Tabela 7. Número e porcentagem (%) de ovelhas expostas à reprodução (OE), ovelhas acasaladas
(OA), taxa de fertilidade (TF: ovelhas paridas/ovelhas expostas), taxa de parição (TP:
ovelhas paridas/ovelhas acasaladas), com partos simples ou gemelares, cordeiros nascidos
(CN), taxa de natalidade (TN: cordeiros nascidos/ovelhas acasaladas), prolificidade (PROL.:
número de cordeiros nascidos/ovelhas paridas), de acordo com a raça e sistema de
suplementação (SS).
Efeito OE AO TF TP Tipo de parição
Simples
Gemelar
CN TN PROL.
Raça N
(%) N
(%) N
(%) N
SI 18 16(88,88) 0,83 0,93 9(60,00) 6(40,00) 21 1,31 1,40
MN 18 13(72,72)
0,50 0,69 7 (77,78) 2(22,22) 11 0,84 1,22
Pr>F 0,1596 0,0548 0,1850 0,6424 0,1264 0,6424
SS1 18 17(94,44) 0,88ª 0,94 11(68,75) 5(31,25) 21 1,23 1,31
SS2 18 15(83,33)
0,72ª 0,86 8(61,53) 5(38,46) 18 1,20 1,38
SS3 18 14(77,77)
b 0,64 7(77,78) 2(22,22) 11 0,78 1,22
Pr>F 0,3655 0,0325
0,0648 0,7292 0,0924 0,7292
Raça x SS
Pr>F 0,5261 0,7000 0,1265 0,1790 0,1171 0,1790
CV
(CV) 41,65 61,15 42,29 35,65 55,29 35,65
a,b,c,
....: Médias seguidas de letras diferentes, na coluna, para o mesmo efeito, diferem a 5% pelo teste Tukey.
SI: Santa Inês; MN: Morada Nova; RL: Rabo Largo. SS1: com
flushing 21 dias antes do IEC e 21 dias após o IEC; SS2: com
flushing 21 dias antes do IEC e sem flushing após; SS3: sem flushing antes e após o IEC. CV= coeficiente de variação.
Não houve diferença significativa no número de ovelhas acasaladas em relação às
ovelhas expostas à reprodução, tanto para o fator raça, quanto para a forma de suplementação.
A taxa de fertilidade foi, significativamente, superior (P<0,05) para os animais que
foram submetidos ao
flushing durante 21 e 42 dias, em relação aos animais do grupo SS3.
O
flushing não provocou uma maior taxa de parição nem um aumento de partos
duplos. Esses resultados concordam com o de Mori et al. (2006), no qual o
flushing não
determinou maior taxa de parição, nem maior número de partos duplos. Já para Johnson et al.
(1990), o
flushing foi utilizado com sucesso no incremento da eficiência reprodutiva e taxa de
sobrevivência embrionária de ovelhas, entretanto, para West et al. (1991), o
flushing
apresentou somente êxito parcial no aumento do desempenho reprodutivo de ovelhas em
condições corporais baixas. Wildeus et al. (1989) relataram que não houve efeito do
flushing
nas taxas de ovulação e parição, em um experimento com ovelhas deslanadas. Os autores
tomaram como suposição que as ovelhas se apresentaram em condição corporal baixa ao
início do
flushing pelo fato de estarem amamentando seus cordeiros e não estarem aptas a
terem respostas com o
flushing.
As taxas de natalidade e prolificidade não foram influenciadas pela raça e sistema de
suplementação. Entretanto, para Molle et al. (1995), houve aumento significativo no