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Ricardo Alexandrino Garcia
A migração como variável endógena: uma proposta de
regionalização baseada em pólos econômicos e suas
áreas de influência
Belo Horizonte, MG
UFMG/Cedeplar
2002
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ii
Ricardo Alexandrino Garcia
A migração como variável endógena: uma
proposta de regionalização baseada em pólos
econômicos e suas áreas de influência
Tese apresentada ao curso de doutorado
do Centro de Desenvolvimento e
Planejamento Regional da Faculdade de
Ciências Econômicas da Universidade
Federal de Minas Gerais, como requisito
parcial à obtenção do Título de Doutor em
Demografia.
Orientador: Prof. Dr. José Alberto Magno de Carvalho
Co-orientador: Prof. Dr. Mauro Borges Lemos
Belo Horizonte, MG
Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
Faculdade de Ciências Econômicas - UFMG
2002
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iii
À memória de meus avôs:
Antônio Alexandrino & Frederico Garcia
iv
I. AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer ao meu “mestre”, professor José Alberto, pela
dedicação na orientação desta tese e, principalmente, pelas longas conversas que,
nestes anos de CEDEPLAR, fizeram-me viajar pelo mundo da Demografia. Sinto
que, durante esta trajetória, mais do que me descortinar os melhores caminhos, o
Professor José Alberto esteve sempre ao meu lado, percorrendo-os junto e
ajudando-me em cada passo.
Ao professor Mauro Borges, co-orientador deste trabalho, sou grato pela
minha introdução aos estudos regionais; sou grato pela grande dedicação e pelas
intervenções precisas e sou grato, ainda, pelo seu contagiante entusiasmo em todo o
processo de consecução desse trabalho.
À professora Diana Sawyer, referência, amiga e incentivadora, sou grato por
tudo, dos conselhos às discussões, mas, principalmente, pelo carinho.
Agradeço ao professor Eduardo Rios-Neto pelas idéias brilhantes, que me
deram algum trabalho, mas que, sobretudo, fizeram-me crescer.
Agradeço ao professor Clélio Campolina pelas análises, reflexões e sugestões
que, certamente, enriqueceram esse estudo.
Ao professor Fausto Brito, gostaria de agradecer por suas as contribuições à
tese e pela possibilidade e satisfação de trabalharmos juntos.
Sou muito grato à professora Neide Patarra, eterna mentora, por ter-me
iniciado e promovido meus estudos no campo da demografia.
Agradeço aos demais professores deste programa que, direta ou
indiretamente, contribuíram para que este processo chegasse até aqui.
Agradeço aos funcionários desta instituição pela competência e
disponibilidade nas diversas ocasiões em que se fizeram necessárias.
Ao CNPq, agradeço pelo financiamento que me permitiu a dedicação
necessária para melhor aproveitamento do curso.
Agradeço a Marisa, Cacáudio, Júnior e Weber pela amizade e
companheirismo, que tornaram mais fáceis os momentos difíceis.
v
À minha família, agradeço pelo carinho e apoio. Agradeço, em especial, ao
Vinícius e ao Gustavo, pela alegria de estarmos juntos.
A Daisy e Alípio, Paula e Eduardo, Renata e Nardis, Hugo, Alice e Arthur, que
foram a minha família durante a trajetória pelas terras mineiras, sou imensamente
grato, por todo o carinho e estímulo.
À Adriana, minha companheira de sempre, agradeço pelo amor, bondade,
amizade, apoio, torcida e, acima de tudo, pela paciência!
SUMÁRIO
I. AGRADECIMENTOS ________________________________________ iv
II. RESUMO __________________________________________________ 6
III. ABSTRACT ________________________________________________ 7
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS _________________________________ 9
1.1 Introdução ________________________________________________ 9
1.1.1 O espaço econômico regional: regionalizações recentes_________ 15
1.2 Objetivos ________________________________________________ 18
1.1.1 Objetivos Específicos ______________________________________ 19
2. A CONFIGURAÇÃO REGIONAL DO ESPAÇO ECONÕMICO
BRASILEIRO__________________________________________________ 20
2.1 Aspectos Teóricos e Metodológicos da Análise Regional ________ 20
2.1.1 A formação do espaço econômico ___________________________ 20
2.1.2 O conceito de região _______________________________________ 22
2.1.3 A regionalização econômica do espaço geográfico _____________ 24
2.2 Considerações Metodológicas: critério e modelo _______________ 25
2.2.1 O índice de terciarização ___________________________________ 25
2.2.2 O modelo gravitacional_____________________________________ 27
2.3 Os Pólos Econômicos Brasileiros e suas Áreas de Influência_____ 28
2.3.1 A hierarquia regional: macro, meso e microrregiões econômicas__ 28
2.3.2 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o modelo de
LEMOS et al. 2000 _____________________________________________ 30
2.4 Migração Como Variável Endógena___________________________ 33
3. AS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA E ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICA DOS POLOS ECONÔMICOS _______________________ 36
3.1 A Caracterização das Áreas de Influência Demográfica dos Pólos
Econômicos __________________________________________________ 37
3.1.1 Considerações metodológicas: critério e modelo _______________ 37
3.1.2 O índice de Interação entre duas microrregiões: modelo
demográfico __________________________________________________ 39
1
3.1.3 A Identificação das Áreas de Influência Demográfica dos Pólos
Econômicos __________________________________________________ 40
3.2 As Áreas de Influência Demográfica dos Pólos Econômicos
Brasileiros: 1975/1980 __________________________________________ 41
3.2.1 A distribuição espacial das áreas de influência demográfica dos
pólos econômicos brasileiros: 1975/1980__________________________ 43
3.3 As Áreas de Influência Demográfica dos Pólos Econômicos
Brasileiros: 1986/1991 __________________________________________ 46
3.3.1 A distribuição espacial das áreas de influência demográfica dos
pólos econômicos brasileiros: 1986/1991__________________________ 48
3.4 A Caracterização das Áreas de Influência Econômico-Demográfica
dos Pólos Econômicos _________________________________________ 50
3.5 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo os Movimentos Migratórios da PEA
Ocupada: 1975/1980 ___________________________________________ 52
3.5.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo os
movimentos migratórios da PEA ocupada: 1975/1980 _______________ 54
3.6 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo os Movimentos Migratórios da PEA
Ocupada: 1986/1991 ___________________________________________ 56
3.6.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo os
movimentos migratórios da PEA ocupada: 1986/1991 _______________ 58
3.7 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo o Total de Rendimentos da PEA
Migrante Ocupada: 1975/1980 ___________________________________ 61
3.7.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o total de
rendimentos da PEA migrante ocupada: 1975/1980 _________________ 63
3.8 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo o Total de Rendimentos da PEA
Migrante Ocupada: 1986/1991 ___________________________________ 65
3.8.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o total de
rendimentos da PEA migrante ocupada: 1986/1991 _________________ 67
3.9 Os Movimentos Migratórios e os Diferenciais de Rendimentos
entre os Pólos Econômicos e suas Áreas de Influência ______________ 69
3.9.1 As relações entre preço e absorção da força de trabalho migrante
nas áreas de influência mutantes ________________________________ 69
2
3.9.2 Diferenciais de rendimento entre migrantes e PEA ocupada nos
pólos econômicos e áreas de influência___________________________ 77
3.9.2.1 Os macropolos da Região Sudeste ______________________ 78
3.9.2.2 Os macropolos da Região Sul __________________________ 83
3.9.2.3 Os macropolos da Região Centro-Oeste__________________ 86
3.9.2.4 Os macropolos da Região Nordeste _____________________ 89
3.9.2.5 Os macropolos da Região Norte ________________________ 94
4 UM MODELO INTEGRADO DE REGIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS ___________________________________ 98
4.1 O Modelo de Regionalização Integrado________________________ 99
4.2 As Macros e Mesorregiões de Influência Econômico-demográfica
dos Pólos Urbanos Brasileiros: 1975/1980 ________________________ 100
4.2.1 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômico-demográfica: 1975/1980 _____________________________ 103
4.3 As Macros e Mesorregiões de Influência Econômico-demográfica
dos Pólos Econômicos Brasileiros: 1986/1991 ____________________ 107
4.3.1 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômico-demográfica dos pólos econômicos brasileiros: 1986/1991 109
4.4 Os Modelos Econômico e Econômico-Demográfico Integrado:
Diferenças e Semelhanças _____________________________________ 112
4.4.1 Caracterização econômica das áreas de influência dos macropolos
brasileiros segundo os modelos econômico e econômico-demográfico
integrado. ___________________________________________________ 116
4.4.2 A Configuração geográfica das áreas de Influência dos pólos
urbanos brasileiros, segundo os modelos econômico e econômico-
demográfico integrado.________________________________________ 119
5 CONCLUSÕES ___________________________________________ 122
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________ 125
7. ANEXOS_________________________________________________ 132
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1. Brasil: 1991. Migrantes Intermunicipais, 1986/1991. ___________________________________________ 35
TABELA 2 Macro e Mesopolos Econômicos Selecionados: 1980. Percentual de Participação dos Rendimentos e da
PEA Migrante Ocupada e Diferenciais de Preços da Força de trabalho – 1975/1980. ____________________ 72
TABELA 3 Macro e Mesopolos Econômicos Selecionados: 1991. Percentual de Participação dos Rendimentos e da
PEA Migrante Ocupada e Diferenciais de Preços da Força de trabalho – 1986/1991. ____________________ 75
TABELA 4 . Macropolo de São Paulo: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 __________________________ 78
TABELA 5. Macropolo do Rio de Janeiro: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _______________________ 79
3
TABELA 6. Macropolo de Belo Horizonte: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _______________________ 80
TABELA 7. Macropolo de Curitiba: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _____________________________ 83
TABELA 8. Macropolo de Porto Alegre: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _________________________ 84
TABELA 9 . Macropolo de Brasília: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991_____________________________ 87
TABELA 10. Mesopolo de Goiânia: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991_____________________________ 88
TABELA 11. Macropolo de Salvador: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 ___________________________ 90
TABELA 12. Macropolo de Fortaleza: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991___________________________ 91
TABELA 13. Macropolo do Recife: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _____________________________ 92
TABELA 14. Macropolo de Belém: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 _____________________________ 94
TABELA 15. Macropolo de Manaus: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991 ____________________________ 95
TABELA 16a. Brasil: 1980. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira segundo os Modelos:
Modelo Econômico-demográfico Integrado e o Modelo Econômico-demográfico 2 (Rendimento da PEA
Migrante Ocupada). _________________________________________________________________________ 132
TABELA 17a. Brasil: 1980. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira segundo os Modelos:
Modelo Econômico-demográfico 1 (PEA Migrante Ocupada) e Modelo demográfico (Movimento Migratório).
__________________________________________________________________________________________ 142
TABELA 18a. Brasil: 1991. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira segundo os Modelos:
Modelo Econômico-demográfico Integrado e o Modelo Econômico-demográfico 2 (Rendimento da PEA
Migrante Ocupada). _________________________________________________________________________ 153
TABELA 19a. Brasil: 1991. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira segundo os Modelos:
Modelo Econômico-demográfico 1 (PEA Migrante Ocupada) e Modelo demográfico (Movimento Migratório).
__________________________________________________________________________________________ 164
TABELA 20a. Brasil: 1991. Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira Mutantes segundo os Modelos:
Modelo Econômico e Modelo Econômico-demográfico Integrado. __________________________________ 176
TABELA 21a. Brasil: 1991. Macropolos de Influência das Microrregiões Brasileira Mutantes segundo os Modelos:
Modelo Econômico e Modelo Econômico-demográfico Integrado. __________________________________ 179
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 1 – RESUMOS DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA REDE URBANA DO BRASIL _____________ 16
QUADRO 2 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS
MICRORREGIONAIS. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE COMPÕEM AS GRANDES
ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS BRASILEIROS: 1975/1980. _____________ 42
QUADRO 3 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS
MICRORREGIONAIS. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE COMPÕEM AS GRANDES
ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS BRASILEIROS: 1986/991. ______________ 47
QUADRO 4 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS
MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE COMPÕEM
AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS
BRASILEIROS: 1975/1980.___________________________________________________________________ 53
QUADRO 5 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS
MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE COMPÕEM
AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS
BRASILEIROS: 1986/1991.___________________________________________________________________ 57
QUADRO 6 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS RENDIMENTOS DA
PEA MIGRANTE OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE COMPÕEM AS
GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS
BRASILEIROS: 1975/1980.___________________________________________________________________ 62
QUADRO 7 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO O TOTAL DE
RENDIMENTOS PEA MIGRANTE OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE
COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS BRASILEIROS: 1986/1991. _____________________________________________________ 66
QUADRO 8 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO
INTEGRADO. RELAÇÃO DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980. _______________________________________ 102
QUADRO 9 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO
INTEGRADO. RELAÇÃO DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991. _______________________________________ 108
QUADRO 10 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA E ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICA DOS PÓLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO
ECONÔMICO (LEMOS ET AL. 2000) E ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO. RELAÇÃO
DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS MACROPOLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1991. _________________________________________________________ 112
QUADRO 11 MACRO E MESORREGIÔES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA DOS PÓLOS ECONÔMICOS
BRASILEIROS E SUA CARACTERIZAÇÃO ECONÔMICA, SEGUNDO LEMOS ET AL. 2000 –
MODELO ECONÔMICO: 1991._______________________________________________________________ 117
4
QUADRO 12 MACRO E MESORREGIÔES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA DOS PÓLOS ECONÔMICOS
BRASILEIROS E SUA CARACTERIZAÇÃO ECONÔMICA, SEGUNDO LEMOS ET AL. 2000 –
MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO : 1991. ____________________________________ 118
ÍNDICE DE MAPAS
MAPA 1 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO O MODELO DE LEMOS ET AL 2000. _____________________________ 32
MAPA 2 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO O MODELO DE LEMOS ET AL 2000. _____________________________ 33
MAPA 3 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS,
SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS: 1975/1980 – MODELO
DEMOGRÁFICO _____________________________________________________________________ 44
MAPA 4 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MESOS E MACROPOLOS,
SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS: 1975/1980 – MODELO
DEMOGRÁFICO _____________________________________________________________________ 46
MAPA 5 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS,
SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS: 1986/1991 – MODELO
DEMOGRÁFICO _____________________________________________________________________ 49
MAPA 6 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MESOS E MACROPOLOS,
SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS: 1986/1991 – MODELO
DEMOGRÁFICO _____________________________________________________________________ 50
MAPA 7 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS PEA OCUPADA: 1975/1980 –
MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO._________________________________________________ 55
MAPA 8 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA: 1975/1980
– MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. _______________________________________________ 56
MAPA 9 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS PEA OCUPADA: 1986/1991 –
MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO._________________________________________________ 59
MAPA 10 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA: 1986/1991
– MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. _______________________________________________ 60
MAPA 11 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS PEA MIGRANTE OCUPADA:
1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. ______________________________________ 64
MAPA 12 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTE OCUPADA:
1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. ______________________________________ 65
MAPA 13 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTES OCUPADA:
1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. ______________________________________ 67
MAPA 14 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTE OCUPADA:
1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO. ______________________________________ 68
MAPA 15 BRASIL:1980. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO._________________________________________________________ 104
MAPA 16 BRASIL:1980. MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO._________________________________________________________ 106
MAPA 17 BRASIL:1991. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO._________________________________________________________ 109
MAPA 18 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO._________________________________________________________ 111
MAPA 19 BRASIL:1991. MACRO E MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO. ___________ 120
MAPA 20 BRASIL:1991. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO._________________________________________________________ 121
5
ÍNDICE DE QUADROS
EQUAÇÃO 1. ÍNDICE DE TERCIARIZAÇÃO ____________________________________________________________ 26
EQUAÇÃO 2. MASSA DE RENDIMENTOS TOTAL CONVERTIDA __________________________________________ 26
EQUAÇÃO 3. ÍNDICE DE TERCIARIZAÇÃO AJUSTADO__________________________________________________ 27
EQUAÇÃO 4. ÍNDICE DE INTERAÇÃO DE UM PONTO NO ESPAÇO ________________________________________ 27
EQUAÇÃO 5. DISTÂNCIA EUCLIDIANA _______________________________________________________________ 28
EQUAÇÃO 7. Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo demográfico __________________ 39
EQUAÇÃO 7. Cálculo do Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo demográfico ________ 40
EQUAÇÃO 8. Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo Econômico-demográfico Integrado
___________________________________________________________________________________________ 99
6
II. RESUMO
O presente estudo visa oferecer insumos demográficos para o
aprimoramento dos critérios econômicos de regionalização segundo os pólos
urbanos. A partir da análise da aderência do padrão de polarização econômica ao
padrão de polarização demográfica, buscou-se o ajuste dos indicadores
econômicos aos indicadores demográficos, de forma a levar em conta movimentos
populacionais expressivos para as diversas áreas consideradas. Por último, foi
elaborada uma proposta de um modelo de regionalização, conjugando variáveis
econômicas e demográficas de fluxo e de estoque.
Para tanto, foram analisadas as transformações dos perímetros das áreas
de influência dos pólos urbanos brasileiros, ao longo da década de 70 e 80,
através de sua caracterização, durante os qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991,
através de três modelos, cujos critérios foram, respectivamente: os movimentos
migratórios entre os pólos e as demais áreas geográficas, os movimentos
migratórios de sua população economicamente ativa (PEA) ocupada e a massa
dos rendimentos da PEA migrante ocupada.
Por fim, tais análises permitiram elaboração de um Modelo de
Regionalização Econômico-demográfico Integrado que, por sua vez, permitiu a
caracterização das macros e mesorregiões polarizadas, econômico e
demograficamente, pelos pólos urbanos brasileiros.
7
III. ABSTRACT
This dissertation aims to offer demographic inputs to improve criteria of
economic regionalization based on the polarization approach, which takes into
account the urban network and its hierarchy. From a methodological perspective of
an integrated analysis of economic and demographic factors of polarization, we
incorporate in the regionalization method the population movements among
geographical localities at the micro-spatial level. The final step is the development
of an economic regionalization that integrates economic and demographic
variables of flow and stock.
Our methodological framework provides an understanding of the Brazilian
urban poles regarding their influence areas and changes in their boundaries along
the 70s and 80s, due to migration flows of the periods 1975/1980 and 1986/1991.
We use three alternative models. The first is based on migratory movements
between the poles and other geographical areas, at micro, meso and macro spatial
levels. The second replaces total migration flows by migration flows of the
occupied labor force (OLF). And the third one measures migration flows of OLF by
total incomes of OLF instead of the number of migrants.
Finally, we build up an integrated economic-demographic model to establish
a new economic regionalization for Brazil. This model enables the identification
and characterization of the polarized macro and mesoregions of the Brazilian
urban poles based on both economic and demographic variables.
8
“Um grupo de filósofos de escolas diferentes viajavam
certa vez por uma região remota. Encontraram uma
modesta estalagem e pediram alguma coisa para comer;
o estalajadeiro prometeu-lhes um bife de vaca. Todavia,
o bife quando veio estava muito pouco apetitoso. Um
dos filósofos, discípulo de Hume e viajante
experimentado, reclamou ao hospedeiro, dizendo:
- Isto não é vaca, mas cavalo.
Mal sabia que o estalajadeiro já tinha visto melhores
dias e tinha descuidado os seus negócios por devoção à
filosofia; ficou atônito quando aquele lhe replicou:
- Senhor, estou surpreendido por ouvi-lo dizer uma coisa
que acredita ser desprovido de sentido. "Vaca" e
"cavalo", segundo o senhor, são apenas palavras e não
denotam nada no mundo não lingüístico. A discussão,
portanto, é apenas acerca de palavras. Se prefere a
palavra "cavalo", muito bem; mas eu acho o termo
"vaca" mais conveniente.
Esta resposta pôs os filósofos a falarem todos ao
mesmo tempo.
- O hospedeiro tem razão, disse um discípulo de
Roscelino: "vaca" e "cavalo" são apenas sons proferidos
pela garganta humana, e nenhum pode designar este
abominável pedaço de carne.
- Disparate!, replicou um platônico. Este bife vem dum
animal que quando vivo era uma cópia do cavalo eterno
nos céus, e não do boi eterno.
Um agostiniano declarou:
- "Vaca" e "cavalo" são idéias na mente de Deus, e
tenho a certeza de que a idéia divina de vaca é algo
muito diferente disto.
Apenas havia um ponto em relação ao qual todos
estavam de acordo, e era que qualquer pessoa que
vendesse aquela porcaria com o nome de "vaca"
merecia ser processada por fraude. Face a isto, o
hospedeiro, sabedor de que o juiz local não era filósofo,
assustou-se e foi buscar outros bifes, que produziram
satisfação universal”.
A estalagem dos filósofos. Bertrand Russell, La evolución de mi
pensamiento filosófico, pp. 163-164.
9
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
*
1.1 Introdução
Nessa seção buscar-se-á levantar alguns pontos nodais entre os
movimentos migratórios do século XX, no Brasil, e suas implicações para o
desenvolvimento econômico-regional brasileiro. A partir de uma breve análise
histórica do processo migratório, serão arrolados diversos fatores que evidenciam
a necessidade de se levar em conta, no âmbito dos estudos regionais, os
movimentos migratórios e vice-versa.
Ao se analisar o comportamento da distribuição espacial da população
brasileira, desde os anos 30 até meados dos anos 70, salta aos olhos o aumento
da concentração da população urbana. Transcorridas cinco décadas o Brasil
passa de uma composição populacional rural para uma composição
eminentemente urbana, ou seja, a grande maioria de seus habitantes passa a
habitar em áreas urbanas. Tal fato se processou por meio de maciços fluxos
migratórios provenientes do campo, predominantemente, em direção às grandes
cidades. Esses movimentos populacionais estiveram, durante mais de cinqüenta
anos, no cerne de dois dos grandes processos de transformação da sociedade
brasileira: a urbanização e a industrialização.
As primeiras grandes migrações do tipo rural-urbana tiveram origem na
crise da economia cafeeira em 1930 e o subseqüente surto industrializante, que
acelerou a demanda por força de trabalho nas cidades. Logo gerou movimentos
sociais urbanos que exigiam respostas mínimas do Estado e, por sua vez,
contribuíram para aumentar o poder de atração das cidades.
Neste sentido, MARTINE (1994a) comenta que o aspecto mais marcante da
redistribuição espacial da população brasileira ao longo dos cinqüenta anos
subsequentes à crise dos anos trinta foi a concentração acentuada e progressiva
da população em cidades cada vez maiores – principalmente, na cidade de São
*
Trabalho elaborado no âmbito do projeto Dinâmica Demográfica, Desenvolvimento Regional e
Políticas Públicas (CEDEPLAR/UFMG/PRONEX 41/96/0892) e do Programa de Modernização do
Setor de Saneamento – PMSS II (CEDEPLAR/IPEA/PNUD BRA/99/030). Apoio CNPq.
10
Paulo. Entretanto, para que se entendam a origem e a dimensão de tal
concentração, é preciso que sejam consideradas as modificações na alocação
espacial das atividades econômicas nesse período.
“Trata-se de um período marcado por profundas transformações na estrutura econômica, social,
política e demográfica do país. O eixo central da história econômica deste período pode ser
caracterizado como o progressivo fortalecimento do modelo de industrialização via substituição de
importações. Em termos espaciais, o êxito desse modelo de industrialização e a integração do
mercado nacional basearam-se no dinamismo da região econômica dominado pela cidade de São
Paulo.
Como as migrações se dirigem, preferencialmente, para as regiões de maior dinamismo
econômico, era inevitável que a aglomeração progressiva das atividades produtivas redundasse
numa tendência concomitante para um maior adensamento da população na região Sudeste,
alimentado por fluxos migratórios. Embora a migração que aporta nas cidades brasileiras não seja
tipicamente constituída por pessoas que vieram diretamente da área rural, não há dúvidas de que
o êxodo rural foi um alimentador fundamental da concentração urbana” (MARTINE, 1994, p. 23).
A mudança do eixo dinâmico da economia brasileira, do café para a
indústria, colaborou para a desarticulação das antigas formas de produção no
meio rural, intensificando a concentração fundiária e o trabalho assalariado no
campo. Além disso, a Segunda Guerra Mundial provocou a aceleração das
atividades industriais, promovendo a modernização do processo produtivo e das
relações de trabalho e aumentando o emprego urbano. As conseqüências desses
fatores na redistribuição espacial da população, entre 1940 e 1950, foram,
principalmente, o aumento da migração para as grandes cidades e novas
localidades da fronteira agrícola em expansão, além das migrações sazonais.
O processo de industrialização, a partir de 1950, ancorado na estratégia de
substituição de importações, norteava a economia nacional. A concentração da
industria ocorreu em centros que já possuíam certa densidade populacional e
facilidades administrativas e de infra-estrutura ligadas à circulação da produção
tanto interna quanto externa. Uma vez consolidado o mercado nacional, as
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentraram grande parte das industria
nacional até os anos 60. Com a evolução da economia urbano-industrial,
diversificou-se o setor secundário e ramos tradicionais do setor primário passaram
a ficar subordinados à industria, acarretando grande impacto na estrutura
produtiva do país. O Estado passou a atuar mais fortemente na economia,
investindo intensamente na ampliação de seu parque industrial, no
11
desenvolvimento dos meios de comunicações e na construção de estradas
visando a integração do território nacional. O que, por sua vez, contribuiu para o
fortalecimento dos fluxos migratórios em direção às grandes cidades, bem como
em direção às regiões de fronteira agrícola (MARTINE, 1994b).
Salienta-se ainda que, entre 1940 e 1970, Minas Gerais e os estados da
Região Nordeste consolidaram-se como os dois principais reservatórios de força
de trabalho do país, responsáveis por, pelo menos, 65% do total das emigrações
interestaduais no Brasil nesse período. Já os estados que mais receberam
migrantes podem ser divididos em dois grupos: os do eixo de expansão industrial,
São Paulo e Rio de Janeiro; e os das regiões de expansão da fronteira agrícola,
constituídos inicialmente pelo Paraná, posteriormente pelos estados da Região
Centro-Oeste e, mais recentemente, pelos novos estados da região Norte (BRITO,
1997).
O processo de urbanização, caracterizado no Brasil pela alta concentração
urbana, foi sustentado, por um lado, pelo crescimento vegetativo acelerado da
população brasileira e, por outro, pelo Regime Militar. Esse Regime, instaurado
em 1964, deu continuidade à estratégia do Plano de Metas do governo Kubitschek
de favorecer a modernização dos setores produtivos e de investir fortemente na
melhoria da infra-estrutura do país, e em particular pela ampliação territorial da
rede de transportes, que favoreceu a intensificação do comércio inter-regional e a
mobilidade populacional.
O modelo de modernização agrícola adotado, por sua vez, induziu de forma
perversa ao aumento a urbanização via êxodo rural. A concentração da
propriedade e do uso da terra, como já mencionado, e os subsídios à produção
agrícola incentivaram a mecanização da lavoura e, conseqüentemente, a redução
da demanda de força de trabalho no campo.
Estas mudanças estruturais tiveram um enorme impacto sobre a dinâmica
migratória. A ação conjunta desses fatores trouxe, segundo Martine (1994b), um
efeito explosivo sobre a migração rural-urbana. Em última análise, não há dúvidas
de que o êxodo rural foi o alimentador fundamental da concentração urbana. O
aumento da concentração fundiária e da mecanização da agricultura encontravam-
12
se na raiz desse processo, ou seja, o êxodo rural maciço observado no Brasil
durante as décadas de 60 e 70.
A conformação sócio-econômica brasileira, construída nas décadas entre
1950 a 1970, apresentava, como já mencionado, os pontos centrais da
industrialização e do Estado como ator básico na regulação das relações internas
e externas da economia nacional e constituía-se num sistema industrial que,
apesar de suas limitações, mantinha uma extensa rede de relações intra e
intersetoriais, que demonstrava expressiva capacidade de geração de novos
empregos e estimulava positivamente o desenvolvimento dos demais setores da
atividade econômica (BALTAR; DEDDECA & HENRIQUE, 1996).
O país iniciou os anos 80, entretanto, envolto numa crise, originária da
segunda metade dos anos 70, que abalou sua conjuntura sócio-econômica.
Durante toda a década, houve o aprofundamento do desequilíbrio fiscal e
financeiro, da crise das dívidas interna e externa e da estagnação produtiva. Pode
se dizer, com isso, que o Estado brasileiro, a partir dos anos 80, abandonou o
planejamento e ficou vivendo ao sabor de políticas conjunturais de curto prazo.
Desnorteada, a sociedade brasileira passou a enfrentar períodos de crise e de
ausência de perspectivas.
Os anos 80 foram marcados, ainda, por uma profunda alteração no padrão
de urbanização. Entre 1980 e 1991, houve não só uma redução significativa no
ritmo de crescimento urbano, como esse declínio foi também acompanhado por
uma redução considerável no processo de concentração em cidades grandes. As
regiões mais afetadas na sua rede urbana pelo surgimento de novas cidades
foram a região Norte e o Nordeste – as informações do Censo Demográfico de
1991 indicam que a maior concentração de cidades com mais de 500 mil
habitantes encontrava-se na Região Nordeste, constituindo em mais uma
evidência da mudança significativa no padrão de urbanização da rede de cidades
na Região; o Sudeste destacava-se pela relativa ausência de novas cidades.
Subjacente a esse processo, encontrava-se o fechamento de alternativas
migratórias nas outras regiões.
13
.Em termos populacionais, o crescimento das grandes metrópoles,
particularmente as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de
Belo Horizonte, deixou de ter a mesma força das décadas anteriores. Contudo,
outras metrópoles surgiram - tal como é o caso de Curitiba e Campinas – e, com
isso, a fase de concentração progressiva da população em algumas poucas
localidades foi, ao que tudo indica, superada.
Por outro lado, a metrópole de São Paulo consolidou-se, na década de
1980, como o grande centro nacional do setor terciário, sediando uma série de
atividades altamente sofisticadas, diversificando e especializando seu aparato de
serviços e adquirindo, assim, feições de uma metrópole global (ARAÚJO &
PACHECO, 1992).
Não obstante, as regiões metropolitanas brasileiras, e em especial as do
Sudeste, foram as que mais sofreram com a recessão desse período, cuja
elevação dos índices de desemprego e dos problemas sociais atingiu níveis
alarmantes. Nas metrópoles, o impacto dessa crise se manifestou através da
queda da produção de suas industrias, e da própria importância relativa de seus
parques industriais.
Nesse ínterim, houve uma redução significativa dos fluxos migratórios para
as grandes metrópoles, diminuindo a tendência da concentração populacional nas
grandes cidades do Sudeste em favor das cidades do Norte e Nordeste e, em
parte, das do Centro Oeste. Entre os fatores responsáveis pela diminuição dessa
concentração populacional em áreas metropolitanas destacam-se a relativa
desconcentração industrial, a interiorização progressiva da atividade agropecuária,
a crise econômica generalizada e a queda da fecundidade (MARTINE, 1994).
Centrando o foco da atenção sobre a questão da desconcentração
industrial, MARTINE e DINIZ (1989) afirmam que, no caso brasileiro, essa
desconcentração industrial implica na extensão do raio das atividades econômicas
concentradas e do crescimento demográfico intensivo, bem como na centralização
do controle financeiro. Assim, através de um processo que os autores
denominaram a "desconcentração centralizada" das atividades industriais,
14
significativos fluxos migratórios foram deslocados para outras localidades
espaciais que não as Regiões Metropolitanas.
Refletindo mais especificamente sobre o processo de industrialização e as
migrações internas no Brasil, PACHECO e PATARRA (1997) já chamavam a
atenção para necessidade de se incorporar a questão regional no âmbito dos
estudos migratórios das regiões metropolitanas do país e, em especial, da cidade
de São Paulo.
“A dispersão da população, da migração, das atividades econômicas parecem se traduzir, hoje, em
um novo contexto polarizado. Assim, para entender como se processou a consolidação e a
emergência das aglomerações nos anos 80, em São Paulo,possivelmente não seja tão nítida a
força dinâmica do processo de interiorização da industria, como nos anos 70. A própria recorrência
desse processo cria mecanismos de comunicação e homogeneização de certos estilos de vida,
que tornam mais complexa a relação, ‘as vezes direta, entre desconcentração industrial e
movimentos migratórios, permitindo que outras dimensões passem a ter importância na decisão de
migrar. Nesse sentido, a regionalização, refletindo as inter-relações urbanas e os processo sociais,
passa também a ter um papel relevante nessa decisão, podendo afetar as correntes e o volume de
migrantes internos (EBANKS, 1993)” (PACHECO & PATARRA, 1997, p. 475).
Refletindo sobre as várias interpretações teóricas voltadas para os
mecanismos de transmissão do desenvolvimento através do espaço econômico e
buscando uma possível explicação para os fenômenos de atração e dominação
que os pólos de expansão urbano-industrial exercem sobre amplas áreas
periféricas, MATOS (1995) explicita as vantagens da utilização da variável
migratória na elucidação de vários aspectos que permeiam as questões da
desconcentração econômico-espacial.
“Mais recentemente, as discussões [sobre a desconcentração econômico-espacial] têm convergido
sobre a reversão da polarização, importante fenômeno demográfico e econômico que vinha
ocorrendo nos países desenvolvidos e que alcança, atualmente, regiões não desenvolvidas. O
processo de desconcentração sintetizaria as deseconomias de escala derivadas dos custos
crescentes associados a altas densidades no espaço urbano e a atração exercida pelas cidades
secundárias ao se tornarem importantes do ponto de vista das vantagens aglomerativas. Níveis de
saturamento e congestão de usos e atividades em pólos urbanos, preços excessivos de terrenos
centrais, poluição, criminalidade, difusão de informações e inovações são fatores que ocorrem em
países desenvolvidos e não desenvolvidos.
A desconcentração torna-se objeto da atenção de estudiosos não só pelas conseqüências que
pode imprimir nas políticas públicas e ações de governo, mas porque contraria teses vigentes até
muito recentemente sobre a tendência à macrocefalia urbana (nos moldes das megalópoles) e
esvaziamento das áreas não centrais do interior do país.
Nos estudos sobre a reversão da polarização, a população tem sido freqüentemente utilizada como
indicador, mas nunca expressa através de fluxos migratórios. As migrações, variável-chave na
15
formação dos mercados de trabalho e de consumo, devem ser consideradas tendo em conta seus
efeitos cumulativos sobre as economias de aglomeração, constituindo-se em fator de atração de
diversas atividades. As vantagens no uso analítico desse componente são evidentes, porquanto
permitem observar aspectos econômicos no espaço, relacionados a emprego, renda e ocupação, e
mesmo revelar condicionantes não-econômicos no interior do processo de redistribuição espacial
da população. A análise dos fluxos e características das migrações internas pode elucidar vários
aspectos que permeiam as questões da desconcentração econômico-espacial, no lato senso, e da
desconcentração populacional, no estrito senso” (MATOS, 1995, p. 17-18).
MATOS (2002) comenta, mais recentemente, que há uma grande ausência
de estudos que combinem a análise da rede urbana brasileira e os movimentos
migratórios internos. “Faltam estudos focalizando localidades de tamanho menor
que os estados, a exemplo de municípios e microrregiões. São grandes as
possibilidades de uso dos censos demográficos brasileiros, especialmente,
mediante a exploração dos dados amostrais no que tange as migrações internas”.
O avanço das mudanças territoriais, a complexidade dos novos processos
de produção e a reestruturação do espaço econômico-geográfico tornam
necessária a atualização dos conceitos e de estudos sobre a rede urbana
brasileira. Com isso, estudos empíricos que visem identificar a nova configuração
do espaço econômico regional do país são, portanto, cada vez mais prementes.
1.1.1 O espaço econômico regional: regionalizações recentes
Muito se tem discutido a respeito da delimitação da rede de cidades
brasileiras, em relação à adequação das políticas para o desenvolvimento e
planejamento regional.
1
Dois recentes trabalhos têm, particularmente, chamado a
atenção dos especialistas:
Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil
(IPEA/IBGE/NESUR, 1999) e
Pólos Econômicos do Nordeste e suas Áreas de
Influência: uma aplicação do modelo gravitacional utilizando sistema de
informações geográficas (SIG)
(LEMOS, DINIZ & GUERRA, 1999).
O primeiro, a partir da utilização de critérios como conurbação (espaços
urbanos contínuos), tamanho da população, densidade demográfica, percentual
da população economicamente ativa (PEA) ocupada em atividades urbanas,
1
Para um breve resumo das principais classificações espaciais atualmente em uso cf. Matos
(2000).
16
crescimento populacional (do interior e da periferia) entre 1980 e 1991 etc.
(Quadro 1), identificaram 49 aglomerações urbanas, distribuídas entre 12 áreas
metropolitanas, 12 centros urbanos regionais, e 25 centros sub-regionais.
Para a elaboração desse estudo, segundo MATOS (2000), “a equipe de
trabalho procurou redefinir as metodologias e critérios de hierarquização da rede
urbana que pudessem expressar as novas espacialidades criadas pela atividade
produtiva. Estas últimas, mais heterogêneas, estariam envolvendo a emergência
de novos núcleos urbanos, a mundialização de centralidades metropolitanas, a
redinamização das fronteiras internas de recursos e os novos complexos rurais.
Além disso, foi essencial produzir análises relativas ao tema ‘migração e
redistribuição da população no espaço’, em decorrência dos sinais de alteração
recente do chamado padrão migratório brasileiro” (MATOS, 2000. p. 04-05).
QUADRO 1 – RESUMOS DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA REDE URBANA DO
BRASIL
CRITÉRIOS INDICADOR PRINCIPAL INDICADORES
COMPLEMENTARES
Centralidade: área de influência de
centros urbanos
REGIC - IBGE/13 PEA ocupada em
atividades urbanas
Centros decisórios/relações
internacionais: presença de centros
decisórios e fluxos de relações com
a rede urbana brasileira e uma rede
mundial de cidades
Sedes das principais
empresas/grupos econômicos.
Embarques/desembarques de
passageiros e de cargas.
Agências bancárias/valor média
dos depósitos bancários
PEA ocupada em
atividades selecionadas
Escala da urbanização: dimensão
do processo de urbanização.
Participação da população
urbana na população total
Grau de urbanização.
Taxa de crescimento da
população total, urbana
e rural. Densidade
demográfica. Nível e
oferta de serviços
urbanos. Nível de
consumo de bens
determinados. Anos de
estudo da população.
Complexidade/diversificação da
economia urbana: presença e
articulação de setores econômicos
Participação da PEA em
atividades urbanas
Valor Adicionado Fiscal
- VAF. Pib municipais.
Investimentos
realizados e previstos.
Diversificação do terciário: grau de
diversificação/complexidade da
atividade de serviço.
Estrutura ocupacional
Presença de
equipamentos de
comércio e serviços de
cobertura regional.
APUD: MOTTA & AJARA, 2001, p. 9.
17
Apesar de analisar de forma exaustiva o perfil e as transformações da rede
urbana do Brasil nos 30 últimos anos, a configuração do espaço econômico
regional, proposta nesse estudo, encontra-se contraditoriamente limitada por uma
divisão político-administrativa – os limites das Unidades da Federação - que não
reflete, necessariamente, as inter-relações econômicas das áreas que a
constituem, tal como observa Lemos:
“Certamente, este trabalho converge para a linha de investigação da pesquisa que
sustenta o presente artigo, com importantes similaridades metodológicas e de resultados empíricos
encontrados. Como deve ficar claro ao longo do artigo existem, entretanto, diferenças no
tratamento do conceito de região e na metodologia utilizada. O conceito eminentemente
econômico utilizado por nós na delimitação de uma região contrasta com uma concepção dúbia do
referido trabalho. Se por um lado ele concebe o centro urbano como o elemento organizador do
espaço econômico, fica preso, por outro lado, à divisão político-administrativa de região, a qual não
corresponde, no entanto, à delimitação estabelecida pela dinâmica de constituição das economias
urbanas e seus centros de polarização. Entendemos, ao contrário, que a região deve ser parte
indissociável da definição de centro urbano ou lugar central” (LEMOS et al., 2000, p. 5).
O segundo trabalho, de LEMOS, DINIZ e GUERRA (1999), identifica os
principais pólos econômicos brasileiros, com base nos dados do Censo
Demográfico de 1991, a partir do cálculo do Índice de Terciarização das
microrregiões geográficas do IBGE, e delimita suas áreas de influência econômica
através da aplicação do Modelo Gravitacional usado por Isard (1960). Os autores
também identificam 12 regiões pólos e classificam as demais microrregiões
segundo seus pólos de influência econômica. Dando continuidade à proposta
metodológica desse artigo, LEMOS et al. (2000), apresentam uma nova
regionalização econômica do Brasil, identificando 11 macrorregiões econômicas
que agregam um total de 84 mesorregiões compostas pelas 557 microrregiões
geográficas.
2
Por fim, há de se observar que a migração, embora seja a única variável de
fluxo passível de ser mensurada no tempo e no espaço, é tratada, no primeiro
estudo, como variável exógena para a configuração dos espaços regionais e, no
segundo, nem chega a ser considerada. No entanto, é nesse último que se
considera maior possibilidade de correspondência entre o padrão espacial de
polarização econômica e o possível padrão espacial de polarização populacional,
2
Esse estudo será tratado em detalhe nos próximos capítulos do presente texto.
18
uma vez que ambos não se restringem às delimitações político-administrativas das
unidades da federação.
É no intuito de se aprimorar os critérios da regionalização proposta por
LEMOS et. al (2000), que se buscará a aderência desses resultados com os
deslocamentos espaciais da população, medidos através de fluxos e saldos
migratórios. Os indicadores econômicos referem-se ao período de referência do
Censo Demográfico de 1991, e são, portanto, resultantes dos processos
econômicos e demográficos que ocorreram anteriormente e durante este período.
Assim, definido um padrão espacial de polarização econômica, deve-se avaliar a
sua relação com o padrão da polarização populacional, já que uma boa parte das
teorias de migração leva em conta aspectos de oportunidades econômicas e de
distância entre as áreas de origem e destino dos fluxos migratórios.
Além disso, o perfil econômico, retratado no momento do censo, pode não
estar ainda revelando a potencialidade da região, que poderá num momento
seguinte apresentar todas as características de um pólo de influência econômica.
Ou seja, uma análise dos fluxos populacionais, conjugada com a análise dos
indicadores econômicos, pode, em certa medida, prever a mudança do atual
padrão de regionalização.
1.2 Objetivos
O presente estudo visa oferecer insumos demográficos para o
aprimoramento dos critérios econômicos de regionalização segundo os pólos
urbanos. A partir da análise da aderência do padrão de polarização econômica ao
padrão de polarização demográfica, buscar-se-á o ajuste dos indicadores
econômicos aos indicadores demográficos, de forma a levar em conta
movimentos populacionais expressivos para as diversas áreas consideradas. Por
último, pretende-se elaborar uma proposta de um modelo de regionalização,
conjugando variáveis econômicas e demográficas de fluxo e de estoque.
19
1.1.1 Objetivos Específicos
Com a construção de um modelo de regionalização econômico-
demográfico, almeja-se analisar as transformações dos perímetros das áreas de
influência dos pólos urbanos brasileiros, ao longo da década de 70 e 80, através
de cinco objetivos específicos:
caracterização das áreas de influência dos pólos urbanos brasileiros, durante
os qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991, segundo: os movimentos migratórios
entre os pólos e as demais áreas geográficas, os movimentos migratórios de
sua PEA Ocupada, a massa dos rendimentos da PEA Migrante Ocupada;
análise dos volumes dos movimentos migratório da PEA ocupada, durante os
qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991, com base nos diferenciais de
rendimentos entre a PEA ocupada migrante e a PEA ocupada não-migrante.
elaboração de um Modelo de Regionalização Econômico-demográfico;
caracterização das áreas de influência econômico-demográfica dos pólos
urbanos brasileiros, durante os qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991, segundo
o modelo proposto;
comparação dos resultados obtidos com os propostos por Lemos et Al. (2000).
20
2. A CONFIGURAÇÃO REGIONAL DO ESPAÇO ECONÕMICO BRASILEIRO
Nesta seção serão arroladas algumas considerações sobre o marco teórico
no qual LEMOS et al. (2000) se embasaram para elaboração da nova geografia
econômica brasileira. Também serão apresentados os principais resultados aos
quais os autores chegaram sobre a regionalização econômica do país, bem como
algumas considerações sobre a utilização da migração nos modelos gravitacionais
de regionalização.
2.1 Aspectos Teóricos e Metodológicos da Análise Regional
2.1.1 A formação do espaço econômico
Os trabalhos de VON THUNEN (1966), ALFRED WEBER (1969), Walter
CHRISTALLER (1966) e AUGUST LÖSCH (1964) sobre a teoria da localização
das atividades econômicas podem ser apontados como as principais contribuições
à teoria do desenvolvimento regional desde o início do séc. XVII até a segunda
metade do séc. XX.
Com o objetivo de indicar os limites das concepções teóricas e das
experiências de planejamento regional, DINIZ (2000) comenta que, em sua obra,
VON THUNEN procurou demonstrar que o padrão locacional e as especializações
sub-regionais da agricultura alemã estavam relacionados a três fatores básicos:
produtividade física da terra, distância aos mercados e custos de transportes. Por
sua vez, WEBER, levando em consideração a importância do mercado de trabalho
e das economias de aglomeração, procurou enfatizar o papel dos custos de
transportes de matérias primas e dos produtos acabados, bem como a localização
dos mercados consumidores na determinação da localização industrial. LÖSCH,
lançando mão da noção de economias de aglomeração e, também, dos custos de
transporte, preconiza que as atividades econômicas se localizam no centro de
áreas uniformes, chamadas áreas de mercado. CHRISTALLER, em sua teoria do
lugar central, introduz o conceito de centros urbanos e argumenta que a
concentração das atividades econômicas se dá nessas áreas.
21
Uma profunda análise sobre o conceito de
centro urbano
pode ser
encontrada no terceiro capítulo da na obra de LEMOS (1988),
Estado e Capital
.
Partindo da constatação de que a redistribuição espacial das atividades
econômicas tem sido um elemento constante na evolução capitalismo, o autor
afirma que esse processo implica em concentração urbana, em detrimento das
atividades rurais, e, conseqüentemente, em centralização das atividades
econômicas. Com o processo de concentração urbana, formam-se os centros
urbanos que, diferentemente da concepção geográfica e populacional do conceito
de cidades, desenvolvem, necessariamente, uma ampla atividade do setor
terciário.
“Na realidade, é a cristalização dos serviços no espaço-tempo (sejam serviços de
circulação ou de consumo) que definirá as áreas de mercado entendidas no sentido ‘loschiano’ do
termo, isto é, constituindo o espaço localizado cuja propriedade, por definição, é a acessibilidade a
determinado serviço. Nestes termos, a ‘área de mercado’ como perfeitamente idêntica à noção
weberiana de ‘local de mercado’ e, portanto, o próprio urbano como local (ou área) de mercado.
Em decorrência, a aglomeração ou centro urbano só pode ser entendido como uma confluência e
superposição de áreas de mercado que permitam a diversificação e a acessibilidade a vários tipos
de serviços ou ‘bens’...” (
LEMOS, 1988. p 280-281).
O autor salienta, ainda, que o centro urbano é um centro que envolve todos
os processos de compra e venda de mercadorias (sejam elas os meios de
produção, força de trabalho ou bens de consumo) ou de serviços, principalmente
os serviços de consumo coletivo; é o núcleo estruturante do espaço localizado,
através da formação de redes urbanas pelas quais flui o capital.
PERROUX (1957), por sua vez, busca diferenciar o espaço econômico e o
espaço geográfico. Sustenta que o primeiro é um espaço abstrato, oriundo de um
conjunto de relações de ordem econômica, social, política etc., que se superpõem
em um espaço multidimensional. O espaço econômico extrapola, portanto, os
limites da tridimensionalidade do espaço geográfico. Os fluxos de mercadorias e
serviços, contudo, tendem a revelar alguns pontos desse espaço multidimensional.
Dependendo das características do espaço econômico, ele se divide em
espaço econômico homogêneo, espaço econômico polarizado e espaço
econômico definido por um plano ou programa. Na visão de FERREIRA (1989, p
51), “o espaço homogêneo é constituído por elementos que apresentam
22
características semelhantes. O espaço polarizado é constituído por focos onde se
concentram as atividades econômicas, sociais, políticas e administrativas, inter-
relacionadas com os outros pontos do espaço em uma relação de dominação (...).
O espaço definido por um plano ou programa corresponde às áreas nas quais
suas várias partes são dependentes de uma decisão central”.
A contribuição de PERROUX, segundo LEMOS et al. (2000), “está em
desenvolver a idéia de polarização de um lugar central, subjacente ao conceito de
região
. Ele define uma região por sua natureza ‘econômica’ e posição de força ou
dominância. Ou seja, a hierarquia urbana é replicada no espaço enquanto um
processo de dominação econômica entre cidades e regiões, que resulta na
existência de regiões pólo e regiões dominadas.”
Em suma, a circulação e a distribuição do capital no espaço não ocorrem
aleatoriamente, muito pelo contrário, seguem por redes urbanas estruturadas
hierarquicamente e que articulam as distintas áreas de mercado em regiões
econômicas de diversas dimensões. Tem-se que, dessa forma, o centro urbano é
o
lócus
privilegiado de concentração e acumulação de capital. Quanto mais
desenvolvido e forte for seu setor terciário, maior será sua capacidade de
polarização e, conseqüentemente, maior será sua área de influência.
2.1.2 O conceito de região
O conceito de
região
é, muitas vezes, um conceito não tangível e abrange
diversos aspectos que vão do geográfico ao político. Dependendo da metodologia
de regionalização que se utiliza, enfoca-se mais uma ou outra dimensão. Não
existe, portanto, uma só definição de região, mas várias. No entanto, pode-se
classificar tais conceitos em duas vertentes básicas, uma que parte da idéia de
homogeneidade e outra que parte da idéia de polarização, de dominação e,
portanto, de heterogeneidade entre os elementos que formam uma região
(LEMOS, 1991).
Além de envolver uma realidade empírica, tal conceito reflete uma
representação social. É o local geográfico onde a produção e a reprodução das
práticas sociais ocorrem, assumindo níveis distintos de autonomia, escala e
23
complexidade. Neste sentido, “no bojo desta relação dialética que combina o
hiper-espaço da circulação do capital com a recriação da localidade ressurge o
discurso acadêmico e a prática política da ação local na busca da construção
econômica e social, redefinindo o lugar da localidade como locus da vida
econômica e social” (DINIZ, 2000. p 222).
LEMOS et al. (2000), no entanto, concentram-se na definição de PERROUX
(1957) sobre
regiões pólo
. O autor preconiza que, devido o caráter econômico e
polarizador das localidades urbanas desenvolvidas, instaura-se um processo no
qual as cidades pólo tendem a ascender em relação às demais, resultando em
uma hierarquia urbana em torno do centro urbano de maior poder de polarização:
“O lugar central ou núcleo urbano original constitui-se no elemento organizador da curva
de oferta e demanda de bens no espaço, que delimita a área de mercado em que ocorre uma forte
intensidade do fluxo de trocas em uma área geográfica espacialmente delimitada. A extensão da
área de mercado é, entretanto, permanentemente restringida pelo atrito espacial da distância, no
sentido que a curva de demanda dos bens no espaço é função inversa do crescimento dos custos
unitários de transportes. Nesta acepção, este espaço geográfico caracterizado por fortes relações
internas de trocas e fracas relações externas denomina-se, em termos estritamente econômicos,
uma região. (...) À medida que o espaço econômico tende a se organizar no entorno de vários
lugares centrais, com suas áreas de mercado, está aberto a possibilidade de reprodução de
regiões e desenvolvimento de economias regionais com níveis diferenciados de integração
econômica. Ao mesmo tempo, do ponto de vista intra-regional podem se desenvolver lugares
centrais diferenciados por ordem de tamanho e funcionalidade na oferta de bens, de maneira a se
conformar sistemas urbanos hierarquizados. Configura-se, assim, uma hierarquia nodal urbana,
formada pelo centro de maior tamanho, que exerce a função de suprir serviços especializados a
centros menores em seu entorno, especialmente os serviços ofertados para o setor produtivo
regional, que exigem uma escala mínima urbana relativamente elevada” (LEMOS et al. 2000. p
06).
Neste sentido, essa “hierarquia urbana possui um gradiente que começa,
em seu vértice, pelas aglomerações maiores com atividades muito restritivas em
termos de escala, representando os lugares centrais de
ordem superio
r; em
seguida, na escala hierárquica, passa-se pelas aglomerações médias menos
diversificadas, mas com algum tipo de atividade exportadora, chegando às
pequenas cidades produtoras de bens estritamente residenciais, com baixo ou
nenhum nível de transportabilidade (bens de consumo imediato, como padarias e
serviços médicos)” (LEMOS et al. 2001. p 05).
Por essa razão, o nível de terciarização de uma localidade é o melhor
indicador de sua capacidade de polarização. A concentração dos serviços é que
24
irá diferenciar internamente uma base exportadora regional, em função dos
requerimentos elevados de escala de aglomeração urbana. Ao adquirir um
determinado porte, o lugar de maior densidade urbana tende a se constituir em um
centro de consumo coletivo intra-regional, que tende a atrair um fluxo de pessoas
se deslocando até ele, em busca de atividades especializados, cuja concentração
decorre da necessidade de economia de escala.
2.1.3 A regionalização econômica do espaço geográfico
O aspecto operacional do conceito de região, por sua vez, é a
regionalização – ou seja, o ato ou o efeito de tornar regional, de tornar próprio da
região, de identificar algo como pertencente à região. Na prática, a regionalização
é o procedimento pelo qual a configuração regional é determinada. Sua execução,
por conseguinte, encontra-se intimamente ligada ao conceito de região adotado –
que, nesse caso, é o conceito de centro urbano polarizado.
No plano teórico, segundo LEMOS, DINIZ E GUERRA (1999), uma
regionalização a partir dos centros urbanos brasileiros fundamenta-se no
reconhecimento que a distribuição desigual da população urbana no espaço
advém da eficiência econômica decorrente das economias externas de escala,
que são provenientes da aglomeração de atividades industriais especializadas,
criando economia de especialização, e da concentração da oferta de serviços
produzidos no meio urbano, que geram economias de urbanização. Configura-se
uma hierarquia urbana, formada pelo centro de maior tamanho e por centros
menores em seu entorno, os quais possuem oferta de serviços diferenciados.
Assim, a teoria do lugar central de CHRISTALLER sugere claramente a idéia de
uma
área de mercado
a ser polarizada pelo centro urbano de maior população e
densidade na oferta de serviços.
Por essa razão, o nível de terciarização de uma localidade é o melhor
indicador de sua capacidade de polarização. A concentração dos serviços é que
irá diferenciar uma base exportadora, em função dos requerimentos elevados de
escala de aglomeração urbana. Ao atingir um determinado grau de concentração,
o lugar de maior densidade urbana tende a se constituir em um centro de
25
consumo coletivo, que tende a atrair um fluxo de pessoas se deslocando até ele,
em busca de atividades especializados não-exportáveis (LEMOS, DINIZ &
GUERRA, 1999).
Verifica-se, assim, que o grau de polarização de uma localidade está
relacionado diretamente com a dinâmica do seu setor terciário, traduzida pelo
nível de oferta e demanda de bens e de serviços especializados, ou seja, quanto
maiores as relações de troca de mercadorias e serviços de uma localidade, maior
a extensão de sua área de influência.
Inspirado na célebre Lei da Gravitação Universal, elaborada pelo físico e
matemático inglês Isaac Newton (1643-1727), em 1687, ISARD (1975) observa
que o mesmo princípio pode ser empregado na demarcação da área de influência
de um pólo econômico geograficamente localizado. O modelo gravitacional
proposto pelo autor “permite a definição de um esboço da área de interação de um
pólo, próximo à idéia de área de mercado, levando em conta o poder de atração
determinado positivamente pela intensidade das trocas econômicas e
negativamente pela distância geográfica, refletida economicamente no custo de
transporte por unidade do produto transportado” (LEMOS et al., 2000. p 08).
2.2 Considerações Metodológicas: critério e modelo
2.2.1 O índice de terciarização
A base metodológica da regionalização, utilizada por LEMOS et al. (2000),
foi a construção de um índice de terciarização (IT), calculado com base na relação
entre a renda do setor serviços e a renda total. Como não existe uma
contabilidade social regionalizada e setorializada, foi tomada como ‘proxy’ da
renda a massa de rendimentos do trabalho dos respectivos setores. Assim, nas
palavras dos autores, “IT indica, por um lado, a capacidade de ‘carregamento’ do
conjunto das atividades econômicas pelos serviços ofertados por uma dada
localidade ou região. Por outro lado, é um índice da capacidade de
‘transbordamento’ da oferta destes serviços para outras localidades, que são
atraídas por este lugar central para o consumo de seus serviços. O cálculo de IT
26
para todas as áreas de mercado de um macro-espaço econômico possibilita o
estabelecimento de uma hierarquia inter-regional baseada na densidade urbana
destas áreas, dada pela dupla capacidade de “carregamento” e “transbordamento”
de seus serviços.” (LEMOS et al., 2000. p 09).
Esse índice de terciarização pode ser representado de acordo com a
seguinte expressão proposta por LEMOS (1991):
EQUAÇÃO 1. ÍNDICE DE TERCIARIZAÇÃO
Mn)MsMi(Ma
Ms
It
+++
= ,
na qual: Ms é Massa de Rendimentos do setor Serviços; Ma é Massa de
Rendimentos do setor Agropecuário; Mi é Massa de Rendimentos do setor
Industrial e Mn é Massa de Rendimentos não classificada.
Em localidades cuja estrutura dos rendimentos dos setores econômicos é
por demais esdrúxula, como é o caso das chamadas cidades dormitórios e das
áreas de baixíssima densidade demográfica, podem ocorrer sérias distorções no
cálculo do IT. Para evitá-las, LEMOS et al. (2000) empregaram um fator de
ponderação, capaz de expressar simultaneamente um alto nível de atividade
terciária, bem como um grande volume de atividades diretamente produtivas. Os
autores lançaram mão de um conversor logarítmico de escala, que atribui à maior
massa de rendimentos, denominada massa de rendimentos referencial, o fator
0,95. O cálculo para as demais áreas considera a proporção logarítmica inversa,
representada pela expressão abaixo:
EQUAÇÃO 2. MASSA DE RENDIMENTOS TOTAL CONVERTIDA
eMt
Mt
Mt
1
i
ref
ln(0.05)
c
= ,
27
na qual: MT
c
representa a Massa de Rendimentos Total Convertida; MT
ref
, Massa
de Rendimentos Total de Referência e MT
i
é Massa de Rendimentos Total da
Região.
Uma vez calculada a massa de rendimentos total convertida, pode-se
ajustar o Índice de Terciarização, efetuando-se o seguinte cálculo:
EQUAÇÃO 3. ÍNDICE DE TERCIARIZAÇÃO AJUSTADO
MtItIt
c*
=
2.2.2 O modelo gravitacional
Como já mencionado, o modelo de regionalização usado por LEMOS et al.
(2000) foi o modelo gravitacional proposto por ISARD (1975). Uma vez
estabelecida a hierarquia dos centros urbanos brasileiros, por meio da
comparação dos seus Índices de Terciarização, os autores calcularam um Índice
de Interação entre esses centros e as demais localidades geográficas. O cálculo
dos Índices de Interação pode ser expresso da pela seguinte fórmula:
EQUAÇÃO 4. ÍNDICE DE INTERAÇÃO DE UM PONTO NO ESPAÇO
d
Ig
ij
MtMt
2
ji
c
= ,
na qual: MT
i
representa massa de rendimentos totais da região i, MT
j
representa
massa de rendimentos totais da região j e d
ij
é distância entre a região i e a região
j.
Para o cálculo da distância entre as microrregiões, utilizou-se a distância
euclidiana entre os seus centróides. O centróide de cada microrregião foi o seu
município de maior população. A distancia euclidiana pode ser expressa de acordo
com a equação abaixo:
28
EQUAÇÃO 5. DISTÂNCIA EUCLIDIANA
22
)()(
yy
xxD
ji
jiij
+=
,
na qual: D
ij
é a distância entre a região i e a região j; x
i
e
x
j
representam,
respectivamente, as coordenadas cartesianas das regiões i e j.
A Equação 4 indica que magnitude dos rendimentos expressa o potencial
de mercado de uma região e que esse varia espacialmente na razão inversa ao
quadrado da distância. Esse modelo, entretanto, não evita que algumas distorções
ocorram na delimitação dos limites das áreas de influencia de dois ou mais centros
polarizadores. Com isso, foi necessário incorporar aos resultados finais da
regionalização uma análise qualitativa da fricção espacial como um refinamento ao
desenho inicial obtido.
2.3 Os Pólos Econômicos Brasileiros e suas Áreas de Influência
2.3.1 A hierarquia regional: macro, meso e microrregiões econômicas
Para efeitos operacionais, o critério usado por LEMOS et al. (2000) na
caracterização da regionalização econômica brasileira visou estabelecer o recorte
do território em macro, meso e microrregiões. Para isto, partiu-se da estimação da
interação da massa de cada centro hipotético com os demais centros, tendo como
referência o modelo gravitacional.
Constituiu uma macrorregião a parcela do território polarizada por uma
microrregião de grande concentração urbana, com características de metrópole
(macropolo). Por sua vez, cada macrorregião foi dividida em mesorregiões,
segundo a capacidade secundária de polarização exercida por grandes ou médias
cidades (mesopolo), considerando-se a força de atração das microrregiões pelos
mesopolos.
Assim, cada mesorregião subdividia-se em microrregiões. Nesse caso, as
microrregiões foram previamente definidas como as microrregiões geográficas do
29
IBGE, as quais, como já mencionado no item 1.1.1, serviram como unidade básica
de informações.
Para definição desses recortes, o cálculo básico efetuado consistiu em
estimar, hierarquicamente, a força de atração de cada microrregião pelos
macropolos e mesopolos, na razão direta de sua massa de rendimentos totais e
na razão inversa do quadrado de suas distâncias. Os dados sobre a massa de
rendimentos totais de cada microrregião foram obtidos a partir dos microdados do
Censo Demográfico de 1991 e as distâncias entre as microrregiões foram
calculadas, tendo como base, a malha digital de 1991 dos municípios brasileiros,
ambos fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma vez efetuados os procedimentos necessários a partir da análise das
557 microrregiões, os autores identificaram 84 microrregiões atuando como pólos
econômicos, em 1991. Desses 84 pólos, 11 (Belém, Belo Horizonte, Brasília-
Goiânia, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador, São Paulo) possuíam, em 1991, uma grande capacidade de polarização
sobre as demais microrregiões e configuraram-se, pois, como os macropolos
econômicos brasileiros; os 73 pólos restantes (Altamira, Aracaju, Araçatuba,
Araguaína, Arapiraca, Barreiras, Bauru, Blumenau, Boa Vista, Campina Grande,
Campinas, Campo Grande, Campos dos Goytacazes, Cariri, Caruaru, Caxias,
Caxias do Sul, Chapecó, Cuiabá, Divinópolis, Dourados, Florianópolis, Goiânia,
Governador Valadares, Guarapuava, Iguatu, Ilhéus, Imperatriz, Ipatinga, Itajubá,
Itapetininga, Ji- Paraná, João Pessoa, Joinville, Juazeiro-Petrolina, Juiz de Fora,
Lages, Londrina, Macapá, Maceió, Marabá, Marilia, Maringá, Montes Claros,
Mossoró, Natal, Passo Fundo, Pelotas, Porto Velho, Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, Rio Branco, Rondonópolis, Santa Luzia, Santa Maria, Santarém, São Jose
do Rio Preto, São Jose dos Campos, São Luis, Sobral, Sorocaba, Sudoeste de
Goiás, Teófilo Otoni, Teresina, Teixeira de Freitas, Toledo-Cascavel, Tubarão-
Criciúma, Uberlândia, Uruguaiana, Varginha, Vitória, Vitória da Conquista) apesar
de influenciados pelos macropolos, polarizavam, por sua vez, um conjunto de
microrregiões. Por isso, configuraram-se como os mesopolos econômicos
brasileiros.
30
As 557 microrregiões geográficas compunham, portanto, um total de 84
regiões de influência econômicas, chamadas mesorregiões, aí incluídos aqueles
conjuntos de microrregiões mais fortemente polarizados pelos 11 macropolos. Os
11 macropolos polarizam, também, todos os demais 73 mesopolos e,
conseqüentemente, suas mesorregiões. O conjunto das mesorregiões polarizadas
por um macropolo configurou sua macrorregião de influência econômica.
Na identificação das áreas de influência dos pólos econômicos, foram
obedecidos os critérios da hierarquia econômica estabelecida pelos autores: num
primeiro momento, cada pólo econômico (macro e mesopolos) atraiu, para si, um
conjunto de microrregiões, que deu origem a sua mesorregião de influência. Num
segundo, cada macropolo atraiu um conjunto de mesopolos e, com eles, suas
respectivas mesorregiões, dando origem a macrorregião de influência do
macropolo.
2.3.2 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o modelo
de LEMOS et al. 2000
O Mapa 1 apresenta as macrorregiões de influência dos macropolos
(macrorregiões), em função da influência desses sobre os mesopolos e,
conseqüentemente, sobre suas mesorregiões. Já o Mapa 2 apresenta as áreas de
influência dos mesopolos (mesorregiões), de acordo com a regionalização
proposta por LEMOS et al. (2000).
Os autores salientam que, com o rateio do espaço regional brasileiro pelos
onze macropolos (Mapa 1), estados inteiros, como Espírito Santo e Santa
Catarina, desaparecem literalmente do mapa, pois não sediam nenhum
macropolo.
Observam, ainda, que o pólo de Belo Horizonte possui uma capacidade
limitada de polarização sobre o espaço geográfico mineiro, perdendo as regiões
de maior peso econômico e preservando, além de seu entorno industrial, regiões
menos desenvolvidas.
31
O Triângulo Mineiro e a parte rica do Sul de Minas são polarizados por São
Paulo. Bem como o Rio de Janeiro polariza a Zona da Mata Mineira e o restante
do Sul do estado, enquanto o Noroeste Mineiro (Unai e Paracatu) é
predominantemente influenciado economicamente por Brasília-Goiânia.
O Centro-Oeste perde o Mato Grosso do Sul e o Sudoeste de Goiás,
incorporados, como o Triângulo Mineiro já mencionado, pela expansão paulista
para o oeste brasileiro.
No Nordeste, os pólos de Salvador, Recife, Fortaleza e Belém incorporam
as demais capitais de estado da região como áreas de influência, em função do
poder relativamente pequeno de interação e o baixo índice de terceirização destas
capitais de menor porte. Manaus, por sua vez, polariza aparentemente uma
extensa área geográfica, porém economicamente vazia (LEMOS et al. 2000. p 13).
32
MAPA 1 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MESOS E MACROPOLOS, SEGUNDO O MODELO DE LEMOS et al., 2000.
Belém (45)
Belo Horizonte (39)
Centro Oeste (51)
Curitiba (50)
Fortaleza (60)
Manaus (22)
Porto Alegre (44)
Recife (61)
Rio de Janeiro (38)
Salvador (50)
São Paulo (97)
Macrorregiões de Influência
Econômica
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
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z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: LEMOS et al. 2000
33
MAPA 2 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MESOS E MACROPOLOS, SEGUNDO O MODELO DE LEMOS et al., 2000.
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
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z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Altamira (2)
Aracaju (18)
Araçatuba (4)
Araguína (4)
Arapiraca (6)
Barreiras (4)
Bauru (4)
Belém (12)
Belo Horizonte (14)
Blumenau (4)
Boa Vista (4)
Brasília (15)
Campina Grande (18)
Campinas (11)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (5)
Cariri (Juazeiro do Norte) (9)
Caruaru (9)
Caxias (1)
Caxias do Sul (3)
Chapecó (10)
Cuiabá (14)
Curitiba (11)
Divinopólis (5)
Dourados (3)
Florianópolis (3)
Fortaleza (14)
Goiania (10)
Governador Valadares (4)
Guarapuava (6)
Iguatu (4)
Ilhéus (1)
Imperatriz (5)
Ipatinga (3)
Itajuba (2)
Itapetininga (2)
Ji- Paraná (8)
João Pessoa (5)
Joinville (3)
Juazeiro- Petrolina (3)
Juiz de Fora
(
7
)
L
ages
(2)
Londrina (9)
Macapá (3)
Maceió (4)
Manaus (11)
Marabá (2)
Marília (4)
Maringá (7)
Montes Claros (8)
Mossoró (8)
Natal (10)
Passo Fundo (6)
Pelotas (4)
Porto Alegre (8)
Porto Velho (2)
Presidente Prudente (4)
Recife (9)
Ribeirão Preto (9)
Rio Branco (7)
Rio de Janeiro (10)
Rondonópolis (2)
Salvador (16)
Santa Luzia (6)
Santa Maria (6)
Santarém (5)
São José do Rio Preto (9)
São José dos Campos (6)
São Luís (6)
São Paulo (12)
Sobral (7)
Sorocaba (5)
Sudoeste de Goiás (2)
Teófilo Otoni (5)
Teresina (17)
Texeira de Freitas (1)
Toledo - Cascavel (7)
Tubarão-Criciúma (3)
Uberlândia (9)
Uruguaiana (2)
Varginha (5)
Vitória (13)
Vitória da Conquista (7)
Volta Redonda (3)
Mesorregiões de Influência
Econômica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: LEMOS et al. 2000.
2.4 Migração Como Variável Endógena
Como já foi mencionado, o modelo gravitacional permite a definição da
região de interação de um pólo, ou seja, a demarcação de sua área de influência,
levando em conta o poder de atração determinado diretamente pela intensidade
das trocas e inversamente pela distância geográfica, refletida economicamente no
custo de transporte por unidade do produto transportado. Na impossibilidade de
obtenção de dados sobre trocas de mercadorias entre as microrregiões
geográficas brasileiras, LEMOS et al. (2000) empregaram a massa de
rendimentos do trabalho dos centros urbanos como “proxy” dessas trocas.
Uma possibilidade de integração entre a polarização econômica e a
populacional se daria pela substituição da variável
rendimento
pela variável
trocas
34
migratórias
.
3
Contudo, os movimentos populacionais, em sua totalidade,
extrapolam fatores unicamente econômicos envolvidos nesses deslocamentos.
Estando relacionado a uma gama elevada de fatores, o fenômeno migratório não é
determinado exclusivamente pelos fatores de ordem econômica.
Por outro lado, a variável migratória, por si só, é capaz de indicar o nível de
influência – se não econômica, pelo menos demográfica - entre duas regiões
geográficas. Nesse sentido, os trabalhos de GARCIA (2002) E de BRITO, GARCIA
& CARVALHO (2002), já demonstraram o forte potencial dos movimentos
migratórios em delimitar as áreas geográficas de origem e destinos dos migrantes
metropolitanos de curto prazo - período de referência menor do que 5 anos. Este
último trouxe, ainda, uma maior evidência de que a variável migratória poderia ser
utilizada para a identificação das áreas de influência de outras unidades
geográficas, mesmos as não metropolitanas.
Os autores revelaram que os migrantes intermunicipais, entre 1986 e 1991
alcançaram, aproximadamente, 14,5 milhões de pessoas, tal como pode ser
observado na TAB. 1. Cerca de 11,5% da população brasileira, com 5 anos ou
mais de idade em 1991, tinha menos de 5 anos de residência no município em
1991. Entretanto, pouco mais de 28,1% da imigração e 23,4% da emigração
intermunicipais envolveram as Regiões Metropolitanas (RM), sendo 9,6% de
ambas referiram aos movimentos intermunicipais dentro das RM. A diferença entre
os imigrantes e emigrantes que, de algum modo, relacionaram-se com as Regiões
Metropolitanas, foi favorável a elas em cerca de 680 mil pessoas. O que revela
uma relativa capacidade de retenção populacional das RM, nesse período. Mas, o
mais impressionante é enorme predominância dos fluxos migratórios
intermunicipais que passaram distante das principais RM brasileiras!
3
A rigor a variável migratória é uma variável de estoque pois trata-se das pessoas que
sobreviveram e mudaram de residência e sobreviveram, durante o período de referência. No
entanto, quanto menor for esse período, mais a variável assume características de fluxo, uma vez
que os efeitos da mortalidade, nesses casos, tendem a ser diminuídos.
35
TABELA 1. Brasil: 1991. Migrantes Intermunicipais, 1986/1991.
gpp
Tipo Imigrantes % Emigrantes %
Metropolitanos
4.070.449 28,1 3.386.733 23,4
intrametropolitanos
1.385.336 9,6 1.385.336 9,6
intermetropolitanos
350.475 2,4 350.475 2,4
outros*
2.334.638 16,1 1.650.922 11,4
Não Metropolitanos**
10.409.488 71,9 11.443.679 79,0
Total
14.479.937 100,0 14.479.937 100,0
*Imigrantes na RM, cujo município de origem era não-metropolitano;
Emigrantes da RM, cujo município de destino foi não-metropolitano.
** Migrantes cujos municípios de origem e de destino foram não-metropolitanos
Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 1991
Investigar o padrão geográfico das áreas de influência dos pólos
econômicos, obtido via a exploração da variável migratória, é, portanto, não só
viável como fundamental para o avanço na elaboração de um modelo integrado de
regionalização e é o que será abordado no próximo capítulo.
36
3. AS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA E ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICA DOS POLOS ECONÔMICOS
Os procedimentos metodológicos, que serão utilizados na identificação das
áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros, são semelhantes aos
expostos no capítulo anterior. Vale comentar, contudo, alguns pontos que
permearão toda a análise daqui por diante.
Do total das microrregiões, que constituíram as unidades básicas desse
estudo,
4
foram selecionadas 84 microrregiões, consideradas pólos econômicos,
devido aos seus elevados índices de terciarização. As demais foram consideradas
microrregiões não-pólos
. De acordo o índice de terciarização, essas 84
microrregiões foram reunidas em dois grupos, quais sejam, 11
macropolos
e 73
mesopolos
. O conjunto total dos
pólos econômicos
brasileiros
é constituído,
portanto, de 11 macropolos mais os 73 mesopolos.
Os mesopolos são microrregiões potencialmente capazes de influenciar as
microrregiões que não foram consideradas pólos econômicos. Os macropolos,
como o próprio nome indica, são microrregiões que influenciam tanto os
mesopolos, quanto as demais microrregiões. Ao conjunto de microrregiões não-
pólo influenciado por um pólo, dá-se o nome de
área de influência direta
do meso
ou macropolo.
Como os macropolos influenciam também os mesopolos, eles acabam
influenciando, hierarquicamente, as microrregiões que compõem a área de
influência direta desses mesopolo. Ao conjunto das áreas de influência direta dos
mesopolos influenciados por um macropolo, mais a própria área de influência
direta deste, dá-se o nome de
grande área de influência
do macropolo. Evitou-se
adotar os termos macrorregião e mesorregião, pois, como foi salientado no
capítulo anterior, estes termos subentendem contigüidade geográfica das áreas de
influência. Ao se trabalhar com variáveis de fluxo, como se verá a seguir, nem
sempre foi possível obter esta condição.
5
4
O total de microrregiões, em 1980, somou 548 e, em 1991, 557.
5
A relação das microrregiões em função de seus macro e mesopolo de influência, para cada um
dos períodos estudados, segundo os modelos propostos, encontra-se nas tabelas 16a, 17a, 18a e
37
3.1 A Caracterização das Áreas de Influência Demográfica dos Pólos
Econômicos
Nesta seção, buscar-se-á caracterizar as áreas de influência dos pólos
econômicos, em função dos deslocamentos espaciais da população, medidos a
partir dos Censos Demográficos de 1980 e 1991. Tendo como base a metodologia
proposta por LEMOS et al. (2000), será identificada, para cada mesopolo, sua
área de influência demográfica. Nesse sentido, o conjunto das áreas de influência
dos mesopolos polarizados por um macropolo, constituir-se-á na grande área de
influência do macropolo.
3.1.1 Considerações metodológicas: critério e modelo
Como já mencionado, o modelo gravitacional empregado por LEMOS et al.
(2000) pressupõe que, em seu numerador, seja utilizada uma variável de fluxo
econômico. Devido à ausência de indicadores de trocas econômicas entre
microrregiões, contudo, os autores optaram por trabalhar com uma variável
(rendimento), proveniente dos microdados do Censo Demográfico de 1991.
Os microdados dos Censos Demográficos de 1980 e 1991, entretanto,
produzem boas estatísticas de movimentos migratórios intermunicipais e que
podem ser agregados, de modo a indicar os movimentos populacionais ocorridos
entre as microrregiões brasileiras em determinados períodos. Esses dados
permitem, ainda, que esses movimentos possam ser ponderados e/ou
controlados, segundo diversas informações socioeconômicas - tais como idade,
renda, escolaridade, etc. - dos indivíduos recenseados.
Os movimentos populacionais, entre 1986 e 1991, foram estimados com
base no quesito do Censo Demográfico de 1991, referente ao local de residência
exatamente cinco anos atrás, isto é, em 1/09/1986. São considerados imigrantes
de uma determinada unidade geográfica, todos aqueles que residiam fora dela em
1/09/1986 e nela residiam em 1/09/1991. Simetricamente, seus emigrantes são
aqueles que nela residiam em 1/09/1986 e residiam em outra unidade geográfica
19a, em anexo. Para conferir as respectivas, matrizes dos índices de interação entre essas áreas,
ver as planilhas, em mídia magnética (CD), que acompanham essa publicação.
38
em 1/09/1991. Trata-se de imigrantes e emigrantes de ‘data fixa’, cuja diferença,
por um lado, corresponde ao verdadeiro conceito de saldo migratório (CARVALHO
& RIGOTTI, 1998) e a soma, por outro, ao volume mais preciso das trocas
migratórias entre duas localidades durante o período de referência.
Os dados do Censo de 1980 não permitem estimar o número de imigrantes
e emigrantes de data fixa e, conseqüentemente, o volume dessas trocas.
Entretanto, os microdados desse Censo permitem estimar o número de imigrantes
e emigrantes de ultima etapa do último qüinqüênio – que leva em consideração a
localidade de residência anterior do migrante com menos de 5 anos de residência
na localidade atual – entre cada par de municípios. Tais estimativas constituem-se
em uma boa aproximação da migração de data fixa (RIGOTTI, 1999).
6
Entretanto, a mensuração direta dos fluxos migratórios, através dos censos
demográficos, acarreta em alguns inconvenientes. Os censos demográficos
captam apenas informações sobre a origem de “data fixa” ou de “ultima etapa”
dos movimentos populacionais daqueles que estavam vivos no final do período de
referência. Com isso, o volume total do fluxo migratório não pode ser mesurado
diretamente, uma vez que não podem ser contabilizados os movimentos dos
migrantes que faleceram, re-emigraram ou emigraram para fora do país durante o
período de referência.
Cabe ressaltar, ainda, que, para homogeneidade de tratamento das
informações censitárias, adotou-se, como padrão, a configuração microrregional
de 1991. Os microdados do Censo de 1980 foram trabalhados de modo que
reproduzissem as mesmas microrregiões de 1991. Dessa forma, foi necessário a
compatibilização da malha digital das microrregiões brasileiras de 1991,
7
segundo
os municípios existentes em 1980.
6
Todos os migrantes de data fixa, que correspondem a exatamente 5 anos atrás, são também
migrantes de última etapa do qüinqüênio, No entanto, parte destes não são de data fixa em relação
à área de estudo: 1 - os imigrantes de última etapa, que no início do qüinqüênio residia na
localidade de residência atual (migrantes retornados plenos); 2 – os emigrantes de última etapa,
cuja localidade de residência no início do qüinqüênio (data fixa) era diferente daquela de residência
imediatamente anterior (CARVALHO & GARCIA, 2002).
7
A malha digital das microrregiões de 1991 foi obtida a partir da malha digital dos municípios
brasileiros de 1991, fornecida pelo IBGE.
39
A malha digital das microrregiões de 1991, replicada aos municípios de
1980, apresentou, como já era esperado, nove microrregiões a menos, pois, em
1980, o conjunto dos municípios compunha apenas 548 das 557 microrregiões de
1991. Isso se deveu ao desmembramento de municípios que, ao se emanciparem,
formaram, também, nove novas microrregiões durante a década de 80. Todas as
nove microrregiões desmembradas, entretanto, estavam integralmente inseridas
em apenas uma das 548 microrregiões em 1980.
3.1.2 O índice de Interação entre duas microrregiões: modelo
demográfico
Para se identificar as áreas de influência demográfica dos pólos
econômicos brasileiros, poder-se-ia empregar um modelo gravitacional composto
de variáveis estritamente demográficas, tal como o representado pela Equação
abaixo:
EQUAÇÃO 6. Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo demográfico
d
Ig
ij
PP
ij
ji
ij
β
=
,
na qual: Ig
ij
representa o índice de interação gravitacional entre a região i a região
j, P
i
e P
j
representam as populações dessas regiões, d
ij
é distância entre elas e
β
ij
é o coeficiente de atrito de d
ij
.
Ter-se-ia, portanto, que o índice de interação entre um pólo econômico e as
demais microrregiões geográficas, segundo esse modelo, seria dado pela razão
direta do volume de suas populações e pela razão inversa da distância, elevada a
um coeficiente de atrito β
,
tal como o proposto por ISARD (1975, p 48-50).
Pode-se supor, contudo, que, com tal método, duas microrregiões, x e y,
possam obter iguais índices de interação com um pólo j, apesar de serem
diferentes as distâncias entre eles.
Esse fato se deve aos efeitos diferenciados dos coeficientes de atritos, que
atuam sobre a distância entre as áreas em questão. Se uma microrregião mais
distante de um pólo econômico estabelece a mesma interação com esse pólo do
40
que outra menos distante, isso ocorre, porque o coeficiente de atrito da distância
entre o pólo e a microrregião mais afastada seja menor do que aquele observado
entre o pólo e a microrregião mais próxima.
Em suma, o índice de interação atua como proxy de fluxos - seja de
pessoas, mercadorias, etc - entre os pólos econômicos e as demais microrregiões.
Mas, uma vez que se dispõe de dados efetivos de fluxos entre essas localidades,
eles já incorporariam os efeitos diferenciados dos coeficientes de atrito das
distâncias entre as diversas áreas.
Quando se utilizam dados de fluxo, no calculo dos índices de interação
entre duas localidades, o efeito da variável distância é relativizado, pois a própria
natureza desses dados já enseja uma gama enorme de fatores facilitadores ou
dificultadores de trocas entre elas. Fatores esses que são representados, de forma
sintética, pelos chamados coeficientes de atrito.
Isso posto, o índice de interação entre os pólos econômicos e as demais
microrregiões, segundo um modelo estritamente demográfico, será calculado a
partir de seus movimentos migratórios, segundo a seguinte equação:
EQUAÇÃO 7. Cálculo do Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo
demográfico
ij
ij
V
Ig
MT
=
na qual: Ig
ij
representa o índice de interação entre a região i a região j; e VMT
ij
, o
volume das trocas migratórias entre as regiões i e j, observados no final do
período de referência.
3.1.3 A Identificação das Áreas de Influência Demográfica dos Pólos
Econômicos
Para a identificação das áreas de influência demográfica das microrregiões,
reconhecidas como pólos econômicos brasileiros, foi adotado o mesmo
procedimento que o utilizado por LEMOS et al. (2000). Ratearam-se,
41
primeiramente, as demais microrregiões pelos mesmos 84 pólos econômicos
definidos pelos autores em função dos seus índices de interação econômica.
Assim, constituíam uma área de influência demográfica de um pólo econômico as
microrregiões que, com ele, apresentavam os maiores índices de interação
demográfica, comparativamente aos índices com outros pólos econômicos. Feito
isso, utilizou-se o mesmo critério para distribuir os 73 pólos econômicos
secundários, os chamados mesopolos, pelos 11 pólos principais, os chamados
macropolos. Dessa forma, as áreas de influência demográfica dos mesopolos
puderam ser agregadas, convenientemente, em função dos macropolos que os
subordinavam, em grandes áreas de influência dos macropolos.
Cabe ressaltar, ainda, mais dois pontos. Primeiro: o modelo de
demográfico, baseado em trocas migratórias, exatamente por relativizar os efeitos
da variável distância, não é capaz de atender, por si só, a um dos principais
critérios para a regionalização do espaço geográfico: a contigüidade geográfica.
Segundo: embora o método seja muito eficiente, como se verá mais adiante, para
a identificação das áreas de influência dos pólos econômicos, esses achados,
bem como as implicações derivadas de sua análise, e limitam ao período de
referência na qual essas trocas se efetivaram. Esses aspectos limitadores do
modelo demográfico, contudo, estarão, ao menos em parte, flexibilizados, no
modelo econômico-demográfico que será proposto no capítulo 4. A seguir, serão
apresentados os resultados obtidos, segundo as matrizes de trocas migratórias,
entre os pólos econômicos e as demais microrregiões, para os qüinqüênios
1975/1980 e 1986/1991.
3.2 As Áreas de Influência Demográfica dos Pólos Econômicos
Brasileiros: 1975/1980
A partir das informações do Censo Demográfico de 1980, referente à
migração de última etapa no qüinqüênio 1975/1980, e dos critérios utilizados para
a identificação das áreas de influência demográfica dos pólos econômicos
brasileiros, a relação dos macropolos e seus respectivos mesopolos de influencia
foi estabelecida segundo o explicitado no Quadro 2.
42
QUADRO 2 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS
MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE
COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS
BRASILEIROS: 1975/1980.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Recife
Recife
Belém
Rio de Janeiro
Campina Grande
Macapá Campos dos Goytacazes
Marabá João Pessoa
Belo Horizonte
Belo Horizonte Juiz de Fora
Divinolis Natal
Governador Valadares Rio de Janeiro
Ipatinga São Luís
Montes Claros Vitória
Teófilo Otoni Volta Redonda
Brasília
Araguaína
Salvador
Salvador
Barreiras
o Paulo
Aracaju
Brasília Araçatuba
Caxias Arapiraca
Goiania Bauru
Imperatriz Campinas
Santa Luzia Campo Grande
Sudoeste de Goias Caruaru
Teresina Cuiabá
Curitiba
Blumenau Dourados
Cascavel Ilhéus
Curitiba Itajuba
Florianópolis Itapetininga
Guarapuava Ji- Paraná
Joinville Juazeiro
Lages Juazeiro do Norte
Fortaleza
Fortaleza Londrina
Iguatu Maceió
Mossoró Marília
Sobral Maringá
Manaus
Boa Vista Presidente Prudente
Manaus Ribeirão Preto
Porto Velho Rondonópolis
Rio Branco São José do Rio Preto
Santarém São José dos Campos
Porto Alegre
Caxias do Sul São Paulo
Chapecó Sorocaba
Passo Fundo Texeira de Freitas
Pelotas Uberndia
Porto Alegre Varginha
Santa Maria Vitória da Conquista
Tubarao
Uruguaiana
Fonte: Elaboração própria
.
43
3.2.1 A distribuição espacial das áreas de influência demográfica dos
pólos econômicos brasileiros: 1975/1980
Das 548 microrregiões existentes em 1980, o macropolo de São Paulo
polarizava, direta ou indiretamente, trinta mesopolos regionais e, por conseguinte
suas respectivas microrregiões de influência. Chama a atenção no Mapa 3 que,
dessas trinta áreas de influência, apenas onze (36%) de seus mesopolos
localizavam-se no interior do próprio estado, nove (30%) situavam-se no Nordeste
(Aracaju, Arapiraca, Caruaru, Ilhéus, Juazeiro, Juazeiro do Norte, Maceió, Teixeira
de Freitas, Vitória da Conquista) e as demais formavam uma grande área que se
estendia desde o litoral do estado de São Paulo, passando pelo norte do estado
do Paraná (Londrina e Maringá), por quase todo o estados do Mato Grosso do Sul
(Dourados e Campo Grande) e parte dos estados do Mato Grosso (Rondonópolis
e Cuiabá) e de Rondônia (Ji-Paraná); já o estado de Minas Gerais contribui com
três áreas de influência (Varginha, Pouso Alegre e Uberlândia).
Por outro lado, o macropolo do Rio de Janeiro influenciava, direta ou
indiretamente, 75 outras microrregiões, dispostas em 9 áreas de influência. Em
relação aos mesopolos dessas áreas de influência, apenas três (33%)
localizavam-se no interior do próprio estado do Rio de janeiro (Rio de Janeiro,
Volta Redonda e Campos dos Goytacazes), quatro (44%) no nordeste (Campina
Grande, João Pessoa, Natal e São Luiz); uma (11%), em Minas Gerais (Juiz de
Fora) e outra (Vitória) no Espírito Santo.
O macropolo de Brasília, por sua vez, influenciava 73 microrregiões,
dispostas, tal como o macropolo do Rio de Janeiro, em 9 áreas de influência
(Mapa 3). Dos 9 mesopolos, três (33%), localizavam-se no estado do Maranhão
(São Luiz, Caxias e Imperatriz); um (11%), no Piauí (Teresina); um (11%), no atual
estado do Tocantins (Araguaína) e outro, no estado da Bahia (Barreiras). No
interior do estado de Goiás, situavam-se as demais sedes das áreas de influência
44
que compunham a grande área de influência do macropolo (Brasília, Goiânia e
Sudoeste de Goiás).
MAPA 3 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS:
1975/1980 – MODELO DEMOGRÁFICO
Belém (19)
Belo Horizonte (36)
Brasília (63)
Curitiba (44)
Fortaleza (30)
Manaus (24)
Porto Alegre (42)
Recife (8)
Rio de Janeiro (75)
Salvador (8)
São Paulo (199)
z
z
z
z
z
z
z
z
z
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z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
Em relação ao macropolo de Curitiba, o Mapa 3 indica que o macropolo
influenciava, direta ou indiretamente, quarenta e quatro microrregiões, dispostas
em sete áreas de influência, cujos mesopolos estavam todos situados ou no
interior do estado do Paraná (Cascavel, Curitiba e Guarapuava) ou no Interior do
estado de Santa Catarina (Blumenau, Florianópolis, Joinville e Lages). Chama a
atenção, ainda, as microrregiões influenciadas pelo macropolo de Curitiba
situadas no Norte do estado do Mato Grosso e no sudeste do estado de Rondônia.
Essas microrregiões, tal como será ilustrado no Mapa 4, pertenciam à área de
influência demográfica do mesopolo de Cascavel.
45
No que tange ao macropolo de Porto Alegre, algo semelhante ao macropolo
de Curitiba é verificado na análise do Mapa 3. Dos mesopolos das 8 áreas que
compunham grande área de influência de Curitiba, dois situavam-se no interior do
estado de Santa Catarina (Chapecó e Tubarão) e os restantes situavam-se no
interior do próprio estado do Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, Passo Fundo,
Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria e Uruguaiana). A grande área de influência
desse macropolo era composta por um total de 42 microrregiões.
A grande área de influência demográfica da macrorregião de Belo Horizonte
limitava-se às áreas de influência localizadas em seu entorno (Belo Horizonte,
Divinopólis, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Teófilo Otoni),
agregando um total de trinta e seis microrregiões (Mapa 3). É interessante notar
que a sua grande área influenciada por Belo Horizonte localizava-se no meio do
corredor que ligava o macropolo de São Paulo às suas áreas de influência
situadas ao longo do Nordeste brasileiro.
A analise do Mapa 3 revela, ainda, que o macropolo de Fortaleza
influenciava uma área composta por trinta microrregiões, dispostas em 4 áreas de
influência cujos mesopolos localizavam-se no entorno do macropolo (Fortaleza,
Igatu e Sobral) e ao norte do estado do Rio Grande do Norte (Mossoró).
A grande área de influência demográfica do macropolo de Manaus era
composta por 24 microrregiões (Mapa 3), dispostas em 5 áreas de influência cujos
mesopolos estavam situados em quatro estados diferentes: Amazonas (Manaus),
Roraima (Boa vista), Rondônia (Porto Velho), Pará (Santarém) e Acre (Rio
Branco).
O macropolo de Belém apresentava uma grande área de influência
composta por 19 microrregiões, disposta em, também, 4 áreas, sendo que três de
seus mesopolos situavam-se no estado do Pará (Altamira, Belém e Marabá) e um
no estado do Amapá (Macapá). Tal como pode ser observado no Mapa 3.
Por fim, os macropolos de Salvador e do Recife influenciavam apenas a sua
área de influência direta. Não subordinavam, portanto, nenhum outro mesopolo, tal
como pode ser percebido na análise do Mapa 3 e do Mapa 4, que ilustram as
áreas de influência direta dos macro e mesopolos brasileiros.
46
O macropolo que mais influenciava, demograficamente e de forma direta,
em função de seus volumes migratórios entre 1975 e 1980, era o macropolo de
São Paulo (15% das 548 microrregiões), seguido pelo macropolo de Belo
Horizonte (5%), de Porto Alegre (4%), do Rio de Janeiro (4%) e Fortaleza (4%),
como está ilustrado no Mapa 4.
MAPA 4 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS:
1975/1980 – MODELO DEMOGRÁFICO
Altamira (2)
Aracaju (12)
Araçatuba (2)
Araguína (4)
Arapiraca (4)
Barreiras (1)
Bauru (2)
Belém (9)
Belo Horizonte (26)
Blumenau (5)
Boa Vista (1)
Brasília (14)
Campina Grande (5)
Campinas (7)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (10)
Caxias (3)
Caxias do Sul (4)
Chapecó (4)
Cuiabá (9)
Curitiba (19)
Divinopólis (2)
Dourados (3)
Florianópolis (2)
Fortaleza (20)
Goiania (22)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (4)
Iguatu (2)
Ilhéus (3)
Imperatriz (6)
Ipatinga (2)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Paraná (3)
João Pessoa (8)
Joinville (2)
Juazeiro (3)
Juazeiro do Norte
(
5
)
J
u
i
z
d
e
F
ora
(2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (5)
Maceió (7)
Manaus (12)
Marabá (3)
Marília (1)
Maringá (3)
Montes Claros (4)
Mossoró (6)
Natal (13)
Passo Fundo (2)
Pelotas (3)
Porto Alegre (24)
Porto Velho (2)
Presidente Prudente (2)
Recife (8)
Ribeirão Preto (4)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (23)
Rondonópolis (4)
Salvador (8)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (2)
Santarém (3)
São José do Rio Preto (4)
São José dos Campos (6)
São Luís (8)
São Paulo (87)
Sobral (2)
Sorocaba (4)
Sudoeste de Goias (3)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (7)
Texeira de Freitas (2)
Tubarao (2)
Uberlândia (6)
Uruguaiana (1)
Varginha (2)
Vitória (11)
Vitória da Conquista (1)
Volta Redonda (4)
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
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zz
z
z
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z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
3.3 As Áreas de Influência Demográfica dos Pólos Econômicos
Brasileiros: 1986/1991
A relação dos macropolos e seus respectivos mesopolos de influencia
demográfica, no qüinqüênio 1986/1991, é mostrada no Quadro 2. Essas áreas
foram identificadas através do modelo demográfico, em função dos movimentos
migratórios de data fixa enumerados no Censo Demográfico de 1991, referente ao
qüinqüênio 1986/1991.
47
QUADRO 3 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS MOVIMENTOS
MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE
COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS
BRASILEIROS: 1986/991.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Recife
Recife
Belém
Rio de Janeiro
Campina Grande
Macapá Campos dos Goytacazes
Marabá João Pessoa
Santa Luzia Juiz de Fora
Belo Horizonte
Belo Horizonte Natal
Divinopólis Rio de Janeiro
Governador Valadares São Luís
Ipatinga Vitória
Montes Claros Volta Redonda
Teófilo Otoni
Salvador
Aracaju
Brasília
Araguaína Salvador
Barreiras
o Paulo
Araçatuba
Brasília Arapiraca
Caxias Bauru
Goiania Campinas
Imperatriz Campo Grande
Sudoeste de Goias Caruaru
Curitiba
Blumenau Cuiabá
Cascavel Dourados
Curitiba Iguatu
Guarapuava Ilhéus
Joinville Itajuba
Lages Itapetininga
Fortaleza
Fortaleza Juazeiro
Mossoró Juazeiro do Norte
Sobral Londrina
Manaus
Boa Vista Maceió
Ji- Paraná Marília
Manaus Maringá
Porto Velho Presidente Prudente
Rio Branco Ribeirão Preto
Santarém Rondonópolis
Porto Alegre
Caxias do Sul São José do Rio Preto
Chapecó o José dos Campos
Florianópolis São Paulo
Passo Fundo Sorocaba
Pelotas Teresina
Porto Alegre Texeira de Freitas
Santa Maria Uberlândia
Tubarao Varginha
Uruguaiana Vitória da Conquista
Fonte: Elaboração própria
.
48
3.3.1 A distribuição espacial das áreas de influência demográfica dos
pólos econômicos brasileiros: 1986/1991
Chama a atenção que do total de 73 áreas de influência polarizáveis, o
macropolo de São Paulo, em 1991, continuou influenciando o mesmo número de
pólos econômicos que em 1980, ou seja, 30 mesopolos e suas respectivas áreas
de influência. Porém, o número de microrregiões, cuja influência demográfica se
impôs, caiu de 199, em 1980, para 194, em 1991. Embora sua grande área de
influência demográfica tenha se alterado ligeiramente, em 1991, e o número de
seus mesopolos permanecido o mesmos daquele de 1980, o macropolo perdeu,
para o macropolo de Salvador, a área de influência de Aracaju e, para o
macropolo de Manaus, a área de influência de Ji-Paraná; porém, a compensação
veio com a incorporação da área de influência de Iguatu, que, em 1980, pertencia
ao macropolo de Fortaleza e da área de influência de Teresina, que, em 1980, era
área de influência do macropolo de Brasília, tal como pode ser observado no
Mapa 5.
Em relação à grande área de influência demográfica de Brasília, verifica-se
que, em 1991, o macropolo perdeu as áreas de influência de Santa Luzia para o
macropolo de Belém e, como já mencionado, a área de influência de Teresina
para o macropolo de São Paulo (Mapa 5).
Já as grandes áreas de influência dos macropolos de Curitiba e Porto
Alegre, no tocante aos seus mesopolos influência, permaneceram praticamente
inalteradas, no período 1980/1991, a não ser por dois aspectos, segundo a análise
do Mapa 5: o primeiro foi a transferência da área de influência de Florianópolis da
grande área de Curitiba para a Grande área de influência de Porto Alegre. A
segunda foi a perda, por parte do macropolo de Curitiba, das microrregiões
situadas ao norte do estado do Mato Grosso e à sudeste do estado de Rondônia
para o macropolo de São Paulo.
Percebe-se, nesse mesmo Mapa, que os macropolos de Manaus e Belém
incorporaram, nesse mesmo período, respectivamente, as áreas de Ji-Paraná,
proveniente da grande área de influência de São Paulo, e Santa Luzia,
proveniente da grande área de influência de Brasília. O macropolo de Salvador
49
que, em 1980, não influenciava demograficamente nenhum mesopolo econômico,
incorporou, no qüinqüênio 1986/1991, a área de influência de Aracaju, que antes
pertencia à grande área de influência de São Paulo.
MAPA 5 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS:
1986/1991 – MODELO DEMOGRÁFICO
Belém (22)
Belo Horizonte (37)
Brasília (54)
Curitiba (39)
Fortaleza (27)
Manaus (33)
Porto Alegre (45)
Recife (8)
Rio de Janeiro (75)
Salvador (23)
São Paulo (194)
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
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z
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z
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z
z
z
z
z
z
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z
z
z
z
z
z
z
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z
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kilometres
0 500 1.000
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
Por outro lado, o macropolo de Fortaleza perdeu, em 1991, a área de
influência demográfica de Iguatu para a grande área do macropolo de São Paulo
(Mapa 5). Os macropolos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife
permaneceram praticamente inalterados em relação aos seus respectivos
mesopolos e, conseqüentemente, à configuração geográfica de suas grandes
áreas de influência demográfica.
Grosso modo, se uma grande consistência pôde ser observada em relação
às grandes áreas de influência demográfica dos onze macropolos econômicos
brasileiros, em função das trocas migratórias verificadas nos qüinqüênios
50
1975/1980 e 1986/1991, o mesmo pode ser dito em relação ás áreas de influência
de seus mesopolos, bem como suas próprias áreas de influência direta, tal como é
explicitado no Mapa 6. Exceção seja feita ao mesopolo de Cascavel que, segundo
os dados do Censo Demográfico de 1991, perde suas áreas de influência,
situadas ao norte do estado do Mato Grosso, para o mesopolo de Cuiabá, e as
situadas à sudeste do estado de Rondônia, para o mesopolo de Porto Velho.
MAPA 6 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MICRORREGIONAIS:
1986/1991 – MODELO DEMOGRÁFICO
Altamira (1)
Aracaju (14)
Araçatuba (1)
Araguína (8)
Arapiraca (3)
Barreiras (2)
Bauru (1)
Belém (10)
Belo Horizonte (27)
Blumenau (5)
Boa Vista (4)
Brasília (10)
Campina Grande (5)
Campinas (5)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (5)
Caxias (3)
Caxias do Sul (4)
Chapecó (5)
Cuiabá (15)
Curitiba (22)
Divinopólis (2)
Dourados (2)
Florianópolis (2)
Fortaleza (19)
Goiania (20)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (2)
Iguatu (2)
Ilhéus (2)
Imperatriz (6)
Ipatinga (2)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Para (5)
João Pessoa (10)
Joinville (3)
Juazeiro (2)
Juazeiro do Norte
(
4
)
J
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(2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (5)
Maceió (7)
Manaus (12)
Marabá (3)
Marília (1)
Maringá (6)
Montes Claros (4)
Mossoró (6)
Natal (12)
Passo Fundo (2)
Pelotas (3)
Porto Alegre (23)
Porto Velho (4)
Presidente Prudente (2)
Recife (8)
Ribeirão Preto (5)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (20)
Rondonópolis (3)
Salvador (9)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (3)
Santarém (2)
São José do Rio Preto (8)
São José dos Campos (6)
São Luís (9)
São Paulo (84)
Sobral (2)
Sorocaba (4)
Sudoeste de Goias (5)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (7)
Texeira de Freitas (2)
Tubarao (2)
Uberlândia (5)
Uruguaiana (1)
Varginha (2)
Vitória (12)
Vitória da Conquista (2)
Volta Redonda (4)
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kilometres
0 500 1.000
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
3.4 A Caracterização das Áreas de Influência Econômico-Demográfica dos
Pólos Econômicos
Há um aspecto envolvido nos deslocamentos populacionais que, devido a
sua natureza, melhor reflete os intercâmbios de mercadorias entre duas regiões,
por possuir, ele mesmo, propriedades dela (mercadoria). Esse aspecto é a força
de trabalho. Assim, pode-se aventar qual seriam as áreas de influência dos 84
51
pólos econômicos analisados nesse estudo, não segundo o montante de
indivíduos que mudaram de residência (migrantes) de uma localidade para eles e
vice-versa, em um dado período, mas, sim segundo o volume de pessoas que se
deslocaram e se inseriram no mercado de trabalho da localidade de destino e
auferiram algum rendimento.
Ter-se-ia um critério não puramente demográfico para identificação das
áreas de influência desses pólos. O fato de se trabalhar com os movimentos
migratórios da população economicamente ativa e ocupada (PEA ocupada)
conferiria uma dimensão econômica à influência que os pólos econômicos
exercem sobre suas áreas de influência, uma vez que essas seriam identificadas
em função do fluxo da força de trabalho absorvida entre o pólo e as demais
microrregiões, em um período determinado (modelo econômico-demográfico I).
Tal modelo implicaria, entretanto, em um outro, tão ou mais propício quanto
esse, para a identificação das áreas de influência (diga-se) econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros. Ao invés de se trabalhar com os
movimentos migratórios da PEA ocupada, trabalhar-se-ia com a massa de
rendimento total desses mesmos migrantes (modelo econômico-demográfico II).
Nesse caso, o volume total das trocas migratórias da PEA ocupada seria
substituído pela massa salarial dos migrantes entre duas regiões. Com isso, ter-
se-iam duas vantagens em relação às propostas anteriores: a primeira, que o
modelo obtido seria compatível com a teoria preconizada por ISARD (1975), pois
estaria manipulando não só uma variável de fluxo, mas de fluxo de mercadoria, a
força de trabalho, entre um pólo econômico e suas áreas de influência; a segunda,
que esse modelo estaria incorporando o aspecto do fenômeno migratório que mais
imediatamente contribui para o desenvolvimento econômico de uma região, ou
seja, o deslocamento, a absorção e os custos de manutenção dessa força de
trabalho.
Para a identificação das áreas de influência econômico-demográfica dos
pólos econômicos brasileiros, aplicou-se um modelo análogo ao utilizado na
identificação das áreas de influência demográfica. Ao invés de se utilizar o total
dos movimentos migratórios como índice de interação entres os pólos e as demais
52
microrregiões, utilizaram-se os movimentos migratórios da PEA ocupada. Além
disso, também foi aplicado, ainda, um terceiro modelo, cujos índices de interação
entre os pólos e as microrregiões foram calculados a partir da massa dos
rendimentos da PEA migrante ocupada.
Os movimentos migratórios da PEA ocupada foram estimados segundo os
dois períodos aqui analisados: entre 1975 e 1980 e entre 1986 e 1991. A massa
de rendimentos, auferida por esses migrantes, são referentes, respectivamente, à
setembro de 1980 à e setembro de 1991. Ambas informações foram obtidas a
partir dos microdados do Censo Demográfico de 1980 e 1991.
3.5 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo os Movimentos Migratórios da PEA
Ocupada: 1975/1980
O Quadro 3 traz a grande área de influência dos onze macropolos, obtidos
através dos movimentos migratórios da PEA migrante ocupada (modelo I), entre
os macropolos e os mesopolos econômicos, no segundo qüinqüênio da década de
70.
Uma primeira análise desse Quadro revela que a grande área de influência
do macropolo de São Paulo é constituída por 32 áreas de influência (38%), sendo
uma de influência direta, a sua própria, e 31 de influência indireta; os macropolos
de Brasília e Rio de Janeiro têm o mesmo número de áreas de influência, 9; o
macropolo de Porto Alegre, com 8; o de Curitiba, com 7; o de Belo Horizonte, com
6; o de Manaus, com 5; o de Belém, com 4; o de Fortaleza, com duas e os
macropolos de Salvador e Recife aparecem apenas com as suas próprias áreas
de influência direta.
53
QUADRO 4 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS
MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA
QUE COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS BRASILEIROS: 1975/1980.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Rio de Janeiro
Campina Grande
Belém Campos dos Goytacazes
Macapá João Pessoa
Marabá Juiz de Fora
Belo Horizonte
Belo Horizonte Natal
Divinopólis Rio de Janeiro
Governador Valadares São Luís
Ipatinga Vitória
Montes Claros Volta Redonda
Teófilo Otoni
Salvador
Salvador
Brasília
Araguaína
o Paulo
Aracaju
Barreiras Araçatuba
Brasília Arapiraca
Caxias Bauru
Goiania Campinas
Imperatriz Campo Grande
Santa Luzia Caruaru
Sudoeste de Goias Cuiabá
Teresina Dourados
Curitiba
Blumenau Iguatu
Cascavel Ilhéus
Curitiba Itajuba
Florianópolis Itapetininga
Guarapuava Ji- Paraná
Joinville Juazeiro
Lages Juazeiro do Norte
Fortaleza
Fortaleza Londrina
Sobral Maceió
Manaus
Boa Vista Marília
Manaus Maringá
Porto Velho Mossoró
Rio Branco Presidente Prudente
Santarém Ribeirão Preto
Porto Alegre
Caxias do Sul Rondonópolis
Chapecó São José do Rio Preto
Passo Fundo São José dos Campos
Pelotas São Paulo
Porto Alegre Sorocaba
Santa Maria Texeira de Freitas
Tubarao Uberlândia
Uruguaiana Varginha
Recife
Recife Vitória da Conquista
Fonte: Elaboração própria
.
54
3.5.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo os
movimentos migratórios da PEA ocupada: 1975/1980
Como já mencionado, a grande área de influência econômico-demográfica,
no qüinqüênio 1975/1980, do macropolo de São Paulo era composta por 32 áreas
de influência, duas a mais das verificada segundo o modelo demográfico, para o
mesmo período. Observa-se que o macropolo incorpora as áreas de influência de
Mossoró e Iguatu, ambas originariamente pertencentes ao macropolo de
Fortaleza. As grandes áreas dos demais macropolos permanecem com os
mesmos mesopolos obtidos a partir do modelo demográfico.
Por conseguinte, o macropolo de Fortaleza, junto com os macropolos de
São Paulo e de Curitiba, foram os únicos que apresentaram alterações no número
de mesopolos de suas grandes áreas de influência, quando se comparam os
resultados obtidos através do modelo demográfico e o modelo econômico-
demográfico l, no segundo qüinqüênio da década de 70.
Nesse sentido, exceto pelas “manchas” de influência do macropolo de
Brasília nas microrregiões ao sul do estado de Roraima e no interior do estado do
Pará, as configurações espaciais das grandes áreas de influência demográfica
(Mapa 3) e econômico-demográfica (Mapa 7), são deveras semelhante, uma vez
que, em termos de arranjos macro-estruturais – dados pela relação dos
mesopolos com os macropolos – só se verificaram alterações nas grandes áreas
de influência de Fortaleza e de São Paulo.
55
MAPA 7 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS PEA OCUPADA:
1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO.
Belém (17)
Belo Horizonte (36)
Brasília (65)
Curitiba (43)
Fortaleza (16)
Manaus (23)
Porto Alegre (42)
Recife (7)
Rio de Janeiro (74)
Salvador (8)
São Paulo (217)
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kilometres
0 500 1.000
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
A análise da configuração espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos mesos e dos macropolos econômicos, ilustrados no Mapa 8,
revelam que, exceto pela expansão da áreas de influência do macropolo de São
Paulo, em direção ao sul do estado do Ceará, e da influência do mesopolo de
Santa Luzia, no sul do estado de Roraima, os resultados sugerem as mesmas
considerações efetuadas anteriormente, ou seja, há uma alta correlação entre as
áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros, obtidas através dos
movimentos migratórios totais e dos movimentos migratórios da PEA ocupada.
56
MAPA 8 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS E
MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA: 1975/1980
– MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO.
Altamira (2)
Aracaju (12)
Araçatuba (1)
Araguína (4)
Arapiraca (3)
Barreiras (1)
Bauru (1)
Belém (10)
Belo Horizonte (27)
Blumenau (5)
Boa Vista (1)
Brasília (16)
Campina Grande (3)
Campinas (6)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (9)
Caxias (3)
Caxias do Sul (4)
Chapecó (4)
Cuiabá (9)
Curitiba (21)
Divinopólis (1)
Dourados (4)
Florianópolis (2)
Fortaleza (14)
Goiania (22)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (2)
Iguatu (1)
Ilhéus (3)
Imperatriz (8)
Ipatinga (2)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Paraná (3)
João Pessoa (6)
Joinville (2)
Juazeiro (3)
Juazeiro do Norte
(3)
Juiz de Fora (2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (4)
Maceió (5)
Manaus (11)
Marabá (1)
Marília (1)
Maringá (2)
Montes Claros (4)
Mosso (4)
Natal (13)
Passo Fundo (2)
Pelotas (3)
Porto Alegre (24)
Porto Velho (3)
Presidente Prudente (2)
Recife (7)
Ribeirão Preto (4)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (27)
Rondonópolis (3)
Salvador (8)
Santa Luzia (4)
Santa Maria (2)
Santarém (2)
São José do Rio Preto (5)
São José dos Campos (6)
São Luís (7)
São Paulo (110)
Sobral (2)
Sorocaba (3)
Sudoeste de Goias (3)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (4)
Texeira de Freitas (1)
Tubarao (2)
Uberlândia (6)
Uruguaiana (1)
Varginha (2)
Vitória (11)
Vitória da Conquista (1)
Volta Redonda (4)
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z
z
z
z
z
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z
z
kilometres
0 500 1.000
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
3.6 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo os Movimentos Migratórios da PEA
Ocupada: 1986/1991
. A composição das grandes áreas de influência dos macropolos
econômicos, identificados através do modelo econômico-demográfico, segundo os
57
movimentos migratórios da PEA ocupada referentes ao qüinqüênio 1986/1991,
está explicitada no Quadro 4, que traz a relação entre os macropolos e as áreas
de influência econômico-demográfica de seus respectivos mesopolos.
QUADRO 5 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS
MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA
QUE COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS BRASILEIROS: 1986/1991.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Rio de Janeiro
Campina Grande
Belém Campos dos Goytacazes
Macapá João Pessoa
Marabá Juiz de Fora
Belo Horizonte
Belo Horizonte Natal
Divinopólis Rio de Janeiro
Governador Valadares Vitória
Ipatinga Volta Redonda
Montes Claros
Salvador
Salvador
Teófilo Otoni
o Paulo
Aracaju
Brasília
Araguaína Araçatuba
Barreiras Arapiraca
Brasília Bauru
Caxias Campinas
Goiania Campo Grande
Imperatriz Caruaru
Santa Luzia Cuiabá
Sudoeste de Goias Dourados
Curitiba
Blumenau Iguatu
Cascavel Ilhéus
Curitiba Itajuba
Guarapuava Itapetininga
Joinville Juazeiro
Lages Juazeiro do Norte
Fortaleza
Fortaleza Londrina
Mossoró Maceió
Sobral Marília
Manaus
Boa Vista Maringá
Ji- Paraná Presidente Prudente
Manaus Ribeirão Preto
Porto Velho Rondonópolis
Rio Branco São José do Rio Preto
Santarém São José dos Campos
Porto Alegre
Caxias do Sul São Luís
Chapecó São Paulo
Florianópolis Sorocaba
Passo Fundo Teresina
Pelotas Texeira de Freitas
Porto Alegre Uberlândia
Santa Maria Varginha
Tubarao Vitória da Conquista
Uruguaiana
Recife
Recife
Fonte: Elaboração própria
.
58
Uma análise preliminar do Quadro acima revela que novamente o
macropolo de São Paulo influenciou, direta ou indiretamente, 31 mesopolos,
correspondendo ao mesmo número de áreas de influencia obtidas com os dados
do qüinqüênio 1975/1980. Contudo, duas a menos quando se comparam com os
dados do modelo demográfico para o mesmo período. É notável a semelhança,
nesse sentido, entre os resultados obtidos por meio dos modelos demográfico e
econômico-demográfico, como mencionado anteriormente, tanto a partir da
comparação dos Quadros 1 e 3 quanto, no caso dos Quadros 2 e 4, embora
pequenas diferenças podem ser elencadas, tal como será exposto a seguir.
3.6.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo os
movimentos migratórios da PEA ocupada: 1986/1991
Na grande área de influência econômico-demográfica do macropolo de São
Paulo (Mapa 9), quando comparada à sua área de influência demográfica, para o
qüinqüênio 1986/1991, nota-se a incorporação da área de influência econômico-
demográfica do mesopolo de Aracaju juntamente com a área de influência do
mesopolo de São Luiz. Essas duas áreas foram cedidas pelo macropolos de
Salvador e do Rio de Janeiro, respectivamente.
A outra diferença, explicitada no Mapa 9, é a incorporação, no período em
questão, por parte do macropolo de Brasília, da área de influência do mesopolo de
Santa Luzia, proveniente da grande área de influência do Macropolo de Belém,
segundo o modelo demográfico.
Estes foram os pontos mais discrepantes entre os dois modelos. Não
obstante, é necessário que se comparem, também, os resultados modelo
econômico-demográfico I em ambos os qüinqüênios.
Nesse sentido, segundo esse modelo e entre os qüinqüênios 1975/1980 e
1986/1991, a grande área de influência econômico-demográfica do macropolo de
São Paulo perdeu as áreas de influência dos mesopolos de Ji-Paraná e Mossoró
para, respectivamente, os macropolos de Manaus e Fortaleza. O macropolo de
Brasília cedeu a área de influência de Teresina e o macropolo do Rio de Janeiro, a
área de influência de São Luiz.
59
Uma outra transferência de área de influência ocorreu entre o macropolo de
Curitiba e o macropolo de Porto Alegre. O macropolo de Curitiba perdeu a área de
influência econômico-demográfica de Florianópolis para o macropolo de Porto
Alegre (Mapa 9), durante o período em questão.
MAPA 9 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS PEA OCUPADA:
1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO I.
Belém (19)
Belo Horizonte (37)
Brasília (58)
Curitiba (37)
Fortaleza (24)
Manaus (33)
Porto Alegre (46)
Recife (7)
Rio de Janeiro (65)
Salvador (9)
São Paulo (222)
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z
z
z
z
z
z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
Os resultados obtidos com esse modelo, devido a sua grande semelhança
com os obtidos com o modelo demográfico, são passíveis das mesmas analises
feitas em relação às grandes áreas de Influência dos macropolos econômicos.
O mesmo pode ser afirmado em relação aos mesopolos e suas áreas de
influência (Mapa 10), porém com ligeiras alterações. Assim, novamente, observa-
se que o mesopolo de Cascavel perdeu, para os mesopolos de Cuiabá e Porto
Velho, tal como o observado no modelo anterior, entre 1980 e 1991, suas áreas de
60
influência situadas ao norte do estado do Mato Grosso e as situadas à sudeste do
estado de Rondônia.
Houve, entretanto, na comparação dos resultados do modelo demográfico
com os do modelo econômico-demográfico I, um aumento da capacidade de
influência do macropolo de São Paulo, uma vez que o número de microrregiões
influenciadas diretamente por ele sobe, respectivamente, no qüinqüênio
1975/1980, de 87 para 110 e, no qüinqüênio 1986/1991, de 84 para 91
microrregiões (Mapas 4, 6 8 e 10). Tais resultados indicam que, apesar desse
modelo elevar a capacidade de influência do macropolo mais desenvolvido do
país, independentemente do modelo adotado, uma ligeira diminuição da
capacidade de influência do macropolo de São Paulo.
MAPA 10 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS
E MACROPOLOS, SEGUNDO OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS DA PEA OCUPADA:
1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO.
Altamira (1)
Aracaju (13)
Araçatuba (1)
Araguína (7)
Arapiraca (3)
Barreiras (1)
Bauru (2)
Belém (10)
Belo Horizonte (29)
Blumenau (5)
Boa Vista (4)
Brasília (12)
Campina Grande (3)
Campinas (6)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (3)
Caxias (3)
Caxias do Sul (4)
Chapecó (5)
Cuiabá (15)
Curitiba (23)
Divinopólis (2)
Dourados (2)
Florianópolis (2)
Fortaleza (17)
Goiania (23)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (1)
Iguatu (1)
Ilhéus (2)
Imperatriz (5)
Ipatinga (1)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Paraná (5)
João Pessoa (9)
Joinville (3)
Juazeiro (2)
Juazeiro do Norte
(
4
)
Juiz de Fora (2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (5)
Maceió (7)
Manaus (12)
Marabá (3)
Marília (1)
Maringá (6)
Montes Claros (3)
Mosso (5)
Natal (13)
Passo Fundo (2)
Pelotas (3)
Porto Alegre (24)
Porto Velho (4)
Presidente Prudente (2)
Recife (7)
Ribeirão Preto (5)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (21)
Rondonópolis (3)
Salvador (9)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (3)
Santarém (2)
São José do Rio Preto (8)
São José dos Campos (6)
São Luís (9)
São Paulo (91)
Sobral (2)
Sorocaba (4)
Sudoeste de Goias (4)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (6)
Texeira de Freitas (1)
Tubarao (2)
Uberlândia (5)
Uruguaiana (1)
Varginha (2)
Vitória (12)
Vitória da Conquista (2)
Volta Redonda (4)
z
z
z
z
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z
kilometres
0 500 1.000
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
61
3.7 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo o Total de Rendimentos da PEA
Migrante Ocupada: 1975/1980
Procurou-se identificar, na seção anterior, as áreas de influência dos 84
pólos econômicos brasileiros, segundo os movimentos migratórios da PEA
ocupada, e cotejar tais resultados com os obtidos segundo o modelo demográfico,
baseado no conjunto dos movimentos migratórios microrregionais.
A seguir, serão apresentados os resultados obtidos através do
desdobramento do modelo econômico-demográfico I que, ao invés de basear-se
apenas no número dos migrantes da PEA ocupada, basear-se-á na soma total de
rendimentos mensal auferidos pela ocupação principal desses migrantes, segundo
as informações dos Censos Demográficos de 1980 e 1991.
O Quadro 6 traz a composição das grandes áreas de influência dos
macropolos, segundo ás áreas de influência econômico-demográfica dos
mesopolos, para o ano de 1980. A aplicação do modelo econômico-demográfico II,
baseado nos rendimentos da PEA migrante ocupada, para a identificação das
áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros, revela alterações estruturais
consideráveis, em termos da relação entre as áreas de Influência que compõem
as grandes áreas de influência dos macropolos econômicos brasileiros, para o
período em questão.
62
QUADRO 6 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO OS
RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTE OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA
QUE COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS BRASILEIROS: 1975/1980.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Rio de Janeiro
Campina Grande
Belém Campos dos Goytacazes
Macapá Florianópolis
Marabá João Pessoa
Santarém Juiz de Fora
Belo Horizonte
Belo Horizonte Natal
Divinopólis Rio Branco
Governador Valadares Rio de Janeiro
Ipatinga São Luís
Montes Claros Vitória
Teófilo Otoni Volta Redonda
Brasília
Araguaína
Salvador
Aracaju
Barreiras Ilus
Brasília Salvador
Caxias
o Paulo
Araçatuba
Goiania Arapiraca
Santa Luzia Bauru
Sudoeste de Goias Campinas
Teresina Campo Grande
Curitiba
Blumenau Caruaru
Cascavel Cuia
Curitiba Dourados
Guarapuava Iguatu
Joinville Imperatriz
Lages Itajuba
Fortaleza
Fortaleza Itapetininga
Mossoró Ji- Paraná
Sobral Juazeiro
Manaus
Boa Vista Juazeiro do Norte
Manaus Londrina
Porto Velho Mace
Porto Alegre
Caxias do Sul Marília
Chapecó Maringá
Passo Fundo Presidente Prudente
Pelotas Ribeirão Preto
Porto Alegre Rondonópolis
Santa Maria São José do Rio Preto
Tubarao São José dos Campos
Uruguaiana São Paulo
Recife
Recife Sorocaba
Texeira de Freitas
Uberlândia
Varginha
Vitória da Conquista
Fonte: Elaboração própria
.
63
3.7.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o total de
rendimentos da PEA migrante ocupada: 1975/1980
A análise do Mapa 11 revela que as grandes áreas de influência
econômico-demográfica do macropolo de São Paulo e do macropolo do Rio de
Janeiro sofreram consideráveis alterações, em relação à sua configuração
geográfica, ao se utilizar o modelo segundo o total de rendimentos da PEA
migrante ocupada.
No primeiro caso, o macropolo apresentou uma diminuição no número total
de suas áreas de influência – cedeu as áreas de influência dos mesopolos de
Ilhéus e Aracaju para o macropolo de Salvador e a área de Mossoró para o
macropolo de Fortaleza, e incorporou a área de influência de Imperatriz, que
pertencia ao macropolo de Brasília. Nesse caso, houve a incorporação de
microrregiões situadas ao longo do estado do Maranhão e ao sul do estado do
Pará, antes pertencentes ao macropolo de Brasília (Mapa 7).
O aumento da capacidade de influência do macropolo do Rio de Janeiro
torna-se mais clara, uma vez que, além de ter incorporado as áreas de influência
dos mesopolos de Rio Branco e de Florianópolis – antes, respectivamente, dos
macropolos de Manaus e Curitiba – incorporou áreas situadas a leste do
macropolo de Manaus, tal como pode ser observado no Mapa 11.
Outro fato digno de nota é a passagem, no período 1975/1980, da área de
influência do mesopolo de Santarém, que, segundo o modelo econômico-
demográfico I, pertencia ao macropolo de Manaus, para o macropolo de Belém.
Por último, cabe salientar o surgimento de uma mancha rosa a leste do
estado do Mato Grosso (Mapa 11), provocada pela incorporação dessas áreas à
grande área de influência econômico-demográfica do macropolo de Porto Alegre,
segundo a soma total de rendimentos da PEA ocupada, no período em questão.
64
MAPA 11 BRASIL:1980. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS PEA MIGRANTE OCUPADA:
1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO II.
Belém (20)
Belo Horizonte (39)
Brasília (52)
Curitiba (41)
Fortaleza (20)
Manaus (15)
Porto Alegre (43)
Recife (7)
Rio de Janeiro (81)
Salvador (22)
São Paulo (208)
z
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kilometres
0 500 1.000
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
Em relação às áreas de influencia dos mesopolos e as áreas de influência
direta dos macropolos, o modelo econômico-demográfico II, baseado nos
rendimentos da ocupação principal da PEA migrantes, no segundo qüinqüênio da
década de 70, parece reforçar o poder de influência dos macropolos econômicos
mais desenvolvidos, como é o caso do macropolo de São Paulo e Rio de janeiro.
O macropolo de São Paulo, em 1980, influenciava diretamente um total de
87 microrregiões (16%), segundo o modelo demográfico (Mapa 4), 110
microrregiões (20%), segundo o modelo econômico-demográfico I, baseado nos
movimentos migratórios da PEA ocupada (Mapa 8), e, finalmente, 122, do total de
548 microrregiões existentes no período (22%), segundo o modelo econômico-
demográfico II (Mapa 12).
65
MAPA 12 BRASIL:1980. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS
E MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTE OCUPADA:
1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO II.
Altamira (2)
Aracaju (12)
Araçatuba (1)
Araguína (3)
Arapiraca (2)
Barreiras (1)
Bauru (1)
Belém (10)
Belo Horizonte (31)
Blumenau (5)
Boa Vista (2)
Brasília (16)
Campina Grande (2)
Campinas (2)
Campo Grande (7)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (8)
Caxias (2)
Caxias do Sul (4)
Chapecó (5)
Cuiabá (11)
Curitiba (21)
Divinopólis (1)
Dourados (2)
Florianópolis (2)
Fortaleza (15)
Goiania (21)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (3)
Iguatu (1)
Ilhéus (2)
Imperatriz (8)
Ipatinga (2)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Paraná (2)
João Pessoa (3)
Joinville (2)
Juazeiro (2)
Juazeiro do Norte
(
2
)
Juiz de Fora (2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (4)
Maceió (6)
Manaus (11)
Marabá (1)
Marília (1)
Maringá (2)
Montes Claros (3)
Mosso (4)
Natal (13)
Passo Fundo (1)
Pelotas (2)
Porto Alegre (26)
Porto Velho (2)
Presidente Prudente (2)
Recife (7)
Ribeirão Preto (4)
Rio Branco (5)
Rio de Janeiro (30)
Rondonópolis (3)
Salvador (8)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (2)
Santarém (3)
São José do Rio Preto (2)
São José dos Campos (6)
São Luís (8)
São Paulo (122)
Sobral (1)
Sorocaba (2)
Sudoeste de Goias (2)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (4)
Texeira de Freitas (1)
Tubarao (2)
Uberlândia (5)
Uruguaiana (1)
Varginha (2)
Vitória (12)
Vitória da Conquista (2)
Volta Redonda (3)
z
z
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kilometres
0 500 1.000
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
3.8 As Áreas de Influência Econômico-demográfica dos Pólos
Econômicos Brasileiros, segundo o Total de Rendimentos da PEA
Migrante Ocupada: 1986/1991
O Quadro 7 apresenta a relação das áreas de influência dos 74 mesopolos
que compõem as grandes áreas de influência dos 11 macropolos, segundo o
modelo econômico-demográfico, para o ano de 1991. Percebe-se que a grande
área de influência do macropolo de São Paulo era constituída por 35 áreas de
influência, ou seja, 5 áreas a mais do que as observadas no período 1975/1980
(Quadro 6) e 4 áreas a mais do que as observadas no período 1986/1991,
segundo o modelo econômico-demográfico I, baseado nos movimentos
migratórios da PEA ocupada (Quadro 5). As demais grandes áreas de influência
dos macropolos econômicos, no entanto, sofreram modificações pontuais, como
se verá a seguir.
66
QUADRO 7 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA, SEGUNDO O TOTAL DE
RENDIMENTOS PEA MIGRANTE OCUPADA. RELAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA QUE
COMPÕEM AS GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS BRASILEIROS: 1986/1991.
Grandes áreas de Influência Áreas de Influência Grandes áreas de Influência Áreas de Influência
Bem
Altamira
Rio de Janeiro
Campina Grande
Belém Campos dos Goytacazes
Maca Juiz de Fora
Marabá Natal
Belo Horizonte
Belo Horizonte Porto Velho
Divinopólis Rio de Janeiro
Governador Valadares Vitória
Ipatinga Volta Redonda
Montes Claros
Salvador
Aracaju
Teófilo Otoni Salvador
Brasília
Araguaína
o Paulo
Araçatuba
Barreiras Arapiraca
Brasília Bauru
Goiania Blumenau
São Luís Campinas
Sudoeste de Goias Campo Grande
Curitiba
Cascavel Caruaru
Curitiba Caxias
Guarapuava Cuiabá
Joinville Dourados
Lages Iguatu
Fortaleza
Fortaleza Ilhéus
Mossoró Imperatriz
Sobral Itajuba
Manaus
Boa Vista Itapetininga
Ji- Paraná João Pessoa
Manaus Juazeiro
Rio Branco Juazeiro do Norte
Santarém Londrina
Porto Alegre
Caxias do Sul Mace
Chapecó Marília
Florianópolis Maringá
Passo Fundo Presidente Prudente
Pelotas Ribeirão Preto
Porto Alegre Rondonópolis
Santa Maria Santa Luzia
Tubarao São José do Rio Preto
Uruguaiana São José dos Campos
Recife
Recife São Paulo
Sorocaba
Teresina
Texeira de Freitas
Uberlândia
Varginha
Vitória da Conquista
Fonte: Elaboração própria
.
67
3.8.1 A distribuição espacial das áreas de influência econômico-
demográfica dos pólos econômicos brasileiros, segundo o total de
rendimentos da PEA migrante ocupada: 1986/1991
A grande área de influência do macropolo de São Paulo, identificada pelo
modelo econômico-demográfico baseado nos rendimentos da PEA migrante
ocupada, para o período 1986/1991, encontra-se ilustrada no Mapa 13. No cotejo
desses resultados com os do modelo anterior, para o mesmo período (Mapa 9),
verifica-se que sua influência expande-se sobre os seguintes mesopolos: Caxias,
Imperatriz e Santa Luzia, pertencentes, segundo o modelo anterior, ao macropolo
de Brasília; João Pessoa, pertencente ao macropolo do Rio de Janeiro; Blumenau,
pertencente ao macropolo de Curitiba. Porém, também perdeu as áreas de
influência dos mesopolos de São Luiz e Aracaju para os macropolos de Brasília e
Salvador, respectivamente.
MAPA 13 BRASIL:1991. GRANDES ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTES
OCUPADA: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO II.
Belém (19)
Belo Horizonte (42)
Brasília (53)
Curitiba (35)
Fortaleza (22)
Manaus (27)
Porto Alegre (46)
Recife (7)
Rio de Janeiro (57)
Salvador (22)
São Paulo (227)
z
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kilometres
0 500 1.000
Grandes Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
68
Seguido com a comparação entre os resultados dos modelos econômico-
demográficos I e II, no qüinqüênio 1986/1991, o macropolo do Rio de Janeiro,
apesar de ter perdido a área de influência de João Pessoa, incorporou a área de
influência de Porto Velho, outrora pertencente ao macropolo de Manaus; já os
macropolos de Belém, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre
mantiveram as mesmas áreas de influência dos mesopolos subordinados a eles.
O Mapa 14 ilustra as áreas de influência direta do mesos e macropolos
econômicos brasileiros, segundo os rendimentos da PEA migrante ocupada, para
o período 1986/1991. O cartograma indica que o macropolo de São Paulo, em
1991, influenciava diretamente um total de 111 microrregiões (20%), segundo o
modelo econômico-demográfico II, baseado nos rendimentos da PEA migrante,
contra as 122 (22%) do total das microrregiões existentes no período 1975/1980,
segundo o mesmo modelo.
MAPA 14 BRASIL:1991. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS MESOS
E MACROPOLOS, SEGUNDO O TOTAL DE RENDIMENTOS DA PEA MIGRANTE OCUPADA:
1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO.
Altamira (2)
Aracaju (12)
Araçatuba (1)
Araguína (4)
Arapiraca (1)
Barreiras (1)
Bauru (1)
Belém (11)
Belo Horizonte (36)
Blumenau (4)
Boa Vista (3)
Brasília (11)
Campina Grande (3)
Campinas (6)
Campo Grande (7)
Campos dos Goytacazes (1)
Caruaru (1)
Cascavel (1)
Caxias (2)
Caxias do Sul (3)
Chapecó (5)
Cuiabá (15)
Curitiba (27)
Divinopólis (1)
Dourados (3)
Florianópolis (3)
Fortaleza (18)
Goiania (22)
Governador Valadares (1)
Guarapuava (1)
Iguatu (1)
Ilhéus (1)
Imperatriz (6)
Ipatinga (1)
Itajuba (1)
Itapetininga (1)
Ji- Paraná (4)
João Pessoa (7)
Joinville (4)
Juazeiro (3)
Juazeiro do Norte
(
1
)
Juiz de Fora (2)
Lages (2)
Londrina (4)
Macapá (4)
Maceió (9)
Manaus (12)
Marabá (2)
Marília (1)
Maringá (5)
Montes Claros (2)
Mosso (3)
Natal (13)
Passo Fundo (2)
Pelotas (1)
Porto Alegre (26)
Porto Velho (3)
Presidente Prudente (1)
Recife (7)
Ribeirão Preto (4)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (20)
Rondonópolis (3)
Salvador (10)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (3)
Santarém (2)
São José do Rio Preto (4)
São José dos Campos (5)
São Luís (11)
São Paulo (111)
Sobral (1)
Sorocaba (4)
Sudoeste de Goias (4)
Teófilo Otoni (1)
Teresina (5)
Texeira de Freitas (1)
Tubarao (2)
Uberlândia (3)
Uruguaiana (1)
Varginha (1)
Vitória (13)
Vitória da Conquista (1)
Volta Redonda (2)
z
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kilometres
0 500 1.000
Áreas de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
69
Nessa seção foram identificadas as áreas de influência demográfica dos
pólos econômicos brasileiros, no final da década de 70 e no final da década de 80
- começo dos 90. O modelo utilizado, ou seja, o volume total das trocas
migratórias dos qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991, revelou que as mudanças
ocorridas nas áreas de influência desses pólos são sutis e pontuais durante o
período analisado.
Foi necessário, ainda, que se identificassem as áreas de influência dos
pólos econômicos segundo critérios não puramente demográficos, mas também
econômicos, a fim de que se verificassem quais as alterações na configuração
geográfica dessas áreas e, assim, tecer algumas considerações a respeito da
natureza e da magnitude das relações que os pólos econômicos exerciam sobre
suas áreas de influência.
3.9 Os Movimentos Migratórios e os Diferenciais de Rendimentos entre os
Pólos Econômicos e suas Áreas de Influência
Esta seção busca analisar, num primeiro momento, preço e absorção da
força de trabalho migrante e suas implicações na identificação das áreas de
influência econômico-demográfica dos macropolos brasileiros em 1980 e 1991. A
seguir, os movimentos migratórios da PEA migrante ocupada de cada macropolo e
sua área de influência direta serão analisados, dando especial ênfase aos
diferenciais de rendimento médio observado da PEA em questão.
3.9.1 As relações entre preço e absorção da força de trabalho migrante
nas áreas de influência mutantes
Ao se analisar, mais atentamente, os resultados obtidos com os dois
modelos propostos no capítulo anterior, o primeiro modelo econômico-demográfico
(modelo I), baseado nos movimentos migratório da PEA ocupada, e o segundo,
baseado nos rendimentos da ocupação principal desses migrantes (modelo II),
70
nota-se um fato interessante: entre alguns macropolos e seus mesopolos de
influência altera-se consideravelmente, dependendo do modelo utilizado.
A comparação dos índices de interação do primeiro modelo – o número
total de migrantes sobreviventes na PEA ocupada - com os do segundo modelo –
o somatório dos rendimentos dessa PEA migrante –, pode indicar qual o fator mais
preponderante na promoção da influência econômico-demográfica, ou seja, o fator
absorção
ou o fator
preço
da força de trabalho.
Dentre as diversas áreas consideradas nesse estudo, já foram apontados
quais macros e mesopolos tiveram suas relações alteradas via a aplicação dos
distintos modelos econômico-demográficos, em cada um dos períodos de análise.
Cabe, agora, apontar quais os pesos relativos desses fatores na determinação
dessas mudanças. O macropolo de São Paulo, por exemplo, apresenta, quando
se comparam os resultados entre os dois modelos, uma oscilação na sua
capacidade de influência, pois, dos trinta e dois mesopolos determinados no
primeiro modelo, em 1980, há a perda de três mesopolos e o ganho de apenas
um; em 1991, ocorre o contrário, dos trinta e dois mesopolos obtidos no modelo I,
ao se passar para o modelo II, há perda de um, mas há incorporação de mais
quatro mesopolos.
A TAB. 2 traz o percentual de participação dos rendimentos e da PEA
migrante ocupada, para o qüinqüênio de 1975/1980, dos mesopolos, cuja relação
com seus respectivos macropolos se alterou, dependendo do modelo empregado.
O mesopolo de Rio Branco teve, com o macropolo de Manaus, seu maior
percentual de trocas de migrantes, que se inseriram no mercado de trabalho das
áreas de origem e destino, (36%). Entretanto, o percentual de participação da
renda auferida por seus migrantes significava apenas 18% do total desses
rendimentos. Por outro lado, o percentual das trocas de migrantes da PEA do
mesopolo com o macropolo do Rio de Janeiro foi de apenas 15%, mas a
participação da renda foi de 23%, para o mesmo período. Isso indica que o
diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre o mesopolo e
71
esses macropolos foi da ordem de 3,17,
8
em favor do macropolo do Rio de
Janeiro.
O mesopolo de Santarém trocou 51% da sua PEA migrante também com o
macropolo de Manaus. Entretanto, esses participavam só com 36% do total de
rendimentos das trocas. Já o percentual das trocas de migrantes na PEA entre o
mesopolo e o macropolo de Belém foi de 34%, mas a participação no total de
rendimentos foi ligeiramente superior ao do macropolo de Manaus, 38%, no
qüinqüênio 1975/1980. Esses percentuais sugerem que, no eixo Belém-Santarém,
os migrantes, proveniente de uma dessas localidades, com destino à outra, que se
inseriam nos seus respectivos mercados de trabalho e auferiam renda, ganhavam,
em média, 59% a mais do que aqueles do eixo Manaus-Santarém.
O mesopolo de Imperatriz apresentou seu maior percentual de trocas de
PEA migrante com o macropolo de Brasília, pois 38% de todo o volume dessas
trocas desse mesopolo estavam relacionados ao macropolo citado. Entretanto, o
percentual de participação da renda foi de apenas 25%. Da mesma forma, o
percentual das trocas estimadas entre o mesopolo e o macropolo de São Paulo foi
de 27% e a participação da renda foi, também de 27%, indicando que o diferencial
de preço pago pela força de trabalho migrante entre o mesopolo e os macropolos
de Brasília e São Paulo foi da ordem de 1,47, em favor do macropolo deste
último.
Outro mesopolo que merece comentários é o de Mossoró, cujo maior
percentual de trocas da PEA migrante ocupada, 30%, se deu com o macropolo de
São Paulo Porém, o percentual de participação no total de rendimentos foi mais
baixo, 23%. Já com relação ao macropolo de Fortaleza, o mesopolo apresentou
um percentual de trocas ligeiramente menor, 29%, bem como um maior percentual
de participação no total das rendas, 27%. Isso revela um diferencial de preço da
força de trabalho entre o mesopolo e os macropolos de São Paulo e Fortaleza de
1,26% em favor do segundo.
8
O diferencial de rendimento foi calculado pela divisão dos quocientes entre os percentuais de
participação da renda e das trocas dos migrantes entre o mesopolo e as macrorregiões, tal como
pode ser percebido na TAB. 2.
72
Já os mesopolos de Aracaju e Ilhéus apresentaram seus maiores
percentuais de trocas de PEA migrante com o macropolo de São Paulo, 30% e
46%, respectivamente, porém, os percentuais de participação da renda foram
inferiores: 22%, no primeiro, e 29%, no segundo caso. Igualmente, o percentual
das trocas estimadas entre esses mesopolos e o macropolo de Salvador foi de,
respectivamente, 27% e 35%; mas o percentual de participação da renda foram de
28%, em relação à Aracaju, e 55%, em relação à Ilhéus. Isso indica que o
diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre os mesopolos e
esses macropolos foi da ordem de 1,48 e 2,49, respectivamente, em favor do
macropolo de Salvador.
TABELA 2 Macro e Mesopolos Econômicos Selecionados: 1980. Percentual de Participação
dos Rendimentos e da PEA Migrante Ocupada e Diferenciais de Preços da Força de trabalho
– 1975/1980.
1980 MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 1) MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 2) DIFERENCIAL
RENDIMENTO MOVIMENTOS RENDIMENTO MOVIMENTOS DE PREÇO
PEA PEA PEA PEA
DA FORÇA DE TRABALHO
MIGRANTE (%) OCUPADA (%) MIGRANTE (%) OCUPADA (%) MIGRANTE
MESOPOLOS (A) (B) (A/B) (C) (D) (C/D) (C/D)/(A/B)
Manaus Rio de Janeiro
Rio Branco
18 36 0,49 23 15 1,56 3,17
Manaus Belém
Santarém
36 51 0,71 38 34 1,13 1,59
Brasília São Paulo
Imperatriz
26 38 0,68 27 27 1,00 1,47
São Paulo Fortaleza
Mossoró
23 30 0,76 27 29 0,96 1,26
São Paulo Salvador
Aracaju
22 30 0,72 28 27 1,06 1,48
São Paulo Salvador
Ilhéus
29 46 0,63 55 35 1,57 2,49
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
A TAB. 3, por sua vez, mostra o percentual de participação dos rendimentos
e da PEA migrante ocupada, para o qüinqüênio de 1986/1991, dos mesopolos,
cuja relação com seus respectivos macropolos também se alteraram, dependendo
do modelo empregado.
O mesopolo de Porto Velho trocou 18% da sua PEA migrante com o
macropolo de Manaus, entretanto esses participavam só com 14% do total de
73
rendimentos dessas trocas. Já o percentual das trocas entre o mesopolo e o
macropolo do Rio de Janeiro foi, um pouco menor, 14%, mas a participação no
total de rendimentos foi ligeiramente superior ao do percebido em relação ao
macropolo anterior, 15%. Esses percentuais sugerem que, no eixo Rio de Janeiro
-Porto Velho, os migrantes entre essas localidades, que se inseriam nos seus
mercados de trabalho e auferiam renda, ganhavam, em média, 37% a mais do que
aqueles do eixo Manaus – Porto Velho, no qüinqüênio 1986/1991.
O mesopolo de São Luiz teve seu maior percentual de trocas de migrantes,
que se inseriram no mercado das áreas de origem e destino, com o macropolo de
São Paulo, (22%). Entretanto, o percentual de participação da renda auferida por
esses migrantes significava apenas 18% do total dos rendimentos, ao passo que o
percentual das trocas de migrantes na PEA ocupada do mesopolo com o
macropolo de Brasília foi de, apenas, 17%, mas a participação da renda foi de
20%, para o mesmo período. Isso indica que o diferencial de preço pago pela
força de trabalho migrante entre o mesopolo e esses macropolos foi de 1,37, em
favor do macropolo de Brasília.
O mesopolo de Imperatriz apresentou seu maior percentual de trocas de
PEA migrante com o macropolo de Brasília, (38%). Entretanto, o percentual de
participação da renda foi de apenas 25%. Da mesma forma, o percentual das
trocas de migrantes na PEA ocupada entre o mesopolo e o macropolo de São
Paulo foi de 27% e a participação da renda foi, também de 27%, indicando que o
diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre o mesopolo e
esses macropolos foi da ordem de 1,47, em favor do macropolo de São Paulo.
Já os mesopolos de Santa Luzia e Caxias apresentaram seus maiores
percentuais de trocas de PEA migrante com o macropolo de Brasília, 22% e 34%,
respectivamente. Porém, os percentuais de participação da renda foram inferiores:
14%, para o primeiro, e 30%, para o segundo. Igualmente, o percentual das trocas
estimadas entre esses mesopolos e o macropolo de São Paulo foram de,
respectivamente, 20% e 28%; mas o percentual de participação da renda foi de
33%, em relação à Santa Luzia, e 32%, em relação à Caxias. Revelando que o
diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre os mesopolos e
74
esses macropolos foi, respectivamente, da ordem de 2,59 e 1,33, em favor do
macropolo de São Paulo.
O mesopolo de João Pessoa apresentou seu maior percentual de trocas de
PEA migrante ocupada com o macropolo do Rio de Janeiro (38%). Entretanto, o
percentual de participação da renda auferida por esses migrantes significava
apenas 25% do total desses rendimentos, contra o percentual de 17% das trocas
de migrantes na PEA ocupada do mesopolo com o macropolo de São Paulo e um
percentual maior da participação na renda, 20%, no mesmo período. Isso indica
que o diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre o mesopolo
e esses macropolos foi de 1,39, em favor do macropolo de São Paulo.
Um outro mesopolo que também merece destaque é o de Aracaju, cujo
maior percentual de trocas da PEA migrante ocupada, 27%, se deu com o
macropolo de São Paulo, mas cujo percentual de participação no total de
rendimentos foi mais baixo, 17%. Já com relação ao macropolo de Salvador, o
mesopolo apresentou um percentual de trocas ligeiramente menor, 26%, porém
um maior percentual de participação no total das rendas, 28%. Isso indica que foi
significativo o diferencial de preço da força de trabalho entre o mesopolo e os
macropolos de São Paulo e Salvador, ou seja, 1,65 em favor do segundo.
Por fim, a TAB. 3 mostra que o mesopolo de Blumenau apresentou seu
maior percentual de trocas de PEA migrante com o macropolo de Curitiba, 42%,
porém, o percentual de participação da renda foi inferior, 30%. Contrariamente, o
percentual das trocas de migrantes da PEA ocupada entre esse mesopolo e o
macropolo de São Paulo foi de 29%, mas o percentual de participação da renda foi
superior, 32%. O diferencial de preço pago pela força de trabalho migrante entre o
mesopolos esses macropolos foi da ordem de 1,54, em favor do macropolo de
São Paulo, no período em questão.
75
TABELA 3 Macro e Mesopolos Econômicos Selecionados: 1991. Percentual de Participação
dos Rendimentos e da PEA Migrante Ocupada e Diferenciais de Preços da Força de trabalho
– 1986/1991.
1991 MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 1) MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 2) DIFERENCIAL
RENDIMENTO MOVIMENTOS RENDIMENTO MOVIMENTOS DE PREÇO
PEA PEA PEA PEA DA FORÇA DE TRABALHO
MIGRA NTE (%) OCUPA DA (%) MIGRA NTE (%) OCUPADA (%) MIGRA NTE
MESOPOLOS (A) (B) (A/B) (C) (D) (C/D) (C/D)/(A/B)
Manaus Rio de Janeiro
Porto Velho
14 18 0,78 15 14 1,06 1,37
São Paulo Brasília
São Luís
18 22 0,82 20 17 1,18 1,44
Brasília São Paulo
Santa Luzia
14 22 0,63 33 20 1,63 2,59
Brasília São Paulo
Caxias
30 34 0,88 32 28
1991 MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 1) MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 2) DIFERENCIAL
RENDIMENTO MOVIMENTOS RENDIMENTO MOVIMENTOS DE PREÇO
PEA PEA PEA PEA DA FORÇA DE TRABALHO
MIGRA NTE (%) OCUPA DA (%) MIGRA NTE (%) OCUPADA (%) MIGRA NTE
MESOPOLOS (A) (B) (A/B) (C) (D) (C/D) (C/D)/(A/B)
Manaus Rio de Janeiro
Porto Velho
14 18 0,78 15 14 1,06 1,37
São Paulo Brasília
São Luís
18 22 0,82 20 17 1,18 1,44
Brasília São Paulo
Santa Luzia
14 22 0,63 33 20 1,63 2,59
Brasília São Paulo
Caxias
30 34 0,88 32 28 1,17 1,33
Rio de Janeiro São Paulo
João Pessoa
25 38 0,65 25 27 0,91 1,39
São Paulo Salvador
Aracaju
17 27 0,64 28 26 1,05 1,65
Curitiba São Paulo
Blumenau
30 42 0,72 32 29 1,10 1,54
1991 MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 1) MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 2) DIFERENCIAL
RENDIMENTO MOVIMENTOS RENDIMENTO MOVIMENTOS DE PREÇO
PEA PEA PEA PEA DA FORÇA DE TRABALHO
MIGRA NTE (%) OCUPA DA (%) MIGRA NTE (%) OCUPADA (%) MIGRA NTE
MESOPOLOS (A) (B) (A/B) (C) (D) (C/D) (
Manaus Rio de Janeiro
Porto Velho
14 18 0,78
1,17 1,33
Rio de Janeiro São Paulo
João Pessoa
25 38 0,65 25 27 0,91 1,39
São Paulo Salvador
Aracaju
17 27 0,64 28 26 1,05 1,65
Curitiba São Paulo
Blumenau
30 42 0,72 32 29 1,10 1,54
1991 MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 1) MACROPOLOS DE PERTINENCIA (MODELO 2) DIFERENCIAL
RENDIMENTO MOVIMENTOS RENDIMENTO MOVIMENTOS DE PREÇO
PEA PEA PEA PEA DA FORÇA DE TRABALHO
MIGRA NTE (%) OCUPA DA (%) MIGRA NTE (%) OCUPADA (%) MIGRA NTE
MESOPOLOS (A) (B) (A/B) (C) (D) (C/D) (
Manaus Rio de Janeiro
Porto Velho
14 18 0,78 15 14 1,06 1,37
São Paulo Brasília
São Luís
18 22 0,82 20 17 1,18 1,44
Brasília São Paulo
Santa Luzia
14 22 0,63 33 20 1,63 2,59
Brasília São Paulo
Caxias
30 34 0,88 32 28 1,17 1,33
Rio de Janeiro São Paulo
João Pessoa
25 38 0,65 25 27 0,91 1,39
São Paulo Salvador
Aracaju
17 27 0,64 28 26 1,05 1,65
Curitiba São Paulo
Blumenau
30 42 0,72 32 29 1,10 1,54
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
Uma síntese das relações entre preço e absorção da força de trabalho
migrante nas áreas de influência mutantes (i.e., sensíveis à mudança
metodológica) ao longo dos quinze anos analisados (1975-1991) indica alguns
aspectos interessantes.
O primeiro é a concentração destas áreas mutantes em mesopolos das
Regiões Nordeste e Norte, indicando que nas demais grandes regiões do país
existe estabilidade da direção (origem e destino) dos movimentos migratórios
independente de serem medidos pelo fator absorção (número total de migrantes
da PEA ocupada) ou pelo fator preço da força de trabalho (total de rendimentos do
trabalho principal).
O segundo aspecto é a ausência de um padrão definido de poder de
atração entre os macropolos, medido pelo fator absorção ou pelo fator preço dos
migrantes. Ou seja, o poder de atração do macropolo por estas duas medidas
varia em função do mesopolo mutante e do período do movimento migratório. O
caso de São Paulo é conspícuo. Para o período 1975-1980 seu poder de atração
pelo diferencial de rendimentos é menor do que o dos macropolos do Nordeste
(Fortaleza e Salvador) para os movimentos migratórios com os mesopolos de
Mossoró, Aracajú e Ilhéus. Apenas no caso de Imperatriz supera o macropolo de
76
Brasília em poder de atração de rendimentos. Este quadro se inverte para o
período 1996-1991, quando São Paulo possui poder de atração por este
diferencial predominante entre os macropolos. Dos sete mesopolos mutantes, o
macropolo paulista possui o maior movimento migratório medido pelo diferencial
de rendimentos em quadro deles, Santa Luzia, Caxias, João Pessoa e Blumenau,
sendo este último o único mesopolo mutante fora do eixo Norte-Nordeste. Em
apenas dois mesopolos, São Luiz e Aracajú, São Paulo perde a posição de
principal movimento migratório com a mudança da medida fator de absorção para
a medida fator preço.
O terceiro refere-se ao fato dos macropolos deste eixo terem perdido poder
de atração de suas áreas de influência direta, em termos de mesopolos mutantes,
entre os dois períodos migratórios. Em 1991 apenas Manaus e Salvador
permanecem como principais pólos de atração pelos fatores absorção e preço,
respectivamente.
Um último aspecto que merece atenção, independente do período
migratório, é a predominância do fator preço no poder de atração dos macropolos
do eixo Norte-Nordeste, que com exceção de Manaus, que apresentam
diferenciais de rendimento mais atraentes do que os macropolos mais
desenvolvidos do país (São Paulo, Rio e Brasília) para os migrantes dos
mesopolos mutantes, que são áreas de influência direta destes macropolos
periféricos. Como será analisado na seção 4.3, este aparente paradoxo revela que
os quesitos individuais dos migrantes variam significativamente em função da
origem e destino dos movimentos populacionais.
Nessa seção foram analisados os resultados obtidos com os modelos
econômico-demográficos na identificação dos mesopolos de influência
demográfica dos macropolos econômicos brasileiros para o final da década de 70
e final da década de 80 começo dos 90. Os resultados revelaram que há várias
alterações na relação dos meso e macropolos, dependo do critério utilizado, e que
também houve evidências de que, tanto no qüinqüênio 1975/1980 quanto no
1986/1991, ocorreram diferenciais de rendimentos auferidos pela PEA migrante
ocupada.
77
Tais evidências sugerem que a o somatório dos rendimentos, ou a massa
dos rendimentos, da ocupação principal do total de migrantes entre duas
localidades é a que mais se ajusta aos objetivos desse estudo, uma vez que a
variável rendimento da PEA migrante seria mais sensível as alterações
socioeconômicas e seus impactos nos índices de interação entre os pólos
econômicos e suas áreas de influência no curto e médio prazo.
Neste sentido, há se analisar, mais detalhadamente, a relação entre renda
e movimentos migratórios entre essas localidades, tal como será exposto na
próxima seção.
3.9.2 Diferenciais de rendimento entre migrantes e PEA ocupada nos
pólos econômicos e áreas de influência
Nesta seção, serão arrolados alguns indicadores que permitirão uma
análise mais precisa a respeito da evolução dos volumes da imigração e da
emigração dos macropolos brasileiros, entre os qüinqüênios 1975/1980 e
1986/1991, bem como sua comparação com os diferenciais de rendimento médio,
expressos em salários mínimos, observado entre as diversas PEA em questão.
9
Para efeito de apresentação os macropolos são agrupados segundo as Grandes
Regiões do IBGE e ordenados de acordo com sua posição na hierarquia
macroespacial pelo critério de tamanho da PEA ocupada.
Estes indicadores são baseados no número e rendimento médio dos
imigrantes ocupados no pólo proveniente de suas áreas de influência direta, no
número e rendimento médio dos emigrantes, provenientes do pólo, ocupados nas
suas áreas de influência direta, na PEA ocupada e seu rendimento médio na área
de influência direta do pólo e na PEA ocupada e seu rendimento médio no pólo –
1975/1980 e 1986/1991.
9
Para efeito de informação, os salários mínimos, adotados nessa seção, foram os vigentes em
novembro de 1980 e setembro de 1991, segundo a Fundação IBGE, cujos valores eram de Cr$
5.789,00 e Cr$ 42.000,00, respectivamente.
78
3.9.2.1 Os macropolos da Região Sudeste
O pólo de São Paulo tinha, em 1980, uma PEA imigrante ocupada
composta por 187.130 pessoas, que recebiam, em média, 1,83 salários mínimos
(TAB. 4). No mesmo ano, o pólo registrou uma PEA emigrante ocupada de
196.908 pessoas, com 2,53 salários mínimos de rendimento médio. Na área de
influência do pólo de São Paulo, a PEA ocupada era composta por 6.314.104
pessoas, com 1,46 salários mínimos de rendimento médio. A PEA ocupada do
pólo era composta por 4.381.552 pessoas, com rendimento médio de 3,07 salários
mínimos.
TABELA 4 .
Macropolo de São Paulo: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
187.130 122.747 -34,41
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,83 2,65 44,82
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
196.908 208.423 5,85
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,53 3,74 48,09
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
6.314.104 8.353.254 32,30
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,46 2,16 48,03
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
4.381.552 4.887.453 11,55
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
3,07 5,00 62,80
o Paulo
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Em 1991, o volume da PEA imigrante ocupada no pólo paulista era de
122.747 pessoas, que recebiam 2,65 salários mínimos, em média. A PEA
emigrante ocupada registrou um total de 208.423 pessoas, com média de 3,74
salários mínimos de rendimento. Em maior volume, a PEA ocupada da área de
influência do pólo tinha 8.353.254 pessoas, com rendimento médio de 2,16
salários mínimos. A PEA ocupada do pólo de São Paulo, composta por 4.887.453
pessoas, registrou um rendimento médio, em 1991, de 5,00 salários mínimos.
O pólo de São Paulo apresentou uma variação percentual negativa, de
34,41%, no volume da PEA imigrante, entre 1980 e 1991, e um aumento relativo
de 44,82% no rendimento médio nos dois períodos. O volume da PEA emigrante
ocupada aumentou em 5,85% no mesmo período, com um aumento relativo no
rendimento médio de 48,09%. A PEA ocupada da área de influência do pólo de
São Paulo aumentou em 32,30%, sendo que o rendimento médio aumento em
79
48,03%. A PEA ocupada do pólo teve seu volume aumentado em 11,55% e seu
rendimento médio também aumentado, em 62,80%.
Por sua vez, o pólo do Rio de Janeiro, registrou em 1980 26.591 pessoas
compondo a PEA imigrante ocupada, com rendimento médio de 1,64 salários
mínimos, e 19.836 pessoas compondo sua PEA emigrante ocupada, com
rendimento médio de 2,88 salários mínimos (TAB. 5). A PEA ocupada da área de
influência do pólo do Rio de Janeiro tinha rendimento médio de 1,38 salários
mínimos, para um total de 738.197 pessoas, enquanto a PEA ocupada do pólo,
composta por 3.277.602 pessoas, tinha, em 1980, um rendimento médio de 2,59
salários mínimos.
TABELA 5.
Macropolo do Rio de Janeiro: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
26.591 17.861 -32,83
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,64 2,20 34,48
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
19.836 28.595 44,16
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,88 2,98 3,21
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
738.197 963.342 30,50
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,38 1,76 27,85
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
3.277.602 3.697.551 12,81
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,59 3,24 25,22
Rio de Jameiro
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
De acordo com os dados de 1991, a PEA imigrante do pólo do Rio de
Janeiro era composta por 17.861 pessoas, com um rendimento médio de 2,20
salários mínimos. A PEA emigrante ocupada do pólo tinha um rendimento médio
de 2,98 salários mínimos, para um total de 28.595 pessoas. A PEA ocupada da
área de influência do pólo do Rio de Janeiro era composta por 963.342 pessoas,
com rendimento médio de 1,76 salários mínimos. A PEA ocupada deste pólo
registrou naquele ano 3.697.551 pessoas, com 3,24 salários mínimos de renda
média.
Analisando a variação percentual, observa-se que houve um decréscimo no
volume da PEA imigrante ocupada do pólo do Rio de Janeiro, entre 1980 e 1991,
da ordem de 32,83%. No mesmo período, esta categoria teve um aumento relativo
de 34,48% no rendimento médio. A PEA emigrante ocupada teve seu volume
80
aumentado em 44,16% no período, e o rendimento médio aumentado em 3,21%.
A PEA ocupada da área de influência aumentou em 30,50%, de 1980 para 1991, e
a renda média aumentou em 27,85%, no mesmo período. O volume da PEA
ocupada do pólo do Rio de Janeiro aumentou em 12,81%, enquanto que o
rendimento médio aumentou em 25,22%, de 1980 para 1991.
Já o pólo de Belo Horizonte tinha, em 1980, uma PEA imigrante ocupada
composta por 79.769 pessoas, que recebiam, em média, 1,39 salários mínimos
(TAB. 6). No mesmo ano, o pólo registrou uma PEA emigrante ocupada de 12.948
pessoas, com 3,13 salários mínimos de rendimento médio. Na área de influência
do pólo de Belo Horizonte, a PEA ocupada era composta por 1.460.265 pessoas,
com 1,29 salários mínimos de rendimento médio. A PEA ocupada do pólo era
composta por 990.892 pessoas, com rendimento médio de 2,32 salários mínimos.
TABELA 6.
Macropolo de Belo Horizonte: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
79.769 53.699 -32,68
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,39 1,73 24,28
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
12.948 19.510 50,68
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
3,13 3,26 4,10
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
1.460.265 1.814.264 24,24
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,29 1,52 17,50
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
990.892 1.382.521 39,52
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,32 2,96 27,73
Belo Horizonte
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Em 1991, o volume da PEA imigrante ocupada do pólo de Belo Horizonte
era de 53.699 pessoas, que recebiam 1,73 salários mínimos, em média. A PEA
emigrante ocupada registrou um total de 19.510 pessoas, com 3,26 salários
mínimos de rendimento médio. Em maior volume, a PEA ocupada da área de
influência do pólo tinha 1.814.264 pessoas, com rendimento médio de 1,52
salários mínimos. A PEA ocupada do pólo de Belo Horizonte, composta por
1.382.521 pessoas, registrou um rendimento médio, em 1991, de 2,96 salários
mínimos.
O pólo de Belo Horizonte apresentou uma variação percentual negativa, de
32,68%, no volume da PEA imigrante, entre 1980 e 1991, e um aumento relativo
81
de 24,28% no rendimento médio no mesmo período. A PEA emigrante ocupada
aumentou em 50,68%, com um aumento relativo menor no rendimento médio, de
4,10%. A PEA ocupada da área de influência do pólo de Belo Horizonte aumentou
em 24,24%, sendo que o rendimento médio aumento em 17,50%. Houve aumento
positivo também no volume da PEA ocupada do pólo, da ordem de 39,52%, e no
rendimento médio desta categoria, em 27,13%.32,68%, no volume da PEA
imigrante, entre 1980 e 1991, e um aumento relativo de 24,28% no rendimento
médio no mesmo período. A PEA emigrante ocupada aumentou em 50,68%, com
um aumento relativo menor no rendimento médio, de 4,10%. A PEA ocupada da
área de influência do pólo de Belo Horizonte aumentou em 24,24%, sendo que o
rendimento médio aumento em 17,50%. Houve aumento positivo também no
volume da PEA ocupada do pólo, da ordem de 39,52%, e no rendimento médio
desta categoria, em 27,13%.
Os indicadores das tabelas acima evidenciam importantes similaridades e
diferenças entre os três macropolos que constituem a chamada rótula estruturante
do desenvolvimento regional brasileiro. A maior similaridade é a escala urbana
destes pólos e sua área imediata de influência medida pela PEA ocupada,
variando entre 13,2 milhões no pólo de São Paulo e 3,2 milhões no pólo de Belo
Horizonte. Este tamanho absoluto do urbano possui rebatimentos diretos sobre o
volume dos movimentos migratórios.
Surge, porém, uma significativa diferença destes movimentos entre o pólo
paulista e o mineiro, vis-à-vis o pólo carioca, quando se considera a distribuição de
PEA ocupada entre o pólo e área de influência. No caso do Rio de Janeiro existe
uma forte concentração da força de trabalho no pólo, que possui um contingente
ocupado em torno de quatro vezes maior ao da área de influência. Os dois outros
pólos apresentam uma distribuição inversa. Em São Paulo o contingente da área
de influência é em torno de 1,7 vezes maior do que o do pólo, ao passo que em
Belo Horizonte é 1,3 vezes. Esta fragilidade da área de influência carioca resulta
em um pequeno volume de movimento migratório, onde a PEA migrante fica em
torno de 1% da total da PEA ocupada nos dois períodos considerados.
82
No caso de São Paulo e Belo Horizonte, o volume do movimento chega a
mais de 3,5% da PEA ocupada no período 1975-1980, reduzindo para próximo a
2,5% no período 1986-1991 à medida que o movimento migratório perde
intensidade. Outra diferença digna de nota refere-se às distintas participações
relativas da PEA migrante entre São Paulo e Belo Horizonte. Em contraste com
São Paulo que apresenta uma participação semelhante, entre 3% e 2,5%, da PEA
imigrante na PEA total do pólo e da PEA emigrante na PEA total da área de
influência, Belo Horizonte apresenta grande participação relativa da PEA imigrante
e pequena participação da PEA emigrante, particularmente durante o período de
maior intensidade do movimento migratório, 1975-1980 quando a PEA imigrante
chega a representar 8,5% do PEA total ocupada do pólo. Esta desproporção
evidencia estágios deferentes de desenvolvimento urbano entre os dois pólos,
estando Belo Horizonte no período considerado num estágio que concentra o
crescimento urbano no pólo ao passo que São Paulo apresentação uma clara
reversão deste processo.
Por fim, observa-se que a estrutura de rendimentos da PEA é bem
semelhante entre os três macropolos. Como esperado pela teoria econômica, os
diferenciais de rendimento funcionam como um mecanismo básico da mobilidade
geográfica da força de trabalho. Neste sentido, é de se esperar que o rendimento
médio da PEA imigrante seja maior do que aquele da PEA ocupada na área de
influência, enquanto que o da PEA emigrante ocupada seja também maior do que
o da área de influência, mas menor do que do pólo. Ou seja, existe uma hierarquia
de rendimentos médios começando pelo rendimento do pólo, rendimento do
emigrante, rendimento do imigrante e rendimento da área de influência.
Evidentemente que por trás destes diferenciais de rendimentos existem atributos
de qualificação dos indivíduos (referência micro) e da demanda diferenciadas dos
mercados de trabalho do pólo e área de influência (referência macro) que
determinam as características dos movimentos migratórios (novas ofertas) de
origem e destino. Assim estas demanda demandas diferenciadas resultam taxas
de variação distintas da demanda por força de trabalho Uma evidência deste
processo no período analisado é o arrefecimento da demanda do pólo por trabalho
83
imigrante, refletido na queda absoluta de número de imigrantes mas com aumento
em proporções similares de sua remuneração média, e expansão da demanda da
área de influência por trabalho emigrante do pólo e aumento de sua remuneração
média, que é mais contundente no caso do macropolo paulista. Existe também
uma clara hierarquia de rendimentos dada pelo nível de desenvolvimento
econômico das regiões, de São Paulo para o Rio e em seguida Belo Horizonte.
3.9.2.2 Os macropolos da Região Sul
O pólo de Curitiba registrou, em 1980, uma PEA imigrante ocupada
composta por 53.994 pessoas, com rendimento médio de 1,41 salários mínimos
(TAB. 7). Observou-se, ainda, a PEA emigrante ocupada composta por 10.906
pessoas, com rendimento médio de 2,30 salários mínimos. A PEA ocupada da
área de influência do pólo de Curitiba era composta, em 1980, por 1.354.411
pessoas, com rendimento médio de 1,34 salários mínimos. A PEA ocupada do
pólo tinha, em 1980, para um total de 552.160 pessoas, um rendimento médio de
2,26 salários mínimos.
TABELA 7.
Macropolo de Curitiba: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
53.944 45.779 -15,14
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,41 2,15 52,55
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
10.906 10.918 0,11
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,30 3,42 48,87
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
1.354.411 1.510.199 11,50
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,34 1,82 35,94
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
552.160 811.050 46,89
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,26 3,53 55,99
Curitiba
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
A PEA imigrante ocupada do pólo de Curitiba, em 1991, tinha 45.779
pessoas, com rendimento médio de 2,15 salários mínimos. No mesmo qüinqüênio,
o censo de 1991 registrou 10.918 pessoas, com rendimento médio de 3,42
salários mínimos, compondo a PEA emigrante ocupada do pólo de Curitiba.. No
mesmo período, a PEA ocupada da área de influência do pólo de Curitiba,
composta por 1.510.199 pessoas, tinha rendimento médio de 1,82 salários
84
mínimos, e a PEA ocupada do pólo era representada por 811.050 pessoas, com
rendimento médio de 3,53 salários mínimos.
Entre 1980 e 1991, observa-se uma queda no volume da PEA imigrante
ocupada do pólo de Curitiba, da ordem de 15,14% e um aumento no rendimento
médio, da ordem de 52,55%. A PEA emigrante ocupada aumentou em 0,11% no
mesmo período, sendo que o rendimento médio aumento em 48,87%. A PEA
ocupada da área de influência teve o volume aumentado em 11,50%, com a renda
subindo em 35,94%, no período analisado. Com relação à PEA ocupada do pólo
de Curitiba, o aumento no volume foi da ordem de 46,89% e, dos rendimentos, da
ordem de 55,99%.
No caso do pólo de Porto Alegre, a PEA imigrante ocupada registrou, em
1980, 90.475 pessoas, que tinham rendimento médio de 1,49 salários mínimos
(TAB. 8). Neste mesmo período, registrou-se uma PEA emigrante ocupada
composta por 17.530 pessoas, com rendimento médio de 2,48 salários mínimos. A
PEA ocupada da área de influência do pólo de Porto Alegre era representada, em
1980, por 1.462.248 pessoas, que tinham uma renda média de 1,43 salários
mínimos. No mesmo ano, a PEA ocupada do pólo tinha 955.611 pessoas, com
renda média de 2,33 salários mínimos.
TABELA 8.
Macropolo de Porto Alegre: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
90.475 61.905 -31,58
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,49 2,04 37,28
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
17.530 26.439 50,82
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,48 2,75 10,99
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
1.462.248 1.747.949 19,54
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,43 1,75 22,69
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
955.611 1.242.943 30,07
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,33 3,29 41,50
Porto Alegre
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Em 1991, observa-se que 61.905 pessoas, com rendimento médio de 2,04
salários mínimos, compunham a PEA imigrante ocupada do pólo de Porto Alegre.
No mesmo período, 26.439 pessoas compunham a PEA emigrante ocupada do
pólo, com rendimento médio, ao final do período, de 2,75 salários mínimos. A PEA
85
ocupada da área de influência do pólo de Porto Alegre tinha, em 1991, rendimento
médio de 1,75 salários mínimos, e era composta por 1.747.949 pessoas. Das
categorias analisadas deste pólo, o maior rendimento médio, em 1991, era da
PEA ocupada do pólo, com 3,29 salários mínimos, para um total de 1.242.943
pessoas.
Observa-se que, no pólo de Porto Alegre, o volume de imigrantes diminuiu
em 31,58%, do primeiro para o segundo período, enquanto que o rendimento
médio aumentou em 37,28%. A PEA emigrante ocupada teve um aumento de
50,82% no rendimento médio, de 1980 para 1991, quando seu volume aumentou
em 10,99%. A PEA ocupada da área de influência do pólo de Porto Alegre teve
um aumento de 19,54% no volume de pessoas, e um aumento de 22,69% no
rendimento médio, quando compara-se os dados de 1980 e 1991. Para o mesmo
período, a PEA ocupada do pólo sofreu um aumento de 30,07% no volume de
pessoas, e observou o maior aumento percentual da renda média, de 41,50%.
Os resultados dos indicadores para os estes macropolos sulinos mostram
que se trata de uma escala urbana logo abaixo de Belo Horizonte na hirearquia
urbana brasileira. O padrão de expansão da PEA ocupada assemelha-se ao de
Belo Horizonte, com o núcleo urbano do pólo crescendo bem acima da área de
influência, típico de pólos emergentes, em contraste com São Paulo e Rio de
Janeiro.
Desta forma, apresentam também grande participação relativa da PEA
imigrante e pequena participação da PEA emigrante, em especial no período de
maior intensidade do movimento migratório, 1975-1980. A distribuição da PEA
ocupada entre o pólo e área de influência se aproxima da observada para São
Paulo e Belo Horizonte, com peso significativo da área de influência, que rebate
no volume absoluto dos movimentos migratórios, passando de 4,5% e 3,4% no
período 1975-1980 para 3,1% e 2,4%, no período 1986-1991, em Porto Alegre e
Curitiba, respectivamente.
A estrutura de rendimentos da PEA ocupada é bem parecida com a dos
pólos do sudeste. Uma diferença entre Curitiba e Porto Alegre é que a capital
paranaense apresenta uma taxa de variação de rendimento médio da PEA
86
ocupada muito superior capital gaúcha, especialmente da PEA emigrante o que é
um indício do dinamismo de sua área de influência. O menor arrefecimento da
demanda do pólo por trabalho imigrante em Curitiba indica, por outro lado, que o
urbano no pólo continua em expansão, que reflete numa taxa de variação do
rendimento médio semelhante ao pólo de São Paulo, a maior dentre os dez
macropolos do país.
3.9.2.3 Os macropolos da Região Centro-Oeste
O pólo de Brasília registrou, em 1980, 15.415 imigrantes, que compunham
a PEA imigrante ocupada, com rendimento médio de 1,15 salários mínimos (TAB.
9). A PEA emigrante ocupada era composta por 3.115 pessoas que, em 1980,
tinham rendimento médio de 1,44 salários mínimos. A PEA ocupada da área de
influência do pólo de Brasília tinha o menor rendimento médio, em 1980, de 0,97
salários mínimos, para um total de 302.387 pessoas. A PEA ocupada do pólo,
composta por 462.077 pessoas, tinha, em 1980, um rendimento médio de 2,94
salários mínimos.
A PEA imigrante do pólo de Brasília, de acordo com os dados de 1991, era
composta por 17.643 pessoas, com um rendimento médio de 1,49 salários
mínimos. A PEA emigrante do pólo tinha um rendimento médio de 2,78 salários
mínimos, para um total de 23.086 emigrantes, no qüinqüênio 1986/1991. A PEA
ocupada da área de influência do pólo de Brasília era composta, em 1991, por
477.076 pessoas, com rendimento médio de 1,52 salários mínimos. A PEA
ocupada do pólo de Brasília registrou, em 1991, 655.581 pessoas, com 4,59
salários mínimos de renda média.
87
TABELA 9 .
Macropolo de Brasília: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
15.415 17.643 14,45
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,15 1,49 29,47
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
3.115 23.086 641,12
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
1,44 2,78 93,06
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
302.387 477.076 57,77
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
0,97 1,52 56,96
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
462.077 655.581 41,88
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,94 4,59 56,11
Brasília
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Em termos de variação percentual, observa-se que, no pólo de Brasília,
houve um aumento no volume da PEA imigrante ocupada entre 1980 e 1991, da
ordem de 14,45%. No mesmo período, esta categoria teve um aumento relativo de
29,47% no rendimento médio. No mesmo período, a PEA emigrante ocupada teve
seu volume aumentado em 641,12%, sendo que o rendimento médio aumentou
em 93,06%. A PEA ocupada da área de influência do pólo de Brasília aumentou
em 57,77%, de 1980 para 1991, e a renda média aumentou em 56,96%, no
mesmo período. O volume da PEA ocupada do pólo aumentou em 41,88%,
enquanto que o rendimento médio aumentou em 56,11%, entre 1980 e 1991.
O pólo de Goiânia registrou, em 1980, 47.742 imigrantes compondo a PEA
imigrante ocupada, com rendimento médio de 1,28 salários mínimos (TAB. 10). A
PEA emigrante ocupada era composta por 11.074 pessoas que, em 1980, tinham
rendimento médio de 1,98 salários mínimos. A PEA ocupada da área de influência
do pólo de Goiânia tinha rendimento médio de 1,37 salários mínimos, para um
total de 740.312 pessoas. A PEA ocupada do pólo, composta por 330.320
pessoas, tinha, em 1980, um rendimento médio de 1,99 salários mínimos.
88
TABELA 10.
Mesopolo de Goiânia: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
47.742 34.683 -27,35
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,28 1,77 37,72
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
11.074 14.860 34,19
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
1,98 2,97 49,51
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
740.312 920.392 24,32
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,37 1,86 35,25
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
330.320 525.093 58,96
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
1,99 2,89 44,99
Goiânia
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
De acordo com os dados de 1991, a PEA imigrante do pólo de Goiânia era
composta por 34.683 pessoas, com um rendimento médio de 1,77 salários
mínimos. A PEA emigrante ocupada do pólo tinha um rendimento médio de 2,97
salários mínimos, para um total de 14.860 emigrantes, no qüinqüênio 1986/1991.
A PEA ocupada da área de influência do pólo de Goiânia era composta, em 1991,
por 920.392 pessoas, com rendimento médio de 1,86 salários mínimos. A PEA
ocupada deste pólo registrou, em 1991, 525.093 pessoas, com 2,89 salários
mínimos de renda média.
Entre 1980 e 1991, houve um decréscimo no volume da PEA imigrante
ocupada do pólo de Goiânia, da ordem de 27,35%. No mesmo período, esta
categoria teve um aumento relativo de 37,72% no rendimento médio. A PEA
emigrante ocupada teve seu volume aumentado em 34,19% no período, e o
rendimento médio aumentado em 49,51%. A PEA ocupada da área de influência
aumentou em 24,32%, de 1980 para 1991, e a renda média aumentou em
35,25%, no mesmo período. O volume da PEA ocupada do pólo de Goiânia, de
1980 para 1991, aumentou em 58,96%, enquanto que o rendimento médio
aumentou em 44,99%.
Os macropolos do Brasil Central possuem uma escala urbana inferior aos
sulinos refletindo o processo recente de urbanização desta região. Semelhante
aos do Sul e Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro, são também pólos urbanos
sustentados em seu desenvolvimento por uma área de influência de grande escala
89
relativa que rebate sobre as características, intensidade e direção dos seus
movimentos migratórios.
Em Goiânia, o volume absoluto dos movimentos migratórios chegou a
representar 5,5% da PEA ocupada do macropolo, no período 1975-1980, e, em
Brasília, 3,6%, no período 1986-1991. No entanto, o padrão de expansão da PEA
ocupada é bem diferente entre Goiânia e Brasília, sendo que o da capital estadual
assemelha-se aos dos macropolos de segundo nível de tamanho: Belo Horizonte,
Porto Alegre e Curitiba; ou seja, o núcleo urbano do pólo cresce bem acima da
área de influência.
Em função das peculiaridades de Brasília como distrito federal, seu padrão
de expansão é mais parecido com São Paulo e Rio de Janeiro já que o pólo
urbano está previamente circunscrito em termos de perímetro geográfico. Assim,
no caso Goiânia a participação relativa da PEA imigrante é acima da PEA
emigrante, reproduzindo o padrão de movimento migratório dos macropolos de
segundo nível. No caso de Brasília se observa uma inversão deste padrão, no
período 1986-1991, favorecendo os deslocamentos da PEA do pólo para a área
de influência.
A estrutura de rendimentos da PEA ocupada, por sua vez, é diferente
daquela dos pólos do Sudeste e Sul. O rendimento médio da PEA imigrante é
equiparável ao da PEA da área de influência enquanto que o da PEA emigrante
equipara-se ao da PEA do pólo. A exceção é Brasília, para o caso de rendimentos
PEA emigrante e PEA do pólo, tendo em vista a concentração da folha salarial do
setor público federal na capital.
A taxa de variação de rendimentos também é próxima para estes quatro
recortes de PEA. Certamente, este é um quadro típico de região de fronteira em
expansão, em que o entorno (a área de influência) acompanha o ritmo de
crescimento do núcleo urbano (o pólo).
3.9.2.4 Os macropolos da Região Nordeste
O pólo de Salvador, registrou, em 1980, 37.629 imigrantes do qüinqüênio
1975/1980 (TAB. 11), que compunham a PEA imigrante ocupada, com rendimento
90
médio de 1,12 salários mínimos. A PEA emigrante ocupada era composta por
6.472 pessoas que, em 1980, tinham rendimento médio de 2,38 salários mínimos.
A PEA ocupada da área de influência do pólo de Salvador tinha o menor
rendimento médio do pólo, de 0,96 salários mínimos, para um total de 791.405
pessoas. A PEA ocupada do pólo, composta por 600.742 pessoas, tinha, em
1980, um rendimento médio de 2,33 salários mínimos.
TABELA 11.
Macropolo de Salvador: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
37.629 35.191 -6,48
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,12 1,33 18,01
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
6.472 10.978 69,62
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,38 2,22 -6,49
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
791.405 952.224 20,32
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
0,96 1,11 16,27
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
600.742 872.113 45,17
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,33 2,90 24,70
Salvador
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
De acordo com os dados de 1991, a PEA imigrante do pólo de Salvador era
composta por 35.191 pessoas, com um rendimento médio de 1,33 salários
mínimos. A PEA emigrante do pólo tinha um rendimento médio de 2,22 salários
mínimos, para um total de 10.978 emigrantes, do qüinqüênio 1986/1991. A PEA
ocupada da área de influência do pólo de Salvador era composta, em 1991, por
952.224 pessoas, com rendimento médio de 1,11 salários mínimos. A PEA
ocupada do pólo de Salvador registrou, em 1991, 872.113 pessoas, com 2,90
salários mínimos de renda média.
Em termos de variação percentual, observa-se que houve um decréscimo
no volume da PEA imigrante ocupada entre 1980 e 1991, da ordem de 6,48%. No
mesmo período, esta categoria teve um aumento relativo de 18,01% no
rendimento médio. Ao contrário, a PEA emigrante ocupada teve seu volume
aumentado em 69,62% no período, e o rendimento médio diminuído em 6,49%. A
PEA ocupada da área de influência aumentou em 20,32%, de 1980 para 1991, e a
renda média aumentou em 16,27%, no mesmo período. O volume e a renda
91
média da PEA ocupada do pólo de Salvador variaram positivamente, em 45,17% e
24,70%, respectivamente, de 1980 para 1991.
O pólo de Fortaleza registrou, em 1980, um volume de 50.799 pessoas,
compondo a PEA imigrante ocupada, com rendimento médio de 0,75 salários
mínimos (TAB. 12). No mesmo período, a PEA emigrante era composta por 5.046
pessoas, com rendimento médio de 1,30 salários mínimos. A PEA ocupada da
área de influência era composta, em 1980, por 481.077 pessoas, com rendimento
médio de 0,52 salários mínimos. A PEA ocupada do pólo de Fortaleza tinha, em
1980, para um total de 545.709 pessoas, um rendimento médio de 1,50 salários
mínimos.
TABELA 12.
Macropolo de Fortaleza: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
50.799 41.217 -18,86
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
0,75 0,96 27,99
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
5.046 10.316 104,44
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
1,30 1,45 11,13
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
481.077 631.145 31,19
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
0,52 0,76 44,39
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
545.709 815.607 49,46
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
1,50 2,15 43,44
Fortaleza
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
A PEA imigrante ocupada do pólo de Fortaleza, em 1991, era composta por
41.217 pessoas, que tinham um rendimento médio de 0,96 salários mínimos. No
mesmo qüinqüênio, o censo de 1991 uma PEA emigrante ocupada com
rendimento médio de 1,45 salários mínimos e um volume de 10.316 pessoas. Em
1991, a PEA ocupada da área de influência do pólo de Fortaleza era composta por
631.145 pessoas, sendo que o rendimento médio era de 0,76 salários mínimos.
No mesmo ano, 815.607 pessoas, com rendimento médio de 2,15 salários
mínimos, representavam PEA ocupada do pólo de Fortaleza.
Entre 1980 e 1991, observa-se uma queda no volume da PEA imigrante
ocupada do pólo de Fortaleza, da ordem de 18,86% e um aumento no rendimento
médio, da ordem de 27,99%. O volume da PEA emigrante ocupada cresceu em
104,44% no mesmo período, sendo que o rendimento médio aumento em 11,13%.
92
A PEA ocupada da área de influência teve o volume aumentado em 31,19%, com
a renda subindo em 44,39%, no período analisado. Com relação à PEA ocupada
do pólo de Fortaleza, o aumento no volume foi da ordem de 49,46% e, dos
rendimentos, da ordem de 43,44%.
No pólo do Recife, em 1980, a PEA imigrante ocupada foi, estimada em
27.171 pessoas, que tinham rendimento médio de 0,94 salários mínimos (TAB.
13). Neste mesmo período, estima-se uma PEA emigrante ocupada composta por
7.211 pessoas, com rendimento médio de 1,77 salários mínimos. A PEA ocupada
da área de influência do pólo do Recife era representada, em 1980, por 452.185
pessoas, que tinham uma renda média de 0,82 salários mínimos. No mesmo ano,
a PEA ocupada do pólo era de 659.543 pessoas, com renda média de 1,82
salários mínimos.
TABELA 13.
Macropolo do Recife: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
27.171 18.711 -31,14
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
0,94 1,56 66,00
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
7.211 6.342 -12,05
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
1,77 2,10 18,70
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
452.185 479.942 6,14
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
0,82 1,03 26,54
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
695.543 869.413 25,00
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
1,82 2,74 50,53
Recife
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Entre 1986 e 1991, observa-se que 18.711 pessoas, economicamente
ativas e ocupadas, chegaram ao pólo do Recife, sendo que o rendimento médio,
em 1991, era de 1,56 salários mínimos. No mesmo qüinqüênio, 6.342 pessoas
compunham a PEA emigrante ocupada do pólo, com rendimento, ao final do
período, de 2,10 salários mínimos, em média. A PEA ocupada da área de
influência do pólo do Recife tinha, em 1991, rendimento médio de 1,03 salários
mínimos, e era composta por 479.942 pessoas. Das categorias analisadas deste
pólo, o maior rendimento médio em 1991 era da PEA ocupada do pólo, com 2,74
salários mínimos, para um total de 869.413 pessoas.
93
Observa-se que o volume da PEA imigrante do pólo do Recife diminuiu em
31,14%, do primeiro para o segundo período, enquanto que o rendimento médio
aumentou em 66,00%. A PEA emigrante ocupada aumentou de 18,70% no
rendimento médio, de 1980 para 1991, quando seu volume diminuiu de 12,05%. A
PEA ocupada da área de influência do pólo do Recife teve um aumento de 6,14%
no volume de pessoas, e um aumento de 26,54% no rendimento médio, quando
se compara os dados de 1980 e 1991. Para o mesmo período, a PEA ocupada do
pólo sofreu um aumento de 25,00% no volume de pessoas e observou o maior
aumento percentual da renda média, de 50,53%.
A escala urbana dos macropolos do Nordeste é próxima a do macropolo de
Curitiba, especialmente o tamanho do pólo que situa-se para os três núcleos
urbanos no patamar 800 mil pessoas ocupadas. No entanto, a área de influência
não possui o mesmo tamanho relativo de Curitiba e dos dois outros pólos de
segundo nível do Sul-Sudeste, Belo Horizonte e Porto Alegre. Este menor
tamanho relativo é ainda mais acentuado no caso dos macropolos de Recife e
Fortaleza, cujas áreas de influência são, respectivamente, 33% e 45% menores do
que o tamanho do pólo em 1991.
Esta fragilidade da área de influência para a sustentação do crescimento do
macropolo é exacerbada pela estrutura de rendimentos próxima da linha de
subsistência. Em 1980, o rendimento médio das três áreas de influência
encontrava-se no intervalo de 0,50 a 1 salários mínimos, observando uma
pequena melhora, em 1991, para o intervalo de 0,75 a 1,15 salários mínimos
(s.m.). Mesmo no caso dos macropolos, o outro extremo do espectro de
rendimentos, o nível de rendimentos médios relativos aos macropolos do Sul e
Sudeste é bem baixo, situando-se entre 2,9 s.m. para Salvador e 2,15 s.m. para
Fortaleza. Ainda assim o núcleo urbano do pólo cresce a taxas bem superiores ao
da área de influência, no padrão típico de pólos emergentes. Apresentam, por isto
mesmo, grande participação relativa da PEA imigrante e pequena participação da
PEA emigrante, especialmente no período 1975-1980, caracterizado por intenso
movimento migratório.
94
O peso dos movimentos migratórios na PEA ocupada é semelhante aos
macropolos do Centro-Oeste, com a ressalva de Recife, em 1991, quando este
movimento cai abaixo de 2% da PEA ocupada total do macropolo. A estrutura de
rendimentos da PEA ocupada é bem parecida com a dos pólos de segundo nível
do Sul e Sudeste, no entanto, os níveis absolutos de rendimentos são bem
inferiores, da mesma forma que o padrão de expansão da PEA ocupada, ou seja,
o núcleo urbano do pólo cresce bem acima da área de influência. A participação
relativa da PEA imigrante é bem acima da PEA emigrante, reproduzindo o padrão
de movimento migratório dos macropolos de terceira ordem.
3.9.2.5 Os macropolos da Região Norte
No pólo de Belém, a PEA imigrante ocupada foi, entre 1975 e 1980,
estimada em 19.336 pessoas (TAB. 14), que tinham rendimento médio de 0,92
salários mínimos. Neste mesmo período, estima-se uma PEA emigrante ocupada
composta por 4.653 pessoas, com rendimento médio de 2,28 salários mínimos. A
PEA ocupada da área de influência do pólo de Belém era representada, em 1980,
por 422.904 pessoas, que tinham uma renda média de 1,02 salários mínimos. No
mesmo ano, a PEA ocupada do pólo era de 320.599 pessoas, com renda média
de 1,84 salários mínimos.
TABELA 14.
Macropolo de Belém: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
19.336 22.213 14,88
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
0,92 1,37 48,45
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
4.653 6.892 48,12
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,28 2,59 13,60
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
422.904 481.159 13,77
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,02 1,30 26,56
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
320.599 469.564 46,46
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
1,84 2,98 62,49
Belém
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
Em 1991, observa-se que 22.213 pessoas compunham a PEA imigrante
ocupada do pólo de Belém, sendo que o rendimento médio era de 1,37 salários
mínimos. No mesmo período, a PEA emigrante ocupada do pólo, com rendimento,
95
ao final do período, de 2,59 salários mínimos, em média, era composta por 6.892
pessoas. A PEA ocupada da área de influência do pólo de Belém tinha, em 1991,
rendimento médio de 1,30 salários mínimos, e era composta por 481.159 pessoas.
Das categorias analisadas do pólo de Belém, o maior rendimento médio em 1991
era da PEA ocupada do pólo, com 2,98 salários mínimos, para um total de
469.564 pessoas.
Observa-se que, no pólo de Belém, houve aumento no volume e no rendimento
médio de todas as categorias. O volume de imigrantes para o pólo aumentou em
14,88%, do primeiro para o segundo período, enquanto que o rendimento médio
aumentou em 48,45%. A PEA emigrante teve um aumento de 13,60% no
rendimento médio, de 1980 para 1991, quando seu volume aumentou em 48,12%.
A PEA ocupada da área de influência do pólo de Belém teve um aumento de
13,77% no volume de pessoas, e um aumento de 26,56% no rendimento médio.
Para o mesmo período, a PEA ocupada do pólo sofreu um aumento de 46,46% no
volume de pessoas, e observou o maior aumento percentual da renda média do
pólo, de 62,49%.
A PEA imigrante ocupada do pólo de Manaus registrou (TAB. 15), em 1980,
8.864 pessoas, com rendimento médio de 1,13 salários mínimos. No mesmo
período, a PEA emigrante ocupada era formada por 1.470 pessoas, com
rendimento médio de 2,84 salários mínimos. A PEA ocupada da área de influência
era composta, em 1980, por 195.585 pessoas, com rendimento médio de 1,07
salários mínimos. A PEA ocupada do pólo de Manaus tinha, em 1980, um
rendimento médio de 2,04 salários mínimos, para um total de 246.757 pessoas.
TABELA 15.
Macropolo de Manaus: Indicadores da PEA Ocupada – 1980 e 1991
PERÍODO
1980 1991 Variação (%)
PEA Imigrante Ocupada (PEAIO)
8.864 10.504 18,50
Rendimento Médio da PEAIO em Salários Mínimos
1,13 1,91 69,73
PEA Em igrante Ocupada (PEAEO)
1.470 2.813 91,36
Rendimento Médio da PEAEO em Salários Mínimos
2,84 2,88 1,45
PEA Ocupada da Área de Inflncia (PEAOAI)
195.585 230.550 17,88
Rendimento Médio da PEAOAI em Salários Mínimos
1,07 1,50 39,33
PEA Ocupada dolo (PEAOP)
246.757 362.139 46,76
Rendimento Médio da PEAOP em Salários Mínimos
2,04 3,41 66,91
Manaus
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1980 e 1991.
96
No qüinqüênio 1986/1991, entraram, no pólo de Manaus, vindas das
demais microrregiões da área de influência, 10.504 pessoas economicamente
ativas e ocupadas, com rendimento médio de 1,91 salários mínimos. No mesmo
qüinqüênio, saíram 2.813, do pólo, em direção a outras microrregiões da área de
influência, com rendimento médio de 2,88 salários mínimos. Em 1991, a PEA
ocupada da área de influência do pólo de Manaus era composta por 230.550
pessoas, sendo que o rendimento médio era de 1,50 salários mínimos. No mesmo
ano, 362.139 pessoas, com rendimento médio de 3,41 salários mínimos,
representavam PEA ocupada do pólo de Manaus.
Comparando-se as categorias nos dois períodos, observa-se que houve um
aumento no período, tanto no volume, quanto no rendimento. O volume da PEA
imigrante ocupada aumentou em 18,50%, do qüinqüênio 1975/1980 para o
qüinqüênio 1986/1991. O rendimento desta categoria variou positivamente em
69,73%. Para a PEA emigrante ocupada, a renda variou pouco - aumentou de
1,45% - embora o volume tenha praticamente dobrado, aumentando em 91,36%.
A PEA ocupada da área de influência teve o volume aumentado em 17,88%, com
a renda subindo em 39,33%, no período analisado. Com relação à PEA ocupada
do pólo de Manaus, o aumento no volume foi da ordem de 46,76% e, dos
rendimentos, da ordem de 66,91%.
No caso dos dois macropolos do Norte a escala urbana é bem inferior a dos
macropolos do Nordeste, entre o patamar de pessoas ocupadas de 450 mil para
Belém e 350 mil para Manaus em 1991. Da mesma que Salvador e Fortaleza no
Nordeste, os macropolos do Centro-Oeste e os de segundo nível do Sul e
Sudeste, a taxa de expansão do núcleo metropolitano (o pólo) foi bem elevada no
período 1980-1991.
No entanto, a área de influência, que possui um tamanho relativo muito
reduzido, apresenta uma taxa de expansão bem inferior, em contraste com os
macropolos mencionados, especialmente, em comparação com os três
macropolos em expansão do Sul e Sudeste. Neste caso, o problema de sua
fragilidade é mais de vazio econômico da área de influência, do que de sua
estrutura de subsistência, como ocorre nos macropolos do Nordeste, em 1991.
97
Em 1980, o rendimento médio das áreas de influência dos macropolos de
Manaus e Belém encontravam-se no patamar de 1 s.m., subindo mais de 40%, em
1991, quando ficou entre 1,3 e 1,5 s.m. Os dois pólos urbanos possuem um nível
médio de rendimentos acima dos pólos nordestinos, de 2,98 e 3,41,
respectivamente. Porém, se assemelham a estes, em termos de participação
relativa grande da PEA imigrante e pequena da PEA emigrante, que apresentou
elevada expansão no período 1980-1991.
A estrutura de rendimentos da PEA ocupada dos pólos nortista é bem
parecida com a dos pólos de segundo nível do Sul e Sudeste. Mas, da mesma
forma que os nordestinos, apresentam níveis absolutos de rendimentos bem
inferiores.
98
4 UM MODELO INTEGRADO DE REGIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS
Nos capítulos anteriores tentou-se investigar quais seriam as diferentes
áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros, segundo critérios de
natureza puramente demográfica e outros de natureza econômico-demográfica,
bem como investigar quais as relações entre os diferenciais de rendimento médio
e os movimentos migratórios da PEA ocupada. Em relação à caracterização das
áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros, observou-se que, em alguns
casos foram encontrados padrões ligeiramente diferentes dependendo do modelo
utilizado.
O padrão da distribuição espacial das áreas de influência puramente
demográfica dos pólos econômicos indica quais as localidades que mais sofrem
os impactos dos movimentos populacionais desses centros. Os resultados, no
entanto, sugerem pouca correspondência a uma configuração regional que prima
pela continuidade geográfica. O mesmo argumento é valido para a distribuição
espacial das áreas de influência econômico-demográfica, tanto as obtidas através
do primeiro como através do segundo modelo.
Por outro lado, o geo-referenciamento dessas informações parece
descrever uma nítida área de influência para cada um dos centros analisados,
pois, como já foi explicitado, independente do modelo que se aplique, as
alterações do padrão geográfico das regiões influenciadas pelos pólos
econômicos são pontuais, principalmente, no que diz respeito aos macropolos e
suas grandes áreas de Influência.
Esses dados apontam para a possibilidade de combinação entre o modelo
utilizado por LEMOS et al. (2000) e o segundo modelo econômico-demográfico
aqui proposto. Dessa forma, poder-se-ia chegar à elaboração de um modelo que
pudesse identificar áreas de influência que não só apresentem intercâmbios
efetivos com os pólos econômicos, num período de tempo específico, mas que,
também, tenham grandes potenciais de serem polarizadas pelos seus centros
mais próximos.
99
4.1 O Modelo de Regionalização Integrado
O processo de elaboração de uma regionalização, que incorpore
quantitativamente as trocas de força de trabalho entre os centros urbanos passa,
necessariamente, pelo cálculo de novos índices de interação entre as
microrregiões e os pólos econômicos, desta vez estimados segundo a fórmula a
seguir:
EQUAÇÃO 8. Índice de Interação entre duas Microrregiões no Espaço: modelo Econômico-
demográfico Integrado
10
d
Ig
ij
MeMi
2
ijij
ij
+
= ,
na qual, Ig
ij
é o índice integrado de interação; Mi
ij
representa massa de
rendimentos auferidos pela ocupação principal dos imigrantes na região i,
provenientes da região j; Me
ij
, a mesma massa de rendimentos dos emigrantes
da região i , que se destinam à região j e d
ij
é distância entre a região i e a região
j.
Cabe salientar que, nesse caso, estar-se-á trabalhando não apenas com a
distância, mas com o mesmo coeficiente de atrito (o quadrado de d
ij
) para todas
as diversas áreas que compõem esse estudo, tanto em 1991, quanto em 1980.
Por um lado, tem-se que o efeito da distância, um dos principais fatores
responsáveis pelo potencial de polarização dos pólos econômicos no espaço,
volta a ser incorporado. Por outro lado, seguiu-se a convenção dos modelos
gravitacionais clássicos ao usar o quadrado da distância como coeficiente padrão
de atrito e a distância (Isard, 1960).
O denominador de Ig
ij
poderia alternativamente ser estimado para cada
área de influência de forma a captar mais precisamente o custo de transporte, que
10
Optou-se por adotar o somatório das massas dos rendimentos da população migrante de i em
relação a j e vice-versa, devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno migratório em apenas
um sentido. Assim, tal modelo não pode ser chamado, estricto sensu, de gravitacional, embora
nele seja inspirado.
100
é o que se busca efetivamente representar. No entanto, a falta de dados
desagregados para as unidades territoriais torna esta tarefa um esforço que
ultrapassa os objetivos desta tese.
Por outro lado, o fato desse modelo apresentar uma variável de fluxo, e não
de estoque, no seu denominador, e ainda assim levar em consideração os efeitos
da proximidade aos grandes centros polarizadores, consiste em um avanço
metodológico em relação aos modelos gravitacionais clássicos de regonalização.
A seguir, serão apresentados os resultados obtidos através desse novo
modelo. Ressalta-se que, por se estar utilizando uma variável de fluxo econômico
demográfico, mesmo levando-se em conta o potencial de polarização dado pelo
fator distância, o primeiro critério para o rateio das microrregiões entre os oitenta e
quatro pólos econômicos foram, logicamente, os índices de interação entre as
áreas consideradas. Para identificarmos, contudo, as regiões polarizadas por
esses pólos, buscou-se, também, a contigüidade geográfica.
4.2 As Macros e Mesorregiões de Influência Econômico-demográfica dos
Pólos Urbanos Brasileiros: 1975/1980
Salta aos olhos, quando se observa o conjunto das mesorregiões de
influência econômico-demográfica dos onze macropolos, obtido pela aplicação do
modelo integrado, expresso no Quadro 8, a diminuição expressiva da influencia do
macropolo de São Paulo, principalmente, no que tange as microrregiões
nordestinas, segundo os dados referentes ao Censo Demográfico de 1980.
O macropolo de Belém, agregava 7 mesorregiões referentes aos
mesopolos de Altamira, Belém, Imperatriz, Macapá, Marabá, Santa Luzia e
São Luís; o macropolo de Belo Horizonte, constituía-se de outras 7, a saber: Belo
Horizonte, Divinopólis, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Teófilo
Otoni e Varginha; a macrorregião de Brasília agregava as mesos de Araguaína,
Barreiras, Brasília, Goiânia, Sudoeste de Goiás e Uberlândia, somando um total
de 6 mesorregiões; a macrorregião de Curitiba, somava um total de 9
mesorregiões, referentes ao mesopolos de Blumenau, Cascavel, Curitiba,
Florianópolis, Guarapuava, Joinville, Lages, Londrina e Maringá; o macropolo de
101
Fortaleza, agregava 7 mesorregiões referentes aos mesopolos de Caxias,
Fortaleza, Iguatu, Juazeiro do Norte, Mossoró, Sobral e Teresina; a macrorregião
de Manaus, somava um total de 6 mesorregiões, referentes ao mesopolos de Boa
Vista, Ji-Paraná, Manaus, Porto Velho, Rio Branco e Santarém; a macrorregião de
Porto Alegre agregava as mesos de Caxias do Sul, Chapecó, Passo Fundo,
Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Tubarão e Uruguaiana, somando um total de 8
mesorregiões; o macropolo do Recife agregava 6 mesorregiões referentes aos
mesopolos de Campina Grande, Caruaru, João Pessoa, Maceió, Natal e Recife; a
macrorregião do Rio de Janeiro contava com um total de 5 mesorregiões: Campos
dos Goytacazes, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Vitória e Volta Redonda; a de
Salvador agregava as mesorregiões de Aracaju, Arapiraca, Ilhéus, Juazeiro,
Salvador, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista, somando 7 mesos e,
finalmente, a macrorregião de São Paulo, com um total de dezesseis
mesorregiões, foi formada pelas mesos de Araçatuba, Bauru, Campinas, Campo
Grande, Cuiabá, Dourados, Itajubá, Itapetininga, Marília, Presidente Prudente,
Ribeirão Preto, Rondonópolis, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São
Paulo e Sorocaba (Quadro 8).
102
QUADRO 8 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS
PÓLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO
INTEGRADO. RELAÇÃO DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980.
Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Belém Chapecó
Imperatriz Passo Fundo
Macapá Pelotas
Marabá Porto Alegre
Santa Luzia Santa Maria
São Luís Tubarao
Belo Horizonte
Belo Horizonte Uruguaiana
Divinopólis
Recife
Campina Grande
Governador Valadares Caruaru
Ipatinga João Pessoa
Montes Claros Maceió
Teófilo Otoni Natal
Varginha Recife
Brasília
Araguaína
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes
Barreiras Juiz de Fora
Brasília Rio de Janeiro
Goiania Vitória
Sudoeste de Goias Volta Redonda
Uberlândia
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau Arapiraca
Cascavel Ilhéus
Curitiba Juazeiro
Florianópolis Salvador
Guarapuava Texeira de Freitas
Joinville Vitória da Conquista
Lages
o Paulo
Araçatuba
Londrina Bauru
Maringá Campinas
Fortaleza
Caxias Campo Grande
Fortaleza Cuiabá
Iguatu Dourados
Juazeiro do Norte Itajuba
Mossoró Itapetininga
Sobral Marília
Teresina Presidente Prudente
Manaus
Boa Vista Ribeirão Preto
Ji- Paraná Rondonópolis
Manaus São José do Rio Preto
Porto Velho o José dos Campos
Rio Branco São Paulo
Santarém Sorocaba
Fonte: Elaboração própria
.
103
4.2.1 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômico-demográfica: 1975/1980
A distribuição espacial dos mesopolos que eram polarizados pelos
macropolos econômicos brasileiros na segunda metade dos anos 80, apresentada
no Mapa 15, revela que a maior macrorregião de influência econômico-
demográfica continuou pertencendo ao macropolo de São Paulo, segundo o
modelo econômico-demográfico integrado. As dezesseis mesorregiões que
compuseram essa macrorregião, espalhavam ao longo dos estados de São Paulo
(Araçatuba, Bauru, Campinas, Itapetininga, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba),
Minas Gerais (Itajubá), Mato Grosso do Sul (Dourados e Campo Grande) e Mato
Grosso (Cuiabá e Rondonópolis).
A macrorregião do Rio de Janeiro contou com apenas cinco mesorregiões
espalhadas por três estados diferentes: Rio de Janeiro, com as mesos do Rio de
Janeiro, Campos dos Goytacazes e Volta redonda; Espírito Santo, com a
mesorregião de Vitória, e Minas Gerais, com a mesorregião de Juiz de Fora (Mapa
15). Este resultado confirma que já nos anos setenta o macropolo fluminense
possuía um potencial de polarização bem inferior a São Paulo.
A única macrorregião que teve suas mesorregiões contidas no interior do
próprio estado de seu macropolo, foi a macrorregião de Belo Horizonte. Todas as
suas sete mesorregiões estavam situadas no estado mineiro: Divinopólis,
Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Teófilo Otoni, Varginha e Belo
Horizonte. O que revela as dificuldades de polarização de Belo Horizonte dado
sua disputa direta pro áreas de influência com os dois macropolos nacionais
localizados na Região Sudeste.
No caso dos macropolos da Região Sul tanto Curitiba quanto Porto Alegre,
apresentaram suas mesorregiões espalhadas nos estados de seus próprios
macropolos e no estado de Santa Catarina, que é virtualmente rateado entre estes
dois macropolos. Em relação à macrorregião de Curitiba, observa-se que de seus
nove mesopolos, cinco situaram-se no estado do Paraná: Cascavel, Curitiba,
104
Guarapuava, Londrina e Maringá e as demais, no estado de Santa Catarina:
Blumenau, Florianópolis, Lages e Joinville.
MAPA 15 BRASIL:1980. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO.
Belém (34)
Belo Horizonte (43)
Brasília (47)
Curitiba (52)
Fortaleza (59)
Manaus (28)
Porto Alegre (42)
Recife (55)
Rio de Janeiro (39)
Salvador (52)
São Paulo (97)
z
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z
z
z
kilometres
0 500 1.000
Macrorregiões de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
A macrorregião de Porto Alegre, por sua vez, incorporou apenas duas
mesorregiões em Santa Catarina, Tubarão e Chapecó, o que revela a perda de
capacidade de polarização de Porto Alegre no contexto regional. Assim, as demais
mesorregiões encontram-se no próprio estado do Rio Grande do Sul: de Caxias do
Sul, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria e Uruguaiana.
Das seis mesorregiões que formaram a macrorregião de Brasília, observa-
se que duas situaram-se no interior do estado de Goiás, Sudoeste de Goiás e
Goiânia; uma, no atual estado do Tocantins, Araguaína; uma, no estado de Minas
Gerais, Uberlândia; outra, na Bahia, Barreiras e, a última, no Distrito Federal,
Brasília. É possivelmente o resultado mais surpreendente do modelo integrado
105
haja visto que o polo de Brasília já neste período foi capaz de atrair pra sua área
de influência mesorregiões supostamente “paulista” (Uberlândia) e “baiana”
(Barreiras).
No caso das macrorregiões nordestinas, sete mesorregiões pertenciam a
macrorregião de Salvador. Dessas sete mesorregiões, cindo foram do estado da
Bahia: Ilhéus, Juazeiro, Salvador, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista; uma,
do estado do Sergipe: Aracaju e a última, do estado de Alagoas, Arapiraca, sendo
esta meso também um resultado surpreendente, a princípio esperada como
“pernambucana”.
O macropolo do Recife agregava, por sua vez, seis mesorregiões, cujos
mesopolos estavam espalhados por quatro estados diferentes: Pernambuco, com
Recife e Caruaru; Alagoas, com Maceió; Rio Grande do Norte, com Natal e
Paraíba, com Campina Grande e João Pessoa.
Já na macrorregião de Fortaleza, quatro de suas sete mesorregiões
possuíam mesopolos situados no estado do Ceará: Juazeiro do Norte, Iguatu,
Sobral e Fortaleza; um, no estado do Maranhão, Caxias; um, no estado do Piauí,
Teresina e um, no estado do Rio Grande do Norte, Mossoró. Não deixa de ser
revelador o fato de Caxias ser polarizado por Fortaleza, dado a posição fronteiriça
desta meso em termos de duas forças de influência, em que Belém acaba
perdendo.
Finalmente, os resultados para os dois macropolos da Região Norte
mostram que as extensões geográficas de suas áreas de influência são as
maiores dentre os 10 macropolos, em função dos amplos vazios econômicos que
caracterizam estas macrorregiões. Dos sete mesopolos referentes às
mesorregiões que compuseram a macrorregião de Belém, três estavam situados
no estado do Pará: Altamira, Belém e Marabá; três, no estado do Maranhão:
Imperatriz, Santa Luzia e São Luís; e um, no estado do Amapá: Macapá.
A Macrorregião de Manaus contou, nesse mesmo período, com dois
mesopolos do estado de Rondônia, Ji-Paraná e Porto Velho; um, do Acre, Rio
Branco; um do Amazonas Manaus; outro, de Roraima, Boa Vista; e, por fim, um,
do estado do Pará, Santarém.
106
O mapa 16 mostra a configuração geográfica das áreas de influência
econômico-demográfica dos mesopolos econômicos.
MAPA 16 BRASIL:1980. MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MESOS E MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1975/1980 – MODELO
ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO.
Altamira (3)
Aracaju (14)
Araçatuba (4)
Araguína (9)
Arapiraca (7)
Barreiras (3)
Bauru (4)
Belém (10)
Belo Horizonte (16)
Blumenau (4)
Boa Vista (2)
Brasília (8)
Campina Grande (13)
Campinas (9)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (4)
Caruaru (10)
Cascavel (6)
Caxias (5)
Caxias do Sul (3)
Chapecó (5)
Cuiabá (14)
Curitiba (13)
Divinopólis (3)
Dourados (2)
Florianópolis (3)
Fortaleza (15)
Goiania (18)
Governador Valadares (3)
Guarapuava (6)
Iguatu (6)
Ilhéus (3)
Imperatriz (4)
Ipatinga (5)
Itajuba (3)
Itapetininga (4)
Ji- Paraná (4)
João Pessoa (8)
Joinville (2)
Juazeiro (7)
Juazeiro do Norte
(
8
)
Juiz de Fora (4)
Lages (3)
Londrina (8)
Macapá (4)
Maceió (5)
Manaus (10)
Marabá (2)
Marília (4)
Maringá (7)
Montes Claros (7)
Mosso (7)
Natal (12)
Passo Fundo (6)
Pelotas (4)
Porto Alegre (14)
Porto Velho (3)
Presidente Prudente (4)
Recife (7)
Ribeirão Preto (11)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (13)
Rondonópolis (4)
Salvador (13)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (5)
Santarém (3)
São José do Rio Preto (10)
São José dos Campos (5)
São Luís (8)
São Paulo (10)
Sobral (7)
Sorocaba (3)
Sudoeste de Goias (4)
Teófilo Otoni (4)
Teresina (11)
Texeira de Freitas (3)
Tubarao (3)
Uberlândia (5)
Uruguaiana (2)
Varginha (5)
Vitória (13)
Vitória da Conquista (5)
Volta Redonda (5)
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kilometres
0 500 1.000
Mesorregiões de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1980 (microdados).
Como pode ser percebido no Mapa 16, o efeito do potencial de interação,
dado pelo fator distância, fez com que se diminuísse, consideravelmente, o poder
de influência direta de alguns pólos, mais especificamente o do macropolo de São
Paulo, que reduziu sua polarização direta para 10 microrregiões – ou seja,
aproximadamente um décimo do número de microrregiões influenciadas pelo
mesopolo, segundo os três modelos anteriores. No entanto, este resultado mostra
que mesmo com a importante restrição espacial do fator custo de transporte,
através da proxy da distância geodésica, São Paulo possui uma capacidade de
polarização muito superior à dos demais macropolos.
Em termos de número de microrregiões, o macropolo que mais polarizou de
forma direta, em função de seus índices de interação, entre 1975 e 1980, foi o de
Belo Horizonte, com 16 microrregiões; seguido pelo de Fortaleza, com 15; de
107
Porto Alegre, com 14 micros; do Rio de Janeiro e Salvador, cada um com 13
micros. Entretanto, o número de microrregiões não revela o poder de polarização,
dado fundamentalmente pela massa de rendimentos da população ocupada das
microrregiões polarizadas (proxy do produto regional polarizado).
.
4.3 As Macros e Mesorregiões de Influência Econômico-demográfica dos
Pólos Econômicos Brasileiros: 1986/1991
Quando se observa o conjunto das mesorregiões de influência econômico-
demográfica dos onze macropolos, expresso no Quadro 9, definido pelo modelo
econômico-demográfico integrado, aplicados aos dados de 1991, verifica-se as
mesmas características anteriormente mencionadas na seção anterior (Quadro 8).
Foi grande a variação geográfica, em 1991, das macrorregiões dos
macropolos de São Paulo e Brasília, apesar das demais macrorregiões manterem
configurações muito semelhantes daquelas verificadas em 1980. Como a
macrorregião de São Paulo cedeu a mesorregião de Cuiabá para a macro de
Brasília, o total de microrregiões polarizadas, direta ou indiretamente, pelo
macropolo de São Paulo caiu de 97, em 1980, para 83, em 1991; a macrorregião
de Brasília passou de 47, para 63, e as demais macrorregiões tiveram variações
não tão significativas, nesse mesmo período. Este resultado indica a crescente
importância de Brasília no contexto regional de polarização nacional, o que mostra
uma maior integração econômica e populacional do Centro-Oeste.
Tais variações ocorreram devido a fatores microrregionais (diferenças entre
o conjunto de microrregiões polarizadas diretamente pelos mesos ou macropolos
em 1980 e 1991) e a fatores mesorregionais (diferenças entre o conjunto de
mesopolos polarizados pelos macropolos em 1980 e 1991). Ambos atuaram para
a modificação da configuração geográfica dessas macrorregiões.
O mesmo ocorre com a mesorregião de Arapiraca que, segundo os dados
de 1991, passou a integrar a macrorregião do Recife e não mais a de Salvador.
108
QUADRO 9 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICO-DEMOGRÁFICA DOS
PÓLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO
INTEGRADO. RELAÇÃO DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991.
Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião
Bem
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Belém Chapecó
Imperatriz Passo Fundo
Macapá Pelotas
Marabá Porto Alegre
Santa Luzia Santa Maria
São Luís Tubarao
Belo Horizonte
Belo Horizonte Uruguaiana
Divinopólis
Recife
Arapiraca
Governador Valadares Campina Grande
Ipatinga Caruaru
Montes Claros João Pessoa
Teófilo Otoni Maceió
Varginha Natal
Brasília
Araguaína Recife
Barreiras
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes
Brasília Juiz de Fora
Cuiabá Rio de Janeiro
Goiania Vitória
Sudoeste de Goias Volta Redonda
Uberlândia
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau Ilhéus
Cascavel Juazeiro
Curitiba Salvador
Florianópolis Texeira de Freitas
Guarapuava Vitória da Conquista
Joinville
o Paulo
Araçatuba
Lages Bauru
Londrina Campinas
Maringá Campo Grande
Fortaleza
Caxias Dourados
Fortaleza Itajuba
Iguatu Itapetininga
Juazeiro do Norte Marília
Mossoró Presidente Prudente
Sobral Ribeirão Preto
Teresina Rondonópolis
Manaus
Boa Vista São José do Rio Preto
Ji- Paraná o José dos Campos
Manaus São Paulo
Porto Velho Sorocaba
Rio Branco
Santarém
Fonte: Elaboração própria
.
109
4.3.1 A distribuição espacial das meso e macrorregiões de influência
econômico-demográfica dos pólos econômicos brasileiros: 1986/1991
Se os resultados obtidos com a aplicação do modelo integrado nos dados
de ambos os Censos Demográficos foram muito semelhantes, em termos da
relação entre meso e macropolos, o mesmo não pode ser dito em relação á
configuração geográfica das macrorregiões de influência econômico-demográfica
dos macropolos brasileiros, quando se comparam os Mapas 15 e 17.
MAPA 17 BRASIL:1991. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO.
Belém (35)
Belo Horizonte (43)
Brasília (63)
Curitiba (51)
Fortaleza (61)
Manaus (34)
Porto Alegre (43)
Recife (61)
Rio de Janeiro (39)
Salvador (44)
São Paulo (83)
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kilometres
0 500 1.000
Macrorregiões de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
Foi grande a variação geográfica, em 1991, das macrorregiões dos
macropolos de São Paulo e Brasília, apesar das demais macrorregiões manterem
configurações muito semelhantes daquelas verificadas em 1980. Como a
macrorregião de São Paulo cedeu a mesorregião de Cuiabá para a macro de
110
Brasília, o total de microrregiões polarizadas, direta ou indiretamente, pelo
macropolo de São Paulo caiu de 97, em 1980, para 83, em 1991; a macrorregião
de Brasília passou de 47, para 63, e as demais macrorregiões tiveram variações
não tão significativas, nesse mesmo período.
Tais variações ocorreram devido a fatores microrregionais (diferenças entre
o conjunto de microrregiões polarizadas diretamente pelos mesos ou macropolos
em 1980 e 1991) e a fatores mesorregionais (diferenças entre o conjunto de
mesopolos polarizados pelos macropolos em 1980 e 1991). Ambos atuaram para
a modificação da configuração geográfica dessas macrorregiões.
As mesmas considerações podem se feitas entre a configuração geográfica
das mesorregiões de influência dos mesopolos econômicos brasileiros obtida
segundo os dados do Censo Demográfico de 1980 (Mapa 16) e a obtida segundo
os dados do Censo de 1991 (Mapa 18). Uma vez que houve visíveis variações na
configuração geográfica ao se comparar o número de microrregiões polarizadas
por cada um dos 84 pólos econômicos, entre 1980 e 1991.
111
MAPA 18 BRASIL:1991. MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA
DOS MESOS E MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO
ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO.
Altamira (2)
Aracaju (15)
Araçatuba (6)
Araguína (9)
Arapiraca (8)
Barreiras (6)
Bauru (6)
Belém (10)
Belo Horizonte (20)
Blumenau (4)
Boa Vista (4)
Brasília (8)
Campina Grande (14)
Campinas (8)
Campo Grande (6)
Campos dos Goytacazes (2)
Caruaru (8)
Cascavel (6)
Caxias (5)
Caxias do Sul (3)
Chapecó (6)
Cuiabá (14)
Curitiba (15)
Divinopólis (3)
Dourados (2)
Florianópolis (3)
Fortaleza (16)
Goiania (17)
Governador Valadares (3)
Guarapuava (5)
Iguatu (6)
Ilhéus (2)
Imperatriz (5)
Ipatinga (2)
Itajuba (2)
Itapetininga (3)
Ji- Paraná (7)
João Pessoa (7)
Joinville (2)
Juazeiro (4)
Juazeiro do Norte
(
8
)
Juiz de Fora (4)
Lages (2)
Londrina (7)
Macapá (4)
Maceió (5)
Manaus (11)
Marabá (3)
Marília (4)
Maringá (7)
Montes Claros (7)
Mossoró (8)
Natal (12)
Passo Fundo (6)
Pelotas (4)
Porto Alegre (10)
Porto Velho (3)
Presidente Prudente (3)
Recife (7)
Ribeirão Preto (11)
Rio Branco (6)
Rio de Janeiro (14)
Rondonópolis (4)
Salvador (16)
Santa Luzia (3)
Santa Maria (8)
Santarém (3)
São José do Rio Preto (9)
São José dos Campos (6)
São Luís (8)
São Paulo (10)
Sobral (6)
Sorocaba (3)
Sudoeste de Goias (4)
Teófilo Otoni (3)
Teresina (12)
Texeira de Freitas (3)
Tubarao (2)
Uberlândia (5)
Uruguaiana (4)
Varginha (5)
Vitória (14)
Vitória da Conquista (4)
Volta Redonda (5)
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kilometres
0 500 1.000
Mesorregiões de Influência
Econômico-demográfica
Sede do Macropolo
Sede do Mesopolo
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
O que se pretendeu, até agora, nesse capítulo, foi elaborar um modelo de
regionalização que levasse em conta aspectos econômicos e demográficos, de
fluxo e de estoque, presentes nos censos demográficos. A partir do potencial de
polarização de um determinado centro econômico, em função da sua distância em
relação às demais áreas e outros centros, chegou-se, à concepção de um modelo
integrado.
Tal modelo foi, então, aplicado na identificação das macros e mesorregiões
de influência dos pólos econômicos, a partir dos dados do Censos Demográficos
de 1980 e 1991. Foram, dessa forma, identificadas as macros e mesorregiões de
influência econômico-demográfica, para em 1980 e 1991. Verificou-se, ainda, que
houve sensíveis transformações da configuração geográfica das regiões
polarizadas por esses pólos econômicos.
Falta, cotejar os resultados obtidos nessa seção, para 1991, com aqueles já
apresentados no capítulo dois, encontrados por LEMOS et al. (2000). Com isso,
ter-se-ia a possibilidade de avaliação do modelo integrado a partir de uma
112
metodologia que, embora tenha estreitas relações com a proposta aqui, uma vez
que serviu de inspiração para sua elaboração, embasa-se em critérios puramente
econômicos. Esse será, então, o tema do próximo capítulo desse estudo.
4.4 Os Modelos Econômico e Econômico-Demográfico Integrado:
Diferenças e Semelhanças
As composições mesorregionais das áreas de influência dos macropolos
brasileiros, segundo os modelos econômico e econômico-demográfico, estão
elencadas, para o ano de 1991, no Quadro 10. Sua análise revela que as
configurações estruturais de algumas macrorregiões se modificam
consideravelmente conforme o modelo utilizado.
113
QUADRO 10 MACRO E MESORREGIÕES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA E ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICA DOS PÓLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO O MODELO
ECONÔMICO (LEMOS ET AL. 2000) E ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO. RELAÇÃO
DAS MASORREGIÒES QUE COMPÕEM AS MACRORREGIÕES DOS MACROPOLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1991.
Regiões de Influência Ecomica Regiões de Influência Ecomico-demográfica
Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Araguaína Chapecó Belém Chapecó
Belém Lages Imperatriz Passo Fundo
Imperatriz Passo Fundo Macapá Pelotas
Macapá Pelotas Marabá Porto Alegre
Marabá Porto Alegre Santa Luzia Santa Maria
Santa Luzia Santa Maria São Luís Tubarao
Santarém Tubarão-Criciúma
Belo Horizonte
Belo Horizonte Uruguaiana
São Luís Uruguaiana Div inópolis
Recife
Arapiraca
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Recife
Arapiraca Gov ernador Valadares Campina Grande
Div inópolis Campina Grande Ipatinga Caruaru
Gov ernador Valadares Caruaru Montes Claros João Pessoa
Ipatinga João Pessoa Teóf ilo Otoni Maceió
Montes Claros Maceió Varginha Natal
Teóf ilo Otoni Natal
Brasília
Araguaína Recif e
Centro Oeste
Brasília Recif e Barreiras
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacaze
s
Cuia
Rio de Janeiro
Campos dos Goy tacazes Brasília Juiz de Fora
Goiânia Juiz de Fora Cuiabá Rio de Janeiro
Ji- Paraná Rio de Janeiro Goiânia Vitória
Porto Velho Vitória Sudoeste de Goiás Volta Redonda
Rondonópolis Volta Redonda Uberlândia
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau Ilhéus
Curitiba Barreiras Cascav el Juazeiro
Florianópolis Ilhéus Curitiba Salv ador
Guarapuav a Juazeiro- Petrolina Florianópolis Texeira de Freitas
Joinv ille Salv ador Guarapuav a Vitória da Conquista
Londrina Texeira de Freitas Joinv ille
São Paulo
Araçatuba
Maring á Vitória da Conquista Lages Bauru
Toledo - Cascav el
São Paulo
Araçatuba Londrina Campinas
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Bauru Maringá Campo Grande
Caxias Campinas
Fortaleza
Caxias Dourados
Fortaleza Campo Grande Fortaleza Itajuba
Iguatu Dourados Iguatu Itapetininga
Mossoró Itajuba Juazeiro do Norte Marília
Sobral Itapetininga Mossoró Presidente Prudente
Teresina Marília Sobral Ribeirão Preto
Manaus
Rio Branco Presidente Prudente Teresina Rondonópolis
Manaus Ribeirão Preto
Manaus
Boa Vista São José do Rio Preto
Boa Vista São José do Rio Preto Ji- Paraná São José dos Campos
São José dos Campos Manaus São Paulo
São Paulo Porto Velho Sorocaba
Sorocaba Rio Branco
Sudoeste de Goiás Santarém
Uberlândia
Varginha
Regiões de Influência Ecomica Regiões de Influência Ecomico-demográfica
Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Araguaína Chapecó Belém Chapecó
Belém Lages Imperatriz Passo Fundo
Imperatriz Passo Fundo Macapá Pelotas
Macapá Pelotas Marabá Porto Alegre
Marabá Porto Alegre Santa Luzia Santa Maria
Santa Luzia Santa Maria São Luís Tubarao
Santarém Tubarão-Criciúma
Belo Horizonte
Belo Horizonte Uruguaiana
São Luís Uruguaiana Div inópolis
Recife
Arapiraca
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Recife
Arapiraca Gov ernador Valadares Campina Grande
Div inópolis Campina Grande Ipatinga Caruaru
Gov ernador Valadares Caruaru Montes Claros João Pessoa
Ipatinga João Pessoa Teóf ilo Otoni Maceió
Montes Claros Maceió Varginha Natal
Teóf ilo Otoni Natal
Brasília
Araguaína Recif e
Centro Oeste
Brasília Recif e Barreiras
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacaze
s
Cuia
Rio de Janeiro
Campos dos Goy tacazes Brasília Juiz de Fora
Goiânia Juiz de Fora Cuiabá Rio de Janeiro
Ji- Paraná Rio de Janeiro Goiânia Vitória
Porto Velho Vitória Sudoeste de Goiás Volta Redonda
Rondonópolis Volta Redonda Uberlândia
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau Ilhéus
Curitiba Barreiras Cascav el Juazeiro
Florianópolis Ilhéus Curitiba Salv ador
Guarapuav a Juazeiro- Petrolina Florianópolis Texeira de Freitas
Joinv ille Salv ador Guarapuav a Vitória da Conquista
Londrina Texeira de Freitas Joinv ille
São Paulo
Araçatuba
Maring á Vitória da Conquista Lages Bauru
Toledo - Cascav el
São Paulo
Araçatuba Londrina Campinas
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Bauru Maringá Campo Grande
Caxias Campinas
Fortaleza
Caxias Dourados
Fortaleza Campo Grande Fortaleza Itajuba
Iguatu Dourados Iguatu Itapetininga
Mossoró Itajuba Juazeiro do Norte Marília
Sobral Itapetininga Mossoró Presidente Prudente
Teresina Marília Sobral Ribeirão Preto
Manaus
Rio Branco Presidente Prudente Teresina Rondonópolis
Manaus Ribeirão Preto
Manaus
Boa Vista São José do Rio Preto
Boa Vista São José do Rio Preto Ji- Paraná São José dos Campos
São José dos Campos Manaus São Paulo
São Paulo Porto Velho Sorocaba
Sorocaba Rio Branco
Sudoeste de Goiás Santarém
Uberlândia
Varginha
Regiões de Influência Ecomica Regiões de Influência Ecomico-demográfica
Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião Macrorregião Mesorregião
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Belém
Altamira
Porto Alegre
Caxias do Sul
Araguaína Chapecó Belém Chapecó
Belém Lages Imperatriz Passo Fundo
Imperatriz Passo Fundo Macapá Pelotas
Macapá Pelotas Marabá Porto Alegre
Marabá Porto Alegre Santa Luzia Santa Maria
Santa Luzia Santa Maria São Luís Tubarao
Santarém Tubarão-Criciúma
Belo Horizonte
Belo Horizonte Uruguaiana
São Luís Uruguaiana Div inópolis
Recife
Arapiraca
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Recife
Arapiraca Gov ernador Valadares Campina Grande
Div inópolis Campina Grande Ipatinga Caruaru
Gov ernador Valadares Caruaru Montes Claros João Pessoa
Ipatinga João Pessoa Teóf ilo Otoni Maceió
Montes Claros Maceió Varginha Natal
Teóf ilo Otoni Natal
Brasília
Araguaína Recif e
Centro Oeste
Brasília Recif e Barreiras
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacaze
s
Cuia
Rio de Janeiro
Campos dos Goy tacazes Brasília Juiz de Fora
Goiânia Juiz de Fora Cuiabá Rio de Janeiro
Ji- Paraná Rio de Janeiro Goiânia Vitória
Porto Velho Vitória Sudoeste de Goiás Volta Redonda
Rondonópolis Volta Redonda Uberlândia
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau
Salvador
Aracaju
Curitiba
Blumenau Ilhéus
Curitiba Barreiras Cascav el Juazeiro
Florianópolis Ilhéus Curitiba Salv ador
Guarapuav a Juazeiro- Petrolina Florianópolis Texeira de Freitas
Joinv ille Salv ador Guarapuav a Vitória da Conquista
Londrina Texeira de Freitas Joinv ille
São Paulo
Araçatuba
Maring á Vitória da Conquista Lages Bauru
Toledo - Cascav el
São Paulo
Araçatuba Londrina Campinas
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Bauru Maringá Campo Grande
Caxias Campinas
Fortaleza
Caxias Dourados
Fortaleza Campo Grande Fortaleza Itajuba
Iguatu Dourados Iguatu Itapetininga
Mossoró Itajuba Juazeiro do Norte Marília
Sobral Itapetininga Mossoró Presidente Prudente
Teresina Marília Sobral Ribeirão Preto
Manaus
Rio Branco Presidente Prudente Teresina Rondonópolis
Manaus Ribeirão Preto
Manaus
Boa Vista São José do Rio Preto
Boa Vista São José do Rio Preto Ji- Paraná São José dos Campos
São José dos Campos Manaus São Paulo
São Paulo Porto Velho Sorocaba
Sorocaba Rio Branco
Sudoeste de Goiás Santarém
Uberlândia
Varginha
Fonte: LEMOS et al. 2000. e Elaboração própria
.
Grosso modo, verifica-se - quando se compara a composição
mesorregional das macrorregiões de Influência dos pólos econômicos brasileiros -
que a maioria das macrorregiões sofre alterações em suas mesorregiões,
principalmente as macrorregiões de São Paulo, Brasília, Belém e Manaus.
Constata-se que a composição mesorregional de algumas macrorregiões
permanece intacta, independentemente do modelo que se utiliza para sua
regionalização. São elas: a macrorregião de Fortaleza, a macrorregião do Recife e
a macrorregião do Rio de Janeiro. As macrorregiões que sofreram pequenas
114
alterações são as de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador, tal como
se observa no Quadro 10.
Em relação à macrorregião de São Paulo, de 17 mesorregiões, obtidas
através do modelo econômico, passa-se para 15, com o modelo econômico-
demográfico integrado (Quadro 10). Isso ocorre porque o macropolo de São Paulo
perde as mesorregiões de Uberlândia e Sudoeste de Goiás, para o macropolo de
Brasília, e a mesorregião de Varginha, para o macropolo de Belo Horizonte. O
macropolo incorpora, contudo, a mesorregião de Rondonópolis, proveniente do
macropolo de Brasília. Desta forma, observa-se uma divergência de capacidade
de polarização em função da mudança do numerador do índice potencial. Quando
medido pelo produto da massa de rendimentos da PEA ocupada residente, a força
aglomerativa de atração de São Paulo prevalece e se estende territorialmente
para as regiões pioneiras do cerrado brasileiro. A substituição da massa de
rendimentos da PEA ocupada residente pela massa de rendimentos dos migrantes
ocupados – estabelecendo um efetivo índice de interação – reduz o poder de
atração de São Paulo em favor de Brasília e Belo Horizonte, indicando que os
fluxos aglomerativos exercem maior força de atração espacial do que o nível ou
“estoque” de aglomeração.
O macropolo de Brasília, que polarizava 6 mesorregiões, segundo o modelo
econômico, passa para 7, segundo o modelo econômico demográfico. Apesar da
pequena variação quanto ao número de mesorregiões polarizadas, sua
composição se modifica significativamente. O macropolo incorporou as
mesorregiões de Uberlândia e Sudoeste de Goiás, provenientes do macropolo de
São Paulo, mais as mesorregiões de Araguaína e Barreiras, provenientes,
respectivamente, das macrorregiões de Belém e Salvador. Mas perdeu a
mesorregião de Rondonópolis para o macropolo de São Paulo, como já
mencionado, e as mesorregiões de Porto Velho e Ji-Paraná, para o macropolo de
Manaus. Este é um indicador que Brasília é um pólo de maior atração de sua área
de influência mais próxima quando o poder de atração é medido pelos fluxos da
força de trabalho captado através da massa de rendimentos da PEA migrante. Por
outro lado, perde poder de atração de sua área de influência mais distante, como
115
é o caso da mesorregião matogrossente e mais ainda das mesorregiões de
Rondônia.
Com isso, o macropolo de Manaus, além de incorporar mais duas
mesorregiões provenientes do macropolo de Brasília, ganha ainda a mesorregião
de Santarém do macropolo de Belém. Dessa forma, a macrorregião de Manaus
passa a contar com o dobro de mesopolos que continha anteriormente, indicando
que seu poder de atração aumenta quando medido pelo fluxo ao invés do estoque
da força de trabalho expresso na massa de rendimentos.
O macropolo de Belém, por outro lado, experimenta uma perda de poder de
atração pela medida de fluxo, pois só cede mesorregiões na comparação entre os
resultados obtidos com os dois modelos. Como já foi mencionado, o macropolo
perde as mesorregiões de Araguaína e Santarém para os macropolos de Brasília
e Manaus, respectivamente. Sua macrorregião que, segundo o modelo
econômico, possuía nove mesorregiões, com o modelo econômico-demográfico,
passa a contar com apenas sete.
No que tange ao macropolos de Curitiba e Porto Alegre - cujas
macrorregiões possuíam oito mesorregiões cada, segundo o modelo econômico -
ocorre a transferência da mesorregião de Lages, da macrorregião de Porto Alegre
para a Macrorregião de Curitiba, com o modelo econômico-demográfico integrado,
o que reflete o maior dinamismo deste pólo na atração da força de trabalho das
áreas potencias de influência.
O macropolo de Belo Horizonte incorpora, por sua vez, da macrorregião de
São Paulo, a mesorregião de Varginha, e passa a contar com um total de 7
mesorregiões. Da mesma forma que Curitiba, esta mudança reflete o maior
dinamismo da capital mineira enquanto uma força crescente de atração de força
de trabalho em detrimento do pólo paulistano, que historicamente foi a força de
atração predominante da força de trabalho emigrante do Sul de Minas.
Por fim, o macropolo de Salvador cede a mesorregião de Barreiras para o
macropolo de Brasília e sua macrorregião passa a contar com 6 mesorregiões.
Isto significa uma perda substantiva do poder de polarização de Salvador pelo
critério estrito do fluxo da força de trabalho, pois o mesopolo de Barreiras é uma
116
área recente de expansão do cerrado que vem liderando o crescimento da
agricultura baiana. Ou seja, o critério de fluxo parece prenunciar uma possível
perda da capacidade de Salvador de articular o todo da economia baiana,
especialmente suas áreas de cerrado, baseada na agricultura de grande escala e
mecanizada, em decorrência do poder de atração de Brasília.
4.4.1 Caracterização econômica das áreas de influência dos macropolos
brasileiros segundo os modelos econômico e econômico-demográfico
integrado.
LEMOS et al. (2000) também elaboram uma caracterização econômica dos
pólos econômicos e suas mesorregiões de influência. A classificação das
mesorregiões baseou-se em dois critérios específicos O primeiro, a densidade
econômica do entorno do núcleo urbano central de cada meso, que permitiu que
se definissem três tipos de localidades:
enclave
: entorno de subsistência e/ou
renda baixa;
regiões isoladas
: entorno de renda baixa e/ou renda média baixa e
pólo econômico
: entorno predominantemente de renda média alta e elevada. O
segundo, a especialização produtiva de cada região. Os autores diferenciaram as
localidades em termos do caráter funcional de seus setores produtivos.
Classificaram, assim, as economias de cada região em Extrativa, Agropecuária,
Administrativa, Industrial, e Turística ou combinações a partir dessas categorias.
Cada uma das onze macrorregiões ensejaria, portanto, um conjunto
específico de atividades econômicas, previamente tipificadas, dada sua
composição mesorregional. A caracterização das atividades econômicas
predominantes em cada macrorregião, em função de suas mesorregiões de
influência, segundo o modelo econômico, pode ser observado no Quadro 11.
117
QUADRO 11 MACRO E MESORREGIÔES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS E SUA CARACTERIZAÇÃO ECONÔMICA, SEGUNDO LEMOS
ET AL. 2000 – MODELO ECONÔMICO: 1991.
Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica
Be lém
Altamira Enclave Extrativo-Agropecuário
Porto Alegre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Araguaína Enclave Extrativo-Agropecuário Chapecó Mesopolo Agropecuário
Belém Pólo Agropecuário e Administrativo Lages Mesopolo Industrial
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecuário
Macapá Enclave Administrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave Extrativo-Agropecuário Porto Alegre Pólo Industrial
Santa Luzia Enclave Agropecuário Santa Maria Mesopolo Agropecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário Tubarão-Criciúma Mesopolo Industrial
São Luís Enclave Extrativo e Administrativo Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Belo Horizonte
Belo Horizonte Pólo Industrial
Re cife
Arapiraca Enclave Agropecuário
Divinopólis Mesopolo Industrial Campina Grande Enclave Agropecuário
Governador Valadares Mesopolo Agropecuário Caruaru Enclave Agropecuário
Ipatinga Mesopolo Industrial João Pessoa Região Isolada Administrativa
Montes Claros Enclave Agropecuário Maceió Região Isolada Industrial e Administrativa
Teófilo Otoni Enclave Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Administrativo
Centro Oeste
Bralia Pólo Administrativo Recife Pólo Industrial e Turístico
Cuia Mesopolo Extrativo
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes Mesopolo Extrativo
Goiania Pólo Administrativo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Ji- Paraná Região Isolada Agropecria Rio de Janeiro Pólo Industrial e Turístico
Porto Velho Região Isolada Administrativa Vitória Mesopolo Industrial
Rondonópolis Mesopolo Agropecuário e Extrativo Volta Redonda Mesopolo Industrial
Curitiba
Blumenau Mesopolo Industrial
Salvador
Aracaju Região Isolada Extrativa
Curitiba Pólo Industrial Barreiras Região Isolada Agropecria
Florianópolis Mesopolo Turístico e Administrativo Ilhéus Enclave Agropecuário
Guarapuava Mesopolo Industrial Juazeiro- Petrolina Região Isolada Agropecria
Joinville Mesopolo Industrial Salvador Pólo Industrial
Londrina Mesopolo Agropecuário Texeira de Freitas Enclave Agropecuário
Maringá Mesopolo Agropecuário Vitória da Conquista Enclave Agropecuário
Toledo - Cascavel Mesopolo Agropecuário
São Paulo
Araçatuba Mesopolo Industrial
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Enclave Agropecuário Bauru Mesopolo Industrial
Caxias Enclave Agropecuário Campinas Mesopolo Industrial
Fortaleza Pólo Turístico e Administrativo Campo Grande Mesopolo Agropecuário
Iguatu Enclave Agropecuário Dourados Mesopolo Agropecuário
Mosso Enclave Extrativo Itajuba Mesopolo Industrial
Sobral Enclave Agropecuário Itapetininga Mesopolo Industrial
Teresina Enclave Agropecuário Marília Mesopolo Agropecuário
Manaus
Rio Branco Enclave Agropecuário Presidente Prudente Mesopolo Agropecuário
Manaus Pólo Industrial Ribeirão Preto Mesopolo Industrial
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
São José dos Campos Mesopolo Industrial
São Paulo Pólo Industrial e Financeiro
Sorocaba Mesopolo Industrial
Sudoeste de Goiás Mesopolo Agropecuário
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Varginha Mesopolo Agropecuário
Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica
Be lém
Altamira Enclave Extrativo-Agropecuário
Porto Alegre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Araguaína Enclave Extrativo-Agropecuário Chapecó Mesopolo Agropecuário
Belém Pólo Agropecuário e Administrativo Lages Mesopolo Industrial
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecuário
Macapá Enclave Administrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave Extrativo-Agropecuário Porto Alegre Pólo Industrial
Santa Luzia Enclave Agropecuário Santa Maria Mesopolo Agropecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário Tubarão-Criciúma Mesopolo Industrial
São Luís Enclave Extrativo e Administrativo Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Belo Horizonte
Belo Horizonte Pólo Industrial
Re cife
Arapiraca Enclave Agropecuário
Divinopólis Mesopolo Industrial Campina Grande Enclave Agropecuário
Governador Valadares Mesopolo Agropecuário Caruaru Enclave Agropecuário
Ipatinga Mesopolo Industrial João Pessoa Região Isolada Administrativa
Montes Claros Enclave Agropecuário Maceió Região Isolada Industrial e Administrativa
Teófilo Otoni Enclave Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Administrativo
Centro Oeste
Bralia Pólo Administrativo Recife Pólo Industrial e Turístico
Cuia Mesopolo Extrativo
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes Mesopolo Extrativo
Goiania Pólo Administrativo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Ji- Paraná Região Isolada Agropecria Rio de Janeiro Pólo Industrial e Turístico
Porto Velho Região Isolada Administrativa Vitória Mesopolo Industrial
Rondonópolis Mesopolo Agropecuário e Extrativo Volta Redonda Mesopolo Industrial
Curitiba
Blumenau Mesopolo Industrial
Salvador
Aracaju Região Isolada Extrativa
Curitiba Pólo Industrial Barreiras Região Isolada Agropecria
Florianópolis Mesopolo Turístico e Administrativo Ilhéus Enclave Agropecuário
Guarapuava Mesopolo Industrial Juazeiro- Petrolina Região Isolada Agropecria
Joinville Mesopolo Industrial Salvador Pólo Industrial
Londrina Mesopolo Agropecuário Texeira de Freitas Enclave Agropecuário
Maringá Mesopolo Agropecuário Vitória da Conquista Enclave Agropecuário
Toledo - Cascavel Mesopolo Agropecuário
São Paulo
Araçatuba Mesopolo Industrial
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Enclave Agropecuário Bauru Mesopolo Industrial
Caxias Enclave Agropecuário Campinas Mesopolo Industrial
Fortaleza Pólo Turístico e Administrativo Campo Grande Mesopolo Agropecuário
Iguatu Enclave Agropecuário Dourados Mesopolo Agropecuário
Mosso Enclave Extrativo Itajuba Mesopolo Industrial
Sobral Enclave Agropecuário Itapetininga Mesopolo Industrial
Teresina Enclave Agropecuário Marília Mesopolo Agropecuário
Manaus
Rio Branco Enclave Agropecuário Presidente Prudente Mesopolo Agropecuário
Manaus Pólo Industrial Ribeirão Preto Mesopolo Industrial
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
São José dos Campos Mesopolo Industrial
São Paulo Pólo Industrial e Financeiro
Sorocaba Mesopolo Industrial
Sudoeste de Goiás Mesopolo Agropecuário
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Varginha Mesopolo Agropecuário
Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica
Be lém
Altamira Enclave Extrativo-Agropecuário
Porto Alegre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Araguaína Enclave Extrativo-Agropecuário Chapecó Mesopolo Agropecuário
Belém Pólo Agropecuário e Administrativo Lages Mesopolo Industrial
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecuário
Macapá Enclave Administrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave Extrativo-Agropecuário Porto Alegre Pólo Industrial
Santa Luzia Enclave Agropecuário Santa Maria Mesopolo Agropecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário Tubarão-Criciúma Mesopolo Industrial
São Luís Enclave Extrativo e Administrativo Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Belo Horizonte
Belo Horizonte Pólo Industrial
Re cife
Arapiraca Enclave Agropecuário
Divinopólis Mesopolo Industrial Campina Grande Enclave Agropecuário
Governador Valadares Mesopolo Agropecuário Caruaru Enclave Agropecuário
Ipatinga Mesopolo Industrial João Pessoa Região Isolada Administrativa
Montes Claros Enclave Agropecuário Maceió Região Isolada Industrial e Administrativa
Teófilo Otoni Enclave Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Administrativo
Centro Oeste
Bralia Pólo Administrativo Recife Pólo Industrial e Turístico
Cuia Mesopolo Extrativo
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes Mesopolo Extrativo
Goiania Pólo Administrativo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Ji- Paraná Região Isolada Agropecria Rio de Janeiro Pólo Industrial e Turístico
Porto Velho Região Isolada Administrativa Vitória Mesopolo Industrial
Rondonópolis Mesopolo Agropecuário e Extrativo Volta Redonda Mesopolo Industrial
Curitiba
Blumenau Mesopolo Industrial
Salvador
Aracaju Região Isolada Extrativa
Curitiba Pólo Industrial Barreiras Região Isolada Agropecria
Florianópolis Mesopolo Turístico e Administrativo Ilhéus Enclave Agropecuário
Guarapuava Mesopolo Industrial Juazeiro- Petrolina Região Isolada Agropecria
Joinville Mesopolo Industrial Salvador Pólo Industrial
Londrina Mesopolo Agropecuário Texeira de Freitas Enclave Agropecuário
Maringá Mesopolo Agropecuário Vitória da Conquista Enclave Agropecuário
Toledo - Cascavel Mesopolo Agropecuário
São Paulo
Araçatuba Mesopolo Industrial
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Enclave Agropecuário Bauru Mesopolo Industrial
Caxias Enclave Agropecuário Campinas Mesopolo Industrial
Fortaleza Pólo Turístico e Administrativo Campo Grande Mesopolo Agropecuário
Iguatu Enclave Agropecuário Dourados Mesopolo Agropecuário
Mosso Enclave Extrativo Itajuba Mesopolo Industrial
Sobral Enclave Agropecuário Itapetininga Mesopolo Industrial
Teresina Enclave Agropecuário Marília Mesopolo Agropecuário
Manaus
Rio Branco Enclave Agropecuário Presidente Prudente Mesopolo Agropecuário
Manaus Pólo Industrial Ribeirão Preto Mesopolo Industrial
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
São José dos Campos Mesopolo Industrial
São Paulo Pólo Industrial e Financeiro
Sorocaba Mesopolo Industrial
Sudoeste de Goiás Mesopolo Agropecuário
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Varginha Mesopolo Agropecuário
Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica Macrorregião Mesorregião Caracterização Econômica
Be lém
Altamira Enclave Extrativo-Agropecuário
Porto Alegre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Araguaína Enclave Extrativo-Agropecuário Chapecó Mesopolo Agropecuário
Belém Pólo Agropecuário e Administrativo Lages Mesopolo Industrial
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecuário
Macapá Enclave Administrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave Extrativo-Agropecuário Porto Alegre Pólo Industrial
Santa Luzia Enclave Agropecuário Santa Maria Mesopolo Agropecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário Tubarão-Criciúma Mesopolo Industrial
São Luís Enclave Extrativo e Administrativo Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Belo Horizonte
Belo Horizonte Pólo Industrial
Re cife
Arapiraca Enclave Agropecuário
Divinopólis Mesopolo Industrial Campina Grande Enclave Agropecuário
Governador Valadares Mesopolo Agropecuário Caruaru Enclave Agropecuário
Ipatinga Mesopolo Industrial João Pessoa Região Isolada Administrativa
Montes Claros Enclave Agropecuário Maceió Região Isolada Industrial e Administrativa
Teófilo Otoni Enclave Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Administrativo
Centro Oeste
Bralia Pólo Administrativo Recife Pólo Industrial e Turístico
Cuia Mesopolo Extrativo
Rio de Janeiro
Campos dos Goytacazes Mesopolo Extrativo
Goiania Pólo Administrativo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Ji- Paraná Região Isolada Agropecria Rio de Janeiro Pólo Industrial e Turístico
Porto Velho Região Isolada Administrativa Vitória Mesopolo Industrial
Rondonópolis Mesopolo Agropecuário e Extrativo Volta Redonda Mesopolo Industrial
Curitiba
Blumenau Mesopolo Industrial
Salvador
Aracaju Região Isolada Extrativa
Curitiba Pólo Industrial Barreiras Região Isolada Agropecria
Florianópolis Mesopolo Turístico e Administrativo Ilhéus Enclave Agropecuário
Guarapuava Mesopolo Industrial Juazeiro- Petrolina Região Isolada Agropecria
Joinville Mesopolo Industrial Salvador Pólo Industrial
Londrina Mesopolo Agropecuário Texeira de Freitas Enclave Agropecuário
Maringá Mesopolo Agropecuário Vitória da Conquista Enclave Agropecuário
Toledo - Cascavel Mesopolo Agropecuário
São Paulo
Araçatuba Mesopolo Industrial
Fortaleza
Cariri (Juazeiro do Norte) Enclave Agropecuário Bauru Mesopolo Industrial
Caxias Enclave Agropecuário Campinas Mesopolo Industrial
Fortaleza Pólo Turístico e Administrativo Campo Grande Mesopolo Agropecuário
Iguatu Enclave Agropecuário Dourados Mesopolo Agropecuário
Mosso Enclave Extrativo Itajuba Mesopolo Industrial
Sobral Enclave Agropecuário Itapetininga Mesopolo Industrial
Teresina Enclave Agropecuário Marília Mesopolo Agropecuário
Manaus
Rio Branco Enclave Agropecuário Presidente Prudente Mesopolo Agropecuário
Manaus Pólo Industrial Ribeirão Preto Mesopolo Industrial
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
São José dos Campos Mesopolo Industrial
São Paulo Pólo Industrial e Financeiro
Sorocaba Mesopolo Industrial
Sudoeste de Goiás Mesopolo Agropecuário
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Varginha Mesopolo Agropecuário
Fonte: LEMOS et al. 2000.
Como a configuração mesorregional das macrorregiões altera-se,
consideravelmente, dependendo do modelo de regionalização utilizado, e cada
mesorregião possui tipos específicos de atividades econômicas, mudanças na
composição mesorregional das macrorregiões implicam em modificação no
conjunto de atividades econômicas observáveis em seu interior.
Nesse sentido, a caracterização, segundo a tipologia proposta por LEMOS
et al. (2000), das atividades econômicas predominantes em cada macrorregião,
em função de suas mesorregiões de influência, dada pelo modelo econômico-
demográfico integrado, pode ser observado no Quadro 12.
118
QUADRO 12 MACRO E MESORREGIÔES DE INFLUÊNCIA ECONÔMICA DOS PÓLOS
ECONÔMICOS BRASILEIROS E SUA CARACTERIZAÇÃO ECONÔMICA, SEGUNDO LEMOS
ET AL. 2000 – MODELO ECONÔMICO-DEMOGRÁFICO INTEGRADO : 1991.
Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca
Belém
Altamira Enclave Extrativo-Ag ropecu ário
Porto Al egre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Belém Pólo Ag ropec uário e A d ministrati vo Chapecó Mesopolo Ag ro pec uário
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecrio
Macapá Enclave Admi nistrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Porto Aleg r e Pólo I ndustrial
San ta Luzi a Encla ve Ag rop ecuário Santa Maria Mesop olo Agro pec uário
São L uís Encla ve Extra tivo e Admi nistrati vo Tubar ão Mesop olo I ndustrial
Belo Horizonte
Belo H orizonte lo Industrial Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Divinópolis Mesopolo Industrial
Recife
Arapirac a Enclave Agropecuário
Go vernad or V aladares Mesop olo Agro pec uário Campina Gran de Enclave Ag ropecu ário
Ipati nga Mesop olo I ndustrial Caruaru Enclave Ag rop ecu ário
Montes Claros Enclave Agrop ecu ár io J o Pessoa Reg ião Isol ada A dmi nistrati va
Teófilo Oto ni Encla ve Ag rop ecuário Maceió Região Isol ada I nd ustrial e Ad ministrativa
Varginha Mesopolo Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Admi nistrati vo
Brasíl ia
Arag uaí na Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Recife Pólo I ndustrial e Turístico
Barreiras Reg ião Isol ada Ag ropecu ária
Rio de Janeiro
Campos dos Go yt acaz es Mesop olo E xtrati vo
Brasília lo Administrati vo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Cuiabá Mesopolo Extrativo Rio de Janeiro lo Industrial e Turístico
Goiâ nia Pólo Ad ministrati vo Vitória Mesop olo I ndustrial
Sudoeste de Gos Mesopolo Agropecuário Volta Redonda Mesopolo Industrial
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Salvador
Aracaju Reg ião Isol ada E xtr ati va
Curitiba
Blumen au Mesopolo I ndustrial Il us Encla ve Ag rop ecuário
Toled o-Casca vel Mesop olo Ag ropec uário Juaz eiro Região Isol ada Ag rop ecuária
Curitiba Pólo I ndustrial Sal vador lo I ndustrial
Florianópolis Mesopolo Turístic o e Ad ministr ati vo Texeira de Freit as Encla ve Ag rop ecuário
Guarapuava Mesopolo I ndustrial Vitór ia da C onquist a Enclave Ag rop ecuár io
Joinville Mesopolo Industrial
São Paulo
Arat ub a Mesopolo I nd ustrial
Lages Mesop olo I ndustrial Baur u Mesop olo I ndustrial
Londrin a Mesop olo Agro pec uário Campinas Mesop olo I ndustrial
Maring á Mesop olo Ag ropec uário Cam po Gr ande Mesop olo Ag ropec uário
Fortaleza
Caxi as Enclave Ag rop ecu ário Doura dos Mesop olo Ag ro pec uário
Fortalez a Pólo T urístico e A dmi nistrati vo Itaju Mesopolo I ndustrial
Ig uatu Encla ve Ag rop ecuário Itapetini nga Mesopolo I ndustrial
Cariri Juazeiro do N orte Encla ve Ag rop ecuário Marília Mesop olo Agro pec uário
Mossoró Enclave Extrativo Presidente Prudente Mesopolo Agropec rio
Sobr al Encla ve Ag rop ecuário Ribeirão Pret o Mesopolo I nd ustrial
Teresina Encla ve Ag rop ecuário Rond on óp olis Mesopolo Agro pec uário e E xtr ati vo
Manaus
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
Ji- Paran á Reg ião Isol ada Agr op ecu ár ia São Jos é dos Ca mpos Mesop olo I ndustrial
Manaus Pólo I ndustrial São Pa ulo Pólo I ndustrial e Fina nceiro
Porto Vel ho Região Isol ada A dmi nistrati va Soroc aba Mesop olo I ndustrial
Rio Branc o Encla ve Agrop ecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário
Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca
Belém
Altamira Enclave Extrativo-Ag ropecu ário
Porto Al egre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Belém Pólo Ag ropec uário e A d ministrati vo Chapecó Mesopolo Ag ro pec uário
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecrio
Macapá Enclave Admi nistrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Porto Aleg r e Pólo I ndustrial
San ta Luzi a Encla ve Ag rop ecuário Santa Maria Mesop olo Agro pec uário
São L uís Encla ve Extra tivo e Admi nistrati vo Tubar ão Mesop olo I ndustrial
Belo Horizonte
Belo H orizonte lo Industrial Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Divinópolis Mesopolo Industrial
Recife
Arapirac a Enclave Agropecuário
Go vernad or V aladares Mesop olo Agro pec uário Campina Gran de Enclave Ag ropecu ário
Ipati nga Mesop olo I ndustrial Caruaru Enclave Ag rop ecu ário
Montes Claros Enclave Agrop ecu ár io J o Pessoa Reg ião Isol ada A dmi nistrati va
Teófilo Oto ni Encla ve Ag rop ecuário Maceió Região Isol ada I nd ustrial e Ad ministrativa
Varginha Mesopolo Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Admi nistrati vo
Brasíl ia
Arag uaí na Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Recife Pólo I ndustrial e Turístico
Barreiras Reg ião Isol ada Ag ropecu ária
Rio de Janeiro
Campos dos Go yt acaz es Mesop olo E xtrati vo
Brasília lo Administrati vo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Cuiabá Mesopolo Extrativo Rio de Janeiro lo Industrial e Turístico
Goiâ nia Pólo Ad ministrati vo Vitória Mesop olo I ndustrial
Sudoeste de Gos Mesopolo Agropecuário Volta Redonda Mesopolo Industrial
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Salvador
Aracaju Reg ião Isol ada E xtr ati va
Curitiba
Blumen au Mesopolo I ndustrial Il us Encla ve Ag rop ecuário
Toled o-Casca vel Mesop olo Ag ropec uário Juaz eiro Região Isol ada Ag rop ecuária
Curitiba Pólo I ndustrial Sal vador lo I ndustrial
Florianópolis Mesopolo Turístic o e Ad ministr ati vo Texeira de Freit as Encla ve Ag rop ecuário
Guarapuava Mesopolo I ndustrial Vitór ia da C onquist a Enclave Ag rop ecuár io
Joinville Mesopolo Industrial
São Paulo
Arat ub a Mesopolo I nd ustrial
Lages Mesop olo I ndustrial Baur u Mesop olo I ndustrial
Londrin a Mesop olo Agro pec uário Campinas Mesop olo I ndustrial
Maring á Mesop olo Ag ropec uário Cam po Gr ande Mesop olo Ag ropec uário
Fortaleza
Caxi as Enclave Ag rop ecu ário Doura dos Mesop olo Ag ro pec uário
Fortalez a Pólo T urístico e A dmi nistrati vo Itaju Mesopolo I ndustrial
Ig uatu Encla ve Ag rop ecuário Itapetini nga Mesopolo I ndustrial
Cariri Juazeiro do N orte Encla ve Ag rop ecuário Marília Mesop olo Agro pec uário
Mossoró Enclave Extrativo Presidente Prudente Mesopolo Agropec rio
Sobr al Encla ve Ag rop ecuário Ribeirão Pret o Mesopolo I nd ustrial
Teresina Encla ve Ag rop ecuário Rond on óp olis Mesopolo Agro pec uário e E xtr ati vo
Manaus
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
Ji- Paran á Reg ião Isol ada Agr op ecu ár ia São Jos é dos Ca mpos Mesop olo I ndustrial
Manaus Pólo I ndustrial São Pa ulo Pólo I ndustrial e Fina nceiro
Porto Vel ho Região Isol ada A dmi nistrati va Soroc aba Mesop olo I ndustrial
Rio Branc o Encla ve Agrop ecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário
Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca Macrorregi ão Mesorregi ão Caract eriza ção Econômi ca
Belém
Altamira Enclave Extrativo-Ag ropecu ário
Porto Al egre
Caxias do Sul Mesopolo Industrial
Belém Pólo Ag ropec uário e A d ministrati vo Chapecó Mesopolo Ag ro pec uário
Imperatriz Enclave Agropecuário Passo Fundo Mesopolo Agropecrio
Macapá Enclave Admi nistrativo Pelotas Mesopolo Agropecuário
Marabá Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Porto Aleg r e Pólo I ndustrial
San ta Luzi a Encla ve Ag rop ecuário Santa Maria Mesop olo Agro pec uário
São L uís Encla ve Extra tivo e Admi nistrati vo Tubar ão Mesop olo I ndustrial
Belo Horizonte
Belo H orizonte lo Industrial Uruguaiana Mesopolo Agropecuário
Divinópolis Mesopolo Industrial
Recife
Arapirac a Enclave Agropecuário
Go vernad or V aladares Mesop olo Agro pec uário Campina Gran de Enclave Ag ropecu ário
Ipati nga Mesop olo I ndustrial Caruaru Enclave Ag rop ecu ário
Montes Claros Enclave Agrop ecu ár io J o Pessoa Reg ião Isol ada A dmi nistrati va
Teófilo Oto ni Encla ve Ag rop ecuário Maceió Região Isol ada I nd ustrial e Ad ministrativa
Varginha Mesopolo Agropecuário Natal Enclave Extrativo e Admi nistrati vo
Brasíl ia
Arag uaí na Enclave E xtrativo-Ag ropecu ário Recife Pólo I ndustrial e Turístico
Barreiras Reg ião Isol ada Ag ropecu ária
Rio de Janeiro
Campos dos Go yt acaz es Mesop olo E xtrati vo
Brasília lo Administrati vo Juiz de Fora Mesopolo Industrial
Cuiabá Mesopolo Extrativo Rio de Janeiro lo Industrial e Turístico
Goiâ nia Pólo Ad ministrati vo Vitória Mesop olo I ndustrial
Sudoeste de Gos Mesopolo Agropecuário Volta Redonda Mesopolo Industrial
Uberlândia Mesopolo Agropecuário
Salvador
Aracaju Reg ião Isol ada E xtr ati va
Curitiba
Blumen au Mesopolo I ndustrial Il us Encla ve Ag rop ecuário
Toled o-Casca vel Mesop olo Ag ropec uário Juaz eiro Região Isol ada Ag rop ecuária
Curitiba Pólo I ndustrial Sal vador lo I ndustrial
Florianópolis Mesopolo Turístic o e Ad ministr ati vo Texeira de Freit as Encla ve Ag rop ecuário
Guarapuava Mesopolo I ndustrial Vitór ia da C onquist a Enclave Ag rop ecuár io
Joinville Mesopolo Industrial
São Paulo
Arat ub a Mesopolo I nd ustrial
Lages Mesop olo I ndustrial Baur u Mesop olo I ndustrial
Londrin a Mesop olo Agro pec uário Campinas Mesop olo I ndustrial
Maring á Mesop olo Ag ropec uário Cam po Gr ande Mesop olo Ag ropec uário
Fortaleza
Caxi as Enclave Ag rop ecu ário Doura dos Mesop olo Ag ro pec uário
Fortalez a Pólo T urístico e A dmi nistrati vo Itaju Mesopolo I ndustrial
Ig uatu Encla ve Ag rop ecuário Itapetini nga Mesopolo I ndustrial
Cariri Juazeiro do N orte Encla ve Ag rop ecuário Marília Mesop olo Agro pec uário
Mossoró Enclave Extrativo Presidente Prudente Mesopolo Agropec rio
Sobr al Encla ve Ag rop ecuário Ribeirão Pret o Mesopolo I nd ustrial
Teresina Encla ve Ag rop ecuário Rond on óp olis Mesopolo Agro pec uário e E xtr ati vo
Manaus
Boa Vista Enclave Extrativo São José do Rio Preto Mesopolo Agropecuário
Ji- Paran á Reg ião Isol ada Agr op ecu ár ia São Jos é dos Ca mpos Mesop olo I ndustrial
Manaus Pólo I ndustrial São Pa ulo Pólo I ndustrial e Fina nceiro
Porto Vel ho Região Isol ada A dmi nistrati va Soroc aba Mesop olo I ndustrial
Rio Branc o Encla ve Agrop ecuário
Santarém Enclave Extrativo-Agropecuário
Fonte: LEMOS et al. 2000. e Elaboração própria
A comparação dos Quadros 11 e 12 revela que alterações significativas são
observadas nas características econômicas das macrorregiões, quando passamos
do modelo econômico para o modelo econômico-demográfico. O macropolo de
São Paulo, por exemplo, cede um total de três mesopolos agropecuários, dois
(Uberlândia e Sudoeste de Goiás) para o macropolo de Brasília e um (Varginha)
para o macropolo de Belo Horizonte. Por outro lado, o macropolo incorpora um
mesopolo agropecuário-extrativo (Rondonópolis), proveniente do macropolo de
Brasília.
119
O macropolo de Brasília incorpora dois mesopolos agropecuários,
provenientes da macrorregião de São Paulo, mais um enclave extrativo-
agropecuário (Araguaína) e uma região isolada agropecuária (Barreiras)
provenientes, respectivamente, das macrorregiões de Belém e Salvador. Perde,
por outro lado, um mesopolo agropecuário extrativo (Rondonópolis) para o
macropolo de São Paulo, como já mencionado, e perde, ainda, uma região Isolada
administrativa (Porto Velho) e uma região isolada agropecuária (Ji-Paraná), para o
macropolo de Manaus.
Por fim, o macropolo de Manaus, além de incorporar duas regiões isoladas,
uma administrativa, outra agropecuária, provenientes do macropolo de Brasília,
ganha, ainda, um enclave extrativo-agropecuário (Santarém) do macropolo de
Belém; já a macrorregião de Porto Alegre cede para a macrorregião de Curitiba
um mesopolo industrial (Lages).
4.4.2 A Configuração geográfica das áreas de Influência dos pólos urbanos
brasileiros, segundo os modelos econômico e econômico-
demográfico integrado.
Uma boa visualização das diferenças na configuração geográfica das áreas
de Influência dos pólos econômicos brasileiros, segundo os dois modelos de
regionalização aqui comparados, pode ser obtida através da comparação dos dois
próximos cartogramas: o Mapa 19 e o Mapa 20.
A análise desses dois Mapas revela que as semelhanças entre os
resultados, quando ocorrem, se dão macroscopicamente, ou seja, apesar de se
vislumbrar que algumas macrorregiões pouco ou nada se modificam, com um ou
outro modelo, alterações significativas são percebidas no nível mesorregional, em
relação aos pólos e suas microrregiões de influência, cuja polarização é direta.
Entretanto, a caracterização das diferenças mesorregionais de cada um dos 84
mesopolos foge, um pouco, do escopo desse estudo.
11
11
Para a relação das microrregiões mutantes que compõem as macros e mesorregiões de
influência dos pólos econômicos brasileiros, segundo os modelos em questão, conferir as tabelas
20a e 21a, em anexo.
120
MAPA 19 BRASIL:1991. MACRO E MESORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-
DEMOGRÁFICA DOS MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO
ECONÔMICO.
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0 500
kilometers
1.000
São Paulo
Curitiba
Rio de Janeiro
Porto Alegre
Brasília
Manaus
Salvador
Recife
Fortaleza
Belém
Macropolo
Mesopolo
Limite da Macrorregião
Limite da Mesorregião
Fonte: LEMOS et al. 2000.
121
MAPA 20 BRASIL:1991. MACRORREGIÕES DE ÍNFLUÊNCIA ECONOMICO-DEMOGRÁFICA DOS
MACROPOLOS ECONÔMICOS BRASILEIROS: 1986/1991 – MODELO ECONÔMICO-
DEMOGRÁFICO INTEGRADO.
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0 500
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1.000
São Paulo
Curitiba
Rio de Janeiro
Porto Alegre
Brasília
Manaus
Salvador
Recife
Fortaleza
Belém
Belo Horizonte
Macropolo
Mesopolo
Limite da Macrorregião
Limite da Mesorregião
Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 1991 (microdados).
122
5 CONCLUSÕES
Nesta seção, serão sintetizados os principais resultados obtidos
anteriormente, bem como buscar-se-á discuti-los de forma conjunta e integrada.
Parece, primeiramente, pouco questionável a importância da variável migratória
para a análise e entendimento de muitos aspectos envoltos no processo de
desenvolvimento regional, na constituição de mercados e na formação de redes
urbanas dos pólos econômicos brasileiros.
Nesse sentido, a caracterização das áreas de influência demográfica
desses pólos traduziu, de forma bastante clara e precisa, ao longo de duas
décadas, a dinâmica migratória corrente, em nível macro e microrregional. O seu
mapeamento permitiu que as análises fossem efetuadas de modo a levar em
conta a totalidade das configurações espaciais, obtidas através do modelo
demográfico, evidenciando as transformações da rede de microrregiões que
compunham, durante as décadas de 70 e 80, as áreas de influência dos pólos
econômicos brasileiros, nos níveis macro e microrregionais.
Chamou muita atenção a grande regularidade da configuração geográfica
das áreas de influência dos pólos econômicos, tanto no nível micro, quanto no
nível macro, independentemente dos modelos utilizados, seja o demográfico ou os
econômico-demográficos, nos qüinqüênio de 1975/1980 e 1986/1991. No entanto,
como era de se esperar, as configurações variaram entre os dois qüinqüênios.
Aquela regularidade expressa a grande correspondência entre os fluxos
migratórios totais e os fluxos da PEA ocupada, mesmo quando esta última é
ponderada pela média dos rendimentos dos migrantes, e corrobora o conceito de
que o sentido da migração é preponderantemente determinado pela possibilidade
de inserção no mercado de trabalho da região de destino.
Foi notável, também, a relativa mudança na configuração geográfica das
áreas de influência dos pólos econômicos, entre os dois qüinqüênios,
principalmente no âmbito microrregional. Fica claro que a mudança no padrão
migratório brasileiro atingiu não somente os fluxos entre grandes regiões e entre
as UF, mas, também, os intermicrorregionais, em todo território nacional.
123
Outro aspecto interessante é que a grande correspondência entre as
configurações geográficas das áreas de influência, obtidas segundo o modelo
demográfico e os modelos econômico-demográficos I e II, evidencia o forte peso
do fator trabalho na determinação dos fluxos migratórios entre essas áreas e seus
respectivos macropolos.
A massa de rendimentos da PEA migrante revelou-se mais eficiente na
delimitação das áreas de influência dos pólos econômicos, do que o volume
desses movimentos migratórios. Além de expressar uma dimensão
eminentemente quantitativa, da relação entre o pólos e as microrregiões, indica,
ainda, um aspecto qualitativo dessa relação, uma vez que, ponderando o volume
dos movimentos migratório da PEA pela média dos rendimentos, fluxos volumosos
mas, pouco qualificados, têm o seu o peso diminuído, em contraposição aos fluxos
pouco volumosos, porém mais qualificados.
Apesar da matriz de rendimentos da PEA migrante revelar-se deveras
eficiente na identificação das áreas de influência dos pólos econômicos brasileiros,
não se pode desconsiderar o efeito da variável distância (modelo econômico-
demográfico integrado). Como foi explicitado no quinto capítulo, o modelo
integrado de regionalização assume o pressuposto, considerando a massa de
rendimentos da PEA migrante, na convergência dos coeficientes de atrito da
distância entre os pólos as demais microrregiões.
Interessante constatar que, apesar de significativas as alterações na
configuração mesorregional das áreas de influência dos pólos econômicos, entre
os qüinqüênios 1975/1980 e 1986/1991 houve considerável estabilidade no plano
macrorregional, ao se aplicar o modelo econômico-demográfico integrado.
Não é de se estranhar que a configuração geográfica das macrorregiões
obtida por LEMOS et. al., para 1991, fosse muito semelhante à obtida pelo modelo
econômico-demográfico integrado, uma vez que estão intimamente relacionados
os volumes dos rendimentos totais auferidos pela PEA total e a PEA migrante, em
uma dada região, como foi mostrado no capítulo 4. Entretanto, devido ao caráter
do modelo integrado, a configuração fornecida por este modelo é, provavelmente,
mais precisa, pois, o modelo considera uma inter-relação observada, de natureza
124
efetivamente econômica, entre as microrregiões, que se dá através dos
movimentos migratórios internos da PEA, em que pese que a intensidade dos
fluxos desta mercadoria especial não necessariamente coincida temporalmente
com a intensidade dos fluxos dos bens-mercadoria. De qualquer forma, o método
integrado é um importante avanço metodológico para a delimitação geográfica das
áreas de influência baseado no fluxo de mercadorias em geral.
Fica salientada a necessidade de os estudos sobre o desenvolvimento
econômico regional incorporarem a dimensão demográfica, dando maior atenção
aos deslocamentos populacionais e seus efeitos sobre a dinâmica do
desenvolvimento socioeconômico brasileiro. Como a relação entre deslocamentos
populacionais e desenvolvimento econômico é biunívoca, ou seja, ambas são
causa e efeito do mesmo processo que as origina, acredita-se que a análise dos
movimentos populacionais da PEA, no contexto dos estudos sobre economia
regional, só venha a lançar luz sobre a determinação de ambos os fenômenos.
Um outro fato digno de comentário - revelado a partir dos resultados desse
estudo, que ilustra o quão ilusórias são os limites administrativos das UF nacionais
no que dizem respeito às delimitações das áreas de influência econômica e
demográfica de seus centros econômicos - diz respeito às possíveis contribuições,
que ele pode vir a oferecer, às pesquisas sobre as migrações internas no Brasil,
no sentido de chamar a atenção dos especialistas para que enfoquem seus
trabalhos em recortes geográficos mais significativos dos que os tradicionais UF e
Grandes Regiões, privilegiando escalas analíticas microrregionais.
125
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Migração interna: textos selecionados.
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Trajetórias sócio-econômicas dos imigrantes: algumas inferências
segundo uma abordagem longitudinal: um estudo de caso de indivíduos que
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(Mestrado) - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade
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132
7. ANEXOS
TABELA 16a. Brasil: 1980. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira
segundo os Modelos: Modelo Econômico-demográfico Integrado e o Modelo Econômico-
demográfico 2 (Rendimento da PEA Migrante Ocupada).
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Abaetetuba Belém Belém Belém Belém
Acopiara Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Açu Mossoró Fortaleza Natal Rio de Janeiro
Adamantina Presidente Prudente São Paulo São Paulo São Paulo
Afonso Claúdio Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Água Branca Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Águas Belas Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Agudo Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Aimorés Vitória Rio de Janeiro Belo Horizonte Belo Horizonte
Alagoa Grande João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Alagoinhas Salvador Salvador Salvador Salvador
Alfenas Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Alfredo Wagner Florianópolis Curitiba Florianópolis Rio de Janeiro
Almeirim Santarém Manaus Belém Belém
Almenara Texeira de Freitas Salvador Belo Horizonte Belo Horizonte
Alta Floresta Cuiabá São Paulo Cascavel Curitiba
Altamira Altamira Belém Altamira Belém
Alto Araguaia Rondonópolis São Paulo Sudoeste de Goias Brasília
Amapá Macapá Belém Macapá Belém
Amparo Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Anapólis Goiania Brasília Goiania Brasília
Andradina Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Andrelândia Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Angicos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Angra dos Reis Volta Redonda Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Apodi Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Apucarana Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Aquidauana Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Aracaju Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Aracati Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Araçatuba Araçatuba São Paulo Araçatuba São Paulo
Araçuaí Teófilo Otoni Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Aragarças Sudoeste de Goias Brasília Goiania Brasília
araguaína araguaína Brasília araguaína Brasília
Arapiraca Arapiraca Salvador Arapiraca São Paulo
Araranguá Tubarao Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Araraquara Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Araxá Uberlândia Brasília Belo Horizonte Belo Horizonte
Arcoverde Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Areanápolis Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Ariquemes Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná São Paulo
Aroeiras Campina Grande Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Aroises São Luís Belém Brasília Brasília
Assaí Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Assis Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Atalaia Maceió Recife Maceió São Paulo
Augusto Severo Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
133
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Avaré Itapetininga São Paulo São Paulo São Paulo
Bacabal Santa Luzia Belém Santa Luzia Brasília
Bagé Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Balsas araguaína Brasília Brasília Brasília
Bananal Volta Redonda Rio de Janeiro São José dos Campos São Paulo
Barbacena Juiz de Fora Rio de Janeiro Belo Horizonte Belo Horizonte
Barra de São
Francisco
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Barra do Corda Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Barra do Garça Goiania Brasília Goiania Brasília
Barra do Piraí Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Barreiras Barreiras Brasília Barreiras Brasília
Barretos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Batatais Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Bauru Bauru São Paulo Bauru São Paulo
Bebedouro Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Belém Belém Belém Belém Belém
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bertolínia Teresina Fortaleza Brasília Brasília
Birigui Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Blumenau Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Boa Vista Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Boca do Acre Rio Branco Manaus Manaus Manaus
Bocaiúva Montes Claros Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Despacho Divinopólis Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Jesus araguaína Brasília Brasília Brasília
Bom Jesus da Lapa Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
Bonito Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Boqueirão Campina Grande Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Botucatu Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Bragança Belém Belém Belém Belém
Bragança Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Brasiléia Rio Branco Manaus Rio Branco Rio de Janeiro
Brasília Brasília Brasília Brasília Brasília
Brejo Santo Juazeiro do Norte Fortaleza Juazeiro do Norte São Paulo
Breves Belém Belém Belém Belém
Brumado Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Buturité Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cabo Frio Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Caçador Lages Curitiba Curitiba Curitiba
Caçapava do Sul Pelotas Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cachoeiro do
Itapemirim
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Cachoeiro do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Caicó Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cajazeiras Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Camaquã Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Camocim Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Campina Grande Campina Grande Recife Campina Grande Rio de Janeiro
Campinas Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Campo Belo Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Campo Grande Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Campo Maior Teresina Fortaleza Teresina Brasília
Campo Mourão Maringá Curitiba Curitiba Curitiba
134
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Campo Sales Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Campos Belos Brasília Brasília Brasília Brasília
Campos do Jordão São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Campos dos
Goytacazes
Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
Campos Novos Lages Curitiba Lages Curitiba
Canguaretama Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Canindé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Canoinhas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cantaduva São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Capanema Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Capão Bonito Itapetininga São Paulo São Paulo São Paulo
Capela Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Capelinha Teófilo Otoni Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Caraguatatuba São José dos Campos São Paulo São Paulo São Paulo
Caratinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Carazinho Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Carceres Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Carira Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Caririaçu Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Carpina Recife Recife Recife Recife
Caruaru Caruaru Recife Caruaru São Paulo
Cascavel Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Cascavél Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Casimiro de Abreu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cassilândia Sudoeste de Goias Brasília Campo Grande São Paulo
Castanhal Belém Belém Belém Belém
Cataguases Juiz de Fora Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Catalão Goiania Brasília Goiania Brasília
Catolé da Rocha Mossoró Fortaleza São Paulo São Paulo
Catu Salvador Salvador Salvador Salvador
Caxias Caxias Fortaleza Caxias Brasília
Caxias do Sul Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Ceará - Mirim Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cerro Azul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cerro Largo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Chapadinha São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Chapecó Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Cianorte Maringá Curitiba São Paulo São Paulo
Coari Manaus Manaus Manaus Manaus
Cocoal Ji- Paraná Manaus Cascavel Curitiba
Codó Caxias Fortaleza São Luís Rio de Janeiro
Coelho Neto Caxias Fortaleza Caxias Brasília
Colatina Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Colinas Caxias Fortaleza Imperatriz São Paulo
Conceição Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Conceição do
Araguaia
araguaína Brasília araguaína Brasília
Concórdia Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Conselheiro Lafaete Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Cordeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Coreaú Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cornélio Procópio Londrina Curitiba São Paulo São Paulo
Corrente Barreiras Brasília Brasília Brasília
135
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Corumbá Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Coxim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Crateús Fortaleza Fortaleza São Paulo São Paulo
Criciúma Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Crixás Goiania Brasília Goiania Brasília
Cruz Alta Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cruzeiro do Sul Rio Branco Manaus Rio Branco Rio de Janeiro
Cuiabá Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Cuité Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Cunha São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Currais Novos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cururupu São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Curvelo Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Delmiro Gouveia Arapiraca Salvador São Paulo São Paulo
Diamantina Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Diamantino Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Dianópolis Brasília Brasília Goiania Brasília
Divinopólis Divinopólis Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Dourados Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Dracena Presidente Prudente São Paulo São Paulo São Paulo
Eirunepé Manaus Manaus Manaus Manaus
Entre Rios Salvador Salvador Salvador Salvador
Erechim Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Esperança Campina Grande Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Estância Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Euclides da Cunha Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Faxinal Londrina Curitiba Curitiba Curitiba
Feira de Santana Salvador Salvador Salvador Salvador
Fernandópolis São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Floriano Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Florianópolis Florianópolis Curitiba Florianópolis Rio de Janeiro
Formiga Divinopólis Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Foz do Iguaçu Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Franca Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Francisco Beltrão Cascavel Curitiba Guarapuava Curitiba
Franco da Rocha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Frederico
Westphalen
Chapecó Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Garanhuns Caruaru Recife São Paulo São Paulo
General Salgado Araçatuba São Paulo Campinas São Paulo
Goianésia Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiania Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiantins araguaína Brasília Goiania Brasília
Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Goioerê Cascavel Curitiba São Paulo São Paulo
Governador
Valadares
Governador Valadares Belo Horizonte Governador Valadares Belo Horizonte
Grão Mogol Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Guajará- Mirim Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Guanambi Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Guanhães Ipatinga Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Guaporé Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
136
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Guarabira João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Guaraí araguaína Brasília Brasília Brasília
Guarapari Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Guarapuava Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Guaratinguetá São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Guarulhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Gurupi Goiania Brasília Goiania Brasília
Humaitá Manaus Manaus Manaus Manaus
Ibaiti Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ibiúna Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Igarassu Recife Recife Recife Recife
Iguatu Iguatu Fortaleza Iguatu São Paulo
Ijuí Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Ilhéus Ilhéus Salvador Ilhéus Salvador
Imperatriz Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Ipatinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Iporá Goiania Brasília Goiania Brasília
Ipu Sobral Fortaleza Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Irati Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Irecê Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
Itabaiana João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itabaiana Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Itabaianinha Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Itaberaba Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Itabira Ipatinga Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itacoatiara Manaus Manaus Manaus Manaus
Itaguaí Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaguara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itaituba Altamira Belém Santarém Belém
Itajaí Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Itajuba Itajuba São Paulo Itajuba São Paulo
Itambé Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Itanhaém São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itapagé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Itapemirim Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaperuna Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itapetinga Vitória da Conquista Salvador Vitória da Conquista São Paulo
Itapetininga Itapetininga São Paulo Itapetininga São Paulo
Itapeva Itapetininga São Paulo São Paulo São Paulo
Itapipoca Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Ituiutaba Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Itumbiara Goiania Brasília Goiania Brasília
Ituporanga Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Iturama São José do Rio Preto São Paulo Uberlândia São Paulo
Ituverava Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Ivaiporã Londrina Curitiba Curitiba Curitiba
Ivinhema Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Jacarezinho Londrina Curitiba São Paulo São Paulo
Jacobina Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Jaguarão Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Jaguariaíva Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jaguaribe Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Jales São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
137
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Janaúba Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Januária Montes Claros Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Japaratuba Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Jardim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Jaú Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Jequié Ilhéus Salvador Salvador Salvador
Jeremoabo Aracaju Salvador São Paulo São Paulo
Ji- Paraná Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná São Paulo
João Câmara Natal Recife Natal Rio de Janeiro
João Pessoa João Pessoa Recife João Pessoa Rio de Janeiro
Joinville Joinville Curitiba Joinville Curitiba
Juara Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juazeiro Juazeiro Salvador Juazeiro São Paulo
Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte Fortaleza Juazeiro do Norte São Paulo
Juína Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juiz de Fora Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Jundiai Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Lábrea Porto Velho Manaus Manaus Manaus
Lagarto Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Lages Lages Curitiba Lages Curitiba
Lajeado Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Lapa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Laranjeira Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Lavras Varginha Belo Horizonte Varginha São Paulo
Lavras da
Mangabeira
Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Limeira Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Limoeiro Recife Recife Recife Recife
Linhares Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Lins Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Livramento do
Brumado
Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Londrina Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Lúna Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Luziânia Brasília Brasília Brasília Brasília
Macaé Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Macapá Macapá Belém Macapá Belém
Macau Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Macaúbas Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Maceió Maceió Recife Maceió São Paulo
Major Isidoro Arapiraca Salvador São Paulo São Paulo
Mamanguapé João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Manaus Manaus Manaus Manaus Manaus
Manhuaçu Ipatinga Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Mantena Governador Valadares Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Maraã Manaus Manaus Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Marabá Marabá Belém Marabá Belém
Maragogi Maceió Recife Maceió São Paulo
Marília Marília São Paulo Marília São Paulo
Maringá Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Martins Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Mauaná Belém Belém Belém Belém
Mauriti Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Mazagão Macapá Belém Macapá Belém
138
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Meruoca Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Mirassol d'Oeste Cuiabá São Paulo São Paulo São Paulo
Moji das Cruzes São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Moji- Guaçu Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Moju Belém Belém Belém Belém
Monte Aprazível São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Monteiro Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Montenegro Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Montes Claros Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Morada Nova Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Mossoró Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Mucajaí Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Muriaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nanuque Texeira de Freitas Salvador Belo Horizonte Belo Horizonte
Não- Me - Toque Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Natal Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Nossa Senhora da
Glória
Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Nossa Senhora das
Dores
Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Nova Andradina Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Nova Cruz Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Nova Esperança Maringá Curitiba São Paulo São Paulo
Nova Friburgo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nova Venécia Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Nova Xavantina Goiania Brasília Chapecó Porto Alegre
Novo Horizonte São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Óbidos Santarém Manaus Santarém Belém
Oiapoque Macapá Belém Macapá Belém
Oliveira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouricuri Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Ourinhos Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Ouro Preto Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pacajus Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Palmares Recife Recife Recife Recife
Palmas Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Palmeira de Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Palmeira dos Índios Arapiraca Salvador São Paulo São Paulo
Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Paracambi Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Paracatu Brasília Brasília Brasília Brasília
Paragominas Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Paraíso do Tocantins Goiania Brasília Goiania Brasília
Paranaguá Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Paranaíba Teresina Fortaleza Brasília Brasília
Paranaíba São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Paranatinga Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Paranavaí Maringá Curitiba São Paulo São Paulo
Parintins Manaus Manaus Manaus Manaus
Passo Fundo Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Passos Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Pato Branco Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Patos Campina Grande Recife João Pessoa Rio de Janeiro
139
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Patos de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Brasília Brasília
Patrocínio Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Pau dos Ferros Mossoró Fortaleza São Paulo São Paulo
Paulista Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Paulo Afonso Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Peçanha Governador Valadares Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedra Azul Teófilo Otoni Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedras de Fogo João Pessoa Recife João Pessoa Rio de Janeiro
Peixoto de Azevedo Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Pelotas Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Penedo Arapiraca Salvador São Paulo São Paulo
Pentecoste Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Pereiro Fortaleza Fortaleza São Paulo São Paulo
Peri Mirim São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Petrolândia Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Petrolina Juazeiro Salvador Juazeiro São Paulo
Petrópolis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Piancó Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Picos Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Picuí Campina Grande Recife Campina Grande Rio de Janeiro
Pimenta Bueno Ji- Paraná Manaus Cascavel Curitiba
Pinheiro São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Pinheiros Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Pio IX Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Piracicaba Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Pirapora Montes Claros Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pirassununga Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Pires do Rio Goiania Brasília Goiania Brasília
Piripiri Teresina Fortaleza Teresina Brasília
Pitanga Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Piuí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Poços de Caldas Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Ponta Grossa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ponte Nova Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pontes e Lacerda Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Porangatu Goiania Brasília Goiania Brasília
Porecatu Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Portel Belém Belém Imperatriz São Paulo
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Porto Franco araguaína Brasília Imperatriz São Paulo
Porto Nacional Goiania Brasília Goiania Brasília
Porto Velho Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Posse Brasília Brasília Brasília Brasília
Pouso Alegre Itajuba São Paulo São Paulo São Paulo
Poxoréo Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Presidente Dutra Caxias Fortaleza Imperatriz São Paulo
Presidente Prudente Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Princesa Izabel Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Propriá Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Prudentópolis Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Quirinópolis Sudoeste de Goias Brasília Uberlândia São Paulo
Quixadá Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Recife Recife Recife Recife Recife
140
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Regeneração Teresina Fortaleza Teresina Brasília
Registro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeira do Pombal Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Ribeirão Preto Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Rio Bonito Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio Branco Rio Branco Manaus Rio Branco Rio de Janeiro
Rio Claro Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio do Sul Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Rio Grande Pelotas Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Rio Negro Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Rio Verde Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Rondonópolis Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Rosário São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Rosário do Oeste Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Salgueiro Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Salinas Montes Claros Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador
Sananduva Passo Fundo Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Santa Cruz Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Santa Cruz do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Luzia Santa Luzia Belém Santa Luzia Brasília
Santa Luzia Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Santa Maria Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santa Maria da
Vitória
Brasília Brasília Brasília Brasília
Santa Maria
Madalena
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Quitéria Sobral Fortaleza Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Rita de Cássia Barreiras Brasília Brasília Brasília
Santa Rita do
Sapucaí
Itajuba São Paulo São José dos Campos São Paulo
Santa Rosa Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Teresa Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Santana do Ipanema Arapiraca Salvador Maceió São Paulo
Santana do
Livramento
Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santana do Matos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Santarém Santarém Manaus Santarém Belém
Santiago Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Angelo Uruguaiana Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio da
Patrulha
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio de
Jesus
Salvador Salvador Salvador Salvador
Santo Antônio de
Pádua
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Bento do Sul Joinville Curitiba Joinville Curitiba
São Carlos Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
São Felix do
Araguaia
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Gabriel da
Cachoeira
Manaus Manaus Manaus Manaus
São Gonçalo do
Amarante
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
São Jerônimo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
141
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
São João da Boa
Vista
Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
São João Del Rei Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
São Joaquim da
Barra
Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
São José do Rio
Preto
São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
São José dos
Campos
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Lourenço Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
São Luís São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
São Luís de Montes
Belos
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Mateus Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
São Mateus do Sul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
São Miguel Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
São Miguel d'Oeste Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
São Miguel dos
Campos
Maceió Recife Maceió São Paulo
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Raimundo das
Mangabeiras
araguaína Brasília araguaína Brasília
São Raimundo
Nonato
Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
São Sebastião do
Paraíso
Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Sapé João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Seabra Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Sena Madureira Rio Branco Manaus Rio Branco Rio de Janeiro
Senhor do Bomfim Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
Serra Talhada Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Serrinha Salvador Salvador Salvador Salvador
Serro Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sinop Cuiabá São Paulo Cascavel Curitiba
Sobral Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Solânea João Pessoa Recife São Paulo São Paulo
Soledade Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Sorocaba Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Sorriso Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Sousa Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Suape Recife Recife Recife Recife
Surubim Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Tabatinga Manaus Manaus Manaus Manaus
Taboão da Serra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tangará da Serra Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Taquara Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Tarauacá Rio Branco Manaus Rio Branco Rio de Janeiro
Tatuí Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo
Tauá Fortaleza Fortaleza São Paulo São Paulo
Tefé Manaus Manaus Manaus Manaus
Telêmaco Borba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Teófilo Otoni Teófilo Otoni Belo Horizonte Teófilo Otoni Belo Horizonte
Teresina Teresina Fortaleza Teresina Brasília
Texeira de Freitas Texeira de Freitas Salvador Texeira de Freitas São Paulo
Tianguá Sobral Fortaleza Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Tijucas Florianópolis Curitiba Blumenau Curitiba
142
1980 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Tobias Barreto Aracaju Salvador São Paulo São Paulo
Tocantinópolis Imperatriz Belém Goiania Brasília
Toledo Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Touros Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Traipu Arapiraca Salvador Arapiraca São Paulo
Três Lagoas Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Três Marias Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Três Passos Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Três Rios Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Tubarão Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Tucumã Altamira Belém Altamira Belém
Tucuruí Marabá Belém Imperatriz São Paulo
Tupã Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Turiaçu Santa Luzia Belém Santa Luzia Brasília
Tutóia São Luís Belém São Luís Rio de Janeiro
Ubá Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Uberaba Uberlândia Brasília São Paulo São Paulo
Uberlândia Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Umuarama Maringá Curitiba São Paulo São Paulo
Unaí Brasília Brasília Brasília Brasília
União da Vitória Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
União dos Palmares Maceió Recife Maceió São Paulo
Uruçui araguaína Brasília São Paulo São Paulo
Uruguaiana Uruguaiana Porto Alegre Uruguaiana Porto Alegre
Vacaria Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Valença Ilhéus Salvador Ilhéus Salvador
Valença do Piauí Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Varginha Varginha Belo Horizonte Varginha São Paulo
Várzea Alegre Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Viçosa Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Vigia Belém Belém Belém Belém
Viseu Belém Belém Belém Belém
Vitória Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Vitória da Conquista Vitória da Conquista Salvador Vitória da Conquista São Paulo
Vitória de Santo
Antão
Recife Recife Recife Recife
Volta Redonda Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Votuporanga São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Wenceslau Braz Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Xanxeré Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Xique-Xique Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
TABELA 17a. Brasil: 1980. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira
segundo os Modelos: Modelo Econômico-demográfico 1 (PEA Migrante Ocupada) e Modelo
demográfico (Movimento Migratório).
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Abaetetuba Belém Belém Belém Belém
Acopiara São Paulo São Paulo Fortaleza Fortaleza
Açu Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Adamantina São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Afonso Claúdio Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
143
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Água Branca São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Águas Belas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Agudo Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Aimorés Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Alagoa Grande João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Alagoinhas Salvador Salvador Salvador Salvador
Alfenas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Alfredo Wagner Florianópolis Curitiba Florianópolis Curitiba
Almeirim Belém Belém Belém Belém
Almenara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Alta Floresta Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Altamira Altamira Belém Altamira Belém
Alto Araguaia Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Amapá Macapá Belém Macapá Belém
Amparo Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Anapólis Goiania Brasília Goiania Brasília
Andradina São Paulo São Paulo Campinas São Paulo
Andrelândia Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Angicos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Angra dos Reis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Apodi Mossoró São Paulo Mossoró Fortaleza
Apucarana Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Aquidauana Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Aracaju Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Aracati Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Araçatuba Araçatuba São Paulo Araçatuba São Paulo
Araçuaí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Aragarças Goiania Brasília Goiania Brasília
araguaína araguaína Brasília araguaína Brasília
Arapiraca Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Araranguá Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Araraquara São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Araxá Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Arcoverde São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Areanápolis Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Ariquemes Ji- Paraná São Paulo Ji- Paraná São Paulo
Aroeiras Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Aroises Brasília Brasília São Luís Rio de Janeiro
Assaí Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Assis São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Atalaia Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Augusto Severo Mossoró São Paulo Mossoró Fortaleza
Avaré São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Bacabal Santa Luzia Brasília Santa Luzia Brasília
Bagé Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Balsas araguaína Brasília araguaína Brasília
Bananal Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Barbacena Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Barra de São
Francisco
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Barra do Corda Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Barra do Garça Goiania Brasília Goiania Brasília
Barra do Piraí Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
144
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Barreiras Barreiras Brasília Barreiras Brasília
Barretos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Batatais Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Bauru Bauru São Paulo Bauru São Paulo
Bebedouro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Belém Belém Belém Belém Belém
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bertolínia Brasília Brasília Brasília Brasília
Birigui São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Blumenau Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Boa Vista Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Boca do Acre Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Bocaiúva Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Despacho Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Jesus Brasília Brasília Brasília Brasília
Bom Jesus da Lapa Juazeiro São Paulo Juazeiro São Paulo
Bonito São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Boqueirão Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Botucatu São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Bragança Belém Belém Belém Belém
Bragança Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Brasiléia Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Brasília Brasília Brasília Brasília Brasília
Brejo Santo Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Breves Belém Belém Macapá Belém
Brumado São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Buturité Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cabo Frio Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Caçador Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Caçapava do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cachoeiro do
Itapemirim
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cachoeiro do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Caicó Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cajazeiras São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Camaquã Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Camocim Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Campina Grande Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Campinas Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Campo Belo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Campo Grande Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Campo Maior Teresina Brasília Teresina Brasília
Campo Mourão Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Campo Sales São Paulo São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Campos Belos Brasília Brasília Brasília Brasília
Campos do Jordão São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Campos dos
Goytacazes
Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
Campos Novos Lages Curitiba Lages Curitiba
Canguaretama Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Canindé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Canoinhas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cantaduva São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Capanema Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
145
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Capão Bonito Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Capela Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Capelinha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Caraguatatuba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Caratinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Carazinho Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Carceres Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Carira Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Caririaçu Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Carpina Recife Recife Recife Recife
Caruaru Caruaru São Paulo Caruaru São Paulo
Cascavel Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Cascavél Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Casimiro de Abreu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cassilândia Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Castanhal Belém Belém Belém Belém
Cataguases Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Catalão Goiania Brasília Goiania Brasília
Catolé da Rocha São Paulo São Paulo Mossoró Fortaleza
Catu Salvador Salvador Salvador Salvador
Caxias Caxias Brasília Caxias Brasília
Caxias do Sul Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Ceará - Mirim Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cerro Azul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cerro Largo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Chapadinha São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Chapecó Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Cianorte São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Coari Manaus Manaus Manaus Manaus
Cocoal Ji- Paraná São Paulo Ji- Paraná São Paulo
Codó Caxias Brasília Caxias Brasília
Coelho Neto Caxias Brasília Caxias Brasília
Colatina Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Colinas Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Conceição São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Conceição do
Araguaia
araguaína Brasília araguaína Brasília
Concórdia Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Conselheiro Lafaete Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Cordeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Coreaú Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cornélio Procópio São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Corrente Brasília Brasília Brasília Brasília
Corumbá Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Coxim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Crateús São Paulo São Paulo Fortaleza Fortaleza
Criciúma Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Crixás Goiania Brasília Goiania Brasília
Cruz Alta Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cruzeiro do Sul Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Cuiabá Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Cuité São Paulo São Paulo Campina Grande Rio de Janeiro
Cunha São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
146
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Currais Novos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cururupu São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Curvelo Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Delmiro Gouveia São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Diamantina Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Diamantino Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Dianópolis Goiania Brasília Goiania Brasília
Divinopólis Divinopólis Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Dourados Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Dracena Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Eirunepé Manaus Manaus Manaus Manaus
Entre Rios Salvador Salvador Salvador Salvador
Erechim Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Esperança Rio de Janeiro Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Estância Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Euclides da Cunha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Faxinal Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Feira de Santana Salvador Salvador Salvador Salvador
Fernandópolis Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Floriano São Paulo São Paulo Teresina Brasília
Florianópolis Florianópolis Curitiba Florianópolis Curitiba
Formiga Belo Horizonte Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Foz do Iguaçu Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Franca São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Francisco Beltrão Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Franco da Rocha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Frederico
Westphalen
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Garanhuns São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
General Salgado São José do Rio Preto São Paulo Araçatuba São Paulo
Goianésia Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiania Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiantins Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Goioerê São Paulo São Paulo Cascavel Curitiba
Governador
Valadares
Governador Valadares Belo Horizonte Governador Valadares Belo Horizonte
Grão Mogol Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Guajará- Mirim Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Guanambi São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Guanhães Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Guaporé Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Guarabira Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Guaraí Brasília Brasília Brasília Brasília
Guarapari Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Guarapuava Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Guaratinguetá São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Guarulhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Gurupi Goiania Brasília Goiania Brasília
Humaitá Porto Velho Manaus Manaus Manaus
Ibaiti Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ibiúna Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
147
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Igarassu Recife Recife Recife Recife
Iguatu Iguatu São Paulo Iguatu Fortaleza
Ijuí Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Ilhéus Ilhéus São Paulo Ilhéus São Paulo
Imperatriz Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Ipatinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Iporá Goiania Brasília Goiania Brasília
Ipu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Irati Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Irecê São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itabaiana Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itabaiana Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Itabaianinha Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Itaberaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itabira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itacoatiara Manaus Manaus Manaus Manaus
Itaguaí Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaguara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itaituba Santarém Manaus Santarém Manaus
Itajaí Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Itajuba Itajuba São Paulo Itajuba São Paulo
Itambé Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Itanhaém São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itapagé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Itapemirim Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaperuna Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itapetinga Ilhéus São Paulo Ilhéus São Paulo
Itapetininga Itapetininga São Paulo Itapetininga São Paulo
Itapeva São Paulo São Paulo Sorocaba São Paulo
Itapipoca Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Ituiutaba Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Itumbiara Goiania Brasília Goiania Brasília
Ituporanga Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Iturama Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Ituverava Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Ivaiporã Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ivinhema Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Jacarezinho São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Jacobina São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Jaguarão Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Jaguariaíva Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jaguaribe São Paulo São Paulo Fortaleza Fortaleza
Jales Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Janaúba Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Januária São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Japaratuba Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Jardim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Jaú São Paulo São Paulo Bauru São Paulo
Jequié Salvador Salvador Salvador Salvador
Jeremoabo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ji- Paraná Ji- Paraná São Paulo Ji- Paraná São Paulo
João Câmara Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
João Pessoa João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
148
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Joinville Joinville Curitiba Joinville Curitiba
Juara Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juazeiro Juazeiro São Paulo Juazeiro São Paulo
Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Juína Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juiz de Fora Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Jundiai São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Lábrea Manaus Manaus Manaus Manaus
Lagarto Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Lages Lages Curitiba Lages Curitiba
Lajeado Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Lapa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Laranjeira Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Lavras Varginha São Paulo Varginha São Paulo
Lavras da
Mangabeira
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Limoeiro Recife Recife Recife Recife
Linhares Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Lins São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Livramento do
Brumado
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Londrina Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Lúna Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Luziânia Brasília Brasília Brasília Brasília
Macaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Macapá Macapá Belém Macapá Belém
Macau Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Macaúbas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Maceió Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Major Isidoro Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Mamanguapé Rio de Janeiro Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Manaus Manaus Manaus Manaus Manaus
Manhuaçu Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Mantena Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Maraã Manaus Manaus Manaus Manaus
Marabá Marabá Belém Marabá Belém
Maragogi Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Marília Marília São Paulo Marília São Paulo
Maringá Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Martins Mossoró São Paulo Mossoró Fortaleza
Mauaná Belém Belém Belém Belém
Mauriti São Paulo São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Mazagão Macapá Belém Macapá Belém
Meruoca Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Mirassol d'Oeste Dourados São Paulo Rondonópolis São Paulo
Moji das Cruzes São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Moji- Guaçu Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Moju Belém Belém Belém Belém
Monte Aprazível São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Monteiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Montenegro Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Montes Claros Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Morada Nova Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
149
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Mossoró Mossoró São Paulo Mossoró Fortaleza
Mucajaí Santa Luzia Brasília Manaus Manaus
Muriaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nanuque Belo Horizonte Belo Horizonte Texeira de Freitas São Paulo
Não- Me - Toque Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Natal Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Nossa Senhora da
Glória
Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Nossa Senhora das
Dores
Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Nova Andradina Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Nova Cruz Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Nova Esperança São Paulo São Paulo Maringá São Paulo
Nova Friburgo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nova Venécia Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Nova Xavantina Goiania Brasília Goiania Brasília
Novo Horizonte São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Óbidos Manaus Manaus Santarém Manaus
Oiapoque Macapá Belém Macapá Belém
Oliveira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouricuri São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ourinhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouro Preto Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pacajus Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Palmares Recife Recife Recife Recife
Palmas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Palmeira de Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Palmeira dos Índios São Paulo São Paulo Maceió São Paulo
Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Paracambi Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Paracatu Brasília Brasília Brasília Brasília
Paragominas Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Paraíso do Tocantins Goiania Brasília Goiania Brasília
Paranaguá Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Paranaíba Brasília Brasília Brasília Brasília
Paranaíba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Paranatinga Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Paranavaí São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Parintins Manaus Manaus Manaus Manaus
Passo Fundo Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Passos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Pato Branco Curitiba Curitiba Guarapuava Curitiba
Patos João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Patos de Minas Brasília Brasília Brasília Brasília
Patrocínio Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Pau dos Ferros São Paulo São Paulo Mossoró Fortaleza
Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Paulo Afonso São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Peçanha Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedra Azul Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedras de Fogo João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Peixoto de Azevedo Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Pelotas Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
150
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Penedo São Paulo São Paulo Arapiraca São Paulo
Pentecoste Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Pereiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Peri Mirim São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Petrolândia São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Petrolina Juazeiro São Paulo Juazeiro São Paulo
Petrópolis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Piancó São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Picos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Picuí Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Pimenta Bueno Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Pinheiro São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Pinheiros Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Pio IX São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Piracicaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Pirapora Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Pirassununga São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Pires do Rio Goiania Brasília Goiania Brasília
Piripiri Teresina Brasília Teresina Brasília
Pitanga Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Piuí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Poços de Caldas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ponta Grossa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ponte Nova Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pontes e Lacerda Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Porangatu Goiania Brasília Goiania Brasília
Porecatu Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Portel Imperatriz Brasília Marabá Belém
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Porto Franco Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Porto Nacional Goiania Brasília Goiania Brasília
Porto Velho Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Posse Brasília Brasília Brasília Brasília
Pouso Alegre São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Poxoréo Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Presidente Dutra Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Presidente Prudente Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Princesa Izabel São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Propriá Aracaju São Paulo Aracaju São Paulo
Prudentópolis Curitiba Curitiba Guarapuava Curitiba
Quirinópolis Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Quixadá Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Recife Recife Recife Recife Recife
Regeneração Teresina Brasília Teresina Brasília
Registro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeira do Pombal São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeirão Preto Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Rio Bonito Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio Branco Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Rio Claro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio do Sul Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Rio Grande Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
151
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Rio Negro Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Rio Verde Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Rondonópolis Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Rosário São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Rosário do Oeste Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Salgueiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Salinas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador
Sananduva Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Santa Cruz Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Santa Cruz do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Luzia Santa Luzia Brasília Santa Luzia Brasília
Santa Luzia João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Santa Maria Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santa Maria da
Vitória
Brasília Brasília Brasília Brasília
Santa Maria
Madalena
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Quitéria Rio de Janeiro Rio de Janeiro Fortaleza Fortaleza
Santa Rita de Cássia Brasília Brasília Brasília Brasília
Santa Rita do
Sapucaí
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Santa Rosa Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Teresa Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Santana do Ipanema São Paulo São Paulo Maceió São Paulo
Santana do
Livramento
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santana do Matos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Santarém Santarém Manaus Santarém Manaus
Santiago Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Angelo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio da
Patrulha
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio de
Jesus
Salvador Salvador Salvador Salvador
Santo Antônio de
Pádua
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Bento do Sul Joinville Curitiba Joinville Curitiba
São Carlos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Felix do
Araguaia
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Gabriel da
Cachoeira
Manaus Manaus Manaus Manaus
São Gonçalo do
Amarante
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
São Jerônimo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
São João da Boa
Vista
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São João Del Rei São Paulo São Paulo Belo Horizonte Belo Horizonte
São Joaquim da
Barra
Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
São José do Rio
Preto
São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
São José dos
Campos
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Lourenço São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Luís São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
São Luís de Montes
Bl
Goiania Brasília Goiania Brasília
152
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Belos
São Mateus Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
São Mateus do Sul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
São Miguel São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Miguel d'Oeste Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
São Miguel dos
Campos
Maceió São Paulo Maceió São Paulo
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Raimundo das
Mangabeiras
araguaína Brasília araguaína Brasília
São Raimundo
Nonato
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Sebastião do
Paraíso
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Sapé João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Seabra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Sena Madureira Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Senhor do Bomfim São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Serra Talhada São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Serrinha Salvador Salvador Salvador Salvador
Serro Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sinop Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Sobral Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Solânea São Paulo São Paulo João Pessoa Rio de Janeiro
Soledade Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Sorocaba Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Sorriso Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Sousa São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Suape Recife Recife Recife Recife
Surubim São Paulo São Paulo Recife Recife
Tabatinga Manaus Manaus Manaus Manaus
Taboão da Serra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tangará da Serra Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Taquara Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Tarauacá Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Tatuí São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tauá São Paulo São Paulo Fortaleza Fortaleza
Tefé Manaus Manaus Manaus Manaus
Telêmaco Borba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Teófilo Otoni Teófilo Otoni Belo Horizonte Teófilo Otoni Belo Horizonte
Teresina Teresina Brasília Teresina Brasília
Texeira de Freitas Texeira de Freitas São Paulo Texeira de Freitas São Paulo
Tianguá Rio de Janeiro Rio de Janeiro Fortaleza Fortaleza
Tijucas Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Tobias Barreto São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tocantinópolis Goiania Brasília Goiania Brasília
Toledo Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Touros Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Traipu Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Três Lagoas Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Três Marias Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Três Passos Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Três Rios Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
153
1980 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Tubarão Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Tucumã Altamira Belém Altamira Belém
Tucuruí Imperatriz Brasília Marabá Belém
Tupã São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Turiaçu Santa Luzia Brasília Santa Luzia Brasília
Tutóia São Luís Rio de Janeiro São Luís Rio de Janeiro
Ubá Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Uberaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Uberlândia Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Umuarama São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Unaí Brasília Brasília Brasília Brasília
União da Vitória Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
União dos Palmares Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Uruçui Brasília Brasília Teresina Brasília
Uruguaiana Uruguaiana Porto Alegre Uruguaiana Porto Alegre
Vacaria Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Valença Ilhéus São Paulo Ilhéus São Paulo
Valença do Piauí São Paulo São Paulo Teresina Brasília
Varginha Varginha São Paulo Varginha São Paulo
Várzea Alegre São Paulo São Paulo Iguatu Fortaleza
Viçosa São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Vigia Belém Belém Belém Belém
Viseu Belém Belém Belém Belém
Vitória Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Vitória da Conquista Vitória da Conquista São Paulo Vitória da Conquista São Paulo
Vitória de Santo
Antão
Recife Recife Recife Recife
Volta Redonda Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Votuporanga São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Wenceslau Braz Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Xanxeré Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Xique-Xique São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
TABELA 18a. Brasil: 1991. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira
segundo os Modelos: Modelo Econômico-demográfico Integrado e o Modelo Econômico-
demográfico 2 (Rendimento da PEA Migrante Ocupada).
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Abaetetuba Belém Belém Belém Belém
Acopiara Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Açu Mossoró Fortaleza Natal Rio de Janeiro
Adamantina Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Afonso Claúdio Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Água Branca Arapiraca Recife São Paulo São Paulo
Águas Belas Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Agudo Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Aimorés Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Alagoa Grande Campina Grande Recife João Pessoa São Paulo
Alagoinhas Salvador Salvador Salvador Salvador
Alfenas Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Alfredo Wagner Florianópolis Curitiba Florianópolis Porto Alegre
Almeirim Santarém Manaus Belém Belém
154
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Almenara Texeira de Freitas Salvador Belo Horizonte Belo Horizonte
Alta Floresta Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Altamira Altamira Belém Altamira Belém
Alto Araguaia Rondonópolis São Paulo Sudoeste de Goias Brasília
Alvorada d'Oeste Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Amapá Macapá Belém Macapá Belém
Amparo Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Anapólis Goiania Brasília Goiania Brasília
Andradina Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Andrelândia Volta Redonda Rio de Janeiro São Paulo São Paulo
Angicos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Angra dos Reis Volta Redonda Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Apodi Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Apucarana Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Aquidauana Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Aracaju Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Aracati Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Araçatuba Araçatuba São Paulo Araçatuba São Paulo
Araçuaí Teófilo Otoni Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Aragarças Sudoeste de Goias Brasília Goiania Brasília
araguaína araguaína Brasília araguaína Brasília
Arapiraca Arapiraca Recife Arapiraca São Paulo
Araranguá Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Araraquara Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Araxá Uberlândia Brasília Belo Horizonte Belo Horizonte
Arcoverde Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Areanápolis Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Ariquemes Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Aroeiras Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Aroises São Luís Belém São Luís Brasília
Assaí Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Assis Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Atalaia Maceió Recife Maceió São Paulo
Augusto Severo Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Avaré Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Bacabal Santa Luzia Belém São Luís Brasília
Bagé Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Balsas araguaína Brasília São Luís Brasília
Bananal Volta Redonda Rio de Janeiro São José dos Campos São Paulo
Barbacena Juiz de Fora Rio de Janeiro Belo Horizonte Belo Horizonte
Barra de São
Francisco
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Barra do Corda Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Barra do Garça Goiânia Brasília Goiania Brasília
Barra do Piraí Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Barreiras Barreiras Brasília Barreiras Brasília
Barretos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Batatais Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Bauru Bauru São Paulo Bauru São Paulo
Bebedouro Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Belém Belém Belém Belém Belém
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bertolínia Teresina Fortaleza Brasília Brasília
155
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Birigui Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Blumenau Blumenau Curitiba Blumenau São Paulo
Boa Vista Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Boca do Acre Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Bocaiúva Montes Claros Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Despacho Divinopólis Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Jesus Barreiras Brasília Brasília Brasília
Bom Jesus da
Lapa
Barreiras Brasília São Paulo São Paulo
Bonito Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Boqueirão Campina Grande Recife Campina Grande Rio de Janeiro
Botucatu Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Bragança Belém Belém Belém Belém
Bragança Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Brasiléia Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Brasília Brasília Brasília Brasília Brasília
Brejo Santo Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Breves Belém Belém Belém Belém
Brumado Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Buturité Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cabo Frio Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Caçador Chapecó Porto Alegre Curitiba Curitiba
Caçapava do Sul Pelotas Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cachoeiro do
Itapemirim
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Cachoeiro do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Caicó Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cajazeiras Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Camaquã Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Camocim Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Campina Grande Campina Grande Recife Campina Grande Rio de Janeiro
Campinas Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Campo Belo Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Campo Grande Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Campo Maior Teresina Fortaleza Teresina São Paulo
Campo Mourão Maringá Curitiba Curitiba Curitiba
Campo Sales Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Campos Belos Brasília Brasília Brasília Brasília
Campos do Jordão São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Campos dos
Goytacazes
Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
Campos Novos Lages Curitiba Lages Curitiba
Canguaretama Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Canindé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Canoinhas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cantaduva São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Capanema Cascavel Curitiba Joinville Curitiba
Capão Bonito Itapetininga São Paulo Sorocaba São Paulo
Capela Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Capelinha Belo Horizonte Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Caraguatatuba São José dos Campos São Paulo São Paulo São Paulo
Caratinga Ipatinga Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Carazinho Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Carceres Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
156
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Carira Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Caririaçu Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Carpina Recife Recife Recife Recife
Caruaru Caruaru Recife Caruaru São Paulo
Cascavel Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Cascavél Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Casimiro de Abreu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cassilândia Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Castanhal Belém Belém Belém Belém
Cataguases Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belo Horizonte Belo Horizonte
Catalão Goiania Brasília Goiania Brasília
Catolé da Rocha Mossoró Fortaleza João Pessoa São Paulo
Catu Salvador Salvador Salvador Salvador
Caxias Caxias Fortaleza Caxias São Paulo
Caxias do Sul Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Ceará - Mirim Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cerro Azul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cerro Largo Uruguaiana Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Chapadinha São Luís Belém São Luís Brasília
Chapecó Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Cianorte Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Coari Manaus Manaus Manaus Manaus
Cocoal Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Codó Caxias Fortaleza São Luís Brasília
Coelho Neto Caxias Fortaleza Caxias São Paulo
Colatina Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Colinas Caxias Fortaleza São Paulo São Paulo
Colorado d'Oeste Ji- Paraná Manaus Porto Velho Rio de Janeiro
Conceição Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Conceição do
Araguaia
araguaína Brasília Goiania Brasília
Concórdia Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Conselheiro
Lafaete
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Cordeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Coreaú Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cornélio Procópio Londrina Curitiba Curitiba Curitiba
Corrente Barreiras Brasília Brasília Brasília
Corumbá Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Coxim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Crateús Fortaleza Fortaleza São Paulo São Paulo
Criciúma Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Crixás Goiania Brasília Goiania Brasília
Cruz Alta Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cruzeiro do Sul Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Cuiabá Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Cuité Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Cunha São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Currais Novos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Cururupu São Luís Belém São Luís Brasília
Curvelo Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Delmiro Gouveia Arapiraca Recife Maceió São Paulo
Diamantina Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
157
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Diamantino Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Dianópolis Brasília Brasília Goiania Brasília
Divinopólis Divinopólis Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Dourados Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Dracena Presidente Prudente São Paulo Campinas São Paulo
Eirunepé Manaus Manaus Manaus Manaus
Entre Rios Salvador Salvador Salvador Salvador
Erechim Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Esperança Campina Grande Recife Campina Grande Rio de Janeiro
Estância Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Euclides da Cunha Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Faxinal Londrina Curitiba Curitiba Curitiba
Feira de Santana Salvador Salvador Salvador Salvador
Fernandópolis São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Floriano Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Florianópolis Florianópolis Curitiba Florianópolis Porto Alegre
Formiga Divinopólis Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Foz do Iguaçu Cascavel Curitiba Curitiba Curitiba
Franca Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Francisco Beltrão Cascavel Curitiba Joinville Curitiba
Franco da Rocha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Frederico
Westphalen
Chapecó Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Garanhuns Caruaru Recife São Paulo São Paulo
General Salgado Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Goianésia Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiania Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiantins araguaína Brasília Goiania Brasília
Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Goioerê Cascavel Curitiba Campinas São Paulo
Governador
Valadares
Governador Valadares Belo Horizonte Governador Valadares Belo Horizonte
Grão Mogol Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Guajará- Mirim Porto Velho Manaus Porto Velho Rio de Janeiro
Guanambi Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Guanhães Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Guaporé Caxias do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Guarabira João Pessoa Recife João Pessoa São Paulo
Guaraí araguaína Brasília Goiania Brasília
Guarapari Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Guarapuava Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Guaratinguetá São José dos Campos São Paulo São Paulo São Paulo
Guarulhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Gurupi Goiania Brasília Goiania Brasília
Humaitá Manaus Manaus Manaus Manaus
Ibaiti Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ibiúna Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Igarassu Recife Recife Recife Recife
Iguatu Iguatu Fortaleza Iguatu São Paulo
Ijuí Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Ilhéus Ilhéus Salvador Ilhéus São Paulo
Imperatriz Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Ipatinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
158
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Iporá Goiania Brasília Goiania Brasília
Ipu Sobral Fortaleza Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Irati Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Irecê Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Itabaiana João Pessoa Recife Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itabaiana Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Itabaianinha Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Itaberaba Salvador Salvador Salvador Salvador
Itabira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itacoatiara Manaus Manaus Manaus Manaus
Itaguaí Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaguara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itaituba Altamira Belém Santarém Manaus
Itajaí Blumenau Curitiba Blumenau São Paulo
Itajuba Itajuba São Paulo Itajuba São Paulo
Itambé Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Itanhaém São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itapagé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Itapemirim Vitória Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaperuna Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itapetinga Vitória da Conquista Salvador São Paulo São Paulo
Itapetininga Itapetininga São Paulo Itapetininga São Paulo
Itapeva Itapetininga São Paulo Sorocaba São Paulo
Itapipoca Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Ituiutaba Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Itumbiara Goiania Brasília Goiania Brasília
Ituporanga Blumenau Curitiba Blumenau São Paulo
Iturama São José do Rio Preto São Paulo Campinas São Paulo
Ituverava Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Ivaiporã Londrina Curitiba Curitiba Curitiba
Ivinhema Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Jacarezinho Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jacobina Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Jaguarão Pelotas Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Jaguariaíva Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jaguaribe Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Jales São José do Rio Preto São Paulo Campinas São Paulo
Janaúba Montes Claros Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Januária Montes Claros Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Japaratuba Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Jardim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Jaú Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Jequié Salvador Salvador Salvador Salvador
Jeremoabo Aracaju Salvador São Paulo São Paulo
Ji- Paraná Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
João Câmara Natal Recife Natal Rio de Janeiro
João Pessoa João Pessoa Recife João Pessoa São Paulo
Joinville Joinville Curitiba Joinville Curitiba
Juara Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Juazeiro Juazeiro Salvador Juazeiro São Paulo
Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte Fortaleza Juazeiro do Norte São Paulo
Juína Ji- Paraná Manaus Cuiabá São Paulo
Juiz de Fora Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
159
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Jundiai Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Lábrea Porto Velho Manaus Manaus Manaus
Lagarto Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Lages Lages Curitiba Lages Curitiba
Lajeado Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Lapa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Laranjeira Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Lavras Varginha Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Lavras da
Mangabeira
Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Limeira Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Limoeiro Recife Recife Recife Recife
Linhares Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Lins Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Livramento do
Brumado
Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Londrina Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Lúna Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Luziânia Brasília Brasília Brasília Brasília
Macaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Macapá Macapá Belém Macapá Belém
Macau Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Macaúbas Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Maceió Maceió Recife Maceió São Paulo
Major Isidoro Arapiraca Recife Maceió São Paulo
Mamanguapé João Pessoa Recife João Pessoa São Paulo
Manaus Manaus Manaus Manaus Manaus
Manhuaçu Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Mantena Governador Valadares Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Maraã Manaus Manaus Manaus Manaus
Marabá Marabá Belém Marabá Belém
Maragogi Maceió Recife Maceió São Paulo
Marília Marília São Paulo Marília São Paulo
Maringá Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Martins Mossoró Fortaleza São Paulo São Paulo
Mauaná Belém Belém Belém Belém
Mauriti Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Mazagão Macapá Belém Macapá Belém
Meruoca Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Mirassol d'Oeste Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Moji das Cruzes São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Moji- Guaçu Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Moju Belém Belém Belém Belém
Monte Aprazível São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Monteiro Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Montenegro Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Montes Claros Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Morada Nova Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Mossoró Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Mucajaí Boa Vista Manaus Santa Luzia São Paulo
Muriaé Juiz de Fora Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nanuque Texeira de Freitas Salvador Belo Horizonte Belo Horizonte
Não- Me - Toque Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Natal Natal Recife Natal Rio de Janeiro
160
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Normandia Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Nossa Senhora da
Glória
Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Nossa Senhora das
Dores
Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Nova Andradina Presidente Prudente São Paulo Campo Grande São Paulo
Nova Cruz Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Nova Esperança Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Nova Friburgo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nova Venécia Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Nova Xavantina Goiânia Brasília Dourados São Paulo
Novo Horizonte São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Óbidos Santarém Manaus Manaus Manaus
Ocara Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Oiapoque Macapá Belém Macapá Belém
Oliveira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouricuri Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Ourinhos Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Ouro Preto Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pacajus Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Palmares Recife Recife Recife Recife
Palmas Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Palmeira de Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Palmeira dos
Índios
Arapiraca Recife São Paulo São Paulo
Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Paracambi Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Paracatu Brasília Brasília Brasília Brasília
Paragominas Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Paraíso do
Tocantins
Goiania Brasília Goiania Brasília
Paranaguá Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Paranaíba Teresina Fortaleza Brasília Brasília
Paranaíba Araçatuba São Paulo São Paulo São Paulo
Paranatinga Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Paranavaí Maringá Curitiba Maringá São Paulo
Paraupebas Marabá Belém Marabá Belém
Parintins Manaus Manaus Manaus Manaus
Passo Fundo Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Passos Ribeirão Preto São Paulo Belo Horizonte Belo Horizonte
Pato Branco Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Patos Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Patos de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Patrocínio Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Pau dos Ferros Mossoró Fortaleza São Paulo São Paulo
Paulista Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Paulo Afonso Aracaju Salvador São Paulo São Paulo
Peçanha Governador Valadares Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedra Azul Teófilo Otoni Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedras de Fogo João Pessoa Recife João Pessoa São Paulo
Peixoto de
Azevedo
Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Pelotas Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Penedo Arapiraca Recife Maceió São Paulo
161
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Pentecoste Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Pereiro Mossoró Fortaleza São Paulo São Paulo
Peri Mirim São Luís Belém São Luís Brasília
Petrolândia Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Petrolina Juazeiro Salvador Juazeiro São Paulo
Petrópolis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Piancó Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Picos Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Picuí Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Pimenta Bueno Ji- Paraná Manaus Cuiabá São Paulo
Pinheiro São Luís Belém São Luís Brasília
Pinheiros Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Pio IX Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Piracicaba Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Pirapora Montes Claros Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pirassununga Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Pires do Rio Goiania Brasília Goiania Brasília
Piripiri Teresina Fortaleza Teresina São Paulo
Pitanga Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Piuí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Poços de Caldas Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
Ponta Grossa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ponte Nova Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pontes e Lacerda Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Porangatu Goiania Brasília Goiania Brasília
Porecatu Londrina Curitiba Londrina São Paulo
Portel Belém Belém Belém Belém
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Porto Franco Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Porto Nacional araguaína Brasília Goiania Brasília
Porto Velho Porto Velho Manaus Porto Velho Rio de Janeiro
Posse Brasília Brasília Brasília Brasília
Pouso Alegre Itajuba São Paulo São Paulo São Paulo
Poxoréo Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Presidente Dutra Caxias Fortaleza Imperatriz São Paulo
Presidente
Figueiredo
Manaus Manaus Manaus Manaus
Presidente
Prudente
Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Primavera do Leste Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Princesa Izabel Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Propriá Aracaju Salvador Aracaju Salvador
Prudentópolis Guarapuava Curitiba Curitiba Curitiba
Quirinópolis Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Quixadá Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Recife Recife Recife Recife Recife
Redenção araguaína Brasília araguaína Brasília
Regeneração Teresina Fortaleza Teresina São Paulo
Registro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeira do Pombal Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Ribeirão Preto Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Rio Bonito Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio Branco Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Rio Claro Campinas São Paulo São Paulo São Paulo
162
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio do Sul Blumenau Curitiba Blumenau São Paulo
Rio Grande Pelotas Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Rio Negro Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Rio Verde Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Rondonópolis Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Rosário São Luís Belém São Luís Brasília
Rosário do Oeste Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Salgueiro Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Salinas Montes Claros Belo Horizonte São Paulo São Paulo
Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador
Sananduva Passo Fundo Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Santa Cruz Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Santa Cruz do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Luzia Santa Luzia Belém Santa Luzia São Paulo
Santa Luzia Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Santa Maria Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santa Maria da
Vitória
Brasília Brasília Brasília Brasília
Santa Maria
Madalena
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Quitéria Fortaleza Fortaleza Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Rita de
Cássia
Barreiras Brasília Juazeiro São Paulo
Santa Rita do
Sapucaí
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Santa Rosa Uruguaiana Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Teresa Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Santana do
Ipanema
Arapiraca Recife Maceió São Paulo
Santana do
Livramento
Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santana do Matos Natal Recife Natal Rio de Janeiro
Santarém Santarém Manaus Santarém Manaus
Santiago Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santo Angelo Uruguaiana Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio da
Patrulha
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio de
Jesus
Salvador Salvador Salvador Salvador
Santo Antônio de
Pádua
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Bento do Sul Joinville Curitiba Joinville Curitiba
São Carlos Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
São Felix do
Araguaia
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Gabriel da
Cachoeira
Manaus Manaus Belo Horizonte Belo Horizonte
São Gonçalo do
Amarante
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
São Jerônimo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
São João da Baliza Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
São João da Boa
Vista
Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
São João Del Rei Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
São Joaquim da
Barra
Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
São José do Rio
Pt
São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
163
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Preto
São José dos
Campos
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Lourenço Varginha Belo Horizonte São Paulo São Paulo
São Luís São Luís Belém São Luís Brasília
São Luís de
Montes Belos
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Mateus Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
São Mateus do Sul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
São Miguel Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
São Miguel d'Oeste Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
São Miguel dos
Campos
Maceió Recife Maceió São Paulo
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Raimundo das
Mangabeiras
araguaína Brasília araguaína Brasília
São Raimundo
Nonato
Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
São Sebastião do
Paraíso
Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Sapé João Pessoa Recife João Pessoa São Paulo
Seabra Salvador Salvador São Paulo São Paulo
Sena Madureira Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Senhor do Bomfim Juazeiro Salvador São Paulo São Paulo
Serra Talhada Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Serrinha Salvador Salvador Salvador Salvador
Serro Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sinop Cuiabá Brasília Chapecó Porto Alegre
Sobral Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Solânea João Pessoa Recife São Paulo São Paulo
Soledade Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Sorocaba Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Sorriso Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Sousa Campina Grande Recife São Paulo São Paulo
Suape Recife Recife Recife Recife
Surubim Caruaru Recife São Paulo São Paulo
Tabatinga Manaus Manaus Manaus Manaus
Taboão da Serra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tangará da Serra Cuiabá Brasília Cuiabá São Paulo
Taquara Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Tarauacá Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Tatuí Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo
Tauá Juazeiro do Norte Fortaleza São Paulo São Paulo
Tefé Manaus Manaus Manaus Manaus
Telêmaco Borba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Teófilo Otoni Teófilo Otoni Belo Horizonte Teófilo Otoni Belo Horizonte
Teresina Teresina Fortaleza Teresina São Paulo
Texeira de Freitas Texeira de Freitas Salvador Texeira de Freitas São Paulo
Tianguá Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Tijucas Florianópolis Curitiba Florianópolis Porto Alegre
Tobias Barreto Aracaju Salvador São Paulo São Paulo
Tocantinópolis Imperatriz Belém Imperatriz São Paulo
Toledo Cascavel Curitiba Curitiba Curitiba
Touros Natal Recife Natal Rio de Janeiro
164
1991 Modelo Econômico-demográfico Integrado Modelo Econômico-demográfico (tipo 2)
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Traipu Arapiraca Recife São Paulo São Paulo
Três Lagoas Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Três Marias Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Três Passos Santa Maria Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Três Rios Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Tubarão Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Tucumã araguaína Brasília araguaína Brasília
Tucuruí Marabá Belém Altamira Belém
Tupã Marília São Paulo São Paulo São Paulo
Turiaçu Santa Luzia Belém Santa Luzia São Paulo
Tutóia São Luís Belém São Luís Brasília
Ubá Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Uberaba Uberlândia Brasília São Paulo São Paulo
Uberlândia Uberlândia Brasília Uberlândia São Paulo
Umuarama Maringá Curitiba Curitiba Curitiba
Unaí Brasília Brasília Brasília Brasília
União da Vitória Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
União dos
Palmares
Maceió Recife Maceió São Paulo
Uruçui Teresina Fortaleza Teresina São Paulo
Uruguaiana Uruguaiana Porto Alegre Uruguaiana Porto Alegre
Vacaria Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Valença Ilhéus Salvador Salvador Salvador
Valença do Piauí Teresina Fortaleza São Paulo São Paulo
Varginha Varginha Belo Horizonte Varginha São Paulo
Várzea Alegre Iguatu Fortaleza São Paulo São Paulo
Viçosa Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Vigia Belém Belém Belém Belém
Viseu Belém Belém Belém Belém
Vitória Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Vitória da
Conquista
Vitória da Conquista Salvador Vitória da Conquista São Paulo
Vitória de Santo
Antão
Recife Recife Recife Recife
Volta Redonda Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Votuporanga São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Wenceslau Braz Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Xanxeré Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Xique-Xique Barreiras Brasília São Paulo São Paulo
TABELA 19a. Brasil: 1991. Macro e Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira
segundo os Modelos: Modelo Econômico-demográfico 1 (PEA Migrante Ocupada) e Modelo
demográfico (Movimento Migratório).
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Abaetetuba Belém Belém Belém Belém
Acopiara São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Açu Natal Rio de Janeiro Mossoró Fortaleza
Adamantina Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Afonso Claúdio Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Água Branca São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Águas Belas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Agudo Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
165
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Aimorés Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Alagoa Grande João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Alagoinhas Salvador Salvador Salvador Salvador
Alfenas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Alfredo Wagner Florianópolis Porto Alegre Florianópolis Porto Alegre
Almeirim Belém Belém Belém Belém
Almenara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Alta Floresta Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Altamira Altamira Belém Altamira Belém
Alto Araguaia Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Alvorada d'Oeste Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Amapá Macapá Belém Macapá Belém
Amparo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Anapólis Goiania Brasília Goiania Brasília
Andradina São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Andrelândia Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Angicos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Angra dos Reis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Apodi Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Apucarana Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Aquidauana Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Aracaju Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Aracati Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Araçatuba Araçatuba São Paulo Araçatuba São Paulo
Araçuaí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Aragarças Goiania Brasília Sudoeste de Goias Brasília
araguaína araguaína Brasília araguaína Brasília
Arapiraca Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Araranguá Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Araraquara São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Araxá Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Arcoverde São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Areanápolis Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Ariquemes Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Aroeiras São Paulo São Paulo Campina Grande Rio de Janeiro
Aroises São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Assaí Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Assis São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Atalaia Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Augusto Severo Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Avaré São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Bacabal Santa Luzia Brasília Santa Luzia Belém
Bagé Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Balsas araguaína Brasília araguaína Brasília
Bananal Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Barbacena Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Barra de São
Francisco
Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Barra do Corda Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Barra do Garça Goiania Brasília Goiania Brasília
Barra do Piraí Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Barreiras Barreiras Brasília Barreiras Brasília
Barretos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
166
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Batatais Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Bauru Bauru São Paulo Bauru São Paulo
Bebedouro São Paulo São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Belém Belém Belém Belém Belém
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bertolínia Brasília Brasília Brasília Brasília
Birigui São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Blumenau Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Boa Vista Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Boca do Acre Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Bocaiúva Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Despacho Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Bom Jesus Brasília Brasília Brasília Brasília
Bom Jesus da
Lapa
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Bonito São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Boqueirão Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Botucatu São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Bragança Belém Belém Belém Belém
Bragança Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Brasiléia Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Brasília Brasília Brasília Brasília Brasília
Brejo Santo Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Breves Macapá Belém Macapá Belém
Brumado São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Buturité Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cabo Frio Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Caçador Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Caçapava do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cachoeiro do
Itapemirim
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cachoeiro do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Caicó Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cajazeiras São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Camaquã Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Camocim Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Campina Grande Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Campinas Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Campo Belo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Campo Grande Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Campo Maior Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Campo Mourão Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Campo Sales São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Campos Belos Brasília Brasília Brasília Brasília
Campos do Jordão São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Campos dos
Goytacazes
Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Campos dos
Goytacazes
Rio de Janeiro
Campos Novos Lages Curitiba Lages Curitiba
Canguaretama Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Canindé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Canoinhas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cantaduva São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Capanema Porto Alegre Porto Alegre Cascavel Curitiba
Capão Bonito Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
167
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Capela Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Capelinha Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Caraguatatuba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Caratinga Belo Horizonte Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Carazinho Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Carceres Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Carira Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Caririaçu Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Carpina Recife Recife Recife Recife
Caruaru Caruaru São Paulo Caruaru São Paulo
Cascavel Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Cascavél Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Casimiro de Abreu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Cassilândia Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Castanhal Belém Belém Belém Belém
Cataguases Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Catalão Goiania Brasília Goiania Brasília
Catolé da Rocha São Paulo São Paulo João Pessoa Rio de Janeiro
Catu Salvador Salvador Salvador Salvador
Caxias Caxias Brasília Caxias Brasília
Caxias do Sul Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Ceará - Mirim Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cerro Azul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Cerro Largo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Chapadinha São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Chapecó Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Cianorte Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Coari Manaus Manaus Manaus Manaus
Cocoal Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Codó São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Coelho Neto Caxias Brasília Caxias Brasília
Colatina Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Colinas Caxias Brasília Caxias Brasília
Colorado d'Oeste Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Conceição São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Conceição do
Araguaia
Goiania Brasília araguaína Brasília
Concórdia Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Conselheiro
Lafaete
Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Cordeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Coreaú Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Cornélio Procópio Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Corrente Brasília Brasília Brasília Brasília
Corumbá Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Coxim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Crateús São Paulo São Paulo Fortaleza Fortaleza
Criciúma Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Crixás Goiania Brasília Goiania Brasília
Cruz Alta Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Cruzeiro do Sul Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Cuiabá Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Cuité São Paulo São Paulo Campina Grande Rio de Janeiro
Cunha São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
168
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Currais Novos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Cururupu São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Curvelo Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Delmiro Gouveia São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Diamantina Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Diamantino Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Dianópolis Goiania Brasília Goiania Brasília
Divinopólis Divinopólis Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Dourados Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Dracena Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Eirunepé Manaus Manaus Manaus Manaus
Entre Rios Salvador Salvador Salvador Salvador
Erechim Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Esperança Campina Grande Rio de Janeiro Campina Grande Rio de Janeiro
Estância Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Euclides da Cunha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Faxinal Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Feira de Santana Salvador Salvador Salvador Salvador
Fernandópolis São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Floriano Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Florianópolis Florianópolis Porto Alegre Florianópolis Porto Alegre
Formiga Divinopólis Belo Horizonte Divinopólis Belo Horizonte
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Foz do Iguaçu Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Franca São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Francisco Beltrão Joinville Curitiba Joinville Curitiba
Franco da Rocha São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Frederico
Westphalen
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Garanhuns São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
General Salgado São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Goianésia Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiania Goiania Brasília Goiania Brasília
Goiantins araguaína Brasília araguaína Brasília
Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Goioerê Campinas São Paulo Cascavel Curitiba
Governador
Valadares
Governador Valadares Belo Horizonte Governador Valadares Belo Horizonte
Grão Mogol Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Guajará- Mirim Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Guanambi São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Guanhães Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Guaporé Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Guarabira João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Guaraí Goiania Brasília araguaína Brasília
Guarapari Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Guarapuava Guarapuava Curitiba Guarapuava Curitiba
Guaratinguetá São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Guarulhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Gurupi Goiania Brasília Goiania Brasília
Humaitá Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Ibaiti Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ibiúna Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
169
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Igarassu Recife Recife Recife Recife
Iguatu Iguatu São Paulo Iguatu São Paulo
Ijuí Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Ilhéus Ilhéus São Paulo Ilhéus São Paulo
Imperatriz Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Ipatinga Ipatinga Belo Horizonte Ipatinga Belo Horizonte
Iporá Goiania Brasília Goiania Brasília
Ipu Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Irati Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Irecê São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itabaiana João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Itabaiana Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Itabaianinha Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Itaberaba Salvador Salvador Salvador Salvador
Itabira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itacoatiara Manaus Manaus Manaus Manaus
Itaguaí Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaguara Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Itaituba Santarém Manaus Santarém Manaus
Itajaí Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Itajuba Itajuba São Paulo Itajuba São Paulo
Itambé Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Itanhaém São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Itapagé Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Itapemirim Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itaperuna Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Itapetinga Vitória da Conquista São Paulo Vitória da Conquista São Paulo
Itapetininga Itapetininga São Paulo Itapetininga São Paulo
Itapeva Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Itapipoca Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Ituiutaba Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Itumbiara Goiania Brasília Goiania Brasília
Ituporanga Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Iturama São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Ituverava Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Ivaiporã Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ivinhema Dourados São Paulo Dourados São Paulo
Jacarezinho Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jacobina São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Jaguarão Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Jaguariaíva Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Jaguaribe Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Jales Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Janaúba Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Januária São Paulo São Paulo Montes Claros Belo Horizonte
Japaratuba Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Jardim Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Jaú Bauru São Paulo São Paulo São Paulo
Jequié Salvador Salvador Salvador Salvador
Jeremoabo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ji- Paraná Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
João Câmara Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
João Pessoa João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
170
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Joinville Joinville Curitiba Joinville Curitiba
Juara Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juazeiro Juazeiro São Paulo Juazeiro São Paulo
Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Juína Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Juiz de Fora Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Jundiai São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Lábrea Manaus Manaus Manaus Manaus
Lagarto Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Lages Lages Curitiba Lages Curitiba
Lajeado Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Lapa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Laranjeira Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Lavras Varginha São Paulo Varginha São Paulo
Lavras da
Mangabeira
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Limoeiro Recife Recife Recife Recife
Linhares Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Lins São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Livramento do
Brumado
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Londrina Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Lúna Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Luziânia Brasília Brasília Brasília Brasília
Macaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Macapá Macapá Belém Macapá Belém
Macau Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Macaúbas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Maceió Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Major Isidoro Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Mamanguapé João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Manaus Manaus Manaus Manaus Manaus
Manhuaçu Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Mantena Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Maraã Manaus Manaus Manaus Manaus
Marabá Marabá Belém Marabá Belém
Maragogi Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Marília Marília São Paulo Marília São Paulo
Maringá Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Martins Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Mauaná Belém Belém Belém Belém
Mauriti Juazeiro do Norte São Paulo Juazeiro do Norte São Paulo
Mazagão Macapá Belém Macapá Belém
Meruoca Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Mirassol d'Oeste Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Moji das Cruzes São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Moji- Guaçu Campinas São Paulo Campinas São Paulo
Moju Belém Belém Belém Belém
Monte Aprazível São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Monteiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Montenegro Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Montes Claros Montes Claros Belo Horizonte Montes Claros Belo Horizonte
Morada Nova Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
171
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Mossoró Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Mucajaí Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Muriaé Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nanuque Belo Horizonte Belo Horizonte Texeira de Freitas São Paulo
Não- Me - Toque Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Natal Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Normandia Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
Nossa Senhora da
Glória
Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Nossa Senhora das
Dores
Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Nova Andradina Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Nova Cruz Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Nova Esperança Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Nova Friburgo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Nova Venécia Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Nova Xavantina Goiania Brasília Goiania Brasília
Novo Horizonte São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Óbidos Manaus Manaus Manaus Manaus
Ocara Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Oiapoque Macapá Belém Macapá Belém
Oliveira Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouricuri São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ourinhos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ouro Preto Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pacajus Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Palmares Recife Recife Recife Recife
Palmas Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Palmeira de Goiás Goiania Brasília Goiania Brasília
Palmeira dos
Índios
Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Paracambi Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Paracatu Brasília Brasília Brasília Brasília
Paragominas Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Paraíso do
Tocantins
Goiania Brasília Goiania Brasília
Paranaguá Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Paranaíba Brasília Brasília Teresina São Paulo
Paranaíba São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Paranatinga Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Paranavaí Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Paraupebas Marabá Belém Marabá Belém
Parintins Manaus Manaus Manaus Manaus
Passo Fundo Passo Fundo Porto Alegre Passo Fundo Porto Alegre
Passos Ribeirão Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Pato Branco Curitiba Curitiba Guarapuava Curitiba
Patos João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Patos de Minas Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Patrocínio Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Pau dos Ferros Mossoró Fortaleza Mossoró Fortaleza
Paulista São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Paulo Afonso São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
172
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Peçanha Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedra Azul Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pedras de Fogo João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Peixoto de
Azevedo
Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Pelotas Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Penedo Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Pentecoste Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Pereiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Peri Mirim São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Petrolândia São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Petrolina Juazeiro São Paulo Juazeiro São Paulo
Petrópolis Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Piancó São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Picos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Picuí João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Pimenta Bueno Ji- Paraná Manaus Ji- Paraná Manaus
Pinheiro São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Pinheiros Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Pio IX São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Piracicaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Pirapora Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pirassununga São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Pires do Rio Goiania Brasília Goiania Brasília
Piripiri Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Pitanga Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Piuí Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Poços de Caldas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ponta Grossa Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Ponte Nova Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Pontes e Lacerda Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Porangatu Goiania Brasília Goiania Brasília
Porecatu Londrina São Paulo Londrina São Paulo
Portel Belém Belém Belém Belém
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Porto Franco araguaína Brasília Imperatriz Brasília
Porto Nacional Goiania Brasília Goiania Brasília
Porto Velho Porto Velho Manaus Porto Velho Manaus
Posse Brasília Brasília Brasília Brasília
Pouso Alegre São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Poxoréo Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Presidente Dutra Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Presidente
Figueiredo
Manaus Manaus Manaus Manaus
Presidente
Prudente
Presidente Prudente São Paulo Presidente Prudente São Paulo
Primavera do Leste Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Princesa Izabel São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Propriá Aracaju São Paulo Aracaju Salvador
Prudentópolis Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Quirinópolis Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Quixadá Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Recife Recife Recife Recife Recife
Redenção araguaína Brasília araguaína Brasília
173
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Regeneração Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Registro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeira do Pombal São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Ribeirão Preto Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
Rio Bonito Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio Branco Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Rio Claro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio do Sul Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Rio Grande Pelotas Porto Alegre Pelotas Porto Alegre
Rio Negro Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Rio Verde Sudoeste de Goias Brasília Sudoeste de Goias Brasília
Rondonópolis Rondonópolis São Paulo Rondonópolis São Paulo
Rosário São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Rosário do Oeste Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Salgueiro São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Salinas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador
Sananduva Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Santa Cruz Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Santa Cruz do Sul Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Luzia Santa Luzia Brasília Santa Luzia Belém
Santa Luzia São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Santa Maria Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santa Maria da
Vitória
Goiania Brasília Goiania Brasília
Santa Maria
Madalena
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santa Quitéria Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
Santa Rita de
Cássia
Brasília Brasília Barreiras Brasília
Santa Rita do
Sapucaí
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
Santa Rosa Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santa Teresa Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Santana do
Ipanema
Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Santana do
Livramento
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santana do Matos Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Santarém Santarém Manaus Santarém Manaus
Santiago Santa Maria Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre
Santo Angelo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio da
Patrulha
Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Santo Antônio de
Jesus
Salvador Salvador Salvador Salvador
Santo Antônio de
Pádua
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Santos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Bento do Sul Joinville Curitiba Joinville Curitiba
São Carlos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Felix do
Araguaia
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Gabriel da
Cachoeira
Manaus Manaus Manaus Manaus
São Gonçalo do
Amarante
Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza
174
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
São Jerônimo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
São João da Baliza Boa Vista Manaus Boa Vista Manaus
São João da Boa
Vista
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São João Del Rei Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
São Joaquim da
Barra
Ribeirão Preto São Paulo Ribeirão Preto São Paulo
São José do Rio
Preto
São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
São José dos
Campos
São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Lourenço São José dos Campos São Paulo São José dos Campos São Paulo
São Luís São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
São Luís de
Montes Belos
Goiania Brasília Goiania Brasília
São Mateus Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
São Mateus do Sul Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
São Miguel São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Miguel d'Oeste Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
São Miguel dos
Campos
Maceió São Paulo Maceió São Paulo
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Raimundo das
Mangabeiras
araguaína Brasília araguaína Brasília
São Raimundo
Nonato
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
São Sebastião do
Paraíso
São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Sapé João Pessoa Rio de Janeiro João Pessoa Rio de Janeiro
Seabra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Sena Madureira Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Senhor do Bomfim São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Serra Talhada São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Serrinha Salvador Salvador Salvador Salvador
Serro Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Sinop Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Sobral Sobral Fortaleza Sobral Fortaleza
Solânea São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Soledade Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Sorocaba Sorocaba São Paulo Sorocaba São Paulo
Sorriso Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Sousa São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Suape Recife Recife Recife Recife
Surubim São Paulo São Paulo Recife Recife
Tabatinga Manaus Manaus Manaus Manaus
Taboão da Serra São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tangará da Serra Cuiabá São Paulo Cuiabá São Paulo
Taquara Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Tarauacá Rio Branco Manaus Rio Branco Manaus
Tatuí São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tauá São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Tefé Manaus Manaus Manaus Manaus
Telêmaco Borba Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Teófilo Otoni Teófilo Otoni Belo Horizonte Teófilo Otoni Belo Horizonte
Teresina Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Texeira de Freitas Texeira de Freitas São Paulo Texeira de Freitas São Paulo
175
1991 Modelo Econômico-demográfico (tipo 1) Modelo Demográfico
Microrregião Mesopolo Macropolo Mesopolo Macropolo
Tianguá Rio de Janeiro Rio de Janeiro Fortaleza Fortaleza
Tijucas Blumenau Curitiba Blumenau Curitiba
Tobias Barreto São Paulo São Paulo Aracaju Salvador
Tocantinópolis Imperatriz Brasília Imperatriz Brasília
Toledo Cascavel Curitiba Cascavel Curitiba
Touros Natal Rio de Janeiro Natal Rio de Janeiro
Traipu Arapiraca São Paulo Arapiraca São Paulo
Três Lagoas Campo Grande São Paulo Campo Grande São Paulo
Três Marias Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte
Três Passos Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre
Três Rios Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Tubarão Tubarao Porto Alegre Tubarao Porto Alegre
Tucumã araguaína Brasília araguaína Brasília
Tucuruí Marabá Belém Marabá Belém
Tupã São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Turiaçu Santa Luzia Brasília Santa Luzia Belém
Tutóia São Luís São Paulo São Luís Rio de Janeiro
Ubá Juiz de Fora Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro
Uberaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Uberlândia Uberlândia São Paulo Uberlândia São Paulo
Umuarama Maringá São Paulo Maringá São Paulo
Unaí Brasília Brasília Brasília Brasília
União da Vitória Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
União dos
Palmares
Maceió São Paulo Maceió São Paulo
Uruçui Brasília Brasília Brasília Brasília
Uruguaiana Uruguaiana Porto Alegre Uruguaiana Porto Alegre
Vacaria Caxias do Sul Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre
Valença Ilhéus São Paulo Ilhéus São Paulo
Valença do Piauí Teresina São Paulo Teresina São Paulo
Varginha Varginha São Paulo Varginha São Paulo
Várzea Alegre São Paulo São Paulo Iguatu São Paulo
Viçosa São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Vigia Belém Belém Belém Belém
Viseu Belém Belém Belém Belém
Vitória Vitória Rio de Janeiro Vitória Rio de Janeiro
Vitória da
Conquista
Vitória da Conquista São Paulo Vitória da Conquista São Paulo
Vitória de Santo
Antão
Recife Recife Recife Recife
Volta Redonda Volta Redonda Rio de Janeiro Volta Redonda Rio de Janeiro
Votuporanga São José do Rio Preto São Paulo São José do Rio Preto São Paulo
Wenceslau Braz Curitiba Curitiba Curitiba Curitiba
Xanxeré Chapecó Porto Alegre Chapecó Porto Alegre
Xique-Xique São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
176
TABELA 20a. Brasil: 1991. Mesopolos de Influência das Microrregiões Brasileira Mutantes
segundo os Modelos: Modelo Econômico e Modelo Econômico-demográfico Integrado.
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Adamantina Presidente Prudente Araçatuba
Água Branca Aracaju Arapiraca
Aimorés Governador Valadares Vitória
Almenara Teófilo Otoni Texeira de Freitas
Alto Araguaia Campo Grande Rondonópolis
Andrelândia Juiz de Fora Volta Redonda
Aracati Mossoró Fortaleza
Aragarças Goiania Sudoeste de Goias
Araranguá Tubarão-Criciúma Porto Alegre
Araraquara Campinas Bauru
Aroises Teresina São Luís
Bagé Pelotas Santa Maria
Balsas Imperatriz Araguaína
Bananal São José dos Campos Volta Redonda
Barra do Corda Santa Luzia Imperatriz
Barretos Ribeirão Preto São José do Rio Preto
Bom Jesus Teresina Barreiras
Bom Jesus da Lapa Vitória da Conquista Barreiras
Botucatu Itapetininga Bauru
Brejo Santo Cariri (Juazeiro do Norte) Juazeiro do Norte
Caçador Guarapuava Chapecó
Caçapava do Sul Santa Maria Pelotas
Cachoeiro do Sul Santa Maria Porto Alegre
Caicó Campina Grande Natal
Cajazeiras Cariri (Juazeiro do Norte) Iguatu
Campo Sales Cariri (Juazeiro do Norte) Juazeiro do Norte
Canoinhas Joinville Curitiba
Capanema Toledo - Cascavel Cascavel
Capão Bonito Sorocaba Itapetininga
Capelinha Montes Claros Belo Horizonte
Caraguatatuba São Paulo São José dos Campos
Carazinho Passo Fundo Passo Fundo
Caririaçu Cariri (Juazeiro do Norte) Juazeiro do Norte
Cascavel Toledo - Cascavel Cascavel
Cassilândia Sudoeste de Goiás Sudoeste de Goias
Cataguases Juiz de Fora Rio de Janeiro
Catalão Uberlândia Goiania
Catolé da Rocha Campina Grande Mossoró
Cerro Largo Chapecó Uruguaiana
Chapadinha Teresina São Luís
Codó Santa Luzia Caxias
Coelho Neto Teresina Caxias
177
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Colinas Santa Luzia Caxias
Criciúma Tubarão-Criciúma Tubarao
Crixás Brasília Goiania
Currais Novos Campina Grande Natal
Delmiro Gouveia Aracaju Arapiraca
Eirunepé Rio Branco Manaus
Erechim Passo Fundo Passo Fundo
Foz do Iguaçu Toledo - Cascavel Cascavel
Francisco Beltrão Toledo - Cascavel Cascavel
Goianésia Brasília Goiania
Goiantins Brasília Araguaína
Goioerê Toledo - Cascavel Cascavel
Gurupi Brasília Goiania
Ibaiti Londrina Curitiba
Ijuí Chapecó Santa Maria
Itabaiana Aracaju João Pessoa
Itabaiana João Pessoa Aracaju
Itaituba Santarém Altamira
Itapeva Sorocaba Itapetininga
Itumbiara Uberlândia Goiania
Jacarezinho Londrina Curitiba
Jaguaribe Iguatu Fortaleza
Jequié Vitória da Conquista Salvador
Juara Ji- Paraná Cuiabá
Juazeiro Juazeiro- Petrolina Juazeiro
Juazeiro do Norte Cariri (Juazeiro do Norte) Juazeiro do Norte
Jundiai São Paulo Campinas
Lábrea Manaus Porto Velho
Lavras da Mangabeira Cariri (Juazeiro do Norte) Iguatu
Lins Bauru Marília
Livramento do Brumado Vitória da Conquista Salvador
Macaé Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
Manhuaçu Ipatinga Belo Horizonte
Maragogi Recife Maceió
Mauriti Cariri (Juazeiro do Norte) Juazeiro do Norte
Mazagão Santarém Macapá
Nanuque Teófilo Otoni Texeira de Freitas
Não- Me - Toque Passo Fundo Passo Fundo
Nova Andradina Dourados Presidente Prudente
Oliveira Divinopólis Belo Horizonte
Ouricuri Caruaru Juazeiro do Norte
Ourinhos Marília Bauru
Paragominas Belém Imperatriz
Paraíso do Tocantins Brasília Goiania
178
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Paranaíba São José do Rio Preto Teresina
Paranaíba Teresina Araçatuba
Passo Fundo Passo Fundo Passo Fundo
Pato Branco Toledo - Cascavel Guarapuava
Patos de Minas Uberlândia Belo Horizonte
Pedras de Fogo Recife João Pessoa
Pereiro Iguatu Mossoró
Petrolândia Aracaju Caruaru
Petrolina Juazeiro- Petrolina Juazeiro
Pio IX Cariri (Juazeiro do Norte) Teresina
Pirassununga Campinas Ribeirão Preto
Piuí Divinopólis Belo Horizonte
Porangatu Brasília Goiania
Porto Nacional Brasília Araguaína
Pouso Alegre Varginha Itajuba
Presidente Dutra Santa Luzia Caxias
Primavera do Leste Cuiabá Rondonópolis
Quirinópolis Uberlândia Sudoeste de Goias
Rio Verde Sudoeste de Goiás Sudoeste de Goias
Salgueiro Caruaru Juazeiro do Norte
Sananduva Passo Fundo Passo Fundo
Santa Luzia Campina Grande Santa Luzia
Santa Luzia Santa Luzia Campina Grande
Santa Maria da Vitória Barreiras Brasília
Santa Maria Madalena Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
Santa Quitéria Sobral Fortaleza
Santa Rita do Sapucaí Itajuba São José dos Campos
Santa Rosa Chapecó Uruguaiana
Santana do Livramento Uruguaiana Santa Maria
Santo Angelo Chapecó Uruguaiana
Santo Antônio de Pádua Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro
São Carlos Campinas Ribeirão Preto
São Felix do Araguaia Brasília Goiania
São João da Boa Vista Campinas Ribeirão Preto
São Lourenço São José dos Campos Varginha
São Miguel Mossoró Iguatu
São Raimundo das Mangabeiras Imperatriz Araguaína
São Raimundo Nonato Teresina Juazeiro
Senhor do Bomfim Juazeiro- Petrolina Juazeiro
Solânea Campina Grande João Pessoa
Soledade Passo Fundo Passo Fundo
Tauá Fortaleza Juazeiro do Norte
Toledo Toledo - Cascavel Cascavel
Três Lagoas Presidente Prudente Campo Grande
179
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Três Passos Chapecó Santa Maria
Tubarão Tubarão-Criciúma Tubarao
Tucumã Altamira Araguaína
Tucuruí Belém Marabá
Turiaçu São Luís Santa Luzia
Tutóia Teresina São Luís
União da Vitória Guarapuava Curitiba
Valença Salvador Ilhéus
Várzea Alegre Cariri (Juazeiro do Norte) Iguatu
Viçosa Juiz de Fora Belo Horizonte
Xique-Xique Salvador Barreiras
TABELA 21a. Brasil: 1991. Macropolos de Influência das Microrregiões Brasileira Mutantes
segundo os Modelos: Modelo Econômico e Modelo Econômico-demográfico Integrado.
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Água Branca Salvador Recife
Aimorés Belo Horizonte Rio de Janeiro
Alfenas São Paulo Belo Horizonte
Almeirim Belém Manaus
Almenara Belo Horizonte Salvador
Alvorada d'Oeste Centro Oeste Manaus
Araguaína Belém Brasília
Araxá São Paulo Brasília
Ariquemes Centro Oeste Manaus
Aroises Fortaleza Belém
Balsas Belém Brasília
Bananal São Paulo Rio de Janeiro
Barreiras Salvador Brasília
Bom Jesus Fortaleza Brasília
Bom Jesus da Lapa Salvador Brasília
Caçador Curitiba Porto Alegre
Campo Belo São Paulo Belo Horizonte
Campos Novos Porto Alegre Curitiba
Cassilândia São Paulo Brasília
Catalão São Paulo Brasília
Catolé da Rocha Recife Fortaleza
Chapadinha Fortaleza Belém
Cocoal Centro Oeste Manaus
Codó Belém Fortaleza
Colinas Belém Fortaleza
180
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Colorado d'Oeste Centro Oeste Manaus
Conceição do Araguaia Belém Brasília
Corrente Salvador Brasília
Delmiro Gouveia Salvador Recife
Guajará- Mirim Centro Oeste Manaus
Guaraí Belém Brasília
Itabaiana Recife Salvador
Itabaiana Salvador Recife
Ituiutaba São Paulo Brasília
Itumbiara São Paulo Brasília
Ji- Paraná Centro Oeste Manaus
Juína Centro Oeste Manaus
Lages Porto Alegre Curitiba
Lavras São Paulo Belo Horizonte
Nanuque Belo Horizonte Salvador
Óbidos Belém Manaus
Ouricuri Recife Fortaleza
Paranaíba Fortaleza São Paulo
Paranaíba São Paulo Fortaleza
Patos de Minas São Paulo Belo Horizonte
Patrocínio São Paulo Brasília
Petrolândia Salvador Recife
Pimenta Bueno Centro Oeste Manaus
Porto Velho Centro Oeste Manaus
Poxoréo Centro Oeste São Paulo
Presidente Dutra Belém Fortaleza
Primavera do Leste Centro Oeste São Paulo
Quirinópolis São Paulo Brasília
Redenção Belém Brasília
Rio Verde São Paulo Brasília
Rondonópolis Centro Oeste São Paulo
Salgueiro Recife Fortaleza
Santa Luzia Belém Recife
Santa Luzia Recife Belém
Santa Maria da Vitória Salvador Brasília
Santa Rita de Cássia Salvador Brasília
Santarém Belém Manaus
São Lourenço São Paulo Belo Horizonte
São Raimundo das Mangabeiras Belém Brasília
São Raimundo Nonato Fortaleza Salvador
Tucumã Belém Brasília
Tutóia Fortaleza Belém
Uberaba São Paulo Brasília
Uberlândia São Paulo Brasília
181
1991 Modelo Econômico
(Lemos et al. 2000)
Modelo Econômico-demográfico Integrado
Microrregião Mesopolo Mesopolo
Varginha São Paulo Belo Horizonte
Viçosa Rio de Janeiro Belo Horizonte
Xique-Xique Salvador Brasília
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