary col. (FMNH); 2 exemplares, 2.1 mi NW Totolapam, 3500ft., on rotting cacti columnar Opuntia,
6.IX.1973, A. Newton col. (FMNH); 3 exemplares, 14.0 mi E Chacalpa, Hwy 175, montane tropical,
(“Correction: should be 14.0 mi S Suchixtepec, .. 16°05’N, 96°28’W”), 1700m., under bark fermenting
sap, 30.IV.1977, J. S. Ashe col. (FMNH). País indeterminado: 2 exemplares, sem localidade, data e
coletor (NHMW).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente, cabeça, pronoto e abdome
castanho-claros a pretos e élitros castanho-claros a castanho-avermelhados, sempre mais
claros que o restante do corpo (Fig. 29); fronte subvertical (Fig. 77); olhos levemente
salientes em vista dorsal; antenas quase alcançam o ápice do abdome do macho e
ultrapassam um pouco os ápices dos élitros na fêmea; forte processo subtriangular e
cerdas longas no escapo de ambos os sexos; mandíbulas com margens internas
assimétricas; pronoto com microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua, pronoto
com lados subparalelos; ápice do lobo médio do edeago curvado ventralmente, em vista
lateral e cada lobo lateral não alargado no ápice, em vista lateral (Fig. 192).
Redescrição. CC: 3,72-5,17 mm, LC: 1,14-1,30 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e abdome castanho-claros a
pretos e élitros castanho-claros a castanho-avermelhados, sempre mais claros que o
restante do corpo (Fig. 29).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto geralmente com microestrias
onduladas e pontuação fina inconspícua, algumas vezes com alguns poucos pontos
moderadamente
grossos
no
sulco
longitudinal
mediano
(Fig.
77);
estrias
e
interestrias
dos élitros com pontuação fina inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos
abdominais, nas regiões ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 77); sulco em forma de “V”
completo; vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente proeminenentes; olhos
levemente salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas longas, a basal mais longa,
dispostas em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas quase alcançam o ápice
do abdome (Fig. 29); escapo com forte processo subtriangular e cerdas longas na
metade basal da face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos;
antenômeros 4-11 retangulares e gradativamente mais estreitos do antenômero 4 ao 11.
Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada
1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-externa. Epifaringe
exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro.
Mandíbulas com dentes dorsais fracamente desenvolvidos e margens internas levemente
86
assimétricas, cada margem com um pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na
mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca
de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,41) (Fig.
77); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo;
sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos; constrição abrupta no 1/4
basal; 3/4 apicais com lados subparalelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
0,98);
cada
élitro
com
estria
6
na
metade
basal,
algumas
vezes
inconspícua,
e
estria
7
aus
ente;
estrias
mais
estreitas
que
as
interestrias.
Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
paralelos;
tergito
9
com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o
par apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado
ventralmente em vista lateral (Fig. 192); escleritos do saco interno como na Fig. 193;
lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 192).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como no macho, mas com menor quantidade de cerdas;
esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 262); espermateca na
metade basal abruptamente mais estreita que na apical (Fig. 262).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para os Estados Unidos
da Améria (Arizona) e México (Durango, Nayarit, Jalisco, México, Oaxaca).
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou P. extimus para os mesmo países e
estados, mais Chihuahua e Sonora no México. Esses autores também comentaram que a
distribuição
de
P. extimus
para
a
América
do
Sul
é
duvidosa.
Portanto, a distribuição da espécie seria a registrada no presente estudo mais os
regist
ros
de
Navarrete
-
Heredia
et al.
(2002).
Comentários.
Esta
espécie
é
muito
similar
a
P. buquetii
da
qual
é
facilmente
separada pelas microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua igualmente
distribuída no pronoto, além dos lobos laterais do edeago com ápices não alargados em
vista lateral (Fig. 192). Em P. buquetii as microestrias onduladas do pronoto ocorrem
somente nas regiões laterais e a pontuação fina é conspícua, e os lobos laterais do
edeago com ápices levemente alargados em vista lateral (Fig. 194).
Piestus extimus também é similar a P. pygmaeus da qual difere pelos caracteres
listados anteriormente (ver comentários em P. pygmaeus).
87
Notas Biológicas. Piestus extimus foi coletada em ramos caídos de Dasylirion
spp. (Newton et al. 2000), sob casca de troncos caídos e coletados por armadilha
interceptadora de vôo.
Piestus buquetii
Fauvel,
1864
(Figs 30, 78, 194, 195, 263)
Piestus buquetii Fauvel, 1864: 28 (descrição original, localidade tipo: “Cayenne”); Herman, 2001b: 1789
(distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 208 (distribuição); Newton et al., 2005: 37
(distribuição).
Piestus (Piestus) buqueti Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (erro: grafia errada e Fauvel 1865: 32,
distribuição); Blackwelder, 1944: 100 (erro: grafia errada e Fauvel 1865: 32, distribuição);
Scheerpeltz,
1952:
291
(erro:
grafia
errada
e
Fauvel
1865:
32,
caracteres,
distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no IRSNB, macho, etiquetas: 1) “Cayenne”
[etiqueta branca, manuscrita]; 2) “Buqueti/Fvl.” [etiqueta branca, manuscrita]; 3)
“R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca, primeira e terceira
linha impressa em preto e segunda linha manuscrita]; 4) “Type” [etiqueta vermelha,
impressa em preto]. Nota: Na descrição original Fauvel (1864) especificou apenas um
exemplar observado.
Material Adicional. PERU: Cusco: 7 exemplares, Torentoy Canyon base of Machu
Picchu, 2000m., under bark, 20.VI.1964, B. Malkin col. (FMNH). BOLÍVIA: 3 exemplares, Yuracaris,
sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, sem localidade e data, N. Hobngren col. (NHRS); 1 exemplar,
Rio Beni, La Paz Reyes, 1891, sem coletor (FMNH); La Paz: 1 exemplar, 9.4km E Chulumani, Apa Apa
Ecol.
Reserve,
16°20.99’S
67°30.30’W,
2100
-
2400m.,
fungus
covered
log,
19.I.2001,
J.
S.
Ashe
&
R.
S.
Hanley col. (SEMC); 1 exemplar, La Paz 6 km W Yanacachi, 16°25.95’S 67°47.07’W, 2150-2350m.,
fungus covered log, 24.I.2001, J. S. Ashe & R. S. Hanley col. (SEMC); 1 exemplar, Coroico, 16°11.90’S
67°43.44’W, 1850m., under bark, 27.I.2001, J. S. Ashe & R. S. Hanley (SEMC); Beni: 1 exemplar,
Yuracaris, sem data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Yuracaris, 6.II.1900, sem coletor (FMNH).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e abdome
castanho-claro a preto e élitros castanho-claros a castanho-avermelhados, sempre mais
claros que o restante do corpo (Fig. 30); fronte subvertical (Fig. 78); olhos levemente
salientes em vista dorsal; antenas ultrapassam um pouco o ápice do abdome no macho e
um pouco os ápices dos élitros na fêmea; forte processo subtriangular e cerdas longas no
escapo de ambos os sexos; mandíbulas com margens internas levemente assimétricas;
pronoto com lados subparalelos, microestrias onduladas somente nas regiões laterais e
pontuação fina conspícua igualmente distribuída, alguns pontos moderadamente grossos
88
no sulco longitudinal; ápice do lobo méio do edeago curvado ventralmente em vista
lateral e ápices dos lobos laterais levemente alargados, também em vista lateral (Fig.
194).
Redescrição. CC: 5,00-5,50 mm, LC: 1,28-1,40 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e abdome castanho-claros a
pretos e élitros castanho-claros a castanho-avermelhados, sempre mais claros que o
restante do corpo (Fig. 30).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
com
microestrias
onduladas
e
pontuação
fin
a
inconspícua
(Fig.
78);
pronoto
com
microestrias
onduladas
somente
nas
regiões
laterais
e
pontuação
fina
conspícua
igualmente
distribuida,
algumas
moderadas
pontuação
no
sulco longitudinal; estrias e interestrias dos élitros com pontuação fina inconspícua.
Metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões ântero-laterais,
com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 78); sulco em forma de V completo;
vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos levemente
salientes em vista dorsal, cada um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas
em linha na metade basal da margem dorsal. Antenas ultrapassam o ápice do abdome
(Fig. 30); escapo com forte processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da
face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11
retangulares e gradativamente mais estreitos do 4 ao 11. Labro com seis cerdas na
margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-
interna um pouco mais curta do que a póstero-externa. Epifaringe curta em vista dorsal,
cerca do memo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais
fracamente
desenvolvidos;
margens
internas
levemente
assimétricas,
cada
margem
com
um pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma
área
semelhante
a
um
dente,
ausente
na
mandíbula
esquerda.
Pronoto
mais
largo
que
longo (LP/CP= 1,34) (Fig. 78); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco
longitudinal mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores
desenvolvidos; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4 apicais com lados subparalelos.
Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto
largos (CE/LC= 1,03); cada élitro com estria 6 na metade basal, algumas vezes
inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas que as interestrias. Segmentos
abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10
com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do
edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 194);
89
escleritos do saco interno como na Fig. 195; lobos laterais ultrapassam um pouco o
ápice do lobo médio, com ápices fracamente alargados (Fig. 194).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como no macho, mas com menor número de cerdas;
esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes do
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 263); espermateca na
metade basal abruptamente mais estreita que na metade apical (Fig. 263).
Distribuição.
No
presente
estudo
a
espécie
é
registrada
para
a
Guiana
Francesa
(Cayenne),
Peru
(Cusco),
e
Bolívia
(La
Paz,
Beni).
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou P. buquetii para os mesmos países listados
acima, mais México (Guanajuato), Guiana, Suriname, Brasil, Paraguai e Argentina.
Contudo, o registro de P. buquetii no México é duvidosa, já que esta espécie é muito
similar a P. extimus, espécie que ocorre no México. Assim é provável que o registro de
P. buquetti para o México seja uma identificação errada de P. extimus.
Como novo registro para P. buquetii somente o Peru.
Portanto, a distribuição da espécie seria: Guiana, Suriname, Guiana Francesa
(Cayenne), Peru (Cusco), Bolívia (La Paz, Beni), Brasil, Paraguai e Argentina.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. extimus da qual é facilmente
separada pelos caracteres do pronoto e lobos laterais do edeago (ver comentários em P.
extimus).
Piestus buquetii é também similar a P. pygmaeus, da qual difere pelos caracteres
listados anteriormente (ver comentários em P. pygmaeus).
Notas Biológicas. Piestus buquetii
foi
encontrad
a
sob
casca
de
troncos
caídos
ou
em
fungos
sob
os
troncos.
Piestus filicornis
Fauvel,
1902
(Figs 31, 79, 125, 196, 197, 264)
Piestus filicornis Fauvel, 1902: 23 (descrição original, localidade tipo: “Bolivie: Yuracaris”);
Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: Fauvel, 1902: 22); Herman, 2001b: 1791
(distribuição).
Piestus (Piestus) filicornis: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição, erro: Fauvel, 1902: 22);
Scheerpeltz, 1952: 287 (caracteres, distribuição, erro: Fauvel, 1902: 22).
Material tipo. Holótipo depositado no IRSNB, macho [exemplar danificado, antena
esquerda sem antenômeros 8-11, antena direita sem antenômeros 9-11], etiquetas: 1)
90
“Yuracaris/Bolivie” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “filicornis/Fvl.” [etiqueta branca,
manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca,
primeira e terceira linha impressa em preto e segunda linha manuscrita]; 4) “Type”
[etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na descrição original Fauvel (1902)
especificou apenas um exemplar observado.
Material Adicional. BOLÍVIA: Cochabamba: 1 exemplar, Cochabamba, 105 km E
Yungas, nr. Rio Carmen Mayu, Villa Tunari Rd., 17°8’51”S 65°43’50”W, 1750m., flight intercept trap,
1-6.II.1999, R. Hanley col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade, 1-6.II.1999, F. Genier col.
(SEMC); 1 exemplar, Cochabamba, 109km E Yungas, Villa Tunari Rd., 17°8’50”S 65°42’29”W, 1480m.,
flight intercept trap, 1-6.II.1999, R. Hanley col. (SEMC); 1 exemplar, Cochabamba, 105km E Yungas, nr.
Río Carmen Mayu, Villa Tunari Rd., 17°8’51”S 65°43’50”W, 1750m., flight intercept trap, 8-12.II.1999,
R. Hanley col. (SEMC); 1 exemplar, Cochabamba, 109 km E, Yungas, Villa Tunari Rd., 17°8’52”S
65°42’54”W, 1400m., flight intercept trap, 8-12.II.1999, F. Genier col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 6.II-8.VI.1999 (SEMC).
Diagnose.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente;
inteiramente
castanho
a
castanho-escuro (Fig. 31); carena transversal na base do vértice, com leve emarginação
no meio (Fig. 79); olhos salientes em vista dorsal; antenas alcançam o ápice do abdome
no macho e ultrapassam um pouco os ápices dos élitros na fêmea; forte processo
subtriangular e cerdas longas no escapo de ambos os sexos; mandíbulas com margens
internas assimétricas (Fig. 125); pronoto com lados subparalelos e inteiramente com
com microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua; ápice do lobo médio do
edeago curvado ventralmente em vista lateral e margem ventral do ápice de cada lobo
lateral levemente curvada (Fig. 196).
Redescrição. BL: 7.92-8.33 mm, BW: 2.02-2.24 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho a castanho-escuro
(Fig. 31).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuação fina inconspícua (Fig. 79); estrias e interestrias dos élitros com pontuação
fina inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões
ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 79); sulco em forma de “V”
completo; vértica com ângulos anteriores curvados e proeminentes, e uma carena
transversal na base, levemente emarginada no meio; olhos salientes em vista dorsal,
cada um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas em linha na metade basal
da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 31); escapo com forte
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais
91
curto do que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares e
gradativamente mais estreitos do 4 ao 11. Labro com seis cerdas na margem anterior
mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta
que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo
comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos, não
formando ápices bifurcados (Fig. 125); margens internas assimétricas, cada margem
com um dente agudo no meio, na mandíbula esquerda alguma coisa defletido, e, anterior
a
este,
na
mandíbula
direita
com
uma
área
semelhante
a
um
d
ente,
ausente
na
mandíbula
esquerda;
na
metade
basal
com
margem
dorsal
external
carenada.
Palpos
maxilares
com
palpômero
4
mais
longo
do
que
2
e
3
juntos.
Mento
cerca
de
1,5
vez
tão
largo
quanto
longo. Pronoto mais largo do que longo (LP/CP= 1,48) (Fig. 79); ângulos anteriores
fracamentes projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos
ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4
apicais com lados subparalelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas
curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 1,00); cada élitro com estria 6 na
metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas que as
interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, par apical mais
longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista
lateral (Fig. 196); escleritos do saco interno como na Fig. 197; lobos laterais
ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento em vista lateral, cada
lobo lateral com margem ventral nitidamente curvada próximo ao ápice (Fig. 196).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os
ápices
dos
élitros;
escapo
como
no
macho,
mas
com
menor
quantidade
de
cerdas
longas; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez
o
comprimento
da
espermateca,
com
base
esclerotinizada
(Fig.
264);
espermateca
com
ápice levemente globoso e apêndice levemente desenvolvido na base (Fig. 264).
Distribuição. Bolívia (Cochabamba).
Comentários. Esta espécie é similar a P. penicillatus e P. minutus. Contudo,
difere pelo vértice com carena transversal levemente emarginada no meio, e lobo médio
do edeago com ápice curvado ventralmente, em vista lateral (Fig. 196). Piestus
penicillatus possui carena transversal interrompida no meio e lobo médio com ápice não
curvado em vista lateral (Fig. 204). Enquanto, P. minutus possui carena transversal
contínua e lobo médio do edeago com ápice não curvado (Fig. 202).
92
Piestus filicornis, assim como P. penicillatus e P. minutus, são similares a P.
sp. nov. D e P. niger com quais compartilham a presença de uma carena transversal na
base do vértice. Porém, as três primeiras podem ser facilmente separadas das outras pelo
tegumento do pronoto com microestrias onduladas igualmente distribuídas em todo o
pronoto
(Figs.
79,
82,
83).
Em
Piestus sp. nov.
D
e
P. niger
as
microestrias
onduladas
ocorrem apenas nas áreas laterais do pronoto (Figs. 80, 81). Existe também diferença na
morfologia da espermateca, na qual P. filicornis, P. penicillatus e P. minutus
apresentam
um
apêndice
na
base
da
espermateca
(Fig.
264,
267,
268),
enquanto
P. sp.
nov. D e P. niger possuem espermateca sem apêndice (Figs. 265, 266).
Notas Biológicas. Todo o material de P. filicornis observado no estudo (exceto
o holótipo) foram coletados por armadilha interceptadora de vôo.
Piestus sp. nov. D
(Figs 32, 80, 198, 199, 265)
Material tipo. Holótipo depositado no AMNH, macho, etiquetas: 1) “México:
Chiapas/Union Juarez, n.v. slope/Volcan Tacapa, Rio de/Finca Muxbal (Guat.) ex./pile
of nouldy wood/1430m 21 Dec 1976/H. Frania D. Proctor 6” [etiqueta branca, impressa
em preto]. 12 Parátipos depositados nas seguintes coleções: 8 no AMNH, 2 macho, 1
fêmea, etiquetas: 1) “México, Chiapas/Union Juarez, n.e. slope/Volcan Tacana, on
ground/agricultural land, ele./1720 m., 14-26 Dec 1975/115-75” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “H. Franja/Collector” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1
fêmea, etiquetas: 1) “México, Chiapas/Union Juarez Barranca/Providencia, n.e.
slope/Volcan
Tacana,
shaded/stream,
leaf
litter/edge,
ele.
1560
m.,/16
-
25
Dec
1975,
119-75” [etiqueta branca, impressa em preto]; “H. Franja/Collector” [etiqueta branca,
impressa
em
preto];
1
macho,
1
fêmea,
etiquetas:
1)
México,
Chiapas/Union
Juarez,
n.e. slope/Volcan Tacana, (Guat.)/Rio de Finca Muxba, ex./freshly cut stump, much/sap,
peeling bark, ele./1430 m., 26 Dec 1975/219-75” [etiqueta branca, impressa em preto];
2) “H. Franja/Collector” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 fêmea, etiquetas: 1)
“México, Chiapas/Union Juarez, n.e. slope/Volcan Tacana, (Guat.)/Rio de Finca
Muxba, leaf/litter river edge, ele./1430 m., 26 Dec 1975/218-75” [etiqueta branca,
impressa em preto]; “H. Franja/Collector” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1
fêmea, etiquetas: 1) “México: Chiapas/Union Juarez n.v. slope/Volcan Tacana ex.
lear/litter weedy areas under/coffee 1000m 3 Jan 1977/H. Frania 28” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 4 in FMNH, 1 sexo indeterminado, labels: 1) “Guatemala:/N.W.
93
Slope V. de/Fuego. V:2:1948/5700’.R.Mitchell” [etiqueta branca, impressa em preto];
2) “on/fungi” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “Piestus/(s. st.) spp./det. A.F.
Newton
1987” [etiqueta branca, as duas primeiras linhas manuscritas, terceira impressa
em preto]; 1 macho, etiquetas: 1) “Mun. Yepocapa,/Chinal, Guat./V-2:48” [etiqueta
branca, impressa em preto, except “V-2” manuscrita]; 2) “La Jolla Grande/(Finca
Monserrat)/NW slope Volcan/Fuego El.5700ft.” [etiqueta branca, impressa em preto];
3) “CNHM Guatemala/Zool. Exped. (1948)/R.L.Wensel, leg./Lot. No.” [etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
4)
“ex
rotting/banana/stalks”
[etiqueta
branca,
impres
sa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
etiquetas:
as
duas
primeiras
etiquetas;
3)
“CNHM
Guatemala/Zool.
Exped.
(1948)/R.L.Wensel,
leg./Lot.
No.
75”
[etiqueta
branca,
impressa em preto, except “75” manuscrita]; 1 sexo indeterminado, labels: 1) “Mun.
Yepocapa,/Chinal, Guat./V-3:48” [etiqueta branca, impressa em preto]; a mesma
?segunda etiqueta; 3) “CNHM Guatemala/Zool. Exped. (1948)/R.L. Wenzel leg./Lot.
No.
82”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto,
except
“82”];
4)
“under/rotting/banana/stalks” [etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e élitros
castanho-escuros a pretos e abdome castanho-claro a castanho-avermelhado, sempre
mais claros que o restante do corpo (Fig. 32); carena transversal na base do vértice,
contínua no meio (Fig. 80); antenas alcançam o ápice do abdome no macho e
ultrapassam um pouco os ápices dos élitros na fêmea; forte processo subtriangular e
cerdas longas no escapo de ambos os sexos; mandíbulas com margens internas
assimétricas; pronoto com lados subparalelos, microestrias onduladas somente nas
regiões laterais e pontuação fina conspícua igualmente distribuída, alguns pontos
moderadamente
grossos
no
sulco
longitudinal;
ápice
do
lobo
dio
do
edeago
curvado
ventralmente em vista lateral e ápice de cada lobo lateral com margem ventral truncada,
também
em
vista
lateral
(Fig.
198).
Descrição.
CC:
5,83
-
6,67
mm,
LC:
1,56
-
1,82
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; cabeça, pronoto e élitros castanho-escuros a
pretos e abdome castanho-claro a castanho-avermelhado, sempre mais claro que o
restante do corpo. Algumas vezes os élitros mais claros do que a cabeça e o pronoto,
mas sempre mais escuros do que o abdome (Fig. 32).
Tegumento do dorso da cabeça com microestrias onduladas e pontuação fina
inconspícua (Fig. 80); pronoto com microestrias onduladas somente nas regiões laterais
e pontuação fina conspícua igualmente distribuída e alguns pontos moderadamente
grossos no sulco longitudinal; estrias e interestrias dos élitros com pontuação fina
94
inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões
ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 80); sulco frontal em forma de “V”
completo; vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes, e uma carena
transversal na base, contínua no meio; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada
um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas em linha na metade basal da
margem dorsal dos olhos. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 32); escapo com
forte
processo
subtriangular
e
cerdas
longas
na
metade
basal
da
face
dorsal;
escapo
mais
curto
que
os
antenômeros
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares
e
gradativamente
mais
estreitos
do
4
ao
11.
Labro
com
cerdas
na
margem
anterior
mediana,
iguais
em
comprimento; em cada 1/3 lateral, cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-
externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos, não formando ápices
bifurcados; margens internas assimétricas, cada margem com um agudo dente no meio
e, anterior a este, mandíbula esquerda com uma área semelhante a um dente, ausente na
mandíbula esquerda; margem dorsal externa levemente carenada na metade basal.
Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez
tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,41) (Fig. 80); ângulos
anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta no
1/4 basal; 3/4 apicais com lados subparalelos. Sulco da margem ventral do fêmur
anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 0,97); cada élitro
com estria 6 na metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais
estreitas
que
as
interestrias.
Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
paralelos;
tergito
9
com apódemas ventrias curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, par
apical
mais
longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
curvado
ventralmente em vista lateral (Fig. 198); escleritos do saco interno como na Fig. 199;
lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral, e cada lobo
lateral com margem ventral truncada próximo ao ápice.
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como no macho, mas com menor quantidade de cerdas;
esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 265); espermateca na
metade basal abruptamente mais estreita que na apical (Fig. 265).
Distribuição. México (Chiapas), Guatemala (Chimaltenango).
95
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. niger da qual difere pela
presença de alguns poucos pontos moderadamente grossos no sulco longitudinal do
pronoto (Fig. 80), lobo médio do edeago com ápice curvado ventralmente em vista
lateral e margem ventral de cada lobo lateral truncada, próximo ao ápice, também vista
lateral (Fig. 198).
Piestus niger
possui
somente
pontuação
fina
inconspícua
no
pronoto
(Fig.
81),
lobo médio do edago com ápice não curvado em vista lateral e margem ventral não
truncada
de
cada
lobo
l
ateral,
próximo
ao
ápice,
em
vista
lateral
(Fig.
200).
Piestus sp. nov. D, assim como em P. niger, também é similar a P. filicornis, P.
penicillatus e P. minutus dos quais difere pelos caracteres discutidos anteriormente (ver
comentários em P. filicornis).
Notas Biológicas. Piestus sp. nov. D foi encontrada na serrapilheira, em fungos
ou associados a troncos em decomposição.
Piestus niger Fauvel, 1864
(Figs 33, 81, 200, 201, 266)
Piestus niger Fauvel, 1864: 24 (descrição original, localidade tipo: “México”); Sharp, 1887: 712
(distribuição); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 28); Herman, 2001b:
1792 (distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 209 (distribuição).
Piestus (Piestus) niger: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 28);
Scheerpeltz, 1952: 289 (caracteres, distribuição, erro: Fauvel, 1965: 28).
Material tipo. Três síntipos depositados no IRSNB, dois macho e uma fêmea,
etiquetas: 1) “Cordova/Mexique” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “niger/Fvl.” [etiqueta
branca, manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta
branca, primeira e terceira linha impressa em preto e segunda linha manuscrita]; 4) “Ex-
Typis” [etiqueta branca, impressa em vermelho]. Um dos machos sem a etiqueta
número 2. Nota: Na descrição original Fauvel (1864) não especificou quantos exemplars
ele
observou.
Nós
consideramos
todo
o
material
recebido
do
IRSNB
com
etiqueta
de
tipo
“Ex
-
Typis”
como
material
tipo.
Material Adicional. MÉXICO: 7 exemplares, Jalapa, sem data, Flohr col. (6 ZMHB, 1
NHMW);
1 exemplar, sem localidade e data, Reitter col. (FMNH); 1 exemplar, localidade ilegível, sem
data, J. Flohr col. (ZMHB); 1 exemplar, sem localidade e data, Koltze col. (FMNH); Veracruz: 1
exemplar,
Fortin,
26.X.[1]9
61,
Pereira
&
Halfter
col.
(MZSP);
Oaxaca:
1
exemplar,
1590m
Pueblo
Nuevo,
FIT, 1-12.VIII.1986, H. & A. Howden col. (FMNH). GUATEMALA: 1 exemplar, sem
96
localidade, data e coletor (NHMW); Guatemala: 2 exemplares, Guatemala City, sem data, Champion
col. (FMNH). COSTA RICA: Guanacaste: 3 exemplares, Cacao Biological Station, 10°55’38”N
85°27’7”W, 1050m., under bark, 10.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); 4 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 11.VII.2000 (SEMC). PANAMÁ: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (ZMHB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-escuro a
preto (Fig. 33); carena transversal na base do vértice, contínua no meio (Fig. 81);
antenas alcançam o ápice do abdome no macho e ultrapassam um pouco os ápices dos
élitros na fêmea; escapo com forte processo subtriangular e cerdas longas na metade
basal da face dorsal em ambos os sexos; mandíbulas com margens internas assimétricas;
pronoto com lados subparalelos, microestrias onduladas somente nas regiões laterais e
pontuação fina inconspícua; lobo médio do edeago com ápice não curvado em vista
lateral e lobos laterais curtos, não alcançam o ápice do lobo médio, também em vista
lateral (Fig. 200).
Redescrição.
CC:
5,00
-
6,00
mm,
LC:
1,38
-
1,62
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-escuro a preto (Fig.
33).
Tegumento do dorso da cabeça com microestrias onduladas e pontuação fina
inconspícua (Fig. 81); pronoto com microestrias onduladas somente nas regiões laterais
e pontuação fina inconspícua igualmente distribuída; estrias e interestrias dos élitros
com pontuação fina inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos
abdominais, nas regiões ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 81); sulco frontal em forma de “V”
completo; vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes, e uma carena
transversal na base, contínua no meio; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada
um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas em linha na metade basal da
margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 33); escapo com forte
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais
curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares e gradativamente
mais
estreitos
do
4
ao
11.
Labro
com
cerdas
na
margem
anterior
mediana,
iguais
em
comprimento;
em
cada
1/3
lateral,
a
cerda
ântero
-
interna
mais
curta
que
a
póstero
-
externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos, não formando ápices
bifurcados; margens internas assimétricas, cada margem com um agudo dente no meio
e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na
mandíbula esquerda; margem dorsal externa na metada basal levemente carenada.
97
Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez
tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,43) (Fig. 81); ângulos
anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores levemente desenvolvidos; constrição abrupta 1/4
basal; 3/4 apicais com lados subparalelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior
com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 0,99); cada élitro com
estria 6 na metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais
estreitas
que
as
interestrias.
Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
paralelo
s;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
dois
pares
de
cerdas
longas
no
ápice,
o
par
apical
mais
longo.
Lobo
médio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
não
curvado
em vista lateral (Fig. 200); escleritos do saco interno como na Fig. 201; lobos laterais
ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 200).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como no macho, mas com menor quantidade de cerdas;
esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca do mesmo
comprimento da espermateca e com base esclerotinizada (Fig. 266); espermateca na
metade basal abruptamente mais estreita que na apical (Fig. 266).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o México
(Veracruz), Guatemala (Guatemala), Costa Rica (Guanacaste) e Panamá.
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou esta espécie para os mesmos países acima
citados mais Honduras e Nicarágua. Para o México, Navarrete-Heredia et al. (2002)
citou a espécie em Oaxaca, Puebla e Veracruz.
Portanto, a distribuição da espécie seria a registrada no presente estudo mais os
registros
de
Navarrete
-
Heredia
et al.
(2002).
Comentários.
Esta
espécie
é
muito
similar
a
P. sp. nov.
D
mas
difere
pelos
caracteres
c
itados
anteriormente
(ver
comentários
em
P. sp. nov.
D).
Piestus niger
também
é
similar
a
P. filicornis, P. penicillatus
e
P. minutus
(ver
comentários de P. filicornis).
Notas Biológicas. Piestus niger foi coletada sob casca de troncos caídos.
Piestus minutus Erichson, 1840
(Figs. 34, 82, 202, 203, 267)
Piestus minutus Erichson, 1840: 834 (descrição original, localidade tipo: “Columbia”); Fauvel, 1864: 27
(caracteres, distribuição); Sharp, 1876: 407 (nota, distribuição); Sharp, 1887: 713 (nota,
98
distribuição); Fauvel, 1901: 71 (distribuição); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman,
2001b: 1792 (distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 208 (distribuição); Newton et al.,
2005: 37 (distribuição).
Piestus (Piestus) minutus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 291
(caracteres, distribuição).
Piestus sulcatus Laporte, 1835: 129. - Como sinônimo junior de P. minutus: Erichson, 1840: 834; Fauvel,
1864:
27;
Fauvel,
1901:
71;
Bernhauer
&
Schubert,
1910:
7
(erro:
Laporte,
183
4:
129);
Blackwelder, 1944: 100 (erro: Laporte, 1834: 129); Navarrete-Heredia et al., 2002: 209; Newton
et al., 2005: 69. Nota: Identificação errada, Laporte não descreveu a espécie como nova, ele a
atribuiu a Gravenhorst, 1806 (Herman 2001b).
Piestus nigrator Fauvel, 1902: 24 (descrição original, localidade tipo: “Amazones: Pebas”); Blackwelder,
1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1792 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) nigrator: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 291
(caracteres, distribuição).
Material tipo. Piestus minutus
Erichson,
1840.
Cinco
síntipos:
um
síntipo
depositado
no ZMHB, macho, etiquetas: 1) “6810” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2)
“minutus/Er./Columb.
Mor.”
[etiqueta
verde,
manuscrita];
3)
“SYNTYPUS/Piestus/minutus Erichson, 1840/labelled by MNHUB 2006” [etiqueta
vermelha, impressa em preto]. Quatro outros sintipos depositados no ZMHB, sexo
indeterminado,
etiquetas:
1)
“Hist.-Coll.
(Coleoptera)/Nr.
6810/Piestus
minutus/Erichson, 1840/Columb. Moritz/Zool. Mus. Berlin” [etiqueta verde, impressa
em preto]; 2) “SYNTYPUS/Piestus/minutus Erichson, 1840/labelled by MNHUB 2006”
[etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na descrição original Erichson (1840)
não especificou quantos exemplars ele observou. Nós consideramos todo o material
recebido do ZMHB com etiqueta de tipo “SYNTYPUS/Piestus/minutus…” como
material tipo.
Piestus nigrator Fauvel, 1902. Quatro sintipos: um sintipo depositado no
IRSNB, fêmea, etiquetas: 1) “Pebas” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “nigrator/FvL.”
[etiqueta branca, manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel
[etiqueta branca, primeira e terceira linhas impressas em preto e segunda linha
manuscrita]; 4) “Ex-Typis” [etiqueta branca, impressa em vermelho]. Três sintipos: 2
machos, 1 fêmea, etiquetas: 1) “Pebas” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “Coll. et det.
A. Fauvel/Piestus/nigrator Fauv./R.I.Sc.N.B. 17.479” [etiqueta branca, primeira e quarta
linhas impressas em preto, segunda e terceiras linhas manuscritas]; 3) “Ex-Typis”
[etiqueta branca, impressa em vermelho]. Nota: Na descrição original Fauvel (1902) não
99
especificou quantos exemplars ele observou. Nós consideramos todo o material
recebido do IRSNB com etiqueta de tipo “Ex-Typis” como material tipo.
Material Adicional. BELIZE: Orange Walk: 2 exemplares, Rio Bravo Conserv. Area, La
Milpa transect, vic. La Milpa Archeol. Site, under Pseudobombax bark, 7-14.IX.1995, P. Kovarik col.
(FMNH); 1 exemplar, Rio Bravo Conservation Area, La Milpa Ruins, 17°50’N 89°02’W, FITs, 15-
25.V.1997, C. Carlton col. (SEMC); 1 exemplar, RBCA La Milpa Field Stat., FIT, 15-25.V.1997, o
mesmo coletor
(SEMC).
GUATEMALA:
2
exemplares,
San
Juan,
Vera
Paz,
sem data,
Champion
col.
(FMNH); Alta Verapaz: 1 exemplar, Lanquin, 1000ft., under bark, 4.VI.1948, R. D. Mitchell col.
(FMNH); Izabal: 2 exemplares, Quiriqua Ruins, 8.II.1996, D. Brzoska col. (SEMC); Escuintla: 1
exemplar, Finca El Zapote, 2400ft., under bark, 8.VII.[19]48, R. D. Mitchell col. (FMNH); 2 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 9.VII.[19]48 (FMNH); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor,
10.VII.[19]48 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 13.VII.[19]48 (FMNH); 1 a mesma
localidade e coletor, 2000ft., 20.VII.1948 (FMNH). EL SALVADOR: Usulatán: 1 exemplar, 3mi. E. El
Trinufo, 1200’, 9.VI.1974, O’Briens & Marshall col. (FMNH). HONDURAS: Atlántida: 2 exemplares,
Lancetilla Bot. Grd., Tela, 15°46’N, 87°27’W, 10m., under bark, 23.VI.1994, J. Ashe & R. Brooks col.
(SEMC). NICARÁGUA: Granada: 2 exemplares, Res. Nat. Volcan Mombacho, 910m 11°50.05’N
85°58.83’W, flight intercept trap, 1-5.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis col. (SEMC); Río
San Juan: 1 exemplar, 60 km SE San Carlos, Refugio Bartola, 10°58.40’N 84°20.30’W, 100m.,
Heliconia fruits, 27.V.2002, R. Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor,
28.V.2002
(SEMC).
COSTA RICA:
1
exemplar,
sem localidade e data,
B.
Haas
col. (FMNH); Guanacaste: 1 exemplar, Lomas Barbudal Biological Reserve, 10°30’22”N 85°22’15”W,
17m, on and under bark, 15.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); Heredia: 3
exemplares, La Selva Biol. Station nr. Puerto Viejo de Sarapiqui, 18.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1
exemplar, a mesma localidade, 25.III.1988, H. A. Hespenheide col. (SEMC); 8 exemplares, 3 km S.
Puerto Viejo, OTS-La Selva, 100m., X.1992, P. Hanson col. (SEMC); 1 exemplar, La Selva Biol. Sta., 3
km S Pto. Viejo, 10°26’N 84°01’W, malaise trap, 3-8.VIII.1992, G. Wright col. (SEMC); 3 exemplares, a
mesma localidade, IX.1993, P. Hanson col. (SEMC); San José: 1 exemplar, sem localidade e coletor,
1936 (FMNH); 1 exemplar, La Caja, 1942, sem coletor (FMNH); Cartago: 2 exemplares, Turialba,
800m., sem data e coletor (ZMHB); Puntarenas: 1 exemplar, Surrubres, 300’, sem data, A. Heyne,
(FMNH); 32 exemplares, UVITA, 3.XI.-22.XI.1994, H. Forster col. (NHMW); 5 exemplares, Corcovado
National
Park, Sirena Stn. junc. Guanacaste-Sirena Trails, 8°28’55”N 83°35’46”W, 5m., under bark,
30.VI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC). PANAMÁ: 20 exemplares, Canal Zone, Barro Colorado Island,
bark
and
debris
from
fallen
tree,
14.I.1959,
H.
S.
Dybas
col.
(FMNH);
29
exemplares,
a mesma
localidade e coletor, fermenting fibrous log at light, 16.I.1959 (FMNH); 21 exemplares, a mesma
localidade, Fairchild Trail, bark and under bark debris from fallen tree, berlese, 28.I.1959, H. S. Dybas
col. (FMNH); 21 exemplares, a mesma localidade e coletor, Zetek Trail, fibrous debris in tree trunk,
4.IV.1959 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, Albrook Forest Site, 100ft., 20.I.1968, R. Hutton
col. (AMNH); 3 exemplares, a mesma localidade, 4mi. NW Gamboa, under bark, 23.II.1975, J.F.
Lawrence col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade, under bark rotting log, 3.II.1976, A. Newton
col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, under bark rotting logs, 10.II.1976 (FMNH); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, under bark, 8-25.II.1976 (FMNH); 3 exemplares, a mesma
100
localidade, 28.VII.1978, Q. D. Wheeler col. (FMNH); 4 exemplares, a mesma localidade, under bark
fermenting, 16-22.II.1976, A. Newton col. (FMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, under
bark rotting logs, 25.II.1976 (FMNH); 7 exemplares, Canal Zone, Madden Dam, under bark, 12.VI.1976,
A. Newton col. (FMNH); 1 exemplar, Ft. Gulick, at lights, 18.XI.1978, H. J. Haslan col. (FMNH); 1
exemplar, Canal Zone, Gamboa-Pipeline Rd KM7, flight intercept trap, 20.V-11.VI.1996, S. Lingafelter
col. (SEMC); Chiriquí: 2 exemplares, Rio Armuelles, 1930, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, 10.5 km
NE
Caldera, 08°42’N 82°19’W, 340m., tree fall litter, 24.V.1995, J. & A. Ashe col. (SEMC); Veraguas:
6 exemplares, Gabina, IX.[19]38, sem coletor (FMNH); 5 exemplares, Cerro Santa Rita, chips from cut
end of log, 9.II.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); Colón: 1 exemplar, sem localidade, 28.I.1925, G.
Bateson col. (FMNH); 1 exemplar, Parque Nac. Soberania, Pipeline Rd. Km 0.8, 09°07’N 79°45’W,
40m., collected in Heliconia mariae, 2.VI.1995, Ashe & Brooks col. (SEMC); 3 exemplares, Parque Nac.
Soberania, Pipeline Rd. Km 6.1, 09°07’N 79°45’W, 40m., flight intercept trap, 31.V-2.VI.1995, o mesmo
coletor (SEMC); 1 exemplar, 10-15 km N jct. Escobal & Piña Rds., ca 30m., under bark, 02.VI.1996, o
mesmo coletor (SEMC); 2 exemplares, Santa Rita Ridge, 400m, 17 km E. Transisthmus Hwy.,
16.VI.1996, A. Gillogly col. (SEMC); Panamá: 1 exemplar, Círicito, Canal Zone, 13.III.[19]30, col.
(AMNH); 24 exemplares, Canal Zone, Las Cumbres, compost heap, 15.II.1959, H. S. Dybas col.
(FMNH); 2 exemplares, Altos de Majé, sifting under tree bark, 6-15.X.1975, D. S. Chandler col.
(FMNH); 1 exemplar, Cerro Azul, ca. 2000’, wet debris small forest stream, 21.II.1976, A. Newton col.
(FMNH); 2 exemplares, Cerro Trinidad 400m, 6.I.1980, Stockwell col. (FMNH); 2 exemplares, Pipeline
Rd., flight intercept trap, 16-21.VI.1993, S. Lingfelter col. (SEMC); 9 exemplares, 09°05’N 79°40’W,
Old Plantation Rd. 6.9km, S. Gamboa, 80m., fungusy log, 3.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC);
7 exemplares, Old Plantation Trail Km 4.0, Parque Soberania, 175m., 1-2.VII.1995, A. Gillogly col.
(SEMC); 1 exemplar, Barro Colorado Island, FIT, 9°11N 79°51W, 1-5.VII.2000, S. Chatzimanolis col.
(SEMC); 2 exemplares, Old Plantation Trail km 3.5, Parque Soberania, 150m., 4.VII.1995, A. Gillogly
col. (SEMC); Darién: 2 exemplares, Rio Tuquesa, 8°27’N 77°44’W, 20m., 18.II.1981, Stockwell col.
(FMNH); 1 exemplar, Cana, 7°48’N 77°39’W, 450m., 24.IX.[19]82 Stockwell col. (FMNH).
DOMINICA: 1 exemplar, Salibiaj, under rotten banana leaves on ground, 28.I.1968, B. Malkin col.
(FMNH). GRANADA: 4 exemplares, Balthazar, Windward side, sem data, H.H. Smith col. (3 NHMW,
1 IRSNB). TRINIDAD E TOBAGO: Trinidad: 1 exemplar, sem localidade, date ans collector
(FMNH); 1 exemplar, sem localidade, 1904, F. Birch col. (FMNH); 76 exemplares, Balandra Bay,
IV.1922, F. Psota col. (FMNH); 49 exemplares, a mesma localidade e coletor, 23.V.[19]22 (FMNH); 29
exemplares, a mesma localidade e data, L. R. Reynold col. (FMNH); 22 exemplares,
a mesma
localidade e coletor, 24.V.[19]22 (FMNH); 1 exemplar, W.I. Trinidad, 6 Mi. NE Arima, L’Oranga
Valley, 15.VI.1973, sem coletor (AMNH); 1 exemplar, W.I. Trinidad, Asa Wright N.C., under bark,
8.VI.1991, D. Brzoska col. (SEMC). COLÔMBIA: 1 exemplar, a mesma localidade, data e coletor
(NHMW); 1 exemplar, Villavicencio, 11.VII.[19]38, H. S. Dybas col. (FMNH); 3 exemplares, Puento de
Los Clavos, 15 km E. of Pueblo Bello, Sierra Nevada de Santa Marta, 500m, under bark of log,
13.VI.1968, B. Malkin col. (FMNH); Magdalena: 1 exemplar, PNN Tayrona Cañaveral, 11°20’N
74°2’W, 30m., Malaise, 30.VIII.-19.IX.[20]00, R. Henriquez col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 50m., Malaise, 29.IX-17.X.2000 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 2-22.I.2001, R. Henriquez col. (SEMC); Amazonas: 1 exemplar, PNN Amacayacu Matamata,
3°41’S 70°15’W, 150m., Malaise, 04-28.VIII.2000, A. Parente col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma
101
localidade e coletor, 17.XII.2000-02.I.2001 (SEMC). VENEZUELA: 1 exemplar, sem localidade, data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, Carupapo, sem data e coletor (IRSNB); 2 exemplares, sem localidade,
1858, D’Moritz (1 FMNH, 1 NHMW); 1 exemplar, Tropical Research Sta., Rancho Grande nr. Maracay,
13.IV.1942, sem coletor (AMNH); Aragua: 1 exemplar, Parque Nac. Henri Pittier 4km N El Limon,
700m., on large dead tree, 19.VI.1987, M. A. Ivie col. (SEMC). GUIANA: 1 exemplar, Regio 8,
lwokrama Forest, Turtle Mt. base camp, 4°43’5”N 58°43’5”W, 50m., under bark, 1.VI.2001, R. Brooks
& Z. Falin (SEMC); 14 exemplares, a mesma localidade e coletor, 4.VI.2001 (SEMC); 2 exemplares,
Region 8 lwokrama Forest, Kabocalli Field Stn, 4°17’4”N 58°30’35”W, 60m., under bark, 5.VI.2001, R.
Brooks & Z.Falin (SEMC). GUIANA FRANCESA: 1 exemplar, Riv. Lumier, sem data e coletor
(IRSNB); Saint-Laurent-du-Maroni: 1 exemplar, Les Eaux Claires, 3.XI.1995, A. Berkov col.
(AMNH); 5 exemplares, 3.5mi N Saül, Les Eaux Claires, IV.[19]96, o mesmo coletor (AMNH); 11
exemplares, Saül, under bark, III.-IV.1999, o mesmo coletor (AMNH); Cayenne: 1 exemplar, Camopi,
sem data e coletor (IRSNB); 3 exemplares, Roura, 55.4 km SSE, Kaw marshes, 4°29’58”N 52°3’0”W,
40m., under fermenting bark, 11.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC). EQUADOR: Sucumbios:
6 exemplares, Sacha Lodge, 0.5°S 76.5°W, 270m., malaise, 12-22.II.1994, Hibbs col. (SEMC); 2
exemplares, a mesma localidade e coletor, 4-14.III.1994 (SEMC); 3 exemplares, a mesma localidade e
coletor, 14-24.III.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade and collector, 3-13.IV.1994 (SEMC);
3 exemplares,
a mesma localidade e coletor, 24.V-3.VI.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 13-23.VI.1994 (SEMC); 1 exemplares, a mesma localidade e coletor, 13-
25.VII.1994 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25.VII-3.VIII.1994 (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 10-21.X.1994 (SEMC); 3 exemplares, Sacha Lodge, 0°28’14”S
76°27’35”W, 270m., under bark, 21-24.III.1999, R. Brooks col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 22.III.1999 (SEMC); 1 exemplares, a mesma localidade e coletor, 24.III.1999
(SEMC); Pichincha: 1 exemplar, Rio Palenque Science Center, 0°36’0”S 79°21’0”W, 200m., malaise
trap, 25.III-6.VII.1996, P. Hibbs col. (SEMC); Napo: 2 exemplares, 18km S. Tena, 28.IV.1978, C. W. &
L. B. O’Brien & Marshall col. (FMNH); 3 exemplares, Jatun Sacha Biol. Station, 21 km E. Puerto Napo,
400m., virgin rain forest, F.I.T, 15.VII.1994, Levy & Génier col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 18.VII.1994 (SEMC); 1 exemplar, Yuturi Lodge, Rio Napo, 0°32’54”S 76°2’18”W,
270 m., flight intercept trap, 20-21.III.1999, R. Brooks & D. Brzoska col. (SEMC); Pastaza: 1 exemplar,
Pomona, on Rio Pastaza, 2000ft., 9.VIII.1960, T. Sabine col. (FMNH); 5 exemplares, Cusuimi on Rio
Cusuimi, 150 Km SE Puyo, 300m., under bark, 19-23.VII.1971, B. Malkin col. (FMNH). PERU: Lima:
1 exemplar, Callanga, sem data e coletor (IRSNB); Madre de Dios: 1 exemplar, Tambopata, 15 km NE
Pto. Maldonado, 200m., at light, 10.VI.1989. J. S. Ashe & R. A. Leschen col. (SEMC); 1 exemplar, a
mesma localidade, Maldonado, Reserva Cuzco Amazónica, 12°33’S 69°03’W, 200m., 20.VI.1989, R.A.
Leschen col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade, fight intercept, 24.VI.1989, J. S. Ashe & R. A.
Leschen col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, Liana fruit fall, 25.VI.1989 (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade, berlese in fruit fall, 25.VI.1989, R. A. Leschen col. (SEMC); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor, 1.VII.1989 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 9.VII.1989
(SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, Swamp trail, flight intercept trap, 16.VII.1989
(SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 17.VII.1989 (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 19.VII.1989 (SEMC); 1 exemplar, Manu, Parque Nac. Manu, Zona Res., Rio Manu,
Cocha Juarez, trail nr. Manu, Lodge, flight intercept trap, 18-24.IX.1991, A. Hartman (FMNH); 1
102
exemplar, Cocha Cashu Bio. Stn., Manu National Park, 11°53’45”S 71°24’24”W, 350m., flight intercept
trap, 17-19.X.2000, R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade, Cocha Salvador, Reserved
Zone, Manu National Park, 12°0’13”S 71°31’36”W, 310m., flight intercept trap, 20-21.X.2000, R.
Brooks col. (SEMC); 3 exemplares, Pantiacolla Lodge, Monk Saki Trap, Alto Madre de Dios River,
12°39’22”S 71°13’55”W, 400m., 25.X.2000, R. Brooks col. (SEMC). BOLÍVIA: 1 exemplar, Yuracaris,
sem data e coletor (IRSNB); Beni: 3 exemplares, Chacobo Indian, Village on Rio Benícito, 66°-12°20’,
under bark of fallen log, 28-31.VII.1960, B. Malkin col. (FMNH); Cochabamba: 2 exemplares,
Cochabamba, 67.5km NE, Est. Biol. Valle del Sajita, Univ. de San Simon, , 17°6’33”S 64°47’52”W,
300m., flight intercept trap, 7-9.II.1999, F. Genier col. (SEMC); 1 exemplar, Cochabamba, 117 km E.,
Yungas Lagunitas, 1000m., 17°6’22”S 65°40’57”W, flight intercept trap, 8-12.II.1999, F. Génier col.
(SEMC); 1 exemplar, Cochabamba, 109 km E., Yungas, Cochabamba-Villa Tunari Rd., 1480m.,
17°8’50”S 65°42’29”W, flight intercept trap, 8-12.II.1999, R. Hanley col. (SEMC); Santa Cruz: 1
exemplar, Sta. Cruz de la Sierra, 23-25.IX.1960, B. Malkin col. (FMNH); 2 exemplares, Ichilo, Cafetal,
forest, under bark of log, 6.VIII.1990, P. Parrilo col. (FMNH). BRASIL: 1 exemplar, sem localidade,
data e coletor (NHMW); 3 exemplares, Pebas, sem data e coletor (IRSNB); Amazonas: 2 exemplares,
Manaus, sem data e coletor (NHMW); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (ZMHB); 1 exemplar,
Benjamin Constant, 18-28.IX.1962, K. Lenko col. (MZSP); 1 exemplar, Igarape Belem, nr. Rio Solimoes,
70km. E. of Leticia, under bark, 18-28.V.1970, B. Malkin col. (FMNH); Pará: 3 exemplares, Caninde,
Rio Gurupi, under bark, 6.IV.1963, B. Malkin col. (FMNH); 3 exemplares, Aldeia Aracu, Igarape,
Gurupu-Umu, Maranhao, 50km E of Caninde, under bark, V.1963, B. Malkin col. (FMNH); Rondônia: 1
exemplar, Porto Velho, Campus UNIR, 08°50’04”S 68°56’35”W, 19.IV.2006, J. A. Rafael & F. F.
Xavier Fo col. (INPA); 4 exemplares, Ouro Preto do Oeste, Reserva INPA, Ceplac, 10°43’00”S
62°14’45”W, 22.IV.2006, J. A.Rafael & F. F. Xavier Fo col. (INPA); Goiás: 1 exemplar, Jatahy, sem data
e coletor (IRSNB); São Paulo: 3 exemplares, sem localidade e data, B. Pohl col. (AMNH); Santa
Catarina: 16 exemplares, Nova Teutonia, sem data, Plaumann col. (10 FMNH, 3 AMNH, 3 NHMW); 2
exemplares, sem localidade e data, Klimsch col. (1 FMNH, 1 NHMW); 4 exemplares, Nova Teutonia,
VII.1935, B. Pohl col. (DZUP); 2 exemplares, a mesma localidade, 27°11’B 52°23’L, VIII.1935, F.
Plaumann col. (MNRJ); 12 exemplares, a mesma localidade, II.1950, F. Plaumann col. (FMNH); Rio
Grande do Sul: 6 exemplares, sem localidade, data e coletor (5 FMNH, 1 AMNH). PARAGUAI:
Guairá: 4 exemplares, Villa Rica, sem data e coletor (DZUP); 10 exemplares, a mesma localidade,
VII.1922, A. Schade col. (NHMW). ARGENTINA: Tucumán: 1 exemplar, sem localidade, 17.IX.1928,
H.E. Box col. (AMNH); 7 exemplares, sem localidade and o mesmo coletor, 23.X.1929 (AMNH). País
indeterminado: 8 exemplares, sem localidade, data e coletor (5 ZMHB, 2 NHMW, 1 IRSNB); 1
exemplar, El Cora, Tepic, sem data e coletor (ZMHB); 1 exemplar, Guatemala, Nicarágua, Granada,
México, sem data e coletor (IRSNB).
Diagnose.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente;
inteiramente
castanho
-
claro
a
castanho-escuro, algumas vezes com élitros castanho-avermelhados com margens
apicais mais escuras (Fig. 34); carena transversal na base do vértice, contínua no meio
(Fig. 82); olhos salientes em vista dorsal; antenas quase alcançam o ápice do abdome no
macho e alcançam os ápices dos élitros na fêmea, forte processo subtriangular e cerdas
longas no escapo de ambos os sexos; mandíbulas com margens internas levemente
103
assimétricas; microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua em todo o pronoto, e
lados paralelos; ápice do lobo médio do edeago não curvado em vista lateral e lobos
laterais longos, ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/3 do seu comprimento, também
em vista lateral (Fig. 202).
Redescrição.
CC:
4,20
-
5,00
mm,
LC:
1,16
-
1,32
mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro, algumas
vezes com élitros castanho-avermelhados e margens apicais mais escuras (Fig. 34).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
com
microestrias
onduladas
e
pontuação
fina
inconspícua
(Fig.
82);
estrias
e
interestrias
dos
élitros
com
pontuação
fina
inconspícua;
metaventrito,
nas
regiões
laterais,
e
tergitos
abdo
minais,
nas
regiões
ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 82); sulco frontal em forma de “V”
completo, algumas vezes inconspícuo no meio; vértice com ângulos anteriores curvados
e proeminentes, e uma carena transversal na base, contínua no meio; olhos salientes em
vista dorsal, cada um com três cerdas longas, a basal mais longa, dispostas em linha na
metade basal da margem dorsal. Antenas quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 34);
escapo com forte processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal;
escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares e
gradativamente mais estreitos do 4 ao 11. Labro com seis cerdas na margem anterior
mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta
que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo
comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos, não
formando ápices bifurcados; margens internas levemente assimétricas, cada margem
com
um
agudo
dente
no
meio,
e
anterior
a
ele,
na
mandíbula
direita
com
uma
área
semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero
4
mais
longo
que
2
e
3
juntos.
Mento
cer
ca
de
1,5
vez
mais
largo
que
longo.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,39) (Fig. 82); ângulos anteriores fracamente
projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4
apicais com lados paralelos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas
curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 1,00); cada élitro com estria 6 na
metade basal, algumas vezes inconspícua, e estria 7 ausente; estrias mais estreitas que as
interestrias. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, par apical mais
longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral
104
(Fig. 202); escleritos do saco interno como na Fig. 203; lobos laterais ultrapassam o
ápice do lobo médio em 1/3 do seu comprimento em vista lateral.
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que alcançam os ápices dos
élitros; escapo como no macho, mas com menor quantidade de cerdas longas; esternito
9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o comprimento
da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 267); espermateca na metade basal
abruptamente mais estreita que na metade apical e com apêndice levemente
desenvolvido
n
a
base
(Fig.
267).
Distribuição. No presente estudo a espécie foi registrada para Belize (Orange
Walk),
Guatemala
(Alta
Verapaz,
Izabal,
Escuintla),
El
Salvador
(Usulatán),
Honduras
(Atlántida), Nicarágua (Granada, Río San Juan), Costa Rica (Guanacaste, Heredia, San
José, Cartago, Puntarenas), Panamá (Chiriquí, Veraguas, Colón, Panamá, Darién),
Dominica, Granada, Trinidad e Tobago (Trinidad), Colômbia (Magdalena, Amazonas),
Venezuela (Aragua), Guiana, Guiana Francesa (Saint-Laurent-du-Maroni, Cayenne),
Equador (Sucumbios, Pichincha, Napo, Pastaza), Peru (Lima, Madre de Dios), Bolívia
(Beni, Cochabamba, Santa Cruz), Brasil (Amazonas, Pará, Rondônia, Goiás, São Paulo,
Santa Catarina, Rio Grnade do Sul), Paraguai (Guairá) e Argentina (Tucumán).
Navarrete
-Heredia et al. (2002) listou a espécie para alguns dos países citados
acima, mais México (Tabasco) e Cuba. Inclui-se aqui El Salvador, Guiana, Guiana
Francesa, Equador e Peru como novos registros para P. minutus.
Portanto, a distribuição sugerida da espécie é a registrada no presente estudo
mais os registros de Navarrete-Heredia et al. (2002).
Comentários. Piestus nigrator
é
aqui
proposto
como
sinônimo
junior
de
P.
minutus,
pois
o
foram
observadas
diferenças
morfológicas
entre
os
exemplares
tipos
destas duas espécies.
Piestus minutus
é
muito
similar
a
P. penicillatus.
Contudo
difere
pela
carena
transversal na base do vértice contínua no meio (Fig. 82), e longos lobos laterais do
edeago que ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/3 do seu comprimento, em vista
lateral (Fig. 202).
Em Piestus penicillatus a carena transversal é interrompida no meio (Fig. 35), e
lobos laterais são curtos, alcançam apenas o ápice do lobo médio (Fig. 204).
Piestus minutus, assim como P. penicillatus, podem ser confundidas com P.
filicornis, pois possuem o mesmo padrão de tegumento do pronoto (microestrias
onduladas e pontuação fina inconspícua). Porém, essas espécies podem ser facilmente
105
separadas por alguns caracteres listados anteriormente (ver comentários em P.
filicornis).
Piestus minutus também é similar a P. sp. nov. D e P. niger, das quais difere
pelos caracteres citados anteriormete (ver comentários em P. filicornis).
Notas Biológicas. Piestus minutus
foi
coletada
sob
casca
de
troncos
caídos,
na
serrapilheira próximo aos troncos caídos, em frutas em estado de fermentação, e em
fungos sob troncos. Alguns exemplares foram coletados por armadilha interceptadora de
vôo
ou
por
armadilha
Malaise.
Esta
espécie
também
foi
coletada
junto
com
P.
fronticornis, P. bicornis e P. pygmaeus.
Piestus penicillatus (Dalman, 1821)
(Figs 35, 83, 204, 205, 268)
Zirophorus penicillatus Dalman, 1821: 373 (descrição original, localidade tipo: “insula Guadalupe”).
Piestus paenicillatus: Laporte, 1835: 129 (grafia errada, como sinônimo junior de P. sulcatus);
Blackwelder, 1943: 46 (menção, erro: Laporte, 1834: 129).
Piestus penicillatus: Erichson, 1840: 834 (caracteres, distribuição); Fauvel, 1864: 23 (caracteres,
distribuição);
Blackwelder,
1943:
46
(caracteres,
distribuição,
notas);
Blackwelder,
1944:
1
00
(distribuição); Herman, 2001b: 1793: 373 (distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 209
(distribuição).
Piestus (Piestus) penicillatus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 288
(caracteres, distribuição).
Piestus erythropus Erichson, 1840: 834 (descrição original, localidade tipo: “Cuba”); Fauvel, 1864: 25
(caracteres, distribuição); Sharp, 1887: 713 (discussão sobre distribuição); Fauvel, 1902: 26
(discussão sobre distribuição); Herman, 2001b: 1790 (distribuição). syn. rest.
Piestus (Piestus) erythropus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 290
(caracteres, distribuição). - Como sinônimo de P. penicillatus: Blackwelder, 1943: 46;
Blackwelder, 1944: 100; Navarrete-Heredia et al., 2002: 209 (erro: Dalman, 1822).
Trichocoryne striata Gray, 1832: 306, Fig. 5 (descrição original, localidade tipo: “West Indies”). - Como
sinônimo junior de P. erythropus: Erichson, 1840: 834; Fauvel, 1864: 25; Bernhauer & Schubert,
1910: 7; Herman, 2001b: 1790; Navarrete-Heredia et al., 2002: 209. - Como sinônimo junior de
P. penicillatus: Blackwelder, 1943: 46; Blackwelder, 1944: 100. Nota: Nome pré-ocupado por
Zirophorus striatus Guérin-Méneville, 1829 (ver P. bicornis).
Material tipo. Zirophorus penicillatus
Dalman,
1
821.
Sintipo
depositado
no
NHRS,
macho, etiquetas: 1) “Guadalupe/Forsström.” [etiqueta branca, impressa em preto].
Nota:
A descrição original (Dalman 1821) não foi vista. Contudo, nós recebemos do
NHRS
somente um exemplar o qual é considerado como material tipo.
106
Piestus erythropus Erichson, 1840. Sintipo depositado no ZMHB, macho,
etiquetas: 1) “6807” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “erythropus/Er.?/Cuba
Aiehr?” [etiqueta verde, manuscrita]; 3) “SYNTYPUS/Piestus/erythropus Erichson,
1840/labelled by MNHUB 2006” [etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Erichson (1840) não especificou quantos exemplares ele observou.
Trichocoryne striata
Gray,
1832.
Não
localizado.
Blackwelder
(1943)
citou
o
tipo como “unknown”.
Material Adicional. MÉXICO: 1 exemplar, Sierra de Durango, sem data e coletor
(IRSNB). CUBA: 1 exemplar, sem localidade e data, Gundlach col. (ZMHB); 1 exemplar, sem
localidade e coletor, B. Haas col. (AMNH); 1 exemplar, Havana, sem data e coletor (IRSNB); 12
exemplares, a mesma localidade, sem data, Baker col. (2 FMNH, 4 ZMHB, 4 SEMC, 2 IRSNB); 1
exemplar, Ant. de los Baños, 9.I.[19]28 (ZMHB); 1 exemplar, N. Sierra Maestra, X.[19]28, Rambousek
col. (FMNH); Pina del Río: 18 exemplares, Aspiro, I.1933, A. Bierig col. (FMNH); 24 exemplares, a
mesma localidade e coletor, 3.VI.1934 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, XII.[19]34
(FMNH); 5 exemplares, Sierra Rangel, XII.[19]34, o mesmo coletor (FMNH); 1 exemplar, a mesma
localidade, X.1938, sem coletor (FMNH); La Habana: 8 exemplares, Las Palmas, IX.[19]28, sem
coletor (FMNH); 1 exemplares, Baños, 9.I.[19]28, A. Bierig col. (ZMHB); 11 exemplares, Sierra Bonilla,
27.I.[19]29, o mesmo coletor (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, 5.II.1933, A. Bierig col.
(F
MNH);
9
exemplares,
a mesma localidade,
Cueva
del
Indio,
20.X.1932,
A.
Bierig
col.
(FMNH);
5
exemplares, Sítio Perdido, Jaruco, 4.IV.1932, A. Bierig col. (FMNH); 3 exemplares, Somorostro, Sra. de
Tapaste, 14.VIII.1932, A. Bierig col. (FMNH); Matanzas: 6 exemplares, Catalina, VIII.1937, A. Bierig
col. (FMNH); Santiago de Cuba: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (ZMUC); Guantánamo: 1
exemplar, 22.III.1914, C.T. Ramsden col. (AMNH). DOMINICAN REPUBLIC: 3 exemplares, St.
Domingo, sem data e coletor (ZMHB, 2 IRSNB). PORTO RICO: 3 exemplares, sem localidade e data,
Moritz col. (ZMHB); 3 exemplares, sem localidade e coletor, S.G. Krug col. (ZMHB). GUADALUPE: 2
exemplares, sem localidade e data, B. Haas col. (1 AMNH, 1 FMNH); 7 exemplares, Camp Jacob, sem
data e coletor (IRSNB); 1 exemplar, sem localidade e coletor, 16.9.1903 (FMNH); 4 exemplares, sem
localidade, data e coletor (1 FMNH, 2 NHMW, 1 ZMHB). País indeterminado: 3 exemplares, sem
localidade, data e coletor (NHMW); 1 exemplar, B. Haas col. (FMNH); 1 exemplar, Cuba, Jamaica,
5.X.[19]28, Rambousek col. (ZMHB).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; inteiramente castanho-claro a
castanho-escuro (Fig. 35); carena transversal na base do vértice, interrompida no meio
(Fig. 83); antenas alcançam o ápice do abdome no macho e ultrapassam um pouco os
ápices dos élitros na fêmea, forte processo subtriangular e cerdas longas no escapo de
ambos os sexos; mandíbulas com margens internas assimétricas; pronoto com
microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua, e lados paralelos; lobo médio do
edeago com ápice não curvado em vista lateral e lobos laterais curtos, ultrapassam um
pouco o ápice do lobo médio, também em vista lateral (Fig. 204).
107
Redescrição. CC: 4,64-6,67 mm, LC: 1,14-1,52 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro (Fig. 35).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuação fina inconspícua (Fig. 83); estrias e interestrias dos élitros com pontuação
fina inconspícua; metaventrito, nas regiões laterais, e tergitos abdominais, nas regiões
ântero-laterais, com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte subvertical (Fig. 83); sulco em forma de “V”
completo;
vértice
com
ângulos
anteriores
curvados
e
proeminentes,
e
uma
carena
transversal
na
base,
interrompida
no
meio;
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
cada
um
com
três
cerdas
longas,
a
basal
mais
longa,
dispostas
em
linha
na
metade
basal
da
face
dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 35); escapo com forte processo
subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais curto que os
antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares e gradativamente mais
estreitos do 4 ao 11. Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em
comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta que a póstero-
externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais desenvolvidos, não formando ápices
bifurcados; margens internas assimétricas, cada margem com um agudo dente no meio
e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na
mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos.
Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP=
1,31) (Fig. 83); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano
conspícuo; constrição abrupta no 1/4 basal; 3/4 apicais com lados paralelos. Sulco da
margem
ventral
do
fêmur
anter
ior
com
cerdas
curtas.
Élitros
levemente
mais
longos
do
que largos (CE/LC= 1,07); cada élitro com estria 6 na metade basal, algumas vezes
inconspícua,
e
estria
7
ausente;
estrias
mais
estreitas
que
as
interestrias.
Segmentos
abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10
com dois pares de cerdas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do edeago com
base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral (Fig. 204); escleritos do saco interno
como na Fig. 205; lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio, também
em vista lateral (Fig. 204).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam um pouco
os ápices dos élitros; escapo como no macho, mas com quantidade menor de cerdas;
esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o
comprimento da espermateca, com base esclerotinizada (Fig. 268); espermateca na
108
metade basal abruptamente mais estreita que na apical e com apêndice levemente
desenvolvido na base (Fig. 268).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o México, Cuba
(Pina del Río, La Habana, Matanzas, Santiago de Cuba, Guantánamo), Replúbica
Dominicana, Porto Rico e Guadalupe.
Herman
(2001b)
listou
P. erythropus
para
as
Ilhas
do
Caribe
(Nota:
“West
Indies”) e México. Porém, o registro para o México é duvidoso e tem sido motivo de
discussões
desde
1887
(Sharp
1887,
Fauvel
1902,
Navarrete
-
Heredia
et al.
2002).
Nós
observamos
um
exemplar
do
IRSNB
com
a
etiqueta
“Sierra
de
Durango”,
México.
Comentários. Piestus erythropus é aqui proposta como sinônimo junior
(sinônimo restaurado) de P. penicillatus, pois nenhuma diferença morfológica
significativa foi observada entre os tipos dessas duas espécies. Além disso, Blackwelder
(1943, 1944) já havia sinonimizado P. erythropus com P. penicillatus e Navarrete-
Heredia et al. (2002) havia citado que o status de P. erythropus era duvidoso. Porém, no
catálogo de Herman (2001b) P. erythropus foi listada como uma espécie válida.
Esta espécie é muito similar a P. minutus da qual é facilmente diferenciada pelos
caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. minutus).
P. penicillatus também é similar a P. sp. nov. D e Piestus niger, das quais difere
pelos caracteres discutidos anteriormente (ver comentários em P. filicornis).
Notas Biológicas. Piestus penicillatus foi coletada sob casca de troncos caídos
Blackwelder 1943).
Piestus sp. nov.
E
(Figs
36,
84,
206,
207,
269)
Material tipo.
Holótipo
depositado
no
SEMC,
macho,
etiquetas:
1)
“Equador:
Napo,
mid./Rio Tiputini, Yasumi Res./Stn. 0°40.5’S, 76°24’W/28 July 1999. AKT#105”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “Ex. Arboreal carton/termitarium TE#4/A.
Tishechkin” [etiqueta branca, impressa em preto]. Seis parátipos depositados no SEMC:
1 fêmea, com as mesmas etiquetas do holótipo; 1 macho, etiquetas: 1) “Equador:
Sucumbios/Sacha Lodge, 0.5°S,/76°.5W, 270m, 16-29-VIII-/1994, Hibbs, ex: malaise”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0024457/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0023850/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1
fêmea, etiquetas: 1) “Equador: Sucumbios/Sacha Lodge, 0.5°S,/76°.5W, 270m, 27-VIII-
109
10-IX/1994, Hibbs, ex: malaise” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar
code/SM0023742/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 macho,
etiquetas: 1) “Equador: Sucumbios/Sacha Lodge, 0.5°S,/76°.5W, 270m, 31-X-10-
XI/1994, Hibbs, ex: malaise” [etiqueta branca, impressa em preto], “bar
code/SM0023085/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “Peru: Madre de Dios/Cocha Cashu Bio. Stn./Manu
National
Park, 350m/11°53’45”S, 71°24’24”W/17-19 Oct 2000; R.Brooks/PERU1B00
042/ex:
flight
intercept
trap”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto],
“bar
code/SM0257917/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose. Corpo levemente convexo; cabeça, pronoto e abdome pretos e élitros
castanho-avermelhados (Fig. 36); sulco em forma de “V” completo (Fig. 84); olhos
salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda longa na margem dorsal; antenas
curtas, alcançam os ápices dos élitros, e uma cerda longa no escapo de ambos os sexos;
dois lobos no ápice da epifaringe; mandíbulas com margens internas simétricas e lisas;
pronoto com pontuação grossa, algumas vezes contíguas; estria 7 dos élitros incompleta
e interestrias com microestrias onduladas; segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais
estreitos que 5-7; edeago com lobos laterais longos, ultrapassam o ápice do lobo médio
em vista lateral (Fig. 206); e ducto da espermateca cerca do mesmo comprimento da
espermateca (Fig. 269).
Descrição. CC: 4,20-4,32 mm, LC: 1,22-1,30 mm.
Corpo levemente convexo; cabeça, pronoto e abdome pretos e élitros castanho-
avermelhados (Fig. 36).
Tegumento do dorso da cabeça com microestrias onduladas e pontuação
moderadamente
grossa
não
contígua
(Fig.
84);
pronoto
com
pontuação
grossa,
algumas
vezes contígua, com algumas áreas não pontuadas, microestrias onduladas somente nas
áreas
later
ais;
estrias
dos
élitros
com
pontuação
fina
inconspícua
e
interestrias
com
microestrias onduladas; tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 84); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
fracamente proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda
longa na metade basal da margem. Antenas ultrapassam um pouco os ápices dos élitros
(Fig. 36); escapo com uma cerda longa no meio da face dorsal; escapo subigual em
comprimento ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com
cerdas na margem anterior mediana, cerdas internas mais curtas; em cada 1/3 lateral, a
cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em
110
vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro, e com dois lobos no
ápice. Mandíbulas sem dentes dorsais desenvolvidos; margens internas simétricas, lisas.
Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez
mais largo que longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,48) (Fig. 84); ângulos
anteriores não projetados; leve depressão transversal na metade basal; sulco longitudinal
mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e
alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal; e, anterior a esta, em cada
lado
com
uma
pequena
concavidade;
2/3
apical
com
lados
levemente
sinuosos.
Sulco
da
margem
ventral
do
fêmur
anterior
com
cerdas
c
urtas.
Élitros
tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
0,94);
cada
élitro
com
estria
6
ausente
e
estria
7
incompleta,
presente
somente
na metade apical; estrias mais estreitas do que as interestrias. Metaventrito com pequena
depressão mediana próximo ao ápice. Segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais
estreitos que 5-7; tergito 9 com apódemas ventrais longos; tergito 10 com dois pares de
cerdas longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do edeago com base
bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 206); escleritos do saco
interno como na Fig. 207; lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do
seu comprimento, também em vista lateral (Fig. 206).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca cerca do mesmo comprimento da espermateca, sem base
esclerotinizada (Fig. 269); espermateca como na Fig. 269.
Distribuição. Equador (Sucumbios, Napo), Peru (Madre de Dios).
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. F porque elas
compartilham alguns caracteres como o sulco frontal em forma de “V” completo (Figs.
84,
85),
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
antenas
curtas
em
ambos
os
sexos,
presença
de
dois lobos no ápice da epifaringe (Fig. 111), mandíbulas com margens internas
simétricas
e
lisas
(Fig.
126),
élitros
com
estria
7
incompleta
e
interestrias
com
microestrias onduladas, e segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais estreitos que 5-7
(Fig. 36, 37). Porém, P. sp. nov. E pode ser facilmente separada por ter somente uma
cerda longa na margem dorsal dos olhos, uma cerda longa no escapo em ambos os
sexos, pronoto com pontuação grossa (Fig. 84), edeago com lobos laterais longos que
ultrapassam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 206), e curto ducto da
espermateca, cerca do mesmo comprimento da espermateca (Fig. 269).
Piestus sp. nov. F tem duas cerdas longas na margem dorsal dos olhos, leve
processo subtriangular e cerdas longas no escapo do macho e somemte duas cerdas
longas no escapo da fêmea, pronoto com pontuação fina inconspícua e alguns pontos
111
moderadamente grossos dispersos no pronoto (Fig. 85), edeago com lobos laterais
curtos que ultrapassam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 208), e longo ducto
da espermateca, cerca de 3,0 vezes o comprimento da espermateca (Fig. 270).
Notas Biológicas. Piestus sp. nov. E foi coletada por armadilha Malaise e
armadilha interceptadora de vôo. Esta espécie foi também coletada junto com cupins.
Piestus sp. nov. F
(Figs.
37,
85,
111,
126,
208,
209,
270)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, fêmea, etiquetas: 1) “Nicarágua: Río San
Juan/Dept., 8 km SE EI Castillo/Refugio Bartole, 30m, 10°58.6’N/84°20.4’W, 23-31-V-
2002/S.Peck 02-09, ex. flight/intercept trap, NIC1P02 002” [etiqueta branca, impressa
em preto]; 2) “bar code/SM0561263/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em
preto]. Cinco parátipos depositados nas seguintes coleções: no SEMC, 1 macho, a
mesma primeira etiqueta do holótipo, 2) “bar code/SM0561144/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 fêmea, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar
code/SM0561230/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 macho,
etiquetas: 1) “Nicarágua: Río San Juan Dept./60 km SE San Carlos, Refúgio/Bartola,
100m 10°58.40’N, 84°20.30’W/25-28-V-2002, R.Brooks, Z.Falin,/S.Chatzimanolis ex.
flight intercept/trap, NIC1BFC02 112” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar
code/SM539779/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; no FMNH, 1
fêmea, etiquetas: 1) “Equador: Pastaza Prov.;/Ashuara indian village on/Rio Macuma
nr. Rio Morona./Leg: B. Malkin VII.11-16.1971” [etiqueta branca, impressa em preto];
2)
“Beating/dry/foliage”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
no
ZMHB,
1
sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “Peru/VI” (ZMHB).
Diagnose.
Corpo
levemente
convexo;
cabeça,
pronoto
e
abdome
castanho
-
avermelhados a castanho-escuros e élitros castanho-avermelhados com margens
externas e apicais mais escuras (Fig. 37); sulco frontal em forma de “V” completo (Fig.
85); olhos salientes em vista dorsal, e duas cerdas longas na margem dorsal; antenas
curtas, alcançam os ápices dos élitros (macho e fêmea); leve processo subtriangular e
cerdas longas no escapo do macho e somente duas cerdas longas na fêmea; dois lobos
no ápice da epifaringe (Fig. 111); mandíbulas com margens internas simétricas e lisas
(Fig. 126); pronoto com microestrias onduladas e pontuação fina inconspícua, e alguns
pontos moderadamente grosos próximos ao ápice do sulco longitudinal mediano e nos
sulcos longitudinais dos ângulos posteriores; pronoto com estria 7 incompleta e
112
interestrias com microestrias onduladas; segmentos abdominais 3 e 4 levemente mais
estreitos que 5-7; edeago com lobos laterais curtos, alcançam o ápice do lobo médio
(Fig. 208); e ducto longo da espermateca, cerca de 3,0 vezes o comprimento da
espermateca (Fig. 270).
Descrição.
CC:
4,40
-
4,80
mm,
LC:
1,10
-
1,20
mm.
Corpo levemente convexo; cabeça, pronoto e abdome castanho-avermelhados a
castanho-escuros e élitros castanho-avermelhados com margens externas e apicais mais
escuras
(Fig.
37).
Te
gumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
com
microestrias
onduladas
e
pontuação
fina
inconspícua,
alguns
pontos
moderadamente
grossos
no
pronoto
próximos à base do sulco longitudinal mediano e nos sulcos longitudinais dos ângulos
posteriores (Fig. 85); estrias dos élitros com pontuação fina inconspícua e interestrias
com microestrias onduladas; tergitos abdominais com pontuação moderadamente
grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 85); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
fracamente proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um com duas cerdas
longas, a basal mais longa, na metade basal da margem dorsal. Antenas ultrapassam um
pouco o ápice dos élitros (Fig. 37); escapo com leve processo subtriangular e cerdas
longas na metade basal da face dorsal; escapo subigual em comprimento ao antenômero
2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na margem anterior
mediana, cerdas internas mais curtas (Fig. 111); em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-
interna mais curto que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca
do
mesmo
comprimento
mediano
do
labro,
e
com
dois
lobos
no
ápice
(Fig.
111).
Mandíbulas sem dentes dorsais desenvolvidos (Fig. 126); margens internas simétricas,
lisas.
Palpos
maxilares
com
palpômero
4
mais
longo
que
2
e
3
juntos.
Mento
cerca
de
1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,43) (Fig. 85);
ângulos anteriores não projetados; leve depressão transversal na metade basal; sulco
longitudinal mediano conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores
desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior
a esta, em cada lado com uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados levemente
sinuosos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão
longos quanto largos (CE/LC= 1,00); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7
incompleta, somente no 2/3 apical; estrias mais estreitas do que as interestrias.
Metaventrito com pequena depressão mediana próximo ao ápice. Segmentos
113
abdominais 3 e 4 levemente mais estreitos que 5-7; tergito 9 com apódemas ventrais
longos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo.
Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral
(Fig. 208); escleritos do saco interno como na Fig. 209; lobos laterais alcançando o
ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 208).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo escapo antenal sem processo
subtriangular e com duas cerdas longas no meio da face dorsal; esternito 9 com margem
externa
curvada;
ducto
da
espermateca
longo,
cerca
de
3,0
vezes
o
comprimento
da
espermateca,
sem
base
esclerotinizada
(Fig.
270);
es
permateca
como
na
Fig.
270.
Distribuição. Nicarágua (Río San Juan), Equador (Pastaza) e Peru.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. E, mas difere pelos
caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. sp. nov. E).
Notas Biológicas. P. sp. nov. F foi coletada por armadilha interceptadora de
vôo.
Piestus sp. nov. G
(Figs 38, 86, 210, 211, 271)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, macho, etiquetas: 1) “Guiana: Region
8/lwokrama Forest, 1 km W Kurupukari/lwokrama Field Stn., 60m/4°40’19”N,
58°41’4”W, 21 May 2001, R.Brooks, Z.Falin/GUY1BF01 004/ex: fogging fungusy
logs” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0226160/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]. 25 parátipos depositados no SEMC, 1 fêmea, a
mesma
pri
meira
etiqueta
do
holótipo,
2)
“bar
code/SM0266113/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2)
“bar
code/SM0226214/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
prime
ira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0226229/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226230/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226231/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226232/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226233/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226216/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
114
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226205/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226212/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226224/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2)
“bar
code/SM0226223/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226228/KUNHM-ENT
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2) “bar code/SM0226221/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226220/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226219/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226218/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226213/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226193/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226210/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226209/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0226208/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0226207/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2)
“bar
code/SM0226206/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0226226/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
Material Adicional. Guiana: Upper Demerara-Berbice: 80 exemplares, Region 8
lwokrama Forest, 1 km W Kurupukari, lwokrama Field Stn., 4°40’19”N, 58°41’4”W, 60m, ex:
Acromyrmex hystrix refuse pile, 21.V.2001, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); 1 exemplar, mesma
localidade e coletor,
2.VI.2001
(SEMC);
1
exemplar,
Region
8
lwokrama
Forest,
Turtle
Mt.
base
camp,
50m, 4°43’5”N, 58°43’5”W, ex: Acromyrmex hystrix refuse pile, 31.V.2001, mesmo coletor (SEMC); 2
exemplares, mesma localidade e coletor, 1.VI.2001 (SEMC); 5 exemplares, Region 8 lwokrama Forest,
Kabocalli Field Stn., 60m, 4°17’4”N, 58°30’35”W, 4.VI.2001, mesmo coletor (SEMC); 2 exemplares,
mesma localidade e coletor, 5.VI.2001 (SEMC).
Diagnose. Corpo convexo; castanho-claro a castanho-escuro (Fig. 38); sulco em
forma de “V” incompleto (Fig. 86); olhos levemente salientes em vista dorsal; antenas
115
curtas, ultrapassam um pouco os ápices dos élitros no macho e não alcançam os ápices
dos élitros na fêmea; leve processo subtriangular com cerdas longas no escapo antenal
do macho, fêmea somente duas cerdas longas no meio; pronoto com microestrias
onduladas e pontuação moderadamente grossa igualmente distribuída; élitros com
pontuação fina conspícua nas estrias e interestrias; estria 7 completa; edeago com ápice
do lobo médio levemente curvado e lobos laterais curtos em vista lateral, não alcançam
o ápice do lobo médio (Fig. 210).
Descrição.
CC:
2,56
-
3,36
mm,
LC:
0,84
-
0,90
mm.
Corpo
convexo;
castanho
-
claro
a
castanho
-
escuro
(Fig.
38).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
com
microestrias
onduladas
e
pontuação moderadamente grossa (Fig. 86); estrias e interestrias dos élitros com
pontuação fina conspícua; metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos
abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 86); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados e
fracamente projetados; olhos fracamente salientes em vista dorsal, cada um com duas
cerdas longas, a basal mais longa, na metade basal da margem dorsal. Antenas curtas,
ultrapassam um pouco os ápices dos élitros (Fig. 38); escapo com leve processo
subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo subigual em
comprimento ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com
seis cerdas na margem anterior mediana, cerdas internas mais longas; em cada 1/3
lateral, cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-externa. Epifaringe exposta
curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com
dentes
dorsais
fracamen
te
fracamente
desenvolvidos;
margens
internas
levemente
assimétricas, cada com um pequeno e agudo dente no meio e, anterior a ele, na
mandíbula
direita
com
uma
área
semelhante
a
um
dente,
ausente
na
mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca
de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (CP/LP= 1,35) (Fig.
38); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo;
sulcos longitudinais dos ângulos posteriores fracamente desenvolvidos; constrição
abrupta no 1/3 basal; 2/3 apical com lados curvados. Sulco da margem ventral do fêmur
anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 0,94); cada élitro
com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais estreitas que as interestrias.
Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; tergito 9 com apódemas ventrais
curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, par apical mais longo. Lobo
116
dio do edeago com base bulbosa e ápice levemente curvado em vista lateral (Fig.
210); escleritos do saco interno como na Fig. 211; lobos laterais não alcançam o ápice
do lobo médio em vista lateral (Fig. 210).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que não alcançam os ápices
dos élitros; escapo sem processo subtriangular e com duas cerdas longas no meio da
face dorsal; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca cerca do
mesmo comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 271); espermateca
como
na
Fig.
271.
Distribuição. Guiana (Upper Demerara-Berbice).
Comentários. Esta espécie é facilmente separada das outras espécies de Piestus
pelo sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 86), antenas muito curtas que
ultrapassam um pouco os ápices dos élitros no macho e não alcançam os ápices dos
élitros na fêmea, olhos levemente salientes em vista dorsal, leve processo subtriangular
com cerdas longas no escapo antenal do macho, microestrias onduladas e pontuação
moderadamente grossa igualmente distribuída no pronoto.
Notas Biológicas. P. sp. nov. G foi encontrada associada com formigas do
gênero Acromyrmex). Também coletada em troncos coberto por fungos.
Piestus sulcatus Gravenhorst, 1806
(Figs. 5-10, 106-108, 113-115, 131, 134, 139, 149, 153, 212-214, 272).
Piestus sulcatus Gravenhorst, 1806: 224 (descrição original, localidade tipo: “Brasilia”); Erichson, 1840:
835 (caracteres, distribuição); Fauvel 1864: 30 (nota, distribuição); Sharp, 1876: 407 (nota,
distribuição); Blackwelder, 1943: 44 (caracteres, distribuição, notas); Blackwerlder, 1944: 101
(distribuição); Blackwelder, 1952: 309 (menção); Herman, 2001b: 1795 (distribuição).
Piestus paenicillatus: Laporte, 1835: 129 (grafia errada, como sinônimo de P. sulcatus); Blackwelder,
1943: 46 (menção, erro: Laporte, 1834: 129).
Piestus (Piestus) sulcatus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 286
(distribuição).
Piestus sanctae-catharinae
Bernhauer,
1906:
193
(descrição
original,
localidade
tipo:
“Brasilia
(Santa
Catharina)”); Blackwelder, 1944: 101 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) sanctae-catharinae: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952:
286 (caracteres, distribuição).
Piestus sanctaecatharinae: Herman, 2001b: 1794 (distribuição).
Piestus condei Wendeler, 1955: 187 (descrição original, localidade tipo: “Brasilien, Espirito Santo, Sta.
Theresa”); Herman, 2001b: 1790 (distribuição). syn. nov.
117
Material tipo. Piestus sulcatus Gravenhorst, 1806. Quatro sintipos depositados no
ZMHB, 2 machos e 2 fêmeas, etiquetas: 1) “Para/Sieber/Nr. 6812” [etiqueta verde,
manuscrita]; 2) “Typus” [etiqueta vermelha, impressa em preto]; 3) “Zool. Mus./Berlin”
[etiqueta amarelo-claro, impressa em preto]; 4) “SYNTYPUS/Piestus/sulcatus
Gravenhorst, 1806/labelled by MNHUB 2006” [etiqueta vermelha, impressa em preto].
Um dos machos [exemplar danificado, sem abdome] possui somente a etiqueta: 1)
“sulcatus/Gr. x/Pará Sieb” [etiqueta verde, manuscrita]. Nota: Na descrição original
Gravenhorst
(1806)
não
especificou
quantos
exemplares
ele
ob
servou.
Nós
recebemos
quarto
exemplars
com
etiqueta
de
tipo
“Typus”
do
ZMHB
dos
quais
nós
estamos
designando
um
macho
como
lectótipo
e
os
outros
três
exemplares
como
paralecótipos.
Piestus sanctae-catharinae Bernhauer, 1906, Três sintipos: dois síntipos
depositados no NHMW, um macho e uma fêmea, etiquetas: 1) “S.Catharina/Brasil.
Klimsch” [etiqueta branca/impressa em preto]; 2) “Sanctae Catharinae/Bernh./det.
Bernhauer” [etiqueta branca, as duas primeiras linhas manuscritas e a terceira linha
impressa em preto]; 3) “Klimsch/donavit” [etiqueta branca, manuscrita]; 4) “ex
coll./Scheerpeltz” [etiqueta azul, impressa em preto]; 5) “COTYPUS/Piestus/Sanctae
Catharin/Bernhauer.” [etiqueta rosa, primeira linha impressa em preto e as outras
manuscritas]; 6) “Sanctae-/catharinae Bh.” [etiqueta verde, manuscrita]. O macho com
etiqueta 2) “Piestus Sanctae/Catharinae Bh.” [etiqueta branca, manuscrita]. Uma fêmea
no FMNH com as mesmas etiquetas, exceto a etiqueta 2) “Sanctae Cathari’/nae
Bernh./Typus.” [etiqueta amarelo-claro, Bernhaeur’s manuscrita]; 3) “Chicago
NHMus/M.Bernhauer/Collection”
[etiqueta branca, impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Bernhauer (1906) não especificou quantos exemplars ele observou.
Nós
recebemos
três
exemplars
com
etiqueta
de
tipo
do
NHMW
e
FMNH
dos
quais
nós
estamos designando um macho como lectótipo e os outros exemplares como
paralectótipos.
Piestus condei
Wendeler,
1955.
Holótipo
depositado
no
ZMHB,
macho,
etiquetas: 1) “EspiritoSanto/Sta. Theresa/Jan.29.Conde” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 2) “” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “Piestus s.str./condei n.sp.Wdlr.”
[etiqueta branca, Wendeler’s manuscrita]; 4) “Holotypus” [etiqueta vermelha, impressa
em preto]; 5) “Sammlung/Wendeler” [etiqueta branca, impressa em preto]; 6) “condei
*/Wdlr.” [etiqueta verde, manuscrita]. Nota: Na descrição original Wendeler (1955)
especificou uma fêmea estudada, porém o tipo observado é macho.
Material Adicional. NICARÁGUA: Río San Juan: 1 exemplar, 8 km SE El Castillo,
Refugio Bartola, 10°58.6’N 84°20.4’W, 30m., rainforest litter, 24-31.V.2002, R. Anderson col. (SEMC);
118
2 exemplares, a mesma localidade, 100m, flight intercept trap, 28-30.V.2002, R. Brooks, Z. Falin & S.
Chatzimanolis (SEMC). COSTA RICA: 4 exemplares, Hamburgfarm, 1.II.[19]24, Neverm col.
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 27.XI.1936 (FMNH); 14 exemplares, Farm Castilla,
VI.[19]38, sem coletor (FMNH); 3 exemplares, Finca Castilla, VI.[19]38, sem coletor (2 FMNH, 1
AMNH); Guanacaste: 1 exemplar, Pitilla Biological Station, 10°58’0”N 85°25’0”W, 600m., berlese leaf
litter, 2.V.1995, R. Anderson col. (SEMC); Alajuela: 1 exemplar, Barroeta, 4-8.III.1942, sem coletor
(FMNH);
1
exemplar,
Alajuela,
Peñas
Blancas,
800m.,
flight
intercept,
19.V.1989,
J.
Ashe,
R.
Brooks
&
R. Leschen (SEMC); Heredia: 1 exemplar, F. La Selva, 3 km S. Pto. Viejo, 10°26’N 84°01’W,
20.III.1980, H. A. Hespenheide col. (SEMC); 3 exemplares, La Selva Biol. Station nr., Puerto Viejo de
Sarapiqui, 18.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 2 exemplares, La Selva, 3.2 km SE Puerto Viejo, 100m.,
flight intercept trap, 19.III.1992, W. Bell col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
24.III.1992 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 27.III.1992 (SEMC); 2 exemplares, 3
km S. Puerto Viejo, OTS-La Selva, 100m., IX.1992, P. Hanson col. (SEMC); 17 exemplares, a mesma
localidade e coletor, X.1992, P. Hanson col. (1 CZUG, 16 SEMC); 1 exemplar, La Selva, 80m., flight
intercept trap, 19.IV.1993, J. S. & A. K. Ashe col. (SEMC); 2 exemplares, La Selva Biol. Res. Sta., 3 km
S. Puerto Viejo, 10°25’0”N 84°0’0”W, 80m., flight intercept trap, 2-15.VI.1996, R. Hanley col. (SEMC);
1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 4-10.VI.1996 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 4-15.VI.1996 (SEMC); Cartago: 1 exemplar, Turrialba, 15.VII.1973, 600m., V. O. Becker col.
(DZUP); Limón: 1 exemplar, Finca Castilla, VI.[19]38, C. Rica col. (FMNH); Puntarenas: 3
exemplares, Osa Penn., Fundación Neotrop., 10km W. Rincon, 8°45’30”N 83°25’0”W, 20m., berlese
forest litter, 21.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); 7 exemplares, Rincon, 7 km W, Osa Penn., Est. F.N.
Aguas Buenas, 50m., flight intercept trap, 21-25.VI.1997, S. & J. Peck col. (SEMC); 1 exemplar, Osa
Penn., Fundación Neotrop., 10 km W. Rincon, 8°42’30”N 83°31’30”W, 20m., berlese forest litter,
22.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); 2 exemplares, Corcovado National Park, Sirena Stn., upper Rio
Claro Trail, 8°28’29”N 83°35’8”W, 100m., flight intercept trap, 28.VI-1.VII.2000, Z. H. Falin col.
(SEMC); 7 exemplares, Rincon de Osa, 8°41.141’N 83°31.117’W, 50m., FIT, 23-26.VI.2001, S. & J.
Peck col. (SEMC); 6 exemplares, Rincon de Osa, 8°41.141’N 83°31.117’W, 150m., FIT, 23-26.VI.2001,
S.
&
J.
Peck
(SEMC);
5
exemplares,
Corcovado
National
Park,
Sirena
Stn.,
Corcovado
Trail,
8°29’7”N
83°34’39”W, 150m., flight intercept trap, 28.VI-1.VII.2000, Z.H. Falin col. (SEMC); 1 exemplares,
Corcovado National Park, Sirena Stn., lower Rio Claro Trail, 8°24’48”N 83°35’22”W, 40m., UV light,
30.VI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, FIT, 23-26.VI.2001, S.
& J. Peck col. (SEMC); 1 exemplar, Osa Penninsula, Fnd. Neotrop., 10km W. Rincon, 08°42’30”N
83°31’30”W, 200m., lowland for litter, 24.VI.2001, R. Anderson col. (SEMC). PANAMÁ: 1 exemplar,
sem localidade e data, 7 day old tapir dung, H. Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, Almirante, IV.[19]43,
sem coletor (FMNH); 4 exemplares, Canal Zone, Barro Colorado I., fermented fibrous log at light,
16.I.1959, H. Dybas col. (FMNH); 6 exemplares, Barro Colorado I., 1.II.1959, 7 day old tapir dung, H.
Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, Zetek Trail, 4.IV.1959, fibrous debris in
tree trunk, H. S. Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, 6.II.1976, wet leaves and debris
forest stream, A. Newton col. (FMNH); 3 exemplares, San Blas, Nusagandi Reserve, 09°21’N 78°59’W,
350m., rotting palm flrs., 17.V.1995, J. & A. Ashe col. (SEMC); 3 exemplares, Bocas d. Toro, Fortuna,
Chiriquí Grande road, 8°47’N 82°11’W, 800m., premontane rain forest sifting litter, 14-16.VII.1987,
D.M. Oison col. (FMNH); Veraguas: 1 exemplar, Gabina, IX.[19]38, sem coletor (FMNH); Colón: 1
119
exemplar, Parque Nac. Soberania, Pipeline Rd., 09°07’N 79°45’W, leaf litter, 29.V.1995, J. Jolly & C.
Chaboo col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade, 40m., flight intercept trap, 4-7.VI.1995, J. Ashe
& R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 7-21.VI.1995 (SEMC); 2
exemplares, 15 km N jct. Escobal & Piña Rds., ca 30m., flight intercept trap, 02-11.VI.1996, J. Ashe & R.
Brooks col. (SEMC); Panamá: 1 exemplar, Las Cumbres, 24.VIII.1975, sem coletor (FMNH); 4
exemplares, a mesma localidade, 24.X.1975, D. S. Chandler col. (FMNH); 1 exemplar, Old Gamboa Rd.,
flight intercept trap, 13.VII.1993, D. Windsor col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor,
09°04’N 79°40’W, 14-19.XI.1994 (SEMC); 2 exemplares, road to Cerro Campana, 8°41’01”N
79°55’21”W, 760m., litter on forest floor and near trail, 1.I.[20]02, L. Herman col. (AMNH); Darién: 2
exemplares, Cana Biological Station, 7°45’18”N 77°41’6”W, 550m., flight intercept trap, 03-07.VI.1996,
J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 06.VI.1996 (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 07.VI.1996 (SEMC). GUADALUPE: 6 exemplares, Capesterre,
III-25-61, Neufchateau col. (AMNH). DOMINICA: Saint David: 14 exemplares, Salibia, under rotten
banana leaves, 28-29.I.1968, B. Malkin col. (FMNH). MARTINICA: 1 exemplar, Fort de France, 9-
12.VI.1960, P. & C. Vaurie col. (AMNH). SÃO VICENTE E GRANADINAS: Saint Vincent: 2
exemplares, Leeward side, sem data, H. H. Smith col. (1 NHMW, 1 IRSNB). TRINIDAD E TOBAGO:
Trinidad: 1 exemplar, Balandra Bay, IV.1922, sem coletor (FMNH); 12 exemplares, a mesma localidade
e data, L. R. Reynold col. (2 AMNH, 10 FMNH); 5 exemplares, a mesma localidade e data, F. Psota col.
(FMNH); 1 exemplar, Balandra Bay, 23.V.[19]22, F. Psota col. (FMNH); 4 exemplares, a mesma
localidade e data, L.R. Reynold col. (FMNH); 2 exemplares, Balandra Bay, 24.IV.[19]22, o mesmo
coletor (FMNH); 1 exemplar, Arima Valley, 800-1.200ft., 10-22.II.1964, Rozen & Wygodzinsky col.
(AMNH); 1 exemplar, Asa Wright N.C., 15.I.1981, G.E. Bohart col. (SEMC); 2 exemplares, Simla Res.
Sta., 2-15.VI.1981, H. Clemons col. (SEMC). COLÔMBIA: Chocó: 2 exemplares, Quebrada Docordo,
between Cucurrupi & Noanama, Rio San Juan, beating dry foliage, 1-5.I.1969, B. Malkin col. (FMNH).
VENEZUELA: Aragua: 8 exemplares, 18.9 km S Choroni, 2900ft., litter near stream, 2.III.1992, L.
Herman col. (AMNH); 24 exemplares, Rancho Grande-Maracay rd, first stream SE of Rancho Grande,
3600ft., litter near stream, 1.IV.1992, o mesmo coletor (AMNH); 16 exemplares, 20 km NW Maracay,
Rancho Grande, sendero a la Toma de Agua, 3800ft., litter near stream, 22.III[19]92, o mesmo coletor
(AMNH); 17 exemplares, a mesma localidade e coletor, La Toma, 1150m, litter nr stream, 15.IV.1994
(AMNH); 1 exemplar, Rancho Grande Biol. Stn., 10°21’N 67°41’W, 1140m, flight intecept trap, 25-
28.II.1995, R.W. Brooks col. (SEMC); 4 exemplares, a mesma localidade e coletor, 1-8.III.1995
(SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 1115m., along stream, 9.III.1995 (SEMC).
GUIANA: Upper Demerara-Berbice: 1 exemplar, Region 8, lwokrama Forest, 1 km W Kurupukari,
lwokrama Field Stn., 4°40’19”N 58°41’4”W, 60m., flight intercept trap, 26-29.V.2001, R. Brooks & Z.
Falin col. (SEMC). SURINAME: Marowijne: 2 exemplares, Nassau Mountain, 4°47’53”N
54°31’16”W, 500m., flight intercept trap, 1-2.VI.1999, Z.H. Falin & B. Dedjin col. (SEMC); 1 exemplar,
a mesma localidade, 4°48’56”N 54°36’20”W, 480m., flight intercept trap, 3-4.VI.1999, Z.H. Falin & B.
Dedijn col. (SEMC); 2 exemplares, Palumeu, 3°20’56”N 55°26’18”W, 160m., flight intercept trap, 5-
9.VII.1999, Z. H. Falin & D. Konoe col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade, flight intercept trap,
7-8.VII.1999, Z. H. Falin col. (SEMC). GUIANA FRANCESA: 2 exemplares, sem localidade, data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, Cunani, sem data e coletor (IRSNB); 3 exemplares, Boeuf Mort, about
3°38’N 53°13’W, 160m., 10.X.1995, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Wanaboo, near Nason,
120
Marowjine River, 4°43’35”N 54°26’36”W, 40m., flight intercept trap, 31.V-5.VI.1999, Z. H. Falin, B.
Dedjin col. (SEMC); Saint-Laurent-du-Maroni: 8 exemplares, nr. Eaux Claires, 3.5 mi N Saul, 3°38-
40’N 53°13-14’W, 155-260m., leaflitter near stream, 5-13.X.[19]95, L. H. Herman col. (AMNH); 2
exemplares, a mesma localidade, data e coletor, fig. fruit fall (AMNH); 7 exemplares, a mesma
localidade, data e coletor, leaf litter & Eschweilera flower fall (AMNH); 3 exemplares, Saül, 7 km N, 1
km NW, Les Eaux Claires, along Rue de Belizon trail, 3°39’46”N 53°13’19”W, 280m., flight intercept
trap,
4
-
8.VI.1997,
J.
Ashe
&
R.
Brooks
col.
(SEMC);
4
exemplares,
Saül,
Lecythis
zabucajo
fallen
branch, III-IV.1999, A. Berkov col. (AMNH); 3 exemplares, Saül, sifting, IV.1999, A. Berkov col.
(AMNH); 1 exemplar, Saül, 7 km N, Les Eaux Claires, 3°39’46”N 53°13’19”W, 220m., flight intercept
trap, 30.V-4.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, Saül, Mt. Galbao summit,
3°37’18”N 53°16’42”W, 740m., rotting fruit, 6.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); Cayenne: 1
exemplar, sem localidade, data e coletor (IRSNB); 2 exemplares, Roura, 18.4 km SSE, 4°36’38”N
52°13’25”W, 240m., flight intercept trap, 22-24.V.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar,
Roura, 8.4 km SSE, 4°40’41”N 52°13’25”W, 200m., flight intercept trap, 22-24.V.1997, J. Ashe & R.
Brooks col. (SEMC); 4 exemplares, Roura, 18.4 km SSE, 4°36’38”N 52°13’25”W, 240m., flight intercept
trap, 25-29.V.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, Cayenne, 33.5 km S and 8.4 km NW
of Hwy N2 on Hwy D5, 4°48’18”N 52°28’41”W, 30m., flight intercept trap, 26-28.V.1997, J. Ashe & R.
Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 29.V-9.VI.1997 (SEMC); 1 exemplar,
Matoury, 41.5 km SSW on Hwy N2, 4°37’22”N 52°22’35”W, 50m., flight intercept trap, 29.V-
9.VI.1997, o mesmo coletor (SEMC); 1 exemplar, Roura, 18.4 km SSE, 4°36’38”N 52°13’25”W, 240m.,
flight intercept trap, 29.V-10.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, Roura, 13.0 km
SSE, 4°38’38”N, 52°17’56”W, 240m., rotting fruit, 10.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1
exemplar, Roura, 27.4 km SSE, 4°44’20”N 52°13’25”W, 280m., flight intercept trap, 10.VI.1997, J. Ashe
& R. Brooks col. (SEMC). EQUADOR: Esmeraldas: 1 exemplar, Bilsa, 0°20’0”S 79°43’0”W, flight
intercept trap, 28.IV-10.V.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor
10.V-5.VI.1996 (SEMC); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor, 5.VI-7.VII.1996 (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 7-19.VII.1996 (SEMC); 2 exemplares, Bilsa Biological Station,
0°20’24”N 79°42’36”W, 500m., flight intercept trap, 7-19.VII.1996, P. Hibbs col. (SEMC); Sucumbios:
2 exemplares, Sacha Lodge, 0.5°S 76.5°W, 270m., malaise, 22.II-4.III.1994, Hibbs col. (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 14-24.III.1994 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 23.IV-4.V.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 24.V-3.VI.1994 (SEMC);
1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 23.IV-3.VII.1994 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 3-13.VII.1994 (SEMC); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, 13-25.VII.1994 (SEMC); 6
exemplares, a mesma localidade e coletor, 23.VII-3.VII.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 25.VII-3.VIII.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 3-
16.VIII.1994 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 16-29.VIII.1994 (SEMC); 2
exemplares, a mesma localidade e coletor, 27.VIII-10.IX.1994 (SEMC); 1 exemplar,
a mesma
localidade e coletor, 20-30.IX.1994 (SEMC); 20 exemplares, a mesma localidade e coletor, 21-
24.III.1999 (SEMC); 2 exemplares, Sacha Lodge, 0°28’14”S 76°27’35”W, 270m., Bignoniaceae, large
fruits, 22.III.1999, R. Brooks col.; Pichincha: 1 exemplar, 16 km E Sto.Domingo, Tinalandia, 680m.,
malaise rainforest, 4.V-25.VII.1985, S. & J. Peck col. (FMNH); 2 exemplares, 17 km SE Sto. Domingo
de Colorado, Tinalandia, 3000’, 16-21.X.[19]88, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, W of Alluriquim,
121
Tinalandia, 2600-2800ft., mercury vapor light 19-20.V.1993, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, 45
km NNW Quito, Macquipucuna Station, 1600-1650m., flight intercept trap, 3-18.IV.1996, P. Hibbs col.
(SEMC); 3 exemplares, Tinalandia, Santo Domingo, 16 km E, 0°16’53”S 79°3’39”W, 750m., flight
intercept trap, 26-27.III.1999, R. Brooks & D. Brzoska col. (SEMC); Napo: 1 exemplar, Jatun Sacha
Biol. Station, 21 km E. Puerto Napo, 400m., 8-11.VII.1994, F. Génier col. (SEMC); 3 exemplares, a
mesma localidade e coletor, 9.VII.1994 (SEMC); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor,
21.VII.1994 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 13.VII.1994 (SEMC); 3 exemplares,
a mesma localidade, 18.VII.1994, Levy & Génier col. (SEMC); 1 exemplar, km 7.3 Sarayacu Loreto Rd.,
1200m., cloud forest, leces trap, 20.VII.1994, F. Génier col. (SEMC); 1 exemplar, Onkone Gare Camp,
00°39’10”S 76°26’00”W, 220m., under leaf litter, 4-12.X.1995, T.L. Erwin, G.E. Ball & D. Shpeley col.
(SEMC); 2 exemplares, Sierra Azul, Hacienda Aragon, 0°40’0”S 77°55’0”W, 2300m., flight intercept
trap, 17.II-26.III.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 1 exemplar, Yuturi Lodge, Rio Napo, 0°32’54”S
76°2’18”W, 270m., flight intercept trap, 20-21.III.1999, R. Brooks & D. Brzoska col.; Cotopaxi: 1
exemplar, Guasaganda, 500m., 1.IV.1988, M. Huybensz col. (FMNH); Pastaza: 3 exemplares, Puyo, nr.
Santa Clara, 950m., 18-21.VII.2008, W. Rossi & I. Tapia col. (FMNH). PERU: 1 exemplar, Tambopata
Prov., 15 km NE Pto. Maldonado, 200m., flight intercept, 3.VI.1989, J. Ashe & R. Leschen col. (SEMC);
1 exemplar, a mesma localidade e coletor, at light, 10.VI.1989 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade
e coletor, flight intercept, 22.VI.1989 (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 18.VII.1989
(SEMC); Loreto: 1 exemplar, Campamento San Jacinto, 2°18.75’S 75°51.77’W, 175-215m., berlese,
2.VII.1993, R. Leschen col. (SEMC); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, flight intercept trap,
3.VII.1993 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 7.VII.1993 (SEMC); 4 exemplares,
1.5km N Teniente Lopez, 2°35.66’S 76°06.92’W, 210-240m., palmfruit berlese, 17.VII.1993, R. Leschen
col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 20.VII.1993 (SEMC); 4 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 21.VII.1993 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 22.VII.1993
(SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 24.VII.1993 (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 24.VII.1993 (SEMC); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, 27.VII.1993
(SEMC); San Martín: 1 exemplar, Prov. Huallaga, Tocache, 500m., 10.XI.1900, G. A. Baer col.
(IRSNB); Huancavelica: 1 exemplar, Panguana, Rio Pachitea, Rio Yuyapichia, 9°37’S 74°56’W, 260m.,
1-14.IX.1986, Listabarch col. (NHMW); Cusco: 1 exemplar, Consuelo, Manu rd., km 165, 3-X-1982, L.
E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 1 exemplar, the localidade and collector, 6.X.1982 (FMNH); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 7-8.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e
coletor, 8.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 10.X.1982 (FMNH); Madre de
Dios: 1 exemplar, Tambopata, 25.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, 28.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, Tambopata Prov., 15 km NE Puerto,
Maldonado Reserva Cuzco Amazónico, 12°33’S 69°03’W, 200m., 8.VI.1989, R. A. Leschen col.
(SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, pitfall trap, 22.VI.1989, J. S. Ashe & R. A. Leschen
col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25.VI.1989 (SEMC); 1 exemplar, a mesma
localidade e coletor, 30.VI.1989 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 2.VII.1989
(MUSM); 1 exemplar, Manu Prov., Parque Nac. Manu, Zona Res., Rio Manu, Cocha Juarez, trail nr.
Manu, Lodge, flight intercept trap, 18-24.IX.1991, A. Hartman col. (FMNH); 5 exemplares, Cocha Cashu
Bio. Stn., Manu National Park, 350m., 11°53’45”S 71°24’24”W, flight intercept trap, 17-19.X.2000, R.
Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, Cocha Salvador, Reserve Zone Manu National Park, 310m., 12°0’13”S
122
71°31’36”W, 20.X.2000, R. Brooks col. (SEMC); 3 exemplares, Pantiacolla Lodge, 8 km NW El Mirador
Trail, Alto Madre de Dios River, 800m., flight intercept trap, 12°38’30”S 71°16’41”W, 23-26.X.2000, R.
Brooks col. (SEMC). BOLÍVIA: 3 exemplares, Yuracaris (IRSNB); Cochabamba: 8 exemplares,
Cochabamba, 109 km E, Yungas, Cochabamba – Villa Tunari Rd., 1480m., 17°8’50”S 65°42’49”W,
flight intercept trap, 1-6.II.1999, F. Génier col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade, 8-12.II.1999,
R. Hanley col. (SEMC); 5 exemplares, a mesma localidade, 1400m., 17°8’52”S 65°42’54”W, 6.II-
8.VI.1999, F. Génier col. (SEMC); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 1400m., 17°8’52”S
65°42’54”W, 8-12.II.1999 (SEMC); 2 exemplares, Cochabamba, 117 km E, Yungas Lagunitas, 1000m.,
17°6’22”S 65°40’57”W, flight intercept trap, 1-6.II.1999, F. Génier col. (SEMC); 4 exemplares,
Cochabamba, 124 km E, Yungas, Cochabamba – Villa Tunari Rd., 700m., 17°3’45”S 65°38’38”W,
carrion trap, 1-6.II.1999, F. Génier col. (SEMC); 1 exemplares, Cochabamba, 67.5 km NE, Est. Biol.
Valle del Sajita, Univ. de San Simon, 300m., 17°6’33”S 64°47’52”W, flight intercept trap, 9-13.II.1999,
F. Génier col. (SEMC); Santa Cruz: 1 exemplares, 3.7 km SSE Buena Vista, Hotel Flora Y Fauna,
17°29.95’S 63°33.15W, 400-440m., primary forest, FIT, 4-9.XI.2002, R. Leschen col. (SEMC); 1
exemplar, a mesma localidade e coletor, Chiquitano forest, at light, 6.XI.2002, S. Lingafelter col.
(SEMC). BRASIL: 1 exemplar, Chapada, sem data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Pebas, sem data e
coletor (IRSNB); 2 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 NHMW, 2 MNRJ); 1 exemplar,
Vassouras,18.IX.1933, Eldmann col. (DZUP); Amazonas: 1 exemplar, Ega, sem data e coletor (IRSNB);
1 exemplar, Reserva Ducke, 26km. NE Manaus, 28.II.1977, B. C. Ratcliffe col. (INPA); 4 exemplares,
35km NE Manaus, Res. Flor. Ducke, 25.VII-08.VIII.[19]95, Arndt & Gröger col. (ZMHB); Pará: 1
exemplar, Aldeia Maracacume, Maranhao 80 km E. of Caninde, 22-23.V.1963, B. Malkin col. (FMNH);
7 exemplares, Belém, Guamá, 22.III.1974, I. S. Gorayeb col. (INPA); 16 exemplares, Belém, Rio Guamá,
22.III.1974, R. T. Schuh col. (AMNH); Bahia: 1 exemplar, San Antonio da Barra, sem data e coletor
(IRSNB); 1 exemplar, sem localidade e data, Bohm. col. (FMNH); 6 exemplares, sem localidade e data,
Fry col. (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH); Goiás: 1 exemplar, Jatahy, sem
data e coletor (IRSNB); Distrito Federal: 1 exemplar, Brasília, XI-1987, V. de Mello col. (AMBC); Rio
de Janeiro: 8 exemplares, sem localidade e data, Fry col. (1 ZMHB, 7 FMNH); 1 exemplar, sem
localidade e data, Boehm. col. (FMNH); 4 exemplares, Tijuca, XII.1884, E. Gounelle col. (2 ZMHB, 2
IRSNB); 15 exemplares, Deodoro, 3.IV.[1]937, W. Zikán col. (MNRJ); 1 exemplar, Tijuca, 5.III.1959, H.
Schubart col. (MNRJ); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 18.V.1959 (MNRJ); 2 exemplares,
Trapicheiro, 13.XII.1959, o mesmo coletor (MNRJ); 1 exemplar, Estr. das Canoas, 3.XI.1962, H.
Schubart col. (INPA); 1 exemplar, Rio de Janeiro, XII.1967, M. Alvarenga col. (AMNH); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, X.1969 (AMNH); 3 exemplares, Represa Rio Grande, III.1972, o mesmo
coletor (AMNH); São Paulo: 2 exemplares, São Paulo, Ypiranga, Ihering col. (FMNH); Paraná: 2
exemplares, nr. Porto de Cima, 31.III-1.IV.2006, W. Rossi col. (DZUP); Santa Catarina: 1 exemplar,
sem localidade, data e coletor (NHMW); 1 exemplar, sem localidade e data Lüderwaldt col. (FMNH); 3
exemplares, sem localidade e data, Klimsch col. (2 FMNH, 1 NHMW); 2 exemplares, Blumenau, sem
data, Hetschko col. (NHMW); 1 exemplar, sem localidade e data, Fry col. (FMNH); 1 exemplar,
Blumenau, sem data e coletor (DZUP); 1 exemplar, sem localidade, 1930, W. Ehrhardt col. (ZMHB); 1
exemplar, Corupa, XI.1848, H. Humboldt col. (AMNH); 1 exemplar, Corupa, XII.1948, H. Humboldt col.
(AMNH). País indeterminado: 10 exemplares, sem localidade, data e coletor (1 NHMW, 3 MNRJ, 2
ZMHB, 4 MZSP).
123
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro
(Fig. 6); sulco em forma de “V” incompleto (Fig. 7); olhos salientes em vista dorsal;
leve processo subtriangular com cerdas longas no escapo antenal do macho, fêmea com
somente duas cerdas no meio; mandíbulas com margens internas levemente assimétricas
(Fig. 113); cabeça e pronoto com microestrias onduladas e pontuação moderada;
constrição abrupta no 1/3 basal; cada élitro com estria 6 e carena epipleural
desenvolvidas (Figs. 5, 6); edeago com ápice do lobo médio curvado em vista lateral e
lobos
laterais
ultrapassam
o
ápice
do
lobo
médio
em
1/4
do
seu
comprimento,
também
em
vista
lateral
(Fig.
212);
ducto
da
espermateca
com
cerca
de
1,5
vez
o
comprimento
da
espermateca,
sem
base
esclerotinizada,
e
espermateca
alongada
e
sinuosa
(Fig.
272).
Redescrição. CC: 3,80-5,83 mm, LC: 1,10-1,56 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro (Fig. 6).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com microestrias onduladas e
pontuação moderadamente grossa (Fig. 7); estrias dos élitros com pontuação grossa e
interestrias com pontuação fina conspícua; metaventrito, somente nas regiões laterais, e
tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 7); sulco em
forma de “V” incompleto, algumas vezes fracamente completo; vértice com ângulos
anteriores curvados e fracamente proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um
com duas cerdas longas, a basal mais longa, na metade basal da margem dorsal. Antenas
quase alcançam o ápice do abdome (Fig. 5); escapo com leve processo subtriangular e
cerdas longas na metade basal da face dorsal (Fig. 106); escapo mais curto do que os
antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na
margen
anterior
mediana,
iguais
em
comprimen
to
(Fig.
108);
em
cada
1/3
lateral,
a
cerda ântero-interna mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista
dorsal,
cerca
do
mesmo
comprimento
mediano
do
labro
(Fig.
108).
Mandíbulas
com
dentes dorsais fracamente desenvolvidos (Fig. 113); margens internas levemente
assimétricas, cada margem com um pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na
mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula
esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos (Fig. 130).
Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo (Fig. 134). Pronoto mais largo que longo
(PW/PL= 1,49) (Fig. 7); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal
mediano conspícuo; sulcos longitudinas dos ângulos posteriores desenvolvidos (Fig. 7);
constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados curvados. Prosterno com série oval de
124
pontuação fina conspícua na região mediana (Fig. 8). Sulco da margem ventral do fêmur
anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 0,97) (Fig. 7);
cada élitro com estria 6 no 1/4 basal; estria 7 completa; estrias mais estreitas que as
interestrias; carena epipleural desenvolvida (Fig. 6). Metaventrito com pequena
depressão mediana próxima ao ápice (Fig. 9). Segmentos abdominais 3-6 com lados
subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente mais estreitos do que 5-7; esternito 3 com
carena tranversal (Fig. 10); tergito 9 com apódemas ventrais curtos (Fig. 149); tergito 10
com
dois
pares
de
cerdas
no
ápice,
o
par
apical
mais
longo.
Lobo
médio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
curvado
ventralmente
em
vista
lateral
(Figs.
212,
214);
escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
213;
lobos
laterais
ultrapassam
o
ápice
do
médio
em
1/4
do seu comprimento em vista lateral (Fig. 212).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que alcançam os ápices dos
élitros; escapo sem processo subtriangular e com duas cerdas longas no meio da face
dorsal (Fig. 107); prosterno sem série oval de pontuação fina; esternito 9 com margem
externa curvada (Fig. 153); ducto da espermateca cerca de 1,5 vez o comprimento da
espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 272); espermateca alongada e levemente
sinuosa (Fig. 272).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Nicarágua (Rio
San Juan), Costa Rica (Guanacaste, Alajuela, Heredia, Cartago, Limón, Puntarenas),
Panamá (Veraguas, Colón, Panamá, Darién), Guadalupe, Dominica (Saint David),
Martinica, São Vicente e Granadinas (Saint Vincent), Trinidad e Tobago (Trinidad),
Colômbia (Choco), Venezuela (Aragua), Guiana (Upper Demerara-Berbice), Suriname
e (Marowijne), Guiana Francesa (Saint-Laurent-du-Maroni, Cayenne), Equador
(Esmeraldas,
Sucumbios,
Pichincha,
Napo,
Cot
opaxi,
Pastaza),
Peru
(Loreto,
San
Martín, Huancavelica, Cusco, Madre de Dios), Bolívia (Cochabamba, Santa Cruz) e
Brasil
(Amazonas,
Pará,
Bahia,
Goiás,
Distrito
Federal,
Rio
de
Janeiro,
São
Paulo,
Paraná, Santa Catarina).
Herman (2001b) listou P. sulcatus e P. condei (sinônimo junior de P. sulcatus)
para alguns dos mesmos países listados anteriormente, e P. sanctaecatharinae
(sinônimo junior de P. sulcatus) para o Brasil e Paraguai. Os novos registros para P.
sulcatus são Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname,
Guiana Francesa, Equador, Peru e Bolívia.
Comentários. Piestus sanctaecatharinae e P. condei são aqui propostos como
sinônimos junior de P. sulcatus, pois nenhuma diferença morfológica significativa foi
observada entre os exemplares tipo dessas três espécies.
125
Piestus sulcatus, é similar a P. gounellei e P. mexicanus sendo diferente dessas
espécies pelo sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 7), microestrias onduladas
e pontuação moderadamente grossa na cabeça e pronoto, cada élitro com estria 6
desenvolvida nos élitros (Fig. 5), lobos laterais do edeago longos que ultrapassam o
ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento, em vista lateral (Fig. 212), e
espermateca alongada (Fig. 272).
Piestus gounellei possui sulco frontal em forma de “V” completo (Fig. 87),
pontuação
grossa
na
cabeça
e
pronoto,
microestrias
onduladas
somente
nas
áreas
laterais,
cada
élitro
com
estria
6
desenvolvida,
lobos
laterais
que
ultrapassam
um
pouco
o
ápice
do
lobo
médio
(Fig.
215),
e
ápice
globoso
da
espermateca
(Fig.
273).
Piestus mexicanus tem sulco frontal em forma de “V” completo (Fig. 88),
pontuação grossa na cabeça e pronoto, microestrias onduladas somente nas áreas
laterais, cada élitro sem estria 6, lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo
dio em vista lateral (Fig. 218), e espermateca alongada (Fig. 274).
Notas Biológicas. Piestus sulcatus foi encontrada na serrapilheira, em frutos
caídos ou sob casca de árvores em decomposição. Seis exemplares do Panamá foram
coletados em fezes de mamífero. Esta espécie tem sido coletada por armadilha
interceptadora de vôo e Malaise, extração pelo método de funil de Berlese, e com luz.
Blackwelder (1943) citou a espécie ocorrendo em fezes secas e em matéria orgânica
vegetal em decomposição.
Piestus gounellei Fauvel, 1902
(Figs 39, 87, 215-217, 273)
Piestus gounellei Fauvel, 1902: 24 (descrição original, localidade tipo: “Brésil: Minas Geraes, Caraça”);
Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1791 (distribuição).
Piestus (Piestus) gounellei: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1933 : 994
(menção); Scheerpeltz, 1952: 285 (caracteres, distribuição).
Piestus wasmanni Fauvel, 1902: 25 (descrição original, localidade tipo: “Rio de Janeiro, Colonia
Alpin
a”);
Blackwelder,
1944:
101
(distribuição);
Herman,
2001b:
1795
(distribuição).
syn. nov.
Piestus (Piestus) wasmanni: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 285
(caracteres, distribuição).
Material tipo. Piestus gounellei Fauvel, 1902. Holótipo depositado no IRSNB, macho,
etiquetas: 1) “Caraça(Minas Geraes)/Brésil/E.Gounelle 1.2.1885” [etiqueta branca,
impressa
em
preto];
2)
“gounellei/Fvl.”
[manuscrita];
3)
“R.I.Sc.N.B.
126
17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta branca, primeira e terceira linha
impressa em preto e segunda manuscrita]; 4) “Type” [etiqueta vermelha, impressa em
preto]. Nota: Na descrição original Fauvel (1902) especificou apenas um exemplar
observado.
Piestus wasmanni
Fauvel,
1902.
Holótipo
depositado
no
IRSNB,
fêmea,
etiquetas:
1) “Col.
Alpina/Rio
de Jan.” [etiqueta branca,
manuscrita];
2)
“Wasmanni/FvL.” [etiqueta branca, manuscrita]; 3) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et
det.
A.
Fauvel”
[etiqueta
branca,
primeira
e
terceira
linha
impressa
em
preto
e
segunda
manuscrita];
4)
“Type”
[etiqueta
vermelha,
impressa
em
preto].
Nota:
Na
descrição
original
Fauvel
(1902)
especificou
apenas
um
exemplar
observado.
Material
Adicional.
BRASIL: Espírito Santo: 2 exemplares, Pedra Azul, 1500m.,
Domingos Martins, I.2000, A. Bello col. (AMBC); Rio de Janeiro: 1 exemplar, sem localidade,
XII.1899, ilegível col. (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Nova
Friburgo, 2-3.IV.1903, E. Gounelle col. (IRSNB); 1 exemplar, Guanabara, Represa Rio Grande, III.1972,
M. Alvarenga col. (AMNH); 1 exemplar, Nova Friburgo, Macaé de Cima, 1500m., 1-15.I.2006, P.
Grossi, col. (DZUP); São Paulo: 1 exemplar, sem localidade e data, B. Pohl col. (AMNH); 1 exemplar,
sem localidade e data, B. Mráz col. (FMNH); 1 exemplar, Casa Grande, IX.1938, J. Guerin col. (FMNH);
4 exemplares, Serra da Bocaina, S. Jose Barreiro, 1650m., XI.1968, M. Alvarenga col. (AMNH);
Paraná:
1
exemplar,
Marumbi,
Morretes,
500m.,
12.XI.1966,
Laroca
&
O.
Mielke
col.
(DZUP);
1
exemplar, Mananciais da Serra, Piraquara, III.2005, A. J. C. Aguiar col. (DZUP); 1 exemplar, a mesma
localidade, 1000m., XI.2005, P. Grossi, col. (DZUP); 5 exemplares, a mesma localidade e coletor,
30.XI.2005 (DZUP); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 07.XII.2005 (DZUP); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, XII.2005
(DZUP); 3 exemplares,
a mesma localidade e coletor,
25°18’40”S 48°58’04”W, 1000m., 09.XII.2005 (DZUP); 7 exemplares, a mesma localidade, 17.X.2007,
E. Caron & P. Grossi col. (DZUP); Santa Catarina: 1 exemplar, sem localidade, data e coletor (FMNH);
2 exemplares, Blumenau, sem data, Hetschko col. (NHMW); 1 exemplar, a mesma localidade, sem data e
coletor (FMNH); 1 exemplar, Nova Teutonia, II.1933, B. Pohl col. (MZSP); 1 exemplar, a mesma
localidade, 27°11’B 52°23’L, VIII.1935, F. Plaumann col. (MNRJ); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 24.IX.1938 (FMNH); 1 exemplar,
a mesma localidade e coletor, XII.1953 (FMNH).
PARAGUAI: Caazapá: 1 exemplar, Hermosa. Prop. Sosa family, San Rafael Reserve, 26°19’15”S
55°44’55”W, 90m., flight intercept trap, 3-6.XII.2000, Z. H. Falin col. (SEMC); Itapúa: 1 exemplar,
Yatai,
prop.
Hostettler
family,
San
Rafael
Reserve,
100m.,
26°38’17”S
55°39’50”W,
flight
intercept
trap,
21-25.XI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC). ARGENTINA: Misiones: 1 exemplar, P.N. Iguzu, Salto
Macuco, 26.XII.1990, S. & J. Peck col. (FMNH); 1 exemplar, 15 km SE Puerto Iguazu, mature forest,
27.XII.1990-6.I.1991, S. & J. Peck (FMNH). País indeterminado: 2 exemplares, sem localidade, data e
coletor (NHMW).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-avermelhado e
castanho-escuro (Fig. 39); pontuação grossa não contígua na região dorsal da cabeça e
grossa, algumas vezes contíguas, no pronoto (Fig. 87); sulco frontal em forma de “V”
127
completo; olhos salientes em vista dorsal; leve processo subtriangular com cerdas
longas no escapo antenal somente no macho, fêmea possui somente duas cerdas no
meio; mandíbulas com margens internas levemente assimétricas; cada élitro com estria
6 e carena epipleural desenvolvidas; lobos laterais do edeago curtos, cada ultrapassa um
pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 215); ducto da espermateca com o
mesmo comprimento da espermateca, com base esclerotinizada, e ápice globoso (Fig.
273).
Redescrição.
CC:
4,40
-
5,92
mm,
LC:
1,18
-
1,58
mm.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente;
castanho
-
avermelhado
a
castanho
-
escuro
(Fig.
39).
Tegumento do dorso da cabeça com pontuação grossa, não contígua (Fig. 87);
pronoto com pontuação grossa, algumas vezes contígua, ocorrem algumas áreas não
pontuadas, e microestrias onduladas somente nas áreas laterais; estrias dos élitros com
pontuação grossa e interestrias com pontuação fina inconspícua; metaventrito, somente
nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 87); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes, uma pequena depressão mediana na base; olhos salientes em vista dorsal,
cada com duas cerdas longas, a basal mais longa, na metade basal da face dorsal.
Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 39); escapo com leve processo subtriangular
e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2
e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na margem anterior
mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, cerda ântero-interna mais curta
que
a
póstero
-
externa.
Epifaringe
exposta
curta
em
vista
dorsal,
cerca
do
mesmo
comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente
desenvolvidos;
margens
internas
levemente
assimétricas,
cada
com
um
pequeno
e
agudo
dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um
dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo
que 2 e 3 juntos. Mento cerca 1,5 tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo
(LP/CP= 1,41) (Fig. 87); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco mediano
longitudinal conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos;
constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados curvados. Prosterno com série oval de
pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com
cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LE= 1,04); cada élitro com estria 6
128
na metade basal e estria 7 completa; estrias mais estreitas que as interestrias; carena
epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma pequena depressão mediana próxima ao
ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente
mais estreitos que 5-7; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais
longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista
lateral (Fig. 215); ápice do lobo médio pontiagudo em vista ventral (Fig. 217); escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
273
;
lobos
laterais
ultrapassam
um
pouco
o
ápice
do
lobo
dio
em
vista
lateral
(Fig.
215).
Fêmea.
Semelhante
ao
macho,
exceto
pelas
antenas
que
ultrapassam
os
ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com algumas poucas cerdas longas na metade basal da face dorsal; prosterno sem série
oval de pontuação fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca
cerca do mesmo comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 273);
espermateca globosa no ápice (Fig. 273).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o Brasil (Espirito
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina), Paraguai (Caazapá, Itapúa), e
Argentina (Misiones).
Herman (2001b) listou P. gounellei e P. wasmanni para o Brasil. Inclui-se aqui o
Paraguai e a Argentina como novos registros.
Comentários. Piestus wasmanni é aqui proposto como sinônimo junior de P.
gounellei, pois nenhuma diferença morfológica significativa foi observada entre os tipos
das duas espécies.
Esta
espécie
é
similar
a
P. sulcatus
e
P. mexicanus,
mas
difere
pelos
caracteres
citados
anteriormente
(ver
comentários
em
P. sulcatus).
Notas Biológicas. P. gounellei
foi
coletada
em
serrapilheira
ou
sob
troncos
de
árvores caídas (observação pessoal). Esta espécie também foi coletada por armadilha
interceptadora de vôo.
Piestus mexicanus Laporte, 1835
(Figs. 40, 88, 218, 219, 274)
Piestus mexicanus Laporte, 1835: 130 (descrição original, localidade tipo: “Mexique”); Erichson, 1840 :
836
(cara
cteres,
distribuição);
Fauvel,
1864:
30
(caracteres,
distribuição);
Sharp,
1887:
714
(caracteres, distribuição); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 30);
129
Herman, 2001b: 1792 (distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 208 (distribuição); Newton
et al., 2005: 37 (distribuição).
Piestus (Piestus) mexicanus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 30);
Scheerpeltz, 1952: 287 (distribuição, erro: Laporte, 1834: 30).
Piestus alternans Sharp, 1887: 714 (descrição original, localidade tipo: “Panamá, David in Chiriqui”);
Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1788 (distribuição). syn. nov.
Piestus (Piestus) alternans: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 287
(distribuição).
Material tipo. Piestus mexicanus Laporte, 1835. Sintipo depositado no BMNH, fêmea
[ápice das antenas e abdome danificados], etiquetas: 1) “Piestus mexica-/nus Type
ex./coll. Chevrolat./México. Lesneut.?” [etiqueta branca, manuscrita, junto com o
ex
emplar];
2)
Type”
[etiqueta
circular
branca
com
borda
vermelha,
impressa
em
preto]; 3) “México.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 4) “México” [etiqueta
branca, manuscrita]; 5) “B.C.A. Col. I. 2./Piestus/mexicanus,/Lap.” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 6) “27.?” [light red label, manuscrita]; 7) “Sharp Coll./1905-313.
[etiqueta branca, impressa em preto]; 8) “Piestus/mexicanus Lap. Er./836 11.? type
tolp?/México Oaxaca? D. Lesneur.” [etiqueta verde, manuscrita, nota: “Colômbia”
manuscrita no verso]. Nota: Na descrição original Laporte (1835) não especificou
quantos exemplares ele observou.
Piestus alternans Sharp, 1887. Holótipo depositado no BMNH, macho [antena
direita quebrada], etiquetas: 1) “Piestus alternans/ Type D.S./David Panamá/Champion”
[etiqueta branca, manuscrita, junto com o exemplar]; 2) “Holo-/type” [etiqueta branca
circular com borda vermelha, impressa em preto]; 3) “David,/Panamá./Champion.”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 4) “B.C.A. Col. i. 2./Piestus/alternans, Sharp.”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 5) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 6) “Holotype/Piestus/alternans/Sharp, 1876/det. R.G. Booth 2008”
[etiqueta branca, as quatro primeiras linhas manuscritas e a última impressa em preto].
Not
a: Na descrição original Sharp (1887) especificou apenas um macho observado.
Material Adicional. MÉXICO: 31 exemplares, sem localidade, data e coletor (4 ZMHB, 2
IRSNB,
13
NHMW,
11
FMNH,
1
AMNH);
1
exemplar,
sem localidade e coletor,
1871
(NHMW);
1
exemplar, Jalapa, sem data, F. Schneider col. (ZMHB); 7 exemplares, Jalapa, sem data, Flohr col.
(ZMHB); 1 exemplar, sem localidade an date, L. W. Schaufuss col. (ZMHB); 1 exemplar, sem localidade
e data, Hoege col. (NHMW); 1 exemplar, sem localidade e coletor, 1890 (NHMW); 3 exemplares, Iruqui,
sem data, Fry col. (FMNH); 3 exemplares, Jalapa, sem data, Hoge (FMNH); 4 exemplares, sem
localidade e data,
Reitter
col.
(FMNH);
Tamaulipas:
4
exemplares,
Mpo.
Gomez
Farias,
Atlas
Cimas,
1000m., leaf litter, 16.III.1989, R. W. Jones col. (FMNH); Durango: 2 exemplares, sem localidade, data
130
e coletor (1 ZMHB, 1 NHMW); San Luís Potosí: 2 exemplares, El Salto de Agua, 20.VI.1975, L. E.
Watrous col. (FMNH); Hidalgo: 2 exemplares, 55km NE Jacala, 1190m., 4.VI.1987, R. Anderson col.
(SEMC); Veracruz: 6 exemplares, Sierra de Zongolica, sem data e coletor (5 ZMHB, 1 SEMC); 2
exemplares, Cordoba, sem data, A. Fenyes col. (FMNH); 2 exemplares, Fortin de las Flores, 28.VI.1975,
Q. W. Wheeler col. (FMNH); 1 exemplar, Balzapote, berlese, rain forest leaf litter, 7.VII.1976, A.
Newton
col. (FMNH); 6 exemplares, 4.4 mi N Huatusco, cloud forest, 4200ft., sifting litter at edge of
stream, 24.IV.1977, J. S. Ashe col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25.IV.1977
(FMNH); 1 exemplar, 33 km NE Catemaco, Los Tuxtlas Biol. Sta., 160m., ridge rainforest, FIT,
1.VII.1983-1.VIII.1983, S. & J. Peck col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade, 20-27.VII.1984, H.
& A Howden col. (FMNH); 1 exemplar, 1.7 km W Huatusco, Hwy. 125, 1250m., mushrooms, rotting
vegetation, 16.VII.1990, I. Yarom col. (SEMC); 8 exemplares, 18.8 km S Huatusco, Hwy. 125 & 13,3 km
E on Ixhuatlán Rd., 1130m., sifting trash, 17.VII.1990, J. S. Ashe, K. J. Ahn & R. Leschen col. (SEMC);
1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten banana trunk, 19.VII.1990 (SEMC); Oaxaca: 6
exemplares, 7.3 mi N Chacalapa, 15°49’N 96°28’W, Hwy 175, tropical deciduous, 410m., sifting litter
along stream, 29.IV.1977, J. S. Ashe col. (FMNH); Chiapas: 1 exemplar, 2.5 mi SW El Bosque, 4000’,
near nest entrance Atta cephalotes, 25.VIII.1973, A. Newton col. (FMNH); 1 exemplar, 8 mi N Pueblo
Nuevo
Solistahuacán, 6000’, berlese cloud forest/leaf litter, 26-27.VIII.1973, A. Newton col. (FMNH); 2
exemplares, 13.5 mi s. Mapastepec, under bark log. Lowland, rainforest, 120m., 30.XII.1975, H. Frania
col. (AMNH); 12 exemplares, 4 km n. of Escuintla, wet rooting cut vege. & leaves along stream lowland
rainforest, 120m., 4.I.1977, H. Frania col. (AMNH); 25 exemplares, 9.7 mi S Solusuchiapa, Hwy 195,
montane tropical, 530m., sifting litter along stream, 5.V.1977, J. S. Ashe col. (FMNH); 1 exemplar, 4.7
km N Finca Prucia, 24.6 km S Jaltinango de la pas., 1050m., oak-pine-montane, trop. transition,
3.VII.1979, J. S. Ashe col. (FMNH); 3 exemplares, Bonampak Rd., 100km SE Palenque, berlese
rainforest, 8.VII.1983, S. & J. Peck col. (FMNH); 16 exemplar, a mesma localidade e coletor, 230m.,
24.VII.1983 (FMNH); 11 exemplares, Parque Laguna Belgica, 19,3 km N Ocozocoautla, 970m.,
8.VI.1991, J. Ashe col. (SEMC); 36 exemplares, 5.9 km E Bochil, 1300m., riparian mesophytic forest
litter, 15.IX.1992, R. S. Anderson col. (SEMC); 4 exemplares, 10 km W El Bosque 1475m., 15.IX.1992,
R. S. Anderson col. (SEMC). BELIZE: Cayo: 1 exemplar, District Chiriqui N.P., 16°29’35”N
89°02’49”W, Doyles Delight, nr. Campground, 1100m., 19-28.VIII.2007, P. W. Kovarik col. (FMNH).
GUATEMALA: 8 exemplares, sem localidade, data e coletor (7 ZMHB, 1 IRSNB, 2 FMNH); Zacapa:
1 exemplar, 3.5 km SE La Union, 1500m., 23.VI.1993, J. Ashe & R. Brooks (SEMC); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, 23-25.VI.1993 (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25-
27.VI.1993 (SEMC); Escuintla: 1 exemplar, Finca San Victor, 600ft., decaying bananas, 10.IX.[19]48,
R. D. Mitchell col. (FMNH). NICARÁGUA: Granada: 1 exemplar, Res. Nat. Volcan Mombacho,
11°50.05’N 85°58.83’W, 1210m., flight intercept trap, 1-5.VI.2002, R. Brooks, Z. Falin & S.
Chatzimanolis col. (SEMC). COSTA RICA: 3 exemplares, San Juan, sem data, E. Schimidt col.
(AMNH); 8 exemplares, Vara Blanca, 2000m., H. Schmidt col. (4 AMNH, 4 FMNH); 3 exemplares, sem
localidade, data e coletor (FMNH); 1 exemplar, Volcan Irazu, sem data e coletor (IRSNB); 1 exemplar,
Puente de las Mulas, III.1916, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Rio Virilla, 26.XII.[19]31, H. Schmidt
col. (SEMC); 2 exemplares, Río Virillo, II.[19]35, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Vara Blanca,
II.1936, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, sem localidade, 12-16.II.[19]40, sem coletor (FMNH); 3
exemplares, El Poró, 800m., 18.II.1941, sem coletor (FMNH); 2 exemplares, Sardinal, 23.II.1941, sem
131
coletor (FMNH); Guanacaste: 6 exemplares, Lomas Bardubal Biological Reserve, 10°30’22”N
85°22’15”W, 17m., dead log, sem data e coletor (SEMC); 2 exemplares, Maritza Biol. Stn., 550m., flight
intcpt. Trap, 22.V.1993, J. & A. Ashe col. (SEMC); 13 exemplares, 14km WNW Bagaces, Lomas
Barbudal, Berlese litter, 29.VI.1994, S. O’Keefe col. (FMNH); Alajuela: 1 exemplar, Sn. Mateo, 500m.,
28.II.[19]39, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Hiquito, San Mateo, 5.IX.[19]40, Sales col. (FMNH); 3
exemplar, Escobal,4.IV.[19]43, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, 155km. N. Jet.Trs. 126(9) and 120, 1.2
Km.
E
on
Rd.
to
Virgen
de
Socorro,
Río
Sarapiquí,
2300ft.,
under
bark
of
log,
28.III.1991,
L.
Herman
col. (AMNH); Heredia: 69 exemplares, 9.7 km.N.Heredia, Rt.9, 4200ft., litter near stream, 9.II.1985, L.
Herman col. (AMNH); 2 exemplares, 22.8 km. N. Heredia, Rt.9, 5700ft., litter from stream, 9.II.1985, L.
Herman col. (AMNH); 2 exemplares, Sto. Domingo del Heredia, INBio Cafetal, 1100m., flight intercept
trap, 25-28.VI.1997, S. & J. Peck col. (SEMC); San José: 3 exemplares, La Uruca, 1100m., sem data e
coletor (IRSNB); 1 exemplar, La Caja, 8 Kil., 1934, Schmidt col. (FMNH); 9 exemplares, sem
localidade, data e coletor (AMNH); 32 exemplares, sem localidade, date and E. Schmidt col. (AMNH); 3
exemplares, La Caja, sem data, Nevermann col. (2 NHMW, 1 DZUP); 5 exemplares, a mesma
localidade, sem data, Reimoser col. (NHMW); 2 exemplares, a mesma localidade, sem data, Schmidt col.
(FMNH); 1 exemplar, Finos La Caja, 1930, H. Schmidt col. (FMNH); 12 exemplares, La Caja: 8 kil.,
1931, Schmidt col. (FMNH); 4 exemplares, sem localidade e coletor, 1935 (FMNH); 1 exemplar,
III.[19]37, sem coletor (FMNH); 5 exemplares, Caja, VII-[19]38, sem coletor (FMNH); 3 exemplares, 8.5
km.S. Orotina, 300 ft., 16.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Escazu, 25-29.VI.1988, F. D.
Parker col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 28-31.V.1989 (SEMC); Cartago: 2
exemplares, Irazu, sem data e coletor (NHMW); Puntarenas: 9 exemplares, Las Cruces Botanical
Garden near San Vito, 3500 ft., 27-28.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 25 exemplares, 65km, W
Rincon, nr. Fundacion Neotropica, litter nr. stream, 25.III.1991, o mesmo coletor (AMNH); 1 exemplar,
Corcovado National Park, Sirena Stn., upper Rio Claro Trail, 8°28’29”N 83°35’8”W, 100m., flight
intercept trap, 28.VI-1.VII.2000, Z. H. Falin col. (SEMC). PANAMÁ: 1 exemplar, Canal Zone, Barro
Colorado Island, Zetek Trail, fibrous debris in tree trunk, 4.IV.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); 1
exemplar, Canal Zone, Albrook Forest Site, 100ft., on ground, 20.I.1968, R. Hutton col. (AMNH); 1
exemplar, a mesma localidade, ground black light trap, 30-31.I.1968, R. S. Hutton col. (AMNH);
Chiriquí: 3 exemplares, sem localidade e coletor, 1930 (FMNH); 1 exemplar, 9.7 road miles S. of El
Volcan, alt. 2750ft., 10.III.1959, G. A. Solem col. (FMNH); 1 exemplar, Cordillera Abajo, 08°40’56”N
82°36’10”W, 920m., litter near stream, 21.V.[20]01, L. Herman & W. Opitz col. (AMNH); 1 exemplar,
near Dolega, 380m., 8°36’10”N 82°25’20”W, litter near stream, 23.XII.[20]01, L. Herman col. (AMNH);
1 exemplar, 1.7 km E. Rio Sereno, 8°49’23”N 82°50’29”W, 890m., litter nr stream, 26.XII.[20]01, L.
Herman col. (AMNH); Panamá: 1 exemplar, Altos de Majé, berlese litter in young forest, 6-15.X.1975,
D. S. Chandler col. (FMNH); 12 exemplares, Las Cumbres, sift forest litter, 24.X.1975, o mesmo coletor
(FMNH); 3 exemplares, Cerro Azul, 2000’, wet debris small forest stream, 21.II.1976, A. Newton col.
(FMNH); 25 exemplar, Parque Nac. Soberamia, Old Gamboa Rd., 4km E Gamboa, leaf-fruitfall,
11.VI.1993, Jameson col. (SEMC); 19 exemplares, road to Cerro Campana, 8°42’34”N 79°53’06”W,
280m., litter nr stream, 2.I[20]02, L. Herman col. (AMNH). COLÔMBIA: Boyacá: 1 exemplar, sem
localidade, data e coletor (IRSNB). País indeterminado: 5 exemplares, sem localidade, data e coletor (2
ZMHB, 3 NHMW).
132
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro
(Fig. 40); pontuação grossa não contígua no dorso da cabeça e pronoto (Fig. 88); sulco
frontal em forma de “V” completo; olhos salientes em vista dorsal; leve processo
subtriangular com cerdas longas no escapo antenal somente no macho, fêmea somente
com duas cerdas longas no meio; mandíbulas com margens internas levemente
assimétricas; constrição abrupta no 1/3 do pronoto; élitros com carena epipleural
desenvolvida; lobo médio do edeago com ápice curvado ventralmente em vista lateral e
lobos
laterais
curtos,
cada
um
ultrapassa
um
pouco
o
ápice
do
lobo
médio
(Fig.
218);
ducto
da
espermateca
com
o
mesmo
comprimento
desta,
sem
base
esclerotinizada,
e
espermateca
alongada
e
levemente
sinuosa
(Fig.
274).
Redescrição. CC: 3,80-5,42 mm, LC: 1,08-1,50 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-claro a castanho-escuro (Fig. 40).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação grossa (Fig. 88), com
algumas áreas não pontuadas e, microestrias onduladas somente nas áreas laterais;
estrias dos élitros com pontuação grossa e interestrias com pontuação fina inconspícua;
metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossas.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 88); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um com duas cerdas longas, a basal
mais longa, na metade basal da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome
(Fig. 40); escapo com leve processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da
face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-10
retangulares.
Labro
com
seis
cerdas
na
margen
anterior
mediana,
iguais
em
comprimento; em cada 1/3 lateral, cerda ântero-interna mais curta que a póstero-
externa.
Epifaringe
exposta
curta
em
vista
dorsal,
cerca
do
mesmo
comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente desenvolvidos; margens
internas levemente assimétricas, cada com um pequeno e agudo dente no meio e,
anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na
mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos.
Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP=
1,54) (Fig. 88); ângulos anteriores fracamente projetados; sulco longitudinal mediano
conspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos; constrição
abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e uma
pequena concavidade; 2/3 apical com lados curvados. Prosterno com série oval de
133
pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com
cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 1,00); cada élitro com estria 6
ausente e estria 7 completa; estrias mais estreitas do que as interestrias; carena
epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma pequena depressão mediana próxima ao
ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente
mais estreitos que 5-7; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais
longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
curvado
ventralmente
em
vista
lateral
(Fig.
218);
escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
219;
lobos
laterais
ultrapassam
um
pouco
o
ápice
do
lobo
dio
em
vista
lateral
(Fig.
218).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que alcançam os ápices dos
élitros; escapo sem processo subtriangular e com duas cerdas longas no meio da face
dorsal; prosterno sem série oval de pontuação fina; esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca cerca do mesmo comprimento da espermateca (ou cerca
2,0 vezes, no exemplares da Nicarágua, Costa Rica e Panamá), sem base esclerotinizada
(Fig. 274); espermateca alongada e levemente sinuosa (Fig. 274).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o México
(Tamaulipas, Durango, San Luís Potosí, Hidalgo, Veracruz, Oaxaca, Chiapas), Belize
(Cayo), Guatemala (Zacapa, Escuintla), Nicarágua (Granada), Costa Rica (Guanacaste,
Alajuela, Heredia, San José, Cartago, Puntarenas) Panamá (Chiriquí, Panamá),
Colômbia (Boyacá).
Herman (2001b) listou esta espécie para alguns dos mesmos países acima, mais
Honduras,
Brasil
e
Ilhas
do
Caribe
(“West
Indies”).
Navarrete
-
Heredia
et al.
(2002)
listou
a
mesma
distribuição
de
Herman
(2001b),
mas
indicou
distribuição
duvidosa
para
o Brasil e Ilhas do Caribe (“West Indies”). Esses autores ainda listaram a espécie no
México
para
os
mesmos
es
tados
citados,
acrescentando
ainda
Campeche,
Puebla,
Tabasco
e
Yucatán.
O
único
novo
registro
para
P. mexicanus
é
Belize.
Herman (2001b) listou P. alternans (sinônimo junior de P. mexicanus) para o
Panamá.
Portanto, a distribuição da espécie é a registrada no presente estudo mais
Honduras, Brasil e Ilhas do Caribe (“West Indies”). Porém, a distribuição para o Brasil
e “Ilhas do Caribe” ainda é duvidosa.
Comentários. Piestus alternans é aqui proposto como sinônimo junior de P.
mexicanus, pois nenhuma diferença morfológica significativa foi observada entre o
material tipo dessas duas espécies.
134
Esta espécie é similar a P. sulcatus e P. gounellei, mas difere pelos caracteres
citados anteriormente (ver comentários em P. sulcatus).
Notas Biológicas. Piestus mexicanus foi encontrada em serrapilheira próximo a
riachos e sob casca de troncos caídos. Algumas exemplares foram observadas em frutos
ou flores em estado de decomposição e também em fungos. A espécie também foi
coletada por armadilha interceptadora de vôo.
Piestus sp. nov.
H
(Figs.
41,
89,
220,
221,
275)
Material tipo. Holótipo depositado no AMNH, macho, etiquetas: 1) “Equador:
Pichincha Prov.:/W of Alluriquin, Tinalandia,/2600-2800 ft, May 19-20/1993, Lee
Herman #2724-/2725; litter nr. stream [etiqueta branca, impressa em preto]. 6 parátipos
depositados nas seguintes coleções: no AMNH: 1 fêmea e 1 sexo indeterminado, a
mesma etiqueta do holótipo; 1 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador: Pichincha:
17/km SE Sto. Domingo de/Colorados, Tinalandia/3000’X-16-21-88/litter, leg. L.
Herman” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 fêmea, etiquetas: 1) “Equador:
Pichincha Prov.:/W of Alluriquin, 3.3-5.3 km/SW road to Cooperativa/Bolivar, near
Tinalandia,” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “3100-3500, V-20-93; L.
Herman/#2733-2734, litter nr stream” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 fêmea,
etiquetas:
ex:
flight
1)
“Equador:
Pichincha/Tinalandia,
branca,
Santo
impressa
Domingo/16
em
preto];
km
E,
750m/0°16’53”S, 79°3’39”W/26-27 Mar 1999, R. Brooks, D. Brzoska/ECU1B99 048
intercept
trap” [etiqueta
2) “bar
code/SM0158037/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
macho,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0158147/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto].
Diagnose.
Corpo
achatado
d
orso
-
ventralmente;
castanho
-
escuro
(Fig.
41);
dorso
da cabeça e pronoto com pontuação grossa contiguas, com algumas poucas áreas não
pontuadas no pronoto (Fig. 89); sulco em forma de “V” completo; olhos salientes em
vista dorsal; leve processo subtriangular com cerdas longas no escapo antenal do
macho, fêmea somente com somente duas cerdas longas no meio; mandíbulas com
margens internas levemente assimétricas; constrição abrupta no 1/3 basal do pronoto;
sulco longitudinal mediano largo e profundo; élitros com carena epipleural
desenvolvida; lobos laterais do edeago curtos, cada um ultrapassa um pouco o ápice do
135
lobo médio (Fig. 220); ducto da espermateca curto, com o mesmo comprimento desta e
espermateca alongada (Fig. 275).
Descrição. CC: 4,00-4,60 mm, LC: 1,24-1,30 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-escuro (Fig. 41).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto ângulos anteriores, com pontuação
grossa contígua (Fig. 89); quase todo o pronoto com pontuação grossa contíguas, com
algumas poucas áreas não pontuadas; estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito,
somente
nas
regiões
laterais,
e
tergitos
abdominais
com
pontuação
moderadamente
grossa.
Macho.
Cabeça
com
fronte
levemente
curvada
em
vista
lateral
(Fig.
89);
sulco
em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes;
olhos salientes em vista dorsal, cada com duas cerdas longas, a basal mais longa, na
metade basal da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 41); escapo
com leve processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo
mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com
seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral,
cerda ântero-interna mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista
dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais
fracamente desenvolvidos; margens internas levemente assimétricas, cada com um
pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área
semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto
longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,49) (Fig. 89); ângulos anteriores
fracamente
projetados;
sulco
longitudinal
mediano
conspícuo,
largo
e
profundo;
sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores fortemente desenvolvidos e alcançam o meio do
pronoto;
constrição
abrupta
no
1/3
basal
e,
anterio
r
a
esta,
em
cada
lado
com
um
pequeno e uma pequena concavidade; 2/3 apical de lados curvados. Prosterno com série
oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur anterior
com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LE= 1,00); cada élitro com
estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais estreitas que as interestrias; carena
epipleural desenvolvida. Metaventrito com leve depressão mediana próximo ao ápice.
Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente mais
estreitos do que 5-7; esternito 3 com carena transversal conspícua; tergito 9 com
apódemas ventrais curtos; tergito 10 com um par de cerdas longas no ápice. Lobo médio
do edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 220);
136
escleritos do saco interno como na Fig. 221; lobos laterais ultrapassam um pouco o
ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 220).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com duas cerdas longas no meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação
fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca com o mesmo
comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 275); espermateca
alongada
(Fig.
275).
Distribuição. Equador (Pichincha).
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. I por apresentarem
pontuação grossa contígua na cabeça e um largo e profundo sulco longitudinal no
pronoto (Fig. 89, 90). Porém, P. sp. nov. H difere de P. sp. nov. I pela ausência de
sulco longitudinal mediano com uma fóvea na base do vértice (Fig. 89), lobos laterais
curtos, cada um ultrapassa um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 220),
e ducto da espermateca curto, com cerca do mesmo comprimento da espermateca (Fig.
275).
Piestus sp. nov. I tem sulco longitudinal mediano com uma fóvea na base do
vértice (Fig. 90), lobos laterais longos, ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu
comprimento em vista lateral (Fig. 222), e ducto da espermateca longa, cerca de 3,0
vezes o comprimento da espermateca (Fig. 276).
Piestus sp. nov. H, assim como P. sp. nov. I, é facilmente separada de P.
gounellei e P. mexicanus pela pontuação grossa contígua na cabeça e um largo e
profundo
sulco
longitudinal
mediano
no
pronoto
(Fig.
89,
90).
P. gounellei
e
P.
mexicanus
possuem
pontuação
grossa
o
contígua
na
cabeça
e
pronoto
com
sulco
longiudinal mediano conspícuo, mas não largo e profundo (Figs. 87, 88).
Notas Biológicas. Piestus sp. nov.
H
foi
coletada
em
serrapilheira
próximo
a
riachos e por armadilha interceptadora de vôo.
Piestus sp. nov. I
(Figs 42, 90, 222, 223, 276)
Material tipo. Holótipo depositado no FMNH, macho, etiquetas: 1) “Panamá: Bocas d.
Toro,/Fortuna-Chiriquí
Grande/road,
8°47’N,
82°11’W,/800m,
14-16.vii.1987”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “D.M. Olson #566,/premontane rain
forest,/sifting litter/Field Museum N.H.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3)
137
“David M. Olson,/Staphylinidae: species#82” [etiqueta branca, impressa em preto,
exceto “82”]. 40 parátipos: no FMNH, 2 sexos indeterminados, mesmas etiquetas do
holótipo (FMNH), um deles com etiqueta adicional 4) “Piestus/(Trachypiestus)/det.
Newton
1993” [etiqueta branca, as duas primeiras linhas manuscritas, terceira impressa
em preto]; no AMNH, 1 fêmea, 10 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Panamá: Chiriquí
Prov./4 km NW Volcán, 1450m/8°49’19’N, 82°40’31”W/XII-24-01, L. Herman/litter
near stream” [etiqueta branca, impressa em preto]; no SEMC, 1 sexo indeterminado,
etiquetas:
1)
“Costa
Rica:
San
Jose/Cerros
de
Escazu/2km,
S.
San
Antonio,
1650m/9°53’30”N,
84°9’0”W/13
Jun
1997,
R.Anderson/CR1A97
013E/ex:
berlese
forest litter” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0119958/KUNHM-
ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira
etiqueta, 2) “bar code/SM0119965/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 1 macho, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0119943/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0119960/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0119939/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0119931/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0119926/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0119937/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0139469/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2)
“bar
code/SM0119842/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0119845/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado
,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0119833/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0119836/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0119837/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0139464/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0139443/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0139444/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
138
2) “bar code/SM0139446/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0139448/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0139467/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0139458/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0139453/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0139452/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2) “bar code/SM0139451/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0139450/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta,
2) “bar code/SM0139468/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, etiquetas, 1) “Costa Rica: San Jose/Cerros de Escazu/2km, S. San
Antonio, 1650m/9°53’30”N, 84°9’0”W/13 Jun 1997, R.Anderson/CR1A97 013H/ex:
berlese
forest
litter”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
2)
“bar
code/SM0136291/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto];
Material Adicional. COSTA RICA: 10 exemplares, Farm Castilla, VI.[19]38, sem coletor
(FMNH); 4 exemplares, Finca Castilla, VI.[19]38, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, localidade
ilegível,1.V.1939, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, localidade ilegível, 3.VIII.[19]39, sem coletor
(FMNH); 2 exemplares, Tapauté?, 9.IX.[19]39, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Tapauté?,
15.III.[19]40, sem coletor (FMNH); 2 exemplares, Tapauté?, 22-28.I.1941, sem coletor (FMNH); 1
exemplar, Tapauté?, 27.I.1941, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Peralta, 21.II.1943, sem coletor
(FMNH); 1 exemplar, Capellades, 1650m, 19-21.III.[19]40, sem coletor (FMNH); 3 exemplares,
Cervantes, 8.IV.1940, sem coletor (FMNH); Alajuela: 1 exemplar, 96km. N Jct Rts. 9 and 120, Rd. to
Puerto Viejo, 4600’, litter near stream, 17.III.1991, L. Herman col. (AMNH); 8 exemplares, 7.7km, N Jet.
Rt./126(9) & 120, Rd. to Puerto Viejo, 4600’, litter near stream, 17.III.1991, L. Herman col. (AMNH); 1
exemplar, 14km S. Volcan Arenal, 10°20’N, 84°43’W, 1000m, sifted leaf litter, 29.IV.1968, J. Longino
col. (SEMC); 1 exemplar, Eladio’s River trail, 800m, flight intercept, 19.V.1989, J. Ashe, R. Leschen &
R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, Peñas Blancas, 970m, flight intercept trap, 20.V.1989, mesmo
coletor (SEMC); 2 exemplares, mesma localidade e coletor, 1190m, flight intercept trap, 20.V.1989, J.
Ashe, R. Leschen & R. Brooks col. (SEMC); Heredia: 4 exemplares, La Selva, 3.2 km SE, Puerto Viejo,
100m, flight intercept trap, 14.II.1992, W. Bell col. (SEMC); 1 exemplar, mesma localidade e coletor,
21.II.1992 (SEMC); 1 exemplar, mesma localidade e coletor, 17.III.1992 (SEMC); 2 exemplares, mesma
localidade e coletor, 24.III.1992 (SEMC); 1 exemplar, mesma localidade e coletor, 27.III.1992 (SEMC);
2 exemplares, La Selva Biol. Res. Sta. 3 km. S. Puerto Viejo, 80m, 10°25’0”N, 84°0’0”W, flight intercept
trap, 2-15.VI.1996, R. Hanley col. (SEMC); 14 exemplares, Finca Zurqui, Tajo, 10°02’3”N, 84°01’26’W,
1575m, wet cloud forest litter, 27.VI.2000, R. Anderson col. (SEMC); San José: 29 exemplares, Cerros
139
de Escazu, 2km S. San Antonio, 1650m, 9°53’30”N, 84°9’0”W, berlese forest litter, 13.VI.1997, R.
Anderson col. (SEMC); 13 exemplar, Cerro Chompipe 2km. N. Monte de la Cruz, 2000m, 9°53’30”N,
84°9’0”W, berlese forest litter, 13.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); Puntarenas: 3 exemplares, 35km
NE
San Vito nr. Las Alturas, Rio Bella Vista, Rd to Gravel Pit, 4300’elev., dry leaf litter near river,
22.III.1991, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, mesma localidade e coletor, wet leaf litter, 23.III.1991
(AMNH); 8 exemplares, mesma localidade, data e coletor, moist leaf litter (AMNH); 6 exemplares,
mesma localidade, data e coletor, dry leaf litter (AMNH); 5 exemplares, San Vito, Estac. Biol. Las
Alturas, 2km NE, 8°56’56”N, 82°50’1”W, 1520m, berlese leaf litter, 20.VI.1998, R. Anderson col.
(SEMC); 1 exemplar Las Cruces Biol. Sta., San Vito 5km SW, 1425m, 8°46’59”N, 82°59’18”W, berlese
leaf litter, 22.VI.1998, mesmo coletor (SEMC); 15 exemplares, Las Alturas Biol. Sta., 1660m,
08°56.17’N, 82°50.01’W, flight intercept trap, 31.V-3.VI.2004, J.S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col.
(SEMC); 4 exemplares, Altamira Biol. Sta., 1510-1600m, 09°01.76’N, 83°00.49’W, flight intercept trap,
4-7.VI.2004, mesmo coletor (SEMC). PANAMÁ: Chiriquí: 1 exemplar, Finca Palo Santo, nr. Nueva
Califórnia, alt. 4200 ft., at light, 9-10.III.1959, H.S. Dybas col. (FMNH); 1 exemplar, nr. Nueva
California, W. of Finca Palo Santo, 5000 ft., 10.III.1959, H. Dybas col. (FMNH); 3 exemplares, NW of
Volcán, 1410m, 08°49’16”N, 82°40’26”W, litter near stream, 17.V.[20]01, L. Herman & W. Opitz col.
(AMNH); 2 exemplares, La Fortuna, Cont. Divide Trail, 08°46’N, 82°12’W, 1150m, flight intercept trap,
23.V-9.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar, mesma localidade e coletor, slash,
9.VI.1995; 1 exemplar, mesma localidade e data, berlese forest litter, R. Anderson col. (SEMC); 1
exemplar, 20 km N Gualaca, Finca La Suiza, 1350m, 8°39’0”N, 82°12’0”W, flight intercept trap, 24.V-
9.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 3 exemplares, mesma localidade, 1450m, oak forest litter,
12.VI.1995, R. Anderson col. (SEMC); 1 exemplar, 27.7 km W. Volcan Hartmann’s Finca, 08°45’N,
82°48’W, 1450m, flight intercept trap, 14-17.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 1 exemplar,
mesma localidade, 1500m, 8°51’42”N, 82°44’36”W, oak forest litter, 16.VI.1995, R. Anderson col.
(SEMC); 2 exemplares, mesma localidade, 1600m, 8°51’42”N, 82°44’48”W, treefall litter, 17.VI.1996, J.
Ashe & R. Brooks col. (SEMC). COLOMBIA: Valle Del Cauca: 1 exemplar, PNN Farallones de Cali
Anchicaya, 3°26’N, 76°48’W, 730m, Winkler, 21-23.I.2001, S. Sarria col. (SEMC).
Diagnose.
Corpo
achatado
dorsoventralemente;
castanho
-
escuro
(Fig.
42);
pontuação
grossa
e
contígua
no
dorso
da
cabeça
e
no
pronoto,
com
algumas
pequenas
áreas
não
pontuadas
no
pronoto
(Fig.
90);
sulco
em
forma
de
“V”
completo;
sulco
longitudinal
mediano
com
uma
fóvea
na
base
do
vértice;
olhos
salientes
em
vista
dorsal;
leve processo subtriangular com cerdas longas no escapo antenal no macho, fêmea
somente com duas cerdas longas no meio; mandíbulas com margens internas
assimétricas; pronoto com sulco longitudinal mediano largo e profundo; élitros com
carena epipleural desenvolvida; lobos laterais do edeago longos, cada um ultrapassa o
ápice do lobo médio em 1/4 do seu comprimento em vista lateral (Fig. 222); ducto da
espermateca longo, cerca de 3,0 vezes o comprimento da espermateca, e espermateca
alongada (Fig. 276).
140
Descrição. CC: 3,44-5,33 mm, LC: 1,08-1,44 mm.
Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-escuro (Fig. 42).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto ângulos anteriores, com pontuação
grossa contígua (Fig. 90); quase todo o pronoto com pontuação grossa contígua, com
algumas poucas áreas não pontuadas; estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossa.
Macho.
Cabeça
com
fronte
levemente
curvada
em
vista
lateral
(Fig.
90);
sulco
em
forma
de
“V”
completo;
vértice
com
ângulos
anteriores
curvados
e
proeminentes,
e
sulco
longitudinal
mediano
com
uma
fóvea
na
base;
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
cada um com duas cerdas longas, a basal mais longa, na metade basal da margem
dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome (Fig. 42); escapo com leve processo
subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais curto que os
antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na
margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-
interna mais curta que póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca
do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente
desenvolvidos; margens internas levemente assimétricas, cada margem com um
pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área
semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto
longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,50) (Fig. 90); ângulos anteriores não
projetados; sulco longitudinal mediano conspícuo, largo e profundo; sulcos
longitudinais
dos
ângulos
posteriores
fortemente
desenvolvidos
e
alcançam
o
meio
do
pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um
pequeno
dente
e
uma
pequena
concavidade;
2/3
apical
com
lados
curvados.
Prosterno
com série oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur
anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LE= 1,04); cada élitro
com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais estreitas que as interestrias;
interestrias não carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma
pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados
subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente mais estreitos do que 5-7; esternito 3 com
carena transversal; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com dois pares de
cerdas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e
ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 222); escleritos do saco interno como
141
na Fig. 223; lobos laterais ultrapassam o ápice do lobo médio em 1/4 do seu
comprimento em vista lateral (Fig. 222).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com duas cerdas longas no meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação
fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca longa, cerca de 3,0
vezes o comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 276); espermateca
como
na
Fig.
276.
Distribuição. Costa Rica (Alajuela, Heredia, San José, Cartago, Puntarenas),
Panamá
(Bocas
del
Toro,
Chiriquí),
Colômbia
(Valle
del
Cauca).
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. H, e também a P.
gounellei e P. mexicanus, mas difere pelos caracteres citados anteriormenter (ver
comentários em P. sp. nov. H).
Notas Biológicas. Piestus sp. nov. I foi coletada em serrapilheira e alguns
exemplares próximos a riachos. Esta espécie também foi coletada por armadilha
interceptadora de vôo e extração pelo métode de funil de Berlese.
Piestus sulcipennis Scheerpeltz, 1952
(Figs 43, 91, 224, 225, 277)
Piestus sulcipennis Scheerpeltz, 1952: 299 (descrição original, localidade tipo: “St. Catharina-Brasilien”);
Herman, 2001b: 1795 (distribuição).
Material tipo. Dois sintipos depositados no NHMW, um macho e um sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “St.-Catharina/Brasilien” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 2) “ex coll./Scheerpeltz” [etiqueta azul, impressa em preto]; 3) “Typus/Piestus
(Trachy-/piestus) sulci-/pennis/O. Scheerpeltz” [etiqueta vermelha, primeira e quinta
linha impressa em preto, segunda, terceira e quarta linha manuscrita]; 4)
“sulcipennis/Scheerp.” [etiqueta verde, manuscrita]. Nota: Na descrição original
Scheerpeltz (1952) especificou um macho e uma fêmea observados. Porém, somente um
exemplar foi dissecado e seu sexo confirmado (macho, paralectótipo). O sexo do
lectótipo (exemplar melhor preservado) ainda não foi determinado.
Material
Adicional.
BRASIL: 1 exemplar, sem localidade e data, Bang col. (FMNH).
Diagnose. Corpo achatado dorso-ventralmente; castanho-avermelhado a
castanho-escuro (Fig. 43); pontuação grossa contígua na cabeça e quase todo o pronoto
142
(Fig. 91), com algumas poucas áreas não pontuadas; duas cerdas longas na margem
dorsal dos olhos; duas cerdas longas no escapo antenal em ambos os sexos; mandíbulas
com margens internas levemente assimétricas; pronoto com sulco longitudinal
inconspícuo e lados levemente sinusos; cada élitro com estria 6 desenvolvida na metade
basal dos élitros; lobo médio do edeago com ápice curvado ventralmente (Fig. 224), e
ápice globoso da espermateca (Fig. 277).
Redescrição. CC: 3,80-4,00 mm, LC: 1,08-1,12 mm.
Corpo
achatado
dorso
-
ventralmente;
castanho
-
avermelhado
a
castanho
-
escuro
(Fig.
43).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça,
exceto
os
ângulos
anteriores,
e
quase
todo
o
pronoto com pontuação grossa contígua, existem algumas poucas áreas não pontuada
(Fig. 91); estrias dos élitros com pontuação grossa; tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 91); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada com duas cerdas longas, a
basal mais longa, na metade basal da margem dorsal. Antenas ultrapassam os ápices dos
élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo com duas cerdas longas no meio
da face dorsal; escapo subigual ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11
retangulares (Fig. 43). Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em
comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-
externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente desenvolvidos; margens
internas
leveme
nte
assimétricas,
cada
margem
com
um
pequeno
e
agudo
dente
no
meio
e, anterior a este, na mandíbula direita com uma pequena área semelhante a um dente,
ausente
na
mandíbula
esquerda.
Palpos
maxilares
com
palpômero
4
mais
longo
que
2
e
3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo
(LP/CP= 1,47) (Fig. 91); ângulos anteriores fracamente projetados; na metade apical
com uma leve depressão longitudinal e outra, transversal na metade basal; sulco
longitudinal mediano inconspícuo; sulcos dos ângulos posteriores desenvolvidos e
alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada
lado com um pequeno dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados
levemente sinuosos. Prosterno com série oval de pontuação fina na região mediana.
Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto
largos (CE/LC= 0,94); cada élitro com estria 6 na metade basal e estria 7 completa;
143
estrias mais estreitas que as interestrias; interestrias não carenadas; carena epipleural
desenvolvida. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos, segmentos 3 e 4
levemente mais estreitos que 5-7; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com
apódemas ventrais longos; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par
apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado
ventralmente em vista lateral (Fig. 224); escleritos do saco interno como na Fig. 225;
lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 224).
Fêmea.
Semelhante
ao
macho,
exceto
pelo
prosterno
sem
série
oval
de
pontuação
fina;
esternito
9
com
margem
externa
curvada;
ducto
da
espermateca
cerca
do
mesmo
comprimento
da
espermateca,
com
base
esclerotinizada
(Fig.
27
7);
espermateca com ápice globoso e glândula acessória na base (Fig. 277).
Distribuição. Brasil (Santa Catarina).
Comentários. Esta espécie é simialr a P. aper da qual difere pelo sulco frontal
em forma de “V” completo (Fig. 91), duas cerdas longas na margem dorsal dos olhos,
duas cerdas longas no escapo antenal, mandíbulas com margens internas levemente
assimétricas, cada élitro com estria 6 desenvolvida na metade basal, abdome com lados
subparalelos, segmentos 3 e 4 levemente mais estreitos que 5-7, e glândula acessória na
base da espermateca (Fig. 277).
Piestus aper possui sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 98), uma
cerda curta na margem dorsal dos olhos, uma cerda longa no escapo antenal,
mandíbulas simétricas e lisas, cada élitro com estria 6 ausente nos élitros, segmento
abdominal 5 mais largo que os outros segmentos, e glândula acessória no 1/3 apical da
espermateca (Fig. 283).
Notas Biológicas.
Desconhecidas.
Piestus sp. nov.
J
(Figs 44, 92, 226, 227, 278)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, macho, etiquetas: 1) “Equador:
Pichincha/Nanegalito, 7km S, 1500m/0°0’23”N, 78°40’36”W/28 Oct 1999, R.
Anderson/ECU1A99 212B/ex: riparian mont. evergreen litter” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “bar code/SM0359240/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto]. 36 parátipos depositados nas seguintes coleções: no SEMC: 1
fêmea, etiquetas: 1) “Equador: Esmeraldas/Bilsa, 0°20’0”S, 79°43’0”W/28 Apr-10 May
1996/ECU1H96 015, P. Hibbs/ex: flight intercept trap” [etiqueta branca, impressa em
144
preto]; 2) “bar code/SM0088817/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto];
1 macho, 4 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador: Pichincha/Maquipucuna For.
Res./50 km NW Quito, 1660m/21 Dec. 1991, C. Carlton/R. Leschen #22” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “Piestus/(Tachypiestus)/sp./det. J.S. Ashe 19” [etiqueta
branca, as três primeiras linhas manuscritas, quarta linha impressa em preto]; 3) “near
P./(Tachypiestus)/chiriquensis Shp./det. J.S. Ashe 1992” [etiqueta branca, as três
primeiras linhas manuscritas, quarta linha impressa em preto]; 1 sexo indeterminado,
etiquetas:
1)
“Equador:
Pichincha/45
km
NNW
Quito/Macquipucuna
Station/1600
-
1650m/3
-
18
Apr
1996/ECU1H96
012,
P.
Hibbs/ex:
flight
intercept
trap”
[etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0090869/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar
code/SM0090885/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “Equador: Pichincha/45 km NNW Quito/Macquipucuna
Station/1600-1650m/18 Apr-5 May 1996/ECU1H96 013, P. Hibbs/ex: flight intercept
trap” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0090741/KUNHM-ENT
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador:
Pichincha/Mindo, 10.6 km W, Mindo Road/0°4’23”S, 78°45’14”W, 1460m/26-29 Mar
1999, R. Brooks, D. Brzoska/ECU1B99 056 ex: flight intercept trap” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “bar code/SM0157957/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 1 fêmea, etiquetas: 1) “Equador: Pichincha/Mindo, 10.6 km W,
Mindo Road/0°4’23”S, 78°45’14”W, 1445m/26-29 Mar 1999, R. Brooks, D.
Brzoska/ECU1B99 064 ex: flight intercept trap” [etiqueta branca, impressa em preto];
2)
“bar
code/SM0157373/KUNHM-ENT”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
fêmea,
etiquetas:
1)
“Equador:
Pichincha/Maquipucuna
Biological
Station/0°7’0”N,
78°38’6”W 1200m/27 Oct 1999, R. Anderson/ECU1A99 208B/ex: montane evergreen
forest
litter”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
2)
bar
code/SM0362386/KUNHM-
ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, etiquetas: 1)
“Equador:
Pichincha/Maquipucuna
Biological
Station/0°6’25”N,
78°37’18”W
1480m/27 Oct 1999, R. Anderson/ECU1A99 209A/ex: montane evergreen forest litter”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0363280/KUNHM-ENT”;
“Piestus/spp./det. J.S. Ashe 2000” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado,
025/ex:
under
etiquetas:
bark”
1)
“Equador:
branca,
Pichincha/Maquipucuna
impressa
em
preto];
Biological
2)
“bar
Station/River Trail, 1200m/0°7’34”N, 78°37’57”W/27 Oct 1999, Z.H. Falin/ECU1F99
[etiqueta
code/SM0350256/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
145
indeterminado,
etiquetas:
1)
“Equador:
Pichincha/Maquipucuna
Biological
Station/0°7’0”N, 78°38’6”W 1200m/27 Oct 1999, R. Anderson/ECU1A99 208C/ex:
montane evergreen forest litter” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar
code/SM0363664/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0363666/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador:
Pichincha/Maquipucuna Biological Station 1275m/0°7’22”N, 79°39’0”W/27-29 Oct
1999,
Z.H.
Falin/ECU1F99
048/ex:
flight
i
ntercept
trap”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto]; 2) “bar code/SM0355819/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto];
1 sexo indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0355818/KUNHM-
ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, a mesma primeira
etiqueta, 2) “bar code/SM0355820/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0355821/KUNHM-ENT” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo
indeterminado, a mesma primeira etiqueta, 2) “bar code/SM0355839/KUNHM-ENT
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
fêmea,
etiquetas:
1)
“Equador:
Pichincha/Bellavista Reserve, Ridge Trail/12 km S Nanegalito, 2250m/0°0’54”S,
78°40’56”W/28 Oct 1999, R. Anderson/ECU1A99 211H/ex: cloud forest litter”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0357088/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador:
Napo,
2300m/Sierra Azul, Hacienda Arargon/0°40’0”S, 77°55’0”W/17 Feb-26 Mar
1996/ECU1H96 009, P. Hibbs/ex: flight intercept trap” [etiqueta branca, impressa em
preto];
2)
“bar
code/SM0087583
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
1
sexo
indeterminado,
a
mesma
primeira
etiqueta,
2)
“bar
code/SM0087727”
[etiqueta
branca,
impressa em preto]; 1 fêmea, etiquetas: 1) “Equador: Napo, Cosanga/4.2 km S on
Baeza
-
Tena/Road
then
2.9km
W
on
pipeline/access
road,
2150m/0°37’19”S,
77°50’1”W/6 Nov 1999, Z.H. Falin/ECU1F99 113 ex: under bark” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “bar code/SM0352655/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto]; no AMNH: 3 sexo indeterminado, com etiqueta: 1) “Equador:
Pichincha:/Palmeras, old Sto. Dgo./rd, km 59, 43 km NE/Alluriquin, X-15-88/6400’,
light, L. Herman” [etiqueta branca, impressa em preto]; 1 fêmea, 2 sexo indeterminado,
com etiqueta: 1) “Equador: Pichincha:/18-20 km NE Alluriquin/old Quito-Sto.
Domingo rd/X-21-88 4,700-4,900’/litter, L. Herman” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 1 fêmea, 3 sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Equador: Pichincha Prov./W of
Alluriquin, 3.3-5.3 km/SW road to Cooperativa/Bolivar, near Tinalandia,” [etiqueta
146
branca, impressa em preto]; 2) “3100-3500, V-20-93; L. Herman/#2733-2734, litter nr
stream” [etiqueta branca, impressa em preto].
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro
(Fig. 44); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e pronoto (Fig. 92); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; leve processo subtriangular com cerdas longas no
escapo do macho e somente uma cerda no escapo da fêmea; mandíbulas com margens
internas simétricas, dois dentes agudos em cada margem; pronoto com sulco
longitudinal
mediano
inconspícuo
e
lados
levemente
sinuosos;
lobo
médio
do
edeago
com
ápice
levemente
curvado
(Fig.
226);
ducto
da
espermateca
longo,
cerca
de
3,0
vezes
o
comprimento
da
espermateca,
e
espermateca
em
forma
de
“L
(Fig.
278).
Descrição. CC: 4,48–5,83 mm, LC: 1,40–1,66 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro (Fig. 44).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto ângulos anteriores, e todo o pronoto com
pontuação grossa contígua (Fig. 89); estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 92); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvadoe e
proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda longa na metade
basal da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome; escapo com leve
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal, em forma de
tufo; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares
(Fig. 44). Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento;
em
cada
1/3
lateral,
a
cerda
ântero
-
interna
mais
curta
que
a
póstero
-
externa.
Epifaringe
exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro.
Mandíbulas
com
dentes
dorsais
fracamente
desenvolvidos;
margens
i
nternas
simétricas,
cada com dois agudos dentes, o basal anteriormente projetado. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado, tão largo quanto longo.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,45) (Fig. 92); ângulos anteriores fracamente
projetados; na metade apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra,
transversal na metade basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto;
constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados levemente sinuosos. Prosterno com
uma série oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur
147
anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos (CE/LC= 1,07);
cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas do que as
interestrias; interestrias não carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito
com uma pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6
com lados subparalelos; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas
ventrais curtos; tergito 10 com um par de cerdas longas no ápice. Lobo médio do edeago
com base bulbosa e ápice levemente curvado em vista lateral (Fig. 226); escleritos do
saco
interno
como
na
Fig.
227;
lobos
laterais
alcançam
o
ápice
do
lobo
dio
em
vista
lateral
(Fig.
226).
Fêmea.
Semelhante
ao
macho,
exceto
pelas
antenas
que
ultrapassam
os
ápice
s
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com uma cerda longa no meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação
fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca longa, cerca de 3,0
vezes o comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 278); espermateca
em forma de “L” (Fig. 278).
Distribuição. Equador (Esmeralda, Pichincha, Napo).
Comentários. Esta espécie é similar a P. chiriquensis da qual difere
principalmente pela presença do sulco frontal em forma de “V” incompleto (Fig. 92),
lobo médio do edeago com ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 226),
ducto da espermateca longo, cerca de 3,0 vezes o comprimento da espermateca, e
espermateca em forma de “L” (Fig. 278).
Piestus chiriquensis possui sulco frontal em forma de “V” completo (Fig. 94),
edeago com ápice do lobo médio levemente curvado em vista lateral (Fig. 230), ducto
da
espermateca
curto,
cerca
do
mesmo
comprimento
da
espermateca,
e
espermateca
com forma sinuosa (Fig. 280).
Piestus sp. nov.
J,
assim
como
P. chiriquensis,
pode
ser
facilmente
separada
de
P. nevermanni
e
P. costatus
pelo
processo
subtriangular
levemente
desenvolvido
e
cerdas longas no escapo, em forma de tufo e, dois agudos dentes nas margens internas
simétricas das mandíbulas. Piestus nevermanni e P. costatus possuem somente um tufo
de cerdas longas no escapo do macho e um único dente nas margens internas das
mandíbulas.
Notas Biológicas. Esta espécie foi coletada em serrapilheira, sob casca de
troncos caídos e em armadilha interceptadora de vôo.
148
Piestus costatus Sharp, 1887
(Figs 45, 93, 228, 229, 279)
Piestus costatus Sharp, 1887: 715 (descrição original, localidade tipo: “Panamá, Volcan de Chiriqui 2000
to 3000 feet”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1790.
Piestus (Piestus) costatus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição).
Piestus
(Trachypiestus)
costatus:
Scheerpeltz,
1952:
294
(caracteres,
distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no BMNH, fêmea, etiquetas: 1) “Piestus
costatus/Type D.S./V. de Chiriqui/2-3000ft. Champion” [etiqueta brancas, manuscrita,
junto
com o exemplar]; 2) “Holo-/Type” [etiqueta circular branca com borda vermelha,
impressa em preto]; 3) “B.C.A. Col. I. 2./Piestus/costatus,/Sharp.” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 4) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 5)
“Holotype/Piestus/costatus/Sharp, 1887/det. R.G. Booth 2008” [etiqueta branca, as
quatro primeiras linhas manuscritas, a última linha impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Sharp (1887) especificou somente um fêmea observada.
Material Adicional. COSTA RICA: 1 exemplar, Coronado, 1400-1500m., 15.VIII.[19]31,
Nevermann
col.
(FMNH);
1
exemplar,
sem localidade e coletor,
5.V.[19]40
(FMNH);
1
ex
emplar,
Puntarenas-Guanacaste, border Monte Verde, Cerro Amigos, 1760m., flight intercept trap, 12.V.1989, J.
Ashe, R. Brooks & R. Leschen col. (SEMC); San José: 7 exemplares, km 113 Pan-Am. Hwy, 23km. N.
San Isidro, 2000m., 9°29’0”N 83°42’20”W, berlese forest litter, 20.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); 4
exemplares, km 117 Pan-Am. Hwy, 19km. N. San Isidro, 1800m., 9°28’0”N 83°42’20”W, berlese forest
litter, 20.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 25.VI.1997
(SEMC); 1 exemplar, PanAmerican Hwy Km 80.5, 7 km SSW, Cabinas de Quetzal, 9°33’53”N
83°48’5”W, 2150m., fogging fungus covered log, 21.VII.2000, J.Ashe, R. Brooks & Z. Falin col.
(SEMC); Cartago: 2 exemplares, Tapantí, 22-28.I.1944, sem coletor (FMNH); 3 exemplares, P.N.
Tapantil, 1150m., 9°45’41”N 83°47’5”E, flight intercept trap, 17-20.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z.
Falin col. (SEMC); Puntarenas: 7 exemplares, OTS Sta. Finca Las Cruces, 4000ft., San Vito, 82°58’W
8°46’N, Berlese 1500cc. leaf litter in stream bed, away from flowing water steep banks, Virgin forest
cover, 18.III.1973, J. Wagner & J. Kethley col. (FMNH); 9 exemplares, a mesma localidade e coletor,
20.III.1973
(FMNH);
3
exemplares,
Prov.
35km.
NE
San
Vito
nr.
Las
Alturas,
Rio
Bella
Vista,
Rd.
To
Gravel Pit, 4300’elev., dry leaf litter near river, 22.III.1991, L. Herman col. (AMNH); 15 exemplares, a
mesma localidade e coletor, moist leaf litter, 23.III.1991 (AMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e
coletor wet leaf litter, III-23-1991 (AMNH); 19 exemplares, Las Cruces Botanical Garden near San Vito,
3500ft., 27-28.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 27.II.1985
(AMNH); 1 exemplar, Monte Verde, 1400m., flight intercept trap, 21.V.1989, J. Ashe, R. Brooks & R.
Leschen (SEMC); 7 exemplares, Altamira Biol. Sta., 1510-1600m., 09°01.76’N 83°00.49’W, inside
hepialid webs on trees, 6.VI.2004, J. S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col. (SEMC). PANAMÁ: Bocas del
Toro: 1 exemplar, 25km NNE San Felix, 81°50’ 8°34’, 1500m., Berlese floor litter & root mat. Quebrada
149
Alicia cloud forest, 11.VI.1980, J. Wagner col. (FMNH); Chiriquí: 3 exemplares, nr. Nueva California,
Finca Palo Santo, 4900’, 6.III.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); 2 exemplares, Finca Lerida, nr. Boquete,
5650ft., under bark of log on ground, 12.III.[19]59, H. Dybas col. (FMNH); 5 exemplares, 4 km NW
Volcán, 1450m., 8°49’19”N 82°40’31”W, litter near stream, 24.XII.[20]01, L. Herman col. (AMNH); 3
exemplares, Tizingal Rd. NW of Volcán, 8°48’37”N 82°39’53”W, 1350m., litter nr stream, 25.XII.[20]01
L. Herman col. (AMNH).
Diagnose.
Corpo
levemente
convexo;
castanho
-
avermelhado
a
castanho
-
escuro
(Fig. 45); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e em todo o pronoto (Fig. 93);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
completo;
cer
das
longas
no
escapo
do
macho
e
uma
cerda
longa
na
fêmea;
mandíbulas
com
margens
internas
levemente
assimétricas,
somente
um
dente
pequeno
e
agudo
no
meio
de
cada
mandíbula;
pronoto
com
sulco
longitudinal mediano inconspícuo e lados levemente sinuosos; lobo médio do edeago
com ápice levemente curvado (Fig. 228); ducto da espermateca longo, cerca de 5,0
vezes o comprimento da espermateca, e espermateca em forma de “L” (Fig. 279).
Redescrição. CC: 3,80–5,17 mm, LC: 1,10–1,40 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro (Fig. 45).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto ângulos anteriores, e todo pronoto com
pontuação grossa contígua (Fig. 93); estrias dos élitros com pontuação grossa e
microestrias inclinadas, semelhantes a ranhuras; metaventrito, somente nas regiões
laterais, e tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 93); sulco
frontal em forma de “V” completo, algumas vezes inconspícuo no meio; vértice com
ângulos anteriores curvados e proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um
com uma cerda longa na metade basal da margem dorsal. Antenas quase alcançam o
ápice
do
abdome
(Fig.
45);
escapo
com
algumas
poucas
cerdas
longas
na
metade
basal
da face dorsal, em forma de tufo; escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares.
Labro
com
seis
cerdas
na
margem
anterior
mediana,
iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna mais curta que a
póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente desenvolvidos; margens
internas levemente assimétricas, cada com um pequeno e agudo dente no meio e
anterior a este, na mandíbula direita com uma área semelhante a um dente, ausente na
mandíbula esquerda. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos.
Mento subquadrado, tão lango quanto largo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP=
1,28) (Fig. 93); ângulos anteriores não projetados; na metade apical com uma leve
depressão longitudinal e outra, transversal na metade basal; sulco longitudinal mediano
150
inconspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o
meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta em cada lado com um
pequeno dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados levemente sinuosos.
Prosterno com série oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral
do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos (CE/LC=
1,05); cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas que as
interestrias; interestrias carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com
uma
pequena
depressão
median
a
próxima
ao
ápice.
Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
subparalelos;
esternite
3
com
carena
transversal;
tergito
9
com
apódemas
ventrais
curtos;
tergito
10
com
um
par
de
cerdas
longas
no
ápice.
Lobo
dio
do
edeago
com
base bulbosa e ápice levemente curvado em vista lateral (Fig. 228); escleritos do saco
interno como na Fig. 229; lobos laterais não alcançam o ápice do lobo médio em vista
lateral.
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que alcançam os ápices dos
élitros; escapo sem processo subtriangular e com uma cerda longa no meio da face
dorsal; prosterno sem série oval de pontuação fina; esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca longo, cerca de 5,0 vezes o comprimento da
espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 279); espermateca em forma de “L” (Fig.
279).
Distribuição. Costa Rica (San José, Cartago, Puntarenas), Panamá (Bocas del
Toro, Chiriquí).
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. nevermanni da qual difere
principalmente pelo ducto da espermateca longo, cerca de 5,0 vezes o comprimento da
espermateca,
sem
base
esclerotinizada,
e
espermateca
em
forma
de
“L
(Fig.
279).
Piestus nevermanni
possui
ducto
da
espermateca
curto,
cerca
do
mesmo
comprimento
da
espermateca,
e
espermateca
em
forma
de
espiral
(Fig.
281).
Piestus costatus
também
é
similar
a
P.
sp.
J
e
P. chiriquensis
das
quais
difere
pelos caracteres citados anteriormente (ver comentários em P. sp. nov. J).
Notas Biológicas. Piestus costatus foi coletada em serrapilheira, próximo à riachos ou
associados com troncos caídos. Alguns exemplares foram coletados por armadilha
interceptadora de vôo e por extração pelo método de funil de Berlese.
151
Piestus chiriquensis Sharp, 1887
(Figs 46, 94, 230, 231, 280)
Piestus chiriquensis Sharp, 1887: 715 (descrição original, localidade tipo: “Panamá, Volcan de Chiriqui
2000 to 4000 feet”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1790 (distribuição).
Piestus (Piestus) chiriquensis: Bernhauer & Scheerpeltz, 1910: 7 (distribuição).
Piestus
(Trachypiestus)
chiriquensis:
Scheerpeltz,
1952
:
294
(caracteres,
distribuição).
Material tipo. Síntipo depositado no FMNH, sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Piestus
chiriquen/sis D.S./V. de Chiriqui 2500/4000ftt. Champion” [etiqueta branca,
manuscrita, junto com o exemplar]; 2) “V. de Chiriquí,/2-3000 ft/Champion” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 3) “B.C.A. Col. I. 2./Piestus/chiriquensis/Sharp.” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 4) “Chicago Nat. Hist. Mus./(ex. D. Sharp Colln./by
exchange with/Brit. Mus. Nat. Hist.)” [etiqueta branca, impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Sharp (1887) não especificou quantos exemplares ele observou.
Contudo, existem quatro síntipos, não examinados, depositados no BMNH (Dr. Roger
Booth, BMNH, comunicação pessoal).
Material Adicional. NICARÁGUA: Río San Juan: 1 exemplar, 60 km SE San Carlos,
Refúgio Bartola, 100m., 10°58,40’N 84°20.30’W, 25.V.2002, R. Brooks, Z. Falin & S. Chatzimanolis
col. (SEMC). COSTA RICA: 2 exemplares, Farm Castilla, VI.[19]38, sem coletor (FMNH); 1 exemplar,
Finca Castilla, VI.[19]38, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Chitaría, 23-25.VII.1941, sem coletor
(FMNH); Guanacaste: 1 exemplar, Heliconias Biol. Sta., 10°42.92’N 85°02.38’W, 600m., flight
intercept trap, 20-23.XI.2001, R.Brooks col. (SEMC); Alajuela: 1 exemplares, 9.6km N. Jct Rts. 9 and
120, Rd. to Puerto, Viejo 4600’, litter near stream, 17.III.1991, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar,
E.B. Sam Ramon, R.B. San Ramon, 27km. N. & 8km. W. San Ramon, 10°13’4”N 84°35’46”W, flight
intercept trap, 8.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); Heredia: 15 exemplares, OTS La
Selva Field Sta. Puerto Viejo de Sarapiqui, Rio Puerto Viejo, 10°26’N 83°59’W, Ber. 100cc conc.
Epiphytic leaf mold w. Peripatus, 5-11.III.1973, J. Wagner & J. Kethley col. (FMNH); 1 exemplar, La
Selva Biol. Station nr. Puerto Viejo de Sarapiqui, 18.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, La
Selva, 3.2 km SE Puerto Viejo, 100m., flight intercept trap, 21.III.1992, W. Bell col. (SEMC); 1
exemplar, 3 km S Puerto Viejo OTS, La Selva, 100m., X.1992, P. Hanson col. (SEMC); 2 exemplares,
Porrosati,
6km
N.
San
José
de
la
Montana,
1900m.,
10°5’30”N
84°7’0”W,
berlese
forest
litter,
27.VI.1997, R. Anderson col. (SEMC); San José: 2 exemplares, 117 km. Pan American Highway 19 km
N.
San Isidro, 9°28’0”N 83°42’20’W, 1800m., cloud forest litter, 15.II.1998, R. Anderson col. (SEMC); 1
exemplar, PanAmerican Hwy Km 80.5, 7km SSW, Cabinas de Quetzal, 9°33’53”N 83°48’5”W, 2150m.,
fogging fungus covered log, 21.VII.2000, J.Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); 1 exemplar,
PanAmerican Hwy, Km 80.5, 7 km SSW, Cabinas de Quetzal, 9°33’53”N 83°48’5”W, 2150m., fogging
fungus covered log, 22.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); 1 exemplar, PanAmerican
Hwy.Km 80.5, 9.5 km SSW, on San Gerado Rd., Cataraia Trail, 9°32’47”N 83°48’40”W, 2020m.,
152
22.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks & Z. Falin col. (SEMC); 2 exemplares, Genesis II Reserve, 09°42.57’N
83°54.64’W, 2360m., 15.VI.2004, J. S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col. (SEMC); Cartago: 1 exemplar,
Tapantí, 1100m., 9.IX.[19]39, sem coletor col. (FMNH); 1 exemplar, Capellades, 19-21.III.[19]40, sem
coletor (FMNH); 1 exemplar, Cañon, 2450m., 28.XI.1994, H. Forster col. (NHMW); Limón: 1 exemplar,
Hamburgfarm, 15.XII.[19]24, Nevermann col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
4.X.[19]28 (FMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, 1.X.1936 (FMNH); 3 exemplares,
Finca Castilla, VI.[19]38, sem coletor (FMNH); Puntarenas: 1 exemplar, OTS Sta. Finca Las Cruces,
San Vito, 82°58’W 8°46’N, 4000ft., Ber. 1500cc. conc. litter, base of lrg. banana cump, 15.III.1973, J.
Wagner & J. Kethley col. (FMNH); 4 exemplares, a mesma localidade e coletor, 16.III.1973 (FMNH); 3
exemplares, a mesma localidade e coletor, Berlese 1500cc. leaf litter in stream bed, away from flowing
water steep banks, Virgin forest cover, 18.III.1973 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
19.III.1973 (FMNH); 6 exemplares, a mesma localidade e coletor, Berlese leaf litter in stream bed Rio
Jaba, rocky crevices 800cc. conc., 20.III.1973 (FMNH); 2 exemplares, Las Cruces Botanical Garden nr.
San Vito, 3500ft., 27-28.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Monte Verde, 1240m., berlese of
upper streambed, in sand, 10.V.1989, J. Ashe, R. Brooks & R. Leschen col. (SEMC); 2 exemplares, 35km
NE
San Vito nr. Las Alturas, Río Bella Vista, Rd. to Gravel Pit, 4300., wet leaf litter, 23.III.1991, L.
Herman col. (AMNH); 1 exemplar, San Vito, Estac. Biol. Las Alturas, 1500m., V.1992, P. Hanson col.
(SEMC); 1 exemplar, Rincon, Cerro Helado, flight intercept trap, 21-25.VI.1997, S. & J. Peck col.
(SEMC); 1 exemplar, Rincon de Osa, 8°41.141’N 83°31.117’W, 50m., 23-26.VI.2001, S. & J. Peck col.
(SEMC); 1 exemplar, Las Cruces Biol. Sta., 08°47.14’N 82°57.58’W, 1330m., rotting banana plant
stems, 29.V.2004, J. S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col. (SEMC). PANAMÁ: Bocas del Toro: 1
exemplar, Almirante, trail to dam on Nigua Creek, Berlese: fibrous center of decayed palm log,
25.III.1959, H. S. Dybas col. (FMNH); Chiriquí: 1 exemplar, La Fortuna, Vivero, 08°42’N 82°14’W,
1150m., flight intercept trap, 14-18.VI.1994, A. R. Gillogly col. (SEMC); 3 exemplares, 27.7km W
Volcan Hartmann’s Finca, 8°45’0”N 82°48’0”W, 1800m., oak forest litter, 16.VI.1995, R. Anderson col.
(SEMC); Panamá: 6 exemplares, Cerro Campana, 3200’, wet debris small forest stream, 23.II.[19]76, A.
Newton
col. (FMNH); Darién: 1 exemplar, Cana Biological Station, 7°45’18”N 77°41’6”W, 530m.,
09.VI.1996, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC). COLÔMBIA: 1 exemplar, Aguatal, sem data e coletor
(FMNH); Cundinamarca: 1 exemplar, Finca San Pablo, 8 km N. Alban, 1800m., 1-12.VIII.1987, P. &
B. Wygodzinsky col. (AMNH); Nariño: 1 exemplar, R.N. La Planada Parcela Permanente, 01°15’N
78°15’W, 1885m., Pitfall, 04-06.XI.2000, G. Oliva col. (SEMC). VENEZUELA. Lara: 1 exemplar,
Sanaré, 14.2km SE Yacambú N.P., 9°41’45”N 69°36’48”W, 1650m., flight intercept trap, 18.V-
1.VI1998, J. Ashe, R. Brooks & R. Hanley col. (SEMC). EQUADOR: Esmeraldas: 16 exemplares,
Bilsa, 0°20’0”S 79°43’0”W, flight intercept trap, 28.IV-10.V.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 2 exemplares,
Bilsa Biological Station, 0°20’24’N 79°42’36”W, 500m., Malaise trap, 10.V-4.VI.1996, P. Hibbs col.
(SEMC); 19 exemplares, Bilsa, 0°20’0”S 79°43’0”W, flight intercept trap, 10.V-5.VI.1996, P. Hibbs col.
(SEMC); 2 exemplares, Bilsa, 0°20’0”S 79°43’0”W, flight intercept trap, 5.VI-7.VII.1996, P. Hibbs col.
(SEMC); 1 exemplar, Bilsa Biological Station, 0°20’24”N 79°42’36”W, 500m., flight intercept trap, 7-
19.VII.1998, P. Hibbs col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 19.VII.1996 (SEMC);
Sucumbios: 1 exemplar, Sacha Lodge, 0°28’14”S 76°27’35”W, 270m., flight intercept trap, 21-
24.III.1999, R. Brooks col. (SEMC); Pichincha: 1 exemplar, Prov., 47 km(S). Sto. Domingo, Rio
Palenque Sta, Ber. leaf litter with palm fruits, 260m., 21-24.II.1976, S. Peck col. (FMNH); 3 exemplares,
153
a mesma localidade e coletor, Ber. litter under decaying fruit, 250m., 25.II.1976 (FMNH); 1 exemplar, 16
kmE Sto. Domingo Tinalandia, 680m., malaise rainforest, 25.VII.1985, S. & J. Peck col. (FMNH); 1
exemplar, 17 km SE Sto. Domingo de Colorados, Tinalandia 3000’, light, 16-21.X.[19]88, L. Herman
col. (AMNH); 1 exemplar, W of Alluriquin, Tinalandia, 2600-2800ft., litter nr. stream, 19-20.V.1993, L.
Herman col. (AMNH); 3 exemplares, 45 km NNW Quito Macquipucuna Station, 1600-1650m., flight
intercept trap, 3-18.IV.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 2 exemplares, Rio Palenque Science Center, 0°36”S
79°21’0”W,
200m.,
malaise
trap,
25.V
-
6.VII.1996,
P.
Hibbs
col.
(SEMC);
2
exemplares
,
Tinalandia,
Santo Domingo, 16 km E, 0°16’53”S 79°3’39”W, 750m., flight intercept trap, 26-27.III.1999, R. Brooks
& D. Brzoska col. (SEMC); Napo: 1 exemplar, 33 km N Tena, 59 km E on Loreto Rd, 2,800’,
4.XI.[19]88, blk. Light, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Baeza, nr. Rio Papallacta, 5800ft., litter on
bark, 24.V.1993, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Sierra Azul, Hacienda Aragon, 0°40’0”S
77°55’0”W, 2200m., flight intercept trap, 17.II-26.III.1996, P. Hibbs col. (SEMC); 1 exemplar, Cosanga,
4.2 km S on Baaza-Tena, Road then 1.5 km W on pipeline access road, 0°37’19”S 77°50’1”W, 2150m.,
flight intercept trap, 5-7.XI.1999, Z. H. Falin col. (SEMC); Cotopaxi: 2 exemplares, N of San Francisco
de las Pampas, visc. Rio Esmeraldas, litter and debris, 4400-5000ft., 14-15.V.[19]93, L. Herman col.
(AMNH); 1 exemplar, Canton Sigchos Las Pampas, Otonga Natural Reserve, 25-28.VII.2005, W. Roosi
col. (DZUP); Tungurahua: 1 exemplar, 12.2 km E Baños, 5000ft., litter near stream, 22.V.[19]93, L.
Herman col. (AMNH). PERU: Huánuco: 1 exemplar, Divisoria, 1700m., IX.1946, F. Woytkowski col.
(AMNH); 5 exemplares, Cordillera Azul, 39km NE Tingo María, 1700m., montane rainforest, window
trap, 11-14.I.1983, A. Newton & M. Thayer col. (FMNH); Cusco: 1 exemplar, pillahuata, Manu rd., km
128, leaf litter, 22.IX.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH). BOLÍVIA: Cochabamba: 1
exemplar, 105 km E Yungas, nr. Río Carmen Mayu, Cochabamba-Villa Tunari Rd., 17°8’51”S
65°43’50”W, 1750m., flight intercept trap, 8-12.II.1999, R. Hanley col. (SEMC).
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-claro a castanho-escuro (Fig.
46); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e em todo o pronoto (Fig. 94); sulco
frontal em forma de “V” completo; leve processo subtriangular com cerdas longas no
escapo do macho e uma cerda longa no escapo da fêmea; mandíbulas com margens
internas simétricas; pronoto com sulco longitudinal mediano inconspícuo e lados
levemente sinuosos; edeago com ápice do lobo médio levemente curvado (Fig. 230);
ducto da espermateca com mesmo comprimento da espermateca, e espermateca com
formato sinuoso (Fig. 280).
Redescrição. CC: 4,12–5,83 mm, LC: 1,24–1,60 mm.
Corpo
levemente
convexo;
castanho
-
claro
a
castanho
-
escuro
(Fig.
46).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça,
exceto
os
ân
gulos
anteriores,
e
todo
o
pronoto
com pontuação grossa contígua (Fig. 94); estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 94); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
154
proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda longa na metade
basal da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome; escapo com leve
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais
curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares (Fig. 46). Labro
com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3
lateral, a cerda ântero-interna mais curta do que a póstero-externa. Epifaringe exposta
curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com
dentes
dorsais
fracamente
desenvolvidos;
margens
internas
simétric
as,
cada
margem
com
dois
agudos
dentes,
basal
anteriormente
projetado.
Palpos
maxilares
com
palpômero
4
mais
longo
que
2
e
3
juntos.
Mento
subquadrado,
tão
largo
quanto
longo.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,45) (Fig. 94); ângulos anteriores fracamente
projetados; na metade apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra,
transversal, na metade basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto;
contrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados levemente sinuosos. Prosterno com
série oval de pontuação fina na região mediana. Sulco da margem ventral do fêmur
anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos (CE/LC= 1,04);
cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas que as
interestrias; interestrias carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com
uma pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com
lados subparalelos; esternite 3 com carena transversal; tergite 9 com apódemas ventrais
curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas no ápice, o par apical mais longo. Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
levemente
curvado
em
vista
lateral
(Fig.
230); escleritos do saco interno como na Fig. 231; lobos laterais alcançam o ápice do
lobo
médio
em
vista
lateral
(Fig.
230).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com uma cerda longa no meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação
fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca curto, cerca do
mesmo comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 280); espermateca
com formato sinuoso (Fig. 280).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para a Nicarágua (Río
San Juan), Costa Rica (Guanacaste, Alajuela, Heredia, San José, Cartago, Limón,
Puntarenas), Panamá (Bocas del Toro, Chiriquí, Panamá, Darién), Colômbia
155
(Cundinamarca, Nariño), Venezuela (Lara), Equador (Esmeraldas, Sucumbios,
Pichincha, Napo, Cotopaxi, Tungurahua), Peru (Huánuco, Cusco) e Bolívia
(Cochabamba).
Herman (2001b) listou P. chiriquensis somente para o Panamá. Portanto, inclui-
se aqui a Nicarágua, Costa Rica, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia como
novos registros para a espécie.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. J e também a P.
costatus
e
P. nevermanni
das
quais
é
facilmente
separada
pelo
s
caracteres
citados
anteriormente (ver comentários em P. sp. nov. J).
Notas Biológicas. Piestus chiriquensis foi encontrada na serrapilheira, póximo a
riachos ou associada à troncos caídos. Alguns exemplares foram coletados por
armadilha interceptadora de vôo, armadilha Malaise e também por extração pelo método
de funil de Berlese.
Piestus nevermanni Scheerpeltz, 1952
(Figs. 47, 95, 232, 233, 281)
Piestus (Trachypiestus) nevermanni Scheerpeltz, 1952: 294, 302 (descrição original, localidade tipo:
“Costarica”).
Piestus nevermanni: Herman, 2001b: 1792 (distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no NHMW, fêmea [exemplar danificado: sem perna
direita anterior e média], etiquetas: 1) “” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2)
“Costarica/leg.
nevermann”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
3)
“Dr
M
Bernhauer/8.11.
donavit
1933”
[etiqueta
branca,
primeira
linha
impressa
em
preto,
segunda
linha
manuscrita,
exceto
a
palavra
“donavit”
impressa
em
preto];
4)
“ex
coll./Scheerpeltz”
[etiqueta
azul,
impressa
em
preto];
5)
“TYPUS/
Piestus
(Trachy
-
/piestus)
costa
-
/ricensis/O. Scheerpeltz” [etiqueta vermelha, primeira e quinta linha impressa em preto,
as outras manuscritas]; 6) “nevermanni” [etiqueta verde-claro, manuscrita]. Nota: Na
descrição original, Scheerpeltz (1952) especificou ter estudado apenas um macho.
Porém, o tipo observado do NHMW é fêmea.
Material Adicional. COSTA RICA: 1 exemplar Vara Blanca, VIII.[19]38, sem coletor
(FMNH); Cartago: 1 exemplar, P.N. Tapantil, 9°45’41”N 83°47’5”E, 1150m., flight intercept trap, 17-
20.VII.2000, J. Ashe, R. Brooks, Z. Falin col. (SEMC). PANAMÁ: Chiriquí: 2 exemplares, La Fortuna,
Hydro. Trail, 08°42’N 82°14’W, 1150m., flight intercept trap, 23.V-9.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col.
(SEMC); 2 exemplares, 5.9 km NE Cerro Punta, 08°22’N 82°34’W, 2400m., Par. Nac. Volcan Banu,
156
under bark, 14.VI.1995, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC); 2 exemplares, La Fortuna, ‘Hydro Trail’,
08°42’N 82°14’W, 1150m., treefall litter, 22.V.1995, J. & A. Ashe col. (SEMC).
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho a castanho-escuro (Fig. 47);
pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e em todo o pronoto (Fig. 95); sulco
frontal em forma de “V” completo; um tufo de cerdas longas no escapo do macho e uma
cerda longa na fêmea; mandíbulas com margens internas levemente assimétricas;
pronoto com sulco longitudinal mediano inconspícuo e lados levemente sinuosos;
edeago com ápice do lobo médio curvado em vista lateral (Fig. 232); ducto da
espermateca com mesmo comprimento da espermateca e espermateca em forma de
espiral (Fig. 281).
Redescrição.
CC:
6,00
mm,
LC:
1,70
mm.
Corpo
levemente
convexo;
castanho
a
castanho
-
escuro
(Fig.
47).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto os ângulos anteriores, e todo pronoto
com pontuação grossa contígua (Fig. 95); estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais com pontuação
moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 95); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes; olhos salientes em vista dorsal, cada com uma cerda longa na metade
basal da margem dorsal. Antenas alcançam o ápice do abdome; escapo com tufo de
cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais curto que os antenômeros 2 e
3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares (Fig. 47). Labro com seis cerdas na margem
anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna
mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do
mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente
desenvolvidos; margens internas levemente assimétricas, cada margem com um
pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula direita com uma área
semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado, tão longo quanto largo.
Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,48) (Fig. 95); ângulos anteriores fracamente
projetados; na metade apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra,
transversal na metade basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto;
constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados levemente sinuosos. Prosterno com
157
série oval de pontuação fina na região mediana próximo ao ápice. Sulco da margem
ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros levemente mais longos que largos
(CE/LC= 1,06); cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas
que as interestrias; interestrias carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito
com uma pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6
com lados subparalelos; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas
ventrais longos; tergito 10 com dois pares de cerdas no ápice, o par apical mais longo.
Lobo
dio
do
edeago
com
base
bulbosa
e
ápice
curvado
ventralmente
em
vista
lateral
(Fig.
232);
escleritos
do
saco
interno
como
na
Fig.
233;
lobos
laterais
alcançam
o
ápice
do
lobo
dio
em
vista
lateral
(Fig.
232).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo sem processo subtriangular e
com uma cerda longa no meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação
fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca curto, cerca do
mesmo comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 281); espermateca
em forma de espiral (Fig. 281).
Distribuição. Costa Rica, Panamá (Chiriqui).
Herman (2001b) listou a espécie para a Costa Rica. Como novo registro para a
espécie: Panamá.
Comentários. Esta espécie é muito similar a P. sp. nov. J e também a P.
costatus e P. chiriquensis das quais difere pelos caracteres citados anteriormente (ver
comentários em P. sp. nov. J).
Notas Biológicas.
Esta
es
pécie
foi
coletada
por
armadilha
interceptadora
de
vôo.
Piestus paradoxus
Bernhauer,
1917
(Figs
48,
49,
96,
127,
234,
235,
282)
Piestus paradoxs Bernhauer, 1917: 45 (descrição original, localidade tipo: “Caracas”); Blackwelder,
1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1793 (distribuição).
Piestus
(Piestus)
paradoxus:
Scheerpeltz,
1952:
994
(distribuição).
Piestus (Elytropiestus) paradoxus: Scheerpeltz, 1952: 294 (caracteres, distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no FMNH, fêmea [exemplar danificado: sem os
antenômeros 3-11 esquerdo], etiquetas: 1) “Caracas/Bang. Haas.” [etiqueta branca,
manuscrita]; 2) “paradoxus/Bernh./Typus unic.” [etiqueta amarelo-claro, manuscrita]; 3)
158
“Chicago NHMus/M.Bernhauer/Collection” [etiqueta branca, impressa em preto]. Nota:
Na
descrição original Bernhauer (1917) especificou apenas um exemplar observado.
Material Adicional. VENEZUELA: Aragua: 15 exemplares, 16 km N. Maracay, 10°24’N
67°29’W, 1500m., under bark, 7.III.1995, R. W. Brooks col. (SEMC); 6 exemplares, Rancho Grande
Biol. Stn., 10°21’0”N 67°41’0”W, 1200-1300m., fungusy log, 12.V.1998, J. Ashe, R. Brooks & R.
Hanley col. (SEMC).
Diagnose.
Corpo
convexo;
castanho
-
avermelhado
a
castanho
-
escuro
(Fig.
48,
49);
microestrias
onduladas
e
pontu
ação
grossa
contígua
no
dorso
da
cabeça
e
em
todo
o
pronoto (Fig. 93); sulco frontal em forma de “V” completo; vértice com leve sulco
longitudinal mediano; processo subtriangular com cerdas longas no escapo do macho e
duas cerdas longas no escapo da fêmea; mandíbulas com margens internas simétricas
(Fig. 127); pronoto com sulco longitudinal inconspícuo e lados levemente sinuosos;
interestrias 2 e 4 de cada élitro unidas no ápice e fracamente projetadas posteriormente
no macho e fortemente na fêmea; fóvea mediana conspícua próximo ao ápice do
metaventrito; lobo médio do edeago com ápice curvado ventralmente em vista lateral
(Fig. 234); ducto da espermateca curto, cerca do mesmo comprimento da espermateca, e
ápice da espermateca alguma coisa globoso (Fig. 282).
Redescrição. CC: 5,00–5,67 mm, LC: 1,50–1,62 mm.
Corpo convexo; castanho-avermelhado e castanho-escuro (Fig. 46, 47).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto nos ângulos anteriores, e todo o pronoto
com microestrias onduladas e pontuação grossa contígua (Fig. 96); estrias dos élitros
com pontuação grossa; metaventrito, somente nas regiões laterais, e tergitos abdominais
com pontuação moderadamente grossa.
Macho.
Cabeça
com
fronte
levemente
curvada
em
vista
lateral
(Fig.
96);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
com
pleto,
algumas
vezes
inconspícuo
no
meio;
vértice
com
ângulos
anteriores
curvados
e
proeminentes,
e
leve
sulco
longitudinal
mediano;
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
cada
um
com
uma
cerda
longa
na
metade
basal
da
margem
dorsal. Antenas ultrapassando o ápice do abdome (Fig. 48); escapo com um leve
processo subtriangular e cerdas longas na metade basal da face dorsal; escapo mais
curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis
cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a
cerda ântero-interna mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista
dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais
fracamente desenvolvidos (Fig. 127); margens internas simétricas, cada margem com
dois agudos dentes, basal anteriormente projetados. Palpos maxilares com palpômero 4
159
mais longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado, tão largo quanto longo. Pronoto mais
largo que longo (LP/CP= 1,45) (Fig. 96); ângulos anteriores não projetados; na metade
apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra, transversal na metade
basal; sulco longitudinal inconspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos posteriores
desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior
a esta, em cada lado com um pequeno dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical
com lados levemente sinuosos. Prosterno com série oval de pontuação fina na região
mediana.
Sulco
da
margem
ventral
do
f
êmur
anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
mais
longos
que
largos
(CE/LC=
1,17),
ocultam
o
tergito
3
e
metade
basal
do
tergito
4;
cada
élitro
com
estria
6
na
metade
basal
e
estria
7
completo;
estrias
com
a
mesma
largura
das
interestrias; interestrias carenadas; interestrias 2 e 4 unidas no ápice e fracamente
projetadas posteriormente; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma fóvea
mediana conspícua próximo ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados
subparalelos; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas ventrais
curtos; tergito 10 com um par de cerdas longas no ápice, algumas vezes com uma cerda
inconspícua próximo ao par de cerdas longas. Lobo médio do edeago com base bulbosa
e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 234); escleitos do saco interno como
na Fig. 235; lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral
(Fig. 234).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que quase alcançam o ápice
do abdome; escapo sem processo subtriangular e com duas cerdas longas no meio da
face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação fina; cada élitro com interestrias 2 e
4 unidas no ápice e fortemente projetadas posteriormente, formando um espinho;
esternito
9
com
margem
externa
curvada;
ducto
da
e
spermateca
curto,
cerca
de
1,5
vez
o
comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 282); espermateca alguma
coisa
globosa
no
ápice
(Fig.
282).
Distribuição.
Venezuela
(Aragua).
Herman
(2001b)
listou
esta
espécie
para
o
mesmo país.
Comentários. Esta espécie é facilmente separada das outras espécies de Piestus
pelos seguintes caracteres: interestrias 2 e 4 de cada élitro unidas no ápice e fracamente
projetadas posteriormente nos machos e fortemente projetadas nas fêmeas (Fig. 48, 49).
Piestus paradoxus pode ser confundida com P. sp. nov. M pois elas possuem os
ápices dos élitros projetados posteriormente. Porém, P. paradoxus tem antenas muito
longas, ultrapassam o ápice do abdome no macho e quase alcançam o ápice do abdome
na fêmea (Fig. 48, 49), presença apenas de pontuação grossa nas estrias dos élitros,
160
fóvea mediana próximo ao ápice do metaventrito, lobos laterais do edeago ultrapassam
o ápice do lobo médio (Fig. 234), e espermateca com ápice globoso (Fig. 282).
Piestus sp. nov. M possui antenas mais curtas, quase alcançam o ápice do
abdome no macho e alcançam os ápices dos élitros na fêmea (Fig. 53), élitros com
estrias microgranuladas e com pontuação grossa, leve depressão mediana próximo ao
ápice do metaventrito e lobos laterais alcançam o ápice do lobo médio, e espermateca
muito alongada (Fig. 285).
Notas Biológicas.
Esta
espécie
foi
coletada
somente
sob
casca
de
troncos
caídos
e
em
fungos.
Piestus sp. nov. L
(Figs 50, 97, 236, 237)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, macho [exemplar danificado, sem
antenômeros 6-11], etiquetas: 1) “Bolívia: La Paz, Coroico/Cerro Uchumachi,
2150m/16°12.16’S, 67°43.33’W/27-I-2001, R.A. Anderson,/2nd growth cloud forest
litter/BOL1A01-013”
[etiqueta
branca,
[etiqueta
impressa
branca,
em
preto];
em
2)
preto];
“bar
3)
impressa
code/SM0454517/KUNHM-ENT”
“Piestus/sp./Det: J.S. Ashe, 2004” [etiqueta branca, as duas primeiras linhas
manuscritas, terceira impressa em preto].
Diagnose. Corpo achatado dorsoventralemnte; castanho-escuro (Fig. 50);
pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e todo o pronoto (Fig. 97); sulco frontal
em forma de “V” completo; cerdas longas no escapo antenal; mandíbulas com margens
internas
levemente
assimétricas;
pronoto
com
sulco
longitudinal
mediano
inconsp
ícuo
e
lados levemente sinuosos; élitros juntos mais curtos que largos e margem apical
fortemente
emarginada
no
meio;
lobo
dio
do
edeago
com
ápice
levemente
curvado
(Fig. 236).
Descrição. CC: 5,33 mm, LC: 1,38 mm.
Corpo achatado dorsoventralemnte; castanho-escuro (Fig. 50).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto ângulos anteriores, e todo o pronoto com
pontuação grossa contígua (Fig. 97); estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito e tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 97); sulco
em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e proeminentes;
olhos fracamente salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda curta na metade
161
basal da margem dorsal. Escapo com cerdas longas na metade basal da face dorsal;
escapo subigual ao antenômero 2 e 3 juntos (Fig. 50); antenômeros 4-5 retangulares
(material danificado, antenômeros 6-11 não foram possíveis de verificar). Mandíbulas
com dentes dorsais fracamente desenvolvidos; margens internas levemente assimétricas,
cada margem com um pequeno e agudo dente no meio e, anterior a este, na mandíbula
direita com uma área semelhante a um dente, ausente na mandíbula esquerda. Palpos
maxilares com palpômeros 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Pronoto mais largo que longo
(LP/CP=
1,42)
(Fig.
97);
ângulos
anteriores
fracamente
projetados;
na
metade
apical
com
uma
leve
depressão
longitudinal
mediana
e
outra,
transversal
na
metade
basal;
sulco
longitudi
nal
mediano
inconspícuo;
sulcos
longitudinais
dos
ângulos
posteriores
desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior
a esta, em cada lado com pequeno dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical com
lados levemente sinuosos. Prosterno com série oval de pontuação fina na região
mediana. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros juntos
mais curtos que largos (CE/LC= 0,91), margem apical fortemente emarginada no meio;
cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias com a mesma largura das
interestrias; interestrias carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com
uma pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com
lados subparalelos; esternito 3 com carena transversal; tergito 9 com apódemas ventrais
curtos; tergito 10 com dois pares de cerdas no ápice (material danificado, e
comprimento das cerdas não foi possível verificar). Lobo médio do edeago com base
bulbosa e ápice levemente curvado em vista lateral (Fig. 236); escleritos do saco interno
como na Fig. 237; lobos laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio em vista
lateral
(fig.
236).
Fêmea. Desconhecida.
Distribuição.
Bolívia
(La
Paz).
Comentários.
Esta
espécie
é
facilmente
separada
d
as
outras
de
Piestus
pelas
mandíbulas levemente assimétricas nas margens internas e élitros mais curtos que
largos, com margem apical fortemente emarginada no meio (Fig. 50).
Notas Biológicas. Somente o holótipo é conhecido de P. sp. nov. J, o qual foi
coletado em serrapilheira.
162
Piestus aper Sharp, 1876
(Figs 51, 98, 238, 239)
Piestus aper Sharp, 1876: 408 (descrição original, localidade tipo: “St. Paulo”); Blackwelder, 1944: 100
(distribuição); Herman, 2001a: 12 (menção); Herman, 2001b: 1788 (distribuição).
Piestus (Piestus) aper: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição).
Piestus
(Trachypiestus)
asper:
Scheerpeltz,
1952:
292
(correção
de
P. aper
Sharp,
1876,
caracteres,
distribuição).
Piestus asper: Herman, 2001a: 12 (Nota: correção não justificada por Scheerpeltz (1952)); Herman,
2001b: 1788 (menção).
Piestus (Trachypiestus) schadei Scheerpeltz, 1952: 295 (descrição original, localidade tipo: “Villa Rica
(Paraguai)”). syn. nov.
Piestus schadei: Herman, 2001b: 1794 (distribuição).
Material tipo. Piestus aper Sharp, 1876. Sintipo depositado no BMNH, sexo
indeterminado, etiquetas: 1) “Piestus/aper./Amazons/Type D.S.” [etiqueta branca,
manuscrita, junto com o exemplar]; 2) “Syn-/Type” [etiqueta circular branca com borda
azul-claro, impressa em preto]; 3) “Type” [etiqueta circular branca com borda vermelha,
impressa em preto]; 4) “Amaz./Sr. Paula?” [etiqueta circular verde, manuscrita]; 5) S.
America:/Brasil.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 6) “Sharp Coll/1905-313.”
[etiqueta
br
anca,
impressa
em
preto];
7)
“Síntipo
/Piestus
apes?/Sharp,
1876/det.
R.G.
Booth
2008”
[etiqueta
branca,
as
três
primeiras
linhas
manuscritas,
a
última
impressa
em
preto].
Nota:
Na
descrição
original
Sharp
(1876)
especificou
dois
exemplares
obervados. Nós recebemos em empréstimo do BMNH um exemplar, o outro sintipo está
depositado também no BMNH (Dr. Roger Booth, BMNH, comunicação pessoal).
Piestus (Trachypiestus) schadei Scheerpeltz, 1952. Sintipo depositado no
NHMW,
sexo indeterminado, etiquetas: 1) “Villa Rica/Paraguai” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 2) “Fr. Schade leg./8. XII. 1924” [etiqueta branca, primeira linha
impressa em preto, segunda linha manuscrita, exceto “1924” impressa em preto]; 3) “ex
coll./Scheerpeltz” [etiqueta azul, impressa em preto]; 4) “TYPUS/Piestus (Trachy-
/piestus) Schadei/O. Scheerpeltz” [etiqueta vermelha, a primeira e quarta linha impressa
em preto, a segunda e a terceira linha manuscrita]; 5) “Schadei/Scheerp.” [etiqueta
verde-claro, manuscrita]. Nota: Na descrição original, Scheerpeltz (1952) especificou
ter estudado um macho e uma fêmea. Porém, foi examinado somente um exemplar
(sexo não determinado) do NHMW.
Material Adicional. PANAMÁ: 2 exemplares, Barro Colo. Is., 18.VIII.[19]38, E. Williams
col. (FMNH); Bocas del Toro: 1 exemplar, Fortuna, Grande road, 8°47’N 82°12’W, 1050m., premontane
163
rain forest, sifting litter, 12-14.VII.1987, D. M. Olson col. (FMNH); Colón: 1 exemplar, Parque Nac.
Soberania, Pipeline Rd. Km 6.1, 09°07’N 79°45’W, 40m., flight intercept trap, 7-21.VI.1995, J. Ashe &
R. Brooks col. (SEMC). COLÔMBIA: Amazonas: 1 exemplar, PNN Amacayacu Matamata, 03°41’S
70°15’W, 150m., Winkler, 13-15.IX.2000, A. Parente col. (SEMC). SURIMANE: Marowijne: 1
exemplar, Perica, 70km E Paramaribo on East-West Road, 5°40’28”N 54°36’31”W, 5m., flight intercept
trap, 31.V-5.VI.1999, Z. H. Falin & B. DeDjin col. (SEMC); 1 exemplar, Palumeu, 3°20’56”N
55°26’18”W,
160m.,
flight
intercept
trap,
5
-
9.VII.1999,
Z.
H.
Falin
&
D.
Konoe
col.
(SEMC);
1
exemplar, a mesma localidade e coletor, 7-8.VII.1999 (SEMC). GUIANA FRANCESA: Saint-
Laurent-du-Maroni: 2 exemplares, Eaux Claires, 3.5 mi N Saul, 3°38-40’N 53°13-14’W, 155-260m.,
fig fruit fall, 5-13.X.[19]95, L. Herman col. (AMNH); 5 exemplares, Saül, Sifting, IV.1999, A. Berkov
col. (AMNH); Cayenne: 1 exemplar, Roura, 27.4km SSE, 4°44’20”N 52°13’25”W, 280m., flight
intercept trap, 10.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC). PERU: Loreto: 7 exemplares,
Campamento San Jacinto, 2°18.75’S 75°51.77’W, 175-215m., flower fall berlese, 2.VII.1993, R. Leschen
col. (SEMC); 4 exemplares, a mesma localidade e coletor, 10.VII.1993 (SEMC); 2 exemplares, a mesma
localidade e coletor, 11.VII.1993 (SEMC); 9 exemplares, 1.5km N. Teniente Lopez, 2°35.66’S
76°06.92’W, fruit fall, 17.VII.1993, 210-240m., R. Leschen col. (SEMC); Cusco: 2 exemplares,
Consuelo, Manu rd. km 165, litter under rotten palm, 1.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col.
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, rotten palm, 3.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a
mesma localidade e coletor, 5.X.1982 (FMNH); 3 exemplares, a mesma localidade e coletor, 12.X.1982
(FMNH); 6 exemplares, a mesma localidade e coletor, leaf litter, 13.X.1982 (FMNH); 6 exemplares, a
mesma localidade e coletor, 14.X.1982 (FMNH); Madre de Dios: 1 exemplar, Tambopata Lago
Sandoval, 12°36.63S 69°2.24W, 936ft., leaf litter winkler, primary rain forest, 18.V.1998, P. Parrillo col.
(FMNH); 1 exemplar, Pantiacolla Lodge, 8 km NW, El Mirador Trail, Alto Madre de Dios River,
12°38’30”S 71°16’41”W, 800m., flight intercept trap, 23-26.X.2000, R. Brooks col. (SEMC). BOLÍVIA:
Santa Cruz: 3 exemplares, 3.7km SSE Buena Vista, Hotel Flora Y Fauna, 17°29.95’S 63°33.15’W, 400-
440m., Chiquitano for. leaf litter, 5.XI.2002, R. Leschen col. (SEMC). BRASIL: Amazonas: 1 exemplar,
35 km NE Manaus, Res. Flor. Ducke, 25.VII- 08.VIII.[19]95, Arndt & Gröger col. (ZMHB); Bahia: 1
exemplar,
Ilheus,
Mata
da
Esperanca,
14°47’2”S
39°3’45”W,
50m.,
atlantic
forest,
29.I.1995,
D.
Agosti
col. (AMNH); Mato Grosso: 1 exemplar, Barra do Tapirape, forest stream near shore, 10.VIII.[19]62, B.
Malkin col. (FMNH). PARAGUAI: Guairá: 2 exemplares, Villa Rica, 8.XII.1924, Fr. Schade col.
(NHMW); 1 exemplar, Melgarejo, Tucuara Creek, flood detritus, 20.X.1994, U. Drechsel col. (SEMC);
Itapúa: 1 exemplar, San Pedro Mi, San Rafael Reserve, 26°31’24”S 55°48’18”W, 90m., fruitfall,
27.XI.2000, Z. H. Falin col. (SEMC).
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-claro a castanho-escuro (Fig.
51); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e em todo o pronoto (Fig. 98); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; uma única cerda na margem dorsal dos olhos; um
cerda longa no escapo antenal de ambos os sexos; mandíbulas com margens internas
simétricas, lisas; pronoto com sulco longitudinal mediano inconspícuo e lados sinuosos;
cada élitro com estria 6 ausente nos élitros; e glândula acessória no 1/3 apical da
espermateca (Fig. 283).
164
Redescrição. CC: 3,24–5,25 mm, LC: 1,00–1,44 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-claro a castanho-escuro (Fig. 51).
Tegumento do dorso da cabeça e todo pronoto com pontuação grossa contígua
(Fig. 98); estrias dos élitros com pontuação grossa; metaventrito e tergitos abdominais
com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 98); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes;
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
cada
com
uma
cerda
curta
na
metade
basal
da
margem
dorsal
dos
olhos.
Antenas
ultrapassam
um
pouco
os
ápices
dos
élitros
(Fig.
51);
escapo
com
uma
cerda
longa
na
metade
basal
da
face
dorsal;
escapo
subigual
ao antenômero 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na
margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-
interna mais longa que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca
do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamente
desenvolvidos; margens internas lisas. Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo
que 2 e 3 juntos. Mento cerca de 1,5 vez tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que
longo (LP/CP= 1,56) (Fig. 98); ângulos anteriores fortemente projetados; na metade
apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra, transversal na metade
basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo; sulcos longitudinais dos ângulos
posteriores fortemente projetados e ultrapassam o meio do pronoto; constrição abrupta
no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e uma pequena
concavidade; 2/3 apical com lados sinuosos. Sulco da margem ventral do fêmur anterior
com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC= 0,99); cada élitro com
estria
6
ausente
e
estria
7
completa;
estrias
mais
largas
que
as
interes
trias;
interestrias
carenadas; metade basal das interestrias 2 e 5 e metade apical da interestria 4
proeminentes;
carena
epipleural
desenvolvida.
Segmentos
abdominais
3
-
6
com
lados
subparalelos; esternite 3 com carena transversa; tergito 9 com apódemas ventrais
longos; tergito 10 com um par de cerdas longas no ápice, algumas vezes com um par de
cerdas inconspícuas próximo do par de cerdas longas. Lobo médio do edeago com base
bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 238); escleritos do saco
interno como na Fig. 239; lobos laterais alcançam o ápice do lobo médio em vista lateral
(Fig. 238).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo esternito 9 com margem externa
curvada; ducto da espermateca cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca, sem
165
base esclerotinizada (Fig. 283); espermateca com ápice globoso e glândula acessória no
1/3 apical (Fig. 283).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o Panamá (Bocas
del Toro, Colón), Colômbia (Amazonas), Suriname (Marowijne), Guiana Francesa
(Saint-Laurent-du-Maroni, Cayenne), Peru (Loreto, Cusco, Madre de Dios), Bolívia,
Brasil (Amazonas, Bahia, Mato Grosso) e Paraguai (Guairá, Itapúa).
Herman (2001b) listou P. aper somente para o Brasil e P. schadei (sinônimo
junior
de
P. aper)
para
o
Paraguai.
Portanto,
inclui
-
se
aqui
Panamá,
Colômbia,
Suriname, Guiana Francesa, Peru e Bolívia como novos registros para P. aper.
Comentários. Piestus schadei é aqui proposto como sinônimo junior de P. aper,
pois nenhuma diferença morfológica significativa foi observada entre os tipos dessas
duas espécies.
Esta espécie é similar a P. sulcipennis, mas difere pelos caracteres citados
anteriormente (ver comentários em P. sulcipennis).
Notas Biológicas. Piestus aper foi encontrada na serrapilheira, em troncos
caídos e associada com frutos e flores em decomposição. Alguns exemplares foram
coletados por armadilha interceptadora de vôo e por extração pelo métode de funil de
Berlese e Winkler.
Piestus angularis Fauvel, 1864
(Figs. 52, 99, 240, 241, 284)
Piestus angularis Fauvel, 1864: 31 (descrição original, localidade tipo: “Brésil (Santa-Catharina”);
Blackwelder, 1944: 100 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 35); Herman, 2001b: 1788
(distribuição); Navarrete-Heredia et al., 2002: 208 (distribuição).
Piestus (Piestus) angularis: Bernhauer & Schubert, 1910: 6 (distribuição, erro: Fauvel, 1865: 35).
Piestus (Trachypiestus) angularis: Scheerpeltz, 1952: 292 (caracteres, distribuição, erro: Fauvel, 1865:
35).
Piestus crassicornis Sharp, 1887: 716 (descrição original, localidade tipo: “Panamá, Volcan de Chiriqui
4000 to 6000 feet”); Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1790 (distribuição).
syn. nov.
Piestus (Piestus) crassicornis: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição).
Piestus (Trachypiestus) crassicornis: Scheerpeltz, 1952: 292 (caracteres, distribuição).
Material tipo. Piestus angularis Fauvel, 1864. Holótipo depositado no IRSNB, fêmea,
etiquetas: 1) “Brésil/Sa Catharina” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “Caracas” [etiqueta
branca, manuscrita]; 3) “Mexique” [etiqueta branca, manuscrita]; 4) “crassicornis
166
Shp./parait u? même” [etiqueta branca, manuscrita]; 5) “angularis/FvL.” [etiqueta
branca, manuscrita]; 6) “R.I.Sc.N.B. 17.479/Piestus/Coll. et det. A. Fauvel” [etiqueta
branca, primeira e terceira linha impressa em preto e segunda linha manuscrita]; 7)
“Type” [etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na descrição original Fauvel
(1864) especificou somente um exemplar observado.
Piestus crassicornis
Sharp,
1887.
Holótipo
depositado
no
BMNH,
fêmea,
etiquetas: 1) “Piestus crassi-/cornis Type D.S./V. de Chiriqui 2500-/4000ft. Champion”
[etiqueta
branca,
manuscrita,
junto
com
o
exemplar];
2)
“Holo
-
/Type”
[etiqueta
circular
branca
com
borda
vermelha,
impressa
em
preto];
3)
“Sp.
figured.”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
4)
“V.
de
Chiriqui,/25
-
4000
ft./Champion.”
[etiqueta
branca,
impressa em preto]; 5) “B.C.A. Col. I. 2./Piestus/crassicornis,/Sharp.” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 6) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 7)
“Holotype/Piestus/crassicornis/Sharp, 1887/det. R.G. Booth 2008” [etiqueta branca, as
quatro primeiras linhas manuscritas, a última impressa em preto]. Nota: Na descrição
original Sharp (1887) especificou somente um exemplar observado.
Material Adicional. MÉXICO: Veracruz: 2 exemplares, Cordoba, sem data, F.A. Fenyes
col. (1 NHMW, 1 FMNH); 2 exemplares, El Fortin, 8.VIII.1941, H. Dybas col. (FMNH). BELIZE:
Cayo:
1
exemplar,
Mountain
Pine
Ridge
Area
,
Rio
Frio
Cave,
riparian
litter,
16°58’18.9”N
88°59’46.6’W, 28.V.1997, C. Carlton col. (SEMC); 1 exemplar, Cayo District Chiriqui N.P., Doyle’s
Delight nr. Campground, 16°29’35”N 89°02’49”W, 1100m., 19-28.VIII.2007, P. W. Kovarik col.
(FMNH). GUATEMALA: Zacapa: 3 exemplares, 3,5km SE La Union, 1500m., flight intercept trap, 23-
25.VI.1993, R. Brooks & J. Ashe col. (SEMC). COSTA RICA: 2 exemplares, San Pedro Poás,
10.II.1942, sem coletor (FMNH); 1 exemplar, Carrizal, 9-13.IV.[19]44, sem coletor (FMNH); Alajuela:
1 exemplar, Atenas, 13.X.[19]40, sem coletor (AMNH); 1 exemplar, San Ramon, 5kmW, 1220m., 1-
30.XI.1997, P. Hanson col. (SEMC); Heredia: 1 exemplar, OTS, La Selva Field Sta., Puerto Viejo de
Sarapiqui, Rio Puerto Viejo, 10°26’N 83°59’W, 5-11.III.1973, J. Wagner & J. Kethley col. (FMNH); 2
exemplares, La Selva, E. River Trail, flight interrcept trap, 11.III.1992, W. Bell col. (SEMC); San José: 1
exemplar, Puriscal, IX.[19]39, ilegível collector (FMNH); Limón: 1 exemplar, Reventazon, Hamburg
Farm 27.XI.1936, F. Nevermann col. (FMNH); Puntarenas: 6 exemplares, OTS Sta. finca Las Cruces,
4000ft., San Vito, 82°58’W 8°46’N, leaf litter in stream bed, away from flowing water steep banks, virgin
forest
cover,
19.III.1973,
J.
Wagner
&
J.
Kethley
col.
(FMNH);
2
exemplares,
a mesma localidade e
coletor, 20.III.1973 (FMNH); 17 exemplares, Las Cruces Botanical, Garden nr. San Vito, 3500ft., 27-
28.II.1985, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, Las Alturas Biol. Sta., 08°56.17’N 82°50.01’W,
1660m., flight intercept trap, 31.V-3.VI.2004, J. S. Ashe, Z. Falin & I. Hinojosa col. (SEMC); 2
exemplares, Altamira Biol. Sta., 09°01.76’N 83°00.49’W, 1510-1600m., 7.VI.2004, J. S. Ashe, Z. Falin,
& I. Hinojosa col. (SEMC). PANAMÁ: 1 exemplar, Canal Zone, Barro Colorado Is., wet leaves and
flood debris forest stream, 6.II.1976, A. Newton col. (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
8.II.1976 (FMNH); Chiriquí: 1 exemplar, 4km NW Volcán, 8°49’19”N 82°40’31”W, 1450m., litter near
stream, 24.XII.[20]01, L. Herman col. (AMNH); Colón: 1 exemplar, Parque Nac. Soberania, Pipeline
167
Rd., 09°07’N 79°45’W, 17-18.V.1995, J. Joly & C. Chaboo col. (SEMC). SURINAME: Marowijne: 1
exemplar, Nassau Mountain, 4°48’36”N 54°31’16”W, 500m., beating treefall, 2.VI.1999, Z. H. Falin col.
(SEMC); Para: 1 exemplar, Carolina Creek, 11 km SE, Zanderij Airport, 5°23’36”N 55°9’29”W, 30m.,
flight intercept trap, 18-20.VI.1999, Z. H. Falin & A. Gangadin col. (SEMC). GUIANA FRANCESA:
Saint-Laurent-du-Maroni: 6 exemplares, Eaux Claires, N of Saül, 3°39’44”N 53°13’17”W, 160m.,
5.X.1995, L. Herman col. (AMNH); 1 exemplar, nr. Eaux Claires, 3.5 mil N Saul, 3°38-40’N 53°13-
14’W,
155
-
260m.,
leaf
litter
near
stream,
5
-
13.X.[19]95,
L.
H.
Herman
col.
(AMNH);
1
exemplar,
Saül,
7km N, Les Eaux Claires, 3°39’46”N 53°13’39”W, 220m., treefall litter, 4.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks
col. (SEMC); Cayenne: 1 exemplar, Roura, 39.4 km SSE, 4°32’43”N 52°8’26”W, 270m., treefall litter,
10.VI.1997, J. Ashe & R. Brooks col. (SEMC). EQUADOR: Esmeraldas: 2 exemplares, Bilsa
Biological Station, 0°20’24”N 79°42’36”W, 500m., Malaise trap, 28.IV-10.V.1996, P. Hibbs col.
(SEMC); Napo: 1 exemplar, Jatun Sacha Biol. Station, 21 km E. Puerto Napo, 400m., lowland rain for.,
7.VII.1994, F. Génier col. (SEMC); 1 exemplar, Sierra Azul, Hacienda Aragon, 0°40’0”S 77°55’0”W,
2300m., flight intercept trap, 17.II-26.III.1996, P. Hibbs col. (SEMC); Zamora-Chinchipe: 1 exemplar,
Río Bombuscaro, 4°7’0”S 78°59’0”W, flight intercept trap, 26.VI-4.VII.1996, P. Hibbs col. (SEMC).
PERU: Cusco: 1 exemplar, Consuelo, Manu rd. km 165, litter under rotten palm, 1.X.1982, L. E.
Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 2 exemplares, the same localiy and collector, 2.X.1982 (FMNH);
16 exemplares, a mesma localidade e coletor, 4.X.1982 (FMNH); 26 exemplares, a mesma localidade e
coletor, 5.X.1982 (FMNH); 11 exemplares, a mesma localidade e coletor, 6.X.1982 (FMNH); 2
exemplares, a mesma localidade e coletor, 7.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor,
7-8.X.1982 (FMNH); 6 exemplares, a mesma localidade e coletor, 8.X.1982 (FMNH); 1 exemplar, a
mesma localidade e coletor, 9.X.1982 (FMNH); 7 exemplares, a mesma localidade e coletor, 12.X.1982
(FMNH); 1 exemplar, a mesma localidade e coletor, 13-15.X.1982 (FMNH). BOLÍVIA: Cochabamba:
3 exemplares, Cochabamba, 109km E Yungas, Cochabamba-Villa Tunari Rd., 17°8’50”S 65°42’29”W,
1480m., flight intercept trap, 1-6.II.1999, F. Génier col. (SEMC); 26 exemplares, Cochabamba, 109km E
Yungas, Cochabamba-Villa Tunari Rd., 17°8’50”S 65°42’29”W, 1480m., flight intercept trap, 6-
8.II.1999, R. Hanley col. (SEMC); 3 exemplares, 109km E Yungas, Cochabamba-Villa Tunari Rd.,
17°8’50”S 65°42’29”W, 1480m., flight intercept trap, 8-12.II.1999, R. Hanley col. (SEMC). BRASIL:
Santa Catarina: 1 exemplar, Blumenau, sem data e coletor (NHMW); 1 exemplar, sem localidade, data
e coletor (FMNH). País indeterminado: 1 exemplar Alto Piray, Alto Paraná, VII-[1]900, Silvestri col.
(FMNH).
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro
(Fig. 52); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e todo o pronoto (Fig. 99);
sulco frontal em forma de “V” completo; vértice com sulco longitudinal mediano
conspícuo e com uma fóvea na base; uma cerda longa no escapo antenal em ambos os
sexos; mandíbulas com margens internas simétricas; pronoto com sulco longitudinal
inconspícuo e lados levemente sinuosos; metaventrito com um fóvea mediana conspícua
próximo ao ápice; lobo médio do edeago com ápice levemente curvado em vista lateral
(Fig. 240); ducto da espermateca longo, cerca de 5,0 vezes o comprimento da
espermateca, e espermatea em forma de “L” (Fig. 284).
168
Redescrição. CC: 4,60–6,83 mm, LC: 1,36–1,90 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro (Fig. 52).
Tegumento do dorso da cabeça, exceto os ângulos anteriores, e todo o pronoto
com pontuação grossa contígua (Fig. 99); estrias dos élitros com pontuação grossa;
metaventrito e tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 99); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes,
e
sulco
longitudinal
mediano
conspícuo
e
com
uma
fóvea
na
base;
olhos
salientes
em
vista
dorsal,
cada
um
com
uma
cerda
curta
na
metade
basal
da
margem
dorsal.
Antenas
alcançam
o
ápice
do
abdome
(Fig.
52);
escapo
com
uma
cerda
longa
no
meio da face dorsal; escapo subigual em comprimento aos antenômeros 2 e 3 juntos;
antenômeros 4-11 retangulares. Labro com seis cerdas na margem anterior mediana,
iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a cerda ântero-interna tão longa quanto a
póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento
do labro. Mandíbulas com dentes dorsais fracamentes desenvolvidos; margens internas
simétricas, cada margem com dois agudos dentes, dente basal anteriormente projetado.
Palpos maxilares com palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado,
tão largo quanto longo. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,31) (Fig. 99); ângulos
anteriores não projetados;
na metade apical com uma leve depressão longitudinal
mediana e outra, transversal na metade basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo;
sulcos longitudinais dos ângulos posteriores fortemente desenvolvidos e ultrapassam o
meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com
um pequeno dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados sinuosos.
Prosterno
com
série
oval
de
pontuação
fina
dentro
de
uma
concavidade
na
região
mediana. Sulco da margem ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
0,98);
cada
élitro
com
estria
6
ausente
e
estria
7
completa; estrias mais largas que as interestrias; interestrias carenadas; metade basal das
interestrias 2 e 5 proeminentes; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma
fóvea próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos; esternite 3
com carena transversal; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com um par
de cerdas longas no ápice, algumas vezes com um par de cerdas inconspícuas próximo
do par de cerdas longas. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice curvado
ventralmente em vista lateral (Fig. 240); escleritos do saco interno como na Fig. 241;
lobos laterais ultrapassa um pouco o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig. 240).
169
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; prosterno sem série oval de
pontuação fina e sem concavidade mediana próximo ao ápice; esternito 9 com margem
externa curvada; ducto da espermateca longo, cerca de 5,0 vezes o comprimento da
espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 284); espermateca em forma de “L” (Fig.
284).
Distribuição. No presente estudo a espécie é registrada para o México
(Veracruz),
Belize
(Cayo),
Guatemala
(Zacapa),
Costa
Rica
(Alajuela,
Heredia,
San
José,
Limón,
Puntarenas),
Panamá
(Chiriquí),
Suriname
(Marowijne,
Para),
Guiana
Francesa
(Saint
-
Laurent
-
du
-
Maroni,
Ca
yenne),
Equador
(Esmeraldas,
Napo,
Zamora
-
Chinchipe), Peru (Cusco), Bolívia (Cochabamba) e Brasil (Santa Catarina).
Herman (2001b) listou P. crassicornis (sinônimo junior de P. angularis)
somente para o Panamá. Navarrete-Heredia et al. (2002) listou P. angularis para alguns
países citados acima mais Honduras, Nicarágua e Colômbia. Portanto, inclui-se aqui
Belize, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru e Bolívia como novos registros para
P. angularis.
Sendo assim, a distribuição de P. angularis é a indicada no presente estudo mais
Honduras, Nicarágua e Colômbia.
Comentários. Piestus crassicornis é aqui proposto como sinônimo junior de P.
angularis, pois nenhuma diferença foi observada entre os tipos dessas duas espécies.
Esta espécie é facilmente diferenciada das outras espécies de Piestus pelo sulco
longitudinal mediano com uma fóvea na base do vértice (Fig. 99), mandíbulas com
margens internas simétricas, e somente uma cerda longa no escapo antenal de ambos os
sexos.
Notas Biológicas. Piestus angularis
fo
i
encontrada
na
serrapilheira,
próximo
a
riachos
ou
associadas
com
troncos
caídos.
Alguns
exemplares
foram
coletados
por
armadilha interceptadora de vôo e armadilha Malaise.
Piestus sp. nov. M
(Figs. 53, 100, 135, 144, 242, 243, 285)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, macho, etiquetas: 1) “Equador: Napo/El
Chaco, 4.8 km NW on road/to Oyacachi, 1750m/0°18’22”S, 77°50’38”W/7 Nov 1999,
Z.H. Falin/ECU1F99 119 ex: pyrethrum/fogging mildewy downed tree” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0351487/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
170
impressa em preto]. 3 parátipos depositados no SEMC: 1 fêmea, a mesma primeira
etiqueta do holótipo, 2) “bar code/SM0351486/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 1 macho, etiquetas: 1) “Equador: Napo/Cosanga, 4.2 km S on
Baeza-Tena/Road then 2.9 km W on pipeline/access road, 2150m/0°37’19”S,
77°50’1”W/7 Nov 1999, Z.H. Falin/ECU1F99 120 ex: on/under/bark downed logs”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
2)
“bar
code/SM0152154/KUNHM-ENT”
[etiqueta branca, impressa em preto]; 1 macho, etiquetas: 1) “Equador: Napo/Baeza-
Tena
Road,
15km/W
of
Cosanga,
Reserva
Sierra/Azul,
2350m,
0°40’55”S,
77°56’9”W/5
Nov
1999,
Z.H.
Falin/ECU1F99
097
ex:
rotting
cut
lumber”
[etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “bar code/SM0355660/KUNHM-ENT” [etiqueta branca,
impressa em preto].
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro
(Fig. 53); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e em todo o pronoto (Fig. 100);
sulco frontal em forma de “V” completo; cerdas longas no escapo do macho e duas
cerdas longas no escapo da fêmea; mandíbulas com margens internas simétricas;
pronoto com sulco longitudinal mediano inconspícuo e lados levementes sinuosos;
estrias dos élitros microgranuladas e com pontuação grossa; cada élitro com interestrias
1 e 4 unidas no ápice e fracamente projetadas posteriormente em ambos os sexos (Fig.
53); ducto da espermateca muito curto, cerca da metade do comprimento da
espermateca, e espermateca muito alongada (Fig. 285).
Descrição. CC: 5,00 mm, LC: 1,60 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro (Fig. 53).
Tegumento do dorso da cabeça e todo o pronoto com pontuação grossa contígua;
estrias
dos
élitros
microgranuladas
e
com
pontuação
gro
ssa
(Fig.
100);
metaventrito
e
tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho.
Cabeça
com
fronte
levemente
curvada
em
vista
lateral
(Fig.
100);
sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes, e com uma fóvea mediana na base; olhos salientes em vista dorsal, cada
com uma cerda curta na metade basal da margem dorsal. Antenas quase alcançam o
ápice do abdome (Fig. 53); escapo com cerdas longas na metade basal da face dorsal;
escapo mais curto que os antenômeros 2 e 3 juntos; antenômeros 4-11 retangulares.
Labro com seis cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada
1/3 lateral, cerda ântero-interna mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta
curta em vista dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com
dentes dorsais fracamente desenvolvidos; margens internas simétricas, cada margem
171
com dois agudos dentes, dente basal anteriormente projetado. Palpos maxilares com
palpômero 4 mais longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado, tão largo quanto longo
(Fig. 135). Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,48) (Fig. 100); ângulos anteriores
fracamete projetados; na metade apical com uma leve depressão longitudinal mediana e
outra, transversal, na metade basal; sulco longitudinal mediano conspícuo; sulcos
longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto;
constrição abrupta no1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e
uma
pequena
concavid
ade;
2/3
apical
com
lados
sinuosos.
Prosterno
com
série
oval
de
pontuação
fina
na
região
mediana.
Sulco
da
margem
ventral
do
fêmur
anterior
com
cerdas
curtas.
Élitros
levemente
mais
longos
que
largos
(CE/LC=
1,05);
cada
élitro
com
estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas que as interestrias; interestrias
carenadas; interestrias 1 e 4 unidas no ápice e fracamente projetadas posteriormente
(Fig. 53); carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com uma pequena depressão
mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos; esternito
3 com carena transversal (Fig. 144); tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10
com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do
edeago com base bulbosa e ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 242);
escleritos do saco interno como na Fig. 243; lobos laterais alcançam o ápice do lobo
dio em vista lateral (Fig. 242).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que alcançam os ápices dos
élitros; escapo com duas cerdas longas no meio da face dorsal; prosterno sem série oval
de pontuação fina; esternito 9 com margem externa curvada; ducto da espermateca
muito curto, cerca da metade do comprimento da espermateca, sem base esclerotinizada
(Fig.
285);
espermateca
alongada
(Fig.
285).
Distribuição.
Equador
(Napo).
Comentários.
Esta
espécie
é
similar
a
P. rugosus
e
P.
sp. nov.
N
pois
compartilham a mesma textura das estrias, estrias microgranuladas e com pontuação
grossa. Porém, P. sp. nov. M é facilmente separada pelas interestrias 1 e 4 de cada élitro
unidas no ápice e fracamente projetadas posteriormente, em ambos os sexos (Fig. 53).
Piestus rugosus e P. sp. nov. N não possuem interestrias projetadas
posteriormente.
Piestus sp. nov. M é diferenciada de P. paradoxus pelos caracteres citados
anteriormente (ver comentários em P. paradoxus).
Notas Biológicas. Esta espécie foi apenas coletada sob casca de troncos caídos.
172
Piestus rugosus Sharp, 1876
(Figs. 54, 101, 244, 245, 286)
Piestus rugosus Sharp, 1876: 407 (descrição original, localidade tipo: “Ega”); Blackwelder, 1944: 101
(distribuição); Herman, 2001b: 1794 (distribuição).
Piestus (Piestus) rugosus: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição).
Piestus
(Trachypiestus)
rugosus:
Scheerpeltz,
1952:
294
(caracteres,
distribuição).
Material tipo. Holótipo depositado no BMNH, fêmea, etiquetas: 1) “Piestus
rugosus/Amazons/Type/D.S.” [etiqueta branca, manuscrita, junto com o exemplar]; 2)
“Holo-/type” [etiqueta circular branca com borda vermelha, impressa em preto]; 3)
“Ega.” [etiqueta circular verde, manuscrita]; 4) “S. America:/Brasil.” [etiqueta branca,
impressa em preto]; 5) “Sharp Coll./1905-313.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 6)
“Holotype/Piestus/rugosus/Sharp, 1876/det. R.G. Booth 2008” [etiqueta branca, as
quatro primeiras linhas manuscritas e a última impressa em preto]. Nota: Na descrição
original Sharp (1876) especificou somente um exemplar observado.
Material Adicional. GUIANA: 1 exemplar, Kartabo, Bartica, 14.V.1924, sem coletor
(AMNH).
EQUADOR: Sucumbios:
3
exemplares,
Sacha
Lodge,
0°28’14”S
76°27’35”W,
270m.,
under
bark, 24.III.1999, R. Brooks col. (SEMC). PERU: 1 exemplar, Marcapata, sem data e coletor (IRSNB).
BOLÍVIA: 2 exemplares, Yuracaris, sem data e coletor (IRSNB); Cochabamba: 1 exemplar,
Cochabamba, 117 km E Yungas, Cochabamba-Villa Tunari Rd., 17°6’32”S 65°41’12”W, 1040m., flight
intercept trap, 1-6.II.1999, R. Hanley col. (SEMC); 2 exemplares, 67.5 km NE, Est. Biol. Valle del Sajita,
Univ. de Sam Simon, 17°6’33”S 64°47’52”W, 300m., fungus covered log, pyrethrum insecticide fogging,
7.II.1999, R. Hanley col. (SEMC). BRASIL: Pará: 1 exemplar, sem localidade e coletor, Fry col.
(FMNH); 1 exemplar, Aldeia Aracu, Igarape, Gurupu-Umu, Maranhao, 50 km E of Caninde, under bark,
V.1963,
B.
Malkin
col.
(FMNH).
Diagnose. Corpo levemente convexo; castanho-vermelho a castanho-escuro
(Fig. 54); pontuação grossa contígua no dorso da cabeça e todo o pronoto (Fig. 101);
sulco frontal em forma de “V” completo; cerdas longas no escapo do macho e um cerda
longa na fêmea; mandíbulas com margens internas simétricas; pronoto com sulco
longitudinal inconspícuo e lados levemente sinuosos; estria dos élitros microgranuladas
com pontuação grossa; ducto da espermateca curto, cerca do mesmo comprimento de
espermateca, e espermateca alongada (Fig. 286).
Redescrição. CC: 4,00–6,00 mm, LC: 1,26–1,56 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado a castanho-escuro (Fig. 54).
173
Tegumento do dorso da cabeça e todo o pronoto com pontuação grossa contígua
(Fig. 101); estrias dos élitros microgranuladas e com pontuação grossa; metaventrito e
tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 101); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes, e um sulco longitudinal mediano com uma pequena depressão na base;
olhos salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda curta na metade basal da
margem
dorsal
.
Antenas
quase
alcançam
o
ápice
do
abdome;
escapo
com
algumas
poucas
cerdas
longas,
em
tufo,
na
metade
basal
da
face
dorsal;
escapo
subigual
ao
antenômero
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
retangulares
(Fig.
101).
Labro
com
seis
cerdas na margem anterior mediana, iguais em comprimento; em cada 1/3 lateral, a
cerda ântero-interna mais curta que a póstero-externa. Epifaringe exposta curta em vista
dorsal, cerca do mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas com dentes dorsais
fracamente desenvolvidos; margens internas simétricas, cada margem com dois agudos
dentes, dente basal projetado anteriormente. Palpos maxilares com palpômero 4 mais
longo que 2 e 3 juntos. Mento subquadrado, tão largo quanto longo. Pronoto mais largo
que longo (LP/CP= 1,49) (Fig. 101); ângulos anteriores não projetados; na metade
apical com uma leve depressão longitudinal mediana e outra, transversal na metade
basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo; sulco longitudinal dos ângulos
posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do pronoto; constrição abrupta no 1/3
basal e, anterior a esta, em cada lado com um pequeno dente e uma pequena
concavidade; 2/3 apical com lados sinuosos. Prosterno com série oval de pontuação fina
na região mediana. Fêmur da perna anterior com cerdas curtas no sulco na margem
ventral.
Élitros
tão
longos
quanto
largos
(CE/LC=
0,97);
cada
élitro
com
estria
6
ausente
e estria 7 completa; estrias mais largas que as interestrias; interestrias carenadas; carena
epipleural
desenvolvida.
Metaventrito
com
uma
pequena
dep
ressão
mediana
próxima
ao
ápice. Segmentos abdominais 3-6 com lados subparalelos; esternito 3 com carena
transversal; tergito 9 com apódemas ventrais longos; tergito 10 com dois pares de cerdas
longas no ápice, o par apical mais longo. Lobo médio do edeago com base bulbosa e
ápice curvado ventralmente em vista lateral (Fig. 244); escleritos do saco interno como
na Fig. 245; lobos laterais não alcançam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig.
244).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelas antenas que ultrapassam os ápices
dos élitros, mas não alcançam o ápice do abdome; escapo com duas cerdas longas no
meio da face dorsal; prosterno sem série oval de pontuação fina; esternito 9 com
174
margem externa curvada; ducto da espermateca curto, cerca do mesmo comprimento da
espermateca, sem base esclerotinizada (Fig. 286); espermateca alongada (Fig. 286).
Distribuição. Guiana, Equador (Sucumbios), Bolívia (Cochabamba) e Brasil
(Pará).
Comentários.
Esta
espécie
é
muito
similar
a
P. sp. nov.
M
e
P.
sp.
P
pois
compartilham a mesma textura das estrias dos élitros, estrias microgranuladas e com
pontuação grossa. Porém, P. rugosus difere de P. sp. nov. M pelos caracteres citados
anteriormente
(ver
comentários
em
P. sp. nov.
M),
e
difere
de
P. sp. nov.
N
pelos
antenômeros
4
-
11
retangulares
em
ambos
os
sexos
(Fig.
54),
e
ducto
da
espermateca
curto,
cerca
do
mesmo
comprimento
da
espermateca
(Fig.
286).
Piestus sp. nov. N possui antenômeros 4-11 arredondados na fêmea (Fig. 55) e
ducto da espermateca longo, cerca de 2,0 vezes o comprimento da espermateca (Fig.
287).
Notas Biológicas. Esta espécie foi coletada sob casca de troncos caídos e
também em armadilha interceptadora de vôo.
Piestus sp. nov. N
(Figs 55, 102, 287)
Material tipo. Holótipo depositado no SEMC, fêmea, etiquetas: 1) “Peru: Tambopata
Prov./Madre de Dios Dpto./15km NE Puerto” [etiqueta branca, impressa em preto]; 2)
“Maldonado Reserva/Cuzco Amazónico/12°33’S, 69°03’W/200m, Z2 E15” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 3) “26 June 1989, D. Silva/R.A. Leschen #285/ex., flight
intercept”
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
4)
“Piestus/Peru
sp.3/det
J.S.
Ashe
19”
[etiqueta branca, as duas primeiras linhas manuscritas, terceira impressa em preto].
Diagnose.
Corpo
levemente
convexo;
castanho
-
averme
lhado
(Fig.
55);
pontuação grossa no dorso da cabeça e todo o pronoto (Fig. 102); sulco frontal em
forma de “V” completo; uma cerda longa no escapo antenal e antenômeros 4-11
arredondados (Fig. 55); mandíbulas com margens internas simétricas; sulco longitudinal
inconspícuo e lados levemente sinuosos; estrias dos élitros microgranuladas e com
pontuação grossa; ducto da espermateca longo, cerca de 2,0 vezes o comprimento da
espermateca, e espermateca alongada (Fig. 55).
Descrição. CC: 4,32 mm, LC: 1,20 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-avermelhado (Fig. 55).
175
Tegumento do dorso da cabeça e todo o pronoto com pontuação grossa contígua
(Fig. 102); estrias dos élitros microgranuladas e com pontuação grossa; metaventrito e
tergitos abdominais com pontuação moderadamente grossa.
Fêmea. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 102); sulco
frontal em forma de “V” completo; vértice com ângulos anteriores curvados e
proeminentes, e com uma pequena depressão mediana na base; olhos salientes em vista
dorsal. Antenas ultrapassam a base dos élitros, mas não alcança o ápice dos élitros;
escapo
com
uma
cerda
curta
no
meio
da
face
dorsal;
escape
subigual
ao
antenômero
2
e
3
juntos;
antenômeros
4
-
11
como
em
contas
(Fig.
55).
Mandíbul
as
com
dentes
dorsais
fracamente
desenvolvidos;
margens
internas
simétricas,
cada
margem
com
dois
agudos
dentes, dente basal anteriormente projetado. Palpos maxilares com palpômero 4 mais
longo que 2 e 3 juntos. Pronoto mais largo que longo (LP/CP= 1,53) (Fig. 102); ângulos
anteriores fracamente projetados; na metade apical com uma leve depressão longitudinal
mediana e outra, transversal na metade basal; sulco longitudinal mediano inconspícuo;
sulcos longitudinais dos ângulos posteriores desenvolvidos e alcançam o meio do
pronoto; constrição abrupta no 1/3 basal e, anterior a esta, em cada lado com pequeno
dente e uma pequena concavidade; 2/3 apical com lados sinuosos. Sulco da margem
ventral do fêmur anterior com cerdas curtas. Élitros tão longos quanto largos (CE/LC=
1,00); cada élitro com estria 6 ausente e estria 7 completa; estrias mais largas que as
interestrias; interestrias carenadas; carena epipleural desenvolvida. Metaventrito com
uma pequena depressão mediana próxima ao ápice. Segmentos abdominais 3-6 com
lados subparalelos; esternite 3 com carena transversal; esternito 9 com margem externa
curvada; tergito 10 com dois pares de cerdas longas no ápice, o par apical mais longo.
Ducto
da
espermateca
cerca
de
2,0
vezes
o
comprimento
da
espermateca,
sem
base
esclerotinizada (Fig. 287); espermateca alongada (Fig. 287).
Macho.
Desconhecido.
Distribuição.
Peru
(Madre
de
Dios).
Comentários. Esta espécie é similar a P. sp. nov. M e P. sp. nov. N, das quais
difere pelos caracteres listados anteriormente (ver comentários em P. sp. nov. M e P.
rugosus).
Notas Biológicas. Somente o holótipo é conhecido,
armadilha interceptadora de vôo.
que foi coletado em
176
Notas Taxonômicas Adicionais
Subfamília Piestinae Erichson, 1839b
Hypotelus Erichson, 1839
Hypotelus Erichson, 1839b: 31. Revisão da literatura ver Herman (2001b).
Piestus (Antropiestus) Bernhauer, 1917: 45 (subgênero de Piestus); Scheerpeltz, 1952: 295 (subgênero de
Piestus); Herman, 2001b: 1788 (subgênero de Piestus). syn. nov.
Espécie-tipo. Piestus andinus Bernhauer, 1917 (designação original e monótipo).
P. (Eccoptopiestus) Scheerpeltz, 1952: 295 (subgênero de Piestus); Herman, 2001b: 1788 (subgênero de
Piestus). syn. nov.
Espécie-tipo. Piestus laevis Solsky, 1872 (designação original e monótipo).
Comentários. Piestus (Eccoptopiestus) e P. (Antropiestus), previamente considerados
como subgêneros de Piestus, são aqui sinonimizados com Hypotelus, já que suas
espécies foram transferidas para Hypotelus, P. (E.) laevis Solsky, 1872 e P. (A.) andinus
Bernhauer, 1917, baseado no presente estudo cladístico (ver Análise Cladística) e
também na observação do material tipo (ver comentários em cada espécie, abaixo).
Hypotelus laevis
(Solsky,
1872)
comb. nov.
(Figs. 56, 103, 128, 136, 148, 246, 247).
Piestus laevis Solsky, 1872: 311 (descrição original: “Monte-Rico (Pérou)”); Blackwelder, 1944: 100
(distribuição, erro: Solsky, 1871); Herman, 2001b: 1791 (distribuição).
Piestus (Piestus) laevis: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição, erro: Solsky, 1871).
Piestus (Eccoptopiestus) laevis: Scheerpeltz 1952: 295 (caracteres, distribuição, erro: Solsky, 1871).
Material tipo. Neótipo (aqui designado) depositado no IRSNB, sexo indeterminado,
etiquetas: 1) “Yuracaris/Bolivie” [etiqueta branca, manuscrita]; 2) “laevis Solsky/var?”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
3)
“R.I.Sc.N.B.
17.479/Hypotelus/Coll.
et
det.
A.
Fauvel”
[etiqueta
branca,
primeira
e
terceira
linha
impressa
em
preto,
segunda
linha
manuscrita].
Nota:
Na descrição original Solsky (1872) especificou somente um exemplar observado.
Contudo, o material tipo do Peru não foi encontrado no ZIN (Zoological Institute,
Russian Academy of Sciences, São Petersburgo, Russia) (Dr. Alfred F. Newton,
FMNH, comunicação pessoal). Porém, foi examinado um exemplar do IRSNB (coleção
do Fauvel), aqui designado como neótipo. É muito provável que este seja um exemplar
177
autêntico da espécie enviado de Solsky para Fauvel. Existe outro caso semelhante a este
onde isto aconteceu, Aleochara sareptana Solsky 1874 (Dr. Didier Drugmand, IRSNB,
comunicação pessoal). Neste caso estamos designando um neótipo para o
esclarecimento do status taxonômico (Art. 75.3.1, ICZN 1999).
Material Adicional. PERU: Cusco: 3 exemplares, Consuelo, Manu rd. km 165, palm fruit,
winkler, 1.X.1982, L. E. Watrous & G. Mazurek col. (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e
coletor, 3.X.1982 (FMNH); 2 exemplares, a mesma localidade e coletor, 4.X.1982 (FMNH); 2
exemplares, a mesma localidade e coletor, 5.X.1982 (FMNH).
Diagnose.
Corpo
levemente
convexo;
castanho
-
claro
a
castanho
-
escuro
com
1/4
apical dos élitros mais escuros (Fig. 56); cabeça com par de projeções frontais largo,
curto e agudo no ápice, no macho mais desenvolvido que na fêmea; sulco frontal em
forma de “V” incompleto; antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros,
antenômeros 5-11 inteiramente com microcerdas e algumas cerdas longas dispersas;
mandíbulas com ápices bifurcados; pronoto com sulco longitudunal mediano conspícuo
e constrição gradual no 1/3 basal (Fig. 103); élitros com pontuação fina dispersa e
somente uma estria longitudinal finamente pontuada, próxima à margen interna; lobo
dio do edeago com base bulbosa e lobos laterais quase alcançam o ápice do lobo
dio em vista lateral (Fig. 246).
Redescrição. CC: 3,00-3,60 mm, LC: 0,78-0,94 mm.
Corpo levemente convexo; castanho-claro a castanho-escuro com 1/4 apical dos
élitros mais escuros (Fig. 56).
Tegumento do dorso da cabeça e pronoto com pontuação fina e microestrias
onduladas; élitros com pontuação fina dispersa e, somente uma estria longitudinal
finamente
pontuada,
próxima
à
margem
interna.
Macho.
Cabeça
com
par
de
projeções
frontais
largos
e
curtos
com
ápices
agudos,
cada
um
tão
longo
quanto
o
escapo
antenal,
e
distância
basal
entre
os
processos
menor
que
a
largura
basal
de
cada
processo
(Fig.
103);
sulco
frontal
em
forma
de
“V”
incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados e fracamente projetados; olhos
salientes em vista dorsal, cada um com uma cerda longa na metade basal da margem
dorsal. Antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros (Fig. 56); com uma cerda
curta próximo ao ápice na face dorsal; antenômeros 5-11 inteiramente com microcerdas
e algumas cerdas longas dispersas; escapo mais longo, subigual ao antenômero 2 e 3
juntos;
antenômero 4 mais curto e 5-11 retangulares. Labro com seis cerdas na margem
anterior mediana, cerdas externas mais longas; em cada 1/3 lateral, três cerdas longas,
duas apical e uma subapical mais curta. Epifaringe exposta curta em vista dorsal, com o
178
mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas coms ápices bifurcados, dentes
dorsais mais curtos que os ventrais (Fig. 128); margens internas com um dente agudo no
meio; prosteca bem desenvolvida. Palpos maxilares com palpômero 3 mais largo que
longo e palpômero 4 mais longo que os 2 e 3 juntos. Mento 2,0 vezes mais largo que
longo e ângulos anteriores emarginados (Fig. 136); lígula levemente emarginada e dois
pares de cerdas longas na margem anterior, um par próximo do esclerito mediano e
outro no ápice do mesmo esclerito. Suturas gulares unidas. Pronoto mais largo que
longo
(LP/CP=
1,33)
(Fig.
103);
ângulos
anteriores
o
projetados;
sulco
longitudinal
mediano
conspícuo;
constrição
gradual
no
1/3
basal;
3/4
apicais
com
lados
levem
ente
curvados.
Prosterno
com
margen
anterior
truncada.
Élitros
mais
longos
que
largos
(CE/LC= 1,18), ocultam o tergito 3; quando unidos, levemente emarginados na margem
apical; margem apical com cerdas curtas. Segmentos abdominais 3-6 com lados
paralelos; segmentos 3-6 com dois pares de paratergitos, segmento 7 somente com um
par; esternito 7 com margem apical pontiaguda; tergito 9 com apódemas ventrais curtos;
tergito 10 com algumas cerdas longas no ápice e margem apical com franjas; esternito
10 com margem apical truncada e dois pares de cerdas longas. Lobo médio do edeago
com base bulbosa e ápice não curvado em vista lateral; escleritos do saco interno como
na Fig. 247; lobos laterais quase alcançam o ápice do lobo médio em vista lateral (Fig.
246).
Fêmea. Semelhante ao macho, exceto pelo par de projeções frontais não tão
desenvolvidos como no macho; esternito 8 com cerdas curtas na margem apical (Fig.
148); esternito 9 consistindo de um par de hemisternitos e um par de coxitos, e com
muitas cerdas longas no ápice.
Distribuição.
Bolívia;
Peru
(Cusco).
Herman
(2001b)
listou
P. laevis
somente
para o Peru. Portanto, Bolívia é incluída como novo registro para a espécie.
Comentários.
A
espécie
é
excluída
do
gênero
Piestus
com
base
nos
resultados
da presente análise cladística (ver Análise Cladística), e é aqui transferida para o gênero
Hypotelus por compartilhar com este, a partir do estudo da epécie-tipo, H. pusillus, os
seguintes caracteres: mento com ângulos anteriores emarginados, lígula com um par de
cerdas longas no ápice do esclerito mediano (Fig. 137), suturas gulares unidas, somente
uma estria longitudinal em cada élitro (Fig. 56), e cerdas curtas na margem apical do
esternito 8 da fêmea (Fig. 148).
Hypotelus laevis comb. nov. difere de H. pusillus e H. andinus comb. nov. (aqui
também transferida de Piestus para Hypotelus) pelo par de projeções frontais (Fig. 103)
e mandíbulas com ápices bifurcados (Fig. 128). Nessas duas espécies, Hypotelus
179
pusillus e H. andinus comb. nov., não possuem o par de projeções frontais na cabeça
(Fig. 104), e as mandíbulas não são bifurcadas (Fig. 129).
Notas Biológicas. Hypotelus laevis comb. nov. foi coletada em troncos em
decomposição e pelo método de extração de Winkler.
Hypotelus andinus
(Bernhauer,
1917)
comb. nov.
(Figs. 57, 104, 112, 129, 132, 137, 151, 155, 248-250).
Piestus (Antropiestus) andinus Bernhauer, 1917: 45 (descrição original, localidade tipo: “West-
Kolumbien: Umgebung von Cali am Rio Cauca”); Scheerpeltz, 1933: 993 (distribuição);
Scheerpeltz, 1952: 295 (caracteres, distribuição).
Piestus andinus: Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1788 (distribuição); Newton et
al., 2005: 37 (distribuição).
Piestus (Antropiestus) strigipennis Bernhauer, 1921: 65 (descrição original, localidade tipo; “Bolivien:
Yuracaris”); Scheerpeltz, 1933: 993 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 295 (caracteres,
distribuição). syn. nov.
Piestus strigipennis: Blackwelder, 1944: 101 (distribuição); Herman, 2001b: 1795 (distribuição).
Material tipo. Piestus andinus Bernhauer, 1917. Dois síntipos depositados no FMNH e
NHMW,
machos. Um sintipo (FMNH) [exemplar danificado: sem perna anterior
direita], etiquetas: 1) “” [etiqueta branca, manuscrita, junto com o exemplar]; 2)
“Columbia
occ/Cali.
Fassl”
[etiqueta
branca/impressa
em
preto];
3)
“Antropiestus/andinus/Brnh. Typus” [etiqueta amarelo-claro, manuscrita]; 4) “Chicago
NHMus/M.Bernhauer/Collection”
[etiqueta branca, impressa em preto]. Outro sintipo
(NHMW),
etiquetas:
1)
[etiqueta
branca,
impressa
em
preto];
2)
“Columbia
occ/Cali.
Fassl”
[etiqueta
branca/impressa
em
preto];
3)
“Piestus
(Subg./Antropiestus)”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
4)
“andinus
Bernh./Cotyp.”
[etiqueta
branca,
manuscrita];
5)
“ex
coll./Klima”
[etiqueta
azul,
impressa
em
preto];
6)
“ex
coll./Scheerpeltz”
[etiqueta
azul-claro,
impressa
em
preto];
7)
“COTYPUS/Piestus/(Antropiestus)/andinus/Bernhauer” [etiqueta rosa, a primeira linha
impressa em preto, as outras manuscritas]; 8) “andinus/Bh.” [etiqueta verde,
manuscrita]. Nota: Na descrição original Bernhauer (1917) não especificou quantos
exemplares ele observou. Nós recebemos do FMNH e NHMW dois exemplars com
etiquetas de tipo dos quais estamos considerando como material tipo.
Piestus strigipennis Bernhauer, 1921. Síntipo depositado no FMNH, fêmea,
etiquetas: 1) “Yuracaris,/A. Fauvel (etiqueta branca, impressa em preto]; 2)
180
“Bolivien/determ.” [etiqueta branca, impressa em preto]; 3) “Piestus cavi?-/collis
Fauvel?/Mus.
Hamburg”
[etiqueta
[etiqueta
azul-claro,
manuscrita];
manuscrita];
4)
“strigipennis/Bernh./Typus.”
amarelo-claro,
“Chicago
NHMus/M.Bernhauer/Collections”
[etiqueta branca, impressa em preto]. Nota: Na
descrição original Bernhauer (1921) não especificou quantos exemplares ele observou.
Material Adicional. COLÔMBIA: Boyacá: 1 exemplar, SFF Iguague La Planada, 5°25’N
73°27’W 2850m., Malaise, 11.X-01.XI.2000, P. Reina col. (SEMC); 1 exemplar, a mesma localidade e
coletor, 01-23.XI.2000 (SEMC). EQUADOR: 1 exemplar, Banos, 1500’, 6.V.[19]39, W. C. Macintyre
col. (AMNH).
Diagnose.
Corpo
achatado
dorsoventralmente;
inteiramente
preto
com
pernas
pouco mais claras (Fig. 57); sulco frontal em forma de “V” incompleto; antenas curtas,
quase alcançam os ápices dos élitros, antenômeros 5-11 inteiramente com microcerdas e
algumas poucas cerdas longas dispersas; mandíbulas simétricas, sem dentes dorsais
desenvolvidos (Fig. 129); pronoto com pontuação fina e depressão nítida no meio, sulco
longitudinal mediano conspícuo, e constrição gradual no 1/3 basal; élitros com uma
estria longitudinal finamente pontuada próximo à margem interna, conspícua somente
na metade basal; margem posterior do esternito 8 truncado no macho e pontiagudo na
fêmea; tergito 10 da fêmea longitudinalmente dividido na metade basal, inteiro no
macho; lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice globoso (Fig. 248); lobos
laterais ultrapassam levemente o ápice do lobo médio e possuem ápices curvados.
Redescrição. CC: 6,08 mm, LC: 1,32 mm.
Corpo achatado dorsoventralmente; inteiramente preto com pernas mais claras
(Fig. 57).
Tegumento
do
dorso
da
cabeça
e
pronoto
microgranulado
com
pontuação
fina
(Fig.
104);
élitros
com
uma
estria
longitudinal
próximo
à
margen
interna,
conspícua
na
metade
basal;
metaventrito
e
tergitos
abdominais
microgranulados
e
c
om
pontuação
fina.
Macho. Cabeça com fronte levemente curvada em vista lateral (Fig. 104); sulco
frontal em forma de “V” incompleto; vértice com ângulos anteriores curvados e
fracamente proeminentes; olhos levemente salientes em vista dorsal, cada um com mais
de cinco cerdas longas e iguais em comprimento, dispostas em linha na metade basal da
margem dorsal. Antenas curtas, quase alcançam os ápices dos élitros (Fig. 57); com três
cerdas longas próximas ao ápice da face dorsal; antenômeros 5-11 inteiramente com
microcerdas e algumas cerdas longas dispersas; escapo longo, subigual ao antenômero 2
e 3 juntos; antenômero 4 mais curto e 5-11 subquadrado. Labro com seis cerdas na
181
margem anterior mediana, cerdas internas mais curtas (Fig. 112); em cada 1/3 lateral,
quatro cerdas longas, duas apicais e duas subapicais. Epifaringe exposta curta em vista
dorsal, com o mesmo comprimento mediano do labro. Mandíbulas sem dentes dorsais e
com margens internas simétricas, cada margem com um dente agudo no meio (Fig.
129). Palpos maxilares com palpômero 3 mais largo que longo e o 4 mais longo que o 2
e 3 juntos (Fig. 132). Mento 2,0 vezes mais largo que longo e ângulos anteriores
emarginados; lígula levemente emarginada e dois pares de cerdas longas na margem
anterior,
um
par
próximo
ao
esclerito
mediano
e
outro
no
ápice
do
esclerito
(Fig.
137).
Suturas
gulares
unidas.
Pronoto
mais
largo
que
longo
(LP/CP=
1,25)
(Fig.
104);
ângulos
anteriores
o
projetados;
sulco
longitudinal
mediano
conspícuo;
nítida
depressão
no
meio; constrição gradual no 1/3 basal; 2/3 apicais com lados levemente curvados.
Prosterno com margem anterior truncada. Élitros mais longos que largos (CE/LE=
1,21), ocultam o tergito 3; quando unidos, levemente emarginados no meio; margem
apical com cerdas curtas. Segmentos abdominais 3-6 com lados paralelos; segmentos 3-
6 com dois pares de paratergitos, segmento 7 somente com um par; esternito 8 com
margem apical truncada; tergito 9 com apódemas ventrais curtos; tergito 10 com
algumas cerdas longas no ápice e margem apical com franjas curtas, metade basal não
dividida longitudinalmente; esternito 10 com ápice truncado e dois pares de cerdas
longas. Lobo médio do edeago com base bulbosa e ápice globoso em vista lateral, 1/3
apical fechado em vista dorsal; escleritos do saco interno como na Fig. 250; lobos
laterais ultrapassam um pouco o ápice do lobo médio e com ápices curvados em vista
lateral (Figs. 248-249).
Fêmea. Semelhante ao macho exceto pelos élitros pouco mais curtos, que
ocultam
some
nte
a
metade
basal
do
tergito
3;
esternito
abdominal
8
com
ápice
pontiagudo e cerdas curtas na margem apical; tergito 10 dividido longitudinalmente na
metade
basal
(Fig.
151);
esternito
9
consistindo
de
um
par
de
hemisternitos
e
um
par
de
coxitos, e com muitas cerdas longas no ápice (Fig. 155). Espermateca desconhecida.
Distribuição. Colômbia (Boyacá), Equador e Bolívia.
Herman (2001b) listou P. strigipennis (sinônimo junior de P. andinus) somente
para a Bolívia, e Newton et al. (2005) listou P. andinus para a Colômbia (Valle del
Cauca). Aqui, cita-se o Equador como um novo registro.
Portanto, a distribuição da espécie é a listada no presente estudo mais Valle del
Cauca na Colômiba (Newton et al. 2005).
182
Comentários. Piestus strigipennis é aqui proposto como sinônimo junior de H.
andinus comb. nov., pois nenhuma diferença morfológica significativa foi observada
entre os tipos dessas duas espécies.
Hypotelus andinus comb. nov. é excluído do gênero Piestus com base no
resultado da presente análise cladística (ver Análise Cladística), e é aqui transferida para
o
gênero
Hypotelus
por
compartilhar
com
este
vários
caracteres,
citados
anteriormente
(ver comentários em H. laevis comb. nov.).
A
espécie
H. andinus comb. nov.
difere
de
H. pusillus
por
apresentar
pronoto
com
uma
nítida
depressão
no
meio
(Fig.
104)
e
pelo
tergito
10
da
fêmea
dividido
longitudinalmente na metade basal (Fig. 151). Esses caracteres não ocorrem em H.
pusillus.
Hypotelus andinus comb. nov. difere de H. laevis pelos caracteres listados
anteriormente (ver comentários em H. laevis).
Notas Biológicas. Hypotelus andinus foi coletada por armadilha Malaise.
Subfamília Osoriinae Erichson, 1839b
Tribo Eleusinini Sharp, 1887
Eleusis Laporte, 1835
Eleusis Laporte, 1835: 131. Revisão da literatura e lista de sinônimos, ver Herman (2001b).
Piestus (Lissopiestus) Scheerpeltz, 1952: 295 (subgênero de Piestus); Herman, 2001b: 1788 (subgênero
de Piestus). syn. nov.
Espécie-tipo. Isomalus interruptus Erichson, 1840 (designação original e monótipo).
Comentários. Piestus (Lissopiestus), previamente considerado subgênero de Piestus, é
aqui sinonimizado com Eleusis, que sua espécie P. (L.) interruptus (Erichson, 1840)
foi transferida para Eleusis baseado no estudo morfológico do holótipo (ver comentários
em Eleusis interrupta comb. rest.).
Eleusis interrupta (Erichson, 1840) comb. rest.
(Figs. 58, 105)
Isomalus interruptus Erichson, 1840: 839 (descrição original, localidade tipo: “Carthagenae in
Columbia”); Fauvel, 1864 : 35 (caracteres, distribuição).
183
Eleusis interrupta: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Newton et al. 2005: 29 (distribuição,
nota: necessário confirmação da sinonimia).
Piestus (Piestus) interruptus: Scheerpeltz, 1933: 7 (distribuição).
Piestus interruptus: Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1791 (distribuição).
Piestus (Lissopiestus) interruptus: Scheerpeltz, 1952: 295 (caracteres, distribuição).
Material tipo. Sintipo depositado no ZMHB, fêmea, etiquetas: 1) “6819” [etiqueta
branca, impressa em preto]; 2) “Type” [etiqueta vermelha, impressa em preto]; 3)
“interruptus/E./Carthag. Gory” [etiqueta verde, manuscrita]; 3) “Eleusis/Cast./1835”
[etiqueta branca, manuscrita]; 4) “Zoll. Mus/Berlin” [etiqueta branca, impressa em
preto]; 5) “Holotypus/Isomalus/interruptus Erichson, 1840/labelled by MNHUB 2008”
[etiqueta vermelha, impressa em preto]. Nota: Na descrição original Erichson (1840)
não especificou quantos exemplares ele observou.
Distribuição.
Brasil,
Colômbia,
Guiana
Frances
a,
Equador,
Peru,
Bolívia,
Argentina
(Herman
2001b,
Newton
et al.
2005).
Comentário.
O
nome
específico
“interruptus”
é
um
adjetivo
e
foi
alterado
para
o feminino para concordar com o gênero (Art. 34.2, ICZN 1999).
A espécie é aqui novamente transferida para Eleusis, por apresentar os seguintes
caracteres: cabeça com leve sulco na margem dorsal dos olhos, pronoto fortemente
estreitado na base e mais largo que longo (Fig. 58), e abdome sem paratergitos, sendo
cada segmento abdominal unido apenas por uma estrutura membranosa entre o tergito e
o esternito (Fig. 105).
O material tipo de Eleusis interrupta é muito similar aos exemplares de E.
humilis depositados no FMNH. Porém, alguns exemplares foram dissecados e algumas
poucas diferenças foram observadas nos edeagos das duas espécies, sugerindo que um
estudo morfológico cuidadoso é necessário antes de qualquer conclusão à cerca da
correta identidade de E. interrupta.
Eleusis interrupta o foi utilizada na análise cladística porque não ocorria
correspondência topológica nos estados de alguns caracteres observados.
Species Inquirendae
Zirophorus longicornis
Lacordaire,
1833
Zirophorus longicornis Lacordaire, 1833 ; 65 (descrição original, localidade tipo: “Cayenne).
184
Piestus longicornis: Blackwelder, 1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1792 (distribuição).
Material tipo. Não localizado. Nota: Na descrição original Lacordaire (1833)
especificou somente um exemplar observado.
Distribuição. Guiana Francesa (Herman 2001b).
Comentários. Lacordaire (1833) descreveu brevemente P. longicornis baseado
somente em alguns caracteres do adulto e da larva. A breve descricão do adulto (corpo
muito achatado, élitros vermelhos e antenas longas) e a localidade tipo (Cayenne,
Guiana Francesa) de P. longicornis sugere que esta espécie seja similar a P. spinosus.
Porém, o material tipo de P. longicornis o foi encontrado e seu status taxonômico
ainda é duvidoso.
Piestus longicornis
é
listado
como
uma
espécie
válida
somente
nos
catálogos
de
Blackwelder (1944) e Herman (2001b), mas não tem sido citada em outros trabalhos
desde sua descrição original.
Notas Biológicas.
Desconhecidas
(Lacordaire
1833).
Piestus fulvipes Erichson, 1840
Piestus fulvipes Erichson, 1840: 833 (descrição original, localidade tipo: “Guadalupe”); Fauvel, 1864: 23
(caracteres, distribuição); Blackwelder, 1943: 45 (caracteres, distribuição, notas); Blackwelder,
1944: 100 (distribuição); Herman, 2001b: 1791 (distribuição).
Piestus (Piestus) fulvipes: Bernhauer & Schubert, 1910: 7 (distribuição); Scheerpeltz, 1952: 288
(caracteres, distribuição).
Material tipo. Não examinado. Síntipo depositado no BMNH, sexo indeterminado
“One example in the British Museum from the Chevrolat collection. Collected by F. de
L’Herminier” (Blackwelder, 1943: 46). Nota: “One syntype labelled as Type by D.
Sharp from the Chevrolat collection” depositado no BMNH (Dr. Roger Booth, BMNH,
comunicação pessoal). Nota: Na descrição original Erichson (1840) não especificou
quantos exemplares ele observou.
Distribuição. Herman (2001b) listou a espécie para as Ilhas do Caribe (“West
Indies”).
Comentários. Todos os exemplares identificados como P. fulvipes nas coleções
e observados no presente estudo foram identificados como P. penicillatus. Blackwelder
(1943) redescreveu P. fulvipes e P. penicillatus mencionando uma pequena diferença no
tegumento do pronoto.
185
Como, o material tipo de P. fulvipes não foi examinado no presente estudo, essa
espécie é colocada em incertae sedis, mas sugere-se que seja um sinônimo junior de P.
penicillatus.
Notas Biológicas. Desconhecidas (Blackwelder 1943).
186
TABELAS
Tabela I. Subgêneros e espécies de Piestus (Scheerpeltz 1952, Wendeler 1955, Herman
2001b).
P. (Antropiestus) Bernhauer, 1917
P. (A.) andinus Bernhauer, 1917
P. (A.) strigipennis Bernhauer, 1921
P. (Eccoptopiestus) Scheerpeltz, 1952
P. (E.) laevis Solsky, 1872
P. (Elytropiestus) Scheerpeltz, 1952
P. (E.) paradoxus Bernhauer, 1917
P.
(Lissopiestus)
Scheerpeltz,
1952
P.
(L.)
interruptus
(Erichs
on,
1840)
P.
(Piestus)
Gravenhorst,
1806
P.(P.) alternans
Sharp,
1887
P.(P.) buquetii Fauvel, 1864
P.(P.) condei Wendeler, 1955
P.(P.) erythropus Erichson, 1840
P.(P.) extimus Sharp, 1887
P.(P.) filicornis Fauvel, 1902
P.(P.) fulvipes Erichson, 1840
P.(P.) gounellei Fauvel, 1902
P.(P.) heterocephalus Fauvel 1902
P.(P.) mexicanus Laporte, 1835
P.(P.) minutus Erichson, 1840
P.(P.) niger
Fauvel,
1864
P.(P.) nigrator
Fauvel,
1902
P.(P.) penicillatus
(Dalman,
1821)
P.(P.) pennicornis
Fauvel,
1864
P.(P.) plagiatus Fauvel, 1864
P.(P.) puncticollis Fauvel, 1902
P.(P.) pygialis Fauvel, 1902
P.(P.) pygmaeus Laporte, 1835
P.(P.) rectus Sharp, 1876
P.(P.) sanctaecatharinae Bernhauer, 1906
P.(P.) sulcatus Gravenhorst, 1806
P.(P.) surinamensis Bernhauer, 1928
P.(P.) wasmanni Fauvel, 1902
P. (Trachypiestus) Scheerpeltz, 1952
P.(T.) angularis
Fauvel,
1864
P.(T.) aper
Sharp,
1876
P.(T.) chiriquensis
Sharp,
1887
P.(T.) costatus
Sharp,
1887
P.(T.) crassicornis Sharp, 1887
P.(T.) nevermanni Scheerpeltz, 1952
P.(T.) rugosus Sharp, 1876
P.(T.) schadei Scheerpeltz, 1952
P.(T.) sulcipennis Scheerpeltz, 1952
P. (Zirophorus) (Dalman, 1821)
P.(Z.) bicornis (Olivier, 1811)
P.(Z.) capricornis Laporte, 1835
P.(Z.) frontalis Sharp, 1876
P.(Z.) furcatus (Sharp, 1887)
P.(Z.) lacordairei
Lapor
te,
1835
P.(Z.) longicornis
(Lacordaire,
1833)
P.(Z.) longipennis
Fauvel,
1864
P.(Z.) planatus
(Sharp,
1887)
P.(Z.) spinosus (Fabricius, 1801)
P.(Z.) validus Sharp, 1876
P.(Z.) zischkai Scheerpeltz, 1951
187
Tabela II. Matriz de dados para Piestus. (?) dados ausentes, (-) dados inaplicáveis.
Caracteres
Hypotelus pusillus
Eupiestus sculpticollis
Piestus andinus
Piestus laevis
Siagonium punctatum
Parasiagonum hudsoni
Piestoneus monticola
Prognathoides mjobergi
Piestus heterocephalus
Piestus lacordairei
Piestus sp. n. A
Piestus sp. n. B
Piestus capricornis
Piestus puncticollis
Piestus planatus
Piestus spinosus
Piestus longipennis
Piestus zischkai
Piestus bicornis
Piestus fronticornis
Piestus validus
Piestus sp. n. G
Piestus sp. n. E
Piestus sp. n. F
Piestus pennicornis
Piestus sp. n. C
Piestus pygmaeus
Piestus buquetii
Piestus extimus
Piestus filicornis
Piestus sp. n. D
Piestus minutus
Piestus niger
Piestus penicillatus
Piestus sulcatus
Piestus gounellei
Piestus mexicanus
Piestus sp. n. H
Piestus sp. n. I
Piestus sulcipennis
Piestus paradoxus
Piestus nevermanni
Piestus costatus
Piestus chiriquensis
Piestus sp. n. J
Piestus sp. n. L
Piestus angularis
Piestus aper
Piestus rugosus
Piestus sp. n. M
Piestus sp. n. N
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188
Tabela II. Continuação.
Caracteres
Hypotelus pusillus
Eupiestus sculpticollis
Piestus andinus
Piestus laevis
Siagonium punctatum
Parasiagonum hudsoni
Piestoneus monticola
Prognathoides mjobergi
Piestus heterocephalus
Piestus lacordairei
Piestus sp. n. A
Piestus sp. n. B
Piestus capricornis
Piestus puncticollis
Piestus planatus
Piestus spinosus
Piestus longipennis
Piestus zischkai
Piestus bicornis
Piestus fronticornis
Piestus validus
Piestus sp. n. G
Piestus sp. n. E
Piestus sp. n. F
Piestus pennicornis
Piestus sp. n. C
Piestus pygmaeus
Piestus buquetii
Piestus extimus
Piestus filicornis
Piestus sp. n. D
Piestus minutus
Piestus niger
Piestus penicillatus
Piestus sulcatus
Piestus gounellei
Piestus mexicanus
Piestus sp. n. H
Piestus sp. n. I
Piestus sulcipennis
Piestus paradoxus
Piestus nevermanni
Piestus costatus
Piestus chiriquensis
Piestus sp. n. J
Piestus sp. n. L
Piestus angularis
Piestus aper
Piestus rugosus
Piestus sp. n. M
Piestus sp. n. N
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Tabela II. Continuação.
Caracteres
Hypotelus pusillus
Eupiestus sculpticollis
Piestus andinus
Piestus laevis
Siagonium punctatum
Parasiagonum hudsoni
Piestoneus monticola
Prognathoides mjobergi
Piestus heterocephalus
Piestus lacordairei
Piestus sp. n. A
Piestus sp. n. B
Piestus capricornis
Piestus puncticollis
Piestus planatus
Piestus spinosus
Piestus longipennis
Piestus zischkai
Piestus bicornis
Piestus fronticornis
Piestus validus
Piestus sp. n. G
Piestus sp. n. E
Piestus sp. n. F
Piestus pennicornis
Piestus sp. n. C
Piestus pygmaeus
Piestus buquetii
Piestus extimus
Piestus filicornis
Piestus sp. n. D
Piestus minutus
Piestus niger
Piestus penicillatus
Piestus sulcatus
Piestus gounellei
Piestus mexicanus
Piestus sp. n. H
Piestus sp. n. I
Piestus sulcipennis
Piestus paradoxus
Piestus nevermanni
Piestus costatus
Piestus chiriquensis
Piestus sp. n. J
Piestus sp. n. L
Piestus angularis
Piestus aper
Piestus rugosus
Piestus sp. n. M
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Tabela II. Continuação.
Caracteres
Hypotelus pusillus
Eupiestus sculpticollis
Piestus andinus
Piestus laevis
Siagonium punctatum
Parasiagonum hudsoni
Piestoneus monticola
Prognathoides mjobergi
Piestus heterocephalus
Piestus lacordairei
Piestus sp. n. A
Piestus sp. n. B
Piestus capricornis
Piestus puncticollis
Piestus planatus
Piestus spinosus
Piestus longipennis
Piestus zischkai
Piestus bicornis
Piestus fronticornis
Piestus validus
Piestus sp. n. G
Piestus sp. n. E
Piestus sp. n. F
Piestus pennicornis
Piestus sp. n. C
Piestus pygmaeus
Piestus buquetii
Piestus extimus
Piestus filicornis
Piestus sp. n. D
Piestus minutus
Piestus niger
Piestus penicillatus
Piestus sulcatus
Piestus gounellei
Piestus mexicanus
Piestus sp. n. H
Piestus sp. n. I
Piestus sulcipennis
Piestus paradoxus
Piestus nevermanni
Piestus costatus
Piestus chiriquensis
Piestus sp. n. J
Piestus sp. n. L
Piestus angularis
Piestus aper
Piestus rugosus
Piestus sp. n. M
Piestus sp. n. N
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191
Tabela II. Continuação.
Caracteres
Hypotelus pusillus
Eupiestus sculpticollis
Piestus andinus
Piestus laevis
Siagonium punctatum
Parasiagonum hudsoni
Piestoneus monticola
Prognathoides mjobergi
Piestus heterocephalus
Piestus lacordairei
Piestus sp. n. A
Piestus sp. n. B
Piestus capricornis
Piestus puncticollis
Piestus planatus
Piestus spinosus
Piestus longipennis
Piestus zischkai
Piestus bicornis
Piestus fronticornis
Piestus validus
Piestus sp. n. G
Piestus sp. n. E
Piestus sp. n. F
Piestus pennicornis
Piestus sp. n. C
Piestus pygmaeus
Piestus buquetii
Piestus extimus
Piestus filicornis
Piestus sp. n. D
Piestus minutus
Piestus niger
Piestus penicillatus
Piestus sulcatus
Piestus gounellei
Piestus mexicanus
Piestus sp. n. H
Piestus sp. n. I
Piestus sulcipennis
Piestus paradoxus
Piestus nevermanni
Piestus costatus
Piestus chiriquensis
Piestus sp. n. J
Piestus sp. n. L
Piestus angularis
Piestus aper
Piestus rugosus
Piestus sp. n. M
Piestus sp. n. N
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193
FIGURAS
194
Figura 1.
Três
de
12
cladogramas
igualmente
mais
parcimoniosos
mostrando
os
relacionamentos
entre as espécies de Piestus usando pesagem igual dos caracteres. H1, H2 e H3: hipóteses 1, 2 e 3,
respectivamente. As três hipóteses combinadas mostram todas as possíveis topologias.
195
Figura 2. Consenso estrito de 12 cladogramas igualmente mais parcimoniosos usando pesagem
igual dos caracteres. Valores de suporte de ramo (Bremer) mostrado abaixo de cada ramo.
196
Figura 3. Consenso estrito de 12 cladogramas igualmente mais parcimoniosos usando pesagem
igual dos caracteres. Somente mudanças não ambíguas são mostradas. Círculos pretos,
sinapomorfias; círculos brancos, homoplasias.
197
Figura 3.
Continuação.
198
Figura 4. Consenso estrito de três cladogramas igualmente mais parcomoniosos usando pesagem
implícita dos caracteres (L=182, CI= 47, RI=87). Somente mudanças não ambiguas são mostradas.
Círculos pretos, sinapomorfias; círculos brancos, homoplasias.
199
Figuras 5-11. Piestus sulcatus: 5, habitus, macho, vista dorsal; 6, habitus, macho, vista lateral; 7,
cabeça e pronoto, macho, vista dorsal; 8, cabeça e pronoto, macho, vista ventral; 9, meso- e
metaventrito, macho, vista ventral; 10, metaventrito e base do abdome, macho, vista ventral; 11,
ápice do abdome, macho, vista ventral. Escala: 5, 6: 1mm; 7-11: 0,50mm.
200
Figuras 12-23.
Habitus,
vista
dorsal.
12,
Piestus sp. nov.
A;
13,
P. sp. nov.
B;
14,
P. lacordairei;
15, P. heterocaphalus; 16, P. puncticollis; 17, P. capricornis; 18, P. planatus; 19, P. spinosus; 20,
P. longipennis; 21, P. zischkai; 22, P. bicornis; 23, P. bicornis. Escala: 1mm.
201
Figuras 24-35. Habitus, vista dorsal. 24, P. fronticornis sp. rev.; 25, P. validus; 26, P. sp. nov. C;
27, P. pennicornis; 28, P. pygmaeus; 29, P. extimus; 30, P. buquetii; 31, P. filicornis; 32, P. sp.
nov.
D;
3
3,
P. niger;
34,
P. minutus;
35,
P. penicillatus.
Escala:
1mm.
202
Figuras 36-46. Habitus, vista dorsal. 36, Piestus sp. nov. E; 37, P. sp. nov. F; 38, P. sp. nov. G; 39,
P. gounellei; 40, P. mexicanus; 41, P. sp. nov. H; 42, P. sp. nov. I; 43, P. sulcipennis; 44, P. sp.
nov.
J;
45,
P. costatus;
46,
P. chiriquensis.
Escala:
1mm.
203
Figuras 47-58.
Habitus,
vista
dorsal.
47,
Piestus nevermanni;
48,
P. paradoxus,
macho;
49,
P.
paradoxus, fêmea; 50, P. sp. nov. L; 51, P. aper; 52, P. angularis; 53, P. sp. nov. M; 54, P.
rugosus; 55, P. sp. nov. N; 56, H. laevis comb. nov.; 57, H. andinus comb. nov. 58, E. interrupta
recombinação.
Escala:
1mm.
204
Figuras 59-75. Cabeça e pronoto, vista dorsal. 59, Piestus sp. nov. A; 60, P. sp. nov. B; 61, P.
lacordairei; 62, P. heterocephalus; 63, P. puncticollis; 64, P. capricornis; 65, P. planatus; 66, P.
spinosus; 67, P. longipennis; 68, P. zischkai, macho; 69, P. zischkai, fêmea; 70, P. bicornis; 71, P.
fronticornis sp. rev.; 72, P. validus; 73, P. sp. nov. C; 74, P. pennicornis, macho; 75, P.
pennicornis, fêmea. Escala: 0,50mm.
205
Figuras 76-91.
Cabeça
e
pronoto,
vista
dorsal.
76,
Piestus pygmaeus;
77,
P. extimus;
78,
P.
buquetii; 79, P. filicornis; 80, P. sp. nov. D; 81, P. niger; 82, P. minutus; 83, P. penicillatus; 84, P.
sp. nov. E; 85, P. sp. nov. F; 86, P. sp. nov. G; 87, P. gounellei; 88, P. mexicanus; 89, P. sp. nov.
H;
90,
P. sp. nov.
I;
91,
P. sulcipennis.
Escala:
0,50mm.
206
Figuras 92-105. Cabeça e pronoto, vista dorsal. 92, Piestus sp. nov. J; 93, P. costatus; 94, P.
chiriquensis;
95,
P. nevermanni;
96,
P. paradoxus;
97,
P. sp. nov.
L;
98,
P. aper;
99,
P. angularis;
100, P. sp. nov. M; 101, P. rugosus; 102, P. sp. nov. N; 103, H. laevis comb. nov.; 103, H. andinus
comb. nov. 105, E. interrupta comb. rest. Escala: 0,50mm.
207
Figuras 106-119.
106
-
108,
Piestus sulcatus,
106,
antena
macho,
107,
antena
fêmea,
108,
labro,
cerdas direitas e epifaringe esquerda removidas; 109, P. capricornis, labro, cerdas direitas e
epifaringe esquerda removidas; 110, P. fronticornis sp. rev., labro, cerdas direitas e epifaringe
esquerda removidas; 111, P. sp. nov. F, labro, cerdas direitas e epifaringe esquerda removidas; 112,
H. andinus comb. nov.,
labro,
cerdas
direitas
e
epifaringe
esquerda
removidas;
113
-
115,
P.
sulcatus, mandíbulas, 113, vista dorsal, prosteca esquerda removida, 114, vista ventral, 115, vista
lateral; 116, P. lacordairei, ápice das mandíbulas, vista dorsal, cerdas e prosteca esquerda
removidas;
117,
118,
P. puncticollis,
ápice
das
mandíbulas,
cerdas
e
prosteca
esquerda
removidas,
117, vista dorsal, 118 vista lateral; 119, P. capricornis, ápice das mandíbulas, vista dorsal, cerdas e
prosteca esquerda removidas. Escala: Figs. 106, 107, 115, 117, 118, 0,5mm; Figs. 108-111, 116,
119, 0,25mm; Fig. 112, 0,15mm.
208
Figuras 120-137. 120, Piestus spinosus, ápice das mandíbulas, vista dorsal, cerdas e prosteca
esquerda removidas; 121, 122, P. fronticornis sp. rev., mandíbulas, 121, vista dorsal, prosteca
esquerda removida, 122, vista lateral; 123, P. pennicornis, macho, ápice das mandíbulas, vista
dorsal, cerdas e prosteca esquerda removidas; 124, P. pennicornis, fêmea, ápice das mandíbulas,
vista dorsal, cerdas e prosteca esquerda removidas; 125, P. filicornis, ápice das mandíbulas, vista
dorsal, cerdas e prosteca esquerda removidas; 126, P. sp. nov. F, ápice das mandíbulas, vista dorsal,
cerdas
e
prosteca
esquerda
remov
idas;
127,
P. paradoxus,
ápice
das
mandíbulas,
vista
dorsal,
cerdas
e prosteca esquerda removidas; 128, H. laevis comb. nov., mandíbulas, vista dorsal, prosteca
esquerda removida; 129, H. andinus comb. nov., ápice das mandíbulas, vista dorsal, cerdas e
pro
steca
esquerda
removidas;
130,
P. fronticornis sp. rev.,
maxila;
131,
P. sulcatus,
palpo
maxilar
(palpômeros 2-4); 132, H. andinus comb. nov., palpo maxilar (palpômeros 2-4); 133, P.
fronticornis sp. rev., lábio, cerdas esquerdas da lígula e cerdas direitas do mento removidas; 134, P.
sulcatus, mento, cerdas direitas removidas; 135, P. sp. nov. M, mento, cerdas direitas removidas;
136,
H. laevis comb. nov.,
mento,
cerdas
direitas
removidas;
137,
H. andinus comb. nov.,
lígula,
palpo direito removido. Escala: Figs. 120, 123-130, 133-134, 0,25mm; Figs. 121, 122, 0,50mm;
Figs. 131, 132, 137, 0,15; 136, 0,10mm.
209
Figuras 138-148.
138
-
142,
Piestus sulcatus,
138,
perna
anterior,
vista
posterior,
tarsos
removidos;
139, perna anterior, vista anterior, tarsos removidos; 140, perna média, vista posterior, tarsos
removidos; 141, perna posterior, vista posterior, 142, pré-tarso; 143, P. fronticornis sp. rev.,
esternitos
1
-
3;
144,
P. sp. nov.
M,
esternito
1
-
3;
145
-
147,
P. sulcatus,
145,
tergito
8,
m
acho,
cerdas
direitas removidas, 146, esternito 8, macho, cerdas direitas removidas, 147, esternito 8, fêmea,
cerdas direitas removidas; 148, H. laevis comb. nov., esternito 8, fêmea, cerdas direitas removidas.
Escala: Figs. 138-141, 143, 144, 0,50mm; Figs. 142, 0,10mm; Figs. 145-148, 0,25mm.
210
Figuras 149-155. 149, Piestus sulcatus, tergitos 9 e 10, macho, cerdas direitas removidas; 150, P.
bicornis, macho, tergitos 9 e 10, cerdas direitas removidas; 151, H. andinus comb. nov., fêmea,
cerdas direitas removidas; 152, 153, P. sulcatus, 152, esternito 9, macho; 153, esternito 9, fêmea;
154,
P. fronticornis sp. rev.,
esternito
9,
fêmea;
155,
H. andinus comb. nov.,
fêmea.
Escala:
Figs.
149, 152-154, 0,25mm; Fig. 150, 0,50mm; Figs. 151, 155, 0,15mm.
211
Figuras 156-171.
Edeago,
para
cada
espécie
em
vista
lateral
e
ápice
em
vista
dorsal
respectivamente. 156-157, Piestus sp. nov. A; 158-159, P. sp. nov. B; 160-161, P. lacordairei;
162-163, P. heterocephalus; 164-165, P. puncticollis; 166-167, P. capricornis; 168-169, P.
planatus; 170-171, P. spinosus. Escala: 0,25mm.
212
Figuras 172-189. Edeago. 172-175, Piestus longipennis, 172, vista lateral, 173, ápice em vista
dorsal,
174,
ápice
em
vista
ventral,
175,
ápice
em
vista
lateral
(saco
interno
evertido);
176
-
178,
P.
zischkai, 176, vista lateral, 177, ápice em vista dorsal, 178, ápice em vista ventral; 179-181, P.
bicornis, 179, vista lateral, 180, ápice em vista dorsal, 181, vista ventral; 182-183, P. fronticornis
sp. rev., 182, vista lateral, 183, ápice em vista dorsal; 184-185, P. validus, 184, vista lateral, 185,
ápice em vista dorsal; 186-187, P. sp. nov. C, 186, vista lateral, 187, ápice em vista dorsal; 188-
189, P. pennicornis, 188, vista lateral, 189, ápice em vista dorsal. Escala: Fig. 172, 176, 179, 181,
182, 184, 0,50mm; Fig. 173-175, 177, 178, 180, 183, 185, 186-189, 0,25mm.
213
Figuras 190-205.
Edeago,
para
cada
espécie
em
vista
lateral
e
ápice
em
vista
dorsal
respectivamente. 190-191, Piestus pygmaeus; 192-193, P. extimus; 194-195, P. buquetii; 196-197,
P. filicornis; 198-199, P. sp. nov. D; 200-201, P. niger; 202-203, P. minutus; 204-205, P.
penicillatus.
Escala:
0,25mm.
214
Figuras 206-223. Edeago. 206-207, Piestus sp. nov. E, 206, vista lateral, 207, ápice em vista
dorsal; 208-209, P. sp. nov. F, 208, vista lateral, 209, ápice em vista dorsal; 210-211, P. sp. nov. G,
210, vista lateral, 211, vista dorsal; 212-214, P. sulcatus, 212, vista lateral, 213, ápice em vista
dorsal, 214, vista ventral; 215-216, P. gounellei, 215, vista lateral, 216, ápice em vista dorsal, 217,
ápice em vista ventral; 218-219, P. mexicanus, 218, vista lateral, 219, ápice em vista dorsal; 220-
221,
P. sp. nov.
H,
220,
vista
l
ateral,
221,
ápice
em
vista
dorsal;
222
-
223,
P. sp. nov.
I,
222,
vista
lateral, 223, ápice em vista dorsal. Escala: 0,25mm.
215
Figuras 224-239. Edeago, para cada espécie em vista lateral e ápice em vista dorsal
respectivamente.
224
-
2
25,
P. sulcipennis;
226
-
227,
P. sp. nov.
J;
228
-
229,
P. costatus;
230
-
231,
P.
chiriquensis; 232-233, P. nevermanni; 234-235, P. paradoxus; 236-237, P. sp. nov. L.; 238-239, P.
aper. Escala: 0,25mm.
216
Figuras 240-250. Edeago: 240-241, P. angularis, 240, vista lateral, 241, ápice em vista dorsal; 242-
243,
P. sp. nov.
M,
242,
vista
lateral,
243,
ápice
em
vista
dorsal;
244
-
245,
P. rugosus,
244,
vista
lateral, 245, ápice em vista dorsal; 246-247, H. laevis comb. nov., 246, vista lateral, 247, vista
dorsal; 248-250, H. andinus comb. nov., 248, vista lateral, 249, vista dorsal, 250, vista ventral.
Escala: 0,25mm.
217
Figuras 251-268.
Espermateca.
251,
P. lacordairei;
252,
P. heterocephalus;
253,
P. capricornis;
254, P. planatus; 255, P. spinosus; 256, P. longipennis; 257, P. bicornis; 258, P. fronticornis sp.
rev.; 259, P. validus; 260, P. pennicornis; 261, P. pygmaeus; 262, P. extimus; 263, P. buquetii; 264,
P. filicornis; 265, P. sp. nov. D; 266, P. niger; 267, P. minutus; 268, P. penicillatus. Escala:
0,25mm, exceto Fig. 257, 0,50mm.
218
Figuras 269-287. Espermateca. 269, P. sp. nov. E; 270, P. sp. nov. F; 271, P. sp. nov. G; 272, P.
sulcatus;
273,
P. gounellei;
274,
P. mexicanus;
275,
P. sp. nov.
H;
276,
P. sp. nov.
I;
277,
P.
sulcipennis; 278, P. sp. nov. J; 279, P. costatus; 280, P. chiriquensis; 281, P. nevermanni; 282, P.
paradoxus; 283, P. aper; 284, P. angularis; 285, P. sp. nov. M; 286, P. rugosus; 287, P. sp. nov. N.
Escala: 0,25mm.
219
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