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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA CCEN
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ZOOLOGIA
DANIELA CORREIA GRANGEIRO
Taxonomia dos Prosekiini com base em material da Amazônia
brasileira (Isopoda, Oniscidea, "Philosciidae")
JOÃO PESSOA, PARAÍBA
FEVEREIRO DE 2009
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DANIELA CORREIA GRANGEIRO
Taxonomia dos Prosekiini com base em material da Amazônia
brasileira (Isopoda, Oniscidea, "Philosciidae")
ORIENTADOR: Martin Lindsey Christoffersen
JOÃO PESSOA, PARAÍBA
FEVEREIRO DE 2009
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Ciências
Biológicas da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), como requisito
parcial para obtenção do título de
Mestre em Zoologia.
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Ficha catalográfica
Grangeiro, Daniela C.
Taxonomia dos Prosekiini com base em material da
Amazônia brasileira (Isopoda, Oniscidea, "Philosciidae")
/ Daniela Correia Grangeiro. João Pessoa, 2009.
122 p.
Orientador: Martin Lindsey Christoffersen
Dissertação (Mestrado) UFPB/CCEN
1. Zoologia. 2.Crustácea. 3. Taxonomia. 4. Região
Amazônica
UFPB/BC
Daniela Correia Grangeiro
Taxonomia dos Prosekiini com base em material da Amazônia
brasileira (Isopoda, Oniscidea, "Philosciidae")
Banca Examinadora
______________________________
Dr. Martin Lindsey Christoffersen (Orientador)
DSE/CCEN/UFPB
______________________________
Dra. Leila Aparecida Souza (Examinador externo)
LACAR/UECE
______________________________
Dr. Douglas Zeppelini Filho (Examinador interno)
UEPB
______________________________
Dr. Antonio José Creão Duarte (Suplente)
DSE/CCEN/UFPB
JOÃO PESSOA, PARAÍBA
FEVEREIRO DE 2009
Agradecimentos
Em especial, a Deus, por tudo de bom que Ele fez e faz sempre na minha vida e
na vida dos meus.
Aos meus pais, Joaquim Grangeiro e Cleide Correia, por tudo que me ensinaram,
pelo amor que nunca deixaram de me dedicar e por confiarem sempre na minha
capacidade.
Ao meu Orientador, Dr. Martin L. Christoffersen, pela confiança, paciência e
auxílio em todo o decorrer deste trabalho.
À Dra. Leila Aparecida Souza pelos ensinamentos, amizade e apoio à minha
formação que, por muitas vezes, excedeu o âmbito desta dissertação.
Aos meus segundos pais, Manoel Minervino e Rita Ferreira, por todas as vezes
que foram “meus pais” e por tudo que fizeram e fazem por mim.
Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas-Zoologia da UFPB pelo
apoio e incentivo a realização deste trabalho.
Ao Dr. Joachim Adis (in memoriam) pela coleta e empréstimo de todo o material
estudado.
À CAPES, pela bolsa de estudo.
Ao colega doutorando Kleber Vieira pela elaboração dos mapas e sugestões
durante as fases mais críticas.
Aos meus inesquecíveis amigos, Socorro Siqueira e Ailton Felipe, por todo o
carinho e apoio no início dessa jornada.
Aos professores da UFPB, Robson Tamar, Celso Martins, Ricardo Rosa,
Alexandre Pecerquilo, Adelmar Bandeira, por todo conhecimento adquirido por mim
em suas aulas.
Ao secretário e ao auxiliar da secretária, Saulo e Oscar, pelas dezenas de vezes
em que me ajudaram.
À Dra. Carmen Alonso pela atenção, preocupação, incentivo e amizade nos
momentos da conclusão.
À Professora Célia Maria de Souza Sampaio, Laboratório de Carcinicultura
(LACAR) da UECE, por permitir o uso de material óptico e espaço físico.
Aos amigos do Laboratório de Invertebrados Paulo Young (LIPY), Andressa
Cabral, Dimitri Araújo, Felipe Ferreira, por todos os momentos proveitosos dentro e
fora do LIPY.
Aos colegas do LIPY, André Souza, Anne Isabelley, Bruna, Lívia, Varinha,
Pablo Riul, Telma Dias, Samara, por entenderem as minhas ausências nas coletas e
triagens.
Aos amigos de todas as horas, Eriberto de Assis, Bruno Belline, Joafrâncio
Pereira e Alysson Kennedy pelas inúmeras ajudas e incentivos ao longo de todo o
trabalho.
As amigas, Ludmila Nascimento, Fabíolla Rodrigues e Ana Paloma Tavares,
pelo carinho, momentos divertidos, discussões, amizade, companheirismo e ajuda
durante o mestrado.
Aos amigos Everlânia Andrade, Valcemir Araújo, Rosimere Viot, Clebio Paula,
Daniella Souza, Maurício Maia, por estarem sempre prontos a me ajudar.
Aos meus irmãos de coração, Rafael de Souza Leal, Rodolfo de Souza Leal,
Ricardo de Souza Leal e Rachell de Souza Leal, por vibrarem a cada vitória minha.
Ao meu namorado, Amaral Floresta, por todo o bem que fez a minha vida, pelo
carinho, atenção e compreensão nos momentos finais.
A todos os amigos da pós-graduação que conviveram e/ou sofreram comigo
durante este período, em especial Roberta Ferreira e Leonardo Viera.
A todos os meus amigos da Igreja Presbiteriana dos Bancários, por entenderem
as minhas ausências e orarem sempre por mim.
A todos que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização deste
trabalho.
RESUMO
O presente estudo trata da taxonomia de três gêneros da tribo Prosekiini
Leistikow, 2001. A tribo pertence à família Philosciidae:” da Subordem Oniscidea,
Ordem Isopoda, Classe Crustacea. São apresentadas caracterizações para as espécies
novas, sendo 8 do gênero Androdeloscia Leistikow, 1999 e uma do gênero Xiphoniscus,
Vandel, 1968. É feito um novo registro para o gênero Xiphoniscus, antes encontrado
apenas na localidade tipo, Puyo, no Equador. Também é registrada a espécie,
Androdeloscia escalonai Schmidt & Leistikow, 2005, antes amostrada apenas na
Venezuela. Através de uma análise filogenética o gênero Alboscia Schultz, 1995, foi
incluído na tribo Prosekiini. Destaca-se a necessidade de um novo nome para a espécie
descrita por LEISTIKOW (1999) como sendo Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro
& Souza, 1986). Duas chaves dicotômicas são fornecidas, uma para os gêneros de
Prosekiini e outra para as espécies de Prosekiini da América do Sul. A atual distribuição
de todas as espécies de Prosekiini é exibida em dois mapas de pontos. A análise do
material examinado proveniente da Amazônia brasileira contribuiu para aprimorar o
estado da arte dos Prosekiini no Brasil.
ABSTRACT
This study deals with the taxonomy of three genus of the tribe Prosekiini
Leistikow, 2001. The tribe belongs to the family “Philosciidae”, а Suborder of
Oniscidea, Order Isopoda, Class Crustacea. A characterization is presented for new
species, 8 of genus Androdeloscia Leistikow, 1999 and one of genus Xiphoniscus,
Vandel 1968. A new record is established for the genus Xiphoniscus, found only in type
locality, Puyo in Ecuador. The species Androdeloscia escalonai Schmidt & Leistikow,
2005, is being registered, only sampled before in Venezuela. In the phylogenetic
analysis of the genus Alboscia Schultz, 1995 was included. There is a need for a new
name for the species described by Leistikow (1999) as Androdeloscia silvatica (Lemos
de Castro & Souza, 1986). Two dicotomic keys are provided, one for the genera of
Prosekiini and another for the species of Prosekiini of South America. Current
distribution of species of Prosekiini is displayed in two maps. The analysis of the
material examined from the Brazilian Amazonia, contributed to improve the state of the
art of Prosekiini in Brazil.
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Fig. 1 Sistema condutor de água do tipo “Ligia” ........................................................... 2 2
Fig. 2 Marsúpio do tipo “anfíbio” .................................................................................. 2
Fig. 3 Marsúpio do tipo “terrestre” ................................................................................ 3
Fig. 4 Espécie “rastejadora” de Androdeloscia sp. n. 7 ................................................. 4
Fig. 5 Vista dorsal da cabeça de um Oniscidea (A) e lateral (B) ................................... 6
Fig. 6 Vista dorsal de um Oniscidea .............................................................................. 6
Fig. 7 Vista ventral de um Oniscidea ............................................................................. 7
Fig. 8 Peças bucais de Androdeloscia sp. n. 7 ............................................................... 7
Fig. 9 Antena de Androdeloscia sp. n. 1 ........................................................................ 8
Fig. 10 Pereiópode I de Androdeloscia sp. n. 7 ............................................................. 9 2
Fig. 11 Habitus de Xiphoniscus Vandel, 1968 ............................................................... 9
Fig. 12 Placas coxais de Androdeloscia hamigera Leistikow, 1999 ........................... 10
Fig. 13 Antênula de Androdeloscia sp n. 1 .................................................................. 15
Fig. 14 Mapa de localização das áreas de coleta ......................................................... 18 2
Fig. 15 Representação esquemática das medidas do corpo ......................................... 26
Fig. 16 Representação esquemática das medidas dos noduli laterales ........................ 27
Fig. 17 Androdeloscia sp. n. 1: ♂ holótipo habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 43
Fig. 18 Androdeloscia sp. n. 1: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 44 24
Fig. 19 Androdeloscia sp. n. 1: ♂ parátipo – pleópodes; pereiópodes ........................ 45
Fig. 20 Androdeloscia sp. n. 1: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 46
Fig. 21 Androdeloscia sp. n. 2: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 50
Fig. 22 Androdeloscia sp. n. 2: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 51
Fig. 23 Androdeloscia sp. n. 2: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 52
Fig. 24 Androdeloscia sp. n. 2: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 53
Fig. 25 Androdeloscia sp. n. 3: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 57
Fig. 26 Androdeloscia sp. n. 3: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 58
Fig. 27 Androdeloscia sp. n. 3: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 59
Fig. 28 Androdeloscia sp. n. 3: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 60
Fig. 29 Androdeloscia sp. n. 4: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 64
Fig. 30 Androdeloscia sp. n. 4: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 65
Fig. 31 Androdeloscia sp. n. 4: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 66
Fig. 32 Androdeloscia sp. n. 4: parátipo exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 67
Fig. 33 Androdeloscia sp. n. 5: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo antenas .... 71
Fig. 34 Androdeloscia sp. n. 5: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 72
Fig. 35 Androdeloscia sp. n. 5: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 73
Fig. 36 Androdeloscia sp. n. 5: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 74
Fig. 37 Androdeloscia sp. n. 6: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 79
Fig. 38 Androdeloscia sp. n. 6: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 80
Fig. 39 Androdeloscia sp. n. 6: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 81
Fig. 40 Androdeloscia sp. n. 6: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 82
Fig. 41 Androdeloscia sp. n. 7: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 85
Fig. 42 Androdeloscia sp. n. 7: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 86
Fig. 43 Androdeloscia sp. n. 7: ♂ parátipo – pleópodes; pereiópodes ........................ 87
Fig. 44 Androdeloscia sp. n. 7: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 88
Fig. 45 Androdeloscia sp. n. 8: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas .... 93
Fig. 46 Androdeloscia sp. n. 8: ♂ parátipo – peças bucais .......................................... 94
Fig. 47 Androdeloscia sp. n. 8: ♂ parátipo pleópodes; pereiópodes ........................ 95
Fig. 48 Androdeloscia sp. n. 8: ♀ parátipo – exópodes dos pleópodes; pereiópodes .. 96
Fig. 49 Xiphoniscus sp. n.: ♂ holótipo – habitus dorsal; ♂ parátipo – antenas ......... 100
Fig. 50 Xiphoniscus sp. n.: ♂ parátipo – peças bucais ............................................... 101
Fig. 51 Xiphoniscus sp. n.: ♂ parátipo – pleópodes; pereiópodes ............................. 102
Fig. 52 Xiphoniscus sp. n.: ♀ parátipo exópodes dos pleópodes; pereiópodes ...... 103
Fig. 53 Cladograma da tribo Prosekiini ..................................................................... 105
Fig. 54 Mapa de distribuição das espécies dos gêneros Alboscia, Prosekia,
Andenoniscus, Androdeloscia spp. n. na América do Sul ............................................ 108
Fig. 55 Mapa de distribuição das espécies dos gêneros Androdeloscia, Erophiloscia,
Mataprosekia, Xiphoniscus na América do Sul ............................................................ 109
LISTA DE TABELAS
Pág.
Tabela I Classificação dos oniscídeos ......................................................................... 11
Tabela II Relação dos lotes examinados da coleção Max-Planck/INPA .................... 19
Tabela III Classificação resumida da tribo Prosekiini ................................................. 29
Tabela IV Relação dos lotes identificados da coleção de Oniscidea da Amazônia ..... 30
LISTA DE ABREVIATURAS
A1 antena 1 ou antênula
A2 antena 2 ou antena
col. coletor(a)
cols. coletores
e.g. por exemplo
et al. e outros autores
Exoplp exópode do pleópode
F flagelo
Figs. Figuras
Mde mandíbula esquerda
Mddr mandíbula direita
Mx1 maxila 1 ou maxílula
Mx2 maxila 1 ou maxila
Mxp maxilípede
Sp. n. espécie nova
P pedúnculo
PE pereonito
Pe pereópode
Plp pleópode
sp. espécie
spp. espécies
LISTA DE SIGLAS
AM Amazonas
CCEN Centro de Ciências Exatas e da Natureza
DSE Departamento de Sistemática e Ecologia
ICZN Código Internacional de Nomenclatura Zoológica
LACAR Laboratório de Carcinicultura
LIPY Laboratório de Invertebrados Paulo Young
UECE Universidade Estadual do Ceará
UEPB Universidade Estadual da Paraíba
UFPB Universidade Federal da Paraíba
SUMÁRIO
Pág.
Agradecimentos ............................................................................................................... vi v
Resumo .......................................................................................................................... viii vi
Abstract ............................................................................................................................ ix ix
Lista de Figuras ................................................................................................................. x xii
Lista de Tabelas .............................................................................................................. xii
Lista de Abreviaturas ..................................................................................................... xiii xv
Lista de Siglas ............................................................................................................... xiv
1 Introdução ...................................................................................................................... 1 9
1.1 Taxonomia e oniscídea ........................................................................................ 1 11
1.2 Morfologia externa do corpo ............................................................................... 5
2 Revisão de literatura .................................................................................................... 11 8
2.1 Posição Sistemática da tribo Prosekiini ............................................................. 11 11
3 Objetivos ...................................................................................................................... 16 9
4 Material e Métodos ...................................................................................................... 17 11
4.1 Áreas de procedência dos espécimes ................................................................. 17 11
4.2 Material examinado ........................................................................................... 19 16
4.3 Identificação dos espécimes ............................................................................. 25 13
4.4 Dissecções .......................................................................................................... 25 13
4.5 Ilustrações .......................................................................................................... 25 13
4.6 Medidas .............................................................................................................. 26 13
4.7 Inclusão e posicionamento do gênero Alboscia Schultz, 1995 em Prosekiini ... 27 13
4.8 Construções de chaves dicotômicas ................................................................... 28 13
4.9 Confecções de mapas de pontos da América do Sul ......................................... 28 13
5 Resultados .................................................................................................................... 29 14
5.1 Sistemática ......................................................................................................... 29 14
5.2 Relação dos lotes analisados e identificados determinação do sexo ................. 30
5.3 Caracterização de novas espécies ...................................................................... 40 14
5.4 Taxonomia de Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986) ... 104 14
5.5 Novos registros ................................................................................................ 104 14
5.6 Inclusão e posicionamento do gênero Alboscia Schultz, 1995 em Prosekiini . 104 13
5.7 Chave dicotômica para os gêneros de Prosekiini ............................................ 106 14
5.8 Chave dicotômica para as espécies de Prosekiini da Amazônia brasileira ...... 106 14
5.9 Distribuição geográfica das espécies de Prosekiini na América do Sul (Mapas
de Pontos) ..................................................................................................................... 108 17
6 Discussão ................................................................................................................... 109 17
7 Conclusão ................................................................................................................... 114 17
Referências .................................................................................................................... 115 20
1 Introdução
1.1 Taxonomia e oniscídea
O conhecimento da biodiversidade está baseado, em um primeiro tempo, na
taxonomia essencialmente descritiva e entendida como a prática de reconhecer, nomear
e ordenar os táxons em uma classificação consistente com algum tipo de parentesco
entre os mesmos. O estudo sistemático mais teórico e de escopo mais abrangente trata
da transformação da forma através do espaço e do tempo, integrando a perspectiva
transformacional com a perspectiva predominantemente “táxica” da taxonomia (ver e.g.
CHRISTOFFERSEN, 1995). A sistemática está ligada em grande parte ao conhecimento
evolutivo e este faz parte do conhecimento descritivo. AMORIM (2003) diz “o
conhecimento descritivo é fundamental para qualquer inferência e é a única base de
dados para recuperar a informação histórica dos grupos. Não haveria cosmologia sem
uma boa descrição dos corpos celestes e de sua dinâmica”.
Oniscidea é a única subordem de Isopoda que inclui representantes terrestres.
SCHMALFUSS (2003) relatou que as espécies já conhecidas de isópodes terrestres chegam
a 3637. Atualmente a subordem é considerada monofilética com base nos trabalhos de
SCHMALFUSS (1974, 1989), WAGELE (1989), BRUSCA & WILSON (1991) e SCHMIDT
(2008). Hipóteses filogenéticas para grandes grupos de Oniscidea, baseadas em
morfologia, vêm sendo propostas por alguns autores (EHRARD, 1995, 1998; TABACARU
& DANIELOPOL, 1996; SCHMIDT, 2002, 2003, 2008). Análises cladísticas baseadas em
seqüências de DNA têm mostrado resultados parcialmente congruentes com os das
análises morfológicas (MICHAEL-SALZAT & BOUCHON, 2000; MATTERN & SCHLEGEL,
2001).
Para SCHMALFUSS (1974) O grupo-irmão de Oniscidea seria composto de todos
os outros Isopoda, exceto Microcerberidea + Aselota (proposta mais aceita) e as
autapomorfias seriam: 1) redução extrema da antênula; 2) simplificação da maxila; 3)
alteração das relações de tamanho das partes do maxilípede; 4) presença de um sistema
condutor de água complexo. Para BRUSCA & WILSON (1991) o grupo-irmão seria
Calabozoidea e as autapomorfias de Oniscídea seriam: 1) presença de extensões
cuticulares inervadas complexas (sensilla) nas antenas e urópodes e 2) antênulas
inseridas no mesmo plano das antenas e diretamente entre elas. Em SCHMIDT (2008)
existem duas hipóteses, uma de Oniscidea não ser um grupo monofilético e outra de ser.
Levando em consideração o conhecimento do monofiletismo do grupo e as inúmeras
sinapomorfias que o suportam, aqui serão comentadas apenas as hipóteses para a
monofilía. ...
Como exemplo de uma dessas autapomorfias, segue-se a explicação sobre o
sistema condutor de água: existem dois tipos de sistema condutor de água nos
Oniscidea, o do tipo Ligia e o do tipo Porcellio. No primeiro a água é absorvida por
capilaridade a partir do sexto e sétimo pereópodes em pequenas poças d‟água no chão.
Essa água é utilizada para respiração (nos pleópodes), e para beber. A água do sistema
condutor (Fig. 1) também penetra no marsúpio e através de corantes é possível observar
que não corrente forte; a água dentro do marsúpio flui muito lentamente da parte de
trás para a frente. As espécies que têm o sistema condutor do tipo Ligia estão
confinadas a ambientes com disponibilidade de água. O marsúpio alimentado pela água
do sistema condutor é do tipo “anfíbio” (Fig. 2). A maioria dos oniscídeos não vive
perto da água, a umidade sendo obtida do ar, e a água ingerida com o alimento é
suficiente para a sua sobrevivência. Essas espécies possuem o sistema condutor de água
do tipo Porcellio. Este tipo é separado morfologicamente do marsúpio, e a água para o
marsúpio, assim como o oxigênio e as substâncias orgânicas necessárias para o
desenvolvimento dos ovos, são fornecidos por secreção dos cotilédones (oostegitos) que
penetram no marsúpio, do tipo “terrestre” (Fig. 3).
Esses isópodes adotam uma estratégia de imobilizar e armazenar os metais
pesados, mais do que prevenir a absorção ou aumentar a eficiência da excreção, eles
agem como bioacumuladores de metais pesados. De acordo com RAESSLER, et al.
(2004) os oniscídeos podem acumular níveis altos de metais pesados, como zinco (Zn),
chumbo (Pb), cádmio (Cd) e especialmente cobre (Cu), que são armazenados em
vesículas como os lisossomos. Durante o processo de muda, os tatuzinhos eliminam
parte dos metais pesados, retornando ao ambiente tanto os metais benéficos aos
organismos, como cobre (Cu) e zinco (Zn), como os tóxicos para o ambiente, como o
cádmio (Cd) e o chumbo (Pb).
Os Oniscidea são predados por inúmeros invertebrados e vertebrados. Esse
acúmulo de materiais xicos pode ter ramificações perigosas para os níveis tróficos
mais altos da cadeia alimentar. Eles realizam um papel ecológico de fundamental
importância ao se alimentarem de matéria orgânica, pois aceleram o processo de
Figura 2 Marsúpio do tipo anfíbio.
Fonte: Hoese & Janssen (1989).
Figura 3 Marsúpio do tipo terrestre.
Fonte: Hoese & Janssen (1989).
decomposição, o que ajuda no retorno dos nutrientes ao solo. Quando ocorrem altos
níveis de poluição eles respondem rapidamente à contaminação e ao impacto ambiental
com aumento da mortalidade, perda de biomassa, diminuição do número de espécies e
podem ainda ser utilizados como bioindicadores (HOPKIN, 1991).
No Brasil, os Oniscidea, são conhecidos como “baratinhas de praia”, quando
ocorrem no costão rochoso (gênero Ligia Fabricius, 1798); são chamados também de
“baratinhas” principalmente os que ocorrem nas florestas úmidas; também são
chamados de “tatuzinhos”, em especial aquelas espécies que enrolam o corpo como os
tatus; finalmente as espécies sinantrópicas que vivem em estreita proximidade com o
homem, são conhecidas como “tatuzinhos de jardim”. Estão distribuídos em todos os
continentes e ocorrem em habitats variados como: as bainhas de folhas de bromélias,
sob cascas de árvores e, comumente, debaixo de madeiras, folhas caídas e em buracos
no chão. Também vivem nos nossos quintais, jardins, vasos de plantas, mesmo os
dentro da nossa casa, e simbionticamente em ninhos de formigas e cupins. Habitam
também as regiões litorâneas, as florestas e os meios endógeo e hipógeo.
SCHMALFUSS (1984) propôs categorias eco-morfológicas para as espécies de
Oniscidea. São elas: 1- “Corredoras”, as que vivem sobre o solo, têm o corpo estreito e
pereópodes longos, adaptados para correr, como as espécies de Philosciidae (família
tratada nesse trabalho) e Trichoniscinae; 2- Volvacionais”, as que têm um corpo
convexo, com mecanismos de encaixe de suas partes que possibilitam o enrolamento do
mesmo, tornando-as camufladas no meio em que vivem como nas espécies de
Armadillidae, Armadillidiidae e Eubelidae; 3- "Rastejadoras", que são normalmente
Figura 4 Espécie “rastejadora” de Androdeloscia sp. n. 1.
muito pequenas, possuem uma cutícula revestida por cerdas escamosas, que impedem a
aderência de partículas, vivem em substrato inconsolidado, como por exemplo, espécies
de Trichoniscidae, Philosciidae (Fig. 4), Platyarthridae e Oniscidae; 4- Aderentes”, que
são achatadas e com os tergitos largos e pereópodes curtos, agarram-se ao substrato para
proteger-se de predadores, assim como nas espécies de Trachelipus, Nagarus e
Porcellio; 5- "Espinhosas", que possuem grandes espinhos para defesa, como por
exemplo, espécies de Eubelidae e Armadillidae; e 6- "Não-conformistas", as que não se
encaixam nas categorias anteriores, sendo algumas delas classificadas como cavadoras,
por exemplo, espécies de Leptotrichus e Hemilepistus. Incluem-se ainda nesta categoria
os comensais de ninhos de formigas, por exemplo, espécies de Platyarthrus, e de
cupins, por ex. Schoeblia.
A subordem Oniscidea está composta por duas infraordens, Diplocheta e
Holoverticata. A seção Synocheta está composta por 5 famílias e a seção Crinocheta
abrange a grande maioria das famílias de Oniscidea, 26, de um total de 34, incluindo
“Philosciidae” (aspas como convenção para o não-monofiletismo) (ERHARD, 1998;
HOLDICH et al. 1984; LEISTIKOW, 2001; SCHMIDT, 2002, 2003; SCHMALFUSS, 2003 e
SCHOTTE, et al. 1995).
Os oniscídeos são muito diversos na fauna da América do Sul, principalmente
os incluídos na família “Philosciidae” (LEISTIKOW, 2001). Segundo SCHMIDT &
LEISTIKOW (2005), existem cerca de 450 espécies agrupadas nessa família, geralmente
caracterizada pelos seguintes caracteres: 1) o pleon mais estreito que o pereon; 2)
antenas com três artículos; 3) superfície dorsal lisa; 4) pernas e antenas longas e 5)
corpo delgado. Dos quase 100 gêneros pertencentes à família somente seis estão
incluídos dentro do grupo Prosekia, ou seja, o táxon Prosekiini. Segundo LEISTIKOW
(2001), este agrupamento é monofilético.
1.2 Morfologia externa do corpo
Para uma melhor utilização das chaves de identificação e compreensão das
descrições das espécies fornecidas nesse trabalho, serão apresentadas algumas
características importantes relacionadas à morfologia corpórea dos Oniscidea.
O corpo (habitus) dos Oniscidea (Figs. 5 e 6) está dividido em três partes:
cefalotórax (cabeça), pereon (tórax) e pleon (abdome). A cabeça pode estar ou não
encaixada no primeiro segmento torácico. Os olhos são sésseis e estão localizados
lateralmente podendo variar de 1 a centenas (como nas lígias). Existem algumas
espécies (por ex. cavernícolas, endógeas, termitófilas) que são anoftalmas. O vértex é a
parte dorsal do cefalotórax e a sua forma é arqueada na maioria dos táxons de
Crinocheta. No cefalotórax podem ou não estar presentes as linhas frontal e supra-
antenal (Fig. 7).
Figura 5- Exemplo de morfologia corpórea de Oniscidea (vista dorsal). (H) cabeça, (PeI-VII)
pereonitos, (Plp1-5) pleópodes, (P1-5) segmentos do pedúnculo, (F1-2) flagelo, (Pe1-7)
pereópodes.
Modificado de Hopkin, 1991.
Endópode do
Urópode
Exópode do
Urópode
Télson
Flagelos
antenais
Olho
composto
P1
P2
P3
P4
P5
Placa coxal
Pe I
Pe II
Pe III
Pe IV
Pe V
Pe VI
Pe VII
Pereon
Pleon
Plp1
Plp2
Plp3
Plp5
Plp4
F1
F2
As peças bucais (Fig.8 A-D) estão localizadas ventralmente na cabeça. Elas
sempre ocorrem aos pares (direita/esquerda) e constituem as mandíbulas (assimétricas),
segundas maxilas ou maxílulas, primeiras maxilas e maxilípedes.
Figura 6 - Vista ventral de um Oniscidea. (A) endópodes do macho; endópodes da
fêmea (B).
Modificado de Hopkin, 1991.
Figura 7 - Cabeça de um Oniscidea. (A) Vista frontal; lateral (B).
Modificado de Vandel, 1943.
Linha frontal
Linha supra-antenal
Local de inserção
da antena
Local de inserção
da antênula
Omatídeos
Endópode do pleópode I
B
C
A
A
B
Figura 9 - Antena de Androdeloscia sp. n. 1.
O primeiro par de apêndices são as antênulas ou antenas 1 (ver Fig. 13), que
são minúsculas, passando despercebidas a olho nu e muito menores que as antenas 2 ou
simplesmente antenas (Fig. 9). Ambas são formadas por uma parte denominada
pedúnculo e outra flagelo. As antênulas possuem três segmentos diminutos, devido à
regressão pela mudança de habitat (aquático para terrestre) (VANDEL, 1943). As antenas
possuem cinco segmentos fixos no pedúnculo. Entretanto, o número de flagelos pode
variar de apenas alguns a inúmeros. Esses últimos são utilizados na taxonomia.
Aumento do
tufo apical
5
4
3
2
3
2
1
0,1mm
0,2mm
Pedúnculo
antenal
Flagelo
antenal
Figura. 8 - Peças bucais de Androdeloscia sp. n. 7. (A) maxilípede (Mxp); (B) maxílula
(Mx1); (C) endito da maxílula; (D) maxila (Mx2).
Modificado de Souza (in prep.).
B
D
A
0,05m
m
0.05mm
0,05m
m
0,05mm
C
O pleon (Fig. 6) é formado por cinco segmentos, os pleonitos. Na parte ventral
encontram-se os pleópodes, que são birremes (endópodes e exópodes), reduzidos e têm
função respiratória (nesse caso chamados de pulmões pleopodais). O número de
exópodes dos pleópodes, adaptados à respiração, varia de acordo com a família. O
télson (Fig. 6), porção mais posterior do corpo, pode apresentar formas variadas que
também são usadas para a identificação das espécies. Localizados lateralmente ao télson
estão os urópodes: endópode do urópode (parte interna) e exópode do urópode (parte
externa), ambos com a base no pedúnculo (ver Fig. 6).
O tegumento de um Oniscidea pode ser liso com poucas ou muitas cerdas, às
vezes sem ornamentações, e com pigmentação ou despigmentados. O pereon é dividido
em sete segmentos (pereionitos) e na parte ventral encontram-se sete pares de
pereópodes que são utilizados para a locomoção. Cada pereiópode possui seis artículos:
baso, ísquio, mero, carpo, própodo e dáctilo (Fig. 10).
A extremidade lateral de cada segmento torácico é chamada de epímero ou
placa coxal. E em alguns gêneros estas podem servir para diferenciar as espécies. Por
exemplo, dentro de Prosekiini existe um gênero, Xiphoniscus Vandel, 1968 que possui a
segunda placa coxal caudalmente alongada (Fig. 11).
C
Figura 10 - Pereiópode I de Androdeloscia sp. n. 7.
Modificado de Souza (in prep.).
Baso
Ísquio
Mero
Carpo
Própodo
Dáctilo
0,1mm
Algumas espécies apresentam nodulus laterali que é uma seta sensorial
diferenciada que ocorre normalmente em número de um par por pereonito (Fig. 12). A
posição relativa dos noduli laterales é frequentemente usada como característica
diagnóstica para distinção das espécies (ver e.g. SCHMIDT, 2002). Elas podem ser longas
ou curtas; uma placa coxal pode apresentar mais de um nodulus em cada lado; podem se
localizar em posições diferentes ou numa mesma posição em cada segmento, como
acontece em Metaprosekia nodilinearis Leistikow, 2000.
Figura 12 - Placas coxais de Androdeloscia hamigera Leistikow, 1999.
Modificado de Leistikow, 1999.
Figura 11 - Habitus de Xiphoniscus Vandel, 1968.
Modificado de Leistikow, 2000.
L. A. Souza (in prep.)
0.5mm
2 Contexto Histórico dos Philosciidae
A classificação resumida da subordem Oniscidea (Tabelas I e III), está baseada
em ERHARD (1998), HOLDICH et al., (1984), SCHMIDT (2002, 2003), SCHMALFUSS
(2003) e na lista mundial de isópodes terrestres disponível no website
http://invertebrates.si.edu/isopod/ do National Museum of Natural History, Smithsonian
Institution.
2.1 Posição sistemática da tribo
Tabela I- Classificação dos oniscídeos.
Ordem Isopoda Latreille, 1817
Subordem ONISCIDEA Latreille, 1829
Infraordem Diplocheta Vandel, 1957
Família Ligiidae Brandt & Ratzeburg, 1831
Infraordem Holoverticata Erhard, 1998
Super-seção Tylida Erhard, 1998
Família Tylidae H. Milne Edwards, 1840
Super-seção Orthogonopoda Tabacuru & Danielopol, 1996
Superfamília Microcheta Schmalfuss, 1989
Família Mesoniscidae Verhoeff, 1908
Superfamília Euoniscoida Vandel, 1943
Seção Synocheta Legrand, 1946
Seção Crinocheta Legrand, 1946
Família “Philosciidae” Kinahan, 1857
Tribo Prosekiini Leistikow, 2001
No começo do século XX, o gênero Philoscia Latreille, 1804 reunia as espécies
que tinham pelo menos o pleon estreito em comum. BUDDE-LUND (1893) e DOLFFUS
(1890, 1893) adicionaram mais espécies da Venezuela e do Chile a Philoscia. DANA
Fig. 19- Vista dorsal da cabeça de um Oniscidea (A) e lateral (B).
Modificado de Vandel, 1943.
(1853) descreveu algumas espécies do Chile, como fez NICOLET (1849). MIERS (1877)
descreveu Philougria nitida da Nicarágua, sendo esta a primeira espécie do táxon agora
conhecido como Ischioscia Verhoeff, 1928. Foi mérito de VERHOEFF (1938, 1939,
1941) estabelecer os primeiros neros novos de “Philosciidae” para a fauna
neotropical. VERHOEFF (1908a, b) contribuiu para a sistemática no nível supra-
específico do grupo, mas enfocou principalmente representantes europeus de Philoscia.
BUDDE-LUND (1904, 1908) fez algumas tentativas para incluir esse nero dentro de
grupos mais naturais, o que levou ao estabelecimento de diferentes subgêneros,
elevados subsequentemente a um nível genérico, por exemplo, Aphiloscia Budde-Lund,
1908, e Benthana Budde-Lund, 1908. VAN NAME (1936) adotou a divisão em
subgêneros para Philoscia, mas apesar de reconhecer as diferenças entre esses táxons,
hesitou em elevá-los à categoria de gênero. Novas espécies foram descritas como
pertencentes a Philoscia. Os trabalhos de VANDEL sobre a fauna da Venezuela
(VANDEL, 1952), Equador (VANDEL, 1968) e Colômbia (VANDEL, 1972) aumentaram o
conhecimento sobre os Philosciidae da América do Sul. Entretanto, alguns gêneros são
descritos superficialmente.
Muitas das informações sobre a fauna de Isopoda da América do Sul foram
fornecidas por LEMOS DE CASTRO (1958a) numa revisão de algumas espécies de
“Philosciidae”. Este autor também estabeleceu um novo gênero, Benthanoscia Lemos
de Castro (1958c), reconheceu o parentesco entre os neros Benthana Budde-Lund,
1908 e Benthanoscia (LEMOS DE CASTRO 1958b e 1958c, respectivamente), descrevem
e redescrevem espécies (LEMOS DE CASTRO 1958b, 1976, 1985). Os últimos gêneros
adicionados à fauna neotropical de “Philosciidae” foram Pulmoniscus Leistikow 2001,
da Venezuela, e Yaerikima Leistikow 2001, da Guiana (SCHMALFUSS, 2003). Algumas
espécies de Prosekia Vandel, 1968 foram descritas por LEMOS DE CASTRO (1984),
LEMOS DE CASTRO & SOUZA (1986) e LIMA (1996), enquanto ARAÚJO & BUCKUP
(1994) descreveram novas espécies de Benthana Budde-Lund, 1908. Para as espécies
dos gêneros citados, VANDEL (1943), criou o termo “Oniscidae inférieurs”, que coincide
com a subfamília Philosciinae de Oniscidae estabelecida por ele próprio em uma década
mais tarde (VANDEL, 1952). E ao invés de explicar o termo “Philosciinae”, ele
simplesmente menciona o termo em umas de suas chaves taxonômicas para subfamílias
com os seguintes caracteres: flagelo antenal tri-articulado, papila genital não bifurcada
no ápice, pleurepímeros pequenos ou médios e pleon mais estreito que o pereon. Em um
trabalho sobre Oniscidea da França, VANDEL (1962), estabeleceu uma pequena
definição de Philosciinae. A subfamília Philosciinae foi estabelecida primeiramente por
MACCAGNO (1933), para substituir Halophilosciinae. Esta foi a primeira vez que o
termo “Philosciinae foi usado.
A evolução dos Philosciinae é interpretada por LEISTIKOW (2001) como uma
regressão, de muitos caracteres, como a linha frontal e os lobos laterais do cefalotórax,
redução dos penicílios molares da mandíbula, das cerdas dos pereiópodes ou a redução
das pleurepímeros dos pereiópodes 3-5. Este autor ignorou que essas reduções
pudessem ser encontradas também em outras famílias. VANDEL (1968), separou os
gêneros Ischioscia Verhoeff, 1928, Proischioscia Vandel, 1968 e Oreades Vandel, 1968
em um “groupe ischioscien”, devido à forma do cefalotórax e composição dos olhos.
Todas as outras formas foram agrupadas dentro de um “groupe philoscien proprement
dit” quando o mesmo foi considerado homogêneo, mas reconheceu que mais pesquisas
seriam necessárias. Os seguintes grupos foram estabelecidos por VANDEL (1973a): 1.
“groupe rennelloscien”, com noduli laterales excêntricos nas placas coxais II, IV e VII;
2. groupe plymophiloscien”, para os representantes que não possuem nenhum caráter
particular; 3. “groupe chaetophiloscien”, com uma posição excêntrica dos noduli
laterales na placa coxal IV (herdado de seus ancestrais, os Oniscidae); 4. “groupe
paraphiloscien”, com corpo estreito e alongado, noduli laterales próximos à margem
lateral, redução de dentes da maxílula para 3+2; 5. “groupe eurygastorien”, considerado
como intermediário entre os Oniscidae e Philosciidae (tipo de Philoscia com cefalotórax
e apêndices bucais e neopleuros proeminentes). Do ponto de vista de VANDEL (1973a),
o grupo mais primitivo foi o “groupe eurygastorien”, da Austrália. Onde, ele admitiu
que a família se originou. Essa hipótese jamais foi contestada por outros autores.
Entretanto, o monofiletismo de “Philosciidae” foi questionado por WÄGELE (1989).
Uma nova definição para a subfamília, dada por VANDEL (1973a), compreende
os seguintes caracteres: cefalotórax com linha supra-antenal, linha frontal somente em
espécies primitivas, pleon mais estreito que o pereon, pleurepímeros proeminentes
presentes nas espécies primitivas, flagelo antenal tri-articulado, endito do maxilípede
com penicílios nas formas primitivas e papila genital simples.
Os Philosciinae foram elevados a família devido à abundância e variações
deles nos habitats tropicais e subtropicais e com a definição de que os mesmos tiveram
uma evolução regressiva e ininterrupta VANDEL (1973b). TAITI & FERRARA (1980),
estabeleceram um conjunto de critérios que pareciam apropriados para reorganizar os
gêneros, como a posição dos noduli laterales, a presença de linhas cefálicas ou a
estrutura das partes bucais.Estes caracteres são importantes para as investigações
taxonômicas e explicação da filogenia. Em outras palavras, a família “Philosciidae” é
um grupo parafilético de gêneros, com habitus plesiomórfico (WÄGELE, 1989), que tem
sido revisada por alguns autores para esclarecer os parentescos atuais. SCHMALFUSS
(1990), discutiu uma relação próxima entre Philoscia Latreille, 1804 e Oniscus Linné,
1758 com base nos caracteres dos pulmões. Mas recentemente FERRARA et al. (1994),
demonstraram que a evolução da estrutura dos pulmões pode ser encontrada em outros
membros de “Philosciidae”. No entanto, esses caracteres não podem ser usados como
critério exclusivo em taxonomia. muitos caracteres que contêm informações
plausíveis para a filogenia, como a estrutura dos pereiópodes, a papila genital e a
antena, que não foram investigadas em estudos anteriores (LEISTIKOW, 2001). Como
outras famílias de Crinocheta, a maioria dos filociídeos provavelmente teve origem no
antigo continente Gondwânico (VANDEL, 1946). Eles são distribuídos amplamente na
Austrália, Sul da Ásia e África. A fauna de Crinocheta com “philosciid facies da
América do Sul é especialmente rica. Cerca de cento e vinte e nove espécies dentro de
quarenta e dois gêneros foram descritas até 1997 (LEISTIKOW & WÄGELE, 1999).
Algumas contribuições e revisões sobre os mesmos foram feitas por LEISTIKOW (1998,
1999a, 1999b, 2000a, 2000b, 2001a, 2001b e 2001c) e SCHMALFUSS (2003).
LEISTIKOW (2001b), realizou uma análise filogenética para os “Philosciidae” e
concluiu que a família e o gênero Philoscia são parafiléticos. Também concluiu que a
diversidade estimada para o grupo é muito maior que a conhecida e que estudos
posteriores da América do Sul, bacia do Amazonas e Andes e poderão revelar um
número maior de espécies. Nesse mesmo trabalho o autor instituiu, dentre outros, o
grupo Prosekia, ou seja, o táxon Prosekiini que inclui os gêneros Andenoniscus
Verhoeff, 1941, Xiphoniscus Vandel, 1968, Erophiloscia Vandel, 1972, Androdeloscia
Leistikow, 1999, Prosekia Leistikow, 2000 e Metaprosekia Leistikow, 2000.
O monofilétismo deste táxon é apoiado pelas seguintes autapomorfias: antênula
com um tufo de estetascos apical e outro subapical, os grupos de estetascos são
separados por um grande espaço; e pela presença de uma lamela hialina no ápice do
pleópode 1 do macho. No entanto, SCHMIDT & LEISTIKOW (2005) trazem como única
autapomorfia a forma característica da antênula (Fig. 13), pois a lamela hialina não é
encontrada em todos os representantes do grupo.
Figura. 13 - Antênula de Androdeloscia sp. n. 1.
Estetascos
apicalis
Estetascos
subapicalis
0,1mm
3 Objetivos
3.1 Geral
Contribuir para o conhecimento da taxonomia e diversidade dos Prosekiini da
Amazônia brasileira.
3.2 Específicos
Identificar e caracterizar as espécies de Prosekiini da coleção Max Planck/INPA;
Resolver problemas taxonômicos de Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro
& Souza, 1986);
Ampliar a distribuição geográfica das espécies para a Amazônia;
Incluir e posicionar o gênero Alboscia Schultz, 1995 na hipótese filogenética de
LEISTIKOW (2001) para os Prosekiini;
Elaborar chaves para as espécies de Prosekiini da Amazônia brasileira e para os
gêneros de Prosekiini;
Confeccionar mapas de pontos da América do Sul com plotagens para as
espécies de Prosekiini.
4 Material e Métodos
4.1 Áreas de Procedência dos Espécimes
- Reserva Florestal Adolpho Ducke
A Reserva Florestal Adolpho Ducke (RFAD) abrange uma área de 10 x 10km
(10.000ha), pertence ao Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e está
localizada entre 2°55‟ e 03°01‟ (latitude S) e entre 59°53‟ e 59°59‟ (longitude W), na
periferia de Manaus, AM (DRUCKER, 2005).
- Rio Tarumã Mirim e Lago Januari
Localiza-se no baixo curso do igarapé Tarumã-Mirim, um afluente da margem
esquerda do rio Negro (03º02‟S, 60º17‟W) a cerca de 20km a nordeste de Manaus,
Amazonas (FERREIRA & ALMEIDA, 2005). A vegetação é caracterizada como floresta
tropical de terra-firme, com estrutura e composição florística bastante diversificada e
definida pelo tipo de solo e relevo de platô, vertente, campinarana e baixio (NODA et al.
2007). O clima é quente e a temperatura media anual é de 27°C. A umidade relativa do
ar tem média anual em torno de 80%. A precipitação média anual é de
aproximadamente 2.300mm. O período chuvoso vai de novembro a junho e o período
seco vai julho a outubro (PROAMBIENTE, 2002). O Lago Januari situa-se numa península
entre os rios Negro e Solimões, cerca de 10km de Manaus, transversalmente aos rios,
com as mesmas coordenadas.
- Ilha da Marchataria
A ilha localiza-se 15km a montante da confluência entre o rio Negro e Solimões,
sendo formada por depósitos arenosos que se acumulam na proximidade daquela
confluência e se organizam em forma de restingas. Durante o período de vazante, estes
depósitos são expostos e colonizados por vegetação pioneira (LEITE et al. 1996).
Figura 14 - Mapa de localização das três áreas de coleta. (RFAD) Reserva A. Ducke, rio Tarumã Mirim, Lago Januari e Ilha da Marchantaria.
4.2 Material examinado
O material de estudo foi coletado em quatro ambientes diferentes da bacia
Amazônica pelo Dr. Joachim Adis, na década de 80. Foram usados foto-eclector de
árvore para cima e para baixo, assim como extrações de solo de 0-7cm. A maioria do
material foi conservado em ácido pícrico. O material pertence à coleção amazônica do
Max- Planck/INPA. A tabela II contém a relação dos lotes do material.
Tabela II- Relação dos lotes da coleção de Oniscidea do Max-Planck/INPA.
N °
Lote
Localidade
Data
Coleta
Coletor
Espécimes
001
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
38
002
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
42
003
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
35
004
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
57
005
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
110
006
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
09
007
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
12.04.88
Adis et al.
colls.
04
008
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
29
009
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
29
010
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
07
011
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
21
012
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
17
013
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.03.83
Adis et al.
colls.
18
014
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
08.12.82
Adis et al.
colls.
04
015
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
72
016
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
29.04.88
Adis J.
08
017
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.05.82
Adis et al.
colls.
05
018
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
30.06.88
Adis et al.
colls.
01
019
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
12.07.88
Adis et al.
colls.
01
020
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
74
021
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
02
022
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
01
023
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
colls.
96
024
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
29.04.88
Adis et al.
colls.
01
025
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.02.83
Adis et al.
colls.
14
026
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
08.12.82
Adis et al.
colls.
04
027
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.05.83
Adis et al.
colls.
04
028
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.02.83
Adis et al.
colls.
06
029
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.11.83
Adis et al.
colls.
22
030
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
08.09.82
Adis et al.
colls.
05
031
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.08.83
Adis et al.
colls.
06
032
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
13.10.82
Adis et al.
colls.
07
033
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.11.82
Adis et al.
colls.
12
034
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.05.83
Adis et al.
colls.
05
035
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
13.03.83
Adis et al.
colls.
04
036
Terra firme Reserva Florestal
A. Ducke 2º55‟S, 59º59‟W
08.09.82
Adis et al.
colls.
01
037
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.01.83
Adis et al.
colls.
02
038
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.01.83
Adis et al.
colls.
04
039
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
55‟S, 59º59‟W
12.01.83
Adis et al.
colls.
02
040
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
colls.
09
041
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
colls.
05
042
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.02.83
Adis et al.
colls.
06
043
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
01.03.98
S. Golovatch
leg.
12
044
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
01.03.98
S. Golovatch
leg.
08
045
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
01.03.98
S. Golovatch
leg.
24
046
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
01.03.98
S. Golovatch
leg.
07
047
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
14.03.98
S. Golovatch
leg.
07
048
Brasil /AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.05.82
J. Adis leg.
05
049
Brasil /AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.03.82
J. Adis leg.
08
050
Brasil /AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
17.02.81
J. Adis leg.
26
051
Brasil /AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
26.02.81
J. Adis leg.
22
052
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.03.83
Adis et al.
colls.
18
053
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
23.11.82
Adis et al.
colls.
07
054
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
01.02.82
Adis et al.
colls.
04
055
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.12.81
Adis et al.
colls.
03
056
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
11.12.82
Adis et al.
colls.
01
057
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
11.03.82
Adis et al.
colls.
02
058
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
01.02.82
Adis et al.
colls.
04
059
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.12.81
Adis et al.
colls.
03
060
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
17.02.82
Adis et al.
colls.
07
061
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
06.04.82
Adis et al.
colls.
14
062
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
06.04.82
Adis et al.
colls.
03
063
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
21.01.82
Adis et al.
colls.
04
064
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
12.02.82
Adis et al.
colls.
03
065
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
17.02.82
Adis et al.
colls.
03
066
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
21.01.82
Adis et al.
colls.
04
067
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
01.02.82
Adis et al.
colls.
04
068
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
29.12.82
Adis et al.
colls.
04
60º17‟W: Floresta Secundária
069
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.08.83
Adis et al.
colls.
02
070
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
23.11.82
Adis et al.
colls.
07
071
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
10
072
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
colls.
05
073
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.03.83
Adis et al.
colls.
04
074
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
27.06.83
Adis et al.
colls.
08
075
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.02.83
Adis et al.
colls.
02
076
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
24.08.83
Adis et al.
colls.
02
077
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.03.83
Adis et al.
colls.
03
078
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
24.08.83
Adis et al.
colls.
09
079
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
27.06.83
Adis et al.
colls.
14
080
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
16.05.88
Adis et al.
colls.
03
081
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
15
082
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
26.10.82
Adis et al.
colls.
11
083
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
27.06.83
Adis et al.
colls.
05
084
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
04
085
Brasil/AM Capoeira do rio
Adis et al.
11
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.01.83
colls.
086
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
26.10.82
Adis et al.
colls.
23
087
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
26.05.83
Adis et al.
colls.
08
088
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
25.08.82
Adis et al.
colls.
12
089
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
22
090
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
27.06.83
Adis et al.
colls.
08
091
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
28.02.83
Adis et al.
colls.
07
092
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
10.11.82
Adis et al.
colls.
06
093
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta Secundária
12.02.83
Adis et al.
colls.
09
094
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
17.02.81
Adis et al.
colls.
26
095
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
26.02.81
Adis et al.
colls.
22
096
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.03.82
Adis et al.
colls.
08
4.3 Identificação dos espécimes
A identificação dos espécimes foi baseada nos trabalhos de LEISTIKOW (1998,
1999a, 1999b, 2000a, 2000b, 2001a, 2001b, 2001c) e SCHMIDT & LEISTIKOW (2005) e
através de comparação com as ilustrações disponíveis nos trabalhos de LEMOS DE
CASTRO (1984), LEMOS DE CASTRO & SOUZA (1986), LIMA (1996) e LEISTIKOW (1998,
1999a, 1999b, 2000a, 2000b, 2001a, 2001b). Para reconhecer as autapomorfias das
espécies novas foram analisados como os caracteres ocorrem em Erophiloscia Vandel,
1972, que é o grupo irmão de Androdeloscia Leistikow, 1999. A fim de entender os
caracteres das espécies de Androdeloscia, foi feita uma “matriz de caracteres”, que
serviu de base para todas as análises.
4.4 Dissecções
Foi utilizado um microscópio estereoscópico (ZEISS 47 52 00 9901) para
dissecção e montagem dos fragmentos estruturais de cada espécime que foram
confeccionados em lâminas permanentes. Para conservação das mesmas foi utilizada
solução de Hoyer. A composição e concentração utilizada foram: 50ml de água
destilada, 30g de goma arábica, 200g de hidrato de cloral e 20g de glicerina. As peças
montadas e estudadas foram: antenas, antênulas, peças bucais (maxilípedes, maxilas,
maxílulas e mandíbulas), pereonitos I-VII, pereiópodes I-VII, pleópodes I-V, télson e
urópodes dos exemplares machos; das fêmeas algumas peças foram dissecadas e
montadas a fim de comparação com as peças correspondentes dos machos para detecção
de dimorfismos sexuais.
4.5 Ilustrações
Os desenhos das peças corporais foram feitos com auxílio de uma câmara
clara acoplada ao microscópio óptico (OLYMPUS BX 41) com ocular micrométrica. Os
habitus foram ilustrados com o microscópio estereoscópico (OLYMPUS SZ 40), com
câmara clara acoplada. Os desenhos foram refeitos em papel vegetal com canetas
nanquim e depois escaneados. Em duas espécies a maior parte dos desenhos foram
editados no programa computacional CorelDRAW X4.
4.6 Medidas
Para a morfologia externa dos espécimes foram utilizadas réguas no microscópio
estereoscópico (ZEISS 47 52 00 9901). A largura máxima (LM) considerada foi
observada na altura do IV pereonito e o comprimento total (CT) a partir da margem
anterior do vértex da cabeça até a ponta do télson (Fig. 15), em exemplares machos e
fêmeas de cada espécie. As medidas dos noduli laterales (NL) dos pereonitos I-VII
também foi realizada com auxílio do microscópio óptico com ocular micrométrica
(OLYMPUS BX 41), e de acordo com VANDEL (1960): c = (comprimento total), b =
(distância do NL à margem posterior do pereonito) e d = (distância do NL à margem
lateral do pereonito) (Fig. 16), mas para espécimes machos. Os noduli laterales
foram ilustrados através de gráficos e utilizados para a identificação das espécies.
Figura 15 - Representação esquemática das medidas do corpo. (CT) comprimento
total; (LM) largura máxima.
4.7 Inclusão e posicionamento do gênero Alboscia Schultz, 1995
em Prosekiini
Ao realizar uma análise detalhada de Alboscia, com base nos trabalhos de
SCHULTZ (1995), ARAUJO (1999) e ARAUJO & QUADROS (2005), percebeu-se que este
deveria ser incluído em Prosekiini de acordo com as sinapomorfias estabelecidas por
LEISTIKOW (2001) e SCHMIDT (2008). Os caracteres usados na análise, exceto a
autapomorfia de Alboscia, foram estabelecidos por LEISTIKOW (2001). Foi utilizado o
programa NEXUS Date Editor 0.5.0 (PAGE, 2001). A análise de parcimônia foi
realizada através do programa PAUP 3.1.1 (SWOFFORD, 1993), sem pesagem sucessiva
nem ordenação de caracteres. Ainda se forneceu a análise dos seguintes parâmetros:
adição de sequência simples; troca de algoritmo TBR; opção de efeito COLLAPSE e
MULPARS.
Figura 16- Representação esquemática das medidas dos noduli laterales: c, b e d.
Modificado de Araújo, 2008.
4.8 Construções de chaves dicotômicas
A primeira chave dicotômica, para os gêneros de Prosekiini, foi elaborada com
caracteres extraídos da filogenia dos Prosekiini feita por LEISTIKOW (2001). Uma
segunda chave, para as espécies de Prosekiini da Amazônia brasileira, foi construída de
acordo com os caracteres diagnósticos observados nos trabalhos correspondente a cada
espécie já descrita e nos espécimes analisados neste estudo.
4.9 Confecções de mapas de pontos da América do Sul
Os mapas foram gerados a partir do software ArcMap (ArcGis, 2007) e
editados no Adobe Photoshop CS2 (2005). Neste mapa plotou-se as coordenadas das
localidades onde as espécies de Prosekiini são encontradas. A informação utilizada nos
mapas foi obtida a partir de pontos de coleta e dos dados da literatura.
5 Resultados
5.1 Sistemática
A tribo Prosekiini estava representada por 6 espécies e 2 gêneros na Amazônia
brasileira. Após análise, encontra-se representada por 15 espécies e 3 gêneros. Abaixo, a
classificação resumida da tribo.
Tabela III- Classificação resumida da tribo Prosekiini Leistikow (2001).
Ordem Isopoda Latreille, 1817
Subordem ONISCIDEA Latreille, 1829
Infraordem Holoverticata Erhard, 1998
Super-seção Orthogonopoda Tabacuru & Danielopol, 1996
Superfamília Euoniscoida Vandel, 1943
Seção Crinocheta Legrand, 1946
Família “Philosciidae” Kinahan, 1857
Tribo Prosekiini Leistikow, 2001
Alboscia Schultz, 1995*
Androdeloscia Leistikow, 1999**
Andenoniscus Verhoeff, 1941
Erophiloscia Vandel, 1972
Metaprosekia Leistikow, 2000
Prosekia Leistikow, 2001**
Xiphoniscus Vandel, 1968**
* Gênero incluído após análise.
** Gêneros encontrados no material estudado.
Tribo Prosekiini Leistikow, 2001
Diagnose: Antênula com um tufo de estetascos medial, direcionado mais ou menos
médio-distalmente no artículo; um espaço transverso entre o tufo de estetascos, com
artículo distal apicalmente côncavo; Endópode do pleópode I do macho com lamela
hialina próximo ao ápice.
5.2 Relação dos lotes analisados e identificados determinação do
sexo
Lote
Procedência
Data
Coleta
Coletor
exemplares
(♂,♀)
Classificação
001
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
117♂, 264♀
sp. n. 1
002
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
28♂, 54♀
sp. n. 1
003
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
16.05.88
Adis et al.
colls.
19♂, 23♀
sp. n. 2
004
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
8♂, 17♀
sp. n. 2
005
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
1♂
sp. n. 6
006
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
colls.
30♂, 50♀
sp. n. 2
007
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
12.04.88
Adis et al.
colls.
3♂, 1♀
sp. n. 1
008
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
7♂
sp. n. 8
009
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
6♂
sp. n. 6
010
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
colls.
1♂, 1♀ e 7
jovens
sp. n. 6
011
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
colls.
2♂, 5♀
sp. n. 8
012
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
31.05.88
Adis et al.
colls.
5♂, 12♀
sp. n. 4
013
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
colls.
11♂, 7♀
sp. n. 2
014
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
16.05.88
Adis et al.
colls.
65♂
sp. n. 2
015
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
30.01.83
Adis et al.
colls.
2♂, 6♀
sp. n. 6
Tabela IV: Relação dos lotes examinados da coleção Max- Planck/INPA.
60º17‟W: Floresta secundária
016
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.04.88
Adis et al.
colls.
4♂, 4♀
sp. n. 1
017
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.04.88
Adis et al.
colls.
1♂, 10♀
sp. n. 2
018
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
30.06.88
Adis et al.
colls.
1♂
sp. n. 5
019
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
1♂
sp. n. 8
020
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
colls.
1♂
sp. n. 6
021
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
colls.
1♂
sp. n. 8
022
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
023
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
024
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
colls.
14♂, 48♀
sp. n. 2
025
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
026
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
colls.
1♂, 2♀ e 2
jovens
sp. n. 6
027
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
Xiphoniscus sp.
028
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
029
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
030
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
Colls.
15♂, 24♀
sp. n. 1
031
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
20.12.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
Xiphoniscus sp.
032
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
17.02.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
Xiphoniscus sp.
033
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 5
034
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
06.09.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 5
2º55‟S, 59º59‟W
035
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.06.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 7♀
sp. n. 3
036
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
01.02.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 6
037
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
038
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
039
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.11.82
Adis et al.
Colls.
4♂, 2♀
sp. n. 2
040
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.05.88
Adis et al.
Colls.
3♂, 10♀
sp. n. 1
041
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
13.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
042
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
043
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.11.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
044
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 8
045
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
18.12.81
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
046
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.12.81
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
Xiphoniscus sp.
047
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
01.02.82
Adis et al.
Colls.
1♂
Xiphoniscus sp.
048
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
4♂
sp. n. 8
049
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
09.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂
P. silvatica
Leistikow, 2001
050
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
21.01.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 1♀
sp. n. 6
051
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 16♀
sp. n. 6
052
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
60º17‟W: Floresta secundária
053
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
054
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
6-11.03.98
S.
Golovatch
leg.
7♂, 5♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
055
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
09.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
sp. n. 3
056
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 6
057
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 5
058
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
A. escalonai
Schmidt &
Leistikow, 2005
059
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
12.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
060
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
061
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
18.12.81
Adis et al.
Colls.
1♂, ?♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
062
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
10.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂, ?♀
sp. n. 5
063
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
Colls.
1♂
P. silvatica
Leistikow, 2001
064
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
06.09.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
065
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
6-11.03.98
S.
Golowatch
leg.
1♂, 3♀
sp. n. 3
066
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
067
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
068
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 6
069
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
070
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
28.03.83
Adis et al.
Colls.
9♂
sp. n. 6
60º17‟W: Floresta secundária
071
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.04.83
Adis et al.
Colls.
4♂, 1♀
sp. n. 8
072
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.04.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 3♀
sp. n. 6
073
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
074
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 1♀
sp. n. 6
075
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
076
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
077
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
078
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 4
079
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
080
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.09.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
081
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
082
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
083
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 1♀
sp. n. 8
084
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
085
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
086
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
087
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 6
088
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.04.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
089
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
090
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 6
091
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
092
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 8
093
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
094
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.04.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 5
095
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 6
096
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 5♀
sp. n. 6
097
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 6♀
sp. n. 8
098
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 12♀
sp. n. 8
099
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
16.05.88
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 9
100
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
16.05.88
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 2
101
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
16.05.88
Adis et al.
Colls.
3♂
sp. n. 5
102
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
103
Brasil/AM Terra firme
Reserva Florestal A. Ducke
2º55‟S, 59º59‟W
16.05.88
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 4
104
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 10 jovens
sp. n. 2
105
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
sp. n. 6
106
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
107
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
3♂
sp. n. 5
108
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 6♀
sp. n. 8
109
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
23.11.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 6
110
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 8
111
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
112
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 5
113
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 6
114
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
8♂
sp. n. 6
115
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
3♂
sp. n. 8
116
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 6♀
sp. n. 6
117
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
118
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
119
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 6
120
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 8
121
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
122
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 8
123
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 8
124
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂
Xiphoniscus sp.
125
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 8
126
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 12♀
sp. n. 8
127
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
128
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
129
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.10.82
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 5
130
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.09.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
sp. n. 8
131
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.10.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
sp. n. 8
132
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
4♂, 6♀
sp. n. 8
133
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 2♀
sp. n. 8
134
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 8
135
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
29.12.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
136
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.83
Adis et al.
Colls.
4♂, 2♀
sp. n. 6
137
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.10.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 8
138
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 2♀
sp. n. 6
139
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
colls.
2♂, 1♀
sp. n. 6
140
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 4♀
sp. n. 8
141
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
23.11.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 6
142
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 5♀
sp. n. 8
143
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
25.08.82
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
144
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
27.06.83
Adis et al.
Colls.
6♂, 10♀
sp. n. 6
145
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
5♂, 2♀
sp. n. 6
146
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 8
147
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 4♀
sp. n. 8
148
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂
sp. n. 6
149
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 1♀
sp. n. 8
150
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
30.01.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 6♀
sp. n. 9
151
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
24.08.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 6
152
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
153
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 8
154
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
27.06.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 3♀
sp. n. 6
155
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.05.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 8
156
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 3♀
sp. n. 8
157
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
158
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.03.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 6
159
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
28.02.83
Adis et al.
Colls.
2♂, 3♀
sp. n. 8
160
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
26.07.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 1♀
sp. n. 8
161
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
10.11.82
Adis et al.
Colls.
2♂, 4♀
P. silvatica
Leistikow, 2001
162
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
12.02.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 6♀
sp. n. 3
163
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
06.09.83
Adis et al.
Colls.
1♂, 2♀
sp. n. 3
164
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
12.02.83
Adis et al.
Colls.
1♂
sp. n. 3
165
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
13.10.82
Adis et al.
Colls.
1♂, 4♀
sp. n. 3
166
Brasil/AM Capoeira do rio
Tarumã Mirim 03º02‟S,
60º17‟W: Floresta secundária
10.11.83
Adis et al.
Colls.
3♂, 7♀
sp. n. 3
167
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
29.04.88
Adis J. leg.
8♂, 8♀
sp. n. 7
168
Brasil/AM Lago Januari
03º20‟S, 60º17‟W: água mista
15.06.88
Adis et al.
Colls.
15♂
sp. n. 5
169
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.05.82
Adis J. leg.
3
sp. n. 7
170
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
03.03.82
Adis J. leg.
7♀
sp. n. 7
171
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
17.02.81
Adis J. leg.
26♂
sp. n. 7
172
Brasil/AM Rio Solimões -
Ilha da Marchantaria 3º15‟S,
59º58‟W(Várzea)
26.02.81
Adis J. leg.
22♀
sp. n. 7
5.3 Caracterização de novas espécies
Androdeloscia sp. n. 1
(Figs. 1720)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al., 16/V/1988. PARÁTIPOS: (MNRJ) 14, 24♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 16/V/1988; (MNRJ) 28♂, 54♀, BRASIL, Lago Januari: água mista,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 31/V/1988; (MNRJ) 3♂, 1♀, BRASIL, Lago Januari: água
mista, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 12/IV/1988; (MNRJ) 4♂, 4♀, BRASIL, Capoeira do
rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/IV/1988; (MNRJ)
15♂, 24♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 15/VI/1988;
(MNRJ) 3♂, 10♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
15/V/1988.
Diagnose: Pigmentação do corpo castanha escuro com manchas mais claras e
ovaladas na ponta dos pereonitos I-VII. Olhos com 9 omatídeos de cor marrom escuro.
Artículo distal da antênula com 11 estetascos subapicalis, 2 apicalis. Noduli laterales
bem visíveis e o IV mais dorsalmente inserido do que os outros. Margem da maxílula na
parte central da franja lateral apresenta uma entrada seguida de uma conspícua elevação.
Pereiópode VII do macho com lobo bem discreto no mero e carpo do pereiópode I com
uma escova de cerdas finas (mais abrangente que na fêmea). Endópode I do macho com
ápice em forma de gancho, portando no ápice interno e externamente cerca de 6
projeções em forma espinhos. Exópode I do macho arredondado. Exópode II do macho
triangular com duas cerdas na borda interna.
Descrição:
Dimensões Macho com 4mm de comprimento e 1mm de largura; maior fêmea
não ovígera com 3mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Castanha, com pequenas machas ovais na cabeça, outras maiores,
médias e pequenas na parte distal dos pereonitos e dorso-medianas partindo da cabeça
até o pereiopode VII. Pleonitos com algumas manchas e no télson cinco: dois pares
laterais e uma em forma de gota no centro.
Tegumento Tegumento liso recoberto por pequenas cerdas simples e noduli
lateralis flageliformes e bem visíveis. Posição dos Noduli laterales como ilustrado na
fig. 20.
Cefalotórax Apenas ligeiramente envolvido pelo primeiro pereonito; lobos
frontal e lateral poucos desenvolvidos; linha frontal tênue demarcada pela curvatura do
vértice; linha supra-antenal bem marcada; olhos compostos por nove omatídeos.
Pleon Ventralmente bem encaixado no pereon; ligeiramente estreitado em
relação ao pereon; apresenta algumas cerdas pequenas e esparsas.
Télson Triangular com ponta arredonda e lados retos.
Antênula Artículo distal mais curto, proximal e mediano com cerca do mesmo
comprimento; artículo distal com 2 estetascos apicalis e 11 estetascos subapicalis.
Antena com cerdas curtas e espinhos simples e com ápice desfiado; flagelo
triarticulado, artículo distal mais longo, proximal e mediano subiguais e juntos medem
quase ultrapassam o distal; órgão apical tão longo quanto o artículo distal, com sensilas
livres curtas.
Mandíbulas Com uma lacinia mobilis portando muitas cerdas e 1 penicílio
entre as partes molares e incisiva. Mandíbula esquerda com 6 penicílios no processo
molar; direita com 7 penicílios no processo molar e um espinho na lacinia mobilis.
Maxílula Endito com ápice arredondado e com dois penicílios iguais e
totalmente contornados de cerdas; exito da maxílula com 4 + 4 dentes; franja de cerdas
laterais do tipo comum e 1 lobo na parte mediana; margem da maxílula na parte central
da franja lateral apresenta uma entrada seguida de uma conspícua elevação.
Maxila Lobo lateral maior que o lobo mediano, este último com poucas cerdas;
lobo mediano com 10 estruturas delgadas e alongadas com ápice em forma de cúspide
próximo a extremidade; evidenciam-se algumas cerdas pequenas na lateral do lobo
medial.
Maxilípede Basepodito portando cerca de nove cerdas e algumas cerdas
simples na margem superior; endito com dois espinhos, um na base e outro
intermediário; palpo com dois tufos de cerdas; endito com a porção distal arredonda,
com cerdas e com um espinho entre elas.
Pereiópodes Com cerdas simples curtas e longas e espinhos simples; cerda
dactilar longa; carpo dos pereiópodes, exceto III, com tufo de cerdas laterais.
Pereiópode I robusto; carpo com cerda carpal bem evidente e com cerdas sensoriais com
o ápice com duas franjas laterais a um eixo central e uma com ápice cerdoso.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com duas cerdas
ornamentais e uma escova de cerdas finas (mais abrangente que na fêmea); própodo e
mero I com muitos espinhos. Pereiópode VII com lobo região distal externa do mero
(ausente na fêmea).
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Exópode do pleópode I tem a forma
de gancho. Pleópode II com endópode longo, mais longo que largo; exópode com forma
triangular e portanto duas cerdas subapicalis na borda interna. Pleópode V com exópode
com 2 cerdas longas na borda externa, uma fileira de cerdas pectinadas na porção
medial e muitas contornando toda a borda externa; porta ainda uma fenda para encaixe
do endópode II, autapomorfia do gênero Androdeloscia.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I tem a forma de gancho
ou entalhe transverso, portando no ápice interna e externamente cerca de 6 projeções em
forma espinhos; parte interna, do ápice até a parte mediana do endópode, com uma
fileira de cerdas curtas; exópode do pleópode I oval (na fêmea o exópode tem a forma
aproximadamente quadrangular). Endópode do pleópode II mais longo que largo;
exópode do pleópode II com forma triangular. Exópode do pleópode V do macho com
uma fenda ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na
fêmea) e um ápice alongado em alguma extensão. Observou-se que os machos são
menores que as fêmeas.
Description. Measurements. Male length: 4 mm, width: 1 mm. Body surface cor
marrom escuro com machas mais claras ovaladas na parte distal dos pleonitos e dorso
medianas partindo da cabeça até o pereiopode VII (Fig. 1A). Cephalotorax ovalado e
não envolvido pelo primeiro pereonite, a well marked supra-antennary line and uma
superficial linha frontal; eyes with 8 dark brown ommatidia (Fig. 1B). Cephalic lateral
lobes slightly ahead of median lobe which has apex rounded (Fig. 1C). Pleon com
manchas claras mais evidentes no I e II pleonito. Coordinates of noduli lateralis as in
Fig. 6. Pleon is narrower than the pereion; a ponta do VII pereionito alcança o II
pleonito. Telson com forma triangular e algumas manchinas claras. Endopodes e
exopodes do uropod bem visíveis. Distal article of antennula with about 11 sub-apical
and 2 apical aesthetascs (Fig. 1D). Antenna (Fig. 1E) with distal article of flagellum
longer than second and third juntos, with a long apical seta. Ela possui cerdas curtas e
alguns espinhos longos. Mandibles with a hairy lobe with 1 penicil between the pars
molaris and the pars incisive. Mandible left with 6 molar penicils and a spine between
incisor and molar process (Fig. 2J); right with 7 molar penicils and a spine in hairy lobe
(Fig. 2I). Maxillula outer ramus with 4 full + 4 bifid teeth (Fig. 2F). Exito da maxilula
as in Fig. 2H. Maxilla as in Fig. 2G. Palp of maxilliped with apical and medial setal tuft;
endite of maxilliped with 2 spines e inumeras cerdas curtas na margem interna; base do
maxilliped with muitos espinhos e longas cerdas finas nas margens (Fig. 2K).
Male. Pereopods I with a robust carpus. Carpus I with antennal-gromming brush
and ornamental sensory spine serrate (Fig. 3L). Pereopod VII (Fig. 4R) with lobe on the
merus. Pleopod I with exopod rouded and endopod with forma de gancho ou entalhe
transverso, portando no ápice interna e externamente cerca de 6 projeções em forma
espinhos; parte interna, do ápice até a parte mediana do endópode, com uma fileira de
cerdas curtas (Fig. 5S). Pleopod II with endopod long, more long than wide (Fig. 5T);
exopod with forma triangular e tem duas cerdas subapicais na inner border (Fig. 5T).
Pleópode V com exópode com 2 cerdas longas na borda externa, uma fileira de cerdas
pectinadas na porção medial e muitas contornando toda a borda externa; com um ápice
alongado em alguma extensão, autapomorfia do gênero Androdeloscia (Fig. 5W).
Figura 17- Androdeloscia sp. n. 1: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
A1
0,0025m
m
A2
0,1mm
0,005mm
0,01mm
Figura 18 - Androdeloscia sp. n. 1: ♂ parátipo, peças bucais.
0,0025m
m
Mdl
Mdr
Mx1
Mx2
Mxp
Figura 19 - Androdeloscia sp. n. 1: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,01mm
0,01mm
0,01mm
0,01mm
0,005mm
Figura 20 - Androdeloscia sp. n. 1: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,0025mm
Androdeloscia sp. n. 2
(Figs. 2124)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al., 16/V/1988. PARÁTIPOS: (MNRJ) 18♂, 23♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 020‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 16/V/1988; (MNRJ) 8♂, 17, BRASIL, Lago Januari: água mista,
03º20‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 31/V/1988; (MNRJ) 45♂, 50♀, BRASIL, Lago Januari: água
mista, 03º20‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 15/VI/1988; (MNRJ) 65♂, BRASIL, Capoeira do rio
Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 16/V/1988; (MNRJ) 1♂, 10♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.,
29/IV/1988; (MNRJ) 14♂, 48♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 15/VI/1988; (MNRJ) 4♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 23/XI/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke:
Terra firme, 55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 16/V/1988; (MNRJ) 1♂, 10 jovens, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 30/I/1983; (MNRJ) 11♂,
7♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.,
28/III/1983.
Diagnose: Pigmentação do corpo castanha escura com manchas mais claras em todo o
habitus. Lobos laterais bem desenvolvidos e as linhas frontal e supra-antenal bem
marcadas. Olhos com 13 omatídeos de cor marrom escuro, separados por massa de
pigmentação. Poros glandulares presentes. Pereiópode VII do macho com um espinho
na região distal externa do mero. Pleópode I do macho com o ápice pontudo e
bifurcado.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3mm de comprimento e 1mm de largura; maior
fêmea não ovígera com 3,9mm de comprimento e 1,2mm de largura.
Coloração Castanha, com machinhas claras na cabeça, nos pereionitos e nos
distal dos pereonitos e nos pleonitos I e II, mas em menor número. O télson apresenta
cinco manchas, seguindo o padrão de Androdeloscia sp. n. 1.
Tegumento Liso com poucas e esparsas cerdas. Apresenta poros glandulares.
Os noduli lateralis não são flageliformes. Posição dos Noduli laterales como ilustrado
na fig. 24.
Cefalotórax Não envolvido pelo primeiro pereonito; lobos laterais bem
desenvolvidos; linhas frontal e supra-antenal bem marcadas; olhos compostos por treze
omatídeos.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Pleonito II menor com relação aos
demais.
Télson Triangular com lados arredondados e ponta reta.
Antênula Artículo mediano mais curto, proximal e distal com cerca do mesmo
tamanho; artículo distal com 2 estetascos apicalis e 5 subapicalis, sendo os apicalis mais
robustos que os subapicalis.
Antena Com cerdas curtas e poucos espinhos simples e longo; flagelo
triarticulado, artículo distal mais longo, proximal e mediano subiguais; órgão apical
cerca de tão longo quanto o artículo distal, com sensilas livres curtas; terceiro artículo
sem espinho.
Mandíbulas Penicílio molar com quatro ramos; dois penicílios, dois espinhos e
algumas cerdas curtas lacinia mobilis da mandíbula esquerda e um espinho entre o
processo incisivo e o molar (Fig. 13); mandíbula direita com um penicílio e uma cerda
curta na lacinia mobilis, um penicílio entre o processo incisivo e o molar e dois
espinhos (bem próximos) medialmente na borda externa.
Maxílula Endito com dois penicílios iguais no ápice de um lado e uma
pontinha do outro; exito da maxílula com 4 + 4 dentes, dentes do grupo interno,
ligeiramente mais delgados que os do grupo externo. Franja de cerdas laterais do tipo
comum.
Maxila Lobo lateral cerca de metade da largura do lobo mediano, este último
densamente coberto por cerdas pectinadas na parte superior; lobo lateral completamente
coberto por cerdas e portando na parte central sete estruturas delgadas e alongadas com
ápice em forma de cúspide; no limite dos lobos evidenciam-se duas cerdas longas.
Maxilípede Basepodito portando alguns espinhos; palpo com dois tufos de
cerdas e alguns espinhos; endito com a porção distal arredonda e com algumas cerdas
na margem lateral, com dois espinhos grandes, um na base e outro perto do ápice.
Pereiópodes Com cerdas simples curtas e longas, espinhos simples ou com
ápice desfiado e com tufos de cerdas laterais. Pereiópode I robusto com cerda carpal
com cerdas sensoriais com o ápice com duas franjas laterais a um eixo central e uma
com ápice cerdoso; pereiópode VII maior que o pereiópode I.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas
(mais abrangente na fêmea). Pereiópode VII com um espinho na região distal externa do
mero (dois na fêmea). Ísquio do pereiópode VII sem espinhos (um na fêmea).
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Exópode I sem cerdas simples ou
pectinadas. Exópode V portando cerdas pectinadas na região mais apical e duas cerdas
bífidas próximas a borda externa.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I tem o ápice pontudo e
bifurcado; tem apicalmente em um dos lados projeções parecidas com escamas,
algumas dessas projeções e cerdas pequenas estão presentes na parte medial do mesmo;
exópode do pleópode I é arredondado (na fêmea o exópode tem a forma
aproximadamente ovalar). Endópode do pleópode II com terço distal afilado e portando
uma lamela hialina; exópode do pleópode II com forma triangular e com cerdas
pectinadas em toda a margem interna. Exópode do pleópode V do macho com uma
fenda ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na
fêmea). Exópode do pleópode V do macho com margem forte para suportar o pleópode
II.
Figura 21 - Androdeloscia sp. n. 2: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antênula; antena.
A1
A2
0,1mm
0,0025mm
0,1mm
Figura 22 - Androdeloscia sp. n. 2: ♂ parátipo, peças bucais.
0,0025mm
Mdl
Mdr
Mx1
Mx2
Mxp
0,0025mm
0,0025mm
0,0025mm
0,0025mm
Pe VII
Figura 23 - Androdeloscia sp. n. 2: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe I
Exo V
0,01mm
0,01mm
0,01mm
0,01mm
0,0025mm
0,01mm
Pe VI I
Figura 24 - Androdeloscia sp. n. 2: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,0025mm
Androdeloscia sp. n. 3
(Figs. 2528)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 55‟S,
59º59‟W, leg. J. Adis et al., 09/VI/1983; PARÁTIPOS: (MNRJ) 3♂, 7♀, BRASIL, Reserva Florestal A.
Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 09/VI/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva
Florestal A. Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 09/VIII/1983; (MNRJ) 1♂,
BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 09/VIII/1983;
(MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al.,
13/X/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J.
Adis et al., 18/XII/1981; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 2º55‟S,
59º59‟W, leg. J. Adis et al., 06/IX/1983; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra
firme, 55‟S, 59º59‟W, S. Golowatch leg., 06-11/XI/1998; (MNRJ) 1♂, 2, BRASIL, Capoeira do rio
Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 06/IX/1983; (MNRJ) 1♂,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.,
12/II/1983; (MNRJ) 1♂, 4♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al., 13/X/1982; (MNRJ) 3♂, 7♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 10/XI/1983.
Diagnose: Pigmentação do corpo castanha clara. Olhos com 8 omatídeos de cor marrom
escuro, separados por massa de pigmentação. Noduli laterales longos e flageliformes.
Endópode I com ápice com ponta recurvada e portando pequenos espinhos na borda
externa, com uma fileira de dobras na borda interna e algumas projeções em forma de
escamas na parte ventral. Exópode II triangular com duas cerdas na borda interna e
muitas cerdas pectinadas na borda externa.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3mm de comprimento e 1mm de largura; maior
fêmea não ovígera com 3,5mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Castanha clara com omatídeos marrom escuro.
Tegumento Revestimento de cerdas na cabeça e em todo o corpo. Noduli
laterales longos e flageliformes e o IV mais dorsalmente inserido do que os outros.
Posição dos Noduli laterales como ilustrado na fig. 28.
Cefalotórax Não envolvido pelo primeiro pereonito; lobos frontais e laterais
poucos desenvolvidos; linha frontal e supra-antenal bem marcadas; olhos compostos por
oito omatídeos; tubérculos antenais sem exceder lateralmente o cefalotórax.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Os três primeiros segmentos do pleon
subiguais e menores que os outros dois.
Télson Triangular com ponta e lados arredondados.
Antênula Artículo proximal duas vezes maior que o mediano; artículo distal
com 2 apicalis e 6 estetascos subapicalis.
Antena com cerdas curtas, longas, espinhos simples e com ápice desfiado;
flagelo triarticulado, todos com tamanhos aproximadamente iguais; órgão apical, cerca
de tão longo quanto dois dos artículos, com sensilas livres curtas; flagelo da antena com
muitos espinhos no artículo distal.
Mandíbulas Dois espinhos na lacinia mobilis; um penicílio localizado entre a
região molar e a incisiva; mandíbula esquerda com quatro penicílios molares e dois
penicílios na lacinia mobilis; mandíbula direita com cinco penicílios molares e um
penicílio na lacinia mobilis.
Maxílula Endito com ápice arredondado e dois penicílios na parte apical,
iguais e completamente cobertos por cerdas; exito da maxílula com 4 + 4 dentes (Fig.
15), o segundo dente do grupo externo, com metade do tamanho dos outros. Franja de
cerdas laterais do tipo comum e dividida em dois grupos.
Maxila Lobo lateral bem evidente e com cerca de metade da largura do lobo
mediano, este último portando cerdas na borda posterior; ambos sem escamas
pectinadas; lobo lateral completamente coberto de cerdas simples e portando na parte
central oito estruturas delgadas e alongadas com ápice em forma de cúspide; no limite
dos lobos evidenciam-se três cerdas longas.
Maxilípede Basepodito portando alguns espinhos; palpo com dois tufos de
cerdas e portando na base uma cerda grande; endito com a porção distal arredonda e
cerdosa, com dois espinhos pequenos e sem penicílio e escamas pectinadas aparentes.
Pereiópodes Com cerdas curtas e longas, espinhos longos simples e com ápice
desfiado; cerda dactilar longa. Carpo do pereiópode I com cerdas sensoriais e
ornamentais com o ápice com duas franjas laterais a um eixo central e uma com ápice
cerdoso.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas
finas (na fêmea mais abrangente). Própodo I e VII com muitos espinhos médios e
grandes; pereiópode VII com dois espinhos na região distal externa do carpo (um na
fêmea).
Pleópodes Sem áreas respiratórias. Exópode do pleópode V com cerdas
pectinadas na região medial e duas cerdas na borda externa.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com ápice com ponta
recurvada; exópode do pleópode I triangular (na fêmea quadrangular). Endópode do
pleópode II mais longo que largo e portando uma lamela hialina; exópode do pleópode
II triangular com duas cerdas na borda interna e muitas cerdas pectinadas na borda
externa. Exópode do pleópode V alongado no ápice e com uma fileira de cerdas
pectinadas na região medial e logo acima, na borda externa 2 cerdas (na fêmea as cerdas
são bifurcadas e existem duas fileiras de cerdas pectinadas, uma medial e uma mais
distal). Exópode do pleópode V do macho com uma fenda ou entalhe para encaixe do
endópode do pleópode II do macho II.
Figura 25 - Androdeloscia sp. n. 3: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antênula; antena.
A1
A2
0,2mm
0,01mm
0,01mm
0,0025m
m
Figura 26 - Androdeloscia sp. n. 3: ♂ parátipo, peças bucais.
Mdl
Mdr
Mx1
Mx2
Mxp
0,0025mm
0,0025mm
0,005mm
0,0025mm
0,01mm
Figura 27 - Androdeloscia sp. n. 3: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,01mm
0,01mm
0,01mm
0,005mm
Figura 28 - Androdeloscia sp. n. 3: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,005mm
Androdeloscia sp. 4
(Figs. 2932)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al., 31/V/1988. PARÁTIPOS: (MNRJ) 4♂, 12♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 31/V/1988; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL,
Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 16/V/1988.
Diagnose: Pigmentação do corpo castanha escura com omatídeos pretos. Olhos com 8
omatídeos de cor preta. com pigmentação parcial nos segundo, terceiro e quarto artículo
do flagelo. Noduli laterales não tão visíveis. Cefalotórax não envolvido pelo primeiro
pereionito; lobos laterais mais desenvolvidos que o lobo frontal Endópode do pleópode
I tem o ápice ligeiramente recurvado para região interna. Exópode do pleópode II
triangular com três cerdas na borda interna. Fêmeas maiores que os machos.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3,5mm de comprimento e 1mm de largura;
maior fêmea não ovígera com 5,1mm de comprimento e 2mm de largura.
Coloração Castanho escuro com omatídeos pretos.
Tegumento Revestimento de por pequenas cerdas simples no cefalotórax,
pereon e pleon. Posição dos noduli laterales como ilustrado na fig. 32.
Cefalotórax Não envolvido pelo primeiro pereionito; lobos laterais mais
desenvolvidos que o lobo frontal; linha frontal tênue na região medial e linha supra-
antenal bem marcada; olhos compostos por oito omatídeos; tubérculos antenais
excedem lateralmente o cefalotórax.
Pleon Estreito em relação ao pereon. Pleonito V maior que os demais.
Télson Triangular com ponta e lados um pouco arredondados.
Antênula Artículo mediano e distal com cerca do mesmo comprimento;
artículo proximal maior que os dois; artículo distal com 2 estetascos robustos na parte
apical e 6 delgados na parte subapical.
Antena com poucas cerdas e espinhos pequenos; flagelo triarticulado, artículo
distal mais longo, proximal e mediano subiguais; órgão apical menor que o artículo
distal, com sensilas livres curtas; com pigmentação parcial nos segundo, terceiro e
quarto artículo do flagelo.
Mandíbulas Muitas cerdas simples na lacinia mobilis e seis penicílios molares;
um penicílio localizado entre a região molar e a incisiva; mandíbula esquerda com dois
penicílios e dois espinhos pequenos na lacinia mobilis e dois espinhos (não próximos)
na parte inferior borda externa; mandíbula direita um penicílio e um espinho na lacinia
mobilis.
Maxílula Endito da maxílula com dois penicílios e oposto a eles um espinho
pequeno destaca-se no ápice; exito da maxílula com 5 + 5 dentes, com 1 dente de cada
grupo menor que os demais; grupo interno com dentes muito fendidos. Franja de cerdas
laterais do tipo comum e com uma margem externa que se assemelha a Androdeloscia
sp. n. 1, sendo a elevação bem menos conspícua.
Maxila Lobo lateral cerca de metade da largura do lobo mediano, este último
densamente coberto por cerdas simples e portando na parte central sete estruturas
delgadas e alongadas com ápice em forma de spide; lobo lateral com algumas cerdas
simples, mas a maior parte dele é coberta por cerdas pectinadas; no lobo lateral próximo
ao limite com o lobo mediano evidenciam-se duas cerdas, uma robusta e a outra
delgada.
Maxilípede Basepodito portando alguns espinhos na parte externa e cerdas
contornando a borda superior; palpo com dois tufos de cerdas e um espinho pequeno na
base; endito com a porção distal arredonda e cerdosa, com dois espinhos, um grande na
base e um menor perto do ápice.
Pereiópodes Com cerdas curtas e longas, espinhos simples, curtos e longos;
carpo com tufo de cerdas laterais e com cerdas sensoriais com o ápice com duas franjas
laterais a um eixo central e uma com ápice cerdoso. Pereiópodes VII maiores
proporcionalmente que os pereiópodes I.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I do macho com uma
escova de cerdas finas mais abrangentes que a da fêmea e com menos espinhos que o da
fêmea. Pereiópode VII com um espinho na região distal externa do carpo (quatro na
fêmea); dáctilo com três espinhos (na fêmea seis).
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Exópode V triangular com cerdas
pectinadas na região medial.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I tem o ápice
ligeiramente recurvado para região interna; exópode I arredondado (na fêmea tem a
forma aproximadamente quadrangular). Endópode do pleópode II mais longo que largo
e portando uma lamela hialina; a ponta do endópode II foi quebrada; exópode do
pleópode II triangular com três cerdas na borda interna e sem cerdas pectinadas na
borda externa. Exópode do pleópode V do macho com uma fenda ou entalhe para
encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na fêmea); na borda externa 2
cerdas bifurcadas (na fêmea uma).
Figura 29 - Androdeloscia sp. n. 4: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
A1
A2
0,1mm
0,005mm
0,01mm
Figura 30 - Androdeloscia sp. n. 4: ♂ parátipo, peças bucais.
Mx1
Mxp
Mdl
Mdr
Mx2
0,0025mm
0,0025mm
0,005mm
0,005mm
0,005mm
Figura 31 - Androdeloscia sp. n. 4: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Exo V
0,01mm
0,0025mm
0,005mm
0,005mm
0,005mm
Pe I
Figura 32 - Androdeloscia sp. n. 4: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,005mm
Androdeloscia sp. 5
(Figs. 3336)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Lago Januari: água mista, 020‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al., 15/VI/1988. PARÁTIPOS: (MNRJ) 14, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 15/VI/1988; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/VI/1988; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 15/VI/1988; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke:
Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 12/I/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Reserva Florestal A.
Ducke: Terra firme, 2º55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 10/XI/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do
rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/IV/1983; (MNRJ)
3♂, BRASIL, Reserva Florestal A. Ducke: Terra firme, 55‟S, 59º59‟W, leg. J. Adis et al., 16/V/1988;
(MNRJ) 3♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 2♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982.
Diagnose: Pigmentação do corpo castanha escura e com pigmentação na antena que vai
ficando fraca à medida que se aproxima da ponta, ficando pigmentado até a base do
quinto artículo do pedúnculo. Olhos com 8 omatídeos de cor preta. Noduli laterales
visíveis, mas não flageliformes. Cefalotórax parcialmente envolvido pelo primeiro
pereionito. Endópode do pleópode I com ápice pontiagudo numa extremidade e na outra
arredondada com cerca de 5 cerdas simples contornando. Exópode do pleópode II
triangular com uma cerda bífida na borda interna e muitas cerdas contornando a borda
externa
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3mm de comprimento e 1mm de largura; maior
fêmea não ovígera com 3mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Castanha escura, exceto pelos omatídeos que têm pigmentação
preta.
Tegumento Revestimento por poças cerdas simples sobre o cefalotórax, pereon
e pleon. Noduli laterales visíveis, mas não flageliformes. Posição dos noduli laterales
como ilustrado na fig. 36.
Cefalotórax Parcialmente envolvido pelo primeiro pereionito; lobos frontal e
laterais pouco desenvolvidos; linha frontal e linha supra-antenal bem marcadas; olhos
compostos por oito omatídeos; tubérculos antenais sem exceder o cefalotórax.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Pleonito II menor que os demais.
Télson Triangular com ponta e lados retos arredondados.
Antênula Artículo mediano menor que o distal e o proximal, este último duas
vezes maior que o distal; artículo distal com 2 estetascos apicalis e 7 estetascos
subapicalis; os dois grupos de estetascos são bem delgados.
Antena com cerdas muito curtas e alguns espinhos simples; flagelo
triarticulado, artículo distal mais longo, proximal e mediano subiguais; órgão apical tão
longo quanto o artículo distal, com sensilas livres curtas; com pigmentação que vai
ficando fraca à medida que se aproxima da ponta, ficando pigmentado até a base do
quinto artículo do pedúnculo.
Mandíbulas Penicílio molar com cerca de cinco ramos; um penicílio localizado
entre a região molar e a incisiva e muitas cerdas localizadas na lacinia mobilis; dois
penicílios na lacinia mobilis da mandíbula esquerda, um penicílio na lacinia mobilis da
mandíbula direita.
Maxílula Endito da maxílula com dois penicílios no ápice arredondado; exito
da maxílula com 5 + 6 dentes, com 1 e 2 dentes, respectivamente, de cada grupo
menores que os demais; franja de cerdas laterais do tipo comum.
Maxila Lobo lateral cerca de três vezes maior que o lobo mediano, este último
densamente coberto por cerdas simples e portando na parte central seis estruturas
delgadas e alongadas com ápice em forma de cúspide; lobo lateral com algumas cerdas
simples na região mais apical; no lobo lateral próximo ao limite com o lobo mediano
evidenciam-se duas cerdas iguais.
Maxilípede Basepodito portando poucas cerdas escamosas na parte externa e
um espinho na interna; com cerdas contornando toda a borda superior; palpo com dois
tufos de cerdas; endito com a porção distal arredonda e com dois espinhos grandes, um
na base e um perto do ápice.
Pereiópodes Com cerdas simples curtas e longas, espinhos simples ou com
ápice desfiado, com tufos de cerdas laterais com o ápice com duas franjas laterais a um
eixo central e uma com ápice cerdoso e com cerda carpal nos pereiópodes I.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas
finas (na fêmea menos abrangente). Carpo do pereiópode VII sem tufo de cerdas laterais
(presente na fêmea). Sem maiores diferenciações.
Pleópodes Sem áreas respiratórias. Exópode do pleópode I sem cerdas simples
ou pectinadas. Exópode do pleópode V com cerdas pectinadas na região medial, duas
cerdas bífidas próximas a borda externa, muitas cerdas pequenas contornando todo o
exópode.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com ápice pontiagudo
numa extremidade e na outra arredondada com cerdas simples contornando; exópode do
pleópode I quadrangular (na fêmea arredondado). Endópode II mais longo que largo e
portando a lamela hialina; exópode do pleópode II triangular com uma cerda bífida na
borda interna e muitas cerdas contornando a borda externa. Exópode do pleópode V do
macho com uma fenda ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho
(ausente na fêmea).
Figura 33 - Androdeloscia sp. n. 5: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
A1
A2
0,1mm
0,0025mm
0,005mm
Figura 34 - Androdeloscia sp. n. 5: ♂ parátipo, peças bucais.
Mdr
Mx1
Mxp
Mdl
Mx2
0,0025mm
0,0025mm
0,01mm
0,01mm
0,0025mm
0,005mm
Figura 35 - Androdeloscia sp. n. 5: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Exo V
0,01mm
0,01mm
0,005mm
0,01mm
Pe I
Figura 36 - Androdeloscia sp. n. 5: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,01mm
Androdeloscia sp. n. 6
(Figs. 3740)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VII/1983. PARÁTIPOS: (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ)
6♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 30/I/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀ e 7 jovens, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1982; (MNRJ) 2♂, 6♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
30/I/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W,
leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 2♂, 2♀ e 7 jovens, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982; (MNRJ) 2♂, 2♀ e 7
jovens, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et
al. colls., 25/VIII/1982; (MNRJ) 1♂, 2♀ e 2 jovens, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982;
(MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al. colls., 01/II/1982; (MNRJ) 2♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 21/I/1982; (MNRJ) 2♂, 16♀, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1982;
(MNRJ) 2♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do
rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1983; (MNRJ)
1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 28/II/1983; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 23/III/1983; (MNRJ) 9♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/III/1983; (MNRJ) 3♂, 3♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
25/IV/1983; (MNRJ) 2♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/III/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 23/XII/1982; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/IX/1982; (MNRJ) 1♂,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/II/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/III/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/III/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 23/XI/1982; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/V/1983; (MNRJ) 2♂, 2♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VII/1983; (MNRJ) 1♂, 5♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VII/1983; (MNRJ) 1♂,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
30/I/1983; (MNRJ) 1♂, 4♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 1♂, 4♀, BRASIL, Lago Januari: água mista,
03º20‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 23/XI/1982; (MNRJ) 2♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 8♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
30/I/1983; (MNRJ) 2♂, 6♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1982; (MNRJ) 2♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
26/VII/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 4♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1983; (MNRJ) 2♂, 2♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
26/V/1983; (MNRJ) 2♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 23/XII/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
25/VIII/1982; (MNRJ) 6♂, 10♀, BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 5♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; MNRJ) 1♂, 2♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/III/1983.
Diagnose. Espécime completamente despigmentado. Olhos compostos por 8 omatídeos
da cor do corpo. Noduli laterales visíveis, mas não flageliformes. Cefalotórax não
envolvido pelo primeiro pereionito e com forma ovalada. Antena sem cerdas, com dois
espinhos, um no quarto artículo e outro no quinto artículo do pedúnculo. Carpo do
pereiópode VII com uma cerda ornamental. Endópode do pleópode I com uma
chanfradura no ápice e uma fileira de quatro dentes pequenos na extremidade.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3,95mm de comprimento e 0,5mm de largura;
maior fêmea não ovígera com 3,2mm de comprimento e 1mm de largura; fêmea ovígera
com 3,5mm de comprimento e 0,7mm de largura.
Coloração Espécime completamente despigmentado. Devendo-se levar em
consideração que os espécimes foram mantidos em álcool e alguns no ácido pícrico e
que isso certamente influenciou na pigmentação dos mesmos.
Tegumento Revestimento de cerdas simples pequenas o cefalotórax, pereon e
pleon. Noduli laterales visíveis, mas não flageliformes. Posição dos noduli laterales
como ilustrado na fig. 40.
Cefalotórax Não envolvido pelo primeiro pereionito e com forma ovalada;
lobos laterais e frontal poucos desenvolvidos; tubérculos antenais sem exceder
lateralmente o cefalotórax; linha frontal tênue e linha supra-antenal bem marcada; olhos
compostos por oito omatídeos da cor do corpo.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Pleonitos I com a metade do tamanho
dos outros.
Télson Triangular com ponta e lados arredondados.
Antênula Artículo proximal mais longo, distal e mediano com cerca do mesmo
comprimento; artículo distal com 2 estetascos apicalis e 5 subapicalis delgados.
Antena sem cerdas; com dois espinhos, um no quarto e outro no quinto artículo
do pedúnculo; flagelo triarticulado, artículo distal mais longo, proximal e mediano
subiguais; órgão apical cerca de tão longo quanto o artículo distal, com sensilas livres
curtas; último artículo do pedúnculo com pequena protuberância na região distal.
Mandíbulas Mandíbula esquerda com quatro penicílios molares; dois
penicílios e algumas cerdas localizadas na lacinia mobilis. Mandíbula direita com sete
penicílios molares; um penicílio localizado entre a região molar e a incisiva.
Maxílula Endito da maxílula com dois penicílios (um mais robusto que o
outro) e com o lado oposto pontiagudo; exito da maxílula com 4 + 4 dentes; franja de
cerdas laterais do tipo comum.
Maxila Lobo lateral cerca de três vezes maior que o lobo mediano, este último
com algumas cerdas simples e portando na parte central sete estruturas delgadas e
alongadas com ápice em forma de cúspide; lobo lateral com algumas cerdas simples
contornando apicalmente; no lobo lateral próximo ao limite com o lobo mediano
evidenciam-se duas cerdas iguais.
Maxilípede Basepodito sem cerdas ou espinhos; palpo com dois tufos de
cerdas e algumas contornando a porção externa; endito com a porção distal arredonda e
cerdosa e com dois espinhos pequenos perto do ápice.
Pereiópodes Com cerdas curtas e longas, espinhos simples ou com ápice
desfiado. Pereiópode I robusto e com cerdas sensoriais, ornamentais com o ápice com
duas franjas laterais a um eixo central e uma com ápice cerdoso e com cerda carpal nos
pereiópodes I.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas
finas (na fêmea mais abrangente). Pereiópode VII robusto (na fêmea mais delgado);
carpo do pereiópode VII com uma cerda ornamental.
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Pleonito II menor que os outros
segmentos. Exópode V com cerdas pectinadas próximas ao ápice e duas cerdas maiores
bífidas acima das pectinadas.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com uma chanfradura
no ápice e uma fileira de quatro dentes pequenos na extremidade; exópode do pleópode
I triangular (na fêmea quadrangular). Endópode II mais longo que largo e portando a
lamela hialina; exópode do pleópode II triangular com duas cerdas na borda interna e
cerdas contornando a borda externa. Exópode do pleópode V do macho com uma fenda
ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na fêmea); com
a fileira de cerdas pectinadas maior que a da fêmea.
Figura 37 - Androdeloscia sp. n. 6: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
0,1mm
0,0025mm
0,01mm
Figura 38 - Androdeloscia sp. n. 6: ♂ parátipo, peças bucais.
Mdl
Mdr
Mx2
Mxp
Mx1
0,005mm
0,005mm
0,0025mm
0,005mm
0,005mm
0,005mm
Figura 39 - Androdeloscia sp. n. 6: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,005mm
0,0025mm
0,0025mm
0,0025mm
0,005mm
Figura 40 - Androdeloscia sp. n. 6: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,005mm
Androdeloscia sp. n. 7
(Figs. 4144)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ 15064) 1♂, BRASIL, Ilha da Marchantaria: várzea, 3°15‟S -
59º58‟W, leg. J. Adis et al., 3/III/1982. PARÁTIPOS: (MNRJ 15065) 2♂, 7♀, BRASIL, Ilha da
Marchantaria: várzea, 3°15‟S - 59º58‟W, leg. J. Adis et al., 3/III/1982; (MNRJ 4113) 26♂, BRASIL (rio
Solimões) - Ilha da Marchantaria: Várzea, 59º58‟W, 03º15‟S, leg. J. Adis 17/II/1981; (MNRJ 4114) 22♀,
BRASIL (rio Solimões) - Ilha da Marchantaria: Várzea, 59º58‟W, 03º15‟S, leg. J. Adis 26/II/1981;
(MNRJ 4115) 5♂, BRASIL (rio Solimões) - Ilha da Marchantaria: Várzea, 59º58‟W, 03º15‟S, leg. J.
Adis, 03/V/1982; (MNRJ 4116) 8♀, BRASIL (rio Solimões) - Ilha da Marchantaria: Várzea, 59º58‟W,
03º15‟S, leg. J. Adis, 03/III/1982.
Diagnose: Pigmentação do corpo amarela. Olhos com 8 omatídeos amarelados da cor do
corpo. Corpo revestido por poucas cerdas, minúsculas e lisas. Antênula com 3
estetascos subapicalis. Antena com um lobo na região proximal do segundo artículo do
pedúnculo da antena. Noduli laterales bem visíveis. Endópode de pleópode I do macho
com o ápice truncado e portando alguns espinhos pequenos e um bem longo.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 4mm de comprimento e 1mm de largura; maior
fêmea não ovígera com 4mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Superfície do corpo sem pigmentação e omatídeos amarelados.
Tegumento Liso com pequenas cerdas esparsas nas bordas dos pereonitos.
Posição dos noduli laterales como ilustrado na fig. 44.
Cefalotórax Não envolvido pelo primeiro pereonito, sem uma linha frontal
definida e com uma linha supra-antenal bem marcada; Olhos com 8 omatídeos .
Pleon Mais estreito que o pereon. Pleópode II com metade do tamanho dos
demais.
Télson Caudalmente com margens fortes e ápice obtuso.
Antênula Artículo distal da antênula com 2 estetascos apicalis e 3 subapicalis;
artículo distal maior que o mediano e o proximal juntos; o mediano é o menor deles.
Antena Com cerdas curtas e espinhos simples ou com ápice desfiado; flagelo
triarticulado, artículo distal do flagelo mais longo que o primeiro e o segundo; com uma
longa cerda apical; o segundo é o menor; o segundo artículo do pedúnculo tem um lobo
na região proximal.
Mandíbulas Um penicílio localizado entre a região molar e a incisiva, dois
penicílios e muitas cerdas localizadas na lacinia mobilis. Mandíbula esquerda com sete
molares e quatro na mandíbula direita.
Maxílula Endito da maxílula com dois penicílios; exito da maxílula com 5 + 4
dentes; franja de cerdas laterais do tipo comum.
Maxila Lobo lateral cerca de duas vezes maior que o lobo mediano, este último
com algumas cerdas simples e com quatro estruturas delgadas e alongadas com ápice
em forma de cúspide na parte central.
Maxilípede Palpo com dois tufos de cerdas e um espinho na base; endito com
dois espinhos na porção distal arredonda e cerdosa e com um espinho perto do ápice.
Pereiópodes Com cerdas curtas e longas, espinhos simples ou com ápice
desfiado. Pereiópode I robusto, cerdas sensoriais com o ápice com duas franjas laterais a
um eixo central e uma com ápice cerdoso e uma escova carpal.
Caracteres sexuais do macho Pereiópode I do macho com menos espinhos que
na fêmea. Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas finas (na fêmea menos
abrangente). Perepode VII do macho mais delgado que o da fêmea. Ísquio do
pereiópode VII do macho portando mais cerdas e espinhos que o da fêmea; carpo do
pereiópode VII do macho sem um tufo de cerdas laterais (na fêmea presente).
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Pleonito II menor que os outros.
Exópode V com cerdas bífidas próximas a borda externa.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com ápice truncado e
portando alguns espinhos pequenos e um grande; exópode do pleópode I arredondado
(triangular na fêmea). Endópode do pleópode II longo, com a metade distal estreita e
portando uma lamela hialina; exópode do pleópode II mais longo que largo, com três
espinhos e algumas cerdas caudalmente na margem externa. Exópode do pleópode V do
macho com uma fenda ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho
(ausente na fêmea); sem a fileira de cerdas pectinadas (presente na fêmea). O exópode
V possui logo abaixo do ápice duas protrusões, uma pontuda e uma mais plana.
Figura 41 - Androdeloscia sp. n. 7: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
A1
A2
0,1mm
0,005mm
0,01mm
Figura 42 - Androdeloscia sp. n. 7: ♂ parátipo, peças bucais.
Mdl
Mdr
Mx2
Mxp
Mx1
0,0025mm
0,05mm
0,05mm
0,05mm
0,05mm
0,05mm
Figura 43 - Androdeloscia sp. n. 7: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,02mm
0,01mm
0,02mm
0,02mm
0,05mm
0,02mm
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,01mm
0,01mm
0,005mm
0,005mm
Figura 44 - Androdeloscia sp. n. 7: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Androdeloscia sp. n. 8
(Figs. 4548)
Material tipo: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/IV/1983. PARÁTIPOS: (MNRJ) 3♂, 1♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
25/IV/1983; (MNRJ) 7♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, 5♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
30/I/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W,
leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do
rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982; (MNRJ)
1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 23/XI/1982; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 4♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1982; (MNRJ) 1♂, 1♀,
BRASIL, Lago Januari: água mista, 03º20‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 1♂,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/III/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/III/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/II/1983; (MNRJ) 2♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
25/IV/1983; (MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 24/VIII/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 23/II/1983; (MNRJ) 1♂, 6♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
27/VI/1983; MNRJ) 3♂, 12♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/V/1983; (MNRJ) 2♂, 6♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 3♂, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
30/I/1983; (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W,
leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1982;
(MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982; (MNRJ) 1♂, 12♀, BRASIL, Capoeira
do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/X/1982;
(MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J.
Adis et al. colls., 28/II/1983; (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982; (MNRJ) 1♂, 4♀, BRASIL, Capoeira do rio
Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/IX/1982; (MNRJ) 1,
4♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 25/X/1983; (MNRJ) 4♂, 6♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária,
03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/II/1983; (MNRJ) 2♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio
Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/V/1983; (MNRJ) 1,
3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.
colls., 26/V/1983; (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 29/XII/1982; (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/X/1983; (MNRJ) 2♂, 4♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
25/VIII/1982; (MNRJ) 1♂, 5♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 25/VIII/1982; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã
Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 3♂, 4♀,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/III/1983; (MNRJ) 2♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 30/I/1983; (MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 27/VI/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
26/V/1983; (MNRJ) 1♂, 2♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/V/1983; (MNRJ) 3♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls.,
28/II/1983; (MNRJ) 2♂, 3♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S,
60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 28/II/1983; (MNRJ) 1♂, 1♀, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim:
Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al. colls., 26/VII/1983.
Diagnose. Superfície do corpo sem pigmentação. Olhos com 8 omatídeos da cor do
corpo. Noduli laterales visíveis, mas não flageliformes. Cefalotórax não envolvido pelo
primeiro pereionito e com forma ovalada. Antena sem cerdas, com dois espinhos, um no
quarto artículo e outro no quinto artículo do pedúnculo. Carpo do pereiópode VII com
uma cerda ornamental. Endópode do pleópode I com uma chanfradura no ápice e uma
fileira de quatro dentes pequenos na extremidade.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3,5mm de comprimento e 1mm de largura;
maior fêmea não ovígera com 4mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Espécime completamente despigmentado. Devendo-se levar em
consideração que os espécimes foram mantidos em álcool e alguns no ácido pícrico e
que isso certamente influenciou na pigmentação dos mesmos.
Tegumento Liso com pequenas cerdas esparsas sobre o cefalotórax, pereon e
pleon. Posição dos noduli laterales como ilustrado na fig. 48.
Cefalotórax Metade envolvido pelo primeiro pereonito; lobos frontal e laterais
poucos desenvolvidos; linha frontal e linha supra-antenal bem marcadas; olhos
compostos por oito omatídeos da cor do corpo; tubérculos antenais excedem o
cefalotórax.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Pleonitos I e II menores que os demais.
Télson Triangular com ponta arredonda e lados retos.
Antênula Artículo distal da antênula com 2 estetascos apicalis (quebrados no
processo de montagem) e 7 subapicalis; artículo proximal maio que o mediano e o
proximal; o mediano é o menor deles.
Antena com cerdas curtas e espinhos simples; flagelo triarticulado, artículo
mediano mais curto que o proximal e o distal, este último sendo o maior de todos; órgão
apical cerca de tão longo quanto o artículo distal, com sensilas livres curtas.
Mandíbulas Sem penicílio localizado entre a região molar e a incisiva.
Mandíbula esquerda com seis penicílios molares e muitas cerdas e dois penicílios na
lacinia mobilis. Mandíbula direita com cinco penicílios molares e muitas cerdas
pequenas e um penicílio na lacinia mobilis.
Maxílula Endito mediano com dois penicílios, numa das extremidades do
ápice, o interno mais delgado que o externo; a outra extremidade é pontiaguda; endito
lateral com 4 + 4 dentes e mais 1 curto na parte externa. Franja de cerdas laterais do tipo
comum.
Maxila Lobo lateral cerca de três vezes maior que o lobo mediano, este último
com algumas cerdas simples e com sete estruturas delgadas e alongadas com ápice em
forma de cúspide na parte central Lobo lateral com cerdas contornando a borda
superior; próximo ao limite com o lobo mediano evidenciam-se duas cerdas.
Maxilípede Basepodito com um espinho e com cerdas contornando a borda
superior; palpo com dois tufos de cerdas e algumas contornando a porção externa;
endito com a porção distal arredonda e cerdosa e com dois espinhos próximos ao ápice,
um grande e um pequeno.
Pereiópodes Com cerdas simples curtas e longas, espinhos simples ou com
ápice desfiado. Pereiópode I robusto, carpo com escova carpal, cerdas sensoriais e
ornamentais com o ápice com duas franjas laterais a um eixo central e uma com ápice
cerdoso.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova carpal de
cerdas finas (na fêmea com cerdas mais grossas). Pereiópode VII com dáctilo
apresentando espinhos e cerdas (em menor número nas fêmeas).
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Pleonitos I, II e III de tamanhos
iguais e menores que os outros dois. Exópode I quadrangular. Exópode V portando
próximo à margem externa duas cerdas bífidas e sem cerdas pectinadas.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com ápice dando uma
volta e meia, tipo espiral; exópode I quadrangular (igual na fêmea). Endópode II mais
longo que largo e portando a lamela hialina; exópode do pleópode II triangular com
uma cerda simples na borda interna. Exópode do pleópode V do macho com uma fenda
ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na fêmea).
Figura 45 - Androdeloscia sp. n. 8: ♂ holótipo, habitus dorsal; parátipo, antenas.
A1
A2
0,2mm
0,005mm
0,01mm
Figura 46 - Androdeloscia sp. n. 8: ♂ parátipo, peças bucais.
Mdl
Mdr
Mx2
Mxp
Mx1
0,0025mm
0,0025mm
0,0025mm
0,005mm
0,005mm
0,0025mm
Figura 47 - Androdeloscia sp. n. 8: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,005mm
0,005mm
0,01mm
0,005mm
0,0025mm
Figura 48 - Androdeloscia sp. n. 8: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes.
Gráfico com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,005mm
0,01mm
Xiphoniscus sp. n.
(Figs. 4952)
Material examinado: HOLÓTIPO: (MNRJ) 1, BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta
secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 17/II/1982. PARÁTIPO: (MNRJ) 1♀, BRASIL,
Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al., 17/II/1982; 1,
BRASIL, Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária, 03º02‟S, 60º17‟W, leg. J. Adis et al.,
01/II/1982.
Diagnose. Espécime despigmentado. olhos compostos por seis omatídeos. Penicílio
molar com seis ramos. Pereionito II com placa coxal alongada caudalmente, alcançando
o III pereionito. Endópode do pleópode I com ápice pontiagudo nas laterais, truncado
apicalmente e três projeções em forma de espinho.
Descrição:
Dimensões Maior macho com 3mm de comprimento e 0,9mm de largura;
maior fêmea não ovígera com 2,7mm de comprimento e 0,89mm de largura; fêmea
ovígera com 3mm de comprimento e 1mm de largura.
Coloração Espécime despigmentado.
Tegumento Revestimento de cerdas pequenas sobre o cefalotórax, pereon e
pleon, direcionadas para a região anterior do corpo. Posição dos noduli laterales como
ilustrado na fig. 52.
Cefalotórax Parcialmente envolvido pelo primeiro pereonito; lobo frontal
pouco desenvolvido e lobos laterais ausentes; linha frontal bem tênue; linha supra-
antenal fortemente marcada nas extremidades e fracamente em direção ao centro; olhos
compostos por seis omatídeos; tubérculos antenais excedendo lateralmente o
cefalotórax.
Pleon Estreitado em relação ao pereon. Pleonito I maior que os demais.
Télson Triangular com ponta arredonda e lados retos.
Antênula Artículo mediano mais curto, proximal maior que o distal; artículo
distal com 2 estetascos apicalis e 5 estetascos subapicalis.
Antena com cerdas curtas e espinhos simples; flagelo triarticulado, artículo
distal mais longo, proximal e mediano subiguais; órgão apical mais longo que o artículo
distal, com sensilas livres curtas.
Mandíbulas Penicílio molar com seis ramos. Mandíbula esquerda com dois
penicílios e muitas cerdas pequenas localizadas na lacinia mobilis. Mandíbula direita
com dois penicílios e muitas cerdas localizadas na lacinia mobilis e um penicílio na
região entre a parte molar e a incisiva.
Maxílula Endito mediano com dois penicílios iguais; endito lateral com 3 + 5
dentes, com 1 pequeno na parte inteira. Franja de cerdas laterais do tipo comum.
Maxila Lobo lateral cerca de duas vezes maior que o lobo mediano, este último
com algumas cerdas simples e com seis estruturas delgadas e alongadas com ápice em
forma de cúspide na parte central; no lobo lateral próximo ao limite com o lobo
mediano evidenciam-se duas cerdas.
Maxilípede Basepodito com espinhos e cerdas, algumas contornando a borda
superior; palpo com dois tufos de cerdas, com um espinho na base; endito com a porção
distal arredonda e cerdosa e com dois espinhos próximos ao ápice, um grande e um
pequeno, além de muitas cerdas pequenas.
Pereiópodes Com cerdas curtas e longas, espinhos simples ou com ápice
desfiado; carpo do pereiópode VII com tufo de cerdas laterais e com cerda carpal.
Pereiópode I robusto, carpo com cerdas sensoriais com o ápice com duas franjas laterais
a um eixo central e uma com ápice cerdoso.
Caracteres sexuais do macho Carpo do pereiópode I com uma escova de cerdas
finas (na fêmea poucas cerdas e cerca de cinco espinhos). Pereiópode VII com um
espinho na região distal externa do baso (cinco na fêmea). Pereionito II com placa coxal
alongada caudalmente, alcançando o III pereionito.
Pleópodes Ausência de áreas respiratórias. Exópode do pleópode V com forma
triangular e duas cerdas na borda externa.
Caracteres sexuais do macho Endópode do pleópode I com ápice pontiagudo
nas laterais, truncado apicalmente e três projeções em forma de espinho; exópode I
triangular (na fêmea quadrangular). Endópode II mais longo que largo e portando a
lamela hialina; exópode do pleópode II triangular com duas cerdas simples e pequenas
na borda interna. Exópode do pleópode V do macho com uma fenda ou entalhe para
encaixe do endópode do pleópode II do macho (ausente na fêmea); exópode V sem uma
fileira de cerdas pectinadas (presente na fêmea).
Figura 49 - Xiphoniscus sp.: ♂ holótipo, habitus dorsal; vista lateral; parátipo, antenas.
A1
A2
0,01mm
0,005mm
0,01mm
0,005mm
Figura 50 - Xiphoniscus sp.: ♂ parátipo,.peças bucais.
Mdl
Mx2
Mxp
Mx1
0,0025mm
0,0025mm
0,05mm
0,0025mm
0,0025mm
Mdr
Figura 51 - Xiphoniscus sp: ♂ parátipo, pleópodes; pereiópodes.
Plp I
Plp II
Pe VII
Pe I
Exo V
0,05mm
0,05mm
0,005mm
0,005mm
Figura 52 - Xiphoniscus sp: ♀ parátipo, exópodes dos pleópodes; pereiópodes. Gráfico
com as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales do macho.
Exo I
Exo V
Pe I
Pe VII
0,005mm
0,01mm
5.4 Taxonomia de Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro &
Souza, 1986)
Depois de algumas análises, utilizando-se a literatura e alguns exemplares da
coleção Amazônica, foi possível observar que a espécie Prosekia silvatica Lemos de
Castro & Souza, 1986 e Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986)
tratam-se de espécies diferentes. Contrastando com a hipótese de LEISTIKOW (1999),
conclui-se que se trata de um caso de homonímia, segundo o Código Internacional de
Nomenclatura Zoológica (ICZN).
5.5 Novos registros
Registraram-se duas novas ocorrências: 1) do gênero Xiphoniscus Vandel,
1968, para Capoeira do rio Tarumã Mirim: Floresta secundária (03º02‟S, 60º17‟W). O
gênero era registrado anteriormente somente para sua localidade tipo, Puyo no Equador
(LEISTIKOW, 2000b). Xiphoniscus sp. n., caracterizada neste trabalho, tornou um gênero
não monotípico; e 2) Androdeloscia escalonai Schmidt & Leistikow, 2005, que antes
era registrada apenas na Venezuela, agora possui registro na Reserva Florestal Adolpho
Ducke: Terra firme (2º55‟S, 59º59‟W).
5.6 Inclusão e posicionamento do gênero Alboscia Schultz, 1995
em Prosekiini
Após a análise de parcimônia, o gênero Alboscia Schultz, 1995 foi incluído na
tribo, na proposta filogenética de LEISTIKOW (2001), por possuir uma antênula com dois
tufos de estetascos separados por um espaço. Essa autapomorfia está presente em todos
os gêneros de Prosekiini. Alboscia é constituído pelas espécies A. elongata Schultz,
1995 com distribuição para a província de Concepción no Paraguai; por A. ornata
Araujo, 1999, A. silveirensis Araujo, 1999 e A. itapuensis Araujo & Quadros, 2005 no
Rio Grande do Sul, Brasil, estando estritamente relacionado ao gênero
Andenoniscus, ambos compartilham uma única sinopomorfia: redução da linha supra-
antenal (Fig. 53).
A tribo passa a ser constituída por 7 gêneros e tem um acréscimo de 4 espécies.
Todas as espécies compartilham uma única sinapomorfia, os dentes ctenados.
Figura 53 - Cladograma de Prosekiini. Apomorfias: 1) antênula com
artículo distal separado do artículo subapical por um espaço; 2) tamanho
reduzido ao máximo em 5mm e olhos com 8 omatídeos; 3) noduli laterales
com a mesma distância da borda lateral das placas coxais; 4) noduli
laterales flageliformes e exópode do pleópode I do macho arredondado; 5)
placa coxal II alongada caudalmente; 6) endópode do pleópode II do macho
mais longo que largo; 7) exópode do pleópode V do macho com margem
forte para suportar o pleópode II; 8) linha supra-antenal reduzida; 9)
exópode do pleópode V do macho com o ápice puxado pra fora
mediodistalmente; 10) exópode do pleópode V do macho com um sulco
médio-caudal delimitado por cerdas pectinadas; 11) lobos laterais
proeminentes presentes; 12) dentes pectinados.
Alboscia
A
n
d
e
n
o
n
i
s
c
u
s
Ero
philoscia
An
drodeloscia
Xiphoniscus
Metaprosekia
Prosekia
11
outgroup
5.7 Chave dicotômica para os gêneros de Prosekiini
1. Nodulus lateralis com a mesma distância da margem lateral das placas
coxais...........................................................................................................Metaprosekia
1. Nodulus lateralis 4 inserido mais dorsalmente na placa coxal....................................2
2. Linha supra-antenal reduzida........................................................................................3
2‟. Linha supra-antenal bem marcada.............................................................................4
3. Dentes da maxila ctenados...............................................................................Alboscia
3. Dentes da maxila não ctenados................................................................Andenoniscus
4. Placas coxais sem alongamentos..................................................................................5
4. Placa coxal II alongada caudalmente..........................................................Xiphoniscus
5. Olhos compostos por mais de 20 omatídeos....................................................Prosekia
5. Olhos compostos de 7 a 10 omatídeos.........................................................................6
6. Exópode 5 do macho com uma fenda na margem medial.......................Androdeloscia
6. Exópode 5 do macho extraordinariamente puxado para cima...................Erophiloscia
5.8 Chave dicotômica para as espécies de Prosekiini da Amazônia
brasileira:
1. Pereiópode VII do macho portando lobo no mero.......................................................2
1.Pereiópode VII do macho sem diferenciação no mero.................................................3
2. Mero com lobo simples e pequeno.................................................Androdeloscia sp. 1
2.Mero com lobo grande, chegando a alcançar a metade do própodo..............A. digitata
3. Olhos compostos de 6 a 9 omatídeos............................................................................7
3‟. Olhos compostos por 10 ou mais omatídeos................................................................4
4. Endito da maxila com 4+5 dentes................................................................ A. silvatica
4.Endito da maxila com 4+4 dentes ................................................................................5
5. Penicílio molar composto por 4 ramos.............................................................. A. sp. 2
5. Penicílio molar composto por mais de 4 ramos...........................................................6
6. Penicílio molar composto por 6 ramos......................................Prosekia albamaculata
6‟. Penicílio molar composto por 6 ramos........................................................P. insularis
7. Olhos compostos por 8 omatídeos................................................................................9
7‟. Olhos compostos por menos de 8 omatídeos...............................................................8
8. Olhos compostos por 7 omatídeos..............................................................A. escalonai
8‟. Olhos compostos por 6 omatídeos........................................................Xiphoniscus sp.
9. Antênula com 3 estetascos subapicalis...................................................................10
9‟. Antênula com mais de 3 estetascos subapicalis........................................................11
10. Endito da maxila com 4+4 dentes................................................................ P. lejeuni
10‟.Endito da maxila com 5+5 dentes................................................................... A. sp. 7
11. Antênula com 5 estetascos subapicalis............................................................ A. sp. 6
11‟.Antênula com mais de 5 estetascos subapicalis.......................................................12
12. Antênula com 7 estetascos subapicalis............................................................ A. sp. 8
12‟.Antênula com 6 estetascos subapicalis.....................................................................13
13. Número de dentes na maxílula igual a 4+4...............................................................14
13‟.Número de dentes na maxílula diferente de a 4+4...................................................15
14.Penicílios molares direito e esquerdo composto por 4 e 6 ramos,
respectivamente...................................................................................................... A. sp. 3
14‟.Penicílios molares direito e esquerdo composto por 4 e 6 ramos,
respectivamente................................................................................................ A. tarumae
15. Penicílio molar composto por 5 ramos............................................................. A. sp. 5
15‟.Penicílio molar composto por 6 ramos............................................................ A. sp. 4
Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986) que consta na chave
trata-se da espécie descrita por Lemos de Castro & Souza. A descrita por LEISTIKOW,
1999 não foi incluída na chave.
5.9 Distribuição geográfica das espécies de Prosekiini na América do
Sul (Mapas de pontos)
Figura 54 - Mapa de distribuição das espécies dos gêneros Alboscia, Andenoniscus,
Prosekia e Androdeloscia spp. n. na América do Sul.
Figura 55 - Mapa de distribuição das espécies dos gêneros Androdeloscia,
Erophiloscia, Metaprosekia e Xiphoniscus sp. n. na América do Sul.
X
. sp.n
6 Discussão
Até então existiam 37 espécies descritas na tribo Prosekiini, sendo 7 registradas
para o Brasil e só 4 para a região da Amazônia brasileira (SCHUMALFUSS, 2003;
SCHMIDT & LEISTIKOW, 2005). Após esse estudo, os Prosekiini possuem um total de 46
espécies, sendo 13 para Amazônia brasileira. Anteriormente, registravam-se 2 gêneros,
Androdeloscia Leistikow, 1999 e Prosekia Leistikow, 2001. Depois das análises
taxonômicas registram-se 3, o gênero Xiphoniscus Vandel, 1968 que teve sua
distribuição ampliada para a Amazônia brasileira. O gênero deixou o status de
monotípico, devido a caracterização de Xiphoniscus sp.
As espécies abaixo foram descritas no gênero Androdeloscia por
compartilharem o seguinte caracter apomórfico: exópode do pleópode V do macho com
uma fenda ou entalhe para encaixe do endópode do pleópode II do macho, única
apomorfia do gênero segundo SCHMIDT & LEISTIKOW (2005). As espécies também
apresentam a inserção do nodulus lateralis na IV placa coxal LEISTIKOW (2000). Segue
a descrição das mesmas:
Androdeloscia sp. n. 1
Ela se distingue das demais espécies do gênero, principalmente: 1) pela forma
do endópode do pleópode 1 do macho; 2) pela forma da maxílula e do endito da
maxílula; 3) diferencia-se de Androdeloscia digitata, A. ferrarai, A. formosa, A.
longiunguis, A. merolobata, A. pseudosilvatica e A. silvatica, portadoras de lobo no
mero, por apresentar um único e pequeno lobo; 4) pela posição do nodulus lateralis IV
que localiza-se próximo a borda anterior.
Androdeloscia sp. n. 2
Ela difere das demais espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho; 2) exópode II com algumas fileiras de cerdas pectinadas da parte medial da
borda interna quase chegando na altura das cerdas na borda externa; 3) exópode V da
fêmea que possui no ápice uma fileira de cerdas pectinadas; 4) pela posição do nodulus
lateralis I que localiza-se próximo a borda anterior que os demais.
Androdeloscia sp. n. 3
Ela se distingue das demais espécies do gênero por: 1) endópode 1 do macho;
2) dois espinhos medialmente na borda externa da mandíbula direita; 3) endito da
maxílula com uma pontinha em um dos lados da extremidade apical; 4) pela posição do
nodulus lateralis IV que apresenta uma sobreposição nas coordenadas b/c e d/c.
Androdeloscia sp. n. 4
Ela difere das outras espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho; 2) fêmeas com tamanho de 5,0mm; 3) dois espinhos (não próximos) na parte
inferior da borda externa da mandíbula esquerda; 4) franja de cerdas laterais do tipo
comum e com uma margem externa que se assemelha a Androdeloscia sp. n. 1, sendo a
elevação bem menos conspícua; 5) exópode do pleópode II triangular com três cerdas
na borda interna; 6) pela posição dos noduli laterales que formam quase uma curva com
as coordenadas b/c.
Androdeloscia sp. n. 5
Ela difere das outras espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho; 2) pigmentação que vai ficando fraca à medida que se aproxima da ponta,
ficando pigmentado até a base do quinto artículo do pedúnculo; 3) pela posição dos
noduli laterales que formam uma curva com as coordenadas b/c, diferente da
Androdeloscia sp. n. 4 que não forma completamente.
Androdeloscia sp. n. 6
Ela difere das outras espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode I com
uma chanfradura no ápice e uma fileira de quatro dentes pequenos na extremidade; 2)
macho maior com 3,95mm de comprimento e 0,05mm de largura; 3) com a fileira de
cerdas pectinadas do pleópode V do macho maior que a da fêmea; 4) pela posição dos
noduli laterales que se localizam mais próximos às bordas.
Androdeloscia sp. n. 7
Ela difere das outras espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho com ápice truncado; 2) número de 3 estetascos subapicalis; 3) um lobo na região
proximal do segundo artículo do pedúnculo da antena; 3) pela posição dos noduli
laterales II e III que se localizam mais próximos à borda anterior que os demais.
Androdeloscia sp. n. 8
Ela difere das outras espécies do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho e 2) exópode do pleópode II triangular com uma cerda simples na borda externa.
Xiphoniscus sp. n.
A espécie foi descrita no gênero Xiphoniscus por compartilhar o seguinte
caracter apomórfico: a placa coxal II alongada chegando a alcançar o final do pereionito
III.
Ela difere da outra espécie do gênero por: 1) endópode do pleópode 1 do
macho; 2) penicílio molar com seis ramos; 3) por apresentar 6 omatídeos; 4) endito
lateral com 3 + 5 dentes, com 1 pequeno na parte inteira; 5) maxila sem cerdas
pectinadas; 6) número de estetascos subapicais; 7) sem cerdas pectinadas na maxila; 8)
antena mais robusta.
LEISTIKOW (1999) fez uma nova combinação entre as espécies Prosekia
silvatica Lemos de Castro & Souza, 1986 e Androdeloscia silvatica Leistikow, 1999,
mas não examinou os tipos. Para confirmar as nossas hipóteses, o pedido do material
tipo foi feito ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas se encontrava em péssimas
condições. Mesmo assim, foram feitas observações e comparações minuciosas com as
peças de P. silvatica e as ilustrações de A. silvatica. Notou-se que existem algumas
diferenças como: o número de estetascos subapicalis das antênulas, o número de
penicílios molares das mandíbulas direita, o pereiópode VII de P. silvatica que não
apresenta lobo no mero e pela forma do endópode do pleópode I do macho.
Outra observação é que P. silvatica, como foi feito por LEISTIKOW (1999),
pertence ao gênero Androdeloscia, mas a espécie descrita por ele não. Trata-se de um
caso de homonímia. E de acordo com o princípio da prioridade do ICZN a espécie
válida é a mais antiga, Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986). E a
espécie mais nova, o homônimo junior, deve receber um nome novo, Androdeloscia sp.
O material tipo da espécie mais nova será pedido para confirmar esta proposta.
Através dessas análises, foi possível reconhecer uma espécie conhecida para
a ciência: Androdeloscia escalonai Schmidt & Leistikow, 2005. A espécie só tinha
registro para localidade tipo, Venezuela (11°09.17‟N / 68°36.27‟W).
LEISTIKOW (2001) relatava que possivelmente Alboscia pertencesse à tribo
Prosekiini, mas não o fez. Ele também afirmou que os dentes ctenados seriam uma
aquisição do gênero. Analisando as ilustrações e descrições das espécies do gênero foi
possível observar que todas apresentam a autapomorfia compartilhada pela tribo,
antênula com 2 grupos de estetascos LEISTIKOW (2001) e segundo SCHMIDT (2008),
com o ápice côncavo. A presença dessa autapomorfia nas espécies embasamento
para incluí-lo. Mas uma análise do material tipo será feita a fim de confirmar a inclusão
Os Prosekiini estão bem distribuição na Venezuela, Bolívia, mas nas outras
localidades mostram-se com poucos registros. No Brasil a distribuição era ainda menor,
após esse estudo foi possível ampliar a distribuição da tribo. Primeiro com as novas
espécies e segundo com a inclusão de Alboscia aos Prosekiini.
7 Conclusão
1. O estudo do material da Coleção contribuiu para que novas espécies fossem
caracterizadas, aumentando o número de registro para a tribo Prosekiini e para a
Amazônia;
2. Observou-se que a combinação entre as espécies Prosekia silvatica Lemos de Castro
& Souza, 1986 e Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986) não é
válida, pois se trata de espécies diferentes;
3. Destaca-se a necessidade de um nome novo para a espécie Androdeloscia sp. descrita
por LEISTIKOW (1999) como sendo Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza,
1986), levando em consideração o Princípio da Prioridade do ICZN;
4. A espécie Androdeloscia silvatica (Lemos de Castro & Souza, 1986) deve ser
redescrita para que um maior número de caracteres seja ilustrado e descrito;
5. O gênero Alboscia foi incluído na tribo Prosekiini por apresentar uma das
sinapomorfias que é compartilhada por todos os gêneros da tribo;
6. É necessária uma análise mais detalhada para assegurar a inclusão de Alboscia na
tribo;
7. As chaves são importantes para comparar a diversidade de espécies e para
identificação dos táxons, além de facilitar o trabalho dos taxonomistas;
8. Os mapas apontam para uma escassez de amostragens dos Prosekiini nas regiões
central, sudeste e nordeste do Brasil. Faz-se necessário um esforço de coleta para o
aumento do conhecimento sobre os Prosekiini destas áreas.
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