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mostraram presença do forame mentual e 55,6% exibiram tal reparo anatômico.
Dentre as radiografias positivas para o forame 69,23% apareceram no lado
esquerdo, 23,7% no direito e 7,70% em ambos os lados. O forame apresentou-se
em 72,2% entre os pré-molares, 16,6% na região dos primeiros molares e 11,2% na
região dos caninos. Os forames evidentes nos homens localizaram-se 78,78% entre
os pré-molares, 12,12% na região do primeiro molar e 9,1 % na região do canino. Os
forames evidentes nas mulheres localizaram-se 78,12% entre os pré-molares,
18,75% na região do primeiro molar e 3,13 % na região do canino. Este resultado
mostra que o forame mentual pode não ser visualizado em uma quantidade
significativa de radiografias periapicais de dentes inferiores, e quando presente
mostra-se mais evidente no hemiarco esquerdo e entre os pré-molares, não havendo
variação de posição do mesmo quanto à distribuição por sexo.
A equipe de KIM et al. (2006) tiveram como objetivo melhorar o método de
tratamento na região do forame mentual pela comparação de valores medidos in
vivo com os valores medidos nas radiografias. Cento e doze forames mentuais (72
homens, 40 mulheres) que foram expostos durante a cirurgia foram examinados. A
idade dos pacientes variou entre 12 e 69 anos de idade, com uma média de idade
de 41,8 anos. Todos os pacientes apresentavam os quatro pré-molares inferiores
completamente erupcionados. Os resultados mostraram que em 72 pacientes
(64,3%) o forame mentual estava abaixo do segundo pré-molar. Em 26,8%, ele
apareceu entre o primeiro e segundo pré-molares e em 8,9% apareceu abaixo do
primeiro pré-molar. Radiograficamente, a maioria dos forames mentuais estava
abaixo do segundo pré-molar (62,5%). A distancia media entre a extremidade da
cúspide e a borda superior do forame mentual nas medidas in vivo foi de 23,42 mm e
nas panorâmicas foi de 2,69 mm. A distancia media entre a borda superior do