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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS
-
GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA
ANÁLISE DAS PREGAS VOCAIS DE IDOSOS FUMANTES E
NÃO FUMANTES
EM AMBOS OS SEXOS
SANDRELLI VIRGINIO DE VASCONCELOS
RECIFE
2008
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Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
UNIVERSIDADE FE
DERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS
-
GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA
ANÁLISE DAS PREGAS VOCAIS DE IDOSOS FUMANTES E
NÃO FUMANTES
EM AMBOS OS SEXOS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós
Graduação em Patologia do Centro de Ciências da
Saúde da Universidade Federal de Pernambuco,
para obtenção do título de Mestre em Patologia.
Orientador:
Profº. Dr. Roberto José Vieira de Mello
Co
-
orientador: Profº. Dr. Hilton Justino da Silva
RECIFE
2008
ads:
Vasconcelo
s, Sandrelli Virginio de
Análise das pregas vocais de idosos fumantes e
não fumantes em ambos os sexos /
Sandrelli Virginio
de Vasconcelos.
Recife : O Autor, 2008.
91 + 51 folhas : Il.; fig. ; tab.; graf.
Dissertação (mestrado) Unive
rsidade Federal
de Pernambuco. CCS. Patologia, 2008.
Inclui bibliografia, anexos e apêndices
1. Cordas Vocais. 2. Envelhecimento. 3. Fumo.
4. Anatomia I. Título.
616
CDU (2.ed.)
UFPE
616.07
CDD (22.
ed.
)
CCS2009
-
11
A toda minha família,
pelo esforço e empenho devotados
a minha formação pessoal
e pelo apoio incondicional
a minha formação profissional.
A
mo muito vocês!
AGRADECIMENTOS
Ao meu amado Deus, razão da minha existência e esperança de todos os dias, sem Ele
nada sou. Ele foi meu abastecimento de força e fé diante dos dias difíceis. Sempre te
agradecerei
!
Ao meu pai, Edimissio (in memoriam), que sempre me incentivou a estudar, e apesar
da sua ausê
ncia física está sempre
presente em meu coração.
A minha mãe, Severina, pelas constantes orações que me fortaleceram, pelo amor,
dedicação, força e apoio em cada fase de preparação deste trabalho.
A minha irmã Vana, que mesmo distante, sempre acreditou em mim, me apoiando
financeiramente e com todo seu carinho, esteve ao meu lado em todos os momentos.
A minha irmã Suelma, minha irmã caçula,
pelo encorajamento e carinho.
Ao meu irmão Edimilson, pela prestez
a nos momentos que mais precisei.
Ao meu amor, Wagner, pelo seu carinho, compreensão e incentivo desde a inscrição
no Programa de Pós
-
graduação.
Ao meu Pastor, Paulo Roberto e sua esposa Edna, que foram e são meus
incentivadores e pessoas especiais na minh
a caminhada.
Ao Sr. Paulo e D. Sinha, pela ajuda e carinho.
A Wanderson pela disponibilidade e atenção.
Ao Profº Bob, exemplo de simplicidade, competência e experiência profissional, por
aceitar
orientar
este estudo e
poder
contar com sua agradável companh
ia.
Ao Profº Hilton, por sua
inestimável co
-
orientação. Obrigada pelo
incentivo,
empenho
e dedicação nesta pesquisa e pela contribuição em grande parcela da minha formação
profissional e científica.
A Profª Caroline, pela preciosa participação na banca examinadora e por sua
compreensão.
A Profª Ana Cláudia por aceitar o convite de participar da banca examinadora, por
sua simpatia e exemplo de profissionalismo.
Aos professores Elizabeth e Nicodemos, pela suplência na banca examinadora e pela
contribuição na minha formação acadêmica, certamente são profissionais nos quais procuro
me espelhar.
Ao Profº Tetsuo Tashiro, pela atenção, simpatia, disponibilidade, e indispensável
ajuda na análise estatística deste estudo.
A todos os cadáveres, idosos que viveram histórias diferentes, que com a morte
puderam contribuir com a ciência, e foram peças fundamentais para realização deste estudo
e a seus familiares.
A Elisângela, colega de turma do Mestrado, que se tornou uma grande amiga e irmã
em Cristo, pelas conversas, s
ugestões, participação e ajuda na coleta de dados.
Aos colegas de turma: Taciana, Tiago, André, Viviane, Renata, Gabriela, Lissandra,
Simone, Carina, Emília e Patrícia
pelo convívio durante as aulas e pela amizade.
Aos patologistas plantonistas do SVO: Mirela, Daniele, Álvaro, Zoraide e Adriana
pelo apoio e disponibilidade, e as residentes Alessandra, Mariana e Valeska pela
convivência.
Aos técnicos do SVO: Isaac, Ezequiel, Valmir, Edson, Marcos e Brivaldo pelo apoio
durante a coleta de dados, pois sem a compreensão e boa vontade desses funcionários não
seria possível a realização desta pesquisa.
A Iracema Hermes, pela amizade e desprendimento ao ceder o paquímetro digital
para coleta de dados.
Aos funcionários do Mestrado em Patologia: Sônia, Ana Carolina, Evelline, Marilene
e Zoraide pela paciência.
Aos professores do Programa de Pós-graduação em Patologia pelas aulas
ministradas.
Enfim, a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta
dissertação ou que apenas com sua presença em minha vida puderam transformar dias
difíceis em aprendizagem. Afinal, estamos constantemente aprendendo. Obrigada!
RESUMO
Introdução:
O envelhecimento e o fumo são fatores que causam mudanças anatômicas e
fisiológicas em todo o organismo. No entanto, poucos estudos relatam as possíveis alterações
dimensionais nas pregas vocais da população idosa.
Objetivos:
Avaliar as dimensões das
pregas vocais em ambos os sexos e correlacioná-las com o envelhecimento; e avaliar as
dimensões das pregas vocais em idosos fumantes e não fumantes do sexo masculino.
Métodos:
Foram estudados 30 cadáveres de idosos sendo 15 do sexo masculino e 15 do sexo
feminino com faixa etária de 60 a 102 anos. Foram seguidas quatro etapas seqüenciais: 1ª)
Hi
stória clínica do
cadáver; 2ª) R
emoção da laringe
; 3ª)D
issecação
da laringe; 4ª)M
orfometria
das dimensões das pregas vocais
.
Resultados:
O comprimento da prega vocal masculina com
média de 15,90mm foi maior que o da feminina com 10,39mm. A média da largura das pregas
voca
is masculinas foi maior com 2,37mm que as femininas com 2,31mm. A média geral da
espessura também foi maior no sexo masculino com média de 2,55mm em comparação com a
feminina com 2,38mm. Não foi encontrada correlação entre o aumento da idade e
as
dimensões
das pregas vocais no sexo feminino e masculino. Não houve diferença quanto à
morfologia
macroscópica
das dimensões das pregas vocais entre idosos fumantes e não
fumantes
.
Conclusões:
As dimensões de comprimento, largura e espessura tiveram valores
absolut
os maiores nos homens. Não houve mudança nas dimensões das pregas vocais com o
amento da idade em ambos os sexos. As diferenças entre as dimensões dos grupos de
fumantes e não fumantes
não foram evidentes macroscopicamente.
PALAVRAS
-
CHAVE:
Cordas vocais;
envelhecimento; t
abaco
; anatomia.
ABSTRACT
Introduction:
The aging and smoking are factors that cause physiological and anatomical
changes in the body. However, few studies report the possible dimensional changes in the
vocal folds of the elderly popu
lation.
Objectives
: To evaluate the dimensions of the vocal
folds in both sexes and to correlate them with aging, and assess the dimensions of the vocal
folds in elderly smokers and nonsmokers male.
Methods:
We studied 30 cadavers of the
elderly,
15 males and 15 females aged from 60 to 102 years. Were followed four sequential
stages:
1st) History of the body; 2nd) Removal of the larynx; 3rd) Dissection of the larynx;
4th) Morphometry of the size of the vocal folds.
Results
: The length of the male vocal fold
with an average of 15.90 mm was higher than the female with 10.39 mm. The average width
of the male vocal cords was higher with the 2.37 mm to 2.31 mm female. The overall average
thickness was also higher in males with an average of 2.55 mm compared with women with
2.38 mm. There was no correlation between the increase in age and dimensions of the vocal
folds in the female and male. There was no difference in the macroscopic morphology of the
dimensions of the vocal folds between elderly smokers and nonsmo
kers.
Conclusions:
The
dimensions of length, width and thickness figures were higher in men. There was no change
in the dimensions of the vocal folds with the increase of age in both sexes. The differences
between the dimensios of groups of smokers and nonsmokers were not significant
macroscopically.
KEYWORDS:
Voc
al cords; aging; tobacco;
anatomy.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1
-
Laringe em bloco
43
FIGURA 2
-
Material para dissecação e
paquímetro digital para
morfometria
44
FIGURA 3
-
Etapas de
dissecação da laringe
44
FIGURA 4
-
Mensuração do comprimento da prega vocal esquerda com haste de
profundidade
do paquímetro digital
46
FIGURA 5
-
Mensuração da largura da prega vocal esquerda com haste externa do
paquímetro digital
46
FIGURA 6
-
Mensuração da espessura da prega vocal esquerda com haste externa
do paquímetro digital
46
LISTA DE TABELAS
ARTIGO DE REVISÃO
TABELA 1 -
Estudos que analisaram os efeitos do envelhecimento nas pregas
vocais
27
TABELA 2 -
Estudos que an
alisaram os efeitos do fumo nas pregas vocais
28
LISTA DE TABELAS
ARTIGO ORIGINAL 1
TABELA 1 -
Dimensões das pregas vocais em idosos do sexo feminino
56
TABELA 2 -
Dimensões das pregas vocais em idosos do sexo masculino
58
TABELA 3
-
Média das dimensões das pregas vocais em idosos do sexo feminino
e masculino
59
LISTA DE GRÁFICOS
ARTIGO ORIGINAL 1
GRÁFICO 1
-
Correlação entre o envelhecimento e as dimensões das pregas vocais
em idosos do sexo feminino
57
GRÁFI
CO 2
-
Correlação entre o envelhecimento e as dimensões das pregas vocais
em idosos do sexo masculino
58
LISTA DE GRÁFICOS
ARTIGO ORIGINAL 2
GRÁFICO 1
-
Comparação da média do comprimento da prega vocal em idosos
fumantes e não fuman
tes do sexo masculino
77
GRÁFICO 2
-
Comparação da largura do comprimento da prega vocal em idosos
fumantes e não fumantes do sexo masculino
78
GRÁFICO 3
-
Comparação da largura do comprimento da prega vocal em idosos
fumantes e não fumantes do sexo
masculino
78
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO
...................................................................................................
16
2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................
..............
19
2.1 ARTIGO DE REVISÃO ...................................................................................
20
3.
MÉTODOS............................................................................................................
....
40
3
.1 Área do Estudo
....................................................................................................
41
3
.2 População de Estudo
...........................................................................................
41
3
.3 O
bjeto de Estudo
.................................................................................................
41
3
.4 Desenho de Estudo
..............................................................................................
41
3
.5 Coleta de Dados
...................................................................................................
41
3.5.1
História Clínica do Cadáver
.................................................................
42
3.5.1.1
Critérios de Inclusão
..............
.......................................................
42
3.5.1.2
Critérios de Exclusão
....................................................................
42
3.5.1.3
Perdas amostrais e problemas metodológicos
.............................
42
3.5.2 Remoção da Laringe
.............................................................................
43
3.5.3
Dissecação da Laringe
..........................................................................
43
3.5.4
Morfometria das dimensões das pregas
vocais
....................................
45
3
.6 Análise de Dados
.................................................................................................
46
3
.7 Considerações Éticas
..............................................................
............................
46
4 . RESULTADOS...........................................................................................................
47
4.1
Artigo Original 1 ............................................................
....................................
48
4.
2 Artigo
Original
2 ...............................................................................................
70
5.
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................
...........
86
APÊNDICES
...................................................................................................................
88
ANEXOS
.........................................................................................................
................
91
APRESENTAÇÃO
1.
APRESENTAÇÃO
O envelhecimento da laringe ocorre concomitantemente a todos os tecidos do corpo
apresentando calcif
icação e ossificação gradual de
suas
cartilagens,
que causam diminu
ição
da mobilidade laríngea e redução na excursão das cartilagens aritenóides com seus processos
v
ocais
mais evidentes devido à atrofia do músculo vocal, o que leva a um arqueamento das
pregas vocais formando uma fenda glótica do tipo fusiforme e assim causa mudanças na
qualidade da voz como a presbifonia, caracterizada como: voz fraca, soprosa e trêmula;
aumento da freqüência fundamental nos homens e diminuição nas mulheres; variações da
intensidade
vocal,
tempo máximo de fonação diminuído; redução da velocidade de fala;
diminuição da extensão vocal e dificuldade no canto. A presbifonia é uma das causas de
rouquidão na população idosa
.
Além do processo de envelhecimento fisiológico, os tecidos da laringe
também
são
afetados pela presença do fumo. Tanto que este órgão foi considerado como o mais sensível
para mudanças histopatológicas após a exposição à fumaça de cigarro. A fumaça pode levar a
irritação do trato vocal, edema em pregas vocais, pigarro, tosse, aumento de secreção e de
infecções
. O Fumo é altamente agressivo ao trato vocal e é um dos principais fatores de risco
ao câncer de laringe
,
sendo
provavelmente a causa mais comum de rouquidão nos idosos.
Tendo em vista estas mudanças, tanto o envelhecimento quanto o fumo poderiam
alterar a morfologia das pregas vocais. Alguns estudos morfométricos da porção membranosa
das pregas vocais foram realizados, no entanto, são poucos os que descrevem as alterações
dimensionais no comprimento, largura e espessura em indivíduos após os 60 anos,
correlacionando est
as características com ambos os sexos durante o envelhecimento laríngeo e
analisando o efeito fumo nesta estrutura.
Logo,
mostra
-se relevante ampliar os estudos sobre
as dimensões morfométricas de comprimento, largura e espessura das pregas vocais em
ambos
os sexos, e analisar os possíveis efeitos do tabagismo nas pregas vocais dos homens.
Para isto os objetivos desta pesquisa foram: revisar na literatura científica os efeitos do
envelhecimento e do fumo na morfologia das pregas vocais; Avaliar as dimensões das pregas
vocais em ambos os sexos e correlaciona-las com o envelhecimento; e Avaliar as dimensões
das pregas vocais em idosos fumantes e não fumantes do sexo masculino. O presente es
tudo
foi realizado no Serviço de Verificação de Óbitos, vinculado ao De
partamento de Patologia da
Universidade Federal de Pernambuco, tendo como orientadores o Prof. Dr. Roberto José
Vieira de Mello e Prof. Hilton Justino da Silva.
Es
te trabalho foi desmembrado em três
artigos
científicos
: O primeiro intitulado: Efeitos do envelhecimento e do fumo nas pregas vocais:
uma revisão sistemática
,
que foi submetido como revisão de literatura e aprovado no
periódico
Acta Otorrinolaringológica Técnicas em Otorrinolaringologia. Neste artigo foi
realizado um levantamento em bases de dados de publicações relacionadas ao efeito do
envelhecimento e do fumo nas pregas vocais. O segundo manuscrito com título:
Correlação
entre o envelhecimento e as dimensões das pregas vocais foi submetido para publicação
como artigo original na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. Este estudo avaliou as
diferenças nas três dimensões das pregas vocais de idosos em ambos os sexos e as
correlacionou com a idade. O terceiro artigo intitulado: Efeitos do fumo nas dimensões das
pregas vocais de idosos
foi
submetido para publicação como artigo original e aprovado na
Revista
@rquivos Internacionais de Otorrinolaringologia. Neste trabalho foram analisadas as
três dimensões das pregas vocais em idosos fumantes e não fumantes
do sexo masculino
.
REVISÃO DA LITERATURA
2
.
REVISÃO
DA LITERATURA
2.1
ARTIGO DE REVISÃO
Título:
Efeitos do envelhecimento e do fumo nas pregas vocais
: uma revisão sistemática
Effects of aging and smoking in the dimensions of vocal folds: a systematic
review
Autores:
Sandrelli Virginio de Vasconcelos
Mestranda em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco
Especialização em Linguagem com enfoque em neurociências
Roberto José Vieira de Mello
Doutor em Medicina pela UFPE
Professor Associado I
da UFPE
Hilton Justino da Silva
Doutor em Nutrição pela UFPE
Professor Adjunto I da UFPE
Instituição:
Pós
-
graduação em Patologia
-
Universidade Federal de Pernambuco.
Endereço para correspondência: Vitória de Santo Antão
-
PE.
Telefones: (81)2126
-
8529
E-
mail:
sandrelli
v@yahoo
.com
.br
Resumo
Objetivo:
Revisar na literatura os efeitos do envelhecimento e do fumo na morfologia das
pregas vocais.
Método
: Foi realizada uma revisão sistemática com busca de artigos nas bases
PubMed, SciELO e LILACS. Foram excluídos os artigos de revisão, estudos com animais,
pesquisas que não avaliassem os efeitos do envelhecimento e do fumo nas pregas vocais, e
que não pesquisassem a estrutura morfológica das pregas vocais. Foram incluídos artigos
originais em humanos.
Resul
tado
s: Para os efeitos do envelhecimento, foram encontrados
120 artigos na base PubMed, um na LILACS e nenhum na SciELO, totalizando 121 artigos.
Destes, foram selecionados 12 artigos. Para os efeitos do fumo, foram encontrados 31 artigos
na base PubMed, seis no LILACS e nenhum na SciELO, totalizando 37 artigos, sendo
filtrados quatro artigos. O total geral de artigos analisados foi de 158, onde 16 foram
selecionados para esta revisão.
Conclusões:
Tanto o envelhecimento quanto o fumo causam
alterações na mo
rfologia das pregas vocais e consequentemente na qualidade vocal.
Palavras
-
chave
:
Envelhecimento; fumo; cordas vocais; revisão s
istemática.
Abstract
Objective
: To review literature on the effects of aging and smoking in the morphology of the
vo
cal folds.
Method:
We conducted a systematic review to search for articles in databases
PubMed, SciELO and LILACS. Were excluded from review articles, studies with animals,
research that does not assess the effects of aging and smoke in the vocal folds, and do not
search the morphological structure of the vocal folds. Original articles in humans were
included.
Results:
For the effects of aging, we found 120 articles in PubMed basis, and no
one in LILACS in SciELO, totaling 121 articles, of these, 12 articles were selected. For the
purposes of smoking, were found 31 articles in PubMed base, six in LILACS and none in
SciELO, totaling 37 articles, being filtered four articles. The overall total of articles examined
was 158, where 16 were selected for this revie
w.
Conclusions:
Both the aging as the smoking
cause changes in the morphology of the vocal folds and consequently in vocal quality.
Keywords:
Aging; smoking; vocal cords; systematic r
eview.
Introdução
A laringe é um órgão com grande capacidade móvel, sendo suas particularidades de
variação de movimento e aspecto influenciados por: idade, estrutura, estado de saúde,
condição músculo-esquelética, funcionamento hormonal, alimentação, vitaminas e condição
social
(1)
.
Suas
estruturas envelhecem conco
mitanteme
nte a todos os tecidos do corpo a partir
dos 60 anos de idade
(2)
caracterizando a presbilaringe, a qual é responsável por mudanças na
qualidade da voz, a presbifonia
(3)
.
Kandogan
(4)
relata que as alterações anatômicas e fisiológicas do trato vocal são
freqüentemente subestimadas ou não reconhecidas e que o conhecimento destas alterações n
a
laringe durante o processo de envelhecimento é crucial.
Um dos fatores de variabilidade do envelhecimento são os hábitos nocivos à saúde,
dentre estes, o fumo, que pode interferir ou acelerar esta etapa do desenvolvimento e é
considerado um dos maiores problemas de saúde pública característico da espécie humana
(5)
.
O tabagismo é atualmente responsável por um terço de todas as mortes por câncer em muitos
país
es ocidentais
(6)
.
E a
grande maioria
dos fumantes está localizada
em países desenvolvidos
(5)
.
Portanto, além do processo de envelhecimento fisiológico, os tecidos da laringe
também
são afetados pela presença do fumo
(
7)
.
Tanto que este órgão foi conside
rado
como o
mais sensível para mudanças histopatológicas após a exposição à fumaça de cigarro.
A
fumaça pode levar a irritação do trato vocal, edema em pregas vocais, pigarro, tosse, aumento
de
secreção e de infecções
. O Fumo é altamente agressivo ao trato
vocal e é um dos principais
fatores de risco ao câncer de laringe
(8)
,
sendo
provavelmente a causa mais comum de
rouquidão nos idosos
(2)
. A presbifonia também é uma das causas de rouquidão na população
idosa
(9)
.
As variações morfofuncionais
responsáveis
pelo processo de involução do aparelho
vocal durante o envelhecimento
são
de ordem
endocrinológica e neuromuscular
(1
0)
.
Dentre
os
fatores
anatômicos e fisiológicos que estão envolvidos no envelhecimento
laríngeo
, dois tipos de alterações anatômicas
são
mais destacados
:
a
calcificação e ossificação
gradual das cartilagens laríngeas,
que causam
diminuição da mo
bilidade laríngea e
redução na
excursão das cartilagens aritenóides. Em achados laringoscópicos
(11
)
de
20 mulheres entre 67
a 87 anos,
encontrou
-
se
insuficiência de fechamento glótico, isso altera o
movimento
tridimensional das pregas vocais e a maior parte da musculatura das pregas vocais diminui
(1
2)
caracterizada pela atrofia dos músculos intrínsecos da laringe, redução da espessura da prega
vocal
e alterações na qualidade de contra
ção muscular
.
A a
trofia
da
prega vocal do idoso é uma parte do processo de envelhecimento normal,
presente em até 60% de indivíduos após os 60 anos apresentando evidências de insuficiência
glótica
(1
3)
. Essa hipotrofia da massa da prega vocal ocorre por diminuição do número de
terminações nervosas nas fibras musculares e na superfície da mucosa
(10)
. A literatura
também refere redução da vibração das pregas vocais devido à diminuição da saliva e
de
secreções mucosas na
laringe
do idoso
(1
2)
. Outros autores
(1
4)
também relatam mudanças
estruturais nas zonas de inserção do ligamento vocal
que
podem
reduzir a extensão e o grau
de aproxima
ção do ligamento vocal durante
fonação, levando
a aperiodicidade no sinal vocal.
Estas
alterações morfológicas causadas pelo envelhecimento causam transtornos
vocais
como: voz fraca, soprosa e trêmula; aumento da freqüência fundamental nos homens e
diminuição nas
mulheres
(2,
15
)
. Além de
variações da intensidade
vocal
(
4,16
)
,
tempo máximo d
e
fonação diminuído; redução da velocidade de fala; diminuição da extensão vocal e difi
culdade
no canto
(2)
.
Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo revisar na literatura os efeitos do
envelhecimento e do fumo na morfologia das pregas vocais.
Revisão de Literatura
Foi realizada uma busca de artigos nas bases PubMed, SciELO e LILACS, utilizando
conjuntamente os termos “envelhecimento”+ “cordas vocais” + “voz” para os efeitos do
envelhecimento e os termos “tabaco” + “cordas vocais” para os efeitos do fumo. Na base
PubMed os termos escolhidos foram “aging”+“vocal fold”. Para os artigos relacionados ao
fumo foram escolhidos os termos em inglês “tobacco” + “vocal fold” nesta mesma base.
Não foram
considerados
limites
durante a busca nas bases, sendo os artigos
selecionados
posteriormente
por cri
térios de inclusão e exclusão.
Foram excluídos os artigos de revisão e estudos com animais. Os artigos que
avaliavam os efeitos de outras causas que não fossem o envelhecimento e o fumo nas pregas
vocais,
ou que não pesquisassem a estrutura morfológica das pregas vocais também foram
excluídos. Foram incluídos artigos originais em humanos.
Para os efeitos do envelhecimento, foram encontrados 120 artigos na base PubMed,
um no LILACS e nenhum na SciELO, totalizando 121 artigos. Retiradas as referências
cruzadas redundantes, constantes em mais de uma base e seguidos os critérios de exclusão e
inclusão anteriormente descritos foram selecionados um total de 12 artigos.
Para os efeitos do fumo, foram encontrados 31 artigos na base PubMed, seis na
LILACS e nenhum na SciELO, totalizando 37 artigos, sendo filtrados um total de quatro
artigos.
O total geral de artigos analisados foi de 158, onde 16 foram selecionados para esta
revisão.
Os artigos não aceitos para esta revisão segundo os critérios de exclusão (n=142)
foram 109 relacionados ao envelhecimento e 28 ao fumo na base PubMed. Na LILACS foram
excluídos cinco.
Os artigos encontrados nas bases de dados foram organizados segundo autor,
amostragem, o método
utilizado e resultados encontrados.
Na tabela 1 observamos as pesquisas sobre o envelhecimento e seus efeitos na
estrutura morfológica das pregas vocais. Das 12 publicações encontradas, a metade utilizou o
método por visualização de imagens laríngeas e videoestroboscopia, quatro realizaram
microscopia e duas análise acústica. As alterações na estrutura das pregas vocais citadas
foram:
diminuição da espessura do epitélio, aumento das fibras colágenas e diminuição das
fibras reticulares nos homens;
aumento
de massa nas pregas vocais das mulheres; ossificaç
ão
do esqueleto laríngeo, atrofia, arqueamento de pregas vocais, fenda fusiforme e
proeminência
de processos vocais; na análise acústica observaram voz monótona e redução consistente das
freqüências formant
es em ambos os sexos
.
Na tabela 2, encontram-se os quatro artigos selecionados nas bases sobre os efeitos do
fumo. Todos utilizaram análise histológica e concluíram que o tabaco causa espessamento nas
pregas vocais e esta alteração está proporcionalmente relacionada com a duração e o consumo
de cigarros fumados ao longo da vida.
Tabela 1
Estudos
que anali
saram os efeitos do envelhecimento
nas pregas vocais
Autor
Amostragem
Método e instrumentos
para avaliação dos
efeitos do
envelhecimento na
s
pregas vocais
Resultados
Brasolotto
(17)
n= 88 (homens)
n= 122 (mulheres)
Idade= acima de 60
anos.
Registros clínicos e
imagens laringoscópicas.
O arqueamento de pregas vocais ocorreu em 23,81%; a saliência de processos
vocais ocorreu em 29,52 % e a fenda fusiforme membranácea em 37,62 %; A
presença de lesões em pregas vocais ocorreu em 42,38%, sendo o aumento de
massa de pregas vocais a alteração de cobertura mais comum em mulheres e a
leucoplasia mais comum em homens.
Kosztyla
-
Hojna
et al.
(18)
n
=96 (idosos)
Microscopia óptica e
microscopia eletrônica de
transmissão.
Alterações na espessura do epitélio e direção da membrana basal, aumento do
número de fibras colágenas, de fibroblastos e processo inflamatório crônico no
estroma. Células epiteliais queratinizadas, espaços extracelulares alargados e
numerosos vasos sangüíneos de forma edematosa.
Kosztyla
-
Hojna
(19)
n=50 (idosos)
Método de diagnóstico por
imagens da laringe.
Atrofia das pregas vocais.
Pontes et al.
(20)
n=50 (20
-
45 anos)
n=50 (65
-8
5 anos)
Em ambos os sexos
Imagens laríngeas de
adultos sem queixa vocal.
Endoscópio rígido e
estroboscopia
Arqueamento de prega vocal, proeminência de processos vocais e tremor das
estruturas nos idosos.
Xue & Hão
(21)
n=38 (jovens)
n=38 (idosos)
Análise
Acústica
Idosos em ambos os sexos mostraram redução consistente das freqüências
formantes (especialmente F1).
Ximenes et al.
(22)
n=10 homens
n=10 mulheres
Análise histomorfométrica
Diminuição da espessura da lâmina própria das pregas vocais com o
e
nvelhecimento. Mudanças foram mais evidentes nos homens.
Kosztyla
-
Hojna
(23)
n=80
Análise Acústica
Voz monótona e ininteligibilidade.
Bloch et al.
(24)
n=46
(presbilaringes)
n=20 (normais)
Videoestroboscopia
O índice de arqueamento das presbilaringe
s diferiu significativamente do grupo
controle.
Sato et al.
(25)
n=10 (70 a 97 anos)
n=2 (adultos jovens)
Microscopia eletrônica
Especialmente nos homens, aumentou as fibras colágenas e fibras reticulares
diminuíram.
As alterações quantitativas e qualitativas das fibras colágenas têm um efeito
sobre a estrutura 3
-
dimensional da matriz extracelular.
Paulsen et al.
(14)
n=22(homens)
n=15(mulheres)
Idade de 1 a 95 anos
Macroscopia, histologia,
imuno e microscopia
eletrônica.
Com o aumento da idade houve aumento da ossificação do esqueleto laríngeo,
em particular na área das comissuras, uma crescente perda de
glicosaminoglicanos no tendão do ligamento vocal e redução no tecido elástico
entre os tendões, cartilagens e ossos causando rigidez.
Sulter et
al.
(26)
n=214
Videolaringoestroboscopia
Homens diferiram entre as mulheres com cordas vocais mais espessas na
dimensão vertical. Na lateral menor dimensão, mais longa, mais tensa e, com
menor amplitude de vibração durante a excursão. Fechamento glótico
nos
homens foi classificado como mais completo, porém com breve duração.
Hagen et al.
(27)
n=47
Idade a partir dos 60
anos
Imagens e correlação
clínica
30% (14 pacientes) apresentaram características de presbilaringes.
Tabela 2
Estudos que ana
lisar
am
os efeitos do fumo nas pregas vocais
Autor
Amostragem
Método e
instrumentos
para avaliação
dos efeitos do
fumo nas pregas
vocais
Resultados
Salge et al.
(28)
n=66
Cordas vocais de laringes
coletadas de adultos
autopsiados.
Análise Histológic
a
Morfometria do
diâmetro da
membrana basal.
Espessamento da membrana basal foi
identificado em 14 casos (21,2%), sendo
encontrado em proporções iguais entre os
sexos. Entre os fumantes 9 (19,63%)
apresentavam espessamento.
Marcotullio et al.
(29)
n=125
Pacientes com edemas de
Reinke bilaterais
Categorização
histológica em 4
grupos e de acordo
com o número de
cigarros fumados
diariamente.
A manifestação clínica da doença estava
relacionada ao número de cigarros
fumados/dia e a duração da exposição à
fumaça.
Hirabayashi et al.
(7)
n=84
Laringes de homens
n=22 (não-fumante e não-
etilista)
n=62 (fumante e etilista)
n=48
Laringes de mulheres
n=40 (não-fumante e não-
etilista)
n=8 (fumante e etilista) Idades
de 12 a 88anos.
Análise histológica
pelo método de
hematoxilina
-
eosina.
Houve uma diferença significativa na
espessura do epitélio da região das cordas
vocais de fumantes e etilistas quando
comparado com o mesmo tecido dos não-
fumantes e não
-
etilistas.
Muller & Krohn
(30)
n=148
Pregas vocais de homens
autopsiados
Idades 15
-
91anos
Análise histológica.
uma relação da evolução do epitélio das
cordas, sobre a quantidade de tabaco
consumido ao longo da vida.
Discussão
Quanto aos efeitos do envelhecimento nas pregas vocais
Em relação ao início do envelhecimento da laringe e da voz não idade pré-
estabelecida pela natureza humana para o início da presbifonia
(31)
, havendo uma e
norme
variação na opinião dos autores
(1
2)
. Em geral, as maiores mudanças na laringe de idosos
se
i
niciam
aos 60 anos no home
m e após a menopausa na mulher
.
Num estudo
(32)
comparativo entre idosos e adultos jovens do sexo masculino não foi
constatado
assimetria entre as pregas vocais, havendo correlação entre
elas.
Na correlação
entre a altura corporal e as dimensões das pregas vocais em 24 cadáveres de ambos os sexos
na faixa etária de 29 a 90 anos,
encontraram
-
se
pregas vocais masculinas maiores que as
femininas
(3
3)
.
Nas pregas vocais dos idosos os processos vocais das cartilagens aritenóides
são
mais
evidentes devido à atrofia do músculo vocal, o que leva a um arqueamento das pregas vocais
(34)
formando uma fenda glótica
(2)
do tipo fusiforme
(35)
. Muitas das mudanças
do
envelhecimento
são mais amplas nos homens
(36)
. outro autor
(22)
refere que a
s
características glóticas presentes no envelhecimento como as citadas anteriormente têm
uma
forte correlação entre si e
sua ocorrência é
sem
elhante entre homens e mulheres
.
Uma pesquisa
(33)
com adultos e idosos de ambos os sexos, também foi observado
que
a largura das pregas vocais dos homens era maior que das mulheres. Também é apontada a
presença de sulco vocal e diminuição da vibração da onda mucosa na avaliação laringológica
(34)
. Devido a questões hormonais, durante a perimenopausa, a mulher
o é mais capaz de
manter a tonicidade e resistência dos músculos da prega v
ocal. E as conseqüências disso são
a
atrofia progressiva das duas pregas vocais. A membrana mucosa que as cobre se torna fina e
desidratada
(1
2)
. No entanto, Ximenes Filho et al.
(3
3)
não achou diferença entre os sexos em
relação à espessura das pregas vocais em adultos e idosos.
Quanto ao comprimento
(37)
, num estudo histológico foram investigadas 64 laringes de
idosos entre 70 e 104 anos e observaram: encurtamento da prega vocal
membranosa
no sexo
masculino. Quanto à largura, descreveram um
engrossa
mento
da mucosa no sexo feminino.
No sexo masculino relataram que a camada intermediária da lâmina própria teve seu contorno
dete
riorado, as fibras elásticas na camada intermediária t
or
naram
-se menos densas e
atrofiaram,
a camada profunda da lâmina própria engrossou, e as fibras colágenas na camada
profunda ficaram densas e fibróticas. Em ambos os sexos, declararam presença de edema
na
camada
superficial da lâmina própria.
Num estudo histoquímico e morfométrico
(38)
dos músculos laríngeos em homens e
mulheres de 46 a 87 anos foi verificada uma progressiva diminuição na espessura da lâmina
própria da mucosa na corda vocal direita, ao longo do processo de envelhecimento. Em outro
trabalho
(
22)
também foi apontad
a
uma redução da espessura da lâmina própria (p <
0
.001) e da
densidade de células epiteliais (p <0.001), em função da idade e essas mudanças foram mais
freqüentes nos homens. Outra pesquisa
(7)
, porém, revelou
um
aumento na
espessura
do
epitélio das cordas vocais com a idade.
A redução do mero de canais linfáticos foi apontada como responsável pelo edema
na
prega vocal
(39)
e a atrofia
pelo
aumento na freqüência fundamental nos homens idosos e
por
graves perturbações na qualidade vo
cal
36
. Ainda foi citada
(36)
uma degeneração da
s
glândulas na mucosa laríngea que poderia causar ressecamento do epitélio, aumentando a
rigidez
e este fato também seria responsável pela elevação da freqüência fundamental nestes
indivíduos
. A virilização da voz nas idosas é causada pela diminuição da atividade ovariana
que leva a uma redução drástica dos níveis de progesterona e estrógeno. Além disso,
concomitantemente, há uma queda considerável
n
a secreção de hormônios masculinos
como a
testosterona e como estes não são mais contrabalançados pelos hormônios femininos a
redução da freqüência fundamental feminina, deixando a voz mais grave
(1
2)
.
Num estudo comparativo
(1
6)
entre a intensidade vocal
de
adultos jovens e idosos
foi
constatada
diferença
de p
ressão pulmonar.
A utilização da videolaringoestroboscopia permite um diagnóstico preciso da disfonia
relacionada à idade
(4)
. Este exame
permite distinguir uma disfonia orgânica de uma atrofia de
pregas vocais
(19)
.
Estudos investigam os fatores
fisioló
gicos
envolvidos no envelhecimento dos tecidos
da laringe e os possíveis tratamentos clínicos. pouco reconhecimento desta desordem e
a
intervenção imediata são fa
tores
-chave para inverter a descompensação
vocal
(27)
.
Considerando as influências da disfonia na qualidade de vida da população idosa, os esforços
devem ser direcionados
para elucidação da causa e se
efetuar tratamento adequado
(9)
.
Os efeitos do envelhecimento sobre a voz podem ser retardados antes de seu
estabelecimento,
se
forem aplicadas ações e medidas preventivas, higiene vocal e reabilitação
vocal
(31)
. Idosos com boa condição física tiveram características acústicas da voz melhores
que idosos em más condições física
s
(40)
. Autores
(41)
estudaram 60 mulheres saudáveis em 6
grupos etários dos 20 aos 70 anos e não observaram diferenças significativas nos parâmetro
s
fonatórios, inferindo que indivíduos saudáveis podem ser menos afetados pelas mudanças
anatômicas ou podem ser capazes de usar estratégias que contrariem a evolução degenerativa
da laringe com a idade.
Quanto aos efeitos do fumo nas pregas vocais
Atualmente 1,3 bilhão da população do mundo é de pessoas fumantes. Destes,
aproximadamente um bilhão é do
sexo masculino
.
A literatura refere
(35)
que quanto maior o comprimento das pregas vocais, menor a
freqüência fundamental, deixando a voz mais grave. No idoso, porém, outros estudos apontam
para um aumento da freqüência fundamental no homem não fumante e diminuição na mulher
(15)
devido ao processo de envelhecimento que causa alterações anatômicas e fisiológicas na
laringe e pregas vocais
(2
)
. Todavia, alguns autores relatam um encurtamento do comprimento
das pregas vocais em idosos
não fumantes
(37)
.
Autores comprovaram
(42
)
uma
diferença significativa entre a freqüência funda
mental
de
homens adultos fumantes e não fumantes na leitura oral e na fala espontânea. Os fumantes
tiveram menor freqüência fundamental do que os valores não fumantes e nas mulheres a
tendência foi a mesma.
Num
estudo longitudinal
(43
)
com 11 homens com idade de 50 a 81 anos durante 5
anos, fumantes masculinos tinham uma menor freqüência fundamental que não fumantes do
mesmo sexo, mas isto parecia ser reversível para aqueles que parassem de fumar. Acredita-
se
que esta capacidade de reversibilidade, deva-
se
a diminuição do edema causado pelo fumo
(8)
,
tornando a voz menos grave com o cessar do tabagismo. Outros autores
(44
)
investigaram a
freqüência fundamental antes, durante e após um período de 40 horas sem fumar e
constataram que os efeitos do tabagismo podem ser revertidos após 40 horas de cessação
tabágica.
Quanto ao fumo passivo, estudos
(
45
)
mostraram que a estrutura e função da prega
vocal não foram alteradas negativamente por esta exposição. No entanto, outra pesquisa
realizada com
(46)
ratos expostos ao cigarro evidenciou que houve hiperplasia e metaplasia
escamosa na extremidade livre da prega vocal e hiperplasia escamosa na porção mediana da
prega vocal e concluíram que a inalação passiva de fumaça do cigarro rendeu mudanças
morfológicas importan
tes no epitélio da prega vocal podendo progredir para neoplasia.
Pesquisadores
(47
)
avaliaram o efeito do tabagismo sobre a voz de 134 jovens fumantes
e não fumantes com pouco tempo de tabagismo e sugeriram um possível efeito neurológico da
nicotina ou algum outro componente químico do tabaco devido à perturbação da freqüência
fundamental em ambos os sexos, principalmente nas mulheres e ao tremor vocal presente nos
homens.
O fumo provoca edema
(8)
nas pregas vocais e redução da freqüência fundamental
(44
)
.
O Edema de Reinke é uma lesão difusa das pregas vocais caracterizada pelo aumento da
massa da prega vocal por fluído levando a um pitch grave
(48
)
e muito associada ao consumo
do tabaco, ou seja, sua ocorrência nos fumantes é alta. Uma pesquisa
(
29)
mos
trou que a
manifestação clínica desta doença estava relacionada ao número de cigarros fumados por dia,
ou seja, quanto maior foi a duração da exposição à fumaça do cigarro, maior foi o grau do
dano histológico.
No entanto, estudos
(
7)
mostram que existe uma diferença significativa na espessura do
epitélio das cordas vocais de fumantes e etilistas, quando comparado com o mesmo tecido de
não fumantes e não etilistas.
A fumaça do cigarro representa um importante acelerador do processo de
envelhecimento, quer diretamente através de mecanismos complexos predominantemente
mediados pela excessiva formação de radicais livres, ou, indiretamente, favorecendo o
aparecimento de diversas patologias que tenham o fumo como fator de risco como: câncer,
doenças cardiovasc
ulares e respiratórias
(
49
)
.
Hoje, pelo menos, 15% da totalidade dos cânceres são imputáveis ao tabagismo. Os
produtos do tabaco, entre os mais consumidos, o cigarro, contém mais de 50 substâncias
cancerígenas estabelecidas ou identificadas e estas podem aumentar o risco de câncer por
causar mutações que perturbam a regulação do ciclo celular, ou através de seus efeitos sobre o
sistema imune ou endócrino. Alguns fatores como genes, a dieta e as exposições ambientais
podem alterar a susceptibilidade ao cân
cer em tabagistas
(50
)
.
A associação entre tabagismo e câncer já é bastante difundida. Além dos cânceres
conhecidos
associados ao fumo como laringe, pulmão, cavidade oral, faringe, esôfago,
pâncreas, bexiga e pelve
renal,
estudos mostram tendências a outros, como: câncer da
cavidade nasal e seios paranasais, nasofaringe, estômago, fígado, rins (carcinoma das células
renais), colo uterino, adenocarcinoma do esôfago e leucemia mielóide
(6)
. Tendo em vista este
fato, os não fumantes parecem ser capazes de retardar o aparecimento de doenças e do
processo de envelhecimento, alcançando a longevidade
(49
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(6)
: 455
66.
MÉTODOS
3. MÉTODOS
3
.1 Área de Estudo
A área de estudo foi o Serviço de Verificação de Óbitos (
SVO
) da
Universidade Federal de Pernambuco.
3.
2 População de Estudo
Fizeram parte da população de estudo 30 cadáveres (n=30) de ambos os sexos.
Sendo 15 do sexo masculino (8 não fumantes e 7 fumantes) e 15 do sexo feminino(12
não fumantes e 3 fumantes).
3
.3 Objeto de Estudo
Foram analisadas
30 laringes de cadáveres de ambos os sexos na faixa etária de
60 a 102 anos.
3
.4 Desenho
de Estudo
Estudo experimental, pois apresenta manipulação de intervenções diretas sobre
os indivíduos em estudo.
3
.5 Coleta de Dados
A coleta de dados foi iniciada no mês de novembro de 2007 após aprovação do
Projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Seres Humanos da Universidade Federal
de P
ernambuco que aconteceu no dia 2
9 de outubro de 2007
.
Para a coleta de dados foram seguidas quatro etapas seqüenciais: 1ª)História
Clínica do cadáver
;
2ª) Remoção da laringe; 3ª)Dissecação da laringe; 4
ª)Morfometri
a
das dimensões das pregas vocais.
3
.5.1
História Clínica do Cadáver
Através de plantões diários no SVO - Serviço de Verificação de Óbitos
realizados pela pesquisadora, os casos selecionados obedeceram a critérios de inclusão
e exclusão concomita
ntemente à chegada dos cadáveres ao local.
3
.5.1.1
Critérios de Inclusão
Foram incluídos na pesquisa indivíduos vítimas de morte não-
violenta e de causas não relacionadas com a laringe, com até 24 horas
pós
-
mortem
com idade acima de 60 anos.
3
.5.1.2
Crit
érios de Exclusão
Foram excluídos os indivíduos abaixo dos 60 anos submetidos
previamente à traqueostomia, cirurgia laríngea, radioterapia na região
cérvico
-
facial,
acometidos por neoplasias benignas ou malignas na região
tóraco
-
cervical, o
u qualquer patol
ogia que afetasse a
laringe.
3.5.1.3
Perdas amostrais e problemas metodológicos
A coleta de dados se estendeu de 3 para 5 meses, para se conseguir um
número suficiente de laringes. No entanto, o número de idosos sem
patologias que afetassem a laringe era restrito. A maioria apresentava algum
tipo de neoplasia. Logo, foi realizado cálculo amostral pelo estatístico e o
mesmo afirmou que o n=30 era suficiente para realização da pesquisa.
A maioria dos homens era fumante e a maioria das mulheres não
fumante
, o que inviabilizou a formação do grupo de mulheres fumantes.
O Serviço de Verificação de Óbitos estava em reforma, o que dificultou
a utilização do espaço físico para realização da dissecação e mensuração.
A ausência de familiares no momento da necropsia também foi motivo
para perdas amostrais, devido ao desconhecimento da história clínica do
cadáver.
Após obedecer aos critérios de inclusão e exclusão, f
oram
selecionados os
cadáveres e feitas anotações no Protocolo de Morfometria das Pregas Vocais (Apêndice A
),
especificamente elaborado para a pesquisa, com objetivo de documentar os dados gerais e
história clínica do cadáver e associá-los com os dados colhidos posteriormente com as
medidas morfométricas.
3
.5.3
Remoção
da laringe
Após seleção e preenchimento do protocolo, foi realizada durante a necropsia
do cadáver, a remoção da laringe através da incisão na pele da região torácica alta e
levantamento do retalho cutâneo tóraco-cervical pelo técnico responsável. A laringe foi
removida em bloco (Figura 1) após secção sobre o osso hióide superiormente e ao nível do
quarto anel traqueal inferiormente.
3
.5.4
Dissecação da laringe
Logo após a remoção da laringe, foi realizada na sala de necropsia do SVO a
dissecação da laringe com a utilização de material básico apropriado para dissecação (Figura
2) constando de bisturi, tesoura e pinça. A dissecação foi seguida de etapas (Figura 3) sendo
removidos a musculatura extrínseca da laringe,
glândula tireóide,
vasos e nervos.
Figura 1
Laringe em bloco
Figura 2 Material para dissecação e paquímetro digital
para morfometria
Figura 3
– Etapas de dissecação da laringe
3
.5.5
Morfometria das dimensões das pregas vocais
As laringes dissecadas não foram fixadas por nenhum tipo de substância, de
forma a evitar deformações no tecido e alterações nas medidas.
O
s
pontos para mensuraç
ão
das dimensões da porção membranosa das pregas
vocais foram realizados segundo Ximenes Filho
et
al.
(2003). As medidas foram realizadas
pela mesma pesquisadora de forma a evitar vícios.
As medidas foram realizadas em milímetros com paquímetro digital S
tainless
Hardened de acurácia 0,01
mm.
As medidas foram realizadas em seqüência após abertura posterior da laringe:
largura, espessura e posteriormente, o comprimento em ambos os lados direito e esquerdo das
pregas vocais e suas medidas anotadas no protocolo de morfometria das pregas vocais
(Apêndice A)
.
O comprimento (Figura 4) foi mensurado com a haste de profundidade do
paquímetro digital com localização desde a inserção da prega vocal na cartilagem tireóide,
inferiormente ao pecíolo da epiglote até a sua inserção no processo vocal da cartilagem
aritenóide.
A largura (Figura 5) foi mensurada com a haste externa do paquímetro digital
com localização definida como a distância compreendida entre a borda livre e a transição
entre o ligamento vocal e o a
ssoalho do ventrículo laríngeo.
A espessura (Figura 6) foi mensurada com a haste externa do paquímetro
digital com localização definida como a distância entre dois planos paralelos traçados superior
e inferiormente ao músculo tireoaritenóide.
3
.6 Análise dos Dados
Os dados coletados foram organizados pelo Microsoft Excel 2003 e distribuídos em
forma de gráficos e tabelas para melhor visualização. Para a análise dos dados foram
realizados testes estatísticos apropriados para
cada
objetivo e para cada artigo científico. O
programa estatístico utilizado foi BioStat
versão
5.0.
Considerações Éticas
Por considerações éticas, a coleta de dados foi iniciada somente após aprovação do
Projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Seres Humanos da Universidade Federal de
Pernambuco com registro CEP/CCS/UFPE 309/07. Após a chegada e seleção dos
cadáveres, foi solicitada aos responsáveis ou familiares a participação no estudo através de
sua autorização diante do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice B
),
destacando que a participação seria livre e sigilosa. As informações de cada história clínica
pelo protocolo foram utiliz
adas apenas para complementar os dados encontrados na pesquisa
.
Figura 4 Mensuração do
comprimento da prega vocal esquerda
com haste de profundidade do
paquímetro digital.
Figura 5 Mensuração da largura da
prega vocal esquerda com haste
externa do paquímetro digital.
Figura 6 Mensuração da
espessura da prega vocal esquerda
com haste externa do paquímetro
digital.
RE
SULTADOS
4.
RESULTADOS
4.1
ARTIGO
ORIGINAL
1
Correlação entre o
envelhecimento
e as dimensões
das pregas vocais
Correlation between
aging
and v
ocal folds
dimensions
Autores:
Sandrelli Virginio de Vasconcelos
Roberto José Vieira de Mello
Hilton Justino da Silva
Resumo
Introdução:
O envelhecimento provoca mudanças anatômicas e fisiológicas na laringe e
pregas vocais causando mudanças
patológica
s na voz - a presbifonia.
Objetivo:
A
valiar
as
dimensões das pregas vocais em ambos os s
exos
e correlacioná-las com o envelhecimento.
Material e
Método:
Foram estudados 30 cadáveres (1
5
mulheres e 15
homens)
na faixa
etária de 60 a 102 anos. Para isto foram seguidas quatro etapas seqüenciais: 1ª) Hi
stória
clínica do cadáver; 2ª) Remoção da la
ringe
; 3ª)D
issecação
da laringe; 4ª)M
orfometria
das
dimensões das pregas vocais
.
Desenho de Estudo: E
xperimental.
Resultado
s
:
O
comprimento da prega vocal masculina com média de 15,90mm foi maior que o da feminina
com 10,39mm. A largura da prega vocal masculina foi maior com média de 2,37mm que a
feminina com 2,31mm. A média geral da espessura também foi maior no sexo masculino com
média de 2,55mm em comparação com a feminina com 2,38mm. Não foram encontradas
diferenças estatísticas entre a idade e o compri
mento
, largura e espessura das pregas vocais
em ambos os sexos.
Conclusão:
As dimensões de
comprimento
, largura e espessura d
as
pregas vocais foram maiores no sexo masculino. Entretanto, não houve diferença,
estatisticamente significante, entre as três dimensões das pregas vocais durante o
envelhecimento em ambos os sexos.
Palavras
-
chave
:
Envelhecimento; idoso; cordas vocais; voz; anatomia.
Abstract
Introduction:
The aging causes anatomical and physiological changes in the larynx and vocal
folds causing
pathologic
al changes in voice - the presbyph
onia.
Objective
: To evaluate the
dimensions
of the vocal folds in both sexes and correlate them with aging. Material and
Methods:
We studied 30 cadavers (15 men and 15 women) from 60 to 102 years. For
this
purpos
e
were followed four steps: 1st) History of the body; 2nd) Removal of the larynx, 3rd)
Dissection of the larynx, 4th) Morphometry the dimensions of the vocal folds. Study D
esign
:
Experimental.
Results:
The length of the vocal male with an average of 15.90
mm was higher
than the female with 10.39 mm. The width of the male vocal was higher with an average of
2.37 mm to 2.31 mm with a female. The overall average thickness was also higher in males
with an average of 2.55 mm compared with women with 2.38 mm. No
differences were found
between age and the length, width and thickness of the vocal folds in both sexes.
Conclusion:
The dimensions of length, width and thickness of the vocal folds were higher in males.
But,
there was no difference, statistically significant between the three dimensions of the vocal
folds during aging in both sexes.
Key words:
Aging; aged; vocal cords; voice; anatomy
.
Introdução
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual modificações
morfológicas, funcion
ai
s, bioquímicas e psicológicas
1
.
Este processo
é determinado por vários
fatores que estão presentes desde o nascimento e vão se desenvolvendo ao longo da vida, e
tem uma
grande
variação intraindividual e interindividual
2,
3,
4
.
A laringe é um órgão com grande capacidade móvel, sendo suas particularidades de
variação de movimento e aspecto influenciados por
:
estrutura, estado de saúde, condição
músculo
-esquelética, funcionamento hormonal, alimentação e vitaminas e condição social,
além destes, a idade é outro fator que causa mudanças na laringe
5
.
As estruturas laríngeas envelhecem concomitantemente a todos os tecidos do corpo a
partir dos 60 anos de idade
6
caracterizando a presbilaringe e as mudanças na qualidade da
voz, a presbifonia
7
.
As alterações anatômicas e fisiológicas do trato vocal são freqüentemente
subestimadas ou não reconhecidas e o conhecimento destas alterações na laringe durante o
processo de envelhecimento é crucial
8
.
Pois,
a presbifonia é uma das causas mais comuns de
rouquidão na população
idosa
9
.
As variações morfofuncionais responsáveis pelo processo de involução do aparelho
vocal durante o envelhecimento
são
de ordem
endocrinológica e neuromuscular
10
.
Dentre
outros
fatores
anatômicos e fisiológicos que estão envolvidos no
envelhecimento
laríngeo, dois tipos de alterações anatômicas são mais destacados
:
a
calcificação e ossificação gradual das cartilagens laríngeas, que causam diminuição da
mo
bilidade laríngea e
redução na excursão das cartilagens aritenóides
.
Num estudo
11
com imagens laringoscópicas de 20 mulheres entre 67 a 87 anos,
foi
observado
insuficiência de fechamento glótico, isso altera o movimento tridimensional das
pregas vocais e a maior parte da musculatura das pregas vocais diminui
12
caracterizada pela
atrofia dos m
úsculos
intrínsecos da laringe, redução da espessura da prega vocal e alterações
na qualidade de contra
ção muscular
.
A a
trofia
da
prega vocal do idoso é uma parte do processo de envelhecimento normal,
presente em até 60% de indivíduos após os 60 anos
apresentan
do evidências de insuficiência
glótica
13
. A hipotrofia da massa da prega vocal ocorre por diminuição do número de
terminações nervosas nas fibras musculares e na superfície da mucosa
10
. A literatura também
refere
redução da vibração das pregas vocais
devid
o à diminuição da saliva e de secreções
mucosas
na laringe do idoso
12
. Outra pesquisa
14
, também relata mudanças estruturais n
as
zonas de inserção do ligamento vocal
que
podem
reduzir a extensão e o grau de aproxima
ção
do ligamento vocal durante
fonação, le
vando
a aperiodicidade no sinal vocal.
Estas alterações morfológicas causadas pelo envelhecimento causam transtornos
vocais
como: voz fraca, soprosa e trêmula; aumento da freqüência fundamental nos homens e
diminuição nas mulheres
6,15
. Além de variações da intensidade
vocal
14,
16
, tempo máximo de
fonação diminuído; redução da velocidade de fala; diminuição da extensão vocal e difi
culdade
no canto
6
.
Além da presbifonia, a rouquidão nos idosos pode ser causada por: lesões benignas da
prega vocal (28,6%), seguido de lesões malignas (27,6%), paralisias de pregas vocais
(25,5%), refluxo la
ringofaríngeo
(13,3%)
e
disfonia funcional
(10,2%)
9
. Nos homens, a
incidência e a extensão da metaplasia escamosa aumentaram com o envelhecimento e podem
ser relacionadas a um desenvolvimento do carcinoma da laringe
17
. Este tipo de câncer é
provavelmente a causa mais comum de rouquidão nos idosos
6
.
Alguns estudos morfométricos foram realizados com a laringe
17,
18,
19,
20,
21,
22
e com as
pregas vocais
3, 14, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29
. No entanto, poucos estudos investigaram as dimensões de
comprimento, largura e espessura e as correlacionaram com o envelhecimento em ambos os
sexos.
Sendo assim,
mostra
-
se rel
evante ampliar os estudos neste sentido.
Desta maneira, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar as dimensões das pregas
vocais em
ambos os sexos
e correlacioná
-
las com o envelhecimento
.
Material e
Método
Fizeram parte
deste
estudo 30 cadáveres, sendo 15 do sexo masculino e 15 do sexo
feminino
na faixa etária de 60 a 102 anos, provenientes do
SVO
- Serviço de Verificação de
Óbitos. Tratou
-
se de um estudo experimental.
Os casos selecionados obedeceram a critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos
na pesquisa indivíduos vítimas de morte não-
viole
nta, com a24 horas
post
- mortem e idade
a
cima dos 60 anos.
Foram excluídos os indivíduos abaixo dos 60 anos submetidos previamente à
traqueostomia, cirurgia laríngea, radioterapia na região cérvico-
facial
, acometidos por
neoplasias benignas ou malignas na região tóraco-cervical ou qualquer patologia que afetasse
a região laríngea.
Para a
coleta de dados foram seguidas quatro
etapas seqüenciais:
1ª) História clínica do cadáver: foram feitas anotações no protocolo de m
orfometria
das pregas vocais sobre data do óbito, hora, idade, data de nascimento, sexo, história clínica,
hábitos (fumo e álcool) e profissão.
2ª) Remoção da laringe: após seleção e preenchimento do protocolo, foi realizada
durante a necropsia do cadáver, a remoção da laringe através de incisão na pele da região
torácica alta e levantamento do retalho cutâneo tóraco-cervical. A laringe foi removida em
bloco apó
s secção sobre o osso hióide e a
o nível do quarto anel traqueal.
3ª)Dissecação da laringe: a laringe foi dissecada cuidadosamente sendo removidos a
musculatura extrínseca da laringe, vasos e nervos.
4ª)Morfometria
das dimensões das pregas vocais: as laringes dissecadas não foram
fixadas por nenhum tipo de substância, de forma a evitar deformações no tecido e alterações
nas medidas
.
Os pontos de
localização entre
as dimensões da porção membranosa das pr
egas vocais
foram
baseados em outro estudo morfométrico
23
e as medidas realizadas pela mesma
pesquisadora de forma a evitar vícios.
As medidas foram realizadas em milímetros com paquímetro digital
Stainless
Hardened de acurácia 0,01
mm
e foram anotadas no protocolo de morfometria das pregas
vocais
.
A ordem das medidas foi
feita
na seguinte seqüência: largura, espessura e
comprimento em ambos os lados direito e esquerdo
respectivamente
.
O comprimento (Figura 1) foi medido com a haste de profundidade do paquímetro
digital com localização desde a inserção da prega vocal na cartilagem tireóide, inferiormente
ao pecíolo da epiglote até a sua inserção no processo vocal da cartilagem ariten
óide.
A largura (Figura 2) foi medida com a haste externa do paquímetro digital com
localização definida como a distância compreendida entre a borda livre e a transição entre o
ligamento vocal e o assoalho do ventrículo laríngeo.
A espessura (Figura 3) foi medida com a haste externa do paquímetro digital com
localização
definida
como a distância entre dois planos paralelos traçados superior e
inferiormente ao músculo tireoaritenóide
(TA)
.
Os dados coletados foram organizados no Microsoft Excel 2003 e distribuídos em
tabelas e gráficos para melhor visualização. Para a análise dos dados foi
empregada estatística
descritiva para diferenciação das dimensões em ambos os sexos e foi pesquisada a existência
de correlação entre a idade e as respectivas dimensões das pregas vocais utilizando o
Coeficiente de Correlação de Pearson e de Spearman. Foi considerado índice de significância
de 95% (p<0,05). O
programa
estatístico utilizado foi o
BioStat
versão
5.0.
Por considerações éticas, esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Seres
Humanos com registro
Nº 309/07
.
Figura 1 Mensuração do
comprimento da prega vocal
esquerda
com haste de profundidade do
paquímetro digital.
Figura 2 Mensuração da largura da
prega vocal
esquerda
com haste
externa do paquímetro digital.
Figura 3 Mensuração da
espessura da prega vocal esquerda
com haste externa do paquímetro
digital.
Resultados
A média da idade de idosos do sexo
feminin
o foi de 74,46 anos, variando de 61 a 102
anos. Já no sexo masculino a média foi de 71,52 anos com idades entre 61 a
81 anos
.
Na tabela 1, observam-
se
os valores da média, valor mínimo, valor máximo e o
desvio
-padrão das dimensões das pregas vocais no sexo feminino. O comprimento variou de
8,92 a 12,20mm, com média de 10,36mm na prega vocal direita, e 8,65 a 11,94mm, na prega
vocal esquerda com média de 10,43mm. A largura variou de 1,91 a 3,01 na prega vocal direita
com média de 2,47mm e 1,55 a 2,66mm na prega vocal esquerda com média de 2,16mm. A
espessura variou entre 1,38 a 3,43 na prega vocal direita com média de 2,46mm e 1,41 a 3,08
na prega vocal esquerda com média de 2,30mm.
Tabela 1
Dimensões das pregas vocais em idosos do sexo feminino
Valor
Média
Valor
Mínimo
Valor
Máximo
Desvio
-
Padrão (DV)
Cpvd
10,36333
8,92
12,2
0
1,027588
Cpve
10,43333
8,65
11,94
1,080051
Lpvd
2,474667
1,91
3,01
0,350405
Lpve
2,158
1,55
2,66
0,336138
Epvd
2,465333
1,38
3,43
0,485943
Epve
2,304
1,41
3,08
0,459702
Legenda:
Cpvd= Comprimento da prega vocal direita; Cpve= Comprimento
da prega vocal esquerda; Lpvd= Largura da prega vocal direita; Lpve
=
Largura da prega vocal esquerda; Epvd= Espessura da prega vocal direita;
Epve
= Espessura da prega vocal esquerda.
No
gráfico 1, observamos através do teste de correlação de Pearson, a correlação da
idade e as três dimensões da
s pregas vocais no sexo feminino. N
ão houve diferença estatística
significativa
entre o aumento da idade e as
três
dimensões das pregas vocais: comprimento
(p=0,41), largura (p=0,47) e espessura (p=0,13).
Na tabela 2, pode-se observar os valore
s
da média, valor mínimo, valor máximo e o
desvio
-padrão das dimensões das pregas vocais no sexo masculino
.
O comprimento variou de
12,31 a 18,35 mm, na prega vocal direita com média de 15,46mm, e 12,91 a 19,49mm com
média de 16,34mm na prega vocal esquerda. O comprimento foi maior na prega vocal
esquerda. A largura variou de 1,54 a 3,22 mm com média de 2,52mm na prega vocal direita e
0,73 a 2,73mm na prega vocal esquerda com média de 2,64mm. Desta maneira, a prega vocal
esquerda apresentou largura maior que a direita. A espessura variou entre 1,61 a 3,33mm na
prega vocal direita com média de 2,46mm, e 1,46 a 3,70mm, na prega vocal esquerda com
média de 2,64mm. Logo, houve uma assimetria entre a espessura das pregas vocais, maior do
lado esquerdo.
0
2,5
5
7,5
10
12,5
15
17,5
20
1 3 5 7 9
11 13 15
Idosos (61 a 102 anos)
Milím etro s
Comprimento p=0,41
Largura p=0,47
Espessura p=0,13
Gráfico 1 Correlação entre o envelhecimento e as dimensões das
pregas vocais
em idosos d
o sexo feminino
T
abela 2
Dimensões das pregas vocais em idosos do sexo masculino
Valor
Média
Valor
Mínimo
Valor
Máximo
Desvio
-
Padrão(DV)
Cpvd
15,464
12,31
18,35
2,000753
Cpve
16,34067
12,91
19,49
2,053118
Lpvd
2,52
1,54
3,22
0,507979
Lpve
2,217333
0,73
2,73
0,528846
Epvd
2,463333
1,61
3,33
0,481763
Epve
2,636
1,46
3,70
0,565948
Legenda:
Cpvd
= Comprimento da prega vocal direita; Cpve= Comprimento
da prega vocal esquerda; Lpvd= Largura da prega vocal direita; Lpve
=
Largura da prega vocal esquerda; Epvd= Espessura da prega vocal direita;
Epve
= Espessura da prega vocal esquerda.
No gráfico 2 visualizamos a correlação das dimensões das pregas vocais com a idade
no sexo masculino. Não houve diferença significante
no
comprimento (p=0,68) e
na
espessura
(p=0,93)
realizad
o pelo teste de correlação de Pearson
. A análise da correlação da idade com a
largura foi feita pelo coeficiente de Spearman e também não houve significância entre os
achados
(p=0,14).
0
2,5
5
7,5
10
12,5
15
17,5
20
1 3 5 7 9
11
13
15
Idosos (61 a 81 anos)
Milímetros
Comprimento p=0,68
Largura p=0,14
Espessura p=0,93
Gráfic
o 2 Correlação entre o envelhecimento e as dimensões das
pregas vocais
em idosos do sexo masculino
Na tabela 3, observam-
se
os valores da média das três dimensões das pregas vocais
nos idosos em ambos os sexos. O comprimento da prega vocal masculina com média de
15,90mm foi maior que o da feminina com 10,39mm. A largura das pregas vocais masculinas
apresentou média maior com 2,37mm que as femininas com 2,31mm. A média geral da
espessura também foi maior no sexo masculino com média de 2,55mm em comparação com a
feminina com 2,38mm.
Tabela 3 – Média das dimensões das
pregas vocais em idosos do sexo
feminino e masculino
Média
Dimensão
Feminino
Masculino
MCpv
10,395
1
5,90233
MLpv
2,31
2,368667
MEpv
2,38
2,549667
Legenda:
MCpv
=
Média do
Comprimento das pregas vocais
;
MLpv
=
Média da Largura das pregas vocais
;
MEpv
=
Média da Espessura das prega
s
vocais.
Discussão
Em relação ao início do envelhecimento da laringe e da voz, não há idade pré-
estabelecida pela natureza humana para o início da presbifonia
30
, havendo uma e
norme
variação na opinião dos autores. Em geral, as maiores mudanças na laringe de idosos
se
iniciam
aos 60 anos no home
m e após a menopausa n
a mulher
12
.
Quanto às três dimensões das pregas vocais, na tabela 1 foi observado que o valor
médio do comprimento da prega vocal direita foi de 10,36mm e na esquerda de 10,43mm,
sendo o comprimento entre as pregas direita e esquerda maior do lado esquerdo. A tabela 2,
aponta que nos homens o comprimento da prega vocal direita foi de 15,46mm e na esquerda
de 16,34mm, havendo também uma diferença maior do lado esquerdo, sugerindo uma
possível assimetria entre a prega vocal direita e esquerda em ambos os sexos. Na tabela 3, os
valores médios do comprimento entre os sexos, mostraram uma diferença entre o
comprimento das pregas vocais de homens (15,90mm) e mulheres (10,39mm) já mencionados
na literatura.
Num estudo comparativo
26
com laringes de idosos e adulto
s jovens do sexo masculino,
foi mensurada a altura da laringe e o comprimento das pregas vocais no sexo masculino e não
foi constatado assimetria entre as pregas vocais, havendo correlação entre
elas.
Outro
trabalho
23
abordou
a correlação entre a altura co
rporal e as dimensões das
pregas vocais sendo
estas mensuradas com paquímetro em 24 cadáveres de ambos os sexos na faixa etária de 29 a
90 anos e se encontrou pregas vocais masculinas maiores que as femininas. No entanto, estes
estudos foram comparativos e
ntre adultos e idosos, portanto, não investigaram uma população
homogênea de idosos.
Nas pregas vocais dos idosos os processos vocais das cartilagens aritenóides
são
mais
evidentes devido à atrofia do músculo vocal,
o que leva a um
arqueamento das pregas
vocais
31
formando uma fenda glótica
6
do tipo fusiforme
32
. Não encontramos referências que reforcem
a assimetria entre as pregas vocais dos idosos e sua etiologia. Entretanto, acredita-se que as
estas alterações citadas anteriormente poderiam causar esta assimetria entre o comprimento
das pregas vocais, o que em nossos achados foi mais evidente entre os homens. Alguns
estudos mostram que as mudanças no envelhecimento são mais amplas nos homens
33
. para
outros
24
as características glóticas
presentes como as
citadas anteriormente além de terem uma
forte correlação entre si,
sua ocorrência é
sem
elhante entre homens e mulheres
.
Em relação à largura, a média da prega vocal direita na mulher foi de 2,47mm e na
esquerda de 2,15mm, no homem a largura da prega voca
l direita teve uma média de 2,52mm e
na esquerda de 2,21mm. Em ambos os lados, encontramos diferença entre homens e mulheres,
sendo maior a largura das pregas vocais nos homens e do lado direito em ambos os sexos.
Numa publicação com morfometria por paquím
etro
23
com adultos e idosos de ambos os sexos
também foi observada a largura das pregas vocais dos homens maior que nas mulheres.
Poucos estudos abordando diretamente a dimensão de largura das pregas vocais na
população idosa foram encontrados. A
presença
de sulco vocal e diminuição da vibração da
onda mucosa na avaliação laringológica sugerem que possa haver uma alteração na largura
e/ou espessura das pregas vocais
31
.
Autores
destacam que devido a questões hormonais,
durante a perimenopausa, a mulher não é mais capaz de manter a tonicidade e resistência
dos músculos da prega vocal. E uma conseqüência disso é a atrofia progressiva das duas
pregas vocais. A membrana mucosa que as cobre
se torna fina
e desidratada
12
.
A espessura das pregas vocais no sexo feminino foi de 2,46mm na prega vocal direita
e 2,30mm na esquerda, no sexo masculino também foi de 2,46mm na direita e 2,63mm na
esquerda. Em ambos os sexos ocorreram assimetrias, mas não houve correspondência entre os
lados direito e esquerdo. Segundo demonstrado na tabela 3, a média da espessura foi maior
nos homens (2,54mm) que nas mulheres (2,38mm).
No gráfico 1 uma representação da correlação da idade com as dimensões das
pregas vocais no sexo feminino e no gráfico 2 no sexo masculino. Não houve mudanças
estatisticamente significantes nas três dimensões durante o envelhecimento em ambos os
sexos.
Quanto ao comprimento, num estudo histológico
3
com
64 laringes
de idosos entre 70 e
104 anos, foi observado um encurtamento da
prega vocal membranosa
n
o sexo masculino.
Sobre a largura das pregas vocais durante o envelhecimento, foi encontrado um
engrossa
mento
da mucosa no sexo feminino
3
. No sexo masculino relataram que a
camada
intermediária da mina própria teve seu contorno
dete
riorado, as fibras elá
sticas
se
t
ornaram
menos densas e atrofiaram, a camada profunda da lâmina própria engrossou, as
fibras
col
ágenas ficaram densas e fibróticas. Em ambos os sexos, declararam presença de edema
na
camada
superficial da lâmina própria.
Em relação à espessura, num estudo histoquímico e morfométrico
29
dos
músculos
lar
íngeos em homens e mulheres de
46 a 87 anos
,
verificou
-
se
uma progressiva diminuição na
espessu
ra da lâmina própria da mucosa na corda vocal direita, ao longo do processo de
envelhecimento.
Outros aut
ores
24
também
aponta
ram
uma redução da espessura da lâmina
própria (p <0.001) e da densidade de células epiteliais (p <0.001), em função da idade e essas
mudanças foram mais freqüentes nos homens.
em outra pesquisa
34
houve aumento na
espessura do epitélio das cordas vocais com a idade.
Acredita
-se que a controvérsia entre o
aumento ou redução nas dimensões possa variar devido a questões clínicas individuais ou ao
método aplicado.
A redução do número de canais linfáticos é responsável pelo edema na prega
vocal
e a
atrofia
é responsável pelo aumento na freqüência fundamental nos homens idosos
35
causando
graves perturbações na qualidade vocal
36
. Ainda é citada uma degeneração das glândulas na
mucosa laríngea que podem causar ressecamento do epitélio, aumenta
ndo
a rigidez e este fato
também seria responsável pela elevação da freqüência fundamental nestes indivíduos
33
.
A
virilização da voz nas mulheres idosas é causada pela diminuição da atividade ovariana
que
leva a uma redução drástica dos níveis de progesterona e estrógeno. Além disso,
concomitantemente, há uma queda considerável
n
a secreção de hormônios masculinos
como a
testosterona e como estes não são mais contrabalançados pelos hormônios femininos a
redução da freqüência fundamental feminina, deixa
ndo a voz mais grave
12
.
Num estudo comparativo
16
da
intensidade vocal entre adultos jovens e idosos foi
constatada
diferença de intensidade vocal devido à diferença de pressão pulmonar. M
edidas
eletromiográficas da laringe tendem a ser menores e mais variáveis em idosos do que nos
indivíduos jovens, e essas diferenças foram mais evidentes para o músculo
tireoaritenóideo(TA)
37
. Numa revisão bibliográfica
38
sobre as alterações morfológicas no
envelhecimento do músculo TA, considerado o principal músculo da produção da voz, os
autores referem que a maioria dos estudos encontrou atrofia no músculo, mas divergências
sobre os tipos de fibras perdidas, se tipo I, II ou ambas, sendo necessárias mais investigações
sobre o assunto. Alguns autores
28
num estudo sobre músculos intrínsecos da laringe,
analisaram
as diferenças das cadeias pesadas de miosina em ratos jovens e idosos e
também
sugeriram
em seus achados que o envelhecimento pode afetar a função adutora da
laringe
devido à
alteração na composição do tipo da f
ibra muscular
.
A utilização da videolaringoestroboscopia permite um diagnóstico preciso da disfonia
relacionada à idade
8
. Este exame permite distinguir uma disfonia orgânica de uma atrofia de
pregas vocais
36
. Na comparação entre dois grupos, um de jovens e outro de idosos do sexo
feminino foram encontradas diferentes configurações glóticas entre os grupos
39
. Nas jovens
foram encontradas fendas posteriores com maior freqüência
e
nas idosas fendas anteriores.
Vários estudos investigaram
22, 40, 41
os fatores f
isiológicos
envolvidos no
envelhecimento dos tecidos da laringe e os possíveis tratamentos clínicos. pouco
reconhecimento desta desordem e a intervenção imediata são fa
tores
-chave para inverter a
descompensação
vocal
42
. Considerando as influências da disfonia na qualidade de vida da
população idosa, os esforços devem ser direcionados para elucidação da causa e se
efetuar
tratamento adequado
9
.
A presbifonia não é um distúrbio comum e um diagnóstico de exclusão deve ser feito
apenas após uma cuidadosa avaliação médica e do discurso
43
. Os efeitos do envelhecimento
sobre a voz antes do seu estabelecimento podem ser retardados
se
forem aplicadas ações e
medidas preventivas, higiene vocal e reabilitação vocal
30
. Idosos com boa condição
sica
tivera
m caracterí
sticas acústicas da voz melhores que idosos em má
s condições
física
s
44
. Num
trabalho
45
com 60 mulheres saudáveis em 6 grupos etários dos 20 aos 70 anos não
foram
observadas
diferenças significativas nos parâmetros fonatórios, inferindo que indivíduos
saud
áveis podem ser menos afetados pelas mudanças anatômicas ou podem ser capazes de
usar estratégias que contrariem a evolução degenerativa da laringe com a idade.
Conclusão
Em relação à correlação entre o envelhecimento e as dimensões das pregas vocais em
homens e mulheres podemos concluir que:
1.
As dimensões de
comprimento
, largura e espessura das pregas vocais
apresentaram tendência a serem maiores em valores absolutos nos idosos do
sexo masculino.
2.
A prega vocal apresentou comprimento maior do lado esquerdo e a largura foi
maior do lado direito em ambos os sexos. a espessura variou de lado
sendo
maior na prega vocal direita das mulheres e esquerda dos homens. Ocorrendo
assim assimetria entre as pregas vocais.
3.
Não houve diferença, estatisticamente significante, entre as três dimensões das
pregas vocais com
o aumento da idade em ambos os sexos.
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8.
4.2
ARTIGO
ORIGINAL
2
Título:
Efeitos do fumo n
as dimensões
das pregas vocais de
idosos
Effects
of smoking on dimensions of
elderly
’s
vocal folds
Autores:
Sandrelli Virginio de Vasconcelos
Mestranda em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco
Especialização em Linguagem com enfoque em Neurociências
Roberto José Vieira de Mello
Doutor e
m Medicina pela UFPE
Professor Associado I da UFPE
Hilton Justino da Silva
Doutor em Nutrição pela UFPE
Professor Adjunto I da UFPE
Instituição:
Pós
-
graduação em Patologia
-
Universidade Federal de Pernambuco.
Endereço para correspondência: Vitória de Sa
nto Antão
-
PE.
Telefones: (81)2126
-
8529
E-
mail: sandrelliv@hot
mail.com
Apresentação em congresso:
O resumo desta pesquisa foi apresentado na forma de pôster no
16º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia na cidade de Campos do Jordão
-
SP.
Resumo
Introdu
ção:
O Fumo é altamente agressivo ao trato vocal e é um dos principais fatores de
risco ao câncer de laringe. A fumaça pode levar a irritação do trato vocal, edema em pregas
vocais, pigarro, tosse, aumento de secreção e de infecções.
Objetivo:
A
valiar
e comparar n
as
dimensões das pregas vocais em idosos fumantes e não fumantes do sexo masculino.
Método
s: Foram estudados 15 cadáveres do sexo masculino, na faixa etária de 60 a 90 anos,
sendo 8 não fumantes e 7 fumantes. Para a coleta de dados foram seguidas q
uatro
etapas
seqüenciais: 1ª) História clínica do cadáver; 2ª) Remoção da laringe; 3ª)Dissecação da laringe
e 4ª)Morfometria das dimensões das pregas vocais.
Resultados:
Não houve diferença
estatística quanto à morfologia das dimensões das pregas vocais entre idosos fumantes e não
fumantes, sendo o comprimento (p=0,58), largura (p=0,72) e espessura (p=0,65)
equivalentes
entre os dois grupos estudados
.
Conclusões
: C
onstata
-se que macroscopicamente não foi
possível encontrar diferenç
as ocasionadas pelo fumo n
as três
dimensões
das pregas vocais.
Palavras
-
chave
:
F
umo
; cordas
voca
is; idoso; voz; anatomia.
Abstract
Introduction:
Smoking is highly aggressive and the vocal tract is a risk factors for cancer of
the larynx. The tobacco can lead to irritation of the vocal tract, swelling in the vocal folds,
hoarseness, coughing, increased secretion and infections.
Objective
: To evaluate the
dimensions
of the vocal folds in elderly smokers and non-smokers male.
Methods:
We
studied 15 male cadavers, aged from 60 to 90 years with 8 non-smokers and 7 smokers. For
this purpose were followed four steps: 1st) History of the cadaver; 2nd) Removal of the
larynx, 3rd) Dissection of the larynx and 4th) Morphometry of the dimensions of the vocal
folds.
Results:
There was no statistically significant difference on the morphology of the
dim
ensions of the vocal folds between elderly smokers and nonsmokers, and the length (p =
0.58), width (p = 0.72) and thickness (p = 0.65) were equivalent between the two groups.
Conclusions:
It appears that macroscopically was not possible to find differences caused by
smoking in the three dimensions of the vocal folds
.
Key words:
Tobacco;
vocal cord
s;
aged
; voice; anatomy
.
Introdução
O envelhecimento é um processo
complexo,
dinâm
ico e progressivo, no qual há
modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas (1). Este processo
é
determinado por vários fatores que estão presentes desde o nascimento e vão se
dese
nvolvendo ao longo da vida, e
tem uma
grande variação en
tre os indivíduos (2, 3, 4).
Um dos fatores de variabilidade do envelhecimento são os hábitos nocivos à saúde,
dentre estes, o fumo, que pode interferir ou acelerar esta etapa do desenvolvimento e é
considerado um dos
maiores problemas de saúde pública c
aracterístico da espécie humana
(5
).
O tabagismo é atualmente responsável por um terço de todas as mortes por câncer em muitos
países ocidentais
(6
). E a grande maioria dos fumantes es localizada em países
desenvolvidos
(5
).
O Fumo é altamente agressivo ao trato vocal e é um dos principais fatores de risco ao
câncer de laringe. A fumaça pode levar a irritação do trato vocal, edema em pregas vocais,
pigarro, tosse, aumento de secreção e de infecções (4
).
Além disso, os tabagistas mais
aderidos ao vício têm mais prejuízos na qualidade de vida, apresentando sintomas como
depressão e ansiedade (
7).
Os tecidos da laringe são afetados pela presença do fumo (8)
.
A laringe foi
considerada como o órgão mais sensível para mudanças histopatológicas após a exposição à
fumaça de cigarro. Foram achados metaplasia escamosa difusa do epitélio pseudoestratificado
e hiperplasia escamosa na base da epiglote, dependendo da dose
(9)
.
Portanto, tendo em vista que o fumo é um agressor das pregas vocais e que poucos
estudos descrevem as mudanças macroscópicas nestas estruturas, mostra-se relevante
investigar
as
possíveis mudanças morfológicas causadas nas três dimensões das pregas vocais
de idosos com e sem adesão a este hábito.
Desta maneira, o objetivo desta pesquisa foi aval
iar
as dimensões das pregas vocais em idosos fumantes e não fumantes do sexo masculino
.
Material e M
étodos
Fizeram parte do estudo 15 cadáveres do sexo masculino, sendo 7 fumantes e 8 não
fumantes, na faixa etária de 60 a 90 anos, provenientes do
SVO
- Serviço de Verificação de
Óbitos. Tratou
-
se de um estudo experimental.
Os casos selecionados obedeceram a critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos
na pesquisa indivíduos vítimas de morte não-violenta, com até 24 horas
post
- mortem e idade
a
cima do
s 60 anos.
Foram excluídos os indivíduos abaixo dos 60 anos submetidos previamente à
traqueostomia, cirurgia laríngea, radioterapia na região cérvico-
facial
, acometidos por
neoplasias benignas ou malignas na região tóraco-cervical ou qualquer patologia que afetasse
a região laríngea.
Para a
coleta de dados foram seguidas quatro
etapas seqüenciais:
1ª) História clínica do cadáver: foram feitas anotações no protocolo de m
orfometria
das pregas vocais sobre data do óbito, hora, idade, data de nascimento, sexo, história clínica,
hábitos (fumo e álcool) e profissão.
2ª) Remoção da laringe: as seleção e preenchimento do protocolo, foi realizada
durante a necropsia do cadáver, a remoção da laringe através de incisão na pele da região
torácica alta e levantamento do retalho cutâneo tóraco-cervical. A laringe foi removida em
bloco apó
s secção sobre o osso hióide e a
o nível do quarto anel traqueal.
3ª)Dissecação da laringe: a laringe foi dissecada cuidadosamente sendo removidos a
musculatura extrínseca da laringe,
vasos e nervos.
4ª)Morfometria
das dimensões das pregas vocais: as laringes dissecadas não foram
fixadas por nenhum tipo de substância, de forma a evitar deformações no tecido e alterações
nas medidas
.
Os pontos de
localização entre
as dimensões da por
ção membranosa das pr
egas vocais
foram
baseados num estudo morfométrico das pregas vocais (
10)
e as medidas realizadas
pela
mesma pesquisadora de forma a evitar vícios. As medidas foram realizadas em milímetros
com paquímetro digital Stainless Hardened de acurácia 0,01
mm
e anotadas no protocolo de
morfometria das pregas vocais
.
A ordem das mensurações foi
realizada
na seguinte seqüência: largura, espessura e
comprimento em ambos os lados direito e esquerdo
respectivamente
.
O comprimento foi medido com a haste de profundidade do paquímetro digital com
localização desde a inserção da prega vocal na cartilagem tireóide, inferiormente ao pecíolo
da epiglote até a sua inserção no processo vocal da cartilagem aritenóide.
A largura foi medida com a haste externa do paquímetro digital com localização
definida como a distância compreendida entre a borda livre e a transição entre o ligamento
vocal e o assoalho do ventrículo laríngeo.
A espessura foi medida com a haste externa do paquímetro digital com localização
d
efinida
como a distância entre dois planos paralelos traçados superior e inferiormente ao
músculo tireoaritenóide
(TA)
.
Os dados coletados foram organizados pelo Microsoft Excel 2003 e distribuídos em
forma de gráficos para melhor visualização
. Para a aná
lise dos dados foram
empregados testes
paramétricos como o teste t de Student nas comparações quanto às dimensões das pregas
vocais de fumantes e o fumantes. Foi considerado índice de significância de 95% (p<0,05).
O
programa
estatístico utilizado foi o
BioStat
versão
5.0. Por considerações éticas,
esta
pesquisa foi aprovada
pelo Comitê de Ética em Seres Humanos com registro
Nº 309/07
.
Resultados
No gráfico 1, observamos a comparação da média do comprimento das pregas vocais
dos idosos fumantes que foi 15,61mm e não fumantes de 16,16mm. Pelo cálculo estatístico
através do
teste
t
Student (p<0,05) o índice de significância foi de p=0,58 não havendo
diferença estatística significante entre os dois grupos. Logo, o comprimento não foi alterado
pelo efei
to do fumo.
Através do gráfico 2, podemos visualizar a comparação das medidas da largura das
pregas vocais entre os idosos do grupo de fumantes com média de 2,37mm e não fumantes de
2,36mm, onde o índice de significância foi de p=
0,72
não havendo, portanto diferença
significativa nesta medida nos grupos estudados. A largura entre fumantes e não fumantes foi
equivalente.
Gráfico 1 – Comparação da média do comprimento das pregas
vocais em ido
sos fumantes e não fumantes do sexo masculino
5
10
15
20
Idosos (p=0,58)
Comprimento em Milímetros
Fumantes
Não Fumantes
Em relação à medida de espessura das pregas vocais nos idosos, a média no grupo de
fumantes foi 2,61mm de e não fumantes de 2,50
mm
. Podemos identificar pelo gráfico 3 que
não houve diferença
estatística
significativa entre os grupos (p=0,65). No entanto, a média
mostra espessura minimamente maior no grupo fumante.
Gr
áfico 2
Comparação da m
édia da l
argura das pregas vocais em
ido
sos fumantes e não fumantes do sexo masculino
1
1,5
2
2,5
3
Idosos (p=0,72)
Largura em Mimetros
Fumantes
Não Fumantes
Gr
áfico 3 Comparação da média da espessura das pregas vocais
em ido
sos fumantes e não fumantes do sexo masculino
1
1,5
2
2,5
3
Idosos (p=65)
Espessura em Mimetros
Fumantes
Não Fumantes
Discussão
Atualmente 1,3 bilhão da população do mundo é de pessoas fumantes. Destes,
aproximadamente um bilhão é do
sexo masculino
.
No grupo de idosos fumantes, o comprimento das pregas vocais variou de 13,27mm-
18,54mm com média de 15,61mm, já no grup
o de não fumantes variou de 13,62mm
-
17,81mm
com média de 16,16mm. No homem
adulto
a porção membranosa das pregas vocais varia de
11,5mm a 16mm (11). Segundo o gráfico 1, que apresenta a comparação da média do
comprimento das pregas vocais de idosos fumantes e não fumantes, não houve mudança
significativa no comprimento.
A literatura refere (11) que quanto maior o comprimento das pregas vocais, menor a
freqüência fundamental, deixando a voz mais grave. No idoso, porém, outros estudos apontam
para um aumento da freqüência fundamental no homem não fumante e diminuição na mulher
(12) devido ao processo de envelhecimento que causa alterações anatômicas e fisiológicas na
laringe e pregas vocais (13). Uma das mudanças anatômicas segundo alguns autores é o
encurta
mento do comprimento das pregas vocais
que ocorre
com o envelhecimento
observado
através de estudo histológico
(3)
.
Autores comprovaram (14
)
uma
diferença significativa entre a freqüência fundamental
de
homens adultos fumantes e não fumantes na leitura oral e na fala espontânea. Os fumantes
tiveram menor freqüência fundamental do que os valores não fumantes e nas mulheres a
tendência foi a mesma.
Num
estudo longitudinal (15) com 11 homens com idade de 50 a 81 anos durante 5
anos, fumantes masculinos tinham uma menor freqüência fundamental que não fumantes do
mesmo sexo, mas isto parecia ser reversível para aqueles que parassem de fumar. Acredita-
se
que esta capacidade de reversibilidade, deva-se a diminuição do edema causado pelo fumo
(4), tornando a voz me
nos grave com o cessar do tabagismo.
Outros autores (16
) investigaram
a freqüência fundamental antes, durante e após um período de 40 horas sem fumar e
constataram que os efeitos do tabagismo podem ser revertidos após 40 horas de cessação
tabágica.
Apesar das mensurações terem sido realizadas com até 24 horas
post
-
mortem
, as
informações cedidas pelos familiares sobre o tempo de tabagismo dos indivíduos pesquisados
eram muitas vezes imprecisas, que pode ter influenciado em nossos achados.
Quanto ao fumo pas
sivo,
estudos (
17
)
mostra
ram
que a estrutura e função da prega
vocal não foram alteradas negativamente por esta exposição. No entanto, outra pesquisa
realizada com (18) ratos expostos ao cigarro evidenciou que houve hiperplasia e metaplasia
escamosa na extremidade livre da prega vocal e hiperplasia escamosa na porção mediana da
prega vocal e concluíram que a inalação passiva de fumaça do cigarro rendeu mudanças
morfológicas importantes no epitélio da prega vocal
podendo
progredir para neoplasia.
Em nosso estudo, não foram avaliadas as possíveis alterações histológicas na estrutura
das pregas vocais, pois o objetivo se deteve ao aspecto macroscópico, tendo em vista a
ausência de estudos neste aspecto.
Pesquisadores (19) avaliaram o efeito do tabagismo sobre a voz de 134 jovens
fumantes e não fumantes com pouco tempo de tabagismo e
sugerir
am
um possível efeit
o
neurológico da nicotina ou algum outro componente químico do tabaco devido à p
erturbação
da
f
reqüência
fundamental em ambos os sexos, principalmente nas mulheres e ao tremor
vocal presente nos homens.
O gráfico 2 apresenta a comparação da média da largura em idosos fumantes e não
fumantes do sexo masculino. O fumo provoca edema (4) nas pregas vocais e redução da
freqüência fundamental (16
).
O Edema de Reinke é uma lesão difusa das pregas vocais
caracterizada pelo aumento da massa da prega vocal por fluído levando a um pitch grave (20)
e muito associada ao consumo do tabaco, ou seja, sua ocorrência nos fumantes é alta. Uma
pesquisa (
21
)
mostrou
que a manifestação clínica desta doença estava relacionada ao mero
de cigarros fumados por dia, ou seja, quanto
maior
foi a duração da exposição à fumaça do
cigarro
,
maior foi o grau do
dano histológico.
Desta maneira, acreditava-
se que a dimensão da
largura pudesse ser comprometida em algum grau em indivíduos fumantes, entretanto, pela
morfometria macroscópica não houve diferença estatística significativa nos resultados.
Quanto à dimensão da
espessura
das pregas vocais de idosos fumantes e não fumantes
,
no gráfico 3 visualizamos que não houve diferença significativa entre os grupos. No entanto,
estudos (8) mostram que existe um aumento na espessura do epitélio das cordas vocais de
fumantes e etilistas, quando comparado com o mesmo tecido de não fumantes e não etili
stas.
Portanto
,
a associação fumo-álcool pode potencializar as mudanças morfológicas, mas a
s
diferenças encontradas devem estar limitadas ao ní
vel microscópico.
A fumaça do cigarro representa um importante acelerador do processo de
envelhecimento, quer diretamente através de mecanismos complexos predominantemente
mediados pela excessiva formação de radicais livres, ou, indiretamente, favorecendo o
aparecimento de diversas patologias que tenham o fumo como fator de risco como: câncer,
doenças cardiovascular
es e respira
tórias
(
22)
.
Hoje, pelo menos, 15% da totalidade dos cânceres são imputáveis ao tabagismo. Os
produtos do tabaco, entre os mais consumidos, o cigarro, contém mais de 50 substâncias
cancerígenas estabelecidas ou identificadas e estas podem aumentar o risco de câncer por
causar mutações que perturbam a regulação do ciclo celular, ou através de seus efeitos sobre o
sistema imune ou endócrino. Alguns fatores como genes, a dieta e as exposições ambientais
podem alterar a susceptibilidade ao câncer
em tabagistas
(23
)
.
A associação entre tabagismo e câncer é bastante difundida. Além dos cânceres
conhecidos
associados ao fumo como laringe, pulmão, cavidade oral, faringe, esôfago,
pâncreas, bexiga e pelve
renal,
estudos mostram tendências a outros, como: câncer da
cavidade nasal e seios paranasais, nasofaringe, estômago, fígado, rins (carcinoma das células
renais), colo uterino, adenocarcinoma do esôfago e leucemia mielóide (6
).
Tendo em vista
este fato, os n
ão
fumantes
parecem ser capazes de
ret
ard
ar o aparecimento de doenças e do
processo de envelhecimento, alcançando
a longevidade
(22).
A
credita
-
se
que a complexidade do processo de envelhecimento e o método utilizado
são responsáveis pela variabilidade dos achados científicos na população idosa
.
Sugerem
-se estudos com uma amostra maior, e se possível, associados a mais detalhes
da história clínica referente ao tabagismo como tempo, tipo de fumo, quantidade e associação
ao álcool.
Conclusão
De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que pela morfometria
macroscópica das pregas vocais não se encontraram diferenças
significativas
entre as
dimensões
de comprimento, largura e espessura em idosos
fumantes e
idosos não fumantes do
sexo masculino.
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(6)
: 455
66.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os resultados obtidos podemos conclu
ir que:
Segundo a literatura, o envelhecimento e o fumo são fatores que levam a
mudanças na morfologia das pregas vocais tanto em homens como em
mulheres. Todavia, encontraram-se poucos estudos caracterizando estas
mudanças nas pregas vocais em ambos os se
xos.
As alterações na estrutura das pregas vocais foram: diminuição da
espessura do epitélio, aumento das fibras colágenas e diminuição das fibras
reticulares nos homens; aumento de massa nas pregas vocais das mulheres;
ossificaç
ão do esqueleto laríngeo, atrofia, arqueamento de pregas vocais
,
fenda fusiforme e proeminência de processos vocais; na análise acústica
observaram
voz monótona e redução consistente das freqüências formantes
em ambos os sexos. O tabaco causa espessamento nas pregas vocais e esta
al
teração está proporcionalmente relacionada com a duração e o consumo
de cigarros fumados ao longo da vida.
Quanto à morfologia das dimensões das pregas vocais em idosos de ambos
os sexos, as dimensões de
comprimento
, largura e espessura das pregas
vocais
foram maiores em números absolutos nos homens. Entretanto,
não
houve alteração significativa d
as dimensões
com o aumento da idade.
Macroscopicamente não se encontraram diferenças entre as dimensões
das
pregas vocais
do
grupo
de
homens
fumantes e não fuman
tes
.
APÊNDICES
APÊNDICE A
PROTOCOLO DE MORFOMETRIA DAS
PREGAS VOCAIS
Nº_________
DATA:_____/____/_______
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA NECROPSIA
DATA DO ÓBITO______/_____/________ HORA: _____________________
IDADE:
______________________ DATA DE NASCIMENTO
____/____/_____
SEXO: M( ) F( )
HISTÓRIA CLÍNICA:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____
________
_
HÁBITOS
FUMO: SIM ( ) NÃO ( )
ÁLCOOL: SIM ( ) NÃO ( )
PROFISSÃO: ______________________
Obs:________________________________________________
______________________
MORFOMETRIA
PREGA VOCAL DIREITA
COMPRIMENTO (HP
): ______________
LARGURA (HE
): _________________
ESPESSURA (HE
): _________________
PREGA VOCAL ESQUERDA
COMPRIMENTO (HP
): ______________
LARGURA (HE
): _________________
ESPESSURA
(HE
): _________________
Legenda:
HP= Haste de Profundidade
do paquímetro digital
HE= Haste Externa do paquímetro digital
APÊNCIDE B
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Aceito, por vontade própria, participar da
pesquisa
realizada pela mestranda em
Patologia da Universidade Federal de Pernambuco, Sandrelli Virginio de Vasconcelos e por
seus orientadores o Profº. Dr. Roberto José Vieira de Mello e o Profº. Dr. Hilton Justino da
Silva que tem como título: ANÁLISE MORFOMÉTRICA DAS PREGAS VOCAIS EM
IDOSOS
.
Aceito também participar respondendo algumas perguntas de um questionário sobre os
hábitos diários desta pessoa para também fazer parte desta pesquisa.
Estudaremos as mudanças causadas pela velhice na laringe e cordas vocais que são
partes do
corpo localizadas no pescoço responsáveis pela produção da voz/fala.
Esta pesquisa pode oferecer como risco algum desconforto ou incômodo emocional
por se tratar de um momento de dor e perda de um familiar/amigo, mas, acreditamos que com
os resultados deste estudo possamos trazer benefícios como entender o envelhecimento da
voz, prevenir problemas na qualidade vocal, facilitar a comunicação, evitar seu afastamento
das pessoas e conseqüentemente melhorar o estado emocional do idoso.
Esclarecemos que todas as informações serão mantidas em segredo. E você tem
liberdade de não aceitar participar desta pesquisa a qualquer momento, sem nenhum prejuízo.
Em caso de qualquer dúvida, a mestranda estará pronta para esclarecimentos pelo
endereço
rua 01, nº 115, Bela
Vista, Vitória de Santo Antão
PE
e telefone
92929533.
Eu___________________________________________RG:___________
Declaro que li e entendi este termo e por vontade própria aceito participar desta pesquisa
respondendo a um questionário e autorizo que sejam usadas as informações do exame do
cadáver do meu familiar ou da pessoa sob minha responsabilidade.
Recife, _______de _____________________de 200___
Ass. Participante:________________________________________________
Pesquisadora: ______________________________________
Testemunhas: ______________________________________
__________________________________
ANEXOS
ANEXO A
Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa
ANEXO
B
Autorização do Serviço de Verificação de Óbitos
ANEXO C
Normas e instruções aos autores da Revista Acta Otorrinolaringológica
Normas e Critérios
Comunicamos aos autores, que a BIREME passará a exigir que os periódicos que publicam ensaios c
ontrolados
aleatórios (
randomized controlled trials
) e ensaios clínicos (
clinical trials
) incluam nas Instruções aos Autores a recomendação
para o registro prévio dos ensaios publicados e passem a exigir o respectivo número de identificação
como condição
p
ara aceitação dos manuscritos
.
Essa decisão segue a orientação da Plataforma Internacional para Registros de Ensaios Clínicos (ICTRP) da Organização
Mundial da Saúde
-
OMS, do International Committee of Medical Journal Editors, e do Workshop ICTPR: strate
gies to
promote adherence to the International Clinical Trials Registry platform in Latin America & the Caribbean, realizado
durante o 8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e 11º Congresso Mundial de Saúde Pública, em 2006.
A OMS destaca a importânci
a dos ensaios clínicos como fontes de evidência da eficácia e segurança das intervenções
em saúde e a necessidade do seu registro para assegurar transparência na sua realização e publicação dos resultados e
dar cumprimento às responsabilidades éticas.
O
periódico Acta ORL apóia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da
Saúde (OMS) (
http://www.who.int/ictrp/en/
) e do
International Committee of Medical Journal Editors
(ICMJE)
(
http://www.wame.org/resources/policies#trialreg
e
http://www.icmje.org/clin_trialup.htm
), reconhecendo a
importância dessas iniciativas pa
ra o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos
clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, somente serão aceitos para publicação, a partir de 2007, os
artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos
Registros
de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão
disponíveis no site do ICMJE:
http://www.icmje.org/faq.pdf
.). O número de identificação deverá ser
r
egistrado ao final do resumo.
Agradecemos sua colaboração.
A Acta ORL é uma revista de periodicidade trimestral.
Tem por objetivo publicar artigos originais, artigos de revisão ou atualização, comunicações e apresentação de casos
clínicos que contribu
am para o conhecimento nas áreas da Otorrinolaringologia e dos Distúrbios da Comunicação
Humana.
Os artigos devem ser enviados para:
ATHA COMUNICAÇÃO E EDITORA / ACTA ORL
A cargo de Fernanda Colmatti
Endereço:Rua Machado Bittencourt, nº 190
4º andar
-
cj.
410
-
Vila Mariana
CEP 04044
-
000
Tels:
(11) 5087
-
9502
/
(11) 5579
-
5308
E-
Processo de julgamento dos manuscritos
Os manuscritos encaminhados à revista, que estiverem de acordo com a
política editorial da Acta ORL e com as
"instruções para colaboradores", serão avaliados pelos editores quanto ao mérito científico. Aprovados nesta fase, os
manuscritos serão analisados por dois membros do Conselho Científico de reconhecida competência n
o tema em
questão. Cópias dos pareceres serão encaminhadas por sistema de troca. O anonimato será garantido durante o
processo de julgamento. Os editores decidirão sobre a aceitação ou não do manuscrito. Os artigos não aceitos, mas
com possibilidade de ref
ormulação, serão reencaminhados aos autores para que realizem as devidas modificações, o
que dará início a um outro processo de julgamento.
As datas do recebimento e da aprovação do artigo para publicação serão citadas com o intuito de respeitar os
intere
sses de prioridade dos autores.
Normas para preparação dos originais
Deverá ser incluída uma carta, assinada por todos os autores, garantindo o ineditismo do artigo, concordando com as
normas de publicação e cedendo os direitos autorais com exclusividade
à Acta ORL (vide exemplo de carta no final
destas instruções).
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Ética da instituição de origem.
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Os artigos poderão ser apresentados nos idiomas português, espanhol ou inglês.
O artigo deverá ser enviado em disquete utilizando um processador de texto compatível com Windows e em duas vias
impressas devidamente numer
adas. O texto original deverá ser digitado em espaço duplo, contendo no máximo 18
páginas de 20 a 25 linhas.
Estrutura dos Artigos
Os artigos devem conter:
· Título em português, conciso e abrangente, e a sua tradução para o inglês.
· Nome completo dos a
utores com suas titulações acadêmicas, Instituição, departamento e disciplina a que pertencem,
endereço para correspondência, telefones e e
-
mail.
· Nome do departamento e da Instituição no qual o trabalho foi realizado.
· Se a pesquisa foi subvencionada, i
ndicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora e o respectivo número do
processo.
· Se tiver como base uma tese, indicar o título, ano e instituição onde foi apresentada.
· Se foi apresentado em reunião científica, indicar o nome do evento, local
e data.
· Resumo semi
-
estruturado, com no máximo 250 palavras, em português e em inglês (Abstract). Quando o manuscrito
for escrito em espanhol deve ser acrescentado um resumo neste idioma (Resumen). O resumo deve conter: Objetivo,
Método, Resultados, Con
clusão(es). O Abstract deve conter: Purpose, Method, Results, Conclusion(s). Ao final do
resumo devem
-
se acrescentar os descritores pertinentes ao artigo, em português e inglês. Esses descritores (DeCS
-
Descritores em Ciências da Saúde) deverão ser consul
tados no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br
Categorias de Artigos
· Artigos originais: Introdução, Método, Resultados, Discussão, Conclusões e Referências;
· Relato de caso: Introdução, Revisão de literatura, Descrição do(s) caso(s), Discussão e Refe
rências; e
· Artigos de revisão ou atualização: Introdução, Revisão de literatura, Discussão e Referências.
As tabelas devem ser enviadas em folhas separadas, numeradas com algarismos arábicos, na ordem em que foram
citadas no texto, contendo título e lege
nda, sem traços internos horizontais ou verticais. Deve
-
se incluir a permissão
por escrito para reproduzir tabelas extraídas de outros artigos publicados, constando um agradecimento para a fonte
original. Esta autorização deverá acompanhar os manuscritos.
Os gráficos, figuras, desenhos realizados por profissionais e fotografias que permitam boa reprodução, devem ser
numerados por algarismos arábicos, na ordem de aparecimento no texto e devem ser enviados em folhas separadas,
com título, legenda e respectiva numeração. As imagens deverão ser enviadas na forma original e no formato .jpg ou
.gif e ter aproximadamente 300 dpi's. Deve
-
se colar no verso de cada figura uma etiqueta, indicando o número, nome
do autor e a borda superior, sem interferir ou prejudicar
a imagem. As fotografias não devem permitir a identificação
dos pacientes, preservando assim o anonimato. Caso seja impossível, deve
-
se incluir uma permissão do paciente, por
escrito, para a publicação de suas fotografias. Deve
-
se incluir a permissão por
escrito para reproduzir figuras já
publicadas, constando um agradecimento para a fonte original.
As grandezas, unidades e símbolos devem obedecer às normas nacionais correspondentes (ABNT).
A identificação das referências no texto, nas tabelas e figuras
deve ser realizada por meio de números arábicos entre
parênteses, colocado como expoente.
As referências devem ser relacionadas numericamente ao final do artigo, de acordo com a ordem seqüencial do seu
aparecimento no texto. Os títulos dos periódicos deve
rão ser abreviados segundo o Index Medicus. A lista dos
periódicos indexados pelo Index Medicus pode ser consultada no endereço eletrônico
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/citmatch_help.html#JournalLists). As referências devem estar de acordo com a
norm
a Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, conhecida como Estilo Vancouver, no
endereço eletrônico: http://www.icmje.org
Alguns exemplos de Referências:
Artigos publicados em periódicos:
Relacione apenas os seis primeiros aut
ores (quando houver) e acrescente et al. Quando os fascículos do periódico
seguem uma paginação contínua formando um volume, devem ser omitidos.
Mangabeira Albernaz PL, Ganança MM, Mangabeira Albernaz Filho P. Atividade terapêutica da cinarizina nas afecç
ões
vasculares do tronco cerebral. O Hospital 1969;76:2187
-
96.
Ganança MM, Mangabeira Albernaz PL, Caovilla HH, Ito YI, Novo NF, Juliano Y, et al. Tratamento sintomático das
vertigem com flunarizina e diidroergocristina. Acta AWHO 1986;5:174
-
7.
Livros:
A
utores:
Mangabeira Albernaz PL, Ganança MM. Atlas de electronistagmografia. São Paulo: Editamed; 1977.
Editor (es) ou complilador (es) como autores:
Caovilla HH, Ganança MM, Munhoz MSL, Silva MLG editores. Equilibriometria clínica. São Paulo: Atheneu; 199
9.
Capítulo em livros:
Ganança MM, Caovilla HH. Como lidar com as tonturas e sintomas associados. In: Ganança MM, Munhoz MSL, Caovilla
HH, Silva MLG, editores. Estratégicas terapêuticas em otoneurologia. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 1
-
20.
Teses
Caovilla,
HH. Da rotação cefálica ativa em pacientes vertiginosos sem sinais de disfunção vestibular à vecto
-
electronistagmografia [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo
-
Escola Paulista de Medicina; 1996.
Suporte eletrônico
Hain TC. Benign paroxysm
al positional vertigo. In: Vestibular Disorders Association. Vestibular disorders [monography
online]. Portland, Vestibular Disorders Association; 1995. [cited 2001 Dec 18]. Available from: URL:
http://www.vestibular.org/bppv.html
Silva LV, Caovilla HH.
N
istagmografia computadorizada e auto
-
rotação cefálica na neurite vestibular. Acta AWHO
[periódico online] 2002 [citado 2002 abr 26];21(1):[4 telas]. Disponível em: http://www.actaawho.com.br
Exemplo de carta que deverá ser enviada anexa ao artigo, cedendo
os direitos de publicação à Acta ORL e garantindo o
ineditismo da obra.
À Acta ORL,
Nós os autores, abaixo assinados, aceitamos as normas de publicação e transferimos todos os direitos autorais do
manuscrito " ........." para a Revista Acta ORL de Otolo
gia, quando este trabalho for publicado. Estamos de acordo que
a Revista Acta ORL de Otologia tenha o direito a reproduzir, transmitir, publicar e distribuir este artigo na revista e por
meios eletrônicos ou por qualquer outro meio. Nós garantimos que o ar
tigo é original, não infringe nenhum direito
autoral ou direito de propriedade de terceiros, não está sendo avaliado quanto à possibilidade de publicação por outra
revista e não foi publicado previamente.
Nós, os autores, confirmamos que revisamos e aprov
amos a versão final do manuscrito.
Cidade, data
Nomes e assinaturas de todos os autores
INSTRUÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO ON
-
LINE DE MANUSCRITOS USANDO O SGP SISTEMA DE GESTÃO
DE PUBLICAÇÕES DO ICAO
Todos os manuscritos serão submetidos em português. S
ó serão aceitos artigos em inglês quando nenhum dos seus
autores for de nacionalidade brasileira. Deverão ser digitados em espaço duplo em papel tamanho A4 (21cm x
29,7cm), sendo que as margens não devem ser definidas, pois o sistema SGP as definirá automa
ticamente.
A submissão on
-
line deverá ser feita através do endereço do SGP/ICAO na internet:
www.icao.com.br/sgp
. Quando
entrar neste link, o sistema irá pedir seu nome de usuário e senha caso já este
ja cadastrado. Caso contrário, clique no
botão "Quero me cadastrar" e faça seu cadastro. Ou ainda, caso tenha esquecido sua senha, use o mecanismo para
lembrar sua senha, que gerará um e
-
mail contendo sua senha.
O processo de submissão é composto de oito
passos, são eles:
1. Escolher uma classificação
2. Envio de Imagens para o seu Artigo
3. Cadastrar Co
-
autores
4. Informar Título e Palavras
-
chaves
5. Informar Resumo e Comentários
6. Montar Manuscrito
7. Copyright (Sessão de Direitos)
8. Aprovação do Aut
or
Após a submissão, o sistema oferece a opção de salvar uma cópia de seu manuscrito em formato PDF para seu
controle.
A Revista encoraja fortemente que os autores submetam eletronicamente manuscritos preparados em WordPerfect ou
Microsoft Word, pois no
passo "Montar Manuscrito", será exibida uma tela que simula o Word, onde é possível "copiar e
colar" de qualquer editor de texto, inclusive as tabelas. Já imagens e gráficos tem regras próprias, descritas abaixo.
Submissão on
-
line passo a passo
1º Passo:
Informar Classificação
Escolha uma das opções: Artigo Original, Artigo de Revisão, Relato de Caso ou Carta ao Editor.
Artigos originais
Artigos originais são definidos como relatórios de trabalhos originais e suas contribuições devem ser significativas
e
válidas. Como suas principais características temos o detalhadamento claro de seus objetivos e conclusões
encontradas, sendo que o trabalho tem que estar sendo apresentado pela primeira vez. Nessas condições, o método
utilizado para a lida com o materia
l amostral, pode ser qualquer um que tenha validação e a amostra pode ser desde
informações de prontuário, até questionários, dados referentes a exames ou mesmo informações coletadas em
trabalhos científicos, contanto que tratadas com enfoque original. Os
leitores devem poder aprender de um artigo o que
foi firmemente estabalecido e que perguntas significantes permanecem não resolvidas. A especulação deve ser mantida
a um nível mínimo.
Revisão de temas
Normalmente são publicados artigos de revisão. É espe
rado que eles cubram a literatura existente interessada com um
tópico específico. A revisão deveria avaliar as bases e validez de opiniões publicadas e deveria identificar diferenças de
interpretação ou opinião. O revisor deve ser informado no tópico debai
xo de consideração e deve ser reconhecido como
competente em julgamento e avaliação de sua literatura.
Relatos de caso
Serão publicados só relatos incomuns e especialmente significantes. Será dada prioridade a relatórios de interesse
multidisciplinar e/o
u prático. Para uma explicação mais detalhada da expectativa editorial dO ICAO do formato de um
artigo dos critérios utilizados pelo corpo editorial na sua avaliação, procure o texto "Critérios para elaboração e
avaliação de um trabalho científico" no link
:
http://www.icao.com.br/criterios.asp
.
Carta ao Editor
Seu objetivo é abrir um canal de comunicação para que os leitores possam externar suas opiniões sobre os temas e
artigos publicados
neste periódico. Contudo, o Editor reserva
-
se o direito de não publicá
-
la se a mesma for de caráter
agressivo.
2º Passo: Envio de imagens para o seu artigo:
As imagens deverão obrigatoriamente estar em formato JPG. Caso necessite alterar o formato de sua
s imagens entre
na seção DOWNLOADS no SGP em:
http://www.icao.com.br/SGP/naveg/downloads.asp
e
faça o download de algum dos
programas freeware oferecidos para edição de imagens (req
uer senha de acesso).
O sistema envia grupos de até cinco imagens por vez. Para submeter mais de cinco imagens, basta clicar no botão
"Enviar mais imagens". Logo após serão exibidas miniaturas das imagens, onde há um ícone (), que deverá ser clicado
para editar o título e a legenda de cada imagem submetida.
3º Passo: Cadastrar Co
-
autores
Cadastre cada co
-
autor, informando nome completo, cargo e titulação obrigatoriamente. O CPF poderá ser informado
posteriormente. A ordem dos co
-
autores pode ser alterada
facilmente usando as "setas" exibidas na tela.
4º Passo: Informar Título e Palavras
-
chave
Informe o título do trabalho, em português e inglês, e as Palavras
-
chave (português) e Keywords (inglês). ESTAS
PALAVRAS DEVERÃO ESTAR CONTIDAS NO DECS E NO MESH q
ue podem encontrados no SGP em todas as telas.
Importante: O sistema não aceitará trabalho duplicados.
5º Passo: Informar Resumo e Comentários
O Resumo/Abstract deverá obrigatoriamente obedecer ao limite estipulado nas regras de envio, pois o que passar
disto
será cortado pelo sistema e um aviso será exibido ao autor. O autor deverá preencher os campos: Instituição, Nome e
endereço para correspondência, Suporte financeiro (Deverá ser provida qualquer informação sobre concessões ou outro
apoio financeiro),
e a carta ao editor (opcional).
6º Passo: Montar Manuscrito
Nesta tela é exibido um simulador do Word, com todas as funcionalidades de formatação de texto necessárias. Para
inserir seu texto neste campo, simplesmente selecione todo seu trabalho e copie e cole no campo de montagem do
manuscrito (artigo). Somente selecione textos e tabelas, pois as imagens já deverão ter sido enviadas no 2 º passo e
serão inseridas no final do trabalho automaticamente. Importante: Nunca coloque neste campo os nomes de auto
res,
co
-
autores, ou qualquer outra informação que possa identificar onde o trabalho foi realizado. Tal exigência se deve ao
fato de o processo de revisão transcorrer em regime de duplo
-
cego. A não observância deste detalhe fará com que seu
trabalho seja de
volvido como FORA DE PADRÃO, para que seja corrigido pelo autor.
7º Passo: Copyright (Sessão de Direitos)
Neste passo é exibida a tela com o termo de Copyright, que deve ser impressa, para que o autor colha as assinaturas,
e informe os CPFs de cada co
-
au
tor. Em seguida este documento deverá ser enviado para a sede dO ICAO pelo correio
ou para o FAX. Antes de imprimir, certifique
-
se de ter respondido as duas perguntas no final do termo. Importante: O
SGP oferece a opção de impressão deste termo de copyrigh
t, clicando no link "Gerar termo de copyright".
8º Passo (Último passo): Aprovação do Autor
Este é o último passo para completar a submissão do artigo. Nesta tela o autor terá a opção de visualizar seu trabalho
no sistema e também pode salvar uma versão
em PDF de seu trabalho recém submetido. Importante: O autor deverá
clicar no link "
APROVAR MANUSCRITO
" para que seu trabalho seja encaminhado a Secretaria dO ICAO para
conferência e confirmação.
Procedimentos após a submissão (Notificações via e
-
mail)
A
o terminar a submissão de seu trabalho, será gerado um e
-
mail informando se a submissão foi efetuada
corretamente, e quando seu trabalho for recebido e conferido se está dentro dos padrões também será gerado outro e
-
mail. Caso o artigo esteja "Fora de padr
ão", o autor será avisado por e
-
mail e poderá corrigi
-
lo entrando no SGP/ICAO
e
m
www.icao.com.br/sgp
O autor que submeteu o trabalho poderá acompanhar a tramitação de seu trabalho a qualquer momento p
elo
SGP/ICAO, através do código de fluxo gerado automaticamente pelo SGP, ou ainda pelo título de seu trabalho.
Importante: Como o sistema gera e
-
mails automaticamente conforme seu artigo estiver tramitando, é imprescindível,
que o autor DESABILITE seus f
iltros de SPAM em seus respectivos provedores, ou que configurem suas contas de e
-
mail para ACEITAR qualquer mensagem do domínio ICAO.ORG.BR. Para informações sobre como configurar seu filtro
de spam entre em contato com seu provedor de acesso.
Diretrizes
para elaboração do manuscrito
Abreviações e terminologia
Devem ser identificadas abreviações incomuns completamente no primeiro aparecimento deles/delas no texto.
Considerando que a Revista Brasileira de Otorrinolaringologia é projetada para uma audiênc
ia multidisciplinar, os
autores devem evitar jargão específico para só uma disciplina. Devem ser evitadas notas de rodapé.
Referências Bibliográficas
Exemplo (livros): Donner MW: Radiology in swallowing disorders.
In: Heuck FHW, Donner MW (eds.): Radiolo
gy Today,
2nd ed. Berlin: Springer
-
Verlag, 1983, pp 6
-
11
Exemplo (artigos): Cherry J, Siegel CI, Margulies SI, Donner MW: Pharyngeal localization of gastroesophageal reflux.
Ann Otol 79: 912
-
6, 1970.
Importante:
Serão aceitas no máximo
50 referências bibl
iográficas
, que deverão ser apresentadas segundo a
ordem de sua aparição de acordo com a
norma Vancouver
, disponível em:
www.icao.com.br/sgp/downloads
ou no
site
www.icmje.org
. No caso de relato de caso e Carta ao editor aceitaremos apenas 6.
Tabelas
Devem ser numeradas tabelas com números arábicos e devem ser intituladas concisamente. Abreviações usadas na
tabela devem ser definidas em notas
de rodapé da tabela. Use letras minúsculas sobrescritas (um, b, etc.) para listar
notas de rodapé.
Legendas de figura
Devem ser digitadas legendas para cada figura, durante o primeiro passo da submissão. Devem ser definidos todos os
símbolos, título, se
tas, e abreviações usadas nas figuras e nas legendas.
Ilustrações
O editor reserva o direito para devolver ilustrações ao autor para correção. Para isto há na área do autor uma opção na
navegação chamada "Devolvido com Sugestões", onde estarão listados o(s) trabalho(s) que acaso necessitarem de
correções do autor, após passarem pela revisão.
Fotografias
As fotos submetidas deverão estar na melhor resolução possível (preferencialmente 300dpi) em formato JPG.
Recomendamos que os originais das imagens, fot
os, exames, etc., sejam guardados pelo autor, pois talvez sejam
necessários na fase de editoração e diagramação, caso seu artigo seja aprovado, sendo que neste caso a empresa que
editora a revista entrará em contato com o autor para obter os originais das
imagens. Esteja seguro que eles resistirão
uma redução a 169 x 226 mm. O Editor reserva o direito de cortar separadamente e rearranjar figuras que não
ajustem a página.
A revista reproduz radiografa na sua apresentação original. Por exemplo, devem ser sub
metidas impressões com o bolo
de bário em branco. Ilustrações do corpo devem ser orientadas de forma que o lado direito das estruturas anatômicas
esteja á esquerda do leitor; scans de cabeça devem ser orientados da maneira convencional, i.e., como se o cér
ebro
fosse visto do topo. Devem ser orientadas visões laterais com o perfil facial para a esquerda do leitor.
Desenhos em bico de pena
Devem ser convertidos e submetidos em formato JPG a 300 dpi, e deverão permitir uma redução a 81 mm.
Desenhos em semit
om ou preto
-e-
branco
Devem ser convertidos e submetidos em formato JPG a 300 dpi. A fotografia do original assegura ótima reprodução e
será devolvida o mais cedo possível (caso seja necessária será solicitada pela editoração). Rótulos e linhas devem ser
e
m um papel celofane sobre o original, corretamente registrado para precisão, e também convertido para imagem no
formato JPG.
Ilustrações coloridas
Devem ser convertidos e submetidos em formato JPG a 300 dpi., e serão aceitas para publicação, sem custo ad
icional.
Tamanho de ilustrações
Use a ilustração de tamanho menor que pode ser reproduzida com claridade. Se possível, prepare
-
a de forma que uma
1:1 reprodução seja possível. Classificando segundo o tamanho (coluna, meia página, página cheia). As dimens
ões do
tamanho de figuras para O ICAO são:
Uma página cheia = um máximo de 169 mm x 226 mm.
Uma coluna cheia = um máximo de 81 mm x 226 mm.
Diretrizes para Ilustrações Eletronicamente Produzidas para Impressão
Geral
Envie ilustrações separadamente do
texto (Use o 1º passo da submissão para enviar todas as suas imagens.). Arquive
em seu poder os originais das imagens, pois podem ser necessárias caso o artigo vá ser impresso na revista.
Vetor (linha) Gráficos
Deveriam ser armazenados em seu micro gráfi
cos de vetor exportados de um programa de desenho em formato de
EPS, e em seguida convertidos para JPG a 300dpi para serem submetidos on
-
line pelo SGP/ICAO.
Programa de desenho satisfatório: Ilustrador da Adobe. Para arte de linha simples os programas de
desenho seguintes
são também aceitáveis: Corel Draw, À mão livre, Tela.
Não use régua menor que .25 pt.
Não use tela cinza mais clara que 15% ou mais escura que 60%.
Telas que tenham que se diferenciar umas das outras devem ter pelo menos 15% de densida
de maior.
Gráficos de planilhas ou apresentações
A maioria dos programas de apresentação (Excel, PowerPoint, Freelance) produz dados que não podem ser
armazenados em um formato de EPS, fazendo com que não possam ser usados gráficos produzidos por estes
p
rogramas para impressão. Portanto, caso tenha alguma planilha transforme
-
a em tabela no Word (ou Wordperfect) e
copie
-
a e cole
-
a na tela do 8º passo da submissão, e no caso dos gráficos converta
-
os para o formato de imagem JPG a
300 dpi usando algum progra
ma de edição de imagens.
Ilustrações em semitons
Preto & branco e coloridas devem ser armazenadas em formato TIFF caso haja necessidade da editoração para
publicação, e criadas cópias em formato JPG a 300 dpi para submissão on
-
line pelo SGP/ICAO.
Deveri
am ser criadas ilustrações usando Adobe Photoshop sempre que possível, pois é o melhor software de edição de
imagens. No entanto, na seção "Downloads" do SGP há opções gratuitas de softwares competentes.
Scans
Preto e branco
-
Devem ter 300 ppi e arquiva
das em formato TIFF caso haja necessidade da editoração para
publicação, e criadas cópias em formato JPG a 300 dpi para submissão on
-
line pelo SGP/ICAO.
Coloridos
-
Devem ter um mínimo de 300 ppi com 24
-
bit de profundidade de cor, e arquivadas em seu comp
utador,
caso haja necessidade da editoração para publicação, e criadas cópias em formato JPG a 300 dpi para submissão on
-
line pelo SGP/ICAO.
Arte de linha deveria ser provida como arquivos de TIFF a 600 ppi, e arquivadas em seu computador, caso haja
neces
sidade da editoração para publicação, e criadas cópias em formato JPG a 300 dpi para submissão on
-
line pelo
SGP/ICAO.
* O ICAO solicita que os autores arquivem em seu poder as artes originais, pois caso as imagens
submetidas on
-
line apresentem algum imped
imento para impressão, entraremos em contato para que nos
envie estes originais, visto que a empresa que faz a impressão, possui scanners de tambor que permitem
uma reprodução com grande qualidade.
ANEXO D
Comprovante de aprovação do artigo de revisão
ANEXO E
Normas e instruções aos autores da Revista Brasi
leira de
Otorrinolaringologia
CRITÉRIOS GERAIS PARA ELABORAÇÃO E ACEITAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
QUANTO AO FORMATO
Extensão e apresentação
O artigo completo o deve exceder 25 laudas de papel tamanho A4 (21cm x 29,7cm), escritas
em letra Times New Roman de tamanho 12, espaço duplo entre linhas e com margens laterais,
superior e inferior de 3 cm. Se o revisor considerar pertinente poderá sugerir ao autor a supressão
de gráficos e tabelas ou mesmo condensação de texto.
Título e autores
Um bom título permite aos leitores identificar o tema e ajuda aos centros de documentação a
catalogar e a classificar o material. O título deverá se limitar ao ximo de dez palavras e seu
contdo deve descrever de forma concisa e clara o tema do artigo. O uso de títulos demasiado
gerais, assim como de abreviaturas e siglas, deve ser evitado.
Devem ser citados como autores somente aqueles que participaram efetivamente do trabalho.
Outras formas de citação podem vir ao final do artigo. Um trabalho com mais de 7 autores só
deverá ser aceito se o tema for de abranncia multidisciplinar ou de ciências sicas.
Consideramos salutar que os responsáveis pelo artigo identifiquem a atuação de cada um dos
autores na confecção do trabalho. Lembramos que podem e devem ser considerados autores
aqueles que cumprem as seguintes tarefas:
1. Concebem e planejam o projeto, assim como analisam e interpretam os dados,
2. Organizam o texto ou revisam criticamente o conteúdo do manuscrito,
3. o suporte e aprovação final ao artigo a ser submetido.
Todos os três critérios devem ser atingidos para que o indivíduo possa ser considerado autor ou
co
-autor.
Critérios que não qualificam um indivíduo como autor são os seguintes:
1. Oferecer financiamento ou suporte de pesquisa,
2. Coletar dados para a pesquisa,
3. Dar supervisão geral a um grupo de pesquisa,
4. Ser chefe de serviço ou Titular de Departamento.
Se o indiduo não se encaixar na figura de autor, mas tiver sua importância para o trabalho final,
pode ser lembrado nos agradecimentos finais.
Resumo e palavras
-
chave (descritores)
Cada artigo DEVE ser acompanhado de um resumo em português e outro em inglês de cerca de
200 palavras, com seus tópicos devidamente salientados (estruturado), e indicando claramente:
1) as premissas teóricas e justificativas do estudo (introdução);
2) os objetivos do estudo (objetivo);
3) todo básico utilizado (material e todo);
4) desenho científico utilizado (estudo de caso, estudo de rie, retrospectivo, prospectivo, clínico
e experimental);
5) resultados principais e sua interpretação estastica (resultados) e
6) conclues alcaadas (concluo).
o poderá ser incluída no resumo nenhuma informação não contida no texto. Deve ser escrito em
voz impessoal e O deve conter abreviaturas ou referências bibliográficas. O resumo deve ter a
capacidade de ajudar o leitor a se decidir se há interesse em ler o artigo inteiro. Será, juntamente
com o tulo, a única parte do texto que estadisponível na maior parte das bibliotecas e
agências de catalogação e indexação, sendo, portanto, o cartão de visitas da pesquisa publicada.
As o resumo devem estar descritos com três a cinco palavras, para fins de indexão, os
descritores científicos baseados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical
Subject Headings), que pode ser a acessado na página eletrônica da BIREME (Biblioteca Regional
de Medicina), www.bireme.org, ou em outro local do site da RBORL.
Corpo do artigo
Os trabalhos que exem investigações ou estudos devem estar no chamado formato IMRDC:
introdução, material e todo, resultados, discussão e conclusões.
Na Introdução é onde estão o objetivo e a justificativa do trabalho. Nela devem estar presentes as
razões e pertinência para a confeão do trabalho, sua importância e abrangência, lacunas,
controvérsias e incoencias teóricas e as premissas teóricas ou experiências pessoais que
levaram o autor a investigar o assunto.
No Material e Método espera -se encontrar a descrão da amostra estudada e um detalhamento
suficiente do instrumento de investigação.
Nos estudos envolvendo seres humanos ou animais deve ser informado o número de protocolo de
aprovação do estudo pela Comissão de Ética da instituição onde o mesmo foi realizado.
A amostra deve ser bem definida e os cririos de inclusão e excluo descritos claramente.
Também a maneira de selão e alocação em grupos deve ser esclarecida (pareamento, sorteio,
sequenciamento, estratificão, etc)
O método deve ter coerência com a queso apresentada e deve ser explicitado o desenho d
o
estudo (coorte, caso-controle, experimental, contemporâneo, historio, estudo de prontuários, etc.)
Todo uso de método ou classificação alheia deveter corresponncia com a literatura
pertinente.
Os Resultados devem ser apresentados de forma sintética e clara. Tudo que conste deste item tem
que ter sido extraído do todo. O uso de gráficos e tabelas deve ser estimulado, assim como
análises estatísticas descritivas e comparativas.
Na Discuso esperamos que o autor apresente sua experncia pessoal no assunto, explore seus
referenciais teóricos e discuta os resultados frente a estas premissas. Também é este o local para
expor posveis dificuldades metodogicas.
As Conclusões devem ser sucintas e se ater ao objetivo proposto. É fundamental que o todo e
os resultados obtidos por ele sejam suficientes para fundamentar os itens arrolados na conclusão.
Os TRABALHOS DE REVIO e ATUALIZÃO serão aceitos MEDIANTE CONVITE, devendo ter uma
boa introdução com o formato seguindo as necessidades do trabalho, assim como apresentar a
sistemática de levantamento utilizada. o deve ter cater opinativo, reservando esta tarefa para
os comentários finais.
Lembramos que difereas entre um trabalho de revisão, uma revisão sistemática e uma meta-
análise. No primeiro caso, o há um compromisso maior com os mecanismos de coleta de dados
e a revisão se presta mais para ser usada em uma argumentação do autor. Tem pouco valor
cienfico e não necessariamente representa evincia dica. Já na revisão sistemática, um
objetivo expcito para fazê-la, portanto o todo deve ser detalhado, por exemplo: data limite de
levantamento, local e perguntas estabelecidas para busca, cririos de incluo e excluo, tipos
de trabalhos utilizados (retrospectivos, prospectivos, experimentais etc.). As conclusões deste tipo
de revisão devem obrigatoriamente considerar apenas os dados obtidos na coleta bibliográfica.
Finalmente, a meta-análise segue os mesmos princípios da revisão sistemática, mas laa o de
análise estastica para interpretação dos dados. É óbvio, neste caso, que os trabalhos obtidos
devem, necessariamente, ser considerados comparáveis entre si, uma vez que, não o sendo,
poderiam falsear as conclusões finais.
Os RELATOS DE CASO devem conter introdão com revisão pertinente que justifique sua
importância, seja pela raridade ou impacto clínico, apresentão do caso com riqueza de detalhes
visuais e de descrição e comentários finais, com discussão das nuaas que façam deste caso um
artigo digno de publicação. Não há necessidade de envio de seu resumo.
1) tulo conciso e descritivo com no ximo 100 caracteres, não devendo constar as palavras
relato de caso e revisão de literatura.
2) Palavras chave no ximo 5 e em ordem alfabética.
3) Os textos não poderão ter mais de 5 autores, No caso de mais, uma justificativa deve ser
enviada.
4) Corpo do texto estruturado em: introdução, apresentação do caso, discussão e comenrios
finais.
5) O texto completo, excetuando tulo e referências não deverá ultrapassar 600 palavras.
6) Referência bibliográfica no ximo 6.
7) Aceitaremos 1 tabela ou figura apenas.
A CARTA AO EDITOR é utilizada para que os leitores da revista possam externar suas opiniões
sobre os temas e artigos nela publicados. Sua submissão será através do sistema da internet,
assim como qualquer outro artigo, devendo adequar-se à seguinte estruturão:
1) Quanto à formatação, deveo seguir as mesmas regras dos relatos de casos.
2) A carta seenviada ao autor do artigo, que terá 6 semanas para respo
ndê
-la.
3) A resposta deverá seguir a mesma formatão dos relatos de casos.
4) A carta e a resposta serão publicadas no mesmo mero da revista, e o haverá mais
plicas.
5) As cartas não serão revisadas pelo corpo editorial. Contudo, se apresentarem caráter pessoal
ou agressivo, a cririo do Editor, podeo ter sua publicação negada.
Refencias bibliográficas
São essenciais para identificar as fontes originais dos conceitos, métodos e cnicas a que se faz
refencia no texto e que provêm de investigações, estudos e experiências anteriores; apoiar os
atos e opiniões expressados pelo autor; e proporcionar ao leitor a informação bibliográfica que
necessita para consultar as fontes primárias.
As referências devem ser pertinentes e atualizadas.
Todas
as referências devem ser citadas no texto com números consecutivos em forma de
supendices, segundo a ordem de sua aparição. No final do artigo estas citações farão parte das
refencias bibliográficas da seguinte forma:
Artigos de revistas científicas
É necessário proporcionar as seguintes informações: autor (es), tulo do artigo, título abreviado
da revista em que este se publica; ano; volume (em números abicos), mero e gina inicial e
final. Toda a informação se apresenta na língua original do trabalho citado. A seguir mostramos
alguns exemplos que ilustram o estilo de Vancouver para a elaborão e pontuação de citações
bibliográficas. Cabe ressaltar que quando as ginas final e inicial de uma citação estão em uma
mesma dezena, centena, milhar etc. o necessidade de grafar-se meros repetidos. Por
exemplo, uma referencia que se inicia na página 1320 e termina na 1329, deverá constar como
1320
-
9.
a. De autores individuais:
Os sobrenomes e iniciais dos primeiros seis autores e, se mais de 6, segue a expressão "et al.".
Exemplos:
Kerschner H, Pegues JAM. Productive aging: a quality of life agenda. J Am Diet Assoc 1998;
98(12):1445
-
8.
Bin D, Zhilhui C, Quichang L, Ting W, Chengyin G, Xingzi W et al. Duracion de la immunidad
lograda con la vacuna antisarampionosa con virus vivos: 15 años de observación em la proncia
de Zhejiang, China. Bol Oficina Sanit Panam 1992;112(5):381-
94.
b. Que constam de várias partes:
Lessa A. I. Epidemiologia do infarto agudo do miocárdio na cidade do Salvador: II, Fatores de
risco, complicões e causas de morte. Arq Brás Cardiol 1985;44:225-
60.
c. De autor coorporativo:
se constar de vários elementos, mencionar do maior ao menor. Em revistas publicadas por
organismos governamentais ou internacionais, ,pode-se atribuir ao organismo responvel os
trabalhos sem autor.
Pan American Health Organization, Expanded Program on Immunization. Strategies for the
certification of the eradication of wild poliovirus transmission in the Americas. Bull Pan Am Health
Organ 1993;27(3
):287
-
95.
Organisation Mondiale de la Santé, Groupe de Travail. ficit en glucose-6-
phosphatase
shydrogenase. Bull World Health Organ 1990;68(1):13-
24.
d. Quando sem autor:
utilizar se o detalhes acerca de informes escritos que os leitores possam solicitar e obter. É
importante indicar o nome exato da entidade coletiva responsável pelo documento, além de seu
tulo completo, cidade, ano e mero. Se possível, informar a fonte do documento.
Cancer in South Africa [editorial]. S Afr Med J 1994;84:15.
e. Artigo em língua não portuguesa ou inglesa
Ryder TE, Haukeland EA, Solhaug JH. Bilateral infrapatellar seneruptur hostidligere frisk kvinne.
Tidsskr Nor Laegeforen 1996;116:41-
2.
f. Volum e com suplem ento
Shen HM, Zhang QF. Risk assessment of nickel carcinogenicity and occupational lung cancer.
Environ Health Perspect 1994;102 Suppl 1:275-
82.
g. Número com suplemento
Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Womens psychological reactions to breast cancer. Semin Oncol
1996;23(1 Suppl 2):89-
97.
h. Volum e com p
arte
Ozben T, Nacitarhan S, Tuncer N. Plasma and urine sialic acid in non-insulin dependent diabetes
mellitus. Ann Clin Biochem 1995;32(Pt 3):303-
6.
i. Número com parte
Poole GH, Mills SM. One hundred consecutive cases of flap lacerations of the leg in ageing
patients. N Z Med J 1994;107(986 Pt 1):377-
8.
j. Número sem volum e
Turan I, Wredmark T, Fellander-Tsai L. Arthroscopic ankle arthrodesis in rheumatoid arthritis. Clin
Orthop 1995;(320):110-
4.
k. Sem núm ero ou volum e
Browell DA, Lennard TW. Immunologic status of the cancer patient and the effects of blood
transfusion on antitumor responses. Curr Opin Gen Surg 1993:325-
33.
l. Paginação em núm eros romanos
Fisher GA, Sikic BI. Drug resistance in clinical oncology and hematology. Introduction. Hematol
Oncol Clin North Am 1995 Apr;9(2):xi-xii.
m. Tipo de artigo indicado caso necessário
Enzensberger W, Fischer PA. Metronome in Parkinsons disease [carta]. Lancet 1996;347:1337.
Clement J, De Bock R. Hematological complications of hantavirus nephropathy (HVN) [resumo].
Kidney Int 1992;42:1285.
n. Artigo contendo retratação
Garey CE, Schwarzman AL, Rise ML, Seyfried TN. Ceruloplasmin gene defect associated with
epilepsy in EL mice [retratação de Garey CE, Schwarzman AL, Rise ML, Seyfried TN. In: Nat Genet
199
4;6:426
-31]. Nat Genet 1995;11:104.
o. Artigo resumido
Liou GI, Wang M, Matragoon S. Precocious IRBP gene expression during mouse development
[resumido em Invest Ophthalmol Vis Sci 1994;35:3127]. Invest Ophthalmol Vis Sci
1994;35:1083
-
8.
p. Artigo com errata publicada
Hamlin JA, Kahn AM. Herniography in symptomatic patients following inguinal hernia repair [errata
publicada aparece em West J Med 1995;162:278]. West J Med 1995;162:28-
31.
Livros ou outras Monografias
a. De autoria pessoal
Ringsven MK, Bond D. Gerontology and leadership skills for nurses. 2nd ed. Albany (NY): Delmar
Publishers; 1996.
b. Editor( es) , compilador( es) como autor( es)
Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill
Livingstone; 1996.
c. Organização como autora e publicadora
Institute of Medicine (US). Looking at the future of the Medicaid program. Washington: The
Institute; 1992.
d. Capítulo em livro
Phillips SJ, Whisnant JP. Hypertension and stroke. Em: Laragh JH, Brenner BM, editores.
Hypertension: pathophysiology, diagnosis, and management. 2nd ed. New York: Raven Press;
1995. p. 465-
78.
e. Anais de conferência
Kimura J, Shibasaki H, editors. Recent advances in clinical neurophysiology. Proceedings of the
10th International Congress of EMG and Clinical Neurophysiology; 1995 Oct 15-19; Kyoto, Japan.
Amsterdam: Elsevier; 1996.
quando publicado em português:
Costa M, Hemodiluição para surdez súbita. Anais do 46th Congresso Brasileiro de
Otorrinolaringologia; 2008 Out 23-25; Aracaju, Brasil. o Paulo, Roca; 2009.
f. Apresentação oral publicada
Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical
informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92. Proceedings of
the 7th World Congress on Medical Informatics; 1992 Sep 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam:
North-Holland; 1992. p. 1561-
5.
g. Relatório técnico ou científico
Elaborado através de apoio/financiamento da empresa XXX: Smith P, Golladay K. Payment for
durable medical equipment billed during skilled nursing facility stays. Relatório final. Dallas (TX):
Dept. of Health and Human Services (US), Office of Evaluation and Inspections; 1994 Oct. Report
No.: HHSIGOEI69200860.
ou
Elaborado através de apoio/financiamento da empresa XXX: Field MJ, Tranquada RE, Feasley JC,
editors. Health services research: work force and educational issues. Washington: National
Academy Press; 1995. Contract No.: AHCPR282942008. Apoiado pela Agency for Health Care
Policy and Research.
h. Dissertaç
ão
Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderlys access and utilization [dissertação]. St.
Louis (MO): Washington Univ.; 1995.
i. Patente
Larsen CE, Trip R, Johnson CR, inventors; Novoste Corporation, assignee. Methods for procedures
related to the electrophysiology of the heart. US patent 5,529,067. 1995 Jun 25.
Outros m ateriais publicados
a. Artigo de jornal
Lee G. Hospitalizations tied to ozone pollution: study estimates 50,000 admissions annually. The
Washington Post 1996 Jun 21;Sect. A:3 (col. 5).
b. Material audiovisual
HIV+/AIDS: the facts and the future [1 videocassette: 20 min]. St. Louis (MO): Mosby-Year Book;
1995.
Sinuistis: a slide lecture series of the American Academy of Otolaryngology-Head and Neck
Surgery Foundation [diapositivo]. Washington, DC: The Academy; 1988 [54 diapositivos
acompanhados de manual preparado por HC Pillsbury e ME Johns]
Clark R, et al., eds American Society for Microbiology, prods. Topics in clinical microbiology
[audiocassette]. Baltimore: Williams & Wilkins; 1976. [24 audiocassetes: 480 min; acompanhados
de 120 diapositivos e um manual]
c. Material Legal
Lei Estadual:
Preventive Health Amendments of 1993, Pub. L. No. 103-183, 107 Stat. 2226 (Dec. 14, 1993).
Código de Regulamentações Federais:
Consentimento informado, 42 C.F.R. Sect. 441.257 (1995).
Audiência:
Increased Drug Abuse: the Impact on the Nations Emergency Rooms: Audiência para a
Subcomissão on Human Resources and Intergovernmental Relations of the House Comm. on
Government Operations, 103rd Cong., 1st Sess. (May 26, 1993).
d. Mapa
North Carolina. Tuberculosis rates per 100,000 population, 1990 [mapa demográfico]. Raleigh:
North Carolina Dept. of Environment, Health, and Natural Resources, Div. of Epidemiology; 1991.
e. Biblia
Biblia. King James version. Grand Rapids (MI): Zondervan Publishing House; 1995. Ruth 3:1-
18.
f. Dicionário e similares
Stedmans medical dictionary. 26th ed. Baltimore: Williams & Wilkins; 1995. Apraxia; p. 119-
20.
Material não publicado
o se considera referência apropriada os resumos (abstracts) de artigos, os artigos que ainda
o tenham sido aceitos para a publicação e os trabalhos ou documentos inéditos que não sejam
facilmente acessáveis ao blico. Excetuam-se os artigos já aceitos, mas pendentes de publicão
e aqueles documentos que, ainda que inéditos, possam encontra-se com facilidade. Nesta
categoria encontram-se as teses, alguns documentos de trabalho de organismos internacionais,
protocolos de trabalhos cienfico registrados em comitês de ética e informes apresentados em
conferências.
a.No prelo
Leshner AI. Molecular mechanisms of cocaine addiction. N Engl J Med. In press 1996.
Se for absolutamente necessário citar fontes inéditas difíceis de conseguir, pode-se mencionar no
texto (entre panteses) ou como nota de roda pé. A citação no texto far-
se
da seguinte
maneira:
Foi observado1 que ...
e ao pé da mesma página do artigo colocar-
se
-á a nota correspondente:
1 Lanos-Cuentas EA, Campos M. Identification and qualification of the risk factors associated with
New World cutaneous leishmaniasis. In: International Workshop on control strategies for
Leishmaniasis, Ottawa, June 1-4, 1987.
Ou
1 Herrick JB [e outros]. [Carta a Frank R Morton, secretário, Associação Médica de Chicago].
Documentos de Herrick. [1923]. Documentos incluídos na: University of Chicago Special
collections, Chicago, illinois, EUA.
Material electrônico
a. Artigo de revista em formato eletrônico
Morse SS. Factors in the emergence of infectious diseases. Emerg Infect Dis [serial online] 1
995
Jan
-Mar [citado 1996 Jun 5];1(1):[24 telas]. Encontrado em: URL:
http://www.cdc.gov/ncidod/EID/eid.htm
34. Monografia em formato electrônico
CDI, clinical dermatology illustrated [monografia em CD-ROM]. Reeves JRT, Maibach H. CMEA
Multimedia Group, producers. 2nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995.
b. Arquivo de computador
Hemodynamics III: the ups and downs of hemodynamics [programa computadorizado]. Version
2.2. Orlando (FL): Computerized Educational Systems; 1993.
c. Site na I nternet
Pritzker
TJ.
Na early fragment from Central Nepal [Site na Internet] Ingress Communications.
Disponível em http;//www.ingress.com/âstanart/pritzker/pritzker.html. Acessado em 8 de junho
1995.
d. Base de dados
Compact library: AIDS [base de dados em CD-ROM atualizada cada 3 meses]. Versão 1,55ª.
Boston: Massachusetts Medical Society, Medical Publishing Group; 1980. [1 disco compacto;
sistema operacional: IBM PC, OS/2 ou compatível; 640K de memória; MS-DOS 3.0 ou mais
recente, extensão Microsoft CD-
ROM]
Tabelas
As Tab
elas, cujo prosito é agrupar valores em linhas e colunas ceis de assimilar, devem
apresentar-se em uma forma compreensível para o leitor; devem explicar-se por si mesmas e
complementar - o duplicar - o texto. Não devem conter demasiada informação estatística, pois
acabam incompreensíveis e confusas.
Devem ter um título breve, mas completo, de maneira que o leitor possa determinar, sem
dificuldade, o que se tabulou; indicar, além disso, lugar, data e fonte da informão. O cabeçalho
de cada coluna deve incluir a unidade de medida e ser o mais breve possível; deve indicar-
se
claramente a base das medidas relativas (porcentagens, taxas, índices) quando estas são
utilizadas. Só se deve deixar em branco as caselas correspondentes a dados que não forem
apliveis; deve-se usar três pontos quando faltar informão porque o se inseriram
observações. As chamadas de notas se farão mediante letras colocadas como expoentes em
ordem alfabética: a, b, c etc.
Digite ou imprima cada tabela com espamento duplo em uma folha separada de papel. Não
submeta tabelas como fotografias. Numere as tabelas consecutivamente na ordem da sua citação
no texto. a cada coluna um tulo curto ou abreviado. Coloque as explicações necessárias em
notas de rodapé, não no título. Explique em notas de rodapé todas as abreviações sem padrão que
o usadas em cada quadro. Para notas de rodapé use os símbolos seguintes, nesta seqüência:
Identifique medidas estatísticas de variações, como desvio pado e erro padrão da média .
o use linhas horizontais e verticais internas.
Esteja seguro que cada tabela esteja citada no texto.
Se vousa dados de outra fonte, publicada ou inédita, obtenha permissão e os reconheça
completamente.
O uso de muitas tabelas em relação ao comprimento do texto pode produzir dificuldades na
diagramão de páginas. Lembre-se que a revista brasileira de ORL aceita artigos com 25 laudas
em sua totalidade.
O editor, ao aceitar o artigo, pode recomendar que quadros adicionais que contenham dados
importantes mas muito extensos sejam depositadas em um serviço de arquivo, como o Serviço de
Publicação Auxiliar Nacional nos Estados Unidos, ou os faça disponíveis para os leitores. Nesta
situação, uma declaração apropriada será acrescentada ao texto. Submeta tais quadros para
consideração com o artigo.
Figuras
As ilustrações (gráficos, diagramas, mapas ou fotografias, entre outros) devem ser utilizadas para
destacar tendências e comparações de forma clara e exata; serem ceis de compreender e
agregar informação, o duplicá-la. Seus títulos devem ser tão concisos quanto posvel, mas ao
mesmo tempo muito expcitos. Não se colocam notas ao da figura, mas se identifica a fonte se
tomada de outra publicação. Havendo espo, a explicão dos gráficos e mapas deverá ser
incluída dentro da própria figura. O excesso de quadros ou material gráfico, ou ambos, é custoso,
diminui o efeito que se deseja e ocupa muito espaço. É preciso selecionar este tipo de material
cuidadosamente. Todas as figuras e fotografias podem ser publica das em cores.
Figuras devem ser profissionalmente desenhadas ou fotografadas. Desenhos à o livre ou
datilografados o inaceitáveis. Em vez de desenhos originais, filmes de radiografia, e outro
material, envie impressões fotográficas apuradas, em papel lustroso, preto-e-brancas, em torno
de 127 × 173 mm, não maior que 203 × 254 mm. Cartas, números, e símbolos deveriam estar
claros e em tamanho suficiente, para que mesmo quando reduzido para publicão cada letra
ainda seja legível. tulos e explicações detalhadas devem ficar na legenda e não na figura.
Cada figura deveria ter um rótulo colado em sua parte de trás indicando o mero da figura, o
nome de autor e topo da figura. Não escreva na parte de trás de figuras ou arranhe ou use clipes
de papel. Não dobre as figuras ou as monte em papeo.
Microfotografias devem ter marcadores de escala internos. Símbolos, setas ou cartas usados em
microfotografias devem contrastar com o fundo.
Se fotografias das pessoas forem usadas, ou os mesmos não devem ser identifiveis ou suas
fotos devem ser acompanhadas de permiso escrita para seu uso e publicão.
As figuras devem ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem na qual elas foram
citadas no texto. Se uma figura já foi publicada previamente, deve ser reconhecida a fonte original
e submetida a permissão escrita do proprierio protegido por direitos autorais para reproduzir o
material. Permissão é requerida independente de autoria ou publicador, com excão de
documentos no domínio blico.
Para ilustrações em cores, apresente negativos de cor, arquivos em qualidade de pelo menos 300
dpi, transparências positivas ou impreses coloridas de qualidade. Desenhos acompanhando as
fotos podem ser úteis para a localização da rego a ser reproduzida.
Lengedas
para I lustrações
Digite em espaçamento duplo, comando em uma gina separada, com numeral árabe que
corresponde à ilustração. Quando usados símbolos, setas, números, ou cartas para identificar
partes das ilustrações, identificar e explicar cada um claramente na legenda. Explique a escala
interna e identifique o todo de coloração das microfotografias.
Unidades de Medida
Medidas de comprimento como altura, peso e volume devem ser informadas em unidades tricas
(metro, quilograma, ou litro) ou seus ltiplos decimais.
As temperaturas devem ser informadas em graus centígrados. As preses sanguíneas devem ser
em milímetros de merrio.
Os dados hematológicos e medidas de análise laboratoriais devem aparecer no sistema métrico
em termos do Sistema Internacional de Unidades (SI).
Abreviaturas e siglas
Utilizar o menos possível. Na primeira vez que uma abreviatura ou sigla aparece no texto, deve-
se
escrever o termo completo a que se refere, seguido da sigla ou abreviatura entre parênteses,
como no exemplo, Programa Ampliado de Imunização (PAI). Devem ser expressas em portugs,
por exemplo, DP (desvio padrão) e o SD (standard deviation), exceto quando correspondam a
entidades de alcance nacional (FBI) ou conhecidas internacionalmente por suas siglas não
portuguesas (UNICEF), ou a substâncias químicas cujas siglas inglesas eso estabelecidas como
denominão internacional, como GH (hormônio do crescimento), não HC.
Quanto ao conteúdo
Quando se planeja um estudo na área dica, seja experimental ou não, b
usca
-se acrescentar
alguma informão ao conhecimento atual. A motivação destes estudos poderia ser classificada
conforme a questão pesquisada, como: anormalidade, diagstico, freência (incidência e
prevalência), risco, prognóstico, tratamento, preveão, causa, custo etc.
Durante a pesquisa procura -se identificar e analisar os eventos clínicos mais relevantes para a
saúde do sujeito (desfechos). Estes eventos o descritos como os 6 "D": desenlace (desfecho
antes do tempo), doea, desconforto, deficncia, descontentamento, despesa.
Existem estratégias gerais para estudarmos cada queso específica, que denominamos
delineamento ou desenho. Em linhas gerais teríamos as seguintes formas:
Diagnóstico - corte transversal. Prevalência - corte transversal. Incidência - estudo de coorte
Risco - estudo de coorte ou caso/ controle
Prognóstico - estudo de coorte. Tratamento - ensaio clínico. Prevenção - ensaio clínico
• Causa
- estudo de coorte ou caso/ controle
Cada estudo tem sua própria possibilidade de erro sistemático, o chamado viés ou vício. Estes
erros podem comprometer os resultados do estudo em si (validade interna, credibilidade) ou sua
capacidade de generalizão das conclusões, para além da amostra estudada (validade externa,
transferibilidade). Os erros podem surgir nas diferentes formas de estudo e suas fases, como: viés
de seleção, de aferição, de confusão, de amostragem, de montagem, de adesão, de migração, de
duração etc.
Alguns erros sistemáticos o evitados pela experiência e conhecimento do pesquisador que
identifica fatores inerentes ao assunto. Outros são evitados ou minimizados a partir de métodos
espeficos como: randomização, restrição, emparelhamento, estratificão e ajustamento (caso
melhor-caso pior).
Outro erro inerente ao estudo epidemiológico é o acaso, o erro aleatório, decorrente da variação,
que pode surgir no processo de mensurão ou estar vinculado à natureza do estudo. O
tratamento estatístico dos resultados obtidos visa minimizar os efeitos do acaso.
Um estudo com delineamento adequado e bem conduzido, mesmo sem tratamento estatístico,
pode ser avaliado corretamente com uma certa dose de bom senso. Por outro lado, um estudo
inadequado, com erros sisteticos grosseiros, o permite conclusão alguma, mesmo com
tratamento estatístico rigoroso.
Estes cuidados referem-se à capacidade de tirar conclues conferidas a cada estudo. Entretanto,
muitos estudos são motivados pela observação de fatos curiosos ou intrigantes, que muitas vezes
trazem contribuições importantes para o direcionamento das pesquisas e, algumas vezes, até
mesmo do "pensar" dico. Nestes casos, é fundamental o posicionamento coerente do
pesquisador no capítulo de "conclues" onde ele deve apresentar as hipóteses geradas das
observações, fundamentá-las e, se possível, formular maneiras de testá-las.
INSTRUÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO ON
-
LINE DE MANUSCRITOS USANDO O SGP SISTEMA
DE GESTÃO DE PUBLICAÇÕES DA RBORL
Todos os manuscritos seo submetidos em portugs. Somente serão aceitos em inglês quando
nenhum autor for brasileiro. Deverão ser digitados em espo duplo em papel tamanho A4 (21cm
x 29,7cm), sendo que as margens não devem ser definidas, pois o sistema SGP as definirá
automaticamente.
A submissão on-line deverá ser feita através do endereço do SGP/RBORL na internet:
www.rborl.org.br/sgp. Quando entrar neste link, o sistema irá pedir seu nome de usrio e senha
caso já esteja cadastrado. Caso contrário clique no boo “Quero me cadastrare faça seu
cadastro. Ou ainda, caso tenha esquecido sua senha, use o mecanismo para lembrar sua senha,
que gerará um e-mail contendo sua senha.
As regras para formatão do artigo encontram-se descritas no link
http://www.rborl.org.br/portugues/criterios.asp. Lembramos ainda que nos estudos que envolvam
seres humanos ou animais deverá ser informado o mero de
protocolo de aprovação
do estudo
pela Comissão de Ética da instituição onde o mesmo foi realizado.
O processo de submissão é composto de oito passos, são eles:
Informar Classificão
Envio de imagens para o seu artigo
Cadastrar Co-autores
Informar Título e Palavras-
chave
Informar Resumo e Comentários
Montar Manuscrito
Copyright (Cessão de Direitos)
ltimo passo): Aprovação do Autor (Finalizar submiso)
As a submissão, o sistema oferece a opção de salvar uma cópia de seu manuscrito em formato
PDF para seu controle.
A Revista encoraja fortemente que os autores submetam eletronicamente manuscritos preparados
em WordPerfect ou Microsoft Word, pois no passo “Montar Manuscrito, será exibida uma tela que
simula o Word, onde é possível copiar e colarde qualquer editor de texto, inclusive as tabelas.
Já imagens e gráficos tem regras próprias, descritas abaixo.
Submissão on-line passo a passo
1º Passo: I nformar Classificação
Esco
lhendo entre as opções: Artigo Original, Artigo de Revisão, Relato de Caso e Carta ao Editor
Artigos originais - Artigos originais o definidos como relatórios de trabalho original, e estas
contribuões deveriam ser significativas e lidas. Os leitores deveriam poder aprender de um
artigo geral o que foi firmemente estabelecido e que perguntas significantes permanecem não
resolvidas. Especulação deveria ser mantida a um mínimo.
Artigos de Revisão (Revisão de temas) - Normalmente são publicados artigos de revisão. É
esperado que eles cubram a literatura existente interessada com um tópico espefico. A revisão
deveria avaliar as bases e validez de opiniões publicadas e deveria identificar diferenças de
interpretação ou opinião. O revisor deve ser informado no tópico debaixo de consideração e deve
ser reconhecido como competente em julgamento e avalião de sua literatura.
Relatos de caso
- Serão publicados relatos incomuns e especialmente significantes. Será dada
prioridade a relarios de interesse multidisciplinar e/ou prático. Para uma explicão mais
detalhada da expectativa editorial da RBORL do formato de um artigo e dos critérios utilizados
pelo corpo editorial na sua avaliação, procure o texto Critérios para elaboração e avalião de um
trabalho científicono link: http://www.rborl.org.br/portugues/criterios.asp
Carta ao Editor
Esta são tem por objetivo fomentar o debate sauvel entre nossos leitores
e autores. Os textos submetidos pelo leitor nesta seção serão encaminhados aos autores dos
artigos comentados, para que se respondam às críticas ou elogios. A publicação na revista das
Cartas ao Editor sefeita a cririo do Corpo Editorial e somente quando houver uma resposta do
autor.
2º Passo: Envio de im agens para o seu artigo
As imagens deverão obrigatoriamente estar em formato JPG, GIF ou TIF. Caso necessite alterar o
formato de suas imagens entre na seção DOWNLOADS no SGP em:
http://www.rborl.org.br/SGP/naveg/downloads.asp
e faça o download de algum dos programas freeware
oferecidos para edição de imagens (requer senha de acesso).
O sistema envia grupos de até cinco imagens por vez. Para submeter mais de cinco imagens,
basta clicar no boo Enviar mais imagens”. Logo as serão exibidas miniaturas das imagens,
onde há um ícone ( ), que deverá ser clicado para editar o tulo e a legenda de cada imagem
submetida.
3º Passo: Cadastrar Co-
autores
Cadastre cada co-autor, informando nome completo, cargo e titulação obrigatoriamente. O CPF
poderá ser informado posteriormente. A ordem dos co-autores pode ser alterada facilmente
usando as setasexibidas na tela.
4º Passo: I nformar Título e Palavras-
chave
Informe o tulo do trabalho, em portugs e ings, e as Palavras-chave (português) e Keywords
(ings). ESTAS PALAVRAS DEVERÃO ESTAR CONTIDAS NO DECS E NO MESH que podem
encontrados no SGP em todas as telas. Importante: O sistema não aceitará trabalhos duplicados
em nome do mesmo autor principal. Caso o mesmo trabalho seja submetido por autores
diferentes, a RBORL se reserva o direito de excluir tais trabalhos do sistema.
5º Passo: I nformar Resum o e Comentários
O Resumo/Abstract deverá obrigatoriamente conter o ximo de 500 palavras, pois o excedente
será cortado automaticamente pelo sistema, e um aviso será exibido ao autor. Deve
obrigatoriamente estar de acordo com o chamado formato
IMRDC
: introdução, material e todo,
resultados, discussão e conclues. Do contrário o sistema o bloqueará. O autor deverá preencher
os campos: Instituição, Nome e endero para correspondência, Suporte financeiro (Deverá ser
provida qualquer informão sobre concessões ou outro apoio financeiro), e a carta ao editor
(opcional). Importante: O limite máximo aceito pelo sistema de submissão on-line para os
resumos em portugs e ings é de 500 palavras. Sendo que o excedente será cort
ado
automaticamente pelo sistema.
6º Passo: Montar Manuscrito
Nesta tela é exibido um simulador do Word, com todas as funcionalidades de formatão de texto
necessárias. Para inserir seu texto neste campo, simplesmente selecione todo seu trabalho e copie
e cole no campo de montagem do manuscrito (artigo). Somente selecione textos e tabelas, pois as
imagens já deveo ter sido enviadas no 2 º passo e serão inseridas no final do trabalho
automaticamente.
Importante
: Nunca coloque neste campo os nomes de autores, co-autores, ou
qualquer outra informação que possa identificar onde o trabalho foi realizado (Instituição,
Hospital, etc.). Tal exigência se deve ao fato de o processo de revisão transcorrer em regime de
duplo-cego. A o obserncia deste detalhe fará com que seu trabalho seja devolvido como FORA
DE PADO, para que seja corrigido pelo autor, e consequente atrasará a publicão final, caso
seja aprovado.
7º Passo: Copyright ( Cessão de Direitos)
Neste passo é exibida a tela com o Termo de Copyright, que deve ser impressa, para que o autor
colha as assinaturas, e informe os CPFs de cada co-autor. Em seguida este documento deverá ser
enviado para a sede da RBORL pelo correio ou para o FAX: +55 (11) 5052.1025. Antes de
imprimir, certifique-se de ter respondido as duas perguntas no final do termo. Importante: O SGP
oferece a opção de impressão deste termo de copyright, clicando no link “Gerar termo de
copyright”.
8º Passo ( Último passo) : Aprovação do Autor ( Finalizar subm issão)
Este é o último passo para completar a submissão do artigo. Nesta tela o autor terá a opção de
visualizar seu trabalho no sistema e também pode salvar uma vero em PDF de seu trabalho
recém submetido. Importante: O autor deverá clicar no link
APROVAR MANUSCRITO
para que
seu trabalho seja encaminhado a Secretaria da RBORL para conferência e confirmação.
Procedim entos após a submissão ( Notificações via e-
mail)
- Ao terminar a submissão de
seu trabalho, segerado um e-mail informando se a submissão foi efetuada corretamente, e
quando seu trabalho for recebido e conferido se está dentro dos padrões tamm será gerado
outro e-mail. Caso o artigo esteja “Fora de padrão”, o autor seavisado por e-mail e poderá
corrigi-lo entrando no SGP/RBORL em www.rborl.org.br/sgp
Os autores poderão acompanhar a tramitação de seu trabalho a qualquer momento pelo
SGP/RBORL, através do código de fluxo gerado automaticamente pelo SGP, ou ainda pelo tulo de
seu trabalho.
Importante
: Como o sistema gera e-mails automaticamente conforme seu artigo
es
tiver tramitando, é imprescindível, que o autor DESABILITE seus filtros de SPAM em seus
respectivos provedores, ou que configurem suas contas de e-mail para ACEITAR qualquer
mensagem do domínio RBORL.ORG.BR. Para informões sobre como configurar seu filtro de SPAM
entre em contato com seu provedor de acesso.
Diretrizes para elaborão do manuscrito
Abreviações e term inologia - Devem ser identificadas abreviações incomuns completamente no
primeiro aparecimento deles/delas no texto. Considerando que a Revista Brasileira de
Otorrinolaringologia é projetada para uma audncia multidisciplinar, os autores devem evitar
jargão específico para uma disciplina. Devem ser evitadas notas de rodapé.
Refencias Bibliográficas
A seguir mostramos alguns exemplos que ilustram o estilo de Vancouver, que é o aceito pela
revista, para a elaborão e pontuação de citações bibliográficas.
Exemplo (livros):
Ringsven MK, Bond D. Gerontology and leadership skills for nurses.
2nd ed.
Albany(NY): Delmar Publisher; 1996.
Exemplo
( artigos) : Veja KJ, Pina I, Krevssky B. Heart transplantation in associated with an
increased risk for pancreatobiliary disease. Ann Intern Med 1996 Jun 1; 124(11): 980-3.
Importante:
Serão aceitas no máximo 50 referências bibliográficas, que deverão ser
apresentadas segundo a ordem de sua aparição de acordo com a norma Vancouver, disponível
em: www.rborl.org.br/sgp/downloads ou no site www.icmje.org. No caso de relato de caso e Carta
ao editor aceitaremos apenas 6.
Tabelas
- Devem ser numeradas tabelas com meros arábicos e devem ser intituladas
concisamente. Abreviações usadas na tabela devem ser definidas em notas de rodapé da tabela.
Use letras misculas sobrescritas (um, b, etc.) para listar notas de rodapé.
Legendas de figura - Devem ser digitadas legendas para cada figura, durante o primeiro passo
da submiso. Devem ser definidos todos os símbolos, tulo, setas, e abreviações usadas nas
figuras e nas legendas.
I lustrações - O editor reserva o direito para devolver ilustrões ao autor para correção. Para
isto há na área do autor uma oão na navegação chamada “Devolvido com Sugestões”, onde
estao listados o(s) trabalho(s) que acaso necessitarem de correções do autor, após passarem
pela revisão.
Fotografias - As fotos submetidas deverão estar na melhor resolução possível (preferencialmente
300dpi) em formato JPG. Recomendamos que os originais das imagens, fotos, exames, etc., sejam
guardados pelo autor, pois talvez sejam necessários na fase de editorão e diagramação, caso
seu artigo seja aprovado, sendo que neste caso a empresa que editora a revista entrará em
contato com o autor para obter os originais das imagens. Esteja seguro que eles resistio uma
redução a 169 x 226 mm. O Editor reserva o direito de cortar separadamente e rearranjar figur
as
que não ajustem a página.
A revista reproduz radiografa na sua apresentação original. Por exemplo, devem ser submetidas
impressões com o bolo de bário em branco. Ilustrões do corpo devem ser orientadas de forma
que o lado direito das estruturas anatômicas esteja á esquerda do leitor; scans de cabeça devem
ser orientados da maneira convencional, i.e., como se o rebro fosse visto do topo. Devem ser
orientadas vies laterais com o perfil facial para a esquerda do leitor.
Desenhos em bico de pena - Devem ser convertidos e submetidos em formato JPG a 300 dpi, e
deverão permitir uma redução a 81 mm.
Desenhos em sem itom ou preto-e-
branco
- Devem ser convertidos e submetidos em formato
JPG a 300 dpi. A fotografia do original assegura ótima reprodução e será devolvida o mais cedo
possível (caso seja necessária será solicitada pela editorão). tulos e linhas devem ser em um
papel celofane sobre o original, corretamente registrado para precisão, e também convertido para
imagem no formato JPG.
I lustrações co
loridas
- Devem ser convertidos e submetidos em formato JPG a 300 dpi., e serão
aceitas para publicão, sem custo adicional.
Tamanho de ilustrações - Use a ilustrão de tamanho menor que pode ser reproduzida com
claridade. Se possível, prepare-a de forma que uma 1:1 reprodão seja possível. Classificando
segundo o tamanho (coluna, meia gina, gina cheia). As dimenes do tamanho de figuras
para a RBORL o:
Uma página cheia = um ximo de 169 mm x 226 mm.
Uma coluna cheia = um ximo de 81 mm x 226 mm.
Diretrizes para Ilustrões Eletronicamente Produzidas para Impressão
Geral
- Envie ilustrações separadamente do texto (Use o passo da submissão para enviar todas
as suas imagens.). Arquive em seu poder os originais das imagens, pois podem ser necessárias
caso o artigo ser impresso na revista.
Vetor ( linha) Gráficos - Deveriam ser armazenados em seu micro gráficos de vetor exportados
de um programa de desenho em formato de EPS, e em seguida convertidos para JPG a 300dpi
para serem submetidos on-line pelo SGP/RBORL.
Programa de desenho satisfatório: Ilustrador da Adobe. Para arte de linha simples os programas
de desenho seguintes são tamm aceitáveis: Corel Draw, À o livre, Tela.
o use gua menor que .25 pt.
o use tela cinza mais clara que 15% ou mais escura que 60%.
Telas que tenham que se diferenciar umas das outras devem ter pelo menos 15% de densidade
maior.
Gráficos de planilhas ou apresentações - A maioria dos programas de apresentação (Excel,
PowerPoint, Freelance) produz dados que não podem ser armazenados em um formato de EPS,
fazendo com que o possam ser usados gráficos produzidos por estes programas para impreso.
Portanto, caso tenha alguma planilha transforme-a em tabela no Word (ou Wordperfect) e copie-
a
e cole-a na tela do 8º passo da submissão, e no caso dos gráficos converta-os para o formato de
imagem JPG a 300 dpi usando algum programa de edão de imagens.
I lustrações em sem itons - Preto & branco e coloridas devem ser armazenadas em formato TIFF
caso haja necessidade da editorão para publicação, e criadas pias em formato JPG a 300 dpi
para submissão on-line pelo SGP/RBORL.
Deveriam ser criadas ilustrões usando Adobe Photoshop sempre que posvel, pois é o melhor
software de edição de imagens. No entanto, na seção Downloadsdo SGP há opções gratuitas de
softwares competentes.
Scans
- Preto e branco - Devem ter 300 ppi e arquivadas em formato TIFF caso haja necessidade
da editorão para publicão, e criadas pias em formato JPG a 300 dpi para submissão on-li
ne
pelo SGP/RBORL.
Coloridos - Devem ter um mínimo de 300 ppi com 24-bit de profundidade de cor, e arquivadas em
seu computador, caso haja necessidade da editorão para publicão, e criadas cópias em
formato JPG a 300 dpi para submissão on-line pelo SGP/
RBORL.
Arte de linha deveria ser provida como arquivos de TIFF a 600 ppi, e arquivadas em seu
computador, caso haja necessidade da editoração para publicação, e criadas pias em formato
JPG a 300 dpi para submiso on-line pelo SGP/RBORL.
A RBORL solicita que os autores arquivem em seu poder as im agens originais, pois caso
as imagens submetidas on
-line apresentem algum im pedimento para im pressão,
entrarem os em contato para que nos envie estes originais.
ANEXO
F
Comprovante de submissão do artigo original 1
ANEXO G –
Normas e instruções aos autores da Revista @rquivos internacionais de
Otorrinolaringologia
Instruções gerais para submissão de manuscritos para a revista
Arquivos Inte
rnacionais de Otorrinolaringologia
Revista ARQUIVOS INTERNACIONAIS DE OTORRINOLARINGOLOGIA
-
ISSN 1809
-
4856
Fundação Otorrinolaringologia,
Rua Teodoro Sampaio, 483
-
Pinheiros
-
São Paulo
-
SP, CEP 05405
-
000,
Tel./fax:
(11)3068
-
9855
, e
-
mail:
A revista Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia publica manuscritos da comunidade científica
Nacional e Internacional na forma de artigos originais de pesquisa clínica e experimental, artigos de
revisão sistemática de literatura e metanálises, artigos de relatos de caso, artigos de opinião e cartas ao
editor. Artigos de opinião e Cartas ao Editor são escritos apenas sob convite expresso do editor, Artigos
publicados em eventos científicos serão publicados na revista Arquivos Internacionais de
Otorrinolaringologia após passarem pelo trâmite editorial normal da revista. A revista Arquivos
Internacionais de Otorrinolaringologia tem periodicidade trimestral e apoia as políticas para registro de
ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors
(ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de
informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, somente serão aceitos para
publicação os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos
Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços
estão disponíveis no
site
do ICMJE
http://www.icmje.org/
. O número de identificação deverá ser informado ao
final do resumo.
Os manuscritos submetidos são inicialmente avaliados quanto ao atendimento técnico das regras de
submissão da revista e após isto passam pela avaliação científica inicial pelo Editor e caso necessário,
encaminhados aos Editores Associados, de acordo com a área temática principal de atuação de cada um.
Após esta avaliação científica inicial, o manuscrito é encaminhado para a revisão por 2 (dois)
componentes do corpo editorial, também selecionados por sua reconhecida competência nas áreas de
Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Alergia e Imunologia, Fonoaudiologia ou afins, em
um sistema duplo
-
cego de avaliação por pares (
peer review
), onde os revisores não têm informações sobre
os autores e vice
-
versa. Além disto, os revisores não têm informação sobre os outros eventuais revisores
que estejam avaliando o
mesmo material.
Todo material é encaminhado aos revisores por meio eletrônico, podendo os mesmos aceitar ou não a
revisão, em virtude de impossibilidades físicas, temporais ou de conflitos de interesse pessoais,
comerciais, políticos, familiares, científicos ou financeiros. Em caso de anuência para prosseguir com a
revisão, a mesma deve ser efetivada em um prazo máximo de 15 (quinze) dias. Os revisores acessam o
Sistema de Gestão de Publicações (SGP) através de senha própria, onde é disponibilizado o materi
al para
revisão, de acordo com a classificação do artigo em original, de revisão ou de relato de caso. Os mesmos
têm a opção de aprovar, aprovar com ressalvas e solicitar modificações ou recusar o referido manuscrito.
Os pareceres com as sugestões dos revisores, em caso de aprovação do artigo são encaminhados aos
autores, também em mídia eletrônica, e podem ser contestados ou não. Os autores devem retornar o
material também por meio eletrônico, com o atendimento às sugestões ou com os argumentos
contrários,
que serão avaliados pelo mesmo revisor e pelo editor. Em casos de recusa para publicação,
todo o material é devolvido aos autores, também por meio eletrônico. Em casos de opiniões conflitantes
entre os revisores, um terceiro revisor e o Editor Associado o
u o Editor participam também da avaliação.
Os trabalhos deverão ser acompanhados da Declaração de Transferência dos Direitos Autorais e
Declaração de Ausência de Conflitos de Interesse assinadas pelos autores, além da Declaração de
Autorização para o Uso d
e Imagens ou Materiais quando cabível. Os conceitos emitidos nos trabalhos são
de responsabilidade exclusiva dos autores, que ainda se responsabilizam integralmente pela originalidade
do material e da não submissão simultânea a outros periódicos. Os trabalhos aprovados são publicados
nos formatos impresso e eletrônico e passam a ser propriedade da revista, em todas as línguas e países,
sendo vedada a reprodução total ou parcial e a tradução para outros idiomas sem a autorização da
mesma. Os artigos devem ser enviado exclusivamente por via eletrônica, através do Sistema de Gestão
de Publicações na internet no link
http://www.arquivosdeorl.org.br/sgp
nas seguintes línguas: português,
espanhol, italiano, francês (sempre com resumo na língua natal e em inglês) ou na íntegra na língua
inglesa.
Preparo dos manuscritos:
O tamanho do artigo completo não deverá exceder 24 páginas (laudas do Word) para artigos originais e
artigos de revisão, 15 páginas para relatos de caso e artigos de opinião e 2 páginas para as cartas ao
editor. As margens não precisam ser definidas, pois o sistema SGP as definirá. Deverá ser obedecida a
seguinte ordem: página de rosto, resumo em português ou na língua nativa, resumo em inglês,
pal
avras
-
chave em português e inglês, texto, agradecimentos, referências bibliográficas, gráficos, tabelas
e legendas de figuras. Cada tópico deve ser iniciado em uma nova página e deve conter:
Na página de rosto - o título do artigo em português e inglês, curtos e objetivos; nome dos
autores com titulação mais importante de cada um; instituição à qual o trabalho esvinculado; nome,
endereço, telefone, e-mail e fax do autor responsável pela correspondência; se o trabalho foi
apresentado em congresso, especificar nome do evento, data e cidade; fonte de suporte ou
financiamento se houver e se há alguma espécie de conflito de interesses.
Na segunda página - o resumo estruturado em português e inglês, com o máximo de 250 palavras
cada. Para artigos originais, incluir dados de introdução, objetivos, métodos, resultados e conclusões.
Para
artigos de revisão, incluir introdução, objetivos, síntese dos dados e conclusões. Para relatos de
caso
, incluir introdução, objetivos, relato resumido e conclusões. Abaixo do resumo, fornecer três a seis
descritores em português e inglês, selecionados da lista de "Descritores em Ciências da Saúde" da
BIREME, disponível no site
http://decs.bvs.br
.
Da terceira página em diante,
o text
o do artigo, assim dividido:
- Artigos Originais: a) introdução com objetivo; b) material e todos; c) resultados; d) discussão; e)
conclusões; f) referências bibliográficas. As informações contidas em tabelas e figuras não devem ser
repetidas no texto. Estudos envolvendo seres humanos e animais devem fazer referência ao número do
protocolo de aprovação pelo respectivo Comitês de Ética em Pesquisa da instituição à qual está vinculada
a pesquisa. Artigos originais são definidos como relatórios de trabalho original com contribuições
significativas e válidas. Os leitores devem extrair de um artigo geral conclusões objetivas que vão ao
encontro dos objetivos propostos.
- Artigos de Revisão da Literatura: a) introdução; b) revisão de literatura; c) discussão; d)
comentários finais; e) referências bibliográficas. Artigos de revisão devem abranger a literatura existente
e atual sobre um tópico específico. A revisão deve identificar, confrontar e discutir as diferenças de
interpretação ou opinião.
- Artigos de Relato de Caso: a) introdução; b) revisão de literatura com diagnóstico diferencial c)
apresentação de caso clínico; d) discussão; e) comentários finais; f) referências bibliográficas. Relatos de
caso deverão apresentar características inusitadas ou cientificamente relevantes. Será dada prioridade a
relatos de cunho multidisciplinar, interdisciplinar e/ou prático.
-
Artigos de Opinião e Carta ao Editor:
deverão ser feitos sob convite do Editor.
Referências bibliográficas - as referências devem ser apresentadas em ordem de aparecimento no
texto e identificadas no texto em numerais arábicos entre parênteses. As abreviaturas dos periódicos
devem ser baseadas no "Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals",
disponível pelo site
http://www.icmje.org
. Todos os autores deverão ser incluídos quando houver até seis;
quando houver sete ou mais, os primeiros seis devem ser listado e 'et al.' Adicionado para os
subsequentes. Serão aceitas no máximo 30 referências para artigos originais, 60 para artigos de revisão
e 15 para relatos de casos.
Exemplos:
- Periódicos: Sobrenome do(s) Autor(es) e Iniciais. Título do Artigo. Abreviaturas do Periódico. ano;
volume: página inicial - página final.
Ex:
Hueb MM, Goycoolea MV, Muchow DC, Duvall AJ, Paparella MM,
Sheridan C. In search of missing links in otology III. Development of a new animal model for
cholesteatoma. Laryngoscope. 1993, 103:774
-
84.
- Teses: Sobrenome do Autor e Iniciais. Título da Tese. Cidade, ano, página (Tese de Mestrado ou
Doutorado
- Nome da Faculdade).
Ex:
Hueb MM. Colesteatoma Adquirido: Avanços experimentais na
compreensão de sua patogênese. São Paulo, 1997, p. 100, (Tese de Doutorado - Faculdade de Medicina
da Universidade de
São Paulo);
- Livros: Sobrenome do(s) Autor(es) e Iniciais. Título do Livro, no da edição. Cidade: Editora; ano.
Ex:
Bento RF, Miniti A, Marone, SAM. Tratado de Otologia. 1a ed. São Paulo: Edusp, Fundação
Otorrinolaringologia, FAPESP; 1998;
- Capítulos de Livros: Sobrenome do(s) Autor(es) do capítulo e Iniciais. Nome do capítulo. In:
Sobrenome do(s) Autor(es) do Livro e Iniciais. Título do Livro. Número da edição. Cidade: Editora; ano,
página inicial
-
página final.
Ex:
Hueb MM, Silveira JAM e Hueb AM. O
tosclerose. Em: Campos CAH, Costa
HOO (eds). Tratado de Otorrinolaringologia. 1ª ed. São Paulo: Editora Roca; 2003, Vol. 2, pp. 193
-
205;
- Material eletrônico: para artigos na íntegra retirados da internet, seguir as regras prévias,
acrescentando no fina
l "disponível em: endereço do site".
- Abreviaturas e Unidades: a revista reconhece o Sistema Internacional (SI) de unidades. As
abreviaturas devem ser usadas apenas para palavras muito freqüentes no texto.
- Tabelas e Gráficos: cada tabela deve ser apresentada com números arábicos, por ordem de
aparecimento no texto, em página separada com um título sucinto, porém explicativo, não sublinhando
ou desenhando linhas dentro das tabelas. Quando houver tabelas com grande número de dados, preferir
os gráficos (em preto e branco). Se houver abreviaturas, providenciar um texto explicativo na borda
inferior da tabela ou gráfico.
Ilustrações:
enviar as imagens e legendas conforme instruções de envio do Sistema de Gestão de
Publicações (SGP) no site
http//:www.arquivosdeorl.org.br
. Até um total de 8 figuras será publicado sem custos
para os autores; fotos coloridas serão publicadas dependendo de decisão do editor.
GUIA PARA AUTOR
ES
- Título em português e inglês; nome e titulação dos autores; instituição; endereço para
correspondência;
apresentação em congresso; fonte de financiamento;
-
Resumo estruturado em tópicos e palavras
-
chave em português e inglês;
-
Texto em português
;
-
Agradecimentos;
-
Referências bibliográficas;
-
Tabelas e gráficos;
-
Ilustrações (fotos e desenhos);
-
Legendas das ilustrações.
-
Declaração por escrito de todos os autores que o material não foi publicado em outros locais, permissão
por escrit
o para reproduzir fotos/figuras/gráficos/tabelas ou qualquer material já publicado ou declaração
por escrito do paciente em casos de fotografias que permitam a sua identificação.
- Declaração por escrito sobre a "Transferência dos Direitos Autorais" e sobre a "Declaração de Conflitos
de Interesse".
- Autorização da Comissão de Ética da I nstituição de origem para estudos em humanos ou
animais ( pode estar incorporado no capítulo Material e Métodos, com o número de protocolo
de aprovação).
I nstruções para submissão on-line de manuscritos usando o
Sistema de Gestão de Publicações (SGP)
Todo o processo de submissão deverá ser feito através do endereço de internet
http//:www.arquivosdeorl.org.br/sgp, que acesso ao nosso Sistema de Gestão de Publicações (SGP
),
onde é feita a submissão do artigo pelos autores e a avaliação por revisores do corpo editorial, em um
processo onde os nomes dos autores do artigo em questão não são demonstrados em nenhuma
instância. Quando acessar este link, o sistema irá pedir seu nome de usuário e senha, caso esteja
cadastrado. Caso contrário clique no botão "Quero me cadastrar" e faça seu cadastro. Ou ainda, caso
tenha esquecido sua senha, use o mecanismo para lembrar sua senha, que gerará automaticamente um
e-mail contendo a me
sma.
O (s) autor (es) deve (m) manter uma cópia de todo o material enviado para publicação, pois os editores
não se responsabilizam pelo extravio do material.
O processo de submissão é composto de oito passos, listados abaixo:
-
Informar Classificaçã
o
-
Envio de Imagens para o seu Artigo
-
Cadastrar Co
-
autor (es)
-
Informar Título e Palavras
-
chaves
-
Informar Resumo e Comentários
-
Montar Manuscrito
-
Transferência de Copyright (Cessão de Direitos) e Declaração de Conflitos de I
nteresse
-
Aprovação do (s) Autor (es)
Após a submissão, o sistema oferece a opção de salvar uma cópia de seu manuscrito em formato PDF
para seu controle.
A Revista encoraja fortemente que os autores submetam eletronicamente manuscritos preparados em
WordPerfect ou Microsoft Word, pois no passo "Montar Manuscrito", será exibida uma tela que simula o
Word, onde é possível "copiar e colar" de qualquer editor de texto, inclusive as tabelas. O texto deverá
ser digitado em espaço duplo, sendo que as margens não devem ser definidas, pois o sistema SGP as
definirá automaticamente. Regras para imagens e gráficos estão descritas abaixo.
Submissão on
-
line passo a passo
1º Passo: Informar Classificação
Escolha uma das três opções: Artigo Original, Artigo
de Revisão ou Relato de Caso.
2º Passo: Envio de imagens para o seu artigo:
As imagens deverão obrigatoriamente estar em formato JPG. Caso necessite alterar o formato de suas
imagens entre na seção DOWNLOADS no
SGP
em:
http://www.arquivosdeorl.org.br/SGP/naveg/downloads.asp
e faça
o download de algum dos programas freeware oferecidos para edição de imagens (requer senha de
acesso).
O sistema envia grupos de até cinco imag
ens por vez. Para submeter mais de cinco imagens, basta clicar
no botão "Enviar mais imagens". Logo após serão exibidas miniaturas das imagens, onde um ícone
(
),
que deverá ser clicado para editar o título e a legenda de cada imagem submetida.
3º Passo: Cadastrar Co
-
autor (es)
Cadastre cada co-autor, informando nome completo, cargo e titulação obrigatoriamente. O CPF poderá
ser informado posteriormente. A ordem dos co-autores pode ser alterada facilmente usando as "setas"
exibidas na tela.
4º Passo: Informar Título e Palavras
-
chave
Informe o título do trabalho, em português e inglês, e as Palavras-chave (Português) e Keywords
(Inglês), que deverão ter aproximadamente 2 a 6 palavras chaves pertinentes (ESTAS PALAVRAS
DEVERÃO ESTAR CONTIDAS NO DECS E NO MESH que podem encontrados no
SGP
em todas as telas).
5º Passo: Informar Resumo e Comentários
O Resumo/Abstract deverá obrigatoriamente conter no máximo 250 palavras cada. O autor deverá
preencher os campos: Instituição, Nome e endereço para correspondência, suporte financeiro (deverá
ser provida qualquer informação sobre concessões ou outro apoio financeiro) e a carta ao editor
(opcional). Importante: o limite máximo aceito pelo sistema de submissão on-line para os resumos em
português e inglês é de 250 palavras cada. O excedente será cortado automaticamente pelo sistema.
6º Passo: Montar Manuscrito
Nesta tela é exibido um simulador do Word com todas as funcionalidades de formatação de texto
necessárias. Para inserir seu texto neste campo, simplesmente selecione todo seu trabalho e copie e cole
no campo de montagem do manuscrito (artigo). Somente selecione textos e tabelas, pois as imagens
deverão ter sido enviadas no passo e serão inseridas no final do trabalho automaticamente.
Importante: Nunca coloque neste campo os nomes de autores, co
-
autores, ou qualquer outra informação
que possa identificar onde o trabalho foi realizado. Tal exigência se deve ao fato
de o processo de revisão
transcorrer sem o conhecimento destes dados pelo (s) revisor (es). A não observância deste detalhe fará
com que seu trabalho seja devolvido como FORA DE PADRÃO para correções.
7º Passo: Copyright (Cessão de Direitos) e Declaração
de Conflitos de Interesse
Neste passo é exibida a tela com o termo de Copyright e outra com a Declaração de conflitos de
Interesse, que devem ser impressas, para que o autor colha as assinaturas e informe os dados dele e de
cada co
-
autor. A revisão do ar
tigo será feita por pares, sendo avaliado potencial conflito de interesse que
impossibilite a mesma, baseado em relação comercial, familiar, científica, institucional ou qualquer outra
com o autor ou co-autores e com o conteúdo do trabalho. Em caso de material já publicado ou em caso
de material que possa identificar o paciente, imprima os formulários adequados e colha as assinaturas e
dados conforme indicado. O SGP oferece a opção de impressão destes termos clicando nos links
apropriados. Em seguida estes
documentos deverão ser enviados pelo correio ou por FAX para:
Revista ARQUIVOS INTERNACIONAIS DE OTORRINOLARINGOLOGIA
-
Fundação de Otorrinolaringologia
-
A/C Dr. Marcelo Miguel Hueb
-
Rua Teodoro Sampaio, 483
-
CEP 05405
-
000, São Paulo
-
SP
-
Brasil o
u para o
FAX: +55 (11) 3085
-
9943.
8º Passo (Último passo): Aprovação do Autor
Este é o último passo para completar a submissão do artigo. Nesta tela o autor terá a opção de visualizar
seu trabalho no sistema e também pode salvar uma versão em PDF de seu trabalho recém submetido.
Importante: O autor deverá clicar no link "
APROVAR MANUSCRI TO" para que seu trabalho seja
encaminhado à Secretaria da revista ARQUIVOS INTERNACIONAIS DE OTORRINO
LARINGO
LOGIA para
conferência e confirmação.
Procedimentos após a submissão (Notificações via e
-
mail).
Ao terminar a submissão de seu trabalho, será gerado um e
-
mail informando se a submissão foi efetuada
corretamente. Quando o trabalho for recebido e conferido será gerado outro e-mail informando se o
mesmo está dentro dos padrões solicitados. Caso o artigo esteja "Fora de padrão" o autor será avisado
por e
-
mail e poderá corrigi
-
lo entrando no site
http//:www.arquivosdeorl.org.br/sgp
O autor que submeteu o trabalho poderá acompanhar a sua tramitação a qualquer momento pelo SGP da
revista, através do código de
fluxo gerado a
utomaticam ente pelo SGP ou ainda pelo título de seu
trabalho.
Importante: Como o sistema gera e
-
mails automaticamente conforme seu artigo estiver tramitando é
imprescindível
que o autor DESABILITE seus filtros de SPAM em seus respectivos provedores ou que
configure suas contas de e
-
mail para ACEITAR qualquer mensagem dos domínios
ARQUIVOSDEORL.ORG.BR e FORL.ORG.BR. Para informações sobre como configurar seu filtro de spam
entr
e em contato com seu provedor de acesso.
ANEXO H
Comprovante de aprovação do artigo original 2
ANEXO I
-
Resumos enviados ao 16º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
ANEXO J
Certificados das apresentações no 16º Congresso Brasileiro de
Fonoaudiologia.
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