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REFERENCIAL TEÓRICO
A dor crônica acomete, em todo o mundo, cerca de cem milhões de
indivíduos. Aproximadamente quatorze por cento da dor crônica está relacionada
às articulações e ao sistema musculoesquelético. O distúrbio doloroso articular
resulta, usualmente, de processos inflamatórios e/ou degenerativos como, por
exemplo, a artrite e a osteoartrose; e o muscular pode desenvolver dores como a
síndrome da dor miofascial, a fibromialgia, as miosites, por exemplo. Nos Estados
Unidos, a artrite está entre as doenças crônicas mais freqüentes e tem como
resultado uma perda funcional significativa para a qualidade de vida dos idosos,
promovendo grande risco para incapacidades físicas, depressão e
institucionalização.
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15
A dor é uma experiência desagradável, sensitiva e emocional, associada à
lesão real ou potencial dos tecidos, podendo ser aguda ou crônica. A dor aguda,
surge de forma súbita e tem como função alertar o indivíduo para o perigo de uma
lesão. A dor crônica, é considerada aquela com duração maior de três meses, ou
que ultrapassa o período usual de recuperação esperado para a causa
desencadeante da dor. Expressa-se através de numerosas afecções, geralmente,
acompanhada de alterações do sistema nervoso autônomo, produzindo
alterações, como: hipertensão arterial, taquicardia, sudorese, irritação química dos
tecidos, queimadura, estresse tecidual, espasmos de músculos lisos. Em algumas
situações, proporciona sofrimentos desnecessários e nocivos tanto ao estado
físico quanto ao emocional do indivíduo.
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