variável de grau de sobrevalorização continua significativa e teve sua influência sobre o
crescimento, pouco afetada.
Comparando ambas as tabelas, vemos que em todas as regressões, o grau de
sobrevalorização se mostrou significativo. É interessante observar que nas regressões onde há
o uso de efeitos fixos, a influência do grau de sobrevalorização cai pela metade. Por exemplo,
tomando como base as primeiras regressões das Tabelas 2 e 3, vemos que na regressão (i) da
Tabela 2, o efeito no crescimento de uma elevação de um desvio-padrão no grau de
sobrevalorização cambial é de -0,62 pontos percentuais, aproximadamente. Já em (i) da
Tabela 3, o efeito no crescimento de uma elevação de um desvio-padrão no grau de
sobrevalorização cambial é de -0,3 pontos percentuais. Curioso também como o efeito de
escolaridade, quando significativo, é muito baixo sobre o crescimento.
Já se incluirmos todas as variáveis e não utilizarmos efeito fixo (Tabela 2 – (iii)), o
efeito no crescimento de uma elevação de um desvio-padrão no grau de sobrevalorização
cambial é de -0,63 pontos percentuais, aproximadamente. E se incluirmos todas as variáveis e
utilizarmos efeito fixo (Tabela 3 – (iii)) o efeito passa a ser de -0,23 pontos percentuais
aproximadamente. Em suma, o que realmente afeta a influência do grau de sobrevalorização
cambial sobre o crescimento é o uso, ou não, do efeito fixo. Já a inclusão de mais variáveis,
mantendo o uso, ou não, do efeito fixo, pouco afeta a influência do grau de sobrevalorização.
E finalmente, ao observar a regressão (iii) de ambas as tabelas, percebemos que, as
variáveis de inflação, consumo do governo e grau de abertura são insignificantes.