16
entendida apenas como sinônimo de comparação, como afirma categoricamente
Tania Franco Carvalhal em Literatura Comparada:
Pode-se dizer, então, que a literatura comparada compara não pelo
procedimento em si, mas porque, como recurso analítico e interpretativo, a
comparação possibilita a esse tipo de estudo literário uma exploração
adequada de seus campos de trabalho e o alcance dos objetivos a que se
propõe.
Em síntese, a comparação, mesmo nos estudos comparados, é um meio,
não um fim.
Mas, embora ela não seja exclusiva da literatura comparada, não podendo,
então, por si só defini-la, será seu emprego sistemático que irá caracterizar
sua atuação.
(Tania Franco Carvalhal, Literatura Comparada, São Paulo, 2006).
Inúmeros são os estudiosos do tema, cada qual com um método de
análise com enfoques diferentes, sendo os mais conhecidos e estudados: Francis
Meres, William Fulbecke, John Gregory, Cuvier, Degérand, Blainville, Mme. de Stäel,
Voltaire, Noël, Laplace, Abel-François Villemain, J.-J. Ampère, Sainte-Beuve,
Philarète Chasles, Joseph Texte, Fernand Baldensperger, Jean-Marie Carré, Moriz
Carrière, Hutcheson Macaulay Posnett, De Sanctis, Irving Babbitt, Teófilo Braga,
Fidelino de Figueiredo, René Wellek, Etiemble, Goethe, Paul Hazard, Taine,
Ferdinand Brunetière, Gustave Lanson, Emile Faguet, Victor Zhirmunsky, Dionyz
Durisin, Aachen, Bayreuth, Paul Van Tieghem, Simon Jeune, Tasso da Silveira, Fr.
Loliée, A. Dupouy, João Ribeiro, Otto Maria Carpeaux, Eugênio Gomes, Augusto
Meyer, Ernst Robert Curtius, Marius-François Guyard, Claude Pichois, André-Michel
Rousseau, Pierre Brunel, Austin Warren, Mário Carelli, Pierre Swiggers, Antonio
Candido, Iuri Tynianov, Jan Mukarovsky, M. Bakhtin, B. Eikenbaun, R. Jakobson, O.
Brik, B. Tomachevski, Ferdinand de Saussure, Etienne Souriau, Ulrich Weisstein,