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ASSOCIAÇÃO KABAN
A Organização do Povo da Floresta Kaban-ey Suruí – OPFKAS foi fundada em
21/07/2003 para representar a linhagem clãnica Kaban do povo Paíter Suruí. Este povo é
tradicionalmente organizado em clãs dentro dos quase existem afinidades específicas que
determinaram a criação de uma associação de base para cada uma das quatro linhagens Paíter
Suruí. Em parceria com a ONG Kanindé executou o projeto de Valorização e Comercialização de
Artefatos da Cultura Material financiado pelo MMA, através da SCA.
Tem apresentado projetos a instituições apoiadoras e buscado parcerias com instituições
governamentais e não governamentais. Atualmente está executando o projeto de Pomares
Comunitários e apoio à produção agrícola com recursos da FUNASA, através do Vigisus.
Iniciou o trabalho de capacitação em serviço dos professores e oficinas de
etnoconhecimento com as comunidades das aldeias Sertanista Apoena Meirelles e Payamah com
algum recurso da Prefeitura de Rondolândia, assessoria do Fórum Paíter Suruí e apoio da FUNAI.
ASSOCIAÇÃO GABGIR
A Associação Gabgir do Povo Indígena Paiter Suruí representa o clã Gabgir da Terra
Indígena Sete de Setembro, do povo Paiter Suruí. Foi criada em 08 de fevereiro de 2003, atuando
na fiscalização e defesa de seu território, na proteção, registro e difusão da sua cultura, na
exploração sustentada dos seus recursos naturais, na promoção da educação e da saúde, na
busca de recursos para melhoria da qualidade de vida de seu povo. Participou em pareceria com a
ONG Kanindé no projeto de Valorização e comercialização de artefatos da cultura material
financiado pelo MMA – Ministério do Meio Ambiente. Executou um projeto de implantação de
apicultura nas aldeias, financiado pelo PDPI, nesse projeto foi construído e equipado um apiário
na aldeia Gabgir, também foram espalhadas pela área indígena caixas de abelhas, além da
capacitação de alguns indígenas em como trabalhar com as abelhas, no ano de 2005 e 2006.
Também foi realizado o projeto de piscicultura financiado pelo VIGISUS – FUNASA, nesse
projeto foram construídos dois tanques de piscicultura, um na aldeia Gabgir e outro na aldeia
Amaral, também foram plantadas mudas de frutíferas, formando pomares em algumas aldeias no
ano de 2006. Realizou Assembléia Geral pra eleição da nova Diretoria, com o recurso do projeto
aprovado pelo PATO – PDPI, no valor de quase cinco mil reais no ano de 2007.
Em janeiro de 2008 executou o projeto Apoio Para a Realização da Construção da Escrita
Paiter Suruí, financiado pelo CESE (Coordenadoria Ecumênica em Serviço), esse projeto foi
realizado na UnB – Brasília, com a participação de cinco indígenas Paiter Suruí: professor Joaton
Suruí, Estudante Anderson Suruí, lideranças Patanga Suruí e mais velhos detentores do
conhecimento Paiter Suruí: Gakaman Suruí e Joaquim Suruí, da pedagoga Laíde Maria Ruiz
Ferreira, da antropóloga Betty Mindlin, da musicóloga Magda Dourado Pucci, da lingüista Ana
Suelly Arruda Câmara Cabral e do Prof. Aryon Rodrigues ambos doutores da UnB – BSB.
Depois houve mais uma oficina financiada pela FUNAI, também realizada na UnB,
basicamente com a mesma equipe. Foram incluídas a participação das mulheres: Célia Suruí
(estudante), Neuza Suruí (jovem) e Imakor Suruí (adulta detentora dos conhecimentos Paiter).
Também está prevista mais uma oficina financiada pela FUNAI, para o ano de 2009 com esse
grupo para dar continuidade as transcrições dos mitos Suruí.
ASSOCIAÇÃO PAMAUR
A Associação Pamaur foi fundada em 10 de janeiro de 2001. Sua missão é desenvolver
ações que possibilitem a melhoria das condições de vida do povo Paiter Suruí da linhagem clânica
Makór, praticamente extinta no ano de 1971, 3 anos após o contato oficial do povo Suruí com a
população migrante que veio para Rondônia a partir da década de 70.
Seu principal parceiro é a Associação Fórum Paíter Suruí, organização central do povo
Suruí, que apóia a associação com assessorias para diversas atividades.
O mesmo apoio é prestado a 3 outras associações clânicas do mesmo povo, parceiros na
luta pelos direitos fundamentais do povo Suruí. Tem como parceiros para financiamento de
projetos: a ONG Iwerlieven, de Luxemburgo, apóia as atividades do Centro Pawentiga – proposta
alternativa de revitalização da cultura; o SINNAN – Alemanha apóia um pequeno projeto de
ecoturismo no Centro Pawentiga. Tem ainda o projeto que iniciou a capacitação em corte e
costura das mulheres indígenas e os Projetos Diversificados para os Makor ey, financiados pelo
VIGISUS e executado em 2007. Estes projetos demonstram resultados positivos. Outros projetos
aguardam resultados de avaliação para serem financiados
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