depressão respiratória e dos reflexos de vias aéreas, náuseas, vômitos, prurido, retenção
urinária, rigidez torácica e sedação residual (HOBAIKA et al., 2005).
3) Droperidol: é um antagonista de receptor dopaminérgico D
2
utilizado como sedativo e na
prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) há quatro décadas
(IWAMOTO et al., 1978). Alguns estudos têm relatado eficácia comparável aos
antagonistas de receptor de 5-HT
3
na redução de NVPO (MUNOZ et al., 2006). Nas doses
recomendadas (0.65 a 1.25 mg), o droperidol apresenta efeito anti-emético com mínima
ocorrência de complicações (MCKEAGE et al., 2006).
Com o uso mais difundido do aparelho desde a década passada, os pesquisadores verificaram que
a monitorização com o BIS leva a uma redução na administração de anestésicos e, de tal modo,
parece permitir uma recuperação mais rápida da anestesia (GLASS et al., 1997; SEBEL et al.,
1997; LIU et al., 1997). Muitos estudos estão sendo realizados, atualmente, para confirmar, ou
não, a capacidade do BIS em acelerar a recuperação pós-anestésica e os resultados são
contraditórios. Dois estudos que relatam que a monitorização com o BIS em pacientes sedados
parece facilitar a titulação das drogas, resultando em doses menores de hipnóticos (SANDLER,
2000; WHITE, 2006). Apesar destas aparentes vantagens, alguns estudos também em pacientes
sedados revelaram que o BIS pode não oferecer nenhum benefício adicional em relação aos
métodos tradicionais de monitorização de consciência (MORSE et al., 2002; OEI-LIM et al.,
2006; IBRAHIM et al., 2001). Em suma, os dados da literatura ainda questionam a capacidade do
BIS em acelerar a recuperação pós-anestésica neste grupo específico de pacientes (DAHABA,
2006; MORSE et al., 2002).
Em nosso estudo, demonstramos que não houve associação entre a monitorização com o índice
bispectral e uma alta mais rápida para casa. Possivelmente, isto ocorreu devido à interferência
dos valores do BIS pela eletromiografia.