Download PDF
ads:
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FI
SIOLÓGICAS
SERGIO MARQUES BORGHI
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES E MODULAÇÃO
AUTONÔMICA NO ESTRESSE ORTOSTÁTICO EM ANIMAIS
SEDENTÁRIOS OU SUBMETIDOS À TREINAMENTO FÍSICO
LONDRINA
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
2
Dissertação apresentada à Universidade
Estadual de Londrina, para obtenção do
g
rau
de Mestre, pelo curso de Pós
-
graduação em Patologia Experimental.
Orientadora:
Profª. Dra. Marli Cardoso
Martins Pinge.
SERGIO MARQUES BORGHI
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES E MODULAÇÃO AUTONÔMICA
NO ESTRESSE ORTOSTÁTICO EM ANIMAIS SEDENTÁRIOS OU
SUBMETIDOS À TREINAMENTOSICO
LONDRINA
ads:
3
FOLHA DE APROVAÇÃO
SERGIO MARQUES BORGHI
BANCA EXAMINADORA
Profª. Dra. Marli
Cardoso Martins Pinge
Instituão: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
-
PR
Assinatura: ___________________________________________
Profª. Dra. Helenir Medri de Souza
Instituão: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
PR
Assinatura: ____________
_______________________________
Prof. Dr. Marco Antônio Peliky Fontes
Instituão: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
-
MG
Assinatura: ___________________________________________
Londrina,___de______________de 2009.
4
Mede
-
se a capacidade de um
homem pelas incertezas que
ele é capaz de suportar.
Autor desconhecido
5
A DEUS por me guiar e iluminar durante toda
esta jornada.
A Prof
a
. Dr
a
. Marli Cardoso Martins Pinge, pela orientação, consel
dedicão, paciência, e principalmente pela qualidade deste trabalho.
A Prof
a
. Dr
a
. Eleonora Elisia Abra Blanco, a Prof
a
. Dr
a
. Helenir Medri de
Souza, a Prof
a
. Dr
a
. Glá
ucia Regina B. Murad, por todo apoio e
companheirismo em todos os momentos.
A todos os Professores do curso de Pós
-
Graduação em Patologia Experimental
que contribuíram direta ou indiretamente com este trabalho.
Ao curso de Pós
-
Graduão e idealizadores d
o mesmo, pela oportunidade e
por valorizar a busca connua pelo conhecimento.
Ao laboratório do Prof
o
. Dr
o
Marco Antônio Peliky Fontes, pela
disponibilizão do modelo de estresse ortostático.
Ao Prof
o
. Dr
o
Paulo Cesar Meletti, pela colaboração na impla
ntação do
modelo de estresse ortostático na UEL.
Ao Prof
o
. Dr
o
Hugo Celso Dutra de Souza, pela colaboração na interpretação
dos dados de análise espectral.
A todos os amigos do laboratório 3 de Fisiologia Cardi vascular.
Aos grandes amigos da turma de P
ós
-
Graduação, Roberto, Marcelo, Juliana
Laino, Tiago, Jaqueline, Fábio, Juliana Tomazi, Andréi atiane e Carol.
A minha namorada Ana Paula Enumo, por estar sempre ao eu lado.
Aos meus pais Milton e Júlia, que sempre me incentivar , e me fizeram
acred
itar que a realizão dos sonhos é sempre posvel.
AGRADECIMENTOS
6
BORGHI, Sergio Marques.
Dissertão. Pós
-
Graduão em Patologia Experimental. UEL.
2009.
O sistema nervoso autônomo (SNA) tem como uma de suas ncipais
funções, a manutenção dos veis de pressão arterial ( A) durante os desafios
ortostáticos. A maior parte das manifestações de intolncia ortostática nos
humanos está relaci
onada à hipotensão arterial, no entanto, 5% da população
podem apresentar aumento da PA em reposta a um estress ortostático. Os
testes ortostáticos têm sido usados como importantes f amentas para
avaliação das alterações presricas e para encaminhament
o e tratamento
clínico de pacientes que apresentam sintomas relacionados à intolencia
ortostática.
O treinamento físico de baixa intensidade induz bradi dia de
repouso e decréscimo na pressão arterial tanto em anim is quanto em
humanos.
Baseado nesses
dados, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar
a influência do SNA e do óxido nítrico (NO) nas altera ões da PA e
freqüência cardíaca (FC) em animais treinados (T) e
sedentários
(C) durante o
estresse ortostático (“head up tilt test”). Para este es
tudo foram utilizados ratos
Wistar machos adultos, pesando entre 2
2
0
-
2
4
0g.
O
s animais
do grupo T
foram
previamente submetidos
a treinamento físico por natação (1 hora/dia; 5
dias/semana; 4 semanas).
O
s ratos
sedentários (C)
e
treinados (T)
, u
m dia após
o t
érmino do treinamento físico, foram anestesiados para plantação de
catéter na artéria e veia femorais para registro de pressão arterial dia
(PAM) e FC e injão de drogas respectivamente. Depois de 24 horas, após
registro dos parâmetros basais, os anim
ais dos grupos C e/ou T
acordados
foram introduzidos em um tubo plástico posicionado sobre a plataforma de
tilt. O “tilt teste” foi conduzido pela elevação da pl aforma de tilt do lado da
cabeça do animal, partindo de uma posição horizontal, ara uma incl
inação de
75º com duração de 15 minutos.
O
s grupos controle e treinado tratados com
salina mostraram diferenças
(
p<0,05)
da PAM
basal (C=106±2 mmHg;
T=115±3 mmHg
). Na FC
basal
foi observado bradicardia
(
p<0,05
)
de repouso
nos animais trei
nados (C=355 bpm
; T=335±5 bpm)
. Após o bloqueio
autonômico os animais treinados apresentaram grande au ento da pressão
arterial, enquanto o grupo sedenrio apresentou apenas um leve aumento.
As a infusão de L
-
NAME, inicialmente notou
-
se um maior aumento da PA
nos anima
is sedentários acompanhada de bradicardia, e durante a fase do tilt
Alterações Cardiovasculares e Balanço
Automico em Animais Sedentários e Treinados Submetidos a Estresse
Ortostático.
RESUMO
7
ambos os grupos apresentaram taquicardia. Após a infus o de prazosin, os
animais do grupo treinado apresentaram menor queda ini ial da PA, e
mostraram uma recuperação mais pida da FC apó
s a fase do tilt. Esses dados
mostram que o animal treinado foi beneficiado com bradicardia de repouso,
um fator considerado cardioprotetor, e que o SNA, junt ente comnus
vascular periférico é de vital importância para a manutenção das fuões
cardiova
sculares durante o estresse ortostático, no entanto o O parece ser
essencial no período de recuperão, especialmente nos animais treinados.
pressão arterial, exercício físico, óxido trico, L
-
NAME, atropina, propanolol, prazosin, estr
esse ortostático, balanço
autonômico.
PALAVRAS
-
CHAVE:
8
BORGHI, Sergio Marques.
Dissertation, Post
-
graduated degree in Experimental Pa
thology. UEL. 2009.
One of the main functions of the autonomic nervous system is the
maintenance of the arterial pressure l levels during t orthostatic stress. The
biggest manifestation of orthostatic intolerance in humans is related to
hypote
nsion, however, 5% of the population could develop hyp ension in
response to orthostatic stress. The orthostatic tests ave been used like an
important tool to assess pressure alterations and to routing and clinic treatment
of patients that exhibit sympt
oms related to orthostatic intolerance.
The
physical training of low intensity induces bradicardia rest and decrease in
blood pressure both in animals and humans.
Based on those statements the
main objective of this work was to assess the influenc of the
autonomic
nervous system and NO in arterial pressure and heart rate alterations in trained
and control animals of during the orthostatic stress ("head up tilt test"). For
this study were used adult male Wistar rats, heaving between 2
2
0
-
24
0 g.
The
animals o
f group T were previously submitted to a physical training by
swimming
(1 hour/day; 5 days/week; 4 weeks).
The sedentary (C) and trained
(T) rats, one
day after the end of physical training, were anesthet zed for
catheter implantation in the femoral artery
and vein, for recording of mean
arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) and drugs njection, respectively.
24 hours later, after
the recording of
base
line parameters, the animals of both
C and/or T groups
were placed in a plastic tube positioned over
the tilt board.
The tilt test was conducted by raising the head side of the tilt board from
horizontal position to 75 degrees head up position for 15 minutes. The
baseline parameters between C or T saline groups had shown differences
(
p<0,05)
in the averag
e mean arterial pressure (MAP) (C=106±2 mmHg,
T=115±3 mmHg)
.
I
n the
basal
heart rate (HR) were observed a bradycardia
(
p<0,05
)
at rest in the trained an
imals (C=359±5 bpm; T=335±5 bpm
). After
the autonomic blockade the trained animals exhibit a l ge incre
ase in arterial
pressure, while sedentary control group exhibit just a mild increase. After the
L
-
NAME infusion initially was noted a large increase in AP in sedentary
animals accompanied by bradycardia, and during the tilt stage both groups
exhibit tachy
cardia. After prazosin infusion, the trained animals e hibit an
initial minor fall of MAP, and showed a faster recover of HR after the tilt
stage. This data demonstrate that trained animals has en enhanced by
bradycardia rest, a cardio protector factor,
and that autonomic nervous system
Cardiovascular alterations and autonomic
balance in sedentary and trained animals submitted to hostatic stress.
ABSTRACT
9
together with peripheral vascular tone is of vital importance for maintenance
the cardiovascular functions during the orthostatic stress, however the NO
appears to be essential just in the recovery period, specially in th
e trained
animals.
arterial pressure, exercise training, nitric oxide, L
-
NAME,
atropine, propanolol, prazosin, orthostatic stress, au onomic balance.
KEY WORDS:
10
Evolução temporal do peso corp
oral dos ratos dos grupos
controle sedentário e treinado.
.....................................
....................................3
3
Alterações em função do tempo na pressão arterial di (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais sedentár
ios, após administra
ção de
solução salina NaCl 0,9%
e atropina e propanolol.............
.............................
39
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais
sedentários, após administração de
solução salina NaCl 0,9% e L
-
NAME
...........................
..................................4
2
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais sedentár
ios, após administração de
solução salina NaCl 0,9% e prazosin
........................
......................................
45
-
Alterões em fuão do tempo na pressão arterial dia (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais treinados, apó
s administração de
solução salina NaCl 0,9% e atropina e propanolol
...............
...........................
48
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais treinados, após administração
de
solução salina NaCl 0,9% e L
-
NAME
.
...............
.................
............................5
1
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
e na freqüência cardíaca (FC), em animais treinados, após administração de
solução
salina NaCl 0,9% e prazosin
............
...................................................5
4
Alterões em função do tempo na pressão arterial di
(PAM) e na frequência caraca (FC), após administração de solução salina
NaCl 0,9% no grupo se
dentário
e treinado................
......................................
57
Alterões em fuão do tempo na pressão arterial d a
(PAM) e na freqüência cardíaca (FC), após administração de atropina e
propanolol no grupo sedentário e treinado
..
..........................
...........................6
0
Alterações em função do tempo na pressão arterial di
(PAM) e na freqncia cardíaca (FC), após administrão de L
-
NAME no
grupo sedentário e treinado............
.........
...............
..........................................6
2
Alterações em função do tempo na preso arterial d a
(PAM) e na freqüência cardíaca (FC), após administrão de prazosin no
grupo sedentário e treinado........................... .........
........
....................
.............
65
-
Parâmetros espectrais da freqüência caraca em animais
sedentários e treinados antes e durante o tilt teste........................................
67
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1
FIGURA 2
-
FIGURA 3
FIGURA 4
FIGURA
5
FIGURA 6
FIGURA 7
FIGURA 8
FIGURA
9
FIGURA 10
FIGURA 11
FIGURA 12
11
Valores médios de índi
ce de massa muscular (IMM), dos
grupos controle sedentário e treinado..........
...............................
.....................3
4
Valores basais de pressão arterial média (PAM) e freqüência
cardíaca (FC) dos diferentes grupos experimentais
..
........................
...............3
4
Valores ximos da pressão arterial média (PAM) e freqüência
cardíaca (FC) dos diferentes grupos experimentais após pré
-
tratamento com os
bloqueadores
............
.........................................
...............................................
37
LISTA DE TABELAS
TABELA 1
TABELA 2
TABELA 3
12
PA
Pressão arterial
PAM
Preso arterial média
FC
Freqüência cardíaca
VP
Volume plasmático
SNA
Sistema nervoso autônomo
RVP
Re
sistência vascular periférica
NO
Óxido nítrico
NOS
Óxido nítrico sintase
cNOS
Óxido nítrico sintase constitutiva
eNOS
Óxido nítrico sintase endotelial
nNOS
-
Óxido nítrico sintase neuronal
iNOS
-
Óxido nítrico sintase indutiva
L
-
NAME
NG
-
ni
tro
-
L
-
arginina
-
metil
-
ester
Ach
Acetilcolina
VFC
Variabilidade da freqüência cardíaca
LF
Faixa de baixa freqüência
HF
Faixa de alta freqüência
TF
Treinamento físico
SED
-
Sedentário
PC
Peso corporal
PM
Peso muscular
IMM
Índice de ma
ssa muscular
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
13
2.1.
Gerais......
....
..
...................................................................................2
3
2.2.
Espeficos....................................
..
.................................................2
3
3.1.
Drogas utilizadas..............................................
..............................2
4
3.2.Animais........................................... ........................................2
4
3.3.
Treiname
nto sico.........................................................................2
5
3.4.
Canulação crônica da artéria e veia femoral..................................2
6
3.5.
Registro da pressão arterial e da freqüência cardíaca. .................2
6
3.6
.
Protocolo Experimental..................................................................2
7
3.6.
1. Teste do estresse Ortostático............................................2
7
3.6.
2. Avalião simpato
-
vagal e freência caraca intrínseca
de marcapasso.
.......................................................................................
29
3.6.
3. Bloqueio da ntese d
e
óxido nítri
co................
..
............
....
29
3.6.
4. Bloqueio dos receptores alfa
-
adrenérgicos................
..
......3
0
3.7.
Va
riabilidade da freqüência cardíaca......................................
..
.......3
0
3.8.
Análise do índice de massa muscular (IMM).......
..
.........................3
1
3.9.
Análises Estatísticas......................................................
..
.......
..........3
1
4.1.
Caracterização dos parâmetros de eficia do treinamento sico.
..
3
2
4.2
.
Análise dos valores máximos de pressão arterial dia PA
M) e
freqüência caraca (FC) nos diferentes grupos experim ntais as pré
-
tratamento com os bloqueadores........................ .............................................
35
4.3
.
Análise dos parâmetros cardiovasculare
s pressão arterial e
freqüência
card
íaca em animais acordados sedentários, submetidos ao estresse
ortostático e após pré
-
tratamento com solução salina ou atropina e
propanolol.................
................................
.......................................................
38
4.4
.
Anális
e dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência cardíaca em animais acordados sedentários, metidos ao estresse
ortostático e após pré
-
tratamento com solução salina ou L
-
NAME.................................................. ...........
..............................................4
0
4.5
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência cardíaca em animais acordados sedentários, metidos ao estresse
ortostático e após pré
-
tratamento com solução salina ou
prazosin...
.........................................................................................................4
3
SUMÁRIO
1.
INTRODÃO............................................ ................................
.
............1
5
2.
OBJETIVOS......
.
...................................................... .................................2
3
3.
MATERIAIS E MÉTODOS...........
.
......................
...
....................
..............2
4
4.
RESULTADOS.......
.
...................................................... ............................3
2
14
4.6
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência cardíaca em animais acordados treinados por natação, submetidos
ao estress
e ortostático e após p
-
tratamento com solão salina ou atropina e
proapanolol.......................................................................................................
46
4.7
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüên
cia cardíaca em animais acordados treinados por natação, submetidos
ao estresse ortostático e após pré
-
tratamento com solução salina ou L
-
NAME.................................................. .........................................................
49
4
.8
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência cardíaca em animais acordados treinados por natação, submetidos
ao estresse ortostático e após p
-
tratamento com solução salina ou
prazosin...........................................
...................................................... .........5
2
4.9
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados por
natação, submetidos ao estresse ortostático e as pré
-
tratamento com solução
salina................................................................................................................
55
4.10
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência caraca em animais acordados seden
rios ou treinados por
natação, submetidos ao estresse ortostático e após pré
-
tratamento com atropina
e propanolol......................................................................................................
58
4.11
.
Análise dos parâmetros cardiovasc
ulares pressão arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados por
natação, submetidos ao estresse ortostático e as pré
-
tratamento com L
-
NAME.................................................. ...............................
...................
.
......6
1
4.12
.
Análise dos parâmetros cardiovasculares pressão arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados por
natação, submetidos ao estresse ortostático e as pré
-
tratamento com
prazosin...............
............................................................................
.
................6
3
4.13
.Modulão automica durante o teste de estresse ortostát
ico...
...
66
5.
DISCUSSÃO...................
.
.......................................................
.....
..
..............
68
6.
CONCLUSÕES............
.
...................................................... ..........
..
.........7
7
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGFICAS..........
.
...........................
..
..............
78
15
1. INTRODUÇÃO
Um dos principai
s papéis do sistema nervoso simpático em humanos é a
manutenção
da
pressão arterial
normal
após um desafio ortostático (ROWELL,
1993). A distância do coração a partir da cabeça e dos pés, na posição vertical,
faz com que sistemas regulatórios que mantém o
bito cardíaco e a pressão
arterial sejam essenciais em um ambiente de gravidade ormal. A ativão do
reflexo barorreceptor pelos sinais aferentes dos baroc tores carodeos, aórticos
e cardiopulmonares, é integrada no sistema nervoso central, resultan
do na
resposta eferente ao coração e aos vasos sanguíneos. O resultado é manifestado
como uma mudança na freqüência cardíaca (FC), contratilidade do miocárdio,
capacitância venosa e resistência nas arteríolas.
Os testes de ortostatismo (tilt) em humanos,
como a prancha de inclinão,
promovem decréscimos no volume sanguíneo central e no ito cardíaco
causando aumentos reflexos na FC e na resistência vascular periférica (RVP)
através da ativação das vias baroreflexas arteriais e opulmonares, permiti
ndo
a manutenção da pressão arterial durante o estresse ortostático. Respostas
autonômicas normais devido à ortostase parecem envolver um balanço entre a
atividade vagal cardíaca eferente e atividade simpátic para o coração e
vasculatura (balanço simpato
-
vagal) (BAHJAOUI
-
BOUHADDI
., 2000;
PARKER
-
JONES
., 2003). Dessa forma, o aumento reflexo da FC com o “tilt
envolve um decréscimo da atividade parassimpática e um aumento da atividade
simpática para o coração. No entanto, a contribuição de um ou
outro sistema
(simpático versus parassimpático) nas mudanças posturais durante o controle
et al
et al
16
cardiovascular a uma dada situação parece ser variável entre os indivíduos
(CHARKOUDIAN
., 2004; COOPER & HAINSWORTH, 2002;
O’LEARY
.,
2003).
As principais
manifestações de intolerância ortostática em humanos o
decorrentes da hipotensão arterial. Entretanto, em cerca de 5% da população, a
hipertensão ortostática também pode se desenvolver em sposta ao estresse
ortostático (STREETEN, 1987). Esse paradoxo
é caracterizado por uma elevação
da pressão arterial quando se assume a posão ereta. seado nesses achados,
os testes de ortostatismo têm sido usados, como ferramenta importante para
detectar alterações pressóricas e encaminhar pacientes para tratamento
clínico
(PAYEN
., 1982; LAMARRE
-
CLICHÊ & CUSSON, 2001; VRIZ
., 1997).
A síncope é o resultado de uma ctica hipoperfusão c rebral. A
fisiopatologia desta anormalidade é multifatorial. Uma ótima perfusão cerebral
depende de um funcionamento a
dequado dos mecanismos de controle que
mantém a oferta de oxigênio ao cérebro. Isso inclui o aroreflexo induzido pelas
alterações na resistência vascular periférica, regulaç do volume intravascular, e
também de uma auto
-
regulação cerebral (
BRIGNOLE
., 2004
).
Durante o tilt, a diminuição
d
o volume sanguíneo central
,
e
d
o volume de
ejeção, levam a um aumento reflexo da FC e resistência vascular periférica, via
ativação baroreflexa arterial e cardiopulmonar, permitindo a manutenção da
pressão arterial
durante o estresse ortostático (RAMÍREZ
-
MARRERO
, 2007).
I
números trabalhos utilizando modelos animais têm sido os na
literatura, com o objetivo de esclarecer os diferentes aspectos dos mecanismos
compensatórios cardiovasculares em resposta a
o “tilt” passivo (STELLA &
et al
et al
et al
et al
et a
l
et al
17
ZANCHETTI, 1977; STELLA
., 1978; GOLIN
., 1991; MOURA
.,
2005). A maioria dos
experimentos nesses
estudos
foi realizada com animais
anestesiados
que embora tenham a vantagem de minimizar as variabilidades
cardiovas
culares dos animais conscientes, recebem a interferência da anestesia, a
qual é conhecida por alterar padrões na função cardiovascular (MAGGI & MELI,
1986). A o momento, poucos estudos utilizando protocolos de estresse
ortostático foram realizados com
modelos animais em estado consciente (RAFFAI
., 2005; RAFFAI
., 2006; BEDETTE
., 2008).
Sabe
-
se que o exercio físico regular e adequado apresenta papel
importante na manutenção da saúde (BLAIR
., 2001;
KELLEY
., 2001;
KOHL
., 2001).
Por outro lado exercícios de caráter exaustivo ou de alta
intensidade podem causar diversos tipos de lesão, aumentando a produção de
radicais livres e causando vários danos aos órgãos. Di ersos estudos têm
demonstrado que o exercício regular e
de intensidade moderada pode aumentar
funções antioxidantes e imunológicas (MACKINNON
., 1994; NIEMANN
.,
1993; PEDERSEN
., 2000).
A proteção promovida pela atividade física regular em ologias
cardiovasculares está bem estabelecida (RUSS
EL
., 1989; TIPTON
.,1991; SHEPHARD & BALADY, 1999). Atualmente é conhecido que o
treinamento físico de baixa intensidade induz bradicar a de repouso e decréscimo
na pressão arterial em animais e humanos hipertensos (PESCATELO
., 2004).
r
ios estudos indicam que esses efeitos cardiovasculares estão relacionados às
alterações induzidas pelo exercício no sistema nervoso aunomo, especialmente
no componente simpático (MITCHELL & VICTOR, 1996). Além disso, o aumento
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et
al
et al
et al
et al
et al
et
al
et al
18
na atividade nervosa simpát
ica baroreflexa parece estar atenuado após
treinamento físico, tanto em animais como em humanos ( CARLO & BISHOP,
1988, DICARLO & BISHOP, 1990; MACK
., 1991; RAVEN & PAWELCZYK,
1993; NEGRÃO
., 1993; CHEN & DICARLO, 1996; MCLLVEEN
., 2001;
W
AKI
., 2003) e pode ser a causa para a intolerância ortost tica observada
em indivíduos treinados. No entanto, a literatura também tem revelado que o
treinamento físico pode melhorar a tolerância ortostát a em indivíduos com
ncope (VAN LIESHOUT, 20
03).
Reduções na modulação do tônus vagal cardíaco e também a sensibilidade
baroreflexa diminuída tem sido associadas com quedas da pressão arterial
decorrentes de ortostatismo, assim como a incidência de eventos cardíacos entre
populões idosas. No
enta
nto, o treinamento físico leva ao aumento da
modulação autonômica cardíaca, refletida por aumento da responsividade
parassimpática em indivíduos treinados (UENO & MORITANI, 2003).
O óxido nítrico (NO) é hoje conhecido como um dos principais
vasodilatador
es endoteliais e seu papel na regulação cardiovascular está bem
estabelecido. No entanto, o NO parece ter muitos outro papéis importantes nas
funções biológicas (MONCADA
., 2006).
Vários trabalhos têm evidenciado que
o NO atua na regulão hemodinâmi
ca e metabólica durante a prática de
exercícios sicos. Um posvel mecanismo envolvido ne a regulação é a
alteração da resposta vascular endotélio
-
dependente a favor da vasodilatação.
Alguns estudos têm demonstrado que o exercício físico rônico aumenta
a
vasodilatação endotélio
-
dependente induzida pela acetilcolina (Ach) e reduz a
vasonconstrição induzida pela norepinefrina através de um aumento na produção
et al
et al
et al
et al
et al
19
de NO (CHEN & LI, 1993; CHEN
., 1994; DELP
., 1993; PARKER
.,
1994; CHEN
., 1
996).
O exercício físico regular promove adaptações nos vári sistemas
formadores de NO, os quais aumentam a sua biodisponibilidade através de uma
variedade de mecanismos, incluindo aumento da expressão e atividade da NOS
(KINGWELL, 2000). O NO é sinteti
zado tanto no endotélio vascular quanto nos
neurônios do sistema nervoso central a partir do nitrogênio guanidina da L
-
arginina
via NO sintase (FURCHGOTT & ZAWADSKY, 1980; PALMER
., 1987). O NO
desempenha um papel crítico no controle do fluxo sanguíne
o na circulão
periférica (AISAKA,
., 1989; PALMER
., 1987; PALMER
., 1988). No
entanto, o papel do NO no controle central do sistema ardiovascular ainda
permanece controverso. Enquanto, microinjeções de N
G
-
monomethyl
-
L
-
arginina
(L
-
NMMA),
um inibidor competitivo da NO sintase (PALMER, 1988), retamente
no núcleo do trato solitário de coelhos (HARADA
., 1993) ou ratos (TSENG
., 1982), ou na medula ventrolateral rostral de ratos TSENG,
., 1996;
ZANZINGER,
., 1995), aumen
taram a pressão arterial sanguínea e atividade
nervosa renal simpática (CUI
., 2002), outros autores observaram que os
efeitos da inibição do NO dependem da via de produção constitutiva ou
indutiva (CHAN et al, 2003; MARTINS
-
PINGE et al., 2007). D
e qualquer forma,
tem sido sugerido um papel tônico para o NO no controle central do sistema
cardiovascular. No entanto, o ganho de atividade baror flexa não é alterado por
infusão de L
-
NMMA, tanto sistêmica quanto central em coelhos (HARAD ,
.,1993;
JIMBO,
., 1994; MIYANO,
., 1997; MIYANO,
., 1997). CUI e
colaboradores (2002) demonstraram que alterações na pressão venosa central
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et
al
et al
et al
et al
et
al
et al
et al
et al
20
foram similares durante o desafio ortostático com ou sem infusão de L
-
NMMA,
sugerindo importante papel do NO
na manutenção tônica da PA, e efeitos
menores ou não
-
significantes durante modulações fásicas, como o estre se
ortostático.
Em animais submetidos a uma sessão de exercício agudo esteira
monitorizada, a atividade da NOS total está aumentada, principalmen
te no
músculo esquelético (ROBERTS
., 1999). Em outro trabalho com animais
submetidos a treinamento físico por natação, a atividade da nNOS está
aumentada no músculo esquelético e a eNOS está aumentada nos pulmões, átrios
e na aorta (TATCHUM
-
TALOM
., 2000). Uma possível explicão para o
aumento da atividade da NOS com o exercio é o aumento do conteúdo de cálcio
nas fibras musculares durante a contração, fazendo com que haja a ativação das
vias constitutivas da NOS (nNOS e eNOS) (HIRAI
., 1
994; ROBERTS
.,
1999).
Aumentos e decréscimos no fluxo sanguíneo, associado a shear stress”,
ativam e inibem respectivamente a produção de NO, o qu l diretamente afeta a
resistência vascular periférica (STAUSS & PERSSON, 200 . A inibição da síntese
de NO aumenta a faixa de baixa freqüência da variabilidade da pressão arterial em
c
ães
(NAFZ
., 1996) e ratos (NAFZ
., 1997), sugerindo um papel
primordial do NO em atenuar as mudanças na pressão art rial
e
na freqüência das
ondas de Mayer. Três
principais componentes espectrais são distinguidos du ante
a avaliação de um espectro num registro de curto período, de 2 a 5 minutos
(SAYERS, 1973; HIRSH & BISHOP, 1981; ASKELROD
., 1981; PAGANI
., 1986; MALLIANI
., 1991): freqüência muito
baixa (VLF), freqüência baixa
et al
et
al
et al
et al
et al
et al
et al
et
al
et al
21
(LF) e freqüência alta (HF). A distribuição do
domínio
e da freqüência central de
LF e HF não estão fixadas, mas podem variar em relação às alterações das
modulações autonômicas sobre esses períodos no coração (PAGANI
.,
1986;
MALLIANI
., 1991; FURLAN
., 1990). A explicação fisiológica do
componente VLF não está muito bem definida, e a existê ia de um processo
fisiológico específico atribuído a alterões deste pe odo ainda são questionados
(MALIK, 1996).
As v
ariações do intervalo R
-
R presente durante as condições de repouso
representa uma fina regulação do controle dos mecanism s de batimento
-
a
-
batimento (ASKELROD
., 1975; SAUL
., 1990). Estímulos
vagais
eferentes levam a um reflexo de excitação da a
tividade eferente vagal, e inibem a
atividade eferente simpática (SCHWARTZ
.,1973). Os efeitos reflexos opostos
o mediados pela estimulação da atividade aferente simpática (MALLIANI, 1982).
A atividade vagal eferente também parece estar sob regulaçã
o tônica da atividade
aferente simpática cardíaca (CERATI e SCHWARTZ, 1991). As atividades
eferentes simpática e vagal, que agem diretamente no n do sinoatrial são
caracterizadas por descargas extensamente sincronizadas com cada ciclo
cardíaco, as quais po
dem ser moduladas por oscilões centrais (centros
respiratório e vasomotor), ou periféricas (oscilações pressão arterial e
movimentos respiratórios) (MALLIANI
., 1991).
Segundo STAUSS, 2007, a modulação simpática do tônus v cular sobre
as ondas d
e Mayer na pressão arterial depende do tempo de resposta da
vasculatura e ocorre em freqüências entre 0.2 e 0.6 Hz nos ratos e entre 0.075 e
0.15 nos humanos.
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
22
A atividade vagal eferente é o maior contribuinte para o componente HF
(ASKELROD
., 1981; PO
MERANZ
., 1985; MALLIANI
., 1991). No
entanto, existe maior controvérsia em relação à interpretação do componente LF,
o qual é considerado por rios autores (MALLIANI
., 1991; KAMATH &
FALLEN, 1993; MONTANO
., 1994) por apresentar notá
vel modulação
simpática, e por outros (AKSELROD
., 1981; APPEL
.,1989), como um
parâmetro que inclui tanto inflncias vagais quanto simpáticas.
A redução da variabilidade da freência cardíaca (VFC tem sido relatada
como parte de diagnóstico
de diversas doeas cardíacas e de outras origens
(infarto do miocárdio, tetraplegia, neuropatia diabética). A modificação da VFC
após infarto do miocárdio a partir de muitas observaçõ s indica que a mortalidade
cardíaca é alta entre pacientes pós
-
infartad
os que apresentavam uma VFC menor
(MALIK
., 1996).
Considerando que o treinamento físico parece promover umento da
expressão e atividade da NOS (SESSA
, 1994; MOHAN
, 2000); que o
NO possui papel relevante na manutenção da pressão arteri
al estável durante o
repouso (HANSEN
., 1994; HAYNES
., 1993), que
existem controrsias
quanto ao papel do NO nas oscilões dinâmicas da pressão arterial (COOKE
., 2002), e que o sistema nervoso autônomo participa t to dos efeitos tônicos
como fásicos da regulação cardiovascular, est
a
p
esquisa
te
ve
como objetivo
principal: analisar a modulão autonômica cardíaca e ascular através de
bloqueio autonômico e da síntese d
e
NO
em ratos acordados, submetidos
previamente a treinamento físico por
natação, e avaliados na preso arterial e
freqüência cardíaca em protocolo de estresse ortostáti o (“head up tilt).
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
et al
.
et al
.
et al
et al
et
al
23
2. OBJETIVOS
2. 1. Objetivos gerais
2. 2. Objetivos es pecíficos
Avaliar a participação do NO e do SNA, através de bloqueio farmacológico,
nas alterações cardiovasc
ulares (PAM e FC) durante o estresse ortostático em
ratos acordados sedentários ou submetidos previamente treinamento físico por
natação.
2. 2. 1. Caracterizar os parâmetros de eficácia do treinamento físico;
2. 2. 2. Padro
nizar o protocolo de estresse ortostático;
2. 2.
3. Analisar os parâmetros cardiovasculares (PAM e FC) animais
sedentários ou treinados antes e durante o protocolo de estresse
ortostático;
2. 2. 4. Analisar a modulação autonômica cardíaca e va cular
na
PA e FC
,
através do bloqueio autonômico e da síntese de NO,
em ambos os grupo
experimentais
, durante o protocolo
experimental;
2. 2. 5. Realizar a análise espectral das flutuões d pressão arterial e
freqüência cardíaca, para caracterizar a modulação au
tonômica
durante o
teste de ortostatismo em ratos.
24
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3. 1
. Drogas utilizadas
3. 2
. Animais
Durante o bloqueio autonômico vagal e simpático foram tilizadas
metilatropina (Sigma Chemical Company, St Louis, USA), e propanolol (Sigma
Chemical Compa
ny, St Louis, USA), respectivamente. Para bloqueio da ese de
NO foi usado N
G
-
nitro
-
L
-
arginina methyl Ester (L
-
NAME) (Research Biochemicals
(RBI), Natick, USA). Enquanto que para o bloqueio dos eceptores alfa
-
adrenérgicos foi utilizado prazosin (Pfizer
);
Foi usado o anestésico pentobarbital sódico (Laboratór os Cristália, Brasil),
para realização dos processos cirúrgicos, e após o pro edimento, heparina sódica
(Laboratórios Roche, Brasil) para controle do sangramento.
Este trabalho foi r
ealizado no Departamento de Ciências Fisiológicas (CIF)
do
Cento de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Estadual de Londrina
(UEL)
e
todos
os
experimentos
aprovados
pelo
Comitê
de
Ética
em
Experimentação Animal da Universidade.
Para esta pesqui
sa foram utilizados
aproximadamente
75
ratos Wistar
machos, provenientes do Biotério Central da Universida e Estadual de Londrina
(UEL). Os animais tiveram peso padronizado entre 2
2
0 e
24
0 gramas no início do
treinamento, e foram mantidos em gaiolas coleti
vas (máximo de seis animais) à
25
temperatura constante de 21 ± 2º C, com ciclo claro/escuro de 12 horas. Água e
ração foram fornecidas “ad libitum”.
Os animais destinados ao treinamento físico tiveram seus pesos avaliados
diariamen
te antes do início de cada sessão. O treinamento const de 20 sessões
(4 semanas) de uma hora de natação diária, durante cin o dias por semana, de
acordo com MARTINS
-
PINGE
. (2005).
Na primeira semana houve aumento gradual do período de natação até
a
lcançar o tempo de uma hora, iniciando com 15 minutos o primeiro dia, seguido
de trinta minutos no segundo dia, 45 minutos no tercei o dia e sessenta minutos a
partir do quarto dia. Durante o período de treinamento um grupo sedentário
teve
seu peso
avalia
do
diariamente
junto aos animais submetidos ao treinamento
físico
.
O
treinamento sico
dos animais foi realizado
por natação em um tanque de
vidro (100 X 60 X 50 cm) contendo água aquecida a 31 ± 1º C a uma profundidade
de 40 cm (de água). Após cada sess
ão de natação diária os animais foram
colocados em caixa para aquecimento e secagem. Depois de secos retornaram ao
biotério.
3. 3
. Treinamento físico
et al
26
3. 4
. Canulação crônica da artéria e veia femorais
3. 5
. Registro da pres são arterial e freqüência caraca
Os animais controles e treinados foram submetidos à cirurgia sob anestesia
de pentobarbital sódico (50 mg/kg) por via intraperitoneal, para implantação dos
cateteres na artéria e veia femorais. Durante o proced mento cirúrgico os vasos
foram dissecados e cateteres de polietileno foram intr duzidos na artéria e veia
femorais. Os
cateteres em questão foram constituídos por segmentos
polietileno PE
-
10 (3
-
4 cm) soldados a segmentos de polietileno PE
-
50 (12
-
14 cm)
previamente preenchidos com solão salina e anticoagulante (15 U/mL de
heparina em solução salina) e obstruídos com pi
nos de metal.
Após a implantão dos cateteres, os mesmos foram exte alizados pela
região dorsal do animal através de um trocater por via subcutânea, e fixados
à
pele por sutura cirúrgica.
Os cateteres, arterial e venoso foram utilizados com o objetivo de
monitorizão da pressão arterial e administração de f acos, respectivamente.
Após 24 horas da canulão crônica, os animais foram m ntidos em caixas
individuais durante todo o período pós
-
operatório, permitindo a recuperação dos
efeitos anestésicos. Ap
ós este período os animais acordados foram submetidos
registro basal da PAM e FC seguido do protocolo experimental.
A cânula arterial do animal foi acoplada a um transdutor de pressão
(MLT0380,
ADInstruments) conectado a um sistema de aquisição de dados
27
computadorizado (Powerlab, 4/20T, ADInstruments), para obtenção da pressão
arterial pulsátil (PAP), pressão arterial média (PAM) freência cardíaca (FC).
Durante o período de registro os anima
is foram mantidos dentro de caixas
individuais em ambiente silencioso. Experimentos pilotos evidenciaram que os
procedimentos utilizados neste trabalho não causam rea ões dolorosas ou outro
tipo de comportamento que interfira no registro cardiovascular.
Após a administração das drogas nos diferentes grupos, as animais foram
submetidos ao teste de estresse ortostátic
o de acordo com BEDETTE et al.
(
2008
)
.
Para tanto o
s animais foram esti
mulados a entrar em um compartimento
cilíndrico de aproximadamente 30 cm, descrito como con or, para registro das
funções cardiovasculares por aproximadamente 10 minutos. O teste de inclinão
(“tilt teste) foi conduzido através da elevação da platafor
ma de “tilt”, pelo lado
onde está posicionada a cabeça do animal de uma posição horizontal para uma
inclinação de 75
, em aproximadamente 1 segundo. Os ratos, conectados ao
sistema de registro cardiovascular, foram mantidos nes a posição por 15 minutos.
Ap
ós esse período, os animais retornaram a posição horiz ntal (em 1 segundo) e
permaneceram por mais outro período de 15 minutos, a que os parâmetros
cardiovasculares se estabilizassem (período de recuperação). Após a conclusão
3
. 6
. Protocolo experimental
3. 6
. 1. Teste de estress e ortostático
°
28
do protocolo experimental, o
s animais foram sacrificados com
over
dose de
anestésico. Segue
abaixo
, esquema do protocolo experimental utilizado:
29
3. 6
. 2. Avaliação do nus simpato
-
vagal e da freqüência intrínseca de
marcapasso
3. 6
. 3. Bloqueio da síntese de
NO
Este estudo foi realizado com o objetivo d
e se avaliar os t
ô
n
u
s vagal e
simpático nos grupos sedentário e treinado. Foram utilizados metilatropina (1
mg/kg) e propranolol (3 mg/kg) para bloquear, respecti amente, os receptores
muscarínicos e
-
adrergicos. Antes dos experimentos a FC e PAM basal foram
registradas por cerca de 20 min, e a seguir através da cânula da veia femoral
foram feitas as injeções de metilatropina e propranolol. O protocolo ocorreu da
seguinte maneira: registrou
-
se a FC
controle por 20 min e, logo após, foi injetada
metilatropina. A FC foi acompanhada por 15 min a fim de se obter um índice do
controle vagal na determinação da FC basal. A seguir, oi injetado o propranolol e
acompanhou
-
se a FC por mais 15 min, a fim de se
obter a freqüência intrínseca de
marcapasso.
Em outros grupos experimentais, a
pós o registro basal da PAM e FC
(20 min), os animais do grupo sedentário e do grupo treinado foram submetidos à
injeção endovenosa
do inibidor da NOS: L
-
NAME
(
20 mg/kg
)
.
ß
30
3. 6
. 4. Bloqueio dos receptores alfa
-
adrenérgicos
3. 7
. Variabilidade da freqüência cardíaca
Em outro grupo experimental, também após registro basa PAM e FC (20
min), os animais dos grupos sedentário e treinado fora submetidos à injão
intravenosa
do bloqueador seletivo dos receptores
1
-
adrenérgicos prazosin
(
0,5
mg/kg
)
, a fim de retirar a interferência do principal sistem vasoconstritor
periférico.
Além experimentos com os bloqueadores acima citados, os animais
sedentários ou treinados foram também tratados com solução salina 0,9%, p
ara
posterior comparação com os demais grupos.
O registro basal de 20 minutos de gravações da FC nos imais
experimentais, e durante o tilt test na presença ou ão de bloqueio
farmacológico, foram submetid
os à análise da VFC no domínio da freqüência. As
gravações foram processadas utilizando
-
se o software informático, que se aplica
um algoritmo para detectar a inflexão dos pontos ciclo
-
a
-
ciclo de uma onda
periódica, determinando os valores de cada batimento
das pressões sistólica e
diastólica. Os intervalos de pulso (PI) de séries temp rais foram também gerados
para medir o intervalo de tempo entre as leituras adja entes da pressão diastólica.
A variabilidade global dos PI foram avaliad
a
s com base
na
variânc
ia das séries
a
31
temporais. A variabilidade dos PI no domínio da freqüência foram avaliados pela
análise espectral, de acordo com RUBINI
. (1993).
Os animais sacrificados foram submetidos à toracotomia e em s
eguida foi
realizada a retirada do coração e dos músculos sóleo e gastrocnêmio, para análise
dos pesos musculares e cálculo do índice de massa musc (IMM), dado pela
relação do peso muscular (PM) e peso corporal (PC) de ada animal multiplicado
por 100
(IMM = PM/PC X 100).
Os resultados foram expressos como média
erro padrão da média (EPM).
Comparações feitas em um mesmo animal ao longo do tempo foram analisadas
por Análise de Variância (ANOVA). Para as variações de tempo em
um mesmo
animal foi utilizado o teste t´ de Student pareado. As comparões entre
sedentários e treinados em um mesmo tempo foram analisadas pelo teste tde
Studento pareado. As diferenças foram consideradas ificantes para um
valor de p < 0,05.
et al
3. 8
. Anális e do índice de mas sa muscular
3.
9
. Anális e es tastica
±
32
4
. RESULTADOS
4. 1. Caracterização dos parâmetros de eficácia do tre namento sico
O acompanhamento dos pesos corporais dos animais seden rios e
treinados foi avaliado diariamente e os animais treina os mostraram menor ganho
de
peso corpóreo
, que
foi estatisticamente significante a partir do décimo d a de
treinamento (figura
1
). Em relação ao
índice de massa muscular
(
IMM
)
, houve
aumento do mesmo no músculo cardíaco no grupo TF (0,48 ± 0.04), quando
comparado ao grupo SED (0.37 ± 0.01), enquanto nã
o foram observadas
diferenças estatísticas no IMM dos sculos sóleo e ga ocnêmio (tabela 1). Os
valores basais da PAM e da FC dos diferentes grupos ex erimentais foram obtidos
a partir da média do período de registro inicial com duração de 20 minutos. A
tabela 2 mostra os valores de PAM e FC de cada grupo e perimental, nos quais
pode ser evidenciado a bradicardia de repouso no grupo que foi submetido ao
protocolo de treinamento físico (TF), quando comparado ao grupo de animais
sedentários (SED) (p<0,05).
Estes dados somados demonstram a efetividade do
treinamento físico por natão.
33
Evolução temporal do peso corporal dos ratos dos grupos
controle sedenrio e treinado. * p<0.05. Cada ponto no gfico representa a
média ± EPM do peso corporal
para ambos os grupos.
FIGURA 1
34
Valores médios de índice de massa muscular (IMM), dos
grupos controle sedentário (n=8) e treinado (n=11). * diferença do treinado em
relão ao grupo sedentário (p<0.05).
Valores basais de pressão
arterial média (PAM) e freqüência
cardíaca (FC) dos diferentes grupos experimentais. * diferença do grupo
treinado vs. grupo controle (sedentário) (p<0.05).
TABELA 1
TABELA 2
35
4. 2
. Análise dos valores máximos de press ão arterial média (PAM) e
freqüência cardíaca (FC)
nos diferentes grupos experimentais após pré
-
tratamento com os bloqueadores
Os grupos sedentários e treinados foram pré
-
tratados com um dos
seguintes fármacos: inibidor da NOS (L
-
NAME), bloqueador dos receptores alfa
-
adrenérgicos (prazosin), bloqueadores
do estímulo vagal e
-
adrenérgico (atropina
e propanolol, respectivamente), além do veículo (solução salina 0,9%) na fase
subseqüente ao registro dos parâmetros basais de 20 minutos de PAM e FC. As
análises dos efeitos das diferentes drogas nas funções cardiovasculares pressã
o
arterial e freqüência cardíaca foram realizadas ao longo do registro e antes do
início da fase do contensor, ou seja, no final da fase de administração das
diferentes drogas. A relação dos valores ximos (pico de ação da droga) da
pressão arterial e fr
eqüência cardíaca após a administração dos respectivos
bloqueadores estão representadas na tabela 3.
Após a administração de salina, o valor máximo de PAM o grupo treinado,
foi de 7±4 mmHg, e o grupo sedentário apresentou um pico máximo de 8±6
mmHg. A va
riação da FC no grupo treinado foi de 23±16 bpm, enquanto que no
grupo sedentário foi de 5±17 bpm. Dessa forma, a admin stração de salina nos
animais sedentários comparados com os treinados não fo iferente.
Sob a administrão de atropina e propanolol, o
aumento máximo da PAM
foi de 3 mmHg para o grupo sedentário, e de 29±9 mmHg para o grupo treinado
(p<0.05). A FC apresentou aumentos de 59 bpm para o po sedentário e de
ß
36
50±18 bpm para o grupo treinado. Após a administração e atropina e propranolo
l
é possível verificar a freqüência cardíaca intrínseca
nos dois grupos
experimentais, o grupo sedentário apresentou 445±16 bp , enquanto o grupo
treinado apresentou 440±13 bpm, sem diferenças estatísticas.
Sob a infusão de L
-
NAME, ficou evidenciada um aum
ento na PAM atingindo
o valor ximo de 39±5 mmHg no grupo sedentário e 36±9 mmHg no grupo
treinado. A variação da FC foi de
-
38±17 bpm para o grupo sedentário e de
-
45±19
bpm para o grupo treinado.
Após a administração de prazosin, com a perda do tônus va
scular, a
variação na PAM foi de
-
17±5 mmHg para o grupo sedentário e de
-
5±8 mmHg
para o grupo treinado, porém sem difereas estatístic s. A variação na FC
apresentou aumento de 71±27 bpm para o grupo sedentári e de 40±22 bpm para
o grupo treinado.
37
Alterações ximas (delta) da pressão arterial dia PAM) e
freqüência caraca (FC) dos diferentes grupos experim ntais as pré
-
tratamento com os bloqueadores. * diferença do grupo t nado vs. grupo
controle (sedentário) (p<0.05).
TABELA 3
38
4. 3
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência cardíaca em animais acordados sedentários, ubmetidos ao
estress e ortos tico e após p
-
tratamento com solução s alina ou atropina e
propanolol
As alterações cardio
vasculares na PAM e FC em animais sedentários
acordados e submetidos ao estresse ortostático, após pré
-
tratamento com solução
salina
ou
atropina e prop
anolol são mostradas na figura 2
A e B.
Na PAM, os traçados do grupo sedentário salina e seden ário com
bloqueio
autonômico foram semelhantes durante todo o trajeto, não apresentando
alterações entre os grupos. Na FC, o registro dos dois grupos não foi diferente
durante as fases do contensor e recuperação. No entanto, na fase do tilt, o grupo
sedentário sali
na apresentou aumento da FC, enquanto o grupo de anima com
bloqueio autonômico apresentou queda na FC, porém quando comparados não
apresentaram diferenças estatísticas.
Na fase do contensor, o pico máximo de PAM no grupo sedentário salina foi
de 11
±
3 m
mHg, enquanto no grupo sedentário bloqueio autonômico, foi de 13±2
mmHg. Já na FC, o pico máximo do grupo sedentário com bloqueio autonômico foi
numericamente maior (65±12 bpm), quando comparado ao grupo sedentário
salina (49±18 bpm), embora não sendo esta
tisticamente diferente.
Na fase do tilt, o pico de PAM foi igual para ambos os grupos sedenrio
salina (10±4 mmHg), e sedentário com bloqueio autonômi (10±4 mmHg). A FC
no grupo sedentário salina foi de 76±20 bpm, enquanto o grupo sedentário com
bloqu
eio autonômico foi de 60±10 bpm.
39
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), em animais sede rios (controle), após
administração de solução salina NaCl 0,9% (n=11) e atr ina
e propanolol
(n=12). As setas indicam o icio das 3 fases do proto lo. * grupo controle
(salina) vs. grupo controle (atropina e propanolol) (p .05).
A
B
FIGURA 2
40
4. 4
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência cardíaca em animais aco
rdados sedentários, submetidos ao
estress e ortostático e após pré
-
tratamento com s olução s alina ou L
-
NAME
As alterações das funções cardiovasculares PAM e FC ap infusão de
solução salina ou L
-
NAME, em animais acordados sedentários e submetidos ao
estre
sse ortost
ático são mostradas na figuras 3
A e B.
O grupo sedentário L
-
NAME apresentou aumento da PAM quando
comparado ao grupo sedentário salina durante o registr das 3 fases do protocolo
ex
perimental, com p<0.05 (figura 3
A). A FC do grupo sedentário
salina
apresentou aumento dos valores nas fases do contensor tilt quando comparada
ao grupo sedentário L
-
NAME (p<0.05), já na fase de recuperação os valores da
FC foram equivalentes em ambos os grupos, com tendênci a ser maior no grupo
sedentário salina
. Na fase do tilt notou
-
se um aumento gradativo da FC nos dois
grupos experimentais, especialmente no grupo sedentári L
-
NAME, e a partir
deste ponto, no grupo em questão, a FC permaneceu elev da até o final do
protocolo experimental, enquanto que o grupo
sedentário salina apresentou leve
queda dos valores na fase de recuperação.
Na fase do contensor, o pico máximo de PAM do grupo sedentário L
-
NAME
(36
±
6 mmHg) foi maior quando comparado ao grupo sedentário salina (13
mmHg), com p<0.05. O grupo sedentári
o L
-
NAME apresentou queda da
freqüência cardíaca,
-
22±17 bpm, enquanto no grupo sedentário salina notou
-
se
aumento dos valores de FC, 49±18 bpm, com p<0.05.
41
Na fase do tilt, o grupo sedentário L
-
NAME apresentou como valor máximo
de PAM de 33±4 mmHg, maior
do que o grupo sedentário salina, no qual o pico
máximo foi de 10±4 mmHg, com p<0.05. Já na FC, o pico áximo do grupo
sedentário salina (76±20 bpm) foi maior quando compara com o grupo
sedentário L
-
NAME (319 bpm), com p<0.05.
42
A
B
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), em animais sede rios (controle), após
administração de solão salina NaCl 0,9% (n=11) e L
-
NAME (n=11). As
setas indicam o início da
s 3 fases do protocolo.* grupo controle (salina) vs.
grupo controle (L
-
NAME) (p<0.05).
FIGURA 3
43
4. 5
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência cardíaca em animais acordados sedentários, ubmetidos ao
estress e ortostático e após pré
-
t
ratamento com s olução s alina ou prazosin
As alterões cardiovasculares na PAM e FC após administração de
solução salina ou prazosin, em animais acordados sedentários e submetidos ao
estresse ortostá
tico são mostradas nas figuras 4
A e B.
O grupo contro
le sedentário salina apresentou um aumento na PAM no
início da fase do contensor, que persistiu até o final da fase de recuperação,
enquanto que o grupo controle sedentário prazosin apre entou queda da PAM no
início da fase de contensor, persistindo até o
final do
protocolo experimental
(figura 4
A), desta forma evidenciando que o sistema vascular periférico tem papel
importante no balanço autonômico da pressão arterial d ante o ortostatismo. No
entanto, a FC aumentou no início da fase do contensor ambo
s os grupos, e
permaneceu alta até o final do tilt, diminuindo na fas de recuperação,
principalmente no grupo sedentário salina.
Na fase do contensor, o pico do aumento da PAM no grup sedenrio
salina foi de 11
±
3 mmHg, enquanto que no grupo sedentário
prazosin, o pico da
queda da PAM foi de
-
6±6 mmHg, com p<0.05. Na FC, o valor máximo para o
grupo sedentário salina foi de 49±18 bpm, enquanto que no grupo sedentário
prazosin, o valor máximo foi de 104±23 bpm, porém sem erenças estatísticas.
Na fase d
o tilt, o grupo sedentário salina apresentou um pico d aumento
da PAM de 10±4 mmHg, já o grupo sedentário prazosin apresentou um pico da
queda da PAM de
-
7±6 mmHg (p<0.05). Na FC, os valores do grupo sedentário
44
salina não foram diferentes quando comparado
com o grupo sedentário prazosin
(720 bpm vs. 115±22 bpm).
45
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), em animais sede rios (controle), após
administ
ração de solução salina NaCl 0,9% (n=11) e prazosin (n=11). As setas
indicam o início das 3 fases do protocolo.* grupo cont le (salina) vs. grupo
controle (prazosin) (p<0.05).
A
B
FIGURA 4
46
4. 6
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüênci
a cardíaca em animais acordados treinados por natação,
submetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
tratamento com s olução
s alina ou atropina e propranolol
As alterações cardiovasculares na PAM e FC decorrentes da administrão
de solução salina e atrop
ina e propanolol em animais acordados e treinados por
nat
ão o mostradas nas figuras 5
A e B.
Na PAM o grupo treinado atropina e propanolol apresent maiores valores
durante as 3 fases do protocolo experimental quando comparado ao grupo
treinado salin
a, com p<0.05. Já na FC, o grupo treinado atropina e propanolol
apresentou bradicardia quando comparado ao grupo trein do salina,
principalmente nas fases do tilt e do contensor, porém sem diferenças
significativas.
Na fase do contensor, o grupo treinado
atropina e propanolol apresentou
maior pico na PAM, quando comparado ao grupo treinado (28
±
8 mmHg vs.
13±6 mmHg), com p<0.05 (figura 5
A). Na FC, o grupo treinado atropina e
propanolol apresentou menor pico dos valores, 320 bp , quando comparado a
o
grupo salina, 75±15 bpm, porém sem diferenças signific tivas.
Durante a fase do tilt, o grupo treinado atropina e pr apresentou
como pico de PAM 23±6 mmHg, maior quando comparado ao po treinado
salina, no qual o pico da PAM foi de 6±6mmHg (p
<0.05). Na FC, o grupo treinado
atropina e propanolol teve como valor máximo 320 bpm sendo numericamente
47
menor quando comparado ao grupo treinado salina, que a esentou como pico
máximo 68±21 bpm.
48
-
Alteraçõe
s em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência caraca (FC) (B), em animais treinados, após
administração de solução salina NaCl 0,9% (n=8) e atropina e propanolol
(n=6). As setas indicam o início das 3 fases do protoc o.* grupo
treinado
(salina) vs. grupo treinado (atropina e propanolol) (p .05).
A
B
FIGURA 5
49
4. 7
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência cardíaca em animais acordados treinados por natação,
submetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
trata
mento com solução
s alina ou L
-
NAME
As alterões cardiovasculares na PAM e FC após administração de
solução salina e L
-
NAME em animais acordados e treinados por nat
ão são
mostradas nas figuras 6
A e B.
O grupo treinado L
-
NAME apresentou aumento da PAM
no início da fase do
contensor, que permaneceu alta até o fim do registro do protocolo experimental,
enquanto que no grupo treinado salina a PAM aumentou também no início da fase
do contensor, no entanto a partir d sofreu queda e permaneceu sem maiores
alterações até o fim do protocolo experimental (p<0.05). Na FC, o grupo treinado
L
-
NAME apresentou bradicardia quando comparado ao grupo einado salina,
principalmente na fase do contensor, enquanto que a pa ir do tilt, a FC de ambos
os grupos experiment
ais aumentou, com maiores valores no grupo treinado salina
(p<0.05). Por fim na fase de recuperação, no grupo tre ado salina a FC
permaneceu alta até o fim do registro, no grupo tre ado L
-
NAME, a FC sofreu
queda retornando a valores próximos ao do iní
cio da fase de contensor (p<0.05),
mostrando mais uma vez que a modulação pelo NO o tem papel significativo na
fase do tilt.
Na fase do contensor, o pico da PAM no grupo treinado L
-
NAME foi de
42
±7 mmHg, enquanto que no grupo treinado salina, o pico da
PAM foi menor,
13±6 mmHg, com p<0.05. O grupo treinado L
-
NAME apresentou queda da FC, no
50
entanto, o grupo treinado salina apresentou aumento dos valores de FC (
-
bpm vs. 75±15 bpm), com p<0.05.
Durante a fase do tilt, o grupo treinado L
-
NAME apresento
u como pico de
PAM 46±9 mmHg, maior quando comparado ao grupo treinado salina, no qual o
valor ximo foi de 6±6 mmHg (p<0.05). Na FC, o grupo einado L
-
NAME
apresentou como pico ximo 45±19 bpm, numericamente m nor quando
comparado ao grupo treinado sal
ina, no qual o pico máximo foi de 68±21 bpm.
51
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência caraca (FC) (B), em animais treinados, após
administração de solução salina NaCl 0,9% (
n=8) e L
-
NAME (n=8). As setas
indicam o início das 3 fases do protocolo.* grupo treinado (salina) vs. grupo
treinado (L
-
NAME) (p<0.05).
A
B
FIGURA 6
52
4. 8
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência cardíaca em animais acordados treinados p
or natação,
submetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
tratamento com s olução
s alina ou prazosin
As alterões cardiovasculares na PAM e FC após administração de
solução salina e prazosin em animais acordados e trein dos por natação são
mostradas nas
fig
uras 7
A e B.
O grupo treinado prazosin apresentou queda na PAM na f se do contensor,
na fase do tilt a PAM continuou a cair, e se manteve baixa na fase de
recuperação, já no grupo treinado salina, a PAM também caiu no início da fase do
contensor, e nã
o se alterou muito ao longo do registro, permanecendo aixa até o
fim do protocolo experimental, sendo numericamente mai quando comparada ao
g
rupo treinado prazosin (figura 7
A). O grupo treinado prazosin apresentou maior
aumento da FC ao longo do regist
ro quando comparado ao grupo treinado salina,
principalmente na fase do tilt, porém sem d
ifereas estatísticas (figura 7
B).
Na fase do contensor, o pico da queda da PAM no grupo einado prazosin
foi de
-
2
±
6 mmHg, no grupo treinado salina a PAM aumentou
, e teve como pico
máximo 13±6 mmHg, porém sem diferenças estatísticas. N FC, o grupo treinado
prazosin teve com pico máximo 87±28 bpm, enquanto o pico máximo do grupo
treinado salina foi de 75±15 bpm.
Na fase do tilt, o grupo treinado prazosin apresento
u queda da PAM, com o
pico da queda apresentando o valor de
-
8±8 mmHg. O grupo treinado salina não
apresentou alteração da PAM, apresentando o valor de 0 3 mmHg. Na FC, o
53
grupo treinado prazosin apresentou maior aumento (113±25 bpm) quando
comparado ao gru
po treinado salina (68±21 bpm), sem diferenças estatísticas.
54
-
Alterações em função do tempo na pressão arterial dia (PAM)
(A) e na freqüência caraca (FC) (B), em animais treinados, após
administração de so
lão salina NaCl 0,9% (n=8) e prazosin (n=9). As setas
indicam o início das 3 fases do protocolo.* grupo treinado (salina) vs. grupo
treinado (prazosin) (p<0.05).
A
B
FIGURA 7
55
4. 9
. Análise dos parâmetros cardiovasculares de pres são a terial e
freqüência caraca em a
nimais acordados sedenrios ou treinados por
natação, s ubmetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
tratamento com
solução salina
As alterações cardiovasculares na PAM e FC, dadas pela administração de
solução salina em animais acordados sedenrios e t
reinados que foram
submetidos ao estresse ortostá
tico são mostradas nas figuras 8
A e B.
Quando comparados os grupos sedentário e treinado, o primeiro
apresentou uma PAM maior a partir da fase do contensor, enquanto o grupo
treinado apresentou valores me
nores da PAM pós
tratamento com solução
salina, evidenciando o benefício da atividade física nas funções cardiovasculares
em condições estressantes (p<0.05). Na FC os dois grupos apresentaram valores
semelhantes ao longo do protocolo experimental, no ent
anto os animais treinados
apresentaram mais rápida recuperação, apresentando dif ea estatística em um
dos pontos (p<0.05). No entanto, na fase do tilt a FC do grupo treinado apresentou
uma tendência a ser menor quando comparada ao grupo controle sedentá
rio.
Após administração de solução salina, a variação da PAM na fase do
contensor no grupo treinado foi de 13±6 mmHg, enquanto que no grupo
sedentário foi de 11±3mmHg. O valor máximo da varião da FC na fase de
contensor foi de 715 bpm para o grupo tr
einado e de 49±18 bpm para o grupo
controle, sem diferenças estatísticas.
Na fase do tilt, a variação máxima na PAM no grupo con ole sedentário foi
de 10±4 mmHg, enquanto que o grupo treinado apresentou o valor máximo de 6±6
56
mmHg, com p<0,05. A variação
da FC no grupo treinado foi de 68±21 bpm,
enquanto que o grupo controle apresentou valor máximo 720 bpm, sem
diferenças estatísticas. Logo após o início do tilt oc rreu uma queda da PAM em
ambos os grupos, no entanto a queda foi estatisticamente maior
no grupo treinado
(p<0,05).
57
Alterões em fuão do tempo na pressão arterial d a
(PAM) (A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), após admi ão de solução
salina NaCl 0,9% no grupo sedentário (n=11) e treinado
(n=8). As setas
indicam o icio das 4 fases do protocolo. * grupo tre ado vs. grupo controle
(sedentário) (p<0.05).
A
B
FIGURA 8
58
4. 10
. Anális e dos parâmetros cardiovas culares de pres são arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados po
r
natação, s ubmetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
tratamento com
atropina e propanolol
As alterações cardiovasculares na PAM e FC observadas a
administrão de atropina e propanolol, no grupo seden ário controle e no grupo
treinado o mostra
da
s nas figuras 9
A e B.
Após a infusão dos bloqueadores autonômicos, o grupo treinado
apresentou um efeito hipertensivo tônico superior, quando comparado com o
grupo sedentário (p<0.05). Nas fases seguintes, a PAM o grupo treinado
permaneceu mais alta
quando comparada com o grupo controle sedentário, o qu
também apresentou aumento da PAM (p<0.05). Além disso, o retorno aos níveis
basais foi menor no grupo treinado, evidenciando a importância do aunomo
nessa fase. Na FC, o grupo treinado apresentou b
radicardia quando comparado
ao grupo sedentário, após infusão dos bloqueadores aut nômicos (p<0.05). No
grupo de animais sedentários, no início da fase do contensor, a FC aumentou
notavelmente, e persistiu alta até o final do registro o protocolo experime
ntal.
Na fase do contensor, após a administração dos bloquea res
autonômicos atropina e propanolol respectivamente, o p co ximo da PAM foi de
13±2 mmHg para o grupo controle e de 28 mmHg para o rupo treinado
(p<0,05). Já em relação à FC, os valores
máximos alcançados nos grupos
sedentário e treinado foram de 612 mmHg e de 30±20 m Hg respectivamente.
59
Durante o tilt, o
PAM foi de 10±4 mmHg para o grupo controle sedentário,
enquanto que o grupo treinado apresentou valor máximo de 23±6 mmHg (p<0,05)
.
Já na FC, o grupo sedentário apresentou valor de 60±10 bpm, e no grupo
treinado, o pico máximo foi de 30±20 bpm (p<0,05). Dessa maneira, esses dados
mostram um importante papel da modulão autonômica na manutenção das
funções cardiovasculares durante de
safios ortostáticos.
?
60
Alterões em fuão do tempo na pressão arterial d a
(PAM) (A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), após administração de atropina
e propanolol no grupo sedentário (n=12) e treinado (n= As
setas indicam o
icio das 4 fases do protocolo. * grupo treinado vs. upo controle
(sedentário) (p<0.05).
A
B
FIGURA 9
61
4. 11
. Anális e dos parâmetros cardiovas culares de pres são arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados por
natação,
submetidos ao estress e ortos tico e após pré
-
tratamento com L
-
NAME
As alterações cardiovasculares na PAM e FC após a infuo de L
-
N
AME
o mostradas nas figuras 10
A e B.
Após a infuo de L
-
NAME, os dois grupos experimentais (sedentário e
treinado) a
presentaram hipertensão e bradicardia, que se atenuou a fase do
contensor. No entanto na fase de tilt, a bradicardia inicial foi substituída por um
aumento na freqüência cardíaca que persistiu
até o fim do registro (figura 10
B),
sugerindo que o bloqueio
do NO não acarreta grandes alterações na manutenção
fásica da PA durante desafios ortostáticos.
Na fase do contensor, após a administração de L
-
NAME, o pico máximo da
PAM foi de 37
±
4 mmHg para o grupo sedentário, enquanto o grupo trein
apresentou como
valor máximo 44±11 mmHg.
Já na FC, o pico máximo no grupo
controle sedentário foi de
-
120 bpm, enquanto no grupo treinado esse valor foi
de 8±18 bpm, porém sem diferenças estatísticas.
Na fase do tilt, a PAM se mostrou tendência a ser maior no grupo tr
einado,
apresentando o pico máximo de 43±8 mmHg, enquanto o gr sedentário
apresentou o valor máximo de 36±3 mmHg. na FC, o pico máximo do grupo
treinado foi de 45±22 bpm, enquanto o grupo sedentário apresentou valor máximo
de 38±17 bpm.
62
Alterações em função do tempo na preso arterial d a
(PAM) (A) e na freqüência cardíaca (FC) (B), após administração de L
-
NAME no grupo sedentário (n=11) e treinado (n=8). As setas indicam o início
das 4 fases do protocolo. * grupo trein
ado vs. grupo controle (sedentário)
(p<0.05).
A
B
FIGURA 10
63
4. 12
. Anális e dos parâmetros cardiovas culares de pres são arterial e
freqüência caraca em animais acordados sedenrios o treinados por
natação, s ubmetidos ao estres s e ortostático e após pré
-
tratamento com
prazosin
As alterações cardiovasculares da PAM e FC, após a adm ção de
prazosin nos grupos controle sedentário e treina
do, são mostradas nas figuras 11
A e B.
Após a administração do bloqueador alfa
-
adrenérgico prazosin, o grupo
sedentário aprese
ntou tendência a uma maior queda da PAM, quando compar
com o grupo de animais treinados. Na fase do contensor ocorreu um grande
aumento na PAM no início da fase, especialmente para o grupo sedentário. Em
seguida, a PAM caiu para ambos os grupos e perman
eceu inferior aos valores
basais até o final da recuperação. na FC, o traçado de ambos os grupos foi
semelhante durante praticamente todo o registro, sendo que o grupo sedentário
apresentou um aumento da FC levemente maior do que o g upo treinado, com
e
xceção da fase de tilt, em que os traçados se sobrepõe , não evidenciando
alteração alguma. Esses dados sugerem que a participaç o periférica via
receptores alfa
-
adrenérgicos durante o estresse ortostático é importante para a
elevação da pressão arterial t
anto nos animais sedentários, quanto nos treinados.
O pico da queda da PAM na fase do contensor nos animai sedentários foi
de
-
6
±
6 mmHg, enquanto nos animais treinados a queda da PAM i menor, e
alcançou valores de
-
1±6 mmHg. O pico máximo da FC no gru
po sedentário
64
durante a fase do contensor foi de 109±25 bpm, enquant o grupo treinado
apresentou aumento de 93±23 bpm.
Na fase do tilt, a maior queda da PAM no grupo sedentário foi de
-
7±6
mmHg, enquanto no grupo treinado a queda da PAM foi de
-
7±7 mmHg.
Na FC o
pico máximo do grupo sedentário foi de 109±28 bpm, enquanto no grupo treinado
foi de 120±28 bpm.
Esses dados em conjunto mostram que a resposta ao estr sse ortostático é
diferentemente modulada no animal treinado em comparação ao animal
sedentár
io, e também que as respostas cardiovasculares durante o tilt o
dependentes do sistema vascular periférico, em ambos o rupos experimentais.
65
Alterações em função do tempo na preso arterial d a
(
PAM) (A) e na freqüência caraca (FC) (B), após administração de prazosin
no grupo sedentário (n=11) e treinado (n=9). As setas cam o início das 4
fases do protocolo. * grupo treinado vs. grupo control (sedentário) (p<0.05).
A
B
FIGURA 11
66
4. 13
. Modulação autonôm
ica durante o tes te de estres s e ortostático
A análise da variabilidade da freqüência cardíaca no d ínio da freqüência
permitiu caracterizar a modulão autonômica durante a realização do tiltteste
(figura
1
2). Durante a fase do “tilt” a variância tot
al mostrou
-
se aumentada nos
animais treinados (p<0,05). Em relação ao componente LF não se observou
diferença entre os grupos, no entanto o componente HF ostrou
-
se aumentado
nos animais treinados, evidenciando a predominância va al após treinamento
físico
durante o estresse ortostático (p<0,05).
67
-
Parâmetros espectrais da freqüência caraca em animais
sedentários (controle) e treinados antes e durante o teste. LF: faixa de
baixa freqüência absoluta, HF: faixa de alta
freqüência absoluta, LFun: faixa
de baixa freqüência normalizada, HFun: faixa de alta f eqüência normalizada.
* comparação entre sedentários e treinados (p<0,05); u sem interfencia de
nenhum outro componente.
FIGURA
1
2
68
5. DISCUSSÃO
Os principais achados dest
e estudo foram: o treinamento físico promoveu
melhor responsividade parassimtica e menor estimulação simpática no grupo de
animais treinados
;
esses animais apresentaram maior dependência autonômi a
quando comparado com os animais sedentários, evidenciada
por
maior aumento
da PAM após bloqueio autonômico.
Nosso estudo mostrou que o efeito do
prazosin sob os animais treinados foi menor que nos an ais sedentários,
mostrando novamente modulação autonômica promovida pela atividade física.
Os mecanismos envol
vidos nas adaptações ao exercício físico são
complexos, e o equilíbrio entre seus efeitos benéficos e prejudiciais dependem, de
maneira importante, da intensidade e duração do exercí io. Os resultados do
presente trabalho mostraram que a atividade sica p
romove bradicardia de
repouso, aumento do índice de massa muscular cardíaca, além de menor ganho
de peso corpóreo nos animais submetidos ao treinamento sico.
Sabe
-
se que o sistema nervoso autônomo é essencial para a m utenção
das funções cardiovasculare
s durante os desafios ortostáticos, e isso é bem
descrito pela literatura. Distúrbios nos mecanismos fisiológicos de compensação
da preso arterial levam a intolerância ortostática, resentando como
conseqüência sintomas como síncope ou hipertensão ortos
tática. Diversos
estudos experimentais têm mostrado que a liberação de é importante para o
tônus vascular sistêmico de repouso, ou seja, pressão erial basal, no entanto,
não tem participão importante nas oscilações dinâmic s da pressão arterial
(CO
OKE,
., 2002), e suas ações são insignificantes ou até mesm ausentes
et al
69
na regulão simpática e resistência vascular durante tilt em humanos (CUI
., 2003). O presente trabalho utilizou animais acordad sem nenhuma
interferência da anestesia na
s funções cardiovasculares, desta forma, pode se
analisar os parâmetros cardiovasculares em sua integridade, avaliação que o é
possível sob o efeito de anestésicos.
Alguns estudos mostram que um treinamento físico aerób co de intensidade
baixa, como por
exemplo, a natão, induz a bradicardia de repouso, q e pode ser
considerada como um dos principais marcadores de efeti ade do treinamento
físico. Um dos mecanismos propostos para a diminuição a FC nos animais
treinados seria o aumento do tônus vagal c
ardíaco (De ANGELIS
., 2004).
Existem divergências na literatura sobre se o treinamento físico melhora ou
compromete a tolerância ortostática. Segundo alguns autores, o treinamento físico
de intensidade moderada aumenta a tolerância ortostáti a em in
divíduos que não
apresentavam uma alta tolerância inicial, sugerindo qu o treinamento pode ser
valioso para pacientes não treinados com ataques de síncope devido à
intolerância ortostática, melhorando os sintomas e aum o a tolerância
ortostática sem
comprometer a pressão sanguínea de repouso (MTINANGI &
HAINSWORTH, 1998; MTINANGI & HAINSWORTH, 2007). No ent
GABBETT
.
(2001) mostraram que no homem adulto saudável, uma melhor
VO
2
obtida por treinamento de
, pode ocorrer sem compromete
r a
regulação da FC, PA, concentrão de noradrenalina e v lume plasmático (VP)
durante um estresse ortostático. O treinamento físico de longo período promove o
aumento da modulação cardíaca autonômica, refletindo e melhor responsividade
parassimpática no
s indivíduos com esse tipo de treinamento, e isso é um
et
al
et al
et al
endurance
70
indicativo de fator cardioprotetor, que pode diminuir susceptibilidade de
fibrilações ventriculares (UENO & MORITANI, 2003).
Segundo alguns autores, o treinamento físico está associado com menor
co
nsumo de oxigênio pelo músculo cardíaco, além de aumentar o volume de
ejeção (MEDEIROS
., 2004; WISLOFF
., 2001). Outros trabalhos indicam
que o treinamento sico por natação em ratos, além de promover perda de peso
corporal, também promove aume
nto de 12 a 31% no índice de massa muscular
cardíaca (SCHAIBLE
., 1979; EVANGELISTA
., 2003).
COSTES
. (
2004
)
avaliaram a variabilidade da freqüência cardíaca em
humanos em um grupo controle, e em um grupo de indivíd s portadores de
doea
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), antes, e após um rograma de
treinamento físico, e relataram que a variabilidade da freqüência cardíaca caiu
drasticamente nos pacientes quando comparado com os controles, tanto antes
quanto após o treinamento físico, e
que o balanço autonômico não apresentou
alteração após o programa de treinamento físico. Estes dados estão em
desacordo com os encontrados em nosso trabalho, que mostrou uma maior
influência vagal nos animais treinados, quando compara o com os animais
sed
entários durante o estresse ortostático. No entanto, outros pesquisadores
observaram resultados semelhantes aos nossos em humano (LEE
., 2003;
UENO & MORITANI, 2003)
Nosso estudo investigou a participação de inibidores autonômicos e do NO,
nas respo
stas cardiovasculares em animais sedentários e treinados por natação
durante o estresse ortostático. Nossos dados mostraram que o SNA é essencial
na recuperação da FC durante o tilt, onde os animais c m bloqueio colinérgico e
et al
et al
et al
et al
et al
et al
71
ß
-
adrenérgico não apresentaram
aumento da FC durante o tilt, apresentando
valores mais altos de PAM. Em contrapartida, os animai sedentários que
receberam o veículo de solução salina apresentaram aum to dos valores de FC
nas fases do contensor e tilt, desta forma estabilizando a PAM.
O animal treinado
especialmente, já na fase do contensor, aumenta menos FC, a qual permaneceu
mais baixa que o sedentário na fase do tilt, evidenciando a dependência da
modulação autonômica cardíaca principalmente nos anima treinados.
O efeito de com
pensação do SNA é eliminado pela administração de
hexametonium (bloqueador ganglionar), e a ausência de feitos compensatórios
persiste mesmo quando a pressão arterial basal é restaurada a um nível controle,
ou por infuo de fenilefrina. A infuo de drog
as vasoativas e também a
hemorragia eliminam esses efeitos de compensação, como por exemplo, pela
inibição da função baroreflexa. Desta forma, os reflex autonômicos contribuem
substancialmente para a produção de efeitos compensatórios em ratos
anestesiad
os no estresse gravitacional imposto pelo tilt (HAKEMAN & SHERIFF,
2002). A função autonômica intacta e a pressão arterial basal normal são
necessárias para expreso de efeitos compensatórios. es dados estão de
acordo com os resultados do presente trab
alho, a não ser pela utilização de
fármacos anestésicos pelos autores, o que pode ter inf enciado na análise dos
parâmetros cardiovasculares. A literatura tem evidenci que a maioria dos
anestésicos interfere na atividade simpática e resistência vascula
r periférica
causando hipotensão, e que as análises baroreflexas prejudicadas pela
anestesia também, sendo recomendado que se possível se façam as análises
72
cardiovasculares em animais e humanos, no estado consc ente (NEUKIRCHEN &
KIENBAUM, 2008).
O t
reinamento físico aeróbico é conhecido
por promover redução da
freqüência cardíaca de repouso (bradicardia de repouso), que pode ser modulada
a partir de adaptações do SNA. Alguns autores especula que estas adaptações
possam ocorrer via modulação periféri
ca da atividade simpática. Ainda não está
claro, se a modulão simpática ocorre por redução do número ou da afinidade de
receptores
cardíacos ou por redão do fluxo central simpático ( XON
.,
1992; STONE
., 1985). Dados do laborario evid
enciaram que após este
mesmo protocolo de treinamento sico, o fluxo central simpático estaria atenuado,
caracterizado por uma menor resposta pressórica ao v l do RVLm pela
administrão local de L
-
glutamato (MARTINS
-
PINGE
., 2005). O nosso
trabalh
o demonstrou que os animais do grupo sedentário que receberam solução
salina apresentaram aumento na PAM, acompanhada de taquicardia na fase do
tilt. Os animais treinados apresentaram menor aumento a PAM com recuperão
da taquicardia mais rapidamente. Es
ses resultados corroboram a idéia de que
ocorre menor estimulão simpática nos animais treinad , e neste caso do tilt
atenuando as oscilações da PA e FC características do esse ortostático.
Nossos dados estão de acordo com RAFFAI e colaboradores (20
05), que
também usaram animais conscientes, e demonstraram em seu estudo que os
ratos respondem com uma leve, mais significante hipert ão arterial durante o
ortostatismo sustentado, e que essa resposta é independente do bloqueio da
ntese de NO. Os auto
res também sugerem que a hiperteno não é devida ao
ß
et al
et al
et al
73
aumento da contratilidade do miocárdio ou alteração da ensibilidade baroreflexa,
nem devido ao estresse não
-
específico, mas provavelmente devido à ativação
simpática provocada por reflexos a gravidade,
os quais aumentam a resistência
periférica (RAFFAI
., 2006). Nesse trabalho (RAFFAI
2005) os autores
observaram que a elevação da PAM foi prevenida pela administração de prazosin.
O prazosin bloqueia a neurotransmissão alfa
-
1 adrenérgica no
sculo liso
vascular e conseqüentemente diminui a resistência vasc r periférica (RVP),
bloqueando a vasconstrão. Em nosso trabalho também usamos o bloqueador
prazosin, e observamos uma queda acentuada da PAM, aco panhada de
aumento da FC em ambos os gru
pos experimentais. Após a administração do
prazosin o grupo treinado apresentou menor queda da PA com menor
taquicardia também.
OGOH
.
(2006) avaliaram a responsividade baroreflexa durante o
estresse ortostático em humanos, e concluíram que dura e
a diminuão do
volume sanguíneo induzida pelo tilt, o controle barore exo carotídeo da FC é
mediado primariamente via atividade parassimpática, e ue a manutenção da
pressão arterial durante os desafios posturais é mediada primariamente por
regulação re
flexa arterial e cardiopulmonar da atividade simpática e seus efeitos
na vasculatura sistêmica.
É conhecido que o óxido nítrico (NO) tem papel importante na manutenção
da pressão arterial e fluxo sanguíneo em animais e em umanos. No entanto,
durante alte
rações posturais tem sido sugerido que o NO o participe de forma
relevante nas alterações cardiovasculares (CUI
., 2003; RAFFAI
., 2005;
COOKE,
., 2002). Também tem sido postulado que o treinamento sico
et al
et al.,
et al
et al
et al
et al
74
aumenta a atividade da NOS e que e
m indivíduos treinados ocorrem aumentos ou,
em outros casos, diminuões de tolerância ortostática (SUREDA
., 2005;
GARDENGHI,
., 2007; MTINANGI & HAINSWORTH, 2007; GABBETT
.,
2000).
Nossos dados mostraram uma resposta pressórica tônica o
s grupos
sedentários e treinados tratados com L
-
NAME (inibidor da cNOS), onde houve um
aumento dos valores de PAM em relação ao basal, acompanhados de bradicardia.
No grupo treinado, a administração de L
-
NAME, promoveu menor resposta
hipertensiva quando co
mparada ao grupo sedentário L
-
NAME, com uma tendência
a menores valores de FC. Vários estudos demonstraram que a administrão
aguda de L
-
NAME promove aumento da PAM e que quando este inibidor é usado
de forma crônica (STRUNK
., 2001), ocorre hiperten
o em ratos normais
(HUSAIN, 2004). Existem consideráveis evidências que indicam que o NO exerce
um efeito inibitório no controle simpático da fuão c aca tanto em animais
controle quanto em animais treinados. Vários trabalhos têm sugerido que o uso d
e
inibidores da eNOS ou nNOS aumentam a liberação de nor frina durante a
estimulação simpática em corações isolados de ratos, s que este efeito
persiste mesmo em preparações onde o endotélio foi ret ado, sugerindo assim,
que a possível fonte de NO
possa ser proveniente da via neuronal (SCHWARZ
., 1995; SEARS
., 1998). Estes resultados indicam que o treinamento sico
aumenta a síntese e liberação de NO, e que este pode c tribuir para a redução
da atividade simpática e conseqüente atenuaç
ão das respostas pressoras
observadas no grupo treinado pré
-
tratado com L
-
NAME, quando comparado ao
grupo sedentário. SPIEKER
.
(
2000
)
observaram em seu trabalho aumento da
et al
et al
et al
et al
et
al
et al
et al
75
pressão sistólica em 24 mmHg, e na pressão diastólica, de 12 mmHg, após
admini
strão de L
-
NMMA, o inibidor também preveniu o aumento compensatório
da freqüência cardíaca, mas não a atividade nervosa simpática, durante estresse
ortostático, demonstrando uma alteração altamente específica na regulão
baroceptora da freqüência cardía
ca, mas não na atividade muscular simpática.
Esses resultados reproduzem alterações da regulação da função baroreflexa da
freqüência cardíaca em condições patológicas como, por exemplo, disfunção
endotelial, hiperteno arterial e falência crônica do miocá
rdio. A literatura tem
mostrado que o treinamento físico leva ao aumento da e pressão das enzimas
constitutivas da NOS em rios tecidos (SESSA
., 1994; McCALLISTER &
LAUGHLIN, 2006; HUSAIN, 2004; ZHENG
., 2005; VASSILAKOPOULOS
., 2003). Em
bora não tenhamos realizado testes de quantificação da expressão
gênica ou síntese protéica da NOS, nossos dados após b io com atropina,
evidencia
ram
maior aumento na PAM nos animais treinados e caracterizando um
tônus vasodilatador aumentado, sugerem
que o NO tenha um papel primordial na
manutenção do tônus cardiovascular nos animais treinad . Nossos dados estão
de acordo com outros autores, que mostraram em seus tr balhos que o NO não
apresenta participação importante sobre a atividade simpática dura
nte o tilt (CUI
., 2003; RAFFAI
., 2005; COOKE,
., 2002).
No entanto, no que diz respeito às modulações fásicas, outros sistemas
parecem desempenhar funções mais importantes do que o O durante os
desafios ortostáticos. BORST
. (1982)
concluíram em seu trabalho que as
alterações ativas e passivas em resposta aos desafios urais iniciais resultam
em diferentes efeitos cardiovasculares, e que o comando central, os receptores
et al
et al
et
al
et
al
et al
et al
et al
76
musculares, os receptores de alta e baixa pressão, e os nív
eis de catecolaminas
plasmáticas provavelmente estão todos envolvidos nas r as iniciais da FC ao
ortostatismo.
Em resumo, as adaptações cardiovasculares promovidas p treinamento
físico parecem ser benéficas, atenuando as anormalidades observadas d
urante o
protocolo de estresse ortostático. Os animais treinados apresentaram bradicardia
de repouso, e a modulação autonômica mostrou
-
se importante na reatividade da
FC durante o tilt, para a estabilização da PAM. Além disso, o sistema vascular
periférico
mostrou
-
se importante na manutenção do tônus vascular, durante o tilt,
pois quando bloqueada a vasoconstrição pela administra ão de prazosin, os
animais apresentaram acentuada queda da PAM. O NO mostrou
-
se eficiente
apenas na manutenção do tônus vascular
sistêmico, enquanto que nas oscilações
dinâmicas da pressão arterial não é de essencial importância. No entanto, futuros
estudos serão necessários para a compreensão dos mecan smos e sistemas
envolvidos na complexa manutenção das fuões cardiova culares d
urante os
desafios ortostáticos.
77
6. CONCLUSÕES
O protocolo de estresse ortostático mostrou
-
se uma eficiente ferramenta
para observação e análise das alterações das fuões c vasculares durante o
estresse ortostático.
As alterações promovidas
pelo treinamento físico mostraram
-
se benéficas,
no sentido de se contrapor às a
lterões
cardiovasculares observadas durante o
estresse ortostático.
O treinamento físico promoveu bradicardia de repouso, onsiderada
clinicamente um fator cardioprotetor. Al
ém disso, o SNA íntegro se mostrou muito
importante para as respostas compensatórias durante de afios ortostáticos, assim
como o sistema vascular periférico que também modula a manutenção das
funções cardiovasculares, levando a hipertensão ortost ica dura
nte o tilt, e isso é
prevenido por uma maior modulão vagal promovida pelo treinamento físico. No
entanto, no
animal treinado
ocorre aumento da atividade vagal e / ou diminuão
da atividade simpática
.
O NO parece desempenhar um importante papel na modul
ão das
funções cardiovasculares
de repouso, e também na fase de recuperação da
taquicardia
, porém não apresenta papel significativo durante as m dulões
dinâmicas das funções cardiovasculares
, como por exemplo, durante o estresse
ortostático.
78
7. REFE
NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bioche
mical and
Biophysical Research Communications
J Am Coll Cardiol
American Journal of Physiology
Science
Journal of Autonomic
Nervous System
British Journal of Pharmacology
Medicine & Scien
ce in Sports &
Exercis e
American Journal of Physiology, Heart Circulatory Physiolo
gy
European Heart Jou
r
nal
AISAKA, K,; GROSS, S.S.; GRIFFITH, O.W.; LEVI, R. NG
-
methil
-
arginina, en
inhibitor of endothelium derived nitric oxide synthesis, is a potent pressor agent in
the guinea pig: does nitric oxide regulate blood pressure in vivo?
v.169, p.881
-
886, 1989.
APPEL, M.L.; BERGER, R.D.; SAUL, J.P.; SMITH, J.M.; CO EN, R.J. Beat to beat
variability in cardiovascular variables: noise or music?
v.14,
p.1139
-
1148, 1989.
ASKELRO
D, S.; GORDON, D.; MADWED, J.B.; SNIDMAN, N.C.; SHANNO
D.C., COHEN, R.J. Hemodynamic regulation: investigation by spectral analysis.
v.249, p.H867
-
875, 1975.
ASKELROD, S.; GORDON, D.; UBEL, F.A.; SHANNON D.C.; BA GER, A.C.
;
COHEN, R.J. Power spectrum analysis of heart rate fluc ation: a quantitative
probe of beat to beat cardiovascular control.
v.213, p.220
-
222, 1981.
BAHJAOUI
-
BOUHADDI, M.; CAPPELLE, S.; HENRIET, M
-
T.; GUMOULIN, G.;
WOLF, J
-
P.; REGNARD, J. Graded
vascular autonomic control versus
discontinuous cardiac control during gradual upright tilt.
v.79, p.149
-
155, 2000.
BEDETTE, D.; SANTOS, RAS; FONTES, MA.
Cardiovascular reactivity after
blockade of angiotensin AT(1) rec
eptors in the experimental model of tilting test in
conscious rats.
, in press, 2008.
BLAIR, S.N.; CHENG, Y.; HOLDER, J.S. Is physical activity or physical fitness
more important in defining health benefits?
v.33, p.S379
-
S399, 2001.
BORST, C.; WIELING, W.; van BREDERODE, J.F.M.; HOND, A de RIJK, L.G.;
DUNNING, A.J. Machanisms of inicial heart rate response to postural change.
(12)
v.243, p.
H676
-
H681, 1982.
BRIGNOLE, M.; ALBONI, P.; BERGFELDT, L.; BLANC, J.J.; LOCK, P.E; van
DIJK, G.; FITZPATRICK, A.; HOHNLOSER, S.; JANOUSEK, J.; KAPOOR, W.;
KENNY, R.A.; KULAKOWSKY, P.; MASOTTI, G.;MOYA, A.; RAV ELE, A.;
SUTTON, R.; THEODA
RAKIS, G.; UNGAR, A.; WIELING, W.
Guidelines on
management (diagnosis and treatment)
of syncope
-
update 2004 executive
summary.
v.25, p.2054
-
2072, 2004.
79
CERATI, D.; SCHWARTZ, P.J. Single cardiac vagal fiber activity, acute myocardial
ischemia, and risk for sudden death.
v.69, p.1389
-
1401,
1991.
CHAN, SH; WANG, LL; CHAN, JY. Differential engagements of glutamate and
gaba receptors in cardiovascular actions of endogenous nNOS or iNOS at
rostralventrolateral medulla
of rats.
138(4):
584
-
593, 2003.
CHARKOUDIAN, N.; MARTIN, E.A.; DINENNO, F.A.; EISENACH J.H.; DIETZ,
N.M.; JOYNER, M.J. Influence of increased central veno s pressure on baroreflex
control of sympathetic activity in humans
.
,
v.287, p.H1658
-
H1662, 2004.
CHEN, C. Y. & DICARLO, S.E.
Daily exercise and gender influence
arterial
baroreflex regulation of heart rate and nerve activity.
,
(40)
v.271, p.H1840
-
H1848, 1996.
CHEN, H.I.; CHINAG, I.P.; JEN, C.J. Exercise training eases acetylcholine
-
stimulated endothelium
-
derivated nitric oxide release in spontaneously
hypertensive rats.
v.3, p.454
-
460, 1996.
CHEN, H.I.; LI, H.T. Physical conditioning can modulate endothelium
-
dependent
vasorelaxation in rabbits.
v.13, p.852
-
856,
1993.
CHEN, H.I.; LI, H.T.; CHEN, C.C. Physical conditioning decreases norep
inephrine
-
induced vasoconstriction in rabbits: Possible r
oles of norepinephrine
-
evoked
endothelium
-
derived relaxing factor.
v.90, p.970
-
975, 1994.
COOKE, W.H.; ZHANG, R.; ZUCKERMAN, J.H.; CUI, J.; WILSON, T.E.;
CRANDALL, C.G.; LEVINE, B.D. Doe
s nitric oxide buffer arterial blood pressure
variability in humans?
v.93, p.1466
-
1470, 2002.
COOPER, V.L.; HAINSWORTH, R. Effects of head
-
up tilt on baroreceptor control
in subjects with different tolerances to orthotatic st
ress.
v.103, p.221
-
226,
2002.
COSTES, F.; ROCHE, F.; PICHOT, V.; VERGNON, J.M.; GARE M.;
BARTHELEMY, J
-
C.
Influence of exercise training on cardiac baroreflex sensitivity
in patients with COPD
.
v.93, p.396
-
401, 2004
.
CUI, J.; WILSON, T.E.; CRANDALL, C.G. Baroreflex modulation of muscle
sympathetic nerve activity during cold pressor test in humans.
v.282, p.H1717
-
H1723, 2002.
Circulatory Res earch
British Journal of Pharmacology
American Journal of Physiology
Heart Circulatory Physiology
American Journal of
Physiology
Hea
rt Circulatory Physiology
Journal of Biomedical Scienc
e
Arterios clerosis and Thrombosis
Circulation
Journal of Applied Physiology
Clin Sci
European Respiratory Journal
American Journal
of Physiology, Heart Circulatory Physiology
80
CUI, J.; ZHANG, R.; WILSON, T.
E.; WITKOWSKI, S.; CRANDALL, C.G.; LEVINE,
B.D. Nitric oxide synthase inhibition does not affect egulation of muscle
sympathetic nerve activity during head
-
up tilt.
v.285, p.2105
-
2110, 2003.
De
ANGELIS, K.; WICHI, R.B.; JESUS, W.R.; MOREIRA, E.D.; MORRIS, M.;
KRIEGER, E.M. Exercise training changes autonomic card ovascular balance in
mice.
v.96, p.2174
-
2178, 2004.
DELP, M.D.; MCALLISTER, R.M.; LAUGHLIN, M.H. Exerci
se training alters
endothelium
-
dependent vasoreactivity of rat abdominal aorta.
v.75, p.1354
-
1363, 1993.
DICARLO, S. E. & BISHOP, V. S.
Exercise training attenuates baroreflex
regulation of nerve activity in rabbits.
(24)
v.
255, p.H974
-
H979,
1988.
DICARLO, S. E. & BISHOP, V. S.
Exercise training enhances cardiac afferent
inhibition of baroreflex function.
v.258, p.H212
-
H220,
1990.
DIXON, E.M.; KAMATH, M.V.; McCARTNEY, N.; FALLEN, E.L. Neural regulation
of heart variability in endurance athletes and sedenta controls.
v.26, p.713
-
719, 1992.
EVANGELISTA, F.S.; BRU
N, P.C.; KRIEGER, J.E. Duration
-
controlled swimming
exercise training induces cardiac hypertrophy in mice.
v.52, p.1751
-
1759, 2003.
FURCHGOTT, R.F.; ZAWADZKY, J.V. The obligatory role of endothelial
cells in
the relaxation of arterial smooth muscle by acethylcoline.
v.288, p.373
-
376,
1980.
FURLAN, R.; GUZETTI, S.; CRIVELLARO W.
. Continuous 24
-
hours
assessment of the neural regulation os systemic arterial pressure and RR
variabilities
in ambulant subjects.
v.81, p.537
-
547, 1990.
GABBET, T.J.; GASS, G.C.; THALIB, L.; MORRIS, N.; G E.M. Does
endurance training affect orthostatic response in healthy elderly men?
v.33, p.1279
-
1286,
2001.
GARDENGHI, G.; RONDON, M.U.P.B.; BRAGA, A.M.F.W.; S NAVACCA, M.I.;
NEGO, C.E.; SOSA, E.; HACHUL, D,T. The effects of exercise training on
arterial baroreflex sensitivity in neutrally mediated patients.
, 2007.
American Journal of Physiology,
Heart Circulatory Physiology
Journal of Applied Physiology
Journal of Applied
Physiology
American Journal of Physiology,
Heart
Circulatory Physiology
American Journal of Physiology Heart
Circirculator
y Physiology
Cardiovascular
Res earch
Brazilian Journal of
Medical and Biological Res earch
Nature
Circulation
Medicine &
Science in Sports & Exercis e
European
Heart Journal
et al
81
G
OLIN, R.M.A.; KEIL, L.C.; GANONG, W.F. Effect of head
-
up tilt on vasopressin
secretion and arterial pressure in anesthetized rats.
, v.54,
p.42
-
48, 1991.
HAKEMAN, A.L.; SHERIFF, D.D. Role of the autonomic ner ous system in push
-
pull grav
itational stress in anesthetized rats.
v.94,
p.709
-
714, 2003.
HANSEN, J.; JACOBSEN, T.N.; VICTOR, R.G. Is nitric oxide involved in the tonic
inhibition of central sympathetic outflow in humans?
v.
24, p.439
-
444, 1994
.
HARADA, S.; TOKUNAGA, S.; MOMOHARA, M.; MASAKI, H.; TA AWA, T.;
IMAIZUMI, T.; TAKESHITA, A. Inhibition of nitric oxide formation in the nucleus
tratus solitaries increase renal sympathetic nerve activity in rabbits.
v.72, p.511
-
516,
1993.
HAYNES, W.G.; NOON, J.P.; WALKER, B.R.; WEBB, D.J. Inhibition of nitric oxide
synthesis increases blood pressure in healthy humans.
v.11,
p.1375
-
1380, 1993.
HIRAI, T.; VISNESKI, M.D.; KEARS, K.J.; ZELIS, R.; MUS T.I. Effects of
NO
synthase inhibition on the muscular blood flow response to treadmill exercise in
rats.
v.77, p.1288
-
1293, 1994.
HIRSH, J.A.; BISHOP, B. Respiratory sinus arrhythmia i humans: how breathing
pettern modulates heart rate.
v.241, p.H620
-
H629, 1981.
HUSAIN, K. Physical conditioning modulates rat cardiac vascular endothelial
growth factor gene expression in nitric
-
oxide deficiet hypertension.
v.320,
p.1169
-
1174, 2004.
JIMBO, M.; SUZUKI, H.; ICHIKAWA, M.; KUMAGAI, K.; NISH ZAWA, M.;
SARUTA, T. Role of nitric oxide in regulation of baror ceptor reflex.
v.50, p.209
-
219, 1994.
KAMATH, M.V., FALLEN, E.L. Power spectra
l analysis of heart rate variability: a
noninvasive signature of cardiac autonomic function.
v.21,
p.245
-
311, 1993.
KELLEY, D.E.; GOODPASTER, B.H. Effects of exercise on cose homeostasis
in type 2 diabetes mellitus.
. 33,
p.S495
-
S501, 2001.
KOHL, H.W., III. Physical activity and cardiovascular disease: evidence for a dose
response.
. 33, p.S472
-
S483, 2001.
Neuroendocrinology
Journal Applied Physiology
Hypertension
Circulation
Res earch
J Hypertension
Journal Applied Physiology
Ameri
can Journal of Physiology
Biochemical
and Biophysical Res earch Communications
Journal of
Autonomic Nervous System
Crit Revs Biomed Eng
Medicine & Scie
nce in Sports & Exercis e
Medicine & Science in Sports & Exercise
82
LAMARRE
-
CLICHE, M.; CUSSON, J. The fainting pati
ent: value of the head
-
upright tilt
-
table test in adult patients with orthostatic intolera e.
164, p.372
-
376, 2001.
LEE, CM; WOOD, RH; WELSCH, MA. Influence of short term endurance exercise
training on heart rate variability.
, 35:
961
-
969, 2003.
MACK, G.W.; SHI, X.; NOSE, H.; TRIPATHI, A.; NADEL, E. R., Diminished
baroreflex control of forearm vascular resistance following training.
23, p.1367
-
1374, 1991.
MACKINNON, L.T. Current chellengers and futures expectations in exercise
immunology: back to the future.
. 26,
p.191
-
194, 1994.
MAGGI, C.A.; MELI, A. Suitability of urethane anesthesia for
physiopharmacological inves
tigations. Part 3: Other systems and conclusions.
, 42, p.531
-
537, 1986.
MALIK, 1996. Heart rate variability.
.
v.17, p.354
-
381,
1996.
MALLIANI, A. Cardiovascular sympathetic afferent fibers.
v.94, p.11
-
74, 1982.
MALLIANI, A.; PAGANI, M.; LOMBARDI, F.; CERUTTI, S. Cardiovascular neuro
regulation explored in the frequency domain.
v.84, p.1482
-
1492, 1991.
MARTINS
-
PINGE, MC; BECKER, LK; GARCIA, MRL; ZOCCAL, DB; NETO, ;
B
ASSO, LS; SOUZA, HCD; LOPES, OU. Attenuated pressor re to amino
acids in the rostral ventrolateral medulla after swimm ng training in conscious rats.
, 122, p.21
-
28, 2005.
MARTINS
-
PINGE, MC; GARCIA, MRL; ZOCCAL, DB; CRESTANI,
CC; PINGE
-
FILHO, P. Differential influence of iNOS and nNOS inhibitors on rostral
ventrolateral medullary mediated cardiovascular control in conscious rats.
, 131, p.65
-
69, 2007.
MCALLISTER, R.M.; LAUGHLIN, M.H. Vascular nitric oxide
: effects of physical
activity, importance for health.
v.42, p.119
-
131, 2006.
MCLLVEEN, S.A.; HAYES, S.G.; KAUFMAN, M.P., 2001. Both central command
and exercise pressor reflex reset carotid sinus baroreflex.
v.280, p.H1454
-
H1463.
Can Med Assoc
J
Medicine & S
cience in Sports & Exercise
Medicine &
Science in Sports & Exercis e
Medicine & Science in Sports & Exercise
Experientia
European Heart Journal
Rev Physiology
Biochemical Ph
armacology
Circulation
Autonomic Neuroscience
Autonomic Neuroscience
Ess ays in Biochemistry
American Journal of
Phy
siology Heart Circulatory Physiology
.
83
MEDEIROS, A.; OLIVEIRA, E.M.; GIANOLLA, R.; CASARINI, .E.; NEGRÃO,
C.E.; BRUM, P.C. Swimming training increases cardiac vagal activity and induces
cardiac hipertrophy in rats.
v.81, p.1909
-
1917, 2004.
MITCHELL, J.; VICTOR, G. Neural control of the cardiov scular system: insights
from muscle sympathetic nerve recordings in humans.
, v.28 (suppl. 10), p.S60
-
S69, 1996.
MIYANO, H.; KAWADA, T.; SHISHIDO, T.; SATO, T.; SUGIMA I, M.;
ALEXANDER, J. Jr.; SUNAGAWA, K. Inhibition of NO synth sis minimally effects
the dynamic baroreflex regulation of sympathetic nerve activity.
v.272, p.H2446
-
H2452, 1997.
MIYANO, H.; KAWADA, T.; SUGIMACHI, M.; SHISHIDO, T.; S T.;
ALEXANDER, J. Jr.; SUNAGAWA, K. Inhibition of NO synth sis does not
potenciate dynamic cardiovascular response to symoathe c nerve activity.
v.273, p.H38
-
H43, 1997.
MOHAN, R.M., CHOATE, J.K., GOLDING, S., HERRING, N., C ADEI, B.,
PATERSON, D.J.. Peripheral pre
-
synaptic pathway reduces the heart rate
response to sympathetic activation
following exercise training: role of NO.
v.47, p.90
-
98, 2000.
MONCADA, S.; HIGGS, E.A. The discovery of nitric oxide and its role in vascular
biology.
, v.47, n°1, p.S193
-
S201, 2006.
MONTANO, N.; G
NECCHI RUSCONE, T.; PORTA, A.; LOMBARDI, F.; PAGANI,
M.; MALLIANI, A. Power spectral analysis of heart rate variability to assess the
changes in sympathovagal balance during graded orthost ic tilt.
v.90,
p.1826
-
1831, 1994.
MOURA, M.M.; SANTOS
, R.A.S.; FONTES, M.A.P. Evidence for a functional
cardiac interaction between losartan and angiotensin (1
-
7) receptors revealed by
orthostatic tilting test in rats.
v.144, p.755
-
760,
2005.
MTINANGI, B.L.; HAINSWORTH, R. Incre
ase orthotatic tolerance following
moderate exercise training in patients with unexplaine syncope.
v.80,
p.596
-
600, 1998.
MTINANGI, B.L.; HAINSWORTH, R. Effects of moderate exercise training on
plasma volume , baroreceptor sensitivity and orthostat
ic tolerance in healthy
subjects.
v.84, p.121
-
130, 199.
Brazilian Journal o
f Medical and Biological
Res earch
Medicine & Science in
Sports & Exercis e
American Journal
of Physiology Heart C
irculatory Physiology
American Journal of Physiology Heart Circulatory Physi ogy
Cardiovas cular Research
British Journal of Pharmacology
Circulation
British Journal Pharmacology
Heart
Experimental Physiology
84
NAFZ, B.; JUST, A.; STAUSS, H.M.; WAGNER, C.D.; EHMKE, H.; KIRCH
-
HEIM,
H.R.; PERSSON, P.B. Blood
-
pressure variability is buffered by nitric oxide.
v.57, p.181
-
183, 1996.
NAFZ, B.; WAGNER, C.D.; PERSSON, P.B. Endogenous nitric oxide buffers blood
pressure variability between 0.2 and 06 Hz in the conscious rat.
v.272, p.H632
-
H637, 199
7.
NEGO, C.E.; IRIGOYEN, M. C.; MOREIRA, E. D.; BRUM, P.
-
C.; FREIRE, P.
M.; KRIEGER, E.M., Effect of exercise training on RSNA, baroreflex control, and
blood pressure responsiveness.
v.265 p.
R365
-
R370, 1993.
NEUKIRCHEN,
M.; KIENBAUM, P. Sympathetic nervous system
Evaluation and
importance for clinical general anesthesia.
v.109, p.1113
-
1131,
2008.
NIEMAN, D.C.; HENSON, H.; GUSEWITCH, et al. Physical a tivity and immune
function in elderly women.
. v.25,
p.823
-
831, 1993.
O’LEARY, D.D; KIMMERLY, D.S.; CECHETTO, A.D.; SHOEMAKER, J.K.
Differential effect of head
-
up tilt on cardiovagal and sympathetic baroreflex
sensitivity in humans.
v.88, N°6, p.
769
-
774, 2003.
OGOH, S.; YOSHIGA, C.C.; SECHER, N.H.; RAVEN, P.B. Carotid
-
cardiac
baroreflex function does not influence blood pressure ulation during heas
-
up tilt
in humans.
v.56, n°3, p.227
-
233, 2006.
PAGANI, M.; LO
MBARDI, F.; GUZETTI, S.
.
Power spectral anlysis of heart
rate and arterial pressure variability as a marker of atho
-
vagal interaction in
man and conscious dog.
v.59, p.178
-
193, 1993.
PALMER, R.M.; FERRIGE, A.G.; MONCADA, S.
Nitric oxide release accounys for
the biological activity of endothelium
-
derived relaxing factor.
v.327, p.524
-
526, 1987.
PALMER, R.M.; REES, D.D; ASHTON, D.S.; MONCADA, S. L
-
arginine is the
physiological precursor for the formation of nitric oxide
in endothelium
-
dependent
relaxation.
v.153,
p.1251
-
1256, 1988.
PARKER
-
JONES, P.; CHRISTOU, D.D.; JORDAN, J.; SEALS, D.R. Bar reflex
buffering is reduced with age in healthy men.
v.107, p.177
0
-
1774,
2003.
Jounal
of Autonomic Nervous
System
American Journal
of Physiology Heart Circulatory Physiology
American Journal of Physiology
Anesthesiology
Medicine
& Science in Sports & Exercise
Experimental Physiology
Journal of Physiological Science
Circulation Res earch
Nature
Biochemical and Biophysical Research Communications
Circulation
et al
85
PAYEN, D.M.; SAFAR, M.E.; LEVENSON, J.A. Prospective study of predictive
factors determining borderline hypertensive individuals who develop sustained
hypertension: prognostic value of increased diastolic rthostatic blood pressure tilt
test
response and subsequent weight gain.
v.103, p.379
-
383, 1982.
PEDERSEN, B.K.; HOFFMAN
-
GOETZ, L. Exercise and immune system:
regulation, integration and adaptation.
. v.80, p.1055
-
1081,
2000.
PESCATELO, S.; FRANKLIN, A.; F
AGARD, R.; FARQUHAR, B.; KELLEY, A.;
RAY, A. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and
Hypertension,
. v.36 (3), p.533
-
553,
2004.
POMERANZ, M.; MACAULY, R.J.B.; CAUDILL, M.A. Assessmen of auto
nomic
function in humans by heart rate spectral analysis.
v.248, p. H151
-
153, 1985.
RAFFAI, G.; MESZAROS, M.; KOLLAI, M; MONOS, E.; DEZSI, L. Experimental
orthostasis elicits sustained hypertension which can be prevented by
sympathetic
blockade in the rat.
45, p.354
-
361,
2005.
RAFFAI, G.; KOCSIS, L.; MESZAROS, M.; MONOS, E.; DEZSI, L. Inverse
-
orthostasis may induce elevation of blood pressure due to sympathetic activation.
v.
47, p.287
-
294, 2006.
RAMÍREZ
-
MARRERO, F.A.; CHARKOUDIAN, N.; ZHONG, L.; HESSE, C.;
EISENACH, J.H. Balance between sympathetic response
to head
-
up tilt and
cardiac vagal factors in healthy humans.
v.17, p.227
-
230
, 2007.
RAVEN, P. B. AND PAWELCZYK, J. A., 1993. Chronic endur ce exercise
training: a condition of inadequate blood pressure regulation and reduced tolerance
to LBNP.
v.25, p.713
-
721.
ROWELL, L.B. Human cardiova
scular control. New York: Oxford Univ. Press,
1993.
RUBINI, R.; PORTA, A.; BASELLI, G.; CERUTTI, S.; PARO, M. Power spectrum
analysis of cardiovascular variability monitored by telemetry in conscious
unrestrained rats,
v.45, p.181
190,
1993.
RUSSEL, J.C.; AMY, R.M.; MANICHAVEL, V.; DOLPHIN, P.J.; EPLING, W.F.;
PIERCE, D.; BOER, D.P. Prevention of myocardial diseas in JCR: LA
-
corpulent
rats by running.
. v.66, p.1649
-
1655, 1989.
Am Heart J
Physiological Reviews
Medicine & Science in Sports & Exercis e
American Journal of
Physiology
Journal of Cardiovas cular Pharmacology
Journal of C
ardiovas cular Pharmacology
Clin Auton Res
Medicine & Science in Sports & Exercise
Journal of Autonomic Nervous System
Journal of Applied Physiology
.
86
SAUL, J.P.
; REA, R.F.;ECKBERG, D.L.; COHEN, R.J. Heart rate and le
sympathetic nerve variability during reflex changes of autonomic activities.
v.258, p.H713
-
721, 1990.
SAYERS, B.M. Analysis of heart rate variability.
v
.16, p.17
-
32, 1973.
SCHAIBLE, T.F.; SCHEUER, J. Effects of physical training by running or swimming
on ventricular performance of rats hearts.
v.65,
p.116
-
123, 1979.
SCHWARTZ, P.J.; PAGANI, M.; LOMBARDI, F.; MALLIANI, A. B
ROWN, A.M. A
cardio
-
cardiac sympatho
-
vagal reflex in the cat.
v.32, p.215
-
220, 1973.
SCHWARTZ, P.; DIEM, R.; DUN, N.J.; FORSTERMANN, U. End genous and
exogenous nitric oxide inhibits norepinephrine release from rat heart sympathetic
n
erves.
v.77, p.841
-
848, 1995.
SEARS, C.E.; CHOATE, J.K.; PATERSON, D.J. Effect of nitric oxide synthase
inhibition on the sympatho
-
vagal control of heart rate.
v.73, p.63
-
73, 1998.
SESSA, W.C.; PRI
TCHARD, K.; SEYED, N.; WANG, J.; HINTZE, T.H.; Chronic
exercise in dogs increases coronary vascular nitric oxide synthase production and
endothelial cell nitric oxide .synthase gene expression.
v.74, p.349
-
353, 1994.
SHEPHARD, R.J., B
ALADY, G.J. Exercise and cardiovascular therapy.
. v.99, p.963
-
972, 1999.
SPIEKER, L.E.; CORTI, R.; BINGGELI, C.; LÜSCHER, T.F.; NOLL, G.
Barorecpetor dysfunction induced by nitric oxide synth inhibition in humans.
v.36, p.213
-
218, 2000.
STAUSS, H.M.; PERSSON, P.B. Role of nitric oxide in buffering short
-
term blood
pressure fluctuations.
v.15, p.229
-
233, 2000.
STAUSS, H.M. Identification of blood pressure control isms by p
ower
spectral analysis.
v.34, p.362
-
368, 2007.
STELLA, A.; DAMPNEY,R.A.L.; GOLIN, R.; ZANCHETTI, A. A ent vagal control
of renin release in the anesthetized cat.
43, p.I107
-
I111
,
1978.
American Journal of Physiology
Ergonomics
Journal of Applied Physiology
Circulation Research
Circulation Res earch
Journal of Autonomic
Nervous System
Circulation Res earch
Circulation
Journal of the American Co
llege of Cardiology
News Physiol Sci
Clinical and Experimental Pharmacology and Physiology
Circulation Res earch
87
STELLA, A.;
ZANCHETTI, A. Effects of renal denervation on renin re ase in
response to tilting and furosemide.
232,
p.H500
-
H507, 1977.
STONE, H.L., DORMER, K.J.; FOREMAN, R.D.; THIES, R.; BLAIR, R.W. Neural
regulati
on of cardiovascular system during exercise.
v.44, p.2271
-
2278, 1985.
STREETEN, D.H.P. Orthostatic disorders of the circulat on. New York: Plenum
Medical Book Company, 1987.
STRUNK, V.; HAHNENKAMP, K.; SCHMEUING, M.; FISCHER, L. .
; RICH, G.F.
Selective inhibition prevents hypotension in septic ra s whilw preserving
endothelium
-
dependent vasodilatation.
v.92, p.681
-
687, 2001.
SUREDA, A.; TAULER, P.; AGUILÓ, A.; FUENTESPINA, E.; C RDOVA,A.; TUR,
J.A.; PONS,
A. Blood cell NO synthesis in response to exercise.
v.15, p.5
-
12, 2006.
TATCHUM
-
TALOM, R.T.; SCHUTZ, R.; MCNEILL, J.R.; KHADOUR, F.H.;
Upregulation of neuronal nitric oxide synthase in skeletal muscle by swin training.
v.279, p.H1757
-
H1766, 2000.
TIPTON, C.M.; SEBASTIAN, L.A.; OVERTON, J.M.; WOODMAN, C.R.;
WILLIAMS, S.B. Chronic exercise and its hemodynamic influences on resting
blood pressure of hypertensive
rats.
. v.71,
p.2206
-
2210, 1991.
TSENG, C.J.; LIU, H.Y.; LIN, H.C.; GER, L.P.; TUNG, C. .; YEN, M.H.
Cardiovascular effects of nitric oxide in the brain stem nuclei of rats.
v.27, p.36
-
42, 1996.
UENO, L.M.; MORIT
ANI, T. Effects of long
-
term exercise training on cardiac
autonomic nervous activities and baroreflex sensitivit .
v.89, p.109
-
114, 2003.
VASSILAKOPOULOS, T.; DECKMAN, G.; KEBBEWAR, M.; RALLIS, G.;
HARFOUCHE, R.; HUSAIN, S.N.A. Regulation of nitric oxide production in limb
and ventilator muscles during chronic exercise training.
v.284, p.452
-
457, 2003.
VRIZ, O.; SOON, G.; LU, H. Does othostatic testing hav any role in the evaluation
of the young subject with mild hypertension?
v.10, p.546
-
551,
1997.
American Journal of Physiology
Federations Proceedings
Anesthesia and Analgesia
Nitric Oxide
Biology and Chemistry
American Journal of Physiology Heart Circulatory Physi logy
Journal of Applied Physiology
Hypertension
Eur Journal Applied
Physiology
American Journal of
Physiology, Lung Cellular Molecular Physiol
ogy
Am J Hypertens
88
VAN LIESHOUT, J.J.; SECHER, N.H. Reflex control of sympathet
ic
vasoconstrictor activity in vasovagal syncope.
v.13, p.175
-
177,
2003.
WAKI, H.; KASPAROV, S.; KATAHIRA, K.; SHIMIZU, T.; MURPHY, D. PATON,
J.F., Dynamic exercise attenuates spontaneous barorecepto
r reflex sensitivity in
conscious rats.
v.88, p.517
-
526, 2003.
WISLOFF, U.; LOENNECHEN, J.P.; FALCK, G.; BELSVAG, V.; CURRIE, S.;
SMITH, G.; ELLINGSEN, O. Increased contractility and c cium sensitivity in
cardiac myocites isolated from endurance trained rats.
v.50, p.495
-
508, 2001.
ZANZINGER, J.; CZACHURSKI, J.; SELLER, H. Inhibition of basal and reflex
-
mediated sympathetic activity in the RVLM by nitric ox e.
v.268, p.R958
-
R962, 1995.
ZHENG, H.; LI, Y.F.;
CORNISH, K.G.; ZUCKER, I.H.; PATEL, K.P. Exercise
training improves endogenous nitric oxide mechanisms w in the paraventricular
nucleus in rats with heart failure.
v.288, p.H2332
-
H2341, 2005.
Clin Auton Res
E
xperimental Physiology
Cardiovascu
lar
Reas earch
Am J Physiol Regul
Integr Comp Physiol
American Journal of Physiology, Heart
Circulatory Physiology
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo