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com Editoras Anita e Convivência. As autoras e autores deste número foram
Esmeralda Ribeiro, Iracema M. Régis, Lia Vieira, Mirian Alves, Abílio Ferreira,
Aristides Teodoro, Cuti, Ele Semog, Fausto Antonio, Henrique Cunha jr.,
Kasabuvu, Lepê Correia, Márcio Barbosa, Will Martinez. Dulce Maria Pereira
(documentarista, diretora do programa “Mundo Negro-Brasilmefricaribe” da
Rádio USP e presidente da Fundação Palmares à época) em texto de contra-
capa comenta:
Cadernos Negros, muito antes do conjunto social reconhecer a
legitimidade e a contemporaneidade dos movimentos sociais
negros, ofereceu-se como útero generoso para gestar e dar à luz
formas variadas da expressão literária afro-brasileira urbana. A
sensibilidade e a genialidade das mulheres e dos homens que
concretizam essa iniciativa se manifesta no texto e na forma, que
se transforma, chegando hoje, no todo ou em partes, aos vários
países do mundo.
A esta altura, CN já havia se consagrado e era, no Brasil, o início incisivo
de debates sobre as temáticas sociais tratadas nos textos da antologia. O negro
começava a ganhar real visibilidade intelectual e a ser respeitado enquanto
escritor de sua história.
Na vigésima segunda antologia Cadernos Negros, de 1999, tivemos a
presença de Conceição Evaristo, Esmeralda Ribeiro, Lia Vieira, Carlos Gabriel,
Cuti, Lepê Correia, Márcio Barbosa, Ricardo Dias, Will Martinez.
Em Cadernos Negros 24, de 2001, publicaram: Cristiane Sobral,
Esmeralda Ribeiro, Lia Vieira, Cuti, Fausto Antônio, Henrique Cunha Jr.,
Waldemar Euzébio, Márcio Barbosa.
No Cadernos Negros 26, de 2003, encontram-se textos de Lia Vieira,
Lourdes Dita, Miriam Alves, Zula Gibi Cuti , Décio de Oliveira Vieira, Eustáquio
Lawa, D’Ilemar Monteiro, Helton Fesan, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko.
Cadernos Negros 28, de 2005, contou com as narrativas de Conceição
Evaristo, Esmeralda Ribeiro, Lia Vieira, Sérgio Silva, Cuti, Décio de Oliveira
Vieira, Sidney de Paula Oliveira, Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Lepê
Correia, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko, Rubens Augusto. Surge uma nova
geração de escritores que já têm em seus currículos ampla lista de participações
em movimentos culturais de suas regiões e que usam literatura como ferramenta